Os Provérbios
Origem e definição:
Frase curta
Máxima
expressa em
poucas palavras
Passam de
geração em
geração
De origem popular
Sentença moral
Para melhor
fixação, usa-se à
rima
Ensinamentos de
vida
Conselhos
Sem autor
Sintetiza um
conceito a respeito
da realidade ou de
uma regra social
Os provérbios conduzem-nos a
alguns valores/verdades
absolutas:
honestidade
A Moral
virtude
bondade
Ditado popular
ou
Provérbio
Verdade do
povo
voz do povo
“A voz do povo é a voz de Deus”
Um mesmo provérbio poderá apresentar
diferentes
sentidos,
dependendo
do
contexto/situação em que são apresentados.
“Os homens não se medem aos palmos”
Exemplo:
Comparação entre homem alto e homem baixo

Comparação entre um homem rico e um homem
pobre



Incontestavelmente, a origem dos provérbios
fixa-se na sabedoria popular, portanto estes
fazem parte do folclore cultural de cada povo.
Os provérbios não possuem data nem autor,
transmitindo-se de geração em geração e
manifestando-se desde o passado até ao
presente.
“Contra a morte não há reza forte”
“De grão em grão a galinha enche o papo”
“A verdade é como o azeite, sempre vem à tona”
“A justiça tarda, mas não falha”
“Deus dá farinha, mas não amassa o pão”
“Quem ama o perigo nele perecerá”
“Vão-se os amores, ficam as dores”
“A paixão cega a razão”
•
Quem semeia ventos
colhe tempestades.
Amigo do meu amigo
meu amigo é.
Ao menino e ao borracho
põem-lhe Deus a mão por
baixo.
Água mole em pedra dura
tanto dá até que fura.
Quem muito dorme
pouco aprende.
Quem diz o que quer
ouve o que não gosta.
Quem conta um conto
acrescenta-lhe um ponto.
Guarda que comer,
não guardes que fazer.
Quem quer vai,
quem não quer manda.
Desmanchar e fazer,
tudo é aprender.
Para bom entendedor
meia palavra basta.
De livro fechado,
não sai letrado.
Qual a origem do provérbio:
Cão que ladra não morde?
António Joaquim era conhecido por todos como “O Trocas”. A
explicação era fácil: o Tó trocava-se e trocava tudo. Colocava as
cuecas no congelador e as costeletas no tanque; gritava «golo»
quando o seu Benfica sofria um remate certeiro; parava com a
sua Casal Boss no semáforo quando estava verde e arrancava
quando estava vermelho, e por aí fora.
Mas “O Trocas” não se trocava só nas acções, e fazia o mesmo
a escrever e a falar. Na escrita utilizava frases como
“Excelentíssimos senhoras”, “uma dia” e “um vassoura”. Já a
falar, da sua boca ouviam-se pérolas como «até amanhã se a
Deus quiser», «se amanhã não chover faz uma linda dia», «o
que está feito, feita está», e, a sua frase preferida, «cão calada
não morde porque está de boca fechada».
Esta última frase pegou e entrou nos ouvidos de todos os que
rodeavam “O Trocas”, e que por sua vez gozavam com ele
gritando-lhe «cão calada não morde». Daqui evoluiu até que
chegou aos nossos dias como o conhecido ditado.
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