Pesquisas e Tendências no Uso de
Corantes Alimentares
Prof. Paulo Cesar Stringheta
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Universidade Federal de Viçosa - MG
“Nada é mais difícil de realizar, mais
perigoso de conduzir, ou mais incerto quanto
ao êxito, do que uma nova ordem das coisas,
pois a inovação tem como inimigos todos os
que prosperaram sob as condições antigas e,
como tímidos aliados, os que podem se dar
bem nas novas condições.”
Maquiavel
Ponto de Vista
• Coisas novas
• Palestra não é uma aula
• Palestra é
– Convencimento
– Disseminação de idéias
– Conseguir adeptos
• ALIMENTOS: Por Que Colorir?
HISTÓRICO
– 1396 -coloração da manteiga;
– 1500 a.C.- Cúrcuma, páprica e açafrão;
– Século XIX
• Sulfito de cobre, arsenito de cobre e
chumbo;
– 1850 - 1°corante sintético: Malva;
– 1906 - 1ª legislação sobre uso de corante;
– 1930 - 1ª padronização da simbologia de
uso de corante
FD&C, D&C, D&C-Ext
– 1970 - 1ª proibição de corante “Amaranto.”
COR
 Os sentidos do ser humano captam cerca
de 87% de suas percepções pelo olho, 9%
pelo ouvido e as 4% restantes pelo olfato,
paladar e tato.
 A aceitação de um produto alimentício
pelo
consumidor
está
diretamente
relacionada com o atributo cor.
 Apesar da alimentação ser necessária para
sobrevivência, não se pode negar que é
também fonte de prazer e satisfação .
Linguagem das Cores
Amarelo:
Mais alegre das cores. Relacionada ao sol. Irradia muita luz.
Laranja:
Cor de grande brilho. Luminosidade do amarelo e a excitação do
vermelho. Desperta euforia e sensações agradáveis.
Vermelho:
Cor forte. Grande poder de atração. Ativa a circulação e a
pressão.
Violeta:
Cor fria e negativa. Em alimento está muitas vezes associada a
mau sabor.
Azul:
Atmosférica. Sensação de tranqüilidade. Pureza. Repugnância
quando associada ao alimento.
Verde:
Relacionada ao frescor. Esperança. Natureza. Harmonia entre
sol e o céu.
Preto, Branco, Cinza: Peso. Leveza, claridade.
Espectro dos Naturais
VERDE (clorofila)
Amarelo esverdeado/verde amarelado
(cúrcuma/xantofila/clorofila)
AMARELO “gema de ovo”
(urucum/b-caroteno/cúrcuma)
Laranja avermelhado
(urucum/carmim/carmim + urucum)
Laranja
(urucum/b-caroteno)
VERMELHO
(carmim/beterraba/antocianina)
Marrom
(caramelo)
AZUL
??
PRETO
(carbo vegetabilis/caramelo/”blends”)
Lilás/azul
(antocianina)
Importância da Cor no Alimento
• Percepção
– Seleção de plantas/alimento
– Julgamento da qualidade
• Motivação
– A cor pode aumentar ou reduzir o desejo/apetite
• Emoção
– Plantas/alimentos coloridos são atrativos – geram
prazer
• Aceitação
– Cores agradáveis e características favorecem a
escolha e a decisão
• Comparamos/escolhemos pela cor
Porque usar Corantes em Alimentos
• Reforçar a cor existente
– Iogurte, massas, geléias, etc.
• Padronizar a cor de um produto durante a produção
– Sucos, sorvetes, polpas de frutas, ovos
• Repor perdas ocorridas no processamento
– Cereja
• Conferir cor
– Balas, gelatinas, refrigerantes, bebidas alcoólicas
(campari), etc.
Interrelação entre a cor outras
características sensoriais.
 Efeito da cor sobre o limiar de percepção
do gosto.
DOCE ÁCIDO AMARGO SALGADO












Fonte: CLYDESDALE (1993)
A cor como um fator de
escolha
 A cor é o primeiro quesito de qualidade do
produto.
 Sugestões visuais permitem a identificação
do alimento e por experiências anteriores
evocam antecipadamente sensações orais.
Aspectos que podem limitar o uso de
corantes em alimentos
• pH do alimento;
• Solubilidade do corante;
• Qualidade microbiológica do corante e do
alimento;
• Composição do alimento;
• Condições de processamento;
• Embalagem;
• Estocagem do alimento.
Usos e Aplicações de Corantes Naturais
• Aditivos alimentares
• Colorir papel
• Têxteis
• Cosméticos/perfumaria
• Fármacos
Principais Corantes Naturais
• Antocianinas
– Berinjela, morango, •
uva, açaí, maçã,
repolho roxo, flores,
capim gordura
•
• Carotenóides
– Cenoura, pimentão •
vermelho, tomate,
urucum
•
• Betalaínas
– Beterraba, buganville
•
• Curcumina
– Açafrão
Carmim
– Cochonilha – Dactylopius coccus
Costa
Bixina
– Urucum (norbixina) (pó de urucum)
Clorofila
– Frutos/folhas
Licopeno
– Tomate, goiaba, mamão, melancia
Monascus
– Fungos do gênero Monascus
CORANTES NATURAIS - Fatores que
afetam sua estabilidade
FATORES
pH
CORANTES
Antocianina 2,0 a 4,0: Estável
LUZ
TEMPERATURA
Instável
Estável até 70ºC
Bixina/Norbixina
3,0 a 12,0:
Estável
Instável
Estável até 100ºC
Betalaína
4,0 a 7,0: Estável
Instável
Instável
Carmim
3,0 a 7,0: Estável
Estável
Estável
Cúrcuma
2,0 a 7,0: Estável
Instável
Estável
Cores e Sabores
Abacaxi, Carambola
Limão
Maracujá, Manga
Laranja, Tangerina
Pêssego
Morango, Acelora
Cereja
Uva
Antocianinas
 Flavonóide amplamente distribuído na
natureza, capaz de absorver fortemente
no visível  laranja, vermelho, púrpura e
azul.
 Quimicamente pode ser definida como
glicosídeos de antociaidinas.
 Dependendo do grau de acidez ou
alcalinidade, as antocianinas adotam
diferentes estruturas químicas em meio
aquoso.
 São sensíveis a fatores como luz,
oxigênio,
metais,
sulfito.
A
sua
estabilidade é fortemente dependente do
pH do meio.
 Fontes comerciais utilizadas atualmente:
uva e repolho roxo.
Antocianinas
1  Base quinoidal: cor azul; 2  Cátium flavilium: cor vermelha;
3 carbinol: incolor; 4  chalcona: incolor
Urucum
 Carotenóide amarelo-alaranjado obtido da semente do
urucuzeiro.
 O urucum fornece pigmento hidrossolúvel e lipossolúvel
dependendo do solvente de extração.
 A reação mais significativamente sofrida é a oxidação.
 Empregado tradicionalmente em produtos lácteos.
Estruturas químicas
dos pigmentos do
urucum
Semente de urucum (Bixa
orelleana)
Betalaínas
 Betalaínas se assemelham em aparência e comportamento às
antocianinas.
 As betalaínas são encontadas principalmente em uma ordem de
vegetais, Centrospermeae, à qual pertence a beterrada (Beta
vulgaris) e de onde são facilmente extraídas com água.
 Das 70 betalaínas conhecidas, 50 são pigmentos vermelhos
chamados betacianinas e 20 são pigmentos amarelos denominados
betaxantinas.
 Cor: vermelha em 3<pH<7, violeta em pH<3 e azul em pH>7.
 Estabilidade semelhante a das antocianinas (pH dependente) sendo
mais sensível ao calor.
1,7 diazo-heptamelina
Estrutura química da betanina
Curcumina
 A curcumina é o principal corante presente nos
rizomas da planta cúrcuma (Curcuma longa).
 A cúrcuma é cultivada em vários países
tropicais incluindo a Índia, China, Paquistão,
Peru e Haiti.
 O rizoma é comercializado desidratado na
forma de pó e é genericamente chamado de
cúrcuma.
 Três extratos são obtidos a partir da cúrcuma:
óleo essencial, óleo resina e curcumina.
 Cor: amarelo limão em meio ácido e laranja em
meio básico.
 Aplicações.
Carmim
 O termo carmim é usado mundialmente para descrever complexos
formados a partir do alumínio e o ácido carmínico.
 O ácido carminico é extraído a partir dos corpos dessecados de
insetos fêmeas da espécie Dactylopius coccus costa (Coccus cacti L).
 O ácido carmínico é solúvel em água e a sua coloração é dependende
do pH do meio ( laranja em pH<5, vermelho em 5<pH<7 e azul em pH>7).
 O carmim apresenta maior intensidade de coloração que o ácido
carmínico e sua cor é independente do pH do meio.
 Estabilidade e aplicações.
Estrutura química do ácido
carminico
Clorofila
 Plantas com folhagem de cor verde são fontes de
clorofilas.
 A clorofila é obtida por extração do vegetal seco e
moído.
 É solúvel em óleo, mas também são comercializadas
formas dispersíveis em água.
 O extrato contém as clorofilas "a" e "b" associadas
aos carotenóides.
 A clorofila é empregada em produtos de confeitaria,
sopas,molhos, iogurtes, pickles, bebidas não
alcoólicas, geléias de menta, sorvetes.
Páprica
 A capsantina e a capsorubina são os principais
pigmentos das pimentas vermelhas Capsicum
annum.
 Obtido a partir das pimentas secas e moídas.
 Comercializados sob o nome de extrato de
páprica.
 Solúvel em óleo e aroma adocicado. Também
disponível sob a forma de dispersão em água.
 A cor varia do vermelho ao alaranjado
dependendo da concentração.
 Empregado em molhos (ketchup, misturas para
sopas desidratadas), salsichas, produtos
derivados de carne, condimentos e queijos.
CAROTENOIDES
• β -caroteno: frutas e hortaliças amarelas e
vegetais verdes folhosos
• Zeaxantina e luteína: couve e espinafre
• Licopeno: tomate
• α-caroteno: cenoura
• Solúvel em óleo e em água sob a forma de
dispersão.
• Aplicações: refrigerantes, biscoitos, molhos,
geléias, pós instantâneos para bebidas
alcoólicas, balas, sorvetes e outros
produtos
Estruturas dos Carotenóides
Conhecimento dos consumidores sobre o
uso de corantes em alimentos
industrializados
100 entrevistados
91 já ouviram falar em corantes para uso em alimentos industrializados
75 sabem a finalidade do uso de corantes em alimentos industrializados
88% associaram ao atributo cor
83% sabem da existência de corantes naturais
e artificiais para colorir
alimentos industrializados
100% preferem consumir alimentos
coloridos com corantes naturais
95% estão dispostas a pagar mais
por um produto colorido
com corante natural
12% associaram ao atributo sabor
e também a conservantes
Tipo de corante utilizado.
Categoria
Tipo de corante (%)
Naturai Artificiais Caramel Dióxido
s
o
titânio
N° de
produto
s
Fora da
norma
Laticínios
78,0
18,0
4,0
45
Biscoitos
64,0
11,0
22,0
64
Sucos
naturais
80,0
20,0
15
Sorvetes
71,0
23,0
21
Balas e
similares
15,0
70,0
3,0
10,0
Refresco em
pó
96,0
4,0
96,0
Refrigerantes
61,0
49,0
2,0
59
48
49
Setores da indústria
Embutidos cárneos
Bebidas
Molhos e sopas
Alimentos à base de cereal
Balas, chicletes e sorvetes
Biscoito e panificação
Laticínios
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Número de resposta por setor
Corante natural
Corante artificial
Ambos
Tipo de corante usado em cada setor alimentício
da amostra.
Corantes que as indústrias declararam
usar em seus produtos
•
•
•
•
•
•
•
•
Urucum
Carmim
Cúrcuma
Páprica
Beta-caroteno
Clorofila
Antocianina
Caramelo
•
•
•
•
•
•
•
•
Dióxido de titânio
Vermelho 40
Bordeaux S
Tartrazina
Amarelo crepúsculo
Eritrosina
Azul brilhante
Ponceau 4R
Alimentos
saudáveis
48%
Alimentos
orgânicos
21%
Alimentos sem
processamento
31%
Associação feita pelos consumidores à palavra “natural”
quando relacionada a um alimento.
88%
Porcentagem de resposta
90%
80%
65%
70%
61%
60%
43%
50%
30%
40%
23%
30%
20%
10%
0%
Prazo de
validade
Preço
Aparência
Apelo
saudável
Marca
Embalagem
Respostas
Fatores que influenciam muito no momento da compra
de um produto na opinião dos consumidores.
Corantes Naturais: Alegações
Funcionais / Saúde
 Controle do colesterol – Antocianinas, bixina
 Controle de triglicérides – Antocianinas, bixina
 Antioxidante: Carotenóides, antocianinas
 Distúrbios cardiovasculares: podem reduzir
os distúrbios
Mortality From Coronary Heart I
Age standardized male, 35-64 years
Plasma
Mortality
per 104
Cholesterol
Plasma
(mg/dL)
Japan
33
-
Toulouse (Fr)
78
224
France (Gen)
102
216
Stanford (USA)
182
209
United Kingdom
380
240
(Renaud and de Logeril, 1992)
Mortalidade
12
por
insuficiência
Finlândia
10
cardíaca
por
1000
homens
8
6
Estados Unidos
Nova Zelândia
Austrália
Escócia
Canadá
Inglaterra
Irlanda
Noruega
Holanda
Dinamarca
Bélgica
Suécia
4
Austria
Alemãnha
Itália
Suiça
França
2
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Consumo de vinho diário per capita
(Renaud and de Logeril, 1992)
Médias de colesterol (± erro–padrão) de soro de ratos machos
Wistar e suas respectivas percentagens de variação
Grupos
Ração (R)
R + Triton (T)
R + T + Biochanina A
R + T + Kaempherol
R + T + Naringina
R + T + Antocianina
R + T + Carmim
R + T + Monascus
R + T + Biochanina A + Antocianina
R + T + Biochanina A + Carmim
R + T + Biochanina A + Monascus
R + T + Kaempherol + Antocianina
R + T + Kaempherol + Carmim
R + T + Kaempherol + Monascus
R + T + Naringina + Antocianina
R + T + Naringina + Carmim
R + T + Naringina + Monascus
Letras - Scott-Knott (P>0,05)
* diferente do controle (ração + Triton) Dunnet (P<0,05)
Colesterol total
84,90
262,83
121,30
116,22
122,65
150,01
166,78
197,03
92,38
105,46
86,84
84,72
95,79
83,70
98,72
96,96
87,52
± 4,66
± 18,91
± 7,10 d
± 7,59 d
± 5,46 d
± 3,45 c
± 4,46 c
± 11,37 b
± 5,91 e
± 7,26 e
± 8,38 e
± 5,11e
± 5,29e
± 5,70 e
± 3,00 e
± 4,47 e
± 3,68 e
% de variação
-53,85*
-55,78*
-53,33*
-42,93*
-36,54*
-25,04*
-64,85*
-59,88*
-66,96*
-67,77*
-63,55*
-68,15*
-62,44*
-63,11*
-66,70*
Médias de triacilgliceróis (± erro–padrão) de soro de ratos
machos Wistar e suas respectivas percentagens de variação
Grupos
Ração (R)
R + Triton (T)
R + T + Biochanina A
R + T + Kaempherol
R + T + Naringina
R + T + Antocianina
R + T + Carmim
R + T + Monascus
R + T + Biochanina A + Antocianina
R + T + Biochanina A + Carmim
R + T + Biochanina A + Monascus
R + T + Kaempherol + Antocianina
R + T + Kaempherol + Carmim
R + T + Kaempherol + Monascus
R + T + Naringina + Antocianina
R + T + Naringina + Carmim
R + T + Naringina + Monascus
Letras - Scott-Knott (P>0,05)
* diferente do controle (ração + Triton) Dunnet (P<0,05)
Triacilgliceróis
92,24
311,53
162,33
132,28
135,52
195,89
181,88
198,23
74,46
96,79
90,68
81,22
105,02
104,97
92,82
105,33
114,25
±13,26
± 3,05
± 6,82 c
± 3,30 d
± 3,43 d
± 4,87 b
± 5,18 b
± 5,75 b
± 4,18 e
± 2,73 e
± 6,63 e
± 3,02 e
± 4,94 e
± 5,72 e
± 11,16 e
± 5,15 e
± 20,73 d
% de variação
-47,89*
-57,54*
-56,50*
-37,12*
-41,62*
-36,37*
-76,10*
-68,93*
-70,89*
-73,93*
-66,23*
-66,31*
-70,21*
-66,19*
-63,33*
DMS Dunnet = 38,56mg / dL
Médias de colesterol total (± erro–padrão) de soro de ratos
machos Wistar e suas respectivas percentagens de variação
Grupos
Dieta
D + ácido cólico (AC) + colesterol (C)
D + AC + C + Biochanina
D + AC + C + Kaempherol
D + AC + C + Naringina
D + AC + C + Antocianina
D + AC + C + Monascus
D + AC + C + Biochanina + Monascus
D + AC + C + Kaempherol + Antocianina
D + AC + C + Naringina + Antocianina
D + AC + C + Naringina + Monascus
Colesterol total
58,50
99,59
64,38
59,23
54,09
68,76
59,50
60,54
62,76
65,42
58,31
±
±
±
±
±
±
±
±
±
±
±
2,36
2,92
2,37 ab
2,26 ab
2,52 b
2,82 a
2,31 ab
2,93 ab
1,77 ab
1,48 ab
1,79 ab
Letras – Student – Newman- Keuls (P>0,05)
* diferente do controle (dieta + Ác. Cólico + Colesterol) Dunnet (P<0,05)
% de variação
-35,35*
-40,53*
-45,69*
-30,96*
-40,26*
-39,21*
-36,98*
-34,31*
-41,45*
DMS Dunnet = 10,90mg / dL
Médias de triacilgliceróis (± erro–padrão) de soro de ratos
machos Wistar e suas respectivas percentagens de variação
Grupos
Dieta
D + ácido cólico (AC) + colesterol (C)
D + AC + C + Biochanina
D + AC + C + Kaempherol
D + AC + C + Naringina
D + AC + C + Antocianina
D + AC + C + Monascus
D + AC + C + Biochanina + Monascus
D + AC + C + Kaempherol + Antocianina
D + AC + C + Naringina + Antocianina
D + AC + C + Naringina + Monascus
Triacilgliceróis
58,06
103,04
56,31
55,75
54,80
72,20
56,03
66,90
62,56
59,66
55,55
±
±
±
±
±
±
±
±
±
±
±
2,91
7,64
5,02 a
4,03 a
4,28 a
4,17 a
4,72 a
5,45 a
3,81 a
6,24 a
1,81 a
Letras – Student – Newman- Keuls (P>0,05)
* diferente do controle (dieta + Ác. Cólico + Colesterol) Dunnet (P<0,05)
% de variação
-45,35*
-45,89*
-46,82*
-29,93*
-45,62*
-35,07*
-39,29*
-42,10*
-46,09*
DMS Dunnet = 18,83mg / dL
Valores médios de triacilglicerol, em mg/dL, de coelhos
machos submetidos a diferentes dietas com repolho roxo e
uva roxa e avaliados aos 15 e 30 dias.
Temp
o
(dias)
Grup
os
n
Dietas
Triacilglice
rol
(mg/dL)
Repolho
roxo
% variação
(RCAC)
Repolho roxo
Triacilglice
rol
(mg/dL)
Uva roxa
%
variação
(RCAC)
Uva roxa
0
G1
G2
G3
G4
G5
6
6
6
6
6
Ração (R)
R + Colesterol + ácido cólico (RCAC)
RCAC + 50 mg de antocianina
RCAC + 100 mg de antocianina
RCAC + 150 mg de antocianina
196,84
311,58
270,10
419,45
161,57
- 13,31
+ 34,62*
- 48,14*
155,51
151,40
153,38
188,27
115,52
+ 1,31
+ 24,35
- 23,70
15
G1
G2
G3
G4
G5
6
6
6
6
6
Ração (R)
R + Colesterol + ácido cólico (RCAC)
RCAC + 50 mg de antocianina
RCAC + 100 mg de antocianina
RCAC + 150 mg de antocianina
132,13
97,69
81,92
73,32
86,20
- 16,14
- 24,95
- 11,76
93,65
164,75
158,78
108,70
108,96
- 3,62
- 34,02*
- 33,86*
30
G1
G2
G3
G4
G5
6
6
6
6
6
Ração (R)
R + Colesterol + ácido cólico (RCAC)
RCAC + 50 mg de antocianina
RCAC + 100 mg de antocianina
RCAC + 150 mg de antocianina
94,87
90,83
61,33
60,02
59,25
-32,48
-33,92
-34,77
84,98
99,43
89,69
72,18
84,77
- 9,79
- 27,41
- 14,74
Valores médios de colesterol total, em mg/dL, de coelhos
machos submetidos a diferentes dietas com repolho roxo
e uva roxa e avaliados aos 15 e 30 dias.
Tempo
(dias)
Grup
os
n
Dietas
Colesterol total
(mg/dL)
Repolho roxo
% variação
(RCAC)
Repolho
roxo
Colesterol total
(mg/dL)
Uva roxa
% variação
(RCAC)
Uva roxa
0
G1
G2
G3
G4
G5
6
6
6
6
6
Ração (R)
R + Colesterol + ácido cólico
(RCAC)
RCAC + 50 mg de antocianina
RCAC + 100 mg de antocianina
RCAC + 150 mg de antocianina
114,06
137,02
125,30
124,83
143,41
- 8.55
- 8,90
+ 4,66
125,12
140,64
172,44
115,77
101,26
+ 22,61
- 17,68
- 28,00
15
G1
G2
G3
G4
G5
6
6
6
6
6
Ração (R)
R + Colesterol + ácido cólico
(RCAC)
RCAC + 50 mg de antocianina
RCAC + 100 mg de antocianina
RCAC + 150 mg de antocianina
117,52
444,07
264,76
274,75
268,14
- 40,38*
-38,13*
- 39,62*
115,45
520,77
396,22
163,92
286,06
-23,92
- 68,52*
- 45,07*
30
G1
G2
G3
G4
G5
6
6
6
6
6
Ração (R)
R + Colesterol + ácido cólico
(RCAC)
RCAC + 50 mg de antocianina
RCAC + 100 mg de antocianina
RCAC + 150 mg de antocianina
111,85
689,52
322,80
524,88
416,30
- 53,18*
- 23,88*
-39,62*
93,92
1040,12
422,02
555,25
252,97
-
-
-
- 59,42*
- 46,62*
- 75,68*
Formação de complexo AntocianinaDNA
FONTE: SARMA & SHARMA, 1999.
Mecanismo proposto para interação cianidina-DNA que leva a
formação do complexo de copigmentação cianidina-DNA.
Recomendações
 Comer colorido faz bem e é agradável.
 Preferir sempre produtos alimentícios
coloridos com corantes naturais.
 Alimentos
com
cores
fortes/brilhantes
têm
concentrações de sintéticos.
muito
grandes
Prospectos Atuais e Futuros
 Necessidade do uso de corantes.
 Substituição dos corantes sintéticos
pelos naturais.
 Tendência do consumo de produtos
naturais.
 Propriedades nutracêuticas de alguns
corantes naturais.
Universidade Federal de Viçosa
Laboratório de Corantes Naturais
Pesquisas em Execução
Estudos de Pigmentos Naturais no Metabolismo Sanguíneo
e, na Atividade Hepatoprotetora;
Eficiência dos Corantes Naturais na Manutenção de Níveis
Saudáveis de Colesterol em Humanos;
Ação Antioxidante de Antocianinas de Produtos (casca,
semente, suco, vinho) de Uva Roxa e Branca, produzidas no
RS;
Identificáção da Estrutura Química e Estabilidade dos
Pigmentos Extraídos de Frutos de Bertalha;
Caracterização de Antocianinas de Açaí e Metodologia de
Obtenção de Extratos Antociânicos;
Pesquisas em Execução (continuação)
Substituições de Corantes Sintéticos por Naturais em
Bebidas Isotônicas;
Desenvolvimento de Formulações de Isotônicos;
Utilização
Refrescos;
de
Corantes
Naturais
em
Misturas
para
Desenvolvimento de Novos Métodos para a Produção de
Corantes Naturais Microencapsulados;
Desenvolvimento de Metodologia Alternativa
Extração de Pigmentos de Sementes de Urucum;
para
a
Diagnóstico de Corantes Naturais - Produção, Usos e
Aplicações;
Estudos de Técnicas de Copigmentação de Antocianinas.
“Meu pai me disse certa vez, que há dois
tipos de pessoas: as que fazem o trabalho e
as que recebem o crédito por ele. E me disse
para tentar ficar no primeiro grupo, onde é
menor a concorrência.”
Indira Gandhi
“Cada cor produz um efeito
específico sobre o homem,
a sua presença tanto
• revelando
“Cada cor produz
um sua
efeitoretina
específico
na
quanto na alma.”
sobre o homem,
revelando a sua
presença tanto na
sua retina quanto na
alma.”
Grato pela atenção!!!
Perguntas?
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antocianina - Departamento de Tecnologia de Alimentos