Entrevista Entrevista João Carlos Gomes Quem já teve a feliz oportunidade de conviver ou pelo menos ter participado de um dos cursos do Prof. João Carlos Gomes, sabe do dinamismo, competência e paixão com que ele trata a Odontologia. Professor de inúmeras qualidades, atualmente ocupa, pela segunda vez, a Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Conhecedor, como poucos, da vida e política acadêmica, em sua entrevista nos brinda com esclarecimentos não só de aspectos clínicos, como também da ciência, ensino e da alegria na Odontologia. O senhor teve uma carreira acadêmica brilhante e muita rápida, sendo reitor pela primeira vez bastante jovem. Como descreveria sua experiência com um cargo de tal responsabilidade e normalmente ocupado por professores mais velhos? Sem dúvida, uma experiência muito interessante. Na minha primeira gestão como reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG (1991-1994) fui o reitor mais jovem de uma universidade pública brasileira, na época tinha 33 anos, quando assumi o cargo. Agora estou ocupando o cargo de reitor novamente, porém, com maior experiência de vida e na própria função. O cargo de reitor nos proporciona oportunidades ímpares de conhecimento do Ensino Superior no Brasil e exterior, bem como um perma- 22 R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 2, p. 22-29, abr./maio/jun. 2007 nente convívio com a academia. Cada vez mais o Brasil tem sido respeitado como fonte de professores competentes e fonte de produção de conhecimento. Como tem acompanhado o papel brasileiro no cenário latino-americano? No cenário latino-americano o Brasil é, sem dúvida nenhuma, o país com maior produção científica em Odontologia, o que o faz muito respeitado pelos nossos irmãos latinos. A qualidade de nossos professores, ministrantes de cursos e conferências no exterior, também tem sido um dos fatores importantes na nossa credibilidade científica e profissional em toda a América Latina. Hoje, praticamente em todas a especialidades, o ministrante brasileiro é um dos mais requisitados e prestigiados. João Carlos Gomes DentalPress PressEstét, Estét,Maringá, Maringá,v.v.4, 4,n. n.2, 2,p. p.22-29 22-29,, abr./maio/jun. 2007 RRDental 23 Entrevista de países como Estados Unidos e Japão, ditando nossas Qual dos países que o senhor tem freqüentado apresenpróprias filosofias e, o mais importante, com qualidade. ta características técnicas e filosóficas mais próximas às nossas? A pós-graduação no Brasil tem desempenhado um papel Eu diria que dentro do contexto latino-americano fundamental no ensino odontológico e conseguido papel a Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela são os países de destaque mundial. Nossa graduação não tem acompaque apresentam técnicas e nhado o mesmo ritmo. O senhor filosofias mais próximas às conseguiria dar uma visão sobre nossas, principalmente na este tema? área de Odontologia Estética. Na realidade, talvez o que esPodemos destacar também o Hoje, praticamente em teja acontecendo no Brasil é uma México na América do Norte todas a especialidades, o preocupação muito grande com (idioma em espanhol), com a Odontologia de “ponta”. Podecaracterísticas muito próxiministrante brasileiro é mos comprovar isto dentro da mas às do Brasil, em termos nossa especialidade, a Odontolode técnicas e filosofia. um dos mais requisitados gia Estética Adesiva, onde nossos trabalhos e cursos ministrados e prestigiados. Muitas empresas e profissiono Brasil e no exterior são connais do meio odontológico siderados, por todos, de primeiapresentam uma expectatira grandeza. Esta situação pode va em relação ao momento ocasionar uma excessiva procura em que o Brasil ocupará uma pelos nossos alunos de graduação, por materiais, técniliderança na Odontologia mundial. Esta liderança envolcas e equipamentos para este tipo de trabalho, enquanve ditar uma filosofia própria e não importada de outras to muitas vezes, por culpa de nós professores, deixamos sociedades. O senhor acredita que esta realidade se reade ensinar e transmitir fundamentos básicos e necessálizará em quanto tempo? rios na formação de um aluno em nossas escolas. Mas eu Hoje o Brasil já ocupa uma posição de destaque na penso que a grande maioria dos cursos de graduação em Odontologia mundial. Podemos destacar dois aspectos: nossas universidades esteja com um bom padrão na for• Pelo grande potencial de venda de seus produtos, mação de seus alunos. em função do grande número de faculdades e profissionais, todas as empresas multinacionais importantes têm indústrias ou representantes em nosso país, demonstrando assim a nossa importância comercial em Odontologia. • A qualidade e o volume de pesquisas produzidas no Brasil, através de nossas Universidades e Centros de Pesquisas, colocam o Brasil como um dos mais importantes no mundo. Destaca-se a participação de nossos professores, pesquisadores e alunos de cursos de pósgraduação no maior evento científico mundial (IADR), onde a comitiva brasileira tem se destacado em qualidade e número de trabalhos apresentados. Estamos entre as cinco maiores comitivas deste importante evento, nos últimos anos. Eu acredito que, no máximo em cinco anos, estaremos numa posição de vanguarda, ao lado 24 R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 2, p. 22-29, abr./maio/jun. 2007 Como vê o futuro de tantas faculdades de Odontologia e, neste momento, tantos cursos de pós-graduação. Existe futuro para quais delas? Em nenhuma atividade profissional, o excesso de oferta resiste ao mercado. Eu penso que num futuro, não muito distante, muitas faculdades de Odontologia fecharão suas portas, ou passarão a cobrar mensalidades com valores bem menores que nos dias atuais. Da mesma forma, somente terão alunos os cursos de pós-graduação que mantiverem qualidade em suas atividades. Isto já está acontecendo, nos dias atuais, com muitos cursos de graduação e pós-graduação. Não existe mercado para nenhuma atividade profissional quando a oferta for maior que a procura. Sobrevivem os que forem competentes. João Carlos Gomes A área de estética cresceu bastante nos últimos anos. Algo que mudaria em sua vida profissional se pudesse A Dentística, no início, era uma especialidade mais para voltar no tempo? pessoas que não sabiam exatamente que especialidade Sinceramente, eu sou uma pessoa que me realizo fazer. Como tem acompanhado este andamento da Dencom minhas atividades - acadêmicas e administratística. tivas. É claro que todo indivíduo, em sua vida pesDe fato, nestes últimos anos - última década prinsoal e profissional, se pudesse voltar no tempo, por cipalmente, a Dentística mudou completamente seu certo, realizaria algumas coisas de forma diferente. enfoque, com o surgimento de novos materiais, novos Mas eu, em minha vida profissional, faria novamente equipamentos e novas técnicas. Um dos fatores que Odontologia, me dedicaria às atividades acadêmicas provocou esta mudança foi as exigências do mercado, e teria como área de atuação a Odontologia Estética principalmente em relação à Estética. Hoje somos uma Adesiva. especialidade complexa e muito valorizada profissionalmente. Mas A Dentística Restauradora devemos destacar que a Dentístievolui muito em alcance clíca foi uma das especialidades que nico, ocupando espaços que Eu acredito que, no mais recebeu investimentos em anteriormente pertenciam à pesquisas e novos materiais nesPrótese, Ortodontia, Endomáximo em cinco anos, ta última década. No Brasil temos dontia, Periodontia e Mateinúmeros profissionais da Dentísriais Dentários. Não existe a estaremos numa posição tica que se sobressaem internanecessidade de se repensar de vanguarda, ao lado cionalmente, com suas pesquisas, cursos puros de Dentística seus livros e participações nos Restauradora, como foi dede países como Estados maiores congressos de especialisignada inicialmente, a pondades. to de se reavaliar cursos de Unidos e Japão, ditando especialização em Dentístinossas próprias filosofias Que conselhos daria a um jovem ca Restauradora e outros de aspirante para não somente ser Prótese Dentária, por exeme, o mais importante, com um profissional competente, mas plo? Não seria o momento de também uma pessoa envolvida se pensar em cursos de pósqualidade. com o meio acadêmico, estando graduação em Odontologia este no início de seu caminho? Restauradora? Eu sou suspeito para responPenso exatamente desta der esta pergunta, pois sou apaiforma. Inclusive em nosso xonado pela academia. Mesmo na minha atual função curso de especialização em Dentística temos uma fide Reitor em uma universidade pública, não me desligo losofia de Odontologia Restauradora, desenvolvendo das atividades acadêmicas. Continuo ministrando alguatividades teóricas e clínicas voltadas a procedimenmas aulas na graduação, na pós-graduação, orientando tos restauradores integrados com várias especialidaalunos de iniciação científica e alunos de pós-graduação. des, por exemplo: com Prótese Dentária (metal-free), Minha opinião é que todos os profissionais, principalPeriodontia, Ortodontia, Implantodontia e Oclusão. mente os que estejam em início de carreira, não devem Uma especialidade que se preocupasse na formação se desligar totalmente da vida acadêmica. De um bom de um profissional com uma visão integrada seria profissional, nos dias atuais, exige-se uma permanente muito interessante em nossa profissão. A Dentística atividade acadêmica, o que também cria uma opção da contemporânea é a especialidade mais integradora participação deste profissional em atividades docentes. nos dias atuais. R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 2, p. 22-29, abr./maio/jun. 2007 25 Entrevista As empresas ganharam grande força no mercado odonSeu livro de prótese adesiva foi bastante marcante na tológico. Antigamente existia o preconceito à ação das Odontologia brasileira. Como avaliaria o papel deste licompanhias se envolvendo em pesquisas e cursos. Hoje vro para sua carreira? parece natural e saudável, a exemplo do que ocorre em Sem dúvida o Livro de Prótese Adesiva, publicado outros países. Como o senhor enxerga o envolvimento em 1985 pela Editora EPUME - Rio de Janeiro, permidas empresas em pesquisa e ensino, como por exemplo tiu que meu nome ficasse mais em evidência em todo no caso dos “grants”? território nacional, pois o assunto era interessante, na Penso que este preconceito já está diminuindo graépoca. Foi um momento muito importante na minha dativamente no Brasil. Hoje, vida acadêmica. muitas indústrias de produtos e equipamentos odontológicos Os LEDs praticamente invadiram têm trabalhado em parceria nossos consultórios, reservanEu penso que num futuro, com universidades e centros do os aparelhos de luz halógena de pesquisas, para a avaliação para uma fatia muito pequena não muito distante, e desenvolvimento de novos de mercado. Podemos dizer que muitas faculdades de produtos a serem lançados no os LEDs são o presente e o futuro mercado. Não vejo nenhum em fotopolimerização? Odontologia fecharão problema nesta parceria, inEu tenho trabalhado com oudispensável é a seriedade do tros professores de minha unisuas portas, ou passarão pesquisador e da indústria na versidade (UEPG) há 8 anos em realização do trabalho e na dipesquisas com os aparelhos à a cobrar mensalidades vulgação dos resultados. base de LEDs. Tenho convicção com valores bem menores em afirmar hoje que o LED é um Nos Estados Unidos existem Sistema de Fotopolimerização que nos dias atuais. professores somente de pósseguro, basta que utilizemos graduação, outros de graduaaparelhos que sigam os parâmeção; existem professores clítros para uma fotopolimerização nicos e outros para pesquisa. adequada, como por exemplo Ensino e pesquisa são bastante separados nestas uniuma alta densidade de potência (800 mW/cm2). Temos hoje no mercado, aparelhos LEDs nacionais e importaversidades. O Brasil pensa em ensino e pesquisa intedos que possuem todas as especificações técnicas para grados e pensa em professores de graduação sendo uma fotopolimerização segura. Na minha modesta opitambém professores de pós-graduação. Não seria o nião, os aparelhos de lâmpada halógena não têm mais momento de rever isto? mercado na Odontologia. Nos Estados Unidos e Europa Pelo contrário, sou da opinião que esta sistemática você teria dificuldades de encontrar, nos dias atuais, um no Brasil, de nunca desassociar a graduação da pesquiaparelho de lâmpada halógena. sa e da pós-graduação, só traz benefícios na formação acadêmica de nossos jovens. Não vejo nenhuma vantaQuais são as principais vantagens de um aparelho do gem em separarmos estas atividades em nosso país. Um tipo LED em relação aos aparelhos convencionais de luz professor que só trabalhasse na pós-graduação ou em halógena? pesquisa, por certo estaria fora da realidade acadêmica. Os aparelhos à base de LEDs apresentam algumas Não entendo como a preparação de um profissional para vantagens, onde podemos destacar sua vida útil que é a pesquisa, outro para o ensino da graduação e outro superior a 5.000 horas, diferentemente dos aparelhos para o ensino da pós-graduação, possa proporcionar mede lâmpada halógena que, no máximo, tem uma vida lhorias em qualquer destas atividades. 26 R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 2, p. 22-29, abr./maio/jun. 2007 João Carlos Gomes Atualmente, existe uma grande variedade de adesivos auto-condicionantes sendo lançados no mercado odontológico e outros com acompanhamento clínico de muitos anos. Qual a sua indicação para este tipo de adesivo? Se compararmos os Sistemas Adesivos Convencionais (necessitam de condicionamento prévio da estrutura dentária) de 2 passos (monocomponentes) com os Tendo em vista que os aparelhos do tipo LED fotopoliSistemas Adesivos Autocondicionantes de 2 passos, a merizam apenas uma faixa do comprimento de onda, literatura tem mostrado um desempenho muito similar. correspondente à canforoquinona, qual seria a estraDesenvolvemos vários trabalhos de pesquisas compatégia para fotopolimerização de rando estes dois sistemas e poresinas extra-claras, que apredemos concluir que há um desentam uma porcentagem pesempenho muito semelhante quena desse fotoiniciador ineem relação a: microinfiltração Não existe mercado rentemente amarelo? marginal, resistência adesiva Fizemos alguns trabalhos de e desempenho clínico. Um dos para nenhuma atividade pesquisas, comparando a microcuidados que devemos tomar profissional quando a dureza superficial de resinas ao utilizarmos os sistemas aucompostas com cores convento-condicionantes é uma aplioferta for maior que a cionais em comparação com as cação ativa na estrutura dental. resinas extra-claras e os resulEu utilizo rotineiramente há procura. Sobrevivem os tados demonstraram que não quatro anos, os Sistemas Adeque forem competentes. existem diferenças significatisivos Autocondicionantes de vas entre as resinas comparadas. 2 passos em restaurações com Desta forma concluímos que, se resinas compostas diretas em a resina apresentar na sua comdentes posteriores. posição a canforoquinona, independentemente do valor da cor, apresentará uma Ainda há espaço para a utilização de adesivos convenfotopolimerização adequada, quando comparados os cionais de frasco único? sistemas à base de LEDs com os de lâmpada halógena. Sim, os Sistemas Adesivos Convencionais Monocomponentes são produtos que podem ser utilizados com seQual a importância da fluorescência na composição dos gurança nos procedimentos restauradores adesivos. Nossa materiais restauradores odontológicos? filosofia de trabalho é a utilização dos sistemas auto-conEste é um assunto que, na minha opinião, tem sido dicionantes de 2 passos em dentes posteriores (predomidiscutido demasiadamente. Temos desenvolvido tamna dentina) e sistemas convencionais monocomponentes bém alguns projetos de pesquisas nesta área, publicaem dentes anteriores (predomina esmalte). do alguns artigos científicos e capítulos em livros e temos uma opinião bem pontual: se desejamos que o A cimentação de pinos intracanais ainda é um problema material que vamos utilizar na restauração tenha caque atormenta muitos clínicos. Podemos considerar os racterísticas próximas às dos dentes naturais, devecimentos resinosos químicos auto-condicionantes como mos utilizar como material restaurador aqueles que uma alternativa para solução desse problema? têm alta fluorescência, principalmente em dentes anO nosso protocolo hoje aplicado para cimentação teriores e pacientes jovens, pois esta é a característidos pinos intracanais não-metálicos é a utilização dos ca de um dente natural. Sistemas Adesivos Autocondicionantes Químicos asútil de 40 horas. Outro fator que merece destaque é que os aparelhos à base de LEDs mantêm uma adequada qualidade de fotopolimerização, durante todo este tempo de vida útil, diferentemente do aparelho de lâmpada halógena, que requer uma manutenção rigorosa para não perder a qualidade da fotopolimerização. R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 2, p. 22-29, abr./maio/jun. 2007 27 Entrevista sociados aos Cimentos Resinosos Químicos. Não aplicamos o condicionamento com ácido fosfórico a 35% no conduto, antes da cimentação propriamente dita. E temos observado, em vários eventos científicos que participamos no Brasil e exterior que este procedimento está sendo um consenso de muitos professores e investigadores. Os resultados clínicos que temos obtidos são altamente positivos. Hoje, a Odontologia Restauradora tem caminhado a passos largos, especialmente no desenvolvimento de novos materiais. Essa profusão rápida de tecnologia tem trazido certa angústia, especialmente do clínico que quer se manter atualizado. Qual é o seu conselho para podermos absorver de forma adequada e segura as novidades. Além de se manter atualizado através de cursos, congressos e leitura de revistas especializadas, o contato com a faculdade que se formou, através de seus ex-pro- fessores, sem dúvida nenhuma propicia melhores condições de acompanhamento das novidades que surgem no dia-a-dia da Odontologia. Um cuidado que todos os profissionais devem ter é de não cair no modismo de novidades, sem que estas novidades tenham sido avaliadas por escolas, professores pesquisadores e clínicos que tenham credibilidade na comunidade científica. Por último, você poderia deixar uma mensagem para nossos leitores. Somos profissionais privilegiados por fazermos parte de uma profissão cada dia mais valorizada na sociedade. Mas precisamos ter uma convicção - vencem hoje, na Odontologia, os profissionais que a ela se dedicam verdadeiramente, através de estudos contínuos. Fazemos parte de uma profissão que exige dos profissionais duas características primordiais: conhecimentos técnicos científicos e sensibilidade ao atender seus pacientes. João Carlos Gomes - Nascido em Santo Antonio da Platina - PR, em 12 de julho de 1957. - Formado em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em 1978. - Mestre em Dentística Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Araraquara/UNESP - 1986. - Doutor em Dentística Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Araraquara/UNESP - 1998. - Professor Associado Doutor do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa desde 1979. - Reitor pela 1ª vez - eleito pelo voto da comunidade universitária, da Universidade Estadual de Ponta Grossa - 1991/1994. - Reitor pela 2ª vez - novamente eleito pelo voto da comunidade universitária, da Universidade Estadual de Ponta Grossa empossado em 31 de agosto de 2006, com mandato até 31 de agosto de 2010. - Acadêmico Titular da Academia Paranaense de Odontologia. - Prêmio: Medalha de Honra ao Mérito Odontológico Nacional - Conselho Federal de Odontologia 2007. - Autor de 3 livros e co-autor de 8 livros sobre Odontologia Restauradora. - Publicou 49 artigos Científicos em Revistas Nacionais e Internacionais. - Ministrou 339 Cursos/Conferências/Seminários em eventos científicos no Brasil e no exterior (Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Havaí, México, Paraguai, Panamá, Peru, República Dominicana, Suécia, Suiça, Uruguai e Venezuela). - Participou de 43 Bancas de Concursos Públicos para Docentes, Defesas de Dissertação de Mestrado e de Tese de Doutorado. - Orientou 47 projetos de pesquisa - concluídos (alunos de Mestrado, Iniciação Científica e Especialização). - Director Científico da Revista de Operatória Dental y Biomateriales (RODYB) - Editora RIPANO (Madri - Espanha) e consultor científico de 5 revistas científicas nacionais. 28 R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 2, p. 22-29, abr./maio/jun. 2007 João Carlos Gomes Entrevistadores Cristian Higashi • Mestrando em Dentística Restauradora UEPG-PR. • Professor do curso de pós-graduação nível especialização CETAO-SP. • Professor convidado do curso de pós-graduação nível especialização ABO-PG. • Professor auxiliar do curso de aperfeiçoamento em Odontologia Estética avançada – ILAPEO-PR. • Professor auxiliar do curso de escultura dental com resinas compostas ILAPEO-PR. Sidney Kina • Professor de Prótese Dentária e Odontogeriatria da Universidade Estadual de Maringá - UEM. • Editor da Revista Dental Press de Estética. • Mestre em Clínica Odontológica pela FOP/UNICAMP. • Membro Honorário da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética. • Consultor científico da Revista Clínica – International Journal of Brazilian Dentistry. Ronaldo Hirata • Mestre em Materiais Dentários PUC-RS. • Doutorando em Dentística Restauradora UERJ. • Coordenador do curso de Resinas Compostas no Instituto Latino Americano de Odontologia Curitiba-PR. • Professor do curso de pós-graduação lato-sensu em Odontologia Estética SENAC-SP. • Membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética. • Consultor científico da Revista Clínica – International Journal of Brazilian Dentistry. • Editor Assistente da Revista Dental Press de Estética. R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 2, p. 22-29, abr./maio/jun. 2007 29