LL.25
1. a) Por exemplo, o contato que Fabiano teve com o soldado Amarelo.
b) Quando Fabiano é espancado, não conseguindo defender-se,
assumindo sua inferioridade.
2.a
O trecho pertence à obra Vidas secas, de Graciliano Ramos. Narrada
em terceira pessoa (onisciente), retrata a condição de uma família
de sertanejos (seus anseios e frustrações), perseguida e maltratada
pela seca e pelo autoritarismo da região nordestina.
3.a
Um dos três protagonistas de Fogo morto, de José Lins do Rego (os
outros dois são o mestre Amaro e o coronel Lula de Holanda), capitão Vitorino Carneiro da Cunha é uma das grandes personagens
quixotescas, patética e lunática, que, lutando contra o poder político
nordestino, defende os fracos e oprimidos da região. Acaba sendo
alvo de chacotas e gozações, assim como o major Quaresma, do romance pré-modernista, Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima
Barreto.
4.b
Erico Verissimo, que se considerava mais um contador de histórias
que propriamente um romancista, explorou os romances urbanos,
históricos e políticos. “O retrato” é uma das três partes do antológico
romance O tempo e o vento. As outras duas partes são “O continente”
e “O arquipélago”.
5.e
Em a, a família de Jacutinga pertence à Seara vermelha, de Jorge
Amado; em b, a família de Fabiano pertence à Vidas secas, de Graciliano Ramos; em c, a família de Soledade pertence à Bagaceira,
de José Américo de Almeida; em d, Mestre Amaro é um dos personagens do romance Fogo morto, de José Lins do Rego.
LL.26
1.a
Assim como Graciliano Ramos se notabilizou por uma prosa de cunho
social — como pode ser verificada em Vidas secas —, João Cabral de
Melo Neto notabilizou-se por uma poesia de cunho social — como
é o caso de Morte e vida severina, cujo tema é o mesmo da obra de
Graciliano Ramos. Além disso, a linguagem objetiva, direta, ausente
de sentimentalidade se aproxima da linguagem adotado por Graciliano Ramos.
2.c
Morte e vida severina, cujo subtítulo é “Auto de Natal Pernambucano”, remete-nos à tradição medieval popular, de estilo vicentino (Gil
Vicente, poeta e teatrólogo português, autor de obras como A trilogia
das barcas e Auto da alma).
3.e
Na trajetória de Severino, retirante, a presença da morte é uma
constante até sua chegada ao Recife. Entretanto, no fim, a vida se
sobrepõe à morte com o nascimento do filho de seu José, mestre
carpina: eis aí o auto de Natal pernambucano.
4. V – V – V – V
O poema apresenta as características típicas da produção literária de
João Cabral de Melo Neto: a denúncia social, a preocupação com o
1
fazer poético (ele ficou conhecido como o engenheiro da literatura),
o cenário nordestino, com os seus mocambos, mangues etc.
5.b
O regionalismo de José de Alencar é romântico, portanto, idealizado.
Já o regionalismo de João Cabral é de cunho social, voltado para o
inconformismo, denunciando as mazelas da região nordestina.
LL.27
1.e
A atração que Riobaldo sentia por Diadorim — que se disfarçava
de homem — era um dos dramas vividos por ele. Somente com
a morte de Diadorim é que Riobaldo descobre que, na verdade,
era Deodorina, filha do grande chefe Joca Ramiro, assassinado por
Hermógenes. Riobaldo sente um mistura de alívio e tristeza, pois
Diadorim era mulher.
2.b
O interlocutor, isto é, aquele a quem Riobaldo se dirige, serve como
desculpa para ele refletir sobre os mistérios da condição humana.
3.c
Macabéa é exemplo do existencialismo sartreano: “a existência
precede a essência”. Ao sair da cartomante, que lhe profetizara
somente coisas boas, Macabéa estava “grávida de futuro”. “Embebecida” foi atropelada e, agonizante, foi finalmente percebida
como alguém que era e não somente estava no mundo. Era a sua
hora, a hora da estrela.
4.c
Polissíndeto é a repetição da conjunção aditiva para dar lentidão à
leitura.
5.e
O narrador Rodrigo S.M., espécie de alter ego de Clarice Lispector,
não se sente confortável a adotar um estilo grandiloquente para
tratar de uma vida tão miserável como a de Macabéa.
LL.28
1. Trata-se do neologismo (invenção de palavras), como podemos perceber em “leonagem”.
2.a) O poema de José Paulo Paes tem como tema o olhar. Os óculos
servem como metáfora. Há um conflito evidente: mundo físico
x mundo existencial. Os óculos deveriam sanar a questão, isto
é, fazer com que corrigissem o seu olhar deficiente, mas não
conseguem.
b) A menção ao mito do rei Édipo justifica-se em razão do tema do
olhar, uma vez que Édipo furou os próprios olhos ao descobrir
a si mesmo como o parricida e incestuoso que ele pretendia
castigar.
3.b
O neologismo, isto é, uma invenção de palavra, é frequente na literatura de língua portuguesa. Autores como Camões, Eça de Queirós,
Mário de Andrade e, principalmente, João Guimarães Rosa usaram
esse artifício.
4. As vanguardas eram movimentos antiacadêmicos. A ideia era combater a arte passada, considerada retrógrada.
Hiper 4
Língua Portuguesa
Resolução
5.e
A preocupação com a própria poesia, isto é, a questão metalinguística não é característica do poema.
LG.25
1.d
a)
b)
c)
e)
3a2
a cavalo
a lavar e a fazer
a assalto
2.b
O substantivo aluno rege preposição, e a palavra atitude é feminina.
Nas demais alternativas, não deveria haver acento indicativo de
crase pelas seguintes razões: em a, trata-se somente de artigo, pois
o verbo não rege preposição; em c, a palavra passeio é masculina;
logo, não aceita artigo feminino que a preceda; em d, a expressão
um passo é masculina.
3.c
O numeral 200 não deve aparecer precedido de artigo feminino;
logo, o acento indicativo de crase não se justifica.
4.a
Em II, o correto seria a todos e, em III, a realização.
5. Na frase a, ocorre crase porque a hora está especificada: significa uma hora da tarde ou da madrugada; na frase b, não ocorre
crase porque a hora não está especificada, significa uma hora
qualquer.
5. V – V – F – F
III.(F) A pontuação, após a reestruturação, apresenta vários problemas.
IV.(F) A palavra lá, nesse caso, não retoma qualquer circunstância
espacial, equivalendo á ideia da conquista.
LG.27/28
1.c
A repetição por você eu compõe uma anáfora, e as indicações de
ações exageradas, hipérboles.
2.c
I. (F) Há hipérbato ou inversão.
II. (F) Há objeto direto pleonástico (repetição).
3.b
A forma correta seria quilômetro.
4.e
Somente na alternativa e se faz uma comparação figurada e direta,
sem uso de conectores explícitos.
5.b
As afirmações contidas em III e IV estão erradas porque não há referência clara à cidade de São Paulo e, além disso, a ordem direta
não é a que prevalece, mas, sim, a indireta.
6. A afirmação II relaciona-se com a antítese e com o paradoxo, figuras
que trabalham com a aproximação de ideias opostas. Já a afirmação
contida em III se refere ao hipérbato, figura caracterizada pelo uso
da ordem sintática indireta.
LG.26
1. As aspas na palavra ambientalistas marcam uma ironia e colocam
sob suspeição serem ou não os estadunidenses ambientalistas. Elas
sugerem que sejam pessoas interesseiras travestidas de ambientalistas.
2.e
Apenas II está errada, pois não há ideia de alternância entre as
orações.
3. O uso da vírgula evita que o ouvinte entenda “Leão do[s] Santos”,
tomando “dos Santos” como sobrenome. Logo, trata-se de uso imprescindível.
4.a
II.(F) A oração não ficaria sem sentido, nem incompleta: “A arte
dos palhaços contagia”.
III.(F) A vírgula não poderia aparecer entre 3 e 4, já que 3 representa parte do sujeito e 4 do predicado.
2
7.b
No exemplo, a expressão atenua o fato de os amigos mais antigos
estarem mortos.
8. O poeta estrutura todo o poema a partir de apóstrofes, que consistem
em chamar a atenção de algo ou alguém. A apóstrofe corresponde,
sintaticamente, ao vocativo.
9. I – b; II – c; III – a
Em a, ocorre personificação da “bossa” (fica triste como as pessoas);
em b, “deixar o mundo” é uma maneira amena de dizer que o indivíduo faleceu; por fim, em c, indicar o dom na ponta dos dedos
é uma metonímia (parte pelo todo).
10.a
III.(F) A palavra porta, no poema I, apresenta diversos sentidos.
IV. (F) Todas as formas presentes no poema II apresentam sentidos
que contribuem muito para a significação do poema.
Hiper 4
Língua Portuguesa
Resolução
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