Dra. Adriana Vidal Schmidt
Especialista e Mestre em Alergia e Imunologia
Médica do Serviço de Alergia do Hospital Universitário Cajurú da PUC-PR
Presidente do Departamento Científico de Alergia da SPP
Membro da Academia Americana de Alergia
Membro da Academia Europeia de Dermatologia
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Dermatite atópica
Conceitos importantes
• 
É a doença cutânea crônica mais comum nas crianças (17%)
• 
Barreira cutânea/ gens da diferenciação epidérmica e resposta
imunológica tem um papel crucial
• 
Colonização e infecção por microorganismos podem ser devidos
a respostas imunes deficientes
• 
O tratamento da maioria dois pacientes inclui evitar irritantes e
alérgenos comprovados, hidratação para manter uma epiderme
saudável, e o uso de antiinflamatórios tópicos, como corticóides
(CTC), ou Inibidores das calcineurinas (ICN)
ACAAAI 2013
Boguniewicz M, Leung D: Middleton's Allergy: Principles and Practice, 7th ed
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Dermatite atópica
Papel da barreira cutânea
• 
função de barreira epidérmica reduzida, aumento de
enzimas proteolíticas e nível reduzido de ceramidas
• 
Uso de sabonetes aumentam o pH e a atividade das
proteases endógenas, levando a quebra da barreira
Proteases exógenas dos ácaros e S aureus agravam
• 
• 
Mudanças na epiderme levam a maior absorção de
alérgenos na pele e colonização bacteriana
• 
Mutações nos genes da filagrina ( envolvida na formação
da barreira epidérmica)
–  Somente em caucasianos
–  Associada a maior risco de asma
• 
Pode facilitar a sensibilização e predisopor a alergias
respiratórias
ACAAAI 2011
Boguniewicz M, Leung D: Middleton's Allergy: Principles and Practice, 7th ed
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Dermatite atópica
Características clínicas
Determinantes MENORES
" 
Determinantes MAIORES
" 
" 
" 
" 
" 
Prurido
Face e sup. extensoras
(crianças)
Liquenificação flexural
crônica (adultos)
Dermatite crônica ou
recorrente
História pessoal ou familiar
de alergias
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
Xerose
Infecções cutâneas
Dermatite de pés e mãos
Ictiose, hiperlinearidade,
ceratose pilar
Ptiríase alba
Eczema de mamilos
Dermografismo branco
Catarata subcapsular
anterior
IgE elevada
Testes alérgicos positivos
Boguniewicz M, Leung D: Middleton's Allergy: Principles and Practice, 7th ed
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Determinantes MAIORES na DA
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–  Prurido
–  Face e sup. extensoras
(crianças)
–  Liquenificação flexural crônica
(adultos)
–  Dermatite crônica ou recorrente
–  História pessoal ou familiar
de atopia
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Ic#ose Xerose Hiperlinearidade palmoplantar Infecções cutâneas Determinantes MENORES na DA
Dermografismo branco Ceratose pilar P#ríase alba Xerose Eczema de mamilos Derma#te pés e mãos w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m
Testes cutâneos posi#vos, IgE elevada w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m
Dermatite atópica
Hidratação cutânea é o mais importante!
• 
A pele do paciente com DA tem defeito de barreira mesmo estando
aparentemente sã
• 
Melhor entendimento das funções de barreira e mecanismos da doença
• 
Melhores medicamentos tópicos, novos cremes reparadores de barreira
• 
Reconstrução da barreira cutânea e prevenção das infecções bacterianas
• 
Prevenção (hidratação desde o nascimento) - a barreira cutânea
no desenvolvimento de DA e possivelmente alergia alimentar e asma
Simpson EL - J Am Acad Dermatol -2010; 63(4): 587-93
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Incidência de doenças alérgicas na criança
Spergel e Paller JACI 2003;112:S118
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Hipótese da Higiene
Redução na exposição a estímulos microbianos na infância
no consumo de alimentados pasteurizados
< aleitamento materno, >uso de antibióticos e vacinas
Desvio da resposta TH1 para TH2
Alergia
Racional para uso de probióticos modificar
a microbiota intestinal
EAACI Newsletter 2008
Modular a resposta imunológica do hospedeiro
Kaliiomaki et al J Nutr 2010; 140: 713S–721S
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Probióticos
Histórico
• 
• 
• 
Fator de origem microbiológico que estimula o crescimento
de outros organismos.
Metchnikoff
A ferrmentação de alimentos por microorganismos foi utilizada para a
conservação dos mesmos durante milhares de anos (> 5000 anos)
1906 - Moro e Tissier
• 
• 
• 
• 
• 
identificaram lactobacilos e bifidobactérias em fezes de lactentes
1908 - Metchnikoff - Nobel Imunologia
•  leite fermentado - maior longevidade em camponeses búlgaros
1965 - Lilly e Stillwell -termo “probiótico” foi introduzido
1989 - Roy Fuller enfatizou o requisito de viabilidade para os
probióticos e introduziu a idéia de que têm um efeito benéfico para o
hospedeiro
O termo “probiótico” deve reservar-se para os micróbios vivos que, em
estudos humanos controlados, demonstraram produzir benefícios à
saúde (OMS)
Tamime et al. Eur J Clin Nutr 2002
Markowitz. Pediatr Clin North Am 2002
World Gastroenterology Organisation, 2008
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Probióticos
Definição - OMS 2002
Probióticos são organismos vivos,
administrados em quantidades adequadas, conferem um efeito
benéfico à saúde do hospedeiro.
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Probióticos
Do grego Pro = “pró” Biosis = “vida”
Atuam na fisiologia do TGI
Usos propostos
• 
• 
• 
• 
• 
• 
Efeito trófico na parede intestinal
> transito intestinal
> absorção de nutrientes Ca, Mg (Zn?)
> disponibilidade de aa, ac graxos,
> produção de vitaminas (B e K1)
< intolerância a lactose
• 
produzem Lactase (B-D Galactosidase)
•  Diarréia aguda, crônica e
desencadeada por antibióticos
•  Diarréia infecciosa, Rotavirose,
associada ao Clostridium difficile
•  Doença Inflamatória Intestinal
•  Doença de Chron
•  Gastrite por H pylori
•  Vaginose bacteriana e Candidíase
•  Infecções de repet de Trato Urinário
•  Imunidade? Doenças virais? Alergicas?
•  Dose diária 109 (5 a 20g)
•  Efeitos após 3-4 semanas de uso
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Principais Probióticos
medicamentos ou adicionados a alimentos
Fabíola Suano Souza1, Renata Rodrigues Cocco1, Roseli Oselka S. Sarni2, Márcia Carvalho Mallozi2, Dirceu Solé3
Rev Paul Pediatr 2010;28(1):86-97.
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A Microbiota Intestinal
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Probióticos
Bactérias do TGI
Mauro Batista de Morais1, Cristina Miuki Abe Jacob2
Jornal de Pediatria - Vol. 82, No5(Supl), 2006
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Rev Paul Pediatr 2010;28(1):86-97.
Fabíola Suano Souza1, Renata Rodrigues Cocco1, Roseli Oselka S. Sarni2, Márcia
Carvalho Mallozi2, Dirceu Solé3
medicamentos ou adicionados a alimentos
Principais Probióticos
Probióticos
Principais microorganismos considerados
• 
• 
• 
• 
Lactobacillus
Bifidobacterium
Bacillus
Outros
Quantidade adequada
varia conforme a cepa microbiana
Coeuret et al. Int J Food Microbiol 2004
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Probióticos
Critérios para uma cepa bacteriana
ser considerada um probiótico
• 
• 
• 
• 
• 
• 
Não patogênico
Resistência a processamento
Estabilidade à secreção ácida e biliar
Adesão à célula epitelial
Capacidade de persistir no TGI
Capacidade de influenciar atividade metabólica local
Szajewska et al. J Pediatric Gastroenterol Nutr 2006
• 
• 
• 
• 
• 
Uso seguro para utilização em humanos
Sobrevivência no intestino
Habilidade para aderir ao epitélio intestinal
Efeitos benéficos cientificamente comprovados
Propriedades mantidas durante todos os estágios
de produção, processamento e preservação
Kalliomaki & Isolauri - Immunol Allergy Clin N Am,2004
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Probióticos
Espécies Principais
• 
As espécies de Lactobacillus e Bifidobacterium são as
mais comumente usadas como probióticos, mas o
fermento Saccharomyces cerevisiae e algumas
espécies de E. Coli e Bacillus também são utilizadas
como probióticos.
• 
As bactérias produtoras de ácido láctico (LAB), entre
as quais se encontra a espécie Lactobacillus, foram
utilizadas para a conservação de alimentos mediante
fermentação durante milhares de anos
• 
“Probiótico” deve reservar-se para os micróbios vivos
que, em estudos humanos controlados, demonstraram
produzir benefícios à saúde.
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Probióticos
Microorganismos vivos que podem ser incluídos na preparação
de uma ampla gama de produtos- alimentos, medicamentos
e suplementos dietéticos
• 
Nos últimos 10 anos
mais de 500 publicações anuais
sobre a importância dos probióticos
• 
Diversas opções dos produtos no mercado
Saavedra. Nutr Clin Pract 2007
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Probióticos
• 
Probióticos tem a capacidade de diminuir a carga antigênica da dieta
por degradação e modificação de macromoléculas
Prebióticos
• 
• 
• 
• 
Barone et al. Cell Immunol, 2000;199:65-72
Componentes alimentares não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro
Fornecem carboidratos que as bactérias benéficas do cólon são capazes de fermentar
Podem inibir a multiplicação de patógenos, gerando benefícios adicionais à saúde do
hospedeiro
Estimulam seletivamente a proliferação e atividade de populações de bactérias
desejáveis no cólon (Bifidobaxtérias e Lactobacilos)
–  Carboidratos não digeríveis: lactulose, inulina
–  Oligossacarídeos
Saad. Br J Pharm Sci 2006
Simbióticos
• 
• 
Probiótico + Prebiótico
Pode aumentar os efeitos benéficos de cada um
Saad. Br J Pharm Sci 2006.
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“Sistema Bacteriano”
Somos mais bactérias
ou mais humanos?
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Gut Microbiótica
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Microbiota intestinal
Recém nascido
Desenvolvimento no RN
Fatores genéticos
Ordem de nascimento
Microbiota materna
Uso de antibióticos
Tipo de parto
Tipo de aleitamento
Ambiente
Idade gestacional
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Microbiota intestinal
Recém nascido
Estágios de desenvolvimento
Anaeróbios
– Colonização precoce
- Enterobactérias
- Coliformes
- Lactobacilos
Aeróbios
- Bifidobactérias
- Bacteróides
- Clostridium
- Eubactéria
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Evolução da microbiota intestinal
Papel dos Probióticos
Evolução da microbiota intestinal na infância e a influência dos probióticos
neste desenvolvimento
Salminen & Isolauri - J Pediatr; 149:S115-S120, 2006
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•  Menor exposição às bactérias na dieta
-  Dieta do estilo de vida moderno
-  Industrialização dos alimentos
• 
Maior desenvolvimento de doenças
Probióticos?
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9, 313-323 (May 2009)
Microbiota intestinal
modularia a resposta imunologica
Nature Reviews 9. 313-323, 2009
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9, 313-323 (May 2009)
Microbiota intestinal
modularia a resposta imunologica
Nature Reviews 9. 313-323, 2009
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Microbiota intestinal
Probióticos e Prebioticos x Antibióticos
Gastroenterology 2009; 136:2015-2031
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Microbiótica Intestinal
Fatores que regulam a Colonização e a Estabilidade
Gené5ca Sistema IMUNO Imune MODULAÇÃO Uso de An5bió5cos PRÉ E PROBIÓTICOS MICROBIOTA INTESTINAL SISTEMA IMUNOLÓGICO DE MUCOSAS (GALT) Contaminação Ambiental Tipo de Parto Leite Materno ou Ar5ficial -­‐ Dieta Adaptado de Brandt K, Pediatria (São Paulo) 28 (2):117, 2006
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Microbiota intestinal
Previne a colonização
de patógenos
PROBIÓTICO
Impede a penetração
de antígenos estranhos
e patógenos
Regula as respostas
imunológicas específicas
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Probióticos têm a capacidade de
diminuir a carga antigênica da dieta
por degradação e modificação de macromoléculas
Barone et al. Cell Immunol, 2000;199:65-72
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Sistema imunológico intestinal
“O trato gastrintestinal é um ecossistema
de alta complexidade, que além de digerir alimentos
e absorver nutrientes,
apresenta uma inteligente interface imunomoduladora
que favorece o diálogo da microbiota intestinal
com seu hospedeiro,
determinando situações de tolerância
ou imunogenicidade.”
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Receptores Toll-like
Como o reconhecimento de bactérias modula a função intestinal
Nature Rewiews – Immunology – Vol 10, Feb 2010
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• 
Mecanismos imunológicos
que impedem o contato
bactéria/célula epitelial
–  Camada de muco
–  IgA secretora
–  Peptídeos antibacterianos
•  a-defensinas
•  lectinas
Nature Rewiews – Immunology – Vol 10, Mar 2010
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• 
Mecanismos imunológicos
que impedem o contato
bactéria/célula epitelial
–  IgA secretora
Nature Rewiews – Immunology – Vol 10, Mar 2010
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• 
Mecanismos imunológicos
que impedem o contato
bactéria/célula epitelial
–  Peptídeos antibacterianos
•  a-defensinas
•  lectinas
Nature Rewiews – Immunology – Vol 10, Mar 2010
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Como o Sistema Imunológico Intestinal
diferencia uma bactéria comensal
de um micro-organismo patogênico?
1.  Via Receptor de
Reconhecimento Padrão (PRR)
• 
TLRs (toll-like receptors):
superfície das células
epiteliais - intracelular
Nature Rewiews – Immunology - Vol 10, Jun 2008
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Como o Sistema Imunológico Intestinal
diferencia uma bactéria comensal
de um micro-organismo patogênico?
2 - Via Dendritic Cells
•  Programação diferente de
acordo com local de origem
• 
Residentes na mucosa intestinal
à tolerogênicas
• 
Recrutadas à imunogênicas
Nature Rewiews – Immunology - Vol 10, Jun 2008
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Noverr & Huffnagle Clin Exp Allergy, 2005
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Probióticos e doenças
O consumo oral de lactobacilos ou bifidobactérias
em pessoas saudáveis
não aumenta o risco do aparecimento
de doenças infecciosas bacterianas.
Em indivíduos imunodeprimidos
esta possibilidade também é pequena.
Salminen et al - Clin Infect Dis, 2004
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Probióticos
Mecanismos de ação
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
Alteração do pH intraluminal
Produção de substâncias com atividade antimicrobiana
Competição por nutrientes
Competição por receptores intestinais para adesão
Efeito imunomodulador
Restauração da alteração da permeabilidade intestinal
Quebra de proteínas no TGI
Morais et al. J Pediatr 2006
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Probióticos
Mecanismos de ação
• 
1. Alteração do pH intraluminal
–  Produzem compostos orgânicos
decorrentes da atividade fermentativa
–  Aumenta acidez do intestino
–  Inibe multiplicação de bactérias com
potencial de dano ao epitélio intestinal
• 
2. Produção de substâncias com
atividade antimicrobiana
–  Produzem bacteriocinas
–  Auxiliam na destruição de
microorganismos indesejáveis
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Probióticos
Mecanismos de ação
• 
3. Competição por nutrientes
–  Disponibilidade de nutrientes na luz intestinal: fator limitante ao
crescimento bacteriano
• 
4. Competição por receptores intestinais para adesão
–  Aderem a receptores específicos presentes na mucosa intestinal
–  Impedindo que bactérias desempenhem seu efeito patogênico
–  Salmonella typhimurium, Escherichia coli
• 
5. Efeito imunomodulador
–  Desvio da resposta imune para perfil Th1 (redução de doenças
alérgicas)
–  Aumento da secreção de Interferon-gama
–  Estímulo de receptores Toll-like
–  Aumento dos níveis séricos de imunoglobulinas
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Probióticos
Mecanismos de ação
• 
6. Restauração da alteração da permeabilidade intestinal
–  Aumentam produção de mucina (produção de muco)
–  Contribuem para eficácia da barreira na mucosa TGI
• 
7. Quebra de proteínas no TGI
–  Induzem quebra de proteínas com potencial alergênico
–  Minimiza riscos de alergia alimentar
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Probióticos
Efeito Imunomodulador
Lin et al. Vaccine 2009.
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Probióticos x Diarréia
• 
• 
• 
• 
Prevenção e tratamento da diarréia aguda
Prevenção da diarréia secundária ao uso de antibiótico
Profilaxia de diarréia em crianças desnutridas, sem LM
Aumenta resposta IgA específica para Rotavírus
Guarner et al. Lancet 2003
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•  135 adultos (>50 anos) em antibioticoterapia
•  Inglaterra
•  Consumo de 200mL/d de iogurte contendo L. casei defensis,
ao iniciar tratamento
•  Resultado: diminuição da incidência de diarréia associada a
antibiótico e ao Clostridium difficile
Hickson et al. BMJ 2007 335 (7610):80-84
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Probióticos x Infecções
Tentativas em demonstrar
a eficácia dos probióticos
não só na melhora da
atividade do TGI, mas
como tendo papel na
prevenção de doenças
respiratórias.
Leyer et al. Pediatrics 2009.
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Probióticos x Infecção do Trato Respiratório
• 
De Vrese et al (2005)
– 
– 
– 
– 
– 
– 
Randomizado, duplo-cego, placebo-controlado
479 adultos, dois grupos (placebo x probióticos)
Citometria de fluxo (painel linfócitos B e T)
Vírus na secreção nasal
Uso diário por 3 a 5m
Questionário diário: sintomas respiratórios
De Vrese et al. Clin Nutr 2005
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Probióticos x Infecção do Trato Respiratório
• 
De Vrese et al (2005) – Resultados:
– 
duração de infecção do trato respiratório (2d)
– 
gravidade de sintomas
– 
secreção fecal de lactobacilos e bifidobactérias
– 
níveis séricos de CD8
–  Evidência de efeito positivo durante uso por 90 dias de:
•  Lactobacillus gasseri PA 16/8
•  Bifidobacterium longum SP 07/3
•  Bifidobacterium bifidum MF 20/5
De Vrese et al. Clin Nutr 2005
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Probióticos x Infecção do Trato Respiratório
•  Pregliasco et al (2008)
– 
– 
– 
– 
– 
Randomizado, duplo-cego, placebo-controlado
Ao longo de 3 anos, durante 3 invernos (90d)
Cada ano: 250 indivíduos adultos (Itália)
4 grupos: placebo x probióticos x simbióticos
incidência / gravidade / duração dos sintomas
de infecção respiratória (tosse, rinorréia, coriza)
–  Melhora do trânsito intestinal (grupo simbiótico)
–  Lactobacillus plantarum
–  Lactobacillus rhamnosus
–  Bifidobacterium lactis
Pregliasco et al. J Clin Gastr 2008
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Probióticos x Infecção do Trato Respiratório
– 
febre
– 
tosse
– 
rinorréia
– 
faltas escolares
– 
uso de antibióticos
–  Não alterou número de idas ao médico
–  Adição de Bifidobacterium melhora resultados: reduz aderência de vírus
no epitélio?
•  Lactobacillus acidophilus
•  Lactobacuillus acidophilus + Bifidobacterium animalis
Leyer et al. Pediatrics 2009
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Probióticos na prevenção
de eczema associado a IgE
• 
• 
• 
• 
• 
DCCP, randomizado, controlado com placebo
188 famílias com doenças alérgicas
Mães receberam L. reuteri ATCC 55730 (1x 108 CFU) diário
desde 36 sem gestação até o parto
RNs continuaram com o mesmo produto até 12 meses e
foram acompanhados por 1 ano
Desfecho primário: doença alérgica, com ou sem teste
cutâneo positivo ou IgE específica para alimentos
Abrahamsson TR et al. J Allergy Clin Immunol 2007;119:1174-80
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Prevalência de eczema (linhas contínuas) e eczema associado à IgE
(tracejadas) nos primeiros 2 anos não confirmam benefício.
L reuteri (símbolos fechados) ou placebo (abertos) no 1º ano
*p<0,02 2‫א‬
A prevalência de eczema associado à IgE no 2º ano e reatividade aos
testes cutâneos foram mais baixas no grupo tratado. O efeito era mais
acentuado entre crianças cujas mães eram alérgicas.
Abrahamsson TR et al J Allergy Clin Immunol 2007;119:1174-80
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•  O intestino é rapidamente colonizado nos primeiros dias de vida.
•  Aos 2 anos as espécies microbianas estão estabelecidas e
permanecem constante pela vida.
•  É possível neste intervalo influenciar o ambiente microbiano
e o desenvolvimento do sistema imunológico.
J Allergy Clin Immunol 2005;116:119-21.
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Probióticos na Prevenção Primária de Doença Atópica
• 
• 
• 
• 
• 
RCT; DBPC
159 gestantes, hx. Familiar +
Lactobacillus rhamnosus (ATCC 53103) / placebo;
início 2-4 sem antes do parto
Desfecho primário: eczema atópico crônico
recorrente na criança (2 anos)
História familiar e nascimento com características
comparáveis
Kalliomäki et al. Lancet 2001;357:1076-9
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Probióticos na Prevenção Primária de Doença Atópica
Resultados com 2 anos de idade
•  Placebo
Eczema atópico: 46%
IgE 32.7 (22.6-47.3)kU/L
+ve RAST: 25%
+ve prick: 14%
•  Probiótico
Eczema atópico: 23%
IgE 31.3 (22.8-43.0) kU/L
+ve RAST: 27%
+ve prick: 18%
Kalliomäki et al. Lancet 2001;357:1076-9
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Probióticos na Prevenção Primária de Doença Atópica
Resultados com 4 anos de idade
•  Placebo
Eczema atópico: 46%
+ve prick: 18%
eNO 14.5 ppb (12-17)
•  Probiótico
Eczema atópico: 26%
+ve prick: 20%
eNO 10.8 ppb (8-13)
Kalliomäki et al. Lancet – 2001.
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Probióticos X Alergia
• 
Estudos em lactentes com risco de atopia (hx familiar)
• 
Kalliomaki et al (2001)
– 
– 
– 
– 
• 
Probiótico desde IG 36 semanas até 6m idade
Lactobacillus GG
Aos 2 anos idade: redução dermatite atópica
Aos 4 anos: efeito protetor se manteve
Taylor et al (2007)
–  178 lactentes
–  Aos 6m e aos 12m de idade: não houve diferença
Kalliomaki et al. Lancet 2001
Taylor et al. J Allergy Clin Immunol 2007
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Probióticos X Alergia
• 
Kuitunen et al (2009)
–  1223 gestantes alto risco atopia
–  Probióticos IG 36 semanas – até lactente 6m
–  Acompanhamento até os 5 anos idade
–  Aos 2 anos: redução significativa atopia (eczema)
–  Aos 5 anos: não houve diferença significativa entre os grupos
placebo / probióticos
• 
• 
• 
• 
Neste grupo: proteção contra doença alérgica foi transitória
Indução de células T regulatórias não é efeito permanente
Colonização pelo probiótico é transitória
Resposta varia de acordo com a cepa de probiótico
utilizada
Kuitunen et al. J Allergy Clin Immunol 2009
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Alergia
Duelo entre respostas supressivas e inflamatórias
•  Resposta Th2 controlada por cels. Treg
•  Th17 e IL-17: papel desconhecido
•  Importância para tolerância oral:
Th3 (supressão pela secreção de TGF-ß)
Tr1 (supr. pela secreção de IL-10)
Células T CD4+CD25+(supr. Por TGF-ß ligada à superfície celular)
Microbiota intestinal adquirida pós-natal é essencial para o
desenvolvimento de tolerância oral.
Kalliomaki M Ann Nestle 2009;67:19-25
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Resposta imunológica e alergia
• Painel de experts confere recomendação “A” para resposta
imunológica e probióticos.
• Útil no tratamento de alergia e eczema na criança.
• Recomenda o uso de probióticos, particularmente cepas de LGG e
Bifidobacterium lactis, em lactentes e crianças com alergia e
envolvimento gastrointestinal e em sua prevenção.
Ex: dermatite atópica associada a alergia ao leite de vaca
Madsen K. J Clin Gastroenterol. 2006;40:232–234.
Isolauri E, Salminen S J Clin Gastroenterol. 2008;42:S91–S96.
Majamaa H, Isolauri E J Allergy Clin Immunol. 1997; 99:179–185.
Isolauri E et al. Clin Exp Allergy. 2000;30:1604–1610.
Rosenfeldt Vet al. J Allergy Clin Immunol. 2003;111:389–395.
Rosenfeldt V et al. J Pediatr. 2004;145:612–616.
Weston S et al. Arch Dis Child. 2005;90:892–897.
Viljanen M et al. Allergy. 2005;52:494–500.
Kalliomaki M et al .Lancet. 2001;357:1076–1079.
Kalliomaki M et al. Lancet. 2003;361:1869–1871.
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Papel preventivo dos Probióticos em alergia
• 
Evidência insuficiente para recomendar probióticos na prevenção de
doenças alérgicas (efeito marginal em eczema)
Osborn DA, Sinn JK Cochrane Database Syst Rev 2007, Issue 4. Art.nº: CD006475
• 
Probióticos não são tratamento efetivo para Dermatite atópica
RJ Boyle et al. Cochrane Database of Systematic Reviews 2008,
Issue 4. Art. No.: CD006135.
• 
Não há meta-análises sobre o papel de probióticos no tratamento de
doenças alérgicas respiratórias.
• 
Evidência de 11 estudos randomizados mostraram resultados variáveis
Singh & Das Pediatr Allergy Immunol 2010: 21: e368–e376.
• 
Nos ensaios foram utilizados diferentes modelos,
resultados, tamanho da amostra, doses e duração, as
doenças, a prevenção ou tratamento
Singh & Das Pediatr Allergy Immunol 2010: 21: e368–e376.
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Alvos de Probióticos em doenças alérgicas
•  Degradação de antígenos enterais
•  Normalização das propriedades da microbiota
nativa e das funções de barreira do intestino
•  Regulação da secreção de mediadores
inflamatórios e promovendo o desenvolvimento do
sistema imunológico
O potencial antialérgico dos probióticos é
cepa-específico e hospedeiro-específico
Isolauri & Salminen J Clin Gastroenterol 2008;42:S91–S96
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Probióticos
Porque diferentes estudos levaram a diferentes resultados
Prescot and Björkstén JACI, agosto - 2007
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Probióticos
Polêmica Anvisa em 2008
•  Anvisa proíbe propaganda de famosa marca de iogurte
•  Publicado no Diário Oficial da União em 26/08/2008
•  Por mais que o iogurte contenha probióticos e traga benefícios à
saúde do consumidor, ele não é um medicamento para
obstipacão
•  Não pode ser interpretado como substituto de ajuda médica
especializada
•  2012: probióticos são alvos de novos estudos – novas funções
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Iogurtes e Fermentados
Alimentos funcionais – Probióticos?
•  O consumo de iogurte natural, em determinada região
•  da Bulgária foi associado a longevidade da população
•  A ANVISA retirou os iogurtes naturais da lista dos alimentos funcionais pois as
espécies neles presentes - o Lactobacillus delbrueckii (subespécie bulgaricus) e
Streptococcus salivarius (subespécie thermophillus) não possuem efeito probiótico
cientificamente comprovado
•  Yakult - bactéria probiótica patenteada, a Lactobacillus casei shirota
•  Activia: produto lácteo fermentado com linhagens de bactérias tradicionais de
iogurte combinadas a uma cultura específica: o DanRegularis, nome para o
probiótico Bifidobacterium animalis DN173010
•  Actimel é um iogurte que contém os Lactobacillus casei DN-114 001 (com o
nome comercial de L C defensis) além das colônias comumente encontradas em
iogurtes
•  A bibliografia disponível em sua grande maioria é produzida pela própria indústria
envolvida
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Probiótico
Lactobacillus acidophilus
•  Através da produção de ácido lático, o Lactobacillus acidophilus, uma
bactéria natural do trato gastro-intestinal, cria um ambiente
desfavorável, para o crescimento de fungos e outras bactérias,
potencialmente patogênicas, e favorece uma flora de característica
ácida.
•  Usado no tratamento da diarréia, particularmente as diarréias
causadas pela modificação da flora intestinal por uso de antibióticos.
Preparações contendo Lactobacillus ajudam a restabelecer a
funcionalidade e a flora bacteriana do trato intestinal. Diarréia
infecciosa, colites ulcerativas, irritação de cólon, diverticulites,
colostomias com diarréia ou constipação, constipações, diarréia com
muco ou espasmódica, e diarréia seguida de amebíase.
•  Podem oferecer alívio a urticárias, úlceras bucais e tratar processos
acneicos de alguns pacientes, além de diminuir significativamente o
risco de infecções por cândida em mulheres.
•  Dose - 200 a 400 milhões de UFCs ao dia, administrados à noite.
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Probiótico
Lactobacillus bifidum
•  Pesquisadores japoneses consideram Bifidobacterium bifidum como a
bactéria benéfica mais importante para a saúde humana
•  Parte da microflora benéfica que produz ácidos (Lático e Acético) para baixar
o pH do intestino grosso e retardar a colonização de bactérias putrefativas
indesejáveis tais como E. coli, Clostridium, e Salmonella, além das leveduras.
•  A administração oral suprime a produção total e específica para antígeno da
imunoglobulina E, em camundongos. Portanto, este probiótico pode ser
útil no gerenciamento de doenças alérgicas dependentes de IgE.
•  Absorção vários minerais, principalmente o cálcio, além de diversas
vitaminas, principalmente as do complexo B
•  ajuda o organismo a eliminar os resíduos digestivos de alimentos não
totalmente digeridos.
•  enterocolite, constipação, como coadjuvante nos casos de cirrose hepática,
após terapia com antibióticos, Na promoção dos movimentos peristálticos
intestinais, na promoção dos movimentos peristálticos intestinais, e na
prevenção de alergias.
•  Dose 2,5 a 7,5 bilhões de UFCs ao dia em doses fracionadas de 2,5 bilhões.
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Probiótico
Lactobacillus bulgaricus
•  Microorganismo que ajuda a deter o crescimento descontrolado de
leveduras (Candida sp.) do intestino grosso ao delgado e ajuda a
estimular a regularidade (3).
•  produz lactase *, sendo útil para os que são intolerantes à lactose.
Produz um ambiente intestinal ácido (ácido lático) que inibe fortemente
os microorganismos indesejáveis
•  Não é uma bactéria colonizadora, mas contribui para o crescimento e a
viabilidade dos microorganismos residentes benéficos (Lactobacillus
acidophilus, Bifidobacterium bifidum etc.), apoiando seu crescimento e
sua atividade.
•  Ajuda na digestão de carboidratos complexos e proteínas. De natureza
proteolítica, pode facilmente quebrar proteínas. Ajuda a ampliar a
biodisponibilidade de minerais, especialmente o cálcio. A absorção é
duplamente importante em indivíduos intolerantes à lactose que podem
também estar sofrendo de deficiência de cálcio dietético.
•  Produz substâncias antimicrobianas antagonistas a vários
microorganismos nocivos. Dose-: 2 bilhões de UFCs ao dia.
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Probiótico
Lactobacillus casei
•  Microorganismos anaeróbicos presentes no intestino e na boca dos seres
humanos. Ampla faixa de pH e de temperatura, e complementar o
crescimento do L. acidophilus.
•  Administração oral mostrou-se eficaz contra tumores de bexiga induzidos
experimentalmente em camundongos e contra metástases hepáticas
também induzidas experimentalmente em ratos. Iinibe nos seres humanos, o
aumento da atividade mutagênica.
•  Podem melhorar a digestão e reduzir a intolerância ao leite. O uso
prolongado do leite de vaca em bebês aumenta a permeabilidade do
intestino para proteínas intactas, enquanto Lactobacillus GG, age contra
essa permeabilidade desordenada.
•  Beneficiam o aumento da microbiota intestinal normal, impedindo a
proliferação dos microorganismos nocivos ao tubo digestivo.
•  Indicados para tratamento da diarréia e fezes amolecidas, obstipação,
restauração da microbiota intestinal e controlar o excesso de gases.
Empregado também para pacientes com diarréia causada por
anormalidades da flora intestinal por uso de antibióticos no tratamento de
infecções. Pode ser utilizado na profilaxia de infecções gastrintestinais
causadas por Shigella.
•  Dose - 1,6 bilhões de UFCs, de uma a três vezes ao dia.
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Probiótico
Lactobacillus Rhamnosus
•  Mais prolífico que o Lactobacillus acidophilus (que é menos tolerante
às enzimas digestivas e que permanece mais brevemente no intestino
humano), tem maior tolerância aos sais biliares, maior aderência à
mucosa intestinal e maior competitividade com os patógenos, além de
ocupar o mesmo habitat, ou seja, as paredes do intestino delgado,
vagina, cérvix e uretra.
•  Cria condições anaeróbicas no cólon que são favoráveis para a
implantação do Bifidobacterium. Produz o ácido láctico, além de
colonizar, acidificar e proteger o intestino delgado. Alivia reações de
hipersensibilidade e inflamação intestinal nos indivíduos com alergias
possuem estabilidade excelente frente à temperatura e níveis de pH.
Inibe o crescimento de bactérias patogênicas, melhorando a
resistência do sistema imune, alegada atividade antitumoral.
•  Reduziu os sintomas associados com candidíase vaginal, e foi efetivo
no tratamento da DA infanti -geralmente é o primeiro sinal de alergia e
está associada com a hipersensibilidade ao alimento grande maioria
dos casos.
•  Dose - 100 a 600 milhões de UFCs, três a quatro vezes ao dia.
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Probiótico
Lactobacillus S. Faecium – Streptococcus Faecium
•  Bactérias probióticas não-patogênicas que fazem parte da nossa flora natural.
•  Exerce papel simbiótico e sinergético ao complementar o crescimento do
lactobacillus acidophillus e também produz àcido DL-lático, o que baixa o pH
dos intestinos afastando as bactérias patogênicas, além de também produzir a
enzima amilase.
•  O Streptococcus faecium restabelece o equilíbrio da flora intestinal, protege o
organismo de bactérias patogênicas e vírus, atenua os surtos diarréicos,
reduz a constipação, é utilizado no controle do colesterol, como adjuvante no
tratamento da encefalopatia hepática crônica, pode potencializar os efeitos
benéficos do metotrexato no tratamento da artrite e numa possível redução na
incidência de tumores e doenças cardiovasculares.
•  Dose - 200 a 600 milhões de UFCs ao dia, que podem ser divididas em três
doses.
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Probióticos na Manipulação
ADULTOS:
Lactob. Bifidum...................1 bilhão UFC (aprox. 100 mg)
Lactob. Bulgaricus...............1 bilhão UFC(aprox. 100 mg)
Lactob. Rhamnosus..............1 bilhão UFC(aprox. 100 mg)
Lactob. Casei.......................1 bilhão UFC(aprox. 100 mg)
FOS (PREBIÓTICO) qsp................1 cápsula.
Manipular.......... cápsulas.
Ingerir uma cápsula uma vez ao dia.
CRIANÇAS A PARTIR DOS 6 MESES:
Lactob. Bifidum...................500 MILHÕES UFC (aprox. 50 mg)
Lactob. Bulgaricus...............500 MILHÕES UFC(aprox. 50 mg)
Lactob. Rhamnosus..............500 MILHÕES UFC(aprox. 50 mg)
Lactob. Casei.......................500 MILHÕES UFC(aprox. 50 mg)
Inulina (PREBIÓTICO) .....500 mg
Manipular..(30)..... sachês
Tomar 1 sachê dissolvido em água, 1 x ao dia, antes de dormir.
•  Os lactobacilos liofilizados não precisam de refrigeração, mas
não devem ser expostos à umidade antes do uso.
•  Após a dissolução em água, se não administrado em 15 minutos,
descartar e utilizar outro sachê.
•  Não devem sofrer extremos de temperatura, então não devem
ser dissolvidos em água gelada ou quente.
•  Doses 108 ou 109 - formadoras de colônia, Forma liofiizada ativa as bacterias quando dilui (estabilidade)
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Probióticos
Alimentos funcionais que auxiliam para o Euqilíbrio da
microbiota intestinal uso 1-3x/dia
100 mg de Saccharomyces boulardii 17 liofilizado 2 x 109 células de
Saccharomyces boulardii (fungo)
Bacillus clausii
Flaconete 5mL pronto para beber, sem sabor e pode
ser misturada em água ou outras bebidas
Lactobacillus casei
Lactococcus lactis
Lactobacillus acidophilus
Bifidobacterium bifidum
Bifidobacterium lactis.
Amido de Milho, Maltodextrina (Agentes de Massa)
30 sachês de 2g
Lactobacillus paracasei
Bifidobacterium lactis
Lactobacillus casei
Lactococcus lactis
Lactobacillus acidophilus
Bifidobacterium bifidum
Bifidobacterium lactis.
30 sachês.
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Probiótico na Dermatite atópica
Lactobacilos acidophilus10⁹ UFC
Bifidobactérias lactis 10⁹ UFC
Lactobacilos Paracasei 10⁹ UFC
Lactobacilos Rhamnosus 10⁹ UFC
•  Aumenta T reg
•  Aumenta IgA secretora
•  Altera pH da microbiota intestinal
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Probióticos
Recomendações para prática clínica – Grau de evidência
Probióticos podem reduzir a incidência de
diarréia associada ao uso de antibióticos
A
Probióticos podem reduzir a duração e a
severidade de diarréias infecciosas.
A
Probióticos podem reduzir a severidade da
dor e sensação de inchaço de pacientes
com Síndrome do Intestino Irritável.
B
Probióticos podem reduzir a incidência de
dermatite atópica em crianças. Há
preliminares no tratamento dos sintomas.
B
Kligler & Cohrrsen – Am Family Physician 78(9):1073-8, 2008
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http://www.anvisa.gov.br/alimentos/comissoes/tecno_lista_alega.htm
Posicionamento da Anvisa
Probióticos
Novidades em probióticos
Goma de mascar que combate a cárie
Pesquisadores da Unesp conseguem viabilizar a utilização
da espécie Lactobacillus acidophilus contra
microrganismos cariogênicos
•  Com a nova tecnologia, o probiótico sobrevive às condições de
processamento, permanece vivo dentro da goma (sem refrigeração)
por até 154 dias, resiste ao maior período possível de estocagem e
mantém gosto, textura, cor e odor
•  Estudos in vivo realizados com 65 voluntários mostraram que mascar
a goma aumenta em até mil vezes a presença do Lactobacillus
acidophilus na saliva
•  Liberado pela mastigação na cavidade oral, produz compostos que
combatem o Streptococcus mutans, um dos principais patógenos
causadores da cárie
•  Em fase de testes clínicos – Set 2013
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/09/05
/probiotico-em-goma-de-mascar-pode-ajudar-a-combater-caries.htm
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Conclusões
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O impacto dos probióticos na microbiota intestinal é temporário (não há
colonização permanente)
Probióticos viáveis estão presentes na mucosa mesmo após não haver mais
recuperação fecal
Mais usados: bactérias Gram-positivas componentes da microbiota intestinal
normal e de alimentos
Necessários estudos que permitam período mais prolongado de observação
dos indivíduos suplementados, avaliação da segurança dos produtos e os
efeitos em longo prazo
O potencial terapêutico dos probióticos é cepa-específico e hospedeiroespecífico
Evidências de benefícios da suplementação precoce de probióticos com
algumas cepas específicas, prebióticos e simbióticos na prevenção da
dermatite atópica em crianças de alto risco para alergias.
Resultados conflitantes como tratamento coadjuvante de dermatites atópicas
moderadas ou graves mediadas por IgE
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Slides disponíveis no site w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m
Clínica Dra Adriana Schmidt
Adriana Vidal Schmidt
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Uso de probioticos