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QUARTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2013
viver &
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FLÁVIO
RICCO
D MORTE
AOS 77, HELENA WEISS
MORRE EM SÃO JOSÉ
Mulher de Sérgio Weiss, ela ajudou a implantar o Museu do Folclore
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Morreu na manhã de ontem,
aos 77 anos, a joseense Helena Weiss, mulher do pianista
Sérgio Weiss, que lutava há oito anos contra um câncer.
Ela estava internada no Hospital Pio 12 desde a semana
passada por conta de complicações da doença.
“Era uma mulher muito valente. Enfrentou o câncer sem
preconceito e tinha bastante
vontade de viver”, disse a antiga amiga Ângela Savastano.
Ela disse que a família está
muito abalada com o acontecido e que os três filhos do casal
estão dando todo o apoio ao
maestro joseense, que já sofria
de depressão. Em entrevista
para reportagem publicada em
dezembro sobre a história de
Sérgio Weiss, Helena disse que
ainda tinha muito para viver.
O velório é realizado desde
as 17h de ontem na Urbam e o
corpo sairá do local hoje, às 9h,
para cremação no Parque das
Flores, no Jardim Morumbi.
Importância. Além de ter sido
uma ótima mãe, mulher, avó e
amiga, Helena era conhecida
na cidade por grande contribuição nas áreas cultural e social,
como nas antigas Comissão do
Folclore e Festa das Nações.
Ela ainda foi uma das responsáveis pela criação da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e do Centro de Estudos da
Cultura Popular.
“Muita coisa que acontece
aqui hoje a gente deve à ação
dela”, disse Ângela. l
Leia ao lado um dos últimos
textos escritos por Helena
Weiss, feito especialmente para o 22º volume da Coleção Cadernos do Folclore, publicado
anualmente pelo Museu do Folclore, lançado no final de 2012
Existem queixas, por parte de alguns, inclusive dentro da própria
Bandeirantes, sobre as determinações que impedem a exibição
dos lances e gols da “Libertadores da América”, logo após a
exibição dos jogos.
Mesmo sendo parceira antiga da Globo, a Band é obrigada a se
submeter ao que há muito tempo se estabeleceu sobre a questão
do horário. A liberação do material acontece apenas no dia
seguinte, por volta de 12 horas, para apresentação no telejornal
das 7 da noite e nada que extrapole dois dias. É uma prática de
todo o mundo.
Antes, daí a estranheza de alguns, havia uma liberação mais
rápida de tudo que dizia respeito a “Libertadores”, porque esta
cessão de imagens era feita pela Fox, também detentora dos
direitos, mediante um acordo que a própria direção da Bandeirantes entendeu conveniente não continuar.
Daí se explica o porquê de alguns programas esportivos, como
“Jogo Aberto” e “Os Donos da Bola”, nem sempre poderem
atualizar e conferir o que acontece, de maneira especial com os
clubes brasileiros, durante esta competição.
Maior Ibope
BRUNO FRAIHA/ 23ABRIL2010/ O VALE
Helena Weiss ao lado do marido, Sérgio Weiss, durante um evento na cidade realizado em 2010
O SONHO SE TORNOU REAL
A
conteceu, um sonho se tornou realidade! Assim, Hélio
Augusto de Souza,
então prefeito de nossa cidade
nos idos de 1985, tornou possível a criação da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Com
estudo aprimorado, foi realizado com a comunidade joseense um estatuto envolvendo os
mais diversos setores da cultura, o que resultou na formação
de várias comissões.
Nesta época tiveram início
os trabalhos da Comissão Municipal de Folclore, com o objetivo de formar, informar e registrar as mais diversas manifestações da cultura popular existentes e tão presentes em cada
ser. Com estudo e documentação feitos pela comissão, pode-
se avaliar a importância de cada gesto, do pensar, agir e sentir na nossa personalidade.
Com o tempo a realidade
mudou e a FCCR ganhou um
novo estatuto e uma nova dimensão de programação. Chegava ao fim as comissões e o
trabalho voluntário de seus integrantes. Mas a Comissão de
Folclore não se deu por vencida e o sonho continuou, se
transformando numa nova realidade. Afinal, não podia se perder o trabalho.
Novos estudos tiveram início, possibilitando a formação
do CECP (Centro de Estudos
da Cultura Popular), que deu
continuidade ao que vinha sendo realizado pela Comissão de
Folclore, sempre com a preocupação de formar, informar e
registrar as manifestações populares da comunidade.
Hoje estamos envolvidos
em curós pedagógicos, de pósgraduação, criamos uma biblioteca especializada em cultura popular (Biblioteca Maria
Amália Corrêa Giffoni), um museu da cultura popular (Museu
do Folclore) e também o Programa Museu Vivo, que nos
deixa sentir o dia a dia, a
vivência rica dos fatos que tornam o seu humano mais completo. Carrego a felicidade de
ter participado, desde o início,
da Comissão Municipal de Folclore e do CECP. Hoje sou
mais feliz, mais realizada. l
MARIA HELENA WEISS
PARTICIPOU DA CRIAÇÃO CENTRO
“A vida deveria ser uma trilha na qual você caminha, e as
coisas que acontecem deveriam mudá-lo, mudar a sua direção. Mas não é verdade. No
fim, as experiências não servem de nada. São apenas moedas a serem catadas no chão
enquanto você vagueia não se
sabe para onde.”
O desabafo existencialista
feito no divã por Roger Sterling, um dos principais personagens de “Mad Men”, permeia
a atmosfera do início da sexta
temporada da premiada série -o episódio duplo foi ao ar no
domingo nos EUA.
O seriado usa uma agência
de publicidade para retratar as
profundas mudanças sociais vividas nos EUA em meados dos
anos 1960 -- igualdade racial,
valorização da mulher, direitos humanos, contracultura,
entre outras.
quando surgem as entradas
que batizam o episódio (The
Doorway) e podem dar novos
rumos às suas vidas.
É daí que surge, ao longo do
capítulo, a fixação na morte
(simbólica ou não) e no luto
necessário para deixar coisas
para trás. l
Existencialismo. Em meio a
isso, o protagonista, Don Draper, mulheres que o rodeiam,
crianças e publicitários avolumam a lista de personagens da
série imersos na busca pela
razão de ser.
As dúvidas se complicam
DIVULGAÇÃO
Roger Sterling, um dos principais personagens de ‘Mad Men’
Olha só
Tem uma conversa do Amaury Junior com a Rede TV! para um novo
programa dele, diário, além do outro que já existe há mais de 32
anos, no final de noite. A ideia é de um vespertino, em qualquer faixa
da tarde, nos moldes do “Manhã Mulher”, que ele estreou na Band
em maio de 1998. O assunto, depois de submetido ao Amilcare Dallevo e Monica Pimentel, agora será colocado em um almoço para o Marcelo de Carvalho.
A propósito...
O programa do Amaury, na Rede TV! e mesmo nos tempos de Bandeirantes, sempre se destacou pela cobertura das festas. Hoje, no entanto, as viagens -- tanto aqui como lá fora -- passaram a alcançar maior
repercussão. A última, Itália, exibida na semana passada, foi coisa de
cinema.
Mais na dela
O “CQC” não está conseguindo repetir a mesma boa audiência das
temporadas passadas. Na segunda-feira, no 4º lugar, deu 3,7, a mesma média da semana anterior. Mas o programa observou uma melhora bem interessante nos temas abordados e louve-se a boa presença
da Dani Calabresa, agora muito mais à vontade.
Não por acaso
Dani, bastante comentada no Twitter, durante os minutos em que
esteve no ar, se mostrou mais solta, mais em casa. A explicação pode
estar nos bastidores. O bom momento passou a ser vivido com a chegada do roteirista Pedro HMC, seu antigo parceiro de MTV.
D MORTE 2
Música
SAMPEDRO
MUDANÇAS
O seriado usa uma
agência publicitária
para retratar as
mudanças sociais nos
EUA dos anos 1960
O SBT vai trocar uma mexicana pela outra, a reprise de “Marimar”
substituindo “Rosalinda”, na faixa diária das 14h30. Só não foi decidido ainda a partir de quando.
DE ESTUDOS DA CULTURA POPULAR
MORTE E EXISTENCIALISMO MORRE NA
NA REESTREIA DE ‘MAD MAN’ ESPANHA
SÃO PAULO/FOLHAPRESS
Se depender do barulho que a simples presença dele tem provocado, a Globo pode se dar por satisfeita pela contratação do Ronaldo.
Hoje, qualquer coisa que se relacione ao ex-jogador dá uma mídia
bem interessante, incomparavelmente maior dos tempos em que
ele ainda corria (?) pelos gramados.
Próxima da fila
CARTA
D TV PAGA
MATHEUS MAGENTA
Material da ‘Libertadores’
tem normas de exibição fixadas
SÃO PAULO/FOLHAPRESS
O escritor espanhol José
Luis Sampedro morreu anteontem aos 96 anos, em Madri, informaram hoje fontes
próximas à família. Por expresso desejo do autor, a notícia da
sua morte não foi divulgada
até ontem, pois ele desejava “ir
de forma simples e sem publicidade”, disse a viúva Olga Lucas, com quem se havia casado
em 2003.
O corpo do escritor foi cremado na manhã de ontem no
cemitério de La Almudena, em
Madri, apenas na presença da
família e de amigos próximos.
Com a morte de Sampedro,
apaga-se a voz de uma referência moral da Espanha da última metade do século 20. Recentemente, o escritor tinha se
unido ao movimento dos indignados, originado do pensamento do franco-alemão Stéphane
Hessel. Sampedro tinha recentemente escrito o prólogo do
livro de Hessel, morto em fevereiro passado.
A concepção humanista de
Sampedro foi o combustível de
sua obra, como demonstram
“El Río que nos Lleva”, “La
Sombra de los Días” e “El Mercado y la Globalización”. l
“Poema”, do Cazuza, cantada pelo Ney Matogrosso, será o tema romântico dos personagens da Sophie Charlotte e Marco Pigossi, em
“Sangue Bom”. É a nova novela das 7, na Globo, que estreia dia 29, no
lugar de “Guerra dos Sexos”.
Vem aí
Em “Salve Jorge”, a partir do dia 19, Brendha Haddad vai aparecer
como a policial federal Neuma, infiltrada no Alemão como sobrinha
de Lucimar, Dira Paes. Vai com a missão de proteger os filhos e a família da Morena, Nanda Costa.
COLABORAÇÃO: JOSÉ CARLOS NERY
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AOS 77, HELENA WEISS MORRE EM SÃO JOSÉ