PLANO MUNICIPAL DE CULTURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL 1 SUMÁRIO 1234- 5- 678910- Caracterização do município ............................................................................... Histórico de atuação pública em cultura............................................................. Marcos legais....................................................................................................... Fundação Cultural Cassiano Ricardo 4.1- Estrutura administrativa......................................................................... 4.1.1) Estrutura administrativa Lei 8.347/2011...................................... 4.1.2) Estrutura administrativa (vigente em 2014)................................ 4.2- Recursos humanos................................................................................. 4.3- Orçamento............................................................................................. 4.3.1) Porcentagem da receita municipal na função cultura Municípios da sub região de São José dos Campos..................... 4.3.2) Porcentagem da receita municipal na função cultura Municípios do Estado de SP (500.000 a 700.000 habitantes)..... 4.3.3) Investimento em cultura per capita Municípios da sub região de São José dos Campos.................... 4.3.4) Investimento em cultura per capita Municípios do Estado de SP (500.000 a 700.000 habitantes)..... 4.3.5) Evolução da porcentagem da receita municipal destinada à Fundação Cultural Cassiano Ricardo........................................... 4.3.6) Investimentos na Diretoria Cultural, Diretoria de Patrimônio Cultural e Diretoria Administrativa............................................. Financiamento (Lei de Incentivo Fiscal – LIF)...................................................... 5.1- Projetos inscritos, aprovados e executados.......................................... 5.2- Porcentagem de recursos do Tesouro Municipal disponíveis à LIF....... 5.2- Porcentagem de utilização dos recursos da LIF..................................... Equipamentos..................................................................................................... Grupos mantidos, apoiados ou conveniados...................................................... Projetos, festas e festivais................................................................................... 8.1) Projetos, festas e festivais em parceria com o Governo do Estado de SP.... Bens preservados sob a administração da Fundação Cultural Cassiano Ricardo Frequência de atividades 1986-2013.................................................................. 10.1- Frequência em atividades de circulação/intercâmbio......................... 10.2- Frequência em atividades de difusão................................................... 10.3- Frequência em atividades de criação/formação.................................. 10.4- Frequência em atividades de conservação/preservação..................... 10.5- Frequência em Bibliotecas................................................................... 10.6- Frequência total por categoria............................................................. 10.7- Frequência total geral.......................................................................... 3 8 11 14 14 15 16 18 18 19 20 21 22 23 28 28 30 31 32 35 36 37 38 43 43 45 47 48 49 50 51 2 1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO São José dos Campos é município pertencente à Região do Vale do Paraíba; historicamente uma região de origem pobre, o Vale do Paraíba, no início da colonização do Brasil, nunca foi visto como de muita serventia para os interesses da colônia portuguesa. Esse panorama teve uma pequena alteração a partir de 1710 quando, após a Guerra dos Emboabas, os paulistas vencidos foram obrigados a se retiraram da região aurífera de Minas Gerais se instalando, alguns deles, no Vale do Paraíba. Em 1836 o café se mostrava como item de muita importância nas exportações regionais e os grandes cafezais começaram a surgir no Vale do Paraíba, Areias e Bananal. Apesar da produção do café, frisam os historiadores que o município não ostentava riqueza nem suntuosidade nas mansões e moradias da elite e que também não contava com uma vida cultural tão ativa. Com a decadência econômica da cafeicultura, por conta de muitos motivos, dentre eles o esgotamento doa fertilidade do solo e o apego ao trabalho escravo, as cidades do Vale do Paraíba começaram a definhar e os casarões ou foram abandonados, deteriorados, ou perdidos para as casas bancárias em troca de pagamentos de dívidas. Após ocupar uma posição periférica no cenário áureo do café no Vale do Paraíba, São José ganhou destaque na chamada fase sanatorial a partir de 1920 com a chegada dos primeiros doentes tuberculosos que a cidade abrigaria. Acatando as mais recentes correntes de estudos de então que recomendavam o ar fresco do clima de altitude como o ideal para o tratamento da tísica, São José, juntamente com Campos do Jordão, propiciavam o cenário ideal. A “indústria da tuberculose”, se por um lado permitia um mínimo de atividade econômica no município (gradativamente foi sendo criada uma estrutura de atendimento como pensões e repúblicas), por outro fazia com que os indivíduos sadios passassem a desconfiar das perigosas presenças dos tísicos. Isso também promoveu um certo esvaziamento da cidade, momento em que São José, marginalizada, fazia com que seus jovens buscassem oportunidades em outros centros. 3 A condição de estância sanitária levou a cidade, como Campos do Jordão, a receber um cuidado especial do governo de Getúlio Vargas, com a pavimentação de ruas e a expansão do sistema de água e esgoto. Em 1924 foi inaugurado o Sanatório Vicentina Aranha, o maior do país. Somente em 1935, com os investimentos do governo de Getúlio Vargas e a transformação do município em estância climatéria e hidromineral, o município pode investir em infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico, o que no futuro viria a ser um trunfo para a atração de mais investimentos. Em 1945, São José passa pelo início do processo de industrialização; com o fim da ditadura no país e o uso de uma nova tecnologia à base de quimioterapia para tratamento da tuberculose, o que diminuiu drasticamente o número de doentes pela cidade, o município recebe a instalação do CTA (Centro Técnico Aeroespacial); a inauguração da Via Dutra em 1951 acabou acelerando o processo de urbanização e de número de iniciativas empresariais que acabaram por redefinir o papel do Vale do Paraíba no contexto nacional. (Fontes: IBGE; ALVIM, Beth Brait. Ciranda dos Tempos. Escrituras, São Paulo, 2005) 1.2 Aspectos territoriais De acordo com a classificação do Governo do Estado de São Paulo, a Região Metropolitana do vale do Paraíba e Litoral Norte abrange 16.178 km² (6,52% da área do Estado de São Paulo) e 39 municípios; é dividida em cinco sub-regiões, dentre as quais a Sub-Região de São José dos Campos formada pelos municípios de Caçapava, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Monteiro Lobato, Paraibuna, São José dos Campos e Santa Branca. A zona rural de São José possui 745,7 k2 e a zona urbana 353,9 k2, esta última dividida em sete regiões: Centro, Norte, Leste, Oeste, Sul, Sudeste e São Francisco Xavier. No sentido leste-oeste o município é cortado pela Rodovia Presidente Dutra (BR 116) e pela Rede Ferroviária Federal, ambas vias de ligação entre o Rio de Janeiro e São Paulo; no sentido norte-sul pela Rodovia Monteiro Lobato (SP 50), que liga São 4 José dos Campos ao sul de Minas Gerais e pela Rodovia dos Tamoios (SP 99), que liga São José a Caraguatatuba. Atualmente dois terços do território de São José se localizam em Áreas de Proteção Ambiental, a exemplo do Distrito de São Francisco Xavier, do Banhado e do Parque Natural Municipal Augusto Ruschi, primeira Unidade de Conservação de Proteção Integral do município. (Fontes: Região metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, Governo do Estado de São Paulo, 2012; São José em Dados 2012, Prefeitura Municipal de São José dos Campos) 1.3 Aspectos demográficos De acordo com o Censo de 2010, a população de São José era composta por 308.624 (49%) homens e 321.297 (51%) mulheres, muito semelhante à média nacional de 48,96% de homens e 51,04% de mulheres. A estimativa de população para 2014 é de 681.036 pessoas. A cidade possui uma significativa densidade demográfica, de 572,96 hab/km², com a população concentrando-se no centro urbano. De acordo com os dados do Censo de 2010, cerca de 615 mil pessoas vivem no centro urbano contra apenas pouco mais de 12 mil na área rural. As populações de jovens e adultos também são maioria em São José: cerca de 41% na faixa etária de 30 a 59 anos e de 27% na faixa de 15 a 29 anos; crianças de 0 a 14 perfazem 21,8% e a faixa de maiores de 60 anos apenas 9,8% da população. (Fontes: IBGE: Censo 2010; Prefeitura Municipal de São José dos Campos) 1.4 Aspectos sociais De acordo com a Pnud de 2013, São José dos Campos ocupa a 24ª posição no ranking nacional do IDH, que leva em consideração a composição dos índices de educação, de longevidade e de renda. Em 2010, a taxa de analfabetismo da população de São José dos Campos era de cerca de 3% (aproximadamente 476 mil alfabetizados contra cerca de 14 mil 5 analfabetos). A média brasileira é de 8.3% em 2013. Em São José há cerca de 189 mil domicílios particulares, sendo que desse universo aproximadamente 6 mil domicílios não possuem renda familiar alguma, cerca de 32 mil possuem renda de até 1 salário mínimo e 35 mil domicílios possuem renda acima de 10 salários mínimos. A grande maioria dos domicílios está na faixa de 5 a 10 salários mínimos (cerca de 48 mil). (Fonte: IBGE Cidades). O IDEB (Índice de Desenvolvimento de Educação Básica) de São José dos Campos está em 6,5 em 2013 na esfera municipal, enquanto a média brasileira de IDEB observada nas redes municipais é de 4.9 no mesmo ano. Na área da Saúde, São José dos Campos possui uma boa rede pública de atendimento que conta com 40 UBS (Unidades Básicas de Saúde), 5 unidades de pronto atendimento UPA e 3 hospitais com atendimento 24 horas. Serviços de resgate e programas específicos de atendimento para doentes portadores de doenças infectocontagiosas também são prioridades. Além disso, programas que envolvem saúde bucal, saúde da mulher, saúde da criança e do adolescente, de idosos dentre outros também constam das preocupações do município que procura abranger todas as necessidades básicas de saúde da população. 1.5 Aspectos econômicos O parque industrial de São José dos Campos tem 1.659 indústrias e emprega aproximadamente 47.500 pessoas (2011), sobressaindo-se no cenário nacional pelo forte desempenho nos seguintes setores e respectivas cadeias produtivas: Indústria Aeronáutica: representa a vocação e a identidade da cidade. A Embraer é uma das maiores do setor aeroespacial do mundo e sua produção movimenta uma grande cadeia de fornecedores e prestadores de serviço no município. Indústria Automobilística: é uma das principais atividades econômicas de São José dos Campos. Nos últimos 50 anos, cerca de 5,5 milhões de unidades foram produzidas no complexo industrial da GM. Indústria Espacial e Defesa: a cidade de São José dos Campos abriga o maior pólo industrial do país deste setor, com empresas que atuam em todas as fases da cadeia 6 de produtiva, que vão da concepção, desenvolvimento, produção, comercialização e assistência pós-venda. Empresas como a Avibrás e Mectron se encontram no município. Indústria Química e Farmacêutica: as indústrias são de grande importância econômica para a cidade, que abriga diversas empresas de grande reconhecimento no país e no mundo. Empresas como Johnson & Johnson e Monsanto estão entre elas. Indústria de Óleo e Energia: a cidade conta com uma das maiores refinarias da PETROBRAS, responsável por suprir parte da demanda energética do país. Além disso, abriga a sede Vale Soluções em Energia que realiza pesquisas e produção de energia limpa. Além do grande parque industrial, São José dos Campos conta com um amplo leque de oferta de comércio e serviços, contando com três shoppings centers e três outros grandes centros comerciais, uma rede hoteleira de 45 hotéis e um setor gastronômico com mais de 250 restaurantes. A cidade ocupa a 51ª posição no ranking estadual do PIB per capita em 2011 com R$39.545,00. Serviços, indústrias e comércio são as áreas que garantem a maioria dos empregos formais, nessa ordem, atualmente. De acordo com dados de 2013, a remuneração média na área de serviços é de R$1.892,00; na área industrial é de R$5.287,00 e no comércio, de R$1.623,00. (Fontes: Prefeitura Municipal de São José dos Campos; Ministério do Trabalho e Emprego, PDET 2012.) 7 2. HISTÓRICO DE ATUAÇÃO PÚBLICA NA ÁREA CULTURAL De acordo com a legislação municipal, em 1960 é criado o Departamento de Educação e Cultura subordinado diretamente ao Poder Executivo1. Além dos aspectos educacionais, o Departamento tinha como competência “a promoção de palestras, conferências, concertos, excursões e outras atividades de caráter cultural” e a instalação e manutenção de uma Biblioteca Pública Municipal. Dois anos depois, a Câmara Municipal autoriza a criação de uma Escola de Belas Artes2 com direção nomeada pelo prefeito e oferta de cursos de desenho, pintura, gravura, modelagem, cerâmica e escultura. No final de 1969 a Escola passa a ser denominada Instituto das Artes3, com projeção de uma Escola de Artes Plásticas e uma Escola de Música e subordinado ao Conselho Municipal de Cultura, porém ambos acabam sendo extintos em 19704. O Conselho Municipal de Cultura de São José dos Campos foi criado pela Lei nº 1.463/68. A proposta para a criação do Conselho surgiu da 1ª Semana Cassiano Ricardo, de 1967, cuja estratégia de resgate do poeta esquecido pela sua terra serviu de aval para o movimento cultural. Posteriormente, em agosto de 1967, foi instituída pela lei 1.378 a Semana Cassiano Ricardo, mantida até a presente data. Em reforma administrativa realizada em 19705, o Conselho de Cultura é extinto e a atuação pública na área cultural fica sob responsabilidade do Departamento de Educação até 1979, ano de criação do Departamento de Cultura, Lazer, Recreação e Turismo6, que no ano seguinte (1980) é incorporado à Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. As primeiras mobilizações para uma reformulação do cenário cultural de São José dos Campos ocorrem no início da década de 1980 através da Fundação Pedroso Horta – instituto de estudo e pesquisa mantido pelo MDB (Partido do Movimento 1 Lei 662, de 17/02/1960 Lei 900, de 14/06/1962 3 Lei 1.516, de 24/09/1969 4 Lei 1.537, de 03/03/1970 5 Idem 6 Lei 2.151, de 22/03/1979, Art. 15: Ao Departamento de Cultura, Lazer, Recreação e Turismo compete a promoção de campanhas culturais de caráter geral, concursos literários e musicais e espetáculos de arte ao alcance da população, promovendo e estimulando as artes; o zelo pelo patrimônio histórico do Município; manutenção de bibliotecas; promoção, apoio e incentivos às iniciativas particulares e públicas concernentes à sua área de atuação, atendendo às necessidades da coletividade sob os aspectos culturais, de recreação e lazer, e de turismo. 2 8 Democrático Brasileiro, atual PMDB) - que se propôs a “repensar” a cidade num projeto amplo que incluía reativar ou recriar o Conselho de Cultura. O documento elaborado pela Fundação Pedroso Horta teve por base o diagnóstico da falta de equipamentos e políticas culturais na cidade e então três eixos de ação são traçados: um programa de criação de equipamentos culturais, um programa de formação de público e um programa de estímulo à produção artística. A Fundação Cultural de São José dos Campos, posteriormente denominada Fundação Cultural Cassiano Ricardo - FCCR é criada pela Lei Municipal nº 3.050 em novembro de 1985, com início de funcionamento em 1986, e a partir de então a atuação pública na área cultural entra em fase de consolidação. O histórico de participação nos processos decisórios das políticas culturais em São José dos Campos transitou por momentos democráticos, autoritários, de silêncios e de ruídos. O primeiro Conselho de Cultura foi criado em 1968 e extinto em 1970, e embora composto através de indicação do prefeito, exerceu um papel fundamental no desenvolvimento das ações culturais na cidade. A partir da criação da Fundação Cultural, no final de 1985, o canal oficial de participação foi retomado no formato do Conselho Deliberativo que abrigava 08 (oito) comissões municipais nas áreas de: folclore, teatro, fotografia, cinema e vídeo, literatura, música, artes plásticas e dança. A comissão de arquitetura foi criada em 1993, passando o Conselho Deliberativo abrigar 09 (nove) comissões setoriais. O Conselho Deliberativo era representado pelos coordenadores dessas comissões, eleitos e indicados por seus integrantes. É importante ressaltar que cada comissão se reunia mensalmente para discutir as propostas e projetos para cada área, com diretrizes calcadas na formação e difusão de cada segmento que elas representavam. A partir de 1998, o Conselho Deliberativo formado por representantes das Comissões Setoriais de Segmentos de Arte e Cultura foi dissolvido por uma alteração da Lei de criação da FCCR (Lei Municipal Nº 5.280, de 09/11/1998) realizada na Câmara Municipal sob protestos dos artistas e do movimento cultural organizado do município e em seu lugar o Conselho Deliberativo passou a ser representado por diversos segmentos da sociedade: instituições culturais, Câmara Municipal, Prefeitura, profissionais liberais, empresários, igrejas e personalidades de notável saber na área cultural, totalizando 27 segmentos, representados por um 9 conselheiro titular e dois suplentes. Essa foi a maior mudança estrutural realizada na Fundação Cultural Cassiano Ricardo desde sua criação. Além do perfil do Conselho Deliberativo, a Diretoria de Patrimônio Histórico foi extinta mantendo-se os departamentos da estrutura anterior que a partir de 2011 foram denominadas gerencias. Cabe destacar que posteriormente à partir de outra alteração na referida Lei foi criado o Conselho Fiscal. Essa estrutura permanece até os dias de hoje. A Fundação Cultural Cassiano Ricardo é formada pelos Conselhos: Deliberativo, Fiscal e Municipal de Patrimônio Histórico Paisagístico Artístico e Cultural – COMPHAC, sendo este criado em 1984 vinculado à Secretaria de Planejamento, em 2001 passou a ser vinculado à Fundação Cultural Cassiano Ricardo, por meio do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural. A FCCR é responsável pela política cultural municipal, desenvolvida em bibliotecas, arquivo público, museus e casas de cultura, além de manter grupos como o Coro Jovem, a Orquestra de Viola Caipira, a Cia. Jovem de Dança e a Orquestra Sinfônica. Em 2009 e 2013 foram realizadas as Conferências Municipais de Cultura e ainda em 2013, criado o Fundo Municipal de Cultura com seu próprio Conselho Gestor, com a participação da sociedade civil. Igualmente em 2013 foram realizados os “Diálogos Culturais” objetivando melhor interlocução, que certamente será fortalecida com a consolidação do Sistema Municipal de Cultura, resultado da adesão realizada ao Sistema Nacional de Cultura em janeiro de 2013. (Fontes: Legislação municipal; Relatórios Anuais da Fundação Cultural Cassiano Ricardo; ALVIM, B. B. Ciranda dos Tempos. Escrituras, São Paulo, 2005; GALVÃO, L. I. G. Da cultura rural à Fundação Cultural: um estudo sobre cultura e políticas culturais na vida urbana de São José dos Campos no século XX. Dissertação de Mestrado, Universidade do Vale do Paraíba, 2004) 10 3. MARCOS LEGAIS (em vigência por ordem cronológica) Lei nº 2.869, de 20/09/1984 Dispõe sobre criação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural – COMPHAC - do Município de São José dos Campos, e dá outras providências. Lei nº 3.021, de 27/09/1985 Dispõe sobre a criação de Elementos, Setores e Zonas de Preservação, institui o Fundo de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural e dá outras providências. Lei nº 3.050, de 14/11/1985 Autoriza o Poder Executivo a criar a Fundação Cultural de São José dos Campos e dá outras providências. Lei nº 3.126, de 09/03/1987 Denomina “Cassiano Ricardo” a Fundação Cultural de São José dos Campos. Lei nº 3.316, de 06/04/1988 Dispõe sobre a realização da Semana “Cassiano Ricardo” (pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo). Lei Orgânica Municipal, de 05/04/1990 Seção II – Da Cultura; Artigos 331 a 337 Lei nº 4.438, de 29/09/1993 Dispõe sobre a Política Municipal de Gestão de Arquivos, institui o Sistema de Arquivos do Município de São José dos Campos - S.A.M.S.J.C. e estabelece outras providências. Lei nº 4.446, de 01/10/1993 Cria o Arquivo Público do Município de São José dos Campos - A.P.M.S.J.C. e estabelece outras providências. Lei nº 4.447, de 01/10/1993 Cria o Museu Municipal de São José dos Campos e estabelece outras providências. Lei nº 4.455, de 21/10/1993 Cria na Fundação Cultural Cassiano Ricardo a Diretoria de Patrimônio Cultural e o Departamento de Patrimônio Histórico (DPH, equipe especializada para prestar assistência técnica ao COMPHAC); estabelece as atribuições para a Fundação Cultural Cassiano Ricardo de manter o Arquivo Público Municipal e de elaborar e executar as políticas museológicas do município. 11 Lei Complementar nº 94, de 13/12/1993 Dispõe sobre incentivo fiscal para a realização de projetos culturais (revogada pela Lei Complementar nº 192, de 30/09/1999). Lei nº 5.280, de 09/11/1998 Altera a Lei nº 3.050, de 14 de novembro de 1.985, que dispõe sobre a criação da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, extinguindo a Diretoria de Patrimônio Cultural e redefinindo a composição do Conselho Deliberativo. Lei nº 5.438, de 19/07/1999 Altera a Lei de criação da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, criando o Conselho Fiscal. Lei Complementar nº 192, de 30/09/1999 Dispõe sobre incentivo fiscal para a realização de projetos esportivos não profissionais e culturais e dá outras providências (alterada pelas Leis Complementares nº 196, 256 e 262). Lei nº 5.864, de 22/05/2001 Altera a Lei de criação do COMPHAC, subordinando-o à Fundação Cultural Cassiano Ricardo e redefinindo a sua composição. Lei nº 6.357, de 10/07/2003 Institui o projeto Revelando São Paulo – Vale do Paraíba, mediante parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, Secretaria Municipal da Educação e Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Lei nº 6.729, de 17/12/2004 Inclui no Calendário Oficial do Município o Dia do Mineiro, na forma que especifica. Lei nº 6.902, de 19/10/2005 Institui e inclui no Calendário de Festas e Comemorações do Município o Festival de Teatro do Vale – FESTIVALE, a ser comemorado anualmente, preferencialmente, na primeira quinzena do mês de setembro. Lei nº 6.919, de 18/11/2005 Institui e inclui no Calendário de Festas e Comemorações do Município o Festival de Dança – FESTIDANÇA, a ser comemorado anualmente, preferencialmente, na semana que abranger o feriado de Corpus Christi. Lei nº 7.132, de 12/07/2006 Institui e inclui no Calendário de Festas e Comemorações do Município a “Semana Cultural Chico Triste”, a ser comemorado anualmente na primeira semana do mês de junho. 12 Lei nº 8.132, de 09/06/2010 Institui e inclui o “Festival Mantiqueira – Diálogos com a Literatura” em São Francisco Xavier, no Calendário Oficial do Município. Lei nº 8.347, de 09/03/2011 Altera a Lei de criação da Fundação Cultural Cassiano Ricardo modificando a sua estrutura administrativa. Lei nº 8.916, de 20/03/2013 Dispõe sobre a proteção do patrimônio cultural imaterial joseense. Lei nº 9.069, de 13/12/2013 Institui o Fundo Municipal de Cultura de São José dos Campos, vinculado à Fundação Cultural Cassiano Ricardo, e dá outras providências. 13 4- FUNDAÇÃO CULTURAL CASSIANO RICARDO 4.1) Estrutura Administrativa 4.1.1) Estrutura Administrativa | Lei nº 8.347, de 09/03/2011 14 4.1.2) Estrutura Administrativa (em vigência) A partir de ADIN impetrada pelo Ministério Publico, que motivou decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em 2012 ocorreu a extinção de vinte e um cargos de gerentes e assessores obrigando a Diretoria Executiva a realizar uma readequação na ocupação de cargos de provimento em comissão e funções gratificadas, visando manter o funcionamento da estrutura administrativa da FCCR, como demonstra o organograma abaixo. Neste sentido cargos de provimento em comissão e de funções gratificadas de carreira vêm sendo utilizados para a gestão das diversas gerencias, visando impedir a paralisação dos serviços destas unidades e garantindo a continuidade das atividades da Instituição. 15 4.2) Recursos Humanos 1997-2014 (ativos) RECURSOS HUMANOS ATIVOS 1997-2014 ANO 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 SERVIDORES EFETIVOS COMISSÃO ESTAGIÁRIOS DE OUTROS BOLSISTAS ativos ativos ÓRGÃOS 108 97 92 82 76 79 73 74 78 78 77 75 74 72 70 70 71 67 26 25 21 17 27 26 33 30 35 34 31 35 34 33 37 13 13 13 14 23 18 20 21 36 41 62 52 65 67 54 63 65 65 61 65 76 2 2 2 2 4 4 7 7 11 13 34 32 38 35 35 34 51 51 0 0 0 0 0 0 0 0 23 17 18 27 27 23 21 20 15 22 Fonte: Relatório da Fundação Cultural Cassiano Ricardo 120 100 EFETIVOS ativos 80 COMISSÃO ativos ESTAGIÁRIOS 60 SERVIDORES DE OUTROS ÓRGÃOS BOLSISTAS 40 20 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 * 2014 0 16 RECURSOS HUMANOS ATIVOS 1997-2014 ANO TOTAL FUNCIONÁ RIOS 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 134 122 113 99 103 105 106 104 113 112 108 110 108 105 107 70 84 80 TOTAL OUTROS 16 25 20 22 25 40 48 69 86 95 119 113 128 123 121 115 131 149 TOTAL GERAL 150 147 133 121 128 145 154 173 199 207 227 223 236 228 228 185 215 229 Fonte: Relatório da Fundação Cultural Cassiano Ricardo 250 200 150 TOTAL FUNCIONÁRIOS 100 TOTAL GERAL 50 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 * 2014 0 17 4.3) Orçamento 4.3.1) Porcentagem da receita municipal na função cultura: comparativo de municípios com órgão gestor de cultura exclusivo ou em conjunto com outros setores da sub-região de São José dos Campos. Ano Base: 2006. % receita - municípios sub-região São José dos Campos* Fonte: IBGE | MUNIC 2006 – Suplemento Cultura (municípios com órgão gestor de cultura exclusivo ou em conjunto com outros setores) 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Caçapava Jacareí Paraibuna São José dos Campos 18 4.3.2) Porcentagem da receita municipal na função cultura: comparativo de municípios de 500.000 a 700.000 habitantes do Estado de São Paulo com órgão gestor de cultura exclusivo ou em conjunto com outros setores . Ano Base: 2006. 19 4.3.3) Investimento em cultura per capita: comparativo de municípios com órgão gestor de cultura exclusivo ou em conjunto com outros setores da subregião de São José dos Campos. Ano Base: 2006. investimento em cultura per capita municípios sub-região São José dos Campos Fonte: IBGE | MUNIC 2006 – Suplemento Cultura 20,00 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Caçapava Jacareí Paraibuna São José dos Campos 20 4.3.4) Investimento em cultura per capita: comparativo de municípios de 500.000 a 700.000 habitantes do Estado de São Paulo com órgão gestor de cultura exclusivo ou em conjunto com outros setores . Ano Base: 2006. Investimento em cultura per capita municípios sp (500.000 a 700.000 hab.) Fonte: IBGE | MUNIC 2006 – Suplemento Cultura R$ 20,00 R$ 18,00 R$ 16,00 R$ 14,00 R$ 12,00 R$ 10,00 R$ 8,00 R$ 6,00 R$ 4,00 R$ 2,00 R$ 0,00 Osasco Ribeirão Preto Sorocaba São José dos Campos Santo André 21 4.3.5) Evolução da porcentagem da receita municipal destinada à Fundação Cultural Cassiano Ricardo | 1996-2014 Fonte: Relatórios da Fundação Cultural Cassiano Ricardo ANO RECEITA MUNICÍPIO RECURSOS FCCR % RECEITA 290.000.000,00 4.451.836,00 1,54 312.000.000,00 4.401.359,00 1,41 338.000.000,00 4.400.506,00 1,30 374.000.000,00 4.324.300,00 1,16 482.000.000,00 5.556.465,00 1,15 551.916.000,00 5.200.000,00 0,94 606.319.000,00 6.407.122,00 1,06 625.746.000,00 6.415.000,00 1,03 713.672.000,00 8.927.000,00 1,25 883.372.732,00 11.018.380,00 1,25 984.523.357,00 11.740.000,00 1,19 1.016.616.802,00 11.847.000,00 1,17 1.029.438.000,00 12.900.000,00 1,25 1.238.662.000,00 13.505.000,00 1,09 1.516.938.500,00 14.774.000,00 0,97 1.778.248.000,00 16.063.000,00 0,90 1.881.521.000,00 17.800.000,00 0,95 1.997.669.000,00 18.779.000,00 0,94 1.816.777.143,69 19.880.000,00 1,09 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 OBS: Grandes eventos (carnaval, aniversário da cidade, natal, réveillon), não compõem o orçamento da Fundação Cultural Cassiano Ricardo % receita municipal fonte: relatório da Fundação Cassiano Ricardo 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 % receita 22 4.3.6) Investimentos na Diretoria Cultural, Diretoria de Patrimônio Cultural e Diretoria Administrativa | 2006-2014. ANO 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL DESPESA DIRETORIA CULTURAL 13.363.838,00 13.701.203,00 14.531.910,00 14.154.045,00 17.038.835,00 17.543.592,00 18.436.534,00 16.547.838,00 16.779.200,00 3.694.535,00 4.546.393,00 5.009.361,00 4.177.598,00 4.601.838,00 4.364.960,00 6.204.662,00 4.876.410,00 3.988.400,00 DIRETORIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL 737.963,00 831.928,00 446.308,00 341.569,00 325.514,00 511.117,00 697.714,00 715.000,00 581.400,00 DIRETORIA ADMINISTRATIVA 8.931.340,00 8.322.882,00 9.076.241,00 9.634.878,00 12.111.483,00 12.667.515,00 11.534.158,00 10.956.428,00 12.209.400,00 Fonte: Relatório da Fundação Cultural Cassiano Ricardo 20.000.000,00 18.000.000,00 16.000.000,00 14.000.000,00 TOTAL DESPESA 12.000.000,00 10.000.000,00 DIRETORIA ADMINISTRATIVA 8.000.000,00 DIRETORIA CULTURAL 6.000.000,00 DIRETORIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL 4.000.000,00 2.000.000,00 0,00 23 ANO 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 BIBLIOTECA 10.669,00 131.423,00 99.769,00 64.516,00 33.440,00 75.939,00 190.474,00 265.140,00 PATR. HISTÓRICO INVESTIMENTOS DIRETORIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL POR ÁREA 2006-2013 CURSO CENTRO MUSEU MUNICIPAL MUSEU DO FOLCLORE ARQUIVO PÚBLICO PAULA SOUZA* 79.125,00 29.195,00 93.310,00 55.752,00 45.802,00 167.735,00 133.274,00 146.418,00 252.123,00 207.864,00 15.235,00 32.276,00 283.183,00 210.743,00 6.820,00 237.324,00 9.085,00 3.130,00 215.381,00 2.790,00 635,00 240.111,00 5.526,00 0,00 263.352,00 4.091,00 66.000,00 305.687,00 2.279,00 2.331,00 293.881,00 7.230,00 Fonte: Relatório da Fundação Cultural Cassiano Ricardo 49.023,00 59.210,00 EXPOSIÇÕES LONGA DURAÇÃO* RESTAURAÇÃO CASA OLIVO GOMES* 123.924,00 14.627,00 71.271,00 OBS: custos relativos à material de divulgação, horas extras de funcionários, combustível e materiais de consumo tais como material de escritório e informática não estão inclusas no investimento acima apresentado; investimentos no Curso Centro Paula Souza, exposições de longa duração e restauração da casa de Olivo Gomes não estão registrados no gráfico 800.000 700.000 600.000 500.000 Arquivo Museu Folcl 400.000 Museu Mun Patr. Hist. 300.000 Biblioteca 200.000 100.000 24 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ANO 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ARTES PLÁSTICAS 14.590,00 12.830,00 2.990,00 6.041,00 7.723,00 3.110,00 6.774,00 10.330,00 CINEMA 0,00 0,00 0,00 0,00 300.000,00 0,00 0,00 85.000,00 INVESTIMENTOS DIRETORIA CULTURAL POR ÁREA 2006-2013 DANÇA FOLCLORE LITERATURA MÚSICA 745.485,00 504.308,00 396.513,00 740.478,00 445.707,00 685.936,00 310.771,43 1.893.991,00 848.391,00 455.618,00 171.885,00 2.043.193,00 663.220,00 596.470,00 37.341,00 1.758.087,00 668.670,00 715.811,00 124.267,00 1.847.610,00 492.539,00 615.098,00 218.449,00 1.746.628,00 689.490,00 1.104.072,00 352.455,00 2.504.821,00 404.566,00 416.249,00 351.725,00 1.388.741,00 TEATRO AÇÃO CULT. DESC. 263.507,00 1.029.654,00 160.143,00 1.037.014,23 142.377,00 1.344.907,00 323.020,00 793.419,00 226.297,00 1.011.460,00 152.027,00 1.137.109,00 364.727,00 1.182.323,00 316.697,00 1.988.102,00 Fonte: Relatório da Fundação Cultural Cassiano Ricardo OBS: custos relativos à material de divulgação, horas extras de funcionários, combustível e materiais de consumo tais como material de escritório e informática não estão inclusas no investimento acima apresentado 7.000.000 6.000.000 5.000.000 AC Desc. Teatro 4.000.000 Música Literatura Folclore 3.000.000 Dança Cinema 2.000.000 Artes Plásticas 1.000.000 25 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 DIRETORIA CULTURAL - PROJETOS 2006-2013 ARTES PLÁSTICAS Helena Calil Aparecida; Cinema Móvel CINEMA Cia. de Dança; Escola de Dança; Festidança; DANÇA Moda e Dança Econ. Criativa; Carmina Burana FOLCLORE LITERATURA MÚSICA TEATRO AÇÃO CULT. DESC. Grupo Piraquara/Abaçaí; Carnaval: convênio; Projeto Barracão; Hexafolia; Revelando Vale do Paraíba/São Paulo; Orquestra de Viola Caipira Assessoria técnica; Antologias; Semana Cassiano Ricardo; Semana Literária; Leitura no Bosque; Festival Mantiqueira; Bienal do Livro Coro Jovem; Orquestra Sinfônica/Oficina de Música; Projeto Villa Lobos; Banda Santana; Oficina de Música; Banda Juvenil; Festival de Bandas e Fanfarras; Banda Sinfônica e Jazz Sinfônica; Ópera Rigoleto CET (Semana Teatro); Mostra Joseense; Festivale; A.M.A.D.A.S. Geral; Oficinas; Show na Praça/Circulação (música e teatro); Melhores Momentos; Quatro Estações; Educação no Trânsito; Mapa Cultural Paulista; Virada Cultural; Dia do Samba; Festa do Mineiro; Seminário Afro/Consc. Negra; Moda sem Limites; Mês da Fotografia; Fragmentos de uma Paixão; Conferência Municipal de Cultura; Seminário Educação e Cultura; Mestres da Cultura Viva; Cultura Popular; Carnaval nos Bairros 26 INVESTIMENTOS DIRETORIA ADMINISTRATIVA POR ÁREA 2006-2013 PES E ENCARGOS MAT. PERMANENTE ANO CUSTEIO SOCIAIS OBRAS E INST 2006 4.757.219,00 618.480,00 3.555.641,00 2007 4.613.352,00 706.540,00 3.002.990,00 2008 4.932.091,00 482.979,00 3.661.171,00 2009 5.645.375,00 269.208,00 3.720.295,00 2010 6.560.507,00 302.292,00 5.248.684,00 2011 6.880.275,00 306.212,00 5.481.028,00 2012 6.099.826,00 325.662,00 5.108.670,00 2013 5.791.003,00 162.032,00 5.003.393,00 Fonte: Relatório da Fundação Cultural Cassiano Ricardo 14.000.000,00 12.000.000,00 10.000.000,00 8.000.000,00 CUSTEIO 6.000.000,00 MAT. PERMANENTE OBRAS E INST PES E ENCARGOS SOCIAIS 4.000.000,00 2.000.000,00 27 0,00 5- Financiamento (Lei de Incentivo Fiscal - LIF) São José dos Campos possui sua Lei de Incentivo à Cultura desde 1993 com funcionamento efetivo a partir de 1995. O contribuinte interessado em incentivar projetos culturais pode utilizar até 50% dos impostos devidos ao município (Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU ou Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN) para incentivar projetos desde que invista como contrapartida 20% (vinte por cento) sobre o valor do imposto destinado ao projeto. De 1995 a 2013 a LIF recebeu 1027 projetos inscritos, dos quais 324 foram aprovados e 179 executados. ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 LIF 1995-2013 inscritos aprovados executados 16 9 6 31 9 6 79 20 18 100 26 26 65 18 18 108 17 17 84 29 19 61 14 7 16 13 1 46 23 5 51 30 7 87 16 8 54 23 8 43 15 6 37 11 5 42 15 6 38 7 4 43 21 5 26 8 5 28 5.1) Lei de Incentivo Fiscal: projetos inscritos, aprovados e executados 1995-2013 Fonte: Relatórios da Fundação Cultural Cassiano Ricardo 120 100 80 60 inscritos 40 aprovados 20 executados 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 0 29 5.2) Porcentagem de recursos do Tesouro Municipal disponíveis à LIF (Fonte: Relatório da Fundação Cultural Cassiano Ricardo) Obs.: *Os valores constantes na coluna “Recursos LIF” não constituem efetivo repasse de recursos pela PMSJC e sim valores provisionados de eventual renúncia fiscal para fins de captação e execução de projetos selecionados nos editais. **A LIF previa até setembro de 1999 o repasse de 100% de renúncia fiscal, com a revogação da Lei e aprovação da Lei Municipal nº0192 em 30/09/1999 ocorreu a exigência de contrapartida por parte do incentivador, vigorando a porcentagem do repasse de até 80% pela PMSJC. % recursos do tesouro municipal disponíveis à LIF 1995 e 1999: não constam informações 0,3 0,25 0,2 0,15 % recursos 0,1 0,05 30 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 0 5.3) Porcentagem de recursos captados e executados da LIF 2003-2013 (Fonte: Relatório da Fundação Cultural Cassiano Ricardo) ANO 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL RECURSOS DO RECURSOS DO TOTAL DE RECURSOS % DE CAPTAÇÃO PROJETOS INCENTIVADOR MUNICÍPIO INCENTIVADOR E EXECUÇÃO EXECUTADOS RECURSOS PREVISTOS CAPTADOS/EXECUTADOS R$ 600.000,00 R$ 300.000,00 R$ 900.000,00 R$ 24.000,70 2,66 1 1 R$ 780.000,00 R$ 156.000,00 R$ 936.000,00 R$ 198.659,53 21,22 5 4 R$ 900.000,00 R$ 180.000,00 R$ 1.080.000,00 R$ 367.137,88 33,99 7 6 R$ 1.440.000,00 R$ 288.000,00 R$ 1.728.000,00 R$ 338.909,82 19,61 8 7 R$ 1.599.170,00 R$ 319.834,00 R$ 1.919.004,00 R$ 334.343,59 17,42 8 4 R$ 2.291.500,00 R$ 458.300,00 R$ 2.749.800,00 R$ 158.765,34 5,77 6 7 R$ 2.359.000,00 R$ 471.800,00 R$ 2.830.800,00 R$ 182.815,00 6,45 5 4 R$ 2.807.000,00 R$ 561.400,00 R$ 3.368.400,00 R$ 223.261,91 6,62 6 4 R$ 2.989.000,00 R$ 597.800,00 R$ 3.586.800,00 R$ 186.879,00 5,21 4 3 R$ 3.505.000,00 R$ 701.000,00 R$ 4.206.000,00 R$ 238.387,00 5,66 5 5 R$ 3.590.000,00 R$ 718.000,00 R$ 4.308.000,00 R$ 578.093,00 13,42 5 2 R$ 22.860.670,00 R$ 4.752.134,00 R$ 27.612.804,00 R$ 2.253.159,77 9,86% % DE RECURSOS CAPTADOS E EXECUTADOS EM RELAÇÃO AOS RECURSOS DISPONIBILIZADOS - PERÍODO DE 2003 A 2013 – 9,86% % captação e execução de recursos – LIF 40 35 30 25 20 15 CAPTAÇÃO E EXECUÇÃO 10 5 0 31 6- EQUIPAMENTOS CULTURAIS REGIÃO LESTE CASA DE CULTURA CHICO TRISTE Criação: 1996; sede atual construída em 1998 Principais serviços e atividades: cursos de dança, música, teatro e artes plásticas, exposições e apresentações diversas. CASA DE CULTURA EUGENIA DA SILVA Criação: 2006 Principais serviços e atividades: cursos de dança, música, teatro e artes plásticas, exposições e apresentações diversas. CASA DE CULTURA RANCHO DO TROPEIRO Criação: 1993; sede atual construída em 1996 Principais serviços e atividades: cursos de dança, música, teatro e artes plásticas, exposições e apresentações. REGIÃO OESTE BIBLIOTECA PÚBLICA HÉLIO PINTO FERREIRA Administrada pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo desde 2009 Acervo: aproximadamente 13 mil títulos, incluindo alguns em Braille Principais serviços e atividades: pesquisa, leitura. REGIÃO SUL CASA DE CULTURA FLAVIO CRAVEIRO Criação: 1995; sede atual construída em 2005 Principais serviços e atividades: exposição permanente com fotos produzidas por Flavio Craveiro; cursos de dança, música, teatro e artes plásticas. CASA DE CULTURA JOHANN GüTLICH Criação: 1999 Principais serviços e atividades: exposições, mostras de dança, oficinas abertas, palestras, exibições de vídeos e bailes para a 3ª idade; cursos de artes plásticas, dança e capoeira CASA DE CULTURA TIM LOPES Criação: 1996; sede atual construída em 2006 Principais serviços e atividades: cursos de dança, música, teatro e artes plásticas, exposições e apresentações. 32 REGIÃO NORTE ARQUIVO PÚBLICO Criação: 1993; sede atual a partir de 1999. Acervo: Aproximadamente 800 conjuntos documentais datados desde o século XVIII em diferentes suportes (papel, filme, contatos, negativos), além de livros que juntos, somam quase 3 mil metros lineares de documentos. Guarda acervos administrativos, coleções particulares, acervo fotográfico, biblioteca de referência e o acervo Cassiano Ricardo. Principais serviços e atividades: Consultas, pesquisa e emissão de certidões, visitas monitoradas, exposições periódicas, consultas on-line CENTRO CULTURAL CLEMENTE GOMES Criação: 1996 Principais serviços e atividades: cursos de dança, música, teatro e artes plásticas, exposições e apresentações teatrais e musicais. CENTRO DE ESTUDOS TEATRAIS (CET) Criação: 1996 Capacidade: 150 Principais serviços e atividades: formação, estudo, pesquisa, difusão e memória das artes cênicas; mostra de esquetes, ciclo de leituras dramáticas, ensaios, cursos, oficinas, palestras, debates e exposições CASA DE CULTURA CINE SANTANA Criação: 1952 (como cinema); 1994 (como espaço cultural) Capacidade: 300 Principais serviços e atividades: exibição de filmes, apresentações musicais e teatrais, cursos de música, teatro, literatura, artes plásticas. CASA DE CULTURA JÚLIO NEME Criação: 1994; atualmente com dois núcleos. Localizada no Distrito de São Francisco Xavier. Principais serviços e atividades: exibição de filmes, apresentações musicais e teatrais, cursos de música, teatro, literatura, artes plásticas. MUSEU DO FOLCLORE Criação: 1997 Histórico: filial do Museu Municipal; abriga um acervo que remete à cultura popular e uma biblioteca sobre o tema. Atualmente é administrado através de um convenio com uma organização não governamental. Principais serviços e atividades: exposições, ação educativa, palestras e vivências relativas à cultura popular. Convênio: Centro de Estudos da Cultura Popular - CECP 33 REGIÃO CENTRAL BIBLIOTECA PÚBLICA CASSIANO RICARDO Criação: 1968; atualmente administrada pela FCCR e Secretaria da Educação. Acervo: mais de 70 mil livros para pesquisa e leitura; 25 títulos entre jornais e revistas de várias épocas e vídeos com assuntos diversos, CDs, mapas e partituras, além de um vasto material em Braille e livros e revistas em áudio. Principais serviços e atividades: orientação à pesquisa escolar, cursos e exposições IGREJA SÃO BENEDITO Criação: Prédio preservado, abriga atividades culturais desde 1989. Durante esse período foi sede do Museu e do Arquivo Municipal. Permaneceu fechado durante alguns períodos em função de inúmeras manutenções e restauros. Abriga o ESPAÇO DAS ARTES HELENA CALIL que foi criado em 2003 em um prédio da família Calil e em 2012 foi transferido para a Igreja São Benedito. Principais serviços e atividades: apresentações musicais, exposições, festas de cultura popular, exposições de arte pop, clássica, expressionista e contemporânea ESPAÇO MÁRIO COVAS – MUSEU MUNICIPAL Criação: 2002; atualmente sede do Museu Municipal. Principais serviços e atividades: Sede do Museu Municipal, criado pela Lei 4.447 de 1993, desde 2014 e o Museu de Esporte que passou a funcionar em 1999. O auditório abriga, palestras, conferências, apresentações teatrais e musicais, lançamentos de CD’s e livros. MUSEU DE ARTE SACRA Criação: 2007 Histórico: museu seccional do Museu Municipal de São José dos Campos que abriga a coleção de Arte Sacra. Acervo: imagens, paramentos, objetos litúrgicos, oratórios, livros religiosos, bandeiras de procissão, etc. Principais serviços e atividades: exposição permanente e exposições temporárias TEATRO MUNICIPAL Criação: 1989 Capacidade: 485 Principais serviços e atividades: principal teatro da cidade, nele são realizadas produções de teatro, música e dança. Palco dos principais festivais da cidade. SALA DE LEITURA REGINALDO POETA – PARQUE VICENTINA ARANHA Criação: 2011 Principais serviços e atividades: atividades de leitura. ESTÚDIO NOSSO SOM: inaugurado em 1999, por meio da Lei de Incentivo Fiscal (LIF) oferece seu espaço aos músicos da cidade que queiram gravar, gratuitamente, CDs de demonstração. 34 7- GRUPOS MANTIDOS, APOIADOS OU CONVENIADOS PROJETO PIRAQUARA Criação: 1988 Descrição: atividades e ações culturais voltadas para a valorização do folclore e da cultura popular regional, por meio do Grupo Piraquara. A partir de 2012 é firmado convênio entre a Fundação Cultural Cassiano Ricardo e o Centro de Estudos da Cultura Popular - CECP para continuidade do projeto. A partir de 2015 o Projeto Piraquara passa a ser gerido diretamente pela FCCR. CORO JOVEM SINFÔNICO Criação: 2005 Descrição: educação, formação e preparação de futuros cantores profissionais através de aulas práticas e teóricas; oferece vagas para jovens com idades entre 16 e 34 anos, sendo 26 anos a idade limite para o núcleo iniciante, 30 anos para núcleo avançado e 34 para o núcleo semiprofissional; aos estudantes são destinadas bolsas-auxílio mensais. Atualmente é gerido por meio de um convênio com uma Associação. ORQUESTRA SINFÔNICA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Descrição: em 2001 o projeto para criação da Orquestra foi aprovado pela Lei de Incentivo Fiscal – LIF; a partir de 2002, configurou-se como uma orquestra de cordas e, em 2004, passou a ser uma Orquestra Sinfônica; em 2006, passou por reformulação, com a contratação de músicos e maestro por meio de licitação pública; em 2008 passou a ser administrada por meio de convênio com a Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura – AJFAC. CIA. JOVEM DE DANÇA Criação: 2001 Descrição: incentivo à formação e profissionalização de bailarinos, nos gêneros ballet clássico e dança contemporânea. Atualmente é gerido por meio de um convênio com uma Associação. ORQUESTRA DE VIOLA CAIPIRA Criação: 1991 Descrição: grupo musical que procura valorizar e divulgar a música raiz, um importante traço cultural da região; o repertório é composto por músicas tradicionais caipiras e sertanejas; grupo aberto à participação de interessados voluntários. A formação e difusão desse instrumento sempre esteve presente nas gestões da FCCR. Atualmente é gerido por meio de um convênio com uma Associação. CLUBE DO CHORO PIXINGUINHA Criação: 1994 Descrição: composto por músicos interessados no chorinho, realiza apresentações em diversos pontos da cidade sob coordenação do Maestro Cunha; qualquer pessoa pode freqüentar o clube e utilizar seu acervo de cifras e partituras; a partir de 1995 o Clube do Choro passa a receber apoio, através de convênio com a Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Esse apoio, financeiro, se dá com um número determinado de apresentações durante o ano. Projeto premiado em 2014 pelo edital “Culturas Populares”. 35 BANDA DE SANTANA Criação: 1949 Descrição: banda tradicional do município; a partir de 1986 passa a receber apoio financeiro da Fundação Cultural, realizando apresentações para várias instituições no município, divulgando essa tradicional modalidade musical, cujo grupo faz parte da história da cidade, participando das inaugurações oficiais, festas da cidade. Em 2013 recebe o título de Patrimônio Imaterial do Município e o Prêmio Grupos de Cultura Popular. 8- PROJETOS, FESTAS E FESTIVAIS ARTE NOS BAIRROS Criação: 1996 Descrição: oficinas culturais gratuitas desenvolvidas nos equipamentos culturais descentralizados e entidades parceiras possibilitando o acesso do munícipe ao aprendizado e exercício da arte SEMANA CASSIANO RICARDO Criação: 1966 Descrição: atividades voltadas ao incentivo à leitura e à literatura, oficinas, seminários, palestras, exposições e shows literários em vários pontos culturais da cidade. Periodicidade: anual (outubro) LEITURA LIVRE Criação: 2011 Descrição: disponibiliza gratuitamente diversos títulos entre revistas, livros e gibis para a leitura. O projeto ocorre na Sala de Leitura “Reginaldo Poeta” no Parque Vicentina Aranha com lançamentos de livros e bate-papos com autores. Mensalmente ocorre um sarau temático. EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Criação: 1998 Descrição: desenvolvido pela Gerencia de Patrimônio Histórico, possui três linhas de atuação: concursos de desenho e redação; trilhas urbanas e exposições patrimoniais. BIENAL DO LIVRO Criação: 2011 Descrição: evento literário realizado pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com a FCCR com a presença de vários autores e personalidades da literatura nacional, estandes com narração de histórias, oficinas, peças de teatros e shows. FESTA DO MINEIRO Criação: 2010 Descrição: Festa em homenagem ao migrante mineiro sob responsabilidade da Fundação Cultural desde 2010, quando passou a acontecer no Parque da Cidade. Até então, a festa, 36 criada em 2002, ocorria na praça no bairro de Santana, em frente a Igreja Matriz, bairro conhecido pela significativa população oriunda do estado de Minas Gerais; a festa reproduz várias atividades tradicionais da cultura mineira: abertura da porteira, toque de berrante, barracas de comida e artesanato típico, café com biscoito, missa sertaneja, roda de viola e música raiz. Periodicidade: anual Abrangência: municipal FESTIDANÇA Criação: 1988 Descrição: Festival que reúne apresentações e workshops de diferentes modalidades de dança, tais como balé clássico de repertório e de criação, dança contemporânea, jazz, sapateado, danças folclóricas e danças urbanas. Instituído oficialmente pela Lei nº 6.919, de 18/11/2005. Reúne não só bailarinos e interessados na dança de São José dos Campos, como de vários municípios do Brasil. O evento ocorre em vários locais da cidade. Periodicidade: anual Abrangência: nacional FESTIVALE Criação: 1985 Descrição: festival de teatro composto por espetáculos de rua, palco, bonecos e peças infantojuvenis, mostras, debates, oficinas e workshops. Instituído oficialmente pela Lei nº 6.902, de 19/10/2005. Hoje é considerado um importante festival no país, recebendo grupos de vários estados e fomentando o teatro em vários espaços da cidade. Periodicidade: anual Abrangência: nacional 8.1 – PROJETOS, FESTAS E FESTIVAIS EM PARCERIA COM A SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO GURI Criação: 2009 Descrição: formação em música com ênfase no gênero erudito; contempla a coordenação, direção e projeto pedagógico dos cursos de cordas, sopros e percussão. As atividades principais ocorrem no Centro Cultural Clemente Gomes. Parceria: Fundação Cultural Cassiano Ricardo e Associação Amigos do Projeto Guri REVELANDO SÃO PAULO – VALE DO PARAÍBA Criação: 1997 Descrição: Festival de cultura popular – edição Vale do Paraíba - composto por festas, tradições religiosas, artesanato, dança, música, entre outros. Instituído oficialmente pela Lei nº 6.357, de 10/07/2003 Parceria: Fundação Cultural Cassiano Ricardo, Secretaria Municipal de Turismo e Educação SJC, Abaçaí Cultura e Arte Periodicidade: anual (julho) Abrangência: regional 37 FESTIVAL DA MANTIQUEIRA – DIÁLOGOS COM A LITERATURA Criação: 2008 Descrição: evento literário composto por debates, shows, teatros, sessões de autógrafos, lançamentos e atividades para crianças; a Fundação Cultural possui um estande exclusivo para a divulgação de livros de escritores de São José dos Campos. Instituído oficialmente pela Lei nº 8.132, de 09/06/2010. Parceria: Fundação Cultural Cassiano Ricardo, Secretaria Municipal de Turismo e Educação de SJC e APA – Associação Paulista de Artes. Periodicidade: anual Abrangência: estadual VIRADA CULTURAL PAULISTA Criação: 2007 Descrição: dois dias de programação cultural que reúne shows e atividades artísticas. A Fundação Cultural realiza um edital de seleção para músicos locais que participam da Virada. Parceria: Fundação Cultural Cassiano Ricardo e Prefeitura Municipal de São José dos Campos. Periodicidade: anual Abrangência: municipal 9- BENS PRESERVADOS SOB A ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO CULTURAL CASSIANO RICARDO Igreja de São Benedito Data: 1876 Uso Atual: Galeria de Arte Helena Calil Categoria: Tombado pelo Condephaat e EP-1 - Lei Municipal n° 3143/86, de 09 de junho de 1986 Localização: Praça Afonso Pena, n° 267. Centro Descrição: A Igreja inaugurada em 1876, toda construída em taipa, teve a primeira fase das obras concluída em torno de 1880 ou 1881, quando houve a primeira reunião na Igreja de São Benedito. Abrigou além das Irmandades de S. Benedito e N. S. Rosário, a banda de música e a orquestra de S. Benedito criada pela Irmandade. Entre as festividades típicas da religião católica, a que merecia maior atenção era a de Festa de S. Benedito ocorrida no mês de Abril. Em 1980, foi tombado pelo Condephaat. Nessa mesma década, após o desmoronamento de algumas partes da Igreja, firmou-se um convênio com a Prefeitura de São José dos Campos para obras de reformas. Em 1984, após a pintura da fachada, foi lançado um selo comemorativo da data de aniversário da cidade com o desenho da Igreja de São Benedito. O edifício foi preservado por Lei Municipal n.º 3143/86, de 09 de junho de 1986, como Elemento de Preservação 1 (EP-1). A partir de 1993, a Fundação Cultural Cassiano Ricardo passou a ocupar em comodato, o espaço da Igreja com o Museu Municipal e na lateral esquerda da nave principal o Arquivo Público do Município. Foi utilizado para atividades culturais, como apresentações musicais e peças de caráter folclórico. A partir de 1999, o Museu e Arquivo Público se transferem para a sede da Fundação e a Igreja de S. Benedito inicia novo processo de reforma e restauração finalizado em novembro de 2012. 38 Cine Teatro Benedito Alves da Silva Data: 1950 Uso Atual: Desativado Categoria: EP-2 - Lei 8571/12, de 05 de janeiro de 2012 Localização: Av. São José nº 929 - Centro Descrição: O Cine Teatro Benedito Alves da Silva foi construído entre os anos de 1946 e 1950, por iniciativa do vigário da paróquia Padre João Guimarães. Foi concebido para ser o salão paroquial denominado “Salão Paroquial São José”. Comportava à época 700 pessoas e era destinado a festas beneficentes e de cunho religioso, possuindo setores destinados à educação religiosa, ambulatório médico e biblioteca. No Salão Paroquial funcionou também o Cine Teatro São José. Na década de 1950 o espaço foi alugado ao Sr. Eduardo Bernini, que lá instalou o Cine Real. Na década de 1970, o Departamento de Cultura da Prefeitura da cidade de São José dos Campos alugou o prédio para realizar atividades teatrais e projeções cinematográficas. Em 1981, o prédio foi declarado de utilidade pública, mas não foi adquirido pela Prefeitura. Em 1986, a Fundação Cultural Cassiano Ricardo assume o Cine Teatro Benedito Alves para várias atividades culturais, com destaque para o projeto Cineclube, peças teatrais e shows musicais. Na década de 1990 foi desativado, sendo devolvido à Mitra Diocesana. Em 2000, foi integrado ao patrimônio da Prefeitura de São José, através de permuta com a Mitra voltando a ser administrado pela Fundação Cultural. Atualmente está em processo a licitação da obra de restauro do Cine Teatro e construção de um anexo para uma futura galeria do município. Obra prevista para ser entregue em 2016. Espaço Mário Covas Data: 1926 Uso Atual: Museu Municipal e Museu do Esporte Categoria: EP-2 - Lei Municipal n°4632/94, de 26 de outubro de 1994 Localização: Praça Afonso Pena, n° 29. Centro Descrição: O prédio, hoje conhecido como Espaço Mário Covas, já teve vários usos e funções durantes os anos. Foi construído em 1926 para abrigar o Paço Municipal, que funcionava num prédio em conjunto com o FORUM e a cadeia. Porém, em 1930 teve suas atribuições modificadas e passou a funcionar como Escola Normal Livre, para formação de professores. Depois, tornou-se Instituto de Educação João Cursino, ampliando os cursos oferecidos à população. Após a mudança da escola João Cursino para a av. José Longo, passou a funcionar ali a Câmara Municipal. Posteriormente atendeu a várias secretarias municipais e hoje, abriga o Museu Municipal e o Museu da Secretaria de Esportes, sendo que o prédio administrado pela FCCR. Estação Ferroviária Eugênio de Melo Data: 1898 Uso Atual: Desativada Categoria: EP-2 - Lei Municipal n.º 4943/96, em 19 de setembro de 1996 Localização: antiga estrada de rodagem Rio - São Paulo - Distrito de Eugênio de Melo Descrição: A Estação foi inaugurada em 1898, em área doada pela Família Molina. O distrito de Eugênio de Mello é distante da Cidade de São José dos Campos. Durante grande período, o distrito possuía somente como ligação deste com as cidades próximas (Caçapava e São José dos Campos) a estrada de rodagem Rio - São Paulo e a estrada de ferro. Assim, a maior parte das necessidades do distrito eram satisfeitas através da estação. Em conjunto com as outras três estações, foi preservada pela lei n.º 4943/96. 39 Estação Ferroviária Engenheiro Martins Guimarães Data: início do século XX Uso Atual: Desativada Categoria: EP-2 - Lei Municipal n.º 4943/96, em 19 de setembro de 1996 Localização: Estrada Municipal Martins Guimarães, próximo aos números 2971 e 2981. Martins Guimarães Descrição: A Estação Ferroviária Engenheiro Martins Guimarães está situada à estrada Martins Guimarães s/nº, Bairro Martins Guimarães, possuindo aproximadamente 67,18 m2 de área construída. Foi construída em 18 de agosto de 1911, e acabou funcionando como Estação Ferroviária por um curto espaço de tempo. Este fato se deu quando a Rede Ferroviária decidiu mudar o percurso dos trens para uma parte próxima às terras mais altas do terreno, permanecendo desta maneira até os dias atuais. Funcionou como moradia do antigo chefe da Estação. Acredita-se que desde então o prédio foi sofrendo sucessivas alterações desde divisões internas, até em seus elementos de revestimento e decoração. Estação Ferroviária Limoeiro Data: 1894 Uso Atual: desativada Categoria: EP-2 - Lei Municipal n.º 4943/96, em 19 de setembro de 1996 Localização: Rua Carlos Marcondes, s/n°. Limoeiro Descrição: A Estação Ferroviária Limoeiro foi inaugurada em 10 de outubro de 1894, servindo à população até o ano de 1922. No ano de 1925 foi inaugurada a Estação Central, denominada Estrada de Ferro Central do Brasil, localizada em um ponto da cidade oposto à Estação Limoeiro. Desde a sua inauguração, o prédio passou por várias reformas. Capela De São Miguel Data: fins do século XIX Uso Atual: local de reunião da Irmandade de São Miguel Categoria: EP-2 - Lei Municipal n° 4592/94, de 30 de junho de 1994 Localização: Largo São Miguel, n° 66. Centro Descrição: A Capela São Miguel, feita em nome de São Miguel Arcanjo, foi construída entre 1851 e 1863. Era usada pelo antigo Cemitério Municipal, para velar os mortos. Este cemitério foi desativado em 1882, quando foi transferido para outra área, onde se encontra o atual Cemitério Municipal, localizado na Rua Rubião Junior. A capela continuou sendo utilizada para velórios até 1999. É considerado o prédio mais antigo existente no município. Em 1995, com um acordo entre a Fundação Cultural Cassiano Ricardo e a Mitra Diocesana foi totalmente restaurada. Em 2000, foi adquirida pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos. Capela N. S. Aparecida Data: 1908 Uso Atual: Local para exposições e Museu de Arte Sacra Categoria: EP-1 - Lei Municipal n°3366/88, de 11 de agosto de 1988 Localização: Travessa Chico Luiz, n° 67. Centro Descrição: A capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi construída em 1908, próximo ao mercado municipal. Neste mesmo local já havia uma capelinha de mesmo nome. Esta foi uma das últimas capelas particulares construídas no município. 40 Na década de 80 a capela foi doada à Mitra Diocesana de Taubaté, com a condição de lá ser realizado missas, pela paróquia da Matriz. Em 27 de Novembro de 1997, foi realizada uma permuta que estabeleceu a propriedade e responsabilidade da área da igreja e edificação ao poder público. Em 2007 passou para a administração da FCCR. Cine Santana Data: inaugurado em 12 de outubro de 1952. Uso Atual: Casa de Cultura Categoria: EP-2 - Lei n.º 6135/02, em 12 de julho de 2002. Localização: Av. Rui Barbosa 2005 Bairro de Santana Descrição: Inaugurado no dia 12 de outubro de 1952, teve como proprietários iniciais José Quirino da Costa, José Francisco Natali e Fernando Navajas, com capacidade para 800 pessoas. Possuía dois projetores de 35 mm, movidos a carvão, proporcionando com isso, que o filme não fosse interrompido para troca dos rolos, fato comum nas salas de projeção das décadas anteriores. Foi projetado para exibição de filmes e apresentações de teatro, dança, entre outras manifestações artísticas. Como outros cinemas, passou por um período de decadência ne década de 80. Durante um período foi alugado para uma Igreja Evangélica. Em 1994, a FCCR assume o Cine Santana, através da ACD - Ação Cultural descentralizada, tornando um polo de atividades culturais nas diversas áreas. Praça João Mendes (Praça do Sapo) Data: 1943 Uso Atual: Praça Pública Categoria: EP-2 - Lei n.º 7.043/06 de 17 de março de 2006 Localização: Centro Descrição: Um largo sem ajardinamento, foi denominado informalmente de “Largo ou Praça da Valeriana”, devido ao estabelecimento comercial chamado “Casa Valeriana”, de F. Cardoso & Cia., existente na esquina da Rubião Jr com a Marechal Floriano Peixoto. Recebeu o nome de Praça Dr. João Mendes em 04/09/1905, através de projeto de lei da Câmara Municipal. Até a metade da década de 20, este teve a presença constante de circos, entre eles: circo Sul Americano, Circo Norte Americano, Circo Irmãos Abelardo, Grande Circo Olimecha e Grande Circo Demóstenes. Após este período a Praça Afonso Pena passou a receber este tipo de espetáculo. No final da década de 30 foi realizada uma proposta de ajardinamento no governo do então prefeito Dr. Francisco José Longo. As obras tiveram início, mas foram suspensas por motivos desconhecidos. Foram retomadas posteriormente, sendo inaugurado em 1943. Neste ajardinamento foram introduzidos os sapinhos de cimento no chafariz e o caramanchão (pergolado). Devido aos sapos, passou a ser chamada informalmente de “Praça do Sapo”. 41 10 - FREQUÊNCIAS DE ATIVIDADES Frequência de atividades 1986-2013 Informações coletadas de relatórios da Fundação Cultural Cassiano Ricardo divididas em atividades de difusão, circulação/intercâmbio, criação/formação, conservação/preservação e bibliotecas. Em alguns relatórios não constava a freqüência de todas as atividades realizadas. Categorização inspirada nos momentos do sistema cultural7. 10.1) Frequência em programas e atividades de circulação/intercâmbio Fonte: Relatórios da Fundação Cultural Cassiano Ricardo ANO 1990 1992 1993 1994 PÚBLICO 15.000 2.282 25.985 24.053 1995 24.500 1996 1997 24.206 33.700 1998 41.772 1999 78.166 2000 2001 16.980 FESTIDANÇA; Encontros diversos; Festival de Esquetes; Mapa Cultural Paulista; Revelando São Paulo 11.500 FESTIDANÇA; FESTIVALE; Mapa Cultural Paulista; Mostra de Cultura Japonesa 2002 2003 2004 2005 43.200 48.655 49.080 170.005 2006 2007 347.511 626.547 2008 688.500 2009 330.538 ATIVIDADES FESTIVALE FESTIDANÇA FESTIVALE; FESTIDANÇA; Encontro Musical FESTIVALE; FESTIDANÇA; Festival de Capoeira; Mostra Joseense de Teatro FESTIVALE; FESTIDANÇA; Festival de Música; Mostra Joseense de Teatro; Encontro de Cultura; Mostra de Cultura Japonesa; Mapa Cultural Paulista; Mostra Fotográfica FESTIVALE; FESTIDANÇA; Feira de Artes Cências; Mostra Joseense de Teatro; Mostra de Cultura Japonesa; Encontro Musical FESTIVALE; FESTIDANÇA; Mostra Joseense de Teatro, Mapa Cultural Paulista FESTIVALE MERCOSUL; FESTIDANÇA; Encontros diversos; Mapa Cultural Paulista; Mostra Joseense de Teatro; Mostra de Cultura Japonesa; Revelando São Paulo FESTIDANÇA; Festival de Vídeo; Mapa Cultural Paulista; Mostra de Capoeira; Mostra Joseense de Teatro; Mostra de Cultura Japonesa; Revelando são Paulo; Talentos da Periferia FESTIDANÇA; FESTIVALE; Mapa Cultural Paulista; Mostra de Cultura Japonesa; Revelando São Paulo FESTIDANÇA; FESTIVALE; Festival de Flamenco; Mapa Cultural Paulista; Revelando São Paulo FESTIDANÇA; FESTIVALE; Mapa Cultural Paulista; Festival de Flamenco; Revelando São Paulo FESTIVALE; FESTIDANÇA; Mapa Cultural Paulista; Revelando São Paulo . Mostra Joseense de Teatro; Semana de Teatro; Revelando FESTIDANÇA; FESTIVALE; Mostra Ademar Guerra; São Paulo FESTIDANÇA; FESTIVALE; Mapa Cultural Paulista; Virada Cultural; Revelando São Paulo FESTIDANÇA; FESTIVALE; Festival da Mantiqueira; Mostra Joseense de Teatro; Virada Cultural; Revelando São Paulo FESTIDANÇA; FESTIVALE; Festival da Mantiqueira; Mostra Joseense de Teatro; Mapa Cultural Paulista; Virada Cultural; Revelando São Paulo 580.100 FESTIDANÇA; FESTIVALE; Festival da Mantiqueira; Revelando São Paulo; Festival de Bandas e Fanfarras 463.000 FESTIDANÇA; FESTIVALE; Revelando São Paulo; Festival da Mantiqueira; Virada Cultural FESTIDANÇA; FESTIVALE; Festival da Mantiqueira; Mostra Joseense de Teatro; Mês da Dança; Revelando São 681.219 Paulo; Virada Cultural FESTIDANÇA; FESTIVALE; Festival da Mantiqueira; Revelando São Paulo; Mostra Joseense de Teatro; Virada 438.810 Cultural 4.765.309 2010 2011 2012 2013 TOTAL 7 RUBIM, A.A.C. Políticas culturais: entre o possível e o impossível. In: NUSSBAUMER, G.M.(Org.). Teorias e políticas da cultura: visões multidisciplinares. Salvador: EDUFBA, 2007. (Coleção Cult 1).p.139-158. 42 circulação | intercâmbio total: 4.765.309 800.000 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 público 200.000 100.000 0 43 10.2) Frequência em programas e atividades de difusão Fonte: Relatórios da Fundação Cultural Cassiano Ricardo ANO 86-91 1992 1993 1994 1995 1996 PÚBLICO 10.000 236.631 320.138 425.243 141.779 74.443 1997 110.314 1998 173.649 1999 188.629 2000 2001 99.357 105.077 2002 102.872 2003 133.524 2004 2005 126.201 Apresentações; Exposições; Lançamento de livros; Exibições; Arte nas Escolas; Semana Cassiano Ricardo 152.604 Exposições; Atividades diversas; Apresentações; Arte nas Escolas; Semana Cassiano Ricardo 2006 192.952 Apresentações; Semana Literária; Festival 4 Estações; Lançamento de livros; Semana Cassiano Ricardo Apresentações; Semana Literária; Atividades diversas; Exposições; Lançamento de livros; Exibições; Mês 181.962 Cassiano Ricardo; Festival 4 Estações 168.120 Apresentações; Exposições; Lançamento de livros; Semana Cassiano Ricardo 190.315 Apresentações; Exposições; Lançamento de livros; Semana Cassiano Ricardo 213.977 Apresentações; Exposições; (Semana Cassiano Ricardo não consta publico); Festa do Mineiro Apresentações; Exposições; (Semana Cassiano Ricardo não consta publico especifico); Festa do Mineiro; 315.420 Exibições 327.348 Apresentações; Exposições; Semana Cassiano Ricardo ; Festa do Mineiro; Exibições 311.742 Apresentações; Exposições; Semana Cassiano Ricardo; Festa do Mineiro 4.302.297 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL ATIVIDADES Apresentações Apresentações; Exposições; Exibições; Semana Cassiano Ricardo Apresentações;Exposições; Semana Cassiano Ricardo Apresentações; Exposições; Exibições; Semana cassiano Ricardo Apresentações; Exposições; Exibições; Semana Cassiano Ricardo Apresentações; Exibições; Mês do Folclore; Mês de Arquitetura; Atividades diversas Apresentações; Exibições; Mês do Folclore; Mês de Arquitetura; Semana Cassiano Ricardo; Atividades diversas Apresentações; Exibições; Cortejos; Auto de Natal; Exposições; Mês de Arquitetura; Semana Cassiano Ricardo Apresentações; Exibições; Carnaval; Auto de Natal; Exposições; Mês de Arquitetura; Semana Cassiano Ricardo Apresentações; Exibições; Mês do Folclore; Lançamento de livros; (*Semana Cassiano Ricardo não consta publico) Eventos diversos; Apresentações; Semana Cassiano Ricardo Arte nas Escolas; Arte na Feira; Apresentações; Exposições; Exibições; Eventos diversos; Semana Cassiano Ricardo Exposições; Apresentações; Arte nas Escolas; Semana do Meio Ambiente; Semana Cassiano Ricardo; Arte nas Escolas 44 difusão total: 4.302.297 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 público 45 10.3) Frequência em programas e atividades de criação/formação Fonte: Relatórios da Fundação Cultural Cassiano Ricardo ANO 86-91 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL PÚBLICO 0 13.120 9.169 3.791 11.332 2.390 4.539 7.540 28.465 12.480 17.546 56.675 17.801 20.590 20.061 26.050 9.121 11.874 6.356 21.084 ATIVIDADES Cursos; Oficinas; Palestras; Concursos de Literatura e de Audiovisual Cursos; Oficinas; Concursos de Literatura e de Audiovisual Cursos; Oficinas; Palestras; Concursos de Literatura Cursos; Oficinas; Antologias; Palestras; Debates; Concurso de Dramaturgia Cursos; Oficinas; Semana da Fotografia; Arte nos Bairros Cursos; Oficinas; Palestras Cursos; Oficinas; Palestras; Visitas Monitoradas (CIRC) Cursos; Oficinas; Palestras; Visitas Monitoradas (CIRC) Cursos; Oficinas Cursos; Oficinas; Estranhos Mamulengos; Centro de Estudos de Cultura Popular Oficinas (incluindo itinerantes com publico declarado de + de 50.000); Arte nos Bairros Oficinas; Palestras; Visitas Monitoradas (Meio Ambiente); Arte nos Bairros Oficinas; Palestras; Visitas Monitoradas (Biblioteca); Arte nos Bairros Cursos; Oficinas; Palestras; Visitas Monitoradas (Meio Ambiente e Bibliotecas); Arte nos Bairros Cursos; Oficinas; Palestras; Projeto Barracão; Visitas Monitoradas (Biblioteca); Arte nos Bairros Cursos; Oficinas; Palestras; Projeto Barracão; Visitas Monitoradas (Biblioteca) Cursos; Oficinas; Palestras; Projeto Barracão; Visitas Monitoradas (Biblioteca) Cursos; Oficinas; Palestras; Projeto Barracão; Visitas Monitoradas (Biblioteca) Cursos; Oficinas; Visitas Monitoradas (Biblioteca); Arte nos Bairros Cursos; Oficinas; Visitas Monitoradas (Biblioteca); Semana Economia Criativa; Semana da Fotografia; Arte 36.224 nos Bairros 10.702 Cursos; Oficinas; Visitas Monitoradas (Biblioteca); Arte nos Bairros 13.121 Cursos; Oficinas; Visitas Monitoradas (Biblioteca); Arte nos Bairros 360.031 criação | formação total: 360.031 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 público 0 46 10.4) Frequência em programas e atividades de conservação/preservação Fonte: Relatórios da Fundação Cultural Cassiano Ricardo ANO 86-91 1992 1993 1994 1995 1996 1997 PÚBLICO 0 8.741 6.563 11.724 0 0 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 1.500 0 406 170 0 18.125 13.420 28.909 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL 31.946 54.623 44.799 42.994 65.002 59.134 63.473 44.568 496.097 ATIVIDADES Exposições; Consultas; Oficinas; Visitas Visitas; Consultas Exposições; Visitas; Consultas; Simposios Atividades internas, de pesquisa e vistorias Atividades internas, de pesquisa e vistorias Atividades internas, de pesquisa e vistorias Consultas CD-Rom Patrimônio Arquitetônico de SJC; Atividades internas, de pesquisa e vistorias Atividades internas, de pesquisa e vistorias Atividades internas, de pesquisa e vistorias; Arquivo Público Exposição Tecelagem Parahyba e Atividades internas, de pesquisa e vistorias Atividades internas, de pesquisa e vistorias Exposições; Palestras; Educação Patrimonial; Museu do Folclore Exposições; Educação Patrimonial; Museu do folclore; Arquivo Público Exposições; Visitas; Educação Patrimonial; Concursos; Museu do Folclore Exposições; Visitas; Atendimento Arquivo Público; Concursos; Educação Patrimonial; Museu do Folclore Exposições; Educação Patrimonial; Concursos; Museu do Folclore Exposições; Educação Patrimonial; Concursos; Museu do Folclore Exposições; Visitas; Educação Patrimonial; Arquivo Público; Concursos Exposições; Educação Patrimonial; Concursos; Museu do Folclore; Arquivo Público Exposições; Educação Patrimonial; Concursos; Museu do Folclore; Arquivo Público Exposições; Educação Patrimonial; Arquivo Público; Museu do Folclore Exposições, Educação Patrimonial; Arquivo Público; Concursos; Museu do Folclore conservação | preservação total: 496.097 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 público 0 47 10.5) Frequência em Bibliotecas Fonte: Relatórios da Fundação Cultural Cassiano Ricardo ANO 86-91 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL PÚBLICO 0 0 0 0 0 0 0 500 840 0 0 0 0 140.794 131.944 127.209 117.693 108.786 90.446 74.577 66.092 62.436 69.913 991.230 ATIVIDADES Frequência Biblioteca CIRC Frequência Biblioteca CIRC e Biblioteca Complexo Tecelagem Parahyba Biblioteca Cassiano Ricardo em reforma Frequência Biblioteca Cassiano Ricardo Atendimento Biblioteca Cassiano Ricardo Atendimento Biblioteca Cassiano Ricardo Frequência Biblioteca Cassiano Ricardo Frequência Biblioteca Cassiano Ricardo Frequência Biblioteca Cassiano Ricardo Frequência Biblioteca Cassiano Ricardo Frequência Biblioteca Cassiano Ricardo Frequência Biblioteca Cassiano Ricardo Frequência Bibliotecas Cassiano Ricardo, Helio P. Ferreira, Helena Molina bibliotecas (frequência) total: 991.230 160.000 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 público 48 10.6) Frequência total 1986-2013 por categoria 1986-2013 CATEGORIA circulação/intercâmbio difusão criação/formação conservação/preservação bibliotecas TOTAL PÚBLICO 4.765.309 4.302.297 360.031 496.097 991.230 10.914.964 frequência 1986-2013 por categoria total: 10.914.964 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 público 0 49 10.7) Frequência total geral 1986-2013 ANO 86-91 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL PÚBLICO 25.000 260.774 361.855 464.811 177.611 101.039 148.553 224.961 296.100 129.223 134.293 202.747 218.105 350.085 503.523 725.668 989.946 1.022.079 660.649 954.740 939.870 1.145.178 878.154 10.914.964 frequência total 1986-2013 total: 10.914.964 1.400.000 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 0 50 Proporção freqüência/população de acordo com censo demográfico (2010), contagens de população (1996 e 2007) e estimativa (2014) realizadas pelo IBGE *A frequência de públicos não significa que sua composição é distinta: as mesmas pessoas podem ter freqüentado atividades diferentes no mesmo ano. 1996 FREQUÊNCIA CATEGORIA % POPULAÇÃO 24.206 circulação/intercâmbio 4,98 74.443 difusão 15,31 2.390 criação/formação 0,49 0 conservação/preservação 0 0 bibliotecas 0 POPULAÇÃO IBGE 1996: 486.167 2007 FREQUÊNCIA CATEGORIA % POPULAÇÃO 626.547 circulação/intercâmbio 105,31 181.962 difusão 30,58 9.121 criação/formação 1,53 54.623 conservação/preservação 9,18 117.693 bibliotecas 19,78 POPULAÇÃO IBGE 2007: 594.948 2010 FREQUÊNCIA CATEGORIA % POPULAÇÃO 580.100 circulação/intercâmbio 92,09 213.977 difusão 33,97 21.084 criação/formação 3,35 65.002 conservação/preservação 10,32 74.577 bibliotecas 11,84 POPULAÇÃO IBGE 2010: 629.921 2013 FREQUÊNCIA CATEGORIA % POPULAÇÃO 438.810 circulação/intercâmbio 64,43 311.742 difusão 45,77 13.121 criação/formação 1,93 44.568 conservação/preservação 6,54 69.913 bibliotecas 10,27 POPULAÇÃO IBGE 2014: 681.036 51