Centro Cultural Missionário
Organismo da CNBB
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Centro Cultural Missionário
Organismo da CNBB
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013
O Centro Cultural Missionário (CCM) é um organismo vinculado à Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e tem por finalidade:

Oferecer um percurso de iniciação à missão no Brasil para missionárias e
missionários que chegam do exterior;

Promover cursos de formação missionária para brasileiras e brasileiros
enviados a outra região ou além-fronteiras;

Fomentar o surgimento, a formação e a capacitação de animadores
missionários na Igreja no Brasil;

Realizar eventos de estudo e aprofundamento sobre teologia, espiritualidade
e prática de missão.
As atividades realizadas em 2013 envolveram os três departamentos que
constituem o CCM:

CENFI (Centro de Formação Intercultural) que se dedica à formação cultural
e eclesial dos missionários estrangeiros.

CAEM (Centro de Animação e Estudos Missionários) que proporciona cursos
de formação a missionários enviados a outros países, ou que atuam em
regiões e projetos missionários no Brasil.

SCAI (Serviço de Colaboração Apostólica Internacional) que oferece
assistência jurídica e orientação aos missionários em relação ao visto de
entrada e à permanência legal no Brasil e em outros países.
3
4
-IASSEMBLÉIA E REUNIÕES
=============================================
1. ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DO CENTRO CULTURAL MISSIONÁRIO
Aos vinte e seis dias do mês de fevereiro de 2013 às 20h00 na sala Brasil, do Centro
Cultural Missionário, inicia-se mais uma Assembleia Geral Ordinária Anual do CCM. A
Assembleia contou com a presença de Dom Sérgio Arthur Braschi, Bispo de Ponta GrossaPR, Presidente da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e a Cooperação
Intereclesial, Diretor Presidente do CCM; Pe. Stefano Raschietti, Secretário Executivo do
CCM, Pe. Camilo Pauletti, Diretor das POM e Diretor Tesoureiro do CCM, Pe. Benedito Tadeu
Rosa, Ecônomo da CNBB; Ir. Dirce Gomes, Secretária Executiva do Comina e Assessora da
Comissão Episcopal para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial; Ir. Maria Irene
Lopes dos Santos, membro do Conselho Fiscal do CCM; Ir. Antônia Mendes Gomes,
representante da CRB Nacional; Ir. Rosita Milesi, Coordenadora do SCAI; Cleber César
Buzatto Secretário Executivo do CIMI; Osmar Favretto, Administrador do CCM, Ir. Maria do
Carmo Silva, Coordenadora do Curso do CCM. Pauta: 1) Apreciar relatório de atividades
realizadas em 2012; 2) Deliberar sobre o balanço do ano 2012 e sobre o orçamento para
2013; 3) Outros assuntos.
2. CONSELHO FISCAL DO CENTRO CULTURAL MISSIONÁRIO
O Conselho Fiscal do CCM se reuniu no dia 14 de janeiro de 2013, na sede do Centro
Cultural Missionário, reuniu-se o Conselho Fiscal do Centro Cultural Missionário – CCM,
tendo na pauta o seguinte assunto: Apreciação do balanço do exercício 2012 e da proposta
orçamentária para 2013. Osmar Favretto apresentou o balanço do ano de 2012, destacando
o comportamento das receitas e despesas, demonstrando um pequeno superávit no
período. Terminada esta exposição do balanço 2012 é dado o parecer favorável à
aprovação. Em seguida foram apresentadas as bases e os critérios da proposta
orçamentária para 2013, observando que o orçamento foi elaborado com base na realidade
dos anos anteriores e as atividades programadas. Terminada a exposição, o Conselho
Fiscal, emitiu o parecer favorável à proposta orçamentária apresentada.
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- II CENFI – CENTRO DE FORMAÇÃO INTERCULTURAL
=============================================
O CENFI é um curso de iniciação à Missão no Brasil que teve início em 1960 em Anápolis
(GO), por obra dos Franciscanos Menores, de iniciativa da Igreja no Brasil. Compreende
quatro áreas integradas: aprendizado da língua portuguesa; estágio em casas de família;
introdução articulada sobre a sociedade, as culturas e a caminhada da igreja no Brasil; e
uma vida em comum que proporciona o intercâmbio entre os participantes.
Com duração de 90 dias, tem o objetivo de levar a uma introdução, interação e
acompanhamento do missionário estrangeiro à realidade brasileira.
1
CURSO DO CENFI – 109º
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
NOME:
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
ID RELIGIOSA:
PAÍS:
UF:
1 Arogyaiah Kakumanu
Irmãos de São Gabriel
Religioso
India
MG
2 Christopher Fischer (Bebê)
Filho de Greg e Kim
Leigo
EUA
SP
3 David Marchall Crossland
Autônomo / externo
Leigo
EUA
DF
4 Evariano Fabris
Diocese de Vicenza
Presbítero
Itália
GO
5 Frandry Tamar
São Carlos - Scalabrinianos
Presbítero
Haiti
SP
6 George Chakkalakkal Xavier
Cong. Oblatos de São José
Presbítero
Índia
PR
7 Gracy Antony
Franciscanas S. M. dos Anjos
Religiosa
Índia
RJ
8 Gregory Edwin Fischer
Missionários de Maryknoll
Leigo
EUA
SP
9 Ide Bernadette Fadegnon
Missionárias Médicas de Maria
Religiosa
Rep. Benin
BA
10 Kimberly Sue Fischer
Missionários de Maryknoll
Leiga
EUA
SP
11 Larry Austin Boggan
Autônomo / externo
Leigo
Brasil
DF
6
12 Lisa Michelle Crossland
Autônoma / externa
Leiga
EUA
DF
13 Luigi Turato
Diocesi di Padova
Presbítero
Itália
RJ
14 Luis Alfonso Espinel Vargas
São Carlos - Scalabrinianos
Presbítero
Colômbia
SP
15 Lukasz Franciszek Prugar
Sociedade Verbo Divino
Presbítero
Polônia
PA
16 Melany Grace Doloriel Illana
São Carlos - Scalabrinianas
Religiosa
Filipinas
DF
17 Rodolfo Fabian Caicedo Minda
Combonianos do C. de Jesus
Presbítero
Equador
SP
18 Sudhakar Yeruva
Irmãos de São Gabriel
Religioso
India
MG
19 Yohana Seu Siku Teme
Servas do Espírito Santo
Religiosa
Indonésia
PR
No domingo, dia 03 de fevereiros, foi aberto oficialmente o Centro de Formação Intercultural
(CENFI) edição 109, do Centro Cultural Missionário (CCM). Um grupo de 17 missionários
estrangeiros da América Latina e do Norte, África, Ásia e Europa, participam da formação
que foi até 1º de maio.
2
CURSO DO CENFI – 110º
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
NOME:
Adrianus Rahaded
Antonio Londono
Arockiaraj Devadoss
Edward Gordon Abington
Elias Ifeanyichukwu Udeh
Flor de Maria Bazan Yupari
Heidi Maria Schmidt
Hyunsoon Kang - Victória
Jagannathan Gnanadurai
Jiyoung Song
Joanes La Nike
Maria Antonieta S. Andía
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Missionários do Verbo Divino
Salesianos de Dom Bosco
Missionários de São Franc. de Sales
Anglicano
Congregação do Espírito Santo
Sagrados Corações
Domestic and Foreign Mission Society
Irmãs de S. Paulo de Chartres
Missionários de São Franc. de Sales
Mitra Arquidiocesana de São Paulo
Missionários Xaverianos
Sagrados Corações
ID
RELIGIOSA:
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Leigo
Presbítero
Religiosa
Leiga
Religiosa
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Religiosa
PAÍS:
Indonesia
Colômbia
Índia
EUA
Nigéria
Peru
USA
Coréia Sul
Índia
Coréia Sul
Indonésia
Peru
7
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
22
Maria Theodora Ili
Marianus Gati Frederikus
Monica Ester Vega
Nguyen Quang Lam Som
Nguyen Quang Duy Tan
Oscar Mario R. Becerra
Raphael Ndjibu Muteba
Rawildus Klaudius
Sylvester Bara
Tarás Galaiura
Wilner Pierre
Missionária Servas do Espírito Santo
Imaculado Coração de Maria - CICM
Domestic and Foreign Mission Society
Sociedade de São Francisco de Sales
Sociedade de São Francisco de Sales
Associação Missionários de Guadalupe
Missionários de Na.Sra.da África
Imaculado Coração de Maria - CICM
Irmãos de São Gabriel
Salesianos de Dom Bosco
Imaculado Coração de Maria - CICM
Religiosa
Religioso
Leiga
Seminarista
Seminarista
Presbítero
Presbítero
Religioso
Irmão
Diácono
Presbítero
Indonésia
Indonésia
USA
Vietnã Sul
Vietnã Sul
México
R.D.Congo
Indonésia
Índia
Ucrânia
Haiti
Teve início no domingo, dia 15 de setembro, no Centro Cultural Missionário (CCM) de
Brasília, o 110º Curso do Cenfi, curso de iniciação à missão no Brasil para missionárias e
missionários que vêm do exterior.
Os 24 participantes desta edição chegaram de 13 países: Indonésia, Índia, Vietnam, Coréia
do Sul, Nigéria, República Democrática do Congo, Haiti, Colômbia, Argentina, México, Peru,
Ucrânia, Estados Unidos. Eles serão enviados em missão pelas próprias congregações e
igrejas em todos os estados brasileiros depois do curso.
OBJETIVO DO CURSO DO CENFI [109 – 110]
O Curso do Cenfi (Centro de Formação Intercultural) é um momento privilegiado na
preparação das missionárias e dos missionários à missão no Brasil. Propomos neste
período: 1) uma aprendizagem sistemática da língua portuguesa; 2) um estágio em casas
de famílias; 3) uma introdução sobre a sociedade e Igreja no Brasil. Esse Curso torna‐se
também uma oportunidade de valoroso intercâmbio entre os próprios participantes, vindo de
diferentes países, culturas e igrejas.
Esta iniciação à missão no Brasil é um tempo especial. Como nos diz, com muita
sabedoria, o Livro do Eclesiastes, para nos ajudar a discernir os momentos da vida na sua
devida dimensão: “Debaixo do céu há momento para tudo e tempo para cada coisa –
tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta
... tempo para guardar e tempo para jogar fora. Tempo para rasgar e tempo para costurar.
Tempo para calar e tempo para falar...” (Ecl 3,1‐8).
Podemos discernir neste tempo em que nos cabe viver no Centro Cultural Missionário: tempo
para aprender a língua portuguesa e para aprender costumes e aspirações do povo. Tempo
para nos despojar de nossa cultura sem arrancá‐la. Tempo para revisar nossos critérios
pastorais para melhor nos colocar diante dos novos apelos. Tempo para uma verdadeira
encarnação, embora carregando os valores da nossa própria cultura como bagagem que
nos acompanha sempre. Tempo para valorizar as diversas culturas das companheiras e dos
companheiros do curso. Tempo para aprendermos novamente o que Deus pede de nós
como parte de um novo povo, sobretudo diante dos pobres que os Padres da Igreja Primitiva
os apresentam como nossos mestres.
Nosso desejo é que cada participante desse Curso do Cenfi possa aproveitar ao máximo as
oportunidades oferecidas, e vivê‐las como momento único de aprendizagem, adaptação e
aculturação à realidade brasileira.
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PROFESSORAS
 Maria do Socorro Dias – Formada em Magistério. Cursos regulares e seminário de
aperfeiçoamento e atualização em Língua Portuguesa para estrangeiros. Curso de
fonoaudiologia. Noções de idiomas: espanhol, italiano, francês. Experiência profissional:
28 anos no ensino de português para estrangeiros no CCM e Embaixadas. Revisora de
textos.
 Raquel Cristina P. de Sousa – Formada em Letras (Português do Brasil como Segunda
Língua) pela Universidade de Brasília (UnB) com pós‐graduação em Língua Portuguesa e
Linguística (Faculdades Integradas da Terra de Brasília – FTB), com especialização em
Sociolingüística voltada para o ensino de português para estrangeiros. Noções de idioma:
inglês e espanhol. Experiência profissional: sete anos no ensino de línguas. Revisora de
textos.
 Susana M.R. de Oliveira – Formada em Letras (Português do Brasil como segunda língua)
e em Letras (Inglês) pela Universidade de Brasília. Fluência em inglês e espanhol.
Experiência profissional de novo anos no ensino de línguas. Tradutora e revisora de
textos.
 Juliana Queiroz - Graduada desde 2005 pela Universidade de Brasília em Letras Português
do Brasil como Segunda Língua (licenciatura voltada para o ensino de Português para
indígenas, surdos e demais pessoas que não possuem a língua portuguesa como língua
materna), leciona português no Cenfi desde 2006, já lecionou na Escola das Nações, em
várias embaixadas de Brasília e no ILAL. Também atua como professora de francês.
9
METODOLOGIA
 O curso adota a metodologia comunicativa‐estruturalista que consiste no ensino da língua
por meio de exercícios estruturais, textos, filmes, documentários, conversação em sala
de aula, atividades extra (exercícios complementares e aulas de campo), além de
oferecer material específico para assimilação dos sons da língua.
 O curso também oferece espaço físico adequado para a aprendizagem da língua,
espaços agradáveis e amplos: sala de conferências, salas de reuniões, salas de aulas,
salas de estar com TV a cabo, biblioteca e uma área externa de 4000 m2. Todos os
ambientes da casa têm conexão com internet sem fio. Temos a disposição seis
computadores comunitários.
 Durante o estudo da língua, o aluno tem contato com a história, a geografia, a
sociedade, os costumes, a arte, as tradições culturais, a religiosidade popular, a
caminhada a Igreja por meio de atividades, confraternizações, passeios e eventos.
 As aulas de língua portuguesa são ministradas todas as manhãs durante três meses de
8h00 a 12h00, de segunda a sexta. As tardes são dedicadas ao estudo pessoal ou em
grupo, e a atividades propostas pela coordenação ou pelos professores de 14h00 a
17h00.
MATERIAL DIDÁTICO
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2008.
HOLANDA F., Aurélio Buarque. O dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2009.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009
LIMA, Emma Eberlein O.F.; LUNES, Samira A. Falar... ler... escrever... Português. Um curso
para estrangeiros. São Paulo: EPU, 2009.
LIMA, Emma Eberlein O.F.; LUNES, Samira A. Falar... ler... escrever... Português. Um curso
para estrangeiros. Livro de exercícios. São Paulo: EPU, 2009.
RYAN, Maria Aparecida. Conjugação dos verbos em português. São Paulo: Ática, 1995.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O conteúdo programático aqui corresponde a um cronograma gramatical do curso de
português. Esse cronograma é flexível, sujeito a alterações em relação ao tempo de
aprendizagem de cada turma.
I PARTE – Antes do estágio
-
Presente simples (verbos regulares e irregulares)
Pronomes demonstrativos
Presente progressivo
Locuções Prepositivas
Pretérito Perfeito (verbos regulares e irregulares)
Masculino e Feminino
Futuro do Presente (verbos regulares e irregulares)
-
Artigos definidos e indefinidos
Pronomes possessivos
Preposições
Singular e Plural
Pretérito Imperfeito
Futuro Imediato
II PARTE – Depois do estágio
-
Futuro do Pretérito (verbos regulares e irregulares) - Mais‐que‐perfeito simples
Mais‐que‐perfeito composto
- Comparativo e Superlativo
Presente do Subjuntivo
- Diminutivo
Imperativo
- Imperfeito do Subjuntivo
Futuro do Subjuntivo
- Orações condicionais
Tempos Compostos do Indicativo
- Tempos Compostos do Subjuntivo
Infinitivo pessoal
ESTÁGIO EM CASAS DE FAMÍLIA
109º Curso do Cenfi
PARÓQUIA SANT’ANA
Frei Paulo Sérgio Cantanheide Ferreira – Pároco
Praça da Liberdade, s/n, Centro, cidade de Goiás
Dados das famílias
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Maria das Dores da Silva Santos
Fátima de Almeida
Douneto Ribeiro da Costa
Arcelina Helena Publio
Ercy Antônia de Oliveira Bastos
Maria das Graças T. da C. Bastos
Maria Lucy Costa da Silva
Rua 03 A nº 22 – Vila Cristina
Rua Eugenio Jardim nº 10 A
R 02 Qd. 05 L. 08 Vila Serra Dourada
Rua Benedita Lemes Assis nº 29/18
Rua Hugo Ramos nº. 21
Rua Santa Bárbara nº 10
Rua da Pedra (em frente ao Lar São José)
11
8.
9.
10.
11.
12.
13.
Wilma de Moraes dos Santos
Alfredina Santana
Benedita Souza Gomes
Selma de Oliveira Bastos
Leonice Ferreira Pinheiros
Francisca de Jesus Felipe
Fazenda Lagoinha
Rua 03 nº 04 – Alto Santana
Oraria das Canjicas
Rua Boa Vista s/n Qd. 07 L. 14
Rua 05 Qd. 03 L. 11
Rua Coronel Santa Cruz s/n
110º Curso do Cenfi
PARÓQUIA NOSSA SENHORA ASSUNÇÃO
Pe. Moacyr Gondim Nogueira Neto – Pároco
EQNP 32/36 AE Mód. A – Ceilândia – Brasília/DF – 72.236-541
Dados das Famílias
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Tomázia e Francisco - Pe. Wilner
Maria das Graças e Moaci – Pe. Aro
José Divino e Elizete – Ir. Theodora
Oscar e Neuza – Pe. Joanes
Geralda e Julio - Pe. Oscar Mario
João Batista e Marília - Ir. Flor de Maria
Sabrini e Wellington – Pe. Antonio
Marcelo e Carla – Bartolomeu
Maria Claudineide e Rogério – João
Manuel e Francisca – Diác. Tarás
PARÓQUIA SÃO JOSÉ
Pe. Jamil Alves de Sousa – Pároco
QR 402 A. E. n.º 01 – Santa Maria – Brasília/DF – 72.502-600
12
Dados das Famílias
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Maria dos Santos e Belmira (filha) – Irmão Marianus
Arnoldo e Joana – Ir. Victória
Terezinha e Francisco – Irmão Sylvester
Deumira e filhos – Irmão Klaudius
Zeli, filha, sobrinho e neto – Pe. Elias
Maria Nélida e Severino – Pe. Adrianus
José Francisco e Oneide – Pe. Raphael
Raimunda e filhos – Ir. Antonieta
Maria do Carmo e Rosângela (filha) – Pe. Paulo
Juarez e Germina – Pe. Jagan
Antonio e Nadir – Heidi
Francisca – Monica
OBJETIVOS DO ESTÁGIO
 Viver a experiência de vida familiar: a dimensão afetiva da vida em família é primordial
para o amadurecimento humano, também para o amadurecimento do compromisso
missionário. O acolhimento faz parte integrante da vida do nosso povo. Ouvir o povo, nos
relacionar com simplicidade, discernir o tipo de relacionamento entre as pessoas, é uma
experiência significativa na pedagogia da encarnação.
 Conhecer as expressões culturais do povo: a alimentação, a maneira de conversar, de se
relacionar com os vizinhos, as prioridades ou valores quotidianos, o papel da televisão ou
de outros meios de comunicação, a visão do mundo para além da casa ou do bairro, o
espírito associativo no bairro ou na paróquia, o sentido do trabalho, a visão de Deus ou
do religioso na vida ordinária.
 Aperfeiçoar o domínio da língua portuguesa: no contato com o povo, sem auxílio de
mediações pedagógicas e instrumentos didáticos, as missionárias e os missionários têm
a possibilidade de uma comunicação direta, colocando em prática o aprendizado das
aulas e do estudo, e conhecendo a maneira popular de falar português, com seus
sotaques, gírias (linguagem informal e metafórica), expressões regionais. Depois do
estágio, as aulas retomarão o ensino de português enriquecidas de questões e vivências.
13
METODOLOGIA
 Cada missionário é hóspede de uma família de classe popular durante uma semana. Ele
participa do cotidiano dessa família.
 As famílias são escolhidas pelos coordenadores do Curso e, normalmente, fazem parte
de paróquias das cidades‐satélite de Brasília, DF. As paróquias estão engajadas neste
estágio dos missionários e se articulam com alguns eventos junto às famílias que os
hospedam.
 Antes do estágio é realizada uma visita a cada família por parte dos coordenadores do
Curso junto com o pároco. As famílias recebem orientações de como acolher os
missionários. Há também um encontro preliminar entre as famílias e os missionários na
paróquia do bairro.
 Depois do estágio há um momento de avaliação junto aos coordenadores e aos
professores do curso. É realizada uma celebração de agradecimento no CCM junto a
todas as famílias que hospedaram os missionários.
INTRODUÇÃO À SOCIEDADE E À IGREJA NO BRASIL
Iniciar as missionárias e os missionários estrangeiros à inserção na sociedade e na cultura
brasileira por meio de exposições e debates sobre de elementos históricos e antropológicos
do Brasil, diversidade cultural e suas expressões, questões sociais, tradições e fenômenos
religiosos, caminhada da Igreja no Brasil e sua atuação evangelizadora.
Metodologia
 O conteúdo programático é ministrado em três blocos: 1) a formação da sociedade
brasileira; 2) a questão religiosa no Brasil; 3) a ação evangelizadora da Igreja Católica no
Brasil hoje. Cada bloco se estende por duas semanas a partir da segunda metade do
curso, ocupando duas tardes em cada semana.
 Cada tema é exposto e conduzido por um assessor especialista durante uma tarde em
duas sessões: de 14h00 as 15h30; de 16h00 as 17h00.
 A exposição se dá por conceitos gerais de caráter sintético, para facilitar a
contextualização das missionárias e dos missionários estrangeiros na realidade brasileira.
 Faz‐se oportuno a utilização de algum expediente didático para facilitar a compreensão e
a assimilação dos assuntos tratados.
 Cada assessor apresenta uma pequena apostila de 4 – 5 páginas, de própria autoria ou
de autoria de outros, sobre o tema que expõe, para facilitar a compreensão das
missionárias e dos missionários que mais tem dificuldade com a língua portuguesa.
 Cada assessor apresenta uma bibliografia básica de autores, livros, artigos, meios
audiovisuais e eletrônicos sobre o assunto apresentado, para facilitar o aprofundamento
individual ou em grupo durante o curso.
CONTEÚDO PRAGMÁTICO
1º BLOCO: A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
1. História do Brasil – I Parte: da primeira colonização até o Estado Novo (1500 –
1945).
14
2. Enfoque sobre a questão étnico-cultural: os povos e as culturas do Brasil (os
nativos, os colonizadores, os escravos e os migrantes).
3. História do Brasil – II Parte: o Brasil contemporâneo (1945 – 2011).
4. Enfoque sobre a questão sócio-ambiental: desigualdade socioeconômica,
exclusão social, devastação da natureza e ação da cidadania no Brasil hoje.
2º BLOCO: A QUESTÃO RELIGIOSA NO BRASIL
5. A conquista espiritual: 500 anos de missão da Igreja católica no Brasil.
6. Enfoque sobre o catolicismo popular: A força do catolicismo popular – espaços
e tempos sagrados, festas, devoções, romarias.
7. As religiões dos povos afro e indígenas no Brasil e a questão do diálogo interreligioso.
8. Movimentos pentecostais evangélicos e questão ecumênica: panorama das
novas identidades sócio-religiosas no Brasil hoje.
3º BLOCO: A AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL HOJE
9. As Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil: memória, seguimento,
projeto.
10. Enfoque sobre as opções fundamentais pelos pobres e pelos outros (visita à
Conferência dos Religiosos do Brasil e ao Conselho Indigenista Missionário).
11. Configuração da Igreja no Brasil hoje: articulações e mediações, desafios e
perspectivas (visita à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
12. Enfoque sobre a questão missionária ad gentes: a dimensão universal da
missão e o desafio da animação missionária (visita às Pontifícias Obras
Missionárias).
BIBLIOGRAFIA DE APOIO
BEOZZO, José Oscar. A Igreja do Brasil. De João XXIII a João Paulo II de Medellín a Santo
Domingo. Petrópolis: Vozes, 1996.
BINA, Gabriel Gonzaga. O atabaque na Igreja. A caminho da inculturação litúrgica em meios
afro‐brasileiros. Mogi das Cruzes: Editora e Gráfica Brasil, 2002.
15
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
CALLIGARIS, Contardo. Hello Brasil. Notas de um psicanalista europeu viajando ao Brasil.
São Paulo: Escuta, 2000.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008 – 2010. Brasília: CNBB, 2008.
CONSELHO EPISCOPAL LATINO AMERICANO. Documento de Aparecida. Texto conclusivo
da V Conferência Geral do Episcopado Latino‐Americano e do Caribe. Brasília: CNBB, 2007.
DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.
FERNANDES, Sílvia Regina Alves. Novas formas de crer. Católicos, evangélicos e
semireligião nas cidades. São Paulo: CERIS, 2008.
GASPAR, Eneida Duarte. Guia de religiões populares do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2002.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
HOORNAERT, Eduardo. O Cristianismo Moreno do Brasil. Petrópolis, Vozes, 1991
INSTITUTO NACIONAL DE PASTORAL (org.). Presença pública da Igreja no Brasil (1952 –
2002). Jubileu de ouro da CNBB. São Paulo: Paulinas, 2003.
JACOB, Cesar Romero [et al.]. Atlas da filiação religiosa e indicadores sociais no Brasil.
São Paulo: Loyola, 2003.
MARIAE, Servus. Para entender a Igreja no Brasil: a caminhada que culminou no Vaticano II.
Petrópolis: Vozes, 1994.
MATOS, Henrique Cristiano José. Nossa história: 500 anos da presença da Igreja Católica no
Brasil. São Paulo: Paulinas, 2003.
PALEARI, Giorgio. Religiões do povo. Um estudo sobre a inculturação. São Paulo: Ave
Maria, 1990.
PREZIA, Benedito (org). Caminhando na Luta e na Esperança. Retrospectiva dos últimos 60
anos da Pastoral Indigenista e dos 30 anos do CIMI. São Paulo: Loyola, 2003.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 1995.
TEIXEIRA, Faustino. Os encontros intereclesiais de CEBs no Brasil. São Paulo: Paulinas,
1996.
TURRA, Cleusa; VENTURI, Gustavo (orgs). Racismo cordial. A mais completa análisesobre o
preconceito de cor no Brasil. São Paulo: Ática, 1995.
TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América. A questão do outro. São Paulo: Martins Font
es, 2010.
PARTICIPAÇÃO E VIDA EM COMUM
O Curso do Cenfi conta com a participação de diversas pessoas de diferentes países que
partilham a vida durante 90 dias. Os tempos para uma primeira inserção, o choque cultural,
o desprendimento do mundo de origem, a aculturação e a adaptação num novo ambiente
variam muito de pessoa a pessoa. Por isso, é preciso respeitar os ritmos de cada um e de
cada uma, dar tempo e espaço para que as pessoas vivam essa passagem de maneira
serena, sem excessivas cobranças, sendo acompanhadas pelos coordenadores do curso no
que for possível e oportuno.
Ao mesmo tempo, essas pessoas estão aqui juntas na mesma caminhada de iniciação à
missão no Brasil. As relações que vão tecer ajudam e fortalecem o percurso de cada um e
de cada uma. Diríamos até que essas relações são indispensáveis. Se forem simpáticas e
construtivas, tornam‐se um recurso extraordinário na superação de algumas dificuldades de
adaptação. Se forem conflitantes ou apáticas, tudo se torna mais complicado para todos.
16
Assim sendo, cada participante é responsável da caminhada do outro, como um verdadeiro
irmão. No curso do Cenfi tocamos com a mão, numa experiência inédita, que a vida e a
missão cristã é essencialmente uma vida e uma missão em comum. Contudo, vistas as
circunstâncias, trata‐se de uma vida em comum sui generis. Precisamos deixar as diversas
pessoas se sentirem à vontade, mas elas também precisam perceber que estão vivendo
juntas. É oportuno, portanto, evitar os excessos do individualismo e do comunitarismo. O
clima da casa há de ser de liberdade e, ao mesmo tempo, de responsabilidade.
Por esses motivos, recomendamos vivamente pontualidade, presença e participação às
aulas, respeito às regras da casa e às pessoas responsáveis pelo curso, envolvimento nas
atividades comunitárias como avaliações, celebrações, serviços, passeios e
confraternizações. Os cursistas dispõem de muitos momentos pessoais para estudo,
oração, repouso e lazer, etc., normalmente à tarde, à noite e nos finais de semana.
De acordo com as situações e as sugestões dos próprios participantes, podem ser
propostos retiros, celebrações da penitência, reza do Terço, vigílias, momentos de oração e
avaliação.
3
CURSO INTENSIVO DE PORTUGUÊS
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
1
2
3
4
5
6
NOME:
Benediktus Jemiun
Fridianus Ati
Gabriel Than Win Aung
Itoro Camillus Etokakpan
Rogene Brudago Pervandos
Rudolfus Julius Oetpah
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Missionários do Verbo Divino
Missionários do Verbo Divino
PIME
Associação das Médicas de Maria
PIME
Missionário do Verbo Divino
ID RELIGIOSA:
Sacerdote
Sacerdote
Sacerdote
Religiosa
Sacerdote
Sacerdote
PAÍS:
Indonésia
Indonésia
Birmanesa
Nigéria
Filipinas
Indonésia
17
O curso foi realizado no período de 30 de junho a 26 de julho e como sempre o grupo acaba
o curso com desejo de ter mais tempo para estudar a língua portuguesa. Foi sugerida a
continuação do curso com o estudo a distância como proposta a ser discutida
posteriormente. Também ressaltam a importância das aulas com uma metodologia
participativa e o valor da atitude de compreensão e colaboração das demais pessoas do
CCM e outras que por aqui passam, neste significativo processo de aprendizagem da língua
portuguesa.
Para o grupo "Aprender a língua portuguesa é fundamental: nos liberta da prisão, nos
permite o entendimento mútuo, a acolhida, a compreensão, a inserção na vida do outro,
como pessoa e como missionários (as), que pode contribuir em algo, comunicar a Palavra
de Deus com mais clareza. É como disse o Papa numa de suas falas, agora que esta
visitando o país por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, "bato à porta do povo
brasileiro e peço-lhes licença para entrar em seus corações"".
Também participaram do curso o Pe. Gabriel que necessitou sair antes de terminar por ter
sido convocado pelo seu Bispo para acompanhar os jovens que chegaram de Mianmar seu
país de origem, antiga Birmânia, no Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude. O
Pe. Rogene por outros motivos também precisou retirar-se antes do término do curso.
Agradecemos a professora Susana pela seriedade, dedicação e fidelidade no trabalho
desenvolvido com este grupo e desejamos aos missionários (a) muita luz, paciência,
perseverança, coragem e ânimo sempre para caminhar com o povo que Deus lhes deu para
ser seu povo.
OBJETIVO
O curso busca proporcionar uma base da língua portuguesa falada no Brasil, com foco na
comunicação. Gramática, vocabulário e fala serão enfatizados.
METODOLOGIA
Busca-se o aprendizado do aluno por meio de uma metodologia que tem como foco o
ensino da língua por exercícios estruturais, práticas orais, estudo de textos, uso de materiais
audiovisuais, atividades complementares, além de outras atividades propostas pelo
professor.
As aulas serão ministradas todas as manhãs, de 8h a 12h, de segunda a sexta. As tardes
deverão ser dedicadas ao estudo pessoal ou em grupo e feição de atividades propostas pelo
professor para a consolidação do aprendizado; assim como a atividades propostas pela
coordenação da casa.
CONTEÚDO PROPOSTO
O conteúdo aqui proposto corresponde a uma expectativa do que será abordado ao longo
do curso. Tal conteúdo é flexível, podendo sofrer alterações em virtude do nível de
conhecimento dos alunos, assim como de seu interesse e necessidade, ou em virtude da
duração de cada curso.
18
Tempos verbais
- Presente simples e progressivo
- Pretérito perfeito e imperfeito
- Futuro imediato e futuro do presente
- Futuro do pretérito
- Mais‐que‐perfeito simples e composto
- Presente do Subjuntivo
- Imperativo
- Imperfeito do Subjuntivo
- Futuro do Subjuntivo
- Orações condicionais
- Tempos Compostos do Indicativo
- Tempos Compostos do Subjuntivo
Gramática
- Artigos definidos e indefinidos
- Pronomes pessoais
- Pronomes objeto
- Pronomes demonstrativos
- Pronomes possessivos
- Pronomes interrogativos
- Pronomes relativos
- Gênero: masculino e feminino
- Número: singular e plural
- Adjetivos: comparativo, superlativo
- Vocabulário - Situações orais diversas
- Preposições
4
CURSO DE INGLÊS PARA MISSIONÁRIOS ALEM-FRONTEIRAS
19
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
NOME:
1 Raimundo Nonato de Oliveira Neto
2 Ricardo Fernandes Monteiro
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Arquidiocese de Fortaleza
Arquidiocese de Palmas
ID RELIGIOSA:
Sacerdote
Sacerdote
Entre os dias 12 de maio e 14 de junho, realizou-se o 3º Curso Básico de Idioma Inglês para
Missionários (as) enviados em missão além fronteiras, promovido pelo Centro Cultural
Missionário.
Estiveram presente dois participantes que pelas manhãs recebiam aulas de inglês com a
Professora Susana M. R. de Oliveira (Coordenadora dos Cursos de Idiomas), e nas tardes se
dedicavam ao estudo pessoal consolidando a aprendizagem.
Segundo a professora Susana o curso é intenso, propício para trabalhar variados temas
gramaticais ao mesmo tempo, cômodo para não cansar muito, gerando assim gosto e
motivação para a continuação do estudo.
Nesse curso Ressaltou-se a importância não só da compreensão do idioma, mas da forma
de pensar, de comunicar e expressar-se destes nossos irmãos e irmãs. Juntos
agradecemos a Deus por este tempo de estudo da língua inglesa e rezamos em especial
comunhão com as comunidades e povos que têm este idioma como língua materna e os
anglo-falantes.
OBJETIVO
O curso busca a possibilidade de comunicação, em países onde a o inglês é língua materna
ou língua franca, de pessoas que com ela já tenham tido algum contato, mas que buscam
revisar ou aprofundar seus conhecimentos, tendo como foco a comunicação para além da
elementar, por meio do estudo gramatical, de vocabulário, além de práticas orais e escritas.
METODOLOGIA
Busca‐se o aperfeiçoamento do conhecimento do aluno por meio de uma metodologia que
tem como foco o ensino da língua por exercícios estruturais, práticas orais e escritas, estudo
de textos, uso de filmes, documentários, atividades complementares, além de outras
atividades propostas pelo professor.
As aulas serão ministradas todas as manhãs, de 8h a 12h, de segunda a sexta. As tardes
deverão ser dedicadas ao estudo pessoal ou em grupo, feição de atividades propostas pelo
professor para a consolidação do aprendizado, assim como a um programa de conversação
CONTEÚDO PROPOSTO
O conteúdo aqui proposto corresponde a uma expectativa do que será abordado ao longo
do curso. Tal conteúdo é flexível, podendo sofrer alterações em virtude do nível de
conhecimento dos alunos, assim como de seu interesse e necessidade, ou em virtude da
duração de cada curso. É recomendado que o aluno tenha em mãos um dicionário inglês –
português / português – inglês ou um dicionário inglês – inglês.
20
Tempos verbais
- Verbo ser/estar
- Presente simples
- Verbos modais
- Passado simples
- Futuro imediato
- Futuro do presente
- Orações condicionais
- Present Perfect
- Condicionais
– primeiro, segundo, terceiro
- Presente contínuo
- Imperativo
- Tag Questions
- Passado contínuo
- Past Perfect
- Discurso indireto
Gramática
- Artigos definidos e indefinidos
- Pronomes pessoais
- Pronomes demonstrativos
- Pronomes possessivos
- Pronomes relativos
- Número: singular e plural
- Adjetivos: comparativo e superlativo
- Preposições
- Locuções Prepositivas
- Voz passiva
- Pronomes objeto
- Nomes contáveis e incont.
- Pronomes interrogativos
- Prefixos e sufixos
Vocabulário
- Revisão de vocabulários simples
- Falsos cognatos
- Orações em inglês
- A Missa em inglês
- Conversação
- Intr. voc. mais complexo
- Situações orais diversas
21
- III CAEM – CENTRO DE ANIMAÇÃO E ESTUDOS
MISSIONÁRIOS
=============================================
1
CURSO DE EXTENSÃO EM MISSIOLOGIA E ANIMAÇÃO PASTORAL
1º Curso – Etapa3:
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
NOME:
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
ID RELIGIOSA:
UF:
1 Adriana da Silva Tejeda
Catequistas Franciscanas
Religiosa
Argentina
2 Aline R. de Souza Bonato
Diocese de Franca
Leiga
SP
3 Aluísio da Silva Ramos
Diocese de Nazaré
Presbítero
PE
4 Ana Claudia da Silva Reis
ComunidadeMissionáriaProv.SS.
Religiosa
MT
5 Anajar Fernandes da Silva
SociedadeFilhasdoCoraçãodeMaria
Religiosa
BA
6 Anardina Lopes Alves-Kika
Diocese de Franca
Leiga
SP
7 André Gamba
Missionários Xaverianos
Presbítero
PA
8 Andressa Martins de Souza
DioceseSãoJosédoRioPreto
Leiga
SP
9 Augusta R. de Jesus Lima
Diocese de Porto Nacional
Religiosa
TO
Diocese Alagoinhas
Religiosa
BA
10 Benedita Bento de Souza
22
11 Carlos Lopes Caridade
Diocese de Petrópolis
Presbítero
RJ
12 Déa Cl. Duarte Queiroz
Arquidiocese de Brasília
Leiga
DF
13 Dilton Maria Pinto
Diocese de Guanhães
Presbítero
MG
14 Geisa dos Santos
Catequistas Franciscanas
Religiosa
PR
15 Geraldo José Urbinatti
Diocese de Franca
Presbítero
SP
16 Haroldo Lima da Costa
Arquidiocese de Natal
Leigo
RN
17 Inês Facioli
Missionária Scalabriniana
Religiosa
SP
18 Irineu Moreira Meira
Arquid.Vitória da Conquista
Presbítero
BA
19 Ivani Aparecida Parochi
ComunidadeMissionáriaProvid.SS.
Religiosa
RS
20 Ivone Eustaquio da Cruz
Itabira- Fabriciano
Leiga
MG
21 José Donizeti Duarte
ParóquiaMeninoJesusPraga
Leigo
PR
22 José Nivaldo da Silva
Diocese de Nazaré
Presbítero
PE
23 Josevania Alves de Oliveira
Franciscana Imac.Coração Maria
Religiosa
PE
24 Josmárcia Alves de Queiroz
Paróquia São Diogo
Religiosa
CE
25 Julia Rodrigues Nogueira
Missionárias Santo Nome de Maria
Religiosa
PR
26 Júlio César André de Sá
DioceseCachoeiro de Itapemirim
Leigo/Diácono
ES
27 Laureano da Cruz Fazolo
DioceseCachoeiro de Itapemirim
Leigo
ES
28 Lourdes dos Santos Battisti
Missionárias Scalabrinianas
Religiosa
MG
29 Luís Flávio Degani
Arquidiocese Porto Alegre
Leigo
RS
30 Luiz Antonio da Silva
Cong.Sagrados Corações
Presbítero
MG
31 Malvino Xavier da Silva
Diocese de Colatina
Presbítero
ES
32 Marcelo Delalibera
Diocese de Catanduva
Presbítero
SP
33 Marcelus Carlete Khéde
Diocese CachoeirodeItapemirim
Leigo
ES
34 Maria da P.Gomes Sousa
Arquidiocese de Vitória
Leiga
ES
35 Maria das Neves Macena
Diocese de Guarabira
Religiosa
PB
36 Maria Grandl
IrmãsMission.SantoNomedeMaria
Religiosa
PR
37 Maria Zélia de Lima
Diocese de Serrinha
Religiosa
BA
38 Marina Pereira Cardoso
COMIRE NE 4
Leiga
PI
39 Miguel Taboada Tabuenca
Missionário Xaveriano
Presbítero
PR
40 Nair Angelina Mucelini
Diocese de Rio Branco
Religiosa
AC
41 Nicolás P. Aradros Rúbio
Paróquia São José
Presbítero
SP
42 Orly Côco
Paróquia Na.Sra.daPenha
Leigo
ES
43 Pasqualina Verdicchio
Instituto MILMAR
Leiga
MG
44 Patriky Samuel Batista
Diocese de Guajará Mirim
Presbítero
RO
45 Rafael Henrique da Costa
Comunid.Mis.ProvidênciaSantíssima Presbítero
SP
46 Reginaldo Amaro Barreto
Diocese Olinda e Recife
Leigo
PE
47 Roberta Martins Arias
Com.Missionária Prov.SS.
Religiosa
SP
48 Sebastião Sá Lima
Arquidiocese de Fortaleza
Presbítero
CE
49 Severino Correia da Silva
Diocese de Nazaré
Presbítero
PE
50 Tatiane Cristina Guizzi
Diocese SãoJosédoRioPreto
Leiga
SP
O curso foi realizado no período de 30 de janeiro a 10 de fevereiro. O curso ressaltou a
importância de estudar a dimensão missionária na atualidade por que é nesse meio que o
missionário está inserido e é aí que mora os seus maiores desafios na evangelização. Foi
feito uma análise da cultura pós-moderna e da mudança de época que estamos todos
inseridos. Além de tematizar o processo de globalização, dei ênfase à questão ambiental,
23
ética e social. É indispensável esclarecer os desafios da nossa época para a vida
missionária.
Padre Júlio relata que entender a conjuntura mundial é o ponto de partida para o missionário
que quer ter êxito em seu trabalho. "O missionário precisa entender o mundo à sua volta
considerando a consciência eclesial, as fronteiras da missão, as situações de pobreza e
miséria, os grandes centros urbanos, as realidades emergentes".
O missionário padre Patrick Samuel Batista, da diocese de Luziminas (MG) atuante em Nova
Mamoré, Guajará-Mirim (RO), fronteira com a Bolívia há quatro anos, também participa do
curso de missiologia oferecido pelo CCM. Ele destaca que esse modelo de formação
favorece o trabalho que é realizado na prática missionária. "Participar desse curso é muito
importante para alargar os horizontes, confirmar a nossa caminhada missionária e ter
certeza que esse é o caminho que a Igreja propõe a todos nós, a partir do Evangelho".
Para a coordenadora do Conselho Missionário (COMIDI) da arquidiocese de Brasília, Déa
Cláudia Duarte Queiroz, a formação lembra a importância da missiologia para a prática da
missão nos diversos aspectos e ambientes. "Além da missão ad gentes, temos o dever de
praticar a missão em nosso país, comunidades, dioceses, através dos leigos, padres e
religiosos. Esse curso vem nos lembrar disso, além de proporcionar uma visão ampla da
complexidade do mundo em que o missionário é desafiado a atuar".
A abertura para o novo é o diferencial do curso, segundo o missionário leigo Orly Côco, da
diocese de Cachoeiro do Itapemirim (ES). "A abertura para acolher o novo é o ponto mais
importante desse curso. Aqui nós ampliamos a visão de mundo, os vários horizontes, a
questão da inculturação e os desafios dos missionários diante das realidades diversas",
sublinhou. Ele aponta ainda os maiores desafios do missionário na atualidade. "Está no
contexto neoliberal, pós-moderno, que trazem outros atrativos e o desafio cresce quando se
percebe que as pessoas passam a ter olhares diferentes em relação a dado da fé, ou seja,
as pessoas, hoje, estão mais individualistas, mais resguardadas, fechadas em suas próprias
crenças, partilhando pouco do Reino que se dá no coletivo, na vida comunitária".
24
O último conteúdo do curso foi orientado pelo secretário executivo do CCM, padre Estevão
Raschietti. "Projeto comunitário de missão" será dividido em vários subtemas como "Práticas
e compromissos para uma Igreja em estado permanente de missão. Elementos para uma
iniciação à ação e à animação missionária"; "Caminhos e caminhantes para uma Igreja em
estado permanente de missão. Elementos para uma espiritualidade da ação e animação
missionária"; "Rumo a um projeto comunitário de missão. Elementos para um plano de ação
e animação missionária".
CONTEÚDO PRAGMÁTICO
TEOLOGIA DA MISSÃO - Ir. Inês Costalunga, mdi, doutora em Teologia Dogmática com
concentração em Missio-logia, professora na Pós-graduação do Instituto São Paulo de
Estudos Superiores (Itesp).
1. Quinta, 30 de janeiro: MISSÃO COMO MISSIO DEI. Mudança de paradigma a partir do
Concílio Vaticano II e “deslocamentos” fundamentais para uma nova compreensão.
2. Sexta, 1 de fevereiro: MISSÃO COMO TESTEMUNHO E ANÚNCIO DO REINO. A recep-ção
pós-conciliar nos documentos do magistério e na prática da missão.
3. Sábado, 2 de fevereiro: MISSÃO COMO FIDELIDADE AUDACIOSA. Teologia para uma
missão a partir da América Latina: âmbitos, caminhos e tarefas.
A MISSÃO NUM MUNDO GLOBALIZADO - Pe. Júlio César Werlang, msf, mestre em Filosofia
da Educação, doutorando em Filosofia e Psicanálise.
1. Segunda, 4 de fevereiro: MISSÃO NUM MUNDO GLOBALIZADO. A missão nas encruzilhadas do mercado global, da evolução da ciência, da tecnologia e da comunicação.
2. Terça, 5 de fevereiro: MISSÃO NUM MUNDO SECULARIZADO E PLURICULTURAL. A
missão diante da “ocidentalização” do mundo.
3. Quarta, 6 de fevereiro: MISSÃO NUM MUNDO AMEAÇADO PELA DEPREDAÇÃO DA
NATUREZA. A missão de cuidado com a criação e a perspectiva de outro mundo possível.
PROJETO COMUNITÁRIO DE MISSÃO - Pe. Stefano Raschietti, sx, mestre em Teologia
Dogmática com concentração em Missio-logia, diretor do CCM.
1. Quinta, 7 de fevereiro: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA UMA IGREJA EM ESTADO
PERMANENTE DE MISSÃO. Elementos para uma iniciação à ação e à animação missionária.
2. Sexta, 8 de fevereiro: CAMINHOS E CAMINHANTES PARA UMA IGREJA EM ESTADO
PERMANENTE DE MISSÃO. Elementos para uma espiritualidade da ação e animação
missionária.
3. Sábado, 9 de fevereiro, até 12h00: RUMO A UM PROJETO COMUNITÁRIO DE MISSÃO.
Elementos para um plano de ação e animação missionária.
4. Domingo, 10 de fevereiro: celebração de conclusão do curso.
25
2º Curso – Etapa3:
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº
NOME
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
ID RELIGIOSA
UF:
1
Ana Jacira dos Santos
Arquidiocese de Natal
Leiga
RN
2
Ana Joaquina de Oliveira
Instituto Secular Milmar
Leiga
MG
3
Célio Teodoro da Silva (Irmão)
Congregação dos Sagrados Corações
Religioso
SP
4
Diego Júnior Lopes Cassimiro
Instituto Secular Milmar
Leigo
MG
5
Eliane Maria Pizol Colodete
Diocese de Cachoeiro de Itapemirim
Leiga
ES
6
Elisabéte Martins (Ir.)
Irmãs de Jesus Bom Pastor
Religiosa
DF
7
Fernanda Vettorazzi Giori
Diocese de Cachoeiro de Itapemirim
Leiga
ES
8
Francivaldo Ferreira Gomes (Pe.)
Diocese de Tianguá
Presbítero
CE
9
Iraci Libera Lazzarotto (Ir.)
Salvatoriana
Religiosa
BA
10 Joana Dark Nascimento de Lima
Arquidiocese de Olinda e Recife
Leiga
PE
11 João Batista Toledo da Silveira (Pe.)
Arquidiocese de Niterói
Presbítero
RO
12 Jonas Gusson (Frei)
Diocese de Cachoeiro de Itapemirim
Presbítero
ES
13 José Eugênio Fávero (Pe.)
Arquidiocese de Campinas
Presbítero
SP
14 José Vinci (Pe.)
Diocese de São José do Rio Preto
Presbítero
SP
15 Maria Aparecida Evangelista
Instituto Secular Milmar
Leiga
MG
16 Maria Augusta da Silva (Ir.)
Franciscanas Na.Sra.Anjos
Religiosa
PB
17 Meire Aparecida Biazotto (Ir.)
Comunidade M. Providencia Santíssima
Religiosa
SP
18 Mônica Marra Pinheiro
Instituto Secular Milmar
Leiga
MG
19 Osvanio Humberto Mariano (Pe.)
Congregação dos Sagrados Corações
Presbítero
MG
20 Sérgio Murilo Rufino Pereira
Arquidiocese de Campinas
Leigo
SP
Com a participação de 20 missionários e missionárias de diversas partes do Brasil, a 2ª
edição do 3º e último módulo teve início, dia 1º de setembro e foi até o dia 12. O curso foi
programado para leigos, religiosos, diáconos e presbíteros engajados na animação
missionária, particularmente os coordenadores e os membros dos Conselhos Missionários
Diocesanos (Comidis).
Assessorou a primeira parte do estudo, a Irmã Agnese Costalunga, professora de teologia
da Missão, no Instituto Teológico São Paulo e na PUC-SP. "Estamos aprofundando a
evolução da teologia e da prática missionária da Igreja, a partir da década de 1960. A
26
abordagem é feito em base a documentos como, a encíclica Ecclesiam Suam (1964), o
decreto Ad Gentes, as constituições Lumem Gentium e Gaudium et Spes, além do decreto
Unitatis Redintegratio, explica a missióloga.
Para a professora, estudar esses documentos é importante porque, "pertencemos a uma
Igreja e ela dá orientações atualizadas sobre a reflexão missionária no contexto de ontem e
de hoje e consequentemente sobre as práticas pastorais de acordo com esses
conhecimentos. Acolhemos, por isso, a solicitação do papa Francisco de rezar e jejuar para
que a vida na Síria e no mundo não continue sendo ameaçada", destaca. "Na exortação
Apostólica Evangelii Nuntiandi (1975), compreendemos a evangelização como ‘um ato
profundamente eclesial', como vocação e identidade da Igreja que anuncia e vive uma
mensagem de libertação que interpela toda a vida. Na Redemptoris missio (1990),
encontramo-nos solícitos em viver a ‘validade permanente do mandato missionário,
permanecendo nas novas situações e fenômenos sociais de hoje, nos areópagos e nos
horizontes da missão ad gentes", complementa.
Maria Aparecida Evangelista, missionária leiga de Maria Mãe do Redentor (MILMAR), trabalha
na animação missionária em Patos de Minas (MG). Ela está no curso com outros três
colegas. "O estudo está me ajudando a aprender a ser missionária, a sair e me doar na
missão. Descobri muita coisa nova. Agora já posso me dedicar mais ao trabalho de
animação. É muito bom estar com o próximo trabalhando para Deus", diz a leiga
consagrada.
"Através dos documentos da Igreja, tomamos consciência da Missão. No Evangelho Jesus
nos ajuda a aprofundar essa consciência. Deixamos tantas coisas, afazeres, as nossas
famílias para nos renovar na mesma Missão de Jesus e evangelizar os pobres, libertar os
cativos, os paralíticos, curar os doentes. A nossa bagagem e tantas reflexões vão nos
ajudar nessa missão evangelizadora que transforma tantas realidades", destaca João Batista
Toledo da Silveira, padre da arquidiocese de Niterói (RJ) que já trabalhou em Projetos
missionários no Mato Grosso e atualmente se encontra em Rondônia.
A leiga missionária, Ana Jacira dos Santos, de Natal (RN), trabalhou por cinco anos no
Timor Leste, pelo Projeto da CNBB e depois, outros quatros anos na Argentina. "Estou aqui
me reabastecendo. É uma reciclagem e um momento de reencontrar com as pessoas que
estão na caminhada e renovar esse ardor. A Missão é um dom de Deus, não sou eu que
invento", ressalta entusiasmada.
27
Segundo o diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti, "o Curso faz parte de uma série de
iniciativas que tornam o CCM um lugar referencial para a formação missionária dos diversos
sujeitos eclesiais no Brasil. A nossa proposta é tentar articular quatro exigências básicas,
tendo como horizonte uma Igreja ‘em estado permanente de missão': leitura atenta dos
sinais dos tempos, releitura dos fundamentos bíblico-teológicos da missão, orientação para
a pastoral missionária em nossas comunidades e, enfim, uma necessária abertura para a
dimensão universal da missão. A missão ad gentes é modelo e inspiração para toda a ação
evangelizadora da Igreja", explica o diretor e adianta que, a partir de 2014, o curso terá uma
nova programação com novidades importantes.
CONTEÚDO PRAGMÁTICO
TEOLOGIA DA MISSÃO - Ir. Inês Costalunga, mdi, doutora em Teologia Dogmática com
concentração em Missio-logia, professora na Pós-graduação do Instituto São Paulo de
Estudos Superiores (Itesp).
1. Segunda, 2 de setembro: MISSÃO COMO MISSIO DEI. Mudança de paradigma a partir do
Concílio Vaticano II e “deslocamentos” fundamentais para uma nova compreensão.
2. Terça, 3 de setembro: MISSÃO COMO TESTEMUNHO E ANÚNCIO DO REINO. A recepção pós-conciliar nos documentos do magistério e na prática da missão.
3. Quarta, 4 de setembro: MISSÃO COMO FIDELIDADE AUDACIOSA. Teologia para uma
missão a partir da América Latina: âmbitos, caminhos e tarefas.
A MISSÃO NUM MUNDO GLOBALIZADO - Pe. Maicon Rossetto, msf, mestre e doutorando
em Filosofia, professor do IFIBE.
1. Quinta, 5 de setembro: MISSÃO NUM MUNDO GLOBALIZADO. A missão nas encruzilhadas do mercado global, da evolução da ciência, da tecnologia e da comunicação.
2. Sexta, 6 de setembro: MISSÃO NUM MUNDO SECULARIZADO E PLURICULTURAL. A
missão diante da “ocidentalização” do mundo.
3. Sábado, 7 de setembro: MISSÃO NUM MUNDO AMEAÇADO PELA DEPREDAÇÃO DA
NATUREZA. A missão de cuidado com a criação e a perspectiva de outro mundo possível.
Domingo, 8 de setembro: dia livre
PROJETO COMUNITÁRIO DE MISSÃO - Pe. Stefano Raschietti, sx, mestre em Teologia
Dogmática com concentração em Missio-logia, diretor do CCM.
1. Segunda, 9 de setembro: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA UMA IGREJA EM ESTADO
PERMANENTE DE MISSÃO. Elementos para uma iniciação à ação e à anima-ção
missionária.
2. Terça, 10 de setembro: CAMINHOS E CAMINHANTES PARA UMA IGREJA EM ESTADO
PERMANENTE DE MISSÃO. Elementos para uma espiritualidade da ação e animação
missionária.
3. Quarta, 11 de setembro, até 12h00: RUMO A UM PROJETO COMUNITÁRIO DE MISSÃO.
Elementos para um plano de ação e animação missionária.
4. Quinta, 12 de setembro: celebração de conclusão do curso.
OBJETO
O curso de extensão em Missiologia e Animação Pastoral é uma iniciativa do Centro Cultural
Missionário de Brasília – CCM, DF, organismo vinculado à CNBB, em parceria com o
Instituto Superior de Filosofia Berthier – IFIBE, de Passo Fundo, RS, instituição mantida pelos
28
Missionários da Sagrada Família da Província Brasil Meridional, que visa oferecer uma
formação especifica a leigos e leigas, religiosos e religiosas, diáconos e presbíteros
engajados (ou que gostaria se engajar) na animação missionária, particularmente os
coordenadores e membros dos Conselhos Missionários Diocesanos.
OBJETIVO GERAL
Qualificar e capacitar agentes de pastoral para a ação e a animação missionária em suas
comunidades, dioceses e projetos além‐fronteiras.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Motivar os participantes à causa missionária através uma adequada fundamentação
bíblica, histórica e teológica;
 Abrir os horizontes dos compromissos missionários através uma abordagem
antropológica, ecumênica e ética;
 Proporcionar ferramentas pastorais para a ação e a animação missionária,
particularmente
de
tipo
pedagógico‐catequético,
administrativo‐gerencial,
metodológico‐projetual.
JUSTIFICATIVA
A formação de agentes que se dedicam à animação missionária, particularmente os que são
chamados a coordenar Conselhos Missionários Diocesanos, é um fator básico para o
desenvolvimento das atividades e para levar adiante um projeto de Igreja discípula missionária
na perspectiva do documento de Aparecida. Eles e elas são chamados a assumir um
autêntico espírito missionário numa época em que essa dimensão é solicitada por todos os
âmbitos eclesiais. É preciso capacitá‐los e qualificá‐los para enfocar o debate sobre trilhos
evangélicos, apontando pistas de ação que mexam, antes de tudo, com uma renovada
identidade eclesial.
PROGRAMA DE TEMAS, CARGA HORÁRIA E EMENTAS
O curso completo consta de três módulos, de dez dias cada um, ao longo de três anos. A
carga horária total é de 180 horas‐aula (60 horas cada módulo). O tema da missão é tratado
sob três perspectivas: fundamental, contextual e prática. Cada uma dessas perspectivas tem
três abordagens: bíblica, histórica e teológica para a ótica fundamental (teologia da missão);
antropológica, ecumênica e ética para a ótica contextual (desafios da missão hoje);
pedagógico‐catequética, administrativo‐gerencial e metodológica ‐projetual para a ótica
prática (ação missionária). Cada abordagem é de 20 horas‐aula. Os três módulos constam de
uma abordagem fundamental, uma contextual e uma prática. Os diversos temas são assim
distribuídos:
METODOLOGIA
O curso é realizado através sessões presenciais. Cada tema é desenvolvido em 20
horas‐aula (10 sessões) por meio de explanações, debates, oficinas e plenários. Podem ser
utilizados recursos de vídeos, slides, projeção de pontos chaves e outros adequados a cada
29
disciplina. Cada assessor elabora um plano de exposição do tema em diálogo com a
coordenação do curso.
CERTIFICAÇÃO
O certificado de Curso de Extensão em Missiologia e Animação Pastoral é entregue no final
do curso, em 2013, aos participantes quem tiverem freqüência a pelo menos 75% da carga
horária. Podem ser emitidos dois tipos de certificado: a) pela participação em todo o Curso,
o que exige o percentual mínimo de freqüência estabelecido em cada um dos módulos; b)
pela participação parcial no Curso, podendo ser por módulo, neste caso devendo ser
comprovada freqüência mínima no módulo que será certificado. A apuração da freqüência é
feita tomando por base a assinatura dos/as participantes em listas de presenças em cada
uma das sessões do Curso.
PROMOÇÃO E EXECUÇÃO
O Curso é promovido sob a responsabilidade do CCM, junto ao Conselho Missionário
Nacional (Comina), e do IFIBE, sendo que a gestão administrativa e a execução é de
responsabilidade do CCM, a quem também cabe todo o ônus administrativo e financeiro
gerado pelo Curso.
COORDENAÇÃO
O curso tem uma coordenação geral colegiada formada por um representante do CCM e um
do IFIBE, a quem cabe as definições gerais constantes do projeto e do acompanhamento
da implementação do Curso. A coordenação executiva é feita pelo CCM e a ela cabe a
gestão e o acompanhamento da implementação do previsto no projeto.
2
SIMPÓSIO DE MISSIOLOGIA
30
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
NOME
Agnese Costalunga
Alcides Costa
Alcinda Primon
Antonia Mendes Gomes
Antony Muchoki Murigi
Camilo Pauletti
Carmem Lussi
Daniel Luz Rocchetti
Dirce Gomes da Silva
Edcarlos Isaias de Souza
Elizabete Ana Rodriguês
Elizabeth Mendes
Ferdinandus Beki Doren
Francisco Asis Jesus L. Vazquez
Heinrich Alexander Otten
Irene Soares Naresse
Ivoneide Viana de Queiroz
Jaime Carlos Patias
Joachim Andrade
Jomelito Ferreira de Melo
Jorge Gabriel Gomez
José Altevir da Silva
Libânia Augusto Nunes de Sá
Luiz Fernando Lisboa
Marcio Fabri dos Anjos
Marcos Quaini
Maria Clara de Souza Pires
Maria Irene Lopes dos Santos
Maria Verônica Ferreira
Marilene Claudino Bonfim
Marli Maria da Silva
Marline Dassoler Buzatto
Memore Restori
Omir Cícero Antônio de Oliveira
Patrizia Licandro
Paulo Suess [Guenter Heinz]
Raquel de Oliveira Tavares
Regina Lúcia A. Lima Resende
Reginaldo Lima Cordeiro
Rosa Maria Martins Silva
Rosinei da Silva
Sávio Corinaldesi
Sérgio Arthur Braschi
Sidnei Marco Dornelas
Ubajara Paz de Figueiredo
Walter Taini
ID RELIGIOSA
Religiosa
Sacerdote
Religiosa
Religiosa
Sacerdote
Presbítero
Leiga
Sacerdote
Religiosa
Sacerdote
Religiosa
Religiosa
Religioso
Sacerdote
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Missionárias da Imaculada-PIME
Missionários Combonianos
Missionárias de Cristo
Irmãs Na.Sra.do Calvário
Missões Consolata
Leiga
Religiosa
Presbítero
Religioso/Sac.
Sacerdote
Religioso
Religioso/Sac.
Religiosa
Religioso
Diocese de Osasco
Irmãs Franciscanas de Maristella
Leigo/Sem.
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Leiga
Leigo
Religioso
Religiosa
Sacerdote
Religiosa
Religiosa
Sacerdote
Religiosa
Religiosa
Presbítero
Sacerdote/Bispo
Sacerdote
Presbítero
Religioso/Sac.
Irmãs de Cristo Pastor
Missionário Redentorista
Missionárias da Imaculada
Franciscana do Coração de Jesus
Verbo Divino
Missionários da Consolata
Verbo Divino
Arquidiocese de Brasília
Sociedade Verbo Divino
Espiritanos
Clarisssas Franciscanas
Missionários Passionistas
Missionárias da Imaculada-PIME
Carmelitas Mis.Sta.T. Menino Jesus
Missionárias Claretianas
Dominicanas da Beata Imelda
Irmãs da Imaculada Conceição
CIMI
Diocese de Santo André
Verbo Divino
Irmãs Ursulinas de São Carlos
ITESP e CIMI
Clarissas Franc.M.SS.Sacramento
Clarissas Franc.M.SS.Sacramento
Salesiano
Scalabriniana
Instituto A. Sagrado C. de Jesus
Diocese de Ponta Grossa
Missionários Scalabrinianos
Seminário Maria Mãe da Igreja
Missionário Xaveriano
UF:
SP
SP
SP
DF
SP
DF
DF
RJ
DF
SP
SP
PR
SP
SP
SP
SP
PA
DF
PR
DF
PA
SP
MG
PR
SP
MT
AM
DF
PR
SP
SP
DF
SP
SP
AM
SP
MG
MG
AM
DF
SP
DF
PR
DF
MS
PA
31
Realizado pelo Centro Cultural Missionário de Brasília (CCM) e a Rede Ecumênica Latino
Americana de Missiologos e Missiologas (RELAMI), em Brasília, de 25 de fevereiro a 1 de
março de 2012. Teve como tema: “Teologia para uma missão a partir da América latina
hoje”. Estiveram presentes 46 pessoas.
Esse segundo simpósio aconteceu 14 anos após o primeiro, realizado em São Paulo de 18
a 22 de maio de 1999, convocado pelo Curso de Pos‐graduação em Missiologia da
Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, que teve como tema: “Os
confins do mundo no meio de nós”.
O horizonte missiológico do Vaticano II forjou a transição de uma Igreja Cristandade para
uma Igreja Povo‐de‐Deus. Por causa dos 50 anos que se passaram desde o início do
Concílio (1962) e de certa estagnação na vida eclesial de hoje, muitos movimentos eclesiais
e comunidades teológicas procuram reconstruir a dimensão histórica do significado e
imperativo teologico‐pastoral do Vaticano II para a vida da Igreja. Já o Documento de
Aparecida (2007) nos pediu com insistência: “A Igreja é chamada a repensar profundamente
e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino‐americana
e mundiais” (DAp 11).
O 2º Simpósio de Missiologia no Brasil realizado na sede do CCM. Quer ser um momento
de encontro, reflexão, estudo, partilha e articulação, durante o qual pensamos dar os
primeiros passos para uma associação de missiólogos.
Foram convidados a participar mestres e doutores em missiologia, docentes e teólogos de
outras áreas, representantes de instituições e organizações missionárias, assim como
agentes de pastoral e animadores missionários interessados a aprofundar os temas da
programação.
OBJETIVO GERAL
Repensar e relançar com fidelidade e audácia o serviço da missiologia nas novas
circunstâncias latino-americanas e mundiais (DAp 11), à luz do Concílio Vaticano II.
32
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Resgatar as heranças e os horizontes missiológicos do Concílio Ecumênico Vaticano II;
• Promover uma reflexão, estudo e partilha sobre o papel da missiologia na atual conjuntura
clesial, acadêmica e institucional no Brasil e na América Latina;
• Lançar perspectivas para uma ação missionária descolonizada, aberta às culturas e aos
contextos sociais, advogada da justiça e defensora dos pobres (DAp 395), servidora do
Reino e hóspede na casa dos outros;
• Articular e organizar a associação civil de missiólog@s no Brasil e a edição do site;
PÚBLICO
Docentes, teólogos, pesquisadores, representantes de instituições missionárias, agentes de
pastoral e animadores missionários interessados a aprofundar os temas da programação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Segunda, 25 de fevereiro, às 19h00: acolhida e abertura.
2. Terça, 26 de fevereiro: VER – MEMÓRIA E SIGNIFICADO DA CAMINHADA MISSIOLÓGICA
LATINO‐AMERICANA E SEU SIGNIFICADO HOJE – Prof. Sérgio Coutinho, assessor da
Comissão Episcopal para o Laicato e presidente da CEHILA/Brasil; Prof. Roberto Marinucci,
mestre em Missiologia e diretor da Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana.
3. Quarta, 27 de fevereiro: JULGAR – TEOLOGIA PARA UMA MISSÃO POS‐CONCILIAR A
PARTIR
DA AMÉRICA LATINA: ÂMBITOS, CAMINHOS E TAREFAS – Pe. Paulo Suess, doutor em
Teologia,
professor na Pósgraduação do Instituto São Paulo de Estudos Superiores (Itesp); Pe.
Joachim
Andrade, svd, doutor em Ciências da Religião pela PUC/SP; Pe. Estêvão Raschietti, sx,
mestre em Missiologia e diretor do Centro Cultural Missionário.
4. Quinta, 28 de fevereiro: AGIR – PERSPECTIVAS PARA A MISSIOLOGIA DIANTE DAS
NOVAS CONJUNTURAS DOS NOVOS DESAFIOS TEOLOGICOS‐PASTORAIS – Pe. Alexandre
Otten, svd doutor em Teologia, professor na Pósgraduação do Instituto São Paulo de
Estudos Superiores Itesp); Pe. Márcio Fabri dos Anjos, C.Ss.R, professor de graduação e
pós-graduação no Instituto São Paulo de Estudos Superiores, vicepresidente da Sociedade
Brasileira de Bioética.
5. Sexta, 1 de março, até 12h00: ORGANIZAR E CELEBRAR – RUMO A UMA ASSOCIAÇÃO
DE MISSIÓLOG@S NO BRASIL – Rede Ecumênica Latino Americana de Missiolog@s.
METODOLOGIA
Duas sessões de manhã de exposições e debates. Duas à tarde de oficinas, grupos de
estudo e ínteses. À noite, encontro com convidados.
33
3
CURSO DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA - AMAZÔNIA
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
NOME:
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
ID RELIGIOSA:
UF:
1
Carlo Faggion
Missionários Combonianos
Sacerdote
SP
2
Carolina Behenck Reck
Diocese de Osório
Leiga
RS
3
Elisete Pereira Cruz
Franciscanas H. Imacul.Conceição
Religiosa
SE
4
Evanilda Gomes Batista
Comunidade C. Azinheira da Justiça
Leiga
GO
5
Ivoni Grando
Instituto Irmãs Oblatas do SS.
Religiosa
SP
6
Izabel Patuzzo
Missionária da Imaculada
Religiosa
SP
7
Judith Piana
Irmãs Passionistas de São P. da Cruz Religiosa
BA
8
Julia Felisbino de Lima
Comunidade C. Azinheira da Justiça
Leiga
GO
9
Julia Maria Peccim
Irmãs D. de São José de Llanz
Religiosa
SP
10
Lucimar Ferreira Rodrigues
Irmãs de São José de Chambery
Religiosa
SP
11
Lúgera Ana da Silva
Arquidiocese Mariana
Leiga
MG
12
Maria de Lourdes da Fonseca
Missionárias de Jesus Crucificado
Religiosa
GO
13
Maria Mercêdes Santos da Silva
Franciscanas H. Imacul.Conceição
Religiosa
BA
14
Neusa Procópio dos Santos
Filha da C. de São Vicente de Paulo
Religiosa
TO
15
Osvaldo Vieira da Costa
Diocese de Santo Amaro
Sacerdote
SP
16
Pedrina Bernadino dos Santos
Missionárias de Na.Sra. Das Dores
Religiosa
GO
17
Suelma Diniz dos Santos
Comunidade C. Azinheira da Justiça
Religiosa
GO
18
Telma Cristina Lage dos Santos
Missionárias de Na.Sra. Das Dores
Religiosa
GO
O curso aconteceu no período de 2 a 27 de junho e reuniu, 18 missionários e missionárias,
entre religiosas, presbíteros e leigos enviados de maneira especial, para a região
amazônica. Com a ajuda de assessores, a programação ofereceu reflexões e debates sobre
as diversas dimensões da Missão: humana, bíblica, teológica, geográfica, histórica,
antropológica, socioambiental, ecumênica e espiritual.
A iniciativa é uma parceria entre o CCM, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a
Comissão Episcopal para Amazônia da CNBB e o Instituto Superior de Filosofia Berthier de
34
Passo Fundo (RS), que concede aos participantes um certificado de extensão universitária
reconhecido pelo MEC.
Dom Erwin Kräutler, bispo da prelazia do Xingu (PA) e presidente do Conselho Indigenista
Missionário (Cimi), em Brasília para o lançamento do Relatório de Violência contra os Povos
Indígenas 2012, aceitou o convite de presidir a missa de encerramento. "Vocês não saem da
vossa terra simplesmente para ir à Amazônia, mas Deus quer que vocês sejam uma bênção
para o povo. Vocês não vão como colonizadores, mas onde forem, o povo será o seu
povo", afirmou dom Erwin na missa que marcou também um envio simbólico dos
missionários. O bispo destacou ainda atitudes, segundo ele, fundamentais na Missão.
"Vocês vão para anunciar como serviço e testemunho de amor ao povo e a Deus. A Igreja
tem a missão de anunciar e comunicar o amor de Deus a todos os povos. Sejam familiares,
próximos ao povo como numa família onde também vocês vão se inserir. Sejam
contemplativos, não percam essa dimensão da meditação e oração na missão", completou.
Irmã Pedrina Bernadino dos Santos natural de Itaetê (BA), da congregação das Religiosas
Missionárias de Nossa Senhora das Dores, estava em Teresina de Goiás e agora vai para
Boa Vista (RR). Na sua opinião, "o conteúdo do curso foi muito bom para ter uma visão
ampla do que acontece na Amazônia, conhecer a vida dos povos indígenas, os costumes.
Isso me ajudou a ver com outro olhar, abrir um horizonte novo. É uma conversão da minha
parte, por que conhecer a realidade do outro me ajuda também a me converter. Deus nos
chama para ser junto desses povos presença viva".
Para Irmã Ivoni Grando, das Oblatas do Santíssimo Redentor, congregação que trabalha
com mulheres em situação de risco, o curso foi um momento de renovação. "O meu
objetivo foi fazer uma reciclagem e aprofundar, na minha vocação de Irmã Oblata, essa
dimensão missionária no seguimento de Jesus Redentor. Esses dias foram significativos na
renovação do meu desejo de seguir Jesus na vida cotidiana junto às mulheres pobres, em
situação de prostituição e naquelas que são vítimas do tráfico humano, vendo nelas, como
dizia madre Antônia, a Imagem do Redentor. O curso me ajudou aprofundar a
espiritualidade missionária nessa mística redentora encarnada na mulher em situação de
risco", afirmou a religiosa.
Lucimar Ferreira Rodrigues, da congregação das Irmãs de São José de Chambery vem de
uma vivência de dois anos na missão em Alto da Boa Vista, prelazia de São Felix do
Araguaia (MT). Para ela, o estudo trouxe algumas descobertas. "Consegui aprender várias
coisas que eu não conseguia ver na missão. Vejo que não errei muito. Alguns temas eu não
35
conhecia e me ajudaram a fortalecer a minha fé. Sinto que não sou mais ingênua diante de
algumas situações. Assustei um pouco com algumas colocações, mas depois consegui
absorvê-las. Sobre a antropologia e o ecumenismo, vimos que precisamos abertura com as
outras religiões e até mesmo entre nós", comentou.
Desde a sua primeira edição em 2010, o curso acolheu 92 agentes de pastoral destinados à
missão na região da Amazônia. Irmã Irene Lopez, assessora da Comissão Episcopal para a
Amazônia da CNBB faz uma balanço positivo sobre essa iniciativa. "Desde o início nós
temos percebido um crescimento no acompanhamento nas dioceses, na Comissão para a
Amazônia, como também na qualidade dos cursos que são oferecidos na região,
especialmente em Manaus (AM) e Belém (PA)". Segundo a assessora, os que fazem esse
curso, vão para a realidade do local, mais preparados. "Por isso, esses cursos são de
grande valia. Acredito que não podemos parar, mas aperfeiçoar para acompanharmos
melhor essa cooperação", defendeu.
No final da missa, Irmã Dirce Gomes da Silva, assessora da Comissão para a Ação
Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB e Irmã Irene Lopes entregaram os
certificados aos participantes. Dom Erwin entregou o crucifixo, símbolo do envio.
OBJETIVO
O Curso de Formação Missionária é um curso de extensão promovido pelo Centro Cultural
Missionário (CCM) de Brasília, DF, organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a
Comissão Episcopal para Amazônia e o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE), de
Passo Fundo, RS, instituição mantida pelos Missionários da Sagrada Família da Província
Brasil Meridional. Essa iniciativa visa oferecer uma formação especifica a agentes de
pastoral que atuam no Brasil, com enfoque na missão na Amazônia.
OBJETIVO GERAL
Qualificar e capacitar nas dimensões humana, espiritual, intelectual e prática presbíteros,
diáconos, seminaristas, religiosos, religiosas, leigos e leigas, que são enviados a regiões e
situações tipicamente missionárias no Brasil, particularmente a Amazônia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Aprofundar as motivações pessoais, a própria compreensão da missão, a visão dos
desafios missionários, os fundamentos bíblicos e teológicos;
2. Fornecer aos participantes referenciais essenciais teóricos e práticos para a ação
missionária, recorrendo a vários tipos de mediações inter‐disciplinares;
3. Proporcionar, através do estudo, da reflexão e do debate, momentos de discernimento
participativo, de revigoramento espiritual e de atualização sobre os caminhos da Igreja no
Brasil.
PÚBLICO E VAGAS DISPONÍVEIS
O Centro Cultural Missionário pode hospedar até 45 pessoas. Além das missionárias e
missionários prestes a serem enviados à Amazônia, o curso é indicado também para
agentes de pastoral que queiram se aprimorar nas temáticas relacionadas à missão, para
amadurecer uma eventual decisão de elaborar caminhos e projetos junto à própria
36
congregação ou diocese, como para missionários e missionárias que tenham passado um
tempo fora do Brasil e voltando desejam ter um tempo de aggiornamento. Também se
aconselha essa formação como momento de revigoramento para religiosos e religiosas,
leigos e leigas, que estão na labuta há anos, e que procuram um momento significativo de
atualização e avaliação pessoal sobre alguns conteúdos e sobre sua própria experiência
missionária.
JUSTIFICATIVA
A formação dos missionários é um fator básico para o desenvolvimento das atividades. É
preciso, antes de tudo, capacita‐los e qualifica‐los recorrendo a um debate interdisciplinar
que aponte pistas de ação que mexam com uma renovada identidade eclesial, em sintonia
com a atual conjuntura histórica. Esse curso de formação missionária quer proporcionar um
importante momento de reflexão e de estudo sobre referenciais essenciais teóricos, práticos
e espirituais antes de partir para essa experiência tremenda e fascinante de tornar‐se
hóspedes na casa dos outros. Já o Concílio Vaticano II, no decreto sobre a atividade
missionária Ad Gentes, declarava que: “O reto e ordenado exercício da atividade missionária
exige que os operários evangélicos se preparem cientificamente para a sua função,
sobretudo para o diálogo com as religiões e culturas nãocristãs, e que sejam ajudados
eficazmente na execução, é de desejar que colaborem entre si fraterna e generosamente a
favor das missões todos os Institutos científicos que estudam missiologia e outras
disciplinas ou artes úteis às missões, como a etnologia e a lingüística, a história e a ciência
das religiões, a sociologia, a pastoral e outras coisas semelhantes” (AG 34).
PROGRAMA DE TEMAS, CARGA HORÁRIA E EMENTAS
O foco do curso é a pessoa do missionário e da missionária. Com essa pessoa procuramos
discernir a caminhada dela através de sete tipos de abordagens e mediações: começamos
pela dimensão humano‐afetiva (1) da missão, com a mediação da psicologia, para indagar
sobre nossas motivações profundas; passamos pela dimensão bíblica (2), para descobrir as
raízes da missão na caminhada do povo de Deus, de Jesus e da comunidade dos
discípulos; continuamos com a dimensão histórica (3), para aprender com aqueles que nos
antecederam; encaramos os desafios de hoje com a dimensão antropológica (4), buscando
instrumentos de análise na antropologia cultural, na sociologia e nas ciências da religião;
aprofundamos nosso conhecimento da doutrina da Igreja sobre a missão, com a dimensão
37
teológica (5); afinamos nossa capacitação na dimensão prática (6), considerando as
exigências pedagógicas, metodológicas e administrativas da ação evangelizadora; e
concluímos com a dimensão espiritual (7), deixando que a graça de Deus penetre em nós e
transforme toda missão. Cada abordagem será de 20 horas‐aula. O total da
carga horária do curso é de 140 horas‐aula.
CONTEÚDO PRAGMÁTICO
Domingo, 2 de junho – às 17h00: acolhida, celebração de abertura, apresentação do
programa e iluminação bíblica: “Não tenha medo! De hoje em diante você será pescador de
gente para a vida” (Lc 5,10)).
A DIMENSÃO HUMANO-AFETIVA DA MISSÃO - “Jesus estava à margem do lago" (Lc 5,1a) Ir. Maria de Fátima Morais, IASCJ, psicóloga, assessora da CRB e doutora em Ciências da
Religião pela PUC – SP.
1. Segunda, 3 de junho: “DEVO ANUNCIAR A BOA NOTÍCIA TAMBÉM PARA OUTRAS
CIDADES” (Lc 4,43). A dimensão cognitiva da missão: a visão dos discípulos missionários sobre si e sobre a realidade.
2. Terça, 4 de junho: “CHEGOU PERTO DELE, VIU E TEVE COMPAIXÃO” (Lc 10,33). A
dimensão afetiva da missão: uma questão de coração e de verdadeira paixão pelos outros.
3. Quarta, 5 de junho: “DEIXOU TUDO, LEVANTOU-SE, E SEGUIU A JESUS” (Lc 5,28). A
dimensão volitiva da missão: discernimento, opção, compromisso.
A DIMENSÃO BÍBLICA DA MISSÃO - “A multidão se apertava ao seu redor para ouvir a palavra
de Deus” (Lc 5,1b) - Ir. Tea Frigerio, mmx, pós-graduada em Assessoria Bíblica pela EST –
CEBI, membro da equipe de Formação do CEBI.
1. Quinta, 6 de junho: ENVIOU-ME PARA AUNCIAR A BOA NOVA AOS POBRES. Jesus ao
anunciar seu programa missionário se fundamenta na experiência espiritual e na mis-são
do Povo de Deus diante das nações como nos é apresentada no 1º Testamento.
2. Sexta, 7 de junho: LUZ PARA AS NAÇÕES. Os Evangelhos os apresentam o caminho que
Jesus e as comunidades percorrem alargando os horizontes na missão de comu-nicar
vida a todas as nações.
3. Sábado, 8 de junho: MISSÃO É INCULTURAÇÃO. Acompanhando o itinerário da mis-são
em Paulo e no surgimento das comunidades cristãs no meio das nações percebe-mos a
urgência da inculturação.
A DIMENSÃO TEOLÓGICA DA MISSÃO - “Pediu que se afastasse da margem” (Lc 5,3) - Pe.
Estêvão Raschietti, SX, mestre em missiologia e Secretário Executivo do CCM.
1. Segunda, 10 de junho: O CAMINHO DA MISSÃO E A ESSÊNCIA TRINITÁRIA. Uma no-va
compreensão da missão a partir dos documentos do magistério conciliar e pontifí-cio: Ad
Gentes, Evangelii Nuntiandi, Redemptoris Missio.
2. Terça, 11 de junho: O CAMINHO DA MISSÃO E A VIDA NOVA EM CRISTO. As perspectivas cristológicas da missão e a caminhada da Igreja latino-americana de Medellín até
Aparecida.
A DIMENSÃO GEOGRÁFICA DA MISSÃO - “Avance para águas mais profundas” (Lc 5,4b) - Ir.
Sebastião Antonio Ferrarini, FMS, formado em Ciências Sociais, mestre em História e
especialista em História da Amazônia.
38
1. Quarta, 12 de junho: O EVANGELHO DA VIDA NA AMAZÔNIA EM SEUS POVOS E SEUS
VALORES. A sociedade amazônica pluriétnica, pluricultural e plurirreligiosa.
2. Quinta, 13 de junho: O EVANGELHO DA VIDA DA IGREJA NA AMAZÔNIA. A presença
profética da Igreja na Amazônia: identidade e desafios.
A DIMENSÃO HISTÓRICA DA MISSÃO - “Lancem as redes para a pesca” (Lc 5,4c) - Prof.
Sérgio Ricardo Coutinho dos Santos, assessor da Comissão Episcopal para o Laicato e
presidente do Centro de Estudos de História da Igreja na América Latina (Cehila - Bra-sil).
1. Sexta, 14 de junho: A MISSÃO DA IGREJA AO LONGO DOS SÉCULOS E A VIDA DOS
POVOS. Paradigmas históricos entre encontros, confrontos e desencontros.
2. Sábado, 15 de junho: A MISSÃO DA IGREJA E A CONQUISTA ESPIRITUAL DA AMÉRICA.
Para uma descolonização da missão: aprendizagem de ontem para hoje e amanhã.
3. Domingo, 16 de junho: à tarde, encontro com algumas expressões religiosas de Brasí-lia.
A DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL DA MISSÃO - “Em atenção à tua palavra, vou lançar as
redes” (Lc 5,5) - Pe. Sidnei Marco Dornelas, CS, assessor da Comissão Episcopal para a
Missão Continen-tal; Ivo Poletto, assessor do Forum Mudanças Climáticas e Justiça Social;
Marline Dasso-ler Buzatto, missionária do Conselho Indigenista Missionário.
1. Segunda, 17 de junho, de manhã: A FAMÍLIA HUMANA E A PERSPECTIVA DE UM OUTRO
MUNDO POSSÍVEL. A sociedade mundial nas encruzilhadas do mercado glo-bal.
2. Terça, 18 de junho, de manhã: A FAMÍLIA HUMANA E A VIDA NO PLANETA. A sociedade mundial nas encruzilhadas das mudanças climáticas e da depredação do meio
ambiente.
3. Quarta, 19 de junho, de manhã: : A FAMÍLIA HUMANA E OS POVOS INDÍGENAS. A
sociedade mundial nas encruzilhadas do encontro e do reconhecimento dos outros.
A
DIMENSÃO ANTROPOLÓGICA DA MISSÃO - “Apanharam tamanha quantidade de peixes que
as redes se arrebentavam” (Lc 5,6) - Prof. William César de Andrade, mestre em Teologia
Dogmática e em Psicologia, profes-sor de Antropologia e Ciência da Religião.
1. Segunda, 17 de junho, à tarde: OS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS E AS NOVAS
IDENTIDADES SÓCIO-RELIGIOSAS NA AMÉRICA LATINA. As expressões religiosas no
mundo secularizado e pluricultural de hoje.
2. Terça, 18 de junho, à tarde: OS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS E A PÓS-MODERNIDADE.
Dizer Deus hoje: novas categorias, desafios e perspectivas de diálo-go.
39
3. Quinta, 20 de junho: OS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS E AS DIFERENTES CULTURAS.
Elementos para um novo paradigma de missão a partir de uma visão antropológica:
noções de antropologia cultural e perspectivas para uma evangelização inculturada.
A DIMENSÃO ECUMÊNICA DA MISSÃO - “Fizeram sinal aos companheiros da outra barca” (Lc
5,7) - Pe. Elias Wolff, doutor em Teologia e assessor da Comissão Episcopal para o
Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso.
1. Sexta, 21 de junho: ENVIADOS JUNTO A OUTRAS IGREJAS CRISTÃS. A relevância profética do diálogo ecumênico e o desafio de pentecostalismo.
2. Sábado, 22 de junho: ENVIADOS A PROMOVER O DIÁLOGO COM AS OUTRAS RELIGIÕES
NÃO-CRISTÃS. Perspectivas e propostas teológicas.
A DIMENSÃO ESPIRITUAL DA MISSÃO - “De hoje em diante você será pescador de gente para
a vida” (Lc 5,10) - Pe. Jaime Carlos Patias, IMC, secretário nacional da Pontifícia União
Missionária.
1. Segunda, 24 de junho: “EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA E A TENHAM EM
ABUNDÂNCIA” (Jo 10, 10). A vida plena como perspectiva do anúncio do Evangelho.
2. Terça, 25 de junho: “ESCOLHA, PORTANTO, A VIDA” (Dt 30,19). Uma missão para
comunicar vida (DAp 7.1.4).
3. Quarta, 26 de junho: “ALEGRE-SE, CHEIA DE GRAÇA! O SENHOR ESTÁ COM VOCÊ!” (Lc
1,28). Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade
(cf. DAp 272).
4. Quinta, 27 de junho – até 12h00: conclusão do curso e Celebração Eucarística de envio..
METODOLOGIA
O curso foi realizado através de sessões presenciais. Cada tema foi desenvolvido em 20
horas‐aula (10 sessões) por meio de explanações, debates, oficinas e plenários. Foram ser
utilizados recursos de vídeos, slides, projeção de pontos chaves e outros adequados a cada
disciplina. Cada assessor elaborou um plano de exposição do tema em diálogo com a
coordenação do curso.
4
CURSO DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA “AD GENTES”
40
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
NOME:
Ana Maria dos Santos (Ir.)
Badacer Ramos de Oliveira Neto)
Cléia Aparecida Bueno (Ir.)
Elza Yoshie Shikako
Emília Gonçalves de Oliveira (Ir.)
Geneci Ribeiro Bastos (Ir.)
Geraldo Mariano Júnior
Ideneide do Rego (Ir.)
Irany Santos de Santana (Ir.)
Jaqueline Costa de Oliveira (Ir.)
Joana Alexandre de Arruda (Ir.)
João Batista Ferreira (Pe)
José Alceu Santana Albino (Pe.)
Josiane de Souza Horta (Ir.)
Luiz Paulo Fagundes (Pe.)
Maria Câmara Vieira (Ir.)
Maria de Lourdes Silva (Ir.)
Maria Mônica Fernandes (Ir.)
Maria Saléria Mahle (Ir.)
Maria Tatiana Pinto Coelho (Ir.)
Marieta Raimunda dos Santos
Ricardo Alexandre Paganini (Pe.)
Rita de Cassia de Souza (Ir.)
Rita Salgado de Oliveira (Ir.)
Rosangela Ferreira da Silva (Ir.)
Rosélia Silva (Ir.)
Rosemeire dos Santos (Ir.)
Valdecir Paulo Martins (Pe.)
Vitória Moñios (Ir. Claudete)
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Inst.Apóstolas S. Coração de Jesus
Diocese de Itabuna
Irmãs do Divino Salvador
Canção Nova
Carmelitas da Divina Providência
Irmãzinhas da Imaculada Conceição
Ordem Carmelitas D.no Brasil
Carmelitas da Divina Providência
Irmãs Estabelecidas na Caridade
Inst. Apóstolos do S. C. de Jesus
São José de Chambéry
Missionários S. de Nossa Senhora
Rogacionistas
Missionárias de Na.Sra. Das Dores
Missionário S. de Nossa Senhora
Servas da Santíssima Trindade
Franciscanas de Maristela
Clarissas Franciscanas Mission.SS
Irmãs da Divina Providência
Franciscanas de Na.Sra.Aparecida
Carmelitas da Divina Providência
Pequena Obra da Divina Providência
Irmãs Estabelecidas na Caridade
Franciscana de Maristela
Missionárias de Jesus Crucificado
Inst. Apóstolas do S. C. de Jesus
Irmãs Estabelecidas na Caridade
Missionários S. de Na. Senhora
Missionárias Servas do Espírito Santo
ID RELIGIOSA:
Religiosa
Presbítero
Religiosa
Leiga
Religiosa
Religiosa
Presbítero
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Presbítero
Presbítero
Religiosa
Presbítero
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Presbítero
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Presbítero
Religiosa
UF:
SP
BA
SC
SP
MG
GO
MG
PE
BA
SP
MA
MG
SP
CE
AM
MG
PE
MG
RS
RS
PE
SP
BA
PE
SP
SP
BA
MG
TO
O curso foi realizado no período de 4 a 29 de agosto. Os participantes aprofundaram temas
que os ajudaram entender mais a missão ad gentes e seu significado na vida da Igreja. "O
envio a países e contextos tipicamente missionários - explica Pe. Estêvão Raschietti, diretor
do CCM - é algo de muito diferente e muito especial em relação a qualquer outra formas de
‘missão'. Com efeito, esse envio exige da pessoa uma adaptação fora do comum a culturas
e línguas locais".
Ainda o responsável pela coordenação deste curso lembra que já o Papa João Paulo II disse
em sua encíclica missionária que: "sem a missão ad gentes, a própria dimensão missionária
da Igreja ficaria privada do seu significado fundamental e de seu exemplo de atuação" (RMi
34).
"É, portanto, imprescindível promover e cuidar da formação de quem for chamado a um
envio além-fronteiras, até porque a própria igreja de origem vai imensamente se beneficiar
com o respiro universal que esses missionários e missionárias vem trazer de volta",
acrescenta Raschietti.
41
O programa do Curso contou com sete abordagens consideradas fundamentais para uma
formação missionaria qualificada: a dimensão humano-afetiva do missionário; os
fundamentos bíblicos da missão; o percurso histórico da evangelização até os dias de hoje;
as problemáticas ligadas ao encontro com outras culturas e religiões; os grandes desafios
mundiais socioambientais; a teologia da missão no magistério da Igreja; a espiritualidade
missionária.
O Curso ad gentes 2013 teve também uma novidade: aulas de iniciação à aprendizagem da
língua inglesa. Para a professora Susana Marques de Oliveira, coordenadora dos cursos de
línguas no CCM: "o verdadeiro encontro com as diferentes culturas se há através da língua:
é muito importante para o missionário que se prepara a sair do país ter uma iniciação
prática do que quer dizer estar no mundo do outro". Esse breve treinamento de
aprendizagem teve como objetivo celebrar a Eucaristia em inglês, aprendendo orações,
respostas, cantos, mergulhando assim na experiência espiritual do outro através da fé que
nos acomuna.
Ainda o curso proporcionou diversos momentos de interação, oração, confraternização e
partilha que ajudaram a criar laços significativos de comunhão e de amizade entre os
participantes: "sem dúvida vamos lembrar-nos da experiência excepcional vivida no CCM",
escreve uma missionária em sua avaliação. As visitas na sede da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), na Conferência dos Religiosos (CRB) e nas Pontifícias Obras
Missionárias (POM), assim como em outras instituições de outras religiões, também
marcaram consideravelmente a passagem desse curso.
Na celebração final, os missionários fizeram questão de agradecer a equipe de coordenação
e todos os funcionários do CCM com palavras afetuosas de gratidão pela maneira com a
qual foram acolhidos e atendidos nesta casa.
Os participantes avaliaram que o curso ultrapassou as expectativas, pôs questionamentos e
apontou caminhos para uma profunda revisão da própria vida, porque afinal, como disse um
missionário em sua avaliação final: "o chamado à missão ad gentes leva a pessoa a uma
radical conversão de si mesma".
42
OBJETO
O Curso Ad Gentes é um curso de extensão promovido pelo Centro Cultural Missionário
(CCM) de Brasília, DF, organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE), de Passo Fundo,
RS, instituição mantida pelos Missionários da Sagrada Família da Província Brasil Meridional.
Esse curso visa oferecer uma formação especifica a missionárias e missionários enviados ao
exterior.
OBJETIVO GERAL
Qualificar e capacitar nas dimensões humana, espiritual, intelectual e prática presbíteros,
religiosos, religiosas, leigos e leigas, que são enviados a países e situações tipicamente
missionárias nos seis continentes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Aprofundar as motivações pessoais, a própria compreensão da missão, a visão dos
desafios missionários, os fundamentos bíblicos e teológicos;
2. Fornecer aos participantes referenciais essenciais teóricos e práticos para a ação
missionária, recorrendo a vários tipos de mediações inter‐disciplinares;
3. Proporcionar, através do estudo, da reflexão e do debate, momentos de discernimento
participativo, de revigoramento espiritual e de atualização sobre os caminhos da Igreja
missionária.
PÚBLICO E VAGAS DISPONÍVEIS
O Centro Cultural Missionário pode hospedar até 45 pessoas. Além das missionárias e
missionários prestes a serem enviados alem‐fronteiras, o curso é indicado também para
missionários e missionárias que queiram se aprimorar nas temáticas relacionadas à missão,
para amadurecer uma eventual decisão de elaborar caminhos e projetos junto à própria
congregação ou organização, como para missionários e missionárias que já atuam fora do
Brasil e, voltando de férias, desejam ter um tempo de reflexão e de atualização.
JUSTIFICATIVA
A formação dos missionários é um fator básico para o desenvolvimento das atividades. É
preciso, antes de tudo, capacita‐los e qualifica‐los recorrendo a um debate interdisciplinar
que aponte pistas de ação que mexam com uma renovada identidade eclesial, em sintonia
com a atual conjuntura histórica. Esse Curso Ad Gentes quer proporcionar um importante
momento de reflexão e de estudo sobre referenciais essenciais teóricos, práticos e
espirituais antes de partir para essa experiência tremenda e fascinante de tornar‐se
hóspedes na casa dos outros. Já o Concílio Vaticano II, no decreto sobre a atividade
missionária Ad Gentes, declarava que: “O reto e ordenado exercício da atividade missionária
exige que os operários evangélicos se preparem cientificamente para a sua função,
sobretudo para o diálogo com as religiões e culturas nãocristãs,
e que sejam ajudados eficazmente na execução, é de desejar que colaborem entre si
fraterna e generosamente a favor das missões todos os Institutos científicos que estudam
missiologia e outras disciplinas ou artes úteis às missões, como a etnologia e a lingüística,
a história e a ciência das religiões, a sociologia, a pastoral e outras coisas semelhantes”
(AG 34).
43
PROGRAMA DE TEMAS, CARGA HORÁRIA E EMENTAS
O foco do curso é a pessoa do missionário e da missionária. Com essa pessoa procuramos
discernir a caminhada dela através de sete tipos de abordagens e mediações: começamos
pela dimensão humano‐afetiva (1) da missão, com a mediação da psicologia, para indagar
sobre nossas motivações para a missão ad gentes; encaramos os desafios da realidade
dessa missão com a dimensão antropológica (2), buscando instrumentos de análise na
antropologia cultural, na sociologia e na reflexão filosófica; passamos pela dimensão bíblica
(3), para descobrir as raízes da missão na caminhada do povo de Deus, de Jesus e da
comunidade dos discípulos; continuamos com a dimensão histórica (4), para aprender com
aqueles que nos antecederam; aprofundamos nosso conhecimento da doutrina da Igreja
sobre a missão, com a dimensão teológica (5); afinamos nossos conhecimentos sobre a
dimensão ecumênica e inter‐religiosa (6), considerando a profunda implicação entre diálogo
e anúncio na ação missionária hoje; e concluímos com a dimensão espiritual (7), deixando
que a presença divina penetre em nós e transforme permanentemente toda missão.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Domingo, 4 de agosto – às 18h00: Acolhida, apresentação do programa. “Toquem-me e
vejam” (Lc 24,39): o significado do encontro com o Ressuscitado para a Missão.
A DIMENSÃO HUMANO-AFETIVA DA MISSÃO - “Sou eu mesmo” (Lc 24,39) - Ir. Maria de
Fátima Morais, IASCJ, psicóloga, assessora da CRB e doutora em Ciências da Religião pela
PUC – SP.
1. Segunda, 5 de agosto: “OS OLHOS DOS DISCÍPULOS SE ABRIRAM, E ELES
RECONHECERAM JESUS” (Lc 24,31). A dimensão cognitiva da missão ad gentes: motivações interiores para uma viagem ao exterior.
2. Terça, 6 de agosto: “NÃO ESTAVA O NOSSO CORAÇÃO ARDENDO QUANDO ELE NOS
FALAVA PELO CAMINHO?” (Lc 24,32). A dimensão afetiva da missão ad gentes: histó-ria
de uma paixão que transforma o coração.
3. Quarta, 7 de agosto: “NA MESMA HORA, ELES SE LEVANTARAM E VOLTARAM PARA
JERUSALÉM” (Lc 24,33). A dimensão volitiva da missão ad gentes: disposição, discernimento, opção, compromisso.
44
A DIMENSÃO BÍBLICA DA MISSÃO - “Então Jesus abriu a mente deles para entenderem as
Escrituras” (Lc 24,45) - Ir. Tea Frigerio, mmx, pós-graduada em Assessoria Bíblica pela EST
– CEBI, membro da equipe de Formação do CEBI.
1. Quinta, 8 de agosto: ENVIOU-ME PARA AUNCIAR A BOA NOVA AOS POBRES. Jesus ao
anunciar seu programa missionário se fundamenta na experiência espiritual e na mis-são
do Povo de Deus diante das nações como nos é apresentada no 1º Testamento.
2. Sexta, 9 de agosto: LUZ PARA AS NAÇÕES. Os Evangelhos os apresentam o caminho
que Jesus e as comunidades percorrem alargando os horizontes na missão de comunicar vida a todas as nações.
3. Sábado, 10 de agosto: MISSÃO É INCULTURAÇÃO. Acompanhando o itinerário da
missão em Paulo e no surgimento das comunidades cristãs no meio das nações percebemos a urgência da inculturação.
A DIMENSÃO HISTÓRICA DA MISSÃO - “No seu nome serão anunciados a conversão ...” (Lc
24,47a) - Prof. Sérgio Ricardo Coutinho dos Santos, assessor da Comissão Episcopal para
o Laicato e presidente do Centro de Estudos de História da Igreja na América Latina (Cehila
- Bra-sil).
1. Segunda, 12 de agosto: A MISSÃO DA IGREJA AO LONGO DOS SÉCULOS E A VIDA DOS
POVOS. Paradigmas e modelos históricos entre encontros, confrontos e desencontros.
2. Terça, 13 de agosto: A MISSÃO DA IGREJA E A CONQUISTA COLONIAL. Para uma
descolonização da missão: aprendizagem de ontem para hoje e amanhã.
3. Quarta, 14 de agosto: A MISSÃO DA IGREJA LATINO-AMERICANA A PARTIR DO
VATICANO II. Marcos da caminhada de Medellín a Aparecida.
A DIMENSÃO ANTROPOLÓGICA DA MISSÃO - “...e o perdão dos pecados a todas as nações
...” (Lc 24,47b) - Pe. Joachim Andrade, SVD, mestre em Antropologia e doutor em Ciência
da Religião, es-pecialistas em religiões e contextos asiáticos.
1. Quinta, 15 de agosto: ENVIADOS COMO HÓSPEDES NA CASA DOS OUTROS. Elemen-tos
para um novo paradigma de missão a partir de uma visão antropológica.
2. Sexta, 16 de agosto: ENVIADOS COMO SAL DA TERRA. A missão ad e inter gentes num
contexto de pluralismo religioso e de diáspora da Igreja.
3. Sábado, 17 de agosto: ENVIADOS PARA UMA MISSÃO COMO DIÁLOGO PROFÉTICO: um
novo rosto macro-ecumênico da missão.
4. À tarde, encontro com algumas expressões religiosas de Brasília. À noite, debate sobre
pluralismo religioso no Brasil com o Prof. William Andrade, mestre em Teologia Dogmática e em Psicologia, professor de Antropologia e Ciência da Religião.
A DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA MISSÃO - “... começando por Jerusalém” (Lc 24,47c) Pe. Jaime Carlos Patias, IMC, missionário no Moçambique e atualmente Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária.
1. Segunda, 19 de agosto: A FAMÍLIA HUMANA E A PERSPECTIVA DE UM OUTRO MUNDO
POSSÍVEL. A sociedade mundial nas encruzilhadas do mercado mediático global.
2. Terça, 20 de agosto: A FAMÍLIA HUMANA E A VIDA NO PLANETA. A sociedade mun-dial
nas encruzilhadas das mudanças climáticas e da depredação do meio ambiente.
3. Quarta, 21 de agosto: A FAMÍLIA HUMANA E OS POVOS DO MUNDO. A sociedade
mundial nas encruzilhadas do encontro e do reconhecimento dos outros.
A DIMENSÃO TEOLÓGICA DA MISSÃO - “E vocês são testemunhas disso” (Lc 24,48) - Pe.
Luiz Fernando Lisboa, CP, missionário no Moçambique e Mestre em Teologia Dogmá-tica
com concentração em Missiologia.
1. Quinta, 22 de agosto: MISSÃO AD GENTES HOJE: MUDANÇA DE PARADIGMA. “Deslocamentos” fundamentais para uma nova compreensão.
45
2. Sexta, 23 de agosto: MISSÃO AD GENTES HOJE: SER E FAZER DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS ALÉM-FRONTEIRAS. Itinerário, conteúdos, exigências, elementos norteadores.
3. Sábado, 24 de agosto: MISSÃO AD GENTES HOJE: PARA UMA CONVERSÃO EFETIVA DE
NOSSAS IGREJAS. A dimensão universal da missão como parte integrante da evangelização e da formação cristã.
A DIMENSÃO ESPIRITUAL DA MISSÃO - “Agora eu lhes enviarei aquele que meu Pai
prometeu” (Lc 24,49) - Pe. Estêvão Raschietti, SX, mestre em missiologia e Secretário
Executivo do CCM.
1. Segunda, 26 de agosto: “RECEBERÃO A FORÇA DO ESPÍRITO PARA SEREM MINHAS
TESTEMUNHAS” (At 1,8). Missão como impulso interior (dynamis) do Espírito e desdobramentos na vida da comunidade.
2. Terça, 27 de agosto: “O ESPÍRITO DESCEU SOBRE ELES DA MESMA FORMA QUE
DESCEU SOBRE NÓS” (At 11,15). Missão como extensão da ação do Espírito, presente e
operante em todo o tempo e lugar.
3. Quarta, 28 de agosto: “O ESPÍRITO DISSE: SEPAREM PARA MIM BARNABÉ E SAULO” (At
13,2). Missão como eleição, consagração e envio aos outros.
4. Quinta, 29 de agosto – até 12h00: conclusão do curso e Celebração Eucarística de envio.
METODOLOGIA
O curso foi realizado através de sessões presenciais. Cada tema foi desenvolvido em 20
horas‐aula (10 sessões) por meio de explanações, debates, oficinas e plenários. Foram ser
utilizados recursos de vídeos, slides, projeção de pontos chaves e outros adequados a cada
disciplina. Cada assessor elaborou um plano de exposição do tema em diálogo com a
coordenação do curso.
5
2ª SEMANA VOCACIONAL MISSIONÁRIA
46
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
NOME:
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
ID
RELIGIOSA:
UF:
1 Alzenir Maria Severino Barbosa
Irmãs de Jesus Adolescente
Religiosa
MS
2 Ana Alice Sales Dias
Instituto Josefino
Religiosa
CE
3 Ana Aparecida Cardoso
Irmãs S. Coração de Maria de Berlaar
Religiosa
MG
4 Ana Balbina de Souza
Carmelitas M. de Sta. T. do M. Jesus
Religiosa
SP
5 Ana Lucia Vieira
Franciscanas F. da Divina Providência
Religiosa
SP
6 Ana Maria de Carvalho
Clarissas F. Santíssimo Sacramento
Religiosa
MG
7 Ana Paula Pereira de Almeida
Franciscanas de Na. Sra. Do Amparo
Religiosa
MG
8 Berenice Vieira da Silva
Irmãs Franciscanas de Allegany
Religiosa
GO
9 Carlos Alberto Maranho Almeida
Religiosos SOMASCOS
Sacerdote
SP
10 Celanir Trevisan
Irmãs Calvarianas
Religiosa
PI
11 Creuza Rodrigues dos Santos
Irmãs da Caridade de Otawa
Religiosa
BA
12 Cristina de Sá Farias
Irmãs de Nossa Senhora
Religiosa
AC
13 Edleuza Oliveira de Azevedo
Instituto Josefino
Religiosa
AC
14 Eliane Souza Amaral
Irmãs Franciscanas Angelinas
Religiosa
PR
15 Eliete Balthazar de Souza
Irmãs de Santa Catarina
Religiosa
BA
16 Elisângela da Silva Paulino
Carmelitas M. de Sta. T. do M. Jesus
Religiosa
MG
17 Eninéia Maria de Almeida
Irmãs Franciscanas M. Missionárias
Religiosa
BA
18 Eron Cerrato
Ordem Frades Menores
Sacerdote
MG
19 Evandro Ferreira de Castro Tesini
Religiosos SOMASCOS
Religioso
MG
20 Francisca do N. Rodrigues
Missionárias de Santa Teresinha
Religiosa
PA
21 Francisca Maria Rodrigues
Franciscanas M. de Maria Auxiliadora
Religiosa
DF
22 Gilvan Manuel da Silva Sousa
Congregação da Missão
Sacerdote
CE
23 Guiomar Rodrigues de Souza
Irmãs B. do Imaculado C. de Maria
Religiosa
BA
24 Ivaneide Jardim dos Santos
Missionárias Sant. S. e Maria Imaculada Religiosa
BA
25 Janício da Silva Dias
Carmelitas da Antiga Observância
Religioso
SP
26 Leodi Amalia Bolzan
Irmãzinhas da Imaculada Conceição
Religiosa
SP
27 Luhinzo Mugalihya Crispin
Missionários Xaverianos
Sacerdote
SP
28 Mara Rúbia Soares
Franciscanas de Na. Sra. Do Amparo
Religiosa
SP
29 Maria Cleuodete R. Correia
Irmãs de Jesus Adolescente
Religiosa
MS
30 Maria de Lourdes Alves de Sousa
Instituto Josefino
Religiosa
CE
31 Maria Iris Barbosa de Sousa
Instituto Mensageiras de Santa Maria
Religiosa
CE
32 Maria Pereira Soares
Irmãs de Jesus Adolescente
Religiosa
MS
33 Marisa Souza Rocha
Servas da Sagrada Família
Religiosa
RR
34 Marisa Zanutto
Irmãs Franciscanas Angelinas
Religiosa
PR
35 Marta Beatriz Cardoso dos Santos Missionárias Xaverianas
Religiosa
PA
36 Melania Carolina Maria Aerts
Irmãs do Sagrado Coração de Maria
Religiosa
MG
37 Oneida das Graças Resende
Irmãs Franciscanas de Allegany
Religiosa
GO
38 Paulo Aparecido de Amorim
PIME
Sacerdote
PR
39 Regina Mara Silva
Clarissas F. M. Do Sant. Sacramento
Religiosa
MG
40 Rosangela Cenci
Irmãs F.M. de Maria Auxiliadora
Religiosa
SC
41 Rozania Cruz de Oliveira
Missionárias de Jesus Crucificado
Religiosa
DF
42 Santos Hernández Hernández
Missionários Xaverianos
Sacerdote
SP
43 Taiana Lucas da Silva
Carmelitas M. de Sta. T. do M. Jesus
Religiosa
MG
47
Com 43 religiosos e religiosas que atuam no serviço de animação vocacional várias
Congregações, participam da 2ª Semana Vocacional Missionária que aconteceu em Brasília,
no Centro Cultural Missionário de 08 a 12 de abril. O evento é uma organização do Centro
Cultural Missionário, da CRB Nacional - Conferência dos Religiosos do Brasil e das
Pontifícias Obras Missionárias.
As reflexões da 2ª Semana Vocacional giraram em torno dos temas: "Teologia da vocação,
Cultura Vocacional e Missão, sob assessoria do assessor executivo para as Juventudes da
CRB Nacional, frei Rubens Nunes da Motta, OFMcap, e o diretor do Centro Cultural
Missionário, o xaveriano, pe. Estevão Raschietti.
"Estamos refletindo sobre a dimensão da teologia e cultura vocacional a partir da questão
missionária, o conceito de missão e o contexto do discipulado missionário para o animador
e animadora vocacional", disse o frei.
Frei Rubens afirmou ainda que dentro do tema Cultura vocacional, serão destacados três
atitudes fundamentais para uma animação vocacional eficaz: o cuidado com o cuidador,
observação e atenção ao cenário das juventudes na sociedade atual e a consciência de que
quem promove a vocação é Deus e o papel da pessoa é só o de animar a vocação do
outro.
"Na cultura vocacional temos 3 grandes momentos: Cuidar do cuidador, que significa
verificar como está o processo de caminhada do animador/animadora vocacional, ou seja,
o cuidado com a própria vocação, de se perceber cuidador do seu próprio processo;
observação do cenário das juventudes, a configuração atual e como o chamado divino
ainda é possível hoje; a teologia vocacional, observando a cultura vocacional. Deus na sua
onipotência é quem promove a vocação, e a nós, somos responsáveis pela animação e o
trabalho do discernimento vocacional, concluiu.
Para padre Estevão, a semana de formação vocacional tem como objetivo frisar a proposta
missionária e cultura vocacional hoje. "A proposta missionária diz respeito à vocação da vida
religiosa no mundo atual. Nós precisamos reconfigurar as nossas estruturas, as nossas
constituições, nossas regras, a nós mesmos como pessoas, como religiosos e religiosas
consagradas em vista da missão, para poder envolver outras pessoas efetivamente na
missão ad gentes, estar nas fronteiras e além-fronteiras", relatou.
48
Segundo o assessor, a missão está implícita no chamado que Deus faz e vai muito mais
além do simples fazer em um momento da vida uma experiência missionária em algum
campo de missão. " Hoje a vida religiosa no seu conjunto, na Igreja, é chamada ainda mais
a assumir esses compromissos que requerem uma consagração, uma vida dedicada. Não
se trata de fazer uma simples experiência na missão mas colocar toda a vida à disposição,
requer qualidade de ordem intelectual, física. Quanto mais radical colocarmos a proposta
missionária, mais efetiva se torna a proposta vocacional", narrou.
Irmã Edileuza da Congregação das Irmãs Josefinas, Rio Branco, Acre, é animadora
vocacional e participa da formação. "O encontro está valendo, porque me ajuda a
aprofundar sobre minha identidade, quem sou eu como animadora vocacional, para que eu
possa me perceber como religiosa e a partir daí perceber o processo do jovem, da jovem
que eu acompanho. Não conseguimos transmitir aquilo que não amamos. Se não me sinto
realizada como religiosa, não posso ajudar nenhuma jovem a fazer esse processo de
discernimento da sua vocação", ressaltou.
OBJETIVO GERAL
Re-situar proposta vocacional missionária diante das profundas mudanças sócio-culturais
do mundo de hoje, na caminhada da Igreja no Brasil pós-Aparecida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Abordar questões fundamentais de teologia da missão em vista de um serviço de
animação vocacional e missionária significativo, relevante e inculturado;
 Refletir sobre a proposta da Vida Religiosa Consagrada e dos Ministérios Ordenados
numa mudança de época;
 Discernir perspectivas e caminhos da animação vocacional e da animação missionária
diante das diversas realidades das juventudes hoje;
 Articular uma maior interação entre a animação vocacional e a animação missionária.
PÚBLICO
Animadoras e Animadores Missionários e Vocacionais da Vida Religiosa Consagrada e dos
Ministérios Ordenados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Segunda, 8 de abril, às 19h00: acolhida e abertura.
2. Terça, 9 de abril: A PESSOA DA ANIMADORA E DO ANIMADOR VOCACIONAL
MISSIONÁRIO NA CULTURA ATUAL – Fr. Rubens Nunes da Mota, OFMCap,
assessor da CRB Nacional.
3. Quarta, 10 de abril: A PROPOSTA MISSIONÁRIA E A CULTURA VOCACIONAL
ATUAL – Pe. Estêvão Raschietti, sx, Diretor do CCM.
4. Quinta, 11 de abril: CULTURA VOCACIONAL E O DESAFIO DO DISCERNIMENTO –
Fr. Rubens Nunes da Mota, OFMCap, assessor da CRB Nacional.
5. Sexta, 12 de abril, até 12h00: costurando as reflexões em propostas concretas de
ação, interligando cultura vocacional e missão.
49
6
ENCONTROS NACIONAIS DE COMIDIS E COMIPAS
LISTA DE PARTCIPANTES
Nº
NOME
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE
ID RELIGIOSA
UF:
1
Ademar Oliveira Lins
Diocese de Foz do Iguaçu
Presbítero
Pr
2
Anita Ida Feldkircher
Mitra Arquidiocesana de Barra do Garça
Leiga
MT
3
Antonia Henrique da Mota
Arquidiocese do Rio de Janeiro
Leiga
RJ
4
Aparecida Alves Gonçalves
COMIRE - Itabira, Cel. Fabriciano
Leiga
MG
5
Arnaldo de Lima
Diocese de Picos - Paróquia Santana
Leigo
PI
6
Cristina Ribeiro da Silva
Missionárias de Na.Sra.Consoladora
Religiosa
SP
7
Déa Claudia Duarte Queiroz
Arquidiocese de Brasília
Leiga
DF
8
Elci Lourenço Borges
Diocese de Uberlândia
9
Elisangela Rodrigues da Silva
Diocese de Limeira
Leiga
SP
10
Enielmo Ehanis dos Santos
Frades Menores
Frei
CE
11
Erica Julia Ventura
COMIRE - Itabira, Cel. Fabriciano
Leiga
MG
12
Fernando Souza e Silva Filho
Diocese de Caetité
Leigo
BA
13
Giovanna Occari
Diocese de Caetité
Religiosa
BA
14
Graça Maria Alves de Araujo
Missionária de Santa Teresinha
Religiosa
PA
15
Graciane Apolônio da Silva
Arquidiocese de Olinda e Recife
Leiga
PE
16
Grimar Queiróz Monteiro
Diocese de Barra do Garças
Leigo
MT
17
Guilherme Miranda Stort
Diocese de Uberlândia
Presbítero
MG
18
Hélio Guimarães Cândido
Diocese de Caetité
Presbítero
BA
19
Hellen Pereira Luz
Diocese de Barra do Garças
Leiga
MT
20
Ilda Rogeri
Paróquia São José
Leiga
DF
21
Jacques Kwangala Mboma
Diocese de Bonfim
Presbítero
BA
22
João Celso da Silva
Diocese de Pesqueira
Leigo
PE
23
Kamila Mônika da Silva Stefane
Arquidiocese de Teresina
Leiga
PI
24
Luciano Gonzaga da Silva
Arquidiocese de Fortaleza
Presbítero
CE
25
Ludendorff Cohen Couto
COMIRE Leste 1
Presbítero
RJ
26
Maria Afra Cardoso
Paróquia Apóstolo São Pedro
Leiga
RJ
27
Maria Anélis de M. Ramos
Arquidiocese do Rio de Janeiro
Leiga
RJ
MG
50
28
Maria Auxiliadora Lopes
Paróquia Na.Sra. Consolata
Leiga
DF
29
Maria Celia da Conceição Farias
Arquidiocese do Rio de Janeiro
Leiga
RJ
30
Maria Clemilda Santos Lira
Diocese de Sobral
Religiosa
CE
31
Maria de Fátima Cezário
Paróquia são José
Leiga
DF
32
Maria de Fátima Cunha
Missionárias R. do Coração de Jesus
Religiosa
CE
33
Maria do Socorro do Nascimento
Leiga
RJ
34
Maria Lúcia Simão Pereira
Paróquia Santo Antonio de Pádua
Leiga
CE
35
Maria Pereira Soares
Diocese de Jardim Mato Grosso do Sul
Religiosa
MS
36
Maria Santana Jardim
37
Messias Pereira de Araújo
Diocese de Presidente Prudente
Leigo
SP
38
Nadia Maria da Silva Guimaraes
Paróquia Apóstolo São Pedro
Leiga
RJ
39
Nivaldo Ferreira dos Santos
Diocese de Barra do Garças
Leigo
MT
40
Noemi Terezinha Irber
Diocese de Barra do Garças
Leiga
MT
41
Paulo César do Nascimento
Diocese de Pesqueira
Presbítero
PE
42
Raimunda Moreira Fontenele
Missionárias R. do Coração de Jesus
Religiosa
CE
43
Roberta Kisy Guimarães Lourenço
Arquidiocese de Curitiba
Leiga
PR
44
Ronald Tavares Ferreira
Diocese de Pinheiro
Presbítero
MA
45
Rosangela de Sousa Urt
Diocese de Corumbá
Leiga
MS
46
Roseni Menhdes Almeida
Diocese de Uruaçu
Leiga
GO
47
Sérgio Assis Borges
Arquidiocese de São Salvador da Bahia
Diácono
BA
48
Tomelina Maria Barbosa
Filhas de Jesus - Diocese de Picos
Religiosa
PI
49
Verginia Diniz de Carvalho
Arquidiocese do Rio de Janeiro
Leiga
RJ
BA
"Animação missionária, Direitos Humanos e Relações étnico-raciais" foi tema de
estudo no 3º Encontro de formação para coordenadores de Conselhos Missionários
diocesanos e paroquiais, e agentes de Pastoral Afro-brasileira. A formação que
reuniu em Brasília 49 lideranças é uma iniciativa do Centro Cultural Missionário
(CCM) em colaboração com o Conselho Missionário Nacional (Comina). O estudo
contou ainda com a assessoria da Pastoral Afro-brasileira da CNBB e do Instituto de
Filosofia Berthier (IFIBE), de Passos Fundo (RS), que ministra um curso de pósgraduação sobre essa temática.
As atividades abriram com o estudo dos conceitos e concepções dos Direitos
Humanos e das Relações étnico-raciais, reflexão feita pelo padre Dr. José André da
Costa, diretor Geral do IFIBE. Na sua exposição o professor mostrou a lógica do
sistema capitalista mercantil que se reinventa para se perpetuar atropelando os
Direitos Humanos e ceifando vidas.
"Esse curso é um resgate da nossa identidade cultural, social e econômica, com um
recorte da africanidade. Por isso, é muito importante discutir os conceitos e
concepções, a cultura e a história africana. Estamos discutindo a base empírica de
como foi possível montar esse sistema da escravidão e através dela fazer uma
exploração desse continente extraindo a prata, o ouro o pau Brasil e implantar os
ciclos da cana de açúcar, do café e hoje, da soja. Além disso, toda a produção da
agropecuária no Brasil foi feita nesta estratégia", explicou o assessor. "Para isso, foi
preciso montar, a partir da Europa, um sistema para chegar a nosso Continente.
Fez-se a descoberta dos lugares onde as pessoas habitam para transformar esses
51
lugares em não-lugares. Vem um de fora e não respeita os costumes, a
religiosidade e muito menos as expressões culturais. Pensar hoje os lugares significa
restituir a cidadania", argumenta padre José André e destaca. "Queremos discutir e
reivindicar que é um direito habitar, ou seja, ter uma referência onde se possa dizer,
aqui eu estou gerando vida porque a vida tem de ter a última palavra e não a morte.
Precisamos acabar com a guerra, a escravidão, o genocídio, o racismo na sua face
de xenofobia e a desqualificação, para respeitar a alteridade".
A educadora e pedagoga, Maria Auxiliadora Lopes, trabalha no Ministério da
Educação, no setor de coordenação para a educação das relações étnico-raciais.
"Acho importante esse reflexão na Igreja por que nela estão os formadores de
opinião. O que me preocupa são os educadores católicos. Eu sou aluna das Irmãs
Clarissas Franciscanas e se eu não tivesse estudado num colégio como esse, eu
mulher negra, não estaria no Ministério de Educação. Nos colégio católicos estão os
formadores de opinião de amanhã, os jornalistas, os diretores, deputados e
senadores, as pessoas que vão pra televisão dizer que os negros brasileiros são
descendentes de escravos. Vão os escritores onde os livros didáticos não tem nada
a ver com essa população negra", avalia.
Maria Auxiliadora afirma que a maioria dos colégios não tem essa preocupação.
"Mas, alguns, como os colégios Salesianos, estão revendo o processo pedagógico".
Ela veio para o curso porque é da Pastoral Afro e membro da Comissão Brasileira de
Justiça e Paz e foi convidada pelo padre Jurandyr Azevedo Araújo, assessor nacional
da Pastoral Afro-brasileira da CNBB. No curso, padre Jurandyr refletirá, neste
quinta-feira, 14, sobre "Missão e alteridade: reconhecimento e fraternidade".
Segundo o diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti, essa temática é fundamental
para a missão uma vez que queremos fazer um mundo de irmãos e irmãs. O
religioso recorda uma passagem da Gaudium et Spes, documento do Concílio
Vaticano II onde afirma que para promover a paz no mundo precisamos de duas
coisas: "reconhecer os outros e promover laços de fraternidades. Eu posso
reconhecer as pessoas sem promover a fraternidade, como posso promover a
fraternidade sem reconhecer as pessoas. Por isso, para padre Estêvão, é preciso
52
trabalhar o sentido de igualdade, mas também o sentido de diferença. "Precisamos
respeitar as diferenças e criar relações que sejam construtivas. Isso tem a ver com
os Direitos Humanos e Relações étnico-raciais".
OBJETIVO GERAL
Fortalecer a articulação dos organismos missionários, a formação de seus agentes, bem
como fornecer instrumentos básicos para que a animação missionária aconteça de maneira
eficaz em todas as dioceses e paróquias do país.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Aprender a ver a realidade do mundo além de nossas fronteiras.
 Aprender a redescobrir, cultivar e assumir a dimensão universal da missão, como
discípulos missionários sem fronteiras (cf. DAp 376).
 Aprender a articular COMIDIs e COMIPAs para uma animação missionária autêntica e
eficaz.
 Aprender a formar‐nos numa espiritualidade da ação missionária (cf. DAp 284), com
coração aberto a todas as culturas e a todas as verdades, cultivando nossa capacidade
de contato humano e diálogo (cf. DAp 377).
PÚBLICO
Coordenadores e Animadores de Conselhos Missionários Diocesanos e Conselhos
Missionários Paroquiais, particularmente os que estão iniciando esta atividade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Segunda, 11 de novembro, às 19h00: acolhida e abertura.
2. Terça, 12 de novembro: CONCEITOS E CONCEPÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS E DAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. Fundamentos filosóficos, sociológicos, antropológicos e
políticos – Pe. Dr. José André da Costa, Diretor Geral do IFIBE.
53
3. Quarta, 13 de novembro: EDUCAR À IGUALDADE E EDUCAR À DIFERENÇA. Elementos
de educação em Direitos Humanos e relações étnico-raciais – Prof. Dr. Paulo César
Carbonari, Diretor Pedagógico do IFIBE.
4. Quinta, 14 de novembro: MISSÃO E ALTERIDADE: RECONHECIMENTO E FRATERNIDADE.
A evangelização como promoção de uma sociedade justa e solidária: práticas, caminhos,
tarefas – Pe. Jurandyr Azevedo Araújo, assessor nacional da Pastoral Afro-brasileira.
Sexta, 15 de novembro, até 12h00: ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA, DIREITOS HUMANOS E
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. Articulação, encaminhamentos e compromissos
METODOLOGIA
Os Encontros Nacionais de COMIDIs e COMIPAs serão animados por sessões de
exposições, debates, oficinas, painéis, celebrações, experiências missionárias,
apresentação de subsídios, músicas, vídeos e filmes.
7
4ª SEMANA SOBRE PARÓQUIA MISSIONÁRIA
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
NOME
Alci Monteiro Dias
Andreia Maia Fernandes
Antonio Marcos Nascimento Mesquita
Batista Ferreira de Olivindo
Carlos de Oliveira Egler
Catia Pereira Caldas
Celso Leonel Carpenedo
Edilson Paes Landim de Farias
Edivaldo Lopes de Farias
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Diocese Cachoeiro de
Itapemirim
Diocese de Caratinga
Padres Lazaristas
Diocese de Tianguá
Diocese de Guarapuava
Diocese de Camaçari
Diocese de Goiás
Instituto Missionário São José
Diocese Divino Espírito Santo
ID
RELIGIOSA
Presbítero
Leiga
Presbítero
Presbítero
Leiga
Presbítero
Presbítero
Presbítero
UF:
MG
CE
CE
PR
BA
GO
MT
PR
54
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
Edvaldo Alexandre de Brito
Fabiano Santos Gonzaga
Francisco Erlan Leite Pereira
Francisco Gecivam Vieira Garcia
Francisco José de Freitas
Francisco Júlio Pereira
Gildo Nogueira Gomes
Giuliano Antonio Fantini
Joelson Geraldo de Freitas Paz Batista
John Raju Nerella
José Edilson da Silva
José Everaldo Bispo Conceição
Lazaro Augusto Luzno Nogueira
Leticia Antonello
Lionilton Miranda
Luis Cardalda Nunez
Marcos Donizetti de Souza
Matias Ramos Moreira da Costa
Nivaldo Aparecido dos Santos
Pietro Anderloni
Reginaldo Urbano Argentino
Ricardo Fernandes Monteiro
Roberto Moreira da Silva
Sebastião Pereira
Sidnei Marco Dornelas
Valmir Miranda dos Santos
Viviane dos Santos Moreira
Wilson Alves da Silva
Arquidiocese de Natal
Arquidiocese de Uberaba
Padres Lazaristas
Arquidiocese de Maringá/PR
Diocese de Santo Amaro
Diocese de Tianguá
Paróquia Sant'Ana
Padre Diocesano Fidei Donum
Paróquia Santa Rita de Cássia
Diocese de Santo Amaro
Arquidiocese de Uberaba
Diocese de Camaçari
Diocese de Iguatu
Diocese de Goiás
Diocese de Caratinga
Paróquia Na.Sra. Da Abadia
Diocese de Itapetininga
Diocese Barra do Piraí
Paróquia Santa Rita de Cássia
Paróquia Santa Rita de Cássia
Diocese Divino Espírito Santo
Paroquia Na.Sra.Aparecida
Diocese de Itapetininga
Diocese de Guarapuava
Congregação de São Carlos
Diocese de Camaçari
Diocese de Tianguá
Diocese de Camaçari
Presbítero
Diácono
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Leigo
Presbítero
Presbítero
Leigo
Presbítero
Leigo
Presbítero
Religiosa
Padre
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Leigo
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
RN
MG
PA
PR
SP
CE
RJ
RJ
MS
SP
MG
BA
CE
GO
MG
GO
SP
RJ
MS
MS
PR
TO
SP
PR
DF
BA
CE
Presbítero
Foi realizado no período de 14 a 18 de outubro, em Brasília, a 4ª Semana de Formação
sobre Paróquia Missionária, promovida pelo Centro Cultural Missionário (CCM), a Comissão
Episcopal para a Missão Continental e as Pontifícias Obras Missionárias. O evento contou
com 40 participantes entre presbíteros, diáconos, religiosos, religiosas e leigos, e teve como
tema: "Pastoral Missionária: natureza, âmbitos, caminhos".
Essa iniciativa surgiu das Semanas de Formação Missionária para Párocos e Vigários,
quando a atenção se concentrou aos poucos sobre a efetiva possibilidade da paróquia
tornar-se missionária, através de uma formação adequada de seus agentes, de uma
reestruturação de seus âmbitos. Notou-se como esse tema essencial para a renovação de
nossas comunidades devia ser pensado, partilhado e discutido não apenas com os ministros
ordenados, mas com todos agentes de pastoral religiosos e leigos, em quanto sujeitos
protagonistas de um novo modelo eclesial.
Para o Pe. Estêvão Raschietti, Secretário Executivo do CCM, "esse momento de formação
situou-se como estímulo para que aconteça efetivamente uma formação mais aprofundada
sobre a Paróquia Missionária". Objetivo da Semana foi aprofundar elementos e conceitos
básicos de pastoral missionária para uma renovação eficaz nas paróquias do país, pois "é
preciso repensar a pastoral paroquial a partir da missão rumo a um novo modelo eclesial",
acrescenta Raschietti.
55
A programação contou com a assessoria de Dom Sérgio Castriani, Arcebispo de Manaus,
que trabalhou o tema do documento de estudo 104 da CNBB "Comunidades de
comunidades: uma nova paróquia", como primeiro eixo orientador de uma pastoral
missionária. Para Dom Castriani, a Igreja no Brasil está convencida de que é preciso fazer
uma renovação urgente nas paróquias: "as mudanças da realidade estão pedindo uma nova
organização e acreditamos que esta renovação está ligada à articulação de pequenas
comunidades capazes de estabelecer vínculos entre as pessoas que convivem na mesma
fé", disse o prelado.
Em seguida foi abordado o tema da dimensão missionária das diversas mediações
eclesiais. Therezinha da Motta Lima da Cruz, membro do GRECAT (Grupo de Reflexão
Catequética), falou sobre a dimensão missionária da catequese. Para a assessora da
CNBB, a catequese dirige-se à evangelização das novas gerações, portanto, aos futuros
discípulos missionários: "a missão e a catequese tem que trocar muitas figurinhas, porque o
discipulado missionário supõe uma íntima conexão entre catequese e missão".
Por sua vez, Étel Teixeira de Jesus, da rede de animação litúrgica Celebra, tratou da
dimensão missionária da liturgia. Para ela a celebração litúrgica que se encerra nela mesma,
que não se abre para o mundo e seus desafios, não é celebração, é alienação. "No
entanto, se é verdade que a liturgia não é a única forma de presença do Ressuscitado no
mundo, nela porém cultivamos a expressão fundante de missão de Jesus, que o próprio
Jesus nos deixou: ‘façam isto em memória de mim'", acrescentou.
Logo depois, Pe. Sidnei Marco Dornelas e Pe. Nelito Nonato Dornela, assessores da CNBB
para a Missão Continental e a Semana Social, debateram com os participantes a dimensão
missionária das pastorais sociais. Para Pe. Nelito a pastoral social tem que encontrar uma
nova "cidadania missionária" dentro do âmbito eclesial, evitando de ser excluída ou de andar
por caminhos paralelos à paróquia.
No quarto dia da Semana foi a vez do tema "Participação da Paróquia à dimensão universal
da Missão", com a exposição do Pe. Sávio Corinaldesi, da equipe nacional das Pontifícias
Obras Missionárias. Para o Pe. Sávio, a paróquia não deve se engajar numa ação
missionária apenas dentro do seu território, mas também numa animação missionária que a
lance em direção aos confins da terra. "Qualquer paróquia ou comunidade não pode pensar
só na pastoral ou na nova evangelização no seu territorio: ela é chamada também a
participar da missão ad gentes, para se tornar de verdade uma paróquia missionária em
sentido pleno", afirma o religioso.
56
No último dia, Pe. Estêvão Raschietti falou sobre a necessidade de elaborar um projeto
participativo de missão que integre todos esses elementos. Para o Secretário Executivo do
CCM "é preciso ainda alimentar um debate sobre as três coordenadas - formar
comunidades missionárias, desenvolver a dimensão missionária de toda ação eclesial,
promover a participação à missão universal da Igreja - para que o paradigma da missão
transforme toda vida eclesial, como nos pede o Documento de Aparecida".
Na avaliação final do evento, os participantes, na sua maioria, quiseram expressar sua
apreciação, satisfação e agradecimento ao CCM para esse importante momento de
formação, manifestando o desejo de continuar aprofundar os conteúdos abordados, pois o
tempo foi pouco.
OBJETIVO GERAL
Aprofundar elementos e conceitos básicos para que aconteça uma renovação missionária
eficaz nas paróquias do país.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Redescobrir o ministério sacerdotal à luz da perspectiva missionária;
 Aprimorar a reflexão sobre a paróquia missionária mediante a abordagem de
questões fundamentais;
 Fortalecer a consciência missionária dos participantes e orientá‐los a uma prática
evangelizadora sempre mais próxima, inculturada, com horizonte universal;
 Aprender a formar discípulos numa espiritualidade da ação missionária (cf. DAp 284),
com coração aberto a todas as culturas e a todas as verdades, cultivando a capacidade
de contato humano e diálogo (cf. DAp 377).
PÚBLICO
Párocos e vigários, diocesanos e religiosos, das paróquias no Brasil.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Segunda, 14 de outubro, às 19h00: acolhida e abertura.
2. Terça, 15 de outubro: COMUNIDADE DE COMUNIDADES MISSIONÁRIAS: UMA NOVA
PARÓQUIA – Dom Sérgio Castriani, CSSp, Arcebispo de Manaus.
3. Quarta, 16 de outubro: A DIMENSÃO MISSIONÁRIA DAS DIVERSAS MEDIAÇÕES
ECLESIAIS – Assessores da CNBB da Catequese, Liturgia, Pastorais Sociais.
4. Quinta, 17 de outubro: PARTICIPAÇÃO DA PARÓQUIA À DIMENSÃO UNIVERSAL DA
MISSÃO – Diretor e Secretários das Pontifícias Obras Missionárias.
5. Sexta, 18 de outubro, até 12h00: ELEMENTOS DE SÍNTESE PARA ENTENDER A PASTORAL
MISSIONÁRIA – Pe. Estêvão Raschietti, SX, Diretor do CCM.
METODOLOGIA
Duas sessões de manhã de exposições e debates. Duas à tarde de oficinas, grupo de
estudo, experiências missionárias, amarração e sínteses.
57
8
CURSO PARA SEMINARISTAS E PRESBÍTEROS
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
NOME:
Anderson Felisdório Araújo
Daniel Aguirre Campos (Pe.)
Diego Wesley Norberto
Diogo Fogaça
Elinho Francisco de Souza
Elmiran Ferreira Santos (Pe.)
Givanildo Victor da Silva
José Renário dos Santos Silva
Leandro de Almeida Fogaça
Luiz Gonzaga Martins Sampaio
Luiz Paulo Batista Braga
Marcos Quaini
Pedro Raimundo Batista
Andrade
Rafael Silva César
Romulo Barbosa Lopes
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Pequena Obra da Divina Providência
Missionários de Na. Sra. Da Salete
Arquidiocese de Maringá
Diocese de Itapetininga
Arquidiocese de Maringá
Diocese de Santos
Pequena Obra da Divina Providência
Sociedade do Divino Salvador
Diocese de Itapetininga
Diocese de Itapetininga
Diocese de Itapetininga
Diocese Sagrado Coração de Jesus
ID RELIGIOSA:
Leigo/Seminarista
Presbítero
Leigo/Seminarista
Leigo/Seminarista
Leigo/Seminarista
Presbítero
Leigo/Seminarista
Leigo/Seminaristas
Leigo/Seminarista
Leigo/Seminarista
Leigo/Seminarista
Leigo/Seminarista
UF:
ES
RS
PR
SP
PR
SP
MG
SP
SP
SP
SP
MT
Pequena Obra da Divina Providência
Diocese de Januária
Pequena Obra da Divina Providência
RO
MG
CE
Roquelino dos Santos Lomes
Thiago Vieira Nogueira
Tiago Avila Camargo
Valdevino José de Almeida
(Pe.)
Vanderley dos Santos Rigon
Wenderson da Rocha
Diocese de Ruy Barbosa
Arquidiocese de Maringá
Arquidiocese de Porto Alegre
Leigo/Seminarista
Leigo/Seminarista
Leigo/Seminarista
Leigo /
Seminarista
Leigo/Seminarista
Leigo/Seminarista
Diocese Sinop
Arquidiocese de Maringá
Pequena Obra da Divina Providência
Prebítero
Leigo/Seminarista
Leigo/Seminarista
MT
PR
CE
BA
PR
RS
58
Aconteceu de 30 de junho a 6 de julho, em Brasília (DF), mais um curso de Teologia e
Espiritualidade Missionária para Seminaristas e Presbíteros. A formação é uma iniciativa
realizada todos os anos pelo Centro Cultural Missionário (CCM) em parceria com as
Pontifícias Obras Missionárias (POM). O curso teve início no último domingo, 30 de junho e
contou com a participação de 18 seminaristas e três padres, diocesanos e religiosos.
Partindo do discipulado missionário, auxiliados por diversos assessores, a programação
contemplou reflexões sobre os contextos e desafios, caminhos e caminhantes, memória e
compromisso, exigências e condições, para uma Igreja em estado permanente de missão,
uma proposta da Conferência de Aparecida.
"Muitas vezes, pelo ativismo, acabamos nos afastando da reflexão e este curso me ajudou a
repensar e sugerir novas práticas no meu serviço missionário", destacou o padre Daniel
Aguirre Campos, missionário Salettino atuando em Marcelino Ramos (RS). "Destacaria o
percurso feito ao longo da semana, a diversidade de assessores e pontos de partidas, além
da presença da Vida Religiosa. Poderia ter mais partilha de experiências missionárias",
avaliou.
O seminarista da arquidiocese de Londrina (PR), Thiago Nogueira, participou com outros três
colegas da teologia. "Os conteúdos apresentados e os trabalhos permitiram um amplo
conhecimento teórico acerca da teologia da missão. As partilhas missionárias despertaram
um ardor missionário e um maior desejo pela missão da e na Igreja", comentou.
Para Diego Wesley Norberto, também de Londrina (PR), "a ideia mais significativa foi
entender o missionário como hóspede. Outro tema importante foi o estudo sobre o
ecumenismo e o diálogo inter-religioso para a missão. Conforme afirmou o assessor, padre
Elias Wolff, ‘Aquele que tem certeza da sua fé, não terá medo de outras religiões. O
conteúdo exposto mexeu profundamente com a acomodação pastoral e criou em mim o
desejo maior de ser missionário", afirmou.
Tiago Ávila Camargo, da arquidiocese de Porto Alegre (RS), partilhou sua experiência
missionária realizada em Porto Velho (RO), iniciativa que reúne todos os anos, durante as
férias seminaristas de todo o Brasil. Segundo Tiago, esse curso é recomendo a outros
seminaristas e padres que desejam conhecer melhor a Missão. "As temáticas abriram-me
novos horizontes, questões e desafios. Sento-me mais animado na missão, mas
precisamos animar ainda muitos outros colegas seminaristas e presbíteros para que
assumam a missionariedade. Sugiro intensificar e ampliar a divulgação para a participação
de mais gente".
A missa de encerramento e envio simbólico foi presidida pelo padre Jaime C. Patias, IMC,
secretário nacional da Pontifícia União Missionária. Participaram também um grupo de
missionários e missionárias provenientes das Filipinas, Indonésia, Myanmar e Nigéria, que
estudam a língua portuguesa no CCM. Durante a homilia, padre Jaime sublinhou alguns
aspectos na vida do missionário. "Se a alma da Igreja é a Missão, então não dá mais para
ser padre sem ser missionário para o mundo. Jesus pede uma renovação. Não dá para
colocar remendo novo em pano velho, nem vinho novo em odres velhos, conforme ouvimos
no Evangelho". E completou: "Missão é coisa séria e precisa de formação, espiritualidade,
organização e prática com despojamento. Precisamos justificar o investimento que a Igreja e
as congregações fazem em nós. O missionário é hóspede, mas um hóspede a serviço e
não para ser servido pelo dono da casa. Por isso, vai aonde ninguém quer ir, na periferia da
fé, na periferia existencial, conforme nos lembra o papa Francisco. Que Deus abençoe o
esforço e a disponibilidade de cada um"
59
No final da missa, houve um envio simbólico e os participantes receberam o crucifixo e um
certificado.
OBJETIVO GERAL
Introduzir os participantes ao estudo da teologia e da espiritualidade da missão, mediante a
abordagem de questões fundamentais, fortalece‐los em sua consciência missionária e
inicia‐los a uma prática evangelizadora próxima, inculturada, com horizonte universal.
PÚBLICO
Seminaristas a partir do 3º ano de filosofia, diocesanos e religiosos, e presbíteros com
menos de 10 anos de ordenação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Domingo, 30 de junho, às 18h00: acolhida e abertura.
2. Segunda, 1 de julho: DISCIPULADO MISSIONÁRIO PARA UMA IGREJA EM ESTADO
PERMANENTE DE MISSÃO. Leitura bíblico-teológica a partir do Documento de Aparecida. –
Pe. Jaime Patias, IMC, Secretário da Pontifícia União Missionária.
3. Terça, 2 de julho: CONTEXTOS E DESAFIOS PARA UMA IGREJA EM ESTADO
PERMANENTE DE MISSÃO. O mundo secularizado e pluricultural no qual nos cabe ser
discípulos missionários – Pe. Sidnei Marco Dornelas, assessor da Comissão Episcopal
para a Missão Continental.
4. Quarta, 3 de julho: CAMINHOS E CAMINHANTES PARA UMA IGREJA EM ESTADO
PERMANENTE DE MISSÃO. A relevância profética do diálogo ecumênico e inter-religioso.
– Pe. Elias Wolff, assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-
religioso da CNBB.
5. Quinta, 4 de julho: MEMÓRIAS E COMPROMISSOS PARA UMA IGREJA EM ESTADO
PERMANENTE DE MISSÃO. Repensar a Igreja missionária a 50 anos do Concílio
Ecumênico Vaticano II. – Prof. Sérgio Coutinho, assessor da Comissão Episcopal para o
Laicato da CNBB, setor CEBs e presidente da CEHILA – Brasil.
6. Sexta, 5 de julho: EXIGÊNCIAS E CONDIÇÕES PARA UMA IGREJA EM ESTADO
PERMANENTE DE MISSÃO. Elementos e fundamentos para uma espiritualidade
missionária sem fronteiras. – Pe. Sávio Corinaldesi, sx, Secretário da Pontifícia Obra de
São Pedro Apóstolo.
7. Sábado, 6 de julho, até 12h00: síntese, conclusões, compromissos e envio.
METODOLOGIA
Duas sessões de manhã de exposições e debates. Duas à tarde de oficinas, grupo de
estudo, experiências missionárias, organização dos Conselhos Missionários de Seminaristas
(COMISEs), amarração e sínteses. À noite, testemunhos missionários.
60
9
4ª SEMANA DE MISSÃO CONTINENTAL
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
NOME
Adriano Vasino Ciocca
Anderson Batista Monteiro
Andréa de Brito Silva
Antonio Lopes de Lima
Antonio Pereira
Arthur da Silva Freitas
Carmelino Pereira Farias
Carmem Lúcia de Almeida
Cezar Menegat
Dayane do Prado Gomes
Edivaldo Luis Klipel
Geraldo da Cruz B. de Almeida
Jaime Pedro Kohl
João Panazzolo
José Afonso Guimarães
José Barreto de Farias Filho
José Ilson do E. Santos Matos
Josenildo Tavares Ferreira
Kamila Mônika da Silva Stefane
Marcondes Martins Barbosa
Maria das Chagas de Medeiros
Maria do S. B. de Medeiros
Maria Doris Valencia Montoya
Maria Isabel Caluzni Girnos
Matias Soares
Nádia Maria da Silva Fusinato
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Prelazia de São F. do Araguaia
Arquidiocese do Rio de Janeiro
Diocese de Campina Grande
Diocese de Limoeiro do Norte
Arquidiocese de Olinda/Recife
Arquidiocese de Goiânia
Arquidiocese de Belo Horizonte
Irmãs Franc. da Prov. de Deus
Diocese de Erexim
Arquidiocese de Campinas
Diocese de São Mateus
Diocese de Jundiaí/SP
Diocese de Osório
Diocese de Caxias do Sul
Diocese de Paracatu
Paróq. Na.S. Do Bom Conselho
Diocese de Alagoinhas
Diocese de Olinda / Recife
Arquidiocese de Teresina
Prelazia de São F. do Araguaia
Diocese de Campina Grande
Diocese Campina Grande
Instituto Miss. da Consolata
Paróquia Sta.Luzia
Arquidiocese de Natal
Conselho Miss. Arquidiocesano
ID
RELIGIOSA
Bispo
Presbítero
Leiga
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Religiosa
Presbítero
Leiga
Presbítero
Presbítero
Bispo
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Leiga
Presbítero
Leiga
Leiga
Religiosa
Leiga
Presbítero
Leiga
UF:
MT
RJ
PB
CE
PE
GO
MG
SP
SP
ES
SP
RS
RS
MG
BA
PE
PI
PB
PB
SP
SP
RN
SP
61
27
28
29
30
31
32
33
34
Nelson Ferreira de Campos
Ramon da Silva Sandi
Rosani Chagas de Campos
Sidney Marcos Dornellas
Ubajara Paz de Figueiredo
Valdimilson da Silva Santos
Welington N. de Souza
Wilson dos Reis Cassiano
Paróquia Sta. Luzia
Diocese de Caxias do Sul
COMIRE Sul 1
Assessor CNBB
Arquidiocese de Campo Grande
COMIDI Manaus
Arquidiocese de Juiz de Fora
Arquidiocese de BH
Presbítero
Leigo
Leiga
Padre
Presbítero
Leigo
Leigo
Leigo
SP
RS
DF
MS
AM
MG
MG
Realizado nos dias 30 de setembro a 4 de outubro, no Centro Cultural Missionário (CCM) em
Brasília (DF), o 4º Encontro Nacional sobre a Missão Continental. Promovido pela Comissão
Episcopal para a Missão Continental da CNBB e o CCM, o estudo teve como tema "Nova
Evangelização e a missão na cidade" e visa refletir sobre a proposta pastoral da Igreja para
o mundo urbano. Além disso, pretende contribuir para colocar a Igreja em estado
permanente de missão e buscar caminhos para uma "conversão pastoral".
Participam do Encontro 34 pessoas entre lideranças leigas, seminaristas, religiosas,
presbíteros e bispos de diversas dioceses do Brasil.
Na abertura dos trabalhos, dom Adriano Vasino Ciocca, bispo de São Félix do Araguaia (MT)
e presidente da Comissão para a Missão Continental expôs a importância do estudo. "Na
realidade urbana precisamos encontrar meios concretos na dimensão missionária para
sairmos dos nossos centros e irmos às periferias ou nós estaremos completamente
deslocados. Este Encontro vai nos ajudar a encontrar novas pistas de ação e sobre tudo,
reforçar o ânimo missionário para nos despojarmos de um bocado de coisas. Temos
experiências de compromisso na realidade urbana e será interessante socializar para
encontrar algo novo. É preciso que nos debrucemos sobre essa realidade sem fugir de um
confronto que seja sério", destacou o bispo.
A Comissão para a Missão Continental da CNBB vem promovendo essas reflexões desde
2010 quando aconteceu a Semana brasileira sobre a Missão Continental. Em 2011, o estudo
se concentrou nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e no ano
passado na Paróquia Missionária.
62
Ao falar sobre a Missão permanente e a paróquia no mundo urbano, padre Leomar Antônio
Brustolin, coordenador do programa de pós-graduação em Teologia na PUC - RS,
primeiramente fez uma distinção entre cidade e cultura urbana. Em seguida, apresentou os
impactos que a cultura urbana tem sobre a paróquia para então identificar possibilidades e
desafios. "Trabalhamos a conversão pastoral para a missão e os desafios a serem
enfrentados. Mais do que fazer coisas, precisamos de uma mudança de mentalidade em
sintonia com o Documento de Aparecida". O assessor discutiu ainda como tornar a paróquia
missionária no contexto urbano, "sempre em diálogo com a realidade dando especial
atenção às pessoas e suas relações".
Segundo o assessor da Comissão, padre Sidnei M. Dornelas, um dos grandes desafios é a
missão nas cidades, por isso a importância dessa temática. "A ideia é ver o que a Nova
Evangelização tem a ver com a Missão Continental e a evangelização no contexto urbano.
Isso, através da paróquia que é tema central hoje para toda a Igreja no Brasil conforme
tratado na última Assembleia Geral da CNBB e que virou Documento de Estudo (n. 104)",
destaca.
OBJETIVO GERAL
Conhecer e aprofundar as propostas visando tornar a paróquia missionária, permitindo aos
participantes o desenvolvimento das estratégias possíveis para a sua realização
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Redescobrir a vocação da paróquia à luz da perspectiva missionária;
 Aprimorar a reflexão sobre a missionariedade da paróquia missionária mediante a
abordagem de seus diferentes níveis de atuação;
 Fortalecer a consciência missionária dos participantes e orienta‐los a uma prática
evangelizadora sempre mais próxima, inculturada, com horizonte universal;
 Aprender a formar discípulos numa espiritualidade da ação missionária (cf. DAp 284),
com abertura para as diferentes propostas para a realizar a proposta da Missão
Continental de uma Igreja em estado permanente de missão.
PÚBLICO
Ministros ordenados, religiosos e religiosas, leigos atuantes em projetos missionários,
conselhos missionários e coordenação pastoral em Dioceses e Paróquias;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Segunda, 30 de setembro, às 19h00: acolhida e abertura.
2. Terça, 01 de outubro: A MISSÃO PERMANENTE E A PARÓQUIA NO MUNDO URBANO –
Pe. Leomar, Doutor em Teologia Pastoral em Ciências da Religião e doutor em
Sociologia.
3. Quarta, 02 de outubro: A NOVA EVANGELIZAÇÃO E A MISSÃO NA CIDADE – Dom Sérgio
da Rocha, Arcebispo de Brasília.
4. Quinta, 03 de outubro: EXPERIÊNCIAS DE MISSÃO INTERGENTES E AD GENTES, E O
MUNDO URBANO – Pe. Paulo Parise, CS; CCM e POM.
5. Sexta, 04 de outubro, até 12h00: CONCLUSÃO, ENCAMINHAMENTOS, AVALIAÇÃO.
63
METODOLOGIA
Duas sessões de manhã de exposições e debates. Duas à tarde de oficinas, grupo de
estudo, experiências missionárias, amarração e sínteses.
10
SEMANA DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA PARA COORDENADORES
DIOCESANOS DE PASTORAL
1ª Edição
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
NOME:
Airton Luiz Haack
Anderson Ferrari
Anderson Gomes da Silva
Antonio Eronildo de Oliveira
Antonio Juscelino de Sousa
Aparecido Barbosa
Aurinete Souza Brasil Freire
Carlos Eduardo de Oliveira
Carlos Roberto de Sousa
Carlos Roberto Panassolo
Carmelino Pereira Farias
Daniel Nascimento Campos Filho
Davi da Cruz M. A. Feitosa
Edson José Marques Lustosa
Edson Lúcio de Meira
Edvagner Tomaz da Cruz
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Diocese de Novo Hamburgo
Diocese de Blumenau
Arquidiocese de Vitória
Diocese de Quixadá
Diocese de Campo Maior
Diocese de Piracicaba
Diocese de Rio Branco
Diocese de Itapetininga
Diocese de Divinópolis
Diocese de Amparo
Diocese de Belo Horizonte
Macapá
Diocese de Santo Amaro
Porto Velho
Diocese de Itapetininga
Diocese de Jales
ID RELIGIOSA:
Sacerdote
Sacerdote
Sacerdote
Sacerdote
Presbítero
Presbítero
Leiga
Sacerdote
Leigo
Presbítero
Sacerdote
Presbítero
Presbítero
Leigo
Sacerdote
Presbítero
UF:
RS
SC
ES
CE
PI
SP
AC
SP
MG
SP
MG
AP
sp
RO
SP
sp
64
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
Elizeu Hilário de Souza
Evandro Alves Bastos
Flávio Antônio Destro
Francisco das Chagas Freitas
Geomax de J. Guimarães Ramos
Geraldo da Cruz Bicudo de Almeida
Gonçalo Teixeira Lima
Henrique Neveston da Silva
Ivaldir Camaroti dos Reis
Izidorio Batista de Alencar
Jailson João da Silva
Jaime Luiz Gusberti
João Bosco de Freitas
João Candido da Siva Neto
Joel Ribeiro Medeiros
José Adeenes Ribeiro
José Negri
José Paulino Francisco Neto
José Raimundo L. de Carvalho
José Ricardo Pompeu Ferreira
Josenildo Tavares Ferreira
Joviano José Salvatti
Leandro Pinheiro Leal
Luciano Santana
Luiz Gonçalves Knupp
Marcelo Adriano Cervi
Maria Nazaré de Cerqueira
Natalicio Nascimento dos Santos
Neuza Silveira de Souza
Onildo Luiz Gorla Júnior
Orestes de Oliveira Preto
Reginaldo Urbano Argentino
Ronaldo José Miguel
Samuel Neves Silva
Sergio Donizetti Carmona
Sergio Rosa Gonçalves
Sergio Vasconcelos
Sidnei Marco Dornelas
Solange das G. Martinez Saraceni
Wilian César Teixeira da Silva
Diocese de Teófilo Otoni
Diocese de Sete Lagoas
Diocese de São J. da Boa Vista
Diocese de Santo Amaro
Diocese de Nova Iguaçu
Diocese de Jundiaí
Arquidiocese de Teresina
Diocese de Guaxupé
Diocese de Maringá
Diocese de Salgueiro
Diocese de Umuarama
Diocese de Porto Velho
Arquidiocese de Porto Alegre
Diocese de São J. da Boa Vista
Diocese de Londrina
Diocese Uruaçu
Diocese de Blumenau
Diocese de Araçuaí
Arquidiocese de Brasília
Diocese de Iguatu
Sacerdote
Presbítero
Sacerdote
Presbítero
Sacerdote
Presbítero
Sacerdote
Presbítero
Sacerdote
Sacerdote
Sacerdote
Sacerdote
Sacerdote
Sacerdote
Presbítero
Sacerdote
Bispo
Sacerdote
Sacerdote
Sacerdote
Diocese Sagrado C. de Jesus
Diocese Bom Jesus do Gurgueia
Arquidiocese de V. da Conquista
Diocese de Maringá
Diocese de Jaboticabal
Arquidiocese de Brasília
Diocese de São J. do Rio Preto
Diocese de Belo Horizonte
Diocese de Maringá
Diocese de Bragança Paulista
Diocese de Umuarama
Diocese de Barretos
Diocese L. de Na. Senhora
Arquidiocese de Ribeirão Preto
Diocese de Jataí
Sacerdote
Presbítero
Leigo
Sacerdote
Presbítero
Leiga
Sacerdote
Leiga
Sacerdote
Presbítero
Leigo
Presbítero
Sacerdote
Presbítero
Sacerdote
Scalabriniano
Arquidiocese de Londrina
Arquidiocese de Niterói
Sacerdote
Religiosa
Sacerdote
MG
MG
SP
SP
RJ
SP
PI
MG
PR
PE
PR
RO
MG
SP
PR
GO
SC
MG
DF
CE
PE
PR
PI
BA
PR
SP
DF
SP
MG
PR
SP
PR
SP
BA
SP
GO
PE
DF
PR
RJ
A primeira edição do curso aconteceu de 20 a 24 de maio. A iniciativa é da Comissão
Episcopal para a Missão Continental em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM).
O objetivo é subsidiar os coordenadores diocesanos de pastoral com elementos que ajudem
as Igrejas locais a realizarem a primeira urgência das Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da CNBB (DGAE 2011 - 2015), colocar a "Igreja em estado permanente de
missão", respondendo ao apelo da Conferência de Aparecida.
Como primeiro tema de estudo, na manhã desta terça, 21, dom Esmeraldo Barreto de
Farias, arcebispo de Porto Velho (RO) refletiu sobre os desafios e dificuldades que as
65
dioceses enfrentam no trabalho de coordenação pastoral. Em sua exposição, o bispo partiu
da pessoa e da missão do coordenador de pastoral. Para recordar o significado de
coordenar, recorreu ao dicionário Aurélio. "Dispor segundo certa ordem e método: organizar,
dirigir dando orientações, ligar e interligar, coordenar teoria com a prática coerentemente".
Tudo isso, "diz respeito à pastoral orgânica e de conjunto", afirmou dom Esmeraldo.
Segundo ele, para obter êxito no trabalho de coordenar é preciso "clareza sobre a Missão, o
Plano de Pastoral com diretrizes, prioridades, projetos e atividades e saber em quais bases
foi construído". Coordenação seria estabelecer "ralação entre elementos que funcionam de
modo articulado dentro de uma totalidade ordenada, dar coordenadas, diretrizes",
sublinhou.
Para que um Plano de Pastoral tenha efeito convém envolver todas as forças vivas da
diocese, os ministérios e pastorais num trabalho de comunhão. "Um Plano de Pastoral por
mais bem preparado e elaborado que seja, por si só não surtirá muito efeito. O objetivo
fundamental é o anúncio de Cristo, a formação de missionários e o testemunho dos
cristãos, aspectos fundamentais para o projeto de colocar a Igreja em estado permanente
de missão". Daí, a necessidade de uma equipe, com o seu coordenador, trabalhar para que
os objetivos sejam realizados, juntamente com as diretrizes, prioridades, projetos e
atividades.
Dom Esmeraldo esclareceu que a Missão é a alma de tudo. "Precisamos estimular e
conduzir uma ação pastoral para que a diocese faça um caminho missionário. Se o
coordenador não tiver um espírito missionário não vai conseguir ajudar as paróquias e
comunidades a serem missionárias".
Os participantes, reunidos em grupos, elencaram desafios e limitações enfrentadas pelos
coordenadores de pastoral. O conteúdo serve de base para aprofundar a reflexão. Um dos
primeiros desafios apontados é visão de Igreja. Para dom Esmeraldo, isso diz respeito à
visão de fé e de como entendemos a mensagem de Jesus Cristo. A pluralidade na pastoral,
como trabalhar a unidade na pluralidade, a visão missionária e o reencantamento dos
presbíteros diocesanos e religiosos, foram outros desafios destacados pelos grupos.
Na opinião do assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, padre Sidnei
Marco Dornelas, o coordenador de pastoral é uma pessoa chave na missão da Igreja local.
Por isso o curso trabalha o tema em três níveis: "a pessoa do coordenador, a diocese como
unidade pastoral da missão permanente e a sua capacidade de articulação no plano da
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Igreja local, porque é nela que se realiza e se orienta toda a ação evangelizadora",
argumenta padre Sidnei.
CONTEÚDO PRAGMÁTICO
5. Segunda, 20 de maio, às 19h00: acolhida e abertura.
6. Terça, 21 de maio: A PESSOA DO COORDENADOR DIOCESANO DE PASTORAL – Dom
Esmeraldo Barreto de Farias, Arcebispo de Porto Velho, RO.
7. Quarta, 22 de maio: DIOCESE: UNIDADE PASTORAL DA MISSÃO PERMANENTE – Pe.
Sidnei Marco Dornelas, CS, Assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental.
8. Quinta, 23 de maio: PARA UMA IGREJA MISSIONÁRIA NUMA SOCIEDADE
FRAGMENTADA: ARTICULAÇÃO E MEDIAÇÕES – Pe. Estêvão Raschietti, sx, diretor do
CCM e Prof. Sérgio Coutinho, Assessor da Comissão Episcopal para o Laicato.
9. Sexta, 24 de maio, até 12h00: CONCLUSÃO, ENCAMINHAMENTOS, AVALIAÇÃO.
2ª Edição
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº
1
2
3
4
5
6
7
NOME
Adenildes Souza Martins
Antonio Juscelino de Sousa
Daniel Nascimento Campos Filho
Davi da Cruz M. A. Feitosa
Devair Araujo da Fonseca
Edvagner Tomaz da Cruz
Evandro Alves Bastos
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Diocese de Itabira
Diocese de Campo Maior
Macapá
Diocese de Santo Amaro
Diocese de Franca
Diocese de Jales
Diocese de Sete Lagoas
ID
RELIGIOSA
Leiga
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
UF:
MG
PI
AP
SP
SP
SP
MG
67
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Francisco das C. Freitas Teixeira
Geraldo da Cruz Bicudo de Almeida
Geraldo Ferreira Bendaham
Henrique Neveston da Silva
João Luiz Miqueletti
Joel Ribeiro Medeiros
José Edilson da Silva
José Roberto de Souza
Marcelo Adriano Cervi
Maria Nazaré de Cerqueira
Ronaldo José Miguel
Sandro Roberto da Costa
Sergio Donizetti Carmona
Sidnei Marco Dornelas
Wilian Cesar Teixeira da Silva
Diocese de Santo Amaro
Diocese de Jundiaí
Arquidiocese de Manaus
Diocese de Guaxupé
Arquidiocese de São Paulo
Diocese de Londrina
Arquidiocese de Uberaba
Diocese de Campanha
Diocese de Jaboticabal
Arquidiocese de Brasília
Diocese de Barretos
Diocese de Petrópolis
Arquidiocese de Ribeirão Preto
Arquidiocese de Brasília
Arquidiocese de Niterói
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Leiga
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
Presbítero
SP
SP
AM
MG
SP
PR
MG
MG
SP
DF
SP
RJ
SP
DF
RJ
Colocar a "Igreja em estado permanente de Missão". Com esse objetivo teve início,
mais uma Semana de Formação para Coordenadores Diocesanos de Pastoral. A
iniciativa foi da Comissão Episcopal para a Missão Continental da CNBB em parceria
com o Centro Cultural Missionário (CCM).
O objetivo foi subsidiar os coordenadores diocesanos de pastoral com elementos
que ajudem as Igrejas locais a realizarem a primeira urgência das Diretrizes Gerais
da Ação Evangelizadora da CNBB (DGAE 2011 - 2015): colocar a "Igreja em estado
permanente de missão", respondendo ao apelo da Conferência de Aparecida.
Como primeiro tema de estudo, dom Esmeraldo Barreto de Farias, arcebispo de
Porto Velho (RO) refletiu sobre os desafios e dificuldades que as dioceses enfrentam
no trabalho de coordenação pastoral. Em sua exposição, o bispo partiu da pessoa e
da missão do coordenador de pastoral. Para recordar o significado de coordenar,
recorreu ao dicionário Aurélio. "Dispor segundo certa ordem e método: organizar,
dirigir dando orientações, ligar e interligar, coordenar teoria com a prática
coerentemente". Tudo isso, "diz respeito à pastoral orgânica e de conjunto", afirmou
dom Esmeraldo. Segundo ele, para obter êxito no trabalho de coordenar é preciso
"clareza sobre a Missão, o Plano de Pastoral com diretrizes, prioridades, projetos e
atividades e saber em quais bases foi construído". Coordenação seria estabelecer
"ralação entre elementos que funcionam de modo articulado dentro de uma
totalidade ordenada, dar coordenadas, diretrizes", sublinhou.
Dom Esmeraldo esclareceu que a Missão é a alma de tudo. "Precisamos estimular e
conduzir uma ação pastoral para que a diocese faça um caminho missionário. Se o
coordenador não tiver um espírito missionário não vai conseguir ajudar as paróquias
e comunidades a serem missionárias".
Na opinião do assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, padre
Sidnei Marco Dornelas, o coordenador de pastoral é uma pessoa chave na missão
da Igreja local. Por isso o curso trabalha o tema em três níveis: "a pessoa do
coordenador, a diocese como unidade pastoral da missão permanente e a sua
68
capacidade de articulação no plano da Igreja local, porque é nela que se realiza e se
orienta toda a ação evangelizadora".
Para a leiga Adenildes Souza Martins, membro da equipe de coordenação de
pastoral da Diocese de Itabira - Coronel Fabriciano (MG), a Semana de Formação é
uma boa oportunidade para falar sobre planejamento pastoral-missionário da Igreja
local. "É preciso aprofundar o conhecimento não só teórico, mas também prático e,
sobretudo, vivencial: missão é vida, quanto mais a gente aprende sobre a vida, mais
aprende e vive a missão", afirmou.
Na opinião do Frei Sandro Roberto da Costa, OFM, professor e formador no Instituto
Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ) que também participa da Semana, esta
iniciativa é interessante para a formação pessoal e pastoral. "Particularmente,
sentimos a necessidade de articular com o conceito de missão com a prática
pastoral habitual de nossas paróquias" diz o teólogo franciscano. "O principal
desafio é entender bem o que significa entrar numa dinâmica missionária, não
apenas teoricamente, mas também praticamente. Como formador e professor, sinto
também a responsabilidade de formar futuros presbíteros, que deverão servir como
missionários uma Igreja em estado permanente de missão. É importante estar
ligados nestes caminhos eclesiais de busca e renovação", completa o Frei.
CONTEÚDO PRAGMÁTICO
10. Segunda, 18 de novembro, às 19h00: acolhida e abertura.
11. Terça, 19 de novembro: A PESSOA DO COORDENADOR DIOCESANO DE PASTORAL –
Dom Esmeraldo Barreto de Farias, Arcebispo de Porto Velho, RO.
12. Quarta, 20 de novembro: DIOCESE: UNIDADE PASTORAL DA MISSÃO PERMANENTE –
Pe. Sidnei Marco Dornelas, CS, Assessor da Comissão Epi. para a Missão Continental.
13. Quinta, 21 de novembro: PARA UMA IGREJA MISSIONÁRIA NUMA SOCIEDADE
FRAGMENTADA: ARTICULAÇÃO E MEDIAÇÕES – Pe. Estêvão Raschietti, sx, diretor do
CCM e Prof. Sérgio Coutinho, Assessor da Comissão Episcopal para o Laicato.
14. Sexta, 22 de novembro, até 12h00: CONCLUSÃO, ENCAMINHAMENTOS, AVALIAÇÃO.
69
OBJETIVO GERAL
Subsidiar os coordenadores diocesanos de pastoral com elementos que ajudem as Igrejas
Locais a realizar a primeira urgência das DGAE, colocar a “Igreja em estado permanente de
missão”, respondendo ao apelo de Aparecida sobre a Missão Continental.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Refletir sobre a pessoa do coordenador de pastoral, a importância da pastoral presbiteral
e a missionariedade do clero diocesano;
 Contribuir com elementos teológico-pastorais sobre a missionariedade da Igreja Local,
mediante a proposta da Missão Continental;
 Trazer orientações concretas para o planejamento pastoral e a articulação das forças
vivas da Diocese no sentido da missão permanente;
 Formar para a cooperação missionária em nível de Igreja Local, com abertura para as
diferentes propostas de animação missionária e missão além-fronteiras.
PÚBLICO
Ministros ordenados, religiosos e religiosas, leigos atuantes em projetos missionários,
envolvidos diretamente na coordenação pastoral em suas Dioceses;
METODOLOGIA
Duas sessões de manhã de exposições e debates. Duas à tarde de oficinas, grupo de
estudo, experiências missionárias, amarração e sínteses.
11
SEMANA DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA PARA RELIGIOSOS E RELIGIOSAS
SOBRE MISSÃO E ENVELHECIMENTO HUMANO
1ª Edição
70
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
NOME:
Ana Alves da Rocha
Antônia Perpetua Borges
Aurizena Simão do Nascimento
Claudete Anastácia Smaga
Claudia do Socorro Moraes Lobato
Débora Corrêa - Beatriz
Delcia Decker
Duane G. Roy
Elvira Geralda dos Santos
Emirene Paulo dos Santos
Graciema Maria Parizotto
Iduina Lurdes Sbruzzi
Ilda de Oliveira
Ilda Umbelina de Jesus
Inês Ferrari
Iracema Cavalcante Barros
Ivete de Azevedo
Jane de Paula Santos Oliveira
Joseane Carneiro da Silva
Julia Schmeckel
Lidia Melz
Luzia Moreira Borges
Benedita P. do Nascimento
Maria Alice da Silva
Maria Amélia Ferreira Ribeiro
Maria Angela Ferreira
Maria Costantin
Maria da Conceição Alves
Maria de F. Magalhães Santiago
Maria do Socorro Rabelo
Maria Elizabeth Glória
Maria Guedes Soares
Maria Isabel Alves Muniz
Maria José da Silva
Maria José de Oliveira
Maria Lucia de Oliveira Costa
Marilsa das Graças de Jesus
Marta Moema de Almeida
Matildes da Silva
Mires Gentila Mathias
Mirian Celeste Vasconcelos
Nazarena Benedita Ribeiro Alves
Nilda Munis da Costa
Norma Terezinha da Silva
Orminda Carvalho de Araujo
Suzana Matos Melo
Vânia Maria Marques Branco
Vilma Danielli
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
FMA-Salesianas de Dom Bosco
Irmãs da Divina Providência
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
ClarissasFranciscanasMissionáriasSS.
Irmãs São José de Chambéry
Ordem São Bento
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Irmãs da Divina Providência
Irmãs São José de Chambéry
Franciscanas Missionárias de Maria
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Catequistas Franciscanas
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Missionárias Imac.C. Mãe de Deus
Irmãs do Preciosíssimo Sangue
Missionárias Imac.C. Mãe de Deus
Franciscanas Santíssima Trindade
Irmãs da Divina Providência
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Irmãs da Divina Providência
Ministras Enfermos de São Camilo
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Franciscanas de Allegany
Franciscanas Missionárias de Maria
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Missionárias Imac.C. Mãe de Deus
Franciscanas de Allegany
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
ClarissasFranciscanasMissionáriasSS.
Irmãs de São José de Chambéry
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Associação Irmãs Divina Vontade
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Missionárias Imac. C. Mãe de Deus
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Catequistas Franciscanas
Missionárias Imac. C. Mãe de Deus
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Franciscanas Missionárias de Maria
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo
ClarissasFranciscanasMissionáriasSS.
Missionárias Imac. C. Mãe de Deus
Passionistas de São Paulo da Cruz
ID RELIGIOSA:
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Sacerdote
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
UF:
MG
DF
MT
SC
PA
MG
SP
GO
MG
PR
MS
SP
DF
MG
PR
DF
SE
PA
BA
PR
RS
GO
PR
RS
MG
GO
SP
MG
SE
GO
DF
MG
SP
MG
MG
SP
DF
CE
MG
SC
CE
PA
SP
MG
MG
MG
BA
PR
71
A primeira edição foi realizada de 11 a 15. Semana de Formação Missionária para
Religiosos e Religiosas, promovida pelo Centro Cultural Missionário (CCM) e o Instituto
Superior de Filosofia Berthier (IFIBE) de Passo Fundo (RS). A formação, que reúne 48
pessoas, abordou o estudo da "Missão e Envelhecimento Humano".
De acordo com a organização do evento, estudar o envelhecimento em suas mais diversas
vertentes, é importante porque é um tema que preocupa em escala mundial. "A realidade
dos países europeus chegou até o Brasil. Segundo dados do IBGE, a população acima de
60 anos praticamente dobrou nas últimas duas décadas. As pessoas com 60 anos ou mais
de idade já representam 12,1% da população total e as congregações religiosas e
missionárias não estão fora deste cenário", justifica.
Agostinho Both, doutor educação e professor do curso de mestrado em Ciências do
Envelhecimento da Universidade de Passo Fundo (RS), abordou nesta terça-feira, 12, o
tema Envelhecimento humano: história, conceitos e concepções. De acordo com ele, é
"preciso olhar com cuidado para essa realidade de envelhecimento, para que a dignidade
humana sempre esteja presente através de intervenções significativas".
Ele abordou também sobre a formação de gerontólogos, pessoas que têm cuidado com a
velhice, através do tempo, e alguns conceitos fundamentais básicos para se pensar melhor
a velhice, como conhecer a questão biológica, psicológica, social, educacional. "São
conceitos básicos para que haja uma abordagem interessante que se dê continuidade à
formação humana das pessoas que envelhecem. Estamos, de forma geral, pensando sobre
o desenvolvimento humano daqueles que já não estão nas atividades sistemáticas propostas
pelas congregações", afirmou.
Padre Júlio César, coordenador provincial dos Missionários da Sagrada Família e professor
no IFIBE de Passo Fundo, explica o motivo de a semana de formação missionária ligar os
dois temas, "Missão e Envelhecimento Humano". "Muitos dos nossos missionários estão em
processo de envelhecimento. Vemos que o missionário quando está nessa etapa da vida
precisa resignificar o seu modo de viver a missão, pois ele não pode mais estar na vida
ativa, ou realizando tantas atividades e ações missionárias que até então ele realizava; por
isso é importante compreender a missão nessa fase, para que ele continue em comunhão
com a missão da Igreja e possa viver feliz", justificou.
Aurizena Nascimento conhece bem a realidade de religiosas com idade avançada e vê
nesse momento da vida um desafio que requer habilidade e conhecimento para poder ser
72
vencido. Salesiana, ela tem 76 anos, e trabalha com religiosas que tem 80 e mais de 90
anos de idade. "Vim ao curso para poder atender melhor a comunidade na qual estou
inserida. São irmãs idosas, doentes e a gente sempre procura algo que as torne mais
felizes, para podermos acompanhá-las de maneira mais eficiente", disse. Para ela, a maior
dificuldade de desenvolver o seu trabalho com as irmãs idosas é não ter capacidade de
torná-las felizes, de fazê-las aceitarem aquela situação da idade avançada. "O meu maior
sonho é vê-las felizes mesmo enfrentando a doença, a velhice", frisou.
Irmã Maria Elizabeth Glória, da Congregação das Filhas da Caridade, participa da formação
para entender melhor a etapa da vida que ela vive no momento e ajudar os idosos do centro
de convivência onde trabalha. Com 67 anos, ela mora em Ceilândia (DF). "Eu quero
entender melhor essa etapa, seus desafios e como poder viver melhor; também para ajudar
os idosos a resgatar a cidadania, a autonomia e favorecer condições de vida para que eles
não precisem se abrigar numa casa de longa permanência".
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Segunda, 11 de março, às 18h00: acolhida e celebração de abertura.
2. Terça, 12 de março: ENVELHECIMENTO HUMANO: HISTÓRIA, CONCEITOS E
CONCEPÇÕES – Prof. Dr. Agostinho Both, Doutor em Educação e professor do curso de
Mestrado em Ciências do Envelhecimento da Universidade de Passo Fundo, RS.
3. Quarta, 13 de março: ENVELHECIMENTO HUMANO E VIDA RELIGIOSA FACE ÀS
MUDANÇAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS – Frei Conrado Lindmeier, mestre em psicologia
clinica pela PUC de Campinas, doutor em psicologia pela Universidade Estadual de
Campinas.
4. Quinta, 14 de março: OS CAMINHOS DA MISSÃO E DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA
DIANTE DO ENVELHECIMENTO HUMANO – Prof. Dndo. Pe. Júlio César Werlang, Mestre
em Filosofia da Educação, doutorando em Filosofia e Psicanálise pela Unisinos de São
Leopoldo, RS, Provincial dos Missionários da Sagrada Família e professor do IFIBE.
5. Sexta, 15 de março, até 12h00: ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA NA VELHICE – Pe. Sávio
Corinaldesi, secretário da Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo.
2ª Edição
73
LISTA DE PARTICIPANTES
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
NOME
Ana Lúcia Rodrigues Lima
Ana Maria Lopes
Anair Voltolini
Anna Helena Cosme Lima
Benedita Camargo
Carmen de Freitas
Carolina Bonatti
Gildete Maria dos Santos
Ilza Maria Leonel
Irma Demarchi
Joaquina A. do Nascimento
José Carlos Viana Mendes
Leonia Terezinha Weber
Lúcia Pereira de Rezende
Marciana Elena Schlosser
Maria Aparecida Bonrruque
Maria Auxiliadora Marchezi
Maria D´A. de Paiva Braga
Maria das Graças Emiliano
Maria Helena Rodrigues
Maria Percila Vieira
Maria Raimunda R. da Costa
Maria Zélia da Silva
Marilda Ferreira
Marinez Bareta
Meiriane Coelho Rodrigues
Mercedes Moratelli (Dinalva)
Mercia da Glória Tiago Lemes
Monika Kopf
Neuza de Souza Wernek
Pompea Maria Bernasconi
Rosemari Alves da Silva
Teresina Peroni
Terezinha Anatólia de Oliveira
Terezinha Elisa Liberalesso
Wiarneyle da Silva Queiroz
CONGREGAÇÃO / ENTIDADE:
Missionárias Capuchinhas
Santa Dorotéia da Frassinetti
Missionárias da Consolata
Irmãs Providência de GAP
Irmãs da Divina Vontade
Carmelitas da Divina Providência
Irmãs de Na. Sra. Imac. Conc. de Castres
Missionárias de Jesus Crucificado
Santa Dorotéia da Frassinetti
Catequistas Franciscanas
Franciscanas Penitentes R. Oirschot
Associação Recanto São João Bosco
Irmãs do Imaculado Coração de Maria
Religiosas Sagrado Coração de Maria
Imaculado Coração de Maria
Irmãzinhas da Imaculada Conceição
Carmelitas da Divina Providência
Carmelitas da Divina Providência
Franciscanas H. da Imac.Conceição
Filhas do Sacratíssimo Coração de Jesus
Missionárias Servas do Espírito Santo
Missionárias de Jesus Crucificado
Franciscanas Penitentes Recoletinas Oirschot
Irmãs Dominicanas da Beata Imelda
Irmãs de Na.Sra. Da Imac. C. de Castres
Carmelitas da Divina Providência
Missionárias da Consolata
Pequenas Missionárias de Maria Imaculada
Missionárias Servas do Espírito Santo
Carmelitas da Divina Providência
Cong. de Na.Cônegas de Sto.Agostinho
Irmãs da Providência de GAP
Ursulinas Sagrado Coração de Maria
Filhas do Sacratíssimo Coração de Jesus
Irmãs do Imaculado Coração de Maria
Missionárias Capuchinhas
ID
RELIGIOSA
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Diácono
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
Religiosa
UF:
CE
DF
SP
SP
SP
RJ
PR
MG
SP
MT
MG
MS
SP
MG
RS
SP
ES
MG
SP
MG
RJ
DF
MG
SP
SP
PE
SP
SP
SP
MG
SP
MG
RJ
MG
RS
CE
Aconteceu nos dias 7 a 11, a segunda edição da Semana de Formação Missionária para
Religiosos e Religiosas sobre Envelhecimento Humano e Missão, promovida pelo Centro
Cultural Missionário (CCM) e o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE) de Passo Fundo
(RS).
O Instituto Superior de Filosofia Berthier, que colabora com o CCM na promoção desse
evento, mantem em Passo Fundo, RS, um curso de especialização em Envelhecimento
Humano e Espiritualidade, que tem como objetivo aprofundar a relação entre envelhecimento
humano e espiritualidade gerando conhecimento maior no tema, maturidade pessoal e
qualificação técnica no cuidado dos idosos e cuidadores nas casas de longa permanência.
74
O Pe. Estêvão Raschietti, secretário executivo do CCM, explica o motivo da semana de
formação missionária sobre Missão e Envelhecimento Humano: "muitos dos nossos
missionários estão em processo de envelhecimento; vemos que o missionário quando está
nessa etapa da vida precisa resignificar o seu modo de viver a missão, pois ele não pode
mais estar na vida ativa, ou realizando tantas atividades e ações missionárias que até então
ele realizava; por isso é importante compreender a missão nessa fase, para que ele continue
em comunhão com a missão da Igreja e possa viver feliz".
OBJETIVO GERAL
Preparar recursos humanos para instituições religiosas com vistas à educação e ao
atendimento do envelhecimento e da velhice, a fim de garantir cidadania, saúde, inserção
social, maturidade espiritual, sentido missionário e proteção aos idosos/as religiosos/as.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Refletir sobre os caminhos da missão hoje diante do envelhecimento humano;
 Contribuir para uma consciência mais enriquecida sobre a identidade existencial dos mais
velhos e sobre estratégias competentes para sua promoção;
 Desenvolver uma reflexão com vistas a preparar recursos humanos em condições de
mediar a ampliação da vida, gestão e melhoria da qualidade de vida dos idosos/as
religiosos/as;
 Aprofundar as questões relativas ao envelhecimento humano do ponto de vista das
dimensões: afetividade, sexualidade, convivência, sócio-econômica, cultural, espiritual e
psicossocial;
PÚBLICO
Padres, irmãs e irmãos, administradores de casas de religiosos/as idosos/as,
representantes de instituições e organizações missionárias, pessoas ligadas ao cuidado de
idosos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
6. Segunda, 7 de outubro, às 18h00: acolhida e celebração de abertura.
75
7. Terça, 8 de outubro: ENVELHECIMENTO HUMANO: HISTÓRIA, CONCEITOS E
CONCEPÇÕES – Prof. Dr. Agostinho Both, Doutor em Educação e professor do curso de
Mestrado em Ciências do Envelhecimento da Universidade de Passo Fundo, RS.
8. Quarta, 9 de outubro: ENVELHECIMENTO HUMANO E VIDA RELIGIOSA FACE ÀS
MUDANÇAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS – Frei Conrado Lindmeier, mestre em psicologia
clinica pela PUC de Campinas, doutor em psicologia pela Universidade Estadual de
Campinas.
9. Quinta, 10 de outubro: OS CAMINHOS DA MISSÃO E DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA
DIANTE DO ENVELHECIMENTO HUMANO – Prof. Dndo. Pe. Júlio César Werlang, Mestre
em Filosofia da Educação, doutorando em Filosofia e Psicanálise pela Unisinos de São
Leopoldo, RS, Provincial dos Missionários da Sagrada Família e professor do IFIBE.
10.
Sexta, 11 de outubro, até 12h00: ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA NA VELHICE – Pe.
Sávio Corinaldesi, secretário da Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo.
METODOLOGIA
Três sessões de manhã de exposições pelos assessores. À tarde, debates, oficinas, grupos
de estudo e sínteses. À noite, partilhas de experiências entre os convidados.
76
- IV OUTROS CURSOS REALIZADOS NO CCM
=============================================
Durante o ano de 2013, o Centro Cultural Missionário, recebeu cursos ministrados por outras
entidades (parceiras).
1. CURSO DE FÉ E POLÍTICA
De 13 a 26 de janeiro de 2013, o Centro Nacional de Fé e Política (CEFEP) realizou no
Centro Cultural Missionário, em Brasília, um curso de 15 dias – 2ª. etapa presencial da sua
4ª. turma, em parceria com a PUC-Rio, que acompanha a parte de educação a distância.
Participam do curso 43 alunos/as de todas as regiões do Brasil. Como abertura, tivemos
uma celebração eucarística sobre o Batismo de Jesus, quando foi apresentada aos cursistas
uma mensagem do Presidente da Comissão para o Laicato da CNBB, Dom Severino Clasen.
Após uma avaliação dos trabalhos do ano de 2012, tivemos no primeiro dia, uma tarde de
espiritualidade.
O conteúdo do curso compreende:
- Leitura da relação da Fé e Política no Concílio Vaticano II e nos documentos da Igreja na
América Latina; Cidadania e Direitos Humanos e a colaboração da Igreja no Brasil; Cultura
da Paz contra a violência e educação para a paz; Orçamento participativo e conselhos
municipais; Agricultura familiar e economia sustentável; Economia solidária; Noções de
bioética.
O cronograma compreende, ainda, durante às noites: relatos de experiências das escolas
locais de fé e política; análise das eleições e do engajamento dos cristãos na política.
77
2. CURSO PROFOLIDER - CRB
A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) realizou entre os dias 6 de maio a 1 de julho,
em Brasília (DF), o IX Programa de Formação de Lideranças (PROFOLIDER). Participaram
29 pessoas das quais 25 religiosas e quatro religiosos, além da coordenação,
acompanhantes espirituais e assessores. A formação é organizada pela CRB Nacional e se
destina à formação e preparação de novas lideranças.
Foi um tempo de estudo, convivência, partilha e espiritualidade, que fortaleceu a caminhada
de nossa vida", avaliou Irmã Eliete da silva Bezerra, vinda de Rondônia. "O grupo estava
unido e num ambiente favorável de boa convivência".
Na programação, os últimos oito dias foram dedicados ao retiro, na casa das Irmãs
Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, numa chácara próxima à Ceilândia no entorno de
Brasília. Com base no livro do Apocalipse, Frei Moacir Casa Grande orientou o grupo de
forma agradável e descontraída. "No Apocalipse encontramos uma síntese da Palavra de
Deus e como ela alimentava as comunidades cristãs no fim do primeiro Século, em meio às
perseguições e grandes provações", explicou o orientador que destacou como palavras
chaves, confiança, alegria, fé, gratuidade, perseverança e firmeza na missão. "Amar é o
segredo para liderar e a felicidade é uma planta que precisa ser regada todos os dias",
sublinhou Frei Moacir em uma das suas colocações.
Padre Camilo Pauletti, diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), foi um dos
cinco acompanhantes e conta o que observou no grupo. "Percebi a alegria e satisfação dos
participantes. Conforme o livro do Apocalipse, o novo céu e a nova terra, nos desafiam a
assumir e viver um novo tempo. E os religiosos, manifestaram gratidão por esta grande
oportunidade em suas vidas", relatou padre Camilo.
"Escutar a vida de uma forma mais profunda, sentindo como Deus age no íntimo do ser
humano é gratificante. O ser humano é obra de Deus e vai sendo moldado aos poucos.
Reconheço o grande trabalho missionário que as religiosas e religiosos realizam em nossa
Igreja. A todos nossa gratidão e desejo que continuem a dar bons frutos, testemunhando o
Evangelho de Cristo", concluiu.
Durante todo o curso os acompanhantes espirituais, também tiveram espaço para orientar
alguns aspectos, dimensões da vida e caminhada das lideranças.
78
-VMISSIONÁRIOS QUE PASSARAM PELO CCM
2103
=============================================
CURSO REALIZADOS
PARTICIPANTES
1 Cursos do CENFI 109º e 110º
41
2 Curso de Formação Missionária-AM
18
3 Curso de Formação "Ad Gentes"
29
4 Cursos de Missiologia [2]
70
5 Cursos Seminaristas
21
7 Simpósio de Missiologia
46
8 Curso de Língua - Inglês
2
9 Curso de Língua - Português
6
10 Curso COMIDIS e COMIPAS
49
11 Curso Coordenadores de Pastoral [2]
78
12 Curso Missão Continental
34
13 Curso Paróquia Missionária
37
14 Semana Vocacional Missionária
43
15 Missão e Envelhecimento Humano [2]
84
16 Curso PROFOLIDER - CRB
29
17 Curso Fé Política - CNBB
46
SOMATÓRIO
633
Demonstra a quantidade de missionários que passaram pelo CCM em 2013. O item 6 “Retiro
Espiritualidade Missionária”, foi cancelado e em seu lugar foram programadas segundas
edições dos cursos de “Coordenadores de Pastoral” e “Missão e Envelhecimento Humano”.
Os cursos “PROFOLIDER – CRB” e “Fé Política – CNBB” foram cursos realizados no CCM,
mas organizados e administrados pela CRB Nacional e CNBB.
79
- VI SCAI – SERVIÇO DE COLABORAÇÃO APÓSTÓLICA
INTERNACIONAL
=============================================
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A movimentação missionária de religiosos e religiosas, sacerdotes, leigos e leigas, nos
tempos recentes, não está isenta do rigor que os Estados e a comunidade internacional vêm
implementando em termos de requisitos para concessão de Vistos e exercício da missão.
Embora não haja mudanças na lei, em muitas circunstâncias as exigências práticas vão
sendo formuladas de modo a dificultar ou tornar mais rigorosa a apresentação de
documentos e o cumprimento burocrático dos procedimentos a serem seguidos.
O SCAI, departamento do Centro Cultural Missionário da CNBB, tem por finalidade prestar
assistência administrativa, jurídica e documental aos sacerdotes, religiosos, religiosas,
leigos e leigas, que vêm ao Brasil como missionários. No atendimento e orientação aos
missionários e em contato permanente com as autoridades públicas constata e registra
preocupação com a questão relativa à comprovação formal da formação religiosa dos
missionários e missionárias.
Desejamos comentar este aspecto que, no caso do Brasil, está se tornando cada vez mais
rigoroso e que muitos candidatos e candidatas à missão em nosso País não estão
conseguindo atender. Trata-se dos Certificados e Diplomas de Estudos de formação
religiosa, os quais nas últimas décadas integram a rol de comprovantes necessários tanto
no pedido de Visto, quanto nos processos de prorrogação de prazo e de transformação do
visto temporário em permanente. Estes documentos devem ser legalizados pelo Consulado
brasileiro no país onde são emitidos.
Ocorre que, frequentemente, os missionários e missionárias não possuem documentação
formal correspondente aos estudos religiosos, pois a formação é feita no âmbito interno das
Congregações, sem a emissão de documentos correspondentes e, mesmo quando
emitidos, nem sempre os Consulados procedem a legalização, por tratar-se de documentos
internos, sem o reconhecimento de estudos formalmente realizados. É um aspecto sobre o
qual se faz necessário refletir, não apenas em função de um Visto, mas também como
comprovação da formação religiosa daqueles e daquelas que passam consideráveis
períodos de sua vida a valiosos estudos que, se comprovados podem ser significativos nos
respectivos Curriculum Vitae.
O SCAI, no desempenho de sua missão, apoiou, assistiu, defendeu e, quando necessário,
recorreu de decisões dos órgãos públicos competentes, para garantir a obtenção das
devidas autorizações legais (Visto, prorrogações, permanência) a todos os missionários e
missionárias dispostos a prestar sua generoso serviço missionário no Brasil. Em muitas
circunstâncias não foi fácil superar a burocracia e controles migratórios impostos pelos
Estados. Mesmo assim, os dados a seguir expostos, revelam o resultado altamente positivo
obtido tanto no apoio aos missionários e colaboradores de outros países que vieram em
missão no Brasil, quanto aos brasileiros que partiram para missões no exterior.
80
2 – DADOS E RESULTADOS
Embora o serviço do SCAI não se resuma a um total de processos, pois a diversidade na
tramitação e a necessidade de intervenções variam muito de um caso a outro, vale registrar a
totalidade d e processos defendidos e acompanhados durante o ano de 2013. Também é
oportuno referir que cada processo tem um trâmite longo, que varia entre 6 meses e 2 anos,
em média. Neste período, os processos passam por diversos Órgãos Públicos, tais como:
Superintendência da Polícia Federal dos Estados, Departamento de Polícia Marítima, Aérea e
de Fronteiras da Polícia Federal, Divisão de Estrangeiros ou Divisão de Nacionalidade e
Naturalização do Ministério da Justiça e em muitos casos Ministério das Relações Exteriores.
Em face desta burocracia e prolongada tramitação, o SCAI procura acompanhar de perto os
casos, orientar e informar os missionários e missionárias, alertá-los sobre providências a
serem tomadas e sobre os prazos de validade de seus documentos, assim como faz todas as
gestões necessárias para os pedidos em trâmite tenham o resultado esperado e o tenham no
tempo mais curto possível.
Tabela 1 – Processos
Item
Total
Processos encerrados no ano
141
Processos em trâmite (terão continuidade em 2014)
232
Total
373
Fonte: Arquivo do SCAI
Os 141 processos concluídos em 2013 foram todos deferidos e referem-se a Vistos de entrada
no Brasil, prorrogações de prazo de estada no País, transformação de visto temporário em
permanente e vistos para brasileiros e brasileiras que partiram para missões em outros países.
(v. Gráfico 1)
Gráfico 1 - Processos deferidos
Fonte: Arquivo do SCAI
81
2.1.
Vistos de Entrada no Brasil
É bom referir que os Vistos de Entrada no Brasil devem ser obtidos, conforme estabelece a
legislação brasileira, nas Repartições Consulares dos países de residência dos Missionários e
Missionárias. Isto representa atender condições específicas que os Consulados estabelecem,
embora seguindo a legislação básica estabelecida pelo Governo Brasileiro. Esta circunstância,
frequentemente, demanda medidas e providências por parte do SCAI, para atender, esclarecer
e solucionar demandas diversas em diferentes países para conseguir que os missionários
obtenham os devidos vistos.
O SCAI acompanhou 48 processos de Vistos para viabilizar a entrada de Missionários no
Brasil, os quais obtiveram aprovação, e retratam o seguinte quadro:
Tabela 2 - Classificação segundo o tipo de visto
Tipo de Visto
Beneficiários
Item VII
Sacerdotes, Religiosos e Religiosas
40
Item V
Leigos e Leigas colaboradores
05
Item IV
Estudantes
03
Total
Total de Vistos
48
Tabela 3 - Classificação por função/categoria
Beneficiários
Sacerdotes Diocesanos
Sacerdotes Religiosos
Religiosos e Religiosas
Leigos e Leigas
Religiosos estudantes
Total
Total de Vistos
01
23
16
05
03
48
Tabela 4 - Classificação por gênero
Homens
Mulheres
Total
29
19
48
Tabela 5 - Classificação por país de procedência
País de procedência
Benin
Canadá
Colômbia
N° de Missionários
5
2
3
82
Coréia
Estados Unidos
Guatemala
Haiti
Indonésia
Índia
Itália
Peru
Outros Países
3
2
3
2
5
8
3
3
09
2.2. Processos de prorrogação de Prazo de Estada no Brasil
Segundo a legislação brasileira, os vistos de entrada dos missionários e colaboradores são
concedidos com validade por um ano, prorrogável por outro igual período e, ao final da
prorrogação, é transformável em permanência.
Foram 39 os pedidos de prorrogação de prazo acompanhados pelo SCAI no ano em curso,
tendo sido todos deferidos.
Tabela 6 – Classificação por função/categoria
Titulares dos processos
Sacerdotes Diocesanos
Sacerdotes Religiosos
Religiosos e Religiosas
Leigos e Leigas
Religiosos estudantes
Total
Processos aprovados
01
07
13
08
10
39
2.3 Transformação de visto temporário em Permanente
Os Missionários e Missionárias, portadores de Visto Item VII, podem, com base na legislação
vigente, ao final de dois anos de residência no Brasil, pedir a transformação de seus Vistos
Temporários em Residência Permanente. O total dos/as que, em 2013, obtiveram
Permanência Definitiva foi de 34, sendo os Religiosos e Religiosas os mais numerosos.
É de se destacar que, nos últimos anos, estava ocorrendo uma demora exagerada na decisão
dos processos, devido a grande acúmulo de processos e a lentidão com os mesmos vinham
sendo analisados e decididos, sempre devido a problemas internos do serviço público e de
certa desorganização interna na Divisão competente do Ministério. Diante disto, e graças à
presença que temos no Conselho Nacional de Imigração, fizemos um pedido às autoridades
no sentido de solucionar este problema que estava se acumulando de forma exagerada, com
prejuízo tanto aos missionários, que não conseguiam ter seus documentos de permanência
(embora protegidos por um documento de protocolo), quantos outros imigrantes em nosso
País.
83
Tabela 7 - Classificação por categoria dos requerentes
Requerentes da Permanência
Sacerdotes Diocesanos
Sacerdotes Religiosos
Religiosos e Religiosas
Leigos e Leigas
Total
Total de Pessoas
01
12
20
01
34
3 – MISSIONÁRIOS/AS BRASILEIROS DESIGNADOS A MISSÕES NO
EXTERIOR
A dimensão missionária da Igreja tem naqueles e naquelas que partem para o serviço aos
irmãos além-fronteiras uma das suas grandes expressões. É muito bom, para o departamento
do SCAI, ter a oportunidade de constatar, através dos serviços que presta, que nos últimos
anos reduziu-se a diferença entre os muitos missionários que chegavam no Brasil e o pequeno
número dos que partiam. Nota-se, com alegria, que o Brasil está cada vez mais
correspondendo ao “dar da própria pobreza”.
Neste item, os dados abaixo não refletem a totalidade dos missionários que partem, pois na
maioria das vezes os Vistos são obtidos pelos próprios interessados diretamente nos
consulados dos países em que irão residir. Por parte do SCAI, neste caso, é realizado o
trabalho de orientação, informações, em alguns casos a legalização de documentos, mas, o
procedimento junto ao Consulado é de competência exclusiva do titular, ou seja, do próprio
missionário ou missionária.
Neste âmbito, alguns procedimentos realizados pelo SCAI, para apoiar ou facilitar a obtenção
de Visto ou a vida do missionário/a no País de missão:
a. Obtenção de documentos para visto em Repartições Diplomáticas
Repartição / Entidade
-
Documentos
Embaixada Angola
Embaixada da Colômbia
Rep. Dominicana
Embaixada de Moçambique
total
01
01
01
07
10
84
b. Encaminhamento e orientações para obtenção de visto:
Embaixada de
Pedidos de Visto
11
01
03
- Moçambique
- Cabo Verde
- Camarões
total
15
c. Legalização de documentos e outras providências:
Repartição Consular ou Ministério
Doc. liberados
- Na Nunciatura Apostólica
- No Ministério das Relações Exteriores
01
08
total
09
4 – ATIVIDADES PERMANENTES DESENVOLVIDAS PELO SCAI
d. Orientação, palestras e informação aos participantes dos cursos do CENFI.
e. Controle das publicações no Diário Oficial da União, relativas à prorrogação de prazo,
permanência definitiva e naturalização de missionários/as.
f. Acompanhamento de missionários ao Ministério da Justiça, Polícia Federal,
Embaixadas e Divisões Consulares.
g. Acompanhamento, instrução e defesa de processos de pedido de visto.
h. Comunicação individual aos missionários, informando sobre a situação dos
respectivos processos em tramitação no Ministério da Justiça, Ministério do Trabalho e
Polícia Federal, tanto nas Superintendências Estaduais, quanto no Departamento de
Polícia Marítima Aérea e de Fronteiras.
i. Envio, com antecedência de 3 meses, de correspondência individual aos missionários,
alertando para os respectivos prazos e orientando sobre preparação dos pedidos de
prorrogação de prazo de estada e/ou de permanência a serem protocolados na
Polícia Federal.
j. Entrega de documentos, por solicitação de Bispos, Religiosos, Religiosas e
Sacerdotes, nas embaixadas, no Ministério da Justiça, Ministério do Trabalho,
Conselho Nacional de Assistência Social e outros órgãos públicos federais sediados
em Brasília.
k. Contatos com as Embaixadas para informações atualizadas sobre condições e
exigências para concessão de vistos.
85
5. CONSIDERAÇÕES E INFORMAÇÕES FINAIS
As atividades do SCAI se estendem também a outros serviços de apoio aos missionários/as,
para atender suas solicitações e necessidades, suas Congregações, as Dioceses, a
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Instituições, Organizações e a Igreja em geral.
Toda a atividade do SCAI tem como objetivo principal favorecer aos missionários e
colaboradores a superar a burocracia, a regularidade legal no que diz respeito às normas que
se lhes aplicam para a entrada e a estada regular no País e, sem dúvida, dar-lhes mais
tranquilidade em sua missão. As exigências em torno das práticas relativas à documentação
são muitas e complexas. O funcionamento de um órgão de orientação e assistência, como é o
SCAI, pode amenizar as preocupações dos missionários e, assim, eles podem dedicar-se e
atuar melhor em sua missão pastoral.
Síntese dos processos e procedimentos
Processos, procedimentos, serviços
Processos diversos
Obtenção de documentos em Repartições Diplomáticas
Legalização de Documentos
Resposta a Consultas diversas
Total
6.
Quantidade
373
010
009
149
541
PROCESSOS DE VISTOS DE ENTRADA NO BRASIL DE SACERDOTES,
RELIGIOSOS/AS, MISSIONÁRIOS/AS E LEIGOS/AS, ACOMPANHADOS
PELOS SCAI, NOS ÚLTIMOS 10 ANOS:
País
África do Sul
Áustria
Alemanha
Angola
Argentina
Austrália
Áustria
Bangui
Benin
Bolívia
Burquina Faso
Burundi
Camarões
Canada
Chile
China
Colômbia
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2013
0
1
2
0
0
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
2
1
2
1
7
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0
1
3
1
0
0
0
2
0
0
0
5
3
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1
3
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1
2
1
1
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2
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1
1
1
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1
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0
0
0
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1
0
0
0
0
0
0
5
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
1
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0
0
0
1
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0
1
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
1
3
5
3
7
4
9
2
4
2
1
1
3
4
4
0
1
0
0
0
0
0
0
1
2
1
0
0
0
0
9
6
3
4
2
1
3
7
3
3
TOTA
L
4
1
16
7
17
0
5
1
6
1
3
2
2
40
14
4
41
86
Coréia
Costa do
MarfimRica
Costa
Croata
Cuba
El Salvador
Egito
Eritréia
Eslovênia
Equador
Espanha
Etiopia
Estados Unidos
Filipinas
França
Gana
Guatemala
Haiti
Holanda
Honduras
Índia
Indonésia
Inglaterra
Irlanda
Itália
Japão
Quênia
Malawi
Madagascar
México
Moçambique
Nicarágua
Nigéria
Papua N.
Guiné
Paraguai
Peru
Polônia
Portugal
R. Dominicana
R. D. Congo
Romênia
São Tomé
Senegal
Sudão
Suíça
Taiwan
Tanzânia
0
0
0
0
0
0
0
0
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0
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0
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8
1
1
5
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1
12
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3
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20
21
5
12
29
1
4
79
31
2
15
126
3
8
2
7
58
10
3
11
1
11
15
19
21
2
27
1
1
1
1
3
1
4
87
Tonga
Togo
Ucrânia
Uruguai
Venezuela
Vietnam
Zâmbia
Total
0
2
0
0
0
0
0
100
1
0
0
2
0
0
0
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0
0
0
0
1
4
0
117
0
1
0
0
0
1
0
87
0
0
0
1
3
0
2
111
0
1
0
0
0
0
0
69
0
1
0
0
0
0
0
71
0
1
0
0
0
0
0
65
0
0
0
0
0
1
0
57
0
0
1
0
0
1
0
48
1
6
1
3
4
7
2
863
88
- VII CCM - ATIVIDADES 2012
========================================================================
1. PARTICIPAÇÃO DE EVENTOS E ATIVIDADES POR PARTE DA DIREÇÃO
•
Curitiba, 7 a 11 de janeiro: Assessoria na Assembleia dos
Missionários Xaverianos – Região Brasil Sul.
•
São Paulo, SP, 25 e 26 de janeiro de 2013: Assessoria na
assembleia da Congregação dos Sagrados Corações –
Projeto Comunitário de Missão.
•
Brasília, DF, Fevereiro – Junho de 2013: ministração do
Curso de Teologia Pastoral no Seminário Maior
Arquidiocesano de Brasília “Nossa Senhora de Fátima”.
•
Brasília, DF, 1 a 3 de março de 2013: Assembleia do
Conselho
Missionário
Nacional
–
assessoria
e
coordenação.
•
São Paulo, SP, 4 a 8 de março de 2013: 1º Encontro do
Centro de Estudos Missionários Latino-americanos – Missionários Xaverianos.
•
Aparecida, SP, 10 a 19 de abril de 2013: Participação à 51ª Assembleia Geral da
CNBB.
•
Curitiba, PR, 21 de abril de 2013: Retiro na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.
•
Tavernerio, Itália, 16 de junho a 14 de julho de 2013: participação ao XVI Capítulo Geral
dos Missionários Xaverianos.
•
Brasília, DF, agosto – novembro de 2013: ministração do Curso de Missiologia no
Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília “Nossa Senhora de Fátima”.
•
Curitiba, PR, 4 de setembro de 2013:
Encontro de Formação Missionária
Interprovincial das Irmãs da Divina Providência – Assessoria.
•
Porto Alegre, RS, 13 a 14 de setembro de 2013: Encontro de Formação Missionária
Interprovincial das Irmãs do Sagrado Coração de Maria – Assessoria.
•
Itapetininga, SP, 23 a 25 de setembro de 2013: Assessoria na Semana Teológica para
o Clero da Diocese de Itapetininga.
•
Goiânia, GO, 3 de outubro de 2013: Encontro de Formação Missionária para o Clero da
Arquidiocese.
•
São Paulo, SP, 11 de outubro de 2013: Encontro de Formação Missionária para os
Missionários da Consolata – Região Brasil Sul.
•
São Paulo, SP, 12 e 13 de outubro de 2013: Encontro de Formação Missionária para
as junioristas das Irmãzinhas da Imaculada.
•
Brasília, DF, 20 de outubro: Retiro para a CRB – Regional de Brasília.
•
Maracaibo, Venezuela: 25 de novembro a 1 de dezembro de 2013: Participação ao 4º
Congresso Americano Missionário – 9º Congresso Missionário Latino Americano
89
2. ATIVIDADES E INICIATIVAS NO CAMPO ECONÔMICO
a) Projetos com pedidos de ajuda financeira.
Durante o ano de 2013 a Secretaria Executiva do CCM tomou algumas iniciativas com o
objetivo de arrecadar fundos para manter as atividades e oferecer taxas mais accessíveis
para os missionárias(os) que buscam participar da preparação missionária.
3. SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM – CCM
Durante o ano de 2013, tivemos também
atividades relacionadas ao acolhimento
de hospedagens para encontros e
hospedagens de pessoas e missionários
de passagem por Brasília. Também
disponibilizamos espaços para atividades
comerciais da Vivo e CNBB. Os recurso
foram utilizados nas atividades de
formação missionária.
90
- VII PLANO DE ATIVIDADES PARA 2014
=================================================
1. CURSOS PARA LEIGOS, CONSAGRADOS E PRESBÍTEROS ENVIADOS
EM MISSÃO NO BRASIL OU ALÉM-FRONTEIRAS
a) CURSO DO CENFI - Iniciação à missão no Brasil para missionárias e missionários
que chegam do exterior.
O objetivo do Curso do CENFI (Centro de Formação Intercultural) é uma primeira
introdução à realidade brasileira da missionária e do missionário que vem do
exterior. Essa iniciativa compreende ao todo quatro propostas integradas: 1)
aprendizagem sistemática da língua portuguesa; 2) estágio em casas de famílias;
3) introdução à sociedade e Igreja no Brasil; 4) vida em comum entre os
participantes vindos de diferentes países, culturas e igrejas. A duração do curso é
de 90 dias
- CENFI 111: de 16 de fevereiro a 16 de maio
- CENFI 112: de 15 de setembro a 12 de dezembro
b) CURSO INTENSIVO DE PORTUGUÊS - Aperfeiçoamento em língua portuguesa para
missionárias e missionários estrangeiros que já atuam no Brasil, ou que retornam
ao país depois de um período no exterior.
- Brasília, de 29 de junho a 25 de julho
c) CURSOS INTENSIVOS DE INGLÊS - Curso básico em língua inglesa para
missionárias e missionários brasileiros enviados além-fronteiras.
- Inglês básico: de 19 de maio a 26 de junho
d) CURSO de formação missionária - Para leigos, consagrados e presbíteros
enviados a regiões e situações tipicamente missionárias no Brasil, com enfoque
na Amazônia. “começou a enviá-los dois a dois” (Mc 6,7)
Esse curso tem como objetivo qualificar e capacitar nas dimensões humana,
espiritual, intelectual e prática, as missionárias e os missionários enviados a
regiões e situações do Brasil, particularmente à Amazônia. É indicado também
para agentes de pastoral que queiram se aprimorar nas temáticas relacionadas à
missão, bem como para missionários e missionárias que desejam ter um tempo
de atualização e renovação. Promovido em parceria com o Instituto Superior de
Filosofia Berthier – IFIBE (Passo Fundo, RS), a Conferência dos Religiosos do
Brasil e a Comissão Episcopal para Amazônia, esse curso confere certificado de
extensão universitária.
- Brasília, de 1 a 26 de junho
e) CURSO AD GENTES - Para missionárias e missionários enviados além-fronteiras.
“Vamos para o outro lado do mar” (Mc 4,35)
91
O Curso Ad Gentes quer proporcionar às missionárias e aos missionários do Brasil
enviados além-fronteiras um importante momento de reflexão e de estudo sobre
referenciais essenciais teóricos, práticos e espirituais antes de partir para essa
experiência tremenda e fascinante de tornar-se hóspedes na casa dos outros. É
indicado também para agentes de pastoral que queiram se aprimorar nas
temáticas relacionadas à missão, bem como para missionários e missionárias que
já atuam fora do Brasil e, voltando de férias, desejam ter um tempo de reflexão e
de atualização. Promovido em parceria com o Instituto Superior de Filosofia
Berthier – IFIBE (Passo Fundo, RS), esse curso confere certificado de extensão
universitária.
- Brasília, de 3 a 29 de agosto
2. CURSOS E EVENTOS DE ANIMAÇÃO, FORMAÇÃO E ESPIRITUALIDADE
MISSIONÁRIA PARA AGENTES DE PASTORAL
a) CURSO DE MISSIOLOGIA E ANIMAÇÃO PASTORAL [1º MÓDULO: O Anúncio da
Palavra] - Curso de Extensão em Missiologia para leigos e leigas, religiosos e
religiosas, diáconos e presbíteros, promovido pelo Centro Cultural Missionário e o
Instituto Superior de Filosofia Berthier – IFIBE (Passo Fundo, RS).
- Brasília de 04 a 14 de fevereiro
b) Encontros nacionais de COMIDIS e COMIPAS – Encontros de Formação Missionária
para coordenadores e membros de COMIDIs e COMIPAs, promovido pelo
Conselho Missionário Nacional (COMINA).
- Encontro: de 19 a 23 de maio
c) Semana sobre Paróquia Missionária - Essa iniciativa tem como finalidade refletir
sobre a possibilidade da paróquia tornar-se efetivamente missionária, através de
uma formação adequada de seus agentes, de uma reestruturação de seus
âmbitos, de uma efetiva ação evangelizadora em seu contexto sociocultural e de
uma animação missionária que a projete na cooperação intereclesial.
- 4ª Semana: de 13 a 17 de outubro
d) 3ª Semana vocacional missionária - Semana de formação para animadoras e
animadores vocacionais-missionários, promovida pelo Centro Cultural Missionário,
a Conferência dos Religiosos do Brasil e as Pontifícias Obras Missionárias.
- Brasília, de 24 a 28 de março
e) Semana sobre Envelhecimento na Missão - A realização de uma iniciativa sobre
Missão e Envelhecimento Humano visa aprofundar e repensar a Vida Religiosa e
Missionária como um todo, junto ao sentido e ao fundamento da existência
humana frente à elevação da longevidade. É urgente refletir sobre os caminhos da
missão hoje diante do envelhecimento humano.
- Brasília, abril
92
f) CURSO PARA SEMINARISTAS E PRESBÍTEROS - Curso de Teologia e
Espiritualidade Missionária para seminaristas e presbíteros, promovido pelo Centro
Cultural Missionário e as Pontifícias Obras Missionárias.
- Brasília, de 29 de junho a 5 de julho
g) Curso Espiritualidade missionária - Retiro Espiritual para animadores missionários e
agentes de pastoral de todo Brasil, que buscam um caminho de espiritualidade
missionária para revigorar o seguimento de Jesus e a presença testemunhal no
mundo de hoje .
- Brasília, de 31 de agosto a 6 de setembro
h) Simpósio de Missiologia – Este Simpósio de Missiologia será realizado na sede do
CCM. Quer ser um momento de encontro, reflexão, estudo, partilha e articulação,
durante o qual pensamos dar os primeiros passos para uma associação civil de
missiólogos no Brasil.
- Brasília, de 24 a 28 de fevereiro
i) 5º Encontro Nacional de Missão Continental - Este evento deseja oferecer uma
reflexão e servir de estimulo para que todos os agentes de pastoral atuantes nas
dioceses e paróquias possam contribuir para colocar a Igreja em estado
permanente de missão.
- Brasília, de 10 a 14 de novembro
j) Semana Missionária para Educadores - Nesta Semana de Formação junto aos
educadores serão aprofundados os seguintes temas: o desafio missionário de
educar à mundialidade; as perspectivas do ensino religioso hoje no Brasil; a
proposta da Infância e Adolescência Missionária nas escolas.
- Brasília, de 21 a 25 de julho
k) Semana Missionária para Coordenadores de Pastoral - com o tema: "Planejamento
Pastoral Missionário na Igreja Local", na continuidade à caminhada formativa
iniciada nos encontros no ano de 2013 com coordenadores diocesanos de ação
evangelizadora.
- Brasília, de 14 a 18 de julho
93
- VIII COORDENAÇÃO
====================================================================
Irmã Maria do Carmo, Obrigado!
O Centro Cultural Missionário,
funcionários(as),
missionários(as), membros da
Coordenação e tantas pessoas
que te conheceram, queremos
agradecer pela sua presença,
seu serviço e sua dedicação a
este Centro.
Viver este período à serviço da
vida
missionária,
podemos
considerar que é dar resposta a
grande missão do Mestre: “Ide,
portanto, e fazei que todas as
nações se tornem discípulos.
Desejamos a você, querida Ir. Maria do Carmo, animadora,
conselheira e “mulher de presença” um caminho de intensas
alegrias . Queremos que sempre se sinta em casa no meio de
nós e dos missionários(as).
Até logo,
94
- IX EQUIPE DE COORDENAÇÃO
====================================================================
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Stefano Raschietti ---Susana Marques ----Emilene Eustachio --Ir. Maria do Carmo --Ir. Rosita Milesi -----Osmar Favretto ------
Diretor – Secretário Executivo do CCM
Coord. de Ensino de Português e Língua Inglesa
Coordenação Cursos e Casa
Coordenação Cursos
Coordenadora do SCAI
Administrador
______________________
Pe. Stefano Raschietti
Secretário Executivo
_______________________
Osmar Favretto
Administrador
95
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