CEFID – CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE (PÓS-GRADUAÇÃO) COMUNICAÇÃO ORAL 1. DESEMPENHO MOTOR DE ESCOLARES COM E SEM INDICATIVO DE TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH)....................................... Thais Silva Beltrame, Juliana da Silva, Andressa Ribeiro Contreira, Luciano Portes de Souza, Renata Capistrano, Gaia Salvador Claumann, Manoela Piedra Koerich 1 2. ESTADOS DE HUMOR E DESEMPENHO ESPORTIVO DE VELEJADORES BRASILEIROS..................................................................................................................... Alexandro Andrade, Ricardo Brandt, Maick da Silveira Viana 2 3. ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO E AUTODETERMINAÇÃO PARA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM ADOLESCENTES................................... Alexandro Andrade, Ricardo Brandt, Maick da Silveira Viana 3 4. GRUPO DE PESQUISA ATIVIDADE FÍSICA, SAÚDE E ENVELHECIMENTO: ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO................................................................ Giovana Zarpellon Mazo, Rodrigo de Rosso Krug, Janeisa Franck Virtuoso, Mauren da Silva Salin, Márcia Zanon Benetti 4 PÔSTER 1. HABILIDADES MOTORAS E CRESCIMENTO FÍSICO DE ESCOLARES................................................................................................................................................ Thais Silva Beltrame, Andressa Ribeiro Contreira, Luciano Portes de Souza, Juliana da Silva, Renata Capistrano, Gaia Salvador Claumann, Manoela Piedra Koerich 5 2. SINTOMAS E LIMITAÇÕES FUNCIONAIS DE SUJEITOS COM SÍNDROME DA DOR PATELOFEMORAL.............................................................................................. Gilmar Moraes Santos, Lisiane Piazza, Aline Crísthna Alves Lisboa, Valdirene da Costa, Marlon Francys Vidmar, Luiz Fernando Bortoluzzi de Oliveira 6 DESEMPENHO MOTOR DE ESCOLARES COM E SEM INDICATIVO DE TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH) Thaís Silva Beltrame1, Juliana da Silva2, Andressa Ribeiro Contreira3, Luciano Portes de Souza3, Renata Capistrano4, Gaia Salvador Claumann 4, Manoela Piedra Koerich4 Palavras-chave: desempenho motor, dificuldades motoras, Transtorno do Déficit de Atenção/ Hiperatividade Resumo: Crianças com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) geralmente apresentam atividades excessivas ou mostram dificuldades para sustentar a atenção, o interesse e a persistência em tarefas de seu cotidiano, como brincadeiras e jogos, diferente dos pares com desenvolvimento típico. Essas características acarretam prejuízos em múltiplas áreas da vida da criança, como a adaptação ao ambiente acadêmico, relações interpessoais, desempenho escolar e desempenho motor. Este estudo objetivou comparar o desempenho motor de escolares com e sem indicativo de TDAH. Participaram da pesquisa 39 escolares com idades entre 9 e 12 anos, de ambos os sexos, matriculados em uma escola municipal da cidade de São José/SC. Destas, 20 com TDAH e 19 sem. Para avaliação do indicativo de TDAH utilizouse o Manual de Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) e para avaliação motora o Movement Assessment Battery for Children (MABC). Os resultados revelaram que o indicativo de dificuldades motoras não esteve associado às variáveis sexo e presença de TDAH. Verificou-se também um desempenho significativamente superior das crianças sem TDAH nas habilidades de destreza manual (p=0,01) e no desempenho total do MABC (p=0,034), quando comparadas ao grupo com TDAH. Ao comparar o desempenho motor entre os sexos, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas. Diante dos resultados referentes ao desempenho nas habilidades motoras, atenta-se para a necessidade de elaboração de estratégias que potencializem o desenvolvimento motor de crianças com TDAH e sugere-se a profissionais da saúde e educação a utilização de avaliações para triagem nas escolas e implementação de atividades voltadas para esta população. 1 Orientadora, Profa Dra Diretora de Ensino do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID/UDESC- Rua Pascoal Simone, 358, Cep. 88080350 – Florianópolis - SC. 2 Doutoranda em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. 3 Mestrandos em Ciência do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. 4 Acadêmicas do Curso de Licenciatura em Educação Física – CEFID - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 1 ESTADOS DE HUMOR E DESEMPENHO ESPORTIVO DE VELEJADORES BRASILEIROS Alexandro Andrade1, Ricardo Brandt2, Maick da Silveira Viana2 Palavras-chave: Vela, Competição, Humor. Pesquisas recentes têm dado destaque às habilidades mentais no contexto esportivo ao creditar a elas um importante papel entre os fatores que influem sobre o rendimento. O humor é apontado como decisivo no rendimento esportivo, o que se aplica à vela por conta das características da modalidade. O presente trabalho teve por objetivo analisar a associação entre os estados de humor e o desempenho esportivo de velejadores de alto nível em diferentes competições. Participaram da pesquisa 64 velejadores de alto nível de classes individuais e coletivas em quatro importantes competições. As avaliações ocorreram nos locais de competição e o humor foi avaliado por meio da Escala de Humor de Brunel. Os resultados evidenciam diferenças nos estados de humor dos velejadores que conquistaram o primeiro lugar na competição (n=16) em comparação aos que concluíram a competição nas demais colocações (n=46). Na análise geral, verificaram-se diferenças significativas na depressão, vigor e fadiga, onde os velejadores campeões apresentam menor depressão (p<0.05) e fadiga (p<0.01) e maior vigor (p<0.05). Após análise de regressão, considerando a primeira colocação como a variável desfecho, verificou-se que os fatores depressão, vigor e fadiga estão significativamente associados ao resultado na competição. Com o aumento do vigor (OR= 1.26), diminuição da fadiga (OR= 0.80) e da depressão (OR= 0.70) aumentam as chances de o atleta ser o campeão da competição. Os resultados concordam com a literatura ao apontar associações entre estados de humor e desempenho esportivo. 1 2 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte / CEFID. Doutorando em Ciências do Movimento Humano – CEFID-UDESC. 2 ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO E AUTODETERMINAÇÃO PARA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM ADOLESCENTES Alexandro Andrade1, Maick da Silveira Viana2, Ricardo Brandt2. Palavras-chave: Autodeterminação, Adolescentes, Exercícios Físicos. A Teoria da Autodeterminação (TAD) vêm se destacando como uma das possibilidades para o estudo da motivação para a prática de exercícios físicos. No Brasil, embora ainda pouco abordada, a TAD vem ganhando espaço nos últimos anos, inclusive no que tange a prática de exercícios físicos de adolescentes. O objetivo do presente estudo foi relacionar as regulações motivacionais com os estágios de mudança de comportamento para a prática de exercícios físicos. Participaram do estudo 400 adolescentes estudantes do Ensino Médio público em Florianópolis, com idade entre 14 e 18 anos. Utilizou-se como instrumento o Questionário de Regulação de Comportamento no Exercício Físico – 2 (PALMEIRA et al., 2007) e um questionário para avaliação dos estágios de mudança de comportamento (DUMITH, DOMINGUES e GIGANTE, 2008). Os resultados mostram que 67,6% dos participantes praticam algum tipo de exercício com regularidade (Estágio de Ação + Manutenção) e apenas 9,8% não praticam e não pretendem praticar (Estágio de Pré-Contemplação). Amotivação ( x = 0,30) e regulação externa ( x = 0,51) foram baixas, enquanto regulação identificada ( x = 2,74) e motivação intrínseca ( x = 3,19) apresentaram índices superiores, resultando em um elevado índice de autodeterminação ( x = 11,85). Adolescentes em estágios de mudança de comportamento mais avançados são menos amotivados (p<0,01) e apresentam maior regulação introjetada (p<0,01), regulação identificada (p<0,01), motivação intrínseca (p<0,01) e índice de autodeterminação (p<0,01). Os resultados confirmam os pressupostos da TAD, apontando a autodeterminação como um fator importante na aderência aos exercícios físicos. 1 2 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte / CEFID. Doutorando em Ciências do Movimento Humano – CEFID-UDESC. 3 GRUPO DE PESQUISA ATIVIDADE FÍSICA, SAÚDE E ENVELHECIMENTO: ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO Giovana Zarpellon Mazo1 Rodrigo de Rosso Krug2 Janeisa Franck Virtuoso3 Mauren da Silva Salin3 Márcia Zanon Benetti3 Palavras-chave: Conhecimento, Envelhecimento Humano, Palavras-chave. Resumo O objetivo deste estudo documental é descrever e analisar a produção de conhecimento do Grupo de Pesquisa Atividade Física, Saúde e Envelhecimento do Laboratório de Gerontologia. Utilizou-se como objeto de análise as palavras-chave de artigos, dissertações, monografias, relatórios técnicos de projetos de iniciação científica (IC) e trabalhos de conclusão de curso (TCC) produzidos pelo grupo entre os anos de 2006 e 2010. Para análise utilizou-se o software TextSTAT. Evidenciou-se que a palavra-chave “idoso” foi a de maior freqüência. Projetos de IC e dissertações estão vinculados as palavras-chave “idoso” e “atividade física”/“exercício físico”, as monografias de especialização estão associadas as pesquisa nas modalidades aquáticas e os TCC tiveram maior vinculo com as aptidões físicas. Nota-se que o Grupo tem sua produção de conhecimento coerente à temática do envelhecimento e à linha de pesquisa Atividade Física e Saúde do Programa de pós-graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina. 4 HABILIDADES MOTORAS E CRESCIMENTO FÍSICO DE ESCOLARES Thaís Silva Beltrame1, Andressa Ribeiro Contreira2, Luciano Portes de Souza2, Juliana da Silva3, Renata Capistrano4, Gaia Salvador Claumann4, Manoela Piedra Koerich4 Palavras-chave: desempenho motor; escolares; crescimento físico RESUMO: Os fatores relacionados ao crescimento físico interferem no desenvolvimento motor e nos aspectos referentes à saúde de crianças e adolescentes. Objetivou-se investigar a correlação entre o desempenho motor e crescimento físico de escolares matriculados em uma escola particular de Florianópolis/SC. Participaram 27 escolares, de ambos os sexos, com idade média de 11,74 anos (±0,71). Para avaliação motora utilizou-se o teste Movement Assessement Battery for Children (MABC-2) e as variáveis antropométricas peso e estatura corporal foram mensuradas para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Foi utilizada estatística descritiva e o teste de correlação de Spearman, adotando-se um nível de significância de 5%. Os resultados revelaram que 21 escolares apresentaram desenvolvimento motor normal e seis foram identificados com risco ou indicativo de dificuldade motora. Quanto ao estado nutricional, a maioria apresentou eutrofia (n=18) e 9 sobrepeso. A análise dos resultados revelou uma correlação negativa entre o IMC e o resultado final do MABC-2 p=(0,023), demonstrando que quanto maior o IMC dos escolares pior foi o resultado no teste motor. Ao verificar a correlação entre as habilidades motoras, separadamente, e o IMC, não foi encontrada correlação significativa: destrezas manuais (p=0,197); lançar/receber (p=0,367) e equilíbrio (p=0,058). Com base no total de crianças com excesso de peso e na correlação entre um IMC alto e baixo desempenho motor, acredita-se na importância de ações educativas, visando uma maior orientação para hábitos positivos em relação ao envolvimento em atividades motoras e estímulo à alimentação saudável, o que reflete positivamente sobre a saúde e o desenvolvimento motor. 1 Orientadora, Profa Dra Diretora de Ensino do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID/UDESC- Rua Pascoal Simone, 358, Cep. 88080350 – Florianópolis - SC. 2 Mestrandos em Ciência do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. 3 Doutoranda em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. 4 Acadêmicas do Curso de Licenciatura em Educação Física – CEFID - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 5 SINTOMAS E LIMITAÇÕES FUNCIONAIS DE SUJEITOS COM SÍNDROME DA DOR PATELOFEMORAL Gilmar Moraes Santos1, Lisiane Piazza2, Aline Crísthna Alves Lisboa3, Valdirene da Costa3, Marlon Francys Vidmar4, Luiz Fernando Bortoluzzi de Oliveira4 Palavras-chave: Síndrome da Dor Patelofemoral, joelho, limitações funcionais. Introdução:A Síndrome da Dor Patelofemoral(SDPF) é uma das desordens mais comuns que afetam a articulação do joelho. Objetivo:Avaliar sintomas e limitações funcionais de sujeitos com SDPF. Método:Participaram 26 indivíduos com SDPF, com 22,8±6,1anos, 59,8±8,1kg e 1,65±0,07m de estatura. Inicialmente foi preenchida uma ficha de avaliação e aplicado o Questionário de Kujala. Em seguida, realizaram-se 2 testes funcionais (agachar por 30segundos e subir e descer um step), além de serem orientados a deambular por um percurso de 8m em superfície nivelada, subir e descer de uma escada e uma rampa, sendo a ordem de realização destas atividades definida através de sorteio. Foi avaliada a intensidade da dor dos sujeitos pela Escala Visual Analógica(EVA) antes e após a realização de cada atividade. Para o tratamento estatístico foi utilizada estatística descritiva e o Teste de Wilcoxon, sendo considerados significativos valores com p≤0,05. Resultados:Os sujeitos com SDPF apresentaram 75,8±11,8pontos no Questionário de Kujala, demonstrando que estes possuem limitações para realização de atividades funcionais. Através da avaliação inicial constatou-se que dos 26 sujeitos avaliados, 23 relataram sentir dor ao agachar, 18 ao subir e descer escadas, 25 ao ajoelhar, 14 ao correr, 16 ao ficar sentado por tempo prolongado e 9 ao praticar esportes. A aplicação da EVA confirmou estas afirmações, uma vez que houve uma exacerbação da dor após agachar(p=0,00), subir e descer de um step(p=0,00), caminhar em superfície plana(p=0,01), subir e descer escada(p=0,00) e rampa(p=0,01). Conclusão:A SDPF pode levar a dor e limitações funcionais que comprometem a realização das atividades de vida diária. 1 Orientador, Fisioterapeuta,Ph.D., Professor e Coordenador do Mestrado em Fisioterapia – CEFID/UDESC. 2 Fisioterapeuta, Acadêmica do Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID/UDESC; e-mail: [email protected] 3 Discentes do Curso de Fisioterapia – CEFID/UDESC. 4 Discentes do Curso de Fisioterapia – FEEF/UPF. 6