Clipping Mega Eventos
País atrairá mais aportes em 2013, diz pesquisa
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Torcedor poderá revender ingresso da Copa via web
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DECRETO No- 7.823, DE 9 DE OUTUBRO DE 2012
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Boom do turismo supera o crescimento da economia
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País atrairá mais aportes em 2013, diz pesquisa
Executivos consultados pela Amcham dizem que Brasil continua bom para investir
No próximo ano, o Brasil se tornará mais atrativo a capitais externos ou pelo menos
manterá a atratividade, acreditam empresários ouvidos por pesquisa Câmara
Americana de Comércio (Amcham).
O mercado interno aquecido e a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas em
2014 e 2016 são os principais fatores de atratividade.
Uma parcela de 44% dos consultados diz que o Brasil apresentará performance
semelhante à de 2012 e não sofrerá alterações no ranking mundial de investimentos
estrangeiros, e outros 36% afirmam que o país será o mais atrativo destino dos
investidores estrangeiros globais.
Um quinto dos pesquisados considera que o Brasil perderá atratividade para os
investidores estrangeiros globais por conta de deficiências de competitividade.
Comércio exterior
O estudo da Amcham mostra também a percepção do empresariado a respeito de
prioridades para a evolução do comércio exterior.
A questão primordial, apontada por 65% dos entrevistados, é o Brasil buscar
aproximação com economias já consolidadas, como Estados Unidos, Alemanha e
China. Em seguida, com 55%, vem a proximidade com emergentes, a exemplo de
Rússia, Índia, África do Sul e México.
O empresariado defende também o aumento do número de acordos multilaterais
(39%) e bilaterais (34%), a implementação de um banco de fomento à importação e à
exportação
(36%) e, em menor escala, o fortalecimento do Mercosul.
O executivos também sinalizam que têm ou pretendem estabelecer relações
comerciais com os EUA (49%), Mercosul (39%), China (22%) e com o restante da
América Latina (16%).
Entre as maiores diferenças com o ano anterior, está a queda da América Latina como
mercado alvo. Em 2011, 42% dos executivos esperavam estreitar laços com a região.
Para a sondagem, Amcham e Ibope ouviram 214 executivos em diversas regiões
brasileiras entre os dias 19 de setembro e 26 de outubro.
■ Redação
Fonte: Brasil Econômico, Encontro de contas, p.24.
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Torcedor poderá revender ingresso da Copa
via web
Fifa vai criar sistema para garantir que todos os assentos dos estádios da Copa
do
Mundo no Brasil sejam ocupados; houve espaços vazios na Olimpíada de
Londres
Keith Weir
Reuters
Os torcedores poderão vender pela internet ingressos indesejados durante a Copa do
Mundo de 2014 no Brasil, numa tentativa da Fifa, entidade organizadora do
campeonato, de garantir que os estádios estejam
lotados nas partidas.
Os Jogos Olímpicos de Londres e a Euro-2012 na Polônia e na Ucrânia foram dois
eventos marcados por fileiras de assentos vazios em locais que estavam
supostamente com entradas esgotadas, o que prejudicou o espetáculo.
Os patrocinadores também serão solicitados a dar detalhes sobre quem está usando
os seus ingressos, disse o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil ontem,
acrescentando, no entanto, que é impossível erradicar o não comparecimento de
portadores de entradas para os jogos.
“O que esperamos dos patrocinadores é que sejam justos e francos com a gente sobre
quem está chegando e quem não está vindo, quais bilhetes vão usar e quais bilhetes
não vão usar, para que possamos realocar os ingresso antes dos jogos”, disse Weil a
repórteres.
“O não comparecimento ao evento é uma preocupação maior do que o lado comercial.
Mesmo com uma plataforma de revenda, você terá pessoas que não vão comparecer”,
acrescentou Weil.
Os clubes europeus estão fazendo negócios com empresas que revendem os
ingressos para permitir que os torcedores vendam as entradas on-line das partidas
que não poderão comparecer.
Sistema
Weil disse que a Fifa vai testar seus sistemas de ingressos durante a Copa das
Confederações de 2013 no Brasil, um evento que é visto como um grande ensaio para
a Copa do Mundo.
Ele previu que a troca de ingressos será usada principalmente por torcedores
estrangeiros que decidiram de última hora não viajar para o Brasil ou que tinham
comprado ingressos só para as fases finais mas sua equipe acabou eliminada.
Os preços dos ingressos para o torneio serão anunciados no próximo mês e a Fifa terá
uma categoria especial com preços mais baixos para garantir que as pessoas mais
pobres não sejam excluídas da Copa do Mundo.
“A meta é garantir o acesso a todos os diferentes grupos de brasileiros”, disse Weil.
Fonte: Brasil Econômico, Encontro de contas, p.24.
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DOU
Atos do Poder Executivo
DECRETO No- 7.823, DE 9 DE OUTUBRO DE 2012
Regulamenta a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e a Lei no 10.098, de 19
de dezembro de 2000, quanto às instalações relacionadas aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos
de 2016.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput,
inciso IV e inciso VI, alínea "a" da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.048,
de 8 de novembro de 2000, e na Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
DECRETA:
Art. 1º Este Decreto regulamenta o disposto na Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e na
Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, quanto à destinação mínima de espaços e assentos
nas instalações relacionadas aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Art. 2º Na construção, reforma ou ampliação de estádios, ginásios de esporte e outras
instalações que sediarão ou apoiarão a realização de eventos dos Jogos Olímpicos e
Paraolímpicos de 2016, antes ou após a realização desses torneios, será observada a destinação
mínima de um por cento da capacidade total de espaços e assentos do estádio, ginásio de esporte
ou outra instalação para pessoas com deficiência.
Parágrafo único. Os espaços e assentos a que se refere o caput deverão ser situados em locais
com boa visibilidade, sinalizados, e garantir a acomodação de, no mínimo, um acompanhante da
pessoa com deficiência.
Art. 3º A aprovação de financiamento com a utilização de recursos públicos de projetos de
construção, reforma ou ampliação de estádios, ginásios de esporte ou outras instalações
destinadas a sediar ou apoiar a realização de eventos dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de
2016, por meio de qualquer instrumento, fica condicionada à observância do disposto neste
Decreto.
Art. 4º Ato do Ministro de Estado do Esporte identificará os estádios, ginásios de esporte e
instalações a que se refere o art. 2º.
Parágrafo único. O Ministério do Esporte e o Grupo Executivo dos Jogos Olímpicos e
Paraolímpicos de 2016 - GEOLIMPÍADAS, instituído pelo Decreto de 13 de setembro de 2012,
poderão fixar disposições complementares para a aplicação do disposto neste Decreto.
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Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de outubro de 2012; 191º da Independência e 124º da República.
DILMA ROUSSEFF
Aldo Rebel
São Paulo, quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Boom do turismo supera o crescimento da
economia
PIB do setor cresceu 32,4% entre 2003 e 2009, ante 24,6% de expansão geral e
29,1% de alta na área de serviços
DO RIO
Antes mesmo da movimentação provocada pelos preparativos para grandes eventos
como a Copa-2014 e a Olimpíada-2016, setores ligados ao turismo já cresciam a um
ritmo mais forte do que o da economia brasileira.
Esse movimento é apontado como reflexo da ascensão da "nova" classe média e do
maior dinamismo do setor de serviços.
De 2003 a 2009, o PIB de segmentos como alimentação, alojamento, transportes aéreo e
rodoviário e atividades de recreação registrou um incremento de 32,4%.
O percentual superou a expansão econômica do período (24,6%) e o crescimento do
setor de serviços (29,1%), no qual esses ramos se inserem. Os dados são de pesquisa do
IBGE de 2009, divulgada ontem.
Segundo Ricardo Morais, técnico do IBGE, parte das atividades atende não só turistas
(o caso mais expressivo é o de restaurantes e afins), ainda que exista uma "tendência
clara" de crescimento de atividades de lazer e viagens, atrelada ao crescimento do
próprio setor de serviços.
Em períodos de avanço do rendimento, dizem especialistas, o dinheiro extra no
orçamento é usado não só para comprar bens mais caros, mas também para consumir
serviços antes inacessíveis
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-pacotes de viagens, hotéis, bares mais sofisticados, peças de teatro e outros.
"O crescimento da renda nos últimos anos fez essa 'nova classe média' incorporar o
lazer e o turismo na sua cesta de consumo", afirma Alexandre Sampaio, presidente da
Câmara de Turismo da CNC (Confederação Nacional do Comércio).
PESO NA ECONOMIA
Apesar do crescimento mais intenso, o turismo ganhou pouco peso na estrutura
econômica do país: passou de 3,6% para 3,7%.
Segundo Moraes, a trajetória de quase estabilidade indica que os preços finais ao
consumidor e os dos insumos utilizados por prestadores de serviços vinculados ao
turismo subiram menos do que a média.
Tal evolução, diz, "anulou" o crescimento mais acelerado da quantidade de viagens,
diárias de hotel e outros serviços produzidos por atividades ligadas ao turismo.
Sampaio afirma, porém, que os grandes eventos já resultam em investimentos
(diferentemente do ocorrido em 2009, ano da pesquisa).
Esses investimento, segundo ele, estão focados em hotéis, aeroportos e transporte
principalmente -o que deve ampliar o peso do setor de turismo na economia.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/71376-boom-do-turismo-supera-o-crescimento-da-economia.shtml
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Clipping Mega Eventos - 11-10-12 - Siqueira Castro