1 O GOVERNO DA FAMÍLIA ATRAVÉS DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: UMA PSICOLOGIA POTENCIALIZANDO RESISTÊNCIAS * Priscila Pavan Detoni ** Willian Mella Girotto Resumo: No presente artigo, buscamos problematizar como a ênfase na matricialidade sociofamiliar da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) insere-se em estratégias de governo da vida, tomando como elementos analíticos as contribuições de Michel Foucault acerca da biopolítica. Com isso, objetivamos produzir pistas para o trabalho no campo da PNAS a partir do lugar de uma psicologia social atenta aos modos de subjetivar produzidos pelas diferentes políticas. Palavras-chave: governo; família; assistência social. Resumen: En este artículo, intentamos problematizar el énfasis en matricialidade social y familiar de la Asistencia Social Nacional (PNAS) se inserta en las estrategias gubernamentales de la vida, tomando como elementos de las contribuciones analíticas de Michel Foucault sobre la biopolítica. Con esto, nuestro objetivo es producir pistas para el trabajo en el campo de PNAS desde el lugar de la psicología social atento a las formas de subjetivamente producidos por las diferentes políticas. Palabras clave: el gobierno, la familia, la asistencia social. 1. CONTEXTUALIZANDO A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) criada em 2004 tem sustentação na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) de 1993, derivando dos movimentos da Constituição Nacional de 1988. Com a promulgação desta, a Assistência Social além de se tornar uma política pública de caráter não contributivo, passa a ser configurar o campo da Seguridade Social, juntamente com a Saúde e a Previdência Social. (PNAS, 2004). Com isso, inicia-se um movimento a fim de retirar o histórico assistencialista, clientelista e focalizado da proteção social. As principais funções da PNAS são de Proteção Social (ações, cuidados, benefícios e auxílios “redução e prevenção do impacto das vicissitudes sociais e naturais do ciclo da vida, à dignidade humana e à família como núcleo básico de sustentação afetiva, biológica e relacional.”), Vigilância Social (ligada ao território para controlar os riscos) e a Defesa dos Direitos Socioassistenciais (articulação com outras políticas públicas que garantam o acesso) e analisar os níveis da proteção social, onde a família tem sido entendida como um espaço de proteção (NOB/SUS 2005). * Psicóloga, mestra e Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional – UFRGS. Endereço: Rua General Bento Martins, 542/505. 51 98479055 – [email protected] ** Psicológo (UFRGS). Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional – UFRGS. Endereço: Rua Joaquim Nabuco, 138/08 – 51 92697909 - [email protected]. 2 A proteção social no Brasil se divide em Proteção Social Básica e Proteção Social Especial. A Proteção Social Básica é responsável por atender famílias, grupos e indivíduos em vulnerabilidade social, a característica principal destes serviços seria trabalhar com sujeitos cujos vínculos familiares/afetivos, sociais comunitários não estejam rompidos, trabalhando no sentido da prevenção (BRASIL, 2004); o que acontece no espaço dos CRAS (Centro de Referência em Assistência Social). A Proteção Social Especial se subdivide em Média Complexidade (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) e Alta Complexidade (casas lares e abrigos, entre outros serviços). Na média complexidade os sujeitos também não teriam seus vínculos familiares/afetivos, sociais e comunitários rompidos, entretanto, estariam em situação de risco social, já a alta complexidade se caracteriza por atender sujeitos cujos vínculos familiares/afetivos, sociais e comunitários já estão rompidos, estando em risco social (BRASIL, 2004). Conforme estudos (MENDES e SILVEIRA, 2009; COUTO e SILVA, 2009; YAMAMOTO e OLIVEIRA, 2010) é possível afirmar a expansão dos serviços de assistência social no país dentro da proposta de implantação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, trazem seus pressupostos mais consolidados na Constituição Federal de 19881. Podemos pensar este processo de aplicação das políticas públicas que visam a garantia de direitos para a população que apresenta maior vulnerabilidade2 como um processo que está atrelada a produção de subjetividades e possibilidades de modos de existência. Destacamos dois eixos preconizados pela PNAS para o trabalho das equipes nos diversos estabelecimentos componentes da rede socioassistencial: a territorialidade e a matricialidade sociofamiliar. Desse modo, cabe aos/às profissionais que trabalham com essa política pública conhecer e operacionalizar suas práticas sobre e com o território e a família. A centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos preconizado pela PNAS produz e insere-se dentro de jogos de verdade sobre os sujeitos atravessados por essa política de Estado. 1 Artigos 203 e 204 da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988). Vulnerabilidade entendida pelas Políticas Sociais esta configurada dentro das condições de Pobreza (entre 70 a 140 reais per capita) e Extrema Pobreza (abaixo de 70 reais per capita). 16% da população brasileira [sobrevive] nas condições de Extrema Pobreza e 38% em condições de Pobreza, conforme consta na IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – 2007. 2 3 Verdades legitimadas nas políticas de Estado, tais como o SUAS, as quais prescrevem modos de ser homem, mulher, criança, idoso/a, adolescente (DIAS, 2009). Família, para a PNAS, é entendida de maneira semelhante ao que o IBGE 3 entende por unidade doméstica – uma unidade nuclear em que as pessoas ligadas por vínculos de parentesco e/ou afinidade dividem um mesmo teto e partilham de uma mesma renda. Este conceito dificulta a compreensão das famílias dentro das redes de parentesco e de trocas, em que a intenção política de fortalecimento da família se esvazia quando se coloca todo o cuidado e proteção como função da família, e/ou não se enxerga as positividades nas formas de sociabilidade das famílias em especial das que estão em situação de pobreza (FONSECA, 2005). 2. ESTRATÉGIA METODOLÓGICA Para o presente artigo visamos produzir uma análise sobre práticas junto ao campo da Assistência Social que toma como eixo referência para o trabalho a família. Utilizamos uma ferramenta conceitual da Análise Institucional, a análise de implicação, uma vez que ambos autores passaram por experiências de trabalho dentro dos serviços sócioassistências na cidade de Porto Alegre-RS. Assim analisar ganha seu caráter implicante e implicado insistindo em problematizar os modos de subjetivar criados pelas políticas de Estado para pensar em produção de diferenças. A proposta de analisar nossas implicações é uma forma de pensar, cotidianamente, como vêm se dando nossas diferentes intervenções. Dentro de uma visão positivista que afirma a objetividade e a neutralidade do pesquisador/profissional, as propostas da Análise Institucional tornam-se, efetivamente, um escândalo, uma subversão. Colocar em análise o lugar que ocupamos, nossas práticas de saber-poder enquanto produtoras de verdades - consideradas absolutas, universais e eternas - seus efeitos, o que elas põem em funcionamento, com o que elas se agenciam é romper com a lógica racionalista ainda tão fortemente presente no pensamento ocidental. A análise de implicações traz para o campo da análise sentimentos, percepções, ações, acontecimentos até então considerados negativos, estranhos, como desvios e erros que impediriam uma pesquisa/intervenção de ser bem sucedida. (COIMBRA e NASCIMENTO, 2001 p.3). 3. 3 PENSAR COM FOUCAULT: GOVERNAR ATRAVÉS DA BIOPOLÍTICA Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 4 Toda a política precisa ser entendida como conflito, e desta forma se constituíram as políticas sociais no Brasil (YAMAMOTO e OLIVEIRA, 2010), ou seja, no interior das relações de poder e resistência (FOUCAULT, 2006). Por isso, podese dizer que toda a política pública é composta por estratégias biopolíticas que regulam, normalizam e controlam os corpos, os quais interessam para o Estado (CRUZ e GUARESCHI, 2009; FOUCAULT, 2002). Além disso, a biopolítica visa incidir sobre a população. Desse modo, o pensamento foucaultiano nos auxilia a pensar a família enquanto foco da biopolítica atuando nas políticas de Estado, não se restringindo a Assistência Social, enredando-se em outras tais como a Saúde, a Educação, a Previdência. Dentro do tripé da seguridade social, a família ganha destaque configurando-se enquanto uma estratégia do Estado cuidar, controlar, numerar, organizar os sujeitos. O controle social acionado por essas políticas de Estado está diretamente relacionado com a produção de uma biopolítica, que não visa mais o cuidado do Estado com foco exclusivo no território, mas na população e nas suas formas de vida (FOUCAULT, 1988, 2002, 2008). Foucault (2008) em seus estudos sobre os tratados sobre as artes de governar aponta a distinção existente entre os tratados sobre o governo em diferentes modalidades: conselhos ao príncipe, arte de governar e a ciência política. Esta última emergindo tomando a população enquanto questão para o governar, de modo que a estatística emerge enquanto uma ciência ligada a práticas de governo das vidas. As teorias da arte de governar procuram estabelecer uma continuidade entre o poder do príncipe e outras formas de poder, diferentemente da doutrina do príncipe ou a teoria jurídica do soberano. A continuidade ascendente caracteriza o poder do príncipe, enquanto a continuidade descendente remetendo a quando a partir de um bom governo do Estado, os pais de família sabem como conduzir suas famílias, seus bens e patrimônios, de modo que os indivíduos se comportam como devem. “Esta linha descendente faz repercutir na conduta dos indivíduos e na gestão da família o bom governo do Estado, que nesta época se começa a chamar de polícia”. (FOUCAULT, 2008, p. 165). O elemento central nessa dupla continuidade é o governo da família, a economia. Foucault (2008) lembra que economia vem de oikos, casa, e nomos, lei, significando originalmente o sensato e legítimo governo da casa para o bem comum da família. 5 A biopolítica pode ser entendida como a forma de governo que se dá através da constituição de políticas, e ao pensarmos sobre as políticas públicas podemos destacá-las como estratégias de sujeição, onde os sujeitos acabam sendo atravessados pelas relações de poder. Contudo, o poder não é exercido somente pelos chamados poderes de Estado, onde se encontram sob a forma jurídica, legislativa e administrativa; mas dentro das práticas disciplinares e das diferentes instituições que produzem sujeitos como as escolas, as famílias, as religiões, os locais de trabalho (DUARTE, 2008). O biopoder produz e reproduz não somente as mercadorias, mas também nas subjetividades (DUARTE, 2008). A produção da subjetividade é matéria-prima para qualquer produção (GUATTARRI E ROLNIK, 2000). O sujeito, ao mesmo tempo em que se subjetiva ao fazer a experiência de si, também é subjetivado conforme as condições externas de possibilidade de seu tempo e de sua cultura, fato que questiona uma suposta autonomia e liberdade dentro da responsabilização individual pela situação de cada indivíduo (TITTONI, 2007). 4. RACHAR PRÁTICAS, PRODUZIR PROBLEMATIZAÇÕES A confecção de documentações acionadas nos serviços da Assistência Social, ao mesmo tempo em que asseguram os direitos, inserem os sujeitos dentro das lógicas biopolíticas de governo da vida. Assim, “os documentos nos dão um número e nos conferem um lugar de sujeito. (DETONI, 2010, p.43).” O direito dos sujeitos começa a se dar pelo seu número de Identidade, CPF (Cadastro de Pessoa Física), Título de Eleitor/a, e acrescento de NIS (Número de Inscrição Social) que é o Cadastro Único feito dentro do SUAS. Só podemos existir, só somos considerados sujeitos na norma conforme a nossa época, como apontam os estudos de Butler (1997, 2003, 2004, 2009) e Foucault (1988, 2006). Primeiramente, precisamos ter um nome, geralmente designado como feminino ou masculino; e em segundo lugar, ter uma naturalidade (um local de nascimento); e terceiro, ter uma atividade profissional (DETONI, 2010) e/ou benefício social. Somente com a identificação do sujeito que é auxiliado a buscar a fazer a sua documentação, muitas vezes, dentro dos serviços da assistência social no Brasil é que o/a mesmo/a passa a conquistar o acesso às políticas públicas, como por exemplo, um atendimento de saúde e/ou de assistência jurídica. Por isso, pode-se 6 dizer que a política da assistência social serve como acesso para outras políticas (DIAS, 2009; CRUZ e GUARESCHI, 2009; YAMAMOTO e OLIVEIRA, 2010). O sujeito não é um indivíduo abstrato, sem história e sem corpo, porque ele se constrói dentro e a partir de uma lógica performativa que produz uma re-cognição da sua própria identidade, que se transforma e se redefine (IÑIGUEZ, 2003). Por tanto, os sujeitos existem nos seus corpos, nas suas expressões, nas suas denominações, e nas suas documentações. Desse modo, não existem sujeitos universais que se enquadram nas políticas públicas de que dispomos, ao que Aguinsky, Fernandes e Tejados (2009) apontam desafios para os/as profissionais do SUAS, dentre os quais destacamos o reconhecimento da diversidade dentro das relações familiares, que convocam as relações de gênero e construção de sujeitos dentro das masculinidades/feminilidades. Outra prática recorrente existente no cotidiano dos serviços e que pretendemos visibilizar é o fato de os homens geralmente não serem colocados como responsáveis legais pelas famílias no Cadastro Único que concede o Benefício do Programa Bolsa Família, o qual tem como condicionalidades os campos da saúde e da educação (MDS, 2004). Do mesmo modo, as atividades desenvolvidas junto aos estabelecimentos encontram-se esvaziadas de homens enquanto referência para a família, o que pode enunciar a prática social que responsabiliza e sobrecarrega as mulheres no que tange a vigilância do seu corpo reprodutivo e do corpo das crianças que vai desde os aspectos nutricionais até o aprendizado, que estão na ordem de gerir o privado – o doméstico. Desse modo, o desafio para os/as profissionais em suas práticas é a não produção de estigmatizações, afirmando papéis já conhecidos nas performances de gênero que instituem feminilidades e masculinidades e as organizações familiares tradicionais. 4. CONCLUSÃO Ao descrever a dinâmica de exercício do biopoder, Foucault condicionou sobre sua possibilidade de ser um diagnóstico a respeito da política e de seus dilemas no presente (DUARTE, 2008). A política da assistência social procura deste a Constituição de 1988 construir práticas distintas das tuteladoras e produzir autonomia dos sujeitos (DIAS, 2009; MENDES e SILVEIRA, 2009), sendo ao mesmo tempo garantidora de direitos e exercício dentro do poder e da resistência com 7 implicações no cotidiano, que podem privilegiar um sujeito em detrimento de outro e segregar nas relações entre a aplicação da política e a estabelecida entre usuário/a e serviço, caso não passem por uma problematização. Caso contrário, escolhe-se quem deve ser privilegiado com a saúde/a vida: os poderes reguladores de uma estrutura binária (oposição entre o corpo social e quem trabalha pelo Estado) perpassam a sociedade e reinstalam a contra-história que deu origem ao racismo (FOUCAULT, 2002). Foucault (2003) aponta que as práticas de governo são múltiplas e são executadas por diferentes pessoas, o pai de família, o professor, entre outros. Com isso, o autor desloca o governo das estruturas políticas, pensando o governar enquanto “estruturar o eventual campo de ação dos outros” (FOUCAULT, 1995, p. 244), implicando, portanto, em conduzir condutas. Portanto, apostando na potência das perguntas, abrimos indagações a serem acompanhadas em nossos processos de trabalho junto ao SUAS: que possibilidades de olhares são possíveis para um mesmo sujeito, enquadrado de diferentes formas em diferentes políticas? que práticas são possíveis para além da individualização e culpabilização do sujeito e sua família de questões sociais existentes? Por fim, como nossas práticas se inserem dentro de práticas de governo da vida, em vias de adesão ou de resistência? Nossa aposta, com Foucault, é poder jogar com o mínimo de dominação possível, entendendo isto como o “ponto de articulação entre a preocupação ética e a luta política pelo respeito dos direitos, entre a reflexão crítica contra as técnicas abusivas de governo e a investigação ética que permite instituir a liberdade individual.” (FOUCAULT, 2004, p. 285). REFERÊNCIAS AGUINSKY, Beatriz Gershenson; FERNANDES, Idilia e TEJADOS, Silvia da Silva. Entre a garantia de direitos e o reforço à subalternização : concepções e práticas ainda em disputa sobre o público-alvo da Política de Assistência Social. In: MENDES, Jussara Maria Rosa; PRATES, Jane Cruz e AGUINSKY, Beatriz Gershenson. (Orgs.) O sistema Único de Assistência Social: entre a fundamentação e o desafio da implantação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2009. BRASIL. Constituição Federal 1988. Dispõe sobre a Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Diário Oficial da República Federativa da União, Brasília, 1988. BRASIL. 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