CADERNO DE PROVAS
PROCESSO SELETIVO 01/2013 PARA O CARGO DE
Professor de Educação Básica - PEB I
Aspásia - 27/01/2013
Nome: ............................................................................. RG .....................................
CADERNO DE PROVAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO ANTES DE INICIAR AS PROVAS
1. SOBRE A MARCAÇÃO DO CARTÃO DE RESPOSTA
1.1 Este caderno de provas é composto de 40 questões objetivas.
1.2 Em cada questão há apenas uma alternativa correta. Marque somente uma letra como resposta.
1.3 Use caneta esferográfica azul ou preta para cobrir de tinta a letra da alternativa correta.
2. CUIDADOS AO MARCAR A FOLHA DE RESPOSTA
2.1 O cartão de resposta não poderá ser substituído.
2.2 Marque sua resposta de modo que a tinta da caneta fique bem visível.
2.3 Ao terminar as provas, verifique cuidadosamente se passou todas as suas respostas para o respectivo
cartão.
2.4 Depois de preenchido o cartão de resposta, entregue-o, junto com o caderno de questões, ao fiscal.
3. FATORES QUE ANULAM UMA QUESTÃO
3.1 Questão sem marcar;
3.2 Questão com rabisco, rasura ou manchas; e
3.3 Questão com mais de uma opção assinalada.
4. OUTRAS INFORMAÇÕES
4.1 As provas terão duração de 3 horas, já estando incluído o tempo de preenchimento do cartão de
resposta.
4.2 Não é permitido fazer perguntas durante as provas. Caso necessite de esclarecimento, levante o braço
e aguarde o fiscal.
4.3 Verifique se o caderno de provas contém 40 questões objetivas e uma proposta de redação
(dissertação). Se o mesmo estiver incompleto ou apresentar qualquer outro defeito, solicite ao fiscal que
tome as providências cabíveis.
OBSERVAÇÕES:
I. Os gabaritos oficiais das provas e listas de classificação serão afixados nos quadros de avisos da
Prefeitura Municipal de Aspásia, bem como divulgados nos endereços eletrônicos www.aspasia.sp.gov.br
e www.dreducacao.com.br.
II. Não será permitido ao candidato levar consigo o caderno de provas.
LÍNGUA PORTUGUESA
01. Considerando-se os elementos verbais e
visuais da charge, conclui-se que o humor
decorre do(a)
a) crítica despropositada feita a um livro
considerado um clássico da literatura
universal.
b) duplo sentido que a palavra “barata”
adquire no contexto do último quadrinho da
tirinha.
c) ambiguidade do substantivo “impressão”,
presente no segundo quadrinho.
d) explícita referência intertextual que ocorre
no primeiro quadrinho da tira.
e) traço caricatural das personagens que as
aproxima do conteúdo do livro mencionado.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES
A presidente Dilma ou a presidenta
Dilma?
Laércio Lutibergue
Essa é a pergunta que mais temos recebido
nos últimos dias por e-mail, pelas redes
sociais (Twitter e Facebook) e mesmo
pessoalmente. Há uma explicação para
isso(I): a eleição da primeira mulher à
Presidência da República, Dilma Rousseff.
Já falamos deste assunto aqui(II), mas
diante do acontecimento do domingo 31 de
outubro e da avalanche de perguntas somos
obrigados a retomá-lo. Gramaticalmente as
duas formas estão corretas. Ou seja, pode
ser “a presidente Dilma” e “a presidenta
Dilma”. Neste momento, com base nas
ocorrências na imprensa, inclusive no Jornal
do Commercio, sem dúvida “a presidente” é a
mais comum.
E, se olharmos para o passado da língua, é a
mais lógica. Palavras que vieram do
particípio presente do latim, normalmente
terminadas em -ante, -ente e -inte, são
invariáveis. O que identifica o gênero delas é
o artigo ou outro determinante: o/a amante,
o/a gerente, meu/minha presidente.
A língua, contudo, nem sempre é lógica.
Muitas vezes ela foge do controle e revela
uma face inventiva indiferente às regras. Isso
ocorreu, por exemplo, com “comediante”, que
ganhou o feminino “comedianta”; com
“infante”, que ganhou “infanta”; com
“parente”, que ganhou “parenta”; e com
“presidente”, que ganhou “presidenta”.
Certamente o extralinguístico atuou na
formação desses femininos. A versão
feminina de um nome de cargo destaca com
mais força a presença da mulher na
sociedade.
Os mais velhos devem se lembrar do que
ocorreu com a indiana Indira Gandhi.
Começaram chamando-a de “o primeiroministro Indira Gandhi”; depois, passaram
para “a primeiro-ministro”; e terminaram em
“a primeira-ministra”. E hoje alguém tem
dúvida de que uma mulher é “primeiraministra”?
A favor de “presidenta” existe também o
aspecto legal. A Lei Federal nº 2.749/56 diz
que o emprego oficial de nome designativo
de cargo público deve, quanto ao gênero, se
ajustar ao sexo do funcionário. Ou seja,
segundo a lei, os cargos, “se forem
genericamente variáveis”, devem assumir
“feição masculina ou feminina”.
Por tudo isso(III), defendemos a adoção do
feminino “a presidenta”. Apesar de neste
momento a maioria, pelo que mostra a
imprensa, preferir “a presidente”. Intuímos,
porém, que ocorrerá no Brasil o mesmo(IV)
que sucedeu com dois vizinhos nossos. Na
Argentina, Cristina Kirchner começou sendo
chamada de “la presidente” e hoje é “la
presidenta”. O mesmo ocorreu com Michelle
Bachelet, no Chile, que(V) terminou o
mandato como “la presidenta”. O tempo dirá
se nossa intuição estava certa.
(Texto publicado na coluna "Com todas as letras",
Jornal do Commercio do Recife, em 10/11/2010)
02. Releia o texto e observe as palavras
numeradas em destaque. Assinale a
alternativa que aponta corretamente as
relações coesivas estabelecidas por esses
termos.
a) Em (I), o pronome demonstrativo “isso”
retoma a pergunta polêmica realizada no
título do artigo.
b) Em (II), o advérbio de lugar “aqui” referese à coluna que o autor escreve no Jornal do
Commercio.
c) Em (III), a expressão “tudo isso” remete a
todas as informações explicitadas pelo autor
ao longo do texto.
d) Em (IV), o pronome demonstrativo
“mesmo” antecipa a mudança para o termo
“presidenta” na imprensa brasileira.
e) Em (V), o pronome relativo “que” retoma o
termo antecedente “Chile”.
03. A respeito da polêmica linguística
debatida no texto, o autor assume um
posicionamento discursivo.
Assinale
a
alternativa
que
indica
corretamente sua posição.
a) A forma “presidenta” assinala o uso de um
registro informal da linguagem.
b) O uso do termo “presidenta” é autorizado
pela evolução histórica da língua.
c) A imprensa ancora-se no fator
extralinguístico ao fazer uso de “presidente”.
d) O autor apoia o uso dos dois termos
respaldando-se na gramática.
e) A forma “presidenta” encontra respaldo na
lei, na gramática e no uso.
04. Quanto aos tipos de argumentos
utilizados pelo autor, analise as proposições
abaixo.
I. O argumento de exemplificação em todo o
texto corrobora com a defesa do termo
“presidenta”.
II. O dispositivo legal e a gramática
constituem, nesse contexto, argumentos de
autoridade.
III. A indicação de que outros países usam a
forma “presidenta” é um argumento do senso
comum.
IV. O principal argumento que explica o uso
de “presidenta” é o fator extralinguístico.
V. A referência ao fato de a imprensa não
usar o termo “presidenta” é um argumento
por prova concreta.
Estão corretas, apenas:
a) I, II e V
b) I, III e IV
c) II e III
d) II, IV e V
e) I e IV
05. No que concerne ao valor semântico e à
função sintática dos conectivos do texto,
marque a alternativa incorreta.
a) A conjunção integrante “se” (primeira linha
do terceiro parágrafo) indica uma condição,
uma hipótese para se defender o uso do
termo presidenta.
b) A conjunção adversativa “contudo”
(primeira linha do quarto parágrafo) nega a
visão de que a estrutura da língua é
alicerçada apenas na lógica.
c) A partícula explicativa “ou seja” (terceira
linha do sexto parágrafo) introduz uma
sequência sinônima ao período anterior.
d) A conjunção concessiva “apesar” (primeira
linha do sétimo parágrafo) introduz uma ideia
oposta à da frase anterior, porém de menor
valor argumentativo.
e) A conjunção integrante “se” (última linha
do sétimo parágrafo) atribui um valor
hipotético quanto ao uso do termo
“presidenta” pela imprensa brasileira.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES
Seria o fogo em minha casa? Correriam risco
de arder todos os meus manuscritos, toda a
expressão de toda a minha vida? Sempre
que esta ideia, antigamente, simplesmente
me ocorrera, um pavor enorme me fazia
estarrecer. E agora reparei de repente, não
sei já se com pasmo ou sem pasmo, não sei
dizer se com pavor ou não, que me não
importaria que ardessem. Que fonte – que
fonte secreta mas tão minha – se me havia
secado na alma?
Fernando Pessoa: Barão de Teive: a educação do
insólito.
06. As interrogações iniciais permitem, sem
comprometer o sentido textual, a seguinte
leitura ou compreensão:
a) Quando o fogo fosse em minha casa,
correriam risco de arder todos os meus
manuscritos, toda a expressão de toda a
minha vida.
b) Se o fogo fosse em minha casa, correriam
risco de arder todos os meus manuscritos,
toda a expressão de toda a minha vida.
c) Porque o fogo seria em minha casa,
correriam risco de arder todos os meus
manuscritos, toda a expressão de toda a
minha vida.
d) Mesmo que o fogo fosse em minha casa,
correriam risco de arder todos os meus
manuscritos, toda a expressão de toda a
minha vida.
e) Seria tanto fogo em minha casa, que
correriam risco de arder todos os meus
manuscritos, toda a expressão de toda a
minha vida.
07. As reflexões do autor se identificam
melhor com o seguinte posicionamento:
a) Normalmente, a gente não para para
pensar sobre a vida, porque ela nunca muda,
e, quando alguma coisa muda, sempre
sabemos quando ocorreu e o que ocasionou
a alteração, visto que somos nós mesmos os
agentes conscientes de tudo que se altera
em nós.
b) De repente, a gente para para pensar na
vida, vê que tudo mudou, que não
conseguimos mais concordar com nossas
antigas opiniões, mas, se nos perguntarem,
sempre sabemos explicar tudo sobre tais
mudanças.
c) Sem precisar de muitas explicações, o
pensamento da gente começa a se fixar nas
mudanças que alteram nossa vida, porque
alteram nossa opinião sobre as coisas, e o
melhor disso tudo é que somos sempre
atentos a cada passo diferente e, por isso,
somos capazes de dar explicações sobre os
diversos aspectos em que as coisas
mudaram.
d) Todos os dias, a vida mostra com mais
verdade que a gente nunca foi capaz de
mudar qualquer opinião ou sentimento a
respeito das coisas que nos são caras.
e) Um belo momento na vida, a gente para
para refletir e percebe que as coisas, mesmo
as
mais
profundas
das
nossas
particularidades, sempre mudam, embora
nunca possamos voltar no tempo para
contemplar o momento exato em que isso
ocorreu, bem como nem sempre sabemos
explicar as causas de tais mudanças.
08. O esquema frasal do texto, como se pode
observar, é formado por duas interrogações
sucedidas por duas declarações sucedidas
por uma interrogação. Desse esquema,
obtém-se uma estrutura em que se pode
delimitar
a) introdução (nas duas interrogações
iniciais), desenvolvimento (nas declarações),
conclusão (na interrogação final).
b) introdução (na primeira interrogação),
desenvolvimento (na segunda interrogação),
conclusão (na interrogação final).
c) introdução (nas duas interrogações
iniciais), desenvolvimento (na primeira
declaração),
conclusão
(na
segunda
declaração juntamente com a interrogação
final).
d) introdução (nas duas interrogações iniciais
juntamente com a primeira declaração),
desenvolvimento (na segunda declaração),
conclusão (na interrogação final).
e) introdução (na primeira interrogação),
desenvolvimento (na segunda interrogação
juntamente com as declarações), conclusão
(na interrogação final).
09. A sequência do texto permite a seguinte
compreensão em torno da ideia-problema
que lhe é central:
a) Antes de tudo, expõem-se as explicações
que justificam o problema; depois, vêm as
considerações sobre os rumos do problema;
por fim, é apresentada uma possibilidade de
problema. E a síntese da sequência deste
texto é: exposição do problema (introdução);
definição do problema (desenvolvimento);
hipótese sobre o problema (conclusão).
b) Antes de tudo, é apresentado o problema
imaginário, seguido de sua circunstância;
depois, vêm as explicações que justificam o
problema; por fim, são tecidas considerações
sobre os rumos do problema. E a síntese da
sequência deste texto é: hipótese do
problema (introdução); justificativas do
problema (desenvolvimento); fechamento do
problema (conclusão).
c) Antes de tudo, é apresentada uma
indagação decorrente das reflexões sobre o
problema; depois, vêm as considerações
sobre o problema; por fim, é revelada a
circunstância e o problema propriamente dito.
E a síntese da sequência deste texto é:
decorrências do problema (introdução);
análise do problema (desenvolvimento),
apresentação circunstancial do problema
(conclusão).
d) Antes de tudo, é apresentada a
circunstância em que o problema é gerado e
qual é o problema gerado; depois, vêm as
considerações sobre o problema a partir de
suas relações com o tempo; por fim, é
apresentada uma indagação decorrente das
reflexões sobre o problema. E a síntese da
sequência deste texto é: apresentação do
problema (introdução); análise do problema
(desenvolvimento);
consequência
das
alterações do problema (conclusão).
e) Antes de tudo, são apresentadas as
mudanças de estado referentes ao problema;
depois, vem a circunstância em que é gerado
e qual é o problema; por fim, a busca da
causa das alterações do problema. E a
síntese da sequência deste texto é: estados
do problema (introdução); apresentação do
problema (desenvolvimento); causas do
problema (conclusão).
10.
As
interrogações
como
autoquestionamento e o emprego da primeira
pessoa do singular, de verbos no futuro do
pretérito, elaborando hipóteses, são marcas
textuais referentes
a) a uma busca de testar a eficiência do
canal de comunicação, medindo o nível do
contato no ambiente comunicativo, e
caracterizam a função fática da linguagem.
b) ao apelo à atenção ou tentativa de
persuasão dirigida ao decodificador da
mensagem, e caracterizam a função conativa
ou apelativa da linguagem.
c) à emotividade ou à expressividade do
enunciador da mensagem, e caracterizam a
função emotiva ou expressiva da linguagem.
d) à conceituação, à referência e à
informação objetiva do elemento temático da
mensagem, e caracterizam a função
referencial da linguagem.
e) a uma explicação, definição e análise dos
elementos do código da mensagem, e
caracterizam a função metalinguística da
linguagem.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
11. Conforme Paulo Freire a prática
formadora é de natureza eminentemente
ética e nesse sentido o educador precisa
intervir para aperfeiçoá-la. Ao afirmar que o
“destino” não é um dado mas algo que pode
ser feito e de cuja responsabilidade não se
pode eximir, considera que é preciso:
a) Assumir as responsabilidades sociais,
insistir tanto na problematização do futuro
como acreditar no determinismo.
b) Assumir as responsabilidades sociais,
insistir tanto na problematização do futuro
como recusar a sua inexorabilidade.
c) Assegurar a educação popular, mas
considerar os determinantes políticos e o
determinismo.
d) Garantir os saberes necessários à prática
educativa, mas ter clareza da força do
determinismo.
e) Assegurar as experiências sociais dos
estudantes e a formação para operar as
transformações
necessárias na sociedade, sem esquecer os
determinismos que nos move.
12. A prática educativa progressista requer o
respeito aos saberes do educando,
sobretudo os das classes populares, mas
também discutir com eles a razão de ser de
alguns desses saberes em relação com o
ensino dos conteúdos. Nessa perspectiva, é
necessário:
a) Respeitar a promoção da ingenuidade que
se faz automaticamente, a fim de assegurar a
manutenção dos valores sociais que
prevalecem na sociedade brasileira.
b) Criar condições para que o educando
estabeleça relações com o que ocorre em
sua comunidade e na sociedade brasileira,
assegurando a manutenção dos privilégios
daqueles que coordenam as decisões.
c) A repetição e a memorização dos fatos
que ocorrem na sociedade brasileira,
encarando os fatos de forma determinista.
d) Garantir o senso comum dos estudantes
como ponto de partida e chegada das
aprendizagens,
o
que
favorece
a
permanência do educando nos programas.
e) O respeito ao senso comum no processo
de sua necessária superação quanto o
respeito e o
estímulo à capacidade criadora do educando.
13. Há uma diferença entre autoridade e
autoritarismo docente. Ao tomar decisões,
orientar atividades, estabelecer tarefas,
cobrar a produção individual e coletiva do
grupo, o educador está:
a) Exercendo a autoridade, cumprindo o seu
dever.
b)
Exercendo
suas
funções
com
autoritarismo.
c) Assumindo uma postura bancária.
d) Exercendo a função policiadora.
e) Utilizando as duas posições: como
autoridade e com autoritarismo.
14. Conforme Paulo Freire o/a educador/a
progressista deve estar atento/a à difícil
passagem ou caminhada da heteronomia
para
a
autonomia,
atento/a
à
responsabilidade de sua presença que deve
servir para testemunhar o direito de
comparar, de escolher, de romper, de decidir
e estimular a assunção deste direito por parte
dos educandos. Assim sendo deve estar
atento/a a que o seu trabalho possa:
a) Estimular a ruptura necessária com algo
defeituosamente assentado e à espera de
superação.
b) Impor mudanças mesmo que o educando
não sinta que deve mudar.
c) Significar um estímulo ao processo de
ensino e de aprendizagem.
d) Assegurar a manutenção da ordem
vigente.
e) Garantir a neutralidade dos conteúdos
transmitidos.
15. A educação em instituições creditadas
para oferecer propostas formativas deve
constituir-se como uma ajuda intencional,
planejada e continuada para crianças, jovens
e adultos diferindo de processos educativos
que ocorrem em outras instâncias como
família, mídia e outros espaços de
construção para o convívio social. Assim
sendo deve ser priorizada:
a) A importância do assistencialismo como
fator preponderante para as necessárias
transformações sociais.
b) Como fator preponderante para a
necessária manutenção da sociedade.
c) A uniformização das turmas.
d) A filosofia da instituição, programas,
projetos e a sua importância na construção
da democracia.
e) A filosofia da instituição, programas,
projetos e o seu papel para a transformação
da sociedade.
16. A permanência dos alunos em programas
e na escola pública embora tenha causas
múltiplas, tem um fator que favorece a
participação e manutenção dos seus
usuários que é o reconhecimento da
diversidade e a busca de formas de
acolhimento que exige por parte da equipe
gestora e docente:
a) Disponibilidade, informações a respeito da
clientela atendida, discussões, reflexões e
algumas vezes ajudas externas.
b) Ações assistencialistas haja vista as
inúmeras carências presentes na clientela
atendida.
c)
Apoio
incondicional
dos
órgãos
competentes e externos, condição básica
para o sucesso dos alunos.
d) Disponibilidade dos pais em ajudar ao
programa, informações a respeito da clientela
atendida pelos familiares, sem os quais é
impossível a permanência dos alunos.
e) Informações a respeito da clientela
atendida, adquirida com os docentes
anteriores e aceitação da expectativa
negativa em torno dos alunos indisciplinados.
17. O relacionamento entre escola e
comunidade deve ter como um dos objetivos:
a) O apoio as manifestações artísticoculturais exclusivamente.
b) A criação de ambientes culturais nos
equipamentos comunitários que contribuam
para a aprendizagem e formação para o
trabalho.
c) A formação dos alunos para o mercado de
trabalho
d) A criação de ambientes culturais
diversificados que contribuam para o
conhecimento e para a aprendizagem do
convívio social.
e) A inserção de todos os adolescentes no
mercado de trabalho por meio de parcerias
que garantam a empregabilidade dos
mesmos.
18. As metodologias e recursos de ensino
devem ser utilizados como meios para
favorecer a produção e a utilização das
diferentes linguagens, das expressões e dos
conhecimentos históricos, sociais, científicos
e tecnológicos, tendo em vista contribuir
para:
a) A manutenção da sociedade vigente e das
relações sociais hierarquizadas.
b) A construção da autonomia intelectual e
moral do aluno, do poder de argumentação e
do aprender permanente.
c) Ações compensatórias que favorecem a
construção de uma cidadania mitigada.
d) Assegurar medidas de contenção social,
materializadas
por
meio
de
ações
compensatórias.
e) Que as ações assistencialistas ocorram no
processo educativo.
19. De acordo com o pensamento sóciohistórico crítico orientado à busca da
igualdade social as medidas afirmativas só
têm sentido quando acompanhadas de ações
estruturantes, de maneira que se atenda aos
que estão necessitando de ajuda imediata e
pontual, sem perder de vista que a referência
deve ser:
a) A melhoria das condições de vida das
pessoas carentes, tendo como base ações
assistencialistas e episódicas.
b) O atendimento diferenciado aos grupos
populacionais que estão em condições
socioeconômicas
desfavoráveis,
caracterizando-se como política de governo.
c) O atendimento diferenciado aos grupos
populacionais que estão em condições
socioeconômicas desfavoráveis, por meio de
ações compensatórias.
d) A melhoria das condições de vida desses
grupos e de toda a sociedade, convertendose em políticas públicas de estado.
e) O atendimento diferenciado aos grupos
populacionais que estão em condições
socioeconômicas desfavoráveis, as quais
devem ser caracterizadas como política de
governo.
20. Na tendência sócio-histórico e crítica a
Didática deve contribuir na formação do
educador, com o seu comprometimento
afetivo-ideológico, com a constante reflexão
sobre a sua prática de forma que:
a) Desenvolva as competências para
operacionalizar as técnicas de ensino, como
fins.
b) Ele possa dedicar-se tão somente ao
ensino de mecanismos pelos quais possa
desenvolver o ensino-aprendizagem.
c) Encontre os meios para atingir os fins.
d) Sua prática educativa seja desenvolvida
para o educador.
e) Seja garantida a transmissão de uma
carga de conteúdos moralizantes.
MATEMÁTICA
21. Em uma determinada empresa, os
trabalhadores devem se especializar em pelo
menos uma língua estrangeira, francês ou
inglês. Em uma turma de 76 trabalhadores,
têm-se:
• 49 que optaram somente pela língua
inglesa;
• 12 que optaram em se especializar nas
duas línguas estrangeiras.
O número de trabalhadores que optaram por
se especializar em língua francesa foi
a) 15.
b) 27.
c) 39.
d) 44.
e) 64.
22. A receita obtida pela venda de um
determinado produto é representada pela
função R(x) = – x2 + 100x, onde x é a
quantidade desse produto. O gráfico da
referida função é apresentado abaixo.
É CORRETO afirmar que as quantidades a
serem comercializadas para atingir a receita
máxima e o valor máximo da receita são,
respectivamente,
a) 50 e 2.000.
b) 25 e 2.000.
c) 100 e 2.100.
d) 100 e 2.500.
e) 50 e 2.500.
23. As escalas de temperatura mais
conhecidas são Célsius (ºC) e Fahrenheit
(ºF). Nessas escalas, o ponto de
congelamento da água corresponde a 0ºC e
32ºF, e o ponto de ebulição corresponde a
100ºC e 212ºF. A equivalência entre as
escalas é obtida por uma função polinomial
do 1º grau, ou seja, uma função da forma f(x)
= ax + b, em que f(x) é a temperatura em
grau Fahrenheit (ºF) e x a temperatura em
grau Célsius (ºC). Se em um determinado dia
a temperatura no centro do Recife era de
29ºC, a temperatura equivalente em grau
Fahrenheit (ºF) era de:
a) 84ºF
b) 84,02ºF
c) 84,1ºF
d) 84,12ºF
e) 84,2ºF
24. Um fluxo bem organizado de veículos e a
diminuição de congestionamentos têm sido
um objetivo de várias cidades.
Por esse motivo, a companhia de trânsito de
uma determinada cidade está planejando a
implantação de rotatórias, no cruzamento de
algumas ruas, com o intuito de aumentar a
segurança. Para isso estudou, durante um
certo período de tempo, o fluxo de veículos
na região em torno do cruzamento das ruas
Cravo e Rosa, que são de mão única.
Na figura, os trechos designados por X, Y, Z
e T representam a região de estudo em torno
desse cruzamento, sendo que as setas
indicam o sentido de tráfego.
Considere que, no período de tempo do
estudo,
– pelo trecho X da rua Rosa transitaram 250
veículos;
– pelo trecho Y da rua Rosa transitaram 220
veículos;
– pelo trecho Z da rua Cravo transitaram N
veículos, sendo N um número natural, e
– pelo trecho T da rua Cravo transitaram 210
veículos.
No período de tempo do estudo na região
descrita, os técnicos observaram que os
únicos veículos que transitaram são os
citados no texto e que destes, só 15 ficaram
estacionados no local.
Assim sendo, no período de tempo do
estudo, o número de veículos que transitou
pelo trecho Z da rua Cravo foi
a) 175.
b) 180.
c) 185.
d) 190.
e) 195.
25.
Num
mundo
cada
vez
mais
matematizado, é importante diagnosticar,
equacionar e resolver problemas. Dada a
equação 2(x + 5) – 3(5 – x) = 10, é
CORRETO afirmar que o valor de x nessa
equação é:
a) Um múltiplo de nove.
b) Um número inteiro negativo.
c) Um número par.
d) Um número composto.
e) Um número natural.
A imagem apresenta algumas ruas e
avenidas de Mirassol, onde percebemos que
a Av. Vitório Baccan, a Rua Romeu Zerati e a
Av. Lions Clube/Rua Bálsamo formam uma
figura geométrica que se aproxima muito de
um triângulo retângulo, como representado
no mapa.
26. Indique qual dos conjuntos abaixo é
constituído somente de números racionais.
a) {−1, 2, 2, π}.
{
c) {
1
2
b) −5, 0, , 9
−2, 0, π,
d)
2
3
}
}
{
3, 64, π, 2}
1
e) ⎧⎨−1, 0, 3, ⎫⎬
3 ⎭
⎩
27. Na figura abaixo, R, S e T são pontos
sobre a circunferência de centro O. Se x é o
número real, tal que a = 5x e b = 3x + 42°
são as medidas dos ângulos RTS e ROS,
respectivamente, pode-se dizer que
a) a = 30° e b = 60°.
b) a = 80° e b = 40°.
c) a = 60° e b = 30°.
d) a = 40° e b = 80°.
e) a = 30° e b = 80°.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES
As ruas e avenidas de uma cidade são um
bom exemplo de aplicação de Geometria.
Um desses exemplos encontra-se na cidade
de Mirassol, onde se localiza a Etec Prof.
Mateus Leite de Abreu.
Considere que
– a Rua Bálsamo é continuação da Av. Lions
Clube;
– o ponto A é a intersecção da Av. Vitório
Baccan com a Av. Lions Clube;
– o ponto B é a intersecção da Rua Romeu
Zerati com a Rua Bálsamo;
– o ponto C é a intersecção da Av. Vitório
Baccan com a Rua Romeu Zerati;
– o ponto D é a intersecção da Rua Bálsamo
com a Rua Vitório Genari;
– o ponto E é a intersecção da Rua Romeu
Zerati com a Rua Vitório Genari;
– a medida do segmento AC é 220 m;
– a medida do segmento BC é 400 m e
– o triângulo ABC é retângulo em C.
28. Considere que o trecho DE da rua Vitório
Genari é paralelo ao trecho AC da Av. Vitório
Baccan. Sabendo que a medida do segmento
DE é 120 m, então a medida do trecho CE da
Rua Romeu Zerati é, em metros, mais
próxima de
a) 182.
b) 198.
c) 200.
d) 204.
e) 216.
29. Para resolver a questão, utilize a tabela
abaixo.
26°
sen 0,44
cos 0,90
tg
0,49
29°
0,48
0,87
0,55
41°
0,66
0,75
0,87
48°
0,74
0,67
1,11
62°
0,88
0,47
1,88
No triângulo ABC, o valor do seno do ângulo
ˆ é, aproximadamente,
ABC
a) 0,44.
b) 0,48.
c) 0,66.
d) 0,74.
e) 0,88.
30. Num grupo de 142 pessoas, foi feita uma
pesquisa sobre três programas de televisão
A, B e C e constatou-se que:
- 40 não assistem a nenhum dos três
programas;
- 103 não assistem ao programa C;
- 25 só assistem ao programa B;
- 13 assistem aos programas A e B;
- O número de pessoas que assistem
somente aos programas B e C é a metade
do número de pessoas que assistem
somente A e B;
- 25 só assistem a 2 programas;
- 72 só assistem a um dos programas.
Pode-se concluir que o número de pessoas
que assistem
a) ao programa A é 30.
b) aos programas A e C é 13.
c) ao programa C é 39.
d) aos programas A ou B é 63.
e) aos três programas é 6.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
31. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB nº 9394/96 ressalta que, ao
organizar o currículo da educação infantil, o
Sistema Municipal deve garantir que a
avaliação a ser empregada
a) crie mecanismos para impedir o acesso do
aluno ao nível subsequente caso só tenha
seis anos de idade no início do ano letivo.
b) não impeça o acesso dos alunos às
etapas ou nível subsequente (ensino
fundamental).
c) impeça o acesso dos alunos ao ensino
fundamental caso só tenha no início do ano
letivo 5 anos e 11 meses.
d) assegure as competências necessárias
para que o aluno conclua a sua alfabetização
aos 9 anos de idade.
e) seja mediadora, ou seja, assegure
estratégias que favoreçam a classificação
dos alunos e organização das turmas,
conforme o nível de aprendizagem.
32. A mudança conceitual da educação
infantil acha-se claramente expressa na LDB
9394/96,
tendo
como
objetivo
o
desenvolvimento integral da criança, com
base na ideia da educação como processo
contínuo, que se inicia a partir do nascimento
da criança. Este dispositivo torna evidente o
reconhecimento da educação infantil como
a) um meio de suprir a privação cultural das
crianças.
b) uma forma de suprir as dificuldades das
crianças das classes populares.
c) uma forma de oferecer a educação
compensatória e preparar a criança para
ingressar na escola regular.
d) a primeira etapa do ensino fundamental
que visa o crescimento multidimensional da
criança.
e) primeira etapa da educação básica.
33. A principal prioridade do Sistema
Municipal é garantir a oferta do ensino
fundamental a todos, estabelecer estratégias
de ampliação das quatro horas mínimas de
atividades efetivas em sala de aula, bem
como a formação básica por meio de um
currículo
que
garanta
conteúdos
e
metodologias compatíveis com as reais
necessidades e interesses dos alunos, por
intermédio de uma organização própria, onde
o calendário escolar seja adequado às fases
do ciclo agrícola e às condições climáticas,
assim como à natureza do trabalho escolar.
Assim, dentre outros aspectos, os anos
iniciais do ensino fundamental devem
priorizar
a) a difusão dos valores condizentes com as
necessidades do mercado.
b) a classificação dos alunos e a necessária
distribuição em turmas homogêneas.
c) a transferência de alunos fora de faixa
para o ensino supletivo.
d) o desenvolvimento da capacidade de
aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
e) a organização de turmas de acordo com o
nível de alfabetização e a promoção dos
automática dos alunos até o quinto ano.
a) de caráter consultivo para que os
dirigentes possam deliberar sobre os
recursos financeiros existentes nas escolas.
b) consultivo e deliberativo que visa
encaminhar os alunos e funcionários
indisciplinados para a SME.
c) de discussão de caráter consultivo e
deliberativo, como um dos mecanismos para
a participação na gestão democrática de
forma institucionalizada.
d) que favorece o apoio necessário aos
gestores tomarem decisões, mesmo sem
concordância das partes.
e) Nenhuma das respostas anteriores.
34. Na construção de uma escola
democrática e de qualidade socialmente
referenciada
torna-se
fundamental
a
participação ativa dos professores, como
agentes
indispensáveis
ao
processo
educativo. Nesse sentido é necessário que
os gestores proponham, incentivem e
estabeleçam mecanismos para que seus
docentes
a) participem da elaboração e avaliação
sistemáticas do Projeto Político Pedagógico –
PPP da unidade escolar.
b) cumpram o plano de trabalho planejado
pela secretaria municipal, em sala de aula.
c) zelem pela aprendizagem dos alunos
interessados e encaminhem ao Conselho
Escolar – CE a relação dos que necessitam
ser transferidos.
d) encaminhem os alunos e as estratégias
para o reforço escolar que deve ser realizado
apenas pelos profissionais que não estão em
sala de aula.
e) ministrem os dias letivos estabelecidos
pela Secretaria de Educação Municipal –
SME, e executem o planejamento elaborado
de forma participativa pelos supervisores.
36. O planejamento participativo na escola é
importante porque possibilita
a) uma melhor aplicação dos recursos
financeiros da escola, como também uma
gestão mais transparente e democrática com
reflexos no aperfeiçoamento do ensino e
aprendizagem.
b) a transmissão dos conteúdos e assim
deve ser restrito à sala de aula garantindo o
sucesso escolar dos alunos interessados.
c) a seleção dos alunos mais aplicados e a
redistribuição nas salas de aula, conforme o
nível de aprendizagem o que favorece a
homogeneização das turmas e o sucesso
escolar.
d) a assimilação de conhecimentos e
habilidades o que tem valor em si mesmos
por cumprir a real função social da escola .
e) a elaboração de documentos executados
nas diversas turmas, conforme a série,
objetivando a autorização e reconhecimento
escolar e a legalidade dos documentos
expedidos pela escola.
35. Entre os mecanismos de participação que
devem ser criados nas unidades escolares
destacam-se: o Conselho Escolar – CE, o
conselho de classe, Associação de pais e
mestres e grêmio estudantil. O CE é uma
instância colegiada, composta pelos vários
segmentos da comunidades escolar e
constitui-se como um espaço
37. A ação docente vai ganhando eficácia na
medida em que o professor vai acumulando e
enriquecendo experiências ao lidar com as
situações
concretas
de
ensino,
estabelecendo as relações teoria e prática.
Significa que para objetivar o fazer docente
convém que o professor utilize o
planejamento como
a) um registro com meta clara que visa o
sucesso escolar dos alunos interessados.
b) um documento a ser seguido de forma
inflexível a fim de assegurar a aprovação
automática do primeiro ao quinto ano do
ensino fundamental.
c) um registro que tem uma ordem
sequencial e uma lógica, não devendo
inverter os passos previstos na prática
educativa.
d) uma oportunidade de reflexão e de fazer
previsões fora da realidade dos alunos a fim
de superar as condições de existência e o
meio para favorecer a ascensão social dos
alunos.
e) um meio de reflexão e avaliação de sua
prática, criando e recriando estratégias para
aperfeiçoar o ensino e contribuir para a
evolução da aprendizagem dos alunos.
38. Os jogos, as brincadeiras, a dança e as
práticas esportivas na educação infantil
devem ser influenciadas pela cultura local e
pela cultura corporal de cada grupo social,
constituindo-se em
a) expressões faciais que devem ser
planejadas,
deixando
transparecer
desconfiança e ao que as crianças muito
pequenas estão falando.
b) fins em si mesmos ocupando todo o tempo
e o espaço pedagógico haja vista que devem
ser aproveitados pelo professor, pois a
alfabetização deve ser remetida a educação
básica.
c) atividades privilegiadas nas quais o
movimento é aprendido e significado.
d) atividades exclusivas do período
preparatório à alfabetização realizadas
apenas no ensino fundamental.
e) atividades privilegiadas que só devem ser
utilizadas até os primeiros anos (iniciais) da
educação básica.
b) os deslocamentos, as conversas e as
brincadeiras são exclusivas do momento do
recreio.
c) obedece as ordens dos adultos sem
nenhum questionamento.
d) obedece a todas as orientações dos
adultos, calados e quietos.
e) os seus vários componentes se encontram
envolvidos e mobilizados pelas atividades
propostas.
40. Ao planejar as atividades educativas a
professora Margarida estabeleceu como um
dos critérios da avaliação mediadora a
produção de textos escritos e a utilização da
leitura como uma das estratégias adequadas
para
aperfeiçoar
esse
processo
de
aprendizagem. Diante dessa intencionalidade
e da operacionalização da proposta contida
no PPP, a professora deverá utilizar a
avaliação como
a) uma maneira de aplicar os estudos de
medidas educacionais, tais como a
elaboração de testes.
b) um controle que permite reagrupar os
alunos em turmas fortes e fracas.
c) Uma forma de manter a disciplina na
turma, assegurar o silêncio e o avanço dos
alunos interessados.
d) uma prática sentenciva que possibilita a
organização das turmas no início do período
letivo.
e) um meio de valorizar as dúvidas e como
forma de aproximar quem educa e quem é
educado.
39. Os Referenciais Curriculares de
Educação Infantil – RCNEI nacionais
conceitua um grupo disciplinado como aquele
em que
a) todos os componentes se mantêm calados
e quietos e só se movimentam quando a/o
professor/a autoriza.
PROSPOSTA DE REDAÇÃO
Por que a ideia de fim do mundo atrai e assusta?
21 de dezembro de 2012. Esse era para ser o dia do fim do mundo, segundo algumas
interpretações do calendário maia. Isso, porém, não aconteceu e a data entrou para a vasta
galeria das previsões apocalípticas que não se cumpriram. O medo do fim do mundo é uma
constante na sociedade mundial de todas as épocas, é um tema que povoa o imaginário de
gerações e já foi explorado na literatura, na canção popular, no cinema, na televisão. É difícil
entender como, mesmo diante de várias previsões erradas, as polêmicas sobre o fim do mundo
ainda provocam um sentimento tão forte em parte da população. Leia os textos da coletânea e
depois discuta o tema em uma dissertação argumentativa de até 30 linhas. Você tinha acreditado
na previsão? O que você pensa desse tipo de previsões? Por que isso mexe tanto com o
imaginário do ser humano na sua opinião?
ELABORE UMA DISSERTAÇÃO CONSIDERANDO AS IDEIAS A SEGUIR.
O fim do mundo em 2012
Os planetas, as estrelas, o calendário maia e, é claro, uma superprodução de Hollywood
reavivam a ideia aterrorizante do apocalipse e levantam uma questão: por que continuamos a
acreditar em profecias finalistas apesar de todas elas terem fracassado redondamente?
(...) No inventário dos fracassos humanos, talvez não haja aposta tão malsucedida quanto
a de marcar data para o fim do mundo. Falhou 100% das vezes, mas continua a se espalhar,
resistindo ao tempo, à razão e à ciência. As tentativas de explicar esse fenômeno são uma
viagem fascinante pela alma, pela psique, pelo cérebro humano. Uma das explicações está no
fato de que o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo. Assim,
somos levados a atribuir ordem e significado às coisas, mesmo onde tudo é casual e fortuito. As
constelações no céu, por exemplo, são uma criação mental para organizar o caos estelar. (...)
A preponderância do aleatório sobre o determinado pode dar a sensação de
desesperança, de que somos impotentes diante de todas as coisas. Talvez nisso residam a
beleza e a complexidade da vida, mas o fato é que o cérebro está mais interessado em ordem do
que em belezas complexas. Por isso, quando não vê significado nas coisas naturais, ele salta
para o sobrenatural. "Nascemos com o cérebro desenhado para encontrar sentido no mundo", diz
o psicólogo Bruce Hood, da Universidade de Bristol, na Inglaterra, autor de Supersense: Why We
Believe in the Unbelievable (Supersentido: Por que Acreditamos no Inacreditável). "Esse desenho
às vezes nos leva a acreditar em coisas que vão além de qualquer explicação natural."
[André Petry, Revista Veja, 4 de novembro de 2009]
E o mundo não se acabou
Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar...
Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando
De aproveitar...
Assis Azevedo
A passagem do cometa
No texto abaixo (fragmentos), Cecília Meireles faz referência à passagem do cometa
Halley, em 1910, pelas proximidades da Terra.
O Fim do Mundo
A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum
sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me,
porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a
um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam.
(...) Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não
se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste - mas que importância tem a tristeza das
crianças?
(...) Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena,
porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa
imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito
antiga.
Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos
este dom de viver da maneira mais digna. (...) Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento:
por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em
qualquer mês...
[Texto extraído do livro de Cecília Meireles "Quatro Vozes", Editora Record, Rio de Janeiro,
1998, pág. 73.]
Observações
Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;
Não deixe de dar um titulo à sua redação.
REDAÇÃO OFICIAL
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CADERNO DE PROVAS