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UM BREVE ESTUDO SOBRE O SUFIXO NOMINALIZADOR -IDADE À LUZ
DA MORFOLOGIA DISTRIBUÍDA
Elisabete Camargo de Sousa1
RESUMO: Este artigo discute à luz do arcabouço teórico da Morfologia
Distribuída as peculiaridades do sufixo nominalizador -idade nas derivações formadas a
partir da concatenação deste morfema a uma base adjetival e a raízes. Explorou-se a
hipótese de que nas formações derivadas de adjetivos há, diferentemente do que ocorrem
com as raízes, níveis de produtividade.
Palavras-chave: Adjetivo. Derivação. Produtividade.
A brief study about suffix -idade from Distributed Morphology
ABSTRACT: This study discusses peculiarities of suffix -idade, from Distributed
Morphology, in derivations formed from the concatenation of this morpheme to an
adjectival base and roots. It was observed that words obtained from adjectives have
productivity levels, unlike what it occurs with words obtained from roots.
Keywords: Adjective. Derivation. Productivity.
Recebido em 20 dez. 2013
Aceito em 10 mai. 2014
1
Faculdade de Tecnologia São Francisco - FATESF
[email protected]
Rev. Fatesf, Jacareí, v.4, n.1, p.301-310, jan./jun. 2014.
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1 INTRODUÇÃO
Dentro do estudo da Morfologia Distribuída (MD), o sufixo-idade tem sido pouco
abordado. Provavelmente, isso se deve pelo fato de esse ser um modelo teórico proposto
recente e também devido às peculiaridades desse afixo durante os processos de formação
de palavras.
De acordo com as ideias apresentadas por Marantz (apud ARAD, 2003) raízes (√)
adquirem categoria morfossintática quando a elas for adicionado um morfema, isto é, um
afixo derivacional definidor de categoria que contenha traços fonológicos.
Para Arad (2003), enquanto alguns aspectos da formação de palavras são
morfologicamente produtivos, outros apresentam lacunas paradigmáticas. Para dar conta
dessa dupla natureza, muitas teorias postulam "dois lugares" para formação de palavras:
um para os processos produtivos, regulares, outro para os não-produtivos.
Estudos relacionados ao tema são importantes na medida em que contribuem para
esclarecer as ideias sobre as derivações de palavras e sobre níveis de produtividade que
envolvem tais processos. Conforme Aronoff (apud ROSA, 2000) "muitas coisas são
possíveis em morfologia, algumas são mais possíveis que outras". Assim, fenômenos
derivacionais, regidos por determinadas regras, permitem a formação de palavras novas
que são incorporadas à língua.
O presente trabalho teve por objetivo descrever alguns processos de formação de
palavras que utilizam o sufixo nominalizador-idade no Português, à luz da MD,
analisando dois grupos de palavras aos quais o -idade é concatenado: o primeiro com
bases adjetivais, que contém os afixos -vel, -al, -oso, -ivo, -ico, e o segundo com bases
que terminam em vogal temática -o (ambos considerados para a MD núcleos formadores
de categorias, responsáveis pelas nominalizações apresentadas). Além disso, o estudo
buscou indicar a produtividade do
-idade quando concatenado a palavras e a não
produtividade quando concatenado a raízes.
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Morfologia distribuída (MD)
A MD é um modelo teórico pertencente ao Gerativismo e assume que a formação
de palavras e sentenças se dá a partir de um único componente gerativo: o sintático. Os
processos que antes eram resolvidos pelo léxico na Morfologia Lexical, na MD são
distribuídos pelos outros componentes da gramática. Assim, a morfologia faz interface
com a sintaxe e com a fonologia.
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Segundo Hale e Marantz (1993), a morfologia não precisa estar concentrada em
um só lugar e, assim, adquirir um caráter imutável (como se dá nos modelos em que o
Léxico é esse local privilegiado), mas pode estar "distribuída" entre os outros
componentes da gramática.
Para a MD, alguns aspectos da formação de palavras ocorrem quando operações
sintáticas e fonológicas se realizam. Decorre dessa ideia o fato de os morfemas serem
compreendidos como nós terminais compostos de traços gramaticais/ sintáticossemânticos sujeitos a essas operações e que podem ser definidos, dependendo de sua
variedade, como morfemas abstratos ou raízes. Os primeiros são universais, enquanto os
segundos combinações de sons e significados específicos de cada língua.
Também para a MD, os morfemas inicialmente não contêm conteúdo fonológico,
e essa configuração é assumida quando ocorre a Inserção de Vocabulário ou Spell-out,
viabilizada pelo Princípio de Subconjunto, segundo o qual advém a ideia de que um item
de vocabulário que se combinar com maior número de traços especificados no morfema
terminal será o escolhido.
Segundo Marantz (2000) como item de vocabulário entende-se a relação entre um
expoente fonológico com as informações oferecidas pelo contexto gramatical sintático e
morfológico no qual este expoente é inserido. Portanto, os princípios da morfologia são
os princípios da sintaxe. Nesse sentido, categorias como: adjetivos, nomes e verbos são
formadas quando as raízes estiverem em um local que se relacione com um dos núcleos
funcionais doadores de categoria: nome (n), adjetivo (a) ou verbo (v). Assim, as palavras
pertencem a determinadas categorias morfológicas, mas são sempre derivadas
sintaticamente.
Dessa forma, nomes, adjetivos e verbos se formam quando uma raiz concatena-se
a um elemento portador de categoria, que pode concatenar-se a outro elemento e assim
sucessivamente. A partir disso, entende-se a ideia sobre produtividade, que diz respeito à
formação de palavras novas por determinadas regras.
Para Aronoff (apud ROSA, 2000) tais regras devem apresentar três condições
para serem produtivas: aplicar-se a um tipo de base, oferecer condições para que o falante
possa prever o significado da nova formação e por fim bloquear determinadas formas
devido à existência de outras.
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2.2 O sufixo-idade
De acordo com Said Ali (2001) o sufixo é "forma portuguesa do latim -tate
própria de grande número de substantivos abstratos tirados de adjetivos".
No dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa (2001), o sufixo -dade é
definido como "formador de substantivos abstratos derivados de adjetivos, segundo o
modelo fidelis > fidelitas, fidelitates, latim vulgar fidelitate - > português fieldade.
Caldas Aulete (2007) define -dade como sufixo feminino que exprime "a
existência de um estado qualquer: verdade, magnanimidade, realidade, facilidade,
obesidade; ou a qualidade abstrata: bondade, superioridade, dignidade.
Aurélio Buarque de Holanda, no Aurélio século XXI: o dicionário da língua
portuguesa(1999) atesta que -i dade provém do latim -(i) tatem. É um sufixo formador de
substantivos a partir de adjetivos que expressam "qualidade, caráter, atributo, o que é
próprio de modo de ser, estado, admiração, apreço, amor".
Para o dicionário eletrônico Houaiss (2001) o sufixo -dade se fixou, por evolução
fonética e/ou por difusão analógica num tipo em -idade e já fixado entrou em palavras
não apenas populares, mas cultas. É definido como formador de substantivos abstratos
derivados de adjetivos.
Ainda que sejam diferentes quanto ao tratamento dos dados, todas as fontes
citadas apresentam em comum um fato: consideram o sufixo derivado de formas
adjetivais.
2.3 Coleta de Dados
A partir do Dicionário Houaiss Eletrônico (2009) que contém 1.648 verbetes com
o sufixo -idade, foram selecionadas 50 palavras divididas em dois grupos: as que
apresentam a forma -idade a partir de vocábulos adjetivos terminados em -vel, -al, -oso, ivo, -ico e os terminados em vogal temática, conforme apresentados nas Tabelas 1 e 2.
Observam-se nas Tabelas 1 e 2 as formações de substantivo com -idade que
apresentam uma estrutura de base adjetival e mostram propriedades semânticas referentes
à qualidade.
Também foram coletados, a partir de busca realizada na WEB, vocábulos que
terminam em -idade, têm sido utilizados com alguma frequência, mas ainda não foram
incorporados ao dicionário Houaiss, utilizado nesta pesquisa. A Tabela 3 indica o
vocábulo, uma de suas ocorrências e o endereço eletrônico onde a forma foi encontrada.
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A Tabela 4 contém vocábulos que constam no dicionário utilizado para a coleta de
dados, mas apresentam menor frequência.
Tabela 1- Substantivos femininos derivados de bases adjetivais.
-vel
aceitável
adaptável
admirável
compatível
possível
disponível
aceitabilidade
adaptabilidade
admirabilidade
compatibilidade
possibilidade
disponibilidade
-al
acidental
brutal
criminal
espiritual
cordial
casual
acidentalidade
brutalidade
criminalidade
espiritualidade
cordialidade
casualidade
-oso
adiposo
contagioso
furioso
aquoso
jocoso
luminoso
adiposidade
contagiosidade
furiosidade
aquosidade
jocosidade
luminosidade
-ivo
aditivo
dispersivo
efusivo
distributivo
adesivo
expressivo
adiposidade
contagiosidade
furiosidade
aquosidade
jocosidade
luminosidade
-ico
aromático
cônico
acadêmico
tóxico
místico
cômico
aromaticidade
conicidade
academicidade
toxidade
misticidade
comicidade
Tabela 2- Substantivos a partir de adjetivos terminados em vogal temática.
convexo
efêmero
moço
extremo
conexo
humano
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convexidade
efemeridade
mocidade
extremidade
conexidade
humanidade
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Tabela 3- Vocábulos ainda não incorporados ao dicionário, mas com alguma frequência
na WEB.
Vocábulo
coisidade
cresposidade
Ocorrência
Endereço na web
A primeira característica fundamental àhttp://tresando.com/2010/07/28/a-arte-deobra de arte aponta Heidegger, é aheidegger/
coisidade da obra
O critério para definir uma raça ou outrahttp://www.passeidireto.com/arquivo/1597548
em Ruanda era a largura do nariz e a/constitucional---anotacoes-das-aulas--cresposidade do cabelo
gabriel-montalvao/36
imprescritibilidade Processo civil,agravo de instrumentohttp://trfimprobidade
administrativa,1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/23028801/ag
imprescritibilidade
das
ações
deravo-de-instrumento-ag-73690-to-0073690ressarcimento ao erário.
4820104010000-trf1
democraticidade
O que se entende como democraticidadehttp://www.descobertadomundorural.com.pt/i
das decisões?
ndex.php/recursos/14-artigos-exemplo/84sobre-boas-praticas
Antigenicidade
Antigenicidade: Capacidade de umhttp://portalses.saude.sc.gov.br/arquivos/sala_
agente, ou de uma fração deste, estimularde_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/10.html
a de um agente biológico capaz de
estimular a formação de anticorpos
específicos.
Amazoneidade:
a
identidade
do http://acritica.uol.com.br/vida/Amazonasamazonense no exterior.
Amazonia-Manaus-Amazoneidade-identidadeamazonense-exterior_0_628137232.html
amazoneidade
tropicalidade
toxicalidade
cosmopolidade
Imunogeicidade
As principais características, em funçãohttp://espaonaturaldobrasil.blogspot.com.br/200
da posição geográfica, são determinadas9/11/tropicalidade.html
pela tropicalidade
Produtos de baixa toxicalidade
http://www.consea.pr.gov.br/arquivos/File/JUL
HOANEXO5VILSONREUNIAOCOMISSAOD
EPRESIDENTESESTADUAISDECONSEASC
PCE.pdf
A Renascença ampliou e acresceu em http://books.google.com.br/books?id=hq86JDnn
importância o desfrute de uma vida VbAC&pg=PA70&lpg=PA70&dq=cosmopolida
cultural, só possível na diversidade -ou de&source=bl&ots=dvVI9cosmopolidade - da cidade.
sp9&sig=jov0yXHtPvNJo6FYCdCkN3EhKGg
&hl=ptBR&sa=X&ei=KuatUu36B8zfsATFvIDABg&v
ed=0CEUQ6AEwBA#v=onepage&q=cosmopoli
dade&f=false
Imunogenicidade é a capacidade de http://giglialencar.blogspot.com.br/2011/04/imu
induzir e reagir a um resposta nogenicidade-e-antigenicidade.html
imunológica detectável.
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Tabela 4- Vocábulos que constam no dicionário utilizado para a coleta de dados, mas
apresentam menor frequência.
Vocábulo
Ocorrência
Endereço na web
amorosidade
Tradicional compilado de atos técnicos ehttp://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/
burocráticos, o "Diário Oficial" da União2013/11/1374354-diario-oficial-defineteve seu toque de sensibilidade na ediçãoamorosidade-para-o-sus.shtml
de ontem. Em uma portaria assinada pelo
ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
apresentou o conceito de "amorosidade".
engenhosidade
Empolgantes, integradoras e divertidas sãohttp://www.semanadaengenharia.eng.br/
as disputas das engenhosidades. As maisconcurso-de-engenhosidade
inusitadas propostas de protótipo serão
testadas.
Radioterapia de curta duração prolonga ohttp://bases.bireme.br/cgiintervalo de tempo de aparecimento dabin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=i
recidiva local e a sobrevida do paciente
ah/iah.xis&src=google&base=LILACS&
com câncer de reto tratado cirurgicamentelang=p&nextAction=lnk&exprSearch=2
com critério de curabilidade
80932&indexSearch=ID
Curabilidade
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tomou-se alguns dos vocábulos relacionados nas Tabelas 1 e 2, dispondo suas
derivações a partir dos Diagramas 1, 2, 3 e 4.
Diagrama 1- Derivações das palavras admirabilidade, aceitabilidade e adaptabilidade.
Em palavras como admirabilidade, aceitabilidade e adaptabilidade (Diagrama 1), a
raiz, isenta de noções morfológicas de categoria , encontrou um ambiente verbal para
projetar um verbo que posteriormente concatenou-se a um núcleo funcional doador de
categoria adjetival que finalmente conectou-se ao afixo -idade .
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Diagrama 2- Derivações das palavras criminalidade e casualidade.
Já em criminalidade e casualidade (Diagrama 2), a raiz encontrou um ambiente
nominal para projetar um nome que posteriormente conectou-se a um núcleo funcional
doador de categoria adjetival que finalmente conectou-se ao afixo -idade . Ainda nesses
casos ocorreu produtividade.
Diagrama 3- Derivações das palavras cordialidade e brutalidade.
Em cordialidade e brutalidade (Diagrama 3), a raiz encontrou um ambiente
adjetival para projetar um adjetivo que posteriormente conectou-se ao afixo -idade.
Nos casos apresentados em que o adjetivo é composto por vogal temática, tem-se:
Diagrama 4- Derivações dos vocábulos.
Notou-se, pelo Diagrama 4, que a raiz encontrou um ambiente adjetival para
projetar um adjetivo que posteriormente conectou-se ao afixo -idade
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A partir dos Diagramas 1, 2, 3 e 4, pode-se observar uma restrição local na
interpretação dos substantivos: o núcleo adjetival ao qual o -idade é concatenado serviu
como ambiente imediato para determinar sua interpretação.
A partir da proposta de Arad (2003), este núcleo constituiu um domínio fechado e
as nominalizações adquiriram propriedades das palavras das quais foram derivadas , ou
seja, as palavras tiveram acesso às palavras e não as raízes. Nesse sentido, percebe-se a
natureza sintática das formações das palavras.
Além disso, os diagramas puderam indicar a produtividade do sufixo -idade quando
concatenado a núcleos adjetivais. Essa ideia foi confirmada a partir dos vocábulos da
Tabela 4, já que eles constituíram novas palavras à língua portuguesa.
Diferente do que ocorreu com os vocábulos descritos, nem sempre o afixo -idade
se conecta a núcleos adjetivais, conforme observado na Tabela 5.
Tabela 5- Vocábulos com -idade conectado a raízes.
vontade
metade
majestade
potestade
tempestade
verdade
amizade
Nos casos apresentados na Tabela 5 o sufixo -idade é concatenado a uma raiz e
apresenta peculiaridade fonológica que não ocorre com as formas derivadas de um
adjetivo. Percebe-se que o afixo -idade em um ambiente não adjetival sofreu variação
sem perder sua propriedade nominalizante. Tem-se tanto nas derivações das Tabelas 1, 2
e 3 quanto da Tabela 4 o mesmo morfema.
Entretanto, as palavras da Tabela 5 não apresentam a mesma produtividade das
palavras observadas nas Tabelas (1, 2, 3 e 4). Essa ideia se refere ao fato de não serem
possíveis formações como as apresentadas na Tabela 6, que mostra vocábulos com
formações não previsíveis.
Tabela 6- Vocábulos com formações não previsíveis.
vontadibilidade
metadibilidade
majestosidade
potestabilidade
verdadibilidade
amizadibilidade
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4 CONCLUSÕES
A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que há duas possibilidades para
a construção de palavras com o sufixo -idade. A distinção principal ocorreu entre a
criação de palavras a partir de raízes e palavras de palavras, ou seja, o afixo concatenouse com uma raiz ou com uma palavra já existente, no caso um adjetivo.
Além disso, através das buscas realizadas na WEB foi possível confirmar a
produtividade do sufixo -idade quando concatenado a palavras. Novas formações
surgiram e têm apresentado alguma frequência na língua portuguesa. Entretanto, quando
o -idade concatena-se a raízes, essa mesma possibilidade não existe.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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denominal verbs. Natural Language and Linguistic Theory, v.21, p.737-778, 2003.
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2014.
FERREIRA, A. B. de H. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3.
ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
HALE, M. e MARANTZ, A. Distributed Morphology and the Pieces of Inflection. In:
HALE, K. e KEYSER, S. J. The View from Building. 20. ed. Cambridge:MIT Press, p.
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A.
Dicionário
Eletrônico,
2009.
Disponível
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http://dicionariohouaiss.com.br. Acessado em: 20 abr. 2014.
MARANTZ, A. The universality of root and stem pattern morphology. University of
Paris VII, 2000.
ROSA, M. C. Introdução à morfologia. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2000.
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Companhia Melhoramentos, 2001.
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