Manejo de plantas daninhas na cultura da canade-açúcar: novas moléculas herbicidas
Prof. Associado Pedro Jacob Christoffoleti
Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas
Departamento de Produção Vegetal
USP-ESALQ
Marcelo Nicolai
Saul J. P. de Carvalho
Pós-graduandos
Programa de Pós-graduação em Fitotecnia
Área: Biologia e Manejo de Pl. Daninhas
Tópicos da apresentação
1. Interferência das plantas daninhas
2. Fatores que afetam a interferência e controle
3. Principais herbicidas aplicados em cana
2.1. Inibidores do fotossistema II
2.2. Inibidores da síntese aminoácidos
2.3. Inibidores da síntese de pigmentos
2.4. Inibidores da PROTOX
4. Considerações Finais
1. Interferência das plantas daninhas na cultura da cana
- Redução do rendimento pode alcançar 0 a 86% da
produtividade potencial no Brasil
Interferência de 86%
Interferência de 0%
2. Interferência e controle das plantas daninhas variam:
a. Tipo de infestação limitante
b. Pressão de infestação
c. Atributos do solo
d. Modalidade de cultivo
e. Estádio fenológico da cultura e pl. daninha
f. Variedades cultivadas
g. Característica físicas e químicas do herbicida
a. Tipo de infestação limitante
“Cana crua”
“Cana queimada”
GRAMÍNEAS ANUAIS:
Capim-colchão
Capim-marmelada
Capim-pé-de-galinha
Capim-carrapicho
Capim-amargoso
Capim-camalote
-
Digitaria spp
Brachiaria plantaginea
Eleusine indica
Cenchrus echinatus
Digitaria insularis
Rottboelia exaltata
início
voltar
avançar
Ciclo de vida das plantas daninhas anuais
florescimento
planta madura
crescimento e captura
de recursos do meio
planta vegetando
produção de
semente
CICLO DE VIDA
DAS PLANTAS
dispersão
DANINHAS ANUAIS
mortalidade
emergência dos
seedlings
banco de sementes
germinação
dormência
Caruru-roxo
“entradas” X “saídas”
Bidens 3.450 sem/pl
3 – 6% germinam
Eficácia préemergente (%)
CHUVA DE
SEMENTES
Seleção de espécies de capim-colchão
(Digitaria spp) em cana-de-açúcar
Digitaria ciliares
Digitaria horizontalis
Digitaria nuda (nova espécies selecionada)
Comparação das espiguetas das três espécies
importantes de capim-colchão
Digitaria ciliaris
D. nuda
Digitaria horizontalis
GRAMÍNEAS PERENES:
Capim-braquiária
Capim-colonião
Grama-seda
Capim-massambará
Capim-fino
-
Brachiaria decumbens
Panicum maximum
Cynodon dactylon
Sorghum halepense
Brachiaria purpuracens
Ciclo de vida das plantas daninhas perenes
seedlings
sementes
Reprodução
sexuada
florescimento
Perenização e
crescimento
Perenização
Formação dos
propágulos vegetativos
Crescimento
estabelecimento
Reprodução assexuada
Propágulos
vegetativos
dispersão
dormência
perfilhamento
FOLHAS LARGAS:
Caruru
Picão-preto
Beldroega
Apaga-fogo
Carrapichinho
Carrapicho-de-carneiro
Mentrasto
Falsa-serralha
Corda-de-viola
Guanxuma
Poaia-branca
-
Amaranthus spp
Bidens pilosa
Portulaca oleracea
Althernalthera ficoidea
Acanthospermum australe
Acanthospermum hispidum
Ageratum conyzoides
Emilia sonchifolia
Ipomoea spp
Sida spp
Richardia brasiliensis
-
Cyperus rotundus
-
Commelina benghalensis
CIPERÁCEAS
Tiririca
COMELINÁCEAS
Trapoeraba
Corda-de-viola
Ipomoea grandifolia – corriola
Ipomoea quamoclit - corda-de-viola
Ipomoea hederifolia - jetirana
Fotos : H. Lorenzi, 2000
Ipomoea nil – campainha
Inflorecência
folhas
Parte aérea
Bulbo basal
tubérculos
rizomas
Novos rizomas
ƒ Magalhães (1965) – taxa de multiplicação de 10 x
em 60 dias;
ƒ
Em condições favoráveis = 30 a 40 milhões tub./ha/ciclo;
ƒ Bhardwaj & Verma (1968) – absorve 95,6 kg de N/ha,
11,6 kg P2O5/ha e 49,3 kg K2O/ha.
b. Pressão de infestação
- cana-planta (alta infestação)
- cana-soca (“seca” x “úmida”)
- áreas de expansão (pastagens)
- áreas tradicionais (baixa infestação)
Cana-planta
(alta infestação)
Cana-soca “úmida”
Baixa pressão de infestação
áreas ocupadas por pastagens
c.
Atributos do solo
propriedades físico-química do herbicida
x
atributos do solo
determina
Eficácia no controle das plantas daninhas
Seletividade para a cultura
Herbicidas no sistema de produção
Tecnologia de aplicação
ATMOSFERA
Herbicida
HER
Microrganismos
Cultura/planta daninha
HER
HER
HER
Umidade
HER
HER
HER
pH
CTC
SOLO
HER
Textura
M.O.S
H 2O
H+
Herb
H 2O
H+
Ca++
H+
Herb
Herb
H2O
Herb
Processos de retenção do herbicida no solo
Partículas
coloidais
H 2O
Herb
H+
H 2O
Herb
H 2O
H 2O
K+
Herb
H2O
H+
Herb
Na+
Mg++
sorção
dessorção
H2O Herb Mg++
Mg++ Ca++ Herb
Herb
H 2O H 2O
++
Herb H O Ca
2
H 2O
Depende do
Herbicida e
do tempo
Solução
do solo
Herbicidas de menor solubilidade
Herbicidas de maior solubilidade
RAÍZ
EFEITO DA UMIDADE DO SOLO NA
DISPONIBILIDADE DOS HERBICIDAS
SOLO
H 2O
Solo úmido
ar
SOLO
H 2O
Solo seco
ar
Características de herbicidas que apresentam
boa dinâmica em solo seco
Q
Não ser volátil
Não ser degradado pela luz solar
Alta solubilidade
Baixa sorção aos colóides do solo
Q
Longo período de controle (>120 dias)
Q
Q
Q
PLANTIO DE
d. Modalidade de cultivo
CANA DE ANO
PLANTIO DE
CANA DE
ANO E MEIO
JAN.
CORTE-SAFRA
FEV. MAR. ABR. MAI.
JUN.
JUL.
AGO. SET.
OUT. NOV. DEZ.
MANEJO EM
MANEJO EM
CANA-PLANTA
CANA-PLANTA
Alta temperatura
Alta precipitação
Alta pressão
de ervas
Gramíneas - folhas
largas
MANEJO EM SOQUEIRAS
Baixa temperatura Alta temperatura
Baixa precipitação Alta precipitação
Baixa pressão
Alta pressão de
ervas
de ervas
Folhas largas folhas largas
gramíneas
e. Estádio fenológico da cultura e das plantas
daninhas
Estádio 1 – brotação inicial
Alta tolerância a herbicidas e
Interferência das pl. daninhas
Estádio 2 – perfilhamento
Baixa tolerância a herbicidas e
Interferência das pl. daninhas
Estádio fenológico
das plantas daninhas
f. Variedade cultivada
Tolerância varietal
- Variedades sensíveis:
- RB 72 454, RB 85 5113, RB 80 6043, RB 85 5036,
SP 70 1078, SP 80 1520
- Variedades tolerantes:
- RB 85 5536, RB 83 5486, RB 82 5336, RB 85 5563,
SP 85 7215, SP 70 1005 (média)
g. Características físicas e químicas dos
herbicidas
Pressão de vapor (P) - Volatilização
- Indica o grau de volatilização do herbicida
- f (pressão de vapor, solubilidade e condições ambientais)
- > P do herbicida - > maior volatilização
- > volatilidade em alta temperatura e baixa umidade relativa do ar
Produtos
Pressão de vapor (mm Hg a 25ºC)
Éster Butílico de 2,4-D
2,3 x10-3
Trifluralina
1,1 x 10-4
Clomazone
1,4 x10-4
Pendimenthalin
3,0 x 10-5
Ametrina
3,3 x10-6
Sal dimetilamina de 2,4-D
5,5 x10-7
Imazapic e imazapyr
1,0 x10-7
Fotodegradação
- faixas de radiação solar absorvida pelo herbicida,
gerando energia que desfazem as ligações da molécula
- é problema maior para herbicidas com picos de
absorção > 295 nm (ex. trifluralina absorve luz 360 nm).
- herbicida na superfície do solo maior fotodegradação,
agravada em solo seco
- adsorção é medida pelos coeficientes de sorção Kd e Koc
Coeficiente de sorção (Kd)
Kd = Quantidade adsorvida
Quantidade na solução
HER
HER
HER
SOLO
HER
HER
HER
HER
HER
SOLUÇÃO DO SOLO
Kd padronizado para carbono orgânico (Koc)
Koc =
Kd * 100
%CO
(para matéria orgânica)
SOLO
H2O
ar
21 moléculas ligadas / 3 livres
Koc = 7
SOLO
H2O
ar
24 moléculas ligadas / 1 livre
Koc = 24
Classificação de herbicidas segundo o Koc
Força de adsorção
Muito forte
(Koc > 5.000)
Forte
(Koc 600 – 4.999)
Moderado
(Koc 100 – 599)
Fraco
(Koc 0,5 – 99)
Herbicidas
Trifluralina, pendimenthalin
Oryzalin
Diuron, Ametrina, Clomazone,
Isoxaflutole (IFT)
Hexazinone, Imazapic, Imazapyr,
Tebuthiuron
< Koc < adsorção > [ ] herbicida na solução do solo
Coeficiente de distribuição entre octanol e água (Kow)
- afinidade da molécula pela:
- fase apolar (octanol) – lipofílico
- fase polar (água) - hidrofílico
Kow = 0,01
1
100
octanol
Kow = 100
100
1
octanol
Koc =
água
água
0,41 * Kow – Karickhoff, 1981
> Kow > Koc > adsorção aos colóides < Solubilidade em água
Lipofilicidade em função do log Kow ou Kow
Log Kow
Kow
<0,1
<1,0
0,1 a 1,0
1 a 10
1,0 a 2,0
10 a 100
2,0 a 3,0
100 a 1000
> 3,0
>1000
Lipofilicidade
Hidrofílico
Medianamente lipossolúvel
Lipofílico
Muito lipofílico
Extremamente lipofílico
Solubilidade em água (S, ppm)
- máxima quantidade de herbicida dissolvido na água
- adsorção e solubilidade são inversamente relacionados
- reflexo da polaridade das moléculas (Kow)
- baixa solubilidade --- necessita de maior umidade no solo
Núm.
Categoria de solubilidade
Valores (ppm)
1
Insolúvel
<1
2
Muito baixa
1 a 10
3
Baixa
11 a 50
4
Média
51 a 150
5
6
Alta
Muito alta
151 a 500
501 a 5000
7
Extremamente alta
>5000
Baixa adsorção
10000
1000
Koc
10
0,1
100
1000 10000
0,1
10
Solubilidade (mg/L) – escala log
Koc=Kow
Solubilidade
[ ] na solução do solo
Principais herbicidas inibidores do fotossistema II
usados em cana
-de-açúcar
cana-de-açúcar
TRIAZINAS
AMETRINA
Várias marcas comerciais
TRIAZINONE
METRIBUZIN
SENCOR
URÉIAS SUBSTITUÍDAS
DIURON
TEBUTHIURON
várias marcas comerciais
várias marcas comerciais
NOVA MOLÉCULA - AMICARBAZONE = Dinamic
Parâmetros físico-químicos dos principais
herbicidas inibidores de fotossistema II
utilizados na cultura da cana-de-açúcar
Herbicida
Parâmetros físico-químicos
S
P
pKa
Kow
Koc
Ametrine
200
8,4.10-7
4,1
427
30
Diuron
42
6,9.10-8
0
589
477
Metribuzin
1100
1,2.10-7
0
44
60
Tebuthiuron
2500
1,0.10-7
0
63
80
Hexazinone
33000
1,4.10-7
2,2
11,3
54
Amicarbazone
4600
1,3.10-6
0
16
25
HERBICIDAS INIBIDORES DA ALS
- sulfoniluréias
- imidazolinonas
- triazolopirimidina sulfoanilidas
- piridil-oxi-benzoatos
Principais herbicidas inibidores da
ALS usados em cana-de-açúcar
SULFONILURÉIAS
ETHOXYSULFURON-METHYL
FLAZASULFURON
HALOSULFURON-METHYL
GLADIUM
KATANA
SEMPRA
Sulfoniluréias
ƒ Flazasulfuron (Katana)
- Mistura com diuron ou ametrina
- Recomendado para época “das chuvas”
ƒ Trifloxysulfuron-sodium + ametrine (Krismat)
- Recomendado para época “das chuvas”
- Bom efeito supressivo da tiririca
- Pode ser usados em pós-emergência inicial das
plantas daninhas e da cana.
Principais herbicidas inibidores da
ALS usados em cana-de-açúcar
Imidazolinonas
IMAZAPYR
IMAZAPIC
CONTAIN
PLATEAU
Imidazolinonas
- Imazapyr (Contain)
- controle da tiririca e grama-seda (“desinfestação do
solo”)
- Período seco – dose baixa – 0,5 l/ha
- Pré-emergência total das plantas daninhas e cana
- Imazapic (Plateau)
- Pré-emergência total das plantas daninhas e cana
- Controle de tiririca em soqueiras
- Utilizado no período seco
- Bom comportamento sobre a palha de cana
Parâmetros físico-químicos dos principais
herbicidas inibidores da ALS utilizados na
cultura da cana-de-açúcar
Herbicida
Parâmetros físico-químicos
S
P
pKa
Kow
Koc
Imazapic
2150
<1,0.10-7
3,9
0,01
-
Imazapyr
11272
<1,0.10-7
3,6
1,3
-
Trifloxysulfuron
102,5
<0.97.10-8
-
25,1
-
Inibidores da síntese de pigmentos
- isoxaflutole
- clomazone
- PROVENCE
- GAMIT
- plantas susceptíveis desenvolvem albinismo
- fotoxidação da clorofila em formação
- inibição da síntese dos carotenos que
protegem a clorofila da fotoxidação
Isoxaflutole no solo
Pró-herbicida
Pró-herbicida
Herbicida
EFEITO DA UMIDADE NO ISOXAFLUTOLE
% de C-14 extraído
Solo seco
-100 kPa
-1500 kPa
Seco e -100 kPa
Tempo em dias
Transformação do isoxaflutole a DKN, ácido benzóico e outros
produtos em função dos regimes de umidade no solo
% de C-14 extraído
EFEITO DA TEMPERATURA NO ISOXAFLUTOLE
5C
15 C
25 C
35 C
Tempo em dias
Degradação do isoxaflutole a DKN, ácido benzóico e outros
produtos em função das temperaturas de 5, 15, 25 e 30C
Pró-herbicida
Herbicida
Metabólito
% de C-14 extraído
Solo biologicamente ativo
Tempo (dias)
% de C-14 extraído
EFEITO DOS
MICROORGANISMOS
NO ISOXAFLUTOLE
Controle – solo abiótico
Tempo (dias)
Degradação no solo do isoxaflutole a diketonitrilo, ácido benzóico e
outros produtos a 25 C, umidade de -100kPa em solo estéril e não estéril
Parâmetros físico-químicos dos principais
herbicidas inibidores da biossíntese de caroteno
utilizados na cultura da cana-de-açúcar
Herbicida
Parâmetros físico-químicos
S
P
pKa
Kow
Koc
6
7,5.10-9
4,3
208
134
Isoxaflutole (DKN)
326
-
1,1
2,5
17
Clomazone
1100
1,4.10-4
0
350
300
Isoxaflutole (IFT)
Principais herbicidas que provocam a peroxidação
dos lipídeos usados em cana-de-açúcar
Inibidores da PROTOX:
difenileter:
- oxyfluorfen - Goal
triazolinona:
-sulfentrazone - Boral
- carfentrazone-ethyl - Aurora
Inibidores da fosforilação oxidativa
Arsenicais:
- MSMA - Daconate
USOS DO AURORA
- Dessecação de vegetação com corda-de-viola e
trapoeraba (60 mL Aurora + 3,0 de Glyphosate)
- Em cana planta/soca - complemento no controle de
folhas largas (100 mL Aurora + Sinerge 4,5 L/ha)
- Jato dirigido (> 75 g/ha de Aurora + 0,5% de Assist)
- Pré-colheita (100 a 200 mL/ha de Aurora + 0,5% de
Assist – óleo mineral)
- Maturador
Controle do AURORA 400 CE de diferentes espécies de
corda-de-viola aos 14 DAA
Tratamentos
IPOHF
IPOQU
IPONI
IAOGR
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,5
10,0
6,8
3,8
3,3
5,0
25,0
31,3
25,0
18,8
6,25
48,3
38,8
12,5
85,0
25,0
100,0
47,5
38,8
Sus
ceti
bilid 52,5
61,3
ade
87,5
78,8
50,0
100,0
100,0
82,5
72,5
100,0
100,0
100,0
92,5
87,5
200,0
100,0
100,0
100,0
90,0
500,0
100,0
100,0
100,0
100,0
45,0
51,3
Tiririca - Cyperus rotundus
Controle de tiririca com Boral
Programa de controle da tiririca com BORAL – três
anos consecutivos de aplicação
Número de tubérculos por amostra
2001
2003
2004
1) 335
9) 198
1) 0
9) 1
1) 3
9) 0
2) 900
10) 28
2) 34
10) 84
2) 6
10) 27
3) 383
11) 190
3) 4
11) 230
3) 5
11) 202
4) 570
12) 302
4) 111
12) 0
4) 199
12) 1
5) 592
13) 326
5) 0
13) 33
5) 12
13) 15
6) 225
14) 307
6) 0
14) 0
6) 23
14) 6
7) 372
15)468
7) 8
15) 0
7) 1
15) 0
8) 578
16) 116
8) 0
16) 1
8) 0
16) 5
92% controle
4. Considerações Finais:
‰ Controle de plantas daninhas é necessário para
assegurar o rendimento das lavouras
‰ Novos herbicidas: inibidores do fotossistema II,
inibidores da ALS, síntese de pigmentos e PROTOX
‰ Novas opções de herbicidas para o manejo de
plantas daninhas em época seca
‰ maior flexibilidade na época aplicação
‰ otimização do maquinário
‰ Importância da correta escolha do herbicida
‰ f (solo, comunidade infestante, época de
aplicação - clima, seletividade, variedade)
Pedro Jacob Christoffoleti
ESALQ/USP - Dep. Produção Vegetal
Caixa Postal 09
13418-900 - Piracicaba – SP
Fone - 19 - 3429 4190 – Ramal 209
Cel. – 19 9727 8314
E-mail - [email protected]
Download

Palestra Jacob Christofoletti