Expediente
Anestesia em revista é
uma publicação da
Sociedade Brasileira de
Anestesiologia
Departamento de
Anestesiologia da
Associação Médica Brasileira
Rua Professor Alfredo Gomes, 36
Botafogo - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 22.251-080
Tel.: (21) 2537-8100
Fax: (21) 2537-8188
Conselho Editorial:
Jurandir Coan Turazzi
Luiz Antônio Vane
Carlos Eduardo Lopes Nunes
Henri Braunstein
Nádia Maria da Conceição Duarte
José Mariano Soares de Moraes
Airton Bagatini
Diretor Responsável:
Airton Bagatini
Foto da capa:
43ª JOSULBRA
Programação Visual:
Ito Oliveira Lopes - 12516-DRT/RJ
Wellington Luís Rocha Lopes
Equipe Editorial:
José Bredariol Jr
Marcelo Marinho
Marcelo Sperle
Mercedes Azevedo
Rodrigo Matos
Impressão e Acabamento:
MasterGraph
Tiragem:
8.500 exemplares
Distribuição gratuita
IMPORTANTE:
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Visite o site da SBA na Internet:
www.sba.com.br
[email protected]
Nesta Edição
Editorial
Um novo começar...
4
Diretoria SBA
Posse Diretoria SBA 2008
Discurso do Presidente
5
6
Regionais
SAEB e SAMG festejam posse da Diretoria
Paraná faz História
9
10
Parecer Técnico
Poluição Ambiental de Anestésicos Locais
11
XXXII JONNA
12
Artigo
Valdir Medrado - O Professor, o Mestre,
o Homem de Fino Trato
14
Provas da SBA 2008
15
SBA - 60 Anos
16
43ª JOSULBRA
18
Título de Especialista
Título de Especialista em Anestesiologia e
Certificado de Área de Atuação em Dor
Título de Especialista em Anestesiologia - Editais Aprovados
20
21
Calendário Científico Oficial
23
Notícias
CEC-SBA/CNA
Dúvidas e Esclarecimentos Sobre Certificação na CNA/AMB
24
24
Artigo
Despertar Transoperatório: MITOS E VERDADES
25
Esclarecimentos para Pacientes
Consciência Transoperatória
28
Novos Membros
29
Resposabilidade Social
30
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Editorial
Um novo começar...
“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que
estamos sempre começando;
a certeza que é preciso continuar e a certeza de que
podemos ser interrompidos antes de terminar.
Vamos fazer da interrupção um caminho novo.”
Fernando Sabino
Dr. Airton Bagatini
É com muita alegria, otimismo e responsabilidade que inicio o meu trabalho
no Anestesia em Revista, tendo o objetivo de interagir com os sócios,
disponibilizar matérias referentes às ações da Diretoria, divulgar eventos científicos, noticiar as ações das comissões e dos comitês, os pareceres técnicos e as
informações diversas sobre a anestesiologia brasileira e mundial. Consciente de
poder contar com os meus colegas de direção, com os funcionários da SBA e de
todos os senhores que nos motivaram a enfrentar este desafio.
A Sociedade Brasileira de Anestesiologia entra neste ano na sua melhor idade, 60 anos. Para poder desfrutá-la, com responsabilidade, a Diretoria atual tem
um objetivo desafiador que é o aprimoramento e a manutenção de um conjunto
de decisões e ações implementadas no evoluir das últimas gestões, que determinarão o bom desempenho da entidade nos próximos anos.
O Planejamento Estratégico foi implantado com seguintes objetivos: obtenção
da receita compatível com financiamento dos projetos; crescimento de parcerias;
incremento da fidelização, reinserção e captação de novos associados; otimização
do ensino e atualização científica da anestesiologia, medicina perioperatória e
tratamento da dor; promoção e desenvolvimento da defesa profissional de seus
associados e a busca da excelência na gestão administrativa.
O novo portal da SBA entrou oficialmente no ar na data do aniversário da
sua fundação, 25 de fevereiro, totalmente reformulado, para abrilhantar esta
data. As mudanças vieram para atender não só aos sócios, mas ao público leigo
como um todo, com enfoque em educação continuada, defesa profissional, Revista Brasileira de Anestesiologia e informações atuais sobre a anestesiologia.
Convidamos aos usuários da homepage para opinar sobre as mudanças gráficas
e de conteúdo que se tornarem necessárias.
Agradecemos a todos os colegas que nestes 60 anos se dedicaram para
conduzir os rumos do ensino e da defesa profissional na área da anestesiologia,
tornando a tarefa de manter estas conquistas, uma obrigação prazerosa.
Dr. Airton Bagatini
Dir. Deptº Administrativo SBA
4 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Diretoria SBA
Posse Diretoria SBA 2008
Da esquerda para a direita: Drs.Carlos Eduardo Lopes Nunes, Henri
Braunstein, José Mariano Soares de Moraes, Jurandir Coan Turazzi,
Luiz Antonio Vane, Nádia Maria da Conceição Duarte e Airton Bagatini.
No dia 12/01/2008 foi realizada no Rio de Janeiro a cerimônia de trasmissão de cargos da Diretoria da SBA 2007
para 2008. Confira nesta matéria algumas fotos do evento, assim como o discurso do Presidente da SBA 2008.
Presidente da AMB
Presidente SBA 2007
Presidente e família
Descerramento da foto Presidente 2007
Entrega da Medalha
Grupo SAJ - Pronunciamento Dr. Renato
Homenagem ao Presidente
Convidados do Rio de Janeiro
Convidados de São Paulo
Presidente e Diretora Científica
Convidados de Santa Catarina
Convidados do Rio Grande do Sul
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 5
Diretoria SBA
I
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Discurso do Presidente
lmo Sr. Dr. Ismar Lima Cavalcanti,
Presidente do Conselho Superior da
Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
Ilmo. Sr. Dr. José Luiz Gomes do
Amaral, Presidente da Associação Médica Brasileira. Comprimentando-lhes,
cumprimento todos os demais colegas
da mesa.
Senhoras, Senhores, prezados colegas e amigos.
A participação associativa é parte
significativa de minhas atividades desde 1996, quando assumi pela primeira
vez o cargo de presidente da Sociedade
de Anestesiologia do Estado de Santa
Catarina. Desde então tenho dedicado boa parte de meu
tempo na busca de melhores condições de trabalho para
mim e todos os demais anestesiologistas do Brasil.
A busca de melhores condições de trabalho para
todos os anestesiologistas é a razão de ser da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
Em seu estatuto está disposto que a SBA congregará
os anestesiologistas interessados em fomentar o progresso, o aperfeiçoamento e a difusão dos conhecimentos aliados à defesa do código de ética médica, do cumprimento do código profissional e econômico da SBA e
também a defesa dos interesses profissionais de seus
sócios.
Desde que tive a oportunidade de participar da primeira cerimônia de posse representando o meu estado,
quando do mandato do Dr. Oliva, tenho acompanhado
o trabalho dos presidentes da SBA e suas diretorias.
Sou testemunha da determinação de todos no cumprimento dos preceitos estatutários. Procurarei ao longo
deste ano manter a tradição e honrar o trabalho dos
que me antecederam.
Procuraremos dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos em todas as áreas.
Na secretaria contaremos com o Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes. Colega com larga experiência neste
cargo, será sem dúvida o braço direito no desenvolvimento dos trabalhos no dia a dia da secretaria. Exercerá também importante função nas relações
institucionais com as sociedades de anestesiologia latino-americanas. Procuraremos juntos com todos os
funcionários da SBA tornar a secretaria cada vez mais
ágil e eficiente em dar as respostas que o sócio necessita. Para conhecimento de todos aqui presentes, quando
da instituição do programa 5s, importante ferramenta
na implantação de um programa de qualidade, a nossa
secretaria alcançou elevado índice de desempenho já
na sua primeira avaliação. Parabéns a todos os funcionários, em especial a nossa secretária executiva, a
Mercedes.
6 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
Na tesouraria o Dr. Henri Braunstein,
mais uma vez se prontificou a colaborar atuando ativamente nas questões
financeiras. Vale ressaltar o seu destacado trabalho de guardião das finanças
da SBA. O seu zelo é garantia que as receitas da SBA serão sempre aplicadas
em projetos e ações que objetivem a conquista de resultados que beneficiem direta ou indiretamente o sócio da nossa
SBA.
Na diretoria administrativa vamos
contar com o Dr. Airton Bagatini que
está assumindo este cargo com a disposição que lhe é peculiar quando do trato
das coisas relacionadas à anestesia. Já
solicitamos a ele especial atenção no portal da SBA procurando tornar suas páginas cada vez mais agradáveis e amigáveis possível, levando sempre as informações que o sócio necessita. Será responsável também
pela edição do Anestesia em Revista, instrumento de
comunicação entre a diretoria e o sócio, sempre aberta
a estes para exposição de suas dúvidas, idéias e sugestões. Ficará atento também aos estatutos e regimentos
procurando não permitir que em algum momento possamos nos afastar de seus preceitos. Dará especial atenção ao planejamento estratégico da SBA, ficando responsável pelo acompanhamento dos resultados através das ferramentas de que dispomos. Destaco que hoje
na reunião com os presidentes de comissões permanentes da SBA e editora chefe da Revista Brasileira de
Anestesiologia com a diretoria da SBA, pudemos todos
conferir a importância da adoção de mais esta ferramenta gerencial para o desenvolvimento dos projetos
que a SBA necessita.
Para comandar o departamento científico assume a
Dra Nádia Maria da Conceição Duarte, sócia incansável na defesa dos interesses da sociedade. Com larga
experiência, se dispôs a capitanear o departamento científico. Sabemos todos que este é o departamento responsável pela formação e aprimoramento científico dos
anestesiologistas. Pode-se então imaginar o tamanho
de sua responsabilidade. Procuraremos dar continuidade a todos os projetos que vem sendo desenvolvidos
ao longo dos últimos anos. Planejamos através da
interação constante com todas as comissões e comitês
da área científica o aprimoramento de nossas ações
nesta área. A educação continuada através dos diversos recursos que dispomos terá cuidado especial. Planejamos desenvolver um curso voltado para o médico
em especialização através de aulas virtuais, contemplando ao final de três anos um percentual elevado do
programa teórico dos centros de ensino e treinamento,
permitindo que todos os médicos em especialização em
centros de ensino e treinamento da SBA tenham acesso
à informação de alto nível. Perseguiremos também o
aprimoramento constante de nossa Revista Brasileira
de Anestesiologia e sua indexação internacional. Para
isto se faz imprescindível o trabalho de todo o seu corpo editorial. Dra. Nádia e demais membros das comissões e comitês da área científica: trabalho não nos faltará. Contamos com vocês.
Outro setor não menos importante é o departamento de defesa profissional. Pelo segundo ano consecutivo contaremos com o Dr. José Mariano Soares de
Moraes, profissional com experiências nas mais diversas áreas do setor de saúde. Seu conhecimento será fundamental para que possamos avançar continuamente
na busca de melhores condições de trabalho para o
anestesiologista, seja aumentando a segurança no exercício da especialidade seja na melhoria constante da
remuneração. Sabemos todos da realidade da remuneração do anestesiologista brasileiro e dos médicos em
geral, muito aquém do mínimo necessário para dar dignidade no exercício da medicina. Procuraremos juntamente com a AMB ,FEBRACAN, Regionais, Coopanestes
e demais instituições envolvidas, atuarmos com firmeza nesta área. Juntamente com o Conselho Federal
de Medicina, Conselhos Regionais e Ministério da Saúde buscaremos instrumentos que permitam que no
menor prazo possível os anestesiologistas possam
cumprir integralmente a resolução 1802 de 2006.
Para me assessorar, ajudar e substituir nos impedimentos contarei na vice-presidência com o Dr Luiz
Antônio Vane. Dispensável comentar sobre sua bagagem científica e capacidade administrativa.
Gostaria neste momento de destacar o valor mais
importante que tem marcado minha vivência na diretoria da SBA nos últimos quatro anos: a amizade entre
todos os diretores. Quando me ausento de Joinville para
participar das mais diversas atividades inerentes ao
cargo, tenho a compensação de me encontrar com caros e fiéis amigos. Desde já agradeço a todos a disposição de participar comigo desta jornada e dizer que me
sinto extremamente honrado de poder presidir esta
diretoria.
Ao Dr. Ismar Lima Cavalcanti que neste momento
passa a assumir a presidência do Conselho Superior da
SBA, queremos agradecer de todo o coração, em nome
de todos os sócios, todo o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos, especialmente na Comissão de Ensino e Treinamento e também na diretoria científica.
Merece registro especial sua atuação como presidente
da SBA no último ano de quem tive o privilégio de ser
vice. Reforço aqui o seu entusiasmo na defesa dos interesses da anestesiologia brasileira. Quero destacar a sua
atuação relevante no desenvolvimento da área de atuação em dor, educação continuada, medicina
perioperatória e no último ano, abrindo espaço para o
deselvolvimento do planejamento estratégico da SBA, o
qual começa a dar seus frutos. Ismar, muito obrigado.
Áqueles que não conhecem a estrutura da SBA, gostaríamos de destacar que além da diretoria, um número muito grande de colegas trabalham em prol do desenvolvimento da anestesia brasileira, de forma direta
ou mesmo indiretamente.
São aproximadamente 1000 colegas participantes
de comissões, comitês, diretoria, diretorias de regio-
nais e coopanestes, centros de ensino e treinamento etc.
Nosso reconhecimento e agradecimento a todos. Continuem seus trabalhos. A SBA depende de vocês.
Ao Dr. José Luiz, manifestamos o nosso compromisso de continuarmos lutando juntos com a AMB para
melhoria das condições no exercício da Medicina. A SBA
estará sempre ao seu lado. Apenas para lembrar: Algumas diretrizes da anetesia estão prontas para publicação e outras serão produzidas ao longo deste ano.
Quero agradecer aos diretores das indústrias das
áreas farmacêuticas e de equipamentos pelas parcerias fundamentais firmadas com a SBA no desenvolvimento dos projetos estabelecidos.
Tenho sido questionado sobre o meu grau de estress
com a perspectiva de assumir a presidência da terceira
maior Sociedade de Anestesiologia do Mundo e que
neste ano completa 60 anos de existência. Tenho respondido que o grau de confiança que tenho em todos
aqueles que têm trabalhado em prol do engrandecimento da anestesiologia brasileira me permite assumir este cargo com elevado grau de tranqüilidade, porém ciente de minhas responsabilidades.
Peço permissão para prestar algumas homenagens
pessoais:
Aos meus pais, Maria e Ivo, pela minha criação.
A todos os meus sócios do Serviço de Anestesiologia
de Joinville pelo total apoio recebido ao longo dos anos,
sem o qual seria impossível poder hoje estar assumindo esta presidência. Minha eterna gratidão a todos
vocês. Espero poder bem representá-los e compensar
as minhas ausências do serviço.
Uma homenagem especial ao Professor Danilo Freire
Duarte, falecido em 31 de outubro último, das mãos de
quem tive a honra de receber meu diploma de médico
em 1985 na Universidade Federal de Santa Catarina.
Sinto não poder abraçá-lo nesta noite. Foi ele o principal responsável por minha decisão de me especializar
em anestesiologia, tendo em vista o grande prestígio
que o serviço por ele fundado sempre desfrutou.
Aos instrutores do Centro de Ensino e Treinamento
da Secrretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina ,
instituição aonde fiz minha especialização em
anestesiologia nos anos de 87 a 89, registro aqui minha
eterna gratidão pelos ensinamentos que me foram
transmitidos.
A todos os diretores e sócios de minha regional, a
SAESC, e especialmente aos presidentes que me sucederam que em todos os momentos me apoiaram, gostaria de deixar registrado meu reconhecimento.
Não poderia deixar de externar minha admiração e
gratidão a dois anestesiologistas que muito influenciaram minha tragetória na anestesiologia: Dr Getulio
Rodrigues de Oliveira Filho, meu eterno instrutor e Dr.
Renato Almeida Couto de Castro, meu amigo e guru.
Um beijo carinhoso em minha mulher Ivone e meus
filhos Bruna e Gustavo.
A todos, por suas presenças e também pela paciência em me escutar o meu muito obrigado. Uma boa
noite e boa festa.
Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2008.
Jurandir Coan Turazzi
Presidente da SBA/2008
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 7
Regionais
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Posse Diretorias Regionais - Biênio 2008-2009
Presidente: Dr. Teotônio Correia
Vice-Presidente: Dra. Arlete Perciano da Rocha
Camerino
1º Secretário: Dr. João Carlos Machado Lisboa
2º Secretário: Dra. Marta Maria Cunha de Carvalho
1º Tesoureiro: Dra. Rosângela Massuia de Amorim
2º Tesoureiro: Dr. Roberto Melo Silva
Diretoria Científica
Presidente: Dr. Paulo Cezar de Magalhães
Vice-Presidente: Dr. Zivi Antônio dos Santos
Secretária: Dra. Joelma Morais
Diretora Social: Dra. Rita de Cássia Oliveira Mata
Fonseca
Presidente: Dr. Paulo Antônio de Mattos Gouvêa
Vice-Presidente: Dr. Erick Freitas Curi
Secretário: Dr. Pablo Graga Gusman
Tesoureiro: Dr. Cassiano Franco Bernardes
Diretor Científico: Dra. Soraia Menezes Genelhu
Presidente: Dr. Cícero Evandro Soares Sílva
Vice-Presidente: Dr. Felipe Martins Luz Neto
1º Secretário: Dra. Sâmia Feitosa Nunes
2º Secretário: Dr. Carlos Eduardo C. Santos
1º Tesoureiro: Dra. Lyvia Maria de Sousa Gomes
2º Tesoureiro: Dr. Roberto José T. Mendes
Diretor- Científico: Dr. João Batista Santos Garcia
Presidente: Dr. Marcos Antonio Costa de Albuquerque
Secretário: Dr. Ivani Rodrigues Glass
Tesoureiro: Dr. José Valdison Lopes Oliveira
Diretor Científico: Dra. Rocélia Santana Andrade
8 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
Presidente: Dr. Frederico Augusto de Souza Santos
Vice-Presidente: Dr. Jorge de Paula Lopes
Secretário: Dr.Franz Kafka Costa Montenegro
Tesoureiro: Dr. Ovídio Cabral de Macedo Filho
Dir. Científico: Dr. Carlos Fernando dos Santos Filho
Dir. Defesa Profissional: Dr. Alessandro José Bessa de
Andrade
Dir. Social: Dra. Lana Lacerda de Lima
Presidente: Dr. Jorge Hamilton Soares Garcia
Vice-Presidente: Dr. Glauco Facão Acquati
Secretário Geral: Dr. Gerson Luiz Oliveira
Diretor Financeiro: Dr. Augusto Key Karazawa
Takashima
Diretor Científico: Dr. Pablo Escovedo Helayel
Conselho de Defesa Profissional: Dr. Humberto
Martins Fornari
Presidente: Dra. Glória Maria Braga Potério
Vice-Presidente: Dr. Desiré Carlos Callegari
1º Secretário: Dr. Fernando Antonio N. da Cruz Martins
2º Secretário: Dr. Carlos Rogério Degrandi Oliveira
1º Tesoureiro: Dr. Carlos Eduardo da Costa Martins
2º Tesoureiro: Dr. Guilherme Antonio M. de Barros
Diretor Científico: Dr. Oscar César Pires
Vice-Diretor Científico: Dr. Alexandre Slullitel
Diretor de Defesa Profissional: Dr. Kazuo Uemura
Vice-Diretor Defesa Profissional: Dr. Francisco
Ricardo M. Lobo
Diretor de Eventos: Dr. Wagner Kuriki
Vice-Diretor de Eventos: Dr. Daniel Carlos Cagnolati
Nova Diretoria da SAEB toma
posse em noite de festa
Fotos: Hitanez Freitas
O
s novos integrantes da Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Superior da Sociedade
de Anestesiologia do Estado
da Bahia-SAEB foram empossados dia
dezenove de janeiro, às oito da noite,
numa solenidade que reuniu diversas
gerações da Anestesiologia baiana. A
transmissão de posse contou com a presença do vice-presidente da Sociedade
Brasileira de Anestesiologia, Dr. Luiz
Antonio Vane, do vice-presidente do
Sindicato dos Médicos da Bahia- O presidente eleito ao lado de ex-presidentes da SAEB - à erquerda Dr. Carlos Eduardo
SINDMED, Dr. Francisco Magalhães, do Aragão, Dr. Samuel de Oliveira, Dra. Maria Lúcia Arbex, Dr. Ricardo Almeida de Azevedo
presidente da SAMG, Dr. Tolomeu Artur (presidente eleito), Dr. Aurino Lacerda, Dr. Valdir Cavalcanti Medrado, Dra. Maria Jucinalva
Assunção Casali, do Dr. Cícero Péricles Lima, Dr. Clício de Oliveira e Dr. Altamirando Santana.
de Lucena Feitosa, representando a
SAEC, do Dr. Francisco José Antunes de
será realizado em Salvador, no próximo ano, presidido
Brito, representando a SAEPE, do Dr. José Renato Gopor Dr. Adhemar Chagas Valverde. Dr. Ricardo tammes Cabral, representando a Coopanest-PE e do Dr.
bém fez um alerta aos profissionais baianos: “Não poMarcos Antonio Costa de Albuquerque, representandemos nos esquecer de respeitar os limites da ética na
do a SAESE.
defesa dos nossos interesses individuais. Sabemos o
A solenidade foi marcada pela emoção tanto para o
quanto são graves os problemas sociais e reconheço as
presidente gestão 2006-2007, Dr. Samuel José de Oliveiinúmeras dificuldades que enfrentamos no exercício da
ra, quanto para o eleito, Dr. Ricardo Almeida de Azevenossa profissão, mas precisamos moralizar e organido que ficará à frente dos trabalhos da SAEB durante o
zar a Anestesiologia baiana”.
biênio 2008-2009.
Após a leitura e assinatura do termo de posse, o
No discurso de posse, Dr. Ricardo agradeceu o apoio
presidente eleito entregou a medalha comemorativa
dos familiares, amigos e colegas de profissão, garantiu
da SAEB ao Dr. Samuel José de Oliveira e o ajudou no
trabalho durante os próximos dois anos, como tamdescerramento da fotografia do mesmo na galeria dos
bém, continuidade à inclusão digital dos sócios e apoio
ex-presidentes.
total ao 56o. Congresso Brasileiro de Anestesiologia que
O final da noite deu espaço à confraternização entre
diretores, sócios e convidados num coquetel seguido de
jantar no terraço da SAEB.
Cinthya Brandão
Jornalista - DRT-2.397
Diretoria biênio 2008/2009
À esquerda Dr. Carlos Eduardo Aragão, Dra. Maria Lúcia Arbex, Dr.
Ricardo Almeida de Azevedo (presidente eleito), Dr. Luiz Antonio
Vane e Dr. Samuel de Oliveira
A Diretoria da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro (20072008) informa a V. Sa. as mudanças ocorridas na mesma após renúncia do Dr. Márcio
Augusto Lacerda, então Diretor Científico,
ficando os novos diretores com mandato até
31 de dezembro de 2008.
Presidente: Dr. Ricardo Almeida de Azevedo
Vice-presidente: Dr. Rodrigo Leal Alves
Secretário Geral: Dr. Gustavo Gomes Pereira França
1ª Secretária: Dra. Lúcia Pereira Nascimento
1° Tesoureiro: Dr. José Admirço Lima Filho
2° Tesoureiro: Dr. Luiz Alberto Vicente Teixeira
Diretor Científico: Dr. Durval Campos Kraychete
Diretor de Def. Prof.: Dr. Aurino Lacerda Gusmão
Indicados pelo Conselho Superior da SAERJ:
Dr. Luiz Bomfim Pereira da Cunha de
2º Tesoureiro para Diretor Científico.
Assumiu como 2o. Tesoureiro: Dr. Helton José Bastos
Setta
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 9
SAMG comemora
Posse Diretoria com
festa
Após a solenidade foi servido um coquetel especial ao som do
músico Marzano. Estiveram presentes o Presidente da SBA
Dr. Jurandir Coan Turazzi e representantes das seguintes regionais: SAESP, SAERJ, SAES, SAEGO, SADIF, SAEB, SAESE,
SAEPE, SAEC e SAEPB.
Obrigado a todos pela presença.
Diretoria da SAMG – Biênio 2008/2009
Presidente: Dr. Tolomeu Artur Assunção Casali
Vice-Presidente: Dr. Mozart Ribeiro
1ª Secretária: Dra. Viviane Ferreira Albergaria
2ª Secretária: Dra. Carla Márcia Soares
1º Tesoureiro: Dr. José Gualberto de Oliveira Filho
2º Tesoureiro: Dr. Ricardo Alberto Dias Heneine
Diretor Científico: Dr. Vinícius Pereira de Souza
Diretor Social: Dr. Giuliano Parreira de Oliveira
Paraná faz História
A
S o c i e d a d e
Paranaense de
Anestesiologia
está comemorando um fato inédito na
sua história. Pela primeira vez, um médico em especialização num C.E.T.
do Estado do Paraná obteve, nos três anos consecutivos, a maior nota nas
provas elaboradas pela SBA para
os médicos residentes. Natural de
Blumenau (SC), o Dr. Fabrício
Capello Brasil reside em Curitiba
desde 1998, onde decidiu concluir
seus estudos. O Dr. Brasil, como
gosta de ser chamado, é formado
pela Faculdade de Medicina da
Pontifícia Universidade Católica
do Paraná, e nos anos de 2005 a
2007, freqüentou a Residência em
Anestesiologia do C.E.T. do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. A diretoria da SPA entende que o fato é
realmente digno de reconhecimento, e espera que este seja apenas o primeiro passo de uma carreira brilhante, rendendo frutos
também para a Anestesia brasileira.
Algumas perguntas para
o Dr. Brasil:
1- Por que a opção pela
Anestesiologia?
Acho a Anestesiologia uma
especialidade fascinante,
pois engloba várias áreas da
Medicina como Fisiologia,
Farmacologia, Clínica Médica, que sempre foram temas
que me cativaram. A realização de procedimentos técnicos é outro ponto forte da especialidade. Mas
acho que o mais importante é o que
podemos oferecer ao paciente. Percebi ainda durante a faculdade que o
procedimento anestésico-cirúrgico é
uma situação que gera preocupações
e receios, e a capacidade profissional
do anestesiologista pode garantir que
este processo ocorra de maneira mais
tranqüila e segura para o paciente.
2- Qual o segredo para obter o primeiro lugar nas provas para ME da
SBA durante os três anos da Residência Médica?
Basicamente com muito suor, esforço e dedicação!! Estabeleci uma
rotina de estudo e metas temporais para cumprí-las. A quantidade não é tão importante quanto a
freqüência, visto que grande parte
do conteúdo teórico é esquecido em
10 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
apenas um mês sem estudo. Acho
que uma hora por dia ao longo do
ano ajuda a manter o assunto “fresco” … Claro que quando o período
de prova se aproxima, o ritmo é
mais intenso e tudo precisa ser revisado novamente. Na hora da prova muita calma , concentração…
3- De que forma o C.E.T. colaborou
com a sua formação?
No Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná tive a
oportunidade de aprender muito
bem a especialidade… a variedade de especialidades clínico-cirúrgicas do hospital ajuda bastante e
nos coloca frente a pacientes com
graus avançados de patologias dos
mais diversos tipos. As aulas teóricas possibilitam o aprimoramento de diversos temas. A carga
horária é boa e possibilita um bom
aproveitamento do tempo.
4- Quais são os seus planos para o
futuro?
Tenho como objetivo inicial conseguir um emprego como
anestesiologista na cidade de
Curitiba, que elegi como segundo
lar… Preferivelmente em um local
onde haja uma boa estrutura, respeito pelo meu trabalho e colegas
com espírito de equipe … Claro,
em breve pretendo obter o Título
Superior de Anestesiologia.
Nasceu: Blumenau, SC
Mora em CWB desde 1998
Fez faculdade na PUC-PR 1999-2005
Parecer Técnico
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Poluição Ambiental de Anestésicos Locais
O tratamento dado pela legislação trabalhista brasileira ao assunto específico da consulta é omisso não
havendo nenhuma menção ao tópico específico, valores limite para exposição ocupacional a gases anestésicos, tampouco recomendações a respeito de como
proceder a monitoração ambiental ou a sua periodicidade. A norma NR32 do ministério do trabalho é a que
trata mais diretamente do assunto e em seus tópicos
mais diretos ainda pode ser considerada muito pouco
específica no que concerne ao tema da consulta:
32.3.8.5 Dos Gases e Vapores Anestésicos
32.3.8.5.1 Todos os equipamentos utilizados para a
administração dos gases ou vapores anestésicos, devem ser submetidos à manutenção corretiva e preventiva, dando-se especial atenção aos pontos de vazamentos para o ambiente de trabalho, buscando sua
eliminação.
32.3.8.5.1.1 A manutenção consiste, no mínimo, na
verificação dos cilindros de gases, conectores, conexões,
mangueiras, balões, traquéias, válvulas, aparelhos de
anestesia e máscaras faciais para ventilação pulmonar.
32.3.8.5.2 Os locais onde são utilizados gases ou vapores anestésicos devem ter sistemas de ventilação e
exaustão, com o objetivo de manter a concentração
ambiental abaixo dos limites de tolerância previstos
na legislação vigente.
32.3.8.5.3 Toda trabalhadora gestante deve ser afastada de qualquer contato com gases e/ou vapores anestésicos.
O departamento nacional de segurança e saúde do
trabalhador vinculado à secretaria nacional do trabalho
em PORTARIA N.º 9, DE 09 DE OUTUBRO DE 1992 alterando os anexo n.º 11 e 13 da NR-15 estipula alguns valores para exposição ocupacional a gases e vapores tóxicos
porém o único gás anestésico mencionado é o óxido
nitroso que é limitado apenas em doses asfixiantes.
Em trecho selecionado da ata da 4ª reunião ordinária grupo de trabalho tripartite da NR-32 realizada
em 10 de agosto de 2004 no FUNDACENTRO / SP cujo
texto se encontra disponível para consulta no site do
Ministério do Trabalho pode se ter uma noção de em
que ponto se encontra discussão sobre a matéria “legislação vigente” do item 32.3.8.5.2 decrito acima:
“...Ainda na abordagem sobre “Gases e Vapores Anestésicos”, foi colocada a necessidade de existência de um
sistema de monitoração da concentração ambiental; a
representação dos empregadores demonstrou preocupação com os custos para a viabilização dessa monitoração;
alegou ser inócua a implementação desse sistema em regiões interioranas, em virtude da precisão de recursos
financeiros, fator complicante por sua escassez. A Bancada de Governo comentou que a monitoração deve ser
exigida pela NR, mesmo que sua aplicabilidade tenha
que ser trata através de prazos de transitoriedade em
função dos custos. A representação dos trabalhadores
lembrou que as discussões sobre o tema devem partir do
pressuposto da necessidade de melhoria das condições
existentes, devendo ser realizadas as monitorações, verificando as problemáticas regionais...”
Em 1981, o Committee on Occupational Health of
Operating Room Personnel da ASA preocupado com
os efeitos dos resíduos de gases anestésicos lançou um
livreto sobre os efeitos dos resíduos dos agentes anestésicos na saúde dos profissionais dos centros cirúrgi-
cos (Waste Anesthetics in Operating Room Air: A
Suggested Program to Reduce Personnel Exposure).
Forneceu detalhes dos perigos potenciais que podem
ser associados com as concentrações dos resíduos dos
gases anestésicos e as recomendações para práticas do
trabalho nestes ambientes. Somente em 1996, a
American Dental Association recomendou a exaustão
dos resíduos de gases dos consultórios, principalmente quando o óxido nitroso é utilizado.
Mesmo nos arquivos da força-tarefa da ASA dedicada
ao tema nota-se um certo grau de controvérsia na medida em que observamos a estipulação de valores máximos para exposição ocupacional porém com o reconhecimento de que não existe indícios epidemiológicos de
qualquer tipo de dano causado pela exposição a concentrações traço de vapores/gases anestésicos em locais
onde as medidas padrão de ventilação, exaustão e uso
de equipamentos anestésico estejam sendo observadas.
No nosso meio o grande problema é que estas medidas
na grande maioria das vezes não são implementadas, e
quando o são, não fiscalizadas.
Os profissionais do The Occupational Safety and
Health Administration (OSHA) e do National Institute of
Occupational Safety and Health (NIOSH), órgãos americanos de controle da saúde ocupacional, vêm estudando
os efeitos dos resíduos anestésicos e também dos níveis
de dióxido de carbono sobre os indivíduos, neste caso
particular, esses sintomas incluem dor de cabeça, irritação
nos olhos, nariz ou garganta, tontura, náusea, fadiga e
dificuldade de concentração, sendo o conjunto deles atualmente conhecido como Síndrome do Edifício Doente.
Em 1996, o British Government Health Services
Advisory Committee publicou suas recomendações,
Anaesthetic Agents: Controlling Exposure Under the
Control of Substances Hazardous to Health Regulations
(COSHH), em que os padrões ocupacionais de exposição
foram emitidos. 100 ppm para o óxido 50 ppm para o
enflurano e isoflurano 10 ppm para o halotano estes valores foram escolhidos porque estão bem abaixo dos níveis que todos os efeitos adversos significativos ocorreram em animais e representam os níveis em que não há
nenhuma evidência que a saúde humana estaria afetada.
Pesquisando a Revista Brasileira de Anestesiologia
encontramos dois artigos científicos que poderão ser
uteis para o estudioso do tema:
• Almeida FV, Alberici RM, Braga FS, Jardim WF –
Contaminação Atmosférica num Centro Cirúrgico por Compostos Orgânicos Voláteis e Dióxido
de Carbono. Rev Bras Anestesiol, 1999;49:3:190-5.
• Chinelato AR, Froes NDTC - Efeitos Genotóxicos
em Profissionais Expostos aos Anestésicos
Inalatórios. Rev Bras Anestesiol, 2002;52:1:79-85.
Atualmente a Comissão de Normas Técnicas e Segurança em Anestesia da Sociedade Brasileira de
Anestesiologia esta finalizando uma compilação de informações da literatura nacional e internacional sobre o
assunto afim de minimizar as dúvidas ainda decorrentes do assunto.
Dr. Neuber Martins Fonseca
Dr. Carlos Rogério Degrandi Oliveira
Dr. Márcio Augusto Lacerda
CNTSA/SBA
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 11
Jornadas
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
XXXII JONNA
DIA 27/03 - QUINTA-FEIRA
JORNADA NORTE NORDESTE
DE ANESTESIOLOGIA
DIA 28/03 - SEXTA- FEIRA - TARDE
Coordenadores:
Ivani Rodrigues Glass e Virginia Augusta C.C. Monteiro
Coordenadores:
Raimundo Saturnino Pereira e Roberto Santos Menezes
CONFERÊNCIA: Medicina baseada em evidências
Palestrante: Dra. Judymara Lauzi Gozzani (SP)
CONFERÊNCIA: Medicina perioperatória: estamos
evoluindo?
Palestrante: Dr. João Aurilio Rodrigues Estrela (PB)
PAINEL: Imunomodulação do sistema nervoso e anestesia
Alfa 2 agonistas
Palestrante: Dra. Maria Helena D. Garcia (SE)
Beta bloqueadores
Palestrante: Dr. Roberto Cesar Pontes Ibiapina (CE)
MESA REDONDA: Maximizando a segurança na anestesia
para procedimentos fora do centro cirúrgico
RNM E TC
Palestrante: Dr. Leopoldo P. Gonzalez (AM)
Procedimentos oftalmológicos
Palestrante: Dr. Luis M. Cangiani (SP)
Procedimentos odontológicos
Palestrante: Dr. Luis M. Cangiani (SP)
PALESTRA: Anestesia venosa para neurocirurgia
Palestrante: Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna (SP)
ABERTURA OFICIAL - 20:00h
Motivação: Uma Ferramenta para o Sucesso
Palestrante: Dr. Antônio Oliveira Neto
DIA 28/03 - SEXTA- FEIRA - MANHÃ
Coordenadores:
Alexandre Cunha Barroso e Leila Cristina Costa Soares de Ros
CONFERÊNCIA: Anestesia e Analgesia pós-operatória
em cesariana: Estado da arte
Palestrante: Dr. José Carlos Carvalho (Canadá)
COLÓQUIO: Manuseando drogas com eficácia em
obstetrícia
Adjuvantes no bloqueio
Palestrante: Dr. José Roquennedy Souza Cruz (SE)
Analgesia de parto
Palestrante: Dr. Luis Paulo (PA)
Vasopressores e sulfato de magnésio
Palestrante: Dr. Carlos Alberto de Souza Martins (MA)
MESA REDONDA: Obstetrícia: Alto Risco
Pré-eclâmpsia e Eclampsia
Palestrante: Dr. Ronaldo Queiroz Gurgel (SE)
Asma grave
Palestrante: Dr. Luciano Santos Garrido (BA)
Hemorragia ante-parto e pós-parto
Palestrante: Dr. José Carlos Carvalho (Canadá)
Cardiopatias
Palestrante: Dr. José Carlos Carvalho (Canadá)
SIMPÓSIO: Eficácia e Tolerabilidade da Bupivacaína (S75 /R25)
Uso em Pediatria
Palestrante: Débora Cumino (PR)
Uso em Analgesia de Parto
Palestrante: Luciana Cavalcanti Lima (PE)
12 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
SESSÃO DE PRÓS E CONTRAS: Maximizando segurança
e minimizando riscos no uso de sangue e derivados
PRÓ
Palestrante: Dra. Daniela Maia Holanda Dumaresq (CE)
CONTRA
Palestrante: Dra. Maria Stella Taqueda (SE)
PALESTRA: Anestesia venosa para procedimentos
ambulatoriais
Palestrante: Dr. Marcos A. C. de Albuquerque (SE)
MINI-CONFERÊNCIA: Novas drogas em anestesia
Palestrante: Dr. Irimar de Paula Poso (SP)
PALESTRA: Estratégias de monitorização cardiovascular
transoperatória
Palestrante: Dra. Maria José Carvalho Carmona (SP)
MINI-CONFERÊNCIA: Ética médica – até onde
evoluímos?
Palestrante: Dr. Irimar de Paula Poso (SP)
DIA 29/03 - SÁBADO - MANHÃ
Coordenadores:
Elze Tavares Silveira e Evângela de Sena e Silva
CONFERÊNCIA: Proteção de órgãos
Palestrante: Dra. Maria Ângela Tardeli (SP)
COLÓQUIO: VIDEOLAPAROSCOPIA
Anestesia balanceada
Palestrante: Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes (RJ)
Anestesia venosa
Palestrante: Dr. Airton Bagatini (RS)
Náuseas e vômitos pós-operatórios
Palestrante: Dra. Luciana Cavalcanti Lima (PE)
PALESTRA: Perspectivas de anestesia para bariátrica
Palestrante: Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes (RJ)
PAINEL: Urgência – é possível evitar o caos?
Pré-anestésico não possível de ser realizado
Palestrante: Dra. Sara Lúcia Ferreira Cavalcante (CE)
Via aérea difícil
Palestrante: Dra. Daniele Maia Holanda Dumaresq (CE)
Dor pós-operatória
Palestrante: Dra. Sara Lúcia Ferreira Cavalcante (CE)
DIA 29/03 - SÁBADO - TARDE
Coordenadores:
Cárcio Sobral Porto e Márcio Cardoso Pinto da Silva Júnior
CONFERÊNCIA: Anestesia e Futuro
Palestrante: Dr. Ismar L. Cavalcanti (RJ)
PALESTRA: Anestesia geral em pediatria: inalatória,
venosa ou balanceada
Palestrante: Dra. Ana Maria Menezes Caetano (PE)
PALESTRA: Estratégias de reposição volêmica transoperatória
Palestrante: Dra. Nádia Duarte (PE)
PAINEL: Anestesia em pediatria – situações críticas
Criança atópica
Palestrante: Dra. Luciana Cavalcanti Lima (PE)
Emergência e jejum
Palestrante: Dr. Joaquim Sávio M. Batista da Costa (AL)
Dor aguda
Palestrante: Dra. Ana Maria Menezes Caetano (PE)
PALESTRA: Ultra-sonografia e bloqueios
Palestrante: Dr. Pablo Escovedo Helayel (SP)
PALESTRA: Avaliação Pré-operatória no cardiopata
isquêmico
Palestrante: Dr. Jedson dos Santos Nascimento (BA)
4ª Jornada Norte Nordeste de Dor
DIA 27/03 - QUINTA - FEIRA
DIA 28/03 - SEXTA- FEIRA - TARDE
Coordenadores:
Jorge Gontran Torres e Valmir Pinheiro Campos
Coordenadores:
Silvio Ramos Inhaquite e Rocélia Santana Andrade
CONFERÊNCIA: A história da medicina da dor no Brasil e
no mundo
Palestrante: Dr. Onofre Alves Neto (GO)
MINI-CONFERÊNCIA: Analgesia preemptiva - o que há
de novo?
Palestrante: Dr. João Batista Santos Garcia (MA)
PALESTRA: Importância do representante médico no
legislativo na política de saúde em dor
Palestrante: Dra. Eduardo Alves Amorim (SE)
MINI-CONFERÊNCIA: Analgesia pós-operatória –
síndrome da dor crônica pós-operatória
Palestrante: Dr. Durval Campos Kraychete (BA)
FÓRUM: Proposta de implantação de um hospital sem dor
Palestrante: Dr. Onofre Alves Neto (GO)
MINI-CONFERÊNCIA: Avaliando o paciente com dor
Palestrante: Dra. Vera Maria Silveira de Azevedo (SE)
MESA REDONDA: Dor oncológica e medicina paliativa
Aspectos éticos no tratamento do paciente oncológico
Palestrante: Dra. Vera Maria Silveira de Azevedo (SE)
Medicina paliativa na doença oncológica – visão do cuidador
Palestrante: Dra. Inês Tavares Vale e Melo (CE)
Bloqueios anestésicos e neurolíticos na dor ancológica
Palestrante: Dr. Gualter Lisboa Ramalho (PB)
DIA 28/03 - SEXTA- FEIRA - MANHÃ
Coordenadores:
Vera Maria Silveira de Azevedo e José Ferreira Santana
CONFERÊNCIA: Anatomia e neurofisiologia das vias
nociceptivas e de supressão da dor
Palestrante: Dr. Antônio Argolo Sampaio Filho (BA)
MINI-CONFERÊNCIA: Acupuntura e seus efeitos
analgésicos, ansiolíticos e relaxantes musculares
Palestrante: Dr. Gualter Lisboa Ramalho (PB)
PALESTRA: Analgésicos na prática clínica
Palestrante: Dr. João Batista Santos Garcia (MA)
MESA REDONDA: Dor músculo – esquelética –
diagnóstico e tratamento
Lombalgia
Palestrante: Dr. Gualter R. Lisboa (PB)
Fibromialgia
Palestrante: Dr. João Batista Santos Garcia (MA)
Dor miofascial
Palestrante: Dr. José Caetano Macieira (SE)
Medidas não farmacológicas
Palestrante: Dr. Antônio Argolo Sampaio Filho (BA)
MINI-CONFERÊNCIA: Fisiopatologia da dor neuropática
Palestrante: Dr. Fábio Leopoldino (SE)
MESA REDONDA: Como eu trato?
Síndrome dolorosa complexa regional
Palestrante: Dr. Jorge Gontran Torres de Menezes (SE)
Dor fantasma
Palestrante: Dr. João Batista Santos Garcia (MA)
Neuralgia pós-herpética
Palestrante: Dr. Durval Campos Kraychete (BA)
DIA 29/03 - SÁBADO
Coordenadores:
Rocélia Santana Andrade e Patrícia Monteiro Medeiros
PALESTRA: Cefaléia-classificação e Fisiopatológica
Palestrante: Dr. Antônio Argolo Sampaio Filho (BA)
MESA REDONDA: Cefaléia tensional e enxaqueca
Medidas preventivas não farmacológicas
Palestrante: Dr. Durval Campos Kraychete (BA)
Tratamento farmacológico preventivo
Palestrante: Dr. Alan Chester Feitosa de Jesus (SE)
Tratamento da crise
Palestrante: Dr. Alan Chester Feitosa de Jesus (SE)
FÓRUM: Cefaléia e as coisas boas da vida (sexo, chocolate,
sono e bebida)
Palestrante: Dr. Francisco Prado Reis (SE)
PALESTRA: Perspectivas futuras no tratamento da dor
Palestrante: Dra. Judymara Lauzi Gozzanni (SP)
PALESTRA: Sofrimento e dor
Palestrante: Dra. Débora Pimentel (SE)
Para maiores informações acesse: http://www.jonna.com.br
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 13
Artigo
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Valdir Medrado
VALDIR
MEDRADO
O Professor, o Mestre, o Homem de Fino Trato
R
ecentemente o Prof. Valdir Cavalcanti Medrado
foi alvo de duas significativas homenagens. A
primeira decorreu de sua aposentadoria no Serviço de Anestesia do
Hospital São Rafael. Convidado
pelo seu amigo-irmão Renato
Valadares Carvalho, que gentilmente esteve na Secretaria de Saúde do Estado da Bahia para me
entregar o convite, não foi possível comparecer ao evento, haja
vista compromisso do Conselho
Regional de Medicina, inadiável e,
embora não urgente, esteve no rol das imprevisões. A
segunda foi prestada pelos seus familiares Ivone,
André, Maria Teresa, Manoel, Lavínia, Ricardo, Patrícia e Paulo Sérgio ao completar 80 bem vividos anos.
Em ambos os eventos muitos amigos, alunos, ex-alunos, residentes e ex-residentes, estiveram presentes
para render homenagens a este gentleman na mais justa
definição.
A trajetória profissional de Valdir Medrado iniciouse pela formatura na turma de 1951 pela bicentenária
Faculdade de Medicina da Bahia/UFBa. Em seguida fez
residência médica no Duke Hospital da Duke University.
No retorno ao Brasil foi convidado para chefiar o Serviço de Anestesiologia do Hospital Universitário Prof.
Edgard Santos. Em 1959 criou a residência em
anestesiologia do Hospital das Clínicas da UFBa, posteriormente credenciada como CET-SBA. Sempre atento ao desenvolvimento científico e tecnológico da
anestesiologia tem participado de inúmeros eventos
da especialidade na Bahia, no Brasil e no exterior. Participou de atividades nas entidades médicas das quais
destacam-se a presidência da SBA em 1973 e da Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia em 1966/
1967 e 1971/1972.
Valdir Medrado é daqueles homens raros, educado,
culto, gentil, carinhoso, atencioso, mestre, e além de
todos estes predicados tem um bom papo. Tenho pelo
professor Valdir Medrado uma admiração extraordinária. Não fui seu aluno na graduação nem na residência. Mas sou seu admirador desde os tempos da minha
graduação na Escola Bahiana de Medicina, quando por
diversas vezes assisti suas aulas em congressos, jornadas e encontros, em Salvador e pelo interior afora.
Valdir Medrado não é de rejeitar trabalho, nem de
criar dificuldades. Existem diversos testemunhos das
viagens, sem exigência do meio de transporte, feitas
14 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
nestes mais de 50 anos de exercício ininterrupto da medicina e da
docência.
Participou das primeiras jornadas interioranas promovidas pela
ABM e continua um verdadeiro entusiasta das Jornadas e Encontros
promovidos pela SAEB. A título de
ilustração lembro que certa feita os
amigos Sylvio Lemos e Jorge Moll
o convidaram para um evento da
SAERJ em cidade distante da capital. Ele aceitou e nem imaginava a
distância que iria percorrer. À época cumpria plantão noturno nos sábados, mas não rejeitou o desafio. Quando, com o cuidado que lhe é peculiar, informou aos organizadores do compromisso em Salvador, foi providenciado um transporte
rodoviário para deixá-lo no aeroporto do Galeão. Retornou
às pressas, após as suas apresentações no evento da SAERJ,
para voar de volta a Salvador a tempo de assumir o seu
compromisso pontualmente às 19 horas. Os amigos cariocas ficaram impressionados com a disposição daquele
homem do alto dos seus, àquela época, mais de 60 anos.
Esta é apenas uma das muitas histórias que revelam o
seu espírito altruísta.
Aposentado da Universidade Federal da Bahia o incansável Valdir Medrado fundou nos anos noventa o CETSBA do Hospital São Rafael. Em justa homenagem dos
seus colegas o serviço passou a ser denominado Clínica
de Anestesia e Medicina Intensiva Dr. Valdir Medrado.
Vanguardista da anestesiologista, anualmente freqüenta o congresso da ASA, trazendo consigo as novidades científicas e tecnológicas, oportunidade em que aproveita
para presentear os amigos com exemplares das publicações do evento e incentivar a todos a dele participarem.
Apesar das conquistas profissionais e pessoais Valdir Medrado continua a ser uma pessoa afável e humilde. É exemplo para várias gerações de anestesiologistas
pela dedicação à medicina, à especialidade e ao ensino
na graduação e na residência, pautando a sua vida profissional lastreada na ética. Certamente com a sua habitual cortesia continuará à disposição para moderar
debates, coordenar discussão de temas polêmicos e presidir sessões contribuindo com a sua história de vida
profissional para a consolidação da anestesiologia como
ciência, arte e especialmente respeito ao paciente.
José Abelardo Garcia de Meneses
Médico anestesiologista
CRM-Ba 6616
Provas da SBA 2008
Como efetuar a inscrição:
- Efetuar depósito bancário correspondente a inscrição, cujo comprovante deverá ser encaminhado à Secretaria da
SBA, pelo correio, com aviso de recebimento, juntamente com o requerimento de inscrição que deve identificar qual
a prova desejada. (vide modelo portal da SBA)
Endereço para envio da inscrição: Rua Professor Alfredo Gomes, 36 - Botafogo
22251-080 Rio de Janeiro RJ
- Prazos para inscrições nas provas:
23/03/2008 Data limite para inscrição no concurso TSA oral primeiro semestre
09/05/2008 Data limite para inscrição no concurso TEA
07/08/2008 Data limite para inscrição provas dos concursos: de Dor, TSA escrita e TSA oral segundo semestre
- Dados do Depósito:
Valor único para inscrição nas provas: R$ 428,00 (quatrocentos e vinte oito reais)
Favorecido: Sociedade Brasileira de Anestesiologia CNPJ: 33.748.831/0001-03
Banco Real: Agência: 0826 Conta-Corrente: 7805109-6
- Informações importantes:
1 - Não serão efetuadas inscrições com pendências de documentos ou necessidade de alteração de categoria.
2 - Antes de solicitar sua inscrição, confirme no portal da SBA os documentos necessários para efetivação de
sua inscrição.
3 - Não serão aceitas inscrições via fax ou e-mail.
4 - Caso até 30 dias após o encerramento das inscrições não receba nenhuma comunicação da SBA, favor
encaminhar solicitação de revisão de sua inscrição, acompanhada do aviso de recebimento comprovando a
entrega da inscrição pelo correio.
5 - No dia da prova, será exigida como identificação do candidato, a carta de confirmação da inscrição e documento de identidade com foto atualizada. O candidato deverá estar munido de caneta preta ou azul.
6 - Caso necessite de maiores esclarecimentos sobre o assunto, favor contatar a SBA - (21) 2537-8100, anotando
o nome do funcionário atendente
7 - Provas Escritas:
Prova TEA - será realizada na regional de origem do candidato inscrito - dia 09/08/2008
Prova de Dor - dia 04/11/2008
Prova TSA - dia 05/11/2008
8 - Provas Orais:
A distribuição dos dias de realização das provas orais dependerá do total de inscritos, assim sendo, antecipe
sua inscrição.
Prova Nacional para Médicos em Especialização em
Centros de Ensino e Treinamento
13 de dezembro de 2008 – sábado
ME1 – 10:00 / 12:00 h
ME2 – 14:00 / 16:00 h
ME3 – 17:00 / 19:00 h
(Horário de Brasília)
Local: Consulte sua regional
Todos os médicos em especialização, cadastrados como membros aspirantes da SBA, automaticamente encontram-se inscritos para a realização destas provas.
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 15
Presidentes da SBA
Nossos sinceros agradecimentos aos colegas que possibilitaram que esta data pudesse ser comemorada, assim como, aos
que à frente das diversas diretorias têm mantido vivo o sonho
de ser SBA.
Agradecemos também à todos àqueles que ao longo destes 60 Anos têm
dedicado, voluntariamente, parte do
Pedro Cardoso
Afonso Fortis
seu tempo e conhecimetno científico
1960
1959
ao aprimoramento da especialidade e segurança
dos nossos pacientes.
Mario D’Almeida
1948
Vicente Gaede
1949
Oscar Ribeiro
1950
Renato Ribeiro
1951/1952
Rodrigues Alves
1953
Flávio Kroeff
1954
Zairo Vieira
1955
Raul Costa
1956
José Adolfo
1957
Oscar Barreto
1958
Danilo Duarte
1961
Gil Bairão
1962
Bento Gonçalves
1963
Paulo Leggerini
1964
José Estevão
1965
Kentaro Takaoka
1966
José Santos
1967
Thadeu Pereira
1968
Ney Santos
1969
Renato Metsavaht
1970
Leão Machado
1971
Farid Sabbag
1972
Valdir Medrado
1973
Antônio Albuquerque
1974
José Warmuth
1975
João Brenha
1976
Benedicto Abreu
1977
Alcides Corrêa
1978
Ferraro Maia
1979
Jorge Bello
1980
Renato Saraiva
1981
Altamirando
1982
João Batista
1983
Alfredo Portella
1984
Manoel Moreira
1985
Manoel Almeida
1986
Guilherme Reis
1987
Roges Kulczynski
1988
Newton Leme
1989
José Nociti
1990
Carlos A.Martins
1991
João Boza
1992
Icaro Barros
1993
Paulo Pereira
1994
Paulo Medauar
1995
Antônio Oliva
1996
Oziel Lima
1997
Saubermann
1998
Raimundo Rebuglio
1999
Gastão Duval
2000
Renato Castro
2001
Carlos A.Moura
2002
Esaú Magalhães
2003
Pedro Thadeu
2004
Serra Freire
2005
Aurílio Estrela
2006
Ismar Cavalcanti
2007
Jurandir Turazzi
2008
16 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
Fundadores da SBA
Alexandre Canalini
Alfredo Nogueira Carrijo
Antônio Patury e Souza
Brenno Cruz Mascarenhas
Carlos Alberto Lombardi
CarlosArthur Cabral de Menezes
Constantino Augusto Paulino
Custódio Esteves Netto
Edmar Genuino de Oliveira
Fernando Passos
Henrique Gonzaga de Oliveira
Herman Byron Soares
Ivo Lazzarini São Thiago
Jorge Guilherme Brauniger
José Affonso Zugliani
José Lucas de Araújo
José Luiz Guimarães Santos
Laudino Carneiro Filho
Léo Cabral de Menezes
Luiz Didier
Mário Castro D’Almeida Filho
Nélson Guimarães
Nélson Queiroz Paim
Ney Santos
Oscar Vasconcellos Ribeiro
Paulo Drolshagem
Renato Barbosa de Oliveira
Renato Corrêa Ribeiro
Roberto Simonard Santos
Sebastião Fonseca Souto Maior
Vicente Ferrer Gaede
Walter Cordeiro Vieira de Castro
Yu Corrêa Teixeira
1ª Sede
Rua das Marrecas
Sede 1970
Rua Prof.Alfredo Gomes, 36
Novo Portal da SBA - Implantado em 25/02/2008
Portal da SBA - Área de Educação Continuada
Sede 2008
Rua Prof.Alfredo Gomes, 36
Diretoria SBA / 2008
Presidente: Jurandir Coan Turazzi
Vice-Presidente: Luiz Antonio Vane
Secretário Geral: Carlos Eduardo L. Nunes
Tesoureiro: Henri Braunstein
Dir.Depto.Científico: Nádia Maria da C. Duarte
Dir.Depto.Def.Prof.: José Mariano S. de Moraes
Dir.Depto.Administrativo: Airton Bagatini
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 17
P
r
o
g
r
JOSULBRA - SALA 1
DIA 18 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA
Conferência de abertura – Medicina perioperatória:
é o futuro da especialidade?
Elaine A. Felix Fortis - RS
Coordenador: Carlos Pereira Parsloe - SP
Solenidade de abertura
Mesa Redonda: O valor da estratificação do risco
pré-operatório nos desfechos
Coordenador: Florentino Fernandes Mendes - RS
– Cardíaco - Enis Donizetti Silva - SP
– Pulmonar - Cristiano Feijó Andrade - RS
– Renal - Pedro Thadeu Galvão Vianna - SP
DIA 19 DE ABRIL – SÁBADO
Mesa Redonda: Marcadores de comprometimento de órgãos:
Quais são? São clinicamente aplicáveis?
Podem alterar resultados?
Coordenadora: Luciana Paula Cadore Stefani - RS
– Miocárdico - Enis Donizetti Silva - SP
– Pulmonar - Cristiano Feijó Andrade - RS
– Renal - Pedro Thadeu Galvão Vianna - SP
Painel: Cuidando do paciente crítico. Podemos modificar desfechos?
Coordenador: Felipe Rech Borges – RS
– Otimização hemodinâmica do paciente de alto risco - Ricardo
Lopes da Silva- PR
– Terapia intensiva para controle glicêmico (uso de insulina durante o transoperatório)
– Daniel Volquind - RS
– Manejo hídrico restritivo - Modificando conceitos. - Luiz Antônio Vane - SP
Mesa Redonda: Proteção cerebral.
Coordenador: Daniel Volquind – RS
– Proteção cerebral: Podemos otimizar? - Paulo Adilson Herrera - PR
– Monitorização cerebral: Analizando desfechos. - Gustavo Ayala
de Sá - RS
– Benzodiazepínicos no pré-operatório: Conseqüências a longo prazo. - Wolnei Caumo - RS
Mesa Redonda: Medicina perioperatória e a anestesiologia.
Coordenador: Wolnei Caumo – RS
– Definição. Como e porque devemos desenvolver. - Florentino
Fernandes Mendes - RS
– Como mudar a cultura numa organização e na classe médica. - Jurandir
Coan Turazzi - SC
– Liderança. A conquista que garante espaços. - Ismar Lima
Cavalcanti - RJ
DIA 20 DE ABRIL – DOMINGO
Painel: Monitorização transoperatória. Chave do sucesso no Pós?
Coordenador: Paulo Adilson Herrera - PR
– Monitorizacão da transmissão neuromuscular. - Maria Cristina
Simões de Almeida - SC
– Oximetro/Capnógrafo - Clóvis Marcelo Corso - PR
– Débito cardíaco não invasivo - João Henrique Silva - RS
Mesa Redonda: Situações críticas no transoperatório.
Coordenadora: Fabiana Ajnhorn - RS
– Parada cardíaca - Mohamad Charif Mohamad Youssef - PR
– Fibrilação atrial aguda. - Ricardo Lopes da Silva - PR
18 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
a
m
a
ç
ã
o
– Aspiração do conteúdo gástrico. Prevenção e tratamento.
– Maria Anita Costa Spíndola - SC
Mesa Redonda: O que você utiliza no transoperatório modifica
resultados?
Coordenador: José Mariano Soares de Moraes - MG
– Drogas anestésicas (Venosos/Inalatórios/Anestésicos Locais) - Maria Ângela Tardelli - SP
– Medicações adjuvantes (ß-Bloqueadores/α 2 Agonistas /
Inotrópicos / Vastatinas) - Márcio Leal Horta - RS
– Controle perioperatório (Temperatura / Transfusão /
Hemodinâmica) - Ranger Cavalcanti da Silva - PR
Mesa Redonda: Como manejar?
Coordenador: Gastão Fernandes Duval Neto – RS
– Náusea e vômito. - Ranger Cavalcanti da Silva - PR
– Disfunção cognitiva. - Gastão Fernandes Duval Neto - RS
– Neuropraxias após anestesia regional. - Karl Otto Geier - RS
JOSULBRA - SALA 2
DIA 18 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA
Mesa Redonda: Situações críticas em obstetrícia.
Coordenador: Sérgio Domingos Belzarena Gougeon - RS
– Emergência obstétrica. Qual a técnica indicada? - Sérgio Domingos Belzarena Gougeon - RS
– Manejo da anestesia na gestante obesa. - José Laurindo Sasso de
Almeida - RS
– PCR na gestante. Como conduzir? - Paulo Bayer Tuleski - PR
DIA 19 DE ABRIL – SÁBADO
Mesa Redonda: Anestesia fora do bloco cirúrgico.
Coordenador: José Vicente Prado Pereira - RS
– Técnicas para laringoscopia e broncoscopia. - M. A. Gouveia - RJ
– Opções técnicas para ressonância magnética. - José Vicente Prado Pereira - RS
– Anestesia na hemodinâmica. Implante de endoprótese vascular.
- João Henrique Silva - RS
Mesa Redonda: Segurança do paciente - Nossos objetivos e desafios.
Coordenadora: Elaine A. Félix Fortis
– Panorama atual da segurança em anestesia. - Renato A. C. de
Castro - SC
– Indicadores de segurança no perioperatório. - Getúlio Rodrigues de
Oliveira Filho - SC
– O que fazer após um resultado adverso. - Irimar de Paula Posso - SP
Mesa Redonda: Situações especiais em pediatria: O que muda o
resultado?
Coordenadora: Fabiana Ajnhorn - RS
– Anestesia da criança atópica - Maria Anita Costa Spíndola - SC
– Anestesia para cirurgia pediátrica ambulatorial. - Débora de Oliveira Cumino - PR
– Manejo perioperatório do neonato na emergência cirúrgica. Sérgio Bernardo Tenório - PR
Mesa-Redonda: Avaliação crítica de artigos científicos - Temas em
evidência: Mudanças de condutas perioperatórias.
Coordenador: Márcio Leal Horta – RS
– Early goal-directed therapy in severe sepsis and septic shock
revisited: concepts, controversies and contemporary findings
- Otero R, Nguyen HB, Huang DT, Gaieski DF, Goyal M,
Gunnerson KJ. Chest, 2006; 130(5): 1579-95 - Paulo Bayer
Tuleski - PR
– Pulmonary atelectasis: a pathogenic perioperative entity - M
Duggan, BP Kavanagh. Anesthesiology, April 2005; 102(4): 838854 - Leonardo Schonhorst - SC
– Implications of anesthesia for infection and wound healing
– Nortcliffe, DJ Buggy. Int Anesthesiol Clin, 2003 Winter; 41(1):
31-64 - Airton Bagatini - RS
DIA 20 DE ABRIL – DOMINGO
Conferência: Anestesiologia: o antigo sobreviverá e o novo
permanecerá?
Gastão Fernandes Duval Neto - RS
Coordenador: Carlos Pereira Parsloe - SP
Mesa Redonda: Estratégias para melhorar os resultados no paciente obeso.
Coordenador: Airton Bagatini - RS
– Farmacocinética das drogas. - Gustavo Nadal Uliana - PR
– Cuidados ventilatórios no perioperatório. - Leonardo Schonhorst - SC
– Anestesia no paciente submetido a cirurgia bariátrica. Um ano
depois. - Antônio Fernando Carneiro - GO
Mesa Redonda: Alterações volêmicas e coagulação.
Coordenador: Luiz Alfredo Jung - RS
– Condutas no paciente em uso de anticoagulante. - Luiz Alfredo
Jung - RS
– Prevenção e tratamento das perdas sanguíneas transoperatórias.
Agentes hemostáticos perioperatórios. - Walfredo Luiz de Souza Seabra - SP
– Prevenção da trombose venosa profunda e da embolia pulmonar.
- Gustavo Nadal Uliana - PR
Mesa Redonda: Medicina perioperatória – A importância do cuidado pós-operatório.
Coordenadora: Luciana Paula Cadore Stefani - RS
– Sala de recuperação pós-anestésica, território conquistado? - Tailur
Alberto Grando - RS
– Condutas e manejos na SRPA dos eventos mais freqüentes. Luciana Paula Cadore Stefani - RS
– Critérios de alta. Análise crítica - Luiz Marciano Cangiani - SP
II JORNADA DE DOR DA SARGS - SALA 3
Coordenação: Dra. Miriam Seligman de Menezes
Mesa Redonda: O que há de novo em fármacos e vias de administração para o tratamento da dor.
Coordenador: Mário Tadeu Waltrick Rodrigues - SC
– Antiinflamatórios - João Marcos Rizzo - RS
– Opióides - Guilherme Antonio Moreira de Barros - SP
– Adjuvantes - Antidepressivos e Anticonvulsivantes - Mário Tadeu Waltrick Rodrigues - SC
III CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM VENTILAÇÃO MECÂNICA APLICADA
À ANESTESIOLOGIA E À MEDICINA PERIOPERATÓRIA - SALA 4
Coordenação: Fábio A. Ribas
DIA 18 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA
1A - Ventilação: Princípios básicos.
Coordenador: Fábio A. Ribas - RS
– Ventilação espontânea - André Prato Schmidt - RS
– Ventilação mecânica - Leonardo Schonhorst – SC
– Mecânica respiratória: conceitos - Fábio A. Ribas - RS
– Mecânica respiratória: gráficos e curvas - Gustavo Ayala de Sá - RS
DIA 19 DE ABRIL – SÁBADO
1B – Ventilação mecânica: Modos ventilatórios
Coordenador: Antônio Roberto Carraretto – ES
– Modos controlados: VCV versus PCV - Antônio Roberto
Carraretto - ES
– Modos assisto-controlados e suporte ventilatório: SIMV, PSV Rogério Rehme - PR
– Ventilação não invasiva - André Prato Schmidt - RS
1B – Ventilação mecânica: Modos ventilatórios (cont.)
Coordenador: Roberto Henrique Benedetti - SC
– Interação paciente-ventilador - Roberto Henrique Benedetti - SC
– Interação cardio-pulmonar - Rogério Rehme - PR
2A – Ventilação em situações clínicas específicas e simulação com
software de características da mecânica respiratória.
Coordenadora: Elaine A. Félix Fortis - RS
– Simulação com software - doenças obstrutivas e restritivas. Gustavo Bradalise Lazzarotto - RS e Elaine A. Felix Fortis - RS
DIA 18 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA
Mesa Redonda: Desafios no tratamento da dor pós-operatória.
Coordenadora: Miriam Seligman de Menezes - RS
– Manejo da dor e desfechos pós-operatórios. - Wolnei Caumo - RS
– Quatro décadas de neuromodulação. - Judymara Lauzi Gozzani - SP
– Hiperalgesia induzida por opióides. - Miriam Seligman de
Menezes - RS
DIA 19 DE ABRIL – SÁBADO
Mesa Redonda: Técnicas de analgesia na dor aguda.
Coordenador: Florentino Fernandes Mendes - RS
– Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais: Como tratar a dor com
eficácia sem retardar a alta hospitalar? - Mário Tadeu Waltrick
Rodrigues - SC
– Procedimentos cirúrgicos de grande porte: Qual a melhor
analgesia. - Florentino Fernandes Mendes - RS
– Analgesia regional X sistêmica em crianças: Comparando resultados? - Miriam Seligman de Menezes - RS
Painel: Dor crônica pós-operatória.
Coordenador: João Batista Santos Garcia - MA
– Dor crônica pós-operatória: Interface com a dor aguda. - João
Batista Santos Garcia - MA
– Síndrome dolorosa regional complexa. O que há de novo no
tratamento? - Mário Luiz Giublin - PR
– É possível prevenir a dor do herpes-zoster e da neuropatia
periférica. - Judymara Lauzi Gozzani – SP
Mesa Redonda: Dor oncológica e cuidados paliativos
Coordenador: Márcio Leal Horta - RS
– A dor do câncer está sob controle? - Mário Luiz Giublin - PR
– Rotação de opióides na dor oncológica. Quando e como proceder? - João Marcos Rizzo - RS
– Cuidados paliativos na dor oncológica: Aspectos atuais. - Guilherme Antonio Moreira de Barros - SP
2B - Workshop - Aspectos funcionais e uso clínico dos ventiladores: conhecendo os ventiladores de cada fabricante
Estação 1: Aparelho de anestesia Takaoka - Situações clínicas na ventilação monopulmonar
Coordenadores: Fábio A. Ribas - RS e Felipe Rech Borges - RS
Estação 2: Aparelho de anestesia Dräger - Situações clínicas na
ventilação para a videolaparoscopia e para o obeso
Coordenadores: Antônio Roberto Carraretto - ES e Elaine A. Félix
Fortis - RS
Estação 3: Aparelho de anestesia GE/Datex-Ohmeda - Situações
clínicas na ventilação para o asmático e para o DPOC
Coordenadores: Roberto Henrique Benedetti - SC e Gustavo Ayala
de Sá - RS
Estação 4: Ventiladores de UTI - Diversas empresas - Situações
clínicas na ventilação dos pacientes críticos
Coordenadores: André Prato Schmidt - RS e Rogério Rehme - PR
Obs: 5 minutos para a troca entre cada estação
VIII FÓRUM DE ENSINO DOS CET DA REGIÃO SUL - SALA 3
Integração entre Corpo Docente e dos
Médicos em especialização — Futuros Talentos
Coordenadores: Airton Bagatini e Elaine A. Felix Fortis
DIA 20 DE ABRIL – DOMINGO
Para maiores informações acesse:
www.sargs.org.br
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 19
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Título de Especialista
Título de Especialista em Anestesiologia e
Certificado de Área de Atuação em Dor
R
DO
NOVAS REGRAS
No ano de 2007 a AMB, que regula a outorga dos Títulos de
Especialista e Área de Atuação, divulgou nova Normativa
que alterou a forma de concessão daqueles títulos. A Assembléia de Representantes 2008 votou e aprovou as adequações dos regimentos e Regulamentos da SBA.
Certificado de Atuação na Área de Dor
Critérios para inscrição
- Estar regularmente inscrito no Conselho Regional de
Medicina.
- Possuir o Título de Especialista em Anestesiologia concedido pela SBA em convênio com a AMB (TEA/SBA/AMB).
- Comprovar ter concluído curso de formação em Dor credenciado pela SBA, com duração mínima de 01 (um) ano, ou;
- Treinamento e exercício na área de dor por um período
de, no mínimo, 02 (dois) anos, comprovados por meio de
atuação em atividades profissionais no Brasil, em instituição hospitalar idônea e legalmente constituída, pública ou
privada, além de participação em atividades científicas
acreditadas pela AMB, atingindo no mínimo 100 pontos,
nos últimos 05 (cinco) anos, conforme tabela utilizada pela
Comissão Nacional de Acreditação (Tabela I).
O membro ativo da SBA que não concluiu o curso em centro
credenciado pela SBA, mas fez exerceu atividades na área
de dor por dois anos mais, deve solicitar ao serviço de origem uma Declaração de treinamento e exercício na área de
dor pelo período correspondente. O candidato também deverá enviar os comprovantes de participação em atividades
científicas na área de dor nos últimos 05 anos. Estes documentos serão examinados pelo Comitê de Dor da SBA, para
deferir a inscrição.
Juntamente com estes documentos, para efetivação da inscrição, caso aprovada pelo Comitê, o candidato deverá enviar prova de recolhimento à tesouraria de taxa igual a
uma anuidade de membro ativo estabelecida para o exercício e de cópia dos seguintes documentos: Diploma de
médico, Carteira do CRM, Comprovante de Título de Especialista em Anestesiologia (TEA/SBA/AMB) e Currículo.
O concurso constará de prova de Títulos (análise
curricular) e de prova Escrita, que será realizada durante
o Congresso Brasileiro de Anestesiologia na cidade de
São Paulo, na primeira semana de novembro.
Título de Especialista em Anestesiologia
A prova escrita será realizada nas Regionais afiliadas da
SBA em dia e hora coincidente em todo o território nacional.
O candidato poderá se inscrever para realizar a prova na
Regional de sua escolha, desde que confirmada pela Secretaria da SBA a realização do concurso nesta Regional. A data,
hora e local da prova serão enviados pela SBA ao candidato
juntamente com a confirmação de sua inscrição.
A prova teórico-prática será realizada durante o Congresso Brasileiro de Anestesiologia na cidade de São Paulo, na
primeira semana de novembro.
Os candidatos ao título deverão cumprir os seguintes prérequisitos:
- Comprovante de que possui diploma de médico, expedido por Faculdade Oficial ou reconhecida.
20 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
TE
A
- Comprovante de inscrição definitiva no Conselho Regional de Medicina.
- Certificado de conclusão do Programa de Residência
Médica em Anestesiologia reconhecido pelo MEC, ou;
- Treinamento e exercício na especialidade de Anestesiologia
por um período de, no mínimo, 06 (seis) anos, comprovados
por meio de atuação em atividades profissionais no Brasil,
em instituição hospitalar idônea e legalmente constituída,
pública ou privada, além de participação em atividades científicas acreditadas pela AMB, atingindo no mínimo 100
pontos, nos últimos 05 (cinco) anos, conforme tabela utilizada pela Comissão Nacional de Acreditação (Tabela I). O
candidato aprovado na primeira etapa do exame - prova
teórica, estará automaticamente habilitado para a etapa
subseqüente, prova teórico-prática, do mesmo concurso,
não lhe sendo cobrada nova inscrição.
O candidato aprovado na prova teórica que não submeter-se
à prova teórico-prática do mesmo concurso ou submeter-se
e for reprovado será considerado reprovado no concurso. Ao
inscrever-se em concurso subseqüente deverá novamente
submeter-se às provas teórica e teórico-prática.
As normas para o Concurso estão acessíveis no portal da
SBA, na área Estatuto. Os Editais, assim como sua aprovação pela AMB, seguem publicados.
Os certificados de participação científica com data anterior à
criação da Comissão Nacional de Acreditação serão analisados e pontuados pela Comissão de Ensino e Treinamento da
SBA, utilizando os mesmos critérios expostos na tabela I.
Dra. Nádia Duarte
Diretora do Depto. Científico da SBA
Associação Médica
Brasileira
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Prezado Presidente,
Recebemos os Editais de Convocação do Exame de Suficiência
para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia 2008
expedido por essa Sociedade, e informamos que os mesmos estão de acordo com as normas estabelecidas pela AMB/CFM.
Informamos abaixo, o tramite que deve ser seguido para obtenção
do referido Certificado.
- A SBA deverá encaminhar à AMB a Ficha de solicitação de confecção totalmente preenchida, bem como a taxa única de R$ 200,00
(Duzentos Reais) para cada certificado confeccionado, conforme
Normativa em vigência. Lembramos que todos os títulos serão
confeccionados pela Associação Médica Brasileira.
- Após confeccionados, a AMB encaminhará os certificados
para assinatura dos Presidentes e Secretários das Associações
de Especialidades.
- A Sociedade deverá devolver os certificados assinados para AMB.
- Os certificados serão entregues diretamente aos médicos, através da Federada da AMB de seu Estado, sem cobrança de
nenhuma outra taxa ou imposição de medidas restritivas.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimento para
quaisquer esclarecimentos e despedimo-nos,
Atenciosamente,
Dr. Edmund Chada Baracat
Secretário Geral
Título de Especialista em Anestesiologia
EDITAIS APROVADOS
1º EDITAL
Edital para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia
para os médicos que realizaram curso de especialização em Centro
de Ensino e Treinamento credenciado pela Sociedade Brasileira de
Anestesiologia.
Associação Médica Brasileira
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
ANO 2008
1- A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), em convênio com
a Associação Médica Brasileira (AMB), concederá o Título de Especialista em Anestesiologia (TEA) para os médicos formados há mais de
três anos que realizaram curso de especialização em Centro de Ensino
e Treinamento credenciado pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia
e que estejam inscritos definitivamente no Conselho Regional de Medicina do Estado da Federação em que exercem suas atividades, de acordo com este edital. O Título tera validade de 05 (cinco) anos sendo
renovável de acordo com a Resolução 1772 do Conselho Federal de
Medicina e com as normas estabelecidas pela Comissão Nacional de
Acreditação AMB/CFM.
2- Do curso de especialização
2.1 - É exigido um período mínimo de treinamento de três anos
(trinta e seis meses) em regime de dedicação exclusiva.
2.2 - O Médico em Especialização (ME) deverá participar de, no
mínimo, 330 atos anestésicos ou setecentas horas anuais de
treinamento prático em anestesia, por cada ano do Curso de
Especialização.
2.3 - Os atos anestésicos referidos no item anterior deverão abranger, obrigatoriamente, procedimentos anestésicos para Cirurgia
Geral, Obstetrícia e para crianças de 0 a 12 anos, e também, para
no mínimo três das seguintes especialidades cirúrgicas:
Proctologia, Cirurgia Vascular Periférica, Ortopedia e
Traumatologia, Ginecologia, Otorrinolaringologia, Oftalmologia,
Urologia, Exames Diagnósticos, Cirurgia Tóraco-Pulmonar e
Neurocirurgia.
2.4 - O ensino teórico deverá ser ministrado em forma de aulas,
seminários e reuniões semanais, entre outras modalidades de
ensino, sendo os programas distintos para ME de primeiro, segundo e terceiro anos. Reuniões semanais para discussão de
casos clínicos e revisão de literatura são atividades obrigatórias
para os programas dos três níveis.
2.5 - As atividades teóricas terão duração mínima de seis horas
por semana.
2.6 - Objetivos gerais e comportamentais: fazer avaliação préanestésica do paciente e classificar seu estado físico; usar técnicas psicológicas apropriadas e indicar e prescrever a medicação pré-anestésica adequada; indicar e realizar os vários tipos de
anestesia geral; indicar e realizar os vários tipos de bloqueios
anestésicos; selecionar agentes anestésicos inalatórios, venosos, locais e drogas adjuvantes, inclusive as utilizadas no atendimento às emergências clínicas, nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos; executar as diferentes técnicas anestésicas,
assim como conhecer os efeitos farmacocinéticos e
farmacodinâmicos dos agentes anestésicos e drogas adjuvantes;
diagnosticar e tratar corretamente parada cárdio-respiratória; fazer profilaxia e tratar a dor pós-operatória com o emprego de
técnicas específicas; implementar medidas que visem a
otimização dos resultados anestésico-cirúrgicos (analgesia
preemptiva, profilaxia de náuseas e vômitos etc.), ministrar
anestesias para todos os tipos de procedimentos cirúrgicos,
diagnósticos, propedêuticos e terapêuticos em pacientes de diferentes riscos anestésico-cirúrgicos e de diferentes faixas etárias;
diagnosticar e tratar as eventuais intercorrências e complicações per-operatórias; diagnosticar e tratar os diversos tipos de
instabilidades hemodinâmicas; diagnosticar e tratar desequilíbrio
hidroeletrolítico e ácido-básico; indicar e realizar bloqueios diagnósticos e terapêuticos; instalar e utilizar monitores de pulso,
freqüência cardíaca, eletrocardiograma, respiração, pressão ar-
terial invasiva e não invasiva, pressão venosa central, temperatura e diurese, monitorização do sistema nervoso central e utilização de estimulador de nervo periférico e monitorização do
bloqueio neuromuscular; realizar procedimentos de uso rotineiro em monitorização invasiva; planejar e executar projetos de
pesquisa clínica ou experimental em anestesiologia; instalar e
calibrar ventiladores pulmonares; indicar e executar corretamente
as modalidades de ventilação artificial; indicar e executar com
segurança os procedimentos de uso rotineiro em terapia intensiva, tais como o uso de agentes vasoativos, inotrópicos e
cronotrópicos; realizar anestesias para procedimentos diagnósticos e terapêuticos fora do centro cirúrgico. aplicar técnicas de
auto-transfusão e hemodiluição; fazer procedimentos invasivos
para monitorização per-operatória; planejar a estruturação, implantação e operacionalidade do atendimento do consultório de
pré-anestesia, e inclusive o do atendimento hospitalar.
3- Da avaliação:
3.1 - A avaliação da obtenção dos objetivos definidos será feita
por:
3.1.1 - Provas trimestrais abrangendo a matéria abordada no decorrer do período. A prova ministrada pela Comissão de Ensino e
Treinamento é obrigatória, contando como 5ª (quinta) nota para a
avaliação anual dos ME.
3.1.2 - Contato diário com o ME, observando-se:
3.1.2.1 - Hábitos de trabalho, pontualidade, organização, cortesia, aparência pessoal e cuidados com o instrumental de trabalho, relacionamento com auxiliares, colegas, docentes e pacientes.
3.1.2.2 - Habilidades psicomotoras demonstradas durante as atividades no desenrolar da especialização.
3.1.2.3 - Interesse pelos conhecimentos adquiridos, demonstrado através de novas atitudes assumidas, de sua atuação ou desempenho.
3.1.3 - Preparo e apresentação de trabalho de revisão ou de
pesquisa (clínica ou experimental) durante o 3º ano de especialização.
4- Da aprovação:
4.1 - Em cada ano do Curso de Especialização o ME deverá
obter média mínima para aprovação igual a 5.0(cinco).
4.2 - Ao final do Curso de Especialização, se aprovado, o ME
receberá uma Declaração de Conclusão do Curso de Especialização em Anestesiologia, que o tornará apto a requerer o Título
de Especialista em Anestesiologia (TEA/SBA/AMB).
2º Edital
Edital para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia
para membros adjuntos da Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Associação Médica Brasileira
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
ANO 2008
1- A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), em convênio
com a Associação Médica Brasileira (AMB), concederá o Título
de Especialista em Anestesiologia (TEA) para seus membros adjuntos, de acordo com este edital: O Título terá validade de 05
(cinco) anos sendo renovável de acordo com a Resolução 1772
do Conselho Federal de Medicina e com as normas estabelecidas
pela Comissão Nacional de Acreditação AMB/CFM.
2- Do concurso
2.1 – Constitui-se de provas teórica e teórico-prática, em nível
de conclusão de curso de Médico em Especialização de 3º ano
de Centro de Ensino e Treinamento da Sociedade Brasileira de
Anestesiologia - CET/SBA - aplicadas com intervalo máximo de
180 (cento e oitenta) dias.
2.2 - O Membro Adjunto aprovado na prova teórica referida no
item anterior submeter-se-á a prova teórico-prática, realizada por
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 21
ocasião do próximo Congresso Brasileiro de Anestesiologia, de
forma que as duas etapas da prova, teórico e teórico-prática, sejam
realizadas com intervalo máximo de 180 (cento e oitenta) dias.
3- Das inscrições
3.1 - Poderão se inscrever no exame para obtenção do Título de
Especialista em Anestesiologia todos os membros adjuntos pertencentes à SBA quites com suas obrigações sociais.
3.2- A inscrição do Membro Adjunto para o exame de suficiência para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia
do ano em curso será feita através de requerimento ao Secretário Geral da SBA a partir da data de divulgação do edital até o dia
09 de maio de 2008, acompanhada de prova de recolhimento à
Tesouraria de taxa igual a uma anuidade de Membro Ativo
estabelecida para o exercício e apresentação do registro definitivo do Conselho Regional de Medicina. Os sócios quites com
a AMB farão jus a um desconto de 5% no valor da inscrição.
3.3- O candidato aprovado na primeira etapa do exame, prova
teórica, estará automaticamente habilitado para a etapa subseqüente, prova teórico-prática, do mesmo concurso, não lhe sendo cobrada nova inscrição.
3.4 – O candidato aprovado na prova teórica que não submeterse à prova teórico-prática do mesmo concurso ou submeter-se
e for reprovado será considerado reprovado no concurso. Ao
inscrever-se em concurso subseqüente deverá novamente submeter-se às provas teórica e teórico-prática.
3.5 - A desistência do candidato, a qualquer momento após a sua
inscrição, não dará direito à devolução da taxa de inscrição.
4- Das provas
4.1 - A prova teórica, elaborada pela Comissão de Ensino e
Treinamento, será aplicada nas Regionais afiliadas da SBA no dia
09 de agosto de 2008, em local a ser divulgado pela Secretaria
da SBA. O candidato poderá optar por realizá-la na Regional de
sua escolha, desde que confirmada pela Secretaria da SBA a
realização do concurso nesta Regional. O local da prova será
comunicado ao candidato, juntamente com a confirmação de
sua inscrição. A prova teórica obedecerá os seguintes critérios:
4.1.1 - Será composta de 50 questões em forma de testes, devendo ser incluídas duas categorias diferentes.
4.1.2 - Terá duração de duas horas.
4.1.3 - Cada resposta correta marcará um ponto e as incorretas
não contarão pontos negativos.
4.1.4 - Será aprovado o candidato que obtiver o mínimo de
acerto de trinta pontos (60%), sendo eliminado do concurso o
candidato que não obtiver este índice.
4.1.5 - A prova teórica será publicada no portal eletrônico da
SBA até 72 horas após a sua realização, acompanhada do gabarito, comentário e referência(s) bibliográfica(s) de cada questão.
4.2 – A prova teórico-prática será realizada na semana que antecede a instalação do Congresso Brasileiro de Anestesiologia
(CBA), na cidade sede do CBA, em dia(s) determinado(s) pela
Comissão de Ensino e Treinamento da SBA, de acordo com a
demanda de candidatos, e obedecerá os seguintes critérios:
4.2.1- Cada candidato será argüido por 3 (três) Membros da Comissão, separadamente, na presença de observadores silentes, não
sendo permitida a presença de outras pessoas na sala de exame.
4.2.2- Os observadores silentes serão membros ativos, portadores de TSA, indicados pela Diretoria da SBA, cuja função será
ouvir a argüição dos candidatos, sem tomar parte ativa da mesma.
4.2.3 - Cada examinador argüirá o candidato sobre os pontos
constantes do programa, a seu critério, e necessariamente, sobre o preparo, execução e discussão de uma anestesia atribuindo-lhe uma nota de 0 (zero) a 100 (cem).
4.2.4 - A nota da prova teórico-prática corresponderá à média
aritmética das notas lançadas por cada examinador.
4.2.5- Será aprovado o candidato que obtiver um mínimo de
sessenta pontos (60%).
5- Do programa:
5.1 - O programa para o exame é o programa teórico utilizado
pela Comissão de Ensino e Treinamento para os Cursos de Especialização da SBA, publicado na página eletrônica da SBA e
enviado, com a confirmação de inscrição, aos candidatos.
6- Da bibliografia:
6.1 – A bibliografia recomendada inclui livros e periódicos nacionais e internacionais de Anestesiologia e ciências correlatas
com mais de 1 ano e menos de 5 anos de publicadas.
22 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
7- Divulgação dos resultados:
7.1 - A divulgação da lista dos candidatos aprovados na prova
teórica, sem menção de suas notas ou classificação, será realizada através do portal eletrônico da SBA, www.sba.com.br., no
prazo de até 30 dias a partir da sua realização.
7.2 - A divulgação da lista dos candidatos aprovados na prova
teórico-prática, sem menção de suas notas ou classificação, será
realizada através do portal eletrônico da SBA, www.sba.com.br.,
no prazo de até 72 horas a partir da sua realização.
3º EDITAL
Edital para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia
para os médicos não membros da Sociedade Brasileira de
Anestesiologia.
Associação Médica Brasileira
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
ANO 2008
1- A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), em convênio
com a Associação Médica Brasileira (AMB), concederá o Título
de Especialista em Anestesiologia (TEA) para os médicos não
membros da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, devidamente
aprovados em concurso processado na forma deste edital. O Título
terá validade de 05 (cinco) anos sendo renovável de acordo com a
Resolução 1772 do Conselho Federal de Medicina e com as normas estabelecidas pela Comissão Nacional de Acreditação AMB/
CFM.
2- Do concurso
2.1 – Constitui-se de provas teórica e teórico-prática, em nível
de conclusão de curso de Médico em Especialização de 3º ano
de Centro de Ensino e Treinamento da Sociedade Brasileira de
Anestesiologia - CET/SBA - aplicadas com intervalo máximo de
180 (cento e oitenta) dias.
2.2 - O Membro não membro da SBA aprovado na prova teórica
referida no item anterior submeter-se-á a prova teórico-prática,
realizada por ocasião do próximo Congresso Brasileiro de
Anestesiologia, de forma que as duas etapas da prova, teórico e
teórico-prática, sejam realizadas com intervalo máximo de 180
(cento e oitenta) dias.
3. - Das inscrições:
3.1 - No ato da inscrição para o exame, o candidato não membro
da SBA deverá apresentar:
a) Comprovante de que possui diploma de médico, expedido
por Faculdade Oficial ou reconhecida.
b) Comprovante de inscrição definitiva no Conselho Regional
de Medicina.
c) Certificado de conclusão do Programa de Residência Médica
em Anestesiologia reconhecido pelo MEC, ou;
d) Treinamento e exercício na especialidade de Anestesiologia
por um período de, no mínimo, 06 (seis) anos, comprovados
por meio de atuação em atividades profissionais no Brasil, em
instituição hospitalar idônea e legalmente constituída, pública
ou privada, além de participação em atividades científicas acreditadas pela AMB, atingindo no mínimo 100 pontos, nos últimos
05 (cinco) anos, conforme tabela utilizada pela Comissão Nacional de Acreditação (Tabela I). Os certificados de participação
científica com data anterior à criação da Comissão Nacional de
Acreditação serão analisados e pontuados pela Comissão de
Ensino e Treinamento da SBA, utilizando os mesmos critérios
expostos na tabela I.
3.2 - A inscrição do médico não membro da SBA para o exame
de suficiência para obtenção do Título de Especialista em
Anestesiologia do ano em curso será feita através de requerimento ao Secretário Geral da SBA a partir da data de divulgação do edital até o dia 09 de maio de 2008, acompanhada de
prova de recolhimento à Tesouraria de taxa igual a uma anuidade de Membro Ativo estabelecida para o exercício. Os médicos quites com a AMB farão jus a um desconto de 5% no valor
da inscrição.
3.3- O candidato aprovado na primeira etapa do exame, prova
teórica, estará automaticamente habilitado para a etapa subseqüente, prova teórico-prática, do mesmo concurso, não lhe sendo cobrada nova inscrição.
3.4 – O candidato aprovado na prova teórica que não submeterse à prova teórico-prática do mesmo concurso ou submeter-se
e for reprovado será considerado reprovado no concurso. Ao
inscrever-se em concurso subseqüente deverá novamente submeter-se às provas teórica e teórico-prática.
3.5 - A desistência do candidato, a qualquer momento após a sua
inscrição, não dará direito à devolução da taxa de inscrição.
4- Das provas
4.1 - A prova teórica, elaborada pela Comissão de Ensino e
Treinamento, será aplicada nas Regionais afiliadas da SBA no dia
09 de agosto de 2008, em local a ser divulgado pela Secretaria
da SBA. O candidato poderá optar por realizá-la na Regional de
sua escolha, desde que confirmada pela Secretaria da SBA a
realização do concurso nesta Regional. O local da prova será
comunicado ao candidato, juntamente com a confirmação de
sua inscrição. A prova teórica obedecerá os seguintes critérios:
4.1.1 - Será composta de 50 questões em forma de testes, devendo ser incluídas duas categorias diferentes.
4.1.2 - A duração será de duas horas.
4.1.3 - Cada resposta correta marcará um ponto e as incorretas
não contarão pontos negativos.
4.1.4 - Será aprovado o candidato que obtiver o mínimo de
acerto de trinta pontos (60%), sendo eliminado do concurso o
candidato que não obtiver este índice.
4.1.5 - A prova teórica será publicada no portal eletrônico da
SBA até 72 horas após a sua realização, acompanhada do gabarito, comentário e referência(s) bibliográfica(s) de cada questão.
4.2 – A prova teórico-prática será realizada na semana que antecede a instalação do Congresso Brasileiro de Anestesiologia
(CBA), na cidade sede do CBA, em dia(s) determinado(s) pela
Comissão de Ensino e Treinamento da SBA, de acordo com a
demanda de candidatos, e obedecerá os seguintes critérios:
4.2.1- Cada candidato será argüido por 3 (três) Membros da Comissão, separadamente, na presença de observadores silentes, não
sendo permitida a presença de outras pessoas na sala de exame.
4.2.2- Os observadores silentes serão membros ativos, portadores de TSA, indicados pela Diretoria da SBA, cuja função será
ouvir a argüição dos candidatos, sem tomar parte ativa da mesma.
4.2.3 - Cada examinador argüirá o candidato sobre os pontos
constantes do programa, a seu critério, e necessariamente, sobre o preparo, execução e discussão de uma anestesia atribuindo-lhe uma nota de 0 (zero) a 100 (cem).
4.2.4 - A nota da prova teórico-prática corresponderá à média
aritmética das notas lançadas por cada examinador.
4.2.5- Será aprovado o candidato que obtiver um mínimo de
sessenta pontos (60%).
6- Da bibliografia:
6.1 – A bibliografia recomendada inclui livros e periódicos nacionais e internacionais de Anestesiologia e ciências correlatas
com mais de 1 ano e menos de 5 anos de publicadas.
7- Divulgação dos resultados:
7.1 - A divulgação da lista dos candidatos aprovados na prova
teórica, sem menção de suas notas ou classificação, será realizada através do portal eletrônico da SBA, www.sba.com.br., no
prazo de até 30 dias a partir da sua realização.
7.2 - A divulgação da lista dos candidatos aprovados na prova
teórico-prática, sem menção de suas notas ou classificação, será
realizada através do portal eletrônico da SBA, www.sba.com.br.,
no prazo de até 72 horas a partir da sua realização.
5- Do programa:
5.1 - O programa para o exame é o programa teórico utilizado
pela Comissão de Ensino e Treinamento para os Cursos de Especialização da SBA, publicado na página eletrônica da SBA e
enviado, com a confirmação de inscrição, aos candidatos.
Calendário Científico Oficial
ANO 2008
MARÇO • 2 a 7
14TH World Congress of Anaesthesiologists
Cape Town - South Africa
27 a 29
XXXII JONNA - Jornada Norte/Nordeste de
Anestesiologia
Aracaju - SE
ABRIL • 18 a 20
43ª JOSULBRA - Jornada Sulbrasileira de
Anestesiologia
Bento Gonçalves - RS
30 a 04 MAIO
40th SOAP Annual Meeting
Chicago, Illinois - USA
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
JUNHO • 26 a 28
42ª JASB - Jornada de Anestesiologia do Sudeste
Brasileiro
4ª Jornada de Dor do Sudeste Brasileiro
Vitória - ES
AGOSTO • 14 a 17
39ª Jornada de Anestesiologia do Brasil Central
XL Curso de Fundamentos Científicos em Anestesiologia
Brasília / DF
OUTUBRO • 18 a 22
Asa Annual Meeting
Orlando - FL - USA
NOVEMBRO • 05 a 09
55º Congresso Brasileiro de Anestesiologia
São Paulo - SP
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 23
Notícias
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
CEC-SBA/CNA
CERTIFICAÇÃO MÉDICA
O que é?
A certificação médica é um processo instituído pela resolução 1772, do Conselho Federal de Medicina, por um convênio entre a Associação Médica Brasileira (AMB) e as Sociedades de Especialidades, com a emissão do Certificado de
Atualização profissional (CAP) para a habilitação na especialidade. O certificado obtido é válido por cinco anos.
Quem deve fazer a Certificação Médica?
Os médicos que obtiveram o Título de Especialista ou
o Certificado da Área de Atuação a partir de janeiro de
2006 têm de obter o CAP, com renovação a cada cinco
anos, para continuar com o registro de especialista. Os
primeiros CAP’s serão emitidos a partir de 2011. Para os
demais médicos a Certificação é opcional.
Como obter o CAP?
O médico deve acumular 100 pontos, participando de
atividades promovidas pelas Sociedades de Especialidades, credenciadas e pontuadas pela Comissão Nacional
de Acreditação (CNA), durante os cinco anos, com um
acúmulo máximo de 40 pontos por ano.
As Sociedades de Especialidade, por meio de Comissões de Educação, devem prover meios para que os sócios
possam participar de atividades presenciais (Congresso e
Jornadas) e à distância (Internet, impressos, cursos) para a
aquisição da pontuação necessária.
O médico especialista deve cadastrar-se no site da
CNA www.cna-cap.org.br e os organizadores dos eventos (presenciais ou à distância) devem enviar as listas
Dúvidas e Esclarecimentos
Sobre Certificação na CNA/AMB
1) Tenho Título de Especialista com emissão anterior a 2006.
Sou obrigado a participar do processo de certificação profissional? E se o Título não estiver registrado no CRM?
Para os especialistas que obtiveram aprovação em concurso de
Títulos de Especialista ou Cer tificados de Área de Atuação até
31 de dezembro de 2005, a adesão ao processo é opcional,
mesmo que o registro desses documentos nos Conselhos Regionais de Medicina seja efetuado após essa data.
Conforme a Resolução 1772/05 do Conselho Federal de Medicina, devem participar de forma obrigatória apenas os médicos
que obtiverem Títulos de Especialista ou Certificados de Área
de Atuação a par tir de 2006.
2) É necessário o cadastramento do médico especialista
no site da CNA?
Sim, embora este ser viço ainda não está disponível. A Comissão Nacional de Acreditação divulgará a pontuação de cada
médico. Ao enviar seus dados cadastrais à CNA, o médico participante terá um login e senha que por enquanto está disponível
apenas para alterar informações de seu cadastro. È importante
que você se cadastre uma única vez, evitando erros na soma de
seus pontos.
24 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
dos participantes, para que a
CNA avalie e emita o certificado.
Qual o objetivo da certificação?
Estimular os médicos a
manter uma atualização constante, a exemplo do que acontece nos países mais desenvolvidos do mundo, com práticas
atualizadas e maior valorização pela sociedade.
Dr. Antonio Roberto
Canaretto
Presidente CEC/SBA
Qual a participação da Comissão de Educação Continuada da
SBA (CEC-SBA) na certificação?
A CEC-SBA organiza aulas, cursos e conferências (Web
Educação) on-line e um livro de educação continuada fornecendo o material necessário para que o sócio possa
obter a certificação. Este material é submetido a pontuação da CNA, para crédito dos sócios participantes. Um
membro da CEC-SBA participa da CNA avaliando e determinando a pontuação a ser creditada a cada evento.
Onde obter maiores informações?
Junto a CNA, no site http://www.cna-cap.org.br/, pelos
telefones (11-3178-6824, 3178-6828) ou por e-mail ([email protected]).
Dr. Antônio Roberto Carraretto
Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna
Dr. Daniel Volquind
CEC/SBA
3) Para solicitar o credenciamento de uma atividade, preciso
de outro cadastro?
O médico que efetuar o cadastro de participação e quiser também solicitar o credenciamento de uma atividade, sendo responsável pela organização desta, deverá ter um cadastro específico para a submissão de evento, com login e senha diferentes daqueles utilizados para acompanhar seus pontos como especialista. A CNA teve que fazer esta separação pois são duas
funções distintas dentro do processo - participante e organizador
de eventos.
4) Onde obter maiores informações sobre adesão ao programa
de certificação?
Acesse o site http://www.cna-cap.org.br e antes de se cadastrar neste site como médico par ticipante, o especialista deve
ler atentamente as condições definidas pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina. No entanto,
segundo a Resolução CFM 1772/05, os médicos que obtiveram Título de Especialista ou Cer tificado de Área de Atuação a
par tir de janeiro de 2006 são obrigados a participar do processo, sob pena de perda do registro desses documentos.
5) No caso de evento nacional, o cadastro de atividades para
efeito de pontuação deve ser feito por palestra ou por evento?
Somente o congresso deverá ser cadastrado, uma única vez. Se
aprovado, a pontuação concedida será referente à programação
do congresso como um todo.
Artigo
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Despertar Transoperatório:
MITOS E VERDADES
Dra. Deise Martins Rosa - RJ
“O
sofrimento por que passei foi tão grande que não pode ser expresso em palavras... mas o vazio redemoinho de emoções, o horror da imensa escuridão e a sensação de
abandono por Deus e pelo homem que devastou minha mente e dominou meu coração eu jamais esquecerei” Esta foi a descrição de quem passou pela experiência de ser operado antes de 1846, quando Morton demonstrou a anestesia com éter em Massachusetts.
Consciência transoperatória (CTO) é uma
intercorrência cada vez mais temida por médicos
anestesiologistas em função das graves repercussões
que dela podem advir. Os danos por ela provocados
podem ser irreversíveis e todos os esforços devem ser
empregados para impedir que isso aconteça.
Falar de CTO exige definir o que se compreende a
partir dos termos consciência e despertar. Nem todo o
indivíduo que está desperto ou acordado está consciente, mas todo indivíduo consciente tem que estar acordado. O despertar ou o estado de alerta é classicamente
caracterizado pela interação do indivíduo com o meio
ambiente; no entanto o paciente pode atender a comandos sem ter memória desses eventos. Isso ocorre porque
as doses de anestésicos necessárias para abolir a memória são menores do que as necessárias para manter o
paciente dormindo. O fato de o paciente ter a capacidade de interagir não significa que ele esteja consciente.
Consciência exige a presença de memória explícita.
Egger II define a anestesia geral como resultante de
ações farmacológicas reversíveis sobre o sistema nervoso central, que produzem imobilidade diante da
estimulação nociceptiva e perda da memória de todos
os eventos. De fato, ter o paciente imóvel sem o uso de
bloqueadores neuromusculares e incapaz de se lembrar de qualquer coisa que tenha ocorrido nesse período é a principal característica da anestesia geral adequada. A imobilidade atende às necessidades do cirurgião, enquanto a amnésia atende aos anseios de todo e
qualquer paciente que será submetido a anestesia geral. O ajuste de parâmetros clínicos concomitantemente
ao procedimento faz parte do desafio imposto ao médico anestesistesiologista durante sua tarefa de atender
a ambos: paciente e cirurgião.
O córtex cerebral tem sua atividade modulada pela
quantidade de informações que ascendem a ele pela
medula espinhal. Diminuir a aferência sensitiva através de ações farmacológicas na medula (analgesia) faz
com que a atividade cortical diminua. Estando garantida a analgesia, as doses de sedativos e/ou hipnóticos
necessárias para promover inconsciência podem ser
facilmente obtidas, uma vez que a aferência sensitiva
está impedida de atingir e despertar o córtex.
Promover inconsciência não é tarefa que exija grandes esforços. O desafio na anestesia geral reside na
manutenção da inconsciência do indivíduo que está
sendo exposto a intensa estimulação nociceptiva. Na
verdade a inconsciência depende diretamente de boa
analgesia transoperatória.
O bloqueio neuroaxial e bloqueios de nervos periféricos facilitam a ação cerebral de sedativos e hipnóticos. Observa-se facilmente que a sedação do paciente
operado sob bloqueio regional de boa qualidade é muito mais fácil do que a sedação do paciente que recebeu
bloqueio regional com falha. Manter inconsciência enquanto a aferência sensitiva está aumentada é difícil e
exige doses muito elevadas de hipnóticos e sedativos.
A administração sistêmica de opióides tem efeitos
semelhantes aos dos bloqueios regionais na interferência sobre a quantidade de hipnóticos necessária para
garantir inconsciência. A analgesia (bloqueio da
nocicepção) promovida pelas ações espinhais dos
opióides contribui para impedir que os estímulos
nociceptivos estimulem o córtex.
Conclui-se desta forma que a situação na qual o cérebro
se encontra a cada momento durante anestesia geral está
diretamente relacionada ao grau de aferência naquele instante. O aumento na intensidade do estímulo sem o
concomitante aumento da analgesia pode reverter os efeitos hipnóticos dos anestésicos, o que causaria um episódio
de despertar e possível memória explícita transoperatória. No contexto cirúrgico, considerando-se que a intensidade dos estímulos pode mudar muitas vezes em uma
mesma cirurgia, o controle da aferência sensitiva
(analgesia) deve ser ajustado de acordo com a intensidade
da estimulação nociceptiva exercida a cada momento.
O ajuste das doses de anestésicos empregadas durante a anestesia geral comumente é feito a partir das
manifestações do aparelho cardiovascular. Aumentos
da pressão arterial e/ou da freqüência cardíaca são interpretados como anestesia insuficiente, enquanto as
diminuições desses parâmetros são interpretadas de
maneira inversa. Tal julgamento pode causar grande
dificuldade no manejo anestésico, principalmente nos
casos em que o paciente já se apresente hipotenso ou
bradicárdico antes da cirurgia.
O ajuste das doses anestésicas baseado na função
cardiovascular leva à diminuição das doses administradas a pacientes cirúrgicos portadores de doença carAnestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 25
díaca (baixa reserva funcional), politraumatizados,
sépticos ou hipovolêmicos. Esse tipo de paciente tende
a receber menos anestesia do que o realmente necessário, tornando-o mais susceptível ao risco de CTO.
A anestesia geral para cesariana é outro fator de
risco para CTO. Cuidados para evitar depressão fetal e
atonia uterina levam à administração de menores doses de anestésicos, predispondo as mães ao risco de
anestesia insuficiente.
A dificuldade na manipulação da via aérea também
é fator de risco para CTO. A preocupação com a necessidade de boa ventilação e oxigenação pode centralizar
a atenção do médico anestesiologista, fazendo com que
ele se esqueça de complementar a hipnose durante a
manipulação demorada da via aérea.
Obesos também estão mais sujeitos ao risco de CTO. A
dificuldade em se ajustar as doses de anestésicos de acordo
com o peso do paciente faz com que muitas vezes esses
pacientes recebam menos anestésicos do que o necessário.
Pacientes do sexo feminino recuperam-se mais rápido da anestesia do que os do sexo masculino, sugerindo que as mulheres são mais resistentes aos efeitos
cerebrais dos anestésicos. Portanto, mulheres são mais
propensas ao risco de CTO do que os homens.
O uso crônico de álcool, opióides e sedativos hipnóticos, assim como o uso agudo de anfetaminas diminuem a
sensibilidade do sistema nervoso à ação dos anestésicos.
Pacientes que fazem uso dessas substâncias estão mais
sujeitos a desenvolver consciência transoperatória.
O uso indiscriminado de bloqueadores neuromusculares é um dos principais fatores de risco para a
ocorrência de CTO. O relaxamento muscular proporciona condições cirúrgicas adequadas, embora nem sempre o sistema nervoso esteja adequadamente impedido de transmitir o estímulo nociceptivo. Dos relatos de
CTO, os mais dramáticos são os que relacionam o evento
à incapacidade de movimentação e de reação à dor cirúrgica. Os bloqueadores neuromusculares tiram do
paciente a única chance de defesa contra o episódio de
CTO, já que nem todo despertar está relacionado a aumentos dos parâmetros hemodinâmicos.
É preciso ter em mente que os bloqueadores não
atendem a nenhuma necessidade do paciente; eles facilitam o trabalho do cirurgião ou do anestesiologista. O
paciente não precisa de “amarras farmacológicas”. É o
médico que, eventualmente, precisa “amarrar” o paciente à mesa cirúrgica para que ele possa trabalhar. O
paciente que reage ao estímulo cirúrgico precisa, antes
de mais nada, de anestésicos. A imobilidade do paciente que não recebeu bloqueadores neuromusculares é a
ilustração de uma anestesia adequada.
A detecção de episódio de consciência transoperatória
não é simples. O trauma desencadeado por experiência
dessa natureza leva a uma grande dificuldade por parte
do paciente em lidar com isso. Alguns têm receio de serem
tidos como loucos se relatarem que estiveram acordados
durante a cirurgia. Outros preferem simplesmente não
tocar no assunto, já que o episódio foi demasiadamente
traumático e tudo o que querem é tentar esquecê-lo.
Em 1970 Brice desenvolveu questionário, que foi
modificado em 1991 por Liu, com o objetivo de detectar a ocorrência de consciência transoperatória. As
perguntas que compõem esse questionário são:
26 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
1. Qual é a última coisa de que se lembra antes de
dormir?
2. Qual é a primeira coisa de que se lembra após
acordar?
3. Você se lembra de alguma coisa entre esses dois
momentos?
4. Você sonhou durante a cirurgia?
O momento em que essas perguntas são feitas é extremamente importante. Na sala de recuperação
anestésica os pacientes estão sonolentos e têm mais
dificuldade para responder a essas perguntas com respostas confiáveis. Neste momento, a atenção do paciente está voltada para os sintomas mais comuns do
período pós-operatório como dor, náusea, vômitos e
frio, ao invés de atentar para as lembranças de um passado imediato.
Pacientes que se recuperam do pós-operatório em
unidades fechadas podem ter dificuldade em diferenciar o momento em que ocorreram os eventos dos quais
se lembram. O paciente que acorda intubado no centro
de terapia intensiva e tem lembrança disto pode ter
dificuldade para diferenciar o episódio pós-operatório
de um possível despertar transoperatório. Mesmo assim, esforços devem ser despendidos para o diagnóstico e acompanhamento de pacientes que tenham passado por episódio de CTO.
Atentar para o fato de que o alvo da anestesia é o
sistema nervoso e não o aparelho cardiovascular faz
com que surja a necessidade da monitorização
transoperatória deste alvo. Não há dúvida de que a
estabilidade hemodinâmica é fundamental; no entanto, os efeitos cardiovasculares dos anestésicos são
muito mais efeitos colaterais da anestesia do que necessidade técnica. Há casos em que a diminuição dos
parâmetros cardiovasculares é desejável dentro de
determinado contexto clínico, mas não será essa diminuição que garantirá uma anestesia adequada àquele paciente.
Monitores de consciência transoperatória têm sido
cada vez mais difundidos na prática clínica. A utilização prévia do eletroencefalograma em pacientes
anestesiados forneceu dados para o desenvolvimento
e a compreensão dos monitores de consciência atualmente utilizados.
O índice bispectral (BIS) é um monitor que vem sendo amplamente empregado e estudado nos últimos 10
anos. Sua utilização mostrou-se eficaz na diminuição
da incidência de CTO. Parâmetros do EEG clássico são
analisados e processados pelo monitor BIS, transformando a atividade cortical cerebral em um índice. Pacientes acordados e que não receberam pré-medicação
têm valores de BIS próximos a 93. Probabilidade de
memória explícita está presente em menos de 10% dos
indivíduos que tenham valores de BIS entre 75 e 80. BIS
menor do que 60 tem sido associado a baixa probabilidade de memória explícita e alta probabilidade de ausência de resposta a estímulos durante uma anestesia
geral. Recomenda-se que o BIS seja mantido entre 45 e
60 durante a anestesia geral.
O EEG é classicamente composto por quatro faixas
de freqüência: delta (0 – 3 Hz), theta (4 – 7 Hz), alpha (8 –
12 Hz) e beta (13 – 24 Hz).
A partir de estudos com EEG em pacientes
anestesiados, sabe-se que a atividade elétrica do córtex
cerebral tende a sofrer lentificação quando sob efeito
de anestésicos que interferem com a neurotransmissão
GABA. Pequenas doses de anestésicos levam inicialmente a aumento na atividade cerebral, com o aparecimento de ativação beta. Esse efeito bifásico tem sido
relacionado ao desenvolvimento da amnésia. À medida que a concentração de anestésicos aumenta em nível cerebral, passam a predominar ondas de menor
freqüência (delta e theta).
O monitor BIS dispõe de um parâmetro extremamente valioso para o controle transoperatório da adequação
anestésica: a SEF (freqüência de borda espectral), que é
demonstrada graficamente pela DSA (apresentação da
densidade espectral). A SEF representa a freqüência abaixo da qual estão 95% das amplitudes de ondas em um
determinado momento. Essa distribuição nas diferentes faixas de freqüência é representada em gráfico, o que
permite visualizar as freqüências dominantes em cada
momento. O EEG do indivíduo acordado tem um padrão desorganizado quanto à distribuição em faixas de
freqüência. Com a indução anestésica o EEG torna-se
mais organizado e ondas de baixa freqüência passam a
predominar. Anestesia inalatória superficial pode ser
acompanhada do aparecimento de faixas predominantes em alpha, com a SEF mantendo-se em torno de 10.
Níveis mais profundos de anestesia inalatória são acompanhados de um predomínio de ondas ainda mais lentas (theta e delta), com a SEF abaixo de 12. A anestesia
geral balanceada (infusão de opióides associada a um
anestésico inalatório) tende a produzir um predomínio
alpha, atividade delta e o valor de SEF discretamente mais
alto do que o da inalatória pura.
A compreensão de que uma boa analgesia contribui
para a diminuição da atividade elétrica do córtex cerebral faz com que se tenha como objetivo manter a SEF
em torno de 13,5 Hz durante a anestesia geral. Aumentos da SEF falam a favor de aumento da aferência sensitiva. A manipulação cirúrgica que antes estava tendo
sua percepção impedida pela analgesia, agora começa
a vencer bloqueios em seu trajeto ascendente em direção ao córtex. Caso essa situação seja mantida, a
estimulação das estruturas corticais pode ser acompanhada de despertar e consciência transoperatórios.
Olhar para o sistema nervoso do paciente
anestesiado faz com que se chegue à conclusão de que
nem tudo o que acontece com o aparelho cardiovascular
é “culpa” da anestesia ou da falta dela. Monitorizar o
cérebro só faz sentido quando se compreende que sua
atividade é conseqüência do que chega a ele através da
medula espinhal.
A monitorização da inconsciência apenas através do
índice bispectral pode ser acompanhada de surpresas
indesejáveis. A associação entre as informações
fornecidas pela SEF, pela DSA e pelo BIS proporciona
observar a tendência da atividade elétrica cerebral.
Comparando-se esses parâmetros com a oximetria e a
capnografia podemos dizer que o BIS está para o
oxímetro, assim como a SEF mais DSA estão para a
capnografia. Uma alteração respiratória é detectada
precocemente pelo capnógrafo, antes mesmo que ocorra
diminuição nos valores da oximetria. Isso dá ao médico
a oportunidade de intervir antes que a alteração traga
conseqüências ao organismo. Uma alteração no equilíbrio entre a intensidade do estímulo nociceptivo e a
analgesia é precocemente detectada pela SEF (o cérebro
tende a ser estimulado pela aferência sensitiva e ondas
mais rápidas voltam a aparecer), antes mesmo que haja
grandes mudanças nos valores de BIS. Dessa forma, ou o
estímulo pode ser interrompido, ou a analgesia pode ser
aumentada para impedir que o córtex seja demasiadamente estimulado, o que impedirá que a consciência seja
recobrada num momento indesejado.
O receio de receber anestesia geral é comum entre
pacientes cirúrgicos. A idéia de ser colocado em estado
de inconsciência e perda total do controle sobre si mesmo já é assustadora. Supor que durante anestesia geral
existe o risco de acordar e sentir a dor da manipulação
cirúrgica é uma situação simplesmente inadmissível.
Por mais difícil que seja a condução anestésica de um
paciente em particular, temos que garantir, no mínimo, que ele não sentirá dor enquanto for operado. A
CTO é uma complicação que tende a desaparecer na
medida em que nós, MÉDICOS ANESTESIOLOGISTAS
nos tornarmos conscientes da responsabilidade em
combatê-la a qualquer custo.
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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 27
Esclarecimentos para Pacientes
Consciência
Transoperatória
No dia 21 de marco de 2008 estreará o filme “Awake”, um filme em
que o protagonista apresenta-se consciente durante uma cirurgia
cardíaca causando-lhe grande sofrimento. Ele sente o bisturi cortando fundo em sua pele. Enquanto seu cirurgião aprofunda a incisão, a
platéia pode ouvir o paciente gritando de agonia, enquanto na tela
se vê apenas um homem deitado numa mesa de operação, aparentemente inconsciente.
F
ilmes e programas de televisão mostrando médicos como
pessoas motivadas apenas por
seus egos e com grande probabilidade de errar são comuns hoje em dia.
Mas “Awake” está diretamente relacionado com nossa especialidade, trazendo à discussão um raro fenômeno: “consciência transoperatória”.
Esta pode ocorrer quando o paciente
acorda durante a cirurgia porque recebeu uma dose de anestésico menor
do que a necessária para tirar completamente sua consciência.
A Sociedade Brasileira de Anestesiologia está divulgando através de
seus meios de comunicação,
Anestesia em Revista e Portal, informações sobre esta complicação,
pois acreditamos que o que aconteceu naquela sala de operação, tirando a parte cinematográfica tão
fora da realidade, mas focando no
despertar, poderá deixar o público
brasileiro com a idéia de que isso
possa ocorrer realmente.
A seguir enumeramos alguns
questionamentos que poderão ser
respondidos aos nossos pacientes
e ao público leigo:
O que é consciência
transoperatória?
Anestesia geral é definida como um
estado induzido por fármacos, reversível, em que o paciente permanece
imóvel ao estímulo cirúrgico, em decorrência de depressão do sistema
nervoso central. A profundidade da
anestesia se refere ao grau variável
da depressão do sistema nervoso
central, e à progressiva diminuição
da resposta aos estímulos.
A situação de consciência
transoperatória deve ser analisada de duas maneiras distintas. Há
diferenças entre acordar durante
a anestesia e ter consciência deste
período. No primeiro caso, o paciente pode acordar, ter movimentos voluntários ou sob comando,
mas não lembra disso no pós-operatório. Já consciência durante
anestesia implica em lembrar do
que foi vivenciado durante o ato
anestésico-cirúrgico.
Como saber se o paciente está
realmente dormindo?
Durante uma anestesia, para manutenção adequada da anestesia
geral, o anestesiologista baseiase em monitorização clínica (controle de movimento, abertura dos
olhos, diâmetros das pupilas,
sudorese), monitores convencionais (pressão arterial, freqüência
cardíaca, gás carbônico expirado), e nas doses indicadas de cada
anestésico. A capacitação e atenção do anestesiologista aos detalhes são fundamentais para análise conjunta de todas as informações.
Monitores de função cerebral estão
sendo progressivamente introduzidos na prática clínica, e prometem
grande auxílio num futuro próximo.
O índice bispectral (BIS) é um monitor
que vem sendo amplamente empregado e estudado nos últimos 10 anos.
Sua utilização mostrou-se eficaz na
diminuição da incidência de consciência transoperatória.
Existe algum tipo de cirurgia com
maior probabilidade de ocorrer
consciência transoperatória?
As situações nas quais a consciência transoperatória pode ocorrer,
embora infrequente, são:
- Cirurgias em pacientes graves
28 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
e debilitados que poderiam não
suportar uma dose elevada de
anestésicos;
- Cesarianas sob anestesia geral,
pelo risco de doses elevadas
passarem para a criança;
- Pacientes em uso crônico de substâncias como álcool, sedativos,
fármacos psicotrópicos e outras.
Portanto, sempre é importante fornecer informações mais completas
possíveis ao médico anestesiologista
durante sua consulta pré-anestésica.
É comum ocorrer consciência durante a anestesia geral?
Além de ser um fato raro de ocorrer, a incidência geral varia de 0,1 a
0,2 dos pacientes submetidos à
anestesia geral, a consciência
transoperatória é freqüentemente
breve e não traumática. A consciência pode variar desde lembranças vagas até recordação específica
de eventos e ser de maior duração.
Um paciente pode sonhar enquanto
está anestesiado e ao despertar achar
que estava consciente?
Pacientes podem sonhar durante
a anestesia, e podem ter lembrança do ambiente cirúrgico antes e
após a anestesia, estes fatos não são
considerados
consciência
transoperatória.
Qual a orientação para pacientes
que relatam ter tido consciência
durante uma anestesia geral?
Após suspeitar que tenha tido consciência transoperatória, o paciente
deve procurar seu médico anestesiologista e conversar com ele sobre
o fato. Ele poderá lhe explicar os eventos ocorridos na cirurgia e as possíveis razões de ter ocorrido lembrança durante a anestesia. Recomendase o acompanhamento psicológico
precoce para evitar ou minimizar a
ansiedade e stress pós-traumático
gerado pela situação.
Onde posso conseguir maiores
informações sobre o assunto?
A Sociedade Brasileira de
Anestesiologia está disponibilizando em seu portal, informações
científicas e para o público leigo.
Outro endereço eletrônico que poderá ser utilizado é o da Sociedade
Americana de Anestesiologia
(http://www.asahq.com).
Diretoria SBA
Novos Membros
ADJUNTO
Luciana Pinto Siman
ATIVOS
Adriana Koga Bertolino
Alessander Matheus Nenartavis
Alessandra de Almeida Marques Melchior
Alessandra de Freitas Miranda
Alisson Oliveira e Silva
Ana Beatriz Dória Vigna
Ana Lúcia Herzog Veit
Ana Paula Moreira Borges
Anadelia de França
Andiara Lucena Karbage
André Emerich Lopes de Souza
Andrezza Monteiro Rodrigues
Angel Soubhie
Armando Giancoli Neto
Bernardo Araújo Arruda
Bianca Muniz de Oliveira König
Bruno Cardoso Batista
Camila Bressan Zanette
Carlos Augusto Lenzi
Carlos Eduardo Corrêa Grilo
Carlos Henrique Zamarian
Cássio de Sousa Freitas
Celso Teixeira Neto
Chrislaynne Florêncio de Sousa
Diogenes de Oliveira Silva
Emmanuel Lucas Gomes
Fábio de Oliveira Alves
Fábio dos Santos Cosso Martins
Fabrício Capello Brasil
Fabrizio Malafaia Nesti
Flávia Cassiano Fraga
Flávio Lobo Maia
Francisco de Lucena Cabral Júnior
Frederico dos Santos Valadares
Gabriel José Redondano de Oliveira
Gerisa Walter Somm
Goretti Karine Bezerra Cantilino
Gracian Li Pereira
Guilherme Campos Soares Quintas
Guilherme Holck
Gustavo Henrique de Oliveira e Ribeiro
Heladio Ximenes Memória
Henrique Kern Laydner
Joannes Jordão de Carvalho
José Maria Moraes de Souza Júnior
Jose Simplicio Maia Junior
Karlos Gudde de Holanda Moura
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Lais Alves Ferreira
Larissa Gonçalves de Castro e Sá
Leandra Marques Bastos
Leandro El Bredy Ingarano
Leandro Losada Medeiros
Leonardo Castro Sousa
Leonardo Catta Preta Soares
Luciana Cristina Silva de Souza
Luiz Antonio de Castro Filho
Manuela Silva Feijó
Marcello Pereira Gomes
Marcelo de Oliveira Pessoa
Marcelo de Paula Oliveira Diniz
Marcos Gonçalves Magalhães
Matheus de Moura Franklin
Melissa Hashimoto
Michele Costa Jacobsen
Murilo Awada Campanella
Nely Marjollie Guanabara Teixeira
Osley Belezi Lima
Oziel de Souza Lima Filho
Patrícia Rodrigues da Silva
Patrick Vieira Varaschin
Paulo Roberto Freitas Santos
Rafaela Melgaço de Alencar Arraes
Raphael Albieri Laureano
Renata Mônica de Oliveira
Renato dos Santos Borega
Ricardo Augusto Bergold
Ricardo de Paula Cardoso
Ricardo Fernando Zanella
Ricardo Kondo
Ricardo Kondo
Roberta Bernardes Rodrigues
Roberta Oliveira Sampaio
Roberto Hara Takaoka
Roberto Rigueti Carli
Rodrigo Ferreira da Silva
Rodrigo Wendling
Samir Lisak
Sarah Carolina Galvão Fialho Rocha
Simone Buonora Almeida
Suzete Mauch Pereira
Tatiana Bravo de Oliveira Santos
Tatiana Cavalcante Sawada
Tatiana Souza do Nascimento
Tatiane Coghetto da Rocha
Thais Khouri Vanetti
Thatiany Dias Fonseca
Vicenzo da Cruz Piccoli
Walter Sergio Braga
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 29
Responsabilidade Social
30 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Datas Importantes
DATA
DESCRIÇÃO
ELEIÇÕES DIRETORIA E CONSELHO FISCAL - SBA
De 06/08/2008 Até
04/09/2008
06/08/2008
Período destinado à inscrição de chapas para eleições da Diretoria e Conselho Fiscal, conforme Regulamento próprio
e modelo de solicitação, disponíveis no Portal da SBA. Aguardar convocação para as eleições.
Data limite para regularização SBA e Regional, para os associados ATIVOS e REMIDOS (Ativos), que desejarem
participar das eleições
A Comissão Eleitoral enviará aos associados aptos a participarem das eleições, material necessário para ao exercício
do voto.
Data limite para recebimento dos votos postais pela Comissão Eleitoral.
Apuração dos votos recebidos pela Comissão Eleitoral.
Até 08/09/2008
03/11/2008
04/11/2008
ASSEMBLÉIA GERAL
Até 06/08/2008
06/11/2008 - 11:30 h
06/11/2008 - 12:00 h
06/11/2008
Convocação para a Assembléia Geral.
1ª Convocação Assembléia Geral para eleição da Diretoria e Conselho Fiscal, aprovação das contas e alterações
Estatutárias.
2ª Convocação Assembléia Geral
Data limite para regularização com a SBA e Regional dos membros ATIVOS que queiram participar da Assembléia.
ASSEMBLÉIA DE REPRESENTANTES
Até 20/10/2008
20/10/2008
06/08/2008
04/09/2008
Convocação para a Assembléia de Representantes.
Data Limite para regularização com a SBA e Regional dos membros ATIVOS que serão indicados por suas Regionais
como representantes e/ou suplentes.
Data limite para que as Regionais encaminhem à secretaria da SBA, listagem dos membros quites com a Regional,
informando expressamente destinar-se ao cálculo do número de Representantes da AR. Esta listagem deverá conter o
nome, matrícula do associado e ano de quitação na Regional. Por segurança, deve ser mencionada a data de
vencimento da anuidade da Regional.
Data limite para envio dos relatórios que irão compor o Boletim Agenda - Diretoria, Comissões, Comitês e Conselhos.
Até 06/09/2008
Divulgação do número de Representantes de cada Regional para a Assembléia de Representantes.
04/10/2008
Envio do Boletim Agenda para as Regionais.
05/11/2008 - Até 12:00 h Entrega à secretaria da SBA, no CBA, pelos Presidentes das Regionais, da lista de Representantes e Suplentes de
suas Regionais.
06/11/2008 - Até 10:00 h Disponibilização das credenciais de representantes e suplentes para os presidentes de Regionais.
06/11/2008 - Até 13:00 h Sessão de Instalação.
06/11/2008 - Até 12:00 h Devolução ao Secretário da mesa, da lista de Representantes e Suplentes, devidamente assinada, juntamente com as
credenciais excedentes, para liberação da bancada. Substituições de Representantes por Suplentes poderão ser
solicitadas até este horário.
05/11/2008 - Até 17:00 h Disponibilização do material da AR para os Presidentes, na secretaria da SBA no CBA.
09/11/2008 - Até 12:00 h Sessão de Ordem do Dia.
09/11/2008 - Até 12:00 h Até o início da Sessão de Ordem do Dia, os Presidentes de Regionais, que desejarem substituir Representes por
Suplentes, poderão fazê-lo com o Primeiro Secretário da AR, desde que o nome do Suplente, obrigatoriamente, conste
da lista original assinada e entregue na Sessão de Instalação da AR.
PRAZOS PARA INSCRIÇÕES NAS PROVAS
23/03/2008
09/05/2008
07/08/2008
Data limite para inscrição no concurso TSA oral primeiro semestre
Data limite para inscrição no concurso TEA
Data limite para inscrição provas dos concursos: de Dor, TSA escrita e TSA oral segundo semestre
30/04/2008
30/06/2008
30/06/2008
Vencimento da anuidade da SBA
Data limite para envio do relatório anual dos CET
Data limite para inscrição de trabalhos concorrentes ao prêmio José Carlos Ferraro Maia (vide portal SBA)
DIVERSOS
Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 31
32 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008
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Anestesia em Revista jan.fev. 2008.p65