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2013
FASE FINAL – RIO DE JANEIRO
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Caro estudante, ao chegar no topo do Corcovado, circule por um tempo ao redor das muretas e fique atento à paisagem
ao redor. Depois, leia os textos e observe as figuras. Só após isso, responda às questões abaixo.
1 Qual sua sensação diante da vista à sua frente? Descreva suas impressões.
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norte-sul, leste-oeste! A posição do Cristo é perfeita. O monumento está no alto do Corcovado de frente para a enseada
de Botafogo e de braços abertos para a entrada da baía de Guanabara. Esta estátua nos serve de orientação na cidade.
O Cristo está de frente para o sol nascente (leste); suas costas apontam a direção oeste; seu braço direito aponta para a zona sul;
e o esquerdo para a zona norte.
2 a) Qual paisagem podemos ver e localizar a oeste do Cristo?
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b) Em sua opinião, esta paisagem é natural ou humanizada? Justifique sua resposta.
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3 Descreva os contrastes da paisagem carioca que podemos perceber daqui de cima.
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4 Indique as diferenças entre os bairros da zona sul e da zona norte no que diz respeito à organização espacial.
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Felix-Emile Taunay (1759-1881):
Vista de um mato virgem que se está reduzindo
a carvão, c. 1843. Óleo sobre tela, 134 x 195 cm.
Rio de Janeiro, Museu Nacional de Belas Artes.
Fotografia: Marcelo Gonczarowska Jorge.
Sobre a floresta da Tijuca, leia os dois textos a seguir.
Texto 1
“Chegado o ano de 1843, a história da expansão do café pelo maciço da Tijuca iria começar a se modificar. (...) Esta, por
sua vez, já vinha decrescendo bastante, afetada que era pela exaustão progressiva do solo e pela total ausência de cuidados
com a terra. Com efeito, plantados sem qualquer preocupação com a fertilidade do solo, os cafezais logo aceleraram o processo de esgotamento da terra. Além do mais, subindo as encostas verticalmente (em vez de acompanhar suas curvas de
nível), as plantações de café passaram também a contribuir decisivamente para a aceleração dos processos erosivos, pois
facilitavam o carreamento das camadas superficiais do solo pela ação da água da chuva”
Fonte: Maurício Abreu, “A cidade, a montanha e a floresta”. In: Natureza e Sociedade no Rio de Janeiro. Coleção Biblioteca Carioca, prefeitura do Rio de Janeiro, 1992
Texto 2
“Entende a comissão que as águas perenes e eminentemente potáveis das montanhas das Paineiras e da Tijuca podem abastecer esta cidade, mesmo nos tempos das maiores secas, ainda supondo a população dela dupla ou tripla, da que é presente,
mas, para isso, se conseguir, propõe a comissão:
– Que se providencie, quanto antes sobre a conservação das matas, tanto das Paineiras como a da Tijuca, em toda a extensão das cabeceiras, e vertentes dos rios Carioca e Maracanã; proibindo-se eficazmente a continuação das derrubadas nesses
lugares, e desapropriando-se, se nescessário for, os terrenos que tenham sido dados sem cláusula.”
Fonte: Relatório da repartição dos negócios do império apresentado à Assembleia Geral Legislativa em 1844”. Apud: Mauricio Abreu, Natureza e Sociedade no Rio de
Janeiro. Coleção Biblioteca Carioca, prefeitura do Rio de Janeiro, 1992.
Agora, leia o texto abaixo sobre o processo de formatação e estruturação da zona sul, zona norte, das favelas e das áreas
periféricas mais distantes.
Texto 3
“A evolução da forma urbana carioca no decorrer do período 1906-1930 reflete, em grande parte, as contradições existentes
no sistema político e econômico do país àquela época. De um lado, os governos da união e do distrito federal, representando as
classes dominantes, atuam preferencialmente na esfera do consumo, incentivando a continuidade do processo de renovação
urbana da área central e de embelezamento da zona sul. As cirurgias urbanas se sucedem, afetando, como sempre, os bairros
pobres da cidade. Por outro lado, e não contando com qualquer apoio do Estado, as industrias se multiplicam na cidade e começam a se expandir em direção aos subúrbios, criando novas áreas, dotando-as de infra-estrutura e, principalmente, gerando
empregos. Estes, por suas vez, atraem mão de obra numerosa, que tanto se instala nos subúrbios, como dá origem a novas
favelas, situadas próximo às áreas industriais (...).
Centro e zona sul, de um lado, e subúrbios, de outro, passam então a se desenvolver, impulsionados por forças divergentes,
embora emanadas da mesma necessidade de acumulação de capital (imobiliário, financeiro, comercial e industrial).”
Fonte: Mauricio Abreu, Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Iplan-Rio, 1997, pág.72-3.
Praia de Ipanema no início do século 20
Fonte: “Rio de Janeiro Vista do Céu. Fotografias
de Sergio Zalis de 1905 a 2005”. Editora Caras,
outubro de 2005.
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