LEIRIA-FÁTIMA
Órgão Oficial da Diocese
Ano
X
•
N." 30
•
Setembro-Dezembro 2002
DIRECTOR
AMÉRICO FERREIRA
CHEFE DE REDACÇÃO
JOSÉ ALMEIDA SOUSA
ADMINISTRADOR
HENRIQUE DIAS DA SIL VA
CONSELHO DE REDACÇÃO
BELMIRA DE SOUSA
JORGE GUARDA
LUCIANO CRISTINO
MANUEL MELQUÍADES
SAULGOMES
PERIODICIDADE
QUADRIMESTRAL
PROPRIEDADE E EDIÇÃO
DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
SEMINÁRIO DIOCESANO DE LEIRIA
•
TELEF. 244 832 760
2410 LEIRIA
ASSINATURA ANUAL
-
12 Euros
NÚMERO AVULSO - 4 Euros
Actos Episcopais.......................... . . . . ..................... ............. .
163
Exposição de Arte Sacra na Igreja de S. Pedro . . . . . . ............
165
A Diocese quer preservar o seu Património Cultural ... ......
168
Escola de Formação Teológica de Leigos . ............ ........ ........
171
Relatórios de Actividades ..................... . .............................
187
Fátima em foco....................................................................
196
Homenagem da Freguesia de Matas ao Pe. Manuel Simões
Bento.................... . . . . ................................... ...................
198
Casa Diocesana do Clero de Leiria-Fátima (Estatutos) . . . . .
199
Mensagem do Natal 2002 ...................................................
215
Ano do Rosário.................................................. ..................
217
Vida Eclesial . ........ .................................... ..........................
219
CD do IV Sínodo de Leiria-Fátima.. . . . . . . . . ............... ....... .....
223
Levantamento da realidade catequêtica (Leiria-Fátima
2001-2002) ........................ ............................................
224
Índice Geral .......... . . . . . . . ........ . . . . . ..........................................
238
ACTOS EPISCOPAIS
CONSELHO PRESBITERAL·
Decorrido o tempo do mandato trienal do anterior Conselho
Presbiteral (19.05. 1999) e tendo presentes as disposições dos estatu­
tes, achamos por bem constituir o novo Conselho Presbiteral da Dio­
cese de Leiria-Fátima como segue:
Membros natos:
Vigário Geral
Padre Dr. Jorge Manuel Faria Guarda
Reitor do Seminário Diocesano
Padre Dr. Virgílio do Nascimento Antunes
Chanceler da Cúria Diocesana
Padre Dr. Américo Ferreira
Presidente da Fraternidade Sacerdotal
Padre Dr. Manuel Armindo Pereira Janeiro
Membros eleitos:
Equipa do Seminário e outros
Padre Armindo Castelão Ferreira
Vigararia da Batalha
Padre Ramiro Pereira Portela
Vigararia de Colmeias
Padre Manuel Vítor de Pina Pedro
Vigararia de Fátima
Padre Mário de Almeida Verdasca
Vigararia de Leiria
Padre Dr. Augusto Ascenso Pascoal
Vigararia da Marinha Grande
Padre José Augusto Pereira Rodrigues
Vigararia dos Milagres
Padre Pedro Manuel Jorge Ferreira
Vigararia de Monte Real
Padre Bertolino Vieira
Vigararia de Ourém
Padre Luís Henriques Francisco
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163
ACTOS EPISCOPAIS
Vigararia de Porto de Mós
Padre José Mirante Carreira Frazão
Equipa do Santuário de Fátima
Padre José Lopes Baptista
Directores de Secretariados e Comissões
Padre Orlandino Barbeiro Bom
Padres Religiosos (Leiria)
Padre Frei Daniel António Silveira Teixeira OFM
Padres Religiosos (Fátima)
Padre Frei José Geraldes OP
Membros designados:
Padre Dr. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira
Padre Dr. Luciano Gomes Paulo Guerra
Padre Dr. Joaquim Rodrigues Ventura
Este decreto entra imediatamente em vigor e consequentemen­
te convocamos a primeira reunião deste mandato trienal para o dia
14 de Outubro de 2002.
Leiria, 17 de Setembro de 2002.
t SERAFIM DE SOUSA FERREIRA E SILVA
Bispo de Leiria-Fátima
ERECÇÃO CANÓNICA DA CASA
DIOCESANA DO CLERO
Considerando as vantagens de uma CASA DIOCESANA DO
CLERO e tendo ouvido as pessoas e as instituições em causa, havemos
por bem: Fazer erecção canónica da CASA DIOCESANA DO CLERO
como instituição particular de solidariedade social e aprovar os ESTA­
TUTOS próprios. Manifestando fraternal apreço e gratidão por quan­
tos têm colaborado na CASA DIOCESANA DO CLERO, formulamos
votos que a CASA DO CLERO seja uma Bênção para toda a Diocese.
Leiria, 18 de Outubro de 2002, Festa de S. Lucas Evangelista.
t SERAFIM DE SOUSA FERREIRA E SILVA
Bispo de Leiria-Fátima
164
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EXPOSIÇÃO DE ARTE SACRA
NA IGREJA DE S. PEDRO
"Santos da Casa " foi o nome escolhido pela Comissão de Ar­
te e Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima para a expo­
sição levada a efeito na Igreja de S. Pedro, em Leiria, e que decorreu
de 5 de Outubro a 13 de Novembro.
...
Esta exposição criteriosamente planeada e estudada pela refe­
rida Comissão, patenteou, a quem teve o privilégio de ali se deslocar,
um momento de rara beleza estética.
Era constituída por 28 imagens dos séculos XV e XVI e referen­
tes a 22 santos. Cada imagem tinha um painel informativo onde se
dava a conhecer a data em que a Igreja celebra a sua memória, uma
breve nota sobre a sua história pessoal, o modo como é habitualmen­
te representado e o motivo da invocação popular.
Numa sessão que antecedeu a inauguração oficial da exposição,
em que o Prof. Dr. José António Falcão, docente da Universidade Ca­
tólica e responsável pelo departamento Histórico e Artístico da Dio­
cese de Beja, apresentou uma conferência sobre "A relação entre a
arte e a fé nos séculos XV e XVI o P. Manuel Armindo Pereira Ja­
neiro, que coordena a Comissão de Arte e Património e foi o princi­
pal responsável pela exposição, explicou o seu t ítulo "Santos da
Casa . . . " referindo que este "evoca a fama secular de alguns santos e
a confiança de muitos crist ãos na sua intercessão junto de Deus em
momentos de maior perigo para a alma, o corpo e os haveres. Disse
ainda o P. Manuel Armindo que "dos santos representados só dois
eram do segundo milénio (Santo António e Santa Teresa), os restan­
tes eram dos primórdios do Cristianismo.
",
Se porventura o leitor não foi um dos privilegiados que pode vi­
sitar a exposição, deixamos aqui um pequeno apontamento dum tex­
to que o Rev. do P. Jorge Guarda, Vigário Geral da Diocese, publicou
em "O Mensageiro" e que com a devida vénia reproduzimos:
Convido o leitor a fazer comigo a visita à exposição '''Santos da
Casa". patente na bela igreja de S. Pedro, na cidade de Leiria. Tra­
ta-se de imagens de pedra, dos séculos XV e XVI, que representam
mártires e outros santos do primeiro milénio cristão. Apenas dois são
165
EXPOSIÇÃO DE ARTE SACRA NA IGREJA DE S. PEDRO
do segundo milénio. Todos eles são invocados como protectores por
pessoas em múltiplas situações e por grupos profissionais, que a eles
se confiam como seu amparo. O anfitrião da Casa, S. Pedro, dá-nos
uma palavra de boas-vindas e propõe-se guiar-nos na admiração
dos santos presentes e no conhecimento da breve biografia de cada
um deles.
À entrada, é-nos fornecido um pequeno guião, que nos introduz
no significado, objectivo e conteúdos da exposição. Ali se transcreve
parte de uma oração, onde a Igreja exprime o sentido da sua devoção
pelos santos: "na sua vida, Deus dá-nos um exemplo; na comunhão
com eles uma família,' e.na sua intercessão um auxílio para que, con­
firmados por tão grandes testemunhas, possamos vencer o bom com­
bate da fé e receber com eles a eterna coroa de glória".
As imagens vieram das igrejas da Diocese. São, portanto, objec­
tos de culto e não peças de museu. Chegandojunto delas, admiramos
antes de mais a sua beleza, as formas e expressões que lhes deram os
seus escultores. Vemos a serenidade que transparece do seu rosto, o
género de vestuário que os reveste e os objectos que seguram nas mãos
e que sugerem algo sobre a sua vida. Perante cada uma delas, pode­
mos pensar no talento do artista ou na virtude do santo que preten­
deu representar. As reacções emotivas podem ir do arrepio pelas setas
cravadas no corpo de S. Sebastião ou os olhos no prato de Santa Lu­
zia, ou o afecto que manifestam "as santas mães" e S. Brás pela crian­
ça que curou. Alguns rostos, pela ingenuidade da sua representação,
fazem-nos sorrir. Mas a majestade de S. Paulo sugere-nos a lembran­
ça da grandeza da sua missão de evangelizador. A beleza de várias
das imagens encanta-nos. O vestuário reproduz por vezes o que se
usava na época em que a imagem foi esculpida, na vida quotidiana
ou na liturgia.
Entretanto, indo para além da imagem, o nosso espírito vai
até à vida dos santos representados. Muitos deles, como os apósto­
los, S. Vicente ou Santa Apolónia, morreram mártires, isto é, der­
ramaram o seu sangue pela fé. Outros, como Santo Antão, S. Bento
ou Santa Teresa, viveram-na de forma admirável. Se nos deixa­
mos conduzir nela força dos santos contemplados, somos como que
transportados até Deus, de quem eles são grandiosas testemunhas.
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EXPOSIÇÃO DE ARTE SACRA NA IGREJA DE S. PEDRO
Eles fazem-nos entrar no mundo do divino e da santidade, de que
estas figuras participam por graça de Cristo. E, se deixamos abrir
o nosso coração e a nossa alma, podemos viver a comunhão como
estes heróis da fé. E sentimos algum apoio e conforto para a nossa
caminhada espiritual.
E, se porventura esta visita à Casa dos Santos nos parece dis­
trair-nos da nossa casa e do nosso mundo humano com as suas Zu­
tas e tribulações, logo o testemunho da virtualidade com que os santos
são invocados na tradição popular nos reconduz ao nosso ambiente.
Muitas das nossas ocupações, males, sofrimentos e aspirações encon­
tram eco nestes santos, como que a sugerirem termos neles aliados e
ajuda. Podemos assim partir da Sua Casa para as nossas: eles vão
connosco, guiam-nos e intercedem por nós para obtermos as bênçãos
de Deus. A visita que lhes fizemos enche-nos de esperança, anima­
-nos e fortalece-nos.
NOTÍCIAS BREVES:
o Papa ofereceu ao Santuário de Fátima um exem­
plar autografado da Carta Apostólica "O Rosário da
Virgem Maria".
Também ofereceu um solideo e uma faixa.
*
•
*
*
Para o 36.º Dia Mundial da Paz (1.1. 2003) o Papa
João Paulo II escreveu uma Mensagem, com data de
8 de Dezembro 2002, e que lembra a carta encíclica
"Pacem in Terris" do Beato João XXIII, de 11 de Abril
de 1963.
167
A DIOCESE
QUER PRESERVAR
O SEU PATRIMÓNIO
CULTURAL
No dia 6 de Novembro a Comissão de Arte e Património Cultu­
ral da Diocese de Leiria-Fátima promoveu uma jornada de forma­
ção dirigida aos agentes directamente envolvidos na preservação do
património cultural da Igreja, e cujo tema era a preservação do pa­
trimónio passado e a qualificação do futuro, e que reuniu 50 Páro­
cos, alguns Conselhos Pastorais e Económicos de paróquias, e 30
arquitectos.
Os trabalhos realizaram-se na Aula Magna do Seminário, com
o seguinte programa:
Saudação e recitação da Hora Intermédia.
Apreciação do documento em discussão: Normas Ge­
rais sobre o Património Cultural.
Segurança do Património, pela Dr' Leonor de Sá, Di­
rectora do Museu da Polícia Judiciária.
Almoço.
Início do Painel.
Princípios litúrgicos para a remodelação das igrejas,
pelo P. Dr. Pedro Ferreira, O.C.D., Director do Secre­
tariado Naciona!.
Preocupações arquitectónicas remodelação de igre­
jas, pelo Arq. Diogo Pimentel, Responsável pelo De­
partamento das Lisboa.
Debate.
Encerramento.
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A DIOCESE QUER PRESERVAR·O SEU PATRIMÓNIO CULTURAL
No início dos trabalhos os cerca de 50 padres que responderam
ao convite, orientados pelo Presidente da Comissão, P. Manuel Ar­
mindo Pereira Janeiro e com a presença do Senhor Bispo D. Sera­
fim, tomaram conhecimento e debruçaram-se sobre o documento
em discussão "Normas Gerais sobre o Património Cultural". Este
documento, que tem vindo a ser elaborado pela referida Comissão e
que será brevemente aprovado e promulgado pelo Senhor Bispo, co­
mo O seu nome indica, irá consignar os conceitos básicos para a de­
finição, análise, e classificação do património na nossa Diocese.
Os presentes foram convidados a debruçar-se sobre o texto, pa­
ra o melhorar, para que possa contribuir para a protecção, preser­
vação e restauração do património existente. Em debate estiveram
os critérios que deverão ser tidos em conta para assegurar a fideli­
dade ao "sagrado" e garantir a beleza estética e espiritual do que se
faz actualmente neste domínio.
Seguiu-se a intervenção a directora do Museu da Polícia Judi­
ciária, Dr.ª Leonor de Sá, responsável pelo projecto "Igreja Segura",
um programa que visa a "implementação de medidas concretas de se­
gurança e conservação nos locais que albergam o património histó­
rico e artístico da Igreja".
Tendo em conta o aumento da criminalidade relacionada com o
furto de objectos de arte sacra e a crescente deterioração de grande
parte dessas obras, importa criar as condições para inverter esta ten­
dência e que, ao mesmo tempo, possibilitem a abertura de igrejas en­
cerradas, não só ao culto, mas também para o aproveitamento do seu
"potencial para o desenvolvimento sociocultural, turístico e económi­
co das comunidades", referiu esta responsável.
Para atingir tal objectivo, pretende-- se apresentar alguns ma­
teriais de sensibilização e didácticos junto dos responsáveis e das co­
munidades, ao mesmo tempo que se criam alguns "casos piloto"
devidamente acompanhados por técnicos e autoridades de seguran­
ça. Numa segunda fase, o método será alargado a outras igrejas, "pro­
curando integrar parcerias com as câmaras municipais, entidades
eclesiais e forças de segurança".
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169
A DIOCESE QUER PRESERVAR O SEU PATRIMÓNIO CULTURAL
Uma proposta que foi ouvida com muita atenção por parte dos
padres presentes c que, à partida, promete vir a ter uma boa ade são
e frutos palpáveis num futuro próximo.
Na parte da tarde, a atenção cen trou-se na remodelação e con­
cepção arquitectónicas das igrejas. Convidados para o debate foram
o padre Pedro Ferre ira, director do Secretariado Nacional de Litur­
gia, e o arquitecto Diogo Pimentel, responsável pelo Departamento
das Novas Igrejas de Lisboa.
o primeiro abordou a questão dos "princípios litúrgicos" a ter em
conta neste domínio, enquanto o segundo chamou a atenção para as
"preocupações arquitectónicas" a considerar.
Como pano de fundo comum, esteve o desejo de. criar "um diá­
logo frutuoso entre o exercício da arquitectura em âmbito litúrgico,
dentro de um horizonte maior que é o diálogo entre a fé e a cultura",
segundo palavras do padre Armindo Janeiro, que delineou como ob­
jectivo fundamental desta partilha, "criar condições para que os nos­
sos espaços eclesiais sejam cada vez mais dignos dos mistérios que
celebramos e neles resplandeça cada vez melhor a nobreza e a sim­
plicidade das verdadeiras obras de arte".
o saldo do dia foi, segundo os organizadores, "extremamente po­
sitivo, sobretudo pela adesão dos sacerdotes e dos arquitectos presen­
tes". Dada a importância e a actualidade destas temáticas, este
interesse augura um futuro mais promissor para o património da nos­
sa Igreja, nem sempre devidamente cuidado e preservado no passa­
do recente.
Esta iniciativa, numa altura em que está praticamente concluí­
do o trabalho do inventário diocesano, demonstra o empenho e serie­
dade com que a Comissão Diocesana de Arte e Património Cultural
encara esta missão de dignificar o património existen te, legado pelos
cristãos nossos antepassados, e de garantir que o futuro venha a re­
ceber das nossas mãos uma herança que retrate devidamente a bele­
za e profundidade da nossa fé.
1 70
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ESCOLA
DEFORMAÇÃO
TEOLÓGICA DE LEIGOS
ETAPAS DE UMA CAMINHADA
(De 28.08.1983
a
02.10.2000)
Nota prévia: Esta síntese serviu de base para uma inter­
venção oral, na abertura do ano escolar 2000-2001. A pedido
insistente do novo Director, acedi dar este contributo, cons­
ciente de que um olhar sobre o passado é sempre útil para
construir o futuro. Que este seja cada vez melhor, para o bem
da nossa Igreja diocesana.
*
*
*
Instituição:
28 de Agosto de 1983
No documento da instituição, o Senhor D. Alberto Cosme
do Amaral exprime o seguinte: ( . . . ) A Escola estará aberta a
qualquer leigo que seriamente deseje aprofundar o conhecimen­
to e vivência da sua fé, mediante uma reflexão teol6gica siste­
mática. Mas penso de modo particular, naqueles leigos (e
também religiosos I as) que estão empenhados ou venham a em­
penhar-se em qualquer estrutura pastoral, a nível diocesano, ui·
cariai, paroquial: «ministérios» e «serviços», movimentos de
piedade ou apostolado. A Escola funcionará em colaboração e
coordenação com as Escolas existentes - de Catequistas, de Res·
ponsáveis dos Cursos de Cristandade, de Animadores de Gru­
pos de Jovens - e outras que por ventura venham a criar-se,
sem prejuízo da especificidade de cada uma. (.. .) Nomeio como
seu Director o reverendo Padre Dr. Rogério Pedro de Oli­
veira. (. . .)
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171
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA OE LEIGOS
Ano lectivo 1984-85
17 de Dezembro de 1984
- Nomeação da Direcção completa que fica assim cons­
tituída:
Pe. Rogério Pedro de Oliveira
Pe. Luís Inácio João
Emília Almeida Lourenço
Belmira Lourenço de Sousa
José António Ferreira
Paulo Manuel Ferreira Guarda.
- Tarefas imediatas: lançamento da Escola; elaboração dos
Estatutos; além das actividades do presente ano escolar, a
preparação do lançamento de outras actividades, no próximo
ano, aliás já previstas, como o Curso Elementar, a formação
de grupos, etc. .
- Duração do mandato:
um ano.
10 de Janeiro de 1985
- Início do Curso Geral de Formação Teológica: 12
disci­
plinas em seis semestres. Eucaristia na igreja do Seminário
e sessão de apresentação da Escola e do Curso.
das 21 h às 23 h, Novo Testamento
às quintas-feiras, Antropologia Teológica às quartas-feiras
(excepcionalmente às terças-feiras). No ano lectivo seguinte
( 1985-86), o horário fIXou-se às segundas e quartas-feiras,
com as alternativas 18-20 h e 21-23 h como hoje.
- Horário e calendário:
Disciplinas:
2 .• semestre:
Novo Testamento (D. Américo Henriques)
Antropologia Teológica (Dr. Rogério Pedro de Oliveira)
172
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Ano lectivo 1985-86
Disciplinas:
1.� semestre
Antigo Testamento - D. Américo Henriques
Eclesiologia Dr. Horácio Coelho Cristino
-
2." semestre
Cristologia - Dr.
Luís Inácio João
Fé Cristã e Mundo Contemporãneo - Dr. Luciano Gomes Pau­
lo Guerra
Ano lectivo 1986-87
Disciplinas:
L" semestre
Teologia Moral Dr. Rogério Pedro de Oliveira
Teologia Litúrgica Dr. Horácio Coelho Cristino
-
-
2." semestre
Mistério de Deus Dr. António Neto Samelo
História da Igreja - Dr. Luciano Coelho Cristino
-
Jornadas:
"Leigos na Igreja e no Mundo", por
ocasião do Sínodo dos Bispos em Roma, em Outubro seguin­
te, sobre o mesmo tema. (Cerca de 100 participantes). Confe­
rências: Missão do Leigo no Mundo (Dr. José Dias da Silva);
Missão do Leigo na Igreja (Dr. Manuel Pelino); Estruturas da
Igreja Diocesana (Dr. Horácio Coelho Cristino).
- 17 de Maio de 1987
-
Ano lectivo 1987-88
Disciplinas:
L" semestre
Doutrina Social da Igreja Dr. Luis Inácio João
História das Religiões Dr. Américo Ferreira
-
-
1 73
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
2.º semestre
Teologia Pastoral Dr. Manuel Pelino
Escatologia Dr. Augusto Ascenso Pascoal
Mariologia Dr. Luciano Gomes Paulo Guerra
-
-
-
(Termo do L" ciclo curricular
12 para
entretanto aumentado de
15 disciplinas com Teologia Pastoral, Mariologia e
Escatologia).
Jonmdas
(duas no ano, ritmo que se manteve a partir de en­
tão):
1988 - Leigos na Igreja e no Mundo. 2
conferências: "Os Leigos na Igreja: Vocação e Missão" e "A For­
mação dos Leigos para a nova evangelização", pela Doutora
Manuela Silva.
- 24 de Janeiro de
- 15 de Maio de 1988 A Igreja e o Mundo Moderno. 2 con­
ferências: ('A modernidade, processo de transfor"f!lação sócio­
-cultural" e "Questões e desafios à Igreja de hoje", pela Dr.'
Maria Engrácia Leandro.
-
Nova Direcção:
A 30 de Setembro de 1988 o Sr. D. Alberto nomeou por 5 anos,
a não ser que as circunstâncias, a juízo do Bispo Diocesano,
aconselhem o contrário:
- Pe. Dr. Luís Inácio João
- Pe. Dr. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira
- Pe. Dr. Jorge Manuel Faria Guarda
- Dr· Emília Almeida Lourenço
- D. Jacinta de Jesus Santos
- Dr. José António Ferreira
- Sr. Joaquim Luís Fernandes
Ano lectivo 1988-89
Curriculum escolar aumentado para 17 disciplinas, com
Teologia Fundamental e Introdução à Bíblia.
1 74
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Disciplinas:
1.' semestre
Introdução à Bíblia D. Américo Henriques
Antropologia Teológica Dr. Rogério Pedro de Oliveira
-
-
2.' semestre
Novo Testamento Doutor Anacleto Cordeiro Gonçalves de
Oliveira
Teologia Fundamental Dr. Jorge Manuel Faria Guarda
-
-
Jornadas:
- 19 de Fevereiro de 1989 - ESpiritualidade laical. 2 con­
ferências: ({Princípios de Espiritualidade laical" e ttEspiritua­
lidade laical na Igreja e no mundo". Dra. Maria Manuela Car­
valho.
- 28 de Maio de 1989 A Paróquia - comunidade viva. 2
conferências: ((Paróquia, comunidade de carismas e ministé­
rios, lugar de apostolado orgãnico" e "Conselho paroquial, or­
ganismo e lugar de vivência da corresponsabilidade". Doutor
Arnaldo Cardoso de Pinho.
-
Ano lectivo 1989-90
Disciplinas:
1.' semestre
Teologia Moral - Dr. Rogério Pedro de Oliveira CPe. Virgílio
do Nascimento Antunes)
Cristologia - Dr. Luis Inácio João
2.' semestre
Antigo Testamento
-
Doutor Anacleto Cordeiro Gonçalves de
Oliveira
Mistério de Deus
-
Dr. António Neto Samelo
Falecimento do Padre Rogério Pedro de Oliveira, a 9
de Novembro de 1989. Foi o verdadeiro fundador da Escola.
Nesse mesmo dia deveria leccionar a aula de Teologia Moral.
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175
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Direcção, professores e alunos tomaram parte nas suas exé­
quias. Nos anos seguintes, a Escola reunir-se-á no aniversá­
rio do seu falecimento, na celebração da Eucaristia.
Jornadas:
- 12 e 13 de Janeiro de 1990 - "A Solicitude Social da Igre·
ja". Oito conferências: Solicitude social da Igreja, porquê?
D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva; Doutrina Social da Igre·
ja à luz da Encíclica "Sollicitudo Rei Socialis" - Mons. Dr. Jo·
sé Maria da Costa Reis Ribeiro; Mudanças nos últimos 20
anos - Prof. Doutor Américo Ramos dos Santos; Leitura teo·
lógica dos problemas Doutor Arnaldo Cardoso de Pinho;
-
-
Apresentação geral da Encíclica, continuidade e revelação
Dr. José Pureza; Concepção cristã do desenvolvimento - Dr.
José Dias da Silva; Realidade social portuguesa - Prof. Dou·
tora Manuela Silva; Desafio da solidariedade na sociedade
portuguesa - D. Manuel da Silva Martins.
-
- 20 de Maio de 1990-Novos Movimentos religiosos e Sei·
tas. Duas conferências - Pe. Doutor Joaquim Carreira das
Neves.
Ano Lectivo 1990-91
Conferência (abertura das aulas)
- 8 de Outubro de 1990- Valores Cristãos na hora da Coo
munidade Europeia Dr. Tomás de Oliveira Dias. Por oca·
sião da adesão de Portugal ã Comunidade Europeia.
-
Disciplinas:
1.. semestre
História da Igreja Dr. Luciano Coelho Cristino
Fé e Mundo Contemporâneo - Dr. Luciano G. Paulo Guerra
-
2.• semestre
Eclesiologia- Dr. Jorge Faria Guarda
Doutrina Social da Igreja - Dr. Luís Inácio João
1 76
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Jornadas:
- 27 de Janeiro 1991 - O Apostolado dos Leigos 25." ani­
versário do Vaticano II. Duas conferências - D. José Poli­
carpo.
-
- 19 de Maio de 1991- Nos 100 anos da "Rerum Novarum".
Duas conferências: Desenvolvimento solidário e fraternidade
cristã Dr. Luciano Gomes Paulo Guerra; Opção preferencial
pelos pobres, da (�Rerum Novarum" aos nossos dias - Dr. Ma­
nuel Carreira das Neves.
-
Ano Lectivo 1991-92
Disciplinas:
1.. semestre
Teologia Pastoral D . Serafim de Sousa Ferreira e Silva
Mariologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal
Escatologia Dr. Augusto Ascenso Pascoal
-
-
2.2 semestre
Teologia Litúrgica Dr Luis Inácio João
História das Religiões - Dr. Jorge Faria Guarda
-
(Termo do 2.· ciclo curricular)
Jornadas:
- 24-25 de Janeiro de 1992 Transmissão e manipulação
da vida - ciência e ética. Oito conferências: Dignidade da
Pessoa - Prof. Doutor Daniel Serrão; Anatomofisiologia e de­
senvolvimento da adolescência Dra. Margarida Moreira;
Quando começa a Vida - Prof. Doutor Rogério Teixeira; Fe­
cundação artificial- Prof. Doutor Agostinho de Almeida San­
tos; Grandes problemas discutidos na imprensa e sem reflexão
científica - Pe. Dr. Vítor Feytor Pinto; Direito ou não direito
a manipular a vida humana Prof. Doutor Luís Archer; Ava­
liação ética global Pe. Dr. Vítor Feytor Pinto; Fecundação
natural e dinâmica do casal - Dr. Vítor Neto.
-
-
-
-
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177
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
- 17 de Maio de 1992 A Nova Evangelização à Luz do Sí­
nodo. 2 conferências: A Igreja em Sínodo - informação e tes­
tem.,,"ho e O Sínodo e a Nova Evangelização - D. João Alves,
-
Bispo de Coimbra.
Curso Básico de Ciências Religiosas (Complemento de
habilitação para Professores de Educação Moral e Religiosa
Católica)
Componente científica:
- Disciplinas do Curso Geral da Escola
- Disciplinas complementares:
•
•
•
•
•
Novo Testamento II
Antigo Testamento II
Teologia dos Sacramentos
Doutrina Social da Igreja II
História da Igreja Moderna e contemporãnea
Componente pedagógica:
- Didáctica Especial
- Organização e desenvolvimento curricular
- Organização do Sistema Educativo e Gestão Escolar
- Psicologia da Educação
- Sociologia da Educação
- Tecnologia Educativa
Ano Lectivo 1992-93
Conferência (abertura das aulas)
- Falar de Deus hoje - dificuldades e oportunidades a
não perder- Dr.' Maria Filomena Coelho Martins e Dr. Jú­
lio Coelho Martins.
Disciplinas
1.2
semestre
Introdução à Bíblia - Dr. Anacleto C. G. de Oliveira
Teologia Fundamental Dr. Jorge Faria Guarda
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
2.2 semestre
Novo Testamento - Dr. Anacleto C. G. de Oliveira
Antropologia Teológica Dr." Belmira Lourenço de Sousa
-
Jornadas:
- 23 e 24 de Abril de 1993 - Rumos da Europa. . . desafios
e interrogações. 7 conferências: Comunidade Europeia, ac­
tualidade, metas e desafios Eng. António José Cardoso e Cu­
nha; A Cultura Europeia ao sair da Modernidade - Doutor
Arnaldo Cardoso Pinho; Raízes Culturais para uma Nova Eu­
ropa - Prof. Doutor Jorge Borges de Macedo; Mecanismos
Económicos na Nova Europa - Prof. Doutor Ernáni Rodri­
gues Lopes; Pronunciamentos da Igreja sobre a Nova Europa
Dr. Manuel Luís Marinho Antunes; Desenvolvimento na
Europa e problema das assimetrias - Prof. Doutor Rogério
Roque Amaro; Nova Europa, Nova Evangelização - D. João
-
-
Alves, Bispo de Coimbra.
- 27 de Junho de 1993: A Eucaristia e a vida dos Cristãos
- 2 conferências pelo Pe. Adelino Filipe Guarda - Testemunhos:
um casal, uma leiga teóloga, um religioso e uma carmelita.
Peregrinação da Escola à Terra Santa
de 1993.
-
12-19 de Abril
Curso Básico de Ciências Religiosas (prosseguiu).
Sub-Director da Escola: criação, por Decreto episcopal de
6 de Agosto de 1993, do cargo de Sub-Director. O mesmo De­
creto nomeia para o cargo a Dr.' Emília Almeida Lourenço.
Não foi só a Escola que ficou enriquecida com a sua acção.
Com a sua coadjuvação dedicada, o Director pôde prestar me­
lhor atenção às outras actividades pastorais de que estava in­
cumbido.
Ano Lectivo 1993-94
Conferência (abertura das aulas)
- 4 de Outubro de 1993
Função do Diaconado Perma­
nente na Igreja de Hoje - Diácono Manuel Araújo e espo-
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1 79
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
sa, da Diocese de Aveiro. Por ocasião do desafio lançado pelo
Senhor Bispo à Diocese.
Disciplinas:
1.. semestre
Cristologia Dr. Luís Inácio João
Antigo Testamento Dr. Arlindo Furtado
-
-
2.º semestre
Teologia Moral Dr. Virgílio Miranda
Mistério de Deus Dra. António Neto Samelo
-
-
Conferência:
- 10 de Dezembro de 1993 O Esplendor da verdade Dr.
Virgílio de Miranda Neves. Por ocasião da publicação do do­
cumento.
-
-
Jornadas:
- 28 e 29 de Janeiro de 1994 - Casados . . Divorciados . . . na
Comunidade cristã: 6 conferências: A Família hoje - cons·
pecto sociológico Dr. António Teixeira Fernandes; Dissolu­
ções e recasamentos - Dr. António Teixeira Fernandes; Uni­
dade e Indissolubilidade matrimonial Dr. Jerónimo Trigo;
Divorciados recasados na Comunidade Cristã Dr. Carlos
Paes; Divorciados recasados -perspectivas de enquadramen­
to comunitário Dr. Carlos Paes.
-
-
-
-
- 5 de Junho de 1994
-
Um salmo, compreender e orar.
Tarde espiritual orientada por Doutor Anadeto Cordeiro Gon­
çalves de Oliveira. Local: Santuário de Nossa Senhora do Fe­
tal, Reguengo do Fetal.
Ano Lectivo 1994-95
Abertura das aulas:
- Conferência: A Família, Berço da Vida Dr.' Manuela Ra
quel Ribeiro, participante na Conferência da ONU, no Cairo,
sobre o problema demográfico no mundo.
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180
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Disciplinas:
1.2 semestre
Doutrina Social da Igreja - Dr. Luís Inácio João
História da Igreja - Dr. Luciano Coelho Cristino
2.2 semestre
Eclesiologia - Dr. Jorge Faria Guarda
Igreja e Mundo Con temporâneo Dr. Luciano Paulo Guerra
-
Curso de formação Musical-litúrgica
Programa anual, para um ciclo de 3 anos:
- Formação litúrgica
- Formação musical
- Formação coral e direcção coral
-6rgão
Funcionou durante quatro anos, enquanto houve inscrições.
Completaram-se dois ciclos de formação.
Jornadas:
- 28 e 29 de Janeiro de 1995
Compromisso Cristão na
Igreja Diocesana: 4 conferências: Teologia da Igreja Dioce­
sana- Diocese, Comunidade de Fiéis - Doutor Georgino Ro­
cha; Munus Pastoral do Bispo - Doutor Georgino Rocha; Cor­
responsabilidade na Comunidade Cristã - Dr. José Dias da
Silva; Compromisso laical na Igreja Diocesana - Dr. José Dias
da Silva.
-
- 8 de Julho de 1995 - Questões conexas com o problema
da ordenação sacerdotal das mulheres. Duas conferên­
cias: Emergência da autoridade nas sociedades humanas, des­
de o matrimónio às organizações internacionais e Pesquisa
sobre o problema da mulher no "Catecismo Católico" Por Dr.
Luciano Paulo Guerra. Em Monte Real, mata do Convento
das Clarissas, com convívio.
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181
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Ano Lectivo 1995-96
Conferência:
- 25 de Outubro de 1995 - O Evangelho da vida - Prof.
Doutor Wal ter Oswald. Por ocasião da publicação da Evange­
/ium Vitae.
Disciplinas:
1.2 semestre
História das Religiões - Dr. Jorge Faria Guarda
Mariologia Dr. Augusto Ascenso Pascoal
Escatologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal
-
2." semestre
Teologia Litúrgica - Dr. Pedro Lourenço Ferreira
Teologia Pastoral - Dr. Manuel Santos José
(Termo do 3.2 ciclo curricular)
Jornadas:
- 20-21 de Janeiro de 1996 - Celebração do Dia do Senhor
e sensibilidade contemporânea - Os Resultados da Con­
sulta sinodal- Dr. Luís Inácio João; Celebração do Dia do Se­
nhor e sensibilidade contemporânea - Doutor Micael Pereira.
Temática do Sínodo diocesano em curso.
- 15 de Junho de 1996 - Comunicação e Diálogo na Litur­
gia: conferência: - Dr. Pedro Lourenço Ferreira. Sarau mu­
sical com o Curso de Formação Musical Litúrgica.
Ano Lectivo 1996-97
Conferência:
Uma Experiência de missão em
- 25 de Outubro de 1995
Angola - Pe. Vítor Mira de Jesus.
-
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Disciplinas:
1.' semestre
Teologia Fundamental Dr. Jorge Faria Guarda
Introdução à Bíblia - Dr. Virgílio do Nascimento Antunes
-
2.' semestre
Novo Testamento - Dr. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oli­
veira
Cristologia - Dr. Luís Inácio João
Jornadas:
- 21, 22 e 23 de Fevereiro de 1997 O misterioso à luz da
ciência (parapsicologia, ciência e fé).
16, 17 e 18 de Maio de 1997 Repetição do tema, dado
que muitas pessoas não conseguiram lugar na sala que
esgotara.
-
-
- 7 de Junho de 1997 Cristo, ontem, hoje e sempre - Iní­
cio da preparação para o fim do Milénio. Por Doutora
Maria Manuela Carvalho.
Sarau musical com o Curso de Formação Musical Litúrgica.
Ano Lectivo 1997-98
Conferência:
- 1 de Outubro de 1997 Festas e culto do Espírito San­
to. Por Dr. Luciano Coelho Cristino. Integrada no ano dedi­
cado ao Espírito Santo, na caminhado para o Ano Jubilar de
2000.
-
Disciplinas:
1.2 semestre
Antropologia Teológica - Dr.' Belmira Lourenço de Sousa
Antigo Testamento - Dr. Virgílio do Nascimento Antunes
2.' semestre
Mistério de Deus Dr. António Neto Samelo
Eclesiologia - Dr. Jorge Faria Guarda
-
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183
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Jornadas:
- 17 e 18 de .Janeiro de 1998: O Deus que nos faz viver aprofundamento do tema sinodal. Quatro conferências: "Que­
remos é viver" e "O Deus que nos faz viver" por Dr. Carlos Paes;
"Como falamos de Deus" e uSó no amor se encontra Deus", Dou­
tor Carlos do Canno Silva.
- 20 de Junho de 1998
O Espírito Santo e o Sacramen­
to do Crisma Por Pe. Doutor António Marta. Sarau musical
pelo Curso de Fonnação Musical-Litúrgica.
-
-
Formação para os membros dos Conselhos Pastorais e Comis­
sões de igrejas e capelas.
- Foi anunciada mas não se conseguiu levar por diante por fal­
ta de pessoas disponíveis para a ministrar.
Ano Lectivo 1998-99
Conferência:
- 7 de Outubro de 1998 - Músicas hoje na Liturgia . Por
Dr. Paulo Lameira. Integrado no Curso de Formação Musi­
cal-Litúrgica que continua a ser ministrado.
Disciplinas:
I"
semestre
Fé e Mundo contemporâneo Dr. Luciano G. Paulo Guerra
História da Igreja - Dr. Luciano Coelho Cristino
-
2.- semestre
Teologia Moral - Dr. Virgilio Miranda Neves
Teologia Pastoral - Dr. Adelino Filipe Guarda
Jornadas:
- 16 e 17 de Janeiro de 1999 Assíduos à fracção do pão:
Duas conferências: "Identidade e acção da Assembleia que ce­
lebra" e "Razões da nossa fidelidade à Celebração Dominical"
por Pe. Dr. Sérgio Diz Nunes.
-
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
- 26 de Junho de 1999 - O Rosto de Deus Pai por Pe. Dr.
Jorge Faria Guarda.
Actuação dos alunos de Curso de Formação Musical­
-Litúrgica.
-
Curso ((Consciência baptismal e Compromisso cristão"
- Realizado na B arreira, por uma equipa da Escola, Pe.
Jorge Faria Guarda, Pe. A1cides das Neves dos Santos
Rocha, Maria Emília de Sousa Carreira e Joaquim Car­
rasqueiro de Sousa, para a Vigararia de Leiria, em co­
laboração com os respectivos párocos. Sete serões, em
sete semanas, começando na última sexta-feira de Ou­
tubro.
Ano Lectivo 1999-2000
Conferência (abertura das aulas)
- 1 1 de Outubro de 1999 - "A minha sensibilidade cristã peran­
te Francisco e Jacinta Marta, declarados exemplo de santidade". Por
Dr. António Pinto Leite (jurista e jornalista). Por ocasião da conclu­
são e assinatura em Roma do processo dos Pastorinhos, e na iminên­
cia da sua beatificação.
Disciplinas:
L" semestre
Teologia Litúrgica - Pe. Carlos Cabecinhas
Mariologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal
Escatologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal
2.· semestre
Doutrina Social da Igreja - Dr. Luís Inácio João
História das Religiões Dr. Jorge Faria Guarda
-
(Termo do 4." ciclo curricular)
Jornadas:
- 2 1 e 22 de Janeiro de 2000 - A Santíssima Trindade na
vida dos cristãos
Cinco conferências: "Exílio da Trin-
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185
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
dade na vida dos cristãos", ((Caminhos para o conheci­
mento da Trindade", "Igreja, caminho de presença da
Trindade", toA presença da Trindade no homem criado
à sua imagem e semelhança" e "Perspectivas para a vi­
vência da espiritualidade trinitária no futuro", por:
Doutor José Jacinto Ferreira de Farias (Universidade
Católica).
- 24 de Junho de 2000 - "A Igreja no mundo contemporâ­
neo - testemunho de heroicidade na defesa intransigen­
te do homem" - Por Dr. Virgílio Miranda Neves. No qua­
dro da memória dos mártires cristãos do último sécu­
lo, celebrada por João Paulo II e da revelação da ter­
ceira parte do Segredo de Fátima.
Curso ((Consciência baptismal e Compromisso cristão"
- Realizado por uma equipa da Escola, Pe. Jorge Faria
Guarda, Pe. Alcides Rocha, Maria Emília de Sousa Car­
reira e Joaquim Carrasqueiro de Sousa, em Monte Re­
dondo para a Vigararia de Monte Real, em colabora­
ção com os respectivos párocos. Sete serões.
Novo Director:
- 9 de Junho de 2000 - O Padre Dr. Manuel Armindo Perei­
ra Janeiro foi nomeado Director da Escola. Formará nova
Direcção. A Direcção cessante manifestara ao Senhor Bispo
que seria bom ser substituída, tendo em conta o natu­
ral desgaste de uma actividade de doze anos e atendendo ã cir­
cunstância especialmente propícia de um novo impulso, no
enquadramento da renovação sinodal. Sabendo que O Espí­
rito de Deus está sempre presente para inspirar e vivificar a
acção da sua Igreja, vivemos a certeza de tempos de renova­
ção e de esperança.
Leiria, 2 de Outubro de 2000.
Pe. Luís Inácio João
1 86
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RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
SECRETARIADO DIOCESANO
DA EDUCAÇÃO CRISTÃ DA INFÂNCIA
E ADOLESCÊNCIA
APRESENTAÇÃO
Ao apresentannos o Relatório das Actividades do Secretariado
Diocesano da Educação Cristã da Infãncia e Adolescência na dioce­
se de Leiria-Fátima, pretendemos situar-nos no terreno, avaliar o
itinerário catequético de cada paróquia e vigararia, e descortinar os
novos caminhos de renovação de que o Sínodo Diocesano tanto falou.
Move-nos a esperança de que é possível, com o esforço de todos e a
certeza de sennos animados pelo Espirito Santo, a Alma da Igreja.
É Ele que move os corações e fortalece as vontades.
Apesar das qualidades de todos nós e do muito trabalho que to­
dos fizemos, fomos apenas instrumentos do mesmo Espírito. Na me­
dida em que a Ele nos abrimos e por Ele nos deixámos envolver foram
acontecendo maravilhas.
Foi a pedagogia catequética, embebida na pedagogia de Jesus
Cristo que nos ajudou a fazer caminho nas comunidades, em corres­
ponsabilidade e comunhão, celebrando a fé e dando testemunho.
Queremos cada vez mais abrir-nos ao apoio e ajuda a todos os
pais. Em vez de atirar pedras queremos dar as mãos. É que deles e
da comunidade depende em grande parte o caminho e a celebração
da fé. Os catequistas com o pároco são chamados a fazer essa ligação
e animação. Acreditamos que, sendo muito dificil, é possível. A isso
nos move os dons do Espírito Santo.
Pe. Augusto Gomes Gonçalves
Director do Sec. Diocesano da Ed. Cristã da Infância e Adolescência
I - OBJECTIVOS DO SECRETARUUOO
1- Formar, nas várias vertentes, os catequistas, bem como to­
dos os educadores, particulannente os pais, para que na comunida­
de se crie a corresponsabilidade, se viva a comunhão e se provoque
a participação.
______
187
RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
2 Promover a responsabilidade das paróquias e vigara­
rias na área da catequese, partindo do trabalho "no terreno".
-
3 - Responder aos desafios lançados pelo Sínodo Dioce­
sano à catequese, e, através do inquérito lançado à diocese, ler os
sinais dos tempos e propor a renovação continuada e assumida.
4 - Incentivar a realização das Jornadas Vicariais de Ca­
tequistas, em corresponsabilidade com os pais, os catequistas e as
comunidades.
n - ACÇÕES REALIZADAS NO ANO PASTORAL 2001-2002
L Encontro Diocesano de Catequistas
Realizou-se no dia 30 de Setembro O Encontro Diocesano Anual
de Catequistas. Teve urna participação de cerca de 450 Catequist.as.
O tema desenvolvido foi: "Comunidade activa, Catequese
renovada". Ajudou nesta reflexão o Pe. Victor Marques da diocese
de Aveiro.
2_ Escola Diocesana de Catequistas
A Escola de Catequistas funcionou quizenalrnente, ao longo do
Ano Pastoral, num total de 15 serões, incluindo a abertura e o encer­
ramento.
Teve uma participação média de 150 catequistas.
O Tema geral que o Secretariado Diocesano se propôs desenvol­
ver ao longo deste Ano Pastoral, segundo ano do programa bienal,
foi: "O dínamismo da Palavra de Deus no itinerário Catequé­
tico, situando-A nos catecismos".
Foi tratado e apresentado em várias vertentes por três orienta­
dores:
2.1 - Centralidade de Moisés - Pe. Dr. Virgílio Nascimento
Antunes
A vocação de Moisés - Ex 3, 4-14
Moisés figura de Cristo
2_2 O Pentateuco
Nome; conteúdo; Autor; narração histórica de Israel; Leis de Is­
-
rael.
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RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
2.3 - Literatura Profética
- A Esperança do reino em Isaías
Dr. g Belmira Lourenço de Sousa
Quem são os Profetas
Os Livros Proféticos
Contexto Histórico do Profetismo
O Profeta Isaías e a sua mensagem
Complementaridade entre AT e NT
2.4
-
Apresentação da obra de S. Lucas - Evangelho e Actos
Dr. Anacleto Cordeiro Oliveira
A forma como o texto está escrito;
O contexto em que está escrito e o que nele nos é apresentado
2.5 - A formação dos Evangelhos e dos Actos dos Apóstolos
Os factos que entre nós se consumaram;
A sua transmissão por "testemunhas oculares" "servidores da
Palavra"
A fixação por escrito dos factos.
2.6
-
Hagiógrafos
Pe. Dr. Virgílio Nascimento Antunes
Salmo 27
Os livros Sapienciais
Os Salmos
2.7 Eclesiologia S. Paulo - 1 Coríntiós 12
Dr. g Belmira Lourenço de Sousa
-
-
O que é afinal a Igreja
"Corpo Mistico de Cristo"
2.8
-
Ser Igreja, em Cristo
L" Coríntios
Os carismas e a imagem do Corpo
2.9 - Catequese e Comunidade - Comunidade e Catequese
______
189
RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
2.10 - Orientações para a leitura do Apocalipse de João
Pe. Dr. Anacleto Cordeiro Oliveira
2.11 - Reflexão sobre o Magnificat
3
-
Cursos de Iniciação Catequística
Realizaram-se ao longo deste ano os seguintes Cursos de Iniciação:
Texto: "Mensageiros da Boa Nova"
Quinta da Matinha - Marrazes para os seminaristas do
Ano Propedêutico e aberto às paróquias da Vigararia de Leiria e ou­
tras. Teve a participação de 32 catequistas
Cruz da Areia - Vigararia de Leiria, com a participação de 34
catequistas.
Fátima Vigararia de Fátima, com a participação de 54 cate­
quistas.
Meirinhas Vigararia de Colmeias, com a participação de 20
catequistas.
-
-
-
Texto: "Edição do Secretariado Nacional"
Porto de Mós, com a participação de 40 catequistas das várias
paróquias que fazem parte da Vigararia.
Total de participação, mais ou menos assídua: 180 catequistas
Fizeram exame 103 catequistas: 7l com aproveitamento; 9
com exame incompleto; 20 com avaliação insuficiente.
-
4 - Formação espiritual
Realizou-se um Retiro para Catequistas, na Quaresma. Parti­
ciparam 68 catequistas.
5 - Outros
O Secretariado Diocesano promoveu a realização das Jornadas
Vicariais de Catequistas nas Vigararias e colaborou directa ou indi­
rectamente. Foram sete as Vigararias que as realizaram. O Secreta­
riado Diocesano propôs o tema e as estratégias, que foram assumidas
na quase totalidade, O tema foi: "Comunidade Viva - Família e
Catequese Activa".
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RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
o Secretariado colaborou também na Festa do Corpo de Deus,
coordenando a participação nesta Celebração das crianças que fize­
ram a Primeira Comunhão.
III - ENCONTRO COM AS EQUIPAS VICARIAIS PARA
A CATEQUESE
No Seminário Diocesano, realizaram-se dois encontros de in­
formação, partilha, análise da realidade da catequese e descoberta
de estratégias de renovação, para as Equipas Vicariais de Cateque­
se, compostas pelos sacerdotes delegados das respectivas Vigararias,
acompanhados por dois catequistas, um da Catequese da Infãncia e
outro da Catequese da Adolescência.
Da agenda do primeiro encontro destacamos: a análise das di­
ficuldades, na área da catequese, das comunidades; a organização
paroquial da catequese; os materiais didácticos utilizados, particu­
larmente os catecismos; as Jornadas Vicariais da Catequese; e o lan­
çamento do inquérito à diocese.
No segundo encontro tratámos: seguimento dado a algumas
questões pontuais do último encontro; o inquérito lançado; a forma­
çào dos catequistas nas Vigararias; e a apresentação de alguns es­
quemas das festas da catequese.
De maneira geral nota-se uma certa incapacidade real no res­
ponder às necessidades concretas da catequese em todas as comuni­
dades. São muitas as dificuldades, o que vem exigir mais comunhão
na planificação vicaria!.
Há que fortalecer a esperança de todos os catequistas, na cer­
teza de que é possível muito mais.
IV
-
A EQUIPA DIOCESANA
A equipa é constituída por doze elementos, incluindo o Director.
Embora todos profissionalmente muito ocupados dão o melhor que são
capazes. Muitas horas de voluntariado, em generosidade constante.
Reunimos todos os meses, com agenda preparada e preenchida
com vários momentos: oração, avaliação, partilha, programação e
preparação das acções de formação.
191
RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
De salientar a tentativa de reflexão dos desafios lançados cons­
tantemente ao Secretariado e o descortinar das respostas atempa­
das e oportunas.
A prioridade de todo o seu trabalho pastoral situa-se na forma­
ção dos catequistas e seu apoio.
v
-
AVALIAÇÃO GLOBAL
Nas reuniões de 1 1 e 25 de Junho, em que avaliamos o ano fin­
do e planificámos o próximo, fizemos a seguinte avaliação global:
Foi positiva toda a acção do Secretariado. Salientou-se o mui­
to trabalho pai-a poucos braços.
Pouca resposta de algumas paróquias na formação dos catequis­
tas, na Escola de Catequistas, nos Cursos de iniciação e mesmo na
organização da catequese. Paróquias há que nem sequer partilham
as dificuldades. Outras pensam que o Secretariado Diocesano deve­
ria assumir todas as acções de formação.
Apesar de tudo houve um caminho percorrido e nota-se da par­
te de muitos catequistas o desejo de avançar mais na renovação da
catequese.
Há necessidade de mais diálogo entre as paróquias e o Secreta­
riado, de melhor organização vicarial e de gente a caminham; sem fi­
car uma vida inteira a lamentar-se.
Nota-se falta de esforço suficiente, por parte das paróquias, na
renovação da catequese e em seguir as orientações gerais que o Se­
cretariado Diocesano, em nome do Senhor Bispo, tenta transmitir.
De salientar: o optimismo, a esperança e o desejo de servir em
qualidade de bastantes catequistas.
VI
ONDE ESTAMOS . . .
QUEREMOS FAZER CAMINHO ...
-
Onde estamos?
1 - Sentimos grandes dificuldades em fazer da catequese uma
escola de fé para a vida, com protagonismo e intervenção das crian­
ças e adolescentes na Igreja, em corresponsabilidade eclesial.
192
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RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
2 As crianças e adolescentes participam pouco na vida comu­
nitária das paróquias. E a participação na Eucaristia e nos Sacra­
mentos tem diminuído.
-
3 - Os catequistas não têm uni acompanhamento de formação
e de ajuda permanente no serviço da catequese, que prestam. E a
sua vida cristã e sacramental muitas vezes é mínima,
4 Muitas paróquias não têm os dez anos de catequese, pelo
facto de não haver catequistas preparados. Tendo em conta que nun­
ca se resolve um problema pela negativa, sentimos uma séria neces­
sidade de se concretizar mais a comunhão na diocese.
-
5 - Notam-se vontades reais de renovar a catequese. Provam­
-no a existência de alguns Secretariados Paroquiais da Catequese,
que tentam coordenar melhor a Pastoral Catequética.
6 Estamos a procurar estudar, reflectir e avaliar toda a pro­
blemática da catequese com as equipas vicariais da catequese, já re­
feridas.
-
Queremos fazer caminho!
1 - De acordo com a proposta da Assembleia Sinodal e o desejo
do nosso Bispo, tentámos fazer um estudo da catequese na diocese,
através dum inquérito respondido pelas paróquias. Esperamos devol­
ver o estudo às vigararias no principio do próximo ano, para que o es­
tudem no seu espaço humano e pastoral.
2 Embora com muitas dificuldades é de desejar que todos os
padres da diocese se envolvam mais no estudo da realidade catequé­
tica, em espírito de renovação.
-
3 - Queremos repensar a ajuda a dar às paróquias no sentido
de envolver mais os pais das crianças e adolescentes na catequese.
Por isso propomos que os pais sejam também convidados a partici­
par nas Jornadas Vicariais.
4 - Sentimos forte necessidade de ajudar mais os catequistas,
para fazerem melhor catequese. Tentaremos partir do terreno, para
melhor responder às solicitações, que agradecemos.
1 93
RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
5 - Queremos que o Secretariado Diocesano possa ser mais útil a
todas as paróquias. Incentivaremos mais o diálogo entre todos os Se­
cretariados Paroquiais da Catequese, através das Vigararias. Por is­
so iremos continuar a trabalhar com as equipas vicariais,já referidas.
6 - Pedimos mais partilha das experiências dos catequistas,
mesmo as não tão positivas como desejávamos. Aprendemos todos
uns com os outros.
7 - Há urgência em disponibilizar mais catequistas responsá­
veis e formadores e dar-lhes formação especifica.
Embora limitados, move-nos o Serviço para uma catequese de
mais qualidade. E fortalece-nos o Espírito, fonte de todo o dinamis­
mo catequético.
"O nosso Sínodo concluiu (nn. 42 e 43), que a catequese deve ter
dinamismo para criar o desejo de crescer na fé. Mas acrescenta que o
catequista deve assumir-se como animador criativo. Para que possa
animar o catequista desanimado é uma contradição; perante diferen­
tes dificuldades que batem à porta ou o fazem tropeçar no caminho,
o catequista há-de animar-se na vida espiritual e eucarística, com o
estudo, para que haja competência e vivência1 assim como para que
não estejam ausentes o rigor e o amor".
(D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva aos catequistas da diocese)
CENTRO VOLUNTÁRIOS DO SOFRIMENTO
A um ano do decreto de aprovação do Centro Voluntários do, So­
frimento, em 0 1 de Novembro de 2001, desejamos apresentar, no pre­
sente relatório, os elementos mais importante que caracterizaram a
nossa caminhada e o nosso apostolado.
Começámos as nossas actividades por constituir o Conselho diocesano que é composto pelos seguintes elementos:
Assistente eclesiástico: Pe. José Augusto Pereira Rodrigues.
Responsável: Custódia Carreira Cunha.
Animadora de grupos: Maria de Fátima Silva Carreira.
Conselheira: Isabel Maria Carreira Cunha.
194
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RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
Como Conselho diocesano realizàmos o primeiro encontro em
26 de Dezembro de 2001 em que irmã Anna Maria Cipriano nos ex­
plicou como funciona o Conselho diocesano visto que em Portugal é
o primeiro a ser aprovado e não temos experiência apostólica.
Ao longo do ano realizàmos quatro encontros de Conselho ten­
do no dia 8 de Maio de 2002 participado também os chefes de grupo
para analisarmos as situações em que os grupos se encontram visto
ser aí que se realiza, através da oração, reflexão e partilha o cresci­
mento interior da entrega à vontade do Pai e à missão.
No ano 200 1-2002 tivemos como tema proposto pela Direcção
Geral dos Silenciosos Operários da Cruz, "do Cenáculo para a estra­
da" isto é viver no quotidiano a mensagem que o Evangelho nos trans­
mite. Este tema foi desenvolvido nos grupos em nove fichas e o texto
que nos acompanhou foi tirado do Evangelho de S. João 20, 19-28.
Nos tempos fortes litúrgicos realizaram-se encontros para to­
dos, inscritos e simpatizantes de várias idades na sede do CVS e de­
senvolveram-se os temas de fonna viva e participada. Realizámos
encontros mensais e um dia de retiro para os chefes de grupos. Par­
ticipámos nos Exercícios Espirituais e no Campo de Verão (para os
mais novos) organizados pelos Silenciosos Operários da Cruz. En­
tres outras actividades participámos em grupo na Peregrinação dio­
cesana.
Por unanimidade marcamos o "Dia da Adesão" para o Domin­
go de Cristo Rei. Assim, em cada ano, neste dia, fazemos um encon­
tro para todos no qual, durante a Missa, se realiza o compromisso ao
CVS para aqueles que querem fazer a caminhada dentro desta As­
sociação e durante dois anos participaram na Escola Associativa.
O CVS tem como único rendimento, até agora, o dinheiro das
inscrições dos associados, que estamos a utilizar na organização do
arquivo.
O tema que iremos desenvolver durante o ano pastoral 2002-2003 é: "Entregue ao Senhor e à Sua Palavra".
Confiados à protecção de Maria imploramos ao Espirito Santo
que nos encha dos Seus dons para continuarmos o nosso serviço na
Igreja.
A Responsável
Custódia Carreira Cunha
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FÁTIMA EMFOCO
As frequentes multidões de Fátima são uma das imagens
mais fortes da Igreja Católica
Fátima é um dos lugares mais altos de invocação do nome de
Deus, cremos que por disposição divina, apesar de nunca os Pastori­
nhos terem traduzido qualquer desejo nesse sentido, e de Lúcia ter
mesmo respondido à mãe e ao pároco que não chamavam para lá as
pessoas, as quais se iam, era porque queriam.
As grandes e frequentes multidões de Fátima são conhecidas no
mundo inteiro, a ponto de corporizarem , ao lado da Praça de S. Pe­
dro, talvez a imagem mais forte da Igreja Católica. Assim a peregri­
nação poderá ser ocasião para exortar os cristãos à reunião « assídua»,
em nome do Senhor, para as quatro espécies de actividade que uniam
os primeiros cristãos: «ensino dos Apóstolos, união fraterna, fracção
do pão e orações» (Act. 2, 42). Sobretudo na oração familiar, na missa
dominical, nas peregrinações, nos encontros de movimentos eclesiais,
em actividades de associações socio--caritativas ou de movimentos po­
líticos.
A palavra de Nossa Senhora ao apresentar-se na aparição de
Outubro como a «Senhora do Rosário», e a insistência com que pediu
esta oração todas as vezes que apareceu, levam a pensar que o Rosá­
rio é realmente, apesar da monotonia que o seu carácter repetitivo
apresenta, uma forma eminente de manifestar o amor e reverência
para com Deus.
Ao mesmo tempo poderão recordar-se outras formas de oração
ensinadas pelo Anjo e Nossa Senhora: a adoração do Ss.mo; as jacu­
látórias de 13 de Julho; a devoção dos cinco primeiros sábados.
A vida dos três videntes está recheada de exemplos: recurso per­
manente à oração; fuga para a Loca (o deserto... ); prostração duran­
te tempos prolongados, repetindo as orações aprendidas; silêncio e
isolamento do Francisco na igreja paroquial diante do sacrário, em
adoração ao «Jesus escondido»; recurso frequente àsjaculatórias; re­
memoração mútua da oferta do sacriflcio, nos momentos mais difl­
ceis ou de « esquecimento» ; terço frequente, sozinhos ou em grupo, em
família e com os «peregrinos».
Pe. Luciano Guerra
Reitor do Santuário
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FÁTIMA EM FOCO
Fátima é uma "Universidade" para a Igreja de Portugal
A cidade de Fátima tem vindo a afumar-se, nos últimos anos, co­
mo um centro de formação bíblica, catequética, pastoral e teológica pa­
ra a Igreja em Portugal. A comprová-lo estão os inúmeros congressos,
seminários, encontros, cursos e retiros que se realizam ao longo de to­
do o ano. A última semana de Agosto foi mesmo excepcional ao nível da
aposta da Igreja na formação dos seus membros e agentes pastorais.
Desde o dia 2 1 até ao dia 30, no Centro Catequético de Fátima, as
Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus promoveram
um Curso Geral de Formação de Catequistas, contando com a partici­
pação de várias dezenas de catequistas e a outros educadores da Fé.
Celebrando as suas bodas de prata, encerra nesta sexta-feira, a
25." Semana Bíblica Nacional, uma iniciativa dos Padres Capuchinhos.
Durante cinco dias, reuniram-se padres, religiosas e leigos, no Seminá­
rio do Verbo Divino, debatendo "A Bíblia e a Vida... Ontem e Hoje". Es­
te encontro contou, mesmo, com a presença de vários bispos portugueses.
Outra iniciativa, mas desta vez promovida pelos Padres Domini­
canos, foi a Semana de Verão de Teologia. O evento decorreu na Casa
das Irmãs Dominicanas, em Fátima, e contou com a presença de vá­
rias personalidades, que falaram sobre "Messianismos: ontem e hoje".
Este tema foi desenvolvido, durante os quatro dias do curso, pelos Drs.
José Augusto Mourão, Francolino Gonçalves e José Eduardo Franco.
Amanhã, encerra o Curso de Missiologia, uma iniciativa que é
destinada essencialmente a membros de congregações religiosas que
querem conhecer a missão e a sua problemática. Este curso para os
fu turos missionários foi leccionado no Cen tro Missionário Allamano
- Consolata. A orientação coube a professores da Universidade Ca­
tólica que expuseram temas como: "Espiritualidade Missionária";
"Evangelização na época e no espaço dos descobri mentos" e "A evan­
gelização e as culturas: o desafio da inculturação".
O último grande evento deste mês de Agosto foi a 25.- Assem­
bleia Interdiocesana do Renovamento Carismático Católico que reu­
niu durante este fim de semana mais de 2.000 pessoas no Centro
Pastoral Paulo VI. Esta assembleia teve como pregador o P. Diego Ja­
maril\o e foi subordina da ao tema .Eu sou o Bom Pastor..
Sérgio Carvalho - Em "O Mensageiro"
197
HOMENAGEM DAFREGUESIA
DE MATAS AO PADRE
MANUEL SIMÕES BENTO
Da Assembleia de Freguesia de Matas recebemos uma cópia do
Voto de Pesar, pelo falecimento do Rev.do Padre Manuel Simões Ben·
to, aprovado por Unanimidade dos Membros daquele órgão delibera·
tivo, o qual transcrevemos a seguir:
Os habitantes da Freguesia de Matas foram surpreendidos pe·
lo falecimento do Reverendíssimo Padre Manuel Simões Bento, ocor·
rido no dia 3 de Maio 2002, o qual significou uma grande perda para
todos os catõlicos da Freguesia.
O Padre Manuel Simões Bento não era apenas o Prior da nos·
sa Freguesia. Era também o Homem e o Amigo sempre disposto a
ajudar o Próximo, pautando a sua vida pelos valores da ética e do
respeito pelos Outros.
Foram cerca de 22 anos, dos quais 17 anos diante da Freguesia
de Matas, em que a sua figura e o sacerdócio que exerceu marcaram
a vida da Freguesia. Foram anos de esforço e dedicação à promoção
espiritual e social dos habitantes da Freguesia de Matas, nunca re·
gateando esforços e marcando sempre presença junto daqueles que
mais precisam.
Como Presidente da Junta de Freguesia de Matas, cumpre- me
honrar a memória do Padre Manuel Simões Bento, manifestando o
reconhecimento da população, que serviu com dedicação.
Estou certo de que interpreto o sentimento de todos os habitantes
da Freguesia de Matas, que viram partir um amigo da nossa Terra.
E neste sentido que proponho à Digníssima Assembleia Fregue·
sia de Matas um voto de pesar, como forma de manifestar o reconhe·
cimento dos habitantes da Freguesia de Matas pelo trabalho
efectuado, pela total dedicação no exercício do sacerdócio e pela soli·
dariedade e ajuda que sempre concedeu a quem precisa. A disponibi·
lidade sempre foi uma grande virtude do Padre Manuel Simões Bento.
Matas, 28 de Junho de 2002.
O Presidente da Assembleia de Freguesia de Matas
Manuel Antunes
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CASA DIOCESANA
DO CLERO DE LEIRIA-FÁTIMA
ESTATUTOS
Preâmbulo
A Casa Diocesana do Clero, antiga aspiração do presbitério,
deu os primeiros passos para a sua concretização, em 1972, com
a oferta de um terreno pelo Cónego Aurélio Galamba de Oliveira.
Por proposta do Clero, em 1978, o bispo D. Alberto Cosme do Ama­
rai nomeou a Comissão Diocesana do Clero, ã qual confiou a tare­
fa de conduzir o projecto. O seu bom acolhimento, manifestado em
generosas contribuições, possibilitou que a Casa chegasse a bom
porto e, em 1989, acolhesse os primeiros residentes.
No decreto de 1986, em que aprovou os estatutos provisórios,
o bispo D. Alberto dizia que era "com imenso júbilo e gratidão" que
via surgir e crescer a Casa para dar aos membros do Presbitério
Diocesano e ãs familiares e empregadas que os acompanharam,
no seu ministério pastoral, no serviço doméstico, as condições de
vida que a sua situação de idade avançada, doença ou invalidez
exijam.
Passados mais de quinze anos, com as circunstâncias muda­
das, nomeadamente pela entrada em vigor do Regulamento da Ad­
ministração dos Bens da Igreja (RABI) na Diocese de Leiria-Fátima,
e dentro do espírito sinodal de renovação, impunha-se a revisão dos
Estatutos, a fim de lhes dar maior clareza e os tornar instrumento
válido para que a instituição atinja os seus objectivos em favor do
clero e de outros beneficiários. Neste sentido, elaborou-se uma Car­
ta de Princípios, discutida e aprovada em Assembleia Geral dos
membros da Casa reunida a 7 de Junho de 2001, que serve de orien­
tação ao presente Estatuto e ao Regulamento Geral a elaborar pos­
teriormente.
Nesta Carta definiu-se que todos os membros do Presbitério,
sujeitos dos mesmos direitos e deveres face ã Casa, são por ela cor­
responsáveis. Exercem a sua responsabilidade mediante a partici­
pação nos processos de decisão, sempre que para tal forem
solicitados, e ainda pela visita, dedicação e apoio ã instituição.
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199
ESTATUTOS
CAPÍ TULO I
DENOMINAÇÃO, NATUREZA, CONSTITUIÇÃO E FINS
Artigo 1.º
(Denominação, natureza e sede)
1. A "Casa Diocesana do Clero", adiante designada simples­
mente por Casa, erecta canonicamente pelo Bispo de Leiria-Fáti­
ma como pessoa jurídica pública, é uma instituição particular de
solidariedade social.
2. Esta Casa exprime a solicitude do Bispo Diocesano, a fra­
ternidade sacerdotal e a caridade cristã para com as pessoas que
nela são acolhidas, no intuito de lhes oferecer condições de vida
dignas, exigidas pela sua situação.
3. A Casa tem a sua sede na Avenida João XXIII, em Fáti­
ma, concelho de Ourém, distrito de Santarém e diocese de Leiria­
-Fátima.
Artigo 2 ..
(Fins)
1. Esta instituição, nos termos do Art. 29.0, destina-se a aco­
lher e dar conveniente assistência aos sacerdotes diocesanos ido­
sos ou inválidos que o desejarem e a proporcionar aos outros
condições para um tempo de recuperação da saúde, repouso ou re­
vigoramento físico e espiritual.
2. Dentro das disponibilidades existentes e das condições de
admissão estabelecidas no Regulamento Geral, a Casa também
acolhe e presta assistência às familiares e empregadas que acom­
panharam os sacerdotes no seu ministério pastoral, no serviço do­
méstico.
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ESTATUTOS
Artigo 3.'
(Serviços)
Para a realização das suas finalidades e na medida em que
a prática o aconselhe e os meios disponíveis o permitam, a Casa
propõe-se oferecer diversos serviços, nomeadamente e por ordem
de prioridade:
a) Residência para sacerdotes diocesanos idosos, inválidos,
em convalescença ou repouso temporário e para as familiares e
empregadas mencionadas no artigo anterior, em circunstâncias
idênticas de idade e saúde;
b) - centro de dia e de convívio para os sacerdotes diocesanos;
c) - actividades de ocupação de tempos livres;
d) actividades de manutenção física;
e) - iniciativas culturais de valorização e expressão de quali­
dades pessoais;
f) - assistência na doença e noutras situações de necessidade.
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-
Artigo 4.'
(Funcionamento)
1. A organização e funcionamento dos diferentes sectores de
actividades, referidas no artigo 3.', obedecerão às normas legais
aplicáveis e a normas internas elaboradas pela Direcção.
2. Os residentes da Casa são a sua razão de ser. Por isso, pro­
curar-se-á sempre ouvi-los, motivá-los e envolvê-los, quer na vi­
da da Casa, quer nas iniciativas propostas pela Direcção,
promovendo a sua participação activa.
3. As várias actividades a desenvolver deverão corresponder
às necessidades dos utentes em consonância com o espírito de co­
munhão e partilha da Igreja Diocesana.
4. Para efeitos do número anterior, a Casa procurará e acei­
tará a colaboração de pessoas voluntárias dotadas de aptidões es­
peciais para trabalhos específicos.
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201
ESTATUTOS
Artigo 5.'
(Cooperação)
1. A Casa colaborará com outras instituições no âmbito sacer­
dotal, pastoral e cultural.
2. A Casa poderá celebrar acordos de cooperação com outras
entidades oficiais e particulares, em ordem a garantir o indispen­
sável apoio humano, técnico e financeiro.
3. A Casa poderá também adquirir bens móveis e imóveis pro­
venientes de heranças, legados, doações e outras formas legais.
CAPÍTULO II
ÓRGÃOS DIRECTIVOS
SECÇÃO I
Disposições Gerais
Artigo 6.'
( Órgãos directivos)
São órgãos directivos da Casa Diocesana do Clero:
a) - A Direcção
b) - O Conselho Fiscal
Artigo 7.'
(Nomeação e eleição)
1. O Bispo Diocesano é o primeiro responsável pela Casa.
Compete-lhe definir a sua orientação geral e nomear o Presiden­
te da Direcção, por quem é suficientemente representado.
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ESTATUTOS
2. Os restantes membros dos Órgãos Directivos serão eleitos
em Assembleia do Clero e confirmados pelo Bispo Diocesano, sal­
vo o disposto no número seguinte.
3. Se o Bispo Diocesano assim o entender, poderá nomear pa­
ra o lugar de vogal na Direcção, referido no Artigo 14 •, n • 1, uma
familiar ou empregada dos sacerdotes, que reuna as condições ade­
quadas ao desempenho da função.
.
.
Artigo 8.·
(Eleição)
1. A eleição, segundo o disposto no Artigo precedente, far-se­
-á por voto secreto, em Assembleia do Clero expressamente con­
vocada para o efeito e presidida pelo Bispo Diocesano.
2. O processo de eleição será definido pelo Bispo Diocesano e
comunicado à Assembleia do Clero antes de cada acto eleitoral.
3. Todos os membros do Clero Diocesano são eleitores e ele­
gíveis, nos termos do Art. 29 .•
Artigo 9."
(Condição de exercício)
1. Aos membros dos Órgãos Directivos não é permitido o de­
sempenho de mais de um cargo na Casa.
2. O exercício de qualquer cargo por parte dos membros dos
Órgãos Directivos é gratuito, podendo, no entanto, justificar-se o
pagamento de despesas dele derivadas.
Artigo 10.·
(Preenchimento de vaga)
1. Em caso de vacatura de algum dos lugares eleitos dos Ór­
gãos Directivos, deverá proceder-se ao preenchimento da vaga ve______
203
ESTATUTOS
rificada, no prazo máximo de um mês, mediante proposta dos res­
tantes membros do órgão em causa ao Bispo Diocesano.
2. Os membros designados para o preenchimento das vagas
existentes, nos termos do número anterior, completam apenas o
mandato em curso.
Artigo 11.'
(Funcionamento dos Órgãos)
1. Os Órgãos Directivos são convocados pelo respectivo Pre­
sidente e só podem deliberar com a presença da maioria dos seus
titulares.
2. As deliberações são tomadas por maioria dos votos dos ti­
tulares presentes, tendo o Presidente, além do seu voto e em caso
de empate, direito a voto de qualidade.
3. As votações respeitantes a assuntos de incidência pessoal dos
seus titulares serão feitas obrigatoriamente por escrutínio secreto.
Artigo 12.'
(Responsabilidade dos titulares)
1. Os membros dos Ó rgãos Directivos são responsáveis, civil
e criminalmente, pelas faltas ou irregularidades cometidas no
exercício do mandato.
2. Além dos motivos previstos na lei, os membros dos órgãos
directivos ficam ilibados de responsabilidade, quando:
a) não tiverem tomado parte na respectiva resolução e a re­
provarem com declaração na Acta da sessão imediata em que se en­
contrem presentes;
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b) tiverem votado contra essa resolução e o fizeram consig­
nar na Acta respectiva.
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ESTATUTOS
Artigo 13.­
(Limitações dos titulares)
1. Os membros dos Órgãos Directivos não podem votar em as­
suntos que directamente lhes digam respeito, ou nos quais sejam
interessados os respectivos familiares.
2. Os membros dos Órgãos Directivos não podem celebrar con­
tratos, directa ou indirectamente, com a instituição, salvo se do
contrato resultar manifesto benefício para a Casa, e se houver a
respectiva licença, por escrito, do Bispo Diocesano.
3. Os fundamentos das deliberações sobre os contratos refe­
ridos no número anterior devem constar das Actas das reuniões
dos respectivos Ó rgãos Directivos.
4. Serão sempre lavradas Actas das reuniões de qualquer Ór­
gão Directivo, obrigatoriamente assinadas por todos os membros
presentes.
SECÇÃO II
Direcção
Artigo 14.-
(Número de membros e mandato)
1. A Direcção da Casa é constituída por cinco membros: Presi­
dente, Vice-Presidente, um Secretário, um Tesoureiro e um Vogal.
2. O mandato da Direcção será de um quinquénio, podendo es­
te ser renovado apenas por um segundo quinquénio consecutivo.
Artigo 15.­
(Competência da Direcção)
Compete à Direcção gerir a Casa no referente à administra­
ção ordinária e representá-la legalmente, incumbindo-lhe desi­
gnadamente:
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205
ESTATUTOS
a) garantir a efectivação dos direitos dos beneficiários;
b) elaborar anualmente o relatório de contas de gerência,
bem como o orçamento e programa de acção para o ano seguinte,
submetendo-os ao parecer do Conselho Fiscal;
c) enviar, anualmente, ao Bispo Diocesano, para aprovação, o
relatório de actividades e as contas de gerência, bem como o orçamen­
to e programa de acção para o ano seguinte, dentro dos prazos legais;
d) - assegurar a organização e o funcionamento dos serviços,
bem como a escrituração dos livros, nos termos da lei;
e) - organizar o quadro de pessoal da Casa, contratando-o e
gerindo--o;
f) - representar a Casa em juízo e fora dele, sendo necessário
para a representar em juízo, a autorização do Bispo Diocesano, da­
da por escrito;
g) - elaborar as normas internas da Casa de harmonia com
o Artigo 4";
h) manter sob sua guarda e responsabilidade os bens e va­
lores da Casa;
i) elaborar e manter actualizado o inventário do património
da Casa;
j) - decidir sobre a aceitação de heranças, legados, doações e compras, em conformidade com a legislação, canónica e civil, aplicável;
k) - providenciar sobre fontes de receita para a Casa;
I) celebrar acordos de cooperação com serviços oficiais;
m) - zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos, do regula­
mento e das deliberações dos Órgãos Directivos, sem prejuízo das
atribuições que o Direito Canónico confere ao Bispo Diocesano;
n) - fornecer ao Conselho Fiscal os elementos que este lhe solicitar para o cumprimento das suas atribuições.
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Artigo 16.'
(Competências do Presidente da Direcção)
Compete ao Presidente da Direcção:
a) Superintender na administração da Casa, orientando e
supervisionando os respectivos serviços;
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ESTATUTOS
b) - convocar e presidir às reuniões da Direcção, dirigindo os
respectivos trabalhos;
c) - representar a Casa em juízo e fora dele, de acordo com a
alínea f) do Art. 15 º;
d) - Assinar e rubricar os termos de abertura e encerramen­
to do livro de Actas da Direcção;
e) despachar os assuntos normais de expediente e outros
que careçam de solução urgente, sujeitando estes últimos à confir­
mação da Direcção, na primeira reunião seguinte.
-
Artigo 17.'
(Competências do Vice-Presidente)
Compete ao Vice-presidente coadjuvar o Presidente no exer­
cício das suas atribuições, e substituí-lo nas suas ausências e im­
pedimentos.
Artigo 18.'
(Competências do Secretário)
Compete ao Secretário:
a) - lavrar as actas das reuniões da Direcção;
b) - preparar, de acordo com o Presidente, a agenda de tra­
balhos para as reuniões da Direcção, organizando os processos dos
assuntos a serem tratados;
c) - superintender nos serviços da secretaria.
Artigo 19.'
(Competências do Tesoureiro)
Compete ao Tesoureiro:
a) - receber e guardar os valores da Casa;
b) - promover a escrituração de todos os livros de receita e
despesa;
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207
ESTATUTOS
c) - assinar as autorizações de pagamento e as guias de recei­
ta conjuntamente com o Presidente;
d) apresentar mensalmente à Direcção o balancete em que
se descriminem as receitas e despesas do mês anterior;
-
e) - superintender nos serviços de contabilidade e tesouraria.
Artigo 20 ·
(Competências do Vogal)
Compete ao vogal coadjuvar os restantes membros da Direc­
ção nas respectivas atribuições e exercer as funções que a Direc­
ção lhe atribuir.
Artigo 21.'
(Reunião da Direcção)
A Direcção reunirá ordinariamente uma vez por mês e sem­
pre que for convocada pelo Presidente.
Artigo 22.'
(Requisitos da assinatura)
1. Para obrigar a Casa, são necessárias e bastantes as assi­
naturas conjuntas do Presidente e de qualquer outro membro da
Direcção.
2. Nas operações financeiras, são obrigatórias as assinaturas
conjuntas do Presidente, ou do Vice-presidente, e do Tesoureiro.
3. Nos actos de mero expediente, bastará a assinatura de
qualquer membro da Direcção.
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ESTATUTOS
SECÇÃO III
Conselho Fiscal
Artigo 23 .•
(Constituição e mandato)
1. O Conselho Fiscal é constituído por três membros, o Presi­
den te e dois Vogais;
2. O mandato do Conselho Fiscal é de cinco anos, renovável
apenas uma vez.
Artigo 24 2
(Competência)
Compete ao Conselho Fiscal vigiar o cumprimento da lei, dos
estatutos e do regulamento da Casa, sem prejuízo das atribuições
canónicas conferidas ao Bispo Diocesano e, nomeadamente:
a) exercer vigilância sobre a escrituração e demais docu­
mentos da Casa, sempre que o julgue conveniente;
b) assistir ou fazer-se representar por um dos seus membros
às reuniões da Direcção, sempre que o julgue oportuno, mas sem
direito de voto;
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c) - emitir parecer sobre o relatório de contas de gerência,
bem como sobre o orçamento apresentado pela Direcção;
d) - dar parecer sobre quaisquer assuntos que a Direcção sub­
meta à sua apreciação.
Artigo 25.º
(Reuniões)
A Conselho Fiscal reunirá anualmente e sempre que for con­
vocado pelo Presidente.
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209
ESTATUTOS
CAPÍ TULO III
PATRIMÓNIO E RECEITAS
Artigo 26.'
(Património da Casa)
O património da Casa é constituído pelos bens e valores que
lhe pertencem e venham a ser adquiridos pela mesma através de
doações, heranças, legados ou por outras formas legais.
Artigo 27.'
(Receitas ordinárias)
1.
Constituem receitas ordinárias da Casa:
a) - o contributo das pessoas que nela residem, conforme o estabelecido no Regulamento Geral da Casa;
b)
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os rendimentos de bens ou valores do seu património;
c) - a comparticipação do Fundo Diocesano do Clero;
d) - a receita de serviços prestados a terceiros;
e) - os subsídios que venha a receber da Segurança Social e
outras instituições.
2. Constituem receitas extraordinárias da Casa:
a)
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heranças, legados e dádivas de benfeitores;
b) - os subsídios do Fundo Económico Diocesano (cfr. RABI ,
Regulamento d e Administração dos Bens d a Igreja, na Diocese de
Leiria-Fátima (RABI) art. 1Ú alínea e);
c) - eventuais auxílios de instituições públicas ou privadas.
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ESTATUTOS
CAPÍTULO IV
ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL
Artigo 28.Q
(Vida espiritual)
1. A Casa promoverá em benefício dos seus residentes e de
quem a frequenta os meios indispensáveis à vida espiritual e à
san tificação pessoal.
2. Para assegurar e coordenar tal serviço espiritual o Bispo
diocesano nomeará o sacerdote que entender adequado.
CAPÍTULO V
A CASA E O CLERO DIOCESANO
Artigo 29 ·
(Sujeitos de direitos e deveres)
1. Todos os membros do Presbitério de Leiria-Fátima são sujei­
tos dos mesmos direitos e deveres, face à Casa Diocesana do Clero.
2. São também sujeitos dos mesmos direitos e deveres os
presbíteros, que não sendo diocesanos, são abrangidos pelo RABI.
Artigo 30.Q
(Direitos e Deveres)
1. Nos termos do Art. 29.0, são direitos dos Membros do Pres­
bitério Diocesano:
a) - usufruir da Casa, nos termos dos Estatutos;
b) - eleger e ser eleito para os Órgãos Directivos, nos termos
dos estatutos;
c) ser informado sobre o relatório de actividades e de con­
tas da gerência, bem como do orçamento e programa de acção pa­
ra o ano seguinte;
d) - aprovar as normas da Liga de Amigos a elaborar pela Di­
recção;
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21 1
ESTATUTOS
e) aprovar o Regulamento Geral da Casa;
f) - aprovar as alterações ao Estatuto da Casa elaboradas pe­
la Direcção;
-
2. Nos termos do Artigo 29 º, são deveres dos Membros do
Presbitério Diocesano:
a) - participar nos processos de decisão sempre que para tal
for convidado;
b) - desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos
para que for eleito;
c) - contribuir para a manutenção da Casa nos termos do RABI.
Artigo 3 1.Q (
(Assembleia do Clero)
Para tratar dos assuntos relativos ã Casa, o Clero Diocesano
reunirá, ordinariamente, uma vez por ano, e extraordinariamen­
te, sempre que o Bispo Diocesano o decidir, a Direcção o solicitar,
ou um grupo de pelo menos 15 presbíteros o requerer em carta di­
rigida ao Bispo Diocesano, nos termos do Art. 29 º
Artigo 32.·
(Perda dos direitos)
Perde-se todos os direitos quando se deixa de estar abrangido
pelo Artigo 29.2
CAPÍTULO VI
LIGA DE AMIGOS
Artigo 33.Q
(Constituição e Normas)
1. A Liga de Amigos da Casa Diocesana do Clero é constituída
pelas pessoas que se proponham colaborar na prossecução dos objec­
tivos da Casa, quer através de dádivas, quer de trabalho voluntário.
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ESTATUTOS
2 . A constituição, organização e funcionamento da Liga de
Amigos obedecerão a normas próprias elaboradas pela Direcção,
que serão aprovadas em Assembleia do Clero c confirmadas pelo
Bispo Diocesano.
CAPÍTULO VII
REGULAMENTO GERAL
Artigo 34.'
(Conteúdo e actualização)
1. A Casa terá um Regulamento Geral aprovado em Assembleia
do Clero e confirmado pelo Bispo Diocesano, onde se estabelece as
condições de admissão dos residentes, as normas de funcionamento,
a organização interna e outras disposições necessárias ao bom am­
biente da instituição.
2 ' A actualização periódica do Regulamento Geral é da res­
ponsabilidade da Direcção que, terá em conta as sugestões dos re­
sidentes, e será confirmada pelo Bispo Diocesano.
CAP ÍTULO VII
CONDIÇ ÕES TRANSITÓRIAS
Artigo 35.'
(Direitos adquiridos)
Os sacerdotes e as familiares ou empregadas que eram "mem_
bros contribuintes ou benfeitores da Casa" ou "equiparados" e de­
clararam desejar manter os benefícios consignados nos Estatutos
anteriores, quando residentes, poderão beneficiar "de redução da
mensalidade" nas condições mencionadas no Regulamento Geral.
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213
ESTATUTOS
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕ ES DIVERSAS
Artigo 36.0
(Alteração, omissões e extinção)
1. Os presentes Estatutos poderão ser alterados por iniciati­
va do Bispo Diocesano, ou por proposta da Direcção, aceite em As­
sembleia do Clero.
2. Os casos omissos serão resolvidos pela Direcção, com a
aprovação do Bispo Diocesano.
3. Em caso de extinção da Casa, os bens móveis e imóveis que
lhe pertençam serão atribuídos a outra instituição, indicada pelo
Bispo Diocesano, que prossiga objectivos afins aos da Casa Dioce­
sana do Clero.
Aprovamos os Estatutos da CASA DIOCESANA DO CLERO
de Leiria-Fátima em 36 artigos e 11 páginas por nós numeradas
e rubricadas.
Leiria, 18 de Outubro 2002, Festa de S. Lucas Evangelista.
t SERAFIM DE SOUSA FERREIRA E SILVA,
Bispo da Diocese de Leiria-Fátima
O CHANCELER,
/
N.R.
214
-
IL/�,ij -1011 /
No próximo número publicaremos o Regulamento Geral.
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MENSAGEM DO NATAL 2002
Querido Diocesano de Leiria-Fátima:
Não vou falar de prendas, nem de crises. Prefiro pensar no Amor
e soerguer a Esperança! Sentimos problemas e ouvimos interroga­
ções. Pertencem à condição humana.
Mas sei que temos capacidade para vencer. A vida é luta. Há
muitas mudanças. Também há novidades. Atribui-se (indevidamen­
te) a Salomão o axioma de que "não há nada de novo debaixo do sol"
(Ecl. 1, 9). É verdade, e não é verdade. Há coisas novas. Há progres­
so. E nós não queremos ser meros espectadores, mas protagonistas
e bons obreiros.
Na história da humanidade, apesar dos atrasos, das regressões
e dos ritmos diferentes, há uma constante caminhada democrática e
cultural. Já não estamos no tempo das cavernas ou na idade média.
Também não é só a electrónica ou a internet que nos interpela e de­
safia. Todos podemos e devemos contribuir para um mundo melhor,
na sua pluralidade e no seu conjunto!
Acreditamos e sentimos experimentalmente que a vontade co­
lectiva e a inteligência do coração têm força e condições para que se
chegue a uma civilização do amor. Para todos.
Podemos reconhecer que nos corre nas veias sangue de Caim e
Abel. Reconhecemos iualmente que o podemos purificar, e repetir:
"a tentação violêncial a palavra corrupção/ vão deixar a existencial
vamos pô--Ias no caixão" . . .
Por ocasião do Natal, não podemos deixar de pensar nos valo­
res da família. A imagem do Menino é um Apelo ao respeito pelos va­
lores mais sagrados. A voz débil de uma Criança é um grito que nos
chama ao bom senso. O sorriso cândido de uma Criança revela-nos
os segredos da Vida. A presença desinstaladora de uma Criança de­
monstra que ninguém está só, e que ninguém é absoluto. Todos pre­
cisamos uns dos outros, e todos somos corresponsáveis na construção
de uma comunidade mais fraternal. Na paz.
Não será ocasião de falar de pedofilias, ou de greves, ou de fo­
me ou de guerras e corrupções. Com os pés na terra, é necessário le­
vantar a bandeira da Esperança, e olhar o Céu, sem utopias e sem
magias. Com o dinamismo do melhor e mais além.
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215
MENSAGEM DO NATAL 2002
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Junto do presépio, rezamos ao Menino e aos homens de boa von­
tade para que todos decidam fazer a opção pela Verdade e pelo Amor.
Que a nossa Diocese de Leiria-Fátima seja uma célula viva ou um
"elo forte" no tecido polícromo de toda a Humanidade.
Para todos formulo votos de boas festas e, na perspectiva do 36.·
dia mundial da paz recordo e sublinho que a paz, na consciência e no
relacionamento de cada um e de cada nação, é um "compromisso per­
manente",
Nesse dia 1 de Janeiro 2003, e na formajá habitual, terei mui­
ta honra e alegria em cumprimentar os que ao princípio da tarde, en­
tenderem deslocar-se à casa episcopal de Leiria.
De novo os melhores votos de Santo Natal 2002 e Feliz Ano
2003.
Leiria, 16 de Dezembro 2002.
t SERAFIM SOUSA FERREIRA E SILVA
Bispo de Leiria-Fátima
NOTÍCIAS BREVES:
•
•
•
O Centro de Formação e Cultura estuda a concretiza­
ção de um velho sonho do Museu de Arte Sacra.
No próximo dia 4 de Fevereiro ocorre o centenário de
nascimento do Cón. José Galamba de Oliveira. Uma
Comissão central prepara as Comemorações.
Nos dias 14-17 de Novembro foi o 112.º curso de cristan­
dade de Homens. Nos dias 12-15 de Dezembro foi o 84.º
curso de cristandade de Senhoras.
2l6
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ANO DO ROSÁRIO
No passado dia 16 de Outubro, o Santo Padre João Paulo II co­
memorou 24 anos da sua eleição, começando assim o 25.' ano do seu
Pontificado, o seu ano jubilar.
Para comemorar esse evento escreveu a Carta Apostólica Rosa·
rium Virginis Mariae.
Nela chama a atenção para a importância que os anteriores Pa­
pas atribuíram a essa oração nomeadamente Leão XIII, que, no dia
1 de Setembro de 1883, publicou a Encíclica Supremi aposto/atus
oftleio, comemorand<r-se; em 2003, 120 anos da sua promulgação.
Não esquece a promoção do Rosário feita por João XXIII e a Exorta­
ção apostólica Marialis eu/tus de Paulo VI. Atendendo a tudo isto,
Sua Santidade proclama o período que vai de Outubro de 2002 a Ou­
tubro de 2003 Ano do Rosário.
Depois de aprofundar cada grupo dos mistérios do Rosário - os
mistérios gozosos os dolorosos e os gloriosos -, o Santo Padre pro­
põe um grupo de mais cinco mistérios a que chamou Mistérios da
Luz. Neles apresenta Cristo como "luz do mundo" (Jo 8, 12) e procla­
ma no 1.0 mistério o Baptismo no Jordão; no 2.' mistério a sua auto­
-revelação nas bodas de Caná, no 3. mistério o anúncio do Reino de
Deus com o convite à conversão, no 4.' mistério a Transfiguração e
no 5.2 mistério a instituição da Eucaristia.
o
A fim de reflectir sobre esta Carta Apostólica e trocar impres­
sões sobre o que poderia/deveria ser feito no 'Ano do Rosário', o Se­
nhor Bispo reuniu com alguns padres da Diocese donde saíram
alguns aspectos/propósitos, como os que seguem, e que foram tema
de uma carta dirigida a todo o clero diocesano:
- promover a leitura e a consequente prática da Carta Apostólica;
- insistir} com solicitude pastoral, no valor do rosário, como tem­
po/modo de contemplação/meditação, ao mesmo tempo de exame de
consciência e de projecto de vida;
- aproveitar eventualmente a imagem peregrina de Nossa Se­
nhora de Fátima, como sinal profético e cultual em visita às comu­
nidades, vg. paróqufa elou vigararia;
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217
ANO DO ROSÁRIO
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-intensificar e/ou restaurar o hábito de rezar o rosário (terço)
nas igrejas ou lugares de culto e nas famílias, com breves leituras bí­
blicas e alguns momentos de silêncio;
- aproveitar os 'oratórios' que circulam de casa em casa, para que
o agregado familiar, igreja doméstica, possa juntar-se em oração;
- apoiar e preparar "voluntários" que se disponibilizem para re­
zar nas casas de familiares e vizinhos;
- informar e aconselhar a reza diária do rosário na capelinha
das aparições de Fátima, transmitida pela RR;
- possibilitar e distribuir meios de apoio (folhetos com a indica­
ção dos temas ou mistérios, terços, textos doutrinais, etc.) . . . Por sua
vez, a CEP, o Santuário de Fátima, o MMF e outros Serviços prepa­
ram acções e gestos para todo o ANO DO ROSÁRIO.
NOTAS DA ADMINISTRAÇÃO
Agradecemos o pagamento da assinatura, que poderá
ser feito também através da Câmara Eclesiástica.
*
•
*
*
Se faltar algum número para efeito de colecção, é
urgente pedir, pois temos alguns em arquivo.
*
*
*
Está a ser preparado o primeiro número do ano de 2003,
esperando que esteja em distribuição nos finais de
Fevereiro.
218
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VIDA ECLESIAL
NOVO ANO DA ESCOLA DE CATEQUISTAS
A Escola Diocesana de Catequistas iniciou as suas actividades
deste ano pastoral no passado dia 15 de Outubro. O encontro reali­
zou-se na aula magna do Seminário e foi presidido pelo Sr. Bispo
D. Serafim, primeiro catequista da Diocese. Estiveram presentes cer­
cado 220 catequistas, que quiseram iniciar o novo ano catequético
duma maneira especial, procurando a sua formação.
Foi um momento rico que se viveu em conjunto. Na primeira
parte, e depois de se apresentarem os elementos das diversas viga­
rarias, o Padre Augusto Gomes Gonçalves, director do Secretariado
Diocesano da Educação Cristã da Infância e Adolescência, dirigiu a
todos uma palavra de boas-vindas.
Deram-se informações sobre o funcionamento da escola e apre­
sentou-se, para este triénio, o seu plano pastoral, que é a formação
específica, concretizada nos Cursos de Iniciação Catequística e Cur­
so Geral.
Na segunda parte, depois dum breve intervalo, celebrou-se a
Eucaristia na igreja do Seminário, presidida pelo Senhor Bispo, que
na homilia felicitou todos os presentes, agradeceu a sua dedicação à
catequese e incentivou à formação, à oração e ao estudo diário. A Eu­
caristia foi celebrada e vivida dum modo festivo, assinalando os 25
anos do início da Escola, com cânticos ofertório solene com a apresen­
tação de alguns símbolos e, por fim, O compromisso dos catequistas.
No final, antes da saída, D. Serafim fez questão de cumprimentar
pessoalmente todos os catequistas presentes.
REUNIÃO DOS CATEQUISTAS
DA VIGARARIA DE OURÉM
Cerca de uma centena de catequistas e seus Párocos, encontra­
ram-se para reflectir, rezar e conviver, em Ourém, no passado dia 6
de Outubro.
Nessa mesma manhã, fizeram o seu compromisso de catequis­
tas e animadores.
Do tema debatido em grupos, chegaram às seguintes conclusões:
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219
A VIDA ECLESIAL
A alegria de transmitir a vivência da Boa Nova de Jesus Cristo;
A disponibilidade de complementar e ajudar, com os pais, a
educação Crista;
Dar especial atenção às crianças, que não têm a possibilidade
de serem Cristãmente acompanhadas pela família.
•
•
•
Fomentar caminhos que ajudem a ultrapassar as carências existentes, tais como:
Valorização dos Catequistas pela formação e oração;
Visitar as famílias desagregadas;
Implementar uma Catequese de Adultos em cada Paróquia;
Consciencializar os pais que a catequese não é mais uma das
"ocupaçõesn das crianças.
•
•
•
·
Em conclusão: uma boa Catequese nasce e cresce, dentro do es­
pírito de Comunidade Cristã.
A Equipa Vicarial de Catequese
INAUGURAÇÃO DA IGREJA DO BARRACÃO
Barracão inaugurou a sua igreja no dia 22 de Setembro.
A cerimónia foi presidida pelo Bispo da Diocese de Leiria-Fáti­
ma, D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva e contou com a presença de
centenas de moradores e de várias entidades do concelho e distrito
leiriense, de que se destacam a Presidente da Câmara Municipal de
Leiria, Isabel Damasceno, o Governador Civil do Distrito de Leiria,
José Leitão da Silva e o Presidente da Junta de Freguesia de Col­
meias, Luís Pinto. Contou ainda com a presença dos padres Adelino
Nunes das paróquias de Vermoil e Meirinhas, Martinho Vieira, pá­
roco de Colmeias e Memória, Joaquim Baptista pároco de Leiria, Ma­
nuel Santos José, da paróquia de Minde, e Raúl Carnide pároco de
S. Simão de Litém.
A construção da nova igreja contou com o apoio da Cãmara
Municipal de Leiria e da Junta de Freguesia de Colmeias. Contu­
do, a obra foi suportada, na sua maioria, pelos donativos dos mora­
dores e amigos daquele lugar, assim como alguns empresários da
região.
220
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A VIDA ECLESIAL
A nova igreja, em honra de S. João Baptista, teve um custo que
rondou os 400 mil Euros
Para Adelino Soares, elemento da Comissão, a inauguração des­
ta igreja é algo "que os moradores ambicionavam" desde 1993.
Segundo o referido elemento foi uma construção que contou com
o esforço da população que através dos seus donativos conseguiu
construir este templo.
SEMANA VOCACIONAL DOS SEMINARISTAS
À semelhança do que aconteceu no ano passado na vigararia de
Ourém, realizou-se, de 15 a 22 de Setembro, uma semana vocacio­
nal, desta feita na vigararia de Porto de Mós.
A iniciativa partiu do grupo dos seminaristas maiores da dio­
cese de Leiria-Fátima, que, tendo em conta o panorama actual e a
perspectiva futura das vocações na Igreja Católica em Portugal, re­
solveram tirar uma semana das suas férias e pôr mãos à obra no in­
tuito de sensibilizar a população para os tempos difíceis que se
avizinham em termos de vocações religiosas e ao mesmo tempo pa­
ra dar a conhecer aquela que é a realidade actual do Seminário Dio­
cesano.
De acordo com os números actuais, o futuro não é nada anima­
dor. Na diocese de Leiria-Fátima, que ainda não vai sentindo mui­
to o problema, os números apontam para a existência de 108 padres
para um total de 74 paróquias. No entanto, tirando os que já estão
aposentados por idade e doença e que realizam apenas serviços mí­
nimos, cerca de dois terços têm mais de 50 anos. Tendo em conta que
apenas 30 têm menos de 50 anos, a média das idades dos padres an­
da pelos 60 anos. E, para desanimar ainda mais, o número actual de
seminaristas é de apenas 9, todos eles seminaristas maiores, isto é,
alunos distribuídos pelos 6 anos do curso superior de Teologia. O que
quer dizer que não há seminaristas menores, ou seja o Seminário
Menor de Leiria está vazio.
Por tudo isto, os poucos alunos existentes não quiseram ficar de
braços cruzados, e decidiram dar a conhecer a realidade que parece
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221
A VIDA ECLESIAL
querer passar despercebida à sociedade hodierna. Quiseram mostrar
que a sociedade necessita de padres, mas que para isso as famílias
não podem ficar de braços cruzados, não podem continuar a ficar es­
pecadas, fazendo de conta que não é nada com elas.
No final da semana, depois de um dia em cada uma das paró­
quias serranas vivido entre contactos e encontros com as populações,
jovens e adultos, o grupo dos nove seminaristas, que teve o acompa­
nhamento dum padre responsável pelo seminário maior e doutro res­
ponsável pelo secretariado das vocações e pré-seminário, mostrou-se
satisfeito pelo acolhimento e pelo maior conhecimento das realidades
encontradas, esperando que no futuro possam surgir frutos do tra­
balho realizado.
(De "O Mensageiro'')
NOTÍCIAS BREVES:
No dia
8/12
foi instituído no ministério de Acólito Sér­
gio Jorge Lopes Morgado, e foram instituídos Leitores
André Antunes Batista e Manuel Henrique Gameiro de
Jesus.
Na assembleia do Clero Diocesano de
18/11 foram consti­
tuídos os órgãos directivos da Casa do Clero, assim:
Direcção:
Padres Benevenuto Santiago Morgado, Vítor
. José Mira de Jesus, António Ra-mos, Augusto Ascenso
Pascoal e Luís Inácio João.
Conselho Fiscal: Padres Virgílio
do Rocio Francisco, José
Mirante Carreira Frazão e António Lopes de Sousa.
222
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CD DO IV SÍNODO
DE LEIRIA-FÁTIMA
Está pronta a edição dum CD com a principal documentação
produzida durante o IV Sínodo Diocesano de Leiria-Fátima, uma ca­
minhada que decorreu de Abril de 1995 a Março de 2002.
Organizado ao estilo de página de Internet, o CD abre com uma
breve descrição do conteúdo, onde se encontram ligações para as ora­
ções, hinos e logotipo do Sínodo, bem como para o Boletim Informa­
tivo, uma publicação que, em 47 edições, constitui o verdadeiro
"historial" de todo o processo. Existe ainda uma hiperligação para o
sítio (página web) oficial da Diocese, caso se esteja 'ligado' à Internet.
No menu Lateral, é apresentado um índice geral do arquivo, on­
de os documentos estão divididos em seis grandes fases: Fase ini­
cial: os textos que serviram de base à reflexão do Grupo Preparatório
e o documento por este elaborado, a Mensagem-Consulta à popula­
ção e os dados recebidos, e a Carta Pastoral "Unidos no Caminho da
Esperança", que marcou o início oficial dos trabalhos. Quatro fases
de reflexão: cada uma delas marcada por um guião temático para re­
flexão nos grupos das comunidades, uma sessão da Assembleia Sino­
dal e uma Exortação do Bispo; na 3 ' fase apresenta-se ainda o
projecto "Dá-me a Tua Mão - Os mais novos em Sínodo" e na 4 ' fa­
se a reflexão efectuada sobre os "Novos Rumos para a Vida Consa­
grada na Igreja de Leiria-Fátima". Fase imal: o Livro do IV Sínodo,
com uma breve história de toda a caminhada feita ("O Caminho da
Esperança") e com as Orientações Sinodais ("Pela fé, unidos no amor,
testemunhamos a esperança"), o verdadeiro 'sumo' das conclusões re­
tiradas deste processo de reflexão e da vivência eclesial do mesmo.
Todos estes documentos e muitos outros, em cerca de 22 Mb de
informação, poderão agora ser consultados, guardados, imprimidos e
pesquisados informaticamente, facilitando assim a sua utilização pe­
los agentes pastorais, investigadores, jornalistas e público em geral.
O CD, que foi editado em formato CD-CARD, está a ser cedido ao
preço de euros. Os interessados deverão contactar o Secretariado Per­
manente do Sinodo, Seminário Diocesano de Leiria - 2414-011 LEIRIA
(te1. 965022333, fax 244821 102, correio: [email protected]
Luís Miguel Ferraz
Secretário Permanen te do Sínodo
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223
LEVANTAMENTO
DA REALIDADE CATEQUÉTICA
LEIRIA-FATIMA 2001-2002
APRESENTAÇÃO
O Sínodo Diocesano, 1995-2002, perguntou à nossa diocese:
"Que catequese temos?"
O Secretariado Diocesano da Educação Cristã da Infância e Ado­
lescência ouviu atentamente e deixou-se interpelar. Pretende, por
isso, responder, em renovação constante e com qualidade pedagógi­
ca. Daí o presente levantamento da realidade catequética na nossa
diocese de Leiria-Fátima.
Entretanto parece-nos de grande utilidade apresentar também
a síntese, em separado, de cada uma das Vigararias, com as suas pa­
róquias, para que, aí no terreno, se possa estudar mais em profundi­
dade toda a realidade catequética das suas paróquias.
Em anexo, apresentamos uma grelha para ajudar no mesmo es­
tudo, que aconselhamos a fazer ao longo do presente ano pastoral. Su­
gerimos aos Párocos, Equipas Vicariais e Paróquias que promovam,
com os catequistas e outros Agentes da Pastoral, encontros de refle­
xão sobre esta área pastoral.
"Renovando a Esperança, celebramos a Fé", como proclamámos
no Encontro Diocesano de Catequistas deste ano.
Assim, reafirmamos a fidelidade ao Espírito, na certeza de que
os catequistas poderão ser a Esperança na renovação da catequese,
para celebrarmos a Fé com dinamismo apostólico.
Que os catequistas aceitem ser os profetas dos tempos em que
vivemos.
o Director Diocesano
Pe. Augusto Gomes Gonçalves
224
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CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA
-
2001 / 2002
1 . Organ ização Paroquial da Catequese
Vigararias
' ""'Sim
101101011 de Catequese(3)
Secretariado
Sim
"ao
.,
-
Batalha
6
24
3
3
Colmeias
10
16
7
2
1
-
-
-
-
-
-
Fátima
•
21
•
Leiria
8
26
8
Marinha Grande
3
2ü
3
Milagres
B
2ü
5
3
Monte Real ( 1 )
B
18
5
2
1
-
Sim
"ao
5
1
7
2
3
8
3
5
7
1
.,
-
1
-
-
-
-
-
3
-
-
1
Ano di 1.' COITIIInh30
2.' lno 3.t �no
•
-
2
9
2
2
7
1
1
2
5
3
3
•
-
.,
-
1
-
1
Ano da Pr�sao de f�
6.t ano
6
9
3
8
3
Outro
""
-
-
-
1
1
-
-
-
-
-
6
2
•
3
-
1
ContinulClade
"'no � Crisma
10.·81lO Quuo
6
7
3
8
3
-
2
1
.,
-
1
-
-
-
-
-
•
•
5
2
-
1
"m
""
3
3
-
9
2
2
5
3
2
1
5
3
2
5
.,
-
1
-
1
-
Ourém
13
33
7
5
1
•
B
1
12
1
10
2
1
3
9
1
6
7
Porto de Mós (2)
12
17
4
6
2
9
1
2
7
3
2
6
1
5
9
1
2
2
8
2
Totais
72
195
46
21
5
51
16
41
"
5
55
9
B
19
5
27
41
4
-
-
%
Noras:
'"
'"
'"
.
�
g
z�
63,9% 29.2% 6,9% 70,8% 22,2%
5
6,90/.
56,9% 36,1% 6,9% 76,4% 12,5% 11,1%
48
66,1%
26,4% 6,9% 37,5% 56,9ft 5,6%
Vigararia de Monte Real: ( 1 ) Uma paróquia não respondeu ao inquérito.
Vigararia de Porto de Mós (2) Duas paróquias nao responderam ao inquérito; em três paróquias não há Profissão de Fé.
(3) Não: 2 paróquias por opção; 8 por falta de catequistas para os adolescentes; 4 consideram anos de cale-quese a mais.
levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fatima)
'"
'"
C)
CATEQUESE: DIOCESE DE LE.I RIA-FÁTIMA
-
2001 1 2002
2. Dados Estatísticos
catequlstas
Vigararias
Catequlzandos
�I
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Batalha
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44
33
20
74
53
54
172
Totais
<"
16·25
302
5
101
95
Colmeias
10
1031
692
1723
53
162
215
10
87
Fátima
4
1511
872
2383
31
237
268
-
87
2&-35
'"
C. Geral
0'''.
132
1
22
155
147
103
3
5
111
104
27
12
211
57
Total
Nenhum
Leiria
8
2406
1372
3778
99
372
471
10
173
78
80
63
68
224
15
23
262
209
Marinha Grande
3
1843
900
2743
104
330
434
2
108
84
62
63
-
286
3
-
289
145
Milagres
8
1559
907
2486
76
257
333
1
137
72
49
44
30
188
5
25
218
1 15
Monte Real
8
1243
824
2067
80
231
311
17
44
50
44
34
16
130
1
4
135
176
Ourém
13
1842
870
2712
58
290
348
18
130
49
58
56
49
155
9
7
171
177
Porto de Mós
12
1288
762
2050
38
263
301
-
121
53
57
45
26
99
9
1
109
192
Totais
72
14033
7993
22026
579
2404
2983
63
988
604
524
433
303
1489
73
99
1661
1322
%
-
36,3%
-
14,5%
10,2%
2,4%
3,3%
Notas:
63,7%
19,4% 80,6%
-
2,2%
33%
20,2%
17,6%
50%
( 1 ) Vigararia de Monte Real: uma paróquia não respondeu ao inquérito.
(2) Vigararia de Porto de Mós: duas paróquias não responderam ao inquérito.
(3) Porque 5 paróquias não responderam a esle ilem, ele não coincide com o número tolal de catequistas.
Levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
55,7% 44,3%
CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA
2001 / 2002
-
3. Materiais Didácticos
Vigararias
Batalha
I
I
lO
lO
"
Catecismo
M.lde
Paróquias
6
Material apoio
"'"
HI respollcleu
Se nao porq"e
••
""
5
1�
-
Prog. próprio
4
-
-
".
Algllm
"',espand""
OlltrOlTl<lter�
1
1
-
3
-
4
Colmeias
10
10
-
7
3
-
Fátima
4
4
-
-
-
4
-
-
-
1
Leiria
8
8
-
-
-
7
-
1
-
5
-
-
2
-
4
Marinha Grande
3
2
,"
-
Prego próprio
3
-
Milagres
8
8
-
-
-
8
-
-
1
-
5
-
2
1
2
1
falta de conteOOo
9
3
1
-
3
9
Monte Real ( 1 )
8
7
-
Ourém
13
10
2
Porto de Mós (2)
12
10
-
2
-
1
-
2
2
Totais
72
64
4
4
-
56
8
5
3
26
%
-
89,9%
5.6%
5,6%
-
77,8%
11,1%
6,9%
4,.2%
36,1%
Notas:
( 1 ) Vigararia de Monle Real. Uma paróquia não respondeu ao inquérito.
(2) Vigararia de Porto de Mós. Duas paróquias nao responderam ao inquérito.
(3) 56n0 9.2e 1 0.2 ano..
Levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de leiria-Fátima)
..
..
ai
CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA - 2001 / 2002
4. Reuniões de Catequistas
Vigararias
Batalha
,
I
I
I
I
H.lele
P.Oquias
6
--
Conle\klos
Quinun..
.....
Blmesnl
Trimeslf'l
-
5
I
-
2
I
�.........
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".-
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Nhespcndeu
-
-
I
5
-
I
2
3
4
I
Colmeias
10
I
5
Fátima
4
-
2
-
2
-
-
I
3
-
I
-
I
-
7
-
Leiria
8
I
6
-
Marinha Grande
3
-
6
2
-
-
-
-
8
-
Milagres
8
-
2
I
-
-
I
I
I
-
Monte Real ( 1)
8
-
5
2
-
I
I
3
3
I
Ourém
13
-
2
4
4
3
I
5
5
2
Porto de Mós (2)
12
-
4
I
5
2
2
-
8
2
Totais
72
2
37
13
13
7
8
14
44
6
-
2,8%
51,4%
18,1%
18,1%
9,7%
11,1%
19,4%
61,1%
8,3%
%
Notas:
( 1 ) Vigararia de Monte Real: uma paróquia não respondeu ao inquérito.
(2) Vigararia de Porto de Mós. Duas paróquias não responderam ao inquérito.
Levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FATIMA - 2001 / 2002
5. Catequese / Família / Comunidade
F�·se �9açao: C.tequese e Pais
Vigararias
Faz-H ligaçao: Catequeosl e Comunidade
N.lde
Par6qulu
AeunlOes
C'"
,,,,,,,,
,�W
Visitas
� ""
Batalha
6
6
6
5
Colmeias
10
7
8
7
-
Fátima
4
4
4
3
Leiria
8
8
8
Marinha Grande
3
2
3
Folhas
d e Pais
c.ateq.
Filllos
"'"
"'"
2
I
3
2
6
4
5
I
2
I
2
I
3
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I
8
2
6
3
I
3
-
-
2
-
I
I
-
2
...
-
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5
8
I
-
7
-
-
3
-
-
7
-
8
6
7
7
3
8
5
7
I
Monte Real
8
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I
7
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I
I
I
5
Ourém
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I
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Porto de Mós
12
9
7
6
6
3
5
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I
2
Totais
72
56
54
52
9
54
22
38
15
II
8
-
77,8%
75,0%
72,20/0
12,5%
15,0%
30,6%
52,8%
20,8%
15,3%
11,1%
65,3%
Notas:
( 1 ) Vigararia de Monte Real: uma paróquia nao respondeu ao inquérito.
(2) Vigararia de Porto de Mós. Duas paróquias não responderam ao inquérito.
levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
-
2
-
Milagres
-
....
-
2
-
%
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....
5
I
Festas nas Minas domniciJÕs
Intetesse cla QOlTlJni(I!I(Ie
Panicip.
-
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I
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I
I
-
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-
2
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5
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3
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2
47
9
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7
12,5%
12,50/.
9,7%
.,
c.
o
CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA
-
2001 I 2002
5. Catequese / Família / Comun idade
5.2 - Que colaboração se pede aos pais
Ajuda na formação dos filhos: testemunho cristão, exemplo, interesse, empenho e acompanhamento.
18
Participação nas festas/celebrações dos vários anos de catequese.
14
Acompanhamento e participação na Missa dominical.
11
Participação nas catequeses dos filhos.
7
Participação e colaboração activa na preparação das festas de catequese.
6
Apoio, diálogo e ajuda aos filhos e aos catequistas.
5
Participação nas reuniões.
4
Mais interesse pela catequese.
3
Que não dificultem a participação das crianças na catequese e na Missa.
2
Organização da catequese.
1
Apoio moral e logístico.
1
Reunião trimestral.
1
Que sejam catequistas.
1
Ajuda monetária.
1
Presença e participação em todas as actividades organizadas: campanhas propostas, passeios . .
1
Levantamento da Realidade catequétlca - 2001/2002 (Diocese d e Leiria-Fátima)
CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA
-
2001 1 2002
5. Catequese / Família / Comunidade
5.5 - Outras acções para interessar a comunidade
'"
to
...
Festas da catequese, de abertura e encerramento festivo.
S
Campanhas: Advento, Natal, Quaresma.
6
Festas litúrgicas: Natal , Páscoa.
Missa mensal animada pelas crianças da catequese.
6
4
Catequese de adultos e encontros com os pais.
2
Dia do magusto.
2
Participação: festas da comunidade, Via Sacra.
2
Homilias às crianças nas missas, em alguns domingos.
2
Convívios, passeios . . .
2
Dia paroquial d a Catequese.
1
Exposição de trabalhos.
1
Caminhadas. celebrações campais. campanhas. visita aos doentes. . .
1
CelebraÇÕes, visitas e Instituições.
1
Informar bem a comunidade.
1
Semana Nacional de Educação Cristã com sensibilização a partir da Escola.
1
Entreqa das campanhas, celebracões oom crianças.
1
Incentivar cada Centro.
1
Aproveitar todas as acções da comunidade.
1
Pereqrinação a Fátima.
1
Assinalam·se datas festivas: Dia da Mãe, do Pai, 2 de Fevereiro, dia da Misericórdia, 1 3 de Maio, acções de solidariedade.
1
Jornadasjuvenis.
1
levantamento da Realidade catequétlca - 2001/2002 (Diocese de leiria·Fátima)
.,,,
CO '
lO ,
,
-
-.
I
CATEQUESE: DIOCESE D E LEIRIA-FÁTIMA
2001 / 2002
-
I
6. A Catequese na vida
•
Vigararias
Vivência dos eatequizan(\O$
�
ii
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Na vida
ParlJcipaç30 na Comunidade
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Batalha
6
-
-
6
-
-
-
Colmeias
10
1
-
8
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-
-
9
Fátima
4
1
-
3
-
-
-
3
Leiria
8
1
1
6
-
1
-
7
Marinha Grande
3
-
-
3
-
-
-
Milagres
8
2
-
6
-
1
-
-
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.....
Na lamilia
.....
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2
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1
5
4
1
4
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Renovou a catequese
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1
1
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-
1
2
-
6
-
1
3
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3
1
-
2
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1
Monte Real (1)
8
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7
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1
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12
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7
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2,8%
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%
Notas:
-
15,30/0 1,4% 73,6% 9,7%
11,1% 47,2% 43,1% 9,7%
33,3'1\ 56,9'1\
( 1 ) Vigararia de Monte Real: uma paróquia não respondeu ao inquérito.
(2) Vigararia de Porto de Mós. Duas paróquias não responderam ao inquérito.
levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
9,7% 13,9% 16,7% 5S,3% 11,1% 5,,,," 25,0% 59,7% 9,7%
CATEQUESE: DIOCESE DE LEI RIA-FÁTIMA - 2001 / 2002
7. Organização Vicarial
Vigararias
Moo ele
PlrOquÍilS
EAlstl!equipa
-
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1
1
2
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-
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-
-
-
Batalha
6
-
Colmeias
10
8
4
-
-
-
...
Fátima
4
-
Leiria
8
8
Marinha Grande
3
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-
-
-
-
2
1
-
-
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1
1
-
1
-
7
Milagres
8
8
-
Monte Real ( 1 )
8
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-
-
2
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2
1
1
-
11
3
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-
12
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1
3
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6
4
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59,7%
271'%
8,3%
5,6%
56,9%
Ourém
13
2
4
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2
-
Porto de Mós (2)
12
-
10
3
-
-
Totais
72
31
29
13
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2
5
-
43,1%
40,3%
18,1%
30,6%
2,81\
6,9%
%
Notas:
( 1 ) Vigararia de Monte Real: uma paróquia não respondeu ao inquérito.
(2) Vigararia de Porto de Mós. Duas paróquias nao responderam ao inquérito.
lo>
to
to
é necessVIlI para renovar
See.1518,prHlI HfYlço
Levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de leiria-Fátima)
._
- -
.,
�
CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA
-
2001 f 2002
8. O que deveria m udar na Catequese
Nível Diocesano
Nfvel Paroquial
Nacional
Mais e meilor fOfmação dos cateQJislas
22
Mais formação e ocompanhamento dos calequistas
7
RevisàJ, reestruturação e octualiza;ão de catecismos
38
Mais part� e interesse dos Pais
9
Estabelecer unidade ClJanto aos anos de ca\tqJese
Catecismos mais acessíl'€is
Teslemunho e empenho dos ca!eqJisIas
Maior interesse daComunK:lOOe ParOQ.lial
4
4
3
3
3
3
Descentralização de algumas <dividades
5
3
5
4
lJ;ja;ão entre a catequese e a famITia
Envolvimento dos pais na catequese
Meih"es � I instalaQ)es
Melhor material ddádico
Mais cateqJislas
,
Reduzi os anos de cateQ,Jese
Estabelecer unOOde CJlanlo a recep:;ão dos Saaamentos
,
Revisão e ocIualização de material de �
,
Formação masi a:::essivel para os cateqJisIas
,
Promo�er a inter�igação ootre a catequese e RMRC
,
Descentralizaçà:l da Escola de CateqJistas
,
Catequese centrada em Cristo e SlIa experiêflda
Actualização dos Cursos de Iniciação
,
Mais iniciativas para adolescentes
Afxlio mais eficaz às ParóqJias
,
Retiros
FormI:U eQJipas de formação para catequistas de adolescentes
,
Catecismos rom inOC<çãode octividades
Intercâmbio entre os Centros de Ca!e�ese
,
menos anos de Catequese
,
Conteúdos ClJe resp::lOdam às i1QJietaçõe$ dos sOOIescenles
Coerência entre a catequese e prática dominCal
,
Apostar na catequese para pais
Mais <4»iO aos cateqlJistas
1
1
1
1
1
1
1
Cursos mais práticos e vivenciais
1
1
Diversos catecismos
Mais união e áá1og:l entre os catequistas
FOImas de cativar as Icfnilias
Responsabilizar os pais e os cat�is'.as
Maior coota::to com os Centros
Maior :nj:) 00 Pároco
Critérios de matrícula 00s
cateruizandos
Propostas concretas para vivência da Eucaristia
,
Me!h()( ap'oveitamento e motivação para o que já existe
1
1
Mais formação de catequistas de OOoIescentes
Mais resçonsáveis para a,ooiar as paréquias
Mais nmximidade do Secretar�
Mais comunacio e niciativas
1
1
1
CeleI:rações E�isticas melhorocias
1
Um Secre!ariaOO mais dioãmi::o
1
Cativar iovens e casais para a cateqJese
1
1
1
1
CumOOmento uniforme das normas IiccesaMS
1
FOITl1ar mais fOlll1aoores de Ol.tequistas
Mais intervençà:l nas mm VlCariais
1
1
1
1
1
----;enos
;;:;-
Grup::l$ mais
Haver Secretariado Paroouial
1 ,l Comunhoo -
e;;;ex�OOs----;ais;-
Mais material
de----;;;;
�redivas mais cooae� e flexweís
Jomallnbmativo
r€r em conta as reaidades - fX)UCaS crianças
1
1
1
1
1
1
1
Levantamento da Realidade catequética
- 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA - 2001 / 2002
9. Que n ecessidades, urgências e mudanças propõe
Catecismos renovados
Maior ligação: catequese
vida de fé na comunidade
Mais e melhOl' formação de catequislas e pais
11
Empenho, testemunho, disponibilidade e exemplo dos calequistas
7
Formação doutrinal, espiritual e moral dos catequistas com maior prOfundidade e exigência
7
Mais encontros de oração
,
ACQ5es que envolvam catequizandos, catyequislas, pais e comunidade
5
Mais envolvimento e interesse dos pais pela catequese
4
Fazer itinerário de vida de fé ao longo da catequese e promover o protagonismo das crianças e adolescentes
Investir na Pastoral da familia para que os pais não se demitam da missão e as crianças tenham apoio e testemunho
3
3
2
2
Maior presença dos padres e formação com o Pároco
2
Urgência de novos conteúdos e nova metodoiogia para adolescentes
Apostar em animadores de jovens sem desperdiçar boas vontades
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Apetrechar as paróquias oom material didáctico
1
Mais acções desenvotvidas pela equipa diocesana
Rever a oportunidade do Crisma aos 1 6 anos
1
1
1
1
Perlsar em situações onde há poucas crianças
1
Retiros para adolescentes e ;ovens
1
Regulamento da Catequese a propor à Diocese
1
1
Mais motivação dos catequislas. Que sintam necessidade de formação
Eucaristias mais apelaUvas para maior participação dos pais
Empenho na catequese de adultos
Enriquecer a formação moral e cristã em colaboração proxima, oom as aulas de Moral
Suscitar nos mensageiros maior entusiasmo pela pessoa de Jesus Cristo
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11
Levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
LEVANTAMENTO DA REALIDADE CATEQUÉTICA 2001-2002
-
REFLEXÃO A FAZER NAS VIGARARIAS
Introdução
O presente inquérito foi feito para ajudar a ler a realidade da catequese em to­
da a diocese de Leiria-Fátima e consequentemente ajudar as comunidades a renová­
-la. Partindo dos dados apresentados e melhorando a catequese faremos dela uma
educação da fé. O Secretariado Diocesano da Catequese lança esse desafio às Vigara­
rias, com este esquema para a sua reflexão, na certeza de que é possivel melhorar. Não
pretende dar respostas a ninguém, mas dar um contributo eficaz, particularmente aos
padres e catequistas, que têm um papel fundamental neste processo.
1 - Organização paroquial da catequese - gráfico 1
1 . 1 - São já 64% as paróquias que têm o Secretariado Paroquial da Catequese,
mas 36% ainda não o têm.
Se não o tem, qual a razão? Como criá-lo?
O Secretariado Paroquial exprime e efectiva a corresponsabilidade e dá quali­
dade à catequese.
1.2 - Os Bispos portugueses, em Abril de 1988, aprovaram os dez anos de cate­
quese. Mas a questão é sobretudo conseguir dar sequência à formação já iniciada, nos
momentos em que ela é mais necessária, isto é, na adolescência e najuventude. O que
podemos melhorar neste sector da catequese?
1.3 - Sendo possível, parece ser útil criar uniformidade nas celebrações princi­
pais: Primeira Comunhão, Profissão de Fé e Crisma.
Sugerimos que se aprofundem as razões pastorais e, sendo possível, se dêem
passos nesse sentido.
2 - Dados estatísticos - gráfico 2
2. 1 - Alguns catequistas com 15 anos e menos podem não ter maturidade sufi­
ciente para fazer catequese.
2.2 - São muitos os catequistas na diocese que ainda não têm formação especí­
fica. Como está a nossa Vigararia? Nas paróquias estão a fazer-se todos os possíveis
para responder a este problema?
3 - Materiais didácticos - gráfico 3
3.1 - A não utilização dos catecismos pode significar uma catequese sem nexo
e fora dum itinerário de vida e de fé, sobretudo quando não há um verdadeiro plano
de pastoral paroquial.
3.2 - Os catecismos e o material de apoio, mesmo precisando duma renovação
urgente, ajudam a preparar bem as catequeses. O estudo e a pedagogia dos catequig...
tas é o mais importante.
3.3 - Como estamos a preparar a catequese que fazemos?
4 - Reunião de catequistas - gráfico 4
Sem reunião de catequistas não se pode fazer comunhão na catequese nem de­
bater os problemas reais.
4.1- Quanto mais frequentes e melhor preparadas forem as reuniões, mais qua­
lidade terá a catequese.
4.2 - A participação dos catequistas nas reuniões será tanto mais positiva quan­
to bem preparada.
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LEVANTAMENTO DA REALIDADE CATEQUÉTICA
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2001-2002
4.3 - Há que dar prioridade à formação: "a formação não cansa, mas entusiasma!"
4.4 - As reuniões são espaços de informações/partilha, formação e oração.
4.5 - Que qualidade têm as nossas reuniões? O que podemos melhorar?
5 - Catequese I Família I Comunidade - gráfico 5
5.1 - Deve reflectir-se sobre o que dizem os catequistas no inquérito, nomea­
damente quanto ao seguinte:
• Não pode haver verdadeira catequese sem a f
amília, sobretudo sem os pais.
• Devem os catequistas tomar iniciativas, se possível com o apoio do Secreta­
riado, que visem a colaboração dos pais.
• A catequese melhorará se houver na paróquia uma Pastoral Familiar orga­
nizada.
5.2 - Pois que a catequese é de toda a comunidade, há que descobrir formas de
maior conhecimento e colaboração.
5.3 - Há que definir formas de acção neste campo muito vasto.
6 - A catequese na vida - gráfico 6
6. 1 - Tentar descobrir o porquê da pouca vivência cristã dos catequizandos da
nossa comunidade.
6.2 - A vida sacramental e em especial a participação na Eucaristia é o princi­
pal termómetro da vida cristã e por isso da seriedade da catequese. Como formar os
catequizandos neste sentido?
6.3 - Os catequizandos devem ser iniciados na prática da caridade cristã. Co­
mo inseri-los nas acções sócio--caritativas, fomentando o seu protagonismo e capaci­
dade criativa?
6.4 - A catequese e a sua séria renovação foram preocupação central do Síno­
do. Mas parece que não ajudou muito? Procurar as razões.
6.5 - O Crisma é a confirmação na Fé e num Cristianismo adulto. Que pode­
mos deduzir daqui com vista à preparação deste Sacramento? E ao acompanhamen­
to dos crismados? O que há a melhorar?
7 - Organização Vicarial - gráfico 7
Reflicta sobre os aspectos concretos em que a Equipa Vicarial pode ser útil e aju­
dar as paróquias.
Se não existe na nossa Vigararia, o que fazer para a criar?
fico 8
8 - O que deveria mudar ou melhorar na catequese da paróquia? -grá­
Cada paróquia deve tirar as conclusões que lhe dizem respeito e assumir o tra­
balho pastoral a fazer.
O mesmo deve fazer o Secretariado Diocesano.
9 - Necessidades, urgências, mudanças - gráfico 9
Cada paróquia deve dar seguimento às urgências apresentadas.
NB: Não esqueças, caro catequista, que a renovação e a melhoria da catequese
e da vivência da fé, na tua comunidade, depende muito de ti; se pouco fizeres para is­
so, não tens o direito de criticar os outros ou fazer-lhes exigências.
O SDECIA
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ÍNDICE GERAL
Ano X • N'!! 28 • Janeiro-Abril 2002
Actos Episcopais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3
Autarcas da Diocese em Oração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7
71." Peregrinação Diocesana a Fátima e encerramento do
IV Sínodo Diocesano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
13
Carta Pastoral da Promulgação do IV Sínodo . . . . . . . . . .
15
Vida Eclesial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
17
O Dalai Lama em Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
24
Conselho Presbiteral da Diocese de Leiria-Fátima .
. . . .
25
Conselho Pontifício d a Pastoral da Saúde . . . . . . . . . . . . .
27
Cristianismo e Cultura: Um futuro (em) aberto . . . . . . . .
29
O Sacramento da Confirmação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
57
Crismas nos meeses de Maio-Setembro . . . . . . . . . . . . . . .
79
.
Ano X • N'!! 29 • Maio-Agosto 2001
Linhas de Acção Pastoral para 2002 / 2003 . . . . . . . . . . . . . . .
83
Mensagem Episcopal aos Catequistas de Leiria-Fátima. . . . .
86
Reunião de Deputados da Diocese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
89
Mensagem do Sr. Bispo aos Advogados . . . . . . . . . . . . . . . . . .
93
Vida Eclesial . .
. . .. ..
95
Nomeações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
102
Homilia do Sr. Bispo na Eucaristia da Peregrinação do dia 13
de Abril em Fátima. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
103
Peregrinação Aniversária a Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
105
Elementos do Censo sobre a Prática Dominical .
... . . . . . ..
107
"A Missão e Anúncio e Perdão" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
113
238
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Pressinto o Sopro do Espírito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
119
Jornadas sobre Medicinas Não Convencionais . . . . . . . . . . . .
129
....
130
Fundo Económico Diocesano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
131
Santuário de Fátima (contas referentes ao ano 2001). . . . . . .
133
..........................
135
Museus na Diocese. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
137
População residente no concelho de Leiria. . . . . . . . . . . . . . . .
138
O Sacramento da Penitência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
139
.............................
149
Ofertórios Diocesanos no Ano 2001. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
155
Fundação Arca da Aliança. .
Retiros do Clero em Fátima
O Santuário de Fátima .
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Ano X · N.Q 30 · Setembro-Dezembro 2002
Actos Episcopais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
163
Exposição de Arte Sacra na Igreja de S. Pedro . . . . . . . . . . . .
165
A Diocese quer preservar o seu Património Cultural . . . . . . .
168
Escola de Formação Teológica de Leigos . . . . . . . . . . . . . . . . .
171
Relatórios de Actividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
187
Fátima em foco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
196
Homenagem da Freguesia de Matas ao Padre Manuel Simões
Bento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
198
Casa Diocesana do Clero de Leiria-Fátima (Estatutos) . . . . .
199
Mensagem do Natal 2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
215
Ano do Rosário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
217
...
219
CD do IV Sínodo de Leiria-Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
223
Vida Eclesial . .
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Levantamento da realidade catequética (Leiria-Fátima 2001-
224
-2002). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Índice Geral . . . . .
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239
LEIRIA-FÁTIMA, publicação quadri­
mestral, que arquiva decretos e pro­
visões, divulga critérios e normas de
acção pastoral e recorda etapas im­
portantes da vida da Diocese.
Impresso na GRÁFICA DE LEIRIA
Depósito Legal Ng 64587/93
240
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Leiria-Fatima_ed_30 - Diocese Leiria