ASSOCIAÇÃO DE CULTURA E EDUCAÇÃO
SANTA TERESA / ACEST
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
SEGURANÇA NO TRABALHO
Rio de Janeiro, 2011
2
SUMÁRIO
RIO DE JANEIRO, 2011 ............................................................................................... 1
SUMÁRIO....................................................................................................................... 2
1- INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 7
2- IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .......................................................................... 12
3- HISTÓRICO .......................................................................................................... 13
3.1- Histórico da Instituição e Dados Socioeconômicos da Região ............................... 13
Dados Socioeconômicos da Região................................................................................ 16
3.2- Histórico do Curso .................................................................................................. 20
4- CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................. 21
4.1- CARACTERIZAÇÃO DO CURSO........................................................................ 22
4.1.1- Missão Institucional ............................................................................................. 25
4.1.2- Missão do Curso................................................................................................... 25
4.1.3- Visão Institucional ............................................................................................... 26
4.1.4- Visão do Curso ..................................................................................................... 26
4.1.5- Objetivos do Curso............................................................................................... 28
4.2- CARACTERIZAÇÃO DO CURSO........................................................................ 29
4.2.1- Fundamentação Teórico-Metodológica do Curso ................................................ 29
4.2.2- Integralização do PPC com o PPI ........................................................................ 30
3
4.2.3- Integralização do PPC com o PDI........................................................................ 32
4.3- PERFIL DO EGRESSO........................................................................................... 33
4.3.1- Competências e Habilidades ................................................................................ 35
4.3.2- Campo de Atuação ............................................................................................... 36
4.3.3- Atitude Profissional.............................................................................................. 38
5- CURRÍCULO DO CURSO .................................................................................. 39
5.1.- FILOSOFIA CURRICULAR ................................................................................. 39
5.2- CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS .......................................... 40
5.3- ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR ...................................................................... 43
II ........................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
III ......................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
IV.......................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
V .................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
VI................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
5.3.1- Desenho Curricular (representação gráfica do perfil de formação) ..................... 47
5.4- PRÁTICA PROFISSIONAL................................................................................... 48
5.5- ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES ....................................... 51
5.6- ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO DO CURSO.......................................... 52
5.7- EMENTA, PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS...................... 57
6- ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO.............................................. 86
4
6.1- COORDENAÇÃO DO CURSO.............................................................................. 86
6.1.1- Nome do Coordenador: Celso Carreiro Ildefonso................................................ 87
6.1.2- Titulação............................................................................................................... 87
6.1.3- Atribuições do Coordenador ................................................................................ 88
6.1.4- Carga Horária Disponível para a Função: 40 horas semanais.............................. 90
6.1.5- Regime de Trabalho: Integral............................................................................... 90
6.1.6- Experiência Profissional, Acadêmica e Administrativa Anterior ao Cargo......... 90
6.2- NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE / NDE .................................................. 96
6.3- CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO.............................................................. 99
6.4- CORPO DOCENTE DO CURSO EM 2011.2 ....................................................... 100
6.4.1- Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso ..................................... 104
6.4.2- Ações e Programas Institucionais de Capacitação, Atualização e Qualificação
Docente......................................................................................................................... 108
6.5- INFRA-ESTRUTURA DO CURSO ..................................................................... 109
6.5.1- Infra-Estrutura Oferecida a Professores e Alunos.............................................. 109
6.5.2- Sala de Professores e Sala de Reuniões ............................................................. 120
6.6- LABORATÓRIOS ................................................................................................ 120
6.6.1- Laboratórios Especializados............................................................................... 120
6.6.2- Infra-Estrutura e Serviços de Laboratórios Especializados................................ 123
ESPECIFICAÇÃO ..................................................................................................... 125
ESPECIFICAÇÃO ..................................................................................................... 126
6.7- BIBLIOTECA ....................................................................................................... 130
6.7.1- Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática .......................................... 132
6.7.2- Livros da Bibliografia Básica............................................................................. 134
5
6.7.3- Livros da Bibliografia Complementar................................................................ 139
6.7.4- Periódicos ........................................................................................................... 144
7- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO........................................................ 148
7.1- AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ........................... 148
7.2- AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO E INTEGRALIZAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........ 151
8- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO — TCC ................................... 159
9- PROGRAMAS /SERVIÇOS PEDAGÓGICO-CIENTÍFICOS VOLTADOS
AO ALUNO................................................................................................................. 160
9.1- PROJETOS INTEGRADORES ............................................................................ 160
9.2- NORMAS DOS PROJETOS INTEGRADORES.................................................. 163
9.3- ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO ................... 164
9.3.1- Práticas Profissionais ......................................................................................... 165
9.3.2- Integração Empresa / IES................................................................................... 165
9.4- PROGRAMAS DE PESQUISA, EXTENSÃO E EVENTOS DIVERSOS........... 172
9.5- MECANISMO DE APOIO À PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA, DE EXTENSÃO E EM EVENTOS DIVERSOS............ 173
9.6- MONITORIA ........................................................................................................ 174
9.7- NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA / NOPED........................ 175
10- ADERÊNCIA COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ............. 177
6
10.1- COERÊNCIA DA JUSTIFICATIVA/OBJETIVOS DO CURSO COM A
REALIDADE SOCIOECONÔMICA LOCAL E REGIONAL.................................... 178
10.2- JUSTIFICATIVA EM ÂMBITO REGIONAL PELA OFERTA DO CURSO ... 181
10.3- RELAÇÃO DE DISCIPLINAS DO CURRÍCULO VINCULADAS À
INICIAÇÃO CIENTÍFICA, PESQUISA, TCC............................................................ 199
AE................................................................................................................................. 199
SEM ............................................................................................................................. 199
10.4- ARTICULAÇÃO DAS DISCIPLINAS/UNIDADES
CURRICULARES/MÓDULOS COM AS BASES TECNOLÓGICAS OU EMENTAS
...................................................................................................................................... 200
11- EXTENSÃO ....................................................................................................... 202
11.1- MECANISMOS DE NIVELAMENTO VOLTADOS AO CORPO DISCENTE 202
11.2- MECANISMOS DE APOIO A EVENTOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS
VOLTADOS AO CORPO DISCENTE........................................................................ 205
7
1- INTRODUÇÃO
A FACULDADE GAMA E SOUZA está situada numa área urbana cuja
concentração de ocupação apresenta alto índice de indústrias e comércio de
pequeno, médio e grande porte. Como exemplo destacamos a White Martins, a
Nestlé, o Hospital Balbino (particular), e o Hospital Geral de Bonsucesso
(Federal). Ao lado destas instituições, há um significativo número de empresas
que vão do setor de logística, transporte terrestre, postos de gasolina a
supermercados. Todos possuindo em seus quadros funcionais algum
profissional na área de Segurança no Trabalho ou, pelo menos, contando com
a
consultoria e
acompanhamento profissionais
através
de escritórios
especializados.
Tal horizonte é suficiente para nos indicar que temos diante de nós
uma sociedade pronta para investir na qualidade de seus serviços a partir da
segurança que ela mesma pode oferecer e controlar em suas dependências.
Assim, a FACULDADE GAMA E SOUZA concebe como sua missão a
responsabilidade de retornar a sociedade indivíduos conscientes de sua função
profissional, social e histórica de modo a se compreender um elemento
transformador da sociedade, em sua natureza macro e micro, formando
profissionais que identifiquem em sua formação a possibilidade de contribuir
para a qualidade de vida de todos os cidadãos.
A preocupação com a Segurança no Trabalho remonta às sociedades
mais antigas, mas foi nos ambientes insalubres das minas de carvão, na
Europa oitocentista, com a morte prematura de homens jovens e,
8
principalmente,
crianças,
que
surgiram
os
primeiros
movimentos
de
trabalhadores que terminaram por levar os empresários da época a buscar
soluções que pudessem oferecer um pouco mais de conforto e saúde a seus
trabalhadores e seus familiares. Para os empresários, a intenção era
meramente financeira, pois assim mantinham a mão de obra e não precisavam
investir em novos empregados que levariam mais tempo para aprender o
serviço e, por conseqüência, produziriam menos. Para os trabalhadores, uma
conquista de direito a alguma dignidade.
Ao longo do século XX as indústrias foram sofrendo transformações,
foram sendo automatizadas e inclusive os comércios mais simples foram sendo
aferidos, além de os sindicatos serem formados e conquistarem força política
capaz
de
impor
profundas
transformações
socioeconômicas
e,
consequentemente, históricas. Tudo isso acabou por gerar, também, a
exigência de um profissional capaz de prevenir os típicos acidentes que não
somente atrasam a linha de produção como, sobretudo, incapacitam indivíduos
por longos períodos e, muitas vezes, por toda a vida, quando não ocorre o
óbito.
Neste ponto, o século XX proporcionou pesquisas e investimentos
industriais, dos mais variados segmentos, e o que antes constituía uma
formação restrita ao âmbito interno da empresa, a partir da década de 70,
principalmente, com o lançamento dos Escritórios de Projetos de serviços de
Engenharia, toma conta dos diversos setores industriais e empresariais
passando a compor cursos específicos para quem desejasse se profissionalizar
na área de Segurança no Trabalho. As duas últimas décadas do século XX e
9
este início do primeiro decênio do século XXI mostram claramente que, hoje, o
empresariado mundial tem uma preocupação a mais que a manutenção da
linha de produção evitando acidentes de trabalho. Agora, empresários de
diversos segmentos tendem a se ver como elementos importantes que auxiliam
no equilíbrio da harmonia social quando investem no bem-estar de seus
funcionários. Daí a importância de oferecer à comunidade industrial e comercial
do entorno da IES um curso que possa colaborar para a melhoria dos serviços,
da produção e da vida útil dos trabalhadores. O curso, portanto, pretende tanto
formar pessoal qualificado que já se encontra alocado em alguma empresa,
quanto oferecer a esse setor recurso humano qualificado.
Por fim, outro ponto fundamental para a FACULDADE GAMA E
SOUZA é a possibilidade de o Curso Superior Tecnológico em Segurança no
Trabalho, através de projetos integradores, proporcionar orientações às
comunidades locais em que operam pequenos comerciantes, fabricantes de
produtos e prestadores de serviços, de modo que o número de acidentes de
trabalho e, inclusive, acidentes domésticos possam ser eliminados a médio
prazo.
A FACULDADE GAMA E SOUZA, ao pleitear o reconhecimento do
Curso Superior Tecnológico em Segurança no Trabalho, visa, portanto,
contribuir na formação de profissionais conscientes de sua responsabilidade
ética e social, qualificados, empreendedores, competentes e com forte
conhecimento da área do curso, proporcionando aos alunos o contato com
novas metodologias existentes no campo da segurança no trabalho e com as
tendências econômicas, jurídicas e tecnológicas.
10
Dados preliminares divulgados pela Comissão Tripartite de Saúde e
Segurança no Trabalho, do Ministério da Previdência Social, em 2006,
levantados pelo Departamento de Políticas de Saúde e Seguridade Nacional,
indicam que no Estado do Rio de Janeiro, a quantidade de óbitos e
incapacidade permanente decorrentes de acidentes de trabalho, segundo a
Classificação Nacional de Atividades Econômicas, foi de 195 óbitos e 389 de
incapacidade permanente. Sendo o maior índice de óbitos nas atividades G
(comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos)
— 48 — e F (Construção) — 32 —; e o maior índice de incapacidade
permanente, registrado nas atividades D (indústria de transformação) — 66 —
e I (transporte, armazenagem e comunicação) — 54.
Uma leitura comparativa com os índices nacionais nos demonstra que
esses quantitativos representam, respectivamente, 9,9% / 10% e 2,8% / 9,2%
do total de óbitos e incapacidade permanente nas atividades elencadas. Ainda
em comparação com o quadro nacional, essas atividades são as que mais
apresentam acidentes de trabalho. Considerando os setores produtivos
pertinentes à vocação produtora do Estado do Rio de Janeiro, podemos
depreender que é preciso, a exemplo do que vem acontecendo nas atividades
relacionadas à construção, investimento no setor de prevenção de acidentes e
cuidados com a saúde do trabalhador. Medidas que intensifiquem não somente
políticas de cultura de segurança no trabalho nas empresas dos diversos
ramos compreendidos nessas atividades, como, sobretudo, de educação para
o trabalho, conscientizando o trabalhador da importância de seguir as normas
e, assim, garantir longevidade e saúde.
11
Essa breve introdução objetiva mostrar que tomamos como base, para
a composição do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, as
diretrizes governamentais que buscam o diálogo com os diversos setores da
sociedade — representantes dos segmentos empresariais e de classes de
trabalhadores —, além da efetivação de ações proativas que possibilitem
melhoria nas diversas atividades econômicas e, sobretudo, nas relacionadas
aos setores industriais, comerciais e da construção, de modo a garantir uma
produção eficiente na medida em que o profissional de Segurança no Trabalho
pode atuar desde o planejamento, até o controle de aspectos vários
relacionados à Segurança no Trabalho.
12
2- IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
MANTENEDORA: Associação de Cultura e Educação Santa Teresa / ACEST (com
foro no município do Rio de Janeiro
MANTIDA: Faculdade Gama e Souza / FGS (com limite territorial no município do
Rio de Janeiro)
TIPO DE PROCESSO: reconhecimento do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho
DENOMINAÇÃO DO CURSO:
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho
NÍVEL/MODALIDADE DO CURSO: superior/presencial
ÁREA DO CONHECIMENTO (CNCST):
Ambiente, Saúde e Segurança
TITULAÇÃO:
Tecnólogo em Segurança no Trabalho
REGIME ESCOLAR: semestral
TURNOS DE FUNCIONAMENTO
Período Diurno e Noturno
VAGAS ANUAIS, POR TURNO
Nº DE TURMAS: 2
DIMENSÃO DAS TURMAS
50 alunos nas atividades
expositivas
REGIME DE MATRÍCULA
Matrícula por disciplina.
teórico-
INÍCIO DO CURSO:
2º semestre de 2007
SITUAÇÃO DO CURSO: curso autorizado pela Portaria MEC Nº 128 de 12/01/2007
AVALIAÇÕES DO MEC
Org.Didático-Pedagógica
Corpo Docente
Instalações
4
4
4
PROCESSO DE SELEÇÃO: vestibular; Enem
ENDEREÇO DE OFERTA DO CURSO: Rua Leopoldina Rego, nº 502, Olaria, Rio de
Janeiro, RJ, CEP.: 21021-521. Telefone: (0XX) 21-25606884; Fax: (0XX) 2125606884.
E-MAIL: [email protected]
DURAÇÃO DO CURSO E TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO
O curso vigente tem a duração de 2520 h/a, sendo: 1240 de conteúdo teóricoexpositivo; 1200 de conteúdo prático-profissional e 80 de Atividades
Complementares, desenvolvidas no decorrer do curso.
MAT
50
VES
---
NOT 50
13
3- HISTÓRICO
3.1- Histórico da Instituição e Dados Socioeconômicos da Região
O histórico da IES remonta a meados do século XX, quando, no ano de
1963, a professora Inah Gama de Souza idealizou e deu corpo a um de seus
sonhos: fundou o Jardim Escola Menino Jesus, oferecendo os cursos de
maternal, jardim de infância, pré-primário e primário. Inicialmente localizado no
número 58 da Rua Vieira Ferreira, em Bonsucesso, com o passar dos anos,
tornou-se sede do Curso Gama e Souza, cujo objetivo era preparar jovens para
o ingresso nas academias militares e institutos de educação — antigo Curso
Normal.
Fundado pelo professor Aluisio Gama de Souza, o Curso foi, à custa de
muito trabalho, crescendo e arregimentando novos alunos. Depois de três anos
de atividades, na Rua Vieira Ferreira, o colégio se transferiu para um imóvel
maior, na Avenida Teixeira de Castro, também em Bonsucesso, onde funciona,
até hoje, uma de suas sedes. E foi na nova sede que o Grupo Gama e Souza
implantou o Ginásio Gama e Souza que, num primeiro momento, tinha apenas
curso ginasial noturno. Algum tempo depois, houve a fusão do Jardim Escola
Menino Jesus, do Curso Gama e Souza e do Ginásio Gama e Souza, em uma
só mantenedora (Ginásio Gama e Souza), dando, assim, origem ao Colégio
Gama e Souza que, posteriormente, passou à denominação de Unidade
Educacional Gama e Souza.
A partir da segunda metade da década de 70, o Grupo Gama e Souza
começou sua expansão e, hoje, é composto pela Unidade Educacional Gama e
14
Souza, com sede em Bonsucesso e filiais em Olaria, Barra da Tijuca, Recreio
dos Bandeirantes — todos no município do Rio de Janeiro/RJ —, e pelo EME Instituto de Educação com sede no município de Mesquita/RJ. Continuando a
perseguir o ideal de atingir todos os níveis de formação, o Grupo Gama e
Souza obteve em 1998 credenciamento pelo MEC para implantação da
FACULDADE GAMA E SOUZA, com sede na Rua Leopoldina Rego, nº 502,
em Olaria, Rio de Janeiro/RJ.
A FACULDADE GAMA E SOUZA tem como mantenedora a
Associação de Cultura e Educação Santa Teresa e possui o Campus I (com
obras de expansão), na rua Leopoldina Rego, nº 502, no bairro de Olaria, na
cidade do Rio de Janeiro e, com 3 Km de distância, o Campus II, destinado a
ampliações e à implantação de novos cursos na avenida Brasil, nº 5843, no
bairro de Bonsucesso, na cidade do Rio de Janeiro. Num trabalho conjunto, os
colégios mantidos pelo Grupo Gama e Souza, funcionam como Colégios de
Aplicação da FACULDADE GAMA E SOUZA, para a realização dos estágios
supervisionados pertinentes aos cursos de licenciatura.
A FACULDADE GAMA E SOUZA, hoje, oferece os cursos de Ciências
Contábeis (Bacharelado); Ciências Econômicas (Bacharelado); Ciências com
habilitação em Matemática (Licenciatura Plena); Letras com habilitação em
Português e Literaturas (Licenciatura Plena); Pedagogia, com habilitação em
Gestão Escolar, Pedagogia Empresarial (Bacharelado) e Educação Infantil,
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Magistério para o curso de Formação
de Professores em nível médio e Formação de Pessoal de Apoio
(Licenciatura); Administração Geral (Bacharelado); Turismo (Bacharelado);
15
Sistemas de Informação (Bacharelado) e Direito (Bacharelado). Sendo
preocupação da IES o cumprimento de todas as etapas legais, todos os cursos
passaram pelo processo de vistoria do MEC, atendendo às exigências
instrumentais e documentais. Com isso, pode-se dizer que tanto o projeto
acadêmico quanto o projeto de infraestrutura atendem às demandas próprias
do meio acadêmico e do mundo do trabalho.
Objetivando a oferta de cursos mais apropriados à atual dinâmica do
mundo do trabalho, a FACULDADE GAMA E SOUZA, em 2006 e 2007,
conquistou a autorização para a implantação de sete Cursos Superiores
Tecnológicos em: Gestão de Negócios Imobiliários, Gestão Comercial, Gestão
Hospitalar, Processos Gerenciais, Marketing, Segurança no Trabalho e Redes
de Computadores.
É, ainda, preocupada em sedimentar um núcleo acadêmico que
também produza conhecimentos que, mais uma vez partindo do ideal, a
FACULDADE GAMA E SOUZA deu corpo à Coordenação de Pós-Graduação,
Pesquisa e Extensão / COPPE Gama e Souza. Funcionando no Campus II /
Bonsucesso (Av. Brasil, nº 5843) a COPPE Gama e Souza é o espaço em que
são articuladas as linhas de pesquisa, as propostas de projetos e o lançamento
de cursos de Especialização Lato Sensu, que atendem aos novos postulados
teóricos acerca da estrutura curricular incentivados pelo MEC. Assim, com
decisão, dedicação e legitimidade, a FACULADE GAMA E SOUZA tem
procurado dar forma à inconsútil matéria de nossos sonhos: investir em
educação, não porque dela alcançará o lucro capital e, sim, porque somente
16
através dela o homem pode conquistar a si mesmo e aos outros — essa é sua
vocação e, portanto, sua Responsabilidade Social.
Dados Socioeconômicos da Região
A Região da Leopoldina, localizada no subúrbio da cidade do Rio de
Janeiro, segundo a Coleção de Estudos da Cidade do Rio de Janeiro
(2003)1, compreende uma área de 4.435 hectares, com a estimativa de
654.571 habitantes (residentes), que se dividem entre os 17 bairros2, que a
compõem: Bonsucesso, Brás de Pina, Cordovil, Del Castilho, Engenho da
Rainha, Higienópolis, Inhaúma, Jardim América, Manguinhos, Maria da Graça,
Olaria, Parada de Lucas, Ramos, Tomás Coelho e Vigário Geral, além dos
Complexos do Alemão e da Maré3.
A Região da Leopoldina é organizada por regiões administrativas, que
são formadas por um único composto comunitário ou um grupo de bairros. As
regiões administrativas são:
a) RA X – Ramos, atendendo aos bairros Bonsucesso, Manguinhos, Olaria,
Ramos e às favelas: Morro Paula Ramos, Chip 2 Manguinhos e Parque
João Goulart.
b) RA XI Penha, atendendo aos bairros Brás de Pina, Penha, Penha
Circular e as favelas: Parque Proletário de Cordovil, Pedacinho do Céu
de Cordovil, Batuta de Cordovil, Bom Jardim de Cordovil, Caixa D´Água,
Caracol, Grotão, Merendiba (Morro do cariri ), Parque Proletário da
Penha e Vila Cruzeiro.
1
Coleção Estudos da Cidade. Rio Estudos, 98; nota técnica nº 9, abril de 2003. Armazém de Dados,
Instituto Pereira Passos, Secretaria Municipal de Urbanismo, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
2
Os documentos do Censo do IBGE 2000 o Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro assim
definem os bairros que constituem a Região da Leopoldina.
3
- Curiosamente o estudo não aponta o bairro de Pilares, ainda que ele exista fisicamente e compreenda
uma população significativa, composta por comerciantes e profissionais liberais.
17
c) RA XII – Inhaúma, atendendo aos bairros: Del Castilho, Engenho da
Rainha, Higienópolis, Inhaúma, Maria da Graça, Tomás Coelho e as
favelas: Chácara de Del Castilho, Parque União de Del Castilho, Seu
Pedro, Morro do Engenho, Parque Proletário Engenho da Rainha, Rua
Sérgio Silva, Parque Félix Ferreira, Vila Maria, Parque Proletário Águia
de Ouro, Relicário, Favela das Carroças, Rua Pereira Pinto, Vila
Caramuru, Parque Silva Vale, Vila Itaocara, Margem da Linha, Parque
São José, Jardim Bárbara e Morro União.
d) RA XXIX – Complexo do Alemão, considerado um bairro composto pelas
favelas: Vila Matinha, Morro das Palmeiras, Parque Alvorada, Morro do
Alemão, Rua Armando Sodré, Morro da Baiana, Joaquim de Queirós,
Itararé, Morro do Adeus, Morro do Pianco, Mourão Filho e Nova Brasília.
e) RA XXX Maré (Complexo da Maré), composta pelas favelas: Praia de
Ramos, Parque Roquete Pinto, Parque União, Rubens Vaz, Nova
Holanda, Parque da Maré, Baixa do Sapateiro, Morro do Timbau, Joana
Nascimento e Paraibuna.
f) RA XXXI – Vigário Geral, atendendo aos bairros Cordovil, Jardim
América, Parada de Lucas e Vigário Geral.
De acordo com o levantamento censitário, temos a seguinte
distribuição da população, totalizando-a em 778.376 habitantes4:
Região
Administrativa
X
XI
XII
XXIX
XXX
XXXI
Área Territorial
Km 2
11,30
13,96
10,88
2,96
4,27
11,41
População Total
Homens
Mulheres
150.403
183.194
130.635
65.026
113.807
135.311
70.011
85.262
60.716
31.767
56.264
63.884
80.392
97.932
69.919
33.259
57.543
71.427
Fonte: Armazém de dados, 2003.
4
- Identificamos no somatório dos quantitativos elencados inconsistências , daí optarmos pelo resultado
obtido do somatório do item População Total.
18
Ainda segundo os dados do censo do IBGE de 2000, a população da
Região da Leopoldina apresenta o seguinte quadro de composição de
domicílios, estabelecendo-se a relação com o quantitativo de favelas e de
moradores destes espaços urbanos, considerados como aglomerados
subnormais, numa leitura antropológica:
Região
Administrativa
X
XI
XII
XXIX
XXX
XXXI
Total de domicílios
Número de favelas
47128
56.228
40164
18245
33.211
40451
11761
21.312
3683
15520
20.776
21312
Total de moradores de
favelas
40744
75.794
13565
56271
69.911
75794*
Fonte: Armazém de dados, 2003.
Considerando a população total da Região — 654.571 habitantes,
segundo a CECRJ — e que a composição do espaço geográfico é determinado
por bairros e favelas, a partir dos dados numéricos acima elencados, 50,73%
desta população total, residem em favela. Partindo do quadro do Censo de
2000, do IBGE, temos 778.376 habitantes; isso significa que, deste total,
42,67% residem em favelas.
Ambos os percentuais são significativos, quando apenas cerca de 50%
ou 60% da população total da Região reside em área que não é considerada
favela, consoante os padrões de mensuração dos organismos de pesquisa e
estudos.
Analisando comparativamente as regiões administrativas, temos as seguintes
identidades (ID):
19
Região
Administrativa
X
XI
XII
XXIX
XXX
XXXI
ID de Bairros
ID de Bairros e
favelas
X
X
X
ID de Favelas
X
X
X
Deste modo, duas RA atendem a bairros que são compostos por um
conjunto de favelas. Alcançamos, assim, os seguintes percentuais em termos
de população:
Região
Administrativa
X
XI
XII
XXIX
XXX
XXXI
ID de Bairros
ID de Bairros e
favelas
19,32%
23,53%
16,80%
ID de Favelas
8,35%
14,62%
17,40%
Tais percentuais, referentes à população das áreas de risco, também
são indicativos de que o ambiente educacional lhe foge em algum momento,
seja pela não complementação dos estudos, pela “ausência” da escola ou pela
falta de entendimento de que o estudo pode proporcionar uma transformação
social e, por conseguinte, histórica. E é justamente no seio desta seara que a
Faculdade Gama e Souza se instalou e, desde a década de 60 (séc. XX), tem
investido em educação de qualidade — do Jardim Escola Menino Jesus às
Unidades Educacionais Gama e Souza, a marca Gama e Souza tornou-se
referência na área da Educação Básica e, agora, investindo no Ensino
Superior, ofertando um corpo docente composto em quase sua totalidade por
Mestre e Doutores, a esta população assinalada pela injustiça social, pela
20
violência urbana e pelo descaso dos ideários educacionais, procura cumprir
sua missão e, deste modo, atender à sua vocação e o seu ideal: só se
revoluciona o mundo e as idéias que o habitam se as escolas e os livros
forem tornados instrumentos de revolução pela palavra, pelo domínio da
palavra e pela elaboração da palavra.
3.2- Histórico do Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho foi
concebido para atender às necessidades da formação profissional na área de
segurança no trabalho em níveis nacional e regional. Destacamos que este
projeto está alicerçado nos princípios básicos da educação profissional
brasileira que atualmente passa por um momento de singularidade em sua
trajetória, em especial no tocante à possibilidade de propiciar o fim da
dicotomia entre o saber e o fazer e, por conseguinte, do fim dos estigmas que
acompanham essa modalidade de ensino desde sua criação.
Assim sendo, a organização do curso foi elaborada a fim de favorecer e
incentivar o campo da segurança no trabalho, de forma globalizada e
globalizadora em relação ao contexto atual das demandas comuns ao mercado
de trabalho nos diversos setores da economia brasileira. Tal postura busca
acentuar o perfil analítico e crítico do profissional de segurança no trabalho,
considerando as interfaces com áreas afins. Podemos, então, afirmar que o
papel do Curso Tecnológico em Segurança no Trabalho é o de fornecer uma
visão mais acentuada e diferenciada acerca dos avanços no setor de modo que
seu alunado possa identificar, com mais imediatismo, as urgências dessa
21
função profissional, cada vez mais crescente, de modo a atender e dar
cumprimento aos aspectos comuns ao setor: da análise administrativa ao
controle de segurança em equipamentos e instalações.
A estrutura curricular do curso tem uma carga horária total de 2.480
horas, distribuídas em 3 anos, com o intuito de sedimentar a formação do
profissional conforme o Projeto Pedagógico do Curso — PPC. Do total de
disciplinas, 94% contam com a relação direta entre a teoria e a prática, bem
como a prática de atividades complementares e projetos integradores que se
harmonizam
com
os
objetivos
gerais
do
curso.
As
disciplinas
que
compreendem os 4% restantes são de suporte ao aprendizado das demais,
pois seus conteúdos concentram os interesses sobre a natureza humana e a
formas de manifestação de suas atitudes conceituais e físicas diante de
situações diversas.
4- CONCEPÇÃO DO CURSO
Em relação à concepção do curso, a FACULDADE GAMA E SOUZA,
ao implantar o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho,
considerou a necessidade de fortalecer características fundamentais para a
formação do profissional em Segurança no Trabalho. Tais características são
pertinentes ao campo da ética, da inovação, da visão analítica e crítica acerca
da área específica, bem como, as suas interfaces com áreas afins e os
potenciais de oportunidades no mercado.
22
4.1- CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
O curso visa contribuir na formação de profissionais conscientes de sua
responsabilidade ética e social, qualificados empreendedores, competentes e
com forte conhecimento da área do curso, proporcionando aos alunos o
contato com novas metodologias e técnicas existentes no campo da Segurança
no Trabalho. O projeto do curso possui como foco a formação do futuro
profissional inserido consoante as novas exigências do mercado; ou seja,
centrado na necessidade de ter um conhecimento mais aprofundado sobre o
processo no qual atuará, para que tenha uma postura mais analítica e crítica
resultando em intervenções rápidas e apropriadas no dia a dia de suas
atividades.
O CST em Segurança no Trabalho da FACULDADE GAMA E SOUZA
tem por objetivo, ao formar recursos humanos qualificados para essa atividade,
preencher lacunas no cenário mercadológico da região; atendendo, assim, às
urgências do setor de segurança no trabalho, no que diz respeito ao
profissional com formação prática; daí, o investimento de capital intelectual que
priorize como características marcantes na formação do tecnólogo em
Segurança no Trabalho a aliança entre as ferramentas administrativas e as
ferramentas quantitativas de modo a colocar em movimento um currículo em
que a passagem da concentração dos conhecimentos para o ambiente de
formação quantitativa seja gradativa, de modo que projetos integradores
possam ser implantados e desenvolvidos considerando a leitura cumulativa dos
resultados de cada um, desde o primeiro módulo.
23
Considerando, ainda, as novas exigências desse segmento, o curso
investe na concepção de um profissional que transita entre dois espaços
distintos, que se interrelacionam, como o industrial e o prestador de serviços.
Em ambas as situações, o emprego da tecnologia; dos princípios das
ferramentas administrativas pertinentes ao campo da gestão; dos pressupostos
teóricos acerca do comportamento humano e da ética; da prática laboratorial
de projeções de acidentes e mecanismos de prevenção, além dos
conhecimentos práticos em informática, comunicação e estatística, são
essenciais para se manter no mercado e no mundo do trabalho, pois
compreende a sensibilização do profissional para os aparatos e as
circunstâncias típicas da modernidade; afinal, em um mercado competitivo,
num mundo globalizado, ao lado do uso da tecnologia, determinados
conhecimentos e saberes devem ser delineados na formação do profissional
em Segurança no Trabalho, a fim de que ele seja capaz de desenvolver e
empreender ações eficientes dirigidas para seu campo de atuação profissional.
A FACULDADE GAMA E SOUZA, ao implantar o curso, levou em
consideração o perfil das atividades econômicas da região, objetivando
oferecer uma formação profissional que possa tanto ser absorvida pelo
mercado local, como auxiliar no desenvolvimento econômico e social do
entorno através de projetos integradores que sirvam de base para análise
conceitual e prática de segurança no trabalho em ambientes diversos.
A FACULDADE GAMA E SOUZA considera que a oferta do Curso
Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, para o município do Rio de
Janeiro, significa a resolução para a falta de profissionais com esta formação;
24
afinal, há poucos cursos com este perfil e uma crescente oferta por novas
ocupações no setor. Daí o curso possuir um traço operacional de caráter
específico, onde a formação profissionalizante (técnicas específicas) está
ancorada numa base tecnológica geral.
É relevante informar, ainda, que a Instituição tendo plena consciência
de sua responsabilidade para com a sociedade do município carioca e da
região, ao implementar o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho, para além de suprir a atual carência por profissionais com este perfil
no mercado de trabalho e contribuir para o desenvolvimento da região, visa
oferecer um curso de qualidade, com novas tecnologias e metodologias,
atendendo às exigências profissionais e industriais em conformidade com os
parâmetros que inauguram o século XXI.
A oferta de um curso de qualidade, com novas tecnologias e
metodologias, pressupõe o incentivo ao desenvolvimento da pesquisa aplicada,
indissociável do ensino e da extensão, a fim de propiciar uma formação de
profissionais altamente capacitados para atuar no mercado de trabalho. A IES,
sensibilizada diante desse quadro de formação profissional, levou em
consideração a natureza tecnológica do curso e, por conseguinte, suas
peculiaridades de conteúdos e práticas formativas, além do perfil do alunado,
entendendo, então, que a extensão é o princípio motor da produção de
pesquisa que se almeja num curso tecnológico. Isso significa que o tripé
ensino, pesquisa e extensão é projetado a partir de dois eixos primordiais: o
ensino e a extensão. O terceiro eixo (a pesquisa) é, portanto, uma
conseqüência do movimento harmonioso dos dois primeiros. O objetivo central
25
desse tipo de correspondência é o interesse constante de expandir sua
atuação no campo (prático) do conhecimento humano, a fim de desenvolver
seu projeto institucional e pedagógico, cumprindo os objetivos sociais, que se
concentram no desenvolvimento regional, por ela propostos.
4.1.1- Missão Institucional
Para o cumprimento de seu papel social de formação de profissionais
éticos e competentes, a Faculdade Gama e Souza tem por missão o
desenvolvimento de ensino superior de qualidade, em sintonia com a realidade
local e regional, tendo como suporte recursos humanos – professores e
funcionários – qualificados, metodologias de ensino coerentes e infra-estrutura
física e tecnológica adequada às suas finalidades.
4.1.2- Missão do Curso
A área de Segurança no Trabalho, desde as três últimas décadas do
século XX, tem sido valorizada nos ambientes industriais e empresariais de
diversos segmentos, tornando-se aliada na preservação da qualidade de vida
do funcionário e na qualidade de produção dos sistemas operacionais. Assim,
diante do crescimento do setor, a FACULDADE GAMA E SOUZA ao implantar
o CST em Segurança no Trabalho buscou ampliar a oferta e a oportunidade de
formação de recursos humanos, no município do Rio de Janeiro, nesta área
profissional.
Assim, através da oferta de um curso tecnológico em que a inclusão no
mercado e no mundo do trabalho é, hoje, garantida, a FACULDADE GAMA E
SOUZA visa colaborar para a diminuição das desigualdades sociais,
26
proporcionando, inclusive aos moradores locais, uma opção a mais para o
crescimento pessoal e profissional.
Tais crescimentos proporcionam uma inclusão social que não somente
atinge o indivíduo como, sobretudo, toda uma região pois, segundo dados do
INEP, em 2006 existiam apenas três cursos de formação tecnológica em
Segurança no Trabalho, na cidade do Rio de Janeiro.
4.1.3- Visão Institucional
A Faculdade Gama e Souza, como instituição de ensino superior, em busca
da qualidade, está concebida por meio:
1- do ensino, da pesquisa e da extensão;
2- da formação de profissionais;
3- do diálogo entre as culturas;
4- da efetiva participação no meio em que está inserida.
Como organização educacional reserva um espaço privilegiado para a
crítica, a criatividade, a solidariedade, o respeito à pessoa humana e à
liberdade individual.
4.1.4- Visão do Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, da
FACULDADE GAMA E SOUZA, possui como foco a visão especializada da
formação do futuro tecnólogo em Segurança no Trabalho, considerando a
necessidade de articulação entre disciplinas de natureza gerencial e
operacional. Tal articulação busca contribuir para o desenvolvimento de idéias
que possibilitem o aprimoramento de serviços e técnicas especializados que
27
resultem em ações capazes de diminuir, gradativamente, o índice de acidentes
de trabalho que geram óbitos e incapacidade permanente.
Centrado
na
necessidade
de
dinamizar
conhecimentos
mais
aprofundados sobre o processo no qual atuará o futuro tecnólogo em
Segurança no Trabalho, o currículo apresenta a certificação intermediária em
que as disciplinas concentradas em determinado módulo, em suas essências
de conteúdo, permitem a formação pluridimensional do tecnólogo da área em
questão. A concepção dessa visão para o curso implantado pela FACULDADE
GAMA E SOUZA, procura favorecer uma postura analítica e crítica que permita
ao profissional promover intervenções rápidas e apropriadas no dia a dia de
acordo com as suas atividades e responsabilidades.
O tecnólogo em Segurança no Trabalho necessita, portanto, de uma
formação que compreenda os conceitos de situações e circunstâncias que
envolvem aspectos que dizem respeito tanto à natureza humana e à cultura de
determinado grupo social, por exemplo, quanto a conceitos teóricos e práticos
que permitam o desempenho profissional que considere, em seu estado plural,
os quadros e ambiente forjados a partir de conceitos individuais e coletivos;
além das necessidades físicas para a manutenção saudável desses mesmos
quadros e ambientes por que circulam as pessoas nas empresas e indústrias
de diversos portes.
O conjunto de conhecimentos, ao longo dos módulos, permite a
formação apropriada para o exercício profissional. Concomitantemente, para
que este profissional consiga integrar a sua atuação no ambiente global de
trabalho e identificar as causas que estão motivando a sua intervenção no
28
processo e as possíveis conseqüências de uma decisão, é necessário que o
tecnólogo possua também um perfil generalista onde consolide a formação em
aspectos do comportamento humano e da psicossociologia do trabalho; dos
diversos processos administrativos e de gestão; das técnicas de comunicação
e informação, além dos preceitos da ética profissional e do empreendedorismo
a fim de forjar uma estrutura de conhecimentos necessários para o bom
desenvolvimento profissional.
4.1.5- Objetivos do Curso
4.1.5.1- Objetivos Gerais
1- formar profissionais em Saúde e Segurança no Trabalho, capazes
de desempenhar integralmente as atividades de proteção e prevenção com
eficiência e eficácia;
2- contribuir com a redução dos acidentes de trabalho;
3- propagar na sociedade a necessidade da proteção ao meio
ambiente;
4- estabelecer fóruns de discussões com empresas de diversas áreas,
como exemplo construção civil, industrial, médico-hospitalar e afins.
4.1.5.2- Objetivos Específicos
1- capacitar profissionais em Saúde e Segurança no Trabalho para
atuar em empresas e instituições públicas e privadas, prevenindo a ocorrência
de falhas na concepção e operação das unidades e preservando a saúde dos
trabalhadores;
29
2- sensibilizar os profissionais para os problemas oriundos de
condições inseguras de trabalho, tanto para os trabalhadores envolvidos, como
para a saúde financeira das empresas;
posicionar a área de Saúde e Segurança no Trabalho dentro do ciclo de vida
empresarial e institucional;
3- proporcionar condições para que os egressos elaborem planos e
projetos de saúde e segurança no trabalho para as empresas e instituições
públicas e privadas, de forma a melhorar as condições de trabalho nas
mesmas;
4- conduzir ao conhecimento e proporcionar o treinamento no uso das
normas e técnicas de Segurança, para reduzir o número de acidentes nos
ambientes de trabalho.
4.2- CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
4.2.1- Fundamentação Teórico-Metodológica do Curso
Os princípios metodológicos, delineados nas diretrizes pedagógicas,
são consignados no projeto pedagógico do Curso, com o objetivo de conduzir o
educando a aprender a ser, a fazer, a viver em sociedade e a conhecer, para a
formação
de
um
perfil
profissional
universalista,
mas
especificidades indispensáveis à empregabilidade, tais como:
1- comportamento humano e ético,
2- criatividade e inovação,
3- aprendizagem continuada,
4- trabalho em equipes multidisciplinares,
5- domínio de comunicação e expressão e
centrado
em
30
6- domínio de procedimentos básicos no uso de microcomputadores,
navegação nas redes da tecnologia da informação e uso dos instrumentos
laboratoriais específicos.
4.2.2- Integralização do PPC com o PPI
O Projeto Pedagógico do Curso guarda coerência com o Projeto
Pedagógico Institucional quanto ao referencial teórico-metodológico, princípios,
diretrizes, abordagens, estratégias e ações.
O curso será implementado com base nas seguintes diretrizes gerais:
a) O ensino deve ser ministrado a partir de metodologias de ensino que
promovam o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas na
formação integral do estudante, especialmente o cidadão e o profissional;
b) Os currículos dos cursos devem atender às diretrizes curriculares
nacionais, estabelecidas pelo Ministério da Educação e os planos de ensino
devem refletir conteúdos inovadores e voltados para a formação integral do
aluno;
c) A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve levar em
consideração todos os aspectos formativos, cabendo ao professor muito mais o
papel de orientador, envidando esforços para despertar as potencialidades do
educando;
d) Em todos os cursos haverá um espaço curricular para o
desenvolvimento de Atividades Complementares ou Estudos Independentes,
destinados a trabalharem aspectos interdisciplinares na formação do aluno e a
oferecerem oportunidades de ampliação dessa formação, em áreas afins;
31
e) A teoria e prática devem caminhar juntas. A aplicação prática das
teorias será promovida e incentivada, em todas as ações pedagógicas;
f) A Faculdade deve estender à comunidade social as suas ações de
ensino e as práticas investigativas, sob a forma de extensão, com a oferta de
cursos e serviços, mediante convênios com as entidades da sociedade civil
organizada ou diretamente à população.
O Curso mantém coerência com as finalidades da Faculdade que
pretende:
1- promover a educação superior;
2- estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico
e do pensamento reflexivo;
3- formar cidadãos nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais, participar do desenvolvimento da sociedade
brasileira e colaborar na sua formação continua;
4- incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando
ao progresso das ciências, da tecnologia, criação e difusão da cultura e desse
modo desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
5- promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e transmitir o saber através
do ensino e outras formas de comunicação;
6- suscitar o interesse permanente de aperfeiçoamento cultural e
profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando as
informações
adquiridas,
numa
conhecimento de cada geração;
estrutura
intelectual sistematizadora
do
32
7- realizar intercâmbio mediante convênios com outras instituições para
a obtenção dos seus objetivos;
8- estimular o conhecimento dos problemas do mundo atual de
dimensões
Internacionais,
nacionais
e
regionais,
prestar
serviços
especializados á comunidade e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade e
9- promover a extensão aberta á participação da comunidade onde
está inserida, visando a difusão das conquistas resultantes da criação cultural e
da pesquisa.
4.2.3- Integralização do PPC com o PDI
O Curso guarda congruência com a política de responsabilidade social
da Faculdade, especialmente, no que se refere à sua contribuição em relação à
inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio
ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural do
município e do Estado do Rio de Janeiro.
O Curso está compromissado com as metas institucionais da FGS,
expressas em seu PPI e PDI, quais sejam:
a) Consolidar, até o final do próximo qüinqüênio, o ensino de
graduação e a pós-graduação, definindo o perfil institucional.
O projeto do curso cumpre as diretrizes e ações da Faculdade,
contemplando:
33
1- diretrizes pedagógicas específicas, de cada curso, para o
desenvolvimento de competências e habilidades que atendam ao perfil
desejado dos egressos,
2- currículo dos cursos que atendam às diretrizes curriculares
nacionais, estabelecidas pelo Ministério da Educação, e às peculiaridades da
cidade do Rio de Janeiro,
princípios metodológicos contemporâneos e inovadores;
3- processos de avaliação contínua da aprendizagem, com a
participação intensa dos professores na formulação das ações para o
cumprimento deste objetivo;
4- fortalecer a fraternidade no ambiente educacional e organizacional,
possibilitando as condições adequadas para a aprendizagem e a convivência
comunitária.
O projeto pedagógico do Curso atende às diretrizes curriculares gerais
estabelecidas pelo Ministério da Educação para os cursos superiores de
tecnologia.
4.3- PERFIL DO EGRESSO
O perfil do tecnólogo em Segurança no Trabalho dirige-se a um
profissional que associa em suas funções, atividades laborais definidas e
outras que se destacam cada vez mais nas suas atribuições diárias, como as
políticas de segurança e os processos de auditoria. Além destas atribuições o
tecnólogo
responderá
individualmente
ou
em
equipes
formadas
por
profissionais de diversas áreas, principalmente a de saúde, buscando através
34
de instrumentos e potencialidades específicos a melhoria das condições de
vida na sociedade.
O tecnólogo em Segurança no Trabalho, imbuído de filosofia
prevencionista, deverá apresentar um perfil de formação generalista, alicerçado
em eficazes bases científicas e tecnológicas.
Com sua postura autônoma e crítica permitirá intervir na realidade,
promovendo mudanças em relação às aplicações tecnológicas que determinam
a melhoria das condições de trabalho, da produtividade e da qualidade de vida
dos trabalhadores.
Entretanto, para exercer as funções de tecnólogo em Segurança no
Trabalho, o profissional deve, além do que foi exposto acima, apresentar o
seguinte perfil:
a) elaborar, implantar, monitorar, participar e analisar programas e
projetos específicos de área de atuação e multifuncionais.
b) efetuar com precisão a seleção de estratégias e de metodologias.
c) entender, opinar e apresentar sugestões sobre a eficiência e eficácia
do processo e de seus resultados, incluindo os aspectos políticos de
organização e de segurança no trabalho;
d) organizar cursos e eventos de segurança do trabalho para
conscientização dos trabalhadores com relação aos procedimentos da
segurança no trabalho.
35
4.3.1- Competências e Habilidades
No contexto atual da Ciência e da Tecnologia em que está inserido, o
curso de Tecnologia em Gestão de Segurança no Trabalho da FACULDADE
GAMA E SOUZA tem como objetivo a formação de profissionais / cidadãos
capacitados tecnicamente para atuar na área de segurança no trabalho,
contribuindo na formação de recursos humanos para administração e
prestação de serviços no setor, em face de franca expansão, tanto na área de
projetos de prevenção, como na área de administração e gestão de fatores que
podem ocasionar acidentes de trabalhos que podem levar ao óbito ou à
incapacidade permanente.
As habilidades do futuro profissional em Segurança no Trabalho são as
de um profissional apto a atuar proativamente, com uma visão ao mesmo
tempo generalista, no sentido tanto do conhecimento geral, das ciências
humanas,
sociais
e
econômicas,
como
também
de
uma
formação
especializada, constituída de conhecimentos específicos, sobretudo nas áreas
de combate, prevenção, segurança e análise de riscos.
O aluno do CST em Segurança no Trabalho, deverá construir as
seguintes competências ao longo do curso:
a) conhecer os fundamentos de prevenção à saúde do trabalhador;
b) avaliar os riscos profissionais a que estão expostos os trabalhadores
e as formas de prevenção de acidentes de trabalho;
c) reconhecer fatores de riscos ambientais;
d) aplicar princípios ergonômicos na realização do trabalho;
36
e) analisar e estabelecer critérios para escolha de equipamentos de
proteção individual e coletiva;
f) conhecer a organização da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes);
g) identificar medidas de segurança no armazenamento, transporte e
manuseio de produtos;
h) conhecer e interpretar a legislação e normas técnicas de segurança
do trabalho;
i) desenvolver procedimentos técnicos voltados para a elevação do
nível de qualidade de vida do trabalhador;
j) realizar inspeções e propor medidas preventivas de controle nos
locais de trabalho;
k) acompanhar a implantação, o desenvolvimento e verificar a eficácia
dos sistemas de proteção coletiva e equipamentos de proteção ambiental.
4.3.2- Campo de Atuação
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, da
FACULDADE GAMA E SOUZA, tem como proposta formar profissionais com
aptidões tecnológicas e administrativas necessárias para atuar no mercado de
trabalho. O objetivo é proporcionar empregabilidade nas diversas áreas da
segurança no trabalho.
Assim, o curso permite ao aluno o aprimoramento e a ordenação da
visão da saúde e segurança no trabalho por meio das funções de proteção,
prevenção, inspeção, supervisão e tecnologias aplicadas, preparando-o para
37
enfrentar os desafios atuais da profissão, e colocando-o em total integração e
interação com o mercado, bem como tornando-o apto a atuar em:
1- Indústrias: eletroeletrônica, metalmecânica, têxtil, siderúrgica,
petroquímica, extrativa, de construção civil, de transformação, dentre outras;
2- Empresas de produção e/ou distribuição de eletricidade, gás e água,
de transportes, comércio e serviços;
3- Qualquer instituição pública ou privada, que possua mais de 100
funcionários, ou todas àquelas que se preocupam com o bem-estar de seus
funcionários, mesmo que não atinja o número mínimo exigido de funcionários.
Em relação aos postos de trabalho, o profissional formado pela
FACULDADE GAMA E SOUZA, poderá assumir os seguintes cargos:
1- Pesquisador e projetista de novos equipamentos de proteção
coletivos e individuais, de ferramental, bancadas e mobiliários ergonômicos,
bem como de novos métodos de trabalho;
2- Assessor empresarial em gestão da higiene e segurança no
trabalho;
3- Perito ocupacional;
4- Auditor e certificador de empresas em segurança e higiene
ocupacional.
Considerando a certificação intermediária o profissional poderá
desempenhar as funções de:
1- Analista na Área de Segurança no Trabalho;
2- Analista em Legislação, Prevenção e Proteção do Trabalhador;
38
3- Analista em Aspectos Econômicos e Organizacionais na Segurança
no Trabalho;
4- Analista em Organização Básica de Segurança no Trabalho;
5- Analista em Prevenção e Proteção da Saúde e Segurança do
Trabalhador;
6- Analisa em Segurança em Equipamentos e Instalações.
4.3.3- Atitude Profissional
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da
FACULDADE GAMA E SOUZA tem por finalidade formar e preparar
profissionais competentes, criativos e empreendedores, capacitando-os na
observação, diagnóstico e intervenção na área de segurança no trabalho,
contribuindo para a formação de profissionais atualizados e credenciados para
atuar nesse ramo; assim, suprindo uma carência de mão de obra especializada
na área. Da mesma forma que possibilita ao egresso um enriquecimento dos
marcos teóricos e da visão humanística, propicia uma postura analítica, crítica
e consciente da responsabilidade ética e social com o mundo, com vistas à
construção do cidadão e, sobretudo, do ser humano que incorpora o
profissional de segurança no trabalho.
Tudo isso com o objetivo de desenvolver uma base teórica e prática
para a gestão e prevenção dos aspectos mais comuns no ambiente de
segurança
no
trabalho,
com
vistas
à
implementação
de
posturas
empreendedoras que permitam a redução dos acidentes de trabalho, de modo
39
a otimizar os custos processuais e hospitalares em casos letais, permanentes
ou transitórios. Isso significa a formação de um profissional que estende seus
conhecimentos técnicos para o conjunto da sociedade, porque enxerga como
sendo, também, pertinente a seu papel profissional a responsabilidade social
de promover a segurança no trabalho como uma forma de garantir a saúde e a
longevidade do trabalhador, dentro e fora da empresa.
Assim, deve ser sua meta levar o trabalhador a, também, instruir o seu
entorno social com as mesmas medidas de segurança de modo a promover a
saúde e a longevidade de todos os indivíduos. O resultado final, da atuação
consciente e equilibrada do profissional em Segurança no Trabalho é uma
dinâmica social igualmente responsável, com senso de preservação da vida
humana e do meio ambiente.
5- CURRÍCULO DO CURSO
5.1.- FILOSOFIA CURRICULAR
O currículo do curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho
abrange uma seqüência de disciplinas e atividades ordenadas por módulos em
uma disposição considerada adequada para o encadeamento lógico de
conteúdos e atividades. O currículo do curso inclui as disciplinas que
representam o desdobramento dos conteúdos inseridos nas diretrizes
curriculares nacionais para os cursos superiores de tecnologia e outras
necessárias à formação humanística do alunado.
40
5.2- CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
A Faculdade Gama e Souza entende que, ao se escolher uma técnica
pedagógica, deve-se, antes de tudo, refletir se a mesma corresponderá aos
objetivos de ensino-aprendizagem e aos conteúdos que se pretende
desenvolver junto aos alunos, devendo tal processo ser avaliado contínua e
dinamicamente.
É preciso examinar os pré-requisitos acumulados para a aprendizagem
desses conteúdos e o perfil da classe, pois uma técnica pode trazer resultados
satisfatórios para determinado grupo, mas para outro se mostrar inadequada.
Daí ser, também, importante definir os recursos didáticos, o espaço e tempo
disponível, considerando que o imprevisto pode ocorrer, desequilibrando o
planejamento.
No caso da aprendizagem a Faculdade Gama e Souza elegeu quatro
objetivos importantes de serem absorvidos pelos alunos, de forma gradual:
a) assimilar conhecimentos;
b) apropriar-se desses conhecimentos através da prática de exercícios;
c) transferir conhecimentos para situações-problema;
d) criar novas visões e interpretações para problemas reais.
Para alcançar o primeiro objetivo, o método expositivo mostra-se
bastante apropriado, pode ser aplicado através de técnicas de exposição oral,
demonstração, apresentação de filmes, conferências etc.
Para atingir o segundo objetivo, o aluno deve reproduzir os conteúdos
e metodologias aprendidas, através da prática de exercícios. Este expediente
41
faz com que se desenvolvam habilidades, integrando conhecimentos à
personalidade e tornando o aluno o elemento central do processo,
independente do professor.
Com relação ao terceiro objetivo, o educador deve utilizar métodos de
solução de problemas determinados, criando situações-problema a serem
equacionadas através da experiência adquirida nas duas primeiras etapas do
processo. É o exercício prático, o laboratório, a experimentação, que exige
cada vez mais equipamentos sofisticados e versáteis para reprodução das
tecnologias em constante desenvolvimento.
Finalmente, para atingir o quarto objetivo, é colocado, para os alunos,
situações-problema cuja solução exija um nível de conhecimento pouco acima
do que lhe foi passado, forçando-o a criar e correlacionar conhecimentos que
associados aos já adquiridos permitirão criar soluções novas para problemas
novos.
Os métodos para alcançar e aferir os objetivos acima descritos são
aplicados através de diversas técnicas, tais como exposição individual, grupal,
simpósios, conferências, dinâmicas de Brainstorming (para produção de novas
idéias), demonstrações, estudos de casos, jogos e simulações (homemmáquina/homem-computador/homem-modelo), desde que, dentro de uma
prática docente crítica, onde os conteúdos são contextualizados e demonstram
o comprometimento do processo ensino-aprendizagem com a competência
científica/tecnológica, com o exercício profissional e com objetivos éticos e
políticos. A fim de que tudo isso possa ser incrementado proativamente, utilizase, também, a prática de monitoria, objetivando oportunizar aos alunos
42
condições de enriquecimento e promoção da melhoria do processo ensinoaprendizagem.
A busca da interdisciplinaridade deve propiciar a superação da
linearidade, da fragmentação e da artificialidade que podem impregnar o ensino
baseado em paradigmas estritamente positivistas. A interdisciplinaridade é
elaborada e operacionalizada a partir das reuniões com os professores
responsáveis
pelas
disciplinas/unidades
curriculares
e
reuniões
dos
Coordenadores de Curso com os professores, implicando a concepção de
trabalhos conjuntos entre as disciplinas/unidades curriculares.
43
5.3- ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR
PERÍODOS
1º
PERÍODO
CST EM SEGURANÇA NO TRABALHO / TURNO MATUTINO
CARGA
DISCIPLINAS
HORÁRIA
OBSERVAÇÕES
TEOR. PRÁT.
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
COMPORTAMENTO HUMANO
TÉCNICAS DE INFOMAÇÃO,
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
APLICADOS À SAÚDE E
SEGURANÇA NO TRABALHO
LIBRAS
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
INFORMÁTICA APLICADA
MÉTODOS MATEMÁTICOS DE
APOIO
TECNOLOGIAS, MERCADOS E
MUDANÇAS NO TRABALHO
40
---
20
20
40
40
20
20
20
40
20
40
40
40
TOTAL
220
180
400
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA NA ÁREA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
2º
PERÍODO
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
PSICOSSOCIOLOGIA DO
TRABALHO
ERGONOMIA E AMBIENTE DE
TRABALHO
GESTÃO DE PESSOAS (EQUIPES)
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
HIGIENE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
DIREITO E LEGISLAÇÃO DA
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE
NO TRABALHO
TOTAL
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA:
PROTEÇÃO DO TRABALHADOR
3º
PERÍODO
ANALISTA
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
ÉTICA PROFISSIONAL
MEDICINA DO TRABALHO
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
ECONOMIA APLICADA
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE
DO TRABALHO NAS EMPRESAS
GESTÃO DE CUSTOS E FINANÇAS
APLICADOS
ANÁLISE E PREVENÇÃO DE
RISCOS PROFISSIONAIS
40
40
40
40
20
20
40
40
20
20
40
40
200
EM
200
400
LEGISLAÇÃO, PREVENÇÃO
40
40
--40
20
20
40
40
20
60
40
40
TOTAL
200
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM
ORGANIZACIONAIS EM SEGURANÇA NO TRABALHO
200
400
ASPECTOS ECONÔMICOS
E
E
44
4º
PERÍODO
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
ORGANIZAÇÃO DA EMERGÊNCIA
IMPORTÂNCIA ESTRATÉICA DE
SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PERÍCIAS E LAUDOS TÉCNICOS
GERÊNCIA E INSPEÇÃO DE
RISCOS
TOTAL
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA:
SEGURANÇA NO TRABALHO
5º
PERÍODO
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
200
ANALISTA EM
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
GESTÃO E SISTEMAS DE
QUALIDADE
GESTÃO DE STRESS
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
COMBATE E PREVENÇÃO DE
SINISTROS
PREVENÇÃO E CONTROLE DE
RISCOS EM MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
SEGURANÇA CONTRA
SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
200
400
ORGANIZAÇÃO
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
BÁSICA
DE
TOTAL
200
200
400
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM PREVENÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE
E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
6º
PERÍODO
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO NAS EMPRESAS
EMPREENDEDORISMO
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
SEGURANÇA NOS ESTABELECIMENTOS
AUDITORIA INTERNA DE SISTEMAS DE
GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E
EXPLOSÕES
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
TOTAL
200
200
400
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS E
INSTALAÇÕES
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
TOTAL DO CURSO
004
120
080
2400
TOTAL FINAL
126
2480
45
PERÍODOS
1º
PERÍODO
CST EM SEGURANÇA NO TRABALHO / TURNO NOTURNO
CARGA
DISCIPLINAS
HORÁRIA
OBSERVAÇÕES
TEOR. PRÁT.
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
COMPORTAMENTO HUMANO
TÉCNICAS DE INFOMAÇÃO,
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
APLICADOS À SAÚDE E
SEGURANÇA NO TRABALHO
LIBRAS
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
INFORMÁTICA APLICADA
MÉTODOS MATEMÁTICOS DE
APOIO
TECNOLOGIAS, MERCADOS E
MUDANÇAS NO TRABALHO
40
60
20
60
40
40
20
20
20
40
60
40
40
60
TOTAL
220
340
560
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA NA ÁREA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
2º
PERÍODO
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
PSICOSSOCIOLOGIA DO
TRABALHO
ERGONOMIA E AMBIENTE DE
TRABALHO
GESTÃO DE PESSOAS (EQUIPES)
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
HIGIENE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
DIREITO E LEGISLAÇÃO DA
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE
NO TRABALHO
TOTAL
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA:
PROTEÇÃO DO TRABALHADOR
3º
PERÍODO
ANALISTA
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
ÉTICA PROFISSIONAL
MEDICINA DO TRABALHO
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
ECONOMIA APLICADA
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE
DO TRABALHO NAS EMPRESAS
GESTÃO DE CUSTOS E FINANÇAS
APLICADOS
ANÁLISE E PREVENÇÃO DE
RISCOS PROFISSIONAIS
40
60
40
60
20
60
40
60
40
60
40
60
220
EM
360
580
LEGISLAÇÃO, PREVENÇÃO
80
40
20
60
40
40
40
60
20
60
40
60
TOTAL
260
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM
ORGANIZACIONAIS EM SEGURANÇA NO TRABALHO
300
560
ASPECTOS ECONÔMICOS
E
E
46
4º
PERÍODO
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
ORGANIZAÇÃO DA EMERGÊNCIA
IMPORTÂNCIA ESTRATÉICA DE
SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PERÍCIAS E LAUDOS TÉCNICOS
GERÊNCIA E INSPEÇÃO DE
RISCOS
TOTAL
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA:
SEGURANÇA NO TRABALHO
5º
PERÍODO
40
60
40
60
40
40
40
60
60
60
200
ANALISTA EM
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
GESTÃO E SISTEMAS DE
QUALIDADE
GESTÃO DE STRESS
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
COMBATE E PREVENÇÃO DE
SINISTROS
PREVENÇÃO E CONTROLE DE
RISCOS EM MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
SEGURANÇA CONTRA
SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
300
500
ORGANIZAÇÃO
40
60
40
60
40
60
40
60
40
60
BÁSICA
DE
TOTAL
200
300
500
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM PREVENÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE
E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
6º
PERÍODO
FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS
GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO NAS EMPRESAS
EMPREENDEDORISMO
FERRAMENTAS QUANTITATIVAS
SEGURANÇA NOS ESTABELECIMENTOS
AUDITORIA INTERNA DE SISTEMAS DE
GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E
EXPLOSÕES
40
60
40
60
40
60
40
60
40
60
TOTAL
200
300
500
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS E
INSTALAÇÕES
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
TOTAL DO CURSO
004
160
080
3200
TOTAL FINAL
164
3280
47
5.3.1- Desenho Curricular: turno matutino (representação gráfica do perfil de formação)
PROCESSO
SELETIVO
MATRÍCULA
ANALISTA NA
ÁREA DE
SEGURANÇA NO
TRABALHO
1º1ºSEMESTRE
SEMESTRE
400400H
HORAS
ANALISTA EM
LEGISLAÇÃO,
PREVENÇÃO E
PROTEÇÃO DO
TRABALHADOR
2º SEMESTRE
400 HORAS
ANALISTA EM
ASPECTOS
ECONÔMICOS E
ORGANIZACIONAL
EM SEGURANÇA
NO TRABALHO
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
80 HORAS
APROVEITAMENTO
DE ESTUDOS
3º SEMESTRE
400 HORAS
ACELERAÇÃO
DE ESTUDOS
4º SEMESTRE
400 HORAS
CONHECIMENTO
ADQUIRIDO NO
TRABALHO
ANALISTA EM
PREVENÇÃO E
PROTEÇÃO DA
SAÚDE E
SEGURANÇA DO
TRABALHADOR
ANALISTA EM
ORGANIZAÇÃO
BÁSICA DE
SEGURANÇA NO
TRABALHO
5º SEMESTRE
400 HORAS
6º SEMESTRE
400 HORAS
ANALISTA EM
SEGURANÇA EM
EQUIPAMENTOS E
INSTALAÇÕES
CURSO
CURSOSUPERIOR
SUPERIOR DE
DE TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
EM
SEGURANÇA
EM SEGURANÇA NO
NO TRABALHO
TRABALHO
(Diplomação)
(Diplomação)
Observação: para o turno noturno a carga horária compreende a descrita na estrutura curricular, cf. pp 45-6.
48
5.4- PRÁTICA PROFISSIONAL
A atividade prática como componente curricular com carga horária de
50,8% (1.280 horas) do total do curso é bastante abrangente. Trata-se de uma
prática que se constrói no âmbito do ensino, sendo uma atividade tão flexível
quanto outros pontos de apoio do processo formativo, de modo a abranger os
múltiplos saberes da atividade acadêmico-científica-profissional.
Os componentes curriculares que compõem a prática profissional,
subsidiados por fundamentações teóricas de ensino e de aprendizagem, cuja
formação prevê um profissional competente nos atributos de sua profissão,
detêm uma metodologia de ensino e que a prática associa-se aos conceitos
teóricos numa simbiose com dimensão que extrapola os antigos conceitos
desarticulados da prática versus teoria em momentos sucessores.
A fim de garantir a articulação dos conhecimentos teóricos com a
prática, a partir de convênios com laboratórios, empresas, clínicas e indústrias
de diversos segmentos e portes, são oferecidos ambientes sustentáveis para o
aprimoramento da prática profissional; ou seja, daquilo com que os egressos
irão se defrontar no mercado de trabalho, promovendo a coexistência do
exercício da prática e a reflexão inerente, embasada nos fundamentos teóricos
que lhes servirão como patamar para análise.
Os alunos, nesta prática profissional, estão envolvidos em:
1-
Planejamento,
organização,
desenvolvimento,
supervisão
e
gerenciamento de um sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho para
as organizações conveniadas, como forma de elaboração de um projeto,
49
visando à conclusão do curso e, caso a organização se interesse pelo sistema,
sua implantação, pelos próprios alunos-planejadores. O objetivo é proporcionar
melhorias no sistema e, sobretudo, a aquisição de experiência nas atividades
que irão exercer no mercado de trabalho;
2- Análise e diagnóstico de sistemas de segurança, higiene e saúde no
trabalho, propondo melhorias;
3- Análise de relatos e/ou entrevistas com profissionais renomados da
área de segurança no trabalho;
4- Benchmarking: troca de experiências entre escolas e organizações
da área de segurança no trabalho;
5- Prática de observação, nas empresas conveniadas;
6- Estudo de casos (cases);
7- Júri simulado avaliando novas tecnologias, principalmente as
tecnologias de saúde e segurança no trabalho, projetos inovadores, e outros;
8- Visitas virtuais e presenciais às organizações da área de segurança
no trabalho;
9- Qualquer outra atividade prática, da área de segurança no trabalho,
solicitada pelos professores do curso ou pelas empresas conveniadas.
Nos tempos da modernidade não é possível tratar de práticas
profissionais sem levar em conta os avançados recursos tecnológicos
introduzidos no meio empresarial / industrial, nos mais diversos campos da
atividade humana. O profissional habilitado, portanto, deve ter competência
para o uso adequado desses recursos em sua área de atuação e, ao mesmo
tempo, saber buscar constantemente o aprimoramento e a atualização.
50
A formação do profissional da área de Segurança no Trabalho contém
em sua proposta o conhecimento destes instrumentos tanto como adjunto na
sala de aula como para a utilização na futura profissão. Para tanto, os
professores têm como postura metodológica o ensino e o desenvolvimento das
habilidades dos alunos no uso adequado de tecnologias e equipamentos de
informática com seus aplicativos e softwares, contextualizados em suas
disciplinas.
A IES não adotou o Estágio Supervisionado para o Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Segurança no Trabalho como critério para
diplomação, haja vista a inserção da Prática Curricular e de Projetos
Integradores,
que
acabam
por
substituir
adequadamente
o
estágio
supervisionado.
Apesar dessa opção da IES, o aluno interessado pelo estágio
extracurricular pode encaminhar o nome da empresa em que deseja fazer o
estágio ao órgão competente da Faculdade Gama e Souza, que firmará
convênio com a mesma. Para isso existe um termo de compromisso que
estabelece todas as condições para a efetivação do estágio, seus objetivos, as
atividades a serem desenvolvidas e o período de realização. As áreas de
interesse da Instituição serão as áreas relacionadas às disciplinas pertencentes
à matriz curricular dos cursos ministrados e, adicionalmente, projetos
multidisciplinares.
51
5.5- ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
A formação científica e profissional estabelece por meio das Atividades
Complementares diretrizes que permitem ao aluno trilhar sua própria trajetória
acadêmica, preservando sua identidade e sua vocação. Desse modo, as
atividades são realizadas sob a orientação de um docente, podendo
compreender setores diversos referentes à área de Segurança no Trabalho,
além de atividades de extensão, monitoria de disciplinas do curso, estágios
extracurriculares, participação em congressos, seminários e outros eventos.
Comporta também outros temas e assuntos atuais de interesse nacional ou
internacional e a aplicação de novas tecnologias e tendências para o setor.
As Atividades Complementares exigem uma carga horária mínima de
80 horas estabelecida na matriz curricular, computadas na carga horária total
do curso, sendo obrigatória para sua conclusão. Devem, ainda, ser
desenvolvidas no decorrer do curso, a fim de que o tornem mais dinâmico, com
ênfase especial no estímulo à capacidade criativa e à co-responsabilidade do
aluno no processo de sua formação. Tais atividades tencionam ampliar o
espaço de participação do aluno no processo de formação profissional, no qual
deve ser sujeito das ações investigativa, crítica e analítica, consoante a
tendência da legislação e das políticas públicas e de associações do gênero
para a segurança no trabalho no sentido de flexibilizar o curso, dando
oportunidade ao aluno de buscar uma formação de acordo com suas aptidões.
Tais atividades ampliam o espaço de participação do aluno no
processo didático-pedagógico, no qual deve ser sujeito da relação pedagógica,
consoante a tendência da legislação e das políticas educacionais no sentido de
52
flexibilizar os cursos, dando oportunidade ao aluno de buscar uma formação
consentânea com suas aptidões.
Presente do 1º ao 4º semestre, as Atividades Complementares
objetivam:
a) Proporcionar aos alunos a oportunidade de aprofundar os
conhecimentos adquiridos em atividades extracurriculares e extraclasse, além
de conhecer novas tecnologias e novos paradigmas educacionais.
b) Possibilitar o refinamento cultural do alunado e a interseção entre o
saber formal o saber informal, através da experimentação de produtos e
serviços culturais de diversas naturezas.
Isso significa o aproveitamento de estudos adquiridos pelo estudante,
em atividades extraclasse, intra ou extramuro, acordado, previamente, entre o
aluno e a coordenação acadêmica do curso. Esses estudos podem ser
realizados na área do curso ou em qualquer área do conhecimento correlata ao
curso, na FACULDADE GAMA E SOUZA, em outra IES ou em qualquer
organização não-escolar. Os cursos podem ser presenciais ou à distância,
desde que estejam em conformidade com a legislação vigente acerca de
cursos de atualização, extensão e EAD. Cabe, ainda, o aproveitamento das
vivências culturais do alunado, variando da mostra cinematográfica a visitas
orientadas, por exemplo.
5.6- ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO DO CURSO
A Faculdade Gama e Souza adota, em harmonia com o Instrumento de
Avaliação que subsidia o Ato de Reconhecimento dos Cursos Superiores de
53
Tecnologia publicado em dezembro de 2008, a organização curricular por
módulos com certificação de qualificação profissional. A disposição da estrutura
curricular é por módulos de formação e estes são compostos por unidades
curriculares – divididas em Ferramentas Administrativas e Ferramentas
Quantitativas – que contemplam conhecimentos específicos alinhados com
uma certificação intermediária. Ao final, portanto, de cada módulo, o aluno,
uma vez aprovado, alcança uma certificação intermediária e concluindo, com
aprovação, todos os módulos alcança a formação no Curso Superior
Tecnológico em Segurança no Trabalho. Os períodos semestrais contam com
20 semanas letivas no diurno e 21 semanas letivas no noturno.
O curso proposto é oferecido, no mínimo, em seis semestres e, no
máximo, em oito semestres. Acompanhando as mudanças e as tendências das
demais IES, a oferta é a de matrícula por disciplina, quando os tempos mínimo
e máximo de integralização são de 6 e 8 semestres, respectivamente. É
necessário cursar todos os semestres / módulos, ou seja, cumprir a carga
horária total do curso para obter a diplomação em tecnólogo.
Conforme disposto na Portaria MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de
2004, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, da
Faculdade Gama e Souza, oferece integral e parcialmente disciplinas na
modalidade semipresencial, totalizando carga horária inferior aos 20% total do
Curso permitidos consoante §2º do art. 1º.
Tal oferta objetiva a formação complementar e específica do estudante
através de Atividades de Extensão e Pesquisa inerentes às disciplinas do
54
Curso, oferecidas na modalidade semipresencial, sob orientação dos docentes
vinculados ao Curso.
Para o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho
considera-se a carga horária do turno noturno compreendendo 21 semanas de
aulas semestrais, com uma carga horária disposta na grade curricular e na
modalidade semipresencial. Assim, o total exercido é de 2562 h em aulas
teóricas e práticas presenciais, mais 84 horas de atividades complementares
(que implicam participação em eventos acadêmicos de formação continuada e
de refinamento cultural) e 378 h divididas entre as disciplinas do curso na
modalidade semipresencial, a que se convencionou chamar de Atividades de
Extensão e Pesquisa, conforme explicação no parágrafo anterior. O resultado
final é de 3024 h; portanto superior ao mínimo estabelecido de 2400h.
Observando a disposição da carga horária e a aplicação parcial da
modalidade semipresencial, pode-se identificar que a carga horária na
modalidade semipresencial responde por 12,5% da carga horária total do
Curso.
A organização da carga horária levando em conta o disposto na
Portaria MEC 4.059 de 10 de dezembro de 2004, objetiva o cumprimento da
legislação vigente em relação à aula de 60’ e à formação do futuro tecnólogo
em Segurança no Trabalho; afinal, o conhecimento adquirido pelo aluno, de
qualquer curso superior de tecnologia, ministrado pela Faculdade Gama e
Souza, na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de
avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de
estudos, de acordo com as seguintes normas gerais:
55
1- O aluno de qualquer curso superior de tecnologia, ministrado pela
FGS, poderá requerer Certificação de Conhecimento Adquirido no Trabalho
para aproveitamento em disciplinas ou atividades do curso em que estiver
regularmente matriculado, nos prazos estabelecidos no calendário acadêmico.
2- O requerimento deve ser instruído, sempre que possível, com
documentos que facilitem a decisão a respeito do pedido, assim como
informações que o aluno julgar conveniente anexar.
3- O processo de certificação será desenvolvido por comissão,
designada pelo Departamento correspondente, composta de, no mínimo, três
professores, em condições de avaliar as habilidades e competências adquiridas
no trabalho.
4- A comissão deliberará pela maioria simples de seus membros,
avaliando o aluno segundo as normas regimentais da avaliação da
aprendizagem, atribuindo-lhe nota de zero a dez, em parecer conclusivo.
5- Será considerado apto e receberá o Certificado de Conhecimento
Adquirido no Trabalho, para aproveitamento na disciplina e/ou atividade
requerida, o aluno que obtiver nota igual ou superior a sete.
6- O aluno, aprovado na forma do parágrafo anterior, terá
aproveitamento de estudos, na disciplina ou atividade.
7- A comissão poderá optar por recomendar aproveitamento parcial
dos estudos na disciplina ou atividade requerida, indicando, em seu parecer
conclusivo, os conteúdos a serem cursados, em regime especial.
8- O parecer conclusivo da comissão será submetido à apreciação do
Departamento e à homologação do Conselho Departamental.
56
9- Homologado o parecer, o mesmo será encaminhado à Secretaria
Geral, para o registro necessário.
10- No caso de indeferimento, o processo será arquivado.
11- O aluno tem direito a recorrer de decisão que lhe seja contrária, no
prazo máximo de cinco dias do conhecimento do ato.
12- O recurso deve ser encaminhado ao Diretor de Ensino cabendo
recurso ao Conselho Departamental, em instância final.
13-
O
Conselho
Departamental
complementares para a certificação.
poderá
expedir
normas
57
5.7- EMENTA, PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS
1º SEMESTRE
COMPORTAMENTO HUMANO
Objetivos:
Analisar o comportamento humano nas organizações, focalizando os papéis
profissionais desempenhados e as interfaces com o meio ambiente em um mercado
em
constantes
mudanças.
Acentuar
a
interdependência
entre
a
conduta
individual/grupal e o ambiente organizacional mais amplo e o seu processo de
desenvolvimento.
Ementa:
Análise do comportamento humano nas organizações: leitura dos papéis profissionais
desempenhados e as interfaces com o meio ambiente em um mercado em constantes
mudanças. Considerações acerca das relações étnicas e a presença de traços
culturais afro-brasileiros e africanos no ambiente organizacional: tendências
contemporâneas de inovação no processo de compreensão e aceitação do indivíduo
étnica e culturalmente contextualizado.
Integração do grupo. Principais aspectos que determinam o comportamento individual
e grupal. Desenvolvimento das habilidades comportamentais e relacionamentos
interpessoais que contribuem para o alcance de objetivos organizacionais.
Bibliografia Básica:
KANAANE, Roberto. Comportamento Humano nas Organizações. São Paulo: Atlas,
1999.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron, 2001.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2003.
Bibliografia Complementar:
TODOROV, João C., SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo:
Martins Fontes, 1998.
BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.
BANOV, Maria R. Ferramentas da Psicologia Organizacional. Brasília: Cenaum, 2002.
58
TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Objetivos:
Preparar o aluno para elaborar textos e utilizar linguagem escrita e verbal.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um
projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Compreensão textual e verbal. Técnica de redação: Correspondência Comercial.
Relatórios administrativos. Acentuação gráfica. Crase. Ortografia. Uso do substantivo
e do adjetivo - particularidades. Pronomes de tratamento. Concordância verbal e
nominal. Regência verbal e colocação pronominal. Pontuação. Práticas: metodologias
e simulações.
Bibliografia Básica:
GOLD, M. Redação Empresarial. Escrevendo com sucesso na era da globalização.
São Paulo: Makron Books, 2001.
ALMEIDA, A. F. e ALMEIDA V. S. R. Português Básico - gramáticam. São Paulo:
Atlas, 1999.
NEVES, Roberto C. Comunicação Empresarial Integrada. São Paulo: Mauad, 2000.
Bibliografia Complementar:
INFANTE, Ulisses; CIPRO NETO, Pasquale. Gramática da língua portuguesa:
conforme acordo ortográfico. 3. ed. Rio de Janeiro: Scipione, 2010.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Nacional,
2000.
FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2000.
MÉTODOS MATEMÁTICOS DE APOIO
Objetivos:
Desenvolver um raciocínio matemático para que o aluno conheça e se familiarize com
as ferramentas de cálculo básicas que irão utilizar na profissão. Envolver o aluno com
a matemática discreta e a geometria e sua utilidade na área de saúde e segurança no
trabalho. Solucionar problemas de limites, derivação e integração de funções e suas
aplicações.
Desenvolver,
nos
laboratórios
da
instituição
ou
nas
conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
empresas
59
Ementa:
Função. Limites. Continuidade. Cálculo Diferencial e suas Aplicações.
Integral. Derivadas. Integrais. Geometria. Álgebra.
Cálculo
Matemática discreta. Práticas:
metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
THOMAS, George B. Cálculo. Rio de Janeiro: Pearson Brasil, 2002.
SHEINERMAN, Edward R. Matemática Discreta: uma introdução. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
PENNEY, David E., EDWARDS, C. Henry. Cálculo com geometria analítica. Rio de
Janeiro: LTC, 1999.
Bibliografia Complementar:
GONÇALVES, Adilson. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática
Pura e Aplicada, 1999.
ABUD, Zara Issa, BOULOS, Paolo. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Makron
Books, 2002.
GLEASON, Andrew M., FLATH, Daniel E., LOCK, Patti F. Cálculo e Aplicações. São
Paulo: Edgard Blucher, 1999.
INFORMÁTICA APLICADA
Objetivos:
Familiarizar o aluno com o instrumental da informática, no tocante a seus conceitos e
ferramentas, principalmente os aplicados a saúde e segurança no trabalho.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um
projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
O computador: origem, funcionamento, componentes básicos. Construção de gráficos
estatísticos de análise de acidentes do trabalho e elaboração de mapas de riscos
ambientais. Utilização de softwares específicos da área de Segurança do Trabalho e
elaboração de PPRA utilizando todos os recursos da Informática e softwares da área
de Segurança, Saúde e Meio Ambiente. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
SANTOS, A. A. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2003.
ALBERTINI, Alberto Luiz. Administração de Informática. São Paulo: Atlas, 2002.
OLIVEIRA, Rômulo S. E CARISSIMI, Alexandre S. Sistemas Operacionais. Porto
Alegre: Sagra Luzzatto, 2001.
60
Bibliografia Complementar:
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática - Conceitos Básicos. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
SCHROEDER, Isley R. Paradigma da Informática. São Paulo: Nobel, 2002.
DELGADO, Nereu.Administrando com uma informática eficaz. São Paulo: Nobel,
1999.
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS APLICADOS A SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
Objetivos:
Familiarizar o aluno com as quatro funções que compõem o processo administrativo e
a visão de processo para as atividades voltadas a área de saúde e segurança no
trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas,
um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Organização. Principais dimensões. Organização e Mudança. Empresa. Administração
e as funções administrativas: Planejamento, Organização, Comando e Controle e sua
aplicabilidade em saúde e segurança no trabalho. Práticas: metodologias e
simulações.
Bibliografia Básica:
FERNANDES, Almir. Administração Inteligente. São Paulo: Futura, 2001.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2000.
PLANTULLO, Vicente Lentini. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: FGV,
2001.
Bibliografia Complementar:
DRUCKER, Peter F. Administração para o futuro. São Paulo: Pioneira, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria geral da administração. Rio de Janeiro:
Campus, 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo:
Makron books, 2000.
TECNOLOGIAS, MERCADOS E MUDANÇAS NO TRABALHO
Objetivos:
Proporcionar uma visão geral das tecnologias, dos mercados e das principais
mudanças ocorridas nas condições de trabalho, como base para o entendimento da
importância da saúde e segurança no trabalho. Conhecer, de forma geral, os perigos e
61
riscos, bem como a segurança e higiene no ambiente de trabalho, servindo como
conhecimento inicial da área de saúde e segurança no trabalho. Desenvolver, nos
laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos
conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Novas relações entre condições de trabalho, produtividade e competitividade.
Evolução e quadro atual na América e no Brasil. Perigo e risco profissional.
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
ALVES, Edgard. Modernização Produtiva & Relações do Trabalho. Petrópolis: Vozes,
1997.
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
SCAVONE, Lucila, OLIVEIRA, Eleonora Menicucci. Trabalho, Saúde e Gênero na Era
da Globalização. São Paulo: AB, 1997.
Bibliografia Complementar:
FINE, Charles H. Mercados em Evolução Contínua. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria César
Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002.
OLIVEIRA, Marco Antonio G. O Novo Mercado de Trabalho. Rio de Janeiro: Senac,
2000.
2º SEMESTRE
PSICOSSOCIOLOGIA DO TRABALHO
Objetivos:
Potencializar atitudes e habilidades, a partir de conhecimentos prévios, para
desenvolver análises críticas-reflexivas da psicossociologia do trabalho. Desenvolver,
nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente
aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Noções Gerais de Psicologia Aplicada ao Trabalho. Análise psicossociológica dos
fenômenos sociais: implementação de políticas de eliminação de preconceitos
organizacionais a partir da reflexão acerca da etnia e das raízes culturais afrobrasileiras e africanas. O fator psicológico como potencial gerador de Acidentes: a
necessidade de geração da segurança a partir da auto-estima do trabalhador;
62
sobretudo do afro-descendente. O acompanhamento psicológico do acidentado.
Psicodinâmica do trabalho. Qualidade de vida: estresse de trabalho, tempo livre,
doenças ocupacionais. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
CASTRO, Pedro. Sociologia do Trabalho (clássica e contemporânea). Rio de Janeiro:
Eduff, 2003.
GOULART, Íris Barbosa. Psicologia Organizacional e do Trabalho. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2002.
LEVY, André. Psicossociologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Bibliografia Complementar
BANOV, Maria R. Ferramentas da Psicologia Organizacional. Brasília: Cenaum, 2002.
MALHADAS JUNIOR, Marcos Julio Olive, FIORELLI, José Osmir. Psicologia nas
Relações de Trabalho. São Paulo: LTR, 2003.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2003.
ERGONOMIA E AMBIENTE DE TRABALHO
Objetivos:
Preparar os alunos para lidar com os problemas retrospectivos, prospectivos e
emergentes nos ambientes de trabalho das organizações. Fornecer aos alunos noções
sobre a concepção do ambiente de trabalho, do ponto de vista da Ergonomia.
Familiarizar-se com a questão da saúde e segurança no trabalho e suas interfaces
com a Ergonomia. Discutir as interfaces com a Ergonomia, bem como o processo de
produção e a organização de trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou
nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na
disciplina.
Ementa:
A ciência da ergonomia. Estudos ergonômicos. Caracterização do trabalho.
Antropometria. Espaços de trabalho. Sistemas de controle. Atividades musculares.
Mostradores e Controles. Ergonomia e prevenção de acidentes. Trabalhos práticos.
Análise ergonômica do trabalho. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
DUL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e execução. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
PIRES, Licinia, RIO, Rodrigo Pires. Ergonomia. São Paulo: LTR, 2001.
63
Bibliografia Complementar:
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e
medicina do trabalho. 2. ed. São Paulo: Método, 2009.
KROEMER, K.H.E. e GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia. Porto Alegre:
Bookman, 1997.
GUERIN, F. Compreender o Trabalho para Transformá-lo: a prática da ergonomia.
São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Objetivos:
Conhecer e familiarizar-se com os conceitos e medidas estatísticas, processamento e
análise de dados gerais e aplicados à área de saúde e segurança. Aplicar conceitos
de Probabilidade e Estatística necessários ao desenvolvimento de sistemas
específicos.
Desenvolver,
nos
laboratórios da instituição ou nas
empresas
conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Fundamentos da Teoria de Probabilidades. Estatística: introdução e conceitos. Noções
de população e espaço amostral. Tipos de Gráficos Estatísticos. Distribuição de
Freqüência. Medidas de Tendência Central e de Dispersão. Distribuição Discreta e
Contínua. Construção de Gráficos e Diagramas utizados em levantamento de dados
sobre Acidentes de Trabalho. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
BUSSACOS, Marco Antonio. Estatística Aplicada a Saúde Ocupacional. São Paulo:
Fundacentro, 1997.
COSTA NETO, Pedro L. O. Estatística. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
LEVINE, David M., BERENSON, Mark L., STEPHAN, David. Estatística – teoria e
aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
Bibliografia Complementar:
DOWNING, Douglas, CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002.
MARTINS, Gilberto A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, Francisco Estevan Martins de. Estatística e Probabilidade, Teoria,
exercícios. São Paulo: Atlas, 1999.
HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Objetivos:
Capacitar os alunos para analise dos ambientes e os riscos presentes e suas
conseqüências (os acidentes de trabalho). Capacitar os alunos para avaliação dos
64
ambientes de trabalho e sua importância sobre os trabalhadores e a comunidade em
geral. Capacitar os alunos para elaboração e execução de Planos de Prevenção e
Controle de Riscos nas Empresas. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas
empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Histórico. Atos e condições inseguras. Estudo do acidente de trabalho e suas
implicações (classificação, custo, estudo dos coeficientes de freqüência e gravidade).
Noções de proteção e combate a incêndios. Serviços de segurança. Esboços de
Mapas de Riscos Ambientais. Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva.
Sinalização de segurança. Produtos Perigosos. Classificação e estudo dos
contaminantes. Meios de absorção dos agentes nocivos. Limites de tolerância.
Insalubridade (NR-15). Periculosidade (NR-16). Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
AYRES, Dennis O., CORREA, José A. P. Manual de Prevenção de Acidentes do
Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
TAVARES, José da C. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do
trabalho. 2.ed. São Paulo: Senac, 2000.
PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.
Bibliografia Complementar:
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
MICHEL, Oswaldo. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. São Paulo: LTR,
2001.
SALEM, Dina A. R., SALEM, Luciano R. Acidentes do Trabalho. Campinas:
Millennium, 2001.
GESTÃO DE PESSOAS (EQUIPES)
Objetivos:
Refletir sobre a importância das pessoas e das equipes no atual contexto institucional
e indicar procedimentos que levem ao alcance dos objetivos das organizações e à
melhoria dos níveis de resultados por elas obtidos. Desenvolver, nos laboratórios da
instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos
estudados na disciplina.
Ementa:
Fundamentos e desafios da administração de pessoal e equipes. O sistema e
subsistemas de administração de recursos humanos. Planejamento de recursos
humanos. Avaliação do desempenho, educação, treinamento e desenvolvimento
65
humano. O comportamento humano nas organizações. Cenários futuros da
administração de pessoas e equipes. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2002.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PONTES, Benedito Rodrigues. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal.
São Paulo:: LTR, 2001.
Bibliografia Complementar:
HSM MANAGEMENT. Liderança e Gestão de Pessoas. São Paulo: Publifolha, 2002.
CHIAVENATTO, Idalberto. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 1999.
MILKOVICH, G. e BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São
Paulo:: Atlas, 2000.
DIREITO E LEGISLAÇÃO DA SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Objetivos:
Preparar o aluno para perceber novas tendências do direito aplicado a segurança,
higiene e saúde no trabalho frente ao contexto brasileiro. Instrumentalizar o aluno com
as normas e legislações ambientais, previdenciárias e de trabalho. Fornecer e
capacitar os alunos no domínio dos conceitos e instrumentos da política de proteção
ao trabalho e sua aplicabilidade. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas
empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Histórico. Preceitos Constitucionais de Proteção ao Trabalho. Estudo do Capítulo V da
CLT. Legislação Previdenciária – Introdução ao estudo das normas e suas
atualizações. Atribuições do Tecnólogo. Estudo das normas regulamentadoras e
legislação complementar. Responsabilidade civil do acidente de trabalho. Legislação
ambiental. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
ABREU FILHO, Nylson Paim. CLT, Constituição Federal e Legislação Previdenciária.
Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2003.
CAIRO JUNIOR, José. Acidente do Trabalho e a Responsabilidade Civil do
Empregador. São Paulo: LTR, 2003.
SALIBA, Tuffi Messias, SALIBA, Sofia C. Reis. Legislação de Segurança, Acidente do
Trabalho e Saúde do Trabalhador. São Paulo: LTR, 2003.
Bibliografia Complementar:
MARTINS, Sergio Pinto. Legislação Previdenciária. São Paulo: Atlas, 2003.
66
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e
medicina do trabalho. 2. ed. São Paulo: Método, 2009.
3º SEMESTRE
GESTÃO DE CUSTOS E FINANÇAS APLICADOS
Objetivos:
Capacitar o aluno a gerenciar os custos e finanças na área de saúde e segurança no
trabalho e elaborar um sistema de custeio. Desenvolver, nos laboratórios da instituição
ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na
disciplina.
Ementa:
Gerência de operações com recursos próprios e terceiros. Estrutura e custo capital.
Processo Orçamentário. Fusões, Incorporações e falência. Sistemas de Custeio.
Sistema de Custeio ABC como instrumento de Apoio ao processo de Formação de
preços dos produtos e serviços em saúde e segurança no trabalho. Administração
Financeira: ativo e passivo circulante. Fonte de recursos a longo prazo. Política de
Dividendos.
Factoring.
Orçamento
operacional,
econômico-financeiro,
e
de
investimentos. Execução orçamentária. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
MAHER, Michael W. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.
BEULKE, Rolando, BERTO, Dalvio J. Gestão de Custos e Resultado na Saúde. São
Paulo: Saraiva, 2000.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
BEULKE, Rolando, BERTO, Dalvio J. Estrutura e Análise de Custos. São Paulo:
Saraiva, 2001.
HANSEN, DON R., MOWEN, Maryanne M.Gestão de Custos, Contabilidade e
Controle. São Paulo: Pioneira, 2001.
BARROW, Colin. Como Gerenciar as Finanças no seu próprio negócio. São Paulo:
Publifolha, 2001.
67
MEDICINA DO TRABALHO
Objetivos:
Conhecer e familiarizar-se com as principais patologias relacionadas ao trabalho,
inclusive no trabalho rural. Capacitar o aluno para saber proceder na prevenção de
acidentes do trabalho e de doenças profissionais. Capacitar o aluno para a promoção
e manutenção da saúde do trabalhador. Desenvolver, nos laboratórios da instituição
ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na
disciplina.
Ementa:
Histórico. Doenças Ocupacionais e do Trabalho. Estudo da NR-7/PCMSO. Lesões por
Esforços Repetitivos. Noções de anatomia e Fisiologia Humana. Noções básicas de
primeiros socorros. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
MARANO, Vicente Pedro. Medicina do Trabalho. São Paulo: LTR, 2001.
POSSIBOM, Walter Luiz Pacheco. NRS 7, 9 e 17 - PCMSO - PPRA - Ergonomia. São
Paulo:: LTR, 2001.
TRAVASSOS, Geraldo. Guia Prático de Medicina do Trabalho. São Paulo: LTR, 2003.
Bibliografia Complementar:
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
GONÇALVES, Edwar. Segurança e Medicina do Trabalho em 1200 Perguntas. São
Paulo: LTR, 2002.
PAULINO, Naray Jesimar Aparecida, MENEZES, João Salvador Reis. Questões ÉticoJurídicas em Medicina do Trabalho. Belo Horizonte: Health, 1997.
ANÁLISE E PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS
Objetivos:
Conhecer e familiarizar-se com os tipos de riscos ambientais mais comuns, bem como
as metodologias de controle. Identificar as causas de acidentes de trabalho e sua
prevenção. Identificar o trabalho conjunto (CIPA e SESMT) na prevenção dos
acidentes de trabalho, analisando um acidente ocorrido e realizando campanhas de
prevenção. Capacitar o aluno para o desenvolvimento de um PPRA para prevenção de
acidentes de trabalho e doenças profissionais dentro de uma empresa. Desenvolver,
nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente
aos conteúdos estudados na disciplina.
68
Ementa:
Análise de riscos: análise preliminar; análise de modos de falha e efeitos; análise de
árvores de falhas; série de riscos e técnicas de incidentes críticos. Prevenção e
Proteção de riscos ambientais: biológicos, físicos, químicos e ergonômicos.
Metodologias fundamentais do controle de riscos. Programas de prevenção de riscos
ambientais (PPRA). Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Serviços
especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMET).
Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
CORREA, Márcia Angelim C., AMARAL, Lenio Sérvio, SALIBA, Tuffi Messias. Higiene
do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002.
PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR,
2002.
POSSIBOM, Walter Luiz Pacheco. NRS 7, 9 e 17 - PCMSO - PPRA Ergonomia. São
Paulo: LTR, 2001.
Bibliografia Complementar:
RUAS, Álvaro César. Conforto Térmico nos Ambientes de Trabalho. São Paulo:
Fundacentro, 1999.
SANTOS, Ubiratan de Paula. Ruído – Riscos e Prevenção. São Paulo: Hucitec, 1999.
TIBIRIÇÁ, Ana Maria. Propostas de programas de ensaios de proficiência aplicáveis à
realidade brasileira em análises químicas e toxicológicas na área de saúde do
trabalhador. São Paulo: Fundacentro, 2001.
ÉTICA PROFISSIONAL
Objetivos:
Preparar o aluno para compreender a perspectiva ética, e críticas à área de saúde e
segurança no trabalho.
Ementa:
Ética e sua problemática: análise de situações de preconceitos velados ou explícitos
no ambiente de trabalho. A profissão e o homem: a integração entre os diversos
grupos sem distinção de etnia, sexo e religião. Profissão como responsabilidade
social: o atendimento aos grupos menos favorecidos; sobretudo aos discriminados por
sua descendência afro-brasileira, opção sexual e orientação religiosa. Ética aplicada à
saúde e segurança no trabalho. O dilema ético na saúde e segurança no trabalho,
respostas às críticas, diretrizes éticas, razões programáticas para se ter um
comportamento ético.
69
Bibliografia Básica:
SÁ, Antônio Lopes de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2004.
COSTA, Jurandir Freire. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação. De como a autonomia
das novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso. São Paulo: UNESP, 2000.
Bibliografia Complementar:
NALINI, José R. Ética Geral e Profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
ASHLEY Almeida P.
Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo:
Saraiva, 2002.
REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE DO
TRABALHO NAS EMPRESAS
Objetivos:
Capacitar o aluno a compreender os procedimentos utilizados nos serviços de
segurança, higiene e saúde no trabalho, das empresas. Capacitar o aluno a identificar,
organizar e administrar os serviços de segurança, higiene e saúde do trabalho.
Capacitar o aluno para elaboração e execução de projetos de organização de Serviços
de Saúde e Segurança Ocupacional nas empresas. Desenvolver, nos laboratórios da
instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos
estudados na disciplina.
Ementa:
Referencias legais, modalidades organizativas, missão, áreas de atuação, recursos
técnicos e humanos, referenciais de qualidade. Situações especiais: outsourcing,
redes de cooperação econômica, gestão coletiva de empreendimentos. A função de
coordenação do sistema de gestão da segurança e saúde do trabalho na empresa.
Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
FITZSIMMONS, Mona J., FITZSIMMONS, James. Administração de Serviços. Porto
Alegre: Bookman, 2000.
BENITE, Anderson Glauco. Sistemas Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. São
Paulo: O Nome da Rosa, 2004.
REIS, Roberto Salvador. Segurança e saúde do trabalho. 8. ed. rev. e ampl. São
Caetano do Sul: Yendis, 2011.
Bibliografia Complementar:
70
CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma
abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2009.
MARCHI, Ricardo, SILVA, Marcos Aurélio. Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho.
São Paulo: Best Seller, 1997.
MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria César.
Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002.
ECONOMIA APLICADA
Objetivos:
Capacitar o aluno para compreender a economia aplicada a saúde, principalmente,
para a área de saúde e segurança no trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da
instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos
estudados na disciplina.
Ementa:
O sistema monetário, os bancos comerciais e o Banco Central. A unidade de
produção, seu funcionamento e a integração no sistema econômico. Capital,
rendimento. Os juros simples e compostos. Taxas efetivas e nominais. Capitalização.
Séries de pagamentos e rendas em geral. Sistema de amortização. Fluxo de fundos.
Exercícios práticos de avaliação de retorno do investimento em projetos. Práticas:
metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
GARCIA, Manuel E. Vasconcelos. Fundamentos da Economia. São Paulo: Saraiva,
2002.
MONTORO, A. Franco e al. E PINHO, D Benevides, VASCONCELOS. Manual de
Economia. São Paulo: Saraiva, 2001.
JORGE, Fouzi T. SILVA, Fábio G. Economia Aplicada a Administração. São Paulo:
Futura, 1999.
Bibliografia Complementar:
LANZANA, Antônio E. T. Economia brasileira: fundamentos e atualidade. 2.ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
LOPES, J. C. & ROSSETTI, José P. Economia Monetária. São Paulo: Atlas, 2002.
MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
4º SEMESTRE
ORGANIZAÇÃO DA EMERGÊNCIA
71
Objetivos:
Enumerar os passos a seguir para preparar todos os equipamentos utilizados por um
socorrista. Descrever a forma de receber e registrar uma solicitação de auxílio,
informar os dados da situação e avaliar a necessidade de auxílio adicional. Listar as
ações para assegurar a cena da emergência e lograr acesso até as vítimas. Descrever
a forma de avaliar um paciente e selecionar os equipamentos corretos para o
atendimento de uma condição de trauma ou emergência médica. Descrever os
procedimentos para estabilizar um paciente, transportá-lo e monitorá-lo durante o
transporte. Elaborar um informe da condição do paciente e dos tratamentos prestados
à vítima. Capacitar o aluno para coordenar, administrar e planejar o atendimento às
emergências no âmbito das empresas. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou
nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na
disciplina.
Ementa:
Conceito de emergência. Tipos de emergência. Ações necessárias nas emergências.
Plano de Emergência Integrado. Condições Emergenciais. Controle Organizacional
das Emergências. Organização Interna da Emergência. Medidas emergenciais
pessoal; potencial; local; unidade operacional e geral. Ações de identificação;
corretivas; de proteção interna e externa. Manutenção das rotinas emergenciais:
procedimentos organizacionais; programa de treinamento; simulações de emergência;
coordenação das atividades de treinamento; analise crítica e revisão; manutenção e
inventário dos equipamentos de emergência. Relatório de término de uma emergência.
Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
MISSIANO, Fabian. Guia para situações de emergência. São Paulo: Cultrix, 1997.
SANTOS, Raimundo Rodrigues, CANETTI, Marcelo Dominguez. Manual de Socorro
de Emergência. São Paulo: Atheneu, 1999.
SENAC. Primeiros Socorros: como agir em situações de emergência. São Paulo:
Senac, 2002.
Bibliografia Complementar:
GOMES, Alice Martins. Emergência. São Paulo: EPU, 1994.
CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma
abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2010
MISSIANO, Fabian. Ação Imediata em Emergências. São Paulo: Pensamento, 1998.
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
72
Objetivos:
Transmitir aos alunos os conceitos básicos de meio ambiente, bem como a
importância da sua proteção, preservação, saneamento rural e ambiental. Desenvolver
os
conhecimentos
técnicos,
teóricos
e
práticos
do
saneamento
aplicados
especialmente à proteção ambiental, possibilitando obter conhecimentos para a
manutenção do equilíbrio dos recursos disponíveis no meio ambiente. Desenvolver,
nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente
aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Preservação do Meio Ambiente: conceituação e importância da preservação do meio
ambiente; aspectos legais, institucionais e órgãos regulamentadores; programa de
preservação do meio ambiente; sistemática a seguir na preparação de um estudo do
meio ambiente – RIMA; critérios e técnicas de avaliação e controle de poluentes.
Saneamento Ambiental: qualidade do ar e qualidade da água; processos de
purificação; preservação do solo; serviços básicos de saneamento em casos de
emergência; destinação de resíduos industriais. Saneamento Rural: considerações
gerais; principais fontes de risco: tratores agrícolas, máquinas e implementos
agrícolas, ferramentas manuais, incêndios florestais, depósito de matéria, transportes,
animais peçonhentos; Higiene ocupacional - agrotóxicos. Práticas: metodologias e
simulações.
Bibliografia Básica:
BARRERA, Paulo. Biodigestores: Energia, Fertilizantes e Saneamento na Zona Rural.
São Paulo: Ícone, 1993.
FURRIELA, Rachel Biderman. Democracia, Cidadania e Proteção do Meio Ambiente.
São Paulo: Annablume, 2002.
REZENDE, Sonaly Cristina, HELLER, Leo. O Saneamento no Brasil. Belo Horizonte:
UFMG, 2002.
Bibliografia Complementar:
BARRETO, Geraldo B. Noções de Saneamento Rural. Campinas: ICEA, 1973.
BACCEGA, Maria A. (Coord). Meio Ambiente. São Paulo: Ícone, 2000 (Coleção Temas
Transversais).
CARVALHO, Anésio Rodrigues, OLIVEIRA, M. V. C. Princípios Básicos do
Saneamento do Meio Ambiente. São Paulo: Senac, 1997.
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO
73
Objetivos:
A disciplina tem como objetivo favorecer as ações estratégicas, facilitando a visão
profissional da área de atuação. Proporcionar ao aluno vivência com o processo ativo
de determinação e orientação da trajetória no processo de gestão da saúde e
segurança no trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas
conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Raciocínio sistêmico e pensamento estratégico. Gestão estratégica. Funcionamento
de um sistema de gestão estratégica. Monitoramento da evolução dos planos de ação.
Planejamento estratégico das organizações. Formulação estratégica. Controle
Estratégico. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
MINTZBERG, Henry. O processo da estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2001.
STERN, Carl W., STALK JR., George. Estratégia em Perspectiva. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
CAVALCANTI, Marly. Gestão Estratégica de Negócios. São Paulo: Pioneira, 2001.
Bibliografia Complementar:
WHEELEN, Thomas L., HUNGER, J. D. Gestão Estratégica – Princípios e Prática. Rio
de Janeiro: Reichmann e Affonso, 2002.
KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P. Organização Orientada para a Estratégia.
Rio de Janeiro: Campus, 2000.
TAVARES, Mauro C. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2000.
PERÍCIAS E LAUDOS TÉCNICOS
Objetivos:
Conhecer e familiarizar-se com as técnicas de trabalho periciais, bem como o papel
fundamental do perito no desenvolvimento dos lautos técnicos, principalmente na área
de saúde e segurança no trabalho. Adquirir os conhecimentos específicos da atividade
pericial, incluindo-se nestes a processualística, a legislação aplicável e a
operacionalização do ato pericial, desenvolvendo sentido crítico em relação à saúde e
segurança no trabalho e seus princípios. Desenvolver, nos laboratórios da instituição
ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na
disciplina.
Ementa:
74
A perícia e o laudo técnico. Requisitos da pessoa do Perito Nomeado e do Perito
Assistente. Quesitos no processo pericial. Laudo pericial: tipos, linguagem técnica,
características, elaboração e profissionais envolvidos. Técnicas de trabalho pericial.
Parecer do assistente técnico. Diferença entre laudo e parecer. Prática pericial e
processualística na área de saúde e segurança no trabalho. Perícias judiciais,
Legislação aplicável. Sanções penais e profissionais. Práticas: metodologias e
simulações.
Bibliografia Básica:
BUONO NETO, Antinio, BUONO, Elaine Arbex. Perícias Judiciais na Medicina do
Trabalho. São Paulo: LTR, 2001.
SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer laudo técnico. São Paulo: LTR, 2002.
ZARZUELA, José Lopes, MATUNAGA, Minoru, THOMAZ, Pedro Lourenço. Laudo
Pericial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
Bibliografia Complementar:
BRANDIMILLER, Primo A. Perícia Judicial em Acidentes e Doenças do Trabalho. São
Paulo: Senac, 1996.
AYRES, Dennis O., CORREA, José A. P. Manual de Prevenção de Acidentes do
Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
SÁ, Antonio Lopes. Perícia Contábil. São Paulo: Atlas, 2003.
GERÊNCIA E INSPEÇÃO DE RISCOS
Objetivos:
Conhecer e familiarizar-se com os métodos/técnicas de gerência de riscos em
sistemas
empresariais.
Desenvolver
no
aluno
conhecimentos
e
habilidades
necessárias para gerenciar e inspecionar riscos organizacionais. Capacitar o aluno
para o desenvolvimento de programas de gerenciamento de riscos, bem como
programa de prevenção e controle de perdas. Desenvolver, nos laboratórios da
instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos
estudados na disciplina.
Ementa:
Conceituação e evolução histórica. Natureza dos riscos empresariais. Riscos puros
especulativos. Avaliação de Riscos: riscos e probabilidades, distribuição de
probabilidade, previsão de perdas por estatística. Segurança de sistemas. Sistemas e
subsistemas. A empresa como sistema. Responsabilidade pelo produto. Identificação
de riscos: inspeção de segurança; investigação e análise de acidentes: avaliação das
perdas de um sistema. Custo de acidentes. Prevenção e controle de perdas: controle
75
de danos; controle total de perdas. Programas de Prevenção e Controle de Perdas.
Planos de emergência. Retenção de riscos: auto-adoção de riscos e auto-seguro.
Transferência de riscos. Noções básicas de seguro. Administração de seguros.
Modelo de um Programa de Gerenciamento de Riscos. Práticas: metodologias e
simulações.
Bibliografia Básica:
PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança. Rio de Janeiro: Editora Rio,
2003.
PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.
TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas. São Paulo:
Senac, 2000.
Bibliografia Complementar:
CARNEIRO, Athos Gusmão. Seguros – Uma questão atual. São Paulo: Max Limonad,
2001.
CORREA, Márcia Angelim C., AMARAL, Lenio Sérvio, SALIBA, Tuffi Messias. Higiene
do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002.
SANTOS, Paulo Sérgio Monteiro. Gestão de Riscos Empresariais. Osasco: Novo
Século, 2002.
5º SEMESTRE
GESTÃO E SISTEMAS DE QUALIDADE
Objetivos:
Preparar o aluno para a importância da gestão e dos sistemas de qualidade como
exigências do mundo dos negócios globalizados. Conhecer e familiarizar-se com os
principais conceitos e definições relacionados à qualidade, bem como as noções
básicas para alcançá-las. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas
empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementas:
Introdução à Gestão da Qualidade em Saúde e Segurança no Trabalho. Gestão pela
Qualidade Total. Auditoria da Qualidade. Custos da Qualidade. Normas de Sistemas
de Qualidade. Qualidade em Administração de Serviços de Saúde e Segurança no
Trabalho. Técnicas de Análise e Solução de Problemas em Qualidade. Práticas:
metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
76
MONTANDON & DIAS. A Qualidade e a ISO 9001. São Paulo: Montandon, 2002.
MARAMALDO, Dirceu. Teoria da competitividade total. São Paulo: Alínea, 2000.
BRAVO, Ismael. Gestão de Qualidade em Tempos de Mudanças. Campinas: Alínea,
2003.
Bibliografia Complementar:
MEZOMO, João C. Gestão da qualidade na saúde: princípios básicos. São Paulo:
Manole, 2001.
CERQUEIRA, Jorge P. Sistemas de gestão integrados. 2.ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2010.
JURAN, M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da
qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Cengage, 2009.
COMBATE E PREVENÇÃO A SINISTROS
Objetivos:
Conhecer e familiarizar-se com as formas, métodos e técnicas de combate e
prevenção a sinistros e sua legislação, bem como os equipamentos e aparelhamentos
necessários. Capacitar o aluno para o desenvolvimento de planos e programas de
prevenção e combate a sinistros, bem como a elaboração de relatórios
circunstanciados, propondo soluções definitivas. Desenvolver, nos laboratórios da
instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos
estudados na disciplina.
Ementa:
Conceituação e evolução dos sinistros. Métodos e técnicas de prevenção a sinistros.
Prevenção a sinistros em edificações e áreas de risco. Prevenção de sinistros aéreos,
viários e marítimos. Prevenção e combate a sinistros em acidentes de trabalho.
Equipamentos e aparelhamento de combate e prevenção a sinistro. Planos e
programas de prevenção e combate a sinistros. Relatórios. Legislação específica e
normas técnicas. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
CARNEIRO, Athos Gusmão. Seguros – Uma questão atual. São Paulo: Max Limonad,
2001.
FERNANDEZ, Annibal. Os acidentes de trabalho. São Paulo: LTR, 2003.
TZIRULNIK, Ernesto. Regulação de sinistro. São Paulo: Max Limonad, 2001.
Bibliografia Complementar:
ALBUQUERQUE, J. B. Torres. Reparação de danos em acidentes de transito.
Leme/SP: Mundo Jurídico, 2002.
77
CUNHA, Albino Joaquim Pimenta. Acidentes estruturais na construção civil. São
Paulo: Pini, 1998.
KEEDI, Samir, MENDONÇA, Paulo C. C. Transportes e Seguros no Comércio Exterior.
São Paulo: Aduaneiras, 2000.
GESTÃO DE STRESS
Objetivos:
Conscientizar os alunos sobre a importância de se evitar a contaminação do Stress em
nossas vidas e nas organizações. Discutir causas, sintomas e conseqüências do
Stress, e meios de como evitá-las. Estimular a prática de um gerenciamento eficaz do
tempo, visando o aumento significativo de sua capacidade de desempenho e
qualidade de vida. Provocar os alunos a refletir sobre como vem liderando sua vida,
em seus diferentes papéis e ambientes. Equilibrar os lados pessoal, familiar, social,
como o lado profissional, visando sucesso e felicidade. Desenvolver, nos laboratórios
da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos
estudados na disciplina.
Ementa:
O que é Stress. Fontes de Stress. Moderadores de Stress. Causas e conseqüências
do stress. A gestão do stress individual. Como lidar com o stress: estratégias eficazes
e estratégias ineficazes. Gerenciamento do Stress nas Organizações. Stress x
Desempenho. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
CLEGG, Brian. Gerenciamento do Estresse. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
GREENBERG, Jerrold S. Administração do Estresse. São Paulo: Manole, 2002.
HARRIS, Clare. Menos Estresse, mais Sucesso. São Paulo: Publifolha, 2003.
Bibliografia Complementar:
FARNE, Mario. O Estresse. São Paulo: Paulinas, 2003.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi, RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e Trabalho. São
Paulo: Atlas, 2002.
PUBLIFOLHA. Como Reduzir o Estresse. São Paulo: Publifolha, 1999.
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E
INSTALAÇÕES
Objetivos:
Conhecer e familiarizar-se com os métodos e técnicas de prevenção e controle de
riscos em máquinas, equipamentos e instalações, especificamente na área civil,
mecânica e elétrica. Desenvolver no aluno conhecimentos e habilidades necessárias
78
para atuar na prevenção e controle de riscos, bem como a capacidade de implementar
medidas de prevenção e controle de riscos em ambientes de trabalho que utilizam
máquinas e equipamentos, inclusive nas instalações.Desenvolver, nos laboratórios da
instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos
estudados na disciplina.
Ementa:
MECÂNICA: Conceituação e importância. Bombas e motores. Veículos industriais.
Equipamentos de guindar e transportar. Ferramentas manuais. Ferramentas
motorizadas. Vasos sob pressão. Caldeiras. Equipamentos pneumáticos. Fornos.
Compressores. Soldagem e corte. Equipamentos de processos industriais. Sistema de
proteção coletiva. Equipamentos de proteção individual - EPI. Projeto de proteção de
máquinas. Cor, sinalização e rotulagem. Área de utilidades. Manutenção preventiva e
engenharia de segurança. CIVIL: Localização industrial. Arranjo físico. Edificações:
fases construtiva e operacional. Estruturas e superfícies de trabalho. Transporte,
armazenagem e manuseio de materiais. Tanques, silos e tubulações. Cor, sinalização
e rotulagem. Características da construção civil. Riscos principais. Obras de
construção, demolição e reformas. Análise dos subsistemas: pessoal, equipamento,
material e ambiente. Prazo, custo, segurança e qualidade. Análise de programas
convencionais. Definição de responsabilidades e atribuições. Controle do risco.
Instruções e treinamento. Promoções e divulgações. Programa de segurança na
construção civil. ELÉTRICA: Cabines de transformação. Aterramento elétrico. Páraraios. Ambientes especiais. Eletricidade estática. Instalações elétricas provisórias.
Legislação e normas relativas à proteção contra choques elétricos. Equipamentos e
dispositivos elétricos. Área de utilidades. Manutenção preventiva e engenharia de
segurança. Riscos na eletrificação rural. Acidentes com cercas energizadas.
PRÁTICAS: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
AFFONSO, Luiz Otávio Amaral. Equipamentos mecânicos: análise de falhas e
soluções de problemas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2002.
CUNHA, Albino Joaquim Pimenta. Acidentes Estruturais na Construção Civil. São
Paulo: Pini, 1998.
Bibliografia Complementar:
BAUD, Gerard. Manual de Pequenas Construções. Curitiba: Hemus, 2002.
79
MANCINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos Industriais e de Processo. Rio de
Janeiro: LTC, 1997.
ZOCCHIO, Álvaro, PEDOR, Luiz Carlos Ferreira. Segurança em Trabalhos com
Maquinaria. São Paulo: LTR, 2002.
SEGURANÇA CONTRA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Objetivos:
Conhecer e familiarizar-se com os tipos de substâncias perigosas existentes e sua
legislação, bem como com as classes, números de risco e sinalização que
acompanham os produtos perigosos. Adquirir conhecimentos sobre o funcionamento
do sistema de transporte de substâncias perigosas e sua forma de controle. Capacitar
o aluno para o desenvolvimento de ações padronizadas de emergência, que
colaborem para minimizar os prejuízos decorrentes de cargas com produtos perigosos.
Capacitar o aluno para avaliação dos riscos causados pelas substâncias perigosas,
bem como sugerir medidas adequadas de controle e prevenção de acidentes.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um
projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Conceito e evolução das substâncias perigosas. Classes de risco: explosivo, gases,
líquidos e sólidos inflamáveis, substâncias oxidantes e venenosas, material radiativo,
substâncias corrosivas e outras substâncias perigosas diversas. Números de risco e
números da ONU. Riscos associados a substâncias perigosas e medidas de controle e
prevenção de acidentes. Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas:
placas, símbolos, identificação e rotulagem preventiva. Sistema de transporte de
substância perigosa: avaliação da tarefa, veículos e equipamentos, responsabilidades,
garantia de qualidade na entrega, carga e seu acondicionamento. Legislação
específica. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
ARAÚJO, Giovanni Moraes. Regulamentação do transporte terrestre de produtos
perigosos comentados – Inmetro/ABNT. São Paulo: Edição do Autor, 2001.
SAVARIZ, Manoelito. Manual de Produtos Perigosos. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto,
2002.
ZOCCHIO, Álvaro. Prática e prevenção de acidentes: ABC da segurança no trabalho.
São Paulo:
Atlas, 2002.
Bibliografia Complementar:
80
CORREA, Márcia Angelim C., SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e
controle de gases e vapores. São Paulo: LTR, 2003.
BREVIGLIERO, Ezio, POSSEBON, José e SPINELLI, Robson. Higiene ocupacional:
agentes biológicos, químicos e físicos. Rio de Janeiro/São Paulo: Senac, 2009.
OKUNO, Emico. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, 1998.
6º SEMESTRE
GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NAS EMPRESAS
Objetivos:
Conhecer e familiarizar-se com os principais modelos e sistemas relacionados à saúde
e segurança no trabalho, bem como os elementos e processos que os integram.
Reconhecer a importância da gestão de segurança e saúde no trabalho para os
negócios das organizações. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas
empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Princípios e modelos da gestão da segurança e saúde do trabalho. Elementos
integradores e processos de monitorização e avaliação do sistema de gestão da
segurança e saúde do trabalho da empresa. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
BENITE, Anderson Glauco. Sistemas Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. São
Paulo: O Nome da Rosa, 2004
MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria César
Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002.
MONTANDON & DIAS. Volta ao Mundo com a Segurança no Trabalho. São Paulo:
Montandon, 2001.
Bibliografia Complementar:
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
MARCHI, Ricardo, SILVA, Marcos Aurélio. A saúde e qualidade de vida no trabalho.
São Paulo: Best Seller, 1997.
SALIBA, Tuffi M., CORREA, Márcia Angelim C. e AMARAL, Lenio S. Higiene do
Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002.
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
Objetivos:
81
Conhecer e familiarizar-se com as formas e técnicas de prevenção contra incêndios e
explosões, bem como a importância do papel do profissional de saúde e segurança no
trabalho. Capacitar o aluno para implantação e manutenção rotineira de sistemas de
proteção contra incêndios e explosões e seus equipamentos de segurança. Elaborar
relatórios sobre riscos de incêndios e explosões, indicando as precauções pertinentes.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um
projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Conceito, importância e participação do profissional de saúde e segurança no trabalho
na proteção contra incêndios. Legislação e normas brasileiras relativas à proteção
contra incêndio. Seguro-incêndio. Relação empresa-segurança. Programas de
proteção contra incêndio. Química e Física do fogo. Produtos de combustão e seus
respectivos efeitos. Proteção estrutural: identificação, seleção e análise de materiais.
Conceito e avaliação de carga-incêndio. Proteção especial contra incêndio. Sistema de
detecção e alarme. Agentes extintores. Sistemas fixos e equipamentos móveis de
combate a incêndio. Rede de hidrantes. Equipe de combate a incêndio. Inspeções
oficiais: órgãos públicos e seguradoras. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
GOMES, Ary Gonçalves. Cartilha da prevenção contra incêndio. São Paulo:
Interciência, 2001.
PEREIRA, Aderson Guimarães. Segurança contra incêndio. São Paulo: Manuais
Técnicos, 2000.
SANTOS, Raimundo Rodrigues et al. Manual de Socorro de Emergência. São Paulo:
Atheneu, 2005.
Bibliografia Complementar:
CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de prevenção e combate a incêndios. São
Paulo: Senac, 1999.
SENAC. Primeiros Socorros: como agir em situações de emergência. São Paulo:
Senac, 2002.
GOMES, Ary Gonçalves. Sistemas de prevenção contra incêndios. São Paulo:
Interciência, 1998.
SEGURANÇA NOS ESTABELECIMENTOS
Objetivos:
Conhecer e familiarizar-se com os sistemas de segurança nos estabelecimentos
diversos, bem como as medidas e os controles adotados. Adquirir conhecimentos e
82
capacidade para indicar e relacionar os materiais e a infra-estrutura de segurança
adequada aos estabelecimentos, bem como conhecer e sugerir novas tecnologias
quando
necessário.
Compreender
a
relação
Trabalho-Saúde-Segurança
nos
estabelecimentos empresariais. Capacitar o aluno para elaboração de políticas de
segurança nos estabelecimentos, bem como planos e diretrizes referentes.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um
projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Conceituação e evolução da segurança em estabelecimentos. Relação trabalhosaúde-segurança nos estabelecimentos. Medidas de segurança. Planejamento e
Controle da segurança. Políticas, normas, planos e diretrizes de segurança nos
estabelecimentos. Material e infra-estrutura de segurança. Novas tecnologias
aplicadas à segurança de estabelecimentos. Sistemas de segurança. Práticas:
metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
PEREIRA, Alexandre D. Tratado de Segurança e Saúde Ocupacional. Vol 1 e 3 a 7.
São Paulo: LTR, 2005.
PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança. Rio de Janeiro: Editora Rio,
2003.
SALIBA, Tuffi Messias, SALIBA, Sofia C. Reis. Legislação de Segurança, Acidente do
Trabalho e Saúde do Trabalhador. São Paulo: LTR, 2003.
Bibliografia Complementar:
BREVIGLIERO, Ezio, POSSEBON, José e SPINELLI, Robson. Higiene ocupacional:
agentes biológicos, químicos e físicos. São Paulo: Senac, 2009.
BRITO, Lucio Flavio de Magalhães, BRITO, Tales Rogério de Magalhães, BUGANZA,
Célio. Segurança Aplicada as Instalações Hospitalares. São Paulo: Senac, 1998.
HOEPPNER, Marcos Garcia. Normas regulamentadoras relativas a segurança e
medicina do trabalho. São Paulo: Ícone, 2003.
AUDITORIA INTERNA DE SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO
Objetivos:
Capacitar o aluno a compreender e analisar os conceitos e os procedimentos de
auditoria interna de sistemas de gestão de saúde e segurança no trabalho.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um
projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
83
Ementa:
Conceitos básicos de auditoria e auditoria interna e sua importância. O planejamento e
a execução do trabalho de auditoria. Auditoria de sistemas: introdução, tipos,
metodologia e segurança. Auditoria dos Sistemas de Custos. Estudo e avaliação dos
controles internos. Auditoria contábil e financeira. Auditoria do Sistema orçamentário.
Auditoria Operacional dos processos de saúde e segurança no trabalho. Relatórios de
Auditoria. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, M. C. Auditoria – textos e exercícios. São Paulo: Atlas, 2003.
JOHNSON, Raymond N., KELL, Walter G., BOYNTON, Willian C. Auditoria. São
Paulo: Atlas, 2002.
MAGALHÃES, A. F.; LUNKES, I. C. & MULLER, A. N. Auditoria das Organizações.
São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
JUND, Sergio. Auditoria. Niterói: Impetus, 2003.
ZANELLA, Luiz Carlos e CANDIDO, Índio. Auditoria Interna. Caxias do Sul: Educs,
2002.
MONTANDON & DIAS. Auditoria da qualidade - como se preparar. São Paulo:
Montandon, 2001.
EMPREENDEDORISMO
Objetivos:
Desenvolver a capacidade empreendedora dos alunos do curso de Saúde e
Segurança no Trabalho, estimulando e dando ferramentas para aqueles cuja vocação
e/ou vontade profissional estiver direcionada à criação de uma empresa na área.
Conhecer os conceitos de Empreendedorismo, Cidadania e Organização Social.
Analisar aspectos comportamentais do Empreendedor. Estabelecer plano de
Negócios. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas,
um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa:
Conceito de Empreendedorismo. Perfil do Empreendedor. Aspectos Comportamentais
do Empreendedor. Plano de Negócios. Cidadania e Organização Social. Cidadania e
Organização Político-Econômica. O Sistema Empresa. A Empresa frente às novas
realidades com a globalização, desenvolvimento dos negócios. Análise de Plano de
Negócios, apresentação de Plano de Negócios, implantação de negócios, plano de
84
negócios simplificado e causa de sucesso e insucesso dos empreendimentos. O
estudo das oportunidades. Idéias de empresas. Empresas Emergentes. Criação e
lançamento de uma empresa no mercado. Teoria Visionária. As forças importantes na
criação de uma empresa. Principais características do empreendedor. Estudo de
Viabilidade de uma empresa. Teste de idéia de empresa. Elaboração de Plano de
Negócios. Questões Legais na Constituição de uma Empresa. Práticas: metodologias
e simulações.
Bibliografia Básica:
DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo. 1ª Ed., Rio de Janeiro: Campus,
2001.
HARVARD BUSINESS REVIEW BOOK. Empreendedorismo e Estratégia. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
ALMEIDA, Flávio. Como ser Empreendedor de Sucesso. Belo Horizonte: Leitura,
2001.
Bibliografia Complementar:
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura Editores
Associados, 1999.
LODISH, Leonard. Empreendedorismo e Marketing. 1ª Ed., Rio de Janeiro: Campus,
2002.
MUZYKA, Daniel F., BIRLEY, Sue. Dominando os Desafios do Empreendedor. São
Paulo: Makron Books , 2000.
LIBRAS
Objetivos:
Proporcionar recursos didáticos que apóiem as pesquisas no campo da surdez
tornando acessível a comunicação e a democratização dos processos de inclusão e a
estrutura técnico-pedagógica prevista no Decreto Nº 5626/2005 que regulamenta a Lei
10.436/2000, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Ementa:
Consideradas as vertentes da Lei 10.436/2002 que institui as diretrizes do ensino
básico onde está assegurado ao surdo o acesso a LIBRAS/Português e seus
conteúdos curriculares, e consideradas as vertentes próprias dos cursos de
licenciatura plena sob a administração do ISE, a disciplina de Língua de Sinais
Brasileira – LIBRAS é trabalhada em dois períodos, abordando a maior variedade
textual necessária a aprendizagem da comunicação com surdos. Faz parte desta
disciplina o estudo da LIBRAS e da Língua Portuguesa como meios de aquisição da
85
Linguagem e seu uso no contexto escolar, profissional e social; e introduzem ainda as
abordagens de questões relativas a produção de textos português/LIBRAS,
especificidades lingüísticas de surdos em sinais, a surdez infantil e as técnicas para o
aprendizado do português e da LIBRAS, a corporeidade e construções cognitivas e os
tópicos avançados de âmbito bilíngüe que oferecem ao graduando as técnicas para
desenvolverem trabalhos com a pessoa surda nos diversos setores da vida
profissional em paralelo com a extensão e pesquisa acadêmicas.
Bibliografia Básica:
PENHA, Antônio Ricardo (Org). Laboratório de Projetos de Qualificação. LIBRAS – A
valorização da língua brasileira de sinais no ensino superior.
REILY, Lúcia. Escola Inclusiva: linguagem e mediações (Série Educ. Especial).
Campinas: Papirus, 2004.
SACKS, Oliver W. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Cia.
das Letras, 1998.
Bibliografia Complementar:
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995.
FELIPE, Tânia A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/ SEESP, 2007.
GESSER, Audrei. Libras? que linguagem e essa?: crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
86
6- ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO
6.1- COORDENAÇÃO DO CURSO
A administração acadêmica do curso apresenta um perfil adequado e
aderente à área profissional de Segurança no Trabalho, com especial destaque
para o conhecimento e experiência nas diversas dimensões da área de
formação do curso. Sendo assim, se faz necessário ressaltar dois pontos
característicos da administração acadêmica do curso:
I)
o fato de o coordenador ter formação acadêmica e vivência
profissional no magistério superior (10 anos) e no magistério na
Educação Básica (15 anos); bem como, apresentar experiência
profissional fora do magistério (35 anos), em instituições
públicas e privadas de importância internacional no setor de
segurança e qualidade;
II) a FGS e o coordenador atuam de forma frequente junto ao trade
empresarial estadual e local, propiciando congressos, palestras
e assessorias técnicas e eventos técnico-científicos na área.
É importante destacar, por conseguinte, que a administração
acadêmica do curso está centrada no desempenho do curso de forma
empreendedora, analítica, crítica e ética, com o intuito de atender às reais
necessidades do mercado de trabalho.
87
6.1.1- Nome do Coordenador: Celso Carreiro Ildefonso
6.1.2- Titulação
Possui graduação em Engenharia Elétrica-Eletrônica pela Faculdade
de Engenharia das Faculdades Reunidas Nuno Lisboa (1981); graduação em
Física (Bacharelado e Licenciatura) pelo Instituto de Física da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (1972/1973). Diplomou-se mestre em Engenharia de
Produção pela Universidade Federal Fluminense (1995) e doutor em
Engenharia de Produção pelo programa da COPPE – Universidade Federal do
Rio de Janeiro (1999).
Além das titulações acadêmicas, o coordenador possui os seguintes
cursos que complementam sua formação:
1- Pós-Graduação lato sensu em Controle da Qualidade – COPPE /
UFRJ, 1976;
2- Metrologia, Normalização, Controle e Certificação da Qualidade –
Nações Unidas / INMETRO, 1977;
3- Certificação da Qualidade e Testes BSI
para Segurança
Ocupacional – Reino Unido, 1978;
4- Normalização e Certificação ISO – Suíça, 1978;
5- Sistemas de Certificação – JIS – Japão, 1981;
6- Treinamento em Sistemas de Garantia da Qualidade Aeronáutica
CTA – São José dos Campos, 1983;
7- Sistemas Internacionais de Unidades (SI) – Canadá, 1986;
8- Sistemas da Qualidade – IBQN, 1988;
9- Lead Auditor – Batalas – Reino Unido (ISO 9000),1989;
88
10- Gestão da Qualidade – TECNOS – Espanha, 1989;
11- Auditor Ambiental – Gamma Evironmental – 1996;
12- Marketing Internacional, 1999;
13- 1º Encontro Internacional INMETRO de Metrologia e Qualidade –
Ferramentas para Competitividades, 2002;
14- 1º curso de Segurança e Saúde Ocupacional – Ministério do
Trabalho / FUNDACENTRO.
As titulações, suas respectivas experiências e a carga horária
efetivamente dedicada à administração do curso são os indicativos de que o
professor Celso Carreiro Ildefonso possui domínio administrativo-acadêmico
para o desenvolvimento do projeto pedagógico do curso proposto.
6.1.3- Atribuições do Coordenador
Com o intuito de obter excelência e consistência na qualidade dos
serviços educacionais ora propostos, a coordenação do curso, em linhas
gerais, tem como atribuições:
a) articulação da comunidade acadêmica e técnico administrativa
(docentes, discentes, funcionários técnico-administrativos, direção acadêmica,
direção geral, etc.);
b) articulação do curso e da FACULDADE GAMA E SOUZA com o
trade empresarial nas esferas federal, estadual e municipal;
c) coordenação e fomento de atividades acadêmicas do curso de forma
inter e transdisciplinar, bem como, correlacionadas com as demais áreas de
atuação de ensino superior da FGS.
89
As atividades acima mencionadas estão diretamente interrelacionadas
e são flexíveis, tendo como principal objetivo cumprir e alcançar de forma
adequada os objetivos gerais do curso.
As atribuições do Coordenador, conforme destacado no Regimento
Geral da FACULDADE GAMA E SOUZA, além de participar e presidir as
reuniões do Colegiado do Curso são, ainda:
a) epresentar o Curso junto aos demais órgãos da Faculdade com
direito a voto;
b) convocar e presidir as reuniões do respectivo Colegiado;
c) supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas
pelo Colegiado, inclusive a assiduidade docente;
d) apresentar o relatório anual das atividades do Curso a ser submetido
à Diretoria;
e) sugerir ao Conselho Departamental a contratação ou dispensa de
professores e pessoal técnico-administrativo, que diz respeito à sua
Coordenação;
f) exercer ação disciplinar no âmbito de sua jurisdição;
g) distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão a docentes,
respeitadas as cargas horárias e as especialidades;
h) exercer atividades de supervisão dos cursos cuja maioria das
disciplinas se ache vinculada a seu respectivo Curso;
i) exercer as demais atribuições que em razão da natureza recaiam no
domínio de sua competência.
90
6.1.4- Carga Horária Disponível para a Função: 40 horas semanais
6.1.5- Regime de Trabalho: Integral
Contratado sob o regime de 40 horas (Tempo Integral), o Coordenador
dedica 20 horas semanais à docência, reuniões de planejamento e atividades
didáticas e as outras 20 horas semanais, para a administração e condução do
curso.
6.1.6- Experiência Profissional, Acadêmica e Administrativa Anterior ao
Cargo
O coordenador do curso, ao longo de sua trajetória, empreendeu
atividades várias que enriqueceram sua formação e visão acerca do papel do
profissional em Segurança no Trabalho; assim, apresenta um perfil
profissiográfico significativo e atual, pois seu trânsito entre diversas áreas de
atuação, também, contribuiu para uma concepção adequada e plural do próprio
curso, em que são valorizadas as características empreendedoras e
responsabilidade ética, coerentes com as necessidades e exigências da área
profissional do curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho.
Quanto à experiência no magistério superior, o coordenador possui 10 anos de
atuação profissional, compatível com o projeto pedagógico do CST em
Segurança no Trabalho, conforme demonstrado a seguir:
1- Orientação a estagiários de Engenharia da Divisão de Física
Industrial do Instituto Nacional de Tecnologia (Ensaios em EPI), 1973 / 1974;
2- Professor do curso de Medição e Controle da Poluição Sonora a
funcionários do serviço de perícia do DETRAN, 1974;
91
3- Instrutor do curso de Introdução à Garantia da Qualidade e
Segurança do Trabalho para empresas adaptadoras de eixo veicular, 1988;
4- Instrutor do curso Introdução à Garantia da Qualidade e Meio
Ambiente promovido pelo INMETRO a engenheiros da ANFIR, 1988;
5- Palestrante no curso Certificação de Produtos e Serviços, 1988;
6- Palestrante no curso no Congresso Internacional de Normalização e
Qualidade, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho promovido pela ABNT,
1990;
7- Instrutor do curso de implantação de Sistemas de Qualidade, ISO da
série 9000, 1990;
8- Professor do curso Sistemas da Qualidade e Ferramentas “5S” no
IBP, 1990;
9- Palestrante no curso Princípios da Gestão da Qualidade Total, Meio
Ambiente e Segurança, do curso de pós-graduação da Universidade Católica
de Petrópolis, 1996;
10- Professor do curso de pós-graduação em Engenharia da
Qualidade, Meio Ambiente e Segurança no Centro Federal de Educação
tecnológica Celso Suckow da Fonseca, 1991;
11- Professor e coordenador do curso de Administração e Gerência
Integrada
da
Qualidade,
Meio
Ambiente
e
Segurança
no
Trabalho
(especialização) na Faculdade Pedro II / FAHUPE, 1993-1995;
12- Professor do curso de graduação em Administração e Gerência da
Qualidade na PUC-RJ1996-2001;
92
13- Instrutor de cursos de Gestão da Qualidade, normas ISO 9000,
Auditorias da Qualidade, Ferramentas 5S, Meio Ambiente e Segurança no
Trabalho – INMETRO, IBP, INLAC, TEQUAL –, 1998-2003;
14- Professor de Gestão da Qualidade, Segurança do Trabalho e Meio
Ambiente da Universidade Estadual da Zona Oeste / UEZO (aprovado em 1º
lugar), desde 2007;
15- Professor de Segurança do Trabalho , Estatística e Administração
da Faculdade Gama e Souza, desde 2008;
16- Coordenador Acadêmico do Curso Superior Tecnológico em
Segurança no Trabalho, Faculdade Gama e Souza, desde 2008.
Quanto à experiência fora do magistério, o coordenador indicado
possui 35 anos de experiência profissional, compatível com o projeto
pedagógico do curso proposto, conforme demonstrado a seguir:
1- Estagiário do INT – Controle e Qualidade de Materiais (ensaios
físicos), 1971-1972;
2- Físico do INT – Controle da Qualidade de Produtos, 1973-1977;
3- Engenheiro da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente da Fundação
de Tecnologia Industrial – elaboração de textos normativos, normas técnicas,
projetos, ensaios em produtos, certificação de produtos e serviços, controle de
projetos, 1977-1983;
4- Gerente Substituto do projeto Normalização no Setor EletroEletrônico e Energia da FTI, 1978-1983;
5- Chefe da Divisão da Marca de Conformidade (INMETRO) e Chefe
Interino do Departamento de Certificação da DQUAI (DINQP), 1983-1984;
93
6- Chefe do Departamento de Assuntos Especiais, 1984-1986;
7- Assessor Técnico da Direitoria – DQUAI (DINQP), 1987-1988;
8- Instrutor do VII Curso Introdução à Garantia da Qualidade –
INMETRO, 1988;
9- Instrutor no curso Introdução à Garantia da Qualidade para
Empresas Adaptadoras de eixo Veicular Auxiliar – INMETRO, 1988;
10- Diretor Adjunto da Qualidade Industrial – DQUAI (DINQP), 19881990;
11- Engenheiro da Qualidade – Chefe da Divisão e Diretor da
Qualidade do INMETRO – auditor líder em mais de cem auditorias em
empresas, laboratórios etc, com auditorias de sistemas da qualidade,
segurança do trabalho e meio ambiente, 1983-1997;
12- Instrutor no curso de Implantação de Sistemas de Qualidade
segundo a ISO 9000 – INMETRO, 1990;
13- Engenheiro da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente – INT –
preparação do sistema integrado do INT como OC de produtos – ISO Guide 65,
1998;
14- Secretário do IAAC – reunião em Washington / USA para controlar
os debates da reunião em junho de 2000;
15- SERAI / GABIN – elaboração do manual da Interamerican
Accreditation Cooperation e Procedimentos Internacionais – IAAC, 1999;
16- Secretário da IAAC – elaborou procedimentos de reconhecimento
multilateral dos Organismos de Credenciamento de Certificação, Laboratórios
de Ensaios e de Calibração, 2000;
94
17- Gerente da Coordenação Internacional do INMETRO – plano de
atividades da CAINT;
18- Gerente da Coordenação Internacional da Qualidade – elaboração
do manual da qualidade da CAINT e procedimentos, 2001;
19- Registro de Auditor no European Quality Auditor;
20- Coordenação da Coordenação Geral de Articulação Internacional
(CAINT) – responsável pela elaboração do manual de qualidade segundo a
ISO 9001:2000; ISO 14001 (Ambiente) e OH SAS (Segurança do Trabalho) e
procedimentos de reconhecimento internacional nos órgãos IAF, ILAC
(adaptações) ponto focal da OMC, Mercosul SGT-3, convênios, cooperação
técnica e participação na elaboração do Manual do INMETRO, 2002;
21- Dez anos de experiência em perícias técnicas judiciais nomeado
por vários juízes sobre defesa do consumidor – responsabilidade civil;
22- Diretor de Projetos – atuando nas áreas de planejamento de
Sistemas de Gestão da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente / Melhoria
Contínua e Treinamento. Desenvolvimento da sistemática para registro de
declaração de conformidade. Consultor da Inlap/Pride?Macaé em Ferramentas
para Qualidade, Segurança e Meio Ambiente – TEQUAL/INLAC, 2002-2003;
23- Consultor na área de Qualidade, tendo ministrado cursos de
Ferramentas da Qualidade – Instituto Latino Americano de La Calidad / INLAC,
2002-2003;
24- Instrutor do curso Medidas Eletrotécnicas – Colortel S.A. Sistemas
Eletrônicos, 2004-2005.
95
O
coordenador
indicado
possui
certificações
e
capacitações
profissionais relacionadas com a área do curso, conforme demonstrado no
quadro a seguir:
1- Projeto Controle – Curso de Controle da Qualidade e Normalização
– COPPE/UFRJ, 1976;
2- Curso em Standardization, Quality Control, Quality Certification and
Metrology – United Nations Industrial Development Organization / INMETRO,
1987;
3- Curso em Standardization and Certification at ISO (International
Organization for Standardization) and IEC (International Eletrotechnical
Comission) – Geneva / Switzerland – United Nations Industrial Development
Organization, 1978;
4- Curso em Operation of Certification Schemes wit Special reference
to the Certification of Electrical and Eletronic Products – Britsh Standarts
Institution / United Kingdom – United Nations Industrial Development
Organization, 1978;
5- Curso de treinamento sobre Certifications Systems – Agency of
Industrial Sciense and Technology / MITI, International Trade Administration
Bureau / MITI e Japanese Standards Association – Organizado por Japan
International Cooperation Agency under the International Cooperation Program
of the Government of Japan (bolsista / estagiário do Governo japonês), 1981;
Certificado de conclusão e aproveitamento do XXXII Treinamento no Sistema
de Garantia da Qualidade Aeronáutica – Instituto de Fomento e Coordenação
Industrial / Centro Técnico Aeroespacial, 1983;
96
6- Certificado em Metric System – Metric Comission Canadá, 1986;
7- Certificado de Treinamento em Quality Assurance – Batalas- Quality
Management Consultants & Trainers / United Kingdom, 1989;
8- Curso em Subcontractor Control na Assesssments – Batalas / United
Kingdom, 1989;
9- Curso de Treinamento de Auditores Ambientais – Gamma
Enviromental / Consultores Associados / Brasil, 1996;
10- Certificado em Environmental Auditor Training Programme –
Gamma Enviromental / Aspects International / United Kingdom / Brazil, 1996;
Certificado em Auditor de la Calidad EOQ – Associacion Española para la
Calidad / Madrid, 1997;
11- Participação reconhecida no Comitê Brasileiro da Qualidade –
Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT / Brasil, s.d.;
12- Membro da Comissão Verificadora nomeada pelo Conselho
Estadual de Educação, para atuar no Processo nº E-03/100.444/2007 – CEERJ, 2008.
6.2- NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE / NDE
O perfil docente do curso superior de tecnologia em Gestão de
Segurança no Trabalho é aderente e coerente com o PPC, bem como, detentor
de visões empreendedora, analítica, crítica e ética da área profissional direta
ou indiretamente ligada à atividade do setor e à macro área de concentração
profissional.
Desde a concepção do PPC que a FACULDADE GAMA E SOUZA
selecionou o corpo docente com perfil adequado, inovador e vocacionado para
97
atender aos objetivos globais do curso, pois entende que o corpo docente é o
principal sustentáculo de qualquer programa educacional. Os professores
indicados, portanto, para o curso superior de tecnologia em Segurança no
Trabalho, são suficientes em número e reúnem competências associadas a
todos os componentes da estrutura curricular. Sua dedicação é adequada à
proposta do curso para garantir um bom nível de interação entre discentes e
docentes.
Os professores possuem qualificações adequadas às atividades que
desenvolvem e para as quais foram recrutados, levando-se em consideração
as características regionais em que está inserido o curso, bem como a
concepção pedagógica proposta.
A competência global dos docentes, pertencentes ao Núcleo Docente
Estruturante, pode ser inferida de fatores como qualificação acadêmica,
experiência docente, habilidade para a comunicação, entusiasmo para o
desenvolvimento de estratégias educacionais mais efetivas, participação em
sociedades educacionais e técnico-científicas, exercício efetivo de atividades
educacionais, em áreas compatíveis com as do ensino nos programas dos
cursos. A seguir, o quadro do Núcleo Docente Estruturante, titulação e regime
de trabalho.
98
NOME
CELSO CARREIRO
ILDEFONSO
ANA ROSA VIEIRA
OLIVEIRA
MÁRCIO DE SANT’ANNA
LUCIÂNGELA MATTOS
GALLETTI DA COSTA
BERNARDO BASTOS DA
FONSECA
MARCELO DE LEMOS
GONÇALVES LASSALA
GRADUAÇÃO
FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA
TIT.
ÁREA
REGIME DE
TRABALHO
ENGENHARIA
DOUTOR
ENGENHARIA
TI
FISIOTERAPIA
DOUTOR
FISIOTERAPIA
TI
ENGENHARIA
MESTRE
TI
ADMINISTRAÇÃO
DOUTOR
ENGENHARIA
ENGENHARIA
DE PRODUÇÃO
DESIGNER
MESTRE
ERGONOMIA
TP
ENFERMAGEM
MESTRE
ENFERMAGEM
TI
NDE = 6 docentes
Doutores = 3 = 50%
Mestres = 3 = 50%
Tempo Integral = 5 = 83,33%
Tempo Parcial = 1 = 16,67%
TI
99
6.3- CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
O corpo técnico-administrativo tem como característica marcante a qualificação
profissional atrelada à postura ética e idônea imprescindíveis à realização de
trabalhos acadêmicos e de assessoria aos cursos superiores de tecnologia.
Uma das características da IES é a contratação de egressos; o que pode ser
comprovado na visita in loco e entrevista com alguns funcionários.
ADEQUAÇÃO DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Quando se pensa em qualificação profissional, é preciso considerar a
preocupação em apresentar um quadro técnico-administrativo competente e
satisfatoriamente titulado; daí, hoje, a IES possuir em seus quadros cerca de
27 funcionários. Sendo assim titulados:
Ensino Superior Completo = 11 = 40,74%
Ensino Superior (cursando) = 04 = 14,82%
Ensino Médio Completo = 11 = 40,74%
Ensino Fundamental = 01 =3,70%
100
6.4- CORPO DOCENTE DO CURSO EM 2011.2
NOME
Ana Rosa Vieira Oliveira
Bernardo Bastos da Fonseca
Celso Carreiro Ildefonso
Daniela R.F. Noronha
Francisco de Almeida Santos
Janaína de Fátima Silva Abdalla
Luciângela M.Galletti da Costa
Luiz Sabbatini Capella
Marcelo de L.G. Lassala
Márcio de Sant’aAnna
Márcio Mello de Almeida
Margarete Tavares
Maurício da Costa
Roberto Freitas Junior
Simone Marins dos Santos
Solange Moreira Cruz
Situação em 2011.2
Coord. Adjunta
NDE
Docente
NDE
Docente
Coordenação
NDE
Docente
Docente
Docente
REGIME DE
TRABALHO
TITULAÇÃO
FORMAÇÃO
ÁREA
TI
Doutor
Fisioterapia
TP
Mestre
Ergonomia
TI
Doutor
Engenharia
TP
TI
TI
Doutor
Mestre
Mestre
NDE
TI
Doutor
Docente
NDE
Docente
NDE
Docente
Docente
Docente
Docente
Docente
Docente
Docente
TP
Doutor
Química
Matemática
Comunicação
Administração e
Engenharia de Produção
Biologia
TI
Mestre
Enfermagem
TI
Mestre
Engenharia
TP
TI
TP
TP
TP
TP
Mestre
Mestre
Mestre
Doutor
Mestre
Mestre
Administração
Administração
Contabilidade
Letras
Educação
Economia
O corpo docente, portanto, atuante em 2011.2 é integrado por 16
professores, apresentando o seguinte perfil: 6 doutores que correspondem a
37,5% e 10 mestres, correspondendo a 62,5%; 8 docentes em tempo integral,
correspondendo a 50% e 8 docentes em tempo parcial, correspondendo a 50%
da totalidade.
101
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DA COORDENAÇÃO NO MAGISTÉRIO OU
NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
NOME
Celso Carreiro Ildefonso
DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA
(CURSOS, DISCIPLINAS E LOCAIS)
Orientação a estagiários de Engenharia da Divisão de Física Industrial do
Instituto Nacional de Tecnologia (Ensaios em EPI),
Professor do curso de Medição e Controle da Poluição Sonora a
funcionários do serviço de perícia do DETRAN
Instrutor do curso de Introdução à Garantia da Qualidade e Segurança do
Trabalho para empresas adaptadoras de eixo veicular
Instrutor do curso Introdução à Garantia da Qualidade e Meio Ambiente
promovido pelo INMETRO a engenheiros da ANFIR
Palestrante no curso Certificação de Produtos e Serviços
Palestrante no curso no Congresso Internacional de Normalização e
Qualidade, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho promovido pela
ABNT
Instrutor do curso de implantação de Sistemas de Qualidade, ISO da
série 9000
Professor do curso Sistemas da Qualidade e Ferramentas “5S” no IBP
Palestrante no curso Princípios da Gestão da Qualidade Total, Meio
Ambiente e Segurança, do curso de pós-graduação da Universidade
Católica de Petrópolis
Professor do curso de pós-graduação em Engenharia da Qualidade,
Meio Ambiente e Segurança no Centro Federal de Educação tecnológica
Celso Suckow da Fonseca
Professor e coordenador do curso de Administração e Gerência
Integrada da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho
(especialização) na Faculdade Pedro II / FAHUPE
Professor do curso de graduação em Administração e Gerência da
Qualidade na PUC-RJ
Instrutor de cursos de Gestão da Qualidade, normas ISO 9000,
Auditorias da Qualidade, Ferramentas 5S, Meio Ambiente e Segurança
no Trabalho – INMETRO, IBP, INLAC, TEQUAL
Professor de Gestão da Qualidade, Segurança do Trabalho e Meio
Ambiente da Universidade Estadual da Zona Oeste / UEZO (aprovado
em 1º lugar)
Professor de Segurança do Trabalho , Estatística e Administração da
Faculdade Gama e Souza, desde 2008;
Coordenador Acadêmico do Curso Superior Tecnológico em Segurança
no Trabalho, Faculdade Gama e Souza, desde 2008.
PERÍODO
(ANOS)
1973-1974
1974
1988
1988
1988
1990
1990
1996
1991
1993-1995
1996-2001
1998-2003
1998-2003
2007-atual
2008-atual
2008-atual
102
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORA DO MAGISTÉRIO
NOME
DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA
(CARGOS, FUNÇÕES E LOCAIS)
Celso Carreiro Ildefonso
Estagiário do INT – Controle e Qualidade de Materiais (ensaios físicos)
Físico do INT – Controle da Qualidade de Produtos
Engenheiro da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente da Fundação de
Tecnologia Industrial – elaboração de textos normativos, normas técnicas,
projetos, ensaios em produtos, certificação de produtos e serviços, controle
de projetos
Gerente Substituto do projeto Normalização no Setor Eletro-Eletrônico e
Energia da FTI
Chefe da Divisão da Marca de Conformidade (INMETRO) e Chefe Interino do
Departamento de Certificação da DQUAI (DINQP)
Chefe do Departamento de Assuntos Especiais
Assessor Técnico da Direitoria – DQUAI (DINQP)
Instrutor do VII Curso Introdução à Garantia da Qualidade – INMETRO
Instrutor no curso Introdução à Garantia da Qualidade para Empresas
Adaptadoras de eixo Veicular Auxiliar – INMETRO
Diretor Adjunto da Qualidade Industrial – DQUAI (DINQP)
Engenheiro da Qualidade – Chefe da Divisão e Diretor da Qualidade do
INMETRO – auditor líder em mais de cem auditorias em empresas,
laboratórios etc, com auditorias de sistemas da qualidade, segurança do
trabalho e meio ambiente
Instrutor no curso de Implantação de Sistemas de Qualidade segundo a ISO
9000 – INMETRO
Engenheiro da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente – INT – preparação do
sistema integrado do INT como OC de produtos – ISO Guide 65
Secretário do IAAC – reunião em Washington / USA para controlar os debates
da reunião em junho de 2000;
SERAI / GABIN – elaboração do manual da Interamerican Accreditation
Cooperation e Procedimentos Internacionais – IAAC
Secretário da IAAC – elaborou procedimentos de reconhecimento multilateral
dos Organismos de Credenciamento de Certificação, Laboratórios de Ensaios
e de Calibração
Gerente da Coordenação Internacional do INMETRO – plano de atividades da
CAINT;
Gerente da Coordenação Internacional da Qualidade – elaboração do manual
da qualidade da CAINT e procedimentos
Registro de Auditor no European Quality Auditor;
Coordenação da Coordenação Geral de Articulação Internacional (CAINT) –
responsável pela elaboração do manual de qualidade segundo a ISO
9001:2000; ISO 14001 (Ambiente) e OH SAS (Segurança do Trabalho) e
procedimentos de reconhecimento internacional nos órgãos IAF, ILAC
(adaptações) ponto focal da OMC, Mercosul SGT-3, convênios, cooperação
técnica e participação na elaboração do Manual do INMETRO
Dez anos de experiência em perícias técnicas judiciais nomeado por vários
juízes sobre defesa do consumidor – responsabilidade civil;
Diretor de Projetos – atuando nas áreas de planejamento de Sistemas de
Gestão da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente / Melhoria Contínua e
Treinamento. Desenvolvimento da sistemática para registro de declaração de
conformidade. Consultor da Inlap/Pride?Macaé em Ferramentas para
Qualidade, Segurança e Meio Ambiente – TEQUAL/INLAC
Consultor na área de Qualidade, tendo ministrado cursos de Ferramentas da
Qualidade – Instituto Latino Americano de La Calidad / INLAC
Instrutor do curso Medidas Eletrotécnicas – Colortel S.A. Sistemas
Eletrônicos, 2004-2005.
PERÍODO
(ANOS)
1971-1972
1973-1977
1977-1983
1978-1983
1983-1984
1984-1986
1987-1988
1988
1988
1988-1990
1983-1997
1990
1998
2000
1999
2000
s.d.
2001
s.d.
2002
s.d.
2002-2003
2002-2003
2004-2005
103
CERTIFICAÇÕES
E
CAPACITAÇÕES
COORDENAÇÃO NA ÁREA DO CURSO
NOME
Celso Carreiro Ildefonso
PROFISSIONAIS
DA
CERTIFICAÇÕES/CAPACITAÇÕES
(CURSOS DE ATUALIZAÇÃO, EXTENSÃO ETC.)
Projeto Controle – Curso de Controle da Qualidade e Normalização – COPPE/UFRJ,
1976;
Curso em Standardization, Quality Control, Quality Certification and Metrology – United
Nations Industrial Development Organization / INMETRO, 1987;
Curso em Standardization and Certification at ISO (International Organization for
Standardization) and IEC (International Eletrotechnical Comission) – Geneva /
Switzerland – United Nations Industrial Development Organization, 1978;
Curso em Operation of Certification Schemes wit Special reference to the Certification
of Electrical and Eletronic Products – Britsh Standarts Institution / United Kingdom –
United Nations Industrial Development Organization, 1978;
Curso de treinamento sobre Certifications Systems – Agency of Industrial Sciense and
Technology / MITI, International Trade Administration Bureau / MITI e Japanese
Standards Association – Organizado por Japan International Cooperation Agency
under the International Cooperation Program of the Government of Japan (bolsista /
estagiário do Governo japonês), 1981;
Certificado de conclusão e aproveitamento do XXXII Treinamento no Sistema de
Garantia da Qualidade Aeronáutica – Instituto de Fomento e Coordenação Industrial /
Centro Técnico Aeroespacial, 1983;
Certificado em Metric System – Metric Comission Canadá, 1986;
Certificado de Treinamento em Quality Assurance – Batalas- Quality Management
Consultants & Trainers / United Kingdom, 1989;
Curso em Subcontractor Control na Assesssments – Batalas / United Kingdom, 1989;
Curso de Treinamento de Auditores Ambientais – Gamma Enviromental / Consultores
Associados / Brasil, 1996;
Certificado em Environmental Auditor Training Programme – Gamma Enviromental /
Aspects International / United Kingdom / Brazil, 1996;
Certificado em Auditor de la Calidad EOQ – Associacion Española para la Calidad /
Madrid, 1997;
Participação reconhecida no Comitê Brasileiro da Qualidade – Associação Brasileira
de Normas Técnicas-ABNT / Brasil, s.d.;
Membro da Comissão Verificadora nomeada pelo Conselho Estadual de Educação,
para atuar no Processo nº E-03/100.444/2007 – CEE-RJ, 2008
PRODUÇÃO DOCENTE DA COORDENAÇÃO
PROFESSOR
Celso
Carreiro
Ildefonso
PRODUÇÕES (REGISTROS DE PATENTES; PROJETOS E/OU PRODUÇÕES TÉCNICAS,
ARTÍSTICAS E CULTURAIS; PRODUÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS) E
PUBLICAÇÕES (PERIÓDICOS CIENTÍFICOS; LIVROS OU CAPÍTULOS DE LIVROS; TRABALHOS
EM ANAIS; TRADUÇÕES)
Standardization Jounral – 1981 – Japão – O papel do Brasil nas Atividades do Estatístico de Qualidade;
Normalização a nível internacional – INMTERO, 1983
Publicação do trabalho sobre certificação de conformidade de produtos nos anais da ABNT, 1991
Publicação de diversas apostilas sobre normalização, administração da qualidade industrial, certificação
de conformidade nos cursos de gerência da qualidade, nos cursos de pós-graduação da CEFET e
FAHUPE
Publicação do livro na editora Cerveto: Como transformar sua empresa em líder de mercado.
Certificação de Conformidade, anais da 1ª Jornada Científica CEFET Química, 2006
Organismos mundiais de certificação, autoria com Sergio Iccarino, nos anais da 3ª Jornada Científica da
CEFETQ, 2008
104
6.4.1- Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso
A Faculdade é administrada por órgãos colegiados superiores
(Congregação, Conselho Departamental e Colegiado de Cursos); unidades
básicas de ensino, pesquisa e extensão (Departamentos e Instituto Superior de
Educação); Diretoria e órgãos de apoio e outros serviços destinados a
complementar as atividades da Faculdade (Secretaria Geral, Biblioteca Central
e Laboratórios), na forma de seu Regimento. Esses órgãos podem ser divididos
de acordo com a sua missão, competências e atribuições regimentais.
Os coordenadores dos departamentos, os coordenadores acadêmicos
dos cursos, os professores e os discentes participam ativamente dos órgãos
colegiados da Faculdade, nos termos do Regimento aprovado pelo MEC,
especialmente a Congregação e o Conselho Departamental.
A Coordenação do curso é a unidade básica da estrutura da Faculdade
para todos os efeitos de organização acadêmica, administrativa, didáticocientífica e administração de pessoal, sendo integrado pelo coordenador e o
colegiado do curso.
A Congregação reúne-se ordinariamente no início e no final de cada
ano letivo e extraordinariamente quando convocada por seu presidente ou por
iniciativa de um terço de seus membros. Pode também se reunir com qualquer
número em sessões solenes.
105
O Conselho Departamental reunir-se-á ordinariamente quatro vezes
por ano, no início e término de cada período letivo e, extraordinariamente, a
juízo da presidência ou mediante requerimento de um terço de seus membros.
Os Departamentos e os colegiados dos cursos reúnem-se em
separado, ordinariamente, em datas fixadas no calendário escolar e
extraordinariamente quando convocados pelo coordenador ou a requerimento
de um terço de seus membros.
À Congregação, ao Conselho Departamental e aos colegiados dos
cursos aplicam-se as seguintes normas:
a)os colegiados funcionam com a presença da maioria de seus
membros e decidem por maioria simples, ou seja metade mais um, salvo nos
casos em que se exija “quorum” qualificado;
b) quem preside os colegiados participa da votação e, no caso de
empate, tem o voto de qualidade;
c) nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que se
aprecie matéria de seu interesse particular;
d) as reuniões, que não se realizam em datas pré-fixadas no calendário
anual aprovado pelos colegiados, são convocadas com antecedência mínima
de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência, constando da
convocação a pauta do assunto;
e) as votações são secretas quando se trata de assunto pessoal.
Ao Conselho Departamental compete:
a) coordenar e supervisionar os planos e atividades dos cursos;
106
b) disciplinar anualmente a realização dos processos seletivos, e outras
modalidades de seleção previstas em lei;
c) elaborar, de acordo com as diretrizes curriculares estabelecidas pelo
Poder Público, os currículos plenos dos cursos de graduação assim como suas
modificações, obedecida a legislação vigente;
d) aprovar os planos de cursos de pós-graduação stricto e lato sensu e
de extensão a serem submetidos à Congregação, à Mantenedora e aos órgãos
superiores do MEC;
e) apreciar a indicação de professores feita por qualquer de seus
membros, encaminhando seu pronunciamento à Direção Geral, como também
as eventuais dispensas de docentes;
f) aprovar os planos de ensino elaborados pelos professores em cada
Departamento, integrando-os quando for o caso, inclusive o calendário escolar
a ser cumprido;
g) deliberar sobre normas e pedidos de transferências externas ou
internas de candidatos ou alunos para os seus cursos e conseqüente
aproveitamento de estudos;
h) elaborar normas e diretrizes para os estágios supervisionados;
apreciar a proposta de orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos
orçamentários para as Coordenações e o Instituto Superior de Educação,
elaborados pelo Diretor Geral para aprovação pela Mantenedora;
i) fixar diretrizes para os planos e atividades das Coordenações e do
Instituto Superior de Educação;
107
j) apreciar propostas de convênios e acordos acadêmicos, didáticos,
científicos e culturais para deliberação da Congregação e da Mantenedora;
k) representar junto à Congregação contra os professores que deixam
de comparecer sem justificação a mais de vinte por cento das aulas, propondo
a sua dispensa ou distrato;
l) sugerir ao Diretor Geral medidas que visem ao aperfeiçoamento das
atividades acadêmicas da Faculdade;
m) opinar sobre os assuntos que lhe forem submetidos;
n) aprovar o Plano de Carreira do Magistério a ser aplicado pela
Faculdade em conformidade com a Lei n. 9394, de 1996;
o) aprovar o Catálogo Geral da Faculdade e as formas de divulgação
dos cursos oferecidos;
p) aprovar as normas de seu funcionamento;
q) exercer o poder disciplinar originariamente ou em grau recursal de
acordo com as normas e leis vigentes;
r) exercer demais atribuições que, por sua natureza, sejam de sua
responsabilidade.
Compete às Coordenações:
a) propiciar o tratamento interdisciplinar no planejamento pedagógico
considerando os objetivos e os programas elaborados pelos professores
titulares ou responsáveis, sob a forma de plano de ensino e pesquisa;
b) entrosar as disciplinas, considerando seus objetivos e os programas
elaborados pelos respectivos professores titulares ou responsáveis, sob a
forma de plano de ensino e pesquisa;
108
c) propor alterações curriculares;
d) sugerir ao colegiado do curso e à Congregação medidas para o
desenvolvimento e maior aperfeiçoamento do ensino;
e) planejar a distribuição dos trabalhos escolares a serem exigidos dos
alunos em cada período escolar;
f) encaminhar à Secretaria as notas obtidas pelos alunos nos trabalhos
escolares e nas provas;
g) orientar o bibliotecário na aquisição de obras de interesse dos
cursos;
h) elaborar anualmente a relação de material didático necessário ao
ensino, submetendo-a ao Diretor Geral;
i) pronunciar-se sobre programas de ensino,
pesquisa de cada
disciplina e atividades de extensão ligadas à Coordenação;
j) praticar os demais atos inerentes às atribuições que são de sua
competência.
6.4.2- Ações e Programas Institucionais de Capacitação, Atualização e
Qualificação Docente
A FACULDADE GAMA E SOUZA implantou o Núcleo de Apoio
Didático-Pedagógico – NADIPE, com o intuito de implementar propostas de
melhoria da prática docente por meio de cursos de Metodologia de Ensino
Superior e outros voltados à Educação. Além destes projetos, outros terão
continuidade visando, sempre, a excelência do ensino. O Apoio DidáticoPedagógico da Faculdade Gama e Souza ao seu corpo docente estará
disciplinado conforme regulamento específico.
109
A FACULDADE GAMA E SOUZA estimula, ainda, o corpo docente à
participação em eventos acadêmicos através de incentivos financeiros,
consoante solicitação do professor interessado, à Coordenação do Plano de
Capacitação Docente / PLACAD.
6.5- INFRA-ESTRUTURA DO CURSO
A infra-estrutura específica do curso superior de tecnologia em
Segurança no Trabalho está adequada de forma quali-quantitativa às
necessidades do curso, onde destacamos o acervo da biblioteca e o conjunto
de laboratórios gerais e específicos da área de Segurança no Trabalho e áreas
afins. Informações mais detalhadas podem ser observadas in loco através das
plantas fornecidas pelos arquitetos da instituição, objetivando:
a)
adequação da infra-estrutura da instituição (salas de aula, biblioteca,
laboratórios, áreas de lazer, transporte, hospitais, equipamentos de
informática, rede de informações e outros serviços da infra-estrutura
acadêmica) às funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão;
b)
políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de
estímulo à utilização dos meios em função dos fins;
c)
utilização
da
infra-estrutura
no
desenvolvimento
de
práticas
pedagógicas inovadoras.
6.5.1- Infra-Estrutura Oferecida a Professores e Alunos
O curso superior de tecnologia em Gestão de Segurança no Trabalho
funciona no Campus I, localizado na Rua Leopoldina Rego, nº 502, no bairro de
Olaria, zona suburbana da Leopoldina no Município do Rio de Janeiro.
110
Sua localização é estratégica, com acessibilidade tanto pela principal
avenida da cidade do Rio de Janeiro com grande fluxo de coletivos, fazendo
ligação com praticamente todos os bairros dos Municípios da Região
Metropolitana do Rio de Janeiro, quanto pela linha férrea (Supervia).
A área do lote destinada às instalações do campus universitário perfaz
3.700,00 m2.
O Campus I – Olaria dista aproximadamente 3 km do Campus II –
Avenida Brasil.
Descrição das Instalações Físicas:
Podemos dividir fisicamente o Campus em quatro edificações distintas,
porém, todas interligadas:
A Edificação Principal, com 2 pavimentos e construção mais antiga
Uma pequena construção secundária de apenas um pavimento;
Uma Edificação Anexa (Anexo “A”), com 4 pavimentos e construção recente e;
Uma Edificação Anexa (Anexo “B”), também com 4 pavimentos e em fase de
construção.
Com o intuito de melhorar a interligação das edificações, foi projetada a
construção de uma torre com elevador, escadas e rampas otimizando os
deslocamentos verticais e horizontais.
A área total de construção das quatro edificações soma a metragem de
3.931,00 m2.
Edificação Principal:
111
A Edificação Principal, com dois pavimentos e área total de 1.415,00
m2, tem a forma de “U” voltado para o interior do terreno, com circulação
horizontal em seu perímetro interno, por onde se faz o acesso às salas de aula.
No 1º Pavimento, ao nível da Rua Leopoldina Rego, está o acesso
principal do campus, os setores administrativo e pedagógico. A Secretaria,
Coordenação e Direção da Instituição têm seus espaços bem definidos,
independentes, comunicando-se com um hall de acesso público, facilitando o
atendimento externo.
Neste nível, distribuem-se oito salas de aula.
A sala dos professores está estrategicamente localizada próxima às
circulações verticais. Complementando o pavimento, os sanitários feminino,
masculino e para portadores de necessidades especiais.
O 2º Pavimento possui o mesmo tipo de arranjo físico do primeiro,
contando também com oito salas de aula e uma sala especial, onde está
instalado o Laboratório de Ciências. Ainda neste andar, está localizada a sala
da Diretoria da Faculdade.
A área externa é ampla, arejada e bem iluminada, contando com um
Ginásio Esportivo reversível em Auditório e área coberta para atividades ao ar
livre. Neste nível inferior, sob o 1º pavimento, localiza-se ainda a Cantina,
Sanitários e Vestiários feminino e masculino, Sala destinada ao Centro de
Estudos e Pesquisas dos Cursos e Salas para Coordenações e Gabinetes de
Estudos para Docentes. O acesso a este nível pode ser feito também através
112
de rampas, permitindo o deslocamento de portadores de necessidades
especiais.
Os ambientes desta Edificação Principal obedecem a distribuição
abaixo:
Pavimento Subsolo:
Sala de Gabinetes de Estudos para Docentes com sanitário;
Ginásio Esportivo coberto com área de 480,00 m2 reversível em Auditório;
Pátio coberto com 208,00 m2;
Área de circulação com 36 m2;
Centro de Estudos e Pesquisas com 41,25 m2;
Banheiro Masculino com 15 m2;
Vestiário Masculino com 15 m2;
Banheiro Feminino com 15 m2;
Vestiário Feminino com 15 m2;
Pátio Descoberto com 781 m2;
Cantina e área de atendimento.
1º Pavimento:
8 salas de aula variando em torno de 48 m2 cada;
2 Salas de Coordenação;
2 Secretarias;
1 Hall com 19 m2;
Área de circulação com 94 m2;
Copa com banheiro, totalizando 4,14 m2;
113
Sanitário Feminino com 13 m2;
Sanitário Masculino com 13 m2;
Sanitário para Deficiente Físico;
Sala de Professor.
2º Pavimento:
8 salas de aula variando de 32 a 48 m2 cada;
Arquivo;
Área de circulação com 71,50 m2;
Gabinete da Diretoria com Hall, totalizando 23,20 m2;
Laboratório de Ciências com 85 m2.
Edificação Secundária:
Com apenas um pavimento e 56,00 m2, esta edificação possui 4 quatro
salas, banheiro e copa onde hoje estão instaladas as Coordenações
Acadêmicas dos Cursos.
Os ambientes desta Edificação Secundária obedecem a distribuição
abaixo:
Sanitário;
Copa;
4 Coordenações Acadêmica dos Cursos.
Edificação - Anexo “A”:
Edificação com quatro pavimentos e área de 1.116,00 m2, recém
concluída, possui instalada no seu térreo, dois laboratórios de informática e
114
uma ampla biblioteca. Nos 3 pavimentos acima, estão localizadas quatorze
salas de aula e sanitários feminino e masculino.
Os ambientes desta Edificação obedecem a distribuição abaixo:
Pavimento Subsolo:
2 Laboratórios de Informática, totalizando 111,00 m2;
Biblioteca com 173 m2;
Área de circulação com 8,40 m2.
1º Pavimento:
5 salas de aula variando de 30 à 56 m2 cada;
Área de circulação com 33 m2.
2º Pavimento:
4 salas de aula variando de 51 à 56 m2 cada;
Área de circulação com 33 m2;
Sanitário feminino com 14,50 m2;
Sanitário Masculino com 12 m2.
3º Pavimento:
5 salas de aula variando de 30 à 56 m2 cada;
Área de circulação com 33 m2.
Edificação - Anexo “B”:
Edificação com quatro pavimentos e área de 1.344,00 m2, em fase de
construção, permitirá a instalação de mais vinte salas de aula.
Os ambientes destas 4 Edificações obedecem a distribuição abaixo:
115
Pavimento Subsolo:
5 salas de aula variando de 42 a 60 m2;
Área de circulação com 40 m2;
1º Pavimento:
5 salas de aula variando de 42 à 60 m2 cada;
Área de circulação com 40 m2.
2º Pavimento:
5 salas de aula variando de 42 à 60 m2 cada;
Área de circulação com 40 m2.
3º Pavimento:
5 salas de aula variando de 42 à 60 m2 cada;
Área de circulação com 40 m2.
CAMPUS DE APOIO - BONSUCESSO
O curso superior de tecnologia em Saúde e Segurança no Trabalho
utilizará as dependências desse campus para atividades extracurriculares e de
apoio.
A Faculdade Gama e Souza – Campus II – está localizada à Av. Brasil,
nº 5.843, no bairro de Bonsucesso, zona suburbana da Leopoldina no
Município do Rio de Janeiro.
S
ua localização é estratégica, com acessibilidade pela principal avenida
da cidade do Rio de Janeiro com grande fluxo de coletivos, fazendo ligação
com praticamente todos os bairros dos Municípios da Região Metropolitana do
Rio de Janeiro.
116
A área do lote destinada às instalações do campus universitário perfaz
1.810,00 m2.
O Campus II – Av. Brasil dista aproximadamente 3 km do Campus I –
Olaria.
Descrição das Instalações Físicas:
Podemos dividir fisicamente o Campus em duas edificações contíguas
e interligadas:
Edificação Principal, com 5 pavimentos;
Edificação Anexa com 3 pavimentos.
Área total de construção das duas edificações: 4.360,00 m2.
A Edificação Anexa com três pavimentos e área de 1.180,00 m2,
também com formato retangular, possui circulação vertical através de escadas
e um elevador.
Esta edificação possui acesso tanto pela lateral (Rua Guilherme Frota)
como pelos fundos (Rua da Regeneração, nº 126), acesso este, destinado a
entrada de veículos.
No 1º Pavimento - Térreo, ao nível da Av. Brasil, está localizado o hall
de acesso (principal), setores de Secretaria, Sala de Professores, Salas
destinadas às Coordenações Acadêmicas dos Cursos e sanitários de uso
exclusivo, ainda a Biblioteca e Pátio Coberto reversível para Auditório. A
Secretaria e Coordenação da Instituição têm seus espaços bem definidos e
independentes, comunicando-se diretamente com o hall de acesso público,
facilitando o atendimento externo.
117
Neste nível, distribuem-se ainda a cantina, sanitários feminino e
masculino (adaptados ao uso de portadores de necessidades especiais) e uma
área reservada para instalação do Centro de Estudos, Pesquisas e Estágios
dos Cursos (Agência de Turismo, Agência de Publicidade e Propaganda e
Núcleo de Prática Jurídica).
No 2º Pavimento estão localizadas nove salas de aula na Edificação
Principal e previsão de mais sete salas de aula para a Edificação Anexa, duas
salas destinadas aos Laboratórios de Informática, uma sala subdividida em
sete Gabinetes de Estudo para Docentes, previsão de uma sala de Áudio
Visual (Edificação Anexa) e uma Central de Cópias. Complementa o andar,
dois sanitários, feminino e masculino.
No 3º Pavimento estão localizadas dez salas de aula na Edificação
Principal e previsão de mais sete salas de aula para a Edificação Anexa, uma
sala destinada ao Laboratório de Ciências, dois sanitários – feminino e
masculino (adaptados ao uso de portadores de necessidades especiais) e um
espaço para depósito.
No 4º Pavimento estão localizadas mais nove salas de aula, auditório,
seis salas destinadas aos setores Administrativos e Financeiros, Copa e dois
sanitários – feminino e masculino.
No 5º Pavimento estão localizadas as casas de máquina de elevadores
e incêndio, um almoxarifado e os acessos ao telhado.
Os ambientes destas Edificações obedecem a distribuição abaixo:
118
1º Pavimento:
2 Pátio coberto com 485 m2 com cantina e auditório;
2 banheiros – feminino com 17 m2 e masculino com 15,20 m2;
Hall com 21 m2;
Área de circulação com 61,94 m2;
Área de 96 m2 para instalação do Centro de Estudos, Pesquisas e Estágios dos
Cursos (Agência de Turismo, Agência de Publicidade e Propaganda e Núcleo
de Prática Jurídica).
Biblioteca com 213,31 m2;
Área descoberta com 13,76 m2;
Recepção com 43,67 m2;
Secretaria com 34 m2;
Sala de Professores com 42 m2;
4 salas para as Coordenações Acadêmicas dos Cursos, totalizando 32 m2;
2 banheiros – feminino com 6 m2 e masculino com 5,90 m2.
2º Pavimento:
16 salas de aula variando de 36 à 56 m2 cada;
Sala de audiovisual com 12 m2;
Central de cópias com 16 m2;
Área de circulação com 119,18 m2;
Hall com 14,03 m2;
Depósito com 2,33 m2;
2 Laboratórios de Informática, totalizando 114 m2;
Suporte de informática com 7 m2;
119
Sanitário Masculino com 9,50 m2;
Sanitário Feminino com 9 m2;
7 Gabinetes de Estudos para Docentes, totalizando 38,85 m2.
3º Pavimento:
17 salas de aula variando de 26 à 68 m2 cada;
Laboratório de Ciências com 111,00 m2;
Hall com 14,13 m2;
Depósito com 2,32 m2;
Sanitário Feminino com 19 m2;
Sanitário Masculino com 14 m2;
Área de circulação com 79,96 m2.
4º Pavimento:
9 salas de aula variando de 42 à 57 m2 cada;
Auditório com 100m2
Copa com 18,40 m2;
Hall com 14,18 m2;
Depósito com 2,33 m2;
4 Setores Administrativos, totalizando 90 m2;
2 Diretorias, totalizando 58 m2;
2 Sanitários totalizando 5,10 m2;
Sanitário Masculino com 13,30 m2;
Sanitário Feminino com 8,40 m2;
Área de circulação com 75 m2;
Casa de Máquina do Elevador com 7,10 m2.
120
5º Pavimento:
Hall com 24 m2;
Almoxarifado 26 m2;
Casa de Força com 9,80 m2;
Depósito com 7,30 m2;
Casa de Máquinas de Incêndio com 9,20 m2;
Casa de Máquina de Elevadores com 25,50 m2.
6.5.2- Sala de Professores e Sala de Reuniões
Sala dos Professores = 42 m2
Sala de Reuniões = (auditório) 100m2
6.6- LABORATÓRIOS
6.6.1- Laboratórios Especializados
De acordo com o projeto pedagógico do curso superior de tecnologia
em Segurança no Trabalho, já existem disponíveis na FGS ambientes
laboratoriais para o uso do curso. Esses ambientes compreendem desde
laboratórios de informática a salas e laboratórios de apoio instrumental.
Também procura-se utilizar a Empresa Júnior (FGS-Júnior), pertencente ao
curso de Administração da IES, cuja ocupação está associada ao Programa
Escola de Negócio, no qual também se inscreve o CST em Segurança no
Trabalho, com a finalidade de, a partir dos projetos integradores, oferecer
assessoria especializada na área, às empresas, comércios e indústrias da
região, com especial destaque para as de pequeno porte, além de orientações
à população – através das Associações de Moradores – sobre segurança
121
básica, tanto no espaço do convívio familiar quanto em pequenos
empreendimentos domésticos.
As instalações físicas da FACULDADE GAMA E SOUZA são
adequadas para o número de usuários atuais e futuros e para o ramo de
atividade que trabalha. Todas as salas de aula, biblioteca, laboratórios e
demais espaços e dependências de utilização da academia estão equipados
com ventiladores e ar condicionado, mobiliário e iluminação adequados,
isolamento de ruídos, equipamentos de prevenção de incêndio e boa higiene.
Para o funcionamento do curso superior de tecnologia em Segurança
no Trabalho, a FACULDADE GAMA E SOUZA disponibiliza diversos cenários,
ambientes e laboratórios, para o cumprimento de proposta sua pedagógica,
além de outros de âmbito geral:
SERVENTIAS
Salas de aula, com capacidade para 50 alunos
2 Laboratórios de Informática (Campus principal – Olaria)
1 Laboratório de Informática (Campus de apoio – Bonsucesso)
1 Laboratório de Ciências / Segurança no Trabalho
ÁREA (M2)
Cada uma
com cerca de
50 m2
120,00
60,00
85,00
1 Biblioteca Principal (Olaria)
172,62
1 Biblioteca de Apoio (Bonsucesso)
213,31
1 Auditório
480,00
2 Salas de apoio
25,00
1 Sala de Reprografia
16,00
Praça de Alimentação
40,00
Pátio Coberto, Área de Lazer e Convivência
1.476,90
TOTAL
2.688,83
Os laboratórios asseguram acessos diários de 2ª à 6ª feira, no horário
das 8 às 22 horas e aos sábados, no horário das 9 às 16 horas, para que os
docentes e discentes tenham condições de desenvolvimento de suas
pesquisas, trabalhos e consultas.
122
O ambiente da Empresa Junior, que configura o espaço de oferta de
assessoria técnica, apresenta a seguinte descrição:
FGS-Júnior
Área física: 60,00 m2
Equipamentos/Mobiliários/Softwares:
Equipamentos
Microcomputadores e seus periféricos; interligados em rede, com acesso a internet
Impressoras jato de tinta
Aparelho de fax
Telefones
Mesa tipo escrivaninha com duas gavetas
Cadeiras
Mesa de reuniões
Cadeira giratória
Cadeira fixa com braço
Arquivo de aço
Estante de aço
Armário de aço
Arquivo com quatro gavetas
Armário aberto com cinco repartições
Armário de madeira fixo na parede com cinco repartições.
Softwares necessários para o desenvolvimento dos projetos
Qtde
2
2
1
1
1
8
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Fluxo
contínuo
A comunidade acadêmica do curso superior Segurança no Trabalho
dispõe, ainda, de dois laboratórios de informática no campus principal de Olaria
e quatro laboratórios no campus de apoio em Bonsucesso, com o seguinte
quantitativo de equipamentos:
LABORATÓRIOS
Laboratório de Informática 1
Laboratório de Informática 2
Laboratório de Informática 3
Laboratório de Informática 4
Laboratório de Informática 5
Laboratório de Informática 1*
Laboratório de Informática 2*
Qtde micros
1
25
25
25
11
1
3
25
25
* Campus de Olaria.
Além dos microcomputadores com monitores, teclados, mouse e
multimídia, os laboratórios de informática estarão equipado ainda com:
123
Laboratórios de Informática 1 e 2 – Campus Principal - Olaria
4 Switch de 16 portas;
26 Estabilizadores;
50 Cadeiras;
Ar condicionado.
Laboratórios de Informática 1, 2 3 e 4 – Campus de Apoio - Bonsucesso
6 Switch de 16 portas;
41 Estabilizadores;
1 Roteador de internet da empresa Telemar (Velox);
75 Cadeiras;
Ar condicionado.
Estão disponíveis também, nos Laboratórios de Informática, diversos
softwares, para apoio acadêmico, todos devidamente registrados e licenciados,
na forma da lei:
6.6.2- Infra-Estrutura e Serviços de Laboratórios Especializados
De acordo com a proposta original do curso superior de tecnologia em
Segurança no Trabalho, já existem instalados na FGS no campus de Olaria
dois laboratórios de informática para o uso dos cursos e ainda conta com o
apoio de mais laboratórios de informática no campus de Bonsucesso. Nesses
laboratórios, do Campus I, sobretudo, são instalados softwares recomendados
pelos docentes e pela coordenação para o aprimoramento acadêmico a partir
de simulações virtuais de casos que envolvam a segurança no trabalho e seus
diversos aspectos, desde o óbito até a incapacidade temporária.
124
Tal preocupação em paramentar o suporte tecnológico do curso,
demonstra que os laboratórios de informática, além de suficientes para
comportar o curso, são espaços em que são contempladas, de modo lúdico, as
relações várias entre o teórico e o prático, considerando que este curso – CST
em Segurança no Trabalho – exige um desenvolvimento prático que vai além
da ação acontecid, uma vez que exige o senso de projeção e perspectiva do
todo sobre as partes e das partes sobre o todo.
Para o curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho, além
dos laboratórios de informática, há a instalação, do Laboratório de Ciências
para Segurança no Trabalho. Este laboratório possui diversos instrumentos que
objetivam promover a experiência laboratorial e funcional junto aos discentes,
estimulando-os a procurar soluções e novos experimentos que auxiliem na
preservação da vida e da saúde do trabalhador.
125
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS PARA SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Área física: 85,00 m2
Capacidade: 20 alunos
Equipamentos/Softwares:
ESPECIFICAÇÃO
Equipamentos para proteção individual – EPI
Equipamentos para proteção coletiva – EPC
Equipamentos para avaliação ambiental
Equipamentos ergonômicos
Outros equipamentos da área de saúde e segurança necessários ao curso e propostos pelos professores do curso.
Área de Biologia
Microscópios ópticos com câmeras
Capela
Banho-maria
Espectrofotômetro
Hematócrito
Área de Física
Bússola
Tela de amianto
Multímetro digital MD5770a
Multímetros digitais IK1000a
Conta gotas
Plano inclinado
Painel hidrostático
Calorímetro de água elétrico
Equipamento gaseológico delapreine
Mesa para transformador desmontável
Gerador eletrostático de correia
Painel de força com escala magnética
Diapasão
Unidade mestra para Física Geral, destinada ao estudo de mecânica dos sólidos, mecânica dos fluidos, termologia,
óptica, oscilações de ondas, eletrostática, eletricidade, magnetismo, eletromagnetismo, etc.
Microscópios ópticos
Balança
Capela de exaustão de gases
Termômetro
Espectrofotômetro
Calorímetro
Refrigerador
Pipetadores automáticos de volume fixo
Estantes para tubos de ensaio
Pipetadores automáticos de volume fixo com pêras de sucção
Tela de amianto
Tripé para aquecimento
126
ESPECIFICAÇÃO
Apagador
Pincel Atômico
Papel A4 (resma)
Manuais de utilização dos equipamentos
Área de Biologia
Mapas de corpo humano
Mapas de esqueleto humano
Esqueleto humano
Esqueleto animal
Corpo humano (musculatura)
Peças do esqueleto em gesso (diversos)
Conchas (diversas)
Rochas
Exemplares de crustáceos, aves, cobras, ouriços-do-mar, besouros (material fixado)
Exemplares de aves empalhadas
Corte transversal de encéfalo humano (molde)
Corte histológico do tecido epitelial (molde)
Peça evidenciando o ouvido interno e externo (molde)
Coração (peça em isopor)
Vidrarias (tubos de ensaio, placa de petri, balão, etc.)
Reagentes
Área de Física
Anéis de borracha
Esfera para gerador
Resistores com códigos de cores
Pinça metálica
Imã de alnico
Conexões com pino para derivação 1mPJ
Acessório do painel de forças
Acessório do dilatômetro
Tubo de ensaio (25 x 150 mm)
Lupa
Conjunto de propagação de calor
Conjunto para ótica geométrica
Conjunto eletromagnético
Acessórios do gerador
Cuba de ondas
Fontes de alimentação CCO a 25 VCC
Conjunto com vasos comunicantes
Conjunto para ondas estacionárias
Conjunto de bobinas espirais paralelas
Conjunto de bobinas circulares
Conjunto de réguas metálicas
Mola helicoidal
Área de Química
Bico de bunsen
Lupa
Pipetas volumétricas
Pipetas graduadas
Provetas
Tubos de ensaio (Ø 1,5cm x alt. 15 cm)
Conjunto de graal com pistilo
Espátulas e bastões de vidro
Funil simples pequeno
Funil de separação de 50 ml
Placa de petri (Ø 10cm)
Vidro de relógio
Becher
Lâminas e lamínulas
Erlenmeyer
Balões volumétricos
Pissetes para água
Papel de filtro
Fita para medida de pH
Ponteiras para pipetadores automáticos
Suportes e garras
QTDE
1
2
3
--2
------------------------------10
1
9
1
1
3
1
1
-----------------------------------------------------------------------
127
Argolas
Pinças de madeira
Cloreto de cálcio
Hidróxido de sódio
Ácido clorídrico
Fenolftaleína
Xilol
Acetona
Etanol
Glicose
Azul de metileno
Corantes panóticos
Kits calorimétricos para bilirrubina, colesterol, glicose e cálcio
---------------------------
Obs.: os equipamentos, ao longo do curso, podem sofrer adaptações ou
substituições, posto que o fluxo do próprio curso deve ser continuo e
harmonioso com as novas tendências do mundo do trabalho.
NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
Os laboratórios para o curso superior de tecnologia em Segurança no
Trabalho atendem aos requisitos de acessibilidade para portadores de
necessidades especiais e são dotados dos equipamentos de biossegurança
necessários a cada tipo de laboratório ou serviço, observando as normas da
ABNT, especialmente, nos seguintes aspectos:
a) Almoxarifado com área reservada a líquidos inflamáveis, controle de
material e estocagem adequados,
b) Espaço físico adequado com, no mínimo, dois metros quadrados por
aluno,
c) Salas com iluminação, ventilação e mobiliário adequados,
d) Instalações hidráulicas, elétricas, sanitárias e outras adequadas ao
atendimento de alunos, professores e funcionário,
e) Microcomputadores nos laboratórios, ligados em rede e com acesso
à internet, com recursos multimídia para projeções,
128
f) Política de uso dos laboratórios compatível com a carga horária de
cada atividade prática, e
g) Plano de atualização tecnológica, além de serviços de manutenção,
reparos e conservação realizados sistematicamente, sob a supervisão dos
técnicos responsáveis pelos laboratórios.
Além disso, os procedimentos de segurança e proteção ambiental são
divulgados em locais estratégicos que permitem sua visibilidade, assegurando
seu conhecimento e aplicação pela comunidade acadêmica.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Os laboratórios/ambientes possuem equipamentos de biossegurança,
compatíveis com suas finalidades de utilização e adequados a demanda de
usuários, tais como:
a) EPI (equipamentos de proteção individual): luvas, gorro, mascaras,
protetor facial, jaleco, pêra e pipetador automático;
b) EPC (equipamentos de proteção coletiva): chuveiro de emergência,
lava olhos, descarte de material perfuro cortante e material para primeiros
socorros.
c)
Equipamentos
de
proteção
contra
acidentes:
ventiladores,
exaustores, capelas, extintores de incêndio, emblemas educativos de
segurança e elementos de proteção de rede elétrica.
d) Além de outras proteções, de acordo com a necessidade de cada
laboratório.
129
RECURSOS AUDIOVISUAIS
O Setor de Recursos Audiovisuais destina-se a atender a instituição.
Tais recursos, abrangendo diversas áreas do conhecimento, contêm os
seguintes equipamentos:
EQUIPAMENTO
QUANTIDADE
Televisores
5
Videocassetes
2
Retroprojetores
5
Projeto de Multimídia
1
Projetor de Slides
2
Quadros Móveis
4
Aparelho de DVD
1
Filmadora
1
Projetor de Filmes
1
Aparelhos de Som
1
TOTAL
23
A aquisição de aparelhos audiovisuais, principalmente os mais usados
em sala de aula, como TV, vídeo e retroprojetor, facilitam o fazer pedagógico.
Objetivando que os docentes desenvolvam atividades acadêmicas utilizando as
mais modernas metodologias de ensino, estes têm a sua disposição os
recursos multimídia necessários, podendo utilizá-los nos laboratórios, nas salas
de aulas e demais ambientes, conforme o caso. Para tanto, o professor deverá
fazer a solicitação para eventos com antecedência mínima de sete dias úteis,
por escrito à Coordenação de Audiovisual, que analisará a viabilidade da
mesma.
130
6.7- BIBLIOTECA
A Biblioteca Profª INAH GAMA DE SOUZA da Faculdade Gama e
Souza tem como objetivo principal, disponibilizar uma infra-estrutura básica de
consulta, indispensável ao ensino, à pesquisa e à extensão.
A Biblioteca Central atende aos alunos, professores e funcionários da
Faculdade Gama e Souza e da Unidade Educacional Gama e Souza – Olaria
(Colégio de Aplicação da Faculdade) e à comunidade da região da Leopoldina,
onde a instituição está localizada e servirá de apoio aos discentes dos cursos
superiores de tecnologia.
A Biblioteca possui quatro unidades setoriais nos Colégios de
Aplicação (Bonsucesso, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Mesquita)
administrados pelo Grupo Gama e Souza e uma setorial implantada no campus
II (Av. Brasil) da Faculdade, a qual, estará equipada com os recursos
bibliográficos destinados aos cursos superiores de tecnologia.
A Biblioteca Profª INAH GAMA DE SOUZA está subordinada
diretamente à Direção da Faculdade Gama e Souza e adota o Sistema Decimal
Dewey (CDD) para a classificação de seu acervo.
Durante a semana, a Biblioteca está aberta a comunidade acadêmica
de segunda a sexta-feira das 9 às 22 horas e aos sábados das 9 às 16 horas.
A Faculdade Gama e Souza possui uma biblioteca localizada no
Campus de Olaria, com espaços para leitura e trabalhos em grupo, área
reservada para o estudo individual, leitura em geral, salas de multimídia e
131
espaços destinados aos serviços das bibliotecas, totalizando uma área de
172,62 m2. Eis a descrição das instalações:
LOCAL
Armazenamento do Acervo
Acesso a Internet
Administração e Processamento Técnico
do Acervo
Recepção e Atendimento do Usuário
Leitura em Geral
Estudo Individual
Estudo em Grupo
Salas multimídia
ÁREA TOTAL
Área
(m²)
41.80
9.00
5.65
Capacidade
5.65
72.62
6.00
21.30
10.60
172,62
1
32
4
12
12
35.000
5
2
Além da biblioteca principal, localizada no campus de Olaria, sede do
curso de graduação tecnológica em Saúde e Segurança no Trabalho, existe a
Biblioteca localizada no outro campus da Faculdade, em Bonsucesso, com
213,31 m2, que também poderá ser utilizada pela comunidade acadêmica. Eis
a distribuição das instalações:
LOCAL
Armazenamento do Acervo
Acesso a Internet
Administração e Processamento Técnico
do Acervo
Recepção e Atendimento do Usuário
Leitura em Geral
Estudo Individual
Estudo em Grupo
Salas multimídia
ÁREA TOTAL
Área
(m²)
42.10
18.10
7.10
Capacidade
7.10
96.71
7.10
23.50
11.60
213,31
1
44
5
12
12
45.000
5
2
132
6.7.1- Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
O acesso de alunos, dos professores e da comunidade a qualquer livro,
periódico, vídeo ou CD-ROM do acervo far-se-á com o uso do cartão de
identificação.
É facultado ao usuário retirar até dois livros por empréstimo com um
prazo de devolução de no máximo sete dias.
O acesso ao material bibliográfico pode ser realizado por meio de:
a) Consulta informatizada;
b) Consulta direta aos fichários;
c) Consulta direta aos catálogos;
d) Solicitação aos funcionários da biblioteca;
e) Consulta e reserva via internet.
Para o atendimento aos usuários da Biblioteca, foi desenvolvido um
sistema de informática para a catalogação do acervo bibliográfico. Este
software (BIBLIO) manipula um banco de dados especialmente concebido para
este fim. A estrutura do sistema permite que ele seja utilizado também nas
bibliotecas setoriais. A Biblioteca disponibiliza cinco terminais para consultas e
pesquisas na Internet, consultas do acervo, e para proporcionar mais
alternativas e qualidade das pesquisas é conveniada com a COMUT e possui
várias Bases de Dados.
Para a organização da parte interna da Biblioteca (administração e
processamento técnico) estão
disponibilizados
um
computador e um
equipamento multifuncional com os recursos de impressão, cópias e scanner.
133
Os serviços do setor de Processos Técnicos são de direção,
coordenação e controle, por meio da centralização de serviços, das atividades
de planejamento e desenvolvimento do registro, da catalogação e classificação,
preparação e manutenção das coleções da Biblioteca da Faculdade Gama e
Souza, para fins de:
a) utilização da informação, tendo para isto as atribuições de receber e
conferir o material documental adquirido pela instituição;
b) classificar, catalogar e registrar os documentos de forma
automatizada, alimentando o sistema da Biblioteca;
c) providenciar o preparo do material da Biblioteca para consulta e
empréstimo;
d) dar baixa, quando necessário, no registro das publicações
extraviadas e/ou deterioradas;
e) executar tarefas correlatas.
134
6.7.2- Livros da Bibliografia Básica
UNIDADE
CURRICULAR
TÍTULO
Bibliografia Básica:
Comportamento
Humano
KANAANE, Roberto. Comportamento Humano nas Organizações. São Paulo:
Atlas, 1999.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron, 2001.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2003.
Bibliografia Básica:
Técnicas de
Informação,
Comunicação e
Expressão
GOLD, M. Redação Empresarial. Escrevendo com sucesso na era da
globalização. São Paulo: Makron Books, 2001.
ALMEIDA, A. F. e ALMEIDA V. S. R. Português Básico - gramática. São Paulo:
Atlas, 1999.
NEVES, Roberto C. Comunicação Empresarial Integrada. São Paulo: Mauad,
2000.
Bibliografia Básica:
Métodos
Matemáticos de
Apoio
SHEINERMAN, Edward R. Matemática Discreta: uma introdução. Rio de
Janeiro: Pearson Brasil, 2002.
PENNEY, David E.; EDWARDS, C. Henry. Cálculo com Geometria Analítica.
Rio de Janeiro: LTC, 1999.
THOMAS, George B. Cálculo. Rio de Janeiro: Pearson Brasil, 2002.
Bibliografia Básica:
Informática Aplicada
ALBERTINI, Alberto Luiz. Administração de Informática. São Paulo: Atlas,
2002.
SANTOS, A. A. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2003.
OLIVEIRA, Rômulo S. E CARISSIMI, Alexandre S. Sistemas Operacionais.
Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001.
Bibliografia Básica:
Processos
Administrativos
Aplicados à Saúde e
Segurança no
Trabalho
FERNANDES, Almir. Administração Inteligente. São Paulo: Futura, 2001.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2000.
PLANTULLO, Vicente Lentini. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro:
FGV, 2001.
Bibliografia Básica:
Tecnologias,
Mercados e
Mudanças no
Trabalho
ALVES, Edgard. Modernização Produtiva & Relações do Trabalho. Petrópolis:
Vozes, 1997.
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
SCAVONE, Lucila, OLIVEIRA, Eleonora Menicucci. Trabalho, Saúde e Gênero
na Era da Globalização. São Paulo: AB, 1997.
135
Bibliografia Básica:
Psicossociologia do
Trabalho
ICASTRO, Pedro. Sociologia do Trabalho (clássica e contemporânea). Rio de
Janeiro: Eduff, 2003.
GOULART, Íris Barbosa. Psicologia Organizacional e do Trabalho. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2002.
LEVY, André. Psicossociologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Bibliografia Básica:
Ergonomia e
Ambiente de
Trabalho
DUL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e execução. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
PIRES, Licinia, RIO, Rodrigo Pires. Ergonomia. São Paulo: LTR, 2001.
Bibliografia Básica:
Gestão de Pessoas
(Equipes)
DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2002.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 9. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
PONTES, Benedito Rodrigues. Planejamento, Recrutamento e Seleção de
Pessoal. São Paulo: LTR, 2001.
Bibliografia Básica:
Ética Profissional
COSTA, Jurandir Freire. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro: Rocco,
1994.
DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação. De como a
autonomia das novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso. São
Paulo: UNESP, 2000.
SÁ, Antônio Lopes de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2004.
Bibliografia Básica:
Probabilidade e
Estatística
Higiene e Segurança
no Trabalho
COSTA NETO, Pedro L. O. Estatística. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
LEVINE, David M., BERENSON, Mark L., STEPHAN, David. Estatística – teoria
e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
MAGALHÃES, Marcos N., LIMA, Carlos P. Noções de Probabilidade e
Estatística. São Paulo: Edusp, 2002.
Bibliografia Básica:
AYRES, Dennis O., CORREA, José A. P. Manual de Prevenção de Acidentes
do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
TAVARES, José da C. Noções de prevenção e controle de perdas em
segurança do trabalho. 2.ed. São Paulo: Senac, 2000.
PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.
Bibliografia Básica:
Direito e Legislação
da Segurança,
Higiene e Saúde no
Trabalho
ABREU FILHO, Nylson Paim. CLT, Constituição Federal e Legislação
Previdenciária. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2003.
CAIRO JUNIOR, José. Acidente do Trabalho e a Responsabilidade Civil do
Empregador. São Paulo: LTR, 2003.
SALIBA, Tuffi Messias, SALIBA, Sofia C. Reis. Legislação de Segurança,
Acidente do Trabalho e Saúde do Trabalhador. São Paulo: LTR, 2003.
136
Bibliografia Básica:
Organização de
Serviços de
Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho
FITZSIMMONS, Mona J., FITZSIMMONS, James. Administração de Serviços.
Porto Alegre: Bookman, 2000.
BENITE, Anderson Glauco. Sistemas Gestão da Segurança e Saúde no
Trabalho. São Paulo: O Nome da Rosa, 2004.
REIS, Roberto Salvador. Segurança e saúde do trabalho. 8. ed. rev. e ampl.
São Caetano do Sul: Yendis, 2011.
Bibliografia Básica:
Economia Aplicada
GARCIA, Manuel E. Vasconcelos. Fundamentos da Economia. São Paulo:
Saraiva, 2002.
MONTORO, A. Franco e al. E PINHO, D Benevides, VASCONCELOS. Manual
de Economia. São Paulo: Saraiva, 2001.
JORGE, Fouzi T. SILVA, Fábio G. Economia Aplicada a Administração. São
Paulo: Futura, 1999.
Bibliografia Básica:
Gestão de Custos e
Finanças Aplicados
MAHER, Michael W. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.
BEULKE, Rolando, BERTO, Dalvio J. Gestão de Custos e Resultado na
Saúde. São Paulo: Saraiva, 2000.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia Básica:
MARANO, Vicente Pedro. Medicina do Trabalho. São Paulo: LTR, 2001.
POSSIBOM, Walter Luiz Pacheco. NRS 7, 9 e 17 - PCMSO - PPRA Medicina do Trabalho
Ergonomia. São Paulo:: LTR, 2001.
TRAVASSOS, Geraldo. Guia Prático de Medicina do Trabalho. São Paulo:
LTR, 2003.
Bibliografia Básica:
Análise e Prevenção
de Riscos
Profissionais
CORREA, Márcia Angelim C., AMARAL, Lenio Sérvio, SALIBA, Tuffi Messias.
Higiene do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002.
PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.
POSSIBOM, Walter Luiz Pacheco. NRS 7, 9 e 17 - PCMSO - PPRA
Ergonomia. São Paulo: LTR, 2001.
Bibliografia Básica:
MISSIANO, Fabian. Guia para situações de emergência. São Paulo: Cultrix,
1997.
Organização de
Emergência
SANTOS, Raimundo Rodrigues, CANETTI, Marcelo Dominguez. Manual de
Socorro de Emergência. São Paulo: Atheneu, 1999.
SENAC. Primeiros Socorros: como agir em situações de emergência. São
Paulo: Senac, 2002.
Bibliografia Básica:
Empreendedorismo
DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo. 1ª Ed., Rio de Janeiro:
Campus, 2001.
HARVARD BUSINESS REVIEW BOOK. Empreendedorismo e Estratégia. Rio
de Janeiro: Campus, 2002.
ALMEIDA, Flávio. Como ser Empreendedor de Sucesso. Belo Horizonte:
Leitura, 2001.
137
Bibliografia Básica:
Importância
Estratégica da
Gestão de Segurança
e Saúde no Trabalho
MINTZBERG, Henry. O processo da estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2001.
STERN, Carl W., STALK JR., George. Estratégia em Perspectiva. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
CAVALCANTI, Marly. Gestão Estratégica de Negócios. São Paulo: Pioneira,
2001.
Bibliografia Básica:
BARRERA, Paulo. Biodigestores: Energia, Fertilizantes e Saneamento na Zona
Rural. São Paulo: Ícone, 1993.
Proteção do Meio
Ambiente
FURRIELA, Rachel Biderman. Democracia, Cidadania e Proteção do Meio
Ambiente. São Paulo: Annablume, 2002.
REZENDE, Sonaly Cristina, HELLER, Leo. O Saneamento no Brasil. Belo
Horizonte: UFMG, 2002.
Bibliografia Básica:
Perícias e Laudos
Técnicos
BUONO NETO, Antinio, BUONO, Elaine Arbex. Perícias Judiciais na Medicina
do Trabalho. São Paulo: LTR, 2001.
SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer laudo técnico. São Paulo: LTR,
2002.
ZARZUELA, José Lopes, MATUNAGA, Minoru, THOMAZ, Pedro Lourenço.
Laudo Pericial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
Bibliografia Básica:
Gerência e Inspeção
de Riscos
PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança. Rio de Janeiro:
Editora Rio, 2003.
PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.
TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas. São
Paulo: Senac, 2000.
Bibliografia Básica:
MONTANDON & DIAS. A Qualidade e a ISO 9001. São Paulo: Montandon,
2002.
Gestão e Sistemas de
MARAMALDO, Dirceu. Teoria da competitividade total. São Paulo: Alínea,
Qualidade
2000.
BRAVO, Ismael. Gestão de Qualidade em Tempos de Mudanças. Campinas:
Alínea, 2003.
Bibliografia Básica:
Gestão do Stress
CLEGG, Brian. Gerenciamento do Estresse. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
GREENBERG, Jerrold S. Administração do Estresse. São Paulo: Manole,
2002.
HARRIS, Clare. Menos Estresse, mais Sucesso. São Paulo: Publifolha, 2003.
Bibliografia Básica:
Combate e
Prevenção de
Sinistros
CARNEIRO, Athos Gusmão. Seguros – Uma questão atual. São Paulo: Max
Limonad, 2001.
FERNANDEZ, Annibal. Os acidentes de trabalho. São Paulo: LTR, 2003.
TZIRULNIK, Ernesto. Regulação de sinistro. São Paulo: Max Limonad, 2001.
138
Bibliografia Básica:
Prevenção e Controle
de Riscos em
Máquinas,
Equipamentos e
Instalações
AFFONSO, Luiz Otávio Amaral. Equipamentos mecânicos: análise de falhas e
soluções de problemas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Prentice
Hall, 2002.
CUNHA, Albino Joaquim Pimenta. Acidentes Estruturais na Construção Civil.
São Paulo: Pini, 1998.
Bibliografia Básica:
BENITE, Anderson Glauco. Sistemas Gestão da Segurança e Saúde no
Gestão de Segurança Trabalho. São Paulo: O Nome da Rosa, 2004.
e Saúde no Trabalho MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria César
nas Empresas
Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002.
MONTANDON & DIAS. Volta ao Mundo com a Segurança no Trabalho. São
Paulo: Montandon, 2001.
Bibliografia Básica:
Segurança nos
Estabelecimentos
BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual de Planejamento Tático e
Técnico em Segurança Empresarial. São Paulo: Sicurezza, 2003.
PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança. Rio de Janeiro:
Editora Rio, 2003.
SALIBA, Tuffi Messias, SALIBA, Sofia C. Reis. Legislação de Segurança,
Acidente do Trabalho e Saúde do Trabalhador. São Paulo: LTR, 2003.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, M. C. Auditoria – textos e exercícios. São Paulo: Atlas, 2003.
Auditoria Interna de
JOHNSON, Raymond N., KELL, Walter G., BOYNTON, Willian C. Auditoria.
Sistemas de Gestão e
São Paulo: Atlas, 2002.
Saúde no Trabalho
CANDIDO, Índio, ZANELLA, Luiz Carlos. Auditoria Interna. Caxias do Sul:
Educs, 2002.
Bibliografia Básica:
Prevenção contra
Incêndios e
Explosões
Libras
GOMES, Ary Gonçalves. Cartilha da prevenção contra incêndio. São Paulo:
Interciência, 2001.
PEREIRA, Aderson Guimarães. Segurança contra incêndio. São Paulo:
Manuais Técnicos, 2000.
SANTOS, Raimundo Rodrigues et al. Manual de Socorro de Emergência. São
Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia Complementar:
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia,
1995.
FELIPE, Tânia A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/ SEESP, 2007.
GESSER, Audrei. Libras? que linguagem e essa?: crenças e preconceitos em
torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.
139
6.7.3- Livros da Bibliografia Complementar
UNIDADE CURRICULAR
TÍTULO
Bibliografia Complementar:
Comportamento Humano
TODOROV, João C., SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento
Humano. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. Rio de Janeiro:
Vozes, 2003.
BANOV, Maria R. Ferramentas da Psicologia Organizacional.
Brasília: Cenaum, 2002.
Bibliografia Complementar:
Técnicas de Informação,
Comunicação e Expressão
INFANTE, Ulisses; CIPRO NETO, Pasquale. Gramática da língua
portuguesa: conforme acordo ortográfico. 3. ed. Rio de Janeiro:
Scipione, 2010.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São
Paulo: Nacional, 2000.
FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2000.
Bibliografia Complementar:
Métodos Matemáticos de
Apoio
GONÇALVES, Adilson. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: Instituto
de Matemática Pura e Aplicada, 1999.
ABUD, Zara Issa, BOULOS, Paolo. Cálculo Diferencial e Integral.
São Paulo: Makron Books, 2002.
GLEASON, Andrew M., FLATH, Daniel E., LOCK, Patti F. Cálculo e
Aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 1999.
Bibliografia Complementar:
Informática Aplicada
AVELLOSO, Fernando de Castro. Informática - Conceitos Básicos.
Rio de Janeiro: Campus, 2002.
SCHROEDER, Isley R. Paradigma da Informática. São Paulo: Nobel,
2002.
DELGADO, Nereu.Administrando com uma informática eficaz. São
Paulo: Nobel, 1999.
Bibliografia Complementar:
Processos Administrativos
Aplicados à Saúde e
Segurança no Trabalho
DRUCKER, Peter F. Administração para o futuro. São Paulo:
Pioneira, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria geral da administração.
Rio de Janeiro: Campus, 2000.
______. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo:
Makron books, 2000.
140
Bibliografia Complementar:
Tecnologias, Mercados e
Mudanças no Trabalho
FINE, Charles H. Mercados em Evolução Contínua. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA,
Maria César Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB,
2002.
OLIVEIRA, Marco Antonio G. O Novo Mercado de Trabalho. Rio de
Janeiro: Senac, 2000.
Bibliografia Complementar:
Psicossociologia do Trabalho
BANOV, Maria R. Ferramentas da Psicologia Organizacional.
Brasília: Cenaum, 2002.
MALHADAS JUNIOR, Marcos Julio Olive, FIORELLI, José Osmir.
Psicologia nas Relações de Trabalho. São Paulo: LTR, 2003.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo:
Saraiva, 2003.
Bibliografia Complementar:
Ergonomia e Ambiente de
Trabalho
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio ambiente do trabalho: direito,
segurança e medicina do trabalho. 2. ed. São Paulo: Método, 2009.
GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia. Porto Alegre:
Bookman, 1997.
GUERIN, F. Compreender o Trabalho para Transformá-lo: a prática
da ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
Bibliografia Complementar:
Ética Profissional
NALINI, José R. Ética Geral e Profissional. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2001.
ASHLEY Almeida P. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios.
São Paulo: Saraiva, 2002.
REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 4.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
Bibliografia Complementar:
Probabilidade e Estatística
DOWNING, Douglas, CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. São
Paulo: Saraiva, 2002.
MARTINS, Gilberto A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas,
2001.
OLIVEIRA, Francisco Estevan Martins de. Estatística e
Probabilidade, Teoria, exercícios. São Paulo: Atlas, 1999.
Bibliografia Complementar:
Higiene e Segurança no
Trabalho
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo:
Atlas, 2002.
TAVARES, José da C. Noções de prevenção e controle de perdas
em segurança do trabalho. 2.ed. São Paulo: Senac, 2000.
SALEM, Dina A. R., SALEM, Luciano R. Acidentes do Trabalho.
Campinas: Millennium, 2001.
141
Bibliografia Complementar:
Gestão de Pessoas (Equipes)
HSM MANAGEMENT. Liderança e Gestão de Pessoas. São Paulo:
Publifolha, 2002.
CHIAVENATTO, Idalberto. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas,
1999.
MILKOVICH, G. e BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos
Humanos. São Paulo:: Atlas, 2000.
Bibliografia Complementar:
Economia Aplicada
Direito e Legislação da
Segurança, Higiene e Saúde
no Trabalho
Organização dos Serviços de
Segurança, Higiene e Saúde
do Trabalho na Empresas
VASCONCELLOS, Marco A. S., PINHO, Diva B. Manual de
Economia. São Paulo: Saraiva, 2003.
LOPES, J. C. & ROSSETTI, José P.
Economia
Monetária.
São Paulo: Atlas, 2002.
MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
Bibliografia Complementar:
MARTINS, Sergio Pinto. Legislação Previdenciária. São Paulo: Atlas,
2003.
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo:
Atlas, 2002.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio ambiente do trabalho: direito,
segurança e medicina do trabalho. 2. ed. São Paulo: Método, 2009.
Bibliografia Complementar:
CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de
acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2009.
MARCHI, Ricardo, SILVA, Marcos Aurélio. Saúde e Qualidade de
Vida no Trabalho. São Paulo: Best Seller, 1997.
MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria
César. Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002.
Bibliografia Complementar:
Economia Aplicada
LANZANA, Antônio E. T. Economia brasileira: fundamentos e
atualidade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LOPES, J. C. & ROSSETTI, José P. Economia Monetária. São Paulo:
Atlas, 2002.
MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
Bibliografia Complementar:
Gestão de Custos e Finanças
Aplicadas
Medicina do Trabalho
BEULKE, Rolando, BERTO, Dalvio J. Estrutura e Análise de Custos.
São Paulo: Saraiva, 2001.
HANSEN, DON R., MOWEN, Maryanne M.Gestão de Custos,
Contabilidade e Controle. São Paulo: Pioneira, 2001.
BARROW, Colin. Como Gerenciar as Finanças no seu próprio
negócio. São Paulo: Publifolha, 2001.
Bibliografia Complementar:
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo:
Atlas, 2002.
GONÇALVES, Edwar. Segurança e Medicina do Trabalho em 1200
Perguntas. São Paulo: LTR, 2002.
PAULINO, Naray Jesimar Aparecida, MENEZES, João Salvador
Reis. Questões Ético-Jurídicas em Medicina do Trabalho. Belo
Horizonte: Health, 1997.
142
Bibliografia Complementar:
RUAS, Álvaro César. Conforto Térmico nos Ambientes de Trabalho.
São Paulo: Fundacentro, 1999.
SANTOS, Ubiratan de Paula. Ruído – Riscos e Prevenção. São
Análise e Prevenção de Riscos
Paulo: Hucitec, 1999.
Profissionais
TIBIRIÇÁ, Ana Maria. Propostas de programas de ensaios de
proficiência aplicáveis à realidade brasileira em análises químicas e
toxicológicas na área de saúde do trabalhador. São Paulo:
Fundacentro, 2001.
Bibliografia Complementar:
Organização da Emergência
GOMES, Alice Martins. Emergência. São Paulo: EPU, 1994.
CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de
acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2010.
MISSIANO, Fabian. Ação Imediata em Emergências. São Paulo:
Pensamento, 1998.
Bibliografia Complementar:
Importância Estratégica da
Gestão de Segurança e Saúde
no Trabalho
WHEELEN, Thomas L., HUNGER, J. D. Gestão Estratégica –
Princípios e Prática. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso, 2002.
KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P. Organização Orientada
para a Estratégia. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
TAVARES, Mauro C. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2000.
Bibliografia Complementar:
Proteção do Meio Ambiente
BARRETO, Geraldo B. Noções de Saneamento Rural. Campinas:
ICEA, 1973.
BACCEGA, Maria A. (Coord). Meio Ambiente. São Paulo: Ícone,
2000 (Coleção Temas Transversais).
CARVALHO, Anésio Rodrigues, OLIVEIRA, M. V. C. Princípios
Básicos do Saneamento do Meio Ambiente. São Paulo: Senac, 1997.
Bibliografia Complementar:
Perícias e Laudos Técnicos
BRANDIMILLER, Primo A. Perícia Judicial em Acidentes e Doenças
do Trabalho. São Paulo: Senac, 1996.
AYRES, Dennis O., CORREA, José A. P. Manual de Prevenção de
Acidentes do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
SÁ, Antonio Lopes. Perícia Contábil. São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia Complementar:
CARNEIRO, Athos Gusmão. Seguros – Uma questão atual. São
Paulo: Max Limonad, 2001.
Gerência e Inspeção de Riscos CORREA, Márcia Angelim C., AMARAL, Lenio Sérvio, SALIBA, Tuffi
Messias. Higiene do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002.
SANTOS, Paulo Sérgio Monteiro. Gestão de Riscos Empresariais.
Osasco: Novo Século, 2002.
Bibliografia Complementar:
Gestão e Sistemas de
Qualidade
MEZOMO, João C. Gestão da qualidade na saúde: princípios
básicos. São Paulo: Manole, 2001.
CERQUEIRA, Jorge P. Sistemas de gestão integrados. 2.ed. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2010.
JURAN, M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o
planejamento da qualidade em produtos e serviços. São Paulo:
Cengage, 2009.
143
Bibliografia Complementar:
Gestão do Stress
FARNE, Mario. O Estresse. São Paulo: Paulinas, 2003.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi, RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e
Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.
PUBLIFOLHA. Como Reduzir o Estresse. São Paulo: Publifolha,
1999.
Bibliografia Complementar:
Combate e Prevenção de
Sinistros
ALBUQUERQUE, J. B. Torres. Reparação de danos em acidentes de
transito. Leme/SP: Mundo Jurídico, 2002.
CUNHA, Albino Joaquim Pimenta. Acidentes estruturais na
construção civil. São Paulo: Pini, 1998.
KEEDI, Samir, MENDONÇA, Paulo C. C. Transportes e Seguros no
Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2000.
Bibliografia Complementar:
Prevenção e Controle de
Riscos em Máquinas,
Equipamentos e Instalações
BAUD, Gerard. Manual de Pequenas Construções. Curitiba: Hemus,
2002.
MANCINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos Industriais e de
Processo. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
ZOCCHIO, Álvaro, PEDOR, Luiz Carlos Ferreira. Segurança em
Trabalhos com Maquinaria. São Paulo: LTR, 2002.
Bibliografia Complementar:
CORREA, Márcia Angelim C., SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático
de avaliação e controle de gases e vapores. São Paulo: LTR, 2003.
Segurança contra Substâncias BREVIGLIERO, Ezio, POSSEBON, José e SPINELLI, Robson.
Perigosas
Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. Rio de
Janeiro/São Paulo: Senac, 2009.
OKUNO, Emico. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo:
Harbra, 1998.
Bibliografia Complementar:
Gestão de Segurança e Saúde
no Trabalho nas Empresas
EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo:
Atlas, 2002.
MARCHI, Ricardo, SILVA, Marcos Aurélio. A saúde e qualidade de
vida no trabalho. São Paulo: Best Seller, 1997.
SALIBA, Tuffi M., CORREA, Márcia Angelim C. e AMARAL, Lenio S.
Higiene do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002.
Bibliografia Complementar:
Empreendedorismo
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. São Paulo:
Cultura Editores Associados, 1999.
LODISH, Leonard. Empreendedorismo e Marketing. 1ªEd., Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
MUZYKA, Daniel F., BIRLEY, Sue. Dominando os Desafios do
Empreendedor. São Paulo: Makron Books, 2000.
144
Bibliografia Complementar:
Segurança nos
Estabelecimentos
BREVIGLIERO, Ezio, POSSEBON, José e SPINELLI, Robson.
Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. São
Paulo: Senac, 2009.
BRITO, Lucio Flavio de Magalhães, BRITO, Tales Rogério de
Magalhães, BUGANZA, Célio. Segurança Aplicada as Instalações
Hospitalares. São Paulo: Senac, 1998.
HOEPPNER, Marcos Garcia. Normas regulamentadoras relativas a
segurança e medicina do trabalho. São Paulo: Ícone, 2003.
Bibliografia Complementar:
Auditoria Interna de Sistemas
de Gestão de Segurança e
Saúde no Trabalho
JUND, Sergio. Auditoria. Niterói: Impetus, 2003.
ZANELLA, Luiz Carlos e CANDIDO, Índio. Auditoria Interna. Caxias
do Sul: Educs, 2002.
MONTANDON & DIAS. Auditoria da qualidade - como se preparar.
São Paulo: Montandon, 2001.
Bibliografia Complementar:
Prevenção contra Incêndios e
Explosões
CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de prevenção e combate a
incêndios. São Paulo: Senac, 1999.
SENAC. Primeiros Socorros: como agir em situações de emergência.
São Paulo: Senac, 2002.
GOMES, Ary Gonçalves. Sistemas de prevenção contra incêndios.
São Paulo: Interciência, 1998.
Bibliografia Complementar:
Libras
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais.
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995.
FELIPE, Tânia A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/ SEESP, 2007.
GESSER, Audrei. Libras? que linguagem e essa?: crenças e
preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São
Paulo: Parábola Editorial, 2009.
6.7.4- Periódicos
Dentre o rol dos periódicos, jornais e revistas assinados, destacam-se os
seguintes, específicos para o atendimento das atividades acadêmicas
relacionadas ao Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho:
a) JORNAIS
Jornal do Brasil;
Jornal O Dia;
Jornal O Globo.
b) REVISTAS GERAIS
145
Revista Época;
Revista Exame;
Revista Galileu;
Revista Isto É;
Revista Superinteressante;
Revista Veja;
Revista Você S.A.
c) PERIÓDICOS ESPECÍFICOS
Revista Espaço para Saúde;
Revista Medicina Social;
Revista Saúde Pública;
Revista Simpro Hospitalar;
Revista Salusvita;
Revista CIPA (Grupo CIPA);
Revista Security (Grupo CIPA);
Revista Incêndio (Grupo CIPA);
Revista Atualize (Grupo CIPA);
Revista Reabilitação (Grupo CIPA);
Revista Proteção;
Revista Segurança;
Revista Ensaios de Ergonomia;
Revista Acústica & Vibrações;
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (FUNDACENTRO);
Jornal Prevenindo (ABRAPHISET).
146
d) BASE DE DADOS
A Biblioteca possui bases de dados que possibilitará à comunidade
acadêmica
acesso
a
ampla
informação
sobre
todas
as
áreas
dos
conhecimentos humanos, com ênfase para os cursos oferecidos, em todos os
níveis, bem como especificamente para a área de Saúde e Segurança no
Trabalho, conforme relação a seguir:
ADSAUDE;
Bireme;
Scielo.
e) VÍDEOS
Em relação a vídeos, a comunidade acadêmica do curso superior de
tecnologia em Saúde e Segurança no Trabalho da FGS terá à sua disposição
um setor de vídeos, com a seguinte coleção:
Aprendendo a Trabalhar em Equipe;
Auditoria de Qualidade;
Doutor Chamas;
Em busca da Saúde;
Perigos para a Saúde;
Primeiros socorros;
Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental;
5S - A Qualidade no Ambiente de Trabalho;
A importância da Ergonomia I - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO);
A importância da Ergonomia II - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO);
147
Acidentes - Mão Dupla (FUNDACENTRO);
CIPA - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO);
Estresse
e
saúde
mental
no
trabalho
-
Revista
do
Trabalhador
(FUNDACENTRO);
Higiene ocupacional - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO);
NR-29
Conforto
nos
locais
de
trabalho
-
Revista
do
Trabalhador
(FUNDACENTRO);
PCMSO - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO);
PCMAT - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO);
PPRA – Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO);
SESMT - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO);
Segurança e saúde no trabalho: quem é quem? - Revista do Trabalhador
(FUNDACENTRO).
148
7- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Os
processos
de
avaliação
são
diversificados
e
tencionam,
essencialmente, a produção técnica do alunado dirigida para a área de
Segurança no Trabalho
As informações pertinentes à avaliação de aprendizagem e a autoavaliação da FACULDADE GAMA E SOUZA, estão detalhadas a seguir.
7.1- AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A avaliação vem assumindo importância crescente em todos os
domínios, e, ao mesmo tempo, apresenta-se como um desafio ao tentar romper
modelos
tradicionais
tecnicista,
que
utilizam
a
avaliação
única
e
exclusivamente para obter medição, em termos de rendimento.
A tendência é de que a avaliação amplie seus domínios para além do
seu âmbito tradicional, ou seja, da avaliação da aprendizagem, estendendo-se
de
modo
cada
vez
mais
consciente,
sistemático
e
fundamentado
cientificamente, às políticas educacionais, às reformas e inovações do sistema
educacional, dos projetos pedagógicos, dos currículos e dos programas.
O desafio que a avaliação representa para o docente é de que, apesar
de ser vista como um comportamento comum aos seres humanos, porque
estes estão constantemente se avaliando, não é tão óbvia quanta aparenta.
O conceito de avaliação recebe conotações mais ou menos
particulares, de acordo com o seu contexto, mas em sua essência avaliar é
julgar algo ou alguém quanto a seu valor. A avaliação é, sem dúvida, um
149
julgamento, valoração, no sentido em que ela não tem significado fora da
relação com um fim, e de um contexto em que o avaliador se pronuncia sobre o
objeto avaliado quanto ao seu sucesso ou fracasso.
A participação do acadêmico na avaliação se dá pela auto-avaliação
que deve se realizar de forma crítica e reflexiva. Ela revela conhecimentos,
habilidades e valores, encoraja a reflexão do aluno, atende as diversidades de
interesses e facilita o diálogo entre alunos e professores.
A avaliação do desempenho escolar deve ser entendida como um
diagnóstico do desenvolvimento do aluno em relação ao processo ensinoaprendizagem na perspectiva de seu aprimoramento, tendo por objetivos:
diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno para estabelecer objetivos
que nortearão o planejamento da prática docente;
verificar os avanços e dificuldades do aluno no processo de apropriação, de
construção e de recriação do conhecimento, em função do trabalho
desenvolvido;
fornecer aos professores elementos para uma reflexão sobre o trabalho
realizado, tendo em vista o planejamento constante;
possibilitar ao aluno tomar consciência de seus avanços e dificuldades, visando
ao seu envolvimento no processo ensino-aprendizagem;
embasar a tomada de decisão quanto à promoção ou retenção dos alunos.
A FACULDAE GAMA E SOUZA, ao lado da avaliação tradicional,
vivencia o sistema formativo de avaliação, no qual não se mede
exclusivamente a capacidade de armazenamento de dados de cada aluno,
mas, principalmente, a sua evolução dentro da teia de conhecimentos da área
150
de Segurança no Trabalho, a sua capacidade de decidir e agir diante de
situações complexas que exijam conhecimento sólido e raciocínio lógico, assim
como a sua competência para promover o seu próprio crescimento intelectual e
profissional.
Acreditando nesta proposta, o curso superior de tecnologia em
Segurança no Trabalho da FACULDADE GAMA E SOUZA implementa as
seguintes atividades de avaliação do processo de ensino-aprendizagem:
realização, pelos alunos, de seminários, nos quais serão discutidos novos
temas, descobertas recentes na área, atualização de assuntos antes
abordados pelos professores e outros, sempre enriquecidos pelos recursos
tecnológicos de informação;
apresentação de trabalhos de pesquisa aplicada e desenvolvimento, individuais
e de grupo;
atividades de monitoria, visando o acompanhamento do desempenho dos
colegas, esclarecendo dúvidas, dando orientações específicas e trocando
idéias sobre determinado trabalho passado pelo professor etc;
participação em atividades complementares, em eventos científicos ou culturais
e em atividades de extensão (cursos, palestras, seminários, congressos etc);
provas formais.
151
7.2- AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO E INTEGRALIZAÇÃO
DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTO-AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
A auto-avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho contempla o processo de avaliação institucional, delineado no
Programa de Avaliação Institucional, que integra o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) da Faculdade.
O Programa foi elaborado para atender à Lei n° 10.861, de 14 de abril
de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES) e cria a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
(CONAES) e a Comissão Própria de Avaliação (CPA) em cada IES do Sistema
Federal de Ensino.
O presente Programa foi estruturado com base na Portaria MEC n°
2.051, de 9/7/2004, e nos documentos Diretrizes para a Auto-avaliação das
Instituições e Orientações Gerais para o Roteiro da Auto-Avaliação das
Instituições, editados pelo INEP.
Os parâmetros para o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho foram estabelecidos pela Congregação, após amplo debate com a
comunidade acadêmica (alunos, professores e funcionários).
Os resultados das avaliações devem ser publicados periodicamente de
acordo com o calendário aprovado pela Diretoria da Faculdade.
152
A auto-avaliação do curso é gerenciada e desenvolvida por uma
Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituída por membros designados
pelo Diretor, que é parte integrante da Diretoria.
A CPA desenvolve suas atividades com apoio operacional da Diretoria
e a participação dos membros da comunidade acadêmica (alunos, professores
e pessoal técnico-administrativo), seus dirigentes e egressos. A CPA mantém
estreita articulação com os Departamentos, a fim de apoiar o processo interno
de auto-avaliação de cada um.
A CPA deve especialmente:
a)
Implantar
e
alimentar
um
banco
de
dados
institucional,
estabelecendo os indicadores a serem utilizados no processo de autoavaliação.
b) Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e sua
adequação ao contexto da Instituição, no que diz respeito à missão
institucional, à concepção que fundamenta os cursos, aos currículos, além da
factibilidade do que foi projetado em termos de crescimento quantitativo e
qualitativo, considerando a evolução ocorrida desde o credenciamento.
c) Avaliar como se deu o processo de implantação proposto para efeito
de recredenciamento da Instituição, qual o nível de cumprimento das metas
estabelecidas, ano a ano, quais as principais distorções que dificultaram o
atingimento das metas pretendidas.
d) Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo
MEC, como os exames nacionais de curso, os dados do questionário sócioeconômico respondido pelos alunos que se submeteram aos exames, os
153
resultados das Avaliações das Condições de Ensino (INEP) nos cursos de
graduação. Neste caso, no curso superior de tecnologia em Segurança no
Trabalho.
Serão avaliados, periodicamente:
Missão e PDI
a)
finalidades,
objetivos
e
compromissos
da
instituição,
explicitados em documentos oficiais;
b)
concretização das práticas pedagógicas e administrativas e
suas relações com os objetivos centrais da instituição,
identificando
resultados,
dificuldades,
carências,
possibilidades e potencialidades;
c)
características básicas do PDI e suas relações com o contexto
social e econômico em que a instituição está inserida;
d)
articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional
(PPI) no que diz respeito às atividades de ensino, pesquisa,
extensão, gestão acadêmica, gestão institucional e avaliação
institucional.
Ensino, Pesquisa e Extensão
a)
concepção de currículo e organização didático-pedagógica
(métodos, metodologias, planos de ensino e de aprendizagem
e avaliação da aprendizagem) de acordo com os fins da
instituição, as diretrizes curriculares e a inovação da área;
154
b)
práticas pedagógicas, considerando a relação entre a
transmissão de informações e utilização de processos
participativos de construção do conhecimento;
c)
pertinência dos currículos (concepção e prática), tendo em
vista
os
objetivos
institucionais,
as
demandas
sociais
(científicas, econômicas, culturais etc.) e as necessidades
individuais;
d)
práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a
formação
docente,
o
apoio
ao
estudante,
a
interdisciplinaridade, as inovações didático-pedagógicas e o
uso das novas tecnologias no ensino;
e)
políticas institucionais para criação, expansão e manutenção
da pós-graduação lato e stricto sensu;
f)
política de melhoria da qualidade da pós-graduação;
g)
integração entre graduação e pós-graduação;
h)
formação de pesquisadores e de profissionais para o
magistério superior;
i)
relevância social e científica da pesquisa em relação aos
objetivos institucionais, tendo como referência as publicações
científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses,
organização de eventos científicos, realização de intercâmbios
e
cooperação
com
outras
instituições
nacionais
e
internacionais, formação de grupos de pesquisa, política de
investigação e políticas de difusão dessas produções;
155
j)
vínculos e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento
local e regional;
k)
políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação
de pesquisadores, incluindo a iniciação científica;
l)
articulação da pesquisa com as demais funções acadêmicas;
m)
critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos
pesquisadores
em
eventos
acadêmicos,
publicação
e
divulgação dos trabalhos;
n)
concepção de extensão e de intervenção social afirmada no
PDI;
o)
articulação das atividades de extensão com o ensino e a
pesquisa e com as necessidades e demandas do entorno
social;
p)
participação dos estudantes nas ações de extensão e
intervenção social e o respectivo impacto em sua formação.
Responsabilidade Social
a)
transferência de conhecimento e importância social das ações
universitárias e impactos das atividades científicas, técnicas e
culturais, para o desenvolvimento regional e nacional;
b)
Sensibilização do corpo discente para a importância social das ações
acadêmicas e o impacto de tais ações para o desenvolvimento social;
c)
natureza das relações com o setor público, com o setor produtivo e
com o mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e
educativas de todos os níveis;
156
d)
Relacionamento com setores diversos da sociedade;
e)
ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da
cidadania, de atenção a setores sociais excluídos, políticas de ação
afirmativa etc.
A Comunicação com a Sociedade
a)
estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa;
b)
imagem pública da instituição nos meios de comunicação social.
Políticas de Pessoal
a)
planos de carreira para docentes e de cargos e salários para o pessoal
técnico-administrativo, com critérios claros de admissão e de
progressão;
b)
programas de qualificação/capacitação profissional e de melhoria da
qualidade de vida de docentes e funcionários técnico-administrativos;
c)
clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus de
satisfação pessoal e profissional.
Organização e Gestão
a)
existência de plano de gestão ou plano de metas: adequação da
gestão ao cumprimento dos objetivos e projetos institucionais e
coerência com a estrutura organizacional oficial e real;
b)
funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados;
c)
uso da gestão e tomadas de decisão institucionais em relação às
finalidades educativas;
d)
uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções;
157
e)
modos de participação dos atores na gestão (consensual, normativa,
burocrática);
f)
investimento na comunicação e circulação da informação (privativa da
gestão central ou fluida em todos níveis).
Infra-Estrutura Física e Acadêmica
d)
adequação da infra-estrutura da instituição (salas de aula, biblioteca,
laboratórios, áreas de lazer, transporte, hospitais, equipamentos de
informática, rede de informações e outros serviços da infra-estrutura
acadêmica) às funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão;
e)
políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de
estímulo à utilização dos meios em função dos fins;
f)
utilização
da
infra-estrutura
no
desenvolvimento
de
práticas
pedagógicas inovadoras.
Planejamento e Avaliação
a)
adequação e efetividade do planejamento geral da instituição e sua
relação com o Projeto Pedagógico Institucional e com os projetos
pedagógicos dos cursos;
b)
procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento
institucional, especialmente das atividades educativas.
Políticas de Atendimento aos Estudantes
a)
políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios
utilizados, acompanhamento pedagógico, espaço de participação e
158
de convivência) e sua relação com as políticas públicas e com o
contexto social;
b)
políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino
(estágios,
tutoria),
iniciação
científica,
extensão,
avaliação
institucional, atividades de intercâmbio estudantil;
c)
mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre
ingressantes, evasão/abandono, tempos médios de conclusão,
formaturas, relação professor/aluno e outros estudos tendo em vista
a melhoria das atividades educativas;
d)
acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de
formação continuada;
e)
Inserção profissional dos egressos;
f)
Participação dos egressos na vida da Instituição.
Sustentabilidade Financeira
a)
sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e
alocação de recursos;
b)
políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de
ensino, pesquisa e extensão.
O processo de auto-avaliação conduzirá a relatórios conclusivos, ao final de
cada etapa, apoiado em relatório descritivo dos procedimentos e instrumentos
adotados, com a indicação de ações para correção de condições insuficientes
ou regulares e fortalecimento das ações consideradas suficientes.
159
8- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO — TCC
A IES não adotou o Trabalho de Conclusão de Curso para o curso
Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho como critério para
diplomação; no entanto é facultado ao aluno o direito de apresentá-lo caso
deseje; e, neste caso, deverá constar uma declaração de apresentação com
título, banca, orientador e nota alcançada.
No caso de o aluno desejar desenvolver algum Trabalho de Conclusão
de Cursos, poderá fazê-lo consoante as regras estabelecidas Assim, de acordo
com as características comuns do TCC, ele poderá ser uma monografia, um
projeto experimental, um relatório, ou outro tipo de apresentação, conforme
disciplinado pelo órgão competente, na forma regimental.
Considerando a natureza do Curso Superior Tecnológico em Segurança no
Trabalho, o Trabalho de Conclusão de Curso é entendido como a elaboração
de projeto, produto, evento ou similar que contemple a área de atuação do
futuro profissional. Conforme esclarece o Catálogo Nacional de Cursos
Tecnológicos, o profissional em Segurança no Trabalho poderá atuar em
diversos campos do setor empresarial / industrial de naturezas e portes
diversos. Assim, a partir do estudo das condições mercadológicas relacionadas
a esses setores, o graduando poderá identificar aspectos de seu interesse de
formação profissional e desenvolver ações significativas que oportunizem o
desenvolvimento de atividades de planejamento, operação e controle da de
procedimentos de segurança no trabalho ou espaços físicos diversificados, por
160
exemplo. O futuro tecnólogo em Segurança no Trabalho pode, ainda, elaborar
atividades que objetivem o desenvolvimento e a aplicação de experimentos e
instrumentos que permitam a melhoria da qualidade de saúde e segurança do
trabalhador e de pessoas que circulem por determinados ambientes. Tudo isso
compõe a teia de possibilidades de TCC que, a exemplo dos demais tipos de
trabalhos, segue o regimento específico, do qual são transcritas as partes que
contemplam as normas de elaboração e apresentação.
9- PROGRAMAS /SERVIÇOS PEDAGÓGICOCIENTÍFICOS VOLTADOS AO ALUNO
9.1- PROJETOS INTEGRADORES
A tendência do mercado é absorver profissionais que saibam muito
mais que disciplinas isoladas; ou seja, que consigam integrar e relacionar todo
o conteúdo em prol de uma solução inovadora. Tal tendência proporciona uma
nova concepção de grade curricular e estruturação das aplicações teóricas na
prática profissional; daí, a proposta dos projetos integradores que visa envolver
os alunos através do relacionamento entre as disciplinas e os conteúdos do
curso, realizando atividades que exijam do conhecimento dos professores e da
dedicação dos alunos em correlacionar todo o aprendizado na intenção de
resolver problemas tecnológicos reais do mercado de trabalho.
O mecanismo de funcionamento é bastante simples: em grupos, os
alunos desenvolvem projetos das várias disciplinas que compõem o currículo
de cada fase do curso, nos quais demonstram o conhecimento acumulado,
habilidades desenvolvidas e atitudes tomadas. Assim, o aluno demonstra o
aprendizado teórico, a capacidade de realizar as tarefas e o comportamento
161
diante de aspectos como meio ambiente, qualidade, respeito à legislação,
respeito aos colegas, entre outros. Esse modelo de educação tem por objetivo
a formação completa do profissional.
Os Projetos Integradores compõem 100 horas distribuídas ao longo do
curso, pelas disciplinas profissionalizantes ou afins, que objetivam a
atualização e o refinamento profissional. Neles serão incluídas atividades
interdisciplinares com o objetivo de proporcionar maior flexibilidade curricular
ao curso, já que o aluno será exposto a diferentes tecnologias. A proposta
inicial é que os Projetos Integradores possam preencher uma lacuna para
interação pedagógica, onde alguns dos componentes curriculares do curso
possam, em conjunto, propor atividades; estabelecer pesquisas; realizar
atividades que promovam, junto aos alunos, a possibilidade de realizar a
transposição didática, a partir dos conteúdos e práticas realizados em sala de
aula. Neste âmbito, a flexibilidade curricular é o mote: cada equipe de
professores reunir-se-á para definir tais atividades para os cursos.
Assim sendo, os Projetos Integradores a serem realizados não são,
necessariamente, sempre os mesmos para as novas turmas que ingressarem,
dado o caráter inovador às mudanças da área profissional de Segurança no
Trabalho.
Cada projeto integrador é concebido em forma de um trabalho que o
aluno deve entregar no final do semestre. Este trabalho envolve os conteúdos
desenvolvidos nas disciplinas mais importantes e que formam a base
sustentável do curso; ou seja, as disciplinas profissionalizantes da área de
Segurança no Trabalho. Os projetos integradores visam unificar o conteúdo
162
trabalhado nas disciplinas destacadas a seguir, onde da carga horária
destinada às atividades práticas, 5 horas serão reservadas para os Projetos
Integradores:
a) Higiene e Segurança no Trabalho;
b) Direito e Legislação da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;
Medicina do Trabalho;
c) Análise e Prevenção de Riscos Profissionais;
d) Organização dos Serviços de Segurança, Higiene e Saúde do
e) Trabalho nas Empresas;
f) Perícias e Laudos Técnicos;
g) Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e
Instalações;
h) Segurança Contra Substâncias Perigosas;
i) Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas;
j) Prevenção Contra Incêndios e Explosões;
k) Segurança nos Estabelecimentos;
l) Auditoria Interna de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no
Trabalho.
Tais disciplinas são as que mais exigem do aluno, uma vez que sua
complexidade torna o trabalho extraclasse fundamental para a concretização
de seu aprendizado, no entanto, as demais disciplinas também podem
desenvolver projetos integradores, desde que respeitados os interesses da
área de Segurança no Trabalho.
163
Os Projetos Integradores também são regulamentados. A seguir
apresentam-se as normas específicas.
9.2- NORMAS DOS PROJETOS INTEGRADORES
1. Os Projetos Integradores do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho, denominados Projeto Integrador de Prevenção de
Riscos Ocupacionais e Projeto Integrador de Saúde e Segurança Ocupacional,
serão realizados pelos alunos matriculados nos respectivos semestres letivos
que serão ministrados as disciplinas.
2. Para o desenvolvimento dos Projetos Integradores os alunos terão
como base o conteúdo trabalhado nas disciplinas que são seu co-requisito,
conforme relação abaixo:
2.1. Projeto Integrador de Prevenção de Riscos Ocupacionais: Análise
e Prevenção de Riscos Profissionais; Prevenção e Controle de Riscos em
Máquinas, Equipamentos e Instalações; Segurança Contra Substâncias
Perigosas; Prevenção Contra Incêndios e Explosões e Segurança nos
Estabelecimentos;
2.2. Projeto Integrador de Saúde e Segurança Ocupacional: Medicina
do Trabalho; Direito e Legislação da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;
Organização dos Serviços de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho nas
Empresas; Higiene e Segurança no Trabalho; Perícias e Laudos Técnicos;
Auditoria Interna de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho e
Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas.
164
3. As datas do semestre, prazos e normas deverão ser disponibilizados
aos alunos, até dez dias após o início do semestre letivo, pelo coordenador do
curso.
4. Para que o aluno efetive matrícula em cada Projeto Integrador,
deverá efetivar matrícula em cada disciplina que é seu co-requisito.
5. O trabalho deverá ser entregue no final do semestre ao coordenador
do curso, para que este faça a distribuição dos trabalhos aos professores
avaliadores.
6. Para a avaliação do trabalho, os professores avaliadores podem
adotar alguns critérios, tais como: qualidade do trabalho, funcionalidade,
praticidade, soluções encontradas e tecnologia utilizada. Depois de feita a
avaliação, o professor deverá informar uma nota, de 0 a 10, que será atribuída
ao respectivo Projeto Integrador.
9.3- ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO
A prática de atividades acadêmicas, articulada com a formação e
sistematizada com o ambiente profissional, é uma das características
marcantes do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho.
Regularmente é estabelecida a realização de atividades articuladoras com a
formação do aluno.
Estão dispostas, nos subitens a seguir, as descrições detalhadas de
como são realizadas às práticas profissionais integradas com as empresas
conveniadas e parceiras, bem como, a oferta regular de atividades na própria
IES.
165
9.3.1- Práticas Profissionais
As práticas de integração entre empresas e a IES podem ser
observadas através de convênios embasados pela troca de benefícios. Estas
práticas favorecem a formação de rede de relacionamentos com o mercado,
sendo uma ponte de empregabilidade. Estas integrações e as informações
pertinentes ao planejamento e execução das práticas profissionais previstas
para o curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho, podem ser
observadas nos subitens adiantes.
9.3.2- Integração Empresa / IES
A FACULDADE GAMA E SOUZA proporciona um setor próprio,
denominado de Núcleo de Ensino e Atividades Práticas - NEAP, para manter
contatos com as organizações da comunidade social, onde será instituído um
mecanismo de articulação com segmentos produtivos, com a participação de
atores da Faculdade e da Comunidade Industrial / Empresarial, com objetivo de
integrar
a
relação
instituição
de
ensino
superior
com
o
setor
industrial/empresarial, visando a oferta de novos cursos de graduação
tecnológica, a atualização da organização curricular dos cursos existentes e a
demanda por novos profissionais conforme exigência do mercado de trabalho.
Essa articulação visará, também, o desenvolvimento de atividades
práticas, projetos, pesquisa aplicada, atividades complementares, extensão e
atividades culturais.
Compreenderá duas Comissões, a saber:
166
Comissão de Ensino e Atividades Práticas
Esta Comissão é composta por técnicos das empresas conveniadas,
com formação acadêmica e profissional na área específica dos cursos e
denominados de supervisores, pelos coordenadores dos cursos superiores e
representantes dos docentes dos cursos de tecnologia da FACULDADE GAMA
E SOUZA.
A Comissão poderá se reunir mensalmente e terá o objetivo de analisar
e discutir, as proposta por novos cursos ou por reestruturação dos existentes, a
demanda por profissionais de perfil diferenciado para o mercado de trabalho e
as atividades que poderão ser desenvolvidas pelos discentes na FGS e nas
empresas conveniadas, bem como promover a adoção de providências
pertinentes ao planejamento das atividades para os cursos de tecnologia e os
ajustes que se tornarem necessários.
Comissão Central
Esta Comissão exerce o comando das políticas e ações dos cursos
superiores de tecnologia. É composto por profissionais especialmente
nomeados, ligados à unidade de gerenciamento das empresas e por
representantes das administrações dos departamentos.
O
Comitê
deve
ser
permanentemente
assessorado
pelos
Coordenadores de Cursos e representantes dos docentes e se reunirá tanto
periodicamente, como excepcionalmente, sempre que houver necessidade.
Diante desta realidade, os cursos pode ser visualizados considerando
uma estrutura curricular pautada em duas premissas básicas:
167
a) Promoção de formas de aprendizagem que contribuam para reduzir
a evasão, bem como desenvolvam no aluno sua criatividade, análise crítica,
atitudes e valores orientados para a cidadania, atendo às dimensões éticas e
humanísticas;
b) Desenvolvimento de competências a partir das necessidades
identificadas no mercado de trabalho, de forma a capacitar o estudante na
aplicação, desenvolvimento e difusão de tecnologias, na gestão de processos
de produção de bens e serviços e, no desenvolvimento de uma atitude voltada
para a laborabilidade.
Para o desenvolvimento dessas ações, em apoio ao ensino, a
Faculdade já tem convênios firmados com as seguintes entidades do município
do Rio de Janeiro e região:
1.
Instituto Nacional de Educação de Surdos;
2.
Fundação Fazendo o Futuro;
3.
Ducauto – Duque de Caxias Automóveis Ltda.;
4.
Rio avanti veículos peças e serviços S.A;
5.
Casa de Saúde Bonsucesso;
6.
Azurra Paris veículos Ltda.;
7.
Padrão automóveis Ltda.;
8.
Flash Brasil auto center Ltda.;
9.
Casa de Saúde São Marcos;
10. Clínica Odontológica José Fonseca;
11. CENTRAL – Centro de Tratamento Ambulatorial Ltda.;
12. Centro Universitário Celso Lisboa;
13. Companhia de Transportes sobre trilhos do Estado do Rio de Janeiro;
168
14. FORD Comércio e Serviços;
15. Copacabana Rio Hotel Ltda.;
16. Copacabana Mar Hotel S/A;
17. Copacabana Hotéis Ltda.;
18. Orinoco Viagens e Turismo Ltda.;
19. Centro de Integração Empresa Escola – CIEE;
20. Associação de Apoio ao Estudante – AERJ;
21. Banco Santander;
22. Joalpa Hotel Juiz de Fora Ltda.;
23. Porto do Sol Hotéis e Turismo Ltda.;
24. Joalpa Hotel Cabo Frio Ltda.;
25. NBA estágios Ltda.;
26. Instituto Exitus;
27. Ginásio Gama e Souza;
28. EME – Instituto de Educação;
29. SENAC/ARRJ;
30. Academia Brasileira de Letras;
31. Universidade de Nova Iguaçu;
32. Associação Carioca de Ensino Superior;
33. Sociedade Educacional São Paulo Apóstolo – UNIVERCIDADE;
34. Delly Kosmetic Comércio e Indústria Ltda.;
35. P. COSM Ltda.;
36. Turismo Transmil;
37. Fundação Fazenda do Futuro;
38. Linave transporte Ltda.;
39. Realeza de Iguaçu Combustíveis e Pneus Ltda.;
40. Churrascão da Posse Ltda.;
169
41. Pedreira Vigné Ltda.;
42. Marca Administração e Part. Ltda.;
43. Flash Brasil Auto Center Ltda.;
44. Masterpav Construtora Ltda.;
45. M. A Paiva Mercado;
46. Novapark Administração e Participação Ltda.;
47. Engem – Urbanização e Construções Ltda.;
48. Nunes e Duarte Construção 2001 Ltda.;
49. W. Pires Mercearia Pastelaria e Bar Ltda.;
50. Trapão Comércio de Máquinas Ltda.;
51. Motor Pumpen Comércio e Serviços Ltda.;
52. RIOPUMPEN Comércio e Serviços Ltda.;
53. Sulamix Parafusos e Ferramentas Ltda.;
54. W.N Tijuca Alimentos Ltda.;
55. High Tech Serviços e Marketing Ltda.;
56. W.N Bonsucesso Alimentos Ltda.;
57. Tecnol Equipamentos de Controle Ltda.;
58. Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado do Rio de Janeiro;
59. Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado do Rio de Janeiro;
60. RIOTRILHOS
61. FLUMITUR
Com as citadas parcerias podem ser desenvolvidos estágios
extracurriculares, prestações de serviços, projetos de extensão, projetos
comunitários e estudos e pesquisas, na área de segurança no trabalho.
No caso do desejo de realização de estágios extracurriculares, a
FACULDADE GAMA E SOUZA firmará convênio direto entre a Instituição e a
170
Empresa parceira. Para isso existirá um termo de compromisso que
estabelecerá todas as condições para a efetivação do estágio, seus objetivos,
as atividades a serem desenvolvidas e o período de realização. As áreas de
interesse da Instituição serão as áreas relacionadas às disciplinas pertencentes
à matriz curricular dos cursos ministrados e, adicionalmente, projetos
multidisciplinares.
Os projetos previstos com os parceiros serão os seguintes:
1- Parceiro: Instituições de Ensino Superior. Programas: Cooperação
técnica, intercâmbio e projetos voltados para área de saúde e segurança no
trabalho;
2- Parceiro: Instituições, Hospitais e Clínicas da área de Saúde.
Programas: Cooperação técnica, onde os alunos e docentes do curso
desenvolverão projetos e estágios extracurriculares na área de saúde e
segurança no trabalho;
3-
Parceiro:
Instituições
Empresariais
e
Industriais
diversas.
Programas: Cooperação técnica, onde os alunos e docentes do curso
desenvolverão projetos e estágios extracurriculares na área de saúde e
segurança no trabalho;
4- Parceiro: Institutos, Conselhos, Sindicatos e órgãos públicos.
Programas: Projetos de extensão voltados para área de saúde e segurança no
trabalho e promoção social.
Com os convênios estabelecidos com o setor produtivo/serviços e
outros
setores,
a
FACULDADE
GAMA
E
SOUZA
possibilitará
o
desenvolvimento de atividades, previstas em sua proposta pedagógica, para
171
instituições/empresas/clínicas da área de segurança no trabalho, bem como
permitirá aos trabalhadores uma maior mobilidade dentro da sua área
profissional, por meio da educação continuada, oferecendo aperfeiçoamento e
renovação
contínua
de
conhecimentos
e
de
técnicas,
mediante
o
desenvolvimento das seguintes competências gerais:
a) Conceber, organizar e viabilizar produtos e serviços, adequados aos
interesses, hábitos, atitudes e expectativas da clientela;
b) Organizar eventos, programas, atividades, articulando os meios para
sua realização como prestadores de serviços e provedores de infra-estrutura e
apoio;
c)
Operacionalizar
políticas
comerciais,
realizando
prospecção
mercadológica, identificação e captação de clientes e adequação dos produtos
e serviços;
d)
Operar
a
comercialização
de
produtos
e
serviços
com
direcionamento de ações de venda para suas clientelas;
e) Avaliar a qualidade dos produtos, serviços e atendimento realizados;
Executar atividades de gerenciamento econômico, técnico e administrativo dos
núcleos de trabalho, articulando os setores internos e coordenando os
recursos;
f) Executar atividades de gerenciamento do pessoal envolvido na oferta
dos produtos e na prestação dos serviços;
g) Executar atividades de gerenciamento dos recursos tecnológicos,
supervisionando
informatizados;
a
utilização
de
máquinas,
equipamentos
e
meios
172
h) Realizar a manutenção do empreendimento, dos produtos e dos
serviços, adequando-os às variações da demanda;
i) Organizar espaços, provendo em seus ambientes, uso e articulação
funcional e fluxos de trabalho e de pessoas;
j) Comunicar-se efetivamente com o cliente, expressando-se em idioma
de comum entendimento.
O NEAP, juntamente com seus membros, elaborou um regulamento
próprio, com normas que regulamentam esse núcleo e que devem ser
cumpridas pelos docentes, discentes, coordenadores e representantes das
empresas conveniadas.
9.4- PROGRAMAS
DIVERSOS
DE
PESQUISA,
EXTENSÃO
E
EVENTOS
A FACULDADE GAMA E SOUZA, em atendimento ao previsto em seu
Regimento Geral, incentivará a realização contínua de atividades de extensão
e de pesquisa voltadas à comunidade acadêmica. Uma das modalidades
previstas para o engajamento do Curso Superior de Tecnologia em Segurança
no Trabalho com essas atividades é o oferecimento de eventos, na própria
instituição, entre eles:
1. Oferta de mini-cursos;
2. Realização de Jornadas, Seminários, Palestras, entre outros
eventos;
3. Semana de Pesquisa Aplicada;
4. Formação de Grupos de Estudos orientados;
173
5. Serviços
em
parcerias
com
os
setores
organizacionais/empresariais;
6. Projetos de Assistência social;
7. Projetos Culturais;
8. Projetos de Formação Continuada;
9. Pesquisa em Segurança no Trabalho: Focos temáticos: Higiene
do
Trabalho:
Agentes
Físicos,
Químicos,
Biológicos
e
Ergonômicos; Segurança e Saúde Ocupacional; Qualidade de
Vida no Trabalho e Equipamentos de Segurança no Trabalho.
Além disso, como a FACULDADE GAMA E SOUZA possui o curso de
bacharelado em Administração e, consequentemente, a Empresa Júnior pode
servir de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão nas áreas das
Ciências Gerenciais, Gestão, Saúde e Informática, além de ser um grande fator
de integração Instituição-Empresa. Os professores vinculados à Empresa
Júnior serão estimulados a apresentar projetos destinados a fomentar idéias,
inovações e experimentos, com o objetivo de oferecer, à comunidade externa,
serviços de consultoria e assessoria, na área organizacional.
9.5- MECANISMO DE APOIO À PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA, DE EXTENSÃO E EM EVENTOS DIVERSOS
A FACULDADE GAMA E SOUZA favorece a participação dos
estudantes nos projetos de Iniciação Científica disponibilizando bolsas,
conforme as normas fixadas pela Congregação. Disponibiliza ainda, horas de
dedicação dos professores de cada curso para acompanhamento dos projetos
dos alunos.
174
Promove anualmente a “Jornada de Iniciação Científica”, durante a
qual, o aluno apresenta seu trabalho e o publica em revista própria da IES. A
FGS tem como diretriz “o compromisso com a comunidade regional”.
Disponibiliza, também, ajuda de custo para alunos e os insere em projetos
estruturados com a participação de várias áreas.
É práxis da instituição fazer os alunos participantes dos eventos
culturais promovidos pelos cursos tanto no processo de organização como na
apresentação de trabalhos.
A FACULDADE GAMA E SOUZA tem como importante mecanismo o
intercâmbio entre as várias instituições, por isso disponibiliza recursos para
viagens de grupos de alunos.
9.6- MONITORIA
Os alunos podem participar do Programa de Monitoria destinado a
propiciar aos interessados a oportunidade de desenvolver suas habilidades
para a carreira docente, nas funções de ensino, pesquisa e extensão,
assegurando, por sua vez, cooperação didática tanto ao corpo docente, quanto
ao discente, nas funções universitárias.
Os monitores auxiliam o corpo docente na execução de tarefas
didático-científicas, inclusive na preparação de aulas; de trabalhos didáticos e
atendimento a alunos; de atividades de pesquisa e extensão e de trabalhos
práticos e experimentais.
Ao corpo discente, os monitores auxiliam sob a supervisão docente, na
orientação em trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros
175
compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência, conforme consta no
regulamento de monitoria.
9.7- NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA / NOPED
O NOPED tem duplo valor: de um lado a palavra “núcleo”, que
congrega, integra, une – une pessoas, campos de conhecimento -; de outro, a
palavra psicopedagogia, que aponta para a profundidade do termo que lança,
alcança e sugere caminhos de desenvolvimento e de aprendizagem. Assim,
sendo um dos pontos de ação do projeto pedagógico e de desenvolvimento
institucional da Faculdade Gama e Souza, o NOPED compreende que uma das
contribuições da Instituição de Ensino Superior é desenvolver um projeto de
educação comprometido com o desenvolvimento da inteligência humana,
enquanto elaboração cada vez mais enriquecida de complexos simbólicos.
O processo de elaboração de complexos simbólicos é norteado por
quatro eixos fundamentais (encontrados na proposta de Célestian Freinet e
enriquecidos por Paulo Freire), referenciadores dos atuais parâmetros
curriculares. São eles:
aprender a conhecer;
•
•
aprender a fazer;
•
aprender a viver;
•
aprender a ser.
Tomando como ponto de partida tais eixos norteadores, são objetivos
do NOPED:
176
a)
pesquisar a atual situação do corpo discente em relação à
aprendizagem, refletindo, criando e executando ações que permitam a
construção de um conhecimento acadêmico de qualidade;
b)
mediar ações que possibilitem o auto-conhecimento do aluno com
vistas
a
disponibilizarem
recursos
internos
para
a
construção
de
conhecimento;
c)
apoiar os alunos no processamento ensino-aprendizagem visando ao
uso pleno de seus recursos afetivos, relacionais na busca de constituição de
sua autoria;
d)
facilitar as relações interpessoais do corpo discente descobrindo e re-
descobrindo suas diferentes linguagens;
e)
apoiar, mediar, desenvolver ações que permitam o desenvolvimento e
a construção de conhecimento com qualidade de alunos portadores de
necessidades educativas especiais;
f) criar parcerias na organização de eventos que possibilitem o aprimoramento
acadêmico.
A tarefa educativa está, portanto, no contato com pessoas ainda
indiferenciadas do meio ao movimento de integrá-lo, transformá-lo na busca de
sua identidade e de sua autonomia de pensamento. O NOPED, tencionando
uma atuação coerente com os princípios institucionais, normas e leis
brasileiras, tem como princípio uma atuação sócio-construtivista que afirma
serem as estruturas do conhecimento e, por conseguinte, da aprendizagem
construída pelo sujeito mediante não só a sua ação sobre o meio físico e
177
social,mas também mediante, então, a um processo de interação dialética
sujeito / meio sócio-cultural.
10- ADERÊNCIA COM O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
A FACULDADE GAMA E SOUZA entende a necessidade freqüente de
aderência de seus projetos de ensino superior com o desenvolvimento
integrado e sustentável da região onde se encontra inserida. Sendo assim, o
projeto de Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho está
baseado nos cinco pilares básicos de desenvolvimento integrado e sustentável,
que são: ecológico, econômico, social, cultural e político, presentes no PDI da
IES.
Diante do exposto, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho contribui para a formação de profissionais que atendam às
necessidades do mercado, além de cumprir o seu papel social com a
comunidade local e seus objetivos institucionais.
Um outro aspecto relevante que comprova a aderência com o
desenvolvimento sustentável é que o Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho surge como uma nova modalidade de curso de
graduação que visa justamente a formação integrada entre a teoria e a prática /
a sociedade e o trabalho, pois essa área profissional congrega, em seu campo
de atuação, segmentos distintos que articulam do indivíduo (a parte) ao grupo
social (o todo), passando constantemente por outros setores de interesse como
178
o industrial, o comercial, o rural e urbano, o empresarial. Portanto, a ampliação
e a melhoria contínua da qualidade dos cursos de educação profissional são
fundamentais para aqueles que se dedicam a esta área de formação; afinal o
enriquecimento do perfil profissiográfico do graduado deve estar relacionado ao
índice positivo de empregabilidade no setor, através da disputa de novas
oportunidades que o mercado globalizado tem oferecido em Segurança no
Trabalho.
Em suma, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho
está totalmente aderente ao processo de desenvolvimento integrado e
sustentável da região, partindo do pressuposto básico de que para alcançar de
forma sistêmica e holística os cinco pilares básicos do desenvolvimento
sustentável, a educação profissional e o saber fazer consistem em
instrumentos válidos de desenvolvimento integrado e sustentável.
10.1- COERÊNCIA DA JUSTIFICATIVA/OBJETIVOS DO CURSO COM
A REALIDADE SOCIOECONÔMICA LOCAL E REGIONAL
O Brasil, nas décadas de 70 e 80, ocupava o primeiro lugar no ranking
mundial em acidentes de trabalho. Em 1999 passou para o décimo quinto
lugar, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho - OIT.
Segundo lei específica da área de segurança (NR 4), empresas com
100 ou mais funcionários devem ter um profissional responsável em Segurança
do Trabalho em seu quadro funcional. Assim, as empresas existentes no
Estado do Rio de Janeiro, e as projetadas, algumas em fase de construção
179
e/ou instalação, garantem oferta real e potencial de trabalho aos profissionais
desta área.
Com o início da industrialização surgem as reivindicações da classe
trabalhadora e ganha dimensão a consciência de prevenção de direitos, ao
mesmo tempo que multiplicam-se os acidentes e as doenças ocupacionais.
Nesse processo surge um valioso instrumento para classe trabalhadora a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CIPA) criada em 11
de novembro de 1944. Só em 1966 surge a FUNDACENTRO, hoje
denominada Fundação Jorge Duprat de Figueiredo de Segurança, Higiene e
Medicina do Trabalho. Esta tornou-se a primeira medida do Ministério do
Trabalho criando-se assim uma Política Governamental.
Em 1973 cria-se o Plano Nacional de Valorização do Trabalhador PNVT, que em seu item 01 alínea da meta IV dizia: “preparar no período de
1973 a 1974, 13.939 profissionais de nível superior e médio para controle de
Segurança e Higiene do Trabalho, suprindo o mais rápido possível o mercado
de trabalho que está carente de profissionais, com cursos intensivos para
Engenheiros de Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho, Enfermeiros do
Trabalho, Auxiliares de Enfermagem e Inspetores de Segurança do Trabalho.”
Atualmente com a valorização do profissional de Segurança no
Trabalho criam-se paralelamente discussões sobre uma preparação qualitativa
deste profissional elevada pela alta demanda de mercado, visto que a redução
dos níveis de risco no trabalho depende do desempenho desses profissionais.
180
Através de dados colhidos na previdência Social com acidentes de
Trabalho têm-se os custos:
1- Em 1995 o montante de R$ 849.887.602,00
2- Em 1996 o correspondente a R$ 1.167.007.000,00
3- Em 1997 a R$ 1.473.132.000,00
4- Em 1998 a R$ 1.679.357.468,00.
Vistos esses dados citados acima, existe uma preocupação por parte
da sociedade como um todo, em promover programas de estudo prevendo a
redução de índices de acidentes e óbitos. Além disto, a formação de
profissionais qualificados neste momento de globalização da economia, onde a
competitividade e qualidade se destacam pela exigência legal das empresas
em manter profissionais em Segurança no Trabalho em seus quadros, visa a
melhoria
das
condições
dos
ambientes
de
trabalho,
aumentando
a
produtividade e a competitividade das empresas.
Contudo, a educação profissional brasileira passa hoje por um
momento de grande singularidade em sua trajetória. Estamos vivendo a
possibilidade do fim da dicotomia entre saber e fazer e por conseguinte, do fim
dos estigmas que acompanham essa modalidade de ensino desde sua criação,
ainda nos tempos do Império.
A nova educação brasileira, cujo arcabouço técnico e filosófico explicita
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394/96, está
alicerçada no princípio da escola unitária e politécnica, uma vez que não se
admite como forma de ensino, senão aquelas que busquem uma verdadeira
integração entre a formação para a cidadania e para o mundo do trabalho.
181
Entretanto, a oferta de cursos com esta vocação ainda é incipiente.
Poucas são as instituições que os ministram. Para suprir essa lacuna a
Faculdade Gama e Souza oferta o Curso Superior Tecnológico em Segurança
no Trabalho, fundamentado em um paradigma de organização curricular
inovador, no qual a variável flexibilidade permitirá não somente um currículo
que atenda às demandas sociais atuais, às tendências do mercado, às
exigências do setor produtivo, como também à possibilidade de construção de
caminhos formativos individuais.
10.2- JUSTIFICATIVA EM ÂMBITO REGIONAL PELA OFERTA DO
CURSO
A cidade do Rio de Janeiro é a capital do Estado do Rio de Janeiro, um
dos componentes da Região Sudeste do Brasil. Ao norte, limita-se com vários
municípios do Estado do Rio de Janeiro. É banhada pelo oceano Atlântico ao
sul, pela Baía de Guanabara a leste e pela Baía de Sepetiba a oeste. Suas
divisas marítimas são mais extensas que as terrestres.
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é composta por 17
municípios: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri,
Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Qeimados, Rio de
Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá – que
constituem o chamado Grande Rio com uma área de 4.659 km2 e IDH elevado,
0,816 – consoante indicador do PNDU – 2000.
A área do município do Rio de Janeiro é de 1.255,3 Km², incluindo as
ilhas e as águas continentais. Mede de leste a oeste 70km e de norte a sul
182
44km. O município está dividido em 32 Regiões Administrativas com 159
bairros, e IDH de 0,842, segundo dados do PNUD, de 2000, considerado
elevado.
O relevo carioca está filiado ao sistema da serra do Mar, recoberto pela
floresta da Mata Atlântica. É caracterizado por contrastes marcantes,
montanhas e mar, florestas e praias, paredões rochosos subindo abruptamente
de baixadas extensas, formando um quadro paisagístico de rara beleza que
tornou o Rio mundialmente conhecido como a Cidade Maravilhosa.
O clima é tropical atlântico, quente e úmido, com variações locais,
devido às diferenças de altitude, vegetação e proximidade do oceano; a
temperatura média anual é de 22º centígrados, com médias diárias elevadas
no verão (de 30º a 32º); as chuvas variam de 1.200 a 1.800 mm anuais.
A população do Estado do Rio de Janeiro recenseada em 2007,
segundo os dados do IBGE, é estimada em 15.420.375 habitantes. Isso
significa que o Estado do Rio de Janeiro compreende cerca de 19,802% da
população de toda a região Sudeste, que soma 77.873.120 habitantes, entre a
área rural e urbana. Desse total, somente a cidade do Rio de Janeiro,
contempla 6.093.472 habitantes inseridos em áreas urbanas ou semi-urbanas;
ou seja, em que há sinais de vitalidade rural em harmonia com serviços típicos
dos centros urbanos. Esse quantitativo equivale cerca de 39,516% de toda a
população do Estado do Rio de Janeiro e cerca de 7,825% do número total de
habitantes da região Sudeste.
183
Com esse perfil demográfico e de concentração no espaço urbano, é
natural que o investimento na área de segurança no trabalho seja significativo,
objetivando atender às diversas demandas, de acordo com as necessidades
dos setores empresariais e industriais, podendo alcançar o ambiente doméstico
através do trabalhador. Assim, o setor de segurança no trabalho tem especial
destaque na cidade do Rio de Janeiro; afinal, a área de serviços de diferentes
portes e composições de cenários, ambientes e redes de circulação de
pessoas e instrumentos, tem um forte peso econômico nas atividades
industriais de importância nacional.
Os dados da Coleção de Estudos da Cidade do Rio de Janeiro (2003)5
apresentam a Leopoldina como uma Região que cobre 4.435 hectares, na qual
residem 654.571 habitantes e organizam-se em 17 bairros: Bonsucesso, Brás
de Pina, Cordovil, Del Castilho, Engenho da Rainha, Higienópolis, Inhaúma,
Jardim América, Manguinhos, Maria da Graça, Olaria, Parada de Lucas,
Ramos, Tomás Coelho e Vigário Geral, Complexo do Alemão e Complexo da
Maré.
Estes resultados demonstram a oportunidade para a realização de
políticas de integração com a comunidade, realizada através de divulgação da
biblioteca e a organização de atividades de extensão pela IES, como também a
oportunidade da promoção de uma formação que possa auxiliar a organização
da estrutura social das comunidades.
5
Coleção Estudos da Cidade. Rio Estudos, 98; nota técnica nº 9, abril de 2003. Armazém de Dados,
Instituto Pereira Passos, Secretaria Municipal de Urbanismo, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
184
Outros fatores também apresentam teor significativo para a demanda
do curso, tanto para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, numa
concepção mais ampla da formação profissional e do campo de atuação do
tecnólogo em Segurança no Trabalho, quanto para a região da Leopoldina,
numa visão mais localizada das questões relacionadas à segurança no
trabalho, são eles: economia, transporte, saúde, cultura, educação, turismo,
meio-ambiente e segurança, principalmente. Sobre cada um desses fatores
segue uma breve apresentação.
a) Economia
Segunda cidade em importância econômica do país, o Rio de Janeiro abriga
instituições financeiras influentes, onde opera o mais importante banco
nacional de investimentos, o BNDES; 50 das maiores empresas privadas do
Brasil, como Companhia Siderúrgica Nacional, Vale do Rio Doce, Gillette,
Unisys e Embratel, por exemplo. Considerada a capital brasileira do petróleo
reúne, além da Agência Nacional Reguladora, a Petrobrás, Shell, Exxon e
Texaco.
É no conjunto da economia que o Rio apresenta sua característica de
metrópole global, cidade de serviços, centro do comércio nacional, celeiro de
inovação tecnológica, com empresas de pequeno, médio e grande portes e
forte mercado produtor e consumidor que, em uma visão ampla da área de
segurança no trabalho, implica a disponibilidade de setores com perfis
distintos
que
atendem
a
necessidades
específicas
de
produções
diversificadas, a partir de interesses econômicos, igualmente, diferenciados;
185
onde o profissional em Segurança no Trabalho pode atuar de modo pró-ativo
para o crescimento econômico da região, através de duas tríades:
1- combate, controle e prevenção de riscos
2- análise, organização e preservação.
Ainda no setor da Economia, destacam-se o turismo e a informática, duas
vocações em franca expansão na cidade. O melhor resultado e a mostra de
sua associação com o setor de segurança no trabalho está na prestação de
serviços que milhões de turistas e empresários encontram em uma sólida e
confortável rede hoteleira e de imóveis por temporada.
Na Informática, o Rio é o segundo mercado brasileiro; o resultado disso é o
fato de cerca de quatro mil empresas desenvolverem softwares na cidade.
Essas são empresas que crescem anualmente a taxas superiores a 15%,
que acabam refletindo no setor de segurança no trabalho, quando os
espaços utilizados para o desenvolvimento dos softwares e experimentação
dos resultados, necessitam de uma disposição de mobiliário e equipamentos
específicos de modo a proporcionar conforto, segurança e mobilidade às
pessoas que por ele circulam.
b) Transportes
Na área de transportes, a cidade é bem servida em suas ligações externas;
vias expressas, largas avenidas, túneis, pontes e viadutos servem ao tráfego
de veículos sempre intenso; e automóveis, ônibus, táxis, metrô, trens, barcas
e até bondes garantem a locomoção da população.
186
Complementando a malha de trânsito na cidade do Rio de Janeiro, dois
principais aeroportos garantem o tráfego aéreo: o Aeroporto Internacional
Antônio Carlos Jobim/Galeão, na Ilha do Governador, recentemente
duplicado, e o Aeroporto Santos Dumont, no Centro da cidade, para vôos
domésticos. Além dos aeroportos, há o Porto do Rio de Janeiro, localizado
no Centro, com um bom número de paradas de transatlânticos que
incrementam o turismo da cidade, e o Porto de Sepetiba, na região sudoeste
da cidade, que contribui para dotar o Rio de infra-estrutura decisiva à
competitividade econômica, podendo receber embarcações de até 150 mil
toneladas.
Os aspectos que garantem o fluxo saudável dos vários tipos de transportes,
que a cidade e o estado do Rio de Janeiro disponibilizam a seus usuários,
constituem preocupação e mercado para o tecnólogo em Segurança no
Trabalho, posto que esse profissional é um importante aliado na hora da
ordenação desse espaço específico porque circulam as malhas de
transporte da cidade e do estado.
Uma vez que a formação profissional em Segurança no Trabalho permite a
releitura de todo tipo de espaço e de instrumentos neles dispostos, mais as
pessoas que por eles circulam, este profissional, específico, pode
desenvolver idéias e ferramentas que permitam um fluxo de trânsito menos
agressivo e, portanto,menos propício a acidentes leves e, sobretudo, graves.
c) Saúde
Na área de saúde, o Rio de Janeiro conta com hospitais públicos e unidades
parahospitalares. O SUS – Sistema Unificado de Saúde, opera com uma
187
rede pública de 89 unidades hospitalares, entre municipais, federais,
estaduais, privados e outros, perfazendo um total de aproximadamente
15.000 leitos.
Isso significa que a oferta de uma rede hospitalar pública e privada de
qualidade pode implicar a disseminação de situações insalubres, primeiro,
para as pessoas que trabalham nestes espaços e têm contato físico com
instrumentos, pacientes e com o próprio espaço físico do hospital, clínica ou
consultório; segundo, com as pessoas que, eventualmente, por eles circulam
e, terceiro, com a população do entorno desses locais, posto que podem
sofrer algum tipo de lesão por um lixo mal armazenado, odores e humores
exalados de setores laboratoriais ou de atendimento a doenças infectocontagiosas, por exemplo.
d) Cultura
A cidade do Rio de Janeiro destaca-se como aglutinadora e avalizadora da
cultura brasileira. Foi, durante longo tempo, a capital do país, desenvolvendo
um perfil de cidade cosmopolita. Nela reúne-se um grande número de
artistas e intelectuais dos mais diferentes campos de atividade: escritores,
cientistas, pesquisadores, artistas plásticos, músicos, arquitetos, urbanistas,
botânicos, ambientalistas. É, ainda, um centro de publicação dos mais
importantes órgãos da imprensa política e literária.
Na cidade desenvolveu-se uma linguagem televisiva e radiofônica de padrão
internacional, que serve de modelo para todo o Brasil e para o mundo,
principalmente para os países da Comunidade Européia. Os museus,
188
teatros, bibliotecas e centros culturais, muitas vezes combinando acervo
com arquitetura e lazer invadem as ruas do Rio com arte.
A cidade, que é sede da Academia Brasileira de Letras, Casa fundada por
Machado de Assis em 1896, possui aproximadamente 80 bibliotecas,
destacando-se a Biblioteca Nacional, o Real Gabinete Português de Leitura,
e as bibliotecas do Arquivo Nacional, do Arquivo Geral da Cidade, do
Instituto Histórico e Geográfico, da Fundação Casa de Rui Barbosa, do
Centro Cultural Banco do Brasil, da ABI-Associação Brasileira de Imprensa,
do Museu Histórico e Diplomático entre as coleções mais importantes.
Os teatros, com uma rede de cerca 90 casas, espalhadas em diversos
pontos da cidade, têm como destaque o Theatro Municipal do Rio de
Janeiro, termômetro do desenvolvimento cultural brasileiro e um dos mais
belos templos de cultura do mundo.
Esse fator, aparentemente desgarrado dos interesses do setor de segurança
no trabalho, abriga um campo de atuação profissional bastante promissor,
posto que todo espaço com perfil bastante direcionado para determinada a
vocação também é um espaço sujeito a acidentes. As livrarias, por exemplo,
hoje, são pequenos centros culturais, promovendo desde a venda e
lançamento de livros, a espetáculos musicais, conferências acadêmicas e,
até, um simples café para acompanhar a leitura do jornal do dia. Muitas
vezes este espaço está dividido em dois ambientes, sendo um deles
localizado num mezanino que está a certa altura, com uma escada nem
sempre satisfatória para todos os tipos de faixas etárias do público
consumidor e dos próprios funcionários.
189
Esse segmento de prestação de serviços, por exemplo, compreende um
investimento singular, posto que a manutenção de um espaço especial, cuja
identidade
evoca
a
sensação
de
um
atendimento
personificado,
especializado, exige, por conseguinte, uma garantia de eficiência, também,
no quesito interno de segurança das instalações e equipamentos, por mais
básicos e simples que sejam.
e) Educação
O índice de alfabetização, na cidade do Rio de Janeiro, é o mais alto do país
e superior a 95%. A rede pública municipal de educação possui 1029
escolas, com cerca de 700 mil alunos e 31mil professores.
O ensino fundamental municipal, com mais de mil escolas, 31 mil
professores e 700 mil alunos é o maior da América Latina e, conta ainda,
com 101 escolas estaduais, 13 federais e 114 particulares. O sistema
público de ensino médio, mantido pelo governo estadual, conta com 182
estabelecimentos, acrescido de 11 federais. A este se somam 405
estabelecimentos particulares. Já o ensino supletivo, também estadual,
possui 175 escolas, mais uma federal e 112 particulares.
O Rio de Janeiro é dotado de instituições de ensino profissionalizante,
Senai, com 10 estabelecimentos e Senac, com 27 estabelecimentos e uma
escola de circo, a única do país. Tudo isso juntando-se ao conjunto de
ensino superior, formado por seis universidades públicas e 50 escolas
privadas de nível superior, além de 62 instituições de pesquisa e
desenvolvimento e centros de excelência, cursos de pós-graduação,
190
incluindo mestrado e doutorado fazem do Rio de Janeiro o maior centro
tecnológico e educacional do Brasil.
A tradição do Rio de Janeiro no campo educacional remonta ao período de
fundação da cidade, com a criação, na segunda metade do século XVI, do
Colégio dos Jesuítas, no Morro do Castelo, o Colégio Santo Inácio, que hoje
funciona no bairro de Botafogo. Entre as instituições centenárias que
desempenham papel significativo na formação educacional destacam-se o
Colégio Militar, o Colégio Pedro II e o Instituto de Educação. Outros
estabelecimentos de ensino com larga tradição são o Instituto Nacional de
Educação de Surdos, o Instituto Benjamim Constant, pioneiro no ensino a
portadores de deficiência visual e a Escola de Música, a primeira criada no
país.
No segmento de ensino superior público, o Rio reúne a Universidade Federal
do Rio de Janeiro/UFRJ, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ
e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO incluindo
instituições militares tais como o Instituto Militar de Engenharia, a Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército e a Escola Superior de Guerra.
Dentre os centros de conhecimento avançado de renome, no Brasil e no
exterior, estão a Fundação Oswaldo Cruz, no campo da medicina e da
biologia; o Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, na ciência
política e na sociologia; a Fundação Getúlio Vargas, em economia e
administração; o Instituto de Matemática Pura e Aplicada; o Laboratório de
Informática da Pontifícia Universidade Católica e o Centro Brasileiro de
Pesquisas Físicas.
191
Apesar da particularidade do setor educacional, ele, também, pode ser um
pólo de atuação do profissional em Segurança no Trabalho, pois os espaços
próprios, com estrutura física bem definida, o atendimento a um alunado que
varia do segmento da Educação Infantil ao Ensino Superior, além da
localização geográfica e sua natureza rural ou urbana, necessitam, tanto
quanto o segmento industrial, da garantia de segurança para seus usuários
e funcionários.
Muitas escolas oferecem cursos profissionalizantes, de modo que a
divulgação, aliada à prática da segurança do trabalho no cotidiano escolar,
torna-se, informalmente, uma disciplina capaz de formar opiniões e
sensibilizar o indivíduo para os cuidados básicos que podem garantir
longevidade e saúde a todos. Hoje, ao se oferecer uma escola para
formação da criança, do jovem e do adulto, seja essa formação de caráter
curricular geral, profissional ou complementar, os responsáveis ou o próprio
aluno tem o cuidado de conhecer o ambiente, tanto no que ele oferece de
produto e serviço, quanto no que ele oferece de espaço físico para a
realização do processo ensino-aprendizagem e de socialização. E, neste
caso, a melhor garantia desse espaço físico está na oportunidade de mostrar
o quanto ele é administrado de modo a garantir a saúde e segurança de
todos que nele circulam e dele se utilizam.
Daí, ser importante para o futuro tecnólogo em Segurança no Trabalho
conhecer particularidades, também, do serviço escolar, reconhecendo no
mercado educacional um foco potencial de clientes.
192
f) Turismo
O Rio de Janeiro é uma cidade de fama mundial, consolidada como destino
turístico para os diferentes fluxos turísticos que se dirigem ao cone sul.
Cartão postal do país, a cidade destaca-se por sua exuberante beleza
natural, formada pela perfeita harmonia entre o mar e a montanha. Junte-se
a esta topografia monumentos históricos, variada oferta de meios de
hospedagem, bares, restaurantes, o sol, a praia, o verde das encostas e
chega-se à receita do que faz com que o carioca seja um povo alegre e
hospitaleiro. Nele se identifica o estilo de viver, produzir, comportar-se, estar
atento a todos os acontecimentos, lançar moda e expressões. Esse jeito de
ser é resultado da vida ao ar livre que o Rio propicia, dando abertura para
que o povo desta cidade absorva, com muita peculiaridade, tudo e todos que
aqui chegam. Por isso o Rio de Janeiro tem, como uma de suas principais
vocações, o turismo.
Essa vocação natural também deve ser foco de atenção para o profissional
em Segurança no Trabalho, pois sua peculiaridade está na prestação de
serviços que objetivem garantir aos turistas e empresários, que utilizam a
rede hoteleira e a de imóveis por temporada, uma estada saudável e,
portanto, aprazível. Em ambos os espaços, os “apartamentos” podem ser
vistoriados de modo a identificar possíveis falhas que, direta ou
indiretamente, possam provocar danos aos hóspedes. Um caso bastante
grave é o de vazamento de gás em banheiros; má sinalização de escadas e
área de escape, além de elevadores mal conservados e, mesmo,
acessórios, como tapetes, com resíduos de roedores, ou outros animais, que
193
podem contaminar gravemente quem teve contato com o objeto, levando-o a
desenvolver doenças crônicas de raro trato, podendo, inclusive, ocasionar o
óbito.
g) Meio Ambiente
A cidade do Rio de Janeiro, constituída por paisagens de excepcional beleza
cênica, tem na água e na montanha os regentes de sua geografia
exuberante. A diversidade topográfica do Rio de Janeiro se estende à
cobertura vegetal: florestas recobrem encostas e espécies remanescentes
de mata atlântica são preservadas no Parque Nacional da Tijuca. Mata de
baixada, restingas e manguezais são preservados nas áreas de proteção
ambiental de Grumari e Prainha.
Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do
mundo, cresceu em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo
nome de Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, que continua
mantendo valiosos remanescentes de seus ecossistemas originais, mesmo
tendo sido replantada no século XIX, tornando-se o primeiro exemplo de
reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe,
ainda, mais natureza para a cidade com a construção de parques, praças e
jardins.
Aos poucos os ecossistemas foram sendo protegidos pela legislação
ambiental e uma grande quantidade de parques, reservas e área de
proteção ambiental foram sendo criadas para garantir sua conservação.
Aqui, mais uma vez, pode se inserir o profissional em Segurança no
Trabalho, quando a ele é repassada a tarefa de acompanhar a ocupação de
194
espaços próximos a áreas de preservação ou com mata nativa, como há no
interior do Estado. Tal função tenciona garantir a proteção ao meioambiente, de modo que o profissional da área consiga projetar os aspectos
negativos e positivos advindos da interferência de dada empresa / indústria,
no local. Do mesmo modo, uma vez instalada, a empresa / indústria, precisa
ser monitorada em todos os seus mecanismos: desde o processo de
produção até os processos de reciclagem, armazenagem e descarte de
material excedente ou com defeito.
h) Segurança
O Rio possui um contingente de aproximadamente 6.000 profissionais que
compõem a Guarda Municipal, atuando na proteção de bens, instalações e
serviços, visando o controle da qualidade de vida da cidade. A GM-RIO
também mantém o Grupo de Apoio ao Turista cujos componentes estão
distribuídos em 16 inspetorias, dando apoio à população de toda a cidade,
além de atender ao visitante. Nas Polícias Civil e Militar, a cidade conta com
batalhões de Polícia Militar e Destacamentos de Policiamento Ostensivo,
delegacias de polícia, penitenciárias e presídios.
A segurança em bairros e locais de grande movimento forma uma teia de
interesses de diversos matizes, envolvendo indivíduos com diferentes
funções sociais. Isso acaba por interferir no setor da segurança no trabalho,
quando proporciona uma espécie de organograma de como esses
organismos de segurança pública e privada se organizam, movimentam e
agem diante de um conflito ou de uma provocação.
195
Estar ciente das dificuldades dos setores de Segurança Pública e Privada, e
identificar e destacar pontos positivos em situações de conflito que geram
acidentes fatais ou de incapacidade permanente, é importante na medida em
que fica mais fácil monitorar e projetar as áreas de maior risco e os tipos de
investidas que provocam mais acidentes – atingindo o próprio agente da lei
ou um terceiro, sem envolvimento direto com o conflito estabelecido.
Havendo uma sensibilização para o papel de base do tecnólogo em
Segurança no Trabalho em situações críticas de conflito social (passeatas)
ou bélico (confronto entre traficantes), pode-se reverter um quadro negativo
em positivo no momento em que de modo estratégico e com ferramentas
adequadas, os profissionais da Segurança Pública ou Privada possam atuar
de modo a garantir a paz e a segurança de todos os cidadãos.
i) Outros Serviços
O Rio de Janeiro é detentor de um grande número de agências e postos de
correio, telefonia fixa e celular e um Teleporto – empreendimento
administrado pela Prefeitura do Rio e operacionalizado pela Embratel e
Telemar com equipamentos de computação e telecomunicação de ponta –
conectados com o mundo 24 horas por dia. Através do Teleporto, empresas,
profissionais liberais, universidades e demais setores de pesquisa podem
transmitir e captar, em tempo recorde, a mais variada gama de informações
tendo como meios as transmissões de dados, voz e imagem.
O comércio da cidade é variado da zona sul à zona norte. No Centro, em
Copacabana, Ipanema e Leblon, áreas de maior movimentação turística, são
oferecidas oportunidades de compras a preços convidativos, sendo que
196
Ipanema e Leblon são voltados mais para as grifes famosas com ofertas
cotadas pelo dólar americano, portanto os valores das mercadorias são bem
mais elevados. Em Copacabana o comércio é tão popular quanto o bairro.
De jóias finas a bijuterias, de pronta-entrega a grifes, Copacabana tem de
tudo.
Quem visita o Rio, brasileiro ou estrangeiro, encontra opções para comprar
todo o tipo de produto; no entanto, o comércio carioca apostou mesmo na
construção de shoppings centers, dos quais o bairro da Barra da Tijuca é o
maior detentor. Nos shoppings, em geral, encontram-se lojas de decoração,
moda, livros, discos, souvenirs, grifes internacionais e famosas marcas
brasileiras, que fazem um show de moda para todos os gostos. Um típico
shopping do Rio tem, também, praças de alimentação, teatros, cinemas,
espaços para shows e um mundo de atrações para o lazer do visitante.
A partir desse perfil de oferta de produtos e serviços variados da cidade, é
natural que o setor de segurança no trabalho se movimente em busca de
novos campos de atuação, investindo no segmento específico do comércio
localizado em shoppings e ruas.
Isso significa que o profissional da área de segurança no trabalho pode atuar
em espaços menos propensos a acidentes graves, mas que requer atenção
e cuidado. Nestes casos específicos podem oferecer consultorias de
elaboração de projetos de segurança em equipamentos e instalações, por
exemplo; acompanhamento de serviços especializados e manutenção
desses serviços, equipamentos e instalações.
197
Tudo isso faz parte da formação do tecnólogo em Segurança no Trabalho,
porque lhe permite desenvolver uma visão crítica e, por conseguinte,
ajuizada da área em que atua. É preciso que esse profissional se perceba
um articulador, elaborador e preservador de serviços e instrumentos
capazes de garantir a longevidade e a saúde tanto do trabalhador, quanto
dos indivíduos que, ocasionalmente, circulam pelos espaços, aqui
elencados, como clientes ou visitantes.
Diante do acima exposto a Faculdade Gama e Souza, acredita que a
criação dos Cursos de Tecnologia para o Rio de Janeiro; a falta de
profissionais com esta formação, por haver poucos cursos com este perfil, e a
crescente demanda por novas ocupações fez surgir um novo tipo de curso
superior, denominado Graduação Tecnológica. São cursos inovadores que
possuem um traço profissional de caráter específico, onde a formação
profissionalizante (tecnologia específica) está ancorada numa base tecnológica
geral.
A inserção regional, portanto, apresentada demonstra a necessidade,
cada vez maior, de profissionais qualificados para as mais diferentes áreas do
trabalho. Assim a FGS acredita que a implantação do Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho, visa ampliar a oferta e oportunidade de
formação no município do Rio de Janeiro e sua região na área de saúde e
segurança no trabalho, colaborando na diminuição das desigualdades sociais e
proporcionando aos moradores locais uma opção a mais para o seu
crescimento pessoal e profissional, fazendo com que ocorra uma inclusão
social de toda uma região, bem como, ajudando seus cidadãos a se inserirem
198
no mercado de trabalho com uma formação adequada às necessidades sócioeconômicas da capital do estado e região. Uma vez que, na capital do estado
só existem três cursos de tecnologia voltados para a segurança no trabalho,
segundo informações do INEP, 2006.
199
10.3- RELAÇÃO DE DISCIPLINAS DO CURRÍCULO VINCULADAS À
INICIAÇÃO CIENTÍFICA, PESQUISA, TCC
Com base na grade curricular e na representação gráfica do perfil de
formação do Tecnólogo em Segurança no Trabalho, a Faculdade Gama e
Souza elaborou o seguinte quadro de relações entre disciplinas e práticas de
ensaios laboratoriais, estudos de casos, atividades de extensão, projetos
integradores e inovadoras para o Curso Superior de Tecnologia em Segurança
no Trabalho:
UNIDADES
CURRICULARES/DISCIPLINAS
Comportamento Humano
Técnicas de Informação, Comunicação e
Expressão
Métodos Matemáticos de Apoio
AE
SEM
EL
VT
MON
PA
X
EC
PE/PC
PI
FERRAMENTAS
X
X
X
Editor de Texto
X
X
Matlab
Informática Aplicada
X
X
Processos Administrativos Aplicados a
Saúde e Segurança no Trabalho
Tecnologias, Mercados e Mudanças no
Trabalho
Psicosociologia do Trabalho
X
X
X
X
Ergonomia e Ambiente de Trabalho
Probabilidade e Estatística
X
X
Higiene e Segurança no Trabalho
X
X
Gestão de Pessoas (Equipes)
X
X
X
X
X
X
X
X
Direito e Legislação da Segurança,
Higiene e Saúde no Trabalho
Gestão de Custos e Finanças Aplicados
Medicina do Trabalho
Análise e Prevenção
Profissionais
Ética Profissional
de
Riscos
Organização
dos
Serviços
Segurança, Higiene e Saúde
Trabalho nas Empresas
Economia Aplicada
X
X
X
X
Office / Windows
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Excel / Matlab
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
de
no
X
X
Excel
X
X
X
X
X
X
X
X
Organização da Emergência
X
X
X
X
X
Proteção do Meio Ambiente
X
X
X
X
X
Importância Estratégica da Gestão de
Segurança e Saúde no Trabalho
Perícias e Laudos Técnicos
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Gerência e Inspeção de Riscos
Gestão e Sistemas de Qualidade
Combate e Prevenção a Sinistros
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Gestão de Stress
X
X
X
X
X
X
X
200
Prevenção e Controle de Riscos em
Máquinas, Equipamentos e Instalações
Segurança
Contra
Substâncias
Perigosas
Gestão de Segurança e Saúde no
Trabalho nas Empresas
Prevenção
Contra
Incêndios
e
Explosões
Segurança nos Estabelecimentos
Auditoria Interna de Sistemas de Gestão
de Segurança e Saúde no Trabalho
Empreendedorismo
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
AE = Aulas Expositivas
SEM = Seminários
EL = Ensaios Laboratoriais
VT = Visitas Técnicas
MON = Monitoria
PA = Pesquisa Aplicada
EC = Estudo de Casos
PE/PC = Programas de Extensão/Projetos Comunitários
PI = Projetos Integradores
Obs.: as ferramentas são adquiridas no decorrer do curso, pois a dinâmica da
área de segurança no trabalho exige modernidade e para tanto necessitamos
de softwares atuais, sendo estes comprados pela Faculdade Gama e Souza no
decorrer do curso, evitando, assim, a aquisição de ferramentas obsoletas.
10.4ARTICULAÇÃO
DAS
DISCIPLINAS/UNIDADES
CURRICULARES/MÓDULOS COM AS BASES TECNOLÓGICAS OU
EMENTAS
As disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho foram elaboradas de forma articulada e sistêmica, a fim de atender
aos objetivos do curso, ao perfil do egresso, tendo uma distribuição satisfatória
das cargas horárias em aulas teóricas e práticas, subsidiadas pelas atividades
complementares ao longo do curso.
Essa
articulação
entre
as
ementas
das
disciplinas/unidades
curriculares, da matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho, com as competências definidas nas Diretrizes
201
Curriculares Nacionais (Parecer CNE/CES nº 436/2001 e Resolução CP nº
3/2002), estão demonstradas no quadro abaixo:
COMPETÊNCIAS ESTABELECIDAS NAS
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
I. Incentivar o desenvolvimento da capacidade
empreendedora e da compreensão do processo
tecnológico, em suas causas e efeitos;
DISCIPLINAS/UNIDADES CURRICULARES DO CURSO DE
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Processos Adm. Aplic. a Saúde e Segurança no Trabalho
Gestão e Sistemas de Qualidade
Empreendedorismo
Processos Adm. Aplic. a Saúde e Segurança no Trabalho
Tecnologias, Mercados e Mudanças no Trabalho
Gestão de Pessoas (Equipes)
Org. dos Serv. de Seg., Hig. e Saúde do Trab. nas Empr.
II. Incentivar a produção e a inovação científicotecnológica, e suas respectivas aplicações no mundo
do trabalho;
Import. Estratégica da Gestão de Seg. e Saúde no Trabalho
Gestão e Sistemas de Qualidade
Gestão de Stress
Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas
Audit. Int. de Sist. de Gestão de Seg. e Saúde no Trabalho
Empreendedorismo
Gestão de Pessoas (Equipes)
Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas
III. Desenvolver competências profissionais
tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de
processos e a produção de bens e serviços;
Gestão e Sistemas de Qualidade
Gestão de Custos e Finanças Aplicados
Informática Aplicada
Técnicas de Informação, Comunicação e Expressão
Org. dos Serv. de Seg., Hig. e Saúde do Trab. nas Empr.
Comportamento Humano
Psicossociogia do Trabalho
IV. Propiciar a compreensão e a avaliação dos
impactos sociais, econômicos e ambientais
resultantes da produção, gestão e incorporação de
novas tecnologias;
Gestão de Pessoas (Equipes)
Ética Profissional
Economia Aplicada
Proteção do Meio Ambiente
Empreendedorismo
Atividades Complementares
V. Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a
contextualização e a atualização permanente dos
cursos e seus currículos;
Projetos Integradores: Higiene e Segurança no Trabalho;
Direito e Legislação da Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho; Medicina do Trabalho; Análise e Prevenção de
Riscos Profissionais; Organização dos Serviços de Segurança,
Higiene e Saúde do Trabalho nas Empresas; Perícias e
Laudos Técnicos; Prevenção e Controle de Riscos em
Máquinas, Equipamentos e Instalações; Segurança Contra
Substâncias Perigosas; Gestão de Segurança e Saúde no
Trabalho nas Empresas; Prevenção Contra Incêndios e
Explosões; Segurança nos Estabelecimentos e Auditoria
Interna de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no
Trabalho
VI. Garantir a identidade do perfil profissional de Processos Adm. Aplic. a Saúde e Segurança no Trabalho
conclusão de curso e da respectiva organização
Tecnologias, Mercados e Mudanças no Trabalho
curricular.
202
Ergonomia e Ambiente de Trabalho
Higiene e Segurança no Trabalho
Gestão de Pessoas (Equipes)
Direito e Leg. da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
Gestão de Custos e Finanças Aplicados
Medicina do Trabalho
Análise e Prevenção de Riscos Profissionais
Ética Profissional
Org. dos Serv. de Seg., Hig. e Saúde do Trab. nas Empr.
Organização da Emergência
Proteção do Meio Ambiente
Import. Estratégica da Gestão de Seg. e Saúde no Trabalho
Perícias e Laudos Técnicos
Gerência e Inspeção de Riscos
Gestão e Sistemas de Qualidade
Combate e Prevenção a Sinistros
Gestão do Stress
Prev. e Controle de Riscos em Máq., Equip. e Instalações
Segurança Contra Substâncias Perigosas
Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas
Prevenção Contra Incêndios e Explosões
Segurança nos Estabelecimentos
Auditoria Int. de Sist. de Gestão de Seg. e Saúde no Trab.
11- EXTENSÃO
11.1- MECANISMOS DE NIVELAMENTO VOLTADOS AO CORPO
DISCENTE
Sobre os mecanismos adotados pela FACULDADE GAMA E SOUZA pode-se
considerar que os aspectos são plurais, pois tencionam a abordagem direta e
indireta do conhecimento, de modo que o discente seja capaz de articular, ao
longo do curso, os diversos saberes de forma transdisciplinar. Assim, tal
articulação representa os seguintes diferenciais competitivos:
a) indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
203
10. b) utilização de metodologias de ensino que se apõem na
iniciação científica, nos projetos integradores e nos ensaios
laboratoriais, o núcleo-motor da pesquisa como princípio
educativo e formativo possibilitando à reflexão crítica. Às aulas
prelecionais serão associados seminários, discussão de textos,
estudos de casos, painéis, simpósios e outros métodos didáticos
apropriados ao ensino, com o uso de tecnologia educacional
contemporânea;
11. c) enfoque interdisciplinar, de modo a inserir a análise do
fenômeno do mercado imobiliário na realidade social, política e
econômica;
12. d) estímulo à publicação de trabalhos de professores e alunos,
em revistas especializadas;
13. e) valorização do colegiado, particularmente com a participação
de representante do corpo discente, para tomada de decisões
acadêmico-científicas;
14. f) política permanente de desenvolvimento de recursos humanos,
com estímulos diversos (bolsas de estudo, auxílio financeiro etc.)
para a qualificação em programas de extensão universitária e
profissional;
15. g) sistema institucional de monitoria e de iniciação científica e de
incentivo à participação do aluno em projetos de pesquisa,
diretamente ou mediante convênio;
204
16. h) variedade de formas de avaliação do desempenho do
educando, com a adoção, além das provas, de outras técnicas
avaliativas, como testes (orais ou escritos) e participação em
atividades de pesquisa e de extensão;
17. i) estrutura capaz de capacitá-lo à transmissão do saber
acumulado, à articulação do ensino com a pesquisa e a
extensão, a adequação à realidade social e a produção de saber
novo, a ser instrumento de transformação sob a perspectiva da
justiça social;
18. j) processo seletivo de ingresso no curso de graduação que
permite aferir a formação humanística, cultural e de linguagem
dos candidatos, obtida em nível médio;
19. l) biblioteca com acervo atualizado e de referência às matérias do
curso, além de periódicos e de biblioteca eletrônica;
20. m) currículo e programas que objetivam a articulação do ensino
das disciplinas de formação tradicional com as novas linhas do
conhecimento de formação interdisciplinar, permitindo aos alunos
não só absorver o conhecimento consolidado, como também
viabilizar conexões que possibilitem, através do moderno
conhecimento tecnológico, captar e compreender a nossa
complexa realidade social e o peculiar universo de informações
que influem no processo de formação do Tecnólogo em
Segurança no Trabalho.
205
11.2- MECANISMOS DE APOIO A EVENTOS
CIENTÍFICOS VOLTADOS AO CORPO DISCENTE
ACADÊMICO-
A FACULDADE GAMA E SOUZA favorece a participação dos
estudantes nos projetos de Iniciação Científica disponibilizando bolsas,
conforme as normas fixadas pela Congregação. Disponibiliza ainda, horas de
dedicação dos professores de cada curso para acompanhamento dos projetos
dos alunos.
Promove anualmente a “Jornada de Iniciação Científica”, durante a
qual, o aluno apresenta seu trabalho e o publica em revista própria da IES. A
FACULDADE GAMA E SOUZA tem como diretriz “o compromisso com a
comunidade regional”. Disponibiliza, também, ajuda de custo para alunos e os
insere em projetos estruturados com a participação de várias áreas.
É práxis da instituição fazer os alunos participantes dos eventos
culturais promovidos pelos cursos tanto no processo de organização como na
apresentação de trabalhos.
A FACULDADE GAMA E SOUZA tem como importante mecanismo o
intercâmbio entre as várias instituições, por isso disponibiliza recursos para
viagens de grupos de alunos.
Download

ppc olaria - Faculdade Gama e Souza