e P. JOSÉ MANUEL MIRANDA LOPES 1872-1942 E M 27 ile J a n e i r o de 1942, depois de a l g u n s a n o s de i n t e n s o sofrimento, f i n o u - s e n o H o s p i t a l do C a r m o da cidade do P o r t o o R e v . P . José M a n u e l M i r a n d a L o p e s d i g n o prior de A r g o s e l o e m e m b r o h o n o r a r i o d e v o t a d í s s i m o da S o c i e d a d e B r o t e r i a n a . O P . M i r a n d a L o p e s , f i l h o de L u c i a n o M a n u e l L o p e s e de D . M a r í a de D e u s P i r e s M i r a n d a , n a s c e u em A r g o s e l o , c o n c e i b o de V i m i o s o , distrito de Bra.ganca, em 21 de D e z e m b r o de 1872. A sua i n f a n c i a decorreu no e n c a n t a m e n t o da sua aldeia n a t a l , em p l e n a N a t u r e z a , em c o n tacto directo c o m a s i m p l i c i d a d e e a r u d e z a das g e n t e s . P e r c o r r e n d o os c a m i n b o s f l o r i d o s , a t r a v e s s a n d o os c a m p o s c u l t i v a d o s onde de s o l a s o l m o u r e j a v a m os a g r i c u l t o r e s , r e p o u s a n d o ñ a s frescas s o m b r a s das m a r g e n s dos rios e ribeiros, subindo aos mais elevados píncaros e alcantil a d o s , o seu espirito j u v e n i l e x t a s i a v a - s e n a c o n t e m p l a c a o das b e l e z a s que os seus o l b o s d e s c o r t i n a v a m , e n g u a n t o urna g r a n d e t e r n u r a por todo9 os seres i n v a d í a o seu coraeao g e n e r o s o : « Q u a n d o eu era r a p a z s u b í m u i t a s v e z e s ao alto das grandes a m o r e i r a s , que b a v i a em A r g o s e l o , a colbér f o l h a s para a l i m e n t a r os b i c b o s da seda, e era u m e n c a n t o ver a a v i d e z c o m que as d e v o r a v a m e v é - l o s , m u i t o f a r t i n b o s , a fazer c o r c o v o s para t r e p a r pelos r a m o s á c i m a em busca de l u g a r para f a z e r e m o seu c a s u l o » ( l ) . e c (l) Broteriana, P. e Miranda Lopes, A Flora do vol. I V (2." serie), p. 136, 1926. Concelho de Vimioso, Bol. Soc.