Departamento de Filosofia.
IDENTIDADE E VALOR COGNITIVO EM FREGE.
Aluno: Leandro de Oliveira Fernandes.
Orientador: Ludovic Soutif.
Introdução.
A identidade, ou igualdade, é o principio logico formulado ainda na filosofia clássica,
que determina que um objeto é idêntico a si mesmo e somente a si, trabalhado na idade
moderna por Leibniz, fundamentando que a identidade acontece quando dois objetos possuem
as mesmas predicações, sem que falte em um nada que tenha no outro e vice-versa, não
havendo então, nenhuma característica em um objeto que o outro não tenha, esta formulação
ficou conhecida como principio dos indiscerníveis. Assim a identidade é formada por
sentenças onde o verbo ser, geralmente no presente do indicativo, ou o símbolo matemático
de igualdade separam dois termos singulares e com isso fica determinado que os nomes em
ambos os lados do símbolo designam o mesmo objeto, caracterizando a relação que
chamamos de identidade.
O principio de identidade aplicado ao conhecimento permite identificar um mesmo
objeto em uma mesma sentença, sem que caiamos no infortúnio de tomar cada objeto
apresentado por um novo objeto, garantindo assim sua permanência, e evitando a proliferação
de objetos de conhecimento. Outro ponto trabalhado com o principio de identidade é a de
possibilitar o aumento do conhecimento através de sentenças deste tipo, contanto que as estas
sejam verdadeiras, conforme desenvolvemos relações de identidade entre nomes distintos,
teremos o acréscimo de conhecimento com o acumulo de nomes, ou modos de apresentação,
atribuídos a um objeto distinto. A partir disto pode se formular dois tipos de relação de
identidade, conhecidas por sentenças triviais e sentenças informativas de identidade. A
primeira caracteriza-se por sentenças do tipo a=a, sendo estas de forma analítica, a
veracidade de seu enunciado sustenta-se a priori, conforme a doutrina kantiana em sua
Critica, já que podemos reconhecer que o nome utilizado em ambas os lados da sentença
referem se ao mesmo objeto, um processo garantido por observação que nos indica que nada
novo é comunicado neste tipo de sentença. Já a segunda caracteriza se por sentenças de
modelo a=b, onde o enunciado não pode garantir sua validade de forma analítica, logo,
garantir a sua veracidade é necessário um processo que se caracterizaria a posteriori,
sintético.
Nesta pesquisa irei mostrar como se dá a evolução do pensamento de Frege relativo a
este tipo de sentença, focando se principalmente nas sentenças informativas, onde iremos
encontrar o problema destacado pelo autor e que ficou conhecido por Frege’s Puzzle, um
problema de ordem principalmente semântica que reconhece que dentro de uma sentença de
identidade onde são utilizados dois nomes distintos, mas que referem se ao mesmo objeto,
estes nomes em algum grau podem ser tratados como sinônimos, caracterizando a não
possibilidade de informação dentro de uma sentença de identidade deste segundo tipo. Com
isso o primeiro ponto a ser analisado é a forma como Frege lidou com o que chamou de
conteúdo conceitual em sua Begriffsschrift, uma analise por extensão extralinguística dos
nomes, pensando os nomes como possuidores de seus próprios conteúdos em o que se pode
caracterizar por um poder semântico extremo. O segundo ponto ficará por analisar o celebre
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artigo Über Sinn und Bedeutung, descrevendo o, então, novo modelo de analise da linguagem
com os recém-formulados sentido e referência. Para então poder expor o que seria a ultima
solução de Frege ao enigma proposto por ele próprio.
O processo da identidade junto à linguagem.
A identidade torna se com a linguagem um fenômeno cultural, com o qual a
compreensão da linguagem, ou sistema linguístico, torna se mais importante que todo o resto.
Frege trabalhou estes aspectos afastando ao máximo a livre interpretação, com isto o que de
fato foi trabalhado em todas as teorias fregeanas relativas a significado e linguagem, foram
teorias de cunho semântico. Com isso o primeiro passo para que as sentenças de identidade
possam transmitir seu conteúdo é o conhecimento da linguagem utilizada (Dummett; 1981; p.
85), cujo estudo já se encontra em área bem conhecida, a semântica. Outro ponto para qual é
preciso atentar é o fato de que o processo de identidade passa pela premissa de que o
individuo a quem se endereça a sentença pode possuir ou não o conhecimento do que se trata
no enunciado. Para este aspecto em questão é necessário verificar que toda sentença precisa
estar ao alcance do conhecimento do individuo.
Assim, a sentença “Vênus é Vênus”, apesar de não dizer nada além do óbvio e não
precisar necessariamente resultar em nenhum acréscimo de conhecimento, para que haja
alguma compreensão é necessário que o individuo entenda a que se refere o nome “Vênus”,
para que tenha algum efeito a sentença pronunciada. Porém dizer que “Vênus é a estrela da
manhã”, além de ser necessário o conhecimento do significado de “Vênus”, é também
necessário saber o que se compreende por “estrela da manhã”. Por fim, o conhecimento de um
não implica o conhecimento do outro, porém é necessário o conhecimento prévio da
linguagem utilizada.
As sentenças informativas, as que possuem valor cognitivo, ficam caracterizadas
quando há de fato algo novo a ser informado, assim podemos encontrar dois fatores que
justificam o valor cognitivo deste tipo de sentença, primeiro é o caso de alguém acreditar que
a=a, mas não que a=b. E o segundo alguém que já sabe que a=a, mas não que a=b, e em
ambos os casos quando fica estabelecido esta nova relação se estabelece o valor cognitivo,
com o juízo de que a=b também é uma relação verdadeira.
Identidade como relação entre conteúdo conceitual.
Identidade de conteúdos para Frege foi o primeiro passo em relação à igualdade, em
seu primeiro sistema semântico, o filosofo analisa o nome através de seu conteúdo conceitual
e através deste estabelece a igualdade entre dois termos que possuam o mesmo conteúdo. Esta
primeira forma de trabalhar a identidade é também chamada de terminológica, tendo em vista
que o principal objeto de pesquisa é a linguagem, e não o objeto.
Segundo Araceli Velloso em seu artigo “A identidade e o paradoxo da analise”, nesta
primeira formulação de Frege acerca da identidade seria a de uma relação entre nomes,
restringindo o tema ao campo da semântica.
Frege sustenta que eles estariam “por seus conteúdos” em todos os
contextos, exceto nas sentenças de identidade. No último caso, eles
estariam representando a si próprios. Por tanto, caso quiséssemos
afirmar a situação de que os dois nomes estão pelo mesmo conteúdo,
teríamos de afirmar um juízo a respeito dessa identidade: o de que é o
caso que a é igual a b. (Velloso, A.; 2012; p.2)
No sistema semântico desenvolvido na Begriffsschrift, Frege distingue juízo e
conteúdo conceitual, fazendo com que os nomes tenham funções específicas tanto só quanto
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acompanhadas em sentenças de identidade por exemplo. O conteúdo conceitual é para o
filosofo a extensão de todo nome, o objeto que por ele é evocado, inclusive o fato de
estabelecer um conteúdo conceitual por si só já deve ser considerado um juízo, pois “nada é
deixado para a suposição” (Frege; 1971; §3 p.12), enquanto que em sentenças predicativas,
como é o caso das de identidade, Frege afirma que “o sujeito contem todo o seu conteúdo, e o
predicado serve apenas para tornar o conteúdo um julgamento” (Frege; 1971; §3 p. 12).
Logo, em se tratando de identidade através do juízo entre dois nomes, sentenças deste
tipo teriam que ser afirmadas dentro do juízo que as considere verdadeiras. Frege indica que
para cada nome distinto em uma sentença de identidade, há um juízo que determina que
ambas as tornem signos do mesmo conteúdo conceitual. No artigo Como Frege explica a
diferença de valor cognitivo entre sentenças informativas e triviais de identidade, de Karen
Naidon, é demonstrado, o que a autora chama de truque, o método fregeano para esclarecer
como esses juízos podem ser sentenças de identidade e ainda assim serem informativas, não
permitindo que sejam considerados esses nomes sinônimos.
O problema então versaria sobre a questão de que dois nomes possuem o mesmo
conteúdo conceitual, em uma relação de identidade, não apresentariam nada de novo, mas
como se trata de um objeto que se mostra o mesmo tanto como sujeito quanto como
predicado, o que temos não poderia envolver valor cognitivo. A autora demonstra que para
este caso em especifico, Frege, trata as sentenças como auto referenciais, sendo assim, elas
não estão mais pelos seus conteúdos, mas por si, como nomes.
A intenção aí reside em tratar as sentenças de identidade como
pertencentes à metalinguagem, falando, não sobre objetos
extralinguísticos, mas sobre expressões linguísticas por meio das quais
falamos sobre eles. A identidade, por sua vez, seria a relação que se dá
entre dois termos singulares [nomes] que designam o mesmo objeto.
(Naidon, K.; 2009; p.51).
A solução então seria o reconhecimento de que ambos os nomes possuem o mesmo
conteúdo conceitual, realizando o juízo, porém dando conta de que o valor cognitivo se dá
através do reconhecimento dos diferentes nomes que podem referir se ao mesmo conteúdo.
Logo, o conhecimento adquirido é de natureza semântica.
Nome, sentido e referência.
Frege no artigo “Sobre o Sentido e a Referência”, questiona sua primeira solução para
o que pode ser a identidade, mudando então de opinião, o filosofo passa a pensar a igualdade
como uma relação entre objetos, o que torna a linguagem menos importante que na primeira
concepção.
A partir deste momento Frege analisa a linguagem levando em conta o caráter
arbitrário que se aplica a linguagem natural, sendo assim, o que importa neste momento não é
apenas o nome, mas a forma de apresentação de um conteúdo que o nome explicita no
processo de comunicar. O conteúdo conceitual perde seu caráter final nesta nova concepção,
que deixa de ser a extensão do nome e passa a ser sua referência, o objeto em si.
Neste novo momento do desenvolvimento de Frege, três itens são vitais para a
compreensão da sentença de identidade, o nome, seu sentido e sua referência; entre os dois
últimos encontra se a ideia, a parte subjetiva encontrada pelo filosofo neste processo, porém
relegado a conteúdo psicológico, não recebendo importância. Com isso Frege desenvolve a
teoria do significado em sua lógica.
Como trabalhado anteriormente, a linguagem utilizada precisa ser conhecida para que
haja compreensão da sentença, logo, o primeiro estagio do enunciado é o conhecimento
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prévio do signo utilizado. O segundo ponto, que é onde começa a inovação de Frege, é o
sentido do signo utilizado. O sentido é a forma como o objeto é apresentado pelo nome, a
saber, para Frege cada nome pode evocar uma forma de conhecimento de um determinado
objeto, assim, quando em seu artigo SB, ele propõe o enunciado, “A estrela da manhã” o
próprio nome carrega uma intenção, que seria uma forma especifica de olhar um determinado
objeto. A ideia do objeto, a apreensão pessoal de cada objeto, é evocada pelo sentido. Para
Frege a ideia de um objeto encontra se entre o sentido e a referência, sendo algo subjetivo e
intrasferível, pela incapacidade de compartilhar pensamentos. Porém o próprio autor não
aprofunda em seu artigo este ultimo ponto.
Já a referência é o objeto, o ponto final de sua teoria de significado, enquanto que o
sentido é qualquer nome que possa designar um objeto, expondo diversas maneiras de
apreender um determinado objeto, a referência de um nome é o próprio objeto, que
obrigatoriamente é apenas um. Em sua SB, Frege compara o processo entre nome, sentido e
referência, com o processo de observar a lua com um telescópio. O objeto de estudo tem por
sua referência ele próprio, a lua, enquanto que para o observador duas imagens se formam
diante de si, a primeira é através do aparelho, para Frege esta imagem é objetiva, qualquer
pessoa que utilize o mesmo equipamento poderá enxergar o mesmo objeto da mesma forma,
este é o sentido. O segundo é a imagem formada na própria retina, para o autor este é o ponto
subjetivo dentro de sua teoria por ser inteiramente pessoal e intrasferível, já que não é
possível compartilhar a imagem captada por uma retina, o que a torna um item único.
Enigma de Frege.
O conhecido Frege´s Puzzle é a formulação de que reconhecendo uma sentença
sintética do tipo a=b, se verdadeira, ela não seria em nada diferente de uma sentença do tipo
a=a. O que tornaria tanto o nome “a” quanto o nome “b”, sinônimos, negando a possibilidade
de conhecimento quando este caso de identidade ocorrer em qualquer sentença e com isso
tornando sentenças do tipo a=b, se verdadeiras, não mais sintéticas, mas analíticas.
Em sua formulação Frege afirma que “Se quiséssemos considerar a igualdade como
uma relação entre os objetos a que os nomes "a" e "b" se referem, então a=b não pareceria
diferir de a=a, caso a=b fosse verdadeira. Desse modo, expressaríamos a relação de uma coisa
consigo mesma, relação que toda coisa tem consigo mesma, mas que nunca se dá entre duas
coisas distintas.” (Frege, 2009, p.130). A principal pergunta lançada por Frege neste momento
é, como diferir sentenças informativas de sentenças triviais de identidade? O caminho
encontrado pelo filosofo foi encontrar no nome aquilo que os tornava diferente entre si, o que
para Frege se tornou o sentido.
Com isso é possível notar que todo o significado de um nome é deixado a cargo de
algum tipo de ciência que não permita que nomes não possuam significado por si, tornando o
seu significado autônomo em determinado grau, e que assim seria possível aos ouvintes ou
leitores o conhecimento do significado de um determinado signo utilizado, sem a necessidade
de afecções. Frege torna sua teoria aliada à semântica. Assim, ao recusar a ideia como
participante do processo de significação, o filosofo busca a eliminação do psicologismo de
sua teoria. Com isso sentenças não podem ser vistas como de conteúdo psicológico, onde o
fator de compreensão encontra-se puramente na interpretação do individuo. Logo, desde que
satisfeitos os requisitos para a compreensão de uma sentença, conhecimento do idioma e/ou
sistema linguístico que a sentença se encontra, todo o restante deve ser compreendido como
parte integrante do sentido aplicado a cada nome utilizado na comunicação.
Compreendendo que a informação contida em uma sentença de identidade, como uma
relação de natureza semântica, pois “toda noção de informação é uma noção semântica”
(Yagisawa, T.; 1993; p. 136), é possível concluir que ao menos uma solução para o Enigma
de Frege precisa, necessariamente, versar sobre a possibilidade de uma teoria semântica dar
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conta dos significados dos nomes utilizados, de forma a não recorrer ao psicologismo, em
uma sentença de identidade.
Frege busca então em sua teoria de nomes a solução, que neste caso seria puramente
desenvolvida de modo semântico, para que se torne possível explicar a diferença de valor
cognitivo entre sentenças triviais e informativas de identidade.
O processo de identidade através do novo método.
Se na Begriffsschrift o processo de identidade era fundamentado nos nomes, buscando
o conteúdo conceitual de cada um deles, e por fim fazendo a comparação entre estes para que
então tivéssemos sentenças que se explicariam informativas pensando na extensão de cada
nome utilizado nesta relação como possuidores do mesmo conteúdo. Após o artigo “Über
Sinn und Bedeutung”, Frege pensa a identidade como uma relação entre objetos que só serão
revelados dentro de uma sentença de identidade com a indicação de uma referência através
dos sentidos encontrados na relação entre os nomes utilizados.
Logo, a expressão “Vênus é Vênus” será verdadeira se ambos os nomes utilizados
nesta sentença tiverem como referência o mesmo objeto, já que em ambos os nomes o sentido
é o mesmo, assim esta sentença de identidade é trivial e não informativa.
Já no caso “Vênus é a estrela da manhã” será verdadeira assim como no primeiro caso,
se ambos os nomes tiverem como referência o mesmo objeto, a saber, o planeta Vênus. Sendo
esta sentença verdadeira segundo estes termos, o que temos são dois sinais que indicam o
mesmo objeto, porém por sentidos diferentes, aqui se encontra a diferença entre as sentenças
triviais e as informativas. Se um nome carrega um modo objetivo de informar um objeto,
modo este que pode ser diferenciado de outro qualquer nome que indique o mesmo objeto,
logo, estes nomes falam de predicações diferentes de um mesmo objeto, assim o que temos é
o aumento de informação sobre um determinado objeto referencial.
Entendamos neste modelo entre sentenças triviais e informativas de identidade, que o
que o nome faz é transportar uma forma de identificar um determinado objeto, o que por fim
pode parecer que falamos de objetos diferentes por conta de comunicar em um nome algo que
não foi comunicado em outro, é por simples questão de que o objeto continua fora do nosso
alcance, ou seja, nenhum nome utilizado poderá esgotar as formas de apresentação de um
determinado objeto, e nem é possível esgotar, já que como o próprio Frege admite, "ninguém
pode ser impedido de empregar qualquer objeto ou evento arbitrariamente produzido como
um sinal para qualquer coisa." (Frege; 2009; p.130).
Conclusão.
Com o desenvolvimento das noções de sentido e referência, as sentenças de identidade
deixam seu caráter extralinguístico apresentado na Begriffsschrift, de buscar no conteúdo
conceitual que ficaria para além do nome, porém, anexado ao nome. Esta estrutura paralela
não poderia dar conta das mudanças na língua, ou sistema linguístico.
Com a observação de que a linguagem tem seu caráter arbitrário, Frege desenvolve
uma nova teoria que, em comparação à primeira, torna se maleável junto com a linguagem,
aceitando melhor a mudança que pode ocorrer com a utilização dos signos em diversas formas
de apresentação, tal como exposto pelo próprio filosofo ainda em seu artigo: “A cada
expressão que pertença a um sistema perfeito de sinais deveria corresponder um sentido
determinado; as linguagens naturais, porém, raramente satisfazem a essa exigência e deve-se
ficar satisfeito se a mesma palavra, no mesmo contexto, sempre tiver o mesmo sentido.”
(Frege; 2009; p. 132–133). Com isso, pode se concluir que esta teoria é mais adaptável a
linguagem como um todo.
Outro ponto importante de ressalta diz respeito à utilização da semântica ordinária
para lidar com a questão do significado dos nomes utilizados nas sentenças de identidade. E é
Departamento de Filosofia.
neste ponto que Frege abre precedente para que sentenças triviais e informativas possuam
suas diferenças quanto a valor cognitivo. Fica, portanto, esboçado que a diferença entre os
modos de apresentação determinem diferenças no modo de transmitir o conhecimento de um
determinado objeto, processo este que não se esgotaria, nem do ponto de vista da linguagem,
e nem do ponto de vista epistemológico.
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