BIOLOGIA MOLECULAR
NA GENÉTICA FORENSE
ou
Apesar do DNA, as
Probabilidades de Sempre...
REPETIÇÃO IN TANDEN


3’-CGTAAATCTAGGTGTCGTCTACTAAAG-5’
5’-GCATTTAGATCCACAGCAGATGATTTC-3’
5’-GCATTTAGATCCACAGCAGCAGCAGCAGATGTTTC-3’
3’-CGTAAATCTAGGTGTCGTCGTCGTCGTCTACAAAG-5’
MAIO 2004
O DNA e a LEI
2
A TÉCNICA DE PCR - CICLO I
DNA dupla fita
5'
3'
Região alvo
•Desnaturação
das fitas de
DNA
primers
DNTPs
Taq DNA pol.
• Pareamento
dos primers
•Alongamento
das novas fitas
MAIO 2004
O DNA e a LEI
3
A TÉCNICA DE PCR - CICLO II
Região alvo
5'
3'
•Desnaturação
das fitas de
DNA
• Pareamento
dos primers
•Alongamento
das novas fitas
MAIO 2004
O DNA e a LEI
4
STRS = SHORT TANDEM REPEATS
2
CAGATACCGCTCGCGCTCGACGACACAGCCAT
4
CAGATACCGCTCGCGCTCGACGACGACGACACAGCCAT
5
CAGATACCGCTCGCGCTCGACGACGACGACGACACAGCCAT
6
CAGATACCGCTCGCGCTCGACGACGACGACGACGACACAGCCAT
2/6
MAIO 2004
5/6
4/6
O DNA e a LEI
2/4
5
ELEMENTOS
BÁSICOS
MICROSATÉLITES
(STRs)
MAIO 2004
O DNA e a LEI
6
ELEMENTOS
BÁSICOS
MICROSATÉLITES
(STRs)
MAIO 2004
O DNA e a LEI
7
Nova aparência
MAIO 2004
O DNA e a LEI
8
ELEMENTOS
BÁSICOS
LOCUS
GENE
ALELO
Alelo paterno
obrigatório
inclusão
3/4
exclusão
1/2
4/5
2/3
2/3
MAIO 2004
1/2
O DNA e a LEI
9
PV
PROBABILIDADE DO
TRIO SER VERDADEIRO
3/4
1/2
2/3
PV
PV
MAIO 2004
probabilidade de se encontrar
um trio com os fenótipos
observados e que o suposto
pai é o pai biológico
= P(M 1/2) • P(P 3/4) • P(F 2/3|M 1/2, P 3/4)
= P(M) • P(P) • P(F | M,P)
O DNA e a LEI
10
PF
PROBABILIDADE DO TRIO SER
FALSO
3/4
1/2
2/3
PF
PF
probabilidade de se encontrar
um trio compatível, com os
fenótipos observados e que o
suposto pai não é o pai biológico.
= P(M 1/2) • P(P 3/4) • P(F 2/3|M 1/2, P )
= P(M) • P(P) • P(F | M)
MAIO 2004
O DNA e a LEI
11
IP
ÍNDICE DE
PATERNIDADE
PV
PF
MAIO 2004
Simplificando, IP se baseia em
apenas duas probabilidades:

IP =
IP =


(a) de que o casal M e P produza o
filho
(b) de que a M tenha o filho
P(M) • P(P) • P(F | M,P)
P(M) • P(P) • P(F | M)
O DNA e a LEI
=
P(F | M,P)
P(F | M)
12
CÁLCULO
DO IP
3/4
1/2
•
P(F | M,P) = 0,25
1/3 1/4 2/3 2/4
1/2

P(F | M) = 0,5 p3
Neste caso:
1/ 2/
MAIO 2004
IP = 0,25 / 0,5 p3
IP = 0,5 / p3
O DNA e a LEI
13
CÁLCULO DO ÍNDICE
REGRA SIMPLES
Mãe
1/1
1/2
Filho
1/1
1/#
1/1
APO
1
#
1
1/1
1
Ø
1
1/#
½
½
½
#/#
Ø
1
Ø
∆
p1
p1
½ p1
1/2
1,2
1/# ou #
2/#
MAIO 2004
O DNA e a LEI
14
Freqüência alélica
e
valores do índice
freqüência índice

0,1 
MAIO 2004
0,1
5
0,4
1,25
0,8
0,625
Quanto mais raro
o alelo, maior o
índice de paternidade
O DNA e a LEI
15
LOCUS
MÃE
CD4
2/6
CSF1PO
5/5
D16S539
1/1
D5S818
2/3
D7S820
2/3
FXIIIA
5/10
FXIIIB
1/4
FES/FPS
1/2
PLA2A1
4/5
THO1
2/2
HUMTPOX 3/7
VWA
6/8
DXS8084
7/8
MAIO 2004
FIL PAI ÍNDICE
6/8 2/2
(*)
4/5 6/6
(*)
0/1 1/5
(*)
2/5 2/5 2.995
3/3 0/1
(*)
5/5 3/13 (*)
1/4 5/5
(*)
1/2 1/3 0.782
3/5 2/2
(*)
2/2 4/4
(*)
1/3 4/6
(*)
0/6 4/8
(*)
2/7 5/5
(*)
O DNA e a LEI
LAUDO
EXCLUSÃO
16
LOCUS
MÃE FIL PAI
INDICE
CD4
1/2 2/8 8/11
17.67
CSF1PO
3/5 3/5 4/5
0.95
D16S539 1/3 1/2 2/3
5.21
D5S818
5/6 3/5 3/5
1.52
D7S820
3/4 4/4 3/4
1.98
FXIIIA
3/5 4/5 4/4
4.29
FXIIIB
1/5 1/5 1/5
2.10
FES/FPS
0/2 0/3 2/3
1.91
PLA2A1
2/4 2/6 5/6
2.91
THO1
3/5 3/4 2/4
2.67
TPOX
3/6 3/6 4/6
0.64
VWA
7/7 7/8 5/8
3.17
ÍNDICE TOTAL
3364457.63
PROBABILIDADE TOTAL 99.999971%
MAIO 2004
O DNA e a LEI
LAUDO
INCLUSÃO
17
ÍNDICE e PROBABILIDADE
PP =
IP
IP+1
ÍNDICE






100
1000
10.000
100.000
1.000.000
10.000.000
MAIO 2004
PROB
0,99
 0,999
 0,9999
 0,99999
 0,999999
 0,9999999

O DNA e a LEI






99 %
99,9 %
99,99 %
99,999 %
99,9999 %
9999999 %
18
CRITÉRIOS PARA
INCLUSÃO
Descontar o maior IP
Probabilidade
mínima 99,99%
Não há número mínimo
de exames
Loci geneticamente não
IP > 10.000 ligados
MAIO 2004
O DNA e a LEI
19
ÍNDICES PARA EVIDÊNCIAS
NÃO GENÉTICAS
VASECTOMIA

1/8000
OUTRAS EVIDÊNCIAS

1/3000

1/24 000 000
TOTAL
MAIO 2004
O DNA e a LEI
20
ÍNDICE
COMPOSTO
EXAMES LABORATÓRIO 1

10000
OUTRAS EVIDÊNCIAS

1/24000000
ÍNDICE
COMPOSTO 1

1/2400
EXAMES LABORATÓRIO 2

24000000
ÍNDICE FINAL

10000
Observe-se que a ordem dos fatores não altera o produto !
MAIO 2004
O DNA e a LEI
21
CONCLUSÕES.1
Qualquer
evidência não •quantificada na forma de
genética índice.



Índice final Produto dos índices individuais.
Limite mínimo: Probabilidade de 99,99%
Índice: 10.000
•para qualquer índice das evidências não genéticas,
sempre haverá um conjunto de exames de dna tal que
seu índice neutralizará qualquer índice atribuído às
outras evidências.
MAIO 2004
O DNA e a LEI
22
CONCLUSÕES.2
Se se aceita a idéia de que todas as
evidências não genéticas sejam
quantificáveis numericamente, e acreditamos
que sejam, para qualquer investigação de
paternidade pode ser obtida
resposta definitiva exclusivamente pelo
DNA.
MAIO 2004
O DNA e a LEI
23
IMPLICAÇÕES
E
COMENTÁRIOS
ÍNDICES PARA EVIDÊNCIAS
NÃO GENÉTICAS
VASECTOMIA

1/8000
OUTRAS EVIDÊNCIAS

1/3000

1/24 000 000
TOTAL
MAIO 2004
O DNA e a LEI
25
DESAFIOS ÉTICOS
Denúncia materna  Suficiente?
oitiva de testemunhas  Desnecessária?!
material hospitalar  pertencem à família?
(sobras de necrópsia,
exames, etc)
Amostras de exames anteriores  O Juiz pode
determinar seu uso?
Podem ser usadas à
revelia da família?
A recusa de se submeter aos  Prova de ‘culpa’ do
acusado.
MAIO 2004
Oexames
DNA e a LEI
26
FONTES DE DNA e alguns
problemas
Sangue periférico
GRANDE PROBLEMA:
Troca de amostras
Esfregaço celulas
mucosa oral
Líquido Seminal
Ossos
Fios de cabelo
MAIO 2004
Transfusão NÃO afeta
exame
ESTOCAGEM:
Glicerol ou em
Papel assinado
ÉTICA:
Autorizações Materna
e Paterna
O DNA e a LEI
27
PERÍCIA INDIRETA - INFERÊNCIA DE UM
GENÓTIPO PELO EXAME DE
FAMILIARES
2/4
1/2
1/2
1/4
2/2
2/4
1/2
Se 3 no lugar de 4 e p(3)=0,1
2/3
MAIO 2004
IP = 0,5 x 0,5 / 0,1 = 2.5
O DNA e a LEI
28
QUESTÕES FREQÜENTES

Exumação vs Exame dos familiares

Exumação:
Material degradado (fragmentos muito pequenos);
 Pequena quantidade;
 Contaminação por DNA estranho (principalmente
de fungos, bactérias e larvas de insetos, mas
também dos colhedores das amostras).


Exame dos Familiares:

MAIO 2004
Número de locos + número de familiares – Quanto
mais, melhor.
O DNA e a LEI
29
OUTRAS QUESTÕES
FREQÜENTES


Freqüências alélicas brasileiras
EXISTEM
Os exames clássicos:




MAIO 2004

O que não exclui, inclui !
Eram razoavelmente poderosos
Nem todos devem ser revistos – só baixas
probabilidades
de exclusão
Probabilidade a priori – 50%
A Probabilidade de Paternidade não é
O DNA e a LEI
30
TIPOS DE EXAME
LABORATORIAL
Sondas
Multilocais
unilocais
STRs por
PCR
MAIO 2004
Alto custo. Grande quantidade de
DNA. Treinamento; falta de
repetiblidade. Não permitem
cálculo preciso. Subjetiva !
Alto custo. Grande Quantidade
de DNA. Excesso de alelos
impede classificação precisa.
Procedimento de escolha.
O DNA e a LEI
31
MICROSSATÉLITES
DETECTADOS
POR PCR
TAXA DE
MUTAÇÃO Soluções:
SUPRESSÃO
ALÉLICA
REFERENCIAL
NOMENCLATURA
MAIO 2004
TRÊS EXCLUSÕES
EXCLUSÕES DIRETAS
AMOSTRAS CLONADAS
e SEQÜENCIADAS
NOMENCLATURA - falso
problema
O DNA e a LEI
32