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A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO HUMANIZADO PRESTADO PELA
ENFERMAGEM FRENTE IDOSOS HOSPITALIZADOS
Luciana Aparecida Silva Costa*
Luana Borges Guedes**
RESUMO
Este trabalho descreve o papel humanizador da enfermagem frente aos idosos
hospitalizados. Tal abordagem se justifica devido à importância do cuidado humanizado, visto
que este deve ser oferecido a todo tipo de cliente, porém por entender que o idoso tende a ser
mais frágil, por causa do processo de envelhecimento, faz-se necessário entender o idoso para
que se possa oferecer a ele, um cuidado que transcenda suas necessidades, respeitando-o e
incentivando sua autonomia. O objetivo geral desta pesquisa é tratar como a enfermagem pode
prestar cuidado humanizado a esta população, que a cada dia cresce mais no Brasil. Assim é de
extrema importância que a enfermagem esteja apta a atuar, conhecendo seus limites e deveres
em busca de cuidados que sejam, de fato, oferecidos a fim de garantir a dignidade do cliente.
Como objetivos específicos, espera-se abordar questões relacionadas ao processo de
envelhecimento e saúde do idoso, bem como a definição do papel primordial da enfermagem
frente aos receios do idoso hospitalizado. Espera-se alcançar os objetivos acima discutidos, por
meio de revisão bibliográfica. Através de pesquisas em manuais do ministério da saúde, livros
e artigos de site renomados a área da saúde. A pesquisa demonstrou que a humanização faz-se
necessária. Muitas vezes, por trás de um simples pedido do idoso, como ajeitar um leito, muitos
outros fatores podem estar envolvidos, desde o receio de sentir-se abandonado, até o medo de
tornar-se dependente e não ter quem o queira proteger e cuidar. Portanto, ao olhar para o idoso,
deve-se entender que ele clama por humanização, por condições mais dignas de cuidado, por
um olhar carinhoso, por um afago nas mãos, enfim, uma assistência bem planejada que abranja
a totalidade de seu ser, fazendo-o sentir, realmente, uma pessoa importante, que tem valor diante
da vida e mostrar que a vida é importante para ele.
Palavras-chave: Idosos. Hospitalização. Humanização. Enfermagem.
*
Aluna do Curso de Enfermagem do Centro Universitário do Sul de Minas UNIS-MG. Email:
[email protected]
**
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade São Francisco. Email: [email protected]
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1 INTRODUÇÃO
Com os avanços da ciência e a melhoria das condições sanitárias ocorreu uma transição
demográfica e epidemiológica, que tem como consequência o aumento absoluto e relativo da
população idosa. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, esta transição está ocorrendo
rapidamente, tornando necessária a reorganização dos serviços de saúde de forma a melhorar a
assistência prestada a esta crescente população.
O grande aumento da população idosa propicia diferentes colocações. Sendo as de
maneira positiva, o progresso alcançado através da moderna medicina hipocrática e as
preocupantes, problemas de índole médica, social, profissional e econômica localizados quase
sempre a uma crescente população acima dos 65 anos de idade.
Os profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, devem abordar o idoso
considerando todas as necessidades decorrentes do envelhecimento. É preciso que os
profissionais estejam devidamente preparados e atentos para prestar cuidados ao idoso, pois
esta faixa etária apresenta uma instalação muito rápida dos processos patológicos, podendo
facilmente mudá-lo de independente para dependente. É nesta possível dependência que entra
a execução de devidas atitudes da equipe de Enfermagem.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que, em 2025, o Brasil será
o sexto país no mundo com o maior número de idosos (BRASIL, 2010). Esta pesquisa é de
extrema relevância, pois permitirá discutir a Enfermagem frente ao cuidado humanizado em
idosos hospitalizados, visto que normalmente o processo de hospitalização fragiliza as pessoas,
principalmente o idoso, que carrega receios que são particulares da idade.
Sabe-se da grande importância de um cuidado humanizado independente da faixa etária
do cliente, ele deve ser prestado sem distinções. Porém, quando refere-se aos idosos, o assunto
torna-se um pouco mais delicado pelo fato da fragilidade e dependência em que se encontram
nesta fase de envelhecimento. Para que o cuidado seja oferecido adequadamente, é necessário
que se entenda o idoso, isso facilita o conhecimento de suas necessidades. O cuidado ao idoso
deve ser oferecido com total zelo e dedicação, porém devem-se respeitar seus princípios e
incentivar a sua autonomia perante sua recuperação.
Quando se trata de uma população em fase de envelhecimento, a equipe de enfermagem
deve estar preparada e consciente das dificuldades oriundas deste cuidado. É papel da equipe
de enfermagem oferecer um cuidado de qualidade e com isso, satisfazer as expectativas do
cliente. Para que o tratamento seja traçado de forma eficaz, são necessários uma comunicação
e um entendimento das necessidades e preocupações do idoso.
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Diante do pressuposto, tem-se como objetivo geral expressar o atuante papel da equipe
de enfermagem perante o cuidado humanizado aos idosos, principalmente pelo fato deste
cuidado ser cada vez mais procurado em relação ao grande crescimento da população idosa no
Brasil.
Para o desenvolvimento deste estudo e melhor compreensão do tema, esta pesquisa
obteve como pilares, manuais do Ministério da Saúde, livros e artigos de sites renomados da
área da saúde que abordem a humanização no envelhecimento.
2 ENVELHECIMENTO
De acordo com Geib (2003), o termo envelhecimento tem sido empregado para definir
o processo pós-maturacional responsável pela diminuição da homeostasia e aumento da
vulnerabilidade do organismo. O envelhecimento tem sido classificado como normal ou usual,
sendo normal, quando envolve mudanças fisiológicas universais e usual, quando inclui doenças
relacionadas à idade.
Para Groisman (2002), o critério mais utilizado para a definição do envelhecimento que
é o cronológico, ou seja, a idade, é apontado como falho, pois ele afirma que o envelhecimento
é vivenciado de forma distinta pela população. Portanto, pessoas da mesma idade cronológica
poderiam estar em estágios diferentes de envelhecimento. Além disso, o próprio organismo de
um indivíduo encara o envelhecimento de maneira diferente entre os seus tecidos, ossos, órgãos,
nervos e células. Desse modo, pode-se dizer que o envelhecimento não é definido pela idade
do indivíduo, mas pelos resultados que essa idade causou a seu organismo.
Ferreira et al. (2010), conceituam o envelhecimento como um conjunto de modificações
morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, que juntos determinam a perda
progressiva da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, sendo considerado um
processo dinâmico e progressivo. A diminuição das funções orgânicas, manifestadas durante o
envelhecimento, tende a crescer com o tempo, com um ritmo que varia não só de um órgão para
outro, mas também, entre idosos da mesma idade. Essas diferenças no processo de
envelhecimento devem-se às condições desiguais – de vida e de trabalho – a que as pessoas
idosas foram submetidas.
Amorim e Polak (2012) concordam com as definições acima e complementam que
envelhecimento é sem dúvida, um processo biológico cujas alterações determinam mudanças
estruturais no corpo e em decorrência disso, modificam suas funções e capacidades. Todo ser
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vivo está sujeito a envelhecer e no caso do ser humano, esse processo assume dimensões que
ultrapassam o ciclo biológico, pois pode acarretar em consequências sociais e psicológicas.
Segundo Küchemann (2012), o Brasil é um país que envelhece a passos largos. As
alterações na dinâmica populacional são claras e irreversíveis. Desde os anos 1940, a população
idosa tem as taxas mais altas de crescimento populacional. Na década de 50, a taxa de
crescimento da população idosa atingiu valores superiores a 3% ao ano, chegando a 3,4% entre
1991 e 2000. Ao comparar, num intervalo de 25 anos (1980 a 2005), o crescimento da população
idosa com o crescimento da população total, observa-se que o crescimento da população idosa
foi de 126,3%, ao passo que o crescimento da população total foi de apenas 55,3%. Hoje, a
faixa etária de 80 anos a mais é composta por 2.935.585 pessoas (IBGE, 2011), representando
14% da população idosa brasileira.
Para Groisman (2002), os esforços para mensurar exatamente o grau de envelhecimento
de um indivíduo parecem derivar de outra dificuldade: o desafio de estabelecer as fronteiras
entre a saúde e a doença na velhice. Porém, pode-se concluir que o envelhecimento é uma fase
normal da vida, a qual todas as pessoas estão sujeitas.
De acordo com Gallo et al.(2001, p. 494):
O envelhecimento é um processo tanto individual quanto coletivo. Da mesma maneira
que cada ano adicional de vida marca o envelhecimento do indivíduo, o aumento no
número absoluto de pessoas idosas e uma elevação na porção relativa da população
considerada idosa refletem o envelhecimento de uma população. Considerando que
idosos enfrentam maiores riscos de morte, doença e deficiências, as populações
envelhecidas são marcadas por uma prevalência elevada de doença crônica e
incapacidade, além da idade elevada para a morte.
Para Gallo et al. (2001), os efeitos cumulativos do envelhecimento tornam-se mais
perceptíveis com o passar dos anos. A patologia pode ser sobreposta, desde que haja um bom
acompanhamento e que o idoso tenha informações claras em relação ao seu estado de saúde. A
percepção das mudanças é necessária quando a avaliação da vulnerabilidade modula um
fenômeno que pode não ser inevitável.
3 SAÚDE DO IDOSO
A Saúde do Idoso aparece como uma das prioridades no Pacto pela Vida, o que significa
que, pela primeira vez na história das políticas públicas no Brasil, a preocupação com a saúde
da população idosa brasileira é explicitada. Neste documento, um compromisso é assumido
entre os gestores do SUS, em torno de prioridades que de fato apresentam impacto sobre a
situação de saúde da população brasileira. Assim, a Saúde do Idoso tornou-se uma das
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prioridades do Pacto Pela Vida como consequência da dinâmica demográfica do país (BRASIL,
2010).
No Brasil, o direito universal e integral à saúde foi conquistado pela sociedade na
Constituição de 1988 e reafirmado com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio
das Leis Orgânicas da Saúde (8080/90 e 8142/90). As políticas públicas de saúde têm o objetivo
de assegurar atenção a toda população, por meio de ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde, garantindo integralidade da atenção, indo ao encontro das diferentes realidades e
necessidades de saúde da população e dos indivíduos (BRASIL, 2010).
Com o avançar das discussões sobre saúde, foi percebido que a garantia do cuidado mais
individualizado e, consequentemente, a promoção da saúde, precisava ir além do discurso da
“ausência de doença”. Tornou-se necessário um paradigma contextualizado com os “novos”
conceitos que envolvem o processo dinâmico de vivenciar a saúde e a doença, no caso um
processo de saúde (SILVA, 2006).
Segundo Fonseca et al. (2008), no que diz respeito à saúde do idoso, a saúde pública é
o principal contexto no qual estas duas políticas se inserem. A saúde pública é definida como
sendo a ciência e a arte de prevenir a doença, prolongar a vida e promover a saúde através de
esforços da sociedade, incluindo todas aquelas ações e práticas efetuadas para aprimorar a saúde
da população. A saúde global da população é o foco da saúde pública sob os aspectos
preventivo, curativo e educativo. Reconhecem-se três níveis de atenção à saúde: primário,
secundário e terciário. O nível primário tem como focos a promoção da saúde e a prevenção da
doença. O secundário objetiva identificar a doença no nível diagnóstico. O terciário preocupase com o tratamento da doença. Em relação aos responsáveis pela saúde do idoso, os
profissionais contribuem para o envelhecimento saudável de um modo mais próximo da
população idosa. Destes profissionais, destacam-se os enfermeiros e os agentes comunitários
de saúde. Uma das maiores preocupações é a falta de recursos financeiros destinados à causa,
a capacitação dos profissionais desta área também é considerada um impasse.
A promoção à saúde do idoso pelo SUS inclui diretrizes como: promoção do
envelhecimento ativo e saudável, atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa; estímulo
às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; provimento de recursos capazes de
assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; estímulo à participação e
fortalecimento do controle social; formação e educação permanente dos profissionais de saúde;
divulgação e informação para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; promoção de
cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa e apoio
ao desenvolvimento de estudos e pesquisas (BRASIL, 2010).
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Para que um processo de saúde seja eficaz e tenha bons resultados, entende-se que a
valorização do sujeito como um ser humano é essencial para as ações de promoção e proteção
à saúde e prevenção das doenças, contribuindo para uma atenção integral às pessoas e suas
famílias (SILVA, 2006).
4 HOSPITALIZAÇÃO
Carretta et al. (2011) definem o hospital em relação a hospitalização do idoso, como
uma estrutura que objetiva recuperar a saúde do idoso, que se constitui por normas, rotinas e
regimentos padronizados, nem sempre flexíveis e com uma filosofia centrada na otimização das
ações e resolutividade na recuperação da saúde.
Envelhecidos de ambos os sexos começam a dominar os leitos hospitalares em busca de
tratamento, seja clínico ou cirúrgico, em todas as especialidades médicas (JANUZZI e
CINTRA, 2005).
Segundo Brasil (2010), quando se trata de internação hospitalar pelo SUS, várias
considerações precisam ser feitas, como: se o número de internações é proporcional à oferta do
serviço, tendo em vista que o sistema que notifica é o mesmo que remunera o prestador do
serviço; nem todos os idosos brasileiros são usuários exclusivos do SUS, em média 70% dos
idosos brasileiros o são, porém há variações regionais consideráveis, com uma tendência de
diminuição desses percentuais de Norte para o Sul do país.
Para Januzzi & Cintra (2005, p. 180):
A manifestação de doenças crônicas (como hipertensão arterial sistêmica, Diabetes
mellitus, artrites) e degenerativas (afecções cardiovasculares, acidente vascular
encefálico, demências e afecções neoplásicas), entre outras, é frequente nos idosos e
pode requerer intervenções custosas, além de técnicas complexas. Isto justifica, em
parte, o elevado número de ocupação de leitos hospitalares pela população acima de
60 anos.
Del Duca et al. (2010) dizem que é preciso saber sobre as condições de saúde da
população residente em instituições de longa permanência para idosos e de suas demandas por
serviços médicos. Para isso, são necessários para o planejamento dos serviços de saúde, de
forma a atender as necessidades dos idosos, especialmente, a equidade e a integralidade. A
grande maioria dos estudos nesta temática investiga apenas idosos que vivem na comunidade,
excluindo aqueles que se encontram hospitalizados. Embora existam diferentes estratégias de
organização de serviços hospitalares para o idoso, há razoável consenso acerca de princípios e
características que devem permear tais serviços, os quais têm importantes implicações sobre os
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recursos e os tipos de profissionais necessários e são relacionados à natureza dos problemas de
saúde na idade avançada.
Para Pomatti (2010), o idoso é apontado como um dos principais usuários da
hospitalização, que pode ser considerada um fator de desestruturação ao idoso. Para que o idoso
suporte essa desestruturação é necessário uma dedicação por parte dos profissionais. É preciso
traçar um atendimento para que o paciente recupere-se tanto fisicamente quanto
emocionalmente. Por essa razão, o contato do idoso com a equipe de enfermagem tende a ser
muito próximo e complexo.
4.1 Receios do Idoso Hospitalizado
Segundo Groisman (2002), como agravante do problema surge a ideia de que a
sociedade moderna e capitalista discriminaria os idosos, por não estarem mais inseridos na
cadeia de produção.
Torna-se oportuno reconhecer que o maior receio do idoso não é, em geral, a morte, mas
sim a possibilidade de dor física, incapacidade profissional e uma completa dependência
econômica. O idoso, mais que o jovem, é admitido no hospital com grande receio de tudo, medo
do ato cirúrgico, da anestesia geral e da mutilação. Tudo aumenta e perdura quando o idoso é
esquecido ou abandonado (PIMENTA, 2010).
Segundo Sales e Santos (2007), o agravante do receio da hospitalização é o alto grau de
espoliação em que se encontravam os idosos quando admitidos no setor, pois a maioria
apresenta lesões cutâneas, tais como úlceras de pressão de diferentes graus de evolução,
deformidades estruturadas decorrentes de imobilidade, infecção urinária, desidratação,
desnutrição e sujidades acumuladas em diferentes regiões do corpo. Esta diversidade de
problemas dos clientes gera dependência da enfermagem para satisfação de suas necessidades
humanas básicas, o que envergonha um pouco o cliente. Porém, é preciso esclarecer ao idoso,
que é papel da equipe de Enfermagem resolver todos os problemas que dificultam sua
recuperação.
O idoso, mais que a criança e o adulto, não tolera um período de hospitalização,
portanto, ele já tem receios em relação a hospitalização, pois em ambiente adverso o idoso
acaba por desenvolver uma crise depressiva, visto que diagnosticar e tratar uma depressão
torna-se o primeiro passo para a melhora efetiva do idoso (PIMENTA, 2010).
Depender dos outros é o principal receio na terceira fase da vida. Os idosos podem tentar
camuflar certos sinais e é neste momento que as equipes de enfermagem, juntamente com os
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familiares, devem estar atentas e preparadas para importantes mudanças na rotina (MILLÉO,
2013).
Rodrigues (2013) afirmou que censurar atividades que o idoso está acostumado a fazer
pelo simples fato de ele ter ‘atingido a idade’ prejudica o envelhecimento natural, gerando
situações de conflito desnecessárias. Um cuidado além do esperado pode causar dependência
inexistente. A perda da autonomia é um dos piores receios dos idosos. O medo de ter de
depender de alguém do dia para a noite faz com que muitos deles omitam informações nas
consultas.
Existe também o temor de sofrer quedas. Alguns tem mais medo de cair na rua e precisar
de ajuda de um parente do que propriamente de morrer. A queda pode ser também apenas um
sinal de que algo vai mal, como efeito de uma infecção urinária, pneumonia ou de medicação
que esteja afetando a pressão ou o equilíbrio, podendo levar à hospitalização. A mortalidade no
primeiro ano após a queda atinge cerca de 50% dos idosos – a principal causa de morte acidental
em pessoas acima dos 65 anos (MILLÉO, 2013).
Segundo Bassul
(2012),
a Central do Idoso divulgou estatísticas de violência
psicológica, seguidas de histórias de violência financeira foram as que tiveram mais incidência
de janeiro a agosto deste ano de 2012. A faixa etária dos 66 aos 75 anos é a que mais buscou
ajuda. Em sua maioria, as pessoas agredidas que procuraram a Central são viúvas e sofrem
violência, principalmente, de filhos do sexo masculino. A Região Administrativa com maior
número de ocorrências é a de Brasília, com 17, seguida do Guará, 13, e de Planaltina e
Ceilândia, com 12 queixas cada.
Prochet et al. (2012), relatam que na área da saúde, é oportuno salientar que todo
profissional necessita ter como base de seu trabalho as relações humanas, sejam elas com o
cliente, com sua família ou com a equipe multidisciplinar. Essa relação aumentará a confiança
do paciente-idoso e consequentemente diminuirá os seus receios perante a hospitalização. A
dimensão afetivo-expressiva, portanto, faz parte da ação terapêutica do cuidado e pode ser
explicitada pela relação de confiança, no trato com carinho, no ser gentil, no demonstrar
compreensão, conversar, tocar, falar, escutar, olhar, dar força, interessar-se, aconselhar e outros.
5 HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO
A experiência cotidiana do atendimento da pessoa nos serviços de saúde e os resultados
de pesquisas de avaliação desses serviços têm demonstrado que a qualidade da atenção ao
usuário é uma das questões mais críticas do sistema de saúde brasileiro. Na avaliação do
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público, a forma do atendimento, a capacidade demonstrada pelos profissionais de saúde para
compreender suas demandas e suas expectativas, são fatores que chegam a ser mais valorizados
que a falta de médicos, a falta de espaço nos hospitais, a falta de medicamentos, entre outros
(BRASIL, 2001).
Prochet et al. (2012) definem o cuidado como um fenômeno resultante do processo
dinâmico de cuidar que requer capacidade de modificar o próprio comportamento frente às
necessidades do outro e atitudes de honestidade, humildade, esperança e coragem.
Para Corbani et al. (2009), o homem só é humano se receber cuidado desde o nascimento
até a morte. O ser humano perde suas estruturas, perde o sentido e morre. Cuidado humanizado
significa um fenômeno existencial básico, ou seja, um fenômeno que é a base possibilitadora
da existência humana. É o cuidado a característica que humaniza, pois ele acompanha o ser
humano enquanto peregrinar pelo tempo.
De acordo com Casate e Corrêa (2011), a humanização tem sido um assunto abordado
constantemente, nos atuais debates sobre o contexto de saúde e nas recentes pesquisas da área
da saúde, como tema relevante e como subsídio para a melhoria do cuidado e para a
consolidação dos princípios e valores, sendo enfocada nos textos analisados desde um discurso
que valoriza os aspectos emocionais e subjetivos do paciente até os aspectos que envolvem
mudanças na gestão e nas práticas de saúde.
De acordo com Corbani et al. (2009, p. 353),
Por conseguinte, cuidar não é somente um procedimento técnico de enfermagem, no
qual triunfa o aspecto técnico científico – embora este tenha um papel indispensável,
mas é principalmente usar daminha humanidade para assistir o outro - como ser único,
em sua dignidade. Logo, cuidar está apoiado na relação Eu-Tu, quando, então, o Tu é
“visto” pela nossa consciência, expresso em nossa experiência e moldado em nossa
prática. Isso é cuidar como quem cuida de fato, o que nos torna diferente dos robôs afinal, esses não têm humanidade.
Para Bettinelli et al. (2003), o processo de humanização, nas instituições hospitalares,
pressupõe, em primeiro lugar, a compreensão do significado da vida do ser humano, o que é
uma tarefa difícil, pois envolve muitos fatores, além de princípios éticos, aspectos culturais,
econômicos, sociais e educacionais. Entender a vida e decifrá-la é uma tarefa das mais difíceis,
uma vez que a humanização precisa ser sentida e percebida.
Segundo Brasil (2001), é direito de todo cidadão receber um atendimento público de
qualidade na área da saúde, isso define humanização no cuidado. Para garantir esse direito, é
preciso empreender um esforço coletivo de melhoria do sistema de saúde no Brasil, uma ação
com potencial pra disseminar uma nova cultura de atendimento humanizado, ou seja é preciso
que haja dedicação por parte dos profissionais da saúde.
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6 CUIDADO AO IDOSO: Papel da Enfermagem
Segundo Toniolo (2012), é impossível imaginar, hoje, uma organização hospitalar sem
a presença marcante da equipe de Enfermagem. A enfermagem tem como principal objetivo
restaurar a saúde do paciente e realizar assistência integral, portanto é considerada a ciência do
cuidar. A enfermagem é considerada uma das poucas profissões na área da Saúde que mescla
conhecimentos científicos com o humano. Baseia-se no cuidado do paciente quando enfermo,
na prevenção de doenças e na produção de pesquisas preventivas. O foco de atuação no
ambiente hospitalar é garantir a melhora da qualidade de vida, tanto para o paciente, como para
seus familiares, que têm a enfermagem como elemento de referência, uma vez que é sempre a
ela que recorrem.
Wanda de Aguiar Horta, em uma de suas teorias, disse que a Enfermagem é a ciência e
arte de assistir o ser humano (indivíduo, família e comunidade) no atendimento de suas
necessidades básicas, tornando-o independente, quando possível, ensinando-o a lidar com o
autocuidado, bem como manter, promover e recuperar a saúde em colaboração com uma equipe
multidisciplinar (SCHWENGBER, 2008).
Para Rocha et al. (2011), são importantes expressões como prioridade ao idoso, respeito,
atenção, ouvir as queixas e preocupação com o idoso. Elas denotam a visão holística e
humanitária que faz parte do cotidiano profissional e assistencial dos enfermeiros. A palavra
acolher, em seus princípios filosóficos, significa aceitar sem preconceitos o outro, respeitar sua
diferença, vendo-o como um próximo, um companheiro de caminhada, um irmão e uma irmã.
Rocha et al. (2011) complementam que o enfermeiro passa a ter vínculos e laços afetivos
com os pacientes, especificamente com os idosos, pela carência em que muitas vezes se
encontram. Entende-se que se cuida bem quando esse cuidado é realizado com o coração. Quem
cuida procura atender a todas as necessidades do paciente, e caracteriza-se em um
relacionamento mais íntimo, de interesse, carinho, amor, atenção para com o outro. O cuidar é
como uma interação interpessoal, uma característica humana e uma intervenção terapêutica.
Segundo Prochet et al. (2012), a prática de enfermagem precisa ser caracterizada por
ações e comportamentos de cuidar junto com o espírito científico, a emoção, a sensibilidade e
o saber fazer. A enfermeira, portanto, deve saber-saber, saber-fazer, saber-ser e saber-conviver,
no qual o afeto se insere na assistência ao paciente. A demonstração de afeto é identificada
como sendo uma forma de expressão do cuidado que envolve amor, carinho e amizade, que são
formas de atenção para com o outro e para o que se faz; pode revelar interesse, zelo e
importância para com o outro.
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Segundo Amorim e Polak (2012), a assistência sistematizada de enfermagem permite
identificar os problemas dos idosos de maneira individualizada, planejar, executar e avaliar o
atendimento a cada diferente situação. Para tanto, direcionando a assistência para nível
ambulatorial, a consulta de enfermagem é uma atividade que atende a estas questões aqui
colocadas, por meio da qual o enfermeiro assume a responsabilidade das ações de enfermagem
a serem determinadas frente aos problemas detectados e estabelece a sua intervenção.
Segundo Prochet et al. (2012), para que o cuidado seja concretizado de maneira
eficiente e humanizada, são necessários requisitos além das habilidades, como a vontade, a
intencionalidade e o envolvimento, que é um ingrediente primordial para se promover a
qualidade das interações pessoais e, consequentemente, com elas obter melhores resultados no
que se refere à recuperação da saúde.
Segundo dados da OMS, para uma boa assistência de Enfermagem ao idoso
hospitalizado, é indispensável uma atenção contínua e eficaz para a saúde e o bem-estar do
paciente. Isso requer diferentes níveis de intervenção dos serviços de saúde, adequados às
distintas fases da enfermidade e ao grau de incapacidades. A assistência deve estar baseada, em
última instância, em uma atenção integral, adequada, de qualidade, humanizada e oportuna
(BRASIL, 2010).
7 VIOLAÇÃO DOS DIREITOS NO CUIDADO AO PACIENTE IDOSO
Segundo Miranda (2012), até o advento da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) as
pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos não receberam a merecida atenção, tanto
por parte da sociedade quanto do Poder Público. Eram vistos com rejeição, ficavam isolados e
muitas vezes eram abandonados, o que poderia ser resumida em uma frase outrora usual: lugar
de velho é no asilo.
Segundo Serpa (2012), em uma pesquisa realizada sobre o Creas (Centros de Referência
Especializados de Assistência Social) em Vitória, 336 idosos foram ou estão sendo atendidos
pelos Creas. Deste total, 70% são mulheres. As idosas sofrem mais violações de direitos que os
idosos. Têm entre 70 e 85 anos, moram com filhos e netos, sozinhas, ou com esposo, em menor
quantidade. Com essa pesquisa, conclui-se que a violação acontece na maioria das vezes em
casa. As violações que mais comparecem, pela ordem, são: negligência, violência psicológica,
violência financeira, violência física. Em menor quantidade aparecem conflitos familiares,
abandono, maus tratos, autonegligência, situação de rua, violência institucional e até mesmo
algumas poucas situações de cárcere privado.
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De acordo com Almeida e Aguiar (2011), muitas vezes ao assistir seus pacientes, idosos
ou não, os profissionais de saúde se envolvem com a doença e o domínio dos recursos
tecnológicos, não priorizando o aspecto humano. Esquecem que os pacientes possuem
identidade, vivenciam problemas e precisam ter os direitos respeitados. Todo paciente
hospitalizado tem direito a atendimento atencioso e respeitoso; à dignidade pessoal; ao sigilo
ou segredo profissional; a conhecer a identidade dos profissionais envolvidos em seu
tratamento; à informação clara, em linguagem acessível, sobre seu diagnóstico, tratamento e
prognóstico; a recusar tratamento e ser informado sobre as consequências dessa opção e
também, a reclamar do que discorda sem que a qualidade de seu tratamento seja alterada.
Almeida e Aguiar (2011) complementam que o cuidado a qualquer pessoa, em especial
à pessoa idosa, exige conhecimentos e ações pautadas em valores éticos. Para tanto, deve-se
apreender o que significa desenvolver cuidados baseados em princípios bioéticos, de modo a
criar uma cultura de cuidados de enfermagem ao idoso, pautada no respeito e sensibilidade,
para que nunca ocorra a violação dos diretos do idoso.
O Estatuto do Idoso veio reafirmar os direitos consagrados na Constituição Federal de
1988, assegurando ao idoso o gozo de todos os direitos fundamentais à pessoa humana,
garantindo as oportunidades e facilidades para preservação da saúde física e mental, bem como,
o aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade
(SERPA e VITÓRIA, 2012).
8 CONCLUSÃO
As patologias que estão sujeitas a aparecer no decorrer do envelhecimento podem ser
sobrepostas desde que haja uma boa atenção aos idosos. A enfermagem irá cooperar oferecendo
um bom acompanhamento, fazendo com que os idosos tenham todas as informações possíveis
de como está procedendo ao seu tratamento e que tais dados sejam claros e de fácil
entendimento.
Em relação à saúde do idoso, as diretrizes devem ser corretamente seguidas,
proporcionando um envelhecimento saudável, visando a importância da atenção ao idoso. Este
processo de saúde do idoso, se tornará mais eficaz e terá melhores resultados quando focarem
na importância da promoção e proteção à saúde, dando preferência à prevenção.
A fase da hospitalização é a fase em que o idoso está mais próximo da equipe de
enfermagem. O idoso é usuário assíduo dos hospitais, porém a hospitalização é encarada de
forma negativa para eles, portanto, para que essa fase torne-se menos exaustiva é necessária
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uma dedicação ímpar por parte dos profissionais. Sendo assim, o adequado é traçar um
atendimento que englobe toda a totalidade do ser, abordando aspectos biopsicossociais.
Com a hospitalização vêm os receios vividos pelos idosos perante o enfrentamento de
estar fora de casa. A forma para que estes receios sejam superados é fazer com que o cliente
crie um vínculo de confiança com os profissionais que irão fazer parte do tratamento. Os
vínculos de confiança criados amenizam o medo e facilitam ainda mais a recuperação do idoso.
O convívio dos idosos com a enfermagem permite que aprendam o sentido geral do
cuidado humanizado prestado e aprendam a diferenciar quem é a enfermeira perante o seu
tratamento. Há uma contradição de que os idosos são teimosos e resistentes, portanto nem se
importam em saber o que está acontecendo. Mas, não é só o idoso que aprende com a
enfermagem, o aprendizado também é considerável para a equipe de enfermagem que
desenvolve paciência e controle emocional, pelo fato de que os idosos exigem atenção. Para
uma melhor assistência a esses pacientes, considera-se verdadeira a necessidade de cursos
específicos na área, isso favorecerá ainda mais um bom tratamento.
Para que o tratamento se torne cada vez mais humanizado e eficaz, será necessária uma
série de desafios, entre eles, a escassez de estruturas de cuidado intermediário e suporte
qualificado ao idoso e seus familiares, destinados a promover intermediação segura entre a alta
hospitalar e a ida para o domicílio; suporte qualificado e constante aos serviços e indivíduos
envolvidos com o cuidado domiciliar ao idoso, conforme previsto no Estatuto do Idoso,
incluindo-se o apoio às famílias e aos profissionais das equipes de Saúde da Família; superação
da escassez de equipes multiprofissionais e interdisciplinares com conhecimento em
envelhecimento e saúde da pessoa idosa; implementação das Redes de Assistência à Saúde do
Idoso.
Conclui-se que o cuidado a qualquer indivíduo exige conhecimentos e valores éticos.
Está assegurado ao idoso o direito de oportunidades e facilidades que estimulem a sua saúde
física e mental, em condições de liberdade e dignidade.
THE IMPORTANCE OF HUMANIZED CARE PROVIDED BY THE
NURSING SERVICE TO ELDERLY HOSPITALIZED PATIENTS
ABSTRACT
123
This paper describes the role of humanizing nursing students towards hospitalized elderly. Such
approach is justified considering the importance of humanized care since it should be offered
to every kind of patient, mainly to elderly who tend to be fragile due to the aging process. It is
necessary to understand the elderly situation in order to offer him a care that transcends their
needs, but always respecting and encouraging their autonomy. The objective of this research is
to address how nurse should provide humanized care to the elderly population who increasingly
grows in Brazil and, sometimes, gets mistreated by their families and/or caregivers. Then, it is
extremely important the nurse be able to act, knowing, however, her/his limits and duties. As
specific objectives, this paper aims to address issues related to aging, disease process in the
elderly and the role of nursing as well, in face of the hospitalized elderly fears. In order to
achieve the objectives of this research a literature review will be conducted through manuals,
books and articles that approach the topic presented in here. The research confirmed that it is
necessary to care about the elderly and give them a dignified and effective treatment.
Keywords: Elderly. Hospitalization. Humanization. Nursing.
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