CONTABILIDADE BANCÁRIA
a dinâmica da contabilidade para a
tomada de decisão
José Roberto de Souza Francisco
(31) 9123-8745
[email protected]
Setembro/2009
Programação

A Entidade vista como um sistema
 A Contabilidade como fonte de dados
 COSIF
 Informações Contábeis para tomada de decisão
 Gestão Empresarial
 Internacionalização Contábil
 Risco do Negócio
 Gestão de Recursos
 Operacionalização Bancária
 Demonstrações Contábeis
 Responsabilidade do Contador
 Responsabilidade do Administrador
Introdução
 A cada
dia a
contabilidade ganha
maior importância
como fontes de
dados.
 Maior
utilidade em
função da capacidade
do usuário em
transformá-los em
informações
gerenciais.
Visão Geral

DEFINIÇÃO:
É a ciência que cuida do registro, controle,
demonstração e apresentação das operações de
intermediação do crédito efetuados pelas
Instituições Financeiras
Objetivo
Registro contábeis dos atos e fatos
administrativos, tendo como meta:
Possibilitar acompanhamento pelo SFN
Análise e avaliação de desempenho
Controle pelo BACEN
Clareza e fidedignidade da situação
econômico-financeira da Empresa
A Entidade vista como um sistema

Sistema: Conjunto de
elementos
interdependentes que
interagem formando um
todo unitário e complexo

Sistema aberto –
adequação ao ambiente
externo

Para que mudar, se
sempre foi assim?
A Contabilidade como fonte de dados

Capaz de produzir, com
fidedignidade, relatórios
que sirvam à administração
no processo de tomada de
decisão e controle

Qualquer empreendimento
com ou sem finalidade
lucrativa constitui
aplicabilidade da
contabilidade
A Contabilidade como fonte de dados

Função de registrar
e controlar o
patrimônio em
função da atividade
econômica ou social

Resulta em normas,
procedimentos, e
interpretação dos
atos e fatos
administrativos
As decisões Empresariais e a
Contabilidade
 Objetivo: Apresentar
Sistema Contábil
como Sistema de Informações, bem
como analisar o desempenho
 Ciência
gestora que consiste na
identificação, mensuração, classificação
e apresentação do patrimônio
 Utiliza
análise de desempenho
econômico-financeiro em sentido
tanto estático quanto dinâmico
Dever do Profissional de Contabilidade
Responsável pela Contabilidade:
Observar os procedimentos contábeis
Princípios fundamentais de contabilidade
Ética profissional
Sigilo bancário
Comprovado irregularidade - BACEN comunica ao
CRC para adoção das medidas cabíveis
COSIF - Plano de Contas das Instituições
do Sistema Financeiro Nacional

São Normas elaboradas pelo BACEN(Circular 1273
de 29/12/1987 do CMN)

Normatização:
Consonância Lei 6.404 de 15/12/1976
Princípios Fundamentais de Contabilidade
Normas Brasileiras de Contabilidade
Objetivo do COSIF
Uniformizar
Racionalizar
Estabelecer regras
Estabelecer procedimentos
Divulgação de dados
Estrutura do COSIF - Ordem Hierárquica




Normas Básicas (Capítulo 1):
Procedimentos, normas e regulamentações;
Elenco de Contas (Capítulo 2):
Relação das contas;
Função das contas;
Documentos (Capítulo 3):
Modelo de documentos contábeis (elaborados,
remetidos ou publicados);
Balancete, Balanço, DRE, DMPL, DFC, DVA, etc.
Anexos (Capítulo 4):
Normas editadas por outros organismos que foram
recepcionadas para aplicação às instituições
financeiras (CPC, IBRACON etc.)
Obrigatórios - Instituições Financeiras










(U) Bancos Múltiplos
(B) Bancos Comerciais
(D) Bancos de Desenvolvimento
(I) Bancos de Investimentos
(F) Sociedade de Crédito,
Financiamento e Investimento
(S) Sociedades de Crédito
Imobiliário
S) Associações de Poupança e
Empréstimos
(A) Sociedades de Arrendamento
Mercantil
(C) Sociedades Corretoras de
Títulos e Valores Mobiliários e
Câmbio
( (T) Sociedades Distribuidoras
de Títulos e Valores Mobiliários

(R) Cooperativas de Créditos

(M) Caixa Econômica Federal

(H) Administradoras de
consórcios

(O) Fundos de Investimentos

(K) Agências de Fomento ou
Desenvolvimento

(Z) Instituições em Liquidação
Extrajudicial

(W) Companhias Hipotecárias

(J) Sociedade de Crédito ao
Microempreendedor

(L) Banco do Brasil

(N) Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico
Social
Fatos ou Eventos
Contábeis
Fluxo Contábil
•Processo Contábil
•Qualificação Monetária
•Documentação Hábil
•Pertencer ao Patrimônio
Escrituração
•Comunicação
•Um dado sozinho não gera informação
•Não analisamos dados e sim informações
Demonstrações
Contábeis - Dados
Informações
•Técnicas de Análise
•É a maneira de transformar dados em
informações
•Interpretação Relatório
•Parte Subjetiva
Tomada de
Decisões
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS PARA TOMADA DE DECISÃO
Quotistas (Capital Fluxo regular de Juros ao Capital
Próprio)
Social, Lucros por ação e,
Distribuição dos Lucros Líquidos
Depositantes
(Capital de
Terceiros)
Governo
Gerar fluxo de caixa futuro
suficiente para o retorno da capital
depositado
Valor adicionado, produtividade,
lucro tributável
Empregados
Segurança, liquidez, manutenção
dos salários
Administração
Retorno sobre ativo, patrimônio;
situação de liquidez e
endividamento adequado
Gestão Empresarial

Visa oferecer elementos para interpretação dos
fenômenos patrimoniais, e decompô-las nas
partes que a formam, para melhor interpretação de
seus componentes
 Apresentação das operações de intermediação do
crédito efetuados pelas Instituições Financeiras
 Buscar a melhoria da eficiência profissional
 Produzir informações úteis aos usuários para
tomada de decisão
Gestão Empresarial
Finalidade:
 Controle das operações e
suas tendências
 Acompanhamento por
meio das Demonstrações
Contábeis
 Captar dados
 Fornecer informações
gerenciais
 Administrar Ativos
Internacionalização Contábil
Objetivo:

Atualizar as regras contábeis brasileiras

Adequar à realidade da economia brasileira

Incluídas recentes atualizações conceituais e
normativas dos Países desenvolvidos

Práticas de governança corporativa
Histórico: Basiléia I a Basiléia II
Quebra do
Barings.
Falta de
controle de
riscos
1988
Acordo de
Basiléia I.
Capital
Mínimo (8%,
no Brasil
11%).
1995
Cálculo do
PLE Circular
2.972/2000
1998
Crise Russa e
da Ásia.
(alavancagem).
2000
Novas Resoluções do
Bacen (3.490/3.464).
Julho/2008 – em vigor.
Crise do subprime.
2005
2007/2008
Novo Acordo
de Basiléia
(3 pilares)
Basiléia I
Basiléia I
Requerimento de Capital Mínimo
Índice de Capitalização:
Padrão do BIS: 8 % dos ativos
ponderados ao risco
No Brasil: 11 %
Exigência de Capital
Balancete/Balanço
Aplicações
Ativo
Aplicações
Origens
Passivo
Empréstimos
Ativo não Circulante
Imobilizado
Patrimônio Liquido
Basiléia II
 Fortalecimento da
estrutura de capitais
das IF’s;
 Abordagens
padronizadas de
modelos internos.
Os três pilares
Adoção das melhores
práticas de gestão de
riscos;
Processo de avaliação
pela IF quanto a
adequação de seu capital
X estrutura e exposição;
Revisão e avaliação pelo
órgão Supervisor quanto a
adequação do capital
econômico.
 Transparência na
divulgação de informações
sobre os riscos e gestão
por parte dos bancos.
 Redução de assimetria
de informação e
favorecimento da
disciplina de mercado.
Gestão dos Recursos

Principais Operações
Operações de Créditos
Aplicações Financeiras
Captação de Recursos
“o crédito exerce
para o
funcionamento da
economia a mesma
função que o
oxigênio exerce para
o funcionamento do
corpo humano”
Operacionalização Bancária






Operações Ativas
Aplicações Financeiras
Abertura de crédito,
simples e em conta
corrente
Empréstimo para capital
de giro
Financiamento
Desconto de títulos
Operações de repasses
e refinanciamentos
Operações Passivas
 Depósitos à vista
 Depósitos a prazo
 Obrigações contraídas
no país relativas a
repasses e
refinanciamentos
 Capitalização
Operacionalização Bancária
Operações Acessórias
 cobrança de títulos
 transferência de fundos
 serviços de correspondentes
 recebimento e pagamento de interesses de
terceiros
 custódia
Operacionalização Bancária
Prestação de Serviços

recebimento de tributos (água, luz, energia elétrica,
gás, telefone, INSS e DARF)

prestação de serviços a outras instituições
financeiras e a empresas de atividades
complementares ou subsidiárias, cartão de crédito,
administração de bens e processamento de dados

prestação de outros serviços, (vinculados à
arrecadação e ao pagamento de interesse público)
Demonstrações Contábeis
OBJETIVO:

Exposição resumida e ordenada de dados colhidos
da Contabilidade

Objetiva relatar os principais fatos registrados

Fornecer elenco de informações

Representa a síntese de normas e procedimentos
de contabilidade

Uniformidade

Obtenção de informações econômico-financeira

Transparência das atividades sociais para o SFN
Demonstrações Contábeis
FINALIDADE

Prover os usuários dos demonstrativos financeiros
informações que ajudarão a tomada de decisão,
evidenciando:
Estudar as operações
Analisar as operações
Registrar as operações

Esclarecer sobre o que é útil ou não para a
processo decisório
Demonstrações Contábeis

Relatório Contábil Obrigatório:
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido
Demonstração do Fluxo de Caixa (>R$2.000.000,00)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Relatório da Administração
Carta de Responsabilidade dos Administradores
Parecer do Conselho Fiscal
Parecer de Auditor Independente
Demonstrações Contábeis
 Relatório
Contábil NÃO Obrigatório:
Relatório Anual de Gestão do Conselho
de Administração
Demonstração de Valor Agregado
Balanço Social
Contabilidade Social
Contabilidade Ambiental
Responsabilidade do Contador

Elaborar e publicar as Demonstrações Contábeis

Adotar métodos e critérios uniformes

Registro por regime de competência

Apropriação mensal

Proceder às conciliações e mantê-las atualizada e
arquivada

Fundamentado em comprovantes hábeis
Responsabilidade do Contador

Ausência de atraso de escrituração superior a 15
dias

Processamento de acordo com as normas
consubstanciadas no COSIF

Conduzir a escrituração dentro dos padrões
exigidos
Responsabilidade dos Administradores

Evidenciar os principais atos e fatos ocorridos na
Administração

Apresentar proposta de Gestão prometida com a
efetivamente realizada

Divulgação da Atividade Social da Sociedade

Exprime a obrigação de responder por alguma coisa

Designa obrigação de reparar o dano causado a
outrem

São pessoalmente responsáveis pelas
obrigações contraídas
Responsabilidade dos Administradores

A responsabilidade perdurará até que o BACEN
homologue a investidura de POSSE

A omissão do Conselho Fiscal responde
solidariamente em relação aos Administradores

Quebra do Sigilo Bancário – LC 105 de 10/01/01
Sigilo Bancário – Lei Complementar 105 de
10/01/2001



Segredo que não pode ser violado - aplicação das sanções
Quebra do sigilo - pena de reclusão de 1 a 4 anos.
Não constitui quebra de sigilo:
Troca de informações entre I.F. para fins cadastrais,
inclusive por intermédio de centrais de risco
Fornecimento de informações CCF e de devedores
inadimplentes, a entidades de proteção ao crédito
Fornecimento das informações a SRF
Comunicação, às autoridades competentes, atos de
ilícitos penais ou administrativos e prática de operação
criminosa
Revelação de informação com o consentimento expresso
dos interessados
Prestação de informações nos termos e condições
estabelecidos para o BACEN e CVM
Nossas Perspectivas
A Informação deverá ser cada vez mais:
exata
rápida
Objetivando trabalhar:
com previsões
cenários
O que o mercado espera do
profissional
Ser um facilitador da avaliação
da situação econômicofinanceira aos usuários da
Empresa
Fazer inferências sobre as
tendências futuras
Bibliografia

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




NIYAMA, Jorge Katsumi., Contabilidade de Instituições Financeiras,
3ª edição, São Paulo, Editora Atlas, 2005;
COLLI, José Alexandre, FONTANA, Mariano. Contabilidade
Bancária. 5ª ed. são Paulo: Atlas, 1998;
PURIFICAÇÃO, Carlos Alberto. Contabilidade Bancária. São Paulo:
atlas, 1983.
FORTUNA, Eduardo., Mercado Financeiro: produtos e serviços, 16ª
edição, Rio de Janeiro, Editora Qualitymark, 2007;
Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações – FIPECAFI, 6ª
edição, São Paulo, Editora Atlas, 2006;
Manual de Normas e Instruções do Banco Central do Brasil (MNI);
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional –
COSIF.
 O ENSINO FUNDAMENTAL I CORRESPONDE AO
PASSEADOR DE PASTA
 O ENSINO FUNDAMENTAL II CORRESPONDE AO TIRADOR
DE PEDIDOS
 O ENSINO MÉDIO CORRESPONDE AO PROFISSIONAL DE
VENDAS
 O ENSINO SUPERIOR CORRESPONDE AO PROATIVO E
SOLUCIONADOR DE PROBLEMAS
“OS ÚNICOS LIMITES DO
HOMEM SÃO: O TAMANHO
DE SUAS IDÉIAS E O GRAU
DE SUA DEDICAÇÃO”
(Galileu)
Muito Obrigado!
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Ativos – Avaliação e Mensuração