O FARMACÊUTICO, A AUTOMEDICAÇÃO E O RESFRIADO COMUM
Luiz Antônio Frietto Junior
A Atenção Farmacêutica é um conjunto de ações relacionadas a farmacoterapia, com a
finalidade de propiciar melhora na qualidade de vida e bem estar dos pacientes. Analgésicos,
vitaminas, descongestionantes nasais, anti-sépticos, antidiarréicos, laxantes, antiácidos e
outros medicamentos estão presentes na maioria dos lares e fazem parte do cotidiano das
pessoas. Esses medicamentos, vendidos sem receita médica, possibilitam a automedicação,
onde o indivíduo reconhece os sintomas e a sua própria doença e os trata. O resfriado
comum é uma das doenças onde mais acontece a automedicação. O resfriado comum é uma
inflamação das vias respiratórias superiores ocasionadas por um vírus. A transmissão se faz
principalmente por contato direto e raramente através de perdigotos, espirros ou tosse.
Normalmente o resfriado é benigno e autolimitado, desaparecendo dentro de uma ou duas
semanas, a menos que sobrevenha infecção bacteriana secundária. O tratamento usual para
o resfriado comum inclui: manter repouso no leito; ingerir sucos de frutas ou água; observar
uma dieta simples e nutritiva; evitar que irritantes como a fumaça entrem nas vias
respiratórias; utilizar analgésicos/antipiréticos; e ainda, se necessário, anti-histamínicos e
descongestionantes nasais. É inútil e prejudicial tratar rotineiramente o resfriado comum com
antibióticos. Considerando as reações adversas e interações medicamentosas que as
especialidades farmacêuticas empregadas no alívio dos sintomas do resfriado podem
ocasionar e o elevado índice de automedicação relacionado a este problema, verifica-se a
importância de uma dispensação racional desta classe de medicamentos, bem como da
Atenção Farmacêutica.
Palavras-chave: resfriado comum, automedicação, atenção farmacêutica.
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O farmacêutico, a automedicação e o resfriado comum