FRAMEWORK MULTICORPORATIVO DE APOIO AO EXECUTIVO Rudimar Imhof 1 INTRODUÇÃO • Executivo: objetivo da organização, seus produtos e serviços • Indicadores de desempenho • Custos, os precedentes • Balanced Scorecard e as perspectivas do negócio • Regressão linear 1.1 PROBLEMA • Decisões executivas em organizações distintas 1.2 JUSTIFICATIVA • a falta de informações para tomada de decisão no momento de concepção de empreendimentos; • a falta de critério decisório para elaboração do planejamento de uma empresa; • a falta de critério decisório para adaptação do planejamento à realidade vivenciada. 1.3 OBJETIVOS • O objetivo geral do trabalho proposto é desenvolver um framework como sistema de apoio ao executivo (SAE) responsável pelas operações relacionadas a decisões de nível estratégico, fornecendo informações referentes a metas, projeções, reajustes e otimizações para empresas de qualquer tipo. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • • • • 2.1 FUNÇÕES DA EMPRESA 2.2 GERÊNCIA DE CUSTOS 2.3 OS INDICADORES 2.4 ESTATÍSTICA À TOMADA DE DECISÃO 2.1 FUNÇÕES DA EMPRESA • • • • • funções financeiras funções administrativas funções comerciais funções técnicas funções contábeis 2.2 GERÊNCIA DE CUSTOS • Duas vertentes: – custos diretos e indiretos – custos fixos e variáveis • Padaveze (2003), “a abordagem de custos fixos e variáveis tem maior relação com análise preditiva de comportamento relacionado a corporação”. 2.3 OS INDICADORES • Indicadores de desempenho – Conforme Dias (2007, 13), “para uma micro ou pequena empresa ter resultado, a escolha de três a cinco indicadores de desempenho a ajudaria a atingir o seu resultado operacional”. • Indicadores financeiros – Indicadores de rentabilidade – Indicadores associados ao risco 2.3.1 Indicadores de desempenho 2.3.2 Indicadores financeiros Método de cálculo do indicador n VPL = ∑ t =1 FCt (1 + i ) t VPLa = VPL * Atratividade do resultado VPL > 0 l * (1 + i ) n (1 + i ) n − 1 VPLa > 0 Valor _ presente _ fluxo _ beneficios IBC = Valor _ presente _ fluxo _ investimentos IBC > 1 ROIA = 100(n IBC − 1) Ganho além da TMA em relação ao risco n TIR = i , quando, VPL = ∑ j =0 [CFj ] = Zero (1 + i ) j Descrição VPL Valor presente líquido VPLa Valor presente líquido anualizado IBC Índice benefício custo ROIA Retorno do investimento adicionado TIR Taxa interna de retorno PB Retorno do investimento PF Ponto fischer TIR > TMA T PB = ∑ CFt = I 0 Indicador PB < vida do investimento t =0 PF = TIR , quando VPL = ambos _ os _ projetos Comparação das alternativas Onde: i = taxa n = períodos CFj = fluxo de investimentos Demais representações = elementos frequentes como ∑ como representação de um somatório e também as resultantes dos demais cálculos referenciados pelo cálculo atual. 2.3.3 Balanced Scorecard • Medição e controle dos indicadores sob 4 perspectivas: – financeiro; – clientes; – processos internos; – aprendizado e crescimento. 2.4 ESTATÍSTICA À TOMADA DE DECISÃO • Regressão linear • Programação linear 2.4.1 Regressão linear • Simples e múltipla • Método dos mínimos quadrados • Coeficiente de correlação de Pearson 2.4.2 Programação linear • “É um problema de otimização que consiste em achar os valores das variáveis x1, x2, ...xn que minimizam (ou maximizam) a função objetivo” (LINS, 2006, p. 8). • Composta por: – Variáveis de decisão – Função objetivo – Restrições • Solução através do tableau simplex 2.5 RACIOCÍNIOS E SEUS TIPOS • Exemplo conforme Pierce (1972 apud HEINZLE, 2011, p.140): Dedução Regra: Todos os feijões deste pacote são brancos Caso: Estes feijões provêm deste pacote Resultado: Estes feijões são brancos Indução Caso: Estes feijões provêm deste pacote Resultado: Estes feijões são brancos Regra: Todos os feijões deste pacote são brancos Abdução Regra: Todos os feijões deste pacote são brancos Resultado: Estes feijões são brancos Caso: Estes feijões provêm deste pacote 2.6 CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS 2.7 SUPORTE A DECISÕES • Paradigma multicritério construtivista – Metodologias – Analytical Hierarchy Process (AHP) – Grau de importância para o atributo – Electre - ELimination Et Choix Traduisant la Realité – Relações de importância • Paradigma racionalista – Pesquisa operacional 2.8 FRAMEWORK • Frozen Spots e Hot Spots - partes fixas e partes flexíveis • Dependency injection (DI) • Inversão de controle (IoC) • Herança das características 2.8 FRAMEWORK 2.9 TRABALHOS CORRELATOS • Heckler (2009): ferramenta de apoio para a Gerência de Configuração • Silva (2010): arcabouço de tomada de decisão colaborativa para o gerenciamento da evolução de empresas virtuais. • Casotti (1993): modelagem de problemas da vida real por meio de um software de apoio a decisão 3 DESENVOLVIMENTO • • • • • 3.1 SISTEMA ATUAL 3.2 ESPECIFICAÇÃO DOS REQUISITOS 3.3 ARQUITETURA DO FRAMEWORK 3.4 MODELO DE NEGÓCIOS 3.5 RACIOCÍNIOS À TOMADA DE DECISÃO • 3.6 PRODUÇÃO DO BSC • 3.7 IMPLEMENTAÇÃO • 3.8 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 SISTEMA ATUAL • O framework deve ser multicorporativo e, desta forma, necessita ser construído de forma a suportar diferentes aplicações. Por essa razão, qualquer sistema pode fazer uso do framework desde que implementadas suas interfaces de referência. 3.2 ESPECIFICAÇÃO DOS REQUISITOS Requisitos Funcionais RF01: O framework deverá fornecer interfaces com implementações de referência para entrada de dados RF02: O framework deverá retornar ao sistema lista de metas baseadas nas margens RF03: O framework deverá retornar ao sistema lista de projeções baseadas nos totalizadores informados; RF04: O framework deverá retornar ao sistema reajustes baseados nos totais apresentados RF05: O framework deverá retornar ao sistema otimizações baseadas nas informações do processo de aquisição/produção Caso de Uso UC01 UC02 UC03 UC04 UC05 3.2 ESPECIFICAÇÃO DOS REQUISITOS Requisitos Não Funcionais RNF01: O framework deverá utilizar UML como linguagem de modelagem RNF02: O framework deverá utilizar Java como linguagem de programação RNF03: O framework deverá utilizar Eclipse como IDE para desenvolvimento em Java RNF04: O framework deverá utilizar bibliotecas como WEKA, Apache POI e Apache Commons Math para implementação das rotinas relacionadas às projeções, cálculos financeiros e otimizações. 3.3 ARQUITETURA DO FRAMEWORK 3.4 MODELO DE NEGÓCIOS 3.4 MODELO DE NEGÓCIOS 3.4 MODELO DE NEGÓCIOS 3.5 RACIOCÍNIOS À TOMADA DE DECISÃO • Dedução – fase metas pelo caminhamento raiz nó final do grafo de precedência de cálculos • Indução – fase reajustes pelo caminhamento nó final raiz do grafo de precedência de cálculos 3.6 PRODUÇÃO DO BSC • O framework implementa a produção dos indicadores remetendo-os a aplicação, a qual os exibirá nas perspectivas do BSC. 3.7 IMPLEMENTAÇÃO • 3.7.1 Técnicas e ferramentas utilizadas • 3.7.2 Estrutura de funcionamento das fases • 3.7.3 Operacionalidade da implementação 3.7.1 Técnicas e ferramentas utilizadas • • • • • • • • Linguagem Java Reflection Dependency injection IDE eclipse Biblioteca WEKA Biblioteca apache commons math Biblioteca apache POI Estilo arquitetural em camadas 3.7.1.1 Apache POI • Dentre os métodos mais comuns encontrados nos pacotes FinanceLib e Irr, vale destacar: – npv(double r, double[] cfs) – para trazer a valor presente; – pmt(double r, double n, double p, double f, boolean t) – para pagamento periódicos; – irr(double[] income) – para taxa interna. 3.7.1.2 Waikato Environment for Knowledge Analysis • ARFF: – @RELATION – @ATTRIBUTE – @DATA • Trecho de código exemplo: – Instances instances = arffLoader.getDataSet(); – LinearRegression linearRegression = new LinearRegression(); – linearRegression.buildClassifier(instances); 3.7.1.3 Apache Commons Math • LinearConstraint(coefficients, relationship, value) – restrições; • LinearObjectiveFunction(coefficients, constantTerm) – função objetivo; • PointValuePair pointValuePair = simplexSolver.optimize(linearObjectiveFun ction, constraints, goalType, restrictToNonNegative) – solução; 3.7.2 Estrutura de funcionamento das fases • • • • 3.7.2.1 Fase Metas 3.7.2.2 Fase Projeções 3.7.2.3 Fase Reajustes 3.7.2.4 Fase Otimizações 3.7.2.1 Fase Metas Controles Totalizadores Indicadores 3.7.2.2 Fase Projeções 3.7.2.3 Fase Reajustes • Resolução pela programação linear (PPL). – “Conversamos sobre o assunto e o seu caso é bem complexo, pois teríamos restrições sem coeficientes constantes (números), mas sim variáveis. Assim não é um problema de programação linear, o que torna sua modelagem bastante complexa e sua resolução ainda mais” (POSSAMAI, 2012). 3.7.2.3 Fase Reajustes 3.7.2.4 Fase Otimizações 3.7.3 Operacionalidade da implementação • Herda-se a classe abstrata Core do framework; implementam-se as interfaces necessárias; injetam-se os valores pelos seus respectivos métodos assessores e invoca-se um dos métodos disponíveis para a estimativa desejada. 3.8 RESULTADOS E DISCUSSÃO Projeções estimadas Totalizadores Estimativa Junho Importância Expectativa Julho Agosto R$ 63.333 R$ 55.333 R$ 47.333 1 2 (R$ 23.766) (R$ 30.866) (R$ 37.966) 1 2 Custos fixos R$ 54.000 R$ 54.000 R$ 54.000 2 3 Faturamento R$ 58.333 R$ 50.333 R$ 42.333 1 2 (R$ 25.136) (R$ 32.746) (40.356) 1 3 R$ 99 R$ 96 R$ 94 2 3 721 726 731 2 3 121 123 124 1 2 Faturamento total Saldo fluxo caixa total liquido Lucro liquido operacional total Faturamento por cliente Orçamentos aprovados Orçamentos elaborados 4 CONCLUSÕES • Maior dificuldade encontrada foi tentar atender a todos os aspectos conceituais de forma amena e não incorrer em quebra de paradigma de nenhum dos conceitos levantados. • Framework procura atender a todos os objetivos mencionados através da concepção de suas fases de processamento. • Avalia-se seu resultado final em uma escala de ruim a ótimo como moderado, pois apesar dos objetivos estarem inicialmente abrangidos, fazemse necessários ainda alguns importantes elementos, fruto talvez de contribuições futuras. 4.1 EXTENSÕES • Crescimento do grafo de precedência de cálculos incluindo-se possivelmente mais indicadores. • Estimativas também com a regressão linear múltipla