Manual geral e de segurança
Grupo electrogéneo
GENERALIDADES – SEGURANÇA – INSTALAÇÃO
Todas as marcas
IZIDOC-1311_PT
10/08/2015
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MGS_
33532000401_3_1
ÍNDICE
1
Introdução ................................................................................................................................................................................... 4
1.1
Descrição da documentação dos grupos eletrogéneos ...................................................................................................... 4
1.2
Recomendações gerais...................................................................................................................................................... 5
2
Instruções de segurança ............................................................................................................................................................. 6
2.1
Significado dos pictogramas presentes no grupo eletrogéneo ........................................................................................... 6
2.2
Instruções gerais ................................................................................................................................................................ 7
2.3
Riscos associados às fases de manuseamento ................................................................................................................. 9
2.4
Riscos de eletrocussão ...................................................................................................................................................... 9
2.4.1 Assistência às pessoas em caso de choque elétrico ..................................................................................................... 9
2.5
Riscos de incêndios, de queimaduras e de explosões ..................................................................................................... 10
2.6
Riscos associados aos gases de escape e a produtos tóxicos ........................................................................................ 11
2.7
Riscos associados ao ruído ............................................................................................................................................. 12
2.8
Instruções para a proteção do ambiente .......................................................................................................................... 12
3
Descrição geral do material ...................................................................................................................................................... 13
3.1
Placas de identificação..................................................................................................................................................... 13
3.1.1 Identificação dos grupos eletrogéneos ........................................................................................................................ 13
3.1.2 Localização das placas nos grupos eletrogéneos com e sem tampa .......................................................................... 14
3.1.3 Localização das placas nos grupos eletrogéneos em contentor .................................................................................. 14
3.1.4 Identificação dos componentes dos grupos eletrogéneos ........................................................................................... 15
3.2
Grupo eletrogéneo fixo ..................................................................................................................................................... 16
3.2.1 Grupo eletrogéneo sem tampa de proteção................................................................................................................. 16
3.2.2 Grupo eletrogéneo com tampa de proteção................................................................................................................. 17
3.3
Grupo eletrogéneo móvel ................................................................................................................................................. 18
3.3.1 Grupo eletrogéneo sem reboque ................................................................................................................................. 18
3.3.2 Grupo eletrogéneo sobre reboque ............................................................................................................................... 19
3.3.3 Mastro de iluminação ................................................................................................................................................... 19
3.4
Grupo eletrogéneo em contentor...................................................................................................................................... 20
3.4.1 Contentores ISO 20 e ISO 40 ...................................................................................................................................... 21
3.4.2 Contentores CPU 20 e CPU 40 ................................................................................................................................... 22
3.4.3 Contentor CIR 20 ......................................................................................................................................................... 23
3.4.4 Contentor sobre reboque ............................................................................................................................................. 23
3.5
Características técnicas e funcionamento dos equipamentos complementares (se existirem) ........................................ 24
3.5.1 Recipiente de retenção dos fluidos integrado (opção) ................................................................................................. 24
3.5.2 Regulador de reposição ao nível automática de óleo REN-RAB ................................................................................. 25
3.5.2.1 Características técnicas........................................................................................................................................... 25
3.5.2.2 Funcionamento ........................................................................................................................................................ 25
3.5.3 Bomba manual JAPY ................................................................................................................................................... 26
3.5.4 Eletrobomba JAPY....................................................................................................................................................... 27
3.5.5 Válvula de corte ........................................................................................................................................................... 28
3.5.6 Carregador de baterias ................................................................................................................................................ 28
3.5.6.1 GenParts BC0512 ................................................................................................................................................... 29
3.5.6.2 GenParts BC0524 ................................................................................................................................................... 31
3.5.6.3 GenParts BC1012 ................................................................................................................................................... 33
3.5.6.4 GenParts BC1024 ................................................................................................................................................... 35
3.5.6.5 GenParts BC2024 ................................................................................................................................................... 37
4
Manuseamento ......................................................................................................................................................................... 39
4.1
Descarregar o material ..................................................................................................................................................... 40
4.2
Deslocar o material através de lingagem ......................................................................................................................... 40
4.2.1 Visualização dos pontos de elevação .......................................................................................................................... 41
4.3
Deslocar o material através de empilhador ...................................................................................................................... 42
4.3.1 Fazer a manutenção dos grupos eletrogéneos com e sem tampa .............................................................................. 42
4.3.2 Fazer a manutenção dos grupos eletrogéneos em contentor ...................................................................................... 42
4.4
Deslocar o material através de guincho móvel ................................................................................................................. 43
4.5
Deslocar o material através de rolos ou de um sistema de cilindros ................................................................................ 43
5
Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo ................................................................................................................... 44
5.1
Preparar o transporte ....................................................................................................................................................... 44
5.2
Transporte rodoviário ....................................................................................................................................................... 44
5.2.1 Regulamentação ADR sobre os transportes de matérias perigosas (TMP) ................................................................. 44
5.2.2 Grupos eletrogéneos com e sem tampa ...................................................................................................................... 45
5.2.3 Grupos eletrogéneos em contentor .............................................................................................................................. 46
5.3
Transporte ferroviário ....................................................................................................................................................... 47
5.3.1 Grupos eletrogéneos com e sem tampa ...................................................................................................................... 47
5.3.2 Grupos eletrogéneos em contentor .............................................................................................................................. 47
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Section_0 _ÍNDICE
1
5.4
Transporte marítimo .......................................................................................................................................................... 47
5.4.1 Grupos eletrogéneos com e sem tampa ....................................................................................................................... 47
5.4.2 Grupos eletrogéneos em contentor .............................................................................................................................. 47
5.4.3 Acessórios e peças de substituição .............................................................................................................................. 47
5.5
Transporte aéreo .............................................................................................................................................................. 47
5.6
Grupos eletrogéneos sobre reboques ............................................................................................................................... 48
5.6.1 Instruções de segurança .............................................................................................................................................. 48
5.6.2 Descrição...................................................................................................................................................................... 48
5.6.2.1 As características de peso ....................................................................................................................................... 48
5.6.2.2 As atrelagens ........................................................................................................................................................... 48
5.6.2.3 A sinalização ............................................................................................................................................................ 49
5.6.2.4 Os limites ................................................................................................................................................................. 49
5.6.3 Utilização ...................................................................................................................................................................... 50
5.6.3.1 Verificações prévias à atrelagem ............................................................................................................................. 51
5.6.3.2 Atrelagem de um reboque equipado com um anel de atrelagem ............................................................................. 51
5.6.3.3 Atrelagem de um reboque equipado com uma cabeça de ligação (rótula) .............................................................. 52
5.6.3.3.1 Ligação ........................................................................................................................................................... 52
5.6.3.3.2 Indicador de desgaste (em alguns modelos) .................................................................................................. 53
5.6.3.4 Funcionamento ........................................................................................................................................................ 53
5.6.3.5 Desligação ............................................................................................................................................................... 53
5.6.4 Informações técnicas .................................................................................................................................................... 54
5.6.4.1 Características gerais............................................................................................................................................... 54
5.6.4.2 Rodas e pneus ......................................................................................................................................................... 55
5.6.4.3 Fixações do grupo no reboque ................................................................................................................................. 55
5.6.4.4 Ligação dos feixes de cabos elétricos ...................................................................................................................... 55
5.6.4.5 Calendário de manutenção ...................................................................................................................................... 56
5.6.4.6 Quadros de avarias .................................................................................................................................................. 57
6
Instalação .................................................................................................................................................................................. 58
6.1
Instruções gerais, pré-requisitos para qualquer instalação ............................................................................................... 58
6.1.1 Determinar o local de instalação .................................................................................................................................. 58
6.1.2 Prever o suporte do grupo eletrogéneo ........................................................................................................................ 59
6.1.3 Prever a gestão do combustível ................................................................................................................................... 60
6.1.3.1 Memorando da regulamentação aplicável................................................................................................................ 60
6.1.3.2 Descrição da instalação ........................................................................................................................................... 61
6.1.4 Limitar os incómodos sonoros ...................................................................................................................................... 62
6.1.5 Montar os equipamentos complementar....................................................................................................................... 62
6.1.6 Proteger contra as sobretensões .................................................................................................................................. 62
6.2
Grupos eletrogéneos sem tampa, instalação num local ................................................................................................... 63
6.2.1 Introdução..................................................................................................................................................................... 63
6.2.2 Escolher o tipo de local................................................................................................................................................. 64
6.2.3 Determinar as dimensões e a organização do local ..................................................................................................... 64
6.2.4 Abrir o local para o acesso e a ventilação .................................................................................................................... 65
6.2.5 Prever um sistema de elevação ................................................................................................................................... 65
6.2.6 Insonorizar o local ........................................................................................................................................................ 66
6.2.6.1 Memorando da regulamentação aplicável: Acústica ................................................................................................ 66
6.2.6.2 Descrição da instalação ........................................................................................................................................... 66
6.2.7 Definir o circuito de escape .......................................................................................................................................... 67
6.2.7.1 Memorando da regulamentação aplicável: emissão de gases de escape ............................................................... 67
6.2.7.2 Descrição da instalação ........................................................................................................................................... 68
6.2.8 Refrigeração ................................................................................................................................................................. 75
6.3
Grupos eletrogéneos com tampa e contentores, instalação no exterior ........................................................................... 76
6.3.1 Garantir uma ventilação correta ................................................................................................................................... 76
6.3.2 Garantir um escape correto .......................................................................................................................................... 77
6.4
Grupos eletrogéneos móveis ............................................................................................................................................ 78
6.4.1 Grupo eletrogéneo sobre reboque ................................................................................................................................ 78
7
Colocação em funcionamento ................................................................................................................................................... 79
7.1
Efetuar a ligação elétrica de um grupo eletrogéneo .......................................................................................................... 79
7.1.1 Instalações de baixa tensão ......................................................................................................................................... 80
7.1.1.1 Ligação dos cabos em baixa tensão ........................................................................................................................ 80
7.1.1.2 Regime de neutro em baixa tensão ......................................................................................................................... 83
7.1.1.2.1 Esquema TT ................................................................................................................................................... 84
7.1.1.2.2 Esquema TNS ................................................................................................................................................ 84
7.1.1.2.3 Esquema IT .................................................................................................................................................... 85
7.1.2 Instalações de alta tensão ............................................................................................................................................ 86
7.1.2.1 Ligação dos cabos em alta tensão ........................................................................................................................... 86
7.1.2.2 Regime de neutro em alta tensão ............................................................................................................................ 87
7.2
Combustíveis, lubrificantes e líquidos de refrigeração ...................................................................................................... 88
7.2.1 Especificações dos combustíveis ................................................................................................................................. 88
7.2.2 Especificações dos lubrificantes ................................................................................................................................... 90
7.2.3 Especificações dos líquidos de refrigeração................................................................................................................. 92
2
Section 0 ÍNDICE
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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
7.3
Verificar a instalação do grupo eletrogéneo, primeira colocação em serviço ................................................................... 93
7.3.1 Regulações do variador e do regulador de temperatura dos arrefecedores a ar ......................................................... 94
7.4
Preparar a tubagem do grupo eletrogéneo ...................................................................................................................... 95
7.5
Controlar o grupo eletrogéneo antes do arranque ........................................................................................................... 95
7.6
Acionar o grupo eletrogéneo ............................................................................................................................................ 96
7.6.1 Grupos eletrogéneos equipados com uma caldeira de pré-aquecimento .................................................................... 96
7.6.2 Arranque ...................................................................................................................................................................... 96
7.7
Controlar o grupo eletrogéneo após o arranque .............................................................................................................. 96
7.8
Funcionamento................................................................................................................................................................. 97
7.8.1 Evitar o funcionamento sem carga ou em subcarga .................................................................................................... 97
7.8.2 Empreender medidas de segurança durante o funcionamento ................................................................................... 97
7.9
Parar o grupo eletrogéneo ............................................................................................................................................... 97
8
Manutenção .............................................................................................................................................................................. 98
8.1
Planos de manutenção..................................................................................................................................................... 98
8.1.1 Elaborar um plano de manutenção adaptado .............................................................................................................. 99
8.2
Ensaios dos grupos eletrogéneos .................................................................................................................................. 102
8.3
Limpar um grupo eletrogéneo ........................................................................................................................................ 103
8.3.1 Limpeza de um grupo eletrogéneo com tampa de proteção ...................................................................................... 103
8.3.1.1 Frequência de limpeza .......................................................................................................................................... 103
8.3.1.2 Modo de funcionamento da limpeza ...................................................................................................................... 103
8.3.2 Limpeza de um grupo eletrogéneo em contentor....................................................................................................... 106
8.3.2.1 Frequência de limpeza .......................................................................................................................................... 106
8.3.2.2 Modo de funcionamento da limpeza ...................................................................................................................... 106
8.4
Filtro de ar ...................................................................................................................................................................... 109
8.4.1 Filtro do ar para ambiente .......................................................................................................................................... 109
8.5
Mangueiras e tubos flexíveis .......................................................................................................................................... 111
8.6
Baterias de arranque ...................................................................................................................................................... 112
8.6.1 Verificar o nível de eletrólito ....................................................................................................................................... 112
8.6.2 Verificar a densidade ácido-tensão ............................................................................................................................ 112
8.6.3 Ligar/desligar a bateria .............................................................................................................................................. 113
8.6.4 Carregar a bateria ...................................................................................................................................................... 113
8.6.5 Limpar a bateria ......................................................................................................................................................... 113
8.7
Arrefecedores ................................................................................................................................................................. 114
8.8
Manutenção dos equipamentos complementares .......................................................................................................... 116
8.8.1 Silenciador de escape ................................................................................................................................................ 116
8.8.2 Bomba manual JAPY ................................................................................................................................................. 116
8.8.3 Filtros de combustível adicionais ............................................................................................................................... 117
8.8.3.1 Filtros de gasóleo .................................................................................................................................................. 117
8.8.3.2 Filtros de gasóleo Separ ........................................................................................................................................ 118
8.8.3.2.1 Manutenção dos filtros ................................................................................................................................. 118
8.8.3.2.2 Purga da água ............................................................................................................................................. 118
8.8.3.2.3 Substituição do filtro ..................................................................................................................................... 119
9
Armazenagem/Desarmazenagem........................................................................................................................................... 120
10
Identificação rápida das causas menores possíveis de avarias .............................................................................................. 121
10.1
Verificações do grupo eletrogéneo ................................................................................................................................. 121
10.2
Baterias de arranque ...................................................................................................................................................... 122
10.3
Bomba manual JAPY ..................................................................................................................................................... 123
10.4
Eletrobomba JAPY ......................................................................................................................................................... 123
11
Glossário ................................................................................................................................................................................. 124
12
Tabela de ilustrações .............................................................................................................................................................. 130
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Section_0 _ÍNDICE
3
1
Introdução
1.1
Descrição da documentação dos grupos eletrogéneos
A documentação entregue com os grupos eletrogéneos define o conjunto das operações de utilização e de manutenção do grupo
eletrogéneo ou da central elétrica e fornece as instruções de segurança para a proteção das pessoas e do material. Esta
documentação permite adquirir conhecimentos relativamente ao equipamento, colocá-lo em funcionamento e proceder à respetiva
manutenção diária e periódica. A mesma é composta pelos seguintes elementos:
- As instruções e regras de segurança a respeitar para a proteção das pessoas,;
- As especificações técnicas do grupo eletrogéneo (“data-sheet”);
- As recomendações gerais, incluindo (entre outras):

as indicações de transporte e de manuseamento;

as regras gerais de instalação dos grupos eletrogéneos;

as instruções gerais de preparação dos grupos eletrogéneos antes da colocação em funcionamento;

as especificações dos combustíveis, lubrificantes e líquidos de refrigeração a utilizar;

as instruções particulares de manutenção;

as descrições e/ou instruções de manutenção de alguns equipamentos opcionais.
- As instruções de utilização da caixa de comando (se existir).
- O manual de utilização e de manutenção do motor que equipa o grupo eletrogéneo*.
- O manual de manutenção do alternador que equipa o grupo eletrogéneo*.
- Os esquemas elétricos (documento separado ou incluído na documentação, consoante os casos).
As informações e referências às regulamentações contidas nos manuais resultam dos dados técnicos disponíveis à data da
impressão do documento (as fotografias constantes nos nossos manuais não têm qualquer valor contratual). Com o intuito de
melhorar constantemente a qualidade dos nossos produtos, estes dados são suscetíveis de alterações sem aviso prévio.
* No que diz respeito à documentação dos motores e dos alternadores que equipam os grupos eletrogéneos, é constituída por
manuais de utilização e de manutenção dos motores (de origem do fabricante) e manuais de utilização e de manutenção dos
alternadores (de origem do fabricante). Alguns manuais de utilização e de manutenção dos motores que equipam os grupos
eletrogéneos possuem caixas de comando e indicam procedimentos de arranque e de paragem dos motores: dado que os nossos
grupos eletrogéneos estão equipados com caixas de comando específicas, apenas as informações constantes na documentação
das caixas de comando que equipam os nossos grupos eletrogéneos devem ser tidas em consideração.
Além disso, e em função dos critérios de fabrico dos grupos eletrogéneos, alguns motores podem dispor de cablagens elétricas
específicas diferentes das descritas na documentação dos motores.
Neste manual, os textos de aviso são tratados da seguinte forma:
Perigo imediato.
Indica um perigo iminente que pode provocar a morte ou ferimentos graves. O desrespeito da instrução
indicada pode resultar em consequências graves para a saúde e para a vida das pessoas expostas.
PERIGO
Perigo potencial.
Indica uma situação eventualmente perigosa. O desrespeito deste tipo de instrução pode resultar em
ferimentos ligeiros para as pessoas expostas ou danos materiais.
ATENÇÃO
As faces esquerda e direita são vistas a partir da parte traseira do grupo eletrogéneo (o radiador está na parte da frente). As
abreviaturas e palavras definidas no glossário, assim como as referências a figuras e capítulos, são indicadas em itálico no
documento.
4
Section 1 Introdução
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1.2
Recomendações gerais
Ler com atenção o manual de utilização e de manutenção do grupo eletrogéneo na íntegra, bem como as instruções de segurança
fornecidas. É obrigatório respeitar sempre as instruções e regras de segurança, bem como as legislações em vigor.
Em caso de dúvida sobre a compreensão das instruções fornecidas ou das operações recomendadas, contactar o agente mais
próximo. Os nossos agentes possuem esta qualificação e podem responder a todas as questões. Os mesmos podem fornecer
peças sobresselentes, bem como outros serviços. Também dispõem de pessoal formado para garantir a manutenção corretiva e
preventiva ou ainda o recondicionamento completo dos grupos eletrogéneos.
Qualquer operação não recomendada na documentação do grupo eletrogéneo deve ser excluída; nenhum ponto de regulação
deverá ser modificado, salvo se expressamente indicado na documentação. Certificar-se de que todas as operações são efetuadas
por pessoal que tenha recebido formação adequada. Nunca deixar que outras pessoas utilizem o grupo eletrogéneo sem lhes ter
dado antecipadamente todas as indicações necessárias. Nunca deixar que uma criança manipule o grupo eletrogéneo, mesmo
que esteja parado.
Em qualquer situação, respeitar a legislação local em vigor relativamente à utilização dos grupos eletrogéneos.
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Section_1 _Introdução
5
2
Instruções de segurança
2.1
Significado dos pictogramas presentes no grupo eletrogéneo
Atenção: perigo
de carácter geral.
Atenção:
alta temperatura.
Atenção:
matérias
explosivas, risco
de explosão.
Interdito aspergir
com água,
lavagem com
jacto interdita.
Consultar
o guia de
informações.
Ponto de
elevação
obrigatório.
6
Leitura obrigatória do
manual do material.
Atenção:
perigo eléctrico.
Combustível
gasóleo.
Enchimento
óleo.
Enchimento
líquido de
refrigeração.
Atenção:
peças rotativas ou
em movimento.
Atenção:
perigo, arranque
automático.
Esvaziamento
combustível.
Mudança óleo.
Esvaziamento
líquido de
refrigeração.
Atenção:
matérias corrosivas.
Terra.
Ligações exteriores
de combustível.
Esvaziamento
recipiente de
retenção.
Nível alto
recipiente de
retenção.
Chama nua interdita
e
proibição de fumar.
Produto inflamável,
chama nua interdita
e proibição de fumar
Tampa de
acesso.
Abastecer com
líquido de
refrigeração antes
de qualquer préaquecimento.
Atenção:
abrir as portas
antes de
efectuar o
arranque do
grupo
electrogéneo.
Corte da bateria.
Protecção obrigatória Protecção obrigatória
dos olhos e dos
dos olhos.
ouvidos.
Ponto de passagem
de forquilha de
elevação.
Section 2 Instruções de segurança
Perigo de classe 3:
líquido inflamável.
Válvula de selecção
da alimentação de
combustível.
Perigo:
não abrir as portas
quando o grupo
electrogéneo
estiver em
funcionamento.
Patins de
transporte; retirar
antes da instalação.
Acondicionamento: ponto de
passagem das correias de
transporte e comandos dos grupos
electrogéneos.
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2.2
Instruções gerais
Instalação do material
O instalador do material deve elaborar um documento descritivo das eventuais modificações efectuadas no material aquando da
instalação.
Utilização do material
-
Antes de qualquer intervenção no material:
o Nomear um responsável de exploração.
o O responsável de exploração deve supervisionar, directa ou indirectamente, qualquer intervenção realizada no
material e assegurar a aplicação das instruções de segurança e de exploração.
o Deve ler e compreender toda a documentação fornecida com o material.
-
Informar o pessoal:
o Relembrar regularmente as instruções de segurança e de exploração ao pessoal de exploração.
o Contactar o concessionário para qualquer questão sobre o material e pedido de formação do pessoal.
o Colocar os manuais dos fabricantes à disposição dos utilizadores (se possível no local).
-
Protecção do pessoal e do material:
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Usar vestuário adequado.
Afastar-se do material em funcionamento.
Manter afastadas do material as pessoas não habilitadas a executar intervenções, bem como os animais. Aplicar esta
instrução, quer o material esteja em funcionamento ou parado.
Proteger o material de qualquer projecção de líquido e das intempéries.
Antes de cada arranque do material, voltar a montar as tampas de protecção e fechar todas as portas de acesso.
Antes de cada arranque do motor, verificar a presença do filtro de ar e de um circuito de extracção adequada dos
gases de escape.
Respeitar os regulamentos em vigor sobre a utilização de combustível.
É formalmente interdito utilizar água do mar ou qualquer outro produto electrolítico ou corrosivo no circuito de
refrigeração.
Proceder às regulações do material seguindo as prescrições dos fabricantes.
Verificar o bom funcionamento do material.
Para o material sobre o reboque: accionar o travão de estacionamento, enquanto o material é instalado no local de
utilização. Durante a deslocação em descida, assegurar-se de que ninguém se encontra na trajectória do reboque.
Manutenção do material
-
Competências do pessoal:
o Assegurar que a manutenção do material é efectuada por pessoal com formação adequada.
-
Protecção do pessoal:
o
o
o
o
o
o
o
Usar vestuário e óculos de protecção adequados.
Retirar todos os objectos pessoais susceptíveis de impedir a intervenção: relógio, fios, etc.
Instalar um painel de proibição nos comandos do material, que interdite qualquer tentativa de arranque.
Desligar a bateria (e desligar o motor de arranque pneumático, se existir), antes de iniciar qualquer tipo de trabalho
de manutenção.
Manipular o material segundo as boas práticas, utilizando técnicas que não coloquem o pessoal em perigo.
Usar imperativamente luvas de protecção durante a fase de detecção de fugas.
Verificar periodicamente o bom funcionamento dos dispositivos de segurança.
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Section_2 _Instruções de segurança
7
-
Protecção do material:
o
o
o
o
o
Utilizar ferramentas em bom estado e adequadas aos trabalhos a efectuar. Antes de qualquer intervenção,
assegurar-se de que o modo de utilização foi devidamente compreendido.
Respeitar o quadro de manutenção e as suas prescrições. Em más condições de pó e situações desfavoráveis, o
intervalo entre as operações de manutenção deve ser reduzido.
Verificar se as peças sobressalentes montadas no material são exclusivamente fornecidas pelo concessionário.
Manipular o material segundo as boas práticas, utilizando técnicas que não sejam susceptíveis de causar a sua
deterioração.
Substituir todos os pictogramas de segurança em falta ou ilegíveis sobre o material.
Nota: os parafusos de fixação das protecções das peças móveis são parafusos de bloqueio equipados com anilhas de ão.
Para assegurar a integridade desta montagem, é interdito utilizar aparafusadoras eléctricas ou pneumáticas para
desaparafusar estes parafusos de fixação.
-
-
Limpeza do material:
o Limpar todos os vestígios de óleo, combustível ou líquido de refrigeração com um pano limpo.
o Utilizar exclusivamente solventes de limpeza autorizados.
o Meios e produtos de limpeza formalmente interditos:

gasolina ou outras substâncias inflamáveis;

solução de água com sabão que contenha cloro ou amoníaco;

dispositivo de lavagem a alta pressão.
Instrução complementar:
o Se necessário, contactar o concessionário para obter os seguintes serviços:

resposta a todas as questões sobre o material;

formação do pessoal;

fornecimento da documentação necessária à manutenção;

fornecimento de peças sobressalentes;

intervenção de manutenção correctiva ou preventiva.
Local de instalação
-
Manutenção:
o
o
-
Acesso:
o Interditar o acesso livre a pessoas estranhas às instalações, à excepção das designadas pelo operador.
-
Respeito pelo ambiente:
o
o
o
8
Limpar regularmente todo o local de instalação com material de limpeza adequado.
A presença de materiais perigosos ou combustíveis no interior destes locais deve estar limitada às necessidades da
instalação.
Recolher e eliminar o óleo do motor em recipientes previstos para o efeito (os distribuidores de combustível podem
recuperar o óleo usado).
A queima de resíduos ao ar livre é proibida.
Eliminar águas residuais, lamas e resíduos num centro de tratamento especializado.
Section 2 Instruções de segurança
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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
2.3
Riscos associados às fases de manuseamento
FASES DE MANUSEAMENTO - RISCO DE QUEDA
PERIGO
-
Escolher os dispositivos e os materiais de manuseamento adequados em função do tipo de material a manusear.
Verificar se a capacidade de manutenção é suficiente.
Verificar se os dispositivos e os materiais de manuseamento estão em bom estado de funcionamento.
Respeitar as instruções de manuseamento descritas na presente documentação e as instruções dos pictogramas
afixados no material a manusear.
Assegurar que nunca se coloca sob a carga manuseada.
Nota: os anéis de elevação previstos no material são dimensionados para manusear apenas o material. Caso os equipamentos
complementares sejam montados no material, deve ser realizado um estudo para definir o centro de gravidade do conjunto e
verificar a resistência mecânica da estrutura do material, bem como dos respectivos anéis de elevação.
2.4
Riscos de eletrocussão
MATERIAL ELÉCTRICO - RISCO DE CHOQUE ELÉCTRICO
PERIGO
-
Ler atentamente a placa de identificação do fabricante. Estão indicados os valores de tensão, potência, corrente e
frequência. Verificar a concordância destes valores com a instalação a alimentar.
Efectuar as ligações eléctricas de acordo com as normas e regulamentos em vigor no país de utilização e o regime do
neutro vendido.
Solicitar a intervenção de um electricista qualificado, para os casos específicos de ligação do material a uma rede
eléctrica existente.
Antes de qualquer intervenção de instalação ou de manutenção, desligar o material (tensão material, tensão bateria e
tensão rede).
Ligar o material respeitando o esquema eléctrico fornecido pelo fabricante.
Manipular sempre o material com as mãos e os pés secos.
Tomar todas as precauções para nunca tocar em cabos descarnados ou em ligações desligadas.
Utilizar e manter os cabos em bom estado, bem isolados e ligados de forma correcta e definitiva.
Substituir os equipamentos de protecção contra choques eléctricos apenas por equipamentos idênticos (características e
valores nominais).
Utilizar exclusivamente cabos flexíveis e resistentes, revestidos com borracha, de acordo com a CEI 245-4, ou cabos
equivalentes.
Voltar a montar as placas de protecção (obturadores), após cada operação de manutenção.
Nota: o equipamento eléctrico fornecido com o material está em conformidade com a norma NF C15.100 (França) ou as normas
dos países onde é utilizado.
2.4.1
Assistência às pessoas em caso de choque elétrico
Em caso de choque eléctrico, seguir as seguintes indicações:
1.
2.
Evitar o contacto directo com o condutor sob tensão e com o corpo da vítima.
Cortar imediatamente a tensão e accionar a paragem de emergência do material em causa.
Nota: pode utilizar-se um machado para cortar o fio sob tensão. Tomar as maiores precauções
para evitar o arco eléctrico daí resultante.
3.
4.
Em caso de impossibilidade de alcançar o material: afastar a vítima do condutor sob tensão
com um pedaço de madeira seca, vestuário seco ou outros materiais não condutores.
Afastar-se, com a vítima, de qualquer situação de perigo de morte.
5.
6.
7.
Avisar os serviços de emergência médica.
Em caso de paragem respiratória, iniciar imediatamente a respiração artificial.
Em caso de paragem cardíaca, efectuar o procedimento de massagem cardíaca.
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
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Section_2 _Instruções de segurança
9
2.5
Riscos de incêndios, de queimaduras e de explosões
COMBUSTÍVEIS / PRODUTOS INFLAMÁVEIS / FLUIDO SOB PRESSÃO
- RISCO DE QUEIMADURA - RISCO DE INCÊNDIO - RISCO DE EXPLOSÃO PERIGO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Antes de qualquer arranque do material, afastar qualquer produto inflamável ou explosivo (gasolina, óleo, pano, etc.).
É interdito colocar materiais combustíveis sobre os órgãos quentes do material (exemplo: tubo de escape).
Evitar qualquer contacto com os órgãos quentes do material (exemplo: tubo de escape).
Prever uma ventilação adequada para a refrigeração correcta do material.
Aguardar que o motor pare e arrefeça completamente, antes de retirar a tampa do radiador.
Aguardar que o material pare e arrefeça completamente, antes de voltar a cobri-lo (se necessário).
Despressurizar os circuitos de ar, de óleo e de refrigeração antes de extrair ou desligar todas as ligações, condutas ou
elementos que a ele estejam ligados.
Para a instalação do material num veículo ou outro material móvel, deve ser realizado um estudo prévio para
determinar las diferentes especificidades de utilização do grupo electrogéneo.
ATENÇÃO
Combustíveis
-
Respeitar os regulamentos locais em vigor relativos ao material instalado e à utilização do
combustível (gasolina, gasóleo e gás).
Efectuar o atesto de combustível com o motor parado (excepto quando se trate de grupos
equipados com sistema de enchimento automático).
É interdito fumar, aproximar uma chama ou provocar faíscas durante a operação de
enchimento do depósito.
Prever uma protecção adequada contra incêndios e explosões.
Substituir as tubagens logo que o seu estado o exija.
Óleos
1.
2.
3.
4.
5.
Antes de qualquer intervenção, assegure-se de que o sistema já não está sob pressão.
Evitar qualquer contacto com óleo quente.
Aguardar que o motor pare e arrefeça completamente, antes de efectuar o abastecimento de óleo.
Antes de qualquer arranque do motor, voltar a colocar o bujão de enchimento de óleo.
É interdito aplicar óleo, mesmo em camada fina, no exterior do material com o objectivo de evitar o aparecimento de
ferrugem.
Bateria
-
É interdito fumar, aproximar uma chama ou provocar faíscas nas proximidades das baterias (sobretudo se a bateria
estiver a ser carregada).
Gás de alimentação (relativo aos grupos electrogéneos que funcionam a gás)
-
10
Solicitar ao fornecedor de gás as instruções técnicas de utilização e as fichas de dados de segurança do gás de petróleo
liquefeito (GPL) ou do gás natural (GN).
Para qualquer intervenção numa instalação de gás, solicitar a intervenção de uma empresa especializada reconhecida.
Efectuar as operações de aprovisionamento de gás exclusivamente no exterior e de acordo com a legislação local, numa
zona afastada de qualquer fonte de fogo e de pessoas ou animais.
Verificar a estanqueidade do circuito de alimentação de gás utilizando água com sabão com o circuito sob pressão, ou
com um detector de fugas.
É interdito fumar, aproximar uma chama ou provocar faíscas durante o enchimento da cisterna e nas proximidades do
grupo electrogéneo.
Section 2 Instruções de segurança
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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
2.6
Riscos associados aos gases de escape e a produtos tóxicos
GASES DE ESCAPE - PRODUTOS TÓXICOS
- RISCO TÓXICO PERIGO
Gases de escape
-
Prever uma ventilação adequada para evacuar os gases de escape para o exterior, evitando a
sua acumulação.
Respeitar os regulamentos locais em vigor relativos ao material instalado e à utilização do
combustível (gasolina, gasóleo e gás).
Examinar periodicamente o escape dos gases queimados.
Substituir as tubagens logo que o seu estado o exija.
Nota: o óxido de carbono presente nos gases de escape pode provocar a morte, se a taxa de concentração for excessiva no ar
que se respira.
Inibidor de corrosão presente no líquido de refrigeração (contém alcali)
-
Ler as prescrições na embalagem.
Conservar o produto fora do alcance das crianças.
Não ingerir.
Evitar qualquer contacto prolongado ou repetido com a pele.
Evitar o contacto com os olhos.
Em caso de contacto com os olhos:
1.
2.
Lavar imediatamente com água abundante durante pelo menos 15 minutos.
Consultar imediatamente um médico.
Em caso de contacto com a pele:
1.
2.
Lavar abundantemente com água e sabão.
Consultar imediatamente um médico.
Combustíveis e óleos
-
Não inalar.
Assegurar uma ventilação correcta.
Utilizar uma máscara de protecção adequada.
Electrólito das baterias
-
Evitar o contacto com a pele e os olhos.
Usar óculos e vestuário de protecção adequados e luvas resistentes com
bases fortes, para manipular o electrólito.
Em caso de projecção para os olhos:
1.
2.
Lavar imediatamente com água corrente e/ou com uma solução de 10% de ácido bórico.
Consultar imediatamente um médico.
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Section_2 _Instruções de segurança
11
2.7
Riscos associados ao ruído
NÍVEL SONORO ELEVADO – RISCO DE PERDA DE AUDIÇÃO
PERIGO
-
As pessoas que efetuem tarefas nas proximidades de um grupo eletrogéneo devem usar obrigatoriamente proteções
auriculares adequadas.
O nível de pressão acústica medida a 1 m é mencionado na placa de características do grupo eletrogéneo.
Nota: para os grupos eletrogéneos utilizados no interior, cujos níveis de ruído ambiente dependem das condições da instalação,
não é possível especificar estes níveis de ruído ambiente nas instruções de exploração. Uma vez que a exposição prolongada a
um nível elevado de pressão acústica pode provocar danos auditivos permanentes, é necessário realizar, após a instalação,
medições acústicas para determinar o nível de pressão acústica e, se necessário, implementar medidas preventivas adequadas.
2.8
Instruções para a proteção do ambiente
O óleo, o combustível e o líquido de refrigeração são produtos extremamente tóxicos para o ambiente e a saúde humana: nunca
os despeje ou deixe escorrer para o solo (recupere os fluidos para recipientes adequados e leve-os até um ponto de recolha de
resíduos). Quando o grupo electrogéneo deixar de ser utilizado (fim de vida do produto), leve-o até um ponto de recolha de
resíduos. Para evitar o risco de incêndio, delimite uma área suficientemente ampla em redor do grupo electrogéneo (risco de
faíscas). Para reduzir a poluição sonora, evite, sempre que possível, a reverberação dos sons nas paredes ou outras construções
(amplificação do volume).
12
Section 2 Instruções de segurança
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3
Descrição geral do material
Existem 3 grandes tipos de grupos electrogéneos:
-
Grupo electrogéneo fixo:

-
-
sem tampa de protecção;

com tampa de protecção.
Grupo electrogéneo móvel:

sem reboque;

com reboque.

mastro de iluminação.
Grupo electrogéneo em contentor:

sem reboque;

com reboque.
Nota: Os grupos electrogéneos móveis integram sempre uma protecção (tampa ou contentor).
3.1
3.1.1
Placas de identificação
Identificação dos grupos eletrogéneos
Os grupos electrogéneos e respectivos componentes estão identificados com placas de identificação.
As regras precisas de identificação de cada componente principal (motor, alternador…) estão indicadas nos documentos próprios
de cada fabricante, que se encontram em anexos neste manual.
16
1
3
17
2
14
12
10
13
11
7
9
8
15
6
5
4
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Grupo electrogéneo
Marca do fabricante
Modelo
Número de série
Ano de fabrico
Potência atribuída (kVA e kW) segundo a norma ISO
8528-1
PRP: potência principal
ESP: potência de emergência
7. Factor de potência atribuído
8. Altitude máxima do local acima do nível do mar (m) para a
potência atribuída
18
9. Temperatura ambiente máxima para a potência atribuída
(°C)
10. Frequência atribuída (Hz)
11. Velocidade de rotação do grupo electrogéneo (RPM)
12. Tensão atribuída (V)
13. Intensidade atribuída (A)
14. Massa (kg)
15. Marcação CE
16. Marcação norma fora da CE (exemplo EAC)
17. Pressão acústica
18. Potência acústica
Figura1: Exemplo de placa de identificação do grupo electrogéneo
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Section_3 _Descrição geral do material
13
3.1.2
Localização das placas nos grupos eletrogéneos com e sem tampa
A placa de identificação dos grupos electrogéneos com e sem tampas de protecção está colada na parte inferior do chassis.
Placa de identificação
Figura2: Localização da placa de identificação dos grupos electrogéneos com e sem tampas de protecção
3.1.3
Localização das placas nos grupos eletrogéneos em contentor
A placa de identificação dos contentores está colada ao nível da paragem de emergência.
Placa de identificação
Figura 3: Localização da placa de identificação dos grupos electrogéneos em contentor
14
Section 3 Descrição geral do material
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.1.4
Identificação dos componentes dos grupos eletrogéneos
Figura 4: Exemplos de placas de identificação do motor
Figura 5: Exemplos de placas de identificação do alternador
Figura 6: Exemplo de placa de identificação do quadro eléctrico
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
33532000401_3_1
Section_3 _Descrição geral do material
15
3.2
3.2.1
Grupo eletrogéneo fixo
Grupo eletrogéneo sem tampa de proteção
1
6
5
2
4
3
7
8
12
11
9
10
Figura 7: Descrição geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção
16
1
Filtro de ar
5
Motor
9
Chassis
2
Alternador
6
Grelha de protecção das partes
rotativas
10
Placa de identificação
3
Pinos amortecedores
7
Bloco de comando
11
Disjuntor
4
Bateria de arranque
8
Radiador
12
Consola
Section 3 Descrição geral do material
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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.2.2
Grupo eletrogéneo com tampa de proteção
1
2
7
6
3
5
4
15
8
9
14
13
10
12
11
Figura 8: Descripção geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção
1
Anel de elevação
6
Motor
11
Chassis
2
Filtro de ar
7
Grelha de protecção das partes
rotativas
12
Placa de identificação
3
Alternador
8
Escape
13
Disjuntor
4
Pinos amortecedores
9
Radiador
14
Consola
5
Bateria de arranque
10
Tampa de protecção
15
Bloco de comando
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
33532000401_3_1
Section_3 _Descrição geral do material
17
3.3
3.3.1
Grupo eletrogéneo móvel
Grupo eletrogéneo sem reboque
1
2
14
7
13
5
4
8
9
3
10
6
12
16
15
11
Figura 9: Descrição geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção
18
1
Anel de elevação
6
Motor
11
Chassis
2
Filtro de ar
7
Grelha de protecção das partes
rotativas
12
Placa de identificação
3
Alternador
8
Escape
13
Disjuntor
4
Pinos amortecedores
9
Radiador
14
Bloco de comando
5
Bateria de arranque
10
Tampa de protecção
15
Passagens de garfos
16
Barra de tracção
Section 3 Descrição geral do material
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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.3.2
Grupo eletrogéneo sobre reboque
Todos os grupos electrogéneos móveis existem na versão sobre reboque.
Figura 10: Exemplo de grupo electrogéneo móvel sobre reboque
3.3.3
Mastro de iluminação
Projectores
Mastro
Grupo electrogéneo
com tampa de
protecção
Reboque
Figura11: Exemplo de mastro de iluminação
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
33532000401_3_1
Section_3 _Descrição geral do material
19
3.4
Grupo eletrogéneo em contentor
O conceito CONTENERGY® compreende 3 tipos de contentores:
-
Os ISO 20 e 40;
O CIR 20;
Os CPU 20 e 40.
Estas denominações comerciais* designam contentores normalizados ISO:
20 pés
Normalização
ISO
40 pés
1CC
1CCC
1AAA
6058 m x 2438 m x 2591 m
6058 m x 2438 m x 2896 m
12 192 m x 2438 m x 2896 m
C.S.C.
-
ISO20 ‘HC’
ISO40 ‘HC’
C.S.C.
CPU20
-
CPU40
-
CIR20 ‘Dry’
CIR20 ‘HC’
-
Homologação
C.S.C.:
O termo ‘HC’ designa os contentores “High Cube”, que possuem uma grande capacidade e uma altura significativa. O termo ‘Dry’
designa os contentores de altura normal.
*ISO (fazendo referência às dimensões ISO) – CIR (“Conteneur Industriel et Rental”) – CPU (“Containerized Power Unit”).
20
Section 3 Descrição geral do material
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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.4.1
Contentores ISO 20 e ISO 40
Os contentores ISO 20 e ISO 40 de 20 e 40 pés estão conformes às normas da ISO/TC104 e certificados C.S.C.1, o que autoriza o
respectivo transporte marítimo.
Silencioso
Consola
AIPR
Absorvedores
de som
Grelha de
entrada de ar
insonorizada
Radiador
Figura 12: Exemplo de contentor ISO 20
Depósito de
combustível
Silencioso
Absorvedores de
som
Grelha de
entrada de ar
insonorizada
AIPR
Radiador
Figura 13: Exemplo de contentor ISO 40
1
C.S.C.: Conteneur Safety Convention
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Section_3 _Descrição geral do material
21
3.4.2
Contentores CPU 20 e CPU 40
Os contentores CPU 20 e CPU 40 são grupos eletrogéneos compactos concebidos para um nível sonoro reduzido e uma grande
acessibilidade. As dimensões e os cantos ISO destes modelos permitem a utilização de ferramentas de manuseamento e de
transporte ISO.
Feixes do
radiador
Silenciador
Consola
Grelha de
entrada de ar
Figura 14: Exemplo de contentor CPU 20
Absorvedores
de som
Grelha de
entrada de ar
Radiador
Figura 15: Exemplo de contentor CPU 40
22
Section 3 Descrição geral do material
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.4.3
Contentor CIR 20
Os contentores CIR 20 (sem certificação C.S.C.) são construídos com base nos contentores ISO 20 (de acordo com a norma
ISO/TC104 por encomenda).
Estes contentores de baixo nível sonoro estão bem adaptados às aplicações móveis e de aluguer.
NOTA: a zona de não retenção deve estar ao ar livre: não tapar os orifícios de drenagem laterais.
Radiador
Silenciador
Grelha de entrada
de ar insonorizada
Orifício de drenagem
Depósito
Zona de não retenção
Figura 16: Exemplo de contentor CIR 20
3.4.4
Contentor sobre reboque
Todos os grupos electrogéneos em contentores (20 e 40 pés) existem na versão sobre reboque.
Figura 17: Exemplo de contentor sobre reboque
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
33532000401_3_1
Section_3 _Descrição geral do material
23
3.5
3.5.1
Características técnicas e funcionamento dos equipamentos complementares (se existirem)
Recipiente de retenção dos fluidos integrado (opção)
Os eventuais escoamentos dos fluidos contidos nos grupos electrogéneos (combustível, óleo e líquido de refrigeração) são
recuperados num recipiente de retenção integrado, se o grupo electrogéneo estiver equipado com esta opção.
A capacidade dos recipientes permite recuperar 110 % da totalidade dos fluidos contidos no grupo electrogéneo equipado.
São possíveis três montagens:
Montagem 1: Recipiente de retenção
dos fluidos integrado no chassis do
depósito
Montagem 2: Recipiente de retenção
dos fluidos colocado sob o chassis do
grupo electrogéneo
Montagem 3: Recipiente de retenção
dos fluidos integrado no chassis e
depósito adicioado
Figura 18: Recipiente de retenção dos fluidos integrado
Nota: Os grupos electrogéneos equipados com a opção correspondente à montagem 3 (consultar Figura: Recipiente de retenção
dos fluidos integrado) dispõem também de uma indicação de nível alto no recipiente de retenção.
Em todos os casos, convém verificar regularmente a ausência de fluidos (combustível, óleo e líquido de refrigeração ou água da
chuva ou proveniente da condensação) nos recipientes de retenção. Se for necessário, efectuar um esvaziamento dos recipientes
através do orifício de esvaziamento ou através da bomba de esvaziamento (para os recipientes equipados com esta bomba).
Esvaziar os fluidos do recipiente de retenção para dentro de um receptáculo previsto
para este efeito.
É interdito realizar este esvaziamento directamente para o solo.
ATENÇÃO
24
Section 3 Descrição geral do material
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.5.2
Regulador de reposição ao nível automática de óleo REN-RAB
O regulador REN tipo RAB 101 -70 é um regulador de nível de óleo para todas as potências de motor. Mantém um nível de óleo
correcto no cárter do motor. Regulado para o nível de óleo "motor a trabalhar", regula o nível à medida que vai sendo consumido.
3.5.2.1
Características técnicas
A maioria dos modelos possui um limiar de alarme ou de paragem de nível baixo, para evitar a falta de alimentação de óleo, a
queda do nível no cárter e, eventualmente, um enchimento excessivo.
Um limiar de nível de óleo integrado activa um alarme ou pára o motor, avisando o utilizador em caso de falta de alimentação de
óleo, que o motor continua a consumir.
Figura 19: Vista geral do regulador
3.5.2.2
Funcionamento
Quando o nível de óleo no cárter baixa, a bóia desce e abre a válvula.
A abertura da válvula permite a passagem do óleo do reservatório para o cárter, passando pelo regulador.
Quando o nível pretendido no cárter é atingido, a bóia do regulador sobe, provocando o fecho da válvula e a paragem do caudal.
Pela sua concepção, esta válvula é auto-limpadora e nunca fica obstruída.
Através do regulador, um orifício de 3 mm é suficientemente grande para permitir uma reposição do óleo ao nível no cárter.
Alimentação
óleo
ALTO
Acção da
bóia
Separação da
unidade LR857
BAIXO
Contactos
nível baixo
Figura 20: Esquema simplificado da acção da válvula
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
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Section_3 _Descrição geral do material
25
3.5.3
Bomba manual JAPY
Tipo
Utilização
Constituição
EZ 254
Gasóleo e gasolina
Corpo em ferro fundido
Pistão, base e válvulas em ZAMAK
Veio em aço – contraflanges e orelhas de fixação
Junta tórica
HT 254
Hidrocarbonetos
Viscosidade máxima: 300 cst
Corpo em ferro fundido
Pistão, base e válvulas em latão
Veio em aço – contraflanges e orelhas de fixação
Junta tórica
Figura 21: Bomba manual JAPY
Recomendações em caso de risco de congelamento
O parafuso de esvaziamento também não é eficaz, exceto em caso de pedido especial por encomenda; a bomba manual JAPY já
não o tem há muito tempo. Em contrapartida, é indispensável, se a bomba estiver exposta ao gelo, dispor de uma pequena
torneira de esvaziamento na tubagem de aspiração a cerca de 0,75 m abaixo da bomba. De qualquer forma, a tubagem deve estar
dotada de uma válvula de pé. Este dispositivo é obrigatório se se pretender esvaziar a bomba.
Em caso de perigo de congelamento, não esquecer de abrir esta torneira, tendo o cuidado de verificar se o orifício de refluxo está
livre para permitir a entrada de ar.
O esvaziamento deve ser feito normalmente – contudo, para maior segurança, após o escoamento da água, fazer lentamente dois
ou três movimentos de alavanca para finalizar este esvaziamento.
Se o corpo ou a tampa se partirem devido a congelamento, é inútil tentar a reparação por soldadura autogénea, o que provocaria
uma deformação da peça.
Recomendações em caso de inatividade prolongada
Se a bomba tiver de permanecer algum tempo sem funcionar, é recomendado:
-
26
Se não houver risco de congelamento, certificar-se de que o corpo da bomba está sempre cheio com líquido bombeado.
Se houver risco de congelamento:

Proceder ao esvaziamento e, se possível, fazer alguns movimentos de alavanca para evitar o bloqueio dos órgãos
interiores devido a oxidação; caso contrário:

Proceder ao esvaziamento e introduzir óleo de vaselina, por pulverização se possível, de forma a evitar a oxidação e
o bloqueio dos órgãos interiores.
Section 3 Descrição geral do material
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.5.4
Eletrobomba JAPY
Dados técnicos
-
Caudal máx.: 37 L/mn
Pressão máx.: 2,2 bars (com água)
Velocidade de rotação: 2800 rpm
Altura de aspiração máx.: 6 m
Equipada com by-pass
Funcionamento com retorno desligado 2 a 3 min máx.
Protecção IP 55
Dados eléctricos
-
Potência: 0,37 kW
Motor concebido para um trabalho em contínuo
-
JEV 10/658 monofásico: 50 Hz 220 V – 2,4 A – 240 V – 2,1 A
JEV 10/658 monofásico: 60 Hz 208 V – 3,7 A – 277 V – 3,3 A
-
JEV 11/661 trifásico: 50 Hz 380 V – 0,8 A – 415 V – 1 A
JEV 11/661 trifásico: 50 Hz 200 V – 1,5 A – 240 V – 1,6 A
-
JEV 11/661 trifásico: 60 Hz 380 V – 0,9 A – 480 V – 1,4 A
JEV 11/661 trifásico: 50 Hz 208 V – 1,8 A – 240 V – 2 A
Figura 22 : Electrobomba JAPY JEV
Os motores não são antideflagrantes.
Utilizar apenas as electrobombas JAPY em locais desprovidos de vapor inflamável.
PERIGO
Fluidos utilizáveis
-
Água, combustível, gasóleo e óleo fluido
Viscosidade máxima de 10 cst à temperatura ambiente.
Fluidos interditos
Fluidos
Perigos correspondentes
Gasolina
Fogo, explosão
Líquidos inflamáveis com PM inferior a 55 graus C
Fogo, explosão
Líquidos alimentares
Poluição dos líquidos
Líquidos químicos corrosivos
corrosão da bomba
Solventes
Danos nas guarnições e juntas
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
33532000401_3_1
Section_3 _Descrição geral do material
27
3.5.5
Válvula de corte
As válvulas de corte são órgãos de segurança de fecho automático e de ativação manual.
SECCIONAMENTO
Usar luvas e manipular as alavancas das válvulas de corte com precaução: risco de
ferimentos.
PERIGO
Todos os modelos dispõem de um sistema de ativação constituído por:
-
um hexágono para utilização de uma chave; ou
uma alavanca para acionamento direto.
Para ativar:
1.
Munir-se da alavanca ou posicionar a chave no hexágono (para uma melhor ergonomia, aconselhamos a utilização de
uma chave de luneta).
2.
Rodar lenta mas firmemente no sentido indicado adiante até sentir o ponto de acionamento do bloqueio.
3.
Aliviar progressivamente a força: a válvula deve permanecer aberta.
Modelo "B"
Grupo R550
Grupo R350
Grupo R66
Modelo "N"
Hexágono de 19
Hexágono de 17
Modelo "F"
Alavanca
Modelo "E"
Alavanca ou hexágono de 19
ou 22, em função do modelo
Figura 23: Modelos de válvulas de corte
3.5.6
Carregador de baterias
Os carregadores de baterias são módulos de carga para alimentações eléctricas auxiliadas, adaptados aos equipamentos e aos
sistemas com picos de corrente: relés, motores, electroválvulas, autómatos, dispositivos sonoros de alerta, etc. e respectivos
circuitos permanentes de vigilância, sinalização, controlo e comando ou destinados ao carregamento de baterias de acumuladores.
Estes módulos carregadores associados a baterias constituem conjuntos carregadores de baterias que protegem o conjunto dos
sistemas quando ocorrem defeitos de alimentação.
Alimentam os equipamentos permanentes (vigilância, sinalização, controlo e comando) e asseguram a manutenção das baterias.
28
Section 3 Descrição geral do material
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.5.6.1
GenParts BC0512
Dados técnicos
SAÍDA
Tensão CC
Corrente nominal
Amplitude de corrente
Potência nominal
Ondulação e ruído (máx.)
Amplitude de ajuste de tensão
Precisão da linha
Precisão da potência
Tempo de subida
Tempo de manutenção
Informação
ENTRADA
Amplitude de tensão
Amplitude de frequência
Rendimento (típico)
Corrente CA (típica)
12 V
5A
0a5A
60 W
120 mVp-p
12 a 15 V
(+/-) 1,0%
(+/-) 1,0%
500 ms, 30 ms/230 VCA 500 ms, 30 ms/115 VCA à máxima potência
50 ms/230 VCA, 20 ms/115 VCA à máxima potência
Ajustar a tensão de saída necessária com o potenciómetro antes
de ligar a bateria
85 a 264 VCA, 120 a 370 VCC
47 a 63 Hz
86%
1,8 A/115 VCA, 1 A/230 VCA
Corrente de chamada (no arranque) Arranque a frio: 30 A/115 VCA, 60 A/230 VCA
Corrente de fuga
Sobrecarga
PROTEÇÕES
Sobretensão
FUNÇÃO
AMBIENTE
Relé de defeito
(-)20 a (+)70 °C (consultar a curva de redução da capacidade)
Humidade (funcionamento)
20 a 90% da taxa de humidade sem condensação
Armazenamento: temperatura e
humidade
Coeficiente de temperatura
Normas de segurança
Resistência à tensão
Resistência de isolamento
SEGURANÇA E
COMPATIBILIDADE
ELETROMAGNÉTICA Interferências eletromagnéticas
(IEM) – condução e radiação
(CEM)
Correntes harmónicas
Proteções EMS
NOTAS
105 a 150% da potência nominal
Tipo de proteção: limitação de corrente, recupera automaticamente
quando o defeito desaparece
15,6 a 18 V
Tipo de proteção: corte automático da tensão; desligar o
carregador e voltar a colocar sob tensão
Valores nominais dos contactos (máx.): 30 V/1 A resistivo
Contacto fechado = defeito
Temperatura (funcionamento)
Vibração
OUTROS
< 1 mA/240 VCA
(-)40 a (+)85 °C, 10 a 95% de taxa de humidade
(+/-) 0,03%/°C (0 a 50 °C)
Componentes: 10 a 500 Hz, 2G 10 min./1 ciclo, 60 min. cada de
acordo com os eixos x, y, z; caixa de terminais: em conformidade
com a norma IEC 60068-2-6
Aprovado segundo as normas UL 508, UL 60950-1, TUV
EN 60950-1
I/P-O/P: 3 kVCA, I/P-FG: 1,5 kVCA, O/P-FG: 0,5 kVCA
I/P-O/P, I/P-FG, O/P-FG: > 100 M Ohm/500 VCC/25 °C/70% de taxa
de humidade
Em conformidade com as normas EN 55011, EN 55022
(CISPR 22), EN 61204-3 Classe B
Em conformidade com a norma EN 61000-3-2,-3
Em conformidade com as normas EN 61000-4-2, 3, 4, 5, 6, 8, 11,
ENV 50204, EN 55024, EN 61000-6-2, EN 61204-3, nível de
indústria pesada, critério A
Período médio entre falhas (“MTBF”
299,2 Khrs mín. MIL-HDBK-217F (25° C)
no acrónimo inglês)
Dimensões
40 x 90 x 100 mm (C x A x P)
Embalagem
0,33 kg; 42 peças/14,8 kg/0,023 m³ (0,82 pés³)
Os parâmetros não mencionados são avaliados a 230 V à carga nominal e à temperatura ambiente de
25 °C.
A ondulação e o ruído são medidos a 20 MHz de largura de banda utilizando um par de 12 "cabos
trançados em trança terminando em dois condensadores em paralelo de 0,1 µF e 47 µF.
A alimentação estabilizada é um componente do equipamento final. É necessário voltar a confirmar que
o mesmo responde sempre às diretivas de compatibilidade eletromagnética (CEM).
O tempo de configuração é medido no primeiro arranque a frio. A ativação/desativação demasiado
rápida da alimentação pode aumentar o tempo de configuração.
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
33532000401_3_1
Section_3 _Descrição geral do material
29
Características mecânicas
Unidade: mm
Esquema funcional
Curva de redução da capacidade
Ligação da bateria
Curva de carga VS. tensão de entrada (VCA)
30
Section 3 Descrição geral do material
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.5.6.2
GenParts BC0524
Dados técnicos
SAÍDA
Tensão CC
Corrente nominal
Amplitude de corrente
Potência mínima
Ondulação e ruído (máx.)
Amplitude de ajuste de
tensão
Precisão da linha
Precisão da potência
Tempos de subida e de
manutenção
ENTRADA
Informação
Amplitude de tensão
Amplitude de frequência
Rendimento (típico)
Corrente CA (típica)
Corrente de chamada (no
arranque)
Corrente de fuga
Sobrecarga
PROTEÇÕES
Sobretensão
Temperaturas altas
Relé de defeito
FUNÇÃO
Modo de impulso
AMBIENTE
24 a 29 V
(+/-) 0,5%
(+/-) 0,5%
2000 ms, 70 ms, 50 ms/400 VCA
2000 ms, 70 ms, 10 ms/230 VCA à máxima potência
Ajustar a tensão de saída necessária com o potenciómetro antes de ligar a bateria
180 a 550 VCA, 254 a 780 VCC
47 a 63 Hz
91%/400 V
0,55 A/400 VCA, 1,2 A/230 VCA
Arranque a frio: 50 A
< 3,5 mA/530 VCA
105 a 130% da potência nominal
Tipo de proteção: limitação de corrente, recupera automaticamente quando o
defeito desaparece
31 a 37 V
Tipo de proteção: corte automático da tensão; desligar o carregador e voltar a
colocar sob tensão
110 °C (+/-) 5 °C (TSW1)
Valores nominais dos contactos (máx.): 30 V/1 A resistivo; contacto aberto = DC
OK/contacto fechado = DC NOK
Contacto fechado = modo de impulso (“boost mode”) – Impulso de tensão =
+4% acima da tensão de manutenção
(-)25 a (+)70 °C (consultar a curva de redução da capacidade)
Humidade (funcionamento)
20 a 90% da taxa de humidade sem condensação
Armazenamento:
temperatura e humidade
(-)40 a (+)85 °C, 10 a 95% de taxa de humidade
Coeficiente de temperatura
(+/-) 0,03%/°C (0 a 50 °C)
Vibração
Componentes: 10 a 500 Hz, 2G 10 min./1 ciclo, 60 min. cada de acordo com
os eixos x, y, z; caixa de terminais: em conformidade com a norma
Aprovado segundo a norma UL 508
IEC 60068-2-6
Resistência à tensão
SEGURANÇA E
COMPATIBILIDADE Resistência de isolamento
ELETROMAGNÉTICA
Interferências
(CEM)
eletromagnéticas (IEM) –
condução e radiação
Proteções EMS
Período médio entre falhas
(“MTBF” no acrónimo inglês)
NOTAS
0a5A
120 W
120 mVp-p
Temperatura
(funcionamento)
Normas de segurança
OUTROS
24 V
5A
Dimensões
I/P-O/P: 3 kVCA, I/P-FG: 1,5 kVCA, O/P-FG: 0,5 kVCA, O/P-CC OK: 0,5 kVCA
I/P-O/P, I/P-FG, O/P-FG: 100 M Ohm/500 VCC/25 °C/70% de humidade
relativa
Em conformidade com as normas EN 55011 (CISPR 11), EN 55022
(CISPR 22), EN 61204-3 Classe B
Em conformidade com as normas EN 61000-4-2,3,4,5,6,8,11, ENV 50204,
EN 61204-3, EN 61000-6-2 (EN 50082-2), nível de indústria pesada,
critério A
268 Khrs mín. MIL-HDBK-217F (25° C)
40 x 125.2 x 113.5mm (largura x profundidade x altura)
Embalagem
0.65Kg; 20pcs/14Kg/1.16CUFT
Os parâmetros não mencionados são avaliados a 400 VCA à carga nominal e à temperatura ambiente de
25 °C.
A ondulação e o ruído são medidos a 20 MHz de largura de banda utilizando um cabo de 12" em trança
terminando em dois condensadores em paralelo de 0,1 µF e 47 µF.
A alimentação estabilizada é um componente do equipamento final. É necessário voltar a confirmar que o mesmo
responde sempre às diretivas de compatibilidade eletromagnética (CEM).
O tempo de configuração é medido no primeiro arranque a frio. A ativação/desativação demasiado rápida
da alimentação pode aumentar o tempo de configuração.
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
33532000401_3_1
Section_3 _Descrição geral do material
31
Características mecânicas
Unidade: mm
Esquema funcional
Curva de redução da capacidade
Ligação da bateria
Curva de carga VS. tensão de entrada (VCA)
32
Section 3 Descrição geral do material
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.5.6.3
GenParts BC1012
Dados técnicos
SAÍDA
Tensão CC
Corrente nominal
Amplitude de corrente
Potência mínima
Ondulação e ruído (máx.)
Amplitude de ajuste de
tensão
Precisão da linha
Precisão da potência
Tempos de subida e de
manutenção
Informação
Amplitude de tensão
Amplitude de frequência
Rendimento (típico)
ENTRADA
Corrente CA (típica)
Corrente de chamada (no
arranque)
Corrente de fuga
Sobrecarga
PROTEÇÕES
Sobretensão
Temperaturas altas
Arranque a frio: 50 A
< 3,5 mA/530 VCA
105 a 130% da potência nominal
Tipo de proteção: limitação de corrente, recupera automaticamente quando o
defeito desaparece
16 a 18 V
Tipo de proteção: corte automático da tensão; desligar o carregador e voltar a
colocar sob tensão
105°C (+/-) 5 °C (TSW1)
Humidade (funcionamento)
(-)25 a (+)70 °C (consultar a curva de redução da capacidade)
Modo de impulso
Armazenamento:
temperatura e humidade
Coeficiente de temperatura
20 a 90% da taxa de humidade sem condensação
(-)40 a (+)85 °C, 10 a 95% de taxa de humidade
Vibração
(+/-) 0,03%/°C (0 a 50 °C)
Normas de segurança
Componentes: 10 a 500 Hz, 2G 10 min./1 ciclo, 60 min. cada de acordo com
os eixos x, y, z; caixa de terminais : em conformidade com a norma
IEC 60068-2-6
SEGURANÇA E Resistência à tensão
COMPATIBILIDADE Resistência de isolamento
ELETROMAGNÉTICA Interferências
(CEM)
eletromagnéticas (IEM) –
condução e radiação
Proteções EMS
NOTAS
47 a 63 Hz
89.5%/400 V
0,55 A/400 VCA, 1,2 A/230 VCA
Temperatura
(funcionamento)
FUNÇÃO
OUTROS
0 a 10 A
120 W
120 mVp-p
12 a 15 V
(+/-) 0,5%
(+/-) 0,5%
2000 ms, 70 ms, 50 ms/400 VCA, 2000 ms, 70 ms, 10 ms/230 VCA à máxima
potência
Ajustar a tensão de saída necessária com o potenciómetro antes de ligar a
bateria
180 a 550 VCA, 254 a 780 VCC
Tipo de proteção: corte automático da tensão, recupera automaticamente quando a
temperatura diminui
Valores nominais dos contactos (máx.): 30 V/1 A resistivo; contacto aberto = DC
OK/contacto fechado = DC NOK
Contacto fechado = modo de impulso (“boost mode”) – Impulso de tensão =
+4% acima da tensão de manutenção
Relé de defeito
AMBIENTE
12 V
10 A
Aprovado segundo a norma UL 508
I/P-O/P: 3 kVCA, I/P-FG: 1.5KVCA, O/P-FG: 0,5 kVCA, O/P-DC OK: 0,5 kVCA
I/P-O/P, I/P-FG, O/P-FG: 100 M Ohm/500 VCC/25 °C/70% de humidade
relativa
Em conformidade com as normas EN 55011 (CISPR 11), EN 55022
(CISPR 22), EN 61204-3 Classe B
Em conformidade com as normas EN 61000-4-2,3,4,5,6,8,11, ENV 50204,
Período médio entre falhas
EN 61204-3, EN 61000-6-2 (EN 50082-2), nível de indústria pesada,
(“MTBF” no acrónimo inglês)
critério A
Dimensões
40 x 125,2 x 113,5 mm (C x A x P)
Embalagem
268 Khrs mín. MIL-HDBK-217F (25° C)
Os parâmetros não mencionados são avaliados a 400 VCA à carga nominal e à temperatura ambiente de
25 °C.
A ondulação e o ruído são medidos a 20 MHz de largura de banda utilizando um cabo de 12" em trança
terminando em dois condensadores em paralelo de 0,1 µF e 47 µF.
A alimentação estabilizada é um componente do equipamento final. É necessário voltar a confirmar que o mesmo
responde sempre às diretivas de compatibilidade eletromagnética (CEM).
O tempo de configuração é medido no primeiro arranque a frio. A ativação/desativação demasiado rápida
da alimentação pode aumentar o tempo de configuração.
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
33532000401_3_1
Section_3 _Descrição geral do material
33
Características mecânicas
Unidade: mm
Esquema funcional
Curva de redução da capacidade
Ligação da bateria
Curva de carga VS. tensão de entrada (VCA)
34
Section 3 Descrição geral do material
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.5.6.4
GenParts BC1024
Dados técnicos
SAÍDA
ENTRADA
Tensão CC
Corrente nominal
Amplitude de corrente
Potência nominal
Ondulação e ruído (máx.)
Amplitude de ajuste de
tensão
Precisão da linha
Precisão da potência
Tempo de subida
Tempo de manutenção
Informação
Amplitude de tensão
Amplitude de frequência
Rendimento (típico)
Corrente CA (típica)
Corrente de chamada (no
arranque)
Corrente de fuga
24 V
10 A
0 a 10 A
240 W
150 mVp-p
24 a 28 V
(+/-) 0,5%
(+/-) 1%
800 ms, 150 ms/400 VCA, 1500 ms, 150 ms/230 VCA à máxima carga
18 ms/400 VCA, 18 ms/230 VCA à máxima carga
Ajustar a tensão de saída necessária com o potenciómetro antes de ligar a bateria
180 a 550 VCA, 254 a 780 VCC
47 a 63 Hz
91%
1 A/400 VCA, 2 A/230 VCA
Arranque a frio: 50 A
< 3,5 mA/530 VCA
105 a 130% da potência nominal
Sobrecarga
Tipo de proteção: limitação de corrente, a unidade desliga-se após 3 segundos,
recuperando automaticamente quando o defeito desaparece
PROTEÇÕES
29 a 33 V
Sobretensão
Tipo de proteção: corte automático da tensão, recupera automaticamente após
1 min. quando o defeito desaparece
Temperaturas altas
90 °C (+/-) 5 °C (TSW1)
Tipo de proteção: corte automático da tensão, recupera automaticamente quando a
Relé de defeito
temperatura diminui
FUNÇÃO
60 VCC/0,3 A, 30 VCC/1 A, 30 VCA/0,5 A resistivo; Contacto aberto = DC
Modo de impulso
OK/Contacto fechado = DC NOK
Temperatura
Contacto fechado = modo de impulso (“boost mode”)
(funcionamento)
Impulso de tensão = +4% acima da tensão de manutenção
Humidade (funcionamento) (-)30 a (+)70 °C (consultar a curva de redução da capacidade)
AMBIENTE
Armazenamento:
20 a 95% da taxa de humidade sem condensação
temperatura e humidade
Coeficiente de temperatura (-)40 a (+)85 °C, 10 a 95% de taxa de humidade
Vibração
(+/-) 0,03%/°C (0 a 50 °C)
Componentes: 10 a 500 Hz, 2G 10 min./1 ciclo, 60 min. cada de acordo com
Normas de segurança
os eixos x, y, z; caixa de terminais: em conformidade com a norma
IEC 60068-2-6
Aprovado segundo a norma UL 508; aprovado segundo a norma IEC 60950SEGURANÇA E Resistência à tensão
1 CB pela SIQ, design GL
COMPATIBILIDADE
Resistência de isolamento I/P-O/P: 3 kVCA, I/P-FG: 2 kVCA, O/P-FG: 0,5 kVCA, O/P-DC OK: 0,5 kVCA
ELETROMAGNÉTICA
Interferências
(CEM)
I/P-O/P, I/P-FG, O/P-FG: 100 M Ohm/500 VCC/25 °C/70% de humidade
eletromagnéticas (IEM) –
relativa
condução e radiação
Em conformidade com as normas EN 55011 (CISPR 11), EN 55022
Proteções EMS
(CISPR 22), EN 61204-3 Classe B
Período médio entre falhas Em conformidade com as normas EN 61000-4-2,3,4,5,6,8,11, EN 55024,
(“MTBF” no acrónimo
EN 61000-6-2 (EN 50082-2), EN 61204-3, nível de indústria pesada,
inglês)
critério A
OUTROS
Dimensões
63 x 125,2 x 113,5 mm (C x A x P)
Embalagem
141,1 K hrs mín. MIL-HDBK-217F (25 °C)
Os parâmetros não mencionados são avaliados a 400 VCA à carga nominal e à temperatura ambiente de
25 °C.
A ondulação e o ruído são medidos a 20 MHz de largura de banda utilizando um cabo de 12" em trança
terminando em dois condensadores em paralelo de 0,1 µF e 47 µF.
NOTAS
A alimentação estabilizada é um componente do equipamento final. É necessário voltar a confirmar que o mesmo
responde sempre às diretivas de compatibilidade eletromagnética (CEM).
O tempo de configuração é medido no primeiro arranque a frio. A ativação/desativação demasiado rápida
da alimentação pode aumentar o tempo de configuração.
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
33532000401_3_1
Section_3 _Descrição geral do material
35
Características mecânicas:
Unidade: mm
Esquema funcional
Curva de redução da capacidade
Ligação da bateria
Curva de carga VS. tensão de entrada (VCA)
36
Section 3 Descrição geral do material
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
3.5.6.5
GenParts BC2024
Dados técnicos
SAÍDA
Tensão CC
24 V
Corrente nominal
Amplitude de corrente
Potência mínima
Ondulação e ruído (máx.)
Amplitude de ajuste de tensão
Precisão da linha
Precisão da potência
Tempo de subida
Tempo de manutenção
20 A
0 a 20 A
480 W
100 mVp-p
24 a 28 V
(+/-) 0,5%
(+/-) 1%
800 ms, 150 ms/400 VCA, 2000 ms, 150 ms/230 VCA à máxima carga
18 ms/400 VCA,16 ms/230 VCA à máxima carga
Ajustar a tensão de saída necessária com o potenciómetro antes de ligar a
bateria
180 a 550 VCA, 254 a 780 VCC
47 a 63 Hz
92%
1,6 A/400 VCA, 4 A/230 VCA
Arranque a frio: 50 A
Informação
ENTRADA
Amplitude de tensão
Amplitude de frequência
Rendimento (típico)
Corrente CA (típica)
Corrente de chamada (no
arranque)
Corrente de fuga
Sobrecarga
PROTEÇÕES
Sobretensão
Temperaturas altas
Relé de defeito
FUNÇÃO
Modo de impulso
Temperatura (funcionamento)
AMBIENTE
Humidade (funcionamento)
Armazenamento: temperatura e
humidade
Coeficiente de temperatura
Vibração
< 3,5 mA/530 VCA
105 a 130% da potência nominal
Tipo de proteção: limitação de corrente, a unidade desliga-se após
3 segundos, recuperando automaticamente quando o defeito desaparece
29 a 33 V
Tipo de proteção: corte automático da tensão, recupera automaticamente
após 1 min. quando o defeito desaparece
95 °C (+/-) 5 °C (TSW)
Tipo de proteção: corte automático da tensão, recupera automaticamente
quando a temperatura diminui
60 VCC/0,3 A, 30 VCC/1 A, 30 VCA/0,5 A resistivo; Contacto aberto =
DC OK/Contacto fechado = DC NOK
Contacto fechado = modo de impulso (“boost mode”) – Impulso de
tensão = +4% acima da tensão de manutenção
(-)30 a (+)70 °C (consultar a curva de redução da capacidade)
20 a 95% da taxa de humidade sem condensação
(-)40 a (+)85 °C, 10 a 95% de humidade relativa
(+/-) 0,03%/°C (0 a 50 °C)
Componentes: 10 a 500 Hz, 2G 10 min./1 ciclo, 60min. cada de
Normas de segurança
acordo com os eixos x, y, z; caixa de terminais: em conformidade
com a norma IEC 60068-2-6
Aprovado segundo a norma UL 508; aprovado segundo a norma
SEGURANÇA E Resistência à tensão
IEC 60950-1 CB pela SIQ, design GL
COMPATIBILIDADE
I/P-O/P: 3 kVCA, I/P-FG: 2 kVCA, O/P-FG: 0,5 kVCA, O/P-DC OK:
ELETROMAGNÉTICA Resistência de isolamento
0,5 kVCA
(CEM)
Interferências eletromagnéticas I/P-O/P, I/P-FG, O/P-FG: 100 M Ohm/500 VCC/25 °C/70% de
(IEM) – condução e radiação
humidade relativa
Em conformidade com as normas EN 55022 (CISPR 22),
Proteções EMS
EN 61204-3 Classe B, EN 61000-3-2,-3
Em conformidade com as normas EN 61000-4-2,3,4,5,6,8,11,
Período médio entre falhas
EN 55024, EN 61000-6-2 (EN 50082-2), EN 61204-3, nível de
(“MTBF” no acrónimo inglês)
OUTROS
indústria pesada, critério A
Dimensões
85,5 x 125,2 x 128,5 mm (C x A x P)
Embalagem
112,8 K hrs mín. MIL-HDBK-217F (25 °C)
Os parâmetros não mencionados são avaliados a 400 VCA à carga nominal e à temperatura ambiente
de 25 °C.
A ondulação e o ruído são medidos a 20 MHz de largura de banda utilizando um cabo de 12" em
trança terminando em dois condensadores em paralelo de 0,1 µF e 47 µF.
NOTAS
A alimentação estabilizada é um componente do equipamento final. É necessário voltar a confirmar que o
mesmo responde sempre às diretivas de compatibilidade eletromagnética (CEM).
O tempo de configuração é medido no primeiro arranque a frio. A ativação/desativação demasiado
rápida da alimentação pode aumentar o tempo de configuração.
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Section_3 _Descrição geral do material
37
Características mecânicas
Unidade: mm
Esquema funcional
Curva de redução da capacidade
Ligação da bateria
Curva de carga VS. tensão de entrada (VCA)
38
Section 3 Descrição geral do material
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4
Manuseamento
FASES DE MANUSEAMENTO – RISCO DE QUEDA
Ler atentamente as instruções de segurança fornecidas.
AS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELO MANUSEAMENTO DOS GRUPOS
ELETROGÉNEOS DEVEM TER RECEBIDO FORMAÇÃO E ESTAR DEVIDAMENTE
HABILITADAS.
Os materiais de manuseamento e os pontos de elevação do grupo eletrogéneo
devem ser sujeitos a controlos e verificações regulares.
PERIGO
Antes de qualquer descarga ou deslocamento do grupo eletrogéneo, verificar que
o dispositivo de elevação utilizado tem condições de suportar a massa indicada
na placa de identificação do grupo eletrogéneo (consultar o capítulo
correspondente).
É obrigatório respeitar sempre as instruções e regras de segurança, bem como as
legislações em vigor.
Apenas os contentores com certificação C.S.C. podem ser empilhados.
Consultar a placa de características do contentor inferior para determinar a
massa máxima da carga que deve ser empilhada.
É proibido empilhar os outros modelos de grupos eletrogéneos.
Alguns grupos eletrogéneos estão equipados com patins de transporte, de cor
vermelha, que facilitam o manuseamento e o transporte.
É obrigatório desmontar os patins de transporte antes da instalação definitiva
dos grupos eletrogéneos em causa.
É proibido levantar um mastro de iluminação através do anel de elevação fixo no
grupo eletrogéneo. Para isso, devem ser utilizados os 4 anéis de elevação fixos
no reboque.
ATENÇÃO
Alguns grupos eletrogéneos apenas podem ser manuseados através do anel de
elevação situado na tampa ou só quando o depósito de combustível estiver
vazio: respeitar as instruções fornecidas sob a forma de autocolante, se
aplicável. Em caso de dúvida, contactar um dos nossos agentes.
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Section_4 _Manuseamento
39
4.1
Descarregar o material
Para descarregar o material do respetivo suporte de transporte, respeitar as seguintes etapas:
1. Escolher o local de descarga do material, em função dos seguintes critérios:
A proximidade entre o local de descarga e o local de utilização do material.
A facilidade de acesso ao material aquando das fases de deslocação.
A facilidade de deslocação entre o local de descarga e o local de utilização do material.
A capacidade do solo para suportar a carga do material e do dispositivo de manuseamento.
2. Colocar corretamente o suporte de transporte e o dispositivo de manuseamento (grua, empilhador, etc.)
3. Se o suporte de transporte tiver de ser deslocado, certificar-se de que o material a manusear está corretamente fixado ao
mesmo.
4. Se o solo não tiver as características adequadas para receber a carga do material e do dispositivo de manuseamento,
instalar vigas ou placas de repartição com as dimensões suficientes para suportar a carga do conjunto.
5. Escolher o método, bem como os dispositivos e os materiais de manuseamento adequados em função do tipo de material
a manusear. Confirmar que a capacidade de manuseamento é suficiente (peso e distância de lança necessária para
recolher o material).
6. Ler atentamente as instruções relacionadas com os métodos de manuseamento no capítulo “Manusear o material” deste
documento e recorrer a um profissional.
4.2
Deslocar o material através de lingagem
Lembrete: é importante conhecer e aplicar as regras e as boas práticas do manuseamento em toda a segurança. Os princípios
básicos a respeitar são:
Pessoal formado e habilitado;
Utilizar material em bom estado;
Utilizar um acessório adaptado;
Implementar medidas organizacionais;
Respeitar o quadro regulamentar e normativo.
Cada ponto de elevação do grupo eletrogéneo está marcado por um pictograma.
Utilizar exclusivamente os pontos de elevação marcados pelo pictograma.
ATENÇÃO
ANTES DO MANUSEAMENTO
Respeitar as instruções de uso dos equipamentos de proteção individual.
Verificar a integridade:

dos acessórios de elevação;

dos pontos de elevação.
Em caso de deteção de um defeito, não proceder à elevação e isolar o acessório. Informar o responsável pelo mesmo.
Verificar a presença da marcação da carga máxima de utilização e da identificação do acessório.
Munir-se de correias, ventosas ou outro material que permita afastar-se da carga.
Certificar-se de que o método e os acessórios de manuseamento não irão danificar o equipamento a manusear, em
particular no caso dos grupos eletrogéneos sem tampa.
Certificar-se do bloqueio dos ganchos ou dos pontos de engate.
Certificar-se de que ninguém se encontra na área da carga no momento da elevação.
DURANTE O MANUSEAMENTO
Evitar qualquer choque ou manipulação brusca da carga.
Limitar ao máximo o balanço da carga.
Certificar-se de que ninguém se encontra, em qualquer altura que seja, debaixo da carga.
Recomendações gerais:
Fixar os acessórios de elevação nos pontos de elevação do grupo eletrogéneo previstos para esta operação.
Esticar ligeiramente o dispositivo de elevação, sem levantar o grupo eletrogéneo.
Certificar-se da correta fixação dos acessórios de elevação e da solidez do equipamento.
Levantar o grupo eletrogéneo suavemente e sem esticões.
Orientar e estabilizar o grupo eletrogéneo até ao local escolhido.
Pousar suavemente o grupo eletrogéneo, até o posicionar.
Aliviar os acessórios de elevação e, em seguida, soltá-los dos pontos de elevação.
DEPOIS DO MANUSEAMENTO
Certificar-se da integridade dos pontos de elevação.
Empreender as medidas necessárias para que o equipamento conserve a sua capacidade de manuseamento.
40
Section 4 Manuseamento
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4.2.1
Visualização dos pontos de elevação
Grupo eletrogéneo sem tampa
Grupo eletrogéneo com 4 passagens de garfos
Grupo eletrogéneo com 4 patilhas de elevação
Grupo eletrogéneo com tampa de proteção
Tampa com 1 anel de elevação
Tampa com 2 patilhas de elevação
Tampa com 4 patilhas de elevação
comprimento da linga ≥ 2 x largura da tampa
ângulo entre lingas ≤ 30°
comprimento da linga
Largura da tampa
ATENÇÃO
Ângulo de abertura máxima das lingas para grupo eletrogéneo com tampa e patilhas de elevação
Contentor
X4
NOTA: a elevação pelos cantos ISO superiores deve apenas ser realizada com uma ESTRUTURA DE SUSPENSÃO.
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Section_4 _Manuseamento
41
4.3
Deslocar o material através de empilhador
Lembrete: é importante conhecer e aplicar as regras e as boas práticas do manuseamento em toda a segurança. Os princípios
básicos a respeitar são:
Pessoal formado e habilitado;
Utilizar material em bom estado;
Utilizar um acessório adaptado;
Implementar medidas organizacionais;
Respeitar o quadro regulamentar e normativo.
4.3.1
Fazer a manutenção dos grupos eletrogéneos com e sem tampa
Cada zona de passagem de garfo do grupo eletrogéneo está identificada por um
pictograma.
ATENÇÃO
Utilizar um empilhador cujos garfos sejam mais compridos do que a largura do chassi.
ATENÇÃO
1.
2.
3.
Posicionar os garfos do empilhador sob o chassi (exceto para os grupos eletrogéneos equipados com “passagens de
garfo”; neste caso, posicionar os garfos do empilhador nestas aberturas), certificando-se de que apenas a estrutura do
chassi assenta sobre os garfos.
Levantar e manusear cuidadosamente o material.
Colocar o grupo eletrogéneo no respetivo local de descarga.
Figura 24: Exemplos de manuseamento com empilhadores
4.3.2
Fazer a manutenção dos grupos eletrogéneos em contentor
ATENÇÃO
O manuseamento de contentores apenas é autorizado para contentores equipados com
passagem de garfo.
Cada zona de passagem de garfo do grupo eletrogéneo está identificada por um
pictograma.
Utilizar um empilhador cujos garfos sejam mais compridos do que a largura do chassi.
ATENÇÃO
42
Section 4 Manuseamento
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4.4
Deslocar o material através de guincho móvel
Lembrete: é importante conhecer e aplicar as regras e as boas práticas do manuseamento em toda a segurança. Os princípios
básicos a respeitar são:
Pessoal formado e habilitado;
Utilizar material em bom estado;
Utilizar um acessório adaptado;
Implementar medidas organizacionais;
Respeitar o quadro regulamentar e normativo.
Num local equipado com carris e um guincho móvel adaptados, proceder da mesma forma descrita no parágrafo “Deslocar o
material através de lingagem”.
Figura 25: Exemplo de manuseamento de um grupo eletrogéneo com o auxílio de um guincho móvel
4.5
Deslocar o material através de rolos ou de um sistema de cilindros
Lembrete: é importante conhecer e aplicar as regras e as boas práticas do manuseamento em toda a segurança. Os princípios
básicos a respeitar são:
Pessoal formado e habilitado;
Utilizar material em bom estado;
Utilizar um acessório adaptado;
Implementar medidas organizacionais;
Respeitar o quadro regulamentar e normativo;
Utilizar material em bom estado e adaptado ao peso do material a deslocar.
Em caso de utilização de guincho manual durante a circulação, é necessário implementar um sistema de travagem adequado ao
deslocamento da carga.
Apenas os grupos eletrogéneos que não possuam patins integrados no chassi podem ser deslocados
com o auxílio de rolos ou de um sistema de cilindros.
ATENÇÃO
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A superfície de apoio do chassi no dispositivo de rolamento não deve apresentar deformações.
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Section_4 _Manuseamento
43
5
Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo
É interdito colocar em funcionamento os grupos electrogéneos durante o seu transporte.
ATENÇÃO
5.1
Preparar o transporte
Todas as operações de transporte devem ser efetuadas de acordo com as regulamentações em vigor dos países abrangidos.
Antes de qualquer transporte:
-
Verificar o bom estado geral do grupo eletrogéneo e o devido aperto dos respetivos parafusos;
-
Verificar que as torneiras ou as válvulas que equipam o grupo eletrogéneo estão corretamente fechadas (válvula de
esvaziamento, torneira de combustível, etc.);
-
Verificar a ausência de fugas;
-
Proteger o grupo eletrogéneo de modo a não o danificar durante o transporte.
Alguns elementos do grupo eletrogéneo (chaminé de escape, para-chispas, extensão de escape, climatização, arrefecedores a ar,
etc.) devem por vezes ser desmontados para o transporte: protegê-los para o transporte, tapar as respetivas localizações e
garantir que são corretamente recolocados no sítio no final.
5.2
Transporte rodoviário
5.2.1
Regulamentação ADR sobre os transportes de matérias perigosas (TMP)
Do que se trata?
A regulamentação ADR deriva de um acordo europeu assinado a 30 de setembro de 1957 para regulamentar o transporte
internacional rodoviário de mercadorias perigosas. Este acordo, modificado regularmente desde a sua primeira aplicação, diz
respeito a qualquer transporte terrestre de mercadorias perigosas, bem como a todas as operações inerentes de carga ou de
descarga de um vagão de caminho de ferro ou de uma embarcação de navegação interior, com vista à ou após a exe cução de um
tal transporte efetuado no todo ou em parte no território da União Europeia.
Quais são os países abrangidos?
Os países signatários do ADR são os seguintes: Albânia, Alemanha, Andorra, Áustria, Azerbaijão, Bielorrússia, Bélgica, BósniaHerzegovina, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Espanha, Estónia, República da Macedónia, Rússia, Finlândia, França,
Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Cazaquistão, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Marrocos, Moldávia,
Montenegro, Países Baixos, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Reino Unido, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia,
Suíça, Tunísia, Turquia e Ucrânia.
E os grupos eletrogéneos?
A regulamentação ADR (2013) introduziu a disposição especial 363 para prever o caso de grupos eletrogéneos cujo depósito
contém combustível, para que os mesmos possam funcionar sem que seja necessário atestar previamente o respetivo depósito.
44
-
Quando o meio de acondicionamento possui uma capacidade superior a 60 litros, mas sem
exceder os 450 litros, a máquina ou o material são etiquetados numa das faces exteriores [...] e
quando o conteúdo é superior a 450 litros, mas sem exceder os 1500 litros, a máquina ou o
material são etiquetados nas quatro faces exteriores [...]
-
Quando o meio de acondicionamento possui uma capacidade superior a 1500 litros, a máquina ou
o material comportam placas-etiquetas nas quatro faces exteriores e o documento de transporte
contém a menção suplementar “Transporte de acordo com a disposição especial 363”.
Section 5 Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo
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5.2.2
Grupos eletrogéneos com e sem tampa
Para o transporte rodoviário dos grupos eletrogéneos, devem ser respeitadas as seguintes etapas:
1.
2.
3.
4.
5.
Escolher o material de transporte (reboque, semirreboque, etc.) adequado a esta utilização e que apresente todas as
garantias tanto ao nível da capacidade de suporte da carga como dos dispositivos de fixação.
Colocar o grupo eletrogéneo sobre o material de transporte: posicioná-lo, de preferência, ao nível dos eixos e centrá-lo de
forma a equilibrar a carga.
Colocar calços e virar os grupos eletrogéneos para o pavimento do material de transporte ou utilizar patins
antiderrapantes nos quatro cantos do grupo eletrogéneo.
Fixar os grupos eletrogéneos ao material de transporte com cintas, certificando-se de que a passagem das cintas não dá
origem ao risco de deterioração do material durante o transporte.
Para os grupos eletrogéneos equipados com uma barra de tração, é possível passar uma cinta à volta da barra de tração.
Escolher o itinerário de transporte que permita utilizar estradas transitáveis e em bom estado, para não danificar os
grupos eletrogéneos transportados.
Uma carga mal amarrada representa um perigo!
Uma carga incorretamente centrada ou mal posicionada dá origem a um risco de basculamento. Garantir
sempre que o grupo eletrogéneo está corretamente amarrado e que o material de amarração se encontra em
bom estado. As cintas de amarração devem ser posicionadas de forma a garantir a estabilidade da carga sem
a danificar.
ATENÇÃO
1. Passar as cintas ao nível dos arcos
do lado interno das patilhas de
elevação.
20 a 30°
Tampa de
arco duplo
com patilhas
de elevação
2. Fixar as cintas à plataforma do
camião sem as cruzar: o ângulo de
fixação deve estar compreendido
entre 20 e 30°.
3. Colocar calços e virar os grupos
eletrogéneos para o pavimento do
material de transporte ou utilizar
patins antiderrapantes nos quatro
cantos do grupo eletrogéneo.
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Section_5 _Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo
45
1. Passar as cintas ao nível do arco
de cada lado das patilhas de
elevação.
Tampa de
arco simples
com patilhas
de elevação
20 a 30°
2. Fixar as cintas à plataforma do
camião, cruzando-as: o ângulo de
fixação deve estar compreendido
entre 20 e 30°.
3. Colocar calços e virar os grupos
eletrogéneos para o pavimento
do material de transporte ou
utilizar patins antiderrapantes nos
quatro cantos do grupo
eletrogéneo.
20 a 30°
1. Passar as cintas ao nível do arco
de cada lado do anel de elevação,
cruzando-as.
Tampa de
arco simples
com anel de
elevação
2. Fixar as cintas à plataforma do
camião: o ângulo de fixação deve
estar compreendido entre 20 e
30°.
3. Colocar calços e virar os grupos
eletrogéneos para o pavimento do
material de transporte ou utilizar
patins antiderrapantes nos quatro
cantos do grupo eletrogéneo.
Figura 26: Exemplo de amarrações recomendadas para os grupos eletrogéneos com tampa de proteção
5.2.3
Grupos eletrogéneos em contentor
Para o transporte rodoviário dos grupos electrogéneos em contentores, devem ser respeitadas as seguintes etapas:
1.
2.
46
Seleccionar o material de transporte (porta-contentores) adequado a esta utilização e apresentar todas as garantias tanto
ao nível da capacidade de suporte da carga, como dos dispositivos de fixação.
Escolher o itinerário de transporte que permita utilizar estradas transitáveis e em bom estado para não danificar o
contentor e o respectivo conteúdo.
Section 5 Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo
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5.3
Transporte ferroviário
5.3.1
Grupos eletrogéneos com e sem tampa
O transporte ferroviário dos grupos eletrogéneos deve ser efetuado de acordo com as regras específicas deste tipo de transporte.
Para o transporte ferroviário dos grupos eletrogéneos, escolher o material de transporte adequado a esta utilização e que
apresente todas as garantias tanto ao nível da capacidade de suporte da carga como dos dispositivos de fixação.
5.3.2
Grupos eletrogéneos em contentor
O transporte ferroviário dos contentores deve ser efetuado de acordo com as regras específicas deste tipo de transporte.
Os contentores devem possuir as autorizações indispensáveis para o transporte ferroviário.
Para o transporte ferroviário dos grupos eletrogéneos em contentores, escolher o material de transporte adequado a esta utilização
e que apresente todas as garantias tanto ao nível da capacidade de suporte da carga como dos dispositivos de fixação.
5.4
Transporte marítimo
É proibido colocar os grupos eletrogéneos em funcionamento durante o seu transporte.
Tapar obrigatoriamente os orifícios (entradas e saídas de ar, escape, etc.)
ATENÇÃO
5.4.1
Apenas os contentores com certificação C.S.C. podem ser empilhados. É proibido empilhar os outros
modelos de grupos eletrogéneos, que devem ser transportados no porão.
Grupos eletrogéneos com e sem tampa
Recomenda-se vivamente que os grupos eletrogéneos sejam transportados num contentor marítimo. Escolher o material de
transporte adequado e que apresente todas as garantias tanto ao nível do plano de proteção e da capacidade de suporte da carga
como dos dispositivos de fixação. Em caso de utilização de um contentor partilhado, prever uma embalagem em caixa de tipo SEI.
5.4.2
Grupos eletrogéneos em contentor
Antes de qualquer transporte marítimo:
1. Certificar-se da estanqueidade do contentor: tapar obrigatoriamente as aberturas (entradas e saídas de ar, escape, etc.)
2. Verificar se o contentor possui uma homologação C.S.C. dentro do prazo de validade.
Para os contentores com homologação C.S.C.:
Os grupos eletrogéneos em contentores homologados podem ser transportados como contentores marítimos. Os mesmos podem
ser empilhados num navio porta-contentores de estrutura celular e são levantados pelo topo.
Para os contentores não homologados:
Para os grupos eletrogéneos em contentores não homologados, recomenda-se o transporte no porão.
5.4.3
Acessórios e peças de substituição
O transporte de certos elementos do grupo eletrogéneo ou da instalação deve amiúde ser organizado de forma separada.
Trata-se, por exemplo:
Para os grupos eletrogéneos: chaminés de escape, arrefecedores a ar e outros componentes volumosos que precisam
por vezes de ser desmontados para o transporte, ou ainda peças de substituição.
Para as instalações: armários elétricos, transformadores, arrefecedores a ar em terraço e outros componentes elétricos
ou mecânicos.
Estes componentes devem ser embalados, no mínimo, em caixas SEI 4, com uma proteção de categoria C (caixa revestida com
película impermeável) para os materiais elétricos.
5.5
Transporte aéreo
De acordo com a regulamentação da ONU, os grupos eletrogéneos são classificados como “mercadoria perigosa” sob o código
UN 3166 – classe 9 – “Engine, internal combustion (flammable liquid powered)” (motor de combustão interna [propulsão a líquido
inflamável]).
Para qualquer transporte aéreo, os grupos eletrogéneos devem dispor de uma marcação e de uma etiqueta. Todas as expedições
de grupos eletrogéneos por avião devem ser objeto de uma declaração prévia junto da companhia aérea.
Escolher o material de transporte adequado a esta utilização e que apresente todas as garantias tanto ao nível da capacidade de
suporte da carga como dos dispositivos de fixação. Embalar obrigatoriamente os materiais elétricos, como os armários elétricos ou
os transformadores, numa caixa SEI 4 C (caixa revestida com película impermeável).
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Section_5 _Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo
47
5.6
Grupos eletrogéneos sobre reboques
5.6.1
Instruções de segurança
RISCO DE ACIDENTES
Antes de cada operação de reboque, verificar obrigatoriamente o bom estado do reboque e a fixação do
grupo eletrogéneo.
Certificar-se sempre de que:
A manobra em questão não pode causar danos a outrem.
Ninguém se encontra perto do veículo durante a utilização dos seus elementos móveis ou da
respetiva deslocação.
Efetuar os controlos técnicos exigidos na regulamentação.
As regulações de origem devem ser mantidas e controladas por especialistas.
PERIGO
É obrigatório respeitar sempre as instruções e regras de segurança, bem como as legislações em vigor.
Tentar puxar um reboque com um dispositivo não conforme (barra, cabos, corda, etc.) pode dar origem
ao risco de acidentes graves.
5.6.2
5.6.2.1
Descrição
As características de peso
P.M.A.: peso máximo autorizado.
T.: Tara (G.1)*.
C.U.: carga útil = P.M.A. – T.
P.B.M.R.A.: peso bruto máximo rebocável autorizado.
* Consultar o certificado de matrícula do veículo.
Antes de cada partida, confirmar que as seguintes cargas não são excedidas:
a carga no atrelado;
o P.M.A.;
o P.B.M.A.R.
Estes dados constam nas placas de carga dos veículos.
5.6.2.2
As atrelagens
Gancho tipo JEEP:
Perfeito para puxar um reboque equipado com um anel de atrelagem.
Norma BNA Ø68 int. toro Ø42
Norma NATO Ø76 int. toro Ø42
Gancho tipo MISTO:
Perfeito para puxar um reboque equipado com uma caixa de rótula ou um anel de atrelagem.
Norma BNA Ø68 int. toro Ø42
Norma NATO Ø76 int. toro Ø42
Chapa tipo MANOBRA E REPARAÇÃO:
Como o seu nome indica, estas peças não podem puxar um reboque de forma permanente.
Adaptador para anel BNA e NATO:
Totalmente proibido pela legislação (perigoso).
48
Section 5 Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo
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5.6.2.3
A sinalização
O reboque está equipado com um dispositivo de iluminação em conformidade com a diretiva europeia 76/756/CE.
Iluminação/sinalização (apenas para os reboques “rodoviários”)
Os avisos luminosos são obrigatórios para a condução em estrada. A sinalização deve estar conforme às regulamentações em
vigor no país de utilização.
Luzes traseiras vermelhas
+ pisca-piscas
+ luzes de stop
Dispositivos refletores dianteiros (de cor branca)
Dispositivos refletores traseiros
(triângulo vermelho)
Dispositivos refletores laterais (de cor laranja)
Figura 27: Exemplo de sinalização para os reboques rodoviários
5.6.2.4
Os limites
Limites de velocidade:
Os nossos reboques estão homologados para uma velocidade máxima de 140 km/h em estrada (trânsito rodoviário).
Os nossos reboques não foram concebidos para uma utilização fora de estrada ou todo o terreno.
Limite específico: sinalização rodoviária
Limites dos obstáculos transponíveis (altura/velocidade):
Lancil: 30 cm a 5 km/h
Lomba: 10 cm a 30 km/h
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Section_5 _Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo
49
5.6.3
Utilização
O reboque deve ser engatado na horizontal, em particular para os reboques de 2 eixos. As 4 rodas devem estar em contacto com
o solo.
CERTO
Veículo
véhicule
trator
tracteur
CERTO
remorque
Reboque
v éhicule
Veículo
tracteur
trator
ERRADO
Veículo
véhicule
trator
tracteur
Reboque
remorque
ERRADO
Reboque
remorque
vVeículo
éhicule
trator
tracteur
remorque
Reboque
Os comandos de travagem foram previstos para puxar reboques atrás de veículos de turismo com suspensão
flexível. Em caso de utilização atrás de um veículo pesado, prever obrigatoriamente a rótula montada sobre
amortecedor para evitar qualquer deterioração prematura.
ATENÇÃO
50
Section 5 Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo
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5.6.3.1
Verificações prévias à atrelagem
Antes de efetuar uma operação de reboque, devem ser realizadas as seguintes verificações:
-
-
-
Veículo trator
o Verificar que o veículo trator está habilitado a puxar o reboque.
o O veículo deve apenas ser confiado a um condutor titular da carta correspondente.
Zona de engate
o Verificar o estado do anel de atrelagem ou da caixa de rótula. Os mesmos não devem estar danificados.
o Apertar e travar as alavancas de bloqueio dos braços da lança (se existir uma lança regulável).
o O comando de travagem não deve, em nenhuma circunstância, ser perturbado pelas ferragens de fixações.
Reboque
o Aperto das rodas.
o Pressão dos pneus.
o Os pneus devem estar isentos de cortes e não devem estar gastos para além dos indicadores de desgaste.
o As operações de limpeza e de manutenção devem ter sido realizadas.
o Aperto dos parafusos da tampa do grupo eletrogéneo.
o Fecho das tampas.
Se a ligação não tiver sido corretamente realizada, o reboque irá separar-se do veículo trator. O cabo de
desengate acionará o travão de estacionamento (que é efetivamente um travão de emergência), caso o
reboque se solte do veículo trator. Para que este dispositivo de travagem desempenhe plenamente a sua
função, é obrigatório respeitar as seguintes instruções:
-
ATENÇÃO
O cabo de desengate NÃO DEVE ser enrolado à volta do rodízio guia, pois impediria o
funcionamento do travão de emergência.
O cabo de desengate DEVE permanecer o mais direito possível, sem qualquer obstrução.
O cabo de desengate deve ter um comprimento suficiente para possibilitar as viragens e não deve
ser esticado nem travado durante a sua utilização, porque isso implicaria o acionamento do travão
de estacionamento durante a tração do veículo.
Figura 28: Cabo de desengate
5.6.3.2
Atrelagem de um reboque equipado com um anel de atrelagem
O gancho deve corresponder ao tipo de anel do comando de travagem.
Os anéis podem girar +/- 5° em torno do seu eixo horizontal e, de acordo com as recomendações do BNA, o gancho que recebe o
anel deve ser do tipo giratório.
Após o engate do anel, verificar que os dispositivos de bloqueio (pernos, molas, etc.) estão colocados no devido lugar e
asseguram a respetiva função.
Ligação
1. Conduzir o veículo trator ou aproximar o reboque (após ter libertado o travão de estacionamento, se existir) até ao ponto
de ligação.
2. Colocar o reboque em posição horizontal com o auxílio do rodízio guia (roda jockey).
3. Colocar o anel de atrelagem sobre o gancho do veículo trator e baixar a lança regulável (se existir) ou baixar a parte
dianteira do reboque para engatar o anel no gancho; o reboque deve permanecer na posição horizontal uma vez terminada
esta regulação. Ajustar eventualmente a altura com a roda jockey para permitir o engate.
4. Em seguida, elevar a roda jockey até que levante ligeiramente do chão e não suporte qualquer carga.
5. Fixar o cabo de desengate ao ponto de ligação situado na placa de atrelagem (consultar a Figura: Cabo de desengate) e,
em seguida, ligar a ficha do cabo elétrico que comanda a iluminação dos faróis, dos pisca-piscas, etc. na tomada do
veículo trator. Verificar o bom funcionamento dos faróis do veículo e do reboque.
6. Voltar a montar completamente a roda jockey e imobilizá-la em posição, assegurando que não impede o movimento da
haste do travão nem do cabo de desengate. No caso de roda jockey retrátil, certificar-se de que o perno de segurança é
novamente colocado em posição.
7. Certificar-se de que o travão de estacionamento (se existir) está completamente desengatado, baixando a pega até ao
fundo. Se necessário, retirar os calços das rodas e arrumá-los.
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51
5.6.3.3
Atrelagem de um reboque equipado com uma cabeça de ligação (rótula)
A rótula deve estar conforme à norma ISO 1103 (Ø 50 mm).
Certificar-se de que o engate é realizado segurando sempre a lança com ambas as mãos. Certificar-se de que não existe qualquer
folga que seja obrigatoriamente necessário corrigir.
Não utilizar a pega da caixa de ligação para manobrar o veículo.
Verificar regularmente o estado de desgaste da caixa de ligação através do indicador.
5.6.3.3.1
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Ligação
Conduzir o veículo trator ou aproximar o reboque (após ter destravado o travão de estacionamento, se existir) até ao ponto
de ligação.
Abrir a cabeça de ligação. Para tal, puxar a pega de ligação (consultar a Figura: Exemplo de cabeça de ligação) na direção
da seta.
O mecanismo de ligação pode permanecer aberto desde que a cabeça de ligação não assente sobre a rótula de
atrelagem.
Colocar o reboque em posição horizontal com o auxílio do rodízio guia (roda jockey) e, em seguida, colocar a cabeça de
ligação aberta sobre a rótula de atrelagem, baixando a lança regulável (se existir) ou a parte dianteira do reboque. O
reboque deve permanecer na posição horizontal após a conclusão desta regulação.
Se necessário, ajustar a altura com a roda jockey. A cabeça de ligação adapta-se automaticamente, fazendo um clique
perfeitamente audível; em seguida, baixar a pega de ligação. O mecanismo de ligação fica então engatado e a pega de
ligação não pode ser colocada numa posição mais baixa (quando é manobrada manualmente).
Em seguida, elevar a roda jockey até que levante ligeiramente do chão e não suporte qualquer carga.
Fixar o cabo ao ponto de ligação situado na placa de atrelagem (consultar a Figura: Cabo de desengate) e, em seguida,
ligar a ficha do cabo elétrico que comanda a iluminação dos faróis, dos pisca-piscas, etc. na tomada do veículo trator.
Verificar o bom funcionamento dos faróis do veículo e do reboque.
Voltar a montar completamente a roda jockey e imobilizá-la em posição, certificando-se que não impede o movimento da
haste do travão nem do cabo de desengate. No caso de uma roda jockey retrátil, certificar-se de que o perno de segurança
é novamente colocado em posição.
Certificar-se de que o travão de estacionamento (se existir) está completamente desengatado, baixando a pega até ao
fundo. Se necessário, retirar os calços das rodas e arrumá-los.
Figura 29: Exemplo de cabeça de ligação
52
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5.6.3.3.2
Indicador de desgaste (em alguns modelos)
A cabeça de ligação possui um indicador de desgaste (consultar a Figura: Indicador de desgaste), que permite determinar se o
limite de desgaste da rótula de atrelagem do veículo trator ou da ligação do veículo rebocado foi atingido.
Para utilizar este indicador, engatar o reboque e deslocar o veículo trator cerca de 500 m, de modo a que a cabeça de ligação
encaixe na devida posição. Em seguida, controlar o desgaste como indicado adiante.
verde
vermelho
Figura 30: Indicador de desgaste
Se a secção verde do indicador estiver visível na ligação (após a ligação ter sido concluída), isso significa que a cabeça de ligação
está em bom estado ou que o desgaste da rótula de atrelagem é inferior ao limite prescrito.
Se a secção verde do indicador estiver completamente oculta e apenas a secção vermelha for visível, é possível deduzir que a
rótula de atrelagem atingiu o limite de desgaste (diâmetro < 49,61 mm), que a cabeça de ligação e a rótula de atrelagem
apresentam sinais de desgaste, ou ainda que a rótula de atrelagem está em bom estado (diâmetro de 50 mm), mas a cabeça de
ligação está gasta.
Neste caso, a cabeça de ligação pode soltar-se da rótula de atrelagem e o reboque desengatar-se do
veículo trator. A cabeça de ligação e a rótula de atrelagem devem portanto ser verificadas antes de cada
nova utilização. Todas as peças com defeito devem ser obrigatoriamente substituídas.
ATENÇÃO
5.6.3.4
Funcionamento
Reboque do tipo “estaleiro”
Estes reboques não estão equipados com travão principal e portanto, não podem ser travados em movimento; os pneus foram
previstos para uma velocidade máxima de 27 km/h. Por esta razão, é totalmente proibido exceder esta velocidade.
Estes reboques também não estão equipados com sinalização luminosa. A utilização em estrada é proibida.
Reboque do tipo “rodoviário”
Será prestada especial atenção ao aperto das rodas dos veículos novos e após cada
desmontagem/remontagem.
De facto, durante os primeiros quilómetros, o aquecimento dos cubos e dos tambores dos travões
provocará uma redução do aperto das rodas. Por esta razão, é obrigatório verificar os apertos a cada dez
(10) quilómetros, até que mais nenhum desaperto seja constatado.
ATENÇÃO
A verificação do aperto deverá também ser efetuada antes de cada operação de reboque.
Para todos os reboques, nunca atacar a 90° e forçar em marcha-atrás.
O modo de condução e a velocidade de circulação devem ser adaptados aos terrenos, estradas e caminhos, bem como ao
comportamento do reboque.
Realizar um teste de travagem a uma velocidade inferior a 30 km/h.
A circulação a uma velocidade constante provoca o aquecimento dos pneus; por esta razão, é importante fazer paragens de vez
em quando e verificar os pneus. Um aquecimento excessivo pode provocar um rebentamento e, em consequência, um acidente
grave. Ao executar manobras em marcha-atrás, não esquecer de bloquear o travão de inércia.
5.6.3.5
1.
2.
3.
4.
Desligação
Aplicar a fundo o travão de estacionamento (se existir) e imobilizar o reboque ao colocar calços para bloquear as rodas.
Destravar a ligação e levantar a lança, com a ajuda da roda jockey, para a desengatar do atrelado do veículo trator. O
mecanismo de retração da roda jockey (se existir) deverá bloquear-se automaticamente antes de a roda jockey tocar no
chão. Quando tiver a certeza de que o mecanismo está travado e a roda está a suportar a carga, pode desengatar o
reboque do veículo.
Desligar a ficha do cabo elétrico que comanda a iluminação dos faróis, dos pisca-piscas, etc. da tomada do veículo trator.
Retirar o cabo de desengate da placa de atrelagem.
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53
5.6.4
5.6.4.1
Informações técnicas
Características gerais
Lanças disponíveis:
Reboque de estaleiro com lança direita (“RCTD”)
Reboque rodoviário com lança fixa (“RRTF”)
Reboque rodoviário com lança articulada (“RRTA”)
Reboque rodoviário com travão e lança articulada (“RRFTA”)
Vistas
Tampas
PMA
Lanças disponíveis(1)
M125
750 kg
RRTA
RRTF
750 kg
RCTD
RRTA
RRTF
1300 kg
RRFTA
1300 kg
RRFTA
750 kg
RTTA
1600 kg
RRFTA
M127 “Double wall”
(parede dupla)
2000 kg
RRFTA
M128/M129
2500 kg
RRFTA
M128 “Double wall”
(parede dupla)
2500 kg
RRFTA
M129 “Double wall”
(parede dupla)
3500 kg
RRFTA
M226
3500 kg
RRFTA
M126
M126 “Double wall”
(parede dupla)
M127
(1) : Atrelagens disponíveis: anel DIN 40/anel de 68x42/anel de 76x42/engate de esfera de 50 mm.
54
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5.6.4.2
Rodas e pneus
Respeitar o binário de aperto recomendado.
Qualquer pneu que tenha sofrido um choque deve ser verificado.
As rodas e os pneus devem obrigatoriamente ser substituídos por rodas e pneus de tamanho e características idênticos.
Pressão dos pneus em bares
500 x 10
2,75
155 R 13
2,5
165 R 14 C
4,5
215/75 R 14 C
4,5
155/70 R 12
6,25
155/R13
2,2
175 R 14 C
4,5
185 R 15 C
4,5
135 R 13
2,4
165 R 13
2,3
185 R 14 C
4,5
225/75 R16 C
5,75
145 R 13
2,2
165/70 R 13
2,3
195 R 14 C
4,5
145/70 R 13
2,4
185/70 R 13
2,5
215 R 14 C
4,5
Binário de aperto das rodas
Eixo de 10 mm
5.6.4.3
60 N.m
Eixo de 14 mm
120 N.m
Eixo de 16 mm
120 N.m
Fixações do grupo no reboque
Características dos parafusos de fixação do grupo no reboque:
Parafusos recomendados: no mínimo, M16, classe 8.8
Porca de bloqueio
Binário de aperto recomendado (montagem a seco):
232 N.m para parafusos M16, classe 8.8
262 N.m para parafusos M16, classe 9.8
341 N.m para parafusos M16, classe 10.9
5.6.4.4
Ligação dos feixes de cabos elétricos
Ficha de 13 pinos
Ficha de 7 pinos
Pino guia
Contacto
n.º
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Afetação
Cor
Pisca da esquerda
Luz de nevoeiro
Massa
Pisca da direita
Farolim da direita +
chapa de matrícula
Stop
Farolim da esquerda +
chapa de matrícula
Luz de marcha-atrás
Alimentação positiva
permanente
Alimentação positiva
após contacto
Massa para
contacto 10
Não afetado
Massa para contacto
novo
Amarelo
Azul
Branco
Verde
Contacto
n.º
1
2
3
4
Castanho
5
Vermelho
6
Preto
7
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Afetação
Cor
Pisca da esquerda
Luz de nevoeiro
Massa
Pisca da direita
Farolim da direita +
chapa de matrícula
Stop
Farolim da esquerda
+ chapa de matrícula
Amarelo
Azul
Branco
Verde
Castanho
Vermelho
Preto
Cinza
Castanho/azul
Castanho/vermelho
Branco/vermelho
Branco/preto
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55
5.6.4.5
Calendário de manutenção
Operações
Verificação
Lubrificação
Periodicidade
Na primeira colocação em
serviço e antes de cada
operação de reboque
A cada 6 meses
Uma vez por ano
Eficácia do travão automático


Eficácia do travão de estacionamento


Regulação e repartição da travagem em
todas as rodas


Estado geral do veículo

Pressão dos pneus

Aperto das porcas das rodas

Desgaste dos calços dos travões e dos
tambores

Ausência de folga ao nível dos cubos

Folga no tubo de tração

Folga da caixa de rótula ou do anel

Calhas deslizantes e articulações do
comando de travagem


Descansos e haste da roda jockey


Aplicar óleo ou massa lubrificante nas peças móveis do dispositivo de ligação (ver exemplos de pontos de lubrificação na Figura:
Pontos de aplicação de óleo/massa lubrificante no reboque).
Lubrificante recomendado: massa lubrificante para fins gerais em conformidade com a norma DIN 51825 KTA 3KA.
Figura 31: Pontos de aplicação de óleo/massa lubrificante no reboque
56
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33532000401_3_1
Repetir as regulações*
Repetir as regulações*
Substituir as peças deterioradas*
Repetir as regulações*
Desmontar, limpar e lubrificar*
Remover a corrosão e lubrificar
Substituir os anéis – e eventualmente a chumaceira – e lubrificar*
Substituir o amortecedor*
Regulação incorreta das hastes
Regulação incorreta dos travões
Maxilas, molas, tambores, cabo de travão ou haste deteriorados
Regulação incorreta das hastes
Elementos parasitas na chumaceira
Corrosão da chumaceira
Deterioração dos anéis de guiamento da chumaceira
Amortecedor defeituoso
Temperatura do tambor
anormalmente quente
Travagem intermitente (“aos
solavancos”)
Travagem demasiado fraca em
estacionamento
*: operações a realizar por pessoal qualificado
Repetir a regulação*
Regulação incorreta
Alavanca automática:
Folga J2 excessiva (máximo: 8 mm
Curso excessivo da alavanca
Alavanca com lingueta de retenção:
Folga J2 excessiva (máximo: 2 mm
Setor dentado deteriorado
Lingueta de retenção da alavanca gasta
Repetir a regulação*
Substituir o setor e repetir uma regulação completa*
Substituir a alavanca*
Repetir a regulação*
Substituir a cabeça ou a rótula*
Cabeça gasta (ver o indicador de desgaste) ou rótula gasta
Folga na cabeça de engate
Substituir as peças defeituosas e lubrificar*
Remover a corrosão e lubrificar
Substituir as peças deterioradas e repetir a regulação*
Substituir o amortecedor*
Deterioração da chumaceira ou dos anéis de guiamento
Corrosão da chumaceira
Hastes deterioradas ou incorretamente reguladas
Amortecedor defeituoso
No arranque, o reboque prende o
veículo trator
Barra de direção não equilibrada
Reboque com tendência a desviar-se Regulação diferente dos travões
Cabos deteriorados ou incorretamente montados
durante a travagem
Amortecedor defeituoso
Travagem demasiado fraca
Regular as barras de direção*
Repetir a regulação dos travões*
Substituir as peças deterioradas e repetir a montagem do cabo*
Substituir o amortecedor*
Substituir as maxilas*
Defeito que desaparece sozinho, após rodagem
Repetir a regulação*
Lubrificar os elementos deslizantes
Remover a corrosão e lubrificar
Regular a altura, de modo a que as duas peças se situem no
mesmo plano horizontal
Travagem intempestiva
Maxilas gastas
Maxilas não rodadas
Regulação incorreta
Fricção significativa sobre a chumaceira
Corrosão da chumaceira
Altura de atrelagem não correspondente à do veículo
Soluções
Substituir o amortecedor defeituoso*
Repetir a regulação*
Origem
Amortecedor defeituoso
Regulação incorreta da haste
Defeito constatado
5.6.4.6
Quadros de avarias
Section_5 _Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo
57
6
Instalação
O conteúdo deste capítulo apenas inclui recomendações gerais.
É recomendado recorrer aos serviços de um profissional para assegurar uma instalação e uma colocação em
funcionamento correctas.
ATENÇÃO
6.1
A responsabilidade da empresa não pode ser posta em causa em caso de avaria relacionada com as condições
de instalação.
Instruções gerais, pré-requisitos para qualquer instalação
6.1.1
Determinar o local de instalação
O local de implantação do grupo eletrogéneo será determinado em função da aplicação. Não existem regras bem precisas para
determinar a escolha do local, mas os seguintes elementos são determinantes:
-
proximidade do quadro de distribuição elétrica;
perturbações provocadas pelo ruído;
alimentação de combustível;
evacuação dos gases queimados;
natureza do solo.
Portanto, a escolha do local residirá num compromisso assumido de forma consciente!
Escape e ventilação incorretos
Terreno demasiado acidentado ou instável;
Acesso subdimensionado
assentamento deficiente do grupo eletrogéneo
Impossibilidade de abastecimento de combustível
Impossibilidade de abertura das portas da tampa
Figura 32: Exemplos de problemas que podem surgir
58
Section 6 Instalação
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6.1.2
Prever o suporte do grupo eletrogéneo
A área de instalação deverá ser suficientemente plana para que o chassi assente de maneira uniforme e consistente, de modo a
que o grupo eletrogéneo não se afunde (por exemplo, laje).
Além disso, um grupo eletrogéneo em funcionamento dá origem a uma certa quantidade de energia vibratória. Esta energia
vibratória é transmitida ao solo por intermédio do chassi. Montados sobre suportes elásticos, os nossos grupos eletrogéneos não
precisam de suporte específico. No entanto, a superfície sobre a qual assentam os nossos grupos eletrogéneos deve:
-
ser suficientemente resistente;
ser independente do resto da construção;
estar nivelada;
ser uma laje alisada para permitir o escoamento;
ser uma laje sem suporte tipo cunha.
Em caso de risco de transmissão de vibrações, o grupo eletrogéneo poderá ser instalado sobre uma laje independente,
eventualmente isolada por um material estanque. Esta solução é principalmente utilizada para grupos eletrogéneos de potência
elevada.
Alguns grupos eletrogéneos estão equipados com patins de transporte, de cor vermelha, que facilitam o
manuseamento e o transporte: é obrigatório desmontar os patins de transporte antes da instalação
definitiva dos grupos eletrogéneos em causa.
ATENÇÃO
É proibido pousar os grupos eletrogéneos em contentor sobre os respetivos cantos ISO. É necessário
efetuar um vazamento de betão na fundação ao nível dos cantos ISO.
IMPLANTAÇÃO CORRETA
IMPLANTAÇÃO ERRADA
IMPLANTAÇÃO ERRADA
Figura 33: Implantação dos contentores no solo
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
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Section_6 _Instalação
59
6.1.3
6.1.3.1
Prever a gestão do combustível
Memorando da regulamentação aplicável
A regulamentação sobre o combustível é específica a cada país. Consultar as regras em vigor no país de utilização.
Exemplo da regulamentção em vigor em França:
Portaria de 10/08/982.
Portaria de 19/11/01 – Artigo EL73.
-
Depósito diário de combustível:

-
A capacidade máxima do Depósito Diário (DD) no local do grupo electrogéneo é de 500 L, no caso de um
Estabelecimento que Recebe Público (ERP).

Colocar o DD num local separado, se o respectivo volume for superior a 500 L.
Prever um recipiente de retenção com uma capacidade superior à capacidade do DD.
Tubos de combustível:

Se os tubos estiverem sob pressão e enterrados: superfície dupla.

Prever uma válvula tipo bombeiro entre o reservatório principal e o DD.

Prever uma válvula tipo bombeiro entre o DD e o motor.

Interdição de utilizar tubos flexíveis nos ERP.
A regulamentação sobre a implantação de um reservatório de combustível enterrado é específico a cada país. Consultar as regras
em vigor no país em causa.
Exemplo de implantação de um reservatório de combustível enterrado consoante a regulamentação em vigor em França:
Portaria de 22/06/19984 artigos 9 e 11.
RESPIRADOR 4 m de altura
MÍN. a 3 m fogo nu-abertura
10 metros
SAÍDA DE
EMERGÊNCIA
PROPRIEDADE
PROPRIEDADE
RESERVATÓRIO DE
ARMAZENAMENTO
DE COMBUSTÍVEL
OU GASES
ENTERRADO
TRASFEGA
VIA PÚBLICA
Figura 34: Exemplo de implantação de um reservatório de combustível em França
2
3
4
60
Portaria de 10 de Agosto de 1998 que modifica a portaria de 25 de Julho de 1997 relativa às prescrições gerais aplicáveis às
instalações classificadas para a protecção do ambiente submetidas à declaração na rubrica n°2910 (Combustão).
Portaria de 19 de Novembro de 2001 que aprova disposições que completam e modificam a regulamentação de segurança
contra os riscos de incêndio e de pânico nos estabelecimentos que recebem público. Artigo EL 7 sobre a implantação dos
grupos electrogéneos.
Portaria de 22/06/1998 relativa aos reservatórios enterrados de líquidos inflamáveis e dos respectivos equipamentos anexos.
Section 6 Instalação
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6.1.3.2
Descrição da instalação
Dado que o fuelóleo está classificado como "produto perigoso", é necessário respeitar algumas regras de armazenamento, bem
como consultar as leis em vigor no momento da instalação.
Não utilizar recipientes galvanizados nem recipientes com revestimento de latão para armazenar
combustível.
ATENÇÃO
Depósito de enchimento manual
Solução é válida para um grupo electrogéneo de arranque manual e sob vigilância visual.
Muitas vezes integrado no chassis, este depósito integra:
-
um indicador de nível mecânico;
um bocal de enchimento;
um orifício de esvaziamento.
Depósito de enchimento automático situado no local
Este tipo de instalação está sujeito a regulamentações.
Solução válida para os grupos electrogéneos de arranque automático. O enchimento do depósito efectua-se automaticamente
através de bomba eléctrica que faz a extracção directamente a partir de uma cisterna de armazenamento principal. O limite de
pressão para a alimentação do depósito diário é de 3 bar (riscos de fuga e de deterioração se este valor for ultrapassado).
Um tubo de descarga de retorno para a cisterna é obrigatório. A sua secção é de, no mínimo, duas vezes a do tubo de
alimentação.
Para evitar a desferragem, o depósito é montado em ligeira pressão em relação ao motor diesel (excepto nos parques de
estacionamento cobertos).
Este depósito deve também estar equipado com uma válvula tipo bombeiro cujo comando deve encontrar-se imperativamente no
exterior do local.
6
RM
21
7
REC
REM
1
ASM
24
8
ASM
25
11 12 13 11 4
3
5
c
P
10
19
27
9
15
14
2
VB
23
20
26
17
16
18
22
1 - Reservatório diário V1
2 - Recipiente de retenção V2>V1
3 - Electrobomba
4 - Bomba manual
5 - Detecção de fugas DD
6 - Indicador de nível DD
7 - Respirador DD
8 - Válvula de isolamento
9 - Filtro
10 - Válvula anti-retorno
11 - Válvula de 3 vias
12 - Filtro
13 - Contador
14 - Válvula manual de bloqueio
15 - Válvula de isolamento motor
16 - Reservatório simples ou parede dupla
17 - Limitador de enchimento
18 - Válvula de pé com filtro
19 - Trasfega
20 - Indicador de nível
21 - Respirador reservatório
22 - Placa de terra
23 - Válvula tipo bombeiro
24 - Caixa válvula tipo bombeiro
25 - Caixa válvula manual de bloqueio
26 - Rastreabilidade
27 - Detecção de fugas
(se reservatório de paredes duplas)
Figura 35: Exemplo de instalação
Prever um recipiente de retenção capaz de recolher as fugas e cuja capacidade seja, pelo menos, igual a 110 % do volume total
dos fluidos presentes no grupo electrogéneo (combustível, óleo e líquido de refrigeração).
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Section_6 _Instalação
61
6.1.4
Limitar os incómodos sonoros
Analisar os eventuais ruídos que o material pode emitir para o meio ambiente, de modo a não perturbar a vizinhança
Tomar conhecimento das regulamentações em vigor, para evitar qualquer tipo de litígio futuro.
Ter em conta, nomeadamente, o nível sonoro do conjunto e os efeitos de reflexão nos edifícios.
Figura 36: Exemplos de aumento do nível sonoro devido à reflexão e à direccionalidade
6.1.5
Montar os equipamentos complementar
Por razões contratuais, logísticas ou técnicas, determinados equipamentos não são fornecidos, são fornecidos separadamente ou
são entregues desmontados. Pode tratar-se, por exemplo, dos elementos de escape (uma ou mais proteções de partes quentes,
para-chispas, extensão ou saída de escape), de refrigeração, de ventilação ou de climatização, bem como dos elementos elétricos,
como os armários elétricos. Antes da colocação em serviço do grupo eletrogêneo, proceder à montagem desses elementos a fim
de garantir a conformidade do produto final com as regulamentações aplicáveis (por exemplo: conformidade CE), se necessário,
recorrendo a um profissional.
6.1.6
Proteger contra as sobretensões
Os grupos electrogéneos não estão equipados com um dispositivo de protecção contra as sobretensões provenientes de
descargas atmosféricas ou devidas a manobras.
A empresa rejeita qualquer responsabilidade no que diz respeito às avarias provocadas por estes fenómenos.
No entanto, pode ser prevista a instalação de pára-raios, sabendo, no entanto, que esta montagem não assegura uma protecção
total.
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6.2
Grupos eletrogéneos sem tampa, instalação num local
O conteúdo deste capítulo apenas inclui recomendações gerais.
É recomendado recorrer aos serviços de um profissional para assegurar uma instalação e uma colocação em
funcionamento correctas.
ATENÇÃO
6.2.1
A responsabilidade da empresa não pode ser posta em causa em caso de avaria relacionada com as condições
de instalação.
Introdução
Nota: O desrespeito pelos princípios fundamentais expõe o conjunto da instalação a degradações e desgastes anormais. O
procedimento descrito classifica os principais imperativos de instalação de um grupo electrogéneo "clássico" composto por um
motor térmico, um gerador e um quadro eléctrico. Este imperativos devem ser considerados como sendo princípios gerais. Para
todas as aplicações particulares e em caso de dúvida, os nossos serviços técnicos encontram-se ao seu dispor para o aconselhar
e estudar especificamente as suas condições de instalação. As regulamentações, disposições e leis em vigor nos locais de
instalação deverão, além disso, ser respeitados.
PORTA CORTA-FOGO
SAÍDAS DE AR
EVACUAÇÃO DOS GASES DE ESCAPE PARA O
EXTERIOR DO LOCAL
ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL
ENTRADA DE AR
CABOS ELÉCTRICOS
TUBOS DE
COMBUSTÍVEL
FIXAÇÃO DO
GRUPO À LAJE
BORNE DE LIGAÇÃO
À TERRA
Figura 37: Exemplo de local para grupo electrogéneo
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63
6.2.2
Escolher o tipo de local
Podem surgir dois casos:
O nível sonoro não é primordial.
Prever um abrigo simples, que proteja
das intempéries (chuva, neve, trovoada,
etc.).
O nível sonoro baixo é um critério
importante (ex.: grupo de emergência
ou zona sensível ao ruído).
Prever um local realizado em betão
batido ou blocos de cimento maciço com
uma espessura mínima de 20 cm,
revestido com materiais absorventes,
dispositivos corta-fogo e isolantes.
A resistência ao fogo deve estar em conformidade com a legislação em vigor consoante o tipo de edifício.
ATENÇÃO
6.2.3
Determinar as dimensões e a organização do local
As dimensões e a adaptação do local são determinadas em função de dois tipos de imperativos:
-
Imperativos estáticos
São as dimensões do material instalado e dos respectivos periféricos, a saber: depósito de combustível diário, armário eléctrico,
silencioso, baterias, etc.
-
Imperativos dinâmicos
São as dimensões a respeitar à volta de cada material para
permitir a manutenção e as eventuais desmontagens.
Prever, no mínimo, um espaço de aproximadamente 1
metro em volta do grupo electrogéneo, indispensável para
efectuar a manutenção sem obstáculos. É necessário
verificar que as portas dos grupos electrogéneos com
tampa podem abrir-se totalmente, que é possível aceder
aos dispositivos para efectuar a manutenção e proceder a
uma desmontagem integral do grupo electrogéneo.
Figura 38: Exemplo das dimensões de um local
para grupo electrogéneo com tampa
64
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6.2.4
Abrir o local para o acesso e a ventilação
Acesso
Prever uma porta de acesso que permita a passagem do grupo electrogéneo e dos respectivos acessórios, de preferência no eixo
da laje do grupo electrogéneo.
Ventilação
-
-
Prever aberturas para entrada de ar fresco e saídas de ar quente adaptadas às condições de utilização e ao sistema de
refrigeração.
Definir aberturas amplamente dimensionadas e em função dos seguintes elementos:

potência do grupo electrogéneo;

condições atmosféricas;

sistema de refrigeração;

processo de insonorização (se necessário).
Garantir a circulação do ar no seguinte sentido: Alternador  Motor  Radiador.
Prever a entrada e a saída de ar tão directa quanto possível.
Ligar o sistema de refrigeração a uma bainha ou à tampa de saída de forma estanque para evitar qualquer reciclagem de
ar quente.
Assegurar-se de que as aberturas de entrada e de saída de ar não ficam próximas uma da outra.
Evacuar os vapores do cárter do motor, de preferência, para o exterior do local do grupo electrogéneo, para
evitar a formação de um depósito no radiador, provocando a sua sujidade e a diminuição da sua capacidade
de arrefecimento.
ATENÇÃO
Assegurar a recuperação dos vapores de cárter do motor para preservar o ambiente.
Nota: Um motor térmico produz uma certa quantidade de calor, que deve ser evacuada para o exterior do local, de modo a
assegurar o funcionamento correcto do grupo electrogéneo. Estas calorias libertadas pelo grupo electrogéneo são de várias
origens:
-
refrigeração dos cilindros;
radiação do bloco do motor e do tubo de escape;
refrigeração do alternador.
Uma ventilação insuficiente poderá causar um aumento da temperatura ambiente que provocará, no mínimo, uma perda de
potência do motor, que pode ir até à paragem do grupo electrogéneo.
6.2.5
Prever um sistema de elevação
O sistema de elevação deve, normalmente, fazer parte integrante da construção. O sistema é constituído por um guincho móvel,
que se desloca sobre carris de aço em H ou I selado nas paredes e no tecto. Este sistema é geralmente colocado na parte
superior e no eixo longitudinal do grupo electrogéneo, orientado para a saída.
Figura 39: Exemplo de sistema de elevação
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6.2.6
Insonorizar o local
6.2.6.1
Memorando da regulamentação aplicável: Acústica
A regulamentação sobre as emissões sonoras é específica a cada país. Consultar as regras em vigor no país em causa.
Exemplo da regulamentção em vigor em França:
Portaria de 25/07/97, rubrica 29105 - 8.1
-
As emissões sonoras emitidas pela instalação não devem estar na origem, nas zonas de emergência regulamentada, de
uma emergência superior aos valores admissíveis indicados na tabela seguinte:
Nível de ruído ambiente existente nas
zonas de emergência regulamentadas
(incluindo o ruído do estabelecimento)
Emergência admissível para o período
entre as 7 h e as 22 h, excepto
domingos e dias feriados
Emergência admissível para o período
entre as 22 h e as 7 h, bem como
domingos e dias feriados
Superior a 35 dB(A) e inferior ou igual a
45 dB(A)
6 dB (A)
4 dB (A)
Superior a 45 dB(A)
5 dB (A)
3 dB (A)
6.2.6.2
Descrição da instalação
A insonorização do local será realizada de acordo com dois processos:
-
Isolamento
Este processo consiste em impedir o ruído de atravessar as paredes, utilizando a massa, nomeadamente a espessura da parede.
-
Absorção
Este processo consiste em utilizar materiais que absorvem a energia sonora e, portanto, será utilizado nas aberturas de ventilação.
Este processo implicará um aumento das secções de entrada e de saída de ar.
As paredes interiores do local também poderão ser revestidas com um material absorvente, cujo objectivo será diminuir o nível
sonoro na sala e, por conseguinte, através das paredes, das aberturas de ventilação e da porta.
Disposições gerais:

estrutura do edifício em betão batido ou blocos de cimento maciços, com uma espessura mínima de 20 cm;

laje antivibratória sob o grupo electrogéneo, quando este é adjacente em locais sensíveis;

revestimento das paredes e do tecto eventualmente com materiais absorventes;

escolha adequada do ou dos silenciosos de escape;

porta insonorizada de acesso ao local e, eventualmente, uma câmara de descompressão, para obter um nível sonoro
muito baixo;

absorvedores de som montados nas bainhas de entrada e de saída de ar.
Absorvedores de som
Silencioso
Absorvedores de som
Portas insonorizadas
Figura 40: Exemplo de instalação
5
66
Portaria de 25/07/97 relativa às prescrições gerais aplicáveis às instalações classificadas para a protecção do ambiente
submetidas à declaração na rubrica n°2910 Combustão.
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6.2.7
6.2.7.1
Definir o circuito de escape
Memorando da regulamentação aplicável: emissão de gases de escape
A regulamentação sobre as emissões de escape é específica a cada país. Consultar as regras em vigor no país em causa.
Exemplo da regulamentção em vigor em França:
Motor com uma potência térmica consumida superior a 2000 kW.
Portaria de 25/07/97 art. 6.2.6 - 2 modificada pela portaria de 15/08/00.
Poluentes
Tipo de combustível
Dióxido de enxofre
Gás natural e gases de
petróleo liquefeitos
Outros combustíveis
líquidos
Óxido de azoto (Nox)
30
350
700 se dual fuelóleo em modo gás
500 se funcionamento < 500 h/ano
FOD: 160
1500
Poeiras (PM)
50
150 para as instalações existentes
100
2000 se funcionamento < 500 h/ano 50 se P > 10 MW e se aglomeração
Fuelóleo pesado: 1500
> 250 000 habitantes (art. 6.2.9)
1900 se dual fuelóleo em modo
3000 se DOM e se respeitar Directiva
150 para as instalações existentes
combustível líquido e se regime de
1999/30/CE sobre a qualidade do ar
velocidade de rotação < 1200 rpm
Aplicabilidade
Produção
Emergência
Produção
Produção
Monóxido de
carbono (CO)
Compostos orgânicos voláteis
excepto metano
(equivalente a CH4)
650
150
650
150
650
150
Produção
Produção
Unidades de medida (mg/m3)
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6.2.7.2
Descrição da instalação
Realizar um estudo da evacuação dos gases queimados do grupo electrogéneo.
Assegurar-se de que, neste estudo, são tidos em linha de conta os critérios influentes:
-
perdas de carga provocadas pelo escape;
Isolamento térmico;
suspensão do tubo;
nível sonoro;
poluição do ar.
Verificar se o conjunto dos elementos instalados na linha de escape não provoca perdas de carga superiores à pressão admitida
pelo motor.
Garantir que o tubo do circuito de escape possui um diâmetro inferior ao do grupo electrogéneo (consultar-nos para comprimentos
grande) e assegurar-se de que a sua direcção não permite qualquer refluxo do gás para o local.
Assegurar-se de que há um compensador de escape montado na saída do motor.
Assegurar-se de que o tubo está fixo de forma a que o seu peso não seja suportado pelo compensador. Este último será
perfeitamente rectilíneo (qualquer anomalia de alinhamento pode provocar uma ruptura).
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
- Tubo de escape
- Cotovelos
- Compensador
- Purga de condensação
- Passagem de parede - saída no telhado
- Saída de escape
- Haste de suspensão
- Quadro com pinos
- Suporte de coluna
- Suspensão dos silenciosos
- Isolamento térmico
- Silencioso
Figura 41 : Exemplo de circuito de escape dos gases queimados
Nota 1: Não esquecer que quanto mais sinuoso for um circuito mais perdas de carga provocará e que, por isso, o respectivo
diâmetro será significativo, pesado e os respectivos suportes e silenciosos de escape mais caros.
Nota 2: Os elementos do circuito de escape marcados na Figura : Exemplo de circuito de escape dos gases queimados são
explicados em detalhe nos parágrafos seguintes.
68
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Elementos de tubageme
Marca 1: a tubagem
É aconselhada a utilização de tubos sem soldadura. No
entanto, por razões de peso, podem ser utilizados tubos em
chapa enrolada. Em todos os casos, é necessário evitar as
"barras" de soldadura no interior da conduta.
Marca 2: os cotovelos
Os cotovelos devem ter um raio de curvatura mínima igual a 2
vezes o diâmetro dos tubos e, se possível, num só elemento.
Se o cotovelo for feito em chapa soldada, verificar se é
formado, no mínimo, por 3 sectores, no caso dos cotovelos a
90°.
Figura 42: Exemplos de tubos e cotovelos
Marca 3: os compensadores e flexíveis
-
-
O compensador permite absorver as deslocações
longitudinais
devidas
às
dilatações
(aprox.
1 mm / metro / 100° C).
O flexível permite deslocamentos laterais importantes,
mas com fraca amplitude longitudinal.
Figura 43: Exemplo de compensador e flexível
Marca 4: purga das condensações e águas da chuva
A prever na parte inferior da instalação ou em qualquer
mudança de trajecto horizontal/vertical, de forma a proteger o
silencioso e o motor.
Figura 44: Exemplos de purgas
Marca 5: passagem de parede - saída no telhado
A prever a cada passagem de parede e na saída do telhado.
Figura 45: Exemplos de passagens de parede
Marca 6: saída de escape
As saídas de escape servem para difundir os gases na
atmosfera e proteger a parte interna do tubo das intempéries.
Figura 46: Exemplos de saída de escape
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69
Fixações e suspensões do circuito de escape
Marca 7: haste de suspensão
Constituída geralmente por uma braçadeira de ferro plana fixa
ao tecto, a haste de suspensão permite a dilatação livre do
tubo.
Figura 47: Exemplos de hastes de suspensão
Marca 8: quadro com pinos
Utilizado para as partes verticais, o quadro com pinos permite
que o tubo se dilate, segurando-o lateralmente.
Figura 48: Exemplos de quadro com pinos
Marca 9: suporte de coluna
O suporte de coluna é utilizado para receber o peso do tubo
vertical.
Figura 49: Exemplos de suportes de coluna
Marca 10: suspensão dos silenciosos
As suspensões dos silenciosos são utilizadas para receber o
peso do silencioso e tanto podem ser verticais como
horizontais.
Figura 50: Exemplos de suspensões
70
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Isolamento térmico
Marca 11: isolamento térmico
Consoante o tipo de instalação, pode ser necessário isolar o calor libertado no local.
Depois de efectuar o isolamento, a temperatura de superfície não deve ser superior a 70 °C. O material recomendado é a lã de
rocha (à exclusão do amianto), e pode ser, eventualmente, revestido com estruturas de alumínio, para melhorar a estética da
instalação e a resistência do isolamento térmico.
Recomenda-se uma espessura de lã de vidro de 50 mm, no mínimo.
Panela de escape
Marca 12: silenciosos de escape
Os silenciosos de escape atenuam o ruído através de absorção ou desfasamento da onda sonora. Um escape deverá ser
suspenso de forma eficaz, os suportes não deverão, em caso algum, ser fixos sobre o grupo electrogéneo (excepto para
montagens de origem).
Silencioso de absorção
A passagem do gás efectua-se numa conduta insonorizada
constituída por um material absorvente de elevada eficácia
acústica, protegida por uma chapa perfurada.
Figura 51: Exemplo de silencioso de absorção
Silencioso reactivo absorvente
O gás entra na câmara de expansão revestida com material
absorvente, mantida por chapas perfuradas, e em seguida
numa conduta insonorizada absorvente.
Figura 52: Exemplo de silencioso reactivo absorvente
Silencioso "adaptado"
O silencioso dito "adaptado" é montado directamente no grupo
electrogéneo ou na tampa. É um silencioso de absorção.
Figura 53: Exemplo de silencioso adaptado
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Chaminé de escape
Memorando da regulamentação aplicável: Altura da chaminé
A regulamentação sobre a altura de chaminé é específica a cada país. Consultar as regras em vigor no país em causa.
Exemplo da regulamentção em vigor em França:
Velocidade de ejecção mín.: 25 m/s
Figura 54: Esquema de princípio do cálculo da altura de chaminé
-
Funcionamento de emergência da alimentação eléctrica principal com presença de um edifício num raio de 15 metros da
instalação:
Portaria de 25/07/97, rubrica 2910 - 6.2.2.E

72
A altura da chaminé de evacuação deverá ser mais alta 3 metros do que a altura dos edifícios situados a menos
de 15 m em redor da instalação, sem todavia ser inferior a 10 metros.
Para d < 15 m => Hchem = Hobst + 3
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Descrição da instalação
Existem diferentes tipos de chaminés de escape.
Chaminé autoportante
Chaminé subida na fachada
Chaminé que assenta num suporte de betão no solo e tem
uma tomada de força no edifício.
Chaminé auto-estável
Chaminés extensíveis
Chaminé que assenta exclusivamente sobre um suporte de
betão no solo.
No caso de uma instalação com vários grupos electrogéneos,
é possível encaminhar as diversas condutas para uma única
chaminé. Cada conduta de motor deverá estar equipada com
uma válvula anti-retorno.
As dimensões da estrutura de suporte da chaminé deverão ter
em conta as condicionantes do local e, nomeadamente, as
forças exercidas pelo vento.
Chaminé saída de telhado
Figura 55: Exemplos de chaminés de escape
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73
Vaso colector de condensados
A chuva que entra na conduta da chaminé arrasta as fuligens carregadas com partículas não queimadas e outros resíduos nocivos
e é recolhida num vaso de recolha instalado na base da chaminé.
O líquido assim recolhido produz lamas que se depositam no fundo do recipiente e que são evacuadas para o exterior, através de
um sifão no vaso de recolha previsto para esse efeito.
Conduta de chaminé
Recipiente
Sifão
Vaso de recolha
de condensados
Válvula de
esvaziamento
Figura 56: Vaso de recolha de condensados
74
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6.2.8
Refrigeração
Devem ser dissipadas quatro formas de produção de calor:
-
o calor do ou dos circuitos de refrigeração do motor;
as irradiações térmicas do motor e do escape;
o ar da ventilação do local;
os gases de escape.
Os sistemas a seguir indicados evacuam e canalizam o calor produzido pelo circuito de refrigeração do motor.
Radiador ventilado
O circuito de refrigeração do motor está ligado a um radiador tubular de aletas montado na extremidade do chassis. Este radiador
é refrigerado pelo ventilador accionado directamente pelo motor.
Em todos os casos, o ar é soprado nos sentido Ventilador  Radiador.
Nota: Um vaso de expansão permitirá compensar as variações de volume do líquido de refrigeração em função da temperatura.
Refrigerador
O circuito de refrigeração do motor está ligado a um refrigerador situado no local ou no exterior do mesmo.
No interior do local, o funcionamento é idêntico ao do radiador ventilado. O ou os ventiladores são "arrastados" pelo motor ou
accionados por um ou pelos motores eléctricos.
A instalação do refrigerador no exterior, no telhado ou numa outra sala, requer uma extensão das canalizações de água de
refrigeração e implica uma ventilação do local independente da refrigeração.
Nestas instalações, as condições de desgaseificação devem ser consideradas ainda com maior cuidado do que no caso de um
radiador.
Em todos os casos, o refrigerador é arrefecido pelo ou pelos ventiladores.
Permutador de água perdida
Este tipo de refrigeração implica um consumo importante de água e, consequentemente, uma despesa de exploração
considerável. Opta-se por esta solução quando as disposições locais, que asseguram o caudal de água necessário, não permitem
realizar as disposições de ventilação a prever para uma refrigeração através de radiador ventilado ou refrigerador.
Estas instalações de água perdida são constituídas essencialmente por um permutador, no qual um dos circuitos, dotado de um
recipiente de expansão, está ligado ao circuito de refrigeração do motor. A bomba de água deste último assegura a circulação. O
segundo circuito do permutador, dito de água bruta, está ligado entre a distribuição de água do imóvel e o esgoto. Uma válvula
montada a montante do permutador permite estabelecer e interromper a circulação. Para os grupos electrogéneos automáticos,
esta válvula deve naturalmente estar prevista com comando eléctrico (electroválvula).
O permutador de calor deste sistema permite a refrigeração do motor. Prever um sistema de ventilação para o local e este tipo de
instalação requer um estudo detalhado.
Ventilação do local
No caso de refrigeradores exteriores ou permutadores de água perdida, os ventiladores extractores e/ou insufladores permitem
evacuar as irradiações térmicas do motor e fornecer ar fresco ao local e ao material.
No caso de utilização de ventiladores, vários ventiladores permitem, melhor que um aparelho de grandes dimensões, ajustar a
temperatura.
A ventilação dos locais requer um estudo detalhado e deve, nomeadamente, ter em conta a temperatura do ar ambiente, assim
como a perda de carga dos elementos colocados na entrada e a saída de ar (grelhas, absorvedores de som, etc.).
Nota: No caso de refrigeração por radiador ou refrigerador no local, é importante ter em conta o aumento de temperatura devido às
radiações térmicas para determinar as dimensões da instalação.
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6.3
Grupos eletrogéneos com tampa e contentores, instalação no exterior
O conteúdo deste capítulo apenas inclui recomendações gerais.
É recomendado recorrer aos serviços de um profissional para assegurar uma instalação e uma colocação em
funcionamento correctas.
ATENÇÃO
6.3.1
A responsabilidade da empresa não pode ser posta em causa em caso de avaria relacionada com as condições
de instalação.
Garantir uma ventilação correta
Instalar o material tendo em conta os ventos dominantes: posicionar as entradas de ar no sentido oposto ao dos ventos, para evitar
situações desagradáveis em condições climatéricas difíceis (entradas de ar, de neve, de areia, etc.).
Respeitar uma distância mínima de 2 metros entre as entradas e saídas de ar do contentor e qualquer obstáculo à ventilação.
2 m,
mín.
2 m,
mín.
Entrada
de ar
Saída
de ar
Entrada
de ar
Figura 57: Limitações de implantação
76
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6.3.2
Garantir um escape correto
Assegurar-se de que as entradas de ar estão orientadas no sentido oposto ao dos ventos dominantes, para evitar situações
desagradáveis em condições climatéricas difíceis (entradas de ar, de neve, de areia, etc.).
Assegurar-se de que o material está orientado de forma a que o operador fique com os ventos dominantes atrás das costas
durante as operações efectuadas na consola, para evitar ser incomodado com os fumos de escape.
1.
2.
ATENÇÃO
É imperativo desmontar a (as) chapa(s) obturadora(s) da(s) saída(s) de escape  (utilizada(s) para
o transporte).
Instalar a(s) extensão(ões)  fornecida(s) com o grupo electrogéneo em substituição da (das)
chapa(s) obturadora(s).


Figura 58: Desmontagem da chapa obturadora
Em caso de utilização de chaminé com uma altura significativa, utilizar preferencialmente uma chaminé auto-estável instalada ao
lado do contentor.
Figura 59: Exemplo de instalação de contentor com chaminé auto-estável
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6.4
Grupos eletrogéneos móveis
-
Respeitar as instruções de instalação fornecidas neste manual.
Reservar uma área de instalação plana e suficientemente resistente para que o grupo eletrogéneo não se afunde. A área
pode ser realizada em betão ou ainda com barrotes de secção elevada unidos entre si. Nota: um grupo eletrogéneo que
não assente de forma correta sobre a sua base (chassi ou reboque) estará sujeito a vibrações que podem provocar danos
significativos em todo o material.
-
É imperativo respeitar o regime de neutro do grupo eletrogéneo associado à regulamentação em vigor, de modo a garantir
a proteção das pessoas.
Efetuar a ligação à terra do grupo eletrogéneo. Para isso, utilizar um fio de cobre com, no mínimo, 25 mm2 para um cabo
nu e 16 mm2 para um cabo isolado, ligado ao terminal de ligação à terra do grupo eletrogéneo e a uma estaca de terra em
aço galvanizado enterrada verticalmente no solo (consultar o capítulo “Ligação elétrica de um grupo eletrogéneo”).
Proteger os grupos eletrogéneos sem tampa das intempéries através de uma construção adequada (consultar o capítulo
“Instalar um grupo eletrogéneo num local”).
-
-
6.4.1
Grupo eletrogéneo sobre reboque
Operações a efectuar para a instalação:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
78
Assegurar-se de que o solo é suficientemente resistente para que o conjunto não se afunde.
Desengatar o reboque de acordo com o parágrafo "Transporte rodoviário/Grupos electrogéneos sobre reboques/Engatar e
desengatar o reboque".
Imobilizar o reboque colocando calços sob as rodas.
Accionar o travão de estacionamento (se existir).
Com a roda dianteira, colocar o grupo electrogéneo na posição mais horizontal possível.
Descer os descansos (se existirem) e trancá-los.
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7
Colocação em funcionamento
As verificações gerais indicadas neste capítulo permitem assegurar a colocação em funcionamento do grupo eletrogéneo. As
mesmas devem ser adaptadas ou completadas em função das condições reais de colocação em funcionamento.
MATERIAL ELÉTRICO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO
Apenas pessoal qualificado munido das competências exigidas está habilitado
a colocar os grupos eletrogéneos em funcionamento.
PERIGO
7.1
-
O grupo eletrogéneo deve responder às necessidades da instalação, do ponto de vista do seu dimensionamento em
potência e da sua configuração.
-
A instalação deve ter sido efetuada segundo as regras da arte por uma pessoa competente: deve estar limpa, ser sujeita
a uma manutenção correta e ser regularmente verificada durante toda a vida útil do grupo eletrogéneo.
-
Ler atentamente os manuais de utilização e de manutenção fornecidos e anotar as operações de manutenção a efetuar,
bem como os respetivos prazos. Verificar regularmente que estes prazos são devidamente respeitados durante toda a
vida útil do grupo eletrogéneo.
Efetuar a ligação elétrica de um grupo eletrogéneo
Quando terminar as ligações, certificar-se da estanqueidade da instalação ao nível das passagens de cabos
de ligação (em particular, nos grupos eletrogéneos com tampa).
ATENÇÃO
Alimentação de uma instalação sem inversor de fonte:
Quando um grupo eletrogéneo alimenta uma instalação, este grupo eletrogéneo deve obrigatoriamente ser separado da rede de
distribuição por um dispositivo que assegure o corte (por exemplo, abertura manual do disjuntor principal) e ligado a jusante deste
ponto de corte principal. A manutenção em posição aberta do ponto de corte durante o funcionamento do grupo eletrogéneo deve
ser assegurada por um dispositivo de bloqueio ou por um cartaz de consignação.
Instalação fixa
Ponto de corte
principal aberto
Rede
Grupo eletrogéneo
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Section_7 _Colocação em funcionamento
79
7.1.1
7.1.1.1
Instalações de baixa tensão
Ligação dos cabos em baixa tensão
Generalidades
As instalações elétricas de baixa tensão estão sujeitas às regras da norma NFC 15.100 (França) ou às normas dos países
abrangidos com base na norma internacional IEC 60364. Em particular, a passagem dos cabos deve estar em conformidade com a
norma NFC 15.100, parágrafo 528 “Perturbações eletromagnéticas” ou com a norma IEC 60364-4-44 “Proteção contra as
perturbações de tensão e as perturbações eletromagnéticas”.
Além disso, devem também responder às regras do guia de aplicação NFC 15.401 (França) ou às normas e regulamentos dos
países abrangidos.
Cabos de potência
-
Instalar os cabos de potência, de preferência, em calhas ou em passagens de cabos reservadas para esse efeito.
Determinar a secção e o número de cabos em função do tipo dos cabos e das normas em vigor, que devem ser
respeitadas no país de instalação. A escolha dos condutores deve estar conforme à norma internacional CEI 30364-5-52.
Nota: Os cabos de potência podem ser do tipo unipolar ou multipolar em função da potência do grupo electrogéneo.
Trifásico - Hipótese de cálculo
Modo de montagem = cabos em passagens de cabos ou prateleira não perfurada.
Queda de tensão admissível = 5 %
Condutores múltiplos ou unicondutor ligado quando precisão 4X…(1)
Tipo de cabo PVC 70 °C (exemplo H07RNF).
Temperatura ambiente = 30 °C.
Secção dos cabos
Calibre de disjuntor
(A)
10
16
20
25
32
40
50
63
80
100
125
160
250
400
630
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
0 a 50 m
mm² / AWG
1.5 / 14
2.5 / 12
2.5 / 12
4 / 10
6/9
10 / 7
10 / 7
16 / 5
25 / 3
35 / 2
4X (1X50) / 0
4X (1X70) / 2/0
4X(1X95) / 4/0
4X(1X185) / 0400 MCM
4X (2X1X150) / 2x 2350 MCM
51 a 100 m
mm² / AWG
2.5 / 12
4 / 10
4 / 10
6/9
6/9
10 / 7
10 / 7
16 / 5
25 / 3
35 / 2
4X (1X50) / 0
4X (1X70) / 2/0
4X(1X150) / 2350 MCM
4X(1X185) / 0400 MCM
4X (2X1X150) / 2x 2350 MCM
101 a 150 m
mm² / AWG
4 / 10
6/9
6/9
10 / 7
10 / 7
16 / 5
16 / 5
25 / 3
35 / 2
4X (1X50) / 0
4X (1X70) / 2/0
4X(1X95) / 4/0
4X(1X150) / 2350 MCM
4X(1X185) / 0400 MCM
4X (2X1X150) / 2x 2350
MCM
Monofásico - Hipótese de cálculo
Modo de montagem = cabos em passagens de cabos ou prateleira não perfurada.
Queda de tensão admissível = 5 %
Condutores múltiplos.
Tipo de cabo PVC 70 °C (exemplo H07RNF).
Temperatura ambiente = 30 °C.
Secção dos cabos
Calibre de disjuntor
(A)
10
16
20
25
32
40
50
63
80
100
125
80
0 a 50 m
51 a 100 m
101 a 150 m
mm² / AWG
4 / 10
6/9
10 / 7
10 / 7
10 / 7
16 / 5
16 / 5
25 / 3
35 / 2
35 / 2
50 / 0
mm² / AWG
10 / 7
10 / 7
16 / 5
16 / 5
25 / 3
35 / 2
35 / 2
50 / 0
50 / 0
70 / 2/0
95 / 4/0
mm² / AWG
10 / 7
16 / 5
25 / 3
25 / 3
35 / 2
50 / 0
50 / 0
70 / 2/0
95 / 4/0
95 / 4/0
120 / 2250 MCM
Section 7 Colocação em funcionamento
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Cabos de baterias
-
Instalar a(s) bateria(s) nas proximidades do motor de arranque eléctrico. Os cabos são ligados directamente entre os
bornes da bateria e os bornes do motor de arranque (§ "Ligar - desligar a bateria").
Respeitar a correspondência das polaridades entre a bateria e o motor de arranque. (Uma inversão poderia provocar
graves danos no equipamento eléctrico).
Garantir uma secção mínima dos cabos de 70 mm2. Esta secção varia em função da potência do motor de arranque mas
também da distância entre as baterias e o grupo electrogéneo (quedas de tensão em linha).
Protecção das pessoas
Referências: NFC 15-100:2002 (França) – IEC 60364-4-41.
Para garantir a protecção das pessoas contra os choques eléctricos, os grupos electrogéneos estão equipados com uma
protecção geral de corrente diferencial-residual ajustada de "fábrica" para um accionamento instantâneo e uma sensibilidade de
30mA.
Qualquer modificação da regulação da protecção diferencial geral pode colocar as pessoas em perigo. É da
responsabilidade do utilizador e só deve ser efectuada pelo pessoal qualificado e habilitado.
ATENÇÃO
Nota: No fim da utilização, se o grupo electrogéneo for desligado de uma instalação, é necessário voltar às regulações de "fábrica"
da protecção diferencial geral e mandar verificar o grupo por pessoal competente.
Para tornar efectiva a protecção contra os choques eléctricos, ligar o grupo electrogéneo à terra. Para isso, utilizar um fio de cobre,
de 25 mm2 no mínimo para um cabo nu e 16 mm2 para um cabo isolado, ligado ao borne de ligação à terra do grupo electrogéneo
e a uma estaca de terra em aço galvanizado enterrada verticalmente no solo.
Assegurar-se de que o valor da resistência desta estaca de terra está conforme aos valores indicados na tabela seguinte (tomar
como referência a regulação de diferencial mais elevada na instalação).
O valor da resistência é calculado da seguinte forma:
R
UI
I n
Valor máximo da resistência de ligação à terra R (Ω) em função da corrente de funcionamento do
dispositivo diferencial (tempo de accionamento não deve ultrapassar 1 segundo)
I Δn
diferencial
≤ 30 mA
100 mA
300 mA
500 mA
1A
3A
5A
10 A
R Terra
(Ω)
Ul: 50 V
500
500
167
100
50
17
10
5
R Terra
(Ω)
Ul: 25 V
> 500
250
83
50
25
8
5
2.5
O valor UI: para as instalações de estaleiro, edifícios de criação, etc. é exigido um valor de 25 V
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Section_7 _Colocação em funcionamento
81
Para uma tensão de defeito de 25 V e uma corrente de defeito de 30 mA, esta estaca deve ter um comprimento mínimo de: ver na
tabela seguinte:
Natureza do terreno
Comprimento
da estaca em
metros
Terrenos aráveis espessos,
entulho compacto húmido
1
Terrenos aráveis finos,
Gravilha, entulho espesso
1
Solos nus com pedras, areia seca,
rochas impermeáveis
3.6
Para obter um comprimento equivalente, podem ser utilizadas várias
estacas de terra ligadas em paralelo e afastadas entre si pelo menos
a distância equivalente ao seu comprimento.
Exemplo: 4 estacas de 1 metro ligadas entre si e separadas
respectivamente de 1 metro.
Nota: Nos Estados Unidos da América (referência National Electrical Code NFPA-70).
O grupo electrogéneo deve estar ligado à terra. Para esse efeito, utilizar um fio de cobre com uma secção mínima de 13,3 mm² (ou
AWG 6, no máximo) ligado ao borne de ligação à terra do gerador e uma barra de ligação à terra em aço galvanizado enterrada
vertical e completamente no solo.
Esta barra de ligação à terra completamente enterrada no solo deve ter um comprimento mínimo de 2,5 m.
82
Section 7 Colocação em funcionamento
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7.1.1.2
Regime de neutro em baixa tensão
O Esquema de Ligação à Terra, ou ELT (anteriormente conhecido por Regime de neutro) da instalação eléctrica define a
situação relativamente à terra do neutro do grupo electrogéneo e das massas da instalação eléctrica da parte do utilizador.
As ligações à terra têm por objectivo proteger as pessoas e o material, controlando os perigos causados pelos defeitos de
isolamento. Com efeito, por razões de segurança, toda a parte activa condutora de uma instalação está isolada relativamente às
massas. Este isolamento pode ser feito por afastamento, ou pela utilização de materiais isolantes. No entanto, com o passar do
tempo, o isolamento pode deteriorar-se (devido a vibrações, choques mecânicos, pó, etc.) e, por conseguinte, colocar uma massa
sob um potencial perigoso. Este defeito apresenta riscos para as pessoas e para os bens, mas também para a continuidade do
serviço.
Os esquemas de ligação à terra são codificados segundo duas letras que definem as ligações:
-
A primeira letra define a ligação do neutro:
-
I
Isolado ou ligado à terra por intermédio de uma impedância
T
Ligado à terra
A segunda letra define a situação das massas da instalação eléctrica:
T
Ligadas à terra
N
Ligadas ao neutro
Ex.: IT = Neutro Isolado + Massa ligada à terra
Regime
Número de
condutores
TT
4 pólos
C
Medição
residual
da
corrente
Sem
medição
diferencial-residual
S
4 pólos
SN
3 pólos
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Observação
diferencial-
Accionamento ao 1o defeito por DDR
3 pólos
TN
IT
Detecção
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Medição
da
isolamento
da
corrente Accionamento por protecção
sobreintensidade ao 1o defeito
de
de Accionamento ao 2o defeito
protecção de sobreintensidade
por
resistência
Section_7 _Colocação em funcionamento
83
7.1.1.2.1
Esquema TT
R
R
Fase 1
Fase 1
Fase 2
Fase 2
id
Fase 3
Fase 3
N
N
PE
PE
id
R
R
R
Neutro à terra
T
Massa à terra
T
Terra do
neutro
id
Terra das
massas
Figura 60: Regime de neutro TT
O neutro do alternador está ligado à terra e as massas dos equipamentos dos utilizadores dispõem da sua própria ligação à terra.
Este esquema de ligação à terra é o mais frequente nos utilizadores particulares em França.
No esquema TT, o corte automático da alimentação eléctrica por intermédio de um Dispositivo Diferencial-Residual (DDR) é
obrigatório no início da instalação para assegurar a protecção das pessoas (assim como o valor máximo de 30 mA nos circuitos de
tomadas).
7.1.1.2.2
Esquema TNS
No esquema TN, o neutro do alternador está ligado à terra e as massas dos utilizadores estão ligadas ao condutor de protecção
principal (PE) que, por sua vez, está ligado à tomada de terra.
Fase 1
Fase 1
Fase 2
Fase 2
Fase 3
Fase 3
N
N
PE
PE
id
Massa ao neutro
N
Condutor de neutro
Condutor de protecção
separados
id
id
Neutro à terra
T
Terra do
neutro
Figura 61: Regime de neutro TN-S (terra e neutro separados)
No esquema TN-S, o corte automático da alimentação eléctrica é assegurado pela abertura do disjuntor de protecção contra as
sobreintensidades que protegem o circuito com defeito.
O TN-S é obrigatório para as redes que dispõem de condutores com uma secção ≤ 16 mm2 Alumínio.
84
Section 7 Colocação em funcionamento
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7.1.1.2.3
Esquema IT
Fase 1
Fase 2
Fase 3
N
PE
Neutro isolado
I
Z
Massa à terra
T
CPI
Terra do
neutro
Terra das
massas
Fase 1
Fase 1
id
Fase 2
Fase 2
Fase 3
id
Fase 3
N
N
PE
PE
id
id
id
id
Z
id
CPI
CPI
Z
id
1o defeito
2o defeito
Figura 62: Regime de neutro IT
No esquema IT, o neutro do alternador está ligado à terra através de uma impedância (Z) superior a
1000 ohms ou isolado (Z=∞). As massas da instalação estão ligadas à terra (consultar Figura: Regime de neutro IT). É importante
referir que um Controlador Permanente de Isolamento (CPI) está ligado em paralelo nesta impedância Z, para controlar a qualquer
instante o isolamento do circuito.
-
Primeiro defeito: a corrente que passa na estrutura metálica atravessa a impedância Z do neutro, o que implica uma
corrente muito fraca (ou praticamente nula, se o neutro estiver isolado) e, portanto, a tensão de contacto não é perigosa.
É por esta razão que os hospitais, as salas de concertos, etc., utilizam este esquema para evitar um corte aquando de um
primeiro defeito. O CPI, por sua vez, detecta esta fuga e assinala-a graças a um testemunho e/ou alarme.
-
Segundo defeito: os dois condutores abrangidos pelos defeitos de isolamento encontram-se interligados de que resulta
um curto-circuito. O corte automático da alimentação eléctrica é assegurado pela abertura do disjuntor de protecção
contra as sobreintensidades, como no esquema TN. É importante referir que o regime de neutro IT deve ser preterido,
caso não disponha de técnico capaz de intervir 24 horas por dia e 7 dias por semana.
Para o regime de neutro IT, no caso de um transformador abaixador 20kV/400V, é necessário prever uma protecção contra as
sobretensões para a rede 400V. Esta protecção deve ser colocada entre a terra e o ponto neutro, se estiver disponível, ou uma
fase, se não estiver disponível.
Para um grupo electrogéneo BT, em regime IT, esta protecção não é necessária, a tensão não pode ser superior a 500 V.
A tensão de isolamento da rede deve ser igual ao valor da tensão composta.
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Section_7 _Colocação em funcionamento
85
7.1.2
Instalações de alta tensão
7.1.2.1
Ligação dos cabos em alta tensão
Generalidades
Denominam-se “instalações elétricas de alta tensão” (ATA) as instalações cuja amplitude de tensão esteja compreendida entre
1 kV e 50 kV. Estas instalações elétricas de alta tensão estão sujeitas às regras da norma NFC 13.100 e, em particular, da norma
NFC 13.200 (França, amplitude de tensão de 1 kV a 33 kV) ou às normas dos países abrangidos com base na norma IEC 62271.
Em particular, a passagem dos cabos deve estar em conformidade com a norma NFC 13.200, alínea 451 “Perturbações
eletromagnéticas” ou com as normas IEC 62271-1 e IEC 62271-200.
Materiais
A escolha do material retido será feita com base nos seguintes critérios:
Tensão
A tensão de serviço deverá obrigatoriamente ser inferior à tensão
nominal.
Esta tensão irá definir os valores de tensão de isolamento.
Exemplo:
Tensão de serviço: 20 kV
Tensão nominal: 24 kV
Corrente de curta duração admissível
Exemplo: 12,5 kA/1 s
Corrente em serviço contínuo
Exemplo: 400 A
Corrente
Cabos de potência
Os cabos de alta tensão devem possuir proteções metálicas no isolador ou na montagem dos cabos condutores para:
assegurar a ligação à terra ao longo de todo o circuito;
dispersar as correntes capacitivas;
dispersar as correntes de defeito monofásico à terra.
A escolha da secção será feita na sequência do estudo de sobreintensidade e das proteções implantadas.
Cabos de baterias
-
Instalar a(s) bateria(s) nas proximidades do motor de arranque eléctrico. Os cabos são ligados directamente entre os
bornes da bateria e os bornes do motor de arranque (§ "Ligar - desligar a bateria").
Respeitar a correspondência das polaridades entre a bateria e o motor de arranque. (Uma inversão poderia provocar
graves danos no equipamento eléctrico).
Garantir uma secção mínima dos cabos de 70 mm2. Esta secção varia em função da potência do motor de arranque mas
também da distância entre as baterias e o grupo electrogéneo (quedas de tensão em linha).
Proteção das pessoas
Um conjunto de material de proteção e de intervenção em bom estado deve ser colocado à disposição dos operadores em cada
local que inclua aparelhos sob tensão ATA (luvas, vara, tamborete, etc.)
MATERIAL ELÉTRICO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO
Proteção contra os contactos diretos:
A proteção é realizada através da colocação fora de alcance das partes
ativas. Utilizar obrigatoriamente materiais ATA em conformidade com as
normas em vigor e respeitar as imposições de execução do fabricante.
PERIGO
86
Proteção contra os contactos indiretos:
Realizar obrigatoriamente uma interligação total das massas e dos
elementos condutores através de sistemas equipotenciais ligados à terra
da instalação. A secção deste condutor de proteção deve ser adaptada às
correntes de defeito (necessidade de cálculo) e deve ser, no mínimo, de
25 mm² para cobre ou de 35 mm² para alumínio.
Section 7 Colocação em funcionamento
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
7.1.2.2
Regime de neutro em alta tensão
Possibilidade de regime de neutro
A norma NFC 13000 indica a seguinte classificação dos esquemas de ligações à terra. O potencial de neutro pode ser fixado em
relação à terra de acordo com cinco métodos:
Tipo de fixação do potencial de neutro
em relação à terra
Vantagens
Inconvenientes
Neutro isolado
Continuidade de serviço
Sobretensões
Neutro ligado à terra através de uma
resistência
Fraca corrente de defeito
Ausência de continuidade de serviço
Neutro ligado à terra através de uma
fraca reactância (impedante)
-
Limitação das correntes de defeito
Seletividade
Baixo custo
Ausência de continuidade de serviço no
arranque em defeito
Neutro ligado através de uma reactância
de compensação
-
Sobretensões limitadas
Continuidade de serviço
Custo elevado
Neutro ligado diretamente à terra
Simples de realizar
Corrente de defeito elevada
Recomendação de escolha do regime de neutro
Entre todas estas possibilidades de ligação, recomenda-se que se privilegie o seguinte funcionamento:
REDE ATA COM
ALIMENTAÇÃO EXTERNA
FONTES PERMANENTES DE PRODUÇÃO OU
DE SUBSTITUIÇÃO
INSTALAÇÃO
GERADOR
HOMOPOLAR
Figura 63: Esquema de alimentação incluindo fontes externas passíveis de serem ligadas à rede ATA
Proteção contra as sobreintensidades:
O conjunto dos elementos que constituem uma instalação ATA deve ser protegido por:
Proteção contra as sobrecargas: esta proteção pode ser realizada através de uma imagem térmica
ou de sensores de temperatura.
Proteção contra os curto-circuitos: esta proteção deve atuar através do corte da alimentação dos
elementos num tempo suficientemente curto de modo a não danificar os mesmos.
ATENÇÃO
Em todos os casos, é necessário realizar um cálculo das correntes de sobrecarga e de curto-circuito
específicas à instalação. O acréscimo ou a supressão de um gerador ou recetor implica a verificação da
resistência dos diferentes elementos da instalação às sobreintensidades.
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Section_7 _Colocação em funcionamento
87
7.2
Combustíveis, lubrificantes e líquidos de refrigeração
COMBUSTÍVEIS/PRODUTOS INFLAMÁVEIS/FLUIDO SOB PRESSÃO:
RISCO DE QUEIMADURAS – RISCO DE INCÊNDIO – RISCO DE EXPLOSÃO
PERIGO
Os fluidos utilizados para os grupos eletrogéneos, como os óleos, combustíveis e
líquido de refrigeração, são produtos perigosos. Não ingerir, evitar qualquer
contacto prolongado ou repetido com a pele (recomenda-se o uso de luvas) e
manter fora do alcance das crianças.
Todas as especificações (características dos produtos) encontram-se nos manuais de manutenção dos motores e dos alternadores
fornecidos com este manual.
Em complemento destas especificações, recomenda-se vivamente a utilização dos combustíveis, lubrificantes e líquidos de
refrigeração mencionados no capítulo “Especificações”.
7.2.1
Especificações dos combustíveis
Exigências gerais de qualidade
A qualidade do combustível é fundamental para o desempenho do motor. Tal diz respeito tanto aos desempenhos técnicos, como
sejam a longevidade, a potência fornecida e o consumo de combustível, assim como à capacidade de respeitar as exigências
emitidas pelas autoridades sobre as emissões poluentes. Apenas devem ser utilizados combustíveis conformes às exigências
legais em vigor e às normas nacionais e internacionais. Consultar o distribuidor de combustível local para obter informações
sobre as características do gasóleo disponível na região.
Exemplos de normas e de exigências:
EN 590
Norma europeia (CEN) de combustível para automóveis - combustíveis para motor
Diesel (gasóleo) - exigências e métodos de ensaio
ASTM D 975 1-D e 2-D
American Society for Testing and Materials: exigência de base nos Estados Unidos da
América e no Canadá
JIS KK 2204
Japanese Industrial Standards: normas industriais japonesas
Respeito pelas emissões poluentes
As medições de certificação atestando o respeito pelos valores limites de emissões legais são efectuadas com os combustíveis
certificados conformes às normas e exigências acima indicadas.
Resistência às baixas temperaturas
Se a temperatura exterior for baixa, a fluidez do combustível Diesel pode tornar-se insuficiente devido a um depósito de parafina.
Logo, para evitar funcionamentos incorrectos (filtros entupidos, por ex.), utilizar, no inverno, combustíveis Diesel suficientemente
fluidos sob o frio.
As exigências a respeitar para as diferentes regiões geográficas e para as diferentes estações (inverno/verão) estão especificadas
nas normas e/ou regulamentações nacionais. As companhias petrolíferas devem estar sempre atentas para fornecer combustíveis
cujas propriedades de fluidez sob o frio sejam as correctas durante todo o ano. De uma forma geral, o gasóleo recebe aditivos
para que possa ser utilizado a baixas temperaturas na região onde é comercializado.
A aditivação do combustível deve respeitar as recomendações dos fabricantes dos motores e conservar um poder lubrificante
conveniente para os sistemas de injecção. É recomendável privilegiar os combustíveis aditivados em refinaria em detrimento dos
que são alterados no reservatório de armazenamento.
88
Section 7 Colocação em funcionamento
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Características gerais do gasóleo
O combustível utilizado deve possuir as seguintes características (lista não exaustiva):
O teor de enxofre deve corresponder às regulamentações sobre as emissões em vigor na
região onde o grupo electrogéneo é utilizado.
Para os Estados Unidos da América e os países que aplicam a regulamentação EPA
Utilizar exclusivamente gasóleo Ultra Low Sulfur Diesel (ULSD) com um teor máximo de
enxofre de 15 mg/kg para os motores certificados Intérim Tier 4 e Tier 4.
Para a União europeia
Teor de enxofre
A directiva 2009/30/CE, cujo objectivo consiste em limitar a poluição atmosférica, impõe a
utilização de um gasóleo com um fraco teor de enxofre de 10 mg/kg, para os engenhos
móveis não rodoviários.
Em França, esta obrigação resultou na criação de um gasóleo, dito não rodoviário "GNR". O
teor máximo de enxofre admissível é de 10 mg/kg. No entanto, os Estados membros
permitem que estes tipos de gasóleo contenham até 20 mg/kg de enxofre no momento da sua
distribuição aos utilizadores finais. É recomendado evitar o armazenamento prolongado do
gasóleo não rodoviário (mais de 6 meses).
Viscosidade e
densidade
A viscosidade e a densidade influenciam directamente o desempenho (potência e consumo
de combustível), as emissões e a longevidade do motor. Um nível baixo de viscosidade e de
densidade diminui a potência do motor e aumenta o consumo de combustível. Um nível de
densidade e de viscosidade demasiado elevado prejudica gravemente a longevidade e o
funcionamento do sistema de injecção de combustível.
Para manter um desempenho técnico e ambiental adequado, a viscosidade e a densidade
devem estar conformes às especificações indicadas nos manuais de instruções dos
fabricantes dos motores que equipam os grupos electrogéneos.
Poder lubrificante
(ou capacidade de
lubrificação ou
untuosidade)
Para proteger o sistema de injecção de combustível contra o desgaste excessivo, o
combustível deve imperativamente possuir um poder lubrificante satisfatório (consultar os
manuais dos fabricantes dos motores que equipam os grupos electrogéneos).
Índice de cetano
O comportamento de ignição dos combustíveis Diesel é indicado pelo índice de cetano. O
índice de cetano é importante para as emissões, a capacidade de arranque a frio e os ruídos
do motor. As exigências técnicas são de 45, no mínimo.
Água e
contaminantes
O combustível e o depósito não devem conter água. A água aumenta a corrosão e o desgaste
das peças do motor, particularmente, ao nível do sistema de injecção. Além disso, a água
favorece o desenvolvimento de bactérias e de fungos no depósito, o que pode entupir o filtro
de combustível. O combustível não deve conter nenhum tipo de resíduos. Os contaminantes
orgânicos (bactérias, fungos, etc.) podem bloquear os filtros de combustível; os materiais
inorgânicos no combustível (pó, areia) podem provocar graves danos no equipamento de
injecção.
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Section_7 _Colocação em funcionamento
89
7.2.2
Especificações dos lubrificantes
Indispensável para o bom funcionamento do motor, é necessário escolher o óleo em função da sua utilização. De facto, para além
da função de lubrificação, o óleo deve também:
-
arrefecer certas peças;
proteger as partes metálicas contra a corrosão;
aumentar nomeadamente a estanqueidade entre pistões, segmentos e cilindros;
evacuar impurezas (até ao filtro).
É recomendado utilizar um lubrificante topo de gama para motores diesel. A tabela seguinte indica, por marca de motor, os óleos
recomendados.
É recomendado utilizar um lubrificante topo de gama para motores diesel. A tabela seguinte indica, por marca de motor, os óleos
recomendados.
Motor
Marca
Tipo
Marca
Tipo
John Deere
Todos
GenPARTS
GENLUB EVOLUTION 15W40
MTU
Todos
GenPARTS
GENLUB EVOLUTION 15W40
Mitsubishi
Todos
GenPARTS
GENLUB EVOLUTION 15W40
Perkins
Combustível
GenPARTS
GENLUB EVOLUTION 15W40
Volvo
Todos exceto
TAD 733GE
GenPARTS
GENLUB EVOLUTION 15W40
Volvo
TAD-733GE (com
filtro de ventilação
para circuito
fechado)
Doosan
Todos
GenPARTS
GENLUB EVOLUTION 15W40
Lombardini
Kohler
Todos
GenPARTS
GENLUB EVOLUTION 15W40
API: CI-4 ou CH-4
(100% sintético)
Viscosidade
A viscosidade é a medida da resistência que um fluido oferece ao seu escoamento. A viscosidade de um óleo de motor é indicada
por 2 graus SAE (Society of Automotive Engineers). Um grau a frio e um grau a quente. O grau a frio é indicado à frente da letra
W.
O 1.º grau indica a viscosidade dinâmica a frio, ou seja, a capacidade para acionar o motor e ferrar a bomba de óleo (e por
conseguinte, lubrificar rapidamente os vários órgãos). Quanto mais baixo for o número, mais fluido é o óleo.
O 2.º grau indica a viscosidade cinemática a quente. Quanto maior for o número, mais espessa será a película de óleo a quente
(favorece a proteção e a estanqueidade). Quanto menor for o número, melhor será a redução de fricção a quente (favorece a
economia de combustível).
Para assegurar uma proteção imediata em cada arranque do motor, a escolha do grau de viscosidade a frio é fundamental. O óleo
mais fluido é mais rápido em termos de tempo de circulação de óleo pelo motor. A sua escolha deve ser feita em função da
temperatura ambiente. Consultar a tabela seguinte.
90
Section 7 Colocação em funcionamento
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Características do óleo GENLUB EVOLUTION 15W40
Lubrificante multigrau específico de muito alto desempenho concebido para os motores de grupos eletrogéneos.
Utilização:
“Energia”
Todos os motores em
conformidade com as
normas
TIER 1, TIER 2 e TIER 3
 Particularmente concebido para a lubrificação, em todas as estações, de motores de
grupos eletrogéneos, mas também de todos os motores estacionários.
 Mais geralmente, é dedicado a todos os motores que tenham de funcionar durante longos
períodos de máxima carga ou em fases repetidas de aceleração e de ralenti.
 Especialmente recomendado para os motores de tecnologia recente e que respondam até
à norma de despoluição EURO Fase IIIa ou US EPA TIER 3.
Desempenhos:
Classificações
ACEA
API
JASO
:
:
:
E7 (E5)
CI-4 / CH-4 / CF
Nível DH-1
A fórmula do GENLUB EVOLUTION 15W-40 foi aprovada pelos fabricantes de motores que
equipam os grupos, como:
Em conformidade com
as especificações
MTU (Categoria 2)
VOLVO (VDS-3)
KOHLER
LOMBARDINI
Vantagens:
Segurança total
Intervalos prolongados
de escoamento
Simplificação da
lubrificação dos motores
 Excelente estabilidade térmica, permitindo assegurar uma lubrificação muito boa das
partes quentes do motor, sobretudo durante trabalhos penosos e contínuos.
 Poderes reforçados como dispersor, detergente e antiabrasivo, permitindo resistir a todos
os ataques sofridos pelo óleo do motor durante um intervalo prolongado de escoamento:
poeiras, fuligens, água, gasóleo, ácido de combustão.
 Permite lubrificar todos os tipos de motores de velha geração ou de geração recente,
indistintamente da marca e do tipo.
Características:
GENLUB EVOLUTION
Unidades
15W-40
Viscosidade cinemática a 40 °C
mm2/s (cSt)
103
Viscosidade cinemática a 100 °C
mm2/s (cSt)
14,0
Índice de viscosidade
/
141
TBN (número de basicidade total)
mg KOH/g
11,0
Os valores das características que figuram neste quadro são valores típicos fornecidos a título meramente indicativo.
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Section_7 _Colocação em funcionamento
91
7.2.3
Especificações dos líquidos de refrigeração
O sistema de refrigeração interno do motor permite ao motor funcionar a uma temperatura exacta.
A tabela seguinte indica, por marca de motor, os líquidos de refrigeração recomendados.
Motor
Marca
Tipo
Mitsubishi
Todos
Marca
Tipo
Mitsubishi
LLC
GenPARTS
GENCOOL PC -26
MTU
Todos
GenPARTS
GENCOOL PC -26
John Deere
Todos
GenPARTS
GENCOOL PC -26
Volvo
Todos
GenPARTS
GENCOOL PC -26
Doosan
Todos
GenPARTS
GENCOOL PC -26
Características do líquido de refrigeração GENCOOL PC -26
Desempenhos
O líquido de refrigeração GENCOOL PC -26 é um fluido de refrigeração, pronto a utilizar, de elevada protecção e produzido a partir
de um anticongelante homologado pela maioria dos construtores (anticongelante concentrado Power Cooling).
O produto possui as seguintes características:
-
Anticorrosão reforçada: melhora a eficácia e a longevidade do sistema de refrigeração.
Especial alta temperatura: favorece as trocas térmicas.
Protecção de longa duração: contra o sobreaquecimento e a corrosão em condições de utilização extremas.
Compatível com o líquido de origem (todavia, é recomendado substituir todo o líquido do circuito de refrigeração aquando
da mudança do líquido).
Características
Características
Unidades
Especificações
kg/m3
1053 ± 3
pH
pH
7,5 a 8,5
Reserva de alcalinidade
ml
≥ 10
Temperatura de ebulição
°C
105 ± 2
Temperatura de congelação
°C
-26 ± 2
Densidade (massa volúmica) a 20 °C
Valores tipos dados a título indicativo
92
Section 7 Colocação em funcionamento
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7.3
-
-
-
Verificar a instalação do grupo eletrogéneo, primeira colocação em serviço
Verificar a localização do grupo eletrogéneo (estabilidade, fixação, espaço disponível, ventilação, escape, etc.) – consultar
o capítulo “Instalação”.
Verificar se os bujões, os obturadores e as fitas adesivas de proteção foram retirados.
Certificar-se de que os sacos desumidificadores foram retirados das partes elétricas (armário ou consola de comando,
alternador, etc.)
Verificar as ligações elétricas – consultar o capítulo “Ligação elétrica de um grupo eletrogéneo”:

ligação à terra;

ligações elétricas de comando;

ligações elétricas de potência;

sistema de carga das baterias de arranque (calibre e tensão), se existir no grupo eletrogéneo.
Verificar o correto funcionamento das proteções diferenciais.
Verificar a tensão da(s) correia(s) de transmissão.
Verificar o isolamento do alternador.
Verificar a(s) bateria(s) de arranque (ligação e carga) – consultar o parágrafo “Baterias de arranque”.
Verificar o sistema de carga das baterias de arranque (se existir no grupo eletrogéneo).
Verificar os níveis – consultar o manual de manutenção do motor:

líquido de refrigeração;

óleo;

combustível.
Verificar que os equipamentos complementares estão em bom estado e em condições de funcionamento (em particular, o
filtro de ar).
Abrir a torneira de reposição de óleo (se existir no grupo eletrogéneo).
Abrir a torneira de combustível (se existir no grupo eletrogéneo).
Selecionar o modo de alimentação em combustível (se aplicável, depósito, reservatório diário, etc.)
Tomando todas as precauções necessárias e respeitando escrupulosamente as instruções de segurança, purgar o ar do
circuito de combustível e proceder à ferragem, se necessário (consultar o manual de manutenção do motor).
Para os grupos eletrogéneos equipados com um motor do tipo MTU 2000Gx5 / MTU 2000Gx6 e um
radiador Beaward: verificar que a virola está centrada em relação ao radiador.
Para os grupos eletrogéneos equipados com motores MTU da série 4000: desmontar obrigatoriamente o dispositivo de
bloqueio do volante do motor (proteção da cambota durante o transporte) antes do primeiro arranque do grupo eletrogéneo.
Para os grupos eletrogéneos equipados com motores da marca Lombardini/Kohler: estes motores necessitam de um
período de rodagem. Durante as primeiras 50 horas de funcionamento, não ultrapassar 70% da potência atribuída.
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Section_7 _Colocação em funcionamento
93
7.3.1
Regulações do variador e do regulador de temperatura dos arrefecedores a ar
Alguns grupos electrogéneos estão equipados com variadores e reguladores de temperatura
que permitem adaptar a velocidade de rotação dos ventiladores, em função da refrigeração
necessária ao correcto funcionamento do grupo electrogéneo.
Para assegurar o correcto funcionamento deste sistema, é necessário efectuar algumas
regulações ou verificações aquando do accionamento do grupo electrogéneo. O procedimento
seguinte descreve estas operações e é aplicável aos sistemas da marca Schneider, equipados
com um variador "ALTIVAR 21" e um regulador "REG48PUN1JLU".
Todas as operações são efectuadas durante o funcionamento do grupo electrogéneo
ATENÇÃO
Verificação da parametrização do regulador de temperatura
Verificar os valores indicados na tabela de parametrização dos valores do regulador de
temperatura
AFIXAÇÃO
94
DESCRIÇÃO DO PARÂMETRO
FUNÇÃO
VALORES A VERIFICAR
Tipo de entrada de PV
Define o tipo de sensor de
entrada
1 (PT 100Ω)
Posição do separador decimal
Define a posição do separador
decimal da afixação PV/SV
1 (uma décima)
Comando de operação da função
rampa/suporte
Alterna entre os modos de
funcionamento da função
rampa/suporte
oFF (paragem/fim)
Bloqueio das teclas
Impede a afixação de erros de
funcionamento
0 (sem bloqueio)
Intervalo de OUT2
Define o intervalo da saída de
controlo (OUT2) (também
configurado para a saída de
retransmissão)
4-20 (4 mA a 20 mA)
Parâmetro de atribuição da tecla USER
Define a função da tecla USER
5 (inicialização da regulação
automática (standard))
Section 7 Colocação em funcionamento
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Nota: para a activação do variador de velocidade, o valor de referência da
temperatura da água é de 85°C.
 A leitura é efectuada directamente no visor do regulador de
temperatura.
Para alterar este valor de referência, prima as teclas indicadas.
Inicialização da configuração automática
A inicialização da configuração automática é efectuada com o grupo em carga, a uma potência de cerca de 75% da
potência atribuída.
O valor de referência pode ser alterado consoante o ambiente em que se encontra o grupo electrogéneo (país quente…).
Para inicializar a configuração automática, deve premir durante alguns segundos a tecla A/M.
7.4
-
Preparar a tubagem do grupo eletrogéneo
Conhecer os comandos úteis à utilização do grupo eletrogéneo.
Ler e compreender os menus “utilizador” da caixa de comando.
Elaborar um plano de manutenção adaptado à configuração da instalação e do grupo eletrogéneo – consultar o parágrafo
“Planos de manutenção”.
Conhecer o funcionamento do grupo eletrogéneo sem carga ou em subcarga – consultar “Controlar o grupo eletrogéneo
após o arranque”.
Conhecer as especificações dos fluidos (combustível, lubrificante e líquido de refrigeração) – consultar o parágrafo
“Combustíveis, lubrificantes e líquidos de refrigeração” e o manual de manutenção do motor.
MATERIAL ELÉTRICO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO
Apenas pessoal qualificado munido das competências exigidas está
habilitado a proceder ao arranque dos grupos eletrogéneos.
PERIGO
7.5
Controlar o grupo eletrogéneo antes do arranque
Durante a vida útil do grupo eletrogéneo, verificar regularmente – ou antes de qualquer arranque para os grupos eletrogéneos que
apenas funcionem ocasionalmente – a limpeza, o bom estado geral da instalação e do grupo eletrogéneo e controlar em particular
os seguintes pontos:
Verificar a ausência de elementos passíveis de obstruir as entradas e saídas de ar, os radiadores e os ventiladores
(sujidades, gelo, galhos, etc.)
Verificar os níveis – consultar o manual de manutenção do motor:
-

líquido de refrigeração;

óleo;

combustível.
Abrir a torneira de reposição de óleo (se existir no grupo eletrogéneo).
Abrir a torneira de combustível (se existir no grupo eletrogéneo).
Selecionar o modo de alimentação em combustível (se aplicável, depósito, reservatório diário, etc.)
Verificar o sistema de carga das baterias de arranque (se existir no grupo eletrogéneo).
Verificar a(s) bateria(s) de arranque (ligação e carga) – consultar o parágrafo “Baterias de arranque”.
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Section_7 _Colocação em funcionamento
95
7.6
Acionar o grupo eletrogéneo
7.6.1
Grupos eletrogéneos equipados com uma caldeira de pré-aquecimento
Alguns dos nossos grupos eletrogéneos estão equipados em opção com um sistema de pré-aquecimento auxiliar. Em função das
configurações, o mesmo pode ser ativado de forma automática ou manual.
Para colocar o sistema de pré-aquecimento em funcionamento de forma manual:
1. Através da caixa de comando, verificar a temperatura do líquido de refrigeração: se a mesma for inferior a 45 °C, é
necessário colocar em funcionamento a caldeira de pré-aquecimento.
2. Colocar o grupo eletrogéneo em modo de funcionamento manual – consultar o manual de utilização da caixa de
comando.
Verificar que a válvula de pré-aquecimento se encontra na posição “Pré-aquecimento através da caldeira de combustível”.
Colocar a caldeira em funcionamento ao premir o botão de colocação em funcionamento da caldeira (situado na consola
de comando).
A caldeira de pré-aquecimento deixa automaticamente de funcionar quando a temperatura do grupo eletrogéneo atinge 55 °C. Se
tal não acontecer, pará-la manualmente ao premir o botão.
3.
4.
7.6.2
Arranque
O procedimento de arranque varia em função das configurações dos grupos eletrogéneos e da respetiva integração na instalação.
Para os grupos eletrogéneos munidos de uma caixa de comando, consultar o manual de utilização da caixa de comando para
obter explicações sobre os modos de arranque manual ou automático, bem como sobre as configurações associadas. Caso surjam
quaisquer dúvidas, contactar o agente mais próximo.
7.7
Controlar o grupo eletrogéneo após o arranque
Testes sem carga
-
-
Verificar os dispositivos de segurança (paragem de emergência, pressão do óleo, temperatura do líquido de
refrigeração…).
Verificar os parâmetros mecânicos:

parâmetros do motor (pressão do óleo, temperatura do líquido de refrigeração);

ausência de vibrações anormais;

ausência de ruídos estranhos;
 ausência de fugas.
Verificar os parâmetros eléctricos:

tensão, frequência, intensidade;

campo rotativo.
Testes com carga
-
-
96
Verificar os parâmetros mecânicos:

parâmetros do motor (pressão do óleo, temperatura do líquido de refrigeração);

ausência de vibrações anormais;

ausência de ruídos estranhos;
 ausência de fugas.
Verificar os parâmetros eléctricos:

tensão, frequência, intensidade;

campo rotativo.
Section 7 Colocação em funcionamento
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7.8
Funcionamento
7.8.1
Evitar o funcionamento sem carga ou em subcarga
Aquando de um funcionamento sem carga ou com pouca carga, < a 30% da potência nominal, as condições de funcionamento não
permitem ao motor reunir as condições ideais de funcionamento. As principais causas são as seguintes:
-
O baixo volume de combustível queimado na câmara de combustão implica uma combustão incompleta; a energia
térmica daí resultante não permite atingir a temperatura ideal de funcionamento do motor.
Os motores sobrealimentados têm relações volumétricas mais fracas (baixa taxa de compressão sem sobrealimentação),
definidas para a máxima carga e mal adaptadas a uma boa combustão com pouca carga.
O conjunto destes fatores leva a uma acumulação de sujidade no motor e, particularmente, nos segmentos e nas válvulas, que
implica:
-
uma aceleração do desgaste e uma vidragem dos revestimentos dos cilindros;
uma perda de estanqueidade das bases, por vezes, a colagem das hastes das válvulas.
Em consequência, a exploração de qualquer motor sobrealimentado com pouca carga (< a 30%) durante os ensaios ou em
utilização normal só pode ter repercussões negativas sobre o bom funcionamento de um motor e a sua longevidade. Os intervalos
de manutenção deverão ser reduzidos para acompanhar as condições difíceis de funcionamento. A diminuição dos intervalos de
mudança de óleo permite, entre outros, renovar mais frequentemente o óleo que tende a ficar sujo com resíduos não queimados e
a ficar poluído com combustível. A adição de uma resistência de balastro é geralmente utilizada para limitar as fases com pouca
carga e permitir periodicamente atingir a máxima carga necessária para limpar o motor.
Por fim, durante o funcionamento em subcarga, aconselhamos toda a vigilância no que diz respeito ao circuito de ventilação de
óleo e, mais particularmente, para os motores que têm a entrada de ar livre do cárter do motor ligada à entrada do
turbocompressor (risco de absorção de óleo ou de vapores de óleo e aceleração do regime do motor).
7.8.2
Empreender medidas de segurança durante o funcionamento
RISCO DE ACIDENTES GRAVES
Um grupo eletrogéneo em funcionamento representa um perigo. Nenhuma operação de
manutenção deve ser efetuada sobre o grupo eletrogéneo durante o seu funcionamento.
PERIGO
Nos grupos eletrogéneos de produção (por exemplo, contentor do tipo CPU20 ou CPU40 ou grupo eletrogéneo específico), a
substituição dos filtros de combustível a montante, fixados na face interna das portas laterais, pode ser feita com o grupo
eletrogéneo em funcionamento. Para estas operações específicas, previstas mas excecionais, empreender todas as medidas de
segurança necessárias de modo a evitar qualquer acidente, em particular:
Usar os equipamentos de proteção individual necessários;
Assinalar antes da operação todos os perigos potenciais (peças em movimento, partes quentes, etc.);
Assinalar a paragem de emergência e garantir que a mesma é facilmente acionável em qualquer momento da operação
(pelo operador ou por outra pessoa);
Substituir os filtros um a um, cortando a entrada de combustível à medida que for trabalhando em cada filtro e
recuperando o combustível num recipiente previsto para o efeito.
Além disso, durante o funcionamento do grupo eletrogéneo, o contentor pode estar em ligeira sobrepressão ou depressão
(aspiração ou insuflação de ar significativa através dos ventiladores de refrigeração, em função das configurações). Este processo
normal pode levar a uma abertura exterior das portas laterais ligeiramente mais brusca quando o grupo eletrogéneo está em
funcionamento (abri-las com prudência e apenas quando necessário) ou a um fecho intempestivo das portas e à sua abertura mais
difícil a partir do interior (neste caso, parar o grupo eletrogéneo através da paragem de emergência).
7.9
Parar o grupo eletrogéneo
O procedimento de paragem varia em função das configurações dos grupos eletrogéneos e da respetiva integração na instalação.
Em todos os casos:
A paragem de emergência do grupo eletrogéneo só deve ser utilizada em casos excecionais, que possam pôr em causa a
segurança das pessoas.
Diminuir progressivamente a carga exigida no grupo eletrogéneo e deixá-lo funcionar em vazio (0% de carga) durante
uma dezena de minutos antes de o parar.
Para os grupos eletrogéneos munidos de caixas de comando, consultar o manual de utilização da caixa de comando para obter
explicações sobre os modos de paragem manual ou automática, bem como sobre as configurações associadas. Caso surjam
quaisquer dúvidas, contactar o agente mais próximo.
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Section_7 _Colocação em funcionamento
97
8
Manutenção
PERIGO
RISCO DE ACIDENTES GRAVES
As operações de manutenção devem ser efetuadas:
- em condições de iluminação suficiente;
- com o grupo eletrogéneo parado e com o motor frio;
- com a bateria de arranque desligada;
- com o botão de soco de paragem de emergência acionado.
Antes de qualquer operação, familiarizar-se com as instruções de segurança. Certificar-se de que todas as regulações e
reparações são efetuadas por pessoal que tenha recebido formação adequada. Os nossos agentes possuem esta qualificação e
podem responder a todas as suas questões. As suas habilitações também lhes permite fornecer peças sobressalentes e outros
serviços – os mesmos dispõem de pessoal formado para assegurar a reparação, a manutenção corretiva e preventiva ou ainda a
reparação completa dos grupos eletrogéneos.
8.1
Planos de manutenção
O operador deve certificar-se de que a sua instalação está sempre em condições de funcionar:
-
Efetuar as operações de manutenção previstas na documentação fornecida com o grupo eletrogéneo;
-
Realizar periodicamente ensaios e verificações que permitam confirmar o bom funcionamento da instalação.
Após estas manutenções, verificações e ensaios regulares, devem ser efetuados registos de controlo com as seguintes
informações: periodicidade, natureza das intervenções, visitas e/ou ensaios realizados, data e hora de realização, relatório de
operações, nome e assinatura do interveniente.
98
Section 8 Manutenção
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8.1.1
Elaborar um plano de manutenção adaptado
Os planos de manutenção (quadros de manutenção periódica) estão definidos nas respetivas
documentações (manual de manutenção) dos motores, dos alternadores e de alguns equipamentos
complementares. Regra geral, estes planos fazem distinção entre uma utilização em funcionamento
contínuo e uma utilização em funcionamento de emergência. Além disso, têm em conta os ingredientes
utilizados (por exemplo, teor de enxofre do gasóleo ou qualidade do óleo de lubrificação).
Tendo em conta a configuração da instalação, do grupo eletrogéneo e da totalidade dos
equipamentos, adaptar o plano de manutenção proposto.
ATENÇÃO
Consultar em prioridade as recomendações dos fabricantes e respeitar as respetivas regras de
manutenção quando as operações forem passíveis de realização.
As operações adiante constituem um complemento às recomendações dos fabricantes. Em caso de
dúvida, contactar um dos nossos agentes.
Por exemplo, recomenda-se que sejam efetuadas as seguintes verificações (lista não exaustiva):
Ficha de utilização correta (2 vezes por mês)
Observações
Na totalidade da instalação
Verificar o estado de limpeza
Verificar a ausência de fugas
Verificar a desobstrução das entradas e saídas de ar
Verificar as fixações e as ligações
Verificar a ausência de alarmes e defeitos nos visores e/ou na caixa de comando aquando da
colocação sob tensão (*)
Verificar a ausência de corrosão nas chapas e a presença dos autocolantes relativos à
segurança
Circuito de combustível
Verificar o nível de combustível no depósito exterior e no reservatório diário
Verificar o funcionamento do sistema de enchimento automático do reservatório diário (*)
Purgar a água e os sedimentos dos reservatórios e do(s) filtro(s) de combustível (em função do
equipamento)
Verificar o funcionamento da válvula de corte da alimentação de combustível aos serviços de
emergência (apenas quando o grupo eletrogéneo estiver parado)
Circuitos de pré-aquecimento
Verificar o funcionamento do(s) pré-aquecimento(s) (*)
Circuito de ar comprimido (em função do equipamento, consultar os documentos dos
fabricantes)
Verificar a pressão de ar nas botijas de ar comprimido do circuito de ar
Purgar a água e as impurezas nas botijas
Circuito de óleo
Verificar o nível de óleo do cárter do motor
Verificar o nível de óleo do reservatório de reposição (em função do equipamento)
Verificar o funcionamento do sistema de reposição automática (em função do equipamento) (*)
Circuito de refrigeração
Verificar o nível do líquido de refrigeração
Verificar o grau de proteção anticongelação do líquido de refrigeração
Verificar o estado de limpeza (acumulação de sujidade) dos alvéolos
Escape (em função do equipamento)
Purgar os condensados da linha de escape
(*) Controlo visual a efetuar durante os ensaios periódicos
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Section_8 _Manutenção
99
Recomenda-se também a criação, com a respetiva adaptação, de um calendário semelhante ao seguinte:
QUADRO DE UTILIZAÇÃO CORRETA
Consultar a documentação do fabricante para conhecer as operações de manutenção específicas
X
X
Controlar visualmente o estado geral
1
6m
X
X
X
Verificar o indicador de saturação do(s) filtro(s) de ar (se existir)
1
6m
X
X
X
Verificar o estado e as ligações das mangueiras e dos tubos flexíveis
1
6m
X
X
Limpar o grupo eletrogéneo
1
1a
X
Limpar com ar comprimido de baixa pressão os relés e os contactores
3
1a
X
Verificar o estado e as ligações dos equipamentos elétricos
1
1a
X
X
Verificar o estado das correias de transmissão
2
1a
X
X
X
Verificar e reapertar as fixações
1
1a
X
X
X
Efetuar o teste do relé diferencial (3)
3
1a
2
6m
2
1a
CONTENTOR
Verificar e purgar, se necessário, os filtros de combustível periféricos
ao(s) grupo(s) eletrogéneo(s)
Substituir os filtros de combustível periféricos ao(s) grupo(s)
eletrogéneo(s)
Verificar o estado e a limpeza dos dispositivos de entrada e de saída de ar
X
X
X
X
X
X
X
X
2
6m
Verificar o estado e a limpeza dos radiadores
2
1a
X
Verificar o estado e a limpeza dos absorvedores de som
2
1a
X
BATERIAS
Verificar o sistema de carga e o estado de carga das baterias de arranque
3
e de telecomando
Efetuar a manutenção das baterias (arranque e telecomando, se
3
existirem)
CIRCUITO DE ESCAPE
6m
X
X
X
X
X
1a
X
Verificar o comportamento dos elementos (comportamento mecânico e
alteração dos materiais)
2
1a
X
Verificar o aperto das diferentes fixações (fixação de suporte, estrutura,
bridagem do(s) silenciador(es)).
2
1a
X
Limpar o para-chispas, se o grupo eletrogéneo o incluir
2
1a
X
2
1a
X
Limpar e verificar o estado do ventilador
Verificar a fixação das grelhas de proteção/contra compostos voláteis e a
ausência de obstáculos
Verificar a ausência de desgaste anormal do motor e de sinais de
sobreaquecimento
ARREFECEDOR A AR
Purgar os motores equipados com orifícios de purga
2
1a
X
2
1a
X
2
1a
X
2
6m
Verificar o estado e a limpeza das baterias de refrigeração
2
1a
X
Verificar o estado e as ligações dos equipamentos elétricos
3
1a
X
Verificar todos os parafusos visíveis
2
1a
X
Verificar os catalisadores, se os silenciadores os incluírem
Observações
X
1000 h
10 h – 1x/dia
6m
500 h
Após 20 h
1m
OPERAÇÕES
Prazo-limite
GRUPO ELETROGÉNEO
Ensaio em carga com um mínimo de 50% da potência nominal
(idealmente 80%) durante 1 hora após estabilização dos parâmetros (2) e
1
verificações associadas
(Lembrete: não substitui as recomendações dos fabricantes)
Verificar a ausência de fugas
1
NÍVEL (1)
1.ª colocação em
serviço
FREQUÊNCIA (h)
VENTILADOR
100
Section 8 Manutenção
X
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QUADRO DE UTILIZAÇÃO CORRETA
Consultar a documentação do fabricante para conhecer as operações de manutenção específicas
Após 20 h
10 h – 1x/dia
6m
X
X
X
Verificar a pressão dos pneus
2
6m
X
X
X
Verificar o aperto das porcas das rodas
2
6m
X
X
X
Verificar a eficácia do travão automático
2
6m
X
Verificar a eficácia do travão de estacionamento
2
6m
X
Verificar a regulação e a repartição da travagem em todas as rodas
2
6m
X
Verificar as calhas deslizantes e as articulações do comando de travagem
2
6m
X
Verificar os descansos
Lubrificar ou aplicar massa lubrificante nas peças móveis do dispositivo de
ligação
Verificar o desgaste dos calços dos travões e dos tambores
2
6m
X
2
6m
X
2
1a
X
Verificar a ausência de folga ao nível dos cubos
2
1a
X
Verificar a folga no tubo de tração
2
1a
X
Verificar a folga da caixa de rótula ou do anel
Lubrificar as calhas deslizantes e as articulações do comando de
travagem
Lubrificar os descansos e a haste da roda jockey
2
1a
X
2
1a
X
2
1a
X
Observações
1.ª colocação em
serviço
2
1000 h
Prazo-limite
Verificar o estado geral do veículo
OPERAÇÕES
500 h
NÍVEL (1)
FREQUÊNCIA (h)
REBOQUES
(1): 1 = Operador / 2 = Especialista (mecânica) / 3 = Especialista (eletricidade).
(2): Teste a realizar se o grupo eletrogéneo não funcionar a 4/4 de carga após 1 mês.
(3): Contactar um dos nossos agentes.
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Section_8 _Manutenção
101
8.2
Ensaios dos grupos eletrogéneos
Observações sobre o funcionamento sem carga (em vazio) e em subcarga
Aquando de um funcionamento sem carga ou a fraca carga < a 30% da potência nominal, as condições de funcionamento não
permitem ao motor reunir as condições ideais de funcionamento. As principais causas são as seguintes:
-
O fraco volume de combustível queimado na câmara de combustão implica uma combustão incompleta; a energia térmica
daí resultante não permite atingir a temperatura ideal de funcionamento do motor.
Os motores sobrealimentados têm relações volumétricas mais fracas (taxa de compressão fraca sem sobrealimentação),
definidas para a plena carga e mal adaptadas a uma boa combustão a fraca carga.
O conjunto destes factores leva a uma acumulação de sujidade no motor e, particularmente, dos segmentos e das válvulas que
implica:
-
uma aceleração do desgaste e uma vidragem das camisas dos cilindros;
uma perda de estanqueidade das sedes e, por vezes, a colagem das hastes das válvulas.
Em consequência, a exploração de qualquer motor sobrealimentado em fraca carga (< a 30%) durante os ensaios ou em utilização
normal só pode ter repercussões negativas no bom funcionamento de um motor e na sua longevidade. Os intervalos de
manutenção deverão ser reduzidos para acompanhar as condições difíceis de funcionamento. A diminuição dos intervalos de
mudança de óleo permite, entre outros, renovar mais frequentemente o óleo que tende a ficar sujo com resíduos não queimados e
a poluir-se com combustível. A adição de uma resistência de balastro é, geralmente, utilizada para limitar as fases a fraca carga e
permitir periodicamente atingir a plena carga necessária para limpar o motor.
Por fim, durante o funcionamento em subcarga, aconselhamos toda a vigilância no que diz respeito ao circuito de respirador de
óleo e, mais particularmente, para os motores que têm a entrada de ar livre do cárter do motor ligada à entrada do
turbocompressor (risco de absorção de óleo ou de vapores de óleo e aceleração do regime do motor).
Ensaios em carga
É recomendado efectuar mensalmente um ensaio em carga do grupo electrogéneo durante cerca de 1 hora após a estabilização
dos parâmetros.
A carga deverá ser superior a 50 % da potência nominal (idealmente a 80 %) para garantir uma limpeza do motor e obter uma
ideia aproximada do funcionamento do grupo electrogéneo.
Ensaios sem carga (em vazio)
Este ensaio não é recomendado; não deve ultrapassar os 10 minutos e não deve ser repetido sem um ensaio mensal em carga.
Este ensaio só permite constatar o arranque correcto do motor. Não permite verificar o funcionamento correcto do grupo
electrogéneo.
Ensaios dos grupos electrogéneos fonte de segurança (só diz respeito a França, consultar NF E 37-312)
Para os grupos electrogéneos fonte de segurança (GSS), devem ser realizados os seguintes ensaios:
-
102
verificação periódica dos níveis de óleo, de líquido de refrigeração e de combustível, do dispositivo de aquecimento do
motor e do estado da fonte utilizada para o arranque (bateria ou ar comprimido), por exemplo a cada quinze dias;
teste de arranque automático com uma carga mínima de 50 % da potência nominal do grupo electrogéneo em utilização
ou em resistência de balastro, por exemplo a cada 6 meses. Aquando deste ensaio, a válvula de corte da alimentação de
combustível, reservada à utilização dos serviços de emergência, nunca deve ser utilizada com o grupo electrogéneo em
funcionamento.
Section 8 Manutenção
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8.3
Limpar um grupo eletrogéneo
Utilização de um dispositivo de limpeza de alta pressão:
ATENÇÃO
8.3.1
-
Limpar com uma pressão de utilização inferior a 120 bares;
-
Respeitar uma distância mínima de 20 a 30 cm entre o bico do dispositivo de limpeza e a superfície a
limpar;
-
É proibido limpar o interior das tampas e dos contentores;
-
Não aplicar o jato sobre equipamentos elétricos exteriores (blocos terminais, caixa de comando, etc.)
Limpeza de um grupo eletrogéneo com tampa de proteção
A estanqueidade entre a tampa e o chassis e entre o chassis e o recipiente de retenção é assegurada por uma
junta. É imperativo substituir esta junta em caso de desmontagem da tampa.
ATENÇÃO
Para que a pintura mantenha todas as suas propriedades protectoras, recomenda-se que o utilizador efectue a manutenção das
tampas e dos chassis.
8.3.1.1
Frequência de limpeza
Efectuar a limpeza:
sempre que for necessário;
a cada 6 meses, no mínimo;
após qualquer transporte marítimo.
Limpar com mais frequência os grupos electrogéneos em contentor se estiverem instalados em zonas arborizadas ou em
atmosfera corrosiva, ou se estiverem sujos de poeiras ou de matérias orgânicas (folhas em decomposição, espumas, dejectos,
etc.).
Verificar regularmente se os orifícios de drenagem, concebidos para a evacuação das águas da chuva ou de condensação, não
estão obstruídos. Em caso de obturação, a água estagnada deteriora a tampa de protecção do grupo electrogéneo e pode acabar
por encher o recipiente de retenção (se incluído, opcional).
8.3.1.2
Modo de funcionamento da limpeza
Limpar regularmente o interior e o exterior do grupo eletrogéneo:
É proibido utilizar produtos abrasivos.
As espumas de isolamento são frágeis – ter o devido cuidado para não as danificar durante a operação.
Durante a limpeza, certificar-se de que os orifícios de drenagem estão desobstruídos.
ATENÇÃO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Abrir as portas do grupo eletrogéneo se necessário e, em seguida, extrair os painéis amovíveis, conservando os
parafusos.
Limpar o interior do grupo eletrogéneo: retirar os resíduos vegetais, folhas e detritos eventualmente presentes e confirmar
que os orifícios de drenagem estão desobstruídos.
Voltar a colocar os painéis amovíveis, apertando-os cuidadosamente e fechar as portas do grupo eletrogéneo, se
necessário.
Lavar o exterior do grupo eletrogéneo com um agente de limpeza (água com detergente suave, por ex. champô para
automóveis).
Enxaguar cuidadosamente com água doce limpa para eliminar todos os vestígios do produto de limpeza, utilizando uma
pressão inferior a 120 bares (em caso de utilização de uma máquina de limpeza com jato de alta pressão, respeitar uma
distância mínima de 20 a 30 cm entre o bico da máquina e a superfície a limpar).
Para os grupos eletrogéneos equipados com um recipiente de retenção, proceder ao esvaziamento recuperando os
fluidos e, quando tal for possível, verificar o bom estado e o funcionamento do sensor de nível alto do recipiente de
retenção.
Secar com um pano macio e absorvente.
Também é possível utilizar uma espuma de limpeza seguida de uma passagem com um pano macio e absorvente. As nódoas ou
sujidades mais difíceis podem ser eliminadas com um solvente adaptado (“white spirit” ou equivalente) e, em seguida, limpas com
um pano macio e absorvente.
Todos os riscos profundos deverão ser objeto de um tratamento corretivo para serem eliminados. Este tratamento será realizado
por um profissional competente.
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ORIFÍCIOS DE DRENAGEM: NUNCA TAPAR
Certificar-se de que todos os orifícios de drenagem estão desobstruídos, dado que a água deve poder ser
evacuada para o exterior em qualquer circunstância.
Tampas M1xx
ATENÇÃO
Orifícios de drenagem
Tampas M2xx
Painel amovível
Painel amovível
Painel amovível
104
Section 8 Manutenção
Orifícios de drenagem
Orifícios de drenagem
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Tampas M3xx
Painel amovível
Orifícios de drenagem
Entradas de ar
Orifícios de drenagem
Tampas M4xx
Painel amovível
Painel amovível
Orifício de drenagem
Figura 64: Orifícios de drenagem para os grupos eletrogéneos com tampa de proteção
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Section_8 _Manutenção
105
8.3.2
Limpeza de um grupo eletrogéneo em contentor
8.3.2.1
Frequência de limpeza
Efectuar a limpeza:
-
sempre que for necessário;
-
a cada 6 meses, no mínimo;
-
após qualquer transporte marítimo.
Limpar com mais frequência os grupos electrogéneos em contentor se estiverem instalados em zonas arborizadas ou em
atmosfera corrosiva, ou se estiverem sujos de poeiras ou de matérias orgânicas (folhas em decomposição, espumas, dejectos,
etc.).
8.3.2.2
Modo de funcionamento da limpeza
Limpar regularmente o interior e o exterior do contentor:
É proibido utilizar produtos abrasivos.
Durante a limpeza, certificar-se de que os orifícios de drenagem estão desobstruídos.
ATENÇÃO
8.
9.
Abrir as portas do contentor.
Inspecionar e limpar o interior do contentor: retirar os resíduos vegetais, folhas e detritos eventualmente presentes e
verificar se os orifícios de drenagem estão desobstruídos.
10. Verificar o bom estado e o funcionamento do sensor de nível alto do recipiente de retenção (se existir).
11. Lubrificar as dobradiças e fechaduras e lubrificar as juntas com massa de silicone.
12. Lavar o exterior do contentor com um agente de limpeza (água com detergente suave, por ex. champô para automóveis).
13. Enxaguar cuidadosamente com água doce limpa para eliminar todos os vestígios do produto de limpeza, utilizando uma
pressão inferior a 120 bares (em caso de utilização de uma máquina de limpeza com jato de alta pressão, respeitar uma
distância mínima de 20 a 30 cm entre o bico da máquina e a superfície a limpar).
14. Secar com um pano macio e absorvente.
Também é possível utilizar uma espuma de limpeza seguida de uma passagem com um pano macio e absorvente. As nódoas ou
sujidades mais difíceis podem ser eliminadas com um solvente adaptado (“white spirit” ou equivalente) e, em seguida, limpas com
um pano macio e absorvente.
Todos os riscos profundos deverão ser objeto de um tratamento corretivo para serem eliminados. Este tratamento será realizado
por um profissional competente.
106
Section 8 Manutenção
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ORIFÍCIOS DE DRENAGEM: NUNCA TAPAR
Certificar-se de que todos os orifícios de drenagem estão desobstruídos, dado que a água deve poder ser
evacuada para o exterior em qualquer circunstância.
ATENÇÃO
CIR20: orifícios de drenagem (x2)
Painel
amovível
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Section_8 _Manutenção
107
CPU20: orifícios de drenagem (x4)
CPU40: orifícios de drenagem (x9)
108
Section 8 Manutenção
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8.4
Filtro de ar
ATENÇÃO
8.4.1
Alguns documentos dos fabricantes apenas definem a manutenção dos filtros de ar através de um
indicador de saturação.
Caso este indicador não esteja presente e não exista qualquer instrução complementar de manutenção,
substituir o(s) filtro(s) de ar pelo menos uma vez por ano ou, se necessário, com maior frequência.
Filtro do ar para ambiente
Alguns grupos eletrogéneos estão equipados com filtros de ar para ambiente com poeiras: a manutenção destes filtros é definida
pelo estado do indicador de manutenção que equipa os referidos filtros.
Nota: o indicador de manutenção pode ser específico ou de origem do fabricante do motor. O indicador de manutenção está
montado na conduta de chegada de ar ao motor, a seguir ao filtro de ar.
Frequência de manutenção
-
Não julgar o estado de um filtro pelo seu aspeto visual.
Uma manutenção demasiado frequente pode provocar:

danos no elemento filtrante;

uma montagem incorreta do elemento filtrante;

entradas acidentais de pó no motor.
O indicador de manutenção específico
O indicador de manutenção indica o momento oportuno para a substituição do elemento filtrante. O
indicador de manutenção é um aparelho que mede a pressão estática. Esta medição é efetuada na
saída do filtro para o motor. A mesma indica o nível de restrição de ar (resistência à aspiração do
ar).
As partículas de pó captadas pelo elemento filtrante fazem aumentar gradualmente o nível de
restrição (resistência à aspiração do ar) do filtro. A partir de um determinado nível de restrição,
definido pelo fabricante, o indicador de manutenção é ativado.
O indicador de manutenção deve ser apertado no filtro exclusivamente à mão.
B
Se o filtro de ar tiver uma válvula guarda-pó (A), pressionar a
extremidade da válvula para evacuar as partículas de pó
acumuladas.
Verificar o indicador de manutenção do filtro de ar (B). Se o
indicador estiver vermelho, substituir o elemento filtrante.
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A
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Procedimento de manutenção
Estas operações devem ser efetuadas com o grupo eletrogéneo parado.
Estas operações só devem ser efetuadas por pessoal qualificado.
ATENÇÃO
1.
Retirar o elemento com cuidado.
2.
Limpar cuidadosamente o interior do corpo do filtro, bem
como as zonas que estão em contacto com as juntas, com
um pano húmido limpo.
3.
Verificar o bom estado e controlar a elasticidade
das juntas do novo elemento filtrante.
4.
Montar o novo elemento filtrante e fechar a tampa com
cuidado.
5.
Verificar a estanqueidade do conjunto do circuito
de admissão de ar.
6.
Voltar a armar o indicador de manutenção, pressionando o
botão com a marca C, depois de substituir o elemento
filtrante.
C
110
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8.5
Mangueiras e tubos flexíveis
A vida útil de uma mangueira e/ou de um tubo flexível depende essencialmente das limitações internas e externas a que são
sujeitos. Além disso, convém adaptar a vida útil de uma mangueira e/ou de um tubo flexível ao executar o plano de ação adiante.
Criação de um quadro de acompanhamento incluindo:
Data de fabrico
Data de entrada em funcionamento
Data de substituição
O quadro de acompanhamento pode incluir registos técnicos que permitam proporcionar elementos qualitativos sobre a vida útil de
cada mangueira e/ou tubo flexível e assim fazer evoluir, se necessário, as periodicidades de substituição.
Plano de vigilância recomendado
Controlo visual a cada seis meses ou com a frequência necessária, em função das limitações existentes.
Verificar a ausência de:
deformação permanente ou local significativa (compressão, achatamento, bolha, cotovelos, etc.);
fissuração externa ou degradação da textura externa;
danos da camada externa em toda a sua espessura;
corte que permita ver a estrutura ou o reforço;
deslizamento da ligação sobre o tubo;
vestígios de fuga ou de infiltração;
funcionamento deficiente das ligações ou perda evidente de estanqueidade.
Substituição após uma vida útil predeterminada
Geralmente, a vida útil varia entre um e dez anos, em função das limitações. A determinação da vida útil pode resultar de uma
experiência anterior, de uma exigência regulamentar ou ainda de uma análise da resistência da mangueira e/ou do tubo flexível em
relação às limitações. A análise de risco pode influenciar o plano de vigilância.
É possível avaliar o potencial restante de uma mangueira e/ou de um tubo flexível no momento da sua substituição. É preciso
efetuar uma análise do seu estado (controlo visual, teste, análise do seu envelhecimento, etc.) Esta análise é necessária para
prever uma extensão da sua vida útil.
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Section_8 _Manutenção
111
8.6
Baterias de arranque
PERIGO
Risco de explosão ou de incêndio (presença de oxigénio e de hidrogéneo). A bateria
nunca deve ser exposta a uma chama nua ou a faíscas.
Risco de formação de faíscas e de explosão. Durante a montagem da bateria, nunca
inverter as polaridades.
Não colocar os bornes da bateria em curto-circuito com uma ferramenta ou qualquer
outro objecto metálico.
Risco de ferimento. O electrólito da bateria é extremamente corrosivo. Proteger sempre
os olhos, a pele e o vestuário durante a manipulação de baterias. Usar sempre óculos e
luvas de protecção.
Em caso de contacto com a pele, lavar abundantemente com água e sabão. Em caso de
salpicos para os olhos, lavar abundantemente com água e consultar imediatamente um
especialista.
8.6.1
Verificar o nível de eletrólito
O nível de electrólito deve encontrar-se a cerca de 10 mm acima das placas da
bateria.
1.
2.
Repor ao nível com água destilada, se necessário.
Introduzir água destilada lentamente para evitar os salpicos.
Usar óculos de protecção e luvas de borracha durante qualquer manipulação de
baterias (adicionar água, carregamento, etc.).
Nota: algumas baterias sem manutenção estão sujeitas a instruções específicas que
devem ser tidas em conta.
Após a reposição ao nível, a bateria deve ser recarregada pelo menos durante 30 minutos.
8.6.2
Verificar a densidade ácido-tensão
A cada 2 meses, devem ser efectuadas as seguintes verificações:
1.
2.
Verificar a densidade do ácido contido nos elementos (todos os elementos da bateria devem ter uma densidade idêntica;
caso contrário, é necessário substituir a bateria)
Verificar a tensão em repouso.
Densidade do ácido
Estado de carga
Tensão em repouso
1,27
100 %
Acima de 12,60 V
Constatação/acção
1,25
80 %
12,54 V
1,20
60 %
12,36 V
A partir de 60 % recarregar
1,19
40 %
12,18 V
Risco de sulfatação
1,13
20 %
Abaixo de 11,88 V
Inutilizável
Os resultados das medições de densidade e de tensão permitem definir um estado de carga da bateria. Se o estado de carga for
inferior a 60 %, é necessário recarregar a bateria.
112
Section 8 Manutenção
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8.6.3
Ligar/desligar a bateria
Para ligar a bateria:
1. Ligar primeiro o cabo de ligação vermelho (+) ao borne positivo da bateria.
2. Depois, ligar o cabo preto (-) ao borne negativo da bateria.
Para desligar a bateria:
1. Desligar primeiro o cabo preto (-).
2. Depois, desligar o cabo vermelho (+).
8.6.4
Carregar a bateria
As baterias muito descarregadas ou sulfatadas (formação de depósito branco de sulfato de chumbo nas placas que endurece)
deixam de poder regenerar-se ou carregar-se num grupo electrogéneo.
Uma bateria descarregada deve ser recarregada imediatamente, caso contrário sofre danos irreparáveis.
ATENÇÃO
Carregamento da bateria
Exemplo de carga:
bateria 12V 60 Ah = corrente de carga 6 A;
estado de carga: 50 % (densidade do ácido 1,19 e tensão em repouso
12,30 V);
30 Ah em falta na bateria e devem ser recarregados.
factor de carga: 1,2;
30 Ah x 1,2 = 36 Ah a recarregar;
corrente de carga: 6A, cerca de 6 horas de carga necessárias; a corrente de
carga deve estar sempre a 1/10o da capacidade nominal da bateria.
A recarga fica concluída quando a tensão da bateria e a densidade do ácido deixarem
de aumentar.
A potência do carregador deve estar adaptada à bateria a carregar e ao tempo de carga disponível.
Nota: se o carregamento abranger várias baterias ligadas entre si, é necessário controlar os seguintes pontos:
- As baterias estão ligadas em série?
- A tensão escolhida está correcta? 1 bateria 12 V, 3 baterias 36V.
- Ajustar a corrente de carga em função da bateria mais fraca.
- A diferença de potência entre as baterias deve ser tão pequena quanto possível.
8.6.5
Limpar a bateria
Manter as baterias limpas e secas. A presença de impurezas e de oxidação na bateria e
nos bornes pode provocar picos de corrente, quedas de tensão e uma descarga, em
particular com tempo húmido.
1. Limpar todos os vestígios de oxidação nos bornes da bateria e os terminais dos cabos
com uma escova de latão.
2. Apertar fortemente os terminais dos cabos e lubrificá-los com massa para bornes de
bateria ou vaselina. Um terminal mal apertado pode provocar faíscas e, por
conseguinte, uma explosão.
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Section_8 _Manutenção
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8.7
Arrefecedores
Antes de qualquer intervenção:
-
Verificar se o aparelho está desligado.
Assegurar-se de que a alimentação eléctrica está segura.
Fazer baixar a temperatura e a pressão, para efectuar qualquer intervenção no cabo.
Qualquer intervenção deve ser efectuada por pessoal qualificado.
ATENÇÃO
Verificar periodicamente o estado de sujidade das aletas do cabo e proceder à limpeza sempre as condições locais assim o
exijam. Nota: O estado de limpeza é um factor determinante para os desempenhos e a longevidade do aparelho.
Dado que os motores estão equipados com um sistema de reciclagem dos vapores de óleo, o cabo não deve estar gorduroso.
Uma limpeza com ar comprimido dirigido paralelamente às aletas é, regra geral, suficiente para limpar o cabo.
Em qualquer caso, a limpeza deverá ser feita com prudência para não deteriorar a superfície com aletas.
O modo operatório descrito a seguir é um modo operatório de princípio.
Este modo deve estar adaptado à instalação realmente montada. En caso de dúvida, contactar um
especialista.
ATENÇÃO
114
Section 8 Manutenção
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1.
Esvaziar os circuitos de alta temperatura (AT) e de
baixa temperatura (BT) de refrigeração através dos
orifícios situados na parte inferior do refrigerador
(relevo de purga e de respiradores dispostos nos
colectores ou nos tubos).
2.
Desmontar os tubos flexíveis de ligação ao motor.
3.
Retirar os cabos (depois de tornar segura a
alimentação eléctrica) do conjunto dos ventiladores
extractores e, em seguida, desmontar os ventiladores
começando pela parte superior do refrigerador.
Ponto de
esvaziamento
circuito BT
Ponto de
esvaziament
o
circuito AT
4.
Proceder da mesma forma para os outros ventiladores.
5.
Desmontar as chapas de suporte dos ventiladores.
6.
Desligar os cabos dos servomotores da electroválvula.
7.
Desmontar a electroválvula de forma a poder aceder ao
cabo.
Servomotores
Electroválvula
Caixa de
ligações dos
servomotores
8.
Com um aspirador industrial, remover os corpos estranhos que possam obstruir o cabo. Eventualmente, soprar o cabo
com ar comprimido.
9.
Se houver corpos gordurosos, utilizar solventes normais para limpar o cabo.
10. Efectuar a montagem no sentido inverso ao da desmontagem e voltar a fechar os circuitos e encher o cabo com líquido
de refrigeração anticongelante.
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Section_8 _Manutenção
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8.8
Manutenção dos equipamentos complementares
Este capítulo contém as descrições gerais e os procedimentos de manutenção dos equipamentos complementares que podem
equipar os nossos grupos eletrogéneos.
8.8.1
Silenciador de escape
As operações de manutenção devem ser obrigatoriamente efectuadas durante a paragem total do grupo
electrogéneo ou da instalação, com o motor e os respectivos componentes frios.
ATENÇÃO
O utilizador deve efectuar anualmente as seguintes verificações (ou mais frequentemente, caso as condições de instalação ou de
utilização assim o exijam):
Verificação da resistência mecânica dos elementos.
Verificação do aperto das diferentes fixações.
Verificação do correcto funcionamento do sistema de drenagem (cf. reservatório colector de condensados).
Limpeza periódica dos pára-faíscas, caso existam nas panelas de escape.
Verificação periódica dos catalisadores (eficácia e estado), caso existam nas panelas de escape.
Todas as reparações devem ser efectuadas por pessoal competente.
8.8.2
Bomba manual JAPY
Em caso de oxidação e bloqueio, nunca tentar forçar a alavanca, porque há o risco de partir o pistão. Desmontar a tampa, limpar
cuidadosamente o interior da bomba com um pano com óleo, mas nunca com um abrasivo. Olear ligeiramente antes de voltar a
montar.
Normalmente, a bomba manual JAPY não requer qualquer lubrificação.
Quando, após numerosos anos de serviço ou após a utilização com águas ou líquidos mais ou menos carregados de impurezas ou
ligeiramente ácidos, se torna necessário substituir órgãos principais interiores, é obrigatória a intervenção de um mecânico.
Geralmente, quando os pistões e as bases têm de ser substituídos, aconselhamos a troca comum da bomba.
Para desmontar a tampa, e para poder verificar o interior, começar por desapertar os 6 pernos de fixação desta peça ao corpo da
bomba. Em seguida, para descolar a tampa, bater, de preferência com um maço de madeira, no tubo de refluxo e no de aspiração,
segurando com a outra mão a haste de pistão e a flange da caixa de empanque. Não efetuar estas desmontagens de forma
abusiva.
Antes de voltar a montar, limpar cuidadosamente todo o interior com um pano, lubrificar ligeiramente as peças interiores do corpo
com óleo de vaselina e repor o pistão no lugar, introduzindo-o lentamente com um movimento semicircular.
Certificar-se de que a base de aspiração fica bem segura e que a lingueta de feltro está no lugar.
Repor os pernos no lugar, reapertar as porcas moderada e alternadamente até ao bloqueio.
116
Section 8 Manutenção
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8.8.3
Filtros de combustível adicionais
Em certos grupos electrogéneos são montados filtros de combustível adicionais. Para além das recomendações dadas nos
manuais de manutenção dos motores (filtros montados pelos fabricantes dos motores), devem ser efectuadas as operações
descritas neste parágrafo.
8.8.3.1
Filtros de gasóleo
Manutenção dos filtros
A frequência de controlo da presença de água e da substituição do elemento
filtrante depende da qualidade e do nível de contaminantes do gasóleo utilizado.
Em utilização corrente, devem ser respeitadas as seguintes periodicidades:
-
-
Controlo da presença de água:

em caso de perda de potência, ou;

uma vez por dia, se necessário.
Substituição do elemento filtrante:

em cada mudança de óleo, ou;

a cada 500 horas, ou;

uma vez por ano, ou;

em caso de perda de potência.
Nota: a presença de água no filtro é fácil de controlar; dado que a densidade da água é maior do que a do gasóleo, ela ficará no
fundo do vaso transparente.
Purga da água
1.
Parar o grupo eletrogéneo e aguardar que o motor arrefeça, para evitar qualquer risco de incêndio.
2.
Abrir a purga do vaso (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio) e esvaziar a água para um recipiente apropriado.
3.
Voltar a fechar a purga (no sentido dos ponteiros do relógio).
4.
Certificar-se da estanqueidade da purga.
Substituição do filtro
1.
Parar o grupo electrogéneo e aguardar que o motor arrefeça, para evitar qualquer risco de incêndio.
2.
Fechar a válvula de isolamento entre o depósito e o filtro, se existir.
3.
Abrir a purga do vaso (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio) e esvaziar o gasóleo para um recipiente
apropriado.
4.
Desapertar o elemento filtrante e o vaso à mão (é fortemente desaconselhada a utilização de uma chave).
5.
Desapertar o vaso do elemento filtrante usado. O vaso é reutilizável.
6.
Voltar a apertar o vaso no elemento filtrante novo.
7.
Fechar a purga (no sentido dos ponteiros do relógio).
8.
Encher o elemento filtrante com gasóleo limpo.
9.
Lubrificar as juntas com óleo de motor.
10. Apertar o conjunto vaso e elemento filtrante na cabeça do filtro e, em seguida, apertar o vaso e o elemento filtrante à mão.
11. Abrir a válvula de isolamento entre o depósito e o filtro, se existir.
12. Purgar o circuito, accionar o grupo electrogéneo e verificar a ausência de fugas.
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Section_8 _Manutenção
117
8.8.3.2
Filtros de gasóleo Separ
8.8.3.2.1
Manutenção dos filtros
A frequência de controlo da presença de água e da substituição do elemento filtrante depende da qualidade e do nível de
contaminantes do gasóleo utilizado.
Em utilização corrente, devem ser respeitadas as seguintes periodicidades:
-
Controlo da presença de água:
-

em caso de perda de potência, ou;

uma vez por dia, se necessário.
Substituição do elemento filtrante:

em caso de perda de potência, ou;

em caso de queda do regime do motor.
Nota: a presença de água no filtro é fácil de controlar; dado que a densidade da água é maior do que a do gasóleo, ela ficará no
fundo do vaso transparente.
8.8.3.2.2
Purga da água
Nota: se estiverem montados dois filtros em paralelo, desactivar o filtro a purgar.
I: filtro esquerdo activado
1.
Abrir o parafuso de purga do ar (Marca 1) do filtro cuja água
deve ser purgada.
2.
Desbloquear a válvula de purga (Marca 2), pressionando o
botão, e depois abri-la.
3.
Deixar que a água e a sujidade saiam do filtro para um
recipiente apropriado, até que escorra combustível limpo.
4.
Fechar a válvula de purga (Marca 2).
5.
Desapertar os parafusos da tampa (Marca 3) e extrair esta
última.
6.
Encher a caixa do filtro com combustível limpo.
7.
Aplicar uma junta nova na tampa (Marca 3).
8.
Montar a tampa com a junta e apertar os parafusos.
9.
Repor o filtro em circuito.
II: filtro direito activado
1
3
10. Fechar o parafuso de purga do ar (Marca 1) logo que saia
combustível.
11. Verificar a estanqueidade do filtro.
118
Section 8 Manutenção
2
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8.8.3.2.3
Substituição do filtro
Nota: se estiverem montados dois filtros em paralelo, desactivar o filtro a substituir.
I: filtro esquerdo activado
1.
Abrir o parafuso de purga do ar (Marca 1) do filtro a substituir
2.
Desbloquear a válvula de purga (Marca 2), pressionando o botão,
e depois abri-la.
3.
Deixar que a água e a sujidade saiam do filtro para um recipiente
apropriado.
4.
Fechar a válvula de purga (Marca 2).
5.
Desapertar os parafusos da tampa (Marca 3) e extrair esta última.
6.
Extrair a caixa de mola (Marca 4) e o filtro (Marca 5).
7.
Colocar o filtro novo (Marca 5) e a caixa de mola (Marca 4) no
lugar.
8.
Encher a caixa do filtro com combustível limpo.
9.
Aplicar uma junta nova na tampa (Marca 3).
II: filtro direito activado
1
3
4
5
10. Montar a tampa com a junta e apertar os parafusos.
11. Repor o filtro em circuito.
12. Fechar o parafuso de purga do ar (Marca 1) logo que saia
combustível.
2
13. Verificar a estanqueidade do filtro.
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Section_8 _Manutenção
119
9
Armazenagem/Desarmazenagem
A não utilização de um grupo electrogéneo pode provocar efeitos nefastos no motor e no alternador. Para reduzir estes efeitos,
aconselha-se a preparar e a armazenar correctamente o grupo electrogéneo.
Armazenamento do motor
-
Limpar o motor.
Substituir todos os fluidos por fluidos de protecção ou fluidos novos.
Consultar a documentação do fabricante, para conhecer detalhadamente as operações de armazenamento ou de
desarmazenamento.
Armazenamento do alternador
-
Armazenar o alternador num local seco (aconselha-se a utilização de radiadores autónomos para manter as bobinagens
secas).
Consultar a documentação do fabricante, para conhecer detalhadamente as operações de armazenamento ou de
desarmazenamento.
Armazenamento da(s) bateria(s)
-
120
Armazenar as baterias, prontas a utilizar, em local seco, fresco (sem gelo) e protegidas do sol.
Transportar e armazenar as baterias em posição vertical, para evitar os riscos de escoamento do ácido.
Deixar a tampa de bornes no borne positivo.
Section 9 Armazenagem/Desarmazenagem
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10 Identificação rápida das causas menores possíveis de avarias
10.1 Verificações do grupo eletrogéneo
Em caso de avaria, verificar a indicação da caixa de comando (se existir) e consultar, se necessário, os significados dos alarmes e
defeitos e os códigos de anomalias. É possível verificar os seguintes pontos:
O grupo eletrogéneo…
Verificar se:
Soluções a adotar:
Tem um problema mecânico,
não arranca ou funciona de
forma anormal
A instalação e a colocação em serviço
foram efetuadas corretamente.
SIM
As verificações antes do arranque
foram devidamente efetuadas.
SIM
A bateria está corretamente ligada e
carregada.
SIM
A caixa de comando está corretamente
parametrizada, não indica qualquer
defeito e não está no modo “fora de
serviço”.
SIM
As operações de manutenção foram
realizadas corretamente, respeitando
os prazos estabelecidos.
SIM
A válvula de corte está aberta.
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
Repetir a instalação e a colocação em
serviço; se necessário, contactar um
agente.
Repetir as verificações antes do arranque.
Verificar as causas de avarias menores
nas baterias e nos carregadores de
baterias.
Consultar o manual de utilização da caixa
de comando.
Realizar as operações de manutenção
necessárias; se necessário, contactar um
agente.
Eliminar a causa do acionamento antes de
a rearmar.
SIM
Solicitar a inspeção do grupo
eletrogéneo e da instalação por um
agente.
Tem um problema elétrico,
não debita corrente ou a
instalação não recebe energia
A instalação e a colocação em serviço
foram efetuadas corretamente.
SIM
As ligações elétricas foram efetuadas
em conformidade com os esquemas
fornecidos.
SIM
A caixa de comando está corretamente
parametrizada, não indica qualquer
defeito e não está no modo “fora de
serviço”.
SIM
O grupo eletrogéneo corresponde, em
termos de potência e de configuração,
à instalação.
SIM
As operações de manutenção foram
realizadas corretamente, respeitando
os prazos estabelecidos.
SIM
O(s) disjuntor(es) está(ão) ligado(s).
NÃO
Repetir a instalação e a colocação em
serviço; se necessário, contactar um
agente.
NÃO
Seguir as recomendações dos esquemas
fornecidos.
NÃO
Consultar o manual de utilização da caixa
de comando.
NÃO
NÃO
NÃO
Contactar um agente.
Realizar as operações de manutenção
necessárias; se necessário, contactar um
agente.
Contactar um agente.
SIM
O alternador debita tensão.
Contactar um agente.
NÃO
SIM
Solicitar a inspeção do grupo
eletrogéneo e da instalação por um
agente.
Se o problema persistir, contactar um agente. Os números de série do grupo eletrogéneo, do motor, do alternador e eventualmente
da caixa de comando (se existir) serão frequentemente necessários.
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
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Section_10 _Identificação rápida das causas menores possíveis de avarias
121
10.2 Baterias de arranque
Defeito constatado
O
ácido
aquece
aquando
enchimento de uma bateria nova
Origem provável
do
O ácido escorre pelos orifícios de
enchimento
Nível de ácido demasiado baixo
Nível de ácido demasiado baixo
Comportamento incorrecto ao arrancar
Medições ou observações
Composição incorrecta
Armazenamento incorrecto
Armazenamento bastante longo em
local húmido
Arrefecer
Carregar a bateria
Controlar a densidade do ácido
Bateria demasiado cheia
Reduzir o nível de líquido da bateria
Recipiente da bateria não estanque
Formação importante de gases devido a
uma tensão de carga demasiado
elevada
Carga insuficiente
Curto-circuito no circuito da corrente
Defeito de consumo
Substituir a bateria
Controlar o carregador e reparar, se
necessário
Recarregar a bateria
Controlar a instalação eléctrica
Densidade de ácido demasiado elevada
A bateria foi enchida com ácido em vez
de água
Reduzir o nível do ácido e encher com
água destilada. Repetir a operação, se
necessário
Bateria vazia
Bateria usada ou com defeito
Capacidade demasiado fraca
Bateria sulfatada
Recarregar a bateria
Arranque difícil
Mau teste de arranque
Bornes da bateria fundidos
Má ligação eléctrica
Más cablagem da bateria
Apertar as extremidades dos cabos da
bateria ou substituí-los, se necessário, e
substituir a bateria
Um ou dois elementos desgaseificam
fortemente
durante
uma
carga
importante
Elemento(s) com defeito
Substituir a bateria
Estado de carga demasiado fraco
Verificar a carga
Curto-circuito no circuito de corrente
Auto-descarga elevada (por exemplo:
por sujidade do electrólito)
Sulfatação (armazenamento da bateria
descarregada)
Substituir a bateria
Referência incorrecta de bateria
Definir a referência correcta da bateria
para a utilização preconizada
A bateria descarrega-se muito depressa
Curta duração de vida
Consumo de água elevado
A bateria explode
122
Excesso de descargas profundas
repetidas
Armazenamento demasiado longo da
bateria descarregada
Sobrecarga
Tensão de carga demasiado elevada
Faíscas depois de carregar a bateria
Curto-circuito
Ligar ou desligar aquando da operação
de carga
Defeito
interno
(por
exemplo:
interrupção) e nível de electrólito baixo
Section 10 Identificação rápida das causas menores possíveis de avarias
Substituir a bateria
Não esquecer de carregar a bateria com
um regulador
Verificar o carregador (regulador de
tensão).
Substituir a bateria
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10.3 Bomba manual JAPY
Procura e tratamento das avarias
-
-
A bomba não aspira ou desferra-se:

Há uma entrada de ar: verificar todas as juntas e a tubagem de aspiração.

A válvula da base (válvula de aspiração) já não funciona: é provável que haja uma impureza ou um resíduo sob a
válvula que a impede de assentar corretamente na sua base. Verificar.

Há impurezas no interior da bomba que bloqueiam as válvulas: desmontar a tampa, limpar o interior e verificar o
funcionamento livre das válvulas.
Fuga na caixa de empanque:

Apertar alternadamente uma ou duas voltas as duas porcas da flange da caixa de empanque. Se necessário,
desmontar esta flange e retirar a caixa de empanque que se encontra no interior do seu alojamento. Limpar este
alojamento, eliminando os resíduos de guarnição. Substituir esta última por trança de massa grafitada.

Se se tratar de uma bomba sem caixa de empanque, modelo 254, desmontar a tampa e substituir o anel vedante,
certificando-se de que a cavilha do pistão não está oxidada. Se estiver, limpá-la cuidadosamente. Aplicar também
massa grafitada na garganta.
10.4 Eletrobomba JAPY
As bombas não necessitam de manutenção particular. Controlar eventualmente as fugas ao nível das juntas.
Procura e tratamento das avarias
O motor não pega
Causas possíveis
Acções
Ausência de corrente eléctrica
Controlar as ligações
Desmontar a bomba do motor
Rotor bloqueado
Procurar um eventual corpo estranho
Sem caudal ou pressão insuficiente
Causas possíveis
Acções
Altura de aspiração demasiado grande
Aproximar a bomba do líquido a bombear
Válvula de pé bloqueada
Limpar ou substituir
Filtro obstruído
Limpar o filtro
Perdas de carga importantes
Aumentar o diâmetro dos tubos
Válvula de by-pass bloqueada
Limpar ou substituir
Ar nos tubos de aspiração
Controlar a estanqueidade
Fuga de líquido
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Controlar as ligações dos tubos
Substituir as juntas
Section_10 _Identificação rápida das causas menores possíveis de avarias
123
11 Glossário
ADR
European Agreement Concerning the International Carriage of Dangerous Goods by Road: acordo
europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por estrada, que impõe as
condições para as mercadorias em causa – em particular para o acondicionamento e a etiquetagem
– e as condições, nomeadamente para a construção, o equipamento e a circulação do veículo de
transporte das mercadorias em causa.
AIPR
Denominação designativa de um equipamento elétrico (armário ou caixa) que recebe o disjuntor
principal (a jusante do alternador de potência) e os arranques auxiliares. De uma forma geral, o AIPR
é montado no chassi do grupo eletrogéneo. É utilizado para a integração dos disjuntores a partir de
800 A.
Auxiliares
Os auxiliares elétricos de um grupo eletrogéneo são equipamentos elétricos que asseguram o bom
(equipamentos auxiliares
funcionamento do grupo eletrogéneo e, particularmente, o do motor térmico: carregador de bateria,
elétricos de um grupo
pré-aquecimento do motor térmico, eletrobomba de alimentação de combustível, etc.
eletrogéneo)
Recipiente de retenção
Trata-se de um recipiente que permite recolher as fugas do grupo eletrogéneo, para que estas não
poluam o meio ambiente.
Barra de soldadura
É um cordão de soldadura.
Caixa
É o nome corrente dado ao contentor ISO.
Borne de ligação de um grupo eletrogéneo identificado por uma marcação PE ou por um símbolo
Borne de ligação à terra normalizado “Terra” e previsto para permitir a ligação do grupo eletrogéneo à terra. Este borne está
(de um grupo eletrogéneo) ligado internamente às massas do grupo eletrogéneo e – de acordo com o esquema das ligações à
terra (ELT) – ao neutro do alternador.
Baixa tensão
BT
Baixa tensão A:
Baixa tensão B:
Cabo multipolar
Cabo com mais de um condutor isolado.
Cabo tripolar
Cabo multipolar com três condutores isolados.
Cabo unipolar
Cabo com um único condutor isolado.
Campo rotativo
(verificação do
rotativo)
50 V < BTA < 500 V em corrente alternada
500 V < BTB < 1000 V em corrente alternada
A verificação do campo rotativo numa instalação trifásica consiste em verificar o sentido de rotação
das fases com um aparelho (dispositivo de teste de fases ou rotofase): quando as fichas do aparelho
campo marcadas fase 1, fase 2, fase 3 são ligadas às fases correspondentes da rede a verificar, uma
indicação no aparelho permite verificar se a ordem 1-2-3 indicada pela marcação realizada nos
condutores testados (terminais, cabos) está ou não correta.
Classes de aplicação
(ou de desempenho)
Classes de aplicação (ou de desempenho): G1, G2, G3 e G4.
Classes de desempenho normalizadas dos grupos eletrogéneos definidas pela norma ISO 8528-1:
definem as exigências particulares de precisão e de estabilidade para a tensão e a frequência de um
grupo eletrogéneo durante as variações de carga na instalação que deve alimentar.
Classe G1: para uma aplicação que implica limitações menores de tensão e de frequência;
Classe G2: para uma aplicação cujas limitações são sensivelmente as mesmas do que as
da rede pública;
Classe G3: para uma aplicação que implica exigências rígidas de estabilidade da tensão, da
frequência e da forma de onda (exemplo: telecomunicações e cargas reguladas por
tirístores);
Classe G4: para uma aplicação que implica exigências de estabilidade particularmente
rígidas da tensão, da frequência e da forma de onda (exemplo: tratamento de dados
informáticos).
Classe de potência
Classe de potência: COP, PRP, LTP e ESP.
Classe de potência normalizada de um grupo eletrogéneo definida pela norma ISO 8528-1.
Canto para contentor
ISO
Peça normalizada presente nas 8 extremidades dos contentores ISO que permite o manuseamento e
o transporte dos contentores.
CPI
Controlador permanente de isolamento.
124
Section 11 Glossário
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
Convenção Internacional sobre a Segurança de Contentores.
Convenção internacional que regulamenta a segurança (ou convenção C.S.C.) dos contentores e
que foi materializada em França pelo Decreto n.º 80-837 de 20 de outubro de 1980 e pelos diplomas
para a sua aplicação.
Estes diplomas definem as modalidades para a obtenção da autorização C.S.C. e apresentam a lista
dos organismos que podem emitir esta autorização. Esta autorização materializada por uma placa
normalizada fixada de forma definitiva em cada contentor autorizado é obrigatória, para autorizar o
respetivo transporte marítimo. A carga que o contentor pode suportar em empilhamento está
indicada nesta placa.
Esta autorização é obtida pelo fabricante, para cada modelo de contentor, através da entrega de um
dossiê técnico e após validação de ensaios de tipo pelo organismo autorizado.
CSC
DDR
Dispositivo diferencial residual.
Trasfega de um depósito
É a conduta de enchimento do depósito de combustível.
de combustível
Diferencial
Dispositivo de corrente diferencial residual (DDR).
Dispositivo de proteção contra os riscos de choque elétrico baseado na deteção de uma corrente de
fuga anormal à terra resultante de um defeito de isolamento numa instalação elétrica.
Este dispositivo está previsto para ativar o corte da alimentação do circuito elétrico avariado, se a
corrente de fuga à terra se tornar superior à corrente diferencial residual máxima atribuída
(sensibilidade) do dispositivo. A sensibilidade e o tempo de ativação podem ser fixos ou ajustáveis,
consoante o modelo do dispositivo diferencial.
Distinguem-se em função da sua sensibilidade:
alta sensibilidade (≤ 30 mA);
média sensibilidade (100 mA a 1 A);
baixa sensibilidade (3 A a 20 A).
Existem três tipos de dispositivo diferencial:
o disjuntor diferencial;
o interruptor diferencial;
o relé diferencial.
Disjuntor diferencial
Dispositivo diferencial que corta a alimentação de um circuito elétrico em caso de deteção de uma
corrente de defeito à terra e também em caso de sobrecarga ou de curto-circuito.
Emergência
(acústica)
Diferença entre o nível de pressão acústica (“nível sonoro”) medido num determinado local perto de
um grupo eletrogéneo em funcionamento e o que é medido quando este grupo eletrogéneo está
parado.
ERP
Estabelecimento que Recebe Público.
Fator de potência:
cos φ *
Parâmetro característico de uma instalação elétrica num determinado momento, obtido dividindo a
potência ativa P (kW) pela potência aparente S (kVA) nesse momento. O FP varia consoante a
natureza dos aparelhos alimentados num determinado instante (por exemplo: quando motores
elétricos potentes são colocados em funcionamento, o FP diminui).
Numa instalação, a potência ativa P (kW) e a potência aparente S (KVA) estão associadas ao fator
de potência FP pela relação: FP = P / S. Numa instalação que inclua diversos aparelhos em
funcionamento (iluminação, informática, aquecimento elétrico, elevadores, etc.), o FP situa-se em
média entre 0,8 e 1.
* o fator de potência de uma instalação é, por vezes, designado por cosseno PHI (cos φ) desta
instalação.
Empilhamento
É a ação de sobrepor contentores.
GN
Gás natural.
GNR
Gasóleo não rodoviário.
GPL
Gás de petróleo liquefeito.
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
33532000401_3_1
Section_11 _Glossário
125
Alta tensão
AT
Alta tensão A:
Alta tensão B:
1000 V < ATA < 50 000 V em corrente alternada
50 000 V < ATB em corrente alternada
Impedância
A impedância elétrica mede a oposição de um circuito elétrico à passagem de uma corrente
alternada sinusoidal.
O conceito de impedância é uma generalização da lei de Ohm no estudo dos circuitos em corrente
alternada
Interruptor diferencial
Dispositivo diferencial que corta a alimentação de um circuito elétrico em caso de deteção de uma
corrente de defeito à terra. Ao contrário do disjuntor diferencial, o interruptor diferencial não assegura
a função de proteção contra as sobrecargas e os curtos-circuitos.
LpA
Nível de pressão acústica (de um grupo eletrogéneo).
O nível de pressão acústica LpA (chamado habitualmente “nível sonoro”) de um grupo eletrogéneo é
indicado em dBA e é medido por um método normalizado a uma dada distância do grupo
eletrogéneo. Representa a intensidade sonora emitida pelo grupo eletrogéneo e percetível pelo
ouvido humano nesse ponto. O nível de pressão acústica depende do nível de potência acústica
LWA do grupo eletrogéneo e da distância do ponto de medição até ao grupo eletrogéneo; por
conseguinte, é necessário precisar sempre esta distância se estiver indicado um nível sonoro.
O nível de pressão acústica indicado no manual de instruções do grupo eletrogéneo é
medido em campo livre a um (1) metro do grupo eletrogéneo, em conformidade com as
diretivas europeias aplicáveis.
LWA
Nível garantido de potência acústica (de um grupo eletrogéneo).
Nível de emissão sonora em dBA que caracteriza a energia acústica emitida por um grupo
eletrogéneo. O nível de potência acústica é uma característica do grupo eletrogéneo que é invariável;
não deve ser confundido com o nível de pressão acústica LpA (nível sonoro).
A indicação do nível garantido de potência acústica LWA na placa de identificação dos grupos
eletrogéneos destinados a serem utilizados no exterior dos edifícios em países da União europeia
responde a uma obrigação da diretiva europeia 2000/14/CE.
Massa
Parte metálica de um material elétrico suscetível de ser tocada e que normalmente não se encontra
sob tensão, mas que pode vir a ficar sob tensão em caso de defeito de isolamento. Todas as massas
do grupo eletrogéneo estão ligadas a uma barra coletora das massas equipada com um borne de
ligação à terra do grupo eletrogéneo.
A ligação à terra de um grupo eletrogéneo consiste em estabelecer, com o auxílio de um cabo
Ligação à terra
(condutor de terra VERDE E AMARELO de secção adequada à potência do grupo eletrogéneo), uma
(de um grupo eletrogéneo) ligação elétrica entre o borne de ligação à terra do grupo eletrogéneo e uma tomada de terra ou um
borne de terra local de uma instalação.
Monofásico
(grupo eletrogéneo
alternador)
ou
São as aberturas retangulares na parte inferior de um chassis que permitem a passagem dos garfos
para a deslocação do grupo eletrogéneo.
Passagens de garfos
Perda de
escape
carga
Um grupo eletrogéneo (ou um alternador) monofásico fornece corrente elétrica através de uma única
fase e um neutro (2 polos).
de Durante o escoamento de um fluido numa conduta, ocorre uma perda de energia devido aos atritos –
fala-se então em perda de carga.
PME
Pressão média efetiva.
A PME*, ou pressão média efetiva, é a pressão que, se fosse aplicada de uma forma constante no
pistão de um motor de explosão durante todo o seu curso motriz, permitiria obter um trabalho
idêntico ao que é realmente criado. Trata-se, por conseguinte, de uma dimensão fictícia, útil para
comparar vários motores e para determinar a classe de aplicação do grupo eletrogéneo de acordo
com a norma ISO 8528 (classe G1, G2 ou G3). A PME é indicada em bar ou em kPa nas
especificações técnicas dos fabricantes dos motores térmicos.
* em inglês: BMEP (Brake Mean Effective Pressure [pressão média efetiva de travagem]).
Tomada de aterramento
Elemento condutor da corrente enterrado no solo para estabelecer um contacto elétrico com a terra
local (exemplo: piquete de terra, anilhas de folha).
Potência ativa (kW)
A potência ativa P de um grupo eletrogéneo é a potência real mensurável em kW fornecida por este
grupo eletrogéneo a uma instalação. É a potência mecânica do motor térmico convertida em potência
elétrica pelo alternador. Está associada à potência aparente S (kVA) e ao fator de potência (FP) pela
relação: P (kW) = S (kVA) x FP.
A potência ativa nominal (kW) indicada na placa de identificação do grupo eletrogéneo é a
potência máxima que o grupo eletrogéneo é capaz de fornecer em condições de
funcionamento definidas pela classe de potência (COP, PRP, LTP ou ESP) atribuída pelo
fabricante ao grupo eletrogéneo e indicada na placa de identificação.
126
Section 11 Glossário
33532000401_3_1
MGS_186_PT _10/08/2015 09:15
A potência aparente S fornecida por um grupo eletrogéneo a uma instalação é a potência calculada
em kVA a partir da intensidade (I) por fase e da tensão (U) entre fases, independentemente do fator
de potência (FP) da instalação. A potência aparente é calculada através das seguintes fórmulas:
Grupo eletrogéneo monofásico: S (kVA) = U (V) x I (kA) I (kA) = I (A) / 1000
Grupo eletrogéneo trifásico: S (kVA) = U (V) x I (kA) x √3
Exemplo: um grupo eletrogéneo trifásico fornece 400 V entre fases e 100 A por fase a uma
instalação. A potência aparente S (kVA) = 400 x 0,100 x 1,732 = 69,28 kVA.
-
Potência aparente (kVA)
Um grupo eletrogéneo trifásico está dimensionado e protegido (regulação do disjuntor) para
poder fornecer a sua potência ativa nominal (kW) a uma instalação cujo fator de potência
(FP) pode variar de 1 a 0,8.
A potência aparente nominal (kVA) indicada na placa de identificação de um grupo
eletrogéneo trifásico é determinada para um fator de potência (FP) nominal de 0,8 e é,
portanto, igual à potência ativa nominal (kW) dividida por 0,8.
Exemplo: Se a potência ativa nominal de um grupo eletrogéneo trifásico for de 80 kW, a potência
aparente nominal em kVA será de: 80 / 0,8 = 100 kVA.
-
Se o fator de potência nominal (FP) indicado na placa de identificação de um grupo
eletrogéneo monofásico for de 1, a potência aparente nominal (kVA) será igual à potência
ativa nominal (kW).
Potência máxima em kW que um grupo eletrogéneo é capaz de fornecer em contínuo sob carga
constante durante um número ilimitado de horas por ano, em condições de funcionamento
estabelecidas, sendo os intervalos e modos operatórios de manutenção realizados de acordo com as
exigências do fabricante.
Potência contínua: COP
Legenda
t tempo
P potência
a Potência contínua (100 %)
Potência máxima em kW que um grupo eletrogéneo é capaz de fornecer em contínuo sob carga
variável durante um número ilimitado de horas por ano, em condições de funcionamento
estabelecidas, sendo os intervalos e modos operatórios de manutenção realizados de acordo com as
exigências do fabricante.
A potência média admissível (Ppp), num período de 24 horas, não deve ultrapassar os 70% da
potência principal, exceto acordo contrário do fabricante do motor térmico.
Potência principal: PRP
Legenda
t tempo
P potência
a Potência principal (100 %)
b Potência média admissível durante 24 h (P pp)
c Potência real média durante um período de 24 h (P pa)
d Paragem
NOTA
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t1 + t2 + t3 +…. …. … + tn = 24 h
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127
Potência máxima em kW disponível, durante uma sequência de potência variável, em condições de
funcionamento especificadas, que um grupo eletrogéneo é capaz de fornecer até 200 horas por ano
em caso de interrupção da energia da rede ou em condições de ensaio, sendo os intervalos e os
modos operatórios de manutenção realizados de acordo com as exigências dos fabricantes.
A potência média admissível (Ppp), num período de 24 horas, não deve ultrapassar os 70% da
potência de emergência, exceto acordo contrário estabelecido com o fabricante do motor térmico.
Potência de emergência:
ESP
Legenda
t tempo
P potência
a Potência de emergência (100 %)
b Potência média admissível durante 24 h (P pp)
c Potência real média durante um período de 24 h (P pa)
d Paragem
NOTA
t1 + t2 + t3 +…. …. … + tn = 24 h
Potência máxima em kW que um grupo eletrogéneo é capaz de fornecer até 500 h por ano, em
condições de funcionamento estabelecidas, sendo os intervalos e modos operatórios de manutenção
realizados de acordo com as exigências dos fabricantes.
NOTA: a potência para utilização limitada (100%) está limitada a um valor máximo de 500 h por ano.
Potência para utilização
limitada: LTP
Legenda
t tempo
P potência
a Potência para utilização limitada (100 %)
Regime de neutro
Expressão por vezes utilizada para designar o esquema das ligações à terra (ELT) de uma
instalação (consultar o parágrafo “Regime de neutro”).
Relé diferencial
Dispositivo diferencial que assegura apenas a deteção da corrente de defeito à terra num circuito
elétrico. O relé está previsto para ser ligado ao comando de um disjuntor, do qual ativa a abertura
para desligar a alimentação elétrica, se for detetada uma corrente de defeito.
RD
Reservatório diário.
Roda jockey
É a roda que se encontra ao nível da lança de um reboque. Pode ser orientada e regulada em altura.
ELT
Esquema das ligações à terra.
(Consultar o parágrafo “Regime de neutro”.)
MBT
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Muito baixa tensão.
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MBT < 50 V em corrente alternada
MBT < 120 V em corrente contínua
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Tensão composta
Tensão entre quaisquer duas fases de uma rede trifásica.
Tensão simples
Tensão entre o neutro e qualquer uma das fases de uma rede trifásica com neutro.
QGBT
Quadro geral de baixa tensão.
É o quadro elétrico de baixa tensão das grandes instalações elétricas.
Este quadro faz a ligação entre a chegada do fornecedor e a rede do cliente.
Rastreabilidade
(circuito de combustível)
Sistema elétrico (exemplo: fita de aquecimento) instalado nos tubos ou nos depósitos de combustível
para assegurar o seu não congelamento.
Trifásico
(grupo eletrogéneo
alternador)
ou
Um grupo eletrogéneo (ou um alternador) trifásico fornece a corrente elétrica com três fases (3 polos)
ou com três fases e um neutro (4 polos).
Vaso de expansão
Serve para compensar as alterações de volume a que a massa de um fluido da instalação está
sujeita na sequência de variações de temperatura.
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12 Tabela de ilustrações
Figura1: Exemplo de placa de identificação do grupo electrogéneo .................................................................................................. 13
Figura2: Localização da placa de identificação dos grupos electrogéneos com e sem tampas de protecção ................................... 14
Figura 3: Localização da placa de identificação dos grupos electrogéneos em contentor ................................................................. 14
Figura 4: Exemplos de placas de identificação do motor ................................................................................................................... 15
Figura 5: Exemplos de placas de identificação do alternador ............................................................................................................ 15
Figura 6: Exemplo de placa de identificação do quadro eléctrico ....................................................................................................... 15
Figura 7: Descrição geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção ................................................................................ 16
Figura 8: Descripção geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção .............................................................................. 17
Figura 9: Descrição geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção ................................................................................ 18
Figura 10: Exemplo de grupo electrogéneo móvel sobre reboque ..................................................................................................... 19
Figura11: Exemplo de mastro de iluminação ..................................................................................................................................... 19
Figura 12: Exemplo de contentor ISO 20 ........................................................................................................................................... 21
Figura 13: Exemplo de contentor ISO 40 ........................................................................................................................................... 21
Figura 14: Exemplo de contentor CPU 20 .......................................................................................................................................... 22
Figura 15: Exemplo de contentor CPU 40 .......................................................................................................................................... 22
Figura 16: Exemplo de contentor CIR 20 ........................................................................................................................................... 23
Figura 17: Exemplo de contentor sobre reboque ............................................................................................................................... 23
Figura 18: Recipiente de retenção dos fluidos integrado.................................................................................................................... 24
Figura 19: Vista geral do regulador .................................................................................................................................................... 25
Figura 20: Esquema simplificado da acção da válvula ....................................................................................................................... 25
Figura 21: Bomba manual JAPY ........................................................................................................................................................ 26
Figura 22 : Electrobomba JAPY JEV .................................................................................................................................................. 27
Figura 23: Modelos de válvulas de corte ............................................................................................................................................ 28
Figura 24: Exemplos de manuseamento com empilhadores .............................................................................................................. 42
Figura 25: Exemplo de manuseamento de um grupo eletrogéneo com o auxílio de um guincho móvel ............................................ 43
Figura 26: Exemplo de amarrações recomendadas para os grupos eletrogéneos com tampa de proteção ...................................... 46
Figura 27: Exemplo de sinalização para os reboques rodoviários ..................................................................................................... 49
Figura 28: Cabo de desengate ........................................................................................................................................................... 51
Figura 29: Exemplo de cabeça de ligação.......................................................................................................................................... 52
Figura 30: Indicador de desgaste ....................................................................................................................................................... 53
Figura 31: Pontos de aplicação de óleo/massa lubrificante no reboque ............................................................................................ 56
Figura 32: Exemplos de problemas que podem surgir ....................................................................................................................... 58
Figura 33: Implantação dos contentores no solo ................................................................................................................................ 59
Figura 34: Exemplo de implantação de um reservatório de combustível em França ......................................................................... 60
Figura 35: Exemplo de instalação ...................................................................................................................................................... 61
Figura 36: Exemplos de aumento do nível sonoro devido à reflexão e à direccionalidade ................................................................ 62
Figura 37: Exemplo de local para grupo electrogéneo ....................................................................................................................... 63
Figura 38: Exemplo das dimensões de um local ................................................................................................................................ 64
Figura 39: Exemplo de sistema de elevação ...................................................................................................................................... 65
Figura 40: Exemplo de instalação ...................................................................................................................................................... 66
Figura 41 : Exemplo de circuito de escape dos gases queimados ..................................................................................................... 68
Figura 42: Exemplos de tubos e cotovelos ......................................................................................................................................... 69
Figura 43: Exemplo de compensador e flexível .................................................................................................................................. 69
Figura 44: Exemplos de purgas .......................................................................................................................................................... 69
Figura 45: Exemplos de passagens de parede .................................................................................................................................. 69
Figura 46: Exemplos de saída de escape .......................................................................................................................................... 69
Figura 47: Exemplos de hastes de suspensão ................................................................................................................................... 70
Figura 48: Exemplos de quadro com pinos ........................................................................................................................................ 70
Figura 49: Exemplos de suportes de coluna ...................................................................................................................................... 70
Figura 50: Exemplos de suspensões.................................................................................................................................................. 70
Figura 51: Exemplo de silencioso de absorção .................................................................................................................................. 71
Figura 52: Exemplo de silencioso reactivo absorvente....................................................................................................................... 71
Figura 53: Exemplo de silencioso adaptado ....................................................................................................................................... 71
Figura 54: Esquema de princípio do cálculo da altura de chaminé .................................................................................................... 72
Figura 55: Exemplos de chaminés de escape .................................................................................................................................... 73
Figura 56: Vaso de recolha de condensados ..................................................................................................................................... 74
Figura 57: Limitações de implantação ................................................................................................................................................ 76
Figura 58: Desmontagem da chapa obturadora ................................................................................................................................. 77
Figura 59: Exemplo de instalação de contentor com chaminé auto-estável ....................................................................................... 77
Figura 60: Regime de neutro TT ........................................................................................................................................................ 84
Figura 61: Regime de neutro TN-S (terra e neutro separados) .......................................................................................................... 84
Figura 62: Regime de neutro IT .......................................................................................................................................................... 85
Figura 63: Esquema de alimentação incluindo fontes externas passíveis de serem ligadas à rede ATA .......................................... 87
Figura 64: Orifícios de drenagem para os grupos eletrogéneos com tampa de proteção ................................................................ 105
130
Section 12 Tabela de ilustrações
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