FRATURA DO ANEL PELVICO
FRATURA DO ODONTOIDE
BURSITE
FRATURA DO
ANEL PÉLVICO
O QUE É
 O anel pélvico é formado pelos ossos ilíaco, púbis,
ísquio e o sacro, que são unidos por ligamentos
extremamente fortes, sendo o complexo ligamentar
posterior o mais importante do ponto de
vista biomecânico.
CAUSAS
 As fraturas do anel pélvico são produzidas por acidentes
de grande impacto sobre a cintura pélvica, ocorrendo
mais freqüentemente nos acidentes de trânsito, em
quedas de grande altura e em traumas por
esmagamento em indústrias pesadas.
 Em alguns casos, a fratura pode ser exposta, movendo o
coto do acetábulo ou fragmentada, ou seja, com
o deslocamento de muitos fragmentos de osso.
 A luxação do quadril pode ocorrer a uma distância de
tempo do trauma que causou a fratura do osso da pélvis
por falta de apoio ósseo.
SINTOMAS
 Dor na área lesada e inchaço por o trauma sofrido.
 O inchaço é associado ao hematoma que quando situa-se em
profundidade pode não ser visível.
 Imediatamente após a queda ou acidente, a quente, o paciente pode
mover, caminhar ou andar de bicicleta nos primeiros quinze minutos,
mas quando se esfria, a dor torna-se insuportável.
 Os sintomas podem ser localizados ao nível da virilha, cóccix ou no
quadril.
SINTOMAS
 Dependendo do tipo da lesão, o paciente pode ter sintomas de tipo
neurológico, perda de força e sensibilidade, dor e formigamento.
 Dano ao nervo ciático que pode causar a síndrome do pé caído e a
paralisia do músculo tibial anterior.
 Quando ocorre uma lesão nos órgãos como: intestino, bexiga,
órgãos genitais ou troncos arteriais e venosos, o paciente
experimentará os sintomas viscerais.
TRATAMENTO
 No tratamento da fratura no anel pélvico, deve-se dar maior atenção
ao alinhamento posterior, pela maior disposição para contrair uma
doença do que a parte anterior. Existem dois tipos de tratamento:
 - Conservador (repouso);
 - Cirúrgico.
TRATAMENTO
 As fisioterapias ortopédica e respiratória têm papeis importantes
no processo de reabilitação pós-traumático, com o objetivo de
restabelecer a amplitude de movimento da articulação e a força
muscular perdidas, além de prevenir as complicações que podem
aparecer após muito tempo de repouso. O fisioterapeuta trabalha
com exercícios e alongamentos que previnem comprometimentos
cardiorrespiratórios e osteoarticulares, diminuem edemas no quadril
e aumentam a circulação sanguínea. Depois de algumas semanas,
o tratamento tem o objetivo de evitar restrições de movimento e
fraqueza muscular.
EXAMES
 Clinico
 Radiografias
 Tomografias
 Ressonâncias
EXAMES
AP DE PELVE :
INDICAÇÕES :Fraturas, luxação e doenças articulares
degenerativas.
FILME : 35 x 43 cm na horizontal.
POSICIONAMENTO :Paciente em decúbito dorsal, com os
braços cruzados sobre o tórax e as pernas giradas internamente
cerca de 15º à 20º.
RC - Perpendicular, ao nível das EIAS, 4 cm acima da sínfise
púbica.
DFoFi: - 1 MT.
EXAMES
AP DE PELVE AXIAL (ENTRADA)
INDICAÇÃO :Esta incidência do anel pélvico permite avaliação
de traumatismo pélvico em busca de deslocamento posterior ou
rotação interna ou externa da pelve anterior.
FILME :35 x 43 cm na horizontal.
POSICIONAMENTO :Paciente em decúbito dorsal, com os
braços cruzados sobre o tórax, as pernas estendidas e um apoio
sob os joelhos;
RC :Angulado 40º caudais entre as EIAS.
DFOFI: 1MT.
TC
RM
CIRURGIA
A fixação posterior com barras ósseas é indicada para os casos
em que há fratura do sacro. Como as barras não penetram no
sacro, os elementos neurais não correm risco de lesão.
FRATURA DO
ODONTOIDE
O QUE É
 É uma fratura na vértebra axis (C2).
 Tipo I são fraturas oblíquas através da parte superior do
dente, consideradas como avulsão pelo ligamento alar.
Tipo II ocorrem na junção do dente com o corpo central
do áxis. Tipo III estendem-se adentro do corpo do Áxis.
CAUSAS
 As
causas
mais
comuns
são
acidentes
automobilísticos, mergulho em água rasa e
ferimentos por armas de fogo.
SINTOMAS
 Fratura ou luxação da coluna cervical deve ser
suspeitada em qualquer paciente que se queixe de
dor no pescoço após algum traumatismo.
 Incapacidade ou dor à mobilização do pescoço.
 Qualquer fraqueza, entorpecimento ou paralisia dos
braços, mãos ou pés.
TRATAMENTO
 Estudos
sugerem
que
doses
maciças
de
metilprednisolona podem facilitar a recuperação
neurológica e deve ser dada tão logo quanto possível
(dentro 4 horas).
EXAMES
O
exame sensitivo completo minucioso deve ser
realizado. C2 – dorso do couro cabeludo.
 Função motora;
 TC/RM;
 RX nas incidências AP, perfil e transoral.
BURSITE
O QUE É
 Bursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura
cheia de líquido que se localiza entre um tendão e a pele
ou entre um tendão e o osso, com função de
amortecimento, e auxílio no deslizamento dos tecidos e
sua nutrição.
 A doença pode ser aguda ou crônica.
 A ocorrência de bursite é mais comum nos ombros,
cotovelos e quadril. Mas ela também pode ocorrer nos
joelhos, calcanhares e no dedão do pé, além de outras
articulações.
CAUSAS
 A causa mais comum de bursite é a repetição de
movimentos em determinadas articulações ou posições
que possam causar danos às bursas.
 Além do uso excessivo e crônico das articulações,
bursite também pode ser causada por traumas
ortopédicos, processos reumatológicos, gota ou por
algum tipo de infecção. Algumas vezes, a causa da
bursite não pode ser determinada.
SINTOMAS
 Uma pessoa com sintomas de bursite pode notar:
 Dor nas articulações e sensibilidade ao pressionar a
região ao redor da articulação
 Rigidez e dor ao mover a articulação afetada
 Inchaço, calor ou vermelhidão na articulação,
principalmente quando relacionadas a infecção.
TRATAMENTO
 O primeiro passo para o tratamento de bursite envolve,





basicamente, algumas medidas simples como repouso,
aplicação de gelo no local da lesão e o uso de
analgésico para a dor. Mas caso elas não sejam
suficientes, o médico pode oferecer outras formas de
tratamento, como:
Medicação
Terapia.
Injeções.
Punção para esvaziamento do conteúdo líquido
inflamatório.
Cirurgia.
EXAMES
 O médico iniciará os procedimentos de diagnóstico com
um exame físico completo, a fim de identificar as
articulações lesionadas.
 Depois, poderá solicitar a realizações de alguns exames
de imagem como o raios-X, no entanto, não é capaz de
diagnosticar bursite, mas pode ajudar a eliminar outras
possíveis causas. Ultrassom e o exame de ressonância
magnética são usados geralmente para realizar o
diagnóstico.
EXAMES
 Ressonância Magnética
Ultrassom
Inflamação da Bursa
BIBLIOGRAFIA
 DR. MARK DEEKE 2015 - Todos os direitos reservados.
 Revista Brasileira de Ortopedia
 http://www.minhavida.com.br/saude/temas/bursite
OBRIGADA
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