ANO XX www.mercadocomum.com As melhores empresas mineiras do XVII Ranking de MercadoComum BELO HORIZONTE - MG - AGOSTO / SETEMBRO DE 2013 Os vencedores do Prêmio Minas Desempenho Empresarial 2012/2103 EDIÇÃO EDIÇÃO 239 EDITORIAL As 500 maiores empresas mineiras MercadoComum publica, nesta edição, o XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras – 2012, um exaustivo e completo estudo realizado pela equipe desta publicação e MinasPart-Desenvolvimento Econômico e Empresarial Ltda., revelando, com absoluta exclusividade, a classificação das principais empresas com sede em Minas Gerais que, até o dia 9 de julho deste ano, publicaram seus balanços. Para se ter uma ideia da dimensão deste estudo, basta apenas assinalar que foram analisados mais de 3.000 balanços e demonstrações financeiras. O trabalho abrangeu amplos estudos sobre os ativos totais, as receitas operacionais líquidas, patrimônio líquido, lucro líquido, ebtida, riqueza criada, capitalização, impostos recolhidos, liquidez geral, maiores empregadoras, maiores crescimentos de vendas, maior rentabilidade sobre o PL, exportações, importações e muitos outros itens e indicadores. Com base nestes resultados, MC está divulgando, também, a lista dos agraciados com o XV Prêmio Minas Desempenho Empresarial, premiando, desta forma, todo um conjunto de grupos empresariais, empresas e instituições que, por critério eminentemente técnico, mais se destacaram em Minas no ano de 2012. Uma única pessoa física participará como homenageado deste evento: o presidente da FIEMG|- Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Olavo Machado Jr. A solenidade de entrega dos prêmios, considerada a Festa do PIB Mineiro e o Oscar da Economia Mineira, ocorrerá no dia 28 de outubro, no novo Complexo Cultural do Minas Tênis Clube. Esta edição traz, ainda, alguns indicadores preocupantes sobre a perda de posições de Minas Gerais nos últimos anos, em vários setores. O IDHM de Minas – importante estudo sobre a realidade sócio-econômico e que acaba de ser divulgado pela ONU, através do PNUD-Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, é o pior das Regiões Sul e Sudeste. E, em relação à última posição, Minas passou para o 10º lugar, tendo sido superado pelo Estado de Goiás. As contas do governo de Minas registraram um déficit de R$1,8 bilhão em 2012. As exportações de Minas desabaram quase 20%. BELO HORIZONTE, AGOSTO/SETEMBRO DE 2013 ANO XX, NÚMERO 239 Revista Nacional de Economia e Negócios [email protected] PRESIDENTE/EDITOR-GERAL (MC/MCCP) Carlos Alberto Teixeira de Oliveira DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO (MC) Maria Auxiliadora G. T. Oliveira DIRETOR DE REDAÇÃO (MCCP) Jadir Barroso dos Santos Publicidade e Área COMERCIAL João Eduardo Góes - Diretor Comercial 31 3281-6474 [email protected] Os artigos assinados podem não refletir, necessariamente, a opinião dos editores. Proibida a reprodução parcial ou total, sem a autorização prévia por escrito da direção desta publicação. MercadoComum é uma publicação independente, não associada a qualquer grupo empresarial. FOTOS Davi Martins, Alexandre Lins, Arquivo MC, Imprensa MG e Divulgação. REPORTAGEM, EDITORAÇÃO E ARTE ETC Comunicação - (31) 2535-5257 www.etccomunicacao.com.br [email protected] JORNALISTA RESPONSÁVEL Jadir Barroso dos Santos Reg. MT Nº 1.412 - MG ECONOMISTA RESPONSÁVEL Carlos Alberto Teixeira de Oliveira Reg. Nº 3.955-1 - CORECON/MG-10ª Região. ASSINATURA Assinatura Anual - R$ 100,00 Para o Exterior - US$ 70,00 IMPRESSÃO Lastro A dívida pública estadual vem só crescendo, aproximando-se perigosamente dos R$ 100 bilhões, pois já atingiu os R$ 82 bilhões ao final de 2012. O aumento da violência e da criminalidade em Minas continua a desafiar as autoridades da segurança pública em Minas. Esta edição de MercadoComum, pela vasta gama de informações de grande conteúdo técnico, altamente precisas sobre as principais empresas e setores que compõem o PIB mineiro, é uma edição para ser lida, relida e guardada como material de consulta permanente, tanto por empresários e executivos, economistas, advogados, professores e integrantes do poder público, como também por todos aqueles que se interessam pelo desempenho da economia mineira. Mas, para produzir as edições de MC com esta qualidade, sempre tem sido decisivo apenas o apoio efetivo de nossos anunciantes, todos somente da iniciativa privada, a quem mais uma vez agradecemos penhoradamente, porque, sem a sua participação não poderíamos estar caminhando para o nosso 21º ano de circulação ininterrupta, o que já ocorrerá a partir do próximo número. Aos nossos anunciantes, leitores, colaboradores e apoiadores, nosso agradecimento pelo apoio recebido. Muito obrigado Carlos Alberto Teixeira de Oliveira Presidente/Editor Geral Publicação conjunta de Mercado Comum Comunicação e Publicações Ltda. CNPJ 10.712.481/000111 e MinasPart Comunicação Ltda. CNPJ: 70.954.383/0001-12 Inscrição Estadual: 062.985.126.0079 Inscrição Municipal: 109866001-0 Rua Padre Odorico, 128 - Sobre Loja São Pedro - CEP: 30330-040 Belo Horizonte Minas Gerais - Brasil Tel: (0xx31) 3281-6474 Fax: (0xx31) 3223-1559 Marca registrada no I.N.P.I sob o número 817452753 de 02.08.1993. ÍNDICE Prêmio Minas Desempenho Empresarial | 6 Autos e Negócios | 112 Doutrina Jurídica | 114 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras | 14 O Negócio é Cultura | 116 Debate Econômico | 72 Seguros | 118 Informações Privilegiadas | 80 Turismo | 120 Crônica | 96 Eventos Empresariais | 122 Análise Econômica | 98 RSVP | 126 Política | 100 Cerveja e Cia | 128 Seu Dinheiro | 102 Artigos | 104 Apimec | 108 Comunicação ETC | 132 Fotonotícia | 134 w w w. sico o b cre diminas .co m . b r Chegou o Cartão BNDES Sicoob. Crédito para transformar seu negócio na empresa que você sempre sonhou. Agora com o Cartão BNDES Sicoob, ficou mais fácil investir na sua micro, pequena ou média empresa. Você financia e pode pagar de 3 a 48 parcelas fixas, com uma das menores taxas de juros do mercado. São mais de 220 mil itens para você investir pelo Portal BNDES. Passe na sua cooperativa, solicite seu Cartão BNDES Sicoob e faça sua empresa crescer como nunca. XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL Vencedores do XV Prêmio Minas Desempenho Empresarial Premiação será em 28 de outubro, no Centro Cultural do Minas Tênis Clube, em BH MercadoComum está divulgando, nesta edição, a lista dos agraciados do XV Prêmio Minas Desempenho Empresarial - MercadoComum 2012/2013. Todas as empresas agraciadas com a premiação foram definidas por processo eminentemente técnico, que teve como base o XVII Ranking de Empresas Mineiras, que também está sendo publicado nesta edição. Considerada há muito a Festa do PIB Mineiro ou a Noite do Oscar da Economia de Minas Gerais, a atual versão da premiação vai homenagear um conjunto de grupos empresariais, empresas e instituições que mais se destacaram em Minas Gerais durante o ano de 2012, em função de suas atividades econômicas, desempenho operacional e resultados financeiros. Uma única pessoa física participa como homenageada deste evento: Olavo Machado Jr., presidente da FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, que receberá o título de Personalidade Empresarial do Ano de Minas Gerais. A data do evento já está definida: dia 28 outubro – segunda-feira e ocorrerá no Auditório Bradesco e Salão de Recepção do Minas Tênis Clube, às 20 horas. Antecedendo a solenidade haverá um coquetel e, logo após, será servido um jantar para 350 convidados especiais. Troféus Especiais da premiação de 2012 dos balanços, das demonstrações de lucros e perdas e dos relatórios de administração divulgados pelas empresas, com base no exercício de 2012. Outro elemento que subsidiou de forma substantiva no levantamento e inventário de todas as informações, como alicerce principal deste estudo, foi o XVII Ranking das Empresas Mineiras, que também se encontra publicado nesta edição de MercadoComum. Neste ano, a premiação está distribuída em seis áreas distintas: Personalidade Empresarial de Minas Gerais; Homenagem Especial; Empresa Destaque do Ano de Minas Gerais; Melhores e Maiores Empresas de Minas Gerais – Categorias: Excelência e Expressão de Minas Gerais; Liderança Setorial de Minas Gerais e Relevância Empresarial/Institucional de Minas Gerais. A escolha de todos os agraciados, a exemplo das vezes anteriores, obedeceu a critérios rigorosos e estritamente técnicos, possuindo como fundamento essencial a análise 6 Agosto / Setembro 2013 Governador Antônio Anastasia discursa na entrega do VIII Prêmio Minas Desempenho Empresarial XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL O Ranking das Empresas Mineiras não encontra similar em nível nacional e vem sendo considerado uma das pesquisas mais relevantes e amplas sobre o desempenho das empresas com sede no Estado. Presentemente, contemplou a análise de cerca de três mil empresas que publicaram os seus balanços ou que os remeteram até o dia 9 de julho último à nossa editoria para integrar a base do referido estudo. De outro lado, constitui-se, paralelamente, uma peça importante na análise da evolução da economia mineira, incluindo em suas estatísticas e comparação, os dados de muitas empresas que não possuem os seus números contemplados em estudos similares em nível nacional. A equipe encarregada de sua rea- lização é liderada pela MinasPart - Desempenho Empresarial e Econômico Ltda., que se encarrega pelo levantamento e inventário das informações, a sua análise e conclusões, desde o início desta iniciativa, há 17 anos. A escolha do agraciado da categoria Personalidade Empresarial do Ano de Minas Gerais é realizada por uma Comissão Especial, composta por todos os agraciados anteriores com o mesmo título, pelos membros do Conselho Editorial e Consultivo de MercadoComum, pelos presidentes das principais entidades de classe empresarial do Estado e por consulta direta e seletiva a leitores e assinantes da publicação. Personalidade Empresarial de Minas Gerais 1998/1999 - José Alencar Gomes da Silva Grupo Coteminas 1999/2000 - Eduardo Borges de Andrade Grupo Andrade Gutierrez José Alencar Gomes da Silva Eduardo Borges de Andrade Antônio José Polanczky Djalma Bastos de Morais Salim Mattar Alair Martins do Nascimento Robson Braga de Andrade Roger Agnelli Rinaldo Campos Soares Cledorvino Belini Modesto Carvalho de Araujo Neto J. Murilo Valle Mendes Wilson Nélio Brumer Ricardo Valadares Gontijo Olavo Machado Jr. 2000/2001 - Antônio José Polanczky Grupo Belgo-Mineira 2001/2002 - Djalma Bastos de Morais Cemig-Cia. Energética de Minas Gerais 2002/2003 - Salim Mattar Grupo Localiza 2003/2004 - Alair Martins do Nascimento Grupo Martins 2004/2005 - Robson Braga de Andrade FIEMG - Grupo/Orteng 2005/2006 - Roger Agnelli Grupo Vale do Rio Doce 2006/2007 - Rinaldo Campos Soares Grupo Usiminas 2007/2008 - Cledorvino Belini Grupo Fiat 2008/2009 – Modesto Carvalho de Araujo Neto Drogaria Araujo S.A. 2009/2010 – J. Murillo Valle Mendes Grupo Mendes Jr. 2010/2011 – Wilson Nélio Brumer Grupo Usiminas 2011/2012 – Ricardo Valadares Gontijo Direcional Engenharia S.A. 2012/2013 – Olavo Machado Jr. FIEMG Agosto / Setembro 2013 7 XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL A Empresa Destaque do Ano de Minas Gerais é a Fiat Automóveis S.A., que também, junto a outras empresas componentes do mesmo grupo empresarial, estará recebendo, adicionalmente, os seguintes outros diplomas e troféus: CNH Latin America Ltda. e Iveco Latin America Ltda. anuais. Realmente, este tem sido o grande objetivo desta premiação, que é o de sempre valorizar as empresas e pessoas que efetivamente contribuem para o melhor desempenho da economia e alavancam, com sua eficiência e produtividade, o desenvolvimento socioeconômico de Minas. As 10 empresas que compõem a Categoria Melhores e Maiores – Excelência terão os seus nomes e pontuação revelados e divulgados apenas durante a solenidade de premiação. MercadoComum estará circulando em novembro com uma edição especial, trazendo a cobertura completa da solenidade de premiação deste XV Prêmio Minas Desempenho Empresarial – MercadoComum 2012/2013. A referida edição, como das vezes anteriores, contará com o descritivo de todos os premiados, as razões de suas respectivas escolhas e metodologia/critérios adotados para a definição dos vencedores. Cabe salientar que praticamente quase todas as empresas compreendidas neste estudo e premiação têm, ao longo de sua realização, destacado este evento em seus relatórios EMPRESAS DESTAQUES DO ANO DE MINAS GERAIS 1998/1999 - FIAT Automóveis S.A. 1999/2000 - CEMIG - Cia. Energética de Minas Gerais 2000/2001 - CEMIG - Cia. Energética de Minas Gerais 2001/2002 - CEMIG - Cia. Energética de Minas Gerais 2002/2003 - CEMIG - Cia. Energética de Minas Gerais 2003/2004 - USIMINAS - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. 2004/2005 - USIMINAS - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. 2005/2006 - USIMINAS - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. 2006/2007 - FIAT Automóveis S.A. 2007/2008 - FIAT Automóveis S.A. 2008/2009 – FIAT Automóveis S.A. 2009/2010 – FIAT Automóveis S.A. 2010/2011 – FIAT Automóveis S.A. 2011/2012 – CEMIG Distribuição S.A. 2012/2013 – FIAT Automóveis S.A. 8 Agosto / Setembro 2013 XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL Salão Principal do Automóvel Clube de Minas Gerais Itamar Franco, Alberto Pinto Coelho e Carlos Alberto Teixeira de Oliveira Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, Márcio Araujo de Lacerda e Lázaro Luiz Gonzaga Diretores de empresas agraciados com a premiação de 2012 Agosto / Setembro 2013 9 XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL Relação dos Agraciados de 2013 A) PERSONALIDADE EMPRESARIAL do ano DE MINAS GERAIS Olavo Machado Jr. – Presidente da FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais B) EMPRESA DO ANO DE MINAS GERAIS FIAT Automóveis S.A. c) HOMENAGEM ESPECIAL Fiemg – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais 80 Anos D) MELHORES E MAIORES EMPRESAS DE MINAS GERAIS 10 melhores e maiores empresas de Minas Gerais - Categoria Excelência As dez empresas selecionadas nesta categoria (entre as 50 da Categoria Expressão abaixo), bem como as suas respectivas pontuações, terão os seus nomes revelados e divulgados apenas durante a solenidade de premiação, quando receberão um troféu especial. Salão principal do Automóvel Clube de Minas Gerais 10 Agosto / Setembro 2013 Robson Braga de Andrade durante seu discurso em 2011 XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL 50 MELHORES E MAIORES EMPRESAS DE MINAS GERAIS* CATEGORIA EXPRESSÃO- Empresas vencedoras (ordem alfabética) AeC Centro de Contatos S.A. Aethra Sistemas Automotivos S.A. Alcoa Alumínio S.A. Algar Telecom – Cia. Telef. Brasil Central AngloGold Ashanti C. S. Mineração S.A. Aperam Inox América do Sul S.A. ArcelorMittal Brasil S.A. Arcom S.A. Arezzo Indústria e Comércio S.A. A.R.G Ltda. Banco BMG S.A. Banco Mercantil do Brasil S.A. Belgo Bekaert Arames Ltda. CBMM-Cia. Brasileira de Metalurgia e Mineração Cemig Distribuição S.A. Cemig Geração e Transmissão S.A. Cenibra-Celulose Nipo-Brasileira S.A. CNH Latin America Ltda. Construtora Andrade Gutierrez S.A. Construtora Barbosa Mello S.A. Cooxupé-Coop. Caf. Guaxupé Ltda. Copasa-Cia. Saneamento de Minas Gerais Coteminas S.A. Direcional Engenharia S.A. Drogaria Araujo S.A. Egesa Engenharia S.A. Empresa Gontijo de Transportes Ltda. Energisa MG – Dist. Energia S.A. Fiat Automóveis S.A. Fidens Engenharia S.A. Gasmig – Gás de Minas Gerais S.A. Gerdau-Açominas S.A. Itambé-Coop. Central Prods. Rurais M.G. Ltda. Iveco Latin America Ltda. Kinross Brasil Mineração S.A. Localiza Rent a Car S.A. Magnesita Refratários S.A. Masc. Barbosa, Roscoe S.A.-Construções Martins-Com. Serv. Distribuição S.A. Mendes Jr. Trading e Engenharia S.A. Mineração Usiminas S.A. MRV Engenharia e Participações S.A. Prosegur Brasil S.A. – Transp. Val. Segurança Samarco Mineração S.A. Supermix Concreto S.A. Telemont-Engenharia de Telecomunicações S.A. Total Fleet S.A. Unimed-BH Usiminas-Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. V & M do Brasil S.A. • Pontuação Máxima Distribuída: 1.000 pontos, através da ponderação dos seguintes critérios/fatores de avaliação dos desempenhos econômico-financeiros das empresas analisadas, de acordo com as classificações de cada item: Crescimento das Receitas Operacionais (100 pontos); EBITDA (100 pontos); Liderança Setorial (100 Pontos); Receita Operacional Líquida (100 pontos); Rentabilidade (100 pontos); Riqueza Criada (100 pontos); Ativos Totais (50 pontos); Exportações (50 pontos); Impostos Recolhidos (50 pontos); Liquidez Geral (50 pontos); Lucro Líquido (50 pontos); Número de Empregados (50 pontos); Patrimônio Líquido (50 pontos) e S.A. de Capital Aberto (50 pontos); *Dez empresas foram selecionadas para a categoria “Empresa Excelência de Minas” ** Todos os agraciados farão jus a um diploma em aço inox, com as dimensões de 30cm x 40cm, com as respectivas categorias e pontuações alusivas à Premiação. Wilson Brumer saudando Personalidade Empresarial do Ano de 2012 Agosto / Setembro 2013 11 XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL E) LIDERANÇA SETORIAL DE MINAS GERAIS Comércio Atacadista: MARTINS – Comércio, Serviços e Distribuição S.A. Indústria Metalúrgica/Siderurgia: ARCELORMITTAL Brasil S.A. Comércio Varejista: Drogaria ARAUJO S.A. Indústria de Papel e Celulose: Cenibra – Celulose Nipo-Brasileira S.A. Comunicações: Algar Telecom/CTBC Industrial Têxtil: Coteminas S.A. Educação: PUC-MINAS - Sociedade Mineira de Cultura Instituição Financeira: Banco BMG S.A. Exportações: Vale S.A. Segurança e Transporte de Valores: PROSEGUR Brasil S.A. – Transp., Vals. Segurança Holding: CEMIG – Cia. Energética de Minas Gerais Serviços Básicos de Utilidade Pública CEMIG Distribuição S.A. Indústria Alimentícia: ITAMBÉ – Coop. Central Prods. Rurais M.G. Ltda. Serviços de Lazer: MINAS Tênis Clube Indústria Automobilística: FIAT Automóveis S.A. Serviços de Saúde: UNIMED-BH Indústria de Autopeças Aethra – Sistemas Automotivos S.A. Serviços Gerais – Locação de Veículos Localiza Rent a Car S.A. Indústria da Construção: Construtora Andrade Gutierrez S.A. Transporte de Passageiros: Empresa GONTIJO de Transportes Ltda. Indústria Extrativa Mineral: SAMARCO Mineração S.A. F) RELEVÂNCIA EMPRESARIAL/INSTITUCIONAL DE MINAS GERAIS Tradição, Competência e Perpetuidade: Décio Freire & Advogados Associados – 20 Anos Senar Minas – 20 Anos Crediminas – 25 Anos Cenibra-Celulose Nipo-Brasileira S.A. – 40 Anos RC Comunicação – 40 Anos Banco Mercantil do Brasil S.A. – 70 Anos Diário do Comércio – 80 Anos 12 Agosto / Setembro 2013 XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL RELAÇÃO DOS VENCEDORES DO XV PRÊMIO MINAS - DESEMPENHO EMPRESARIAL - MERCADOCOMUM – 2012/2013 ORDEM ALFABÉTICA DOS AGRACIADOS Pessoa Física 29 – FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais 30 – FIDENS Engenharia S.A. 1– Olavo Machado Jr. Presidente da FIEMG – Federação das Indústrias Estado de Minas Gerais Personalidade Empresarial do Ano Minas Gerais Pessoas Jurídicas 01 – AeC Centro de Contatos S.A. 02 – AETHRA – Sistemas Automotivos S.A. 03 – ALCOA Alumínio S.A. 04 – ALGAR TELECOM–Cia. Telefônica Brasil Central 05 – ANGLOGOLD ASHANTI C. S. Mineração S.A. 06 – APERAM Inox América do Sul S.A. 07 – ARCELORMITTAL Brasil S.A. 08 – ARCOM S.A. 09 – AREZZO – Indústria e Comércio S.A. 10 – A.R.G. Ltda. 11 – Banco BMG S.A. 12 – Banco MERCANTIL DO BRASIL S.A. 13 – Belgo Bekaert Arames Ltda. 14 – CBMM – Cia. Brasileira de Metalurgia e Mineração 15 – CENIBRA – Celulose Nipo–Brasileira S.A. 16 – Construtora ANDRADE GUTIERREZ S.A. 17 – Construtora BARBOSA MELLO S.A. 18 – COOXUPÉ – Coop. Reg. de Cafeicultores em Guaxupé Ltda. 19 – COPASA – Cia. Saneamento de Minas Gerais 20 – COTEMINAS S.A. 21 – CREDIMINAS – Coop. Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. 22 – DÉCIO FREIRE & Advogados Ltda. 23 – DIÁRIO DO COMÉRCIO Emp. Jornalística Ltda. 24 – DIRECIONAL Engenharia S.A. 25 – Drogaria ARAUJO S.A. 26 – EGESA Engenharia S.A. 27 – Empresa GONTIJO de Transportes Ltda. 28 – ENERGISA Minas – Distribuidora Energia S.A. 31 – GERDAU – AÇOMINAS S.A. 32 – Grupo CEMIG: A – CEMIG – Cia. Energética de Minas Gerais B – CEMIG Distribuição S.A. C – CEMIG Geração e Transmissão S.A D – GASMIG – Cia. de Gás de Minas Gerais 33 – Grupo FIAT: A – FIAT Automóveis S.A. B – CNH Latin América Ltda. C – IVECO Latin America Ltda. 34 – Grupo LOCALIZA: A – LOCALIZA Rent a Car S.A. B – TOTAL FLEET S.A. 35 – Grupo USIMINAS: A – Mineração USIMINAS S.A. B – USIMINAS – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. 36 – ITAMBÉ – Coop. Central dos Prod. Rurais de M. Gerais Ltda. 37 – KINROSS Brasil Mineração S.A. 38 – MAGNESITA Refratários S.A. 39 – MARTINS – Comércio, Serviços e Distribuição S.A. 40 – MASCARENHAS, BARBOSA, ROSCOE S.A. – Construções 41 – MENDES JR. Trading e Engenharia S.A. 42 – MINAS TÊNIS CLUBE 43 – MRV Engenharia e Participações S.A. 44 – PROSEGUR Brasil S.A. 45 – RC Comunicação Ltda. 46 – SAMARCO Mineração S.A. 47 – SENAR–MINAS 48 – Sociedade Mineira de Cultura – PUC–Minas 49 – SUPERMIX Concreto S.A. 50 – TELEMONT – Engenharia de Telecomunicações S.A. 51 – UNIMED–BH 52 – Vale S.A. 53 – V & M do Brasil S.A. Agosto / Setembro 2013 13 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Carlos Alberto Teixeira de Oliveira Presidente/Editor Geral de MercadoComum – Revista Nacional de Economia e Negócios XVII RANKING MERCADOCOMUM DE EMPRESAS MINEIRAS O estudo que tive mais uma vez a oportunidade de liderar e intitulado “XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras – 2012”, realizado pela equipe da MinasPart – Desenvolvimento Econômico e Empresarial Ltda. sob exclusividade para MercadoComum – Revista Nacional de Economia e Negócios, revela a classificação das principais empresas com sede no estado de Minas, considerando-se vários e diferentes indicadores econômico-financeiros. Siderúrgicas de Minas Gerais S.A., cabendo destaque, ainda, à ArcelorMittal (2º lugar) e à Fiat Automóveis (3º lugar). Foram analisados mais de 3.000 balanços e demonstrações de lucros e perdas relativos ao exercício de 2012, publicados até o dia 9 de julho nos principais jornais com circulação em Minas Gerais, além daqueles enviados diretamente à redação de MercadoComum. Várias informações foram extraídas, principalmente, dos relatórios de administração e das diretorias dessas empresas. A maior sociedade anônima mineira de capital aberto é a Cemig-Cia. Energética de Minas Gerais, que contabilizou uma capitalização no valor de US$ 9.306 bilhões, segundo a cotação de suas ações na BMF&Bovespa em 28.12.2012. O presente trabalho serve de embasamento técnico para a definição das empresas vencedoras do XV Prêmio Minas – Desempenho Empresarial – 2012/2013 e que também estão sendo divulgados nesta edição. Apurou-se que a maior empresa de Minas Gerais, considerando-se a ponderação das receitas operacionais líquidas, ativos totais e patrimônio líquido, foi a USIMINAS – Usinas 14 Agosto / Setembro 2013 A maior receita operacional líquida registrada (R$ 23,196 bilhões) pertence à Fiat Automóveis. O maior lucro líquido (R$ 2,646 bilhões) apurado é da Samarco Mineração. A Usiminas detém o maior volume (R$ 29,667 bilhões) de ativos totais, bem como o maior patrimônio líquido registrado (R$ 16,808 bilhões). De acordo com estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Fiat Automóveis é a maior empresa importadora de Minas Gerais em 2012, detendo um volume de importações que alcançou US$ 1,590 bilhão. De outro lado, a Vale S.A. mais uma vez confirmou a sua posição de primeiro lugar nas exportações, atingindo um montante de US$ 12,226 bilhões em 2012, o que significa 36,35% do total das exportações mineiras. As exportações mineiras da Vale representaram 47,81% das suas exportações totais de US$ 25,570 bilhões, cabendo-lhe, ademais, a XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 liderança absoluta das exportações nacionais. Em Minas, a liderança da Vale foi seguida pela CBMM (US$ 1,900 bilhão) e pela Namisa (US$ 1,457 bilhão), respectivamente. Adotou-se, como critério geral, a utilização dos dados relativos à conta “Conglomerado”, exceto em alguns casos da Indústria da Construção (MRV e Direcional), quando se optou por utilizar o critério “Consolidado”. Detalhamento do estudo MercadoComum – Revista Nacional de Economia e Negócios apresenta mais uma vez nesta edição, de forma inédita, o XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras.Todas as empresas com sede em Minas Gerais que, até o dia 9 de julho, publicaram ou encaminharam diretamente à nossa redação os seus balanços e demonstrações de resultados relativos ao exercício de 2012 estão contempladas neste estudo. Os principais itens econômico-financeiros dessas empresas encontram-se listados nas páginas seguintes. Compreendendo mais de 3000 empresas pesquisadas e abrangidas nesta pesquisa, são elas, em sua grande maioria, sociedades anônimas, poucas delas de capital aberto. No entanto, várias empresas, mesmo dispensadas da exigência de publicação de seus balanços e resultados, espontaneamente fizeram chegar à nossa redação os seus balanços, para que fossem incluídos nesse relevante documento sobre a realidade econômica do Estado. Ao todo, a análise desenvolvida pela equipe técnica da MinasPart Desenvolvimento Empresarial e Econômico Ltda. abrange todos os setores da atividade econômica estadual e neles se encontra agrupado e classificado o conjunto das 500 maiores empresas, que também podem ser encontradas por classificação alfabética. Uma relação contendo os principais dados das 50 maiores empresas holdings também pode ser encontrada nas páginas seguintes. O estudo leva em consideração, para efeito da escolha das empresas objeto da análise, que o domicílio fiscal das mesmas seja o de Minas Gerais. Assim, por exemplo, mesmo exercendo intensa atividade econômica em Minas Gerais, os números da Vale S.A. não estão contemplados nas análises, exceto quanto às exportações de seus produtos locais. De outro lado, os valores consignados em todos os relatórios correspondem a reais correntes, isto é, não não deflacionados pela inflação ocorrida no período. Para todas e quaisquer rubricas, também os valores registrados dizem sempre respeito aos resultados apurados pela “Controladora”, não se levando em consideração aqueles apurados a título da “Empresa-Consolidado”. Exceção é feita em relação à Direcional Engenharia S.A. e à MRV Engenharia S.A., em função de características próprias do setor. O faturamento – vendas – das empresas compreende a receita operacional líquida apurada, ou seja, corresponde ao total das vendas, sendo deduzidos os impostos incidentes e as devoluções, quando ocorrem. Neste estudo, 48,8% das 500 maiores empresas analisadas pertencem ao Setor Terciário, 44,0% ao Secundário e 7,2% ao Primário. Entre as empresas compreendidas nesta análise, 75,0% registraram lucros em 2012 e 25,0% prejuízos. Em 2011 foram 73,8% e 26,2% respectivamente. A receita operacional líquida real consolidada de todas as 500 empresas listadas neste estudo totalizou R$ 217,193 bilhões, registrando-se uma variação real positiva de 1,76% em relação ao exercício anterior. Coincidentemente, este percentual é exatamente igual ao apurado pela revista Exame em relação às 500 maiores empresas do Brasil de 2012. Cabe destacar que no ano passado o PIB-Produto Interno Bruto brasileiro, de acordo com o IBEG, contabilizou uma expansão de apenas 0,9%. PIB NEGATIVO DE MINAS GERAIS EM 2012 – Ao se considerar o valor relativo das exportações da Vale S.A. oriundas de Minas Gerais nos exercícios de 2011 e 2012, o resultado final altera de forma significativa. Assim, a receita operacional líquida das 500 maiores empresas mineiras, mais o correspondente às exportações da Vale provenientes de Minas somaram R$ 242,177 bilhões em 2012, contra R$ 247,743 apurados em 2011 - verificando-se um decréscimo real de 2,24% no respectivo período. Ressalte-se, de outro lado, que em 2009 as exportações totais de Minas Gerais registram nível de queda similar ao contabilizado em 2012 e, naquele ano, o PIB mineiro amargou uma involução de 4,0% - uma das mais elevadas de sua história. As exportações totais de Minas Gerais em 2012 somaram US$ 33,637 – 18,74% inferiores às de 2011, no valor de US$ 41,393. Somente essa redução é capaz de gerar um impacto no PIB estadual da ordem -1,92%. Supondo-se que Minas Gerais tenha mantido uma participação relativa no PIB nacional de 9,3%, o PIB mineiro pode ter atingido em 2012 R$ 409,436 bilhões – ou US$ 209,494 bilhões. Agosto / Setembro 2013 15 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 O valor total consolidado do lucro líquido apurado entre as 500 maiores empresas de Minas Gerais em 2012 foi de R$ 16,692 bilhões – 17,84% inferior ao do ano anterior. É interessante observar que no caso do lucro das 500 maiores empresas brasileiras, apurado pela revista Exame, a queda registrada foi de 50%, considerada um dos piores desempenhos desde que aquele estudo teve início. tudo corresponde a mais da metade do PIB-Produto Interno Bruto estimado para o Estado de Minas Gerais em 2011, o que evidencia a representatividade deste estudo. Segundo estimativas quanto à receita operacional líquida consolidada, as 500 maiores empresas mineiras representaram 53% do PIB estadual (e 59% quando considerada as exportações mineiras da Vale). O patrimônio líquido consolidado das 500 maiores empresas mineiras em 2012 totalizou R$ 162,303 e os ativos totais somaram R$ 396,649 bilhões. A receita operacional líquida de algumas das empresas do Grupo Fiat (Fiat Automóveis, CNH, Comau, Iveco, Magneti Marelli e Teksi) em 2012, de R$ 34.854 bilhões, foi equivalente a 8,51% do PIB mineiro. Verifica-se, ademais, que das 30 maiores empresas, vinte e duas são industriais e o faturamento líquido consolidado das mesas somou o equivalente a 34,1% do PIB de Minas Gerais. Pode-se afirmar, com razoável grau de acerto, que o valor total das receitas operacionais líquidas apuradas neste es- XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2013 Nº Atividades Econômicas 1 Agropecuária e Reflorestamento 16 2 Instituições Financeiras, Seguros e Previdência Complementar 47 3 Comércio de Bens 41 4 Comunicações/Telecomunicações 14 5 Educação 23 6 Mineração e Outras Atividades Extrativas 20 7 Indústria da Construção 43 8 Indústria de Transformação – Veículos, Ferrovias, Aviões, Autopeças e Material de Transporte 10 9 Indústria de Tranformação - Diversas 30 10 Indústria de Tranformação - Metalurgia / Siderurgia 32 11 Indústria de Tranformação - Produtos Alimentares / Bebidas / Fumo / Destilação de Álcool 26 12 Indústria de Tranformação - Produtos Químicos / Farmacêuticos / Veterinários 13 Indústria de Tranformação - Textil, Vestuário e Outros 15 14 Outros Serviços 58 15 Saúde e Serviços Sociais 49 16 Produção, distribuição de petróleo, energia elétrica, gás, água, esgoto e limpeza urbana 48 17 Transporte / Armazenagem 15 18 Esporte, Turismo e Lazer Total de Empresas 16 Agosto / Setembro 2013 Quantidade 6 7 500 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Setores Econômicos Estrutura Percentual Setor Primario AS MAIORES EMPRESAS DE MINAS GERAIS EM 2012 Ativos totais 1 – Usiminas – Usinas Sider. M.G. S.A. R$ 29.667,2 milhões 2 – ArcelorMittal Brasil S.A. R$ 28.177,7 milhões 3 – Banco BMG S.A. R$ 25.847,2 milhões RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1 – Fiat Automóveis S.A. R$ 23.195,5 milhões 2 – ArcelorMittal Brasil S.A. R$ 12.774,8 milhões 3 – Usiminas – Usinas Sider. M.G. S.A. R$ 11.414,4 milhões PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1 – Usiminas – Usinas Sid. M.G. S.A. R$ 16.808,4 milhões 2 – ArcelorMittal Brasil S.A. R$ 13.010,1 milhões 3 – Alcoa Alumínio S.A. R$ 5.538,4 milhões LUCRO LÍQUIDO 1 – Samarco Mineração S.A. R$ 2.646,1 milhões 2 – CEMIG-Ger. Transmissão S.A. R$ 1.919,5 milhões 3 – CBMM-Cia. Brás. Met. Mineração R$ 1.454,2 milhões EBTIDA 1 – Samarco Mineração S.A. R$ 4.035,1 milhões 2 – CEMIG – Ger. Transmissão S.A. R$ 2.854,2 milhões 3 – Fiat Automóveis S.A. R$ 2.586,9 milhões Agosto / Setembro 2013 17 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 AS MAIORES EMPRESAS DE MINAS GERAIS EM 2012 RIQUEZA CRIADA 1 – Fiat Automóveis S.A. R$ 9.221,4 milhões 2 – CEMIG – Ger. Transmissão S.A. R$ 4.243,3 milhões 3 – Samarco Mineração S.A. R$ 3.572,0 milhões CAPITALIZAÇÃO – VALOR DE MERCADO 1 – Cemig-Cia. Energética M.G. US$ 9.306,2 milhões 2 – Usiminas – Usinas Sid. M.G. S.A. US$ 6.555,2 milhões 3 – Localiza Rent a Car S.A. US$ 3.701,5 milhões IMPOSTOS RECOLHIDOS 1 – Fiat Automóveis S.A. R$ 10.579,9 milhões 2 – Cemig Distribuição S.A. R$ 4.700,5 milhões 3 – ArcelorMittal Brasil S.A. R$ 2.134,6 milhões LIQUIDEZ GERAL 1 – Soluções em Aço Usiminas S.A. 5,98 2 – Mineração Usiminas S.A. 3,13 3 – V & M Brasil S.A. 2,17 MAIORES EMPREGADORES Número de Empregados 1 – Prosegur S.A. 47.365 2 – Telemont S.A. 28.800 3 – MGS – MG Adm. e Serviços S.A. 22.009 MAIORES CRESCIMENTOS DE VENDAS - Real % 1 – Minas Arena Gest. Inst. Esportivas S.A. 81,90 2 – Egesa Engenharia S.A. 53,84 3 – Const. Aterpa M. Martins S.A. 53,29 MAIORES RENTABILIDADES SOBRE O PL 18 Índice % 1 – AeC Centro de Contatos S.A. 162,87 2 – Samarco Mineração S.A. 146,44 3 – Telemont – Eng. Telecomunicações S.A. 119,20 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 EXPORTAÇÕES Número de Empregados 1 – Vale S.A. US$ 12.225,9 milhões 2 – CBMM – Cia. Bras. Min. Metal. US$ 1.900,5 milhões 3 – Namisa-Nacional Minérios S.A. US$ 1.456,8 milhões IMPORTAÇÕES 1 – Fiat Automóveis S.A. US$ 1.656,4 milhões 2 – Gerdau Açominas S.A. US$ 571.3 milhões 3 – Mercedes Benz do Brasil S.A. US$ 570,1 milhões MAIORES GRUPOS EMPRESARIAIS DE MINAS GERAIS - 2012 DEZ MAIORES EMPRESAS DE MINAS GERAIS – 2012* Receita Classificação Empresa operacional líquida em R$ Participação % no total de Empresa milhões 01 Fiat Automóveis 40.158,3 02 ArcelorMittal Brasil 16.199,2 03 Andrade Gutierrez 14.421,3 04 Usiminas 13.109,5 05 MRV Engenharia 4.400,4 06 BMG 4.246,9 07 Árvore/Algar 3.837,9 08 Almart 3.404,6 09 V & M do Brasil 3.306,9 10 Localiza 3.266,7 11 Energisa 3.011,1 12 Aperam Inox 2.771,1 14 Alcoa 2.698,4 15 Energisa 1.329,3 16 Mercantil do Brasil 2.608,3 17 Prosegur 2.607,4 18 Magnesita 2.541,4 19 Cooxupé 2.297,6 20 Unimed-BH 2.144,4 21 Wembley/Coteminas 2.112,8 22 Itambé 1.930,1 23 A.R.G. 1.852,0 24 Tangará 1.738,1 25 Kinross 1.594,1 Receita Oper. Líquida Patrimônio Ativos Líquido Totais 01 Usiminas S.A. 5,3 10,2 7,5 02 Arcelor Mittal Brasil S.A. 5,9 8,6 7,1 03 Fiat Automóveis S.A. 10,7 1,3 3,9 04 Banco BMG S.A. 1,9 1,8 6,5 05 Cemig Distribuição S.A. 4,4 1,5 2,9 06 Cemig-Ger. Transm. S.A. 2,1 3,1 2,9 07 Samarco Mineração S.A. 3,0 2,0 2,8 08 MRV Engenharia Part. S.A. 2,0 2,5 2,8 09 Gerdau Açominas S.A. 2,4 2,8 2,1 10 Alcoa Alumínio S.A. 1,2 3,4 2,3 38,9 37,2 40,8 TOTAL *Leva em consideração a ponderação entre a receita operacional líquida, patrimônio líquido e ativos totais dos balanços e demonstrações de lucros e perdas de 2012. Agosto / Setembro 2013 19 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS EM PARTICIPAÇÃO NO PIB-PRODUTO INTERNO BRUTO DE MINAS GERAIS - 2012 Classificação Empresa Receita operacional líquida em % R$ milhões no PIB % Acumulada 01 Vale* 34.983,8 6,10 6,10 02 Fiat 23.195,5 5,67 11,77 03 ArcelorMittal 12.774,8 3,12 14,89 04 Usiminas 11.414,4 2,79 17,68 05 Cemig Distribuição 9.503,8 2,32 20,00 06 Samarco 6.460,0 1,58 21,58 07 CNH 5.207,6 1,27 22,85 08 Gerdau-Açominas 5.158,0 1,26 24,11 09 Cemig Ger. Transm. 4.639,9 1,13 25,24 10 Const. And. Gutierrez 4.375,0 1,07 26,31 11 MRV Engenharia 4.265,9 1,04 27,35 12 BMG 4.031,6 0,98 28,33 13 CBMM 3.862,7 0,94 29,27 14 Copasa 3.499,9 0,85 30,12 15 Iveco 3.446,7 0,84 30,96 16 Martins 3.264,8 0,80 31,76 17 Alcoa 2.614,5 0,64 32,40 18 V&M 2.573,6 0,63 33,03 19 Aperam 2.514,0 0,61 33,64 20 Localiza 2.277,4 0,56 34,20 21 Mercantil Brasil 2.275,4 0,56 34,76 22 Unimed-BH 2.144,4 0,52 35,28 23 Cooxupé 2.087,8 0,51 35,79 24 Prosegur 1.944,5 0,48 36,27 25 Itambé 1.930,1 0,47 36,74 26 A.R.G. 1.852,1 0,45 37,19 27 Belgo Bek. Arames 1.833,4 0,45 37,64 28 Zurich Seguros 1.762,4 0,43 38,07 29 Soluções Aço Usim. 1.716,7 0,42 38,49 30 ABC Inco 1.611,3 0,39 38,88 Total 156.472,8 *Considera-se, para esse efeito comparativo a receita operacional bruta (e não o valor adicionado). Para a Vale considerou-se o valor das suas exportações oriundas exclusivamente de Minas Gerais. 20 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº Razão Social 1 A.R.G. Ltda. 2 ABC 7 A&P - ABC Agric. e Pecuária S.a. Receita Operacional Líquida Lucro Líquido/Prejuízo Patrimônio Líquido Ativos Totais 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 1.852.067 1.230.098 79.432 115.233 334.489 569.796 1.999.470 1.975.688 40.688 37.728 2.709 3.789 152.114 150.049 231.594 226.083 3 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 1.611.304 1.112.452 7.731 25.591 356.265 350.371 1.546.323 1.290.510 4 Açoforja - Indústria de Forjados S.A. 76.715 85.585 (1.639) 2.343 44.294 45.705 77.448 57.270 5 Adm. Bras. Assistência Médica Ltda. 15.817 17.055 2.633 (763) 11.867 (2.665) 18.615 4.275 6 Adubos Marisa S.A. 15.121 87 4.342 6.764 7 AeC Centro de Contatos S.A. 439.272 311.891 36.588 16.581 44.385 22.464 168.156 102.414 8 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 796.310 793.093 14.660 41.256 394.415 311.049 674.779 637.644 9 AFFEMG-Assoc. Func. Fiscais do Estado M. Gerais 10 Agroindústria Santa Juliana S.A. 13.237 11.698 2.152 1.790 32.264 30.158 35.528 34.842 448.874 372.676 (213.178) (81.993) 181.685 393.331 1.189.369 1.178.873 11 Agropecuária Rossato S.A. 24.928 18.870 6.861 4.918 21.416 16.377 39.406 33.853 12 AGROPEU-Agro Indl. de Pompéu S.A. 94.156 96.939 5.937 14.290 124.519 113.538 177.902 174.898 13 Agropeva -Agropecuária Varzelândia S.A. 11.636 3.120 (7.772) (6.927) 10.977 1.749 29.468 25.947 14 AJEAS-Assoc. Jesuíta Educ. As. Social 63.214 58.394 (8.519) (3.474) 244.351 254.840 301.812 312.673 15 Alameda Participações S.A. 16 Alcoa Alumínio S.A. 2.614.489 2.457.686 (52.008) (124.039) 5.536.371 4.581.725 9.228.130 17 Algar Aviation Táxi Aéreo S.A. 50.272 48.872 (6.898) 107 11.615 15.317 64.531 51.115 18 Algar Mídia S.A. 42.880 41.217 3.070 4.005 36.873 34.532 59.496 55.258 22.338 4.731 6.615 18.660 8.864.180 19 Algar Segur. Eletrônica e Serv. Ltda. 39.803 31.095 2.923 (246) 8.888 6.696 20.678 15.945 20 Algar Segurança e Vigilância Ltda. 98.143 71.225 2.599 1.397 9.150 7.533 30.665 20.462 21 Algar Tecn. Consultoria S.A. 422.303 390.818 20.744 6.945 130.115 113.611 302.404 255.931 22 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 745.956 745.325 136.253 137.664 622.465 533.542 1.534.395 1.310.601 23 Algar Universidade de Negócios Ltda. 24 Almaviva do Brasil Telem. Informática S.A. 25 Alvorada Petróleo S.A. 26 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 27 APEC Veículos S.A. 28 APERAM Inox América do Sul S.A. 10.533 9.191 267 508 3.145 2.888 4.599 4.185 129.809 94.979 531 3.641 17.948 17.948 124.700 147.514 83.740 10.431 47.791 (3.452) 25.948 72.273 35.863 100.884 1.258.557 963.828 235.817 235.611 881.873 841.557 1.402.614 1.224.336 57.717 55.641 1.356 1.060 12.620 12.005 19.445 17.871 2.514.011 2.587.791 (59.365) (166.402) 1.991.533 1.984.961 4.473.914 4.434.283 29 APERAM Inox Serviços Brasil Ltda. 240.215 259.073 (7.013) (11.551) 462.642 368.773 654.111 559.858 30 Araporã Bioenergia S.A. 160.681 162.478 (17.964) 32.412 44.457 (22.579) 281.445 222.537 31 ArcelorMittal Bioenergia Ltda. 176.039 175.198 42.439 77.262 293.905 266.800 529.082 521.705 32 ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. 147.212 90.817 (14.756) 25.368 486.113 500.869 588.645 604.699 33 ArcelorMittal Brasil S.A. 12.774.846 13.320.836 (957.600) (174.518) 13.910.054 13.729.319 28.177.690 28.316.925 34 ArcelorMittal Comerc. Energia Ltda. 219.375 35 ArcelorMittal Mineração Serra Azul S.A. 169.220 190.906 34.493 58.455 202.520 177.972 422.265 36 ArcelorMittal Sistemas S.A. 71.538 72.811 (785) (1.221) 20.120 20.905 40.138 37.972 37 Arcom S.A. 1.167.749 1.167.243 65.883 75.195 255.133 253.126 618.332 614.523 485.642 21 1.021 7.080 374.234 38 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 760.967 622.634 96.874 91.613 453.899 384.047 568.669 39 Asperbras Alimentos Lactéos S.A. 72.075 39.062 3.349 (111) 12.802 6.357 20.482 11.906 40 Assoc. Beneficente Paulo de Tarso 12.676 8.571 2.868 75 19.019 16.642 20.947 17.969 41 Associação Mário Penna 135.601 135.331 1.688 12.108 106.901 105.213 124.277 119.873 294.427 42 Associação Propagadora Esdeva 44.364 46.823 (2.648) (7.482) 284.818 287.466 289.948 43 ASSPROM-Assoc. Prof. Menor de BH 49.585 42.578 1.005 1.235 10.227 3.985 21.158 12.821 44 Ativas Data Center S.A. 46.170 28.690 (24.335) (19.666) 11.509 14.044 239.301 124.890 45 att/PS Informática S.A. 36.582 23.371 179 2.931 6.876 7.105 20.860 14.102 Agosto / Setembro 2013 21 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº 22 Razão Social Receita Operacional Líquida Lucro Líquido/Prejuízo Patrimônio Líquido Ativos Totais 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 46 Automotiva Usiminas S.A. 291.779 346.433 7.104 18.117 119.700 116.005 237.164 261.188 47 Autopista Fernão Dias S.A. 464.627 391.970 3.116 17.548 256.939 223.823 1.058.862 857.419 48 Axxiom Soluções Tecnológicas S.A. 49 BAMAQ S.A. - Band. Máq. e Equipamentos 50 Banco BMG S.A. 51 Banco Bonsucesso S.A. 23.365 18.694 1.294 2.592 10.118 9.110 15.914 13.107 270.060 234.300 15.519 19.036 108.000 95.481 173.645 140.904 4.031.589 3.927.918 (580.010) 522.318 2.947.072 3.556.386 25.847.169 17.129.440 682.765 689.989 25.463 37.736 379.455 381.301 3.352.867 2.592.502 5.149.607 52 Banco Fidis S.A. 514.012 532.061 51.101 69.701 492.569 446.681 5.404.291 53 Banco Intermedium S.A. 242.874 214.541 16.241 12.069 274.443 261.755 1.225.050 923.470 54 Banco Mercantil de Investimentos S.A. 46.646 116.512 5.431 5.361 55.860 52.309 248.568 628.890 55 Banco Mercantil do Brasil S.A. 2.275.399 2.026.828 55.027 90.662 825.930 714.087 13.341.267 10.171.332 56 Banco Semear S.A. 115.481 152.171 (23.052) (34.916) 52.030 46.782 379.330 478.053 57 Banco Triângulo S.A. 396.404 437.789 25.683 35.503 335.217 362.909 1.737.327 1.901.820 58 Barbosa & Marques S.A. 127.103 106.565 2.979 2.562 38.095 36.748 76.527 69.133 59 Barra do Braúna Energética S.A. 39.441 35.222 2.565 1.738 157.421 148.176 298.826 300.315 60 BCR Comércio e Indústria S.A. 423.196 353.188 27.712 31.177 161.118 137.714 211.918 190.504 61 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 353.964 279.384 71.354 81.510 1.470.164 1.150.733 3.611.582 2.839.942 1.833.586 1.522.265 109.894 92.792 802.450 754.447 1.160.579 1.343.007 27.226 26.054 (14) (21) (24) 33 4.462 5.220 62 Belgo Bekaert Arames Ltda. 63 Belotur-Emp. Munic. Turismo BH S.A. 64 Betim Veículos S.A. 65 BHMáquinas Imp. Exp. S.A. 66 Bioenergética Aroeira S.A. 67 Bioenergética Vale do Paracatu S.A. 68 BIO-RAD-Diamed Latino América S.A. 69 BMB-Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. 120.474 117.866 57 525 8.571 8.512 34.114 33.725 87.652 126.149 1.925 16.689 33.987 37.070 75.600 61.921 78.979 45.701 10.814 (2.417) 105.699 94.885 218.456 190.709 262.215 165.790 (213.306) 48.986 333.652 352.296 1.095.738 1.121.303 42.255 42.171 (7.868) 7.349 41.196 46.614 51.599 59.766 255.293 257.835 5.515 (2.779) 94.691 86.082 216.538 203.592 70 BMG Leasing S.A. 77.523 92.359 (823) 6.197 102.540 103.363 182.346 236.391 71 Bourbon Specialty Coffes S.A. 79.756 67.048 5.554 2.476 16.810 11.256 46.108 48.565 123.105 107.462 10.279 6.688 52.465 44.627 74.001 62.269 13.539 12.626 5.531 9.117 74.819 70.602 101.290 92.823 614.459 709.161 6.979 (21.946) 78.181 65.111 382.381 287.159 18.759 20.636 (2.149) (998) (3.977) (1.828) 27.795 27.277 133.577 110.799 1.070 2.652 7.672 7.163 39.046 28.193 40.375 7.473 6.579 (11.389) 52.551 47.531 58.912 50.223 72 Bozel Mineração S.A. 73 Brascan Emp. Florestais S.A. 74 Brasif S.A. - Exportação e Importação 75 Brasil Telecomunicações S.A. 76 Brasmix Eng. Concreto S.A. 77 Brookfield Energ. Ren. M.G. S.A. 78 Cabelauto Brasil Cabos p/Automóveis S.A. 79 Carbel S.A. 89.887 73.751 1.448 (2.747) 37.376 35.758 61.313 51.183 603.775 517.779 11.520 8.739 53.154 50.992 90.931 100.954 80 Casa de Saúde Santa Marta S.A. 17.467 17.424 66 889 8.083 8.049 18.373 18.273 81 Casa Saúde Mat. N. S. Fátima S.A. 32.365 23.384 716 876 7.257 6.812 23.833 20.770 82 Casa Saúde Mat. Santa Fé S.A. 10.353 8.849 (531) (1.086) (464) (573) 2.800 2.102 83 CASEMG-Cia. Armazéns e Silos MG 14.248 17.684 (4.943) (4.799) 13.116 18.106 179.491 182.695 84 CASU/UFMG - Caixa de Assist. Saúde da Universidade 85 CBF Indústria de Gusa S.A. 86 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 87 CEASAMINAS - Centrais de Abastecimento MG S.A. 59.556 49.546 612 (611) 4.999 4.388 21.971 18.053 104.348 101.784 23 3.190 94.534 133.047 154.951 193.245 3.862.743 3.309.518 1.454.150 1.232.833 1.532.016 1.302.002 4.259.396 4.193.675 35.133 31.320 3.381 3.789 33.679 29.239 48.748 38.533 88 Celta Engenharia S.A. 35.289 31.542 7.575 7.460 29.041 28.993 39.331 33.077 89 CEMIG Capim Branco Energia S.A. 85.699 76.055 41.845 36.881 125.568 42.592 170.211 78.617 90 CEMIG Distribuição S.A. 9.503.792 8.510.128 191.365 719.971 2.463.149 2.656.463 11.640.874 10.457.953 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 Patrimônio Líquido Ativos Totais 2011 2012 2011 2012 2011 98.210 91 CEMIG PCH S.A. 25.776 25.040 15.264 19.662 91.525 95.228 98.247 92 Cemig Serviços S.A. 18.621 2.530 (1.252) (1.814) 1.058 2.310 7.001 5.473 93 CEMIG Telecomunicações S.A. 112.833 115.445 9.550 13.260 247.648 283.098 320.197 363.010 94 CEMIG Trading S.A. 34.752 27.345 31.460 24.784 21.651 13.007 23.414 13.649 95 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 4.639.948 3.891.623 1.919.485 1.269.012 5.086.076 5.050.645 11.649.033 12.173.228 96 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 1.311.356 1.214.021 144.760 196.672 1.444.588 1.290.146 2.825.674 2.549.030 97 Center Shopping S.A. 44.479 35.788 34.064 22.042 197.530 163.466 228.976 173.453 98 Centrais Hidrelétricas Grapon S.A. 44.560 42.780 19.048 17.681 301.101 319.769 325.039 348.263 99 Central IBEC Insumos Especiais S.A. 41.454 100 Central Trat. Resíduos Macaúbas S.A. 11.105 12.187 4.691 6.087 5.891 1.200 10.022 11.419 101 Centro Imag. Diagnósticos S.A. 65.183 61.777 28.510 23.277 232.301 208.340 271.102 237.243 102 Centro Norte Mudas e Sementes Ltda. 21.046 24.654 263 3.366 16.923 16.660 27.009 28.128 (336) 17.000 26.967 103 Centro Oftalmológico de M. Gerais S.A. 12.182 11.229 (144) (515) 2.275 (1.053) 4.209 3.796 104 Cerâmica Setelagoana S.A. 19.039 17.987 1.073 1.083 11.320 10.247 18.197 17.364 105 CESAMA-Cia. Saneamento Municipal 116.714 110.550 2.582 (4.725) 134.888 112.714 184.827 161.013 106 Cetest Minas Engt. Serviços S.A. 26.375 20.301 5.203 3.463 10.266 9.839 14.123 11.925 107 CGPAR Construção Pesada S.A. 15.944 108 ChilFund Brasil - Fundo para Crianças 22.982 22.428 (426) (323) 5.182 5.608 7.066 7.274 109 Cia, Brasileira de Lítio 44.665 41.715 2.960 2.665 35.829 26.340 47.962 41.956 110 Cia. Agrícola Pontenovense 73.710 99.947 (5.301) (7.209) (11.177) (5.876) 135.472 128.662 3.500 1.860 75.198 111 Cia. Agropecuária Monte Alegre 25.766 35.146 (5.101) 2.695 1.055 6.156 39.117 38.385 112 Cia. Atual de Transportes 30.802 29.873 (916) (1.604) 16.715 23.744 36.610 43.365 283.232 298.856 13.043 12.780 297.116 289.520 512.156 501.143 32.312 27.516 (1.522) 638 11.456 12.806 37.053 38.050 113 Cia. de Fiação e Tec. Cedro e Cachoeira 114 Cia. Fabril Mascarenhas 115 Cia. Fiação e Tec. Divinópolis 44.664 46.796 (2.562) (4) 35.397 37.949 55.651 62.123 116 Cia. Fiação Tec. Santo Antônio 377.485 399.202 21.398 21.936 49.483 41.951 312.223 313.204 34.805 33.822 10.514 2.109 56.120 49.719 74.195 70.566 192.686 212.766 5.173 14.742 143.750 147.024 272.838 286.899 82.530 117 Cia. Fiação Tecidos Cedronorte 118 Cia. Industrial Cataguases 119 Cia. Manufatora de Tecidos de Algodão 44.403 46.782 (3.748) (16.283) (37.263) (33.514) 83.828 120 Cia. Min. Pirocloro de Araxá 71.858 41.252 3.537 1.841 709 709 6.732 4.514 121 Cia. São Geraldo de Viação 164.338 156.158 1.838 (2.862) 159.953 158.235 287.828 300.382 122 Cia. Tecidos Santanense 371.627 370.375 32.024 24.372 245.031 221.202 324.874 342.993 123 Cia. Transirapé de Transmissão 18.495 17.190 10.216 7.886 44.814 42.420 95.584 90.718 124 Cia. Transleste de Transmissão 30.159 27.163 21.610 18.310 103.433 95.224 161.685 160.378 125 Cia. Transudeste de Transmissão 19.001 17.516 11.853 10.072 53.817 53.016 110.840 103.891 126 CIMCOP S.A.-Eng. Construções 167.768 139.442 14.427 5.206 66.823 54.395 88.636 74.868 33.607 127 Ciser Nedschroef Fix. Automotivos S.A. 30.157 21.254 (10.315) (11.974) 19.806 7.121 34.622 128 Clin Off do Brasil S.A. 19.132 16.282 (264) (582) 1.681 1.945 10.389 7.858 129 Clube Atlético Mineiro 153.560 96.760 (33.203) (36.143) 265.010 298.212 717.996 700.279 5.207.601 4.695.328 175.197 160.264 1.752.353 1.368.257 4.204.143 3.594.806 292.514 188.727 23.131 245 182.377 131.831 452.301 353.132 677.424 130 CNH Latin America Ltda 131 CODEME Engenharia S.A. 132 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 540.467 429.711 44.685 159.634 151.586 389.575 1.078.266 133 Cofermeta S.A. 136.150 127.340 10.522 11.546 66.990 56.585 79.230 72.401 134 COHAB MINAS-Cia. Habitação 37.181 29.967 5.191 2.360 53.487 45.303 201.459 208.688 135 Com. Ind. Caribé S.A. 22.985 18.367 1.474 802 7.732 6.387 9.960 8.467 Agosto / Setembro 2013 23 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº 24 Razão Social 136 Comau do Brasil Ind. Com. Ltda. 137 COMOSA-Concessionária Mosquitão S.A. 138 Companhia Geral de Minas 139 COMTEC-Cia. Adm. Term. Urbanos Centros Comerciais Receita Operacional Líquida Lucro Líquido/Prejuízo Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2012 2011 2012 2011 2011 2012 2011 683.866 688.536 (84.314) (65.560) 13.501 73.423 319.798 366.207 35.434 31.619 21.092 16.249 86.009 81.504 139.640 141.452 14.780 16.085 3.487 5.793 34.054 31.395 55.411 60.324 106.712 9.951 1.298 975 3.400 3.335 5.945 4.565 140 Concessionário da Rodovia MG 050 S.A. 132.499 102.877 10.593 4.493 104.665 88.588 363.035 328.670 141 Const. Aterpa M. Martins S.A. 474.583 293.885 (43.562) 26.942 210.541 256.037 512.243 391.267 4.375.007 4.337.532 122.312 396.279 2.734.495 2.505.334 4.921.231 5.245.994 995.356 647.434 57.564 58.383 325.641 341.546 565.142 535.547 205.894 142 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 143 Construtora Barbosa Mello S.A. 144 Construtora Caparaó S.A. 65.828 61.850 606 1.063 49.050 49.297 218.882 145 Construtora Cinzel S.A. 10.041 7.647 4.453 2.665 35.222 32.628 36.879 33.941 146 Construtora Cowan S.A. 257.755 130.545 78.337 9.323 532.071 583.336 767.253 712.056 147 Construtora Mello de Azevedo S.A. 155.441 118.636 6.516 4.527 31.878 26.362 57.534 38.114 17.291 6.779 148 Construtora Sagendra S.A. 39.086 54.417 149 Coop. Central Econ. Prof. Saúde M.G. Ltda. UNICRED CENTRAL MG 20.832 29.395 22.225 25.992 35.154 33.020 15.756 13.909 293.722 249.569 150 Coop. Econ. Créd. Comerciantes Oeste Mineiro Ltda - SICOOB CREDICOPA 12.411 9.552 2.088 1.964 26.791 22.070 87.790 78.820 151 Coop. Econ. Créd. Emp. Inst. Ens. Sup. Ltda. SICOOB NOSSACOOP 10.252 9.427 551 404 18.052 15.971 63.685 60.032 152 Coop. Econ. Créd. Func. S.E.Fazenda MG Ltda. COOPSEF 16.167 15.632 4.614 3.232 51.705 47.336 138.493 130.532 153 Coop. Econ. Créd. Prof. Saúde BH Cid. Polo MG LTDA. - SICOOB CREDICOM 45.994 42.634 2.534 4.077 86.159 71.677 862.097 718.989 154 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da União dos Vales do Piranga e Matipó Ltda. 11.475 8.146 1.202 235 12.573 10.672 89.951 76.241 155 Cooperativa de Crédito da Mata Mineira Ltda. 11.707 9.613 2.624 1.813 14.336 11.577 74.524 66.552 156 Cooperativa de Crédito da Zona da Mata de Minas Ltda. 20.914 17.854 3.775 2.387 34.743 30.628 149.041 144.269 157 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Unai e Noroeste de Minas Ltda. 10.160 8.412 4.004 3.465 21.716 17.529 86.576 68.165 158 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Campos das Vertentes Ltda. 13.750 10.211 3.536 3.348 20.596 14.098 103.854 77.952 159 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Caratinga Ltda. 13.145 10.108 3.472 2.991 23.824 16.639 95.751 73.013 160 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Iturama Ltda. 12.688 10.773 (7.428) 582 10.427 17.094 67.582 63.238 161 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Norte de Minas Ltda. 21.612 17.223 3.837 4.462 35.430 28.130 144.768 117.612 162 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. 16.534 13.268 4.001 3.893 23.917 20.276 146.665 125.941 163 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Formiga Ltda. 11.580 9.493 (2.621) 910 10.963 13.333 66.236 68.415 164 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Patos de Minas Ltda. 15.925 10.830 4.767 2.038 22.606 17.531 109.150 86.113 165 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Santo Antônio do Monte Ltda. 11.309 8.750 5.605 3.442 19.624 14.764 78.610 64.616 166 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda 15.005 10.938 3.759 2.444 19.487 15.318 112.013 94.428 167 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sul de Minas Ltda. 19.913 19.264 2.359 1.693 20.881 18.010 139.152 123.796 168 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Vale do Mucuri Ltda. 12.908 11.128 3.818 2.854 21.544 18.393 78.968 76.469 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 2012 Patrimônio Líquido Ativos Totais 2011 2012 2011 2012 2011 169 Cooperativa de Crédito de Sete Lagoas Ltda. 13.164 11.403 1.979 1.407 16.420 12.200 90.186 71.539 170 Cooperativa de Crédito em Guaxupé e Região Ltda. 47.170 34.456 19.448 14.123 80.649 64.096 279.542 297.925 171 Cooperativa de Crédito Rural e de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores da Região de Varginha Ltda. 19.925 18.427 3.545 3.719 37.183 34.007 205.608 198.378 172 Cooperativa de Poupança e Crédito de Livre Admissão do Vale do Rio Doce Ltda. 18.267 14.886 2.765 1.162 21.929 16.660 131.702 110.735 173 Cooperativa Regional de Crédito do Sudoeste Mineiro e Nordeste Paulista Ltda. 19.116 16.430 3.345 4.253 22.767 22.644 115.784 112.044 174 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 2.087.802 2.904.858 18.918 140.523 499.789 493.426 2.316.200 2.212.708 175 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 3.499.941 3.210.866 119.327 114.930 4.963.542 4.501.677 8.992.688 8.274.201 176 Cossisa-Cia. Setelagoana de Siderurgia 13.094 16.273 507 1.702 (205) (712) 37.686 41.548 177 Coteminas S.A. 893.167 829.599 (97.999) (151.950) 1.042.651 1.210.198 1.874.506 2.254.116 178 Cowan Petróleo e Gás S.A. 13.437 879 (11.884) (18.654) 27.532 15.516 28.113 17.427 179 Cresça Brasil Editora S.A. 40.699 17.376 6.110 6.535 5.850 600 13.656 4.690 180 Cruzeiro Esporte Clube 120.363 128.692 (30.996) (13.102) 126.575 157.574 425.068 409.736 181 CTBC Celular S.A. 324.631 313.711 16.183 18.698 286.028 182.699 513.731 436.530 182 CTBC Multimídia Data Net S.A. 281.157 246.804 56.054 59.658 298.441 275.628 433.835 416.783 183 Curupira S.A. 184 DASA-Destil. Álcool Serras Aimorés S.A. 185 Davila Arquit. Engenharia S.A. 186 Delp En genharia Mecânica S.A. 187 Devex Tecnologia e Sistemas S.a. 188 Direcional Engenharia S.A. 23.361 17.213 3.259 2.432 2.018 1.962 14.623 11.512 120.752 101.270 (11.818) (11.547) 56.836 58.631 119.693 137.997 112.303 65.489 (2.233) (1.575) 115.104 118.967 324.799 32.515 31.243 3.469 3.550 23.297 19.036 54.818 53.344 1.367.773 1.072.312 225.038 175.216 1.421.358 1.232.483 3.027.111 2.451.913 11.282 10.268 7.019 2.610 2.867 267.134 189 Direcional Transp. Logística S.A. 90.823 47.401 3.876 1.916 5.934 5.412 17.238 190 Distrisa Com. Locação Serv. S.A. 11.087 12.722 719 2.478 2.558 2.250 4.845 5.144 191 Ditrasa S.A. 13.324 103.529 3.659 2.601 24.208 19.780 41.188 34.912 192 Drogaria Araujo S.A. 1.044.186 894.132 52.422 45.201 180.077 136.183 396.042 323.849 193 EBEC-Emp. Bras. Engenharia e Com. S.A. 194 ECM S.A.- Projetos Industriais 70.159 52.284 6.257 4.315 43.557 38.060 62.648 64.524 197.289 152.805 47.668 35.848 34.771 36.341 52.635 58.583 195 Economisa-Economia Créd. Imobiliário S.A. 17.957 20.003 2.363 2.866 17.836 15.353 253.815 274.949 196 Efficientia S.A. 12.072 11.879 7.219 6.689 10.954 11.334 11.904 13.347 1.442.916 890.313 (232.443) 28.994 245.525 479.324 1.877.430 1.255.642 59.837 65.118 3.031 11.833 20.778 20.873 31.748 33.240 197 Egesa Engenharia S.A. 198 ELASA-Elo Alimentação S.A. 199 Elba Equipamentos e Serviços S.A. 100.567 80.287 8.494 12.385 31.812 27.799 118.422 65.184 200 Eletrosom S.A. 633.881 564.828 23.457 1.933 87.004 91.077 621.783 596.930 201 Elster Medição de Água S.A. 47.109 42.111 710 (3.844) 11.189 6.984 29.584 35.223 202 Embaré Ind. Alimentícias S.A. 657.491 555.111 15.591 (2.372) 67.647 56.441 351.457 339.565 168.176 43.816 14.704 166.270 132.947 210.789 162.555 203 Emccamp Residencial S.A. 283.946 204 Emifor Ind. Alimentos S.A. 126.215 882 7.731 43.447 205 EMPA S.A.-Serviços de Engenharia 122.417 188.099 (8.136) (14.683) 176.377 187.863 279.434 206 Empresa Agrícola Folhados S.A. 19.034 17.104 395 1.200 10.452 10.036 17.302 299.201 14.567 207 Empresa Construtora Brasil S.A. 96.720 111.602 7.993 8.343 121.586 104.710 186.341 164.642 208 Empresa de Mineração Esperança S.A. 186.592 332.183 2.992 35.163 158.802 145.288 408.958 420.211 209 Empresa Gontijo de Transportes Ltda. 318.609 296.690 6.996 6.212 156.262 150.960 297.278 283.825 210 Energ Power S.A. 66.928 92.232 (741) 249 4.599 5.340 66.458 69.470 211 Energisa Geração Rio Grande S.A. 28.270 11.782 3.780 1.327 72.143 69.261 273.707 274.634 Agosto / Setembro 2013 25 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº 212 26 Razão Social Energisa MG - Dist. Energia S.A. 213 Energisa Soluções S.A. 214 Engeset-Eng. Serv. Telecomunicações S.A. Receita Operacional Líquida Lucro Líquido/Prejuízo Patrimônio Líquido Ativos Totais 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 435.561 424.681 66.615 35.484 101.148 68.321 538.587 454.991 67.279 60.949 3.563 1.380 34.377 31.660 60.948 58.577 151.584 119.843 5.111 5.933 26.088 23.392 78.378 71.782 215 Engetec Tecnológica S.A. 61.155 2.133 4.461 1.188 3.335 2.266 21.469 11.863 216 EPC Eng. Proj. Cons. S.A. 124.350 114.184 1.332 118 28.748 27.424 70.355 63.606 217 EPS Empreendimentos S.A. 17.669 16.882 965 1.507 49.909 48.944 104.143 72.786 218 Esdeva Indústria Gráfica S.A. 234.654 245.676 2.321 (870) 18.007 21.281 101.842 116.073 219 Essencis MG Soluções Ambientais S.A. 35.414 26.200 6.113 6.451 20.250 15.589 38.982 26.765 220 Estamparia S.A. 69.858 72.111 (4.996) (17.446) 18.525 24.410 124.652 132.474 181.143 56.455 74.180 19.571 1.302.417 1.246.754 1.351.124 1.270.861 221 Estreito Energia S.A. 222 Exclusiva Emp. Imobiliários S.A. 223 Expresso Nepomuceno S.A. 224 Fab. Mineira Eletrodos Soldas Denver S.A. 225 FAEPU-Fund. Assist. Est. Pes. Uberlândia 226 Fast One Sistemas Tecnológicos S.A. 227 Fayal S.A. 228 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 229 FELUMA-Fund. Educ. Lucas Machado 230 Ferro + Mineração S.A. 231 Ferro e Aço Takono S.A. 232 Ferrous Resources do Brasil S.A. 20.022 3.962 7.255 21.305 412.883 361.284 1.596 6.562 44.323 46.460 237.003 33.421 28.542 586 1.330 4.592 4.139 21.693 208.963 17.283 114.089 109.765 (8.611) 4.749 123.742 83.303 161.155 118.593 33.115 20.736 2.642 (1.320) 7.142 5.526 26.282 19.505 24.203 12.658 19.528 9.765 10.105 11.623 17.546 15.571 1.113.378 1.010.269 (163.150) (175.196) 1.372.955 1.536.105 3.304.103 2.672.141 96.775 85.477 133 125 16.612 16.479 106.125 98.934 233.305 184.190 108.255 95.633 246.746 195.491 331.002 254.410 40.233 39.557 136 93 5.600 5.471 18.687 15.000 282.609 21.567 (89.249) (62.311) 1.101.618 853.659 1.811.302 1.528.593 233 Fiat Automóveis S.A. 23.195.516 21.495.963 1.205.812 1.464.341 2.073.372 2.583.390 15.576.323 13.758.395 234 Fiat do Brasil S.A. 179.526 164.792 3.971 26.855 47.292 52.910 125.317 142.296 542.695 235 Fidens Engenharia S.A. 792.786 517.496 85.232 81.707 360.326 348.456 676.988 236 Florestas Ipiranga S.A. 27.044 39.106 18.037 21.793 101.007 89.100 108.977 93.006 237 Forno de Minas Alimentos S.A. 124.590 83.921 6.245 (5.754) 54.773 55.405 109.322 92.655 238 Foz de Jeceaba Eng. Ambiental S.A. 138.763 172.076 32.580 42.948 187.215 192.738 701.575 764.861 239 Frigorífico Indl. Vale do Piranga S.A. 185.132 156.011 6.211 4.972 34.752 28.270 85.447 72.449 240 FUNCESI-Fund. Com. Ens. Sup, Itabira 22.794 19.928 1.183 (340) 22.047 20.958 26.671 25.619 241 Fund. Cultural Dr. Pedro Leopoldo 10.539 9.924 208 762 1.767 1.531 7.032 6.578 242 Fund. Ens. Tecnologia de Alfenas 195.933 181.548 16.207 44.652 141.239 125.033 157.790 139.104 243 Fund. Hosp. N.S. Lourdes 25.920 19.316 2.657 (42) 16.913 14.257 24.381 20.874 244 Fund. Hosp. São Francisco de Assis 52.078 30.799 1.661 640 17.099 14.140 35.417 20.946 245 Fund. José Bonifácio Lafayette de Andrade 30.605 27.852 334 563 23.546 20.418 28.359 25.618 246 Fund. Perc. Farquhar-Univ. Vale Rio Doce-UNIVALE 37.494 34.329 (5.996) (6.939) 57.203 63.198 114.855 115.131 71.073 64.562 (4.499) 3.921 1.055 8.208 47.610 43.282 177.866 171.355 16.030 11.487 115.118 99.088 208.071 186.457 29.379 56.002 (4.895) (1.835) 16.778 12.153 30.117 29.184 145.180 125.879 6.818 2.626 83.977 77.159 123.055 107.805 247 Fundação Benjamim Guimarães 248 Fundação Dom Cabral 249 Fundação dos Empregados da FIAT 250 Fundação Felice Rosso 251 Fundação Gorceix 35.974 32.063 (4.635) (2.961) 48.383 26.490 147.293 122.452 252 Fundação Presidente Antônio Carlos 246.455 336.578 1.297 1.027 38.172 46.659 96.438 107.901 253 Fundação Santa Casa Mis. BH 172.171 154.265 5.850 (6.185) 3.807 (2.043) 42.239 28.955 254 Fundação Universidade de Itaúna 79.830 66.764 26.739 22.562 233.667 206.928 238.409 211.865 255 Fundação Universitária Mendes Pimentel 22.238 23.896 (4.471) (7.000) 39.370 43.841 55.187 48.612 256 FUNEDI-Fund. Educacional de Divinópolis 24.771 21.799 693 12.315 24.621 21.668 32.891 30.759 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº 257 Razão Social Garcia Pedrosa Ltda. 258 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 259 GCT - Ger. Controle de Trânsito S.A. Receita Operacional Líquida Lucro Líquido/Prejuízo Patrimônio Líquido Ativos Totais 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 19.717 20.338 4.355 4.448 7.054 10.699 12.636 16.288 1.043.594 829.237 97.391 123.601 801.467 806.251 1.363.498 1.290.727 26.658 21.278 10.064 6.842 27.096 20.102 29.851 24.993 260 GE Transportes Ferroviários S.A. 372.756 663.242 (25.686) 16.122 157.558 190.197 603.105 502.971 261 Georadar Levant. Geofísicos S.A. 367.140 278.673 (31.322) (25.920) 84.028 119.953 351.938 351.820 262 Geosedna Perfurações Especiais S.A. 263 Geosol-Geologia e Sondagens S.A. 41.525 41.704 10.498 12.060 19.561 16.232 25.661 24.266 321.733 273.070 62.425 39.950 216.661 179.566 293.243 239.363 5.158.042 5.044.610 112.449 (81.291) 4.465.684 4.328.969 8.447.928 8.028.816 44.355 38.801 (5.959) 28 (52.050) (46.390) 37.160 30.268 264 Gerdau Açominas S.A. 265 GESTHO-Gestão Hospitalar S.A. 266 Globalbev Bebidas e Alimentos S.A. 145.275 141.619 (21.208) (31.351) 13.113 36.571 112.319 122.043 267 Gonçalves Salles S.A.-Ind. Comércio 115.998 90.078 7.640 5.566 34.819 31.966 54.747 51.538 268 Good Life Saúde S.A. 269 GPA-Gestores Prisionais Associados S.A. 40.196 37.293 (246) 214 3.447 1.607 12.091 8.812 142.692 81.535 2.535 502 144.537 55.400 279.129 137.656 270 GSL Metalurgia S.A. 39.931 36.656 7.274 7.311 29.920 28.015 41.700 37.952 271 Guiatel S.A. - Edit. Guias Telefônicos 21.657 23.575 3.650 3.065 9.471 9.783 17.065 18.849 272 H.H. Picchioni S.A. - CVM Ltda. 11.581 8.477 (1.150) 23.671 33.422 34.345 53.407 66.179 273 HELIBRAS-Helicópteros do Brasil S.A. 373.920 265.748 (352) 13.306 84.683 115.702 622.279 550.511 274 Hertape Calier Saúde Animal S.A. 145.467 124.503 3.410 7.208 73.631 78.394 198.744 163.187 275 Hidrelétrica Cachoeirão S.A. 28.696 25.822 15.129 14.441 62.600 51.064 119.914 121.992 276 Hidrelétrica Malagone S.A. 16.310 14.711 5.320 1.980 54.449 52.247 110.404 114.040 277 Hidrelétrica Pipoca S.A. 20.779 18.202 7.593 5.106 45.727 39.494 123.938 122.027 278 Hitashi Kokysai L. Equip. Eletrônicos S.A. 48.158 40.653 (1.081) (14.166) 31.418 3.388 67.354 43.557 279 Horizontes Energia S.A. 18.194 16.884 10.039 13.242 74.919 73.203 80.079 75.347 280 Hosp. Mat. Santa Rita S.A. 35.421 30.047 (10.252) (7.665) (38.787) (28.554) 14.634 15.043 281 Hospital e Maternidade Santa Mônica S.A. 23.564 15.871 1.306 362 3.566 2.266 14.071 12.586 282 Hospital Espírita André Luiz 283 Hospital Mater Dei S.A. 13.213 11.756 883 820 4.547 3.643 5.778 4.923 255.788 218.536 46.793 44.284 393.594 330.629 563.600 448.726 284 Hospital Santa Catarina S.A. 42.983 34.937 (636) (844) 3.953 5.384 31.377 23.610 285 Hospital Socor S.A. 46.194 44.561 (5.623) (3.111) 25.381 30.756 95.307 95.049 286 Hudson Imports Company S.A. 17.020 15.269 3.421 3.619 9.440 10.045 11.335 11.213 287 Ibiritermo S.A. 62.663 63.344 41.617 35.040 111.545 94.928 428.161 427.268 288 ICIL-Ind. Com. Itacarambi S.A. 13.354 7.992 (244) (1.254) 17.597 17.841 49.955 42.501 289 Image Telecom TV Vídeo Cabo Ltda. 21.745 20.007 (653) 2.188 25.036 12.689 38.430 25.408 290 IMDC-Inst. Mundial Desenvolvimento e Cidadania 14.923 291 INCOPRE-Ind. Comércio S.A. 64.161 16.073 13.953 30.455 27.451 (3.008) 12.743 16.208 43.002 1.815 (310) (1.374) (3.241) 56.774 49.939 145.542 108.546 99.897 (5.684) 998 33.059 38.883 63.828 66.821 292 Indaiá Grande Energia S.A. 12.028 293 Indústria Santa Clara S.A. 77.544 294 Inelto S.A. - Constr. Comércio 29.017 295 Inonibrás-Inoculantes e Ferroligas NB S.A. 44.529 37.569 314.034 289.467 12.322 5.024 109.270 100.673 380.576 354.429 90.324 83.297 (4.339) (6.563) 191.160 195.701 237.976 233.571 66.633 61.118 (1.196) 4.641 19.192 20.388 54.499 57.579 187.738 205.748 40.169 41.577 70.537 30.527 136.791 106.408 296 INPA - Ind. Embalagens Santana S.A. 297 Inspetoria São João Bosco 298 Inst. Mat. Infantil de Minas Gerais S.A. 299 Instituto de Desenvolvimento Gerencial S.A. 99 (1.127) 24.649 (8.561) 6.540 73.579 7.667 74.379 64.433 300 Instituto Metodista Granbery 22.519 23.251 25.763 79 55.376 22.434 76.145 47.464 301 Instituto Metodista Izabela Hendrix 54.295 55.219 (2.814) (5.136) 108.153 7.392 191.675 88.366 Agosto / Setembro 2013 27 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 28 302 Instituto Presbiteriano Gammon 303 Integral Engenharia Ltda. 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 11.975 11.557 17 (40) 18.545 18.778 21.789 22.208 540.523 407.217 23.015 19.342 110.287 127.416 156.506 170.576 304 Intercast S.A. 53.172 65.862 (20.831) (7.267) 31.420 52.251 147.067 140.543 305 Ipanema Agrícola S.A. 39.141 58.488 197 19.334 122.936 115.394 164.203 164.629 306 Ipanema Coml. Exportadora S.A. 38.366 55.626 3.769 5.634 5.849 1.480 24.946 18.529 307 Irmãos Ayres S.A.-Ind. Com. 16.141 14.642 (71) (288) 11.677 11.748 27.812 29.083 308 Irmãos Silva S.A. 179.050 177.931 (68) (1.705) 15.018 16.058 61.266 64.622 309 Itaipu Máquinas e Veículos S.A. 397.921 444.906 14.261 22.547 72.402 71.353 123.334 102.632 310 Itambé Alimentos S.A. 311 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 1.930.084 1.931.300 (17.002) (59.359) 284.515 321.133 818.061 1.600.256 312 Itatiaia Móveis S.A. 570.608 500.318 82.074 66.449 341.799 287.984 499.795 414.866 313 Itaúna Siderúrgica Ltda. 43.023 39.421 10.536 10.466 21.447 18.110 25.946 22.556 2.575.046 92.917 (993) 140.547 805.319 314 Iveco Latin America Ltda. 3.446.751 4.547.946 53.248 333.241 1.003.466 924.730 2.830.640 315 JDantas S.A. - Eng. Construções 32.647 51.024 (9.873) 6.019 39.868 19.712 51.545 26.956 316 JLX Mineração S.A. 13.212 10.159 1.523 (989) 12.179 10.746 13.956 13.008 317 JPAR Distribuidora de Veículos Ltda. 438.352 426.662 3.308 5.537 46.071 39.138 138.586 123.558 318 Junta de Educação da Conv. Batista Mineira 319 Kinross Brasil Mineração S.A. 54.298 47.822 (921) (1.227) 24.230 25.151 40.262 35.364 1.545.348 1.197.457 419.428 378.617 3.081.545 2.251.706 3.960.723 2.979.566 320 Lab-Red-Lab. Ref. Diag. Especializados S.A. 18.269 19.906 1.060 1.260 5.905 4.914 10.144 8.330 321 Labtest Diagnóstica S.A. 55.646 45.246 1.455 4.405 30.377 29.902 67.563 60.333 347.185 322 LIASA-Ligas de Alumínio S.A. 301.236 321.504 6.598 13.762 61.581 55.410 346.001 323 Lider B.H. Veículos S.A. 133.378 103.659 3.151 1.236 14.834 11.190 37.118 26.438 324 Líder Comércio e Indústria S.A. 49.065 43.761 1.017 1.054 8.978 8.137 15.006 14.177 325 Líder Signature S.A. 126.411 121.237 8.346 7.393 43.733 37.487 64.388 57.916 797.442 326 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 650.027 548.800 24.113 (16.076) 451.077 445.365 928.306 327 Lifecenter Sistema de Saúde S.A. 85.504 73.604 (17.565) (13.940) (14.099) (16.534) 51.355 49.310 328 Localiza Car Rental S.A. 16.276 11.508 5.682 4.892 4.165 7.834 8.666 10.453 329 Localiza Rent a Car S.A. 2.277.404 2.193.341 240.936 291.642 1.324.753 1.120.583 3.672.501 3.431.374 330 LOCALOG Emp. Imobiliários S.A. 331 LSM Brasil S.A. 10.682 13.064 4.765 6.288 3.518 13.557 3.900 16.505 172.906 172.499 4.305 8.248 35.170 24.783 134.059 123.005 332 Luiza Barcelos Calçados S.A. 33.301 19.884 3.085 1.324 9.145 6.831 16.743 13.343 333 Luzboa S.A. 23.255 10.104 (1.258) (1.337) 1.502 2.125 20.758 20.388 334 Macaúbas Meio Ambiente S.A. 30.756 32.661 (1.584) (707) 10.458 12.042 97.010 99.481 335 Madrecor - Soc. Hosp. de Uberlândia S.A. 47.698 42.338 (7.550) (7.186) (4.559) 2.991 59.115 53.865 336 Magnesita Refratários S.A. 1.215.442 1.168.673 70.728 97.911 2.792.256 2.638.331 4.263.568 4.007.420 337 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 1.562.453 1.529.442 22.248 65.844 319.331 297.190 948.266 870.220 338 Mamoneira Agropastoril S.A. 339 Manchester Tubos e Perfilados S.A. 340 Manoel Bernardes Com. Ind. S.A. 37.093 341 Maquiné Empreendimentos S.A. 48.187 45.239 342 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 3.264.841 2.957.152 343 MASB 1 SPE Emp. Imobiliários S.A. 55.384 9.001 22.386 344 MASB 32 SPE Emp. Imob. S.A. 17.992 2.917 12.378 345 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 346 Mate Couro S.A. Agosto / Setembro 2013 12.909 8.488 (857) 1.839 15.603 16.460 23.450 25.616 244.558 246.405 (10.729) (10.128) 37.833 43.562 172.982 152.027 5.163 3.639 19.127 19.964 28.935 28.424 49.309 27.233 224.580 188.475 1.151.398 1.081.224 3.633 11.762 31.171 77.313 26.692 390.238 266.561 65.540 31.595 114.252 95.592 219.194 195.404 44.911 40.760 649 931 3.475 2.826 21.172 19.059 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 347 Maternidade Octaviano Neves S.A. 18.593 17.068 1.390 733 20.236 19.651 24.014 23.028 348 MB Adm. Cor. Seg. Prev. Privada S.A. 19.708 15.897 5.714 4.356 24.096 19.817 27.486 23.088 735.934 740.881 386.976 356.949 5.307.110 4.758.685 6.348.743 6.027.164 1.239.948 1.248.693 41.424 20.314 451.312 409.733 990.848 681.142 297.347 349 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 350 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 351 Mercantil do Brasil Financeira S.A. 76.722 53.074 16.768 8.649 148.442 137.166 685.333 352 Mercantil do Brasil Leasing S.A. 14.040 12.176 672 860 31.670 31.197 44.374 47.718 353 Metform S.A. 65.434 69.353 9.000 8.602 47.345 63.270 71.107 90.594 354 MGI - Minas Gerais Participações S.A. 101.221 53.871 47.111 54.834 278.391 290.939 1.456.854 372.395 355 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 554.457 453.741 18.935 7.133 50.142 33.763 152.877 118.367 356 Milplan Eimisa Mont. Ind. S.A. 357 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 358 Minas da Serra Geral S.A. 35.926 15.177 13.716 24.982 514.964 268.730 (164) 28.166 220.001 83.665 818.568 307.766 20.725 19.523 8.823 13.296 102.227 105.927 106.043 113.619 359 Minas Mall Emp. Imob. S.A. 13.032 12.464 10.465 9.764 91.173 85.379 91.554 86.101 360 Minas Tênis Clube 89.985 81.722 833 6.770 244.031 236.396 283.290 263.133 361 Minasligas-Cia. Ferroligas Minas Gerais 277.903 316.373 31.298 53.602 285.355 265.834 403.895 409.125 362 Minasmáquinas S.A. 402.128 379.591 8.143 12.250 72.527 65.466 132.947 167.093 363 Mineração Serras do Oeste Ltda. 214.655 249.107 (229.530) (52.250) 546.030 681.204 364 Mineração Turmalina Ltda. 123.872 162.428 (26.549) 15.353 108.428 127.567 245.761 252.803 365 Mineração Usiminas S.A. 898.029 967.486 353.018 609.049 5.183.892 4.611.017 6.014.711 5.537.097 366 MIP Engenharia S.A. 198.535 306.885 18.095 21.740 98.565 80.643 179.547 152.797 1.767.025 367 MMX Sudeste Mineração S.A. 624.271 764.903 12.715 169.428 917.669 878.286 2.562.627 368 Moinho Sul Mineiro S.A. 81.740 72.033 2.974 1.721 33.687 32.726 42.241 40.264 369 Moinhos Vera Cruz S.A. 42.933 53.545 160 2.491 68.246 71.125 73.817 77.465 370 MRV Engenharia e Participações S.A. 4.265.885 4.015.063 574.837 816.291 4.087.973 3.670.089 11.108.742 9.160.646 207.674 371 Mutual Apetrim Créd. Imobiliário S.A. 14.030 14.114 (204) (213) 10.922 11.126 222.274 372 Nansen S.A. - Instrumentos de Precisão 51.716 93.490 (1.610) (2.379) 39.557 38.351 77.286 66.518 373 Neocenter S.A. 25.986 23.088 2.660 4.163 13.106 12.063 17.275 16.640 374 Nova Era Silicon S.A. 165.418 183.889 26.416 32.120 139.920 119.778 213.693 186.845 375 Orly Veículos e Peças S.A. 157.295 110.897 5.609 4.417 36.640 32.220 59.874 51.972 376 ORTENG Equipamentos e Sistemas S.A. 301.597 289.836 11.848 22.536 343.389 340.586 738.311 665.676 377 Paranasa Engenharia e Comércio S.A. 601.994 420.980 5.668 9.761 115.748 110.080 324.069 293.165 378 Passos Campos Comércio S.A. 18.558 22.586 14.543 18.897 70.945 56.401 79.563 67.854 238.867 170.385 10.084 (3.353) 92.803 94.395 181.450 174.657 32.897 25.513 37.626 29.522 379 Peixoto Com. Ind. Serv. Transportes S.A. 380 Perfil Engenharia S.A. 46.277 381 Perfinaço Ind. Comércio S.A. 42.479 39.297 1.208 894 13.129 16.335 24.127 22.335 382 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 672.446 474.827 48.030 37.141 209.367 126.573 398.110 352.616 383 Pharlab Ind. Farmacêutica S.A. 384 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 385 386 7.418 41.464 38.353 3.048 5.440 8.582 7.308 50.413 49.796 1.062.120 846.967 (14.522) (20.751) 75.526 88.308 596.581 604.249 Pirapora Têxtil S.A. 27.724 29.017 4.749 5.923 43.869 39.120 48.818 45.463 Planex S.A.-Cons. Plan. Execução 28.917 28.011 283 1.862 16.207 16.122 22.368 21.354 387 Plantar Emp. e Produtos Florestais Ltda. 37.848 25.819 (6.264) 16.879 82.466 85.230 115.625 132.217 388 Plantar S.A. - Planej., Téc., Adm. Reflorestamentos 238.943 288.177 (13.172) 1.762 35.047 46.719 159.295 150.679 389 Plantar Siderúrgica S.A. 219.017 213.998 25.508 23.833 190.343 170.835 348.484 296.654 390 Policard Systems e Serviços S.A. 28.155 20.273 4.475 3.318 13.843 13.438 107.566 82.438 391 Pottencial Seguradora S.A. 45.932 24.387 1.714 2.246 21.182 20.006 70.498 43.738 Agosto / Setembro 2013 29 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 30 Lucro Líquido/Prejuízo 2011 2012 Patrimônio Líquido 2011 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 392 Powerlogic Cons. Sistemas S.A. 17.046 9.675 2.003 1.427 5.973 4.365 12.604 9.783 393 Prática Produtos S.A. 64.712 52.557 4.317 4.748 16.963 15.438 53.151 37.618 394 Prodemge-Cia. Tec. Inf. Estado M. Gerais 166.599 168.571 4.874 20.224 102.910 98.035 199.453 183.031 395 PROMINAS=Cia. Mineira de Promoções 12.242 10.482 (320) 328 22.468 22.789 27.399 28.452 396 Prontoc. Hosp. São Lucas S.A. 11.770 10.356 1.096 1.086 2.089 2.611 14.669 8.730 397 Prontomed-Planos de Saúde Ltda. 16.300 13.977 646 (120) 2.345 1.655 7.160 5.176 398 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 1.944.462 1.413.796 158.083 94.011 1.271.740 572.329 2.332.773 1.098.519 399 PUC-Minas - Sociedade Mineira de Cultura 532.109 490.683 2.787 2.147 269.730 266.943 439.594 428.816 400 Ralauto Pasts Ind. Com. S.A. 401 Recreio B.H. Veículos S.A. 22.733 21.728 (78) (52) 11.033 11.167 19.145 18.462 494.963 362.264 9.982 11.440 55.685 48.720 136.224 105.061 402 Rede Biz Serv. Dist. Produtos S.A. 42.189 22.636 967 460 1.688 864 13.358 6.768 403 Rede Engenharia e Sondagens S.A. 83.220 78.646 9.689 8.513 32.326 29.025 52.162 46.351 154.481 191.982 11.783 8.690 23.816 23.976 33.494 39.257 57.888 18.120 17.303 1.895 24.963 11.319 109.618 65.220 404 Reframax Engenharia S.A. 405 Reserva Real Emp. Imobiliários S.A. 406 Retiro Baixo Energética S.A. 54.080 44.781 10.304 (2.847) 224.737 214.227 421.160 427.618 407 Rhodes S.A. 68.458 60.097 5.697 4.221 28.754 24.371 45.655 42.578 564.188 515.767 20.148 23.197 673.041 673.010 981.567 928.181 24.365 20.883 14.007 10.804 145.238 147.773 154.618 159.619 408 Rima Industrial S.A. 409 Rio Glória Energética S.A. 410 Rio Pomba Energética S.A. 36.121 33.346 15.106 13.815 246.839 253.562 267.023 279.142 411 Ritz Equips. Man. Sist. Elétricos S.A. 78.007 17.929 (10.359) (2.612) 12.059 22.418 45.821 53.453 147.038 412 Rosal Energia S.A. 40.485 38.758 16.010 25.207 133.597 142.099 145.921 413 S & M Transportes S.A. 72.646 66.196 (792) (250) 6.093 6.886 43.058 39.675 414 S.A. Estado de Minas 168.050 191.107 (28.046) 7.647 14.436 42.634 196.508 174.813 415 S.A. Fábrica Tec. S.J. Evangelista 24.508 21.720 1.221 302 11.647 10.606 17.309 16.134 416 Sá Carvalho S.A. 417 Samarco Mineração S.A. 418 Samp Minas Assist. Médica Ltda. 419 Sankyu S.A. 420 Santa Bárbara Construções S.A. 421 Santa Casa de Misericórdia de BH 54.795 49.640 28.951 25.867 123.043 123.571 179.106 175.340 6.459.679 7.059.432 2.646.311 2.914.332 3.274.128 1.807.091 11.011.819 7.104.678 29.227 24.085 14 (99) 1.718 1.694 8.132 7.403 198.270 229.566 12.512 13.777 106.961 100.211 151.862 155.028 13.127 16.028 20.465 18.189 247.485 (40.982) (41.332) 35.279 (123.396) 513.279 309.916 18.249 284.840 (2.901) 422 Saúde Med Odontologia Ltda. 23.596 14.641 2.047 398 2.043 1.669 7.406 5.585 423 Saúde-Sist. Assist. Unif. Emp. Soc. Emp. Ltda. 28.409 29.136 (158) 279 (1.072) (1.314) 12.242 11.807 424 Seguradora BMG S.A. 62.639 31.180 1.665 1.031 62.303 22.456 62.303 22.456 425 SEI Empreend. e Participações S.A. 26.079 18.075 21.932 14.669 167.076 154.364 425.771 417.543 426 Semper S.A. - Serv. Méd. Permanente 39.652 37.595 (3.071) (1.159) 5.771 8.208 46.093 42.289 427 Serpram-Serv. Prest. Assist. Méd. Hospitalar S.A. 37.960 30.741 (1.495) 567 2.713 4.202 9.046 9.158 27.450 428 Servix Engenharia S.A. 18.533 720 3.543 16.114 24.285 20.743 31.072 429 Seva Eng. Eletrônica S.A. 30.001 28.218 10.297 10.784 26.906 12.740 31.501 23.660 430 SG Comércio Exterior S.A. 43.310 11.137 100 58 4.604 4.509 28.920 13.109 431 SICOOB CENTRAL CECREMGE 109.367 126.741 5.647 5.391 72.566 56.436 1.472.059 1.299.135 432 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 787.334 674.015 93.891 82.103 1.154.915 971.536 5.295.202 4.692.756 142.708 433 Siderpa Sider. Paulino Ltda. 67.201 76.003 (1.608) 119.695 80.986 105.955 107.143 434 Siderúrgica Alterosa S.A. 176.327 129.617 3.557 3.719 53.328 42.960 100.830 95.123 435 Siderúrgica Valinho S.A. 71.716 48.033 7.654 (6.093) 38.976 31.322 69.665 60.091 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo Patrimônio Líquido 2012 2011 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 436 Sipcam UPL Brasil S.A. 272.033 168.499 4.373 (32.594) 99.680 77.307 341.246 298.328 437 SMC - Comercial e Export. Café Ltda. 153.502 2.038.127 (3.326) 217 8.835 12.161 79.317 123.576 438 Só Saúde Assist. Méd. Hospitar Ltda. 58.947 56.075 (1.931) 1.437 (1.591) 340 12.486 9.494 439 Soc. e Educação Int. Assist. Social 60.108 53.108 12.335 13.873 620.683 231.092 633.565 242.407 332.487 440 Sociedade Civil Casas de Educação 49.757 47.764 8.558 15.957 644.045 320.962 6.654.988 441 Sociedade Independência Imóveis S.A. 17.796 15.901 13.096 9.582 73.778 62.756 93.220 93.037 442 Sociedade Inteligência e Coraçãol 65.257 58.162 (3.250) (1.804) 9.278 12.528 221.805 207.710 443 Solar Comunicações S.A. 14.647 14.100 1.091 811 802 704 2.703 2.960 1.319.453 444 Soluções em Aço Usiminas S.A. 1.716.695 1.683.770 7.612 (37.463) 1.119.301 1.115.304 1.249.562 445 Somai Nordeste S.A. 75.957 65.900 8.195 8.328 44.701 39.841 52.603 57.342 446 Sonel Engenharia S.A. 39.883 41.911 2.656 (2.185) 4.342 6.463 14.470 15.544 447 Sorel-Soc. Reflorestadora S.A. 36.805 33.935 19.612 15.264 69.622 64.173 79.584 76.649 109.366 448 Space Emp. e Participações Ltda. 21.914 29.996 13.967 15.588 83.017 78.700 113.540 449 Squadra Tecnologia S.A. 33.697 37.999 1.922 702 12.269 12.427 25.651 19.493 450 Starminas Alumínio S.A. 24.062 22.796 (907) 170 11.825 12.874 18.646 20.277 451 Supermix Concreto S.A. 1.506.295 1.340.929 65.970 57.221 187.236 157.266 493.882 419.080 452 Synos Const. Inform. Ltda. 35.127 25.117 3.154 1.111 41.596 1.647 91.464 20.500 453 Tabocas Part. Empreendimentos S.A. 226.253 219.055 17.777 16.757 36.202 20.823 148.472 63.902 454 Tamasa Engenharia S.A. 206.267 148.550 19.837 19.891 124.211 140.074 178.356 184.611 455 TECHBIZ Forense Digital S.A. 456 Tecnofur Sist. Trat. Metais Líquidos S.A. 457 Teksid do Brasil Ltda. 458 Telemar Internet Ltda. 459 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 10.261 478 2.581 10.699 87.245 99.227 10.715 13.036 89.445 62.267 133.380 102.783 758.178 941.238 (23.288) (15.563) 143.446 139.921 779.663 785.148 219.236 195.082 101.175 77.941 188.903 164.912 325.896 230.309 1.227.617 785.724 52.468 54.026 42.768 44.015 276.833 198.339 460 Televisão Sul de Minas S.A. 25.430 24.237 6.491 6.533 25.438 25.331 32.846 32.224 461 Tolife Imp. Exp. Com. Prods. Médicos S.A. 12.854 7.266 442 (2.982) 2.318 3.064 10.554 10.987 83.000 76.393 17.967 15.347 55.488 40.503 86.662 108.276 920.054 632.358 356 20.367 351.985 351.629 1.004.722 677.141 462 Tora Logística Arm. Term. Multimodais S.A. 463 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 464 Total Alimentos S.A. 268.350 237.880 586 4.561 76.085 78.889 156.634 138.921 465 Total Fleet S.A. 802.742 679.580 126.009 115.482 652.584 449.502 1.028.967 1.063.133 466 Total Teófilo Otonio Aut. S.A. 467 Tracbel S.A. 32.795 16.564 882 780 5.640 4.540 12.130 6.617 660.902 689.393 26.489 28.363 211.913 189.893 375.836 316.079 551.200 468 Tratex Constr. Part. S.A. 21.408 17.127 2.005 14.771 141.919 128.529 588.302 469 Tropical Ind. de Alimentos S.A. 32.832 25.431 1.256 7.119 26.817 13.648 40.353 37.829 470 TV Juiz de Fora S.A. 31.527 33.475 9.092 9.218 15.853 14.367 30.949 21.991 471 UNAMGEN Mineração e Metalurgia S,A. 89.776 94.803 (3.478) 23.336 132.568 126.536 138.364 138.559 472 Unigal Ltda. 473 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 339.460 279.736 144.264 140.719 972.447 1.078.183 1.280.002 1.388.119 2.144.390 1.920.091 120.739 46.206 622.701 532.072 1.202.750 474 992.061 Unissul Supermercados S.A. 91.566 84.136 2.169 940 14.056 11.556 23.201 475 19.952 URBEL-Cia. Urban. Hab, BH 34.035 27.885 (75) (89) 403 478 5.853 5.107 476 Usifast Logística Industrial S.A. 477 Usiminas Mecânica S.A. 478 Usiminas-Usinas Sid. M. G. S.A. 479 Usina Açucareira Passos S.A. 480 Usina Termelétrica Barreiro S.A. 169.792 174.898 7.665 7.665 54.843 46.164 97.997 95.739 1.015.216 1.418.709 (16.212) 70.918 556.692 706.146 1.080.051 1.183.704 11.414.421 10.517.522 (639.574) 233.077 16.608.429 17.283.793 29.667.154 30.238.550 155.752 45.483 (34.817) (53.958) (70.536) (35.720) 273.184 250.485 14.609 12.586 10.649 8.226 33.023 23.034 33.023 23.034 Agosto / Setembro 2013 31 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Empresas por Ordem Alfabética em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 481 Usina Térmica Ipatinga S.A. 482 V & M do Brasil S.A. 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 16.520 15.663 11.086 10.374 25.987 37.577 31.187 39.784 2.573.638 2.390.931 480.024 596.504 4.258.363 3.659.659 5.219.603 4.608.290 483 V & M Florestal Ltda. 279.835 253.025 7.426 29.460 633.221 541.449 1.038.343 897.330 484 V & M Mineração Ltda. 442.059 492.604 188.081 236.819 210.098 196.602 361.670 367.154 485 Vallée S.A. 225.359 234.372 8.787 18.281 142.609 136.239 356.083 328.248 486 Vamtec S.A. 34.040 27.322 3.263 152 20.090 19.100 26.699 27.863 487 Veloso Trading Newcoffe e Coml. Exportadora S.A. 488 Viação Sorriso de Minas S.A. 43.706 489 Viashopping Emp. Participações S.A. 16.775 490 Viasolo Engenharia Ambiental S.A. 81.321 81.506 491 Vilma - Domingos Costa Ind. Alimentícias S.A. 410.261 492 Vitallis Saúde S.A. 115.543 493 Vivent Emprendimentos Part. S.A. 494 Votorantim Metais Zinco S.a. 495 VSB-Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil 496 Webaula - Prods. Serv. Educ. Edit. S.A. 103.350 (23.295) 24.363 41 25.164 1.442 23.507 1.722 9.408 391.563 13.646 83.205 (2.752) 65.194 24.202 47.871 23.577 22.905 52.995 45.897 4.085 229.811 223.628 505.139 492.456 1.910 322 (2.987) 57.772 40.807 4.949 32.725 47.074 59.005 15.201 4.338 5.817 3.940 57.906 52.724 62.520 53.058 1.220.486 1.269.423 (720.168) (31.899) 2.791.179 2.639.342 6.535.533 6.337.630 331.471 30.618 (448.205) (290.391) 4.475.364 4.917.871 7.519.932 6.772.079 18.295 16.997 637 1.470 7.030 6.614 9.088 9.642 168.084 497 Zanini Florestal Ltda. 35.481 15.532 7.374 36.537 164.737 157.363 175.229 498 Zona da Mata Geração S.A. 41.337 35.341 26.071 23.331 54.472 52.408 62.737 64.107 499 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 1.762.359 1.141.772 (134.846) (19.090) 689.778 384.882 2.991.819 2.004.615 500 Zurich Vida e Previdência S.A. 11.861 9.443 2.061 2.692 21.721 19.392 210.609 194.570 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 Agropecuária e Reflorestamento 1 V & M Florestal Ltda. 279.835 253.025 7.426 29.460 2 Plantar S.A. - Planej., Téc., Adm. Reflorestamentos 238.943 288.177 (13.172) 1.762 3 ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. 147.212 90.817 (14.756) 25.368 4 ABC 7 A&P - ABC Agric. e Pecuária S.a. 40.688 37.728 2.709 3.789 5 Ipanema Agrícola S.A. 39.141 58.488 197 6 Plantar Emp. e Produtos Florestais Ltda. 37.848 25.819 7 Sorel-Soc. Reflorestadora S.A. 36.805 33.935 8 Zanini Florestal Ltda. 35.481 9 Florestas Ipiranga S.A. 10 11 12 633.221 541.449 1.038.343 897.330 35.047 46.719 159.295 150.679 486.113 500.869 588.645 604.699 152.114 150.049 231.594 226.083 19.334 122.936 115.394 164.203 164.629 (6.264) 16.879 82.466 85.230 115.625 132.217 19.612 15.264 69.622 64.173 79.584 76.649 15.532 7.374 36.537 164.737 157.363 175.229 168.084 27.044 39.106 18.037 21.793 101.007 89.100 108.977 93.006 Cia. Agropecuária Monte Alegre 25.766 35.146 (5.101) 2.695 1.055 6.156 39.117 38.385 Agropecuária Rossato S.A. 24.928 18.870 6.861 4.918 21.416 16.377 39.406 33.853 Centro Norte Mudas e Sementes Ltda. 21.046 24.654 263 3.366 16.923 16.660 27.009 28.128 13 Empresa Agrícola Folhados S.A. 19.034 17.104 395 1.200 10.452 10.036 17.302 14.567 14 Brascan Emp. Florestais S.A. 13.539 12.626 5.531 9.117 74.819 70.602 101.290 92.823 15 Mamoneira Agropastoril S.A. 12.909 8.488 (857) 1.839 15.603 16.460 23.450 25.616 16 Agropeva -Agropecuária Varzelândia S.A. 11.636 3.120 (7.772) (6.927) 10.977 1.749 29.468 25.947 Comércio de Bens 1 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 3.264.841 2.957.152 49.309 27.233 224.580 188.475 1.151.398 1.081.224 2 Arcom S.A. 1.167.749 1.167.243 65.883 75.195 255.133 253.126 618.332 614.523 3 Drogaria Araujo S.A. 1.044.186 894.132 52.422 45.201 180.077 136.183 396.042 323.849 4 Tracbel S.A. 660.902 689.393 26.489 28.363 211.913 189.893 375.836 316.079 5 Eletrosom S.A. 633.881 564.828 23.457 1.933 87.004 91.077 621.783 596.930 6 Brasif S.A. - Exportação e Importação 614.459 709.161 6.979 (21.946) 78.181 65.111 382.381 287.159 7 Carbel S.A. 603.775 517.779 11.520 8.739 53.154 50.992 90.931 100.954 8 Recreio B.H. Veículos S.A. 494.963 362.264 9.982 11.440 55.685 48.720 136.224 105.061 9 JPAR Distribuidora de Veículos Ltda. 438.352 426.662 3.308 5.537 46.071 39.138 138.586 123.558 10 BCR Comércio e Indústria S.A. 423.196 353.188 27.712 31.177 161.118 137.714 211.918 190.504 11 Minasmáquinas S.A. 402.128 379.591 8.143 12.250 72.527 65.466 132.947 167.093 12 Itaipu Máquinas e Veículos S.A. 397.921 444.906 14.261 22.547 72.402 71.353 123.334 102.632 13 BAMAQ S.A. - Band. Máq. e Equipamentos 270.060 234.300 15.519 19.036 108.000 95.481 173.645 140.904 14 APERAM Inox Serviços Brasil Ltda. 240.215 259.073 (7.013) (11.551) 462.642 368.773 654.111 559.858 15 Peixoto Com. Ind. Serv. Transportes S.A. 238.867 170.385 10.084 (3.353) 92.803 94.395 181.450 174.657 16 Irmãos Silva S.A. 179.050 177.931 (68) (1.705) 15.018 16.058 61.266 64.622 17 LSM Brasil S.A. 172.906 172.499 4.305 8.248 35.170 24.783 134.059 123.005 18 Orly Veículos e Peças S.A. 157.295 110.897 5.609 4.417 36.640 32.220 59.874 51.972 19 SMC - Comercial e Export. Café Ltda. 153.502 2.038.127 (3.326) 217 8.835 12.161 79.317 123.576 20 Cofermeta S.A. 136.150 127.340 10.522 11.546 66.990 56.585 79.230 72.401 21 Lider B.H. Veículos S.A. 133.378 103.659 3.151 1.236 14.834 11.190 37.118 26.438 22 Betim Veículos S.A. 120.474 117.866 57 525 8.571 8.512 34.114 33.725 23 Veloso Trading Newcoffe e Coml. Exportadora S.A. 103.350 24 Unissul Supermercados S.A. 91.566 84.136 2.169 940 14.056 11.556 23.201 19.952 25 BHMáquinas Imp. Exp. S.A. 87.652 126.149 1.925 16.689 33.987 37.070 75.600 61.921 26 Bourbon Specialty Coffes S.A. 79.756 67.048 5.554 2.476 16.810 11.256 46.108 48.565 (23.295) 25.164 65.194 Agosto / Setembro 2013 33 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 27 Prática Produtos S.A. 64.712 52.557 4.317 4.748 16.963 15.438 53.151 37.618 28 APEC Veículos S.A. 57.717 55.641 1.356 1.060 12.620 12.005 19.445 17.871 29 Líder Comércio e Indústria S.A. 49.065 43.761 1.017 1.054 8.978 8.137 15.006 14.177 30 SG Comércio Exterior S.A. 43.310 11.137 100 58 4.604 4.509 28.920 13.109 31 Rede Biz Serv. Dist. Produtos S.A. 42.189 22.636 967 460 1.688 864 13.358 6.768 32 Ferro e Aço Takono S.A. 40.233 39.557 136 93 5.600 5.471 18.687 15.000 33 Ipanema Coml. Exportadora S.A. 38.366 55.626 3.769 5.634 5.849 1.480 24.946 18.529 34 Total Teófilo Otonio Aut. S.A. 32.795 16.564 882 780 5.640 4.540 12.130 6.617 35 Com. Ind. Caribé S.A. 22.985 18.367 1.474 802 7.732 6.387 9.960 8.467 36 Hudson Imports Company S.A. 17.020 15.269 3.421 3.619 9.440 10.045 11.335 11.213 37 Adubos Marisa S.A. 15.121 38 Ditrasa S.A. 13.324 103.529 3.659 2.601 24.208 19.780 41.188 34.912 39 Tolife Imp. Exp. Com. Prods. Médicos S.A. 12.854 7.266 442 (2.982) 2.318 3.064 10.554 10.987 40 Distrisa Com. Locação Serv. S.A. 11.087 12.722 719 2.478 2.558 2.250 4.845 5.144 41 TECHBIZ Forense Digital S.A. 10.261 87 4.342 478 6.764 2.581 10.699 Comunicações/Telecomunicações 1 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 745.956 745.325 136.253 137.664 622.465 533.542 1.534.395 1.310.601 2 CTBC Celular S.A. 324.631 313.711 16.183 18.698 286.028 182.699 513.731 436.530 3 CTBC Multimídia Data Net S.A. 281.157 246.804 56.054 59.658 298.441 275.628 433.835 416.783 4 S.A. Estado de Minas 168.050 191.107 (28.046) 7.647 14.436 42.634 196.508 174.813 5 CEMIG Telecomunicações S.A. 112.833 115.445 9.550 13.260 247.648 283.098 320.197 363.010 6 Engetec Tecnológica S.A. 61.155 2.133 4.461 1.188 3.335 2.266 21.469 11.863 7 Algar Mídia S.A. 42.880 41.217 3.070 4.005 36.873 34.532 59.496 55.258 8 Cresça Brasil Editora S.A. 40.699 17.376 6.110 6.535 5.850 600 13.656 4.690 9 TV Juiz de Fora S.A. 31.527 33.475 9.092 9.218 15.853 14.367 30.949 21.991 10 Televisão Sul de Minas S.A. 25.430 24.237 6.491 6.533 25.438 25.331 32.846 32.224 11 Image Telecom TV Vídeo Cabo Ltda. 21.745 20.007 (653) 2.188 25.036 12.689 38.430 25.408 12 Guiatel S.A. - Edit. Guias Telefônicos 21.657 23.575 3.650 3.065 9.471 9.783 17.065 18.849 13 Brasil Telecomunicações S.A. 18.759 20.636 (2.149) (998) (3.977) (1.828) 27.795 27.277 14 Solar Comunicações S.A. 14.647 14.100 1.091 811 802 704 2.703 2.960 Educação 34 1 PUC-Minas - Sociedade Mineira de Cultura 532.109 490.683 2.787 2.147 269.730 266.943 439.594 428.816 2 Fundação Presidente Antônio Carlos 246.455 336.578 1.297 1.027 38.172 46.659 96.438 107.901 3 Fund. Ens. Tecnologia de Alfenas 195.933 181.548 16.207 44.652 141.239 125.033 157.790 139.104 4 Fundação Dom Cabral 177.866 171.355 16.030 11.487 115.118 99.088 208.071 186.457 5 FELUMA-Fund. Educ. Lucas Machado 96.775 85.477 133 125 16.612 16.479 106.125 98.934 6 Inspetoria São João Bosco 90.324 83.297 (4.339) (6.563) 191.160 195.701 237.976 233.571 7 Fundação Universidade de Itaúna 79.830 66.764 26.739 22.562 233.667 206.928 238.409 211.865 8 Sociedade Inteligência e Coraçãol 65.257 58.162 (3.250) (1.804) 9.278 12.528 221.805 207.710 9 AJEAS-Assoc. Jesuíta Educ. As. Social 63.214 58.394 (8.519) (3.474) 244.351 254.840 301.812 312.673 10 Soc. e Educação Int. Assist. Social 60.108 53.108 12.335 13.873 620.683 231.092 633.565 242.407 11 Junta de Educação da Conv. Batista Mineira 54.298 47.822 (921) (1.227) 24.230 25.151 40.262 35.364 12 Instituto Metodista Izabela Hendrix 54.295 55.219 (2.814) (5.136) 108.153 7.392 191.675 88.366 13 Sociedade Civil Casas de Educação 49.757 47.764 8.558 15.957 644.045 320.962 6.654.988 332.487 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 14 Associação Propagadora Esdeva 44.364 46.823 (2.648) (7.482) 284.818 287.466 289.948 294.427 15 Fund. Perc. Farquhar-Univ. Vale Rio Doce-UNIVALE 37.494 34.329 (5.996) (6.939) 57.203 63.198 114.855 115.131 16 Fund. José Bonifácio Lafayette de Andrade 30.605 27.852 334 563 23.546 20.418 28.359 25.618 17 FUNEDI-Fund. Educacional de Divinópolis 24.771 21.799 693 12.315 24.621 21.668 32.891 30.759 18 FUNCESI-Fund. Com. Ens. Sup, Itabira 22.794 19.928 1.183 (340) 22.047 20.958 26.671 25.619 19 Instituto Metodista Granbery 22.519 23.251 25.763 79 55.376 22.434 76.145 47.464 20 Webaula - Prods. Serv. Educ. Edit. S.A. 18.295 16.997 637 1.470 7.030 6.614 9.088 9.642 21 Instituto Presbiteriano Gammon 11.975 11.557 17 (40) 18.545 18.778 21.789 22.208 22 Fund. Cultural Dr. Pedro Leopoldo 10.539 9.924 208 762 1.767 1.531 7.032 6.578 23 Algar Universidade de Negócios Ltda. 10.533 9.191 267 508 3.145 2.888 4.599 4.185 Esporte, Turismo e Lazer 1 Clube Atlético Mineiro 153.560 96.760 (33.203) (36.143) 265.010 298.212 717.996 700.279 2 Cruzeiro Esporte Clube 120.363 128.692 (30.996) (13.102) 126.575 157.574 425.068 409.736 3 Minas Tênis Clube 89.985 81.722 833 6.770 244.031 236.396 283.290 263.133 4 Maquiné Empreendimentos S.A. 48.187 45.239 5.163 3.639 19.127 19.964 28.935 28.424 5 Belotur-Emp. Munic. Turismo BH S.A. 27.226 26.054 (14) (21) (24) 33 4.462 5.220 6 EPS Empreendimentos S.A. 17.669 16.882 965 1.507 49.909 48.944 104.143 72.786 7 PROMINAS=Cia. Mineira de Promoções 12.242 10.482 (320) 328 22.468 22.789 27.399 28.452 Indústria da Construção 1 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 4.375.007 4.337.532 122.312 396.279 2.734.495 2.505.334 4.921.231 5.245.994 2 MRV Engenharia e Participações S.A. 4.265.885 4.015.063 574.837 816.291 4.087.973 3.670.089 11.108.742 9.160.646 3 A.R.G. Ltda. 1.852.067 1.230.098 79.432 115.233 334.489 569.796 1.999.470 1.975.688 4 Egesa Engenharia S.A. 1.442.916 890.313 (232.443) 28.994 245.525 479.324 1.877.430 1.255.642 5 Direcional Engenharia S.A. 1.367.773 1.072.312 225.038 175.216 1.421.358 1.232.483 3.027.111 2.451.913 6 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 1.239.948 1.248.693 41.424 20.314 451.312 409.733 990.848 681.142 7 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 1.227.617 785.724 52.468 54.026 42.768 44.015 276.833 198.339 8 Construtora Barbosa Mello S.A. 995.356 647.434 57.564 58.383 325.641 341.546 565.142 535.547 9 Fidens Engenharia S.A. 792.786 517.496 85.232 81.707 360.326 348.456 676.988 542.695 10 Paranasa Engenharia e Comércio S.A. 601.994 420.980 5.668 9.761 115.748 110.080 324.069 293.165 11 Integral Engenharia Ltda. 540.523 407.217 23.015 19.342 110.287 127.416 156.506 170.576 12 Const. Aterpa M. Martins S.A. 474.583 293.885 (43.562) 26.942 210.541 256.037 512.243 391.267 13 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 390.238 266.561 65.540 31.595 114.252 95.592 219.194 195.404 14 Emccamp Residencial S.A. 283.946 168.176 43.816 14.704 166.270 132.947 210.789 162.555 15 Construtora Cowan S.A. 257.755 130.545 78.337 9.323 532.071 583.336 767.253 712.056 16 Tamasa Engenharia S.A. 206.267 148.550 19.837 19.891 124.211 140.074 178.356 184.611 17 MIP Engenharia S.A. 198.535 306.885 18.095 21.740 98.565 80.643 179.547 152.797 18 Sankyu S.A. 198.270 229.566 12.512 13.777 106.961 100.211 151.862 155.028 19 ECM S.A.- Projetos Industriais 197.289 152.805 47.668 35.848 34.771 36.341 52.635 58.583 20 CIMCOP S.A.-Eng. Construções 167.768 139.442 14.427 5.206 66.823 54.395 88.636 74.868 21 Construtora Mello de Azevedo S.A. 155.441 118.636 6.516 4.527 31.878 26.362 57.534 38.114 22 Reframax Engenharia S.A. 154.481 191.982 11.783 8.690 23.816 23.976 33.494 39.257 23 Engeset-Eng. Serv. Telecomunicações S.A. 151.584 119.843 5.111 5.933 26.088 23.392 78.378 71.782 24 Foz de Jeceaba Eng. Ambiental S.A. 138.763 172.076 32.580 42.948 187.215 192.738 701.575 764.861 25 EPC Eng. Proj. Cons. S.A. 124.350 114.184 1.332 118 28.748 27.424 70.355 63.606 Agosto / Setembro 2013 35 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 Lucro Líquido/Prejuízo 2011 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 26 EMPA S.A.-Serviços de Engenharia 122.417 188.099 (8.136) (14.683) 176.377 187.863 279.434 299.201 27 Empresa Construtora Brasil S.A. 96.720 111.602 7.993 8.343 121.586 104.710 186.341 164.642 28 EBEC-Emp. Bras. Engenharia e Com. S.A. 70.159 52.284 6.257 4.315 43.557 38.060 62.648 64.524 29 Construtora Caparaó S.A. 65.828 61.850 606 1.063 49.050 49.297 218.882 205.894 30 Perfil Engenharia S.A. 46.277 32.897 25.513 37.626 29.522 31 Sonel Engenharia S.A. 39.883 41.911 2.656 (2.185) 4.342 6.463 14.470 15.544 32 Construtora Sagendra S.A. 39.086 54.417 17.291 6.779 22.225 25.992 35.154 33.020 33 Milplan Eimisa Mont. Ind. S.A. 35.926 34 Celta Engenharia S.A. 35.289 31.542 7.575 7.460 29.041 28.993 39.331 33.077 35 JDantas S.A. - Eng. Construções 32.647 51.024 (9.873) 6.019 39.868 19.712 51.545 26.956 36 Inelto S.A. - Constr. Comércio 29.017 37 Tratex Constr. Part. S.A. 21.408 17.127 38 Servix Engenharia S.A. 18.533 720 39 Santa Bárbara Construções S.A. 18.249 (2.901) 40 CGPAR Construção Pesada S.A. 15.944 3.500 1.860 75.198 41 Davila Arquit. Engenharia S.A. 10.268 7.019 2.610 2.867 42 Construtora Cinzel S.A. 10.041 7.647 7.418 15.177 13.716 99 24.649 2.005 14.771 141.919 3.543 16.114 24.285 13.127 4.453 24.982 2.665 35.222 73.579 128.529 588.302 551.200 20.743 31.072 27.450 16.028 20.465 18.189 32.628 36.879 33.941 Indústria de Tranformação - Diversas 36 1 Supermix Concreto S.A. 1.506.295 1.340.929 65.970 57.221 187.236 157.266 493.882 419.080 2 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 1.311.356 1.214.021 144.760 196.672 1.444.588 1.290.146 2.825.674 2.549.030 3 Magnesita Refratários S.A. 1.215.442 1.168.673 70.728 97.911 2.792.256 2.638.331 4.263.568 4.007.420 4 Itatiaia Móveis S.A. 570.608 500.318 82.074 66.449 341.799 287.984 499.795 414.866 5 Unigal Ltda. 339.460 279.736 144.264 140.719 972.447 1.078.183 1.280.002 1.388.119 6 INPA - Ind. Embalagens Santana S.A. 314.034 289.467 12.322 5.024 109.270 100.673 380.576 354.429 7 ORTENG Equipamentos e Sistemas S.A. 301.597 289.836 11.848 22.536 343.389 340.586 738.311 665.676 8 CODEME Engenharia S.A. 292.514 188.727 23.131 245 182.377 131.831 452.301 353.132 9 Esdeva Indústria Gráfica S.A. 234.654 245.676 2.321 (870) 18.007 21.281 101.842 116.073 10 Brasmix Eng. Concreto S.A. 133.577 110.799 1.070 2.652 7.672 7.163 39.046 28.193 11 Tecnofur Sist. Trat. Metais Líquidos S.A. 87.245 99.227 10.715 13.036 89.445 62.267 133.380 102.783 12 Ritz Equips. Man. Sist. Elétricos S.A. 78.007 17.929 (10.359) (2.612) 12.059 22.418 45.821 53.453 13 Indústria Santa Clara S.A. 77.544 99.897 (5.684) 998 33.059 38.883 63.828 66.821 14 Metform S.A. 65.434 69.353 9.000 8.602 47.345 63.270 71.107 90.594 15 INCOPRE-Ind. Comércio S.A. 64.161 43.002 1.815 (310) 16.073 13.953 30.455 27.451 16 Intercast S.A. 53.172 65.862 (20.831) (7.267) 31.420 52.251 147.067 140.543 17 Nansen S.A. - Instrumentos de Precisão 51.716 93.490 (1.610) (2.379) 39.557 38.351 77.286 66.518 18 Hitashi Kokysai L. Equip. Eletrônicos S.A. 48.158 40.653 (1.081) (14.166) 31.418 3.388 67.354 43.557 19 Elster Medição de Água S.A. 47.109 42.111 710 (3.844) 11.189 6.984 29.584 35.223 20 Cia, Brasileira de Lítio 44.665 41.715 2.960 2.665 35.829 26.340 47.962 41.956 21 Perfinaço Ind. Comércio S.A. 42.479 39.297 1.208 894 13.129 16.335 24.127 22.335 22 Central IBEC Insumos Especiais S.A. 41.454 23 Manoel Bernardes Com. Ind. S.A. 37.093 24 Vamtec S.A. 34.040 27.322 25 Fab. Mineira Eletrodos Soldas Denver S.A. 33.421 28.542 586 1.330 26 Seva Eng. Eletrônica S.A. 30.001 28.218 10.297 10.784 Agosto / Setembro 2013 (336) 17.000 3.633 3.263 26.967 11.762 152 20.090 31.171 19.100 26.699 27.863 4.592 4.139 21.693 17.283 26.906 12.740 31.501 23.660 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 27 Ralauto Pasts Ind. Com. S.A. 22.733 21.728 (78) (52) 11.033 11.167 19.145 28 Clin Off do Brasil S.A. 19.132 16.282 (264) (582) 1.681 1.945 10.389 18.462 7.858 29 Cerâmica Setelagoana S.A. 19.039 17.987 1.073 1.083 11.320 10.247 18.197 17.364 30 Irmãos Ayres S.A.-Ind. Com. 16.141 14.642 (71) (288) 11.677 11.748 27.812 29.083 Indústria de Tranformação - Metalurgia / Siderurgia 1 ArcelorMittal Brasil S.A. 12.774.846 13.320.836 (957.600) (174.518) 13.910.054 13.729.319 28.177.690 28.316.925 2 Usiminas-Usinas Sid. M. G. S.A. 11.414.421 10.517.522 (639.574) 233.077 16.608.429 17.283.793 29.667.154 30.238.550 3 Gerdau Açominas S.A. 5.158.042 5.044.610 112.449 (81.291) 4.465.684 4.328.969 8.447.928 8.028.816 4 Alcoa Alumínio S.A. 2.614.489 2.457.686 (52.008) (124.039) 5.536.371 4.581.725 9.228.130 8.864.180 5 V & M do Brasil S.A. 2.573.638 2.390.931 480.024 596.504 4.258.363 3.659.659 5.219.603 4.608.290 6 APERAM Inox América do Sul S.A. 2.514.011 2.587.791 (59.365) (166.402) 1.991.533 1.984.961 4.473.914 4.434.283 7 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1.833.586 1.522.265 109.894 92.792 802.450 754.447 1.160.579 1.343.007 8 Soluções em Aço Usiminas S.A. 1.716.695 1.683.770 7.612 (37.463) 1.119.301 1.115.304 1.249.562 1.319.453 9 Votorantim Metais Zinco S.a. 1.220.486 1.269.423 (720.168) (31.899) 2.791.179 2.639.342 6.535.533 6.337.630 10 Usiminas Mecânica S.A. 1.015.216 1.418.709 (16.212) 70.918 556.692 706.146 1.080.051 1.183.704 11 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 920.054 632.358 356 20.367 351.985 351.629 1.004.722 677.141 12 Teksid do Brasil Ltda. 758.178 941.238 (23.288) (15.563) 143.446 139.921 779.663 785.148 13 Rima Industrial S.A. 564.188 515.767 20.148 23.197 673.041 673.010 981.567 928.181 14 VSB-Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil 331.471 30.618 (448.205) (290.391) 4.475.364 4.917.871 7.519.932 6.772.079 15 LIASA-Ligas de Alumínio S.A. 301.236 321.504 6.598 13.762 61.581 55.410 346.001 347.185 16 Minasligas-Cia. Ferroligas Minas Gerais 277.903 316.373 31.298 53.602 285.355 265.834 403.895 409.125 17 BMB-Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. 255.293 257.835 5.515 (2.779) 94.691 86.082 216.538 203.592 18 Manchester Tubos e Perfilados S.A. 244.558 246.405 (10.729) (10.128) 37.833 43.562 172.982 152.027 19 Plantar Siderúrgica S.A. 219.017 213.998 25.508 23.833 190.343 170.835 348.484 296.654 20 Siderúrgica Alterosa S.A. 176.327 129.617 3.557 3.719 53.328 42.960 100.830 95.123 21 Nova Era Silicon S.A. 165.418 183.889 26.416 32.120 139.920 119.778 213.693 186.845 22 Delp En genharia Mecânica S.A. 112.303 65.489 (2.233) (1.575) 115.104 118.967 324.799 267.134 23 CBF Indústria de Gusa S.A. 104.348 101.784 23 3.190 94.534 133.047 154.951 193.245 24 Açoforja - Indústria de Forjados S.A. 76.715 85.585 (1.639) 2.343 44.294 45.705 77.448 57.270 25 Siderúrgica Valinho S.A. 71.716 48.033 7.654 (6.093) 38.976 31.322 69.665 60.091 26 Rhodes S.A. 68.458 60.097 5.697 4.221 28.754 24.371 45.655 42.578 27 Siderpa Sider. Paulino Ltda. 67.201 76.003 (1.608) 119.695 80.986 105.955 107.143 142.708 28 Inonibrás-Inoculantes e Ferroligas NB S.A. 44.529 37.569 (1.127) (8.561) 6.540 7.667 74.379 64.433 29 Itaúna Siderúrgica Ltda. 43.023 39.421 10.536 10.466 21.447 18.110 25.946 22.556 30 GSL Metalurgia S.A. 39.931 36.656 7.274 7.311 29.920 28.015 41.700 37.952 31 Starminas Alumínio S.A. 24.062 22.796 (907) 170 11.825 12.874 18.646 20.277 32 Cossisa-Cia. Setelagoana de Siderurgia 13.094 16.273 507 1.702 (205) (712) 37.686 41.548 Indústria de Tranformação - Produtos Alimentares / Bebidas / Fumo / Destilação de Álcool 1 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 2.087.802 2.904.858 18.918 140.523 499.789 493.426 2.316.200 2.212.708 2 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 1.930.084 1.931.300 (17.002) (59.359) 284.515 321.133 818.061 1.600.256 3 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 1.611.304 1.112.452 7.731 25.591 356.265 350.371 1.546.323 1.290.510 4 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 1.062.120 846.967 (14.522) (20.751) 75.526 88.308 596.581 604.249 5 Embaré Ind. Alimentícias S.A. 657.491 555.111 15.591 (2.372) 67.647 56.441 351.457 339.565 6 Agroindústria Santa Juliana S.A. 448.874 372.676 (213.178) (81.993) 181.685 393.331 1.189.369 1.178.873 Agosto / Setembro 2013 37 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 7 Vilma - Domingos Costa Ind. Alimentícias S.A. 410.261 391.563 13.646 4.085 229.811 223.628 505.139 492.456 8 Total Alimentos S.A. 268.350 237.880 586 4.561 76.085 78.889 156.634 138.921 9 Frigorífico Indl. Vale do Piranga S.A. 185.132 156.011 6.211 4.972 34.752 28.270 85.447 72.449 10 Usina Açucareira Passos S.A. 155.752 45.483 (34.817) (53.958) (70.536) (35.720) 273.184 250.485 11 Globalbev Bebidas e Alimentos S.A. 145.275 141.619 (21.208) (31.351) 13.113 36.571 112.319 122.043 12 Barbosa & Marques S.A. 127.103 106.565 2.979 2.562 38.095 36.748 76.527 69.133 13 Emifor Ind. Alimentos S.A. 126.215 14 Forno de Minas Alimentos S.A. 124.590 83.921 6.245 (5.754) 54.773 55.405 109.322 92.655 15 DASA-Destil. Álcool Serras Aimorés S.A. 120.752 101.270 (11.818) (11.547) 56.836 58.631 119.693 137.997 16 Gonçalves Salles S.A.-Ind. Comércio 115.998 90.078 7.640 5.566 34.819 31.966 54.747 51.538 17 AGROPEU-Agro Indl. de Pompéu S.A. 94.156 96.939 5.937 14.290 124.519 113.538 177.902 174.898 18 Itambé Alimentos S.A. 92.917 19 Moinho Sul Mineiro S.A. 81.740 72.033 2.974 1.721 33.687 32.726 42.241 20 Somai Nordeste S.A. 75.957 65.900 8.195 8.328 44.701 39.841 52.603 57.342 21 Cia. Agrícola Pontenovense 73.710 99.947 (5.301) (7.209) (11.177) (5.876) 135.472 128.662 22 Asperbras Alimentos Lactéos S.A. 72.075 39.062 3.349 (111) 12.802 6.357 20.482 11.906 23 ELASA-Elo Alimentação S.A. 59.837 65.118 3.031 11.833 20.778 20.873 31.748 33.240 24 Mate Couro S.A. 44.911 40.760 649 931 3.475 2.826 21.172 19.059 25 Moinhos Vera Cruz S.A. 42.933 53.545 160 2.491 68.246 71.125 73.817 77.465 26 Tropical Ind. de Alimentos S.A. 32.832 25.431 1.256 7.119 26.817 13.648 40.353 37.829 882 7.731 (993) 43.447 140.547 805.319 40.264 Indústria de Tranformação - Produtos Químicos / Farmacêuticos / Veterinários 1 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 672.446 474.827 48.030 37.141 209.367 126.573 398.110 352.616 2 Sipcam UPL Brasil S.A. 272.033 168.499 4.373 (32.594) 99.680 77.307 341.246 298.328 3 Vallée S.A. 225.359 234.372 8.787 18.281 142.609 136.239 356.083 328.248 3 Hertape Calier Saúde Animal S.A. 145.467 124.503 3.410 7.208 73.631 78.394 198.744 163.187 4 BIO-RAD-Diamed Latino América S.A. 42.255 42.171 (7.868) 7.349 41.196 46.614 51.599 59.766 5 Pharlab Ind. Farmacêutica S.A. 41.464 38.353 3.048 5.440 8.582 7.308 50.413 49.796 Indústria de Tranformação - Textil, Vestuário e Outros 38 1 Coteminas S.A. 893.167 829.599 (97.999) (151.950) 1.042.651 1.210.198 1.874.506 2.254.116 2 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 760.967 622.634 96.874 91.613 453.899 384.047 568.669 485.642 3 Cia. Fiação Tec. Santo Antônio 377.485 399.202 21.398 21.936 49.483 41.951 312.223 313.204 4 Cia. Tecidos Santanense 371.627 370.375 32.024 24.372 245.031 221.202 324.874 342.993 5 Cia. de Fiação e Tec. Cedro e Cachoeira 283.232 298.856 13.043 12.780 297.116 289.520 512.156 501.143 6 Cia. Industrial Cataguases 192.686 212.766 5.173 14.742 143.750 147.024 272.838 286.899 7 Almaviva do Brasil Telem. Informática S.A. 129.809 94.979 531 3.641 17.948 17.948 124.700 147.514 8 Estamparia S.A. 69.858 72.111 (4.996) (17.446) 18.525 24.410 124.652 132.474 9 Cia. Fiação e Tec. Divinópolis 44.664 46.796 (2.562) (4) 35.397 37.949 55.651 62.123 10 Cia. Manufatora de Tecidos de Algodão 44.403 46.782 (3.748) (16.283) (37.263) (33.514) 83.828 82.530 11 Cia. Fiação Tecidos Cedronorte 34.805 33.822 10.514 2.109 56.120 49.719 74.195 70.566 12 Luiza Barcelos Calçados S.A. 33.301 19.884 3.085 1.324 9.145 6.831 16.743 13.343 13 Cia. Fabril Mascarenhas 32.312 27.516 (1.522) 638 11.456 12.806 37.053 38.050 14 Pirapora Têxtil S.A. 27.724 29.017 4.749 5.923 43.869 39.120 48.818 45.463 15 S.A. Fábrica Tec. S.J. Evangelista 24.508 21.720 1.221 302 11.647 10.606 17.309 16.134 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 Indústria de Transformação – Veículos, Ferrovias, Aviões, Autopeças e Material de Transporte 1 Fiat Automóveis S.A. 23.195.516 21.495.963 1.205.812 1.464.341 2.073.372 2.583.390 15.576.323 13.758.395 2 CNH Latin America Ltda 5.207.601 4.695.328 175.197 160.264 1.752.353 1.368.257 4.204.143 3.594.806 3 Iveco Latin America Ltda. 3.446.751 4.547.946 53.248 333.241 1.003.466 924.730 2.830.640 2.575.046 4 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 1.562.453 1.529.442 22.248 65.844 319.331 297.190 948.266 870.220 5 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 796.310 793.093 14.660 41.256 394.415 311.049 674.779 637.644 6 Comau do Brasil Ind. Com. Ltda. 683.866 688.536 (84.314) (65.560) 13.501 73.423 319.798 366.207 7 HELIBRAS-Helicópteros do Brasil S.A. 373.920 265.748 (352) 13.306 84.683 115.702 622.279 550.511 8 GE Transportes Ferroviários S.A. 372.756 663.242 (25.686) 16.122 157.558 190.197 603.105 502.971 9 Automotiva Usiminas S.A. 291.779 346.433 7.104 18.117 119.700 116.005 237.164 261.188 10 Cabelauto Brasil Cabos p/Automóveis S.A. 89.887 73.751 1.448 (2.747) 37.376 35.758 61.313 51.183 11 Ciser Nedschroef Fix. Automotivos S.A. 30.157 21.254 (10.315) (11.974) 19.806 7.121 34.622 33.607 (580.010) 522.318 2.947.072 3.556.386 25.847.169 17.129.440 Instituições Financeiras, Seguros e Previdência Complementar 1 Banco BMG S.A. 4.031.589 3.927.918 2 Banco Mercantil do Brasil S.A. 2.275.399 2.026.828 55.027 90.662 825.930 714.087 13.341.267 10.171.332 3 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 1.762.359 1.141.772 (134.846) (19.090) 689.778 384.882 2.991.819 2.004.615 4 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 787.334 674.015 93.891 82.103 1.154.915 971.536 5.295.202 4.692.756 5 Banco Bonsucesso S.A. 682.765 689.989 25.463 37.736 379.455 381.301 3.352.867 2.592.502 6 Banco Fidis S.A. 514.012 532.061 51.101 69.701 492.569 446.681 5.404.291 5.149.607 7 Banco Triângulo S.A. 396.404 437.789 25.683 35.503 335.217 362.909 1.737.327 1.901.820 8 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 353.964 279.384 71.354 81.510 1.470.164 1.150.733 3.611.582 2.839.942 9 Banco Intermedium S.A. 242.874 214.541 16.241 12.069 274.443 261.755 1.225.050 923.470 10 Banco Semear S.A. 115.481 152.171 (23.052) (34.916) 52.030 46.782 379.330 478.053 11 SICOOB CENTRAL CECREMGE 109.367 126.741 5.647 5.391 72.566 56.436 1.472.059 1.299.135 12 BMG Leasing S.A. 77.523 92.359 (823) 6.197 102.540 103.363 182.346 236.391 13 Mercantil do Brasil Financeira S.A. 76.722 53.074 16.768 8.649 148.442 137.166 685.333 297.347 14 Seguradora BMG S.A. 62.639 31.180 1.665 1.031 62.303 22.456 62.303 22.456 15 Cooperativa de Crédito em Guaxupé e Região Ltda. 47.170 34.456 19.448 14.123 80.649 64.096 279.542 297.925 16 Banco Mercantil de Investimentos S.A. 46.646 116.512 5.431 5.361 55.860 52.309 248.568 628.890 17 Coop. Econ. Créd. Prof. Saúde BH Cid. Polo MG LTDA. - SICOOB CREDICOM 45.994 42.634 2.534 4.077 86.159 71.677 862.097 718.989 18 Pottencial Seguradora S.A. 45.932 24.387 1.714 2.246 21.182 20.006 70.498 43.738 19 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Norte de Minas Ltda. 21.612 17.223 3.837 4.462 35.430 28.130 144.768 117.612 20 Cooperativa de Crédito da Zona da Mata de Minas Ltda. 20.914 17.854 3.775 2.387 34.743 30.628 149.041 144.269 21 Coop. Central Econ. Prof. Saúde M.G. Ltda. UNICRED CENTRAL MG 20.832 29.395 15.756 13.909 293.722 249.569 22 Cooperativa de Crédito Rural e de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores da Região de Varginha Ltda. 19.925 18.427 3.545 3.719 37.183 34.007 205.608 198.378 23 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sul de Minas Ltda. 19.913 19.264 2.359 1.693 20.881 18.010 139.152 123.796 24 MB Adm. Cor. Seg. Prev. Privada S.A. 19.708 15.897 5.714 4.356 24.096 19.817 27.486 23.088 25 Cooperativa Regional de Crédito do Sudoeste Mineiro e Nordeste Paulista Ltda. 19.116 16.430 3.345 4.253 22.767 22.644 115.784 112.044 26 Cooperativa de Poupança e Crédito de Livre Admissão do Vale do Rio Doce Ltda. 18.267 14.886 2.765 1.162 21.929 16.660 131.702 110.735 Agosto / Setembro 2013 39 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 2011 Ativos Totais 2012 2011 27 Economisa-Economia Créd. Imobiliário S.A. 17.957 20.003 2.363 2.866 17.836 15.353 253.815 274.949 28 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. 16.534 13.268 4.001 3.893 23.917 20.276 146.665 125.941 29 Coop. Econ. Créd. Func. S.E.Fazenda MG Ltda. COOPSEF 16.167 15.632 4.614 3.232 51.705 47.336 138.493 130.532 30 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Patos de Minas Ltda. 15.925 10.830 4.767 2.038 22.606 17.531 109.150 86.113 31 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda 15.005 10.938 3.759 2.444 19.487 15.318 112.013 94.428 32 Mercantil do Brasil Leasing S.A. 14.040 12.176 672 860 31.670 31.197 44.374 47.718 33 Mutual Apetrim Créd. Imobiliário S.A. 14.030 14.114 (204) (213) 10.922 11.126 222.274 207.674 34 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Campos das Vertentes Ltda. 13.750 10.211 3.536 3.348 20.596 14.098 103.854 77.952 35 Cooperativa de Crédito de Sete Lagoas Ltda. 13.164 11.403 1.979 1.407 16.420 12.200 90.186 71.539 36 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Caratinga Ltda. 13.145 10.108 3.472 2.991 23.824 16.639 95.751 73.013 37 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Vale do Mucuri Ltda. 12.908 11.128 3.818 2.854 21.544 18.393 78.968 76.469 38 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Iturama Ltda. 12.688 10.773 (7.428) 582 10.427 17.094 67.582 63.238 39 Coop. Econ. Créd. Comerciantes Oeste Mineiro Ltda - SICOOB CREDICOPA 12.411 9.552 2.088 1.964 26.791 22.070 87.790 78.820 40 Zurich Vida e Previdência S.A. 11.861 9.443 2.061 2.692 21.721 19.392 210.609 194.570 41 Cooperativa de Crédito da Mata Mineira Ltda. 11.707 9.613 2.624 1.813 14.336 11.577 74.524 66.552 42 H.H. Picchioni S.A. - CVM Ltda. 11.581 8.477 (1.150) 23.671 33.422 34.345 53.407 66.179 43 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Formiga Ltda. 11.580 9.493 (2.621) 910 10.963 13.333 66.236 68.415 44 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da União dos Vales do Piranga e Matipó Ltda. 11.475 8.146 1.202 235 12.573 10.672 89.951 76.241 45 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Santo Antônio do Monte Ltda. 11.309 8.750 5.605 3.442 19.624 14.764 78.610 64.616 46 Coop. Econ. Créd. Emp. Inst. Ens. Sup. Ltda. SICOOB NOSSACOOP 10.252 9.427 551 404 18.052 15.971 63.685 60.032 47 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Unai e Noroeste de Minas Ltda. 10.160 8.412 4.004 3.465 21.716 17.529 86.576 68.165 Mineração e Outras Atividades Extrativas 40 1 Samarco Mineração S.A. 6.459.679 7.059.432 2.646.311 2.914.332 3.274.128 1.807.091 11.011.819 7.104.678 2 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 3.862.743 3.309.518 1.454.150 1.232.833 1.532.016 1.302.002 4.259.396 4.193.675 3 Kinross Brasil Mineração S.A. 1.545.348 1.197.457 419.428 378.617 3.081.545 2.251.706 3.960.723 2.979.566 4 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 1.258.557 963.828 235.817 235.611 881.873 841.557 1.402.614 1.224.336 5 Mineração Usiminas S.A. 898.029 967.486 353.018 609.049 5.183.892 4.611.017 6.014.711 5.537.097 6 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 735.934 740.881 386.976 356.949 5.307.110 4.758.685 6.348.743 6.027.164 7 MMX Sudeste Mineração S.A. 624.271 764.903 12.715 169.428 917.669 878.286 2.562.627 1.767.025 8 V & M Mineração Ltda. 442.059 492.604 188.081 236.819 210.098 196.602 361.670 367.154 9 Ferrous Resources do Brasil S.A. 282.609 21.567 (89.249) (62.311) 1.101.618 853.659 1.811.302 1.528.593 10 Ferro + Mineração S.A. 233.305 184.190 108.255 95.633 246.746 195.491 331.002 254.410 11 Mineração Serras do Oeste Ltda. 214.655 249.107 (229.530) (52.250) 546.030 681.204 12 Empresa de Mineração Esperança S.A. 186.592 332.183 2.992 35.163 158.802 145.288 408.958 420.211 13 ArcelorMittal Mineração Serra Azul S.A. 169.220 190.906 34.493 58.455 202.520 177.972 422.265 374.234 14 Mineração Turmalina Ltda. 123.872 162.428 (26.549) 15.353 108.428 127.567 245.761 252.803 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 15 Bozel Mineração S.A. 16 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 123.105 107.462 10.279 6.688 52.465 44.627 74.001 62.269 UNAMGEN Mineração e Metalurgia S,A. 89.776 94.803 (3.478) 23.336 132.568 126.536 138.364 138.559 17 Cia. Min. Pirocloro de Araxá 71.858 41.252 3.537 1.841 709 709 6.732 4.514 18 Minas da Serra Geral S.A. 20.725 19.523 8.823 13.296 102.227 105.927 106.043 113.619 19 Companhia Geral de Minas 14.780 16.085 3.487 5.793 34.054 31.395 55.411 60.324 20 JLX Mineração S.A. 13.212 10.159 1.523 (989) 12.179 10.746 13.956 13.008 Outros Serviços 1 Localiza Rent a Car S.A. 2.277.404 2.193.341 240.936 291.642 1.324.753 1.120.583 3.672.501 3.431.374 2 Total Fleet S.A. 802.742 679.580 126.009 115.482 652.584 449.502 1.028.967 1.063.133 3 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 554.457 453.741 18.935 7.133 50.142 33.763 152.877 118.367 4 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 540.467 429.711 44.685 159.634 151.586 389.575 1.078.266 677.424 5 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 514.964 268.730 (164) 28.166 220.001 83.665 818.568 307.766 6 Autopista Fernão Dias S.A. 464.627 391.970 3.116 17.548 256.939 223.823 1.058.862 857.419 7 AeC Centro de Contatos S.A. 439.272 311.891 36.588 16.581 44.385 22.464 168.156 102.414 8 Algar Tecn. Consultoria S.A. 422.303 390.818 20.744 6.945 130.115 113.611 302.404 255.931 9 Georadar Levant. Geofísicos S.A. 367.140 278.673 (31.322) (25.920) 84.028 119.953 351.938 351.820 10 Geosol-Geologia e Sondagens S.A. 321.733 273.070 62.425 39.950 216.661 179.566 293.243 239.363 11 Tabocas Part. Empreendimentos S.A. 226.253 219.055 17.777 16.757 36.202 20.823 148.472 63.902 12 ArcelorMittal Comerc. Energia Ltda. 219.375 13 Telemar Internet Ltda. 219.236 195.082 101.175 77.941 188.903 164.912 325.896 230.309 14 Instituto de Desenvolvimento Gerencial S.A. 187.738 205.748 40.169 41.577 70.537 30.527 136.791 106.408 15 Fiat do Brasil S.A. 179.526 164.792 3.971 26.855 47.292 52.910 125.317 142.296 16 Prodemge-Cia. Tec. Inf. Estado M. Gerais 166.599 168.571 4.874 20.224 102.910 98.035 199.453 183.031 17 GPA-Gestores Prisionais Associados S.A. 142.692 81.535 2.535 502 144.537 55.400 279.129 137.656 18 COMTEC-Cia. Adm. Term. Urbanos Centros Comerciais 106.712 9.951 1.298 975 3.400 3.335 5.945 4.565 19 MGI - Minas Gerais Participações S.A. 101.221 53.871 47.111 54.834 278.391 290.939 1.456.854 372.395 20 Elba Equipamentos e Serviços S.A. 100.567 80.287 8.494 12.385 31.812 27.799 118.422 65.184 21 Algar Segurança e Vigilância Ltda. 98.143 71.225 2.599 1.397 9.150 7.533 30.665 20.462 22 Rede Engenharia e Sondagens S.A. 83.220 78.646 9.689 8.513 32.326 29.025 52.162 46.351 23 ArcelorMittal Sistemas S.A. 71.538 72.811 (785) (1.221) 20.120 20.905 40.138 37.972 24 Energisa Soluções S.A. 67.279 60.949 3.563 1.380 34.377 31.660 60.948 58.577 25 Reserva Real Emp. Imobiliários S.A. 57.888 18.120 17.303 1.895 24.963 11.319 109.618 65.220 26 MASB 1 SPE Emp. Imobiliários S.A. 55.384 27 Ativas Data Center S.A. 46.170 28.690 (24.335) (19.666) 11.509 14.044 239.301 124.890 28 Center Shopping S.A. 44.479 35.788 34.064 22.042 197.530 163.466 228.976 173.453 29 Geosedna Perfurações Especiais S.A. 41.525 41.704 10.498 12.060 19.561 16.232 25.661 24.266 30 Algar Segur. Eletrônica e Serv. Ltda. 39.803 31.095 2.923 (246) 8.888 6.696 20.678 15.945 31 COHAB MINAS-Cia. Habitação 37.181 29.967 5.191 2.360 53.487 45.303 201.459 208.688 32 att/PS Informática S.A. 36.582 23.371 179 2.931 6.876 7.105 20.860 14.102 33 CEASAMINAS - Centrais de Abastecimento MG S.A. 35.133 31.320 3.381 3.789 33.679 29.239 48.748 38.533 34 Synos Const. Inform. Ltda. 35.127 25.117 3.154 1.111 41.596 1.647 91.464 20.500 35 URBEL-Cia. Urban. Hab, BH 34.035 27.885 (75) (89) 403 478 5.853 5.107 36 Squadra Tecnologia S.A. 33.697 37.999 1.922 702 12.269 12.427 25.651 19.493 37 Fast One Sistemas Tecnológicos S.A. 33.115 20.736 2.642 (1.320) 7.142 5.526 26.282 19.505 38 Devex Tecnologia e Sistemas S.a. 32.515 31.243 3.469 3.550 23.297 19.036 54.818 53.344 21 1.021 9.001 7.080 22.386 77.313 Agosto / Setembro 2013 41 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 39 Planex S.A.-Cons. Plan. Execução 28.917 28.011 283 1.862 16.207 16.122 22.368 21.354 40 Policard Systems e Serviços S.A. 28.155 20.273 4.475 3.318 13.843 13.438 107.566 82.438 41 Cetest Minas Engt. Serviços S.A. 26.375 20.301 5.203 3.463 10.266 9.839 14.123 11.925 42 SEI Empreend. e Participações S.A. 26.079 18.075 21.932 14.669 167.076 154.364 425.771 417.543 43 Fayal S.A. 24.203 12.658 19.528 9.765 10.105 11.623 17.546 15.571 44 Axxiom Soluções Tecnológicas S.A. 23.365 18.694 1.294 2.592 10.118 9.110 15.914 13.107 45 Curupira S.A. 23.361 17.213 3.259 2.432 2.018 1.962 14.623 11.512 46 Alameda Participações S.A. 22.338 47 Space Emp. e Participações Ltda. 21.914 48 Exclusiva Emp. Imobiliários S.A. 20.022 49 Cemig Serviços S.A. 18.621 2.530 (1.252) (1.814) 1.058 2.310 7.001 5.473 50 Passos Campos Comércio S.A. 18.558 22.586 14.543 18.897 70.945 56.401 79.563 67.854 51 MASB 32 SPE Emp. Imob. S.A. 17.992 52 Sociedade Independência Imóveis S.A. 17.796 15.901 13.096 9.582 73.778 62.756 93.220 93.037 53 Powerlogic Cons. Sistemas S.A. 17.046 9.675 2.003 1.427 5.973 4.365 12.604 9.783 54 Viashopping Emp. Participações S.A. 16.775 55 Localiza Car Rental S.A. 16.276 11.508 5.682 4.892 4.165 7.834 8.666 10.453 56 Vivent Emprendimentos Part. S.A. 15.201 4.338 5.817 3.940 57.906 52.724 62.520 53.058 57 Minas Mall Emp. Imob. S.A. 13.032 12.464 10.465 9.764 91.173 85.379 91.554 86.101 58 LOCALOG Emp. Imobiliários S.A. 10.682 13.064 4.765 6.288 3.518 13.557 3.900 16.505 4.731 29.996 13.967 6.615 15.588 3.962 83.017 18.660 78.700 7.255 2.917 109.366 21.305 12.378 4.949 113.540 26.692 32.725 59.005 Produção, distribuição de petróleo, energia elétrica, gás, água, esgoto e limpeza urbana 42 1 CEMIG Distribuição S.A. 9.503.792 8.510.128 191.365 719.971 2.463.149 2.656.463 11.640.874 10.457.953 2 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 4.639.948 3.891.623 1.919.485 1.269.012 5.086.076 5.050.645 11.649.033 12.173.228 3 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 3.499.941 3.210.866 119.327 114.930 4.963.542 4.501.677 8.992.688 8.274.201 4 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 1.043.594 829.237 97.391 123.601 801.467 806.251 1.363.498 1.290.727 5 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 435.561 424.681 66.615 35.484 101.148 68.321 538.587 454.991 6 Bioenergética Vale do Paracatu S.A. 262.215 165.790 (213.306) 48.986 333.652 352.296 1.095.738 1.121.303 7 Estreito Energia S.A. 181.143 56.455 74.180 19.571 1.302.417 1.246.754 1.351.124 1.270.861 8 ArcelorMittal Bioenergia Ltda. 176.039 175.198 42.439 77.262 293.905 266.800 529.082 521.705 9 Araporã Bioenergia S.A. 160.681 162.478 (17.964) 32.412 44.457 (22.579) 281.445 222.537 10 Concessionário da Rodovia MG 050 S.A. 132.499 102.877 10.593 4.493 104.665 88.588 363.035 328.670 11 CESAMA-Cia. Saneamento Municipal 116.714 110.550 2.582 (4.725) 134.888 112.714 184.827 161.013 12 CEMIG Capim Branco Energia S.A. 85.699 76.055 41.845 36.881 125.568 42.592 170.211 78.617 13 Alvorada Petróleo S.A. 83.740 10.431 47.791 (3.452) 25.948 72.273 35.863 100.884 14 Viasolo Engenharia Ambiental S.A. 81.321 81.506 1.722 9.408 23.577 22.905 52.995 45.897 15 Bioenergética Aroeira S.A. 78.979 45.701 10.814 (2.417) 105.699 94.885 218.456 190.709 16 Energ Power S.A. 66.928 92.232 (741) 249 4.599 5.340 66.458 69.470 17 Ibiritermo S.A. 62.663 63.344 41.617 35.040 111.545 94.928 428.161 427.268 18 Sá Carvalho S.A. 54.795 49.640 28.951 25.867 123.043 123.571 179.106 175.340 19 Retiro Baixo Energética S.A. 54.080 44.781 10.304 (2.847) 224.737 214.227 421.160 427.618 20 Centrais Hidrelétricas Grapon S.A. 44.560 42.780 19.048 17.681 301.101 319.769 325.039 348.263 21 Zona da Mata Geração S.A. 41.337 35.341 26.071 23.331 54.472 52.408 62.737 64.107 22 Rosal Energia S.A. 40.485 38.758 16.010 25.207 133.597 142.099 145.921 147.038 23 Brookfield Energ. Ren. M.G. S.A. 40.375 7.473 6.579 (11.389) 52.551 47.531 58.912 50.223 24 Barra do Braúna Energética S.A. 39.441 35.222 2.565 1.738 157.421 148.176 298.826 300.315 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 Lucro Líquido/Prejuízo 2011 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 25 Rio Pomba Energética S.A. 36.121 33.346 15.106 13.815 246.839 253.562 267.023 279.142 26 COMOSA-Concessionária Mosquitão S.A. 35.434 31.619 21.092 16.249 86.009 81.504 139.640 141.452 27 Essencis MG Soluções Ambientais S.A. 35.414 26.200 6.113 6.451 20.250 15.589 38.982 26.765 28 CEMIG Trading S.A. 34.752 27.345 31.460 24.784 21.651 13.007 23.414 13.649 29 Macaúbas Meio Ambiente S.A. 30.756 32.661 (1.584) (707) 10.458 12.042 97.010 99.481 30 Cia. Transleste de Transmissão 30.159 27.163 21.610 18.310 103.433 95.224 161.685 160.378 31 Hidrelétrica Cachoeirão S.A. 28.696 25.822 15.129 14.441 62.600 51.064 119.914 121.992 32 Energisa Geração Rio Grande S.A. 28.270 11.782 3.780 1.327 72.143 69.261 273.707 274.634 33 GCT - Ger. Controle de Trânsito S.A. 26.658 21.278 10.064 6.842 27.096 20.102 29.851 24.993 34 CEMIG PCH S.A. 25.776 25.040 15.264 19.662 91.525 95.228 98.247 98.210 35 Rio Glória Energética S.A. 24.365 20.883 14.007 10.804 145.238 147.773 154.618 159.619 36 Luzboa S.A. 23.255 10.104 (1.258) (1.337) 1.502 2.125 20.758 20.388 37 Hidrelétrica Pipoca S.A. 20.779 18.202 7.593 5.106 45.727 39.494 123.938 122.027 38 Cia. Transudeste de Transmissão 19.001 17.516 11.853 10.072 53.817 53.016 110.840 103.891 39 Cia. Transirapé de Transmissão 18.495 17.190 10.216 7.886 44.814 42.420 95.584 90.718 40 Horizontes Energia S.A. 18.194 16.884 10.039 13.242 74.919 73.203 80.079 75.347 41 Usina Térmica Ipatinga S.A. 16.520 15.663 11.086 10.374 25.987 37.577 31.187 39.784 42 Hidrelétrica Malagone S.A. 16.310 14.711 5.320 1.980 54.449 52.247 110.404 114.040 43 Usina Termelétrica Barreiro S.A. 14.609 12.586 10.649 8.226 33.023 23.034 33.023 23.034 44 Cowan Petróleo e Gás S.A. 13.437 879 (11.884) (18.654) 27.532 15.516 28.113 17.427 45 ICIL-Ind. Com. Itacarambi S.A. 13.354 7.992 (244) (1.254) 17.597 17.841 49.955 42.501 46 Efficientia S.A. 12.072 11.879 7.219 6.689 10.954 11.334 11.904 13.347 47 Indaiá Grande Energia S.A. 12.028 (1.374) (3.241) 56.774 49.939 145.542 108.546 48 Central Trat. Resíduos Macaúbas S.A. 11.105 12.187 4.691 6.087 5.891 1.200 10.022 11.419 Saúde e Serviços Sociais 1 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 2.144.390 1.920.091 120.739 46.206 622.701 532.072 1.202.750 992.061 2 Santa Casa de Misericórdia de BH 284.840 247.485 (40.982) (41.332) 35.279 (123.396) 513.279 309.916 3 Hospital Mater Dei S.A. 255.788 218.536 46.793 44.284 393.594 330.629 563.600 448.726 4 Fundação Santa Casa Mis. BH 172.171 154.265 5.850 (6.185) 3.807 (2.043) 42.239 28.955 5 Fundação Felice Rosso 145.180 125.879 6.818 2.626 83.977 77.159 123.055 107.805 6 Associação Mário Penna 135.601 135.331 1.688 12.108 106.901 105.213 124.277 119.873 7 Vitallis Saúde S.A. 115.543 83.205 (2.752) 1.910 322 (2.987) 57.772 40.807 8 FAEPU-Fund. Assist. Est. Pes. Uberlândia 114.089 109.765 (8.611) 4.749 123.742 83.303 161.155 118.593 9 Lifecenter Sistema de Saúde S.A. 85.504 73.604 (17.565) (13.940) (14.099) (16.534) 51.355 49.310 10 Fundação Benjamim Guimarães 71.073 64.562 (4.499) 3.921 1.055 8.208 47.610 43.282 11 Inst. Mat. Infantil de Minas Gerais S.A. 66.633 61.118 (1.196) 4.641 19.192 20.388 54.499 57.579 12 Centro Imag. Diagnósticos S.A. 65.183 61.777 28.510 23.277 232.301 208.340 271.102 237.243 18.053 13 CASU/UFMG - Caixa de Assist. Saúde da Universidade 59.556 49.546 612 (611) 4.999 4.388 21.971 14 Só Saúde Assist. Méd. Hospitar Ltda. 58.947 56.075 (1.931) 1.437 (1.591) 340 12.486 9.494 15 Labtest Diagnóstica S.A. 55.646 45.246 1.455 4.405 30.377 29.902 67.563 60.333 16 Fund. Hosp. São Francisco de Assis 52.078 30.799 1.661 640 17.099 14.140 35.417 20.946 17 ASSPROM-Assoc. Prof. Menor de BH 49.585 42.578 1.005 1.235 10.227 3.985 21.158 12.821 18 Madrecor - Soc. Hosp. de Uberlândia S.A. 47.698 42.338 (7.550) (7.186) (4.559) 2.991 59.115 53.865 19 Hospital Socor S.A. 46.194 44.561 (5.623) (3.111) 25.381 30.756 95.307 95.049 20 GESTHO-Gestão Hospitalar S.A. 44.355 38.801 (5.959) 28 (52.050) (46.390) 37.160 30.268 Agosto / Setembro 2013 43 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Classificação das Empresas por Setor em R$ mil Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012 2011 Lucro Líquido/Prejuízo 2012 2011 Patrimônio Líquido 2012 Ativos Totais 2011 2012 2011 21 Hospital Santa Catarina S.A. 42.983 34.937 (636) (844) 3.953 5.384 31.377 22 Good Life Saúde S.A. 40.196 37.293 (246) 214 3.447 1.607 12.091 8.812 23 Semper S.A. - Serv. Méd. Permanente 39.652 37.595 (3.071) (1.159) 5.771 8.208 46.093 42.289 24 Serpram-Serv. Prest. Assist. Méd. Hospitalar S.A. 37.960 30.741 (1.495) 567 2.713 4.202 9.046 9.158 25 Fundação Gorceix 35.974 32.063 (4.635) (2.961) 48.383 26.490 147.293 122.452 26 Hosp. Mat. Santa Rita S.A. 35.421 30.047 (10.252) (7.665) (38.787) (28.554) 14.634 15.043 27 Casa Saúde Mat. N. S. Fátima S.A. 32.365 23.384 716 876 7.257 6.812 23.833 20.770 28 Fundação dos Empregados da FIAT 29.379 56.002 (4.895) (1.835) 16.778 12.153 30.117 29.184 29 Samp Minas Assist. Médica Ltda. 29.227 24.085 14 (99) 1.718 1.694 8.132 7.403 30 Saúde-Sist. Assist. Unif. Emp. Soc. Emp. Ltda. 28.409 29.136 (158) 279 (1.072) (1.314) 12.242 11.807 31 Neocenter S.A. 25.986 23.088 2.660 4.163 13.106 12.063 17.275 16.640 32 Fund. Hosp. N.S. Lourdes 25.920 19.316 2.657 (42) 16.913 14.257 24.381 20.874 33 Saúde Med Odontologia Ltda. 23.596 14.641 2.047 398 2.043 1.669 7.406 5.585 34 Hospital e Maternidade Santa Mônica S.A. 23.564 15.871 1.306 362 3.566 2.266 14.071 12.586 35 ChilFund Brasil - Fundo para Crianças 22.982 22.428 (426) (323) 5.182 5.608 7.066 7.274 36 Fundação Universitária Mendes Pimentel 22.238 23.896 (4.471) (7.000) 39.370 43.841 55.187 48.612 37 Garcia Pedrosa Ltda. 19.717 20.338 4.355 4.448 7.054 10.699 12.636 16.288 38 Maternidade Octaviano Neves S.A. 18.593 17.068 1.390 733 20.236 19.651 24.014 23.028 39 Lab-Red-Lab. Ref. Diag. Especializados S.A. 18.269 19.906 1.060 1.260 5.905 4.914 10.144 8.330 40 Casa de Saúde Santa Marta S.A. 17.467 17.424 66 889 8.083 8.049 18.373 18.273 41 Prontomed-Planos de Saúde Ltda. 16.300 13.977 646 (120) 2.345 1.655 7.160 5.176 42 Adm. Bras. Assistência Médica Ltda. 15.817 17.055 2.633 (763) 11.867 (2.665) 18.615 4.275 43 IMDC-Inst. Mundial Desenvolvimento e Cidadania 14.923 44 AFFEMG-Assoc. Func. Fiscais do Estado M. Gerais 13.237 11.698 45 Hospital Espírita André Luiz 13.213 46 Assoc. Beneficente Paulo de Tarso 12.676 47 Centro Oftalmológico de M. Gerais S.A. 12.182 11.229 48 Prontoc. Hosp. São Lucas S.A. 11.770 10.356 49 Casa Saúde Mat. Santa Fé S.A. 10.353 8.849 (531) (3.008) 12.743 32.264 23.610 16.208 2.152 1.790 30.158 35.528 34.842 11.756 883 820 4.547 3.643 5.778 4.923 8.571 2.868 75 19.019 16.642 20.947 17.969 (144) (515) 2.275 (1.053) 4.209 3.796 1.096 1.086 2.089 2.611 14.669 8.730 (1.086) (464) (573) 2.800 2.102 Transporte / Armazenagem 44 1 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 1.944.462 1.413.796 158.083 94.011 1.271.740 572.329 2.332.773 1.098.519 2 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 1.113.378 1.010.269 (163.150) (175.196) 1.372.955 1.536.105 3.304.103 2.672.141 3 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 650.027 548.800 24.113 (16.076) 451.077 445.365 928.306 797.442 4 Expresso Nepomuceno S.A. 412.883 361.284 1.596 6.562 44.323 46.460 237.003 208.963 5 Empresa Gontijo de Transportes Ltda. 318.609 296.690 6.996 6.212 156.262 150.960 297.278 283.825 6 Usifast Logística Industrial S.A. 169.792 174.898 7.665 7.665 54.843 46.164 97.997 95.739 7 Cia. São Geraldo de Viação 164.338 156.158 1.838 (2.862) 159.953 158.235 287.828 300.382 8 Líder Signature S.A. 126.411 121.237 8.346 7.393 43.733 37.487 64.388 57.916 9 Direcional Transp. Logística S.A. 90.823 47.401 3.876 1.916 5.934 5.412 17.238 11.282 10 Tora Logística Arm. Term. Multimodais S.A. 83.000 76.393 17.967 15.347 55.488 40.503 86.662 108.276 11 S & M Transportes S.A. 72.646 66.196 (792) (250) 6.093 6.886 43.058 39.675 12 Algar Aviation Táxi Aéreo S.A. 50.272 48.872 (6.898) 107 11.615 15.317 64.531 51.115 13 Viação Sorriso de Minas S.A. 43.706 24.363 41 1.442 23.507 24.202 47.871 47.074 14 Cia. Atual de Transportes 30.802 29.873 (916) (1.604) 16.715 23.744 36.610 43.365 15 CASEMG-Cia. Armazéns e Silos MG 14.248 17.684 (4.943) (4.799) 13.116 18.106 179.491 182.695 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 100 Maiores Empresas por Receita Operacional Líquida em R$ mil Razão Social Nº Receita Operacional Líquida 2012 1 Fiat Automóveis S.A. 23.195.516 2 ArcelorMittal Brasil S.A. 12.774.846 3 Usiminas-Usinas Sid. M. G. S.A. 11.414.421 4 CEMIG Distribuição S.A. 9.503.792 5 Samarco Mineração S.A. 6.459.679 6 CNH Latin America Ltda 5.207.601 7 Gerdau Açominas S.A. 5.158.042 8 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 4.639.948 9 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 4.375.007 10 MRV Engenharia e Participações S.A. 4.265.885 11 Banco BMG S.A. 4.031.589 12 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 3.862.743 13 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 3.499.941 14 Iveco Latin America Ltda. 3.446.751 15 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 3.264.841 16 Alcoa Alumínio S.A. 2.614.489 17 V & M do Brasil S.A. 2.573.638 18 APERAM Inox América do Sul S.A. 2.514.011 19 Localiza Rent a Car S.A. 2.277.404 20 Banco Mercantil do Brasil S.A. 2.275.399 21 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 2.144.390 22 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 2.087.802 23 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 1.944.462 24 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 1.930.084 25 A.R.G. Ltda. 1.852.067 26 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1.833.586 27 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 1.762.359 28 Soluções em Aço Usiminas S.A. 1.716.695 29 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 1.611.304 30 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 1.562.453 31 Kinross Brasil Mineração S.A. 1.545.348 32 Supermix Concreto S.A. 1.506.295 33 Egesa Engenharia S.A. 1.442.916 34 Direcional Engenharia S.A. 1.367.773 35 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 1.311.356 36 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 1.258.557 37 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 1.239.948 38 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 1.227.617 39 Votorantim Metais Zinco S.a. 1.220.486 40 Magnesita Refratários S.A. 1.215.442 41 Arcom S.A. 1.167.749 42 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 1.113.378 43 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 1.062.120 44 Drogaria Araujo S.A. 1.044.186 45 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 1.043.594 1.015.216 46 Usiminas Mecânica S.A. 47 Construtora Barbosa Mello S.A. 995.356 48 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 920.054 49 Mineração Usiminas S.A. 898.029 50 Coteminas S.A. 893.167 Agosto / Setembro 2013 45 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 100 Maiores Empresas por Receita Operacional Líquida em R$ mil Razão Social Nº 46 Receita Operacional Líquida 2012 51 Total Fleet S.A. 802.742 52 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 796.310 53 Fidens Engenharia S.A. 792.786 54 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 787.334 55 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 760.967 56 Teksid do Brasil Ltda. 758.178 57 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 745.956 58 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 735.934 59 Comau do Brasil Ind. Com. Ltda. 683.866 60 Banco Bonsucesso S.A. 682.765 61 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 672.446 62 Tracbel S.A. 660.902 63 Embaré Ind. Alimentícias S.A. 657.491 64 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 650.027 65 Eletrosom S.A. 633.881 66 MMX Sudeste Mineração S.A. 624.271 67 Brasif S.A. - Exportação e Importação 614.459 68 Carbel S.A. 603.775 69 Paranasa Engenharia e Comércio S.A. 601.994 70 Itatiaia Móveis S.A. 570.608 71 Rima Industrial S.A. 564.188 72 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 554.457 73 Integral Engenharia Ltda. 540.523 74 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 540.467 75 PUC-Minas - Sociedade Mineira de Cultura 532.109 76 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 514.964 77 Banco Fidis S.A. 514.012 78 Recreio B.H. Veículos S.A. 494.963 79 Const. Aterpa M. Martins S.A. 474.583 80 Autopista Fernão Dias S.A. 464.627 81 Agroindústria Santa Juliana S.A. 448.874 82 V & M Mineração Ltda. 442.059 83 AeC Centro de Contatos S.A. 439.272 84 JPAR Distribuidora de Veículos Ltda. 438.352 85 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 435.561 86 BCR Comércio e Indústria S.A. 423.196 87 Algar Tecn. Consultoria S.A. 422.303 88 Expresso Nepomuceno S.A. 412.883 89 Vilma - Domingos Costa Ind. Alimentícias S.A. 410.261 90 Minasmáquinas S.A. 402.128 91 Itaipu Máquinas e Veículos S.A. 397.921 92 Banco Triângulo S.A. 396.404 93 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 390.238 94 Cia. Fiação Tec. Santo Antônio 377.485 95 HELIBRAS-Helicópteros do Brasil S.A. 373.920 96 GE Transportes Ferroviários S.A. 372.756 97 Cia. Tecidos Santanense 371.627 98 Georadar Levant. Geofísicos S.A. 367.140 99 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 353.964 100 Unigal Ltda. 339.460 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 50 maiores Holdings e Empresas de Participação em R$ mil Nº Razão Social Patrimônio Líquido Lucro Líquido/Prejuízo Ativos Totais 2012 2011 2012 2011 2012 2011 14.465.005 1 CEMIG-Cia, Energética de Minas Gerais 12.044.062 11.744.948 4.271.685 2.415.450 17.056.346 2 Mendes Júnior Participações S.A. 3.690.201 4.630.422 (544.370) 573.504 3.965.237 5.033.949 3 Edificadora S.A. 3.476.995 4.545.049 (672.207) 576.747 4.245.692 5.126.677 4 EBM-Empreend. Bras. Mineração S.A. 2.701.180 2.424.080 197.186 182.013 2.839.282 2.644.376 5 Andrade Gutierrez Concessões S.A. 2.513.369 2.072.186 605.985 352.148 2.966.237 2.453.495 6 Kroton Educacional S.A. 2.246.204 1.475.331 202.044 37.375 2.298.110 1.509.222 7 Editora e Dist. Educacional S.A. 2.186.232 1.152.801 192.164 41.352 3.334.297 2.288.622 8 Mendes Júnior Engenharia S.A. 2.163.400 1.863.400 (555.228) 578.906 9.230.789 9.130.626 9 Energisa S.A. 1.482.618 1.304.275 290.441 212.054 2.468.914 2.167.978 10 AGC Energia S.A. 1.248.917 1.057.646 358.920 191.935 2.721.020 2.650.954 11 Árvore S.A. - Emp. e Participações 1.223.312 1.093.422 153.779 180.386 1.276.848 1.152.733 12 Springs Global Participações S.A. 1.210.651 1.197.722 (143.260) (409.919) 1.254.565 1.340.245 13 PASA Participações S.A. 1.199.788 1.269.222 (131.785) (199.840) 1.199.804 1.269.222 14 Algar Empreend. Participações S.A. 1.173.552 1.058.331 152.925 180.615 1.322.475 1.236.670 15 Coteminas - Cia. Tecidos Norte de Minas 1.062.366 1.217.383 (102.719) (259.755) 1.181.918 1.310.251 16 Lagar S.A. - Participações 723.098 642.077 90.031 100.610 750.174 675.961 17 Emp. Mecanização Rural Ltda. 651.600 638.722 17.263 2.215 699.239 659.909 18 Omega Energia Renovável S.A. 515.483 322.647 (10.603) (6.047) 522.754 326.466 19 DMC Poços de Caldas Participações S.A. 483.248 481.384 17.484 15.258 487.618 485.559 20 Amar Participações Societárias Ltda. 357.863 325.093 42.977 50.305 376.333 337.041 21 Luar Participações Societárias Ltda. 357.863 325.093 42.977 50.305 376.333 337.041 22 Multisetor Com. Ind. Part. S.A. 352.170 313.790 61.221 48.407 355.090 314.220 23 José Alencar G. S. Com. Part. Emp. S.A. 351.172 403.612 (34.844) (37.155) 360.249 413.483 24 Wembley S.A. 323.281 372.580 (33.440) (46.498) 373.276 423.568 25 Wey Empreendimentos e Participações S.A. 302.176 221.775 (6.364) (12.468) 397.903 397.897 26 Itacatu S.A. 294.670 262.098 52.017 41.519 296.922 262.263 27 Prontofer S.A. 293.476 270.064 12.121 (21.723) 293.589 270.924 28 Aflopar Participações S.A. 275.114 203.219 23.005 2.809 302.406 203.298 29 Algar Agro - Algar Agroalimentar S.A. 267.455 263.027 5.807 19.221 268.974 267.732 30 Elgar S.A. Participações 260.545 232.945 32.488 38.204 270.582 244.410 31 Walgar S.A. - Participações 246.432 220.159 30.928 36.263 257.063 232.127 32 Almar Holding Financeira S.A. 211.978 (2.205) 214.849 33 Oxford Com. Participações S.A. 210.387 188.583 27.600 21.013 216.114 193.237 34 J.L. Braz Participações S.A. 191.178 180.204 13.086 44.771 191.644 180.256 35 ISA Participações S.A. 186.308 171.739 25.294 54.452 186.650 171.961 36 Tracbel Empreendimentos e Participações S.A. 182.875 159.674 27.174 28.075 217.212 194.751 37 BBO Participações S.A. 182.703 183.255 6.158 13.227 198.468 211.345 38 Almart Adm. e Participações S.A. 177.072 182.225 36.984 28.110 276.075 258.619 39 Rox Participações S.A. 168.655 156.117 60.761 85.328 218.740 199.079 40 Energisa Ger. Centrais Eólicas RN S.A. 165.801 64.747 (1.442) (226) 165.877 64.818 41 Seda S.A. 162.046 189.640 (19.299) (19.754) 190.234 213.509 42 Encorpar-Emp. Nac. Com., Réd. Part. S.A. 160.794 181.686 (8.408) 46.128 184.400 215.923 43 Bonsucesso Part. Emp. S.A. 158.946 144.582 22.041 21.325 163.699 151.056 44 Energisa Bioeletricidade S.A. 153.609 45 FBL S.A. - Adm. Participações 152.028 129.347 26.179 46 AMEP Emp. e Participações S.A. 132.952 122.026 47 Unitas Adm., Part. Investimentos S.A. 108.757 120.756 48 Almar Participações S.A. 108.092 221.163 49 Cia. Mineira Açúcar Álcool Part. S.A. 106.407 114.880 50 ALE Participações Societárias S.A. 103.019 84.496 4.612 2.683 154.360 1 29.566 152.044 129.360 12.228 24.647 156.355 141.530 (12.004) (11.236) 114.010 125.431 24.379 21.507 169.296 310.123 (8.473) (13.286) 131.004 128.640 (450) 115.206 84.594 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 EMPRESAS SOCIEDADES ANÔNIMAS DE CAPITAL ABERTO DE MINAS GERAIS NÍVEL DE CAPITALIZAÇÃO EM 28.12.2012 – (Em US$) Classificação Empresa 01 Cemig-Cia. Energética de M. Gerais 9.306.203.079,66 02 Usiminas - Usinas Sider. M. Gerais S.A. 6.555.192.448,19 03 Localiza Rent a Car S.A. 3.701.517.005,14 04 MRV Engenharia S.A. 2.830.080.670,15 05 Copasa - Cia. Saneamento M. Gerais 2.562.365.457,55 06 Arezzo S.A. 1.714.526.253,46 07 Energisa S.A. 1.333.303.973,55 08 Magnesita Refratários S.A. 1.178.786.863,47 09 Direcional Engenharia S.A. 1.075.349.791,22 10 Banco Mercantil do Brasil S.A. 288.989.843,11 11 Coteminas-Cia. Tec. Norte de Minas 187.264.419,62 12 Wembley S.A. 160.035.723,02 13 Mendes Jr. Engenharia S.A. 139.005.725,47 14 Cia. Tecidos Santanense 93.301.040,39 15 Cia. Industrial Cataguases 73.349.489,67 16 Banco Merc. Investimentos S.A. 64.296.398,14 17 Cia. Fiação Tec. Cedro e Cachoeira 48.136.164,35 18 Biomm S.A. 40.763.250,99 19 Mercantil do Brasil Financeira S.A. 35.529.331,35 20 Encorpar S.A. 34.780.914,17 21 Minasmáquinas S.A. 30.612.320,44 Fonte: BMF&Bovespa 48 Valor da Capitalização - US$ Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 MAIORES EMPRESAS EXPORTADORAS DE MINAS GERAIS – 2012 Classificação Empresa Exportações US$ 1,00 - FOB Participação no Total-% 01 Vale S.A. 12.225.861.085 35,57 02 CBMM-Cia. Bras. Met. Mineração 1.900.477.892 5,69 03 NAMISA-Nacional Minérios S.A. 1.456.765.152 4,36 04 Fiat Automóveis S.A. 1.109.016.710 3,32 05 Gerdau-Açominas S.A. 1.094.001.004 3,27 06 Kinross Brasil Mineração S.A. 750.820.585 2,25 07 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 610.468.075 1,83 08 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 601.568.915 1,80 09 COOXUPÉ-Coop. Reg. Caf. Guaxupé Ltda. 513.203.389 1,54 10 Novo Nordisk Prod. Farmac. Brasil Ltda. 362.844.408 1,09 11 Sadia S.A. 340.259.576 1,02 12 USIMINAS-Usinas Sider. M.G. S.A. 302.766.325 0,91 13 CSN-Cia. Siderúrgica Nacional 295.349.389 0,88 14 Terra Forte Exp. Imp. Café 279.308.578 0,84 15 S.A. Usina Coruripe Açúcar e Álcool 275.903.589 0,83 16 JBS S.A. 262.290.028 0,78 17 Stockler Com. Exportadora Ltda. 256.970.739 0,77 18 Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A. 254.380.213 0,76 19 Iveco Latin America Ltda. 237.079.049 0,71 20 Adm. do Brasil Ltda. 220.655.401 0,66 21 V & M do Brasil S.A. 212.270.599 0,63 22 Acesita S.A. (Aperam Aço Inox) 211.995.840 0,63 23 Votorantim Metais S.A. 184.730.540 0,55 24 Usina Caeté S.A. 182.848.974 0,55 25 Mineração Serra Grande S.A. 178.888.192 0,54 26 ArcelorMittal Brasil S.A. 177.292.151 0,53 27 Rima Industrial S.A. 166.940.785 0,50 28 Bunge Alimentos S.A. 162.544.775 0,49 29 Mataboi Alimentos S.A. 161.577.604 0,48 30 Rio Doce Café S.A. 153.395.125 0,46 31 Unicafé Cia. Comércio Exterior 148.713.450 0,44 32 Atlântica Exp. Imp. Ltda. 148.326.242 0,44 33 EISA-Emp. Interagrícola S.A. 145.358.331 0,43 34 Vallourec & Sumitomo Tubos S.A. 141.992.277 0,42 35 Sara Lee Cafés do Brasil Ltda. 140.968.895 0,42 36 Magnesita Refratários S.A. 132.671.007 0,40 37 Café Três Corações S.A. 130.223.442 0,39 38 Mineração Usiminas S.A. 126.248.643 0,38 39 Exp. Café Guaxupé Ltda. 123.018.253 0,37 40 Votorantim Metais Zinco S.A. 118.892.365 0,36 TOTAL GERAL 26.498.887.592 79,27 Fonte: Min. Desenvolvimento, Ind. e Comércio Exterior Agosto / Setembro 2013 49 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 MAIORES EMPRESAS IMPORTADORAS DE MINAS GERAIS – 2012 Classificação Empresa Importações US$ 1,00 - FOB Participação no Total -% 01 Fiat Automóveis S.A. 1.656.409.696 13,74 02 Gerdau-Açominas S.A. 571.260.381 4,74 03 MercedesBenz do Brasil Ltda. 570.090.903 4,73 04 Iveco Latin America Ltda. 568.905,930 4,72 05 USIMINAS-Usinas Sider. M.G. S.A. 460.655.249 3,82 06 Vale S.A. 419.534.666 3,48 07 FMC Química do Brasil Ltda. 366.983.418 3,04 08 Fertilizantes Heringer S.A. 330.749.033 2,74 09 Votorantim Metais Zinco S.A. 178.784.238 1,48 10 Bunge Fertilizantes S.A. 176.245.444 1,46 11 Multilaser Industrial Ltda. 170.559.372 1,42 12 Novo Nordisk Prod. Farm. Ltda. 160.808.079 1,33 13 CNH Latin America Ltda. 146.944.995 1,22 14 Helibras - Helicop. Brasil S.A. 146.014.058 1,21 15 Unilever Brasil Industrial Ltda. 133.149.562 1,10 16 Vale Fertilizantes S.A. 133.005.030 1,10 17 GE Transp. Ferroviários S.A. 130.516.626 1,08 18 Vale Fertilizantes S.A. 123.893.784 1,08 19 Jabil do Brasil Ind. Eletroelet. Ltda. 122.489.111 1,02 20 Mosaic Fertilizantes do Brasil Ltda. 105.927.331 0,88 21 Yara Brasil Fertilizantes S.A. 105.054.097 0,87 22 Philips do Brasil Ltda. 101.510.726 0,84 23 São Marco Ind. Com. Ltda. 101.401.144 0,84 24 ArcelorMittal Brasil S.A. 97.134.510 0,81 25 Black & Decker do Brasil Ltda. 88.717.143 0,74 26 Samarco Mineração S.A. 85.730.130 0,71 27 VRG Linhas Aéreas S.A. 83.347.465 0,69 28 Vallourec & Sumitomo Tubos Ltda. 76.786.900 0,64 29 Souza Cruz S.A. 73.077.542 0,61 30 Unifi do Brasil S.A. 72.722.861 0,60 31 Fertigran Fert. Vale R. Gde. Ltda. 70.485.845 0,58 32 V & M do Brasil S.A. 69.521.467 0,58 33 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 69.456.858 0,58 34 Fertipar Sudeste Adubos 69.282.227 0,57 35 Fundação Ezequiel Dias 66.504.629 0,55 36 Chrysler Group do Brasil Ltda. 66.323.187 0,55 37 Acesita S.A. (Aperam Inox) 59.799.791 0,50 38 Sipcam UPL Brasil S.A. 57.838.948 0,48 39 Kinross Brasil Mineração S.A. 55.522.328 0,46 40 Sandvik Mining Brasil S.A. 54.490.521 TOTAL GERAL 8.197.635.225 0,45 68,01 Fonte: Min. Desenvolvimento, Ind. e Comércio Exterior 50 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 100 Maiores Empresas mineiras por Ativos Totais em R$ mil Nº Razão Social Ativos Totais 2012 1 Usiminas-Usinas Sid. M. G. S.A. 29.667.154 2 ArcelorMittal Brasil S.A. 28.177.690 3 Banco BMG S.A. 25.847.169 4 Fiat Automóveis S.A. 15.576.323 5 Banco Mercantil do Brasil S.A. 13.341.267 6 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 11.649.033 7 CEMIG Distribuição S.A. 11.640.874 8 MRV Engenharia e Participações S.A. 11.108.742 9 Samarco Mineração S.A. 11.011.819 10 Alcoa Alumínio S.A. 9.228.130 11 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 8.992.688 12 Gerdau Açominas S.A. 8.447.928 13 VSB-Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil 7.519.932 14 Sociedade Civil Casas de Educação 6.654.988 15 Votorantim Metais Zinco S.a. 6.535.533 16 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 6.348.743 17 Mineração Usiminas S.A. 6.014.711 18 Banco Fidis S.A. 5.404.291 19 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 5.295.202 20 V & M do Brasil S.A. 5.219.603 21 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 4.921.231 22 APERAM Inox América do Sul S.A. 4.473.914 23 Magnesita Refratários S.A. 4.263.568 24 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 4.259.396 25 CNH Latin America Ltda 4.204.143 26 Kinross Brasil Mineração S.A. 3.960.723 27 Localiza Rent a Car S.A. 3.672.501 28 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 3.611.582 29 Banco Bonsucesso S.A. 3.352.867 30 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 3.304.103 31 Direcional Engenharia S.A. 3.027.111 32 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 2.991.819 33 Iveco Latin America Ltda. 2.830.640 34 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 2.825.674 35 MMX Sudeste Mineração S.A. 2.562.627 36 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 2.332.773 37 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 2.316.200 38 A.R.G. Ltda. 1.999.470 39 Egesa Engenharia S.A. 1.877.430 40 Coteminas S.A. 1.874.506 41 Ferrous Resources do Brasil S.A. 1.811.302 42 Banco Triângulo S.A. 1.737.327 43 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 1.546.323 44 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 1.534.395 45 SICOOB CENTRAL CECREMGE 1.472.059 46 MGI - Minas Gerais Participações S.A. 1.456.854 47 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 1.402.614 48 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 1.363.498 49 Estreito Energia S.A. 1.351.124 50 Unigal Ltda. 1.280.002 Agosto / Setembro 2013 51 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 100 Maiores Empresas mineiras por Ativos Totais em R$ mil Nº 52 Razão Social Ativos Totais 2012 51 Soluções em Aço Usiminas S.A. 1.249.562 52 Banco Intermedium S.A. 1.225.050 53 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 1.202.750 54 Agroindústria Santa Juliana S.A. 1.189.369 55 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1.160.579 56 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 1.151.398 57 Bioenergética Vale do Paracatu S.A. 1.095.738 58 Usiminas Mecânica S.A. 1.080.051 59 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 1.078.266 60 Autopista Fernão Dias S.A. 1.058.862 61 V & M Florestal Ltda. 1.038.343 62 Total Fleet S.A. 1.028.967 63 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 1.004.722 64 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 990.848 65 Rima Industrial S.A. 981.567 66 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 948.266 67 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 928.306 68 Coop. Econ. Créd. Prof. Saúde BH Cid. Polo MG LTDA. - SICOOB CREDICOM 862.097 69 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 818.568 70 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 818.061 71 Itambé Alimentos S.A. 805.319 72 Teksid do Brasil Ltda. 779.663 73 Construtora Cowan S.A. 767.253 74 ORTENG Equipamentos e Sistemas S.A. 738.311 75 Clube Atlético Mineiro 717.996 76 Foz de Jeceaba Eng. Ambiental S.A. 701.575 77 Mercantil do Brasil Financeira S.A. 685.333 78 Fidens Engenharia S.A. 676.988 79 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 674.779 80 APERAM Inox Serviços Brasil Ltda. 654.111 81 Soc. e Educação Int. Assist. Social 633.565 82 HELIBRAS-Helicópteros do Brasil S.A. 622.279 83 Eletrosom S.A. 621.783 84 Arcom S.A. 618.332 85 GE Transportes Ferroviários S.A. 603.105 86 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 596.581 87 ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. 588.645 88 Tratex Constr. Part. S.A. 588.302 89 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 568.669 90 Construtora Barbosa Mello S.A. 565.142 91 Hospital Mater Dei S.A. 563.600 92 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 538.587 93 ArcelorMittal Bioenergia Ltda. 529.082 94 CTBC Celular S.A. 513.731 95 Santa Casa de Misericórdia de BH 513.279 96 Const. Aterpa M. Martins S.A. 512.243 97 Cia. de Fiação e Tec. Cedro e Cachoeira 512.156 98 Vilma - Domingos Costa Ind. Alimentícias S.A. 505.139 99 Itatiaia Móveis S.A. 499.795 100 Supermix Concreto S.A. 493.882 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 100 Maiores Empresas mineiras por Patrimônio Líquido em R$ mil Nº Razão Social Patrimônio Líquido 2012 1 Usiminas-Usinas Sid. M. G. S.A. 16.608.429 2 ArcelorMittal Brasil S.A. 13.910.054 3 Alcoa Alumínio S.A. 5.536.371 4 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 5.307.110 5 Mineração Usiminas S.A. 5.183.892 6 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 5.086.076 7 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 4.963.542 8 VSB-Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil 4.475.364 9 Gerdau Açominas S.A. 4.465.684 10 V & M do Brasil S.A. 4.258.363 11 MRV Engenharia e Participações S.A. 4.087.973 12 Samarco Mineração S.A. 3.274.128 13 Kinross Brasil Mineração S.A. 3.081.545 14 Banco BMG S.A. 2.947.072 2.792.256 15 Magnesita Refratários S.A. 16 Votorantim Metais Zinco S.a. 2.791.179 17 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 2.734.495 18 CEMIG Distribuição S.A. 2.463.149 19 Fiat Automóveis S.A. 2.073.372 20 APERAM Inox América do Sul S.A. 1.991.533 21 CNH Latin America Ltda 1.752.353 22 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 1.532.016 23 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 1.470.164 24 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 1.444.588 25 Direcional Engenharia S.A. 1.421.358 26 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 1.372.955 27 Localiza Rent a Car S.A. 1.324.753 28 Estreito Energia S.A. 1.302.417 29 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 1.271.740 30 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 1.154.915 1.119.301 31 Soluções em Aço Usiminas S.A. 32 Ferrous Resources do Brasil S.A. 1.101.618 33 Coteminas S.A. 1.042.651 34 Iveco Latin America Ltda. 1.003.466 35 Unigal Ltda. 972.447 36 MMX Sudeste Mineração S.A. 917.669 37 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 881.873 38 Banco Mercantil do Brasil S.A. 825.930 39 Belgo Bekaert Arames Ltda. 802.450 40 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 801.467 41 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 689.778 42 Rima Industrial S.A. 673.041 43 Total Fleet S.A. 652.584 44 Sociedade Civil Casas de Educação 644.045 45 V & M Florestal Ltda. 633.221 46 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 622.701 47 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 622.465 48 Soc. e Educação Int. Assist. Social 620.683 49 Usiminas Mecânica S.A. 556.692 50 Mineração Serras do Oeste Ltda. 546.030 Agosto / Setembro 2013 53 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 100 Maiores Empresas mineiras por Patrimônio Líquido em R$ mil Nº 54 Razão Social Patrimônio Líquido 2012 51 Construtora Cowan S.A. 532.071 52 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 499.789 53 Banco Fidis S.A. 492.569 54 ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. 486.113 55 APERAM Inox Serviços Brasil Ltda. 462.642 56 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 453.899 57 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 451.312 58 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 451.077 59 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 394.415 60 Hospital Mater Dei S.A. 393.594 61 Banco Bonsucesso S.A. 379.455 62 Fidens Engenharia S.A. 360.326 63 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 356.265 64 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 351.985 65 ORTENG Equipamentos e Sistemas S.A. 343.389 66 Itatiaia Móveis S.A. 341.799 67 Banco Triângulo S.A. 335.217 68 A.R.G. Ltda. 334.489 69 Bioenergética Vale do Paracatu S.A. 333.652 70 Construtora Barbosa Mello S.A. 325.641 71 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 319.331 72 Centrais Hidrelétricas Grapon S.A. 301.101 73 CTBC Multimídia Data Net S.A. 298.441 74 Cia. de Fiação e Tec. Cedro e Cachoeira 297.116 75 ArcelorMittal Bioenergia Ltda. 293.905 76 CTBC Celular S.A. 286.028 77 Minasligas-Cia. Ferroligas Minas Gerais 285.355 78 Associação Propagadora Esdeva 284.818 79 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 284.515 80 MGI - Minas Gerais Participações S.A. 278.391 81 Banco Intermedium S.A. 274.443 82 PUC-Minas - Sociedade Mineira de Cultura 269.730 83 Clube Atlético Mineiro 265.010 84 Autopista Fernão Dias S.A. 256.939 85 Arcom S.A. 255.133 86 CEMIG Telecomunicações S.A. 247.648 87 Rio Pomba Energética S.A. 246.839 88 Ferro + Mineração S.A. 246.746 89 Egesa Engenharia S.A. 245.525 90 Cia. Tecidos Santanense 245.031 91 AJEAS-Assoc. Jesuíta Educ. As. Social 244.351 92 Minas Tênis Clube 244.031 93 Fundação Universidade de Itaúna 233.667 94 Centro Imag. Diagnósticos S.A. 232.301 95 Vilma - Domingos Costa Ind. Alimentícias S.A. 229.811 96 Retiro Baixo Energética S.A. 224.737 97 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 224.580 98 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 220.001 99 Geosol-Geologia e Sondagens S.A. 216.661 100 Tracbel S.A. 211.913 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 100 Maiores Empresas mineiras por Lucro Líquido em R$ mil Nº Razão Social Lucro Líquido 2012 1 Samarco Mineração S.A. 2.646.311 2 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 1.919.485 3 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 1.454.150 4 Fiat Automóveis S.A. 1.205.812 5 MRV Engenharia e Participações S.A. 574.837 6 V & M do Brasil S.A. 480.024 7 Kinross Brasil Mineração S.A. 419.428 8 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 386.976 9 Mineração Usiminas S.A. 353.018 10 Localiza Rent a Car S.A. 240.936 11 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 235.817 12 Direcional Engenharia S.A. 225.038 13 CEMIG Distribuição S.A. 191.365 14 V & M Mineração Ltda. 188.081 15 CNH Latin America Ltda 175.197 16 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 158.083 17 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 144.760 18 Unigal Ltda. 144.264 19 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 136.253 20 Total Fleet S.A. 126.009 21 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 122.312 22 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 120.739 23 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 119.327 24 Gerdau Açominas S.A. 112.449 25 Belgo Bekaert Arames Ltda. 109.894 26 Ferro + Mineração S.A. 108.255 27 Telemar Internet Ltda. 101.175 28 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 97.391 29 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 96.874 30 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 93.891 31 Fidens Engenharia S.A. 85.232 32 Itatiaia Móveis S.A. 82.074 33 A.R.G. Ltda. 79.432 34 Construtora Cowan S.A. 78.337 35 Estreito Energia S.A. 74.180 36 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 71.354 37 Magnesita Refratários S.A. 70.728 38 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 66.615 39 Supermix Concreto S.A. 65.970 40 Arcom S.A. 65.883 41 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 65.540 42 Geosol-Geologia e Sondagens S.A. 62.425 43 Construtora Barbosa Mello S.A. 57.564 44 CTBC Multimídia Data Net S.A. 56.054 45 Banco Mercantil do Brasil S.A. 55.027 46 Iveco Latin America Ltda. 53.248 47 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 52.468 48 Drogaria Araujo S.A. 52.422 49 Banco Fidis S.A. 51.101 50 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 49.309 Agosto / Setembro 2013 55 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 100 Maiores Empresas mineiras por Lucro Líquido em R$ mil Nº 56 Razão Social Lucro Líquido 2012 51 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 48.030 52 Alvorada Petróleo S.A. 47.791 53 ECM S.A.- Projetos Industriais 47.668 54 MGI - Minas Gerais Participações S.A. 47.111 55 Hospital Mater Dei S.A. 46.793 56 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 44.685 57 Emccamp Residencial S.A. 43.816 58 ArcelorMittal Bioenergia Ltda. 42.439 59 CEMIG Capim Branco Energia S.A. 41.845 60 Ibiritermo S.A. 41.617 61 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 41.424 62 Instituto de Desenvolvimento Gerencial S.A. 40.169 63 AeC Centro de Contatos S.A. 36.588 64 ArcelorMittal Mineração Serra Azul S.A. 34.493 65 Center Shopping S.A. 34.064 66 Foz de Jeceaba Eng. Ambiental S.A. 32.580 67 Cia. Tecidos Santanense 32.024 68 CEMIG Trading S.A. 31.460 69 Minasligas-Cia. Ferroligas Minas Gerais 31.298 70 Sá Carvalho S.A. 28.951 71 Centro Imag. Diagnósticos S.A. 28.510 72 BCR Comércio e Indústria S.A. 27.712 73 Fundação Universidade de Itaúna 26.739 74 Tracbel S.A. 26.489 75 Nova Era Silicon S.A. 26.416 76 Zona da Mata Geração S.A. 26.071 77 Instituto Metodista Granbery 25.763 78 Banco Triângulo S.A. 25.683 79 Plantar Siderúrgica S.A. 25.508 80 Banco Bonsucesso S.A. 25.463 81 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 24.113 82 Eletrosom S.A. 23.457 83 CODEME Engenharia S.A. 23.131 84 Integral Engenharia Ltda. 23.015 85 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 22.248 86 SEI Empreend. e Participações S.A. 21.932 87 Cia. Transleste de Transmissão 21.610 88 Cia. Fiação Tec. Santo Antônio 21.398 89 COMOSA-Concessionária Mosquitão S.A. 21.092 90 Algar Tecn. Consultoria S.A. 20.744 91 Rima Industrial S.A. 20.148 92 Tamasa Engenharia S.A. 19.837 93 Sorel-Soc. Reflorestadora S.A. 19.612 94 Fayal S.A. 19.528 95 Cooperativa de Crédito em Guaxupé e Região Ltda. 19.448 96 Centrais Hidrelétricas Grapon S.A. 19.048 97 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 18.935 98 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 18.918 99 MIP Engenharia S.A. 18.095 100 Florestas Ipiranga S.A. 18.037 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 50 Maiores Empresas mineiras por Prejuízo em R$ mil Nº Razão Social Prejuízo 2011 1 VSB-Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil 290.391 2 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 175.196 3 ArcelorMittal Brasil S.A. 174.518 4 APERAM Inox América do Sul S.A. 166.402 5 Coteminas S.A. 151.950 6 Alcoa Alumínio S.A. 124.039 7 Agroindústria Santa Juliana S.A. 81.993 8 Gerdau Açominas S.A. 81.291 9 Comau do Brasil Ind. Com. Ltda. 65.560 10 Ferrous Resources do Brasil S.A. 62.311 11 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 59.359 12 Usina Açucareira Passos S.A. 53.958 13 Mineração Serras do Oeste Ltda. 52.250 14 Santa Casa de Misericórdia de BH 41.332 15 Soluções em Aço Usiminas S.A. 37.463 16 Clube Atlético Mineiro 36.143 17 Banco Semear S.A. 34.916 18 Sipcam UPL Brasil S.A. 32.594 19 Votorantim Metais Zinco S.a. 31.899 20 Globalbev Bebidas e Alimentos S.A. 31.351 21 Georadar Levant. Geofísicos S.A. 25.920 22 Brasif S.A. - Exportação e Importação 21.946 23 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 20.751 24 Ativas Data Center S.A. 19.666 25 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 19.090 26 Cowan Petróleo e Gás S.A. 18.654 27 Estamparia S.A. 17.446 28 Cia. Manufatora de Tecidos de Algodão 16.283 29 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 16.076 30 Teksid do Brasil Ltda. 15.563 31 EMPA S.A.-Serviços de Engenharia 14.683 32 Hitashi Kokysai L. Equip. Eletrônicos S.A. 14.166 33 Lifecenter Sistema de Saúde S.A. 13.940 34 Cruzeiro Esporte Clube 13.102 35 Ciser Nedschroef Fix. Automotivos S.A. 11.974 36 APERAM Inox Serviços Brasil Ltda. 11.551 37 DASA-Destil. Álcool Serras Aimorés S.A. 11.547 38 Brookfield Energ. Ren. M.G. S.A. 11.389 39 Manchester Tubos e Perfilados S.A. 10.128 40 Inonibrás-Inoculantes e Ferroligas NB S.A. 8.561 41 Hosp. Mat. Santa Rita S.A. 7.665 42 Associação Propagadora Esdeva 7.482 43 Intercast S.A. 7.267 44 Cia. Agrícola Pontenovense 7.209 45 Madrecor - Soc. Hosp. de Uberlândia S.A. 7.186 46 Fundação Universitária Mendes Pimentel 7.000 47 Fund. Perc. Farquhar-Univ. Vale Rio Doce-UNIVALE 6.939 48 Agropeva -Agropecuária Varzelândia S.A. 6.927 49 Inspetoria São João Bosco 6.563 50 Fundação Santa Casa Mis. BH 6.185 Agosto / Setembro 2013 57 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 50 Maiores Empresas mineiras por Rentabilidade do pl Nº 58 Razão Social 1 AeC Centro de Contatos S.A. 2 Samarco Mineração S.A. 3 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 4 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 5 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 6 V & M Mineração Ltda. 7 8 9 Lucro Líquido 2012 Patrimônio Líquido 2011 Lucro 2012 / PL 2011 36.588 22.464 162,87% 2.646.311 1.807.091 146,44% 52.468 44.015 119,20% 1.454.150 1.302.002 111,69% 66.615 68.321 97,50% 188.081 196.602 95,67% Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 65.540 95.592 68,56% MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 18.935 33.763 56,08% Cia. Fiação Tec. Santo Antônio 21.398 41.951 51,01% 1.205.812 2.583.390 46,68% 10 Fiat Automóveis S.A. 11 Supermix Concreto S.A. 65.970 157.266 41,95% 12 Drogaria Araujo S.A. 52.422 136.183 38,49% 13 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 1.919.485 5.050.645 38,00% 14 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 48.030 126.573 37,95% 15 Itatiaia Móveis S.A. 82.074 287.984 28,50% 16 Total Fleet S.A. 126.009 449.502 28,03% 17 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 235.817 841.557 28,02% 18 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 158.083 572.329 27,62% 19 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 49.309 188.475 26,16% 20 Arcom S.A. 65.883 253.126 26,03% 21 Eletrosom S.A. 23.457 91.077 25,76% 22 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 136.253 533.542 25,54% 23 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 96.874 384.047 25,22% 24 Fidens Engenharia S.A. 85.232 348.456 24,46% 25 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 120.739 532.072 22,69% 26 Localiza Rent a Car S.A. 240.936 1.120.583 21,50% 27 BCR Comércio e Indústria S.A. 27.712 137.714 20,12% 28 Kinross Brasil Mineração S.A. 419.428 2.251.706 18,63% 29 Direcional Engenharia S.A. 225.038 1.232.483 18,26% 30 Algar Tecn. Consultoria S.A. 20.744 113.611 18,26% 31 Integral Engenharia Ltda. 23.015 127.416 18,06% 32 Construtora Barbosa Mello S.A. 57.564 341.546 16,85% 33 MRV Engenharia e Participações S.A. 574.837 3.670.089 15,66% 34 Belgo Bekaert Arames Ltda. 109.894 754.447 14,57% 35 Cia. Tecidos Santanense 32.024 221.202 14,48% 36 Tracbel S.A. 26.489 189.893 13,95% 37 A.R.G. Ltda. 79.432 569.796 13,94% 38 Unigal Ltda. 144.264 1.078.183 13,38% 39 V & M do Brasil S.A. 480.024 3.659.659 13,12% 40 CNH Latin America Ltda 175.197 1.368.257 12,80% 41 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 97.391 806.251 12,08% 42 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 44.685 389.575 11,47% 43 Banco Fidis S.A. 44 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 45 51.101 446.681 11,44% 144.760 1.290.146 11,22% Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 41.424 409.733 10,11% 46 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 93.891 971.536 9,66% 47 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 386.976 4.758.685 8,13% 48 Banco Mercantil do Brasil S.A. 55.027 714.087 7,71% 49 Mineração Usiminas S.A. 353.018 4.611.017 7,66% 50 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 22.248 297.190 7,49% Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 50 Maiores empresas por Crescimento de Vendas - Real Nº Razão Social Receita Operacional Líquida Crescimento Vendas % 2012 2011 514.964 268.730 91,63 81,90 1.442.916 890.313 62,07 53,84 474.583 293.885 61,49 53,29 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 1.227.617 785.724 56,24 48,31 5 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 1.762.359 1.141.772 54,35 46,51 6 Construtora Barbosa Mello S.A. 995.356 647.434 53,74 45,93 7 Fidens Engenharia S.A. 792.786 517.496 53,20 45,42 8 A.R.G. Ltda. 1.852.067 1.230.098 50,56 42,92 9 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 390.238 266.561 46,40 38,96 1 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 2 Egesa Engenharia S.A. 3 Const. Aterpa M. Martins S.A. 4 10 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 11 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 12 Nominal Real 920.054 632.358 45,50 38,11 1.611.304 1.112.452 44,84 37,49 Paranasa Engenharia e Comércio S.A. 601.994 420.980 43,00 35,74 13 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 672.446 474.827 41,62 34,43 14 AeC Centro de Contatos S.A. 439.272 311.891 40,84 33,69 15 HELIBRAS-Helicópteros do Brasil S.A. 373.920 265.748 40,70 33,56 16 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 1.944.462 1.413.796 37,53 30,55 17 Recreio B.H. Veículos S.A. 494.963 362.264 36,63 29,69 18 Integral Engenharia Ltda. 540.523 407.217 32,74 26,00 19 Georadar Levant. Geofísicos S.A. 367.140 278.673 31,75 25,06 20 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 1.258.557 963.828 30,58 23,95 21 Kinross Brasil Mineração S.A. 1.545.348 1.197.457 29,05 22,50 22 Direcional Engenharia S.A. 1.367.773 1.072.312 27,55 21,08 23 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 353.964 279.384 26,69 20,26 24 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 1.043.594 829.237 25,85 19,46 25 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 540.467 429.711 25,77 19,39 26 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 1.062.120 846.967 25,40 19,03 27 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 760.967 622.634 22,22 16,01 28 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 554.457 453.741 22,20 15,99 29 Unigal Ltda. 339.460 279.736 21,35 15,19 30 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1.833.586 1.522.265 20,45 14,33 31 Agroindústria Santa Juliana S.A. 448.874 372.676 20,45 14,33 32 BCR Comércio e Indústria S.A. 423.196 353.188 19,82 13,74 33 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 4.639.948 3.891.623 19,23 13,17 34 Autopista Fernão Dias S.A. 464.627 391.970 18,54 12,52 35 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 650.027 548.800 18,45 12,43 36 Embaré Ind. Alimentícias S.A. 657.491 555.111 18,44 12,43 37 Total Fleet S.A. 802.742 679.580 18,12 12,12 38 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 787.334 674.015 16,81 10,88 39 Drogaria Araujo S.A. 1.044.186 894.132 16,78 10,85 40 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 3.862.743 3.309.518 16,72 10,79 41 Carbel S.A. 603.775 517.779 16,61 10,69 42 Expresso Nepomuceno S.A. 412.883 361.284 14,28 8,48 43 Itatiaia Móveis S.A. 570.608 500.318 14,05 8,26 44 Supermix Concreto S.A. 1.506.295 1.340.929 12,33 6,63 45 Banco Mercantil do Brasil S.A. 2.275.399 2.026.828 12,26 6,56 46 Eletrosom S.A. 633.881 564.828 12,23 6,53 47 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 2.144.390 1.920.091 11,68 6,01 48 CEMIG Distribuição S.A. 9.503.792 8.510.128 11,68 6,00 49 CNH Latin America Ltda 5.207.601 4.695.328 10,91 5,28 50 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 3.264.841 2.957.152 10,40 4,80 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS EM IMPOSTOS RECOLHIDOS - 2012 Classificação 60 Empresa Valor (em R$ milhões) MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR EBITDA - 2012 Classificação Empresa Valor (em milhões) 01 Fiat Automóveis S.A. 10.579,9 01 Samarco Mineração S.A. 4.035,1 02 Cemig Distribuição S.A. 4.700,5 02 Cemig Geração e Transmissão. S.A. 2.854,2 03 ArcelorMittal Brasil S.A. 2.134,6 03 Fiat Automóveis S.A. 2.586,9 04 Cemig Geração e Transmissão S.A. 2.044,3 04 CBMM-Cia. Bras. Met. Mineração 2.475,7 05 CBMM-Cia. Bras. Min. Metalurgia 1.045,9 05 Cemig Distribuição S.A. 1.310,7 06 Usiminas-Usinas Sider. M.G.S.A. 925,9 06 ArcelorMittal Brasil S.A. 1.045,9 07 V & M Brasil S.A. 810,0 07 Copasa-Cia. Saneamento M.G. 1.122,7 08 CNH Latin America Ltda. 786,4 08 Cooxupé-C.C.Guaxupé Ltda. 1.044,6 09 Iveco Latin America Ltda. 679,3 09 Kinross Brasil Mineração S.A. 777,0 10 Martins-Com. Serv. Distribuição S.A. 603,9 10 Gerdau Açominas S.A. 741,6 11 Alcoa Alumínio S.A. 566,7 11 CNH Latin America Ltda. 587,9 12 Samarco Mineração S.A. 565,4 12 AngloGold Ashanti C.S. Min.S.A. 535,2 13 Copasa-Cia. Saneamento M. Gerais 552,6 13 Aperam Inox América do Sul S.A. 457,9 14 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Vals. Seg. 506,6 14 Alcoa Alumínio S.A. 447,7 15 Gerdau Açominas S.A. 357,6 15 Localiza Rent a Car S.A. 446,5 16 Votorantim Metais e Zinco S.A. 320,2 16 Mineração Usiminas S.A. 437,7 17 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 304,7 17 V & M Brasil S.A. 422,8 18 Telemont-Eng. Telecomunicações S.A. 271,8 18 Cenibra-Celulose Nipo-Bras. S.A. 386,2 19 Mineração Usiminas S.A. 263,2 19 MRV Engenharia Part. S.A. 333,5 20 Kinross Brasil Mineração S.A. 253,2 20 Iveco Latin America Ltda. 305,7 21 MRV Engenharia Part. S.A. 221,9 21 Prosegur Brasil S.A. 303,5 22 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 214,0 22 Algar Agro S.A. 302,6 23 Mendes Jr. Trading e Engenharia S.A. 190,9 23 Direcional Engenharia S.A. 286,6 24 Aperam Inox América do Sul S.A. 190,0 24 Total Fleet S.A. 229,1 25 Construtora Barbosa Mello S.A. 167,0 25 A.R.G. Ltda. 205,4 26 Supermix Concreto S.A. 156,9 26 Magnesita Refratários S.A. 187,6 27 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 136,1 27 Unimed-BH 166,1 28 Eletrosom S.A. 134,9 28 Supermix Concreto S.A. 148,4 29 Usiminas Mecânica S.A. 133,0 29 Coteminas S.A. 126,1 30 Itambé-CCPR Minas Gerais Ltda. 131,2 30 Gasmig – Cia. Gás. M.Gerais 125,3 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR RIQUEZA CRIADA - 2012 Classificação Empresa Valor (em milhões) MELHORES EMPRESAS MINEIRAS POR LIQUIDEZ GERAL - 2012 Classificação Empresa Índice 01 Fiat Automóveis S.A.* 9.221,4 01 Soluções em Aço Usiminas S.A. 5,65 02 Cemig – Ger. Trasmissão S.A. 4.243,3 02 Mineração Usiminas S.A. 2,96 03 Samarco Mineração S.A. 3.572,0 03 V & M do Brasil S.A. 2,05 04 ArcelorMittal Brasil S.A. 3.565,1 04 Geosol-Geol. Sondagens S.A. 1,88 05 CBMM-Cia. Bras. Met. Mineração 3.157,4 05 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1,87 06 Cemig Distribuição S.A. 3.109,5 06 Mendes Jr. Trading e Eng. S.A. 1,67 07 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 2.146,9 07 Gasmig-Cia. Gás M.Gerais 1,67 08 CNH Latin America Ltda.* 2.070,3 08 Hospital Mater Dei S.A. 1,64 09 Copasa-Cia. Saneamento M. Gerais 1.977,1 09 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 1,59 10 Prosegur Brasil S.A. 1.793,8 10 Usiminas Mecânica S.A. 1,57 11 Usiminas – Usinas Sider. M. G. S.A. 1.543,5 11 Direcional Engenharia S.A. 1,53 12 Iveco Latin America Ltda.* 1.369,9 12 Construtora Barbosa Mello S.A. 1,48 13 Gerdau Açominas S.A. 1.121,7 13 Fidens Engenharia S.A. 1,48 14 Telemont – Eng. Telecomunicações S.A. 1.110,8 14 Drogaria Araujo S.A. 1,46 15 Alcoa Alumínio S.A. 992,5 15 CNH Latin America Ltda. 1,36 16 MRV Engenharia Part. S.A. 987,4 16 MRV Engenharia Part. S.A. 1,34 17 Martins-Com. Serv. Dist. S.A. 899,1 17 Masc., Barbosa, Roscoe S.A.-Const. 1,31 18 Kinross Brasil Mineração S.A. 825,8 18 Arcom S.A. 1,28 19 Mendes Jr. Trading e Engenharia S.A. 690,3 19 Unimed-BH 1,23 20 Localiza Rent a Car S.A. 657,0 20 Iveco Latin America Ltda. 1,23 21 Construtora Barbosa Mello S.A. 648,4 21 Itambé-CCPR MG Ltda. 1,20 22 Mineração Usiminas S.A. 644,1 22 Coteminas S.A. 1,17 23 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 550,7 23 CBMM-Cia. Bras. Metal. Mineração 1,14 24 Aperam Inox América do Sul S.A. 513,1 24 Cooxupé-Coop. C.Guaxupé Ltda. 1,14 25 Magnesita Refratários S.A. 496,6 25 Empresa Gontijo Transportes Ltda. 1,12 26 A.R.G. Ltda. 439,1 26 Martins-Com. Serv. Dist. S.A. 1,10 27 Arcom S.A. 435,1 27 A.R.G. Ltda. 1,07 28 Usiminas Mecânica S.A. 424,6 28 Cemig Distribuição S.A. 1,07 29 Algar Agro S.A. 418,3 29 Eletrosom S.A. 1,01 AeC Centro de Contatos S.A. 411,2 30 Telemont-Eng. Telecomunicações S.A. 1,00 30 * Valores estimados Agosto / Setembro 2013 61 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR NÚMERO DE EMPREGADOS - 2012 Classificação 62 Empresa Número de empregados 01 Prosegur Brasil S.A.-Trans. Seg. Valores 47.365 02 Telemont-Eng. Telecomunicações S.A. 28.800 03 MGS Serviços S.A. 22.009 04 A&C Centro de Contatos S.A. 21.545 05 Fiat Automóveis S.A. 19.250 06 Usiminas-Usinas Sid. M.G. S.A. 13.814 07 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 13.594 08 Copasa S.A.-Cia. Saneamento M. Gerais 11.611 09 Direcional Engenharia S.A. 11.374 10 MRV Engenharia Part. S.A. 10.656 11 Coteminas S.A. 10.481 12 Algar Tecnologia S.A. 10.096 13 ArcelorMittal Brasil S.A. 8.406 14 Fidens Engenharia S.A. 6.452 15 Mendes Junior Trading e Engenharia S.A. 6.441 16 Magnesita Refratários S.A. 6.431 17 Cemig Distribuição S.A. 6.415 18 Usiminas Mecânica S.A. 6.278 19 Construtora Barbosa Mello S.A. 6.147 20 A.R.G. Ltda. 5.750 21 Paranasa Engenharia S.A. 5.622 22 Drogaria Araujo S.A. 5.553 23 PUC Minas-Soc. Mineira de Cultura 5.383 24 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 5.036 25 Martins – Com. Serv. Distribuição S.A. 4.810 26 CNH Latin America Ltda. 4.736 27 Integral Engenharia S.A. 4.491 28 Empresa Gontijo Transportes S.A. 4.460 29 Localiza Rent a Car S.A. 4.433 30 Rima Industrial S.A. 4.421 31 Itambé CCPR MG Ltda. 3.565 32 Supermix Concreto S.A. 3.479 33 Teksid S.A. 3.435 34 Alcoa Alumínio S.A. 3.427 35 Belgo Bekaert Arames Ltda. 3.357 36 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 3.316 37 Construtora Aterpa S.A. 3.286 38 Egesa Engenharia S.A. 3.275 39 Unimed-BH 3.259 40 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 3.166 41 Expresso Nepomuceno S.A. 3.125 42 Iveco Latin America Ltda. 3.075 43 Banco Mercantil do Brasil S.A. 3.010 44 Votorantim Metais e Zinco S.A. 2.863 45 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Const. 2.658 46 Cia. São Geraldo de Viação 2.556 47 Samarco Mineração S.A. 2.517 48 Laboratório Hermes Pardini S.A. 2.461 49 Aperam Inox América do Sul S.A. 2.197 50 Cia. Tecidos Santanense 2.192 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 Economia precisa de novo fôlego Combate à inflação, políticas monetárias mais eficazes e redução de gastos públicos estão entre as sugestões do empresariado mineiro para a retomada do crescimento são econômica vivenciada entre o final da era Lula e o início Alexandre Moreira do governo Dilma, tenta agora reconquistar a confiança dos Presidente-Executivo da AeC O Brasil, que aos poucos vem perdendo o brilho da ascen- brasileiros em geral e dos empresários dos mais diversos setores. Declarações sobre a queda da inflação, de apenas 0,03% em julho, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), tentam, em vão, trazer de volta o sentimento de otimismo alimentado pela alta do consumo e Que avaliação a diretoria faz sobre os resultados alcançados durante o exercício de 2012? Em 2010, a AeC adotou uma estratégia de expansão geográfica e qualificação de sua área de gestão operacional. Os crescimento da indústria em anos anteriores. resultados foram colhidos no mesmo ano, tendo sua rampa O cenário, de acordo com o XVII Ranking MercadoComum ainda aquecido no Brasil. A AeC passou a atuar em cidades de Empresas Mineiras, é de redução da lucratividade de boa antes não exploradas em relação à mão de obra, que é o in- parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio sumo básico do nosso negócio e, com isso, obteve sucesso das vendas e da rentabilidade em 2012. Muitas delas, en- comercial junto aos clientes do mercado. tretanto, estão otimistas e apontam o que esperam em relação a 2013. Nas entrevistas que seguem abaixo, concedidas com exclusividade para MercadoComum, porta-vozes de algumas das principais empresas com atuação em Minas Gerais fazem um balanço dos negócios, refletem sobre a atual situação econômica brasileira e informam quais deveriam ser as prioridades do governo para a retomada do crescimento nacional. de crescimento ainda mais forte em 2012, com o mercado De acordo com os estudos do XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras houve uma redução expressiva da lucratividade de boa parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio das vendas e da rentabilidade em 2012. O que se espera em relação a 2013, sabendo-se que um semestre já se foi, o quadro econômico nacional é de declínio e há indícios de uma crise futura? Alexandre Moreira, presidente-executivo da AeC, garante que o crescimento de 2013 foi menor que o esperado, mas o cenário não aponta para uma estabilização Agosto / Setembro 2013 63 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 O ano de 2012 não foi de queda para a AeC e nem para o mercado de contact center. Para nós, foi um ano bastante positivo, com crescimento de receita, melhoria de qualidade e sucesso comercial. Existe uma preocupação das empresas do setor em relação a 2013, pois alguns aspectos econômicos, como a alta do dólar, geram insegurança no mercado contratante. É esperado um ritmo de crescimento menos acelerado dos nossos clientes e, com essa avaliação de mercado, eles arriscam menos. Naturalmente, se os nossos clientes diminuem suas vendas e lançamentos de novos produtos, há um movimento mercadológico menor, onde eles podem não ampliar a base investindo menos em promoções. Se isso acontecer, o mercado de contact center poderá vir a sentir. No nosso caso, tivemos em 2012 um crescimento um pouco menor do que o esperado, mas de forma nenhuma o cenário aponta para uma estabilização. Como está vendo a economia mineira, a nacional e a internacional? A economia internacional, principalmente a norte-americana, teve uma recuperação significativa, sendo o principal fator influenciador no aumento do dólar, assim como a estabilização da economia europeia. Já o Brasil precisa trabalhar muito para aumentar sua produtividade, ganhando assim competitividade. Não acredito que a forma que o País está tratando a questão econômica trará os resultados que precisamos em curto prazo. Minas Gerais está na mesma situação econômica do restante do país, principalmente no setor de serviços, que é muito ligado e dependente do mercado de São Paulo e Rio de Janeiro. Decisões tomadas por governos que visam à reeleição, à manutenção da popularidade, sem dar a devida importância para decisões que trariam resultados positivos em médio e longo prazo não agradam o empresariado. As decisões hoje visam apenas o curto prazo com foco na eleição e muitas não colaboram para o avanço de uma economia sustentável. Portanto, mantendo-se esse quadro de crescimento para 2014, teremos muita dificuldade de competir. Numa lista de imediatas e absolutas prioridades para o Brasil neste momento, cite três. A reforma tributária, a adoção de uma política monetária mais agressiva em relação ao dólar e o combate à inflação. Tadeu Carneiro Diretor-geral da CBMM Que avaliação a diretoria faz sobre os resultados alcançados durante o exercício de 2012? No ano de 2012, a CBMM continuou o processo de crescimento e de recuperação de resultados pós crise de 2009. A empresa cresceu suas vendas em 14%, de R$ 3,38 bilhões em 2011 para R$ 3,85 bilhões em 2012. Os lucros melhoraram em 18%, passando de R$ 1,23 bilhão em 2011 para R$ 1,45 bilhão em 2012. Como está a questão da concorrência, da competitividade, dos custos e, ainda, da falta de mão de obra? Como a AeC implementou uma estratégia diferenciada, por meio da qual conseguimos minimizar a escassez de mão de obra, investindo em localidades onde ela é abundante e ainda pouco explorada, nós praticamente eliminamos esse problema. Quem manteve seu corpo fixo nas grandes cidades, sem buscar alternativas de diversificação de mão de obra, deve sofrer com essa desaceleração da economia brasileira. Já a AeC, que adotou uma estratégia eficiente em relação à mão de obra, continua otimista em relação ao mercado. O desempenho da economia nestes três primeiros anos de governo Dilma Rousseff só não é pior ainda do que o do período Collor; O que esperar daqui pra frente? 64 Agosto / Setembro 2013 Tadeu Carneiro, diretor-geral da CBMM: “A elaboração e implementação de um plano diretor que contemple soluções de curto, médio e longo prazos é uma das prioridades para o Brasil” XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 De acordo com os estudos do XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras houve uma redução expressiva da lucratividade de boa parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio das vendas e da rentabilidade em 2012. O que se espera em relação a 2013, sabendo-se que um semestre já se foi, o quadro econômico nacional é de declínio e há indícios de uma crise futura? A CBMM esperava um pequeno crescimento para 2013, que não deverá acontecer, porém as vendas e os resultados de 2013 deverão apresentar níveis muito semelhantes aos de 2012. O contínuo investimento da CBMM em tecnologia de aplicação final de seus produtos garante proteção das vendas ao compensar declínios de alguns mercados com criação de nova demanda. Além disso, suas margens são mantidas como consequência da melhoria tecnológica de seus processos produtivos. Como está vendo a economia mineira, a nacional e a internacional? Apesar de suprir 100% das necessidades de produtos de nióbio do mercado nacional, a CBMM exporta 95% da sua produção. Isso se dá em função da quantidade de aço produzido no Brasil representar pequena parcela do aço produzido mundialmente e do fato de 90% dos produtos de nióbio serem utilizados pela indústria siderúrgica. As dificuldades encontradas em algumas economias no mundo não necessariamente impactam os resultados da CBMM de maneira proporcional, já que o uso do nióbio nas soluções tecnológicas desenvolvidas pela CBMM implica em aumento de eficiência e melhorias no meio ambiente, fatores importantes mesmo em condições econômicas adversas. Como está a questão da concorrência, da competitividade, dos custos e, ainda, da falta de mão de obra? Quando a CBMM iniciou seu programa de desenvolvimento de mercado para os produtos de nióbio a demanda era praticamente inexistente. A CBMM, com seu programa, criou o mercado para os produtos de nióbio ao longo dos anos. Portanto, os esforços e a atenção da CBMM sempre tiveram como prioridade o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas com aplicação de produtos de nióbio. Para que isso fosse possível, a CBMM teve que investir na criação de talentos e no treinamento de sua força de trabalho. Dessa forma, apesar de perceber a dificuldade causada pela escassez de mão de obra qualificada, o programa de longo prazo desenvolvido pela CBMM, que incluiu o componente social como uma de suas prioridades, ajudou a mitigar esse problema. A posição de líder da CBMM, desta forma, foi conquistada de forma natural fazendo com que a companhia esteja posicionada como a principal parceira tecnológica dos mercados em que atua. O desempenho da economia nestes três primeiros anos de governo Dilma Rousseff só não é pior ainda do que o do período Collor; O que esperar daqui pra frente? A CBMM espera que seus investimentos em tecnologia de aplicação e processo resultem na adoção do nióbio como solução para os principais problemas da sociedade atual, representados pela necessidade de maior eficiência no uso de recursos e preocupação com o meio ambiente. Numa lista de imediatas e absolutas prioridades para o Brasil neste momento, cite três. Agosto / Setembro 2013 65 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 A elaboração e implementação de um plano diretor que contemple soluções de curto, médio e longo prazos relativos, principalmente, às políticas de educação e industrial e a consolidação de um arcabouço jurídico que garanta segurança jurídica aos investimentos. Roberto Mendes Diretor de Finanças e Relações com Investidores da Localiza Que avaliação a diretoria faz sobre os resultados alcançados durante o exercício de 2012? O ano de 2012 foi um pouco mais difícil, em função do pequeno crescimento do PIB. Além disto, o governo autorizou a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre os carros 0km, o que desvalorizou cerca de 7% dos ativos da frota da Localiza. A solução foi repassar os carros com esta diferença para o consumidor final, de modo que, tanto a compra e a venda ficasse equiparada. Com isto, conseguimos equilibrar o caixa. De acordo com os estudos do XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras houve uma redução expressiva da lucratividade de boa parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio das vendas e da rentabilidade em 2012. O que se espera em relação a 2013, sabendo-se que um semestre já se foi, o quadro econômico nacional é de declínio e há indícios de uma crise futura? Estamos acompanhando de perto o desempenho do Brasil, nestes últimos anos. Atualmente, a inflação anda assustando bastante os brasileiros. Por conta deste panorama, decidimos não realizar operações de risco, baixar as dívidas e aumentar a nossa frota. O resultado foi bastante positivo e conseguimos gerar cerca de R$ 160 milhões em nosso caixa. Esperamos que o governo brasileiro tome uma atitude séria contra estas medidas que só prejudicam a economia e o crescimento do país. Como está vendo a economia mineira, a nacional e a internacional? Internacionalmente, a Europa está apresentando sinais de crescimento, mas nada de excepcional. A China está crescen- Roberto Mendes, diretor de Finanças e Relações com Investidores da Localiza, aposta na realização de grandes eventos, como a Copa e as Olimpíadas, para o aquecimento da economia 66 Agosto / Setembro 2013 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 do menos e isto impacta diretamente nas contas brasileiras porque nossa economia é baseada nas vendas de matérias-primas e a ela é o principal cliente. Já no Brasil, enxergo um fraco desempenho da economia e o avanço da inflação está assustando os investidores, prejudicando, consequentemente, o crescimento do país. Vejo que o governo está demorando a criar medidas necessárias para modificar esta situação. Minas Gerais por sua vez, está crescendo um pouco, mas ainda está aquém do potencial do Brasil. Pensamos que o governo precisará incentivar a forma de consumo para contribuir com o aquecimento da economia, mas está demorando a tomar as medidas necessárias para alcançar este crescimento. Como está a questão da concorrência, da competitividade, dos custos e, ainda, da falta de mão de obra? O problema da falta de mão de obra já foi pior e, em breve, deve começar aliviar – ao menos é esta a nossa expectativa. Já o retorno da inflação é resultado de um relaxamento do governo em relação ao tema. No entanto, o assunto volta agora à pauta, já que as eleições acontecem no próximo ano e poderiam ser prejudicadas caso nenhuma providência fosse tomada. Mesmo com este cenário de alta, a Localiza não tem intenção de aumentar os preços que vêm sendo praticados, pois nosso objetivo manter a rentabilidade por meio de ações diferenciadas de mercado. Mônica Simão Diretora-executiva de Relação com Investidores da MRV Que avaliação a diretoria faz sobre os resultados alcançados durante o exercício de 2012? O ano de 2012 foi muito importante na história da companhia. Desde a abertura de capital, em 2007, vínhamos focando nossa estratégia de geração de valor pelo crescimento. E fomos bem sucedidos neste objetivo, saindo de três mil unidades produzidas em 2007 para aproximadamente 40 mil unidades produzidas em 2012. A partir de 2012, passamos a focar nossa estratégia de geração de valor através da rentabilidade e geração de caixa: passamos a adotar uma política de preços mais agressiva em função de baixíssima concorrência no segmento residencial econômico e visando cobrir o elevado aumento de custos ocorrido na indústria nos últimos anos. Adicionalmente, focamos na revisão de processos buscando um aumento na produtividade e na eficiência da operação. Acreditamos que O desempenho da economia nestes três primeiros anos de governo Dilma Rousseff só não é pior ainda do que o do período Collor; O que esperar daqui pra frente? As manifestações que tomaram conta das ruas nos últimos tempos, sem dúvida, fizeram com que o governo ficasse mais atento e que os governantes percebessem que precisam investir mais nas prioridades da população. É preciso entender que é necessário mudar o modelo adotado para o crescimento, saindo do consumo para o investimento. A oportunidade para esta transformação vem agora, com a chegada de eventos de grande porte, como a Copa e as Olimpíadas. Estamos muito otimistas com este momento que, acreditamos, nos trará boas oportunidades de negócios. Numa lista de imediatas e absolutas prioridades para o Brasil neste momento, cite três. Em curto prazo, a redução da inflação, o aumento e melhoria da infraestrutura e redução dos gastos públicos. Em longo prazo, necessitamos de mais investimento em educação e saúde. Mônica Simão, diretora-executiva de Relação com Investidores da MRV: Adoção de uma política de preços mais agressiva no segmento residencial econômico a fim de cobrir o aumento de custos na indústria Agosto / Setembro 2013 67 XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 as medidas adotadas em 2012 foram fundamentais para maximizar a rentabilidade da companhia, através de um equilíbrio operacional possibilitando a entrega das moradias dentro dos prazos e com qualidade, fatores que agregam valor ao produto. Como está vendo a economia mineira, a nacional e a internacional? De acordo com os estudos do XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras houve uma redução expressiva da lucratividade de boa parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio das vendas e da rentabilidade em 2012. O que se espera em relação a 2013, sabendo-se que um semestre já se foi, o quadro econômico nacional é de declínio e há indícios de uma crise futura? a crescer mais do que no ano passado e não enxergamos No segmento econômico residencial, não vislumbramos este declínio a que se referem. Muito pelo contrário: nossas vendas contratadas do primeiro semestre de 2013 aumentaram 41% em relação ao mesmo período de 2013. O primeiro semestre de 2013 foi nosso melhor primeiro semestre de vendas contratadas da história da companhia. Conforme mencionado anteriormente, percebemos atualmente um mercado favorável para as nossas operações, onde praticamente não encontramos concorrência nas cidades em que atuamos. 68 Agosto / Setembro 2013 Em 2012, o PIB brasileiro cresceu muito menos do que todos esperavam. Para 2013 temos uma visão conservadora quanto ao crescimento do PIB, mas acreditamos que o país venha recessão, apenas um crescimento menor do que o esperado anteriormente. Como está a questão da concorrência, da competitividade, dos custos e, ainda, da falta de mão de obra? Concorrência no nosso segmento de atuação, como mencionado anteriormente, praticamente não temos enfrentado. Os custos de materiais e mão de obra estão mais controlados. Conseguimos, por meio da padronização e escala das nossas operações e produtos, um ganho na compra de materiais. Desenvolvemos mão de obra mais qualificada internamente. Temos visto uma redução no turn over da mão de obra em geral em função de uma redução do nível operacional da indústria de construção residencial brasileira, justificando um maior investimento em capacitação. Não existe falta de mão de obra no setor. XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013 O desempenho da economia nestes três primeiros anos de governo Dilma Rousseff só não é pior ainda do que o do período Collor; O que esperar daqui pra frente? expectativa de recessão. O governo está empenhado para dar solução e encaminhamento a vários dos problemas que temos no Brasil. O governo vem dando estímulos para o crescimento e combatendo à inflação. Esperamos que a inflação não tenha nenhuma variação relevante e, como já falado anteriormente, não temos O país precisa recuperar a credibilidade e destravar os investimentos. Para isso, precisamos de uma redução na burocracia, de um aumento em investimentos em diversos setores (ex. infraestrutura) e da redução do intervencionismo do governo. Numa lista de imediatas e absolutas prioridades para o Brasil neste momento, cite três. Gilnei Machado Presidente da Telemont Que avaliação a diretoria faz sobre os resultados alcançados durante o exercício de 2012? Foram abaixo do esperado e desejado. Criamos empregos, investimos muito em captação, formação e capacitação de mão de obra, mas sem o retorno necessário pelo baixo volume de obras no segmento de Telecomunicações em 2012. De acordo com os estudos do XVII Ranking Mercado Comum de Empresas Mineiras houve uma redução expressiva da lucratividade de boa parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio das vendas e da rentabilidade em 2012. O que se espera em relação a 2013, sabendo-se que um semestre já se foi, o quadro econômico nacional é de declínio e há indícios de uma crise futura? No nosso segmento, os investimentos, no primeiro semestre de 2013, ficaram muito abaixo do esperado. Nosso resultado para o ano está projetado abaixo da meta planejada em 2013, da mesma forma que em 2012. De fato, a rentabilidade em 2012 foi aquém das estimativas e este ano projeta uma situação ainda pior. Como está vendo a economia mineira, a nacional e a internacional? O cenário econômico dos três universos me parece ser de recuperação em médio prazo. Como está a questão da concorrência, da competitividade, dos custos e, ainda, da falta de mão de obra? Os custos, especialmente da mão de obra, estão crescendo acima da inflação, com raras exceções. Todas as negocia- Gilnei Machado, presidente da Telemont: Crescimento abaixo do previsto ções salariais (CCT’s) das quais participamos em 2013 foram fechadas em índices superiores ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na cesta que compõe salário e benefícios. O baixo volume de investimentos em 2013 fez com que nossa preocupação com mão de obra deixasse de ser por falta de pessoal e, sim, por deficiência na melhoria da capacitação. Numa lista de imediatas e absolutas prioridades para o Brasil neste momento, cite três. Reforma política, reforma fiscal e infraestrutura. Agosto / Setembro 2013 69 DEBATE ECONÔMICO Carlos Alberto Teixeira de Oliveira Bacharel em Ciências Contábeis, Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Membro da ABRACICON - Academia Brasileira de Ciências Contábeis e da ANEAcademia Nacional de Economia. Presidente da ASSEMG – Associação dos Economistas de Minas Gerais e do IBEF-MG – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais. Presidente/Editor Geral de MercadoComum – Revista Nacional de Economia e Negócios Governo Dilma já registra um dos piores PIBs desde Collor Safra de más notícias O FMI – Fundo Monetário Internacional divulgou, no dia 9 de julho, as novas projeções para a economia mundial, tendo reduzido de forma expressiva suas estimativas anteriores. Para 2013, as novas projeções indicam para uma economia mundial crescendo 3,1% e, para 2014, 3,8%. Contribuem de forma expressiva para esse resultado o desempenho dos países considerados emergentes e em desenvolvimento, com uma expectativa de expansão de 5,0% e de 5,4%, em 2013 e 2014, respectivamente. Nesse cenário, os países da América Latina e Caribe deverão registrar um crescimento de 3,0% em 2013 e de 3,4% em 2014. Pode-se afirmar que o FMI tenha sido generoso com os números divulgados em relação à economia brasileira, pois aponta para uma expansão do PIB-Produto Interno Bruto do país em 2,5% e 3,2% em 2013 e 2014, principalmente quando a quase totalidade dos bancos e analistas econômicos nacionais já calculam números bastante inferiores e, alguns já acreditam que, muito dificilmente, o resultado do PIB nacional ultrapasse 1,5% neste ano. Quaisquer que sejam os resultados finais contabilizados, no entanto, o que fica evidenciado é que o Brasil crescerá menos do que a média mundial e a uma taxa ainda inferior à dos países da América Latina. Até aí absolutamente nada de mais, a não ser o fato de já ser este o terceiro ano consecutivo que esse medíocre desempenho econômico nacional vem ocorrendo e, ademais, coincide exatamente com o período do mandato da presidente Dilma Rousseff. 72 Agosto / Setembro 2013 Ao se analisar esses dados consolidados do desempenho da economia brasileira com outros períodos, constata-se que a performance do governo Dilma já pode ser considerado o pior entre todos os governos desde o período Collor. Nestes últimos três anos e considerando-se os 2,5% previstos para 2013 pelo FMI, a média de crescimento real do PIB brasileiro é negativa em 1,4% ao ano, contra 3,6% verificados durante o período de dois anos de Fernando Collor. O distanciamento do crescimento econômico do Brasil em relação aos demais países nestes três últimos anos de Dilma Rousseff vem se acentuando, o que é uma péssima sinalização, em que pese alguns relevantes avanços sociais conquistados. De 2010 a 2013, de acordo com dados do FMI, a expansão projetada do PIB brasileiro totalizará 6,21%; a média mundial será de 10,44%, a dos países da América Latina e Caribe de 10,98% e a dos países emergentes e em desenvolvimento, de 16,97%. Até os Estados Unidos, que protagonizaram a crise financeira de 2008/2009 – da qual ainda estamos aprisionados, registraram nesse mesmo período, uma expansão acumulada de 5,81% - resultado muito próximo ao ocorrido em relação à economia brasileira. A ECONOMIA BRASILEIRA É TIDA COMO RABO DE CAVALO: SÓ CRESCE PARA BAIXO E PARA TRÁS – A situação se agrava ainda mais ao percebermos que as projeções do FMI também já apontam para 2014 um crescimento médio da economia mundial de 3,8% - contra 3,2% previstos para o Brasil – o que muitos economistas reconhecem como outra bondade daquela instituição em relação ao nosso país e que este resultado, dado o andar da carruagem nacional, não carece de suporte técnico para sua viabilidade. O cenário para a economia brasileira é de redução do PIB, como água ladeira abaixo. Considerando-se, no entanto, essas estimativas, o resultado é que o governo Dilma Rousseff tem tudo para registrar uma média pífia de crescimento real anual negativa em 1,5% - ou seja, expansão média nacional de 2,0% contra 3,5% mundial. Em termos acumulados, o crescimento médio brasileiro anual durante o governo Dilma Rousseff será de 9,61% - contra 14,64% verificados em nível mundial. De outro lado, porém, cabe destacar que as expectativas econômicas mais recentes divulgadas no relatório Focus do Banco Central mostram que a previsão de crescimento do PIB brasileiro já está, no momento, em 2,2% em 2013 e 2,6% no ano que vem – percentuais bem inferiores àqueles apontados pelo FMI. Para o pessoal mais entendido do ramo, não haverá santo capaz de fazer milagre para reverter a situação, que só tende a piorar. BRASIL É A SÉTIMA ECONOMIA MUNDIAL – Confirmando nossas estimativas anteriores, a economia brasileira em 2012 classificou-se no 7º lugar do ranking mundial, registrando um PIB de US$ 2.252,7 bilhões – equivalente a 3,14% do total mundial. Para 2013, considerando-se a desvalorização do real verificada até agora e que a taxa cambial termine o ano no patamar atual de R$ 2,40 por dólar, o PIB brasileiro deverá ser inferior a US$ 2 trilhões e o Brasil só não perderá mais posições no ranking mundial porque outros concorrentes mais próximos deverão ter desempenho econômico suficiente para melhorar as suas respectivas classificações. SAUDADE DE JK - Somente durante os cinco anos de Governo JK (1956/1960) o Brasil cresceu a uma taxa média anual de 8,12% - mais que o dobro da média mundial de 3,6% no mesmo período. No acumulado de seu governo, o Brasil cresceu 47,50% e o mundo, 19,34%. A indústria cresceu 60,97% e o Setor Terciário, 37,49%. Já a Agricultura cresceu 20,16% - o que levou muitos a considerar que era pouco e que o presidente dava pouca importância a esse setor. SAFRA DE MÁS NOTÍCIAS - A situação de mar de rosas em que se encontrava a economia brasileira está basicamente encerrada. A maré, agora baixa, vai mostrar aqueles que nadavam vestidos, os nus e os que não fizeram o dever de casa, como é o caso brasileiro. O superciclo das commodities, que tanto ajudou alguns países emergentes como o Brasil, parece ter chegado ao fim. A recessão dos países europeus sugere que eles ainda vão demorar um bom tempo para se recuperar. A economia chinesa já dá claros sinais de perda de intensidade do ritmo de crescimento. Aqui, antecipando-se à má colheita de resultados econômicos que temos pela frente, a BMF&Bovespa registra um de seus piores desempenhos. O superávit primário do setor público – destinado ao pagamento de juros sobre a dívida pública, caiu cerca de 20% no primeiro semestre deste ano e ficou em 2,25% do PIB, o pior desempenho para o período da série histórica do Banco Central, iniciada em 2001. A inflação já superou o teto da meta de 6,5% duas vezes neste ano e levou o Banco Central a iniciar um ciclo de alta dos juros com três aumentos. Com isso, em 10 de julho o COPOM do Banco Central elevou a taxa SELIC, aumentando-a para 8,5% ao ano. Vários analistas econômicos já apostam que ela fechará 2013 bastante próxima de 10%. A inflação, apesar Agosto / Setembro 2013 73 DEBATE ECONÔMICO da queda substancial ocorrida em julho último, vai continuar rondando o teto da meta. O saldo da balança comercial de janeiro a julho – que não ficava negativo desde 1999, contabilizou déficit acumulado de US$ 4,989 bilhões, o pior resultado da história. O resultado foi influenciado pelo déficit de US$ 1,9 bilhão apenas no mês de julho passado, também o mais baixo desempenho para os meses de julho. O rombo das contas externas brasileiras cresceu 72% no primeiro semestre deste ano, atingindo US$ 43,5 bilhões – maior valor desde 1947. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 4% em julho em relação ao mesmo período do mês anterior, o menor nível registrado desde julho de 2009, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O dólar norte-americano, em relação ao real, também registrou, em 16 de agosto, o valor mais elevado desde 2009 – auge da crise financeira internacional, alcançando R$ 2,40. Os investimentos diretos estrangeiros no país diminuíram, a bolsa de valores há muito anda de lado e a geração de novos empregos, não avança. E, para botar mais fogo nesta fogueira, convive o país com uma das maiores “descargas tributárias” de toda a sua história – , com um governo fragilizado e sem rumo, com manifestações populares sinalizando na direção de uma crise institucional séria e preocupante. Ao que tudo indica não há, pelo menos no curto prazo, chance de o país reverter este elenco de maus resultados econômicos e, ao contrário, as possibilidades de piora do quadro aumentam, principalmente, em função do cenário econômico internacional, também nada alentador. Com isso, vamos caminhando a passos rápidos rumo a mais um ridículo pibizinho em nossa história, sem nenhum sinal de perspectiva de reversão no curto e médio prazos. Agravando ainda mais a situação, as incertezas de um processo eleitoral que se antecipou em muito a seu calendário. CONCLUSÃO: DILMA ADMINISTRA O PAÍS COMO UMA CORRIDA POR SUPERAÇÃO DE OBSTÁCULOS – O governo Dilma Rousseff assemelha-se a uma administração conduzida apenas pela busca da superação dos obstáculos mais imediatos. E, lamentavelmente, a gestão das principais questões nacionais é tratada como deveria e acaba simplesmente sendo postergada. No meu entendimento, “nunca na história deste país”, a discussão ou o debate dos principais problemas econômicos nacionais estiveram tão baixos, fracos e desprovidos de conteúdos, como agora. Economista, amigo meu já afirmava que antes no Brasil a economia e o PIB só cresciam à noite, quando Brasília adormecia e 74 Agosto / Setembro 2013 não atrapalhava. Agora, nem isso mais acontece, os governantes e o setor público atrapalham, admoestam, irritam e prejudicam literalmente o setor privado. Uma verdade precisa ser dita: todo mundo, medianamente bem esclarecido, sabe o que precisa ser feito na economia brasileira. A receita é: menos governo e intervenção na economia e, essencialmente, mais produtividade e eficácia gerencial – enfim, resultados! O Brasil, historicamente, tem sido absolutamente pródigo em desperdiçar chances e oportunidades de crescimento e de desenvolvimento. Nutre, invariavelmente, uma enorme simpatia pelo atraso e não consegue se reconciliar com o crescimento econômico vigoroso, contínuo, sustentado e sustentável. Volto a repetir aqui, mais uma vez e alerto a todos, para uma grave e importante constatação. Parece que o Brasil desaprendeu a crescer de forma vigorosa e contínua. O baixo ritmo de crescimento da economia brasileira não é uma característica apenas dos tempos atuais. Durante os últimos trinta anos, exceto em algumas raras circunstâncias, o país não conseguiu se reconciliar com taxas de expansão da economia mais robustas, a exemplo do ocorrido em vários países do BRIC e, do qual, ele faz parte. A razão é simples: a equação econômica que implantamos é completamente incompatível com taxas de crescimento mais expressivas. Na verdade, boa parte da nossa política econômica tem atuado como uma armadilha que, por longo tempo, nos impôs a taxa de juros real mais elevada do mundo, uma moeda das mais valorizadas e uma carga tributária de causar inveja à Coroa Portuguesa à época da Derrama. É preciso desarmar essa perversa combinação de fatores que penaliza a produção e se confirma como impeditivo ao crescimento econômico e, de outro lado, resgatar a imperiosa necessidade de se imaginar o amanhã e planejar o médio e longo prazos. O crescimento vigoroso da nossa economia não pode ser uma coisa esporádica, efêmera, episódica, ocasional ou casuística. É preciso que esse crescimento incorpore novas variáveis, como as de qualidade, de inovação tecnológica, de produtividade e de competitividade. Enfim, urge ao Brasil buscar a sua transformação em país desenvolvido. Entendo que assim como vem funcionando o “Sistema de Metas de Inflação”, o Brasil deveria criar outro modelo similar, com a implantação de um “Sistema de Metas de Crescimento Econômico Vigoroso e Contínuo”. O crescimento econô- mico vigoroso e contínuo deve se transformar, efetivamente, na principal e na maior de todas as metas econômicas nacionais, permitindo a convolação do País em uma economia madura e desenvolvida. Já tivemos vários exemplos bem sucedidos implementados no passado, como foi o caso do Plano de Metas durante o governo JK. Considero ser este o caminho certo, rumo ao futuro que pretendemos trilhar. Se o Brasil quiser ser protagonista de uma nova relação mundial, o recado que precisa ser dado é muito simples: a nossa meta de crescimento econômico tem de superar a média internacional e ela precisa se alinhar àquelas taxas contabilizadas pelos países emergentes e, porque não, às dos países do BRIC. EVOLUÇÃO DO PIB MUNDIAL E DE PAÍSES SELECIONADOS - Taxa Anual - Em % 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013* Mundo 2,3 2,9 3,6 4,9 4,5 5,2 5,4 2,8 -0,6 5,1 3,9 3,1 3,1 Países Desenvolvidos 1,3 1,4 1,9 3,1 2,6 3,0 2,8 0,0 -3,6 3,0 1,6 1,2 Estados Unidos 0,8 1,6 2,5 3,5 3,1 2,7 1,9 -0,3 -3,5 2,4 1,8 2,2 1,7 Zona do Euro 1,9 0,9 0,8 2,2 1,7 3,3 3,0 0,4 -4,3 2,0 1,4 -0,6 -0,6 Países Emergentes 3,6 4,8 5,9 7,5 7,3 8,2 8,7 6,0 2,8 7,4 6,3 4,9 5,0 Am. Latina e Caribe 0,7 0,6 2,2 6,0 4,7 5,7 5,8 4,2 -1,6 6,2 4,5 3,0 3,0 -Brasil 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 4,0 6,1 5,2 -0,3 7,5 2,7 0,9 2,5 -Rússia 5,1 4,7 7,3 7,2 6,4 8,2 8,5 5,2 -7,8 4,3 4,3 3,4 2,5 -Índia 3,9 4,6 6,9 7,6 9,0 9,5 10,0 6,2 6,6 10,1 7,9 3,2 5,6 -China 8,3 9,1 10,0 10,1 11,3 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,3 7,8 7,8 1,2 BRIC’s *Projeções – Demais períodos: realizados. Fonte: World Economic Outlook- FMI/Fundo Monetário Internacional – diversas edições/MinasPart Última atualização: 09.07.2013 CRESCIMENTO ACUMULADO DO PIB PRODUTO INTERNO BRUTO – EM % 2011/2013 2001/2013 10,44 57,22 -Países Desenvolvidos 4,16 21,24 -Estados Unidos 5,81 22,20 -Zona do Euro 0,58 12,53 -Países Emergentes e em Desenvolvimento 16,97 113,54 -América Latina e Caribe 10,98 55,27 -Brasil 6,21 51,61 -Rússia 9,59 76,81 -Índia 15,84 136,98 -China 27,02 244,02 Mundo BRICs Fonte: FMI/MinasPart Desenvolvimento 2013: Projeções do FMI Agosto / Setembro 2013 75 DEBATE ECONÔMICO PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO DOS PRINCIPAIS PAÍSES - 2012 Classiicação Valor US$ milhões País % 01 Estados Unidos 15.684.800 21,87 02 China 8.227.103 11,47 03 Japão 5.959.718 8,31 04 Alemanha 3.399.589 4,74 05 França 2.612.878 3,64 06 Reino Unido 2.435.174 3,40 07 Brasil 2.252.664 3,14 08 Rússia 2.014.775 2,81 09 Itália 2.013.263 2,81 10 Índia 1.841.717 2,57 11 Canadá 1.821.424 2,54 12 Austrália 1.520.608 2,12 13 Espanha 1.349.351 1,88 14 México 1.177.271 1,64 15 Coreia do Sul 1.129.598 1,58 16 Indonésia 878.043 1,22 17 Turquia 789.257 1,10 18 Holanda 772.227 1,08 19 Suíça 632.194 0,88 20 Arábia Saudita 576.824 0,80 21 Suécia 525.742 0,73 22 Iran 514.060 0,72 23 Noruega 499.667 0,70 24 Polônia 489.795 0,68 25 Bélgica 483.709 0,67 Subtotal 59.588.767 83,10 Outros 12.118.535 16,90 Total Mundial 71.707.302 100,00 Fonte: FMI – MinasPart Desenvolvimento BRASIL – TAXAS MÉDIAS DE CRESCIMENTO – Em % Período PIB -Década de 60 – (1961 – 1970) 6,17 2,89 3,19 -Década de 70 – (1971 – 1980) 8,63 2,44 6,04 -Década de 80 – (1981 a 1990) 1,57 2,14 -0,56 -Década de 90 – (1991 a 2000) 2,54 1,57 0,97 -Década de 00 – (2001 a 2010) 3,61 1,21 2,37 Fonte: Banco Central do Brasil 76 Agosto / Setembro 2013 População PIB per Capita DESDE COLLOR GOVERNO DILMA DETÉM O PIOR DESEMPENHO DA ECONOMIA BRASILEIRA DIFERENÇA DO CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO E O MUNDIAL - POR GOVERNO - DESDE O INÍCIO DOS ANOS 50 (Crescimento Médio Anual por período – Em %) PIB Médio Anual Governo Diferença Brasil Mundo MÉDICI (5 anos) 11,9 5,4 +6,5 JK (5 anos) 8,1 3,6 +4,5 JÃNIO QUADROS (1 ano) 8,6 4,4 +4,2 ERNESTO GEISEL (5 anos) 6,7 3,8 +3,0 COSTA E SILVA (5 anos) 7,8 4,8 +3,0 ITAMAR FRANCO (2 anos) 5,0 3,1 +1,9 GETÚLIO VARGAS (4 anos) 6,2 4,8 +1,4 LULA (8 anos) 4,5 3,9 +0,6 JOSÉ SARNEY (5 anos) 4,4 4,0 +0,4 FHC (8 anos) 2,3 3,6 -1,3 CASTELO BRANCO (3 anos) 4,2 5,5 -1,4 DILMA ROUSSEFF (3 anos) 2,0 3,4 -1,4 JOÃO GOULART (3 anos) 3,6 5,1 -1,5 -1,3 2,3 -3,6 COLLOR (2 anos) Fonte: MinasPart/MercadoComum Agosto / Setembro 2013 77 DEBATE ECONÔMICO BRASIL – CRESCIMENTO ACUMULADO DO PIB DURANTE DIFERENTES GOVERNOS – A PARTIR DO PLANO REAL – EM % ITAMAR FRANCO – 1993/1994 Brasil: Mundo: Resultado: 10,3 6,3 +4,0 FERNANDO HENRIQUE CARDOSO – 1995/1998 Brasil: 10,3 Mundo: 15,5 Resultado: -5,2 FERNANDO HENRIQUE CARDOSO – 1999/2002 Brasil: 8,8 Mundo: 14,5 Resultado: -5,7 LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – 2003/2006 Brasil: 14,7 Mundo: 19,0 Resultado: -4,8 LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – 2006/2009 Brasil: 19,6 Mundo: 13,2 Resultado: +6,4 DILMA ROUSSEFF – 2010/2013 Brasil: 6,2 Mundo 10,4 Diferença -4,2 Fonte: MinasPart/MercadoComum THE ECONOMIST FAZ AVALIAÇÃO NEGATIVA DO BRASIL E DOS BRIC’s A capa da edição de 26 de Julho da revista britânica “The Economist” traz uma avaliação negativa sobre a economia no bloco dos chamados Brics, composto por Brasil, Rússia, Índia e China. A revista tem uma ilustração que mostra os quatro países como atletas afundando na lama, com o título “A grande desaceleração”. O Brasil é o mais afundado. Em 2009, a mesma revista havia feito uma capa em que mostrava o Cristo Redentor como um foguete decolando, simbolizando a boa fase do país então. O título da capa era “Brasil decola”. Segundo a revista, após uma década de forte crescimento, durante a qual os países emergentes ajudaram a impulsionar a economia mundial e segurar os efeitos da crise econômica, os países dão os primeiros sinais de que a recuperação pode estar perdendo fôlego. O artigo menciona as manifestações populares que tomaram o Brasil. A revista afirma que o Brasil precisa recuperar seu “zelo reformista”, caso contrário, vai desapontar a classe média emergente que, recentemente, foi às ruas. A “Economist” afirma que a China terá sorte se conseguir atingir a meta oficial de crescimento de 7,5% da economia neste ano. As metas da Índia (5%), do Brasil e da Rússia (2,5%) se reduziram à metade do que os países conseguiram alcançar no período de crescimento coletivo. O crescimento mais fraco da China, segundo a revista, ajuda a afundar as outras economias emergentes, bastante dependentes de exportações para o país asiático. O crescimento econômico recente do Brasil foi ajudado pela forte alta no preço das commodities vendidas à China. Agora, a combinação de inflação com baixas taxas de crescimento do PIB faz com que a economia caminhe a passos muito mais lentos do que o esperado. (Fonte: Planner) Agosto / Setembro 2013 79 M G inas era is INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS Minas e os desafios da realidade IDHM - Minas, além de perder uma posição, conquista o pior desempenho do Sul e Sudeste Um novo IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, realizado em nível nacional, foi divulgado pela ONU através do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em conjunto com o IPEA-Instituto de Pesquisas Avançadas do governo federal e pela Fundação João Pinheiro, órgão do governo mineiro e que calcula, preliminarmente, os dados relativos ao PIB estadual. De acordo com os dados divulgados, Minas Gerais, além de perder uma posição, é o estado que conquistou o pior IDHM da Região Sudeste. É também pior em relação ao Sul do país, de acordo com aqueles relatórios divulgados. O estudo do PNUD, divulgado em 29 de julho, leva em consideração, fundamentalmente, as questões como a expectativa de vida, a educação e a renda per capita da população. O índice do IDH tem sido feito regularmente para países e estabelece uma nota que varia de 0 a 1. Assim, quanto mais próximo de um, maior o desenvolvimento humano. No caso dos municípios, o estudo é produzido a cada 10 anos. Minas, que com o índice de 0,624 em 2000 posicionava-se na oitava posição no país, em 2010 passou a ocupar a nona posição, mesmo constatando que esse número elevou-se para 0,731. Enquanto o IDHM de todos os estados brasileiros cresceu 18,8% durante o período de 2000 a 2010, o de Minas Gerais registrou expansão de 17,1% - inferior, portanto, à média nacional. É um bom retrato do declínio mineiro. EVOLUÇÃO DO IDHM Ano Brasil Minas Gerais 2000 0,612 0,624 2010 0,727 0,731 Expansão 18,8% 17,1% Fonte: PNUD-IBGE-FJP Foram avaliados todos os 5.565 municípios brasileiros. Após dez anos, as duas primeiras classificações da lista entre as melhores cidades permaneceram inalteradas: São Caetano do Sul, com IDHM de 0,862 – seguida por Águas de São Pedro, também em São Paulo, com 0,0854. Nova Lima é a primeira cidade mineira a constar da lista das melhores do Brasil, ocupando a 17ª classificação e lidera os municípios mineiros. Entre as 200 cidades brasileiras que obtiveram o melhor IDHM, apenas 13 são mineiras. 80 Agosto / Setembro 2013 Relativamente ao último relatório, divulgado em 2000, o IDHM de Minas cresceu de 0,624 para 0,731 e, apesar de registrar o maior avanço nos três itens avaliados no levantamento divulgado, a educação se manteve a mais baixa entre os indicadores. Em comparação com os outros estados, Minas perdeu posição para Goiás em relação ao relatório de 2000, passando a ocupar agora a nona posição no ranking nacional. Distancia-se, apenas, 0,3% do 10º classificado, que é o estado do Mato Grosso do Sul. Está, porém, apenas 0,6% à frente da média nacional. Unidade da Federação IDHM 01 São Paulo 0,783 02 Santa Catarina 0,774 03 Rio de Janeiro 0,761 04 Paraná 0,749 05 Rio Grande do Sul 0,746 06 Espírito Santo 0,740 07 Minas Gerais 0,731 G inas era is Classificação M IDHM – RANKING DO SUL/SUDESTE – 2010 Fonte: PNUD-IBGE-FJP IDHM - RANKING DOS ESTADOS - BRASIL - 2010 IDHM – MINAS GERAIS – RANKING DOS MELHORES MUNICÍPIOS – 2010 Classificação Unidade da Federação IDHM 01 Distrito Federal 0,824 Classificação Unidade da Federação IDHM 02 São Paulo 0,783 01 Nova Lima 0,813 03 Santa Catarina 0,774 02 Belo Horizonte 0,810 04 Rio de Janeiro 0,761 03 Uberlândia 0,789 05 Paraná 0,749 04 Itajubá 0,787 06 Rio Grande do Sul 0,746 05 Lavras 0,782 07 Espírito Santo 0,740 06 Poços de Caldas 0,779 08 Goiás 0,735 07 Juiz de Fora 0,778 09 Minas Gerais 0,731 08 Varginha 0,778 10 Mato Grosso do Sul 0,729 09 Lagoa Santa 0,777 0,727 10 Itaú de Minas 0,776 Brasil (média) 11 Mato Grosso 0,725 12 Amapá 0,708 13 Roraima 0,707 14 Tocantins 0,699 15 Rondônia 0,690 16 Rio Grande do Norte 0,684 17 Ceará 0,682 18 Amazonas 0,674 19 Pernambuco 0,673 20 Sergipe 0,665 21 Acre 0,663 22 Bahia 0,660 23 Paraíba 0,658 24 Pará 0,646 25 Piauí 0,646 26 Maranhão 0,639 27 Alagoas 0,631 Fonte: PNUD-IBGE-FJP Fonte: PNUD-IBGE-FJP Agosto / Setembro 2013 81 Contas do Governo de Minas registram déficit real de R$ 1,8 bilhão em 2012 Era uma vez a estória de um estado que havia conquistado o déficit zero em suas contas, o que foi propalado, numa custosa e cara campanha de marketing em todo o país, como verdadeiro prodígio de um novo governo que, basicamente, acabava de se instalar. nomistas e analistas de contas públicas como uma verdadeira perfumaria, constituindo-se como mais uma jogada de marketing político, com pouco ou reduzido resultado prático no curto prazo. Considerado um feito inédito nas finanças públicas nacionais, o conceito do “déficit zero” alcunhou novo estilo de governar, que ficou conhecido como “choque de gestão”. Governo do Estado de Minas Gerais: Resultados Orçamentários e Operações de Crédito, 1998-2012 – (R$ 1.000,00 correntes) Aquele déficit zero, tempos após, notabilizou-se como uma ave migratória. Bateu asas, voou, voou, apareceu uma ou duas outras vezes e, nunca mais voltou a seu próprio ninho. Decorridos alguns anos, vê-se até que a estória tinha até certo fundo de verdade, mas não era bem do jeito que as propagandas e o marketing governamental mineiro alardeavam, aos quatro cantos do país, como grande produto de uma eficiente gestão. Ano Resultado Orçamentário, incluídas as Operações de Crédito* Operações de Crédito (OP) Resultado Orçamentário, excluídas as Operações de Crédito* 1998 -687.379 5.939.221 -6.626.660 1999 -440.512 93.664 -534.176 2000 -389.181 147.516 -536.697 2001 -1.334.301 54.608 -1.388.909 2002 -874.341 70.104 -944.445 Checadas as contas e através de uma análise mais técnica e apurada, constatou-se tratar de uma maquiagem na contabilidade pública estadual, constituindo-se em um dos primeiros casos de “contabilidade criativa” do setor público brasileiro, 2003 -227.873 21.746 -249.619 Apresentadas as contas como efetivamente devem ser, o resultado final é absolutamente outro, e mostra. É verdade que houve sim, como os de 2004, 2005, 2008 e só. A partir de 2009 e todos os anos seguintes foram elevados os déficits registrados na contas do governo mineiro, que têm sido, desde então, cobertos literalmente por financiamentos e empréstimos. E, no curto prazo, não há evidências que indicam a possibilidade de se vir atenuar a situação, cabendo destacar, entre as várias razões, o elenco de medidas anunciado no último dia 31 de julho, rotulado por muitos eco- 2004 90.651 11.739 78.912 2005 221.654 63.656 157.998 2006 81.127 252.967 -171.840 2007 190.102 196.302 -6.200 2008 623.971 556.257 67.714 2009 299.237 1.305.741 -1.006.504 2010 566.779 1.598.425 -1.031.646 2011 151.888 304.494 -152.606 2012 2.076.437 3.831000 -1.754.563 Fontes: Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Relatórios técnicos sobre a prestação de contas do Governador – 1998-2009; Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais. Relatórios anuais de execução orçamentária: 2003-2011; Idem Resultado Fiscal – 2007/2012 – Relatório Contábil do Governo de Minas Gerais - 2012 - (*) Déficit (-); superávit (+) Exportações de Minas Gerais desabaram quase 20% em 2012 O Comércio Exterior mineiro continua dependente e altamente vulnerável ao desempenho da economia chinesa. Isso é ruim, gera relação de dependência e de absoluta vulnerabilidade. Se a China espirrar, Minas não pega mais uma constipação ou resfriado. Vai para o hospital de pneumonia aguda, crítica. De outro lado, o mais preocupante é que Minas exporta produtos básicos, sem nenhuma incorporação de valor agregado ou importância. 82 Agosto / Setembro 2013 De acordo com dados recentemente divulgados pelo MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o comércio exterior de Minas Gerais em 2012 totalizou US$ 45,482,9 bilhões e a China foi o país que contabilizou o maior intercâmbio com o Estado, totalizando US$ 12,146,7 bilhões - 26,71% do total. Os Estados Unidos vieram a seguir, com 9,82%. Pertence à China o maior superávit de Minas, no valor de US$ 8.950,7 bilhões – o que representa 41,9% do saldo comercial total. M Em 2012, o superávit da balança comercial do Estado atingiu US$ 21,376 bilhões (maior do país), contabilizando, no entanto, uma queda de 24,7% em relação ao resultado de 2011 (US$ 28,364 bilhões). As importações alcançaram US$ 12,053 bilhões e a retração foi de 7,47% em relação ao ano de 2011 (US$ 13,026 bilhões). A Vale S.A. foi a empresa em Minas Gerais que mais exportou em 2012 – US$ 12,226 bilhões – 35,6% do total e a Fiat Automóveis a que mais importou – R$ 1,656 bilhão – 13,7% do total. As exportações da Vale oriundas de Minas Gerais 47,8% do total contabilizado pela empresa. PAÍSES DE MAIOR INTERCÂMBIO COMERCIAL COM MINAS GERAIS – 2012 Classificação 1 País China Valor das Transações (Exp+Imp) - US$ milhões 12.146,70 % total 26,71 2 Estados Unidos 4.465,10 9,82 3 Argentina 3.594,70 7,90 4 Japão 2.529,40 5,56 5 Alemanha 2.248,40 4,94 6 Holanda 2.172,40 4,78 7 Itália 1.878,40 4,13 8 Reino Unido 1.383,40 3,04 9 México 1.017,00 2,24 10 Rússia Outros 821,50 1,81 13.225,90 29,08 is As exportações de Minas Gerais totalizaram US$ 33,429 bilhões e literalmente desabaram em 2012, apresentando uma queda de 19,24% em relação ao ano anterior (US$ 41,393 bilhões), registrando-se um dos piores desempenhos deste século. Com isso, só perderam para o resultado do ano de 2009 – auge da crise financeira internacional – quando caíram 20,15% - o que provocou forte impacto negativo no PIB-Produto Interno Bruto estadual, que declinou 4,0% - superando, inclusive, vários países assolados pela crise da época. As exportações totais brasileiras, no mesmo período, apresentaram queda de apenas 5,26%. As exportações de Minas Gerais representaram 13,78% do total nacional e as importações, 5,39%. A maior queda nas exportações de Minas Gerais – de 20,9% ocorreu com a China – que caíram de US$ 13.330,2 milhões em 2011 para US$ 10.548,7 milhões em 2012. G inas era A principal razão para a forte retração nas exportações mineiras, a exemplo do que ocorreu em 2009, foi também a queda dos preços das principais commodities estaduais, com destaque para o minério de ferro e café, além de outras matérias primas, que constituem parcela majoritária das exportações locais. Especificamente quanto ao minério de ferro, além de Minas ter exportado menor quantidade, a redução dos preços internacionais ao longo do ano passado influenciaram, com forte peso negativo o resultado final das exportações do produto. Os embarques deste principal item na pauta estadual somaram US$ 14,078 bilhões em 2012, contra US$ 18,822 bilhões do ano anterior, o que corresponde a uma queda de 24%. De outro lado, em volume as vendas externas de minério de ferro foram 1,7% inferiores, evidenciando uma demanda internacional menor no período. As exportações do agronegócio mineiro fecharam o ano de 2012 registrando queda de 37,05% na receita total, que foi de US$ 6,1 bilhões. A maior retração verificada ocorreu nos embarques de café - principal produto entre as commodities agrícolas do Estado, que contabilizou recuo de 34,86% na receita. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ao longo de 2012 Minas Gerais as exportações do agronegócio somaram 3,45 milhões de toneladas – contra 6,4 milhões de toneladas embarcadas no ano anterior. Assim, a receita decorrente das exportações no período caiu de US$ 9,7 bilhões para US$ 6,1 bilhões. O principal item que contribuiu para o resultado negativo das exportações do agronegócio mineiro, na comparação com o ano anterior, foi o café que registrou declínio de 34,05%, totalizando US$ 3,7 bilhões, contra US$ 5,8 bilhões contabilizados em 2011. A China é, atualmente, o principal destino das exportações de Minas Gerais, detendo 31,3% do total, seguida pela Estados Unidos, com 7,7%. Em 2000, a China representava apenas 3,5% das exportações totais mineiras e, os Estados Unidos, 18,0%. Fonte: MDIC/MinasPart Desenvolvimento Agosto / Setembro 2013 83 MINAS GERAIS - EVOLUÇÃO DA BALANÇA COMERCIAL - US$ Milhões FOB Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Exportação Participação -‐ % Importação Participação -‐ % 10,40 5,40 3.001 10,51 2.515 5,32 11,53 5,03 2.432 10,35 2.987 4,75 11,40 5,35 3.936 13,62 4.859 5,32 14,26 5,40 6.505 12,35 10.483 6,06 12,76 5,76 7.351 15,46 9.967 5,48 16,17 5,76 13.028 13,78 12.053 5,39 6.060 6.353 8.440 10.007 13.515 15.658 18.355 24.444 19.518 31.224 41.393 33.429 Saldo 3.058 3.839 5.008 7.020 9.579 10.800 11.850 13.961 12.167 21.257 28.364 21.376 Fonte: MDIC/MinasPart Desenvolvimento MINAS GERAIS – VARIAÇÃO ANUAL DA BALANÇA COMERCIAL – Em % Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Exportação -‐9,72 4,84 17,11 34,50 35,05 15,86 17,22 33,17 -‐20,15 59,98 32,57 -‐19,24 Importação 8,01 -‐16,22 -‐3,29 22,84 31,75 23,45 33,88 61,16 -‐29,88 35,59 30,69 -‐7,47 MINAS GERAIS – VARIAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES EM RELAÇÃO AO BRASIL -Em % Ano Minas Gerais 2001 -‐9,72 5,75 2002 2003 2004 2005 4,84 17,11 34,50 35,05 3,69 21,12 32,07 22,60 2006 2007 2008 2009 15,86 17,22 33,17 -‐20,15 16,26 16,58 23,21 -‐22,71 2010 2011 2012 59,98 32,57 -‐19,24 31,98 26,81 -‐5,26 Fonte: MDIC/MinasPart Desenvolvimento 84 Agosto / Setembro 2013 Brasil ? MINAS GERAIS – VARIAÇÃO DO PIB X EXPORTAÇÕES -Em % Ano PIB Exportações 2001 -‐0,1 -‐9,72 2002 2003 2004 2005 3,7 1,4 5,8 4,0 4,84 17,11 34,50 35,05 2006 2007 2008 2009 3,9 5,6 5,2 -‐4,0 15,86 17,22 33,17 -‐20,15 2010 2011 2012 8,9 2,6* ? 59,98 32,57 -‐19,24 G inas era is M *Dados Provisórios - Fonte:MDIC – MinasPart Desenvolvimento Agosto / Setembro 2013 85 M is G inas era De 3,5% do total em 2000, a China já representa atualmente quase 1/3 das exportações de Minas Gerais EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DOS PRINCIPAIS DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES DE MG 2000 % País China Japão Alemanha EUA Argentina Holanda Reino Unido Itália Coreia do Sul Bélgica Outros Total 3,5 9,5 9,0 18,0 6,6 3,5 1,6 10,6 2,1 4,0 31,53 100,00 2005 % 2010 % 2011 % 11,2 5,9 6,9 17,7 5,6 4,0 1,7 5,3 2,9 2,9 35,79 100,00 29,7 8,0 7,6 7,1 6,5 4,7 3,5 2,7 2,5 2,2 25,55 100,00 32,2 7,9 4,8 7,4 6,7 6,6 3,5 3,2 2,0 1,8 23,9 100,00 *Dados Provisórios - Fonte:MDIC – MinasPart Desenvolvimento Fonte: MDIC-‐MinasPart Desenvolvimento 2012 % 31,6 6,8 3,8 7,6 6,1 6,2 3,8 2,5 2,0 1,6 28,0 100,00 MINAS GERAIS – ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES – 2012 Classificação País Valor FOB US$ milhões 1 Estados Unidos 1.936,0 2 China 1.598,0 3 Argentina 1.560,1 4 Itália 1.053,8 5 Alemanha 990,4 6 México 714,5 7 Rússia 476,4 8 Canadá 339,0 9 França 316,9 10 Japão 250,7 Fonte: MDIC – MinasPart Desenvolvimento Fonte: MDIC-‐MinasPart Desenvolvimento 86 Agosto / Setembro 2013 % no total 16,06 13,26 12,94 8,74 8,22 5,93 3,95 2,81 2,63 2,08 MINAS GERAIS – Principais Produtos Exportados - 2012/2011 Em US$ milhões - FOB Minério de Ferro Café Cru em grãos Ferroniobio Ouro em Barra, Fios, etc Açúcar de Cana, em bruto Pasta de Madeira Outros Prods. Ferro/Aço Soja Outros Silícios Ferro Fundido Bruto Minérios Ferro Aglomerados Outros Produtos Total 2011 Participação -‐ % Variação -‐ % 14.078,3 18.823,0 42,11 3.770,5 5.791,2 11,28 1.642,5 1.686,1 4,91 1.552,3 1.430,1 4,64 1.191,1 -‐ 3,56 601,6 663,5 1,80 527,6 751,0 1,58 449,8 -‐ 1,35 408,3 511,8 1,22 379,2 519,9 1,13 346,1 630,5 1,04 8.482,0 10.586,8 25,57 33.429,3 41.392,9 100,00 FONTE: SECEX -Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/MinasPart Desenvolvimento -‐25,21 -‐34,89 -‐2,58 8,54 -‐ -‐9,33 -‐29,75 -‐ -‐20,22 -‐27,05 -‐45,10 -‐19,88 -‐19,24 G inas era is Valor 2012 M Produto MINAS GERAIS – PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS – 2012 Em US$ milhões – FOB Produto Valor Participação Automóveis diversos 1.251,6 Hulha betuminosa não aglomerada 730,4 Outros Cloretos de Potássio 400,5 Ureia com ter de nitrogênio 209,4 Enxofre a granel 192,3 Partes/Peças carroçarias p/veículos 170,1 Sulfetos de minério de zinco 169,0 Outros veículos com motor diesel 138,6 Desodorantes corporais 126,0 Outras partes/aces. p/tratores 125,3 Outros 8.540,4 Total 12.053,6 Fonte: MDIC – MinasPart Desenvolvimento Fonte: MDIC/MinasPart Desenvolvimento 10,38 6,06 3,32 1,74 1,60 1,41 1,40 1,15 1,05 1,04 70,85 100,0 Agosto / Setembro 2013 87 91% das exportações mineiras são bens intermediários e de pouco valor agregado EXPORTAÇÕES DE MINAS GERAIS POR SETORES DE CONTAS NACIONAIS – US$ FOB – 2012 88 G inas era is M TOTAL DO PERÍODO BENS DE CAPITAL -‐Bens de Capital diversos -‐Equips. Transporte de uso indl. BENS INTERMEDIÁRIOS -‐Alimentos e bebidas destinados à indústria -‐Insumos Industriais -‐Peças e acessórios de equipamentos de transporte BENS DE CONSUMO -‐Bens de consumo duráveis -‐Bens de consumo não-‐duráveis COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES DEMAIS OPERAÇÕES Fonte: MDIC – MinasPart Desenvolvimento Fonte: MDIC/MinasPart Desenvolvimento Agosto / Setembro 2013 Valor Part % 33.429.309.969 970.044.876 520.838.123 449.206.753 100,00 2,90 1,56 1,34 30.483.651.374 91,19 5.508.413.110 24.011.983.561 16,48 71,83 963.254.703 2,88 1.895.963.172 407.478.097 1.488.485.075 5,67 1,22 4,45 29.494.059 0,09 50.156.488 0,15 Crescimento do PIB de Minas Gerais em 2012 deve ter sido negativo G inas era is M PIB DE MINAS GERAIS Se prevalecerem os mesmos critérios que determinaram a queda de 4,0% do PIB-Produto Interno de Minas Gerais em 2009, muito provavelmente situação equivalente pode ter acontecido em relação ao desempenho econômico do estado no ano passado. Naquele mesmo período, cabe lembrar, o PIB brasileiro registrou declínio de apenas 0,33%. Quando se analisa sob o enfoque do saldo do balança comercial, já que para o cálculo do Produto Interno Bruto leva-se em consideração a soma das exportações – menos as importações verificadas no mesmo período - o quadro relativo ao ano de 2012 se agrava e apresenta ainda pior quando comparado aos resultados verificados no ano de 2009. É sabido o enorme peso e grande influência que o comércio exterior tem na formação da produção econômica do estado, com as exportações representando cerca de 18% do seu PIB - dados estimados de 2011- e, de outro lado, as importações equivalendo apenas a pouco mais de 5%. O saldo da balança comercial de Minas Gerais em 2009 diminuiu US$ 1,794 bilhão em relação a 2008, o que equivale a uma perda de 12,85%. De acordo com o MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2009 as exportações de Minas registraram perda de 20,15% em relação ao ano de 2008 e as importações, sofreram redução de 29,88%. Já em 2012, as exportações de Minas contabilizaram perda de 19,24% e as importações, redução de 7,48%, em relação a 2011. Já em 2012, o resultado apresentado representava uma queda de US$ 6,989 bilhões no saldo da balança comercial de 2011, o que significa um declínio de 24,64%. Será necessário que tenha havido um desempenho excepcional no âmbito interno de todos os demais setores econômicos para que essa diferença seja anulada. Agosto / Setembro 2013 89 DIFERENÇAS MARCANTES DA CRISE MINAS GERAIS - COMÉRCIO EXTERIOR - Valores expressos em US$ bilhões Ano 2008 2009 Diferença Variação Exportações Ano Importações 24,444 19,518 -‐4,926 -‐20,15% 10,483 7,351 -‐3,132 -‐29,88% Exportações Importações 2011 41,393 2012 33,429 Diferença -‐7,964 Variação -‐19,24% Fonte: MDIC – MinasPart Desenvolvimento Fonte: MDIC/MinasPart Desenvolvimento Saldo 13,961 12,167 -‐1,794 -‐12,85% Saldo 13,028 12,054 -‐974 -‐7,49% 28,365 21,376 -‐6,989 -‐24,64% MINAS GERAIS -‐ PESO DO COMÉRCIO EXTERIOR NO PIB -‐ Em % MINAS GERAIS - PESO DO COMÉRCIO EXTERIOR NO PIB - Em % Ano Exportações Importações Saldo Variação do PIB 2008 15,89 2009 13,54 2010 15,63 2011 17,96 2012* 15,94 *Estimativas - Fonte: MDIC – MinasPart Desenvolvimento *Estimativas Fonte: MDIC/MinasPart Desenvolvimento 6,81 5,10 4,99 5,65 5,75 9,07 8,44 10,64 12,31 10,19 5,2 -‐4,0 8,9 2,6 ? Dívida pública de Minas rumo aos R$ 100 bilhões Ao final do exercício de 2012, o Governo de Minas Gerais detinha exigíveis a longo prazo que totalizavam R$ 82,663 bilhões – tendo contabilizado um aumento de 8,05% em relação a 2011. Também aumentou a sua capacidade de en- dividamento e atualmente dispõe de limite já autorizado pelo Tesouro Nacional para contratação de até R$ 9,5 bilhões até 2015. Desse total, R$ 5,696 bilhões já foram empenhados e o restante deve ser liberado até o final deste ano. Minas Gerais: Endividamento Descrição 2011 2012 3.135 1.291 Obrigações Exigíveis a Longo Prazo 76.499.571 82.661.746 -Operações de Crédito Internas 65.614.058 69.109.225 -Operações de Crédito Externas 3.616.363 5.602.465 -Provisões p/Benefícios a Conceder 2.003.105 2.631.544 17.141 16.337 5.248.903 5.302.175 1.267.026 1.166.921 287.041 402.224 3.675.076 3.713.759 19.761 19.272 76.502.706 82.663.037 Depósitos Exigíveis a Longo Prazo -Reserva Técnica Atuarial -Prov. atuariais p/Ajuste do Plano -Outras Exigibilidades -Reneg. Obrig. Previdenciárias -Reserva Atuarial de Benefícios -Sentenças Judiciais – Precatórios -Outras Obrigações Assumidas pelo Estado Total Fonte: Armazém de Informações do SIAFI-MG/Relatório Contábil 2012 90 Agosto / Setembro 2013 M is G inas era DÍVIDA PÚBLICA DE MINAS GERAIS – 2012 Dívida Consolidada -‐Contratual -‐Interna -‐Externa Fonte: SEF-MG Fonte: SEF-‐MG DÍVIDA PÚBLICA DE MINAS GERAIS É A 2ª MAIOR E UMA DAS MAIS CARAS DO BRASIL Certo ex-ministro da Fazenda do governo brasileiro chegou a declarar que “dívida pública não se paga. Rola, enrola e não se paga!” Uma análise mais detida dos principais indicadores das contas públicas e da dívida pública de Minas Gerais pode levar à conclusão de que este deve ser o caminho a ser trilhado pelo estado nos próximos anos, se nada mais efetivo e concreto for realizado para a redução dos seus encargos e para criação de melhores resultados que gerem receitas suficientes para o abrandamento da situação atual. E, ao contrário, a tendência é que o seu nível de endividamento só aumente, a exemplo de todos os demais estados – não só devido às suas efetivas necessidades e escassez de recursos, como também por indução do próprio governo federal, que ampliou, recentemente a todos eles, os seus limites. Com isso, Minas Gerais já está ampliando neste exercício e nos próximos cerca de R$ 9 bilhões ao seu estoque de dívida, sem considerar aqueles decorrentes dos encargos atualmente existentes que crescem de forma exponencial. De acordo com o Banco Central do Brasil, ao final de outubro de 2012, a dívida pública do Estado de Minas Gerais junto ao Tesouro Nacional, instituições financeiras públicas e privadas totalizou R$ 71,314 bilhões – sendo esta considerada a 2ª maior entre todos os estados brasileiros - correspondendo a 15,51% do total nacional analisado. À frente de Minas encontra-se apenas o estado de São Paulo, com R$ 191,610 bilhões, o que representa 41,68% do total. 5 ESTADOS DEVEM 81% DO TOTAL - Cabe observar que cinco estados – São Paulo, Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás detêm, juntos, 81,20% do endividamento público estadual brasileiro. R$ 79.795,8 milhões R$ 74.711,7 milhões R$ 69.109,2 milhões R$ 5.602,5 milhões Quando analisada sob a ótica do PIB relativo, a dívida pública de Minas Gerais fica na dianteira de todos os estados, pois equivale a 1,67 vez de sua participação relativa, sendo seguida pelo Rio Grande do Sul, com 1,43 e São Paulo, com 1,26. Já em relação à produção econômica, a dívida pública de Minas Gerais fica na vice-liderança nacional, eis que o seu saldo corresponde a 17,8% do PIB estadual, sendo superada apenas pelo estado de Alagoas, com 26,0%. Em relação à dívida pública líquida de Minas Gerais quando comparada às receitas líquidas totais, o estado também fica com a vice-liderança nacional, uma vez que a mesma corresponde a 179% - sendo superada apenas pelo Rio Grande do Sul, com 221%. MINAS PENALIZADA - Entre os estados que mais são penalizados com o maior peso no pagamento de encargos da dívida estadual junto ao Tesouro Nacional também se encontra Minas Gerais, que paga IGP-DI + 7,5% ao ano e, além dele integram o grupo Alagoas, Bahia e Pará. Todos os demais pagam IGP-DI + 6,0%. O resultado desta diferença entre 7,5% e 6,0% significa um ônus adicional aos cofres públicos mineiros de algo em torno de R$ 970 milhões anuais, o que daria para construir duas novas Cidades Administrativas a cada três anos. Não se pode ignorar, entretanto, que tanto a negociação das dívidas entre os Estados e a União quanto estas condições e custos foram impostos durante o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso – com as quais o ex-governador de Minas Itamar Franco à época, ao assumir o governo de Minas Gerais, com elas não concordou e se rebelou, propondo a renegociação dos seus termos e condições – levando-o, por conseguinte, a declarar a moratória de Minas. Cabe, ainda ressaltar, que a moratória de Itamar Franco foi uma das primeiras do mundo em que não se exigiu descontos/deságios dos credores e todos receberam integralmente os seus créditos. Agosto / Setembro 2013 91 INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS Insegurança Pública - no Sudeste, Minas é destaque em violência Considerado como na contramão dos demais estados da Região Sudeste, Minas Gerais registrou aumentos no seu índice de mortes violentas entre 2001 e 2011, saltando de 49 para 73 por cem mil habitantes – o que corresponde a um aumento de 48% no referido período. A informação é do DATASUS que ainda revela que houve aumento em Minas tanto entre mortes no trânsito quanto assassinatos. Em 2011, 33% das mortes violentas foram acidentes de transportes e 30% por homicídios no estado. Para Luiz Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa em Segurança Pública da PUC Minas, o aumento do tráfico de drogas e a ineficiência das forças de segurança são responsáveis pelo crescimento da violência no estado. Segundo ele “na última década, houve uma consolidação do tráfico de drogas no estado, principalmente do crack, diferentemente dos estados do Rio e São Paulo, que já viveram esta realidade há 20 anos.O tráfico é um dos fatores. O outro diz respeito ao aparato de segurança, defasado e ineficiente”. Não se trata de um problema só da polícia, mas envolve a morosidade da justiça e a superlotação dos presídios, afirmou. 92 Agosto / Setembro 2013 Em relação aos homicídios em Minas Gerais, em dez anos houve crescimento de 80,7%; Enquanto em 2001 foram registrados 2.344 casos, em 2011 foram 4.235. Os dados são do Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no Brasil, do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, que traz comparações no período de 2001 a 2011. No estudo, Minas destoa da Região Sudeste, como o único estado a ter aumento no número de crimes. No Rio de Janeiro e em São Paulo, houve queda de 37,9% e 64,2%, respectivamente. Na Região Sudeste como um todo, o declínio foi de 40,1%. De outro lado, quando o assunto é a violência contra jovens, Minas também se destaca de forma negativa. No período, houve um crescimento de 77,5% no número de homicídios na faixa etária de 15 a 24 anos, superando também os indicadores dos outros estados do Sudeste. Na média do país, a violência contra os jovens também subiu. Considerando apenas os casos de homicídios, o aumento chega a atingir 326,1%. Com o aumento da criminalidade, Minas iguala alguns de seus índices a São Paulo e Rio de Janeiro, onde historicamente as ocorrências eram maiores. O número total de homicídios na população das capitais do Sudeste caiu 63,9% 2001 2011 São Paulo -64,2% Rio de Janeiro -37,9% 5.629 7.352 4.567 G inas era is Número de homicídios na população Minas 2.344 Gerais 80% 4.235 M >> Números do Sudeste 15.745 1.472 1.681 Número de homicídios na população jovem Minas 872 Gerais 77,5% 1.548 São 6.242 Paulo -77,2% 1.423 2.043 Rio de -45,2% Janeiro 1.505 558 Espírito Santo 30,6% 729 Número de homicídios na população das capitais Belo 791 Horizonte 21,5% 961 3.274 Rio de -55,2% Janeiro 1.467 6.669 São -79,8% Paulo 1.347 252 Vitória -25,8% 187 Número de homicídios na população jovem das capitais Belo 334 Horizonte 21,3% 405 Rio de 1.261 Janeiro -67,9% 405 São 2.707 Paulo -86,3% 370 114 Vitória -24,6% 86 Espírito Santo 14,2% Agosto / Setembro 2013 93 INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS PUC Minas sedia o Congresso Mundial de Universidades Católicas Considerado como na contramão dos demais estados da Região Sudeste, Minas Gerais registrou aumentos no seu índice de mortes violentas entre 2001 e 2011, saltando de 49 para 73 por cem mil habitantes – o que corresponde a um aumento de 48% no referido período. A informação é do DATASUS que ainda revela que houve aumento em Minas tanto entre mortes no trânsito quanto assassinatos. Em 2011, 33% das mortes violentas foram acidentes de transportes e 30% por homicídios no estado. Para Luiz Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa em Segurança Pública da PUC Minas, o aumento do tráfico de drogas e a ineficiência das forças de segurança são responsáveis pelo crescimento da violência no estado. Segundo ele “na última década, houve uma consolidação do tráfico de drogas no estado, principalmente do crack, diferentemente dos estados do Rio e São Paulo, que já viveram esta realidade há 20 anos.O tráfico é um dos fatores. O outro diz respeito ao aparato de segurança, defasado e ineficiente”. Não se trata de um problema só da polícia, mas envolve a morosidade da justiça e a superlotação dos presídios, afirmou. Em relação aos homicídios em Minas Gerais, em dez anos houve crescimento de 80,7%; Enquanto em 2001 foram registrados 2.344 casos, em 2011 foram 4.235. Os dados são do Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no Brasil, do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, que traz comparações no período de 2001 a 2011. apenas os casos de homicídios, o aumento chega a atingir 326,1%. Com o aumento da criminalidade, Minas iguala alguns de seus índices a São Paulo e Rio de Janeiro, onde historicamente as ocorrências eram maiores. PARTICIPAÇÕES INTERNACIONAIS Nomes de relevância em todo o mundo participaram das mesas-redondas e discussões do CMUC. Entre as presenças mais esperadas está a do cardeal ganês e presidente do Pontifício Conselho de Justiça e Paz no Vaticano, Peter Turkson, um dos grandes favoritos a Papa na última eleição. Ele comandou a conferência Desafios para a educação católica no novo milênio, que ocorreu na tenda principal do CMUC no dia 19 de julho. Também participaram o cardeal brasileiro Dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB; do professor americano e diretor do Instituto de Administradores em Educação Superior Católica, Michael James; do italiano Dom Bruno Forte; do ativista social indiano e diretor da Universidade Pés Descalços, prof. Bunker Roy; da neozelandesa e especialista em empreendedorismo social, profª. Meagan Carnahan; teóloga francesa irmã Nathalie Becquart; da haitiana irmã Martha Seide, entre outros. No estudo, Minas destoa da Região Sudeste, como o único estado a ter aumento no número de crimes. No Rio de Janeiro e em São Paulo, houve queda de 37,9% e 64,2%, respectivamente. Na Região Sudeste como um todo, o declínio foi de 40,1%. De outro lado, quando o assunto é a violência contra jovens, Minas também se destaca de forma negativa. No período, houve um crescimento de 77,5% no número de homicídios na faixa etária de 15 a 24 anos, superando também os indicadores dos outros estados do Sudeste. Na média do país, a violência contra os jovens também subiu. Considerando 94 Agosto / Setembro 2013 Mesa Principal Prefeito Márcio Lacerda Dom Walmor Oliveira e prefeito Márcio Lacerda Cardeal Peter Turkson e Dom Valmor Oliveira Azevedo Fórum de Reitores Dom Joaquim Mol Guimarães, reitor da PUC Minas Dom Joaquim Mol Guimarães, Cardeal Peter Turkson e Dom Walmor de Oliveira Cardeal Peter Turkson e Sergio Cavalieri Público participante Agosto / Setembro 2013 95 CRÔNICA A casa de Alphonsus no Dia de Minas Foi em 16 de julho de 1696, dia consagrado à Virgem do Carmo, que o bandeirante Salvador Fernandes Furtado de Mendonça e sua gente destemida fundaram o arraial a que deram o nome de Nossa Senhora. A promessa do lugar não era o diamante, chispa de luz faiscando no centro da bateia. Nem o bamburro, sorte grande na labuta do garimpo. A promessa do lugar para onde iam era o ouro, sol oculto nas minas que deram nome à região. Depois de longa jornada, bruacas e cangalhas chiando nas ladeiras, os animais em marcha lenta entre lajedos e pirambeiras, venceram as solidões bravias de Itaverava. Então, encantados, avistaram, do alto da Serra do Bento Leite, “o mais belo panorama de suas jornadas”, como relata Salomão de Vasconcelos. Acamparam “à margem da torrente, onde o ouro a mancheias logo a todos deslumbrou”. O Coronel Furtado de 96 Agosto / Setembro 2013 Mendonça, comandante da numerosa bandeira, fundou ali o arraial que viria a ser a primeira vila de Minas, a “Leal Vila do Ribeirão do Carmo”. Na tarde daquele mesmo dia, no Mata-Cavalos, o Padre Francisco Gonçalves Lopes erguia o primeiro altar da terra mineira, fixando, no dizer do Cônego Trindade, “a era cristã de Minas Gerais”. Em 1745, Dom João V elevou Vila do Carmo à condição de cidade, para tornar-se a sede do primeiro bispado de Minas Gerais e acolher Dom Frei Manuel da Cruz. Deu-lhe o nome da esposa e assinalou a vocação mariana da primeira cidade de Minas. Nomeado Bispo de Minas e S. Paulo em abril de 1745, só em agosto de 1747 partiu de São Luis. Viajando a pé, a cavalo e de canoa, enfrentou chuva e doença, chegando a Mariana em Olavo Romano [email protected] 15 de outubro de 1748, carregado.Extenuado, só se apresentou publicamente em 28 de novembro. Para celebrar a chegada do bispo primaz, instalou-se aqui a célebre Academia do Áureo Trono, na qual poetas e oradores celebraram as virtudes do prelado e as qualidades da urbs mater da mineiridade. Estudioso da nossa história, foi por certo ao se lembrar da primeira Academia de Minas que o erudito Governador Antônio Anastasia convidou o Presidente da Academia Mineira de Letras para falar nesta hora cívica. Deve-se aqui ouvir o sentimento de Minas na escuta do eco da montanha. Nada seria mais grato ao Presidente da Academia Mineira de Letras que estar na cidade de nosso patrono, o grande Alphonsus de Guimaraens, e render um preito de emoção ao espírito de Minas, luz que jamais se apaga. Berço de Cláudio Manuel da Costa, cantor das musas do Ribeirão do Carmo, e de Manuel da Costa Ataíde, o pintor sublime das nossas igrejas monumentais, Mariana é a terra de Zizi Sapateiro, em cujas telas refulgem os clarões do Apocalipse, e de Artur Pereira, o mágico escultor de Cachoeira do Brumado, cujo olhar de Michelangelo revelava na madeira os animais ali ocultos. O cônego Luís Vieira da Silva, tocado pelas luzes do século XVIII, aqui pregou a liberdade e a fraternidade, e Dom Antônio Viçoso fez do serviço da fé um exemplo de santidade. Dom Silvério Gomes Pimenta daqui partiu para o púlpito do Concílio Vaticano I e a tribuna da Academia Brasileira de Letras. Dom Helvécio Gomes de Oliveira espalhou escolas pelo Estado e Dom Oscar de Oliveira semeou museus. A palavra de Dom Luciano Mendes de Almeida irradiou-se mundo afora. Dom Geraldo Lyrio Rocha sustenta a projeção nacional e internacional de Mariana, na lição singular da primeira cátedra episcopal de Minas. O Museu da Música guarda partituras eruditas de trezentos anos. Onze bandas de música, algumas bicentenárias, animam ruas e praças, alegrando a alma do povo. O Conservatório Mestre Vicente e o Sesi empenham-se na formação de orquestras. Elisa Freixo, a única brasileira a ter a chave da catedral de Chartres, é titular do Arp Schnitger, jóia rara da Sé, único exemplar fora da Europa, e espalha sua refinada arte por vários cantos de Minas. Mariana mantém-se, pois, fiel ao expressivo legado musical iniciado no século 18, de que são exemplo a produção de Lobo de Mesquita, Castro Lobo e Manoel Dias de Oliveira. Urbana antes de ser rural, Minas viu o encontro de aventureiros paulistas com nativos da região, portugueses e africanos resultar numa mestiçagem inédita na colônia, uma cultura única, com manifestações artísticas que perenizaram o talento de nossa gente e contribuíram para o surgimento de uma civilização mineira numa época em que, nos engenhos do nordeste, Casa Grande e Senzala eram territórios inconciliáveis. A cidade, lugar de encontro e convivência, é território propício a inconfidências e sonhos de liberdade, ecoando as mudanças que incendiavam o Velho Mundo. Costuma-se pensar no mineiro típico como alguém que, enrolando um pito de palha, matuta, reflete, filosofa, acautela-se, medindo água e fubá. Tal proceder decorreria do isolamento entre montanhas, da falta de horizontes. Ou da desconfiança, defesa contra aventureiros, ladrões de ouro ou espiões do governo de então.Fala-se também da esperteza, da dissimulação, do santo do pau oco, da ladineza. Aos mineiros, da região das minas, se contraporiam os geralistas, dos gerais, sertão onde imperou Riobaldo Tatarana, o Urutu Branco, tendo Sete Lagoas como boca, sendo Montes Claros seu coração robusto. Mineira e geralista, nossa gente assunta, sopesa, acha rumo e prumo antes de se lançar ao eito de qualquer lavoura. Reflete com a montanha, perscruta fundos abismos antes de abrir caminho e fluir com o rio. No caminho, aprende na sabedoria popular, nascida de espiar o mundo e por sentido. Estado-síntese, a Minas insubmissa e generosa nunca negou sua presença, jamais se omitiu nos momentos graves da nacionalidade. Em Mariana, alta madrugada, alguém pode ouvir estúrdio tropel. E pensa baixinho, pelas frestas: “É Felipe dos Santos querendo desassombrar a gente”. E lá vai o pobre Alphonsus, com seus responsos, em litanias de onírica poesia, vindas do céu na asa do luar. Alguém recita Alceste, o poeta-inconfidente, feito pastor pelos cânones do arcadismo. Com Santa Rita Durão, recita a épica aventura de Caramuru, a morte trágica de Moema, o casamento com Paraguaçu, batizada Catarina na corte lusitana. Nessa Minas múltipla, nascida de Mariana, Emílio Moura e Dantas Mota, entre gostosas baforadas, poetam palha, fumo e fumaça; para esquecer a morte da porta-estandarte, Aníbal empreende fantasiosa viagem aos seios de Duília, Affonso Arinos profetiza Brasília ante o buriti perdido. E o poeta municipal, na maior pachorra, tira ouro do nariz. (Para Danilo Gomes, Angelo Oswaldo, Luiz Giffoni e Octávio Elisio) Agosto / Setembro 2013 97 Cláudio Gontijo Doutor em Economia pela New School for Social Research, em New York, NY, Estados Unidos. Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG; Ex-diretor da Fundação João Pinheiro e ex-Chefe da Assessoria Econômica da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais durante o governo Itamar Franco. Presidente do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais. OS DILEMAS DA POLÍTICA ECONÔMICA A política econômica do governo Dilma Rousseff continua perdida, em meio ao anúncio dos desequilíbrios no balanço de pagamentos, da estagnação econômica e da renovação das pressões inflacionárias, por conta da valorização do dólar. Enquanto o BC puxa no freio, elevando a taxa básica de juros, a política fiscal mantém seu moderado viés expansionista e a política externa reduz as alíquotas de importação, mas deixa o dólar se valorizar. Só resta saber qual será o vetor resultante dessas políticas desencontradas, embora seja certo que contribuirão para manter o clima de incerteza e atravancar o crescimento econômico, que segue o passo da tartaruga. Para começar, embora os otimistas de plantão continuem a bradar que o ingresso de investimentos externos diretos (quase US$ 7,2 bilhões em junho) e o nível das reservas cambiais (US$ 370 bilhões) são uma garantia contra qualquer crise externa, o fato é que o déficit em conta corrente, que superara US$ 54,2 bilhões no ano assado, fechou o primeiro semestre deste ano em quase US$ 43,5 bilhões, superando, inclusive, os investimentos diretos externos no mesmo período (US$ 30,0 bilhões). Se isto, em si mesmo, já é preocupante, o fato da balança comercial ter fechado o primeiro semestre deste ano com um déficit de US$ 5,0 bilhões, ao qual se adiciona um rombo de US$ 1,9 bilhão em julho, parece desesperador, tanto mais que as exportações estão caindo (redução de 5,6% considerando o montante dos últimos doze meses em relação a igual período há um ano) e as importações aumentando (2,2%). Não obstante, o governo decidiu não renovar, em outubro, a proteção tarifária concedida a mais de 100 produtos na área petroquímica, siderúrgica e de máquinas e equipamentos concedida em setembro de 2012. Como resultado dessa medida e da desvalorização cambial, as importações desses produtos recuaram 13,2%. Somente no que diz respeito aos produtos químicos, o déficit da balança comercial chegou a US$ 28, 1 bilhões no ano passado, mas, com a elevação tarifária, as importações caíram 13%, enquanto as exportações aumentaram 6%. Quanto aos produtos siderúrgicos, a queda das importações foi de 14,6% em valor, enquanto os desembarques de máquinas equipamentos recuaram 21% em peso. Ao que tudo indica, a decisão governamental se deveu ao receio de que a proteção conseguida fosse utilizada pelos fabricantes nacionais para reajustar seus preços, como ocorreu efetivamente com os produtos siderúrgicos, que tiveram um aumento de 9% no início deste ano. Como uma das prioridades do governo Dilma Roussef passou a ser o controle inflacionário – cuja aceleração a partir de julho do ano passado contribuiu para reduzir a popularidade da presidente, que se prepara para entrar 98 Agosto / Setembro 2013 em campanha no próximo ano – não se pode deixar que fuja ao controle. Foi favorecida, também, pela forte elevação do dólar, que se deve manter acima de R$ 2,30, concedendo, portanto, aos produtores nacionais a proteção que deverão perder com a queda das tarifas a partir de outubro. É claro que a alta do dólar coloca em risco a estratégia anti inflacionária do governo, que, contudo, está apostando na elevação da taxa de juros e na própria estagnação da economia brasileira, além da redução tarifária, para evitar a sua explosão. Embora aparentemente esta estratégia tenha sido bem sucedida – o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA) se elevou somente 0,03% em julho, interrompendo forte tendência de alta e trazendo a taxa anual de inflação para abaixo da meta de 6,5% – as pressões cambiais não deixam de ser preocupantes, em razão do elevado pass through, ou seja, da repassagem da desvalorização cambial para o nível de preços, que se situa entre 30% a 60%. É por isso e pelo fato de que redução de alíquotas alfandegárias é medida ineficaz em termos de controle inflacionário – como, aliás, o demonstrou a tentativa do ministro da Economia da Argentina, Martinez de Hoz, na segunda metade da década de 1970, de combater a inflação –, que se pode duvidar do sucesso da estratégia governamental no médio prazo. Em lugar de manter o bônus da proteção tarifária, num contexto de elevação do dólar, o governo a elimina, esquecendo-se que o dólar de equilíbrio, ou seja, o que torna rentável as exportações industriais brasileiras e coíbe as importações excessivas, para não falar no turismo no exterior, ainda está muito longe, situando-se em torno de R$ 2,80. Aliás, não foi sem motivo que, apesar da alta do dólar, os gastos líquidos com turismo atingiram US$ 12,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, apresentando verdadeiro recorde na história do balanço de pagamentos do País. Por outro lado, ressalte-se que, para os técnicos oficiais, o déficit observado neste ano se explica exclusivamente pelas transações de petróleo e derivados, cujo rombo foi de US$ 15,5 bilhões nos primeiros sete meses deste ano, contra US$ 4,2 bilhões em 2012. Com a queda da produção da Petrobrás, que teve de dar manutenção em vários de seus poços, também caíram as exportações e aumentaram as importações de petróleo, situação que tende a ser revertida nos próximos meses. Além disso, o governo aposta no aumento das vendas de aviões, automóveis e milho até o fim do ano, para não falar nos efeitos da desvalorização cambial sobre o conjunto do comércio exterior. No curto prazo, portanto, os problemas da balança comercial brasileira, seriam menores do que os atuais, podendo-se esperar inclusive pequeno superávit até o final do ano. Este seria mais um motivo para cortar a proteção tarifária adicional, instituída em setembro do ano passado. Os problemas brasileiros, entretanto, ultrapassam em muito o curto prazo, pois o desequilíbrio externo, e, com ele, as pressões inflacionárias decorrentes da desvalorização cambial, vieram para ficar, e o processo de desindustrialização não sofrerá continuidade até que o dólar atinja um patamar bem superior ao atual. Tampouco o quadro de estagnação será superado sem que se afrouxe a política monetária, o que, contudo, choca com a política do Banco Central de aumentar a taxa Selic e manter o compulsório sem alteração. E, apesar de ter dado uma trégua – conseqüência, em parte, da queda dos preços das commodities, o que afeta negativamente a balança comercial brasileira –, a inflação deve recobrar força tão logo se façam sentir plenamente os efeitos da desvalorização cambial. Mas, conter o dólar, no atual contexto, seria agravar o desequilíbrio que, mesmo que ainda não seja crítico, não tardará a sê-lo. Em suma, o governo brasileiro, em razão do agravamento do quadro externo e da leviandade do governo Lula da Silva, enfrenta difíceis dilemas, que têm manietado a política econômica, enquanto o País se debate num clima de incerteza e perplexidade. Agosto / Setembro 2013 99 Jadir Barroso [email protected] As ilusões perdidas Dilma Rousseff pouco ou quase nada tem feito pela terra que a viu nascer Faltam apenas dezesseis meses para o término do mandato da presidente Dilma Rousseff. Como o tempo passa, o tempo voa, podemos asseverar que o seu governo caminha para o ocaso. E ela ainda não justificou o status de mineira, nem agradeceu, com realizações e atos concretos, a votação recebida em Minas. A pupila do ex-presidente Lula, mesmo que tenha sido por acidente, nasceu, foi criada e fez seus primeiros estudos em Belo Horizonte. Nos umbrais da maioridade, migrou para outras plagas, tornou-se guerrilheira, pegou em armas, foi combater a ditadura, deixando Minas para trás. Mesmo tendo se mandado de Minas na sua juventude, não se justifica a ausência do seu governo nos pleitos que dizem respeito ou interessam a Minas e aos mineiros. 100 Agosto / Setembro 2013 Aqui nas Gerais sempre brota uma pergunta constrangedora: por que é que Dilma Rousseff, nestes seus quase dois anos e oito meses de governo, não deu à terra que a viu nascer à atenção que Minas merece? O seu mandato está acabando e pode chegar ao final sem que ela tenha feito algo de positivo e duradouro em favor de seu estado natal. E o que é mais constrangedor: sem deixar aqui sua marca. Será que esta desatenção por Minas está ligada ao fato de que um de seus prováveis concorrentes em 2014 ser um mineiro, o senador Aécio Neves? Isto se ela, com a popularidade oscilando, conseguir ser candidata à reeleição. Se avaliarmos as realizações de Dilma Rousseff em Minas Gerais, não encontraremos algo que justifique sua certidão de nascimento, nem os votos de confiança que recebeu dos mineiros. Que mal secreto a teria levado a aparentemente menosprezar a sua cidadania mineira, em favor de São Paulo, do Rio Grande do Sul e dos estados administrados pelo PT? Por que ela estaria desdenhando e minimizando o real significado dos votos que recebeu aqui em Minas Gerais nas eleições de 2010? Os fatos estão aí mostrando às escâncaras o pouco que o governo federal tem feito ou faz por Minas. Com relação ao ministério, Dilma também não dá importância a Minas, pois dos 40 ministros do seu governo (um, o marqueteiro João Santana, tem pasta virtual), apenas dois são mineiros, o ex-prefeito Fernando Pimentel, da cota pessoal da presidente, e o deputado Antônio Andrade, do PMDB de Minas. Este último, lamentavelmente, apenas está ministro e goza das mordomias do ministério, tendo até jatinho da FAB à sua disposição, quando viaja a trabalho. Mas não tem autonomia para decidir, nem manda no seu ministério. Não conseguiu, ao que se comenta até hoje, nomear nomes de sua confiança para postos-chave no ministério. Itabira, para Carlos Drummond de Andrade, era apenas uma fotografia na parede. Mas, para Dilma Rousseff, Minas não é nem fotografia nem parede. Será que ainda há tempo de ela se redimir? Queira Deus que ela tenha um estalo de Vieira e parta para a redenção. De uma coisa os mineiros podem estar certos: quando se aproximar o período de pré-campanha eleitoral, se, repito, Dilma Rousseff conseguir ser candidata, os marqueteiros vão entrar em ação com novas e mirabolantes quimeras. Disto eu tenho ligeira desconfiança. Pergunta de mineiro, uai: Não é muito pouco, o segundo maior estado da federação, cuja economia só perde para São Paulo e Rio de Janeiro, ter apenas dois ministérios em 40? Ou seja, apenas 5%? E que se dirá das obras que muito interessam aos mineiros, como a duplicação da 381, a famosa rodovia da morte, a BR 262, o metrô de Belo Horizonte e muitas outras que não saem do papel, mas que, em campanha eleitoral, os marqueteiros vão sempre buscar no baú das promessas e fazer os acenos das ilusões e das quimeras que são mestres em produzir? E mais: pelo que se comenta nos bastidores da política, até mesmo as transferências constitucionais sofrem percalços. O governador Antônio Anastasia e o secretário Leonardo Colombini têm certamente que monitorar com lupa estas transferências, para conferir se chegam a tempo e a hora e se os valores estão corretos. E há quem assegure que Minas enfrenta problemas com essas transferências constitucionais. Não se trata de uma situação ao menos esdrúxula mexer até nas transferências constitucionais, já que as voluntárias não vêm mesmo? Agosto / Setembro 2013 101 SEU DINHEIRO Fernando Soares Rodrigues Jornalista especializado em economia e finanças Cenário desfavorável A queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff acompanhou, desde o início do segundo semestre, a piora no ambiente interno de negócios, a queda da credibilidade externa do país, as manifestações de protestos nas ruas e o despreparo dos comandos das polícias estaduais em coibir os atos de vandalismos. As manifestações populares em excesso e pelos motivos os mais diversos, apesar de elogiadas pela mídia quando “absolutamente pacíficas” ao retraírem o consumo e a livre circulação das pessoas comuns colaborou para conter um pouco a inflação. Mesmo assim, o cenário econômico do país não apresentou melhoras, e as projeções do mercado para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano aproximam-se dos 2% e já existem economistas que estimam percentuais bem menores. Para o próximo ano, as projeções do setor privado para o PIB continuam modestas, da ordem de 2,50% a 2,60%. O país registra crescimento econômico modesto e com inflação elevada em padrão internacional. O ambiente interno desfavorável para os negócios, se ajuda a conter um pouco a inflação, não estimula o crescimento dos investimentos privados com recursos internos e externos, enquanto o governo tem se mostrado mais eficiente em aplicar valores elevadíssimos em padrões internacionais na construção de estádios de futebol. A recuperação das rodovias federais, principalmente em Minas Gerais, continua desastrosa. Juros em alta Os analistas continuam apostando em novos reajustes da taxa Selic (os juros básicos da economia) para manter a inflação anualizada abaixo dois pontos percentuais da meta de 4,5% ao ano fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). No boletim Focus do último dia 29 de julho, a inflação oficial medida pelo IPCA foi estimada em 5,75% para este ano e em 5,88% para 2014. Diante desses percentuais elevados da alta generalizada dos preços previstos pelos analistas das principais instituições financeiras para este ano e o próximo na pesquisa semanal realizada pelo BC (Banco Central), o investidor em ativos de renda fixa continua com margens reduzidas de ganhos. 102 Agosto / Setembro 2013 O ganho nominal máximo que se pode obter nos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), Letras Financeiras e de Crédito Imobiliário e fundos de investimentos de renda fixa corresponde a percentual próximo da taxa dos CDIs (Certificados de Depósitos Interbancários) que acompanham a taxa Selic. Por sua vez, a taxa Selic do final de 2013 é estimada em 9,25% ao ano pela média do boletim Focus e alcança os 9,5% ao ano segundo alguns instituições. Dependendo do prazo e da aplicação, o investidor tem seu ganho nominal reduzido pelos elevados percentuais do Imposto de Renda (de 22% em seis meses a 15% em dois anos) e pelas taxas de administração cobradas pelos bancos. Perdas com títulos Se tentar obter maiores ganhos no Tesouro Direto pode sofrer decepções como ocorreu no primeiro semestre, quando os preços dos títulos públicos recuaram diante da marcação de seus valores de face aos totais praticados pelo mercado. Essa desvalorização dos valores em mercado dos títulos públicos ocorreu com a venda maciça desses ativos por grandes investidores estrangeiros. Os analistas e jornalistas econômicos que alardeiam as vantagens dos títulos públicos para os pequenos investidores em relação às cadernetas de poupança ficaram em apuros. Em situação mais desconfortável ficaram os gestores dos fundos de previdência privada aberta, os PGBLs e VGBLs que registraram perdas no primeiro semestre com a redução de valores de parte dos títulos públicos em suas carteiras. Enquanto isso, as cadernetas de poupança “antigas” continuaram rendendo líquidos 0,5% ao mês e as cadernetas “novas”, 0,45% ao mês com o reajuste da taxa Selic. Batalha do câmbio O governo continuou em julho sua batalha para conter a valorização mais expressiva do real. O dólar terminou em R$ 2,256 no último dia 26 de julho, correspondente a valorização anual de 10,43%, depois de o BC atuar diariamente nas semanas anteriores mediante a venda de divisas no mercado à vista e futuro para tentar conter a taxa de câmbio na faixa próxima dos R$ 2,20. O mercado, segundo o boletim Focus, continua apostando no sucesso do governo, já que, em 29 de julho passado, projetava o dólar comercial em R$ 2,25 no final deste ano e em R$ 2,30 no final do próximo. Aplicar recursos nos fundos cambiais (rendimento igual ao do dólar) continua uma operação de risco. Para os turistas, o melhor continua sendo comprar a moeda americana através dos cartões pré-pagos bem antes da viagem e se precaver de surpresas depois com os gastos. A previsão de superávit na balança comercial deste ano pela média do mercado já é inferior a US$ 6 bilhões. Alguns departamentos de análises do setor chegam a prever déficit na balança comercial. Essas previsões não facilitarão certamente o fechamento das contas externas no país em 2013. Já se prevê um déficit em conta corrente (todo o movimento com o exterior) de US$ 75 bilhões no final do ano. No primeiro semestre, o déficit nas transações correntes bateu recorde ao atingir US$ 43 bilhões. Apesar da alta do dólar frente ao real, o ouro negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros em São Paulo continuou, em julho passado, com fraco desempenho no país. O metal re- cuava 11% no acumulado do ano, até o dia 26, ao acompanhar o fraco desempenho do ouro na Bolsa de Mercadorias de Nova York. Ações baratas Com dose elevada de risco é possível obter ganho na bolsa de valores dependendo do comportamento das ações escolhidas em determinados prazos. No final de julho, das 65 ações que integravam o índice Bovespa, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, 25 tinham valor de mercado (preços de todas as ações da companhia em negociação) inferior ao patrimônio líquido (capital mais reservas). As ações com menores valores de mercado além das empresas X de Eike Batista eram Eletrobras, Brookfield, Usiminas, Rossi, Gafisa, PDG, Copel e Petrobras. Ações de empresas bem administradas e com bons resultados estavam depreciadas também ao final de julho. Entre elas, as da Vale, CSN e dos bancos Bradesco, Itaú e Banco do Brasil. No cenário interno pouco favorável ao investimento em ações - crescimento modesto da economia e dos investimentos - o investidor deve ficar ainda mais conservador ao aplicar em ações e contar com ajuda de especialistas de confiança. ARTIGO Marcos Silva Ramos 1.Administrador e presidente do CRA Sebastião Luiz de Mello 1 2 2.Administrador e presidente do CFA 48 anos da Administração, muitas razões para celebrar Os mais de 330 mil profissionais de Administração registrados do país comemoram no dia 9 de setembro os 48 anos da regulamentação da Administração no Brasil. Contudo, sabese que a Administração é uma ciência antiga. do nome da profissão de técnicos de administração para Administrador, a conquista da sede própria em Brasília, o Sistema passou a se fazer presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Adam Smith e Frederick Wislow Taylor, por exemplo, já tratavam do assunto no século XIX ressaltando a importância de aplicar técnicas administrativas no trabalho. Na mesma época nascia nos Estados Unidos a primeira escola de Administração do mundo e, no Brasil, a ciência também começa a despontar entre 1930 e 1950 e, em 1965, por meio da Lei nº 4.769, a profissão é regulamentada, assim como são criados os Conselhos Federal e Regionais de Administração (CFA/CRAs). Os anos de luta em prol da Administração resultaram, ainda, na criação de importantes eventos como o Encontro Brasileiro de Administração e o Fórum Internacional de Administração que, a cada edição, promovem importantes debates com especialistas renomados e o intercâmbio de saberes e experiências. É preciso ressaltar, ainda, os prêmios Belmiro Siqueira de Administração, Guerreiro Ramos de Administração Pública e a Medalha de Honra ao Mérito, que homenageiam e premiam pessoas que contribuem para a ciência da Administração. Nesses 48 anos de regulamentação da Administração temse que comemorar. Afinal, a profissão cresceu muito no país. Basta ver, por exemplo, os números do Censo da Educação Superior 2010 realizado pelo Ministério da Educação. A pesquisa mostra que o curso de Administração é o que tem maior número de estudante no país: 705.690. O Brasil tem, ainda, mais de 2.600 cursos de Administração e, por ano, são formados cerca de 114 mil profissionais. Foram muitas as conquistas ao longo desses anos. A primeira delas, de fato, foi a regulamentação da profissão por meio da Lei 4.769/1965. A partir de então os Administradores passaram a contar com um órgão normativo, consultivo, orientador e disciplinador do exercício da profissão e muita coisa aconteceu, como uma intervenção federal, a alteração 104 Agosto / Setembro 2013 Uma das principais conquistas nesses 48 anos da Administração foi, sem dúvida, a aproximação do Sistema CFA/CRAs com os três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Esse diálogo tem sido muito positivo e gerou alianças importantes com parlamentares que, sensibilizados pela causa dos Administradores, têm apoiado o Sistema em proposições legislativas que são benéficas à profissão e a combater aquelas que prejudicam a sociedade. Outro destaque é a Pesquisa Perfil do Administrador – a última realizada em 2011 –, que ajuda a traçar um perfil do profissional de Administração brasileiro, identificando tendências e oportunidades para profissionais e empresas de todo o país. Entre os projetos, evidencia-se o Plano Brasil de Infraestrutura Logística (PBLog), iniciativa que propôs discutir a questão da logística no país; o projeto Ciclo de Palestra, que vem aproximando o Sistema dos alunos, IES e docente em Administração; as campanhas de valorização profissional que vêm, ao longo desses anos, mostrando a sociedade a importância do profissional de Administração registrado para o país; as publicações como a RBA; a criação de mais duas Câmaras no CFA: a de Gestão Pública e a de Estudos de Planejamento Estratégico que chegam para somar conhecimento e agregar projetos que irão trazer inúmeros benefícios para os profissionais de Administração; entre outras ações. Contudo, é preciso ressaltar o trabalho da fiscalização nesse processo. O ato fiscalizatório é a razão de existir do Sistema, mas o empenho do CFA e dos CRAs é em promover uma fiscalização que não seja apenas punitiva, mas acima de tudo orientativa. Por essa razão, o CFA instituiu, em 2013, o “Ano da Fiscalização” e, com apoio dos Regionais e o empenho dos agentes de fiscalização de cada Estado, criou o Programa Nacional de Preservação das Áreas de Atuação do Profissional de Administração (PRONAPAD) e, por meio do programa, desenvolverá, até 2014, seis ações na área da Fiscalização. São por essas e outras razões que Sistema CFA/CRAs só tem o que comemorar nesses 48 anos da regulamentação da Administração. Para o CFA e os Regionais é um orgulho participar desta história de lutas e conquistas, mas continua empenhado para futuras conquistas como o Cadastro Integrado, o projeto Certificação Profissional e o treinamento de profissionais de Administração para serem consultores das Micro e Pequenas empresas. Parabéns, profissionais de Administração! Agosto / Setembro 2013 105 ARTIGO José Aparecido Ribeiro José Aparecido Ribeiro Consultor em Mobilidade e Assuntos Urbanos ONG SOS Mobilidade Urbana Manifestações dos sem helicópteros e festa para os campeões de porrinha na Arena Praça 7 Belo Horizonte tem um novo espaço para eventos, diferenciado e politicamente correto. A localização é privilegiada, tem segurança por conta do governo, não precisa agendar e o quadro de horário é bastante flexível. No seu entorno o freguês encontra bancos, lojas, lanchonetes, hotéis e repartições públicas, além de transporte para todas as partes da cidade, interligados ao metrô. A nova arena fica a três quarteirões da Rodoviária, a duas quadras do gabinete do Prefeito e do Presidente do Tribunal de Justiça. Nele é dispensado alvarás, taxa de fiscalização e liberação do corpo de bombeiro. Ele atende desde pequenos até grandes e mega eventos. Estamos falando da “Arena Praça 7”, no coração da Capital, que agora pode ser ocupada por qualquer um, a qualquer hora. Basta meia dúzia de gatos pingados e já é o suficiente para a festa ou para a manifestação começar, sem regras, sem hora para acabar e podendo tudo. A única exigência é fazer barulho e impedir o trânsito. Valem apitos, bombas, tiros, discursos inflamados, quebra-quebra de bancas, lanchonetes e lojas. No embalo do vale tudo, está sendo esperado inclusive uma manifestação dos “sem helicópteros”, dos “sem lanchas” e até o pessoal que voa para Miami em classe econômica. Estes últimos, coitados, estão reivindicando que as companhias aéreas acabem com a “classe dog” e todos passem a viajar de executiva ou primeira classe, sem aumento na tarifa. Não aceitam mais as poltronas apertadas e o ar viciado do fundão. A proposta está dando o que falar para nos círculo da ponte aérea BH/Miami. Esperam-se também para comemo106 Agosto / Setembro 2013 rações os campeões da porrinha e dos joguinhos de botão. Estes últimos prometem parar a cidade assim que a agenda do local permitir, pois o título é inédito e histórico e a cidade precisa comemorar, afinal, nada poder ser mais importante para uma sociedade do que o titulo sul-americano de futebol de botão... Dizem por aí que na próxima semana haverá também reivindicações conjuntas dos políticos e dos batedores de carteira, pois ambos estão se sentindo injustiçados. Prometem sentar na “Arena Praça 7” às 20h da próxima quinta-feira, e sair somente na manhã de sexta. O líder do movimento, que está sendo esperado de avião da FAB no Aeroporto da Pampulha, é o senador Renan Calheiros. Fontes informais dizem que ele vai fechar a Praça por apenas 13 horas e que os transtornos são para o bem geral da nação, já que são justas e democráticas as reivindicações dos políticos corruptos. Confirmaram presença no protesto também vários do mesmo time, como o deputado Paulo Maluf, o governador Sérgio Cabral, o senador José Sarney, o decano Luiz Henrique Alves, há 42 anos na política, além de Fernando Collor de Mello, e até o João Alves, aquele anãozinho que virou peixe pequeno e está querendo voltar para a política para não perder a boquinha. A Guarda Municipal e a PM preparam esquema especial para proteger os manifestantes e quem puder evitar a região ganha uma água mineral e um saquinho para xixi, do mais novo projeto da BH Trans, denominado “kit engarrafamento”, válido somente para quem evitar a Praça 7. Fica a dica! Juliano Lima Pinheiro PhD Presidente da APIMEC MG (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) O mercado de capitais como fonte de recursos para as empresas O mercado de capitais desempenha papel dos mais relevantes no processo de financiamento das empresas. Ele oferece diversos instrumentos de financiamento a médio e longo prazo para suprir as necessidades dos agentes econômicos, tais como debêntures, Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), títulos externos. Oferece ainda financiamento com prazo indeterminado, como as operações que envolvem a emissão de ações. As empresas têm necessidade de financiar os gastos correntes, bem como os investimentos de maior prazo de maturação, já que no processo de produção o fluxo de receitas não se compatibiliza necessariamente com as despesas referentes a salários e matérias-primas. Elas podem obter esses recursos, que superam sua renda corrente, por meio de três canais: • Lucros retidos, gerados no próprio negócio e acumulados ao longo dos anos, que consistem em uma fonte de financiamento interna, própria, independente dos mercados financeiros; • Lançamento de ações ou títulos de renda fixa no mercado de capitais; e • Obtenção de empréstimos bancários. Desde a criação de uma empresa por um número pequeno de sócios, até sua posterior entrada na bolsa, uma empresa vai passando por diferentes processos de financiamento. Na Figura 1 é apresentado um exemplo típico na cronologia de financiamento de uma empresa americana. Segundo Securato (2005), a relação entre tipo de financiamento e ciclo de vida da empresa vai mudando ao longo de sua evolução. Captação Seed Money start-Up Venture Capital Mercado Acionário Mercado de Dívidas Objetivos Capital 1ª Expansão Parceiro para aporte de recursos Crescimento Abertura de capital. Maturidade Pulverização de capital. Estratégia Endividamento de longo prazo para crescer. Busca de mercado, credibilidade, governança e tecnologia. Criação de referência de valor, profissionalismo e transparência Gestão e perpetua além do fundador Destinação dos recursos Pesquisa de mercado. Aquisição de equipamentos Crescimento das vendas. Desenvolvimento / melhorias de produto. Expansão da planta. Novos produtos. Novas aquisições. Manutenção da rentabilidade. Retirada dos sócios. Durante o processo decisório da escolha de fontes, alguns fatores devem ser observados. Os principais fatores que influenciam na escolha da fonte de captação de recursos são: • Maturidade do negócio: negócios mais maduros são mais facilmente entendidos pelo investidor. • Perfil dos fluxos de caixa: setores com fluxos de caixa mais previsíveis apresentam mais alternativas e menor custo de captação. • Perfil do endividamento / alavancagem: uma alavancagem elevada, antes ou depois de uma aquisição pode levar à necessidade de injeção de capital. • Rating da empresa: afeta a credibilidade para a operação para captação e seus custos. Figura 1 Cronologia de financiamento de uma empresa. 108 Agosto / Setembro 2013 • Momento de mercado: os mercados de ações e dívida são cíclicos e podem estar indisponíveis durante um determinado período, não necessariamente ao mesmo tempo, pois estes não possuem uma relação direta. Historicamente, as empresas brasileiras distinguem-se pelo acesso restrito ao capital privado de terceiros, financiando seus projetos de investimento principalmente com recursos próprios e financiamento público. O modelo de financiamento brasileiro pode ser caracterizado pela utilização de bancos públicos como uma fonte especial de recursos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, fornece a quase totalidade do financiamento de longo prazo, sobretudo com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). No entanto, nos últimos anos, tem-se observado um aumento significativo das emissões de valores mobiliários, com a crescente utilização de instrumentos de renda fixa como debêntures ou fundos de investimento em direitos creditórios. Entre as captações no ano de 2012, 80% foram realizadas com ofertas de títulos de renda fixa. Esse fato vem se repetindo ao longo dos anos como se pode observar no Gráfico 1. E concentradas em debêntures que representaram 62% das captações. Total de Ofertas Renda Fixa e Renda Variável (R$ bilhões). 250 200 93,4 150 100 50 0 Renda Fixa 38,3 52,0 75,5 2007 63,7 34,9 47,1 2008 2009 124,8 150,3 100,0 19,0 14,3 2010 2011 2012 Renda Variável Fonte: Anbima. Gráfico 1 Evolução das captações no mercado doméstico. O mercado de títulos corporativos assistiu a um boom nos últimos anos. Não apenas o volume de emissões ampliou-se, como a base de emissores experimentou uma diversificação, com grandes empresas nacionais optando pelo endividamento doméstico através do lançamento de debêntures. Esse crescimento, além de fortalecer o mercado de dívida como um todo, contribui para a formação de estruturas de riscos diferenciadas. 2% 7% Tipo de Oferta por Instrumento 9% Debêntures FIDCs 16% 62% Quando a empresa defronta-se permanentemente com questões relativas ao financiamento de seus investimentos ou à reestruturação de seus passivos financeiros, a captação de recursos pelo lançamento de valores mobiliários é uma alternativa aos financiamentos bancários. Essa alternativa abre para a companhia um amplo espectro de investidores potenciais, tanto no Brasil quanto no exterior, destacando-se os fundos de investimento, fundos de pensão e seguradoras, chamados de investidores institucionais. Principais tomadores de recursos no mercado de capitais 1. Fundos de Pensão (Fundações) 2. Investidores Estrangeiros - Anexo IV e Fundos de Renda Fixa 3. Tesouraria dos Bancos 4. Sistema BNDES - BNDESPAR 5. Companhias Seguradoras 6. Outras Pessoas Jurídicas 7. Pessoas Físicas Mas o que é o Mercado de Capitais? O mercado de capitais pode ser definido como um conjunto de instituições e de instrumentos que negociam com títulos e valores mobiliários, objetivando a canalização dos recursos dos agentes compradores para os agentes vendedores. Ou seja, o mercado de capitais representa um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem o propósito de viabilizar a capitalização das empresas e dar liquidez aos títulos emitidos por elas. E o que se negocia no mercado de capitais? Segundo as Leis nos. 6.385/76 e 10.303/01, os valores mobiliários são todo investimento em dinheiro ou em bens suscetíveis de avaliação monetária, realizado pelo investidor em razão de uma captação pública de recursos, de modo a fornecer capital de risco a um empreendimento, em que ele, o investidor, não tem ingerência direta, mas do qual espera obter ganho ou benefício futuro. Quadro 1 Valores mobiliários segundo as Leis nos. 6.385/76 e 10.303/01. 1. ações, debêntures e bônus de subscrição; 2. cupons, direitos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários; 3. certificados de depósito de valores mobiliários; 4. cédulas de debêntures; 5. cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos; 6. notas comerciais; 7. contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários; 8. outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; 9. quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviço, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros. Notras Promissórias CRIs Emissão Primária de Ações 4% Distribuição Secundária de Ações Fonte: Anbima. Gráfico 2 Captações em 2012 por instrumento – Renda Fixa e Renda Variávelw Agosto / Setembro 2013 109 As captações no mercado de capitais podem ser realizadas em três mercados diferentes: Mercado de Dívida Mercado de Equity Securitização de Crédito •Debêntures: • CVM 476 • CVM 400 (registro de companhia aberta). • Notas Comerciais • Bond / Notes • Oferta Pública Inicial (IPO) • Oferta Subseqüente (Follow-on) • Ofertas: •Primária •Secundária Quadro 2 As ofertas privadas. Oferta Privada via Private Placement Oferta Privada via Private Equity • Oferta privada de ações visando a acessar um número restrito de investidores, dentre os quais: Hedge Funds; Fundos de Pensão; Seguradoras; Family Offices; Private Equity; e Fundos Mútuos Específicos. • Oferta privada de ações visando a acessar um único ou um número extremamente restrito de investidores (Private Equity). • Venda de participação minoritária ou do controle como um passo intermediário a um IPO ou operação de fusão&aquisição. • Maior flexibilidade para monetização dos acionistas (oferta secundária). • Venda de participação minoritária como passo intermediário a um IPO ou operação de fusão&aquisição. • FIDIC • CRI • FII • Foco principal na venda de novas ações (e não ações já existentes, em uma oferta secundária). Nessas captações geralmente participam financeiras que exercem diferentes papeis: instituições • Uso dos recursos principalmente para financiamento de expansões ou implementação do plano de negócios da empresa. A Oferta Pública de Ações é uma operação por meio da qual uma companhia ou titulares de valores mobiliários de sua emissão promovem a colocação de ações ou outros valores mobiliários no mercado de capitais com o objetivo de captar recursos no mercado. As ofertas públicas são caracterizadas por serem, na maioria dos casos, extensivas a não-acionistas da empresa. 1. Coordenador Principal 2. Coordenador Contratado 3. Participação Especial 4. Líder 5. Subcontratado / Consorciado As operações de captação no mercado de capitais são realizadas nas seguintes modalidades: 1. Melhores Esforços 2. Garantia de Subscrição Total 3. Garantia Parcial de Subscrição 4. “Book - Building” O acesso aos recursos do mercado de capitais pode-se dar através de ofertas privadas ou públicas de ações. Figura 3 Tipos de Oferta Pública de Ações. Private Placement Mercado Privado Private Equity Mercado Público IPO Figura 2 Alternativas de financiamento via mercado de capitais. As ofertas privadas de ações podem ser feitas através de Private Placement ou Private Equity, conforme quadro comparativo a seguir. 110 Agosto / Setembro 2013 Essa operação pode ocorrer por meio de uma distribuição primária, de uma distribuição secundária ou de uma combinação entre as duas. Na distribuição primária, a empresa emite e vende novas ações ao mercado. No caso, o vendedor é a própria Companhia e, assim, os recursos obtidos na distribuição são canalizados para o caixa da empresa. Por sua vez, em uma distribuição secundária, quem vende as ações é o empreendedor e/ou algum de seus atuais sócios. Portanto, são ações existentes que estão sendo vendidas. Como os valores arrecadados irão para o vendedor, ele é que receberá os recursos, e não a empresa. Primária Colocação Primária Colocação Secundária Colocação Primária Emissão de novas ações das Sociedades Secundária Anônimas que desejam captar recursos para financiamentos de projetos ou aquisição de ativos. Colocação açõesações dos acionistas Emissão de de novas das Sociedades originais deque umadesejam S/A com o intuito de Anônimas captar recursos capitalizá-las ou promover para financiamentos de aprojetos ou pulverização das ações no mercado aquisição de ativos. Empresa emissora recebe os recursos Secundária oriundosColocação do lançamento dos novos títulos. Acionistas um acionistas aporte Colocaçãoatuais de recebem ações dos deoriginais recursosdeatravés de alienação de um uma S/A com o intuito de bloco de ações já emitidas. capitalizá-las ou promover a pulverização das ações no mercado. Figura 4 Modalidades de colocação pública de ações Quadro 3 Custos da Oferta Pública. Custos da Oferta Custos Subseqüentes Custos Diretos • Comissões dos Coordenadores • Honorários profissionais • Taxa de listagem • Outros Custos Custos Indiretos • Descontos Custos Diretos • Regulamentação, Governança e Honorários Profissionais. • Taxas Anuais Custos Indiretos • Custos de Transação Fonte:Bm&fBovespa e Deloitte Uma das formas de Oferta Pública de Ações é a Oferta Pública Inicial de Ações (ou IPO, na sigla em inglês “Initial Public Offer”) que se refere às ofertas mediante as quais uma companhia fechada decide acessar o mercado promovendo pela primeira vez a distribuição pública de valores mobiliários de sua emissão, tornando-se, assim, uma empresa de capital aberto. Já a Oferta Subsequente (Follow-on) é uma oferta de ações realizada por uma companhia que já realizou uma oferta pública de ações. O Gráfico 3 demonstra a retração nas ofertas de ações, IPOs e Follow-nos, após a crise de 2008. Tal fato permite uma estimativa do potencial desse mercado que começou a crescer nos anos 2000. Ofertas de Ações 12 Nº Follow-ons Nº de IPOs 16 8 10 7 9 2004 2005 64 18 26 8 2006 2007 4 6 2008 2009 11 11 11 11 2010 2011 9 3 2012 Gráfico 3 Evolução das ofertas de ações no Brasil. Por fim é importante considerar que o mercado de capitais constitui uma importante e estratégica fonte de recursos para as empresas que possibilita sua competitividade e continuidade no mercado. Agosto / Setembro 2013 111 Raimundo Couto Um francês para incomodar Dependendo da aceitação Captur pode ser nacionalizado e fabricado no Paraná, em 2015 O segmento dos veículos utilitários esportivos, compactos, que tem na aparência o maior apelo, ganhou consistência no Brasil como em poucos países no mundo. Uma grande responsável por este feito é a Ford, que há uma década lançou o EcoSport, um jipinho com “pinta” de off-road, com posição de dirigir elevada e que caiu nas graças do consumidor, tornando-se uma coqueluche na marca do oval azul. E com o mercado crescendo, suas rivais não querem ficar de fora desta disputa e estão municiando de produtos esta seara. A General Motors prepara o Traxx e a Volkswagen o Taigun, mas enquanto os americanos e alemães ainda estão na fase de planejamento e sem nenhuma informação confirmada sobre quando estes novos carros chegam ao Brasil, a Renault saiu na frente, marcando, inclusive, data para chegada de seu Captur, o representante francês para tentar minar a hegemonia do Eco, que acaba de ser totalmente repaginado e vem demostrando, em números de vendas, que é longo e sustentado o futuro deste tipo de proposta. Segundo o fabricante, a previsão para o desembarque do 112 Agosto / Setembro 2013 Captur nas ruas brasileiras está agendada para o começo de 2014, com grandes chances para os que apostarem no mês de março como período mais provável. E esta previsão deve se confirmar porque a Renault não quer perder tempo. Imagem é tudo A montadora do losango tem direito a uma cota de importação de 9.600 unidades anuais usando as prerrogativas do programa Inovar-Auto, que prevê a dispensa do pagamento da sobretaxa de 30 pontos no IPI. Primeiramente importado e com previsão de ser nacionalizado em 2016, o Captur tem tudo para agradar ao consumidor brasileiro, aparência moderna, bom espaço interno, motor e câmbio da atual geração, onde estão presentes o “downsizing” (motores menores, porém potentes) e a transmissão de dupla embreagem, que permite trocas suaves e sem trancos. Nossa reportagem teve a oportunidade de experimentar a novidade francesa pelos arredores de Paris e pelas qualidades demonstradas neste primeiro contato, é possível afirmar com boa dose de convicção que havendo competitividade em preço com o grande rival EcoSport, o Captur vai dar trabalho ao atual “dono do pedaço”. Elevar a imagem da Renault no Brasil A chegada do Captur, ainda como um produto importado, por enquanto, significa muito mais que uma estratégia de marketing independente, onde o foco está na conquista de novos consumidores em um segmento ainda não explorado. Hoje, a gama Renault comercializada no Brasil e que tem DNA francês, se limita ao desatualizado compacto Clio e ao sedan médio Fluence, os demais, Logan, Sandero e Duster são modelos nascidos a partir de plataformas da Dacia, braço romeno da Renault. Por isto, o Captur chega para agregar valor à imagem da marca, que pode, com está ação, estar dando os primeiros passos para uma guinada onde em um futuro próximo os produtos vendidos por aqui sejam mais franceses (Renault) e menos romenos (Dacia). Posicionamento Dentro da estratégia da Renault, o Captur chega ao Brasil se posicionando acima do Duster, que tem seu preço máximo de venda, na alta gama de oferta do produto, com valor em torno dos R$ 65.000. Não pode, também, se isolar muito do que é pedido pela Ford para o EcoSport mais completo, por aqui desta forma perde o contexto da concorrência direta. A expectativa é que o jipinho francês desembarque aqui custando cerca de R$ 70.000 em sua versão de entrada. Aliás, como um importado, a variação de modelos deve se limitar mais às cores do que propriamente a pacotes de conteúdo. Em relação ao motor será oferecido a Renault faz mistério. Mas tem duas boas opções. A primeira deveria ser a mais racional, contudo, por enquanto, no Brasil, a ideia de um propulsor de baixa capacidade volumétrica poderá causar preconceito, ainda que infundado. Este motor tem 900 centímetros cúbicos de cilindrada, 90 cavalos de potência e torque de 13,8 kgfm a 2.500 rpm. Moderno, de 03 cilindros, está alinhado com que há der mais eficiente em economia e emissões. Porém, como dissemos, pode ser que esbarre em resistência quanto a tanto modernismo. A transmissão terá câmbio manual de cinco marchas. Outra opção e a mais provável é o propulsor de 1.2 litros, com 19,4 kgfm de torque, entregues aos 2 mil giros, com os tradicionais 04 cilindros e 120 cavalos utiliza câmbio automatizado de dupla embreagem EDC e seis marchas. Oferecido em três versões, Wave, Live e Energy, já no pacote de apresentação vem bem completo. Fora os tradicionais trio elétrico e ar-condicionado estão presentes o rádio com CD/USB/MP3, além de controle de estabilidade, controle de cruzeiro, airbags e luzes diurnas de led. A versão acima adiciona um sistema de som mais refinado, além de revestimento em couro do volante – que recebe controles do som. Na topo de gama há um sistema de infoentretenimento com tela de sete polegadas sensível ao toque, comando de voz, ar-condicionado digital, rodas de liga leve de 17 polegadas. Além disso, oferece a possibilidade de personalização, com apliques no teto e nas caixas dos retrovisores em cores diferentes do restante da carroceria. E se encaixa no conceito de SUV urbano, com muito mais atributos de conforto para a cidade do que capacidade para encarar terrenos com obstáculos que exigem atributos para o fora de estrada. Para terminar O Captur mede 4,12 metros de comprimento, 1,77 metros de largura e 1,67 de altura. A capacidade do porta-malas é de 455 litros. As diversas configurações do banco traseiro, no entanto, permitem uma ampliação para até 1.200 litros. Há a possibilidade ainda de reconfigurar o assento traseiro para gerar mais espaço para os ocupantes. Com auxílio de um ajuste de trilho para o banco, a área para as pernas ganha até 226 milímetros. A versão testada por Carro & Cia, em Paris e adjacências foi a topo da linha que custa 15.950 euros, o equivalente a R$ 42 mil. Se a primeira impressão é a que fica, voltamos com a certeza que o Captur vai dar trabalho ao carro da Ford. Entre as observações colhidas em um teste drive de cerca de 300 km, a posição de dirigir conquista o motorista antes da primeira acelerada. Boa ergonomia e sensação de segurança, sem contar o amplo espaço envidraçado, que possibilita visualizar todo o cenário. A precisão da direção também é uma sensação imediata e permite mudanças rápidas de traçado, com grande auxílio da suspensão dianteira. Dentro do Captur a sensação é de estar dentro de um sedã de segmentos superiores. A lembrança de que se trata de um utilitário vem apenas pelo olhar de cima para os outros carros no caminho. Com conforto viajam quatro adultos, ainda assim o cinto de três pontos e encosto de cabeça está a postos. Um espaço escondido sob o fundo falso do compartimento aumenta a capacidade de carga e o estepe é acoplado embaixo da carroceria. Central multimídia R-Link herdada do Clio oferece excelente visualização e facilita o controle da vida a bordo. Sistema Star Stop, que desliga o motor nas paradas e aciona novamente assim que o freio de pé é acionado e porta-luvas com uma bem bolada abertura que lembra uma gaveta mostram diferencias que o francesinho é, além de prático, moderno e funcional, também bastante descolado. Agosto / Setembro 2013 113 Jayme Vita Roso Considerações à margem da discricionalidade administrativa para o reconhecimento da cidadania (direito comparado) Estuda-se hoje com muito afinco o “envelhecimento” das leis: quando ocorrem, porque ocorrem, quais as prevenções contra esse evento e todas questões relativas e condizentes. Debate-se acirradamente a decisão do Ministério da Saúde de contratar médicos estrangeiros para suprir áreas do território nacional carentes de médico, porém, segundo o Governo, já com estrutura para atendimento dos pacientes da região necessitada. Algumas instituições de classe já ingressaram com medidas judiciais na Suprema Corte para declarar a inconstitucionalidade da decisão governamental que, segundo algumas informações ou ponderações de interessados, expressas na mídia, implicaria também no reconhecimento indireto da cidadania dos médicos alienígenas e, por consequência, dos seus familiares. Cristalinamente, o artigo 22, inciso XIII, da Constituição Federal atribui, privativamente, à União legislar sobre a cidadania além da nacionalidade e naturalização. A situação jurídica do estrangeiro no Brasil já foi regulamentada pela Lei 6815 de 18/8/80 e regulamentada pelo decreto nº 86715 de 10/12/81. Postos esses fatos, é inequívoco que a utilização no ‘caput’ do artigo 22 do advérbio privativamente tem um significado jurídico transcendental: o Judiciário não pode invadir a discrecionalidade administrativa, quando o Executivo decide reconhecer a cidadania a estrangeiros. Esse assunto é recorrente sobretudo nos tribunais italianos, sobrecarregados com os problemas das imigrações ilegais e legislação comunitária que ampara aos “refugiados políticos”, a possibilidade de reconhecimento da sua permanência e, ao depois de algum tempo, da cidadania. Sobretudo os tribunais localizados nas Regiões Meridionais da Itália estão sendo solicitados a apreciar situações dessa magnitude, pois elas estão se sucedendo à centenas e milhares. Ponhamos em tela apenas alguns fundamentos decisórios do aresto publicado pelo Tribunal da cidade de Lecce datado de 11 de março do corrente ano (www.diritticomparati.it “La discrezionalità amministrativa “riconoscere” la cittadinanza”) cuja fundamentação é digna de ser trazida à luz e eventualmente servir de matéria comparativa com a decisão administrativa 114 Agosto / Setembro 2013 nacional retro mencionada. Assim foi disposto: “O Estado num ato diretamente imputável à sua soberania, decide qual sujeito pode (e deve) ser considerado seu ‘cidadão’, individuando quais são os pré-requisitos da Lei a serem respeitados e os procedimentos idôneos à concessão do dito título. Esta expressão, para alguns, é considerada banal e fora de propósito; não é por nada desconsiderada diante das peculiares controvérsias com as quais o juiz (de qualquer instância) deve dar remédio. A isto se agrega a penosa questão (não menos descontada), da interpretação de tais normas resultante de uma fragmentária e comum, tardia legislação em matéria de imigração e cidadania em um dado período, em consequência, no qual se debate qual seja o melhor caminho para se tornar um “civis optimo iure” e, sobretudo, se se interroga se o ‘nascimento’ seja suficiente para demonstrar a sua permanência ao território nacional. O ponto de reflexão deriva propriamente de alguns pronunciamentos que, através de um renovado espirito interpretativo dos textos vigentes, parecem voltar-se diretamente ao inerte legislador. Em ambos casos, com efeito, a intenção do estrangeiro e a manifesta vontade de adquirir a cidadania italiana correspondem a uma ação administrativa (provavelmente) aperfeiçoada e merecedora de modificação”. Este texto foi muito discutido entre os juristas italianos sobretudo tendo em conta que nesse país se debate ainda o principio da “cidadania por nascimento”. Na Itália não pode prescindir do fato que subsista uma vontade do sujeito à aquisição, de outro lado é obrigatório (sobretudo para Administração Pública) individuar procedimentos “destinados a garantir a positiva conclusão do percurso de inserimento para as crianças estrangeiras nascidas em nosso território”. Assim, o “status civitatis” deve ser adquirido de acordo com as leis do país (Itália) por intermédio da decisão administrativa, sobre a qual o Judiciário não deve se envolver. Seria desejável que os nossos legisladores atentassem a essas situações de fato, ocorrentes na Europa onde inclusive o direito local também pode ser questionado ou contraditado pelo Direito Comunitário, sempre tendo em conta a discricionalidade levantada acima. Para consulta bibliográfica: BINGHAM. Tom, Wedening Horizons. The influence of comparative law and international law on domestic law, Cambridge University Press, 2010, 90p. Cláudio Rocha Oliveira Cinema Brasileiro O cinema brasileiro vive seu melhor momento desde o lançamento de “Tropa de Elite 2” (2010), segundo relatório da ANCINE. A participação de público dos filmes nacionais nos primeiros seis meses de 2013 alcançou a proporção de 18,6%, a melhor média dos últimos dois anos. Além disso, observa-se, nos últimos três trimestres, uma sequência de bons resultados de bilheteria, com ocupação de 19,8%. A audiência alcançada no primeiro semestre de 2013 superou a do mesmo período de 2012 (5,47%) em 25 das 26 semanas contabilizadas. E, como é de se esperar, o alto número de espectadores se viu acompanhada de um crescimento significativo de renda: no primeiro semestre deste ano, foram R$ 141,9 milhões gerados por nada menos que 13,6 milhões de pagantes, valores que correspondem a aproximadamente 90% do montante alcançado durante todo o ano passado. Só para se ter uma ideia, nos últimos 12 meses os filmes brasileiros venderam cerca de 25,3 milhões de bilhetes. E esse resultado já se aproxima do acumulado em todo o ano de 2010 que, vale lembrar, foi um dos melhores para o cinema brasileiro nos últimos tempos, com mais de 11 milhões comparecendo às salas somente para ver “Tropa de Elite 2. Em 2013, no entanto, o público dos filmes nacionais foi menos concentrado, e resulta da bilheteria bruta de nove longas exibidos, todos eles com média superior a mais de um milhão de espectadores, a contar de julho de 2012. O número de lançamentos brasileiros em salas de exibi116 Agosto / Setembro 2013 ção no último ano também merece destaque: foram 107 longas-metragens. Se comparado com anos anteriores, esse dado anualizado indicaria um dos mais prolíficos períodos para a sétima arte no Brasil em todos os tempos. Nos primeiros seis meses de 2013, cinco obras brasileiras venderam mais de um milhão de ingressos e constam entre as 20 maiores bilheterias do semestre. Já o público dos filmes estrangeiros caiu mais de 11% neste ano, em relação ao mesmo período de 2012. Não se pode, no entanto, dizer que se trata de um ano com menos blockbusters internacionais: cinco filmes ultrapassaram a casa dos três milhões de espectadores. O primeiro semestre de 2013 também se destaca pelo maior número de salas ocupadas por lançamentos brasileiros, em comparação com os mesmos períodos nos últimos anos: foram mais de 3,3 mil salas de cinema ocupadas por estreias nacionais, o que significou um aumento de quase 60% em relação ao primeiro semestre de 2012. Neste ano, foram abertos 18 complexos de exibição cinematográfica, num total de 83 salas. Assim, o parque exibidor brasileiro totalizou 713 complexos de exibição com 2.571 salas ao final de junho deste ano. Cinco cidades que não possuíam cinema ganharam salas comerciais, sendo quatro delas localizadas nas regiões Norte e Nordeste. Internet O Marco Civil da Internet, projeto de lei que estabelece direitos e responsabilidades no uso dos meios digitais, deve ganhar urgência constitucional na votação no Congresso. O pedido foi feito pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, à Casa Civil e à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. A avaliação é de que a aprovação do marco civil possa ser uma resposta do Congresso às recentes denúncias de monitoramento de e-mails e de telefonemas de empresas e cidadãos brasileiros pelo governo dos Estados Unidos. Caso seja acatado, o prazo será de 45 dias para a votação em cada uma das Casas legislativas. Museus O Instituto Brasileiro de Museus recebe inscrições para os editais Mais Museus e Modernização de Museus até o dia 12 de setembro de 2013. Podem concorrer ao fomento pessoas jurídicas de direito público, de âmbito municipal, estadual e federal, desde que não vinculadas à estrutura do MinC, e igualmente instituições culturais privadas sem fins lucrativos, mantenedoras de instituições museológicas. O edital Mais Museus se destina à seleção de projetos para implantação de museus em cidades que não possuam instituições museológicas estruturadas. Os participantes poderão inscrever-se com projeto cujo valor solicitado para repasse esteja entre R$ 150 mil e R$ 300 mil. As instituições selecionadas deverão dispor de 20% do valor total do projeto, a título de contrapartida. As ações apoiadas por esse edital incluem: adaptação de espaços físicos de imóvel; elaboração e implementação de projetos para execução de obras e serviços; elaboração e implementação de planos museológicos ou projetos museográficos; serviços de instalação e montagem de exposições; serviços para manutenção e conservação de bens imóveis; e elaboração de projetos para execução de obras e contratação de serviços. O edital Modernização de Museus se destina a ações e estudos estratégicos para modernização de museus, manutenção das ações e programações culturais regulares, ampliação do acesso, educação e formação de público. O edital contempla ainda serviços relacionados à: preservação, conservação e digitalização de acervos; atividade editorial e curatorial; capacitação de funcionários e servidores; adaptação, reaparelhamento e modernização de museus; adaptação de espaços e serviços para acessibilidade; e ações de difusão, divulgação e promoção institucional. Mais informações em www.ibram.gov.br. Arte Contemporânea O Projeto de Internacionalização da Arte Contemporânea Brasileira, denominado Projeto Latitude ,foi criado com o intuito principal de promover o setor de galerias de arte contemporânea brasileiro, além de criar oportunidades para projetos e negócios no exterior. Atualmente, são 52 as galerias que, representando mais de mil artistas contemporâneos brasileiros, participam do Latitude. As ações desenvolvidas pelo Projeto são bastante variadas e procuram atender às galerias em seus diferentes estágios de internacionalização. As ações compreendem apoio financeiro em feiras internacionais, organização e recepção de grupos de estrangeiros em viagem de imersão ao Brasil, geração de conteúdo (publicações, pesquisa e exposições) e ações estruturantes do setor ligadas à comunicação e ao comércio exterior, além de uma central de serviços. O Latitude também procura construir parcerias com entidades nacionais e internacionais, que reforcem institucionalmente suas ações e maximizem seus esforços. http://www.latitudebrasil.org/ Agosto / Setembro 2013 117 Sergio Frade Especialista em Seguros e Diretor-Presidente da Solutions Gestão de Seguros Corretora de seguros e de planos de saúde Contratação de seguros no exterior Uma empresa pode contratar seus seguros no exterior? Esta mesma empresa pode utilizar dos seguros de sua controladora localizada no exterior aqui no país? O tema nos remete aos dispositivos da lei sobre a política de resseguro, retrocessão e sua intermediação, as operações de cosseguro, as contratações de seguro no exterior e as operações em moeda estrangeira do setor securitário - o assunto em referência está descrito especificamente na Lei Complementar 126, Capítulo V, Seção III, Artigos 19 e 20. De acordo com o artigo 19 da Lei Complementar 126, toda cobertura securitária de riscos no Brasil deve necessariamente ser contratada através de uma empresa seguradora local. Apenas serão permitidos os seguros contratados fora do Brasil para riscos: • não cobertos no Brasil; • sujeitos a convenções internacionais e ratificados pelo Congresso Nacional; ou • feitos por residentes no Brasil enquanto em viagem no exterior. 118 Agosto / Setembro 2013 O Decreto Lei 73, de 1966, emendado pela Lei Complementar 126, estabelece que sanções serão aplicadas caso um seguro seja contratado em desacordo com normas regulamentais aplicáveis ao segurado e/ou beneficiário e/ou território de origem da Seguradora. As pessoas físicas ou jurídicas que realizarem operações de seguro, cosseguro ou resseguro sem a devida autorização, no País ou no exterior, ficam sujeitas à pena de multa igual ao valor da importância segurada ou ressegurada. Não é necessária a autorização da Susep para a contratação de seguro no exterior, desde que siga a legislação vigente, entretanto, a contratação de seguro facultada às pessoas jurídicas deverá ser informada à autarquia em até 60 dias contados do início de vigência do risco. Na prática, significa que mesmo as empresas com controle no exterior, seus riscos no território brasileiro deverão ser garantidos por uma apólice de seguro de seguradora estabelecida no Brasil. Nestas condições, a empresa estabelecida no exterior, que DECRETO-LEI Nº 73, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1966 Dispõe Sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, regula as operações de seguros e resseguros e dá outras providências. Art 6º (Artigo revogado pela LC 126/07). LEI COMPLEMENTAR Nº 126, DE 15 DE JANEIRO DE 2007 Dispõe sobre a política de resseguro, retrocessão e sua intermediação, as operações de cosseguro, as contratações de seguro no exterior e as operações em moeda estrangeira do setor securitário; altera o Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, e a Lei 8.031, de 12 de abril de 1990; e dá outras providências. Seção III Do Seguro no País e no Exterior Art. 19. Serão exclusivamente celebrados no País, ressalvado o disposto no art. 20 desta Lei Complementar: I - os seguros obrigatórios; II - os seguros não obrigatórios contratados por pessoas naturais residentes no País ou por pessoas jurídicas domiciliadas no território nacional, independentemente da forma jurídica, para garantia de riscos no País. Art. 20. A contratação de seguros no exterior por pessoas naturais residentes no País ou por pessoas jurídicas domiciliadas no território nacional é restrita às seguintes situações: I) cobertura de riscos para os quais não exista oferta de seguro no País, desde que sua contratação não represente infração à legislação vigente; II) cobertura de riscos no exterior em que o segurado seja pessoa natural residente no País, para o qual a vigência do seguro contratado se restrinja, exclusivamente, ao período em que o segurado se encontrar no exterior; III) seguros que sejam objeto de acordos internacionais referendados pelo Congresso Nacional; IV) seguros que, pela legislação em vigor, na data de publicação desta Lei Complementar, tiverem sido contratados no exterior. Parágrafo único - Pessoas jurídicas poderão contratar seguro no exterior para cobertura de riscos no exterior, informando essa contratação ao órgão fiscalizador de seguros brasileiro no prazo e nas condições determinadas pelo órgão regulador de seguros brasileiro. deseje estender cobertura de seu seguro para empresa controlada localizada no Brasil não conseguirá efetuar o pagamento de sinistro no país. Outra situação que merece destaque refere-se aos seguros de vida, saúde e previdência contratados por pessoas físicas no exterior. Importante destacar que para os seguros contratados no exterior, mesmo nos casos previstos na legislação e regulamentação em vigor, não será de competência da Susep intervir em eventuais litígios. Esta condição é importante, pois o segurado não terá a proteção da Susep para defender seus interesses. No mercado brasileiro de seguros a regra acima prevalece. Art 113. As pessoas físicas ou jurídicas que realizarem operações de seguro, cosseguro ou resseguro sem a devida autorização, no País ou no exterior, ficam sujeitas à pena de multa igual ao valor da importância segurada ou ressegurada. Agosto / Setembro 2013 119 Paulo Queiroga [email protected] País revela incapacidade para grandes eventos As confusões com a infraestrutura urbana e falhas recorrentes do esquema de segurança durante a vista do Papa Francisco ao Rio fragilizam a imagem do Brasil e põem em risco o sucesso da Copa de 2014. Infelizmente, a um ano da Copa do Mundo, a Cidade Maravilhosa, cartão postal do Brasil, mostra estar longe de poder sediar um evento de grande porte. A JMJ escancarou para o mundo o nosso amadorismo. Tumulto, multidão, engarrafamentos no trânsito, alagamento da área que seria a sede do evento, transferência de última hora do local para realizar as atividades, insuficiência de banheiros e todo tipo de improvisos marcaram a semana da Jornada Mundial da Juventude JMJ 2013 no mês de julho. Empresa recebe de presenteada infraestrutura para loteamento Outras podridões também vieram à tona pela imprensa, com a inundação do chamado Campo da Fé, em Guaratiba e a transferência, às pressas, do evento para Copacabana. O 120 Agosto / Setembro 2013 Conselho Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio, em ata da reunião do dia 17 de abril, teria alertado sobre a fragilidade do terreno onde foi instalado o Campo da Fé. Esmo assim, o Comitê Organizador Local – COL, teria investido cerca de R$ 22 milhões em terraplanagem e a Prefeitura do Rio entrou com um aporte de R$ 6 milhões. Com isso, a empresa construtora, proprietária da área de mangue em Guaratiba e empreendedora do loteamento Vila Mar, no local, ganhou de presente toda a infraestrurura para seu empreendimento. Oportunismos Por sua vez, o bairro Copacabana não dispunha de nenhuma infraesturura para receber, de repente, milhões de visitantes com um mínimo de conforto. Não deu outra: Peregrinos caminhando longas distâncias, filas quilométricas nas estações, metrô com circulação interrompida por falha técnica, ônibus super lotados, taxis e vans cobrando tarifas que queriam, sem o menor critério, comerciantes aproveitadores que cobravam R$ 5,00 para o uso de banheiros; isso, sem contar as manifestações que ocorreram em paralelo, com vandalismo, quebra-quebra de lojas, agências bancárias e de carros de emissora de TV. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, tentando amenizar o caos instalado na cidade, afirmou que “Não há infraestrutura no mundo que receba 1,5 milhão de pessoas que não tenha fila, multidão. Isso é inviável e impossível”, disse o prefeito a jornalistas. Apesar dos problemas e transtornos da cidade durante a JMJ, o prefeito ainda acha que a cidade foi aprovada.”Não vou dar nota para a nossa atuação porque só gosto de dar nota 10, mas acho que a gente não merece o 10”, reconheceu Paes. “A cidade foi aprovada.... se perguntar ao papa e aos peregrinos, eles vão dizer que gostaram. Tivemos falhas na organização e vamos trabalhar para resolver”, disse. Fifa se revela claramente preocupada As manifestações do povo, em junho, antes da JMJ fizeram com que a Fifa realizasse uma reunião com o governo brasileiro após o fim da Copa das Confederações. “Todos sabem que a Copa do Mundo não pode sofrer com distúrbios”, afirmou o presidente da FIFA, Joseph Blatter, que se encontrará com a presidente Dilma, em setembro, para discutir o assunto. Se após os protestos do povo em junho, Blatter já havia admitido que a escolha do Brasil para sediar a Copa de 2014, poderia ter sido um erro, imagine agora, após o caos durante a JMJ? A situação é, de fato, preocupante. Tanto o governo federal quanto os estaduais e municipais perderam inteiramente o controle das massas em todo o país. Para nossa tristeza, as autoridades ainda insistem no desgastado discurso amenizador da opinião publica, que além de não ter mais eficácia, só serve para escancarar incompetência, oportunismo e abrir ainda mais a ferida da corrupção, esse câncer social em metástase, que acomete quem detém o poder de governar. EVENTOS EMPRESARIAIS Roberto Simões, Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, Jacques Gontijo e Alexandre Almeida Medalha do Mérito Rural FAEMG 2013 escolha de Belo Horizonte para sediar o cinquentenário da Organização, como parte da programação para a Semana Internacional do Café, em setembro próximo. A dedicação de homens e mulheres do campo receberam grande homenagem no dia 3 de julho, em BH. Pelo sétimo ano consecutivo, a FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) comemorou o Dia do Produtor Rural Mineiro com a premiação da Medalha do Mérito Rural. Foram condecoradas 19 pessoas e instituições que prestaram relevantes contribuições ao meio rural. Além da Grande Medalha, a Medalha do Mérito premia as categorias de Produtor Rural, Sindicato Rural, Técnico-Científica, Comunicação e Política. “Reconhecemos aqui o trabalho incansável de pessoas notáveis. Neles estão também representados outros tantos produtores dedicados que são fonte e origem do sucesso do nosso agronegócio brasileiro. Apesar de todas as dificuldades, da logística à insegurança jurídica, cumprimos cada vez melhor nosso papel, produzindo com enorme eficiência. Em tempos de pessimismo e instabilidade econômica, o agronegócio é a maior certeza que nosso país pode ter”, lembrou o presidente da FAEMG, Roberto Simões. Maior honraria da noite, a Grande Medalha deste ano foi entregue ao diretor-executivo da OIC (Organização Internacional do Café), Robério Oliveira Silva, pela dedicação na defesa dos interesses dos homens e mulheres que fazem do café a grande riqueza de Minas e do Brasil. À frente da OIC desde 2011, o mineiro de Pedra Azul foi também decisivo na 122 Agosto / Setembro 2013 Durante o evento, Robério Silva lembrou o momento de enorme efervescência política vivido pelo Brasil: “O café não ficará imune às profundas transformações que antevemos para as instituições políticas e econômicas. O Brasil, como maior país produtor de café do mundo, tem papel a desempenhar no desenho e implementação das políticas públicas que venham a contribuir para uma remuneração justa para todos os produtores de café”. Histórico A Grande Medalha já prestou homenagem ao trabalho de Antonio Ernesto de Salvo, ex-presidente da CNA (2007), senadora Kátia Abreu, presidente da CNA (2008), Reinhold Stephanes, ministro da Agricultura (2009), Alysson Paulinelli, ex-ministro da Agricultura (2010), deputado federal Aldo Rebelo (2011) e Gilman Viana Rodrigues, ex-presidente da FAEMG e ex-secretário de Estado de Agricultura (2012). Rodrigo Alvim, Claudio Campara, João Roberto Pulitti e Dovik Gischeswki Alberto Ferreira e Afonso Luiz Bretas Alberto Pinto Coelho, Marcelo Lana e Wander Luis Silva Arthur Lopes Filho, Elmiro do Nascimento e Robério Oliveira Silva Discurso de Roberto Simões Elmiro do Nascimento e Roberto Simões Discurso do dep. Federal Domingos Sávio Discurso de Robério Oliveira Silva Hudson Navarro,Lauro Diniz ,Daniele Diniz, Monica Mascarenhas e Arthur Lopes Filho Grande Medalha foi concedida a Robério Oliveira Silva João Eduardo Góes, Lauro Diniz, Carlos Alberto Teixeira e Marcos Abreu Jacques Contijo e Domingos Sávio e Alexandre M. Martins de Almeida Agosto / Setembro 2013 123 Mesa principal Marcos Abreu e Alberto Pinto Coelho Maria Helena Simões e Daniele Diniz Mônica, Mascarenhas Holanda Viana, Maria Helena Simões e Regina Mendes 124 Agosto / Setembro 2013 Público presente Mariza Porto, Ângela Pinho Tavares e Margot Piolli Roberto Simões, Gilman Viana e Afonso Maria Rocha RSVP A importância da gastronomia para Tiradentes Festival de gastronomia ajudou a triplicar a economia da cidade nos últimos 10 anos e já empregou mais de cinco mil profissionais O turismo de Tiradentes não vive só de sua importância história. Um dos vilarejos mais prósperos durante o ciclo do ouro, que abrigou várias reuniões de Inconfidentes, se movimenta há 16 anos para sediar um importante festival de gastronomia. O município recebe o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, de 23 de agosto a 1º de setembro. A última edição atraiu um público de 35 mil pessoas, quase cinco vezes maior que o número de habitantes da cidade. Ao longo de suas 16 edições, o festival já envolveu mais de cinco mil profissionais diretamente, muitos deles moradores da região. O setor de serviços - restaurantes, pousadas, bares e lojas cresceu mais de 300% em 10 anos - e boa parte desse novo impulso econômico deve-se ao crescimento da gastronomia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Aplicada (IBGE). “O desenvolvimento das cidades históricas é uma das prioridades do Plano Nacional de Turismo (2013-2016)”, afirmou o secretário Nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, Vinícius Lummertz. Segundo ele, Tiradentes colhe os frutos de um trabalho árduo que pode ser replicado em outros destinos culturais brasileiros. O Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes apresenta uma programação intensa, com jantares especiais, cursos e degustações. Esta edição conta com a participação de 14 chefs, sendo nove brasileiros e cinco internacionais. Nos 126 Agosto / Setembro 2013 dias 23 e 24 de agosto, os jantares homenageiam a cultura brasileira, promovendo a gastronomia de dois estados e um banquete especial com a nova geração de chefs mineiros. Já 31 de agosto e 1 de setembro serão dedicados à gastronomia latinoamericana, com a participação de renomados profissionais da Argentina, Colômbia, Equador e México. A CIDADE - O Ministério do Turismo já fomentou cerca de R$ 2,47 bilhões em recursos para infraestrutura turística de Tiradentes desde 2004. A cidade conta com mais 85 estabelecimentos – restaurantes, bares, alambiques e lojas de quitandas e doces. A maioria deles fica no centro histórico, onde o turista ainda encontra pousadas, museus, capelas e lojas de artesanato. Mas delícias da cozinha mineira também podem ser encontradas nos sítios e nas fazendas que rodeiam a cidade e integram o roteiro Estrada do Sabor, iniciativa da Prefeitura Municipal de Tiradentes para promover o chamado turismo vivencial. Por seu conjunto arquitetônico colonial, quase inalterado, a cidade foi tombada como Patrimônio Histórico Nacional em 1938, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Governo Federal está preparando um Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) das cidades históricas, que prevê investimentos na cidade. O anúncio será feito ainda este ano. Pão de queijo Forno de Minas será consumido nos quatro cantos do mundo Indústria planeja triplicar exportações nos próximos três anos. Emirados Árabes é o próximo destino do produto 110 mil caixas de pão de queijo mineiro devem chegar aos mercados dos Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Uruguai a aos Emirados Árabes em 2013. Este cenário se faz presente na Forno de Minas, tradicional indústria de alimentos congelados e líder de mercado na comercialização de pães de queijo no Brasil, que estima chegar em 2016 exportando 25% de sua produção de pão de queijo para vários países do mundo. “Fechamos importantes parcerias com a Inglaterra e com o Chile e estamos em fase final de negociação para envio do primeiro contêiner para os Emirados Árabes. Até o final deste ano, nosso objetivo é conquistar os mercados da Holanda, Suíça, Escandinávia, França, Angola e Colômbia”, afirma Ricardo Machado, Diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócios. Participar de feiras e eventos nacionais e internacionais direcionados para o segmento de alimentos e varejo, apresentando a empresa e os produtos da marca, tem sido uma das principais estratégias para abertura de novos mercados. Além disso, a Forno de Minas busca constantemente novos contatos entre importadores e distribuidores potenciais. “Acreditamos que o pão de queijo tem tudo para ser um produto global”, destaca Ricardo. Em cada país, a empresa adota uma estratégia para se adaptar ao mercado local e aos hábitos de compra e consumo da população. Em Portugal, por exemplo, em parceria com uma grande rede de supermercados, a empresa oferece o pão de queijo pronto para consumo dentro das padarias de suas lojas. Além de atingir a população brasileira que vive naquele país, o produto já tem uma ótima aceitação dos consumidores portugueses. Nos Estados Unidos, a Forno de Minas já está presente há 13 anos e tem uma forte penetração no segmento étnico. O desafio agora é conquistar o consumidor americano e, com esse intuito, a empresa está colocando em prática um plano de desenvolvimento de mercado, com a expectativa de triplicar o volume embarcado até 2016. Na Terra do Tio Sam, o pão de queijo Forno de Minas pode ser encontrado em pequenos supermercados e restaurantes que atendem ao público brasileiro e latino, mas também em várias lojas de grandes redes, como a Whole Foods, reconhecida por vender somente produtos naturais, e a rede HEB, no Texas. O grande desafio, de acordo com o Diretor, é criar novos hábitos de consumo. Para isso, várias ações promocionais e de divulgação do produto estão sendo planejadas, além da realização de degustações nos estabelecimentos. “Não é fácil criar um novo hábito de consumo. Porém, quando quebramos a barreira e o consumidor experimenta o pão de queijo, a conquista é imediata”, diz. Outro ponto positivo tem sido o aspecto da saudabilidade. “Além de saboroso, o pão de queijo possui glúten free, não contém aditivos e é consumido assado”, completa. Acreditando na boa perspectiva de globalização do pão de queijo, a Forno de Minas reestruturou recentemente sua área de exportação de forma a viabilizar os vários projetos que esta conduzindo simultaneamente. “Estamos trabalhando para levar a iguaria mineira para os quatro cantos do mundo”, diz Ricardo. Investimentos Após encerrar o último ano com faturamento de R$ 160 milhões, a Forno de Minas espera fechar 2013 com um incremento de R$ 60 milhões na receita, totalizando R$ 220 milhões. Para alcançar o resultado almejado, foi elaborada uma estratégia que combina fortalecimento da marca no Brasil e no exterior; diversificação e lançamento de produtos; ampliação da capacidade de estocagem de frios e processamento de leite e uma logística cada vez mais organizada. “As projeções são muito otimistas e apostamos na máxima de produzir com maior qualidade e menor custo para a concretização dos objetivos”, finaliza Ricardo Machado. Sobre a Forno de Minas A Forno de Minas Alimentos S/A. nasceu do sucesso da receita caseira de pão de queijo da Dona Dalva. Fundada em 1990, gerida pela própria Dona Dalva e pelos filhos Hélida e Helder, a empresa iniciou seus trabalhos em uma pequena loja dentro de um shopping center de Belo Horizonte. Em 1991, foi transferida para uma área de 350 m² em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Uma nova expansão foi feita no ano seguinte. Em 1999, a empresa foi vendida para a norte-americana Pillsbury e 10 anos mais tarde a família Mendonça e o sócio Vicente Camiloti readquiriram a Forno de Minas. Recentemente, a empresa ampliou seu mix de produtos e, além do pão de queijo - nas versões light, gourmet, tradicional, lanche, super lanche e assado congelado, produz a linha de folhados (sabores presunto e queijo, palmito, frango, banana com canela e chocolate), o pão de batata, o palito de queijo, as empanadas (sabores quatro queijos, carne e frango), as tortinhas (sabores frango e frango com requeijão) e o waffle assado e congelado (nos recheios tradicional e integral light). Agosto / Setembro 2013 127 CERVEJA E CIA. Wilson Renato Pereira Jornalista, psicólogo e psicanalista [email protected] Copos, taças e canecas para cerveja Definidos o local, o estilo, a marca, o prato harmonizado e até a companhia. Mas, não é só isso, falta mais um importante detalhe: a escolha do copo, taça ou caneca. Isso mesmo, pois eles são itens indispensáveis no ritual de quem valoriza cada detalhe da degustação e não abre mão de apreciar a cerveja em toda sua plenitude. A existência de dezenas (alguns identificam centenas) de tipos de recipientes é coerente com a diversidade dos 23 estilos e os 80 sub-estilos de cerveja definidos pelo BJCP (Beer Judge Certification Program) ou os mais de 180 listados pela Brewers Association (BA), fora os que não estão formalmente classificados. A importância não apenas estética mas também funcional, já que a forma é indispensável para que o 128 Agosto / Setembro 2013 aroma, o sabor, a cor, a espuma e outras características da bebida permaneçam durante o seu consumo. Assim como ocorre em países de grande tradição cervejeira, com o aumento da procura por cervejas especiais no Brasil muitos restaurantes e bares daqui também chegaram à sofisticação de oferecer aos seus clientes taças e copos impressos com a marca da cerveja escolhida. “É um plus que pretende atrair e cativar a clientela de hoje, cada vez mais exigente, bem informada e inserida na cultura cervejeira”, diz Celso Souza, da tradicional Mello Mercearia, que mantém nos seus dois estabelecimentos em Belo Horizonte (Serra e Buritis) uma diversificada carta cervejeira e o recipiente mais adequado a cada item. Eis alguns dos vasilhames mais conhecidos para degustação de cervejas: Mug ou Stein (Caneca) Pesadas, resistentes, largas e com uma pega, as canecas podem ter vários tamanhos e formatos em vidro, cerâmica ou metal e, às vezes, uma tampa. As ideais são as de vidro, pois não afetam o sabor. Usadas para cervejas do tipo American Amber Ale, Irish Red Ale, Scottish Ale, Bock, Doppelbock, German Classic Pilsner, Bohemian Pilsner. Existe também o Mass (ou Siedel), típico canecão alemão de um litro cuja fama se deve à quantidade de cerveja que pode conter. Weizen/Witbier Feito de vidro fino, elegante e comprido, permite que se possa admirar as cores das cervejas tipo Weiss (que levam trigo). A forma do topo possibilita uma correta expansão e desenvolvimento da cremosa espuma. Em geral, suporta até 500 ml e é utilizado para cervejas do tipo Dunkel Weizen, Weizenbock ou Hefe Weizen. Cilindro/Stange Bastante comum, o copo cilíndrico é de origem alemã e feito para conter cervejas delicadas. Adequado aos estilos Rauchbier, Altbier, Kölsch e algumas fruit-beers, possibilita uma boa formação de espuma. Também é identificado como Stick ou Collins. Conhaque/Snifter Um pouco maior mas mesmo assim similar aos cálices de brandy ou conhaque, este copo tem um formato que o torna excelente para manter a espuma e capturar os aromas de cervejas fortes, ajudando na sua preservação. Utilizado com Eisbocks, Barley Wine, Old Ale e Russian Imperial Stout. Agosto / Setembro 2013 129 Flute Usado normalmente para beber champanhe ou espumante, no entanto há cervejas que se dão muito bem com o formato deste copo. A sua forma esguia assegura que o gás não se dissipe muito rápido, permitindo observar a cor e o corpo da cerveja com grande nitidez. Utiliza-se com os gêneros Vienna, Schwarzbier, Lambic-Fruit, Lambic-Gueuze e as champenoises. Pint/Becker Quase cilíndrico mas bem mais largo do que o Cilindro, o Pint é bastante utilizado na Inglaterra e na Alemanha por permitir beber vários tipos de cerveja e por ter um desenho universal, barato e que possibilita fácil armazenamento. É indicado para cervejas do tipo Bitter, Stout, Smoked, Marzen/Oktoberfest, entre outras. O que apresenta o anel mais saliente no topo é o English Imperial Pint ou Nonick. Outro tipo é o Irish Imperial Pint, imortalizado pela Guinness e caracterizado pela boca mais larga que a base. Tumbler Copo utilizado para o tipo Witbier. Como este estilo de cerveja não forma muito creme, o copo não precisa ter a boca fechada. Robusto e pesado, o Tumbler é mais resistente e difícil de ser quebrado. Pilsner O copo Pilsner tem um formato situado entre o cilíndrico e o cônico, o que facilita a manutenção de uma espuma abundante. Chamado popularmente no Brasil de “tulipa”, a sua estrutura permite manter a cerveja viva, fazendo com que os aromas do malte e do lúpulo, marcantes e equilibrados nas Pilsner, sejam sentidos com intensidade. Tulipa A taça em formato de tulipa é baixa, muito elegante e permite suportar cervejas que produzam grandes quantidades de espuma. Típica da Bélgica, é ideal para os estilos Scotch Ale, Saison, Bière de Garde e Belgian Strong Ale. A Tulipa assemelha-se a uma taça de conhaque, porém com a borda virada para fora. 130 Agosto / Setembro 2013 Caldereta/Shaker Empregado em alguns bares e restaurantes para servir chope, o Caldereta tem vários usos e pode ser utilizado para English e American Ales e também para algumas lagers escuras e IPAs. Por comportar um volume um pouco acima de 300 ml, é uma alternativa mais adequada do que outros copos genéricos e uma boa opção quando não se dispõe de um copo recomendado para um estilo específico de cerveja. Cálice/Goblet Sofisticado, pode ser encontrado com dourado na borda e letras de determinada marca gravadas no vidro, inclusive em relevo. Com a boca larga e pé alongado, é especialmente desenhado para permitir a manutenção da espuma e longos tragos. Ideal para as trapistas belgas e cervejas Dubbel, Tripel e Quadrupel. Lager (chope) No Brasil, é o tradicional copo de chope, também erroneamente chamados de “tulipa”, como o copo Pilsner. A diferença é que este tem a boca mais aberta, um pé mais fino, longo e elevado. Diversos - Ninguém vai deixar de lado uma boa cerveja por não estar no copo mais adequado. Mas existem recipientes desenhados especificamente para valorizar as características dos diferentes estilos dessa bebida. Se for possível adequar um ao outro tanto melhor, a degustação ficará mais prazerosa, sem dúvida. Dicas Importantes • Os copos, taças e canecas devem ser lavados a mão, pois máquinas de lavar louça deixam resíduos que podem alterar o sabor e a espuma da cerveja. • É preferível deixá-los secar ao ar, pois os panos soltam fiapos e partículas inconvenientes que passam para a bebida. • Os recipientes devem ser deixados levemente molhados para ajudar na formação da espuma. • Copos, canecas e taças gelados antes do uso são inadequados, pois a condensação de água que provocam dilui a cerveja e afeta seu sabor. • A temperatura de uma cerveja influencia a degustação, já que ela pode alterar a sensibilidade das nossas papilas gustativas. O famoso cervejólogo Michael Jackson, citado por Maurício Beltramelli em seu blog Brejas, propõe cinco níveis de temperatura adequados à cerveja (adaptados ao paladar brasileiro): Muito gelada (de 0 a 4°C): Pale Lagers, cervejas sem álcool e qualquer cerveja que sirva apenas para refrescar ou tenha baixa qualidade. Bem gelada (de 5 a 7°C): Cervejas de trigo claras, Lambics de fruta e Gueuzes. Gelada (de 8 a 12°C): Lagers Escuras, Pale Ale, Amber Ale, cervejas de trigo escuras, Porter, Helles, Vienna, Tripel e Bock tradicional. Temperatura de adega (de 13 a 15°C): Ale Quadrupel, Strong Ales Escuras, Stouts e a maioria das cervejas especiais belgas, incluindo as Trapistas, Bocks mais fortes como a Eisbock e a Doppelbock. Agradecimentos: Agradecemos a gentileza da Mello Pizzaria e do Reduto da Cerveja por ceder os recipientes que ilustram esta coluna. Agradecimento também ao fotógrafo Bernardo Dias Pereira. Agosto / Setembro 2013 131 Jihan Kazzaz Sócio-Diretor da ETC Comunicação [email protected] com curadoria de Emma Lavigne e Cécile Debray, apresenta uma nova perspectiva sobre a história da arte moderna e contemporânea. CCBB é inaugurado com mostra do Centro Georges Pompidou A histórica mostra ELLES: Mulheres Artistas na coleção do Centro Pompidou inaugura, no dia 27 de agosto, o Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, após ficar em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro, onde foi visitada por mais de 240 mil pessoas. Organizada pelo Centro Georges Pompidou/Musée National d’Art Moderne, que abriga a maior coleção de arte contemporânea da Europa, ELLES, Três artistas mineiras - Lygia Clark, Rosângela Rennó e Rivane Neuenschwander – estão entre as brasileiras representadas na mostra, ao lado de Anna Bella Geiger, Letícia Parente, Anna Maria Maiolino e Sônia Andrade. Resultado de uma parceria entre o Banco do Brasil e o Governo do Estado de Minas Gerais, o CCBB passa a integrar o Circuito Cultural Praça da Liberdade. As instalações estarão abertas ao público a partir do dia 20 de agosto. As obras de restauração e adaptação do prédio, projetado em 1926 pelo arquiteto Luiz Signorelli, foram iniciadas em agosto de 2009. O Banco do Brasil investiu R$ 37 milhões na reforma, restauro e aquisição de mobiliário e equipamentos. Jazz nas montanhas de Minas Ouro Preto se transforma, em setembro, no centro nacional da música. Entre os dias 13 e 15, o Tudo é Jazz, um dos mais tradicionais e importantes eventos culturais do Estado, receberá músicos de nacionais e internacionais para uma intensa maratona de shows em um dos cartões postais mais bonitos da cidade: o Largo do Rosário. Além da programação principal, o Festival contará com uma agenda paralela, que acontecerá em restaurantes e também no Trem da Vale, durante a viagem que liga a antiga Vila Rica a Mariana, primeira capital de Minas. Além da presença de grandes nomes da música, estão previstos workshops. 132 Agosto / Setembro 2013 Unimed-BH incentiva cuidados com a saúde A Unimed-BH lançou sua nova campanha institucional. Alinhadas ao conceito “A vida por inteiro”, as peças serão divulgadas em TV, cinema, jornal, revista, mídia exterior e mídia on-line, permanecendo no ar até setembro. O filme faz um paralelo entre o funcionamento dos olhos, sob um enfoque científico, e as emoções que a visão proporciona. Já as peças gráficas mostram a união de uma família e os benefícios que cada pessoa pode ter ao participar dos programas e grupos de promoção da saúde da Unimed-BH. Haverá ainda um hotsite, em que os clientes poderão conhecer mais sobre os serviços, mostrando a presença da Cooperativa nos vários momentos da vida de seus clientes. Criada pela Lápis Raro, a campanha reforça a forma mais ampla de a Unimed-BH tratar a saúde, trabalhando o conceito de pessoas cuidando uma das outras. Abril encerra revistas Bravo, Alfa, Gloss e Lola Voltada para o público masculino e com pautas sobre comportamento, carreira, estilo e mulheres, a revista Alfa foi encerrada pelo Grupo Abril. No mercado desde setembro de 2010, a publicação não completou três anos. Além dela, Gloss, Bravo e Lola também foram descontinuadas. Bravo! foi caracterizada por ter como pauta as artes plásticas em geral (pintura, escultura, gravura, fotografia), o cinema, a música, o teatro, a dança, a literatura, entre outras manifestações culturais. Foi criada em 1997. Com as mudanças, 150 colaboradores foram dispensados. Sérgio Gwercman, que estava à frente de Alfa, assumiu a Direção de Redação de Quatro Rodas. Viagem &Turismo terá como diretora de Redação Angélica Santa Cruz, que respondia pelo comando de Lola. Armando Antenore, redator-chefe de Bravo!, passa a ser repórter especial da UN Abril Segmentadas. Petrobras e Nestlé são eleitas marcas mais confiáveis do país A Petrobras foi eleita a marca mais confiável do país, junto com a Nestlé, segundo a pesquisa Marcas de Confiança, realizada com os leitores da revista Seleções Reader´s Digest. A 12ª edição da pesquisa foi realizada na internet pelo Instituto Ibope Inteligência durante os meses de maio e junho de 2013 e contou com uma amostra de 1.500 entrevistas. O objetivo da pesquisa é identificar, junto aos leitores, quais as marcas de confiança em 36 categorias de produtos e serviços. Além disso, são eleitas “A marca mais socialmente responsável” e “As personalidades, profissões e organizações em que os leitores da revista mais confiam”. As marcas vencedoras receberão um troféu em um evento realizado pela revista no dia 3 de setembro, em São Paulo. Agosto / Setembro 2013 133 FOTONOTÍCIA IBEF - MG PRÊMIO JOVENS TALENTOS 1 Fotos: Davi Martins Em uma realização conjunta da Fiat Automóveis, Fundação Dom Cabral, IBEF-Jovem de Minas Gerais, IBEF-MG – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais e MercadoComum – Revista Nacional de Economia e Negócios, foi realizada, no dia 16 de julho, na sede da FDC em Alphaville, Nova Lima, a primeira versão do Prêmio Jovens Talentos Carlos Garrido, quando foram premiados 6 jovens nas categorias estudante e profissional. Somados, os prêmios totalizaram R$ 16 mil em dinheiro, e o evento foi, ainda, abrilhantado pela palestra intitulada “Talento – A Verdadeira Riqueza das Nações”, proferida por Alfredo Assumpção, presidente do Grupo FESA/ASAP – Global Recruiters. Logo após, foi servido um coquetel aos participantes, estimados em 250. 2 4 5 6 134 Agosto / Setembro 2013 3 7 8 9 10 2 11 12 13 14 15 16 17 18 1. Agraciados com o Prêmio Jovens Talentos e diretores do IBEF 2. Agraciados com o Prêmio Jovens Talentos e diretores do IBEF e FDC 3. Carlos Alberto T. Oliveira, Gustavo Germano e Luciano Medrado 4. Palestrante Alfredo Assumpção 5. Diretores do IBEF-MG Jovem 6. Equipe da ASAP-FESA Global Recruters 7. Equipe da Fiat e convidados especiais 8. Gilson Carvalho, Drielly Fernanda Souza e Ricardo Siqueira 9, 10. Participantes do evento 11. Laurindo Souza, Cristal David Mansur e Sérgio Frade 12.Ricardo Siqueira (FDC), Gilson Carvalho (Fiat) e Carlos Alberto T. Oliveira 13. Pedro Fiuza, Yvan Muls, Claudio Gontijo e Luciano Medrado 14, 15, 16, 17, 18. Participantes do evento Agosto / Setembro 2013 135 FOTONOTÍCIA IBEF - MG NOITE DE QUEIJOS E VINHOS Fotos: Davi Martins O IBEF-MG – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais realizou, no dia 11 de julho, no espaço cultural do PIC Cidade em Belo Horizonte, o seu tradicional evento anual intitulado “Noite de Queijos e Vinhos”, quando compareceram cerca de 250 associados e convidados especiais. Na oportunidade, o Banco Mercantil do Brasil foi homenageado pelos 70 anos de fundação da instituição. 136 Agosto / Setembro 2013 FOTONOTÍCIA Agosto / Setembro 2013 137 FOTONOTÍCIA 138 Agosto / Setembro 2013