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Sábado, domingo e segunda - 29, 30, e 31 de
maio de 2010
Moda como estr
atégia par
a a visibilidade
estra
para
A relação da identidade é fundamental
para a idéia que cada um individualmente
faça de si e também para que os grupos de
indivíduos se constituam a partir das semelhanças/diferenciações. A construção dessa idéia de identidade, individual ou coletiva, é sempre dada pela cultura.
Não é recente a idéia de usar a moda
como forma de comunicação e, mais ainda,
como forma de expressar descontentamento ou indignação em relação a situações
sociais, culturais ou políticas.
Sempre existiram indivíduos que se expressassem e se afirmassem através de um
estilo, simples pose de traje ou então de um
modo de vida global em ruptura com as
normas aceitas por sua época, da “elegância”, do “bom gosto” e da “respeitabilidade”.
É indivíduos que pretendem com sua
aparência e estilo de vida contestar os valores de sua época e assim o fazendo, estabelecem uma nova estética relativa à sua
própria concepção de mundo. Criam aquilo
que se pode chamar de “revolta pelo estilo”.
Entre eles, podem ser citados aqueles
que ficaram conhecidos pelo uso do “zootsuit”. Sua principal característica era o exagero das medidas (calças largas, paletós
compridos e de golas enormes, abas grandes nos chapéus). Seus grandes difusores
foram os músicos de jazz de New York dos
anos 40.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os
esforços de todos os norte-americanos era
no sentido de economizar, o que preponde-
rava nas roupas do período. Quanto mais o
zoot-suit era contestado, mais a população
a ele aderia, tornando-se uma mania que
irrompeu em todas as classes. Sua mensagem era a do direito ao prazer.
Aderindo ao zoot-suit, os jovens mexicanos da costa leste sofreram perseguições
e a eles foram atribuídos atos violentos. Em
pouco tempo, usar um zoot-suit tornara-se
sinônimo de pertencer à marginalidade.
Outro exemplo que identifica a criação
de uma estética relativa ao modo de vestir
de determinados grupos, é aquela que surge com os cangaceiros. Suas vestimentas
criavam uma identificação instantânea para
aqueles que se encontrava com os membros do cangaço. Era o seu “cartão de visita”. Com sua entrada no cangaço, graças
ao talento das bordadeiras e costureiras e
também à sua criatividade, a partir de 1932,
lançou a moda dos motivos bordados em
couro branco sobre os chapéus, das flores
em tecidos coloridos bordados sobre as
bolsas, dos peitorais e dos cinturões largos. Desde então, todos os cangaceiros
vestiam-se com esses novos trajes.
Nesses dois exemplos percebe-se que
existe uma “batalha” simbólica em relação à
aparência, ao modo de vestir, desafiando
os códigos vigentes ou criando uma nova
forma de se relacionar com a sociedade a
partir de uma identidade visual.
Hippies, punks, darks, rockers,
funkeiros, membros do movimento hip hop,
todos os movimentos culturais que surgiram na segunda metade do século XX, procuraram distinguir-se também pela forma
como inovavam em sua aparência, sendo a
moda um dos mais importantes itens nesse
processo de diferenciação.
Para os indivíduos que não pertencem à
força de trabalho, o vestuário é um aspecto
da vida que eles podem controlar com relativa facilidade e podem utilizar para afirmarem-se a si próprios e sua postura diante do
ambiente social. Apropriando-se de estilos
existentes e combinando-os de novas maneiras, eles misturam objetos, vestuário e
penteados de forma a definir uma identidade que evidencie suas experiências pessoais e a situação de um grupo particular.
Talvez a forma mais interessante fosse
pensar a moda não como caminho de “inclusão”, mas efetivamente como forma de
gerar visibilidade e um discurso em “primeira pessoa” para grupos que, sem condições de terem voz em outras instâncias que
não a da cultura, mas que não têm acesso
às mídias tradicionais, recorrem a uma forma de comunicação eficiente e de grande
possibilidade de difusão como é a moda.
Luciana Angelita Machado
Professora do Curso Técnico em
Vestuário
Instituto Federal do Rio Grande do Sul –
Campus Erechim
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SUA BELEZA
Vir
us – c
há da moda
irus
chá
No dia 8 de maio aconteceu o
primeiro chá da moda, que reuniu
mulheres, mães, amigas e clientes
para conhecer a coleção outonoinverno 2010 da nova Loja Virus.
Na ocasião Schirlei Mores e
sua equipe recepcionaram as convidadas com um saboroso chá de
frutas e um coquetel, enquanto modelos profissionais e clientes modelos, desfilavam peças exclusivas
para mulher moderna.
Em ambiente agradável e familiar confraternizaram e conheceram
as tendências da moda casual, so-
cial e profissional.
Destacou-se que a Loja Virus
não dita moda e defende o conceito de Dolce & Gabbana “a beleza de uma mulher não esta só na
aparência, mas sim na simplicidade, na humildade da elegância, na
alegria e principalmente em ser
autêntica”, que pode ser resumido “moda onde cada pessoa faz
seu estilo próprio”, diz Schirlei.
Encerrando o evento ficou o
carinhoso agradecimento a todas
que prestigiaram e todos que apoiaram o evento.
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Dúvidas sobre cabelos brancos
Ele aparece quando menos se espera e
causa aflição para a maioria das mulheres.
Há quem pinte, mas existem aquelas que
preferem um look natural. É verdade que o
cabelo grisalho já ganhou destaque entre
os fashionistas. Passou pela cabeça da top
Kate Moss e da cantora Lady Gaga. Mas
enquanto o branco “fake” dita modinha, a
versão natural ainda incomoda (e muito)
homens e mulheres. Especialistas tiram algumas dúvidas sobre o tema.
Por que cabelos brancos são tão rebeldes?
Como o cabelo branco tem pouca proteína, ele é menos maleável, o que dá a sensação de ‘rebeldia’, daí aquele efeito frizz.
Como escolher a melhor tintura?
Alguns tonalizantes não têm poder de
cobrir os fios brancos, eles acabam funcionando como uma “maquiagem” que confere nuance e brilho ao look. Quem deseja
cobrir totalmente os fios brancos deve apostar nas tinturas mais escuras em tonalidades fechadas, com pouca variação de
nuance ou reflexo. Se o branco for muito
pouco, dá para tingir fio a fio. Mas se eles
estão espalhados pela cabeça, então o melhor é a tintura completa. A única diferença
na hora de pintar é que, dependendo da grossura do fio, tem que usar um descolorante
mais forte.
O que determina o aparecimento dos
cabelos brancos?
A melanina é a proteína responsável pela
cor dos fios de cabelo, da pele, das unhas e
dos pelos. E quando a produção se esgota,
não há mais cor. Isso é algo totalmente genético. Há algumas mulheres que com 30
anos já têm cabelos brancos, por causa dos
genes que carregam.
Nervoso e estresse propiciam o
surgimento de fios brancos?
Uma vez que a pessoa passa por situações de nervoso e estresse, substâncias
químicas e hormônios são produzidos e provocam alteração do comportamento das células, encurtando seu tempo de vida e atividade. Como consequência, as células produzem menos pigmento e por menos tempo.
Esse processo pode causar o aparecimento
de fios brancos antes do momento natural
para aquela pessoa.
GLÓRIA MENEZES COM BRANCOS
NATURAIS
Se o fio branco for arrancado, outro nascerá com a cor natural?
Isso não é verdade. O cabelo fica branco porque a produção de melanina naquele
local se esgota. E sem melanina não há cor.
Há problema em arrancá-los?
Sim. Arrancar pode produzir dano ou
calvície de tração, ou seja, de tanto tirar o
cabelo à força, não nasce mais novos fios.
O cabelo tem uma estrutura, é como uma
fábrica que funciona abaixo da pele. Quando o fio é tirado brutalmente, a fábrica é
danificada. Então, o cabelo cresce mais fino
e irregular, dando uma aparência de frisado.
O que acontece se utilizar descolorante
no cabelo branco?
Ele vai clarear ainda mais. Mas como os
cabelos brancos têm pouca proteína e
oleosidade, há o risco de ressecá-los ainda
mais.
Existe alguma forma de evitar os fios
brancos?
Não. Todo mundo vai ter um dia. Faz
parte da vida. É claro que as mulheres podem fazer tratamentos nos salões de beleza
que deixam o cabelo branco com um aspecto mais saudável ou o pintam completamente. E, hoje em dia, muitos homens têm feito
reflexo invertido que dá uma aparência natural ao cabelo. O processo é parecido com
o reflexo das mulheres: são feitas algumas
mechas, porém, de cor escura.
SEGUNDO OS ESPECIALISTAS, OS CABELOS BRANCOS SÃO INEVITÁVEIS
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ÁGUA NA BOCA
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Alimentos amigos dos olhos
Existem certos alimentos com o poder
de preservar os olhos por muitos anos. Um
estudo da Universidade de Melbourne, na
Austrália, comprova que o consumo regular de peixes, redutos de ômega-3, diminui o
risco de degeneração macular relacionada
à idade, problema que pode levar à cegueira.
Outra pesquisa em solo australiano, da
Universidade de Sydney, endossa a conclusão dos seus conterrâneos. Após investigar quase 2 500 voluntários num período
de dez anos, os cientistas notaram que comer pescados no mínimo uma vez por semana já reduz a probabilidade de ver a mácula
sofrer.
De acordo com os especialistas, não são
apenas os peixes que merecem entrar no seu
prato: as nozes também são guardiãs da visão. O azeite de oliva é outro exemplo. Assim como as oleaginosas, seu benefício vem
da mistura de gorduras saudáveis e substâncias antioxidantes — aquelas capazes de
atenuar os efeitos do tempo no olhar.
As gorduras benéficas selecionadas
para o cardápio ainda mantêm um elo com a
lubrificação do globo ocular. E quem sobressai de novo é o ômega-3, consagrado no
combate ao olho seco. Como os lipídios são
ingredientes desse líquido, há evidências
de que o ômega dos peixes e da linhaça
contribua para restabelecer a receita ideal.
Visão sem ferrugem
Os radicais livres, moléculas que, em
O ÔMEGA-3 PRESENTE NO PEIXE É BOM
PARA A VISÃO
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ALÉM DOS ALIMENTOS RICOS EM GORDURA TRANS, O AÇÚCAR TAMBÉM PODE
ACENTUAR OS PROBLEMAS DE VISÃO
excesso, danificam as células do corpo, não
poupam os olhos — com os anos, eles sentem os efeitos do que os cientistas chamam
de estresse oxidativo. Embora o organismo
saiba se defender na maioria das vezes, a
alimentação pesa muito no desfecho do
embate.
Daí por que investir nos antioxidantes,
como as vitaminas C das frutas cítricas e
das nozes e castanhas, fazem diferença para
evitar que a visão enferruje. Mas há nutrientes com essa propriedade que prestam
um serviço ocular exclusivo, afastando,
entre outros males, a catarata. É o caso da
luteína, presente nas folhas verde-escuras,
e da zeaxantina, encontrada no milho. A
mesma equipe da Universidade de Sydney
que analisou o papel das gorduras na saúde visual já havia percebido que essa dupla
protege contra a degeneração macular.
Um capítulo à parte é a vitamina A. Na
cenoura, na abóbora e no tomate deparamos com o betacaroteno, substância que é
transformada na vitamina dentro do corpo.
Sua versão prontinha é oferecida pelo leite,
pelos ovos e pelo bife de fígado. A carência
do nutriente causa cegueira noturna principalmente entre crianças e, em casos graves,
leva à perda total da visão.
Nem tudo o que alegra os olhos lhes faz
bem. As guloseimas, por exemplo, não pedem parcimônia por acaso. O vilão nesse
caso é a gordura trans. O trabalho da Universidade de Melbourne prova que, ao longo dos anos, ela multiplica a probabilidade
de um indivíduo sofrer de degeneração
macular.
Doce veneno
Os cientistas também desconfiam há um
bom tempo que, em demasia, o açúcar é
outro fator prejudicial nessa história. Ora,
são os diabéticos que não controlam os níveis de glicose no sangue os principais alvos de lesões que, no transcorrer de décadas, fazem a retina sucumbir.
Será que apenas os diabéticos deveriam
maneirar nos doces e nas massas para o bem
dos olhos? É provável que não. Um novo
estudo da Universidade Tufts, nos Estados
Unidos, atesta que dar preferência a alimentos de baixo índice glicêmico — aqueles que
não disparam repentinamente as taxas de
açúcar no sangue — é uma forma de resguardar a visão. A pesquisa foi realizada com
mais de 4 mil pessoas com alterações na mácula. A conclusão: manter os níveis de glicose
seguros por meio da alimentação retarda o
avanço da doença. Enquanto aguardamos
essa resposta, os cientistas aconselham
priorizar frutas, verduras e cereais.
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RISOTO CÍTRICO DE SALMÃO
UMA OPÇÃO SAUDÁVEL,
SABOROSA E QUENTINHA
PARA O INVERNO
Ingredientes:
- 300 g de salmão fresco cortado em cubos pequenos
- 1 ½ colher (chá) de sal
- ½ colher (café) de pimenta-do-reino
moída na hora
- 5 colheres (sopa) de manteiga sem sal
- 1 cebola pequena picada (70 g)
- 2 xícaras (chá) de Arroz
- suco de 1 limão (50 ml)
- 1,5 litro de caldo de legumes quente
- 2 ramos de dill lavados e picados*
Preparo:
Tempere o salmão com sal e pimenta e
reserve-o em geladeira.
Em uma panela ou frigideira de fundo largo e bordas altas, aqueça 2
colheres(sopa) da manteiga e, ainda com
a chama alta, refogue a cebola até ficar
transparente. Junte o arroz e refogue-o
por mais 2 minutos. Acrescente metade
do suco de limão e deixe reduzir à metade
em fogo alto. Junte o caldo de legumes,
aos poucos, adicionando mais à medida
que o líquido for secando.
Mexa constantemente para que o risoto
fique bem cremoso.
Quando estiver al dente, apague o fogo,
acrescente o restante da manteiga e do
suco de limão, o salmão reservado e o
dill picado. Misture bem até que a manteiga derreta e o salmão cozinhe no calor
do risoto. Sirva em seguida.
*Variação: o dill é uma erva também conhecida como endro. Se quiser, você
pode substituí-lo por cebolinha verde.
Rendimento: 4 porções
Tempo de preparo: 40 minutos
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BOM DIA KIDS
Vamos ligar os pontinhos?
Para Colorir
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