Planejamento Estratégico de
Tecnologia da Informação
Ciclo 2013-2015
Rio de Janeiro
Setembro de 2013
Ministério de
Minas e Energia
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Planejamento Estratégico de
Tecnologia da Informação
Ciclo 2013 - 2015
Conselho de Administração
Altino Ventura Filho (Presidente)
Luiz Alberto dos Santos
Magda Maria de Regina Chambriard
Mauricio Tiomno Tolmasquim
Roberto Nami Garibe Filho
Tiago de Barros Correia
Grupo de Trabalho
Diretoria
Presidente
Mauricio Tiomno Tolmasquim
Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais
Amilcar Guerreiro
Diretor de Estudos de Energia Elétrica
José Carlos de Miranda Farias
Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis
Elson Ronaldo Nunes
Carlos Henrique Brasil de Carvalho
Chaim Ruchleimer
Elzenclever F. de Aguiar
José G. de A. Pacheco
Marcos F.F. de Souza
Marcos Ribeiro Conde
Plinio De Almeida
Sergio L. G. De Miranda
Thiago C. Cesar
Diretor de Gestão Corporativa
Alvaro Henrique Matias Pereira
Escritório Central
Av. Rio Branco, n.º 01 – 11º Andar
20090-003 - Rio de Janeiro – RJ
Rio de Janeiro
Setembro de 2013
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4
APRESENTAÇÃO
Aprovado em reunião de diretoria em 17 de janeiro e em reunião do Conselho de Administração
em 22 de janeiro de 2013, o Planejamento Estratégico da EPE no ciclo 2012 a 2015 definiu 13
objetivos estratégicos a serem atendidos por meio de 22 projetos, dentre os quais destaco a
implantação do Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI.
O PDTI tem como objetivo proporcionar o alinhamento das soluções de Tecnologia de
Informação – TI com as metas de negócio e as necessidades da empresa. Sua elaboração, por
sua vez, deve seguir as diretrizes contidas no Planejamento Estratégico de Tecnologia da
Informação – PETI.
Este documento descreve o PETI 2013-2015, elaborado de acordo com a metodologia
desenvolvida pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, e, dentro da EPE, coordenado por Grupo de Trabalho
constituído por representantes de todas as suas diretorias, no âmbito do Comitê Executivo de
Tecnologia da Informação e Comunicações e pela Superintendência de Tecnologia da
Informação.
A partir da análise de avalição dos pontos fortes e fracos da empresa em relação à Tecnologia
de Informação e Comunicação – TIC foi definida como missão do Planejamento Estratégico de
Tecnologia da Informação – PETI: “Prover soluções de tecnologia da informação, com
excelência, e de forma alinhada com os objetivos e negócio da EPE”.
Para o cumprimento dessa missão foram estabelecidos objetivos estratégicos para a melhoria
da gestão orçamentária e de pessoas, visando à implantação de processos internos e de
Governança e Gestão de TIC com a finalidade de, atendendo aos requisitos de Segurança da
Informação e de Comunicações e com aderência ao marco institucional do setor, melhorar a
prestação de serviços aos clientes internos e externos e a transparência de informações à
sociedade.
Portanto, creio que o PETI será de fundamental importância para direcionar nossos esforços
para que, ao longo do ciclo 2013 a 2015, haja uma significativa redução da demanda reprimida
de produtos e serviços e, ao mesmo tempo, maior disponibilização, ampliação e melhoria dos
serviços eletrônicos da EPE.
Mauricio Tolmasquim
Presidente da EPE
5
6
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO _______________________________________________________ 5
1.
CONTEXTO ___________________________________________________ 10
1.1
METODOLOGIA ________________________________________________ 10
1.2
CONTEXTO DA UNIDADE DE TIC____________________________________ 11
2.
ANÁLISE AMBIENTAL ____________________________________________ 13
2.1
FATORES _____________________________________________________ 13
2.2
ANÁLISE SWOT ________________________________________________ 16
3.
MISSÃO ______________________________________________________ 18
4.
VISÃO _______________________________________________________ 19
5.
VALORES _____________________________________________________ 20
6.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS _______________________________________ 21
6.1
MAPA ESTRATÉGICO ____________________________________________ 22
6.2
INDICADORES, METAS E INICIATIVAS ESTRATÉGICAS ____________________ 23
6.2.1
PERSPECTIVA: PESSOAS, APRENDIZADO E CRESCIMENTO ________________ 23
6.2.1.1 APERFEIÇOAR A GESTÃO DE PESSOAS DE TIC _________________________ 23
6.2.2
PERSPECTIVA: FINANCEIRO _______________________________________ 24
6.2.2.1 MELHORAR A GESTÃO ORÇAMENTÁRIA DE TIC ________________________ 24
6.2.3
PERSPECTIVA: PROCESSOS INTERNOS _______________________________ 25
6.2.3.1 IMPLANTAR A GOVERNANÇA DE TIC ________________________________ 25
6.2.3.2 ALCANCAR A EFETIVIDADE NA GESTÃO DE TIC ________________________ 27
6.2.3.3 DISPONIBILIZAR FERRAMENTAS E TECNOLOGIAS VISANDO À MELHORIA DO
DESEMPENHO INSTITUCIONAL _____________________________________ 29
6.2.3.4 MELHORAR E CONSOLIDAR A GESTÃO DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÕES________________________________________________ 30
6.2.3.5 GARANTIR ADERÊNCIA À LEGISLAÇÃO E MODELOS DE REFERÊNCIA_________ 31
6.2.4
PERSPECTIVA: SOCIEDADE E CLIENTES INTERNOS ______________________ 33
6.2.4.1 MELHORAR CONTINUAMENTE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E A TRANSPARÊNCIA DE
INFORMAÇÕES À SOCIEDADE E AOS CLIENTES _________________________ 33
7.
SIGLAS _______________________________________________________ 34
8.
GLOSSÁRIO ___________________________________________________ 35
7
8
1. CONTEXTO
“Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.”
Lewis Carroll em Alice no País das Maravilhas
Dentre as diversas definições associadas ao tema Planejamento Estratégico, encontra-se como
ponto comum, em sua essência, a de ser um processo administrativo que visa a alcançar os
resultados esperados, num horizonte de longo prazo.
O planejamento estratégico não garante, por si só, o pleno êxito de uma empresa, porém, é
capaz de municiá-la com as informações que lhe ajudem no processo de tomada de decisões, as
quais viabilizam sua sustentabilidade em longo prazo. É importante, sim, olhar para o futuro
sem, contudo, esquecer o dia-a-dia das operações empresariais.
O Plano Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) da EPE é um instrumento de gestão que
traça a direção da Tecnologia da Informação, definindo o plano estratégico que visa promover a
melhoria contínua da gestão e governança de TI, assim como a sustentação da infraestrutura
tecnológica para a consecução dos seus objetivos.
Na EPE, a convergência entre a Tecnologia da Informação (TI) e as Comunicações (C) é nativa,
ou seja, desde sua criação a EPE tratou TI e C como TIC. Assim sendo, neste documento, as
siglas TI e TIC são utilizadas com o mesmo significado, dependendo do contexto em que são
empregadas, para tornar o texto mais próximo do jargão encontrado na literatura e nas
publicações especializadas.
1.1 METODOLOGIA
A EPE, embora não sendo um órgão participante do Sistema de Administração de Recursos de
Tecnologia da Informação (SISP), no processo de elaboração do PETI 2013-2015, seguiu, com
adaptações, a metodologia preconizada no “Guia de Elaboração de PDTI do SISP v1.0”,
desenvolvida pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), a qual é baseada na metodologia Balanced Scorecard
- BSC, desenvolvida pelos professores Robert Kaplan e David Norton, da Harvard Business
School.
O BSC traduz a estratégia da organização para realizar sua missão e alcançar sua visão de
futuro, por meio de um conjunto de objetivos estratégicos, os quais mantêm relações de causa
e efeito entre si, definidos em diferentes perspectivas. O desempenho da organização na busca
de seus objetivos é medido por indicadores, para os quais são definidas metas a serem
alcançadas ao longo de um período.
O trabalho seguiu as orientações contidas no documento “Estratégia Geral de Tecnologia da
Informação – EGTI” para a Administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo
10
Federal, revisada e publicada anualmente, e que serve de subsídio à elaboração dos PDTI pelos
órgãos e entidades integrantes do SISP.
A elaboração do PETI é atribuição do Comitê Executivo de Tecnologia da Informação e
Comunicações – CTIC-X que constituiu um grupo de trabalho com a finalidade de preparar a sua
versão inicial. Essa versão inicial foi aberta a discussão de todo o pessoal da Superintendência
de Tecnologia da Informação e Comunicações, por meio de oficinas técnicas, que permitiram
que todos os participantes propusessem e analisassem conjuntamente as sugestões dos
demais. O documento resultante das oficinas técnicas da STI foi consolidado pelo grupo de
trabalho e submetido ao CTIC-X para revisão final e encaminhamento ao Comitê Estratégico de
Tecnologia da Informação e Comunicações – CTIC-E para aprovação.
1.2 CONTEXTO DA UNIDADE DE TIC
A Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicações (STI) da EPE, responsável
pela gestão de TIC, está subordinada à Diretoria de Gestão Corporativa. As atribuições da STI
estão definidas no artigo 48 do Regimento Interno da EPE. Compete à STI:
I.
Promover a gestão e a administração dos recursos de tecnologia da informação e
comunicações;
II.
Prover os sistemas de apoio às áreas de negócio da Empresa;
III.
Prover os sistemas de apoio à gestão da Empresa;
IV.
Promover a Segurança da Informação e Comunicações.
A STI organiza-se, informalmente, em duas áreas de atuação, conforme mostrado na Figura 1 Organização da STI.
Ainda é função da STI o assessoramento aos Comitês Executivo e Estratégico de Tecnologia da
Informação e Comunicações (CTIC-X e CTIC-E) e ao Comitê de Segurança da Informação e
Comunicações (CSIC).
As competências específicas de cada área interna da STI são:
•
Desenvolvimento de Sistemas: é responsável pelo levantamento de requisitos, análise,
desenvolvimento, apoio a homologação, documentação, implantação e manutenção de
soluções tecnológicas para automatizar os processos de trabalho na EPE.
•
Infraestrutura e Suporte: é responsável pelo suporte da infraestrutura de TIC,
verificação de conformidade dos softwares e equipamentos adquiridos com a
plataforma tecnológica da EPE, monitoramento da utilização e planejamento de
capacidade dos ativos computacionais, manutenção dos serviços e equipamentos de
rede de forma segura, administração dos ativos computacionais e suporte aos usuários
da rede.
11
Figura 1 - Organização da STI
Os Comitês de TI e o Comitê de Segurança da Informação são estruturados da seguinte
maneira:
12
•
Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicações: é um comitê
representativo e tem como membros o Diretor Presidente, que o preside, os Diretores
das três áreas finalísticas e o Diretor de Gestão Corporativa.
•
Comitê Executivo de Tecnologia da Informação: tem como membros representantes,
com os respectivos suplentes, designados pela presidência e cada uma das diretorias e
o Superintendente da STI.
•
Comitê de Segurança da Informação e Comunicações: tem como membros o Gestor
de Segurança da Informação e Comunicações (GSIC), um representante da STI,
representantes da presidência e de cada uma das diretorias e um representante da
Consultoria Jurídica (CONJUR).
2. ANÁLISE AMBIENTAL
Tendo por objetivo coletar todos os dados necessários para avaliar os impactos causados pelas
variáveis externas à EPE, a análise ambiental possui enorme potencial de clarificar o cenário em
que a empresa se encontra, a partir de um ponto de observação externo. Tal análise consiste
em um exercício de visão global, a partir da conjugação simultânea dos diversos aspectos que
afetam, direta ou indiretamente, a organização ou suas partes.
2.1 FATORES
A seguir são apresentados os principais fatores ambientais que foram considerados:
a. Políticos
A questão energética tem um papel de relevância no cenário nacional e
internacional. Eventos como a COP15 e Rio+20 sinalizaram a preocupação
mundial em termos de sustentabilidade econômica e conservação ambiental,
onde a composição da matriz energética e o compromisso da redução de
emissões pelas nações desenvolvidas e emergentes trouxeram uma série de
consequências sobre a economia e a população de todo o planeta.
A EPE tem ocupado importantes espaços na mídia especializada, além de
fóruns, congressos e audiências públicas, conseguindo um alto nível de
exposição ao oferecer análises, estudos e informações sobre a situação atual
do panorama energético brasileiro, bem como apontar suas tendências
futuras.
A EPE tem um papel único e preponderante no setor energético brasileiro,
subsidiando a política energética do país.
A presença permanente da EPE nesse cenário político está vinculada a sua
capacidade de responder a esses desafios com ações suportadas no
ambiente de TI.
b. Econômicos
Os indicadores econômicos atuais evidenciam, corroborados pelas principais
consultorias e institutos especializados, perspectivas positivas de
crescimento da economia brasileira, o que exigirá fortes investimentos em
infraestrutura os quais propiciem as condições ideais de suporte ao
desenvolvimento do país.
As necessidades estruturais do Brasil (saúde, educação, saneamento básico,
segurança, etc.) ainda constituem prioridades nos orçamentos públicos
futuros. Nesse contexto, os recursos orçamentários continuarão escassos e
disputados entre as diversas áreas governamentais.
A administração pública vem sendo impelida a adotar práticas
administrativas voltadas à melhor gestão e otimização de recursos, sejam
13
eles materiais ou humanos, impactando diretamente na geração de
processos mais eficientes que, por vezes, passam pela adoção de soluções de
TI que permitam atingir tal fim.
O provimento de energia suficiente para atendimento às necessidades de
consumo pela população e pelos diversos setores da economia é fator
fundamental de garantia do crescimento econômico e da qualidade de vida.
A oferta suficiente de energia a preços módicos influencia positivamente a
produção e a competitividade dos produtos nacionais.
A análise das variáveis que influenciam esse cenário econômico requer o uso
de métodos e técnicas sofisticadas apoiadas em TI.
c. Institucionais
A EPE desempenha funções que antes eram de outros agentes do setor
energético e o não atendimento das expectativas pode ter impacto na
sociedade.
No intuito de atender às demandas externas com um padrão de excelência, a
definição de prioridades de projetos pode vir a privilegiar as áreas de
negócio, em detrimento das áreas de apoio, entre elas a TI.
O nível de qualidade do trabalho da EPE, reconhecido por diversas
instituições públicas e privadas, tende a canalizar para ela uma maior
demanda por serviços que requerem maior quantidade de recursos para
atendimento das expectativas dos seus clientes.
A TI, pela sua natureza de especialidade aplicada a todas as áreas de
conhecimento, está exposta à concorrência direta por recursos humanos
com outros órgãos públicos.
d. Legais/regulamentares
Como órgão público pertencente à Administração Pública Federal, a EPE se
sujeita à legislação, normas e determinações instituídas pelos instrumentos
legais vigentes ou pelos direcionamentos oriundos dos órgãos de controle.
As restrições para reposição e aumento do quadro de pessoal representa um
elemento limitador na expansão dos produtos passíveis de serem oferecidos
pela empresa.
O marco legal e regulamentar imposto às empresas públicas para
contratação de produtos e serviços de TI representa um elemento limitador
na melhoria da capacidade de atender às demandas da empresa.
e. Tecnológicos
A oferta constante de novos produtos e serviços de TI, que propiciam o
aumento de produtividade, cria uma expectativa pela sua rápida
disponibilização.
A dinâmica dos negócios e as inovações tecnológicas encontram um
ambiente profícuo para a troca de experiências, reflexões sobre aspectos
14
legais e compartilhamento de melhores práticas operacionais e de gestão
nos fóruns promovidos pelas diversas entidades ligadas ao setor energético.
A crescente demanda por análises e informações cada vez mais complexas
do negócio da EPE requer do profissional de TI uma formação técnicoprofissional de alto nível, fato este que, por aspectos históricos e estruturais,
é escassa no mercado de trabalho brasileiro.
f. Socioculturais
Atualmente, uma parcela considerável da população tem enxergado na
Administração Pública uma oportunidade de estabilidade no trabalho,
contribuindo, desta maneira, para a formação de uma força de trabalho mais
capacitada e experiente perante novos desafios.
A EPE proporciona ao seu quadro de pessoal a oportunidade de contribuir
para o bem estar da população, para o desenvolvimento econômico e para a
liderança do país na composição de uma matriz energética sustentável.
15
2.2 ANÁLISE SWOT
O propósito da análise SWOT (do inglês Strengths, Weaknesses, Opportunities, and Threats) é
avaliar os pontos fortes e fracos da empresa em relação aos aspectos de TIC. Simultaneamente
à identificação de suas forças e fraquezas, a empresa, também, mapeia as oportunidades e
ameaças que possam impactar, positiva ou negativamente, o seu negócio, enxergando a si
própria sob uma perspectiva interna (forças e fraquezas) e externa (oportunidades e ameaças)
em relação à gestão de TIC.
Tomando em consideração a análise ambiental a análise SWOT, focada em aspectos de TIC,
identificou os seguintes aspectos:
Tabela 1 - Matriz SWOT.
Ambiente Interno
Ambiente Interno
Pontos Fortes (S)
Pontos Fracos (W)
Bom nível de formação acadêmica e profissional de
sua força de trabalho, aliada a experiência
diversificada da equipe.
Comprometimento
organização.
Foco na satisfação do cliente interno e externo.
Reconhecimento interno e externo da qualidade
dos trabalhos apresentados pela STI.
Comitês Estratégico e Executivo de TIC instituídos.
Comitê de Segurança da Informação e
Comunicações (CSIC) e Equipe de Tratamento de
Incidentes de Redes Computacionais (ETIR)
instituídos.
com
os
objetivos
Pouca divulgação dos trabalhos e resultados obtidos.
Reduzida comunicação entre as áreas que compõem a
função de TIC da empresa, dificultando o conhecimento
pleno das atividades e responsabilidades que cada equipe
tem no todo.
A STI é vista como uma unidade de apoio, quando deveria
ser vista como um parceiro estratégico no
desenvolvimento dos produtos e serviços da empresa.
Processos internos, metodologias de trabalho e processos
de governança de TI não definidos e/ou formalizados.
Procedimentos não formalizados de governança e gestão
de TI.
Dificuldade de gestão do quadro de profissionais de TI
devido à demanda por serviços ocorrer de forma não
programada ou formalizada.
Deficiência na fiscalização do cumprimento das Normas
internas relacionadas à Segurança da Informação e
Comunicações (SIC).
Sistemas não seguem padrões do Programa de Governo
Eletrônico brasileiro (e-MAG, e-Ping).
Existência de soluções de TI, não gerenciadas pela STI,
desenvolvidas independentemente pelas áreas da
empresa.
Pouco envolvimento do Comitê Executivo de TIC com a
priorização e acompanhamento do desenvolvimento dos
sistemas da EPE.
da
Política de SIC e algumas normas de SIC instituídas.
Existência de um Programa
Conscientização em SIC.
16
Corporativo de
Tabela 2 - Cont. Matriz SWOT.
Ambiente Externo
Ambiente Externo
Oportunidades (O)
Ameaças (T)
Ações de governo criando demandas não programadas,
que afetam a EPE.
Riscos cada vez maiores de violação de segurança da
informação devido a ataques externos.
Orçamento aprovado para TI insuficiente para atender
à totalidade das demandas da empresa.
Orçamento aprovado para capacitação insuficiente para
atender às necessidades de TI.
Disponibilidade de padrões e melhores práticas de
mercado em Governança de TI.
Pouca percepção das áreas de negócio em relação à
realidade e às características da área de TIC.
Reconhecimento da TI como área estratégica na
Administração Pública Federal (APF).
Evasão de capital intelectual.
Recomendações de aprimoramento da governança
de TI por parte dos órgãos de controle.
Inadequação dos perfis profissionais de TI no Plano de
Cargos e Salários.
Estabelecimento de parcerias com órgãos da APF,
visando ações sinérgicas.
Inexistência de código disciplinar para o cumprimento
das normas de SIC.
Planejamento
instituído.
Inexistência de um Plano de Continuidade de Negócios
em nível empresarial em face de contingências.
Processos de negócio da instituição não mapeados e
documentados.
Não designação formal ou indefinição dos gestores dos
ativos de informação da instituição como definido na
Política de Segurança da Informação e Comunicações
(PSIC) .
Falta de ferramenta para o planejamento e gestão
orçamentária.
Importância da questão energética no cenário atual,
possibilitando um engrandecimento do papel da EPE
frente às instituições públicas e privadas do setor.
Visão dos órgãos
planejamento.
Expansão e aumento do nível de exposição da EPE,
face aos diversos trabalhos e estudos demandados
que são dependentes de TI.
de
Estratégico
controle
focada
Institucional
no
(PEI)
17
3. MISSÃO
A Missão de uma empresa ou área consiste na definição de sua própria razão de ser, ou seja, ao
se refletir sobre a missão busca-se, de fato, identificar qual é o fim de sua existência. Para a STI,
alguns pontos são fundamentais para a composição de sua missão:
a. Suporte e provimento de soluções ao usuário;
b. Alinhamento aos objetivos da organização;
c. Excelência na prestação de serviços;
d. Otimização de recursos;
e. Estabelecimento e conformidade às normas e políticas.
Considerando os pontos acima, constrói-se, assim, a Missão da STI:
“Prover soluções de tecnologia da informação, com excelência, e de forma alinhada
com os objetivos de negócio da EPE.”
18
4. VISÃO
A Visão de uma área ou organização traduz as expectativas e desejos de como esta pretende
ser vista pelos agentes que com ela interage em um determinado horizonte no tempo, ou
indefinidamente.
A elaboração da Visão da STI deve, necessariamente, considerar os elementos abaixo:
a. Qualidade;
b. Desenvolvimento da força de trabalho;
c. Inovação;
d. Satisfação do usuário.
Assim sendo, chega-se à seguinte Visão:
“Ser reconhecida como um parceiro estratégico da organização, fornecendo soluções
de qualidade que buscam, além da satisfação do cliente, a superação de suas
expectativas.”
19
5. VALORES
Nenhuma empresa ou área é capaz de atingir plenamente seus objetivos se não tiver definido,
de forma clara e transparente aos seus membros, seus ideais, princípios e crenças, que irão
orientar e inspirar o cumprimento da sua Missão em sua Visão. Esses são os seus Valores.
Além dos Valores da empresa definidos no PEI, os membros da STI devem cultivar os seguintes
Valores:
Foco no cliente
Visão global e sistêmica
Organização
Trabalho em equipe
Transparência
20
6. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Uma vez estabelecida a Missão, Visão e Valores, e tendo já efetuado a análise ambiental e
SWOT, têm-se os pontos principais para definição dos Objetivos Estratégicos da STI agrupados
segundo a perspectiva estratégica:
a. Perspectiva estratégica: PESSOAS, APRENDIZADO E CRESCIMENTO
Aperfeiçoar a gestão de pessoas de TIC.
b. Perspectiva estratégica: FINANCEIRO
Melhorar a gestão orçamentária de TIC.
c. Perspectiva estratégica: PROCESSOS INTERNOS
Implantar a Governança de TIC;
Alcançar a efetividade na Gestão de TIC;
Disponibilizar ferramentas e tecnologias visando a melhoria do
desempenho institucional;
Melhorar e consolidar a Gestão de Segurança da Informação e
Comunicações.
Garantir aderência à legislação e modelos de referência
d. Perspectiva estratégica: SOCIEDADE E CLIENTES
Melhorar continuamente a prestação de serviços e a transparência de
informações à sociedade e aos clientes.
21
6.1 MAPA ESTRATÉGICO
O mapa estratégico reflete de uma forma gráfica o inter-relacionamento dos objetivos
estratégicos sob o ponto de vista das diversas perspectivas.
Segue na Figura 2 o Mapa Estratégico de TIC.
Figura 2 - Mapa Estratégico de TIC.
22
6.2 INDICADORES, METAS E INICIATIVAS ESTRATÉGICAS
Segue detalhamento dos objetivos estratégicos em termos de indicadores, metas e iniciativas
estratégicas agrupados por perspectivas estratégicas.
6.2.1
PERSPECTIVA: PESSOAS, APRENDIZADO E CRESCIMENTO
6.2.1.1 APERFEIÇOAR A GESTÃO DE PESSOAS DE TIC
OBJETIVO ESTRATÉGICO
Aperfeiçoar a gestão de pessoas de TIC
DESCRIÇÃO
Permitir que a gestão de pessoas seja realizada de forma ampla,
integrada e transparente, destacando a importância que elas têm
para o sucesso da organização.
Indicador
Meta
Valor
Base
Código
Descrição
Ind. 1.1
Resultado de pesquisa de satisfação da equipe de TIC
2013
2014
2015
-
70%
80%
-
50%
100%
-
70%
80%
i = (nº de pessoas de TIC satisfeito) /
(total de pessoas de TIC)
Ind. 1.2
Percentual de pessoas de TIC com perfil profissional
mapeado
i = (nº de pessoas de TIC com perfil mapeado) /
(total de pessoas de TIC)
Ind. 1.3
Percentual de pessoas de TIC com competências
atingidas para aqueles com perfil profissional mapeado
i = (nº de pessoas capacitadas /
nº de pessoas com perfil profissional mapeado)
Código
Iniciativa Estratégica
Inic. 1.1
Desenvolver ações para a adequação da estrutura organizacional e do quadro de pessoal de TIC às
necessidades da empresa.
Inic. 1.2
Mapear e gerir perfis e competências da equipe de TIC.
Inic. 1.3
Estabelecer e implantar plano de capacitação de TIC.
Inic. 1.4
Promover a troca de conhecimento entre os membros da equipe de TIC e com órgãos externos.
Inic. 1.5
Integrar e valorizar pessoas, buscando melhoria no ambiente de trabalho.
Inic. 1.6
Implantar um plano de comunicação na STI.
Inic. 1.7
Buscar recursos orçamentários para capacitação da equipe de TIC.
23
6.2.2
PERSPECTIVA: FINANCEIRO
6.2.2.1 MELHORAR A GESTÃO ORÇAMENTÁRIA DE TIC
OBJETIVO ESTRATÉGICO
Melhorar a gestão orçamentária de TIC
DESCRIÇÃO
Adotar boas práticas de gestão orçamentária para garantir o uso
efetivo dos recursos necessários ao cumprimento das metas
relacionadas à TIC.
Indicador
Meta
Valor
Base
Código
Descrição
Ind. 2.1
Percentual do orçamento de TIC executado em relação ao
aprovado.
2013
2014
2015
90%
95%
95%
Assegurar a execução orçamentária dos projetos e
contratações de TIC, ajustando e acompanhando os
orçamentos em conformidade com as estratégias e
decisões de investimentos e custeio.
i = (Orçamento de TIC executado /
Orçamento de TIC aprovado)
Código
Iniciativa Estratégica
Inic. 2.1
Promover a alocação de recursos orçamentários para implementação das ações do PDTI
Inic. 2.2
Aprimorar e fortalecer a gestão orçamentária de TIC
Inic. 2.3
Alinhar o orçamento de TIC às estratégias da EPE e do Governo
24
6.2.3
PERSPECTIVA: PROCESSOS INTERNOS
6.2.3.1 IMPLANTAR A GOVERNANÇA DE TIC
OBJETIVO ESTRATÉGICO
DESCRIÇÃO
Alinhar a TIC às estratégias e objetivos da organização,
definindo papéis e responsabilidades e envolvendo a alta
administração nas decisões, além de adotar práticas de
governança que permitam a entrega de valor à EPE.
Implantar a Governança de TI
Indicador
Código
Descrição
Ind. 3.1
Percentual de processos do framework de Governança de TI
implantados e/ou cujas recomendações são observadas.
Meta
Valor
Base
2013
2014
2015
25%
50%
50%
100%
i = (Total de processos do framework de governança de TI
implantados /
Total de processos de governança de TI planejados)
Ind. 3.2
Percentual de projetos de TI em execução aprovados pelo
CTIC-X.
-
i = (projetos de TI em execução aprovados pelo CTIC-X /
Total de projetos de TI em execução)
Ind. 3.3
Atuação do CTIC-E
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Quantidade de reuniões ordinárias do comitê CTIC-E
realizadas em relação às reuniões programadas no
regimento interno do comitê (2).
i = (número de reuniões ordinárias realizadas) / 2
Ind. 3.4
Atuação do CTIC-X
Quantidade de reuniões ordinárias do comitê CTIC-X
realizadas em relação às reuniões programadas no
regimento interno do comitê (6).
i = (número de reuniões ordinárias realizadas) / 6
Ind. 3.5
Atuação do CSIC
Quantidade de reuniões ordinárias do comitê CSIC
realizadas em relação às reuniões anualmente programadas
(6).
i = (número de reuniões ordinárias realizadas) / 6
25
Código
Iniciativa Estratégica
Inic. 3.1
Fortalecer o papel do Comitê de TIC na definição/priorização das ações estratégicas da EPE relacionadas à
TIC.
Inic. 3.2
Fortalecer o alinhamento entre o planejamento de TIC, as estratégias da EPE e a EGTI.
Inic. 3.3
Implementar o Programa de Governança de TIC apoiado por processos e boas práticas (COBIT).
26
6.2.3.2 ALCANCAR A EFETIVIDADE NA GESTÃO DE TIC
OBJETIVO ESTRATÉGICO
Alcançar a efetividade na Gestão de TIC
DESCRIÇÃO
Adotar processos de trabalho e boas práticas de gestão
relevantes e sensíveis à gestão de TIC visando à melhoria
contínua dos resultados.
Indicador
Meta
Valor
Base
Código
Descrição
Ind. 4.1
Percentual de projetos de TIC gerenciados por meio de uma
metodologia formal de Gerenciamento de Projetos (MGP).
2013
2014
2015
-
20%
50%
-
50%
70%
-
30%
50%
i = (número de projetos gerenciados por meio de uma MGP
/ número total de projetos)
Ind. 4.2
Percentual de projetos entregues no prazo, com recursos e
escopo acordados.
i = (Quantidade de projetos conformes (bem-sucedidos)/
Quantidade de projetos realizados)
Ind. 4.3
Percentual de processos de gestão de serviços de TI da
biblioteca ITIL (planejados) implantados.
i = (Total de processos de gestão de serviços de TI da
Biblioteca ITIL implantados /
Total de processos de gestão de serviços de TI da
biblioteca ITIL planejados)
Ind. 4.4
Percentual de processos de gestão de TI do COBIT
(planejados) implantados.
-
-
40%
80%
90%
90%
-
10%
25%
-
80%
90%
i = (Total de processos de gestão de TI do COBIT
implantados / Total de processos de gestão de TI do COBIT
planejados)
Ind. 4.5
Percentual dos sistemas em desenvolvimento que seguem
a Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas (MDS).
i = (sistemas em desenvolvimento em conformidade /
Total de sistemas em desenvolvimento)
Ind. 4.6
Percentual dos sistemas em produção que seguem a MDS.
i
Ind. 4.7
= (sistemas em produção em
Total de sistemas em produção)
conformidade
/
Percentual das solicitações de serviços da STI atendidas
dentro do SLA.
i = (solicitações de serviço atendidas dentro do SLA /
Total de solicitações de serviço atendidas)
27
Código
Iniciativa Estratégica
Inic. 4.1
Adotar as melhores práticas do COBIT e ITIL na gestão de TI.
Inic. 4.2
Complementar a MDS, abrangendo todas as etapas do ciclo de vida de um sistema.
Inic. 4.3
Divulgar, capacitar e envolver as áreas de negócio da EPE na aplicação da MDS.
Inic. 4.4
Garantir a conformidade dos sistemas desenvolvidos na EPE com a MDS.
28
6.2.3.3 DISPONIBILIZAR FERRAMENTAS E TECNOLOGIAS VISANDO À
MELHORIA DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL
OBJETIVO ESTRATÉGICO
DESCRIÇÃO
Disponibilizar ferramentas e tecnologias
visando
à
melhoria
do
desempenho
institucional e a inovação
Implementar ações visando à melhoria do desempenho
institucional com foco nos objetivos de negócio e
promovendo a inovação.
Indicador
Meta
Valor
Base
Código
Descrição
Ind. 5.1
Percentual de objetivos de negócio da EPE apoiados e
suportados por SOLUÇÕES CORPORATIVAS de TI.
2013
2014
2015
20%
60%
70%
i = (Quantidade de objetivos de negócio apoiados
e suportados por SOLUÇÕES CORPORATIVAS de TI /
quantidade
total
de
objetivos
de
negócio
que requerem soluções de TI)
Código
Iniciativa Estratégica
Inic. 5.1
Apoiar a implantação do Sistema Integrado de Gestão Administrativa (SIGA).
Inic. 5.2
Apoiar a implantação da Gestão de Processos e Gestão Documental.
Inic. 5.3
Prospectar soluções de TI com potencial de contribuir para aumentar a eficiência dos processos produtivos
da EPE.
Inic. 5.4
Adequar a disponibilidade dos recursos tecnológicos de TIC às necessidades da empresa.
29
6.2.3.4 MELHORAR E CONSOLIDAR A GESTÃO DE SEGURANÇA DA
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES
OBJETIVO ESTRATÉGICO
DESCRIÇÃO
Melhorar e consolidar a Gestão de Segurança da
Informação e Comunicações
Implementar ações visando tornar efetiva a segurança da
informação e comunicações em seus princípios de
Disponibilidade, Integridade, Confidencialidade e Autenticidade.
Indicador
Meta
Valor
Base
Código
Descrição
Ind. 6.1
Índice de conformidade com as Instruções Normativas
Complementares (INC), publicadas pelo Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República,
pertinentes às atividades da EPE.
2013
2014
2015
30%
50%
60%
97%
98%
98%
15%
30%
50%
i = (Número de INCs implementadas /
número total de INCs pertinentes)
Ind. 6.2
Percentual de colaboradores da EPE que participaram do
seminário de conscientização da política de segurança da
informação e das demais normas de segurança da
informação e comunicações.
i = (Total de colaboradores treinados /
Total de colaboradores)
Ind. 6.3
Percentual de normas internas de segurança da informação
operacionalizadas
i = (Quantidade de normas de SIC operacionalizadas /
Quantidade total de normas de SIC publicadas)
Código
Iniciativa Estratégica
Inic. 6.1
Promover a conscientização da importância de SIC nas atividades da empresa.
Inic. 6.2
Promover as boas práticas de Gestão de Segurança da Informação e Comunicações.
Inic. 6.3
Promover a implantação do gerenciamento de riscos e plano de continuidade de negócios.
Inic. 6.4
Assegurar que as normas de segurança da informação sejam cumpridas.
30
6.2.3.5 GARANTIR ADERÊNCIA À LEGISLAÇÃO E MODELOS DE
REFERÊNCIA
OBJETIVO ESTRATÉGICO
DESCRIÇÃO
Garantir aderência à legislação e modelos de
referência
Assegurar conformidade e aderência com a legislação e com os
modelos de referência visando a mitigação de riscos e de forma
a agregar valor para o negócio
Indicador
Código
Descrição
Ind. 7.1
Aderência ao e-MAG e e-PWG
Meta
Valor
Base
2013
2014
2015
-
20%
40%
-
20%
40%
-
20%
40%
-
20%
40%
O percentual de páginas web do site da EPE que estão em
conformidade com as especificações de acessibilidade
definidas pela Administração Pública Federal (APF) por meio
do e-MAG e-PWG.
i = (Total de páginas conformes /
Total de páginas do site da EPE)
Ind. 7.2
Aderência ao e-Ping
Percentual dos sistemas desenvolvidos internamente que
estão aderentes ao padrão de interoperabilidade do
governo federal (e-Ping).
i = (Quantidade de sistemas aderentes ao e-ping
desenvolvidos internamente /
Quantidade total de sistemas desenvolvidos
internamente)
Ind. 7.3
Percentual de itens de conformidade com as Instruções
Normativas da SLTI/MPOG pertinentes.
i = (Quantidade de itens em conformidade com INs da
SLTI/MPOG /
Quantidade de itens pertinentes das INs da
SLTI/MPOG)
Ind. 7.4
Percentual de itens de conformidade com as determinações
do TCU pertinentes.
i = (Quantidade de itens em
determinações do TCU /
Quantidade
de
itens
determinações do TCU)
conformidade com
pertinentes
das
31
Código
Iniciativa Estratégica
Inic. 7.1
Promover a análise de conformidade dos padrões e-MAG, e-PWG e e-Ping.
Inic. 7.2
Promover a análise de conformidade dos procedimentos das INs da SLTI/MPOG.
Inic. 7.3
Promover a análise de conformidade com as determinações do TCU.
Inic. 7.4
Promover a adequação das políticas, das normas e dos procedimentos ao resultado da análise de
conformidade às INs da SLTI/MPOG.
Inic. 7.5
Promover a adequação dos sistemas desenvolvidos internamente aos padrões e-MAG e e-ping.
Inic. 7.6
Promover a adequação das políticas, das normas e dos procedimentos ao resultado da análise de
conformidade às recomendações do TCU.
32
6.2.4
PERSPECTIVA: SOCIEDADE E CLIENTES INTERNOS
6.2.4.1 MELHORAR CONTINUAMENTE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E A
TRANSPARÊNCIA DE INFORMAÇÕES À SOCIEDADE E AOS
CLIENTES
OBJETIVO ESTRATÉGICO
DESCRIÇÃO
Melhorar continuamente a prestação de
serviços e a transparência de informações à
sociedade e aos clientes internos
Promover a melhoria dos serviços prestados à sociedade e aos
clientes, por meio de ações de TI que contribuam para a
democratização e a transparência no acesso às informações
públicas.
Indicador
Meta
Valor
Base
Código
Descrição
Ind. 8.1
Índice geral de satisfação do cliente interno (IGS-CI) de TIC
2013
2014
2015
-
50%
80%
-
60%
80%
O percentual de clientes internos que responderam a
pesquisa anual de satisfação com os produtos, serviços e
recursos (infraestrutura) oferecidos pela STI com índice de
satisfação maior ou igual a 7 numa escala de 10.
i = (Total de clientes internos com resposta 7 /
Total de clientes internos respondentes)
Ind. 8.2
Índice geral de satisfação do cliente externo (IGS-CE) de TIC
O percentual de clientes externos que responderam a
pesquisa de satisfação com os produtos, serviços e
informações oferecidos pela STI com índice de satisfação
maior ou igual a 7 numa escala de 10.
i = (Total de clientes externos com resposta 7 /
Total de clientes externos respondentes)
Código
Iniciativa Estratégica
Inic. 8.1
Desenvolver ações que estimulem a ampliação e melhoria dos serviços eletrônicos disponibilizados à
sociedade e aos clientes internos.
Inic. 8.2
Desenvolver e aplicar pesquisas de satisfação dos clientes.
Inic. 8.3
Avaliar a utilidade das informações produzidas pela EPE ao público em geral.
Inic. 8.4
Medir e priorizar continuamente a demanda reprimida por produtos e serviços de TIC.
33
7. SIGLAS
As siglas utilizadas no documento são as seguintes:
SIGLA
DESCRIÇÃO
APF
Administração Pública Federal
BSC
Balanced Score Card
CONJUR
Consultoria Jurídica
EGTI
e-Ping
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico
e-Mag
Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico
e-PWG
Padrões Web em Governo Eletrônico
GSIC
34
Estratégia de Geral de Tecnologia da Informação
Gestor de Segurança da Informação e Comunicações
IN
Instrução Normativa
INC
Instrução Normativa Complementar
MDS
Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas
MGP
Metodologia de Gerenciamento de Projetos
MP
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
PCN
Plano de Continuidade de Negócios
PDTI
Plano Diretor de Tecnologia da Informação
PSIC
Política de Segurança da Informação e Comunicações
SISP
Sistema de Administração de Recursos de Tecnologia da Informação
SLTI
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação
STI
Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicações
TCU
Tribunal de Contas da União
TI
Tecnologia da Informação
TIC
Tecnologia da Informação e Comunicações
8. GLOSSÁRIO
ITEM
Boa prática
Capacitação
DESCRIÇÃO
Existência de consenso geral de que a aplicação correta de habilidades, ferramentas e técnicas
pode aumentar as chances de sucesso em uma ampla gama de projetos.
(Guia PMBOK, 4ª Edição, 2008)
Processo permanente e deliberado de aprendizagem, com o propósito de contribuir para o
desenvolvimento de competências institucionais por meio do desenvolvimento de
competências individuais.
Dados Abertos
Segundo a definição da Open Knowledge Foundation, dados são abertos quando qualquer
pessoa pode livremente usá-los, reutilizá-los e redistribui-los, estando sujeito a, no máximo, a
exigência de creditar a sua autoria e compartilhar pela mesma licença. Isso geralmente é
satisfeito pela publicação dos dados em formato aberto e sob uma licença aberta.
e-MAG
Consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado para que o processo de
acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada e
de fácil implementação.
e-PING
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico, que definem um conjunto mínimo de
premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de
Informação e Comunicação no governo federal, estabelecendo as condições de interação com
os demais poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.
e-PWG
São recomendações de boas práticas agrupadas em formato de cartilhas com o objetivo de
aprimorar a comunicação e o fornecimento de informações e serviços prestados por meios
eletrônicos pelos órgãos do Governo Federal.
Gestão do
Conhecimento
A gestão do conhecimento pode ser vista como um conjunto de processos que orientam a
criação, disseminação e utilização do conhecimento para atingir plenamente os objetivos da
organização. (Davenport & Prusak, 1998)
Governança
de TI
Consiste em aspectos de liderança, estrutura organizacional e processos que garantam que a
área de TI da organização suporte e aprimore os objetivos e as estratégias da organização. É de
responsabilidade dos executivos e da alta direção.
Inovação
Inovação significa novidade ou renovação, referindo-se a uma ideia, método ou objeto que é
criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Pode ser também definida como fazer
mais com menos recursos, por permitir ganhos de eficiência em processos, quer produtivos
quer administrativos ou financeiros, quer na prestação de serviços, potenciar e ser motor de
competitividade. A inovação quando cria aumentos de competitividade pode ser considerado
um fator fundamental no crescimento econômico de uma sociedade.
Plano de
Continuidade
de Negócios
O Plano de Continuidade de Negócios (do inglês Business Continuity Plan - BCP), estabelecido
pela norma ABNT NBR 15999 Parte 1, é o desenvolvimento preventivo de um conjunto de
estratégias e planos de ação de maneira a garantir que os serviços essenciais sejam
devidamente identificados e preservados após a ocorrência de um desastre, e até o retorno à
situação normal de funcionamento da empresa dentro do contexto do negócio do qual ela faz
parte.
35
ITEM
DESCRIÇÃO
Plano
Plurianual
Instrumento legal de planejamento de maior alcance temporal no estabelecimento das
prioridades e no direcionamento das ações do governo. Estabelece para a administração
pública, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas que orientarão a aplicação dos
recursos públicos para um período equivalente ao do mandato do chefe do Poder Executivo
deslocado em um exercício (atualmente, quatro anos).
Processo
Conjunto definido de atividades ou comportamentos executados por humanos ou máquinas
para alcançar uma ou mais metas. Os processos são disparados por eventos específicos e
apresentam um ou mais resultados que podem conduzir ao término do processo ou a outro
processo. Processos são compostos por várias tarefas ou atividades inter-relacionadas e
consomem recursos na sua execução (tempo, dinheiro, materiais). (BPM-CBOK®)
Representativo
No âmbito do Comitê de TI, considera-se representativo quando a composição é feita pelos
dirigentes das áreas de negócio, tendo a efetiva participação e deliberação por parte de seus
membros nas reuniões periódicas.
Tecnologia da Recursos necessários para adquirir, processar, armazenar e disseminar informações. (NBR
Informação
ISO/IEC 38500:2009)
36
Download

Planejamento Estrategico TI 2013-2015