REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural 1 1. Modelo de implementação Contratados 2 provedores de serviço de facilitação (identificação e preparação social das comunidades; identificação de investidores; acompanhamento do processo de estabelecimento de parcerias/assinatura do contrato) Contratação (em processo) de 1 provedor de serviço de acompanhamento (documentar o processo de estabelecimento de parcerias e produzir 1 guião sobre directrizes no estabelecimento de parcerias) Coordenação: DNPDR Sinergias com outras iniciativas: PROMER, ITC; MCA; MINAG, MJ Mecanismos de coordenação e articulação: – Grupo de Referência Nacional (DNTF/ CEPAGRI/MINAG; CPI/MCA/MPD; CTA; Fórum Terra; SNV; UNAC) – Nível provincial, Equipas Técnicas Provinciais (DPDR/DPPF’s; DPA; CPI; CTA; Ambiente; Industria e Comercio) 1.1. EXECUÇÃO FINANCEIRA 1.2. PAGAMENTO DE PROVEDORES DE SERVIÇO 2013 N º COD 1 5.2.5 2 3 PAGO 2ª TRANCHE (FACTURA) (MT) FONTE DE RECURSO PS LUPA (Facilitação) 3,927,975.42 IFADBM 1,606,899.00 IFADBM HOL-CUT 5.2.6 PS ORAM/MERCAL (Facilitação) 3,374,771.37 IFADBM 1,446,330.60 HOLCUT HOL-CUT 1,928,440.77 7.1.5 PS SOFRECO/NHP (Acompanhamento) 2,600,000.00 HOLCUT 0.00 HOLCUT 1,300,000.00 HOL-CUT 1,300,000.00 TOTAL 9,902,746.79 3,053,229.60 1,300,000.00 FONTE DE RECURSO PAGO 3ª TRANCHE (FACTURA) (MT) VALOR TOTAL (MT) DESCRIÇÃO FONTE DE RECURSO PAGO 1ª TRANCHE (FACTURA) (MT) 1,606, 899.00 POR PAGAR (MT) 553,487.45 1,606,899.00 3,781,928.22 2. Principais resultados alcançados • Identificadas comunidades potenciais para o estabelecimento de parcerias (ate finais de 2012, tinham sido identificadas 23); • Estabelecidas 12 parcerias envolvendo comunidades (Malema e Ribáuè) e a Empresa DADTCO para o fomento da mandioca; • Realizadas preparações sociais e capacitadas comunidades em matérias de parcerias, contratos, etc. • Elaboradas propostas de modelos de contratos. • Realizadas visitas de campo com potenciais investidores • Elaborados folhetos/panfletos de divulgação das comunidades e oportunidades de investimento • Elaborados 18 Agendas comunitárias e 12 panfletos/folhetos de divulgação de oportunidades (Nampula, Zambézia e Gaza); • Realizados estudos de caso sobre modelos de parcerias (8) • Elaborado um draft da página electrónica do Proparcerias, que vai constar na página web da DNPDR; • Proposta de guião de parcerias entre comunidades e investidores; ÁREA (HA) PROVÍNCIA 1. Gaza 2. Manica 3. Sofala 4. Zambézia 5. Nampula COMUNIDADE DISTRITO DELIMITADA INVEST SERVIÇOS DE FACILITAÇÃO 1. Zulo Massingir Em Proc. LUPA 2. Inkwai (Godide Chipanja) Chibuto Em Proc. LUPA 3. Eduardo Mondlane Chibuto 500 LUPA 4. Manzir Bilene 500 LUPA 5. Mukorodzi Gondola 31.200 LUPA 6. Mpinda Nhanga Gondola 39.846 LUPA 7. Gunhe (Dombe) Mussorize 84.000 LUPA 8. Belas Manica 9. Chirassicua Nhamatanda 32.142 LUPA 10. Nhampoca Nhamatanda 41.299 LUPA 11. Canda Gorongosa 107.057 LUPA 12. Chimbue (Chiramba) Chemba 25.231 LUPA 13. Joo Buzi 29.649 LUPA 14. Trepano Nicoadala 52.650 ORAM/MERCAL 15. Mecelo-Novo Nicoadala 10.075 ORAM/MERCAL 16. Maleia Namacurra 15.350 ORAM/MERCAL 17. Missale (Bajone) Maganja da Costa 20.411 ORAM/MERCAL 18. Mocubela Maganja da Costa 78.750 ORAM/MERCAL 19. Chacalua Murrupula, Chinga 37.500 ORAM/MERCAL 20. Mopé Ribuaue 34.487 ORAM/MERCAL 21. Nacoma Meconta 34.487 ORAM/MERCAL 22. Ntacasse Malema Em Proc. ORAM/MERCAL 23. Muhiza Malema Em Proc. ORAM/MERCAL LUPA 3. Estudos de caso sobre modelos de parcerias Estudos de caso (Cont.) Estudos de caso (informação preliminar) Silos da Empresa AC Lioma (Capacidade 2.5 Ton/ cada) Cont. Estudos de caso (Cont.) Ensaio de Aduvação Viveiro do campo de demonstração Estudos de caso (Cont.) Estudos de caso (Cont.) Estudos de caso (Cont.) Estudos de caso (Cont.) 4. Aspectos a considerar no processo de estabelecimento de parcerias Negociação (capacidade das comunidades de participarem activamente na definição de benefícios económicos) Contrato ( estabelecimento de contratos tendo em conta a legislação de Moçambique, responsabilidades das partes, quantificação dos benefícios, condições de rescisão do contrato, etc.) Facilitação do processo de estabelecimento de parcerias (Envolvimento das autoridades locais em todo o processo: negociação, assinatura do contrato e monitoria); a criação de capacidades dos PS sobre a abordagem de parcerias; Abordagem de cadeia de valor (que permite melhor identificar as oportunidades de investimento) Marketing das comunidades (através de brochuras, panfletos, etc.), que poderão estar a disposição em sectores por onde passam os investidores; via electrónica, entre outros mecanismos de divulgação; 4.1. Lições aprendidas • O processo de Parcerias entre sector privado e comunidades no sector da agricultura ainda é novo em Moçambique; • O investidor com maior capacidade para tirar proveito da parceria; • Existência/com maior frequência de modelos de parceria do tipo fomento (gergelim, canade-açúcar, banana); • Tendência para negociar benefícios sociais (escolas, fontes de água) e não económicos; • Necessidade desenvolver a abordagem de cadeia de valor (as comunidades tem que ter conhecimento do que produzem, em que quantidades, que oportunidades de negócios existem e que podem interessar os investidores, etc.) • Necessidade de realizar acções de formação/capacitacao, orientadas para o fortalecimento das comunidades/associações em materias de parcerias, Desenvolvimento Economico Local, contratos, etc; tecnicas de produção, processamento; etc.; • Necessidade de capacitar os Governos Distritais em matérias de parcerias (negociacao e gestao de contratos) para que estes possam melhor intervir; • Os Serviços Distritais de Actividades Económicas são actores chaves em todo o processo de estabelecimento de parcerias (negociacao, assinatura contrato, monitoria, assistência técnica na produção); Elevar o conhecimento dos produtores, naquelas actividades que pelo seu potencial de produção, são economicamente viáveis para a obtenção de renda (exemplo, comunidade de Inkwai, Gaza) 5. Constrangimentos • Os investidores preferem ser detentores dos DUAT’s; • Atraso no processo de emissão dos DUAT’s para as associacoes e cooperativas (casos da Açucareira de mafambisse, ECOFARM) em Sofala; • Fraca capacidade das comunidades para negociar parcerias (desconhecimento do potencial económico das áreas delimitadas, dos benefícios económicos que podem advir da parceria); • Contratos elaborados pelo investidor, sem observância da legislação de Moçambique sobre a terra (Lei de terras)/ ex: redigidos na língua inglesa, clausulas reltivas aos conflitos indicando que os mesmos seriam resolvidos em Tribunais Sul Africanos; • Ausência de um mecanismo eficaz de monitoria dos contratos/acordos de parcerias. Muitas vezes, os governos distritais são chamados a intervir em caso de conflito; • As comunidades não dispoe de recursos financeiros para comparticipacao nas parcerias; Panfletos de divulgação das oportunidades de investimento Protótipo da Base de Dados Parcerias Principais constatações ( terreno) • Há contratos assinados (Em Agosto de 2013) com a DADTCO; • Há processos de parcerias com indicação de assinatura de contrato (Novembro de 2013( em Gaza e sofala); • As autoridades Locais começam a apropriar-se do processo (envolvendo-se na negociação, participando em acções de capacitação; • Comunidades começam a preocupar-se em conhecer o conteúdo dos contratos e enumeram alguns benefícios; • Empresas envolvidas na parceria assumem que o Proparcerias traz uma nova forma (assinatura de contratos com associações e não de forma individual), que ‘e vantajoso; • Provedores de serviço com um melhor entendimento sobre a abordagem do Projecto; • Melhorada a articulação com os governos locais, apesar de ainda não ser efectiva ( integracao de tecnicos do SDAE nas actividades de terreno); • Uma boa articulação entre os facilitadores comunitários (Promer e Proparcerias), no caso do Distrito de Malema; 6. Acções de seguimento • Realizar encontros com principais actores; – Partilhar o documento do guião – Concluir os estudos de caso • Concluir a construção da página electrónica; • Concluir os panfletos e perfis das comunidades; • Realizar actividades de divulgação dos resultados do projecto (seminários, produção de documentos de divulgação) • Realizar actividades de fecho (relatórios, divulgação de documentos); 7. Desafios • Como dar continuidade as actividades iniciadas pelo Proparcerias (Ex: seguimento dos contratos; capacitação das comunidades quer na gestão dos contratos como de produção, associativismo, negociação com parceiros/empresas, acesso ao financiamento, etc.); Cenários de Fecho Opções (estratégicas) para consolidação dos resultados alcancados • Monitoria dos contratos inserida nas actividades da DNPDR – (As actividades do Proparcerias não foram incluidas na planificacao da DNPDR para 2014); • Estabelecer sinergias com outras iniciativas (Promer, Prosul, etc.); – Carece de consensos. Considerando que são iniciativas financiadas pelo IFAD, carece tambem de decisoes ao nivel do IFAD; • Elaborar um Plano para 2014, como estratégia de saída – Carece de financiamento – A DNPDR assume a responsabilidade de no processo de planificação de 2014 estejam incluidas as actividades do Proparcerias (sustentabilidade) OBRIGADO