Centro Cultural Missionário Organismo da CNBB 2 Centro Cultural Missionário Organismo da CNBB RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 O Centro Cultural Missionário (CCM) é um organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e tem por finalidade: Oferecer um percurso de iniciação à missão no Brasil para missionárias e missionários que chegam do exterior; Promover cursos de formação missionária para brasileiras e brasileiros enviados a outra região ou além-fronteiras; Fomentar o surgimento, a formação e a capacitação de animadores missionários na Igreja no Brasil; Realizar eventos de estudo e aprofundamento sobre teologia, espiritualidade e prática de missão. As atividades realizadas em 2013 envolveram os três departamentos que constituem o CCM: CENFI (Centro de Formação Intercultural) que se dedica à formação cultural e eclesial dos missionários estrangeiros. CAEM (Centro de Animação e Estudos Missionários) que proporciona cursos de formação a missionários enviados a outros países, ou que atuam em regiões e projetos missionários no Brasil. SCAI (Serviço de Colaboração Apostólica Internacional) que oferece assistência jurídica e orientação aos missionários em relação ao visto de entrada e à permanência legal no Brasil e em outros países. 3 4 -IASSEMBLÉIA E REUNIÕES ============================================= 1. ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DO CENTRO CULTURAL MISSIONÁRIO Aos vinte e seis dias do mês de fevereiro de 2013 às 20h00 na sala Brasil, do Centro Cultural Missionário, inicia-se mais uma Assembleia Geral Ordinária Anual do CCM. A Assembleia contou com a presença de Dom Sérgio Arthur Braschi, Bispo de Ponta GrossaPR, Presidente da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial, Diretor Presidente do CCM; Pe. Stefano Raschietti, Secretário Executivo do CCM, Pe. Camilo Pauletti, Diretor das POM e Diretor Tesoureiro do CCM, Pe. Benedito Tadeu Rosa, Ecônomo da CNBB; Ir. Dirce Gomes, Secretária Executiva do Comina e Assessora da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial; Ir. Maria Irene Lopes dos Santos, membro do Conselho Fiscal do CCM; Ir. Antônia Mendes Gomes, representante da CRB Nacional; Ir. Rosita Milesi, Coordenadora do SCAI; Cleber César Buzatto Secretário Executivo do CIMI; Osmar Favretto, Administrador do CCM, Ir. Maria do Carmo Silva, Coordenadora do Curso do CCM. Pauta: 1) Apreciar relatório de atividades realizadas em 2012; 2) Deliberar sobre o balanço do ano 2012 e sobre o orçamento para 2013; 3) Outros assuntos. 2. CONSELHO FISCAL DO CENTRO CULTURAL MISSIONÁRIO O Conselho Fiscal do CCM se reuniu no dia 14 de janeiro de 2013, na sede do Centro Cultural Missionário, reuniu-se o Conselho Fiscal do Centro Cultural Missionário – CCM, tendo na pauta o seguinte assunto: Apreciação do balanço do exercício 2012 e da proposta orçamentária para 2013. Osmar Favretto apresentou o balanço do ano de 2012, destacando o comportamento das receitas e despesas, demonstrando um pequeno superávit no período. Terminada esta exposição do balanço 2012 é dado o parecer favorável à aprovação. Em seguida foram apresentadas as bases e os critérios da proposta orçamentária para 2013, observando que o orçamento foi elaborado com base na realidade dos anos anteriores e as atividades programadas. Terminada a exposição, o Conselho Fiscal, emitiu o parecer favorável à proposta orçamentária apresentada. 5 - II CENFI – CENTRO DE FORMAÇÃO INTERCULTURAL ============================================= O CENFI é um curso de iniciação à Missão no Brasil que teve início em 1960 em Anápolis (GO), por obra dos Franciscanos Menores, de iniciativa da Igreja no Brasil. Compreende quatro áreas integradas: aprendizado da língua portuguesa; estágio em casas de família; introdução articulada sobre a sociedade, as culturas e a caminhada da igreja no Brasil; e uma vida em comum que proporciona o intercâmbio entre os participantes. Com duração de 90 dias, tem o objetivo de levar a uma introdução, interação e acompanhamento do missionário estrangeiro à realidade brasileira. 1 CURSO DO CENFI – 109º LISTA DE PARTICIPANTES Nº: NOME: CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: ID RELIGIOSA: PAÍS: UF: 1 Arogyaiah Kakumanu Irmãos de São Gabriel Religioso India MG 2 Christopher Fischer (Bebê) Filho de Greg e Kim Leigo EUA SP 3 David Marchall Crossland Autônomo / externo Leigo EUA DF 4 Evariano Fabris Diocese de Vicenza Presbítero Itália GO 5 Frandry Tamar São Carlos - Scalabrinianos Presbítero Haiti SP 6 George Chakkalakkal Xavier Cong. Oblatos de São José Presbítero Índia PR 7 Gracy Antony Franciscanas S. M. dos Anjos Religiosa Índia RJ 8 Gregory Edwin Fischer Missionários de Maryknoll Leigo EUA SP 9 Ide Bernadette Fadegnon Missionárias Médicas de Maria Religiosa Rep. Benin BA 10 Kimberly Sue Fischer Missionários de Maryknoll Leiga EUA SP 11 Larry Austin Boggan Autônomo / externo Leigo Brasil DF 6 12 Lisa Michelle Crossland Autônoma / externa Leiga EUA DF 13 Luigi Turato Diocesi di Padova Presbítero Itália RJ 14 Luis Alfonso Espinel Vargas São Carlos - Scalabrinianos Presbítero Colômbia SP 15 Lukasz Franciszek Prugar Sociedade Verbo Divino Presbítero Polônia PA 16 Melany Grace Doloriel Illana São Carlos - Scalabrinianas Religiosa Filipinas DF 17 Rodolfo Fabian Caicedo Minda Combonianos do C. de Jesus Presbítero Equador SP 18 Sudhakar Yeruva Irmãos de São Gabriel Religioso India MG 19 Yohana Seu Siku Teme Servas do Espírito Santo Religiosa Indonésia PR No domingo, dia 03 de fevereiros, foi aberto oficialmente o Centro de Formação Intercultural (CENFI) edição 109, do Centro Cultural Missionário (CCM). Um grupo de 17 missionários estrangeiros da América Latina e do Norte, África, Ásia e Europa, participam da formação que foi até 1º de maio. 2 CURSO DO CENFI – 110º LISTA DE PARTICIPANTES Nº: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 NOME: Adrianus Rahaded Antonio Londono Arockiaraj Devadoss Edward Gordon Abington Elias Ifeanyichukwu Udeh Flor de Maria Bazan Yupari Heidi Maria Schmidt Hyunsoon Kang - Victória Jagannathan Gnanadurai Jiyoung Song Joanes La Nike Maria Antonieta S. Andía CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Missionários do Verbo Divino Salesianos de Dom Bosco Missionários de São Franc. de Sales Anglicano Congregação do Espírito Santo Sagrados Corações Domestic and Foreign Mission Society Irmãs de S. Paulo de Chartres Missionários de São Franc. de Sales Mitra Arquidiocesana de São Paulo Missionários Xaverianos Sagrados Corações ID RELIGIOSA: Presbítero Presbítero Presbítero Leigo Presbítero Religiosa Leiga Religiosa Presbítero Presbítero Presbítero Religiosa PAÍS: Indonesia Colômbia Índia EUA Nigéria Peru USA Coréia Sul Índia Coréia Sul Indonésia Peru 7 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 22 Maria Theodora Ili Marianus Gati Frederikus Monica Ester Vega Nguyen Quang Lam Som Nguyen Quang Duy Tan Oscar Mario R. Becerra Raphael Ndjibu Muteba Rawildus Klaudius Sylvester Bara Tarás Galaiura Wilner Pierre Missionária Servas do Espírito Santo Imaculado Coração de Maria - CICM Domestic and Foreign Mission Society Sociedade de São Francisco de Sales Sociedade de São Francisco de Sales Associação Missionários de Guadalupe Missionários de Na.Sra.da África Imaculado Coração de Maria - CICM Irmãos de São Gabriel Salesianos de Dom Bosco Imaculado Coração de Maria - CICM Religiosa Religioso Leiga Seminarista Seminarista Presbítero Presbítero Religioso Irmão Diácono Presbítero Indonésia Indonésia USA Vietnã Sul Vietnã Sul México R.D.Congo Indonésia Índia Ucrânia Haiti Teve início no domingo, dia 15 de setembro, no Centro Cultural Missionário (CCM) de Brasília, o 110º Curso do Cenfi, curso de iniciação à missão no Brasil para missionárias e missionários que vêm do exterior. Os 24 participantes desta edição chegaram de 13 países: Indonésia, Índia, Vietnam, Coréia do Sul, Nigéria, República Democrática do Congo, Haiti, Colômbia, Argentina, México, Peru, Ucrânia, Estados Unidos. Eles serão enviados em missão pelas próprias congregações e igrejas em todos os estados brasileiros depois do curso. OBJETIVO DO CURSO DO CENFI [109 – 110] O Curso do Cenfi (Centro de Formação Intercultural) é um momento privilegiado na preparação das missionárias e dos missionários à missão no Brasil. Propomos neste período: 1) uma aprendizagem sistemática da língua portuguesa; 2) um estágio em casas de famílias; 3) uma introdução sobre a sociedade e Igreja no Brasil. Esse Curso torna‐se também uma oportunidade de valoroso intercâmbio entre os próprios participantes, vindo de diferentes países, culturas e igrejas. Esta iniciação à missão no Brasil é um tempo especial. Como nos diz, com muita sabedoria, o Livro do Eclesiastes, para nos ajudar a discernir os momentos da vida na sua devida dimensão: “Debaixo do céu há momento para tudo e tempo para cada coisa – tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta ... tempo para guardar e tempo para jogar fora. Tempo para rasgar e tempo para costurar. Tempo para calar e tempo para falar...” (Ecl 3,1‐8). Podemos discernir neste tempo em que nos cabe viver no Centro Cultural Missionário: tempo para aprender a língua portuguesa e para aprender costumes e aspirações do povo. Tempo para nos despojar de nossa cultura sem arrancá‐la. Tempo para revisar nossos critérios pastorais para melhor nos colocar diante dos novos apelos. Tempo para uma verdadeira encarnação, embora carregando os valores da nossa própria cultura como bagagem que nos acompanha sempre. Tempo para valorizar as diversas culturas das companheiras e dos companheiros do curso. Tempo para aprendermos novamente o que Deus pede de nós como parte de um novo povo, sobretudo diante dos pobres que os Padres da Igreja Primitiva os apresentam como nossos mestres. Nosso desejo é que cada participante desse Curso do Cenfi possa aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas, e vivê‐las como momento único de aprendizagem, adaptação e aculturação à realidade brasileira. 8 PROFESSORAS Maria do Socorro Dias – Formada em Magistério. Cursos regulares e seminário de aperfeiçoamento e atualização em Língua Portuguesa para estrangeiros. Curso de fonoaudiologia. Noções de idiomas: espanhol, italiano, francês. Experiência profissional: 28 anos no ensino de português para estrangeiros no CCM e Embaixadas. Revisora de textos. Raquel Cristina P. de Sousa – Formada em Letras (Português do Brasil como Segunda Língua) pela Universidade de Brasília (UnB) com pós‐graduação em Língua Portuguesa e Linguística (Faculdades Integradas da Terra de Brasília – FTB), com especialização em Sociolingüística voltada para o ensino de português para estrangeiros. Noções de idioma: inglês e espanhol. Experiência profissional: sete anos no ensino de línguas. Revisora de textos. Susana M.R. de Oliveira – Formada em Letras (Português do Brasil como segunda língua) e em Letras (Inglês) pela Universidade de Brasília. Fluência em inglês e espanhol. Experiência profissional de novo anos no ensino de línguas. Tradutora e revisora de textos. Juliana Queiroz - Graduada desde 2005 pela Universidade de Brasília em Letras Português do Brasil como Segunda Língua (licenciatura voltada para o ensino de Português para indígenas, surdos e demais pessoas que não possuem a língua portuguesa como língua materna), leciona português no Cenfi desde 2006, já lecionou na Escola das Nações, em várias embaixadas de Brasília e no ILAL. Também atua como professora de francês. 9 METODOLOGIA O curso adota a metodologia comunicativa‐estruturalista que consiste no ensino da língua por meio de exercícios estruturais, textos, filmes, documentários, conversação em sala de aula, atividades extra (exercícios complementares e aulas de campo), além de oferecer material específico para assimilação dos sons da língua. O curso também oferece espaço físico adequado para a aprendizagem da língua, espaços agradáveis e amplos: sala de conferências, salas de reuniões, salas de aulas, salas de estar com TV a cabo, biblioteca e uma área externa de 4000 m2. Todos os ambientes da casa têm conexão com internet sem fio. Temos a disposição seis computadores comunitários. Durante o estudo da língua, o aluno tem contato com a história, a geografia, a sociedade, os costumes, a arte, as tradições culturais, a religiosidade popular, a caminhada a Igreja por meio de atividades, confraternizações, passeios e eventos. As aulas de língua portuguesa são ministradas todas as manhãs durante três meses de 8h00 a 12h00, de segunda a sexta. As tardes são dedicadas ao estudo pessoal ou em grupo, e a atividades propostas pela coordenação ou pelos professores de 14h00 a 17h00. MATERIAL DIDÁTICO CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. HOLANDA F., Aurélio Buarque. O dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2009. HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009 LIMA, Emma Eberlein O.F.; LUNES, Samira A. Falar... ler... escrever... Português. Um curso para estrangeiros. São Paulo: EPU, 2009. LIMA, Emma Eberlein O.F.; LUNES, Samira A. Falar... ler... escrever... Português. Um curso para estrangeiros. Livro de exercícios. São Paulo: EPU, 2009. RYAN, Maria Aparecida. Conjugação dos verbos em português. São Paulo: Ática, 1995. 10 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo programático aqui corresponde a um cronograma gramatical do curso de português. Esse cronograma é flexível, sujeito a alterações em relação ao tempo de aprendizagem de cada turma. I PARTE – Antes do estágio - Presente simples (verbos regulares e irregulares) Pronomes demonstrativos Presente progressivo Locuções Prepositivas Pretérito Perfeito (verbos regulares e irregulares) Masculino e Feminino Futuro do Presente (verbos regulares e irregulares) - Artigos definidos e indefinidos Pronomes possessivos Preposições Singular e Plural Pretérito Imperfeito Futuro Imediato II PARTE – Depois do estágio - Futuro do Pretérito (verbos regulares e irregulares) - Mais‐que‐perfeito simples Mais‐que‐perfeito composto - Comparativo e Superlativo Presente do Subjuntivo - Diminutivo Imperativo - Imperfeito do Subjuntivo Futuro do Subjuntivo - Orações condicionais Tempos Compostos do Indicativo - Tempos Compostos do Subjuntivo Infinitivo pessoal ESTÁGIO EM CASAS DE FAMÍLIA 109º Curso do Cenfi PARÓQUIA SANT’ANA Frei Paulo Sérgio Cantanheide Ferreira – Pároco Praça da Liberdade, s/n, Centro, cidade de Goiás Dados das famílias 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Maria das Dores da Silva Santos Fátima de Almeida Douneto Ribeiro da Costa Arcelina Helena Publio Ercy Antônia de Oliveira Bastos Maria das Graças T. da C. Bastos Maria Lucy Costa da Silva Rua 03 A nº 22 – Vila Cristina Rua Eugenio Jardim nº 10 A R 02 Qd. 05 L. 08 Vila Serra Dourada Rua Benedita Lemes Assis nº 29/18 Rua Hugo Ramos nº. 21 Rua Santa Bárbara nº 10 Rua da Pedra (em frente ao Lar São José) 11 8. 9. 10. 11. 12. 13. Wilma de Moraes dos Santos Alfredina Santana Benedita Souza Gomes Selma de Oliveira Bastos Leonice Ferreira Pinheiros Francisca de Jesus Felipe Fazenda Lagoinha Rua 03 nº 04 – Alto Santana Oraria das Canjicas Rua Boa Vista s/n Qd. 07 L. 14 Rua 05 Qd. 03 L. 11 Rua Coronel Santa Cruz s/n 110º Curso do Cenfi PARÓQUIA NOSSA SENHORA ASSUNÇÃO Pe. Moacyr Gondim Nogueira Neto – Pároco EQNP 32/36 AE Mód. A – Ceilândia – Brasília/DF – 72.236-541 Dados das Famílias 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Tomázia e Francisco - Pe. Wilner Maria das Graças e Moaci – Pe. Aro José Divino e Elizete – Ir. Theodora Oscar e Neuza – Pe. Joanes Geralda e Julio - Pe. Oscar Mario João Batista e Marília - Ir. Flor de Maria Sabrini e Wellington – Pe. Antonio Marcelo e Carla – Bartolomeu Maria Claudineide e Rogério – João Manuel e Francisca – Diác. Tarás PARÓQUIA SÃO JOSÉ Pe. Jamil Alves de Sousa – Pároco QR 402 A. E. n.º 01 – Santa Maria – Brasília/DF – 72.502-600 12 Dados das Famílias 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. Maria dos Santos e Belmira (filha) – Irmão Marianus Arnoldo e Joana – Ir. Victória Terezinha e Francisco – Irmão Sylvester Deumira e filhos – Irmão Klaudius Zeli, filha, sobrinho e neto – Pe. Elias Maria Nélida e Severino – Pe. Adrianus José Francisco e Oneide – Pe. Raphael Raimunda e filhos – Ir. Antonieta Maria do Carmo e Rosângela (filha) – Pe. Paulo Juarez e Germina – Pe. Jagan Antonio e Nadir – Heidi Francisca – Monica OBJETIVOS DO ESTÁGIO Viver a experiência de vida familiar: a dimensão afetiva da vida em família é primordial para o amadurecimento humano, também para o amadurecimento do compromisso missionário. O acolhimento faz parte integrante da vida do nosso povo. Ouvir o povo, nos relacionar com simplicidade, discernir o tipo de relacionamento entre as pessoas, é uma experiência significativa na pedagogia da encarnação. Conhecer as expressões culturais do povo: a alimentação, a maneira de conversar, de se relacionar com os vizinhos, as prioridades ou valores quotidianos, o papel da televisão ou de outros meios de comunicação, a visão do mundo para além da casa ou do bairro, o espírito associativo no bairro ou na paróquia, o sentido do trabalho, a visão de Deus ou do religioso na vida ordinária. Aperfeiçoar o domínio da língua portuguesa: no contato com o povo, sem auxílio de mediações pedagógicas e instrumentos didáticos, as missionárias e os missionários têm a possibilidade de uma comunicação direta, colocando em prática o aprendizado das aulas e do estudo, e conhecendo a maneira popular de falar português, com seus sotaques, gírias (linguagem informal e metafórica), expressões regionais. Depois do estágio, as aulas retomarão o ensino de português enriquecidas de questões e vivências. 13 METODOLOGIA Cada missionário é hóspede de uma família de classe popular durante uma semana. Ele participa do cotidiano dessa família. As famílias são escolhidas pelos coordenadores do Curso e, normalmente, fazem parte de paróquias das cidades‐satélite de Brasília, DF. As paróquias estão engajadas neste estágio dos missionários e se articulam com alguns eventos junto às famílias que os hospedam. Antes do estágio é realizada uma visita a cada família por parte dos coordenadores do Curso junto com o pároco. As famílias recebem orientações de como acolher os missionários. Há também um encontro preliminar entre as famílias e os missionários na paróquia do bairro. Depois do estágio há um momento de avaliação junto aos coordenadores e aos professores do curso. É realizada uma celebração de agradecimento no CCM junto a todas as famílias que hospedaram os missionários. INTRODUÇÃO À SOCIEDADE E À IGREJA NO BRASIL Iniciar as missionárias e os missionários estrangeiros à inserção na sociedade e na cultura brasileira por meio de exposições e debates sobre de elementos históricos e antropológicos do Brasil, diversidade cultural e suas expressões, questões sociais, tradições e fenômenos religiosos, caminhada da Igreja no Brasil e sua atuação evangelizadora. Metodologia O conteúdo programático é ministrado em três blocos: 1) a formação da sociedade brasileira; 2) a questão religiosa no Brasil; 3) a ação evangelizadora da Igreja Católica no Brasil hoje. Cada bloco se estende por duas semanas a partir da segunda metade do curso, ocupando duas tardes em cada semana. Cada tema é exposto e conduzido por um assessor especialista durante uma tarde em duas sessões: de 14h00 as 15h30; de 16h00 as 17h00. A exposição se dá por conceitos gerais de caráter sintético, para facilitar a contextualização das missionárias e dos missionários estrangeiros na realidade brasileira. Faz‐se oportuno a utilização de algum expediente didático para facilitar a compreensão e a assimilação dos assuntos tratados. Cada assessor apresenta uma pequena apostila de 4 – 5 páginas, de própria autoria ou de autoria de outros, sobre o tema que expõe, para facilitar a compreensão das missionárias e dos missionários que mais tem dificuldade com a língua portuguesa. Cada assessor apresenta uma bibliografia básica de autores, livros, artigos, meios audiovisuais e eletrônicos sobre o assunto apresentado, para facilitar o aprofundamento individual ou em grupo durante o curso. CONTEÚDO PRAGMÁTICO 1º BLOCO: A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA 1. História do Brasil – I Parte: da primeira colonização até o Estado Novo (1500 – 1945). 14 2. Enfoque sobre a questão étnico-cultural: os povos e as culturas do Brasil (os nativos, os colonizadores, os escravos e os migrantes). 3. História do Brasil – II Parte: o Brasil contemporâneo (1945 – 2011). 4. Enfoque sobre a questão sócio-ambiental: desigualdade socioeconômica, exclusão social, devastação da natureza e ação da cidadania no Brasil hoje. 2º BLOCO: A QUESTÃO RELIGIOSA NO BRASIL 5. A conquista espiritual: 500 anos de missão da Igreja católica no Brasil. 6. Enfoque sobre o catolicismo popular: A força do catolicismo popular – espaços e tempos sagrados, festas, devoções, romarias. 7. As religiões dos povos afro e indígenas no Brasil e a questão do diálogo interreligioso. 8. Movimentos pentecostais evangélicos e questão ecumênica: panorama das novas identidades sócio-religiosas no Brasil hoje. 3º BLOCO: A AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL HOJE 9. As Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil: memória, seguimento, projeto. 10. Enfoque sobre as opções fundamentais pelos pobres e pelos outros (visita à Conferência dos Religiosos do Brasil e ao Conselho Indigenista Missionário). 11. Configuração da Igreja no Brasil hoje: articulações e mediações, desafios e perspectivas (visita à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). 12. Enfoque sobre a questão missionária ad gentes: a dimensão universal da missão e o desafio da animação missionária (visita às Pontifícias Obras Missionárias). BIBLIOGRAFIA DE APOIO BEOZZO, José Oscar. A Igreja do Brasil. De João XXIII a João Paulo II de Medellín a Santo Domingo. Petrópolis: Vozes, 1996. BINA, Gabriel Gonzaga. O atabaque na Igreja. A caminho da inculturação litúrgica em meios afro‐brasileiros. Mogi das Cruzes: Editora e Gráfica Brasil, 2002. 15 BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. CALLIGARIS, Contardo. Hello Brasil. Notas de um psicanalista europeu viajando ao Brasil. São Paulo: Escuta, 2000. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008 – 2010. Brasília: CNBB, 2008. CONSELHO EPISCOPAL LATINO AMERICANO. Documento de Aparecida. Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino‐Americano e do Caribe. Brasília: CNBB, 2007. DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009. FERNANDES, Sílvia Regina Alves. Novas formas de crer. Católicos, evangélicos e semireligião nas cidades. São Paulo: CERIS, 2008. GASPAR, Eneida Duarte. Guia de religiões populares do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2002. HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. HOORNAERT, Eduardo. O Cristianismo Moreno do Brasil. Petrópolis, Vozes, 1991 INSTITUTO NACIONAL DE PASTORAL (org.). Presença pública da Igreja no Brasil (1952 – 2002). Jubileu de ouro da CNBB. São Paulo: Paulinas, 2003. JACOB, Cesar Romero [et al.]. Atlas da filiação religiosa e indicadores sociais no Brasil. São Paulo: Loyola, 2003. MARIAE, Servus. Para entender a Igreja no Brasil: a caminhada que culminou no Vaticano II. Petrópolis: Vozes, 1994. MATOS, Henrique Cristiano José. Nossa história: 500 anos da presença da Igreja Católica no Brasil. São Paulo: Paulinas, 2003. PALEARI, Giorgio. Religiões do povo. Um estudo sobre a inculturação. São Paulo: Ave Maria, 1990. PREZIA, Benedito (org). Caminhando na Luta e na Esperança. Retrospectiva dos últimos 60 anos da Pastoral Indigenista e dos 30 anos do CIMI. São Paulo: Loyola, 2003. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. TEIXEIRA, Faustino. Os encontros intereclesiais de CEBs no Brasil. São Paulo: Paulinas, 1996. TURRA, Cleusa; VENTURI, Gustavo (orgs). Racismo cordial. A mais completa análisesobre o preconceito de cor no Brasil. São Paulo: Ática, 1995. TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América. A questão do outro. São Paulo: Martins Font es, 2010. PARTICIPAÇÃO E VIDA EM COMUM O Curso do Cenfi conta com a participação de diversas pessoas de diferentes países que partilham a vida durante 90 dias. Os tempos para uma primeira inserção, o choque cultural, o desprendimento do mundo de origem, a aculturação e a adaptação num novo ambiente variam muito de pessoa a pessoa. Por isso, é preciso respeitar os ritmos de cada um e de cada uma, dar tempo e espaço para que as pessoas vivam essa passagem de maneira serena, sem excessivas cobranças, sendo acompanhadas pelos coordenadores do curso no que for possível e oportuno. Ao mesmo tempo, essas pessoas estão aqui juntas na mesma caminhada de iniciação à missão no Brasil. As relações que vão tecer ajudam e fortalecem o percurso de cada um e de cada uma. Diríamos até que essas relações são indispensáveis. Se forem simpáticas e construtivas, tornam‐se um recurso extraordinário na superação de algumas dificuldades de adaptação. Se forem conflitantes ou apáticas, tudo se torna mais complicado para todos. 16 Assim sendo, cada participante é responsável da caminhada do outro, como um verdadeiro irmão. No curso do Cenfi tocamos com a mão, numa experiência inédita, que a vida e a missão cristã é essencialmente uma vida e uma missão em comum. Contudo, vistas as circunstâncias, trata‐se de uma vida em comum sui generis. Precisamos deixar as diversas pessoas se sentirem à vontade, mas elas também precisam perceber que estão vivendo juntas. É oportuno, portanto, evitar os excessos do individualismo e do comunitarismo. O clima da casa há de ser de liberdade e, ao mesmo tempo, de responsabilidade. Por esses motivos, recomendamos vivamente pontualidade, presença e participação às aulas, respeito às regras da casa e às pessoas responsáveis pelo curso, envolvimento nas atividades comunitárias como avaliações, celebrações, serviços, passeios e confraternizações. Os cursistas dispõem de muitos momentos pessoais para estudo, oração, repouso e lazer, etc., normalmente à tarde, à noite e nos finais de semana. De acordo com as situações e as sugestões dos próprios participantes, podem ser propostos retiros, celebrações da penitência, reza do Terço, vigílias, momentos de oração e avaliação. 3 CURSO INTENSIVO DE PORTUGUÊS LISTA DE PARTICIPANTES Nº: 1 2 3 4 5 6 NOME: Benediktus Jemiun Fridianus Ati Gabriel Than Win Aung Itoro Camillus Etokakpan Rogene Brudago Pervandos Rudolfus Julius Oetpah CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Missionários do Verbo Divino Missionários do Verbo Divino PIME Associação das Médicas de Maria PIME Missionário do Verbo Divino ID RELIGIOSA: Sacerdote Sacerdote Sacerdote Religiosa Sacerdote Sacerdote PAÍS: Indonésia Indonésia Birmanesa Nigéria Filipinas Indonésia 17 O curso foi realizado no período de 30 de junho a 26 de julho e como sempre o grupo acaba o curso com desejo de ter mais tempo para estudar a língua portuguesa. Foi sugerida a continuação do curso com o estudo a distância como proposta a ser discutida posteriormente. Também ressaltam a importância das aulas com uma metodologia participativa e o valor da atitude de compreensão e colaboração das demais pessoas do CCM e outras que por aqui passam, neste significativo processo de aprendizagem da língua portuguesa. Para o grupo "Aprender a língua portuguesa é fundamental: nos liberta da prisão, nos permite o entendimento mútuo, a acolhida, a compreensão, a inserção na vida do outro, como pessoa e como missionários (as), que pode contribuir em algo, comunicar a Palavra de Deus com mais clareza. É como disse o Papa numa de suas falas, agora que esta visitando o país por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, "bato à porta do povo brasileiro e peço-lhes licença para entrar em seus corações"". Também participaram do curso o Pe. Gabriel que necessitou sair antes de terminar por ter sido convocado pelo seu Bispo para acompanhar os jovens que chegaram de Mianmar seu país de origem, antiga Birmânia, no Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude. O Pe. Rogene por outros motivos também precisou retirar-se antes do término do curso. Agradecemos a professora Susana pela seriedade, dedicação e fidelidade no trabalho desenvolvido com este grupo e desejamos aos missionários (a) muita luz, paciência, perseverança, coragem e ânimo sempre para caminhar com o povo que Deus lhes deu para ser seu povo. OBJETIVO O curso busca proporcionar uma base da língua portuguesa falada no Brasil, com foco na comunicação. Gramática, vocabulário e fala serão enfatizados. METODOLOGIA Busca-se o aprendizado do aluno por meio de uma metodologia que tem como foco o ensino da língua por exercícios estruturais, práticas orais, estudo de textos, uso de materiais audiovisuais, atividades complementares, além de outras atividades propostas pelo professor. As aulas serão ministradas todas as manhãs, de 8h a 12h, de segunda a sexta. As tardes deverão ser dedicadas ao estudo pessoal ou em grupo e feição de atividades propostas pelo professor para a consolidação do aprendizado; assim como a atividades propostas pela coordenação da casa. CONTEÚDO PROPOSTO O conteúdo aqui proposto corresponde a uma expectativa do que será abordado ao longo do curso. Tal conteúdo é flexível, podendo sofrer alterações em virtude do nível de conhecimento dos alunos, assim como de seu interesse e necessidade, ou em virtude da duração de cada curso. 18 Tempos verbais - Presente simples e progressivo - Pretérito perfeito e imperfeito - Futuro imediato e futuro do presente - Futuro do pretérito - Mais‐que‐perfeito simples e composto - Presente do Subjuntivo - Imperativo - Imperfeito do Subjuntivo - Futuro do Subjuntivo - Orações condicionais - Tempos Compostos do Indicativo - Tempos Compostos do Subjuntivo Gramática - Artigos definidos e indefinidos - Pronomes pessoais - Pronomes objeto - Pronomes demonstrativos - Pronomes possessivos - Pronomes interrogativos - Pronomes relativos - Gênero: masculino e feminino - Número: singular e plural - Adjetivos: comparativo, superlativo - Vocabulário - Situações orais diversas - Preposições 4 CURSO DE INGLÊS PARA MISSIONÁRIOS ALEM-FRONTEIRAS 19 LISTA DE PARTICIPANTES Nº: NOME: 1 Raimundo Nonato de Oliveira Neto 2 Ricardo Fernandes Monteiro CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Arquidiocese de Fortaleza Arquidiocese de Palmas ID RELIGIOSA: Sacerdote Sacerdote Entre os dias 12 de maio e 14 de junho, realizou-se o 3º Curso Básico de Idioma Inglês para Missionários (as) enviados em missão além fronteiras, promovido pelo Centro Cultural Missionário. Estiveram presente dois participantes que pelas manhãs recebiam aulas de inglês com a Professora Susana M. R. de Oliveira (Coordenadora dos Cursos de Idiomas), e nas tardes se dedicavam ao estudo pessoal consolidando a aprendizagem. Segundo a professora Susana o curso é intenso, propício para trabalhar variados temas gramaticais ao mesmo tempo, cômodo para não cansar muito, gerando assim gosto e motivação para a continuação do estudo. Nesse curso Ressaltou-se a importância não só da compreensão do idioma, mas da forma de pensar, de comunicar e expressar-se destes nossos irmãos e irmãs. Juntos agradecemos a Deus por este tempo de estudo da língua inglesa e rezamos em especial comunhão com as comunidades e povos que têm este idioma como língua materna e os anglo-falantes. OBJETIVO O curso busca a possibilidade de comunicação, em países onde a o inglês é língua materna ou língua franca, de pessoas que com ela já tenham tido algum contato, mas que buscam revisar ou aprofundar seus conhecimentos, tendo como foco a comunicação para além da elementar, por meio do estudo gramatical, de vocabulário, além de práticas orais e escritas. METODOLOGIA Busca‐se o aperfeiçoamento do conhecimento do aluno por meio de uma metodologia que tem como foco o ensino da língua por exercícios estruturais, práticas orais e escritas, estudo de textos, uso de filmes, documentários, atividades complementares, além de outras atividades propostas pelo professor. As aulas serão ministradas todas as manhãs, de 8h a 12h, de segunda a sexta. As tardes deverão ser dedicadas ao estudo pessoal ou em grupo, feição de atividades propostas pelo professor para a consolidação do aprendizado, assim como a um programa de conversação CONTEÚDO PROPOSTO O conteúdo aqui proposto corresponde a uma expectativa do que será abordado ao longo do curso. Tal conteúdo é flexível, podendo sofrer alterações em virtude do nível de conhecimento dos alunos, assim como de seu interesse e necessidade, ou em virtude da duração de cada curso. É recomendado que o aluno tenha em mãos um dicionário inglês – português / português – inglês ou um dicionário inglês – inglês. 20 Tempos verbais - Verbo ser/estar - Presente simples - Verbos modais - Passado simples - Futuro imediato - Futuro do presente - Orações condicionais - Present Perfect - Condicionais – primeiro, segundo, terceiro - Presente contínuo - Imperativo - Tag Questions - Passado contínuo - Past Perfect - Discurso indireto Gramática - Artigos definidos e indefinidos - Pronomes pessoais - Pronomes demonstrativos - Pronomes possessivos - Pronomes relativos - Número: singular e plural - Adjetivos: comparativo e superlativo - Preposições - Locuções Prepositivas - Voz passiva - Pronomes objeto - Nomes contáveis e incont. - Pronomes interrogativos - Prefixos e sufixos Vocabulário - Revisão de vocabulários simples - Falsos cognatos - Orações em inglês - A Missa em inglês - Conversação - Intr. voc. mais complexo - Situações orais diversas 21 - III CAEM – CENTRO DE ANIMAÇÃO E ESTUDOS MISSIONÁRIOS ============================================= 1 CURSO DE EXTENSÃO EM MISSIOLOGIA E ANIMAÇÃO PASTORAL 1º Curso – Etapa3: LISTA DE PARTICIPANTES Nº: NOME: CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: ID RELIGIOSA: UF: 1 Adriana da Silva Tejeda Catequistas Franciscanas Religiosa Argentina 2 Aline R. de Souza Bonato Diocese de Franca Leiga SP 3 Aluísio da Silva Ramos Diocese de Nazaré Presbítero PE 4 Ana Claudia da Silva Reis ComunidadeMissionáriaProv.SS. Religiosa MT 5 Anajar Fernandes da Silva SociedadeFilhasdoCoraçãodeMaria Religiosa BA 6 Anardina Lopes Alves-Kika Diocese de Franca Leiga SP 7 André Gamba Missionários Xaverianos Presbítero PA 8 Andressa Martins de Souza DioceseSãoJosédoRioPreto Leiga SP 9 Augusta R. de Jesus Lima Diocese de Porto Nacional Religiosa TO Diocese Alagoinhas Religiosa BA 10 Benedita Bento de Souza 22 11 Carlos Lopes Caridade Diocese de Petrópolis Presbítero RJ 12 Déa Cl. Duarte Queiroz Arquidiocese de Brasília Leiga DF 13 Dilton Maria Pinto Diocese de Guanhães Presbítero MG 14 Geisa dos Santos Catequistas Franciscanas Religiosa PR 15 Geraldo José Urbinatti Diocese de Franca Presbítero SP 16 Haroldo Lima da Costa Arquidiocese de Natal Leigo RN 17 Inês Facioli Missionária Scalabriniana Religiosa SP 18 Irineu Moreira Meira Arquid.Vitória da Conquista Presbítero BA 19 Ivani Aparecida Parochi ComunidadeMissionáriaProvid.SS. Religiosa RS 20 Ivone Eustaquio da Cruz Itabira- Fabriciano Leiga MG 21 José Donizeti Duarte ParóquiaMeninoJesusPraga Leigo PR 22 José Nivaldo da Silva Diocese de Nazaré Presbítero PE 23 Josevania Alves de Oliveira Franciscana Imac.Coração Maria Religiosa PE 24 Josmárcia Alves de Queiroz Paróquia São Diogo Religiosa CE 25 Julia Rodrigues Nogueira Missionárias Santo Nome de Maria Religiosa PR 26 Júlio César André de Sá DioceseCachoeiro de Itapemirim Leigo/Diácono ES 27 Laureano da Cruz Fazolo DioceseCachoeiro de Itapemirim Leigo ES 28 Lourdes dos Santos Battisti Missionárias Scalabrinianas Religiosa MG 29 Luís Flávio Degani Arquidiocese Porto Alegre Leigo RS 30 Luiz Antonio da Silva Cong.Sagrados Corações Presbítero MG 31 Malvino Xavier da Silva Diocese de Colatina Presbítero ES 32 Marcelo Delalibera Diocese de Catanduva Presbítero SP 33 Marcelus Carlete Khéde Diocese CachoeirodeItapemirim Leigo ES 34 Maria da P.Gomes Sousa Arquidiocese de Vitória Leiga ES 35 Maria das Neves Macena Diocese de Guarabira Religiosa PB 36 Maria Grandl IrmãsMission.SantoNomedeMaria Religiosa PR 37 Maria Zélia de Lima Diocese de Serrinha Religiosa BA 38 Marina Pereira Cardoso COMIRE NE 4 Leiga PI 39 Miguel Taboada Tabuenca Missionário Xaveriano Presbítero PR 40 Nair Angelina Mucelini Diocese de Rio Branco Religiosa AC 41 Nicolás P. Aradros Rúbio Paróquia São José Presbítero SP 42 Orly Côco Paróquia Na.Sra.daPenha Leigo ES 43 Pasqualina Verdicchio Instituto MILMAR Leiga MG 44 Patriky Samuel Batista Diocese de Guajará Mirim Presbítero RO 45 Rafael Henrique da Costa Comunid.Mis.ProvidênciaSantíssima Presbítero SP 46 Reginaldo Amaro Barreto Diocese Olinda e Recife Leigo PE 47 Roberta Martins Arias Com.Missionária Prov.SS. Religiosa SP 48 Sebastião Sá Lima Arquidiocese de Fortaleza Presbítero CE 49 Severino Correia da Silva Diocese de Nazaré Presbítero PE 50 Tatiane Cristina Guizzi Diocese SãoJosédoRioPreto Leiga SP O curso foi realizado no período de 30 de janeiro a 10 de fevereiro. O curso ressaltou a importância de estudar a dimensão missionária na atualidade por que é nesse meio que o missionário está inserido e é aí que mora os seus maiores desafios na evangelização. Foi feito uma análise da cultura pós-moderna e da mudança de época que estamos todos inseridos. Além de tematizar o processo de globalização, dei ênfase à questão ambiental, 23 ética e social. É indispensável esclarecer os desafios da nossa época para a vida missionária. Padre Júlio relata que entender a conjuntura mundial é o ponto de partida para o missionário que quer ter êxito em seu trabalho. "O missionário precisa entender o mundo à sua volta considerando a consciência eclesial, as fronteiras da missão, as situações de pobreza e miséria, os grandes centros urbanos, as realidades emergentes". O missionário padre Patrick Samuel Batista, da diocese de Luziminas (MG) atuante em Nova Mamoré, Guajará-Mirim (RO), fronteira com a Bolívia há quatro anos, também participa do curso de missiologia oferecido pelo CCM. Ele destaca que esse modelo de formação favorece o trabalho que é realizado na prática missionária. "Participar desse curso é muito importante para alargar os horizontes, confirmar a nossa caminhada missionária e ter certeza que esse é o caminho que a Igreja propõe a todos nós, a partir do Evangelho". Para a coordenadora do Conselho Missionário (COMIDI) da arquidiocese de Brasília, Déa Cláudia Duarte Queiroz, a formação lembra a importância da missiologia para a prática da missão nos diversos aspectos e ambientes. "Além da missão ad gentes, temos o dever de praticar a missão em nosso país, comunidades, dioceses, através dos leigos, padres e religiosos. Esse curso vem nos lembrar disso, além de proporcionar uma visão ampla da complexidade do mundo em que o missionário é desafiado a atuar". A abertura para o novo é o diferencial do curso, segundo o missionário leigo Orly Côco, da diocese de Cachoeiro do Itapemirim (ES). "A abertura para acolher o novo é o ponto mais importante desse curso. Aqui nós ampliamos a visão de mundo, os vários horizontes, a questão da inculturação e os desafios dos missionários diante das realidades diversas", sublinhou. Ele aponta ainda os maiores desafios do missionário na atualidade. "Está no contexto neoliberal, pós-moderno, que trazem outros atrativos e o desafio cresce quando se percebe que as pessoas passam a ter olhares diferentes em relação a dado da fé, ou seja, as pessoas, hoje, estão mais individualistas, mais resguardadas, fechadas em suas próprias crenças, partilhando pouco do Reino que se dá no coletivo, na vida comunitária". 24 O último conteúdo do curso foi orientado pelo secretário executivo do CCM, padre Estevão Raschietti. "Projeto comunitário de missão" será dividido em vários subtemas como "Práticas e compromissos para uma Igreja em estado permanente de missão. Elementos para uma iniciação à ação e à animação missionária"; "Caminhos e caminhantes para uma Igreja em estado permanente de missão. Elementos para uma espiritualidade da ação e animação missionária"; "Rumo a um projeto comunitário de missão. Elementos para um plano de ação e animação missionária". CONTEÚDO PRAGMÁTICO TEOLOGIA DA MISSÃO - Ir. Inês Costalunga, mdi, doutora em Teologia Dogmática com concentração em Missio-logia, professora na Pós-graduação do Instituto São Paulo de Estudos Superiores (Itesp). 1. Quinta, 30 de janeiro: MISSÃO COMO MISSIO DEI. Mudança de paradigma a partir do Concílio Vaticano II e “deslocamentos” fundamentais para uma nova compreensão. 2. Sexta, 1 de fevereiro: MISSÃO COMO TESTEMUNHO E ANÚNCIO DO REINO. A recep-ção pós-conciliar nos documentos do magistério e na prática da missão. 3. Sábado, 2 de fevereiro: MISSÃO COMO FIDELIDADE AUDACIOSA. Teologia para uma missão a partir da América Latina: âmbitos, caminhos e tarefas. A MISSÃO NUM MUNDO GLOBALIZADO - Pe. Júlio César Werlang, msf, mestre em Filosofia da Educação, doutorando em Filosofia e Psicanálise. 1. Segunda, 4 de fevereiro: MISSÃO NUM MUNDO GLOBALIZADO. A missão nas encruzilhadas do mercado global, da evolução da ciência, da tecnologia e da comunicação. 2. Terça, 5 de fevereiro: MISSÃO NUM MUNDO SECULARIZADO E PLURICULTURAL. A missão diante da “ocidentalização” do mundo. 3. Quarta, 6 de fevereiro: MISSÃO NUM MUNDO AMEAÇADO PELA DEPREDAÇÃO DA NATUREZA. A missão de cuidado com a criação e a perspectiva de outro mundo possível. PROJETO COMUNITÁRIO DE MISSÃO - Pe. Stefano Raschietti, sx, mestre em Teologia Dogmática com concentração em Missio-logia, diretor do CCM. 1. Quinta, 7 de fevereiro: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA UMA IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO. Elementos para uma iniciação à ação e à animação missionária. 2. Sexta, 8 de fevereiro: CAMINHOS E CAMINHANTES PARA UMA IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO. Elementos para uma espiritualidade da ação e animação missionária. 3. Sábado, 9 de fevereiro, até 12h00: RUMO A UM PROJETO COMUNITÁRIO DE MISSÃO. Elementos para um plano de ação e animação missionária. 4. Domingo, 10 de fevereiro: celebração de conclusão do curso. 25 2º Curso – Etapa3: LISTA DE PARTICIPANTES Nº NOME CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: ID RELIGIOSA UF: 1 Ana Jacira dos Santos Arquidiocese de Natal Leiga RN 2 Ana Joaquina de Oliveira Instituto Secular Milmar Leiga MG 3 Célio Teodoro da Silva (Irmão) Congregação dos Sagrados Corações Religioso SP 4 Diego Júnior Lopes Cassimiro Instituto Secular Milmar Leigo MG 5 Eliane Maria Pizol Colodete Diocese de Cachoeiro de Itapemirim Leiga ES 6 Elisabéte Martins (Ir.) Irmãs de Jesus Bom Pastor Religiosa DF 7 Fernanda Vettorazzi Giori Diocese de Cachoeiro de Itapemirim Leiga ES 8 Francivaldo Ferreira Gomes (Pe.) Diocese de Tianguá Presbítero CE 9 Iraci Libera Lazzarotto (Ir.) Salvatoriana Religiosa BA 10 Joana Dark Nascimento de Lima Arquidiocese de Olinda e Recife Leiga PE 11 João Batista Toledo da Silveira (Pe.) Arquidiocese de Niterói Presbítero RO 12 Jonas Gusson (Frei) Diocese de Cachoeiro de Itapemirim Presbítero ES 13 José Eugênio Fávero (Pe.) Arquidiocese de Campinas Presbítero SP 14 José Vinci (Pe.) Diocese de São José do Rio Preto Presbítero SP 15 Maria Aparecida Evangelista Instituto Secular Milmar Leiga MG 16 Maria Augusta da Silva (Ir.) Franciscanas Na.Sra.Anjos Religiosa PB 17 Meire Aparecida Biazotto (Ir.) Comunidade M. Providencia Santíssima Religiosa SP 18 Mônica Marra Pinheiro Instituto Secular Milmar Leiga MG 19 Osvanio Humberto Mariano (Pe.) Congregação dos Sagrados Corações Presbítero MG 20 Sérgio Murilo Rufino Pereira Arquidiocese de Campinas Leigo SP Com a participação de 20 missionários e missionárias de diversas partes do Brasil, a 2ª edição do 3º e último módulo teve início, dia 1º de setembro e foi até o dia 12. O curso foi programado para leigos, religiosos, diáconos e presbíteros engajados na animação missionária, particularmente os coordenadores e os membros dos Conselhos Missionários Diocesanos (Comidis). Assessorou a primeira parte do estudo, a Irmã Agnese Costalunga, professora de teologia da Missão, no Instituto Teológico São Paulo e na PUC-SP. "Estamos aprofundando a evolução da teologia e da prática missionária da Igreja, a partir da década de 1960. A 26 abordagem é feito em base a documentos como, a encíclica Ecclesiam Suam (1964), o decreto Ad Gentes, as constituições Lumem Gentium e Gaudium et Spes, além do decreto Unitatis Redintegratio, explica a missióloga. Para a professora, estudar esses documentos é importante porque, "pertencemos a uma Igreja e ela dá orientações atualizadas sobre a reflexão missionária no contexto de ontem e de hoje e consequentemente sobre as práticas pastorais de acordo com esses conhecimentos. Acolhemos, por isso, a solicitação do papa Francisco de rezar e jejuar para que a vida na Síria e no mundo não continue sendo ameaçada", destaca. "Na exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi (1975), compreendemos a evangelização como ‘um ato profundamente eclesial', como vocação e identidade da Igreja que anuncia e vive uma mensagem de libertação que interpela toda a vida. Na Redemptoris missio (1990), encontramo-nos solícitos em viver a ‘validade permanente do mandato missionário, permanecendo nas novas situações e fenômenos sociais de hoje, nos areópagos e nos horizontes da missão ad gentes", complementa. Maria Aparecida Evangelista, missionária leiga de Maria Mãe do Redentor (MILMAR), trabalha na animação missionária em Patos de Minas (MG). Ela está no curso com outros três colegas. "O estudo está me ajudando a aprender a ser missionária, a sair e me doar na missão. Descobri muita coisa nova. Agora já posso me dedicar mais ao trabalho de animação. É muito bom estar com o próximo trabalhando para Deus", diz a leiga consagrada. "Através dos documentos da Igreja, tomamos consciência da Missão. No Evangelho Jesus nos ajuda a aprofundar essa consciência. Deixamos tantas coisas, afazeres, as nossas famílias para nos renovar na mesma Missão de Jesus e evangelizar os pobres, libertar os cativos, os paralíticos, curar os doentes. A nossa bagagem e tantas reflexões vão nos ajudar nessa missão evangelizadora que transforma tantas realidades", destaca João Batista Toledo da Silveira, padre da arquidiocese de Niterói (RJ) que já trabalhou em Projetos missionários no Mato Grosso e atualmente se encontra em Rondônia. A leiga missionária, Ana Jacira dos Santos, de Natal (RN), trabalhou por cinco anos no Timor Leste, pelo Projeto da CNBB e depois, outros quatros anos na Argentina. "Estou aqui me reabastecendo. É uma reciclagem e um momento de reencontrar com as pessoas que estão na caminhada e renovar esse ardor. A Missão é um dom de Deus, não sou eu que invento", ressalta entusiasmada. 27 Segundo o diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti, "o Curso faz parte de uma série de iniciativas que tornam o CCM um lugar referencial para a formação missionária dos diversos sujeitos eclesiais no Brasil. A nossa proposta é tentar articular quatro exigências básicas, tendo como horizonte uma Igreja ‘em estado permanente de missão': leitura atenta dos sinais dos tempos, releitura dos fundamentos bíblico-teológicos da missão, orientação para a pastoral missionária em nossas comunidades e, enfim, uma necessária abertura para a dimensão universal da missão. A missão ad gentes é modelo e inspiração para toda a ação evangelizadora da Igreja", explica o diretor e adianta que, a partir de 2014, o curso terá uma nova programação com novidades importantes. CONTEÚDO PRAGMÁTICO TEOLOGIA DA MISSÃO - Ir. Inês Costalunga, mdi, doutora em Teologia Dogmática com concentração em Missio-logia, professora na Pós-graduação do Instituto São Paulo de Estudos Superiores (Itesp). 1. Segunda, 2 de setembro: MISSÃO COMO MISSIO DEI. Mudança de paradigma a partir do Concílio Vaticano II e “deslocamentos” fundamentais para uma nova compreensão. 2. Terça, 3 de setembro: MISSÃO COMO TESTEMUNHO E ANÚNCIO DO REINO. A recepção pós-conciliar nos documentos do magistério e na prática da missão. 3. Quarta, 4 de setembro: MISSÃO COMO FIDELIDADE AUDACIOSA. Teologia para uma missão a partir da América Latina: âmbitos, caminhos e tarefas. A MISSÃO NUM MUNDO GLOBALIZADO - Pe. Maicon Rossetto, msf, mestre e doutorando em Filosofia, professor do IFIBE. 1. Quinta, 5 de setembro: MISSÃO NUM MUNDO GLOBALIZADO. A missão nas encruzilhadas do mercado global, da evolução da ciência, da tecnologia e da comunicação. 2. Sexta, 6 de setembro: MISSÃO NUM MUNDO SECULARIZADO E PLURICULTURAL. A missão diante da “ocidentalização” do mundo. 3. Sábado, 7 de setembro: MISSÃO NUM MUNDO AMEAÇADO PELA DEPREDAÇÃO DA NATUREZA. A missão de cuidado com a criação e a perspectiva de outro mundo possível. Domingo, 8 de setembro: dia livre PROJETO COMUNITÁRIO DE MISSÃO - Pe. Stefano Raschietti, sx, mestre em Teologia Dogmática com concentração em Missio-logia, diretor do CCM. 1. Segunda, 9 de setembro: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA UMA IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO. Elementos para uma iniciação à ação e à anima-ção missionária. 2. Terça, 10 de setembro: CAMINHOS E CAMINHANTES PARA UMA IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO. Elementos para uma espiritualidade da ação e animação missionária. 3. Quarta, 11 de setembro, até 12h00: RUMO A UM PROJETO COMUNITÁRIO DE MISSÃO. Elementos para um plano de ação e animação missionária. 4. Quinta, 12 de setembro: celebração de conclusão do curso. OBJETO O curso de extensão em Missiologia e Animação Pastoral é uma iniciativa do Centro Cultural Missionário de Brasília – CCM, DF, organismo vinculado à CNBB, em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Berthier – IFIBE, de Passo Fundo, RS, instituição mantida pelos 28 Missionários da Sagrada Família da Província Brasil Meridional, que visa oferecer uma formação especifica a leigos e leigas, religiosos e religiosas, diáconos e presbíteros engajados (ou que gostaria se engajar) na animação missionária, particularmente os coordenadores e membros dos Conselhos Missionários Diocesanos. OBJETIVO GERAL Qualificar e capacitar agentes de pastoral para a ação e a animação missionária em suas comunidades, dioceses e projetos além‐fronteiras. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Motivar os participantes à causa missionária através uma adequada fundamentação bíblica, histórica e teológica; Abrir os horizontes dos compromissos missionários através uma abordagem antropológica, ecumênica e ética; Proporcionar ferramentas pastorais para a ação e a animação missionária, particularmente de tipo pedagógico‐catequético, administrativo‐gerencial, metodológico‐projetual. JUSTIFICATIVA A formação de agentes que se dedicam à animação missionária, particularmente os que são chamados a coordenar Conselhos Missionários Diocesanos, é um fator básico para o desenvolvimento das atividades e para levar adiante um projeto de Igreja discípula missionária na perspectiva do documento de Aparecida. Eles e elas são chamados a assumir um autêntico espírito missionário numa época em que essa dimensão é solicitada por todos os âmbitos eclesiais. É preciso capacitá‐los e qualificá‐los para enfocar o debate sobre trilhos evangélicos, apontando pistas de ação que mexam, antes de tudo, com uma renovada identidade eclesial. PROGRAMA DE TEMAS, CARGA HORÁRIA E EMENTAS O curso completo consta de três módulos, de dez dias cada um, ao longo de três anos. A carga horária total é de 180 horas‐aula (60 horas cada módulo). O tema da missão é tratado sob três perspectivas: fundamental, contextual e prática. Cada uma dessas perspectivas tem três abordagens: bíblica, histórica e teológica para a ótica fundamental (teologia da missão); antropológica, ecumênica e ética para a ótica contextual (desafios da missão hoje); pedagógico‐catequética, administrativo‐gerencial e metodológica ‐projetual para a ótica prática (ação missionária). Cada abordagem é de 20 horas‐aula. Os três módulos constam de uma abordagem fundamental, uma contextual e uma prática. Os diversos temas são assim distribuídos: METODOLOGIA O curso é realizado através sessões presenciais. Cada tema é desenvolvido em 20 horas‐aula (10 sessões) por meio de explanações, debates, oficinas e plenários. Podem ser utilizados recursos de vídeos, slides, projeção de pontos chaves e outros adequados a cada 29 disciplina. Cada assessor elabora um plano de exposição do tema em diálogo com a coordenação do curso. CERTIFICAÇÃO O certificado de Curso de Extensão em Missiologia e Animação Pastoral é entregue no final do curso, em 2013, aos participantes quem tiverem freqüência a pelo menos 75% da carga horária. Podem ser emitidos dois tipos de certificado: a) pela participação em todo o Curso, o que exige o percentual mínimo de freqüência estabelecido em cada um dos módulos; b) pela participação parcial no Curso, podendo ser por módulo, neste caso devendo ser comprovada freqüência mínima no módulo que será certificado. A apuração da freqüência é feita tomando por base a assinatura dos/as participantes em listas de presenças em cada uma das sessões do Curso. PROMOÇÃO E EXECUÇÃO O Curso é promovido sob a responsabilidade do CCM, junto ao Conselho Missionário Nacional (Comina), e do IFIBE, sendo que a gestão administrativa e a execução é de responsabilidade do CCM, a quem também cabe todo o ônus administrativo e financeiro gerado pelo Curso. COORDENAÇÃO O curso tem uma coordenação geral colegiada formada por um representante do CCM e um do IFIBE, a quem cabe as definições gerais constantes do projeto e do acompanhamento da implementação do Curso. A coordenação executiva é feita pelo CCM e a ela cabe a gestão e o acompanhamento da implementação do previsto no projeto. 2 SIMPÓSIO DE MISSIOLOGIA 30 LISTA DE PARTICIPANTES Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 NOME Agnese Costalunga Alcides Costa Alcinda Primon Antonia Mendes Gomes Antony Muchoki Murigi Camilo Pauletti Carmem Lussi Daniel Luz Rocchetti Dirce Gomes da Silva Edcarlos Isaias de Souza Elizabete Ana Rodriguês Elizabeth Mendes Ferdinandus Beki Doren Francisco Asis Jesus L. Vazquez Heinrich Alexander Otten Irene Soares Naresse Ivoneide Viana de Queiroz Jaime Carlos Patias Joachim Andrade Jomelito Ferreira de Melo Jorge Gabriel Gomez José Altevir da Silva Libânia Augusto Nunes de Sá Luiz Fernando Lisboa Marcio Fabri dos Anjos Marcos Quaini Maria Clara de Souza Pires Maria Irene Lopes dos Santos Maria Verônica Ferreira Marilene Claudino Bonfim Marli Maria da Silva Marline Dassoler Buzatto Memore Restori Omir Cícero Antônio de Oliveira Patrizia Licandro Paulo Suess [Guenter Heinz] Raquel de Oliveira Tavares Regina Lúcia A. Lima Resende Reginaldo Lima Cordeiro Rosa Maria Martins Silva Rosinei da Silva Sávio Corinaldesi Sérgio Arthur Braschi Sidnei Marco Dornelas Ubajara Paz de Figueiredo Walter Taini ID RELIGIOSA Religiosa Sacerdote Religiosa Religiosa Sacerdote Presbítero Leiga Sacerdote Religiosa Sacerdote Religiosa Religiosa Religioso Sacerdote CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Missionárias da Imaculada-PIME Missionários Combonianos Missionárias de Cristo Irmãs Na.Sra.do Calvário Missões Consolata Leiga Religiosa Presbítero Religioso/Sac. Sacerdote Religioso Religioso/Sac. Religiosa Religioso Diocese de Osasco Irmãs Franciscanas de Maristella Leigo/Sem. Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Leiga Leigo Religioso Religiosa Sacerdote Religiosa Religiosa Sacerdote Religiosa Religiosa Presbítero Sacerdote/Bispo Sacerdote Presbítero Religioso/Sac. Irmãs de Cristo Pastor Missionário Redentorista Missionárias da Imaculada Franciscana do Coração de Jesus Verbo Divino Missionários da Consolata Verbo Divino Arquidiocese de Brasília Sociedade Verbo Divino Espiritanos Clarisssas Franciscanas Missionários Passionistas Missionárias da Imaculada-PIME Carmelitas Mis.Sta.T. Menino Jesus Missionárias Claretianas Dominicanas da Beata Imelda Irmãs da Imaculada Conceição CIMI Diocese de Santo André Verbo Divino Irmãs Ursulinas de São Carlos ITESP e CIMI Clarissas Franc.M.SS.Sacramento Clarissas Franc.M.SS.Sacramento Salesiano Scalabriniana Instituto A. Sagrado C. de Jesus Diocese de Ponta Grossa Missionários Scalabrinianos Seminário Maria Mãe da Igreja Missionário Xaveriano UF: SP SP SP DF SP DF DF RJ DF SP SP PR SP SP SP SP PA DF PR DF PA SP MG PR SP MT AM DF PR SP SP DF SP SP AM SP MG MG AM DF SP DF PR DF MS PA 31 Realizado pelo Centro Cultural Missionário de Brasília (CCM) e a Rede Ecumênica Latino Americana de Missiologos e Missiologas (RELAMI), em Brasília, de 25 de fevereiro a 1 de março de 2012. Teve como tema: “Teologia para uma missão a partir da América latina hoje”. Estiveram presentes 46 pessoas. Esse segundo simpósio aconteceu 14 anos após o primeiro, realizado em São Paulo de 18 a 22 de maio de 1999, convocado pelo Curso de Pos‐graduação em Missiologia da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, que teve como tema: “Os confins do mundo no meio de nós”. O horizonte missiológico do Vaticano II forjou a transição de uma Igreja Cristandade para uma Igreja Povo‐de‐Deus. Por causa dos 50 anos que se passaram desde o início do Concílio (1962) e de certa estagnação na vida eclesial de hoje, muitos movimentos eclesiais e comunidades teológicas procuram reconstruir a dimensão histórica do significado e imperativo teologico‐pastoral do Vaticano II para a vida da Igreja. Já o Documento de Aparecida (2007) nos pediu com insistência: “A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino‐americana e mundiais” (DAp 11). O 2º Simpósio de Missiologia no Brasil realizado na sede do CCM. Quer ser um momento de encontro, reflexão, estudo, partilha e articulação, durante o qual pensamos dar os primeiros passos para uma associação de missiólogos. Foram convidados a participar mestres e doutores em missiologia, docentes e teólogos de outras áreas, representantes de instituições e organizações missionárias, assim como agentes de pastoral e animadores missionários interessados a aprofundar os temas da programação. OBJETIVO GERAL Repensar e relançar com fidelidade e audácia o serviço da missiologia nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais (DAp 11), à luz do Concílio Vaticano II. 32 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Resgatar as heranças e os horizontes missiológicos do Concílio Ecumênico Vaticano II; • Promover uma reflexão, estudo e partilha sobre o papel da missiologia na atual conjuntura clesial, acadêmica e institucional no Brasil e na América Latina; • Lançar perspectivas para uma ação missionária descolonizada, aberta às culturas e aos contextos sociais, advogada da justiça e defensora dos pobres (DAp 395), servidora do Reino e hóspede na casa dos outros; • Articular e organizar a associação civil de missiólog@s no Brasil e a edição do site; PÚBLICO Docentes, teólogos, pesquisadores, representantes de instituições missionárias, agentes de pastoral e animadores missionários interessados a aprofundar os temas da programação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Segunda, 25 de fevereiro, às 19h00: acolhida e abertura. 2. Terça, 26 de fevereiro: VER – MEMÓRIA E SIGNIFICADO DA CAMINHADA MISSIOLÓGICA LATINO‐AMERICANA E SEU SIGNIFICADO HOJE – Prof. Sérgio Coutinho, assessor da Comissão Episcopal para o Laicato e presidente da CEHILA/Brasil; Prof. Roberto Marinucci, mestre em Missiologia e diretor da Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana. 3. Quarta, 27 de fevereiro: JULGAR – TEOLOGIA PARA UMA MISSÃO POS‐CONCILIAR A PARTIR DA AMÉRICA LATINA: ÂMBITOS, CAMINHOS E TAREFAS – Pe. Paulo Suess, doutor em Teologia, professor na Pósgraduação do Instituto São Paulo de Estudos Superiores (Itesp); Pe. Joachim Andrade, svd, doutor em Ciências da Religião pela PUC/SP; Pe. Estêvão Raschietti, sx, mestre em Missiologia e diretor do Centro Cultural Missionário. 4. Quinta, 28 de fevereiro: AGIR – PERSPECTIVAS PARA A MISSIOLOGIA DIANTE DAS NOVAS CONJUNTURAS DOS NOVOS DESAFIOS TEOLOGICOS‐PASTORAIS – Pe. Alexandre Otten, svd doutor em Teologia, professor na Pósgraduação do Instituto São Paulo de Estudos Superiores Itesp); Pe. Márcio Fabri dos Anjos, C.Ss.R, professor de graduação e pós-graduação no Instituto São Paulo de Estudos Superiores, vicepresidente da Sociedade Brasileira de Bioética. 5. Sexta, 1 de março, até 12h00: ORGANIZAR E CELEBRAR – RUMO A UMA ASSOCIAÇÃO DE MISSIÓLOG@S NO BRASIL – Rede Ecumênica Latino Americana de Missiolog@s. METODOLOGIA Duas sessões de manhã de exposições e debates. Duas à tarde de oficinas, grupos de estudo e ínteses. À noite, encontro com convidados. 33 3 CURSO DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA - AMAZÔNIA LISTA DE PARTICIPANTES Nº: NOME: CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: ID RELIGIOSA: UF: 1 Carlo Faggion Missionários Combonianos Sacerdote SP 2 Carolina Behenck Reck Diocese de Osório Leiga RS 3 Elisete Pereira Cruz Franciscanas H. Imacul.Conceição Religiosa SE 4 Evanilda Gomes Batista Comunidade C. Azinheira da Justiça Leiga GO 5 Ivoni Grando Instituto Irmãs Oblatas do SS. Religiosa SP 6 Izabel Patuzzo Missionária da Imaculada Religiosa SP 7 Judith Piana Irmãs Passionistas de São P. da Cruz Religiosa BA 8 Julia Felisbino de Lima Comunidade C. Azinheira da Justiça Leiga GO 9 Julia Maria Peccim Irmãs D. de São José de Llanz Religiosa SP 10 Lucimar Ferreira Rodrigues Irmãs de São José de Chambery Religiosa SP 11 Lúgera Ana da Silva Arquidiocese Mariana Leiga MG 12 Maria de Lourdes da Fonseca Missionárias de Jesus Crucificado Religiosa GO 13 Maria Mercêdes Santos da Silva Franciscanas H. Imacul.Conceição Religiosa BA 14 Neusa Procópio dos Santos Filha da C. de São Vicente de Paulo Religiosa TO 15 Osvaldo Vieira da Costa Diocese de Santo Amaro Sacerdote SP 16 Pedrina Bernadino dos Santos Missionárias de Na.Sra. Das Dores Religiosa GO 17 Suelma Diniz dos Santos Comunidade C. Azinheira da Justiça Religiosa GO 18 Telma Cristina Lage dos Santos Missionárias de Na.Sra. Das Dores Religiosa GO O curso aconteceu no período de 2 a 27 de junho e reuniu, 18 missionários e missionárias, entre religiosas, presbíteros e leigos enviados de maneira especial, para a região amazônica. Com a ajuda de assessores, a programação ofereceu reflexões e debates sobre as diversas dimensões da Missão: humana, bíblica, teológica, geográfica, histórica, antropológica, socioambiental, ecumênica e espiritual. A iniciativa é uma parceria entre o CCM, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a Comissão Episcopal para Amazônia da CNBB e o Instituto Superior de Filosofia Berthier de 34 Passo Fundo (RS), que concede aos participantes um certificado de extensão universitária reconhecido pelo MEC. Dom Erwin Kräutler, bispo da prelazia do Xingu (PA) e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em Brasília para o lançamento do Relatório de Violência contra os Povos Indígenas 2012, aceitou o convite de presidir a missa de encerramento. "Vocês não saem da vossa terra simplesmente para ir à Amazônia, mas Deus quer que vocês sejam uma bênção para o povo. Vocês não vão como colonizadores, mas onde forem, o povo será o seu povo", afirmou dom Erwin na missa que marcou também um envio simbólico dos missionários. O bispo destacou ainda atitudes, segundo ele, fundamentais na Missão. "Vocês vão para anunciar como serviço e testemunho de amor ao povo e a Deus. A Igreja tem a missão de anunciar e comunicar o amor de Deus a todos os povos. Sejam familiares, próximos ao povo como numa família onde também vocês vão se inserir. Sejam contemplativos, não percam essa dimensão da meditação e oração na missão", completou. Irmã Pedrina Bernadino dos Santos natural de Itaetê (BA), da congregação das Religiosas Missionárias de Nossa Senhora das Dores, estava em Teresina de Goiás e agora vai para Boa Vista (RR). Na sua opinião, "o conteúdo do curso foi muito bom para ter uma visão ampla do que acontece na Amazônia, conhecer a vida dos povos indígenas, os costumes. Isso me ajudou a ver com outro olhar, abrir um horizonte novo. É uma conversão da minha parte, por que conhecer a realidade do outro me ajuda também a me converter. Deus nos chama para ser junto desses povos presença viva". Para Irmã Ivoni Grando, das Oblatas do Santíssimo Redentor, congregação que trabalha com mulheres em situação de risco, o curso foi um momento de renovação. "O meu objetivo foi fazer uma reciclagem e aprofundar, na minha vocação de Irmã Oblata, essa dimensão missionária no seguimento de Jesus Redentor. Esses dias foram significativos na renovação do meu desejo de seguir Jesus na vida cotidiana junto às mulheres pobres, em situação de prostituição e naquelas que são vítimas do tráfico humano, vendo nelas, como dizia madre Antônia, a Imagem do Redentor. O curso me ajudou aprofundar a espiritualidade missionária nessa mística redentora encarnada na mulher em situação de risco", afirmou a religiosa. Lucimar Ferreira Rodrigues, da congregação das Irmãs de São José de Chambery vem de uma vivência de dois anos na missão em Alto da Boa Vista, prelazia de São Felix do Araguaia (MT). Para ela, o estudo trouxe algumas descobertas. "Consegui aprender várias coisas que eu não conseguia ver na missão. Vejo que não errei muito. Alguns temas eu não 35 conhecia e me ajudaram a fortalecer a minha fé. Sinto que não sou mais ingênua diante de algumas situações. Assustei um pouco com algumas colocações, mas depois consegui absorvê-las. Sobre a antropologia e o ecumenismo, vimos que precisamos abertura com as outras religiões e até mesmo entre nós", comentou. Desde a sua primeira edição em 2010, o curso acolheu 92 agentes de pastoral destinados à missão na região da Amazônia. Irmã Irene Lopez, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB faz uma balanço positivo sobre essa iniciativa. "Desde o início nós temos percebido um crescimento no acompanhamento nas dioceses, na Comissão para a Amazônia, como também na qualidade dos cursos que são oferecidos na região, especialmente em Manaus (AM) e Belém (PA)". Segundo a assessora, os que fazem esse curso, vão para a realidade do local, mais preparados. "Por isso, esses cursos são de grande valia. Acredito que não podemos parar, mas aperfeiçoar para acompanharmos melhor essa cooperação", defendeu. No final da missa, Irmã Dirce Gomes da Silva, assessora da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB e Irmã Irene Lopes entregaram os certificados aos participantes. Dom Erwin entregou o crucifixo, símbolo do envio. OBJETIVO O Curso de Formação Missionária é um curso de extensão promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) de Brasília, DF, organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a Comissão Episcopal para Amazônia e o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE), de Passo Fundo, RS, instituição mantida pelos Missionários da Sagrada Família da Província Brasil Meridional. Essa iniciativa visa oferecer uma formação especifica a agentes de pastoral que atuam no Brasil, com enfoque na missão na Amazônia. OBJETIVO GERAL Qualificar e capacitar nas dimensões humana, espiritual, intelectual e prática presbíteros, diáconos, seminaristas, religiosos, religiosas, leigos e leigas, que são enviados a regiões e situações tipicamente missionárias no Brasil, particularmente a Amazônia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Aprofundar as motivações pessoais, a própria compreensão da missão, a visão dos desafios missionários, os fundamentos bíblicos e teológicos; 2. Fornecer aos participantes referenciais essenciais teóricos e práticos para a ação missionária, recorrendo a vários tipos de mediações inter‐disciplinares; 3. Proporcionar, através do estudo, da reflexão e do debate, momentos de discernimento participativo, de revigoramento espiritual e de atualização sobre os caminhos da Igreja no Brasil. PÚBLICO E VAGAS DISPONÍVEIS O Centro Cultural Missionário pode hospedar até 45 pessoas. Além das missionárias e missionários prestes a serem enviados à Amazônia, o curso é indicado também para agentes de pastoral que queiram se aprimorar nas temáticas relacionadas à missão, para amadurecer uma eventual decisão de elaborar caminhos e projetos junto à própria 36 congregação ou diocese, como para missionários e missionárias que tenham passado um tempo fora do Brasil e voltando desejam ter um tempo de aggiornamento. Também se aconselha essa formação como momento de revigoramento para religiosos e religiosas, leigos e leigas, que estão na labuta há anos, e que procuram um momento significativo de atualização e avaliação pessoal sobre alguns conteúdos e sobre sua própria experiência missionária. JUSTIFICATIVA A formação dos missionários é um fator básico para o desenvolvimento das atividades. É preciso, antes de tudo, capacita‐los e qualifica‐los recorrendo a um debate interdisciplinar que aponte pistas de ação que mexam com uma renovada identidade eclesial, em sintonia com a atual conjuntura histórica. Esse curso de formação missionária quer proporcionar um importante momento de reflexão e de estudo sobre referenciais essenciais teóricos, práticos e espirituais antes de partir para essa experiência tremenda e fascinante de tornar‐se hóspedes na casa dos outros. Já o Concílio Vaticano II, no decreto sobre a atividade missionária Ad Gentes, declarava que: “O reto e ordenado exercício da atividade missionária exige que os operários evangélicos se preparem cientificamente para a sua função, sobretudo para o diálogo com as religiões e culturas nãocristãs, e que sejam ajudados eficazmente na execução, é de desejar que colaborem entre si fraterna e generosamente a favor das missões todos os Institutos científicos que estudam missiologia e outras disciplinas ou artes úteis às missões, como a etnologia e a lingüística, a história e a ciência das religiões, a sociologia, a pastoral e outras coisas semelhantes” (AG 34). PROGRAMA DE TEMAS, CARGA HORÁRIA E EMENTAS O foco do curso é a pessoa do missionário e da missionária. Com essa pessoa procuramos discernir a caminhada dela através de sete tipos de abordagens e mediações: começamos pela dimensão humano‐afetiva (1) da missão, com a mediação da psicologia, para indagar sobre nossas motivações profundas; passamos pela dimensão bíblica (2), para descobrir as raízes da missão na caminhada do povo de Deus, de Jesus e da comunidade dos discípulos; continuamos com a dimensão histórica (3), para aprender com aqueles que nos antecederam; encaramos os desafios de hoje com a dimensão antropológica (4), buscando instrumentos de análise na antropologia cultural, na sociologia e nas ciências da religião; aprofundamos nosso conhecimento da doutrina da Igreja sobre a missão, com a dimensão 37 teológica (5); afinamos nossa capacitação na dimensão prática (6), considerando as exigências pedagógicas, metodológicas e administrativas da ação evangelizadora; e concluímos com a dimensão espiritual (7), deixando que a graça de Deus penetre em nós e transforme toda missão. Cada abordagem será de 20 horas‐aula. O total da carga horária do curso é de 140 horas‐aula. CONTEÚDO PRAGMÁTICO Domingo, 2 de junho – às 17h00: acolhida, celebração de abertura, apresentação do programa e iluminação bíblica: “Não tenha medo! De hoje em diante você será pescador de gente para a vida” (Lc 5,10)). A DIMENSÃO HUMANO-AFETIVA DA MISSÃO - “Jesus estava à margem do lago" (Lc 5,1a) Ir. Maria de Fátima Morais, IASCJ, psicóloga, assessora da CRB e doutora em Ciências da Religião pela PUC – SP. 1. Segunda, 3 de junho: “DEVO ANUNCIAR A BOA NOTÍCIA TAMBÉM PARA OUTRAS CIDADES” (Lc 4,43). A dimensão cognitiva da missão: a visão dos discípulos missionários sobre si e sobre a realidade. 2. Terça, 4 de junho: “CHEGOU PERTO DELE, VIU E TEVE COMPAIXÃO” (Lc 10,33). A dimensão afetiva da missão: uma questão de coração e de verdadeira paixão pelos outros. 3. Quarta, 5 de junho: “DEIXOU TUDO, LEVANTOU-SE, E SEGUIU A JESUS” (Lc 5,28). A dimensão volitiva da missão: discernimento, opção, compromisso. A DIMENSÃO BÍBLICA DA MISSÃO - “A multidão se apertava ao seu redor para ouvir a palavra de Deus” (Lc 5,1b) - Ir. Tea Frigerio, mmx, pós-graduada em Assessoria Bíblica pela EST – CEBI, membro da equipe de Formação do CEBI. 1. Quinta, 6 de junho: ENVIOU-ME PARA AUNCIAR A BOA NOVA AOS POBRES. Jesus ao anunciar seu programa missionário se fundamenta na experiência espiritual e na mis-são do Povo de Deus diante das nações como nos é apresentada no 1º Testamento. 2. Sexta, 7 de junho: LUZ PARA AS NAÇÕES. Os Evangelhos os apresentam o caminho que Jesus e as comunidades percorrem alargando os horizontes na missão de comu-nicar vida a todas as nações. 3. Sábado, 8 de junho: MISSÃO É INCULTURAÇÃO. Acompanhando o itinerário da mis-são em Paulo e no surgimento das comunidades cristãs no meio das nações percebe-mos a urgência da inculturação. A DIMENSÃO TEOLÓGICA DA MISSÃO - “Pediu que se afastasse da margem” (Lc 5,3) - Pe. Estêvão Raschietti, SX, mestre em missiologia e Secretário Executivo do CCM. 1. Segunda, 10 de junho: O CAMINHO DA MISSÃO E A ESSÊNCIA TRINITÁRIA. Uma no-va compreensão da missão a partir dos documentos do magistério conciliar e pontifí-cio: Ad Gentes, Evangelii Nuntiandi, Redemptoris Missio. 2. Terça, 11 de junho: O CAMINHO DA MISSÃO E A VIDA NOVA EM CRISTO. As perspectivas cristológicas da missão e a caminhada da Igreja latino-americana de Medellín até Aparecida. A DIMENSÃO GEOGRÁFICA DA MISSÃO - “Avance para águas mais profundas” (Lc 5,4b) - Ir. Sebastião Antonio Ferrarini, FMS, formado em Ciências Sociais, mestre em História e especialista em História da Amazônia. 38 1. Quarta, 12 de junho: O EVANGELHO DA VIDA NA AMAZÔNIA EM SEUS POVOS E SEUS VALORES. A sociedade amazônica pluriétnica, pluricultural e plurirreligiosa. 2. Quinta, 13 de junho: O EVANGELHO DA VIDA DA IGREJA NA AMAZÔNIA. A presença profética da Igreja na Amazônia: identidade e desafios. A DIMENSÃO HISTÓRICA DA MISSÃO - “Lancem as redes para a pesca” (Lc 5,4c) - Prof. Sérgio Ricardo Coutinho dos Santos, assessor da Comissão Episcopal para o Laicato e presidente do Centro de Estudos de História da Igreja na América Latina (Cehila - Bra-sil). 1. Sexta, 14 de junho: A MISSÃO DA IGREJA AO LONGO DOS SÉCULOS E A VIDA DOS POVOS. Paradigmas históricos entre encontros, confrontos e desencontros. 2. Sábado, 15 de junho: A MISSÃO DA IGREJA E A CONQUISTA ESPIRITUAL DA AMÉRICA. Para uma descolonização da missão: aprendizagem de ontem para hoje e amanhã. 3. Domingo, 16 de junho: à tarde, encontro com algumas expressões religiosas de Brasí-lia. A DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL DA MISSÃO - “Em atenção à tua palavra, vou lançar as redes” (Lc 5,5) - Pe. Sidnei Marco Dornelas, CS, assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continen-tal; Ivo Poletto, assessor do Forum Mudanças Climáticas e Justiça Social; Marline Dasso-ler Buzatto, missionária do Conselho Indigenista Missionário. 1. Segunda, 17 de junho, de manhã: A FAMÍLIA HUMANA E A PERSPECTIVA DE UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL. A sociedade mundial nas encruzilhadas do mercado glo-bal. 2. Terça, 18 de junho, de manhã: A FAMÍLIA HUMANA E A VIDA NO PLANETA. A sociedade mundial nas encruzilhadas das mudanças climáticas e da depredação do meio ambiente. 3. Quarta, 19 de junho, de manhã: : A FAMÍLIA HUMANA E OS POVOS INDÍGENAS. A sociedade mundial nas encruzilhadas do encontro e do reconhecimento dos outros. A DIMENSÃO ANTROPOLÓGICA DA MISSÃO - “Apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se arrebentavam” (Lc 5,6) - Prof. William César de Andrade, mestre em Teologia Dogmática e em Psicologia, profes-sor de Antropologia e Ciência da Religião. 1. Segunda, 17 de junho, à tarde: OS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS E AS NOVAS IDENTIDADES SÓCIO-RELIGIOSAS NA AMÉRICA LATINA. As expressões religiosas no mundo secularizado e pluricultural de hoje. 2. Terça, 18 de junho, à tarde: OS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS E A PÓS-MODERNIDADE. Dizer Deus hoje: novas categorias, desafios e perspectivas de diálo-go. 39 3. Quinta, 20 de junho: OS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS E AS DIFERENTES CULTURAS. Elementos para um novo paradigma de missão a partir de uma visão antropológica: noções de antropologia cultural e perspectivas para uma evangelização inculturada. A DIMENSÃO ECUMÊNICA DA MISSÃO - “Fizeram sinal aos companheiros da outra barca” (Lc 5,7) - Pe. Elias Wolff, doutor em Teologia e assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso. 1. Sexta, 21 de junho: ENVIADOS JUNTO A OUTRAS IGREJAS CRISTÃS. A relevância profética do diálogo ecumênico e o desafio de pentecostalismo. 2. Sábado, 22 de junho: ENVIADOS A PROMOVER O DIÁLOGO COM AS OUTRAS RELIGIÕES NÃO-CRISTÃS. Perspectivas e propostas teológicas. A DIMENSÃO ESPIRITUAL DA MISSÃO - “De hoje em diante você será pescador de gente para a vida” (Lc 5,10) - Pe. Jaime Carlos Patias, IMC, secretário nacional da Pontifícia União Missionária. 1. Segunda, 24 de junho: “EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA E A TENHAM EM ABUNDÂNCIA” (Jo 10, 10). A vida plena como perspectiva do anúncio do Evangelho. 2. Terça, 25 de junho: “ESCOLHA, PORTANTO, A VIDA” (Dt 30,19). Uma missão para comunicar vida (DAp 7.1.4). 3. Quarta, 26 de junho: “ALEGRE-SE, CHEIA DE GRAÇA! O SENHOR ESTÁ COM VOCÊ!” (Lc 1,28). Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade (cf. DAp 272). 4. Quinta, 27 de junho – até 12h00: conclusão do curso e Celebração Eucarística de envio.. METODOLOGIA O curso foi realizado através de sessões presenciais. Cada tema foi desenvolvido em 20 horas‐aula (10 sessões) por meio de explanações, debates, oficinas e plenários. Foram ser utilizados recursos de vídeos, slides, projeção de pontos chaves e outros adequados a cada disciplina. Cada assessor elaborou um plano de exposição do tema em diálogo com a coordenação do curso. 4 CURSO DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA “AD GENTES” 40 LISTA DE PARTICIPANTES Nº: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 NOME: Ana Maria dos Santos (Ir.) Badacer Ramos de Oliveira Neto) Cléia Aparecida Bueno (Ir.) Elza Yoshie Shikako Emília Gonçalves de Oliveira (Ir.) Geneci Ribeiro Bastos (Ir.) Geraldo Mariano Júnior Ideneide do Rego (Ir.) Irany Santos de Santana (Ir.) Jaqueline Costa de Oliveira (Ir.) Joana Alexandre de Arruda (Ir.) João Batista Ferreira (Pe) José Alceu Santana Albino (Pe.) Josiane de Souza Horta (Ir.) Luiz Paulo Fagundes (Pe.) Maria Câmara Vieira (Ir.) Maria de Lourdes Silva (Ir.) Maria Mônica Fernandes (Ir.) Maria Saléria Mahle (Ir.) Maria Tatiana Pinto Coelho (Ir.) Marieta Raimunda dos Santos Ricardo Alexandre Paganini (Pe.) Rita de Cassia de Souza (Ir.) Rita Salgado de Oliveira (Ir.) Rosangela Ferreira da Silva (Ir.) Rosélia Silva (Ir.) Rosemeire dos Santos (Ir.) Valdecir Paulo Martins (Pe.) Vitória Moñios (Ir. Claudete) CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Inst.Apóstolas S. Coração de Jesus Diocese de Itabuna Irmãs do Divino Salvador Canção Nova Carmelitas da Divina Providência Irmãzinhas da Imaculada Conceição Ordem Carmelitas D.no Brasil Carmelitas da Divina Providência Irmãs Estabelecidas na Caridade Inst. Apóstolos do S. C. de Jesus São José de Chambéry Missionários S. de Nossa Senhora Rogacionistas Missionárias de Na.Sra. Das Dores Missionário S. de Nossa Senhora Servas da Santíssima Trindade Franciscanas de Maristela Clarissas Franciscanas Mission.SS Irmãs da Divina Providência Franciscanas de Na.Sra.Aparecida Carmelitas da Divina Providência Pequena Obra da Divina Providência Irmãs Estabelecidas na Caridade Franciscana de Maristela Missionárias de Jesus Crucificado Inst. Apóstolas do S. C. de Jesus Irmãs Estabelecidas na Caridade Missionários S. de Na. Senhora Missionárias Servas do Espírito Santo ID RELIGIOSA: Religiosa Presbítero Religiosa Leiga Religiosa Religiosa Presbítero Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Presbítero Presbítero Religiosa Presbítero Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Presbítero Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Presbítero Religiosa UF: SP BA SC SP MG GO MG PE BA SP MA MG SP CE AM MG PE MG RS RS PE SP BA PE SP SP BA MG TO O curso foi realizado no período de 4 a 29 de agosto. Os participantes aprofundaram temas que os ajudaram entender mais a missão ad gentes e seu significado na vida da Igreja. "O envio a países e contextos tipicamente missionários - explica Pe. Estêvão Raschietti, diretor do CCM - é algo de muito diferente e muito especial em relação a qualquer outra formas de ‘missão'. Com efeito, esse envio exige da pessoa uma adaptação fora do comum a culturas e línguas locais". Ainda o responsável pela coordenação deste curso lembra que já o Papa João Paulo II disse em sua encíclica missionária que: "sem a missão ad gentes, a própria dimensão missionária da Igreja ficaria privada do seu significado fundamental e de seu exemplo de atuação" (RMi 34). "É, portanto, imprescindível promover e cuidar da formação de quem for chamado a um envio além-fronteiras, até porque a própria igreja de origem vai imensamente se beneficiar com o respiro universal que esses missionários e missionárias vem trazer de volta", acrescenta Raschietti. 41 O programa do Curso contou com sete abordagens consideradas fundamentais para uma formação missionaria qualificada: a dimensão humano-afetiva do missionário; os fundamentos bíblicos da missão; o percurso histórico da evangelização até os dias de hoje; as problemáticas ligadas ao encontro com outras culturas e religiões; os grandes desafios mundiais socioambientais; a teologia da missão no magistério da Igreja; a espiritualidade missionária. O Curso ad gentes 2013 teve também uma novidade: aulas de iniciação à aprendizagem da língua inglesa. Para a professora Susana Marques de Oliveira, coordenadora dos cursos de línguas no CCM: "o verdadeiro encontro com as diferentes culturas se há através da língua: é muito importante para o missionário que se prepara a sair do país ter uma iniciação prática do que quer dizer estar no mundo do outro". Esse breve treinamento de aprendizagem teve como objetivo celebrar a Eucaristia em inglês, aprendendo orações, respostas, cantos, mergulhando assim na experiência espiritual do outro através da fé que nos acomuna. Ainda o curso proporcionou diversos momentos de interação, oração, confraternização e partilha que ajudaram a criar laços significativos de comunhão e de amizade entre os participantes: "sem dúvida vamos lembrar-nos da experiência excepcional vivida no CCM", escreve uma missionária em sua avaliação. As visitas na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na Conferência dos Religiosos (CRB) e nas Pontifícias Obras Missionárias (POM), assim como em outras instituições de outras religiões, também marcaram consideravelmente a passagem desse curso. Na celebração final, os missionários fizeram questão de agradecer a equipe de coordenação e todos os funcionários do CCM com palavras afetuosas de gratidão pela maneira com a qual foram acolhidos e atendidos nesta casa. Os participantes avaliaram que o curso ultrapassou as expectativas, pôs questionamentos e apontou caminhos para uma profunda revisão da própria vida, porque afinal, como disse um missionário em sua avaliação final: "o chamado à missão ad gentes leva a pessoa a uma radical conversão de si mesma". 42 OBJETO O Curso Ad Gentes é um curso de extensão promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) de Brasília, DF, organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE), de Passo Fundo, RS, instituição mantida pelos Missionários da Sagrada Família da Província Brasil Meridional. Esse curso visa oferecer uma formação especifica a missionárias e missionários enviados ao exterior. OBJETIVO GERAL Qualificar e capacitar nas dimensões humana, espiritual, intelectual e prática presbíteros, religiosos, religiosas, leigos e leigas, que são enviados a países e situações tipicamente missionárias nos seis continentes. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Aprofundar as motivações pessoais, a própria compreensão da missão, a visão dos desafios missionários, os fundamentos bíblicos e teológicos; 2. Fornecer aos participantes referenciais essenciais teóricos e práticos para a ação missionária, recorrendo a vários tipos de mediações inter‐disciplinares; 3. Proporcionar, através do estudo, da reflexão e do debate, momentos de discernimento participativo, de revigoramento espiritual e de atualização sobre os caminhos da Igreja missionária. PÚBLICO E VAGAS DISPONÍVEIS O Centro Cultural Missionário pode hospedar até 45 pessoas. Além das missionárias e missionários prestes a serem enviados alem‐fronteiras, o curso é indicado também para missionários e missionárias que queiram se aprimorar nas temáticas relacionadas à missão, para amadurecer uma eventual decisão de elaborar caminhos e projetos junto à própria congregação ou organização, como para missionários e missionárias que já atuam fora do Brasil e, voltando de férias, desejam ter um tempo de reflexão e de atualização. JUSTIFICATIVA A formação dos missionários é um fator básico para o desenvolvimento das atividades. É preciso, antes de tudo, capacita‐los e qualifica‐los recorrendo a um debate interdisciplinar que aponte pistas de ação que mexam com uma renovada identidade eclesial, em sintonia com a atual conjuntura histórica. Esse Curso Ad Gentes quer proporcionar um importante momento de reflexão e de estudo sobre referenciais essenciais teóricos, práticos e espirituais antes de partir para essa experiência tremenda e fascinante de tornar‐se hóspedes na casa dos outros. Já o Concílio Vaticano II, no decreto sobre a atividade missionária Ad Gentes, declarava que: “O reto e ordenado exercício da atividade missionária exige que os operários evangélicos se preparem cientificamente para a sua função, sobretudo para o diálogo com as religiões e culturas nãocristãs, e que sejam ajudados eficazmente na execução, é de desejar que colaborem entre si fraterna e generosamente a favor das missões todos os Institutos científicos que estudam missiologia e outras disciplinas ou artes úteis às missões, como a etnologia e a lingüística, a história e a ciência das religiões, a sociologia, a pastoral e outras coisas semelhantes” (AG 34). 43 PROGRAMA DE TEMAS, CARGA HORÁRIA E EMENTAS O foco do curso é a pessoa do missionário e da missionária. Com essa pessoa procuramos discernir a caminhada dela através de sete tipos de abordagens e mediações: começamos pela dimensão humano‐afetiva (1) da missão, com a mediação da psicologia, para indagar sobre nossas motivações para a missão ad gentes; encaramos os desafios da realidade dessa missão com a dimensão antropológica (2), buscando instrumentos de análise na antropologia cultural, na sociologia e na reflexão filosófica; passamos pela dimensão bíblica (3), para descobrir as raízes da missão na caminhada do povo de Deus, de Jesus e da comunidade dos discípulos; continuamos com a dimensão histórica (4), para aprender com aqueles que nos antecederam; aprofundamos nosso conhecimento da doutrina da Igreja sobre a missão, com a dimensão teológica (5); afinamos nossos conhecimentos sobre a dimensão ecumênica e inter‐religiosa (6), considerando a profunda implicação entre diálogo e anúncio na ação missionária hoje; e concluímos com a dimensão espiritual (7), deixando que a presença divina penetre em nós e transforme permanentemente toda missão. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Domingo, 4 de agosto – às 18h00: Acolhida, apresentação do programa. “Toquem-me e vejam” (Lc 24,39): o significado do encontro com o Ressuscitado para a Missão. A DIMENSÃO HUMANO-AFETIVA DA MISSÃO - “Sou eu mesmo” (Lc 24,39) - Ir. Maria de Fátima Morais, IASCJ, psicóloga, assessora da CRB e doutora em Ciências da Religião pela PUC – SP. 1. Segunda, 5 de agosto: “OS OLHOS DOS DISCÍPULOS SE ABRIRAM, E ELES RECONHECERAM JESUS” (Lc 24,31). A dimensão cognitiva da missão ad gentes: motivações interiores para uma viagem ao exterior. 2. Terça, 6 de agosto: “NÃO ESTAVA O NOSSO CORAÇÃO ARDENDO QUANDO ELE NOS FALAVA PELO CAMINHO?” (Lc 24,32). A dimensão afetiva da missão ad gentes: histó-ria de uma paixão que transforma o coração. 3. Quarta, 7 de agosto: “NA MESMA HORA, ELES SE LEVANTARAM E VOLTARAM PARA JERUSALÉM” (Lc 24,33). A dimensão volitiva da missão ad gentes: disposição, discernimento, opção, compromisso. 44 A DIMENSÃO BÍBLICA DA MISSÃO - “Então Jesus abriu a mente deles para entenderem as Escrituras” (Lc 24,45) - Ir. Tea Frigerio, mmx, pós-graduada em Assessoria Bíblica pela EST – CEBI, membro da equipe de Formação do CEBI. 1. Quinta, 8 de agosto: ENVIOU-ME PARA AUNCIAR A BOA NOVA AOS POBRES. Jesus ao anunciar seu programa missionário se fundamenta na experiência espiritual e na mis-são do Povo de Deus diante das nações como nos é apresentada no 1º Testamento. 2. Sexta, 9 de agosto: LUZ PARA AS NAÇÕES. Os Evangelhos os apresentam o caminho que Jesus e as comunidades percorrem alargando os horizontes na missão de comunicar vida a todas as nações. 3. Sábado, 10 de agosto: MISSÃO É INCULTURAÇÃO. Acompanhando o itinerário da missão em Paulo e no surgimento das comunidades cristãs no meio das nações percebemos a urgência da inculturação. A DIMENSÃO HISTÓRICA DA MISSÃO - “No seu nome serão anunciados a conversão ...” (Lc 24,47a) - Prof. Sérgio Ricardo Coutinho dos Santos, assessor da Comissão Episcopal para o Laicato e presidente do Centro de Estudos de História da Igreja na América Latina (Cehila - Bra-sil). 1. Segunda, 12 de agosto: A MISSÃO DA IGREJA AO LONGO DOS SÉCULOS E A VIDA DOS POVOS. Paradigmas e modelos históricos entre encontros, confrontos e desencontros. 2. Terça, 13 de agosto: A MISSÃO DA IGREJA E A CONQUISTA COLONIAL. Para uma descolonização da missão: aprendizagem de ontem para hoje e amanhã. 3. Quarta, 14 de agosto: A MISSÃO DA IGREJA LATINO-AMERICANA A PARTIR DO VATICANO II. Marcos da caminhada de Medellín a Aparecida. A DIMENSÃO ANTROPOLÓGICA DA MISSÃO - “...e o perdão dos pecados a todas as nações ...” (Lc 24,47b) - Pe. Joachim Andrade, SVD, mestre em Antropologia e doutor em Ciência da Religião, es-pecialistas em religiões e contextos asiáticos. 1. Quinta, 15 de agosto: ENVIADOS COMO HÓSPEDES NA CASA DOS OUTROS. Elemen-tos para um novo paradigma de missão a partir de uma visão antropológica. 2. Sexta, 16 de agosto: ENVIADOS COMO SAL DA TERRA. A missão ad e inter gentes num contexto de pluralismo religioso e de diáspora da Igreja. 3. Sábado, 17 de agosto: ENVIADOS PARA UMA MISSÃO COMO DIÁLOGO PROFÉTICO: um novo rosto macro-ecumênico da missão. 4. À tarde, encontro com algumas expressões religiosas de Brasília. À noite, debate sobre pluralismo religioso no Brasil com o Prof. William Andrade, mestre em Teologia Dogmática e em Psicologia, professor de Antropologia e Ciência da Religião. A DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA MISSÃO - “... começando por Jerusalém” (Lc 24,47c) Pe. Jaime Carlos Patias, IMC, missionário no Moçambique e atualmente Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária. 1. Segunda, 19 de agosto: A FAMÍLIA HUMANA E A PERSPECTIVA DE UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL. A sociedade mundial nas encruzilhadas do mercado mediático global. 2. Terça, 20 de agosto: A FAMÍLIA HUMANA E A VIDA NO PLANETA. A sociedade mun-dial nas encruzilhadas das mudanças climáticas e da depredação do meio ambiente. 3. Quarta, 21 de agosto: A FAMÍLIA HUMANA E OS POVOS DO MUNDO. A sociedade mundial nas encruzilhadas do encontro e do reconhecimento dos outros. A DIMENSÃO TEOLÓGICA DA MISSÃO - “E vocês são testemunhas disso” (Lc 24,48) - Pe. Luiz Fernando Lisboa, CP, missionário no Moçambique e Mestre em Teologia Dogmá-tica com concentração em Missiologia. 1. Quinta, 22 de agosto: MISSÃO AD GENTES HOJE: MUDANÇA DE PARADIGMA. “Deslocamentos” fundamentais para uma nova compreensão. 45 2. Sexta, 23 de agosto: MISSÃO AD GENTES HOJE: SER E FAZER DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS ALÉM-FRONTEIRAS. Itinerário, conteúdos, exigências, elementos norteadores. 3. Sábado, 24 de agosto: MISSÃO AD GENTES HOJE: PARA UMA CONVERSÃO EFETIVA DE NOSSAS IGREJAS. A dimensão universal da missão como parte integrante da evangelização e da formação cristã. A DIMENSÃO ESPIRITUAL DA MISSÃO - “Agora eu lhes enviarei aquele que meu Pai prometeu” (Lc 24,49) - Pe. Estêvão Raschietti, SX, mestre em missiologia e Secretário Executivo do CCM. 1. Segunda, 26 de agosto: “RECEBERÃO A FORÇA DO ESPÍRITO PARA SEREM MINHAS TESTEMUNHAS” (At 1,8). Missão como impulso interior (dynamis) do Espírito e desdobramentos na vida da comunidade. 2. Terça, 27 de agosto: “O ESPÍRITO DESCEU SOBRE ELES DA MESMA FORMA QUE DESCEU SOBRE NÓS” (At 11,15). Missão como extensão da ação do Espírito, presente e operante em todo o tempo e lugar. 3. Quarta, 28 de agosto: “O ESPÍRITO DISSE: SEPAREM PARA MIM BARNABÉ E SAULO” (At 13,2). Missão como eleição, consagração e envio aos outros. 4. Quinta, 29 de agosto – até 12h00: conclusão do curso e Celebração Eucarística de envio. METODOLOGIA O curso foi realizado através de sessões presenciais. Cada tema foi desenvolvido em 20 horas‐aula (10 sessões) por meio de explanações, debates, oficinas e plenários. Foram ser utilizados recursos de vídeos, slides, projeção de pontos chaves e outros adequados a cada disciplina. Cada assessor elaborou um plano de exposição do tema em diálogo com a coordenação do curso. 5 2ª SEMANA VOCACIONAL MISSIONÁRIA 46 LISTA DE PARTICIPANTES Nº: NOME: CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: ID RELIGIOSA: UF: 1 Alzenir Maria Severino Barbosa Irmãs de Jesus Adolescente Religiosa MS 2 Ana Alice Sales Dias Instituto Josefino Religiosa CE 3 Ana Aparecida Cardoso Irmãs S. Coração de Maria de Berlaar Religiosa MG 4 Ana Balbina de Souza Carmelitas M. de Sta. T. do M. Jesus Religiosa SP 5 Ana Lucia Vieira Franciscanas F. da Divina Providência Religiosa SP 6 Ana Maria de Carvalho Clarissas F. Santíssimo Sacramento Religiosa MG 7 Ana Paula Pereira de Almeida Franciscanas de Na. Sra. Do Amparo Religiosa MG 8 Berenice Vieira da Silva Irmãs Franciscanas de Allegany Religiosa GO 9 Carlos Alberto Maranho Almeida Religiosos SOMASCOS Sacerdote SP 10 Celanir Trevisan Irmãs Calvarianas Religiosa PI 11 Creuza Rodrigues dos Santos Irmãs da Caridade de Otawa Religiosa BA 12 Cristina de Sá Farias Irmãs de Nossa Senhora Religiosa AC 13 Edleuza Oliveira de Azevedo Instituto Josefino Religiosa AC 14 Eliane Souza Amaral Irmãs Franciscanas Angelinas Religiosa PR 15 Eliete Balthazar de Souza Irmãs de Santa Catarina Religiosa BA 16 Elisângela da Silva Paulino Carmelitas M. de Sta. T. do M. Jesus Religiosa MG 17 Eninéia Maria de Almeida Irmãs Franciscanas M. Missionárias Religiosa BA 18 Eron Cerrato Ordem Frades Menores Sacerdote MG 19 Evandro Ferreira de Castro Tesini Religiosos SOMASCOS Religioso MG 20 Francisca do N. Rodrigues Missionárias de Santa Teresinha Religiosa PA 21 Francisca Maria Rodrigues Franciscanas M. de Maria Auxiliadora Religiosa DF 22 Gilvan Manuel da Silva Sousa Congregação da Missão Sacerdote CE 23 Guiomar Rodrigues de Souza Irmãs B. do Imaculado C. de Maria Religiosa BA 24 Ivaneide Jardim dos Santos Missionárias Sant. S. e Maria Imaculada Religiosa BA 25 Janício da Silva Dias Carmelitas da Antiga Observância Religioso SP 26 Leodi Amalia Bolzan Irmãzinhas da Imaculada Conceição Religiosa SP 27 Luhinzo Mugalihya Crispin Missionários Xaverianos Sacerdote SP 28 Mara Rúbia Soares Franciscanas de Na. Sra. Do Amparo Religiosa SP 29 Maria Cleuodete R. Correia Irmãs de Jesus Adolescente Religiosa MS 30 Maria de Lourdes Alves de Sousa Instituto Josefino Religiosa CE 31 Maria Iris Barbosa de Sousa Instituto Mensageiras de Santa Maria Religiosa CE 32 Maria Pereira Soares Irmãs de Jesus Adolescente Religiosa MS 33 Marisa Souza Rocha Servas da Sagrada Família Religiosa RR 34 Marisa Zanutto Irmãs Franciscanas Angelinas Religiosa PR 35 Marta Beatriz Cardoso dos Santos Missionárias Xaverianas Religiosa PA 36 Melania Carolina Maria Aerts Irmãs do Sagrado Coração de Maria Religiosa MG 37 Oneida das Graças Resende Irmãs Franciscanas de Allegany Religiosa GO 38 Paulo Aparecido de Amorim PIME Sacerdote PR 39 Regina Mara Silva Clarissas F. M. Do Sant. Sacramento Religiosa MG 40 Rosangela Cenci Irmãs F.M. de Maria Auxiliadora Religiosa SC 41 Rozania Cruz de Oliveira Missionárias de Jesus Crucificado Religiosa DF 42 Santos Hernández Hernández Missionários Xaverianos Sacerdote SP 43 Taiana Lucas da Silva Carmelitas M. de Sta. T. do M. Jesus Religiosa MG 47 Com 43 religiosos e religiosas que atuam no serviço de animação vocacional várias Congregações, participam da 2ª Semana Vocacional Missionária que aconteceu em Brasília, no Centro Cultural Missionário de 08 a 12 de abril. O evento é uma organização do Centro Cultural Missionário, da CRB Nacional - Conferência dos Religiosos do Brasil e das Pontifícias Obras Missionárias. As reflexões da 2ª Semana Vocacional giraram em torno dos temas: "Teologia da vocação, Cultura Vocacional e Missão, sob assessoria do assessor executivo para as Juventudes da CRB Nacional, frei Rubens Nunes da Motta, OFMcap, e o diretor do Centro Cultural Missionário, o xaveriano, pe. Estevão Raschietti. "Estamos refletindo sobre a dimensão da teologia e cultura vocacional a partir da questão missionária, o conceito de missão e o contexto do discipulado missionário para o animador e animadora vocacional", disse o frei. Frei Rubens afirmou ainda que dentro do tema Cultura vocacional, serão destacados três atitudes fundamentais para uma animação vocacional eficaz: o cuidado com o cuidador, observação e atenção ao cenário das juventudes na sociedade atual e a consciência de que quem promove a vocação é Deus e o papel da pessoa é só o de animar a vocação do outro. "Na cultura vocacional temos 3 grandes momentos: Cuidar do cuidador, que significa verificar como está o processo de caminhada do animador/animadora vocacional, ou seja, o cuidado com a própria vocação, de se perceber cuidador do seu próprio processo; observação do cenário das juventudes, a configuração atual e como o chamado divino ainda é possível hoje; a teologia vocacional, observando a cultura vocacional. Deus na sua onipotência é quem promove a vocação, e a nós, somos responsáveis pela animação e o trabalho do discernimento vocacional, concluiu. Para padre Estevão, a semana de formação vocacional tem como objetivo frisar a proposta missionária e cultura vocacional hoje. "A proposta missionária diz respeito à vocação da vida religiosa no mundo atual. Nós precisamos reconfigurar as nossas estruturas, as nossas constituições, nossas regras, a nós mesmos como pessoas, como religiosos e religiosas consagradas em vista da missão, para poder envolver outras pessoas efetivamente na missão ad gentes, estar nas fronteiras e além-fronteiras", relatou. 48 Segundo o assessor, a missão está implícita no chamado que Deus faz e vai muito mais além do simples fazer em um momento da vida uma experiência missionária em algum campo de missão. " Hoje a vida religiosa no seu conjunto, na Igreja, é chamada ainda mais a assumir esses compromissos que requerem uma consagração, uma vida dedicada. Não se trata de fazer uma simples experiência na missão mas colocar toda a vida à disposição, requer qualidade de ordem intelectual, física. Quanto mais radical colocarmos a proposta missionária, mais efetiva se torna a proposta vocacional", narrou. Irmã Edileuza da Congregação das Irmãs Josefinas, Rio Branco, Acre, é animadora vocacional e participa da formação. "O encontro está valendo, porque me ajuda a aprofundar sobre minha identidade, quem sou eu como animadora vocacional, para que eu possa me perceber como religiosa e a partir daí perceber o processo do jovem, da jovem que eu acompanho. Não conseguimos transmitir aquilo que não amamos. Se não me sinto realizada como religiosa, não posso ajudar nenhuma jovem a fazer esse processo de discernimento da sua vocação", ressaltou. OBJETIVO GERAL Re-situar proposta vocacional missionária diante das profundas mudanças sócio-culturais do mundo de hoje, na caminhada da Igreja no Brasil pós-Aparecida. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Abordar questões fundamentais de teologia da missão em vista de um serviço de animação vocacional e missionária significativo, relevante e inculturado; Refletir sobre a proposta da Vida Religiosa Consagrada e dos Ministérios Ordenados numa mudança de época; Discernir perspectivas e caminhos da animação vocacional e da animação missionária diante das diversas realidades das juventudes hoje; Articular uma maior interação entre a animação vocacional e a animação missionária. PÚBLICO Animadoras e Animadores Missionários e Vocacionais da Vida Religiosa Consagrada e dos Ministérios Ordenados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Segunda, 8 de abril, às 19h00: acolhida e abertura. 2. Terça, 9 de abril: A PESSOA DA ANIMADORA E DO ANIMADOR VOCACIONAL MISSIONÁRIO NA CULTURA ATUAL – Fr. Rubens Nunes da Mota, OFMCap, assessor da CRB Nacional. 3. Quarta, 10 de abril: A PROPOSTA MISSIONÁRIA E A CULTURA VOCACIONAL ATUAL – Pe. Estêvão Raschietti, sx, Diretor do CCM. 4. Quinta, 11 de abril: CULTURA VOCACIONAL E O DESAFIO DO DISCERNIMENTO – Fr. Rubens Nunes da Mota, OFMCap, assessor da CRB Nacional. 5. Sexta, 12 de abril, até 12h00: costurando as reflexões em propostas concretas de ação, interligando cultura vocacional e missão. 49 6 ENCONTROS NACIONAIS DE COMIDIS E COMIPAS LISTA DE PARTCIPANTES Nº NOME CONGREGAÇÃO / ENTIDADE ID RELIGIOSA UF: 1 Ademar Oliveira Lins Diocese de Foz do Iguaçu Presbítero Pr 2 Anita Ida Feldkircher Mitra Arquidiocesana de Barra do Garça Leiga MT 3 Antonia Henrique da Mota Arquidiocese do Rio de Janeiro Leiga RJ 4 Aparecida Alves Gonçalves COMIRE - Itabira, Cel. Fabriciano Leiga MG 5 Arnaldo de Lima Diocese de Picos - Paróquia Santana Leigo PI 6 Cristina Ribeiro da Silva Missionárias de Na.Sra.Consoladora Religiosa SP 7 Déa Claudia Duarte Queiroz Arquidiocese de Brasília Leiga DF 8 Elci Lourenço Borges Diocese de Uberlândia 9 Elisangela Rodrigues da Silva Diocese de Limeira Leiga SP 10 Enielmo Ehanis dos Santos Frades Menores Frei CE 11 Erica Julia Ventura COMIRE - Itabira, Cel. Fabriciano Leiga MG 12 Fernando Souza e Silva Filho Diocese de Caetité Leigo BA 13 Giovanna Occari Diocese de Caetité Religiosa BA 14 Graça Maria Alves de Araujo Missionária de Santa Teresinha Religiosa PA 15 Graciane Apolônio da Silva Arquidiocese de Olinda e Recife Leiga PE 16 Grimar Queiróz Monteiro Diocese de Barra do Garças Leigo MT 17 Guilherme Miranda Stort Diocese de Uberlândia Presbítero MG 18 Hélio Guimarães Cândido Diocese de Caetité Presbítero BA 19 Hellen Pereira Luz Diocese de Barra do Garças Leiga MT 20 Ilda Rogeri Paróquia São José Leiga DF 21 Jacques Kwangala Mboma Diocese de Bonfim Presbítero BA 22 João Celso da Silva Diocese de Pesqueira Leigo PE 23 Kamila Mônika da Silva Stefane Arquidiocese de Teresina Leiga PI 24 Luciano Gonzaga da Silva Arquidiocese de Fortaleza Presbítero CE 25 Ludendorff Cohen Couto COMIRE Leste 1 Presbítero RJ 26 Maria Afra Cardoso Paróquia Apóstolo São Pedro Leiga RJ 27 Maria Anélis de M. Ramos Arquidiocese do Rio de Janeiro Leiga RJ MG 50 28 Maria Auxiliadora Lopes Paróquia Na.Sra. Consolata Leiga DF 29 Maria Celia da Conceição Farias Arquidiocese do Rio de Janeiro Leiga RJ 30 Maria Clemilda Santos Lira Diocese de Sobral Religiosa CE 31 Maria de Fátima Cezário Paróquia são José Leiga DF 32 Maria de Fátima Cunha Missionárias R. do Coração de Jesus Religiosa CE 33 Maria do Socorro do Nascimento Leiga RJ 34 Maria Lúcia Simão Pereira Paróquia Santo Antonio de Pádua Leiga CE 35 Maria Pereira Soares Diocese de Jardim Mato Grosso do Sul Religiosa MS 36 Maria Santana Jardim 37 Messias Pereira de Araújo Diocese de Presidente Prudente Leigo SP 38 Nadia Maria da Silva Guimaraes Paróquia Apóstolo São Pedro Leiga RJ 39 Nivaldo Ferreira dos Santos Diocese de Barra do Garças Leigo MT 40 Noemi Terezinha Irber Diocese de Barra do Garças Leiga MT 41 Paulo César do Nascimento Diocese de Pesqueira Presbítero PE 42 Raimunda Moreira Fontenele Missionárias R. do Coração de Jesus Religiosa CE 43 Roberta Kisy Guimarães Lourenço Arquidiocese de Curitiba Leiga PR 44 Ronald Tavares Ferreira Diocese de Pinheiro Presbítero MA 45 Rosangela de Sousa Urt Diocese de Corumbá Leiga MS 46 Roseni Menhdes Almeida Diocese de Uruaçu Leiga GO 47 Sérgio Assis Borges Arquidiocese de São Salvador da Bahia Diácono BA 48 Tomelina Maria Barbosa Filhas de Jesus - Diocese de Picos Religiosa PI 49 Verginia Diniz de Carvalho Arquidiocese do Rio de Janeiro Leiga RJ BA "Animação missionária, Direitos Humanos e Relações étnico-raciais" foi tema de estudo no 3º Encontro de formação para coordenadores de Conselhos Missionários diocesanos e paroquiais, e agentes de Pastoral Afro-brasileira. A formação que reuniu em Brasília 49 lideranças é uma iniciativa do Centro Cultural Missionário (CCM) em colaboração com o Conselho Missionário Nacional (Comina). O estudo contou ainda com a assessoria da Pastoral Afro-brasileira da CNBB e do Instituto de Filosofia Berthier (IFIBE), de Passos Fundo (RS), que ministra um curso de pósgraduação sobre essa temática. As atividades abriram com o estudo dos conceitos e concepções dos Direitos Humanos e das Relações étnico-raciais, reflexão feita pelo padre Dr. José André da Costa, diretor Geral do IFIBE. Na sua exposição o professor mostrou a lógica do sistema capitalista mercantil que se reinventa para se perpetuar atropelando os Direitos Humanos e ceifando vidas. "Esse curso é um resgate da nossa identidade cultural, social e econômica, com um recorte da africanidade. Por isso, é muito importante discutir os conceitos e concepções, a cultura e a história africana. Estamos discutindo a base empírica de como foi possível montar esse sistema da escravidão e através dela fazer uma exploração desse continente extraindo a prata, o ouro o pau Brasil e implantar os ciclos da cana de açúcar, do café e hoje, da soja. Além disso, toda a produção da agropecuária no Brasil foi feita nesta estratégia", explicou o assessor. "Para isso, foi preciso montar, a partir da Europa, um sistema para chegar a nosso Continente. Fez-se a descoberta dos lugares onde as pessoas habitam para transformar esses 51 lugares em não-lugares. Vem um de fora e não respeita os costumes, a religiosidade e muito menos as expressões culturais. Pensar hoje os lugares significa restituir a cidadania", argumenta padre José André e destaca. "Queremos discutir e reivindicar que é um direito habitar, ou seja, ter uma referência onde se possa dizer, aqui eu estou gerando vida porque a vida tem de ter a última palavra e não a morte. Precisamos acabar com a guerra, a escravidão, o genocídio, o racismo na sua face de xenofobia e a desqualificação, para respeitar a alteridade". A educadora e pedagoga, Maria Auxiliadora Lopes, trabalha no Ministério da Educação, no setor de coordenação para a educação das relações étnico-raciais. "Acho importante esse reflexão na Igreja por que nela estão os formadores de opinião. O que me preocupa são os educadores católicos. Eu sou aluna das Irmãs Clarissas Franciscanas e se eu não tivesse estudado num colégio como esse, eu mulher negra, não estaria no Ministério de Educação. Nos colégio católicos estão os formadores de opinião de amanhã, os jornalistas, os diretores, deputados e senadores, as pessoas que vão pra televisão dizer que os negros brasileiros são descendentes de escravos. Vão os escritores onde os livros didáticos não tem nada a ver com essa população negra", avalia. Maria Auxiliadora afirma que a maioria dos colégios não tem essa preocupação. "Mas, alguns, como os colégios Salesianos, estão revendo o processo pedagógico". Ela veio para o curso porque é da Pastoral Afro e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz e foi convidada pelo padre Jurandyr Azevedo Araújo, assessor nacional da Pastoral Afro-brasileira da CNBB. No curso, padre Jurandyr refletirá, neste quinta-feira, 14, sobre "Missão e alteridade: reconhecimento e fraternidade". Segundo o diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti, essa temática é fundamental para a missão uma vez que queremos fazer um mundo de irmãos e irmãs. O religioso recorda uma passagem da Gaudium et Spes, documento do Concílio Vaticano II onde afirma que para promover a paz no mundo precisamos de duas coisas: "reconhecer os outros e promover laços de fraternidades. Eu posso reconhecer as pessoas sem promover a fraternidade, como posso promover a fraternidade sem reconhecer as pessoas. Por isso, para padre Estêvão, é preciso 52 trabalhar o sentido de igualdade, mas também o sentido de diferença. "Precisamos respeitar as diferenças e criar relações que sejam construtivas. Isso tem a ver com os Direitos Humanos e Relações étnico-raciais". OBJETIVO GERAL Fortalecer a articulação dos organismos missionários, a formação de seus agentes, bem como fornecer instrumentos básicos para que a animação missionária aconteça de maneira eficaz em todas as dioceses e paróquias do país. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Aprender a ver a realidade do mundo além de nossas fronteiras. Aprender a redescobrir, cultivar e assumir a dimensão universal da missão, como discípulos missionários sem fronteiras (cf. DAp 376). Aprender a articular COMIDIs e COMIPAs para uma animação missionária autêntica e eficaz. Aprender a formar‐nos numa espiritualidade da ação missionária (cf. DAp 284), com coração aberto a todas as culturas e a todas as verdades, cultivando nossa capacidade de contato humano e diálogo (cf. DAp 377). PÚBLICO Coordenadores e Animadores de Conselhos Missionários Diocesanos e Conselhos Missionários Paroquiais, particularmente os que estão iniciando esta atividade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Segunda, 11 de novembro, às 19h00: acolhida e abertura. 2. Terça, 12 de novembro: CONCEITOS E CONCEPÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS E DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. Fundamentos filosóficos, sociológicos, antropológicos e políticos – Pe. Dr. José André da Costa, Diretor Geral do IFIBE. 53 3. Quarta, 13 de novembro: EDUCAR À IGUALDADE E EDUCAR À DIFERENÇA. Elementos de educação em Direitos Humanos e relações étnico-raciais – Prof. Dr. Paulo César Carbonari, Diretor Pedagógico do IFIBE. 4. Quinta, 14 de novembro: MISSÃO E ALTERIDADE: RECONHECIMENTO E FRATERNIDADE. A evangelização como promoção de uma sociedade justa e solidária: práticas, caminhos, tarefas – Pe. Jurandyr Azevedo Araújo, assessor nacional da Pastoral Afro-brasileira. Sexta, 15 de novembro, até 12h00: ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA, DIREITOS HUMANOS E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. Articulação, encaminhamentos e compromissos METODOLOGIA Os Encontros Nacionais de COMIDIs e COMIPAs serão animados por sessões de exposições, debates, oficinas, painéis, celebrações, experiências missionárias, apresentação de subsídios, músicas, vídeos e filmes. 7 4ª SEMANA SOBRE PARÓQUIA MISSIONÁRIA LISTA DE PARTICIPANTES Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 NOME Alci Monteiro Dias Andreia Maia Fernandes Antonio Marcos Nascimento Mesquita Batista Ferreira de Olivindo Carlos de Oliveira Egler Catia Pereira Caldas Celso Leonel Carpenedo Edilson Paes Landim de Farias Edivaldo Lopes de Farias CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Diocese Cachoeiro de Itapemirim Diocese de Caratinga Padres Lazaristas Diocese de Tianguá Diocese de Guarapuava Diocese de Camaçari Diocese de Goiás Instituto Missionário São José Diocese Divino Espírito Santo ID RELIGIOSA Presbítero Leiga Presbítero Presbítero Leiga Presbítero Presbítero Presbítero UF: MG CE CE PR BA GO MT PR 54 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 Edvaldo Alexandre de Brito Fabiano Santos Gonzaga Francisco Erlan Leite Pereira Francisco Gecivam Vieira Garcia Francisco José de Freitas Francisco Júlio Pereira Gildo Nogueira Gomes Giuliano Antonio Fantini Joelson Geraldo de Freitas Paz Batista John Raju Nerella José Edilson da Silva José Everaldo Bispo Conceição Lazaro Augusto Luzno Nogueira Leticia Antonello Lionilton Miranda Luis Cardalda Nunez Marcos Donizetti de Souza Matias Ramos Moreira da Costa Nivaldo Aparecido dos Santos Pietro Anderloni Reginaldo Urbano Argentino Ricardo Fernandes Monteiro Roberto Moreira da Silva Sebastião Pereira Sidnei Marco Dornelas Valmir Miranda dos Santos Viviane dos Santos Moreira Wilson Alves da Silva Arquidiocese de Natal Arquidiocese de Uberaba Padres Lazaristas Arquidiocese de Maringá/PR Diocese de Santo Amaro Diocese de Tianguá Paróquia Sant'Ana Padre Diocesano Fidei Donum Paróquia Santa Rita de Cássia Diocese de Santo Amaro Arquidiocese de Uberaba Diocese de Camaçari Diocese de Iguatu Diocese de Goiás Diocese de Caratinga Paróquia Na.Sra. Da Abadia Diocese de Itapetininga Diocese Barra do Piraí Paróquia Santa Rita de Cássia Paróquia Santa Rita de Cássia Diocese Divino Espírito Santo Paroquia Na.Sra.Aparecida Diocese de Itapetininga Diocese de Guarapuava Congregação de São Carlos Diocese de Camaçari Diocese de Tianguá Diocese de Camaçari Presbítero Diácono Presbítero Presbítero Presbítero Leigo Presbítero Presbítero Leigo Presbítero Leigo Presbítero Religiosa Padre Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Leigo Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero RN MG PA PR SP CE RJ RJ MS SP MG BA CE GO MG GO SP RJ MS MS PR TO SP PR DF BA CE Presbítero Foi realizado no período de 14 a 18 de outubro, em Brasília, a 4ª Semana de Formação sobre Paróquia Missionária, promovida pelo Centro Cultural Missionário (CCM), a Comissão Episcopal para a Missão Continental e as Pontifícias Obras Missionárias. O evento contou com 40 participantes entre presbíteros, diáconos, religiosos, religiosas e leigos, e teve como tema: "Pastoral Missionária: natureza, âmbitos, caminhos". Essa iniciativa surgiu das Semanas de Formação Missionária para Párocos e Vigários, quando a atenção se concentrou aos poucos sobre a efetiva possibilidade da paróquia tornar-se missionária, através de uma formação adequada de seus agentes, de uma reestruturação de seus âmbitos. Notou-se como esse tema essencial para a renovação de nossas comunidades devia ser pensado, partilhado e discutido não apenas com os ministros ordenados, mas com todos agentes de pastoral religiosos e leigos, em quanto sujeitos protagonistas de um novo modelo eclesial. Para o Pe. Estêvão Raschietti, Secretário Executivo do CCM, "esse momento de formação situou-se como estímulo para que aconteça efetivamente uma formação mais aprofundada sobre a Paróquia Missionária". Objetivo da Semana foi aprofundar elementos e conceitos básicos de pastoral missionária para uma renovação eficaz nas paróquias do país, pois "é preciso repensar a pastoral paroquial a partir da missão rumo a um novo modelo eclesial", acrescenta Raschietti. 55 A programação contou com a assessoria de Dom Sérgio Castriani, Arcebispo de Manaus, que trabalhou o tema do documento de estudo 104 da CNBB "Comunidades de comunidades: uma nova paróquia", como primeiro eixo orientador de uma pastoral missionária. Para Dom Castriani, a Igreja no Brasil está convencida de que é preciso fazer uma renovação urgente nas paróquias: "as mudanças da realidade estão pedindo uma nova organização e acreditamos que esta renovação está ligada à articulação de pequenas comunidades capazes de estabelecer vínculos entre as pessoas que convivem na mesma fé", disse o prelado. Em seguida foi abordado o tema da dimensão missionária das diversas mediações eclesiais. Therezinha da Motta Lima da Cruz, membro do GRECAT (Grupo de Reflexão Catequética), falou sobre a dimensão missionária da catequese. Para a assessora da CNBB, a catequese dirige-se à evangelização das novas gerações, portanto, aos futuros discípulos missionários: "a missão e a catequese tem que trocar muitas figurinhas, porque o discipulado missionário supõe uma íntima conexão entre catequese e missão". Por sua vez, Étel Teixeira de Jesus, da rede de animação litúrgica Celebra, tratou da dimensão missionária da liturgia. Para ela a celebração litúrgica que se encerra nela mesma, que não se abre para o mundo e seus desafios, não é celebração, é alienação. "No entanto, se é verdade que a liturgia não é a única forma de presença do Ressuscitado no mundo, nela porém cultivamos a expressão fundante de missão de Jesus, que o próprio Jesus nos deixou: ‘façam isto em memória de mim'", acrescentou. Logo depois, Pe. Sidnei Marco Dornelas e Pe. Nelito Nonato Dornela, assessores da CNBB para a Missão Continental e a Semana Social, debateram com os participantes a dimensão missionária das pastorais sociais. Para Pe. Nelito a pastoral social tem que encontrar uma nova "cidadania missionária" dentro do âmbito eclesial, evitando de ser excluída ou de andar por caminhos paralelos à paróquia. No quarto dia da Semana foi a vez do tema "Participação da Paróquia à dimensão universal da Missão", com a exposição do Pe. Sávio Corinaldesi, da equipe nacional das Pontifícias Obras Missionárias. Para o Pe. Sávio, a paróquia não deve se engajar numa ação missionária apenas dentro do seu território, mas também numa animação missionária que a lance em direção aos confins da terra. "Qualquer paróquia ou comunidade não pode pensar só na pastoral ou na nova evangelização no seu territorio: ela é chamada também a participar da missão ad gentes, para se tornar de verdade uma paróquia missionária em sentido pleno", afirma o religioso. 56 No último dia, Pe. Estêvão Raschietti falou sobre a necessidade de elaborar um projeto participativo de missão que integre todos esses elementos. Para o Secretário Executivo do CCM "é preciso ainda alimentar um debate sobre as três coordenadas - formar comunidades missionárias, desenvolver a dimensão missionária de toda ação eclesial, promover a participação à missão universal da Igreja - para que o paradigma da missão transforme toda vida eclesial, como nos pede o Documento de Aparecida". Na avaliação final do evento, os participantes, na sua maioria, quiseram expressar sua apreciação, satisfação e agradecimento ao CCM para esse importante momento de formação, manifestando o desejo de continuar aprofundar os conteúdos abordados, pois o tempo foi pouco. OBJETIVO GERAL Aprofundar elementos e conceitos básicos para que aconteça uma renovação missionária eficaz nas paróquias do país. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Redescobrir o ministério sacerdotal à luz da perspectiva missionária; Aprimorar a reflexão sobre a paróquia missionária mediante a abordagem de questões fundamentais; Fortalecer a consciência missionária dos participantes e orientá‐los a uma prática evangelizadora sempre mais próxima, inculturada, com horizonte universal; Aprender a formar discípulos numa espiritualidade da ação missionária (cf. DAp 284), com coração aberto a todas as culturas e a todas as verdades, cultivando a capacidade de contato humano e diálogo (cf. DAp 377). PÚBLICO Párocos e vigários, diocesanos e religiosos, das paróquias no Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Segunda, 14 de outubro, às 19h00: acolhida e abertura. 2. Terça, 15 de outubro: COMUNIDADE DE COMUNIDADES MISSIONÁRIAS: UMA NOVA PARÓQUIA – Dom Sérgio Castriani, CSSp, Arcebispo de Manaus. 3. Quarta, 16 de outubro: A DIMENSÃO MISSIONÁRIA DAS DIVERSAS MEDIAÇÕES ECLESIAIS – Assessores da CNBB da Catequese, Liturgia, Pastorais Sociais. 4. Quinta, 17 de outubro: PARTICIPAÇÃO DA PARÓQUIA À DIMENSÃO UNIVERSAL DA MISSÃO – Diretor e Secretários das Pontifícias Obras Missionárias. 5. Sexta, 18 de outubro, até 12h00: ELEMENTOS DE SÍNTESE PARA ENTENDER A PASTORAL MISSIONÁRIA – Pe. Estêvão Raschietti, SX, Diretor do CCM. METODOLOGIA Duas sessões de manhã de exposições e debates. Duas à tarde de oficinas, grupo de estudo, experiências missionárias, amarração e sínteses. 57 8 CURSO PARA SEMINARISTAS E PRESBÍTEROS LISTA DE PARTICIPANTES Nº: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 NOME: Anderson Felisdório Araújo Daniel Aguirre Campos (Pe.) Diego Wesley Norberto Diogo Fogaça Elinho Francisco de Souza Elmiran Ferreira Santos (Pe.) Givanildo Victor da Silva José Renário dos Santos Silva Leandro de Almeida Fogaça Luiz Gonzaga Martins Sampaio Luiz Paulo Batista Braga Marcos Quaini Pedro Raimundo Batista Andrade Rafael Silva César Romulo Barbosa Lopes CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Pequena Obra da Divina Providência Missionários de Na. Sra. Da Salete Arquidiocese de Maringá Diocese de Itapetininga Arquidiocese de Maringá Diocese de Santos Pequena Obra da Divina Providência Sociedade do Divino Salvador Diocese de Itapetininga Diocese de Itapetininga Diocese de Itapetininga Diocese Sagrado Coração de Jesus ID RELIGIOSA: Leigo/Seminarista Presbítero Leigo/Seminarista Leigo/Seminarista Leigo/Seminarista Presbítero Leigo/Seminarista Leigo/Seminaristas Leigo/Seminarista Leigo/Seminarista Leigo/Seminarista Leigo/Seminarista UF: ES RS PR SP PR SP MG SP SP SP SP MT Pequena Obra da Divina Providência Diocese de Januária Pequena Obra da Divina Providência RO MG CE Roquelino dos Santos Lomes Thiago Vieira Nogueira Tiago Avila Camargo Valdevino José de Almeida (Pe.) Vanderley dos Santos Rigon Wenderson da Rocha Diocese de Ruy Barbosa Arquidiocese de Maringá Arquidiocese de Porto Alegre Leigo/Seminarista Leigo/Seminarista Leigo/Seminarista Leigo / Seminarista Leigo/Seminarista Leigo/Seminarista Diocese Sinop Arquidiocese de Maringá Pequena Obra da Divina Providência Prebítero Leigo/Seminarista Leigo/Seminarista MT PR CE BA PR RS 58 Aconteceu de 30 de junho a 6 de julho, em Brasília (DF), mais um curso de Teologia e Espiritualidade Missionária para Seminaristas e Presbíteros. A formação é uma iniciativa realizada todos os anos pelo Centro Cultural Missionário (CCM) em parceria com as Pontifícias Obras Missionárias (POM). O curso teve início no último domingo, 30 de junho e contou com a participação de 18 seminaristas e três padres, diocesanos e religiosos. Partindo do discipulado missionário, auxiliados por diversos assessores, a programação contemplou reflexões sobre os contextos e desafios, caminhos e caminhantes, memória e compromisso, exigências e condições, para uma Igreja em estado permanente de missão, uma proposta da Conferência de Aparecida. "Muitas vezes, pelo ativismo, acabamos nos afastando da reflexão e este curso me ajudou a repensar e sugerir novas práticas no meu serviço missionário", destacou o padre Daniel Aguirre Campos, missionário Salettino atuando em Marcelino Ramos (RS). "Destacaria o percurso feito ao longo da semana, a diversidade de assessores e pontos de partidas, além da presença da Vida Religiosa. Poderia ter mais partilha de experiências missionárias", avaliou. O seminarista da arquidiocese de Londrina (PR), Thiago Nogueira, participou com outros três colegas da teologia. "Os conteúdos apresentados e os trabalhos permitiram um amplo conhecimento teórico acerca da teologia da missão. As partilhas missionárias despertaram um ardor missionário e um maior desejo pela missão da e na Igreja", comentou. Para Diego Wesley Norberto, também de Londrina (PR), "a ideia mais significativa foi entender o missionário como hóspede. Outro tema importante foi o estudo sobre o ecumenismo e o diálogo inter-religioso para a missão. Conforme afirmou o assessor, padre Elias Wolff, ‘Aquele que tem certeza da sua fé, não terá medo de outras religiões. O conteúdo exposto mexeu profundamente com a acomodação pastoral e criou em mim o desejo maior de ser missionário", afirmou. Tiago Ávila Camargo, da arquidiocese de Porto Alegre (RS), partilhou sua experiência missionária realizada em Porto Velho (RO), iniciativa que reúne todos os anos, durante as férias seminaristas de todo o Brasil. Segundo Tiago, esse curso é recomendo a outros seminaristas e padres que desejam conhecer melhor a Missão. "As temáticas abriram-me novos horizontes, questões e desafios. Sento-me mais animado na missão, mas precisamos animar ainda muitos outros colegas seminaristas e presbíteros para que assumam a missionariedade. Sugiro intensificar e ampliar a divulgação para a participação de mais gente". A missa de encerramento e envio simbólico foi presidida pelo padre Jaime C. Patias, IMC, secretário nacional da Pontifícia União Missionária. Participaram também um grupo de missionários e missionárias provenientes das Filipinas, Indonésia, Myanmar e Nigéria, que estudam a língua portuguesa no CCM. Durante a homilia, padre Jaime sublinhou alguns aspectos na vida do missionário. "Se a alma da Igreja é a Missão, então não dá mais para ser padre sem ser missionário para o mundo. Jesus pede uma renovação. Não dá para colocar remendo novo em pano velho, nem vinho novo em odres velhos, conforme ouvimos no Evangelho". E completou: "Missão é coisa séria e precisa de formação, espiritualidade, organização e prática com despojamento. Precisamos justificar o investimento que a Igreja e as congregações fazem em nós. O missionário é hóspede, mas um hóspede a serviço e não para ser servido pelo dono da casa. Por isso, vai aonde ninguém quer ir, na periferia da fé, na periferia existencial, conforme nos lembra o papa Francisco. Que Deus abençoe o esforço e a disponibilidade de cada um" 59 No final da missa, houve um envio simbólico e os participantes receberam o crucifixo e um certificado. OBJETIVO GERAL Introduzir os participantes ao estudo da teologia e da espiritualidade da missão, mediante a abordagem de questões fundamentais, fortalece‐los em sua consciência missionária e inicia‐los a uma prática evangelizadora próxima, inculturada, com horizonte universal. PÚBLICO Seminaristas a partir do 3º ano de filosofia, diocesanos e religiosos, e presbíteros com menos de 10 anos de ordenação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Domingo, 30 de junho, às 18h00: acolhida e abertura. 2. Segunda, 1 de julho: DISCIPULADO MISSIONÁRIO PARA UMA IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO. Leitura bíblico-teológica a partir do Documento de Aparecida. – Pe. Jaime Patias, IMC, Secretário da Pontifícia União Missionária. 3. Terça, 2 de julho: CONTEXTOS E DESAFIOS PARA UMA IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO. O mundo secularizado e pluricultural no qual nos cabe ser discípulos missionários – Pe. Sidnei Marco Dornelas, assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental. 4. Quarta, 3 de julho: CAMINHOS E CAMINHANTES PARA UMA IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO. A relevância profética do diálogo ecumênico e inter-religioso. – Pe. Elias Wolff, assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter- religioso da CNBB. 5. Quinta, 4 de julho: MEMÓRIAS E COMPROMISSOS PARA UMA IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO. Repensar a Igreja missionária a 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II. – Prof. Sérgio Coutinho, assessor da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, setor CEBs e presidente da CEHILA – Brasil. 6. Sexta, 5 de julho: EXIGÊNCIAS E CONDIÇÕES PARA UMA IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO. Elementos e fundamentos para uma espiritualidade missionária sem fronteiras. – Pe. Sávio Corinaldesi, sx, Secretário da Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo. 7. Sábado, 6 de julho, até 12h00: síntese, conclusões, compromissos e envio. METODOLOGIA Duas sessões de manhã de exposições e debates. Duas à tarde de oficinas, grupo de estudo, experiências missionárias, organização dos Conselhos Missionários de Seminaristas (COMISEs), amarração e sínteses. À noite, testemunhos missionários. 60 9 4ª SEMANA DE MISSÃO CONTINENTAL LISTA DE PARTICIPANTES Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 NOME Adriano Vasino Ciocca Anderson Batista Monteiro Andréa de Brito Silva Antonio Lopes de Lima Antonio Pereira Arthur da Silva Freitas Carmelino Pereira Farias Carmem Lúcia de Almeida Cezar Menegat Dayane do Prado Gomes Edivaldo Luis Klipel Geraldo da Cruz B. de Almeida Jaime Pedro Kohl João Panazzolo José Afonso Guimarães José Barreto de Farias Filho José Ilson do E. Santos Matos Josenildo Tavares Ferreira Kamila Mônika da Silva Stefane Marcondes Martins Barbosa Maria das Chagas de Medeiros Maria do S. B. de Medeiros Maria Doris Valencia Montoya Maria Isabel Caluzni Girnos Matias Soares Nádia Maria da Silva Fusinato CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Prelazia de São F. do Araguaia Arquidiocese do Rio de Janeiro Diocese de Campina Grande Diocese de Limoeiro do Norte Arquidiocese de Olinda/Recife Arquidiocese de Goiânia Arquidiocese de Belo Horizonte Irmãs Franc. da Prov. de Deus Diocese de Erexim Arquidiocese de Campinas Diocese de São Mateus Diocese de Jundiaí/SP Diocese de Osório Diocese de Caxias do Sul Diocese de Paracatu Paróq. Na.S. Do Bom Conselho Diocese de Alagoinhas Diocese de Olinda / Recife Arquidiocese de Teresina Prelazia de São F. do Araguaia Diocese de Campina Grande Diocese Campina Grande Instituto Miss. da Consolata Paróquia Sta.Luzia Arquidiocese de Natal Conselho Miss. Arquidiocesano ID RELIGIOSA Bispo Presbítero Leiga Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Religiosa Presbítero Leiga Presbítero Presbítero Bispo Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Leiga Presbítero Leiga Leiga Religiosa Leiga Presbítero Leiga UF: MT RJ PB CE PE GO MG SP SP ES SP RS RS MG BA PE PI PB PB SP SP RN SP 61 27 28 29 30 31 32 33 34 Nelson Ferreira de Campos Ramon da Silva Sandi Rosani Chagas de Campos Sidney Marcos Dornellas Ubajara Paz de Figueiredo Valdimilson da Silva Santos Welington N. de Souza Wilson dos Reis Cassiano Paróquia Sta. Luzia Diocese de Caxias do Sul COMIRE Sul 1 Assessor CNBB Arquidiocese de Campo Grande COMIDI Manaus Arquidiocese de Juiz de Fora Arquidiocese de BH Presbítero Leigo Leiga Padre Presbítero Leigo Leigo Leigo SP RS DF MS AM MG MG Realizado nos dias 30 de setembro a 4 de outubro, no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília (DF), o 4º Encontro Nacional sobre a Missão Continental. Promovido pela Comissão Episcopal para a Missão Continental da CNBB e o CCM, o estudo teve como tema "Nova Evangelização e a missão na cidade" e visa refletir sobre a proposta pastoral da Igreja para o mundo urbano. Além disso, pretende contribuir para colocar a Igreja em estado permanente de missão e buscar caminhos para uma "conversão pastoral". Participam do Encontro 34 pessoas entre lideranças leigas, seminaristas, religiosas, presbíteros e bispos de diversas dioceses do Brasil. Na abertura dos trabalhos, dom Adriano Vasino Ciocca, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e presidente da Comissão para a Missão Continental expôs a importância do estudo. "Na realidade urbana precisamos encontrar meios concretos na dimensão missionária para sairmos dos nossos centros e irmos às periferias ou nós estaremos completamente deslocados. Este Encontro vai nos ajudar a encontrar novas pistas de ação e sobre tudo, reforçar o ânimo missionário para nos despojarmos de um bocado de coisas. Temos experiências de compromisso na realidade urbana e será interessante socializar para encontrar algo novo. É preciso que nos debrucemos sobre essa realidade sem fugir de um confronto que seja sério", destacou o bispo. A Comissão para a Missão Continental da CNBB vem promovendo essas reflexões desde 2010 quando aconteceu a Semana brasileira sobre a Missão Continental. Em 2011, o estudo se concentrou nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e no ano passado na Paróquia Missionária. 62 Ao falar sobre a Missão permanente e a paróquia no mundo urbano, padre Leomar Antônio Brustolin, coordenador do programa de pós-graduação em Teologia na PUC - RS, primeiramente fez uma distinção entre cidade e cultura urbana. Em seguida, apresentou os impactos que a cultura urbana tem sobre a paróquia para então identificar possibilidades e desafios. "Trabalhamos a conversão pastoral para a missão e os desafios a serem enfrentados. Mais do que fazer coisas, precisamos de uma mudança de mentalidade em sintonia com o Documento de Aparecida". O assessor discutiu ainda como tornar a paróquia missionária no contexto urbano, "sempre em diálogo com a realidade dando especial atenção às pessoas e suas relações". Segundo o assessor da Comissão, padre Sidnei M. Dornelas, um dos grandes desafios é a missão nas cidades, por isso a importância dessa temática. "A ideia é ver o que a Nova Evangelização tem a ver com a Missão Continental e a evangelização no contexto urbano. Isso, através da paróquia que é tema central hoje para toda a Igreja no Brasil conforme tratado na última Assembleia Geral da CNBB e que virou Documento de Estudo (n. 104)", destaca. OBJETIVO GERAL Conhecer e aprofundar as propostas visando tornar a paróquia missionária, permitindo aos participantes o desenvolvimento das estratégias possíveis para a sua realização OBJETIVOS ESPECÍFICOS Redescobrir a vocação da paróquia à luz da perspectiva missionária; Aprimorar a reflexão sobre a missionariedade da paróquia missionária mediante a abordagem de seus diferentes níveis de atuação; Fortalecer a consciência missionária dos participantes e orienta‐los a uma prática evangelizadora sempre mais próxima, inculturada, com horizonte universal; Aprender a formar discípulos numa espiritualidade da ação missionária (cf. DAp 284), com abertura para as diferentes propostas para a realizar a proposta da Missão Continental de uma Igreja em estado permanente de missão. PÚBLICO Ministros ordenados, religiosos e religiosas, leigos atuantes em projetos missionários, conselhos missionários e coordenação pastoral em Dioceses e Paróquias; CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Segunda, 30 de setembro, às 19h00: acolhida e abertura. 2. Terça, 01 de outubro: A MISSÃO PERMANENTE E A PARÓQUIA NO MUNDO URBANO – Pe. Leomar, Doutor em Teologia Pastoral em Ciências da Religião e doutor em Sociologia. 3. Quarta, 02 de outubro: A NOVA EVANGELIZAÇÃO E A MISSÃO NA CIDADE – Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília. 4. Quinta, 03 de outubro: EXPERIÊNCIAS DE MISSÃO INTERGENTES E AD GENTES, E O MUNDO URBANO – Pe. Paulo Parise, CS; CCM e POM. 5. Sexta, 04 de outubro, até 12h00: CONCLUSÃO, ENCAMINHAMENTOS, AVALIAÇÃO. 63 METODOLOGIA Duas sessões de manhã de exposições e debates. Duas à tarde de oficinas, grupo de estudo, experiências missionárias, amarração e sínteses. 10 SEMANA DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA PARA COORDENADORES DIOCESANOS DE PASTORAL 1ª Edição LISTA DE PARTICIPANTES Nº: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 NOME: Airton Luiz Haack Anderson Ferrari Anderson Gomes da Silva Antonio Eronildo de Oliveira Antonio Juscelino de Sousa Aparecido Barbosa Aurinete Souza Brasil Freire Carlos Eduardo de Oliveira Carlos Roberto de Sousa Carlos Roberto Panassolo Carmelino Pereira Farias Daniel Nascimento Campos Filho Davi da Cruz M. A. Feitosa Edson José Marques Lustosa Edson Lúcio de Meira Edvagner Tomaz da Cruz CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Diocese de Novo Hamburgo Diocese de Blumenau Arquidiocese de Vitória Diocese de Quixadá Diocese de Campo Maior Diocese de Piracicaba Diocese de Rio Branco Diocese de Itapetininga Diocese de Divinópolis Diocese de Amparo Diocese de Belo Horizonte Macapá Diocese de Santo Amaro Porto Velho Diocese de Itapetininga Diocese de Jales ID RELIGIOSA: Sacerdote Sacerdote Sacerdote Sacerdote Presbítero Presbítero Leiga Sacerdote Leigo Presbítero Sacerdote Presbítero Presbítero Leigo Sacerdote Presbítero UF: RS SC ES CE PI SP AC SP MG SP MG AP sp RO SP sp 64 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 Elizeu Hilário de Souza Evandro Alves Bastos Flávio Antônio Destro Francisco das Chagas Freitas Geomax de J. Guimarães Ramos Geraldo da Cruz Bicudo de Almeida Gonçalo Teixeira Lima Henrique Neveston da Silva Ivaldir Camaroti dos Reis Izidorio Batista de Alencar Jailson João da Silva Jaime Luiz Gusberti João Bosco de Freitas João Candido da Siva Neto Joel Ribeiro Medeiros José Adeenes Ribeiro José Negri José Paulino Francisco Neto José Raimundo L. de Carvalho José Ricardo Pompeu Ferreira Josenildo Tavares Ferreira Joviano José Salvatti Leandro Pinheiro Leal Luciano Santana Luiz Gonçalves Knupp Marcelo Adriano Cervi Maria Nazaré de Cerqueira Natalicio Nascimento dos Santos Neuza Silveira de Souza Onildo Luiz Gorla Júnior Orestes de Oliveira Preto Reginaldo Urbano Argentino Ronaldo José Miguel Samuel Neves Silva Sergio Donizetti Carmona Sergio Rosa Gonçalves Sergio Vasconcelos Sidnei Marco Dornelas Solange das G. Martinez Saraceni Wilian César Teixeira da Silva Diocese de Teófilo Otoni Diocese de Sete Lagoas Diocese de São J. da Boa Vista Diocese de Santo Amaro Diocese de Nova Iguaçu Diocese de Jundiaí Arquidiocese de Teresina Diocese de Guaxupé Diocese de Maringá Diocese de Salgueiro Diocese de Umuarama Diocese de Porto Velho Arquidiocese de Porto Alegre Diocese de São J. da Boa Vista Diocese de Londrina Diocese Uruaçu Diocese de Blumenau Diocese de Araçuaí Arquidiocese de Brasília Diocese de Iguatu Sacerdote Presbítero Sacerdote Presbítero Sacerdote Presbítero Sacerdote Presbítero Sacerdote Sacerdote Sacerdote Sacerdote Sacerdote Sacerdote Presbítero Sacerdote Bispo Sacerdote Sacerdote Sacerdote Diocese Sagrado C. de Jesus Diocese Bom Jesus do Gurgueia Arquidiocese de V. da Conquista Diocese de Maringá Diocese de Jaboticabal Arquidiocese de Brasília Diocese de São J. do Rio Preto Diocese de Belo Horizonte Diocese de Maringá Diocese de Bragança Paulista Diocese de Umuarama Diocese de Barretos Diocese L. de Na. Senhora Arquidiocese de Ribeirão Preto Diocese de Jataí Sacerdote Presbítero Leigo Sacerdote Presbítero Leiga Sacerdote Leiga Sacerdote Presbítero Leigo Presbítero Sacerdote Presbítero Sacerdote Scalabriniano Arquidiocese de Londrina Arquidiocese de Niterói Sacerdote Religiosa Sacerdote MG MG SP SP RJ SP PI MG PR PE PR RO MG SP PR GO SC MG DF CE PE PR PI BA PR SP DF SP MG PR SP PR SP BA SP GO PE DF PR RJ A primeira edição do curso aconteceu de 20 a 24 de maio. A iniciativa é da Comissão Episcopal para a Missão Continental em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM). O objetivo é subsidiar os coordenadores diocesanos de pastoral com elementos que ajudem as Igrejas locais a realizarem a primeira urgência das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da CNBB (DGAE 2011 - 2015), colocar a "Igreja em estado permanente de missão", respondendo ao apelo da Conferência de Aparecida. Como primeiro tema de estudo, na manhã desta terça, 21, dom Esmeraldo Barreto de Farias, arcebispo de Porto Velho (RO) refletiu sobre os desafios e dificuldades que as 65 dioceses enfrentam no trabalho de coordenação pastoral. Em sua exposição, o bispo partiu da pessoa e da missão do coordenador de pastoral. Para recordar o significado de coordenar, recorreu ao dicionário Aurélio. "Dispor segundo certa ordem e método: organizar, dirigir dando orientações, ligar e interligar, coordenar teoria com a prática coerentemente". Tudo isso, "diz respeito à pastoral orgânica e de conjunto", afirmou dom Esmeraldo. Segundo ele, para obter êxito no trabalho de coordenar é preciso "clareza sobre a Missão, o Plano de Pastoral com diretrizes, prioridades, projetos e atividades e saber em quais bases foi construído". Coordenação seria estabelecer "ralação entre elementos que funcionam de modo articulado dentro de uma totalidade ordenada, dar coordenadas, diretrizes", sublinhou. Para que um Plano de Pastoral tenha efeito convém envolver todas as forças vivas da diocese, os ministérios e pastorais num trabalho de comunhão. "Um Plano de Pastoral por mais bem preparado e elaborado que seja, por si só não surtirá muito efeito. O objetivo fundamental é o anúncio de Cristo, a formação de missionários e o testemunho dos cristãos, aspectos fundamentais para o projeto de colocar a Igreja em estado permanente de missão". Daí, a necessidade de uma equipe, com o seu coordenador, trabalhar para que os objetivos sejam realizados, juntamente com as diretrizes, prioridades, projetos e atividades. Dom Esmeraldo esclareceu que a Missão é a alma de tudo. "Precisamos estimular e conduzir uma ação pastoral para que a diocese faça um caminho missionário. Se o coordenador não tiver um espírito missionário não vai conseguir ajudar as paróquias e comunidades a serem missionárias". Os participantes, reunidos em grupos, elencaram desafios e limitações enfrentadas pelos coordenadores de pastoral. O conteúdo serve de base para aprofundar a reflexão. Um dos primeiros desafios apontados é visão de Igreja. Para dom Esmeraldo, isso diz respeito à visão de fé e de como entendemos a mensagem de Jesus Cristo. A pluralidade na pastoral, como trabalhar a unidade na pluralidade, a visão missionária e o reencantamento dos presbíteros diocesanos e religiosos, foram outros desafios destacados pelos grupos. Na opinião do assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, padre Sidnei Marco Dornelas, o coordenador de pastoral é uma pessoa chave na missão da Igreja local. Por isso o curso trabalha o tema em três níveis: "a pessoa do coordenador, a diocese como unidade pastoral da missão permanente e a sua capacidade de articulação no plano da 66 Igreja local, porque é nela que se realiza e se orienta toda a ação evangelizadora", argumenta padre Sidnei. CONTEÚDO PRAGMÁTICO 5. Segunda, 20 de maio, às 19h00: acolhida e abertura. 6. Terça, 21 de maio: A PESSOA DO COORDENADOR DIOCESANO DE PASTORAL – Dom Esmeraldo Barreto de Farias, Arcebispo de Porto Velho, RO. 7. Quarta, 22 de maio: DIOCESE: UNIDADE PASTORAL DA MISSÃO PERMANENTE – Pe. Sidnei Marco Dornelas, CS, Assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental. 8. Quinta, 23 de maio: PARA UMA IGREJA MISSIONÁRIA NUMA SOCIEDADE FRAGMENTADA: ARTICULAÇÃO E MEDIAÇÕES – Pe. Estêvão Raschietti, sx, diretor do CCM e Prof. Sérgio Coutinho, Assessor da Comissão Episcopal para o Laicato. 9. Sexta, 24 de maio, até 12h00: CONCLUSÃO, ENCAMINHAMENTOS, AVALIAÇÃO. 2ª Edição LISTA DE PARTICIPANTES Nº 1 2 3 4 5 6 7 NOME Adenildes Souza Martins Antonio Juscelino de Sousa Daniel Nascimento Campos Filho Davi da Cruz M. A. Feitosa Devair Araujo da Fonseca Edvagner Tomaz da Cruz Evandro Alves Bastos CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Diocese de Itabira Diocese de Campo Maior Macapá Diocese de Santo Amaro Diocese de Franca Diocese de Jales Diocese de Sete Lagoas ID RELIGIOSA Leiga Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero UF: MG PI AP SP SP SP MG 67 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Francisco das C. Freitas Teixeira Geraldo da Cruz Bicudo de Almeida Geraldo Ferreira Bendaham Henrique Neveston da Silva João Luiz Miqueletti Joel Ribeiro Medeiros José Edilson da Silva José Roberto de Souza Marcelo Adriano Cervi Maria Nazaré de Cerqueira Ronaldo José Miguel Sandro Roberto da Costa Sergio Donizetti Carmona Sidnei Marco Dornelas Wilian Cesar Teixeira da Silva Diocese de Santo Amaro Diocese de Jundiaí Arquidiocese de Manaus Diocese de Guaxupé Arquidiocese de São Paulo Diocese de Londrina Arquidiocese de Uberaba Diocese de Campanha Diocese de Jaboticabal Arquidiocese de Brasília Diocese de Barretos Diocese de Petrópolis Arquidiocese de Ribeirão Preto Arquidiocese de Brasília Arquidiocese de Niterói Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Leiga Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero Presbítero SP SP AM MG SP PR MG MG SP DF SP RJ SP DF RJ Colocar a "Igreja em estado permanente de Missão". Com esse objetivo teve início, mais uma Semana de Formação para Coordenadores Diocesanos de Pastoral. A iniciativa foi da Comissão Episcopal para a Missão Continental da CNBB em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM). O objetivo foi subsidiar os coordenadores diocesanos de pastoral com elementos que ajudem as Igrejas locais a realizarem a primeira urgência das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da CNBB (DGAE 2011 - 2015): colocar a "Igreja em estado permanente de missão", respondendo ao apelo da Conferência de Aparecida. Como primeiro tema de estudo, dom Esmeraldo Barreto de Farias, arcebispo de Porto Velho (RO) refletiu sobre os desafios e dificuldades que as dioceses enfrentam no trabalho de coordenação pastoral. Em sua exposição, o bispo partiu da pessoa e da missão do coordenador de pastoral. Para recordar o significado de coordenar, recorreu ao dicionário Aurélio. "Dispor segundo certa ordem e método: organizar, dirigir dando orientações, ligar e interligar, coordenar teoria com a prática coerentemente". Tudo isso, "diz respeito à pastoral orgânica e de conjunto", afirmou dom Esmeraldo. Segundo ele, para obter êxito no trabalho de coordenar é preciso "clareza sobre a Missão, o Plano de Pastoral com diretrizes, prioridades, projetos e atividades e saber em quais bases foi construído". Coordenação seria estabelecer "ralação entre elementos que funcionam de modo articulado dentro de uma totalidade ordenada, dar coordenadas, diretrizes", sublinhou. Dom Esmeraldo esclareceu que a Missão é a alma de tudo. "Precisamos estimular e conduzir uma ação pastoral para que a diocese faça um caminho missionário. Se o coordenador não tiver um espírito missionário não vai conseguir ajudar as paróquias e comunidades a serem missionárias". Na opinião do assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, padre Sidnei Marco Dornelas, o coordenador de pastoral é uma pessoa chave na missão da Igreja local. Por isso o curso trabalha o tema em três níveis: "a pessoa do coordenador, a diocese como unidade pastoral da missão permanente e a sua 68 capacidade de articulação no plano da Igreja local, porque é nela que se realiza e se orienta toda a ação evangelizadora". Para a leiga Adenildes Souza Martins, membro da equipe de coordenação de pastoral da Diocese de Itabira - Coronel Fabriciano (MG), a Semana de Formação é uma boa oportunidade para falar sobre planejamento pastoral-missionário da Igreja local. "É preciso aprofundar o conhecimento não só teórico, mas também prático e, sobretudo, vivencial: missão é vida, quanto mais a gente aprende sobre a vida, mais aprende e vive a missão", afirmou. Na opinião do Frei Sandro Roberto da Costa, OFM, professor e formador no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ) que também participa da Semana, esta iniciativa é interessante para a formação pessoal e pastoral. "Particularmente, sentimos a necessidade de articular com o conceito de missão com a prática pastoral habitual de nossas paróquias" diz o teólogo franciscano. "O principal desafio é entender bem o que significa entrar numa dinâmica missionária, não apenas teoricamente, mas também praticamente. Como formador e professor, sinto também a responsabilidade de formar futuros presbíteros, que deverão servir como missionários uma Igreja em estado permanente de missão. É importante estar ligados nestes caminhos eclesiais de busca e renovação", completa o Frei. CONTEÚDO PRAGMÁTICO 10. Segunda, 18 de novembro, às 19h00: acolhida e abertura. 11. Terça, 19 de novembro: A PESSOA DO COORDENADOR DIOCESANO DE PASTORAL – Dom Esmeraldo Barreto de Farias, Arcebispo de Porto Velho, RO. 12. Quarta, 20 de novembro: DIOCESE: UNIDADE PASTORAL DA MISSÃO PERMANENTE – Pe. Sidnei Marco Dornelas, CS, Assessor da Comissão Epi. para a Missão Continental. 13. Quinta, 21 de novembro: PARA UMA IGREJA MISSIONÁRIA NUMA SOCIEDADE FRAGMENTADA: ARTICULAÇÃO E MEDIAÇÕES – Pe. Estêvão Raschietti, sx, diretor do CCM e Prof. Sérgio Coutinho, Assessor da Comissão Episcopal para o Laicato. 14. Sexta, 22 de novembro, até 12h00: CONCLUSÃO, ENCAMINHAMENTOS, AVALIAÇÃO. 69 OBJETIVO GERAL Subsidiar os coordenadores diocesanos de pastoral com elementos que ajudem as Igrejas Locais a realizar a primeira urgência das DGAE, colocar a “Igreja em estado permanente de missão”, respondendo ao apelo de Aparecida sobre a Missão Continental. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Refletir sobre a pessoa do coordenador de pastoral, a importância da pastoral presbiteral e a missionariedade do clero diocesano; Contribuir com elementos teológico-pastorais sobre a missionariedade da Igreja Local, mediante a proposta da Missão Continental; Trazer orientações concretas para o planejamento pastoral e a articulação das forças vivas da Diocese no sentido da missão permanente; Formar para a cooperação missionária em nível de Igreja Local, com abertura para as diferentes propostas de animação missionária e missão além-fronteiras. PÚBLICO Ministros ordenados, religiosos e religiosas, leigos atuantes em projetos missionários, envolvidos diretamente na coordenação pastoral em suas Dioceses; METODOLOGIA Duas sessões de manhã de exposições e debates. Duas à tarde de oficinas, grupo de estudo, experiências missionárias, amarração e sínteses. 11 SEMANA DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA PARA RELIGIOSOS E RELIGIOSAS SOBRE MISSÃO E ENVELHECIMENTO HUMANO 1ª Edição 70 LISTA DE PARTICIPANTES Nº: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 NOME: Ana Alves da Rocha Antônia Perpetua Borges Aurizena Simão do Nascimento Claudete Anastácia Smaga Claudia do Socorro Moraes Lobato Débora Corrêa - Beatriz Delcia Decker Duane G. Roy Elvira Geralda dos Santos Emirene Paulo dos Santos Graciema Maria Parizotto Iduina Lurdes Sbruzzi Ilda de Oliveira Ilda Umbelina de Jesus Inês Ferrari Iracema Cavalcante Barros Ivete de Azevedo Jane de Paula Santos Oliveira Joseane Carneiro da Silva Julia Schmeckel Lidia Melz Luzia Moreira Borges Benedita P. do Nascimento Maria Alice da Silva Maria Amélia Ferreira Ribeiro Maria Angela Ferreira Maria Costantin Maria da Conceição Alves Maria de F. Magalhães Santiago Maria do Socorro Rabelo Maria Elizabeth Glória Maria Guedes Soares Maria Isabel Alves Muniz Maria José da Silva Maria José de Oliveira Maria Lucia de Oliveira Costa Marilsa das Graças de Jesus Marta Moema de Almeida Matildes da Silva Mires Gentila Mathias Mirian Celeste Vasconcelos Nazarena Benedita Ribeiro Alves Nilda Munis da Costa Norma Terezinha da Silva Orminda Carvalho de Araujo Suzana Matos Melo Vânia Maria Marques Branco Vilma Danielli CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo FMA-Salesianas de Dom Bosco Irmãs da Divina Providência Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo ClarissasFranciscanasMissionáriasSS. Irmãs São José de Chambéry Ordem São Bento Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Irmãs da Divina Providência Irmãs São José de Chambéry Franciscanas Missionárias de Maria Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Catequistas Franciscanas Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Missionárias Imac.C. Mãe de Deus Irmãs do Preciosíssimo Sangue Missionárias Imac.C. Mãe de Deus Franciscanas Santíssima Trindade Irmãs da Divina Providência Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Irmãs da Divina Providência Ministras Enfermos de São Camilo Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Franciscanas de Allegany Franciscanas Missionárias de Maria Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Missionárias Imac.C. Mãe de Deus Franciscanas de Allegany Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo ClarissasFranciscanasMissionáriasSS. Irmãs de São José de Chambéry Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Associação Irmãs Divina Vontade Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Missionárias Imac. C. Mãe de Deus Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Catequistas Franciscanas Missionárias Imac. C. Mãe de Deus Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Franciscanas Missionárias de Maria Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo Cia.FilhasCaridadeS.VicentePaulo ClarissasFranciscanasMissionáriasSS. Missionárias Imac. C. Mãe de Deus Passionistas de São Paulo da Cruz ID RELIGIOSA: Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Sacerdote Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa UF: MG DF MT SC PA MG SP GO MG PR MS SP DF MG PR DF SE PA BA PR RS GO PR RS MG GO SP MG SE GO DF MG SP MG MG SP DF CE MG SC CE PA SP MG MG MG BA PR 71 A primeira edição foi realizada de 11 a 15. Semana de Formação Missionária para Religiosos e Religiosas, promovida pelo Centro Cultural Missionário (CCM) e o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE) de Passo Fundo (RS). A formação, que reúne 48 pessoas, abordou o estudo da "Missão e Envelhecimento Humano". De acordo com a organização do evento, estudar o envelhecimento em suas mais diversas vertentes, é importante porque é um tema que preocupa em escala mundial. "A realidade dos países europeus chegou até o Brasil. Segundo dados do IBGE, a população acima de 60 anos praticamente dobrou nas últimas duas décadas. As pessoas com 60 anos ou mais de idade já representam 12,1% da população total e as congregações religiosas e missionárias não estão fora deste cenário", justifica. Agostinho Both, doutor educação e professor do curso de mestrado em Ciências do Envelhecimento da Universidade de Passo Fundo (RS), abordou nesta terça-feira, 12, o tema Envelhecimento humano: história, conceitos e concepções. De acordo com ele, é "preciso olhar com cuidado para essa realidade de envelhecimento, para que a dignidade humana sempre esteja presente através de intervenções significativas". Ele abordou também sobre a formação de gerontólogos, pessoas que têm cuidado com a velhice, através do tempo, e alguns conceitos fundamentais básicos para se pensar melhor a velhice, como conhecer a questão biológica, psicológica, social, educacional. "São conceitos básicos para que haja uma abordagem interessante que se dê continuidade à formação humana das pessoas que envelhecem. Estamos, de forma geral, pensando sobre o desenvolvimento humano daqueles que já não estão nas atividades sistemáticas propostas pelas congregações", afirmou. Padre Júlio César, coordenador provincial dos Missionários da Sagrada Família e professor no IFIBE de Passo Fundo, explica o motivo de a semana de formação missionária ligar os dois temas, "Missão e Envelhecimento Humano". "Muitos dos nossos missionários estão em processo de envelhecimento. Vemos que o missionário quando está nessa etapa da vida precisa resignificar o seu modo de viver a missão, pois ele não pode mais estar na vida ativa, ou realizando tantas atividades e ações missionárias que até então ele realizava; por isso é importante compreender a missão nessa fase, para que ele continue em comunhão com a missão da Igreja e possa viver feliz", justificou. Aurizena Nascimento conhece bem a realidade de religiosas com idade avançada e vê nesse momento da vida um desafio que requer habilidade e conhecimento para poder ser 72 vencido. Salesiana, ela tem 76 anos, e trabalha com religiosas que tem 80 e mais de 90 anos de idade. "Vim ao curso para poder atender melhor a comunidade na qual estou inserida. São irmãs idosas, doentes e a gente sempre procura algo que as torne mais felizes, para podermos acompanhá-las de maneira mais eficiente", disse. Para ela, a maior dificuldade de desenvolver o seu trabalho com as irmãs idosas é não ter capacidade de torná-las felizes, de fazê-las aceitarem aquela situação da idade avançada. "O meu maior sonho é vê-las felizes mesmo enfrentando a doença, a velhice", frisou. Irmã Maria Elizabeth Glória, da Congregação das Filhas da Caridade, participa da formação para entender melhor a etapa da vida que ela vive no momento e ajudar os idosos do centro de convivência onde trabalha. Com 67 anos, ela mora em Ceilândia (DF). "Eu quero entender melhor essa etapa, seus desafios e como poder viver melhor; também para ajudar os idosos a resgatar a cidadania, a autonomia e favorecer condições de vida para que eles não precisem se abrigar numa casa de longa permanência". CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Segunda, 11 de março, às 18h00: acolhida e celebração de abertura. 2. Terça, 12 de março: ENVELHECIMENTO HUMANO: HISTÓRIA, CONCEITOS E CONCEPÇÕES – Prof. Dr. Agostinho Both, Doutor em Educação e professor do curso de Mestrado em Ciências do Envelhecimento da Universidade de Passo Fundo, RS. 3. Quarta, 13 de março: ENVELHECIMENTO HUMANO E VIDA RELIGIOSA FACE ÀS MUDANÇAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS – Frei Conrado Lindmeier, mestre em psicologia clinica pela PUC de Campinas, doutor em psicologia pela Universidade Estadual de Campinas. 4. Quinta, 14 de março: OS CAMINHOS DA MISSÃO E DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA DIANTE DO ENVELHECIMENTO HUMANO – Prof. Dndo. Pe. Júlio César Werlang, Mestre em Filosofia da Educação, doutorando em Filosofia e Psicanálise pela Unisinos de São Leopoldo, RS, Provincial dos Missionários da Sagrada Família e professor do IFIBE. 5. Sexta, 15 de março, até 12h00: ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA NA VELHICE – Pe. Sávio Corinaldesi, secretário da Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo. 2ª Edição 73 LISTA DE PARTICIPANTES Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 NOME Ana Lúcia Rodrigues Lima Ana Maria Lopes Anair Voltolini Anna Helena Cosme Lima Benedita Camargo Carmen de Freitas Carolina Bonatti Gildete Maria dos Santos Ilza Maria Leonel Irma Demarchi Joaquina A. do Nascimento José Carlos Viana Mendes Leonia Terezinha Weber Lúcia Pereira de Rezende Marciana Elena Schlosser Maria Aparecida Bonrruque Maria Auxiliadora Marchezi Maria D´A. de Paiva Braga Maria das Graças Emiliano Maria Helena Rodrigues Maria Percila Vieira Maria Raimunda R. da Costa Maria Zélia da Silva Marilda Ferreira Marinez Bareta Meiriane Coelho Rodrigues Mercedes Moratelli (Dinalva) Mercia da Glória Tiago Lemes Monika Kopf Neuza de Souza Wernek Pompea Maria Bernasconi Rosemari Alves da Silva Teresina Peroni Terezinha Anatólia de Oliveira Terezinha Elisa Liberalesso Wiarneyle da Silva Queiroz CONGREGAÇÃO / ENTIDADE: Missionárias Capuchinhas Santa Dorotéia da Frassinetti Missionárias da Consolata Irmãs Providência de GAP Irmãs da Divina Vontade Carmelitas da Divina Providência Irmãs de Na. Sra. Imac. Conc. de Castres Missionárias de Jesus Crucificado Santa Dorotéia da Frassinetti Catequistas Franciscanas Franciscanas Penitentes R. Oirschot Associação Recanto São João Bosco Irmãs do Imaculado Coração de Maria Religiosas Sagrado Coração de Maria Imaculado Coração de Maria Irmãzinhas da Imaculada Conceição Carmelitas da Divina Providência Carmelitas da Divina Providência Franciscanas H. da Imac.Conceição Filhas do Sacratíssimo Coração de Jesus Missionárias Servas do Espírito Santo Missionárias de Jesus Crucificado Franciscanas Penitentes Recoletinas Oirschot Irmãs Dominicanas da Beata Imelda Irmãs de Na.Sra. Da Imac. C. de Castres Carmelitas da Divina Providência Missionárias da Consolata Pequenas Missionárias de Maria Imaculada Missionárias Servas do Espírito Santo Carmelitas da Divina Providência Cong. de Na.Cônegas de Sto.Agostinho Irmãs da Providência de GAP Ursulinas Sagrado Coração de Maria Filhas do Sacratíssimo Coração de Jesus Irmãs do Imaculado Coração de Maria Missionárias Capuchinhas ID RELIGIOSA Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Diácono Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa Religiosa UF: CE DF SP SP SP RJ PR MG SP MT MG MS SP MG RS SP ES MG SP MG RJ DF MG SP SP PE SP SP SP MG SP MG RJ MG RS CE Aconteceu nos dias 7 a 11, a segunda edição da Semana de Formação Missionária para Religiosos e Religiosas sobre Envelhecimento Humano e Missão, promovida pelo Centro Cultural Missionário (CCM) e o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE) de Passo Fundo (RS). O Instituto Superior de Filosofia Berthier, que colabora com o CCM na promoção desse evento, mantem em Passo Fundo, RS, um curso de especialização em Envelhecimento Humano e Espiritualidade, que tem como objetivo aprofundar a relação entre envelhecimento humano e espiritualidade gerando conhecimento maior no tema, maturidade pessoal e qualificação técnica no cuidado dos idosos e cuidadores nas casas de longa permanência. 74 O Pe. Estêvão Raschietti, secretário executivo do CCM, explica o motivo da semana de formação missionária sobre Missão e Envelhecimento Humano: "muitos dos nossos missionários estão em processo de envelhecimento; vemos que o missionário quando está nessa etapa da vida precisa resignificar o seu modo de viver a missão, pois ele não pode mais estar na vida ativa, ou realizando tantas atividades e ações missionárias que até então ele realizava; por isso é importante compreender a missão nessa fase, para que ele continue em comunhão com a missão da Igreja e possa viver feliz". OBJETIVO GERAL Preparar recursos humanos para instituições religiosas com vistas à educação e ao atendimento do envelhecimento e da velhice, a fim de garantir cidadania, saúde, inserção social, maturidade espiritual, sentido missionário e proteção aos idosos/as religiosos/as. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Refletir sobre os caminhos da missão hoje diante do envelhecimento humano; Contribuir para uma consciência mais enriquecida sobre a identidade existencial dos mais velhos e sobre estratégias competentes para sua promoção; Desenvolver uma reflexão com vistas a preparar recursos humanos em condições de mediar a ampliação da vida, gestão e melhoria da qualidade de vida dos idosos/as religiosos/as; Aprofundar as questões relativas ao envelhecimento humano do ponto de vista das dimensões: afetividade, sexualidade, convivência, sócio-econômica, cultural, espiritual e psicossocial; PÚBLICO Padres, irmãs e irmãos, administradores de casas de religiosos/as idosos/as, representantes de instituições e organizações missionárias, pessoas ligadas ao cuidado de idosos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 6. Segunda, 7 de outubro, às 18h00: acolhida e celebração de abertura. 75 7. Terça, 8 de outubro: ENVELHECIMENTO HUMANO: HISTÓRIA, CONCEITOS E CONCEPÇÕES – Prof. Dr. Agostinho Both, Doutor em Educação e professor do curso de Mestrado em Ciências do Envelhecimento da Universidade de Passo Fundo, RS. 8. Quarta, 9 de outubro: ENVELHECIMENTO HUMANO E VIDA RELIGIOSA FACE ÀS MUDANÇAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS – Frei Conrado Lindmeier, mestre em psicologia clinica pela PUC de Campinas, doutor em psicologia pela Universidade Estadual de Campinas. 9. Quinta, 10 de outubro: OS CAMINHOS DA MISSÃO E DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA DIANTE DO ENVELHECIMENTO HUMANO – Prof. Dndo. Pe. Júlio César Werlang, Mestre em Filosofia da Educação, doutorando em Filosofia e Psicanálise pela Unisinos de São Leopoldo, RS, Provincial dos Missionários da Sagrada Família e professor do IFIBE. 10. Sexta, 11 de outubro, até 12h00: ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA NA VELHICE – Pe. Sávio Corinaldesi, secretário da Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo. METODOLOGIA Três sessões de manhã de exposições pelos assessores. À tarde, debates, oficinas, grupos de estudo e sínteses. À noite, partilhas de experiências entre os convidados. 76 - IV OUTROS CURSOS REALIZADOS NO CCM ============================================= Durante o ano de 2013, o Centro Cultural Missionário, recebeu cursos ministrados por outras entidades (parceiras). 1. CURSO DE FÉ E POLÍTICA De 13 a 26 de janeiro de 2013, o Centro Nacional de Fé e Política (CEFEP) realizou no Centro Cultural Missionário, em Brasília, um curso de 15 dias – 2ª. etapa presencial da sua 4ª. turma, em parceria com a PUC-Rio, que acompanha a parte de educação a distância. Participam do curso 43 alunos/as de todas as regiões do Brasil. Como abertura, tivemos uma celebração eucarística sobre o Batismo de Jesus, quando foi apresentada aos cursistas uma mensagem do Presidente da Comissão para o Laicato da CNBB, Dom Severino Clasen. Após uma avaliação dos trabalhos do ano de 2012, tivemos no primeiro dia, uma tarde de espiritualidade. O conteúdo do curso compreende: - Leitura da relação da Fé e Política no Concílio Vaticano II e nos documentos da Igreja na América Latina; Cidadania e Direitos Humanos e a colaboração da Igreja no Brasil; Cultura da Paz contra a violência e educação para a paz; Orçamento participativo e conselhos municipais; Agricultura familiar e economia sustentável; Economia solidária; Noções de bioética. O cronograma compreende, ainda, durante às noites: relatos de experiências das escolas locais de fé e política; análise das eleições e do engajamento dos cristãos na política. 77 2. CURSO PROFOLIDER - CRB A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) realizou entre os dias 6 de maio a 1 de julho, em Brasília (DF), o IX Programa de Formação de Lideranças (PROFOLIDER). Participaram 29 pessoas das quais 25 religiosas e quatro religiosos, além da coordenação, acompanhantes espirituais e assessores. A formação é organizada pela CRB Nacional e se destina à formação e preparação de novas lideranças. Foi um tempo de estudo, convivência, partilha e espiritualidade, que fortaleceu a caminhada de nossa vida", avaliou Irmã Eliete da silva Bezerra, vinda de Rondônia. "O grupo estava unido e num ambiente favorável de boa convivência". Na programação, os últimos oito dias foram dedicados ao retiro, na casa das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, numa chácara próxima à Ceilândia no entorno de Brasília. Com base no livro do Apocalipse, Frei Moacir Casa Grande orientou o grupo de forma agradável e descontraída. "No Apocalipse encontramos uma síntese da Palavra de Deus e como ela alimentava as comunidades cristãs no fim do primeiro Século, em meio às perseguições e grandes provações", explicou o orientador que destacou como palavras chaves, confiança, alegria, fé, gratuidade, perseverança e firmeza na missão. "Amar é o segredo para liderar e a felicidade é uma planta que precisa ser regada todos os dias", sublinhou Frei Moacir em uma das suas colocações. Padre Camilo Pauletti, diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), foi um dos cinco acompanhantes e conta o que observou no grupo. "Percebi a alegria e satisfação dos participantes. Conforme o livro do Apocalipse, o novo céu e a nova terra, nos desafiam a assumir e viver um novo tempo. E os religiosos, manifestaram gratidão por esta grande oportunidade em suas vidas", relatou padre Camilo. "Escutar a vida de uma forma mais profunda, sentindo como Deus age no íntimo do ser humano é gratificante. O ser humano é obra de Deus e vai sendo moldado aos poucos. Reconheço o grande trabalho missionário que as religiosas e religiosos realizam em nossa Igreja. A todos nossa gratidão e desejo que continuem a dar bons frutos, testemunhando o Evangelho de Cristo", concluiu. Durante todo o curso os acompanhantes espirituais, também tiveram espaço para orientar alguns aspectos, dimensões da vida e caminhada das lideranças. 78 -VMISSIONÁRIOS QUE PASSARAM PELO CCM 2103 ============================================= CURSO REALIZADOS PARTICIPANTES 1 Cursos do CENFI 109º e 110º 41 2 Curso de Formação Missionária-AM 18 3 Curso de Formação "Ad Gentes" 29 4 Cursos de Missiologia [2] 70 5 Cursos Seminaristas 21 7 Simpósio de Missiologia 46 8 Curso de Língua - Inglês 2 9 Curso de Língua - Português 6 10 Curso COMIDIS e COMIPAS 49 11 Curso Coordenadores de Pastoral [2] 78 12 Curso Missão Continental 34 13 Curso Paróquia Missionária 37 14 Semana Vocacional Missionária 43 15 Missão e Envelhecimento Humano [2] 84 16 Curso PROFOLIDER - CRB 29 17 Curso Fé Política - CNBB 46 SOMATÓRIO 633 Demonstra a quantidade de missionários que passaram pelo CCM em 2013. O item 6 “Retiro Espiritualidade Missionária”, foi cancelado e em seu lugar foram programadas segundas edições dos cursos de “Coordenadores de Pastoral” e “Missão e Envelhecimento Humano”. Os cursos “PROFOLIDER – CRB” e “Fé Política – CNBB” foram cursos realizados no CCM, mas organizados e administrados pela CRB Nacional e CNBB. 79 - VI SCAI – SERVIÇO DE COLABORAÇÃO APÓSTÓLICA INTERNACIONAL ============================================= 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A movimentação missionária de religiosos e religiosas, sacerdotes, leigos e leigas, nos tempos recentes, não está isenta do rigor que os Estados e a comunidade internacional vêm implementando em termos de requisitos para concessão de Vistos e exercício da missão. Embora não haja mudanças na lei, em muitas circunstâncias as exigências práticas vão sendo formuladas de modo a dificultar ou tornar mais rigorosa a apresentação de documentos e o cumprimento burocrático dos procedimentos a serem seguidos. O SCAI, departamento do Centro Cultural Missionário da CNBB, tem por finalidade prestar assistência administrativa, jurídica e documental aos sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos e leigas, que vêm ao Brasil como missionários. No atendimento e orientação aos missionários e em contato permanente com as autoridades públicas constata e registra preocupação com a questão relativa à comprovação formal da formação religiosa dos missionários e missionárias. Desejamos comentar este aspecto que, no caso do Brasil, está se tornando cada vez mais rigoroso e que muitos candidatos e candidatas à missão em nosso País não estão conseguindo atender. Trata-se dos Certificados e Diplomas de Estudos de formação religiosa, os quais nas últimas décadas integram a rol de comprovantes necessários tanto no pedido de Visto, quanto nos processos de prorrogação de prazo e de transformação do visto temporário em permanente. Estes documentos devem ser legalizados pelo Consulado brasileiro no país onde são emitidos. Ocorre que, frequentemente, os missionários e missionárias não possuem documentação formal correspondente aos estudos religiosos, pois a formação é feita no âmbito interno das Congregações, sem a emissão de documentos correspondentes e, mesmo quando emitidos, nem sempre os Consulados procedem a legalização, por tratar-se de documentos internos, sem o reconhecimento de estudos formalmente realizados. É um aspecto sobre o qual se faz necessário refletir, não apenas em função de um Visto, mas também como comprovação da formação religiosa daqueles e daquelas que passam consideráveis períodos de sua vida a valiosos estudos que, se comprovados podem ser significativos nos respectivos Curriculum Vitae. O SCAI, no desempenho de sua missão, apoiou, assistiu, defendeu e, quando necessário, recorreu de decisões dos órgãos públicos competentes, para garantir a obtenção das devidas autorizações legais (Visto, prorrogações, permanência) a todos os missionários e missionárias dispostos a prestar sua generoso serviço missionário no Brasil. Em muitas circunstâncias não foi fácil superar a burocracia e controles migratórios impostos pelos Estados. Mesmo assim, os dados a seguir expostos, revelam o resultado altamente positivo obtido tanto no apoio aos missionários e colaboradores de outros países que vieram em missão no Brasil, quanto aos brasileiros que partiram para missões no exterior. 80 2 – DADOS E RESULTADOS Embora o serviço do SCAI não se resuma a um total de processos, pois a diversidade na tramitação e a necessidade de intervenções variam muito de um caso a outro, vale registrar a totalidade d e processos defendidos e acompanhados durante o ano de 2013. Também é oportuno referir que cada processo tem um trâmite longo, que varia entre 6 meses e 2 anos, em média. Neste período, os processos passam por diversos Órgãos Públicos, tais como: Superintendência da Polícia Federal dos Estados, Departamento de Polícia Marítima, Aérea e de Fronteiras da Polícia Federal, Divisão de Estrangeiros ou Divisão de Nacionalidade e Naturalização do Ministério da Justiça e em muitos casos Ministério das Relações Exteriores. Em face desta burocracia e prolongada tramitação, o SCAI procura acompanhar de perto os casos, orientar e informar os missionários e missionárias, alertá-los sobre providências a serem tomadas e sobre os prazos de validade de seus documentos, assim como faz todas as gestões necessárias para os pedidos em trâmite tenham o resultado esperado e o tenham no tempo mais curto possível. Tabela 1 – Processos Item Total Processos encerrados no ano 141 Processos em trâmite (terão continuidade em 2014) 232 Total 373 Fonte: Arquivo do SCAI Os 141 processos concluídos em 2013 foram todos deferidos e referem-se a Vistos de entrada no Brasil, prorrogações de prazo de estada no País, transformação de visto temporário em permanente e vistos para brasileiros e brasileiras que partiram para missões em outros países. (v. Gráfico 1) Gráfico 1 - Processos deferidos Fonte: Arquivo do SCAI 81 2.1. Vistos de Entrada no Brasil É bom referir que os Vistos de Entrada no Brasil devem ser obtidos, conforme estabelece a legislação brasileira, nas Repartições Consulares dos países de residência dos Missionários e Missionárias. Isto representa atender condições específicas que os Consulados estabelecem, embora seguindo a legislação básica estabelecida pelo Governo Brasileiro. Esta circunstância, frequentemente, demanda medidas e providências por parte do SCAI, para atender, esclarecer e solucionar demandas diversas em diferentes países para conseguir que os missionários obtenham os devidos vistos. O SCAI acompanhou 48 processos de Vistos para viabilizar a entrada de Missionários no Brasil, os quais obtiveram aprovação, e retratam o seguinte quadro: Tabela 2 - Classificação segundo o tipo de visto Tipo de Visto Beneficiários Item VII Sacerdotes, Religiosos e Religiosas 40 Item V Leigos e Leigas colaboradores 05 Item IV Estudantes 03 Total Total de Vistos 48 Tabela 3 - Classificação por função/categoria Beneficiários Sacerdotes Diocesanos Sacerdotes Religiosos Religiosos e Religiosas Leigos e Leigas Religiosos estudantes Total Total de Vistos 01 23 16 05 03 48 Tabela 4 - Classificação por gênero Homens Mulheres Total 29 19 48 Tabela 5 - Classificação por país de procedência País de procedência Benin Canadá Colômbia N° de Missionários 5 2 3 82 Coréia Estados Unidos Guatemala Haiti Indonésia Índia Itália Peru Outros Países 3 2 3 2 5 8 3 3 09 2.2. Processos de prorrogação de Prazo de Estada no Brasil Segundo a legislação brasileira, os vistos de entrada dos missionários e colaboradores são concedidos com validade por um ano, prorrogável por outro igual período e, ao final da prorrogação, é transformável em permanência. Foram 39 os pedidos de prorrogação de prazo acompanhados pelo SCAI no ano em curso, tendo sido todos deferidos. Tabela 6 – Classificação por função/categoria Titulares dos processos Sacerdotes Diocesanos Sacerdotes Religiosos Religiosos e Religiosas Leigos e Leigas Religiosos estudantes Total Processos aprovados 01 07 13 08 10 39 2.3 Transformação de visto temporário em Permanente Os Missionários e Missionárias, portadores de Visto Item VII, podem, com base na legislação vigente, ao final de dois anos de residência no Brasil, pedir a transformação de seus Vistos Temporários em Residência Permanente. O total dos/as que, em 2013, obtiveram Permanência Definitiva foi de 34, sendo os Religiosos e Religiosas os mais numerosos. É de se destacar que, nos últimos anos, estava ocorrendo uma demora exagerada na decisão dos processos, devido a grande acúmulo de processos e a lentidão com os mesmos vinham sendo analisados e decididos, sempre devido a problemas internos do serviço público e de certa desorganização interna na Divisão competente do Ministério. Diante disto, e graças à presença que temos no Conselho Nacional de Imigração, fizemos um pedido às autoridades no sentido de solucionar este problema que estava se acumulando de forma exagerada, com prejuízo tanto aos missionários, que não conseguiam ter seus documentos de permanência (embora protegidos por um documento de protocolo), quantos outros imigrantes em nosso País. 83 Tabela 7 - Classificação por categoria dos requerentes Requerentes da Permanência Sacerdotes Diocesanos Sacerdotes Religiosos Religiosos e Religiosas Leigos e Leigas Total Total de Pessoas 01 12 20 01 34 3 – MISSIONÁRIOS/AS BRASILEIROS DESIGNADOS A MISSÕES NO EXTERIOR A dimensão missionária da Igreja tem naqueles e naquelas que partem para o serviço aos irmãos além-fronteiras uma das suas grandes expressões. É muito bom, para o departamento do SCAI, ter a oportunidade de constatar, através dos serviços que presta, que nos últimos anos reduziu-se a diferença entre os muitos missionários que chegavam no Brasil e o pequeno número dos que partiam. Nota-se, com alegria, que o Brasil está cada vez mais correspondendo ao “dar da própria pobreza”. Neste item, os dados abaixo não refletem a totalidade dos missionários que partem, pois na maioria das vezes os Vistos são obtidos pelos próprios interessados diretamente nos consulados dos países em que irão residir. Por parte do SCAI, neste caso, é realizado o trabalho de orientação, informações, em alguns casos a legalização de documentos, mas, o procedimento junto ao Consulado é de competência exclusiva do titular, ou seja, do próprio missionário ou missionária. Neste âmbito, alguns procedimentos realizados pelo SCAI, para apoiar ou facilitar a obtenção de Visto ou a vida do missionário/a no País de missão: a. Obtenção de documentos para visto em Repartições Diplomáticas Repartição / Entidade - Documentos Embaixada Angola Embaixada da Colômbia Rep. Dominicana Embaixada de Moçambique total 01 01 01 07 10 84 b. Encaminhamento e orientações para obtenção de visto: Embaixada de Pedidos de Visto 11 01 03 - Moçambique - Cabo Verde - Camarões total 15 c. Legalização de documentos e outras providências: Repartição Consular ou Ministério Doc. liberados - Na Nunciatura Apostólica - No Ministério das Relações Exteriores 01 08 total 09 4 – ATIVIDADES PERMANENTES DESENVOLVIDAS PELO SCAI d. Orientação, palestras e informação aos participantes dos cursos do CENFI. e. Controle das publicações no Diário Oficial da União, relativas à prorrogação de prazo, permanência definitiva e naturalização de missionários/as. f. Acompanhamento de missionários ao Ministério da Justiça, Polícia Federal, Embaixadas e Divisões Consulares. g. Acompanhamento, instrução e defesa de processos de pedido de visto. h. Comunicação individual aos missionários, informando sobre a situação dos respectivos processos em tramitação no Ministério da Justiça, Ministério do Trabalho e Polícia Federal, tanto nas Superintendências Estaduais, quanto no Departamento de Polícia Marítima Aérea e de Fronteiras. i. Envio, com antecedência de 3 meses, de correspondência individual aos missionários, alertando para os respectivos prazos e orientando sobre preparação dos pedidos de prorrogação de prazo de estada e/ou de permanência a serem protocolados na Polícia Federal. j. Entrega de documentos, por solicitação de Bispos, Religiosos, Religiosas e Sacerdotes, nas embaixadas, no Ministério da Justiça, Ministério do Trabalho, Conselho Nacional de Assistência Social e outros órgãos públicos federais sediados em Brasília. k. Contatos com as Embaixadas para informações atualizadas sobre condições e exigências para concessão de vistos. 85 5. CONSIDERAÇÕES E INFORMAÇÕES FINAIS As atividades do SCAI se estendem também a outros serviços de apoio aos missionários/as, para atender suas solicitações e necessidades, suas Congregações, as Dioceses, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Instituições, Organizações e a Igreja em geral. Toda a atividade do SCAI tem como objetivo principal favorecer aos missionários e colaboradores a superar a burocracia, a regularidade legal no que diz respeito às normas que se lhes aplicam para a entrada e a estada regular no País e, sem dúvida, dar-lhes mais tranquilidade em sua missão. As exigências em torno das práticas relativas à documentação são muitas e complexas. O funcionamento de um órgão de orientação e assistência, como é o SCAI, pode amenizar as preocupações dos missionários e, assim, eles podem dedicar-se e atuar melhor em sua missão pastoral. Síntese dos processos e procedimentos Processos, procedimentos, serviços Processos diversos Obtenção de documentos em Repartições Diplomáticas Legalização de Documentos Resposta a Consultas diversas Total 6. Quantidade 373 010 009 149 541 PROCESSOS DE VISTOS DE ENTRADA NO BRASIL DE SACERDOTES, RELIGIOSOS/AS, MISSIONÁRIOS/AS E LEIGOS/AS, ACOMPANHADOS PELOS SCAI, NOS ÚLTIMOS 10 ANOS: País África do Sul Áustria Alemanha Angola Argentina Austrália Áustria Bangui Benin Bolívia Burquina Faso Burundi Camarões Canada Chile China Colômbia 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2013 0 1 2 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 1 2 1 7 2 0 0 1 3 1 0 0 0 2 0 0 0 5 3 0 1 3 0 1 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 5 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 3 5 3 7 4 9 2 4 2 1 1 3 4 4 0 1 0 0 0 0 0 0 1 2 1 0 0 0 0 9 6 3 4 2 1 3 7 3 3 TOTA L 4 1 16 7 17 0 5 1 6 1 3 2 2 40 14 4 41 86 Coréia Costa do MarfimRica Costa Croata Cuba El Salvador Egito Eritréia Eslovênia Equador Espanha Etiopia Estados Unidos Filipinas França Gana Guatemala Haiti Holanda Honduras Índia Indonésia Inglaterra Irlanda Itália Japão Quênia Malawi Madagascar México Moçambique Nicarágua Nigéria Papua N. Guiné Paraguai Peru Polônia Portugal R. Dominicana R. D. Congo Romênia São Tomé Senegal Sudão Suíça Taiwan Tanzânia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 2 3 0 0 4 1 1 14 4 0 2 18 0 0 0 0 7 3 0 1 0 1 0 3 3 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 3 10 1 2 1 6 1 0 2 0 1 9 3 0 3 27 0 2 0 3 17 5 0 0 0 1 4 4 3 0 1 0 0 0 0 1 1 2 4 0 0 0 0 1 0 0 0 4 5 0 5 1 5 1 0 0 0 0 10 2 1 5 15 1 1 1 4 11 1 0 2 0 1 2 5 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 6 3 3 1 1 2 0 0 7 5 0 1 14 0 2 0 0 6 0 0 0 0 1 1 2 4 1 3 0 0 0 0 1 0 0 3 0 4 0 0 0 0 0 0 1 5 0 3 5 2 0 4 1 0 0 9 2 0 1 23 1 2 0 0 2 0 0 2 0 1 1 0 4 0 5 1 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 7 0 1 1 0 0 0 12 0 0 7 2 1 3 11 0 0 0 0 3 0 1 1 0 2 1 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 0 1 0 0 0 0 1 5 2 0 1 0 1 0 1 0 0 5 2 0 0 8 1 0 0 0 5 0 0 1 0 0 3 0 0 0 4 0 1 0 0 0 0 1 5 0 2 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 2 0 0 5 0 1 3 4 0 0 4 0 1 1 0 4 1 2 0 0 1 0 1 2 1 5 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 2 0 0 1 0 2 0 3 4 0 1 4 0 0 1 7 2 0 0 3 0 0 0 0 2 0 0 3 1 3 0 1 4 0 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 3 1 0 0 3 2 0 0 8 5 0 0 3 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 3 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 18 4 8 1 1 5 1 1 1 12 38 3 27 20 21 5 12 29 1 4 79 31 2 15 126 3 8 2 7 58 10 3 11 1 11 15 19 21 2 27 1 1 1 1 3 1 4 87 Tonga Togo Ucrânia Uruguai Venezuela Vietnam Zâmbia Total 0 2 0 0 0 0 0 100 1 0 0 2 0 0 0 138 0 0 0 0 1 4 0 117 0 1 0 0 0 1 0 87 0 0 0 1 3 0 2 111 0 1 0 0 0 0 0 69 0 1 0 0 0 0 0 71 0 1 0 0 0 0 0 65 0 0 0 0 0 1 0 57 0 0 1 0 0 1 0 48 1 6 1 3 4 7 2 863 88 - VII CCM - ATIVIDADES 2012 ======================================================================== 1. PARTICIPAÇÃO DE EVENTOS E ATIVIDADES POR PARTE DA DIREÇÃO • Curitiba, 7 a 11 de janeiro: Assessoria na Assembleia dos Missionários Xaverianos – Região Brasil Sul. • São Paulo, SP, 25 e 26 de janeiro de 2013: Assessoria na assembleia da Congregação dos Sagrados Corações – Projeto Comunitário de Missão. • Brasília, DF, Fevereiro – Junho de 2013: ministração do Curso de Teologia Pastoral no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília “Nossa Senhora de Fátima”. • Brasília, DF, 1 a 3 de março de 2013: Assembleia do Conselho Missionário Nacional – assessoria e coordenação. • São Paulo, SP, 4 a 8 de março de 2013: 1º Encontro do Centro de Estudos Missionários Latino-americanos – Missionários Xaverianos. • Aparecida, SP, 10 a 19 de abril de 2013: Participação à 51ª Assembleia Geral da CNBB. • Curitiba, PR, 21 de abril de 2013: Retiro na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. • Tavernerio, Itália, 16 de junho a 14 de julho de 2013: participação ao XVI Capítulo Geral dos Missionários Xaverianos. • Brasília, DF, agosto – novembro de 2013: ministração do Curso de Missiologia no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília “Nossa Senhora de Fátima”. • Curitiba, PR, 4 de setembro de 2013: Encontro de Formação Missionária Interprovincial das Irmãs da Divina Providência – Assessoria. • Porto Alegre, RS, 13 a 14 de setembro de 2013: Encontro de Formação Missionária Interprovincial das Irmãs do Sagrado Coração de Maria – Assessoria. • Itapetininga, SP, 23 a 25 de setembro de 2013: Assessoria na Semana Teológica para o Clero da Diocese de Itapetininga. • Goiânia, GO, 3 de outubro de 2013: Encontro de Formação Missionária para o Clero da Arquidiocese. • São Paulo, SP, 11 de outubro de 2013: Encontro de Formação Missionária para os Missionários da Consolata – Região Brasil Sul. • São Paulo, SP, 12 e 13 de outubro de 2013: Encontro de Formação Missionária para as junioristas das Irmãzinhas da Imaculada. • Brasília, DF, 20 de outubro: Retiro para a CRB – Regional de Brasília. • Maracaibo, Venezuela: 25 de novembro a 1 de dezembro de 2013: Participação ao 4º Congresso Americano Missionário – 9º Congresso Missionário Latino Americano 89 2. ATIVIDADES E INICIATIVAS NO CAMPO ECONÔMICO a) Projetos com pedidos de ajuda financeira. Durante o ano de 2013 a Secretaria Executiva do CCM tomou algumas iniciativas com o objetivo de arrecadar fundos para manter as atividades e oferecer taxas mais accessíveis para os missionárias(os) que buscam participar da preparação missionária. 3. SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM – CCM Durante o ano de 2013, tivemos também atividades relacionadas ao acolhimento de hospedagens para encontros e hospedagens de pessoas e missionários de passagem por Brasília. Também disponibilizamos espaços para atividades comerciais da Vivo e CNBB. Os recurso foram utilizados nas atividades de formação missionária. 90 - VII PLANO DE ATIVIDADES PARA 2014 ================================================= 1. CURSOS PARA LEIGOS, CONSAGRADOS E PRESBÍTEROS ENVIADOS EM MISSÃO NO BRASIL OU ALÉM-FRONTEIRAS a) CURSO DO CENFI - Iniciação à missão no Brasil para missionárias e missionários que chegam do exterior. O objetivo do Curso do CENFI (Centro de Formação Intercultural) é uma primeira introdução à realidade brasileira da missionária e do missionário que vem do exterior. Essa iniciativa compreende ao todo quatro propostas integradas: 1) aprendizagem sistemática da língua portuguesa; 2) estágio em casas de famílias; 3) introdução à sociedade e Igreja no Brasil; 4) vida em comum entre os participantes vindos de diferentes países, culturas e igrejas. A duração do curso é de 90 dias - CENFI 111: de 16 de fevereiro a 16 de maio - CENFI 112: de 15 de setembro a 12 de dezembro b) CURSO INTENSIVO DE PORTUGUÊS - Aperfeiçoamento em língua portuguesa para missionárias e missionários estrangeiros que já atuam no Brasil, ou que retornam ao país depois de um período no exterior. - Brasília, de 29 de junho a 25 de julho c) CURSOS INTENSIVOS DE INGLÊS - Curso básico em língua inglesa para missionárias e missionários brasileiros enviados além-fronteiras. - Inglês básico: de 19 de maio a 26 de junho d) CURSO de formação missionária - Para leigos, consagrados e presbíteros enviados a regiões e situações tipicamente missionárias no Brasil, com enfoque na Amazônia. “começou a enviá-los dois a dois” (Mc 6,7) Esse curso tem como objetivo qualificar e capacitar nas dimensões humana, espiritual, intelectual e prática, as missionárias e os missionários enviados a regiões e situações do Brasil, particularmente à Amazônia. É indicado também para agentes de pastoral que queiram se aprimorar nas temáticas relacionadas à missão, bem como para missionários e missionárias que desejam ter um tempo de atualização e renovação. Promovido em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Berthier – IFIBE (Passo Fundo, RS), a Conferência dos Religiosos do Brasil e a Comissão Episcopal para Amazônia, esse curso confere certificado de extensão universitária. - Brasília, de 1 a 26 de junho e) CURSO AD GENTES - Para missionárias e missionários enviados além-fronteiras. “Vamos para o outro lado do mar” (Mc 4,35) 91 O Curso Ad Gentes quer proporcionar às missionárias e aos missionários do Brasil enviados além-fronteiras um importante momento de reflexão e de estudo sobre referenciais essenciais teóricos, práticos e espirituais antes de partir para essa experiência tremenda e fascinante de tornar-se hóspedes na casa dos outros. É indicado também para agentes de pastoral que queiram se aprimorar nas temáticas relacionadas à missão, bem como para missionários e missionárias que já atuam fora do Brasil e, voltando de férias, desejam ter um tempo de reflexão e de atualização. Promovido em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Berthier – IFIBE (Passo Fundo, RS), esse curso confere certificado de extensão universitária. - Brasília, de 3 a 29 de agosto 2. CURSOS E EVENTOS DE ANIMAÇÃO, FORMAÇÃO E ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA PARA AGENTES DE PASTORAL a) CURSO DE MISSIOLOGIA E ANIMAÇÃO PASTORAL [1º MÓDULO: O Anúncio da Palavra] - Curso de Extensão em Missiologia para leigos e leigas, religiosos e religiosas, diáconos e presbíteros, promovido pelo Centro Cultural Missionário e o Instituto Superior de Filosofia Berthier – IFIBE (Passo Fundo, RS). - Brasília de 04 a 14 de fevereiro b) Encontros nacionais de COMIDIS e COMIPAS – Encontros de Formação Missionária para coordenadores e membros de COMIDIs e COMIPAs, promovido pelo Conselho Missionário Nacional (COMINA). - Encontro: de 19 a 23 de maio c) Semana sobre Paróquia Missionária - Essa iniciativa tem como finalidade refletir sobre a possibilidade da paróquia tornar-se efetivamente missionária, através de uma formação adequada de seus agentes, de uma reestruturação de seus âmbitos, de uma efetiva ação evangelizadora em seu contexto sociocultural e de uma animação missionária que a projete na cooperação intereclesial. - 4ª Semana: de 13 a 17 de outubro d) 3ª Semana vocacional missionária - Semana de formação para animadoras e animadores vocacionais-missionários, promovida pelo Centro Cultural Missionário, a Conferência dos Religiosos do Brasil e as Pontifícias Obras Missionárias. - Brasília, de 24 a 28 de março e) Semana sobre Envelhecimento na Missão - A realização de uma iniciativa sobre Missão e Envelhecimento Humano visa aprofundar e repensar a Vida Religiosa e Missionária como um todo, junto ao sentido e ao fundamento da existência humana frente à elevação da longevidade. É urgente refletir sobre os caminhos da missão hoje diante do envelhecimento humano. - Brasília, abril 92 f) CURSO PARA SEMINARISTAS E PRESBÍTEROS - Curso de Teologia e Espiritualidade Missionária para seminaristas e presbíteros, promovido pelo Centro Cultural Missionário e as Pontifícias Obras Missionárias. - Brasília, de 29 de junho a 5 de julho g) Curso Espiritualidade missionária - Retiro Espiritual para animadores missionários e agentes de pastoral de todo Brasil, que buscam um caminho de espiritualidade missionária para revigorar o seguimento de Jesus e a presença testemunhal no mundo de hoje . - Brasília, de 31 de agosto a 6 de setembro h) Simpósio de Missiologia – Este Simpósio de Missiologia será realizado na sede do CCM. Quer ser um momento de encontro, reflexão, estudo, partilha e articulação, durante o qual pensamos dar os primeiros passos para uma associação civil de missiólogos no Brasil. - Brasília, de 24 a 28 de fevereiro i) 5º Encontro Nacional de Missão Continental - Este evento deseja oferecer uma reflexão e servir de estimulo para que todos os agentes de pastoral atuantes nas dioceses e paróquias possam contribuir para colocar a Igreja em estado permanente de missão. - Brasília, de 10 a 14 de novembro j) Semana Missionária para Educadores - Nesta Semana de Formação junto aos educadores serão aprofundados os seguintes temas: o desafio missionário de educar à mundialidade; as perspectivas do ensino religioso hoje no Brasil; a proposta da Infância e Adolescência Missionária nas escolas. - Brasília, de 21 a 25 de julho k) Semana Missionária para Coordenadores de Pastoral - com o tema: "Planejamento Pastoral Missionário na Igreja Local", na continuidade à caminhada formativa iniciada nos encontros no ano de 2013 com coordenadores diocesanos de ação evangelizadora. - Brasília, de 14 a 18 de julho 93 - VIII COORDENAÇÃO ==================================================================== Irmã Maria do Carmo, Obrigado! O Centro Cultural Missionário, funcionários(as), missionários(as), membros da Coordenação e tantas pessoas que te conheceram, queremos agradecer pela sua presença, seu serviço e sua dedicação a este Centro. Viver este período à serviço da vida missionária, podemos considerar que é dar resposta a grande missão do Mestre: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos. Desejamos a você, querida Ir. Maria do Carmo, animadora, conselheira e “mulher de presença” um caminho de intensas alegrias . Queremos que sempre se sinta em casa no meio de nós e dos missionários(as). Até logo, 94 - IX EQUIPE DE COORDENAÇÃO ==================================================================== 1. 2. 3. 4. 5. 6. Stefano Raschietti ---Susana Marques ----Emilene Eustachio --Ir. Maria do Carmo --Ir. Rosita Milesi -----Osmar Favretto ------ Diretor – Secretário Executivo do CCM Coord. de Ensino de Português e Língua Inglesa Coordenação Cursos e Casa Coordenação Cursos Coordenadora do SCAI Administrador ______________________ Pe. Stefano Raschietti Secretário Executivo _______________________ Osmar Favretto Administrador 95