REGIÃO CARBONÍFERA, TERÇA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2011
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GERAL
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FALTA DE CHUVA
Cuidados com o solo podem
minimizar efeitos da estiagem
As baixas precipitações, verificadas
nos últimos meses em municípios da
Metade Sul do Estado, alertam produtores para a necessidade de se adotar
medidas preventivas capazes de
minimizar os impactos do clima sobre
a agricultura e a pecuária. O diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, frisa que a estiagem atinge o Rio Grande
do Sul de forma sistemática e, justamente por isso, a Emater/RS-Ascar desenvolve um trabalho contínuo de apoio
técnico incentivando ações capazes de
reduzir suas conseqüências.
- Não há uma solução única, mas um
conjunto de atitudes que devem ser tomadas continuamente e de forma planejada, inclusive em anos de condições
climáticas normais, para dar segurança
à produção-, alerta Rugeri.
Entre as primeiras medidas a serem
adotadas estão a diversificação das atividades e a estruturação do solo. Com a
diversificação das culturas o produtor
pode reduzir os impactos não apenas do
clima, mas também de outro fator externo que pode incidir sobre seu negócio: a oscilação de preços. Outras medidas fundamentais que devem ser tomadas continuamente, segundo Rugeri,
são o respeito ao zoneamento agrícola
e a adoção de técnicas como plantio direto, com curvas de nível, rotação de
culturas, e a produção de palha, tudo
isso para garantir um solo estruturado
com matéria orgânica.
- Todas estas ações garantem que haja
uma maior infiltração e um
armazenamento de água no solo para
não haver prejuízos durante estiagens
curtas -, explica o engenheiro agrônomo
da Emater/RS-Ascar, Edemar Streck.
De acordo com Streck, a partir deste
manejo adequado do solo o produtor
pode partir para o passo seguinte: o
armazenamento de água. Na forma de
cisternas, poços artesianos e açudes, as
reservas de água são utilizadas em períodos mais longos de seca para suprir as
necessidades de consumo da família e
dos animais, além de garantir a irrigação das culturas e pastagens. Com o
planejamento e a execução de obras de
captação e armazenagem, o produtor
BANCO DE DADOS / PORTAL
Estiagem: prevenir o
previsível
Vilmar Perin Zanchin*
A adoção de técnicas como plantio direto, com curvas de nível (foto), rotação de
culturas, e a produção de palha, podem garantir solo estruturado com matéria orgânica
está preparado para armazenar água nos
meses de excedente e utilizá-la durante
os períodos de estiagem.
Foi o que constatou o produtor Omar
Maia, que há sete anos conta com irrigação por gotejamento para garantir a
colheita durante os períodos de seca.
Além disso, Maia divide a renda familiar entre culturas distintas como o melão, o arroz e o milho, e tem cuidados
com a adubação e realiza o plantio em
nível. Com todas estas precauções, apesar de estar na região mais atingida pela
estiagem, Maia ainda não sentiu seus
efeitos.
- Nossa expectativa de colheita é
boa, não tivemos problemas -, conta.
O diretor técnico da Emater/RS ressalta a importância do trabalho contínuo
dos extensionistas na motivação dos
pecuaristas familiares e dos pequenos
agricultores gaúchos na busca de alternativas de captação, armazenagem e uso
da água, para alcançar boa produtividade mesmo em períodos de estiagens.
- De forma geral as pessoas só se preocupam com a seca quando o problema
está instalado, mas a Emater trabalha de
forma persistente e continuada justamente para levar estas informações ao
produtor e garantir boas safras-, afirma
Rugeri.
A mudança de temperatura é apenas o dado mais visível do
transcurso das estações do ano. Além dessa característica aparente, há outros fatores igualmente constantes que influenciam diretamente o cotidiano da população. E um dos aspectos
negativos envolvidos nesse processo é a sazonalidade com a
qual surgem catástrofes naturais – que vão desde o excesso de
chuvas até a perda de plantações em função da geada.
Repetidas ano após ano, essas tragédias já não mais podem ser consideradas fatalidades. Pelo contrário: a cada
deslizamento, a cada cheia de um rio, a cada colheita arruinada pela falta d’água, reforça-se a certeza de que é necessário
manter um cuidado permanente – e não apenas emergencial –
em relação aos desastres. Em outras palavras, um planejamento que envolva ações de prevenção e de auxílio imediato.
Com a prevista habitualidade, as calamidades públicas
retornam ao centro das atenções no Rio Grande do Sul. Agora,
a propósito, em função da estiagem que volta a atingir diversas
regiões do Estado, sobretudo a Sudeste. A preocupação tem
razão de ser: a escassez de chuvas traz consequências nefastas
não apenas para a agricultura e a população rural, mas também
para a economia urbana e as comunidades em geral.
Frente a todos os problemas decorrentes da seca, os Municípios gaúchos estão em permanente busca de soluções. A
medida mais urgente diz respeito a uma antiga reivindicação
das comunidades: a regulamentação e a previsão de dotação
orçamentária do Fundo Estadual de Defesa Civil (Fundec/
RS) e, no âmbito federal, do Fundo Especial para Calamidades Públicas (Funcap). Ambos destinarão recursos para o desenvolvimento de ações de pronta-resposta a eventos adversos
– o que contribuirá para a redução dos prejuízos.
O funcionamento do Fundec/RS e do Funcap é indispensável,
tendo em vista que os Municípios atingidos nem sempre recebem
a tempo o auxílio proporcional aos danos ocorridos. Trata-se, em
outras palavras, de conceder às comunidades aquilo que lhes é
direito. Além disso, a Famurs busca a aproximação com outras
entidades – como Fetag, Farsul e Governo do Estado – para garantir a cooperação no enfrentamento de possíveis dificuldades.
Essas políticas sinalizam a necessidade de um planejamento
de defesa civil mais eficiente para o Rio Grande do Sul e o
Brasil. Seja em tempos de secas ou tempestades, de frio ou
calor, a população deve ser atendida com rapidez e sem entraves administrativos. Eis, afinal, a vocação primordial do Poder
Público: olhar e agir em defesa do cidadão, especialmente nos
momento em que ele mais precisa.
(*) Presidente da Famurs
IMPOSTO DE RENDA
GENERAL CÂMARA
Realizada a 224ª Festa de Santo Amaro
De 6 a 15 de janeiro, aconteceu a 22ª Festa de
Santo Amaro, em General Câamra. Segundo o casal
festeiro, Ana Lúcia e Jerri Adriano, a festa, que é
um dos maiores eventos religiosos da região, foi um
sucesso. No dia 15, aconteceu o ponto alto da festa,
pela manhã durante a missa celebrada por Dom
Irineu Wilges, ocorreu a entrega de presentes aos
homenageados de honra (pessoas que se destacaram na comunidade), e à tarde centenas de fiéis participaram da procissão em homenagem ao santo.
Participaram dos festejos, ale´m das autoridades
locais, Francisco Pereira Rodrigues, presidente da
Academia Riograndense de Letras e o vice-cônsul
de Portugual, Adelino de Assunção Nobre Veracruz
Pinto.
Ente as atrações da festa, foram destaque o passeio ciclístico realizado no dia 9; a procissão luminosa no dia 14; e o leilão de animais.
A festa foi uma realização da Irmandade do
Santíssimo Sacramento de Santo Amaro e do casal
festeiro. O casal responsável pela realização da 225ª
festa, em 2012, será Suzamar e Gustavo Monteiro.
Portal 356.p65
ARTIGO
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IOLANDA SOUZA / IMPRESNA PREF. GENERAL CÂMARA
Centenas de fiéis paticiparam da procissão em homenagem ao santo
17/1/2011, 21:25
Receita paga malha fina
de 2008, 2009 e 2010
A Receita Federal liberou o
pagamento da malha fina do
Imposto de Renda da Pessoa
Física de 2010, 2009 e 2008.
Ao todo, 115.263 contribuintes
receberão o dinheiro a ser depositado na conta informada na
declaração, em um total R$
193,3 milhões. Para a malha
fina de 2010, o pagamento sai
para um total de 79.343 contribuintes, totalizando R$ 130,7
milhões já acrescidos da taxa
Selic de 7,69 %. Com relação
à malha fina de 2009, serão
creditadas restituições para
20.247
contribuintesto,
talizando de R$ 38,776 milhões, já atualizados pela taxa
Selic de 16,15 %. Já para o lote
residual de 2008, serão credi-
tadas restituições para 15.673
contribuintes, totalizando R$
23,806 milhões já atualizados
pela taxa Selic de 28,22 %.
Para saber se teve a declaração
liberada, o contribuinte deverá
acessar o site da Receita na
internet ou ligar para o
Receitafone 146. Caso o valor
não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do
Banco do Brasil ou ligar para a
Central de Atendimento através do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-7290088 (deficientes auditivos),
para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em
seu nome, em qualquer banco.
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