Curso de Capacitação para Museus
Módulo IV – Ação Educativa
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Exposições
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Longa duração – maior tempo para pesquisar e conhecer o
acervo,
pensar
a
comunicação
e
as
ações,
desenvolver
estratégias, avaliar os resultados, conhecer o público e corrigir
o que for necessário.
Temporárias – integram a programação do museu, agregam
novos públicos e estimulam a revisitação, normalmente buscam
a divulgação do acervo exposto e revigoram a exposição de
longa duração, quando possibilitam relações entre ambas.
Itinerantes – difundem o acervo e os assuntos tratados no
museu a outras instâncias, possibilitando assim ampliar a
atuação da instituição.
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O que se espera da
linguagem expositiva?
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A exibição de um acervo é um processo tão
complexo quanto sua conservação na reserva
técnica, envolve direta ou indiretamente todos os
funcionários da instituição, mas é praticamente a
única parte das atividades museais que o grande
público pode conhecer, e por isso constitui o
cartão de visitas do museu.
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Além disso, o contato direto com as peças é o momento
maior em que se efetiva a verdadeira educação do público, a
qual se constitui num dos objetivos primários da exposição
e do próprio museu. Isso posto, a tendência atual é de que
todas as exposições sejam organizadas com objetividade e
clareza, sob um planejamento curatorial decididamente
voltado para a educação, devidamente identificando as
peças
e
contextualizando
o
material
exposto
com
informações ricas e exatas, mas acessíveis ao visitante
médio,
e
providenciando
variadas
ações
educativas
complementares.
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A reflexão sobre como as pessoas aprendem no museu e
como
os
museus
ensinam
associada
aos
estudos
psicoeducativos sobre os processos cognitivos trouxe aos
museus e especialmente às exposições a preocupação de
preparar exposições sob a ótica do público. Procura-se
oferecer ao público oportunidade para um comportamento
ativo cognitivo (intelectual e emotivo), interagindo com a
exposição.
Em
síntese,
procura-se
a
interação
entre
mensagem expositiva e o visitante, para que a exposição
permita uma experiência de apropriação de conhecimento.
(CURY, 2005 p. 38)
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A linguagem expositiva deve ser cuidadosamente
estruturada
para
que
o
visitante
atue
basicamente de três formas:
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Cognitivamente
e compreender
-
o
visitante
conhecimentos
poderá
ler
expostos
por diversas mídias, ou seja, o conhecimento
deverá ser exposto de maneira inteligível
e
respeitando os códigos culturais do público.
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Afetivamente -
o visitante se sentirá parte
da problemática exposta e agente do processo,
seja interagindo de modo físico ou mental, e a
partir do envolvimento emocional alcançará a
razão.
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Criativamente
como agente
de
o
visitante
sua
poderá
própria
atuar
mudança
atitudinal necessária mediante a problemática
apresentada
na exposição.
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Como se dá o aprendizado e quais
conteúdos
podem – ser aprendidos em uma exposição?
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O aprendizado em uma exposição se dá através
de uma experiência significativa à própria vida do
visitante, ou seja, o que for aprendido tem de ter
um sentido claro e uma função para sua vida, não
sendo algo isolado que não o motive a se
esforçar, mas que desperte o desejo de assimilar
ativamente o assunto,
integrando-o ao seu novo
modo de agir.
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A visita
facilita
orientada,
a
como
aprendizagem
forma
dos
mediação,
visitantes
conteúdos denominados como conceituais,
de
pois
abrange a apreensão de conceitos e fatos.
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No entanto,
os
que podem
ser
Educativa, no
são
conteúdos
de
aprendizagem
trabalhados,
âmbito
de
uma
pela
Ação
exposição
estes;
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Para
sua
geralmente
melhor
são
eficácia
empregados
mediação, tais como;
vídeo e
também
comunicacional,
o
recursos
de
textos, impressos, áudio,
trabalho
interpessoal
realizado por educadores, que ocorre mediante
a Ação Educativa, onde a visita orientada se
apresenta,
muitas
vezes,
como
principal
estratégia de mediação entre público/exposição.
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Conteúdo factual – informações memorizadas: datas e
nomes;
Conteúdo conceitual
– conceitos e princípios: o que
sabemos;
Conteúdo procedimental – técnicas, métodos, regras e
habilidades: saber fazer;
Conteúdo atitudinal – valores, normas, atitudes: quem
somos.
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Principais
para
dificuldades
implantação
de
encontradas
uma
Ação
Educativa.
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Nem
sempre
as
concebidas com uma
cuidadosamente
exposições
linguagem
estruturada
são
expositiva
para
que
o
visitante interaja na e com a exposição, mas
apenas contemple um discurso fechado ou uma
idéia pronta;
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Geralmente
não
há
educadores no
concepção.
pelos
seu
A
participação
de
processo
de
Ação Educativa é vista,
patrocinadores e dirigentes,
simples
até
a
atendimento
mesmo
como
feito
por
atividades
como
guias
ou
extras
de
entretenimento dirigidas ao público;
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Muitas vezes as
estratégias para atender a
diferentes públicos são consideradas como um
exagero nos custos, mas
se
são
bem
aceitas
incorporadas ao marketing
como
estratégia para atrair visitantes;
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É comum se investir muito na realização e
divulgação
do evento,
mas
pouco
para
atividades educativas;
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Por não estarem diretamente relacionados a
uma dimensão educacional mais ampla que
visa
o desenvolvimento cultural e social
do
cidadão, mas sim ligados a estratégias de
mercado,
geralmente
apresentam
temas
essas
mostras
relevantes,
não
necessários
para promover a construção da cidadania e
da identidade.
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O que é possível fazer educacionalmente em
exposições "prontas", e quais são os limites?
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