Curso de Especialização Tecnológica em Qualidade Ambiental Pinto, A. (2005). Sistemas de Gestão Ambiental – guia para a sua implementação. Edições Sílabo, Lda. Lisboa. ISBN 972-618-387-1 [código da biblioteca da ESAC: P50, 23942] Oliveira, J.F.S. (2005). Gestão Ambiental. Lidel-edições técnicas, lda. Lisboa. ISBN 972-757-328-2 [código da biblioteca da ESAC: P50, 23941] Abrantes, I. (Coord.) (2004). Manual prático para a Gestão Ambiental. Verlag Dashöfer, Edições Profissionais Unip., Lda. Lisboa. ISBN 972-99012-6-0 [código da biblioteca da ESAC: P50, 23102] CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 2 Almeida, A.L.M. & Real, D. (2005). Guia de referência para a implementação de Sistemas de Gestão Ambiental segundo a ISO 4001:2004. QTEL & AIP -Direção de Associativismo e Competitividade Empresarial CT 150 - IA (2004). NP EN ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização (ISO 14001:2004). Comité Europeu de Normalização, Bruxelas. Parlamento Europeu & Conselho da União Europeia (2009). EMAS— Regulamento (CE) Nº 1221/2009 de 25 de Novembro. Jornal Oficial da União Europeia, L 342 (22-12-2009): 1-45 Segurado, M.T. & Oliveira, R. (coordenação) (2009). Guia interpretativo NP EN ISO 14001:2004. APCER, Leça da Palmeira SGS ICS UK (2011). O caminho para a ISO 14001:2004 – evitar as armadilhas. SGS ICS - Serviços Internacionais de Certificação, Lda. CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 3 1.1 Porquê e o que são 1.2 Vantagens e custos 1.3 Certificação 1.4 Referencial (norma) CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 4 As atividades, principalmente as industriais, provocam impactes ambientais significativos: Processos de erosão; fenómenos de dispersão e acumulação de poluentes e resíduos; processos de destruição de sistemas ambientais raros ou únicos; sobre-utilização de sistemas produtivos; utilização imponderada de recursos não renováveis ou localmente escassos; … CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 5 A exploração desmedida de recursos naturais, o crescimento demográfico, a degradação dos recursos ainda disponíveis e o surgimento dos primeiros acidentes industriais com impactes ambientais de grandes proporções levaram ao crescimento gradual das preocupações ambientais e à criação de políticas que procuram conciliar o crescimento das atividades económicas com a preservação do ambiente Desenvolvimento sustentável: aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer as capacidades das gerações futuras de satisfazer as suas necessidades CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 6 Legislação mais restritiva impõe que as empresas controlem os seus impactos no meio ambiente Pressão mediática/opinião pública CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 7 1.1|Porquê a gestão ambiental O ambiente é considerado uma parte integrante da gestão das empresas, através da implementação de sistemas de gestão ambiental Negócio Produto Gestão Empresarial Qualidade Higiene e segurança Ambiente (modificado de Abrantes, 2004 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 8 A Gestão Ambiental nas empresas assenta em diversos instrumentos e metodologias cuja aplicação, mais ou menos complexa, promove a melhoria dos seus desempenhos ambientais. Além das boas práticas ambientais, existem ferramentas que podem ser utilizadas por qualquer organização que pretenda melhorar e controlar de uma forma mais eficaz o seu desempenho ambiental. Entre os exemplos mais relevantes de ferramentas de gestão ambiental salientam-se: Ecologia Industrial; Eco-Eficiência; Ecodesign; Análise de Ciclo de Vida dos Produtos; Produção Mais Limpa; Prevenção da Poluição CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 9 Mecanismo de gestão destinado a controlar e minimizar os impactes ambientais significativos das actividades, produtos e serviços Parte do sistema global de gestão de uma organização que visa o controlo dos seus aspectos ambientais através de uma abordagem estruturada à gestão ambiental em todas as suas vertentes (ar, água, solos…) Envolve toda a estrutura da organização e todos os equipamentos, produtos e processos que provoquem danos ambientais, implementando um processo pró-activo de melhoria contínua (ciclo de Deming) Ajuda a organização a definir, implementar, manter e melhorar estratégias pró-activas para identificar e resolver os impactes ambientais negativos e para potenciar os impactes positivos decorrentes das suas actividades CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 10 1.1|O que são sistemas de gestão ambiental (SGA)? Sistema: «combinação de partes coordenadas entre si e que concorrem para um resultado…» Ciclo PDCA: utiliza o processo de aprendizagem de um ciclo para ajustar e melhorar o ciclo seguinte CET em Qualidade Ambiental Ciclo de Deming, ciclo de melhoria contínua ou ciclo PDCA Verificar (CHECK) Rever/Actuar -Auditorias; Acidentes/ incidentes -Melhoria contínua; Ações corretivas Executar / Implementar (ACT) Planear -Meios; Recursos Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 (PLAN) -Política; Objectivos 11 Etapa 1: Planear Ciclo de Deming na Gestão Ambiental 1.1 Identificar os efeitos ou impactes que as atividades da organização têm no ambiente, e por identificar limitações legais (requisitos legais) e outras similares a que a organização se encontra sujeita ou subscreve. Deve também incluir as condições operacionais habituais da organização e as situações de emergência previsíveis 1.2 Avaliar os impactes para decidir quais se classificam como ‘’significativos’’ para a organização e, por conseguinte, que precisam de ser geridos (o sistema de gestão vai basear-se nesses resultados) 1.3 Delinear a Política Ambiental da organização uma vez que está agora baseada nas questões particulares relevantes para a organização. CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 12 Etapa 2: Implementar / Executar Ciclo de Deming na Gestão Ambiental Gestão dos impactes significativos, através de duas opções: -podem ser agendados como projetos de melhoria e submetidos a Objetivos, Metas e Programas de Gestão; - podem ser controlados por procedimentos de Controlo Operacional (em determinadas situações, podem - e devem ser aplicados ambos os mecanismos). As questões identificadas como potenciais situações de emergência necessitarão de ser geridas por processos de prevenção de emergências e, possivelmente, por planos e procedimentos de emergência CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 13 Etapa 3: Verificar Ciclo de Deming na Gestão Ambiental -Inclui os procedimentos de medição, monitorização e calibração, para garantir que os controlos e os programas estão em funcionamento. Inclui ainda a verificação do cumprimento da legislação -Auditoria Interna ao SGA onde o sistema desenvolvido é auditado em pormenor, para verificar se está a operar de acordo com o planeado CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 14 Etapa 4: Rever/Atuar Ciclo de Deming na Gestão Ambiental -Revisão de todo o sistema para garantir que está a funcionar, a fornecer os resultados que se pretendem e que continua atualizado e adequado à organização CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 15 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 16 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 17 1.1|O que são sistemas de gestão ambiental (SGA)? Um sistema de gestão deve, no mínimo: CET em Qualidade Ambiental Definir a estrutura operacional Estabelecer as actividades de planeamento Definir as responsabilidades Definir os recursos Estabelecer as práticas e procedimentos Assegurar a identificação de aspectos ambientais e determinar a sua significância Demonstrar o cumprimento dos requisitos legais e outros que a organização subscreva Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 18 Melhor acesso ao mercado Incentivos reguladores Redução da responsabilidade e do risco Melhor acesso aos seguros Acesso facilitado a empréstimos bancários em condições mais vantajosas Melhoria da eficiência do processo Melhoria do desempenho ambiental Melhoria na gestão global CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 Redução de custos e aumento das receitas Relações com os clientes Melhoria da relação com os fornecedores Melhoria da relação com os colaboradores Melhoria da relação com grupos de pressão Melhoria da imagem pública Contribuição para um desenvolvimento sustentável 19 BENEFÍCIOS IMEDIATOS Melhoria dos indicadores de desempenho ambiental Redução dos consumos de energia, água e matérias-primas Redução das taxas de descarga/deposição de resíduos Redução dos prémios de seguros Valorização económica de materiais antes considerados resíduos Maior facilidade de obtenção de financiamentos CET em Qualidade Ambiental BENEFÍCIOS A LONGO PRAZO Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 Melhoria do ambiente da organização Redução dos custos de controlo da poluição Cumprimento da legislação ambiental aplicável Aumento da motivação e consciencialização dos colaboradores para os assuntos relativos ao ambiente Melhoria da imagem da organização 20 Principalmente relacionados com recursos humanos e materiais: Técnico responsável pela implementação do sistema Contratação de consultores Gabinetes, software… Tempo Formação de recursos humanos CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 21 1.Levantamento da situação inicial 2.Sensibilização da gestão 3.Definição da política ambiental 4.Definição da equipa do projecto 5.Formação da equipa em sistemas de gestão ambiental 6.Definição do projecto de implementação 7.Planeamento 8.Implementação e funcionamento 9.Verificação e acções correctivas 10.Certificação CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 22 10 passos para a implementação de um SGA 1.Levantamento da situação inicial 1.1 Identificação dos aspectos ambientais 1.2 Avaliação da conformidade legal 1.3 Auditoria de diagnóstico CET em Qualidade Ambiental Diagnóstico do estado actual da organização: o que faz e com o quê (equipamentos, materiais, matériasprimas, energia…) Concepção e desenvolvimento Processos produtivos Embalagem e transporte Subcontratação e fornecedores Gestão de resíduos … Exemplo: utilizar fluxogramas dos principais processos para melhor visualizar as actividades Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 23 10 passos para a implementação de um SGA 2.Sensibilização da gestão 2.1 Apresentação do levantamento inicial 2.2 Acção de formação em sistemas de gestão ambiental CET em Qualidade Ambiental Apresentação dos resultados do levantamento aos gestores Formação apropriada aos quadros superiores e médios Formação sobre SGA ao responsável pelo sistema Acções de sensibilização para os colaboradores Criação de canais de comunicação internos (boletim informativo distribuído juntamente com o ordenado, por exemplo) Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 24 10 passos para a implementação de um SGA 3.Definição da política ambiental CET em Qualidade Ambiental Deve ter em consideração a realidade da organização em matéria ambiental (levantamento inicial) e os recursos que a organização pode disponibilizar para o projecto A política ambiental é a formalização do compromisso em garantir que a protecção ambiental é um objectivo igual aos outros objectivos do negócio Escolha da norma a aplicar Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 25 10 passos para a implementação de um SGA 4.Definição da equipa do projecto Análise do trabalho que deve ser feito e quem o pode fazer Não havendo especialista na organização: contratação de consultor Funções da equipa: Participação na elaboração da documentação do SGA Implementação do SGA Promoção do envolvimento dos colaboradores CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 26 10 passos para a implementação de um SGA 5.Formação da equipa em sistemas de gestão ambiental CET em Qualidade Ambiental Formação especializada para os membros da equipa Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 27 10 passos para a implementação de um SGA 6.Definição do projecto de implementação CET em Qualidade Ambiental Objectivos do projecto Calendarização Competências e responsabilidades individuais dos membros da equipa Periodicidade das reuniões de acompanhamento … Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 28 10 passos para a implementação de um SGA 7.Planeamento 7.1 Procedimento de identificação de aspectos ambientais 7.2 Procedimento de requisitos legais e outros (normas) 7.3 Estabelecimento de objectivos e metas 7.4 Definição do programa de gestão ambiental CET em Qualidade Ambiental Procedimento de identificação de aspectos ambientais: permite conhecer os impactes ambientais associados às actividades, aos produtos e serviços da organização e providenciar medidas para mitigar os impactes negativos e potenciar os positivos Estabelecimento de metas a atingir Planeamento das acções para atingir os objectivos e metas Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 29 10 passos para a implementação de um SGA 8.Implementação e funcionamento 8.1 Matriz de estrutura, responsabilidades e autoridade 8.2 Comunicação das funções, responsabilidades e autoridade 8.3 Procedimento de formação, sensibilização e competência 8.4 Desenvolvimento de material pedagógico 8.5 Formação de colaboradores 8.6 Procedimento de comunicação 8.7 Procedimento de controlo de documentos Procedimentos de controlo operacional 8.9 Acção de sensibilização para fornecedores e subcontratados 8.10 Procedimento de preparação e capacidade de resposta a emergências e elaboração do plano de emergência interno 8.11 Teste do plano de emergência interno CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 Etapa mais longa e trabalhosa Envolve todos os colaboradores Os requisitos das normas que não fazem parte das práticas quotidianas têm que ser analisados e adaptados à organização Criação de uma grande quantidade de documentos: o controlo deve ser fácil 30 10 passos para a implementação de um SGA 9.Verificação e acções correctivas 9.1 Procedimento de medição e monitorização do desempenho 9.2 Implementação do plano de monitorização e medição 9.3 Procedimentos de avaliação da conformidade 9.4 Não conformidades e acções correctivas e preventivas 9.5 Procedimento de controlo de registos 9.6 Procedimentos de auditoria interna 9.7 Formação de auditores internos 9.8 Implementação do plano de melhorias internas 9.9 Procedimento de revisão pela gestão 9.10 Revisão do SGA 9.11 Implementação de acções de melhoria CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 Análise crítica do SGA: os objectivos estão a ser cumpridos? Criação de mecanismos que permitam o controlo sistemático e permanente Auditorias internas: evidências que confirmem a eficácia e a conformidade do que está a ser feito e identifiquem os desvios de forma que se possam corrigir Revisão do SGA pela direcção Oportunidade para traçar objectivos e metas mais ambiciosos 31 10 passos para a implementação de um SGA 10.Certificação 10.1 Selecção da entidade certificadora 10.2 reuniões com a entidade certificadora 10.3 Actividades de pré-certificação 10.4 Auditoria de certificação 10.5 Fecho de não conformidades 10.6 Atribuição de certificado CET em Qualidade Ambiental Meta final Só deve ser efectuado após se ter cumprido um ciclo de Deming completo A entidade certificadora assegura que o sistema cumpre os requisitos da norma Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 32 Ato voluntário que é uma forma de Resposta eficiente às exigências do mercado para sobreviver num ambiente altamente competitivo Reconhecimento, por parte de uma entidade certificadora, que o sistema cumpre os requisitos da norma de referência Vantagens: Evidência dos esforços desenvolvidos pela organização em matéria ambiental Publicidade (marketing) CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 33 Pedido de certificação Cópia do manual do SGA e dos procedimentos Organograma da organização Planta das instalações (entidades industriais) Planta de localização Lista dos aspectos ambientais identificados pela organização CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 Lista da legislação ambiental aplicável e identificação dos compromissos específicos da organização Objectivos, metas e programas da gestão ambiental Lista do equipamento e dos processos onde é utilizado 34 Norma NP EN ISO 14001:2004 Norma internacional aplicável a qualquer organização Compatível com a norma ISO 9001:2008, o que facilita a integração dos sistemas de gestão da qualidade e de gestão ambiental EMAS Considerado por muitos como a excelência da gestão ambiental, o regulamento EMAS diferencia-se da ISO 14001 essencialmente pelo facto de ser de âmbito europeu, ao contrário das normas ISO que são de âmbito mundial CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 35 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 36 1. Função e estrutura típicas da documentação de um SGA 2. Qualidade dos documentos 3. Gestão da documentação 4. Manual de Gestão Ambiental: um exemplo CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 37 Estabelecimento de um conjunto preciso de requisitos Consistência das actividades abrangidas pelo sistema Controlo eficaz das alterações Permanência dos modus operandi, independentemente da rotatividade do pessoal Monitorização das actividades CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 38 Estrutura em quatro níveis 1. Manual da Gestão Ambiental 2. Procedimentos (PGQ+PT) 3. Instruções de trabalho (It) 4. Registos (Im) Manual (Porquê? Quem?) Procedimentos (O quê? Quem? Onde? Quando?) Instruções de trabalho (Como?) Impressos, registos (Provas) CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 39 Identificável: título, código, paginação, edição e revisão Legível: leitura fácil Compreensível: linguagem adequada ao grau de literacia dos utilizadores Gramaticalmente correcto Estrutura lógica que facilite a interpretação CET em Qualidade Ambiental Claro, de forma a não permitir mais que uma interpretação Conciso, abordando os assuntos de forma directa Completo, sem omissões que possam comprometer o seu objectivo Auto-consistente, incluindo o objectivo e âmbito de aplicação Consistente com os restantes documentos do sistema Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 40 Título e código Registo de edição e de revisão Paginação Objectivo Responsabilidades Definições Descrição do procedimento Documentos de referência Registos associados CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 41 Na prática, para obter uma estrutura lógica e sem omissões: Escrever numa tabela a sequência de eventos Passar essa sequência para um fluxograma, estabelecendo as interacções entre os eventos Verificar as interfaces entre eventos e com os outros documentos Um documento bem elaborado deve responder às seguintes questões: Quem é responsável O que é feito (ou como é CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 controlado) Quais os métodos Como é processada a informação Onde (localização) Quando (em que circunstâncias ou com que frequência) Quais os documentos associados 42 Documentos elaborados/integrados no SGQ, codificados, verificados, aprovados, emitidos e distribuídos Revisões e actualizações novos documentos com o código original mas com alteração do número de revisão (percorrendo as etapas anteriores) CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 43 Documento novo Documento actualizado Codificar Rever e actualizar Verificar Aprovar Implementar Emitir Registo de distribuição Cópia controlada Não Sim CET em Qualidade Ambiental Original Documento obsoleto Arquivar Lista de distribuição Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 Eliminar Fim de prazo 44 Capítulo 1. Introdução Capítulo 2. Apresentação da organização Capítulo 3. Recursos, atribuições, responsabilidades e autoridade Capítulo 4. Requisitos do sistema de gestão ambiental CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 45 2.4 Manual de Gestão Ambiental Capítulo 1. Introdução CET em Qualidade Ambiental 1. Objectivo do manual 2. Âmbito 3. Estrutura do manual 4. Documentos de referência 5. Terminologia 6. Elaboração, aprovação, revisão e edição 7. Distribuição do manual Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 46 2.4 Manual de Gestão Ambiental Capítulo 2. Apresentação da organização CET em Qualidade Ambiental 1. Descrição da organização 2. Apresentação da organização 3. Localização da organização 4. Lay-out (plano) das instalações 5. Descrição do processo produtivo Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 47 2.4 Manual de Gestão Ambiental Capítulo 3. Recursos, atribuições, responsabilidades e autoridade CET em Qualidade Ambiental 1. Estrutura 2. Responsabilidades e funções 3. Recursos 4. Representante da administração Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 48 2.4 Manual de Gestão Ambiental Capítulo 4. Requisitos do sistema de gestão ambiental 1. Requisitos gerais 2. Política ambiental 3.1 Aspectos ambientais 3.2 Requisitos legais e outros 3.3 Objectivos, metas e programas 4.1 Estrutura, responsabilidade e autoridade 4.2 Formação, sensibilização e competência 4.3 Comunicação 4.4 Documentação 4.5 Controlo dos documentos CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 4.6 Controlo operacional 4.7 Preparação e resposta a emergências 5.1 Medição e monitorização do desempenho 5.2 Avaliação da conformidade 5.3 Não conformidade e acções correctivas e preventivas 5.4 Controlo de registos 5.5 Auditorias 6. Revisão pela gestão 49 Ler o exemplo de manual de gestão ambiental apresentado em Pinto (2005) Grupo 1: capítulo 1 Grupo 2: capítulo 2 Grupo 3: capítulo 3 Grupo 4: capítulo 4 – pontos 1 e 2 Grupo 5: capítulo 4 – ponto 3 Grupo 6: capítulo 4 – pontos 4 e 5 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 50 3.1 Definições e conceitos 3.2 Objectivos 3.3 Periodicidade 3.4 Equipa auditora: requisitos, personalidade, responsabilidades, competências 3.5 Incidência e tipos 3.6 Meios documentais: referencial normativo, regulamentação, listas de verificação, relatório da auditoria 3.7 Planeamento 3.8 Condução da auditoria: reunião de abertura, entrevista, reunião da equipa auditora, reunião de fecho CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 51 Controlo e avaliação, de forma sistemática, que possibilita a detecção atempada das deficiências, permitindo agir sobre as suas causas Levantamento sistemático, independente, rigoroso e documentado dos dados necessários à correcta análise e avaliação objectiva da conformidade da implementação e da adequabilidade do sistema relativamente aos requisitos da norma e do desempenho ambiental da organização, com vista à detecção atempada das deficiências CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 52 Auditado organização, sector ou requisito a ser examinado Auditor pessoa qualificada e mandatada para planear, executar, relatar e seguir uma acção de auditoria Auditor coordenador pessoa encarregue de preparar a auditoria, nomeadamente a pesquisa e divulgação de informação especializada Processo de auditoria conjunto de acções realizadas de acordo com um plano pré- estabelecido para assegurar que as actividades relevantes para a gestão do sistema e o desempenho ambiental da organização, são realizadas Auditoria interna auto-avaliação periódica que visa obter informações relativas à gestão ambiental para melhorar o SGA da organização CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 53 Constatação comparação dos resultados das evidências objectivas com os critérios da auditoria Critérios de auditoria política, práticas, procedimentos, comportamentos, indicadores de desempenho ou requisitos com os quais o auditor compara as evidências objectivas recolhidas na matéria auditada Evidência objectiva informação verificável, registos ou constatações de factos relevantes para a implementação ou manutenção do SGA Não conformidade Não satisfação de um requisito Relatório de auditoria documento descritivo das constatações efectuadas durante a auditoria; deve conter a identificação dos requisitos que carecem de acções correctivas e respectivas recomendações de melhoria Acção correctiva acção para eliminar a causa de uma não conformidade CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 54 Determinação se o sistema está em conformidade com as disposições planeadas para a gestão ambiental, incluindo os requisitos da norma Determinação se o sistema foi adequadamente implementado e é mantido de forma adequada Verificação se o sistema cumpre eficazmente a política e os objectivos e metas definidos pela organização Revisão dos resultados das acções correctivas decorrentes de não conformidades detectadas em auditorias anteriores Fornecimento à administração de informações sobre o sistema CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 55 De acordo com o plano efectuado Em resposta a alguma alteração novo fornecedor ou subcontratado, aumento da frequência de acidentes ou incidentes (derrames…), alterações no sistema, num processo ou numa actividade CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 56 Escolhida pelo auditor: auditores independentes dos sectores a auditar Composta por 2-4, mas preferencialmente por 3 auditores O gestor do sistema deve acompanhar as auditorias como observador CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 57 3.4| Requisitos dos auditores CET em Qualidade Ambiental Saber ouvir Ser persistente Ter abertura de espírito, maturidade e perseverança Ser objectivo Manter a independência em relação aos sectores auditados Ser discreto Manter confidencialidade Possuir conhecimentos especializados nos domínios a auditar Dominar as directivas, normas, regulamentos, requisitos, processos e procedimentos aplicáveis Possuir boa capacidade de expressão Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 58 3.4| Personalidade do auditor Detectar problemas sem tirar conclusões precipitadas Ultrapassar dificuldades sem se afastar do rumo traçado Compreender os vários pontos de vista Abordagem sistemática dos problemas Capacidade de comunicação CET em Qualidade Ambiental Características positivas Educação, simpatia, tenacidade, diplomacia, honestidade, maturidade, modéstia, capacidade de ajuda, capacidade de raciocínio, abertura de espírito Características negativas Crítico, argumentativo, obstinado, inflexível, agressivo, inconsistente, indeciso, falso, precipitado, falta da pragmatismo Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 59 3.4| Responsabilidade dos auditores CET em Qualidade Ambiental Agir de forma ética; manter confidencialidade Identificar e analisar todos os documentos (normas, relatórios, …) Seguir o plano da auditoria Permanecer no âmbito da auditoria Sensibilizar os colaboradores para a importância de cumprir os procedimentos Recolher e analisar as evidências Permanecer atento Cooperar com o auditor coordenador Verificar a eficácia das acções correctivas anteriores Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 60 3.4| Responsabilidades adicionais do auditor coordenador a CET em Qualidade Ambiental Definir os requisitos da auditoria Reunir informação Preparar o plano da auditoria Promover e conduzir as reuniões de abertura e de fecho Informar e orientar a equipa Coordenar o processo de auditoria Estabelecer o ritmo da auditoria de forma a manter o plano Manter a comunicação na equipa e com o auditado Coordenar a preparação de relatórios Representar a equipa auditora Reportar os obstáculos à auditoria Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 61 3.4| Competências dos auditores CET em Qualidade Ambiental Independência Formação específica ou experiência adquirida Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 62 INCIDÊNCIA TIPOS Sistema Cumprimento dos requisitos do Interna; efectuada pela própria referencial normativo adoptado Instalações e equipamentos Requisitos legais e/ou normativos organização com objectivos por si definidos Processos organização a outra com o objectivo de avaliar actividades, produtos e serviços fornecidos pela organização auditada à organização auditora Requisitos legais e/ou normativos aplicáveis às actividades, produtos e serviços Gestão ambiental Empenho dos trabalhadores e chefias no controlo dos aspectos ambientais, desvio aos procedimentos, … CET em Qualidade Ambiental Auditoria de 2ª parte Externa; efectuada por uma aplicáveis Auditoria de 1ª parte Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 Auditoria de 3ª parte Externa; efectuada por uma organização independente, geralmente com o objectivo de conceder a certificação 63 Servem para auxiliar na preparação, condução e apresentação dos resultados da auditoria: Referencial normativo Regulamentação Listas de verificação Relatório da auditoria CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 64 3.6 |Meios documentais 3.6.1 Referencial normativo 3.6.2 Regulamentação Os auditores têm que conhecer e/ou consultar, de forma a elaborar as listas de verificação: as exigências do referencial normativo, o manual de gestão ambiental, os procedimentos, as instruções de trabalho e os registos CET em Qualidade Ambiental Regulamentação: constituída pela legislação nacional e comunitária aplicável, assim como pelas normas internas que existam na organização (regulamentos) Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 65 3.6 |Meios documentais 2.6.3 Listas de verificação CET em Qualidade Ambiental Elaboradas de acordo com os requisitos do SGA definidos pela NP EN ISO 14001:2004 Discriminam os diversos aspectos a controlar em cada requisito ou sector Estabelece-se a conformidade ou não conformidade para cada um desses aspectos Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 66 Requi Requisito/ assunto sito# 4.2 Política do SGA 1 A Administração definiu a política ambiental da organização? N/A Existe prática Existem documentos Conformidade S S C N N NC OBS NA – não aplicável; fazer uma × quando o item não se aplica ao objecto da auditoria Existe prática – para indicar se o item está (S) ou não (N) implementado Existem documentos – para indicar se o item está (S) ou não (N) documentado Conformidade – para indicar se o item está conforme (C) ou se não cumpre o requisito da norma = não conforme (NC) ou se pode ser melhorado na sua eficácia (OBS) Todas as oito colunas têm que ser preenchidas CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 67 3.6 |Meios documentais 2.6.3 Listas de verificação Exemplos de evidências que podem gerar não conformidades: Diferenças entre o manual e os procedimentos associados (inconsistência) Diferenças entre procedimentos e práticas de trabalho (falha na implementação) Falta de evidências que comprovem a implementação de requisitos do manual (falhas na implementação) CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 68 3.6 |Meios documentais 3.6.4 Relatório da auditoria Passo final da auditoria Elaboração cuidada Deve ser remetido ao Gestor do SGA no prazo de 10 dias CET em Qualidade Ambiental Forma Texto directo, linguagem simples, nem demasiado extenso nem demasiado resumido Na folha de rosto: ▪ data de realização da auditoria, ▪ quem a efectuou, ▪ localização e caracterização sucinta do objecto auditado, ▪ identificação dos auditores, ▪ requisitos (e/ou processos ou sectores auditados), ▪ agradecimentos, ▪ resumos das principais deficiências detectadas Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 69 3.6 |Meios documentais 2.6.4 Relatório da auditoria Conteúdo CET em Qualidade Ambiental Nº de identificação da auditoria Programa (horário das visitas e entrevistas) Identificação de todos os colaboradores contactados Incidência e objectivos da auditoria Documentos de referência Comentários (consulta de bibliografia, …) Resumo da avaliação com a apreciação global dos auditores Identificação das boas práticas encontradas Resultados, com a descrição das não conformidades Identificação das oportunidades de melhoria Identificação dos documentos analisados Recomendações, com propostas de resolução de problemas (medidas correctivas e/ou preventivas) Assinatura dos auditores Lista de distribuição Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 70 As auditorias representam um custo para a organização; devem ser bem geridas e acordadas atempadamente com os auditados Calendarização do conjunto de actividades: Contactos preliminares entre auditores e auditados Preparação: âmbito, elaboração de listas de verificação, compilação de legislação, normas,… análise da documentação que descreve a organização e o SGA Horário Reunião para apresentação dos resultados Preparação e redacção do relatório CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 71 Reunião abertura Execução Reunião equipa auditora Reunião de fecho CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 72 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política ambiental 4.3 Planeamento 4.4 Implementação e operação 4.5 Verificação 4.6 Revisão pela gestão CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 73 Requisitos: ‘Condições exigidas para a consecução de um determinado fim’ Condições que o sistema tem que cumprir e cuja adequação é verificada pelos auditores CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 74 Deve definir de forma clara as directrizes do SGA Deve estar documentada e assentar em 3 pilares fundamentais: 1. Melhoria contínua 2. O cumprimento dos requisitos legais e outros 3. A prevenção da poluição Deve ser comunicada a todos os colaboradores e manter-se disponível para todas as partes externas interessadas CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 75 4.2| Política ambiental PILAR 1. Melhoria contínua estabelecimento de objectivos e metas alocação de recursos auditorias para avaliar o seu cumprimento CET em Qualidade Ambiental Progresso contínuo do SGA Com base nessa avaliação, a gestão estabelece novos objectivos e novas metas (ciclo de Deming) Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 76 4.2| Política ambiental PILAR 2. Cumprimento dos requisitos legais e outros CET em Qualidade Ambiental A organização deve Identificar e verificar a legislação nacional e comunitária ou outra que subscreva Cumprir o que estabelece Demonstrar esse conhecimento e respectiva conformidade Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 77 4.2| Política ambiental PILAR 3. Prevenção da poluição A organização deve procurar eliminar, reduzir ou no mínimo controlar a poluição, com recurso: Às melhores técnicas disponíveis À reciclagem Ao tratamento de efluentes e emissões gasosas À valorização energética A processos que minimizem os consumos de energia, matérias-primas e recursos naturais CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 78 4.2| Política ambiental Não conformidades mais frequentes CET em Qualidade Ambiental Coação dos trabalhadores para decorar a política Desconhecimento por parte dos trabalhadores das suas obrigações em matéria ambiental Não comunicação da política ambiental aos subcontratados Política ambiental indisponível às partes interessadas Política ambiental não expressa o compromisso com a melhoria contínua Incumprimento de requisitos legais Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 79 Essencial para que a organização conheça o seu desempenho ambiental e trace objectivos e metas Fase composta por 3 cláusulas: 4.3.1 Aspectos ambientais 4.3.2 Requisitos legais e outros 4.3.3 Objectivos, metas e programas CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 80 4.3| Planeamento 4.3.1 Aspectos ambientais (Ver exemplo prático nas páginas 102-111 de Pinto (2005) CET em Qualidade Ambiental Identificação dos aspectos ambientais relacionados com as actividades, produtos e serviços Concepção e desenvolvimento Processos produtivos Embalagem e transporte Gestão de resíduos Práticas e desempenho ambiental de fornecedores e subcontratados Distribuição, utilização e fim de vida dos produtos… Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 81 4.3| Planeamento 4.3.1 Aspectos ambientais Aspectos ambientais Qualquer elemento resultante das actividades, produtos ou serviços que possa interagir com o ambiente CET em Qualidade Ambiental Emissões Descargas Resíduos Consumos Ruído Radiações Odores… Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 82 4.3| Planeamento 4.3.1 Aspectos ambientais degradação da qualidade do ar, efeito de estufa, depleção da camada de ozono, smog, chuvas ácidas… Impacte ambiental Qualquer alteração resultante, total ou parcialmente, das actividades, produtos ou serviços da organização degradação da qualidade da água, eutrofização, carência de O2, acidificação… contaminação dos solos, ocupação espaço com aterros, deposição de matérias reutilizáveis/recicláveis depleção de recursos não renováveis, efeitos nocivos na saúde, incómodo CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 83 4.3| Planeamento 4.3.1 Aspectos ambientais As características do local onde está implantada Para efectuar a identificação dos aspectos ambientais a organização deve considerar Os fluxos de entrada dos processos: matérias-primas, recursos naturais, energia… Os fluxos de saída: emissões, descargas, energia, resíduos, subprodutos… CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 84 4.3| Planeamento 4.3.1 Aspectos ambientais A identificação dos aspectos ambientais deve ser efectuada com base em: CET em Qualidade Ambiental Requisitos legais e outros Requisitos técnicos Publicações técnicas, manuais de instruções, fichas de segurança do produto Dados históricos de medições e monitorizações Dados fiáveis obtidos em associações empresariais do sector Medições, análises e inspecções Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 85 4.3| Planeamento 4.3.1 Aspectos ambientais Metodologias mais comuns para identificação dos aspectos ambientais: CET em Qualidade Ambiental Questionários/entrevistas Auditorias Medições directas (quantidade e qualidade de emissões, descargas…) Análise de registos de ocorrências ambientais (acidentes/contraordenações…) Análise de pareceres das partes interessadas Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 86 4.3| Planeamento 4.3.1 Aspectos ambientais Não conformidades mais usuais: CET em Qualidade Ambiental Esquecimento de situações Actividades fora das instalações, ocasionais, funções administrativas, impactes dos fornecedores/subcontratados, utilização e eliminação de produtos pelos clientes Não determinação de aspectos ambientais que causam impactes positivos Falta de análise de alterações ou de processos Não determinação de aspectos ambientais que causam impactes significativos Não determinação de impactes ambientais associados a situações de emergência Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 87 4.3| Planeamento 4.3.2 Requisitos legais e outros Contrato de subscrição de legislação anotada A organização deve estabelecer a forma de aceder e identificar os requisitos aplicáveis: Assinatura do Diário da República (I e II séries) Pesquisa online na página da Imprensa Nacional Casa da Moeda Pesquisa online na página da Agência Portuguesa do Ambiente CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 88 4.3| Planeamento 4.3.2 Requisitos legais e outros Contrato de subscrição de legislação anotada A organização deve estabelecer a forma de aceder e identificar os requisitos aplicáveis: Assinatura do Diário da República (I e II séries) Pesquisa online na página da Imprensa Nacional Casa da Moeda Pesquisa online na página da Agência Portuguesa do Ambiente (Ver exemplo prático nas páginas 114-119 de Pinto (2005) CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 89 4.3| Planeamento 4.3.2 Requisitos legais e outros não garante o acesso aos requisitos legais em tempo útil não é eficaz (não permite identificar requisitos legais aplicáveis) não determina a forma como os requisitos legais devem ser aplicados Não conformidades mais usuais: CET em Qualidade Ambiental A metodologia adoptada: Os requisitos legais ou outros não são comunicados aos colaboradores/partes interessadas A listagem contém dados irrelevantes, não aplicáveis à organização Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 90 4.3| Planeamento 4.3.3 Objectivos, metas e programas Exemplos de objectivos ambientais Objectivo ambiental finalidade ambiental geral que decorre da política ambiental Quantidades de matéria- Meta ambiental – requisito de desempenho ambiental pormenorizado, quantificado CET em Qualidade Ambiental prima/energia… utilizadas Quantidade de CO2 emitido Razão entre a quantidade de resíduos e a de produto acabado Eficiência de utilização de matériasprimas/energia… Nª de incidentes/acidentes ambientais % de resíduos reciclados… Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 91 4.3| Planeamento 4.3.3 Objectivos, metas e programas CET em Qualidade Ambiental Objectivo ambiental - finalidade ambiental geral que decorre da política ambiental Meta ambiental – requisito de desempenho ambiental pormenorizado, quantificável Os objectivos são intenções ambientais mais gerais que as metas Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 92 4.3| Planeamento 4.3.3 Objectivos, metas e programas Objectivos são intenções ambientais mais gerais que metas As metas devem ser quantificadas e quantificáveis CET em Qualidade Ambiental Objectivo Metas Melhoria dos meios de prevenção e de controlo de derrames de fuel e óleos • Aumentar, até ao final do ano corrente, a capacidade das bacias de retenção dos depósitos de fuel em 20% • Impermeabilizar , até ao final do ano corrente, toda a área dos pisos das oficinas Diminuição do volume de resíduos para aterro • Implementar práticas adequadas de separação em todos os sectores da organização • Reciclar a totalidade de papel e cartão • Reciclar 90% dos metais ferrosos Redução do • Reduzir o consumo de água em 10% consumo de água • Reduzir a água usada em lavagens em 30% Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 93 4.3| Planeamento 4.3.3 Objectivos, metas e programas A organização deve, ao estabelecer os objectivos e metas, ter em conta todas as partes interessadas: CET em Qualidade Ambiental Clientes Seguradoras Administração pública (local, regional ou nacional) Accionistas Bancos Comunidade local Colaboradores Público em geral Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 94 4.3| Planeamento 4.3.3 Objectivos, metas e programas POLÍTICA Objectivo O programa deve ser documentado e comunicado, a sua execução deve ser monitorizada e registada de forma a poder detectar e corrigir divergências relativas aos objectivos e metas CET em Qualidade Ambiental Meta Indicador Acção Recursos Responsável Data final (témino) Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 • Prevenção da poluição • Melhoria dos meios de prevenção e de controlo de derrames • Impermeabilizar o piso do chão da oficina • Até ao final do ano (todo o pavimento) • Pintar o pavimento com tinta impermeável • 50 000 euros • Fernando Correia • 31-Dez-2012 95 4.3| Planeamento 4.3.3 Objectivos, metas e programas Não conformidades mais usuais: CET em Qualidade Ambiental O parecer das partes interessadas não foi considerado no estabelecimento dos objectivos e metas As metas não estão quantificadas Os objectivos e metas não garantem o compromisso da melhoria contínua Os recursos atribuídos são insuficientes para cumprir o programa Não é efectuado o acompanhamento do programa O programa não refere os meios atribuídos… Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 96 Fase composta por 7 cláusulas: 4.4.1 Recursos, atribuições, responsabilidades e autoridade 4.4.2 Competência, formação e sensibilização 4.4.3 Comunicação 4.4.4 Documentação 4.4.5 Controlo dos documentos 4.4.6 Controlo operacional 4.4.7 Preparação e capacidade de resposta a emergências CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 97 4.4| Implementação e operação 4.4.1 Recursos, atribuições, responsabilidade s e autoridade Começando pela gestão de topo, todos os colaboradores devem ser envolvidos no SGA CET em Qualidade Ambiental Funções do representante da gestão: Participar na definição da política ambiental, dos objectivos, metas e programas Divulgar os objectivos e assegurar o seu controlo Informar a direcção sobre o desempenho do SGA Aprovar o MGA Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 98 4.4| Implementação e operação 4.4.1 Recursos, atribuições, responsabilidade s e autoridade Nome Título Qualificação Todas as funções relacionadas com o SGA devem ser bem definidas e documentadas e comunicadas aos colaboradores: Responsabilidades organizacionais Principais funções relacionadas com a gestão ambiental Autoridade Interligações com outras funções CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 99 4.4| Implementação e operação 4.4.1 Recursos, atribuições, responsabilidade s e autoridade Não conformidades mais usuais: CET em Qualidade Ambiental Não foi designado o representante da gestão no SGA Algumas funções relevantes para o SGA não estão bem documentadas As atribuições, responsabilidades e autoridade não são comunicadas aos trabalhadores A gestão de topo não disponibiliza recursos necessários para implementar, controlar e melhorar o SGA A função do representante da gestão foi atribuída a um colaborador que não tem conhecimentos/autoridade para as exercer Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 100 4.4| Implementação e operação 4.4.2 Competência, formação e sensibilização Os trabalhadores cujo trabalho possa causar impactes ambientais significativos devem ser competentes para realizar as suas tarefas CET em Qualidade Ambiental Identificação das necessidades de formação Qualificações mínimas exigidas para o desempenho de funções relacionadas com os aspectos ambientais significativos Introdução de novas tecnologias, métodos ou alteração de processos Resultados de auditorias que deram origem a não conformidades Admissão de novos colaboradores … Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 101 4.4| Implementação e operação 4.4.2 Competência, formação e sensibilização Formação e sensibilização ambiental Acção de formação: pressupõe avaliação formal dos conhecimentos, perícias ou atitudes adquiridas CET em Qualidade Ambiental Qualquer delas deve incluir no mínimo: Os requisitos do SGA Os impactes ambientais significativos As atribuições e responsabilidades na prevenção e na resposta a situações de emergência As consequências de não respeitar os procedimentos estabelecidos Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 102 4.4| Implementação e operação Formação 4.4.2 Competência, formação e sensibilização Exemplos de acções de formação ambiental CET em Qualidade Ambiental Público-alvo Objectivos Sensibilização Direcção para a importância da gestão ambiental Obter comprometimento com a política ambiental e os objectivos Aperfeiçoamento Colaboradores do desempenho com responsabilidade na gestão ambiental Melhorar o desempenho em sectores específicos Cumprimento dos requisitos legais e outros Assegurar que os requisitos legais e outros são efectivamente cumpridos Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 Colaboradores cujas funções podem afectar o cumprimento dos requisitos legais e outros 103 4.4| Implementação e operação 4.4.2 Competência, formação e sensibilização Não conformidades mais usuais: (Ver exemplo prático nas páginas 131-136 de Pinto (2005) CET em Qualidade Ambiental Não foi efectuado o levantamento das necessidades de formação O plano de formação não reflecte o levantamento efectuado Os trabalhadores desconhecem os aspectos ambientais/ procedimentos/instruções aplicáveis às funções que desempenham A formação de colaboradores recém admitidos é efectuada tardiamente Os colaboradores não receberam formação para situações de emergência Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 104 4.4| Implementação e operação 4.4.3 Comunicação A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para comunicação interna e externa CET em Qualidade Ambiental Comunicação interna: incentivo ao envolvimento de todos Reuniões, e-mail, telefone, placards/boletins informativos, caixa de sugestões,… Comunicação externa Obrigatória: registo anual de resíduos, relatórios bianuais da medição de efluentes gasosos, relatórios trimestrais da monitorização em contínuo… Voluntária: pedidos de informação das partes interessadas, comunicação dos aspectos ambientais… Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 105 4.4| Implementação e operação 4.4.3 Comunicação Os trabalhadores não são envolvidos nos processos de implementação e de melhoria do SGA Não conformidades mais usuais: O procedimento para comunicação interna não está implementado ou a sua eficácia não é adequada Não existem registos da comunicação ou existem mas não são mantidos Os colaboradores que contactam com o exterior desconhecem o procedimento de comunicação externa, não sabendo como encaminhar reclamações, pedidos de esclarecimento,… … (Ver exemplo prático nas páginas 139-145 de Pinto (2005) CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 106 4.4| Implementação e operação 4.4.4 Documentação Âmbito do SGA Política ambiental O SGA deve ser documentado e a documentação deve assegurar que o SGA é compreendido e eficazmente implementado Objectivos e metas Descrição dos principais elementos (incluindo interacções entre documentos) Procedimentos, instruções e registos necessários para assegurar o planeamento, a operação e o controlo dos processos relacionados com aspectos ambientais significativos Outros documentos exigidos pela Norma CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 107 4.4| Implementação e operação 4.4.4 Documentação A NP EN ISO 14001:2004 não exige um Manual de Gestão Ambiental mas a sua elaboração é recomendável CET em Qualidade Ambiental A elaboração do MGA deve satisfazer os seguintes objectivos: Promover o reconhecimento da gestão ambiental Demonstrar a capacidade do SGA Impressionar as partes interessadas Satisfazer os requisitos legais e regulamentares Definir e clarificar as funções relevantes para a gestão ambiental Facilitar a mudança Funcionar como auxiliar da formação Melhorar a comunicação Cumprir o requisito 4.4.4 da Norma Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 108 4.4| Implementação e operação 4.4.4 Documentação Exemplos de documentos do SGA CET em Qualidade Ambiental Declarações de política, objectivos e metas Informação sobre os aspectos ambientais significativos Procedimentos Informação sobre os processos Organigramas Normas internas e externas Planos de emergência das instalações Registos… Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 109 4.4| Implementação e operação 4.4.4 Documentação Os documentos do SGA não são coerentes entre si Não conformidades mais usuais Os documentos do SGA não são coerentes com as práticas observadas Os principais elementos do SGA não se encontram descritos Procedimentos pouco claros ou que não definem a forma com as coisas são feitas (Ver exemplo prático nas páginas 149-156 de Pinto (2005) CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 110 4.4| Implementação e operação 4.4.5 Controlo dos documentos Devem ser estabelecidos procedimentos que definam a metodologia e as responsabilidades para: Elaborar e aprovar documentos Rever, actualizar e identificar o estado da revisão Assegurar a sua disponibilização Assegurar que permanecem legíveis e facilmente identificáveis Assegurar a sua identificação e distribuição controlada dos documentos provenientes do exterior (Ver exemplo prático nas páginas 159-168 de Pinto (2005) Garantir a não utilização de documentos obsoletos CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 111 4.4| Implementação e operação 4.4.5 Controlo dos documentos Não conformidades mais usuais: CET em Qualidade Ambiental Os procedimentos não se encontram no local de utilização Os documentos obsoletos não são removidos ou não são identificados como obsoletos Os documentos mais recentes não estão disponíveis para todos os utilizadores que deles necessitam Existência de documentos não datados O processo de elaboração, verificação, aprovação, revisão e distribuição dos documentos não é claro Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 112 4.4| Implementação e operação 4.4.6 Controlo operacional As operações que estão associadas aos aspectos ambientais significativos devem ser identificadas e planeadas para garantir que são realizadas sob as condições especificadas CET em Qualidade Ambiental Estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos nas situações que possam comprometer a política ambiental, os objectivos e/ou as metas Exemplos: Gestão de substâncias perigosas Gestão de resíduos Gestão de consumos energéticos… Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 113 4.4| Implementação e operação Aspectos ambientais significativos Objectivos, metas e programas Política 4.4.6 Controlo operacional Aspectos ambientais não significativos Emergência Controlo operacional Emergência CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 114 4.4| Implementação e operação 4.4.6 Controlo operacional As operações não estão todas identificadas Não forma comunicados aos fornecedores/subcontratados os aspectos ambientais Não conformidades mais usuais: Existência de reservatórios sem bacias de retenção ou ineficazes Inexistência de planos de manutenção, revisão ou inspecção de equipamento Falta de detalhe nos procedimentos e instruções operacionais Aspectos ambientais significativos que não estão sujeitos a controlo operacional Inexistência de procedimentos para gestão de substâncias perigosas, resíduos, … (Ver exemplo prático nas páginas 175-180 de Pinto (2005) CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 115 4.4| Implementação e operação 4.4.7 Prevenção e capacidade de resposta a emergências CET em Qualidade Ambiental Elaboração de procedimentos para identificar situações de emergência e acidentes Dotar o SGA dos meios adequados Definição dos cenários de emergência possíveis Tomar medidas de prevenção ou de resposta que minimizem a gravidade dos danos Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 116 4.4| Implementação e operação 4.4.7 Prevenção e capacidade de resposta a emergências A organização deve ter em conta: CET em Qualidade Ambiental Natureza dos riscos e as medidas a tomar em caso de acidente ambiental Tipo e escala prováveis das situações de emergência Métodos para resposta a essas situações Planos de comunicação interna e externa Acções para minimizar os danos ambientais Teste periódico dos procedimentos de resposta a emergências Formação dos colaboradores Definição de vias de evacuação e pontos de encontro… Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 117 4.4| Implementação e operação 4.4.7 Prevenção e capacidade de resposta a emergências Prevenção e resposta CET em Qualidade Ambiental Prevenção Intervenção Identificação dos perigos Avaliação do acidente Avaliação dos riscos Comunicação Redução dos riscos Mobilização Plano de emergência Resposta Formação /treino Recuperação Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 118 4.4| Implementação e operação 4.4.7 Prevenção e capacidade de resposta a emergências Plano de Emergência Interno (PEI) Imposição legal para indústrias de classe A (Portaria 314/94, de 24 Maio) e para os abrangidos pelo DL 164/2001, de 23 Maio CET em Qualidade Ambiental Estrutura mínima do PEI Organização e responsabilidades Lista do pessoal Planos de comunicação interna e externa Planos de acção para cada tipo de emergência Informação sobre substâncias perigosas, seus efeitos no ambiente e medidas a tomar em caso de fogo ou derrame Planos de formação Inventário dos meios disponíveis Teste de eficácia (simulacros) Processo de revisão Informação para elaboração do Plano de Emergência Municipal Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 119 4.4| Implementação e operação 4.4.7 Prevenção e capacidade de resposta a emergências Não conformidades mais usuais: CET em Qualidade Ambiental Não identificação de todos os cenários de emergência possíveis Os colaboradores não tiveram formação/treino Falta de realização de simulacros periódicos para testar os procedimentos de emergência Os colaboradores não respondem prontamente em caso de alarme Os equipamentos de emergência não são periodicamente revistos Os cenários de emergência não contemplam derrames , fugas de gás, descargas ou emissões acidentais Não existem procedimentos para minimizar os impactes ambientais devidos a situações de emergência Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 120 Fase composta por 5 cláusulas: 4.5.1 Monitorização e medição 4.5.2 Avaliação da conformidade 4.5.3 Não conformidades, acções correctivas e acções preventivas 4.5.4 Controlo dos registos 4.5.5 Auditoria interna CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 121 4.5| Verificação 4.5.1 Monitorização e medição Não conformidades mais usuais: Os progressos dos objectivos, metas Monitorizar e medir os parâmetros das operações associadas aos aspectos ambientais significativos CET em Qualidade Ambiental e programas não são acompanhados e registados Alguns aspectos ambientais significativos não são monitorizados e medidos A informação decorrente do controlo periódico dos equipamentos de controlo da poluição não é registada Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 122 4.5| Verificação 4.5.2 Avaliação da conformidade A organização deve ser capaz de demonstrar que está conforme os requisitos legais ou outros, incluindo autorizações e licenças CET em Qualidade Ambiental Não conformidades mais usuais: Não está implementado ou não é eficaz um procedimento que assegure a conformidade Não é efectuada a avaliação periódica do cumprimento dos requisitos legais e outros Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 123 4.5| Verificação 4.5.3 Não conformidades, acções correctivas e acções preventivas A organização deve estabelecer procedimentos para registo, análise e investigação das não conformidades CET em Qualidade Ambiental Registo de não conformidades: Descrição Exemplo da evidência objectiva Norma e respectivo requisito Sumário do requisito Procedimento aplicável/revisão desse procedimento Sector/departamento Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 124 4.5| Verificação 4.5.3 Não conformidades, acções correctivas e acções preventivas Não conformidades mais usuais: CET em Qualidade Ambiental Não estão definidas as responsabilidades para tratar e investigar as não conformidades Não é avaliada a eficácia das acções correctivas/preventivas implementadas As acções correctivas resultantes das não conformidades não são adequadas Não são registadas as não conformidades relativas a fugas ou derrames A organização reage às não conformidades com acções imediatas mas não investiga as suas causas nem toma medidas de fundo Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 125 4.5| Verificação 4.5.4 Controlo dos registos Registos: provas documentais do funcionamento do sistema Exemplos de registos ambientais Registo de reclamações, de formação, de CET em Qualidade Ambiental monitorização dos processos, dos aspectos ambientais significativos, dos requisitos legais ou outros aplicáveis, de inspecção, manutenção e calibração, de não conformidades, de decisão sobre comunicações externas Relatórios de incidentes, de simulacros de preparação para emergências, de avaliação da conformidade Fichas de segurança dos produtos Resultados das auditorias, das revisões pela gestão Actas de reuniões ambientais Comunicações com as partes interessadas Guias de acompanhamento de resíduos Informação sobre o desempenho ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 126 4.5| Verificação 4.5.4 Controlo dos registos Não conformidades mais usuais: CET em Qualidade Ambiental Registos incompletos, principalmente assinaturas Registos mal protegidos ou degradados Registos cujo acesso não é devidamente controlado Registos indisponíveis onde são necessários … Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 127 4.5| Verificação 4.5.5 Auditoria interna Para determinar se o SGA está efectivamente implementado e mantido de acordo com os requisitos da Norma e informar a gestão CET em Qualidade Ambiental Estabelecimento de programas de auditorias tendo em atenção: A importância ambiental das operações Os resultados de auditorias anteriores Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 128 4.5| Verificação 4.5.5 Auditoria interna Não conformidades mais usuais: CET em Qualidade Ambiental As auditorias não contemplam os procedimentos do SGA Periodicidade não está de acordo com os aspectos ambientais significativos (pouco frequentes) Auditorias do programa não são executadas Auditorias executadas por colaboradores não qualificados Conclusões não são dadas a conhecer à gestão de topo Não existem requisitos para a escolha dos auditores internos O programa da auditoria não está sujeito a controlo documental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 129 ISO 14031|32 – Avaliação do Desempenho Ambiental ISO 14020|21|24|25 – Rótulos Ecológicos e Declarações ISO 14040|41|42|43|49 – Avaliação do Ciclo de Vida CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 130 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 131 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 132 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 133 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 134 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 135 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 136 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 137 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 138 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 139 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 140 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 141 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 142 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 143 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 144 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 145 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 146 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 147 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 148 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 149 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 150 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 151 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 152 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 153 CET em Qualidade Ambiental Manuela Abelho | SGAQ 2011/2012 154