Ausência de ouro e prata, limitando a colonização da região. O gado gerou riqueza. Depois da independência foi-se exigido autonomia econômica. Mesmo após a independência continuou sendo dependente de países capitalista, principalmente a Inglaterra. É um dos países mais desenvolvidos da América do Sul. A economia uruguaia se encontra independente e estável. Porém possuiu uma enorme parceria com a Argentina, nos aspectos econômicos, energéticos e turisticos. Ele apresenta vantagens sobre seus concorrentes do Mercosul, incluindo a disponibilidade de recursos humanos com qualificação e infraestrutura jurídica, incentivos fiscais e desenvolvimento tecnológico adequados. Porém os custos de vida no Uruguai estão subindo, desde aluguéis até conexões com a internet, assim como a inflação. A economia ainda é focada na exportação. A mão de obra tornou-se especializada. As empresas começaram a investir em aspectos sociais. Destaque no potencial hidroelétrico. Ainda não há uma grande produção de minério e seus principais produtos derivam-se da agropecuária. Agora o país toma conta de sua própria economia, o Banco Central do Uruguai, responsabilizado pela recolhida e emissão do dinheiro. Questões da Plata No século XIX a América do Sul presenciou uma série de conflitos armados que praticamente definiram a geopolítica da região do Cone-Sul. Estes conflitos em algum momento envolveram Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, causaram milhares de mortes e não ajudaram nem um pouco no desenvolvimento dos países participantes. Foi a guerra que garantiu a separação do atual Uruguai e do Brasil. Cisplatina = Atual Uruguai A Cisplatina costumava fazer parte do Império do Brasil, e portanto pertencia ao imperador. O rei da época, Dom João VI, tinha interesse na região. Porém, com o processo de independência do Brasil, e a saída de João VI, os revoltosos da Cisplatina viram uma oportunidade para a emancipação de sua terra. O líder do movimento foi Juan Antonio Lavalleja, e recebeu forte apoio da Argentina. O imperador sucessor, Dom Pedro I não reconheceu a autonomia da Cisplatina e declarou guerra a região. Após três anos de guerra, os revolucionários foram vitoriosos, e formaram a República Oriental do Uruguai. Apesar de ter apoiado a Cisplatina, a Argentina também queria anexar o região ás suas terras. Os ingleses também contribuíram, convencendo o Brasil e a Argentina de que ninguém ficaria com aquelas terras. Começou pois Juan Manuel de Rosas, que governou a província de Buenos Aires (atual capital da Argentina), queria conquistar mais terras para anexar a sua província. Após unificar as Províncias Unidas do Prata, ele partiu para o Paraguai e o Uruguai. O Uruguai passava por conflitos internos nesse momento, onde havia uma rivalidade entre o Partido Blanco, de Lavalleja e o partido Colorado, de Fructuoso Rivera. Manuel Oribe, do partido Blanco, foi eleito em 1835. Após diversos conflitos internos, o governo uruguaio conseguiu manter controle apenas em Montevidéo, e Oribe, que controlava a maior parte do Uruguai, com o apoio de Rosas, transformou a região em um barril de pólvora. Rosas ameaçava a hegemonia econômica do Brasil, que para conseguir o apoio dos uruguaios em Montevidéo, reconheceu a independência do país. Em 1851, soldados brasileiros invadiram o Uruguai para combater Oribe. Soldados que antes lutavam por Rosas mudaram de lado. Rosas foi então derrotado, mas o Uruguai ainda não estava em paz, pois ainda havia conflitos entre Blancos e Colorados. Na época de 1864, quem governava o Uruguai era Atanasio Cruz Aguirre. Havia entre o Brasil e o Uruguai uma fronteira estabelecida. Os que moravam perto dessa divisa, porém, viviam em desarmonia. Os uruguaios reclamavam que os gaúchos invadiam suas terras para criar gado, enquanto os brasileiros sofriam com furtos de seu gado e invasões dos uruguaios. O governo brasileiro tentou resolver o conflito de forma pacifica, mas Aguirre não quis saber. Venâncio Flores, candidato a presidente, solicitou que o Brasil invadisse o Uruguai. As tropas brasileiras então invadiram ultrapassaram a fronteira. Aguirre queimou os tratados entre Brasil e Uruguai e ordenou que as tropas uruguaias invadissem o Brasil, porém já era tarde demais. Aguirre foi então deposto e Flores subiu ao poder, estabelecendo novamente acordos de paz entre o Uruguai e o Brasil. A deposição de Aguirre, liderada pelo exército brasileiro, serviu como “a gota d’água” para a Guerra do Paraguai, pois Aguirre era do Partido Blanco. O ditador paraguaio, Francisco Solano López, queria anexar o Uruguai ás suas terras. O Uruguai se uniu ao Brasil e á Argentina, e com o apoio da Inglaterra, formaram a Tríplice Aliança. Os uruguaios lutaram na Batalha de Tuiuti, que é uma das mais sangrentas batalhas campais já ocorridas em toda a América. Em 1867, a Argentina e o Uruguai se retiram da guerra. Em abril de 2013, o Uruguai foi o 2º país a aprovar a Lei do Casamento Igualitário, que permite o casamento homossexual. A Câmara do Uruguai aprovou o projeto que torna a maconha legal no país, a descriminalização do aborto também já foi aprovada pelo parlamento. No dia 26 de julho de 2014, o Uruguai celebrou 29 anos do fim da ditadura militar. Proibiu que os fabricantes de tabaco vendessem várias variedades de uma mesma marca e os obrigou a aumentar em 80% o tamanho das mensagens de saúde relacionadas com o consumo de tabaco. Após a independência, o Uruguai se dividiu entre dois partidos políticos: Blancos (Conservadores) Colorados (Liberais) Durante a Guerra Grande (1839-1852), estes partidos aliaram-se à facções políticas Argentinas. As vinculações dos colorados com os unitários argentinos e dos blancos com os federais deram lugar a uma constante intervenção da Argentina nos assuntos internos uruguaios. Após a Guerra Grande, houve um aumento assinalável da imigração, especialmente Espanhola e Italiana. O presidente José Batlle Y Ordóñes, governou de (1903-1907) e novamente de (1911-1915), realizou grandes reformas políticas e socioeconômicas. Durante sua segunda presidência, houveram contribuições importantes para os direitos trabalhistas: Proibindo o trabalho para menores de 13 anos. 40 dias de folga à mulher durante o período da gravidez. Estabelecendo descanso obrigatório de um dia a cada sete, e um máximo de 48 de trabalho por semana. Jornada de trabalho de 8 horas. Indenizações por acidentes de trabalho. Pensão para maiores de 65 anos ou qualquer pessoa em caso de invalidez total. http://www.historiazine.com/2012/05/as-questoes-platinas-a-guerra-dacisplatina.html - 30/08 http://www.historiazine.com/2012/05/as-questoes-platinas-a-guerra-doprata.html - 31/08 http://www.historiazine.com/2012/07/as-questoes-platinas-a-guerra-douruguai.html - 30/08 http://www.historiazine.com/2012/10/as-questoes-platinas-a-guerra-doparaguai.html - 29/08 http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/guerra-do-paraguaitriplice-alianca-entre-argentina-brasil-e-uruguai.htm - 1/09 http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/invasao_uruguai.html - 1/09 http://pt.slideshare.net/eliazac/uruguai-29032010-doc - 10/09 http://economiasemsegredos.com/america-latina-uruguai/ - 09/09 http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2013/12/uruguai-vive-clima-detensao-politica-com-proposta-de-legalizar-maconha.html - 06/09