s3w ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO DETALHAMENTO DA ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA: RELATÓRIO R2 Expansão da Interligação entre as Regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio Ministério de Minas e Energia ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Ministério de Minas e Energia Ministro Edison Lobão Secretário-Executivo do MME Márcio Pereira Zimmerman Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético Altino Ventura Filho Secretário de Energia Elétrica Ildo Wilson Grüdtner Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Marco Antônio Martins Almeida Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Carlos Nogueira da Costa Junior DETALHAMENTO DA ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA: RELATÓRIO R2 Expansão da Interligação entre as Regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu – Terminal Rio Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus Coordenação Geral Mauricio Tiomno Tolmasquim José Carlos de Miranda Farias derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras. Presidente Mauricio Tiomno Tolmasquim Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica José Carlos de Miranda Farias Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis Diretor de Gestão Corporativa Álvaro Henrique Matias Pereira Coordenação Executiva José Marcos Bressane Coordenação Técnica Dourival de Souza Carvalho Jr. Equipe Técnica: Alexandre de Melo Silva Aretha de Souza Vidal Campos Fábio de Almeida Rocha João Henrique Magalhães Almeida Jose Antonio D'Affonseca Santiago Cardoso Tiago Campos Rizzotto Thiago Jose Masseran Antunes Parreiras URL: http://www.epe.gov.br Sede SCN, Quadra 1, Bloco C, nº 85, Sl. 1712/1714 707111-902 - Brasília – DF Escritório Central Av. Rio Branco, 01 – 11º Andar 20090-003 - Rio de Janeiro – RJ Nº EPE-DEE-RE-136/2014-rev0 Data: 30 de outubro de 2014 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Contrato/Aditivo Data de assinatura do contrato/Aditivo Área de Estudo DETALHAMENTO RELATÓRIO R2 DA ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA – Estudo Expansão da Interligação entre as Regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste - Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu – Terminal Rio Macro-atividade ESTUDOS PARA LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO Ref. Interna (se aplicável) Revisões Data de emissão Descrição sucinta r0 30/10/2014 Emissão original EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 1 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA GRUPO TÉCNICO EXECUTIVO PARTICIPANTE Adinã Martins Pena EMPRESA Daniel Henrique V. Lisboa CEMIG Fabrício Lucas Lírio Franklin Clement Veliz CEPEL Fernando Dart João Clávio Salari Filho Luis A. Domingues Carlos Ruy N. Barbosa Leonardo Pinto de Almeida Luciano de Oliveira Daniel Rogério Magalhães de Azevedo Wo Wei Ping Mariana Pires Monteiro Romulo Braga Broetto CTEEP Evandro Meira Machado Fernando Edier Freitas CHESF Kenneth R. S. Mendonça Felipe Alves Sobrinho Eletrobrás Eletronorte Claudenei Simão Leonardo Grander Miguel Pires de Carli Rafael Eduardo S. Ristow Rafael Montes Fontoura Vicente Ribeiro Simoni Eletrobrás Eletrosul Orlando José Rothstein Arnaldo Dias Junior Fernando Cattan Jusan Luiza Maria de Sousa Carijó Yuri Rosenblum de Souza André Bianco Carlos Belmiro Campinho Hélio Pessoa de Oliveira Junior Maria Jose Ximenes Arnoldo Rodrigo Saavedra Marcio Szechtman Eletrobrás Furnas ONS Consultor ONS José Roberto de Medeiros Li Junlin Wang Jingfang John Graham Consultor State Grid Brazil Alexandre de Melo Silva Aretha S. Vidal Campos Dourival de Souza Carvalho Jr Fábio de Almeida Rocha João Henrique M. Almeida Jose Antonio D'Affonseca S. Cardoso Tiago Campos Rizzotto Donald Fredrick Menzies State Grid EPE Thiago Jose Masseran A. Parreiras Consultor EPE EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 2 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA GRUPO DE APOIO TÉCNICO PARTICIPANTE Antônio Ricardo Carvalho EMPRESA CEPEL Carlos Kleber da Costa Almeida Roberto Vaisman Luis York Giro CTEEP Fernando Alves CHESF Oswaldo Regis Jr. Carlos Massami Tangi Eletrobras Eletronorte Éber Ávila Rose Marinete da Rocha Quintanilha Vanderlei Machado Afonso de Oliveira e Silva Eletrobras Furnas Guilherme Sarcinelli Luz Pedro Marcondes de Brito Ricardo André Gonçalves Regina Célia P. B. Costa Antônio Carlos Carvalho ONS Márcio Accioly Guo Xiaojiang State Grid Brazil Yin Weiyang Xi Zongyue EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 3 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SUMÁRIO GRUPO TÉCNICO EXECUTIVO ......................................................................................... 2 GRUPO DE APOIO TÉCNICO ........................................................................................... 3 SUMÁRIO ........................................................................................................................ 4 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 8 2 OBJETIVO .............................................................................................................. 12 3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................................ 13 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 4 LINHA DE TRANSMISSÃO EM ± 800 KV CC ................................................................................................................... 13 MODELAGEM DA REDE E ELO DE CORRENTE CONTÍNUA.................................................................................................... 14 TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS ............................................................................................................................ 15 ESTUDOS DE DESEMPENHO DINÂMICO ......................................................................................................................... 15 ANÁLISE MULTI-INFEED ............................................................................................................................................. 16 REPRESENTAÇÃO DA IMPEDÂNCIA HARMÔNICA DA REDE.................................................................................................. 17 ELEMENTOS PARA ESPECIFICAÇÃO BÁSICA ..................................................................................................................... 17 LT 500 KV TERMINAL RIO – NOVA IGUAÇU, C1 E C2 .................................................................................................... 18 LINHA DE TRANSMISSÃO EM ± 800 KV CC ........................................................... 19 4.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 19 4.2 METODOLOGIA....................................................................................................................................................... 20 4.3 CRITÉRIOS ADOTADOS NOS CÁLCULOS ......................................................................................................................... 22 4.4 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA CONCEPÇÃO DA LINHA ............................................................................................ 25 4.4.1 Critérios .................................................................................................................................................... 25 4.4.2 Concepção básica da linha de transmissão ............................................................................................. 27 4.5 DETERMINAÇÃO DO CONDUTOR ÓTIMO ...................................................................................................................... 29 4.5.1 Sumário das etapas para determinação do condutor ótimo .................................................................. 29 4.5.2 Condutor recomendado ........................................................................................................................... 32 4.6 SUMÁRIO DA CONFIGURAÇÃO BÁSICA DA LINHA DE TRANSMISSÃO ................................................................................... 32 5 MODELAGEM DA REDE ........................................................................................... 33 5.1 CENÁRIOS DE INTERCÂMBIO ENTRE SUB SISTEMAS .......................................................................................................... 33 5.1.1 Cenário Norte - Sul (2L) ............................................................................................................................. 33 5.1.2 Cenário SE-> N-NE (7P).............................................................................................................................. 34 5.2 REPRESENTAÇÃO DA REDE ELÉTRICA ............................................................................................................................ 35 5.2.1 Configuração da rede retida Norte/Nordeste ........................................................................................... 37 5.2.2 Configuração da rede retida Sul/Sudeste ................................................................................................. 37 5.2.3 Rede equivalente para o cenário 2L .......................................................................................................... 38 5.2.4 Rede equivalente para o cenário 7P ......................................................................................................... 40 5.2.5 Representações para os diferentes estudos realizados ............................................................................ 42 5.3 CRITÉRIOS PARA MODELAGEM DA REDE ........................................................................................................................ 42 5.3.1 Linhas de transmissão CA ......................................................................................................................... 42 5.3.2 Transformadores ....................................................................................................................................... 42 5.3.3 Geradores e compensadores síncronos .................................................................................................... 43 5.3.4 Compensadores estáticos ......................................................................................................................... 43 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 4 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 5.3.5 5.3.6 5.3.7 5.3.8 6 Reatores em derivação ............................................................................................................................. 43 Cargas ....................................................................................................................................................... 44 Linhas de transmissão CC .......................................................................................................................... 44 Representação dos elos CCAT ................................................................................................................... 44 ELO DE CORRENTE CONTÍNUA .............................................................................. 46 6.1 DESCRIÇÃO DO CIRCUITO PRINCIPAL ............................................................................................................................ 46 6.1.1 Filtros CC ................................................................................................................................................... 46 6.1.2 Linha CC .................................................................................................................................................... 47 6.1.3 Transformador conversor.......................................................................................................................... 48 6.1.4 Reator de alisamento ................................................................................................................................ 49 6.1.5 Linhas de eletrodos ................................................................................................................................... 49 6.1.6 Capacitores de surto ................................................................................................................................. 49 6.1.7 Resumo dos dados do circuito principal .................................................................................................... 49 6.2 DETALHAMENTO DOS FILTROS CA ............................................................................................................................... 51 6.2.1 Topologia considerada .............................................................................................................................. 53 6.3 DESCRIÇÃO DOS CONTROLES DAS CONVERSORAS DO ELO CCAT (PSCAD) .......................................................................... 56 6.3.1 Modelo do bipolo Xingu – Estreito ............................................................................................................ 57 6.3.2 Modelo dos bipolos Xingu – Estreito e Xingu – T. Rio ............................................................................... 57 6.3.3 Controle do elo CCAT em nível de Polo ..................................................................................................... 60 6.3.4 Controle de potência de bipolo e ordem de transferência de potência entre bipolos .............................. 63 6.3.5 Sequências de Bloqueio............................................................................................................................. 64 7 TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS .................................................................. 65 7.1 CONDIÇÕES GERAIS .................................................................................................................................................. 65 7.2 ELO CCAT TRANSMITINDO NORTE-SUL, CENÁRIO 2L ..................................................................................................... 65 7.2.1 Curto-circuito na rede CA .......................................................................................................................... 65 7.2.2 Curto-circuito na linha de transmissão em 800 kV CC .............................................................................. 69 7.2.3 Bloqueio de bipolo..................................................................................................................................... 70 7.3 ELO CCAT TRANSMITINDO SUL-NORTE, CENÁRIO 7P ..................................................................................................... 73 7.3.1 Curto-circuito na rede CA .......................................................................................................................... 73 7.3.2 Curto-circuito na linha de transmissão em 800 kV CC – cenário 7P .......................................................... 77 7.3.3 Bloqueio de bipolo..................................................................................................................................... 78 7.4 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES ....................................................................................................................................... 80 8 ESTUDOS DE DESEMPENHO DINÂMICO ................................................................ 81 8.1 CAPACIDADE DE SOBRECARGA DE LONGA E CURTA DURAÇÃO ............................................................................................ 82 8.2 RECUPERAÇÃO DO ELO CCAT APÓS FALTAS NO SISTEMA CA ............................................................................................ 85 8.3 FUNÇÕES DO CONTROLE MESTRE ................................................................................................................................ 91 8.3.1 Redistribuir a potência ativa entre os bipolos 1 e 2 .................................................................................. 92 8.3.2 Redução ou limitação da ordem de potência dos bipolos......................................................................... 96 8.3.3 Risco de auto-excitação ............................................................................................................................ 99 8.3.4 Evitar sobretensão nas subestações ....................................................................................................... 101 8.3.5 Chaveamento de filtros por requisitos de desempenho harmônico........................................................ 101 8.4 CONDICIONANTES DE RESSONÂNCIA SUBSÍNCRONA ...................................................................................................... 102 8.5 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES ..................................................................................................................................... 104 9 ANÁLISE MULTI-INFEED ..................................................................................... 106 9.1 9.2 9.3 9.4 9.5 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 106 PREMISSAS E CRITÉRIOS .......................................................................................................................................... 107 ANÁLISE ESTÁTICA ................................................................................................................................................. 109 MODELAGEM NO PSCAD ....................................................................................................................................... 111 ANÁLISE DINÂMICA ................................................................................................................................................ 116 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 5 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 9.6 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DA ANÁLISE MULTI-INFEED................................................................................................. 121 10 REPRESENTAÇÃO DA IMPEDÂNCIA HARMÔNICA DA REDE ................................. 123 10.1 10.2 10.3 IMPEDÂNCIA HARMÔNICA VISTA DA BARRA DE XINGU 500 KV ................................................................................... 127 IMPEDÂNCIA HARMÔNICA VISTA DA BARRA DO TERMINAL RIO 500 KV ........................................................................ 136 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES ................................................................................................................................ 143 11 ELEMENTOS PARA ESPECIFICAÇÃO BÁSICA........................................................ 144 11.1 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS BÁSICAS ................................................................................................................... 144 11.2 CONFIGURAÇÃO DAS CONVERSORAS ..................................................................................................................... 145 11.3 TRANSFORMADORES CONVERSORES ..................................................................................................................... 146 11.3.1 Possibilidades de configuração .......................................................................................................... 146 11.3.2 Parâmetros elétricos dos transformadores conversores .................................................................... 147 11.4 ELETRODOS E LINHAS DOS ELETRODOS................................................................................................................... 147 11.4.1 Chaveamento entre linhas dos eletrodos de duas conversoras ......................................................... 148 11.4.2 Distância entre eletrodo e conversora ............................................................................................... 148 11.4.3 Parâmetros elétricos da linha do eletrodo e do eletrodo ................................................................... 148 11.4.4 Potenciais de passo e toque ............................................................................................................... 148 11.4.5 Isolamento.......................................................................................................................................... 149 11.4.6 Capacidade operativa ........................................................................................................................ 149 11.5 TENSÃO NOMINAL DA RETIFICADORA NA TRANSMISSÃO REVERSA................................................................................ 149 11.6 REQUISITOS PARA OS REATORES DE ALISAMENTO..................................................................................................... 150 11.7 PERDAS MÁXIMAS NAS CONVERSORAS .................................................................................................................. 150 11.8 FACILIDADES DE LOCAIS DE ÁGUA REFRIGERAÇÃO .................................................................................................... 150 11.9 REQUISITOS PARA CONCEPÇÃO DOS FILTROS CA...................................................................................................... 150 11.10 REQUISITOS DE HIGH MVAR ............................................................................................................................... 150 11.11 REQUISITOS DE OPERAÇÃO ................................................................................................................................. 151 11.11.1 Operação em tensão reduzida ........................................................................................................... 151 11.11.2 Operação com potência reduzida ...................................................................................................... 152 11.11.3 Modos de operação............................................................................................................................ 152 12 LT 500 KV TERMINAL RIO – NOVA IGUAÇU, C1 E C2........................................... 154 12.1 12.2 12.3 12.4 12.5 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 154 DEFINIÇÃO DO CONDUTOR.................................................................................................................................. 156 CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO ............................................................................................................................ 157 ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS .................................................................................................... 157 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES ................................................................................................................................ 159 13 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 160 ANEXO I – EQUIVALENTES ......................................................................................... 162 ANEXO II - MODELAGEM DO SISTEMA CA .................................................................. 176 ANEXO III – MODELAGEM EM FREQUÊNCIA DAS CARGAS DO SIN ............................ 183 ANEXO IV –PRINCIPAIS CONTROLES DOS ELOS CCAT 800 KV .................................. 188 ANEXO V – TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS ..................................................... 195 ANEXO VI – CURVA DE SATURAÇÃO DAS MÁQUINAS_ANATEM E PSCAD .................. 253 ANEXO VII – TESTES NOS REGULADORES DAS MÁQUINAS DE BELO MONTE ............ 259 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 6 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO VIII – TESTES REGULADORES_ MÁQUINAS DE TUCURUÍ .............................. 267 ANEXO IX – TESTES DEMAIS MÁQUINAS - ANATEM X PSCAD .................................... 276 ANEXO X - CONSOLIDAÇÃO DA BASE DE DADOS DINÂMICA ..................................... 305 ANEXO XI – DESEMPENHO DINÂMICO ....................................................................... 310 ANEXO XII – MULTI-INFEED ...................................................................................... 334 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 7 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 1 INTRODUÇÃO Em continuidade aos estudos para expansão da transmissão, na interligação entre as regiões Norte/Nordeste – Sudeste/Centro Oeste (Norte-Sul), este Relatório R2 apresenta os resultados dos estudos de detalhamento da alternativa de referência, correspondente ao segundo bipolo em Corrente Contínua em Alta Tensão – CCAT – (“High Voltage Direct Current – HVDC” ) em ± 800 kV, 4000 MW, a ser implantado, ligando as subestações Xingu 500 kV e Terminal Rio 500 kV. Esse bipolo é parte integrante da solução indicada pela EPE para expansão da interligação Norte – Sul (Relatório R1), que consiste de dois bipolos em ± 800 kV, 4000 MW de potência nominal cada, ambos se conectando na região norte do SIN na subestação Xingu 500 kV e no sudeste em subestações distintas: o primeiro bipolo na subestação Estreito 500 kV (MG), distante cerca de 2.092 km da SE Xingu;e o segundo bipolo, na subestação Terminal Rio (RJ), distante cerca de 2.439 km da SE Xingu, como ilustrado na Figura 1-1. As linhas de transmissão dos dois bipolos foram concebidas com 6 sub condutores por polo, tipo CAA, com 1590 MCM, “Lapwing”. Figura 1-1 – Bipolos em ± 800 kV CC para expansão da interligação Norte - Sul Essa solução foi resultante de uma série de estudos coordenados pela EPE e com sua efetiva participação, desenvolvidos através de um Grupo de Estudo composto por profissionais integrantes dos principais agentes de transmissão do país, cujos resultados estão apresentados nos seguintes relatórios: EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 8 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA • Expansão das interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste – Escoamento da usina de Belo Monte e reforços no SIN. Análise técnico-econômica de alternativas: Relatório R1, nº EPEDEE-RE-040/2011-rev0, agosto 2011. • Expansão das Interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste, Parte II, Detalhamento da Alternativa Recomendada, Relatório R1, nº EPE-DEE-RE-063/2012-r0, julho 2012. Adicionalmente, os critérios que levaram à concepção desse sistema de transmissão CCAT em ± 800 kV, inédito no Brasil, foram divulgados em fóruns técnicos [3] e [4]. O primeiro bipolo integrante dessa solução, ± 800 kV Xingu – Estreito, leiloado pela Aneel em 2013, foi objeto de estudo de detalhamento, cujos resultados estão apresentados no Relatório R2, no EPE-DEE-RE-062/2013-rev1 [5]. No presente relatório (R2) são apresentados os resultados dos estudos de detalhamento, que complementam os estudos do Relatório R1, tendo como objetivo subsidiar os empreendedores, no conhecimento das características técnicas do projeto e à ANEEL no processo de elaboração do edital de leilão do segundo bipolo em ± 800 kV CC, e da LT 500 kV Terminal Rio - Nova Iguaçu, C1 e C2, como solicitado pelo Ministério de Minas e Energia, através do Ofício Circular no 1/2014SPE-MME, de 02 de abril de 2014. Os presentes estudos visam assegurar a exequibilidade do bipolo sob o ponto de vista técnico, sem, no entanto, se constituir em um projeto básico. Esses estudos, coordenados pela EPE, foram desenvolvidos através de sub grupos de estudos integrados por profissionais da EPE e das seguintes empresas: • Centrais Elétricas do Norte do Brasil – Eletrobrás Eletronorte • Centro de Pesquisa de Energia Elétrica – CEPEL Eletrobrás • Cemig Geração e Transmissão S/A • Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – CTEEP • Eletrobrás Furnas S/A • Eletrobrás Eletrosul • Eletrobrás CHESF • Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS • State Grid Brazil Holding S/A. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 9 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA No capítulo 2 deste relatório são apresentados seus objetivos principais, e no capítulo 3, um sumário com as conclusões e recomendações. No capítulo 4 são apresentados os resultados dos estudos que indicaram a solução para a linha de transmissão em ± 800 kV CC, destacando-se que se trata de nova classe de tensão em corrente contínua a ser implantada no país. Esses estudos revisaram a concepção inicialmente considerada nas análises do Relatório R1, resultando em alguns ajustes na configuração básica da linha, mas confirmando a indicação de 6 sub condutores por polo, tipo CAA, com 1590 MCM, “Lapwing”. Adicionalmente, neste relatório, foram feitos ajustes na concepção da linha do segundo bipolo, em decorrência de novos limites de campo elétrico na faixa de segurança. Nos capítulos 5 e 6 são apresentadas as modelagens desenvolvidas, respectivamente, para representação da rede de corrente alternada (CA) e de corrente contínua (CC), e para o elo CCAT no programa computacional PSCAD (“Power Systems Computer Aided Design”) desenvolvido pelo Manitoba HVDC Reserch Centre do Canadá. No capítulo 7, Transitórios Eletromagnéticos, são apresentados os resultados das análises de desempenho da rede CA e do bipolo CCAT quando submetidos a transitórios de manobra. As simulações desses transitórios foram realizadas através do programa PSCAD com representação dos bipolos de corrente contínua em ± 800 kV como desenvolvido para os estudos do primeiro bipolo [5]. No capítulo 8, encontra-se as avaliações de desempenho dinâmico (“Dinamic Performance Study” DPS) realizadas através do programa PSCAD com o auxílio do programa ANATEM onde foram avaliadas as capacidades de sobrecarga do elo, tempo de recuperação e funções do controle mestre. No capítulo 9 são apresentadas as análises de multi-infeed, quando se representou além dos dois elos CCAT em 800 kV, os elos CCAT em 600 kV do sistema de transmissão do Madeira e do sistema de transmissão CCAT de Itaipu, com o objetivo de se investigar interações entre o novo elo CCAT, objeto do estudo e os demais elos CCAT do SIN. No capítulo 10, são apresentados, através de lugares geométricos, os valores das impedâncias harmônicas do sistema. Os valores das impedâncias harmônicas foram obtidos através do programa HarmZs do CEPEL e são parâmetros necessários para o projeto dos filtros CA. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 10 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA No capítulo 11 são considerados os principais elementos relativos ao elo CCAT para serem observados em sua especificação básica. Finalmente, no capítulo 12, são apresentados os estudos de detalhamento das LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2, necessárias à integração da subestação Terminal Rio com a SE Nova Iguaçu 500 kV, em decorrência da implantação do bipolo objeto deste relatório. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 11 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 2 OBJETIVO Devido às particularidades técnicas da transmissão em corrente contínua, o objetivo deste estudo de detalhamento da alternativa de referência (Relatório R2) é apresentar os requisitos técnicos do circuito principal, filtros e compensação reativa das conversoras, bem como a concepção proposta para a linha de transmissão em corrente contínua, integrantes do elo CCAT em ± 800 kV Xingu – Terminal Rio. Cabe ressaltar que os aspectos técnicos abordados não se constituem em pré-requisitos de uma especificação técnica propriamente dita, mas sim em condições funcionais que as novas instalações devem apresentar. Ou seja, são subsídios essenciais para elaboração da especificação técnica junto aos fabricantes, indicando as condições às quais os equipamentos deverão estar preparados para estar ou vir a ser submetidos. Neste relatório também é fornecida a rede elétrica representada no programa PSCAD e utilizada nas análises aqui apresentadas que deve ser considerada no desenvolvimento posterior dos necessários estudos de sobretensões transitórias de manobra, de desempenho dinâmico e de multi-infeed. Além disso, são apresentados neste relatório os limites de impedância harmônica da rede, de modo a atender ao conjunto extremo de distorções harmônicas individuais (tensão), estabelecendo assim o requisito de desempenho harmônico para os filtros CA das conversoras. Desta forma, poderão ser estabelecidos os requisitos técnicos mínimos necessários que deverão ser apresentados no Projeto Básico dos empreendimentos a serem licitados. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 12 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Em continuidade aos estudos para expansão da transmissão, este relatório apresenta os resultados dos estudos de detalhamento da alternativa de referência correspondente ao segundo bipolo CCAT em ± 800 kV, 4000 MW, a ser implantado no país, ligando as subestações Xingu 500 kV e Terminal Rio 500 kV, ampliando a interligação entre os subsistemas Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste (Norte-Sul). Os resultados desses estudos de detalhamento, confirmaram os resultados apresentados no Relatório R1 [1][2], com os ajustes introduzidos pelo Anexo Técnico do leilão da Aneel do primeiro bipolo em 800 kV (Xingu – Estreito) e pela Resolução Normativa no 616 da Aneel, de 01 de julho de 2014 que, dentre outros requisitos, estabelece limites para o campo elétrico nas faixas das linhas de transmissão em corrente contínua. As conclusões e recomendações deste relatório estão sintetizadas a seguir. 3.1 Linha de transmissão em ± 800 kV CC Como resultado das análises realizadas neste relatório ficou indicada para linha de transmissão em ± 800 kV Xingu – Terminal Rio uma solução composta por 6 condutores tipo CAA de 1590 MCM por polo, “Lapwing”, dispostos geometricamente como indicado na Figura 3-1. Foram considerados polos com feixes circulares, distribuídos horizontalmente, com condutores dos feixes espaçados de 0,60 m, e cabos para-raios tipo “ERA 3/8”. A estrutura predominante é tipo estaiada. A linha de transmissão em ± 800 kV, foi revista e detalhada considerando a Resolução Normativa no 616 da Aneel, de 01 de julho de 2014, que estabeleceu limites máximos de campo elétrico na faixa de segurança das linhas em corrente contínua no Brasil, resultando em ajustes na sua concepção básica, mas mantendo as recomendações contidas no Relatório R1, quanto ao tipo, bitola e número de condutores. Um dos aspectos em destaque desta nova concepção é a altura mínima condutor solo que aumentou para 19,9 metros, quando na concepção da linha em 800 kV já leiloada (Xingu – Estreito) este valor foi estabelecido em 15,8 metros. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 13 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 3-1 - Disposição geométrica dos condutores e para-raios da linha de transmissão em ±800 kV Xingu – Terminal Rio 3.2 Modelagem da rede e elo de corrente contínua A rede considerada para simulações neste estudo, correspondeu à prevista para o horizonte 2019/2020, quando da entrada em operação do segundo bipolo em ± 800 kV da conversora de Xingu. Foram selecionados dois cenários de intercâmbio entre os sub sistemas Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste do SIN, representativos de situações dimensionadoras, indicadas no Relatório R1 [2], para as condições de transmissão direta (Norte-Sul) e transmissão inversa (SulNorte). A rede do Sistema Interligado Nacional (SIN) foi representada no programa PSCAD, detalhadamente (rede retida) nas regiões no entorno das vizinhanças dos pontos de conexão dos elos de corrente contínua objetos dos estudos, totalizando cerca de 120 barras (trifásicas) representadas, número substancial de barras para a natureza dos estudos realizados. A partir das barras limites dessa rede retida, a representação foi feita através de circuitos equivalentes. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 14 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA A representação da rede utilizada nos estudos de transitórios eletromagnéticos foi referência básica para as representações utilizadas nas demais simulações apresentados neste relatório, nomeadamente as de multi-infeed e de desempenho dinâmico. Um modelo detalhado, com os principais controles previstos, de um sistema de transmissão CCAT em ± 800 kV, desenvolvido no programa PSCAD e utilizado inicialmente nos estudos do primeiro bipolo em 800 kV de Xingu, foi novamente utilizado neste segundo bipolo, com bons resultados. As bases de dados do sistema em PSCAD necessária para aferição dos requisitos técnicos estão disponibilizadas em anexo e descritas ao longo deste relatório. Este relatório, entretanto, não contempla um estudo de “otimização” de controles dos bipolos CCAT. Esta análise deverá ser realizada pelos fornecedores dos equipamentos. 3.3 Transitórios eletromagnéticos No que diz respeito aos transitórios eletromagnéticos de manobra (item 7), com os cenários considerados, não se verificaram restrições à implantação do bipolo em ± 800 kV Xingu – Terminal Rio. Foram simulados curtos circuitos na rede CA, curtos circuitos na linha de transmissão CC e bloqueio de bipolo sem desligamento de filtros. As sobretensões registradas na rede CA não foram elevadas e não provocarão restrições operativas. De forma análoga, os tempos de recuperação da potência ativa no elo, após essas faltas na rede CA, ficaram dentro de limites aceitáveis. Para a linha CC os resultados confirmaram os parâmetros e comportamentos previstos para linhas deste tipo, comprimento e classe de tensão. Quanto às sobretensões decorrente de bloqueio de bipolo sem abertura de filtros das conversoras, os resultados indicaram valores dentro de limites aceitáveis para este fenômeno e modelagem considerada. 3.4 Estudos de desempenho dinâmico Os estudos de interação do sistema CA/CC envolvem, entre outros, a avaliação da recuperação do sistema após um distúrbio, estabilidade de tensão e sobretensões. Nesta avaliação foram considerados os modelos de máquinas dinâmicas, representados no PSCAD, das usinas de Belo Monte, Tucuruí (1 e 2), Angra (I,II e III), Termorio (I e II), assim como, do compensador síncrono de Grajaú. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 15 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Com relação às sobrecargas de curta e longa duração, as analises dinâmicas seguiram as orientações dos estudos do Relatório R1 [2], que estabeleceu: • sobrecarga de longa duração de cada polo de 33% da potência nominal por 30 minutos no cenário 2L e, de somente 30 segundos no cenário 7P (potência reversa); • sobrecarga de 10% por 4 horas no cenário 7P (potência reversa); e • sobrecarga de curta duração (5 segundos) de 50% da potência nominal, com redução em rampa suave até o valor de sobrecarga de longa duração nos dois cenários. Nas análises efetuadas, com os ajustes propostos de controle, a recuperação da potência do elo CC para faltas na rede CA foi inferior a 200 ms, com desempenho satisfatório dentro dos critérios considerados. Com base nas análises, o Controle Mestre, previsto junto com a entrada do segundo bipolo, deverá incluir, para os dois sentidos de operação, dentre suas principais funções: redistribuição de potência entre os bipolos; execução de run-back da energia CCAT após perda de transmissão ou geração do sistema CA; redução de possíveis sobretensões e chaveamento de filtros por requisitos de desempenho harmônico. As análises necessárias para verificar se os controles do elo CCAT irão excitar modos torcionais na faixa de frequência subsíncrona, que comprometam o eixo das turbinas, dos geradores da usina de Belo Monte e das usinas térmicas próximas ao Terminal Rio, devem ocorrer na etapa de Projeto Básico conforme item 8.4. 3.5 Análise multi-infeed Este capítulo do estudo teve como objetivo a análise de interação entre o novo elo CCAT ± 800 kV Xingu – Terminal Rio a ser inserido no SIN, na região Sudeste, com os principais elos CCAT já existentes, ou em processo de instalação nesse sistema (Análise Multi-Infeed). Essa análise teve os seguintes resultados em destaque: Não foram identificadas falhas de comutação nos elos CCAT após o inicio da recuperação de potência CC ocasionadas por curtos-circuitos trifásicos em Xingu e Terminal Rio; Não foram identificadas falhas de comutação nos demais elos CCAT ocasionadas pela falha de disparo de uma válvula em uma conversora de Terminal Rio; EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 16 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Com base nas premissas e análises realizadas não existem restrições para a inserção do bipolo CCAT ± 800 kV Xingu - Terminal Rio no SIN. Entretanto, caberá ao futuro concessionário (Agente de Transmissão), demonstrar na etapa de Projeto Básico o desempenho satisfatório do seu sistema de controle. 3.6 Representação da impedância harmônica da rede Os requisitos para concepção dos filtros CA têm como finalidade fornecer informações necessárias ao dimensionamento e desempenho desses filtros CA associados ao bipolo ± 800 kV Xingu – Terminal Rio (segundo bipolo conectado a Xingu) . Estes requisitos devem atender os lugares geométricos das impedâncias harmônicas apresentas no capítulo 10. O tipo de representação dos filtros do primeiro bipolo (Xingu – Estreito), na SE Estreito, como capacitor equivalente, filtro detalhado ou circuito aberto não influenciou significativamente no valor da impedância harmônica vista pela barra da SE Terminal Rio. Recomenda-se que o Anexo Técnico do leilão da ANEEL, referente ao empreendimento em estudo, contenha requisitos e condições específicas para a avaliação do desempenho conjunto dos filtros do primeiro bipolo e do segundo bipolo. 3.7 Elementos para especificação básica O bipolo CCAT ± 800 kV Xingu - Terminal Rio, objeto deste Relatório R2, é o segundo bipolo de uma solução integrada composta por dois bipolos em 800 kV CC para expansão da interligação Norte/Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste. Os requisitos técnicos dos dois bipolos são basicamente comuns. O primeiro bipolo, Xingu – Estreito foi licitado pela Aneel em 2013. Nos estudos realizados para definição dessa solução integrada, apresentados nos relatórios R1 [1] [2] e nos estudos de detalhamento posteriores, apresentados no Relatório R2 do primeiro bipolo [5], foi indicado um conjunto de recomendações com o objetivo de subsidiar a elaboração da especificação básica do sistema estudado. Essas recomendações com pequenos ajustes foram incorporadas ao Anexo Técnico do leilão do primeiro bipolo. Considerando, portanto, que o segundo bipolo, objeto deste relatório, é parte integrante do sistema de transmissão em CCAT 800 kV mencionado, as recomendações apresentadas anteriormente, com os ajustes realizados na elaboração do Anexo Técnico do leilão da Aneel, EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 17 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA devem ser mantidas para o segundo bipolo. Com esse entendimento, foram avaliadas neste estudo as recomendações anteriores, ajustando-se o item relativo ao requisito de High Mvar. 3.8 LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2 A LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2, pode ser implantada com feixes de 4 condutores tipo CAA 954 MCM, “Rail” por fase, com os parâmetros elétricos e capacidade de transmissão aqui definidos, confirmando a solução indicada pelos estudos do Relatório R1. Não existem restrições para manobras da referida linha de transmissão. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 18 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 4 4.1 LINHA DE TRANSMISSÃO EM ± 800 KV CC Introdução Os estudos que definiram a concepção básica das linhas de transmissão em ± 800 kV, Xingu – Estreito e Xingu – Terminal Rio, integrantes da solução em ± 800 kV para expansão da interligação Norte/Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste, foram realizados em diferentes etapas, e resultaram em uma concepção única para as duas linhas de transmissão, como detalhado no Relatório R2 do elo em corrente contínua ± 800 kV Xingu – Estreito [5], empreendimento leiloado pela Aneel em novembro de 2013 (Leilão Aneel no 011/2013). Posteriormente à realização do referido leilão, a Aneel publicou a Resolução Normativa no 616, de 01 de julho de 2014 que, dentre outros requisitos, estabelece limites para o campo elétrico nas faixas das linhas de transmissão em corrente contínua [23], limites formalmente inexistente no Brasil à época do planejamento dessas linhas em 800 kV CC. Como esses novos limites são inferiores aos utilizados no planejamento original dessas linhas, fez-se necessário uma revisão na concepção básica da linha integrante do elo em ± 800 kV objeto deste Relatório R2 para adequação às novas exigências. Este capítulo consiste de uma revisão do apresentado no Relatório R2 da linha já licitada [5], com as adequações na linha a ser licitada, Xingu – Terminal Rio, necessárias ao atendimento dos novos requisitos definidos pela Aneel, em sua Resolução Normativa no 616, de 01 de julho de 2014. Os estudos para concepção das linha de transmissão CCAT em ± 800 kV foram iniciados em conjunto com as análises do Relatório R1, ainda na fase de análise técnico-econômica de alternativas para expansão das interligações de transmissão Norte-Sudeste e Norte-Nordeste – escoamento da usina de Belo Monte e reforços no SIN [1]. As análises foram assim conduzidas uma vez que nesse estudo as linhas de transmissão impactam sobremaneira as alternativas consideradas, tanto no requisito técnico como no econômico, constituindo-se, dentre os elementos que compunha uma alternativa, o item de maior custo. Sob a coordenação da EPE e com o apoio do CEPEL e das empresas participantes do Sub Grupo 5 (linhas de transmissão) do Grupo de Estudo de Belo Monte, as linhas integrantes das alternativas estudadas foram otimizadas com base em determinadas premissas que serão detalhadas a seguir. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 19 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Posteriormente, com a escolha da alternativa em CCAT ± 800 kV para a expansão da interligação Norte – Sudeste, e a definição dos pontos de conexão dos elos CC no Sudeste, foi realizada uma análise técnico-econômica, considerando os custos de instalação das linhas de transmissão e das conversoras, assim como as perdas totais das linhas CC e do sistema CA malhado, no qual os dois elos CC estão inseridos. Essa análise definiu as potências das conversoras e o condutor das linhas de transmissão integrantes dos dois elos [2]. Nesta etapa do Relatório R2, como indicado a seguir, extraído do relatório do CEPEL em referência [24], para incorporar novas informações relativas às linhas de transmissão em ± 800 kV CC, a concepção da linha foi revista e detalhada, resultando em alterações em algumas dimensões na concepção básica da linha, mas confirmando a indicação prévia de uma solução composta por 6 sub condutores tipo CAA de 1590 MCM, “Lapwing”. Importante destacar que se trata de nova classe de tensão para transmissão de grandes blocos de energia em longas distâncias, já implantada ou em implantação em outros países mas inédita no Brasil. 4.2 Metodologia O projeto de uma linha de transmissão (LT) envolve uma sequência de atividades, onde as interdependências dos parâmetros elétricos, mecânicos e ambientais que interferem no dimensionamento da LT são estudados de modo a se obter o especificado desempenho operacional do empreendimento aliado aos menores custos possíveis. Para a análise simultânea destas interdependências, foi desenvolvido no CEPEL o sistema computacional ELEKTRA, o qual seleciona uma gama de feixes de condutores econômicos que constituem uma determinada configuração da LT, seja em corrente alternada (CA) ou corrente contínua (CC), podendo-se admitir que os subcondutores dos feixes de uma mesma fase ou polo sejam, ou não, iguais e distribuídos simétrica ou assimetricamente ao redor das mais variadas formas geométricas [7]. Para uma tensão fixa de transmissão, uma configuração básica de LT a ser estudada é constituída pelo conjunto estrutura (considerando a sua fundação, cadeias de isoladores, ferragens etc), cabos para-raios e feixes de cabos condutores que compõem todas as fases (CA) ou polos (CC) da LT. No presente estudo, para facilidade de cálculo e também em função de não haver descrição do perfil topográfico ao longo da linha e demais dados correlatos, considerou-se uma configuração base constituída apenas por estruturas estaiadas e cadeias de suspensão em I. Os custos das estruturas autoportantes de suspensão e de ancoragem foram calculados por intermédio de EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 20 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA fatores multiplicadores aplicados aos custos dos componentes das estruturas estaiadas de suspensão. Os percentuais considerados para cada tipo de estrutura ao longo do comprimento da LT foram de 85%, 10% e 5% para as estruturas estaiadas de suspensão, autoportantes de suspensão e autoportantes de ancoragem, respectivamente. Considerando-se estes percentuais e as quantidades típicas dos materiais em cada tipo de estrutura, obtiveram-se os fatores multiplicadores apresentados na Tabela 4-1. Tabela 4-1 - Fatores multiplicadores dos custos dos componentes das linhas de transmissão (1) Componente Isolador Material da estrutura Material da fundação Ferragens Fator multiplicador 1,10 1,08 1,05 1,05 (1) Para levar em conta a participação de estruturas autoportante, de suspensão e de ancoragem A configuração dos feixes de cabos condutores de uma LT é definida pela quantidade, tipos e localização espacial dos cabos. Sob o ponto de vista de desempenhos elétrico e mecânico, uma dada configuração pode ser atendida por diversos tipos de cabos condutores (bitola e formação). Entre os possíveis condutores de serem utilizados numa alternativa, existe o condutor economicamente ótimo, que é aquele que leva ao menor custo total da alternativa. Naturalmente, na busca da configuração da LT economicamente ótima pode-se considerar uma quantidade maior ou menor (assumindo que algumas se comportam praticamente constantes com a variação do parâmetro em análise) de parcelas que constituem o custo global do empreendimento, além de um número maior ou menor de condicionamentos elétricos e mecânicos da configuração física da LT. Para os estudos de otimização aqui apresentados e realizados pelo sistema ELEKTRA, considerou-se como parâmetro de decisão na fase inicial da concepção das configurações de LTs a minimização da função custo de instalação da LT adicionada do custo das perdas elétricas (Joule e corona) nos cabos condutores da LT. Nos estudos que sucederam incluíram-se os demais custos do empreendimento. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 21 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 4.3 Critérios adotados nos cálculos Econômicos Considerou-se a vida econômica do empreendimento de transmissão de 30 anos e uma taxa de juros para capitalização das perdas de energia de 8% a.a. Adotou-se o custo unitário das perdas de energia de R$113,00/MWh. Potência transmitida A potência máxima a ser transmitida em condições normais é de 4000 MW. Em condições de sobrecarga, considerou-se um aumento de 33% desta potência. Em função das variações da potência transmitida ao longo dos meses do ano, utilizaram-se os fatores anuais de carga e de perdas iguais a 0,575 e 0,437, respectivamente. Limites técnicos Cada configuração estudada foi considerada tecnicamente viável se atendeu aos critérios e valores limites de: • Campo elétrico na superfície de cada cabo condutor e cada cabo pára-raios. • Temperatura na superfície de cada cabo condutor e cada cabo pára-raios para o regime de operação normal. • Campo elétrico com cargas espaciais e corrente iônica próximos da superfície do solo. • Radiointerferência e ruído audível próximos da superfície do solo. • Cargas mecânicas na estrutura decorrentes dos pesos dos componentes físicos da LT e da ação do meio ambiente. • Altura de segurança entre cabo e solo. • Largura da faixa de segurança da linha. Na Tabela 4-2 estão apresentados os valores limites adotados. Os limites de campo elétrico e campo magnético são os estabelecidos pela Resolução Normativa da Aneel no 616, de 01 de julho de 2014. Entre parênteses estão os valores desses limites utilizados na linha do primeiro elo, Xingu – Estreito. Os limites de corrente iônica, radiointerferência e ruído audível junto ao solo apresentados nesta tabela basearam-se nos valores empregados em [8] e [9], e têm apenas a intenção de proporcionar diretrizes para a análise econômica em pauta; portanto, não devem ser encarados como definitivos para a etapa de projeto destas linhas ou de outras semelhantes, já que presentemente não há norma técnica brasileira correlata para esta questão. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 22 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 23 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 4-2 - Valores limites adotados para a análise das configurações das linhas Descrição Valores Relação campo elétrico máximo/campo elétrico limite o Temperatura limite para operação normal ( C) Campo elétrico limite na superfície do solo, considerando as cargas espaciais e sem vento, dentro da faixa de passagem (kV/m) Corrente iônica limite na superfície do solo, dentro da faixa de passagem (nA/m2) Campo magnético limite a 1,5m da superfície do solo, dentro da faixa de passagem (µT) Campo elétrico limite na superfície do solo, considerando as cargas espaciais e sem vento, no limite da faixa de passagem (kV/m) 0,95 65 20 (40*) 100 353.000 (livre*) 5 (10*) Corrente iônica limite na superfície do solo, no limite da faixa de passagem (nA/m2) 5 Radiointerferência limite a 1,5m da superfície do solo e em tempo bom, no limite da faixa de passagem (dB/1µV/m) 46 Ruído audível limite a 1,5m da superfície do solo em tempo bom, no limite da faixa de passagem (dB(A)) 42 Campo magnético limite a 1,5m da superfície do solo, no limite da faixa de passagem (µT) 118.000 (livre*) (*) Limites considerados na concepção do planejamento da linha do primeiro elo em ± 800 kV Xingu – Estreito. Ambientais O sistema de transmissão em estudo contempla distâncias superiores a 2000 km. Este fato acarreta que, certamente, sua rota atravessará regiões com características ambientais bastante diversas e diferenciadas entre si. Portanto, é bem provável que a definição final dos parâmetros climáticos e geológicos, a serem adotados nos futuros projetos executivos, seja calcada em estudos minuciosos que considerem essas diversidades regionais. Para o estudo de seleção da configuração econômica, os parâmetros ambientais devem representar valores característicos da rota como um todo, com requisitos de detalhes compatíveis com qualquer projeto básico de engenharia. Apresentam-se na Tabela 4-3 os valores ambientais aqui considerados. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 24 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 4-3 - Parâmetros ambientais adotados na concepção da linhas de transmissão Parâmetro Valor Velocidade máxima do vento médio de 10 minutos 90 km/h Velocidade máxima do vento médio de 30 s 100 km/h Velocidade do vento para cálculo de temperatura do condutor 1 m/s Temperatura do ar média máxima 33 oC Temperatura do ar média 25 oC Densidade relativa do ar (valor com 90% de ser ultrapassado) 0,88 Radiação solar máxima Resistividade elétrica do solo Comprimento da LT sujeita à chuva (para o cálculo das perdas corona nos cabos) 4.4 4.4.1 1000 W/m2 1000 Ω.m 25% Critérios e procedimentos para concepção da linha Critérios Tipo de estrutura Com base na experiência existente no país, sobretudo com as linhas de transmissão em corrente contínua do sistema Itaipu e do projeto Madeira, foi considerada a concepção com estruturas estaiadas predominantes. Dados dos cabos Para cada configuração de feixe proposta, dimensionaram-se as LTs considerando 39 cabos condutores do tipo CAA, com as bitolas variando entre 260 e 2515 MCM. Utilizaram-se nas LTs dois cabos pára-raios de aço tipo EAR 1/2″ aterrados nas estruturas. Para a seleção inicial dos cabos condutores, estes foram considerados como sendo cabos novos, com fator de superfície igual a 0,8 [10], coeficiente de emissividade igual a 0,5 e coeficiente de absorção solar igual a 0,5. Na etapa de cálculo do campo elétrico com cargas espaciais junto ao solo, buscando-se uma melhor aderência aos efeitos da variação do clima e do envelhecimento e contaminação dos cabos, considerou-se o fator de superfície dos cabos igual a 0,5 [25][26]. Para os cabos dos polos, adotou-se como tração EDS o valor de 20% da tensão de ruptura do cabo, referida a 25 oC. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 25 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Dados dos vãos e das estruturas Adotou-se o vão médio de 450 m, o sub-vão de 75 m, e a relação entre os vãos de peso e de vento de 0,7. Dados dos isoladores Adotaram-se cadeias de isoladores simples, em I, com isoladores do tipo concha e bola, com diâmetro 320 mm e passo 170 mm. Custos dos componentes da LT Calcularam-se os custos dos componentes de cada LT com base nos Custos Modulares publicados pela ANEEL, referenciados a julho de 2010 e considerando o valor médio entre as cinco regiões brasileiras [11]. Para o cálculo do custo de instalação da LT por comprimento (CTINST), adotou-se neste estudo a seguinte composição: CTINST = CD + CINDIR + CEVENT sendo: CD – Custo direto de construção da LT, constituído pelos custos de terrenos e servidões, aquisição de materiais (estruturas, estais, fundações, cabos condutores, cabos pára-raios, isoladores, aterramento, ferragens e acessórios), inspeção de material, canteiro de obras, construção da LT, serviços técnicos (topografia e geologia), engenharia (projetos básico e executivo), custos ambientais e administração local. CINDIR – Custo total das despesas não alocáveis diretamente à execução da obra (administração central). CEVENT – Custos de imprevistos que possam ocorrer durante a execução do projeto ou construção da LT (indenizações, desvios de estradas, realocação de linhas existentes etc). Além disso, normalmente, no estudo para a escolha do cabo condutor ótimo, consideram-se os custos dos cabos em função de seu peso, expressos em valor unitário por quilo. Todavia, o banco de custos da ANEEL expressa os custos reais praticados nos empreendimentos de linhas de transmissão licitadas e construídas, que têm seus custos negociados, caso a caso, entre o proprietário do empreendimento e o fabricante, resultando em pequenas distorções ao se comparar os custos de cabos por peso. Ou seja, existem cabos com bitolas menores mais caros (R$/kgf) que os de bitolas maiores, mesmo tendo as mesmas formações. Portanto, como o cabo condutor é uma parcela importante na determinação do custo de uma linha de transmissão, consideraram-se como soluções potenciais aquelas com cabos de menor bitola e com custo de EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 26 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA instalação e perdas com variação da ordem de até +3% do respectivo custo da solução com condutor ótimo indicado pelo programa ELEKTRA. 4.4.2 Concepção básica da linha de transmissão Na sequência são apresentados os principais elementos que definiram a concepção básica da solução adotada. Silhueta da estrutura A Figura 4-1 ilustra a silhueta estilizada da estrutura estaiada adotada. Figura 4-1 - Silhueta estilizada da estrutura estaiada adotada Feixe de subcondutores Nas análises iniciais foram comparadas soluções com 4, 6 e 8 subcondutores. As configurações com feixes de 6 subcondutores mostraram-se competitivas economicamente e foram adotadas nas análises que se sucederam. Ressalta-se aqui que esta quantidade de cabos por feixe foi adotada em estudos e empreendimentos recentemente instituídos na China e na Índia [27][28]. Linhas de transmissão em 765 kV CA em outras partes do mundo também já utilizam 6 condutores por feixe, EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 27 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA e mesmo no Brasil, já existe a indicação para linhas em 500 kV, além de um projeto de pesquisa P&D Aneel recente, que instalou um circuito experimental. Considerou-se o espaçamento entre condutores dos feixes igual a 0,60m. Este aumento em relação ao tradicional espaçamento de 18″ (0,4572 m) entre condutores foi impulsionado pelo fato da literatura técnica correlata citar que há possibilidade de fadiga mecânica por efeitos de vibração eólica em cabos mais espessos quando estes têm espaçamento reduzido entre si no feixe, e uma expansão do feixe minimizaria este efeito danoso. Distâncias de isolamento entre polos e entre polos e partes aterradas e comprimento das cadeias de isoladores Em geral, para a determinação das distâncias de isolamento entre polos e entre polos e partes aterradas deve-se fazer um rigoroso estudo de coordenação de isolamento. Tal estudo deve envolver a operação da LT em regime de máxima tensão operacional em regime de frequência industrial e em condições de sobretensões de manobra e de origem atmosférica. Devem ser levadas em consideração também as diferentes distâncias existentes entre cabos e entre cabos e partes aterradas, que, por sua vez, dependem da geometria e das dimensões da estrutura empregada. Ainda, deve ser considerado o nível de poluição nos isoladores e as condições climáticas do local de instalação da LT. No caso das cadeias em I, deve-se ainda considerar o balanço dos cabos condizente com cada uma destas três situações de submissão dos isolamentos; portanto, para cadeias em I, o ângulo de balanço da cadeia bem como o espaçamento entre polos dos cabos em repouso são variáveis com a bitola do cabo. Após um estudo básico de coordenação de isolamento, obtiveram-se distâncias entre polos variando entre 18,5 m e 22 m conforme a bitola do condutor. Note-se que estas distâncias encerram os valores apresentadas em [9][27][28] para LTs de ±800 kV. Deve-se também ressaltar que tais distâncias de isolamento devem satisfazer as distâncias necessárias para os serviços de manutenção em linha viva. Considerou-se 48 (quarenta e oito) isoladores por cadeia, culminando no comprimento total da cadeia (com acessórios) de 8,4 m. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 28 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Distâncias vertical entre polos e solo A partir da experiência com a linha de transmissão de ±600 kV de Itaipu [9], empregou-se como ponto de partida a distância mínima de segurança entre polos e solo de 15 m. Portanto, em função dos condicionamentos apresentados na Tabela 2, sobretudo do (novo) limite do campo elétrico com cargas espaciais de 20 kV/m e da corrente iônica de 100 nA/m2, e considerando os condutores com a flecha determinada para a condição de carregamento de emergência (potência transmitida com acréscimo de 33% em relação à potência máxima nominal) a distância vertical entre polos e solo adequada foi automaticamente aumentada pelo programa ELEKTRA para que estes condicionamentos fosse atendidos. Posicionamento dos cabos para-raios No presente estágio de avaliação, definiu-se a localização dos cabos para-raios em função de estudos preliminares realizados no CEPEL. Portanto, os dois cabos para-raios estão afastados entre si de 18,5 m, e, junto à estrutura, estão afastados verticalmente de 11 m dos cabos dos polos. Isto oferece um ângulo de blindagem de cerca de 4o dos cabos para-raios aos polos. Futuramente, há que se refinar a localização dos cabos pára-raios para cada configuração. 4.5 4.5.1 Determinação do condutor ótimo Sumário das etapas para determinação do condutor ótimo A determinação do condutor ótimo para cada configuração seguiu, portanto, as seguintes etapas: 1. Com base em conhecimentos adquiridos anteriormente no Cepel [5], da experiência de projeto da estrutura estaiada da linha bipolar de ±600 kV CC de Itaipu [8] e das informações de [9], estabeleceu-se a silhueta da estrutura, observando-se as distâncias de segurança e de proteção entre os cabos condutores e entre as partes vivas e aterradas da LT, a ampacidade e os campos interferentes. Considerou-se distâncias entre polos variantes com o cabo condutor utilizado, cadeias em I e polos constituídos por feixes circulares, com espaçamento entre condutores do feixe igual a 0,60m. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 29 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 2. Para cada configuração básica estabelecida, a LT foi dimensionada considerando-se vários tipos de cabos condutores, sendo custeadas as alternativas tecnicamente viáveis, ou seja, atendendo a todos os condicionamentos listados na Tabela 2-2. A Figura 4-2 apresenta os custos de instalação e de perdas para estas LTs viáveis, confirmando a escolha do cabo Lapwing. As figuras a seguir (Figura 4-3 e Figura 4-4) apresentam os resultados principais para a LT com 6 cabos CAA Lapwing. Figura 4-2 – Custos de perdas, instalação e total – 6 subcondutores, LT ± 800 kV CC, 4000 MW EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 30 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 4-3 - Principais resultados para a LT ± 800 kV CC - 6 x Lapwing Figura 4-4 - Planta perfil (ELEKTRA) – configuração CAA 6x Lapwing EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 31 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 4.5.2 Condutor recomendado Os estudos conduzidas na fase de dimensionamento dos bipolos que analisou os custos do conjunto das instalações (linhas e conversoras) e as perdas totais (bipolos CC e sistema CA ) recomendou a utilização do cabo “Lapwing”. As análises aqui conduzidas confirmaram a adequação da solução já recomendada de se utilizar feixes de 6 condutores tipo CAA de 1590 MCM por polo na linha de transmissão em ± 800 kV CC. 4.6 Sumário da configuração básica da linha de transmissão Com base nas análises realizadas ficou indicada para linha de transmissão em ± 800 kV Xingu – Terminal Rio uma solução composta por 6 condutores tipo CAA de 1590 MCM por polo, “Lapwing”, dispostos geometricamente como indicado na Figura 4-5 e detalhado na Figura 4-3. Foram considerados polos com feixes circulares, distribuídos horizontalmente, com condutores dos feixes espaçados de 0,60 m, e cabos para-raios tipo ERA 3/8”. A estrutura predominante é tipo estaiada. Figura 4-5 Disposição geométrica dos condutores e para-raios da linha de transmissão em ±800 kV EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 32 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 5 MODELAGEM DA REDE A rede considerada para simulações neste estudo, correspondeu à prevista para o horizonte 2019/2020, quando da entrada em operação do segundo bipolo em ± 800 kV da conversora de Xingu. Foram selecionados dois cenários de intercâmbio entre os sub sistemas Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste do SIN, representativos de situações dimensionadoras, indicadas no Relatório R1 [2], para as condições de transmissão direta (Norte-Sul) e transmissão inversa (SulNorte). 5.1 Cenários de intercâmbio entre sub sistemas Com base nas análises do relatório R1 [2], mantendo a denominação utilizada naquele relatório, foram selecionados para representação da rede analisada os cenários descritos a seguir. 5.1.1 Cenário Norte - Sul (2L) É o cenário de máxima exportação da região Norte. Este cenário representa o período úmido da região Norte caracterizado pelo despacho elevado das usinas de Belo Monte (18 máquinas) bem como as usinas de Tucuruí I/II (23 máquinas). Para representar a condição mais desfavorável na região Sudeste foi utilizado o patamar de carga leve. Nesta condição, considerou-se para o elo de Itaipu despacho de 6.200 MW que corresponde a geração máxima histórica ocorrida em 12/09/00, que apresentou geração nas máquinas de 50Hz de 6.667 MW, 6.390 MW nas de 60Hz, totalizando 13.057 MW. No elo do Madeira foi considerado capacidade instalada das conversoras (6.300 MW) que corresponde ao despacho pleno das máquinas e Santo Antônio e Jirau. A Figura 5-1 apresenta de forma ilustrativa a condição de despacho das usinas da região Sudeste no cenário adotado. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 33 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 5-1 – Despacho das principais usinas na região Sudeste. Cenário N-> SE (CENÁRIO 2L). Neste cenário, os barramentos de Tucuruí I e II devem estar separados com vistas a evitar superação nestas subestações, conforme recomendação em [2]. 5.1.2 Cenário SE-> N-NE (7P) Este cenário é caracterizado pelo período seco da região Norte. A usina Belo Monte (casa de força principal) por não ter reservatório regularizador, sofre influência da vazão do rio Xingu (Figura 5-2) que varia muito ao longo do ano além da necessidade de manter os requisitos mínimos de vazão defluente estabelecido pela licença de operação ambiental - LO. Deste modo, o despacho da casa de força principal poderá ser zero no período seco, de modo que foi previsto no edital de geração da usina Belo Monte a disponibilidade de 3 máquinas operando como síncrono. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 34 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 43000 38700 34400 Vazão (m3/s) 30100 Média 25800 Mínimo 21500 Máximo 17200 12900 8600 4300 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média 8134 13297 18132 21610 15555 7388 2929 1585 1085 1116 1892 3835 Mínimo Ano 1132 2003 3960 2003 9585 1971 9564 1951 6605 1998 2880 1998 1421 1998 911 1998 425 1969 380 1969 560 1969 1176 1969 Máximo Ano 17948 1990 23290 1982 42442 1943 41621 1967 27575 1955 14775 1955 4723 1995 2484 1946 1756 1956 2146 1986 4047 1986 9778 1989 Resolução ANA,Nº 740, de 06 de outubro de 2009 Figura 5-2 – Vazões médias mensais do rio Xingu – (m3/s) – 1931 a 2007 Para avaliar condição mais desfavorável para o dimensionamento do elo neste cenário em que o inversor será na região Norte, foi considerado a condição reduzida de despacho da máquinas de Tucuruí I (7 máquinas, onde 2 operam como compensadores síncrono), estando desligadas as máquinas de Tucuruí II. Foi utilizado o patamar de carga pesada por possibilitar a máxima exportação da região Sudeste para a região Norte no período seco da região. Cabe ressaltar que neste cenário é possível manter os barramentos de Tucuruí I e II diretamente conectados, tendo em vista a necessidade de se manter um nível de curto-circuito elevado em Xingu, conforme recomendação em [2]. 5.2 Representação da rede elétrica A rede do Sistema Interligado Nacional (SIN) foi representada no programa PSCAD, detalhadamente (rede retida) nas regiões no entorno das vizinhanças dos pontos de conexão dos elos de corrente contínua objetos dos estudos. A partir das barras limites dessa rede retida, a representação foi feita através de circuitos equivalentes, calculados com o programa ANAFAS do Cepel. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 35 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA A experiência obtida com a representação da rede estudada nos estudos do Relatório R2, relativo ao primeiro bipolo em ± 800 kV Xingu – Estreito, contribuiu para a delimitação da rede retida. Assim, diferentemente do estudo desse primeiro bipolo, quando se estabeleceu gradativamente a representação da rede retida, partindo-se de equivalentes simplificados até uma rede mais ampla, neste estudo, iniciou-se com a representação da rede retida mais ampla, com uma parte da rede retida na região Norte/Nordeste, outra parte na região Sudeste, como ilustrado na Figura 5-3. Figura 5-3 – Esquema ilustrativo da representação da rede para simulação no PSCAD Para delimitação da rede retida foram considerados os seguintes critérios: A rede do Sudeste foi retida pelo menos até à segunda vizinhança do entorno da SE Terminal Rio 500 kV (requisito para simulações de transitórios eletromagnéticos) e retida até à primeira vizinhança do entorno da SE Estreito 500 kV. A rede retida do Sudeste foi também ampliada para incorporar as barras de conexão das conversoras CCAT ligadas em Araraquara 2 (Madeira) e Ibiuna (Itaipu) com vistas à análise de multi-infeed. A rede da região Norte/Nordeste foi utilizada à semelhança dos estudos do primeiro bipolo, Xingu – Estreito, com revisões para o horizonte agora considerado. Os níveis de curto-circuito obtidos na rede completa (SIN) e nos equivalentes propostos são apresentados no Anexo I bem como os valores das tensões, fluxos de potência ativa e reativa para os cenários 2L e 7P. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 36 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 5.2.1 Configuração da rede retida Norte/Nordeste Com base na configuração do sistema de transmissão previsto quando da entrada do 2º bipolo, a Figura 5-4 apresenta um diagrama esquemático da rede de transmissão retida representada para a região Norte/Nordeste. Figura 5-4 – Rede retida Norte/Nordeste. 5.2.2 Configuração da rede retida Sul/Sudeste Com base na configuração do sistema de transmissão prevista quando da entrada do 2º bipolo, a Figura 5-5 apresenta um diagrama esquemático da rede de transmissão representada para a região Sul/Sudeste. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 37 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 5-5 – Rede retida Sul/Sudeste. 5.2.3 Rede equivalente para o cenário 2L Após definição da rede retida para o cenário 2L, foram definidos os critérios para representação do restante do SIN através de equivalentes de redes. A extensão da rede retida exigida levou a um número de elevado de barras fronteiras, resultando em um número igualmente elevado de impedâncias equivalentes (próprias e de transferência). O programa computacional utilizado para obtenção do equivalente foi o ANAFAS (Análise de Faltas Simultâneas), produzido pelo CEPEL. Para tal, o usuário define um valor máximo admissível de módulo de impedância (Zmax), em que ligações equivalentes que possuem impedâncias acima desse valor são desprezadas. Ressalta-se ainda que apenas ligações séries (entre barras) são consideradas nesse processo, ligações equivalentes para terra são mantidas. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 38 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Uma das razões da grande extensão rede retida, foi a avaliação conjunta do impacto dos dois bipolos que ligam Xingu à região sudeste. As barras adjacentes às barras das conversoras são de grande importância para correta análise dos fenômenos transitórios, sejam eles eletromagnéticos ou eletrodinâmicos. À medida que se distancia das barras das conversoras, as interferências provocadas por barras de segunda e terceira vizinhança são de menor impacto, portanto o erro aceitável nessas barras pode ser flexibilizado em troca de um melhor desempenho do modelo. Como o número de elementos representados foi consideravelmente alto, procurou-se reduzir ao máximo a rede de equivalentes de modo a preservar um erro mínimo definido para cada conjunto de barras. Tal erro é definido a partir dos níveis curto circuito, sendo a referência os níveis de curto circuito da rede completa. De acordo com a relevância de cada barra, definiu-se as tolerâncias admissíveis conforme indicado na Tabela 5-1. Tabela 5-1 – Erro admissível no ajuste do equivalente Vizinhança Erro (%) 0 8 1 10 2 20 As barras das conversoras são consideradas como vizinhança 0, por se tratar da região de maior interesse a tolerância de erro é reduzida. São consideradas barras de vizinhança 1 as adjacentes às conversoras, as demais barras foram classificadas como de vizinhança 2. Definidos os limites de erro, o equivalente original gerado pelo ANAFAS foi trabalhado de forma a reduzir o número de elementos equivalentes. Dessa forma atingiu-se considerável redução na rede equivalente, como mostrado na Tabela 5-2. Tabela 5-2 – Número de impedâncias equivalentes da rede inicial (completa) e após a redução do equivalente (cenário 2L) Equivalentes Total de Impedâncias Próprias Total de Impedâncias de Transferência Total de Equivalentes ANAFAS (Inicial) 41 163 204 Após redução 29 38 67 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 39 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Com a rede reduzida foram calculadas as diferenças dos níveis de curto circuito em relação à rede completa, como ilustrado na Tabela 5-3 para algumas das barras mais relevantes da rede modelada. Tabela 5-3 – Comparação entre valores de curto circuito da rede equivalente e da rede completa em barras selecionadas – Cenário 2L Barra Terminal Rio 500 kV Estreito 500 kV Xingu 500 kV Fernão Dias 500 kV Nova Iguaçu 500 kV Adrianópolis 500 kV Curto Monofásico (%) 6,58 2,45 2,44 7,09 6,80 4,41 Curto Trifásico (%) 4,17 4,52 4,51 4,07 6,86 0,25 Após a modelagem da rede no programa PSCAD foram feitos testes de consistência, como a comparação entre o fluxo de potência e a comparação entre os valores das correntes de curtocircuito. Na Tabela 5-4 é apresentada a comparação entre os níveis de curto-circuito da rede modelada no ANAFAS e no PSCAD. Tabela 5-4 – Comparação entre os valores das correntes de curto-circuito obtidas com o programas ANAFAS e PSCAD – cenário 2L. Barra T. Rio Xingu 500 kV Belo Monte 500 kV Tucuruí 2 Adrianópolis Estreito F.DIAS-SP500 5.2.4 ANAFAS 3φ 19,7 48,51 49,5 41,71 18,94 26,55 23,05 (kA) 1φ 18,19 49,6 55,97 38,74 18,62 19,52 34,23 PSCAD 3φ 19,79 46,01 47,38 37,79 19,19 25,9 23,24 (kA) 1φ 19,15 48,67 54,41 34,67 18,99 20,39 34,06 ERRO 3φ 0 0,05 0,04 0,1 -0,013 0,03 -0,01 (P.U.) 1φ -0,05 0,02 0,03 0,12 -0,019 -0,04 0 Rede equivalente para o cenário 7P Para simplificação da modelagem, tentou-se em primeiro momento manter a mesma rede equivalente concebida no cenário 2L, modificando-se apenas os valores dos elementos equivalentes pelos gerados para o caso 7P. Verificou-se que o erro encontrado ficou pouco superior aos limites definidos, sendo necessário a adição de duas impedâncias próprias para adequação. A seguir segue o resumo dos resultados para cenário 7P. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 40 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 5-5 - Número de impedâncias equivalentes da rede inicial (completa) e após a redução do equivalente (cenário 7P) Equivalentes Total de Impedâncias Próprias Total de Impedâncias de Transferência Total de Equivalentes ANAFAS (Inicial) 43 151 194 Após redução 31 38 71 Com a rede reduzida foram calculadas as diferenças dos níveis de curto circuito em relação a rede completa, como ilustrado na Tabela 5-6, para algumas das barras mais relevantes da rede modelada. Tabela 5-6 - Comparação entre valores de curto circuito da rede equivalente e da rede completa em barras selecionadas – Cenário 7P Barra Terminal Rio 500 kV Estreito 500 kV Xingu 500 kV Fernão Dias 500 kV Belo Monte 500 kV Tucuruí 2 500 kV Erro CC Monofásico (%) 2,8 1,7 0,6 6,0 0,6 1,4 Erro CC Trifásico (%) 3,3 3,2 1,0 6,1 0,9 2,1 Após a modelagem da rede no programa PSCAD foram feitos testes de consistência, como a comparação entre o fluxo de potência e a comparação entre os valores das correntes de curtocircuito. Na Tabela 5-4 é apresentada a comparação entre os níveis de curto-circuito da rede modelada para o cenário 7P no ANAFAS e no PSCAD. Tabela 5-7 - Comparação entre os valores das correntes de curto-circuito obtidas com o programas ANAFAS e PSCAD – cenário 7P Barra T. Rio Xingu 500 kV Belo Monte 500 kV Tucuruí 2 ADRIAN-RJ500 ESTREI-MG500 F.DIAS-SP500 ANAFAS (kA) 3φ 1φ 30,58 23,86 23,74 21,36 22,91 21,13 24,85 21,31 27,2 21,41 31,75 24,06 26,73 39,64 PSCAD 3φ 28,02 20,57 20,01 21,95 24,74 29,83 26,16 (kA) 1φ 22,48 18,01 20,51 19,37 19,98 22,6 38,34 ERRO (P.U.) 3φ 1φ 0,09 0,06 0,15 0,19 0,14 0,03 0,13 0,1 0,10 0,07 0,06 0,06 0,02 0,03 É possível verificar pelos valores apresentados nas tabelas acima que os níveis de curto-circuito ficaram próximos, de forma a validar a rede modelada no PSCAD. Ressalta-se ainda que os níveis EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 41 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA observados no PSCAD são ligeiramente inferiores ao equivalente do ANAFAS, o que torna a análise das sobretensões conservativa. 5.2.5 Representações para os diferentes estudos realizados A condição inicial de operação da rede foi ajustada para o fluxo de potência de referência, considerando os geradores representados por equivalentes Thevenin, com fonte ideal atrás de reatância, e os elos de CCAT através de fontes de corrente. A etapa seguinte foi substituir as fontes de corrente correspondentes aos elos em ± 800 kV Xingu – Estreito e Xingu – Terminal Rio, pelo modelo de elo CCAT desenvolvido para os estudos do Relatório R2 do primeiro bipolo, Xingu – Estreito. Com esse ajuste foram realizados as simulações para análise de transitórios eletromagnéticos, como detalhado no capítulo 7 deste relatório. A representação da rede utilizada nesses estudos de transitórios eletromagnéticos foi referência básica para as representações utilizadas nos demais estudos apresentados neste relatório. Para as análises de multi-infeed, objeto do capítulo 9, foram adicionados à representação da rede dos estudos de transitórios, cenário 2L, modelos específicas dos elos em ± 600 kV do sistema de transmissão de Itaipu e do sistema de transmissão do rio Madeira. Para as análise de desempenho dinâmico, objeto do capítulo 8, foram inseridas na rede referência dos estudos de transitórios eletromagnéticos, modelos de máquinas e controles, de um conjunto de geradores, em substituição aos correspondentes equivalentes Thevenin. 5.3 5.3.1 Critérios para modelagem da rede Linhas de transmissão CA As linhas de transmissão da rede CA foram representadas pelo modelo de parâmetros constantes e distribuídos (Bergeron) conforme dados apresentados no Anexo II. Ressalta-se que as linhas com comprimento menor que 100 km foram modeladas pelo circuito Pi equivalente. 5.3.2 Transformadores Os transformadores modelados no PSCAD utilizaram o modelo clássico com representação da curva de saturação. Ao contrário do usualmente conhecido, como dados fornecidos a partir da EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 42 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA curva V x I, esses dados são calculados a partir da curva fluxo x pico de corrente conforme exemplo apresentado no Anexo III. 5.3.3 Geradores e compensadores síncronos Na modelagem básica para as análises de transitórios eletromagnéticos e de multi-infeed os geradores foram representadas pelo equivalente de Thevénin, ou seja, uma fonte de tensão constante atrás de reatância subtransitória de eixo direto. Não foi considerada a ação dos reguladores de tensão e de velocidade. Na modelagem para análise de transitórios eletromecânicos (dinâmica) as máquinas indicadas na Tabela 5-8 foram selecionadas para representação através de modelos de máquinas elétricas e de controles, como detalhado no capítulo 8 deste relatório. Tabela 5-8 – Relação de geradores selecionados para representação mais apurada nas análises de dinâmica Geradores da usina Tipo de representação(*) Belo Monte principal Modelo da máquina, RT, PSS Tucurui I Modelo da máquina, RT, PSS Tucurui II Modelo da máquina, RT, PSS Angra I Modelo da máquina, RT, PSS Angra II Modelo da máquina, RT, PSS Angra III Modelo da máquina, RT, PSS Termorio I Modelo da máquina, RT, PSS Termorio II Modelo da máquina, RT, PSS CS de Grajaú Modelo da máquina, RT (*) RT=Regulador de Tensão; PSS=Power System Stabilizer. 5.3.4 Compensadores estáticos Foram modelados como elementos em derivação (capacitores ou reatores) fixos calculados com base no ajuste dos casos de fluxo de potencia prévio. Não se considerou a ação do controle. 5.3.5 Reatores em derivação Foram representados como impedância fixa, com fator de qualidade igual a 300. Não foram consideradas as respectivas saturações. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 43 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 5.3.6 Cargas As cargas foram modeladas como ramos lineares trifásicos, passivos e na configurações Y aterrado. Os valores de impedância são calculados internamente pelo programa a partir do valor de potência informado e permanece fixo ao longo da simulação. 5.3.7 Linhas de transmissão CC As linhas cc integrantes dos elos em 800 kV foram representada no PSCAD pelo modelo de parâmetros dependentes da frequência. Os dados para o ajuste do modelo no PSCAD e utilizados nos estudos são apresentados na Figura 5-6. Figura 5-6 – Representação da linha CC no PSCAD variando com a frequência. Posteriormente, como indicado no capítulo 4, a concepção básica recomendada para a linha foi ajustada, resultando em uma distância entre polos igual a 20 metros, sem alteração na resistência por polo, por unidade de comprimento. 5.3.8 Representação dos elos CCAT Na representação dos elos CCAT 800 kV foi utilizado o modelo geral desenvolvido previamente EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 44 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA para os estudos do Relatório R2 do primeiro bipolo em 800 kV, Xingu – Estreito, cuja concepção geral está apresentada no capítulo 6 deste relatório. Nas representações dos elos CCAT em 600 kV utilizadas na análise de multi-infeed foram utilizados modelos específicos, como indicado no capítulo 9 deste relatório. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 45 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 6 ELO DE CORRENTE CONTÍNUA 6.1 Descrição do circuito principal Os estudos do Relatório R1 [2] indicaram a implantação do elo de corrente contínua em ± 800 kV, entre as subestações de Xingu 500 kV e Terminal Rio 500 kV, com as características nominais sumarizadas na Tabela 6-1. Tabela 6-1 – Características nominais básicas das conversoras. Sentido da transmissão Retificadora Inversora Xingu Terminal Rio Potência CC (MW) 4.000 3.850 Tensão CC (kV) 800 ~760 Corrente (kA) 2,5 2,5 Terminal Rio – Xingu (transmissão reversa) Terminal Rio Xingu 3.270 3.151 800 ~767 2,04 2,04 Xingu – Terminal Rio (transmissão direta) Potência CC (MW) Tensão CC (kV) Corrente (kA) Como detalhado no Relatório R1 [1][2], o dimensionamento da potência CC da conversora Terminal Rio, operando como inversora, foi estimada com base na linha de transmissão com comprimento de 2.439 km e resistência à temperatura de 20 C . Quanto à tensão, foi estimada com base nesse comprimento de linha e temperatura de 50 C. Na transmissão reversa a potência CC da conversora Terminal Rio, operando como retificadora foi estabelecida em 3.270 MW. Nas simulações foi considerado cada polo com um conversor de 12 pulsos. 6.1.1 Filtros CC Foi considerado um filtro CC genérico sintonizado para 2ª/12ª/36ª harmônicas foi utilizado no lado CC. A Figura 6-1 apresenta a configuração do filtro CC. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 46 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 6-1 – Representação dos filtros CC dos lados retificador e inversor Os valores dos seus componentes são apresentados na Tabela 6-2. Tabela 6-2 – Valor dos componentes dos filtros CC Filter CC C1 (µF) 1.05 C2 (µF) 3.285 C2 (µF) 5.073 L1 (mH) 6.501 L2 (mH) 405.0 L3 (mH) 8.207 R1 (Ω) 3000 A Figura 6-2 mostra a resposta da frequência dos filtros CC. Figura 6-2 - Resposta da freqüência dos filtros CC 6.1.2 Linha CC Os parâmetros da linha CC foram abordados no capítulo 4. Para efeito das simulações, a resistência máxima da linha, considerando 50 oC de temperatura e frequência ~0 Hertz, foi utilizado o valor calculado pelo ELEKTRA do CEPEL conforme apresentado na Tabela 6-3. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 47 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 6-3 – Resistência da linha cc entre Xingu e Terminal Rio Condutor Temperatura 6x Lapwing (1590 MCM) Resistência/km RLinha 4 PLoss bipolar (°C) (Ω) (Ω) (MW)5 251 0,00603 14,71 183,84 502 0,00663 16,17 202,13 503 0,00665 16,22 202,74 602 0,00687 16,76 209,45 Notas: 1) 2) 3) 4) 5) 6.1.3 valores referencias do “RedBook” estimado usando R2 = R1(T+t2)/(T+t1) onde T = 228°C Programa ELEKTRA do CEPEL calculado com a linha de 2439 km 2Id2RLinha onde Id = 2,5 kA Transformador conversor Para os transformadores das conversores foi assumido uma impedância de 0,15 p.u. na base do próprio transformador. Curva de saturação utilizada A característica de saturação recomendada foi baseada em dados do projeto básico das conversoras do sistema de transmissão CCAT do Madeira, como utilizado nos estudos do Relatório R2 do primeiro bipolo [5]. Os dados das curvas de saturação têm como base a potência do transformador conversor e estão no formato de entrada de dados do programa PSCAD. Os dados fornecidos a partir da curva V x I, foram calculados a partir da curva fluxo×pico de corrente, descritas no Anexo III. Figura 6-3 – Dados da curva de saturação do transformador conversor utilizados no PSCAD EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 48 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Representação dos taps Os “taps changers” foram adicionados ao transformadores conversores da seguinte forma: - Na subestação de Xingu, foram utilizados 31 steps de 1,25%. A posição nominal é TCP = 26, dando a relação de espiras nominal do transformador conversor. Com a tensão primária nominal e TCP = 1 resulta em uma tensão no enrolamento do lado válvula igual a 0,762 pu, adequado para operação com tensão reduzida no lado CC. - Na subestação de T. Minas, foram utilizados 32 steps de 1,25%. A posição nominal é TCP = 27, dando a relação de espiras nominal do transformador conversor. Com a tensão primária nominal e TCP = 1 resulta em uma tensão no enrolamento do lado válvula igual a 0,755 pu, adequado para operação com tensão reduzida no lado CC. 6.1.4 Reator de alisamento Foi considerado um reator de alisamento de 300 mH, dividido em dois reatores de 150 mH, um na linha (barramento 800kV) e outro no neutro. Esta divisão foi considerada de modo a reduzir a ondulação de tensão (“ripple”) entre as pontes de 6 pulsos da conversora. Esta consideração tem sido pratica em outros projetos de 800 kV. 6.1.5 Linhas de eletrodos De modo a tornar o modelo mais completo, foi considerado uma linha de eletrodo de 50 km em ambas as estações. 6.1.6 Capacitores de surto Os capacitores de surto são instalados na barra de neutro de cada polo. Essa representação foi visou tornar o modelo mais completo, considerando valores típicos (14 µF). 6.1.7 Resumo dos dados do circuito principal A Tabela 6-4 e Tabela 6-5 resumem os dados dos circuitos principais de cada elo representado nas simulações de um bipolo em ambos os sentido considerados no programa PSCAD. Estes parâmetros dos bipolos não são definitivos, sendo utilizados para mostrar a viabilidade do elo de CCAT e deverão ser ajustados em função do detalhamento final. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 49 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 6-4 – Dados do circuito principal do elo CCAT (Xingu-Terminal Rio). Cenário 2L. Retificador (Xingu) UCA = 500 kV Pd = 4.000 MW Ud = ± 800 kV Ud6 = 400 kV αnom = 15 degrees Resistência do Reator de Alisamento: Rl = 0,06 Ω Udionom = 451,06 kV Queda de Tensão no Tiristor/6p: Ut = 0,36 kV Id = 2.500 A dxnom = 0,075 pu drnom = 0,003 pu Indutância do Reator de Alisamento: Ll = 2 x 150 mH Tensão Nominal do Trafo: 500/√3 / 333,9/√3 YY 500/√3 / 333,9 YD Reatância de Dispersão do Trafo: Xl = 0,15 pu Trafo MVA: 1181/3 = 393,63 MVA MVA /phase Inversor (T. Rio) UCA = 500 kV Pd = 3.850 MW Ud = ± 764.4 kV Ud6 = 382,21kV γnom = 17 degrees Resistência do Reator de Alisamento: Rl = 0,06 Ω Udionom = 431,6 kV Queda de Tensão no Tiristor/6p: Ut = 0,36 kV Trafo MVA: 1130/3 = 376,67 MVA /phase Tensão Nominal do Trafo: 500/√3 / 319,2/√3 YY 500/√3 / 319,2 YD Id = 2.500 A dxnom = 0,075 pu drnom = 0,003 pu Indutância do Reator de Alisamento: Ll = 2 x 150 mH Reatância de Dispersão do Trafo: Xl = 0,15 pu Tabela 6-5 – Dados do circuito principal do elo CCAT (Terminal Rio-Xingu). Cenário 7P. (Operação reversa) Retificador (T. Rio) Inversor (Xingu) UCA = 500 kV Pd = 3.270 MW Ud6 = 400 kV Udionom = 451,06 kV UCA = 500 kV Pd = 3.151 MW Ud6 = 385,46 kV Udionom = 431,6 kV Ud = ± 800 kV αnom = 15 degrees Id = 2.044 A Ud = ± 770.9 kV γnom = 17 degrees Id = 2.044 A EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 50 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 6.2 Detalhamento dos filtros CA Quando o terminal Xingu opera como retificador (cenário 2L), a potência reativa requisitada por seus conversores leva a necessidade de suporte de potência reativa de cerca de 1.000 Mvar para cada polo nas condições nominais destes. A Figura 6-4 apresenta as considerações para o cálculo do consumo da conversora. Conversora Retificadora (Dados de Entrada) PPoloN 2000 MW dxR 0,075 Queda Resistiva do Transf. Conv. (pu) UdPRN 800 kV drR 0,003 Queda indutiva do Transf. Conv.(pu) 15 ∪N o UT 0,36 Queda de tensão no Tiristor (kV) RL 0,06 Resist. do Reator de Alisamento (Ohms) Valores calculados 2,500 kA IdN Id 2,500 kA UdioRN 451 kV Uv RN 334,0 kV Iv RN Trafo 2,0 A 1181 MVA ∪R (∪,Id) radianos 0,35 XR (∪,Id) 0,44 QdRN 999,4 graus 20,32 Mvar Figura 6-4 – Formulação básica para o cálculo dos filtros CA. Retificadora Xingu. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 51 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Conversora Inversora (Dados de Entrada) PPoloN RLine UdPIN 1925 MW dxR 0,075 Queda Resistiva do Transf. Conv. (pu) 14,23 Ohm drR 0,003 Queda indutiva do Transf. Conv.(pu) 764,4 kV UT 0,36 Queda de tensão no Tiristor (kV) 17 RL 0,06 Resist. do Reator de Alisamento (Ohms) γN o Valores calculados IdN 2,500 kA Id 2,500 kA UdioIN 431,6 kV Uv IN 319,6 kV Iv IN Trafo 2,04 A γI (γ,Id) 1130 MVA radianos 0,34 αmax 143,74 XI (γ,Id) 0,462931 QdIN 999,1 graus 19,26 Mvar Figura 6-5 – Formulação básica para o cálculo dos filtros CA. Inversora T. Rio. Quando o elo estiver com potência reversa (cenário 7P), a potência definida no Terminal Rio será 3.270 MW, sendo assim, há necessidade de suporte de potência reativa de cerca de 820 Mvar para cada polo nas condições nominais destes. A configuração de filtros CA considerada na presente análise foi calculada para atender às necessidades de desempenho dinâmico do elo CCAT e seu consumo de reativo. Os cenários analisados buscaram as condições mais críticas do sistema e se verificou ser adequada a consideração de fornecimento pela rede no que se refere a subestação de Xingu. Deste modo, no cenário 2L a rede poderá fornecer cerca de 740 Mvar (37% do consumo do consumo de potência reativa da conversora) e no cenário 7P cerca de 395 Mvar (24% do consumo do consumo de potência reativa da conversora. No caso da subestação T. Rio todo o consumo de potência reativa das conversora deverá ser suprido pelos filtros/capacitores. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 52 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA No que se refere ao desempenho dos filtros para atender aos critérios de distorções harmônicas, os fornecedores dos equipamentos deverão realizar análises complementares, de forma a dimensionar os seus componentes considerando as impedâncias harmônicas conforme apresentado no capítulo 10. 6.2.1 Topologia considerada Para os propósitos desse tipo de estudo, a performance do filtro CA não é de grande importância e a obtenção de uma medição de distorção harmônica Dtotal < 1% sob condições de plena carga foi considerada suficiente. Baseado nos estudos do Madeira, filtros de 11ª/13ª e 24ª/36ª harmônicas foram usados em Xingu e filtros de 12ª/24ª harmônicas foram usados em Estreito e T. Rio (2º bipolo). A potência e o número de filtros, assim como a potência e o número dos bancos shunt, estão de acordo com o Relatório R1 [2]. Desta forma, na subestação de Xingu foram considerados filtros de dupla sintonia de 11º/13º e 24º/36º oferecendo impedâncias baixas para os harmônicos 11º, 13º, 23º, 25º, 35º e 37º. Em Estreito e T. Rio, além do filtro de 3º harmônico descrito analisado no Relatório R2 do primeiro bipolo [5] foram considerados filtros de dupla sintonia de 12º/24º, oferecendo impedâncias baixas para os harmônicos 11º, 13º, 23º e 25º. Apesar destes filtros não estarem otimizados para os harmônicos 11º, 13º, 23º e 25º, satisfazem aos requisitos de filtragem sendo suficientes para modelagem no PSCAD. Cabe ressaltar que não será necessário modificá-los durante a transmissão com potência inversa em ambos os terminais. A Figura 6-6 apresenta de forma esquemática a representação de um filtro CA de dupla sintonia. C1 L1 R1 C2 L 2 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 53 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 6-6 – Representação de um filtro CA de dupla sintonia Os valores dos componentes para os filtros CA são apresentados na Tabela 6-6. Tabela 6-6 – Valor dos componentes dos filtros CA Filtro 11th / 13th 24th / 36th 12th / 24th Potência Nominal (Mvar) 420 420 400 C1 (µF) L1 (mH) C2 (µF) L2 (mH) R1 (Ω) 4.456 4.456 4.244 11.04 1.8275 5.7565 158.0 26.75 8.45 0.3114 0.3044 2.8913 1400 1400 1400 A resposta da frequência dos filtros definidos na Tabela 6-6 são apresentado na Figura 6-7. 11th/13th 24th/36th 12th/24th Figura 6-7 – Impedância dos filtros CA EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 54 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA A Tabela 6-7 apresenta de forma resumida os tipos de filtros, quantidade e potência nominal de cada banco de capacitor no lado retificador e inversor do elo para os cenários analisados. Considerou-se bancos de capacitores nos dois terminais que além de oferecer suporte de potência reativa também oferecem filtragem dos harmônicos de ordem acima 35º. Tabela 6-7 – Tipo, valor nominal e quantidade de filtros CA do elo Cenário Xingu T. Rio 1 x BC; 1 x HP24/36; 1 x 11/13 2 x BC; 2 x HP12/24; 1 x HP3 (3 x 420 Mvar) (5 x 400 Mvar) 1 x BC; 1 x HP24/36; 1 x 11/13 2 x BC; 2 x HP12/24 (3 x 420 Mvar) (4 x 400 Mvar) 2L (N->SE) 7P (SE->N) A Figura 6-8 e a Figura 6-9 a apresentam de forma ilustrativa os modos de operação dos filtros nos dois sentidos de fluxo de potência esperado no elo. Observa-se no cenário 7P que para atender o perfil de tensão na subestação Xingu foi necessário ligar o reator de barra existente nesta subestação. Xingu Total = 3 x 420 Mvar (+1 Filtro desligado) 11 o/13 o BC 136 Mvar (existente) 24 o/36 o Total = 5 x 400 Mvar Terminal Minas BC 12 o/24 o 12 o/24 o 3º BC Figura 6-8 – Configuração esperada dos BC e filtros. Elo sentido N => SE. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 55 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Total = 3 x 420 Mvar (+1 Filtro desligado) Xingu 11 o/13 o BC 24o/36 o 136 Mvar (existente) Total =4 x 400 Mvar Terminal Minas BC 12o/24 o 12 o/24o 3º BC Figura 6-9 – Configuração esperada dos BC e filtros. Elo sentido SE => N (potência reversa). 6.3 Descrição dos controles das conversoras do elo CCAT (PSCAD) Um modelo detalhado do sistema de transmissão CCAT em ± 800 kV para reforço da interligação Norte-Sul foi desenvolvido para o PSCAD, através de renomado consultor internacional da área de CCAT contratada pela EPE [12]. O objetivo inicial desse modelo foi proporcionar uma fonte para o estudo de transitórios eletromagnéticos. Adicionalmente, o modelo foi baseado na topologia de controle encontrada nos atuais projetos de CCAT. Todos os componentes utilizados no modelo desenvolvido para o PSCAD estão abertos para exame e modificação por parte dos usuários. Esse modelo PSCAD foi desenvolvido em diferentes etapas, começando a partir de um trabalho anteriormente desenvolvido para o projeto CCAT do Madeira. Posteriormente, por ocasião dos estudos do Relatório R2 do primeiro bipolo em 800 kV diversos alterações foram realizadas considerando equivalentes simples e mais completos da rede CA bem como considerando a inclusão de um e posteriormente, de dois bipolos. A seguir é apresentada uma breve descrição desse modelo, começando com a do circuito principal do CCAT e concluindo com a dos conceitos de controle utilizados. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 56 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 6.3.1 Modelo do bipolo Xingu – Estreito As dimensões do circuito principal do elo CCAT (tensão, corrente, potência nominal dos componentes do elo CCAT), os tipos e dimensões e filtros CA, os parâmetros físicos da linha de transmissão CC e outros dados similares estão descritos nos itens acima. Quanto aos equipamentos para os quais dados específicos não estavam disponíveis (tamanho e faixa dos comutadores de tapes dos transformadores conversores, concepção dos filtros CC, entre outros), valores típicos foram assumidos baseados em projetos anteriores. A Figura 6-10 (Xingu) e Figura 6-11 (Estreito) ilustram a “vista superior” dos bipolos nos Terminais Xingu e Estreito (anteriormente denominado Terminal Minas) na representação do PSCAD, primeiro modelo de bipolo desenvolvido . A linha CCAT e as linhas do eletrodo foram modeladas usando o modelo do PSCAD dependente com a frequência. Os bancos de filtros CA são bancos genéricos de dupla sintonia, ajustados para fornecer o valores desejados de Mvar e frequências de sintonia. O filtro CC é um filtro genérico de tripla sintonia. Os filtro CC está descrito no item 6.1.1 e os filtros CA estão descritos com maiores detalhes no item 6.2. A Figura 6-12 ilustra os conversores de 12 pulsos associados a um polo, 800 kV, 2,5 kA, 2000MW, localizado no Terminal Xingu. Os conversores utilizados em Estreito (e Terminal Rio no caso com dois bipolos) diferem dos de Xingu somente quanto às características do transformador. Características de saturação de transformador similares às que foram utilizadas nos estudos do elo CCAT Madeira foram incluídas em todos os transformadores conversores. 6.3.2 Modelo dos bipolos Xingu – Estreito e Xingu – T. Rio As Figura 6-13 e Figura 6-14 apresentam a “vista superior” do modelo de dois bipolos. Excetuando o fato da linha de transmissão CC ser mais longa, o bipolo 2 é uma réplica do bipolo 1. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 57 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S1 Xingu S1P1BUS Pole 1 S1 2L S1P1P S1P1 Miracema500 S1_TBUS (NNE_2017) S1P1_P DC Filters S1P1_N S1P1N 50kM Electrode Line 1 1 S1_Idel S1_UBUS XNG S1_Udn S1P2P S1 Xingu S1P2BUS S1P2_P T EL_XINGU 1 EL_XINGU S1P2 DCLine1 0.1 [ohm] XINGU EL_XINGU 0.1 [ohm] DC Filters S1P2N Pole 2 S1P2_N BIPOLE 1 POWER S1 S1ACFBUS CONTROL AC Filter A V S1Uac Banks Bipole 1 BLOCKING S1EBus Operator Controls & TFRs SEQUENCES HARMONIC DISTORTION S2Uac MEASUREMENTS S2EBus T DCLine1 2140km DC Line Xingu to Minas Figura 6-10 – Circuito Principal CCAT Terminal Xingu – bipolo 1 S2P1P S2P1_P S2 Minas S2P1BUS S2P1 DC Filters 50kM Electrode Line 1 DCLIne1 MINAS 1 1 T EL_MINAS EL_MINAS Miracema500 Pole 1 S2 SSE_2017 MNS UBUS S2_Udn 2L S2P2P 0.1 [ohm ] 0.1 [ohm ] S2P1_N S2P1N S2P2 EL_MINAS S2P2_P S2P2 Minas DC Filters S2P2N S2P2BUS Pole2 S2P2_N S2 AC Filter Banks S2ACFBUS A V Figura 6-11 – Circuito Principal CCAT Terminal Estreito – bipolo 1 S1P1_ratioP Tap S1P1_IVSa #1 #2 HV Side S1P1_IDP1 0.150 [H] S1P1_P A A S1P1_ratioP Tap deg S1P1_IVSb B B S1P1BUS C C S1P1_alfay ComBus #1 #2 S1P1_ratioP Tap 1 3 5 * S1P1_alphay GM * S1P1_gamay S1P1_gam ay deg B S1P1_IVSc C AO S1P1_alpha_O #2 4 1E6 [ohm] #1 AM A 6 2 KB deg S1P1_alfad ComBus S1P1_ratioP Tap YD1 Trafo Connection AM S1P1_IVDa #1 #2 1 3 5 S1P1_alphad GM C S1P1_IVDb * S1P1_gamad S1P1_gam ad deg B S1P1_ratioP Tap #1 A * AO S1P1_alpha_O 4 6 2 KB [] S1P1_Deblock #2 0.150 [H] 14.0 [uF] LV Side S1P1_ratioP Tap S1P1_N S1P1_IVDc #1 #2 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 58 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 6-12 – 800kV, 2000MW conversor 12 pulsos S1ACFBUS S1 V AC Filter A S1P1BUS Banks S1 Xingu S1P1_P XINGU S1P1P Pole 1 POWER DC Filters & TFRs CONTROL 1 1 50kM Electrode Line S1_Idel EL_XINGU1 EL_XINGU1 S1P2P S1P2BUS S1_UBUS XNG DCLine1 1 2140km DC Line Xingu to Minas 0.1 [ohm] S1P2 S1P2_P POWER TRANSFER BETWEEN BIPOLES T S1_Udn Miracema500 S1 Xingu BIPOLE 1 Operator Controls S1P1_N S1P1N S1_TBUS Bipole 1 S1P1 EL_XINGU1 0.1 [ohm] DC Filters S1P2N Pole 2 BLOCKING S1P2_N S1 SEQUENCES (NNE_2020) 2L S3P1BUS S3_UBUS S3 Xingu S3P1_P XINGU S3P1P Pole 1 DC Filters 1 1 T S3_Udn EL_XINGU2 EL_XINGU2 S3P2P S3ACFBUS S3P2BUS A V Banks S3P2_P POWER CONTROL 50kM Electrode Line S3_Idel S3 Xingu BIPOLE 2 Operator Controls & TFRs S3P1_N S3P1N S3 AC Filter Bipole 2 S3P1 DCLine2 1 0.1 [ohm] S3P2 2439km DC Line Xingu to Rio EL_XINGU2 0.1 [ohm] DC Filters S3P2N Pole 2 S3P2_N Figura 6-13 – Circuito principal do CCAT T. Xingu – bipolo 1 e 2 S2P1P S2P1_P S2 Minas S2P1BUS S2P1 MINAS 1 T DCLine1 Pole 1 DC Filters 1 50kM Electrode Line DCLIne1 1 T EL_MINAS EL_MINAS 0.1 [ohm] 0.1 [ohm] S2P1_N S2P1N S2_Udn Miracema500 S2P2P S2P1 EL_MINAS S2 S2ACFBUS AC Filter A V Banks S2P2_P S2 Minas DC Filters TBUS S2P2BUS S2_UBUS Pole2 S2P2N S1Uac S2P2_N S1EBus (SSE_2020) Harmonic S2Uac S4Uac 2L Distortion S2EBus Measurements S4P1P S4EBus S4P1_P S4 Rio S4P1BUS S4P1 RIO 1 T DCLine2 1 S4_UBUS Pole 1 DC Filters S4P1_N S4P1N 50kM Electrode Line DCLIne2 1 0.1 [ohm] 0.1 [ohm] EL_Rio T EL_RioEL_Rio S4_Udn S4P2P S4P2 S4P2_P DC Filters S4P2N S4 Rio Pole 2 S4P2BUS S4 S4ACFBUS AC Filter A V Banks S4P2_N EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 59 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 6-14 – Circuito principal do CCAT Estreito e T. Rio – bipolo 1 e 2 6.3.3 Controle do elo CCAT em nível de Polo Os controles do elo CCAT utilizados no modelo PSCAD utilizado neste estudo são bastante convencionais e semelhantes aos usados nos projetos CCAT reais. Uma breve descrição é fornecida aqui. Foi utilizado o controle de disparo do conversor built-in do PSCAD. Este é um sistema de malha de sincronismo de fase (“Phase-Locked Loop” - PLL) por vezes referido como o sistema “trans-vector” e está ilustrado na Figura 6-15. Ele proporciona um desempenho adequado, mas sofre algumas limitações em que os limites rígidos de ângulo não estão representados. Figura 6-15 – Controle de disparo do conversor built-in do PSCAD Controles de nível superior, tais como o controle de corrente de polo (CCA) e o controle de tensão de polo (VCA) estão implementados como mostrado na Figura 6-16. A principal diferença entre os controle do retificador e inversor envolve a manipulação dos limites para os reguladores proporcional / integral usados para controle de tensão e corrente. No retificador, os reguladores PI e outras funções de controle formam uma cadeia terminando no limite de αmínimo do controlador de corrente. No inversor, reguladores semelhantes e funções de controle determinam o limite de do controlador de corrente do inversor. No arranjo mostrado na Figura 6-16, são apresentadas as três funções que determinam em grande parte o comportamento transitório da transmissão CCAT: - no retificador, o limite efetivo de é uma função das tensões CA e é transitoriamente aumentado durante as faltas CA, retardando a inerente recuperação rápida de potência que ocorre após a remoção das faltas CA no retificador. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 60 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - no Inversor, o limite efetivo de é calculado para produzir o valor pretendido para o ângulo de extinção γ do inversor. Isto é em grande parte um cálculo de regime permanente e é complementado por aumentos transitórios do ângulo durante distúrbios. - o VDCOL reduz a ordem de corrente como função da tensão CC para melhorar a recuperação após faltas CA através da redução do consumo de potência reativa no conversor durante os distúrbios. A Figura 6-16 apresenta o diagrama de blocos do VDCOL e o Anexo IV apresenta maiores detalhes. Uac Id (from Bipole IO Power Control) Σ IOL VDCOL PI Regulator αmin αmax αorder CP1 Ud ….. Ud CFC CP12 CCA Id αmax Ud PI Regulator Σ Uref αmin Udi0 RECTIFIER VCA Amin Calculation Transmission Line Udi0 Ud Amax Calculation γmin αmax INVERTER CP12 Id Σ CFC αorder Ud αmin VCA αmax CP1 ….. Ud γref Uref PI Regulator Uac Io Id Ud PI Regulator CCA Σ αmin Id (inverter Imargin only) IOL IO VDCOL (from Bipole Power Control) Figura 6-16 – Estratégia de controle de Retificador e Inversor a nível de polo EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 61 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA tup tdown 1 UD UDfilt 1+sT IO IOL M I N I M U M Imax IOLIM Figura 6-17 – Limitador da ordem de corrente dependente da tensão (VDCOL) A Figura 6-17 é a representação mais completa em PSCAD dos blocos de controle mostrados na Figura 6-16. Além dos blocos anteriormente mencionados, a Figura 6-18 inclui a proteção da linha CC que detecta faltas para a terra da linha CC por uma combinação de controle derivativo e de nível de tensão para iniciar uma série de ordens de “desliga”, “religa” numa tentativa de extinguir a falta na linha. Depois de um determinado número de tentativas, é tentado o religamento em tensão reduzida CC. Esta sequência é ilustrativa, uma vez que demonstra a capacidade do polo são em compensar a potência perdida devido à falta na linha. S1P1_Va S1P1_Vb S1P1_Vc Lock undervoltage part of dc line protection during ac faults S1P1_LLP LLP S1P1_XSET1 XSET1 UD S1P2_UDL S2P1_DOWN S1P2_DNTOP IDP S1P1_IVs S1P1_UDL DC LINE Ivs S1P1_IVd S1P1_XSET2 XSET2 UD FOP PROTECTION DN FOS DN FOP DOWN DN TOP 2 3 S1P1_XSET2 UAC(3) S1P1_IDP1 S2P1_LLP 1 Ivd S1P1 Com Fail CF Detector IO XSET S1P1 S1P1_IDP IDP Alpha Max Calc CF S1P1_VAORDR AORDR S1P1_VAORDI AORDI AMIN RVOSET S1P1_AMIN F S1P1_VAORDI S1P1_DOWN S1P1_RVOSET AMAX S1P1 S1P1_XSET1 VDCOL IOL XSET ON AMAX VCA DOWN Min UDL IO S1P1_VDCOL UDL B S1P1 RESTART RESTART D S1P1_UDL S1P1_AMAX S1P1_UDL IOL IDP [BPC1] S1P1_IO S1P1 AMAX VDCOL ON S1P1_VDCOL S1P1_DNTOP S1P1_RVO ORVO S1P1_AMAX S1P1_UDIO UDIO S1P1_DOWN RVO S2P1_RVO S1P1_AMAX AMAX IOL S1P1_IDP S1P1 CCA IDP S1P1_VDCOL S1P1_VAORDR B S1P1_AMIN S1P1 AMIN S1P1_UDIO Alpha Min UDIO S1P1_AMAX A Calc LLP AMINL B S1P1_LLP D Ctrl = 1 Max S1P1_alpha_O AORD AMIN S1P1_AMIN F Ctrl S1P1_LLP S1P1_AMINL S1P1_RETARD S1P1_DOWN Figura 6-18 – Funções de controle representadas no PSCAD EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 62 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 6.3.4 Controle de potência de bipolo e ordem de transferência de potência entre bipolos O controle de potência de bipolo (BPC) fornece compensação rápida de potência após a perda de um polo, bem como a manutenção da potência CC constante durante variações lentas de tensão CA. A Figura 6-19 ilustra as características básicas. As tensões CC do polo são fortemente filtradas bem como limitadas para evitar aumentos da ordem de corrente resultantes do afundamento da tensão CA. No caso de uma perda de polo, a filtragem é temporariamente reduzida, permitindo um aumento rápido na ordem de corrente. Controladores de margem de corrente (CMC) são fornecidos para compensar a perda de margem de corrente que deve ocorrer no controle de corrente do inversor. Além disso, a coordenação de telecomunicação é usada para garantir que os aumentos de ordem de corrente sejam aplicados primeiramente no retificador e que as diminuições sejam aplicadas primeiramente no inversor. Foi considerado um atraso de tempo de telecomunicações de 15ms. Para permitir a transferência de potência entre bipolos, um bloco "transferência de potência entre bipolos" é fornecido. Como mostrado na Figura 6-20 , a capacidade de transmissão de cada um dos polos é determinada com base no seu estado de bloqueio/ desbloqueio, na sua referência de tensão ativa e nos limites de corrente eficaz. Neste modelo, os cálculos estão muito simplificados. Se a capacidade de transmissão cair para um valor inferior ao da potência requerida, uma ordem é enviada para que o outro bipolo compense a deficiência. Io max To transfer calculation BPO1 Bipole 1 power order ΔBPO2 Σ N/D Transfer from other bipole IO Id1 IO1 CMC IO2 τ=1s IO1_rectifier IO1_inverter Current margin Controller (CMC) Id2 Ud1 Telecom model CMC Telecom model IO2_rectifier IO2_inverter Ud1f Σ filter UdBipole Fast change Pole 1 Ud2 τ=1s Ud2f filter Fast change Pole 2 Figura 6-19 – Controle de potência do Bipolo 1 – BPC1 (BPC2 é idêntico) EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 63 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BPO1 Bipole 1 power order ΔBPO2 Σ Transfer to other bipole Ud1_ref IO1_limit P1 Blocked Pole 1 Capability Calculation Σ Bipole 1 capability Ud2_ref IO2_limit P2 Blocked Pole 2 Capability Calculation Figura 6-20 – Ordem de transferência de potência entre bipolos (Mostrado para BP1 e BP2. O oposto é também incluído) 6.3.5 Sequências de Bloqueio Bloqueio protetivo de polo é o evento que iniciará com uma ordem de transferência de potência para o polo são e, possivelmente, para o outro bipolo. Neste modelo, o bloqueio iniciado pelo usuário resulta em um “bypass” das válvulas do inversor, seguido por uma ação retard no retificador, no qual o ângulo de disparo do retificador é levado à região de inversão com objetivo de descarregar a linha CC. O bloqueio efetivo do conversor (ou seja, remoção dos pulsos de disparo) é realizado somente após a corrente CC estar em um nível suficientemente baixo. Essa sequência de eventos é semelhante a um bloqueio protetivo do inversor e fornece uma maneira conveniente de testar a ordem de transferência de potência. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 64 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 7 TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS 7.1 Condições gerais As simulações de transitórios eletromagnéticos de manobra foram realizadas através do programa PSCAD, com representação dos elos de corrente contínua desenvolvido para os estudos do primeiro bipolo da SE Xingu (± 800 kV Xingu – Estreito) [5], com os ajustes de representação indicados neste relatório e com a rede CA como detalhado nos capítulos anteriores. As unidades geradoras incluídas na rede retida, correspondentes às usinas de Belo Monte e Tucuruí na região Norte e às usinas de Angra (I, II e II) e Termo Rio na região Sudeste, foram representadas através de modelo de fonte constante atrás de reatância sub transitória equivalente do conjunto de unidades geradoras de cada usina. Com o intuito de prospectar sobretensões máximas nas barras analisadas, não foram representados para-raios de óxido de zinco em nenhuma barra da rede simulada. Caso esses equipamentos fossem representados os valores máximos encontrados poderiam ser menores. 7.2 Elo CCAT transmitindo Norte-Sul, cenário 2L Para a configuração da rede completa, transmissão no elo CCAT no sentido Norte-Sul, cenário 2L, foram simulados curtos circuitos na rede CA, curtos circuitos na linha de transmissão CC e bloqueio de bipolo sem desligamento de filtros, como apresentado a seguir. Todos os eventos foram simulados sem retirada de elementos da rede. 7.2.1 Curto-circuito na rede CA Foram simulados curtos circuitos francos a terra, trifásicos e monofásicos, durante 100 ms, nas barras em 500 kV CA das conversoras em Xingu e em Terminal Rio, além de outras barras mais distantes destas, tanto na região Norte como no Sudeste. A Tabela 7-1 sumariza os resultados encontrados. Observa-se que a sobretensão máxima encontrada nas barras em 500 kV, 1,71 pu, foi registrada em Xingu 500 kV, decorrente de curto trifásico nessa barra. Na barra de T. Rio 500 kV, o maior valor encontrado foi 1,48 pu por curto trifásico na própria barra. Em Belo Monte 18 kV foi registrado 1,77 pu. Os demais casos resultaram em sobretensões inferiores a 1,48 pu. As EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 65 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA sobretensões são rapidamente amortecidas, resultando em máximas sustentadas, após 200 ms da eliminação do curto, abaixo da tensão máxima operativa. Tabela 7-1 - Sobretensões resultantes de curto-circuito na rede CA – cenário 2L Sobretensão resultante (pu) na barra Curto aplicado T Rio 500 kV (1,07 pré) Xingu 500 kV (1,06 pré) B.Monte 18 kV (1,04 pré) Tucurui 2 500 kV (1,10 pré) F Dias 500 kV (1,03 pré) Angra 500 kV (1,05 pré) Barra tipo Max Sust Max Sust Max Sust Max Sust Max Sust Max Sust T Rio 500 kV 3Ø 1,48 1,06 1,27 1,06 1,14 1,04 1,25 1,10 1,12 1,03 1,29 1,05 1Ø 1,32 1,07 1,38 1,06 1,20 1,04 1,30 1,11 1,12 1,03 1,22 1,05 Xingu 500 kV 3Ø 1,29 1,06 1,71 1,06 1,77 1,04 1,29 1,11 1,13 1,03 1,18 1,05 1Ø 1,20 1,06 1,45 1,06 1,34 1,04 1,28 1,11 1,10 1,03 1,20 1,05 Fernão Dias 500 kV 3Ø 1,34 1,06 1,38 1,05 1,19 1,03 1,29 1,10 1,28 1,03 1,27 1,05 1Ø 1,26 1,06 1,34 1,06 1,19 1,04 1,29 1,11 1,27 1,03 1,16 1,05 Angra 500 kV 3Ø 1,24 1,06 1,35 1,06 1,20 1,04 1,31 1,11 1,11 1,03 1,16 1,05 1Ø 1,19 1,06 1,28 1,06 1,17 1,04 1,27 1,11 1,08 1,03 1,15 1,05 Nova Iguaçu 500 kV 3Ø 1,34 1,06 1,27 1,06 1,15 1,04 1,23 1,10 1,18 1,03 1,20 1,05 1Ø 1,27 1,06 1,38 1,06 1,21 1,04 1,31 1,10 1,10 1,03 1,23 1,05 As figuras apresentadas a seguir (Figura 7-1, Figura 7-2 e Figura 7-3) , extraídas das simulações, ilustram o comportamento das tensões transitórias decorrentes de curto circuito. No Anexo V estão apresentados os demais resultados das variáveis simuladas em função do tempo para os casos analisados. De modo geral as sobretensões não são elevadas e não devem provocar restrições operativas. SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... Figura 7-1 - Curto 3Ø em T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV -2L EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 66 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 2.00 Xg_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura 7-2 – Curto 3Ø em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura 7-3 - Curto 1Ø em Fernão Dias 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV -2L Os tempos de recuperação da potência ativa no elo, após faltas na rede CA, em nível correspondente a 90% da potência anterior ao curto, sem voltar abaixo de 90%, estão apresentados na Tabela 7-2, para curtos francos, trifásico e monofásico nas barras das conversoras e em um ponto eletricamente mais distante de T. Rio (Fernão Dias 500 kV). Tabela 7-2 - Tempo de recuperação do elo para faltas francas na rede CA – cenário 2L Curto aplicado Barra T. Rio 500 kV Fernão Dias 500 kV Xingu 500 kV Tipo Tempo de recuperação (ms) 3Ø 203 1Ø 167 3Ø 171 1Ø 160 3Ø 168 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 67 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 1Ø 164 Observa-se que o maior tempo de recuperação foi de 203 ms para curto trifásico na barra 500 kV da inversora, resultando os demais casos em tempos inferiores a 171 ms. As figuras a seguir (Figura 7-4 e Figura 7-5 ) ilustram a variação da potência do bipolo com aplicação de curto trifásico em T. Rio 500 kV, e curto monofásico em Fernão Dias 500 kV. 1.2 1 0.8 0.6 0.4 S4P1_Pdc 0.2 90% Pdc 0 -0.2 -0.4 -0.6 -0.8 0.00E+00 1.00E-01 2.00E-01 3.00E-01 4.00E-01 5.00E-01 Figura 7-4 - Potência CC em T. Rio com aplicação de curto 3Ø em T. Rio 500 kV – 2L Figura 7-5 – Potência CC em T. Rio com aplicação de curto 1Ø em Fernão Dias 500 kV-2L EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 68 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 7.2.2 Curto-circuito na linha de transmissão em 800 kV CC Para diferentes localizações ao longo da linha de transmissão em 800 kV CC , nomeadamente, a partir da retificadora, a zero, ¼, ½, ¾ e 1/1 do seu comprimento total de 2.439 km, foram simulados curtos-circuitos a terra em um dos polos e medidas as sobretensões máximas resultantes no outro polo (polo são), em todos os pontos considerados, como sumarizado na Tabela 7-3, com valores em por unidade da tensão nominal 800 kV. A tensão no ponto da linha localizado junto à retificadora pré curto foi ajustado em 1,0 pu. Tabela 7-3 - Sobretensões em um dos polos da linha CC resultante de curto-circuito a terra no polo oposto (em pu de 800 kV) – cenário 2L Ponto de medição da tensão (pu) Ponto de aplicação do curto ao longo da linha CC 0 1/4 1/2 3/4 1/1 0 (0 km, retificadora) -1,30 -1,22 -1,07 -1,04 - ¼ (609,75 km) -1,37 -1,54 -1,36 -1,35 - ½ (1219,5 km) -1,26 -1,42 -1,62 -1,40 -1,06 3/4 (1829,25 km) -1,25 -1,37 -1,35 -1,50 -1,17 1/1 (2.439 km, inversora) -1,22 -1,21 -1,11 -1,04 -1,17 Observa-se que as sobretensões mais elevadas são observadas no ponto da linha onde ocorre o curto, havendo uma redução das sobretensões à medida em que o ponto de medição se afasta da localização do curto. Dentre os casos simulados a maior sobretensão encontrada (1,62 pu) foi no meio da linha para curto neste mesmo ponto. Esses resultados estão em acordo com o relatado na bibliografia que trata desse tipo de fenômeno em linhas de transmissão aéreas CCAT [14]. A Figura 7-6 apresenta as sobretensões resultantes no polo são da linha de transmissão CC quando simulados curtos em diferentes locais selecionados da linha, em distâncias da retificadora correspondentes às seguintes proporções do comprimento total da linha: 0, ¼, ½, ¾ e 1/1. No Anexo V são apresentados os resultados das simulações para curtos aplicados em cada uma dessas localizações da linha e medidos na localização de aplicação do curto e nas demais localizações selecionadas. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 69 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA -0.20 P4_ret P4_14 P4_12 P4_34 P4_inv -0.40 -0.60 y (pu) -0.80 -1.00 -1.20 -1.40 -1.60 -1.80 Figura 7-6 – Sobretensões no polo são ao longo da linha CC resultante de curto entre polo e terra - 2L. Tendo em conta que o comprimento da linha de transmissão pode ser alterado durante os levantamentos do Relatório R3, ou nas fases posteriores de projeto, foi simulado o curto-circuito no meio da linha, considerando a linha com comprimento 100 km superior. O resultado pouco difere (1,624 p.u.) do encontrado para o comprimento original. Quando essas simulações são realizadas com representação simplificada do elo CC e com modelos de linhas de transmissão com parâmetros não variando com a frequência, tais como o de Bergeron, valores conservativos, da ordem de 2,0 pu, podem ser encontrados para linhas de comprimento da ordem dos 2000 km. Entretanto, em modelagens mais detalhadas que incluem componentes do elo CC, tais como filtros, e a representação da linha de transmissão com modelos com dependência da frequência, as sobretensões máximas são menores, da ordem de 1,70 pu, para linhas desse comprimento, como indicado em Brochura CIGRE [15] que analisa o fenômeno e faz uma comparação com os modelos comumente utilizados. Nos estudos do Relatório R2 do bipolo em ± 800 kV Xingu – Estreito, a sobretensão máxima encontrada no meio da linha resultou igual a 1,66. 7.2.3 Bloqueio de bipolo Com o objetivo de verificar as sobretensões máximas decorrentes de bloqueio de bipolo sem abertura de filtros das conversoras, foram simulados dois casos: bloqueio do bipolo em Xingu 500 kV e bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV. Para cada bloqueio foram medidos o maior pico de tensão no intervalo de tempo entre o bloqueio (tempo 100 ms da simulação) e 50 ms após o EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 70 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA bloqueio (tempo 150 ms da simulação) (0-50 ms) e após 50 ms do bloqueio (≥50 ms), como indicado na Tabela 7-4. Tabela 7-4 - Sobretensões máximas decorrentes de bloqueio de bipolo – cenário 2L Sobretensão máxima na barra (pu) Bloqueio do bipolo na conversora Xingu 500 kV T.Rio 500 kV 0-50 ms ≥50 ms 0-50 ms ≥50 ms Xingu (retificadora) 1,23 1,23 1,32 1,24 T. Rio (inversora) 1,49 1,41 1,36 1,32 As figuras a seguir ( Figura 7-7 e Figura 7-8) ilustram o comportamento da tensão nas barras conversoras em decorrência do bloqueio de bipolo. O maior valor encontrado 1,49 pu, resultou em Xingu 500 kV em decorrência de bloqueio em T. Rio 500 kV, em tempo inferior a 50 ms após o bloqueio. Considerando 50 ms após o bloqueio, a maior sobretensão, 1,41 pu foi registrada em Xingu 500 kV, por bloqueio em T. Rio 500 kV. Em T. Rio 500 kV por bloqueio em T Rio 500 kV resultaram igual ou menor que 1,36 pu. Quando o bloqueio foi simulado em Xingu 500 kV as sobretensões resultaram igual ou menor que 1,32 pu. NNE_2020 : Graphs 1.50 Xg_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 ... ... ... Figura 7-7 - Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em Xingu 500 kV - 2L EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 71 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 ... ... ... Figura 7-8 - Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em T. Rio 500 kV - 2L EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 72 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 7.3 Elo CCAT transmitindo Sul-Norte, cenário 7P Para a configuração da rede completa, transmissão no elo CCAT no sentido Sul-Norte, cenário 7P, foram simulados curtos circuitos na rede CA, curtos circuitos na linha de transmissão CC e bloqueio de bipolo sem desligamento de filtros, como apresentado a seguir. Todos os eventos foram simulados sem retirada de elementos da rede. 7.3.1 Curto-circuito na rede CA Foram simulados curtos circuitos francos a terra, trifásicos e monofásicos, durante 100 ms, nas barras em 500 kV CA das conversoras em Xingu e em T. Rio, além de outras barras mais distantes destas, tanto na região Norte como no Sudeste. A Tabela 7-5 sumariza os resultados encontrados. Tabela 7-5 - Sobretensões resultantes de curto-circuito na rede CA – cenário 7P Sobretensão resultante (pu) na barra Curto aplicado T.Rio 500 kV (1,05 pré) Xingu 500 kV (1,10 pré) B.Monte 18 kV (1,04 pré) Tucurui 2 500 kV (1,10 pré) F. Dias 500 kV (1,06 pré) Barra tipo Max Sust Max Sust Max Sust Max Sust Max Sust T.Rio 500 kV 3Ø 1.41 1.09 1.26 1.01 1.11 1.03 1.21 1.09 1.14 1.06 1Ø 1.22 1.05 1.21 1.01 1.05 1.03 1.15 1.09 1.11 1.06 Xingu 500 kV 3Ø 1.31 1.03 1.81 1.09 1.36 1.02 1.69 1.08 1.23 1.06 1Ø 1.22 1.04 1.78 1.09 1.31 1.03 1.60 1.09 1.18 1.06 Jurupari 500 kV 3Ø 1.19 1.04 1.68 1.10 1.29 1.03 1.35 1.09 1.20 1.06 1Ø 1.22 1.05 1.31 1.10 1.16 1.03 1.28 1.09 1.14 1.06 Tucurui 2 500 kV 3Ø 1.25 1.04 1.73 1.10 1.31 1.03 1.83 1.10 1.17 1.06 1Ø 1.19 1.05 1.40 1.10 1.20 1.03 1.36 1.10 1.14 1.06 Paraupeba 500 kV 3Ø 1.27 1.05 1.68 1.10 1.27 1.03 1.48 1.10 1.14 1.06 1Ø 1.18 1.05 1.44 1.10 1.18 1.03 1.34 1.09 1.14 1.06 Miracema 500 kV 3Ø 1.17 1.05 1.39 1.10 1.18 1.03 1.36 1.09 1.14 1.06 1.23 1.05 1.27 1.10 1.14 1.03 1.26 1.10 1.13 1.06 1Ø Observa-se que a sobretensão máxima encontrada nas simulações, 1,83 pu, foi registrada em Tucurui 2 500 kV, decorrente de curto trifásico nessa barra. Na barra de Xingu 500 kV a maior EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 73 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA sobretensão encontrada resultou igual a 1,81 pu por falta na própria barra, enquanto que em T. Rio 500 kV o maior valor encontrado foi 1,41 pu por curto trifásico também na própria barra. Os demais casos, com exceção de 1,78 pu e 1,73 em Xingu 500 kV, devido, respectivamente, a curto monofásico nesta barra, e curto trifásico em Tucurui 500 kV, resultaram inferiores a 1,70 pu. As sobretensões são rapidamente amortecidas resultando em máximas sustentadas abaixo da tensão máxima operativa. As figuras apresentadas a seguir (Figura 7-9, Figura 7-10 e Figura 7-11) , extraídas das simulações, ilustram o comportamento das tensões transitórias decorrentes de curto circuito. No Anexo V estão apresentados os demais resultados das variáveis simuladas em função do tempo para os casos analisados. De modo geral as sobretensões não são elevadas e não devem provocar restrições operativas. S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s T r io _ 5 0 0 2 .0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... Figura 7-9 - Curto 3Ø em T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Xg_500 -0.883 1.043 1.926 M in -1.358 M ax 1.507 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 0.030 0.205 0.175 Figura 7-10 - Curto 3Ø em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 74 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs Xg_500 2.00 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... Figura 7-11 - Curto 1Ø em Paraupebas 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P A despeito dos curtos aplicados em diferentes barras da rede CA não resultarem em sobretensões elevadas nas barras das conversoras ou em vizinhanças imediatas, um dos casos registrados, curto trifásico em Paraupebas 500 kV, chamou atenção pelo valor da sobretensão, 2,71 pu, registrado na barra de Paraupebas 500 kV, como ilustrado na Figura 7-12. Com a inclusão de um para-raios de óxido de zinco de 444 kV nominal a sobretensão nessa barra foi reduzida para 2,11 pu (Figura 7-13), com dissipação de energia de 5,4 MJ nos para-raios (valor dentro do limite para uma coluna), sem alterar as tensões máximas obtida nas barras das conversoras e sem redução do tempo de recuperação dos bipolos. Esses casos estão detalhados no Anexo V. Portanto, as variações em Paraupebas com a inclusão do para-raios não alteram os resultados já obtidos e sumarizados na Tabela 7-5. NNE_2020 : Graphs 3.0 Jurupari_500 0.007 -1.075 -1.081 Min -1.965 Max 2.617 2.0 y (pu) 1.0 0.0 -1.0 -2.0 -3.0 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 0.275 0.300 0.141 0.261 0.120 Figura 7-12 - Curto 3Ø em Paraupebas 500 kV, tensão em Paraupebas 500 kV – 7P EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 75 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 2.50 Jurupari_500 0.007 -1.047 -1.054 Min -1.846 Max 2.107 2.00 1.50 y (pu) 1.00 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 0.275 0.300 0.141 0.261 0.120 Figura 7-13 - Curto 3Ø em Paraupebas 500 kV, tensão em Paraupebas 500 kV com ZnO– 7P Os tempos de recuperação da potência ativa no elo, após faltas na rede CA, em nível correspondente a 90% da potência anterior ao curto, estão apresentados na Tabela 7-6, para curtos francos, trifásico e monofásico nas barras das conversoras e em um ponto mais distante, Paraupebas 500 kV. Tabela 7-6 - Tempo de recuperação do elo para faltas francas na rede CA – cenário 7P Curto aplicado Barra T.Rio 500 kV Paraupebas 500 kV Xingu 500 kV Tipo Tempo de recuperação (ms) 3Ø 90 1Ø 56 3Ø 169 1Ø 70 3Ø 144 1Ø 127 Observa-se que os maiores tempo de recuperação corresponderam a curtos circuitos trifásico nas barras de Paraupebas 500 kV e na inversora em Xingu, respectivamente iguais a 169 ms e 144 ms. Para os demais casos simulados esses tempos foram inferiores a 127 ms. As figuras a seguir (Figura 7-14 e Figura 7-15 ) ilustram a variação da potência do bipolo com aplicação de curto trifásico em Xingu 500 kV, barra da inversora e curto monofásico em barra mais distante desta, em Paraupebas 500 kV. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 76 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE2_TFR : Graphs S4BIP_PdcF 1.50 1.00 P(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500 ... ... ... Figura 7-14 - Potência do bipolo com aplicação de curto 3Ø em Xingu 500 kV – 7P BIPOLE2_TFR : Graphs S4BIP_PdcF 1.50 1.00 P(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500 ... ... ... Figura 7-15 - Potência do bipolo com aplicação de curto 1 Ø em Paraupebas 500 kV – 7P 7.3.2 Curto-circuito na linha de transmissão em 800 kV CC – cenário 7P Para diferentes localizações ao longo da linha de transmissão em ± 800 kV CC, nomeadamente, a partir da retificadora, a zero, ¼, ½, ¾ e 1/1 do seu comprimento total de 2.439 km, foram simulados curtos-circuitos a terra em um dos polos e medidas as sobretensões máximas resultantes no outro polo (polo são), em todos os pontos considerados, como sumarizado na Tabela 7-7, com valores em por unidade da tensão nominal 800 kV. A tensão no ponto da linha localizado junto à retificadora em T. Rio pré curto foi ajustado em 0,99 pu. Tabela 7-7 - Sobretensões em um dos polos da linha CC resultante de curto-circuito a terra no polo oposto (em pu de 800 kV) – cenário 7P Ponto de aplicação do curto ao longo da linha CC Ponto de medição da tensão (pu) 0 1/4 1/2 3/4 1/1 0 (0 km, retificadora) 1,29 1,20 1,08 1,04 0,98 ¼ (609,75 km) 1,12 1,35 1,17 1,04 0,98 ½ (1219,5 km) 1,25 1,45 1,65 1,43 1,09 3/4 (1829,25 km) 1,28 1,39 1,37 1,53 1,20 1/1 (2.439 km, inversora) 1,22 1,17 1,08 1,06 1,20 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 77 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Observa-se que as sobretensões mais elevadas ocorrem no ponto da linha onde ocorre o curto, havendo uma redução das sobretensões à medida em que o ponto de medição se afasta da localização do curto. Dentre os casos simulados a maior sobretensão encontrada (1,65 pu) foi no meio da linha para curto no meio da linha. Esses resultados são similares aos encontrados para a transmissão no sentido Norte-Sul (item 7.2.2) e estão em acordo com o relatado na bibliografia que trata desse tipo de fenômeno em linhas de transmissão aéreas CCAT [14]. A Figura 7-16 apresenta as sobretensões resultantes no polo são da linha de transmissão CC quando simulado curto no meio da linha. No Anexo V são apresentados os resultados das simulações para curtos aplicados em diferentes pontos da linha de corrente contínua. C C n a Elo D C , p o lo 4 , e m 1 /2 d a lin h a 1 .8 0 P4 _ in v P4 _ 3 4 P4 _ 1 2 P4 _ 1 4 P4 _ r e t 1 .6 0 1 .4 0 Vdc (pu) 1 .2 0 1 .0 0 0 .8 0 0 .6 0 0 .4 0 0 .2 0 t (s ) 0 .0 4 5 0 0 .0 5 0 0 0 .0 5 5 0 0 .0 6 0 0 0 .0 6 5 0 0 .0 7 0 0 0 .0 7 5 0 ... ... ... Figura 7-16 – Sobretensões no polo são ao longo da linha CC, resultante de curto entre polo e terra no meio da linha CC de 2.439 km – 7P Tendo em conta que o comprimento da linha de transmissão pode ser alterado durante os levantamentos do Relatório R3, ou nas fases posteriores de projeto, foi simulado o curto-circuito no meio da linha, considerando a linha com comprimento 100 km superior. O resultado pouco difere (1,66 p.u.) do encontrado para o comprimento original. Considerando ainda que a distância entre polos da linha pode variar em função do projeto, foi simulado curto-circuito no meio da linha para a distância entre polos igual a 20 metros, resultando em sobretenção pouco maior (1,72 p.u.) que a encontrada para a concepção original com 21,90 metros. 7.3.3 Bloqueio de bipolo Com o objetivo de verificar as sobretensões máximas decorrente de bloqueio de bipolo sem abertura de filtros das conversoras, foram simulados dois casos: bloqueio do bipolo em Xingu 500 kV e bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV. Para cada bloqueio foram medidos o maior pico de EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 78 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA tensão no intervalo de tempo entre o bloqueio (tempo 100 ms da simulação) e 50 ms após o bloqueio (tempo 150 ms da simulação) (0-50 ms) e após 50 ms do bloqueio (≥50 ms), como indicado na Tabela 7-8. Tabela 7-8 - Sobretensões máximas decorrentes de bloqueio de bipolo – cenário 7P Sobretensão máxima na barra (pu) Xingu 500 kV T. Rio 500 kV 0-50 ms > 50 ms 0-50 ms > 50 ms Bloqueio do bipolo na conversora Xingu (inversora) T. Rio (retificadora) 1,29 1,32 1,39 1,21 1,21 1,23 1,21 1,13 As figuras a seguir ( Figura 7-17 e Figura 7-18) ilustram o comportamento da tensão nas barras conversoras em decorrência do bloqueio de bipolo. O maior valor encontrado 1,39 pu, resultou em T Rio 500 kV em decorrência de bloqueio em Xingu 500 kV (inversora), em tempo inferior a 50 ms após o bloqueio. Considerando 50 ms após o bloqueio, a maior sobretensão registrada nessa barra foi igual a 1,21 pu. Para Xingu 500 kV, a maior sobretensão resultou igual a 1,32 pu. Todos os valores encontrados situam-se, portanto, abaixo de 1,40 pu. SSE_2020 : Graphs 2.00 Trio_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 ... ... ... 0.300 ... ... ... Figura 7-17 - Bloqueio de bipolo em Xingu – tensão em T Rio 500 kV (inversora) – 7P SSE_2020 : Graphs 2.00 Trio_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 Figura 7-18 - Bloqueio de bipolo em T. Rio – tensão em T. Rio 500 kV (retificadora) – 7P EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 79 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 7.4 Principais constatações No que diz respeito aos transitórios eletromagnéticos de manobra analisados, com os cenários considerados, transmissão sentido Norte-Sul (2L) e sentido Sul-Norte (7P), não se verificaram restrições à implantação do bipolo em ± 800 kV Xingu – Terminal Rio, segundo bipolo em ± 800 kV do tronco de transmissão CCAT entre a SE Xingu e a região Sudeste. Foram simulados curtos circuitos na rede CA, curtos circuitos na linha de transmissão CC e bloqueio de bipolo sem desligamento de filtros. As sobretensões registradas na rede CA não foram elevadas e não deverão provocar restrições operativas. De forma análoga, os tempos de recuperação da potência ativa no elo, após essas faltas na rede CA, em nível correspondente a 90% da potência anterior ao curto, estão dentro de limites aceitáveis, abaixo de 200 ms. Na linha CC foram simulados curtos-circuitos a terra, em diferentes localizações da linha, cada uma correspondente a uma quilometragem com relação ao retificador, aplicado entre um dos polos e a terra, com sobretensões medidas no outro polo (polo são). Os resultados confirmaram resultados previstos para linhas deste tipo, comprimento e classe de tensão. Quanto às sobretensões decorrente de bloqueio de bipolo sem abertura de filtros das conversoras os resultados indicaram valores dentro de limites aceitáveis para este fenômeno e modelagem considerada. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 80 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 8 ESTUDOS DE DESEMPENHO DINÂMICO Os estudos de interação do sistema CA/CC envolve, entre outros aspectos, a avaliação da recuperação do sistema após um distúrbio, estabilidade de tensão e sobretensões especialmente em sistemas em que o elo CCAT esteja conectado em uma rede fraca. As análises foram realizadas com o software PSCAD. Ressalta-se que para avaliação do desempenho dinâmico adequado do sistema CCAT também foi utilizado o programa ANATEM (modelos RMS) com os parâmetros de controle atualizados do estudo de PSCAD/DPS. A recuperação da potência CC é afetada entre outros pelos ajustes da compensação de corrente reativa (estatismo do regulador automático de tensão - RAT) dos geradores de Belo Monte. As máquinas do Belo Monte foram representadas com seus reguladores automáticos de tensão – RAT, de acordo com os modelos apresentados no Anexo VII onde foram considerados melhorias em relação aos dados utilizados no estudo do R1 considerado os ajustes e testes na modelagem e parametrização do regulador de tensão. Devido à proximidade elétrica das máquinas de Tucuruí I e II à subestação de Xingu, também foi detalhado o controle do RAT dessas máquinas (Anexo VIII). A Tabela 8-1 apresenta um resumo das simulações realizadas com PSCAD. Algumas destas faltas foram validadas com ANATEM. Tabela 8-1 - Configuração 2 bipolos. Cenários 2L e 7P Falta Tempo (ms) Local Contingência 1φ φ 3φ φ 100 100 Terminal Xingu Terminal Xingu LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1 LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1 1φ φ 100 Terminal Xingu LT 500 kV Xingu-Tucuruí 2 C1 3φ φ 100 Terminal Xingu LT 500 kV Xingu-Tucuruí 2 C1 1φ φ 100 Terminal Rio LT 500 kV Terminal Rio-Nova Iguaçu C1 3φ φ 100 Terminal Rio LT 500 kV Terminal Rio- Nova Iguaçu C1 1φ φ 100 Fernão Dias LT 500 kV Terminal Rio-Fernão Dias 3φ φ - 100 Fernão Dias LT 500 kV Terminal Rio-Fernão Dias - - Perda de polo - - - Perda bipolo EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 81 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 8.1 Capacidade de sobrecarga de longa e curta duração A capacidade de sobrecarga de corrente, indicada no estudo do R1 [2], foi modelada no PSCAD, com exceção da sobrecarga de 4 horas, conforme descrito a seguir: • Sobrecarga de longa duração de cada polo de 33% da potência nominal por 30 minutos no cenário 2L e de somente 30 segundos no cenário 7P (potência reversa). • Sobrecarga de 10% por 4 horas no cenário 7P (potência reversa) recomendada no R1 [2]. Não foi modelada por ser uma necessidade sistêmica de mais longo termo. • Sobrecarga de curta duração (5 segundos) de 50% da potência nominal, com redução em rampa suave até o valor de sobrecarga de longa duração nos dois sentidos de operação. Ressalta-se a importância da capacidade de sobrecarga de curta duração para o desempenho dinâmico do sistema elétrico brasileiro, devendo estar disponível nos dois sentidos de operação. Verificou-se a importância da sobrecarga de 50% por 5 segundos principalmente no cenário 2L “sentido Norte para Sudeste”. Na perda de um polo é importante para a estabilidade do sistema que o polo remanescente assuma 50% de sobrecarga, mantendo a distribuição de fluxo mais próxima da condição pré-falta, uma vez que os bipolos chegam em subestações diferentes. No caso da perda de bipolo também foi necessário a sobrecarga de 50% de curta duração, pois proporciona menor corte de máquinas e menor afundamento de tensão no sistema receptor após a perda de um bipolo. O STOL (“Short Time Overload Limiter”) no PPC (“Pole Power Control”) considerado na presente análise tanto para a transmissão direta como para a transmissão inversa é apresentado na Figura 8-1. Nesta fase do estudo, foi modelado um controle simples em que o limite máximo de corrente no PPC é mantido em 1,5 pu por 5 segundos e, em seguida, limitado à 1,36 pu permanentemente. A ordem de corrente de 1,36 pu refere-se ao valor necessário para produzir 1,33 pu na potência no polo são. O limite de corrente proposto em um polo (1,36pu) é adequado quando há a perda do outro polo. No entanto, se a transferência de potência é efetuada para o outro bipolo, este irá necessitar de limites ligeiramente superiores pois as tensões da rede CA serão mais impactadas pelo aumento de carga. Assim, dependendo do caso, o limite da máxima ordem de corrente deverá ser melhor ajustado. Num projeto real, a transição de 1,5 pu de corrente para 1,33 pu de potência envolveria o “tap changer” do transformador conversor. O STOL iria reduzir lentamente o limite de corrente para 1,33 pu, não 1,36pu como no modelo considerado. Deste modo, o comutador iria restaurar, EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 82 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA após algumas dezenas de segundos, a tensão do retificador para 1,0 pu, ponto em que a potência seria 1,33pu como desejado. Uma vez que não foi modelado um comutador automático de tap no modelo do PSCAD, não será possível simular a ação lenta do comutador. Depende-se, portanto, dos limites da ordem de corrente (acima de 1,36pu) para obter 1,33pu na potência. Figura 8-1 STOL (Short Time Overload Limiter- STOL) considerado no estudo a) potência no sentido direto Depois do “trip” de um polo, o polo são é chamado a assumir imediatamente 1.5 pu de potência. Há um pequeno “overshoot” medido na corrente devido ao “Current Margin Controllers - CMC” detectar uma perda temporária no controle de corrente do retificador. De modo que o inversor assume o controle de corrente momentaneamente, por algumas centenas de milissegundos. Na sequência, o controle de corrente retorna para o retificador. Para atingir a potência 1,49 pu, foi necessário uma corrente DC de 1,52 pu. A razão de se ter sobrecorrente transitória (Inom=2,5 kA) para conseguir 1,5 pu de potência é devido a uma pequena queda da tensão no elo CCAT. No retificador não há uma queda significativa de tensão, mas a tensão contínua do inversor do bipolo 2 cai de 0,93 pu para cerca 0,89 pu. Após 5 segundos a rampa de corrente cai lentamente para 1,36 pu. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 83 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE2_TFR : Graphs S3P1_Pdc 1.50 1.40 1.30 y (pu) 1.20 1.10 1.00 0.90 0.80 0.70 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 ... ... ... Figura 8-2 Potência polo 1 do retificador após perda do polo 2 (Bipolo2). Cenário 2L. Na perda de um polo do bipolo 2, é necessário que o bipolo 1 compense parte da potência perdida no bipolo 2. A lógica de redistribuição de potência entre os bipolos está detalhada no item 8.3 e a situação 3 mostrada na Figura 8-3 foi implementada nos casos do PSCAD. A curva azul representa a potência do polo são do bipolo 2 e a curva verde representa a potência do bipolo 1. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 84 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE2_TFR,Bipole_TFR : Graphs S3P1_Pdc S1BIP_Pdc 1.50 1.40 1.30 y (pu) 1.20 1.10 1.00 0.90 0.80 0.70 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 ... ... ... ― Potência no retificador do polo 1 bipolo2 ― Potência no retificador do bipolo 1 Figura 8-3 Potência no retificador do polo 1 bipolo2 e bipolo 1. Perda do polo 2 (Bipolo2). Cenário 2L. b) potência no sentido reverso As sobrecargas de potência, curta e longa duração, em sentido reverso serão com base na potência nominal do retificador de 3.270 MW, que corresponde a 2,04 kA. Verificou-se necessário a sobrecarga de 50% por 5 segundos, 33% por 30 segundos e 10% por 4 horas. 8.2 Recuperação do elo CCAT após faltas no sistema CA A recuperação de potência CC é limitada pela capacidade dos sistemas CA suportarem a variação do consumo de potência reativa durante o transitório de potência. Segue-se neste capítulo o mesmo critério de tempo de recuperação da potência ativa do elo CCAT: após faltas na rede CA o elo deverá se recuperar em nível correspondente a 90% da potência anterior ao curto, sem voltar abaixo de 90% em tempo inferior a 200 ms. A Figura 8-4 apresenta o desempenho da potência CC do segundo bipolo de Belo Monte após uma falta CA monofásica, 100 ms, no inversor, Terminal Rio, seguida da abertura da LT 500 kV Terminal Rio-Nova Iguaçu, no CEN 2L (N->SE). Deste modo, a recuperação da potência do EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 85 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA bipolo 2, após a falta, atinge 90% da potência em 96 ms, atendendo os critérios. 0.9 S3BIP_PdcF 1.00 0.75 Potência (pu) 0.50 0.25 0.00 -0.25 -0.50 -0.75 -1.00 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 ... ... Figura 8-4 – Potência CC do elo Belo Monte. Falta 1F em Terminal Rio com abertura da LT 500 kV Terminal Rio Nova Iguaçu. (PSCAD). Cenário 2L. A pior situação analisada no cenário 2L, em termos do tempo de recuperação do elo CCAT, correspondeu nas faltas trifásicas no lado inversor no Terminal Rio e Estreito, conforme apresentado na Tabela 8-2. A recuperação da potência para as faltas trifásicas também apresenta tempo inferior a 200 ms para a potência CC atingir 90% do valor inicial considerando procedimento de rede vigente. O resultado dos defeitos simulados no PSCAD estão apresentados nas figuras do Anexo XI. Como observado anteriormente, o tempo de recuperação da potência CC é limitada pela capacidade dos sistemas CA fornecerem suporte de potência reativa para sustentar as tensões CA durante o período transitório. No caso do projeto do elo CCAT de Itaipu, foram utilizados quatro compensadores síncronos para aumentar o nível de curto-circuito na barra inversora e fornecer suporte transitório de potência reativa. O mesmo ocorre no do elo CCAT do Belo Monte no cenário 7P, que representa o período seco da região Norte, onde são necessários 3 máquinas operando como síncrono na condição mais adversa. Neste cenário, o tempo de recuperação é observado na Figura 8-5. Embora a corrente especificada para as conversoras em potência reversa seja 2,04 kA, os controles representados no PSCAD tem como referência uma corrente de 2,5 kA. Isto explica porque observamos uma potência de 0,8175 pu quando a potência transmitida é de 3270 MW. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 86 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE2_TFR : Graphs 1.00 S4BIP_PdcF 0.73575 0.80 0.60 0.40 y (pu) 0.20 0.00 -0.20 -0.40 -0.60 -0.80 -1.00 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 1.30 1.40 1.50 ... ... ... Figura 8-5 – Potência CC do bipolo 2 de Belo Monte. Falta 1F em Xingu e abertura da LT XinguTucuruí 2 (PSCAD). Cenário 7P. A Tabela 8-2 e Tabela 8-3 resumem os tempos de recuperação, com abertura de linha de transmissão AC, para os cenário 2L e 7P respectivamente. Tabela 8-2 - Tempo de Recuperação da potência CC para o cenário 2L Bipolo 1 Bipolo 2 Defeito Estreito 500 kV Terminal Rio 500 kV CC 1F Xingu 85 ms 85 ms CC 3F Xingu 95 ms 94 ms CC 1F F.Dias 62 ms 75 ms CC 3F F.Dias 78 ms 143 ms CC 1F T. Rio 51 ms 96 ms CC 3F T.l Rio 65 ms 142 ms EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 87 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 8-3 - Tempo de Recuperação da potência CC para o cenário 7P Bipolo 1 Bipolo 2 Defeito Estreito 500 kV Terminal Rio 500 kV CC 1F T. Rio 65 ms 54 ms CC 3F T. Rio 20 ms 103 ms CC 1F Xingu 114 ms 128 ms CC 3F Xingu 152 ms 146 ms As análises para avaliar o comportamento dinâmico foram realizadas no ANATEM com a rede completa (SIN) e comparadas a rede modelada no PSCAD (rede equivalente) de forma a consolidar a resposta dinâmica. Cabe lembrar, entretanto, que o critério para avaliação do desempenho dinâmico e a estabilidade eletromecânica do sistema CA, com o programa ANATEM, considera apenas as faltas monofásicas. Desta forma, para avaliação do tempo de recuperação, a resposta do elo CCAT deverá estar condicionada ao comportamento dinâmico deste sistema. A comparação do desempenho dos modelos em ANATEM e PSCAD foi feita no CEN 2L para uma falta monofásica no inversor (Terminal Rio) com abertura da LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu. No Anexo X encontram-se os parâmetros do controle do elo CCAT utilizados em cada programa. Observa-se na Figura 8-6 que em ambas modelagens, ANATEM e PSCAD, para uma falta CA no inversor, Terminal Rio, ocorre uma acentuada oscilação na tensão de Xingu 500 kV (de 0,2 a 1,4 segundos) melhor amortecida na rede do PSCAD. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 88 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 8-6 – Tensão em Xingu 500 kV, p.u. Falta 1F no Terminal Rio com abertura da LT 500 kV Terminal Rio -Nova Iguaçu. Cabe ressaltar que o modo de oscilação verificado no caso com a rede completa (ANATEM) prejudica sensivelmente o desempenho do elo de Belo Monte e pode ser amortecido com o ajuste do PSS das máquinas do Norte e Nordeste. A Figura 8-7 apresenta a comparação do desempenho do elo no CEN 2L para uma falta monofásica, de 100 ms, no inversor (Terminal Rio), com abertura da LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, obtidas no ANATEM e PSCAD. Figura 8-7 – Potência no bipolo 2, em p.u. Falta 1F no Terminal Rio com abertura da LT 500 kV Terminal Rio- Nova Iguaçu. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 89 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Nesta emergência, observa-se na modelagem do ANATEM que devido a baixa tensão na retificadora e alta tensão na inversora, alfa atinge alfa mínimo, evidenciando a perda de controle da corrente CC pelo retificador. Uma diferença de modelagem entre ANATEM e PSCAD é o bloco "Alpha Max Calc" modelado no PSCAD, que aumentam o gama durante o tempo de duração da falta e por um curto período após a falta na rede CA. O aumento do gama é uma função baseada na medição da componente fundamental e de segundo harmônico na tensão Udio. Como o ANATEM considera modelo fasorial, os componentes de frequência fundamental e de segundo harmônico não são medidas na tensão Udio, devendo ser modelado o bloco " Alpha Max calc" utilizado no modelo PSCAD para que o gama observado no ANATEM apresente o mesmo desempenho do gama apresentado no modelo PSCAD. (a) EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 90 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (b) Figura 8-8 – (a) Ângulo alfa do retificador Xingu, em graus e (b) Ângulo gama no inversor no Terminal Rio. Falta 1F no Terminal Rio com abertura da LT 500 kV Terminal Rio Nova Iguaçu. 8.3 Funções do controle mestre Para os bipolos previstos na transmissão de Belo Monte foram avaliadas as principais funções do Controle Mestre, apresentadas a seguir: 1– Redistribuir a potência ativa entre os polos sãos dos dois bipolos em caso de perda de capacidade de transmissão de um ou mais polos devido a uma contingência; 2– Reduzir emergencialmente a ordem de potência dos dois bipolos devido à perda de geração de usina ou devido às limitações de transmissão na rede CA em consequência de alguma contingência múltipla. Esta função de redução é conhecida como “runback”; 3- Mandar reduzir geração da usina devido a perda de bipolo ou devido à limitações de transmissão na rede CA em consequência de alguma contingência múltipla; 4– Evitar a auto-excitação das máquinas ao monitorar e controlar a quantidade máxima de filtros que podem estar conectados na subestação Xingu, de acordo com configuração operativa da rede CA; 5– Controlar o fluxo de reativos CA/CC/CA, contribuindo para minimizar sobretensões nas subestações da rede CA devido ao excesso de bancos de capacitores ou filtros conectados à rede. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 91 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 6- Controlar o chaveamento de filtros do(s) bipolo(s), por requisitos de desempenho harmônico, o que permitirá otimização do uso da filtragem harmônica. 8.3.1 Redistribuir a potência ativa entre os bipolos 1 e 2 A redistribuição de potência deve ser feita considerando todos os quatro polos (os dois bipolos), tanto para o fluxo direto (N/NE->SE), quanto para o fluxo inverso (SE->N/NE), até as suas capacidades máximas de sobrecarga [2]. No caso do sistema CCAT de Belo Monte, a redistribuição de potência ativa após a perda de um bipolo pode ser realizada em nível de bipolo, sem necessidade do Controle Mestre, desde que alguns sinais sejam trocados diretamente entre os bipolos. É o que ocorre no projeto de Itaipu e Nelson River (Canadá). A ação normal do Bipole Power Control - BPC é de carregar o polo são até o limite de sobrecarga permitida. Se não for suficiente para satisfazer a ordem de potência do bipolo, a deficiência, calculada localmente no BPC, pode ser enviada diretamente para o outro bipolo sem passar por um nível hierárquico de controle mais alto. Neste caso, a ação é mais efetiva e confiável, dispensando a necessidade do Controle Mestre para esta função. Para bloqueio de bipolo, toda a potência deve ser transferida para o bipolo remanescente, limitada à capacidade de sobrecarga de curta-duração (150% por 5 segundos) e de longa duração (133% por 30 minutos) dos polos. Para bloqueio de polo, diferentes estratégias podem ser usadas. A filosofia proposta se baseia no princípio de minimizar a perda de potência transmitida no bipolo no qual houve perda de conversores, uma vez que os bipolos chegam em terminais localizados em pontos elétricos distintos. Com isso, variações súbitas de potência nos terminais receptores são minimizadas. Após o bloqueio de um polo, o déficit de potência deverá ser transferido integralmente para o polo remanescente do mesmo bipolo, limitado à sua capacidade de sobrecarga de curta e longa duração. Três situações podem ocorrer: 1º situação: Caso após assumir o déficit de potência, a ordem de potência do polo remanescente seja inferior às suas capacidades de curta-duração e de longa-duração, nenhuma potência é transferida para o EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 92 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA outro bipolo, pois o próprio bipolo tem capacidade de absorver o déficit de potência, conforme mostrado na Figura 8-9. Figura 8-9 - 1º situação 2º situação: Caso após assumir o déficit de potência, a ordem de potência do polo remanescente seja superior à sua capacidade de longa duração (133%) e inferior à de curta-duração (150%), nenhuma potência é transferida inicialmente para o outro bipolo. O polo remanescente entra na região de sobrecarga de curta-duração e, após certo tempo (5s para 150%), o STOL do polo atua, reduzindo a ordem de corrente do polo em rampa suave para o limite de longa-duração (133%). Durante a atuação do STOL, há perda de potência transmitida. Essa potência é então automaticamente transferida para o outro bipolo (na mesma taxa que o STOL atua), conforme mostrado na Figura 8-10. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 93 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 8-10 - 2º situação 3º situação: Caso após assumir o déficit de potência, a ordem de potência do polo remanescente seja superior à sua capacidade de curta-duração (150%), o mesmo assume a potência até o seu limite de curtaduração e o excedente é transferido instantaneamente para o outro bipolo (delay apenas de processamento). O polo remanescente entra na região de sobrecarga de curta-duração e, após certo tempo (5s para 150%), o STOL do polo atua, reduzindo a ordem de corrente do polo em rampa suave para o limite de longa-duração (133%). Durante a atuação do STOL, há perda de potência transmitida. Essa potência é então automaticamente transferida para o outro bipolo (na mesma taxa que o STOL atua), conforme mostrado na Figura 8-11. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 94 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 8-11 - 3º situação Esta filosofia se aplica naturalmente quando o sentido de transmissão de potência é de Xingu para Estreito / Terminal Rio. Entretanto, quando a transmissão é no sentido reverso, a separação geográfica das retificadoras exige ponderações. Existindo telecomunicações entre os terminais retificador e inversor dos polos, entre os polos positivo e negativo de um mesmo bipolo e entre estações conversoras, a redistribuição de potência ativa pode ser realizada em qualquer lugar. Quando o sentido de transmissão é N/NE->SE, o retificador dos dois bipolos estão na mesma estação e a troca de sinais não depende de um sistema de comunicação externo à SE Xingu. Quando o sentido de transmissão é SE->N/NE, os retificadores estão separados geograficamente. Neste caso, é necessário uma comunicação rápida e confiável entre Estreito e Terminal Rio, o que EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 95 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA pode ser feito a partir da comunicação dos próprios bipolos, através dos cabos OPGW da linha CC ou usando um sistema de comunicação externo, através da rede elétrica CA. A melhor forma para a implementação prática da filosofia de redistribuição de potência recomendada neste relatório deverá ser avaliada na etapa de Projeto Básico. 8.3.2 Redução ou limitação da ordem de potência dos bipolos Na transmissão do Madeira, o “runback” foi recomendado na perda de uma ou mais máquinas das usinas de Jirau ou Santo Antônio ou devido a limitações de transmissão na SE Coletora Porto Velho ou na SE Araraquara 2, em consequência de contingências severas. A configuração da SE GIS Belo Monte apresenta arranjo conforme apresentado na Figura 8-12 onde as barras são seccionadas por disjuntores de forma a oferecer maior confiabilidade operativa ao sistema. SE XINGU Belo Monte 500 kV G18 Falha disjuntor G17 G16 G15 G14 (*) G13 G12 G11 G10 G09 G08 G07 (*) G06 G05 G04 G03 (*) G02 G01 (*) Operam com compensador síncrono Figura 8-12 – Configuração da SE 500 kV Belo Monte (disjuntor separando os barramento) De acordo com o diagrama esquemático Figura 8-12, o número máximo de unidades geradoras que podem ser desligadas simultaneamente na condição mais adversa pode chegar a três o que representa uma perda de cerca de 1.800 MW. A condição que leva a perda de uma das seções do barramento ocorre no defeito de uma das LTs 500 kV Belo Monte-Xingu havendo falha do disjuntor. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 96 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Observa-se nesta situação que as variações de frequência e abertura angular das máquinas da região é bastante reduzido. Figura 8-13 – Abertura angular entre as usinas de Belo Monte e as máquinas de Ilha Solteira. Perda de 3 máquinas de Belo Monte. Cenário 2L. Figura 8-14 – Frequência angular das usinas de Belo Monte. Perda de 3 máquinas de Belo Monte. Cenário 2L. Observa-se que não há sobretensões sustentadas nas barras do sistema Norte 500 kV e da interligação Norte-Sul. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 97 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 8-15 – Tensão nas subestações 500 kV próximo à Xingu. Perda de 3 máquinas da UHE Belo Monte. Cenário 2L. Contudo, uma redução ou limitação da potência durante perdas de elementos no sistema CA inversor pode ser necessária em situações de emergências múltiplas que reduzam significativamente o nível de curto-circuito na subestação inversora. Este limitador reduz transitoriamente a ordem de potência para níveis que a rede CA possa suportar e evita colapsos de tensão sucessivos. No caso do Belo Monte, no cenário 7P, sentido SE->N/NE, a utilização do "runback" é importante visto que a SE Xingu apresenta níveis de curto-circuito que podem vir a requisitar este controle em situações mais adversas. Para a utilização do "runback" com apenas 1 bipolo pode ser realizado a nível do bipolo, Contudo se faz necessário a implantação do GSC (Generator Station Coordinator) na usina de Belo Monte. Com a presença do 2º bipolo, o Master Control é realmente importante. A utilização de “runbacks” no GSC na usina de Belo Monte ou em outros locais precisam ser distribuídos ou repartidos entre os dois bipolos. Os bipolos podem estar operando com diferentes cargas ou talvez um polo ou bipolo esteja fora de operação. Assim, os “runbacks” precisam ser enviados para o bipolo que tem a maior potência transmitida. Algum tipo de alocação “runback” é necessário e será melhor realizado por um controle mestre que supervisiona os dois bipolos. Além disso, faz-se necessário prever o “trip” rápido de filtros CA na utilização de grandes “runbacks”. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 98 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 8.3.3 Risco de auto-excitação As unidades geradoras de Belo Monte possuem grande capacidade de absorção de reativos. Além disso, a usina está conectada também à rede CA na região Norte. Estes dois fatores diminuem sobremaneira o risco de auto-excitação das máquinas da UHE Belo Monte. A situação mais crítica é período seco da região Norte com o elo no sentido SE –> Norte onde haverá apenas três unidades geradoras em operação funcionando como compensadores síncronos. Mesmo neste cenário essas máquinas têm capacidade de absorver o excedente de potência reativa proveniente dos filtros conectados em Xingu. A figura a seguir apresenta o consumo de potência reativa das máquinas de Belo Monte na perda do bipolo, que estarão operando como compensadores síncronos (3 máquinas). Neste cenário, com todos os filtros presentes, as máquinas absorverão o equivalente a 45% da potência reativa que o elo necessita em regime. Após a perda do bipolo, as máquinas de Belo Monte ainda dispõem de 33% de sua capacidade para absorver potência reativa. Figura 8-16 – Potência reativa das 3 máquinas da UHE Belo Monte que estarão operando como síncrono. Configuração filtros cenário 7P (3x420 Mvar em Xingu). Perda do bipolo (configuração com 1 bipolo) Assim, não seria necessária a função de retirada de filtros no Controle Mestre, sendo esta função executada pelo controle do bipolo. Na configuração com 2 bipolos transmitindo potência nominal no cenário 7P (2x3264 MW) considerando 3 operando como síncronos na UHE Belo Monte e todos os filtros previstos (3x 420 Mvar em Xingu para cada bipolo) a perda dos dois bipolos é a condição mais severa para avaliar o EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 99 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA risco de auto-excitação. Para tornar a condição mais desfavorável, foi considerado um filtro adicional (totalizando 7 x 420 Mvar). A Figura 8-17 apresenta a potência reativa (a) e a tensão na usina de Belo Monte na perda dos dois bipolos na configuração final prevista. (a) (b) Figura 8-17 – (a) Potência reativa das 3 máquinas da UHE Belo Monte que estarão operando como síncrono e (b) tensão na usina de Belo Monte. Configuração filtros cenário 7P (3x420 Mvar em Xingu). Perda dos bipolos (configuração com 2 bipolos). Não se observa risco de auto-excitação nas unidades geradoras de Belo Monte por estar previsto no projeto a operação de 3 máquinas como compensadores síncronos e a rede CA a qual o conversor está conectado é capaz de absorver o excedente de potência reativa. Embora não tenha se observado risco de auto-excitação devido à capacidade dos geradores de Belo Monte em absorver potência reativa excedente é importante prever desligamento de filtros CA na perda de carga do CCAT. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 100 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 8.3.4 Evitar sobretensão nas subestações Para controle de sobretensões na subestação de Xingu recomenda-se que, com a entrada em operação do segundo bipolo, e consequentemente o aumento do número de filtros, faz-se necessária a retirada coordenada de filtros dos dois bipolos de modo a evitar possíveis sobretensões , assim, seria aconselhável que esta função estivesse presente no Controle Mestre da estação. Estas sobretensões podem ocorrer na perda de conversores, onde o Controle Mestre deverá supervisionar a retirada automática de filtros CA para reduzir as sobretensões nos sistemas CA. Na perda de várias saídas de linhas de transmissão da rede CA, durante perturbações sistêmicas, os filtros CA também poderão vir a ser retirados. 8.3.5 Chaveamento de filtros por requisitos de desempenho harmônico O chaveamento de filtros por requisitos de desempenho harmônico também pode ser incluído no nível de Controle Mestre no terminal de Xingu. Isso permite uma otimização do uso da filtragem harmônica dos dois bipolos, principalmente em condições de baixa potência. No sistema de transmissão CCAT do Madeira, esta função foi deixada no nível de Controle de bipolo simplesmente porque não haviam requisitos para a operação conjunta, o que vem acarretando problemas de excesso de reativos em condições de baixa potência transmitida com os dois bipolos, uma vez que ambos os bipolos devem atender os requisitos individuais, independente do desempenho conjunto. Em Estreito e no Terminal Rio, obviamente estas funções devem ser implantadas em nível de controle de bipolo ou até mesmo em nível de controle de polo, se a estratégia adotada pelo fabricante para o chaveamento de filtros for realizada neste nível de controle. Os filtros de CA devem ser totalmente flexíveis. Por exemplo, BP1 pode operar usando BP2 filtros CA e vice-versa, sem restrições. O Controle Mestre precisa controlar tanto BP1 e BP2 filtros CA para garantir a filtragem de harmônicas adequadas e eliminar o excesso de filtros se a perda de carga CCAT ocorrer. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 101 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 8.4 Condicionantes de ressonância subsíncrona Os controles do conversor CCAT podem excitar modos torcionais no eixo da turbina do gerador na faixa de frequência subsíncrona. Além disso, várias linhas próximas a usina de Belo Monte são equipadas com capacitores série com elevado grau de compensação, conforme apresentado na Figura 8-18. Se o complemento da frequência do modo subsíncrono da rede elétrica for próxima à frequência do modo torcional, há risco de instabilidade deste modo devido a ressonância subsíncrona (SSR – Subsynchronous Resonance). Tucuruí I V. Conde 50 % 324km Xingu 34,84% 70% Manaus Belo Monte Tucuruí II 265 km 17 km Parauapebas 410 km 23,3% 39,93% 4000 MW ±800 kV Figura 8-18 – Transmissão do Belo Monte. Espera-se que os geradores da usina hidrelétrica de Belo Monte sejam menos susceptíveis a problemas de interação torcional subsíncrona (SSTI - SubSynchronous Torsional Interaction). Esta imunidade não está necessariamente relacionada à faixa de frequência dos modos torcionais do eixo turbina-gerador, uma vez que hidrogeradores podem apresentar modos torcionais em frequências na faixa de 5 a 25Hz. Boa parte desta faixa pode ser excitada tanto pelo controle de conversores CCAT quanto pela presença de compensação série nas linhas CA próximas. O principal motivo pelo qual os geradores de usinas hidrelétricas são "imunes" a problemas de SSTI é a elevada razão entre as constantes de inércia do gerador e da turbina (n=Hg/Ht), tipicamente entre 7 e 40. As referências [21] e [22] demonstram que o amortecimento mecânico modal (isto é, o amortecimento mecânico efetivo na frequência do modo torcional) é dado aproximadamente por: EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 102 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Dm ≈ n 2 ⋅ Dt onde Dt é a constante de amortecimento mecânico associada à turbina. Ou seja, se a turbina de um hidrogerador tem amortecimento mecânico Dt, para o modo torcional este amortecimento será efetivamente entre 49×Dt e 1600×Dt (considerando a faixa típica de n), aproximadamente, tornando-se em geral muito maior que a contribuição de amortecimento elétrico negativo proveniente da interação adversa com os controles dos conversores CCAT. Nestes casos, mesmo que a frequência do modo subsíncrono de uma rede série-compensada seja complementar à frequência do modo torcional (condição mais crítica para a ocorrência de ressonância subsíncrona), as oscilações serão amortecidas. Como não se tem conhecimento prévio de Dt, uma hipótese comum e bastante conservadora é adotar Dt=0. Para usinas térmicas, esta hipótese é razoável. Contudo, para hidráulicas nas quais o parâmetro n é elevado, esta hipótese pode levar a conclusões precipitadas. Isso poderia equivocadamente sugerir a necessidade do projeto e instalação de controles suplementares para mitigar um problema de instabilidade que na prática não deve existir. No caso das usinas do Rio Madeira, devido às incertezas em relação ao valor do Dt das usinas bulbo, foi assumido Dt=0 acarretando, consequentemente, à necessidade de instalação de um controle suplementar. Para a usina de Santo Antônio, por exemplo, n é da ordem de 8, que não é tão elevado. Como a usina de Belo Monte usará turbinas do tipo Francis, espera-se desta forma que n seja bastante elevado (superior a 15 ou 20). Além disso, há convicção de que o amortecimento viscoso intrínseco ao rotor desta turbina seja naturalmente elevado. Com isso, o risco de SSTI é minimizado. Por outro lado, algumas usinas termelétricas estão localizadas nas proximidades do Terminal Rio, como as usinas de Angra (I, II e III), UTE Leonel Brizola e UTE Baixada. Assim, neste caso, recomenda-se que este fenômeno seja cuidadosamente estudado na etapa de Projeto Básico. Como é prevista a operação do Bipolo 2 do sistema de transmissão de Belo Monte no sentido SE→N, a atenção deve ser redobrada, uma vez que a operação como retificador é a mais crítica sob o ponto de vista da SSTI. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 103 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA O fenômeno descrito nos parágrafos anteriores envolve a resposta do sistema CA/CC a pequenas perturbações, uma vez que a SSTI está associada a estabilidade dos modos torcionais do eixo turbina-gerador. Ou seja, é um fenômeno que se manifesta até mesmo em regime permanente. Por outro lado, distúrbios de manobra, como abertura e religamento de linhas, e faltas na rede elétrica provocam transitórios de potência e de torque elétrico que também excitam oscilações torcionais nos eixos dos geradores termelétricos. Como os modos torcionais são em geral muito pouco amortecidos, as oscilações permanecem por muitos segundos após uma perturbação, geralmente por muito mais tempo que as oscilações de torque eletromagnético que as originaram. O efeito acumulativo dos esforços provocados por estes torques transitórios causa perda de vida útil do eixo por fadiga cíclica, podendo levar em último caso à sua ruptura. Oscilações torcionais decorrentes de eventos em cascata, como curtos-circuitos seguidos de religamentos automáticos podem reforçar as oscilações iniciais, amplificando as vibrações a níveis perigosos. A forma e amplitude dos torques aplicados ao eixo são fortemente dependentes do tipo de perturbação e da temporização dos chaveamentos subseqüentes. Isto ocorre porque se a variação de potência elétrica ocorrer num instante em fase com a oscilação torcional pré-existente, o efeito será amplificado, e caso se dê em oposição de fase será amortecido. A presença de capacitores série e a ação dos controles dos conversores CCAT podem agravar este fenômeno em determinadas condições [22] e, portanto, requer uma análise específica. Como as análises para avaliar o risco de SSTI e os impactos decorrentes de grandes perturbações nas oscilações torcionais requerem tempo e necessitam de informações mais detalhadas do eixo turbina-gerador, recomenda-se que estas análises sejam conduzidas na etapa de Projeto Básico. 8.5 Principais constatações O STOL (“Short Time Overload Limiter”) considerado nas analises seguiu as orientações dos estudos do R1 [2], que estabeleceram as sobrecargas de curta e longa duração descritas a seguir: - sobrecarga de longa duração de cada polo de 33% da potência nominal por 30 minutos no cenário 2 e de somente 30 segundos no cenário 7 (potência reversa); - sobrecarga de 10% por 4 horas no cenário 7 (potência reversa); e - sobrecarga de curta duração (5 segundos) de 50% da potência nominal, com redução em EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 104 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA rampa suave até o valor de sobrecarga de longa duração nos dois cenários. Nas análises efetuadas, com os ajustes propostos de controle, a recuperação da potência do elo CC para faltas na rede CA foi inferior a 200 ms, com desempenho satisfatório dentro dos critérios considerados. Com base nas análises, o Controle Mestre, previsto junto com a entrada do segundo bipolo, deverá incluir, para os dois sentidos de operação, dentre suas principais funções: redistribuição de potência entre os bipolos; execução de run-back da energia CCAT após perda de transmissão ou geração do sistema CA; redução de possíveis sobretensões e chaveamento de filtros por requisitos de desempenho harmônico. As análises necessárias para verificar se os controles do elo CCAT irão excitar modos torcionais na faixa de frequência subsíncrona, que comprometam o eixo das turbinas, dos geradores da usina de Belo Monte e das usinas térmicas próximas ao Terminal Rio, devem ocorrer na etapa de Projeto Básico conforme item 8.4. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 105 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 9 ANÁLISE MULTI-INFEED 9.1 Introdução O objetivo deste capítulo é apresentar os resultados da análise de interação entre o novo elo CCAT ± 800 kV Xingu – Terminal Rio a ser inserido no SIN, na região Sudeste, com os principais elos CCAT já existentes, ou em processo de instalação nesse sistema (Análise Multi-Infeed). A configuração esquemática dos bipolos (Multi-Infeed) alimentando a região Sudeste é indicada na Figura 9-1. Figura 9-1 Diagrama esquemático da configuração dos bipolos CCAT na região Sudeste Os principais aspectos a serem analisados nessa análise Multi-Infeed são: • falhas de comutação induzidas entre o bipolo Xingu – Terminal Rio e os demais; EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 106 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA • propagação de faltas internas do bipolo Xingu – Terminal Rio pelos demais; • rsco de falhas de comutação sucessivas envolvendo um ou mais bipolos; • estabilidade de tensão; • recuperação de potência frente às emergências na rede de transmissão, que determinará se haverá necessidade de coordenação entre os controles; e • sobretensões e instabilidade harmônica devido às ressonâncias. Após a entrada em operação do elo de corrente continua de 800 kV entre Xingu e Terminal Rio, haverá quatro subestações com inversoras de elos CCAT conversoras operando na rede de transmissão da região Sudeste, com um total de aproximadamente 19 GW de capacidade de injeção de potência nessa rede, conforme esquematizado na Figura 9-1. Portanto, torna-se extremamente importante analisar as interações entre essas conversoras frente às condições operativas mais adversas. A análise Multi-Infeed reveste-se de importância quando da injeção de potência de todos os bipolos na região Sudeste. Desta forma, no que se refere aos bipolos Xingu - Estreito e Xingu – Terminal Rio, que podem ter seus fluxos invertidos, do Sudeste para o Norte, os cenários estudados são os de transferência do Norte para o Sudeste. Desta forma, buscou-se o cenário de carga/geração de menor inércia e nível de curto-circuito na região Sudeste. O cenário analisado (2L) foi aquele no qual há elevada disponibilidade de geração na região Norte e reduzido despacho de usinas da região Sudeste no patamar de carga leve, cenário descrito no capítulo 5. 9.2 Premissas e Critérios Os modelos dos controles dos bipolos de Itaipu, Madeira e do bipolo CCAT 800 kV entre Xingu e Estreito fornecidos, na base de dados, são considerados como genéricos, representando aproximadamente os controles reais. Sobre esta base de dados, o futuro concessionário da transmissão do bipolo CCAT 800 kV entre Xingu e Terminal Rio deve inserir seu controle real e efetuar as investigações e estudos requeridos. Entretanto, para os bipolos em 800 kV foi desenvolvido um modelo genérico, através de consultor internacional contratado pela EPE [12], modelo previamente testado nos estudos do Relatório R2 do bipolo Xingu – Estreito [5]. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 107 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Os resultados apresentados devem ser considerados como viáveis para a inserção do bipolo 2 de Belo Monte entre as barras de Xingu e Terminal Rio. Caberá ao futuro concessionário (Agente de Transmissão), demonstrar na etapa de Projeto Básico que seu sistema de controle apresenta desempenho superior ao indicado no presente relatório. Na análise de configurações multi-infeed, normalmente as publicações focam em dois tipos de eventos: a) Faltas sistêmicas, trifásicas e monofásicas junto ao terminal inversor do bipolo sob investigação, que em função da proximidade elétrica com os outros bipolos impacta todos os demais; nesta análise, o objetivo é o de observar a dinâmica da recuperação dos bipolos e do sistema CA, após a eliminação das faltas. Nesses casos, não será permitido que o bipolo Xingu – Terminal Rio apresente falha de comutação durante o período de recuperação pós-falta, nem induza falhas na recuperação dos demais bipolos. Além disso, busca-se analisar a recuperação do elo sob investigação, Xingu – Terminal Rio, frente à faltas nos terminais inversores dos elos presentes no sistema de transmissão do Sudeste. b) Faltas internas ao bipolo Xingu – Terminal Rio que, em princípio, não deveriam apresentar reflexos significativos para os outros bipolos: (i) são faltas trifásicas e monofásicas no terminal do retificador; (ii) faltas na linha CC do bipolo Xingu – Terminal Rio; (iii) falhas do trem de pulsos do controle dos tiristores – fenômeno conhecido como “valve misfire”. Nesses casos o objetivo é o de observar os efeitos de propagação de falhas de comutação pelos demais bipolos, admitindo-se uma falha de comutação no bipolo sob investigação decorrente de sua falta interna. No corpo desse capítulo são descritos, de forma condensada, os casos de faltas trifásicas na barra de Xingu (retificador), em Terminal Rio (inversor), e “valve misfire” na válvula do inversor. No Anexo XII são incluídos outros casos relevantes de faltas, tais como: faltas monopolares na linha CC, faltas monofásicas nas barras em 500 kV CA dos terminais do bipolo Xingu – Terminal Rio, faltas monofásicas em Araraquara 2 500 kV e Ibiúna 345 kV e faltas monofásicas e trifásicas em Estreito 500 kV. A rede representada (equivalentes) se originou da resultante do capítulo de transitórios, como indicado no ítem 5.2.5. Todas as máquinas foram representadas por equivalentes de Thévenin. Isto porque, no caso da análise de Multi-Infeed, a janela de interesse maior situa-se na faixa dos primeiros 500 milisegundos após a eliminação da falta, onde as interações entre bipolos, falhas de EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 108 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA comutação induzidas, ou falhas na recuperação pós-falta são cruciais e a dinâmica associada às máquinas elétricas não é muito relevante. Evidentemente que a análise de multi-infeed nos estudos posteriores aos do planejamento não se restringe ao uso de ferramenta do tipo EMT – “Electromagnetic Transient Program” (neste estudo o programa PSCAD), devendo ser complementada e coordenada com simulações em programas de estabilidade eletromecânica (ANATEM), no qual a análise do comportamento dinâmico com a rede completa deve ser compatibilizada com os resultados da análise aqui realizada EMT. 9.3 Análise Estática O bipolo de CCAT 800 kV entre Xingu e Terminal Rio terá a capacidade de transmitir 4000 MW no sentido Xingu → Terminal Rio, provocando uma injeção da ordem de 3800 MW numa área elétrica do Sudeste, aqui designada como área multi-infeed, na qual outros três inversores poderão estar injetando potência ativa simultaneamente: i) Araraquara 2, fornecendo a rede aproximadamente 5600 MW, ii) Ibiúna, injetando na rede aproximadamente 4700 MW e iii) Estreito, disponibilizando na rede aproximadamente 3800 MW. Para comparação com índices similares de outros sistemas existentes, foram feitos estudos preliminares do tipo estáticos para determinar os índices principais relacionados com as características de capacidade de recepção da região Sudeste. Deve-se ressaltar que, como qualquer outro índice estático, os a seguir apresentados são essencialmente indicativos de potenciais interações entre elos. Não devem ser considerados como um resultado final e definitivo, mas sim, como indicadores, a serem considerados, como elemento de “entrada” para as simulações de EMT e estabilidade, estas sim, como parâmetros finais de avaliação da rede Multi- Infeed. Os índices considerados nessa análise foram: a) Multi-Infeed Interaction Factors (MIIFs) entre inversores, os quais formam a Matriz de Multi- Infeed com nxn elementos MIIF(i,j), sendo i=linhas e j=colunas. Os elementos MIIFs de cada linha da matriz indicam em pu a variação de tensão medida em cada inversor j devida a uma pequena variação de tensão provocada no inversor i; b) relações de curto-circuito (SCRs) vistas da barra de cada inversor, sem considerar os outros inversores, e EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 109 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA c) Multi-Infeed Short Circuit Ratios (MISCRs), que consideram os efeitos conjuntos de todos os inversores em cada barra inversora. As equações para cálculo do SCRs e dos MISCRs estão mostradas abaixo. (I ) (II ) SCRi = S CCi PDCi MISCRi = S CCi PDCi + ∑ (PDCj * MIIF ji ) j Na Tabela 9-1, são apresentadas as matrizes de Mult-Infeed Interaction Factors (MIIFs) calculadas para a rede completa e para a rede equivalente. Os elementos desta matriz foram, calculados utilizando o programa ANATEM a partir da energização de um reator de 500 Mvar no barramento e medindo-se as variações de tensão resultantes nas demais inversoras Tabela 9-1– Matrizes de Multi-Infeed Interaction Factors (MIIFs). Inversor T.RIODC ESTREITO ARARAQ2 IBIUNA3 REDE EQUIVALENTE REDE COMPLETA T.RIODC ESTREITO ARARAQ2 IBIUNA3 Inversor T.RIODC ESTREITO ARARAQ2 IBIUNA3 T.RIODC 1,000 0,530 0,457 0,376 1,000 0,630 0,542 0,477 1,000 0,370 0,262 0,413 1,000 0,502 0,383 ESTREITO 0,337 0,366 1,000 0,331 0,357 0,463 1,000 0,436 ARARAQ2 0,295 IBIUNA3 0,295 0,321 0,407 1,000 0,317 0,383 0,472 1,000 Se as potências injetadas (Pdc) de todos os inversores fossem iguais, os MIIFs das matrizes acima, seriam suficientes para analisar a interação potencial entre inversores, mas como existem significativas diferenças, foram determinados os índices MISCRs, apresentados na Tabela 9-2. Tabela 9-2 - Índices Short Circuit Ratio (SCR) e Multi-Infeed Short Circuit Ratios (MISCRs) Potências CC transmitidas REDE COMPLETA REDE EQUIVALENTE Inversor Pd, MW Scc, MVA SCR MISCR Scc, MVA SCR MISCR TRIODC-RJ500 3797 16000 4,21 1,81 16586 4,37 2,05 ESTREI-MG500 3826 20177 5,27 1,91 21393 5,59 2,29 ARARA2-SP500 5560 19848 3,57 1,69 20639 3,71 1,95 IBIUNA-SP345 4633 20536 4,43 1,99 20434 4,41 2,29 Na Tabela 9-2 são apresentados os índices mais completos que consideram as potências injetadas e os níveis de curto-circuito, tanto para rede completa, como para a rede equivalente utilizada nos estudos com o programa PSCAD. Deve ser considerado que estas condições são pessimistas, pois EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 110 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA os níveis de curto-circuito considerados corresponderam a uma condição extrema com número mínimo de máquinas (mínima inércia), com todos os elos transmitindo potência elevada simultaneamente, o que tem baixa probabilidade, tendo em conta as dispersões de disponibilidades das usinas hidroelétricas associadas a cada elo CCAT. O grupo de trabalho do CIGRÉ (TB364 - Systems with multiple DC Infeed, 2008) publicou recentemente análises dos índices MIIFs para interações Multi-Infeed. As conclusões do grupo foram: • MIIF até 0,15: baixa interação. • MIIF de 0,15 a 0,40: interação moderada. • MIIF acima de 0,40: forte interação. De uma maneira geral, ao se examinar os resultados expostos na Tabela 9-2, percebe-se que a rede estudada se posicionaria na faixa de interação moderada a forte. Ao analisarmos, especificamente, os valores relativos ao Terminal Rio, nota-se uma maior potencial interação sobre Estreito, como esperado. Embora as relações de curto-circuito (SCRs) individuais de cada inversor sejam elevadas, o que indicaria operação muito segura se não houvesse mais inversores, os índices MISCRs são um pouco inferiores aos valores considerados seguros na literatura internacional. Adicionalmente às condições pessimistas acima mencionadas sobre esta avaliação das MISCRs, deve ser considerado que nesse sistema multi-infeed existe significativa concentração de cargas nas proximidades dos inversores, o que significa que as potências injetadas não trafegam a longas distâncias pelas redes elétricas, ou seja, existem melhores condições de estabilidade de tensão que nos casos mais críticos com cargas distantes, o que não é bem refletido pelos tradicionais índices SCR e MISCR. 9.4 Modelagem no PSCAD As representações da rede de transmissão das regiões Sudeste e Norte foram detalhadas no capítulo 5, bem como a representação dos bipolos CCAT ± 800 kV Xingu – Estreito e Xingu – Terminal Rio, no capítulo 6. As condições iniciais de cada bipolo CCAT estão no ANEXO XII desse relatório. A seguir, encontra-se o detalhamento dos elos de CCAT entre Foz do Iguaçu – Ibiúna e Porto Velho – Araraquara 2. Destaca-se que foi considerado um tempo mínimo de extinção para os tiristores das válvulas de 400 µs, que corresponde ao tempo mínimo pelo qual a válvula deverá ser EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 111 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA polarizada reversamente após o último bloqueio para garantir o sucesso da comutação. Isso significa que se os tiristores da válvula serão novamente disparados (“re-fire”) se a tensão sobre a válvula se tornar positiva durante esse período, o que acarretará em falha de comutação. Controles dos conversores do elo CCAT de Itaipu e do Madeira – Representação no PSCAD. Para os conversores e controles associados aos elos de corrente contínua do Madeira e de Itaipu, representados no PSCAD, foram utilizados modelos típicos desenvolvidos com base na filosofia de controle do sistema CCAT de Itaipu. Os elos CCAT de Itaipu e do Madeira são constituídos por dois bipolos ±600 kV e potência nominal de 3150 MW, totalizando uma potência em corrente continua (CC) de 6.300 MW. Para minimizar o número de elementos a serem modelados no PSCAD, os pólos de mesma polaridade de cada bipólo foram representados através de um pólo equivalente com o dobro da potência, e quatro polos sendo que dois são retificadores e dois inversores, conforme mostrado na Figura 9-2 . Figura 9-2 Representação esquematizada no PSCAD do elo CCAT do Madeira Cada polo equivalente foi representado por um conversor de 12 pulsos, composto por dois bancos de transformadores (YY e Y∆) e duas pontes de tiristores em série no lado CC. Foram utilizados ainda modelos típicos para os filtros nos lados de corrente alternada (CA) e CC, reatores de alisamento e linhas de transmissão. A Figura 9-3 ilustra a representação de um polo. O controle de disparo das válvulas “firing” foi considerado o modelo genérico disponível no PSCAD. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 112 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 9-3 Representação esquematizada de um polo de 12 pulsos no PSCAD Cada polo possui um conjunto de controles para o inversor e para o retificador, respectivamente mostrados na Figura 9-4 e na Figura 9-5. Os controles são constituídos por um regulador de corrente (CCA - Current Control Amplifier), e um limitador de ordem de corrente dependente da tensão (VDCOL - Voltage Dependant Current Order Limiter), tanto para o terminal retificador quanto para o terminal inversor. O VDCOL reduz a ordem de corrente em função da tensão CC em cada terminal para ajudar a recuperação do elo CC após faltas. A recuperação da tensão CC é realizada através de constantes de tempo distintas para redução da tensão CC (tdown) e aumento da tensão CC (tup). O CCA do inversor normalmente opera “saturado” no limite superior (αMAX). O valor calculado de αMAX é uma função da ordem de corrente e da tensão CA, e é calculado continuamente para manter uma área mínima de comutação. Em condições nominais, esta área equivale a um valor mínimo de ângulo de extinção de 17º (γREF). Este valor pode ser temporariamente aumentado no caso de ocorrência de falhas de comutação ou de atuação do VDCOL. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 113 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 9-4 Controles do inversor no PSCAD (Itaipu e Madeira) No terminal retificador (Figura 9-5), o CCA opera normalmente em controle de corrente CC. O limite inferior do CCA (αmin) é calculado continuamente no bloco “Alfamin Calc” e, em condições normais, corresponde a um ângulo de disparo de 5º. Durante faltas no sistema CA do retificador, αmin é aumentado temporariamente. Figura 9-5 Controles do retificador no PSCAD (Itaipu e Madeira) EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 114 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA A Tabela 9-3 a seguir informa os ajustes dos principais parâmetros dos controladores dos elos CCAT representados no PSCAD. Observa-se que os elos do Madeira e de Itaipu estão com os mesmos ajustes. Tabela 9-3 – Parâmetros dos controles Controle Retificador Inversor 60 60 Ganho integral 9000 9000 Alfamax 163º 90º - 163º Alfamin 5º - 30º 100º tup 0,05 ms 0,05 ms tdown 0,005 ms 0,005 ms 0,3 pu 0,3 1/(2,5) = 0,4 pu 1/(2,78) = 0,36 pu CCA Ganho Proporcional calc Alfa VDCOL Madeira & Itaipu Limite inferior Ativo As ordens de corrente enviadas ao retificador e ao inversor devem ser coordenadas, de forma que não haja perda de margem de corrente durante perturbações. Para um aumento na ordem de corrente, a ordem de corrente no retificador deve ser atualizada antes do inversor. Para uma redução na ordem de corrente, esta só deve ser atualizada no retificador depois de confirmado o recebimento pelo terminal inversor, após o atraso de telecomunicação ao longo da linha CC. Esta coordenação das ordens de corrente dos terminais retificador e inversor é representada no PSCAD, conforme mostrado na Figura 9-6. Figura 9-6 Coordenação das ordens de corrente (Itaipu e Madeira) EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 115 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Sistema de Transmissão de Porto Velho e Araraquara 2. Foram utilizados equivalentes Thevenin para representar a rede pela qual as máquinas da UHE Itaipu são conectadas às conversoras retificadoras do elo CCAT Foz do Iguaçu – Ibiúna e para representar a rede pela qual as máquinas das UHEs Santo Antônio e Jirau são conectadas às conversoras retificadoras do elo CCAT. 9.5 Análise dinâmica Nessa análise foram aplicadas as seguintes emergências: 1. Curto-circuito trifásico e monofásico no barramento de 500 kV da SE Xingu por 100 ms; 2. curto-circuito trifásico e monofásico no barramento de 500 kV da SE Terminal Rio por 100 ms; 3. curto-circuito trifásico e monofásico no barramento de 500 kV da SE Estreito por 100 ms; 4. curto-circuito monofásico no barramento de 500 kV da SE Araraquara 2 por 100 ms; 5. curto-circuito monofásico no barramento de 345 kV da SE Ibiúna por 100 ms; 6. Falha de um pulso de disparo da válvula 1 da ponte em Y da conversora da SE Terminal Rio (Misfiring); 7. curto-circuito em um pólo da linha de transmissão em corrente continua de 800 kV do bipolo CCAT Xingu - Terminal Rio. A Tabela 9-4 apresenta os tempos de recuperação para cada emergência em cada conversora e o tempo no qual ocorreram falhas de comutação. Destaca-se que para todos os conversores, a recuperação é definida a partir do instante, após a falta, que a potência CC do elo atinge 90% da potência CC anterior à falta. Ressalta-se que, uma vez atingido o valor de 90% da potência inicial, o mesmo não deve cair abaixo deste valor. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 116 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 9-4– Tempos de recuperação das conversoras CCAT [ms]. Conversoras CCAT Emergências Terminal Rio Estreito Araraquara 2 Ibiúna CC-3θ-Xingu 169 169 148 - CC-1θ-Xingu - - - - CC-3θ-Terminal Rio 100 107 111 150 CC-1θ-Terminal Rio 102 104 115 123 CC-3θ-Estreito 99 103 118 137 CC-1θ-Estreito 108 128 173 137 CC-1θ-Araraquara2 101 140 145 108 CC-1θ-Ibiúna 96 169 116 111 Misfiring-TerminalRio 185 - - - - - - CC-LT-CC-Terminal Rio Tabela 9-5– Duração das falhas de comutação das conversoras CCAT durante as emergências [ms]. Conversoras CCAT Emergências Terminal Rio Estreito Araraquara 2 Ibiúna CC-3θ-Xingu - - 16 - CC-1θ-Xingu - - - - CC-3θ-Terminal Rio 105 32 32 16 CC-1θ-Terminal Rio 105 32 32 16 CC-3θ-Estreito 32 103 32 16 CC-1θ-Estreito 32 103 32 16 CC-1θ-Araraquara2 32 32 32 16 CC-1θ-Ibiúna 32 32 32 32 Misfiring-TerminalRio 16 - - - CC-LT-CC-Terminal Rio - - - - A seguir, apresenta-se, através de gráficos retirados diretamente do PSCAD, a variação no tempo das principais variáveis analisadas para as contingências simuladas. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 117 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Curto-Circuito Trifásico em Xingu 500 kV Nessa emergência percebem-se sobretensões em Estreito e Terminal Rio, atingindo 1,20 pu em ambas as subestações. Por outro lado, as tensões em Ibiúna e Araraquara 2 sofreram uma queda de aproximadamente 0,10 pu. Tensões CA rms 1.40 TRIO500_Vrms ESTR500_Vrms XING500_Vrms ARA2500_Vrms PV500_Vrms IBIU345_Vrms ITAIP500_Vrms 1.20 1.00 y (pu) 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 ... ... ... Figura 9-7 Tensões no sistema (rms) Nessa emergência houve uma redução da potência CC entregue ao sistema Sudeste durante a falta. Não ocorreram falhas de comutação após a recuperação das potências dos elos CCAT. Potência CC 1.20 BM_S1P1_Pd BM_S2P1_Pd BM_S3P1_Pd BM_S4P1_Pd MAD_S1P1_Pd MAD_S2P1_Pd ITAIP_S1P1_Pd ITAIP_S2P1_Pd 1.00 0.80 y (pu) 0.60 0.40 0.20 0.00 -0.20 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 ... ... ... Figura 9-8 Potência nos elos de Corrente Contínua (pu) Houve falha de comutação nos bipolos do Madeira após 16 ms da aplicação da falta devido a queda de tensão CA observada em Araraquara 2. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 118 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Indicador de falha de comutação BM_BP1_RET_CF BM_BP1_INV_CF BM_BP2_RET_CF BM_BP2_INV_CF MAD_INV_CF ITAIP_INV_CF y 1.40 1.30 1.20 1.10 1.00 0.90 0.80 0.70 0.60 0.50 0.40 0.30 0.20 0.10 0.00 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 ... ... ... Figura 9-9 Detecção de falha de comutação nas conversoras de potência [pu]. Curto-Circuito Trifásico em Terminal Rio 500 kV Nessa emergência percebem-se sobtensões em Porto Velho e Xingu, atingindo 1.20 pu em Porto Velho. Por outro lado, as tensões em Ibiúna e Estreito sofreram um afundamento de tensão para 0.80 pu. Tensões CA rms 1.40 TRIO500_Vrms ESTR500_Vrms XING500_Vrms ARA2500_Vrms PV500_Vrms IBIU345_Vrms ITAIP500_Vrms 1.20 1.00 y (pu) 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 ... ... ... Figura 9-10 Tensões no sistema (rms) Nessa emergência houve uma redução da potência CC entregue ao sistema Sudeste durante a falta. Não ocorreram falhas de comutação após a recuperação das potências dos elos CCAT. Potência CC 1.50 BM_S1P1_Pd BM_S2P1_Pd BM_S3P1_Pd BM_S4P1_Pd MAD_S1P1_Pd MAD_S2P1_Pd ITAIP_S1P1_Pd ITAIP_S2P1_Pd 1.00 0.50 y (pu) 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 ... ... ... Figura 9-11 Potência nos elos de corrente contínua (pu) EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 119 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Houve falha de comutação nos bipolos de Ibiúna, Estreito e Terminal Rio no instante de aplicação da falta. Já os Bipolos do Madeira sofreram falha de comutação após 16 ms da emergência. Indicador de falha de comutação y BM_BP1_RET_CF BM_BP1_INV_CF BM_BP2_RET_CF BM_BP2_INV_CF MAD_INV_CF ITAIP_INV_CF 1.40 1.30 1.20 1.10 1.00 0.90 0.80 0.70 0.60 0.50 0.40 0.30 0.20 0.10 0.00 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 ... ... ... Figura 9-12 D Detecção de Falha de Comutação nas Conversoras de Potência [pu]. Valve Misfiring (falha de disparo de uma válvula) na conversora do Terminal Rio Não houve afundamentos de tensão para tensões inferiores a 1.0 pu para a falha de disparo de uma válvula na conversora do Terminal Rio. 1.080 TRIO500_Vrms ESTR500_Vrms Tensões CA rms ARA2500_Vrms XING500_Vrms PV500_Vrms IBIU345_Vrms ITAIP500_Vrms 1.070 1.060 y (pu) 1.050 1.040 1.030 1.020 1.010 1.000 0.990 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 ... ... ... Figura 9-13 Tensões no sistema (rms) Nessa emergência houve uma redução da potência CC apenas no elo CCAT Xingu – Terminal Rio durante a falta. Ocorreu uma falha de comutação nesse elo. Potência CC 1.20 BM_S1P1_Pd BM_S2P1_Pd BM_S3P1_Pd BM_S4P1_Pd MAD_S1P1_Pd MAD_S2P1_Pd ITAIP_S1P1_Pd ITAIP_S2P1_Pd 1.00 0.80 y (pu) 0.60 0.40 0.20 0.00 -0.20 -0.40 -0.60 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 1.00 ... ... ... 120 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 9-14 Potência nos Elos de Corrente Continua [pu]. Nessa emergência houve apenas uma única falha de comutação no bipolo no qual foi aplicado valve misfiring. Indicador de falha de comutação y BM_BP1_RET_CF BM_BP1_INV_CF BM_BP2_RET_CF BM_BP2_INV_CF MAD_INV_CF ITAIP_INV_CF 1.40 1.30 1.20 1.10 1.00 0.90 0.80 0.70 0.60 0.50 0.40 0.30 0.20 0.10 0.00 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 ... ... ... Figura 9-15 Detecção de Falha de Comutação nas Conversoras de Potência [pu]. 9.6 Principais constatações da análise Multi-Infeed Embora as relações de curto-circuito (SCRs) individuais sejam altas, as MISCRs resultantes são relativamente baixas, comparativamente com as faixas estabelecidas na literatura internacional; Cabe ressaltar que os índices MIESCR e MIIF não devem ser considerados como um resultado final e definitivo, mas sim, indicadores, a serem considerados, como elemento de “entrada” para as simulações de desempenho dinâmico - EMT e estabilidade; Deve ser considerado também que neste sistema Multi-Infeed existe alta concentração de cargas nas proximidades dos inversores, o que significa que as potências injetadas não trafegam a longas distâncias pelas redes elétricas, o que permite operar com relações de curto-circuito menores que nos casos quando ocorre o contrário. Ou seja, existem melhores condições de estabilidade de tensão que nos casos mais críticos (cargas distantes), o que não é refletido pelos tradicionais índices SCR e MISCR; Não foram identificadas falhas de comutação nos elos CCAT após o inicio da recuperação de potência CC ocasionadas por curtos-circuitos trifásicos em Xingu e Terminal Rio; Não foram identificadas falhas de comutação nos demais elos CCAT ocasionadas pela falha de disparo de uma válvula em uma conversora de Terminal Rio; EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 121 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Para uma melhor aferição do tempo de recuperação dos elos CCAT do Madeira frente à emergências na rede de transmissão do Sudeste, aferição fora do escopo deste relatório, sugere-se que se atualize os modelos do elo CCAT entre Porto Velho – Araraquara 2 e da rede de transmissão que conecta as máquinas das UHEs Santo Antônio e Jirau, bem como atualize os modelos do elo CCAT entre Foz do Iguaçu – Ibiúna; Com base nas premissas e análises realizadas não existem restrições para a inserção do bipolo CCAT ± 800 kV Xingu - Terminal Rio no SIN. Entretanto, caberá ao futuro concessionário (Agente de Transmissão), demonstrar na etapa de Projeto Básico que seu sistema de controle apresenta desempenho superior ao indicado no presente relatório. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 122 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 10 REPRESENTAÇÃO DA IMPEDÂNCIA HARMÔNICA DA REDE Esta análise teve como objetivo levantar a impedância harmônica vista das barras CA das subestações conversoras Xingu e Terminal Rio, com a finalidade de fornecer as informações necessárias ao dimensionamento e verificação do desempenho dos filtros CA associados ao bipolo 2 do sistema de transmissão em ± 800 kV. O cálculo das impedâncias harmônicas foi realizado com o programa HarmZs, versão 2.0.1, desenvolvido pelo CEPEL. Para a sua utilização foram criados casos base a partir de casos de fluxo de potência do programa ANAREDE, também do CEPEL Para o cálculo da impedância harmônica, foram criados arquivos para o programa HarmZs (extensão .hzs) a partir dos casos de fluxo de potência do plano decenal 2023 referentes aos anos 2019-2020 a 2022-2023 nos cenários norte exportador, norte importador e intercâmbio zero, patamares de carga leve e pesada. A partir dos casos citados acima foram criados os casos “raiz” do HarmZs, sobre os quais foram realizadas as seguintes adequações: Inclusão da variação da resistência de linhas, transformadores e geradores conforme a equação abaixo e a Tabela 10-1 [18]. R ( f ) = R60 Hz ( A ⋅ f α + B ⋅ f β + C ) Tabela 10-1 - Parâmetros para a correção da resistência com a frequência Elemento Linhas Transformadores Geradores Resistência dos α 0.7316 1.909 0.8802 β 0.7158 1.5 0.8069 transformadores: A -1.243 0.1431 -0.8222 2% B 1.549 -0.08121 1.37 da C 0.6 0.91 0.6 reatância de dispersão dos transformadores (fator de qualidade 50) para os que não possuíam informação na base de dados de fluxo de potência; Resistência dos geradores calculadas conforme recomendado em [19]: Rg 60Hz = X d" ω ⋅Td"0 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 123 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA onde Rg60Hz é a resistência do gerador à frequência fundamental, X”d é a reatância subtransitória de eixo direto, ω é a frequência angular nominal do sistema (2*pi*60) e T”d0 é a constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto. Modelagem das cargas em todo o sistema a partir de ramais típicos de distribuição inseridos entre os transformadores e as cargas conforme detalhado no Anexo III. Correção da reatância dos transformadores elevadores das usinas com base no número de máquinas despachadas em cada caso de fluxo de potência utilizando o programa ANAT0, desenvolvido pelo CEPEL; Inserção os dados correspondentes às reatâncias subtransitórias de eixo direto (X”d) das máquinas segundo o número de máquinas despachadas no caso de fluxo de potência; Foram desligados os capacitores das barras CA do bipolo 1 do Terminal Xingu. As possíveis interações entre os projetos dos filtros do bipolo 1 e do bipolo 2 e sua compatibilidade deverão ser avaliadas na etapa de Projeto Básico; Foram desligados os capacitores das barras CA do bipolo 2, uma vez que estes constituem os filtros que serão projetados; Os filtros de harmônicos das estações conversoras Ibiúna 345 kV e Araraquara 2 500 kV foram representados detalhadamente por seus parâmetros RLC no programa HarmZs. A definição do número e dos tipos de filtros conectados foi feita com base na potência reativa do caso de fluxo de potência e na sequência normal de chaveamento; Para definir a melhor forma de representação dos filtros referentes ao bipolo 1 na SE Estreito, foi feita uma análise de sensibilidade. A impedância harmônica vista da barra da SE Terminal Rio foi calculada para casos selecionados representando os filtros da SE Estreito de três formas distintas: (i) circuito aberto; (ii) como um capacitor equivalente e (iii) representação detalhada através dos parâmetros RLC conforme relatório R2 do primeiro bipolo [5]. Os resultados dos cálculos mostraram que a impedância harmônica vista pela barra da SE Terminal Rio não era significantemente afetada pela forma de representação dos filtros na SE Estreito, especialmente se considerarmos as margens de segurança que estão sendo adotadas neste estudo. A Figura 10-1 ilustra o resultado destes cálculos para um caso típico. Decidiu-se então os filtros do bipolo 1 na SE Estreito seriam representados como capacitores em todos os casos. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 124 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 0,08 (i) circuito aberto (ii) capacitor equivalente (iii) Filtros 0,07 0,06 Magnitude (pu) 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0 120 240 360 480 600 720 840 960 1080 1200 1320 1440 1560 1680 1800 1920 2040 2160 2280 2400 2520 2640 2760 2880 3000 Frequência (Hz) Figura 10-1 - Impedância harmônica vista pela SE Terminal Rio representando os filtros conectados na SE Estreito de três formas distintas para um caso típico No cálculo das impedâncias harmônicas foram adotadas as seguintes premissas e simplificações: Z(ω) calculado do 2º até o 50º harmônico (120-3000 Hz); Z(ω) calculado para as frequências de 59.5 Hz, 60 Hz e 60.5 Hz e seus harmônicos, ou seja: 59.5*h, 60*h e 60.5*h, onde h=1, 2, 3,..., 49, 50; Foram analisadas as configurações de rede completa e a indisponibilidade de um elemento de rede nas regiões de interesse (critério N-1). Representação de todas as cargas do SIN nas tensões de 345 kV, 230 kV, 138 kV, 88 kV e 69 kV conforme modelo desenvolvido pelo CEPEL/ ONS e disponível no software HarmZs. Nos demais níveis de tensão, as cargas são assumidas desligadas. Máquinas sem modelos na base de dados do Anatem foram consideradas desligadas. Linhas de transmissão representadas por infinitos circuitos “pi” equivalentes associados em cascata; Agrupamento das nuvens de pontos para a definição dos lugares geométricos das impedâncias: harmônicos de ordem 2 e 3 para h=2, h±1 do 3º até o 9º harmônico e h±2 do 10º até o 50º harmônico. Por exemplo, o envelope para o 3º harmônico inclui os pontos calculados para o 2º, 3 e 4º harmônicos. O envelope para o 11º EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 125 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA harmônico inclui os pontos calculados para o 9º, 10º, 11º, 12º e 13º harmônicos, e assim por diante. Exemplos dos lugares geométricos das impedâncias que podem ser utilizados para o agrupamento das nuvens de impedância são apresentados nas figuras a seguir (Figura 10-2 e Figura 10-3), respectivamente um polígono hexagonal e um setor angular. Figura 10-2 - Lugar Geométrico - Polígono Hexagonal. Figura 10-3 – Lugar geométrico – Setor Angular EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 126 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 10.1 Impedância harmônica vista da barra de Xingu 500 kV Além do caso de rede completa, foram consideradas as condições de rede alterada até a terceira vizinhança da barra de Xingu 500 kV. As principais contingências avaliadas são listadas a seguir: LT Belo Monte - Xingu - 500kV LT Xingu - Parauapebas - 500kV LT Tucuruí 2 - Xingu - 500kV LT Jurupari - Xingu - 500kV LT Tucuruí 2 - Marabá - 500kV LT Tucuruí 1 - Tucuruí 2 - 500kV LT Tucuruí 2 - Vila do Conde - 500kV LT Tucuruí 2 - Itacaiúnas - 500kV LT Parauapebas - Itacaiúnas - 500kV No caso da SE Xingu foram também consideradas variações em relação ao número de unidades geradoras presentes nas Usinas Hidrelétricas Belo Monte, Tucuruí e São Luiz do Tapajós (cenários do ano 2023). Os casos base de fluxo de potência foram processados nas configurações conforme a Tabela 10-2, totalizando, entre casos base e contingência 2269 impedâncias para cada ordem harmônica. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 127 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 10-2 - Configuração dos casos bases de fluxo de potência - Xingu Ano Intercâmbio Carga Norte Exportador Leve Tucuruí 23 2019-2020 Zero Norte Importador Norte Exportador 2022-2023 Zero Norte Importador Norte Exportador 2019-2020 Zero Norte Importador Norte Exportador Leve Leve Leve Leve Leve Pesada Pesada Pesada Pesada 2022-2023 Norte Importador/Zero Pesada Nº máquinas Belo Monte 18 S.L. do Tapajós 0 Cenário 1 23 14 0 2 18 18 0 3 13 9 0 4 13 7 0 5 7 3 0 6 11 3 0 7 7 7 0 8 23 18 36 9 23 14 36 10 18 18 28 11 12 9 18 12 12 5 18 13 7 3 4 14 11 3 18 15 7 7 4 16 23 18 0 17 23 14 0 18 18 18 0 19 13 9 0 20 13 7 0 21 7 3 0 22 11 3 0 23 7 7 0 24 23 18 36 25 23 14 36 26 18 18 28 27 16 9 18 28 7 3 4 29 11 3 18 30 7 7 4 31 Como o sistema de transmissão associado a UHE Tapajós (presente apenas nos cenários do ano 2023) é ainda referencial, decidiu-se não representar os filtros associados ao bipolo representado nos casos base. Como análise de sensibilidade, representou-se os filtros apenas no cenário 28, através de capacitores. Por falta de oferta de energia excedente no subsistema Sudeste/Centro-Oeste no ano de 2023, patamar de carga pesada, não foi possível obter separadamente os cenários Norte Importador e EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 128 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA intercâmbio zero. Devido a esta restrição de oferta, as linhas de intercâmbio entre as regiões N/NE e SE/CO se apresentaram pouco carregadas podendo, portanto, considerar o cenário Norte Importador como equivalente ao cenário de intercâmbio zero. A partir das “nuvens” de impedância calculadas para cada ordem harmônica, incluindo aquelas calculadas para 59.5×h e 60.5×h, como as mostrada na Figura 10-4 e Figura 10-5, respectivamente para a 3ª e 11ª ordens harmônicas, obteve-se os seguintes parâmetros que definem os lugares geométricos de cada harmônico. Nas Tabela 10-3 e Tabela 10-4 são apresentados os parâmetros que definem os lugares geométricos das impedâncias para a SE Xingu, respectivamente, quando se considera os harmônicos individuais ou agrupados (h±1 ou h±2). Nas Tabela 10-5 e Tabela 10-6 são apresentados os parâmetros que definem os lugares geométricos das admitâncias para a SE Xingu, respectivamente, quando se considera os harmônicos individuais ou agrupados (h±1 ou h±2). EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 129 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 0,03 0,025 0,02 X (pu) 0,015 0,01 178,5 Hz 0,005 180 Hz 181,5 Hz 0 0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035 0,04 0,045 0,05 -0,005 -0,01 -0,015 -0,02 -0,025 R (pu) Figura 10-4 Pontos no plano R-X para a frequência de 180 Hz, Xingu 0,025 0,02 0,015 X (pu) 0,01 654,5 Hz 0,005 660 Hz 665,5 Hz 0 0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035 -0,005 -0,01 -0,015 -0,02 R (pu) EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 130 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 10-5 – Pontos no plano R-X para a frequência harmônica de 660 Hz Xingu Tabela 10-3 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das impedâncias – Xingu (pu) Harmônicos Individuais h 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Rmin 0,0015 0,0007 0,0013 0,0010 0,0010 0,0013 0,0008 0,0010 0,0009 0,0009 0,0008 0,0005 0,0004 0,0005 0,0002 0,0002 0,0008 0,0004 0,0007 0,0002 0,0001 0,0001 0,0005 0,0002 0,0002 0,0001 0,0002 0,0002 0,0002 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0000 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0000 0,0001 0,0000 0,0000 0,0000 0,0001 0,0000 0,0001 0,0000 0,0000 Rmax 0,0215 0,0471 0,0328 0,0407 0,0102 0,0244 0,0180 0,0075 0,0188 0,0329 0,0142 0,0301 0,0138 0,0143 0,0336 0,0141 0,0074 0,0220 0,0183 0,0380 0,0435 0,0197 0,0084 0,0193 0,0142 0,0187 0,0133 0,0183 0,0104 0,0319 0,0335 0,0179 0,0172 0,0112 0,0074 0,0146 0,0197 0,0167 0,0196 0,0189 0,0103 0,0204 0,0174 0,0079 0,0114 0,0089 0,0184 0,0248 0,0063 Xmin -0,0100 -0,0184 -0,0147 -0,0256 -0,0063 -0,0137 -0,0125 -0,0062 -0,0081 -0,0181 -0,0079 -0,0210 -0,0096 -0,0084 -0,0203 -0,0189 -0,0041 -0,0135 -0,0102 -0,0166 -0,0210 -0,0143 -0,0043 -0,0092 -0,0081 -0,0134 -0,0074 -0,0072 -0,0081 -0,0144 -0,0199 -0,0152 -0,0135 -0,0134 -0,0061 -0,0070 -0,0115 -0,0108 -0,0129 -0,0157 -0,0051 -0,0142 -0,0135 -0,0115 -0,0084 -0,0101 -0,0088 -0,0138 -0,0120 Xmax 0,0115 0,0237 0,0185 0,0203 -0,0011 0,0108 0,0062 0,0024 0,0066 0,0191 0,0015 0,0210 0,0026 0,0056 0,0025 -0,0024 0,0031 0,0145 0,0060 0,0243 0,0056 0,0087 0,0029 0,0081 0,0008 0,0080 0,0030 0,0057 0,0018 0,0116 0,0130 0,0020 0,0011 0,0031 0,0005 0,0065 0,0005 0,0045 0,0094 -0,0012 0,0038 0,0084 0,0009 -0,0003 -0,0006 0,0013 0,0076 0,0031 -0,0009 Zmin 0,0043 0,0007 0,0013 0,0021 0,0022 0,0014 0,0023 0,0014 0,0010 0,0024 0,0012 0,0050 0,0017 0,0010 0,0012 0,0025 0,0016 0,0018 0,0012 0,0018 0,0012 0,0019 0,0013 0,0022 0,0018 0,0012 0,0014 0,0018 0,0017 0,0013 0,0014 0,0014 0,0013 0,0011 0,0010 0,0015 0,0013 0,0010 0,0011 0,0012 0,0011 0,0010 0,0010 0,0009 0,0010 0,0009 0,0009 0,0010 0,0009 Zmax 0,0222 0,0472 0,0332 0,0407 0,0104 0,0248 0,0182 0,0083 0,0189 0,0343 0,0147 0,0327 0,0154 0,0146 0,0344 0,0236 0,0075 0,0227 0,0184 0,0413 0,0446 0,0202 0,0084 0,0197 0,0143 0,0201 0,0133 0,0186 0,0126 0,0328 0,0338 0,0182 0,0217 0,0147 0,0094 0,0151 0,0200 0,0196 0,0202 0,0201 0,0107 0,0237 0,0210 0,0139 0,0138 0,0124 0,0188 0,0251 0,0129 θmin (º) -34,8194 -70,1802 -49,5440 -71,2894 -72,1618 -66,6108 -78,3371 -66,9909 -72,3677 -82,1181 -73,7108 -85,3363 -82,5550 -83,0322 -87,5603 -86,5917 -68,8278 -84,3332 -80,2403 -86,4348 -87,2910 -87,2631 -78,1356 -85,0091 -84,9967 -86,5524 -83,8168 -84,7920 -83,8205 -87,0392 -87,9195 -88,1138 -87,7249 -88,3847 -84,8053 -85,8588 -87,6890 -87,6399 -87,8160 -88,5589 -87,4616 -89,0471 -89,1991 -88,2292 -86,8109 -87,6797 -87,3886 -88,7355 -88,6842 θmax (°) 74,7050 76,0177 70,3843 70,9958 -9,0447 67,1082 38,9200 37,8311 48,4691 72,3522 34,6546 63,8281 11,8718 48,2493 39,9133 -53,2433 41,7828 63,8006 59,7399 64,4674 8,5815 53,5522 24,5465 31,4695 3,4445 46,4706 28,4068 34,4722 15,0412 59,8900 54,2341 6,2730 7,5968 30,7417 7,5268 47,9724 3,2721 53,2599 46,3123 -7,5380 21,7680 42,3589 10,2274 -3,6240 -3,6145 13,5449 35,7096 9,4055 -31,2387 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 131 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 132 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 10-4 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das impedâncias – Xingu (pu) Harmônicos Agrupados h 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Rmin 0,0007 0,0007 0,0007 0,0010 0,0010 0,0008 0,0008 0,0008 0,0008 0,0005 0,0004 0,0004 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0001 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 Rmax 0,0471 0,0471 0,0471 0,0407 0,0407 0,0244 0,0244 0,0188 0,0329 0,0329 0,0329 0,0329 0,0336 0,0336 0,0336 0,0336 0,0336 0,0380 0,0435 0,0435 0,0435 0,0435 0,0435 0,0197 0,0193 0,0193 0,0187 0,0319 0,0335 0,0335 0,0335 0,0335 0,0335 0,0179 0,0197 0,0197 0,0197 0,0197 0,0197 0,0204 0,0204 0,0204 0,0204 0,0204 0,0184 0,0248 0,0248 0,0248 0,0248 Xmin -0,0184 -0,0184 -0,0256 -0,0256 -0,0256 -0,0137 -0,0137 -0,0125 -0,0181 -0,0210 -0,0210 -0,0210 -0,0210 -0,0210 -0,0203 -0,0203 -0,0203 -0,0189 -0,0210 -0,0210 -0,0210 -0,0210 -0,0210 -0,0143 -0,0134 -0,0134 -0,0134 -0,0144 -0,0199 -0,0199 -0,0199 -0,0199 -0,0199 -0,0152 -0,0135 -0,0134 -0,0129 -0,0157 -0,0157 -0,0157 -0,0157 -0,0157 -0,0142 -0,0142 -0,0135 -0,0138 -0,0138 -0,0138 -0,0138 Xmax 0,0237 0,0237 0,0237 0,0203 0,0203 0,0108 0,0108 0,0066 0,0191 0,0210 0,0210 0,0210 0,0210 0,0210 0,0056 0,0145 0,0145 0,0243 0,0243 0,0243 0,0243 0,0243 0,0087 0,0087 0,0081 0,0081 0,0080 0,0116 0,0130 0,0130 0,0130 0,0130 0,0130 0,0065 0,0065 0,0065 0,0094 0,0094 0,0094 0,0094 0,0094 0,0084 0,0084 0,0084 0,0076 0,0076 0,0076 0,0076 0,0076 Zmin 0,0007 0,0007 0,0007 0,0013 0,0014 0,0014 0,0014 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0013 0,0013 0,0013 0,0011 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0009 0,0009 0,0009 0,0009 0,0009 0,0009 0,0009 0,0009 Zmax 0,0472 0,0472 0,0472 0,0407 0,0407 0,0248 0,0248 0,0189 0,0343 0,0343 0,0343 0,0343 0,0344 0,0344 0,0344 0,0344 0,0344 0,0413 0,0446 0,0446 0,0446 0,0446 0,0446 0,0202 0,0201 0,0201 0,0201 0,0328 0,0338 0,0338 0,0338 0,0338 0,0338 0,0217 0,0217 0,0200 0,0202 0,0202 0,0202 0,0237 0,0237 0,0237 0,0237 0,0237 0,0210 0,0251 0,0251 0,0251 0,0251 θmin (º) -70,1802 -70,1802 -71,2894 -72,1618 -72,1618 -78,3371 -78,3371 -78,3371 -82,1181 -85,3363 -85,3363 -85,3363 -87,5603 -87,5603 -87,5603 -87,5603 -87,5603 -86,5917 -87,2910 -87,2910 -87,2910 -87,2910 -87,2910 -87,2631 -86,5524 -86,5524 -86,5524 -87,0392 -87,9195 -88,1138 -88,1138 -88,3847 -88,3847 -88,3847 -88,3847 -88,3847 -87,8160 -88,5589 -88,5589 -89,0471 -89,1991 -89,1991 -89,1991 -89,1991 -89,1991 -88,7355 -88,7355 -88,7355 -88,7355 θmax (°) 76,0177 76,0177 76,0177 70,9958 70,9958 67,1082 67,1082 48,4691 72,3522 72,3522 72,3522 72,3522 63,8281 63,8281 48,2493 63,8006 63,8006 64,4674 64,4674 64,4674 64,4674 64,4674 53,5522 53,5522 46,4706 46,4706 46,4706 59,8900 59,8900 59,8900 59,8900 59,8900 54,2341 47,9724 47,9724 53,2599 53,2599 53,2599 53,2599 53,2599 46,3123 42,3589 42,3589 42,3589 35,7096 35,7096 35,7096 35,7096 35,7096 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 133 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 10-5 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das admitâncias – Xingu (pu) Harmônicos Individuais h 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Gmax 41,0970 19,6280 26,8750 17,1880 65,8800 35,6480 30,8650 74,3650 51,5100 18,9390 56,4200 12,8230 29,4980 31,2750 10,4440 16,8450 109,8100 23,9340 39,3550 14,2390 13,8030 17,0290 85,3570 30,4410 33,0010 25,4900 49,0700 39,9180 51,7610 23,3240 15,6440 17,3230 21,6030 16,7040 59,7140 41,7500 25,9740 27,0560 25,7810 18,3780 35,5420 13,1340 11,3860 26,1040 51,5650 36,9190 40,5750 21,2050 22,5300 Gmin 114,7000 1340,6000 772,5900 337,8700 210,2400 664,4600 257,8200 681,2000 1033,7000 321,6300 803,5600 52,4100 434,1200 935,5000 792,9100 118,1300 532,0100 489,0900 742,9600 318,1200 639,3600 295,5800 752,7100 191,1100 336,1100 564,3900 597,9700 277,8200 188,5300 517,8800 432,6000 287,7600 204,5500 278,5900 538,2100 136,5100 205,0100 753,4400 292,9600 122,5600 230,3400 471,4200 199,3300 444,4900 215,5100 337,2700 293,5700 64,9530 172,9400 Bmax -202,7700 -662,9700 -160,3100 -414,0800 18,3230 -256,2200 -80,6130 -214,2200 -392,5400 -158,8600 -212,9100 -88,3850 -16,9890 -285,0300 -230,3300 33,9780 -181,8600 -215,8800 -299,2300 -62,5120 -3,9844 -191,5300 -93,3510 -33,8400 -4,7857 -218,3200 -75,3050 -64,3090 -38,3710 -176,3900 -135,4800 -6,0833 -16,4580 -121,0200 -35,5340 -104,7600 -6,0935 -183,0900 -112,7900 7,1613 -36,3590 -62,2970 -35,7790 13,3320 7,0000 -40,9400 -177,8500 -8,7314 71,9850 Bmin 32,7560 759,3400 302,0500 88,1620 404,4700 336,8000 406,1500 434,1200 537,9500 277,3200 513,2400 195,6400 563,0700 645,9300 498,9100 394,6600 481,1900 343,7100 471,8500 458,9800 652,2600 516,5100 608,9400 426,3400 528,6000 718,3900 629,2800 479,7600 565,1200 640,6400 628,4000 722,4500 748,9300 832,1000 869,2800 644,0800 767,3400 893,7200 902,2500 803,8600 922,8200 896,5300 1005,5000 1031,3000 1022,7000 1121,3000 1121,9000 1008,6000 1129,5000 Ymax 44,9689 21,1650 30,1041 24,5580 95,8231 40,2467 54,9134 120,3769 52,9531 29,1253 68,0515 30,5476 64,7406 68,6089 29,0459 42,4099 134,0866 44,0637 54,2855 24,2251 22,3970 49,6213 118,7451 50,8270 69,7044 49,8652 75,2872 53,7514 79,3994 30,4949 29,5805 54,9360 46,0299 67,9357 106,0245 66,1375 50,0750 51,0017 49,4429 49,6666 93,5439 42,1925 47,5822 71,9002 72,4436 80,6755 53,1713 39,7939 77,8065 Ymin 230,8906 1372,7340 773,1634 477,5051 448,9962 714,1936 431,4931 695,9391 1040,1216 421,0306 813,0528 198,7470 594,1634 952,5615 819,4646 408,0948 640,7658 547,4400 845,9851 547,5842 853,2797 531,6638 758,3782 452,4033 569,7669 851,9692 696,9089 546,2713 593,7287 755,0019 711,1928 734,2202 767,5219 871,4498 985,5130 654,4794 771,7328 1032,9559 938,4241 804,6595 948,0293 981,4574 1017,1251 1086,2184 1043,8696 1154,7036 1147,9784 1009,2462 1136,7251 θmax(°) -74,7051 -76,0176 -70,3849 -70,9948 9,0449 -67,1079 -38,9202 -37,8292 -48,4686 -72,3522 -34,6557 -63,8281 -11,8716 -48,2498 -39,9135 53,2430 -41,7831 -63,8011 -59,7383 -64,4677 -8,5813 -53,5536 -24,5460 -31,4685 -3,4445 -46,4709 -28,4058 -34,4725 -15,0414 -59,8904 -54,2351 -6,2730 -7,5968 -30,7415 -7,5267 -47,9735 -3,2719 -53,2606 -46,3126 7,5383 -21,7683 -42,3590 -10,2273 3,6240 3,6143 -13,5457 -35,7104 -9,4053 31,2380 θmin(°) 34,8198 70,1796 49,5441 71,2894 72,1621 66,6108 78,3370 66,9914 72,3677 82,1179 73,7111 85,3363 82,5550 83,0321 87,5602 86,5917 68,8278 84,3334 80,2407 86,4347 87,2909 87,2631 78,1359 85,0090 84,9969 86,5524 83,8169 84,7922 83,8205 87,0390 87,9195 88,1138 87,7249 88,3847 84,8053 85,8587 87,6890 87,6399 87,8160 88,5589 87,4616 89,0471 89,1991 88,2293 86,8109 87,6797 87,3885 88,7356 88,6842 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 134 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 10-6 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das admitâncias – Xingu (pu) Harmônicos Agrupados h 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Gmax 19,6280 19,6280 17,1880 17,1880 17,1880 30,8650 30,8650 30,8650 18,9390 12,8230 12,8230 12,8230 10,4440 10,4440 10,4440 10,4440 10,4440 14,2390 13,8030 13,8030 13,8030 13,8030 13,8030 17,0290 25,4900 25,4900 25,4900 23,3240 15,6440 15,6440 15,6440 15,6440 15,6440 16,7040 16,7040 16,7040 25,7810 18,3780 18,3780 13,1340 11,3860 11,3860 11,3860 11,3860 11,3860 21,2050 21,2050 21,2050 21,2050 Gmin 1340,6000 1340,6000 1340,6000 772,5900 664,4600 664,4600 681,2000 1033,7000 1033,7000 1033,7000 1033,7000 935,5000 935,5000 935,5000 935,5000 935,5000 792,9100 742,9600 742,9600 742,9600 752,7100 752,7100 752,7100 752,7100 752,7100 597,9700 597,9700 597,9700 597,9700 517,8800 517,8800 517,8800 538,2100 538,2100 538,2100 753,4400 753,4400 753,4400 753,4400 753,4400 471,4200 471,4200 471,4200 471,4200 444,4900 444,4900 337,2700 337,2700 293,5700 Bmax -662,9700 -662,9700 -662,9700 -414,0800 -414,0800 -256,2200 -256,2200 -392,5400 -392,5400 -392,5400 -392,5400 -285,0300 -285,0300 -285,0300 -285,0300 -285,0300 -299,2300 -299,2300 -299,2300 -299,2300 -299,2300 -191,5300 -191,5300 -218,3200 -218,3200 -218,3200 -218,3200 -218,3200 -176,3900 -176,3900 -176,3900 -176,3900 -135,4800 -121,0200 -121,0200 -183,0900 -183,0900 -183,0900 -183,0900 -183,0900 -112,7900 -62,2970 -62,2970 -62,2970 -177,8500 -177,8500 -177,8500 -177,8500 -177,8500 Bmin 759,3400 759,3400 759,3400 404,4700 404,4700 406,1500 434,1200 537,9500 537,9500 537,9500 563,0700 645,9300 645,9300 645,9300 645,9300 645,9300 498,9100 481,1900 652,2600 652,2600 652,2600 652,2600 652,2600 718,3900 718,3900 718,3900 718,3900 718,3900 640,6400 722,4500 748,9300 832,1000 869,2800 869,2800 869,2800 893,7200 902,2500 902,2500 922,8200 922,8200 1005,5000 1031,3000 1031,3000 1121,3000 1121,9000 1121,9000 1129,5000 1129,5000 1129,5000 Ymax 21,1650 21,1650 21,1650 24,5580 24,5580 40,2467 40,2467 52,9531 29,1253 29,1253 29,1253 29,1253 29,0459 29,0459 29,0459 29,0459 29,0459 24,2251 22,3970 22,3970 22,3970 22,3970 22,3970 49,6213 49,8652 49,8652 49,8652 30,4949 29,5805 29,5805 29,5805 29,5805 29,5805 46,0299 46,0299 50,0750 49,4429 49,4429 49,4429 42,1925 42,1925 42,1925 42,1925 42,1925 47,5822 39,7939 39,7939 39,7939 39,7939 Ymin 1372,7340 1372,7340 1372,7340 773,1634 714,1936 714,1936 714,1936 1040,1216 1040,1216 1040,1216 1040,1216 952,5615 952,5615 952,5615 952,5615 952,5615 845,9851 845,9851 853,2797 853,2797 853,2797 853,2797 853,2797 851,9692 851,9692 851,9692 851,9692 851,9692 755,0019 755,0019 767,5219 871,4498 985,5130 985,5130 985,5130 1032,9559 1032,9559 1032,9559 1032,9559 1032,9559 1017,1251 1086,2184 1086,2184 1154,7036 1154,7036 1154,7036 1154,7036 1154,7036 1147,9784 θmax(°) -76,0176 -76,0176 -76,0176 -70,9948 -70,9948 -67,1079 -67,1079 -48,4686 -72,3522 -72,3522 -72,3522 -72,3522 -63,8281 -63,8281 -48,2498 -63,8011 -63,8011 -64,4677 -64,4677 -64,4677 -64,4677 -64,4677 -53,5536 -53,5536 -46,4709 -46,4709 -46,4709 -59,8904 -59,8904 -59,8904 -59,8904 -59,8904 -54,2351 -47,9735 -47,9735 -53,2606 -53,2606 -53,2606 -53,2606 -53,2606 -46,3126 -42,3590 -42,3590 -42,3590 -35,7104 -35,7104 -35,7104 -35,7104 -35,7104 θmin(°) 70,1796 70,1796 71,2894 72,1621 72,1621 78,3370 78,3370 78,3370 82,1179 85,3363 85,3363 85,3363 87,5602 87,5602 87,5602 87,5602 87,5602 86,5917 87,2909 87,2909 87,2909 87,2909 87,2909 87,2631 86,5524 86,5524 86,5524 87,0390 87,9195 88,1138 88,1138 88,3847 88,3847 88,3847 88,3847 88,3847 87,8160 88,5589 88,5589 89,0471 89,1991 89,1991 89,1991 89,1991 89,1991 88,7356 88,7356 88,7356 88,7356 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 135 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 10.2 Impedância harmônica vista da barra do Terminal Rio 500 kV Além do caso de rede completa, foram consideradas as condições de rede alterada até a terceira vizinhança da barra Terminal Rio 500 kV. As principais contingências avaliadas são listadas a seguir: LT Terminal Rio - Adrianópolis - 500kV LT Terminal Rio - Fernão Dias - 500kV LT Terminal Rio - Nova Iguaçu - 500kV LT Terminal Rio - Resende - 500kV LT Nova Iguaçu - Taubaté 2 - 500kV LT Nova Iguaçu - Angra dos Reis - 500kV LT Nova Iguaçu - Grajaú - 500kV LT Nova Iguaçu - Zona Oeste - 500kV LT Grajaú - Adrianópolis - 500kV LT São José - Adrianópolis - 500kV LT Taubaté - Cachoeira Paulista - 500kV LT Tijuco Preto - Cachoeira Paulista - 500kV LT Angra - Cachoeira Paulista - 500kV LT Cachoeira Paulista - Resende - 500kV LT Cachoeira Paulista - CSN - 500kV LT Cachoeira Paulista - Resende - 500kV Para o Terminal Rio, não foram feitas varreduras em relação ao número de máquinas das usinas próximas, uma vez que os casos de fluxo de potência já contemplam uma varredura suficiente. No entanto, foram inseridos os casos base do Plano Decenal (PD), carga pesada e carga leve, para os anos 2021 e 2022. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 136 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Os casos bases de fluxo de potência foram processados nas configurações conforme a Tabela 10-7 totalizando, entre casos base e contingências, 2453 impedâncias para cada ordem harmônica: Tabela 10-7 - Configuração dos casos bases de fluxo de potência – Terminal Rio Ano Intercâmbio Patamar de carga Cenário 2019-2020 2019-2020 Norte Exportador Leve 1 Zero Leve 2 2019-2020 Norte Importador Leve 3 2020-2021 Norte Exportador Leve 4 2021-2022 Norte Exportador Leve 5 2022-2023 Norte Exportador Leve 6 2022-2023 Zero Leve 7 2022-2023 Norte Importador Leve 8 2019-2020 2019-2020 Norte Exportador Pesada 9 Zero Pesada 10 2019-2020 Norte Importador Pesada 11 2020-2021 Norte Exportador Pesada 12 2021-2022 Norte Exportador Pesada 13 2022-2023 Norte Exportador Pesada 14 2022-2023 Norte Importador/Zero Pesada 15 A partir das “nuvens” de impedância calculadas para cada ordem harmônica, incluindo aquelas calculadas para 59.5×h e 60.5×h, como as mostrada na Figura 10-6 e na Figura 10-7, respectivamente para a 11ª e 13ª ordens harmônicas, obteve-se os seguintes parâmetros que definem os lugares geométricos de cada harmônico. Nas Tabela 10-8 e Tabela 10-9 são apresentados os parâmetros que definem os lugares geométricos das impedâncias para a SE Terminal Rio, respectivamente, quando se considera os harmônicos individuais ou agrupados (h±1 ou h±2). Nas Tabela 10-10 e Tabela 10-11 são apresentados os parâmetros que definem os lugares geométricos das admitâncias para a SE Terminal Rio, respectivamente, quando se considera os harmônicos individuais ou agrupados (h±1 ou h±2). EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 137 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 0,025 0,02 0,015 X (pu) 0,01 654,5 Hz 0,005 660 Hz 0 0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035 0,04 0,045 665,5 Hz -0,005 -0,01 -0,015 -0,02 -0,025 R (pu) Figura 10-6 - Pontos no plano R-X para a frequência harmônica de 660 Hz Terminal Rio 0,04 0,03 X (pu) 0,02 0,01 773,5 Hz 780 Hz 0 0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 786,5 Hz -0,01 -0,02 -0,03 -0,04 R (pu) Figura 10-7 - Pontos no plano R-X para a frequência harmônica de 780 Hz - Terminal Rio EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 138 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 10-8 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das impedâncias – Terminal Rio (pu) Harmônicos Individuais h 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Rmin 0,0055 0,0023 0,0038 0,0015 0,0018 0,0020 0,0013 0,0031 0,0035 0,0024 0,0010 0,0039 0,0019 0,0023 0,0040 0,0022 0,0024 0,0029 0,0013 0,0020 0,0011 0,0012 0,0009 0,0008 0,0009 0,0016 0,0027 0,0042 0,0033 0,0046 0,0056 0,0067 0,0045 0,0018 0,0023 0,0027 0,0015 0,0017 0,0018 0,0017 0,0017 0,0015 0,0038 0,0031 0,0026 0,0026 0,0026 0,0024 0,0020 Rmax 0,0127 0,0053 0,0430 0,0310 0,0131 0,0309 0,0384 0,0235 0,0645 0,0390 0,0496 0,0729 0,0855 0,0365 0,0460 0,0224 0,0363 0,0649 0,0254 0,0253 0,0433 0,0813 0,1895 0,0214 0,0155 0,0912 0,0473 0,0288 0,0406 0,0378 0,0720 0,0503 0,0675 0,0527 0,0382 0,0391 0,0340 0,0247 0,0253 0,0809 0,0591 0,1077 0,0566 0,0380 0,0298 0,0192 0,1133 0,0649 0,0149 Xmin 0,0014 0,0056 -0,0181 -0,0181 -0,0063 -0,0124 -0,0034 -0,0049 -0,0349 -0,0198 -0,0185 -0,0313 -0,0430 -0,0187 -0,0227 -0,0143 -0,0139 -0,0249 -0,0197 -0,0101 -0,0186 -0,0363 -0,0860 -0,0292 -0,0110 -0,0253 -0,0236 -0,0050 -0,0053 -0,0138 -0,0210 -0,0237 -0,0301 -0,0233 -0,0231 -0,0121 -0,0213 -0,0154 -0,0044 -0,0441 -0,0313 -0,0275 -0,0430 -0,0141 -0,0074 -0,0023 -0,0242 -0,0398 -0,0028 Xmax 0,0053 0,0091 0,0263 0,0124 0,0139 0,0128 0,0269 0,0157 0,0381 0,0212 0,0373 0,0347 0,0367 0,0165 0,0282 0,0066 0,0245 0,0456 0,0097 0,0094 0,0160 0,0512 0,0923 0,0141 0,0319 0,0462 0,0339 0,0176 0,0297 0,0247 0,0406 0,0224 0,0305 0,0132 0,0193 0,0121 0,0085 0,0220 0,0277 0,0470 0,0525 0,0378 0,0298 0,0264 0,0146 0,0256 0,0465 0,0300 0,0388 Zmin 0,0064 0,0062 0,0078 0,0022 0,0028 0,0026 0,0042 0,0035 0,0054 0,0024 0,0012 0,0053 0,0052 0,0028 0,0091 0,0022 0,0026 0,0037 0,0015 0,0021 0,0028 0,0014 0,0010 0,0020 0,0032 0,0032 0,0029 0,0051 0,0081 0,0073 0,0062 0,0083 0,0094 0,0023 0,0023 0,0035 0,0018 0,0024 0,0025 0,0032 0,0031 0,0049 0,0048 0,0032 0,0051 0,0064 0,0104 0,0054 0,0039 Zmax 0,0133 0,0101 0,0446 0,0313 0,0147 0,0314 0,0408 0,0252 0,0661 0,0426 0,0506 0,0734 0,0858 0,0367 0,0464 0,0240 0,0417 0,0658 0,0273 0,0258 0,0433 0,0814 0,1918 0,0310 0,0344 0,0913 0,0484 0,0292 0,0406 0,0387 0,0731 0,0503 0,0714 0,0528 0,0417 0,0397 0,0340 0,0283 0,0314 0,0873 0,0728 0,1095 0,0608 0,0462 0,0307 0,0281 0,1133 0,0651 0,0393 θmin (º) 7,5909 54,7961 -39,0408 -69,7612 -38,3831 -56,3215 -12,6246 -28,3834 -60,4705 -67,2448 -55,4354 -50,1267 -76,4858 -65,1637 -50,2530 -59,9630 -56,0043 -67,2295 -60,8046 -58,6477 -50,0275 -70,3786 -74,7837 -72,9977 -63,3305 -58,0985 -63,7012 -16,7882 -24,2152 -46,9945 -48,9808 -50,6800 -68,6727 -71,1601 -54,2950 -56,6094 -60,1575 -54,4982 -22,7293 -54,3101 -69,2270 -49,4542 -70,8341 -72,1211 -26,0938 -8,0180 -46,9448 -61,1975 -25,9747 θmax (°) 35,3066 73,1446 72,4625 44,7534 75,6230 77,3735 82,3652 59,3393 72,7960 75,6385 68,6367 71,5421 55,6272 58,2899 70,1426 40,6547 73,4733 73,8576 56,1958 46,8692 76,8759 78,5110 80,6639 84,0238 83,4999 83,1717 70,8107 70,3259 75,8891 67,9689 63,4305 62,5405 60,0854 49,8757 63,1587 50,9055 68,2075 75,6581 77,8639 77,9315 73,0224 79,9045 70,0800 67,9230 76,9023 79,4618 81,7881 81,4290 83,2997 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 139 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 10-9 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das impedâncias – Terminal Rio (pu) Harmônicos Agrupados h 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Rmin 0,0023 0,0023 0,0015 0,0015 0,0015 0,0013 0,0013 0,0013 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0019 0,0019 0,0022 0,0013 0,0013 0,0011 0,0011 0,0009 0,0008 0,0008 0,0008 0,0008 0,0008 0,0009 0,0016 0,0027 0,0033 0,0033 0,0018 0,0018 0,0018 0,0015 0,0015 0,0015 0,0015 0,0015 0,0015 0,0015 0,0015 0,0015 0,0015 0,0026 0,0024 0,0020 0,0020 0,0020 Rmax 0,0127 0,0430 0,0430 0,0430 0,0310 0,0384 0,0384 0,0645 0,0645 0,0729 0,0855 0,0855 0,0855 0,0855 0,0855 0,0649 0,0649 0,0649 0,0649 0,0813 0,1895 0,1895 0,1895 0,1895 0,1895 0,0912 0,0912 0,0912 0,0720 0,0720 0,0720 0,0720 0,0720 0,0675 0,0675 0,0527 0,0391 0,0809 0,0809 0,1077 0,1077 0,1077 0,1077 0,1077 0,1133 0,1133 0,1133 0,1133 0,1133 Xmin 0,0014 -0,0181 -0,0181 -0,0181 -0,0181 -0,0124 -0,0124 -0,0349 -0,0349 -0,0349 -0,0430 -0,0430 -0,0430 -0,0430 -0,0430 -0,0249 -0,0249 -0,0249 -0,0249 -0,0363 -0,0860 -0,0860 -0,0860 -0,0860 -0,0860 -0,0292 -0,0253 -0,0253 -0,0236 -0,0237 -0,0301 -0,0301 -0,0301 -0,0301 -0,0301 -0,0233 -0,0231 -0,0441 -0,0441 -0,0441 -0,0441 -0,0441 -0,0430 -0,0430 -0,0430 -0,0398 -0,0398 -0,0398 -0,0398 Xmax 0,0091 0,0263 0,0263 0,0263 0,0139 0,0269 0,0269 0,0381 0,0381 0,0381 0,0381 0,0373 0,0373 0,0367 0,0367 0,0456 0,0456 0,0456 0,0456 0,0512 0,0923 0,0923 0,0923 0,0923 0,0923 0,0462 0,0462 0,0462 0,0406 0,0406 0,0406 0,0406 0,0406 0,0305 0,0305 0,0220 0,0277 0,0470 0,0525 0,0525 0,0525 0,0525 0,0525 0,0378 0,0465 0,0465 0,0465 0,0465 0,0465 Zmin 0,0062 0,0062 0,0022 0,0022 0,0022 0,0026 0,0026 0,0035 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0022 0,0022 0,0022 0,0015 0,0015 0,0015 0,0014 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0020 0,0029 0,0029 0,0029 0,0051 0,0062 0,0023 0,0023 0,0023 0,0018 0,0018 0,0018 0,0018 0,0018 0,0024 0,0025 0,0031 0,0031 0,0032 0,0032 0,0032 0,0039 0,0039 0,0039 Zmax 0,0133 0,0446 0,0446 0,0446 0,0314 0,0408 0,0408 0,0661 0,0661 0,0734 0,0858 0,0858 0,0858 0,0858 0,0858 0,0658 0,0658 0,0658 0,0658 0,0814 0,1918 0,1918 0,1918 0,1918 0,1918 0,0913 0,0913 0,0913 0,0731 0,0731 0,0731 0,0731 0,0731 0,0714 0,0714 0,0528 0,0417 0,0873 0,0873 0,1095 0,1095 0,1095 0,1095 0,1095 0,1133 0,1133 0,1133 0,1133 0,1133 θmin (º) 7,5909 -39,0408 -69,7612 -69,7612 -69,7612 -56,3215 -56,3215 -60,4705 -67,2448 -67,2448 -76,4858 -76,4858 -76,4858 -76,4858 -76,4858 -67,2295 -67,2295 -67,2295 -67,2295 -70,3786 -74,7837 -74,7837 -74,7837 -74,7837 -74,7837 -72,9977 -63,7012 -63,7012 -63,7012 -50,6800 -68,6727 -71,1601 -71,1601 -71,1601 -71,1601 -71,1601 -60,1575 -60,1575 -69,2270 -69,2270 -70,8341 -72,1211 -72,1211 -72,1211 -72,1211 -72,1211 -61,1975 -61,1975 -61,1975 θmax (°) 73,1446 73,1446 73,1446 75,6230 77,3735 82,3652 82,3652 82,3652 82,3652 75,6385 75,6385 75,6385 71,5421 71,5421 73,4733 73,8576 73,8576 73,8576 76,8759 78,5110 80,6639 84,0238 84,0238 84,0238 84,0238 84,0238 83,4999 83,1717 75,8891 75,8891 75,8891 67,9689 63,4305 63,1587 68,2075 75,6581 77,8639 77,9315 77,9315 79,9045 79,9045 79,9045 79,9045 79,9045 81,7881 81,7881 83,2997 83,2997 83,2997 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 140 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 10-10 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das admitâncias – Terminal Rio (pu) Harmônicos Individuais h 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Gmin 70,7800 34,2560 17,0960 26,7310 20,5820 21,7310 11,1740 31,7850 11,5930 16,1630 12,1740 13,4310 11,6170 26,5610 17,4850 33,4230 20,4250 9,4764 25,0790 38,1390 23,0620 6,7652 5,1544 7,4351 6,2743 7,2740 12,2720 23,6720 15,1400 16,4560 11,1310 19,0960 13,2420 18,8750 21,5240 24,8420 23,3910 17,4190 13,8910 8,7584 8,2051 8,9785 10,0250 17,7670 17,6350 9,6035 6,7455 6,4201 3,9507 Gmax 135,3100 74,3560 110,4900 405,3800 348,3800 379,6000 126,9300 267,7800 172,9000 414,4500 693,9800 186,8300 139,0400 342,1900 101,9800 440,8100 374,3900 266,3400 628,3600 470,6000 208,9000 623,7800 1008,6000 440,0600 255,5600 309,1100 338,7400 189,5900 101,0600 123,8100 151,6600 119,8800 96,2070 376,9400 427,8500 267,7300 565,9000 371,3600 398,0200 311,7100 269,6100 199,6400 198,2000 296,0600 180,8000 118,0500 74,8140 155,1600 235,3600 Bmin -83,3010 -145,6600 -107,2100 -137,6900 -178,9800 -223,0400 -220,0200 -141,0800 -93,3120 -169,2900 -451,9000 -81,3460 -34,9970 -179,4100 -88,0560 -147,2500 -156,5700 -132,1400 -118,7000 -220,0800 -312,8300 -67,6750 -534,8900 -322,3600 -190,0000 -144,8400 -146,5900 -102,5200 -96,3860 -94,9150 -73,4330 -62,9690 -64,0030 -50,9310 -164,5300 -108,2400 -326,4200 -217,6500 -256,4900 -206,2200 -272,1700 -168,2200 -100,4000 -118,6400 -152,0000 -132,3000 -71,1560 -161,2100 -124,0300 Bmax -11,5030 -85,9790 44,4980 298,2400 116,9400 168,8100 14,0070 69,8450 76,7460 184,6800 110,5400 64,0840 160,3400 212,1600 39,4410 192,1000 195,0000 133,6200 373,6300 237,2000 53,5320 418,4000 385,9100 214,4500 129,1100 154,2300 139,0300 25,8140 37,6190 52,8500 54,6170 47,4690 76,1080 209,0300 66,2020 182,7500 221,1800 201,5300 47,4670 96,9070 129,4900 46,4480 64,3250 136,5000 74,5890 8,5944 22,2660 138,9500 68,4630 Ymin 75,3699 98,8851 22,4293 31,9616 68,2230 31,8891 24,4993 39,6602 15,1280 23,4580 19,7582 13,6183 11,6610 27,2664 21,5702 41,7068 23,9929 15,2037 36,5825 38,8153 23,0751 12,2780 5,2149 32,2845 29,0705 10,9544 20,6550 34,2980 24,6512 25,8313 13,6833 19,8960 14,0092 18,9441 24,0010 25,1984 29,4094 35,3950 31,8076 11,4568 13,7375 9,1296 16,4423 21,6234 32,6145 35,6194 8,8237 15,3549 25,4645 Ymax 155,4544 161,1101 127,9822 451,9834 356,2936 390,9771 238,4874 282,6904 186,3265 415,1057 828,1436 187,2273 193,4916 351,8341 109,9024 447,5042 391,3994 267,2206 686,9726 471,0493 356,3178 691,1778 1008,6241 508,7410 316,8414 312,9659 339,9768 195,3366 123,9164 136,8188 160,3474 120,7030 106,8888 430,0939 433,4367 282,1565 566,3646 414,7534 402,1238 315,4959 322,1720 204,0976 207,9815 310,3376 196,4896 156,3621 96,0514 185,3991 257,2047 θmin(°) -35,3060 -73,1447 -72,4629 -44,7529 -75,6226 -77,3736 -82,3648 -59,3392 -72,7962 -75,6383 -68,6376 -71,5416 -55,6272 -58,2912 -70,1426 -40,6560 -73,4733 -73,8572 -56,1954 -46,8692 -76,8755 -78,5109 -80,6642 -84,0241 -83,4998 -83,1718 -70,8100 -70,3264 -75,8894 -67,9696 -63,4310 -62,5402 -60,0858 -49,8751 -63,1588 -50,9058 -68,2082 -75,6583 -77,8641 -77,9311 -73,0224 -79,9046 -70,0801 -67,9232 -76,9030 -79,4621 -81,7880 -81,4291 -83,2997 θmax(°) -7,5912 -54,7960 39,0414 69,7602 38,3824 56,3213 12,6247 28,3834 60,4713 67,2453 55,4358 50,1274 76,4865 65,1643 50,2545 59,9622 56,0036 67,2304 60,8056 58,6473 50,0274 70,3784 74,7834 72,9974 63,3305 58,0984 63,7006 16,7890 24,2154 46,9947 48,9818 50,6801 68,6725 71,1610 54,2954 56,6094 60,1566 54,4983 22,7302 54,3117 69,2275 49,4547 70,8337 72,1206 26,0944 8,0182 46,9441 61,1980 25,9759 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 141 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 10-11 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das admitâncias – Terminal Rio (pu) Harmônicos Agrupados h 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Gmax 34,2560 17,0960 17,0960 17,0960 20,5820 11,1740 11,1740 11,1740 11,1740 11,5930 11,5930 11,6170 11,6170 11,6170 11,6170 9,4764 9,4764 9,4764 9,4764 6,7652 5,1544 5,1544 5,1544 5,1544 5,1544 6,2743 6,2743 7,2740 11,1310 11,1310 11,1310 11,1310 11,1310 13,2420 13,2420 17,4190 13,8910 8,7584 8,2051 8,2051 8,2051 8,2051 8,2051 8,9785 6,7455 6,4201 3,9507 3,9507 3,9507 Gmin 135,3100 135,3100 405,3800 405,3800 405,3800 379,6000 379,6000 267,7800 693,9800 693,9800 693,9800 693,9800 693,9800 440,8100 440,8100 440,8100 628,3600 628,3600 628,3600 628,3600 1008,6000 1008,6000 1008,6000 1008,6000 1008,6000 440,0600 338,7400 338,7400 338,7400 189,5900 151,6600 376,9400 427,8500 427,8500 565,9000 565,9000 565,9000 565,9000 565,9000 398,0200 398,0200 311,7100 296,0600 296,0600 296,0600 296,0600 235,3600 235,3600 235,3600 Bmax -145,6600 -145,6600 -145,6600 -178,9800 -223,0400 -223,0400 -223,0400 -220,0200 -451,9000 -451,9000 -451,9000 -451,9000 -451,9000 -179,4100 -179,4100 -179,4100 -156,5700 -220,0800 -312,8300 -312,8300 -534,8900 -534,8900 -534,8900 -534,8900 -534,8900 -322,3600 -190,0000 -146,5900 -146,5900 -102,5200 -96,3860 -94,9150 -164,5300 -164,5300 -326,4200 -326,4200 -326,4200 -326,4200 -326,4200 -272,1700 -272,1700 -272,1700 -272,1700 -168,2200 -152,0000 -161,2100 -161,2100 -161,2100 -161,2100 Bmin -11,5030 44,4980 298,2400 298,2400 298,2400 168,8100 168,8100 76,7460 184,6800 184,6800 184,6800 212,1600 212,1600 212,1600 212,1600 212,1600 373,6300 373,6300 373,6300 418,4000 418,4000 418,4000 418,4000 418,4000 385,9100 214,4500 154,2300 154,2300 139,0300 54,6170 76,1080 209,0300 209,0300 209,0300 221,1800 221,1800 221,1800 221,1800 221,1800 201,5300 129,4900 136,5000 136,5000 136,5000 136,5000 138,9500 138,9500 138,9500 138,9500 Ymax 75,3699 22,4293 22,4293 22,4293 31,8891 24,4993 24,4993 15,1280 15,1280 13,6183 11,6610 11,6610 11,6610 11,6610 11,6610 15,2037 15,2037 15,2037 15,2037 12,2780 5,2149 5,2149 5,2149 5,2149 5,2149 10,9544 10,9544 10,9544 13,6833 13,6833 13,6833 13,6833 13,6833 14,0092 14,0092 18,9441 24,0010 11,4568 11,4568 9,1296 9,1296 9,1296 9,1296 9,1296 8,8237 8,8237 8,8237 8,8237 8,8237 Ymin 161,1101 161,1101 451,9834 451,9834 451,9834 390,9771 390,9771 282,6904 828,1436 828,1436 828,1436 828,1436 828,1436 447,5042 447,5042 447,5042 686,9726 686,9726 686,9726 691,1778 1008,6241 1008,6241 1008,6241 1008,6241 1008,6241 508,7410 339,9768 339,9768 339,9768 195,3366 160,3474 430,0939 433,4367 433,4367 566,3646 566,3646 566,3646 566,3646 566,3646 414,7534 402,1238 322,1720 322,1720 310,3376 310,3376 310,3376 257,2047 257,2047 257,2047 θmax(°) -73,1447 -73,1447 -73,1447 -75,6226 -77,3736 -82,3648 -82,3648 -82,3648 -82,3648 -75,6383 -75,6383 -75,6383 -71,5416 -71,5416 -73,4733 -73,8572 -73,8572 -73,8572 -76,8755 -78,5109 -80,6642 -84,0241 -84,0241 -84,0241 -84,0241 -84,0241 -83,4998 -83,1718 -75,8894 -75,8894 -75,8894 -67,9696 -63,4310 -63,1588 -68,2082 -75,6583 -77,8641 -77,9311 -77,9311 -79,9046 -79,9046 -79,9046 -79,9046 -79,9046 -81,7880 -81,7880 -83,2997 -83,2997 -83,2997 θmin(°) -7,5912 39,0414 69,7602 69,7602 69,7602 56,3213 56,3213 60,4713 67,2453 67,2453 76,4865 76,4865 76,4865 76,4865 76,4865 67,2304 67,2304 67,2304 67,2304 70,3784 74,7834 74,7834 74,7834 74,7834 74,7834 72,9974 63,7006 63,7006 63,7006 50,6801 68,6725 71,1610 71,1610 71,1610 71,1610 71,1610 60,1566 60,1566 69,2275 69,2275 70,8337 72,1206 72,1206 72,1206 72,1206 72,1206 61,1980 61,1980 61,1980 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 142 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 10.3 Principais Constatações O tipo de representação dos filtros do primeiro bipolo da UHE Belo Monte, na SE Estreito como capacitor equivalente, filtro detalhado ou circuito aberto não influenciou significativamente no valor da impedância harmônica vista pela barra da SE Terminal Rio. Recomenda-se que o Anexo Técnico da ANEEL contenha requisitos e condições específicas para a avaliação do desempenho conjunto dos filtros do primeiro bipolo e do segundo bipolo. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 143 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 11 ELEMENTOS PARA ESPECIFICAÇÃO BÁSICA O bipolo CCAT ± 800 kV Xingu - Terminal Rio, objeto deste Relatório R2, é o segundo bipolo de uma solução integrada composta por dois bipolos em 800 kV CC para expansão da interligação Norte/Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste. Os requisitos técnicos dos dois bipolos são basicamente comuns. O primeiro bipolo, Xingu – Estreito foi licitado pela Aneel em 2013. Nos estudos realizados para definição dessa solução integrada, apresentados nos relatórios R1 [1] [2] e nos estudos de detalhamento posteriores, apresentados no Relatório R2 do primeiro bipolo [5], foi indicado um conjunto de recomendações com o objetivo de subsidiar a elaboração da especificação básica do sistema estudado. Essas recomendações com pequenos ajustes foram incorporadas ao Anexo Técnico do leilão do primeiro bipolo. Considerando, portanto, que o segundo bipolo, objeto deste relatório, é parte integrante do sistema de transmissão em CCAT 800 kV mencionado, as recomendações apresentadas anteriormente, com os ajustes realizados na elaboração do Anexo Técnico do leilão da Aneel, devem ser mantidas para o segundo bipolo. Com esse entendimento, foram avaliadas neste estudo as recomendações anteriores, ajustando-se o item relativo ao requisito de High Mvar, mantendo-se o teor dos demais itens, como detalhado a seguir. 11.1 Características nominais básicas Os estudos do Relatório R1 indicaram a implantação do elo de corrente contínua em ± 800 kV, entre as subestações de Xingu 500 kV e Terminal Rio 500 kV, com as seguintes características nominais básicas indicadas na Tabela 11-1, reproduzida do capítulo 6 deste relatório. Como detalhado no Relatório R1 [1][2], o dimensionamento da potência CC da conversora Terminal Rio, operando como inversora, foi estimada com base na linha de transmissão em 800 kV CC com comprimento de 2.439 km e resistência à temperatura de 20 C . Quanto à tensãoCC nessa inversora, foi estimada com base nesse comprimento de linha e temperatura de 50 C. Na transmissão reversa a potência CC da conversora Terminal Rio, operando como retificadora foi estabelecida em 3.270 MW. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 144 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela 11-1 – Características nominais básicas Sentido da transmissão Retificadora Inversora Xingu Terminal Rio Potência CC (MW) 4.000 3.850 Tensão CC (kV) 800 ~760 Corrente (kA) 2,5 2,5 Terminal Rio – Xingu (transmissão reversa) Terminal Rio Xingu 3.270 3.151 800 ~767 2,04 2,04 Xingu – Terminal Rio (transmissão direta) Potência CC (MW) Tensão CC (kV) Corrente (kA) 11.2 Configuração das conversoras Conforme estabelecido no Relatório R1 [2], deverá ser deixado a cargo do empreendedor junto com o fabricante, a escolha da configuração da conversora tendo em vista a capacidade e a tecnologia de cada um na fabricação e as restrições de transporte até cada subestação. 1 ponte de 12 pulos por polo 2 pontes de 12 pulos por polo +800 kV +800 kV +800 kV 6 pulsos 6 pulsos 6 pulsos 6 pulsos 12 pulsos -800 kV 6 pulsos 12 pulsos 12 pulsos 6 pulsos -800 kV -800 kV Figura 11-1 – Possibilidade de arranjo das pontes conversoras EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 145 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA O arranjo de 12 pulsos tem número superior de componentes e peças de reposição. Os requisitos de sobrecarga temporária por pólo pode ser reduzido e o salão de válvula maiores de layout para acomodar o conversor os transformadores. De fato a solução com duas pontes série tem custo mais elevado que a solução com uma ponte, considerando apenas equipamentos. Quando se considera as instalações a diferença aumenta. Entretanto, a razão para que seja deixado em aberto a definição do número de pontes em série por polo é permitir a otimização do projeto por cada proponente. Desta forma, a escolha deve se basear em critérios de confiabilidade, disponibilidade e manutenção, além da disponibilidade de construir e receber equipamentos de grandes dimensões que serão avaliados pela transmissora. 11.3 Transformadores conversores 11.3.1 Possibilidades de configuração Da mesma forma, a utilização de transformadores de 2 ou 3 enrolamentos não é relevante do ponto de vista de planejamento. Ressalta-se, no entanto, que se faz necessário recomendar um mínimo de 1 transformador reserva de cada tipo conforme ilustrado na Figura 11.3. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 146 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Configuração das conversoras considerando trafos de 3 enrolamentos 1 unidade reserva para a retificadora e 1 unidade para a inversora Atende N-1 Reserva ‘ Configuração das conversoras considerando trafos de 2 enrolamentos Y \ \ Y Y Y Y Y \ \ ‘ Atende N-2 para Reserva 1ª perda y/Δ e 2ª ‘ perda Y/Y 1 unidade monofásica y/y e 1 unidade monofásica y/Δ como reserva para a retificadora e outras 2 unidas unidades (y/y e y/Δ) para a inversora \ Y \ Y Y Figura 11-2 – Possibilidades de configuração dos transformadores das conversoras 11.3.2 Parâmetros elétricos dos transformadores conversores Não deve ser estabelecido valores para parâmetros elétricos dos transformadores conversores, tais como reatância dos enrolamentos e a curva de magnetização. Esses parâmetros são decorrente do projeto das conversoras. 11.4 Eletrodos e linhas dos eletrodos Cada bipolo deverá ser provido de um eletrodo com uma linha de transmissão (linha do eletrodo) conectando as instalações da conversora ao eletrodo. Os eletrodos da retificadora e da inversora deverão ser capazes de operar tanto no modo anódico como catódico. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 147 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 11.4.1 Chaveamento entre linhas dos eletrodos de duas conversoras As linhas dos eletrodos do Terminal Xingu devem ser providas de sistema de chaveamento que permita, em casos de indisponibilidade da linha ou do eletrodo de um bipolo, a operação alternativa de compartilhar a linha e eletrodo do outro bipolo quando o 2º bipolo estiver em operação. Ou seja, com a saída da linha ou do eletrodo de um dos bipolos, haverá a alternativa de operação compartilhada com a linha e/ou eletrodo do bipolo remanescente. A linha de transmissão de cada eletrodo deverá ser independente da linha de transmissão do outro eletrodo, inclusive não devendo haver compartilhamento de estruturas de suporte para as duas linhas. Ressalta-se que o eletrodo deve ser dimensionado para todas as condições de operação considerando somente um bipolo e quando o eletrodo estiver compartilhado deverão ser tomadas as devidas medidas operativas de modo a evitar superação das instalações com vistas a não requisitar um sobre dimensionamento para o eletrodo. 11.4.2 Distância entre eletrodo e conversora Em razão de interferências diversas as instalações do eletrodo devem ser localizadas a uma distância mínima de cerca de 15 km da conversora. A localização do eletrodo será função de condicionantes locais, dentre os quais as características do solo e outras instalações existentes. 11.4.3 Parâmetros elétricos da linha do eletrodo e do eletrodo Para limitar as perdas em operação com retorno pela terra, a resistência de aterramento do eletrodo de terra deve ser igual ou inferior a 0,35 Ω. 11.4.4 Potenciais de passo e toque Os potencias de passo e toque deverão ser limitados a valores compatíveis com os Procedimentos de Rede do ONS, que indicam: “.... os potenciais de passo, de toque e transferidos deverão ser determinados e limitados em forma semelhante àquela do projeto de um sistema de aterramento CA, devendo ser considerada uma corrente de 5,0 mA-CC como limite tolerável por pessoas” (submódulo 2.6, ítem 4.15.2). EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 148 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 11.4.5 Isolamento O isolamento elétrico deve ser dimensionado para suportar as condições de operação, manobras e descargas atmosféricas da região onde serão instalados, respeitando o previsto nos procedimentos de rede dentre os quais, mas não se limitando a esse: “As linhas de eletrodo com seus isoladores, centelhadores e aterramentos devem ser dimensionadas de maneira que ocorra sempre extinção de arcos iniciados por descargas atmosféricas.” (submódulo 2.6, item 4.15.3) 11.4.6 Capacidade operativa Em condições de operação monopolar, com retorno pela terra, cada sistema de eletrodo deve ser capaz de operar com valores de corrente desde uma corrente mínima correspondente a desequilíbrios na conversora até a corrente nominal da linha CC, sem restrições. Em condições de sobrecarga nas conversoras, como indicado no R1 [2], cada sistema de eletrodo deve ser capaz de operar adequadamente para atender a essas condições. 11.5 Tensão nominal da retificadora na transmissão reversa A tensão nominal CC em qualquer das conversoras, em Xingu e em T. Rio, operando como retificadora deverá ser igual a 800 kV, quer a transmissão ocorra no sentido Norte-Sul quer a transmissão ocorra no sentido Sul-Norte. Esta recomendação se baseia no fato de que a tensão nominal CC em T. Rio operando como retificadora tecnicamente poderia ser estabelecida numa faixa desde 800 kV até 760 kV, valor correspondente à queda de tensão na linha CC quando transmitindo no sentido Norte-Sul. Entretanto, quando se compara os custos adicionais estimados ao considerar o requisito da tensão nominal em 800 kV na conversora T. Rio(operando como retificadora) são atrativos em relação ao aumento das perdas elétricas na transmissão ao considerar a tensão nominal menor [2]. Assim, em favor de menores perdas de energia para o sistema é recomendado se estabelecer 800 kV como tensão nominal para as duas conversoras quando estiverem operando com retificadora. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 149 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Sendo assim, as válvulas e transformadores dos conversores de ambos os terminais terão o mesmo valor de tensão no secundário do transformador da conversora, trazendo também benefícios de concepção e fabricação dos transformadores e válvulas. 11.6 Requisitos para os reatores de alisamento O projeto do reator de alisamento, inclusive a repartição entre componentes instalados na alta tensão e na baixa tensão deve ser deixado a cargo do fornecedor da conversora. Esse equipamento é parte integrante da conversora e da solução de cada fornecedor. 11.7 Perdas máximas nas conversoras As perdas máximas por conversora devem ser estabelecidas no máximo iguais a 0,75% da potência nominal da conversora. Este limite foi considerado nas conversoras do projeto dos elos CCAT ± 600 kV do Madeira. 11.8 Facilidades de locais de água refrigeração Diferente dos projetos CCAT mais antigos que necessitavam de recursos de água para refrigeração das conversoras nos locais de instalação desses equipamentos, os projetos atuais são providos de sistemas de refrigeração fechados, com consumo inexpressivo de água. Portanto, não é requisito para implantação da conversora recursos de água local. 11.9 Requisitos para concepção dos filtros CA Os projetos dos filtros CA, considerando a avaliação do desempenho e definição de suas capacidades nominais, deverão ter como base os valores de impedâncias (ou admitâncias) harmônicas da Rede apresentados nas tabelas: Tabela 10-3, Tabela 10-4, Tabela 10-5, Tabela 10-6, Tabela 10-8, Tabela 10-9, Tabela 10-10, Tabela 10-11. 11.10 Requisitos de High Mvar A operação do elo CCAT no modo High Mvar produz elevado grau de estresse nos transformadores conversores devido aos altos níveis de distorção e dv/dt presentes nas tensões CC. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 150 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA O grau de severidade associado a este modo de operação e o histórico de falhas do elo CCAT de Itaipu indicam que em projetos atuais e futuros de elos CCAT, devem ser tomados cuidados especiais para que sejam atendidas as necessidades sistêmicas, mas evitando expor os transformadores conversores a estresses além daqueles contemplados em projeto. Desta forma, deve-se levar em conta que este tipo de operação pode trazer consequência para vida útil dos equipamentos envolvidos. Para consumir mais potência reativa, os ângulos de disparo (nas estações onde é necessário o aumento do consumo reativa) devem aumentar acima dos valores usuais. Uma das consequências deste aumento é uma redução da tensão contínua e um aumento em corrente contínua caso se desejar manter os mesmos níveis de potência, como no consumo normal Mvar. Neste modo de operação há um aumento das perdas na conversora e também na linha por operar com tensão mais baixa não devendo ser utilizada de forma frequente. Além do exposto acima, do ponto de vista sistêmico e mesmo econômico, caso se identifique, necessidade de compensação reativa adicional no sistema CA, além daquela necessária ao bom funcionamento do elo CCAT e ao atendimento aos intercâmbios de reativos entre os sistemas CA e CC identificados pelos relatórios de planejamento que dão suporte ao empreendimento, essa compensação adicional deve ser objeto de um reforço pontual, desvinculado do empreendimento CCAT. A operação em tensão reduzida (70% a 95%), que faz parte do conjunto de modos operativos a serem especificados, já implica em operação com ângulos de disparo mais elevados. Qualquer elevação acima destes valores não será exigida das conversoras. A Transmissora deve informar os padrões de consumo de reativos para a faixa de tensão em operação reduzida. Portanto, o presente relatório não propõe a adoção de um modo operativo específico, denominado usualmente como High Mvar. 11.11 Requisitos de Operação 11.11.1 Operação em tensão reduzida Operação em tensão reduzida é efetiva na redução do risco de ocorrência de flash-overs na linha CC durante condições climáticas desfavoráveis, níveis elevados de poluição ou mesmo na operação com o isolamento danificado da linha CC. É uma característica comum na maioria dos projetos CCAT que têm um conversor de 12 pulsos por polo. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 151 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Nos projetos atuais de CCAT em 800 kV, a operação em tensões reduzidas até 0,7 p.u. tem sido praticada apesar de requerer uma faixa maior de taps do transformador conversor além do que considerado neste estudo. Esta operação com limite até 0,7 foi considerada nas conversoras do projeto CCAT 600 kV do Madeira sendo também recomendada para este projeto. 11.11.2 Operação com potência reduzida O fluxo mínimo nos polos é consequência dos condicionantes de transmissão do sistema estudado. Requisitos de 10% não representam problemas tecnológicos para os fabricantes de conversoras convencionais nem custos adicionais [16]. Desta forma, deverá ser previsto o elo CC poder operar com potência mínima de até 10% da potência nominal. 11.11.3 Modos de operação Os polos do elo CCAT deverão ser providos de chaves que permitam alterações de configuração na operação, com chaveamentos do lado de corrente contínua. A Tabela 11-2 apresenta um resumo das diferentes opções de operação previstas para o elo CCAT e a Figura 11-3 apresenta o modo de operação normal, cada polo na própria linha. A Figura 11-4 ilustra o modo de operação monopolar com retorno via terra e a Figura 11-5 o modo de operação com retorno metálico. Tabela 11-2 – Resumo das configurações para operação do elo CCAT Configuração Exemplo Normal Cada polo na própria linha Monopolar com retorno via terra P1 ou P2 fora de operação Monopolar com retorno metálico Neutro de P1 na linha L2 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 152 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 11-3 Modo de operação normal do elo CCAT P1 NBS X MRTB GRTS NBS P2 Figura 11-4 Modo de operação monopolar com retorno via terra do elo CCAT P1 NBS X NBS MRTB GRTS P2 Figura 11-5 Modo de operação monopolar com retorno metálico do elo CCAT EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 153 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 12 LT 500 KV TERMINAL RIO – NOVA IGUAÇU, C1 E C2 12.1 Introdução Os estudos de planejamento que indicaram a conexão do segundo bipolo em ± 800 kV CCAT na nova SE Terminal Rio 500 kV [2] conceberam a integração desta subestação com a SE Nova Iguaçu 500 kV, como reproduzido na Figura 12-1, através de 2 linhas de transmissão paralelas, circuito simples, em 500 kV, com feixes expandidos de 4 condutores CAA 954 MCM, “Rail”, com comprimento inicialmente (Relatório R1) estimado de 20 km cada. Localização referencial SE Terminal Rio F.Dias 22°37'39.42"S; 43°38‘37.00"O CSN/Resende // // Figura 12-1 Área sugerida no Relatório R1 para instalação da SE Terminal Rio (Figura 79, Relatório R1, rev2 [2]) –alterado pelo Relatório R3 Além de se integrar com a SE Nova Iguaçu 500 kV, a SE Terminal Rio integra-se ao SIN através de 4 linhas em 500 kV, por seccionamento da LT 500 kV Adrianópolis – Cachoeira Paulista C1 e C2 (ver Figura 12-2) e através da LT 500 kV Terminal Rio – Fernão Dias 500 kV, como ilustrado no diagrama esquemático da Figura 12-2 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 154 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 12-2 Inserção da SE Terminal Rio no SIN [2] Posteriormente, as análises do Relatório R3 para o bipolo em ± 800 kV Xingu – Terminal Rio, descartaram a opção de localização da SE Terminal Rio, indicada preliminarmente no Relatório R1, consideraram outras opções de localização e, finalmente indicaram a localização em Paracambi (RJ), como ilustrado na Figura 12-3. Com essa nova localização a LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2, passou a ter 30 km de comprimento por circuito. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 155 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura 12-3 Inserção da SE Terminal Rio no SIN, em Paracambi (Relatório R3) Os estudos previstos para Relatório R2 da LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2 são objeto deste relatório. Vale ressaltar, contudo, que em decorrência das particularidades dessa linha extremamente curta, algumas da análises usualmente realizadas para linhas de transmissão, como indicado nas diretrizes elaboradas pela EPE [15], puderam ser simplificadas, como justificado no decorrer deste trabalho. 12.2 Definição do condutor Os estudos do Relatório R1 indicaram para a LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2 uma solução constituída por 4 condutores tipo CAA, 954 MCM “Rail”, com feixe expandido de 1,2 m, com SIL da ordem de 1200 MW, concepção já testada em outras linhas da região Sudeste. Esta mesma concepção é utilizada na LT 500 kV Adrianópolis – Cachoeira Paulista, C1 e C2, que tem previsão de ser seccionada para integração da SE Terminal Rio ao SIN, assim como na LT 500 kV Terminal Rio – Fernão Dias. Considerando ainda, que cada circuito da LT 500 kV – Terminal Rio, C1 e C2, terá comprimento de apenas cerca de 30 km, eventuais ganhos econômicos na alteração da bitola dos seus condutores não representa resultados substanciais para o custo total do empreendimento. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 156 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Desta forma justifica-se a manutenção dessa linha com características similares às demais linhas que integram o Terminal Rio ao SIN, como indicação do Relatório R1, dispensando-se avaliações do tipo condutor ótimo. 12.3 Capacidade de transmissão Considerando que os dois circuitos em análise integram a subestações Terminal Rio à subestação Nova Iguaçu, e com a saída de um dos circuitos o remanescente transmitirá a potência máxima entre essas subestações e, ainda, considerando as incertezas para um horizonte além do estudado, justifica-se uma folga adicional na capacidade de transmissão dessas linhas de transmissão. Como as linhas são extremamente curtas, sendo necessário, poderão operar com carregamento próximo ao que resulta no limite térmico dos cabos condutores. Por esses motivos cada um dos circuitos da LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu deverá ter as seguintes capacidades: • Capacidade de longa duração: 4000 A • Capacidade de curta duração (com o fator previsto na resolução 191 da Aneel): 4760 A 12.4 Estudos de transitórios eletromagnéticos A linha de transmissão objeto desta análise é extremamente curta, com aproximadamente 30 km de comprimento, justificando-se suprimir algumas das simulações de transitórios de manobras usualmente realizadas no escopo do Relatório R2. As manobras de energização para uma linha de transmissão com este comprimento, características e classe de tensão, sabidamente não resultam em sobretensão em níveis que se aproximem das tensões de atuação dos pára-raios de óxido de zinco, equipamentos empregados para limitar as sobretensões impostas nos terminais das linhas de transmissão. Sendo assim, justifica-se suprimir esta simulação do estudo. Com relação à rejeição de carga, por saída súbita e simultânea dos dois circuitos paralelos, esta condição foi simulada, através do programa PSCAD, para a condição de máximo carregamento da linha correspondente à transmissão do bipolo ± 800 kV CC Xingu – Terminal Rio, cenário 2L (transmissão Norte-Sul). Nesse cenário (2L), foi registrado o fluxo de 918,4 MW por circuito, sentido Nova Iguaçu, enquanto para o cenário 7P, mesmo sentido do fluxo, foi registrado 334,3 MW por circuito. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 157 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Os resultados da simulação com curto monofásico na linha, comprovam a baixa severidade do fenômeno para esta linha extremamente curta, com a máxima sobretensão na extremidade aberta igual a 1,63 pu, como ilustrado na Figura 12-4, e 1,27 pu no terminal remanescente de Nova Iguaçu 500 kV, como ilustrado na Figura 12-5. Rejeição sem curto não resultaram em sobretensões. Esses casos foram simulados com a mesma representação detalhada da rede CA e do bipolo CC utilizada nas simulações de desempenho do bipolo em ± 800 kV CC apresentada neste relatório. SSE_2020 : Graphs 2.00 LT#2_NIG_500 1.50 1.00 V (pu) (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 ... ... ... Figura 12-4 Rejeição dupla com falta monofásica – LT T Rio- Nova Iguaçu- tensões na linha em Nova Iguaçu SSE_2020 : Graphs 1.50 Nova Iguacu 500 1.00 0.50 V (pu) 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 ... ... ... Figura 12-5 Rejeição dupla com falta monofásica – LT T Rio- Nova Iguaçu- tensões na SE Nova Iguaçu 500 kV Com base nas análises apresentadas não existem restrições para manobras com a LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 158 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 12.5 Principais Constatações Com base nas análises realizadas a LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2, pode ser implantada com feixes de 4 condutores tipo CAA 954 MCM, “Rail” por fase, com os parâmetros elétricos e capacidade de transmissão aqui definidos, confirmando a solução indicada pelos estudos do Relatório R1. Assim, não existem restrições para manobras a referida linha de transmissão. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 159 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 13 REFERÊNCIAS [1] Expansão das interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste – Escoamento da usina de Belo Monte e reforços no SIN. Análise técnico-econômica de alternativas: Relatório R1, nº EPEDEE-RE-040/2011-rev0, agosto 2011. [2] Expansão das Interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste, Parte II, Detalhamento da Alternativa Recomendada, Relatório R1, nº EPE-DEE-RE-063/2012-r0, julho 2012. [3] D.S. Carvalho, D.F. Souza, P.C.V. Esmeraldo, Aspectos relevantes à concepção do sistema de transmissão CCAT 800 kV, ampliação da interligação Norte-Sul, para integração da usina de Belo Monte, XXII SNPTEE, Grupo VII, Brasília, 2013. [4] D.S. Carvalho, D.F. Souza, P.C.V. Esmeraldo, Planning conceptions for a ± 800 kV HVDC transmission system in Brazil; CIGRE CE-B4, Colloquium HVDC and Power Electronics to Boost Network Performance, Brasilia, Brazil, October 2013. [5] Expansão da Interligação entre as Regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste – Elo de corrente contínua ± 800 kV Xingu – T. Minas. Detalhamento da alternativa de referência, Relatório R2, no EPE-DEE-RE-062/2013-rev1, agosto 2013. [6] J. C. Salari, J. I. Silva Filho, F. C. 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Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 160 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA [14] Hingorani, N.G.; Transient overvoltage on a bipolar HVDC overhead line caused by DC line faults. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. PAS-89, no 4, April 1970. [15] Impacts of HVDC lines on the economics of HVDC projects; Cigre Brochure no 388, joint Working Group B2/B4/C1.17, August 2009. [16] Sistema de transmissão em CCAT ± 800 kV, ampliação da Interligação Norte/Nordeste – Sudeste/Centro Oeste, para integração da usina de Belo Monte – informações complementares – Nota Técnica, no EPE-DEE-RE-087/2012-rev0, de outubro/2012. [17] Diretrizes para elaboração dos relatórios técnicos referentes às novas instalações da Rede Básica, EPE-DEE-RE-0001/2005-r1, maio de 2005. [18] De Carli, M. P, et al. Sistema de Transmissão do Rio Madeira: Modelagem da Resistência Harmônica dos Componentes do Sistema Elétrico de Potência para o Projeto de Filtros. Florianópolis: SNPTEE, 2011. 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Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 161 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO I – EQUIVALENTES Os ajustes na topologia do equivalente foram realizados considerando as informações obtidas no ANAREDE para sistema completo. As representações das contribuições de curto-circuito nas barras tiveram como referência o sistema completo representado no ANAFAS. Após definição da rede retida, os níveis de curto-circuito do sistema equivalente foram comparados com os da rede completa, de forma a validar rede o sistema equivalente. I.1 CENÁRIO 2L I.1.1 Rede completa (SIN) No diagrama a seguir, extraído do ANAREDE, são apresentados os elementos da rede retida SSENNE, bem como os fluxos e tensões ajustados na reprodução do Cenário 2L. 7 . 3j -7 8.5 -7 8.5 TU C UR I -P.9j A0 0 0 -5 1. 0 24 -7 788. . 55 7 8 .5 -5 5..6 6 jj -7 788. . 55 7 8 .5 7 . 3j T U C1- ASI N01 3 -5 5..6 6 jj T U CR - 1-P A50 0TU C R- A -P A0 0 TU 0 CUR U -P A 23 0 T U C1- BSI N01 3 G 0.8 - 4 9. 9 j MA R AB A -P A 50 0 MA RAB 2 CA P 50 0 -5 .9j 1. 0 24 1. 025 16 1 .7 G 15 8 1. 4 T U CUR UI3 -4G R - 1 55 0 .1 -1 155550 0..11 -7 9 .2 j 6 1 2.3 1 4 60. 0 - 1 46 0 .0 14 6 0. 0 2. 7 T U2CUR R 9 7. 4 j . 7jUI6 -7G 1 1 . 00 0 G 2 5 60. 0 25 6 0. 0 13 9 .5 1 3 9.5 j 1 . 00 0 8 5 .5j 21 0.8 37 4 .2 - 2 56 0 .0 -2 7 9. 7 j OR IX I M- P A5 0 0 OR -J U -C A P5 0 0 22 4 .1 37 9 .2 -3 37799. .22 -7 733. .99 -J4j U -C A P5 0 0 -9 .4 -6 .6 j OR6. 1. 0 58 6. 4j 1. 0 58 477.8 .80 X I -J U -CA-4P50 15 0.0 -7 3. 9 74 .0 37 9 .2 -3 37799. .22 -7 733. .99 -7 3. 9 -1 2 9. 8j-1 12498. .86j j -2 244. .16jj -2 4. 1 j 1. 0 43 1. 0 58 21 7.7 22 4.1 -7744. .00 15 2.3 0.0 G 0.0 5 8 .1 j - 5 6.7 j 1. 087 1. 0 60 58 .1 1 0 99 8 .0 -1 096 8 .0 1 0 99 8 .0 1 5 09 . 2 1 5 09 . 2j 29 0.9 j 1.ONT 045E SI N 01 3 BM G 1 21 9 3. 6 -2 1 89 . 6 -5 8 .2 j 21 9 3. 6 10 7 .6 j -2 1 89 . 6 -5 8 .2 j 21 9 3. 6 10 7 .6 j -2 1 89 . 6 -5 8 .2 j 21 9 3. 6 10 7 .6 j -2 1 89 . 6 -5 8 .2 j 21 9 3. 6 10 7 .6 j -2 1 89 . 6 -5 8 .2 j 10 7 .6 j -8 89944. .66 -1 7 5. 1 j 37 8 .6 -2 3. 5 j MA -7 23RAB 3..3 5j4jCA P 50 0 1. 068 -8 67 . 6 -9 8 .4 j 87 7 .2 -1 0 3. 3 j -2 7 0. 9 j 1. 08 5 -1 122337 7..66 - 7 45 . 3 7 4 6. 7 48 1.0 j -4 33881. .50jj 1. 11 4 1 4 2. 3 j - 1 92 . 0j 31 1.2 P A RA U A- P A50 0 -5 7.0 j PA -C A P5 0 0 -XI 8 28 72 .2 .2j 7j 1. 0 97 27 2.7 j -1 27 . 0j -1 57. 5 -1 338 .0 -11333 388..0 0 27 2.7 j 36 0 .7 P A MI 1 -CA P50 0 33 3 .2 - 1 23 6 .2 34 . 8 - 3 4.8 -0 .8 34 . 9 - 6 .9j - 1 1. 0 j -1 7.9 j 1. 024 1. 0 25 6. 9 j -3 1 .5 XI N-T R-P A50 0 -4 0 00 . 0 40 0 0. 0 40 0 0. 0 -4 0 00 . 0 -5 8 2. 0 j 58 3 .4 j 60 5 .9 j 1 . 05 9 -6 0 4. 4 j I N TEG R-P A50 0 27 3.8 -11223 366..2 2 -7 1 .7 j -1 .0j -12286 0..29j j -1 2 0. 2 j 1. 05 4 -2 7 3. 3 27 3.8 -7 1 .7 j 1 . 07 1 -1 .0j MI PA2 -CA P50 0 -1 96 87. .8j 4j 1 . 074 18 7 .4 j -1 2 07 . 5 -1 12207 07..5 5 18 7 .4 j 3 4 6. 2 33 3.2 -1 96 87. .8j 4j 1 . 074 PA RAU A-P A 13 8 - 5 2. 0 5 2 .0 94 1 .3 1 9 .5 j 5 2 .0 1 . 065 -0 .0 - 1 7. 1 j - 5 2. 0 1. 035 - 1 7. 1 j 1 . 059 N E U0 E LO0 2R 1R NE U0E LO0 3R 1 5 .0 20 .4 -0 . 0 15 .0 8 0 0.0 8 0 0. 0 1 5 .0 20 .4 2 0 .4 - 0 .0 2 0 00. 0 31 13 XI -NI G-R ET0 4 2 0 00. 0 2 0 00. 0 1. 07 7 -4 17. 4 80 0.0 3 1 05 3 1 09 X I -E S T-R ET0 2 X I -NI G-R ET0 3 2 0 00. 0 -1 2 07 . 5 -1 12207 07..5 5 12 3 6. 2 1 9 .5 j 3 1 01 X I -E S T- R ET0 1 MI PA1 -CA P50 0 34 6.2 12 3 6. 2 MI220. -CA -12286 0..29j j P A-1 2 jP50 0 1 2 36 . 2 1. 05 4 -2 7 3. 3 44 8 .2 1. 05 9 MI RAC E-T O50 0 1. 076 -8 28 72 .2 .j 7j 1. 0 97 XI NG U -- P A0 0 XI 0 N GU - -P A 23 0 AL T AM I -P A2 3 0 1. 0 21 1. 071 44 9. 5 -1 338 .0 -11333 388..0 0 X I N- E S-P A50 0 2 0 .4 7 4 6. 7 - 1 92 . 0j -1 237 .6 XI PA 1 -C A P5 0 0 -4 48. 2 3 6 0. 7 3 3 6. 2 4 7 0. 6 1 5 .0 8 0 0. 0 -8 330..6 6jj 1. 068 11 4 .0 - 7 45 . 3 T U CI T 1CA P50104 2. 3 j 13 69 . 5 - 5 .7j -8 86677. .66 IT ACA I -P A 50 0 -3 3. 6 j 90 4 .6 -4 3.3 27 8.7 j 13 69 . 5 - 3 4.8 1 1 4. 1 -8 94 . 6 -1 76 . 1j 1. 05 9 94 1 .3 1 . 055 -4 3.3 -66. .3j 3j BM --- - -- 1 8G R JU RUP 12 5ACE .1 jR 01 3 MA RAB 3 CA P 50 0 -1 4 6. 9j 1 8 1.4 -1 76 . 1j -1 52 . 9 12 5 .1 j -3 0 5. 3 - 6 19. 8 1. 0 37 1 8 1.4 -3 7 5. 9 12 6 2. 0 -334 4.8 .8 - 9 5. 4 j 3 0 5. 3 1. 03 6 - 9 5. 4 j 23 8. 8 -8 7 .8 j 1 . 02 1 -1 5 0. 9 1. 0 53 30 9 .9 27 8.7 j 33 6.2 J U RU P A-P A23 0 3 0 5. 3 -3 0 5. 3 -4 0 5. 3 -7 1 .1 j 1 . 03 6 12 2. 9 -9 8.8 j - 1 9 00 8 .8 . 1j j 1 . 05 0 15 0.0 B . MO N T-P A50 0 -2 24 . 1 1. 0 59 0. 0 95 .7j -3 0 7. 2 -2 0 0. 9 j 4 7 .8 -XI 5j -CA P50 0 -55284. 4.56j j -T5U24. 0 . 95 1 477.8 .80 4 7 .8 -9 8.8 j -X1 9I00 8-J .8 .U1j j-CA-4P50 1 . 05 0 -55284. 4.56j j - 5 24. 5j 0 . 95 1 74 .0 -7744. .00 JU OR -C A24 P5 060jj JU -1 2 9. 8j-1 124-98. .86j j -2 4. .1 -2-X 4.I1-C j A P5 0 0 1. 0 43 1. 0 58 -3 3775 5..88 -3 75 . 8 -9 .4 -6 .6 j JU RU P A- P A5 0 0 JU - OR -C A P5 0 0 JU -X I -C A P5 0 0 15 2 .3 21 7 .7 -3 3775 5..88 -3 75 . 8 T U -XI -CA P50 0 1 2 2. 9 40 5.3 -4 1 .0 j - 3 71 . 0 - 1 75 . 1j 3 7 3. 6 j X I NGU --P A50 0 15 9.5 V C OA T 1-P A00 0 24 1 .5 -6 1.4 j M A RIT 1-P A00 0 T U CR - 2- P A50 0 V. CO N D- P A2 3 0 11 1.4 j -1 15. 11. 1j 4j 1 . 055 -2 41. 3 1 . 08 5 G -2 13151. .75jj 1. 083 -1 212 .4-1 12212 12..4 4 MA R IT U- P A5 0 0 -4 8 .5 j 5 1 .8 j -6 6 88.0j .0 j 12 4 1. 1 - 1 02 0 .0 T U CUR UI5 -4G R 2 1 1. 5 j 1 8 1. 3 1 7 20. 0 - 1 72 0 .0 17 2 0. 0 13 4 .4 T1U3CUR R 1 5. 0 j 4.4 UI2 j -3G 1 1 . 01 0 1 0 20. 0 10 2 0. 0 66 . 2 6 6 .2j 1 . 01 0 - 1 09 7 .5 -1 100997 7..55 VI LA2 -CA V.P50 CON0D-P A50 0 -4 4 005.3 5. 3 G MA -3 142RAB 49. .441jjCA P 50 0 1. 091 3 2 9. 4 j 11 2 0. 5 -1 0 4. 9 j - 2 9. 0 j G 1 3 60. 0 - 1 36 0 .0 13 6 0. 0 75 . 0 T7U5CUR .0jUI1 -5G R5 1 .1 j 1 . 01 0 - 6 12 . 3 G I T UT I N-M G34 5 AD R IA N- R J3 4 5 28 .7 -2 8.6 -6 7.6 j 30 .3 -3 8.5 j -3 0.2 -7 0.3 j -4 0.3 j CO MPR J-R J34 5 MA CAE - -R J 34 5 - 6 3. 7 AD R I3 A -R J0 1 3 - 2 20 . 3j 1. 067 -1 54. 9 4 6 .1 j 30 5. 8 - 2 96 . 6 -6 1. 0 j - 6 41 . 6 2 9 6.6 9 4 .7 j - 9 4.7 j 1. 083 16 1 .1 -2 94 . 0 50 .6 j 1 5 1. 6 - 6 4. 2 j 1. 077 -1 9 6 7. 2 1 1 7.11 6 7.6 -1 17. - 4 7. 0 7.0 j 68-8 -4 .7j 6 .3 j 0. 971 51 2 .0 1. 04 5 1. 088 91 8. 4 13 7. 1 j 91 8. 4 - 8 3. 6 j - 6 .9 j -1 7 4. 7 j 0. 0 0. 0 0. 0 -0 . 0 -0 .0j 0. 0j 1 . 01 5 G 11 89 . 8 77 .1 j 11 89 . 8 - 3 36 . 3 -1 28 . 3j - 2 02 . 0j -3 3114 4..33j j 77 .1 j 17 4 .7 j 1 6 2. 5 2 5 5.3 - 2 34. 7j AN GR A -- R J5 0 0 36 .4j 77 9.4 -8 4.4 j 8 4 .3 - 1 52 . 0 1. 071 0. 0 0. 0 -1 175. 9 .4j 3 j 55 .2j -5 5.2 j 1 . 06 0 26 -2 1 60. .1 9 -7 71. 3 18 8.8 -2 29 . 9 -2 30. 1 23 0.1 -7 8.7 j 83 .9j 0. 0 0. 0 G 0. 0 0. 0 -3 13. 8j 1 .3 039 F . DI A SC E R01 23 0.1 2999. 9.22 83 .9j -2 - 2 9.4 -8 811.4 .4jj 1 . 088 -5 9 0. 9 34 . 3j 16 0.9 0.0 29 1. 7 1 . 088 5 9 .8 - 6 2.2 j GU A RU L- S P3 4 5 S -4 9 1. 8 - 2 9.2 j - 8 64. 2 - 2 9.2 j 0.0 0. 0 - 4 49 . 3 1. 0 18 0.0 5 . 5j 45 2. 8 -1 9. 8 j - 1 3. 6 j - 3 5.9 43 5. 7 3 5 .9 -2 7. 1 j IB IUN A-- -4C S 1 2 98 . 3 0. 0 0 . 0 83 . 48 3 .4 j 6 1 .4 973 TP R ET01.-S P3 4 TP 5 RT3 A-S P 00 0 - 6 3.9 j 1 3 .8 j - 4 32 . 4 -2 7 9. 2 j -4 9 2. 2 -1 8 9. 6 j 1. 030 31 4 .9 -7 4 .6 j 0.0 0.0 0. 0 S 7 5 .0 j 75 .0 1 . 040 0. 0 UT LBR Z G1 - 2G R TR IOV 1 UT E 01 3 0. 0 0. 0 -1 37. 0j -1 .8 j 1. 028 1 . 017 0. 0j 1. 017 - 1 05. 5j 3 5 0.0 TR MOR 2 -R J 13 8 UT LBR Z G2 - 2G R 50. 00 SJ OS2-3 B -R J 00 13 1.7 j 1. 086-3 50. 0 TR IOV 3 UT E 01 3 0. 0 0. 0 -1 .8 j 0. 0j UT LBR Z G3 - 2G R 13 1.7 j 1. 086 1. 017 0.0 0. 0 j N . IG U A- R J34 5 -4 4 8. 9 -1 7 5. 3 j -4 4 8. 9 0. 0 -5 86. 0 68-6 .4j 8. 4 j 1 . 01 9 38 0.1 60 .0j 56 . 3j 33 5 .6 56 . 3j 23 0 .2 -1 63. 4 j -1 8 .0 j 20 6.0 10 3.4 j 1. 01 7 35R.J0 6 00 NI G5-3 1 B- 4 9 1. 8 4 9 2. 2 23 0 .2 33 .6j -1 8 .0 j -4 0. 0 j 1. 0 05 -3 35 . 6 -4 19. 8 -4 0. 0 j 1. 0 05 34 .3j 23 0 .1 -1 6 .0 j GE RD A U- R J5 0 0 GE R DA U -R J1 3 8 J A CAR E-R J34 5 -2 95. 9j 10 3.0 -1 03. 0 10 3. 0 -1 0 3. 0 -1 49. 4 j 23 .6j 10 3.0 -2 5.0 j -1 03. 0 25 .0 j 10 3. 0 -2 0 .9 j -1 0 3. 0 -2 0 5. 7 23 0 .1 23 .6j -2 5.0 j 25 .0 j 1. 0 48 -2 0 .9 j -2 3.0 ZO E ST E -R J 13 8 -1 6 .0 j 1 . 06 6 G R AJA A-R J00 0 1. 0 05 G R AJ A U- R J13 8 -2 30. 2 G R AJA B-R J0086 0 .6j 1 . 02 0 -2 30. 2 GR AJ A U-1 C S 862 .6j 1 . 02 0 G R AJA C-R J0000. 0 S 1. 0 05 - 5 6. 3 -2 30. 1 G R AJA D-R J0027 0 .4j 1 . 02 0 1 . 02 0 -2 30. 1 27 .4j 1. 00 7 -1 1 5. 3 j 1. 009 1 . 00 7 CS A-- - -R J 50 0 CS A-- - -R J 13 8 - 4 07 . 6 40 7.6 - 6 4. 5 j 1. 006 87 .3j -5 9 .8 TP RT 5 B62 S . P0 7j 0 0 0. 9 77 -5 9 .8 C S A- V -- - -1C S 21 9.0 10 9.5 -1 09 . 5 10 9. 5 13 3.9 j 10 9.5 -1 35 . 2j 13 5. 2 j -1 09 . 5 13 3.9 j -1 35 . 2j 10 9. 5 1. 0 48 13 5. 2 j 1. 047 - 1 09. 5 - 1 24. 1j 0. 0 82 . 5j - 1 09. 5 - 1 24. 1j 0. 0 0. 996 72 . 6j 0. 0 0. 0 S C S 9.4 A- G 1- - -2C S -7 9 .4 -7 j 0. 95 9 0. 0 0. 0 -6 9 .9 -6 j 9.9 0. 96 0 S TP RT 5 A62 S . P0 7j 0 0 0. 9 77 -6 1 .4 RT 5 A- S P0 6 9 64TP . 4j 0. 9 78 0.0 TP RT32B-S 2 5.P100 j0 0. 951 -5 00. 7 0.0 S - 5 6. 3 1. 094 0 . 0j 0. 9 78 -0 . 0 2 1 7. 0 j 0. 952 TP R ET 2 -S P3 4 TP 5 RT3 C-S P 00 0 9 . 0j 0. 0 0.0 49 - 4292 .2. 2 49 - 4191 .8.0. 8 0 - 4 8. 3 j 1. 0 34 1. 096 0.0 1. 0 17 0.0 IN T ER L- S P3 4 5 - 8 64. 2 18 -16.9 8 6.j9 27 j-16.2 9 4. -j871. j 5j 57 .0 j - 5 0.9 j - 6 2.2 j -1 7 5. 3 j 1. 032 4-4 4 8. 48. 9 94-4 4 8. 48. 9 9 57 .0 j -2 25 . 4 -2 16. 2 73 .8 j 2 A2 5. 4 00 IB IU N S P0 - 4 8. 3 j 87 1. 0 1.IU 0 34 2 B2 5. 4 00 IB N S P0 92 .9 j - 4 8. 3 j 87 1. 0 1. 0 34 2 2 5. 4 92 .9 j 5 9 .8 T. PRE TO- -1C S 17 - 1373 .1.j1j 17 - 1373 .1.j1j - 5 0.9 j - 6 58. 3 4-4 7 .1 7.1 j47 -j4.7. 1j47 1-4 j.1j 7 .1 j - 6 58. 3 -222 2 5. 5-2 .4 4 22 25. 5.4 -42225 2 5. . 44 66 2. 8 -5 86. 58 6. 0 0 NI G5 1 A- R J0 N .0IGU 0 A-R J13 8 - 1 06 . 5j T. P RE T -S P 50 0 - 3 9. 4 j T . PR E T-S P76 TP 5 RT 5 C- S P0 0 0 IB IUN A-S P34 5 -1 87 . 8 -2 25 . 4 N I G53 A-R J00 0 5 8 6. 0 -4 56. 2 - 6 4. 1 j 4 4 .1 14 4 .8 IB IUN A -S P 50 0 73 .8 j 66 2. 8 IB IU N C- S P0 0 0 TR MOR 1 -R J 13 8 0. 0 -1 37. 0j 1. 028-3 32. 1 GR AJ A U- 1 -1 C S - 3 76 . 4 3 3 .1 59 8.9 27 8. 9 j 57 .0 j -2 25 . 4 3 5 0.0 -7 12 . 5 ZO E ST E -R J5 0 01. 064 0. 0 - 8 6. 3 j 1 0 3. 8 15 5 .4 32. 10 SJ OS1-3 B -R J 00 1 . 017 - 2 2. 8 j 33 5 .6 -1 15 . 7j -3 83. 4 1. 032 15 5 .4 -1 01. 8 j 1. 0 63 - 1 05. 5j 1. 061 45 7.1 25 9.7 j 29 .4 0 . 0j -0 .0j 1. 007 1. 0 58 13 4. 5 81 4.8 -2 12. 5j 1 . 00 6 TA UBA 2-S P50 0 -2 30. 1 -7 8.7 j 1. 026 0. 0 82 . 6 1. 0 60 1 6 3.8 j - 8 6. 6 j -1 81 . 3 2 9 .4- 1 3.8 j 13 .9j 1.GRA 006- 3- - 00 0 AN -1 19 . 5j 9. 1j -1 8 9. 5 12 3.8 j -1 23. 6j 1. 069 G -1 03 . 7 23 0. 4 57 .7 j -4 50. 3 34 3 .9 j 5 6 .9 j -2 0. 5 j 2 9 .4 - 6 .1j 70 .2j 14 8.3 j 1.GRA 000- 2- - 00 0 AN 33 . 0j TA UBA T -S P 44 0 -4 50. 3 -3 13. 8j 45 0 .3 -7 8.5 -1 j 34. 4j 13 4.5 j 1. 03 2 42 .8j -3 83. 5j 84 . 0 13 9 4. 0 -4 50. 3 -3 13. 8j 45 0 .3 34 3 .9 j - 5 5. 2 -8 05. 1 0 . 0 -1 175. 9 .4j 3j 1. 05 7 34 8.5 22 .4j 45 0 .3 34 3 .9 j - 2 90 . 9 - 2 46 . 1j IT A TI B -S P5 I T0AT 0 I BCE R01 3 26 -2 1 60. .1 9 7 1 3. 1 -8 4. 9 j -1 18 8 .1 -1 29 . 5j 18 1.6 AN 1- - 1G R 20. 9 j -1GRA 90.-2j -1 60 0 .0 7. 7 5 7 0.6 -5 70. 6 37 7.6 -5 599.8 .8 -1 14 61. 6.2j 3j 62 -62.5 22 . 1 2 9 1. 8 2 7 4. 7 j G -5 599.8 .8 -6 41. 4 -6 73. 0 -3 7. 8 j G R AJ A U-R J50 0 -3 18. 0 TA UBA T-S P50 0 -5 7 .3 0.-6 61 0 1.4 .4 34 8 .5 17 5.5 -1 80. 4j -1 14 61. 6.2j 3j 72 2.2 C A MP I N-S P50 0 -1 25. 6 8 4 .3 67 9.1 50 1.5 - 2 51 . 5j 0. -6 64 0j4.6 . 6jj -6 622.7 . 7jj -6 622.7 . 7jj 64 7.3 -1 05. 9j 1 6 3.8 j 3 3 2.1 4 2 0. 5 14 4.8 F. DIA S-S P44 0 -6 51 . 8 -7 8. 7 j -1 18 8 .1 -2 90 . 4 - 1 52. 8j 1. 079 14 4.8 AR ARA Q-S P 50 0 -4 8. 2 j -1 49 . 0 3 3 2.1 0. 0 -8 4. 9 j - 3 17 . 3j - 3 36 . 3 - 2 02 . 0j TR IOV 2 UT E 01 3 SJ OSE 1-R J13 8 S. JOS E -R J 50 0 SJ OS1 A -R J 00 0 1. 0 23 3. 4j 1. 06 3 -3 67. 1 N. IGU A -R J 50 0 1 . 06 8 5 7 .3 1 . 074 - 6 4. 5 j - 3 79. 6 1 . 067 36 7 .3 - 1 90 . 2j - 1 58 . 3 - 4 4. 0 14 4 .8 -1 28 . 3j - 3 13 . 9 14 9. 3 -5 95.8 9 .8 j j 0. 991 1 6 2.1 j 23 . 2 3 1 8. 9 F. DIA S -S P 50 0 95 . 3j AD RI A 0- R J5 0 0 -1 1334 4..44 65 2.5 6 9 .1 j - 3 3. 0 14 9. 3 1. 040 SJ OS2 A -R J 00 SJ 0 OSE 2-R J13 8 1 0 8. 7 j 1 8 1.2 1. 013 - 3 49 . 3 - 3 07 . 2 13 7. 1 j 33 . 4 -1 6 .3 j B . FLU M-R J50 0 -30665 7. 30 B A IX F1. LUG -00 3 6 8. 6 -3 439. 4 9. 3 3 12 9 .6 j -5 4.7 j 96 . 1j 1 . 04 4 - 1 61 . 5 3 7 .9 j 18 2 0. 6 1. 067 -1 9 8. 6 -1 3 6. 3 j CS N -- -- R J5 0 0 - 1 37. 4j 19 7 .4 34 9 .3 -2 2 228.3 8. 3j j G IT AJU 3-M G 50 0 18 .9 j 27 9 .3 - 1 51 . 5 7. 3 j -1 41. 1j -35 3 50 0.0 .-3 30550.0 0. 0 IB A RE - -M G5 0 0 1 5 5. 0 - 2 41 . 5 19 9 .0 86 . 0 7 4 .4 j - 2 85 . 3 AD RI3 C-R J00 0 -1 1 333. 3.-1 013 0j j 33. 3 .00j j 18 .9 j -5 45 . 0 PO COS - -M G 50 0 -8 6.0 -1 7.5 j 23 . 3j 1. 04 CT 9 E -C S N- -1 07-8--R -N 38500 61. 138 4 B -3 3.4 C1. SGNR T #J13 CS 36 2.5 17 3.1 j - 4 41 . 8 - 0 .0 6 4 8. 4 62 -62.5 22 . 1 - 3 49 . 3 - 6 4. 5 j 44 8. 3 -7 0. 2 j 1 . 028 8 4 .1 j - 5 6. 3 j -5 45 . 0 - 1 49 . 1j 84 .3 -1 49 . 0 -3 439. 4 9. 3 3 -5 95.8 9 .8 j j 0. 991 0. 0-2 2330. 0 .22 -2 2330. 0 .220. 0 1. 068 -4 8. 2 j AR A RA 2 -S P5 0 0 34 9 .3 95 . 3j 33 - 3232. .133 -3 12.1 3 2. 1 -22878 0..07j j 15 4.7 - 1 16 . 6j 5 7 .2 -8 j297.0 . 9jj -8 297.0 . 9j57 j .2j 0.0 0. 0 -8 5. 9 j -2 85. 0 V O TO R AJ13j8 -3R0.6 - 1 58 . 3 27 3.5 2 7 9. 3 MA RIM 2-M G50 0 8 4 .3 - 6 4. 5 j 9 . 9j -5 6.3 j 30 5.9 j -3 3.2 j 33 8.7 17 2. 5 -3 3.2 j R E SE N D-R J50 0 28 5.3 11 7.5 j - 1 27 . 8j 15 5.0 30 5.9 j 37 8.9 33 8.7 -2 8 3. 0 j 1. 041 - 6 8. 6 j 2 4 2. 3 -5 95.8 9 .8 j j 0. 991 -8 .6j -2 277.8 . 8jj -2 277.8 . 8jj 18 23 . 6 27 3 .5 1. 0 68 5 4 9. 7 37 8.9 -2 8 3. 0 j -3 7 8. 9 - 1 72 . 2 95 . 3j -1 41. 1j -9 17. 4 45 5.2 C. PAU L -S P 50 0 - 1 58 . 3 - 1 27 . 8j 5 4 9. 7 -3 7 8. 9 RI BEI R -S P 50 0 3. 0 j 45 5.9 -22772 3..52j j ES T RE I -M G 3410 5 .2 j - 5 5. 4 j 1. 064 - 2 05. 9 -33779 977..3 3 -3 366.3 . 3j -36 j3 6. .3j 3j -3 4. 3 j 46 9. 9 - 3 49 . 3 -9 17. 4 -2 5 3. 9 -3 3335. 5 .6 -33 63 35 5.6 .6 27 2.9 -1 44. 6 j 1. 0 61 -3 439. 4 9. 3 3 70 . 2j AD RI3 B-R J00 0 TR IOD C-R J50 0 -85 8 5.7 .7jj -1 07. 2j 75 9 .5 0. 0 19 . 3 17 .0 17 . 0 NE U 0E L O0 4I TR I -X I -R J5 0 0 19 .3 -33882 266..4 4 -19 1 97. 7.33 -3 06. 0 54 7.9 92 .4 j -2 72 . 0 34 9 .3 2 8 8. 1 13 -15.6 3 5. 1-1 j36j 5.6 35.j6 j 75 9 .5 ES TRE I-M G 50 0 XI - NI G -I NV 0 4 31 1 4 -454 8. 3 V. PED R -R J 34 - 4 26 . 2 -23 2 36. 6.77 76 5. 2 0.0 19 . 2 17 . 0 17 .0 NE U 0E LO 0 2I 1I ES T -X I- M G5 0 0 1 9 .2 - 1 89 8 .6 XI - NI G -I N V0 3 31 1 0 92 1. 6 NP ON T E- M G5 0 0 8 . 0j - 4 69 . 0 XI -E S T- I NV 0 2 31 06 45 1.6 -6 6.4 j 43 1.5 -2 2330. 0 .11 -2 2330. 0 .11 76 5 .2 -9 0 1. 8 -1 1 2. 3j 1 . 00 5 - 1 89 8 .6 XI - ES T -I NV 0 1 31 0 2 JA GUA R-M G 50 0 - 5 45 . 2 - 1 91 3 .1 I T ABI 2-M G50 0 - 1 91 3 .1 1. 03 0 0.0 0.0 0 . 0j 0. 9A-R 91 J00 0 AD RI3 - 0 .0 A D RI A N- R J50 0 4 4 8. 9 TP RT31D-S 9 8.P100 j0 0. 954 4 4 8. 9 1 9 8. 1 j 0. 954 0 . 97 3 29 8 .9 2 5 3. 9 23 6 .5 2 1 . 035 3 I.1.1 Topologia da rede equivalente – 2L EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 162 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA TU C1- ASI N01 3 7. 3j -5 5..6j 6j 78 .5 G -7 788.5 .5 1 7. 3j -7 788.5 .5 78 .5 TU C1- BSI N01 3 -7 8.5 -5 5..6j 6j TU CR- 1-P A50 0TU CR- A-P A00 TU 0 CUR U-P A23 0 -7 8.5 TU CUR I-P A00 0 -5 .9j 1. 024 0. 8 -4 9.9 j MA RAB A-P A50 0 -5 .9j 1. 024 1. 025 MA RAB 2CA P50 0 16 1.7 G 15 81. 4 TU CUR UI3 -4G R -1 550 .1 -1 15550 50..1 1 -7 9.2 j 13 60. 0 -1 360 .0 13 60. 0 G 75 .0 TU 75CUR .0jUI1 -5G R51 .1j 1. 010 1. 085 61 2.3 G 25 60. 0 25 60. 0 13 9.5 13 9.5 j 1. 000 85 .5j 21 0.8 37 4.2 XI NGU --P A50 0 OR IXI M-P A50 0 -3 3775. 5.88 -3 75. 8 -JU -9 .4j -6 .6j OR6. 4j-CA P50 0 1. 058 6. 4j 1. 058 21 7.7 15 0.0 -7 3.9 -1 29. 8j-1 1248. 9.86j j -2 244.6 .1jj -2 4.1 j 1. 043 1. 058 21 7.7 12 5.1 j -3 05. 3 BM --- --- 18G R JU RUP ACEjR01 3 12 5.1 0. 0 0. 0 -1 096 8.0 10 998 .010 998 .0 G 15 09. 2 15 09. 2j 29 0.9 j 1.ONT 045ESI N01 3 BM 58 .1j -5 6.7 j 1. 087 1. 060 58 .1 21 93. 6 -2 189 .6 -5 8.2 j 21 93. 6 10 7.6 j -2 189 .6 -5 8.2 j 21 93. 6 10 7.6 j -2 189 .6 -5 8.2 j 21 93. 6 10 7.6 j -2 189 .6 -5 8.2 j 21 93. 6 10 7.6 j -2 189 .6 -5 8.2 j 10 7.6 j G 1. 055 -8 8994. 4.66 -2 3.5 j MA -7 23RAB 3.3 .5j4CA j P50 0 1. 068 -8 67. 6 -8 8667. 7.66 IT ACA I-P A50 0 -3 3.6 j -8 330.6 .6jj 1. 068 -4 3.3 -9 8.4 j 87 7.2 27 8.7 j -1 03. 3j 11 4.0 -7 45. 3 TU CIT 1CA P5014 0 2.3 j -2 70. 9j 1. 085 13 69. 5 -1 12237 37..6 6 -7 45. 3 74 6.7 48 1.0 j -4 3381. 8.50j j 1. 114 14 2.3 j -1 92. 0j 27 2.7 j 27 2.7 j -5 7.0 j XI PA2 -CA P50 0 -2 88 72. .2j 7j 1. 097 6. 9j 1. 021 -3 4.8 -0 .8 34 .9 -6 .9j -1 1.0 j -1 7.9 j 1. 024 1. 025 -3 1.5 XI N-T R-P A50 0 40 00. 0 40 00. 0 -4 000 .0 -5 82. 0j 58 3.4 j 60 5.9 j 1. 059 -6 04. 4j IN TEG R-P A50 0 PA MI1 -CA P50 0 33 3.2 -2 73. 3 27 3.8 -1 12236 36..2 2 -7 1.7 j -1 .0j -2 1286. 0.29j j -1 20. 2j 1. 054 -2 73. 3 27 3.8 -7 1.7 j 1. 071 -1 .0j 52 .0 19 .5j 52 .0 44 8.2 19 .5j 1. 059 15 .0 12 36. 2 15 .0 80 0.0 20 .4 15 .0 -0 .0 20 .4 18 7.4 j 33 3.2 I.1.2 Topologia da rede equivalente NNE – 2L EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 163 34 6.2 -1 96 87. .8j 4j 1. 074 PA RAU A-P A13 8 -5 2.0 1. 077 -4 17. 4 80 0.0 MI PA2 -CA P50 0 -1 96 87. .8j 4j 1. 074 -1 207 .5 -1 12207 07..5 5 -1 7.1 j -5 2.0 1. 035 -1 7.1 j 1. 059 20 .4 18 7.4 j 12 36. 2 NE U0E LO0 3R 80 0.0 MI PA1 -CA P50 0 34 6.2 -1 207 .5 -1 12207 07..5 5 MI2 -CA -2 1286. 0.29j j PA-1 20. 2jP50 0 12 36. 2 1. 054 94 1.3 47 0.6 NE U0E LO0 2R 1R MI RAC E-T O50 0 1. 076 -2 88 72. .2j 7j 1. 097 -1 236 .2 34 .8 -4 000 .0 -0 .0 -1 27. 0j -1 57. 5 XI NGU --P A00 XI 0 NGU --P A23 0 AL TAM I-P A23 0 XI N-E S-P A50 0 20 .4 44 9.5 -1 338 .0 -1 13338 38..0 0 36 0.7 1. 071 XI PA1 -CA P50 0 -4 48. 2 -1 338 .0 -1 13338 38..0 0 33 6.2 74 6.7 -1 92. 0j -1 237 .6 31 1.2 PA RAU A-P A50 0 -1 76. 1j -3 4.8 11 4.1 -1 75. 1j 37 8.6 36 0.7 1. 059 15 .0 80 0.0 MA RAB 3CA P50 0 -1 46. 9j 18 1.4 13 69. 5 -5 .7j 94 1.3 1. 037 18 1.4 -3 75. 9 -1 50. 9 1. 053 -1 76. 1j -1 52. 9 -66. .3j 3j -9 5.4 j 30 5.3 1. 036 -9 5.4 j -6 19. 8 -8 7.8 j 1. 021 12 62. 0 -334 4.8 .8 1. 0590. 0 B. MON T-P A50 0 JU RUP A-P A23 0 30 5.3 -3 05. 3 23 8.8 -8 94. 6 90 4.6 33 6.2 -2 24. 1 -4 05. 3 -7 1.1 j 1. 036 30 9.9 27 8.7 j -9 8.8 j -1 98 00. .8j 1j 1. 050 15 0.0 15 2.3 95 .7j -4 3.3 47 7.8 .80 47 .8 XI -JU -CA-4 P50 -9 8.8 j -1 98 00. .8j 1j 1. 050 -5 5284. 4.56j j -5 24. 5j 0. 951 74 .0 -7 744.0 .0 12 2.9 -7 3.9 40 5.3 -2 00. 9j 47 .8 TU24. -XI5j -CA P50 0 -5 5284. 4.56j j -5 0. 951 -7 744.0 .0 74 .0 JU -OR -CA P50 0j JU -1 29. 8j-1 1248. 9.86j j -2 24 4.6 .1j -2-XI 4.1-CA j P50 0 1. 043 1. 058 37 9.2 -3 3779. 9.22 -7 733.9 .9 22 4.1 47 7.8 .80 XI -JU -CA-4 P50 JU -OR -CA P50 0 JU -XI -CA P50 0 15 2.3 37 9.2 -3 3779. 9.22 -7 733.9 .9 -3 3775. 5.88 -3 75. 8 -9 .4j -6 .6j TU -XI -CA P50 0 12 2.9 JU RUP A-P A50 0 OR -JU -CA P50 0 22 4.1 -1 75. 1j 37 3.6 j -4 1.0 j -3 07. 2 -3 71. 0 -2 560 .0 -2 79. 7j VC OAT 1-P A00 0 24 1.5 -6 1.4 j MA RIT 1-P A00 0 TU CR- 2-P A50 0 V. CON D-P A23 0 11 1.4 j -1 15. 11. 1j 4j 1. 055 -2 41. 3 -6 688.0 .0jj MA RIT U-P A50 0 -4 8.5 j 51 .8j 14 60. 0 -1 460 .0 14 60. 0 G 2. 7 TU2. CUR 7jUI6 -7G R 19 7.4 j 1. 000 -2 1311. 5.75j j 1. 083 15 9.5 -1 212 .4-1 12212 12..4 4 -1 020 .0 TU CUR UI5 -4G R 21 1.5 j 18 1.3 12 41. 1 -4 4005. 5.33 10 20. 0 10 20. 0 66 .2 66 .2j 1. 010 VI LA2 -CA V.P50 CON0D-P A50 0 -1 04. 9j 17 20. 0 -1 720 .0 17 20. 0 13 4.4 TU 13CUR 4.4UI2 j -3G R 11 5.0 j 1. 010 -2 9.0 j G -1 097 .5 -1 10097 97..5 5 -6 12. 3 G MA RAB 1CA -3 1429. 4.44j j P50 0 1. 091 32 9.4 j 11 20. 5 1. 065 -0 .0 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 1. 059 1. 059 NE U0E LO0 2R 1R 20 .4 80 0.0 20 00. 0 20 00. 0 20 00. 0 31 13 XI -NI G-R ET0 4 0. 0 76 5.2 17 .0 19 .2 17 .0 ES TRE I-M G50 0 92 1.6 92 .4j -2 72. 0 -1 44. 6j 1. 061 -3 4.3 j 46 9.9 -3 38826 26..4 4 45 5.9 -2 2772. 3.52j j 1. 068 ES TRE I-M G3410 5 .2j -5 5.4 j 1. 064 -2 05. 9 -3 78. 9 RI BEI R-S P50 0 -2 83. 0j -3 78. 9 -2 83. 0j 1. 041 37 8.9 C. PAU L-S P50 0 -1 58. 3 18 23. 6 27 3.5 54 9.7 28 5.3 -1 27. 8j 54 9.7 11 7.5 j -8 6.0 -1 27. 8j 15 5.0 27 3.5 27 9.3 -5 45. 0 30 5.9 j -3 3.2 j 33 8.7 17 2.5 -6 8.6 j 24 2.3 -8 5.9 j 1. 068 IB ARE --M G50 0 15 5.0 -2 41. 5 46 .1j 30 5.8 -2 96. 6 -6 1.0 j -6 41. 6 MA RIM 2-M G50 0 7. 3j -1 7.5 j 23 .3j 1. 049 1.N-078--R -38500 61. 138 4 B CT E-C SN- -1G CS R T#J13 CSN 36 2.5 17 3.1 j 18 .9j -5 45. 0 PO COS --M G50 0 -3 3.2 j -2 20. 3j 1. 067 -1 54. 9 19 9.0 86 .0 -1 58. 3 30 5.9 j 37 8.9 33 8.7 -1 72. 2 RE SEN D-R J50 0 -2 85. 0 VO TOR A-R J13j8 -3 0.6 29 6.6 94 .7j -2 94. 0 -9 4.7 j 1. 083 16 1.1 IT AJU 3-M G50 0 18 .9j 27 9.3 15 1.6 -1 51. 5 50 .6j -6 4.2 j 1. 077 G -8 855.7 .7jj -1 07. 2j 27 2.9 -1 1997. 7.33 NP ONT E-M G50 0 -3 06. 0 54 7.9 8. 0j -4 69. 0 15 .0 -0 .0 31 05 31 09 XI -ES T-R ET0 2 XI -NI G-R ET0 3 NE U0E LO0 2I 1I ES T-X I-M G50 0 JA GUA R-M G50 0 -5 45. 2 80 0.0 20 .4 XI -ES T-I NV0 2 31 06 76 5.2 19 .2 15 .0 80 0.0 -1 913 .1 -1 913 .1 XI -ES T-I NV0 1 31 02 -9 01. 8 -1 12. 3j 1. 005 20 .4 -0 .0 31 01 XI -ES T-R ET0 1 IT ABI 2-M G50 0 NE U0E LO0 3R 15 .0 20 .4 20 00. 0 15 .0 80 0.0 11 7.6 -1 17. -1 97. 6 2 11 7.6 -4 7.0 -4 7.0 j 68-8 .7j 6.3 j 0. 971 51 2.0 1. 045 36 8.6 BA IXF LUG -00 0 -8 3.6 j -6 .9j 0. 0 0. 0 -0 .0 -0 .0j 1. 015 G -1 61. 5 37 .9j 1. 088 -1 37. 4j 19 7.4 96 .1j 1. 044 10 8.7 j 64 8.4 31 8.9 -1 49. 1j 18 1.2 69 .1j -3 3.0 14 9.3 F. DIA S-S P50 0 -1 90. 2j -1 58. 3 -4 4.0 14 4.8 -1 28. 3j -3 13. 9 14 9.3 -1 28. 3j -3 36. 3 16 2.5 -2 02. 0j -3 17. 3j -2 51. 5j 57 .3 -3 36. 3 -2 02. 0j 14 4.8 1. 074 25 5.3 -2 34. 7j 14 4.8 AR ARA Q-S P50 0 84 .3 84 .3 -1 49. 0 -4 8.2 j -1 49. 0 64 7.3 34 8.5 17 5.5 -6 41. 4 -4 8.2 j AR ARA 2-S P50 0 -1 80. 4j 62 -62.5 22. 1 67 9.1 -6 73. 0 -114 61. 6.3 2jj 62 -62.5 22. 1 36 .4j -8 4.4 j 84 .3 -114 61. 6.3 2jj 72 2.2 CA MPI N-S P50 0 -1 25. 6 84 .3 77 9.4 -1 52. 0 1. 071 29 1.8 22 .4j 84 .0 45 0.3 -4 50. 3 34 3.9 j -3 13. 8j 33 .0j TA UBA T-S P44 0 -1 03. 7 -2 90. 9 27 4.7 j -2 46. 1j IT ATI B-S P50 IT ATI 0 BCE R01 3 26 -21.1 60. 9 0. 0 0. 0 45 0.3 -4 50. 3 23 0.4 -2 29. 9 34 3.9 j -3 13. 8j 57 .7j 9. 1j 45 0.3 -1 15. 79 .4j 3j 55 .2j -5 5.2 j 1. 060 26 -21.1 60. 9 23 0.1 -7 8.7 j 83 .9j -2 30. 1 23 0.1 -7 8.7 j 1. 026 2999. 9.22 83 .9j -2 -8 811.4 .4jj 1. 088 -3 13. 8j 1. 3 039 F. DIA SCE R01 -5 90. 9 -8 05. 10. 0 -7 71. 3 18 8.8 0. 0 34 .3j 16 0.9 -7 8.5 -1j 34. 4j 13 4.5 j 1. 032 42 .8j -3 83. 5j 82 .6 1. 060 -1 19. 5j TA UBA 2-S P50 0 -1 89. 5 -4 50. 3 34 3.9 j -2 30. 1 -5 5.2 -1 15. 79 .4j 3j 1. 057 34 8.5 13 94. 0 -5 7.3 F. DIA S-S P44 0 -1 05. 9j TA UBA T-S P50 0 -1 52. 8j 1. 079 29 1.7 -1 15. 7j 1. 088 13 4.5 -3 83. 4 1. 032 81 4.8 T. PRE T-S P76 5 12 3.8 j 15 5.4 14 4.8 59 8.9 59 .8 IB IUN A-S P34 5 -6 2.2 j GU ARU L-S P34 5 73 .8j IB IUN C-S P00 66 0 2.8 -5 0.9 j -6 58. 3 27 8.9 j 57 .0j -2 25. 4 57 .0j -2 25. 4 57 .0j -2 16. 2 47 -4.1j 7.1 47 -4 j.1j 7.1 47 -4 j.1j 7.1 j -1 87. 8 -2 25. 4 -222 25. 5.4 -2 422 25. 5.4 -2 4 22 25. 5.4 4 IB IUN A-S P50 0 73 .8j 22 5.4 IB IUN A-S P00 0 -4 8.3 j 87 1.0 1.IUN 034 22 5.4 IB B-S P00 92 0 .9j -4 8.3 j 87 1.0 1. 034 22 5.4 92 .9j -4 8.3 j 1. 034 1. 096 -5 0.9 j 0. 0 S 1. 017 0. 0 IN TER L-S P34 5 -4 91. 8 -2 9.2 j -8 64. 2 0. 0 0. 0 -4 49. 3 1. 018 0. 0 5. 5j 45 2.8 -1 9.8 j 43 5.7 -2 7.1 j IB IUN A-- -4C S 12 98. 3 0. 0 0. 0 31 4.9 -7 4.6 j -6 2.2 j 0. 0 0. 0 83 .483 .4j 61 .4 973 TP RET0. 1-S P34 TP 5 RT3 A-S P00 0 -6 3.9 j -8 64. 2 -2 9.2 j 59 .8 T. PRE TO- -1C S 0. 0 0. 0 S 75 .0j 75 .0 1. 040 -2 79. 2j -4 92. 2 18 -16.9 86.j9j 27 -16.2 94. -8 j7j 1.5 j -6 58. 3 49 1.8 TP RT322 B-S P00 5.1 j0 0. 951 49 2.2 -1 89. 6j 21 7.0 j 1. 030 0. 952 -1 3.6 j -3 5.9 TP RET 2-S P34 TP 5 RT3 C-S P00 0 35 .9 -4 48. 9 44 8.9 13 .8j -4 32. 4 -1 75. 3j TP RT319 D-S P00 8.1 j0 0. 954 9. 0j -4 48. 9 44 8.9 0. 0 -1 75. 3j 1. 032 0. 0 17 -13.1 73.j1j 17 -13.1 73.j1j 66 2.8 49 -42.2 92. 249 -41.8 91.0. 8 0 15 5.4 44 -48.9 48. 944 -48.9 48. 9 -1 23. 6j 1. 069 19 8.1 j 0. 954 0. 973 29 8.9 25 3.9 23 6.5 1. 035 I.1.3 Topologia da rede equivalente SSE1 – 2L EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 164 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 1. 077 -4 17. 4 3 IT UTI N-M G34 5 AD RIA N-R J34 5 28 .7 -2 8.6 -6 7.6 j 30 .3 -3 8.5 j -3 0.2 CO MPR J-R J34 5 MA CAE --R J34 5 -6 3.7 AD RI3 A-R J01 3 -7 0.3 j -4 0.3 j 1. 030 75 9.5 0. 0 19 .3 AD RIA N-R J50 0 XI -NI G-I NV0 4 31 14 75 9.5 17 .0 19 .3 45 1.6 0. 0 0. 0j 0. 991 AD RI3 A-R J00 0 -0 .0 0. 0 XI -NI G-I NV0 3 31 10 0. 0j -1 898 .6 -1 898 .6 0. 0 34 9.3 -3 49. 34 9.3 3 -3 49. 3 95 .3j -5 9.8 59 .8j j 0. 991 -6 4.5 j 34 9.3 -3 49. 34 9.3 3 -3 49. 3 95 .3j -5 9.8 59 .8j j 0. 991 -6 4.5 j 34 9.3 -3 49. 34 9.3 3 95 .3j -5 9.8 59 .8j j 0. 991 17 .0 -4548. 3 V. PED R-R J34 -6 6.4 j 43 1.5 -4 26. 2 28 8.1 -8 .6j 9. 9j -1 16. 6j 44 8.3 70 .2j -4 41. 8 -7 0.2 j 1. 028 74 .4j -2 85. 3 84 .1j 1. 013 AD RI3 B-R J00 0 1. 040 NE U0E LO0 4I TR I-X I-R J50 0 -0 .0 TR IOD C-R J50 0 -9 17. 4 -1 41. 1j 18 20. 6 1. 067 -1 98. 6 91 8.4 -1 36. 3j 13 7.1 j 91 8.4 CS N-- --R J50 0 -3 49. 3 -6 4.5 j TR IOV 2UT E01 3 -3 79. 6 SJ OSE 1-R J13 8 -3 07. 2 13 7.1 j 33 2.1 12 9.6 j -3 500 61. 138 4 B -3 3.4 T# CSN -1 37. 4j 19 7.4 -5 4.7 j 33 .4 11 89. 8 -1 6.3 j 77 .1j 11 89. 8 B. FLU M-R J50 0 96 .1j 1. 023 AD RIA 0-R J50 0 -1 1334. 4.44 65 2.5 -3 3114. 4.33j j 77 .1j TR MOR 1-R J13 8 S. JOS E-R J50 0 SJ OS1 A-R J00 0 16 2.1 j 23 .2 0. 0 -6 51. 8 3. 4j 1. 063 -3 7.8 j 16 3.8 j 33 2.1 16 3.8 j UT LBR ZG1 -2G R 32. 10 SJ OS1-3 B-R J00 TR IOV 1UT E01 3 0. 0 -1 37. 0j 1. 028-3 32. 1 0. 0 0. 0 0. 0 -1 37. 0j -1 .8j 1. 028 1. 017 -2 2336. 6.77 15 4.7 AD RI3 C-R J00 0 -1 41. 1j -9 17. 4 45 5.2 0. 0j -2 2228. 8.33j j -2 2878. 0.07j j 33 -32.1 32. 33 -3 12.1 32. 1 -3 37797 97..3 3 3. 0j 13 -15.6 35. 13 -1 j6j 5.6 35.j6j -2 53. 9 1. 017 -1 74. 7j 0. 0 17 4.7 j -3 67. 1 50 1.5 -2 12. 5j -1 01. 8j 1. 063 N. IGU A-R J50 0 35 0.0 -7 12. 5 0. 0j -7 8.7 j 1. 068 -1 188 .1 -1 05. 5j 35 0.0 -1 05. 5j 1. 061 71 3.1 -8 4.9 j -1 188 .1 -3 3550. 0.0 -3 35 0 50. 0.00 0. 0 -0 .0j 1. 015 1. 067 36 7.3 -1 1333. 3.0 -1 13 0j j33. 3.00j j SJ OS2 A-R J00 SJ 0 OSE 2-R J13 8 -3065 67. BA IXF1. LUG -0030 TR MOR 2-R J13 8 UT LBR ZG2 -2G R 50. 00 SJ OS2-3 B-R J00 13 1.7 j 1. 086-3 50. 0 TR IOV 3UT E01 3 0. 0 0. 0 -1 .8j 0. 0j 1. 017 56 .9j 1. 017 -8 4.9 j 42 0.5 G 60 0.0 57 0.6 -5 70. 6 37 7.6 7. 7 0. 0 0. 0 -2 9.4 -5 86. 58 6.0 0 -2 0.5 j -2 2.8 j 45 7.1 29 .4 -6 .1j 70 .2j 14 8.3 j 1.GRA 000-2- -00 0 AN G 58 6.0 33 5.6 56 .3j 33 5.6 29 .4-1 3.8 j 13 .9j 1.GRA 006-3- -00 0 AN 38 0.1 60 .0j -1 63. 4j 68-6 .4j 8.4 j 1. 019 56 .3j 23 0.2 -1 8.0 j 20 6.0 NI G51 A-R J00 N. IGU 0 A-R J13 8 25 9.7 j 29 .4 -5 86. 0 10 3.4 j 1. 017 -3B-R 35.J00 6 0 NI G51 0. 0 0. 0 0. 0 0. 0 34 .3j 33 .1 -6 4.1 j 44 .1 61 .4 -6 3.9 j -5 599.8 .8 -5 599.8 .8 0.-6 61 0 1.4 .4 -6 2.2 j 0.-6 64 0j4.6 .6jj -6 622.7 .7jj -6 622.7 .7jj 59 .8 GE RDA U-R J13 8 JA CAR E-R J34 5 -4 56. 2 23 0.1 -2 3.0 -2 95. 9j 10 3.0 -1 03. 0 10 3.0 -1 03. 0 -1 49. 4j 23 .6j 10 3.0 -2 5.0 j -1 03. 0 25 .0j 10 3.0 -2 0.9 j -1 03. 0 -2 05. 7 -2 5.0 j 25 .0j 1. 048 23 .6j -2 0.9 j -1 6.0 j 1. 066 0. 0 S -5 6.3 GR AJA A-R J00 0 1. 005 GR AJA U-R J13 8 -2 30. 2 GR AJA B-R J0086 0 .6j 1. 020 -2 30. 2 GR AJA U-2 -1C S 86 .6j 1. 020 GR AJA C-R J000. 0 0 S 1. 005 -5 6.3 -2 30. 1 GR AJA D-R J0027 0 .4j 1. 020 -2 30. 1 27 .4j 1. 020 1. 007 -1 15. 3j 1. 009 1. 007 CS A-- --R J50 0 CS A-- --R J13 8 -3 9.4 j T. PRE T-S P76 TP 5 RT5 C-S P00 0 -6 2.2 j -1 6.0 j ZO EST E-R J13 8 -8 6.3 j 10 3.8 59 .8 23 0.1 GE RDA U-R J50 0 -3 76. 4 1. 058 -1 06. 5j T. PRE T-S P50 0 -1 8.0 j -4 19. 8 -4 0.0 j 1. 005 ZO EST E-R J50 01. 064 0. 0j -0 .0j 1. 007 23 0.2 33 .6j -4 0.0 j 1. 005 -3 35. 6 1. 006 G -5 00. 7 -2 2330. 0.11 -2 2330. 0.11 AN R 20. 9j -1GRA 90.-12j -1G -1 -1 81. 3 -3 366.3 .3j -3 36 j 6.3 .3jj 18 1.6 -3 3335. 5.6 -3 33 6 35. 5.66 -3 18. 0 -5 6.3 j GR AJA U-R J50 0 -5 6.3 j N. IGU A-R J34 5 0. 0-2 2330. 0.22 -2 2330. 0.220. 0 NI G53 A-R J00 0 57 .2j -8 297.0 .9jj -8 297.0 .9j57 j .2j 0. 0 0. 0 GR AJA U-1 -1C S -8 6.6 j -1 29. 5j -2 277.8 .8jj -2 277.8 .8jj -2 90. 4 AN GRA --R J50 0 -4 07. 6 40 7.6 -6 4.5 j 1. 006 87 .3j -5 9.8 TP RT5 B-S P00 0 62 .7j 0. 977 -5 9.8 21 9.0 10 9.5 -1 09. 5 10 9.5 13 3.9 j 10 9.5 -1 35. 2j 13 5.2 j -1 09. 5 13 3.9 j -1 35. 2j 10 9.5 1. 048 13 5.2 j 1. 047 CS A-V --- -1C S -1 09. 5 -1 24. 1j 0. 0 82 .5j -1 09. 5 -1 24. 1j 0. 0 0. 996 72 .6j 0. 0 0. 0 S -7 CS 9.4 A-G 1-- -2C S -7 9.4 j 0. 959 0. 0 0. 0 S -6 9.9 -6 9.9 j 0. 960 TP RT5 A-S P00 0 62 .7j 0. 977 -6 1.4 RT5 A-S P06 9 64TP .4j 0. 978 0. 0 1. 094 0. 0j 0. 978 -0 .0 I.1.4 Topologia da rede equivalente SSE2 – 2L EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. UT LBR ZG3 -2G R 13 1.7 j 1. 086 165 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA I.1.3 Impedâncias próprias e mútuas da rede equivalente. Nas tabelas a seguir são apresentados os valores de impedância de sequência positiva e zero obtidas para a representação da rede externa do equivalente SSE-NNE no Cenário 2L. Os valores de impedâncias percentuais estão na base de potência de 100 MVA. Ressaltase ainda que os nomes e numeração são referentes à base de dados da EPE, utilizadas nos programas ANAREDE e ANAFAS. Impedâncias Próprias Núm. Nome R1(%) X1(%) R0(%) X0(%) 298 V.COND-PA230 3,00E-15 8,852 0,0368 1,793 362 ALTAMI-PA230 0,67966 16,415 0,55037 6,7315 571 MIRACE-TO500 0,06175 0,75018 0,11118 0,91763 599 MARABA-PA500 0,03114 2,0973 0,24654 2,1794 912 ITACAI-PA500 0,7631 7,4055 1,6055 11,645 1483 ITABI2-MG500 0,13008 3,0399 0,1319 0,84192 1488 JAGUAR-MG500 0,01832 3,2348 0,06508 1,0912 1512 NPONTE-MG500 0,03571 1,4308 0,10878 1,0751 2929 INTERL-SP345 0,09755 4,4594 0,08909 1,4576 3668 T.PRET-SP765 0,07624 1,4119 0,3318 2,6553 3690 IBIUNA-SP500 0,29045 2,6646 1,1483 6,4221 3717 ITATIB-SP500 0,53153 5,9243 1,1473 6,3747 3720 C.PAUL-SP500 0,45722 66,517 0,01829 3,917 3749 SJOSE1-RJ138 2,5592 23,044 7,5822 30,256 3784 MACAE--RJ345 0,94677 9,365 0,00797 0,49664 3807 ITUTIN-MG345 0,34552 6,6439 0,21496 2,3871 3816 POCOS--MG500 0,09007 25,96 0,0259 3,3481 3831 GUARUL-SP345 1,4273 17,789 0,82469 5,4247 3852 ARARAQ-SP500 0,41794 9,4781 3,0612 13,967 3946 ESTREI-MG345 0,12791 2,8084 0,12913 1,6244 4307 RIBEIR-SP500 0,5367 7,7507 0,48891 3,4839 4321 F.DIAS-SP440 0,37901 5,288 1,068 4,1219 4325 N.IGUA-RJ138 0,59702 8,1339 0,55357 3,9969 4598 MARIM2-MG500 0,03371 1,039 0,11255 1,0207 5202 ARARA2-SP500 0,0935 3,1348 0,52231 2,4632 10000 JURUPA-PA230 0,76263 10,445 3,862 16,805 10011 ORIXIM-PA500 0,48602 8,0387 0,02836 1,5849 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 166 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Impedâncias de Transferência Núm. DE Nome DE Núm. PARA Nome PARA R1(%) X1(%) R0(%) X0(%) 298 V.COND-PA230 14302 MARITU-PA230 0,27686 1,5432 3,4532 10,195 571 MIRACE-TO500 912 ITACAI-PA500 0,17266 1,3065 5,3632 14,242 571 MIRACE-TO500 1512 NPONTE-MG500 0,86874 5,8622 4741,53 3149,32 0,65576 7,2202 5,3338 21,937 912 ITACAI-PA500 13010 INTEGR-PA500 1483 ITABI2-MG500 1488 JAGUAR-MG500 0,20387 3,2037 343,68 560,52 1483 ITABI2-MG500 1512 NPONTE-MG500 0,35042 5,3497 3961,04 4082,5 1483 ITABI2-MG500 3784 MACAE--RJ345 1,3258 13,867 2173,98 2668,61 1483 ITABI2-MG500 3807 ITUTIN-MG345 0,44677 3,8647 11,467 28,206 1488 JAGUAR-MG500 3946 ESTREI-MG345 0,12874 2,372 3,6303 14,458 1488 JAGUAR-MG500 4598 MARIM2-MG500 0,75339 10,057 67,695 149,76 1512 NPONTE-MG500 4598 MARIM2-MG500 0,44992 5,9421 84,81 159,14 2929 INTERL-SP345 3670 TPRET1-SP345 0,21075 2,0158 3,3315 9,2215 2929 INTERL-SP345 3831 GUARUL-SP345 0,04121 0,65143 0,57489 1,9985 2929 INTERL-SP345 4321 F.DIAS-SP440 0,26934 3,623 5,0552 15,888 3670 TPRET1-SP345 3671 TPRET2-SP345 0,04956 0,46701 0,45898 1,5811 3670 TPRET1-SP345 3831 GUARUL-SP345 0,43108 4,076 4,8525 15,934 3670 TPRET1-SP345 5202 ARARA2-SP500 0,60328 13,824 36,04 108,89 3671 TPRET2-SP345 3831 GUARUL-SP345 0,44363 4,1739 3,4413 13,998 3671 TPRET2-SP345 5202 ARARA2-SP500 0,6914 16,31 26,395 98,953 3700 CAMPIN-SP500 3831 GUARUL-SP345 0,22038 5,2369 3,7615 14,75 3717 ITATIB-SP500 4307 RIBEIR-SP500 9,132 50,742 8227,42 16693 3729 ADRIAN-RJ345 3783 V.PEDR-RJ345 0,91895 9,1552 8,2943 42,465 3750 SJOSE2-RJ138 4325 N.IGUA-RJ138 0,8491 5,0084 3,719 19,661 3760 GRAJAU-RJ138 3769 JACARE-RJ345 0,18606 2,5197 1,2476 7,0443 3760 GRAJAU-RJ138 3779 ZOESTE-RJ138 0,97744 4,1331 29,756 72,167 3769 JACARE-RJ345 3779 ZOESTE-RJ138 0,21239 3,6222 2,9011 16,595 3807 ITUTIN-MG345 3946 ESTREI-MG345 1,0331 8,6285 66,088 130,79 3816 POCOS--MG500 3831 GUARUL-SP345 0,25374 6,7468 5,3565 19,262 3816 POCOS--MG500 3946 ESTREI-MG345 0,29178 7,6067 9,2091 48,473 3831 GUARUL-SP345 3946 ESTREI-MG345 2,2448 15,253 209,19 364,43 3831 GUARUL-SP345 4321 F.DIAS-SP440 0,55438 7,6173 6,7861 30,332 3831 GUARUL-SP345 5202 ARARA2-SP500 2,8679 27,812 148,41 440,38 3946 ESTREI-MG345 4598 MARIM2-MG500 2,4079 17,164 139,78 325,92 4307 RIBEIR-SP500 4321 F.DIAS-SP440 0,95943 13,899 3743,2 6364,55 4307 RIBEIR-SP500 4598 MARIM2-MG500 0,16302 2,6994 6,4361 20,49 4307 RIBEIR-SP500 5202 ARARA2-SP500 0,74282 8,9744 29,612 108,15 4321 F.DIAS-SP440 5202 ARARA2-SP500 0,33779 6,1203 133,9 357,99 4598 MARIM2-MG500 5202 ARARA2-SP500 1,0804 13,711 72,386 209,59 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 167 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA I.1.4 Comparação do nível de curto-circuito rede completa (SIN) x rede equivalente Na tabela a seguir são apresentados os valores comparativos de potência de curto-circuito trifásico e monofásico obtidos para o sistema completo e o sistema equivalente NNE-SSE no Cenário 2L. Pode-se observar o desvio inferior a 8% nas barras representativas das subestações conversoras representadas. COMPARAÇÃO DA POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO EM BARRAS DA REDE INTERNA Núm Nome Curto MVA_Completo MVA_Equivalente %_Módulo 4291 TERMINAL RIO DC monofasico 16888,8 15778 6,58 4291 TERMINAL RIO DC trifasico 17834,2 17091 4,17 4302 ESTREITO-MG500 monofasico 17364,3 16939 2,45 4302 ESTREITO-MG500 trifasico 24137,1 23046 4,52 4943 ESTREITO DC-MG500 monofasico 17330,7 16907 2,44 4943 ESTREITO DC-MG500 trifasico 24079,1 22993 4,51 4945 XINGU DC-PA500 monofasico 42877,8 42765 0,26 4945 XINGU DC-PA500 trifasico 41988,9 41835 0,37 4946 XINGU DC-PA500 monofasico 42876,7 42764 0,26 4946 XINGU DC-PA500 trifasico 41988,9 41835 0,37 4947 TERMINAL RIO DC-RJ500 monofasico 16858 15751 6,57 4947 TERMINAL RIO DC-RJ500 trifasico 17802,5 17062 4,16 10008 XINGU--PA500 monofasico 43065,4 42951 0,26 10008 XINGU--PA500 trifasico 42165,7 42010 0,37 596 TUCURUI-2-PA500 monofasico 33804,7 33552 0,75 596 TUCURUI-2-PA500 trifasico 36506,8 36119 1,06 1488 JAGUARA-MG500 monofasico 17174,5 16338 4,87 1488 JAGUARA-MG500 trifasico 19784,4 18250 7,76 1512 NOVAPONTE-MG500 monofasico 15990,4 15548 2,76 1512 NOVAPONTE-MG500 trifasico 19038,4 18126 4,79 3691 IBIUNA-SP345 monofasico 21371,3 20214 5,42 3691 IBIUNA-SP345 trifasico 21507,6 19831 7,79 3720 CACHOEIRA PAULISTA-SP500 monofasico 18656,8 17422 6,62 3720 CACHOEIRA PAULISTA-SP500 trifasico 22287 21261 4,60 3728 ADRIANOPOLIS-RJ500 monofasico 17352,4 16122 7,09 3728 ADRIANOPOLIS-RJ500 trifasico 17095,3 16399 4,07 3782 RESENDE-RJ500 monofasico 6740 6600 2,07 3782 RESENDE-RJ500 trifasico 11024,7 10781 2,21 3805 CSN - RJ500 monofasico 7978,1 7822 1,96 3805 CSN - RJ500 trifasico 10970,9 10727 2,22 3946 ESTREITO-MG345 monofasico 15289,4 14492 5,22 3946 ESTREITO-MG345 trifasico 18212,2 16660 8,52 4307 RIBEIRAO PRETO-SP500 monofasico 9579 9062 5,40 4307 RIBEIRAO PRETO-SP500 trifasico 13908 12577 9,57 4322 FERNAO DIAS-SP500 monofasico 31811 29648 6,80 4322 FERNAO DIAS-SP500 trifasico 21432 19961 6,86 4326 NOVA IGUACU-RJ500 monofasico 18016,9 16705 7,28 4326 NOVA IGUACU-RJ500 trifasico 17792,2 17007 4,41 4942 BELO MONTE-PA500 monofasico 48590,2 48469 0,25 4942 BELO MONTE-PA500 trifasico 43013 42875 0,32 4986 PARAUAPEBAS-PA500 monofasico 12367,9 11909 3,71 4986 PARAUAPEBAS-PA500 trifasico 23070 22450 2,69 5202 ARARAQUARA 2-SP500 monofasico 14615,5 13876 5,06 5202 ARARAQUARA 2-SP500 trifasico 22530,3 20486 9,07 10009 JURUPARI-PA500 monofasico 12115,9 12109 0,06 10009 JURUPARI-PA500 trifasico 17536,5 17514 0,13 13502 XINGU--PA230 monofasico 1975,2 1975 0,01 13502 XINGU--PA230 trifasico 1777,3 1777 0,01 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 168 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA I.2 CENÁRIO 7P I.2.1 Rede completa (SIN) No diagrama a seguir são apresentados os elementos da rede retida SSE-NNE, bem como os fluxos e tensões tomados como referência para o ponto de operação representativo do Cenário 7P. 122.9 261.7j -122.9 TUCURI-PA000 -245.4j 1.047 111.3 -201.5j G 52.7 567.0j 599.1 -225.9j TUC2-7UHE013 G ORIXIM-PA500 OR-JU-CAP500 224.0 -715.1 715.1 -715.1 -54.9j -3.2j OR-JU-CAP500 3.2j 1.058 -715.1 715.1 -715.1 -54.9j -3.2j 3.2j 1.058 224.0 -225.4 JURUPA-PA230 -316.0 87.9 -87.9 -26.6j 29.0j 87.9 -87.9 BMONTEUHE018 1.042 -26.6j JURUPACER013 29.0j 1.0620.0 MARITU-PA500 -264.3 -59.1j MARIT1-PA000 205.8 -591.0 -149.7j 855.3 208.8j 150.6 -150.6 40.5j -40.5j S 0.0 0.0 1.0j -1.0j 1.078 1.078 1.0 1 XIN-ES-PA500 2337.3 -54.3j 502.1 -2337.3 54.8j -30.3 XIN-TR-PA500 -3136.2 57.0j 1.093 3136.2 -56.2j 1004.2 502.1 502.1 1.093 NEU0ELO02R NEU0ELO01R 1.093 NEU0ELO03R -0.0 800.0 800.0 -0.0 800.0 -67.6j 177.1 -621.7 -0.0 -125.0j 1.042 177.1 1.026 -617.6 1.040 MARAB3CAP500 111.9 -278.1 -278.1 278.1 MARAB4CAP500 -173.0j -179.8j 173.0j 1.058 -269.7 -269.7 269.7 ITACAI-PA500 -176.6j -183.2j 176.6j 111.8 1.057 126.8 TUCIT1CAP500 132.6j -126.7 -202.3j -268.2 -268.2 268.2 126.8 146.2j -146.2j 138.4j 132.6j 298.0 1.090 PARAUA-PA500 XIPA1-CAP500 340.3 383.0 -382.0 -670.0 -670.0 670.0 -9.6j -182.3j -193.3j XIPA2-CAP500 -244.3j 193.3j 1.065 -315.2 -670.0 -670.0 670.0 1.076 -193.3j -244.3j 193.3j 1.065 PAMI1-CAP500 340.3 352.7 -52.5 52.5 INTEGR-PA500 -43.7j 43.2j PAMI2-CAP500 -43.2j 52.5 1.084 -365.9 366.9 -52.5 52.5 52.5 -124.6j 56.7j -43.7j 43.2j -43.2j 1.084 352.7 -365.9 366.9 PARAUA-PA138 -124.6j 56.7j 1.077 59.1 -59.1 22.6j -19.4j 59.1 -59.1 22.6j -19.4j1.026 -126.7 -202.3j 1.069 MIRACE-TO500 MIPA1-CAP500 328.0 -52.2 -52.2 52.2 MIPA2-CAP500 -298.1j -303.9j 298.1j 1.046 -52.2 -52.2 52.2 -298.1j -303.9j 298.1j 1.046 328.0 1.066 -308.9 1.089 -427.0 800.0 1636.0 3113 XI-NIG-RET04 1636.0 1200.0 3105 3109 XI-EST-RET02 XI-NIG-RET03 1200.0 3101 XI-EST-RET01 VILA2-CAP500 V.COND-PA500 185.3 -1100.5-1100.5 1100.5 V.COND-PA230 241.9j -241.9j 52.0j 1.066 VCOAT1-PA000 264.6 -481.3 -40.0j 481.3 360.2 42.1j -8.5j 1.040 -507.4 1.041-0.0 514.9 XINGU--PA500 -131.3j 629.1 TU-XI-CAP500 151.1 -143.5j -1338.8 1338.8 1338.8 -1307.6 XI-JU-CAP500 163.3 279.2 -374.7j 58.3j TU-XI-CAP500 -58.3j 183.7j 1.054 645.1 -645.1 645.1 -89.5j 1338.8 1338.8 -1307.6 270.8 44.7j XI-JU-CAP500 -44.7j 13.2j -1338.8 1.096 -374.7j 58.3j -58.3j 183.7j -95.2j 1.054 151.1 645.1 -645.1 645.1 269.3 44.7j -44.7j 13.2j 163.3 1.096 -248.8j 358.7 1.083 677.5 B.MONT-PA500 -78.1j 0.0 0.0 677.5 -131.0j 110.7j 0.0 0.0 -78.1j -131.0j 110.7j 358.7 0.0 0.0 -131.0j 110.7j 0.0 0.0 -162.6 XINGU--PA000XINGU--PA230 ALTAMI-PA230 -131.0j 110.7j 0.0 0.0 -150.6 150.6 -29.2 -131.0j 110.7j 150.6 -149.5 51.6j -29.3j 29.3j -39.3j -12.7j 1.092 1.041 1.024 1.005 JURUPA-PA500 JU-OR-CAP500 JU-XI-CAP500 230.3 155.6 726.6 -726.6 726.6 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-59.5j -207.7 83.6 -80.4j ARARA2-SP500 G -470.7 57.2j 1.073 949.1 -49.5j ARARAQ-SP500 83.6 RESEND-RJ500 -1107.5 1024.1 -1015.9 334.3 VOTORA-RJ138 11.7j -34.4j 29.1j 121.7j 334.3 -83.4 83.4 CSN----RJ500 121.7j -16.9j 22.6j 1.027 1.069 T#CSN500138B -1129.8 848.9 -845.8 -572.8 CSN---UTE013 CSN----RJ138 -31.1j -163.4j 142.1j 241.4j 216.0 -216.0 -140.3 140.4 -572.8 216.0 -50.0 B.FLUM-RJ500 -50.0j 81.6j -91.3j 97.2j 241.4j 0.995 496.6 1.036 1.035 1.057 1.064 -706.4 1193.4 BAIXADUTE013 -127.9j -2.1j -487.0 487.0487.0 G -92.4-92.4j 130.1j 1.044 1.062 -334.1 -139.3j -334.1 -139.3j 453.2 -933.1 3271.9 -3271.9 55.4j -952.8j 953.8j 154.1 475.0 34.4 -43.3j 249.0 58.5j -1187.2 -3.6j -186.0 -77.6j G 343.1 22.6j -198.1 -137.3j -186.8 SJOS2B-RJ000 -119.8j -608.6 0.977-186.8 -0.7j -119.8j 0.977 1.015 343.5 17.9j 1.056 TRMOR1-RJ138 360.0 21.3j 1.035 TRMOR2-RJ138 613.0 63.3j 1.028 GRAJAASIN013 0.0 S 138.4 GRAJAA-RJ000 GRAJAU-RJ138 1.040 -343.1 GRAJAB-RJ000 -130.5j 1.004 -343.1 GRAJABSIN013 -130.5j 1.004 GRAJAC-RJ0000.0 1.040138.4 343.5 17.9j JACARE-RJ345 -57.4 -184.9j -302.2 SJOS1B-RJ000 317.8 44.7j 1.015-302.2 -358.5 211.9 44.7j -1.4j 1.015 1.029 SJOS2A-RJ000SJOSE2-RJ138 S -343.5 GRAJAD-RJ000 8.0j 1.005 -343.5 8.0j 1.005 1.005 1.006 0.0 -1077.0 1077.0 -1047.9 1047.9 -1047.9 1047.9 0.0j -201.1j 201.1j -178.1j 178.1j -178.1j 178.1j RIBEIR-SP500 469.2 -306.1j 469.2 -306.1j 1.035 -2400.0 2400.0 -1046.7j 1047.3j -140.4 140.4 -90.9j 90.9j 147.4 -186.4j 1.075 1187.0 -1187.01112.4 -1112.4 0.0 -773.9j 773.9j239.9j 38.4j -278.4j -0.0141.0 -82.8j -181.6 181.6 -181.6 -54.4j 54.4j -55.7j 0.994 ADRI3B-RJ000 181.6 64.4j -34.3 -24.0j 1.034 1122.5 -1122.51122.5 -1122.5 -661.9j 661.9j-661.9j 661.9j -140.9 -57.8j 109.7 -274.0j 1.075 -0.0 181.6 64.4j 302.2 -302.2 302.2 -302.2 -45.7j 45.7j -45.7j 45.7j TRI-XI-RJ500 TRIODC-RJ500 MACAE--RJ345 34.3 V.PEDR-RJ345 24.0j -212.4 -246.8 -93.9j -97.3j -186.8 186.8 -186.8 186.8 -119.2j 119.2j -119.2j 119.2j 1010.9 73.8j -147.1 -7.4j -109.4 ESTREI-MG345 218.4j 766.8 0.0 NEU0ELO04I ESTREI-MG500 0.0 0.0j 766.8 -1568.2 779.1 NEU0ELO02I NEU0ELO01I EST-XI-MG500 JAGUAR-MG500 ADRIAN-RJ500 XI-NIG-INV04 3114 COMPRJ-RJ345 -63.0 1.025 -34.3 -56.6j 213.9 53.2j 0.0-343.1 343.1 -343.1 343.1 0.0 -133.6j 129.4j 4.2j 129.4j 4.2j -133.6j 0.0 0.0 138.4j 138.4j 0.0 XI-NIG-INV03 3110 0.0 0.0 0.0j 0.994 ADRI3A-RJ000 -0.0 -31.0 -52.3j -32.6 -54.8j -343.5 343.5 -343.5 343.5 -8.9j 8.9j -8.9j 8.9j 779.1 -988.4 -70.1j 1.038 XI-EST-INV02 3106 -456.3 456.3 -456.3 456.3 -105.8j 105.8j -105.8j 105.8j XI-EST-INV01 3102 -1568.2 -1168.7 ITABI2-MG500 -1168.7 ADRI3A-RJ013 3 I.1.6 Topologia da rede equivalente – 7P EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 169 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 1 G G G 231.2 TUC1-4UHE013 -383.5j -340.0 340.0 340.0 162.1 -12.6TUC1-5UHE013 -12.6j 54.1j -52.7 0.980 -313.1j -1020.0 1020.01020.0 -37.9TUC1-3UHE013 -37.9j 162.3j 1125.2 0.980 -222.7j -340.0 340.0 340.0 -12.6 -12.6j 54.1j -544.9j 0.980 1.041 TUC2-4UHE013 TUCR-2-PA500 G 52.7 567.0j 599.1 -225.9j TUC2-7UHE013 G ORIXIM-PA500 OR-JU-CAP500 224.0 -715.1 715.1 -715.1 -54.9j -3.2j OR-JU-CAP500 3.2j 1.058 -715.1 715.1 -715.1 -54.9j -3.2j 3.2j 1.058 224.0 -225.4 1.0620.0 MARABA-PA500 MARAB2CAP500 159.6 -230.0 -230.0 230.0 MARAB1CAP500 172.2j -172.2j 166.0j 1.083 -161.1 -161.1 161.1 149.7j -149.7j 146.7j 1.079 158.4 VILA2-CAP500 V.COND-PA500 185.3 -1100.5-1100.5 1100.5 MARITU-PA500 V.COND-PA230 241.9j -241.9j 52.0j 1.066 VCOAT1-PA000 -264.3 264.6 -481.3 -59.1j MARIT1-PA000 -40.0j 481.3 360.2 42.1j -8.5j 1.040 855.3 -507.4 205.8 -591.0 -149.7j 208.8j 1.026 1.041-0.0 -481.3 481.3 -4.4j 4.4j 111.3 -201.5j -122.9 TUCURI-PA000 -245.4j 29.4 1.047 -51.1j -111.3 214.1j 1.067 1.005 -855.3 -98.2j 122.9 261.7j -111.3 111.3 -122.9 122.9 -216.4j 216.4j -242.3j 242.3j TUCR-1-PA500TUCR-A-PA000TUCURU-PA230 -67.6j 177.1 -621.7 -0.0 -125.0j 1.042 177.1 514.9 -131.3j 629.1 -143.5j JURUPA-PA500 JU-OR-CAP500 JU-XI-CAP500 230.3 155.6 726.6 -726.6 726.6 -638.7 638.7 -638.7 -11.5j JU-OR-CAP500 -69.9j 11.5j -116.6j 83.8j JU-XI-CAP500 -83.8j 1.073 1.069 726.6 -726.6 726.6 -638.7 638.7 -638.7 -11.5j -69.9j 11.5j -116.6j 83.8j -83.8j 1.069 155.6 230.3 1.073 JURUPA-PA230 -316.0 87.9 -87.9 -26.6j 29.0j 87.9 -87.9 BMONTEUHE018 1.042 -26.6j JURUPACER013 29.0j 150.6 -150.6 40.5j -40.5j S 0.0 0.0 1.0j -1.0j 1.078 1.078 1.0 XINGU--PA500 TU-XI-CAP500 151.1 -1338.8 1338.8 1338.8 -1307.6 XI-JU-CAP500 163.3 279.2 -374.7j 58.3j TU-XI-CAP500 -58.3j 183.7j 1.054 645.1 -645.1 645.1 -89.5j 1338.8 1338.8 -1307.6 270.8 44.7j XI-JU-CAP500 -44.7j 13.2j -1338.8 1.096 -374.7j 58.3j -58.3j 183.7j -95.2j 1.054 151.1 645.1 -645.1 645.1 269.3 44.7j -44.7j 13.2j 163.3 1.096 -248.8j 358.7 1.083 677.5 B.MONT-PA500 -78.1j 0.0 0.0 677.5 -131.0j 110.7j 0.0 0.0 -78.1j -131.0j 110.7j 358.7 0.0 0.0 -131.0j 110.7j 0.0 0.0 -162.6 XINGU--PA000XINGU--PA230 ALTAMI-PA230 -131.0j 110.7j 0.0 0.0 -150.6 150.6 -29.2 -131.0j 110.7j 150.6 -149.5 51.6j -29.3j 29.3j -39.3j -12.7j 1.092 1.041 1.024 1.005 XIN-ES-PA500 502.1 2337.3 -54.3j -2337.3 54.8j 3136.2 -56.2j 1004.2 502.1 502.1 1.093 NEU0ELO02R NEU0ELO01R 800.0 -30.3 XIN-TR-PA500 -3136.2 57.0j 1.093 -0.0 1.093 NEU0ELO03R 800.0 800.0 -0.0 800.0 MARAB3CAP500 111.9 -278.1 -278.1 278.1 MARAB4CAP500 -173.0j -179.8j 173.0j 1.058 -269.7 -269.7 269.7 ITACAI-PA500 -176.6j -183.2j 176.6j 111.8 1.057 126.8 TUCIT1CAP500 132.6j -126.7 -202.3j -268.2 -268.2 268.2 126.8 146.2j -146.2j 138.4j 132.6j 298.0 1.090 PARAUA-PA500 XIPA1-CAP500 340.3 383.0 -382.0 -670.0 -670.0 670.0 -9.6j -182.3j XIPA2-CAP500 -193.3j -244.3j 193.3j 1.065 -315.2 -670.0 -670.0 670.0 1.076 -193.3j -244.3j 193.3j 1.065 PAMI1-CAP500 340.3 352.7 -52.5 52.5 INTEGR-PA500 -43.7j 43.2j PAMI2-CAP500 -43.2j 52.5 1.084 -365.9 366.9 -52.5 52.5 52.5 -124.6j 56.7j -43.7j 43.2j -43.2j 1.084 352.7 -365.9 366.9 PARAUA-PA138 -124.6j 56.7j 1.077 59.1 -59.1 22.6j -19.4j 59.1 -59.1 22.6j -19.4j1.026 -126.7 -202.3j 1.089 -427.0 I.1.7 Topologia da rede equivalente NNE – 7P EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. -617.6 1.040 170 1.069 MIRACE-TO500 MIPA1-CAP500 328.0 -52.2 -52.2 52.2 MIPA2-CAP500 -298.1j -303.9j 298.1j 1.046 -52.2 -52.2 52.2 -298.1j -303.9j 298.1j 1.046 328.0 1.066 -308.9 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA -0.0 800.0 800.0 -0.0 800.0 800.0 1636.0 3113 XI-NIG-RET04 1636.0 1200.0 3105 3109 XI-EST-RET02 XI-NIG-RET03 1200.0 3101 XI-EST-RET01 XI-EST-INV01 3102 779.1 -988.4 -70.1j 1.038 -1568.2 -1168.7 ITABI2-MG500 -1168.7 2 XI-EST-INV02 3106 XI-NIG-INV03 3110 779.1 766.8 0.0 NEU0ELO02I NEU0ELO01I EST-XI-MG500 JAGUAR-MG500 NEU0ELO04I ESTREI-MG500 1010.9 73.8j -147.1 -7.4j -109.4 ESTREI-MG345 218.4j TRIODC-RJ500 NPONTE-MG500 147.4 -186.4j 1.075 RIBEIR-SP500 469.2 -306.1j 469.2 -306.1j 1.035 1196.0 -135.5j 67.0 -131.6j 1.077 -0.0 MARIM2-MG500 -2400.0 2400.0 -1046.7j 1047.3j C.PAUL-SP500 -128.2 -25.6j -128.2 -469.2 -25.6j 161.5 338.6j 284.9 276.5 -469.2 -388.4 128.5 338.6j -22.4j -388.4 -158.6j -1182.8 -22.4j 128.5 POCOS--MG500 IBARE--MG500 ITAJU3-MG500 -158.6j 180.7j 161.5 1.090 -66.9 276.5 -387.9 732.9 -716.4 429.4 -428.4 -54.9j 402.7 -62.1j 105.1j -236.2j 214.7j -275.8j 220.9j 1.070 1.058 -989.7 159.4 -395.2 119.9j 1.083 -38.3j 592.5 -85.9j 183.0 208.4 -91.8j -158.5 208.4 -91.8j F.DIAS-SP500 154.4 391.3 -217.4j 391.3 -217.4j 154.4 1.079 -0.0 397.3 -158.6j 949.1 -49.5j 537.7 75.9j 463.0 100.8j 1.067 83.6 -147.6 83.5 1385.8 117.6 -29.1j -1320.6 335.0j 119.4 ITATIB-SP500 ITATIBCER013 120.3j -500.2 500.9 0.0 0.0 195.9j -222.1j -121.0j 121.0j 1.035 -500.2 500.9 195.9j -222.1j 1.042 -459.9 -777.9 -112.4j -52.4j 78.7 1.035 117.6 -29.1j -162.3 -440.4 -27.3j -27.9j -162.3 -27.3j 1.037 -119.4 441.8 -117.5j -84.5j -117.6 30.6j 1.038 F.DIASCER013 121.0 -1163.10.0 0.0 172.9j -131.5j 131.6j 1.066 ANGRA--RJ500 81.8 1487.0 ANGRA1UNE013 -31.7j 111.4j TAUBAT-SP500 154.5 G G -1139.4 164.0j 162.3 29.8j TAUBA2-SP500 162.3 342.4 29.8j -342.4 -70.8j 70.8j 1.066 1102.4 -760.0 -122.1j 51.3j 1.066 154.6 131.6 -204.3 1.065 1182.8 27.6j 773.6 -40.1j 1.066 -81.7 -105.9j -861.8 87.2j -1131.6 120.1j 472.4 -152.7j TAUBAT-SP440 -117.6 30.6j CAMPIN-SP500 -533.7 -154.2j G 711.1 -74.5j G 1047.9 -94.4j IBIUNA-SP345 300.3 -300.3 300.3 -300.3 300.3 -300.3 258.5j -258.5j 258.5j -258.5j -329.6j 329.6j 1213.2 IBIUNA-SP500 211.6j 1213.2 IBIUNC-SP000 211.6j 782.4 300.3 -300.3 IBIUNA-SP000 9.0j -294.2j 325.2j 1368.1 1.055 300.3 -300.3 204.3j IBIUNB-SP000 290.2j -262.5j 1368.1 0.991 300.3 -300.3 204.3j 290.2j -262.5j 0.991 522.1 -0.0 1.044 67.0j GUARUL-SP345 -1198.3 -10.8j 154.5 -1198.3 -10.8j 1.015 103.0 INTERL-SP345 -1351.5 13.4j 208.5 -1351.5 13.4j 1.021 156.3 499.8 100.6j 1329.3 0.0 649.3 644.9 -94.3j 64.7 306.0 259.9 242.2 1.047 IBIUNASIN013 0.0 0.0 94.9j 94.9 1.054 S TPRETOSIN013 S 1047.9 -94.4j 0.0 0.0 300.0 1077.0 300.0j 1.032 TPRT3A-SP000-97.1j TPRET1-SP345 -1112.4 1112.4 TPRT3B-SP000 -252.2j 94.4j 834.3 0.958 -517.3 -1187.0 1187.0 -64.3j 757.4j -587.0j 1.021 1.028 70.1j -41.4 TPRET2-SP345TPRT3C-SP000 41.4 1122.5 -69.3j -1122.5 -495.2 647.6j TPRT3D-SP000 -500.9j 1.018 -100.9j -1122.5 1122.5 647.6j -500.9j 1025.3 1.013 1.018 0.960 I.1.8 Topologia da rede equivalente SSE1 – 7P EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 171 624.0 102.2 594.6 -594.61267.1 29.4 88.4j -22.4j102.4j 1.038 ANGRA2UNE013 1300.0 254.2 1270.6 -1270.6 29.4240.4j -94.4j 1.043 ANGRA3UNE013 1300.01270.6 -1270.6 254.2 240.4j -94.4j 1.043 1.079 T.PRET-SP500 872.9 -161.9j 1147.6 -221.8j 1152.3 -144.6j T.PRET-SP765TPRT5C-SP000 154.4 154.5 1187.0 -1187.01112.4 -1112.4 0.0 -773.9j 773.9j239.9j 38.4j -278.4j 346.4 0.0 166.9 -166.9 -64.3j 43.0j 166.9 -166.9 -64.3j 43.0j 1140.4 58.3j -1107.5 1024.1 -1015.9 334.3 VOTORA-RJ138 11.7j -34.4j 29.1j 121.7j 334.3 -83.4 83.4 CSN----RJ500 121.7j -16.9j 22.6j 1.027 1.069 T#CSN500138B -1129.8 848.9 -845.8 -572.8 CSN---UTE013 CSN----RJ138 -31.1j -163.4j 142.1j 241.4j 216.0 -216.0 -140.3 140.4 -572.8 216.0 -50.0 B.FLUM-RJ500 -50.0j 81.6j -91.3j 97.2j 241.4j 0.995 496.6 1.036 1.035 1.057 1.064 -706.4 1193.4 BAIXADUTE013 -127.9j -2.1j -487.0 487.0487.0 G -92.4-92.4j 130.1j 1.044 1.062 154.4 F.DIAS-SP440 170.4 1333.5 -586.5 -245.7j -255.4j 1112.9 -2.8j 1122.5 -1122.51122.5 -1122.5 -661.9j 661.9j -661.9j 661.9j 0.0 83.6 -207.7 1003.5 -80.4j -59.5j -207.7 83.6 -80.4j ARARA2-SP500 RESEND-RJ500 -470.7 57.2j 1.073 ARARAQ-SP500 83.6 -933.1 32 71 .9 55.4j -9 52.8 j 154.1 475.0 1425.0 1.090 284.9 0.0 -1077.0 1077.0 -1047.9 1047.9 -1047.9 1047.9 0.0j -201.1j 201.1j -178.1j 178.1j -178.1j 178.1j -0.0141.0 -82.8j -140.4 140.4 -90.9j 90.9j -140.9 -57.8j 109.7 -274.0j 1.075 -0.0 ZOESTE-RJ138 -346.1 34.6j 1.010 -1047.9 TPRT5B-SP000 174.5j 0.970 -1047.9 TPRT5A-SP000 174.5j 0.970 -1077.0 TPRT5A-SP069 179.3j 0.973 1.057 0.0 0.0j 0.973 -0.0 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 3 ITUTIN-MG345 ADRIAN-RJ345 31.1 -53.7j 32.7 -55.6j 181.6 64.4j -181.6 181.6 -181.6 -54.4j 54.4j -55.7j 0.994 ADRI3B-RJ000 181.6 64.4j -181.6 181.6 -181.6 -54.4j 54.4j -55.7j 0.994 ADRI3C-RJ000 181.6 64.4j -181.6 181.6 -54.4j 54.4j 0.994 NEU0ELO04I TRIODC-RJ500 TRI-XI-RJ500 -1015.9 29.1j CSN----RJ500 T#CSN500138B 848.9 -163.4j -845.8 142.1j B.FLUM-RJ500 1.057 -706.4 1193.4 BAIXADUTE013 -127.9j -2.1j 487.0 -487.0 -92.4j 130.1j 1.044 1.062 334.3 121.7j 334.3 121.7j -334.1 -139.3j -334.1 -139.3j 453.2 -933.1 32 71 .9 -3 27 1.9 55.4j -9 52.8 j 95 3. 154.1 8j 1812.7 1.064 -572.8 241.4j -572.8 241.4j ADRIA0-RJ500 123.5 85.3j 1.061 1.064 -1191.4 -7.4j N.IGUA-RJ500 573.3 -268.6j 573.3 -268.6j ANGRA--RJ500 -1084.8 125.7j 302.2 -24.7j 302.2 -24.7j 186.8 131.1j 186.8 131.1j 1.057 1.026 342.3 -123.5 -134.0j -854.5 -78.9j 186.1 17.7j G 464.8 -70.7j -1013.2 72.3j 456.3 145.8j 456.3 145.8j -464.8 464.8 -464.8 100.2j -100.2j 94.7j 1.021 NIG51A-RJ000 N.IGUA-RJ138 -456.3 NIG51B-RJ000 -113.2j 0.987 -456.3 -113.2j 0.987 0.991 N.IGUA-RJ345 266.5 -220.2j 343.1 22.6j 198.4 125.5j 1.018 -1187.2 -3.6j -186.0 -77.6j 343.1 22.6j 343.5 17.9j JACARE-RJ345 343.5 17.9j 1.056 -57.4 -184.9j -198.1 -137.3j -302.2 SJOS1B-RJ000 317.8 44.7j 1.015-302.2 -358.5 211.9 44.7j -1.4j 1.015 1.029 SJOS2A-RJ000SJOSE2-RJ138 -186.8 SJOS2B-RJ000 -119.8j -608.6 0.977-186.8 -0.7j -119.8j 0.977 1.015 1.005 1.006 0.0j 0.973 -0.0 I.1.9 Topologia da rede equivalente SSE2 – 7P EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 360.0 21.3j 1.035 TRMOR2-RJ138 1.028 GRAJAASIN013 0.0 138.4 S GRAJAA-RJ000 GRAJAU-RJ138 1.040 -343.1 GRAJAB-RJ000 -130.5j 1.004 -343.1 GRAJABSIN013 -130.5j 1.004 GRAJAC-RJ000 0.0 1.040138.4 S -343.5 GRAJAD-RJ000 8.0j 1.005 -343.5 8.0j 1.005 TRMOR1-RJ138 613.0 63.3j 0.0 -1077.0 1077.0 -1047.9 1047.9 -1047.9 1047.9 0.0j -201.1j 201.1j -178.1j 178.1j -178.1j 178.1j ZOESTE-RJ5001.060 1300.01270.6 -1270.6 G 254.2 240.4j -94.4j GERDAU-RJ500 GERDAU-RJ138 1.043 -1254.8 1016.4 1.079 -41.7j -73.3j 99.9 -99.9 99.9 -99.9 T.PRET-SP500 22.6j -24.0j 24.0j -20.3j 872.9 99.9 -99.9 99.9 -99.9 -161.9j 22.6j -24.0j 24.0j -20.3j 1.059 1.012 1147.6 ZOESTE-RJ138 CSA----RJ500 CSA----RJ138 -221.8j 1152.3 -346.1 346.1 CSAVAPUTE013 212.4 153.8 -144.6j 34.6j -19.2j -153.8 153.8 -153.8 1.010 285.0285.0 T.PRET-SP765TPRT5C-SP000 44.5j -45.8j 45.8j -36.1j-285.0 -153.8 153.8 45.4 G -9.9j 45.4jCSAGASUTE013 1.030 1047.9 -1047.9 153.8 44.5j -45.8j -153.8 235.0235.0 TPRT5B-SP000 -94.4j 174.5j 45.8j -36.1j-235.0 G 0.970 1.059 1.059 1.017 -8.3j 35.0j 35.0 1.028 1047.9 -1047.9 TPRT5A-SP000 -94.4j 174.5j 0.970 1077.0 -1077.0 TPRT5A-SP069 -97.1j 179.3j 0.973 1.057 0.0 1.032 SJOSE1-RJ138 S.JOSE-RJ500 SJOS1A-RJ000 855.4 63.2j -456.3 456.3 -456.3 456.3 -105.8j 105.8j -105.8j 105.8j G -1467.6 37.6j 34.4 -43.3j 249.0 58.5j -0.0 GRAJAU-RJ500 81.8 1487.0 ANGRA1UNE013 -31.7j 111.4j 624.0 102.2 594.6 -594.61267.1 29.4 88.4j -22.4j102.4j 1.038 ANGRA2UNE013 1300.0 254.2 1270.6 -1270.6 29.4240.4j -94.4j 1.043 ANGRA3UNE013 -34.3 -24.0j 1.034 0.995 1191.4 7.4j 1.060 NIG53A-RJ000 34.3 V.PEDR-RJ345 24.0j -246.8 -97.3j -181.6 -55.7j -266.2 216.9j 57.6 166.6j -0.0 -212.4 -93.9j 302.2 -302.2 302.2 -302.2 -45.7j 45.7j -45.7j 45.7j 766.8 -34.3 -56.6j 213.9 53.2j -186.8 186.8 -186.8 186.8 -119.2j 119.2j -119.2j 119.2j 0.0 0.0 0.0 0.0j 0.994 ADRI3A-RJ000 -0.0 MACAE--RJ345 0.0-343.1 343.1 -343.1 343.1 0.0 -133.6j 129.4j 4.2j 129.4j 4.2j -133.6j 0.0 0.0 138.4j 138.4j 766.8 ADRIAN-RJ500 XI-NIG-INV04 3114 COMPRJ-RJ345 -63.0 1.025 -343.5 343.5 -343.5 343.5 -8.9j 8.9j -8.9j 8.9j XI-NIG-INV03 3110 0.0 0.0j -1568.2 -1568.2 ADRI3A-RJ013 -31.0 -52.3j -32.6 -54.8j 172 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA I.2.2 Impedâncias próprias e mútuas da rede equivalente Nas tabelas a seguir são apresentados os valores de impedância de sequência positiva e zero obtidos para a representação da rede externa do equivalente SSE-NNE no Cenário 7P, na base de 100 MVA. Impedâncias de Próprias Nome R1 [%] X1 [%] R0 [%] V.COND-PA230 0.0000 8.8520 0.0434 ALTAMI-PA230 0.6745 15.8990 0.5213 MIRACE-TO500 0.0613 0.6778 0.0951 MARABA-PA500 0.0460 1.9237 0.1947 ITACAI-PA500 0.7735 6.8889 1.1183 ITABI2-MG500 0.1338 2.4161 0.1295 JAGUAR-MG500 0.0284 2.6124 0.0729 NPONTE-MG500 0.0350 1.1723 0.1129 INTERL-SP345 0.0474 2.0607 0.1257 T.PRET-SP765 0.0707 1.1548 0.3326 IBIUNA-SP500 0.2681 2.3332 1.4676 ITATIB-SP500 0.5103 4.8096 1.3118 C.PAUL-SP500 0.4831 48.6490 0.0211 ADRIAN-RJ345 17.9730 115.8200 0.0000 SJOSE1-RJ138 2.4691 19.0780 15.1920 ZOESTE-RJ138 0.0274 4.6278 0.8886 V.PEDR-RJ345 13.8170 111.0200 0.0365 MACAE--RJ345 0.0288 1.2399 0.0082 ITUTIN-MG345 0.2968 5.0545 0.2334 POCOS--MG500 0.1717 12.5630 0.0000 GUARUL-SP345 1.1189 10.7890 3.6603 ARARAQ-SP500 0.4124 7.5150 1.5541 ESTREI-MG345 0.0700 1.5495 0.0934 RIBEIR-SP500 0.1908 3.3377 0.5081 F.DIAS-SP440 0.3242 3.6720 1.4314 N.IGUA-RJ138 0.2521 3.7288 0.5655 MARIM2-MG500 0.0225 0.7119 0.0605 ARARA2-SP500 0.0966 2.0045 6.1901 JURUPA-PA230 0.6495 7.4024 3.0993 ORIXIM-PA500 0.2844 3.7838 0.0282 IBARE--MG500 0.0000 7.6160 0.0000 X0 [%] 1.9480 6.4312 0.8518 1.9581 9.8329 0.8349 1.1054 1.0390 1.6286 2.6536 7.2292 6.7908 3.9115 3.5530 0.0000 4.5607 6.8233 0.4984 2.4368 3.1305 10.7580 10.0600 1.1889 3.3831 4.7159 3.8818 0.6408 6.0012 13.5360 1.5864 2.8288 173 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Impedâncias de Transferência De Para R1 [%] X1 [%] R0 [%] X0 [%] V.COND-PA230 MIRACE-TO500 MIRACE-TO500 ITACAI-PA500 ITABI2-MG500 ITABI2-MG500 JAGUAR-MG500 NPONTE-MG500 INTERL-SP345 INTERL-SP345 TPRET1-SP345 TPRET1-SP345 TPRET2-SP345 ITATIB-SP500 ADRIAN-RJ345 SJOSE2-RJ138 GRAJAU-RJ138 ITUTIN-MG345 GUARUL-SP345 RIBEIR-SP500 RIBEIR-SP500 MARIM2-MG500 ITABI2-MG500 ITABI2-MG500 JAGUAR-MG500 INTERL-SP345 TPRET1-SP345 TPRET2-SP345 CAMPIN-SP500 GRAJAU-RJ138 JACARE-RJ345 POCOS--MG500 POCOS--MG500 GUARUL-SP345 GUARUL-SP345 ESTREI-MG345 RIBEIR-SP500 F.DIAS-SP440 MARITU-PA230 ITACAI-PA500 NPONTE-MG500 INTEGR-PA500 JAGUAR-MG500 NPONTE-MG500 MARIM2-MG500 MARIM2-MG500 TPRET1-SP345 GUARUL-SP345 TPRET2-SP345 GUARUL-SP345 GUARUL-SP345 RIBEIR-SP500 V.PEDR-RJ345 N.IGUA-RJ138 ZOESTE-RJ138 ESTREI-MG345 ESTREI-MG345 MARIM2-MG500 ARARA2-SP500 ARARA2-SP500 MACAE--RJ345 ITUTIN-MG345 ESTREI-MG345 F.DIAS-SP440 ARARA2-SP500 ARARA2-SP500 GUARUL-SP345 JACARE-RJ345 ZOESTE-RJ138 GUARUL-SP345 ESTREI-MG345 F.DIAS-SP440 ARARA2-SP500 MARIM2-MG500 F.DIAS-SP440 ARARA2-SP500 0.2768 0.1728 1.0390 0.6523 0.2061 0.3663 0.8710 0.5968 0.2251 0.0412 0.0503 0.4323 0.4447 9.9077 0.9186 0.8491 1.1060 1.3139 2.5609 0.1806 1.0821 1.5531 1.6767 0.4576 0.1461 0.2757 0.5813 0.6782 0.2196 0.1860 0.2625 0.2574 0.3695 0.5517 3.0881 3.1532 0.9705 0.3507 1.5430 1.3151 6.7528 7.2451 3.2612 5.5982 11.0220 7.1318 2.1907 0.6522 0.4693 4.0958 4.1856 58.6150 9.1623 5.0084 4.5270 10.0020 16.8390 2.8857 12.2590 19.6740 18.1650 3.9564 2.5140 3.7276 15.2530 17.7530 5.2578 2.5402 3.9726 6.8534 8.3639 7.7780 32.2180 21.2840 15.8850 6.9044 3.4529 5.3553 6388.6700 5.6906 340.3200 4010.8700 84.1110 135.5900 3.7061 0.5517 0.4515 4.6446 3.2851 7244.7900 6.8373 3.7190 29.2580 102.0000 299.9000 7.6363 29.7550 81.9610 2063.7300 11.4090 5.4297 3.9352 33.1390 23.9620 3.6924 1.2331 2.8499 5.3240 14.1800 5.3173 127.8700 271.8900 3377.7300 106.7500 10.1940 14.2040 4033.8400 22.7160 563.3400 4228.5200 172.5900 233.7700 10.1080 1.9641 1.5735 15.5770 13.6820 15942.0000 39.0050 19.6610 71.0170 189.8000 499.3100 22.6020 115.6500 229.3200 2575.8100 28.1080 19.3770 14.0550 104.5500 94.4580 14.5350 6.9764 16.3290 19.2520 67.1290 26.9550 405.7500 536.1900 6147.9900 318.5200 174 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA I.2.3 Comparação do nível de curto-circuito rede completa(SIN) x rede equivalente Na tabela a seguir são apresentados os valores comparativos de potência de curto-circuito trifásico e monofásico obtidos para o sistema completo e o sistema equivalente NNE-SSE no Cenário 7P. Pode-se observar o desvio inferior a 8% nas barras representativas das subestações conversoras do elo CCAT do Belo Monte. Núm Nome Curto 4291 4291 4302 4302 4943 4943 4945 4945 4946 4946 4947 4947 10008 10008 596 596 1488 1488 1512 1512 3691 3691 3720 3720 3728 3728 3782 3782 3805 3805 3946 3946 4307 4307 4322 4322 4326 4326 4942 4942 4986 4986 5202 5202 10009 10009 13502 13502 TRIODC-RJ500 TRIODC-RJ500 ESTREI-MG500 ESTREI-MG500 EST-XI-MG500 EST-XI-MG500 XIN-ES-PA500 XIN-ES-PA500 XIN-TR-PA500 XIN-TR-PA500 TRI-XI-RJ500 TRI-XI-RJ500 XINGU--PA500 XINGU--PA500 TUCR-2-PA500 TUCR-2-PA500 JAGUAR-MG500 JAGUAR-MG500 NPONTE-MG500 NPONTE-MG500 IBIUNA-SP345 IBIUNA-SP345 C.PAUL-SP500 C.PAUL-SP500 ADRIAN-RJ500 ADRIAN-RJ500 RESEND-RJ500 RESEND-RJ500 CSN----RJ500 CSN----RJ500 ESTREI-MG345 ESTREI-MG345 RIBEIR-SP500 RIBEIR-SP500 F.DIAS-SP500 F.DIAS-SP500 N.IGUA-RJ500 N.IGUA-RJ500 B.MONT-PA500 B.MONT-PA500 PARAUA-PA500 PARAUA-PA500 ARARA2-SP500 ARARA2-SP500 JURUPA-PA500 JURUPA-PA500 XINGU--PA230 XINGU--PA230 monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico monofasico trifasico MVA_Completo MVA_Equivalente %_Desvio %_Módulo 22680 28855.6 21000.6 28579.7 20954.3 28498.4 18234.6 20756.9 18234.6 20756.9 22624.7 28772.7 18269.7 20799.9 18703.6 21972.8 18170.3 22129.3 16681.5 20523 24117.2 25757.3 22589.6 30872 23750.5 27890.7 7749.7 13124.6 8694.9 13909.2 18636.2 21782.3 9968 15534.9 37894.9 25582.9 25521 29420.9 18175.7 19923.6 11406.3 19151.7 14710 27104.9 10646.9 13712.1 1849.6 1629.9 22051 27914 20645 27675 20600 27598 18118 20555 18118 20555 21999 27837 18152 20597 18441 21517 17473 20700 16305 19690 22860 23742 21639 29675 23049 26994 7662 12939 8622 13720 17923 20414 9602 14452 35607 24020 24687 28383 18066 19743 10899 18688 14100 25027 10620 13646 1849 1629 -2.77 -3.26 -1.70 -3.17 -1.69 -3.16 -0.64 -0.97 -0.64 -0.97 -2.77 -3.25 -0.64 -0.98 -1.41 -2.07 -3.84 -6.46 -2.26 -4.06 -5.21 -7.83 -4.21 -3.88 -2.95 -3.21 -1.14 -1.42 -0.84 -1.36 -3.83 -6.28 -3.67 -6.97 -6.04 -6.11 -3.27 -3.53 -0.60 -0.91 -4.45 -2.42 -4.15 -7.67 -0.26 -0.48 -0.04 -0.05 2.77 3.26 1.70 3.17 1.69 3.16 0.64 0.97 0.64 0.97 2.77 3.25 0.64 0.98 1.41 2.07 3.84 6.46 2.26 4.06 5.21 7.83 4.21 3.88 2.95 3.21 1.14 1.42 0.84 1.36 3.83 6.28 3.67 6.97 6.04 6.11 3.27 3.53 0.60 0.91 4.45 2.42 4.15 7.67 0.26 0.48 0.04 0.05 175 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO II - MODELAGEM DO SISTEMA CA Os parâmetros elétricos dos equipamentos CA modelados no PSCAD são apresentados neste Anexo, os de impedância percentual são apresentados na base 100 MVA, com exceção aqueles devidamente explicitados. II.1 Rede equivalente N/NE II.1.1 Linhas de transmissão Tabela II.1 – Parâmetros das linhas de transmissão da rede retida N/NE Nº DE 10008 10008 4990 4989 596 4986 4942 4942 4942 4942 4942 10210 10211 10206 10207 596 597 596 597 597 596 596 599 599 10212 10213 4986 4986 596 14102 De Xingu Xingu Parauapebas Parauapebas Tucuruí II Parauapebas Belo Monte Belo Monte Belo Monte Belo Monte Belo Monte Jurupari Jurupari Xingu Xingu Tucuruí II Tucuruí I Tucuruí II Tucuruí I Tucuruí I Tucuruí II Tucuruí II Marabá Marabá Jurupari Jurupari Parauapebas Parauapebas Tucuruí II Marituba Nº DE 297 362 De Altamira Xingu LT's de 500 kV N-NE Nº PARA Para 4987 Parauapebas 4988 Parauapebas 4985 Miracema 4984 Miracema 4956 Itacaiúnas 912 Itacaiúnas 10008 Xingu 10008 Xingu 10008 Xingu 10008 Xingu 10008 Xingu 10208 Xingu 10209 Xingu 596 Tucuruí II 596 Tucuruí II 598 Vila do Conde 20000 Vila do Conde 598 Vila do Conde 499 Marabá 399 Marabá 197 Marabá 397 Marabá 912 Itacaiúnas 912 Itacaiúnas 10214 Oriximina 10215 Oriximina 13010 Integradora 13010 Integradora 14102 Marituba 598 Vila do Conde NC 1 1 1 1 1 1 1 2 3 4 5 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 1 2 1 1 km 414 414 409 409 272 115 13 13 13 13 13 244 244 265 265 324 328,7 324 223,3 223,3 217,41 222,2 39,8 39,8 350 350 58 58 380 59 LT's de 230 kV N-NE Nº PARA Para 362 Tucuruí I 13502 Altamira NC 1 1 km 325,7 61 R1 (Ω/km) X1 (Ω/km) 0,012500 0,012500 0,014000 0,014000 0,017000 0,017000 0,018000 0,018000 0,018000 0,018000 0,018000 0,019000 0,019000 0,019000 0,019000 0,026000 0,017000 0,017000 0,024800 0,016800 0,016800 0,016800 0,018000 0,018000 0,019000 0,019000 0,033200 0,033200 0,018000 0,018000 R1 (Ω/km) 0,042400 0,042400 0,181500 0,181500 0,192000 0,192000 0,223000 0,268700 0,308000 0,308000 0,308000 0,308000 0,308000 0,269000 0,269000 0,269000 0,269000 0,326000 0,266000 0,266000 0,314200 0,264300 0,265100 0,265100 0,269000 0,269000 0,269000 0,269000 0,478000 0,478000 0,260000 0,260000 X1 (Ω/km) 0,302800 0,302800 C1 (uS/km) 8,785200 8,785200 8,651000 8,651000 5,144000 6,160000 5,304000 5,304000 5,304000 5,304000 5,304000 6,243300 6,243300 6,243300 6,243300 5,097000 6,086000 6,086000 5,290000 6,158000 6,251000 6,251000 6,223000 6,223000 6,243300 6,243300 4,779300 4,779300 6,435000 6,435000 C1 (uS/km) 5,414000 5,414000 R0 (Ω/km) X0 (Ω/km) 0,254100 0,254100 0,350000 0,350000 0,338000 0,392000 0,229000 0,229000 0,229000 0,229000 0,229000 0,218700 0,218700 0,218700 0,218700 0,431000 0,424000 0,424000 0,301800 0,299400 0,285200 0,285200 0,184000 0,184000 0,218700 0,218700 0,726800 0,726800 0,406000 0,406000 R0 (Ω/km) 0,423000 0,423000 0,855900 0,855900 1,392000 1,392000 1,077000 1,100000 0,872000 0,872000 0,872000 0,872000 0,872000 0,952300 0,952300 0,952300 0,952300 1,268000 1,357000 1,357000 1,110000 1,195000 1,283000 1,283000 0,923000 0,923000 0,952300 0,952300 2,323700 2,323700 1,280000 1,280000 X0 (Ω/km) 1,637000 1,637000 C0 (uS/km) 5,271100 5,271100 3,153000 3,153000 2,271000 3,313000 3,040000 3,040000 3,040000 3,040000 3,040000 3,478700 3,478700 3,478700 3,478700 3,368000 2,708000 2,708000 3,369000 2,708000 2,708000 2,708000 3,425000 3,425000 3,478700 3,478700 2,867600 2,867600 3,491000 3,491000 C0 (uS/km) 2,349000 2,349000 176 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA II.1.2 Compensação série e shunt das linhas Tabela II.1 – Parâmetros compensação da rede CA da rede N/NE Sb [MVA] Linha de Transmissão 100 Tensão (kV) De - Para Compensação Série (X%) Compensação Reativa Shunt (Mvar) De Para De Para Barra Jurupari - Oriximiná C1 500 1,33 1,33 200 200 - Jurupari - Oriximiná C2 500 1,33 1,33 200 200 - Jurupari - Xingu C2 500 0,94 0,94 136 136 - Jurupari - XinguC1 500 0,94 0,94 136 136 - Parauapebas -Miracema C1 500 1,2 0,7 300 300 - Parauapebas -Miracema C2 500 1,2 0,7 300 300 - Tucurui - Marabá C1 500 - 0,876 - 136 - Tucurui - Marabá C2 500 - 0,712 - 136 - Tucuruí I - Vila do Conde C2 500 - 1,7 - 163 - Tucurui II - Marabá C1 500 - 0,71 - 100 - Tucurui II - Marabá C2 500 - 0,71 - 100 - Tucurui II - Marituba 500 - - - 190 - Tucuruí II - Vila do Conde C1 500 - - - 163 - Tucuruí II - Vila do Conde C2 500 - - - 163 - Tucuruí II- Itacaiunas 500 - 1,002 - 251 - Xingu - Tucurui II C1 500 1,94 - 136 - - Xingu - Tucurui II C2 500 1,94 - 136 - - Xingu -Parauapebas C1 500 - 1,19 300 300 - Xingu -Parauapebas C2 500 - 1,19 300 300 - 177 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA II.1.3 Transformadores Tabela II.3 – Parâmetros dos transformadores da rede CA da rede retida N/NE S Unidades [MVA] Subestação Relação Ligação Dados de Reatância dos Transformadores Base 100 MVA Xps [%] Xpt [%] Xst [%] Jurupari 450 2 500/230-13.8 ¥¥∆ 3,111 18,222 14,445 Jurupari CER 200 1 500/13.8 ¥∆ 4,999 - - Belo Monte UHE 680 18 500/18 ¥∆ 3,081 - 4,657 Xingu 300 1 500/230/13,8 ¥¥∆ 9,924 4,657 Tucurui UHE 405 5 500/13,8 ¥∆ 4,273 - - Tucurui UHE 405 3 500/13,8 ¥∆ 3,457 - - Tucurui UHE 405 4 500/13,8 ¥∆ 2,774 - - Tucurui2 UHE 405 7 500/13,8 ¥∆ 5,464 - - Tucurui2 UHE 405 4 500/13,8 ¥∆ 3,755 - - Tucurui 450 2 500/230/13,8 ¥¥∆ 2,430 8,700 10,340 - 7,010 - Parauapebas 150 2 500/138 ¥¥ Vila do Conde 750 4 500/230/13,8 ¥¥∆ 1,567 4,823 2,869 Marituba 900 1 500/230/13,8 ¥¥∆ 1,400 23,624 21,884 Tabela II.4 – Parâmetros da curva de saturação dos transformadores modelados na rede CA da rede retida N/NE Subestação S [MVA] Unidades Xac % Joelho pu Imag % Jurupari 450 2 35,38 1,20 0,3 Jurupari CER 200 1 18,17 1,23 0,3 Belo Monte UHE 680 18 16,91 1,23 0,3 Xingu 300 1 18,57 1,18 0,3 Tucurui UHE 405 5 18,56 1,18 0,3 Tucurui UHE 405 3 18,56 1,18 0,3 Tucurui UHE 405 4 18,56 1,18 0,3 Tucurui2 UHE 405 7 18,56 1,18 0,3 Tucurui2 UHE 405 4 18,56 1,18 0,3 Tucurui 500/230 450 2 18,57 1,18 0,3 Parauapebas 150 2 18,57 1,18 0,3 Vila do Conde 750 4 64,24 1,22 0,3 Marituba 900 1 17,54 1,25 0,07 Dados da curva de saturação na base da potência nominal do transformador 178 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA II.2 Rede Equivalente S/SE II.2.1 Linhas de transmissão Tabela II.5 – Parâmetros das linhas de transmissão da rede CA do equivalente S/SE Nº DE 4326 4326 4326 4326 4326 4326 4326 2662 3745 3745 3748 3727 3728 3728 4291 3782 4291 3805 3727 4288 3720 3720 3720 3669 3720 3720 4322 3717 4302 4302 4302 1512 4302 4302 4302 4598 4307 3816 26467 1486 4322 4322 4322 3852 3852 3852 3700 3700 3717 3852 3852 3852 De Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Taubaté 2 Angra Angra São Jose Adrianópolis Adrianópolis Adrianópolis Terminal Rio Resende Terminal Rio CSN Adrianópolis Baixada Fluminense Cachoeira Paulista Cachoeira Paulista Cachoeira Paulista Tijuco Preto Cachoeira Paulista Cachoeira Paulista Fernão Dias Itatiba Estreito Estreito Estreito Nova Ponte Estreito Estreito Estreito Marimbondo II Ribeirão Preto Poços de Caldas Ibaré Itajubá 3 Fernão Dias Fernão Dias Fernão Dias Arararaquara Arararaquara Arararaquara Campinas Campinas Itatiba Arararaquara Arararaquara Arararaquara LT's de 500 kV S-SE Nº PARA Para 2662 Taubaté 2 3745 Angra 3781 Zona Oeste 4291 Terminal Rio 4291 Terminal Rio 3759 Grajaú 3748 São José 5202 Araraquara 2 3781 Zona Oeste 3720 Cachoeira Paulista 3728 Adrianópolis 3759 Grajau 4291 Terminal Rio 4291 Terminal Rio 3782 Resende 3720 Cachoeira Paulista 3805 CSN 3720 Cachoeira Paulista 4288 Baixada Fluminense 3720 Cachoeira Paulista 2655 Taubaté 3669 Tijuco Preto C1 3669 Tijuco Preto C2 2655 Taubaté 4302 Estreito C1 4302 Estreito C2 4291 Terminal Rio 3690 Ibiuna 4322 Fernão Dias 4322 Fernão Dias 1512 Nova Ponte 1488 Jaguara 1488 Jaguara 1483 Itabirito II 4307 Ribeirão Preto 3700 Campinas 3816 Poços de Caldas 26467 Ibaré 1486 Itajubá 3 3720 Cachoeira Paulista 3720 Cachoeira Paulista 3700 Campinas 5202 Araraquara 2 5202 Araraquara 2 5202 Araraquara 2 3700 Campinas 3717 Itatiba 3717 Itatiba 5202 Araraquara 2 4598 Marimbondo II 4598 Marimbondo II 3816 Poços de Caldas NC 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 2 1 km 231 110 38 20 20 47 23 356 98 103 33 55 15 15 99 56 53 103 23,5 154 83 181 181,5 108,5 340 340 320 86,46 328 328 141 106 53 370 118 367 136 102 35 53 170 86 240 15 15 171 29 29 170 195 195 176 R1 (Ω/km) 0,018277 0,023000 0,022537 0,017280 0,017280 0,022537 0,015000 0,019258 0,022537 0,022537 0,015100 0,015100 0,022537 0,022537 0,022537 0,022537 0,022537 0,022537 0,017300 0,017300 0,025100 0,022829 0,019000 0,025100 0,013900 0,013900 0,016600 0,022829 0,017000 0,017000 0,023000 0,024100 0,020800 0,017900 0,022800 0,013900 0,022800 0,232000 0,232000 0,022500 0,022537 0,022537 0,017100 0,017384 0,017384 0,022500 0,022829 0,022829 0,022500 0,022500 0,022500 0,022500 X1 (Ω/km) 0,264893 0,352000 0,352013 0,271320 0,271320 0,352013 0,311000 0,318864 0,352013 0,359235 0,311000 0,311000 0,352013 0,352013 0,352013 0,352013 0,352013 0,352013 0,267700 0,267700 0,331800 0,348254 0,264000 0,331800 0,221210 0,221210 0,271300 0,348254 0,266900 0,266900 0,346200 0,357000 0,301900 0,267000 0,359000 0,220900 0,351900 0,350500 0,350500 0,352000 0,352013 0,352013 0,266600 0,329305 0,329305 0,352000 0,348254 0,348254 0,352000 0,352000 0,352000 0,352000 C1 (uS/km) 6,213940 4,719000 4,719240 6,172290 6,172290 4,719240 5,364000 5,157992 4,719240 4,637710 5,365600 5,365600 4,719240 4,719240 4,719240 4,719240 4,719240 4,719240 6,243000 6,243000 4,961200 4,761160 6,306000 4,961200 7,432570 7,432570 6,217200 4,76116 6,240900 6,240900 4,801800 4,666700 3,833200 6,116000 4,719000 7,547800 4,719200 4,700000 4,700000 4,719200 4,719240 4,719240 6,119700 5,128591 5,128591 4,719200 4,761160 4,761160 4,719200 4,719200 4,719200 4,719200 R0 (Ω/km) 0,344422 0,198000 0,197721 0,324000 0,324000 0,197721 0,324000 0,212299 0,197721 0,197678 0,321500 0,321500 0,197721 0,197721 0,197721 0,197721 0,197721 0,197721 0,337000 0,337000 0,399700 0,364342 0,363000 0,399700 0,037900 0,037900 0,035480 0,364342 0,398000 0,398000 0,366600 0,350400 0,367700 0,354000 0,364000 0,346700 0,364200 0,191900 0,191900 0,197700 0,197721 0,197721 0,372500 0,324221 0,324221 0,197700 0,364342 0,364342 0,197700 0,197700 0,197700 0,197700 X0 (Ω/km) 1,299570 1,537000 1,537180 1,342920 1,342920 1,537180 1,427000 0,799611 1,537180 1,522790 1,442500 1,442500 1,537180 1,537180 1,53718 1,53718 1,537180 1,537180 1,282000 1,282000 1,179400 1,427430 1,343000 1,179400 1,330630 1,330630 1,317500 1,42743 1,382300 1,382300 1,431600 1,313900 1,431600 1,500000 1,420000 1,390600 1,419700 1,515000 1,515000 1,537200 1,537180 1,537180 1,491600 1,039065 1,039065 1,537200 1,427430 1,427430 1,537200 1,537200 1,537200 1,537200 C0 (uS/km) 3,209630 3,137000 3,136910 3,537370 3,537370 3,136910 3,100000 3,280576 3,136910 3,191010 3,260800 3,260800 3,136910 3,136910 3,13691 3,13691 3,136910 3,136910 3,654000 3,654000 2,978200 3,100170 3,563000 2,978200 3,069250 3,069250 3,769300 3,10017 3,227100 3,227100 3,135600 3,080500 2,530300 2,719900 3,137000 3,234400 3,136900 3,057000 3,057000 3,136900 3,136910 3,136910 2,754200 3,703244 3,703244 3,136900 3,100170 3,100170 3,136900 3,136900 3,136900 3,136900 179 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela II.5 – Parâmetros das linhas de transmissão da rede CA do equivalente S/SE (continuação) Nº DE 4321 De Fernão Dias LT's de 440 kV S-SE Nº PARA Para 2656 Taubaté NC 1 km 120 Nº DE 3807 3807 4328 4328 3769 3729 3783 3729 4320 3691 3691 3691 3691 3691 3691 De Itutinga Itutinga Nova Iguaçu Nova Iguaçu Jacarepaguá Adrianópolis V. Pedras Adrianópolis Comperj Ibiuna Ibiuna Ibiuna Ibiuna Ibiuna Ibiuna LT's de 345 kV S-SE Nº PARA Para 3729 Adrianópolis C1 3729 Adrianópolis C2 3729 Adrianópolis 3769 Jacarepaguá 3729 Adrianópolis 3783 V. Pedras 3784 Macaé 4320 Comperj 3784 Macaé 2929 Interlagos 2929 Interlagos 3831 Guarulhos 3831 Guarulhos 3670 Tijuco Preto 3671 Tijuco Preto NC 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 km 199 199 13,4 28,6 38 106 115,5 59 120 61,3 61,3 75 75 97 97 Nº DE 3749 3750 De São José São José LT's de 138 kV S-SE Nº PARA Para 4390 Termo Rio 4401 Termo Rio NC 1 2 km 13,50 13,50 R1 (Ω/km) X1 (Ω/km) 0,012475 R1 (Ω/km) X1 (Ω/km) 0,039768 0,033805 0,022500 0,022500 0,022500 0,033805 0,033805 0,033805 0,033805 0,018407 0,018407 0,017000 0,017000 0,023000 0,023000 R1 (Ω/km) C1 (uS/km) 0,156850 C1 (uS/km) 0,392931 0,374583 0,352000 0,352000 0,352000 0,374583 0,374583 0,374583 0,374583 0,291000 0,291000 0,291000 0,291000 0,320000 0,320000 X1 (Ω/km) 0,017290 0,017290 R0 (Ω/km) 5,196900 0,301996 R0 (Ω/km) 4,253680 4,435840 4,719200 4,719200 4,719200 4,435840 4,435840 4,435840 4,435840 5,744060 5,744060 5,730000 5,730000 5,197000 5,197000 C1 (uS/km) 0,252253 0,252253 0,395983 0,209426 0,197700 0,197700 0,197700 0,209426 0,209426 0,209426 0,209426 0,353832 0,353832 0,344000 0,344000 0,350000 0,350000 R0 (Ω/km) 6,605130 6,605130 0,179558 0,179558 X0 (Ω/km) C0 (uS/km) 0,546513 X0 (Ω/km) 2,887950 C0 (uS/km) 1,470000 1,629170 1,537200 1,537200 1,537200 1,629170 1,629170 1,629170 1,629170 1,395000 1,395000 1,461000 1,461000 1,491000 1,491000 X0 (Ω/km) 3,093610 2,897260 3,136900 3,136900 3,136900 2,897260 2,897260 2,897260 2,897260 3,161906 3,161906 3,154000 3,154000 3,003000 3,003000 C0 (uS/km) 0,921301 0,921301 3,255890 3,255890 II.2.2 Compensação shunt das linhas Tabela II.6 – Parâmetros da compensação da rede CA do equivalente S/SE Linha de Transmissão Tensão (kV) De Para Compensação Compensação Reativa Shunt Série (X%) (Mvar) De Para De Para Barra Compensação Capacitiva Shunt (Mvar) Barra Angra Zona Oeste 500 - - 136 - - - Araraquara Campinas 500 - - 73,5 - - - Araraquara Marimbondo 2 C1 500 - - 73,5 - - - Araraquara Marimbondo 2 C2 500 - - 73,5 - - - Araraquara Poços de Caldas 500 - - 73,5 - - - Cachoeira Paulista Estreito C1 500 - - 240 240 - - Cachoeira Paulista Estreito C2 500 - - 240 240 - - CSN Cachoeira Paulista 500 - - - 136 - - Estreito Itabirito II 500 - - 136 136 - - Fernão Dias Terminal Rio 500 - - 136 136 - - Fernão Dias Campinas 500 - - - 112 - - Fernão Dias Araraquara 2 500 - - 136 136 - - Fernão Dias Estreito C1 500 - - 136 136 - - Fernão Dias Estreito C2 500 - - 136 136 - - Itatiba Araraquara 2 500 - - 73,5 73,5 - - Marimbondo II Campinas 500 - - 157 157 - - - - Nova Iguaçu Taubaté 2 500 - - 136 - Poços de Caldas Ibaré 500 - - 136 - Resende Cachoeira Paulista 500 - - - 136 - - Taubaté 2 Araraquara 2 500 - - 136 136 - - 180 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tensão (kV) LT 440 kV De Para Fernão Dias Taubaté Compensação Compensação Reativa Shunt Série (X%) (Mvar) De Para De Para 440 Barra Compensação Capacitiva Shunt (Mvar) Barra 180 II.2.3 Transformadores Tabela II.7 – Parâmetros dos transformadores da rede CA do equivalente S/SE Subestação S Unidades [MVA] Relação Ligação Dados de Reatância dos Transformadores Base 100 MVA Xps [%] Xpt [%] Xst [%] Angra I 760 1 500/19 ¥∆ 1,970 - - Angra II 1460 1 500/25 ¥∆ 0,950 - - Angra III 1460 1 500/25 ¥∆ 0,670 - - Estreito 900 2 500/345/13,8 ¥¥∆ 1,260 24,890 23,430 Fernão Dias 1200 3 500/440/13,8 ¥¥∆ Gerdau 300 2 500/138 ¥¥ 1,083 4,000 5,683 - 5,683 - CSA 300 2 500/138 ¥¥ 4,000 - - Zona Oeste 900 1 500/138-13,8 ¥¥∆ 1,440 29,640 27,540 Nova Iguaçu 900 1 500/345-13,8 ¥¥∆ 1,110 22,784 21,174 Nova Iguaçu 900 2 500/138-13,8 ¥¥∆ 1,440 29,640 27,540 Baixada Fluminense 278 3 500/15 ¥∆ 5,020 - - Adrianopolis 560 3 500/345-13,8 ¥¥∆ 2,407 20,903 17,770 CSN 675 2 500/138-13,8 ¥¥∆ 2,290 24,307 21,723 Taubaté 900 2 500/440-13,8 ¥¥∆ 1,030 21,330 19,700 Resende 120 1 500/138-13,8 ¥¥∆ 8,300 * * Resende 150 1 500/138-13,8 ¥¥∆ 6,200 * * Grajaú 600 4 500/138-13,8 ¥¥∆ 2,216 5,013 2,641 São José 600 4 500/138-13,8 ¥¥∆ 2,200 18,717 16,293 Tijuco Preto 1650 3 765/500-69 ¥¥∆ 0,663 4,304 3,493 Tijuco Preto 1500 4 765/345-13,8 ¥¥∆ 0,896 3,542 2,472 Ibiuna 750 3 500/345-13.8 ¥¥∆ 1,735 23,362 21,133 181 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela II.8 – Parâmetros da curva de saturação dos transformadores modelados na rede CA do equivalente S/SE (potência base igual a potência nominal) Subestação S [MVA] Unidades Xac % Joelho pu Imag % Angra II 1460 1 37,41 1,25 0,3 Angra III 1460 1 37,41 1,25 0,3 Estreito 900 2 41,57 1,2 0,3 Fernão Dias 1200 3 26,73 1,24 0,3 Gerdau 300 2 13,2 1,24 0,3 CSA 300 2 13,20 1,24 0,3 Zona Oeste 900 1 37,36 1,25 0,3 Nova Iguaçu 900 1 37,36 1,25 0,3 Nova Iguaçu 900 2 37,36 1,25 0,3 Baixada Fluminense 278 3 14 1,2 0,3 Adrianopolis 560 3 23,73 1,21 0,3 CSN 675 2 48,74 1,20 0,3 Taubaté 900 2 37,36 1,25 0,3 Resende 120 1 18,05 1,20 0,3 Resende 150 1 Grajaú 600 4 37,36 1,25 0,3 São José 600 4 37,36 1,25 0,3 Tijuco Preto 765/500 1650 3 119,58 1,31 0,3 Tijuco Preto 765/345 1500 4 137,55 1,17 0,3 3 0,3 Ibiuna 750 26,73 1,24 0,3 Conv. XNG 1181 53,45 1,21 0,05 Conv. MG RJ 1130 53,42 1,21 0,05 182 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO III – MODELAGEM EM FREQUÊNCIA DAS CARGAS DO SIN Foram modeladas todas as cargas do SIN ligadas em barramentos de 345 kV, 230 kV, 138 kV, 88 kV e 69 kV. Para cada uma destas tensões, foram utilizados modelos típicos de ramais de cargas, cujos diagramas unifilares são mostrados a seguir: • Tensão de 88 e 69 kV: Na Figura III-1, mostra-se o circuito do ramal de distribuição típico para as tensões de 88 kV e 69 kV no ponto de acoplamento entre a carga e o SIN. PPAC 100 cos( ) PAC QPAC 100 sen( ) Transformador de 69 kV / 13.8 kV 100 MVA X=10 % Transformador de 13.8 kV / 0.22 kV 150 MVA X=5 % V P, Q 1 Linha de 69 kV de 30 km 15 Linhas em paralelo de 13.8 kV de 5 km Compensação capacitiva de 100 % Figura III-1: Ramal de distribuição de 88 kV ou 69 kV • Tensão de 138 kV: A seguir é mostrado o circuito do ramal de distribuição típico para a tensão de 138 kV no ponto de acoplamento entre a carga e o SIN. 183 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA PPAC 100 cos( ) PAC QPAC 100 sen( ) Transformador de 138 kV / 13.8 kV 100 MVA X=10 % Transformador de 13.8 kV / 0.22 kV 150 MVA X=5 % V P, Q 1 Linha de 138 kV de 30 km 15 Linhas em paralelo de 13.8 kV de 5 km Compensação capacitiva de 100 % Figura III-2: Ramal de distribuição de 138 kV • Tensão de 230 kV: No diagrama unifilar da Figura III-3, está mostrado o circuito do ramal de distribuição típico para a tensão de 230 kV no ponto de acoplamento entre a carga e o SIN. Figura III-3: Ramal de distribuição de 230 kV • Tensão de 345 kV: No diagrama da Figura III-4, mostra-se o circuito do ramal de distribuição típico para a tensão de 345 kV no ponto de acoplamento entre a carga e o SIN. 184 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura III-4: Ramal de distribuição de 345 kV Deve-se observar que estes ramais típicos de distribuição consideram uma potência consumida de 100 MVA (1 pu). Assim, os parâmetros adotados como típicos para as linhas de transmissão e transformadores foram corrigidos por um fator “k”, cujo valor é dado pela correspondente potência aparente em pu das cargas modeladas (k = potência aparente da carga em pu oriunda do arquivo de fluxo de potência). Desta forma, para cada uma das cargas modeladas, as resistências e indutâncias das linhas de transmissão e dos transformadores foram divididas por k e as capacitâncias multiplicadas por k. Os parâmetros dos transformadores e linhas de transmissão destes ramais típicos sem correção são mostrados nas Tabelas III-1 e III-2. Tabela III-1: Impedâncias dos transformadores adotadas para os modelos de cargas típicos do SIN Tensão (kV) 345 Z(345 kV /138 Z(138 kV /13,8 Z(13,8 kV /220 kV) kV) V) (pu) (pu) (pu) 0.1 0.1 0.0333 185 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 230 - 0.1 0.0333 138 - 0.1 0.0333 88 - 0.1 0.0333 69 - 0.1 0.0333 Tabela III-2: Parâmetros das linhas de transmissão adotados para os modelos de cargas típicos do SIN Diam. Aço Sub. (cm) Res. DC (ohm /km) Res. Solo (ohm x m) Tensão (kV) Ind. (H/km) Cap. Comp. (uF/km) (km) Diam. Sub. (cm) 230 0,00125 0,0089 30 2,515 0,943 1 0,101 1000 138 0,00123 0,00908 30 1,829 0,673 1 0,191 1000 88 0,00117 0,00952 30 1,829 0,673 1 0,191 1000 69 0,00117 0,00952 30 1,829 0,673 1 0,191 1000 13,8 0,00104 0,01067 5 1,43 0,478 1 0,293 1000 Para as potências reativas consumidas pelas cargas terminais considerou-se o fator de potência típico de 0,85. Para as potências ativas das cargas terminais destes ramais típicos, considerou-se 70% com característica linear, sendo o restante atribuído a características não lineares destas cargas terminais, não sendo, portanto importante para o amortecimento das impedâncias harmônicas. Para as frequências harmônicas de interesse as cargas terminais foram modeladas por circuitos “RL” em paralelo, cujas resistências “R” foram determinadas para os 40% das potências ativas com característica linear. Observa-se que foi considerada a variação destas resistências em função da frequência. O percentual de 60% das potências ativas restantes com característica linear é consumido por motores industriais convencionalmente encontrados em sistemas de distribuição. Observa-se que estes motores consomem a potência ativa apenas na frequência fundamental do sistema. Portanto, para qualquer outra frequência estes motores foram 186 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA representados pelas indutâncias “L” dos correspondentes circuitos “RL” em paralelo que modelam as cargas terminais. Para a compensação reativa de cada uma das cargas terminais, foi determinada a capacitância de modo a obter 100% de compensação reativa. 187 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO IV –PRINCIPAIS CONTROLES DOS ELOS CCAT 800 KV IV.1 Detector de falhas de comutação (COMMUTATION FAILURE DETECTOR) O detector de falhas de comutação existe tanto em Xingu como no terminal Rio. Utilizando como exemplo o polo 1 do inversor no lado do Terminal Rio (CEN 2L), o detector de falhas de comutação é usado no cálculo do alfa máximo, aumentando os valores de gama mínimo e gama de referência em caso de falha de comutação. Entradas do controle: - S4P1_IDP – Corrente DC medida no inversor; - S4P1 IVd – Correntes CA medidas nas três fases no secundário do transformador conversor ligado em delta; - S4P1 IVs – Correntes CA medidas nas três fases no secundário do transformador conversor ligado em estrela; - S4P1_XSET – Se este sinal for igual a 1, isso significa que o outro polo deste bipolo está bloqueado. Se for igual a 0, significa que o outro polo está desbloqueado. Saída do controle: - S4P1_CF – Indicador de que há falha de comutação; As funções dos blocos enumeradas conforme Figura IV.1 são descritas a seguir. Figura IV.1 - Funções dos blocos do detector de falhas de comutação EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 188 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 1 – Primeiramente, detecta-se o maior valor absoluto de corrente CA (em kA) entre cada uma das fases do secundário do transformador conversor ligado em delta. Numa rede equilibrada este valor será igual a uma constante que é o valor de pico das correntes das fases. Posteriormente, compara-se este valor com a corrente DC (também em kA). Se a diferença entre a corrente DC (S4P1_IDP) e a corrente CA (Iv60d ou IvDmax) for superior a 0,2 kA, então a saída desta parte do controle será “1”. Senão, a mesma saída será 0. Em regime normal de operação, a diferença entre essas correntes é muito próxima de zero e muito abaixo de 0,2 kA. Em caso de falha de comutação, a corrente DC (S4P1_IDP) terá uma subida repentina que nem sempre será acompanhada da subida do máximo da corrente CA (Iv60d ou IvDmax). Assim, o sinal diff_D que é a diferença entre as correntes será maior do que 0,2 kA, o que fará com que a saída desta parte do controle seja igual a 1. A figura IV.2 mostra o comportamento das variáveis desta parte do controle em regime normal e em durante uma falha de comutação devido a uma falta CA monofásica no Terminal Rio. 189 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S4P1_CFD : Graphs 6.0 IvdInva IvdInvb IvdInvc 4.0 y 2.0 0.0 -2.0 -4.0 -6.0 6.0 S4P1_IDP IvDmax 5.0 4.0 y 3.0 2.0 1.0 0.0 -1.0 3.50 diff_D 3.00 2.50 y 2.00 1.50 1.00 0.50 0.00 -0.50 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 ... ... ... Figura IV.2 2 – Essa parte do controle faz o mesmo que a parte 1. A diferença é que a corrente CA é medida nas fases do secundário do transformador conversor ligado em estrela. A figura IV.3 mostra o comportamento das variáveis desta parte do controle em regime normal e durante uma falha de comutação devido a uma falta CA monofásica no Terminal Rio. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 190 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S4P1_CFD : Graphs 5.0 IvsInva IvsInvb IvsInvc 4.0 3.0 2.0 y 1.0 0.0 -1.0 -2.0 -3.0 -4.0 -5.0 6.0 S4P1_IDP IvSmax 5.0 4.0 y 3.0 2.0 1.0 0.0 -1.0 6.0 diff_S 5.0 4.0 y 3.0 2.0 1.0 0.0 -1.0 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 ... ... ... Figura IV.3 3 – Se qualquer uma das saídas da parte 1 ou da parte 2 for igual a “1”, este sinal será exportado, indicando que há falha de comutação no inversor deste elo. 191 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Voltage Dependent Current Order Limiter (VDCOL) Na ocorrência de faltas onde a tensão CA no retificador ou no inversor é reduzida, não é saudável para o sistema que o elo de corrente contínua tente manter a sua ordem de corrente igual àquela anterior à falta, pois isso pode causar um colapso da tensão CA durante a recuperação da falta. Neste exemplo, foi estudado o VDCOL no retificador do polo 1. Este controle é igual no inversor. Entradas do controle: - S3P1_I0 – Corrente de ordem; - S3P1_UDL – Tensão DC; - S3P1_XSET – Se este sinal for igual a 1, isso significa que o outro polo deste bipolo está bloqueado. Se for igual a 0, significa que o outro polo está desbloqueado; - RVO1 – Se este sinal for igual a 1, o polo está trabalhando com tensão reduzida. Se este sinal for igual a 0, o polo está operando com tensão nominal. Saídas do controle: - S3P1_I0L – Corrente de ordem ajustada pelo VDCOL; - S3P1VDCOL_ON – Indicador do estado do VDCOL (atuante ou não atuante). A figura IV.4 mostra o VDCOL modelado no PSCAD. Figura IV.4 Este controle é mostrado de forma simplificada na figura IV.5. 192 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura IV.5 As funções da Figura IV.4 são descritas a seguir. 1 - A tensão DC passa por um limitador com limites 1 pu e UDLOW (0,15 pu). Depois do limitador, a tensão DC passa por um filtro cuja constante de tempo será de 10 ms na queda da tensão DC e de 50 ms na subida de tensão. O objetivo é que o VDCOL responda rapidamente a uma queda na tensão DC e que, no retorno da falta, a ordem de corrente suba mais suavemente contribuindo para a recuperação da rede. Caso o sinal S3P1_XSET seja igual a 1, indicando que o outro polo deste bipolo está bloqueado, a constante de tempo do filtro será de 50 ms na subida e na descida. 2 – Essa parte do controle representa a curva do VDCOL conforme figura IV.6: Figura IV.6 Considerando a figura IV.6 temos que: 193 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Logo: Equação 1 Agora, ao analisar-se o diagrama de blocos do PSCAD, vê-se que a corrente de ordem (S3P1_I0) entra em um comparador de máximo com o sinal IOMIN que é igual a 0,4 pu e depois é subtraído do mesmo sinal I0MIN. Isso significa dizer que a ordem de corrente mínima quando o VDCOL estiver ativado será de 0,4 pu. A saída do somador é dividida pela tensão DC UDHIGH menos a tensão DC UDLOW (0,15 pu). A tensão UDHIGH será 0,7 pu quando o polo estiver trabalhando com tensão nominal e 0,6 pu quando o polo estiver trabalhando em modo de tensão reduzida. Essa diferenciação evita que o VDCOL seja ativado indevidamente no modo de tensão reduzida. A saída deste divisor é multiplicada pela tensão DC filtrada (S3P1_UDLN) menos UDLOW (0,15 pu) e depois é somada novamente com I0MIN (0,4 pu). O controle descrito nestes dois últimos parágrafos pode ser resumido na Equação 1: Equação 2 Verifica-se, assim, que as equações 1 e 2 são iguais, o que demonstra a igualdade entre a Figura IV.6 e o trecho do controle descrito neste item. Então: - Se S3P1_UDLN for maior do que 0,7 pu (0,6 pu em tensão reduzida) então I0VDCOL = I0; - Se S3P1_UDLN for menor do que 0,7 pu (0,6 pu em tensão reduzida) então há a atuação do VDCOL que reduzirá a ordem de corrente (I0VDCOL) para um valor que segue a inclinação da Figura IV.6 com uma corrente mínima de 0,4 pu. 3 – Nessa parte do controle, primeiramente, a corrente calculada para o VDCOL e a corrente de ordem na entrada do controle entram em um comparador de mínimo. Isso significa dizer que, se a corrente de ordem for menor do que 0,4 pu, o VDCOL não atuará mesmo com a queda de tensão DC. Depois disso, essa ordem de corrente será limitada inferiormente em 10% da corrente nominal e superiormente em 150% da corrente nominal. Tem-se, assim, a saída do VDCOL que consiste em uma ordem de corrente reduzida em caso de tensão DC inferior a UDHIGH (0,7 pu). 4 – Este trecho apenas indica se o VDCOL está ativado. 0 = VDCOL desativado; 1 = VDCOL ativado 194 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO V – TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS V.1 Transmissão Sentido Norte-Sul, cenário 2L V.1.1 Curto Circuito na Rede CA SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... Figura V-1 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Xg_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-2 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L 195 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 1.50 UHBM_18 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-3 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Tc2_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-4 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 FD_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-5 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L 196 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.50 Ang500 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-6 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-7 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Xg_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-8 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L 197 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 1.50 UHBM_18 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-9 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Tc2_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-10 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.25 FD_500 1.00 0.75 0.50 V (pu) 0.25 0.00 -0.25 -0.50 -0.75 -1.00 -1.25 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-11 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L 198 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.50 Ang500 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-12 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-13 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 2.00 Xg_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-14 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L 199 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 1.50 UHBM_18 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-15 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Tc2_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-16 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.25 FD_500 1.00 0.75 0.50 V (pu) 0.25 0.00 -0.25 -0.50 -0.75 -1.00 -1.25 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-17 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L 200 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.50 Ang500 1.00 0.50 V(pu) 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 ... ... ... 0.250 Figura V-18 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs Trio_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t(s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 ... ... ... 0.250 Figura V-19 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Xg_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 Figura V-20 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L 201 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. ... ... ... MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 1.50 UHBM_18 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-21 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Tc2_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-22 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.25 FD_500 1.00 0.75 0.50 V (pu) 0.25 0.00 -0.25 -0.50 -0.75 -1.00 -1.25 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-23 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L 202 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.50 Ang_500 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-24 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-25 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Xg_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-26 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L 203 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 1.50 UHBM_18 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-27 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Tc2_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-28 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 FD_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-29 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L 204 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.50 Ang500 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-30 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-31 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Xg_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-32 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L 205 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 1.50 UHBM_18 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-33 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Tc2_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-34 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 FD_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 Figura V-35 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L 206 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.50 Ang500 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 ... ... ... Figura V-36 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-37 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Xg_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-38 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L 207 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 1.50 UHBM_18 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-39 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Tc2_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-40 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.25 FD_500 1.00 0.75 0.50 V (pu) 0.25 0.00 -0.25 -0.50 -0.75 -1.00 -1.25 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-41 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L 208 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.50 Ang500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-42 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-43 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Xg_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-44 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L 209 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 1.50 UHBM_18 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-45 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L NNE_2020 : Graphs 1.50 Tc2_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-46 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L SSE_2020 : Graphs 1.25 FD_500 1.00 0.75 0.50 V (pu) 0.25 0.00 -0.25 -0.50 -0.75 -1.00 -1.25 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-47 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L 210 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.50 Ang500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.10 ... ... ... 0.20 Figura V-48 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 Tr io _ 5 0 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-49 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 Xg_500 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-50 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L 211 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s UHB M_1 8 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-51 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L N N E_ 2 0 2 0 : G ra p h s 1 .5 0 Tc 2_500 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-52 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 FD_5 0 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-53 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L 212 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S S E_ 2 0 2 0 : G ra p h s 1 .5 0 A ng500 1 .0 0 0 .5 0 V (pu) 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-54 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 Tr io _ 5 0 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-55 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 Xg_500 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-56 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L 213 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA N NE_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 U H B M_ 1 8 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-57 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L N N E_ 2 0 2 0 : G ra p h s 1 .5 0 Tc 2 _5 0 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-58 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .2 5 FD_5 0 0 1 .0 0 0 .7 5 0 .5 0 V (pu) 0 .2 5 0 .0 0 - 0 .2 5 - 0 .5 0 - 0 .7 5 - 1 .0 0 - 1 .2 5 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-59 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L 214 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S S E_ 2 0 2 0 : G ra p h s 1 .5 0 A ng500 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .1 0 ... ... ... 0 .2 0 Figura V-60 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L V.1.2 Recuperação da potência do bipolo Figura V-61 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, potência CC em T. Rio – 2L Figura V-62 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, potência CC em T. Rio – 2L 215 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura V-63 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, potência CC em T. Rio – 2L Figura V-64 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, potência CC em T. Rio – 2L 216 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura V-65 Curto trifásico em Xingu 500 kV, potência CC em Xingu – 2L Figura V-66 Curto monofásico em Xingu 500 kV, potência CC em Xingu – 2L 217 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA V.1.3 Bloqueio de bipolo NNE_2020 : Graphs Xg_500 1.50 1.00 0.50 V (pu) 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 ... ... ... Figura V-67 Bloqueio de bipolo em Xingu 500 kV – tensão em Xingu 500 kV - 2L SSE_2020 : Graphs 1.50 Trio_500 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 ... ... ... Figura V-68 Bloqueio de bipolo em Xingu 500 kV – tensão em T. Rio 500 kV - 2L 218 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 1.50 Xg_500 1.00 0.50 V (pu) 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 ... ... ... Figura V-69 Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em Xingu 500 kV - 2L SSE_2020 : Graphs Trio_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 ... ... ... Figura V-70 Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em T. Rio 500 kV - 2L 219 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA V.1.4 Curto-circuito na linha CC – 2L M ain : Graphs -0.30 P 4_ret P 4_14 P 4_12 P4_34 P4_inv -0.40 -0.50 -0.60 y(p u) -0.70 -0.80 -0.90 -1.00 -1.10 -1.20 -1.30 t 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 ... ... ... Figura V-71 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 0 km (retificadora) da linha – 2L M ain : Graphs -0.20 P 4_ret P 4_14 P4_12 P 4_34 P4_inv -0.40 -0.60 y(p u) -0.80 -1.00 -1.20 -1.40 -1.60 t 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 ... ... ... Figura V-72 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a ¼ do comprimento da linha – 2L -0.20 P4_ret P4_14 P4_12 P4_34 P4_inv -0.40 -0.60 y (pu) -0.80 -1.00 -1.20 -1.40 -1.60 -1.80 Figura V-73 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 1/2 do comprimento da linha – 2L 220 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA M ain : Graphs -0.20 P 4_ret P 4_14 P 4_12 P 4_34 P 4_inv -0.40 -0.60 y(p u ) -0.80 -1.00 -1.20 -1.40 -1.60 t 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 ... ... ... 0.50 ... ... ... Figura V-74 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 3/4 do comprimento da linha – 2L M ain : Graphs -0.20 P 4_ret P 4_14 P4_12 P 4_34 P4_inv -0.40 -0.60 y(pu ) -0.80 -1.00 -1.20 -1.40 -1.60 -1.80 t 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 Figura V-75 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto final (inversora)da linha – 2L 221 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA V.2 Transmissão Sentido Sul - Norte, cenário 7P V.2.1 Curto Circuito na Rede CA] S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s Tr io _ 5 0 0 2 .0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... Figura V-76 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s Xg_500 2 .0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 Figura V-77 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s UHB M_ 1 8 2 .0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 Figura V-78 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P 222 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s Tc 2 _ 5 0 0 2 .0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... Figura V-79 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s FD_ 5 0 0 2 .0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 Figura V-80 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s J u r u p a r i_ 5 0 0 2 .0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 Figura V-81 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P 223 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s T r io _ 5 0 0 2 .0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... Figura V-82 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s Xg_500 2 .0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 Figura V-83 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 2 .0 0 UHB M_ 1 8 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 Figura V-84 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P 224 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 2 .0 0 Tc 2 _ 5 0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 5 0 ... ... ... Figura V-85 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 2 .0 0 FD_ 5 0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 Figura V-86 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 2 .0 0 J u r u p a r i_ 5 0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 Figura V-87 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P 225 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs Trio_500 2.00 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... Figura V-88 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P N N E _2020 : G raphs Xg_500 2.00 -0.883 1.043 1.926 M in -1.358 M ax 1.507 1.50 1.00 V(p u ) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 0.030 0.205 0.175 Figura V-89 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 UHBM_18 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 Figura V-90 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P 226 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. ... ... ... MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs Tc2_500 2.00 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... Figura V-91 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs FD_500 2.00 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-92 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs Jurupari_500 2.00 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-93 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P 227 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs Trio_500 2.00 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... Figura V-94 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs Xg_500 2.00 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-95 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 UHBM_18 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-96 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P 228 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 2.00 Tc2_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-97 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs 2.00 FD_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-98 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Jurupari_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-99 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 7P 229 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 T r io _ 5 0 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... Figura V-100 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 2 .0 0 Xg_500 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 Figura V-101 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 UHB M_ 1 8 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 Figura V-102 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P 230 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 2 .0 0 Tc 2 _ 5 0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 5 0 ... ... ... Figura V-103 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 2 .0 0 FD_ 5 0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 Figura V-104 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 2 .0 0 Ju r u p a r i_ 5 0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 Figura V-105 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P 231 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 T r io _ 5 0 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 5 0 ... ... ... Figura V-106 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 2 .0 0 Xg_500 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s ) 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 Figura V-107 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 UHB M_ 1 8 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 Figura V-108 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P 232 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 Tc 2 _ 5 0 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 5 0 ... ... ... 0 .2 5 0 ... ... ... Figura V-109 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 1 .5 0 FD_ 5 0 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 Figura V-110 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s 2 .0 0 Ju r u p a r i_ 5 0 0 1 .5 0 1 .0 0 V (pu) 0 .5 0 0 .0 0 - 0 .5 0 - 1 .0 0 - 1 .5 0 - 2 .0 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 2 5 0 .0 5 0 0 .0 7 5 0 .1 0 0 0 .1 2 5 0 .1 5 0 0 .1 7 5 0 .2 0 0 0 .2 2 5 Figura V-111 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P 233 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.25 Trio_500 1.00 0.75 0.50 V(pu) 0.25 0.00 -0.25 -0.50 -0.75 -1.00 -1.25 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... Figura V-112 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Xg_500 1.50 V(pu) 1.00 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-113 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 1.50 UHBM_18 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-114 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P 234 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 1.50 Tc2_500 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-115 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs 1.50 FD_500 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-116 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.50 Jurupari_500 2.00 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 -2.50 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-117 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P 235 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs 1.25 Trio_500 1.00 0.75 0.50 V(pu) 0.25 0.00 -0.25 -0.50 -0.75 -1.00 -1.25 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... Figura V-118 Curto monofásico em Jurupari 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Xg_500 1.50 V(pu) 1.00 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-119 Curto monofásico em Jurupari 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 1.50 UHBM_18 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-120 Curto monofásico em Jurupari 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P 236 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs Tc2_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 ... ... ... 0.250 Figura V-121 Curto monofásico em Jurupari 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs Trio_500 2.00 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-122 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs Xg_500 2.00 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-123 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P 237 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 2.00 UHBM_18 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.300 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-124 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Tc2_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 0.275 Figura V-125 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs 2.00 FD_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-126 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P 238 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 2.00 Jurupari_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-127 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs 2.00 Trio_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-128 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Xg_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-129 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P 239 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs UHBM_18 2.00 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.300 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-130 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Tc2_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 0.275 Figura V-131 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs 2.00 FD_500 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-132 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P 240 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs Jurupari_500 2.00 1.50 1.00 0.50 V (pu) 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... Figura V-133 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs 2.00 Trio_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.225 0.250 ... ... ... Figura V-134 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Xg_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 Figura V-135 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P 241 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 2.00 UHBM_18 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-136 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Tc2_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-137 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs 2.00 FD_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-138 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P 242 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 2.00 Jurupari_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-139 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs 2.00 Trio_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-140 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Xg_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-141 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P 243 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs 2.00 UHBM_18 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... 0.250 ... ... ... Figura V-142 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P NNE_2020 : Graphs 2.00 Tc2_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-143 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P SSE_2020 : Graphs 2.00 FD_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 Figura V-144 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P 244 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA NNE_2020 : Graphs Jurupari_500 1.50 1.00 V(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.025 0.050 0.075 0.100 0.125 0.150 0.175 0.200 0.225 0.250 ... ... ... Figura V-145 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P V.2.2 Recuperação da potência do bipolo B IPO L E2 _ T F R : G r a p h s S 4 B IP_ Pd c F 0 .9 0 0 .8 0 0 .7 0 0 .6 0 P (pu) 0 .5 0 0 .4 0 0 .3 0 0 .2 0 0 .1 0 0 .0 0 - 0 .1 0 0 .0 0 0 0 .0 5 0 0 .1 0 0 0 .1 5 0 0 .2 0 0 0 .2 5 0 0 .3 0 0 0 .3 5 0 0 .4 0 0 0 .4 5 0 0 .5 0 0 ... ... ... 0 .4 5 0 0 .5 0 0 ... ... ... Figura V-146 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P B IPO L E2 _ T F R : G r a p h s S 4 B IP_ Pd c F 1 .0 0 0 .9 0 0 .8 0 P (pu) 0 .7 0 0 .6 0 0 .5 0 0 .4 0 0 .3 0 0 .2 0 0 .1 0 0 .0 0 0 0 .0 5 0 0 .1 0 0 0 .1 5 0 0 .2 0 0 0 .2 5 0 0 .3 0 0 0 .3 5 0 0 .4 0 0 Figura V-147 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P 245 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE2_TFR : Graphs S4BIP_PdcF 1.50 1.00 P(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500 ... ... ... 0.450 0.500 ... ... ... 0 .4 5 0 0 .5 0 0 ... ... ... Figura V-148 Curto trifásico em Xingu 500 kV, potência CC em Xingu – 7P BIPOLE2_TFR : Graphs S4BIP_PdcF 1.50 1.00 P(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 Figura V-149 Curto monofásico em Xingu 500 kV, potência CC em Xingu – 7P B IPO L E2 _ TFR : G r a p h s S 4 B IP_ Pd c F 1 .0 0 0 .8 0 0 .6 0 0 .4 0 P (pu) 0 .2 0 0 .0 0 - 0 .2 0 - 0 .4 0 - 0 .6 0 - 0 .8 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 5 0 0 .1 0 0 0 .1 5 0 0 .2 0 0 0 .2 5 0 0 .3 0 0 0 .3 5 0 0 .4 0 0 Figura V-150 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, potência CC em Xingu – 7P 246 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA B IPO L E2 _ TFR : G r a p h s S 4 B IP_ Pd c F 1 .0 0 0 .8 0 0 .6 0 0 .4 0 P (pu) 0 .2 0 0 .0 0 - 0 .2 0 - 0 .4 0 - 0 .6 0 - 0 .8 0 t (s ) 0 .0 0 0 0 .0 5 0 0 .1 0 0 0 .1 5 0 0 .2 0 0 0 .2 5 0 0 .3 0 0 0 .3 5 0 0 .4 0 0 0 .4 5 0 0 .5 0 0 ... ... ... 0.50 ... ... ... 0.50 ... ... ... Figura V-151 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, potência CC em Xingu – 7P BIPOLE2_TFR : Graphs S4BIP_PdcF 1.00 0.80 0.60 0.40 P(pu) 0.20 0.00 -0.20 -0.40 -0.60 -0.80 t (s) 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 Figura V-152 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P BIPOLE2_TFR : Graphs S4BIP_PdcF 1.00 0.80 0.60 0.40 P(pu) 0.20 0.00 -0.20 -0.40 -0.60 -0.80 t (s) 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 Figura V-153 Curto monofásico em Jurupari 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P 247 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE2_TFR : Graphs S4BIP_PdcF 2.00 1.50 1.00 P(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 ... ... ... 0.500 Figura V-154 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, , potência CC em T. Rio – 7P (169 ms) BIPOLE2_TFR : Graphs 2.00 S4BIP_PdcF 1.50 1.00 P(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500 ... ... ... 0.500 ... ... ... Figura V-155 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, , potência CC em T. Rio – 7P (70 ms) BIPOLE2_TFR : Graphs 1.50 S4BIP_PdcF 1.00 P(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 Figura V-156 Curto trifásico em Miracema 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P 248 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE2_TFR : Graphs 1.50 S4BIP_PdcF 1.00 P(pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500 Figura V-157 Curto monofásico em Miracema 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P 249 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. ... ... ... MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA V.2.3 Bloqueio de bipolo – 7P NNE_2020 : Graphs Xg_500 2.00 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 ... ... ... 0.300 ... ... ... 0.300 ... ... ... Figura V-158 Bloqueio de bipolo em Xingu 500 kV – tensão em Xingu 500 kV - 7P SSE_2020 : Graphs Trio_500 2.00 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 Figura V-159 Bloqueio de bipolo em Xingu 500 kV – tensão em T. Rio 500 kV - 7P NNE_2020 : Graphs Xg_500 2.00 1.50 1.00 V (pu) 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 Figura V-160 Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em Xingu 500 kV - 7P 250 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SSE_2020 : Graphs Trio_500 2.00 1.50 1.00 0.50 V (pu) 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 -2.00 t (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 ... ... ... Figura V-161 Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em T. Rio 500 kV - 7P V.2.4 Curto-circuito na linha CC – 7P Polo 4 - Curto no Retificador no Polo 3 1.30 P4_inv P4_34 P4_12 P4_14 P4_ret 1.20 1.10 Vdc (pu) 1.00 0.90 0.80 0.70 0.60 0.50 0.40 0.0450 0.0475 0.0500 0.0525 0.0550 0.0575 0.0600 0.0625 0.0650 0.0675 0.0700 0.0725 0.0750 ... ... ... Figura V-162 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 0 km (retificadora) da linha - 7P Po lo 4 - Cu r to 1 /4 d a L T n o p o lo 3 1 .4 0 P4 _ in v P4 _ 1 4 P4 _ 1 2 P4 _ 1 4 P4 _ r e t 1 .2 0 1 .0 0 Vdc (pu) 0 .8 0 0 .6 0 0 .4 0 0 .2 0 0 .0 0 - 0 .2 0 t (s ) 0 .0 4 5 0 0 .0 5 0 0 0 .0 5 5 0 0 .0 6 0 0 0 .0 6 5 0 0 .0 7 0 0 0 .0 7 5 0 0 .0 8 0 0 0 .0 8 5 0 0 .0 9 0 0 0 .0 9 5 0 0 .1 0 0 0 ... ... ... Figura V-163 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a ¼ do comprimento da linha - 7P 251 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA CC n a Elo DC, p o lo 4 , e m 1 /2 d a lin h a P4 _ in v 1 .8 0 P4 _ 3 4 P4 _ 1 2 P4 _ 1 4 P4 _ r e t 1 .6 0 1 .4 0 Vdc (pu) 1 .2 0 1 .0 0 0 .8 0 0 .6 0 0 .4 0 0 .2 0 t (s ) 0 .0 4 5 0 0 .0 5 0 0 0 .0 5 5 0 0 .0 6 0 0 0 .0 6 5 0 0 .0 7 0 0 0 .0 7 5 0 ... ... ... Figura V-164 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 1/2 do comprimento da linha 7P C C n a Elo D C , p o lo 4 , e m 3 /4 d a lin h a P4 _ in v 1 .6 0 P4 _ 3 4 P4 _ 1 2 P4 _ 1 4 P4 _ r e t 1 .4 0 Vdc (pu) 1 .2 0 1 .0 0 0 .8 0 0 .6 0 0 .4 0 t (s ) 0 .0 4 0 0 0 .0 5 6 0 0 .0 7 2 0 0 .0 8 8 0 0 .1 0 4 0 0 .1 2 0 0 0 .1 3 6 0 0 .1 5 2 0 0 .1 6 8 0 ... ... ... Figura V-165 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 3/4 do comprimento da linha 7P CC n a In v e r s o r a , p o lo 4 1 .3 0 P4 _ in v P4 _ 3 4 P4 _ 1 2 P4 _ 1 4 P4 _ r e t 1 .2 0 1 .1 0 Vdc (pu) 1 .0 0 0 .9 0 0 .8 0 0 .7 0 0 .6 0 0 .5 0 0 .4 0 t (s ) 0 .0 4 8 0 0 .0 6 4 0 0 .0 8 0 0 0 .0 9 6 0 0 .1 1 2 0 0 .1 2 8 0 0 .1 4 4 0 ... ... ... Figura V-166 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto final (inversora)da linha - 7P 252 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO VI – CURVA DE SATURAÇÃO DAS MÁQUINAS_ANATEM E PSCAD Curva de saturação das máquinas síncronas consideradas nos programas ANATEM e PSCAD O ANATEM utiliza o modelo MD02 para representação da máquina síncrona de polos salientes com um enrolamento de campo e dois enrolamentos amortecedores sendo um de eixo direto e outro no eixo em quadratura. O diagrama de blocos do modelo MD02 é apresentado a seguir: Figura VI.1: Diagrama de blocos do modelo de máquina síncrona no Anatem Neste modelo a curva de saturação da máquina síncrona é representada pelos seguintes parâmetros: Tabela VI.1: Parâmetros da curva de saturação no Anatem Parâmetros Valores Ag 0.0193 Bg 8.322 C 0.8 Em regime permanente com máquina em vazio, a tensão terminal (Vt) é igual a tensão transitória do eixo em quadratura 253 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA E’q = Vt A saturação (sat) é calculada em função dos parâmetros da tabela acima: sat=Ag*eBg(E’q-C) A tensão de campo (Efd) é obtida pela soma da saturação e da tensão transitória do eixo em quadratura (E’q): Efd=sat+E’q A corrente de campo (ifd) por sua vez é obtida a partir da tensão de campo (Efd) e da reatância (Xad): ifd=Efd/Xad Onde Xad=Xd-Xl=0.82 O ANATEM utiliza o sistema de base recíproca no qual para tensão terminal de 1 pu em vazio na linha de entreferro a corrente de campo em pu é igual a 1/Xad. 1.600 1.400 Tensão terminal (pu) 1.200 1.000 0.800 0.600 ifd 0.400 ifd linear 0.200 0.000 0.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 Corrente de cam po (pu) Figura VI.2: Curva de saturação no Anatem (base recíproca) 254 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Curva de Saturação do Fabricante O fabricante do gerador fornece uma curva tensão terminal (Vt) x corrente de campo (IFD) utilizando o sistema de base não-recíproca, na qual a tensão terminal de 1 pu na linha de entreferro corresponde a 1 pu de corrente de campo. A seguir a curva de saturação fornecida pela Alstom no documento Graphic Data Sheets Project: Belo Monte (6/3/2012). Figura VI.3: Curva de saturação fornecida pela Alstom (base não-recíproca) Tabela VI.2: Tabela de pontos da curva de saturação fornecida pela Alstom (base nãorecíproca) Tensão terminal (pu) 0 Corrente de campo (pu) 0 0.5 0.5 0.78 0.8 0.95 1 1.05 1.1 1.18 1.2 1.22 1.3 1.29 1.4 255 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 1.600 1.400 Tensão de campo (pu) 1.200 1.000 0.800 0.600 IFD IFD linear 0.400 0.200 0.000 0.000 0.500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 5.000 Corrente de cam po (pu) Figura VI.4: Curva de saturação do fabricante (base não-recíproca) As curvas de saturação no Anatem e do fabricante podem ser comparadas passando a curva de saturação do Anatem para a base não-recíproca, fazendo: IFD=Xad*ifd As curvas obtidas com os dados do Anatem e fornecida pelo fabricante são bastante semelhantes na faixa linear e joelho, diferindo apenas na faixa saturada. 1.600 1.400 Tensão de campo (pu) 1.200 1.000 0.800 0.600 IFD fabricante IFD Anatem 0.400 0.200 0.000 0.000 0.500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 5.000 Corrente de cam po (pu) 256 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura VI.5: Comparação entre a curva de saturação do Anatem e do fabricante (base não-recíproca) CURVA DE SATURAÇÃO NO PSCAD As curvas de saturação do Anatem na base recíproca (ifd) e não recíproca (IFD) foram comparadas com os resultados do PSCAD, de maneira a identificar qual o sistema de base é adotado por este na representação da saturação. 1) PSCAD sem saturação Através da análise da curva tensão terminal (Vt) x corrente de campo (IFD) sem saturação verificou-se que o PSCAD utiliza o sistema de base não-recíproca. 1.600 1.400 Tensão terminal (pu) 1.200 1.000 0.800 0.600 IFD Anatem 0.400 IFD PSCAD 0.200 0.000 0.000 0.500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 Corrente de campo (pu) Figura VI.6: Comparação entre a curva de saturação do Anatem e do PSCAD na faixa não saturada 257 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 2) PSCAD com saturação 1.600 1.400 Tensão terminal (pu) 1.200 1.000 0.800 0.600 IFD Anatem 0.400 IFD PSCAD 0.200 0.000 0.000 0.500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 Corrente de campo (pu) Figura VI.7: Comparação entre a curva de saturação do Anatem e do PSCAD (base nãorecíproca) O programa PSCAD utiliza o sistema de base não-recíproca para representação na saturação magnética das máquinas síncronas. Logo os dados da curva de saturação fornecidos ao programa PSCAD devem estar na base não-recíproca. Em decorrência deste fato, se os dados dos reguladores de tensão forem utilizados diretamente do diagrama de bloco do Anatem a corrente de campo de saída do PSCAD deve ser dividida por Xad para retornar a base recíproca utilizada no Anatem. 258 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO VII – TESTES NOS REGULADORES DAS MÁQUINAS DE BELO MONTE O objetivo deste trabalho é preparar e validar as modelagens de gerador, regulador de tensão e PSS da UHE Belo Monte, incluindo a comparação de resultados dos testes de modelos de gerador e regulador de tensão entre os programas ANAREDE/ANATEM e PSCAD. O valor de corrente de campo calculado pelo PSCAD é ligeiramente inferior ao calculado pelo ANATEM, mesmo depois de converter para a base não-recíproca do ANATEM e sem saturação. Então todos os gráficos vão estar ligeiramente “deslocados” em relação aos gráficos do ANATEM. As variáveis Vt, Pele, Qele e V500 foram comparadas usando filtros de medição de 20ms em ambos programas. 1. Levantamento da Curva de Saturação em Vazio As correntes de campo estão em pu na base não-recíproca. Os resultados estão bem próximos, mostrando que os parâmetros de entrada nos dois programas (Ag e Bg no ANATEM e os pontos no PSCAD) são equivalentes. Em carga os modelos de saturação no ANATEM e PSCAD são diferentes e, portanto, há diferenças nos resultados. Curva de Saturação 1,4 1,2 Vt (pu) 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 Ifd (pu) Curva de saturação - ANATEM Curva de saturação - PSCAD 259 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura VII - 1 – Comparação da curva de saturação de Belo Monte no ANATEM e PSCAD 260 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Comparações ANATEM x PSCAD O sistema teste foi representado por uma unidade geradora com seu transformador elevador ligado a uma impedância e uma barra infinita. 1.1. Gerador em Vazio – Com Saturação - Degrau de ±5% em VREF Figura VII - 1 – Comparação da Tensão terminal (Vt) 1.2. Gerador em Vazio – Com Saturação - Degrau de +10% em VREF Figura VII - 2 – Comparação da tensão terminal (Vt) para diversos ajustes e adaptações do modelo Andritz Foi realizado o Teste de resposta ao Degrau de 10% na referência do RT de forma a aferir o seu tempo de resposta e desempenho frente à estabilidade transitória. 261 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Em agosto/2010, quando do início dos trabalhos do R1, como os dados do consórcio da usina de Belo Monte ainda não havia sido informado pela NESA, foi utilizado o próprio modelo do RT da usina de Santo Antônio do projeto básico de 2008. Foram adaptados os parâmetros dos geradores e reguladores para a usina de Belo Monte em virtude de seus dados característicos disponíveis no momento e de dados similares obtidos do sistema elétrico brasileiro. Com esse 1º ajuste (curva vermelha da figura 2), foi encontrado um tempo de resposta muito lento, mas ainda sem dados do consórcio, este modelo foi utilizado nas simulações do R1 do bipolo 1 até o final de 2011. Para atender o desempenho esperado nas simulações, foram feitas exaustivas alterações no modelo e parâmetros do RT da Andritz. No início de 2012, conseguiu-se um 2º ajuste com uma resposta no tempo bem melhor que o 1º ajuste (curva vermelha), sob o enfoque da estabilidade transitória do sistema, que pode ser visualizada na curva azul da figura 2. Em conjunto com este 2º ajuste foram também atualizados os dados dos geradores, em Janeiro de 2012, fornecidos pelo consórcio NESA da usina de Belo Monte. Este 2º ajuste, com melhor desempenho, foi adotado nas simulações para os estudos de R2 do 1º bipolo de Belo Monte a partir de Maio de 2012. Em meados de 2012, após o comissionamento de geradores da usina de Santo Antônio no Madeira, o ONS disponibilizou o novo modelo do RT da Andritz já comissionado e aprovado. Este novo modelo do RT Andritz da usina de Santo Antônio foi parametrizado para ser usado em Belo Monte com 3º ajuste, e sua resposta no tempo pode ser vista na curva de cor rosa da figura 2. Este 3º ajuste ainda se apresenta com resposta lenta em relação ao 2º ajuste (cor azul). Resumindo, ao comparar o 2º ajuste (melhor ajuste obtido), curva de cor Azul, com o 3º ajuste (ajuste do modelo comissionado de Santo Antônio), curva de cor rosa, podemos perceber que a resposta no tempo do RT da Andritz de Santo Antônio já comissionado ainda é mais lento que o ajuste considerado nas simulações dos estudos de R2 do Bipolo 1 de Belo Monte (cor azul da figura 2). Em busca de otimizar o 3º ajuste que é o modelo do RT da Andritz de Santo Antônio já comissionado, foi feito um 4º ajuste aumentando o ganho K1, de 2 para 3.5, conforme curva cor preta da figura 2. Novamente verificamos que a resposta no tempo ainda é 262 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA mais lenta que o 2º ajuste considerado nos estudos de R2 do Bipolo 1 de Belo Monte (cor azul da figura 2). Durante os estudos de R2 do bipolo 2, em agosto/2014, foi informado pela NESA novos ajustes do RT do fabricante Andritz para Belo Monte através do Parecer de Acesso do ONS (curva verde). Entretanto, a resposta se mostrou ainda mais lenta que o 2º ajuste, não atendendo a necessidade dos estudos R2 realizados sob enfoque da estabilidade transitória. No âmbito dos estudos R2, para atender aos critérios impostos pela estabilidade transitória frente a diversas simulações realizadas com os programas ANATEM e PSCAD, envolvendo o bipolo 1, a usina de Belo Monte e o SIN, foi utilizado o 2º ajuste (cor azul da Figura 1) do modelo do RT Andritz adaptado, considerado o melhor ajuste alcançado para o modelo Andritz do RT de Belo Monte. Figura VII - 1 – Regulador de tensão de Belo Monte (malha principal) Figura VII - 1 – Regulador de tensão de Belo Monte (regulador de corrente) 263 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura VII - 1 – Regulador de tensão de Belo Monte (Limitador da corrente do estator) Figura VII - 1 – Regulador de tensão de Belo Monte (Limitador temporizado de corrente máxima) 1.3. Gerador em Carga – Com Saturação - Degrau de ±5% em VREF 264 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Em carga, os modelos de saturação do ANATEM e PSCAD são diferentes. No entanto, as diferenças só podem ser observadas para valores mais elevados de tensão terminal (VT maior ou igual a 1.1pu). Mas para um degrau de +5% já é possível ver alguma diferença, conforme mostrado na Figura VII - 3. Figura VII - 3 – Comparação da Tensão terminal (Vt) Figura VII - 4 – Comparação da Potência Reativa (Q) 265 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura VII - 5 – Comparação da Corrente de Campo (Ifd) 1.4. Gerador em Carga – Sem Saturação - Degrau de +10% em VREF - Atuação do limitador V/Hz Neste teste o limitador foi ajustado para atuar com 1,05 pu (ajuste de teste, pois o ajuste nominal é de 1,09 pu) => degrau de 10%. Figura VII - 6 – Comparação da Tensão terminal (Vt) 1.5. Gerador em Carga – Sem Saturação – Rejeição de 100% de carga Para esta simulação, o parâmetro CorrFreq do modelo de máquina no ANATEM foi alterado para ‘S’, então os parâmetros da máquina passam a variar com a freqüência. Nos demais casos, o parâmetro é feito igual a ‘N’. A pequena diferença no desvio máximo de freqüência ocorre porque o PSCAD trabalha com Tmec na equação de swing enquanto o ANATEM trabalha com Pmec. 266 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura VII - 7 – Comparação da Frequência (Hz) ANEXO VIII – TESTES REGULADORES_ MÁQUINAS DE TUCURUÍ No equivalente com a representação detalhada da rede do Norte, será necessária a representação das máquinas de Tucuruí (12 máquinas de Tucuruí I e 11 máquinas de Tucuruí II) foram modeladas no PSCAD considerando os parâmetros do grupo 5 (Tucuruí II). O objetivo deste trabalho é preparar e validar as modelagens de gerador, regulador de tensão e PSS da UHE Tucuruí, incluindo a comparação de resultados dos testes de modelos de gerador e regulador de tensão entre os programas ANAREDE/ANATEM e PSCAD, para ser usado na representação da rede para o estudo do R2 do bipolo 2 do sistema de transmissão CCAT de Belo Monte (Xingu e Terminal Rio). 2. Dados das Unidades Geradoras A Figura 1 mostra o sistema de conexão da usina hidrelétrica Tucuruí. 267 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura VIII - 1 – Sistema de conexão da Usina Hidrelétrica Tucuruí Os dados básicos da usina são mostrados na Tabela 1: Tabela VIII - 1 – Dados básicos da UHE Tucuruí I e Tucuruí II Unidade Grupo 1 Grupo 2 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 3 Grupo 5 Grupo 6 Total Potência Potência Potência Reativa Reativa Quantidade Nominal minima maxima (MW) - Mvar - Mvar 5 3 2 4 2 4 7 23 350 350 350 370 370 8.270 -105,0 -105,0 -280,0 -105,0 -280,0 -118,0 -118,0 105,0 105,0 175,0 105,0 175,0 118,0 118,0 3. Dados de comparação entre os programas ANATEM – PSCAD O sistema teste foi representado por uma unidade geradora com seu transformador elevador ligado a uma impedância e uma barra infinita. EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 268 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Para efeito de simplificação na representação com o programa PSCAD, foi modelada a máquina, regulador de tensão e PSS do grupo 5 (390 MVA). O PSS e a curva de saturação da unidade geradora foram modelados no programa PSCAD e considerados nos testes de validação. 3.1. Dados do programa ANAREDE/ANATEM Dados do programa ANAREDE/ANATEM, seguem na figura 2 (a) e (b). No Anexo 1 é apresentado o modelo do regulador de tensão e PSS do gerador em formato CDU/ANATEM. (a) (b) Figura VIII - 2 – Dados dos programas Anarede / Anatem (a) dados de gerador; (b) dados de curva de saturação 3.2. Dados do programa PSCAD Os dados de gerador e rede para programa PSCAD são os mesmos adotados para o programa ANAREDE/ANATEM, que são ilustrados na figura 3 (a), (b) e (c). Os dados de curva de saturação magnética do gerador para o PSCAD são calculados na base nãorecíproca. Em decorrência deste fato, se os dados dos reguladores de tensão forem utilizados diretamente do diagrama de bloco do ANATEM a corrente de campo de saída do PSCAD deve ser dividida por Xad para retornar a base recíproca utilizada no ANATEM, como descrito no relatório EPE-DEE-RE-062-2013_Rev1 Anexo VI – R2 do Bipolo 1 do CCAT Belo Monte. 269 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (a) (b) (d) (c) 270 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (e) Figura VIII - 3 – Dados de Gerador (a e b), Curva de Saturação (c), transformador elevador (d) e rede (e) – UHE Tucuruí – Programa PSCAD. 4. Comparações Anatem x PSCAD Os testes realizados foram: • Gerador em Vazio – Degrau de + e – 5% na Tensão de Referência (Vref) • Gerador em Vazio – Degrau de +15% da Vref – Limitador Volts/Hz • Gerador com carga – Degrau de + e - 5% da Vref • Gerador em Carga - Limitador de Corrente de Armadura (Ia) • Gerador com carga - Limitador de corrente de sobrexcitação • Gerador Com Carga - Limite de corrente de subexcitação Observações: • O valor de corrente de campo (Ifd) calculado pelo PSCAD é ligeiramente inferior ao calculado pelo ANATEM, mesmo depois de converter para a base nãorecíproca do ANATEM e sem saturação. Então todos os gráficos vão estar ligeiramente “deslocados” em relação aos gráficos do ANATEM. • As variáveis Vt, Pele e Qele foram comparadas usando filtros de medição de 10ms nos dois programas. 4.1. Testes nos Reguladores de Tucuruí II - Degrau RT +- 5% - À vazio 271 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura VIII - 4 – Comparação da Tensão terminal (Vt) 4.2. Limitador Volts/Hz: Gerador em Vazio, degrau de +15% na Tensão de Referência (Vref) Figura VIII - 5 – Comparação da Tensão terminal (Vt) Figura VIII - 6 – Comparação da Tensão de Campo (Efd) 4.3. Gerador com carga: Degrau de +5% e - 5% em Vref 272 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura VIII - 7 – Comparação da Potência Reativa (Qele) Figura VIII - 8 – Comparação da Tensão terminal (Vt) 4.4. Gerador em Carga - Limitador de Corrente de Armadura (Ia) Figura VIII - 9 – Comparação da corrente do Estator (IMQS) 273 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 4.5. Limitador de corrente de sobrexcitação: gerador com carga, degrau de +10% na Tensão de Referência (Vref) Figura VIII - 10 – Comparação da Tensão terminal (Vt) Figura VIII - 11 – Comparação da Corrente de Campo (Ifd) 4.6. Limitador de corrente de subexcitação: gerador com carga, degrau de -10% na Tensão de Referência (Vref) Figura VIII - 12 – Comparação da Tensão terminal (Vt) EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 274 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura VIII - 13 – Comparação da Corrente de Campo (Ifd) 275 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO IX – TESTES DEMAIS MÁQUINAS - ANATEM X PSCAD O modelo CDU ANATEM modelado no programa PSCAD/EMTDC e este documento apresenta os resultados dos testes (em vazio e sob carga) da validação do modelo PSCAD com o modelo do ANATEM. 1 UHE Angra I 1.1 Gerador em Vazio – Com Saturação - Degrau de ±5% em VREF Figura IX - 1 – Comparação da Tensão terminal (Vt) 1.2 Gerador em Carga (Potência Nominal) – Sem Saturação - Degrau de ±5% em VREF Figura IX - 2 – Comparação da Tensão terminal (Vt) 276 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 1.3 Gerador em Carga (Potência Nominal) – Sem Saturação - Degrau de - 2% em VREF Figura IX - 3 – Comparação da Tensão terminal (Vt) Figura 4 – Comparação da Tensão de Campo (Efd) Figura IX - 5 – Comparação da Corrente de Campo (Ifd) 277 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 1.4 Teste do Limitador VOLT/HZ com degrau de 10% na referência de tensão com a máquina em plena carga (sem curva de saturação) Figura IX - 6 – Comparação da Tensão terminal (Vt) Figura IX - 7 – Comparação da Tensão de Campo (Ifd) Figura IX - 8 – Comparação da Potência ativa (Pe) EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 278 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura IX - 9 – Comparação da Frequência (HZ) 1.5 Teste do Limitador de sobre-excitação com degrau de 25% na referência de tensão com a máquina em plena carga (sem curva de saturação). Figura IX - 10 – Comparação da Tensão terminal (Vt) Figura IX - 11 – Comparação da Tensão de Campo (Efd) EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 279 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura IX - 12 – Comparação da Potência reativa (Q) 1.6 Teste do Limitador de sub-excitação com degrau de -10% na referência de tensão com a máquina em plena carga (sem curva de saturação). Figura IX - 13 – Comparação da Tensão terminal (Vt) Figura IX - 14 – Comparação da Tensão de campo (Efd) 280 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura IX - 15 – Comparação da Potência reativa (Q) 281 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 2 UTE Leonel Brizola (Termorio) No teste foi considerada a constante de inércia de uma unidade geradora a vapor de 3,94 segundos. A impedância adotada entre o transformador e a barra infinita foi de 3,7% na base 100 MVA e 138 kV. 2.1 Dados das Unidades Geradoras A Figura IX - 16 mostra a planta da usina térmica instalada no município de Duque de Caxias, no Estado do RJ e a disposição dos geradores. Usina Térmica Leonel Brizola – Termorio (Petrobras) Maquina nº 1G São José (Furnas) 2X145 MVA ~ Cargas Light Ampla 2X120 MW Maquina nº 18V 1X208 MVA 138kV ~ 2X600 MVA 1X184 MW Maquina nº 2G 2X145 MVA Nova Iguaçu ~ 500 kV 2X120 MW Maquina nº 28V 1X145 MVA Adrianópolis 2X600 MVA ~ 1X120 MW Maquina nº 3G 2X145 MVA 138kV ~ 2X120 MW Cargas Light Ampla Maquina nº 38V 1X145 MVA ~ 1X120 MW Figura IX - 16 – Diagrama Unifilar da Usina Térmica Leonel Brizola – Termorio e seu sistema de conexão 282 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela IX - 1 – Dados básicos da UTE Brizola - Termorio Unidade Potência Potência Reatância do Potência Tensão Reativa Reativa Transformador Quantidade Nominal Nominal minima maxima (%) - Base (MW) (kV) - Mvar - Mvar 100 MVA UG 1G UG 18V UG 2G UG 28V UG 3G UG 38V 2 1 2 1 2 1 120 184 120 120 120 120 -61 -79 -61 -61 -61 -61 76,8 110 76,8 76,8 76,8 76,8 Total 9 1144 -567 724,4 8 6,560 8 8 8 8 13,8 13,8 13,8 13,8 13,8 13,8 2.2 Dados do programa Anarede/Anatem Dados do programa ANAREDE/ANATEM, seguem na figura 2 (a), (b) e (c). No Anexo 1 é apresentado o modelo do regulador de tensão e PSS do gerador em formato CDU/ANATEM. (a) (b) (c) Figura IX - 17 – Dados dos programas Anarede / Anatem: (a) dados de gerador; (b) dados de curva de saturação; (c) fluxo de potência Anarede. 283 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 2.3 Dados do programa PSCAD Os dados de gerador e rede para programa PSCAD são os mesmos adotados para o programa ANAREDE/ANATEM, que são ilustrados na figura 3 (a), (b) e (c). Os dados de curva de saturação magnética do gerador para o PSCAD são calculados na base nãorecíproca. Em decorrência deste fato, se os dados dos reguladores de tensão forem utilizados diretamente do diagrama de bloco do Anatem a corrente de campo de saída do PSCAD deve ser dividida por Xad para retornar a base recíproca utilizada no Anatem, como descrito no relatório EPE-DEE-RE-062-2013_Rev1 Anexo VI – R2 do Bipolo 1 do CCAT Belo Monte. (a) (b) 284 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (d) (c) (e) Figura IX - 18 – Dados de Gerador (a) e (b), de Saturação (c), transformador elevador (d) e rede (e) 2.4 Comparações ANATEM x PSCAD Os testes realizados foram: • Gerador em Vazio – Degrau de + e – 5% na Tensão de Referência (Vref) • Gerador em Vazio – Degrau de +30% da Vref – Limitador Volts/Hz • Gerador com carga – Degrau de + e - 5% da Vref • Gerador em carga - Degrau de - e + 5% de Vref 285 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA • Gerador em Carga - degrau de +30% na Vref - Limitador Volts/Hz • Gerador em Carga - Limitador de Corrente de Armadura (Ia) • Gerador com carga - Limitador de máxima corrente de campo (IfdMax) • Gerador Com Carga - Limitador de mínima corrente de campo (IfMin) • Gerador Com Carga - Limitador da curva PQ • Gerador com carga – Degrau de + e - 5% da Vref (com PSS ativado e considerando a curva de saturação) Observações: • Todos os testes forma feitos com o PSS fora de serviço e a não consideração da curva de saturação em ambos os programas., com exceção do último teste. • O valor de corrente de campo (Ifd) calculado pelo PSCAD é ligeiramente inferior ao calculado pelo ANATEM, mesmo depois de converter para a base nãorecíproca do ANATEM e sem saturação. Então todos os gráficos vão estar ligeiramente “deslocados” em relação aos gráficos do ANATEM. • As variáveis Vt, Pele e Qele foram comparadas usando filtros de medição de 20ms nos dois programas. 2.5 Gerador em Vazio – Degrau de + e – 5% na Tensão de Referência (Vref) Figura IX - 19– Comparação Tensão terminal (Vt) 286 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura IX - 20– Comparação das Correntes de campo (Ifd) 2.6 Limitador Volts/Hz - Gerador em Vazio – Degrau de +30% da Vref Figura IX - 21– Comparação das Tensões Terminais (Vt) Figura IX - 22– Comparação das Tensões de campo (Efd) 287 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura IX - 23– Comparação das Correntes de campo (Efd) 2.7 Gerador com carga – Degrau de +/- 5% da Vref Figura IX - 24– Comparação das Tensões Terminais (Vt) Figura IX - 25– Comparação das Tensões de campo (Efd) 288 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura IX - 26– Comparação das Correntes de campo (Ifd) 2.8 Limitador Volts/Hz - Gerador em Carga – Degrau de +30% da Vref Figura IX - 27– Comparação das Potencias reativa (Q) Figura IX - 28– Comparação das Tensões terminais (Vt) 289 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura IX - 29– Comparação das Tensões de campo (Efd) 2.9 Limitador de Corrente de Armadura (Ia) - Gerador em Carga Figura IX - 30– Comparação das Tensões terminal (Vt) Figura IX - 31– Comparação das Correntes da armadura (Ia) 290 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 2.10 Limitador de máxima corrente de campo (IfdMax) - Gerador com carga Figura IX - 32– Comparação das Tensões terminais (Vt) Figura IX - 33– Comparação das Tensões de campo (Efd) Figura IX - 34– Comparação das Correntes de campo (Ifd) 291 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 2.11 Limitador de mínima corrente de campo (IfMin) - Gerador Com Carga Figura IX - 35– Comparação das Tensões terminais (Vt) Figura IX - 36– Comparação das Tensões de campo (Efd) 292 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 3 Compensador síncrono de Grajaú 3.1 MODELOS ANATEM E PSCAD Segue abaixo o modelo CDU ANATEM do regulador de tensão do síncrono de Grajaú: IMPORT ID Id (19) − Vq IMPORT VQ #B7 (22) X23 X27 X**2 (23) (27) (25) IMPORT IQ Vd IMPORT VD + X25 #B7 (21) A4 + X31 B5 X33 SQRT (31) (33) − + X36 DELAY (36) Iq X58 X41 (58) (41) #A6 Vt0 1 (30) 1+0.01s + (39) X38 X40 (38) (40) A3 (20) + X24 B4 X29 X**2 (24) (29) X26 (26) X35 #B8 PULSO (35) IMPORT VTR X39 X37 DELAY (37) X60 (60) Vt X (1030) Vamax 1 X2 1+#Ta s (2) + X14 X15 (14) (15) Vamin Kq2 ENTRAD Vref − (4) + X5 #Ka X3 =<0 X6 MAX (6) (5) X7 >0 SELET2 X8 (8) (7) (3) Kq1 Bex 0.65 − X10 + X9 PULSO (9) X11 X59 DELAY (11) X (59) (10) ENTRAD X12 1 X13 (12) #T e s (13) Aex Um (46) 1 X56 (56) IMPORT IFD Ifd DELAY (42) Ifda RETA (99) X43 -#Kpli (43) 1+0.025s A1 X44 =<0 (44) >0 SELET2 X45 =<0 (45) >0 SELET 2 X54 X55 (54) (55) A2 + − DELAY X47 (47) X61 (61) =<0 RETA X48 -#Kplt X52 (48) 1+0.025s (52) >0 SELET2 X53 (53) Tse 1000. X49 (49) X50 1 X51 (50) s (51) RETA X57 X62 DELAY (57) (62) Zero A seguir temos os dados dinâmicos do gerador de Grajaú (Modelo built-in do ANATEM): DMDG MD02 (No) (CS) (Xd )(Xq )(X'd) (X"d)(Xl )(T'd) 0134 0134 180.0105.0 44.0 20.0 18.0 8.00 (No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C 0134 1.600 200.0 N 999999 DCST (No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 ) 0134 2 0.0212 6.473 0.8 (T"d)(T"q) .060 .200 Segue abaixo os diagramas que foram modelados no PSCAD para o síncrono de Grajaú: 138.0 0.0 Equivalente Sincrono Grajau Ph * 0.931 V GRA BRK 4.91e-3 [H] 138.0 [kV], 60.0 [Hz] 100.0 [MVA] 293 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. Efd (16) EXPORT EFD (18) MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Máquina Síncrona Grajaú Efd_GRA Ef If Ifd_GRA S A GRA_Ea18 3 Phase RMS E_13_GRA 1.0E15 [ohm] Te Ist_abc_GRA B GRA_Eb18 0.001 [ohm ]Et_GRA Tm * 4e-3 1.0 #2 GRA_138 GRA13_V 3 Phase RMS B + B Com parator 0.0 #1 P A GRA_13_8 Qele_GRA Pele_GRA F A C GRA_Ec18 Power Q B Wmaq_GRA w Tm Tm ech_GRA B + Tap 1.0 Ifd_GRA + F 1.05 Xq * N * IT_GRA D + N/D G 1 + sT ArcTan RMS 3 Phase a D PF Vt_GRA GRA138_V n_maq_GRA 2 # of Coherent Machines 0.00505 + F * Sin * CAP_IND * VD_GRA G 1 + sT VQ_GRA Vt_GRA a PF ArcCos G 1 + sT * Cos Sin Sin B N/D PF ArcCos * D + X + + + F a D G 1 + sT ID_GRA G 1 + sT IQ_GRA IT_GRA N 2 X Pele_GRA * Cos * F N N/D D MVA_base_GRA A 0.0 B Comparator 1.0 -1.0 A N N/D D Vt_GRA IT_GRA CAP_IND 2 X Qele_GRA Ctrl = 1 B Ctrl 294 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. GRA MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 295 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 3.2 Máquina com saturação, em vazio: Degrau de –5% e +5% no sinal de referência do regulador de tensão Figura IX - 33– Comparação das Tensões terminais (Vt) 4,5 EFD (ANATEM) EFD (PSCAD) 2,3 0,0 -2,3 -4,5 0 2 4 6 8 10 Tempo (s) Figura IX - 34– Comparação das Tensões de campo (Efd) 296 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 0,75 IFD (ANATEM) IFD (PSCAD) 0,65 0,55 0,45 0 2 4 6 8 10 Tempo (s) Figura IX - 35– Comparação das Correntes de campo (Ifd) 3.3 Máquina com saturação, em carga: Degrau de +35% e -6% no sinal de referência do regulador de tensão 1,04 VOLT (ANATEM) VOLT (PSCAD) 1,02 1,00 0,98 0,96 0 4 8 12 16 20 Tempo (s) Figura IX - 36– Comparação das Tensões terminais (Vt) 297 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 5,0 EFD (ANATEM) EFD (PSCAD) 2,5 0,0 -2,5 -5,0 0 4 8 12 16 20 Tempo (s) Figura IX - 37– Comparação das Tensões de campo (Efd) 1,6 IFD (ANATEM) IFD (PSCAD) 1,3 1,0 0,7 0,4 0 4 8 12 16 20 Tempo (s) Figura IX - 38– Comparação das Correntes de campo (Ifd) 298 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 4 UTE ANGRA II & III 4.1 Dados da Máquina & Diagrama de blocos do Modelo no PSCAD 299 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Regulador de tensão Vrmax LimSE Vt Vt Ka = 71.2 C G 1 + sT Vmed T=Trm 0.0 ++ D Vref Tn = 2.6 E Uerr F Tr=-0.08 P * 71.2 Max D 1 + sT1 G 1 + sT2 I E Vrmin Tv=0.5 VR VA 0.0 Vsad LSSUB=0.1 Limitador P&Q (subexcitação) X2 N X64 D + F 1.0 1.60 Xd LISUB=-999. Ki = 0.04 N/D * 0.04 D +- + E D LimPQ F Qe Pmax=1. Pmin=0 Plim Pe N Ifdn_KC X19 Pe N/D In X63 FEX D FEX1 + + X23 F 0.0 MISMT D LMIN=0.0 LMAX=1.0 D + X10 - 1 sT * VE Efd EFD F Te = 0.62 D + + F Ifdn_KD IFE 13.75 Vrmx2 1 4.87 Vrmx1 A Ctrl = 1 B Vrmax Ctrl X17 A D + 2.6 IFEm X47 F B Comparator 0.0 Vrmn2 0.0 Vrmn2 -11.0 Vrmn1 Ctrl = 1 B Ctrl Vrmin A D + 0.5 A X48 F 0.0 Vrmn2 B Comparator Seleção de VRMAX E VRMIN 300 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Monostable A TIME 40.1 Degrau B Comparator Ifdkf Angra_Vref * T -0.1 Amplitude Degrau D + -1.7938 D B + + VrefVref Limitador de Sobrexcitação Ifmax=0.8 Ifmx=1.0 SEmax=0.1 Ifmin= -1.0 Ifmin= -1.0 ZERO=0 * 0.375 + 1 sT B1= 0.125 F * 0.50 LimSE A1= 0.50 T = 1.0 Ifdrf = -2.0 ANATEM KC= 0.364 * 0.364 Ifdn_KC X19 * 0.85 4.2 Ifdn * 0.401 Ifdn_KD KD= 0.401 X17 Máquina em vazio – com Saturação – Degrau de +5 % na referência do regulador de tensão Figura IX - 39– Comparação das Tensões terminais (Vt) Figura IX - 40– Comparação das Tensões de campo (Efd) 301 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura IX - 41– Comparação das Corrente de campo (Ifd) 4.3 Máquina com Carga (900 MW) – com Saturação – Degrau de +5 % na referência do regulador de tensão Figura IX - 42– Comparação das Tensões terminais (Vt) Figura IX - 43– Comparação das Tensões de campo (Efd) 302 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura IX - 43– Comparação das Corrente de campo (Ifd) 4.4 Teste do Limitador de Sobrexcitação (LimSE) - Máquina com Carga Nominal (1.350 MW) – com Saturação – Degrau de +6 % na referência do regulador de tensão Figura IX - 44– Comparação das Corrente de campo (Ifd) 4.5 Teste do Limitador de Sub-excitação (LimPQ) - Máquina com Carga (650 MW & -480 Mvar) – com Saturação – Degrau de -10 % na referência do regulador de tensão Figura IX - 45– Comparação das Tensões terminais (Vt) 303 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 0.0 Figura IX - 46– Comparação das Corrente de campo (Ifd) 304 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO X - CONSOLIDAÇÃO DA BASE DE DADOS DINÂMICA A planilha a seguir compara os parâmetros utilizados no modelo de elo CCAT do programa ANATEM (relatório R1) com os parâmetros utilizados no elo CCAT do programa PSCAD (relatório R2). Face às diferenças na representação dos modelos e mesmo as diferenças entre os programas, como apresentado na planilha a seguir, existem parâmetros que não apresentam equivalência direta não podendo, desta forma, serem comparados. A figura a seguir apresenta o diagrama de bloco esquemático do controle CA-CC modelado no ANATEM. Figura X.1 – Diagrama de blocos esquemático do controle CA-CC modelado no ANATEM A figura a seguir apresenta o controle CA-CC referente ao diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e controle de Umin e Amin/GAMAmin. 305 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura X.2 – Diagrama de bloco esquemático do CCA, VCO, CEC e controle de Umin e Amin/GAMAmin no ANATEM. (a) (b) Figura X.3 – (a) Diagrama de blocos RIAC (Rectifier Integrator Alpha Clamp) e (b) descrição esquemática do comportamento do bloco RAML (Rectifier Alpha Minimum Limiter) 306 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura X.4 – Diagrama de blocos VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter) São necessários 4 conjuntos de registros no modelo built-in CCAT apresentados na tabela a seguir. 307 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela X.1 – Comparação dos parâmetros do primeiro, segundo e terceiro conjunto de registro do modelo built-in com os valores utilizados no PSCAD do elo CCAT (retificador). Congelamento do sinal de tensão Primeiro Registro Sobrecarga (STOL) Alfa Max Vmin (pu) Tvp (s) Tx1 (s) Td1 (s) Yal ( %) Tmx (s) Amax Gmx StMx (%) 0,45 1,00 10,00 10,00 33,00 0,80 3,00 0,05 50,00 UdMinLim (pu) P1TC ANATEM SS Overload Delay (s) (Potência) Nota (4) PSCAD 0,90 << 10 seg 0,20 1,33 5,00 SS Overload (Corrente) STOL Alfa Max S2p1_Udio (s) 1,36 1,52 0,030 VDCOL Segundo Registro Ganhos CCA Vco TVd (s) TVs (s) Vdn (%) Vdx (%) Frmin Imin (%) Imax (%) Img (%) Ki Kp Tvco (s) 0,01 0,05 15,00 70,00 30,00 10,00 1,50 Ver Anarede (10) 6000,00 90,00 0,0014 Tdn (s) Tup (s) I0 ABS Min Io ABS Max Imargin (pu) (pu) (pu) Int. Gain Prop. Gain Nota (1) 0,01 0,07 6000,00 70,00 ANATEM UdLow (pu) UdHigh (pu) I0Min (pu) PSCAD 0,15 0,70 0,40 0,10 2,00 0,1 - 0,2 RIAC Terceiro Registro RAML Tri (s) Lri (%) Tof1 (s) Tof2 (s) Ariac Laml (%) Ton1 (s) Ton2 (s) Tof3 (s) Saml (graus/ ms) Aml1 (Graus) Aml2 (Graus) 300,00 2,00 0,30 5,00 15,00 89,00 300,00 0,02 0,05 1,25 32,50 27,00 Nota (6) REC AMAX (Graus) REC AMAX (Graus) 0,250 (8) e 0,303 (9) 15,0 15,0 ANATEM DEL_Udio Nota (5) (s) (%) PSCAD Não se aplica Nota (7) 93,0 (8) e 89,0 (9) Quarto Registro VDCOL Telecom L L VdMin (pu) THDm (s) TVDn (s) Telc 0,975 0,013 0,25 0,05 Nota (3) Bipole Control (pu) Bipole control (2) Não se aplica Nota (2) 0,900 0,015 0,000 0,015 0,004 (8) e 0,002 (9) 0,000 0,015 (8) e 0,070 (9) ANATEM PSCAD Nota 1 - Bloco inexistente no PSCAD Nota 2 - Valor dentro do bloco "Delay" e*(-sT) Nota 3 - Constante de Tempo (Anatem) e tempo de telecom (PSCAD) Nota 4 - Taxa (pu de Vdc/seg) PSCAD - Down1 - S1P1DN Nota 5 - Tempo que leva depois da queda de tensão (de 5 para 15 graus) Nota 6 - Valor medido do tempo que leva a tensão AC no retificador para subir (proporcional) Nota 7 - O RIAC está dentro do CCA com outra metodologia de cálculo. Manter desabilitado no ANATEM Nota 8 - Valores obtidos na simulação de CC Trifásico Nota 9 - Valores obtidos na simulação de CC Monofásico 308 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Tabela X.2 – Parâmetros do primeiro conjunto de registro do modelo built-in do elo CCAT no ANATEM do inversor. Primeiro Registro Congelamento do sinal de tensão Sobrecarga (STOL) Vmin (pu) Tvp (s) Tx1 (s) Td1 (s) Yal ( %) Tmx (s) Amax Gmx StMx (%) Flag Tfv (s) 0,45 1,00 10,00 10,00 33,00 0,80 3,00 0,05 50,00 Área mínima 0,02 UdMinLim (pu) P1TC ANATEM PSCAD SS Overload Delay (s) (Potência) Nota (4) 0,90 << 10 seg 0,20 1,33 5,00 SS Overload (Corrente) STOL Alfa Max S2p1_Udio (s) 1,36 1,50 0,030 VDCOL Segundo Registro Ganhos CCA TVd (s) TVs (s) Vdn (%) Vdx (%) Frmin (%) Imin (%) Imax (%) 0,01 0,05 15,00 70,00 30,00 10,00 1,50 Tdn (s) Tup (s) 0,01 0,07 ANATEM UdLow (pu) UdHigh (pu) I0Min (pu) PSCAD Terceiro Registro 0,15 0,70 I0 ABS Min Io ABS (pu) Max (pu) 0,40 0,10 2,00 Img (%) Imargin (pu) Tvco (s) Kcecg nota (11) Kceca 90,00 0,0014 25,00 51,00 Int. Gain Prop. Gain 0,1 - 0,2 6000,00 Nota (1) 70,00 RAML RIAC Tri (s) Lri (%) Tof1 (s) Tof2 (s) Ariac 300,00 2,00 0,30 5,00 15,00 Laml (%) Ton1 (s) Ton2 (s) Tof3 (s) ANATEM Saml (graus/ms) Aml1 (Graus) Aml2 (Graus) Nota (10) DEL_Udio PSCAD Kp Ki 10 (Ver Anarede) 6000,00 (10) Vco Nota (5) Não se aplica Nota (6) REC AMAX Nota (7) REC AMAX Nota (10) Quarto Registro VDCOL Telecom L L VdMin (pu) THDm (s) TVDn (s) Telc 0,975 0,013 0,25 0,05 Nota (3) Não se aplica Nota (2) 0,000 0,015 ANATEM PSCAD Bipole Bipole Control (pu) control (2) 0,900 0,015 Nota 1 - Bloco inexistente no PSCAD Nota 2 - Valor dentro do bloco "Delay" e*(-sT) Nota 3 - Constante de Tempo (Anatem) e tempo de telecom (PSCAD) Nota 4 - Taxa (pu de Vdc/seg) PSCAD - Down1 - S1P1DN Nota 5 - Tempo que leva depois da queda de tensão (de 5 para 15 graus) Nota 6 - Valor medido do tempo que leva a tensão AC no retificador para subir (proporcional) Nota 7 - O RIAC está dentro do CCA com outra metodologia de cálculo. Manter desabilitado no ANATEM Nota 8 - Valores obtidos na simulação de CC Trifásico Nota 9 - Valores obtidos na simulação de CC Monofásico Nota 10 - Não se aplica ao Inversor Nota 11 - Manter os valores dos ganhos no ANATEM. 309 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XI – DESEMPENHO DINÂMICO X.I.3 Desempenho Cenário 2L BIPOLE 2 CONTROLS UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 1.20 UDL1 0.20 y 1.20 0.20 y 1.110 1.000 y 1.110 y (pu) y (pu) y (pu) 1.000 1.40 1.20 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 1.40 1.20 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 1.40 1.20 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 0.0 S3BIP_Pdc S4BIP_Pdc 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-1 - BP2 - Falta monofásica no retificador (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1. CEN 2L. 310 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S3 P1 y(kV ) 600 y(pu,kA ) S3P1_Vb S3P1_Vc -500 1.50 S3P1_IVSa S3P1_IVSb S3P1_IVSc S3P1_IDP S3P1_IVDa S3P1_IVDb S3P1_IVDc S3P1_IDP -1.50 1.50 y(pu,kA ) S3P1_Va -1.50 S3P1_UDL S3P1_UDIOF S3P1_IOL S3P1_IDP y 1.20 0.20 y(pu,kA ) 1.20 0.0 y(kV ) 45.0 y(kV ) y(kV ,deg,deg) S3P1_AMIN S3P1_VAORDR S3P1_AORD S3P1_AMAX S3P1_VAORDI S3P1_AORD S3P1_alphay S3P1_alphad S3P1_gamay S3P1_gamad S3P1INC 5.0 160 0.0 60 0.0 180 y(deg) S3P1_AORD 0.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... NNE_2020 : Graphs Xingu500 Paraua500 Miracema500 Maraba500 Tuc_2_500 1.100 1.050 1.000 y (pu) 0.950 0.900 0.850 0.800 0.750 0.700 0.650 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-2 - BP2 - Falta monofásica no retificador (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1. CEN 2L. 311 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA y y BIPOLE 2 CONTROLS 1.20 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 -0.20 1.20 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 -0.20 UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 1.160 UDL1 1.000 y 1.160 y (pu) y (pu) y (pu) 1.000 1.20 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 -0.20 1.20 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 -0.20 1.20 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 -0.20 0.0 S3BIP_Pdc S4BIP_Pdc 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-3 – BP2 - Falta Trifásica no retificador (Xingu), com abertura da LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1. CEN 2L. 312 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S3 P1 y(kV ) 600 y(pu,kA ) S3P1_Vb S3P1_Vc -600 1.50 S3P1_IVSa S3P1_IVSb S3P1_IVSc S3P1_IDP S3P1_IVDa S3P1_IVDb S3P1_IVDc S3P1_IDP -1.50 1.50 y(pu,kA ) S3P1_Va -1.50 S3P1_UDL S3P1_UDIOF S3P1_IOL S3P1_IDP y 1.20 -0.20 y(pu,kA ) 1.20 -0.20 y(kV ) 50.0 y(kV ) y(kV ,deg,deg) S3P1_AMIN S3P1_VAORDR S3P1_AORD S3P1_AMAX S3P1_VAORDI S3P1_AORD S3P1_alphay S3P1_alphad S3P1_gamay S3P1_gamad S3P1INC 5.0 160 0.0 400 0.0 300 y(deg) S3P1_AORD 0.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... NNE_2020 : Graphs 1.20 Xingu500 Paraua500 Miracema500 Maraba500 Tuc_2_500 1.00 y (pu) 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-4 – BP2 - Falta Trifásica no retificador (Xingu), com abertura da LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1. CEN 2L. 313 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE 2 CONTROLS UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 1.00 UDL1 -0.80 y 1.20 -0.80 y 1.070 1.000 y 1.070 1.000 y (pu) 1.25 -1.00 S3BIP_Pdc y (pu) 1.25 -1.00 S4BIP_Pdc y (pu) 1.00 -0.60 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-5– BP2 - Falta monofásica no inversor (Terminal Rio), com abertura da LT 500kV Terminal Rio – Nova Iguaçu C1. CEN 2L. 314 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S4P1 S4P1_Va S4P1_Vb S4P1_Vc y(kV ) 500 -600 y(pu,kA ) y(pu,kA ) 2.50 S4P1_IVSa S4P1_IVSb S4P1_IVSc S4P1_IDP S4P1_IVDa S4P1_IVDb S4P1_IVDc S4P1_IDP -2.00 3.0 2.0 1.0 0.0 -1.0 -2.0 -3.0 S4P1_UDL S4P1_UDIOF S4P1_IOL S4P1_IDP y 1.20 y(pu,kA ) -0.40 2.50 2.00 1.50 1.00 0.50 0.00 -0.50 S4P1_AORD S4P1_AMIN S4P1_VAORDR S4P1_AORD S4P1_AMAX S4P1_VAORDI S4P1_AORD S4P1_alphay S4P1_alphad S4P1_gamay S4P1_gamad S4P1INC y(kV ) 145.0 110.0 y(kV ) 145.0 110.0 y(deg) 300 75 y(deg) 400 0.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... SSE_2020 : Graphs Trio500 Estreito500 Niguacu500 Angra500 Grajau500 Fdias500 1.050 1.000 y (pu) 0.950 0.900 0.850 0.800 0.750 0.700 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-6– BP2 - Falta monofásica no inversor (Terminal Rio), com abertura da LT 500kV Terminal Rio – Nova Iguaçu C1. CEN 2L. 315 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE 2 CONTROLS UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 2.00 UDL1 -2.00 y 2.00 -2.00 y 2.00 -2.00 y 2.00 -2.00 y (pu) 2.00 -2.00 S3BIP_Pdc y (pu) 2.00 -2.00 S4BIP_Pdc y (pu) 2.00 -2.00 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-7– BP2 - Falta Trifásica no inversor (Terminal Rio), com abertura da LT 500kV Terminal Rio – Nova Iguaçu C1. CEN 2L. 316 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S4P1 S4P1_Va S4P1_Vb S4P1_Vc y(kV ) 500 -500 y(pu,kA ) 2.00 S4P1_IVSb S4P1_IVSc S4P1_IDP S4P1_IVDa S4P1_IVDb S4P1_IVDc S4P1_IDP -2.00 2.00 y(pu,kA ) S4P1_IVSa -2.00 S4P1_UDL S4P1_UDIOF S4P1_IOL S4P1_IDP y 2.00 -2.00 y(pu,kA ) 2.00 -0.25 S4P1_AORD S4P1_AMIN S4P1_VAORDR S4P1_AORD S4P1_AMAX S4P1_VAORDI S4P1_AORD S4P1_alphay S4P1_alphad S4P1_gamay S4P1_gamad S4P1INC y(kV ) 160 -20 y(kV ) 2.00 -2.00 y(deg) 2.00 -2.00 y(deg) 2.00 -2.00 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... SSE_2020 : Graphs 1.20 Trio500 Estreito500 Niguacu500 Angra500 Grajau500 Fdias500 1.00 y (pu) 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-8– BP2 - Falta Trifásica no inversor (Terminal Rio), com abertura da LT 500kV Terminal Rio – Nova Iguaçu C1. CEN 2L. 317 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S4P 1 S4P 1_Va S4P 1_Vb S4P 1_Vc y(k V ) 500 -500 y(p u ,k A ) 2.50 S4P 1_IVSa S4P 1_IVSb S4P 1_IVSc S4P 1_ID P S4P 1_IVD a S4P 1_IVD b S4P 1_IVD c S4P 1_ID P -1.50 y(p u ,k A ) 2.50 -2.00 S4P 1_U D L S4P 1_U D IO F S4P 1_IO L S4P 1_ID P y 1.20 -0.40 y(p u ,k A ) 2.50 0.0 S4P 1_AO R D S4P 1_AM IN S4P 1_VAO R D R S4P 1_AO R D S4P 1_AM AX S4P 1_VAO R D I S4P 1_AO R D S4P 1_alphay S4P 1_alphad S4P 1_gam ay S4P 1_gam ad S4P 1IN C y(k V ) 145.0 110.0 y(k V ) 145.0 110.0 y(d e g ) 220 80 y(d e g ) 160 0.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 ... ... ... 5.0 SSE_2020 : Graphs Trio500 Estreito500 Niguacu500 Angra500 Grajau500 Fdias500 1.050 1.000 0.950 y (pu) 0.900 0.850 0.800 0.750 0.700 0.650 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-9 – BP2 - Falta monofásica (F. Dias), com abertura da LT 500kV Terminal Rio – Fernão Dias. CEN 2L. 318 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE2 CONTROLS UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 1.20 UDL1 -0.80 y 1.20 -0.80 y 1.080 1.000 y 1.080 1.000 y (pu) 1.25 -1.00 S3BIP_Pdc y (pu) 1.25 -1.00 S4BIP_Pdc y (pu) 1.20 -0.60 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-10 – BP2 - Falta monofásica (F. Dias), com abertura da LT 500kV Terminal Rio – Fernão Dias. CEN 2L. 319 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE2 CONTROLS UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 1.25 UDL1 -1.00 y 1.25 -1.00 y 1.080 1.000 y 1.080 y (pu) y (pu) 1.000 1.50 1.00 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 1.50 1.00 0.50 0.00 -0.50 -1.00 -1.50 S4BIP_Pdc y (pu) 1.00 S3BIP_Pdc -1.25 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 ... ... ... Figura XI-11 – BP2 - Falta trifásica (F. Dias), com abertura da LT 500kV Terminal Rio – Fernão Dias. CEN 2L. CEN 2L. 320 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S4P1 S4P1_Va S4P1_Vb S4P1_Vc y(kV ) 500 -500 y(pu,kA ) 2.00 S4P1_IVSb S4P1_IVSc S4P1_IDP S4P1_IVDa S4P1_IVDb S4P1_IVDc S4P1_IDP -2.00 2.00 y(pu,kA ) S4P1_IVSa -2.00 S4P1_UDL S4P1_UDIOF S4P1_IOL S4P1_IDP y 2.00 -2.00 y(pu,kA ) 2.00 -0.25 S4P1_AORD S4P1_AMIN S4P1_VAORDR S4P1_AORD S4P1_AMAX S4P1_VAORDI S4P1_AORD S4P1_alphay S4P1_alphad S4P1_gamay S4P1_gamad S4P1INC y(kV ) 160 -20 y(kV ) 2.00 -2.00 y(deg) 2.00 -2.00 y(deg) 2.00 -2.00 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... SSE_2020 : Graphs 1.20 Trio500 Estreito500 Niguacu500 Angra500 Grajau500 Fdias500 1.00 y (pu) 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 ... ... ... Figura XI-12 – BP2 - Falta trifásica (F. Dias), com abertura da LT 500kV Terminal Rio – Fernão Dias. CEN 2L. CEN 2L. 321 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA X.I.4 Desempenho Cenário 7P Figura XI-13 - BP2 - Falta monofásica no retificador (Terminal Rio) com abertura da LT 500 kV Terminal Rio – Fernão Dias C1. CEN 7P. 322 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S3 P1 y(kV ) 500 y(pu,kA ) S3P1_Vb S3P1_Vc -500 1.00 S3P1_IVSa S3P1_IVSb S3P1_IVSc S3P1_IDP S3P1_IVDa S3P1_IVDb S3P1_IVDc S3P1_IDP -1.00 1.00 y(pu,kA ) S3P1_Va -1.00 S3P1_UDL S3P1_UDIOF S3P1_IOL S3P1_IDP y 1.10 0.20 y(pu,kA ) 1.00 0.10 y(kV ) 150.0 y(kV ) S3P1_AMIN S3P1_VAORDR S3P1_AORD S3P1_AMAX S3P1_VAORDI S3P1_AORD S3P1_alphay S3P1_alphad S3P1_gamay S3P1_gamad S3P1INC 110.0 150.0 y(kV ,deg,deg) S3P1_AORD 110.0 150.0 110.0 y(deg) 70 0.0 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 ... ... ... SSE_2020 : Graphs TRio500 Estreito500 Niguacu500 Angra500 Fdias500 Araraq2_500 Ibiuna345 1.050 1.000 y (pu) 0.950 0.900 0.850 0.800 0.750 0.700 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 ... ... ... Figura XI-14 - BP2 - Falta monofásica no retificador (Terminal Rio) com abertura da LT 500 kV Terminal Rio – Fernão Dias C1. CEN 7P. 323 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE 2 CONTROLS UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 1.10 UDL1 0.0 y 1.10 0.0 y 0.920 0.810 y 0.920 0.810 y (pu) 0.90 -0.10 S3BIP_Pdc y (pu) 0.90 -0.10 S4BIP_Pdc y (pu) 0.90 -0.10 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 ... ... ... Figura XI-15 - BP2 - Falta trifásica no retificador (Terminal Rio) com abertura da LT 500 kV Terminal Rio – Fernão Dias C1. CEN 7P. 324 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura XI-16 - BP2 - Falta trifásica no retificador (Terminal Rio) com abertura da LT 500 kV Terminal Rio – Fernão Dias C1. CEN 7P. 325 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE 2 CONTROLS UDL1 UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 1.20 -0.80 y 1.20 -0.80 y 0.880 0.810 y 0.880 0.810 y (pu) 1.00 -0.60 S3BIP_Pdc y (pu) 1.00 -0.60 S4BIP_Pdc y (pu) 1.00 -1.25 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 ... ... ... Figura XI-17 - BP2 - Falta monofásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1. CEN 7P. 326 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura XI-18 - BP2 - Falta monofásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1. CEN 7P. 327 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE 2 CONTROLS UDL1 UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 1.20 -0.80 y 1.20 -0.80 y 0.880 0.810 y 0.880 0.810 y (pu) 1.00 -0.80 S3BIP_Pdc y (pu) 1.00 -0.80 S4BIP_Pdc y (pu) 1.00 -1.00 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 ... ... ... Figura XI-19 - BP2 - Falta trifásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1. CEN 7P. 328 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura XI-20 - BP2 - Falta trifásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1. CEN 7P. 329 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA S3 P1 y(kV ) 600 S3P1_Va S3P1_Vb S3P1_Vc -800 y(pu,kA ) 3.0 S3P1_IVSa S3P1_IVSb S3P1_IVSc S3P1_IDP S3P1_IVDa S3P1_IVDb S3P1_IVDc S3P1_IDP -3.0 y(pu,kA ) 3.0 -3.0 S3P1_UDL S3P1_UDIOF S3P1_IOL S3P1_IDP y 1.20 -0.40 y(pu,kA ) 2.50 -0.50 y(kV ) 150.0 S3P1_AORD S3P1_AMIN S3P1_VAORDR S3P1_AORD S3P1_AMAX S3P1_VAORDI S3P1_AORD S3P1_alphay S3P1_alphad S3P1_gamay S3P1_gamad S3P1INC 110.0 y(kV ) 150.0 110.0 y(kV ,deg,deg) 300 0.0 y(deg) 400 0.0 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60 1.80 2.00 ... ... ... NNE_2020 : Graphs Xingu500 Paraua500 Miracema500 Maraba500 Tuc_2_500 1.20 1.10 y (pu) 1.00 0.90 0.80 0.70 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60 1.80 2.00 ... ... ... Figura XI-1 - BP2 - Falta monofásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu – Tucuruí II C1. CEN 7P. 330 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE 2 CONTROLS UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 1.20 UDL1 -0.80 y 1.20 -0.80 y 0.880 0.810 y 0.880 0.810 y (pu) 1.00 -0.60 S3BIP_Pdc y (pu) 1.00 -0.60 S4BIP_Pdc y (pu) 1.00 -1.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 ... ... ... Figura XI-22 - BP2 - Falta monofásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu – Tucuruí II C1. CEN 7P. 331 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Figura XI-23 - BP2 - Falta trifásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu – Tucuruí II C1. CEN 7P. 332 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BIPOLE 2 CONTROLS UDL1F UDL2 UDL2F IO_BIP IOP1 IO_BIP IOP2 S3P1_Pdc S3P2_Pdc y 1.20 UDL1 -0.80 y 1.20 -0.80 y 0.880 0.810 y 0.880 0.810 y (pu) 1.00 -0.80 S3BIP_Pdc y (pu) 1.00 -0.80 S4BIP_Pdc y (pu) 1.00 -1.00 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 ... ... ... Figura XI-24 - BP2 - Falta trifásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu – Tucuruí II C1. CEN 7P. 333 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XII – MULTI-INFEED Curto-circuito monofásico em Araraquara 500 kV 334 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 335 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 336 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 337 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Curto-circuito monofásico em Ibiuna 345 kV 338 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 339 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 340 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 341 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Curto-circuito monofásico em Estreito 500 kV 342 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 343 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 344 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 345 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Curto-circuito trifásico em Estreito 500 kV 346 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 347 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 348 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 349 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Curto-circuito monofásico em Terminal Rio 500 kV 350 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 351 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 352 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 353 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Curto-circuito trifásico em Terminal Rio 500 kV 354 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 355 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 356 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 357 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Curto-circuito monofásico em Xingu 500 kV 358 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 359 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 360 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 361 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Curto-circuito trifásico em Xingu 500 kV 362 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 363 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 364 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 365 EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio. 366