Dra. Adriana Vidal Schmidt Especialista e Mestre em Alergia e Imunologia Médica do Serviço de Alergia do Hospital Universitário Cajurú da PUC-PR Presidente do Departamento Científico de Alergia da SPP Membro da Academia Americana de Alergia Membro da Academia Europeia de Dermatologia w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m www.adrianaschmidt.com www.adrianaschmidt.com www.adrianaschmidt.com www.adrianaschmidt.com www.adrianaschmidt.com w w w. a dw rwiwa. n aschmidt.com adrianaschmidt.com Dermatite atópica Conceitos importantes • É a doença cutânea crônica mais comum nas crianças (17%) • Barreira cutânea/ gens da diferenciação epidérmica e resposta imunológica tem um papel crucial • Colonização e infecção por microorganismos podem ser devidos a respostas imunes deficientes • O tratamento da maioria dois pacientes inclui evitar irritantes e alérgenos comprovados, hidratação para manter uma epiderme saudável, e o uso de antiinflamatórios tópicos, como corticóides (CTC), ou Inibidores das calcineurinas (ICN) ACAAAI 2013 Boguniewicz M, Leung D: Middleton's Allergy: Principles and Practice, 7th ed w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Dermatite atópica Papel da barreira cutânea • função de barreira epidérmica reduzida, aumento de enzimas proteolíticas e nível reduzido de ceramidas • Uso de sabonetes aumentam o pH e a atividade das proteases endógenas, levando a quebra da barreira Proteases exógenas dos ácaros e S aureus agravam • • Mudanças na epiderme levam a maior absorção de alérgenos na pele e colonização bacteriana • Mutações nos genes da filagrina ( envolvida na formação da barreira epidérmica) – Somente em caucasianos – Associada a maior risco de asma • Pode facilitar a sensibilização e predisopor a alergias respiratórias ACAAAI 2011 Boguniewicz M, Leung D: Middleton's Allergy: Principles and Practice, 7th ed w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Dermatite atópica Características clínicas Determinantes MENORES " Determinantes MAIORES " " " " " Prurido Face e sup. extensoras (crianças) Liquenificação flexural crônica (adultos) Dermatite crônica ou recorrente História pessoal ou familiar de alergias " " " " " " " " " Xerose Infecções cutâneas Dermatite de pés e mãos Ictiose, hiperlinearidade, ceratose pilar Ptiríase alba Eczema de mamilos Dermografismo branco Catarata subcapsular anterior IgE elevada Testes alérgicos positivos Boguniewicz M, Leung D: Middleton's Allergy: Principles and Practice, 7th ed w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Determinantes MAIORES na DA www.adrianaschmidt.com www.adrianaschmidt.com – Prurido – Face e sup. extensoras (crianças) – Liquenificação flexural crônica (adultos) – Dermatite crônica ou recorrente – História pessoal ou familiar de atopia www.adrianaschmidt.com www.adrianaschmidt.com w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Ic#ose Xerose Hiperlinearidade palmoplantar Infecções cutâneas Determinantes MENORES na DA Dermografismo branco Ceratose pilar P#ríase alba Xerose Eczema de mamilos Derma#te pés e mãos w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Testes cutâneos posi#vos, IgE elevada w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Dermatite atópica Hidratação cutânea é o mais importante! • A pele do paciente com DA tem defeito de barreira mesmo estando aparentemente sã • Melhor entendimento das funções de barreira e mecanismos da doença • Melhores medicamentos tópicos, novos cremes reparadores de barreira • Reconstrução da barreira cutânea e prevenção das infecções bacterianas • Prevenção (hidratação desde o nascimento) - a barreira cutânea no desenvolvimento de DA e possivelmente alergia alimentar e asma Simpson EL - J Am Acad Dermatol -2010; 63(4): 587-93 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Incidência de doenças alérgicas na criança Spergel e Paller JACI 2003;112:S118 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Hipótese da Higiene Redução na exposição a estímulos microbianos na infância no consumo de alimentados pasteurizados < aleitamento materno, >uso de antibióticos e vacinas Desvio da resposta TH1 para TH2 Alergia Racional para uso de probióticos modificar a microbiota intestinal EAACI Newsletter 2008 Modular a resposta imunológica do hospedeiro Kaliiomaki et al J Nutr 2010; 140: 713S–721S w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Histórico • • • Fator de origem microbiológico que estimula o crescimento de outros organismos. Metchnikoff A ferrmentação de alimentos por microorganismos foi utilizada para a conservação dos mesmos durante milhares de anos (> 5000 anos) 1906 - Moro e Tissier • • • • • identificaram lactobacilos e bifidobactérias em fezes de lactentes 1908 - Metchnikoff - Nobel Imunologia • leite fermentado - maior longevidade em camponeses búlgaros 1965 - Lilly e Stillwell -termo “probiótico” foi introduzido 1989 - Roy Fuller enfatizou o requisito de viabilidade para os probióticos e introduziu a idéia de que têm um efeito benéfico para o hospedeiro O termo “probiótico” deve reservar-se para os micróbios vivos que, em estudos humanos controlados, demonstraram produzir benefícios à saúde (OMS) Tamime et al. Eur J Clin Nutr 2002 Markowitz. Pediatr Clin North Am 2002 World Gastroenterology Organisation, 2008 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Definição - OMS 2002 Probióticos são organismos vivos, administrados em quantidades adequadas, conferem um efeito benéfico à saúde do hospedeiro. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Do grego Pro = “pró” Biosis = “vida” Atuam na fisiologia do TGI Usos propostos • • • • • • Efeito trófico na parede intestinal > transito intestinal > absorção de nutrientes Ca, Mg (Zn?) > disponibilidade de aa, ac graxos, > produção de vitaminas (B e K1) < intolerância a lactose • produzem Lactase (B-D Galactosidase) • Diarréia aguda, crônica e desencadeada por antibióticos • Diarréia infecciosa, Rotavirose, associada ao Clostridium difficile • Doença Inflamatória Intestinal • Doença de Chron • Gastrite por H pylori • Vaginose bacteriana e Candidíase • Infecções de repet de Trato Urinário • Imunidade? Doenças virais? Alergicas? • Dose diária 109 (5 a 20g) • Efeitos após 3-4 semanas de uso w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Principais Probióticos medicamentos ou adicionados a alimentos Fabíola Suano Souza1, Renata Rodrigues Cocco1, Roseli Oselka S. Sarni2, Márcia Carvalho Mallozi2, Dirceu Solé3 Rev Paul Pediatr 2010;28(1):86-97. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m A Microbiota Intestinal w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Bactérias do TGI Mauro Batista de Morais1, Cristina Miuki Abe Jacob2 Jornal de Pediatria - Vol. 82, No5(Supl), 2006 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Rev Paul Pediatr 2010;28(1):86-97. Fabíola Suano Souza1, Renata Rodrigues Cocco1, Roseli Oselka S. Sarni2, Márcia Carvalho Mallozi2, Dirceu Solé3 medicamentos ou adicionados a alimentos Principais Probióticos Probióticos Principais microorganismos considerados • • • • Lactobacillus Bifidobacterium Bacillus Outros Quantidade adequada varia conforme a cepa microbiana Coeuret et al. Int J Food Microbiol 2004 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Critérios para uma cepa bacteriana ser considerada um probiótico • • • • • • Não patogênico Resistência a processamento Estabilidade à secreção ácida e biliar Adesão à célula epitelial Capacidade de persistir no TGI Capacidade de influenciar atividade metabólica local Szajewska et al. J Pediatric Gastroenterol Nutr 2006 • • • • • Uso seguro para utilização em humanos Sobrevivência no intestino Habilidade para aderir ao epitélio intestinal Efeitos benéficos cientificamente comprovados Propriedades mantidas durante todos os estágios de produção, processamento e preservação Kalliomaki & Isolauri - Immunol Allergy Clin N Am,2004 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Espécies Principais • As espécies de Lactobacillus e Bifidobacterium são as mais comumente usadas como probióticos, mas o fermento Saccharomyces cerevisiae e algumas espécies de E. Coli e Bacillus também são utilizadas como probióticos. • As bactérias produtoras de ácido láctico (LAB), entre as quais se encontra a espécie Lactobacillus, foram utilizadas para a conservação de alimentos mediante fermentação durante milhares de anos • “Probiótico” deve reservar-se para os micróbios vivos que, em estudos humanos controlados, demonstraram produzir benefícios à saúde. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Microorganismos vivos que podem ser incluídos na preparação de uma ampla gama de produtos- alimentos, medicamentos e suplementos dietéticos • Nos últimos 10 anos mais de 500 publicações anuais sobre a importância dos probióticos • Diversas opções dos produtos no mercado Saavedra. Nutr Clin Pract 2007 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos • Probióticos tem a capacidade de diminuir a carga antigênica da dieta por degradação e modificação de macromoléculas Prebióticos • • • • Barone et al. Cell Immunol, 2000;199:65-72 Componentes alimentares não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro Fornecem carboidratos que as bactérias benéficas do cólon são capazes de fermentar Podem inibir a multiplicação de patógenos, gerando benefícios adicionais à saúde do hospedeiro Estimulam seletivamente a proliferação e atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon (Bifidobaxtérias e Lactobacilos) – Carboidratos não digeríveis: lactulose, inulina – Oligossacarídeos Saad. Br J Pharm Sci 2006 Simbióticos • • Probiótico + Prebiótico Pode aumentar os efeitos benéficos de cada um Saad. Br J Pharm Sci 2006. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m “Sistema Bacteriano” Somos mais bactérias ou mais humanos? w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Gut Microbiótica w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Microbiota intestinal Recém nascido Desenvolvimento no RN Fatores genéticos Ordem de nascimento Microbiota materna Uso de antibióticos Tipo de parto Tipo de aleitamento Ambiente Idade gestacional w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Microbiota intestinal Recém nascido Estágios de desenvolvimento Anaeróbios – Colonização precoce - Enterobactérias - Coliformes - Lactobacilos Aeróbios - Bifidobactérias - Bacteróides - Clostridium - Eubactéria w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Evolução da microbiota intestinal Papel dos Probióticos Evolução da microbiota intestinal na infância e a influência dos probióticos neste desenvolvimento Salminen & Isolauri - J Pediatr; 149:S115-S120, 2006 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m • Menor exposição às bactérias na dieta - Dieta do estilo de vida moderno - Industrialização dos alimentos • Maior desenvolvimento de doenças Probióticos? w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m 9, 313-323 (May 2009) Microbiota intestinal modularia a resposta imunologica Nature Reviews 9. 313-323, 2009 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m 9, 313-323 (May 2009) Microbiota intestinal modularia a resposta imunologica Nature Reviews 9. 313-323, 2009 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Microbiota intestinal Probióticos e Prebioticos x Antibióticos Gastroenterology 2009; 136:2015-2031 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Microbiótica Intestinal Fatores que regulam a Colonização e a Estabilidade Gené5ca Sistema IMUNO Imune MODULAÇÃO Uso de An5bió5cos PRÉ E PROBIÓTICOS MICROBIOTA INTESTINAL SISTEMA IMUNOLÓGICO DE MUCOSAS (GALT) Contaminação Ambiental Tipo de Parto Leite Materno ou Ar5ficial -‐ Dieta Adaptado de Brandt K, Pediatria (São Paulo) 28 (2):117, 2006 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Microbiota intestinal Previne a colonização de patógenos PROBIÓTICO Impede a penetração de antígenos estranhos e patógenos Regula as respostas imunológicas específicas w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos têm a capacidade de diminuir a carga antigênica da dieta por degradação e modificação de macromoléculas Barone et al. Cell Immunol, 2000;199:65-72 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Sistema imunológico intestinal “O trato gastrintestinal é um ecossistema de alta complexidade, que além de digerir alimentos e absorver nutrientes, apresenta uma inteligente interface imunomoduladora que favorece o diálogo da microbiota intestinal com seu hospedeiro, determinando situações de tolerância ou imunogenicidade.” w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Receptores Toll-like Como o reconhecimento de bactérias modula a função intestinal Nature Rewiews – Immunology – Vol 10, Feb 2010 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m • Mecanismos imunológicos que impedem o contato bactéria/célula epitelial – Camada de muco – IgA secretora – Peptídeos antibacterianos • a-defensinas • lectinas Nature Rewiews – Immunology – Vol 10, Mar 2010 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m • Mecanismos imunológicos que impedem o contato bactéria/célula epitelial – IgA secretora Nature Rewiews – Immunology – Vol 10, Mar 2010 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m • Mecanismos imunológicos que impedem o contato bactéria/célula epitelial – Peptídeos antibacterianos • a-defensinas • lectinas Nature Rewiews – Immunology – Vol 10, Mar 2010 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Como o Sistema Imunológico Intestinal diferencia uma bactéria comensal de um micro-organismo patogênico? 1. Via Receptor de Reconhecimento Padrão (PRR) • TLRs (toll-like receptors): superfície das células epiteliais - intracelular Nature Rewiews – Immunology - Vol 10, Jun 2008 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Como o Sistema Imunológico Intestinal diferencia uma bactéria comensal de um micro-organismo patogênico? 2 - Via Dendritic Cells • Programação diferente de acordo com local de origem • Residentes na mucosa intestinal à tolerogênicas • Recrutadas à imunogênicas Nature Rewiews – Immunology - Vol 10, Jun 2008 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Noverr & Huffnagle Clin Exp Allergy, 2005 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos e doenças O consumo oral de lactobacilos ou bifidobactérias em pessoas saudáveis não aumenta o risco do aparecimento de doenças infecciosas bacterianas. Em indivíduos imunodeprimidos esta possibilidade também é pequena. Salminen et al - Clin Infect Dis, 2004 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Mecanismos de ação 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Alteração do pH intraluminal Produção de substâncias com atividade antimicrobiana Competição por nutrientes Competição por receptores intestinais para adesão Efeito imunomodulador Restauração da alteração da permeabilidade intestinal Quebra de proteínas no TGI Morais et al. J Pediatr 2006 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Mecanismos de ação • 1. Alteração do pH intraluminal – Produzem compostos orgânicos decorrentes da atividade fermentativa – Aumenta acidez do intestino – Inibe multiplicação de bactérias com potencial de dano ao epitélio intestinal • 2. Produção de substâncias com atividade antimicrobiana – Produzem bacteriocinas – Auxiliam na destruição de microorganismos indesejáveis w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Mecanismos de ação • 3. Competição por nutrientes – Disponibilidade de nutrientes na luz intestinal: fator limitante ao crescimento bacteriano • 4. Competição por receptores intestinais para adesão – Aderem a receptores específicos presentes na mucosa intestinal – Impedindo que bactérias desempenhem seu efeito patogênico – Salmonella typhimurium, Escherichia coli • 5. Efeito imunomodulador – Desvio da resposta imune para perfil Th1 (redução de doenças alérgicas) – Aumento da secreção de Interferon-gama – Estímulo de receptores Toll-like – Aumento dos níveis séricos de imunoglobulinas w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Mecanismos de ação • 6. Restauração da alteração da permeabilidade intestinal – Aumentam produção de mucina (produção de muco) – Contribuem para eficácia da barreira na mucosa TGI • 7. Quebra de proteínas no TGI – Induzem quebra de proteínas com potencial alergênico – Minimiza riscos de alergia alimentar w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Efeito Imunomodulador Lin et al. Vaccine 2009. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos x Diarréia • • • • Prevenção e tratamento da diarréia aguda Prevenção da diarréia secundária ao uso de antibiótico Profilaxia de diarréia em crianças desnutridas, sem LM Aumenta resposta IgA específica para Rotavírus Guarner et al. Lancet 2003 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m • 135 adultos (>50 anos) em antibioticoterapia • Inglaterra • Consumo de 200mL/d de iogurte contendo L. casei defensis, ao iniciar tratamento • Resultado: diminuição da incidência de diarréia associada a antibiótico e ao Clostridium difficile Hickson et al. BMJ 2007 335 (7610):80-84 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos x Infecções Tentativas em demonstrar a eficácia dos probióticos não só na melhora da atividade do TGI, mas como tendo papel na prevenção de doenças respiratórias. Leyer et al. Pediatrics 2009. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos x Infecção do Trato Respiratório • De Vrese et al (2005) – – – – – – Randomizado, duplo-cego, placebo-controlado 479 adultos, dois grupos (placebo x probióticos) Citometria de fluxo (painel linfócitos B e T) Vírus na secreção nasal Uso diário por 3 a 5m Questionário diário: sintomas respiratórios De Vrese et al. Clin Nutr 2005 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos x Infecção do Trato Respiratório • De Vrese et al (2005) – Resultados: – duração de infecção do trato respiratório (2d) – gravidade de sintomas – secreção fecal de lactobacilos e bifidobactérias – níveis séricos de CD8 – Evidência de efeito positivo durante uso por 90 dias de: • Lactobacillus gasseri PA 16/8 • Bifidobacterium longum SP 07/3 • Bifidobacterium bifidum MF 20/5 De Vrese et al. Clin Nutr 2005 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos x Infecção do Trato Respiratório • Pregliasco et al (2008) – – – – – Randomizado, duplo-cego, placebo-controlado Ao longo de 3 anos, durante 3 invernos (90d) Cada ano: 250 indivíduos adultos (Itália) 4 grupos: placebo x probióticos x simbióticos incidência / gravidade / duração dos sintomas de infecção respiratória (tosse, rinorréia, coriza) – Melhora do trânsito intestinal (grupo simbiótico) – Lactobacillus plantarum – Lactobacillus rhamnosus – Bifidobacterium lactis Pregliasco et al. J Clin Gastr 2008 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos x Infecção do Trato Respiratório – febre – tosse – rinorréia – faltas escolares – uso de antibióticos – Não alterou número de idas ao médico – Adição de Bifidobacterium melhora resultados: reduz aderência de vírus no epitélio? • Lactobacillus acidophilus • Lactobacuillus acidophilus + Bifidobacterium animalis Leyer et al. Pediatrics 2009 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos na prevenção de eczema associado a IgE • • • • • DCCP, randomizado, controlado com placebo 188 famílias com doenças alérgicas Mães receberam L. reuteri ATCC 55730 (1x 108 CFU) diário desde 36 sem gestação até o parto RNs continuaram com o mesmo produto até 12 meses e foram acompanhados por 1 ano Desfecho primário: doença alérgica, com ou sem teste cutâneo positivo ou IgE específica para alimentos Abrahamsson TR et al. J Allergy Clin Immunol 2007;119:1174-80 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Prevalência de eczema (linhas contínuas) e eczema associado à IgE (tracejadas) nos primeiros 2 anos não confirmam benefício. L reuteri (símbolos fechados) ou placebo (abertos) no 1º ano *p<0,02 2א A prevalência de eczema associado à IgE no 2º ano e reatividade aos testes cutâneos foram mais baixas no grupo tratado. O efeito era mais acentuado entre crianças cujas mães eram alérgicas. Abrahamsson TR et al J Allergy Clin Immunol 2007;119:1174-80 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m • O intestino é rapidamente colonizado nos primeiros dias de vida. • Aos 2 anos as espécies microbianas estão estabelecidas e permanecem constante pela vida. • É possível neste intervalo influenciar o ambiente microbiano e o desenvolvimento do sistema imunológico. J Allergy Clin Immunol 2005;116:119-21. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos na Prevenção Primária de Doença Atópica • • • • • RCT; DBPC 159 gestantes, hx. Familiar + Lactobacillus rhamnosus (ATCC 53103) / placebo; início 2-4 sem antes do parto Desfecho primário: eczema atópico crônico recorrente na criança (2 anos) História familiar e nascimento com características comparáveis Kalliomäki et al. Lancet 2001;357:1076-9 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos na Prevenção Primária de Doença Atópica Resultados com 2 anos de idade • Placebo Eczema atópico: 46% IgE 32.7 (22.6-47.3)kU/L +ve RAST: 25% +ve prick: 14% • Probiótico Eczema atópico: 23% IgE 31.3 (22.8-43.0) kU/L +ve RAST: 27% +ve prick: 18% Kalliomäki et al. Lancet 2001;357:1076-9 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos na Prevenção Primária de Doença Atópica Resultados com 4 anos de idade • Placebo Eczema atópico: 46% +ve prick: 18% eNO 14.5 ppb (12-17) • Probiótico Eczema atópico: 26% +ve prick: 20% eNO 10.8 ppb (8-13) Kalliomäki et al. Lancet – 2001. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos X Alergia • Estudos em lactentes com risco de atopia (hx familiar) • Kalliomaki et al (2001) – – – – • Probiótico desde IG 36 semanas até 6m idade Lactobacillus GG Aos 2 anos idade: redução dermatite atópica Aos 4 anos: efeito protetor se manteve Taylor et al (2007) – 178 lactentes – Aos 6m e aos 12m de idade: não houve diferença Kalliomaki et al. Lancet 2001 Taylor et al. J Allergy Clin Immunol 2007 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos X Alergia • Kuitunen et al (2009) – 1223 gestantes alto risco atopia – Probióticos IG 36 semanas – até lactente 6m – Acompanhamento até os 5 anos idade – Aos 2 anos: redução significativa atopia (eczema) – Aos 5 anos: não houve diferença significativa entre os grupos placebo / probióticos • • • • Neste grupo: proteção contra doença alérgica foi transitória Indução de células T regulatórias não é efeito permanente Colonização pelo probiótico é transitória Resposta varia de acordo com a cepa de probiótico utilizada Kuitunen et al. J Allergy Clin Immunol 2009 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Alergia Duelo entre respostas supressivas e inflamatórias • Resposta Th2 controlada por cels. Treg • Th17 e IL-17: papel desconhecido • Importância para tolerância oral: Th3 (supressão pela secreção de TGF-ß) Tr1 (supr. pela secreção de IL-10) Células T CD4+CD25+(supr. Por TGF-ß ligada à superfície celular) Microbiota intestinal adquirida pós-natal é essencial para o desenvolvimento de tolerância oral. Kalliomaki M Ann Nestle 2009;67:19-25 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Resposta imunológica e alergia • Painel de experts confere recomendação “A” para resposta imunológica e probióticos. • Útil no tratamento de alergia e eczema na criança. • Recomenda o uso de probióticos, particularmente cepas de LGG e Bifidobacterium lactis, em lactentes e crianças com alergia e envolvimento gastrointestinal e em sua prevenção. Ex: dermatite atópica associada a alergia ao leite de vaca Madsen K. J Clin Gastroenterol. 2006;40:232–234. Isolauri E, Salminen S J Clin Gastroenterol. 2008;42:S91–S96. Majamaa H, Isolauri E J Allergy Clin Immunol. 1997; 99:179–185. Isolauri E et al. Clin Exp Allergy. 2000;30:1604–1610. Rosenfeldt Vet al. J Allergy Clin Immunol. 2003;111:389–395. Rosenfeldt V et al. J Pediatr. 2004;145:612–616. Weston S et al. Arch Dis Child. 2005;90:892–897. Viljanen M et al. Allergy. 2005;52:494–500. Kalliomaki M et al .Lancet. 2001;357:1076–1079. Kalliomaki M et al. Lancet. 2003;361:1869–1871. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Papel preventivo dos Probióticos em alergia • Evidência insuficiente para recomendar probióticos na prevenção de doenças alérgicas (efeito marginal em eczema) Osborn DA, Sinn JK Cochrane Database Syst Rev 2007, Issue 4. Art.nº: CD006475 • Probióticos não são tratamento efetivo para Dermatite atópica RJ Boyle et al. Cochrane Database of Systematic Reviews 2008, Issue 4. Art. No.: CD006135. • Não há meta-análises sobre o papel de probióticos no tratamento de doenças alérgicas respiratórias. • Evidência de 11 estudos randomizados mostraram resultados variáveis Singh & Das Pediatr Allergy Immunol 2010: 21: e368–e376. • Nos ensaios foram utilizados diferentes modelos, resultados, tamanho da amostra, doses e duração, as doenças, a prevenção ou tratamento Singh & Das Pediatr Allergy Immunol 2010: 21: e368–e376. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Alvos de Probióticos em doenças alérgicas • Degradação de antígenos enterais • Normalização das propriedades da microbiota nativa e das funções de barreira do intestino • Regulação da secreção de mediadores inflamatórios e promovendo o desenvolvimento do sistema imunológico O potencial antialérgico dos probióticos é cepa-específico e hospedeiro-específico Isolauri & Salminen J Clin Gastroenterol 2008;42:S91–S96 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Porque diferentes estudos levaram a diferentes resultados Prescot and Björkstén JACI, agosto - 2007 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Polêmica Anvisa em 2008 • Anvisa proíbe propaganda de famosa marca de iogurte • Publicado no Diário Oficial da União em 26/08/2008 • Por mais que o iogurte contenha probióticos e traga benefícios à saúde do consumidor, ele não é um medicamento para obstipacão • Não pode ser interpretado como substituto de ajuda médica especializada • 2012: probióticos são alvos de novos estudos – novas funções w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Iogurtes e Fermentados Alimentos funcionais – Probióticos? • O consumo de iogurte natural, em determinada região • da Bulgária foi associado a longevidade da população • A ANVISA retirou os iogurtes naturais da lista dos alimentos funcionais pois as espécies neles presentes - o Lactobacillus delbrueckii (subespécie bulgaricus) e Streptococcus salivarius (subespécie thermophillus) não possuem efeito probiótico cientificamente comprovado • Yakult - bactéria probiótica patenteada, a Lactobacillus casei shirota • Activia: produto lácteo fermentado com linhagens de bactérias tradicionais de iogurte combinadas a uma cultura específica: o DanRegularis, nome para o probiótico Bifidobacterium animalis DN173010 • Actimel é um iogurte que contém os Lactobacillus casei DN-114 001 (com o nome comercial de L C defensis) além das colônias comumente encontradas em iogurtes • A bibliografia disponível em sua grande maioria é produzida pela própria indústria envolvida w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probiótico Lactobacillus acidophilus • Através da produção de ácido lático, o Lactobacillus acidophilus, uma bactéria natural do trato gastro-intestinal, cria um ambiente desfavorável, para o crescimento de fungos e outras bactérias, potencialmente patogênicas, e favorece uma flora de característica ácida. • Usado no tratamento da diarréia, particularmente as diarréias causadas pela modificação da flora intestinal por uso de antibióticos. Preparações contendo Lactobacillus ajudam a restabelecer a funcionalidade e a flora bacteriana do trato intestinal. Diarréia infecciosa, colites ulcerativas, irritação de cólon, diverticulites, colostomias com diarréia ou constipação, constipações, diarréia com muco ou espasmódica, e diarréia seguida de amebíase. • Podem oferecer alívio a urticárias, úlceras bucais e tratar processos acneicos de alguns pacientes, além de diminuir significativamente o risco de infecções por cândida em mulheres. • Dose - 200 a 400 milhões de UFCs ao dia, administrados à noite. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probiótico Lactobacillus bifidum • Pesquisadores japoneses consideram Bifidobacterium bifidum como a bactéria benéfica mais importante para a saúde humana • Parte da microflora benéfica que produz ácidos (Lático e Acético) para baixar o pH do intestino grosso e retardar a colonização de bactérias putrefativas indesejáveis tais como E. coli, Clostridium, e Salmonella, além das leveduras. • A administração oral suprime a produção total e específica para antígeno da imunoglobulina E, em camundongos. Portanto, este probiótico pode ser útil no gerenciamento de doenças alérgicas dependentes de IgE. • Absorção vários minerais, principalmente o cálcio, além de diversas vitaminas, principalmente as do complexo B • ajuda o organismo a eliminar os resíduos digestivos de alimentos não totalmente digeridos. • enterocolite, constipação, como coadjuvante nos casos de cirrose hepática, após terapia com antibióticos, Na promoção dos movimentos peristálticos intestinais, na promoção dos movimentos peristálticos intestinais, e na prevenção de alergias. • Dose 2,5 a 7,5 bilhões de UFCs ao dia em doses fracionadas de 2,5 bilhões. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probiótico Lactobacillus bulgaricus • Microorganismo que ajuda a deter o crescimento descontrolado de leveduras (Candida sp.) do intestino grosso ao delgado e ajuda a estimular a regularidade (3). • produz lactase *, sendo útil para os que são intolerantes à lactose. Produz um ambiente intestinal ácido (ácido lático) que inibe fortemente os microorganismos indesejáveis • Não é uma bactéria colonizadora, mas contribui para o crescimento e a viabilidade dos microorganismos residentes benéficos (Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium bifidum etc.), apoiando seu crescimento e sua atividade. • Ajuda na digestão de carboidratos complexos e proteínas. De natureza proteolítica, pode facilmente quebrar proteínas. Ajuda a ampliar a biodisponibilidade de minerais, especialmente o cálcio. A absorção é duplamente importante em indivíduos intolerantes à lactose que podem também estar sofrendo de deficiência de cálcio dietético. • Produz substâncias antimicrobianas antagonistas a vários microorganismos nocivos. Dose-: 2 bilhões de UFCs ao dia. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probiótico Lactobacillus casei • Microorganismos anaeróbicos presentes no intestino e na boca dos seres humanos. Ampla faixa de pH e de temperatura, e complementar o crescimento do L. acidophilus. • Administração oral mostrou-se eficaz contra tumores de bexiga induzidos experimentalmente em camundongos e contra metástases hepáticas também induzidas experimentalmente em ratos. Iinibe nos seres humanos, o aumento da atividade mutagênica. • Podem melhorar a digestão e reduzir a intolerância ao leite. O uso prolongado do leite de vaca em bebês aumenta a permeabilidade do intestino para proteínas intactas, enquanto Lactobacillus GG, age contra essa permeabilidade desordenada. • Beneficiam o aumento da microbiota intestinal normal, impedindo a proliferação dos microorganismos nocivos ao tubo digestivo. • Indicados para tratamento da diarréia e fezes amolecidas, obstipação, restauração da microbiota intestinal e controlar o excesso de gases. Empregado também para pacientes com diarréia causada por anormalidades da flora intestinal por uso de antibióticos no tratamento de infecções. Pode ser utilizado na profilaxia de infecções gastrintestinais causadas por Shigella. • Dose - 1,6 bilhões de UFCs, de uma a três vezes ao dia. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probiótico Lactobacillus Rhamnosus • Mais prolífico que o Lactobacillus acidophilus (que é menos tolerante às enzimas digestivas e que permanece mais brevemente no intestino humano), tem maior tolerância aos sais biliares, maior aderência à mucosa intestinal e maior competitividade com os patógenos, além de ocupar o mesmo habitat, ou seja, as paredes do intestino delgado, vagina, cérvix e uretra. • Cria condições anaeróbicas no cólon que são favoráveis para a implantação do Bifidobacterium. Produz o ácido láctico, além de colonizar, acidificar e proteger o intestino delgado. Alivia reações de hipersensibilidade e inflamação intestinal nos indivíduos com alergias possuem estabilidade excelente frente à temperatura e níveis de pH. Inibe o crescimento de bactérias patogênicas, melhorando a resistência do sistema imune, alegada atividade antitumoral. • Reduziu os sintomas associados com candidíase vaginal, e foi efetivo no tratamento da DA infanti -geralmente é o primeiro sinal de alergia e está associada com a hipersensibilidade ao alimento grande maioria dos casos. • Dose - 100 a 600 milhões de UFCs, três a quatro vezes ao dia. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probiótico Lactobacillus S. Faecium – Streptococcus Faecium • Bactérias probióticas não-patogênicas que fazem parte da nossa flora natural. • Exerce papel simbiótico e sinergético ao complementar o crescimento do lactobacillus acidophillus e também produz àcido DL-lático, o que baixa o pH dos intestinos afastando as bactérias patogênicas, além de também produzir a enzima amilase. • O Streptococcus faecium restabelece o equilíbrio da flora intestinal, protege o organismo de bactérias patogênicas e vírus, atenua os surtos diarréicos, reduz a constipação, é utilizado no controle do colesterol, como adjuvante no tratamento da encefalopatia hepática crônica, pode potencializar os efeitos benéficos do metotrexato no tratamento da artrite e numa possível redução na incidência de tumores e doenças cardiovasculares. • Dose - 200 a 600 milhões de UFCs ao dia, que podem ser divididas em três doses. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos na Manipulação ADULTOS: Lactob. Bifidum...................1 bilhão UFC (aprox. 100 mg) Lactob. Bulgaricus...............1 bilhão UFC(aprox. 100 mg) Lactob. Rhamnosus..............1 bilhão UFC(aprox. 100 mg) Lactob. Casei.......................1 bilhão UFC(aprox. 100 mg) FOS (PREBIÓTICO) qsp................1 cápsula. Manipular.......... cápsulas. Ingerir uma cápsula uma vez ao dia. CRIANÇAS A PARTIR DOS 6 MESES: Lactob. Bifidum...................500 MILHÕES UFC (aprox. 50 mg) Lactob. Bulgaricus...............500 MILHÕES UFC(aprox. 50 mg) Lactob. Rhamnosus..............500 MILHÕES UFC(aprox. 50 mg) Lactob. Casei.......................500 MILHÕES UFC(aprox. 50 mg) Inulina (PREBIÓTICO) .....500 mg Manipular..(30)..... sachês Tomar 1 sachê dissolvido em água, 1 x ao dia, antes de dormir. • Os lactobacilos liofilizados não precisam de refrigeração, mas não devem ser expostos à umidade antes do uso. • Após a dissolução em água, se não administrado em 15 minutos, descartar e utilizar outro sachê. • Não devem sofrer extremos de temperatura, então não devem ser dissolvidos em água gelada ou quente. • Doses 108 ou 109 - formadoras de colônia, Forma liofiizada ativa as bacterias quando dilui (estabilidade) w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Alimentos funcionais que auxiliam para o Euqilíbrio da microbiota intestinal uso 1-3x/dia 100 mg de Saccharomyces boulardii 17 liofilizado 2 x 109 células de Saccharomyces boulardii (fungo) Bacillus clausii Flaconete 5mL pronto para beber, sem sabor e pode ser misturada em água ou outras bebidas Lactobacillus casei Lactococcus lactis Lactobacillus acidophilus Bifidobacterium bifidum Bifidobacterium lactis. Amido de Milho, Maltodextrina (Agentes de Massa) 30 sachês de 2g Lactobacillus paracasei Bifidobacterium lactis Lactobacillus casei Lactococcus lactis Lactobacillus acidophilus Bifidobacterium bifidum Bifidobacterium lactis. 30 sachês. w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probiótico na Dermatite atópica Lactobacilos acidophilus10⁹ UFC Bifidobactérias lactis 10⁹ UFC Lactobacilos Paracasei 10⁹ UFC Lactobacilos Rhamnosus 10⁹ UFC • Aumenta T reg • Aumenta IgA secretora • Altera pH da microbiota intestinal w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Probióticos Recomendações para prática clínica – Grau de evidência Probióticos podem reduzir a incidência de diarréia associada ao uso de antibióticos A Probióticos podem reduzir a duração e a severidade de diarréias infecciosas. A Probióticos podem reduzir a severidade da dor e sensação de inchaço de pacientes com Síndrome do Intestino Irritável. B Probióticos podem reduzir a incidência de dermatite atópica em crianças. Há preliminares no tratamento dos sintomas. B Kligler & Cohrrsen – Am Family Physician 78(9):1073-8, 2008 w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m http://www.anvisa.gov.br/alimentos/comissoes/tecno_lista_alega.htm Posicionamento da Anvisa Probióticos Novidades em probióticos Goma de mascar que combate a cárie Pesquisadores da Unesp conseguem viabilizar a utilização da espécie Lactobacillus acidophilus contra microrganismos cariogênicos • Com a nova tecnologia, o probiótico sobrevive às condições de processamento, permanece vivo dentro da goma (sem refrigeração) por até 154 dias, resiste ao maior período possível de estocagem e mantém gosto, textura, cor e odor • Estudos in vivo realizados com 65 voluntários mostraram que mascar a goma aumenta em até mil vezes a presença do Lactobacillus acidophilus na saliva • Liberado pela mastigação na cavidade oral, produz compostos que combatem o Streptococcus mutans, um dos principais patógenos causadores da cárie • Em fase de testes clínicos – Set 2013 http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/09/05 /probiotico-em-goma-de-mascar-pode-ajudar-a-combater-caries.htm w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Conclusões • • • • • • • O impacto dos probióticos na microbiota intestinal é temporário (não há colonização permanente) Probióticos viáveis estão presentes na mucosa mesmo após não haver mais recuperação fecal Mais usados: bactérias Gram-positivas componentes da microbiota intestinal normal e de alimentos Necessários estudos que permitam período mais prolongado de observação dos indivíduos suplementados, avaliação da segurança dos produtos e os efeitos em longo prazo O potencial terapêutico dos probióticos é cepa-específico e hospedeiroespecífico Evidências de benefícios da suplementação precoce de probióticos com algumas cepas específicas, prebióticos e simbióticos na prevenção da dermatite atópica em crianças de alto risco para alergias. Resultados conflitantes como tratamento coadjuvante de dermatites atópicas moderadas ou graves mediadas por IgE w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Slides disponíveis no site w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Clínica Dra Adriana Schmidt Adriana Vidal Schmidt w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m