UNIDADE
PELA
GESTÃO
EMOCRATICA
LISTA ESTUDANTIL DE UNIDADE
CONCORRENTE
AS
PARA
ELEICÕES
'
A
ASSEMBLEIA DE
-
-
REPR ESENTANTES
DA
F .· C. T. U. C.
MAf~~IFESTO
A ACTI V!DA!l[ ESTUDAIIT IL DEPOI S DA QUEDA DO FASCI SMO
I..c:qo apjs o derrube do fascisrro, aCCITpêU"'hando o rrovi.Jrento PJP.!lar, os estudantes lançar~se can tcxia a ooragem
~
e abnegação na transfor;ração da Un.iversidade, ensaiando adequá-la às alteraçêes estruturais que então cx:neçaram na
c u::dade pJrtuguesa . Foram afastados da Universidade os mai s directos responsáveis çela repressão p:>licial e çolítica ,
rela feroz repressão pedagógicu e se lectiva que se abatia então sobre os estudantes (alguns dos quais preterrlen
agor a
av~
regressar aos seus {X>Stos) . Fora'll levaaas a calXl alteraçêes nos cu.rriculos esC":--.lares, rus rrétcx:ios de aquisição e
liação de conheci.rrentos, foi cnado um novo ambiente de conviv ia e CIX.J!""eraçãc ..Lrn:::x::rática dentro da esaJla , nare~
te ent r e professores· e alunos .
r:
certo
na nossa escola
que <GUi e além soluções oportunistas foram transitõriarrente adoptadas ; mas quem nega,p::::>r exerplo,que
::1
ambiente e o rendi.rrento do trabaL"x> escolar são nn.nto rrelhores, o espírito de camaradagem
cionalisrros
p:~io
ong~nados
cond~
pela total inexistência de planearrento do Ensino Superior e ç.ela quase permanente falta
das ent i dades oficiais (lembrare-nos dos cortes
orçarrenta~s)
cx:ü~
e de
!.:oraçao entre os es tudantes e entr e estes e os professores é uma realidade nova? quan .nega que apesar de t.cx.ios os
~
de
a nossa esCX)la é hoje uma escola rre lhor?
E: claro que erros foram ccrretidos ;· agindo JTUi tas vezes isoladarrente , no contexto de uma ::;ociedade em
rrudança,
não
num m:rrcnto en que estruturas dem::x:ráticas de planihcação nacional do Ensino Superior são apenas um desejo, caro
~
se haveria de ccmeter erros? 1>\a.s c que se nos afigura ilfl:ortante é que fazendo o balanço geral , este é francarrente
sit~vo .
A OF ENSIVA REACCIONAR I A DA HORA PRESENTE
Assiste-se hoje a uma vastil.
ofens~\·.~
:las forças reaccion..'lrias na Umversidade , visardo aniquilar as
..,"'es nela efectuadas; recuperar a Universidade
CO'llJ
transfo~
uma mstituição elitista, fechada sobre Sl. rresrna, destinada
rn.:rr tecnocratas de d1vers.:1s esp?cialidades , i.rr.pedindo que seja um
in~to
a
for.
ao serviÇO da nova scx::iedade defimda
con~
t itucional.rrente, é Ó seu ob jcct1vo sancion...1do pela JX>l itica do actual Hinistro da Educação . De facto quase tcdas as ~
estr~
.!1das p.3r.1 o Ensino Supet·ior do actual !'U.msténo, pa.rticularrrente o Decreto de Q>stào, asse.'1tMl caro una luva à
tégia ck"lS forças rC.JCClOn.J.rtu.s, que pasSa relo firn da Gestão DEmx:rática .
(Ulndo fal.:mos na gcst.i.o clerocrática não o fazenos abstractanentc; os niil tiplos e ccnplexos problams cem
se debc>ten ~·,ojc as cs<:.:olas do ensino superior
não pedem ser resolvidos FXJr rreia dúzia de cabeças lltm\inadas .
tervenç.i.o activa das massas estud.antl.s em cola.toraçào can os professores, esses problemas não só não serão
<Uro
scriio agr avados -
esta é
sectores da cscol ü na discuss..:m e
lliTB
que
resolvidos
hç3o da própria vida . f\ restào Oem:x:rática é a participação activa de teclas
resolução dos seus problemas cm colat:oraçào canas entidades of iciais; px is so
Ccst.lo Dcnncr5 t1C.1 é l.ndispensável para o próprio funcion<mcnto normal da Faculdade e para o seu ap.?r:feiçoarrento
tíf1co c pedagógico no sentHio da nova Umversidadc p...tra a scx::iedade nova .
e c.xact.arrente
t~
a
Sem
c 1en
-
o contrário o espirita do actual Decr:etode Gestão; ao entregar nas mãos do sector do corp::> d~
~
te tradiciona l.rrente 1Mis conservador a capacidade quase exclusiva de dirigir a escola, fará cem que esta caminhe
pressadarrente para a degradação d<J: vida e arrbientc esoolares , para o seu funcionarrento irregular. Q.lanto à elevação do
nivel cientifico que se prarete, a situação da Universidade quando o p::der: era
te {atravês do paralel~ Conselho ~lar) , rrostra que tais praressas
exerc~do
dcx::e~
FXJr esse sector do corp::>
não passam de palavras vãs e demagógicas .
A RESPOSTA DO HOVI..:IITO ESTUDAIITIL
A esta ofens~ va reaccionária resp:mdeu o t-10Vi.rrento Estudenti l can um forte rn:J'IIi.Jrento de rressas de oontestação
.J.
p:~litica
ministerial, e particularnente pela revc::tJação do decreto de gestão . Grardes jornadas de luta se desenrola-
ram em tcdas as Acad€!l).ias . No entanto , a situação FXJl i tica nacional , a oorre lação de forças na scx::iedade, os
êlfX)ios
~
de tcdos os sect.ores da Dire1ta ,dentro e fora das escolas,à p::>litica do MEIC, não pe.rmitiram que a luta estudantil
tingisse tcdos os seus objectivos . A actual situação corresp:~nde a
lD1la
nova etapa na luta contra a çolitica reaccio~
C'O!!.
na o.:tra o Ensino Superior. A urra dificil situação, em que as perspectivas e formas de luta devem ser aquelas que
Est~
greguem à s:.1a volta a maior parte dos estudantes , a fim de se manter o carácter de massas do próprio fo.'ov:iJrento
dantil . As f ormas de luta que, esquecendo as condiçCes existentes,
restringemo ap::üo de massas e constituen
p:~r
p:~nham
em causa o funci onarrento normal das esoolas
isso um caminho JTUito escorregadio .
QU E FAZER?
Perante esta nova situação , agra vada pela canpanha anti-Universidade de hoje
e
pró-Universidade de onten que
a maioia dos órgãos de"wformação" leva a cato , as alternativas que se colocam são claras: para uns
a gestão
c rática de fend ia- se a pe lardo à abstenção nas eleiçCes do órgãos previstos no Decreto do t-1EIC, caro se can esta
derro
atit~
de demissionista não se oferecesse de não beijada aos saudosistas do passado o controle dos órgãos r epresentativos da
nossa escola .
-s optarros pela alternativa adaptada às condiçCes reais existentes : ao rresm:> tE'IT{X) que enterrleros indispensável a rrobilização en . torno da defesa do funcionarrento derocrátioo da escola e das transformaçC:es positivas nela oper~
d.:ts nos Úl tirros três anos , ccrncorrerros à Assenbleia de Representantes caro forma
~larentar
de atingir aqueles
obj~
ctivos . Não se trata duma tentativa de a "transfo ma.r p:>r dentro", não pre terrlaros viabilizar o decreto do Dr .cardia.
1-\a.s
"não C"U!Tprir o decreto" não ê um c.l-tavão que se atira ao ar cem objetivos propagandísticos. Este não se ClDllpre
el~
gendo ur:a Assembleia de Representantes que constitua um caJilXl de luta contra o próprio decreto de gestão e a p:>litica
reaccionária para o ensino superior. O nosso objectivo , o nosso programa, é fazer oovir a vontade da maioria dos
est~
dantes dent ro da Assembleia de Representantes, tal caro fora dela, na s assserrbleias de massas :
- Fazer de Assanbleia de Representantes una tribuna de luta pela gestão derrocrática , pela derrocracia interna na
escola , pela defesa das conquist.:ls çedagÕgicas dos estudantes , nareadarrente no respeitante aos n-étcdos de
e~
Sino e avaliação de conhecirrentos, pelo fu.""Clonamemto das aulas . ·
- Fazer da Asserbleia de Representantes, FXJrque eleita, um órgão de contraposição ao Conselho Científico não~
leito nem representativo, no diálogo e discussão cem as entidades of icid.is e p:lblicas.
- Fazer da Assembleia de Representantes um órgão que intervenha activarrente em tcrlas as questões respeitantes
à vida interna da escola, que defenda as soluçCes de interesse para os estudantes e para a elevação do nível
pedagógico e cientifico da Faculdade, e que sirrultâneiiiTE!nte ~ssa pronunciar- se sobre tcdas as ootras
que~
tCes satpre que tal julgue necessário.
- Recusar
na Assarbleia de Representantes a eleição dum Consel..ln Disciplinar, en:iereçardo o exercício da ~
petência disciplinar aos órgãos dem:x:rátioos de gestão .
- Defender na Asserrbleia de Representantes que a esoola intervenha activarrente na escolha do Conselho Direct!_
- Transformar a Assembleia de Representantes num órgão reivirrlicativo da gestão demx:rática, que exige dc::MEIC
a consagração legal dos seis FXJ••tos mínirros de gestão derocrática larga.rente discutidos e aprovados çor
es
tud.antes , professores e funcionários.
e este
o programa cem que nos apresent:..arros . Pensarros que não só é um programa r:ossível mas ~ viável.
tarros cano apoio dos estudantes , das reuniCes de massas, das ConissCíes de Curso para a sua concretização. Será
vitória inp::>rtante de tcrlos os estudantes .
Co!!
EFECTIVOS --------------------------~~
An t. Ant un es
E. Civil
59
monitor
Lu i s Rosário
59ano Quimi ca
Rosa Olivei r a
2 9 ano Eng.
R o b a l oJ o r g e
sç Eng. Elec t.
monitor
Zeferino
49 Eng . Civi l
Jorge Frade
49Eng.Quimica
G l oria Branco
49Eng ELect •
Ed u ardo Cas tra
4 9 E n g• C i v i l
J osé Machado
59 Eng . Hec .
Rosa Sant os
l9sem..Biologia
Xi co Rodrigues
.Lui s J:'aulú '
39 a n o Mat..
Jo ão Se medo
59 ano Ci vil
Alex. Ramires
2Q Ano Fisica
Sa ragoça
19 sem .bi ol.
Henr. P int o
59Eng. Elec t.
José Almiro
S9 E n g.Quimica
monitor
M. T r i nd·ad e
2 9 ano Eng ~
F. T rindade
29 ano. E n g.
P e i x inh o
59 ano Geo1;
Ma.ria Jesus
29 ano F is.
J. P. Fernandes
1 9 ano Eng.
Jorge Seabra
3 9 sem. b i o 1.
A n t,
Dou r ado
59 E ng. Elec .
mon it or
' vi t o r
pais
19 a no Eng.
Mendo Rodrigo
19 ano Eng.
• 49 Eng.
Quimo
Dulce C.
ano ENG .
29
N un.o Ri 1 o
49 E ng. Me c.
Manuel Ma tia s
49 Eng. Minas
São
Cunha
59Eng.Civjj
mon~to r <i
SUPLENTES------~------~
H. Figueira
Eng.Quimica
E . Saraiva
19 J no Eng .
Se.abr <:>. Santos
59 En g C i vil
Honitor
Xfco Rocha
5 9êng. ~uímica
Jorg e Pires
59 ano Eng.
Elect.
Vitor Babau
49 ano Fisica
moni t or
São Haçarico
Jose Barradas
59 Eng. civil
An t. G ui mas
59 Geologia
Joaquim Reis
·~9Eng. Elect .
Jorge Harques
39 ano Hat .
José Augusto
29 ano Eng .
H Rodrigues
49 Eng. Hec .
Deo linda
l'?semBiologia
Homero Manuel
4 9 Eng. Civil
AmilcarCardoso
19 ano Eng .
TeixeiraGomes
59 Eng . Civil
José morais
29 ano E n g .
Ru.iFigueiredo
5v E ng. Civil
monitor
Deolinda Ma t os
49 ano Química
E t elv inaGomes
29 ano FÍs . .
Hélio Martins
An t , Ri b e i r o
4 9 Eng . E 1 e c t
Ema nuel Lemos
19 ano Eng.
Magalhães
59Eng. Civil
Lidia Isabel
4C.Jano Química
Luis Amo rim
59 Eng.
Hec.
49 Eng .
Civil
J. Nogueira
Elect
4Ç Eng.
monitor
S?Eng.
Te r e s a
civil
O l i v.
29 ano E ng.
E F E C T I VO S
António Dourado Per eira Correia-59 Ano Eng.Elect. - Mon ~ tor
António José Pais Antunes-59 Ano Eng. Civil - Monitor
Lui s Manuel de Oliveira Martinho do Rosãrio-59Ano - QuÍmica
Rosa Maria de Almeid & ' liveira-29 Ano Eng.
António José Robalo Jo 6 2-59 Ano Eng.Elect. - Monitor
VÍctor Pau lo Rodrigues Pais-19Ano Eng.
Fernando Zefe rino Ferre ira-49 Ano Eng.Civil
Jorge Ribeiro Fr ade -49 Ano Eng.QuÍmica
Maria da GlÓria Gouveia Branco-49Ano Eng.Elect.
Eduardo Ansel mo Mor e ira Fernandes de Castro-49Ano Eng.Civil
José Mendo Rodrigo-19 Ano Eng.
José Carvalheira Machado-59 Ano Eng.Mecânica
Rosa Maria Moreira Alves dos Santos-19 Semestre Biologia
Francisco José Guimarães da Costa Rodrigues-49Ano Eng.QuÍmica
Dulce Helena dos Santos Correia Carapinha-29Ano Eng.
Luis Paulo Carvalho Figueiredo-39 Ano Matemática
João Paulo de Oliveira Semedo-59 Ano. Eng.Civil
Alexandre Manuel Seve rino Afonso Ramires-29 Ano-FÍsica
Aure lio Fra zã o Saragoça-19 Semestre-Biologia
Nuno Ferreira Rilo-49Ano Eng.Mecânica
Henri que Manuel SimÕes Pinto-59Ano Eng.Elect.
José Almiro Abrantes de Meneses _e Castro-59Ano Eng.QuÍmica-Monitor
Fernando Gonçalves Ribeiro da Trindade-29Ano Eng.
Manuel Gonçalves Ribeiro da Trindade-29Ano Eng.
Manuel Jo ão Senos Matias-49 Ano Eng.Minas
Fernando Pe ixinho de Cristo-59Ano Geologia
Maria de Jesus Matos Gomes-29Ano FÍsica
Jos é Pedro Fe rnand e s-19Ano Eng.
Jorge Manuel Seabra-39 Semestre-Biologia
Maria da Conceição Morais de Oliveira Cunha-59Ano-Eng.Civil-Monit.
S UP L E NT E S
Henrique Manuel Teixeira Guerreiro Figueira-59Ano-Eng.QuÍmica
Fernando Jorge Rama Seabra Santos-59Ano Eng.Civil-Monitor
Francisco Luis de Almeida Rocha-59Ano Ertg.QuÍmica
Jorge Manuel Gonçalves de Araújo Pires-59Ano Eng.Elect.
VÍctor José Babau Torres-49 Ano-FÍsica-Monitor
Eduardo da Cunha Saraiva-19Ano-Eng.
Jose Patrocínio dos Santos Barradas-59Ano-Eng.Civil
António EmÍdio Guimas-59Ano-Geologia
Joaquim Fernandes dos Reis-49 Ano-Eng.Elect.
Aurora da Conceição Marques Maçarico-59Ano-Eng.Civil
Jor ge Manuel de Oliveira Marques-39Ano-Matemâtica
José Augusto da Cunha Gonçalves-29Ano-Eng.
Manuel Rodrigues-49Ano-Eng.Mecânica
Deolinda Maria Rodrigues Jacinto de Azevedo-19Semestre-Biologia
Homero Manuel de Melo Marques Ventura-49Ano-Eng.Civil
Fernando AmÍlcar Bandeira Cardoso-19Ano Eng.
Fernando de Carvalho Teixeira Gomes-59Ano Eng.Civil
José Alberto de Morais Pereira Santos-29Ano Eng.
Rui Nogueira Figueiredo-59Ano-Eng.Civil-Monitor
Deolinda Maria Batalhão de Matos-49Ano-QuÍmica
Etelvina de Matos Gomes-29Ano-FÍsica
Helio Pereira Martins-49Ano Eng.Civil
António Manuel Monteiro Ribeiro-49Ano Eng.Elect.
Emanuel EspÍrito Santo Mota SimÕes de Lemos-19Ano-Eng.
Maria Teresa Ferreira de Oliveira-29Ano-Eng.
Luis Filipe Ferreira Amorim-59Ano-Eng.Mecânica
Joaquim da Costa Garcia Ramos Nogueira-49Ano Eng.Elect.
VÍctor José Dias de Almeida Magalhães-59Ano-Eng.Civil-Monitor
LÍd i a Isabel Ilharco de Almeida-49Ano-Quimica
Carlos Alberto Rodrigues Marques-49Ano-Eng.Mecânica
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