Expediente Anestesia em revista é uma publicação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia Departamento de Anestesiologia da Associação Médica Brasileira Rua Professor Alfredo Gomes, 36 Botafogo - Rio de Janeiro - RJ CEP: 22.251-080 Tel.: (21) 2537-8100 Fax: (21) 2537-8188 Conselho Editorial: Jurandir Coan Turazzi Luiz Antônio Vane Carlos Eduardo Lopes Nunes Henri Braunstein Nádia Maria da Conceição Duarte José Mariano Soares de Moraes Airton Bagatini Diretor Responsável: Airton Bagatini Foto da capa: 43ª JOSULBRA Programação Visual: Ito Oliveira Lopes - 12516-DRT/RJ Wellington Luís Rocha Lopes Equipe Editorial: José Bredariol Jr Marcelo Marinho Marcelo Sperle Mercedes Azevedo Rodrigo Matos Impressão e Acabamento: MasterGraph Tiragem: 8.500 exemplares Distribuição gratuita IMPORTANTE: Cadastre seu e-mail na SBA Visite o site da SBA na Internet: www.sba.com.br [email protected] Nesta Edição Editorial Um novo começar... 4 Diretoria SBA Posse Diretoria SBA 2008 Discurso do Presidente 5 6 Regionais SAEB e SAMG festejam posse da Diretoria Paraná faz História 9 10 Parecer Técnico Poluição Ambiental de Anestésicos Locais 11 XXXII JONNA 12 Artigo Valdir Medrado - O Professor, o Mestre, o Homem de Fino Trato 14 Provas da SBA 2008 15 SBA - 60 Anos 16 43ª JOSULBRA 18 Título de Especialista Título de Especialista em Anestesiologia e Certificado de Área de Atuação em Dor Título de Especialista em Anestesiologia - Editais Aprovados 20 21 Calendário Científico Oficial 23 Notícias CEC-SBA/CNA Dúvidas e Esclarecimentos Sobre Certificação na CNA/AMB 24 24 Artigo Despertar Transoperatório: MITOS E VERDADES 25 Esclarecimentos para Pacientes Consciência Transoperatória 28 Novos Membros 29 Resposabilidade Social 30 Sociedade Brasileira de Anestesiologia Editorial Um novo começar... “De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que estamos sempre começando; a certeza que é preciso continuar e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar. Vamos fazer da interrupção um caminho novo.” Fernando Sabino Dr. Airton Bagatini É com muita alegria, otimismo e responsabilidade que inicio o meu trabalho no Anestesia em Revista, tendo o objetivo de interagir com os sócios, disponibilizar matérias referentes às ações da Diretoria, divulgar eventos científicos, noticiar as ações das comissões e dos comitês, os pareceres técnicos e as informações diversas sobre a anestesiologia brasileira e mundial. Consciente de poder contar com os meus colegas de direção, com os funcionários da SBA e de todos os senhores que nos motivaram a enfrentar este desafio. A Sociedade Brasileira de Anestesiologia entra neste ano na sua melhor idade, 60 anos. Para poder desfrutá-la, com responsabilidade, a Diretoria atual tem um objetivo desafiador que é o aprimoramento e a manutenção de um conjunto de decisões e ações implementadas no evoluir das últimas gestões, que determinarão o bom desempenho da entidade nos próximos anos. O Planejamento Estratégico foi implantado com seguintes objetivos: obtenção da receita compatível com financiamento dos projetos; crescimento de parcerias; incremento da fidelização, reinserção e captação de novos associados; otimização do ensino e atualização científica da anestesiologia, medicina perioperatória e tratamento da dor; promoção e desenvolvimento da defesa profissional de seus associados e a busca da excelência na gestão administrativa. O novo portal da SBA entrou oficialmente no ar na data do aniversário da sua fundação, 25 de fevereiro, totalmente reformulado, para abrilhantar esta data. As mudanças vieram para atender não só aos sócios, mas ao público leigo como um todo, com enfoque em educação continuada, defesa profissional, Revista Brasileira de Anestesiologia e informações atuais sobre a anestesiologia. Convidamos aos usuários da homepage para opinar sobre as mudanças gráficas e de conteúdo que se tornarem necessárias. Agradecemos a todos os colegas que nestes 60 anos se dedicaram para conduzir os rumos do ensino e da defesa profissional na área da anestesiologia, tornando a tarefa de manter estas conquistas, uma obrigação prazerosa. Dr. Airton Bagatini Dir. Deptº Administrativo SBA 4 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 Sociedade Brasileira de Anestesiologia Diretoria SBA Posse Diretoria SBA 2008 Da esquerda para a direita: Drs.Carlos Eduardo Lopes Nunes, Henri Braunstein, José Mariano Soares de Moraes, Jurandir Coan Turazzi, Luiz Antonio Vane, Nádia Maria da Conceição Duarte e Airton Bagatini. No dia 12/01/2008 foi realizada no Rio de Janeiro a cerimônia de trasmissão de cargos da Diretoria da SBA 2007 para 2008. Confira nesta matéria algumas fotos do evento, assim como o discurso do Presidente da SBA 2008. Presidente da AMB Presidente SBA 2007 Presidente e família Descerramento da foto Presidente 2007 Entrega da Medalha Grupo SAJ - Pronunciamento Dr. Renato Homenagem ao Presidente Convidados do Rio de Janeiro Convidados de São Paulo Presidente e Diretora Científica Convidados de Santa Catarina Convidados do Rio Grande do Sul Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 5 Diretoria SBA I Sociedade Brasileira de Anestesiologia Discurso do Presidente lmo Sr. Dr. Ismar Lima Cavalcanti, Presidente do Conselho Superior da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Ilmo. Sr. Dr. José Luiz Gomes do Amaral, Presidente da Associação Médica Brasileira. Comprimentando-lhes, cumprimento todos os demais colegas da mesa. Senhoras, Senhores, prezados colegas e amigos. A participação associativa é parte significativa de minhas atividades desde 1996, quando assumi pela primeira vez o cargo de presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Santa Catarina. Desde então tenho dedicado boa parte de meu tempo na busca de melhores condições de trabalho para mim e todos os demais anestesiologistas do Brasil. A busca de melhores condições de trabalho para todos os anestesiologistas é a razão de ser da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Em seu estatuto está disposto que a SBA congregará os anestesiologistas interessados em fomentar o progresso, o aperfeiçoamento e a difusão dos conhecimentos aliados à defesa do código de ética médica, do cumprimento do código profissional e econômico da SBA e também a defesa dos interesses profissionais de seus sócios. Desde que tive a oportunidade de participar da primeira cerimônia de posse representando o meu estado, quando do mandato do Dr. Oliva, tenho acompanhado o trabalho dos presidentes da SBA e suas diretorias. Sou testemunha da determinação de todos no cumprimento dos preceitos estatutários. Procurarei ao longo deste ano manter a tradição e honrar o trabalho dos que me antecederam. Procuraremos dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos em todas as áreas. Na secretaria contaremos com o Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes. Colega com larga experiência neste cargo, será sem dúvida o braço direito no desenvolvimento dos trabalhos no dia a dia da secretaria. Exercerá também importante função nas relações institucionais com as sociedades de anestesiologia latino-americanas. Procuraremos juntos com todos os funcionários da SBA tornar a secretaria cada vez mais ágil e eficiente em dar as respostas que o sócio necessita. Para conhecimento de todos aqui presentes, quando da instituição do programa 5s, importante ferramenta na implantação de um programa de qualidade, a nossa secretaria alcançou elevado índice de desempenho já na sua primeira avaliação. Parabéns a todos os funcionários, em especial a nossa secretária executiva, a Mercedes. 6 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 Na tesouraria o Dr. Henri Braunstein, mais uma vez se prontificou a colaborar atuando ativamente nas questões financeiras. Vale ressaltar o seu destacado trabalho de guardião das finanças da SBA. O seu zelo é garantia que as receitas da SBA serão sempre aplicadas em projetos e ações que objetivem a conquista de resultados que beneficiem direta ou indiretamente o sócio da nossa SBA. Na diretoria administrativa vamos contar com o Dr. Airton Bagatini que está assumindo este cargo com a disposição que lhe é peculiar quando do trato das coisas relacionadas à anestesia. Já solicitamos a ele especial atenção no portal da SBA procurando tornar suas páginas cada vez mais agradáveis e amigáveis possível, levando sempre as informações que o sócio necessita. Será responsável também pela edição do Anestesia em Revista, instrumento de comunicação entre a diretoria e o sócio, sempre aberta a estes para exposição de suas dúvidas, idéias e sugestões. Ficará atento também aos estatutos e regimentos procurando não permitir que em algum momento possamos nos afastar de seus preceitos. Dará especial atenção ao planejamento estratégico da SBA, ficando responsável pelo acompanhamento dos resultados através das ferramentas de que dispomos. Destaco que hoje na reunião com os presidentes de comissões permanentes da SBA e editora chefe da Revista Brasileira de Anestesiologia com a diretoria da SBA, pudemos todos conferir a importância da adoção de mais esta ferramenta gerencial para o desenvolvimento dos projetos que a SBA necessita. Para comandar o departamento científico assume a Dra Nádia Maria da Conceição Duarte, sócia incansável na defesa dos interesses da sociedade. Com larga experiência, se dispôs a capitanear o departamento científico. Sabemos todos que este é o departamento responsável pela formação e aprimoramento científico dos anestesiologistas. Pode-se então imaginar o tamanho de sua responsabilidade. Procuraremos dar continuidade a todos os projetos que vem sendo desenvolvidos ao longo dos últimos anos. Planejamos através da interação constante com todas as comissões e comitês da área científica o aprimoramento de nossas ações nesta área. A educação continuada através dos diversos recursos que dispomos terá cuidado especial. Planejamos desenvolver um curso voltado para o médico em especialização através de aulas virtuais, contemplando ao final de três anos um percentual elevado do programa teórico dos centros de ensino e treinamento, permitindo que todos os médicos em especialização em centros de ensino e treinamento da SBA tenham acesso à informação de alto nível. Perseguiremos também o aprimoramento constante de nossa Revista Brasileira de Anestesiologia e sua indexação internacional. Para isto se faz imprescindível o trabalho de todo o seu corpo editorial. Dra. Nádia e demais membros das comissões e comitês da área científica: trabalho não nos faltará. Contamos com vocês. Outro setor não menos importante é o departamento de defesa profissional. Pelo segundo ano consecutivo contaremos com o Dr. José Mariano Soares de Moraes, profissional com experiências nas mais diversas áreas do setor de saúde. Seu conhecimento será fundamental para que possamos avançar continuamente na busca de melhores condições de trabalho para o anestesiologista, seja aumentando a segurança no exercício da especialidade seja na melhoria constante da remuneração. Sabemos todos da realidade da remuneração do anestesiologista brasileiro e dos médicos em geral, muito aquém do mínimo necessário para dar dignidade no exercício da medicina. Procuraremos juntamente com a AMB ,FEBRACAN, Regionais, Coopanestes e demais instituições envolvidas, atuarmos com firmeza nesta área. Juntamente com o Conselho Federal de Medicina, Conselhos Regionais e Ministério da Saúde buscaremos instrumentos que permitam que no menor prazo possível os anestesiologistas possam cumprir integralmente a resolução 1802 de 2006. Para me assessorar, ajudar e substituir nos impedimentos contarei na vice-presidência com o Dr Luiz Antônio Vane. Dispensável comentar sobre sua bagagem científica e capacidade administrativa. Gostaria neste momento de destacar o valor mais importante que tem marcado minha vivência na diretoria da SBA nos últimos quatro anos: a amizade entre todos os diretores. Quando me ausento de Joinville para participar das mais diversas atividades inerentes ao cargo, tenho a compensação de me encontrar com caros e fiéis amigos. Desde já agradeço a todos a disposição de participar comigo desta jornada e dizer que me sinto extremamente honrado de poder presidir esta diretoria. Ao Dr. Ismar Lima Cavalcanti que neste momento passa a assumir a presidência do Conselho Superior da SBA, queremos agradecer de todo o coração, em nome de todos os sócios, todo o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos, especialmente na Comissão de Ensino e Treinamento e também na diretoria científica. Merece registro especial sua atuação como presidente da SBA no último ano de quem tive o privilégio de ser vice. Reforço aqui o seu entusiasmo na defesa dos interesses da anestesiologia brasileira. Quero destacar a sua atuação relevante no desenvolvimento da área de atuação em dor, educação continuada, medicina perioperatória e no último ano, abrindo espaço para o deselvolvimento do planejamento estratégico da SBA, o qual começa a dar seus frutos. Ismar, muito obrigado. Áqueles que não conhecem a estrutura da SBA, gostaríamos de destacar que além da diretoria, um número muito grande de colegas trabalham em prol do desenvolvimento da anestesia brasileira, de forma direta ou mesmo indiretamente. São aproximadamente 1000 colegas participantes de comissões, comitês, diretoria, diretorias de regio- nais e coopanestes, centros de ensino e treinamento etc. Nosso reconhecimento e agradecimento a todos. Continuem seus trabalhos. A SBA depende de vocês. Ao Dr. José Luiz, manifestamos o nosso compromisso de continuarmos lutando juntos com a AMB para melhoria das condições no exercício da Medicina. A SBA estará sempre ao seu lado. Apenas para lembrar: Algumas diretrizes da anetesia estão prontas para publicação e outras serão produzidas ao longo deste ano. Quero agradecer aos diretores das indústrias das áreas farmacêuticas e de equipamentos pelas parcerias fundamentais firmadas com a SBA no desenvolvimento dos projetos estabelecidos. Tenho sido questionado sobre o meu grau de estress com a perspectiva de assumir a presidência da terceira maior Sociedade de Anestesiologia do Mundo e que neste ano completa 60 anos de existência. Tenho respondido que o grau de confiança que tenho em todos aqueles que têm trabalhado em prol do engrandecimento da anestesiologia brasileira me permite assumir este cargo com elevado grau de tranqüilidade, porém ciente de minhas responsabilidades. Peço permissão para prestar algumas homenagens pessoais: Aos meus pais, Maria e Ivo, pela minha criação. A todos os meus sócios do Serviço de Anestesiologia de Joinville pelo total apoio recebido ao longo dos anos, sem o qual seria impossível poder hoje estar assumindo esta presidência. Minha eterna gratidão a todos vocês. Espero poder bem representá-los e compensar as minhas ausências do serviço. Uma homenagem especial ao Professor Danilo Freire Duarte, falecido em 31 de outubro último, das mãos de quem tive a honra de receber meu diploma de médico em 1985 na Universidade Federal de Santa Catarina. Sinto não poder abraçá-lo nesta noite. Foi ele o principal responsável por minha decisão de me especializar em anestesiologia, tendo em vista o grande prestígio que o serviço por ele fundado sempre desfrutou. Aos instrutores do Centro de Ensino e Treinamento da Secrretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina , instituição aonde fiz minha especialização em anestesiologia nos anos de 87 a 89, registro aqui minha eterna gratidão pelos ensinamentos que me foram transmitidos. A todos os diretores e sócios de minha regional, a SAESC, e especialmente aos presidentes que me sucederam que em todos os momentos me apoiaram, gostaria de deixar registrado meu reconhecimento. Não poderia deixar de externar minha admiração e gratidão a dois anestesiologistas que muito influenciaram minha tragetória na anestesiologia: Dr Getulio Rodrigues de Oliveira Filho, meu eterno instrutor e Dr. Renato Almeida Couto de Castro, meu amigo e guru. Um beijo carinhoso em minha mulher Ivone e meus filhos Bruna e Gustavo. A todos, por suas presenças e também pela paciência em me escutar o meu muito obrigado. Uma boa noite e boa festa. Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2008. Jurandir Coan Turazzi Presidente da SBA/2008 Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 7 Regionais Sociedade Brasileira de Anestesiologia Posse Diretorias Regionais - Biênio 2008-2009 Presidente: Dr. Teotônio Correia Vice-Presidente: Dra. Arlete Perciano da Rocha Camerino 1º Secretário: Dr. João Carlos Machado Lisboa 2º Secretário: Dra. Marta Maria Cunha de Carvalho 1º Tesoureiro: Dra. Rosângela Massuia de Amorim 2º Tesoureiro: Dr. Roberto Melo Silva Diretoria Científica Presidente: Dr. Paulo Cezar de Magalhães Vice-Presidente: Dr. Zivi Antônio dos Santos Secretária: Dra. Joelma Morais Diretora Social: Dra. Rita de Cássia Oliveira Mata Fonseca Presidente: Dr. Paulo Antônio de Mattos Gouvêa Vice-Presidente: Dr. Erick Freitas Curi Secretário: Dr. Pablo Graga Gusman Tesoureiro: Dr. Cassiano Franco Bernardes Diretor Científico: Dra. Soraia Menezes Genelhu Presidente: Dr. Cícero Evandro Soares Sílva Vice-Presidente: Dr. Felipe Martins Luz Neto 1º Secretário: Dra. Sâmia Feitosa Nunes 2º Secretário: Dr. Carlos Eduardo C. Santos 1º Tesoureiro: Dra. Lyvia Maria de Sousa Gomes 2º Tesoureiro: Dr. Roberto José T. Mendes Diretor- Científico: Dr. João Batista Santos Garcia Presidente: Dr. Marcos Antonio Costa de Albuquerque Secretário: Dr. Ivani Rodrigues Glass Tesoureiro: Dr. José Valdison Lopes Oliveira Diretor Científico: Dra. Rocélia Santana Andrade 8 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 Presidente: Dr. Frederico Augusto de Souza Santos Vice-Presidente: Dr. Jorge de Paula Lopes Secretário: Dr.Franz Kafka Costa Montenegro Tesoureiro: Dr. Ovídio Cabral de Macedo Filho Dir. Científico: Dr. Carlos Fernando dos Santos Filho Dir. Defesa Profissional: Dr. Alessandro José Bessa de Andrade Dir. Social: Dra. Lana Lacerda de Lima Presidente: Dr. Jorge Hamilton Soares Garcia Vice-Presidente: Dr. Glauco Facão Acquati Secretário Geral: Dr. Gerson Luiz Oliveira Diretor Financeiro: Dr. Augusto Key Karazawa Takashima Diretor Científico: Dr. Pablo Escovedo Helayel Conselho de Defesa Profissional: Dr. Humberto Martins Fornari Presidente: Dra. Glória Maria Braga Potério Vice-Presidente: Dr. Desiré Carlos Callegari 1º Secretário: Dr. Fernando Antonio N. da Cruz Martins 2º Secretário: Dr. Carlos Rogério Degrandi Oliveira 1º Tesoureiro: Dr. Carlos Eduardo da Costa Martins 2º Tesoureiro: Dr. Guilherme Antonio M. de Barros Diretor Científico: Dr. Oscar César Pires Vice-Diretor Científico: Dr. Alexandre Slullitel Diretor de Defesa Profissional: Dr. Kazuo Uemura Vice-Diretor Defesa Profissional: Dr. Francisco Ricardo M. Lobo Diretor de Eventos: Dr. Wagner Kuriki Vice-Diretor de Eventos: Dr. Daniel Carlos Cagnolati Nova Diretoria da SAEB toma posse em noite de festa Fotos: Hitanez Freitas O s novos integrantes da Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Superior da Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia-SAEB foram empossados dia dezenove de janeiro, às oito da noite, numa solenidade que reuniu diversas gerações da Anestesiologia baiana. A transmissão de posse contou com a presença do vice-presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Dr. Luiz Antonio Vane, do vice-presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia- O presidente eleito ao lado de ex-presidentes da SAEB - à erquerda Dr. Carlos Eduardo SINDMED, Dr. Francisco Magalhães, do Aragão, Dr. Samuel de Oliveira, Dra. Maria Lúcia Arbex, Dr. Ricardo Almeida de Azevedo presidente da SAMG, Dr. Tolomeu Artur (presidente eleito), Dr. Aurino Lacerda, Dr. Valdir Cavalcanti Medrado, Dra. Maria Jucinalva Assunção Casali, do Dr. Cícero Péricles Lima, Dr. Clício de Oliveira e Dr. Altamirando Santana. de Lucena Feitosa, representando a SAEC, do Dr. Francisco José Antunes de será realizado em Salvador, no próximo ano, presidido Brito, representando a SAEPE, do Dr. José Renato Gopor Dr. Adhemar Chagas Valverde. Dr. Ricardo tammes Cabral, representando a Coopanest-PE e do Dr. bém fez um alerta aos profissionais baianos: “Não poMarcos Antonio Costa de Albuquerque, representandemos nos esquecer de respeitar os limites da ética na do a SAESE. defesa dos nossos interesses individuais. Sabemos o A solenidade foi marcada pela emoção tanto para o quanto são graves os problemas sociais e reconheço as presidente gestão 2006-2007, Dr. Samuel José de Oliveiinúmeras dificuldades que enfrentamos no exercício da ra, quanto para o eleito, Dr. Ricardo Almeida de Azevenossa profissão, mas precisamos moralizar e organido que ficará à frente dos trabalhos da SAEB durante o zar a Anestesiologia baiana”. biênio 2008-2009. Após a leitura e assinatura do termo de posse, o No discurso de posse, Dr. Ricardo agradeceu o apoio presidente eleito entregou a medalha comemorativa dos familiares, amigos e colegas de profissão, garantiu da SAEB ao Dr. Samuel José de Oliveira e o ajudou no trabalho durante os próximos dois anos, como tamdescerramento da fotografia do mesmo na galeria dos bém, continuidade à inclusão digital dos sócios e apoio ex-presidentes. total ao 56o. Congresso Brasileiro de Anestesiologia que O final da noite deu espaço à confraternização entre diretores, sócios e convidados num coquetel seguido de jantar no terraço da SAEB. Cinthya Brandão Jornalista - DRT-2.397 Diretoria biênio 2008/2009 À esquerda Dr. Carlos Eduardo Aragão, Dra. Maria Lúcia Arbex, Dr. Ricardo Almeida de Azevedo (presidente eleito), Dr. Luiz Antonio Vane e Dr. Samuel de Oliveira A Diretoria da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro (20072008) informa a V. Sa. as mudanças ocorridas na mesma após renúncia do Dr. Márcio Augusto Lacerda, então Diretor Científico, ficando os novos diretores com mandato até 31 de dezembro de 2008. Presidente: Dr. Ricardo Almeida de Azevedo Vice-presidente: Dr. Rodrigo Leal Alves Secretário Geral: Dr. Gustavo Gomes Pereira França 1ª Secretária: Dra. Lúcia Pereira Nascimento 1° Tesoureiro: Dr. José Admirço Lima Filho 2° Tesoureiro: Dr. Luiz Alberto Vicente Teixeira Diretor Científico: Dr. Durval Campos Kraychete Diretor de Def. Prof.: Dr. Aurino Lacerda Gusmão Indicados pelo Conselho Superior da SAERJ: Dr. Luiz Bomfim Pereira da Cunha de 2º Tesoureiro para Diretor Científico. Assumiu como 2o. Tesoureiro: Dr. Helton José Bastos Setta Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 9 SAMG comemora Posse Diretoria com festa Após a solenidade foi servido um coquetel especial ao som do músico Marzano. Estiveram presentes o Presidente da SBA Dr. Jurandir Coan Turazzi e representantes das seguintes regionais: SAESP, SAERJ, SAES, SAEGO, SADIF, SAEB, SAESE, SAEPE, SAEC e SAEPB. Obrigado a todos pela presença. Diretoria da SAMG – Biênio 2008/2009 Presidente: Dr. Tolomeu Artur Assunção Casali Vice-Presidente: Dr. Mozart Ribeiro 1ª Secretária: Dra. Viviane Ferreira Albergaria 2ª Secretária: Dra. Carla Márcia Soares 1º Tesoureiro: Dr. José Gualberto de Oliveira Filho 2º Tesoureiro: Dr. Ricardo Alberto Dias Heneine Diretor Científico: Dr. Vinícius Pereira de Souza Diretor Social: Dr. Giuliano Parreira de Oliveira Paraná faz História A S o c i e d a d e Paranaense de Anestesiologia está comemorando um fato inédito na sua história. Pela primeira vez, um médico em especialização num C.E.T. do Estado do Paraná obteve, nos três anos consecutivos, a maior nota nas provas elaboradas pela SBA para os médicos residentes. Natural de Blumenau (SC), o Dr. Fabrício Capello Brasil reside em Curitiba desde 1998, onde decidiu concluir seus estudos. O Dr. Brasil, como gosta de ser chamado, é formado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, e nos anos de 2005 a 2007, freqüentou a Residência em Anestesiologia do C.E.T. do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. A diretoria da SPA entende que o fato é realmente digno de reconhecimento, e espera que este seja apenas o primeiro passo de uma carreira brilhante, rendendo frutos também para a Anestesia brasileira. Algumas perguntas para o Dr. Brasil: 1- Por que a opção pela Anestesiologia? Acho a Anestesiologia uma especialidade fascinante, pois engloba várias áreas da Medicina como Fisiologia, Farmacologia, Clínica Médica, que sempre foram temas que me cativaram. A realização de procedimentos técnicos é outro ponto forte da especialidade. Mas acho que o mais importante é o que podemos oferecer ao paciente. Percebi ainda durante a faculdade que o procedimento anestésico-cirúrgico é uma situação que gera preocupações e receios, e a capacidade profissional do anestesiologista pode garantir que este processo ocorra de maneira mais tranqüila e segura para o paciente. 2- Qual o segredo para obter o primeiro lugar nas provas para ME da SBA durante os três anos da Residência Médica? Basicamente com muito suor, esforço e dedicação!! Estabeleci uma rotina de estudo e metas temporais para cumprí-las. A quantidade não é tão importante quanto a freqüência, visto que grande parte do conteúdo teórico é esquecido em 10 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 apenas um mês sem estudo. Acho que uma hora por dia ao longo do ano ajuda a manter o assunto “fresco” … Claro que quando o período de prova se aproxima, o ritmo é mais intenso e tudo precisa ser revisado novamente. Na hora da prova muita calma , concentração… 3- De que forma o C.E.T. colaborou com a sua formação? No Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná tive a oportunidade de aprender muito bem a especialidade… a variedade de especialidades clínico-cirúrgicas do hospital ajuda bastante e nos coloca frente a pacientes com graus avançados de patologias dos mais diversos tipos. As aulas teóricas possibilitam o aprimoramento de diversos temas. A carga horária é boa e possibilita um bom aproveitamento do tempo. 4- Quais são os seus planos para o futuro? Tenho como objetivo inicial conseguir um emprego como anestesiologista na cidade de Curitiba, que elegi como segundo lar… Preferivelmente em um local onde haja uma boa estrutura, respeito pelo meu trabalho e colegas com espírito de equipe … Claro, em breve pretendo obter o Título Superior de Anestesiologia. Nasceu: Blumenau, SC Mora em CWB desde 1998 Fez faculdade na PUC-PR 1999-2005 Parecer Técnico Sociedade Brasileira de Anestesiologia Poluição Ambiental de Anestésicos Locais O tratamento dado pela legislação trabalhista brasileira ao assunto específico da consulta é omisso não havendo nenhuma menção ao tópico específico, valores limite para exposição ocupacional a gases anestésicos, tampouco recomendações a respeito de como proceder a monitoração ambiental ou a sua periodicidade. A norma NR32 do ministério do trabalho é a que trata mais diretamente do assunto e em seus tópicos mais diretos ainda pode ser considerada muito pouco específica no que concerne ao tema da consulta: 32.3.8.5 Dos Gases e Vapores Anestésicos 32.3.8.5.1 Todos os equipamentos utilizados para a administração dos gases ou vapores anestésicos, devem ser submetidos à manutenção corretiva e preventiva, dando-se especial atenção aos pontos de vazamentos para o ambiente de trabalho, buscando sua eliminação. 32.3.8.5.1.1 A manutenção consiste, no mínimo, na verificação dos cilindros de gases, conectores, conexões, mangueiras, balões, traquéias, válvulas, aparelhos de anestesia e máscaras faciais para ventilação pulmonar. 32.3.8.5.2 Os locais onde são utilizados gases ou vapores anestésicos devem ter sistemas de ventilação e exaustão, com o objetivo de manter a concentração ambiental abaixo dos limites de tolerância previstos na legislação vigente. 32.3.8.5.3 Toda trabalhadora gestante deve ser afastada de qualquer contato com gases e/ou vapores anestésicos. O departamento nacional de segurança e saúde do trabalhador vinculado à secretaria nacional do trabalho em PORTARIA N.º 9, DE 09 DE OUTUBRO DE 1992 alterando os anexo n.º 11 e 13 da NR-15 estipula alguns valores para exposição ocupacional a gases e vapores tóxicos porém o único gás anestésico mencionado é o óxido nitroso que é limitado apenas em doses asfixiantes. Em trecho selecionado da ata da 4ª reunião ordinária grupo de trabalho tripartite da NR-32 realizada em 10 de agosto de 2004 no FUNDACENTRO / SP cujo texto se encontra disponível para consulta no site do Ministério do Trabalho pode se ter uma noção de em que ponto se encontra discussão sobre a matéria “legislação vigente” do item 32.3.8.5.2 decrito acima: “...Ainda na abordagem sobre “Gases e Vapores Anestésicos”, foi colocada a necessidade de existência de um sistema de monitoração da concentração ambiental; a representação dos empregadores demonstrou preocupação com os custos para a viabilização dessa monitoração; alegou ser inócua a implementação desse sistema em regiões interioranas, em virtude da precisão de recursos financeiros, fator complicante por sua escassez. A Bancada de Governo comentou que a monitoração deve ser exigida pela NR, mesmo que sua aplicabilidade tenha que ser trata através de prazos de transitoriedade em função dos custos. A representação dos trabalhadores lembrou que as discussões sobre o tema devem partir do pressuposto da necessidade de melhoria das condições existentes, devendo ser realizadas as monitorações, verificando as problemáticas regionais...” Em 1981, o Committee on Occupational Health of Operating Room Personnel da ASA preocupado com os efeitos dos resíduos de gases anestésicos lançou um livreto sobre os efeitos dos resíduos dos agentes anestésicos na saúde dos profissionais dos centros cirúrgi- cos (Waste Anesthetics in Operating Room Air: A Suggested Program to Reduce Personnel Exposure). Forneceu detalhes dos perigos potenciais que podem ser associados com as concentrações dos resíduos dos gases anestésicos e as recomendações para práticas do trabalho nestes ambientes. Somente em 1996, a American Dental Association recomendou a exaustão dos resíduos de gases dos consultórios, principalmente quando o óxido nitroso é utilizado. Mesmo nos arquivos da força-tarefa da ASA dedicada ao tema nota-se um certo grau de controvérsia na medida em que observamos a estipulação de valores máximos para exposição ocupacional porém com o reconhecimento de que não existe indícios epidemiológicos de qualquer tipo de dano causado pela exposição a concentrações traço de vapores/gases anestésicos em locais onde as medidas padrão de ventilação, exaustão e uso de equipamentos anestésico estejam sendo observadas. No nosso meio o grande problema é que estas medidas na grande maioria das vezes não são implementadas, e quando o são, não fiscalizadas. Os profissionais do The Occupational Safety and Health Administration (OSHA) e do National Institute of Occupational Safety and Health (NIOSH), órgãos americanos de controle da saúde ocupacional, vêm estudando os efeitos dos resíduos anestésicos e também dos níveis de dióxido de carbono sobre os indivíduos, neste caso particular, esses sintomas incluem dor de cabeça, irritação nos olhos, nariz ou garganta, tontura, náusea, fadiga e dificuldade de concentração, sendo o conjunto deles atualmente conhecido como Síndrome do Edifício Doente. Em 1996, o British Government Health Services Advisory Committee publicou suas recomendações, Anaesthetic Agents: Controlling Exposure Under the Control of Substances Hazardous to Health Regulations (COSHH), em que os padrões ocupacionais de exposição foram emitidos. 100 ppm para o óxido 50 ppm para o enflurano e isoflurano 10 ppm para o halotano estes valores foram escolhidos porque estão bem abaixo dos níveis que todos os efeitos adversos significativos ocorreram em animais e representam os níveis em que não há nenhuma evidência que a saúde humana estaria afetada. Pesquisando a Revista Brasileira de Anestesiologia encontramos dois artigos científicos que poderão ser uteis para o estudioso do tema: • Almeida FV, Alberici RM, Braga FS, Jardim WF – Contaminação Atmosférica num Centro Cirúrgico por Compostos Orgânicos Voláteis e Dióxido de Carbono. Rev Bras Anestesiol, 1999;49:3:190-5. • Chinelato AR, Froes NDTC - Efeitos Genotóxicos em Profissionais Expostos aos Anestésicos Inalatórios. Rev Bras Anestesiol, 2002;52:1:79-85. Atualmente a Comissão de Normas Técnicas e Segurança em Anestesia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia esta finalizando uma compilação de informações da literatura nacional e internacional sobre o assunto afim de minimizar as dúvidas ainda decorrentes do assunto. Dr. Neuber Martins Fonseca Dr. Carlos Rogério Degrandi Oliveira Dr. Márcio Augusto Lacerda CNTSA/SBA Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 11 Jornadas Sociedade Brasileira de Anestesiologia XXXII JONNA DIA 27/03 - QUINTA-FEIRA JORNADA NORTE NORDESTE DE ANESTESIOLOGIA DIA 28/03 - SEXTA- FEIRA - TARDE Coordenadores: Ivani Rodrigues Glass e Virginia Augusta C.C. Monteiro Coordenadores: Raimundo Saturnino Pereira e Roberto Santos Menezes CONFERÊNCIA: Medicina baseada em evidências Palestrante: Dra. Judymara Lauzi Gozzani (SP) CONFERÊNCIA: Medicina perioperatória: estamos evoluindo? Palestrante: Dr. João Aurilio Rodrigues Estrela (PB) PAINEL: Imunomodulação do sistema nervoso e anestesia Alfa 2 agonistas Palestrante: Dra. Maria Helena D. Garcia (SE) Beta bloqueadores Palestrante: Dr. Roberto Cesar Pontes Ibiapina (CE) MESA REDONDA: Maximizando a segurança na anestesia para procedimentos fora do centro cirúrgico RNM E TC Palestrante: Dr. Leopoldo P. Gonzalez (AM) Procedimentos oftalmológicos Palestrante: Dr. Luis M. Cangiani (SP) Procedimentos odontológicos Palestrante: Dr. Luis M. Cangiani (SP) PALESTRA: Anestesia venosa para neurocirurgia Palestrante: Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna (SP) ABERTURA OFICIAL - 20:00h Motivação: Uma Ferramenta para o Sucesso Palestrante: Dr. Antônio Oliveira Neto DIA 28/03 - SEXTA- FEIRA - MANHÃ Coordenadores: Alexandre Cunha Barroso e Leila Cristina Costa Soares de Ros CONFERÊNCIA: Anestesia e Analgesia pós-operatória em cesariana: Estado da arte Palestrante: Dr. José Carlos Carvalho (Canadá) COLÓQUIO: Manuseando drogas com eficácia em obstetrícia Adjuvantes no bloqueio Palestrante: Dr. José Roquennedy Souza Cruz (SE) Analgesia de parto Palestrante: Dr. Luis Paulo (PA) Vasopressores e sulfato de magnésio Palestrante: Dr. Carlos Alberto de Souza Martins (MA) MESA REDONDA: Obstetrícia: Alto Risco Pré-eclâmpsia e Eclampsia Palestrante: Dr. Ronaldo Queiroz Gurgel (SE) Asma grave Palestrante: Dr. Luciano Santos Garrido (BA) Hemorragia ante-parto e pós-parto Palestrante: Dr. José Carlos Carvalho (Canadá) Cardiopatias Palestrante: Dr. José Carlos Carvalho (Canadá) SIMPÓSIO: Eficácia e Tolerabilidade da Bupivacaína (S75 /R25) Uso em Pediatria Palestrante: Débora Cumino (PR) Uso em Analgesia de Parto Palestrante: Luciana Cavalcanti Lima (PE) 12 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 SESSÃO DE PRÓS E CONTRAS: Maximizando segurança e minimizando riscos no uso de sangue e derivados PRÓ Palestrante: Dra. Daniela Maia Holanda Dumaresq (CE) CONTRA Palestrante: Dra. Maria Stella Taqueda (SE) PALESTRA: Anestesia venosa para procedimentos ambulatoriais Palestrante: Dr. Marcos A. C. de Albuquerque (SE) MINI-CONFERÊNCIA: Novas drogas em anestesia Palestrante: Dr. Irimar de Paula Poso (SP) PALESTRA: Estratégias de monitorização cardiovascular transoperatória Palestrante: Dra. Maria José Carvalho Carmona (SP) MINI-CONFERÊNCIA: Ética médica – até onde evoluímos? Palestrante: Dr. Irimar de Paula Poso (SP) DIA 29/03 - SÁBADO - MANHÃ Coordenadores: Elze Tavares Silveira e Evângela de Sena e Silva CONFERÊNCIA: Proteção de órgãos Palestrante: Dra. Maria Ângela Tardeli (SP) COLÓQUIO: VIDEOLAPAROSCOPIA Anestesia balanceada Palestrante: Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes (RJ) Anestesia venosa Palestrante: Dr. Airton Bagatini (RS) Náuseas e vômitos pós-operatórios Palestrante: Dra. Luciana Cavalcanti Lima (PE) PALESTRA: Perspectivas de anestesia para bariátrica Palestrante: Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes (RJ) PAINEL: Urgência – é possível evitar o caos? Pré-anestésico não possível de ser realizado Palestrante: Dra. Sara Lúcia Ferreira Cavalcante (CE) Via aérea difícil Palestrante: Dra. Daniele Maia Holanda Dumaresq (CE) Dor pós-operatória Palestrante: Dra. Sara Lúcia Ferreira Cavalcante (CE) DIA 29/03 - SÁBADO - TARDE Coordenadores: Cárcio Sobral Porto e Márcio Cardoso Pinto da Silva Júnior CONFERÊNCIA: Anestesia e Futuro Palestrante: Dr. Ismar L. Cavalcanti (RJ) PALESTRA: Anestesia geral em pediatria: inalatória, venosa ou balanceada Palestrante: Dra. Ana Maria Menezes Caetano (PE) PALESTRA: Estratégias de reposição volêmica transoperatória Palestrante: Dra. Nádia Duarte (PE) PAINEL: Anestesia em pediatria – situações críticas Criança atópica Palestrante: Dra. Luciana Cavalcanti Lima (PE) Emergência e jejum Palestrante: Dr. Joaquim Sávio M. Batista da Costa (AL) Dor aguda Palestrante: Dra. Ana Maria Menezes Caetano (PE) PALESTRA: Ultra-sonografia e bloqueios Palestrante: Dr. Pablo Escovedo Helayel (SP) PALESTRA: Avaliação Pré-operatória no cardiopata isquêmico Palestrante: Dr. Jedson dos Santos Nascimento (BA) 4ª Jornada Norte Nordeste de Dor DIA 27/03 - QUINTA - FEIRA DIA 28/03 - SEXTA- FEIRA - TARDE Coordenadores: Jorge Gontran Torres e Valmir Pinheiro Campos Coordenadores: Silvio Ramos Inhaquite e Rocélia Santana Andrade CONFERÊNCIA: A história da medicina da dor no Brasil e no mundo Palestrante: Dr. Onofre Alves Neto (GO) MINI-CONFERÊNCIA: Analgesia preemptiva - o que há de novo? Palestrante: Dr. João Batista Santos Garcia (MA) PALESTRA: Importância do representante médico no legislativo na política de saúde em dor Palestrante: Dra. Eduardo Alves Amorim (SE) MINI-CONFERÊNCIA: Analgesia pós-operatória – síndrome da dor crônica pós-operatória Palestrante: Dr. Durval Campos Kraychete (BA) FÓRUM: Proposta de implantação de um hospital sem dor Palestrante: Dr. Onofre Alves Neto (GO) MINI-CONFERÊNCIA: Avaliando o paciente com dor Palestrante: Dra. Vera Maria Silveira de Azevedo (SE) MESA REDONDA: Dor oncológica e medicina paliativa Aspectos éticos no tratamento do paciente oncológico Palestrante: Dra. Vera Maria Silveira de Azevedo (SE) Medicina paliativa na doença oncológica – visão do cuidador Palestrante: Dra. Inês Tavares Vale e Melo (CE) Bloqueios anestésicos e neurolíticos na dor ancológica Palestrante: Dr. Gualter Lisboa Ramalho (PB) DIA 28/03 - SEXTA- FEIRA - MANHÃ Coordenadores: Vera Maria Silveira de Azevedo e José Ferreira Santana CONFERÊNCIA: Anatomia e neurofisiologia das vias nociceptivas e de supressão da dor Palestrante: Dr. Antônio Argolo Sampaio Filho (BA) MINI-CONFERÊNCIA: Acupuntura e seus efeitos analgésicos, ansiolíticos e relaxantes musculares Palestrante: Dr. Gualter Lisboa Ramalho (PB) PALESTRA: Analgésicos na prática clínica Palestrante: Dr. João Batista Santos Garcia (MA) MESA REDONDA: Dor músculo – esquelética – diagnóstico e tratamento Lombalgia Palestrante: Dr. Gualter R. Lisboa (PB) Fibromialgia Palestrante: Dr. João Batista Santos Garcia (MA) Dor miofascial Palestrante: Dr. José Caetano Macieira (SE) Medidas não farmacológicas Palestrante: Dr. Antônio Argolo Sampaio Filho (BA) MINI-CONFERÊNCIA: Fisiopatologia da dor neuropática Palestrante: Dr. Fábio Leopoldino (SE) MESA REDONDA: Como eu trato? Síndrome dolorosa complexa regional Palestrante: Dr. Jorge Gontran Torres de Menezes (SE) Dor fantasma Palestrante: Dr. João Batista Santos Garcia (MA) Neuralgia pós-herpética Palestrante: Dr. Durval Campos Kraychete (BA) DIA 29/03 - SÁBADO Coordenadores: Rocélia Santana Andrade e Patrícia Monteiro Medeiros PALESTRA: Cefaléia-classificação e Fisiopatológica Palestrante: Dr. Antônio Argolo Sampaio Filho (BA) MESA REDONDA: Cefaléia tensional e enxaqueca Medidas preventivas não farmacológicas Palestrante: Dr. Durval Campos Kraychete (BA) Tratamento farmacológico preventivo Palestrante: Dr. Alan Chester Feitosa de Jesus (SE) Tratamento da crise Palestrante: Dr. Alan Chester Feitosa de Jesus (SE) FÓRUM: Cefaléia e as coisas boas da vida (sexo, chocolate, sono e bebida) Palestrante: Dr. Francisco Prado Reis (SE) PALESTRA: Perspectivas futuras no tratamento da dor Palestrante: Dra. Judymara Lauzi Gozzanni (SP) PALESTRA: Sofrimento e dor Palestrante: Dra. Débora Pimentel (SE) Para maiores informações acesse: http://www.jonna.com.br Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 13 Artigo Sociedade Brasileira de Anestesiologia Valdir Medrado VALDIR MEDRADO O Professor, o Mestre, o Homem de Fino Trato R ecentemente o Prof. Valdir Cavalcanti Medrado foi alvo de duas significativas homenagens. A primeira decorreu de sua aposentadoria no Serviço de Anestesia do Hospital São Rafael. Convidado pelo seu amigo-irmão Renato Valadares Carvalho, que gentilmente esteve na Secretaria de Saúde do Estado da Bahia para me entregar o convite, não foi possível comparecer ao evento, haja vista compromisso do Conselho Regional de Medicina, inadiável e, embora não urgente, esteve no rol das imprevisões. A segunda foi prestada pelos seus familiares Ivone, André, Maria Teresa, Manoel, Lavínia, Ricardo, Patrícia e Paulo Sérgio ao completar 80 bem vividos anos. Em ambos os eventos muitos amigos, alunos, ex-alunos, residentes e ex-residentes, estiveram presentes para render homenagens a este gentleman na mais justa definição. A trajetória profissional de Valdir Medrado iniciouse pela formatura na turma de 1951 pela bicentenária Faculdade de Medicina da Bahia/UFBa. Em seguida fez residência médica no Duke Hospital da Duke University. No retorno ao Brasil foi convidado para chefiar o Serviço de Anestesiologia do Hospital Universitário Prof. Edgard Santos. Em 1959 criou a residência em anestesiologia do Hospital das Clínicas da UFBa, posteriormente credenciada como CET-SBA. Sempre atento ao desenvolvimento científico e tecnológico da anestesiologia tem participado de inúmeros eventos da especialidade na Bahia, no Brasil e no exterior. Participou de atividades nas entidades médicas das quais destacam-se a presidência da SBA em 1973 e da Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia em 1966/ 1967 e 1971/1972. Valdir Medrado é daqueles homens raros, educado, culto, gentil, carinhoso, atencioso, mestre, e além de todos estes predicados tem um bom papo. Tenho pelo professor Valdir Medrado uma admiração extraordinária. Não fui seu aluno na graduação nem na residência. Mas sou seu admirador desde os tempos da minha graduação na Escola Bahiana de Medicina, quando por diversas vezes assisti suas aulas em congressos, jornadas e encontros, em Salvador e pelo interior afora. Valdir Medrado não é de rejeitar trabalho, nem de criar dificuldades. Existem diversos testemunhos das viagens, sem exigência do meio de transporte, feitas 14 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 nestes mais de 50 anos de exercício ininterrupto da medicina e da docência. Participou das primeiras jornadas interioranas promovidas pela ABM e continua um verdadeiro entusiasta das Jornadas e Encontros promovidos pela SAEB. A título de ilustração lembro que certa feita os amigos Sylvio Lemos e Jorge Moll o convidaram para um evento da SAERJ em cidade distante da capital. Ele aceitou e nem imaginava a distância que iria percorrer. À época cumpria plantão noturno nos sábados, mas não rejeitou o desafio. Quando, com o cuidado que lhe é peculiar, informou aos organizadores do compromisso em Salvador, foi providenciado um transporte rodoviário para deixá-lo no aeroporto do Galeão. Retornou às pressas, após as suas apresentações no evento da SAERJ, para voar de volta a Salvador a tempo de assumir o seu compromisso pontualmente às 19 horas. Os amigos cariocas ficaram impressionados com a disposição daquele homem do alto dos seus, àquela época, mais de 60 anos. Esta é apenas uma das muitas histórias que revelam o seu espírito altruísta. Aposentado da Universidade Federal da Bahia o incansável Valdir Medrado fundou nos anos noventa o CETSBA do Hospital São Rafael. Em justa homenagem dos seus colegas o serviço passou a ser denominado Clínica de Anestesia e Medicina Intensiva Dr. Valdir Medrado. Vanguardista da anestesiologista, anualmente freqüenta o congresso da ASA, trazendo consigo as novidades científicas e tecnológicas, oportunidade em que aproveita para presentear os amigos com exemplares das publicações do evento e incentivar a todos a dele participarem. Apesar das conquistas profissionais e pessoais Valdir Medrado continua a ser uma pessoa afável e humilde. É exemplo para várias gerações de anestesiologistas pela dedicação à medicina, à especialidade e ao ensino na graduação e na residência, pautando a sua vida profissional lastreada na ética. Certamente com a sua habitual cortesia continuará à disposição para moderar debates, coordenar discussão de temas polêmicos e presidir sessões contribuindo com a sua história de vida profissional para a consolidação da anestesiologia como ciência, arte e especialmente respeito ao paciente. José Abelardo Garcia de Meneses Médico anestesiologista CRM-Ba 6616 Provas da SBA 2008 Como efetuar a inscrição: - Efetuar depósito bancário correspondente a inscrição, cujo comprovante deverá ser encaminhado à Secretaria da SBA, pelo correio, com aviso de recebimento, juntamente com o requerimento de inscrição que deve identificar qual a prova desejada. (vide modelo portal da SBA) Endereço para envio da inscrição: Rua Professor Alfredo Gomes, 36 - Botafogo 22251-080 Rio de Janeiro RJ - Prazos para inscrições nas provas: 23/03/2008 Data limite para inscrição no concurso TSA oral primeiro semestre 09/05/2008 Data limite para inscrição no concurso TEA 07/08/2008 Data limite para inscrição provas dos concursos: de Dor, TSA escrita e TSA oral segundo semestre - Dados do Depósito: Valor único para inscrição nas provas: R$ 428,00 (quatrocentos e vinte oito reais) Favorecido: Sociedade Brasileira de Anestesiologia CNPJ: 33.748.831/0001-03 Banco Real: Agência: 0826 Conta-Corrente: 7805109-6 - Informações importantes: 1 - Não serão efetuadas inscrições com pendências de documentos ou necessidade de alteração de categoria. 2 - Antes de solicitar sua inscrição, confirme no portal da SBA os documentos necessários para efetivação de sua inscrição. 3 - Não serão aceitas inscrições via fax ou e-mail. 4 - Caso até 30 dias após o encerramento das inscrições não receba nenhuma comunicação da SBA, favor encaminhar solicitação de revisão de sua inscrição, acompanhada do aviso de recebimento comprovando a entrega da inscrição pelo correio. 5 - No dia da prova, será exigida como identificação do candidato, a carta de confirmação da inscrição e documento de identidade com foto atualizada. O candidato deverá estar munido de caneta preta ou azul. 6 - Caso necessite de maiores esclarecimentos sobre o assunto, favor contatar a SBA - (21) 2537-8100, anotando o nome do funcionário atendente 7 - Provas Escritas: Prova TEA - será realizada na regional de origem do candidato inscrito - dia 09/08/2008 Prova de Dor - dia 04/11/2008 Prova TSA - dia 05/11/2008 8 - Provas Orais: A distribuição dos dias de realização das provas orais dependerá do total de inscritos, assim sendo, antecipe sua inscrição. Prova Nacional para Médicos em Especialização em Centros de Ensino e Treinamento 13 de dezembro de 2008 – sábado ME1 – 10:00 / 12:00 h ME2 – 14:00 / 16:00 h ME3 – 17:00 / 19:00 h (Horário de Brasília) Local: Consulte sua regional Todos os médicos em especialização, cadastrados como membros aspirantes da SBA, automaticamente encontram-se inscritos para a realização destas provas. Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 15 Presidentes da SBA Nossos sinceros agradecimentos aos colegas que possibilitaram que esta data pudesse ser comemorada, assim como, aos que à frente das diversas diretorias têm mantido vivo o sonho de ser SBA. Agradecemos também à todos àqueles que ao longo destes 60 Anos têm dedicado, voluntariamente, parte do Pedro Cardoso Afonso Fortis seu tempo e conhecimetno científico 1960 1959 ao aprimoramento da especialidade e segurança dos nossos pacientes. Mario D’Almeida 1948 Vicente Gaede 1949 Oscar Ribeiro 1950 Renato Ribeiro 1951/1952 Rodrigues Alves 1953 Flávio Kroeff 1954 Zairo Vieira 1955 Raul Costa 1956 José Adolfo 1957 Oscar Barreto 1958 Danilo Duarte 1961 Gil Bairão 1962 Bento Gonçalves 1963 Paulo Leggerini 1964 José Estevão 1965 Kentaro Takaoka 1966 José Santos 1967 Thadeu Pereira 1968 Ney Santos 1969 Renato Metsavaht 1970 Leão Machado 1971 Farid Sabbag 1972 Valdir Medrado 1973 Antônio Albuquerque 1974 José Warmuth 1975 João Brenha 1976 Benedicto Abreu 1977 Alcides Corrêa 1978 Ferraro Maia 1979 Jorge Bello 1980 Renato Saraiva 1981 Altamirando 1982 João Batista 1983 Alfredo Portella 1984 Manoel Moreira 1985 Manoel Almeida 1986 Guilherme Reis 1987 Roges Kulczynski 1988 Newton Leme 1989 José Nociti 1990 Carlos A.Martins 1991 João Boza 1992 Icaro Barros 1993 Paulo Pereira 1994 Paulo Medauar 1995 Antônio Oliva 1996 Oziel Lima 1997 Saubermann 1998 Raimundo Rebuglio 1999 Gastão Duval 2000 Renato Castro 2001 Carlos A.Moura 2002 Esaú Magalhães 2003 Pedro Thadeu 2004 Serra Freire 2005 Aurílio Estrela 2006 Ismar Cavalcanti 2007 Jurandir Turazzi 2008 16 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 Fundadores da SBA Alexandre Canalini Alfredo Nogueira Carrijo Antônio Patury e Souza Brenno Cruz Mascarenhas Carlos Alberto Lombardi CarlosArthur Cabral de Menezes Constantino Augusto Paulino Custódio Esteves Netto Edmar Genuino de Oliveira Fernando Passos Henrique Gonzaga de Oliveira Herman Byron Soares Ivo Lazzarini São Thiago Jorge Guilherme Brauniger José Affonso Zugliani José Lucas de Araújo José Luiz Guimarães Santos Laudino Carneiro Filho Léo Cabral de Menezes Luiz Didier Mário Castro D’Almeida Filho Nélson Guimarães Nélson Queiroz Paim Ney Santos Oscar Vasconcellos Ribeiro Paulo Drolshagem Renato Barbosa de Oliveira Renato Corrêa Ribeiro Roberto Simonard Santos Sebastião Fonseca Souto Maior Vicente Ferrer Gaede Walter Cordeiro Vieira de Castro Yu Corrêa Teixeira 1ª Sede Rua das Marrecas Sede 1970 Rua Prof.Alfredo Gomes, 36 Novo Portal da SBA - Implantado em 25/02/2008 Portal da SBA - Área de Educação Continuada Sede 2008 Rua Prof.Alfredo Gomes, 36 Diretoria SBA / 2008 Presidente: Jurandir Coan Turazzi Vice-Presidente: Luiz Antonio Vane Secretário Geral: Carlos Eduardo L. Nunes Tesoureiro: Henri Braunstein Dir.Depto.Científico: Nádia Maria da C. Duarte Dir.Depto.Def.Prof.: José Mariano S. de Moraes Dir.Depto.Administrativo: Airton Bagatini Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 17 P r o g r JOSULBRA - SALA 1 DIA 18 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA Conferência de abertura – Medicina perioperatória: é o futuro da especialidade? Elaine A. Felix Fortis - RS Coordenador: Carlos Pereira Parsloe - SP Solenidade de abertura Mesa Redonda: O valor da estratificação do risco pré-operatório nos desfechos Coordenador: Florentino Fernandes Mendes - RS – Cardíaco - Enis Donizetti Silva - SP – Pulmonar - Cristiano Feijó Andrade - RS – Renal - Pedro Thadeu Galvão Vianna - SP DIA 19 DE ABRIL – SÁBADO Mesa Redonda: Marcadores de comprometimento de órgãos: Quais são? São clinicamente aplicáveis? Podem alterar resultados? Coordenadora: Luciana Paula Cadore Stefani - RS – Miocárdico - Enis Donizetti Silva - SP – Pulmonar - Cristiano Feijó Andrade - RS – Renal - Pedro Thadeu Galvão Vianna - SP Painel: Cuidando do paciente crítico. Podemos modificar desfechos? Coordenador: Felipe Rech Borges – RS – Otimização hemodinâmica do paciente de alto risco - Ricardo Lopes da Silva- PR – Terapia intensiva para controle glicêmico (uso de insulina durante o transoperatório) – Daniel Volquind - RS – Manejo hídrico restritivo - Modificando conceitos. - Luiz Antônio Vane - SP Mesa Redonda: Proteção cerebral. Coordenador: Daniel Volquind – RS – Proteção cerebral: Podemos otimizar? - Paulo Adilson Herrera - PR – Monitorização cerebral: Analizando desfechos. - Gustavo Ayala de Sá - RS – Benzodiazepínicos no pré-operatório: Conseqüências a longo prazo. - Wolnei Caumo - RS Mesa Redonda: Medicina perioperatória e a anestesiologia. Coordenador: Wolnei Caumo – RS – Definição. Como e porque devemos desenvolver. - Florentino Fernandes Mendes - RS – Como mudar a cultura numa organização e na classe médica. - Jurandir Coan Turazzi - SC – Liderança. A conquista que garante espaços. - Ismar Lima Cavalcanti - RJ DIA 20 DE ABRIL – DOMINGO Painel: Monitorização transoperatória. Chave do sucesso no Pós? Coordenador: Paulo Adilson Herrera - PR – Monitorizacão da transmissão neuromuscular. - Maria Cristina Simões de Almeida - SC – Oximetro/Capnógrafo - Clóvis Marcelo Corso - PR – Débito cardíaco não invasivo - João Henrique Silva - RS Mesa Redonda: Situações críticas no transoperatório. Coordenadora: Fabiana Ajnhorn - RS – Parada cardíaca - Mohamad Charif Mohamad Youssef - PR – Fibrilação atrial aguda. - Ricardo Lopes da Silva - PR 18 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 a m a ç ã o – Aspiração do conteúdo gástrico. Prevenção e tratamento. – Maria Anita Costa Spíndola - SC Mesa Redonda: O que você utiliza no transoperatório modifica resultados? Coordenador: José Mariano Soares de Moraes - MG – Drogas anestésicas (Venosos/Inalatórios/Anestésicos Locais) - Maria Ângela Tardelli - SP – Medicações adjuvantes (ß-Bloqueadores/α 2 Agonistas / Inotrópicos / Vastatinas) - Márcio Leal Horta - RS – Controle perioperatório (Temperatura / Transfusão / Hemodinâmica) - Ranger Cavalcanti da Silva - PR Mesa Redonda: Como manejar? Coordenador: Gastão Fernandes Duval Neto – RS – Náusea e vômito. - Ranger Cavalcanti da Silva - PR – Disfunção cognitiva. - Gastão Fernandes Duval Neto - RS – Neuropraxias após anestesia regional. - Karl Otto Geier - RS JOSULBRA - SALA 2 DIA 18 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA Mesa Redonda: Situações críticas em obstetrícia. Coordenador: Sérgio Domingos Belzarena Gougeon - RS – Emergência obstétrica. Qual a técnica indicada? - Sérgio Domingos Belzarena Gougeon - RS – Manejo da anestesia na gestante obesa. - José Laurindo Sasso de Almeida - RS – PCR na gestante. Como conduzir? - Paulo Bayer Tuleski - PR DIA 19 DE ABRIL – SÁBADO Mesa Redonda: Anestesia fora do bloco cirúrgico. Coordenador: José Vicente Prado Pereira - RS – Técnicas para laringoscopia e broncoscopia. - M. A. Gouveia - RJ – Opções técnicas para ressonância magnética. - José Vicente Prado Pereira - RS – Anestesia na hemodinâmica. Implante de endoprótese vascular. - João Henrique Silva - RS Mesa Redonda: Segurança do paciente - Nossos objetivos e desafios. Coordenadora: Elaine A. Félix Fortis – Panorama atual da segurança em anestesia. - Renato A. C. de Castro - SC – Indicadores de segurança no perioperatório. - Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho - SC – O que fazer após um resultado adverso. - Irimar de Paula Posso - SP Mesa Redonda: Situações especiais em pediatria: O que muda o resultado? Coordenadora: Fabiana Ajnhorn - RS – Anestesia da criança atópica - Maria Anita Costa Spíndola - SC – Anestesia para cirurgia pediátrica ambulatorial. - Débora de Oliveira Cumino - PR – Manejo perioperatório do neonato na emergência cirúrgica. Sérgio Bernardo Tenório - PR Mesa-Redonda: Avaliação crítica de artigos científicos - Temas em evidência: Mudanças de condutas perioperatórias. Coordenador: Márcio Leal Horta – RS – Early goal-directed therapy in severe sepsis and septic shock revisited: concepts, controversies and contemporary findings - Otero R, Nguyen HB, Huang DT, Gaieski DF, Goyal M, Gunnerson KJ. Chest, 2006; 130(5): 1579-95 - Paulo Bayer Tuleski - PR – Pulmonary atelectasis: a pathogenic perioperative entity - M Duggan, BP Kavanagh. Anesthesiology, April 2005; 102(4): 838854 - Leonardo Schonhorst - SC – Implications of anesthesia for infection and wound healing – Nortcliffe, DJ Buggy. Int Anesthesiol Clin, 2003 Winter; 41(1): 31-64 - Airton Bagatini - RS DIA 20 DE ABRIL – DOMINGO Conferência: Anestesiologia: o antigo sobreviverá e o novo permanecerá? Gastão Fernandes Duval Neto - RS Coordenador: Carlos Pereira Parsloe - SP Mesa Redonda: Estratégias para melhorar os resultados no paciente obeso. Coordenador: Airton Bagatini - RS – Farmacocinética das drogas. - Gustavo Nadal Uliana - PR – Cuidados ventilatórios no perioperatório. - Leonardo Schonhorst - SC – Anestesia no paciente submetido a cirurgia bariátrica. Um ano depois. - Antônio Fernando Carneiro - GO Mesa Redonda: Alterações volêmicas e coagulação. Coordenador: Luiz Alfredo Jung - RS – Condutas no paciente em uso de anticoagulante. - Luiz Alfredo Jung - RS – Prevenção e tratamento das perdas sanguíneas transoperatórias. Agentes hemostáticos perioperatórios. - Walfredo Luiz de Souza Seabra - SP – Prevenção da trombose venosa profunda e da embolia pulmonar. - Gustavo Nadal Uliana - PR Mesa Redonda: Medicina perioperatória – A importância do cuidado pós-operatório. Coordenadora: Luciana Paula Cadore Stefani - RS – Sala de recuperação pós-anestésica, território conquistado? - Tailur Alberto Grando - RS – Condutas e manejos na SRPA dos eventos mais freqüentes. Luciana Paula Cadore Stefani - RS – Critérios de alta. Análise crítica - Luiz Marciano Cangiani - SP II JORNADA DE DOR DA SARGS - SALA 3 Coordenação: Dra. Miriam Seligman de Menezes Mesa Redonda: O que há de novo em fármacos e vias de administração para o tratamento da dor. Coordenador: Mário Tadeu Waltrick Rodrigues - SC – Antiinflamatórios - João Marcos Rizzo - RS – Opióides - Guilherme Antonio Moreira de Barros - SP – Adjuvantes - Antidepressivos e Anticonvulsivantes - Mário Tadeu Waltrick Rodrigues - SC III CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM VENTILAÇÃO MECÂNICA APLICADA À ANESTESIOLOGIA E À MEDICINA PERIOPERATÓRIA - SALA 4 Coordenação: Fábio A. Ribas DIA 18 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA 1A - Ventilação: Princípios básicos. Coordenador: Fábio A. Ribas - RS – Ventilação espontânea - André Prato Schmidt - RS – Ventilação mecânica - Leonardo Schonhorst – SC – Mecânica respiratória: conceitos - Fábio A. Ribas - RS – Mecânica respiratória: gráficos e curvas - Gustavo Ayala de Sá - RS DIA 19 DE ABRIL – SÁBADO 1B – Ventilação mecânica: Modos ventilatórios Coordenador: Antônio Roberto Carraretto – ES – Modos controlados: VCV versus PCV - Antônio Roberto Carraretto - ES – Modos assisto-controlados e suporte ventilatório: SIMV, PSV Rogério Rehme - PR – Ventilação não invasiva - André Prato Schmidt - RS 1B – Ventilação mecânica: Modos ventilatórios (cont.) Coordenador: Roberto Henrique Benedetti - SC – Interação paciente-ventilador - Roberto Henrique Benedetti - SC – Interação cardio-pulmonar - Rogério Rehme - PR 2A – Ventilação em situações clínicas específicas e simulação com software de características da mecânica respiratória. Coordenadora: Elaine A. Félix Fortis - RS – Simulação com software - doenças obstrutivas e restritivas. Gustavo Bradalise Lazzarotto - RS e Elaine A. Felix Fortis - RS DIA 18 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA Mesa Redonda: Desafios no tratamento da dor pós-operatória. Coordenadora: Miriam Seligman de Menezes - RS – Manejo da dor e desfechos pós-operatórios. - Wolnei Caumo - RS – Quatro décadas de neuromodulação. - Judymara Lauzi Gozzani - SP – Hiperalgesia induzida por opióides. - Miriam Seligman de Menezes - RS DIA 19 DE ABRIL – SÁBADO Mesa Redonda: Técnicas de analgesia na dor aguda. Coordenador: Florentino Fernandes Mendes - RS – Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais: Como tratar a dor com eficácia sem retardar a alta hospitalar? - Mário Tadeu Waltrick Rodrigues - SC – Procedimentos cirúrgicos de grande porte: Qual a melhor analgesia. - Florentino Fernandes Mendes - RS – Analgesia regional X sistêmica em crianças: Comparando resultados? - Miriam Seligman de Menezes - RS Painel: Dor crônica pós-operatória. Coordenador: João Batista Santos Garcia - MA – Dor crônica pós-operatória: Interface com a dor aguda. - João Batista Santos Garcia - MA – Síndrome dolorosa regional complexa. O que há de novo no tratamento? - Mário Luiz Giublin - PR – É possível prevenir a dor do herpes-zoster e da neuropatia periférica. - Judymara Lauzi Gozzani – SP Mesa Redonda: Dor oncológica e cuidados paliativos Coordenador: Márcio Leal Horta - RS – A dor do câncer está sob controle? - Mário Luiz Giublin - PR – Rotação de opióides na dor oncológica. Quando e como proceder? - João Marcos Rizzo - RS – Cuidados paliativos na dor oncológica: Aspectos atuais. - Guilherme Antonio Moreira de Barros - SP 2B - Workshop - Aspectos funcionais e uso clínico dos ventiladores: conhecendo os ventiladores de cada fabricante Estação 1: Aparelho de anestesia Takaoka - Situações clínicas na ventilação monopulmonar Coordenadores: Fábio A. Ribas - RS e Felipe Rech Borges - RS Estação 2: Aparelho de anestesia Dräger - Situações clínicas na ventilação para a videolaparoscopia e para o obeso Coordenadores: Antônio Roberto Carraretto - ES e Elaine A. Félix Fortis - RS Estação 3: Aparelho de anestesia GE/Datex-Ohmeda - Situações clínicas na ventilação para o asmático e para o DPOC Coordenadores: Roberto Henrique Benedetti - SC e Gustavo Ayala de Sá - RS Estação 4: Ventiladores de UTI - Diversas empresas - Situações clínicas na ventilação dos pacientes críticos Coordenadores: André Prato Schmidt - RS e Rogério Rehme - PR Obs: 5 minutos para a troca entre cada estação VIII FÓRUM DE ENSINO DOS CET DA REGIÃO SUL - SALA 3 Integração entre Corpo Docente e dos Médicos em especialização — Futuros Talentos Coordenadores: Airton Bagatini e Elaine A. Felix Fortis DIA 20 DE ABRIL – DOMINGO Para maiores informações acesse: www.sargs.org.br Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 19 Sociedade Brasileira de Anestesiologia Título de Especialista Título de Especialista em Anestesiologia e Certificado de Área de Atuação em Dor R DO NOVAS REGRAS No ano de 2007 a AMB, que regula a outorga dos Títulos de Especialista e Área de Atuação, divulgou nova Normativa que alterou a forma de concessão daqueles títulos. A Assembléia de Representantes 2008 votou e aprovou as adequações dos regimentos e Regulamentos da SBA. Certificado de Atuação na Área de Dor Critérios para inscrição - Estar regularmente inscrito no Conselho Regional de Medicina. - Possuir o Título de Especialista em Anestesiologia concedido pela SBA em convênio com a AMB (TEA/SBA/AMB). - Comprovar ter concluído curso de formação em Dor credenciado pela SBA, com duração mínima de 01 (um) ano, ou; - Treinamento e exercício na área de dor por um período de, no mínimo, 02 (dois) anos, comprovados por meio de atuação em atividades profissionais no Brasil, em instituição hospitalar idônea e legalmente constituída, pública ou privada, além de participação em atividades científicas acreditadas pela AMB, atingindo no mínimo 100 pontos, nos últimos 05 (cinco) anos, conforme tabela utilizada pela Comissão Nacional de Acreditação (Tabela I). O membro ativo da SBA que não concluiu o curso em centro credenciado pela SBA, mas fez exerceu atividades na área de dor por dois anos mais, deve solicitar ao serviço de origem uma Declaração de treinamento e exercício na área de dor pelo período correspondente. O candidato também deverá enviar os comprovantes de participação em atividades científicas na área de dor nos últimos 05 anos. Estes documentos serão examinados pelo Comitê de Dor da SBA, para deferir a inscrição. Juntamente com estes documentos, para efetivação da inscrição, caso aprovada pelo Comitê, o candidato deverá enviar prova de recolhimento à tesouraria de taxa igual a uma anuidade de membro ativo estabelecida para o exercício e de cópia dos seguintes documentos: Diploma de médico, Carteira do CRM, Comprovante de Título de Especialista em Anestesiologia (TEA/SBA/AMB) e Currículo. O concurso constará de prova de Títulos (análise curricular) e de prova Escrita, que será realizada durante o Congresso Brasileiro de Anestesiologia na cidade de São Paulo, na primeira semana de novembro. Título de Especialista em Anestesiologia A prova escrita será realizada nas Regionais afiliadas da SBA em dia e hora coincidente em todo o território nacional. O candidato poderá se inscrever para realizar a prova na Regional de sua escolha, desde que confirmada pela Secretaria da SBA a realização do concurso nesta Regional. A data, hora e local da prova serão enviados pela SBA ao candidato juntamente com a confirmação de sua inscrição. A prova teórico-prática será realizada durante o Congresso Brasileiro de Anestesiologia na cidade de São Paulo, na primeira semana de novembro. Os candidatos ao título deverão cumprir os seguintes prérequisitos: - Comprovante de que possui diploma de médico, expedido por Faculdade Oficial ou reconhecida. 20 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 TE A - Comprovante de inscrição definitiva no Conselho Regional de Medicina. - Certificado de conclusão do Programa de Residência Médica em Anestesiologia reconhecido pelo MEC, ou; - Treinamento e exercício na especialidade de Anestesiologia por um período de, no mínimo, 06 (seis) anos, comprovados por meio de atuação em atividades profissionais no Brasil, em instituição hospitalar idônea e legalmente constituída, pública ou privada, além de participação em atividades científicas acreditadas pela AMB, atingindo no mínimo 100 pontos, nos últimos 05 (cinco) anos, conforme tabela utilizada pela Comissão Nacional de Acreditação (Tabela I). O candidato aprovado na primeira etapa do exame - prova teórica, estará automaticamente habilitado para a etapa subseqüente, prova teórico-prática, do mesmo concurso, não lhe sendo cobrada nova inscrição. O candidato aprovado na prova teórica que não submeter-se à prova teórico-prática do mesmo concurso ou submeter-se e for reprovado será considerado reprovado no concurso. Ao inscrever-se em concurso subseqüente deverá novamente submeter-se às provas teórica e teórico-prática. As normas para o Concurso estão acessíveis no portal da SBA, na área Estatuto. Os Editais, assim como sua aprovação pela AMB, seguem publicados. Os certificados de participação científica com data anterior à criação da Comissão Nacional de Acreditação serão analisados e pontuados pela Comissão de Ensino e Treinamento da SBA, utilizando os mesmos critérios expostos na tabela I. Dra. Nádia Duarte Diretora do Depto. Científico da SBA Associação Médica Brasileira Sociedade Brasileira de Anestesiologia Dr. Jurandir Coan Turazzi Prezado Presidente, Recebemos os Editais de Convocação do Exame de Suficiência para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia 2008 expedido por essa Sociedade, e informamos que os mesmos estão de acordo com as normas estabelecidas pela AMB/CFM. Informamos abaixo, o tramite que deve ser seguido para obtenção do referido Certificado. - A SBA deverá encaminhar à AMB a Ficha de solicitação de confecção totalmente preenchida, bem como a taxa única de R$ 200,00 (Duzentos Reais) para cada certificado confeccionado, conforme Normativa em vigência. Lembramos que todos os títulos serão confeccionados pela Associação Médica Brasileira. - Após confeccionados, a AMB encaminhará os certificados para assinatura dos Presidentes e Secretários das Associações de Especialidades. - A Sociedade deverá devolver os certificados assinados para AMB. - Os certificados serão entregues diretamente aos médicos, através da Federada da AMB de seu Estado, sem cobrança de nenhuma outra taxa ou imposição de medidas restritivas. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimento para quaisquer esclarecimentos e despedimo-nos, Atenciosamente, Dr. Edmund Chada Baracat Secretário Geral Título de Especialista em Anestesiologia EDITAIS APROVADOS 1º EDITAL Edital para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia para os médicos que realizaram curso de especialização em Centro de Ensino e Treinamento credenciado pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Associação Médica Brasileira Sociedade Brasileira de Anestesiologia ANO 2008 1- A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), em convênio com a Associação Médica Brasileira (AMB), concederá o Título de Especialista em Anestesiologia (TEA) para os médicos formados há mais de três anos que realizaram curso de especialização em Centro de Ensino e Treinamento credenciado pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia e que estejam inscritos definitivamente no Conselho Regional de Medicina do Estado da Federação em que exercem suas atividades, de acordo com este edital. O Título tera validade de 05 (cinco) anos sendo renovável de acordo com a Resolução 1772 do Conselho Federal de Medicina e com as normas estabelecidas pela Comissão Nacional de Acreditação AMB/CFM. 2- Do curso de especialização 2.1 - É exigido um período mínimo de treinamento de três anos (trinta e seis meses) em regime de dedicação exclusiva. 2.2 - O Médico em Especialização (ME) deverá participar de, no mínimo, 330 atos anestésicos ou setecentas horas anuais de treinamento prático em anestesia, por cada ano do Curso de Especialização. 2.3 - Os atos anestésicos referidos no item anterior deverão abranger, obrigatoriamente, procedimentos anestésicos para Cirurgia Geral, Obstetrícia e para crianças de 0 a 12 anos, e também, para no mínimo três das seguintes especialidades cirúrgicas: Proctologia, Cirurgia Vascular Periférica, Ortopedia e Traumatologia, Ginecologia, Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Urologia, Exames Diagnósticos, Cirurgia Tóraco-Pulmonar e Neurocirurgia. 2.4 - O ensino teórico deverá ser ministrado em forma de aulas, seminários e reuniões semanais, entre outras modalidades de ensino, sendo os programas distintos para ME de primeiro, segundo e terceiro anos. Reuniões semanais para discussão de casos clínicos e revisão de literatura são atividades obrigatórias para os programas dos três níveis. 2.5 - As atividades teóricas terão duração mínima de seis horas por semana. 2.6 - Objetivos gerais e comportamentais: fazer avaliação préanestésica do paciente e classificar seu estado físico; usar técnicas psicológicas apropriadas e indicar e prescrever a medicação pré-anestésica adequada; indicar e realizar os vários tipos de anestesia geral; indicar e realizar os vários tipos de bloqueios anestésicos; selecionar agentes anestésicos inalatórios, venosos, locais e drogas adjuvantes, inclusive as utilizadas no atendimento às emergências clínicas, nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos; executar as diferentes técnicas anestésicas, assim como conhecer os efeitos farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos agentes anestésicos e drogas adjuvantes; diagnosticar e tratar corretamente parada cárdio-respiratória; fazer profilaxia e tratar a dor pós-operatória com o emprego de técnicas específicas; implementar medidas que visem a otimização dos resultados anestésico-cirúrgicos (analgesia preemptiva, profilaxia de náuseas e vômitos etc.), ministrar anestesias para todos os tipos de procedimentos cirúrgicos, diagnósticos, propedêuticos e terapêuticos em pacientes de diferentes riscos anestésico-cirúrgicos e de diferentes faixas etárias; diagnosticar e tratar as eventuais intercorrências e complicações per-operatórias; diagnosticar e tratar os diversos tipos de instabilidades hemodinâmicas; diagnosticar e tratar desequilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico; indicar e realizar bloqueios diagnósticos e terapêuticos; instalar e utilizar monitores de pulso, freqüência cardíaca, eletrocardiograma, respiração, pressão ar- terial invasiva e não invasiva, pressão venosa central, temperatura e diurese, monitorização do sistema nervoso central e utilização de estimulador de nervo periférico e monitorização do bloqueio neuromuscular; realizar procedimentos de uso rotineiro em monitorização invasiva; planejar e executar projetos de pesquisa clínica ou experimental em anestesiologia; instalar e calibrar ventiladores pulmonares; indicar e executar corretamente as modalidades de ventilação artificial; indicar e executar com segurança os procedimentos de uso rotineiro em terapia intensiva, tais como o uso de agentes vasoativos, inotrópicos e cronotrópicos; realizar anestesias para procedimentos diagnósticos e terapêuticos fora do centro cirúrgico. aplicar técnicas de auto-transfusão e hemodiluição; fazer procedimentos invasivos para monitorização per-operatória; planejar a estruturação, implantação e operacionalidade do atendimento do consultório de pré-anestesia, e inclusive o do atendimento hospitalar. 3- Da avaliação: 3.1 - A avaliação da obtenção dos objetivos definidos será feita por: 3.1.1 - Provas trimestrais abrangendo a matéria abordada no decorrer do período. A prova ministrada pela Comissão de Ensino e Treinamento é obrigatória, contando como 5ª (quinta) nota para a avaliação anual dos ME. 3.1.2 - Contato diário com o ME, observando-se: 3.1.2.1 - Hábitos de trabalho, pontualidade, organização, cortesia, aparência pessoal e cuidados com o instrumental de trabalho, relacionamento com auxiliares, colegas, docentes e pacientes. 3.1.2.2 - Habilidades psicomotoras demonstradas durante as atividades no desenrolar da especialização. 3.1.2.3 - Interesse pelos conhecimentos adquiridos, demonstrado através de novas atitudes assumidas, de sua atuação ou desempenho. 3.1.3 - Preparo e apresentação de trabalho de revisão ou de pesquisa (clínica ou experimental) durante o 3º ano de especialização. 4- Da aprovação: 4.1 - Em cada ano do Curso de Especialização o ME deverá obter média mínima para aprovação igual a 5.0(cinco). 4.2 - Ao final do Curso de Especialização, se aprovado, o ME receberá uma Declaração de Conclusão do Curso de Especialização em Anestesiologia, que o tornará apto a requerer o Título de Especialista em Anestesiologia (TEA/SBA/AMB). 2º Edital Edital para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia para membros adjuntos da Sociedade Brasileira de Anestesiologia Associação Médica Brasileira Sociedade Brasileira de Anestesiologia ANO 2008 1- A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), em convênio com a Associação Médica Brasileira (AMB), concederá o Título de Especialista em Anestesiologia (TEA) para seus membros adjuntos, de acordo com este edital: O Título terá validade de 05 (cinco) anos sendo renovável de acordo com a Resolução 1772 do Conselho Federal de Medicina e com as normas estabelecidas pela Comissão Nacional de Acreditação AMB/CFM. 2- Do concurso 2.1 – Constitui-se de provas teórica e teórico-prática, em nível de conclusão de curso de Médico em Especialização de 3º ano de Centro de Ensino e Treinamento da Sociedade Brasileira de Anestesiologia - CET/SBA - aplicadas com intervalo máximo de 180 (cento e oitenta) dias. 2.2 - O Membro Adjunto aprovado na prova teórica referida no item anterior submeter-se-á a prova teórico-prática, realizada por Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 21 ocasião do próximo Congresso Brasileiro de Anestesiologia, de forma que as duas etapas da prova, teórico e teórico-prática, sejam realizadas com intervalo máximo de 180 (cento e oitenta) dias. 3- Das inscrições 3.1 - Poderão se inscrever no exame para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia todos os membros adjuntos pertencentes à SBA quites com suas obrigações sociais. 3.2- A inscrição do Membro Adjunto para o exame de suficiência para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia do ano em curso será feita através de requerimento ao Secretário Geral da SBA a partir da data de divulgação do edital até o dia 09 de maio de 2008, acompanhada de prova de recolhimento à Tesouraria de taxa igual a uma anuidade de Membro Ativo estabelecida para o exercício e apresentação do registro definitivo do Conselho Regional de Medicina. Os sócios quites com a AMB farão jus a um desconto de 5% no valor da inscrição. 3.3- O candidato aprovado na primeira etapa do exame, prova teórica, estará automaticamente habilitado para a etapa subseqüente, prova teórico-prática, do mesmo concurso, não lhe sendo cobrada nova inscrição. 3.4 – O candidato aprovado na prova teórica que não submeterse à prova teórico-prática do mesmo concurso ou submeter-se e for reprovado será considerado reprovado no concurso. Ao inscrever-se em concurso subseqüente deverá novamente submeter-se às provas teórica e teórico-prática. 3.5 - A desistência do candidato, a qualquer momento após a sua inscrição, não dará direito à devolução da taxa de inscrição. 4- Das provas 4.1 - A prova teórica, elaborada pela Comissão de Ensino e Treinamento, será aplicada nas Regionais afiliadas da SBA no dia 09 de agosto de 2008, em local a ser divulgado pela Secretaria da SBA. O candidato poderá optar por realizá-la na Regional de sua escolha, desde que confirmada pela Secretaria da SBA a realização do concurso nesta Regional. O local da prova será comunicado ao candidato, juntamente com a confirmação de sua inscrição. A prova teórica obedecerá os seguintes critérios: 4.1.1 - Será composta de 50 questões em forma de testes, devendo ser incluídas duas categorias diferentes. 4.1.2 - Terá duração de duas horas. 4.1.3 - Cada resposta correta marcará um ponto e as incorretas não contarão pontos negativos. 4.1.4 - Será aprovado o candidato que obtiver o mínimo de acerto de trinta pontos (60%), sendo eliminado do concurso o candidato que não obtiver este índice. 4.1.5 - A prova teórica será publicada no portal eletrônico da SBA até 72 horas após a sua realização, acompanhada do gabarito, comentário e referência(s) bibliográfica(s) de cada questão. 4.2 – A prova teórico-prática será realizada na semana que antecede a instalação do Congresso Brasileiro de Anestesiologia (CBA), na cidade sede do CBA, em dia(s) determinado(s) pela Comissão de Ensino e Treinamento da SBA, de acordo com a demanda de candidatos, e obedecerá os seguintes critérios: 4.2.1- Cada candidato será argüido por 3 (três) Membros da Comissão, separadamente, na presença de observadores silentes, não sendo permitida a presença de outras pessoas na sala de exame. 4.2.2- Os observadores silentes serão membros ativos, portadores de TSA, indicados pela Diretoria da SBA, cuja função será ouvir a argüição dos candidatos, sem tomar parte ativa da mesma. 4.2.3 - Cada examinador argüirá o candidato sobre os pontos constantes do programa, a seu critério, e necessariamente, sobre o preparo, execução e discussão de uma anestesia atribuindo-lhe uma nota de 0 (zero) a 100 (cem). 4.2.4 - A nota da prova teórico-prática corresponderá à média aritmética das notas lançadas por cada examinador. 4.2.5- Será aprovado o candidato que obtiver um mínimo de sessenta pontos (60%). 5- Do programa: 5.1 - O programa para o exame é o programa teórico utilizado pela Comissão de Ensino e Treinamento para os Cursos de Especialização da SBA, publicado na página eletrônica da SBA e enviado, com a confirmação de inscrição, aos candidatos. 6- Da bibliografia: 6.1 – A bibliografia recomendada inclui livros e periódicos nacionais e internacionais de Anestesiologia e ciências correlatas com mais de 1 ano e menos de 5 anos de publicadas. 22 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 7- Divulgação dos resultados: 7.1 - A divulgação da lista dos candidatos aprovados na prova teórica, sem menção de suas notas ou classificação, será realizada através do portal eletrônico da SBA, www.sba.com.br., no prazo de até 30 dias a partir da sua realização. 7.2 - A divulgação da lista dos candidatos aprovados na prova teórico-prática, sem menção de suas notas ou classificação, será realizada através do portal eletrônico da SBA, www.sba.com.br., no prazo de até 72 horas a partir da sua realização. 3º EDITAL Edital para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia para os médicos não membros da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Associação Médica Brasileira Sociedade Brasileira de Anestesiologia ANO 2008 1- A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), em convênio com a Associação Médica Brasileira (AMB), concederá o Título de Especialista em Anestesiologia (TEA) para os médicos não membros da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, devidamente aprovados em concurso processado na forma deste edital. O Título terá validade de 05 (cinco) anos sendo renovável de acordo com a Resolução 1772 do Conselho Federal de Medicina e com as normas estabelecidas pela Comissão Nacional de Acreditação AMB/ CFM. 2- Do concurso 2.1 – Constitui-se de provas teórica e teórico-prática, em nível de conclusão de curso de Médico em Especialização de 3º ano de Centro de Ensino e Treinamento da Sociedade Brasileira de Anestesiologia - CET/SBA - aplicadas com intervalo máximo de 180 (cento e oitenta) dias. 2.2 - O Membro não membro da SBA aprovado na prova teórica referida no item anterior submeter-se-á a prova teórico-prática, realizada por ocasião do próximo Congresso Brasileiro de Anestesiologia, de forma que as duas etapas da prova, teórico e teórico-prática, sejam realizadas com intervalo máximo de 180 (cento e oitenta) dias. 3. - Das inscrições: 3.1 - No ato da inscrição para o exame, o candidato não membro da SBA deverá apresentar: a) Comprovante de que possui diploma de médico, expedido por Faculdade Oficial ou reconhecida. b) Comprovante de inscrição definitiva no Conselho Regional de Medicina. c) Certificado de conclusão do Programa de Residência Médica em Anestesiologia reconhecido pelo MEC, ou; d) Treinamento e exercício na especialidade de Anestesiologia por um período de, no mínimo, 06 (seis) anos, comprovados por meio de atuação em atividades profissionais no Brasil, em instituição hospitalar idônea e legalmente constituída, pública ou privada, além de participação em atividades científicas acreditadas pela AMB, atingindo no mínimo 100 pontos, nos últimos 05 (cinco) anos, conforme tabela utilizada pela Comissão Nacional de Acreditação (Tabela I). Os certificados de participação científica com data anterior à criação da Comissão Nacional de Acreditação serão analisados e pontuados pela Comissão de Ensino e Treinamento da SBA, utilizando os mesmos critérios expostos na tabela I. 3.2 - A inscrição do médico não membro da SBA para o exame de suficiência para obtenção do Título de Especialista em Anestesiologia do ano em curso será feita através de requerimento ao Secretário Geral da SBA a partir da data de divulgação do edital até o dia 09 de maio de 2008, acompanhada de prova de recolhimento à Tesouraria de taxa igual a uma anuidade de Membro Ativo estabelecida para o exercício. Os médicos quites com a AMB farão jus a um desconto de 5% no valor da inscrição. 3.3- O candidato aprovado na primeira etapa do exame, prova teórica, estará automaticamente habilitado para a etapa subseqüente, prova teórico-prática, do mesmo concurso, não lhe sendo cobrada nova inscrição. 3.4 – O candidato aprovado na prova teórica que não submeterse à prova teórico-prática do mesmo concurso ou submeter-se e for reprovado será considerado reprovado no concurso. Ao inscrever-se em concurso subseqüente deverá novamente submeter-se às provas teórica e teórico-prática. 3.5 - A desistência do candidato, a qualquer momento após a sua inscrição, não dará direito à devolução da taxa de inscrição. 4- Das provas 4.1 - A prova teórica, elaborada pela Comissão de Ensino e Treinamento, será aplicada nas Regionais afiliadas da SBA no dia 09 de agosto de 2008, em local a ser divulgado pela Secretaria da SBA. O candidato poderá optar por realizá-la na Regional de sua escolha, desde que confirmada pela Secretaria da SBA a realização do concurso nesta Regional. O local da prova será comunicado ao candidato, juntamente com a confirmação de sua inscrição. A prova teórica obedecerá os seguintes critérios: 4.1.1 - Será composta de 50 questões em forma de testes, devendo ser incluídas duas categorias diferentes. 4.1.2 - A duração será de duas horas. 4.1.3 - Cada resposta correta marcará um ponto e as incorretas não contarão pontos negativos. 4.1.4 - Será aprovado o candidato que obtiver o mínimo de acerto de trinta pontos (60%), sendo eliminado do concurso o candidato que não obtiver este índice. 4.1.5 - A prova teórica será publicada no portal eletrônico da SBA até 72 horas após a sua realização, acompanhada do gabarito, comentário e referência(s) bibliográfica(s) de cada questão. 4.2 – A prova teórico-prática será realizada na semana que antecede a instalação do Congresso Brasileiro de Anestesiologia (CBA), na cidade sede do CBA, em dia(s) determinado(s) pela Comissão de Ensino e Treinamento da SBA, de acordo com a demanda de candidatos, e obedecerá os seguintes critérios: 4.2.1- Cada candidato será argüido por 3 (três) Membros da Comissão, separadamente, na presença de observadores silentes, não sendo permitida a presença de outras pessoas na sala de exame. 4.2.2- Os observadores silentes serão membros ativos, portadores de TSA, indicados pela Diretoria da SBA, cuja função será ouvir a argüição dos candidatos, sem tomar parte ativa da mesma. 4.2.3 - Cada examinador argüirá o candidato sobre os pontos constantes do programa, a seu critério, e necessariamente, sobre o preparo, execução e discussão de uma anestesia atribuindo-lhe uma nota de 0 (zero) a 100 (cem). 4.2.4 - A nota da prova teórico-prática corresponderá à média aritmética das notas lançadas por cada examinador. 4.2.5- Será aprovado o candidato que obtiver um mínimo de sessenta pontos (60%). 6- Da bibliografia: 6.1 – A bibliografia recomendada inclui livros e periódicos nacionais e internacionais de Anestesiologia e ciências correlatas com mais de 1 ano e menos de 5 anos de publicadas. 7- Divulgação dos resultados: 7.1 - A divulgação da lista dos candidatos aprovados na prova teórica, sem menção de suas notas ou classificação, será realizada através do portal eletrônico da SBA, www.sba.com.br., no prazo de até 30 dias a partir da sua realização. 7.2 - A divulgação da lista dos candidatos aprovados na prova teórico-prática, sem menção de suas notas ou classificação, será realizada através do portal eletrônico da SBA, www.sba.com.br., no prazo de até 72 horas a partir da sua realização. 5- Do programa: 5.1 - O programa para o exame é o programa teórico utilizado pela Comissão de Ensino e Treinamento para os Cursos de Especialização da SBA, publicado na página eletrônica da SBA e enviado, com a confirmação de inscrição, aos candidatos. Calendário Científico Oficial ANO 2008 MARÇO • 2 a 7 14TH World Congress of Anaesthesiologists Cape Town - South Africa 27 a 29 XXXII JONNA - Jornada Norte/Nordeste de Anestesiologia Aracaju - SE ABRIL • 18 a 20 43ª JOSULBRA - Jornada Sulbrasileira de Anestesiologia Bento Gonçalves - RS 30 a 04 MAIO 40th SOAP Annual Meeting Chicago, Illinois - USA Sociedade Brasileira de Anestesiologia JUNHO • 26 a 28 42ª JASB - Jornada de Anestesiologia do Sudeste Brasileiro 4ª Jornada de Dor do Sudeste Brasileiro Vitória - ES AGOSTO • 14 a 17 39ª Jornada de Anestesiologia do Brasil Central XL Curso de Fundamentos Científicos em Anestesiologia Brasília / DF OUTUBRO • 18 a 22 Asa Annual Meeting Orlando - FL - USA NOVEMBRO • 05 a 09 55º Congresso Brasileiro de Anestesiologia São Paulo - SP Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 23 Notícias Sociedade Brasileira de Anestesiologia CEC-SBA/CNA CERTIFICAÇÃO MÉDICA O que é? A certificação médica é um processo instituído pela resolução 1772, do Conselho Federal de Medicina, por um convênio entre a Associação Médica Brasileira (AMB) e as Sociedades de Especialidades, com a emissão do Certificado de Atualização profissional (CAP) para a habilitação na especialidade. O certificado obtido é válido por cinco anos. Quem deve fazer a Certificação Médica? Os médicos que obtiveram o Título de Especialista ou o Certificado da Área de Atuação a partir de janeiro de 2006 têm de obter o CAP, com renovação a cada cinco anos, para continuar com o registro de especialista. Os primeiros CAP’s serão emitidos a partir de 2011. Para os demais médicos a Certificação é opcional. Como obter o CAP? O médico deve acumular 100 pontos, participando de atividades promovidas pelas Sociedades de Especialidades, credenciadas e pontuadas pela Comissão Nacional de Acreditação (CNA), durante os cinco anos, com um acúmulo máximo de 40 pontos por ano. As Sociedades de Especialidade, por meio de Comissões de Educação, devem prover meios para que os sócios possam participar de atividades presenciais (Congresso e Jornadas) e à distância (Internet, impressos, cursos) para a aquisição da pontuação necessária. O médico especialista deve cadastrar-se no site da CNA www.cna-cap.org.br e os organizadores dos eventos (presenciais ou à distância) devem enviar as listas Dúvidas e Esclarecimentos Sobre Certificação na CNA/AMB 1) Tenho Título de Especialista com emissão anterior a 2006. Sou obrigado a participar do processo de certificação profissional? E se o Título não estiver registrado no CRM? Para os especialistas que obtiveram aprovação em concurso de Títulos de Especialista ou Cer tificados de Área de Atuação até 31 de dezembro de 2005, a adesão ao processo é opcional, mesmo que o registro desses documentos nos Conselhos Regionais de Medicina seja efetuado após essa data. Conforme a Resolução 1772/05 do Conselho Federal de Medicina, devem participar de forma obrigatória apenas os médicos que obtiverem Títulos de Especialista ou Certificados de Área de Atuação a par tir de 2006. 2) É necessário o cadastramento do médico especialista no site da CNA? Sim, embora este ser viço ainda não está disponível. A Comissão Nacional de Acreditação divulgará a pontuação de cada médico. Ao enviar seus dados cadastrais à CNA, o médico participante terá um login e senha que por enquanto está disponível apenas para alterar informações de seu cadastro. È importante que você se cadastre uma única vez, evitando erros na soma de seus pontos. 24 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 dos participantes, para que a CNA avalie e emita o certificado. Qual o objetivo da certificação? Estimular os médicos a manter uma atualização constante, a exemplo do que acontece nos países mais desenvolvidos do mundo, com práticas atualizadas e maior valorização pela sociedade. Dr. Antonio Roberto Canaretto Presidente CEC/SBA Qual a participação da Comissão de Educação Continuada da SBA (CEC-SBA) na certificação? A CEC-SBA organiza aulas, cursos e conferências (Web Educação) on-line e um livro de educação continuada fornecendo o material necessário para que o sócio possa obter a certificação. Este material é submetido a pontuação da CNA, para crédito dos sócios participantes. Um membro da CEC-SBA participa da CNA avaliando e determinando a pontuação a ser creditada a cada evento. Onde obter maiores informações? Junto a CNA, no site http://www.cna-cap.org.br/, pelos telefones (11-3178-6824, 3178-6828) ou por e-mail ([email protected]). Dr. Antônio Roberto Carraretto Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna Dr. Daniel Volquind CEC/SBA 3) Para solicitar o credenciamento de uma atividade, preciso de outro cadastro? O médico que efetuar o cadastro de participação e quiser também solicitar o credenciamento de uma atividade, sendo responsável pela organização desta, deverá ter um cadastro específico para a submissão de evento, com login e senha diferentes daqueles utilizados para acompanhar seus pontos como especialista. A CNA teve que fazer esta separação pois são duas funções distintas dentro do processo - participante e organizador de eventos. 4) Onde obter maiores informações sobre adesão ao programa de certificação? Acesse o site http://www.cna-cap.org.br e antes de se cadastrar neste site como médico par ticipante, o especialista deve ler atentamente as condições definidas pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina. No entanto, segundo a Resolução CFM 1772/05, os médicos que obtiveram Título de Especialista ou Cer tificado de Área de Atuação a par tir de janeiro de 2006 são obrigados a participar do processo, sob pena de perda do registro desses documentos. 5) No caso de evento nacional, o cadastro de atividades para efeito de pontuação deve ser feito por palestra ou por evento? Somente o congresso deverá ser cadastrado, uma única vez. Se aprovado, a pontuação concedida será referente à programação do congresso como um todo. Artigo Sociedade Brasileira de Anestesiologia Despertar Transoperatório: MITOS E VERDADES Dra. Deise Martins Rosa - RJ “O sofrimento por que passei foi tão grande que não pode ser expresso em palavras... mas o vazio redemoinho de emoções, o horror da imensa escuridão e a sensação de abandono por Deus e pelo homem que devastou minha mente e dominou meu coração eu jamais esquecerei” Esta foi a descrição de quem passou pela experiência de ser operado antes de 1846, quando Morton demonstrou a anestesia com éter em Massachusetts. Consciência transoperatória (CTO) é uma intercorrência cada vez mais temida por médicos anestesiologistas em função das graves repercussões que dela podem advir. Os danos por ela provocados podem ser irreversíveis e todos os esforços devem ser empregados para impedir que isso aconteça. Falar de CTO exige definir o que se compreende a partir dos termos consciência e despertar. Nem todo o indivíduo que está desperto ou acordado está consciente, mas todo indivíduo consciente tem que estar acordado. O despertar ou o estado de alerta é classicamente caracterizado pela interação do indivíduo com o meio ambiente; no entanto o paciente pode atender a comandos sem ter memória desses eventos. Isso ocorre porque as doses de anestésicos necessárias para abolir a memória são menores do que as necessárias para manter o paciente dormindo. O fato de o paciente ter a capacidade de interagir não significa que ele esteja consciente. Consciência exige a presença de memória explícita. Egger II define a anestesia geral como resultante de ações farmacológicas reversíveis sobre o sistema nervoso central, que produzem imobilidade diante da estimulação nociceptiva e perda da memória de todos os eventos. De fato, ter o paciente imóvel sem o uso de bloqueadores neuromusculares e incapaz de se lembrar de qualquer coisa que tenha ocorrido nesse período é a principal característica da anestesia geral adequada. A imobilidade atende às necessidades do cirurgião, enquanto a amnésia atende aos anseios de todo e qualquer paciente que será submetido a anestesia geral. O ajuste de parâmetros clínicos concomitantemente ao procedimento faz parte do desafio imposto ao médico anestesistesiologista durante sua tarefa de atender a ambos: paciente e cirurgião. O córtex cerebral tem sua atividade modulada pela quantidade de informações que ascendem a ele pela medula espinhal. Diminuir a aferência sensitiva através de ações farmacológicas na medula (analgesia) faz com que a atividade cortical diminua. Estando garantida a analgesia, as doses de sedativos e/ou hipnóticos necessárias para promover inconsciência podem ser facilmente obtidas, uma vez que a aferência sensitiva está impedida de atingir e despertar o córtex. Promover inconsciência não é tarefa que exija grandes esforços. O desafio na anestesia geral reside na manutenção da inconsciência do indivíduo que está sendo exposto a intensa estimulação nociceptiva. Na verdade a inconsciência depende diretamente de boa analgesia transoperatória. O bloqueio neuroaxial e bloqueios de nervos periféricos facilitam a ação cerebral de sedativos e hipnóticos. Observa-se facilmente que a sedação do paciente operado sob bloqueio regional de boa qualidade é muito mais fácil do que a sedação do paciente que recebeu bloqueio regional com falha. Manter inconsciência enquanto a aferência sensitiva está aumentada é difícil e exige doses muito elevadas de hipnóticos e sedativos. A administração sistêmica de opióides tem efeitos semelhantes aos dos bloqueios regionais na interferência sobre a quantidade de hipnóticos necessária para garantir inconsciência. A analgesia (bloqueio da nocicepção) promovida pelas ações espinhais dos opióides contribui para impedir que os estímulos nociceptivos estimulem o córtex. Conclui-se desta forma que a situação na qual o cérebro se encontra a cada momento durante anestesia geral está diretamente relacionada ao grau de aferência naquele instante. O aumento na intensidade do estímulo sem o concomitante aumento da analgesia pode reverter os efeitos hipnóticos dos anestésicos, o que causaria um episódio de despertar e possível memória explícita transoperatória. No contexto cirúrgico, considerando-se que a intensidade dos estímulos pode mudar muitas vezes em uma mesma cirurgia, o controle da aferência sensitiva (analgesia) deve ser ajustado de acordo com a intensidade da estimulação nociceptiva exercida a cada momento. O ajuste das doses de anestésicos empregadas durante a anestesia geral comumente é feito a partir das manifestações do aparelho cardiovascular. Aumentos da pressão arterial e/ou da freqüência cardíaca são interpretados como anestesia insuficiente, enquanto as diminuições desses parâmetros são interpretadas de maneira inversa. Tal julgamento pode causar grande dificuldade no manejo anestésico, principalmente nos casos em que o paciente já se apresente hipotenso ou bradicárdico antes da cirurgia. O ajuste das doses anestésicas baseado na função cardiovascular leva à diminuição das doses administradas a pacientes cirúrgicos portadores de doença carAnestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 25 díaca (baixa reserva funcional), politraumatizados, sépticos ou hipovolêmicos. Esse tipo de paciente tende a receber menos anestesia do que o realmente necessário, tornando-o mais susceptível ao risco de CTO. A anestesia geral para cesariana é outro fator de risco para CTO. Cuidados para evitar depressão fetal e atonia uterina levam à administração de menores doses de anestésicos, predispondo as mães ao risco de anestesia insuficiente. A dificuldade na manipulação da via aérea também é fator de risco para CTO. A preocupação com a necessidade de boa ventilação e oxigenação pode centralizar a atenção do médico anestesiologista, fazendo com que ele se esqueça de complementar a hipnose durante a manipulação demorada da via aérea. Obesos também estão mais sujeitos ao risco de CTO. A dificuldade em se ajustar as doses de anestésicos de acordo com o peso do paciente faz com que muitas vezes esses pacientes recebam menos anestésicos do que o necessário. Pacientes do sexo feminino recuperam-se mais rápido da anestesia do que os do sexo masculino, sugerindo que as mulheres são mais resistentes aos efeitos cerebrais dos anestésicos. Portanto, mulheres são mais propensas ao risco de CTO do que os homens. O uso crônico de álcool, opióides e sedativos hipnóticos, assim como o uso agudo de anfetaminas diminuem a sensibilidade do sistema nervoso à ação dos anestésicos. Pacientes que fazem uso dessas substâncias estão mais sujeitos a desenvolver consciência transoperatória. O uso indiscriminado de bloqueadores neuromusculares é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de CTO. O relaxamento muscular proporciona condições cirúrgicas adequadas, embora nem sempre o sistema nervoso esteja adequadamente impedido de transmitir o estímulo nociceptivo. Dos relatos de CTO, os mais dramáticos são os que relacionam o evento à incapacidade de movimentação e de reação à dor cirúrgica. Os bloqueadores neuromusculares tiram do paciente a única chance de defesa contra o episódio de CTO, já que nem todo despertar está relacionado a aumentos dos parâmetros hemodinâmicos. É preciso ter em mente que os bloqueadores não atendem a nenhuma necessidade do paciente; eles facilitam o trabalho do cirurgião ou do anestesiologista. O paciente não precisa de “amarras farmacológicas”. É o médico que, eventualmente, precisa “amarrar” o paciente à mesa cirúrgica para que ele possa trabalhar. O paciente que reage ao estímulo cirúrgico precisa, antes de mais nada, de anestésicos. A imobilidade do paciente que não recebeu bloqueadores neuromusculares é a ilustração de uma anestesia adequada. A detecção de episódio de consciência transoperatória não é simples. O trauma desencadeado por experiência dessa natureza leva a uma grande dificuldade por parte do paciente em lidar com isso. Alguns têm receio de serem tidos como loucos se relatarem que estiveram acordados durante a cirurgia. Outros preferem simplesmente não tocar no assunto, já que o episódio foi demasiadamente traumático e tudo o que querem é tentar esquecê-lo. Em 1970 Brice desenvolveu questionário, que foi modificado em 1991 por Liu, com o objetivo de detectar a ocorrência de consciência transoperatória. As perguntas que compõem esse questionário são: 26 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 1. Qual é a última coisa de que se lembra antes de dormir? 2. Qual é a primeira coisa de que se lembra após acordar? 3. Você se lembra de alguma coisa entre esses dois momentos? 4. Você sonhou durante a cirurgia? O momento em que essas perguntas são feitas é extremamente importante. Na sala de recuperação anestésica os pacientes estão sonolentos e têm mais dificuldade para responder a essas perguntas com respostas confiáveis. Neste momento, a atenção do paciente está voltada para os sintomas mais comuns do período pós-operatório como dor, náusea, vômitos e frio, ao invés de atentar para as lembranças de um passado imediato. Pacientes que se recuperam do pós-operatório em unidades fechadas podem ter dificuldade em diferenciar o momento em que ocorreram os eventos dos quais se lembram. O paciente que acorda intubado no centro de terapia intensiva e tem lembrança disto pode ter dificuldade para diferenciar o episódio pós-operatório de um possível despertar transoperatório. Mesmo assim, esforços devem ser despendidos para o diagnóstico e acompanhamento de pacientes que tenham passado por episódio de CTO. Atentar para o fato de que o alvo da anestesia é o sistema nervoso e não o aparelho cardiovascular faz com que surja a necessidade da monitorização transoperatória deste alvo. Não há dúvida de que a estabilidade hemodinâmica é fundamental; no entanto, os efeitos cardiovasculares dos anestésicos são muito mais efeitos colaterais da anestesia do que necessidade técnica. Há casos em que a diminuição dos parâmetros cardiovasculares é desejável dentro de determinado contexto clínico, mas não será essa diminuição que garantirá uma anestesia adequada àquele paciente. Monitores de consciência transoperatória têm sido cada vez mais difundidos na prática clínica. A utilização prévia do eletroencefalograma em pacientes anestesiados forneceu dados para o desenvolvimento e a compreensão dos monitores de consciência atualmente utilizados. O índice bispectral (BIS) é um monitor que vem sendo amplamente empregado e estudado nos últimos 10 anos. Sua utilização mostrou-se eficaz na diminuição da incidência de CTO. Parâmetros do EEG clássico são analisados e processados pelo monitor BIS, transformando a atividade cortical cerebral em um índice. Pacientes acordados e que não receberam pré-medicação têm valores de BIS próximos a 93. Probabilidade de memória explícita está presente em menos de 10% dos indivíduos que tenham valores de BIS entre 75 e 80. BIS menor do que 60 tem sido associado a baixa probabilidade de memória explícita e alta probabilidade de ausência de resposta a estímulos durante uma anestesia geral. Recomenda-se que o BIS seja mantido entre 45 e 60 durante a anestesia geral. O EEG é classicamente composto por quatro faixas de freqüência: delta (0 – 3 Hz), theta (4 – 7 Hz), alpha (8 – 12 Hz) e beta (13 – 24 Hz). A partir de estudos com EEG em pacientes anestesiados, sabe-se que a atividade elétrica do córtex cerebral tende a sofrer lentificação quando sob efeito de anestésicos que interferem com a neurotransmissão GABA. Pequenas doses de anestésicos levam inicialmente a aumento na atividade cerebral, com o aparecimento de ativação beta. Esse efeito bifásico tem sido relacionado ao desenvolvimento da amnésia. À medida que a concentração de anestésicos aumenta em nível cerebral, passam a predominar ondas de menor freqüência (delta e theta). O monitor BIS dispõe de um parâmetro extremamente valioso para o controle transoperatório da adequação anestésica: a SEF (freqüência de borda espectral), que é demonstrada graficamente pela DSA (apresentação da densidade espectral). A SEF representa a freqüência abaixo da qual estão 95% das amplitudes de ondas em um determinado momento. Essa distribuição nas diferentes faixas de freqüência é representada em gráfico, o que permite visualizar as freqüências dominantes em cada momento. O EEG do indivíduo acordado tem um padrão desorganizado quanto à distribuição em faixas de freqüência. Com a indução anestésica o EEG torna-se mais organizado e ondas de baixa freqüência passam a predominar. Anestesia inalatória superficial pode ser acompanhada do aparecimento de faixas predominantes em alpha, com a SEF mantendo-se em torno de 10. Níveis mais profundos de anestesia inalatória são acompanhados de um predomínio de ondas ainda mais lentas (theta e delta), com a SEF abaixo de 12. A anestesia geral balanceada (infusão de opióides associada a um anestésico inalatório) tende a produzir um predomínio alpha, atividade delta e o valor de SEF discretamente mais alto do que o da inalatória pura. A compreensão de que uma boa analgesia contribui para a diminuição da atividade elétrica do córtex cerebral faz com que se tenha como objetivo manter a SEF em torno de 13,5 Hz durante a anestesia geral. Aumentos da SEF falam a favor de aumento da aferência sensitiva. A manipulação cirúrgica que antes estava tendo sua percepção impedida pela analgesia, agora começa a vencer bloqueios em seu trajeto ascendente em direção ao córtex. Caso essa situação seja mantida, a estimulação das estruturas corticais pode ser acompanhada de despertar e consciência transoperatórios. Olhar para o sistema nervoso do paciente anestesiado faz com que se chegue à conclusão de que nem tudo o que acontece com o aparelho cardiovascular é “culpa” da anestesia ou da falta dela. Monitorizar o cérebro só faz sentido quando se compreende que sua atividade é conseqüência do que chega a ele através da medula espinhal. A monitorização da inconsciência apenas através do índice bispectral pode ser acompanhada de surpresas indesejáveis. A associação entre as informações fornecidas pela SEF, pela DSA e pelo BIS proporciona observar a tendência da atividade elétrica cerebral. Comparando-se esses parâmetros com a oximetria e a capnografia podemos dizer que o BIS está para o oxímetro, assim como a SEF mais DSA estão para a capnografia. Uma alteração respiratória é detectada precocemente pelo capnógrafo, antes mesmo que ocorra diminuição nos valores da oximetria. Isso dá ao médico a oportunidade de intervir antes que a alteração traga conseqüências ao organismo. Uma alteração no equilíbrio entre a intensidade do estímulo nociceptivo e a analgesia é precocemente detectada pela SEF (o cérebro tende a ser estimulado pela aferência sensitiva e ondas mais rápidas voltam a aparecer), antes mesmo que haja grandes mudanças nos valores de BIS. Dessa forma, ou o estímulo pode ser interrompido, ou a analgesia pode ser aumentada para impedir que o córtex seja demasiadamente estimulado, o que impedirá que a consciência seja recobrada num momento indesejado. O receio de receber anestesia geral é comum entre pacientes cirúrgicos. A idéia de ser colocado em estado de inconsciência e perda total do controle sobre si mesmo já é assustadora. Supor que durante anestesia geral existe o risco de acordar e sentir a dor da manipulação cirúrgica é uma situação simplesmente inadmissível. Por mais difícil que seja a condução anestésica de um paciente em particular, temos que garantir, no mínimo, que ele não sentirá dor enquanto for operado. A CTO é uma complicação que tende a desaparecer na medida em que nós, MÉDICOS ANESTESIOLOGISTAS nos tornarmos conscientes da responsabilidade em combatê-la a qualquer custo. Referência bibliográfica 1. 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Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 27 Esclarecimentos para Pacientes Consciência Transoperatória No dia 21 de marco de 2008 estreará o filme “Awake”, um filme em que o protagonista apresenta-se consciente durante uma cirurgia cardíaca causando-lhe grande sofrimento. Ele sente o bisturi cortando fundo em sua pele. Enquanto seu cirurgião aprofunda a incisão, a platéia pode ouvir o paciente gritando de agonia, enquanto na tela se vê apenas um homem deitado numa mesa de operação, aparentemente inconsciente. F ilmes e programas de televisão mostrando médicos como pessoas motivadas apenas por seus egos e com grande probabilidade de errar são comuns hoje em dia. Mas “Awake” está diretamente relacionado com nossa especialidade, trazendo à discussão um raro fenômeno: “consciência transoperatória”. Esta pode ocorrer quando o paciente acorda durante a cirurgia porque recebeu uma dose de anestésico menor do que a necessária para tirar completamente sua consciência. A Sociedade Brasileira de Anestesiologia está divulgando através de seus meios de comunicação, Anestesia em Revista e Portal, informações sobre esta complicação, pois acreditamos que o que aconteceu naquela sala de operação, tirando a parte cinematográfica tão fora da realidade, mas focando no despertar, poderá deixar o público brasileiro com a idéia de que isso possa ocorrer realmente. A seguir enumeramos alguns questionamentos que poderão ser respondidos aos nossos pacientes e ao público leigo: O que é consciência transoperatória? Anestesia geral é definida como um estado induzido por fármacos, reversível, em que o paciente permanece imóvel ao estímulo cirúrgico, em decorrência de depressão do sistema nervoso central. A profundidade da anestesia se refere ao grau variável da depressão do sistema nervoso central, e à progressiva diminuição da resposta aos estímulos. A situação de consciência transoperatória deve ser analisada de duas maneiras distintas. Há diferenças entre acordar durante a anestesia e ter consciência deste período. No primeiro caso, o paciente pode acordar, ter movimentos voluntários ou sob comando, mas não lembra disso no pós-operatório. Já consciência durante anestesia implica em lembrar do que foi vivenciado durante o ato anestésico-cirúrgico. Como saber se o paciente está realmente dormindo? Durante uma anestesia, para manutenção adequada da anestesia geral, o anestesiologista baseiase em monitorização clínica (controle de movimento, abertura dos olhos, diâmetros das pupilas, sudorese), monitores convencionais (pressão arterial, freqüência cardíaca, gás carbônico expirado), e nas doses indicadas de cada anestésico. A capacitação e atenção do anestesiologista aos detalhes são fundamentais para análise conjunta de todas as informações. Monitores de função cerebral estão sendo progressivamente introduzidos na prática clínica, e prometem grande auxílio num futuro próximo. O índice bispectral (BIS) é um monitor que vem sendo amplamente empregado e estudado nos últimos 10 anos. Sua utilização mostrou-se eficaz na diminuição da incidência de consciência transoperatória. Existe algum tipo de cirurgia com maior probabilidade de ocorrer consciência transoperatória? As situações nas quais a consciência transoperatória pode ocorrer, embora infrequente, são: - Cirurgias em pacientes graves 28 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 Sociedade Brasileira de Anestesiologia e debilitados que poderiam não suportar uma dose elevada de anestésicos; - Cesarianas sob anestesia geral, pelo risco de doses elevadas passarem para a criança; - Pacientes em uso crônico de substâncias como álcool, sedativos, fármacos psicotrópicos e outras. Portanto, sempre é importante fornecer informações mais completas possíveis ao médico anestesiologista durante sua consulta pré-anestésica. É comum ocorrer consciência durante a anestesia geral? Além de ser um fato raro de ocorrer, a incidência geral varia de 0,1 a 0,2 dos pacientes submetidos à anestesia geral, a consciência transoperatória é freqüentemente breve e não traumática. A consciência pode variar desde lembranças vagas até recordação específica de eventos e ser de maior duração. Um paciente pode sonhar enquanto está anestesiado e ao despertar achar que estava consciente? Pacientes podem sonhar durante a anestesia, e podem ter lembrança do ambiente cirúrgico antes e após a anestesia, estes fatos não são considerados consciência transoperatória. Qual a orientação para pacientes que relatam ter tido consciência durante uma anestesia geral? Após suspeitar que tenha tido consciência transoperatória, o paciente deve procurar seu médico anestesiologista e conversar com ele sobre o fato. Ele poderá lhe explicar os eventos ocorridos na cirurgia e as possíveis razões de ter ocorrido lembrança durante a anestesia. Recomendase o acompanhamento psicológico precoce para evitar ou minimizar a ansiedade e stress pós-traumático gerado pela situação. Onde posso conseguir maiores informações sobre o assunto? A Sociedade Brasileira de Anestesiologia está disponibilizando em seu portal, informações científicas e para o público leigo. Outro endereço eletrônico que poderá ser utilizado é o da Sociedade Americana de Anestesiologia (http://www.asahq.com). Diretoria SBA Novos Membros ADJUNTO Luciana Pinto Siman ATIVOS Adriana Koga Bertolino Alessander Matheus Nenartavis Alessandra de Almeida Marques Melchior Alessandra de Freitas Miranda Alisson Oliveira e Silva Ana Beatriz Dória Vigna Ana Lúcia Herzog Veit Ana Paula Moreira Borges Anadelia de França Andiara Lucena Karbage André Emerich Lopes de Souza Andrezza Monteiro Rodrigues Angel Soubhie Armando Giancoli Neto Bernardo Araújo Arruda Bianca Muniz de Oliveira König Bruno Cardoso Batista Camila Bressan Zanette Carlos Augusto Lenzi Carlos Eduardo Corrêa Grilo Carlos Henrique Zamarian Cássio de Sousa Freitas Celso Teixeira Neto Chrislaynne Florêncio de Sousa Diogenes de Oliveira Silva Emmanuel Lucas Gomes Fábio de Oliveira Alves Fábio dos Santos Cosso Martins Fabrício Capello Brasil Fabrizio Malafaia Nesti Flávia Cassiano Fraga Flávio Lobo Maia Francisco de Lucena Cabral Júnior Frederico dos Santos Valadares Gabriel José Redondano de Oliveira Gerisa Walter Somm Goretti Karine Bezerra Cantilino Gracian Li Pereira Guilherme Campos Soares Quintas Guilherme Holck Gustavo Henrique de Oliveira e Ribeiro Heladio Ximenes Memória Henrique Kern Laydner Joannes Jordão de Carvalho José Maria Moraes de Souza Júnior Jose Simplicio Maia Junior Karlos Gudde de Holanda Moura Sociedade Brasileira de Anestesiologia Lais Alves Ferreira Larissa Gonçalves de Castro e Sá Leandra Marques Bastos Leandro El Bredy Ingarano Leandro Losada Medeiros Leonardo Castro Sousa Leonardo Catta Preta Soares Luciana Cristina Silva de Souza Luiz Antonio de Castro Filho Manuela Silva Feijó Marcello Pereira Gomes Marcelo de Oliveira Pessoa Marcelo de Paula Oliveira Diniz Marcos Gonçalves Magalhães Matheus de Moura Franklin Melissa Hashimoto Michele Costa Jacobsen Murilo Awada Campanella Nely Marjollie Guanabara Teixeira Osley Belezi Lima Oziel de Souza Lima Filho Patrícia Rodrigues da Silva Patrick Vieira Varaschin Paulo Roberto Freitas Santos Rafaela Melgaço de Alencar Arraes Raphael Albieri Laureano Renata Mônica de Oliveira Renato dos Santos Borega Ricardo Augusto Bergold Ricardo de Paula Cardoso Ricardo Fernando Zanella Ricardo Kondo Ricardo Kondo Roberta Bernardes Rodrigues Roberta Oliveira Sampaio Roberto Hara Takaoka Roberto Rigueti Carli Rodrigo Ferreira da Silva Rodrigo Wendling Samir Lisak Sarah Carolina Galvão Fialho Rocha Simone Buonora Almeida Suzete Mauch Pereira Tatiana Bravo de Oliveira Santos Tatiana Cavalcante Sawada Tatiana Souza do Nascimento Tatiane Coghetto da Rocha Thais Khouri Vanetti Thatiany Dias Fonseca Vicenzo da Cruz Piccoli Walter Sergio Braga Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 29 Responsabilidade Social 30 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 Sociedade Brasileira de Anestesiologia Datas Importantes DATA DESCRIÇÃO ELEIÇÕES DIRETORIA E CONSELHO FISCAL - SBA De 06/08/2008 Até 04/09/2008 06/08/2008 Período destinado à inscrição de chapas para eleições da Diretoria e Conselho Fiscal, conforme Regulamento próprio e modelo de solicitação, disponíveis no Portal da SBA. Aguardar convocação para as eleições. Data limite para regularização SBA e Regional, para os associados ATIVOS e REMIDOS (Ativos), que desejarem participar das eleições A Comissão Eleitoral enviará aos associados aptos a participarem das eleições, material necessário para ao exercício do voto. Data limite para recebimento dos votos postais pela Comissão Eleitoral. Apuração dos votos recebidos pela Comissão Eleitoral. Até 08/09/2008 03/11/2008 04/11/2008 ASSEMBLÉIA GERAL Até 06/08/2008 06/11/2008 - 11:30 h 06/11/2008 - 12:00 h 06/11/2008 Convocação para a Assembléia Geral. 1ª Convocação Assembléia Geral para eleição da Diretoria e Conselho Fiscal, aprovação das contas e alterações Estatutárias. 2ª Convocação Assembléia Geral Data limite para regularização com a SBA e Regional dos membros ATIVOS que queiram participar da Assembléia. ASSEMBLÉIA DE REPRESENTANTES Até 20/10/2008 20/10/2008 06/08/2008 04/09/2008 Convocação para a Assembléia de Representantes. Data Limite para regularização com a SBA e Regional dos membros ATIVOS que serão indicados por suas Regionais como representantes e/ou suplentes. Data limite para que as Regionais encaminhem à secretaria da SBA, listagem dos membros quites com a Regional, informando expressamente destinar-se ao cálculo do número de Representantes da AR. Esta listagem deverá conter o nome, matrícula do associado e ano de quitação na Regional. Por segurança, deve ser mencionada a data de vencimento da anuidade da Regional. Data limite para envio dos relatórios que irão compor o Boletim Agenda - Diretoria, Comissões, Comitês e Conselhos. Até 06/09/2008 Divulgação do número de Representantes de cada Regional para a Assembléia de Representantes. 04/10/2008 Envio do Boletim Agenda para as Regionais. 05/11/2008 - Até 12:00 h Entrega à secretaria da SBA, no CBA, pelos Presidentes das Regionais, da lista de Representantes e Suplentes de suas Regionais. 06/11/2008 - Até 10:00 h Disponibilização das credenciais de representantes e suplentes para os presidentes de Regionais. 06/11/2008 - Até 13:00 h Sessão de Instalação. 06/11/2008 - Até 12:00 h Devolução ao Secretário da mesa, da lista de Representantes e Suplentes, devidamente assinada, juntamente com as credenciais excedentes, para liberação da bancada. Substituições de Representantes por Suplentes poderão ser solicitadas até este horário. 05/11/2008 - Até 17:00 h Disponibilização do material da AR para os Presidentes, na secretaria da SBA no CBA. 09/11/2008 - Até 12:00 h Sessão de Ordem do Dia. 09/11/2008 - Até 12:00 h Até o início da Sessão de Ordem do Dia, os Presidentes de Regionais, que desejarem substituir Representes por Suplentes, poderão fazê-lo com o Primeiro Secretário da AR, desde que o nome do Suplente, obrigatoriamente, conste da lista original assinada e entregue na Sessão de Instalação da AR. PRAZOS PARA INSCRIÇÕES NAS PROVAS 23/03/2008 09/05/2008 07/08/2008 Data limite para inscrição no concurso TSA oral primeiro semestre Data limite para inscrição no concurso TEA Data limite para inscrição provas dos concursos: de Dor, TSA escrita e TSA oral segundo semestre 30/04/2008 30/06/2008 30/06/2008 Vencimento da anuidade da SBA Data limite para envio do relatório anual dos CET Data limite para inscrição de trabalhos concorrentes ao prêmio José Carlos Ferraro Maia (vide portal SBA) DIVERSOS Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008 - 31 32 - Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2008