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Rio de Janeiro, 18 de Outubro de 2012 - Número 4484
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Princesa Isabel
Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, deverá vir ao Brasil até novembro. Segundo
informações filtradas junto à Petrobras, sua agenda inclui reunião com executivos da empresa. Em pauta, parceria com a
estatal angolana Sonangol para exploração de petróleo no Rio e em São Paulo. Isabel, sozinha, é uma holding. Detém
participações em empresas angolanas e ainda é uma espécie de embaixadora do país para negócios internacionais.
Jogo de tabuleiro
A norte-americana Mattel, maior fabricante de brinquedos do mundo, está jogando seus dados. Se der de um a três, vai
partir para a compra da brasileira Grow. Se der de quatro a seis, também.
Diamantes
A De Beers, leia-se Anglo American, está à caça de licenças para a exploração de diamantes em Goiás e em Minas
Gerais. Os sul-africanos são arroz de festa no país. Por muito tempo, tiveram um pied-à-terre na sede do Banco Bozano
Simonsen, no Rio.
Manguinhos
A quem interessar possa: não custa verificar junto à Sinopec se o propalado acordo com a Refinaria de Manguinhos não é
tão etéreo quanto outros negócios congêneres que apareceram na mídia sempre em horas convenientes, leia-se eventuais
parcerias com os grupos Ultra, Libra e EBX.
Espírito Santo
Um grande grupo português, forte na área de finanças, estaria costurando sua entrada na Vellroy Estaleiros. A empresa
fabrica as lanchas Intermarine e detém 70% do mercado de iates acima de 40 pés. Procurada, a Vellroy negou qualquer
negociação.
Fundadores do Google sopram fraquinho no Brasil
A parceria entre os donos do Google, GE, Itochu e Sumitomo para investimentos em energia renovável no Brasil está por
um triz. Larry Page e Sergey Brin, fundadores do site de busca, querem tirar os projetos da gaveta no início do próximo
ano. Os planos envolvem a construção de um parque eólico no Nordeste e de usinas de biomassa. Por ora, no entanto, os
investidores norte-americanos falam sozinhos. Segundo o executivo de um banco de investimentos que assessora o
Google no Brasil, seus sócios ventam em direção oposta. GE, Itochu e Sumitomo não estão dispostas a abrir o caixa neste
momento. Procurado, o Google informou que "não comenta especulações". A GE não quis se pronunciar. Itochu e
Sumitomo não retornaram.
Se o negócio melar, esta será a segunda tentativa fracassada da dupla Page e Brin de investir em energia no Brasil. Há
cerca três anos, a dupla conversou com investidores nacionais para entrar na produção sucroalcooleira. Ambos chegaram
a vir ao Brasil para visitar terras e conversar com candidatos a sócio. Tudo se evaporou. E, o que é pior: o raio pode cair
no mesmo lugar.
Kia
José Luiz Gandini estaria batendo na porta de fundos de private equity em busca de um sócio para instalar uma fábrica da
Kia no Brasil. O empresário já teria visto que, se depender do dinheiro dos sul-coreanos, não monta nem uma maquete.
Procurada pelo RR, a Kia Motors do Brasil informou que, neste momento, nem ela nem a própria Kia Motors
Corporation "cogitam instalar uma fábrica no Brasil". Não deixa de ser estranho. Será que Gandini desistiu do maior
projeto de sua trajetória empresarial?
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BNDES vira um dos últimos reboques possíveis para a Busscar
O que parecia ser a última parada, praticamente o obituário da Busscar, pode, por vias sinuosas, representar a última
tentativa de sobrevivência da fabricante de carrocerias. O trabalho de reanimação está em boas mãos: o BNDES chamou
para si a missão de salvar a companhia e, sobretudo, seus mais de três mil postos de trabalho. Apesar da decisão da 5ª
Vara Cível da Comarca de Joinville, que decretou a falência da Busscar no mês passado, o banco articula a reabertura da
companhia e a retomada da produção. Trata-se de uma operação complexa, que depende de autorização da Justiça. O
banco estuda uma solução dividida em dois movimentos. O primeiro seria o financiamento da venda de ativos da
Busscar. Entrariam no pacote a controlada Tecnofibras, fabricante de itens plásticos e de fibra de vidro para caminhões e
tratores, imóveis não operacionais e equipamentos industriais que não são mais utilizados. Os recursos arrecadados com a
negociação seriam automaticamente destinados para o pagamento de credores, com a devida anuência da Justiça.
Procurado, o BNDES não quis comentar o assunto. Já a Busscar informou que a venda de qualquer ativo da massa falida
terá de ser realizada, como determina a lei, de forma pública e judicial.
A segunda etapa seria o momento, propriamente dito, da ressurreição da Busscar. O BNDES está disposto a financiar
duplamente a venda da empresa, tanto com um empréstimo para o comprador, quanto com a aquisição de uma
participação no capital, provavelmente de até 30%. O BNDES entende que, além da importância financeira, esta
operação teria forte valor simbólico. Ao se tornar sócio da Busscar, o banco se mostraria aos credores e ao mercado em
geral como o fiador da reestruturação da fabricante de carrocerias, deixando a porta aberta para novos aportes necessários
ao reinício da produção e ao pagamento dos credores. Segundo uma fonte do próprio BNDES, apenas em uma fase
inicial, a injeção de recursos pode chegar a R$ 200 milhões.
A dívida total da Busscar chega a quase R$ 900 milhões. Mais da metade representa débitos com bancos e fornecedores.
O passivo trabalhista gira em torno dos R$ 120 milhões. Nos últimos meses, diante do que já se anunciava como
inevitável falência da companhia, políticos catarinenses, a começar pelo próprio governador Raimundo Colombo,
fizeram várias gestões junto ao governo federal, notadamente o ministro Fernando Pimentel, para evitar a capotagem da
empresa. A alegação maior é que o fechamento da Busscar terá um imensurável impacto econômico e social em
Joinville. Ao menos até o momento, a carreata surtiu o primeiro efeito, com a entrada do BNDES na pista.
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