Folha de Determinação de Elegibilidade ao PNQS 2014 Categ.: ( )Nível B ( )Nível I ( X )Nível II ( )Nível III ( )Nível IV ( )IGS Obs: Para as organizações candidatas ao Nível III e Nível IV, preencher o formulário de candidatura ao IGS identificando o “case” a ser apresentado. Conforme regulamento PNQS 2014, candidatas Nível III deve ser apresentar no mínimo um “case” e Nível IV no mínimo dois “cases”. (x) Unidade autônoma de outra Nome da organização candidata: Unidade Regional de Paranavaí organização No caso de Nível III ou IV, só é elegível um agrupamento com mais de uma cidade, se houver organização controladora cobrindo mais de uma cidade. Razão social responsável: Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR Forma de Direito: ( x ) Público ( ) Privado Número de inscrição no CNPJ: 76.484.013/0001-45 Endereço Home-page (se existir): www.sanepar.com.br Principais atividades: Data de início das atividades: 1.Captação, tratamento e distribuição de água; 2.Coleta, tratamento e disposição do esgoto; 3.Comercialização de ligações e serviços. 14/12/1972 Quantidade de pessoas na força de trabalho da organização : 164, equivalente a 2,24% do total corporativo (7.308) – dados abril/2014. Principais clientes e mercados no saneamento ambiental: Residencial Não Residencial Total Segmentação do Mercado e clientes – Dados abril/2014 Categoria Água % Esgoto 74.619 91,07 35.112 Comercial 5.185 6,33 3.116 Industrial 361 0,44 98 Utilidade Pública 661 0,81 306 Poder Público 1.107 1,35 366 81.933 100,00 38.998 % 90,03 7,99 0,25 0,79 0,94 100,00 Incluir terceiros que estejam sob coordenação da candidata. No caso de unidade autônoma, informar também o percentual da força de trabalho da candidata em relação à organização controladora Locais das instalações com força de trabalho (No caso da categoria IGS, informar onde a Prática é definida e onde é aplicada): Nome Sede da Gerência em Paranavaí ETE – Vila City ETE – Vila Operária Alto Paraná – Escritório de Atendimento Alto Paraná – ETE 1 Endereço Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 780 Rua Mariano Morangueira, s/n Estr Fazenda Simone – Chácaras- Lote 3-1-a Rua Bartolomeu de Gusmão, 1958 Estrada Santa Terezinha, s/n Amaporã Cruzeiro do Sul Diamante do Norte Graciosa Guairaçá Inajá Itaúna do Sul Loanda – Escritório de Atendimento Loanda – ETE 1 Marilena Mirador Nova Aliança do Ivaí Nova Londrina – Escritório de Atendimento Nova Londrina – ETE 1 Pso do Norte – Escritório de Atendimento Pso do Norte – ETE 1 Paranacity – Escritório de Atendimento Paranacity – ETE 1 Planaltina do Paraná Porto Rico – Escritório de Atendimento Porto Rico – ETE 1 Querência do Norte Santa Cruz do Monte Castelo Santo Antônio do Caiuá São Carlos do Ivaí São João do Caiuá – Escr. De Atendimento São João do Caiuá – ETE 1 São Pedro do Paraná Tamboara Deputado José Afonso - Icatú - Mandiocaba - Santa Maria Rua Flávio Coracini, s/n Rua Maria Conceição Mendes, 843 Rua Antônio C Martins x Rua Luiz C. Dias, s/n Av. Osvaldo Cruz, s/n Av. Raul de Souza Matos, 312 Rua João Batista de Lima, s/n Rua Peru, s/n x Rua Paraná, Av. Gov. Bento Munhoz da Rocha, 1803 Rua Araguaia, s/n Rua Dante Pasqualeto, s/n x Avenida Perimetral Rua Santos Dumont, s/n Rod. José B. de Souza, s/n Estr. da Fazenda Rua Carlos A. Gehring x Rua E. Grabowiski, 901 Estr. Nova Londrina – Itaúna, km 55 Rua Romário Martins, s/n Estr. Paraíso do Norte – Rondon, s/n Av. Quatro de Dezembro, 313 Prolongamento da Av. Carlos Gomes, s/n R. Ver. José Romagna, 210 Av. Celso Romão de Oliveira, 1366 Estr. Antônio Corseti, s/n Rua Antônio Reginato, 628 Rua Nicarágua, 686 Rua José Pena, 97 Rua Chile, 1195 Rua Santo Pedrozoles, 35 Estrada Luis Arneiro, s/n Av. Brasil, 701 Rua Barão de Antonina, s/n URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível I Qt. aprox. de pessoas 98 5 2 1 1 2 1 1 12 2 1 1 7 4 7 1 2 3 4 1 2 3 1 2 Contatos Nome Fone E-mail Principal dirigente Arnaldo Giovani Rech 44 3421-3310 [email protected] Respons. candidatura Alessandro Cordeiro Garcia 44 3421-3314 [email protected] Aplicável para categorias Níveis B, I, II, III ou IV Declaração de autonomia da organização candidata: Declaramos ter funções e estruturas administrativas próprias e autônomas, no sentido de sermos responsáveis pelo planejamento das ações para atingir nossos objetivos, cumprir nossa missão e atender nossos clientes. Possuímos clientes como pessoas físicas ou outras pessoas jurídicas, consumidoras, usuárias ou compradoras regulares de nossos serviços/produtos no mercado que não são de nossa própria organização. Concordamos que, no caso de candidatura ao Nível B ou I, essa elegibilidade, mesmo que aprovada, poderá ser suspensa se uma organização controladora, que abranja a organização aqui candidata, vier a pleitear elegibilidade em nível acima do aqui postulado. Aplicável somente para Categoria IGS Denominação da Prática: Data de implantação: (Práticas implantadas há mais de cinco anos não são elegíveis.) Resumo da prática: (Máximo 12 linhas) Lembrete: Não são elegíveis Cases relativos a melhorias, ideias ou inovações em produtos, processos ou práticas operacionais, como por exemplo: softwares aplicativos, equipamentos, instrumentos, ferramentas e outras soluções técnicas. Área, setor, divisão, departamento, grupo, equipe ou Questões dos Critérios PNQS, de qualquer Nível, com assemelhado, responsável pela Prática: os quais a prática tem mais relação: (Ex.: Nv I: 2b, 3b e 8b ou Nv IV 2.d, 3.1b e 8.2a) Resultados alcançados: Um ou mais tipos de resultados quantitativos relevantes, com demonstração de evolução favorável obtida em decorrência da prática. Se o resultado apresentado não decorrer exclusivamente da prática, justificar a forte correlação. Podem ser apresentados aqui resultados estimados ou preliminares cuja demonstração, na futura inscrição do Case, será aprimorada. Não são considerados elegíveis “Cases” sem demonstração de resultados decorrentes da prática. Partes interessadas mais beneficiadas pela Prática: Aplicável a todas as Categorias O responsável principal pela organização candidata, abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio-ambiente e força de trabalho. Paranavaí - Pr, 30 de maio de 2014 Arnaldo Giovani Rech Parecer do Comitê de Elegibilidade (X) ( ) Elegível Não elegível no contexto apresentado Razão da inelegibilidade URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível I SUMÁRIO PERFIL DA ORGANIZAÇÃO.............................................................................................................. I 1. LIDERANÇA.................................................................................................................................... 01 2. ESTRATÉGIAS E PLANOS............................................................................................................. 12 3. CLIENTES........................................................................................................................................ 19 4. SOCIEDADE.................................................................................................................................... 25 5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO............................................................................................ 31 6. PESSOAS........................................................................................................................................ 38 7. PROCESSOS................................................................................................................................... 47 8. RESULTADOS................................................................................................................................. 57 TABELA DE DESCRIÇÃO DE INDICADORES EQUIVALENTES AOS DO GRMD........................... 63 GLOSSÁRIO........................................................................................................................................ 65 DIAGNÓSTICO DE GESTÃO.............................................................................................................. 69 PLANO DE MELHORIA DO SISTEMA GERENCIAL......................................................................... 70 DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE...................................................................................................... 71 CÓPIA DO PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO........................................................................ 72 URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível I PERFIL DA ORGANIZAÇÃO P1. - Descrição da Organização 1.a Instituição, propósitos e porte Denominação da Organização: Unidade Regional de Paranavaí – URPV Forma de atuação: Através da lei nº 4.684/1963 do Governo do Estado do Paraná, foi criada a Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar. Sua Missão é “Prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida” e sua visão é “Ser uma empresa de excelência, comprometida com a universalização do Saneamento Ambiental”. A Corporação atende 345 dos 399 municípios do Paraná e 289 localidades de menor porte no Estado, além de Porto União em Santa Catarina. Nas regiões em que atua, a empresa atende com Tabela Per.01 – Unidades de Negócio água tratada 10,4 milhões de Unidade QT Atuação pessoas e com sistema de Gerência de Planejamento e Planejamento e desenvolvimento operacional de 01 esgotamento sanitário, 6,7 Desenv. Operacional atividades operacionais milhões de pessoas. A Gerências Gerais 05 Atendem 5 macrorregiões no Estado Companhia está dividida em duas Unid. de Serviços de Proj. e Obras 05 Projetos e ampliação de sistemas, no âmbito regional. dimensões: Estratégica Unid. de Serviços Eletromecânicos 05 Manutenção eletromecânica, no âmbito regional. (Diretorias) e Operacional Unid. de Serviços Estaduais 20 Atend. aos serviços corporativos, no âmbito Estadual. (Unidades de Negócio) (d2004), Unid. de Serviços Operacionais 07 Atendimento com produtos e serviços às Unidades. modelo de gestão no qual o foco Unidade de Serviços Locais 04 Atendem as localidades de Curitiba e Londrina está voltado para a eficiência Unidades Regionais 23 Atendimento direto aos clientes. operacional dividida em 68 Unidades. As Unidades de negócios têm gestão financeira própria, baseada em planejamento plurianual, com projeções para infraestrutura, orçamento e investimentos individualizados. A dimensão operacional da Sanepar está dividida conforme demonstrado em Tabela Per. 01. Descrição do negócio: A URPV está inserida no grupo de Unidades Regionais e está no âmbito da Gerência Geral Noroeste – GGNO, que é hierarquicamente subordinada a Diretoria de Operações. A Natureza das atividades (Tabela Per. 02) e os principais processos da URPV (Figura P1), estão demonstrados a seguir: Tabela Per.02 – Natureza das Atividades Processo Atividade Produção de Água Captação – adução – tratamento – reservação Tratamento Esgoto Produto/Serviço Água Tratada de Remoção, Tratamento e disposição final do efluente Esgoto Tratado do esgoto tratado Redes Distribuição de água e coleta de esgoto sanitário Comercial Atendimento ao cliente, comercialização, Vendas de ligações de água e esgoto, faturamento e arrecadação faturamento, cadastro, arrecadação e cobrança Serviços de Operação e Manutenção de Redes de água e esgoto Figura P1 - Principais Processos da URPV Porte da URPV: A URPV atua em 24 municípios e 6 distritos, denominados “sistemas” totalizando 30 localidades. Sediada em Paranavaí, a Unidade tem como principais executivos o Gerente Tabela Per.03 – Dados Comerciais (12/2013) Regional e demais Coordenadores (Planejamento e Administração, Itens Água Esgoto Industrial, Redes e Clientes) que formam a Alta Direção. A receita Ligações (Lig) 80.961 38.016 bruta da URPV em 2013 foi de R$ 57.915.150,76, o que representa Economias (Econ) 85.874 40.914 cerca de 2,27% do total da Companhia. O resultado líquido no mesmo Vol.Medido/Coletado (m³) 12.099.512 5.702.488 período foi de R$ 5.692.509,31, e representa 1,41% da Companhia. A Volume Faturado (m³) 14.164.822 6.620.971 Unidade tem 164 empregados, sendo 2,24% do total da Sanepar. Valor Faturado (R$) 40.215.015 15.141.932 Atende com abastecimento de água 267.269 habitantes (100% da Valor Arrecadado (R$) 38.446.457 14.312.546 população urbana), e atende com rede coletora de esgoto cerca de 125.861 habitantes (47,27% da população urbana). De todo esgoto coletado 100% é tratado. O detalhamento destas informações pode ser verificado nas Tabelas Per. 03, 04 e 05. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II I Sistemas de Abastecimento de Água (SAA): Municípios – Alto Paraná, Amaporã, Cruzeiro do Sul, Diamante do Norte, Guairaçá, Inajá, Itaúna do Sul, Loanda, Marilena, Mirador, Nova Aliança do Ivaí, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranacity, Paranavaí, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Santo Antônio do Caiuá, São Carlos do Ivaí, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná e Tamboara. Distritos – Deputado José Afonso, Graciosa, Icatu, Mandiocaba, Porto São José e Santa Maria. A rede de distribuição de água tem 1.742.907 metros de tubulações nos 30 sistemas. Tabela Per.04 – Sistemas de Abastecimento de Água Unidades Operacionais Localização Características Captações superficiais (Rios) Paranavaí e Paraíso do Norte 2 Captações em mananciais superficiais com vazão total de 745,40 m³/h. Captações subterrâneas Todos os sistemas. 72 poços profundos com vazão total de 2.211,50 m³/h. Adutoras Nos 30 Sistemas de Abastecimento de Água. 57.490,60m de adutoras de água bruta e tratada, com diâmetro de 50 a 400 mm Estações elevatórias de água bruta Mirador, Paraíso do Norte, Paranavaí e São Carlos do 6 estações elevatórias de água bruta, com Ivaí. potência instalada de 1.419 CV Estações elevatórias de água tratada Alto Paraná, Amaporã, Cruzeiro do Sul, Diamante do Norte, Inajá, Loanda, Marilena, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranacity, Paranavaí, Planaltina do Paraná, 29 estações elevatórias de água tratada, com Porto Rico, Querência do Norte, Santa Cruz de Monte potência instalada de 915,33 CV. Castelo, Santo Antônio do Caiuá, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná e Tamboara ETA's Paranavaí e Paraíso do Norte 02 Estações de Tratamento de Água com capacidade total de 745,40 m³/h. Reservatórios Água Tratada Nos 30 Sistemas de Abastecimento de Água. 69 Reservatórios com capacidade total de 17.023 m³. Reservatórios Água Bruta Mirador, Paraíso do Norte e São Carlos do Ivaí. 3 Reservatórios com capacidade de 230m³ Sistema de Esgoto Sanitário (SES): Alto Paraná, Loanda, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranacity, Paranavaí, Porto Rico e São João do Caiuá. A Rede Coletora de Esgoto tem 700.877 metros em tubulações. Tabela Per.05 – Sistemas de Esgotamento Sanitário Unidades Operacionais Localização Nome/Características Alto Paraná Estação Elevatória R Independência, potência 4,6 CV Estação Elevatória Vila Jurema, potência 30CV Estações Elevatórias de Esgoto Loanda Estação Elevatória Delegacia, potência 3,5 CV Paranavaí Estação Elevatória Vila Operária, potência 25 CV Porto Rico Estação Elevatória Av. Beira Rio, potência 10,9cv Alto Paraná ETE Água da Peroba, capacidade 30 l/s Loanda Paranacity Estações de Tratamento de Esgoto Estação Elevatória Vila Nova, potência 27 CV Paranavaí ETE Água de Todos os Santos, capacidade 40 l/s ETE Córrego Fundo, capacidade 19 l/s ETE 02 Vila Operária, capacidade 85 l/s ETE 01 Vila City, capacidade 80 l/s São João do Caiuá ETE Marabá, capacidade 15 l/s Nova Londrina ETE 1 Tigre, capacidade 20 l/s Porto Rico Paraíso do Norte ETE Rio Paraná, capacidade 10 l/s ETE Suruquá, capacidade 25 l/s 1.b – Serviços ou produtos e processos Cada Coordenação é responsável por processos específicos, divididos em atividades principais e de apoio. Isto pode ser verificado na Tabela Per.06. Tabela Per.06 – Processos da URPV Processos Principais Produtos/Serviços Atividades • Água Tratada Produção de água tratada com operação dos sistemas através de Estações de Tratamento de água e poços. • Esgoto Tratado Operação das Estações Elevatórias de Esgoto, Estações de Tratamento de Esgoto e disposição dos efluentes nos corpos receptores • Serviços de Operação e Manutenção de Redes água/esgoto Operação e manutenção das redes de água e esgoto. • Venda de ligações de água/esgoto Comercialização dos produtos e serviços, medições, atendimento ao • Faturamento e arrecadação cliente, faturamento, cadastro, cobrança e arrecadação. Apoio Planejamento e controle URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Montagem do processo de planejamento/controle dos resultados. Responsáveis Coordenação Industrial. Coordenação de Redes Coordenação de Clientes Coordenação de II Tabela Per.06 – Processos da URPV Processos Produtos/Serviços Atividades Responsáveis Administrativo/Financeiro Administração de bens, controle de veículos, serviços gerais, controle de custos e despesas, aquisições e pagamentos e informática. Recursos Humanos Administração e desenvolvimento de pessoas. Desenvolvimento Operacional Suporte técnico e desenvolvimento operacional aos processos institucionais da URPV. Planejamento e Administração Gerente Equipamentos, instalações e tecnologias: Na realização de suas atividades e processos a URPV, utiliza equipamentos, instalações e tecnologias conforme demonstrado na Tabela Per.07. Tabela Per.07 – Equipamentos, instalações e tecnologias Equipamentos/Tecnologia Descrição RALF/UASB Instalações com tecnologia desenvolvida pela Sanepar, para redução de matéria orgânica através de bactérias anaeróbias. Locais ETEs Paranavaí, Alto Paraná, Paraíso do Norte, Nova Londrina, Loanda, Paranacity, São João do Caiuá e Porto Rico. Lagoa de Tratamento de Esgoto Facultativa – Devido a irradiação dos raios solares, e a ação do vento, há a produção de uma zona aeróbia na superfície da lagoa e uma zona anaeróbia no fundo da lagoa. ETE – Estação de Tratamento Realiza o tratamento dos esgotos domésticos gerados pela utilização das águas em residências domiciliares de Esgoto em área com rede coletora. Composta de gradeamento, desarenador, reator anaeróbio e lagoa facultativa. ETA – Estação de Tratamento ETA – sistema de tratamento composto de coagulação, floculação, decantação, filtração, correção de PH, de Água fluoretação e desinfecção. Unidade Móvel Operacional (UMO) Laboratório móvel para fins de verificação da qualidade da água distribuída, com o qual se analisa o pH, cor, turbidez, flúor e nível de cloro, dos sistemas de captação superficial e poços. MC 55 Micro coletor – utilizado para efetuar o registro das medições do consumo de água dos clientes, emissão simultânea das faturas, comunicados de débitos pendentes, comunicados de alterações de padrões de consumo e comunicados de não emissão de faturas. CCO – Centro de Controle Operacional O CCO é responsável pelo gerenciamento do sistema automatizado de distribuição de água do Sistema de Paranavaí. Videoconferência Sala de Videoconferência possibilitando reuniões e treinamentos com redução no deslocamento dos empregados para participação nos eventos. 1.c – Quadro resumo de partes interessadas e redes de atuação Tabela Per.08 – Principais Partes Interessadas Parte Interessada Interlocutor Necessidades e Expectativas Poder Executivo e legislativo Requisitos PMSB e Contrato de Programa Municipal Poder Concedente Indicadores e Monitoramento PMSB aprovados em Redir Gerência Geral Diretrizes Estratégicas Sistema de Reuniões Atendimento a Legislação (Portaria 2914/2011 MS, Resoluções 357, 375, 430 CONAMA.) Empregados Atendimento a CLT Resultado da Pesquisa Fale Francamente Representante do MP Atendimento a Legislação ISC02 Presidência do Órgão Atendimento a regulamentação das atividades PMSB aprovados em Redir (Outorgas e Licenciamentos Ambientais) PROCON Chefe do PROCON Atendimento a Lei de Defesa do Consumidor Órgãos ambientais Representante IAP e IBAMA Atendimento a legislação ambiental ISC02 e ISC04 (TIA) Gerência da Unidade Atendimento ao Planejamento Estratégico Sistema de Reuniões Principal Executivo Pagamento em dia e atendimento as Cláusulas IFr01 - IFr02 - IFr03 Contratuais IFr06 - IFr07 Clientes Clientes ou seu representante Qualidade e regularidade de fornecimento Sociedade Representante por segmento Qualidade e regularidade de fornecimento e Indicadores do item 8.2 (Ex.: Presidente de Clube de mitigação dos impactos ambientais Serviços, Presidente de Bairro, Líder Comunitário) Acionistas Estratégica e Diretoria Empregados Ministério Público ÁguasParaná Internos Fornecedores Externos URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II ICM13 Indicadores do item 8.3 III 1.d Detalhes sobre partes interessadas específicas 1.d.1 – Sócios, mantenedores ou instituidores Composição da Sociedade – A Sanepar é uma empresa estatal, de economia mista e capital aberto junto a bolsa de valores de São Paulo. O Estado do Paraná é o maior acionista da Sanepar, com 75% do capital votante. o grupo Dominó Holdings S/A, formado pela COPEL – Companhia Paranaense de Energia Elétrica e pela empresa brasileira Andrade Gutierrez, detém 24,7.Os demais investidores juntos representam 0,3% de acordo com a Figura P2. A administração da Sanepar é exercida por um Conselho de Administração – CAD e por uma Diretoria Executiva. O CAD, composto de nove membros, é o órgão deliberativo responsável por determinar as diretrizes, orientação geral para os negócios, e . Figura P2 - Capital Votante por formular e expressar as políticas de atuação da empresa. A Diretoria Executiva é constituída de nove diretores eleitos pelo CAD, sendo designados os Diretores: Presidente, Financeiro, de Relações com Investidores, de Operações, Administrativo, Comercial, de Investimentos, Jurídico e de Meio Ambiente e Ação Social. Compete a Diretoria Executiva a gestão dos negócios da empresa, obedecendo ao Plano de organização, ao Plano de Negócios, e ao Orçamento Anual, elaborados e aprovados de acordo com o Estatuto Social da Sanepar. Necessidades e expectativas: No Planejamento plurianual, por meio das Diretrizes Estratégicas a Diretoria Executiva, expõem as necessidades e as expectativas dos sócios e instituidores. Outros requisitos são o cumprimento das Portarias, Resoluções/Leis, as quais podem ser verificadas na Tabela Per.08. e as metas dos indicadores estratégicos em 2.2.a.1. 1.d.2 – Força de Trabalho Denominação: A força de trabalho é composta por empregados efetivos, estagiários e menores aprendizes. O contrato de trabalho dos empregados efetivos da URPV é regido pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. O detalhamento da força de trabalho de efetivos pode ser verificado na Tabela Per.09. Principais necessidades e expectativas da força de trabalho – Os requisitos que atendem as necessidades e expectativas relacionadas a bem-estar e segurança, estão previstos no relatório anual do PPRA, Manual de Segurança, ações da CIPA, PCMSO, pesquisa Fale Francamente, acordos coletivos de trabalho, Plano de Cargos Carreiras e Remuneração – PCCR, benefícios atendidos pela Fundação Sanepar, Plano de Saúde e atendimento a CLT. Tabela Per.09 – Perfil da Força de Trabalho – Efetivos URPV (dados abril de 2014) Empregados Q % Diversidade Q % Escolaridade Q % Categoria Funcional Q % Efetivos 164 98,80 Homem 145 87,35 Ensino Fund. Incompleto 4 2,41 Operacional 108 65,06 Estagiários 2 1,20 Mulher 21 12,65 Nível Médio 45 27,11 Administrativo 42 25,30 Aprendizes 0 0,00 Nível Médio Técnico 45 27,11 Técnico 7 4,22 Curso Superior 51 30,72 Profissional 4 2,41 21 12,65 Gerencial 5 3,01 166 100 166 100 Especialização Total 166 100 166 100 1.d.3 – Clientes e mercados A URPV tem seu mercado segmentado de forma corporativa em residencial e não residencial, sendo que os clientes atendidos na sua área de abrangência estão classificados em categorias e faixas de consumo, baseado no Decreto Estadual 3926/88 e norma interna IT/COM/0223, conforme Tabela Per.10. As necessidades dos clientes podem ser traduzidas nos seguintes requisitos: Qualidade da água, coleta e tratamento de esgoto atendendo as legislações; continuidade do fornecimento e qualidade na prestação dos serviços; serviços solicitados executados dentro do prazo, informado quando da solicitação; tarifas compatíveis com suas rendas e Escritórios de atendimento eficazes e de fácil acesso. Tabela Per.10 – Segmentação de mercado e clientes por faixa de consumo (dados abril de 2014) Segmentação do Mercado e clientes Categoria Residencial Não Residencial Comercial Industrial Utilidade Pública Poder Público Total Água % Clientes por faixa de consumo Esgoto 78.695 90,63 37.353 5.993 6,90 3.758 368 0,42 99 % Faixa de Consumo 89,18Até 10m³ 8,9711 a 100m³ 0,24101 a 500 m³ 665 0,77 308 0,74Acima de 500m³ 1.107 1,27 366 0,87Tarifa Social 86.828 100 41.884 URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 100Total Água % Esgoto % 46.089 53,08 22.268 53,17 37.592 43,29 18.080 43,17 153 0,18 89 0,21 12 0,01 13 0,03 2.982 3,43 1.434 3,42 86.828 100 41.884 100 IV 1.d.4 – Fornecedores e insumos A URPV tem como matéria-prima, a água, e sua fonte são captações subterrâneas ou em mananciais superficiais. O Instituto das Águas do Paraná outorga o direito de uso destas águas à Unidade. A água captada está in natura, e requer tratamento, com objetivo de potabilizá-la e assim fazer a disposição do produto para o consumo dos seus clientes. Para que este tratamento ocorra, são necessários insumos, e a participação de fornecedores e outras unidades de serviço que colaboram no processo. Da mesma forma ocorre com o esgoto coletado gerado pela população, o qual recebe tratamento por meio de insumos dos fornecedores, para que seja adequadamente lançado nos corpos receptores através do efluente. Através de contratos e parcerias internas são definidas as necessidades e expectativas dos fornecedores da URPV. Os principais requisitos são: planejamento, cumprimento de prazos, atendimento à demanda contratada e pagamento no prazo estabelecido. A Tabela Per.11, informa a responsabilidade, a gestão e os custos realizados no ano de 2013 sobre os insumos. Tabela Per.11 – Gestão dos principais Insumos Insumos Finalidade Energia Elétrica Fornecimento de energia para funcionamento dos equipamentos Produtos Químicos Fornecimento de insumos para tratamento de água e esgoto Unidade Gestora Custo 2013 (R$) URPV/USEM-NO/USDO 3.476.632,00 Manutenção Eletromecânica Serviços de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos USMA 558.178,83 USEM-NO 1.449.216,64 Serviços Administrativos Limpeza, conservação e vigilância das unidades operacionais USIA 1.527.174,71 Serviços de Engenharia Serviços de implantação e ampliação de SAA e SES (projetos) USPO-NO / USPE 1.311.736,40 Controle de Qualidade Análises laboratoriais para aferir qualidade da água. USAV 62.053,73 A URPV entende que os serviços terceirizados fazem parte da listagem de seus fornecedores, conforme descrito na Tabela Per.12 (representativos). Tabela Per.12 – Serviços terceirizados representativos Insumos Atividade Terceirizada Manutenção de Redes Área Gestora Manutenção em redes, ramais e ligações e expansão de redes Coordenação de e ligações; a adequação operacional de água e esgoto. Redes Empresa Nº Empregados Itaocara 34 Serviços Comerciais Serviços de corte no abastecimento, religações e serviços comerciais de campo. Coordenação de Clientes SOC 9S Serviços Manutenção em ETE Serviços de limpeza periódica e remoção dos resíduos e manutenção das estações de Tratamento de Esgoto Coordenação Industrial RCM 11 1.d.5 - Sociedade A Tabela Per.13 informa os principais itens que interagem e relacionam-se com a URPV. Tabela Per.13 – Interação da URPV com a sociedade Itens Descrição Comunidade de relacionamento Autoridades Municipais, Estaduais e Federais; imprensa; munícipes; população vizinha das ETAs e ETEs; Ministério Público; representantes de Órgãos Públicos; comunidades escolares e universitárias; ONGs; representantes de empresas diversas; entre outros. Impactos negativos potenciais Interrupção no abastecimento de água; alteração da qualidade da água; extravasamento de esgoto ao meio ambiente; liberação de gases na atmosfera; formação de resíduos sólidos resultantes do tratamento de água e esgoto; perda de água na produção e distribuição; ruído de equipamentos; refluxo de esgotos; transtorno por obras em vias públicas. Passivos ambientais Não há sanções referentes a processos de passivos ambientais na URPV. Recebimento de água de acordo com os parâmetros de potabilidade. Necessidades e expectativas da sociedade Requisito: Atendimento à Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde. Oferta de água suficiente para atendimento à demanda daRequisito: Atendimento às metas de concessão com população os Municípios. Lançamento de efluentes de esgoto aos corpos receptores, dentroRequisito: Atendimento à Resolução nº 430/2011 do dos limites regulamentados. Conama e Resolução nº 021/2009 – SEMA. Infraestrutura de coleta e remoção de esgoto de acordo com a Requisito: Atendimento às metas de concessão ou demanda da população. contrato de programa com os Municípios. Conservação do meio ambiente. Requisito: Atender a Politica Ambiental da Sanepar. 1.d.6 - Parceiros A reestruturação organizacional, ocorrida em 2004, condicionou a gestão das Unidades de Negócios na forma de parcerias, cada qual com responsabilidades definidas. As principais parceiras da URPV estão relacionadas na Tabela Per.14. Tabela Per.14 – Parceiros da URPV Unidades Responsabilidade Necessidades e expectativas USPO-NO Implantação e ampliação de SAA e SES. USEM-NO Manutenção instalados. USMA Suprimento de materiais hidráulicos e produtos Aplicação regular dos materiais químicos. USPE Elaboração de projetos de engenharia. eletromecânica nos URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II equipamentos Requisitos Informar demandas de serviços de engenharia. Planejamento plurianual Operação regular dos equipamentos Planejamento plurianual Suprir demandas de projetos de grande porte. Indicador de consumo Planejamento plurianual V Tabela Per.14 – Parceiros da URPV Unidades USAV Responsabilidade Necessidades e expectativas Aferição da qualidade da água produzida, distribuída e Certificação da qualidade da água e esgoto. esgoto tratado. Gestão de pessoas com regularidade. Requisitos Port. 2914/2011/MS e Res. CONAMA 430/2011 USRH Administração de pessoal. EMATER Validação do produto lodo de esgoto p/ adubo Utilização do lodo de esgoto como alternativa à Resolução do CONAMA orgânico em reflorestamento e definição do local de melhoria da produtividade. 430/2011 aplicação. Cumprir CLT Realização de parcerias para ampliação da RedeUniversalização do atendimento de coleta e Aditivo ao COC e COP Coletora de Esgoto. tratamento de esgoto. MUNICÍPIOS Programa Fundo Azul. Preservação de Mananciais Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB Convênios Atendimento a Lei do Saneamento Básico para efetivar contratos de Programa. 11.445/2007 P2. Concorrência e ambiente competitivo 2.a -Ambiente competitivo Em 2007, ocorreu o “marco regulatório do Saneamento”, referenciado pela instituição da Lei 11.445/2007 de 05/01/2007. Esta lei determina que a prestação dos serviços públicos de saneamento – água, esgotos, resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais, devem ocorrer com base num plano que apresente um diagnóstico detalhado destes serviços. O titular do serviço público (o município) formula a própria politica, estabelecendo metas e indicadores traduzidos no Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB. Este plano é submetido à apreciação em Audiência Pública, para análise e posterior aprovação do Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo Municipal delegar os serviços de saneamento básico para entidades de direito público ou privado, que integrem a administração indireta de qualquer dos entes da Federação, Consorciados e Conveniados. Mediante a este cenário, o mercado se tornou mais competitivo, desta forma a URPV antecipa-se a este processo buscando parceria com o município oferecendo apoio técnico na elaboração do Plano, visando manter-se no mercado e garantindo prestação de serviços de qualidade a população. O ambiente torna-se mais competitivo, não somente pela participação inicial na concorrência pública por parte da iniciativa privada e consórcios intermunicipais, mas aliado ao fato de que caso não sejam cumpridas todas as prerrogativas, o município é assegurado pela lei, podendo retomar o sistema e assim abrir espaço para outras instituições. As Tabelas Per.15 e Per.16 – apresentam um panorama atual desta situação no âmbito da URPV. Tabela Per.15 – Contratos – Concessão/Programa – URPV Forma de Contrato Vigente Vencidos Aditados Total Concessão 7 3 3 13 Programa 11 - - 11 Total 18 3 3 24 Tabela Per.16 – PMSB – URPV Elaborados 22 Aprovados pela Aprovados na Câmara Diretoria Municipal e Diretoria 21 17 Outra ameaça é verificada nas fontes alternativas, ou seja, perfuração de poços profundos realizados por empresas da iniciativa privada, que vendem seus serviços para condomínios (uso residencial), ou empresas que utilizam água em uma escala maior, no entanto, com mais de 50 anos de experiência no setor e um constante desenvolvimento técnico científico, a Sanepar se destaca por sua atuação social e ambiental, se mantendo na preferência da população consumidora. 2.b – Desafios Estratégicos O maior de todos os desafios da Sanepar e por consequência da URPV, é a renovação de seus contratos com os municípios. Atendendo a regulamentação lei 11.445/2007, a URPV atua em parceria com o Poder Concedente, sempre atendendo suas necessidades, seja no auxílio na elaboração do PMSB, ou atendendo outras demandas como ampliações de redes de água ou esgoto. Outros objetivos são foco da Sanepar para se manter como Companhia de destaque no setor: Elevar, até 2016, o índice de atendimento com rede coletora de esgoto sanitário - IARCE para 70% da população urbana atendida pela Sanepar. Manter em 100% o índice de Atendimento com rede de distribuição de água – IARDA da população urbana; Prospecção de novos mercados, com concessão para gestão de aterros sanitários para resíduos sólidos com certificação ISO 14001. P3. Aspectos Relevantes A Tabela Per.17 – demonstra os aspectos de maior relevância para a URPV. Um aspecto relevante é a tarifa praticada pela Sanepar sendo uma das mais baixas da Federação. Por outro lado, de forma compensatória são diretrizes da Companhia gerir seus processos e os insumos utilizados de forma sustentável reduzindo desperdícios, custos e despesas, maximizando sua eficiência operacional (reduzindo inadimplência, controlando URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II VI perdas de água, reduzindo custo com energia elétrica e produtos químicos), e assim mantendo uma boa política tarifária, acessível aos seus clientes. Tabela Per.17 – Principais Requisitos Regulamentares Processo Leis/Portarias/Resoluções Produção e Distribuição Portaria 2914/2011 Tratamento e disposição de Resolução 430/2011 CONAMA Esgotos Comercialização dos serviços Requisitos legais e regulamentares Regulamenta o padrão de potabilidade da água Classificação dos corpos hídricos, diretrizes para seu enquadramento e padrões de lançamento de efluentes. Sistema Normativo da Sanepar e Normatizar processos de comercialização dos produtos e serviços. Código de Defesa do Consumidor Segurança dos Trabalhadores Portaria 3214 – NR 9 Tratamento de riscos ambientais (PPRA) e saúde ocupacional (PCMSO). Lei Federal 8666/1993 e Estadual Regulamenta processo de seleção e contratação, além de elaboração de Contratação de Fornecedores 15.608/2007 contratos administrativos. Processos Organizacionais Sistema Normativo da Sanepar – Sistema de normas e procedimentos que padroniza e regulamenta os SNS processos. P4. Histórico da Busca da Excelência É notável que a Sanepar sempre busca a excelência de seus processos, e isto estende-se as Unidades Regionais. A URPV dentro deste contexto apresenta em sua história, diversos fatos que indicam sua busca por melhorias dos processos e das práticas de gestão. Conforme demonstra a Tabela Per.18. Tabela Per.18 – Busca da Excelência – cronologia Ano Fatos relevantes em busca da excelência 1992 Convênio entre Sanepar e o Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear (IBQN) e com o TECPAR – Instituto de Tecnologia do Paraná, para desenvolvimento de projeto de Especialização em Gestão da Qualidade. 1998 Implantação do Programa 5 S. 1999 Premiada – Prêmio Abes da Qualidade – Nível I (Sistema de Paranavaí) 1999-2001 Participação de empregados em curso de Pós-Graduação em Gestão para Qualidade Total com subsídio da Sanepar 2000 Premiada – Prêmio Abes da Qualidade – Nível II (sistema de Paranavaí) 2002 Instituição corporativa do Programa Use o Bom Senso 2003 Participação de empregados na Escola da Qualidade – Sanepar 2005 Participação de empregados na Escola da Qualidade – Sanepar 2006 Criação do Controle de Perdas Sistematizado – MASP-P (Método de avaliação e solução de problemas em perdas) 2006 Criação da UMO – Unidade Móvel Operacional – Auditoria Sistemática da Qualidade do Processo Operacional Água 2006 Capacitação de encanadores e pessoal interno de campo através do Programa SE LIGUE NA REDE 2007 SCI – Sistema de Controle Industrial – Desenvolvido por empregados da URPV 2007 SISCO – Sistema de Apoio Comercial – Desenvolvido por empregados da URPV 2010 Sanepar premiada como melhor empresa de Saneamento do País, pela publicação Valor 1000. 2010 Treinamento de empregados para Auditores do MASP-P. 2011 Criação da função de Monitor para os serviços comerciais de campo (Leitura) 2012 A Sanepar é reconhecida como a melhor companhia de saneamento em ranking de empresas públicas. Conforme jornal “Brasil Econômico”. 2012 Participação de empregado da URPV no projeto Call Center. 2012 Treinamento de empregados para Auditores do MASP-P. 2012 Participação de empregados no IBQP – Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (examinadores voluntários) 2012 Participação do Grupo Gestor do controle de perdas MASP-P da Gerência Geral Noroeste 2012 Revitalização do “Programa Use o Bom Senso”, visando a certificação do programa. 2012 Participação de empregados na Escola da Qualidade – Sanepar 2013 Premiada no PNQS – Nível I 2013 Participação de empregados na Escola da Qualidade – Sanepar 2014 Certificada no “Programa Use o Bom Senso” P5. Organograma 5.a – A Tabela Per.19 – apresenta a composição das equipes, grupos e comissões para melhoria do sistema de gestão. A Tabela Per.20 apresenta conforme área, a distribuição da força de trabalho da URPV. Tabela Per.19 – Principais equipes de trabalho Equipes Resp. Q Gestão de Energia Elétrica Claudinei 3 Ações de voluntariado Léia Variável Participantes Objetivo Abrangência Duração Representantes da Coord Industrial e Gestão de custos nos processos de URPV USEM-NO. produção e distribuição de água e esgoto. Permanente Representantes das Coordenações URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Ações voluntariadas de promoção e apoio a URPV projetos sociais Permanente VII Tabela Per.19 – Principais equipes de trabalho Abrangência Duração Equipes Resp. Q Participantes Gerenciamento de Crises Arnaldo 5 Alta Direção Equipe de Combate a Perdas Ironilson 9 Gerente, Coordenadores e repres. Planejar e realizar ações de redução de URPV processos de operação/manutenção perdas de água – conforme Masp-p. Permanente de rede e comercial Comitê do programa Use o Bom Senso Evando 19 Aplicação do programa, com Empregados voluntários das diversas URPV desenvolvimento de palestras e ações de áreas da URPV. Permanente sensibilização e conscientização. Gestão de Frota Marcelo 6 Equipe do Desenvolvimento Operacional Futata 12 Suporte técnico e desenvolvimento Formado por engenheiros e técnicos URPV operacional aos processos institucionais e da em edificações Permanente URPV. Gestão de Segurança Devanir 12 Formado por representantes da CIPA Verificar distribuição de EPIs e EPCs, URPV e Gestor da distribuição de EPIs e identificar e eliminar situações de risco e Permanente EPCs. inseguras no âmbito da URPV Equipe PMSB Cléber 3 Formado pelo Gestor da Frota e lideranças informais Objetivo Gestão de crises, catástrofes, situações de URPV emergência e de risco para a saúde pública. Permanente Avaliar necessidade de manutenção, URPV condições de segurança e conservação de Permanente veículos da frota. Gerente e grupo formado por Subsidiar as Prefeituras na elaboração dos gestores de processos vinculados a PMSB’s. concessão. URPV Permanente Tabela Per.20 – Distribuição do quadro de pessoal da URPV Processo Responsável Função Endereço Gerencial Arnaldo Giovani Rech Gerente Av. Juscelino K. Oliveira, 780 Lotação por Área 5 Distribuição José Reneê Borges Júnior Coordenador Av. Juscelino K. Oliveira, 780 47 Produção Thiago Vasconcelos Fernandes Sato Coordenador Av. Juscelino K. Oliveira, 780 41 Comercial Anderson Silva Santos Carmo Coordenador Av. Juscelino K. Oliveira, 780 49 Planejamento Alessandro Cordeiro Garcia Coordenador Av. Juscelino K. Oliveira, 780 12 Desenvol. Operacional Luiz Mitsuaki Kawashima Futata Engenheiro Av. Juscelino K. Oliveira, 780 12 5.b Organograma da URPV URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II VIII 1. 1.Liderança Liderança 1. LIDERANÇA 1.1 Governança Corporativa 1.1.a – Atualização dos Valores e princípios organizacionais Os valores e princípios organizacionais da Sanepar estão estabelecidos (d1998) e são revisados anualmente, no processo de planejamento estratégico, pela Diretoria e aprovados pelo CAD. Em 2011 houve reestruturação da empresa com alteração significativa da Missão e Visão e criação de sete novas políticas (m2011) e (m2013) foi definida a Carta de Valores da empresa, com a participação de 70% da força de trabalho da Sanepar. Desde a sua criação (d2004) a URPV tem estabelecidas sua Missão e Visão em consonância com a da Corporação, as quais são revisadas anualmente, quando da formulação do planejamento estratégico (ver Critério 2) e seu controle é realizado pelo cumprimento do cronograma das etapas do processo de planejamento. A URPV elaborou seu Código de Ética (m2013), com a participação da força de trabalho. Com a reestruturação da empresa, a Unidade passou a utilizar os mesmos valores e princípios institucionais (m2011). A Unidade contribuiu com a definição da Carta de Valores (m2013) com a participação de 73,91% dos empregados da URPV. Ainda de forma corporativa as Políticas da Qualidade e Ambiental da Sanepar, são revisadas pela Diretoria da Sanepar nas reuniões semestrais de análise crítica da NBR ISO 9001 e ISO 14001, respectivamente. A descrição dos valores e princípios organizacionais da URPV alinhados com as políticas, princípios e valores da Sanepar está apresentada na Tabela 1.1.a.1. Tabela 1.1.a.1 – Princípios e Valores Organizacionais Princípios e valores Descritivo Da Qualidade: Buscar permanentemente a excelência dos produtos próprios e dos adquiridos. Ambiental: Buscar a sustentabilidade ambiental, social e econômica nas nossas atividades. Políticas da Sanepar Missão Visão Carta de Valores Código de Ética URPV De Comunicação: Divulgar e dar transparência para as ações da Sanepar, fortalecendo a imagem positiva da Companhia junto aos públicos interno e externo. De Clientes: Buscar permanentemente a satisfação dos clientes, mantendo, ampliando e inovando sua atuação no setor. De Relações com Investidores: Buscar um relacionamento ético, transparente e fidedigno com os órgãos reguladores, investidores, mercado de capitais e o público em geral. De Segurança: Buscar a segurança como dever e direito de todos. De Desenvolvimento e Inovação: Buscar contínuo desenvolvimento e inovação de nossos processos, produtos e serviços. De Gestão de Pessoas: Incentivar e proporcionar o comprometimento e o crescimento pessoal e profissional dos empregados. De Infraestrutura: Disponibilizar infraestrutura adequada para o desenvolvimento de suas atividades. Prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Ser uma empresa de excelência, comprometida com a universalização do Saneamento Ambiental. Responsabilidade – Inovação – competência – Respeito – Comprometimento Profissionalismo – Transparência – Ética Clientes: Atendimento e superação das suas necessidades e expectativas. Empregados: Respeito e reconhecimento ao esforço. Incentivo ao desenvolvimento pessoal e profissional. Melhoria contínua no relacionamento interpessoal e nos ambientes de trabalho. Sociedade: Busca a sustentabilidade dos negócios e processos, promovendo o desenvolvimento socioambiental. Fornecedores: Promoção de relacionamento cordial, idôneo e imparcial, pautado nas normas e requisitos legais. Acionistas / Diretoria Estratégica: Promoção de uma relação de transparência, respeitando a hierarquia e aspectos legais, reconhecendo o seu direito a uma remuneração justa sobre o investimento realizado. Poder Concedente: Busca da renovação e manutenção das concessões, promovendo atendimento prioritário às suas necessidades. Cumprimento às relações contratuais estabelecidas, proporcionandolhe respaldo junto à comunidade. Elaboração (ano) Elaboradas em 1997 e 1999, respectivamente Revisão semestral Elaboradas em 2011 Revisão anual Elaborados em 2004, alterados para a mesma da Sanepar em 2011 Revisão anual 2013 Elaborado em 2013 Revisão anual 1.1.b – Tratamento das questões éticas nos relacionamentos internos e externos Visando à promoção do relacionamento ético com todas as partes interessadas, a URPV procede conforme Tabela 1.1.b.1 (d2004), com base em seu código de ética descrito em 1.1.a.1. Os Princípios Organizacionais demonstram a crença, valores e a responsabilidade de atuação sob os preceitos da confiança, comprometimento, transparência e ética na gestão dos processos, e na busca de fortalecer o bom relacionamento em todos os níveis da estrutura e com as partes interessadas. Ambiente Interno Tabela – 1.1.b.1 – Tratamento das questões éticas (mais representativos) Código de Ética Tratamento • Em caso de eventual não atendimento aos princípios, o empregado é orientado verbalmente para corrigir determinado comportamento. Se for necessário, são aplicadas as sanções administrativas Empregados cabíveis, com o objetivo de evitar novas ocorrências; • Orientação individual aos novos empregados; • Planos de ação originados anualmente pela pesquisa do Fale Francamente. (Ver 6.3.c) URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 1 1. 1.Liderança Liderança Ambiente Externo Tabela – 1.1.b.1 – Tratamento das questões éticas (mais representativos) Código de Ética Tratamento • Respeito ao código de defesa do consumidor e ao decreto estadual nº 3926/88; Clientes • Disposição de canal de comunicação/denúncias com retorno ao cliente com prazo estabelecido; • Planos de ação originados anualmente pela pesquisa de satisfação dos clientes (Ver 3.2.d); • Contratação da força de trabalho através de processo de seleção pública; Sociedade • Redução/eliminação de impactos sociais e ambientais (ver 4.1.a). • Atendimento a lei de licitação 8.666/93 e a resolução interna 101/2013; Fornecedores • Pagamentos rigorosamente em dia; Acionistas/Diretoria • Atendimento as Diretrizes Estratégicas e aos valores e princípios institucionais. Poder Concedente • Participação e promoção em todos os eventos – Subsídio às Prefeituras na elaboração do PMSB. Os canais disponibilizados para receber denúncias e sugestões das partes interessadas, com ou sem identificação podem ser verificados na Tabela 1.1.b.2: Tabela – 1.1.b.2 – Canais de Comunicação disponibilizados para receber denúncias e ou sugestões Canais Início Descritivo Assessoria de Comunicação Social d2004 • Mantém contato permanente com os órgãos de imprensa e comunidades específicas; da Sanepar Ouvidoria da d2004 • Encaminha e trata as reclamações e sugestões dos empregados, da população e clientes; Sanepar Telefone 115 d2004 • Disponível em tempo integral para a população; • Disponível o canal Fale Conosco, para registrar e tratar as reclamações e denúncias, disponibilização do Site da Sanepar d2006 Sistema de Ouvidoria Sanepar (m2010; • Disponíveis links: Fale com o Gerente, Fale com a CIPA e Fale com o Gestor do Portal. As entradas são Portal da URPV d2013 avaliadas e encaminhadas para as áreas pertinentes, para solução e/ou implementação quando possível. O controle do tratamento das questões éticas é realizado (d2004), por meio do sistema de reuniões onde são avaliadas e, quando necessário, definidas ações que visam adequar e prevenir qualquer desvio de conduta. 1.1.c – Identificação, classificação e tratamento dos riscos empresariais. Os riscos empresariais corporativos são identificados anualmente (d2007), quando da elaboração do Planejamento estratégico, traduzidos em diretrizes estratégicas pela Diretoria, os quais são representados pelos objetivos estratégicos no Mapa Estratégico (Figura 2.1.c.1), que norteia o processo das Unidades. Durante o processo de Planejamento Estratégico (d2004), os riscos empresariais da URPV são identificados pela liderança, por meio de análises ambientais, utilizando-se da matriz SWOT, onde os principais riscos associados às ameaças e pontos fracos são analisados, classificados e inseridos nas ações de tratamento, incluindo os associados a parcerias e ativos de infraestrutura operacional. Durante o desenvolvimento da matriz SWOT, são também utilizados as informações provenientes dos canais de relacionamento praticados com as partes interessadas (Tabelas 1.2.a.1 e 1.2.b.1) onde, a partir dos interesses e expectativas destas, é possível levantar os principais aspectos que podem interferir no sucesso da organização, assim como nas reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) realizadas em diversos níveis da Gerência. Publicação de novas leis, resoluções, portarias, demandas ambientais, e outros requisitos legais também são considerados como riscos que podem interferir na sustentabilidade econômica da empresa. Como exemplo, o processo de Diagnóstico Operacional (d2004) onde são identificadas toas as necessidades operacionais para atendimento das partes interessadas, avaliando-se o QCPD (Quadro Confronto Produção Demanda), incluindo as demandas no Programa Plurianual de Investimentos – PPI, que visa tratar os riscos empresariais relacionados aos “ativos de infraestrutura”. A elaboração do Diagnóstico contar com a participação efetiva dos empregados (m2007) e consulta as demais partes interessadas (m2009). Com a criação da GGNO (m2011), houve um refinamento na prática do levantamento do PPI, tendo em vista o estreitamento de negociaçao de investimentos entre o nível estratégico (Diretoria) e executivo das Unidades (Gerências Regionais). Os riscos empresariais mais relevantes são identificados e classificados conforme ambiente de análise, estão apresentados na Tabela 1.1.c.1. Ambiente Negócio Operacional Tabela 1.1.c.1 – Principais riscos empresariais Riscos Tratamento Lei Federal 11.445/07, com mecanismos que Proatividade junto aos Municípios, auxiliando na elaboração do Plano possibilitam rescisão dos Contratos de Concessão e Municipal de Saneamento Básico (PMSB) com fornecimento de colocam em risco a sustentabilidade econômica das informações e planos de Investimentos, adequado às conjunturas companhias estaduais de saneamento. econômicas e regionais. Dificuldade no cumprimento às metas firmadas nos contratos de programa/concessão negociadas com os Negociar planos de investimentos com a Diretoria de Investimentos. Municípios. Redução da arrecadação motivada pelo aumento da inadimplência dos clientes particulares e Poder Ações sistemáticas de corte e negociação das pendências. Público. Estudos: por meio do Diagnóstico Operacional ocorre a elaboração de Desequilíbrio no confronto produção de água e projetos de expansão com antecedência e definição de programas de demanda, com risco de desabastecimento. investimentos. Aumento da perda de água por vazamentos, furtos de Ações previstas no MASP-P (Método de Análise e Solução de água e falhas no sistema de medição. Problemas em Perdas). Alteração da portaria do Ministério da Saúde. Adequação do sistema de tratamento de água. Efluente industrial no sistema de esgoto, que pode Vistorias nas indústrias, definição de procedimentos de recebimento URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 2 1. 1.Liderança Liderança Tabela 1.1.c.1 – Principais riscos empresariais Riscos Tratamento prejudicar a eficiência do tratamento. do efluente industrial e fiscalização lançamentos irregulares. Aumento do “turnover” de empregados em função das Implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração – PCCR. Pessoas condições de mercado. Doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Ações previstas para atendimento ao PPRA, PCMSO e CIPA. Ações do Ministério Público ou Órgãos Ambientais em Vistorias regulares em todas as unidades operacionais. caso de extravasamento de esgoto. Redução de vazão ou qualidade da água dos Implantação de Fundo Azul e busca de outras fontes de Ambiental mananciais. abastecimento. Contaminação do manancial de abastecimento Atualização e divulgação sistemática das ações previstas no PASE causada por acidentes com cargas perigosas. (Plano de Ação em Situação de Emergência). As necessidades de infraestrutura são levantadas anualmente no Ativos de Equipamentos e instalações obsoletos e ou Planejamento Estratégico e no processo de diagnóstico operacional, e Infraestrutura inadequados à demanda dos serviços oferecidos a contemplam o Programa de Plurianual de Investimentos – PPI, Operacional Comunidade e demais partes interessadas. visando atender os aumentos de demandas e novas expectativas das partes interessadas. Ambiente 1.1.d – Mecanismos de tomadas de decisão, comunicação e implementação. Desde a criação da URPV em 2004, as decisões são tomadas seguindo a estrutura hierárquica dos cargos definidos na estrutura organizacional da Sanepar e nos procedimentos do SNS, com níveis de responsabilidade e competência de cada ocupante da função. Os Sistemas de Informação (ver Tabela 5.1.b.1 e 5.1.b.2), com destaque para o SISWeb, são as principais fonte de dados e informação que subsidiam e agilizam a tomada de decisão pela disponbilidade dos dados já tratados em forma de informações gerenciais. O Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) é o principal instrumento de tomadas de decisões abrangendo todos os níveis, considerando as opiniões, sugestões, necessidades e expectativas das partes interessadas. As ações definidas são focadas no alcance dos resultados esperados e objetivos estratégicos, por meio do cumprimento das metas estabelecidas. As decisões tomadas são registradas em atas, com designação de responsável e prazo preestabelecidos para execução das determinações e planos de ações. Em reuniões posteriores são analisadas e avaliadas as decisões tomadas na reunião anterior, verificando e assegurando sua implementação. Situações pendentes permanecem em aberto nas atas, até que sejam concluídas. As decisões tomadas são comunicadas adequando-se a linguagem a cada público. Para os empregados por meio de reuniões, disponibilização das atas no Portal URPV (d2013), e-mail, avisos em quadros e murais, comunicações ou informações internas; (ver Tabela 5.1.b.1 e 5.1.b.2), e para as demais partes interessadas, quando pertinente, são utilizados correspondências oficiais, veiculações na mídia local e reuniões/audiências públicas. As decisões são implementadas, com a participação e acompanhamento pelo Gerente ou Coordenador, e executadas pelos responsáveis das áreas pertinentes, por meio de elaboração de projetos ou provisão de recursos financeiros, se necessário; elaboração de planos de ação; padronização de processos; alteração do padrão de trabalho, entre outros. Prática Resp. Freq. Tabela 1.1.d.1. – Sistema de Reuniões Início / Participantes Controle Reuniões descentralizadas de Planejamento Alta Direção Anual d2008/ Cronograma Planejamento Avaliação com a Diretoria de Operações DO Trimestral d2004 a 2010 GGNO Bimestra l (d2011) e Mensal (m2012) m2011/ Plano de Trabalho GGNO Gerência Eventual m2011/ Sistema de Reuniões Alta Direção Mensal m2011/ Sistema de Reuniões Gerência Eventual d2005 Coordenador Mensal m2012/ Sistema de Avaliação com a Gerência Geral Reunião Direção Alta Reunião de Avaliação de Resultados Alta Direção Reunião com Unid. Parceiras (USEM-NO /USPO-NO) Reunião Setorial URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Lideranças formais/ informais. Empregados de cada localidade (m2010) Gerente Regional, Coordenadores, Diretoria Operações. Objetivo Análise do desempenho anual, afirmação e divulgação das diretrizes organizacionais, estratégias de atuações e metas do triênio seguinte. Avaliação dos resultados dos indicadores estratégicos e análise das práticas de gestão utilizadas para cumprir metas. Gerente Geral Noroeste, Avaliação dos resultados dos indicadores Gerente Regional e estratégicos e análise das práticas de gestão Coordenadores URPV. A utilizadas para cumprir metas. partir de 2012 mensal. Avaliação de resultados, planos, questões éticas, e ajustes de procedimentos, implantação de processos/ melhorias. Análise de situações eventuais. Lideranças formais e informais e Avaliação de resultados dos principais indicadores trimestralmente com estratégicos e analisar práticas de gestão utilizadas maioria dos para cumprir metas. empregados. Análise de indicadores estratégicos, Gerente, Coordenadores acompanhamento dos planos de ação, tomada de e Unidades de Serviços. decisão para melhoria do desempenho operacional. Avaliação dos serviços e obras. Coordenador e Avaliação dos resultados dos indicadores e planos empregados da de ação setoriais de cada coordenação. Gerente Coordenadores. 3 1. 1.Liderança Liderança Prática Resp. Freq. Tabela 1.1.d.1. – Sistema de Reuniões Início / Participantes Controle Reuniões Reunião CIPA CIPA Reunião Comitê Comitê Use o Use o Bom Bom Senso Senso Reuniões Gerenciais com Comissões Permanentes e Temporárias Líder da Comissão Reuniões com Poder Concedente Gerente Audiências Públicas Gerente Reunião com Fornecedores Gestores de Processos Mensal d2005 Mensal m2011 Mensal / Eventual d2005 2x/ano (d2005) 3x/ano (m2012) Conform e demand a Mensal ou demand a d2005 d2005 d2005 Objetivo Coordenação. Avaliação de situações inseguras, procedimentos e Representantes da CIPA padrões de trabalho visando eliminar ou minimizar / Alta Direção. situações de risco para o trabalhador. Representantes do Avaliação dos resultados inerentes a funcionalidade comitê “Use o Bom do Programa e suas implementações. Senso”. Comissões Permanentes: avaliar os resultados inerentes ao processo específico, melhoria dos resultados operacionais Ex: MASP-P/GGNO e Membros da Comissão e PMSB. Comissões temporárias: avaliar os fatos convidados. (exemplo acidente de trânsito) apresentar soluções, apontar tomada de decisão e desenvolver atividades que demanda urgência. Alta Direção – Tratar de assuntos relacionados a contratos de Autoridades Municipais concessão/Programa, investimentos/obras, do Poder Executivo/ resultados e princípios e valores da Unidade. Legislativo. Alta Direção – Tratar de assuntos relacionados a contratos de Autoridades municipais concessão/Programa, investimentos/obras, do Poder Executivo/ resultados e princípios e valores da Unidade. Legislativo e sociedade. Alta Direção, Gestores Assuntos relativos a não-conformidades no dos processos e atendimento e cumprimentos de cláusulas representante dos contratuais, entre outros. Avaliações de empresas fornecedores. contratadas. 1.1.e – Prestação de contas de ações e resultados. Atendendo a Política de Comunicação corporativa que é divulgar e dar transparência para as ações da Sanepar, fortalecendo a imagem positiva junto aos públicos interno e externo, a URPV presta conta de suas ações e resultados junto a Gerência Geral Noroeste (m2011) e este a Diretoria de Operações (m2011), por meio de avaliação de desempenho e atendimento aos requisitos que foram definidos nas Diretrizes Estratégicas do ciclo de planejamento plurianual, como segue: • Avaliação de atendimento às metas negociadas e análise das práticas de gestão – Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1); • As ações em curso para atendimento aos Objetivos Estratégicos da empresa; e • Avaliação do cumprimento do plano de investimento e expansão dos sistemas, inclusive relacionados aos ativos de infraestrutura operacional por meio do acompanhamento do Programa Plurianual de Investimentos e do Diagnóstico Operacional. As reuniões das Unidades Regionais com a DO (d2004) ocorrem com periodicidade semestral, passando para bimestral (m2007). Com a criação das Gerências Gerais (m2011), que representam a Diretoria, a avaliação da URPV passou a acontecer junto à Gerência Geral Noroeste (bimestral) e mensalmente (m2012), essas avaliações resultam para as lideranças, em orientações e alertas para mudanças ou intensificação das práticas de gestão quando ocorrem desvios negativos nos resultados, ou incentivos para a manutenção dos desempenhos favoráveis. Com a criação de um nível intermediário entre a Diretoria de Operações e as Gerências Regionais houve uma melhora na dinâmica da comunicação e tomada de decisões entre as gerências regionais e o nível estratégico da empresa. A prestação de contas é complementada com avaliações do sistema de gestão e resultados dos indicadores, por meio do sistema de reuniões e controle das análises e ações de correção registradas no SISWeb. A Unidade faz reuniões com o Poder Concedente (d2005) para apresentar os resultados e investimentos realizados naquela localidade, sendo que foi definido o mínimo de 2 reuniões anuais (m2011) e 3 reuniões anuais (m2012). 1.2 Exercício da liderança e promoção da cultura da Excelência 1.2.a – Exercício da liderança e interação com as partes interessadas O exercício da liderança na URPV (d2004) é norteado pelos Objetivos e Diretrizes Estratégicas da Sanepar, propiciando uniformidade no gerenciamento para tomada de decisão e no comportamento dos líderes, alinhado aos conceitos dos valores definidos (Tabela 1.1.a.1), responsabilidade socioambiental, planejamento integrado e comunicação, dentro do contexto dos princípios organizacionais da empresa. Como forma de mobilizar a força de trabalho para obtenção dos melhores resultados, promovendo seu comprometimento com o desenvolvimento das ações planejadas, buscando atender as diretrizes estratégicas da empresa com o objetivo de cumprir a missão e permitir o alcance da visão estabelecida, a Alta Direção da URPV, exerce a liderança de forma descentralizada (d2004), delegando atribuições e dando autonomia ao corpo técnico para a tomada e comunicação das decisões, sempre alinhadas às estratégias corporativas e aos procedimentos documentados, conforme tabela das Principais equipes de trabalho (ver Tabela Per.20). As reuniões que ocorrem URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 4 1. 1.Liderança Liderança em diversos níveis (ver Tabela 1.1.d.1), têm como objetivos orientar esses responsáveis e controlar as ações tomadas. Como exemplo no exercício da liderança e de mobilização da força de trabalho, a cada bimestre as reuniões mensais de avaliação de desempenho são organizadas (logística, levantamento de dados, análise crítica e apresentação) pelos líderes informais (m2012), e demais empregados com o acompanhamento direto da Alta Direção, que discutem, analisam, justificam e indicam os planos de ações tratando os desvios identificados para manutenção do rumo. As Tabelas 1.1.d.1 e 1.2.a.1 apresentam as práticas de interação com as partes interessadas demonstrando o alinhamento e equilíbrio de suas necessidades e expectativas alinhadas aos objetivos estratégicos definidos no Mapa Estratégico (Figura 2.1.c.1), o que agrega valor para a organização, pois gera compreensão e atendimento a essas necessidades atreladas aos seus princípios e valores. Outras formas de interação com as partes interessadas são os canais de relacionamento descritos na Tabela 3.2.b.1. - Canais de Relacionamento. Para controle das práticas é utilizado o acompanhamento do cronograma do Sistema de Reuniões. Responsáveis Alta Direção Alta Direção e gestores de processos Alta Direção Alta Direção Alta Direção e gestores de processos Alta Direção e Responsáveis pelos processos Tabela 1.2.a.1. – Interação com as partes interessadas Práticas de interação Objetivos / Oportunidades • Avaliação de desempenho financeiro e • Reunião com a Diretoria e assessoria Acionistas/Diretoria operacional; (d2004) e com aGerência Geral Estratégica • Elaboração de plano de investimento; Noroeste (m2011). • Planejamento anual. • Elaboração e desdobramento do Planejamento; • Análise de Resultado e Desempenho; • Eventos festivos e Reunião das • Análise do Clima Organizacional; Empregados Comissões, Comitês e Equipes • Verificação de padrões de trabalho; Formadas (d2004). • Homenagens e reconhecimentos; • Melhorias operacionais e do ambiente. • Auxilio na elaboração do PMSB; • Divulgação de programas de obras; • Correspondências oficiais e • Identificação e resposta às demandas; Poder Concedente • Divulgação de resultados operacionais, e participação em eventos (d2004). estratégicos; • Discussão e viabilização de parcerias. • Audiências Públicas (d2004); • Reunião com Promotoria de Meio • Discussão de projetos específicos; Ambiente (d2004); Vereadores, • Apresentação de novos procedimentos • Atendimento às demandas ambientais e da Ministério Público, sociedade; para Promotoria e Vigilância Sanitária PROCON e Órgãos • Promoção de discussão de projetos que interferem (d2004); Ambientais no meio ambiente e na sociedade. • Reunião com Vereadores (d2004); • Reunião com Órgãos do Meio Ambiente (d2004). • Desempenho no atendimento; • Negociação de serviços; Parceiros e • Correspondências e e-mails (d2004); • Discussão de projetos; Fornecedores • Contratos horizontais (d2004). • Definição de investimentos; • Avaliações de prestação de serviços. • Reunião com Presidente das Associações de Moradores, • Levar informações de atendimento com produtos, condomínios residenciais (d2004); serviços, projetos e obras nos bairros; Clientes e • Representação em conselhos de meio • Apresentação dos resultados, benefícios do Sociedade sistema de esgoto e legislação; ambiente (d2004); • Apresentações aos clubes de • Participação em ações socioambientais. serviços(d2004). Parte Interessada 1.2.b – Comunicação dos valores e princípios organizacionais A divulgação dos valores e princípios organizacionais é feita à força de trabalho e demais partes interessadas, conforme a Tabela 1.2.b.1, na qual podemos destacar melhorias ocorridas durante os anos de 2011, 2012 e 2013. Desta forma é feita a promoção da excelência, gerando valor para todas as partes interessadas. Tabela 1.2.b.1 – Comunicação dos valores e princípios organizacionais Instrumento Descrição Parte Interessada Sistema de Empregados, Poder Conforme Tabela 1.1.d.1. Reuniões Concedente Visitas de Rotina as Em reuniões de parcerias e/ou resolução de problemas. Poder Concedente Prefeituras Discussão com a comunidade sobre a ampliação de Audiências Públicas Comunidade serviços e renovação de concessões. Admissão de novos Apresentação do Mapa Estratégico, Princípios e Valores Novos Empregados empregados entrega da cartilha de valores. Quadros Afixado nos ambientes. Empregados e clientes Reunião de início de Apresentação da missão, visão e políticas da Sanepar. Fornecedores obra Rodapé de Ofícios e Empregados, Fornecedores Inclusão da Política da Qualidade. informações e Parceiros Rodapé de e-mail Inclusão da Missão e Visão. Empregados, Fornecedores URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Ínicio d2005 d2004 d2004 Responsável Coord. Planejamento Gerente e Coordenadores Gerente e Coordenadores m2011 Gerente d2006 Lideranças Gerente e Coordenadores Todas as Partes Interessadas Todos os m2012 m2012 m2012 5 1. 1.Liderança Liderança Instrumento NewsLetter Portal URPV Tabela 1.2.b.1 – Comunicação dos valores e princípios organizacionais Descrição Parte Interessada e Parceiros Informativo digital. Empregados Disponibilização via página da internet aos empregados Empregados Ínicio m2012 m2013 Responsável empregados Gestora Gestor do Portal O controle da revisão dos valores é garantido por meio do cumprimento do cronograma de planejamento estratégico (d2004). O entendimento dos valores e princípios organizacionais pela força de trabalho é assegurado por meio das auditorias do Programa Use o Bom Senso, onde os empregados respondem questões específicas referentes à Políticas, Missão, Visão e Princípios. 1.2.c – Avaliação e desenvolvimento dos líderes e apresentação das competências desejadas Atendendo aos objetivos estratégicos de Promover a satisfação das pessoas e Aprimorar a gestão do conhecimento, a Sanepar implantou o Sistema de Gestão por Competências (d2006). Com consultoria de empresa externa e participação da Diretoria da Sanepar e consultores internos (m2011) ocorreu uma reavaliação e alteração do Sistema de Gestão por Competências, passando a ser denominado Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Sanepar – PCCR. Foram inclusas duas novas dimensões na avaliação dos empregados (m2012) – a institucional e a Setorial, além da Individual, descritos abaixo: I – Dimensão Institucional – São os critérios de avaliação comuns a todos os empregados da Sanepar, que refletem os resultados estratégicos da Empresa; II – Dimensão Setorial – São os critérios intermediários de avaliação, que perfazem os resultados a serem alcançados pelas unidades organizacionais e segmentados segundo a estrutura organizacional vigente; III – Dimensão Individual – Representa os critérios de avaliação individual relacionado às competências comportamentais e de entrega. Para os ocupantes de cargo gerencial, além das competências individuais, também são avaliadas as competências gerenciais, descritos na Tabela 1.2.c.1, abaixo: Natureza Gerenciais Tabela 1.2.c.1. – Competências desejadas Competência Conceito Articulação/Comunicaç Capacidade de interagir, de transmitir ideias e de argumentar com coerência e clareza, interna e ão interna e externa externamente, promovendo feedback sempre que necessário. Capacidade de catalisar esforços de forma a atingir ou superar os objetivos da empresa, Liderança estabelecendo um clima motivador, a formação de parcerias e estimulando o desenvolvimento da equipe. Capacidade de conduzir o entendimento entre as partes interessadas em um objetivo, buscando Negociação e solução um equilíbrio e soluções satisfatórias para as propostas apresentadas e de estabelecer diálogo de conflitos entre partes em conflito. Capacidade de fazer escolhas de forma ponderada e segura, levantando alternativas e Tomada de decisão analisando a oportunidade e a viabilidade para a decisão tomada. A URPV, desenvolve as competências para o exercício de lideranças (d2006) principalmente por meio de capacitação de seus líderes atuais e líderes em potencial. O levantamento destas necessidades é realizado conforme 6.2.a. Na tabela 1.2.c.2, destacamos alguns treinamentos realizados pelos líderes atuais e potenciais: Tabela 1.2.c.2. – Treinamentos realizados para desenvolvimento das competências para o exercício da liderança Liderança Treinamento Ano Ciclo de palestras da Diretoria Operacional 2011 Capacitação de Coordenadores 2011 Capacitação de Gerentes 2011 Programa de capacitação de gerentes e coordenadores 2011 Líderes Atuais Encontro anual de Coordenadores de Planejamento e de Clientes 2012 Gestão Classe Mundial 2013 Encontro de Planejamento Estratégico 2011, 2012 e 2013 Seminário de Benchmark e Seminário Inovação da Gestão em Saneamento 2012 Desenvolvendo competências em grupo 2013 Capacitação de Facilitadores da Qualidade (Escola Sanepar da Qualidade) Desde 1999 Novos Líderes Excelência na Gestão 2010 Gestão Classe Mundial 2013 Além da capacitação, a URPV desenvolve a liderança potencial por meio das seguintes práticas: • Nas substituições de chefia (d2004) quando da ausência do integrante da Alta Direção, outro empregado assume a condição de líder formal, gerenciando os processos de forma eficiente e adquirindo maior experiência no exercício desta atribuição. • Bimestralmente (d2013), nas reuniões de análise de desempenho, os resultados mensais são apresentados pelos empregados, promovendo o desenvolvimento de líderes que se destacam no processo. • Sistema de Gestão por Competências para o Plano de Cargos Carreira e Remuneração – PCCR (m2012), são avaliadas as questões relacionadas a “multifuncionalidade”, e “orientação para resultados” e verificadas ao final do ciclo as características de liderança nos empregados, os quais são encaminhados para treinamentos relacionados a gestão visando aproveitar as competências identificadas. Para identificação de novos líderes a Alta Direção da URPV (d2006), utiliza principalmente a prática de avaliação de desempenho dos empregados, verificados em 6.1.c, bem como, o acompanhamento diário do desempenho dos empregados no cumprimento eficiente das atividades inerentes ao seu processo. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 6 1. 1.Liderança Liderança Para controle do desenvolvimento dos Líderes a URPV utiliza o sistema GTS – Gestão de Treinamentos Sanepar. 1.2.d – Estabelecimento dos principais padrões de trabalho Alinhado a perspectiva “processos” e seus objetivos, constante no Mapa Estratégico (Figura 2.1.c.1), os padrões de trabalho que orientam a execução adequada das práticas de gestão dos processos gerenciais, são estabelecidos com a participação das pessoas que atuam em diversas atividades (d1997). Estes padrões são registrados e controlados, pelo Sistema Normativo da Sanepar (SNS), e segue aos procedimentos PF/NEG/0001, IT/NEG/0001 e IT/NEG/0002. Visando atender corporativamente sua aplicação, os padrões são revisados pelas áreas gestoras de processos e validados pela área gestora do SNS, e aprovados pelos Gerentes ou Diretores (dependendo da abrangência de aplicação do documento). A cada dois anos os documentos são revisados, com controle automático do sistema, garantindo a melhoria contínua dos procedimentos e padrões de trabalho. A quarta versão do SNS (m2013), implementou diversas melhorias como: agilidade na utilização do sistema; ambiente mais intuitivo para o usuário; facilidade na pesquisa dos documentos aprovados; além de melhor controle no andamento de proposição e aprovação de documentos. O Sistema Normativo da Sanepar é controlado por auditorias internas e externas na NBR ISO 9001 e NBR ISO 14001. A verificação do cumprimento dos padrões de trabalho gerenciais principais ocorre por meio: • Da observação sistemática das lideranças sobre as atividades executadas (d2004). Esse acompanhamento das práticas dos empregados nas suas rotinas diárias é realizado por observação e por meio do Sistema de Reuniões (Avaliação de Resultados Alta Direção (m2011) e reunião setorial (m2012), na conferência de boletins e relatórios e pelos resultados dos indicadores (d2004). Outras práticas estão apresentadas na Tabela 1.1.e.1. • Do acompanhamento das diretrizes, planos, indicadores e análise crítica, inseridos no sistema SISWeb, permitindo a melhoria contínua do processo e assegurando a boa prática de gestão. A Tabela 1.2.d.1, apresenta as principais práticas de verificação e controle do cumprimento dos principais padrões de trabalho. Tabela 1.2.d.1. – Práticas de controle de cumprimento dos Padrões de Trabalho Método de controle Resp. Controle Frequência Auditoria de Gestão e de USAI Bienal e eventual processo SNS APE Bienal Atendimento aos Padrões de Trabalho Gestão de Perdas URPV/USDO Diária SISWeb e Sistema de URPV/APE Mensal Reuniões Auditoria de gestão URPV/USAI Quando pertinente Atendimento aos Requisitos SNS URPV/APE Quando pertinente legais (Portarias, Leis, Resoluções e compromissos SISWeb e Sistema de URPV/APE Quando pertinente de Concessões) Reuniões Atendimento às Resoluções da Auditoria de Gestão USAI Quando pertinente Diretoria Cumprimento das metas SISWeb e Sistema de Alta Direção Mensal programadas Reuniões Sistema de Reuniões, Atendimento aos Padrões não Orientações internas, Alta Direção Semanal documentados Cronogramas Padrão de trabalho Ínicio Abrangência d1998 Área auditada d1997 d2006 Toda empresa URPV d2006 URPV d2004 d2004 Área auditada Área pertinente d2006 URPV d1998 Área auditada d2005 URPV d2005 URPV Para implementação de ações corretivas elencadas nas práticas citadas na tabela 1.2.d.1 é realizado por meio da execução dos planos definidos no Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1). 1.2.e – Melhoria dos processos gerenciais por meio do aprendizado Para a garantir a melhoria contínua dos processos gerenciais, tornando-os cada vez mais eficientes e eficazes, a URPV(d2004) utiliza o ciclo do aprendizado (Figura 1.2.e.1), de forma a buscar a excelência e o atendimento das necessidades das partes interessadas. Isto ocorre de forma integrada e os resultados obtidos nas práticas, após análise e avaliação geral os planos para implementação de melhorias, o que resulta no aperfeiçoamento da gestão. A metodologia do ciclo de aprendizado pode ser verificada na Tabela 1.2.e.1, e é constituída por programas corporativos, os quais são coordenados por Unidades específicas, elaborados e disseminados pela Alta Direção, onde a participação da força de Figura 1.2.e.1 - Ciclo de Aprendizado trabalho é efetiva. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 7 1. 1.Liderança Liderança Tabela 1.2.e.1 – Metodologia do Ciclo de Aprendizagem Mecanismo do ciclo de aprendizagem Descritivo e melhoria do sistema de gestão Responsáveis Envolvidos Planejamento Estratégico d2004 A elaboração do Plano de Gestão cada vez mais eficiente é resultado do aprendizado organizacional que, ao longo dos anos, vem sendo aperfeiçoado sistematicamente, atendendo as diretrizes estratégicas e as necessidades das partes interessadas. (Ver 2.1.c) Alta Direção e Lideranças Sistema de Reuniões d2005 Avaliação de resultados com GGNO / DO d2011 Avaliação externa das práticas de gestão (PNQS) d1998 Auditorias internas das práticas de gestão pela USAI (d1998); Controle de Perdas (d2006); Programa Use o Bom Senso (d2011). Pesquisa fale francamente d2001 Pesquisa de satisfação dos Clientes externos d2001. Benchmarking, seminários, cursos e treinamentos. d2004 Contratos de Programa e PMSB A prática de reuniões é realizada em todos os níveis e permite a interação da alta direção com a força de trabalho, o que incentiva sua participação e mantém seu comprometimento dentro do ciclo de aprendizagem. A Alta Direção passou a apresentar trimestralmente os resultados nas reuniões de análise crítica (d2012), demonstrando Alta Direção envolvimento e comprometimento com os objetivos estratégicos da organização, com a utilização do Sistema SISWeb e registros de análises críticas. Em 2013 os resultados passaram a ser apresentados por Base. As avaliações de resultados junto a GGNO / DO evidenciam os resultados e permitem avaliação comparativa com outras Unidades, Alta Direção visando a unificação/aplicação de boas práticas e melhoria nos resultados dos indicadores (Ver 1.1.d.1). Quando a organização submete seu modelo de gestão às avaliações externas, realizadas por entidades que reconhecem a excelência por Alta Direção; meio de premiações, como o PNQS (1999, 2000 e 2013). Estes Lideranças; e relatórios de avaliação são entradas para aplicação de melhorias e Parceiros aprendizado. Auditorias Internas de Gestão: aplicadas pela USAI anualmente nos processos da Unidade. Os relatórios são utilizados para adequações e melhorias. Controle de Perdas: Os métodos de redução de perdas são sistematicamente avaliados, conforme normas MN/NEG/0001 e PF/NEG/0033, com auditorias organizadas pela GPDO, que visam a manutenção e melhoria no processo de controle de perdas de água. Alta Direção e Desde a aplicação do MASP-P na unidade houve significativa melhoria Lideranças no indicador de Perdas, bem como no sistema de controle. Programa Use o bom senso: Revitalizado em 2011, a URPV foi certificada no Programa em 2014, segue os procedimentos descritos na norma PF/NEG/0035 (ver Tabela 1.21e.2) o programa tem como objetivo desenvolver uma cultura de excelência por meio de melhorias no sistema de gestão (ver 4.a). Programa de pesquisa de clima organizacional aplicado a cada dois Alta Direção, anos, visando identificar fatores de satisfação/insatisfação. A Lideranças e pesquisa passou a ser aplicada anualmente (m2012 – ver 6.3.c). USRH Avaliação corporativa, bienal(d2011), passando a ser anual (m2012), Alta Direção, coordenada pela USCM, para diagnosticar e medir o nível de Lideranças, satisfação dos clientes externos (ver 3.2.d). Cliente Externos O uso da prática de benchmarking junto às organizações de referência é incentivado e adotado(d2004), para incorporação de melhorias nos processos e nas práticas de gestão. Todos os empregados da URPV, em especial, membros de Alta Direção, profissionais e técnicos estão Força de permanentemente atentos para identificar oportunidades de adoção Trabalho das práticas, e quando isso ocorre, são destacados representantes com a missão de realizar visitas, elaborar estudos, relatório técnico, testes e avaliação da viabilidade de aproveitamento e a sua aplicação. A URPV trabalha na busca das renovações dos contratos. Desde 2011, a Unidade com seu conhecimento técnico colabora com as Prefeituras Alta Direção e Municipais na elaboração dos PMSBs. Em 2012, mais empregados Lideranças foram preparados visando o desenvolvimento de atividades específicas para renovação dos contratos e acompanhamento deste processo. Informações utilizadas Cenário externo e interno relacionados a todas as partes interessadas. Mapa Estratégico. Diretrizes Indicadores Estratégicos; Operacionais. Requisitos das partes interessadas; legislação Orientações e Diretrizes da Diretoria OM's pertinentes apontadas OM's e Não Conformidades apontadas. Resultado da Devolutiva Resultado da Pesquisa Relatório de visita e padrões identificados Metas de atendimento com RDA eRCE previstas no PMDB A URPV tem como referências de investigação de boas praticas (d2011) organizações que atendem critérios como: relevância, semelhança entre Unidades; características de porte; de clima; topografia e condição socioeconômica. Para isso faz a verificação de planos e metodologias junta as áreas gestoras dos processos da cadeia de valor, ou conforme consulta corporativa. Mensalmente por meio dos sistemas SIS e SISWeb (m2011), a URPV analisa os resultados, identificando os indicadores que demonstram bom resultados de desempenho por meio de ranking das Unidades de mesmo porte. Para investigação de informações de boas práticas a URPV utiliza o processo de Benchmarking no qual são verificadas as Unidades que se destacam nos resultados, sendo este o foco de visitas, visando identificar que a boa prática que promoveu o resultado em destaque. Os critérios de seleção e as formas de obtenção das informações estão descritos na Tabela 1.3.a.1. Início 2012 2012 Tabela 1.2.e.2 – Melhorias do Sistema de Gestão – por meio do Ciclo de aprendizado Melhoria implantada As lideranças informais passaram a apresentar trimestralmente os resultados nas reuniões de análise crítica, e sua participação deixou de ser apenas na condição de espectador, demonstrando envolvimento e comprometimento com os objetivos estratégicos da organização. Melhorias originadas da pesquisa de satisfação interna. Com a devolutiva da Pesquisa Fale Francamente, foram URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 8 1. 1.Liderança Liderança Início 2012 2011 2012 2009 2008 2007 2006 Tabela 1.2.e.2 – Melhorias do Sistema de Gestão – por meio do Ciclo de aprendizado Melhoria implantada implantados planos de ações que adequaram várias situações, como remuneração, condições de trabalho, gestão de processos, entre outros. Inclusão no SISWEB das atas de análise crítica online, para acesso de todos os envolvidos no processo melhorando e agilizando o processo de gestão. E a partir de 2013 com envio automático da ata para o e-mail dos participantes. Desenvolvimento da Cultura da Excelência com a revitaliza do Programa Use o Bom Senso (Certificada em 2012). Melhorias nos locais de trabalho (adequação e melhor infraestrutura na execução das atividades). Utilização da PAI – Planilha de Aspectos e Impactos para gestão dos aspectos e impactos sociais e ambientais dos produtos e serviços da Unidade. Implantação de VRP's para melhor gestão das pressões nas redes de distribuição e redução do índice de perdas. Participação efetiva dos empregados na formulação do Planejamento Estratégico, demonstrando comprometimento da força de trabalho com os objetivos e diretrizes estratégicas. Sistematização do processo de planejamento financeiro na prospecção de custos e despesas, por localidades. Redução do índice de perdas – As auditorias do MASP-P que avaliam os métodos de redução de perdas, influenciaram para o aperfeiçoamento das técnicas onde temos a evolução da redução do índice de perdas (ver Critério 7). 1.3 – Análise do desempenho da organização 1.3.a – Identificação das necessidades de referenciais comparativos para análise do desempenhos A utilização de referenciais comparativos na Sanepar ocorre desde 1998, com a criação das Unidades de Negócios, e considerando que muitas têm missão idêntica e compartilhando as mesmas bacias hidrográficas, foi inevitável que se avaliasse comparativamente o desempenho das Unidades. Assim, a URPV como outras Unidades, passou a buscar referenciais comparativos dentro da própria organização, para analisar e propor melhorias no seu desempenho. As necessidades de informações comparativas são identificadas a partir de dois aspectos, a aferição do desempenho e a busca de boas práticas. O critério adotado para definição de quais resultados comparar, foi redefinido em 2008, com o estabelecimento dos 12 Objetivos Estratégicos e seus respectivos indicadores que compõem o sistema de desempenho da Sanepar (Fig. 2.1.c.1). A URPV tem como referenciais comparativos, organizações que atendem critérios como relevância, semelhança entre Unidades, considerando características de porte, de clima, topográfica e condição socioeconômica. Para isso faz a verificação de planos e metodologias junto às áreas gestoras dos processos da cadeia de valor, ou conforme consulta corporativa. Mensalmente, por meio dos sistemas SIS e SISWeb, a URPV analisa os resultados, identificando os indicadores que demonstram bom desempenho por meio do ranking das Unidades do mesmo porte (tipo 3). Unidades que se destacam em algum indicador com desvio elevado, são foco de prática de benchmarking. Com a implantação do MASP-P (d2006), houve uma necessidade de expandir as informações comparativas relacionadas e perdas de água, e através de relatórios da USDO, verifica-se o comparativo com todas as unidades regionais, no indicador IPL – Índice de perdas por ligação por dia (eixo norteador), e de indicadores de desempenho operacional de energia elétrica (segundo maior custo da Sanepar). A URPV tem apresentado os melhores resultados entre as Unidades de mesmo porte, demonstrando o engajamento da força de trabalho, com foco nos objetivos estratégicos. A partir de 2012 a URPV passou a utilizar como referencial comparativo as Unidades premiadas no PNQS Nível I (do ciclo 2012) e em 2014 no Nível II (do ciclo 2013). Na Tabela 1.3.a.1, são apresentados os critérios de definição e pertinência dos referenciais comparativos. Tabela 1.3.a.1 – Critérios de definição dos referenciais comparativos Organização (Início) Sanepar – URFI (d2010) Sanepar – URCM (d2012) Sanepar - URs tipo 3 (d2004) Premiadas PNQS – (m2012) Resultado Institucional Motivo/Critério Aplicação do referencial comparativo Indicador Taxa de Impacto Ambiental Unidade certificada em Gestão Ambiental, (Substitui – ISC 04); Benchmark de boas práticas para o pela NBR ISO 14001 desde 1999. Critério Sociedade (1.2.e). Unidade premiada no PNQS Nível I em 2012 e Nível II em 2013; Todos os Grupos de Resultados Semelhança entre Unidades, (porte, Benchmark para todos Critérios de clima, topografia e condição Excelência (1.2.e). socioeconômica), Monitoramento Mensal de Indicadores Análise por porte semelhante: URUM, pelo Ranking de Unidades; URCM e URTO Benchmarking de boas práticas para todos os critérios de excelência (1.2.e) Indicadores relativos a Sociedade, Unidades referência no setor de Processos da cadeia de valor e relativos saneamento, premiadas com PNQS por a Fornecedores; boas práticas de excelência em gestão. Benchmarking de boas práticas para todos os Critérios de Excelência (1.2.e). Definido pela Metodologia das Pesquisas, Indicadores referentes a Pesquisas de URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Obtenção das Informações Disposição de Resultados no SISWeb/SIS/SCT; Disposição de Resultados no SISWeb/SIS/SCT, Reuniões com GGNO e Grupos GGN, contato direto com gestores, visitas de benchmarking. Disposição de Resultados no SISWeb/SIS/SCT, contato direto com gestores, visitas de benchmarking. Relatórios de Gestão, disponíveis no site do PNQS; SNIS. Relatório de resultado das 9 1. 1.Liderança Liderança Tabela 1.3.a.1 – Critérios de definição dos referenciais comparativos Organização (Início) (d2004) USEM-ND (m2012) SNIS (m2012) Motivo/Critério Aplicação do referencial comparativo Obtenção das Informações de forma a verificar como a Unidade está Satisfação/Insatisfação dos Clientes e Pesquisas. perante o resultado organizacional. Empregados. Disposição de Resultados no Análise por porte das Unidades tipo 3: Índice de Manutenção Pró-ativa (USEMSISWeb/SIS e contato direto URAP, URAR. NO). com gestores. Acompanhamento de Liderança de Relatório disponível no Site Análise dos melhores resultados do setor. Mercado. do SNIS. 1.3.b – Avaliação do desempenho operacional e estratégico buscando o desenvolvimento sustentável A avaliação do desempenho operacional e estratégico, traçado no planejamento plurianual, é realizada pela Alta Direção considerando os RPIs pertinentes sob aspectos de análise de resultados dos indicadores estratégicos e operacionais, que ocorrem por meio: • Das reuniões de avaliação (ver Tab. 1.1.d.1) que são realizadas mensalmente como mecanismo de verificação, nos níveis estratégico e operacional, dos processos da cadeia de valor, avaliando o atingimento das metas projetadas (com emissão de aviso via e-mail dos desvios significativos, aos gestores de processos); • Do cumprimento dos planos de ação definidos no planejamento; e análise de tendência e definição de novos planos de ações corrigindo os desvios e focando os objetivos propostos. As coordenações e suas equipes realizam avaliação dos indicadores operacionais e setoriais (d2004), efetuando a análise de desempenho global da Unidade (entre Alta Direção e Lideranças) que posteriormente vai subsidiar a avaliação junto a Gerência Geral e Diretoria de Operações (entre Alta Direção e Gerência Geral). Os empregados em nível operacional participam efetivamente a cada trimestre (m2012), apresentando os resultados de desempenho e planos, demonstrando envolvimento com os objetivos do Mapa Estratégico (Fig. 2.1.c.1). Conforme periodicidade descrita na Tabela 1.1.d.1, a avaliação junto a Diretoria de Operações (d2004), e junto a Gerência Geral (m2011), em reuniões específicas, com a apresentação de resultados e medição do cumprimento do planejamento estratégico. As análises passaram a ser registradas no SISWeb (d2007), pelo gestor do processo, permitindo a divulgação a todos com transparência. Com a implementação do módulo de Análise de Desempenho, no Portal da URPV, a Alta Direção passou a disponibilizar as atas neste sistema (m2013), permitindo que as entradas e saídas destas reuniões, sejam consultadas imediatamente. Outras ferramentas auxiliares de análise de desempenho são utilizadas periodicamente, como: relatórios de análise crítica financeira com detalhamento de metas, resultados e suas tendências (d2007); relatório analítico de horas extras e horas de sobreaviso (d2007); relatórios de desempenho de controle de perdas, criado em 2007 e integrado ao SCI – Sistema de Controle Industrial e Portal URPV (m2013); e controle diário da micromedição (d2007). Os principais fatores que influenciam o processo de avaliação de desempenho na URPV são: • Variáveis do ambiente: As informações dos ambientes interno e externo são identificadas, principalmente, nas reuniões com o Gerente Geral e nos encontros mantidos com as Diretorias da empresa. Essas informações são utilizadas como entradas para análise nas reuniões gerenciais que ocorrem eventualmente. Outras fontes de obtenção são as informações colhidas pelos Coordenadores oriundos da gestão dos processos que possam causar algum impacto nos resultados da URPV e que afetam as partes interessadas. Essas variáveis externas e internas são registradas em atas e as medidas são implementadas nas Unidades. • Informações comparativas: Junto à avaliação mensal de indicadores estratégicos e operacionais são apresentados os resultados das organizações consideradas referência para medição de desempenho. Caso algum resultado do diferencial apresente desempenho muito superior, são programadas ações de adequação com visitas de benchmarking ou contatos para obtenção de informações. • Requisitos das partes interessadas: O atendimento às necessidades das partes interessadas é considerado na elaboração do planejamento estratégico e avaliação de desempenho por meio do Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1) e pelas auditorias de gestão, desta forma, garantindo o cumprimento dos requisitos formais como exemplo, atendimento a Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde, Resolução do CONAMA 430/2011 e cumprimento das definições do Contrato de Programa, baseadas nas metas do PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico. O controle das práticas de avaliação e análise de desempenho é realizado pela Alta Direção, por meio do acompanhamento da execução do cronograma do Sistema de Reuniões, disponível no Portal da URPV. 1.3.c – Acompanhamento da implementação das decisões decorrentes da análise do desempenho O acompanhamento da implementação das decisões (d2004) ocorre dentro do sistema de reuniões, (Tabela 1.1.d.1) quando as ações pendentes registradas nas atas anteriores são atualizadas e somente baixadas após a conclusão. Os contatos diários mantidos pelas lideranças com a equipe de trabalho também são instrumentos URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 10 1. 1.Liderança Liderança eficazes para acompanhar as ações em curso. Abaixo apresentamos a sistematização do processo de decisão e sua implementação: • As decisões tomadas nas reuniões de avaliação do desempenho (d2004), são registradas em atas e encaminhadas pelo Gerente ou Coordenador, para todas as áreas pertinentes, que devem processar as informações contidas e retransmitir aos membros da equipe nas reuniões sequenciais e programar as ações necessárias. Como melhoria, as atas passam a ser disponibilizadas no Portal da URPV (m2013) sendo elaboradas durante as reuniões e disponibilizadas online. As atividades pendentes são migradas para ata atual, assegurando o acompanhamento da implementação. A partir de 2013, como uma nova melhoria, as atas passam a ser enviadas automaticamente para o e-mail dos participantes responsáveis pelas ações. • As decisões que requerem conhecimento ou aprovação prévia da Diretoria (d2004), são encaminhados informações, e-mails ou realizado contato verbal e por intermédio da Gerência Geral Noroeste (m2011). A comunicação para outras partes interessadas é feita de acordo com a pertinência do assunto, objetivando estabelecer comprometimento e integração entre as partes, por meio de instrumentos mais apropriados ao seu perfil, na forma de cópia da ata, relatório, correspondência, e-mail, entre outros. A implementação das decisões é realizada com base na elaboração de estudos, projetos, avaliações e orçamentos, além de negociação de prazos de execução junto ao Gerente ou Coordenador, de acordo com a hierarquia de responsabilidade. Quando necessário é comunicada a Gerência Geral e são envolvidas as Unidades parceiras para auxiliar em ações pertinentes. O Controle do processo de acompanhamento e implementação das decisões ocorre por meio do sistema de reuniões e acompanhamento dos indicadores de desempenho relacionados as ações desencadeadas. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 11 2. 2.Estratégias EstratégiaseePlanos Planos 2. ESTRATÉGIAS E PLANOS 2.1 – Formulação das estratégias 2.1.a – Análise do macroambiente Na fase de concepção do processo de planejamento estratégico da Sanepar ocorre o estudo de cenários externos que permite a análise e avaliação do macroambiente, das características do setor e mercado de atuação e suas tendências, os quais são realizados anualmente (d1998) nos meses de Julho e Agosto, de forma corporativa. A partir da análise e avaliação desse macroambiente são reavaliadas as diretrizes organizacionais (Missão, Visão, Políticas e Objetivos Estratégicos), definidas as metas corporativas e diretrizes para o planejamento estratégico. Como resultado da análise no processo de planejamento para o triênio 2014-2015, a Sanepar de forma corporativa elaborou a “Agenda Positiva” (m2013), que consiste na definição e execução de planos de ações originados da análise SWOT, com ênfase nas principais dificuldades da Organização, com a participação efetiva das lideranças das Unidades Regionais. A partir de setembro de cada ano, as UR's iniciam o planejamento estratégico, baseado nas diretrizes corporativas. A URPV durante o processo de planejamento anual, avalia os cenários relacionando a análise corporativa com sua realidade regional quanto ao mercado de atuação e suas tendências com maior destaque para as diretrizes nacionais do saneamento básico (Lei 11.445/2007), as políticas de investimentos para o setor, a legislação ambiental aplicável e os impactos sobre a qualidade de vida, saúde, educação, trabalho e meio ambiente. Na Tabela 2.1.a.1 são apresentados o resultado da análise do macroambiente da Unidade, levando em consideração as oportunidades e ameaças do setor. Ambiente Econômico Social Cultura Demográfico Tecnológico Político Natural • • • • • • • • • • Tabela 2.1.a.1 – Análise do macroambiente Oportunidades Variável Renovação de Contrato de Programa; Ampliação dos sistemas de esgoto; PMSBs e Manutenção dos índices de atendimento com água tratada; Contrato de Gestão da disposição final dos resíduos sólidos urbanos; Programa Subsídio cruzado; Parceria com empresas públicas e privadas; Tarifas diferenciadas por categoria de clientes. Valorização da marca e imagem da Sanepar; Comunidade Investimento no social; /Clientes Educação socioambiental. • Automação de sistemas/processos; • Reutilização de lodo ETA/ETE em processos industriais e agrícolas; • Atualização de máquinas e equipamentos; • Redução de não conformidades nos produtos; • Investimento no capital intelectual. • Concessão e gestão dos serviços de coleta e destinação final de resíduos sólidos; • Tarifa diferenciada para prédios públicos do Poder Concedente; • Universalização dos serviços; • Reuniões e audiências públicas. • Preservação ambiental; • Minimizar impactos ambientais decorrentes da ação de saneamento; • Incorporação de conceitos de gestão ambiental nos processos; • Implantação de programa de qualidade ambiental (Certificação ISO 14001); • Redução de perdas de água. (Operacionalização do MASP-P); • Implantação de viveiro de mudas de vegetação ciliar. Novas Tecnologias Legislação Meio ambiente Ameaças • Fontes alternativas de abastecimento; • Aumento dos custos internos; • Política tarifária única para todos os municípios e regiões; • Concorrência privada; • Municipalização dos serviços; • Perda de Concessões. • Aumento do nível de exigência dos clientes; • Leis e instituições de defesa do consumidor; • Atuação crítica da imprensa. • Tecnologia obsoleta; • Falta de investimentos em equipamentos modernos; • Falta de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; • Destinação inadequada dos resíduos dos processos. • Não padronização das cláusulas dos contratos de concessão; • Lei de responsabilidade fiscal; • Novas leis de regulamentação do saneamento ambiental; • Passivo ambiental. • Extravasamento de esgotos sanitários; • Degradação dos mananciais; • Falta de investimentos em novas tecnologias que evitam impactos ambientais; • Escassez de investimentos em programas de preservação/conservação de recursos hídricos; • Atuação sem sincronismo entre Empresa e órgãos ambientais. 2.1.b – Análise do ambiente interno A Diretoria realiza a análise do ambiente interno corporativo durante o processo de planejamento (d1998), a qual subsidia a definição das Diretrizes Estratégicas para as Unidades. Da mesma forma, a URPV faz análise do seu ambiente interno vinculado ao mapa estratégico da corporação (d2004) e em consonância com as variáveis dos critérios de excelência de gestão, bem como, os processos e as características específicas da região. Esta análise é realizada anualmente no Planejamento Estratégico. Durante este processo, com a participação das principais partes interessadas, são elencadas as demandas necessárias para definição das estratégias da Unidade, potencializando o êxito dos objetivos estratégicos corporativos. Como exemplo citamos: • A participação dos empregados no levantamento de necessidades de melhorias na infraestrutura operacional/administrativa para subsidiar a elaboração do Diagnóstico Operacional e PPI (m2007); • Consulta ao Órgão Estadual de Habitação e Prefeituras Municipais visando atender os Planos Municipais de Saneamento Básico (d2004). Os ativos intangíveis são considerados nesta análise visando identificar como contribuem para o desenvolvimento da empresa e como podem ser melhorados (Ver 5.2.b), visando atender as demandas. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 12 2. 2.Estratégias EstratégiaseePlanos Planos As competências essenciais também são analisadas buscando identificar as necessidades de treinamento e desenvolvimento, conforme descrito em 6.2.a, para aprimorar as competências descritas no item 6.1.c. Os ativos de infraestrutura operacional são considerados durante o processo de planejamento, levando em consideração o Diagnóstico Operacional dos Sistemas que consiste no levantamento técnico da situação atual da infraestrutura de cada unidade operacional (ETA, ETE, Poços, Elevatórias, Reservatórios, redes de distribuição de água e de coleta de esgoto, entre outros) atendida pela empresa, esta análise é realizada anualmente (d2004). A elaboração passou a contar com a participação efetiva dos empregados e consulta as demais partes interessadas (m2007), visando atender o crescimento populacional, metas do governo, bem como, itens dos contratos de concessão/programa. De posse desses dados é elaborado o PPI – Planejamento Plurianual de Investimentos, que relaciona a projeção de valores visando à captação de recursos necessários, conforme convênios Federais e Estaduais com posterior dotação orçamentária para inclusão no fluxo de caixa e cronograma de aplicação dos recursos. Para controle desta prática é utilizado o acompanhamento do processo de planejamento estratégico. A tabela 2.1.b.1 apresenta o resultado da análise do ambiente interno realizada para o triênio 2014-2016. Tabela 2.1.b.1 – Análise do microambiente Perspectiva Variável Estratégias Planos Processos Pessoas Aprendizado • Desdobramento / dos planos de ações coordenações para os diversos níveis da Unidade; e • Delegação de responsabilidade para efetivação dos planos operacionais; • Atendimento às necessidades das partes interessadas; • Estabelecimento de indicadores de gestão. do • Formulação de planos de ação para reposicionamento em relação às metas não atingidas; • Justificativa dos resultados dos indicadores setoriais; • Análise crítica de resultados com a participação de todos os empregados; • Valorização por atingir os resultados. Clientes • Renovação dos métodos de avaliação dos serviços prestados; • Flexibilidade da estrutura tarifária; • Leitura e emissão simultânea de faturas aos • Divulgação da marca e valorização dos produtos e serviços; clientes; • Relacionamento com órgãos de defesa do consumidor; • Atendimento personalizado e 115; • Disponibilização do produto água, 24 horas/dia. • Pesquisa anual do nível de satisfação do cliente por segmento. Sociedade • • • • • • • • Processos • Padrão de Trabalho definido por meio do sistema normativo, disponibilizado em meio eletrônico; • Agilidade e evolução no sistema de faturamento com leitura/emissão simultânea. Clientes Sustentabilidade Liderança Pontos Fortes • Estrutura organizacional definida; • Análise crítica da gestão empresarial; • Capacitação profissional dos líderes • Disseminação e análise dos resultados (Especialização, Escola da Qualidade, PNQS); planejamento; • Integração com o Poder Concedente e • Desenvolvimento de novas lideranças. comunidade. Tarifa social; Fundo azul; Contrato de Regularidade de Consumo; Sanepar Rural; Tarifa diferenciada para pequeno comércio; Tarifa diferenciada para entidades filantrópicas; FMMA – Fundo Municipal do Meio Ambiente; Tarifa diferenciada para Prefeituras Municipais. • Fortalecer a imagem da Sanepar como empresa de qualidade, que respeita o meio ambiente; • Reconhecimento dos serviços do Saneamento Ambiental como meio de promoção de saúde pública e qualidade de vida. • Aperfeiçoar avaliação de fornecedores/parceiros; • Aperfeiçoar gestão de estoque/utilização de produtos químicos; • Aperfeiçoar gestão de materiais de manutenção; • Buscar certificação ISO 9001, nos processos. • INTRANET: Disponibilizada aos empregados interligados em rede corporativa; • Malote diário para as Bases Regionais; • Implantação do CODOPE nos principais sistemas Informações e • Portal da URPV - Controle e disseminação de • Ampliar acesso aos meios eletrônicos para todos os Conhecimento sistemas e empregados. informações; • Correio eletrônico (e-mail) aos empregados com acesso ao sistema informatizado. Pessoas • Participação dos empregados em eventos de confraternização em associação de empregados; • Profissionais de nível técnico e superior • Aperfeiçoar o plano de carreira corporativo; (>70%); • Efetividade dos programas de treinamento e desenvolvimento (por área de atuação /processos). 2.1.c – Avaliação e definição das estratégias A Sanepar, formula a estratégia da empresa (d1998) por meio do processo de elaboração do Planejamento Estratégico anual. Para este processo são consideradas as análises do macroambiente e do microambiente e do URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 13 2. 2.Estratégias EstratégiaseePlanos Planos seu mercado de atuação, revisando anualmente os princípios organizacionais (Tabela 1.1.a.1). Os objetivos da empresa, redefinidos em 2005, e o Mapa Estratégico, implantado em 2007 (Figura 2.1.c.1), demonstram de forma integrada, a tradução da estratégia em objetivos estratégicos, permitindo um entendimento claro e simples para toda a organização. No ciclo de planejamento os indicadores estratégicos foram vinculados aos objetivos do Mapa Estratégico (m2009). Em 2011, com a mudança do corpo diretivo da empresa, os princípios organizacionais (Tabela 1.1.a.1) foram revisados, sendo redefinidas a Missão, Visão e Políticas, assim como os objetivos estratégicos constantes do Mapa Estratégico. Anualmente, a partir do lançamento das Diretrizes Estratégicas e da definição do cronograma de etapas do processo de Planejamento, as Unidades Regionais desenvolvem seus Planos. Após a ponderação completa da análise estratégica do ambiente externo (ver 2.1.a) e interno (ver 2.1.b), a URPV avalia, sua missão e visão e define suas estratégias (ver Tabela 2.1.c.1) alinhadas aos objetivos estratégicos corporativos. Os principais riscos empresariais são considerados e analisados pelas Diretorias, como por exemplo a sustentabilidade econômica financeira frente ao desafio de atender a demanda de investimentos; responder a eventuais ações trabalhistas e ambientais; atuação comercial; novos Figura 2.1.c.1 – Mapa Estratégico negócios; entre outros. Estas análises resultam em orientações inseridas no caderno das diretrizes estratégicas para que as UR's elaborem a sua estratégia de atuação. As reuniões de análise do desempenho (ver Tabela 1.1.d.1) e avaliação dos cenários internos e externos, também são instrumentos utilizados para identificar e tratar os riscos. Como exemplo desta análise destaca-se como risco a sustentabilidade da Sanepar no mercado, a Lei Federal nº 11.445/07 (ver P2 2.a), para isto a Diretoria Comercial elaborou estratégia de apoio orientando como as UR's devem atuar junto a cada Município para auxiliar na elaboração do seu PMSB permitindo transformar a nova lei de saneamento de uma ameaça para uma oportunidade. O modelo de negócio é avaliado quando da análise conjuntural realizada pela área corporativa de planejamento, durante as análises do setor e de mercado, a forma de atuação adotada na Sanepar é dividida em unidades regionais, político e geograficamente distribuídas no Estado, considerando o porte, logística de atendimento e forma de relacionamento. A partir desta prática anual, o modelo sofre mutações conforme a oportunidade de negócio que vai surgindo, como a criação das Gerências Gerais (m2011), nível hierárquico criado entre a Diretoria de Operações e as Unidades Regionais visando melhoria na gestão dos processos principais. Figura 2.1.c.2 – Plano de Gestão URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 14 2. 2.Estratégias EstratégiaseePlanos Planos As etapas de formulação das estratégias e sua vinculação com os objetivos estratégicos da empresa estão demonstradas na Figura 2.1.c.2 e Tabela 2.1.c.1. O plano de gestão (ver Figura 2.1.c.2), composto pelas estratégias, orçamentos de resultados e investimentos, metas de curto, médio e longo prazo e planos de ação desdobrados é apresentado pela URPV (d2004) à Diretoria de Operações e atualmente está sendo apresentado pela Gerência Geral (m2011), a qual analisa as informações e negocia a aprovação do Plano de Gestão com a Diretoria de Operações. O controle das etapas do processo de planejamento estratégico é realizado por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e registro de atas e planos no SISWeb. A Diretoria de Operações controla o ciclo de planejamento por meio da verificação do cumprimento do cronograma estabelecido nas Diretrizes Estratégicas. Perspectiva Sustentabilidade Clientes Objetivos Corporativos • Buscar a sustentabilidade econômica, financeira e socioambiental. • Manter e ampliar o mercado de atuação; • Promover a universalização o saneamento ambiental; • Elevar a satisfação dos clientes; • Fortalecer a imagem da empresa. Processos • Investir no desenvolvimento institucional; • Melhorar a eficiência dos processos; • Buscar a excelência dos produtos e serviços; • Assegurar a gestão ambiental. Pessoas • Aprimorar a gestão do conhecimento; • Promover a satisfação das pessoas; • Atuar com responsabilidade socioambiental. Tabela 2.1.c.1 – Estratégias da URPV Estratégias da URPV • Investir de forma a proporcionar resultados operacionais vinculados a estudos de viabilidade e adequação dos projetos; • Melhorar a gestão de receitas, custos, despesas, perdas e inadimplências. • Relacionar-se pró-ativamente com entes públicos e privados, definindo formas de integração e prestação de informações; • Crescer a atuação da empresa por meio da obtenção de novos negócios de Saneamento Ambiental; • Atender os requisitos dos produtos e serviços de forma permanente; • Garantir o retorno das solicitações dos clientes por meio da disponibilização de canais de acesso e comunicações pró-ativas; • Fortalecer a imagem da empresa investindo na divulgação da marca e da qualidade dos produtos e serviços. • Atender as demandas da empresa provendo infraestrutura adequada; • Garantir a padronização dos serviços prestados diretamente ou por terceiros; • Atender as demandas identificadas através de novas tecnologias e metodologias; • Gerenciar a empresa com foco nos resultados; • Responder as mudanças de cenário atendendo as partes interessadas por meio de estrutura organizacional; • Proporcionar a melhoria contínua dos processos; • Utilizar indicadores sistematicamente na análise de desempenho de processos; • Garantir a disposição de sistemas de informações baseados na conectividade e atualização tecnológica; • Assegurar a qualidade dos produtos e serviços contratados através de promoções das ações necessárias; • Implementar ações preventivas assegurando que não haja a geração de passivos; • Atender as normas e especificações técnicas dos produtos e serviços, bem como a legislação em vigor; • Visar a excelência dos produtos e serviços desenvolvendo continuamente processos, técnicas e insumos; • Aprimorar processo de gerenciamento de crises relacionadas a situações de emergência e acidentes ambientais; • Reduzir e/ou eliminar os aspectos ambientais negativos significativos por meio de ações específicas; • Aplicar ações que visem a conservação ambiental, priorizando os mananciais; • Gerenciar os processos de acordo com os requisitos ambientais e legais. • Valorizar e aproveitar as potencialidades das pessoas, promovendo o compartilhamento do conhecimento; • Reter o conhecimento que agrega valor à empresa através da sua identificação e aprimoramento; • Desenvolver as pessoas conforme competências necessárias ao crescimento da empresa; • Priorizar o investimento em pesquisas que agreguem valor a organização trazendo os melhores resultados; • Proporcionar condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho, investindo na qualidade de vida dos empregados; • Preservar a memória do saneamento protegendo o patrimônio cultural e histórico da empresa; • Garantir clima organizacional, propício ao bem-estar, satisfação e motivação dos empregados, através da promoção de benefícios e programas; • Melhorar e estimular o desempenho organizacional, implantando mecanismos de incentivo e de reconhecimento de contribuições dos empregados; • Incentivar o engajamento das pessoas no alcance dos objetivos estratégicos, por meio da garantia da comunicação eficaz; • Implementar projetos socioambientais nas comunidades, envolvendo e incentivando a participação dos empregados e seus familiares; • Estimular a participação dos empregados na promoção de ações de educação socioambiental internas e externas. 2.2. - Implementação das estratégias 2.2.a – Definição de indicadores, estabelecimento das metas e planos de ação Definição dos indicadores: O sistema de medição de desempenho corporativo existe desde 1998, é definido e gerenciado com base na metodologia do BSC (m2008), passando a demonstrar a correlação entre os indicadores URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 15 2. 2.Estratégias EstratégiaseePlanos Planos e os objetivos estratégicos representados no Mapa Estratégico. Isso permite visualizar o andamento da gestão frente as metas traçadas a fim de atender as diretrizes, estratégias e as necessidades das partes interessadas. O conjunto de indicadores da Sanepar, sob a responsabilidade da APE, está definido no PF/NEG/0031 e são disponibilizados no Sistema de Informações da Sanepar – SIS (d1998), via rede de computadores com os valores de metas e realizados de cada Unidade de Negócio para avaliação da gestão. O SISWeb (ver Tabela 5.1.b.1) é a ferramenta que passou a ser o mecanismo de registro do Planejamento (m2007) nos níveis estratégico e operacional, permitindo assim acompanhar o andamento da gestão frente as metas traçadas com o objetivo de atender as diretrizes, as estratégias formuladas (ver Tabela 2.1.c.1) vinculadas ao mapa estratégico e definidos a partir da correlação com os processos da Unidade e as necessidades das partes interessadas. De posse das Diretrizes Estratégicas da Empresa, a Alta Direção e demais lideranças da Unidade analisam as informações do macroambiente e microambiente para a definição dos indicadores em consonância com os objetivos estratégicos, agregando obrigatoriamente aqueles que tenham relação direta com os negócios da URPV. Além dos indicadores definidos corporativamente no PF/NEG/0031, quando a Unidade considera pertinente a inclusão de novos indicadores que sejam importantes para a medição do desempenho, sugere a APE a incorporação ao rol dos estratégicos. Este conjunto de indicadores definidos pela Unidade compõe o sistema de medição do desempenho da URPV. O Estabelecimento das metas de curto e longo prazo: é precedido de análise do cenário, como histórico de desempenho, recursos financeiros disponíveis, desafios impostos, infraestrutura, entre outros (d1998). A obtenção das informações dos referenciais comparativos internos e de outras organizações do ramo (ver 1.3.a), referentes a inovações, melhoria de processos, alterações de métodos e introdução de novas tecnologias que podem otimizar o padrão de trabalho, são considerados desde 2006 para definição de metas de alguns indicadores específicos, considerando as diversidades de cada organização. Por exemplo, a meta de IPL, principal indicador da DO, é definida a partir de análise junto a USDO/GPDO quanto às variáveis dos seus atributos e considerando o patamar de desafios fixados pelas outras UR's, principalmente dos referenciais comparativos. Os requisitos das partes interessadas, são utilizados para definição de metas, sendo considerados como parâmetros de atendimentos estabelecidos pela Diretoria, vinculados a contratos de concessão, metas negociadas com o Governo Federal para obtenção de recursos financeiros para investimentos, e limites mínimos - máximos de índices de conformidades impostos pela legislação ou licenciamentos ambientais. Elaboração dos planos de ação acontece durante o ciclo de planejamento quando são definidos planos de ações vinculadas aos indicadores estratégicos, que orientam a condução dos processos/programas que a URPV aplica para o alcance dos objetivos estratégicos. Para cada Plano de ação é definida uma área responsável, que após submetida à análise e avaliação junto à equipe, origina os seus planos específicos baseado na metodologia 5W2H. Os desdobramentos das estratégias em planos de ação dos processos da cadeia de valor são realizados pelas Coordenações e suas equipes, por sistema (localidade), levando em conta as metas e projeções macrodefinidas pela Alta Direção. Os registros e controle dos planos, são realizados via SISWeb (d2007) com análise e avaliação pro meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). Os principais indicadores estratégicos da URPV além de suas metas, requisitos das partes interessadas e planos de ações são demonstrados na Tabela 2.2.a.1. O processo de planejamento foi aperfeiçoado após a melhoria no modelo de negócio (d2011), com a criação da Gerência Geral que consiste em estrutura intermediária entre a Unidade Regional e a Diretoria de Operações, a qual desenvolveu o Plano de Trabalho que direciona os planos de ação das Unidades Regionais visando incorporar de forma padronizada as melhores práticas. Sustentabilidade Perspectiva Tabela 2.2.a.1 – Principais Indicadores estratégicos, metas e planos de ação Metas Indicadores EBITDA (milhões) [Estratégico] Horas Extras (h) [Estratégico] Evasão de Receita (%) [IFn15] Resultado Líquido (milhões) [Estratégico] Kwh/m³ água produzido [IPa 04] Kwh/m³ esgoto tratado [IPa 04] Margem Operacional [Estratégico] Margem Despesa com Planos de ação 2014 2015 2016 20.672 24.565 29.324 20.086 20.035 20.035 1,84 1,85 1,88 7.194 9.501 12.330 0,816 0,818 0,818 0,031 0,034 0,034 67,51 65,44 63,23 23,76 23,17 22,62 URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II RPI Resp. Otimização dos processos operacionais/ Comerciais. Equipes para serviços emergenciais. Gestão nos processos de cobrança, correlacionando receita operacional e arrecadação. Diretrizes Estratégicas/ Acionista Diretrizes Estratégicas Diretrizes Estratégicas Otimização nos processos da cadeia de valor, visando à eficiência operacional/fiscal. Diretrizes Estratégicas Planej. Diretrizes Estratégicas Indústr. Gestão sobre as receitas (plano de venda), custos e despesas operacionais. Gestão dos contratos de energia conforme demandas operacionais dos sistemas evitando desperdícios. Adequar motores, conjuntos motobombas, fatores de potência, e instalar inversores de frequência. Gestão sobre as receitas (plano de venda), custos e despesas operacionais. Redução de Horas extras e de Sobreaviso. Diretrizes Estratégicas Diretrizes Estratégicas Diretrizes Planej. Planej. Clientes Indústr. Planej.. Planej.. 16 2. 2.Estratégias EstratégiaseePlanos Planos Pessoas Processos Clientes Clientes Perspectiva Tabela 2.2.a.1 – Principais Indicadores estratégicos, metas e planos de ação Metas Indicadores Planos de ação 2014 pessoal [Estratégico] IARCE (%) [Estratégico] IARDA (%) [Estratégico] 2015 RPI Resp. 2016 Executar obras de implantação e ampliação de rede coletora de esgoto; Implantar ligações factíveis. Recuperar as ligações eliminadas; Regularizar as ligações clandestinas. Manter comunicação efetiva quando houver interrupções no SAA; Manter a qualidade da água dentro dos padrões; Cumprir prazos e compromissos firmados com clientes e poder concedente. Melhorar o atendimento dos serviços prestados em termos de qualidade, pontualidade e quantidade. Cumprir o cronograma de contratação de pessoal; cumprir o plano de vendas, execução e implantação de ligações. Eliminar não conformidades apontadas no Diagnóstico Operacional; Realizar treinamento a todos os empregados; Manter o controle de qualidade. Sistematizar critérios de recebimento de efluentes não domésticos; Eliminar não conformidades – Diag. Operac.; Realizar treinamentos a todos os empregados. Implementar ações previstas no MASP-P reduzindo o índice de perdas de água. Ampliar os leitos de secagem nas ETE´s; Utilizar BAGs em períodos de chuva. Estratégicas Contrato de concessão Contrato de concessão 46,62 46,95 51,47 100,00 100,00 100,00 Satisfação dos clientes (%) [ICm02] 70,00 70,00 70,00 Reclamações totais (%) [ICm 01] 0,30 0,27 0,25 Produtividade de Pessoal [Ipe01] 764 788 831 ICP (%) [Estratégico] 99,80 99,80 99,80 ICE (%) [Estratégico] 90,50 90,50 90,50 110,69 105,25 100,63 1,16 1,15 1,11 100,00 100,00 100,00 Atuar de forma preventiva visando evitar: extravasamentos, obstruções e refluxos de esgoto. Diretrizes Estratégicas Indústr. 100,00 100,00 100,00 Cumprir matriz de Treinamentos e Desenvolvimento. Diretrizes Estratégicas Planej. 0 0 0 Diretrizes Estratégicas Planej. 7,50 7,50 7,50 Diretrizes Estratégicas Planej. IPL mensal acumulado - l/lig/dia [ISp14] IRL – Remoção de lodo [Estratégico] Índice de tratamento de esgoto (%) [ICm 07] Empregados com 20 h de treinamento [Estratégico] Coeficiente de Gravidade de Acidentes [IPe06] Índice de satisfação do empregado [IPe04] Identificar e eliminar as condições inseguras nos ambientes de trabalho. Realizar periodicamente treinamentos de segurança. Realizar pesquisa para identificar insatisfação; Efetuar análise crítica da Pesquisa Fale Francamente. Clientes Clientes Diretrizes Estratégicas Clientes Diretrizes Estratégicas Clientes Diretrizes Estratégicas Planej. Portaria 2914/11MS Indústr. Conama 357 Indústr. Diretrizes Estratégicas Diretrizes Estratégicas Indústr. / Redes Indústr. 2.2.b – Alocação de recursos para assegurar a implementação das ações Durante o processo de Planejamento Estratégico na URPV (d2004), os planos de ação são elaborados pelas Coordenações dos processos considerando o atendimento às metas dos indicadores relacionados aos objetivos estratégicos, com previsão dos recursos financeiros (próprios e financiados) necessários considerados na elaboração do plano orçamentário (ver 7.3). Conforme classificação de recursos a implementação das ações é assegurada, da seguinte forma: • As ações programadas que visam a manutenção da operação dos sistemas de água e esgoto são asseguradas dentro do orçamento de resultados, classificados como “Recursos Próprios – Despesas”. O controle dos desembolsos realizados conforme previsão de recursos alocados ocorre por meio do acompanhamento do Orçamento de Resultado, constante no sistema SCT (d2004) e Sistema de Controle Financeiro da URPV (ver 7.3). • Os planos de ação que visam melhorias das condições de infraestrutura operacional, administrativa, aumento da vida útil dos equipamentos, expansão dos sistemas, entre outros, são considerados investimentos e nestes casos os recursos são alocados e assegurados no PPI, dentro da classificação “Programa de Melhorias Operacionais – Recursos Próprios”. Esse recurso é definido para serviços ou aquisições de pequeno porte. O controle dos recursos alocados como Programa Melhorias Operacionais é realizado por meio do acompanhamento da execução dos empreendimentos realizado pelo setor de Desenvolvimento Operacional sob supervisão da Alta Direção. Atualmente a Diretoria de Operações define a distribuição de recursos de Melhorias Operacionais por Unidades Regionais (m2011) o que possibilitou uma melhor gestão destes recursos pelas UR's. • Os Investimentos Financiados, são destinados para os maiores empreendimentos que requerem um planejamento de projetos e obras de grande porte. Neste caso a elaboração de projetos, alocação de recursos e execução dos serviços são negociados, programados e assegurados junto a Assessoria da Diretoria de Investimentos (DI) e USPO-NO, áreas responsáveis pela implementação de obras financiadas na região. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 17 2. 2.Estratégias EstratégiaseePlanos Planos Os valores previstos como Recursos Próprios – Despesas, bem como Programa Melhorias Operacionais – Recursos Próprios, são validados previamente pela Gerência Geral Noroeste (m2011), que negocia posteriormente com a Diretoria de Operação (d2004) sua aprovação antes da liberação para implementação das ações. No detalhamento das ações (podendo ser recurso próprio ou financiado – despesa ou investimento) para atendimento às novas demandas, são levantadas as necessidades de aumento do quadro de pessoal e infraestrutura (veículos, informática, mobiliários, etc.), as quais são negociadas e asseguradas com a participação da Gerência Geral Noroeste e viabilização perante o Diretor da área. O controle destes recursos ocorre por meio do registro no Sistema de Custos da Sanepar e Sistema de Controle Financeiro da URPV – SCF. A cooperação vertical e horizontal da estrutura corporativa e Unidades parceiras (tabela Per 14), cada qual com o seu planejamento operacional e recursos alocados, também contribui para assegurar a integração das ações, colaborando para que a URPV possa atender os objetivos estratégicos. 2.2.c – Comunicação das estratégias, metas e planos de ação Anualmente após análise, avaliação e aprovação do plano de gestão pela Diretoria (d2004), a URPV dissemina suas estratégias, metas e planos de ação para a força de trabalho e partes interessadas, por meio de: • Sistemas de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1), nos diversos níveis (d2005), com atas das reuniões de análise de críticas disponibilizadas no Portal da URPV (m2013). • Quadros e murais, com a divulgação nos diversos setores de trabalho e de circulação, com os resultados atualizados mensalmente (d2005); • Disponibilização do SISWeb, em tempo real (d2007), aos empregados com acesso a intranet, com a descrição dos indicadores e metas (estratégicos e operacionais), seus desdobramentos e principais planos de ação; • Disponibilização de princípios e valores, indicadores, metas e gráficos de desempenho, e outras informações no Portal da URPV (d2013), a todos os empregados com acesso à rede de computadores. Para o Poder Concedente (d2004), a comunicação é feita por meio de apresentações, prestações de contas, ofícios e outros documentos, relatórios de empreendimentos, audiências públicas, e reuniões específicas, as quais são registradas no SIE – Sistema de Informações Estratégicas, sistema incorporado ao SISWeb (d2010). Para as demais partes interessadas, quando pertinente, são utilizadas as práticas de interação conforme Tabela 1.2.a.1. Os controles, das práticas de comunicação das estratégias, indicadores e metas e os planos de ação (d2005), são realizados por meio do Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1), onde é avaliado o nível de conhecimento das partes interessadas e também por meio das pesquisas de satisfação dos clientes (ver Critério 3) e pesquisa Fale Francamente (ver Critério 6) que também englobam respostas referentes a esse conhecimento. 2.2.d – Monitoramento da implementação dos planos de ação O Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) é a principal forma de monitoramento dos resultados dos indicadores de desempenho e implementação dos planos de ação (d2005). Nestas reuniões é verificado se as metas e os objetivos estão sendo alcançados por meio do monitoramento dos planos de ação e seus prazos, definidos inicialmente no Planejamento Estratégico. No caso de ocorrer uma não conformidade o processo é reavaliado, levando-se em conta variáveis internas e externas, onde são definidas ações corretivas e preventivas, as quais são encaminhadas às áreas pertinentes, desta forma são readequadas os planos assegurando o rumo proposto. O SISWeb permite a realização da análise e avaliação dos resultados em todos os níveis (operacional e estratégico) (m2007), com registro das análises e disponibilização a toda a rede em tempo real. O sistema emite alerta mensal automático via e-mail à Alta Direção e gestores de processos toda vez que o resultado previsto não é atendido (m2010), indicando a necessidade da realização da análise critica e registro da justificativa do desvio e/ou nova ação. A utilização do módulo de análise de desempenho (m2012) permite registrar planos de ações, decisões e ações definidas nas reuniões, diretamente no SISWeb, visando verificar se as ações foram implementadas. Os planos de ações que tenham dependência de alguma Unidade parceira são acompanhados pela Alta Direção por meio de reuniões específicas, mensagens eletrônicas ou correspondências. Como controle desta prática é utilizado o acompanhamento do cronograma de reuniões disponibilizado no Portal da URPV. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 18 3. 3.Clientes Clientes 3. CLIENTES 3.1 – Imagem e Conhecimento de Mercado 3.1.a – Segmentação do mercado e definição dos clientes-alvo A URPV utiliza critérios corporativos para segmentar seu mercado e seus clientes-alvo (d2004), tendo como principais produtos os serviços de Água e Esgoto. A segmentação de seu mercado esta alicerçada na norma IT/COM/0223 e baseada no Decreto Estadual 3926/88, que define a segmentação em categorias de clientes Residencial e Não Residencial e em função das economias que ocupam, são classificadas em cinco categorias de utilização, sendo o critério principal a finalidade de utilização do imóvel, possibilitando relacionamento adequado para cada grupo de categorias e por meio de similaridades destes, conforme Tabela 3.1.a.1. Tabela 3.1.a.1 – Parâmetros utilizados para segmentação (Ref 03/2014) Valor R$ Tipo de tarifa Critérios para segmentação até 10m³ Normal 25,14 Imóveis com ligações para atividade exclusivamente residencial. Social 6,60 Residenciais unifamiliares e habitações coletivas (requisitos exigidos pela Tarifa Social). Pequeno Ligação em imóveis residenciais acrescidos de um pequeno comércio com apenas um ponto 25,14 Comércio de água. Normal 45,19 Imóvel que utiliza a ligação classificada como comércio (estabelecida pelo IBGE). Micro e Pequeno 25,14 Tarifa comercial diferenciada, desde que se atenda os parâmetros definidos para Micro e Comércio Pequeno Comércio. Tarifa diferenciada das entidades e organizações/assistência social sem fins lucrativos, Assistencial 45,19 desconto de 50% acima da tarifa mínima. Normal 45,19 Imóvel que utiliza a ligação classificada como indústria (estabelecida pelo IBGE). Ligações utilizada por Órgãos Federais, Estaduais ou Municipais,dos Poderes Executivo, Normal 45,19 Legislativo, Judiciário, Autarquia e Fundações, vinculados aos Poderes Públicos. Diferenciada 22,59 Tarifa diferenciada com bonificação de 50% municípios (contrato de concessão vigente). Tarifa Social 50% sobre o valor da água Demais Categorias 80% sobre o valor da água Água Categoria Não Residencial Residencial Comercial Utilidade Pública Industrial Poder Público Esgoto Os clientes-alvo, são definidos pelo agrupamento de clientes com características similares (d2004), praticando-se tarifas diferenciadas, como contratos de demanda, bonificações e demais formas que contribuem para assegurar a satisfação e retenção dos mesmos. A Tabela 3.1.a.2 demonstra os critérios adotados para esta definição. Para clientes com consumo acima de 100m 3 de média mensal, é formalizado pela empresa o Contrato de Venda de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário, aplicando as normas IT/COM/0177 e IT/COM/0208, que definem os critérios de bonificação para desconto na tarifa. A URPV realiza atendimento aos clientes especiais (d2009), com consumo médio mensal igual ou superior a 100m3 em toda a Unidade, sendo ampliada a faixa de atendimento diferenciado, atendendo aos clientes com consumo médio mensal igual ou superior a 50m3 (m2011). Tabela 3.1.a.2 - Definição de clientes-alvo Clientes Especiais Clientes Próprios Sociais Discriminação Média de consumo superior a 50m³/mês Consumo de até 10 m³/mês ou 2,5 m³/mês por habitante. Micro e Pequeno Comércio Poder Público Municipal Entidades Filantrópicas Potenciais Clientes da Concorrência Factíveis Prefeituras e Secretarias Municipais Entidades sem fins lucrativos Água e Esgoto: são aqueles que utilizam fontes alternativas (poço tubular profundo ou abastecimento com caminhões pipas) e/ou fossas para o esgotamento sanitário. Critérios Regularidade no consumo, tendo de 5 a 20% sobre os valores de água e esgoto Consumo até 2,5 m³ per capta e renda familiar até 2 salários mínimos e imóvel com construção até 70 m² sendo cobrado 26,23% da tarifa residencial e representando um desconto de 73,74% da tarifa de água e 78,12% tarifa de esgoto Consumo até 10 m³, renda anual até R$ 360.000, com desconto de 44% da tarifa comercial. Para Municípios com Contrato de Concessão e Contratos de Programa, em dia e sem débito, com bonificação de 50% de desconto. Entidades cadastradas na Secretaria Estadual de Ação Social, com desconto de 50% para consumo excedente a 10 m³. Consumidores que utilizam fontes alternativas de abastecimento e/ou coleta de esgoto e que não possuem a disposição de rede de distribuição e coleta da Sanepar, bem como, Municípios ou Distritos que são atendidos por Sistema Autônomos ou Consórcios Intermunicipais. Consumidores que utilizam fontes alternativas de abastecimento e/ou coleta de esgoto, mesmo possuindo a disposição rede de distribuição e coleta da Sanepar. A URPV por meio de informações elencadas durante a atividade de leitura identifica os clientes que utilizam fontes alternativas (clientes da concorrência) (d2004), estes são classificados como potenciais (quando não possui rede de abastecimento ou coleta de esgoto da Sanepar em frente ao seu imóvel) ou factíveis (quando possui rede de abastecimento ou coleta de esgoto da Sanepar em frente ao imóvel e não está ligado). São também considerados clientes da concorrência potenciais, os clientes dos municípios nos quais os serviços de saneamento são prestados por autarquia (SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto) ou consórcio intermunicipal, tendo em vista a capacidade técnica de expansão da Sanepar e o seu atendimento as exigências da nova lei de saneamento, bem como o rigor do cumprimento da legislação pertinente. O controle é realizado por meio de atualização periódica do cadastro comercial e do cumprimento dos principais padrões de trabalho (tab. 1.2.d.1). Em caso de não conformidade é realizada a correção e atualização no SGC. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 19 3. 3.Clientes Clientes 3.1.b – Identificação, análise e utilização das necessidades e expectativas dos clientes-alvo Visando atender aos objetivos estratégicos de “Elevar a Satisfação dos Clientes” e “Fortalecer a Imagem da Empresa”, a URPV trabalha com diversas práticas (d2004) para identificação, análise e utilização das necessidades, expectativas e comportamentos dos clientes: • Pesquisa de satisfação de clientes (m2009), com segmentação em clientes residenciais e não residenciais e com a participação dos clientes da concorrência (m2011) – ver 3.2.d; • Acompanhamento da qualidade do produto ou serviço prestado por meio do Sistema de Qualidade da Água e de Esgoto disponíveis na internet (d2004); • Dados de manifestações e sugestões de clientes recebidos pelos canais de acesso descritos na Tabela 3.2.b.1, inclusive com disponibilidade de acesso para clientes da concorrência (d2004); • Monitoramento diário e sistemático dos parâmetros de consumo para clientes especiais (d2004); • Participação em reuniões socioambientais nas comunidades e nas Associações de Moradores onde são ouvidas e identificadas as principais reclamações e necessidades dos clientes (d2008); • Contatos mantidos com Prefeitos, Vereadores e Secretários Municipais, momento em que são coletadas solicitações ou necessidades da população(d2004); • Atendimentos itinerantes, participação em eventos realizados no âmbito da URPV (d2004), onde ocorre atendimento em tempo real, cadastro das famílias em programas sociais e orientações sobre os benefícios dos produtos e serviços. Alguns exemplos de ações realizadas: Festas de aniversário do município, feiras agropecuárias, programas SESC Cidadão, entre outros. O retorno para os clientes relativo as práticas citadas, ocorre no ato da reunião (quando necessário), por correspondência (e-mail ou ofícios/comunicados) ou por telefone. As necessidades e expectativas que demanda recursos humanos e financeiros para serem implementadas, são apresentadas nas reuniões anuais de planejamento, para programação e viabilização de recursos (d2004). A antecipação das necessidades dos clientes é realizada durante o processo de Planejamento Estratégico (d2004 – ver Critério 2), por meio de definição de Diretrizes de atendimento aos requisitos de qualidade e quantidade dos produtos/serviços disponibilizados. Isso é realizado por meio da elaboração do Diagnóstico Operacional anual (ver 1.1.c) que analisa, entre outras informações, o Índice Demanda x Produção. Como ação pró-ativa, de antecipação das necessidades dos clientes (m2009), a empresa realiza o treinamento de Excelência no atendimento que capacita os empregados que realizam contato com o cliente, aperfeiçoando sua qualificação quanto aos quesitos: responsabilidades em fornecer informações; esclarecer dúvidas; solucionar problemas; dispensar um tratamento que gere satisfação, segurança e tranquilidade ao cliente. Como consequência a linha de frente fica capacitada para o atendimento ao cliente com objetividade, de forma a reduzir o tempo de espera, prestar informações fidedignas, informando sobre prazos, valores e demais condições de forma clara e exata, com postura negociadora, respeitando os limites de competência constante das normas e regras de negócios da Sanepar. Diversas melhorias foram implementadas a partir do tratamento das necessidades, como por exemplo, a conta em Braille (d2007); tarifa para micro e pequeno comércio (d2005); tarifa social (d2004) e atendimento diferenciado para clientes especiais (d2009), aviso de utilidade pública de intermitência programada para a comunidade envolvida. O processo de controle, acompanhamento, monitoramento das necessidades e expectativas dos clientes é realizado por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1), toda a entrada de necessidade é recebida, analisada e encaminhada pela Alta Direção para as áreas pertinentes e após solução, responde ao cliente. 3.1.c – Divulgação dos produtos e marca aos clientes e ao mercado A URPV divulga seus produtos e marcas (d2004), por meio do sistema de identidade corporativa definida pelo manual de aplicação da Logomarca Sanepar, que padroniza as formas de divulgação da marca, como placas de identificação das unidades operacionais e administrativas, uniformes, veículos, entre outros, para que a organização mantenha uma imagem única e forte. As informações sobre os produtos e serviços são divulgadas continuamente por meio do site institucional, cartazes e folhetos encontrados nos setores de atendimento ao público, na rede conveniada. Em cumprimento ao Decreto 5440/2005 do Governo Federal, a Unidade implantou para todos os clientes, a partir de 2006, a entrega mensal do resultado da qualidade da água distribuída, impresso nas faturas e o relatório anual sobre o Sistema de Abastecimento de Água e informações da qualidade do produto oferecido no período, disponibilizado no site da empresa (d2010). Outra prática realizada (d2004) é o encaminhamento mensal para todas as Secretarias de Saúde dos Municípios, do relatório da qualidade da água produzida e distribuída, atendendo a Portaria 2914/2011. Este relatório informa os resultados de análise de todas as coletas realizadas nos parâmetros físico-químicos e microbiológicos. Nos resultados que foram detectadas não conformidades são informados os tratamentos aplicados. A Sanepar melhorou em 2010 o layout da fatura, possibilitando informar a data da próxima leitura e histórico de quitação de débitos nos últimos 12 meses (Lei 12.007/2010). Visando despertar interesses dos clientes atuais e potenciais, a URPV divulga sua marca, produtos e serviços com periodicidade eventual, conforme descrito na Tabela 3.1.c.1. A avaliação e controle das formas de divulgação é realizado por meio do sistema de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e do cumprimento dos principais padrões de trabalho (ver Tabela 1.2.d.1). A URPV busca constantemente, por meio URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 20 3. 3.Clientes Clientes de seus empregados, traduzir o comportamento cotidiano em ações de credibilidade e confiança, gerando imagem positiva da empresa, exemplos: quando ocorre variação elevada de consumo, a URPV emite comunicado ao cliente na entrega da fatura, para que o mesmo verifique o ocorrido; quando o cliente para a conta em duplicidade, a Sanepar o avisa e procede a devolução de numerário conforme IT/COM/0117. Divulgação Feiras e exposições Palestras Obras de água ou esgoto. Eventos especiais Matérias/ imprensa Reuniões com Procon Materiais de comunicação Tabela 3.1.c.1 - Principais formas de divulgação da marca e produtos Objetivo Estande institucional, com recursos audiovisuais, distribuição de água envasada, instalação de bebedouros, maquetes de unidades operacionais, apresentação sobre proteção de matas ciliares, ciclo da água, ligação correta de esgoto. Palestras realizadas na rede de ensino estadual, municipal e particular, empresas e clubes de serviços com foco na sensibilização quanto aos benefícios do uso consciente do SAA e SES. Reuniões sócio-ambientais nos bairros beneficiados pela obra, para orientações sobre a forma correta de interligação, uso consciente de água, tarifas e política ambiental, com a participação da comunidade, do fornecedor contratado, engenheiros e fiscais da Sanepar, bem como, ouvir sugestões dos participantes. Integrada com os parceiros em eventos e datas comemorativas, como: Semana do Meio Ambiente, Dia Mundial da Água, Dia do rio e Dia da árvore, Caminhada Ecológica, Paraná em Ação, Dia do Desafio, Agenda 21 Escolar e Soltura de alevinos, divulgando a marca e seus produtos e serviços. Participação em conselhos municipais contribuindo para o fortalecimento da imagem. Como exemplo: participação da Sanepar como membro dos CMMA dos municípios para os quais é repassado o FMMA. Atuação pró-ativa, com apoio da USCS local para divulgação de matérias de interesse da comunidade. Início d2004 d2004 d2008 d2004 d2004 Realização de reuniões com o Procon para divulgação dos serviços e interesses da Sanepar. d2010 Os materiais de comunicação de distribuição nas centrais de relacionamento, bem como, pelos agentes comerciais de campo, são aprovados e homologados pela USCS e USCM da Sanepar. d2004 Fatura Divulgação de mensagens de utilidade pública, eventos. d2006 Senha de Atendimento ao Público Divulgação de frases informativa. Exemplo: Campanha da Dengue. d2013 Mensagem no 115 Divulgação de mensagens corporativas. d2004 Facebook, Twitter Divulgação em tempo real das principais informações e eventos da Companhia d2012 3.1.d – Avaliação da imagem perante o cliente Atendendo ao objetivo estratégico “Fortalecer a Imagem da Empresa”, a URPV avalia sua imagem perante os clientes e mercados por meio da Pesquisa de Satisfação dos Clientes (d2001 – ver 3.2.d), realizada bienalmente até 2011, onde passou a ser aplicada anualmente (m2012). A Pesquisa inclui questões relacionadas a percepção da imagem da empresa pelo cliente, como exemplo: • “O sr(a) gostaria que fosse outra empresa a prestar serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento do esgoto ou prefere que a Sanepar continue prestando estes serviços?” • “E quanto à preocupação da Sanepar com o meio ambiente, o SR(a) diria que está muito satisfeito, satisfeito, nem satisfeito nem insatisfeito, insatisfeito ou muito insatisfeito?” • “Quanto ao gosto da água que o Sr(a) recebe em casa, o Sr(a) diria que está muito satisfeito, satisfeito, nem satisfeito nem insatisfeito, insatisfeito ou muito insatisfeito?” A definição de atributos que se deseja evidenciar para caracterizar a imagem da organização é realizada anualmente no desenvolvimento do Planejamento Estratégico Institucional (d2004) e traduzido em requisitos descritos nas Diretrizes e Orientações Estratégicas. Ex. “Água não pode faltar e qualidade é condição de fornecimento”. Os atributos que a URPV evidencia para caracterizar sua imagem e as ações para consolidá-los estão descritos na tabela 3.1.d.1. Atributos Valores e Diretrizes Prestação de serviços Qualidade da água Tabela 3.1.d.1 – Atributos da Imagem e ações de consolidação Descrição Ações Implementadas • Divulgação do Planejamento Estratégico (valores e princípios) da empresa no site Institucional; • Programas socioambientais descritos nas tabelas 4.1.d.1 e Preocupação com o meio ambiente, uso racional da água, 4.2.b.1; participação em projetos sociais, confiança e credibilidade dos • Divulgação dos resultados das análises de qualidade da clientes em relação a produtos e serviços água no Site Institucional, ofícios as Secretarias da Saúde e divulgação mensal nas Faturas e nos diversos canais de interação com as partes interessadas; • Divulgação dos investimentos em saneamento, paradas no Atendimento eficaz e eficiente; continuidade no abastecimento abastecimento entre outras informações no Site Institucional, disponibilização de diversos canais de e canais de comunicação disponibilizados pela Empresa relacionamento; • Divulgação dos resultados das análises de qualidade da Parâmetros de potabilidade (gosto, cheiro, cor, transparência, água no Site Institucional, ofícios as Secretarias da Saúde pureza, etc) definidos na Portaria 2.914/11 do Ministério da e divulgação mensal nas Faturas e nos diversos canais de Saúde. interação com as partes interessadas. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 21 3. 3.Clientes Clientes 3.2 – Relacionamento com clientes 3.2.a – Definição e divulgação dos canais de relacionamentos Os canais de relacionamento são definidos corporativamente pela USCM e USCS (d2004) em função da análise da Pesquisa de Satisfação (ver 3.2.d), de sugestões e reclamações dos clientes por meio dos canais existentes e visando atender ao objetivo estratégico de “Elevar a Satisfação dos Clientes” e atender a Política de Comunicação: “Divulgar e dar transparência para as ações da Sanepar, fortalecendo a imagem positiva da companhia junto aos públicos interno e externo”. Os canais de relacionamento são definidos de forma a atender a todos os clientes independentemente da segmentação (Residencial e Não Residencial) (d1998), tendo como base os critérios apresentados a seguir: • Estratégico: Necessidades empresariais e dos clientes – Viabilidade financeira e tecnológica – imagem empresarial – Universalização do saneamento ambiental; • Operacional: Acesso aos serviços de transporte coletivo – Infraestrutura física e de recursos humanos – Previsão de volume de contatos – Tempo máximo de espera – Definição de pontos de atendimento; • Mercado: Geografia, Número de Ligações, Comportamento e condições sociais. Com a revisão do Planejamento Estratégico, sob a coordenação da USCM e USCS os canais passaram a ser definidos considerando critérios que englobam acessibilidade, abrangência e disponibilidade de recursos (m2012). Os canais são divulgados aos clientes (d2004) por meio das faturas de água, da visita dos agentes comerciais de campo, nos escritórios de relacionamento, no site da Sanepar, Audiências Públicas, entre outros e quando há alteração no horário de funcionamento, número telefônico ou endereço do atendimento, pelos meios de comunicação e avisos afixados nos escritórios de atendimento. O controle da definição e divulgação dos canais é realizado sistematicamente pela Coordenação de Clientes por meio do sistema de reuniões e resultados da pesquisa de satisfação de clientes. Os canais de relacionamento são apresentados na tabela 3.2.b.1. 3.2.b – Tratamento das solicitações, reclamações e sugestões formais ou informais Visando eliminar falhas nos processos, produtos e serviços, e atender ao objetivo estratégico “Elevar a Satisfação dos Clientes” a URPV, conforme demanda, trata as solicitações, reclamações e sugestões dos clientes de forma a resolver definitivamente o problema pela identificação e eliminação das causas (d2004), buscando a melhoria dos processos e a satisfação dos clientes. Todas as solicitações, reclamações e sugestões dos clientes, referentes aos produtos e serviços, são captadas por meio dos canais de relacionamento (d2004) e registradas nos sistemas específicos (SGC, Ouvidoria, entre outros), com tratamento diferenciado em cada canal até a solução final com resposta aos clientes conforme descrito na tabela 3.2.b.1. Como melhoria recente podemos citar a criação de perfil oficial da empresa (m2012) nas redes sociais Facebook, Twitter, Flickr e TV Sanepar (YouTube), todos monitorados exclusivamente pela USCS, comunicando as informações as Unidades Regionais quando pertinente. Um exemplo de atendimento e ação implementada é quando há solicitação de serviços ou reclamação sobre os produtos, após registro no SGC (ver Tabela 5.1.b.1), o AS (atendimento de serviço) é, em tempo real, gerado na área pertinente para o pronto atendimento, depois de realizado a verificação ou serviço no local o AS é preenchido eletronicamente com as atividades realizadas, caso o cliente esteja no local o retorno é dado imediatamente, caso contrário o retorno é dado via telefone ou é solicitada a presença do mesmo no Atendimento Personalizado. Outras formas de atendimento e ações implementadas podem ser verificadas na tabela 3.2.b.1. Tabela 3.2.b.1 -Canais de relacionamento Meio/ Tratamento contato Canal Público Alvo Finalidade Relacionamento pessoal e telefônico 115 Clientes Receber solicitações comerciais e operacionais. Ouvidoria Clientes Receber e monitorar Sociedade reclamações (Ouvidoria). Fale conosco Receber solicitações, Clientes reclamações e sugestões Sociedade via Site Institucional. Atendimento virtual/internet Relacionamento com clientes especiais Rede conveniada Clientes Clientes Especiais Clientes Retorno Início Pessoal Telefone Todas as solicitações que Todas são analisadas e demandam de análise enviadas à área pertinente aprofundada recebem com prazo estabelecido. posterior retorno. d2004 Internet Telefone e carta Envia à área de clientes e Retorna ao cliente e à monitora até a solução. ouvidoria em 10 dias. d2004 Contato direto com o cliente, por telefone ou in loco. Contato direto com o Receber reclamação e cliente, por telefone ou in Internet solicitação de serviços. loco. Receber solicitações, Pessoal A Unidade dispõe de Atendimento às solicitações sugestões e reclamações. Telefônico, infraestrutura e realizadas. Manter Contatar a este segmento in-loco e empregados que atuam de relacionamento pró-ativo sobre faltas de água através de forma permanente neste com este segmento. programadas. reuniões relacionamento. Presta informações, orienta e recebe o pagamento de faturas. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Internet Pessoal Todas as solicitações são encaminhadas para às áreas pertinentes. Todas as solicitações são encaminhadas para as áreas pertinentes. Envia a solicitação ao setor Imediato de arrecadação e áreas de posterior. atendimento. ou contato d2004 d2004 d2009 d2004 22 3. 3.Clientes Clientes Canal Audiência Publica Visitas técnicas Registro das reclamações Atendimento especial pela Alta Direção Eventos Tabela 3.2.b.1 -Canais de relacionamento Meio/ Finalidade Tratamento contato Prestar esclarecimentos, Estratégico As situações tomar decisões conjuntas, Pessoal recebem prioridade na ajustar e estabelecer tomada de decisões. procedimentos. Técnicos orientam por meio Apresentar os processos Sociedade Pessoal de palestras a operação dos do SAA e SES na prática. sistemas. Enviadas às áreas Avaliar o número de Pessoal Clientes pertinentes para solução reclamações por tipo e por telefone Sociedade imediata ou elaboração de atividade. internet, planos de melhoria. Receber, cadastrar e As situações recebem acompanhar as Pessoal, prioridade na resolução dos Clientes reclamações e sugestões Telefônico, problemas, visando atender Sociedade originadas no Procon, Ofícios de forma rápida e imprensa, Poder Judiciário eficazmente. e outros órgãos públicos. Público Alvo MP, Poder Executivo/ Legislativo, Sociedade Retorno Início Imediato. Dependendo do tipo de demanda, atende posteriormente. d2004 Imediato. d2002 Imediato ou posterior por telefone ou in loco. d2004 Clientes envolvidos são contatados para identificar se a situação corresponde a expectativa antes da reposta formal ao órgão. d2004 Receber / monitorar Todas as solicitações são Contato direto com o Sociedade solicitações, reclamações Exposições encaminhadas às áreas cliente, por telefone ou in e sugestões via eventos. pertinente. loco. m2006 Clientes Visita mensal nas residências, realizando atendimento, orientação, solicitações de serviços no ato da realização de leitura e entrega da fatura. Reuniões com a Clientes Sociedade Sociedade Contatos para receber reclamações, solicitações e sugestões comerciais e operacionais. Também prestar orientações Relacionamento Agentes comerciais de campo Atendimento através do distrito de controle SGC Redes Sociais (Facebook / Twitter / Flickr / Youtube) Pessoal Todas as informações são Imediato ou posterior por encaminhadas a área telefone, formal ou comercial que analisa e pessoalmente. remete as áreas pertinentes. m2006 Pessoal Os questionamentos são esclarecidos in loco e as Imediato ou posterior por solicitações encaminhadas telefone ou formal às áreas específicas. m2008 Clientes Analisa o status dos serviços solicitados pelos clientes. Telefone Todos os serviços cancelados ou executados diferente do solicitado são analisados. Contato com o cliente para a verificação do cancelamento ou alteração do serviço m2010 Clientes sociedade Contatos para receber reclamações, solicitações e sugestões e comunicar atividades que a empresa está desenvolvendo. Ex. Parada em sistemas. Eletrônico As solicitações são Contato direto pela rede respondidas diretamente na social rede social. m2012 Para tratamento das reclamações informais, a Unidade mantém treinada a sua equipe de empregados (d2004), para a correta orientação aos clientes quanto a utilização dos canais de acesso (ver Tabela 3.2.b.1), para a solução dos seus problemas. O controle das práticas é realizado por meio do Sistema de Reuniões (avaliação), acompanhamento de indicadores, protocolos de atendimento na Ouvidoria e registro em Atendimento de Serviço (AS). 3.2.c – Acompanhamento das transações com novos clientes e novos produtos A URPV acompanha sistematicamente as transações como novos clientes (novas ligações de água ou esgoto – crescimento vegetativo) (d2004), por meio da abertura, tramitação e fechamento no sistema SGC do AS – Atendimento de Serviços, com atendimento as solicitações do cliente com prazo máximo pré-estabelecido. Outras formas de acompanhamento das transações com clientes ocorre conforme descrito na tabela 3.2.b.1. A URPV, acompanha sistematicamente os novos empreendimentos (m2006), principalmente novos loteamentos, os quais devem passar pelo setor de Desenvolvimento Operacional, para aprovação de PHS – Projeto Hidrossanitário, no qual se analisa a viabilidade para atendimento com abastecimento de água e coleta de esgoto do local onde há interesse de abrir o loteamento. Após a aprovação o cliente fica liberado para iniciar suas obras mediante fiscalização pelos técnicos da Sanepar de forma a manter a qualidade e atender as normas estabelecidas para distribuição de água e coletas de esgoto. Ao final do empreendimento são realizadas as seguintes atividades pelos técnicos da Sanepar. • Redes de abastecimento de água: antes da interligação da nova rede na rede existente são realizados testes de estanqueidade para verificação de vazamentos. Atualmente é instalado um macromedidor na entrada do loteamento para esta verificação (m2011). Se tudo estiver dentro dos padrões é realizada limpeza e desinfecção destas redes, com análises das características físicas e bacteriológicas da água, para após interligação e liberação para consumo; URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 23 3. 3.Clientes Clientes Redes de coleta de esgoto: são realizados testes de continuidade de fluxo de esgoto, a fim de evitar possíveis entupimentos e refluxos para as residências e, se necessário, é realizado limpeza das redes para depois liberar para interligação ao sistema de redes existentes. Em relação à implantação de novas ligações de esgoto, de forma individual é realizada a vistoria técnica ambiental (m2006), onde se verificam os padrões da ligação e lançamento do efluente. No caso de obras de implantação e ampliação de RCE, são realizados programas de sensibilização e adesão por meio de profissionais habilitados, prestando orientações técnicas e comerciais. São realizadas, também reuniões socioambientais e palestras para divulgar a sensibilizar a comunidade beneficiada com a nova RCE. Por ocasião de implantação de cobrança de taxa de lixo via fatura da Sanepar (m2009), o cliente recebe um comunicado da empresa, informando o novo procedimento, bem como os meios para proceder caso prefira o pagamento via prefeitura. O monitoramento e controle das práticas são realizados por meio dos sistemas de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e dos padrões de trabalho (ver Tabela 1.2.d.1). • 3.2.d – Avaliação da satisfação/insatisfação do cliente, inclusive em relação aos clientes dos concorrentes A satisfação e insatisfação dos clientes com relação aos serviços prestados, bem como, a avaliação da imagem da Sanepar perante os clientes é aferida bienalmente (d2001), por meio da pesquisa coordenada pela USCS e USCM/Coordenação de Marketing. É utilizada a metodologia das pesquisas quantitativas voltadas a avaliação da expectativa do cliente em relação aos serviços executados, com base em amostragem probabilística e aplicação de questionários estruturados e específicos para cada segmento, com caráter corporativo, embora os resultados possam ser tratados por Unidade. A amostragem era determinada considerando-se o índice de erro de 7% e nível de segurança de 95%. A escala adotada para avaliação variava de 1 a 5 pontos, o que significa dizer que o cliente considera que o serviço está desde “muito pior que o esperado” até “muito melhor do que o esperado”. A pesquisa, passou a ser realizada por meio de entrevistas telefônicas aplicadas pela USAT (m2009), a clientes qualificados de forma que o questionário capture a avaliação dos consumidores em condições normais de fornecimento, bem como, daqueles que tenham habilidades mínimas necessárias para entender as informações que estão sendo solicitadas, segmentada em: • Residencial (IA/COM/0399): (tarifa social e tarifa normal) composto por homens e mulheres responsáveis pelos domicílios onde residem, que estejam com abastecimento regular no momento da entrevista, residam na cidade há mais de 6 meses, tenham mais de 18 anos e saiba ler e escrever. • Não Residencial (IA/COM/03960): Composto por empreendedores (proprietários) de micro e pequenas empresas, gerentes de empresas e de instituições de utilidade pública, com abastecimento regular no momento da entrevista. A pesquisa passou a se aplicada anualmente (m2011) e realizada por empresa especializada em opinião pública. A amostragem é estratificada segundo o sexo, faixa etária, grau de escolaridade e posição geográfica, segmentada em residencial e não residencial e os resultados passaram a ser representados em porcentagem. O trabalho de levantamento de dados foi feito por meio de entrevistas pessoais em 82 municípios do Estado do Paraná, sendo checadas simultaneamente à sua realização em 19,89% das entrevistas. Tal amostra atinge um grau de confiança de 95% para uma margem de erro estimada em 2% para os resultados gerais. Houve a incrementação de perguntas relacionadas a percepção e satisfação dos clientes com relação a preocupação da Sanepar com o meio ambiente (m2011), a comparação dos serviços prestados pela Sanepar em relação aos prestados pela Copel, avaliação do site da Sanepar, envolvimento da empresa com a comunidade, entre outros. Visando aferir a satisfação, fidelidade e insatisfação dos clientes dos concorrentes, a pesquisa foi extensiva aos municípios não atendidos pela Sanepar com entrevistas a 450 clientes em 20 municípios (m2011) e em relação a organização de referência a pesquisa em 2011 incluiu questão que avalia os serviços prestados pela Sanepar em comparação aos prestados pela Copel por ser uma empresa reconhecida nacionalmente e possuir a similaridade quanto a área de abrangência e gestão do Governo do Estado do Paraná. Os resultados da pesquisa buscam traduzir e identificar a percepção dos clientes sobre os serviços e produtos prestados, e depois de analisados pela Coordenação de Clientes com a cooperação das demais coordenações, são elaborados planos de ação para solucionar as insatisfações apontadas, corrigir falhas, adequar procedimentos, comportamentos e implantar ações de prevenção. Como exemplo podemos citar a implantação do Projeto de Treinamento a Imobiliárias e Prefeituras Municipais (d2012), com objetivo de facilitar a utilização dos serviços disponíveis no Site da Sanepar, decorrente da análise do resultado da pesquisa de 2011, referente ao assunto de acesso ao Site Institucional. Baseado no resultado da pesquisa de 2012, visando manter as ações de melhoria contínua na avaliação da satisfação/insatisfação dos clientes, em 2013 a Unidade, com a orientação da USCM, de acordo com a norma PF/COM/0079 do SNS, implantou a pesquisa pós-venda. Esta pesquisa mensal consiste em consultar uma amostragem 10% dos clientes que solicitam novas ligações de água e/ou esgoto, visando aferir a satisfação e identificar as insatisfações quanto aos serviços prestados. O controle da prática de avaliação da satisfação, fidelidade e insatisfação dos clientes é realizado por meio do acompanhamento do cronograma de aplicação da pesquisa pela USCS/USCM e pelo sistema de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e dos padrões de trabalhos da Tabela 1.2.d.1. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 24 4. 4.Sociedade Sociedade 4. SOCIEDADE 4.1 Responsabilidade socioambiental 4.1.a – Tratamento dos impactos sociais e ambientais negativos de produtos, processos e instalações Busca-se o cumprimento da Política Ambiental da Sanepar por meio das diretrizes inseridas no Mapa Estratégico, expressas no objetivo “Assegurar a Gestão Ambiental”, que visa adotar boas práticas ambientais e minimizar os impactos através do uso de fatores atenuantes no desenvolvimento das atividades, produtos e serviços, objetivando a sustentabilidade de nossos processos. Para os Processos Operacionais Água e Esgoto a identificação dos aspectos e dos impactos ambientais e sociais são efetuados com base na IT/AMB/0022, e registro na Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais e Sociais – PAI, criada em 1999, como iniciativa e metodologia própria da Sanepar para atender a Norma NBR ISO 14001 em Foz do Iguaçu, sendo implementada na URPV em 2011. A planilha estabelece critérios para identificação, avaliação, classificação e tratamento dos aspectos e impactos ambientais e sociais, relacionados aos produtos, serviços, processos e instalações desde o projeto até a disposição final. O levantamento destes impactos é realizado nas diversas etapas do processo produtivo e de tratamento de esgoto, considerando o grau de severidade, ocorrência, demandas da sociedade, risco e atendimento à legislação ambiental, sendo mensurado cada impacto identificado. A metodologia passou por reformulação (m2013) o que resultou na simplificação do entendimento e compactação a Planilha PAI com divisão da mesma em 3 macroprocessos (Água, Esgoto e Administrativo), bem como possibilidade do cálculo de Eficiência do Sistema de Gestão Ambiental individualizado por Aspecto identificado. Para o tratamento dos aspectos considerados significativos são elaborados planos de ação mitigatórios, os quais possuem acompanhamento e controle semestral, pelos gestores do processo (Comissão da Coordenação Industrial) e Alta Direção. A planilha é revisada anualmente no Planejamento Estratégico, com reavaliação dos aspectos considerados significativos. A Tabela 4.1.a.1 apresenta a forma de tratamento dos principais aspectos significativos: Tabela 4.1.a.1 – aspectos significativos e tratamento Origem Aspecto Tratamento Situação Excesso/falta de cloro na água distribuída; Minimização de doenças causadas por veiculação hídrica. Controle da aplicação de cloro na água através de análises e registros BMTP. Contínuo Necessidade de aumento da exploração do manancial. Trabalho de pesquisa de vazamento para minimizar as perdas do produto (MASP-P), melhorias na setorização de manobras, instalação de válvulas redutoras de pressão e monitoramento de reservatórios visando evitar extravasamentos. Contínuo Utilização de energia elétrica Aumento no consumo de energia elétrica. Manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos; Aplicação do senso de redução do Programa Use o Bom Senso. Contínuo Liberação de gases para atmosfera Contribuição para degradação da camada de ozônio; Ocorrência de odores indesejáveis/comunidades vizinhas a ETE. Instalação de Queimadores de gás; Implantação de cortina verde. Remoção de Lodo (material orgânico) Geração de resíduo sólido. Utilização do lodo tratado como fertilizante em áreas agrícolas. Contínuo Melhorias das unidades de tratamento de Degradação do corpo receptor devido esgoto (obras, etc.); ao consumo do oxigênio disponível Tratamento do esgoto com máxima eficiência pela digestão da matéria orgânica. para atendimento as Legislações Ambientais e ou Licença de Operação. Contínuo Dosagem de Cloro Operação água Perdas de água no sistema de distribuição Energia Elétrica Impacto Lançamento de efluente Operação tratado no corpo receptor esgoto Programa se ligue na rede. Transbordamento/vazame nto de esgoto bruto Poluição dos recursos hídricos e do solo. Manutenção corretiva e preventiva (elétrica, mecânica, automação, etc); Projeto de instalação dos RAC – Reservatório de Acumulo. Manutenção Preventiva das redes coletoras. Programa Ação de gestão e Educação Educação Ambiental Ambiental Eliminação de ligações clandestinas de esgoto e água de chuva Comprometimento da empresa com a universalização do Saneamento Visitas Técnicas nas ETAs e ETEs. Ambiental. Redução do volume afluente nas Estações de tratamento de esgoto. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Programa Se Ligue na Rede. Em execução Continuo Em execução Contínuo Contínuo Contínuo 25 4. 4.Sociedade Sociedade Tabela 4.1.a.1 – aspectos significativos e tratamento Origem Aspecto Melhoria contínua dos processos, ambiente de trabalho e qualidade de vida Impacto Tratamento Situação Melhoria da Qualidade. Programa Use o Bom Senso. Contínuo Processos Administrativos: O Programa Use o bom Senso corporativo (d2004), revitalizado na URPV (m2011), com ênfase na melhoria contínua da qualidade nas áreas. Vinculado a Missão da URPV e as Políticas da Qualidade e Ambiental, o Programa constitui-se em práticas preconizadas nos conceitos de três filosofias: 5S (Sensos de Utilização, Ordenação, Limpeza, Saúde e Autodisciplina), 3R (Sensos de Redução, Reutilização e Reciclagem) e senso de Responsabilidade Social. A URPV obteve o certificado do programa (m2014), integrando ao quadro de Unidades da Sanepar certificadas. O certificado tem validade para 3 anos, e passa por auditorias externas de manutenção anualmente. O Comitê Use o Bom Senso, tem forte atuação para o desenvolvimento das práticas do programa em todas as áreas. O Objetivo final do programa é realizar ações para priorizar e viabilizar o tratamento preventivo das situações que, direta ou indiretamente, possam causar impactos negativos à força de trabalho, à sociedade e ao ecossistema, em consequência das instalações, processos e produtos, conforme Tabela 4.1.a.2. Como forma de monitoramento e controle são realizadas auditorias internas anuais conforme PF/NEG/0035, elaborando-se plano de ações para a solução de não-conformidades e oportunidades de melhorias, sendo estes implantados nos sistemas pelos representantes do Comitê. Tabela 4.1.a.2 – Impactos Sociais e Ambientais relevantes, ações, tratamento e comunicação as partes interessadas Atividade * Impacto Ações/Tratamento Público Alvo Comunicação Resp. Sociedade Verbal, treinamento e capacitação da força de trabalho e reunião da CIPA (d2006) URPV GPDO USPE Tratamento de Água Redução de Perdas de água - Implantação do A Consumo de Energia conjunto de ações; Redução das perdas de carga S Elétrica. nos sistemas hidráulicos. Tratamento de Esgoto Risco de extravasamento de A esgoto (problemas S operacionais), acidentes ou depredações Projeto para instalação de tanques de acúmulo nas elevatórias; Manutenção preventiva/limpeza das RCEs, desde 2004. Tratamento de Esgoto A Emissão de gás S metano. Instalação de queimadores de gás nas ETE´s. Sociedade Verbal, inserções na mídia ou correspondências (d2004). URPV USES DMA A Resíduo do Lodo. S Tratamento do lodo gerado com aplicação de cal virgem; Caracterização do lote gerado; Uso agrícola do lodo – UGL em praticamente todos os sistemas com estação de tratamento da unidade - Conforme Projeto Agronômico EMATER; com exceção das ETE’s de Paraíso do Norte e Porto Rico. Sociedade Verbal, inserções na mídia ou correspondências (d2004). URPV USES DMA Tratamento de Esgoto Verbal, treinamento e Empregados capacitação da força de e trabalho e reunião da CIPA Comunidade (d2004). URPV Verbal, inserções na mídia, Execução de obras audiências públicas, Ampliação de impacto na Comunicação prévia em audiências públicas, IAP, MP, reuniões, apresentação de URPV ou de A sociedade com USPOimplantação reuniões comunitárias, formação de grupo gestor de Prefeituras, projetos, PTTS – Projeto S interferência na flora, NO obras com apresentação de projetos, desde 2005. Comunidade Técnico de Trabalho Social de SAA ou comércio, sistema (DMA/USEA), entre outros, SES viário e vizinhanças. (d2004). Desabastecimento Verbal ou escrita à de água por falta de imprensa, orientações ao energia elétrica, Comunicação verbal ou escrita à imprensa; Comunidade sistema de atendimento ao URPV orientações ao sistema de atendimento ao público e Abastecime acidentes Imprensa público e comunicação aos S comunicação individual/clientes especiais (clínicas, USCS ambientais, nto de água Clientes Alvo clientes específicos problemas hospitais, escolas, entre outros), desde 1998. (clínicas, hospitais, escolas, operacionais, entre entre outros), (d2004). outros. Palestras educativas Agenda Unificada Educação Ambiental - palestras e S apresentação das instalações, produtos e serviços. S Agenda de eventos comemorativos ao meio ambiente (Dia Mundial da Água, Semana do Meio Ambiente, Dia da Árvore e Dia do Rio), em conjunto demais Realização de encontros programados nas dependências da URPV, desde 2004. Realização de palestras, visitas monitoradas, exposições de assuntos referentes aos processos e serviços da Sanepar, desde 2004. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Realização de encontros Escolas programas nas Comunidade dependências da URPV, (d2004). Sociedade Palestras e exposições de assuntos referentes aos processos e serviços da Sanepar, (d2007). URPV DMA URPV DMA 26 4. 4.Sociedade Sociedade Tabela 4.1.a.2 – Impactos Sociais e Ambientais relevantes, ações, tratamento e comunicação as partes interessadas Atividade * Impacto Ações/Tratamento Público Alvo Comunicação Resp. órgãos públicos. Verbal ou escrita à imprensa, orientações ao Realização de reuniões com a comunidade e outras sistema de atendimento ao partes interessadas e também a imprensa, carros Comunidade público e comunicação aos de som e correspondências informando as Beneficiada clientes específicos melhorias programadas nos bairros, desde 2005. (clínicas, hospitais, escolas, entre outros). (d2004) URPV DMA Propagação de odor Cortina Contatos verbais efetuados A oriundo das ETEs Plantio de mudas de árvores no entorno das ETEs e Comunidade Verde nas à comunidade vizinha a S para a comunidade manutenção das mudas plantadas, (d2009) Vizinha ETE´s ETE. vizinha. URPV DMA Divulgação das Obras Programação de obras de água e esgoto que buscam S a melhoria social e ambiental da comunidade. Novos Projetos Remoção de vegetação, resíduos Contatos verbais efetuados URPV A Elaboração PCA, autorização do IAP, reposição de de obras e Comunidade à comunidade vizinha das USPOS árvores e cumprimento do CONAMA 307. transtornos a obras NO vizinhança. Operação do SES Contaminação S microrganismos patogênicos. Administrati vo A por Contatos verbais efetuados à comunidade vizinha a ETE. Verbal, treinamento e capacitação da força de Empregados trabalho e reunião da CIPA, (d2004). Utilização obrigatória de EPI e EPC; uso de álcool Empregados iodado. Consumo de Energia Implantação do Programa Use o Bom Senso Elétrica URPV USRH URPV *Tipo de impacto: A - Ambiental S – Social 4.1.b – Comunicação à sociedade dos impactos sociais e ambientais dos produtos, processos e instalações A comunicação dos impactos sociais e ambientais (d2004), e informações de responsabilidade socioambiental, é conduzida de forma transparente, ética e pró-ativa, envolvendo todas as comunidades interessadas, por meio dos canais de relacionamento descritos nas tabelas 3.2.b.1 e 4.1.a.2 contando com a parceria da DMA/USEA na realização de encontros, reuniões, audiências públicas, exposições, entre outros, com a participação da força de trabalho. Quando a comunicação requer uma divulgação em massa utiliza-se os recursos disponibilizados pela USCS, que elabora textos ou boletins e encaminha matérias para imprensa regional ou estadual, com divulgação no site da Sanepar e redes sociais. Os critérios adotados para definir as informações que devem ser divulgadas nos diversos canais de comunicação (d2004), são definidos de acordo com as Diretrizes da Empresa sob supervisão e controle das Unidades USCS e USCM, que validam os conteúdos. 4.1.c – Identificação, análise dos requisitos legais, regulamentares aplicáveis às questões sociais e ambientais A URPV identifica e analisa seus requisitos legais com o uso da IT/AMB/0060 (d2004), que orienta sobre os procedimentos de identificação, acesso e atualização das legislações vigentes. A gestão deste processo é realizada pela DMA/USGA, que tem a função de registrar e controlar a atualização da legislação ambiental relativa ao Sistema de Gestão Ambiental – SGA da Sanepar (d1999), utilizando-se de uma lista para verificação da legislação pertinente a novas demandas de produtos e serviços, em seguida esta serve de entrada para alimentação do Sistema de controle e Avaliação da Legislação – CAL. Até 2012 a URPV utilizava como mecanismo de registro/consulta a IA/AMB/0034, que abrange o escopo da ISO 14000:2008. Atualmente (m2013) o registro é feito por meio da IA/AMB/0053 que faz referência as novas Legislações Federais e Estaduais pertinentes às atividades de todas as Unidades da Sanepar. As Unidades da DMA, USGA e USHI, são encarregadas de definir e disseminar os procedimentos ambientais em toda empresa e garantir a gestão da utilização dos recursos hídricos. Essas Unidades mantêm interlocução frequente junto aos órgãos ambientais estaduais como SEMA, IAP, Instituto das Águas do Paraná e Ministério Público, visando entendimentos e adequações no planejamento estratégico da Sanepar a fim de ajustar o cumprimento dos requisitos das legislações vigentes. Os resultados destas análises são traduzidos (d2004) em normas internas, que estão disponíveis no SNS, por publicações de manuais de orientações para desenvolvimento de ações operacionais e ambientais que são acompanhadas por meio do desempenho dos indicadores (ICP, ICE, Licenças, Outorgas). Os casos relativos a sanções e pendências movidas pelo Ministério Público ou Órgão Ambiental (d2004) são tratados e conduzidos diretamente pela Gerência, com acompanhamento por profissional da USJU e representante da DMA para subsidiar as respostas ou defesas, onde, sendo confirmada a infração, é firmado um Termo de URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 27 4. 4.Sociedade Sociedade Compromisso ou Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, com negociação de ações e metas a serem cumpridas. Como forma de evitar a geração de ações ou pendências legais, a URPV cumpre as normas que regulamentam as atividades inerentes aos processos do saneamento ambiental, bem como, realiza ações de melhoria, conforme descrito na Tabela 4.1.c.1. O controle dos requisitos legais e regulamentares é realizado pelo controle dos principais padrões de trabalho (ver Tabela 1.2.d.1). Tabela 4.1.c.1 – Principais ações para melhoria e cumprimento dos requisitos legais Lei ou Dispositivo Legal Tipo de regulamentação Ações da Unidade para melhoria e cumprimento Portaria 2.914/2011 – Ministério da Saúde Controle da Qualidade da Água. Controle de Qualidade da água em todas as fases de produção; comunicação periódica da qualidade da água aos órgãos fiscalizadores e consumidores em geral. Resolução 430/2011 -CONAMA Qualidade do Esgoto para disposição final. Tratamento de 100 % do esgoto coletado e controle do esgoto tratado com divulgação dos resultados do tratamento, atendendo ao dispositivo . Lei Federal - 8666/93 Licitações e Contratos. Utilização da Norma federal que regulamenta as formas de estabelecimento de licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, publicidade, compras, alienações e locações . Contratação Direta, Convite, Atendimento a regras estabelecidas pela estrutura da Companhia, nas contratações RESOLUÇÃO CONJUNTA Tomadas de Preços, de obras, serviços e compras estruturadas de acordo com a as normas vigentes, - 100/2012 Concorrência Internacional. relativas aos fluxos e ritos, estabelecidos pela Circular 01/03 – DP. Código de Defesa do Consumidor. Lei 8.078/90 Lei Federal 7.347/85, Dano Ambiental. alterada p/ MP 2.180-35/01 Adequação e aplicação de normas internas para atendimento aos dispositivos legais e disponibilização do Manual de Clientes da Sanepar. Tratamento de 100% do esgoto coletado; alocação de recursos e elaboração de projetos para minimização dos impactos ambientais dos processos (tratamento terciário dos efluentes, tratamento dos resíduos de ETEs). Decreto-Lei 5.452/43 CLT – Consolidação das Leis Aplicação dos dispositivos da lei nas relações trabalhistas; busca de assessoria Trabalhistas. jurídica para evitar ações não conforme. Decreto Estadual 3.926 Regulamento dos serviços – A prestação de serviços é realizada conforme o disposto em cada capítulo e artigo Sanepar. aprovado pelo governo do Estado. Decreto Estadual 5.316/74 Recursos Hídricos. Os sistemas de tratamento de esgotos estão autorizados por licenças ambientais e atendem as exigências do licenciamento. 4.1.d – Seleção e promoção de ações de desenvolvimento sustentável de forma voluntária Com o objetivo de atender a Política Ambiental da Sanepar e promover ações com vistas ao desenvolvimento sustentável, a Sanepar criou em 2003 a DMA e em 2004 instituiu as CRMAs, para atender as necessidades de desenvolvimento de ações ambientais e educativas das diversas Unidades da empresa, visando a sensibilização dos empregados, comunidades e demais partes interessadas. Com a reestruturação da DMA (m2011), as CRMAs foram substituídas por um representante da DMA/USEA, dando continuidade ao trabalho em nível global para toda a empresa, ou na forma de convênio ou cooperação regional firmada junto com as Unidades. Assim, as ações de promoção de sustentabilidade, respondendo a Política Ambiental Corporativa e ao objetivo estratégico de “Assegurar a gestão ambiental” são desenvolvidas pela organização com o engajamento da força de trabalho (d2004), sendo que a seleção destas ações está fundamentada na PAI que prioriza ações para aspectos considerados de maior relevância para mitigação dos impactos (ver 4.1.a) e nas necessidades da sociedade (ver 3.1.b) e das demais partes interessadas (ver Tabela 1.2.a.1). As principais ações que a Unidade promove ou apoia na região, bem como as parcerias formadas estão demonstradas na Tabela 4.1.d.1. Para conscientização e envolvimento dos empregados, clientes, parceiros e fornecedores, o Comitê do Programa Use o Bom Senso, sistematizou o desenvolvimento de ações de conscientização, avaliação e controle, visando a verificação da disseminação e aplicação do programa em todas as áreas e localidades da Unidade. Outras formas de desenvolver parcerias, conscientizar e envolver a força de trabalho e demais partes interessadas, são identificadas por meio de ações de interação apresentadas na Tabela 1.2.a.1 e 4.1.a.2, resultando na efetivação de diversos programas apresentados na Tabela 4.1.d.1. O cumprimento das responsabilidades ambientais e sociais conta com a participação efetiva da força de trabalho. Cabe destacar que os empregados voluntários que participam dos programas socioambientais e de eventos de educação ambiental e institucional, passam por processo de capacitação antes de transmitir as informações ao público participante do evento. Tabela 4.1.d.1 – Principais ações implementadas: preservação e recuperação do ecossistema Público Principais ações alvo Manutenção do Programa de redução do consumo de energia elétrica em todas as Eficiência USEM-NO unidades operacionais, controle mensal das faturas, identificando os desperdícios e Sociedade energética GPDO adotando ações corretivas e preventivas; Gestão do custo por meio do SCI de Energia Elétrica Combate a Combate ao desperdício de água pela metodologia de controle a perdas: ResultadoSociedade USDO Perdas Água do IPL 2011 = 129,66 | 2012 = 121,41 | 2013 = 111,07 e clientes Programa / atividades Parceiros URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II * Início P m2008 P m2012 28 4. 4.Sociedade Sociedade Tabela 4.1.d.1 – Principais ações implementadas: preservação e recuperação do ecossistema Público Parceiros Principais ações alvo Poder FMMA Destinação mensal de 0,8% a 1,0% da receita da Sanepar / URPV aos Municípios Municípios Concedente Eventos de DMA/USEA, Participação na Agenda Unificada (participação em datas de motivos ambientais); educação USCS, exposição de estandes em feiras e eventos; palestras em escolas, universidades e Sociedade socioambiental Órgãos Públicos clubes de serviços. Participação de empregados da Sanepar nos CMMAs para garantir o CMMA Municípios desenvolvimento de projetos voltados a proteção ambiental com os recursos Sociedade repassados pela Sanepar ao FMMA. Municípios, Execução de Programas Fundo Azul, em parcerias com demais órgãos ambientais, Fundo Azul Sociedade Emater visando a conservação de águas de mananciais de abastecimento público. Sec. Meio Ambiente, Programa Se Promover a correta ligação de esgoto a rede coletora considerada fator primordial Saúde, PM, IAP. Ligue na Rede para a promoção de saúde pública, qualidade ambiental e de vida da população. Sociedade Ministério Público Averbação de Elaboração de documentação para averbação das Reservas Legais nos imóveis USPONO/DMA Sociedade Reserva Legal rurais (Captações de Água e ETEs), na abrangência da URPV. *Atuação: P- Promotora A – Apoiadora Programa / atividades * Início A d2005 P D2004 A d2006 P d2004 P m2010 P d2006 O controle dos programas/atividades de desenvolvimento sustentável é realizado por meio do acompanhamento das ações definidas na planilha PAI e no sistema de reuniões. 4.2 – Desenvolvimento social 4.2.a – Identificação das necessidades da sociedade Alinhada aos objetivos estratégicos “Promover a Universalização do Saneamento Ambiental” e “Atuar com Responsabilidade Socioambiental” a URPV (d2004), identifica as necessidades para melhoria da atuação social da organização por meio dos mecanismos de interação descritos na tabela 1.2.a.1, sendo mais específicos os contatos frequentes mantidos pelos membros da Alta Direção com representantes das Prefeituras Municipais e Câmaras de Vereadores, que encaminham as demandas dos munícipes. As necessidades das comunidades carentes são identificadas junto as Secretarias da Ação Social das Prefeituras Municipais e Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense), que desenvolvem projetos e ações voltados ao atendimento social da população de baixo Índice de Desenvolvimento Humano e Social – IDH. O setor de Assistência Social da USRH mantém contatos permanentes com esses órgãos e consegue identificar e traduzir as necessidades dos segmentos carentes da comunidade em diversos programas de ação social, a serem desenvolvidos corporativamente ou via promoção local, orientando a URPV como será sua participação nesses projetos (ver tabela 4.2.b.1). As outras formas de identificação ocorrem por meio de notícias veiculadas nos órgãos de imprensa, contatos voluntários mantidos por empregados com diversas comunidades carentes, solicitações que são encaminhadas à Sanepar, entre outros. As necessidades e expectativas identificadas são analisadas e traduzidas em requisitos de desempenho (d2004) pela Alta Direção por meio do Sistema de Reuniões, definindo a abrangência do programa, destacando quais comunidades serão beneficiadas e formas de atendimento de acordo com a necessidade o Comitê do Programa Use o Bom Senso participa desta análise (m2011) e todos os programas de desenvolvimento social são convebidos em parceria com as demais Unidades de Serviços que atuam na área de abrangência da URPV (m2008). Como exemplos de atendimento a necessidades identificadas, destacam-se: • Participação dos empregados como doadores de sangue para Regional de Saúde, em razão das intensas campanhas desenvolvidas para aumento do cadastro de doadores; • Direcionamento dos resíduos recicláveis oriundos do Programa Use o Bom Senso à Cooperativa de Seleção de Materiais Recicláveis e Prestação de Serviços de Paranavaí – Coopervaí, mediante a assinatura de Termo de Responsabilidade de destinação; • Direcionamento das doações da Campanha do Agasalho para o Provopar local (d2011), houve doações de cobertores para outras entidades como: Ação Social (CRAS – Loanda) (m2013), Asilo de Paranavaí (m2014); • Parcerias com o Rotary com participação dos empregados da URPV na Campanha de Vacinação para erradicação da Poliomelite (d2009); • Implantação de tarifa social e custo reduzido da ligação de água e esgoto nos conjuntos habitacionais enquadrados no Programa Federal “minha casa, minha vida”; • Comunidades vizinhas – pela ação social e cadastro tarifa social. As necessidades das comunidades vizinhas às instalações são identificadas pelos próprios empregados lotados nos setores que mantêm relacionamento frequente com os moradores (d2004). Necessidades especiais são encaminhadas à Alta Direção, que de acordo com a natureza da demanda, promove encontro posteriores com a comunidade para discussão do atendimento. Outra forma de atender as necessidades das comunidades vizinhas é a parceria com as Secretarias de Ação Social para levantamento de famílias para implantação de tarifa Social. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 29 4. 4.Sociedade Sociedade Essas informações são utilizadas para subsidiar o planejamento estratégico da URPV e definição das formas de atendimento. O controle é realizado pelos gestores do programa Use O Bom Senso. 4.2.b – Seleção e desenvolvimento de projetos sociais para o desenvolvimento regional e nacional Atendendo o objetivo estratégico de “Atuar com responsabilidade socioambiental”, o direcionamento de esforços como critério para seleção de projetos sociais (d2004) é realizado de acordo com procedimentos sistematizados que apontam maior impacto social positivo, programados pela estrutura corporativa (USRH) ou promovidos pela URPV com a participação dos empregados. Todos os projetos são desenvolvidos de forma contínua ou periódica, conforme as demandas já previstas para épocas específicas, como exemplo das campanhas do agasalho, Natal sem fome e auxílio às entidades. Também ocorre o direcionamento de esforços de voluntários no envolvimento em grupos de Conselhos e Comitês externos, representando a Sanepar para desenvolver programas de interesse da sociedade. As Secretarias da Ação Social das Prefeituras Municipais e Provopar, que desenvolvem projetos e ações voltados ao atendimento social da população de baixo IDH, são as principais fontes de identificação das necessidades. Os principais projetos sociais que a URPV desenvolve ou apoia estão na Tabela 4.2.b.1. O controle da seleção e verificação do êxito e desenvolvimento dos projetos sociais é realizado por meio do Sistema de Reuniões. Tabela 4.2.b.1– Principais projetos sociais Objetivo Projeto/Atividade Use o Bom Senso Campanha do agasalho Ano / Freq. • Separação dos resíduos gerados nas áreas administrativas, seleção de materiais recicláveis, recolhimento e depósito até a destinação gratuita a Coopervaí; m2011 • Direcionamento dos resíduos recicláveis oriundos do Programa Use o Bom Senso à Permanente Cooperativa de Seleção de Materiais Recicláveis e Prestação de Serviços de Paranavaí – Coopervaí, mediante a assinatura de Termo de Responsabilidade de destinação Ação corporativa anual de doação de roupas e agasalhos entre os empregados, para doação às d2004 entidades de Ação Social de cada município. Anual Ação corporativa anual de doação de brinquedos às entidades de Ação Social de cada município, as quais repassam as famílias carentes. Auxílio ao Hospital do Doação voluntária anual de empregados para auxílio financeiro aos hospitais (Curitiba, Londrina, Câncer Maringá e Cascavel), descontado em folha de pagamento. Campanha de Natal d2004 Anual d2007 Anual * P P P P Conselho Municipal de Meio Ambiente Conselho Plano Diretor Participação de empregados no Conselho Municipal de Meio Ambiente, com o objetivo de acompanhar as ações voltadas ao meio ambiente. Participação de empregados no Conselho de Desenvolvimento Urbano, o objetivo é analisar projetos de empreendimentos que podem provocar impactos ambientais ou sociais. d2006 A m2009 Mensal A Formação de Agentes Ambientais Projeto Fera Com Ciência Atividade de formação de agentes ambientais, multiplicadores, sendo professores Estaduais e Municipais, agentes de Saúde. Projeto do Governo de Estado integrado a políticas educacionais da SEED. A Sanepar participa fornecendo a infraestrutura e palestras, orientações e visitas técnicas. m2010 Eventual d2006 Bienal Dia Nacional de Ação Voluntária (DNAV) Treinamento para Encanadores Promover a cultura e o voluntariado, oferecendo serviços nas áreas de cidadania, educação, esporte, lazer, saúde e artes. Em parceria com a Agência do Trabalhador e Prefeituras, a URPV oferece um curso de capacitação em instalações hidráulicas e serviços de encanador. d2003 Anual m2008 Eventual Comitê de Combate e Equipe multidisciplinar, reúne representantes de diversos setores da administração pública para Prevenção à dengue estudar ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue. Programa do Governo do Estado do Paraná, com o objetivo de oferecer serviços gratuitos que Paraná em Ação promovam cidadania e inclusão social da população. m2011 Eventual d2005 Eventual O Programa Menor Aprendiz foi implantado na Sanepar em 2005, através de convênio com o Instituto de Ação Social do Paraná – IASP e tem como alicerce o princípio de que a segregação d2005 não recupera, ao contrário, degenera. O contato diário com pessoas e situações lhes proporciona Permanente educação, respeito, cidadania, aprendizado e capacitação para o trabalho. Promover a cidadania através da utilização de oficinas para confecção de enfeites com material reciclável. Inclusão social, pois todos os materiais utilizados no desfile e enfeites pela cidade foi m2011 Projeto Natal Cidadão desenvolvido pela Escola Renascer, que trabalha com crianças portadoras de deficiência Anual Solidário intelectual. Programa Menor Aprendiz P A A A P A A P A P *Atuação P - promotora A – apoiadora URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 30 5. 5.Informações InformaçõeseeConhecimento Conhecimento 5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO 5.1 – Informações da organização 5.1.a – Identificação e tratamento das necessidades de informações O gerenciamento das informações é fundamental para subsidiar a tomada de decisão em todas as áreas, para integrar os processos da cadeia de valor, para elaborar e acompanhar o planejamento estratégico da empresa. A identificação das necessidades de informações acontece (d2004), no processo de formulação das estratégias, nos diversos níveis de reunião (ver Tabela 1.1.d.1), nas auditorias de gestão e também no cotidiano de trabalho quando os empregados apresentam suas necessidades à chefia imediata. Esta identificação e a seleção de informações a serem disponibilizadas são feitas de forma a atender a Política de Comunicação e as orientações estratégicas que se desdobram no planejamento da Unidade. As informações disponibilizadas subsidiam análise mensal dos resultados dos indicadores e tomada de decisões. A gestão é fundamentada em três tipos básicos de informações: • Informações corporativas (d1998): são identificadas pelas áreas gestoras dos sistemas informatizados, as quais têm como atividades fundamentais discutir e analisar, com todas as Unidades da Sanepar, a real necessidade das informações e a forma de tratamento, coleta, seleção, formatação e disponibilização destes dados. • Informações internas: a URPV, desde a sua criação, identifica as necessidades de informações sistematizadas para apoiar a análise de desempenho mensal e o monitoramento diário dos processos, por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e durante o processo de Planejamento Estratégico anual, que permitem tratar as informações de forma a prever o crescimento do negócio e a partir disso, definir as ferramentas e sistemas necessários para armazenamento, controle, disseminação, acesso e segurança das informações. Outras formas de obtenção de necessidades para definição de sistemas de informação são as auditorias de gestão e nas rotinas diárias, onde os empregados identificam e apresentam suas necessidades e repassam, diretamente, à Liderança. • Informações Externas: Obtidas por meio da prática de benchmarking, além de documentos, correspondências, meios de comunicação, pesquisas em Internet e outros, as informações externas são utilizadas para busca pela melhoria de processos e práticas de gestão. O controle das práticas de identificação das necessidades de informação é feito por meio do monitoramento, pelos Coordenadores dos processos, do desenvolvimento das atividades em todos os níveis, assim como pelo sistema de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). 5.1.b – Definição dos sistemas de informações Identificadas e tratadas as necessidades de informações pelas áreas gestoras ou pela Alta Direção da URPV (d2004), é realizada análise para definição do sistema de informação de acordo com a complexidade e abrangência da informação: • Informações corporativas: Os sistemas corporativos são desenvolvidos pela USTI, e são aplicados conforme cronograma de implantação mantido pela própria USTI, de forma a sustentar o conjunto de aplicativos (ver Tabela 5.1.b.1) em uso na Sanepar. Também fazem parte das informações corporativas, circulares, resoluções, atas de REDIR e outros, para orientar os processos da Unidade. • Sistemas de informações Locais: Quando a necessidade é de menor complexidade e de abrangência local, o sistema é desenvolvido, implantando e melhorado pelos próprios empregados da Unidade Regional, seguindo prazos e controles definidos pelos Coordenadores dos processos, do desenvolvimento das atividades em todos os níveis, assim como pelo sistema de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). Os principais sistemas de informações, formas de disponibilização, disseminação, finalidade, área gestora e periodicidade de atualização, estão descritos nas Tabelas 5.1.b.1 e 5.1.b.2. Tabela 5.1.b.1 - Sistema de informações – Corporativos Sistema Início Disponibilização SGC (d2004) Terminal Online e Intranet SCT (d2004) Terminal Online SIS (d2004) Terminal Online Objetivo Processo Possibilita acesso e atualização de todos os dados cadastrais dos clientes, solicitação de serviços, manutenção de redes e ligações, atualização de dados, emissão de documentos de apoio e módulo com Tabelas. Sistema direcionado ao Atendimento ao Público, possibilita Comercial informações em tempo real no Processo Comercial, gerenciamento de corte, religação e análise de faturas, implantação de ligações de água/esgoto. Sistema de informações contábeis que possibilita a verificação do orçamento de resultado e do sistema detalhado de custos da Unidade, comparando-os com as metas do Plano de Gestão (Planejamento Planejamento Estratégico). Permite efetuar coleta de dados de outras unidades e Controle possibilitando benchmarking e também o lançamento e recebimento de notas de serviços internos, meio utilizado para faturamento da prestação de serviços entre áreas internas. Disponibiliza dados gerais da empresa e específicos da Unidade, nos aspectos físicos, operacionais, econômicos, de pessoal e comerciais. Todos os Neste sistema são lançados dados para o fechamento dos indicadores Processos das Unidades e da empresa. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Área gestora Atualização USCM Diária USCT Mensal APE Mensal 31 5. 5.Informações InformaçõeseeConhecimento Conhecimento Tabela 5.1.b.1 - Sistema de informações – Corporativos Sistema Início Disponibilização SISWeb (d2007) Intranet SQA (d2004) Terminal Online GRH (d2004) Terminal Online FatoR Hweb (d2004) Intranet SFI (d2004) Terminal Online e Intranet ART (d2006) SAPIENS (d2007) Terminal Online HDS (d2004) Terminal Online SGM (d2004) Terminal Online SMA (d2004) Terminal Online SAM (d2004) Intranet CEF (d2002) Planilhas SQS Sistema da Qualidade (d1998) Intranet Sistema Normativo (d2004) Intranet Portal da DO (d2006) Intranet Correio Eletrônico Intranet Internet BIS On Line (d2004) Diálogo (d2004) TDS (d2008) SGP Intranet Intranet Impresso Intranet Terminal Objetivo Processo Área gestora Sistema para alimentação das informações que compõem o planejamento estratégico, e acompanhamento dos resultados e metas dos indicadores, resultado das análises e justificativas dos desvios. Permite a consulta Todos os sobre planos de ação e resultados de outras Unidades da Sanepar, a APE Processos partir de 2012, permite registro de Atas de Reuniões. Sistema possui informações estratégicas sobre concessões e possibilita alimentar as informações sobre visitas realizadas ao Poder Concedente. Sistema para registro dos resultados das análises de água e esgoto das Produção de Unidades, executa a consistência desses dados e apresenta o resultado Água e USAV do ICP e o ICE, além de disponibilizar os laudos e relatórios das Tratamento amostras. de Esgoto Sistema utilizado para monitoramento dos processos de admissão e Recursos USRH demissão de empregados. Humanos Utilizado para alimentação e consulta de dados referentes a recursos Recursos humanos, como folha de pagamento, horas extras, afastamentos, USRH Humanos informações da FUSAN relacionadas a descontos dos convênios médicos. Sistema utilizado para registro, processamento e automação do tratamento das informações financeiras de todas as Unidades. Administrativ Proporciona informações para auxiliar a execução dos processos USFI o / Financeiro financeiros nos níveis operacionais, gerenciais e estratégicos. Migrou em 2013 para o Portal da Diretoria Financeira. Controle gerencial da conta telefônica, disponibiliza faturas dos telefones Administrativ USTI agrupados na Unidade. o / Financeiro Permite o acompanhamento dos volumes micromedidos por grupo de USDO e Comercial leitura. USTI Help Desk Sanepar – Sistema de controle de manutenção de equipamentos de informática e comunicação que permite a abertura, Administrativ USTI acompanhamento e fechamento de chamados para os equipamentos que o apresentaram defeitos. Sistema que registra e controla todas as solicitações e execuções de serviços de manutenção em rede emitidas pelo SGC. Promove o Comercial GPDO gerenciamento eficaz dos serviços com o objetivo de atender as Redes USCM expectativas dos usuários quanto a prazo e qualidade dos serviços. Permite a gestão de materiais entre os postos avançados regionais e a Administrativ USMA sede da Unidade de Serviços de Materiais. o Disponibiliza consulta das informações dos materiais disponíveis na Administrativ USMA USMA para utilização em obras, melhorias e consertos das redes e o equipamentos e/ou unidades da Sanepar. Sistema que efetua fiscalização qualitativa, por amostragem dos serviços GPDO oriundos do SGC, realizados no dia, com emissão automática e aleatória Redes URPV de protocolos e endereços. A fiscalização permite avaliar a qualidade dos serviços do prestador de serviços. Sistema da Qualidade Sanepar, lançada nova versão com melhorias em 2013, – incorporou sistemas já existentes em um só Portal, compreende: RACP – Relatórios de Ações Corretivas e Preventivas, RO – Relatório de Ocorrências, Todos os DMA RAI – Relatórios de Auditorias Internas (ISO 9001, ISO 14001, MASPP e processos Qualidade Programa Use o Bom Senso); RAE – Relatórios de Auditorias Externas (ISO 9001 e ISO 14001); BIP – Banco de Ideias e Práticas; EMQ – Equipes de Melhorias da Qualidade; Sistema que controla todos os padrões de trabalho documentados da Sanepar. Permite proposição e alteração de documentos, os quais são Todos os APE controlados, analisados e aprovados, conforme PF/NEG/001, IT/NEG/001 processos e IT/NEG/002. Lançada nova versão em 2014. Canal virtual permanente que possibilita o desenvolvimento através do acesso, da troca e do compartilhamento de informações, com a disponibilização de manuais, relatórios de avaliação de desempenho das Unidades, artigos e seções específicas tais como: Todos os USDO Processos Desenvolvimento operacional; Processo de água e esgoto; Automação ;e Desenvolvimento do capital intelectual DO. Seguindo o PF/INF/0005, disponibiliza o ambiente para troca de mensagens, informações sobre e-mails corporativos, listas de unidades, Todos os USTI endereços e avisos, facilitando a comunicação entre os empregados. Processos Pode ser acessado de fora da empresa. Jornal virtual da Sanepar que divulga as ações relacionadas à empresa, a Todos os USCS qualidade, meio ambiente, cultural, social, entre outras. Processos Jornal corporativo da Sanepar que divulga as ações relacionadas à Todos os USCS empresa, qualidade, meio ambiente, cultural, social entre outras. Processos Todos os Sistema que controla a tramitação de documentos pela empresa. USTI Processos Permite que a Unidade acompanhe todos os itens que compõem o Administrativ USIA URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Atualização Diária Diária Diária Diária Diária Mensal Diária Diária Diária Diária Diária Diária Eventual Eventual Diária Diária Diária Mensal Diária Diária 32 5. 5.Informações InformaçõeseeConhecimento Conhecimento Tabela 5.1.b.1 - Sistema de informações – Corporativos Sistema Início Disponibilização (d2004) Online SOS (d2010) Intranet SGF (d2010) Terminal Online GRH (d2012) Intranet SCD (d2013) Intranet Objetivo Processo Área gestora patrimônio, verificando valores corrigidos dos bens, valores residuais de o depreciação e executando baixas e inclusões no patrimônio. Sistema Ouvidoria da Sanepar tem por finalidade o cadastro e acompanhamento das reclamações, solicitações e informações realizadas pelos clientes diretamente a Ouvidoria da Empresa. Estas reclamações Comercial Ouvidoria são registradas e repassadas as Unidades responsáveis que dentro de tempo hábil respondem ao Cliente e registram a tomada de decisão. Produção de Sistema de Gerenciamento de Faturas, com análise mensal das faturas Água e lançadas; e análise de supressões no fornecimento de energia elétrica GPDO Tratamento sem aviso prévio. de Esgoto Sistema Treinamento e Desenvolvimento, tem por finalidade definir critérios para identificar necessidades de treinamento, providenciar e Todos os registrar as ações de treinamento dos integrantes do Sistema de Gestão USRH Processos da Qualidade e acompanhamento das competências do quadro de pessoal. Sistema utilizado para cadastrar contas correntes de empreiteiros, prestadores de serviços, fornecedores e empregados da Sanepar no Todos os USFI cadastro de credores do Sistema Financeiro - SFI, objetivando o Processos pagamento das obrigações da Companhia mediante depósitos/créditos nas suas Contas Correntes. Atualização Diária Mensal Diária Diária Tabela 5.1.b.2 – Sistema de informações – Locais Sistema Desde Murais Informativos de Resultados (d2007) Disponibilização Objetivo Processo Área gestora Murais e painéis instalados em todos os locais de fluxo da força de trabalho onde são disponibilizadas informações diversas da empresa e Todos os URPV Mural das Unidades, como resultados de desempenho dos indicadores Processos Estratégicos e Operacionais. Permite o Controle Operacional e de Qualidade do Processo de Produção Produção SCI URPV Intranet de água e controle operacional de Esgoto, sistema implantado a nível Redes (d2006) corporativo (m2013); Permite o acesso de dados e informações entre as bases regionais e as Todos os Bases Regionais Rede Lógica URPV localidades que não são informatizados, possibilitando o registro de todos processos (d2004) e Telefônica os dados e o atendimento em tempo real. Coord. CCO Supervisório Sistema de automação operacional da ETA Paranavaí. Produção Industrial (d2000) ETA Sistema para projeção de volumes (micromedido, faturado) e previsão de Planejamento SPWeb URPV Intranet Receitas. Sistema utilizado para o planejamento, com alimentação de e Controle d2007 variáveis como: Previsão de dias de consumo, ligações, etc... Permite o acompanhamento dos resultados financeiros em comparação Planejamento SCF URPV Planilha aos valores projetados e subsidia a análise de desempenho e e Controle (d2007) planejamento estratégico. Sistema apoio para as Coordenações da URPV, utilizando a Base de dados comercial (arquivo SGCF), podem ser emitidas vários tipos de Administrativo relação/listagem de matrículas; Relação de Troca de Hidrômetro SISCO , Comercial, URPV Intranet respeitando as diretrizes estratégicas, várias opções de Pesquisa de Operacional, (d2006) Matrícula bem como o preenchimento de Termo de Tarifa Social para Redes, DMA agilização no atendimento ao Cliente, acompanhamento e recuperação de Débitos, etc... Planilha para identificar os aspectos ambientais e definir os critérios para Todos os PAI URPV Planilha a avaliação dos impactos ambientais associados às atividades, produtos (d2011) processos e serviços das áreas da Unidade. Controle Horas Extras E Permite o acompanhamento da execução de horas extras e de Recursos Planilha URPV Sobreaviso sobreaviso em comparação com as metas estabelecidas. Humanos (d2008) Informativo que disponibiliza diversas informações aos colaboradores da NewsLetter da Todos os Intranet e URPV URPV, como: eventos, indicadores, aniversariantes do mês, programa URPV Processosl Mural (d2012) Use o Bom Senso, e outras... Sistema informatizado WEB que disponibiliza utilitários para facilitar e auxiliar os empregados da Unidade e agilizar o acesso à informação. Incluindo : 4. Informações das Coordenações; 5. Gestão do MASP-P; 6. Disponibilização dos resultados dos Indicadores Estratégicos; Portal URPV Todos os 7. Informações sobre a gestão da CIPA; Intranet URPV (d2013) processos 8. Informações sobre Excelência da Qualidade; 9. Dados da Associação (AESP); 10. Canais de comunicação: Fale com o Gerente; Fale com a Cipa; 11. Sistema de Reuniões; 12. Atas de Reuniões; 13. Entre outras informações. Diagnóstico Planilha Conjunto de planilhas para acompanhamento da situação dos ativos de Todos os Des. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Atualização Diária Diária Diária Diária Diária Mensal Mensal Anual Mensal Mensal Diária Anual 33 5. 5.Informações InformaçõeseeConhecimento Conhecimento Tabela 5.1.b.2 – Sistema de informações – Locais Sistema Desde Operacional (d2004) Disponibilização Objetivo Documentosinfraestrutura operacional existentes na Unidade. Processo Área gestora Atualização processos Operacional A disponibilização das informações necessárias aos usuários é realizada por meio eletrônico (d1996), pela rede corporativa de dados denominada Intranet, interligando todas as Unidades e funcionando 24 horas por dia. O acesso às informações disponibilizadas é assegurado aos usuários por meio de um parque de computadores, que são atualizados e ampliados de acordo com as demandas planejadas, sob coordenação da USTI, contando hoje com um índice de 1,8 empregados por computador. Essa Unidade também monitora os usuários internos quanto ao uso da rede, verifica a disponibilidade dos sistemas, o tempo de acesso de cada usuário, sendo oferecido de maneira pró-ativa o serviço ininterrupto de suporte e resposta a possíveis problemas por meio do help desk. Os sistemas de informação eletrônicos estão em permanente processo de aprendizado, sempre com a coordenação da área gestora e participação das áreas usuárias da empresa, para identificação de melhorias necessárias para disponibilização das informações com maior segurança, rapidez, agilidade e facilidade. O uso rotineiro destes diversos sistemas eletrônicos promove a contínua melhoria no processo de captura, organização e disponibilização dos dados, de forma a permitir uma melhor gestão do negócio como um todo, pois há uma centralização, fluidez e coerência na tomada de decisão pelas áreas envolvidas. O controle e a comunicação sobre a identificação das necessidades de informações são realizados por meio do sistema de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). 5.1.c – Infraestrutura para disponibilização das informações aos usuários internos e externos Visando compatibilizar o crescimento da demanda por informações, a URPV (d2004), procura adequar a sua infraestrutura para que atenda as necessidades internas e externas, com base no PF/INF/0001 que estabelece critérios de utilização dos recursos tecnológicos disponibilizados pela USTI. A IT/INF/0039 define padrões e normalização para solicitação de expansão/acesso a rede corporativa (até 2011 para localidades com mais de 2500 ligações de água e a partir de 2012 passou a ser para localidades com mais de 1500 ligações); de soluções de conexão à rede corporativa em eventos externos; de acesso à rede corporativa por prestadores de serviços. Tais solicitações são realizadas formalmente pelo Gerente à USTI, com antecedência a sua necessidade, a qual realizará estudo de viabilidade técnica financeira para atender ou não a solicitação. O PF/INF/009 estabelece diretrizes corporativas e padroniza procedimentos referente à aquisição, transferência, atualização tecnológica, manutenção, substituição e locação de equipamentos de informática. Atendendo ao objetivo estratégico “Investir no Desenvolvimento Institucional” e para sustentar a disponibilização de todas essas informações por meio eletrônico, a USTI mantém constante atualização da infraestrutura, rede de comunicação e softwares, fazendo com que pequenas localidades estejam ligadas à rede da Sanepar em tempo real, além de monitorar os usuários internos, quanto ao uso da rede e softwares disponibilizados, verificando a disponibilidade dos sistemas, o tempo de acesso de cada usuário, oferecendo de maneira pró-ativa, o serviço ininterrupto de suporte e resposta a possíveis problemas por meio do help desk. Para garantir o acesso rápido e fácil às informações a URPV, durante o processo de Planejamento Anual (d2004), identifica suas necessidades de infraestrutura de informática, motivada por expansão de atividades e/ou aumento de quadro funcional, prevendo a necessidade de investimento. As necessidades apontadas pelas áreas são encaminhadas para a USTI, seguindo a IT/INF/0039, que procede a avaliação das demandas, consolida as necessidades e específica os equipamentos, para produzir a aprovação dos recursos e o processo de compra de forma centralizada. Como refinamento no processo de disponibilização de informações para usuários internos foi o aumento gradativo nos locais com acesso à rede corporativa de dados. Outra melhoria tecnológica é a troca em 2012 dos antigos MCP por Palms para realização da emissão de faturas. Francamente nas Questões estruturais (ver 6.3.b) e dos externos (d2001), pela pesquisa de satisfação dos clientes (ver 3.2.d). O controle da compatibilização da infraestrutura para disponibilização das informações aos usuários internos e externos é realizado por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e dos resultados das pesquisas. 5.1.d – Garantia da segurança das informações A gestão da segurança e atualização das informações é realizada por meio dos procedimentos descritos na Tabela 5.1.d.1, que visam assegurar e tratar as informações para a eficácia dos sistemas. Requisitos Atualização Confidencialidade Integridade 5.1.d.1 - Segurança das informações Solução Corporativa Solução Local As informações são atualizadas, diariamente, pelos empregados com chave de acesso aos sistemas, de acordo com a necessidade de cada localidade e nível de acesso específico (d2004). O acesso aos sistemas informatizados segue o PF/INF/0007 e é controlado de acordo com a utilização de cada empregado, sendo garantida, por meio de cadastramento de identificação do usuário e de senha forte, seguindo as melhores práticas de segurança vigentes no mundo corporativo, com nível de acesso específico aprovado pelo Gerente. A USTI e o Gerente, possuem acesso a cada equipamento da sua Unidade e podem monitorar o uso de aplicativos e outras ferramentas (d2004). Os sistemas corporativos permitem o rastreamento do Os principais sistemas locais são alimentados por usuário que cadastrou a informação, por meio de profissionais e técnicos especializados, utilizando padrões URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 34 5. 5.Informações InformaçõeseeConhecimento Conhecimento Requisitos Disponibilidade 5.1.d.1 - Segurança das informações Solução Corporativa Solução Local definidos nos documentos normativos. A segurança das senhas de acesso, sendo parametrizados para garantir informações prioritárias de cada usuário é garantida por meio a segurança (d2004). A USTI realiza backup de backup (PF/INF/0014) (d2008), para os dados não (IT/INF/0006, IT/INF/0007 e IT/INF/0008), mantém corporativos é mantido Sistema de Cópia de Segurança antivírus, sistemas firewall, que garantem a proteção automatizado para os principais processos como CCO, Portal da rede de computadores, dos sistemas, dos dados e URPV, SCI, Cadastros de Água e Esgoto, Planejamento, das informações contra invasões e acessos não Projetos, Diagnóstico Operacionais, entre outros. Para outros autorizados. tipos de dados como Planilhas de Controle é destinado um espaço em servidor específico. A infraestrutura do sistema de informação corporativa e local garante suporte e acessibilidade em regime contínuo, por meio do sistema online (d2004). Para as localidades que não dispõem de acesso à rede informatizada, as demandas são atendidas com o envio de informações em meio físico (relatórios, planilhas, manuais, pastas e outros). Além de consulta, via telefone, no sistema informatizado mais próximo, considerando a estrutura de Bases Regionais. Quando da inserção da chave de acesso ao microcomputador é aberta tela com termo de confidencialidade onde o usuário se compromete a tratar as informações da empresa de maneira confidencial (d2012). O controle da segurança das informações corporativas é de responsabilidade da USTI, e das informações específicas da URPV é realizado conforme os principais padrões de trabalho (ver Tabela 1.2.d.1). 5.2 – Ativos intangíveis e conhecimento organizacional 5.2.a – Identificação dos ativos intangíveis Buscando atender ao objetivo estratégico “Aprimorar a gestão do conhecimento”, a Sanepar busca o diferencial competitivo por meio da identificação dos principais ativos intangíveis que proporcionam valores agregados à organização. São considerados ativos o mercado, capital humano, infraestrutura operacional e propriedade intelectual. O ativo de mercado é composto pela carteira de clientes da Sanepar e a credibilidade da sua marca, conforme descrito em 3.1. Além de ser um ativo financeiro, a marca é, sobretudo, estratégica, divulgada por meio de malas diretas, placa institucional, e-mail de comunicação e principalmente pela excelência na prestação de serviços de saneamento, interferindo no desempenho e imagem da gestão governamental. As concessões mantidas junto às Prefeitura Municipais são consideradas também como um importante ativo de mercado. O ativo de mercado é identificado pela importância da empresa no cenário regional e nacional, considerando os reconhecimentos recebidos nos últimos anos, conforme Tabela 5.2.a.1. Desde a criação da Unidade Regional é considerado capital humano o conhecimento adquirido pelos empregados, quando compartilhado e colocado em prática, documentado de maneira a assegurar sua retenção na organização e que tenha agregado valor aos produtos e serviços. O ativo capital humano é identificado nas práticas de gestão em trabalhos colaborativos e interdisciplinares, melhoria de processos, métodos aplicados, conhecimento adquiridos em treinamentos, diversos cursos de capacitação e práticas adquiridas na atividade profissional, entre outros. Os ativos de infraestrutura operacional são identificados e mapeados durante o processo de desenvolvimento do diagnóstico operacional, que ocorre anualmente, de posse deste diagnóstico são desenvolvidos planos de melhorias para manter estes ativos (d2005). Os ativos de propriedade intelectual são os desenvolvidos pelos seus profissionais, técnicos e especialistas, na implantação de tecnologias inovadoras, como aproveitamento de lodo de esgoto para agricultura, além de procedimentos operacionais, administrativos, comerciais e gerenciais padronizados e registrados no SNS. Os principais ativos intangíveis da URPV são descritos na Tabela 5.2.b.1. Ano Tabela 5.2.a.1 – Reconhecimentos recebidos pela Sanepar Reconhecimento Evento Organizador Jornal Indústria e Comércio Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente 2010 Melhor empresa do Setor de Saneamento e Habitação V Ranking das Sociedades Anônimas. 2010 Primeiro lugar, na categoria Educação Ambiental, com o projeto Educação Socioambiental em Saneamento como Ferramenta para a Revitalização da Bacia do Rio Palmital. Chamada Pública para identificar práticas inovadoras de revitalização das bacias hidrográficas em todo Brasil. 2010 2011 Maior empresa do setor Serviços Públicos do Sul do Brasil e 26ª entre as 500 grandes dos três estados sulinos. Empresa campeã setorial na categoria Água e Saneamento. Melhores Empresas Públicas. 2012 PNQS – Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento. 2012 Prêmio SESI – Qualidade no Trabalho. 2012 Maior Empresa de Serviços Públicos da Região Sul. 2013 PNQS – Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento. 500 maiores empresas do Paraná, Santa Revista Amanhã. Catarina e Rio Grande do Sul. 1000 maiores Empresas do Brasil. Prêmio Valor 1000. 500 melhores Empresas brasileiras. Jornal Brasil Econômico. PNQS – Troféu Prata – URCP; PNQS – Troféu Bronze – URCM; ABES PNQS – Distinção – N1 – URTO. Prêmio SESI Qualidade no Trabalho (PSQT). SESI. Análise de demonstrações financeiras das 500 maiores empresas do Paraná, Santa Revista Amanhã. Catarina e Rio Grande do Sul. PNQS – Troféu Ouro – N2 – URCM PNQS – Troféu Prata – N2 – URUM, Abes PNQS – Troféu Bronze – N1 – URFI, URPV, URTO 2010 URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 35 5. 5.Informações InformaçõeseeConhecimento Conhecimento 5.2.b – Como os principais ativos intangíveis são desenvolvidos e protegidos Os ativos intangíveis citados em 5.2.a, são desenvolvidos e protegidos corporativamente dentro dos processos das Unidades gestoras (d2004), formado por profissionais que detêm pleno conhecimento e domínio do assunto. Os ativos desenvolvidos e protegidos no âmbito da URPV estão apresentados na Tabela 5.2.b.1. Tabela 5.2.b.1 – Ativos intangíveis Propriedade Intelectual Infraestrutura Operacional Humanos Ativos de Mercado Capital Intelectual Ativos Desenvolvimento Proteção Informações da Pesquisa de Satisfação do Cliente – Imagem; Manual de Aplicação da Logomarca Sanepar; Ações na Bovespa; Site Institucional. Padrão de Identificação Visual; Certificação NBR Marca Sanepar ISO 9001:2008; Certificação NBR ISO 14001:2004. Metas contratuais firmados com os municípios; Contrato de PEC 21 (Proposta de Emenda à Constituição): Renovação das Concessões com atualização para Contrato Programa ou de determina exclusividade às empresas públicas de Programa Concessão para prestação de serviços de saneamento ambiental no Paraná. Informações cadastrais e históricas de todos os clientes Monitoramento da variação de consumo de disponibilizadas no SGC; Rol de Clientes Especiais; grandes clientes; investimentos programados para Carteira de Clientes Crescimento na quantidade de PHS aprovados; Tarifa atendimento a futuras demandas; diferenciada para baixa renda, pequenos comércios e Recadastramento contínuo dos clientes da Tarifa entidades assistenciais. Social. Avaliação pelo PCCR, que reconhece o Práticas de capacitação e desenvolvimento; Incentivo à Escolaridade, desenvolvimento pessoal e nível de conclusão do ensino médio; Incentivo ao trabalho em Conhecimento e responsabilidades (ver 6); Reconhecimento das equipe; Programa de Incentivo à educação e especialização Desenvolvimento boas ações individuais ou coletivas, com emissão técnica. de carta de elogio. Práticas de capacitação e desenvolvimento (ver 6.2); Avaliação pelo PCCR; Lideranças Formais Programa de desenvolvimento gerencial (ver 1.2.c); Melhoria das condições estruturais para Tratamento das informações da Pesquisa Fale Francamente e Informais desenvolvimento das atividades (ver 6.3.c). Avaliação do PCCR; Empregados Práticas de capacitação e desenvolvimento (ver 6.2); Cursos de especialização e participação em especialistas Capacitação didática para transmissão de conhecimentos. eventos técnicos. Redes de abast. De Levantamento anual da situação dos ativos de água e coleta de Aplicação do PPI – Planejamento Plurianual de infraestrutura, durante o processo de Diagnóstico Esgoto, Estações Investimentos (ver 2.1). Elevatórias, ETAs, Operacional de Água e Esgoto. ETEs, entre outros. Sistema de Ver Item 5.1. Segurança da Informação – Tabela 5.1.d.1 Informações Processos Atualização contínua dos processos, procedimentos e dos Segurança da Informação – Tabela 5.1.d.1; procedimentos, cadastros técnicos; Documentos Normativos Controlados. manuais técnicos e Sistema Normativo (SNS). cadastros. Tecnologias, Incentivo ao trabalho em equipe; metodologias, Capacitação e desenvolvimento para utilização de novas Compartilhamento do conhecimento; processos e tecnologias; Elaboração de Relatórios Técnicos. dispositivos Participação em encontros técnicos, feiras e congressos; desenvolvidos pelos Visitas de benchmarking. empregados 5.2.c – Compartilhamento e retenção do conhecimento da organização Atendendo ao objetivo estratégico “Aprimorar a Gestão do Conhecimento”, o conhecimento na URPV é retido/protegido (d2004), por meio de ações gerenciais: • Desenvolvimento do capital humano em treinamentos, capacitações, especialização, participação em seminários e congressos, publicação de trabalhos, confecção e registro no SNS de manuais e procedimentos; • Os empregados que se destacam na aplicação do conhecimento adquirido melhorando, ou implantando novas práticas podem ser multiplicadores do conhecimento no “Programa Banco de Talentos” (m2011), que aprimora esses conhecimentos com curso preparatório para instrutores; • A norma IT/RHU/0105 prevê indenização para Instrutor Interno, como forma de incentivo ao compartilhamento de informações (m2013); • Projetos corporativos como “Excelência da Manutenção”, “Qualidade da Água – Excelência Humana” e “Tratando o Esgoto – Ambiente Legal”, são temas de treinamento e capacitação destinados aos empregados da operação e manutenção da Sanepar e terceirizados, ministrados por instrutores internos, indicados pelas Unidades. Atualmente a URPV conta com empregados que além de suas atividades atuam como instrutores internos; • Disponibilização de empregados para atuar como auditores internos do MASP-P e Programa Use o Bom Senso, proporcionando a troca de conhecimento e experiência entre Unidades. • O Banco de Ideias Sanepar – BIS, ferramenta da qualidade disponibilizada na Intranet (d1997), que permite reter e compartilhar ideias, inovações e melhorias de processos, foi migrado para o SQS como BIP URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 36 5. 5.Informações InformaçõeseeConhecimento Conhecimento – Banco de Ideias e Práticas (PF/NEG/0009) (m2012). No caso da URPV o registro é interno em planilhas eletrônicas; • O SNS – Sistema Normativo da Sanepar, disponível para consulta a todos os empregados da empresa, (d2004), é o instrumento de registro e compartilhamento dos procedimentos documentados que definem a padronização das atividades desenvolvidas em todos os processos da empresa, os quais são controlados, analisados e aprovados, conforme PF/NEG/0001, IT/NEG/0001 e IT/NEG/0002; • A retenção do conhecimento ocorre, também (d2006), com o Programa Gestão por Competência, hoje denominado PCCR (ver 6.1.d), que busca reter seus empregados por meio da promoção profissional e salarial, conforme seu desempenho e avaliação; • Visando capacitar facilitadores que poderão desenvolver, implantar, coordenar e manter Projetos de Gestão pela Qualidade (d1999) a Escola Sanepar da Qualidade em convênio com Universidades, capacita facilitadores nas ferramentas da qualidade. A URPV conta com 2 alunos formados em anos anteriores e um aluno na turma na Escola de 2014; • Além da possibilidade de crescimento pessoal e profissional, como forma de reter e atrair pessoas, a empresa disponibiliza um conjunto de benefícios (ver Tabela 6.3.b.1), referência no mercado de trabalho e acompanhada pelo indicador Índice de Satisfação com Benefícios (Fundação Sanepar) aferido durante a pesquisa Fale Francamente e que nos últimos anos têm tendência positiva; O controle das práticas de compartilhamento e retenção do conhecimento é realizado por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1), bem como, pelo acompanhamento do Planejamento de Treinamentos que passou a ser pelo sistema GTS – Gestão de Treinamentos Sanepar (m2012). URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 37 6. 6.Pessoas Pessoas 6. PESSOAS 6.1. Sistemas de trabalhos 6.1.a – Definição e implementação da organização do trabalho Visando o alto desempenho e inovação, a Diretoria da Sanepar faz a definição de sua estrutura organizacional formal de cargos, e o conselho de Administração – CAD faz a validação(d1998). A última melhoria que afetou a URPV foi à criação das Gerenciais Gerais (m2011), fazendo com que a Unidade passasse a responder diretamente a GGNO. Tabela 6.1.a.1 – Organização do Quadro de Pessoal Permanente O PCCR – Plano de Cargos, Carreiras e Carreira Cargos Exigência Remuneração, é gerenciado pela USRH e defineProfissionais de Nível Superior Profissional Formação de nível Superior procedimentos, políticas de administração deTécnico Profissional de Nível Técnico Formação de Nível Médio Profissional Técnico pessoal e salários, a estrutura técnica, os perfis Médio Técnico de carreira profissional, habilidades desejadas e Nível Médio Formação de Nível Médio Operacional as atribuições de cada cargo. Os cargos são definidos para atender as demandas organizacionais da Sanepar e estão descritos na Tabela 6.1.a.1. Essa segmentação reduzida permite uma mobilidade de cargos proporcionando a multifuncionalidade, não caracterizando desvio de função e colaborando com o alto desempenho e busca de inovações da organização. Conforme Tabela Per. 06, a URPV está estruturada em processos principais e de apoio (d2004), de forma que as Coordenações organizam-se em equipes, com atividades e escalas sistematizadas, nos quais os padrões de trabalho são definidos conforme o SNS. O grau de autonomia das funções formais da organização pode ser verificado na Tabela 6.1.a.2. Tabela 6.1.a.2 – Grau de Autonomia da Força de Trabalho Incentivando as praticas Função Propor Aprovar Definir Gerir Melhorar sistematizadas na busca da Gerentes e Coordenadores X X X X X X X X X excelência de gestão, a URPV Profissionais X X X promove ações de melhoria paralela Gestores e Técnicos Administrativos, comerciais X X a estrutura formal por meio do e operacionais incentivo do trabalho em equipe. Estagiários e aprendizes X X Visando suprir as dificuldades de distância em relação à sede da Gerência (Paranavaí), a URPV criou estruturas informais denominadas Bases Regionais (d2004), dividindo a Unidade em 5 regiões: Paranavaí, Paraíso do Norte, Paranacity, Nova Londrina e Loanda. Como melhoria no acesso e disponibilização de informações, (m2012) foi criada a base regional de Alto Paraná. As bases possuem autonomia e são responsáveis por sua microrregião fornecendo estrutura de atendimento online, recebimento e repasse de informações. As informações obtidas por meio das bases regionais subsidiam diversos processos para a tomada de decisão, bem como disseminação rápida de informações corporativas e retorno das decisões tomadas a todos os empregados. A URPV prima pela comunicação eficaz incentivando o trabalho em equipe nas diversas áreas e localidades (d2004), demonstradas na Tabela Per. 020. Estas equipes desvinculadas da estrutura formal atendem as necessidades emergenciais, e/ou estratégicas, e garantem a tomada de decisão rápida e eficaz por parte da Liderança. Para desenvolvimento de atividades estratégicas para organização, como por exemplo, problemas surgidos durante o auxílio na elaboração do PMSB, equipes e comitês são formados por empregados vinculados ao assunto e especialistas visando sua solução rápida e eficaz. O sistema de trabalho conta ainda com estagiários, que por meio de atividades supervisionadas, possibilita a oportunidade de aprendizado prático em áreas ou atividades relacionadas à sua formação escolar por um período máximo de dois anos. O controle e verificação da eficácia da organização do trabalho implementado são realizados por meio do Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1) e dos padrões de trabalho (SNS). 6.1.b – Seleção e contratação de pessoas O processo de seleção e contratação de pessoas (d1972) é definido por meio de procedimentos específicos, controlados pelo USRH, para cada modalidade, conforme segue: • Empregados Efetivos: a Sanepar promove (d1990), concursos públicos periódicos, conforme disposto na Constituição Federal de 1988, os quais são submetidos à análise e aprovação da Secretaria de Administração do Estado, sempre em parceria com alguma instituição de ensino, como a UFPR e a UEL. O concurso é realizado em consonância com as estratégias e as necessidades da organização, para suprimento de vagas disponíveis ou geração de cadastro de reserva técnica, mantido a disposição para atender o surgimento de novos postos de trabalho. Visando igualdade de oportunidades para todas as pessoas, o concurso misto, podendo se candidatar tanto empregados da empresa quanto pessoas da comunidade em geral, desde que preencham os requisitos estabelecidos em edital. Os requisitos de seleção e contratação são determinados pela Sanepar considerando o Planejamento Estratégico, o modelo de negócio, a legislação vigente e o PCCR. • Estagiários (d1972): convênio mantido com a Central de Estágios do governo do Estado do Paraná para promover junto às instituições de ensino o processo de aprendizagem de estudantes de nível médio e superior, preparando-os para o ingresso no mercado de trabalho. A seleção é realizada por meio da análise URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 38 6. 6.Pessoas Pessoas do currículo escolar e entrevistas. Os estagiários são supervisionados pela coordenação da área, a qual deve validar um relatório mensal de atividades. A URPV, executa procedimentos para movimentação interna de empregados (d2004), controlada pela USRH por meio de AQL. A URPV prima pelo desenvolvimento e qualificação das pessoas na busca da excelência e por entender que o conhecimento possibilita oportunidades nas funções atuais e futuras. As oportunidades de movimentação internas dos empregados visam promover o reconhecimento (ver 6.1.d) e compatibilizar de forma transparente a satisfação profissional com a carreira e as competências para o alcance das metas. Outros critérios também são utilizados para a movimentação interna: • Quando uma vaga é aberta, antes do preenchimento por um novo empregado, a Coordenação consulta os empregados com maior tempo de empresa sobre o seu interesse de mudança de local de trabalho, mediante análise dos requisitos de desempenho e competência do interessado, efetuando a adequação da lotação; • Quando há reestruturação que exija movimentação de pessoal na atividade em cidades diferentes, a Unidade utiliza critérios de escolha para minimizar os transtornos, estabelecendo uma oportunidade de retorno ao local de origem. Quando há carência de pessoal em determinada área, e existindo empregado com compatibilidade de função e requisito de desempenho para o preenchimento, o Gerente, em consenso com as Coordenações ou até com outras Unidades, autoriza/negocia a transferência interna. Ações de Integração (d2004)– a URPV promove a integração das pessoas recém-contratadas com a cultura organizacional, conforme segue: no período inicial de contratação, o Gerente e coordenador da área apresentam ao empregado os princípios e valores da Unidade e realizam uma descrição detalhada das atividades, das quais será responsável. O novo empregado de posse dessas informações tem maior subsídio para decidir sua permanência ou não na Organização; para o empregado habilitado e contratado, o seto de RH da URPV entrega o Manual de Segurança, apresenta a estrutura organizacional da Sanepar, fornece orientações referentes a frequência e normas. Em 2011, com a revisão dos Princípios, Valores e Mapa Estratégico da Empresa, foi entregue uma cartilha corporativa comunicando esse novo conteúdo, e como melhoria a partir de 2012 a Unidade por meio da Alta Direção passou a entregar a “Cartilha de Valores”, contendo informações referentes às Políticas Corporativas, Visão e Código de Ética da Unidade (ver Tabela 1.1.a.1); Outra forma de integrar novos empregados é por meio do programa “Conhecendo a Sanepar”, corporativo (d2002), que promove a integração dos novos empregados lotados na URPV, por meio do repasse de informações institucionais (PCCR e PPR), benefícios oferecidos como plano de saúde, previdência complementar, políticas de segurança e medicina do trabalho, incluindo também visitas nas principais unidades operacionais (ETAs, ETEs, escritórios de atendimento). A partir de 2012 o programa passou por melhorias principalmente na carga horária que passou para 3 dias com apresentação de áreas Corporativas. A Coordenação da lotação do novo empregado, promove a integração deste na equipe, buscando agilizar a sua inserção nessa nova cultura e prepará-lo para o exercício da sua função, com programação de treinamentos, sendo iniciado no local de trabalho durante as atividades. O conjunto de normas, resoluções, documentos do SNS e procedimentos internos são apresentados durante este processo. Após estas etapas o Coordenador avalia o desempenho do empregado, com preenchimento de relatório de avaliação encaminhado ao Gerente e finalmente a USRH. Este relatório informa o nível de aptidão do empregado para desenvolver as atividades de acordo com a função a que foi contratado. Os novos empregados de transferências internas são integrados na equipe com a programação de treinamentos e apresentação aos documentos normativos inerentes a sua nova atividade. O controle das práticas de seleção e contratação e integração é realizado por meio do cumprimento das etapas contratações pela USRH; acompanhamento do plano de capacitação e treinamento pela URPV; por meio do Sistema de Reuniões; auditorias de Gestão/Processo; e pesquisa de satisfação interna “Fale Francamente”. 6.1.c – Avaliação de Desempenho Atendendo aos objetivos estratégicos de “Promover a satisfação das pessoas” e “Aprimorar a gestão do conhecimento”, a Sanepar implantou, o Sistema de Gestão por Competências (d2006. Com consultoria de empresa externa e participação da Diretoria da Sanepar e consultores internos (m2011) ocorreu uma reavaliação e alteração do Sistema de Gestão por Competências, passando a ser denominado Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Sanepar – PCCR. Este plano faz parte de um modelo de gestão por competência e resultados (m2013), que visa estimular a busca de alto desempenho, o alcance de metas e incentivar e proporcionar o crescimento pessoal e profissional dos empregados e líderes (Diretores, Gerentes e Coordenadores). A avaliação de desempenho das pessoas consiste na mensuração do atendimento das competências pelo empregado, desdobradas em conhecimentos, habilidades, atitudes, atributos comportamentais, a entrega do empregado, nível de produtividade e efetividade, bem como a apuração dos resultados dos indicadores. O processo de avaliação anual ocorre com base no ciclo PDCA, onde são planejados os resultados e metas; desenvolvidas as competências e habilidades; avaliados os resultados e identificados os pontos insuficientes, para promover ações de melhoria. Nesse programa todos os empregados, incluindo os líderes, são avaliados, anualmente, pelos superiores imediatos. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 39 6. 6.Pessoas Pessoas Em 2011, enquanto a USRH revisava e atualizava o Programa de Gestão por Competências, a avaliação se deu apenas por meio dos resultados dos indicadores para todos os níveis e funções. Coordenado pela USRH, o PCCR determina, com critérios claros e transparentes, o crescimento profissional do empregado e regulamenta as normas de ingresso, avaliação, remuneração e movimentação salarial dos empregados nas carreiras da Sanepar. A movimentação na carreia é condicionada ao resultado do ciclo de avaliação anual, sendo alternadas como promoção por antiguidade ou promoção por merecimento. As principais melhorias implementadas nesse Programa, foram as definições de competências específicas para a função gerencial e a inclusão de duas novas dimensões no Ciclo de Avaliação dos empregados – Institucional e Setorial, além da Dimensão Individual, cada qual com seu peso específico (Tab. 6.1.c.1), descritos abaixo: I. Dimensão Institucional – Tabela 6.1.c.1 – Dimensões da avaliação de desempenho Grupo InstitucioSão os critérios de Setorial Individual avaliado nal avaliação comuns a todos Competências: os empregados da Empregados 50% 30% Entrega – 60% Indicadores: Sanepar, que refletem os Comportamentais – 40% Transversais – 20% 20% Competências: resultados estratégicos da Setoriais – 50% Entrega – 30% Empresa; Gerentes 50% 30% Result. Diretoria – 30% Comportamentais – 20% II. Dimensão Setorial – São Gerenciais – 50% os critérios intermediários de avaliação, que perfazem os resultados a serem alcançados pelas unidades organizacionais e segmentados segundo a estrutura organizacional vigente; III. Dimensão Individual – Representa os critérios de avaliação individual relacionados às competências comportamentais e de entrega. Para os ocupantes de cargo gerencial, além das competências individuais, também são avaliadas as competências gerenciais. A Tabela 6.1.c.2 descreve as competências por natureza. Gerenciais Comportamentais Entrega Natureza Tabela 6.1.c.2 - Dimensão Individual – Competências a serem avaliadas Competência Conceito Capacidade de se adaptar às diversas situações que a atividade requer. Reage positivamente a Proatividade/ mudanças necessárias. Tem facilidade de adaptação para utilização de novos métodos, Adaptabilidade procedimentos e estratégias. Está sempre pronto para aprender/assumir novas atividades. Capacidade de direcionar-se, ter foco para os resultados de suas atividades/ trabalho, conforme os Orientação para resultados padrões estabelecidos. Compreensão das metas e objetivos da empresa/Unidade e compromisso na busca dos resultados pretendidos. Relação entre volume de trabalho executado em determinado espaço de tempo. Execução do Produtividade trabalho dentro dos prazos estabelecidos, considerando os recursos disponíveis, complexidade das ações e desafios encontrados. Capacidade de executar atividades, prestar serviços de forma organizada, clara, consistente, Qualidade precisa e criteriosa, conforme os padrões estabelecidos. Conduta consciente de seus próprios atos, originária da compreensão que necessita ter de seus Conduta ético funcional deveres funcionais. Capacidade de cumprir normas e diretrizes da empresa. Capacidade de buscar novos conhecimentos na execução das demandas diárias, compartilhar Gestão do conhecimento conhecimentos com os demais empregados da empresa e documentar o conhecimento que possui e situações específicas e diferenciadas. Gestão e melhoria de Capacidade de identificar possibilidades de melhorias nos processos/atividades e produtos com os processos quais atua, buscando melhores resultados. Capacidade de relacionar-se, conviver, interagir com os outros, ser cortês, respeitoso, comunicarRelacionamento se, dar e receber feedback e ter postura colaborativa. Capacidade de cooperação com toda a interpessoal e trabalho em equipe, integração e disposição para colaborar na execução de serviços para um objetivo comum equipe ou para melhoria da produtividade geral. Articulação/Comunicação Capacidade de interagir, de transmitir ideias e de argumentar com coerência e clareza, interna e interna e externa externamente, promovendo feedback sempre que necessário. Capacidade de catalisar esforços de forma a atingir ou superar os objetivos da empresa, estabelecendo um clima motivador, à formação de parcerias e estimulando o desenvolvimento da Liderança equipe, adotando atitudes cabíveis, mesmo frente a situações mais complexas e distintas de sua rotina. Negociação e solução de Capacidade de conduzir o entendimento entre as partes interessadas, estabelecendo um diálogo conflitos adequado, na busca de equilíbrio e soluções satisfatórias. Capacidade de fazer escolhas de forma ponderada e segura, levantando alternativas e analisando Tomada de decisão a oportunidade e a viabilidade para a decisão tomada. O processo de avaliação consiste em 3 etapas: • Autoavaliação – onde o empregado faz sua autoavaliação, levando-se em consideração as competências de entrega e comportamentais, bem como gerenciais, quando for o caso; • Avaliação gerencial – avaliador (superior hierárquico formal – Coordenador e/ou Gerente) faz a avaliação do empregado nos mesmos itens e; • Avaliação de consenso – reunião entre avaliador e avaliado, na qual são acordados e consensados todos os itens em avaliação. Como forma de estimular o desempenho profissional dos empregados, o Sistema prevê o desenvolvimento do empregado na sua carreira, este atrelado ao resultado da avaliação das dimensões: institucional, setorial e individual, sendo suas promoções alternadas por antiguidade e merecimento. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 40 6. 6.Pessoas Pessoas O controle da prática de avaliação de desempenho ocorre por meio do cumprimento do cronograma de aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração. 6.1.d – Remuneração, Reconhecimento e Incentivos O PCCR (m2012 – ver 6.1.c) passou a ser o instrumento principal de estímulo ao alcance de metas por meio da remuneração, que por meio dos itens de avaliação “melhoria de processos” e “orientação para resultados”, além das novas dimensões compostas por indicadores institucionais e setoriais, incentiva a busca por inovações e o crescimento profissional de cada um, visando o alto desempenho e a cultura da excelência, premiando os empregados que apresentem bom desempenho com promoções salariais. Aqueles que não alcançam índices mínimos nos resultados da avaliação são estimulados à melhoria de desempenho para que, no próximo ciclo de avaliação, possam obter melhor resultado. Para isso, o PCCR prevê a definição de Planos de Melhorias para estes empregados. As avaliações e seus requisitos também estimulam a volta de empregados aos bancos escolares e para cursos de interesse da organização, os quais a Sanepar concede incentivo financeiro. Como forma de incentivo, que constitui um importante instrumento para promover a mobilização pelo desafio, condicionando seu recebimento ao alcance de metas corporativas, é o Programa de Participação nos Resultados – PPR (d1999), os empregados são estimulados a atingir as metas anuais de indicadores pré-determinados, visando o recebimento de uma remuneração como prêmio. Os indicadores e a forma de distribuição do montante destinado ao PPR são acordados dentro de uma comissão constituída por representantes indicados pela Empresa, pelos Sindicatos e um representante eleito pelos empregados, tendo como base o lucro da empresa apurado no ano anterior e a legislação pertinente. O estímulo da força de trabalho no alcance de resultados é buscado, (d2004), comunicando a todos a formulação do planejamento anual. Coordenado pela Alta Direção, o planejamento estratégico e seu monitoramento são descentralizados, (ver 2.1.b e 2.2.d), ao colaborar neste processo todo, o empregado considera-se responsável pelas metas, e com isso visa sempre à melhoria das práticas, otimizando estes resultados. Além das práticas citadas acima, a URPV promove o reconhecimento e o estímulo no alcance das metas por meio da participação dos empregados nas atividades descritas na Tabela 6.1.d.1. As práticas são controladas pela Coordenação de planejamento e USRH. Tabela 6.1.d.1 – Formas de Reconhecimento e incentivo Prática Descrição Ocorre anualmente (d2004), a confraternização entre os empregados da URPV, empregados das Unidades parceiras, empregados das empresas terceirizadas, com o objetivo de incentivar a integração entre estes e familiares. Reconhecimento por Homenagem aos empregados que completam 15, 20, 25 e 30 anos de serviços tempo de serviço na com entrega de bottons (d2004), como forma de reconhecimento e agradecimento, empresa pelo comprometimento com a empresa, durante esses anos. Homenagem com entrega de Placas aos empregados recentemente aposentados Aposentadoria por como forma de agradecimento e reconhecimento pelos serviços prestados tempo de serviço (d2004). Parceria com Associação de empregados é promovida a integração dos Confraternização empregados através de evento referente ao encerramento do exercício e anual comemoração pelas conquistas obtidas (d2004). A URPV reconhece os empregados com os feitos, idéias, e trabalhos Reconhecimento desenvolvidos que se destacam, através do envio de e-mail, menção em reuniões pelo desempenho e eventos de confraternização (d2008). Reconhecimento Grupo Individual Dia do Trabalhador Compartilhado X X X X X X X X X 6.2 Capacitação e desenvolvimento 6.2.a – Identificação das necessidades de capacitação e desenvolvimento As necessidades de capacitação e treinamento são identificadas utilizando-se de sistemática de avaliação (por exemplo PCCR), estratégias da Unidade definidas no planejamento estratégico e na análise de causas de não conformidades que podem apontar a necessidade de melhoria de capacitação da força de trabalho. As práticas de de identificação das necessidades de capacitação e desenvolvimento, apresentadas na Tabela 6.2.a.1, contam com a participação das próprias pessoas e dos líderes da Unidade. O resultado dessa identificação é registrada na matriz de treinamento e desenvolvimento (d2004), a qual foi incorporada pelo Sistema GRH no módulo GTS – Gestão de Treinamentos Sanepar (m2012), em ambiente web, onde são registrados todos os treinamentos demandados pela Unidade para o ano seguinte, dando maior garantia e assegurando a execução dos processos relativos a capacitação. A Alta Direção faz a supervisão deste processo, assegurando o atendimento das necessidades de desenvolvimento requeridas para as funções atuais e futuras. Tabela 6.2.a.1 – Identificação de necessidades de capacitação e desenvolvimento Formas de identificação Necessidades de treinamento É encaminhando pelo setor de RH da Unidade, formulário específico a toda força de trabalho para que cada empregado manifeste suas necessidades de treinamento. Após esse levantamento, o Manifestação individual Gerente valida as informações para posterior agregação a Matriz T&D. Além disso, no decorrer do do empregado ano, havendo a necessidade, pode ser solicitado a Alta Direção treinamentos ou cursos específicos. Plano de Cargos, Durante a fase de avaliação dos requisitos, cada empregado é entrevistado pelo seu superior, Carreira e quando são identificadas deficiências de desempenho que podem ser corrigidas com programas URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Início/ Freq. d2004 / Anualmente m2006 / Anualmente 41 6. 6.Pessoas Pessoas Tabela 6.2.a.1 – Identificação de necessidades de capacitação e desenvolvimento Formas de Necessidades de treinamento identificação Remuneração - PCCR de capacitação e desenvolvimento. Estratégias da O planejamento pode apontar para a necessidade de mudanças de processos, novos organização equipamentos, expansões e outros desenvolvimentos que impactam a capacitação das pessoas. Sempre que há alteração de procedimentos quanto ao método e/ou utilização de novas Nova metodologia ou tecnologias, são levantadas necessidades de treinamento das pessoas que estão envolvidas nos tecnologia processos. Situações de risco que exigem domínio, controle e habilidade, necessitam de reciclagem contínua, Levantamento CIPA como treinamentos de combate a incêndio e direção defensiva. Empregados recém-admitidos ou remanejados de outra função são capacitados e desenvolvidos Iniciantes na função na nova atividade. Observação na rotina Todos os empregados são observados em suas rotinas de trabalho pelo superior, facilitando a diária identificação de deficiências e necessidades de treinamentos. As não conformidades identificadas nas avaliações internas e externas, e as revisões obrigatórias Avaliações internas e nos documentos do Sistema Normativo da Sanepar, a cada 24 meses, também proporcionam a externas reciclagem constante de toda força de trabalho. Identifica necessidade de treinamento com base no levantamento dos riscos físicos, químicos, PPRA biológicos. Início/ Freq. d2004/ Anualmente d2004 / Permanente d2006 / Permanente d2004 / Permanente d2004 / Permanente m2006 / Permanente d2004 / Anualmente Estas necessidades são revisadas anualmente e são relacionadas a Matriz de Treinamento que integra o plano de gestão, e é controlada pelo setor de RH/URPV e por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). 6.2.b – Concepção dos programas de capacitação e desenvolvimento A concepção dos programas de Capacitação de Desenvolvimento é realizado de forma corporativa (d2005) PELA USRH durante o processo de planejamento estratégico, na forma de subprogramas. Estes programas elaborados a partir da Matriz de Capacitação e Desenvolvimento contemplam as necessidades das Unidades, evantadas nas diversas formas de identificação citadas na em 6.2.a. Essa prática caracteriza a concepção dos programas de capacitação e Desenvolvimento, voltados às estratégias da Unidade, uma vez que é realizada a análise de macro e microambiente, visando suprir as necessidades da organização, garantindo o êxito das estratégias e o desempenho individual das pessoas. A matriz da URPV contempla programações locais e corporativas, com acompanhamento e controle mensal de cumprimento dos cronogramas previstos para atender as necessidades de cada membro da estrutura, subsidiando o índice de capacitação anual da Força de Trabalho. Todo treinamento ou curso realizado é registrado pela USRH, no histórico curricular do empregado e é disponibilizado no F@toRH/Web para consultas. A metodologia dos treinamentos está estruturada conforme descrição a seguir: Programa de Educação Profissional – Tabela 6.2.b.1 – Sub Programas de Treinamento e Desenvolvimento visa oferecer aos empregados efetivos, SubConteúdo Alvo Programa condições de planejar sua carreira dentro Treinamentos que visam suprir e reciclar conhecimentos da empresa e complementar sua relacionados aos processos, tais como: Pessoas escolaridade em nível médio e pós- Qualidade da Água – Excelência Humana, Tratando envolvidas nos médio. O programa oferece subsídio Técnico Esgoto – Ambiente Legal, Sistema Comercial, Excelência na processos Manutenção – SGM e Processos Administrativos e de financeiro para os empregados. Planejamento. Multiplicadores Internos – técnicos e Voltado para o conhecimento básico e avançado da especialistas são capacitados informática: Toda força de Informática didaticamente para ministrar cursos e - Informática básica, Informática avançada, Auto Cad e trabalho Instrumentação. treinamentos à força de trabalho. Os Treinamentos que visam atender a mudança de postura e Programas Qualidade da Água – Comporta comportamento das pessoas, dentre outros: Toda força de Excelência Humana, Tratando o Esgoto mental - Postura Profissional, Responsabilidade Sócio Ambiental, trabalho – Ambiente Legal, Use o Bom Senso, Programa Use o Bom Senso e Marketing Pessoal. Gerentes, são alguns treinamentos realizados por Desenvolvimento em: coordenadores multiplicadores. Como melhoria desta Gerencial - Gestão de Pessoas, Liderança e Planejamento e gestores de Estratégico. prática, citamos o programa “Banco de processos Talentos” (m2012), que identifica e Pessoas Cultura da - Gestão Classe Mundial, Norma NBR ISO 9001:2008 e envolvidas nos capacita empregados para serem excelência Escola da Qualidade. processos multiplicadores interdisciplinares no - SIPAT, Combate a Incêndio, Direção Defensiva, Uso de Toda Força de Segurança âmbito da Unidade . cinto trava quedas, e prevenção contra mordedura canina. trabalho Treinamento on the job (d2005)– empregados recém-contratados ou remanejados da função são treinados nos futuros locais de trabalho pelo superior ou outro empregado mais experiente. Visitas técnicas e benchmarking (d2005)– participação de empregados em visitas técnicas e benchmarking, buscando novas alternativas de aperfeiçoamento do trabalho. São registrados aspectos importantes que poderão ser aplicados, adaptados ou melhorados nos processos e/ou locais de trabalho. Ciclo de aprendizado – no ciclo de aprendizado (ver Figura 1.2.e.1), várias demandas de capacitação são geradas e direcionadas às áreas pertinentes para providência e execução, aperfeiçoando os processos gerenciais. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 42 6. 6.Pessoas Pessoas Programa de Capacitação Gerencial (CAGE) – (m2014) tendo como público-alvo gerentes, coordenadores e potenciais líderes da Companhia, o objetivo é desenvolver lideranças para compreensão estratégica do negócio da Sanepar, seu papel na gestão de pessoas, aliado às diretrizes da empresa, ao perfil dos empregados e aos diferentes contextos da Companhia. As práticas de concepção dos programas de capacitação e desenvolvimento são controladas por meio do Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1) e GRH/GTS (m2012), implantado conforme descrito em 6.2.a. 6.2.c – Avaliação da Eficácia dos Programas de Capacitação e Desenvolvimentos A metodologia de avaliação do PCCR (m2012), por meio das competências Comportamental e Entrega, permite verificar a eficácia de treinamentos para as atividades desenvolvidas pelo empregado, observando se houve validade e aproveitamento com resultados satisfatórios com base nas notas obtidas pelos empregados. As respostas subsidiam o preenchimento do Plano de Melhoria Individual, com a indicação e encaminhamento para novos processos de capacitação, que integram a Matriz de Treinamento e Desenvolvimento (ver 6.2.a). Outra forma de avaliação da eficácia de treinamentos ocorre durante a verificação e análise crítica de desempenho (d2004), por meio do acompanhamento dos indicadores pertinentes e o cumprimento das metas estabelecidas, propiciando à Alta Direção relacionar os treinamentos realizados com o aperfeiçoamento dos processos e consequentemente a curva de resultados obtidos no período posterior à capacitação. A prática é controlada durante o cumprimento do cronograma do PCCR e por meio do Sistema de Reuniões. 6.3 Qualidade de vida 6.3.a – Identificação dos perigos e tratamento dos riscos relacionados à saúde ocupacional A URPV atua na identificação e tratamento de riscos relacionados à saúde ocupacional, segurança e ergonomia (d2004), conduzida pelo SESMT, CIPA e Fundação Sanepar, conforme demonstrado na Tabela 6.3.a.1. Os tratamentos dos riscos identificados são realizados por meio de planos de ação inseridos no planejamento, (d2004) e implementados conforme cronograma físico-financeiro. Com objetivo de orientação, quanto ao desenvolvimento seguro das atividades é distribuída a todos os empregados (m2006), inclusive os recémadmitidos, a cartilha de Instruções de Segurança, Saúde Ocupacional e Serviço Social, e quando ocorrem atualizações no documento, à área de RH, realiza novamente está distribuição. Tabela 6.3.a.1 – Identificação dos Fatores de Risco Descrição Identifica os riscos e problemas que os empregados estão expostos nos ambientes de Programa de Prevenção de trabalho. São elaborados planos de ação para minimizá-los ou mesmo eliminá-los, conforme Riscos Ambientais - PPRA NR-9 e IT/RHU/0072. Visa promover a saúde dos empregados, considerando o perfil epidemiológico de cada indivíduo. São realizados, obrigatoriamente, exames médicos ocupacionais anualmente, Programa de Controle Médico e inclusive específicos àqueles que estão expostos a riscos físicos (ruído e vibração), riscos químicos (laboratórios) e riscos biológicos (esgoto). O programa permite o controle das de Saúde Ocupacional condições de saúde dos empregados, tomando medidas preventivas com rastreamento e PCMSO (Exames Periódicos) diagnóstico precoce dos agravos à saúde que estão relacionados às atividades laborais e de doenças crônicas ou degenerativas, conforme NR-7. Levantamento efetuado pelos técnicos de segurança da USRH, em locais de risco, para Inspeção de Segurança do identificação de condições inseguras. A IST é encaminhado para a Coordenação pertinente, trabalho – IST que elabora ações para eliminação dos riscos. Levantamento efetuado pelos técnicos de segurança e engenheiros de segurança do Laudo Técnico de Condições trabalho, visando analisar e identificar os riscos (gravidade/exposição) que cada função está Ambientais do trabalho – LTCAT submetida. Formada por representantes de cada processo e local de trabalho, que se reúnem para Comissão Interna de Prevenção discutir e encaminhar propostas de ações para promover a segurança e saúde dos de Acidentes – CIPA empregados, analisar acidentes e incidentes ocorridos no período e elaborar o Mapa de Risco das edificações ocupadas. Semana Interna de Prevenção Realizada pela CIPA, visa conscientizar os empregados nas questões relacionadas à de Acidentes do Trabalho – segurança no trabalho, por meio de palestras, gincanas, apresentação de peças teatrais, dentre outras. SIPAT Mantidos atualizados em todas as dependências da Unidade, com representação gráfica Mapa de Riscos dos fatores que podem representar riscos à saúde dos trabalhadores, com o objetivo de prevenir, informar e conscientizar. Programas de Medicina Programas: Saúde da Mulher (lançado 2008); Saúde do Homem (lançado em 2009); Novos Preventiva da Fundação Ares -antitabagismo (lançado em 2010). Sanepar Prática Período Anual Anual Quando solicitado Quando Solicitado Reunião mensal Anual Anual Anual Na URPV a atuação da CIPA (formada por empregados da Unidade) é efetiva, onde as reuniões são realizadas mensalmente e os planos de ações oriundos desta, são registrados em ata, que ficam publicadas no Portal URPV, com o cronograma das reuniões e o Plano de Trabalho da Comissão. A Unidade em parceria com a CIPA realiza anualmente treinamentos, voltados à prevenção de acidentes e riscos à saúde ocupacional e segurança, como exemplo, citamos alguns ocorridos entre os anos de 2011 a 2014: Direção Defensiva, Atendimento a Emergências Químicas, Procedimentos de Emergência e Resgate em Espaços Confinados, Segurança do Trabalho na Manutenção de Redes e Ramais, NR-33 Trabalhadores Autorizados e Vigias, NR 35 – Trabalho em altura, Curso de Formação de Cipeiros entre outros. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 43 6. 6.Pessoas Pessoas Tabela 6.3.a.2 – Tratamento à saúde ocupacional Princ. Riscos Tratamento Risco Ergonômico Com base nos levantamentos de riscos ergonômicos feitos por Técnicos de Segurança e sugestão de empregados, são elaborados planos para corrigir as situações. Risco Ambiental (físico, químico e biológico): Ações resultantes do PPRA e implementações de planos específicos para cada situação. Risco de Dependências Químicas: Risco de Incêndio Trabalho em conjunto com a assistente social da USRH, identificando a necessidade de encaminhamento do empregado nestas condições para tratamento médico e acompanhamento. Treinamento anual organizado pela CIPA aproveitando o momento da manutenção e recarga de extintores. Tabela 6.3.b.1 – Benefícios Oferecidos Benefício Plano Previdenciário Plano de Saúde Benefícios Assistenciais Serviços prestados aos empregados Benefícios Pecuniários Descrição Comparação A B C D E F Renda mensal vitalícia normal Renda mensal vitalicia diferida x x x x x x x x x x Renda mensal por invalidez Renda mensal por auxílio-doença x x x x Renda mensal de pensão Abono anual x x Pecúlio Assistência médico hospitalar x x x x x x x x x Assistência odontológica Assistência farmacêutica x x x x x x x x x x x Assistência Oftalmológica Auxílio deficiente x x x x x x x Auxílio funeral Auxílio aquisição de próteses e órteses x x x x x x x Serviço social Biblioteca/videoteca x x x x x x x x x x x Restaurante, cantina e fornecimento de lanche Seguro de vida em grupo x x x x Agência bancária interna Convênio com hotéis para viagens particulares x x x x x x x x x x Garantia da remuneração para empregados x afastados Auxílio invalidez/morte acidental x Tíquete alimentação/refeição Auxílio creche Atividades de ginástica laboral, condicionamento físico e atividades anti-estresse Reabilitação profissional x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Programa de dependência química Programa de atendimento e integração social x x x x x x Programa de preparação para a aposentadoria Programa de gestão financeira x x x x x x x Jogos de integração Jogos do SESI x x x x x Empréstimo pessoal, Programa de Empréstimos emergenciais e empréstimos consignados Programa de Auxílio a Educação x x x x x x x Participação nos lucros e resultados Abono de férias x x x x x x x Auxílio material e uniforme escolar Kit natalino x x Vacinação contra gripe Auxílio Transporte x x x URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II x x x Quando ocorre algum acidente de trabalho, o RH providencia imediatamente a emissão da CAT – Comunicado de Acidente de Trabalho, e encaminha uma cópia para a CIPA e ao SESMT, que emite o Relatório de Investigação de Acidente de Trabalho – RIAT, quando necessário, com o objetivo de identificar as causas e eliminar novas ocorrências. Outras ações são desenvolvidas pela Unidade com o objetivo de identificar, corrigir, tratar e prevenir as situações de perigo, como podemos verificar na Tabela 6.3.a.2 (m2010). A normatização da segurança do trabalho é definida pelos principais padrões de trabalho e Normas Regulamentadoras de segurança. Conforme Tabela 1.2.d.1, a Coordenação de Planejamento e Administração, com acompanhamento da CIPA efetua a distribuição ordenada dos EPIs e EPCs a todos os empregados que realizam as atividades pertinentes. O controle das práticas de identificação dos perigos e tratamento de riscos é realizado pela CIPA, pelo cumprimento do cronograma de planos previstos no PPRA e por meio do Sistema de Reuniões e acompanhamento do cronograma de seu Plano de Trabalho, com supervisão da Alta Direção. 6.3.b – Identificação, análise e utilização das necessidades e expectativas da força de trabalho Além das formas e tratamentos citados no item 6.3.a, outra forma de identificação das necessidades e expectativas das pessoas da força de trabalho, se dá por meio da pesquisa Fale Francamente (ver 6.3.c). A tradução das necessidades em requisitos de desempenho ocorre por meio da “devolutiva”, realizada após a divulgação dos resultados da pesquisa com a participação dos empregados, identifica as oportunidades de melhoria e define os planos de ação por parte da liderança da URPV, para o desenvolvimento de políticas e programas de pessoal e de benefícios oferecidos. A Fundação Sanepar, gestora do Plano de Aposentadoria Complementar e do Plano de Saúde dos empregados, recebem os resultados da devolutiva da pesquisa e incrementam seus benefícios com validação da Sanepar. Como exemplo, citamos a melhoria com inclusão de novos procedimentos no rol de serviços oferecidos pelo Plano de Saúde (Sanesaúde) e aumento da carteira de convênios médicos hospitalares nas últimas duas edições da pesquisa. Inclusive no ano de 2013 a Fundação Sanepar, responsável pela 44 6. 6.Pessoas Pessoas administração do Sanesaúde, recebeu pela terceira vez consecutiva a premiação de Melhor Plano de Saúde do Brasil na modalidade de Autogestão. Para identificação das expectativas e tradução das necessidades do mercado em requisitos de desempenho foi realizado em 2009 um estudo comparativo com empresas públicas e privadas, visando identificar os benefícios oferecidos pelo mercado de trabalho. A comparação foi realizada considerando o porte das organizações, a existência de processos de gestão de pessoas similares e a condição de referência nacional por parte de uma das consultadas, pois essa se apresenta seguidamente entre as melhores empresas para se trabalhar no guia Você S/A – Exame, além de ganhadora do PNQ 2009 e 2012. A Tabela 6.3.b.1 demonstra os principais benefícios oferecidos de forma comparativa ao mercado de trabalho. O controle da prática se dá por meio do cumprimento do cronograma do processo da Pesquisa Fale Francamente e pelo Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1). 6.3.c – Avaliação e Desenvolvimento do bem-estar, satisfação e comprometimento das pessoas Visando atender o Objetivo Estratégico “Promover a Satisfação das Pessoas”, a organização mede o grau de satisfação das pessoas por meio de pesquisa de clima organizacional (d1999), levando em conta os fatores que afetam o bem-estar, satisfação e comprometimento dos empregados, tendo como gestora a USRH. A pesquisa Fale Francamente (d2001), bienal até 2011 quando passou a ser anual (m2012), é a ferramenta oficial de avaliação de satisfação dos empregados. O índice de satisfação dos empregados é mensurado por meio da média dos resultados dos aspectos verificados, demonstrado em 8.4. A pesquisa é disponibilizada a todos os empregados efetivos, via Intranet (m2007), e acessada por meio de senha individual, garantindo a confidencialidade do processo. As pesquisas realizadas, em 2011, 2012 e 2013, a média dos resultados da URPV, foram superiores a corporação no mesmo período (ver Indicador IPe04 do Critério 8). As informações obtidas servem de subsídio para avaliar o grau de bem-estar, satisfação e comprometimento das pessoas e estão divididos em dois requisitos: • Estrutural – mede a satisfação em relação à remuneração, benefícios oferecidos, condições de trabalho, qualidade do ambiente, imagem da empresa, rumo da empresa e desenvolvimento profissional e pessoal; • Relacional – mede a satisfação em relação à liderança, relacionamento entre os colegas, gestão no processo, comunicação, integração, crescimento, reconhecimento e ética. Após o recebimento dos resultados da pesquisa, a Alta Direção da Unidade os apresenta os resultados a todos os empregados. De posse dos resultados, representantes da USRH e empregados considerados formadores de opinião de cada setor, reúnem-se para análise crítica, em um processo denominado de “Devolutiva”. Todos os fatores identificados neste evento são apresentados para Alta Direção em forma de relatório. Para cada ciclo da pesquisa a Alta Direção faz a avaliação e análise do resultado desta devolutiva, com intuito de verificar se as lacunas anteriormente identificadas foram eliminadas com a implementação de melhorias, bem como, subsidiar o processo de Planejamento Estratégico com inclusão de planos de ação no SISWeb (ver Tabela 5.1.b.1), com o objetivo de desenvolver o bem-estar, satisfação e comprometimento das pessoas. Na URPV a Alta Direção emprenha-se no tratamento das principais situações identificadas, com o objetivo de implementar melhorias que mantenham a motivação da Força de Trabalho. As demandas de competência corporativa são encaminhadas às áreas pertinentes. As ações tidas como feedback das áreas ou ações de tratamento concluídas são posteriormente disseminadas pela Alta Direção por meio de canais de comunicação disponíveis e no Sistema de Reuniões. Na Tabela 6.3.c.1 demonstramos o tratamento das principais situações identificadas, bem como as melhorias implementadas. Relacional Estrutural Requisito 6.3.c.1 – Identificação e tratamento dos fatores que afetam a satisfação das pessoas Aspecto Fator Tratamento Desenvolvimento Diminuição na quantidade de treinamentos Treinamentos técnicos para área de operadores de sistemas; profissional e técnicos e relacionados às atividades treinamentos visando o desenvolvimento de multiplicadores por pessoal específicas dos empregados. meio do Programa Banco de Talentos (m2012). Incluídos no Planejamento Estratégico a necessidade de Mobiliários antigos e não ergonômicos; Condições de mobiliários por localidade (d2012); e melhorias da segurança em Parque de informática subdimensionado; unidades operacionais (guarda corpo e grades de segurança) Trabalho Situações de risco de acidentes em altura. (m2013). Ambientes de trabalho inadequados Melhorias operacionais: reformas dos escritórios de atendimento Qualidade do (pintura, ventilação, iluminação, Ambiente ao público. temperatura, etc). Implantação do plano de Cargos, Carreiras e Remuneração – Remuneração Insatisfação quanto aos salários recebidos. PCCR (m2012). Ausência de nivelamento relacionada ao Efetividade na capacitação da Alta Direção, relacionada aos Liderança conhecimento sistêmico, do macro e processos, bem como princípios e valores organizacionais (m2011). microambiente. A Gerência Geral, possibilitou, por meio de reuniões de mensais, a Comunicação inadequada entre a Unidade melhor integração das Unidades Regionais e Parceiras (USEMIntegração e as diversas Unidades parceiras. NO e USPO-NO) (d2011); foram criados os grupos especiais de Trabalho (exemplo: MASP-P) (m2012). Gestão de Inadequação na qualidade de atendimento Visitas aos fornecedores terceirizados para orientação e Processos e comprometimento de fornecedores; esclarecimento quanto aos princípios organizacionais da Sanepar Excesso na utilização de insumos. e sanções legais relativas aos contratos firmados. Efetividade nas ações do Use o Bom Senso (utilização de URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 45 6. 6.Pessoas Pessoas Requisito 6.3.c.1 – Identificação e tratamento dos fatores que afetam a satisfação das pessoas Fator Tratamento documentos eletrônicos, controle de energia elétrica com gestor específico). Inadequação dos procedimentos de Implantação do plano de Cargos, Carreiras e Remuneração – Reconhecimento reconhecimento pelos resultados PCCR (m2012). alcançados. Aspecto A Alta Direção (d2004) incentiva todas as ações que implicam nas melhorias das condições de trabalho, ou que resultem em motivação dos empregados, decorrentes de adequações das condições e ambiente de trabalho. Por meio do Sistema de Reuniões e pesquisa Fale Francamente (d2001)é realizado o controle de satisfação das pessoas na URPV. 6.3.d – Qualidade de Vida A URPV promove, participa e colabora em programas de âmbito regional e corporativo (d2004), buscando assegurar o conforto e tranquilidade dos empregados e familiares. De acordo com os programas são incluídos exempregados aposentados. Os eventos e atividades oferecidos fora do ambiente da organização, estão apresentados na Tabela 6.3.d.1. Evento Plano Previdência Complementar Olimpíadas da Sanepar Aposentados e Jubilados Hoje Também Vou Conhecer a Sanepar Eventos Socioesportivos AESP Assistência Domiciliar Dia do Trabalho e Confraternização de Fim de Ano Tabela 6.3.d.1 – Eventos Fora do Ambiente de Trabalho Objetivo Alvo/Periodicidade Plano previdenciário, administrado pela Fundação Sanepar. Visa Empregados efetivos (100% dos empregados complementar a previdência oficial, assegurando maior conforto da URPV são participantes da FUSAN)(d1986). financeiro a família após a aposentadoria. A adesão é facultativa Proporcionar integração entre empregados de todo o Estado. Evento promovido pela Assesa – União das Associações de Empregados da Empregados e dependentes. Sanepar, com a realização de palestras motivacionais e práticas Realização anual, (d1992). esportivas. Homenagem aos que se aposentaram durante o período com entrega de Empregados que se aposentam e empregados placas de agradecimento pelos serviços prestados e homenagem aos jubilados. empregados que completaram 15, 20, 25, 30 ou mais anos de prestação Realização anual (d2004). de serviços à empresa. Programa destinado aos familiares, principalmente filhos, de empregados, aproveitando as férias escolares, onde são realizadas Filhos de empregados. palestras educativas sobre o meio ambiente e visitas as instalações da Realização anual (m2006). Sanepar. Objetiva auxiliar os eventos sociais e esportivos da Associação de Empregados da Sanepar de Paranavaí, em datas comemorativas, tais De acordo com a programação de cada evento. como Dia do Trabalhador, Dia das Mães, Dia da Mulher, Confraternizações, entre outras. Visitas realizadas pela Assistência Social/USRH aos empregados afastados por doença ou acidente, buscando oferecer conforto ou De acordo com a necessidade. auxílio. Proporcionar integração entre empregados da Unidade e os familiares, Empregados efetivos, familiares (d2004). parceiros, sindicato. Com realização de gincanas, bingos, brinquedos e Atualmente é corporativo (m2012). brincadeiras infantis. O controle das práticas é realizado por meio do acompanhamento do cronograma de aplicação dos eventos por meio da Coordenação de Planejamento da URPV e pela USRH quando a prática é corporativa. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 46 7. 7.Processos Processos 7. PROCESSOS 7.1. Processos da cadeia de valor 7.1.a – Determinação dos requisitos aplicáveis aos processos da cadeia de valor A URPV tem os seus produtos e serviços determinados, com base nas características de suas atividades de fornecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgoto (d2004). De acordo com a estrutura organizacional, definida no Modelo de Gestão da Sanepar, são estabelecidos os processos principais visando coerência entre as Unidades e atendimento as necessidades dos clientes. E para a sustentação das necessidades da estrutura de funcionamento sistematizado das Unidades, existem os processos de apoio. Os processos da cadeia de valor são apresentados na Tabela Per. 06. A definição dos requisitos aplicáveis aos produtos e processos principais é realizada por meio dos canais de interação existentes com as principais partes interessadas, verificadas na Tabela 1.2.a.1, onde são identificadas suas necessidades conforme descrito nos critérios Liderança, Clientes, Sociedade e Pessoas, assim como a legislação e normas pertinentes. A definição, dos requisitos dos processos de apoio, ocorre conforme demanda dos processos principais, sustentando e atendendo as atividades desenvolvidas. Como melhoria na prática de determinação dos requisitos aplicáveis aos processos da cadeia de valor citamos as alterações de frequência de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). Como exemplo as reuniões com Poder Concedente que passaram de 2 para 3 vezes ao ano e das pesquisas de satisfação de clientes e empregados (ver 3.2.d e 6.3.c) que mudaram de bienal para anual. No SNS, estão registrados os principais padrões de trabalho relacionados aos processos principais e processos de apoio. Nas Tabelas 7.1.a.1 e 7.1.a.2 estão demonstrados respectivamente os requisitos principais dos produtos, serviços e processos, bem como os indicadores de desempenho correspondentes e mecanismos específicos de controle. O tratamento e o controle dos processos da cadeia de valor estão descritos na Tabela 7.1.a.1 e 7.1.a.2, e seguem os padrões de trabalho da Tabela 1.2.d.1. As melhorias estão descritas na Tabela 7.1.d.2. Produto/Serviço Produção de água Água Tratada Requisitos Tabela 7.1.a.1 - Processos principais da URPV Indicador • Atendimento à Portaria 2914/2011 MS; • Informações mensais da qualidade da água às Secretarias de Saúde; • Atendimento às outorgas de uso da água de mananciais; • Atendimento às Licenças ambientais; • Custo de produção/água; • Redução de perdas. • Tratamento de Esgoto • Atendimento à Resolução 430/2011 CONAMA; • Atendimento às Licenças Ambientais; • Atendimento declaração Esgoto tratado de carga poluidora; • Atendimento à Resolução 21/09 da SEMA; • Custo de tratamento; • Gerenciamento do lodo. Redes • Redução de perdas; • Regularidade no abastecimento; • Atendimento à Portaria Serviços de Operação e 2914/2011 do MS; • Eliminação de Manutenção de extravasamento de Redes de água e esgoto; esgoto • Prazo; • Qualidade dos serviços; • MOS. Comercial Venda de • Pronto atendimento; ligações de água • Qualidade dos serviços; e esgoto • Prazo. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II • ICP - Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade; • Índice de Reclamações e de Comunicação de Problemas; • Indicador de Outorgas; • Indicador de Licenças Ambientais; • IPLp (Índice de Perdas por Ligação na produção); • Consumo de energia elétrica (KWH faturado / m³ tratado). • ICE – índice de conformidade com esgoto; • IRL – Índice de Remoção do Lodo; • Indicador de Licenças Ambientais; • Consumo de energia elétrica (KWH faturado / m³ tratado). Controle • Plano de controle analítico da água produzida nas ETA’s; • Boletim Diário de Tratamento (SCI); • Avaliação MASP-P; • Controle dos prazos de vencimento das outorgas e licenças ambientais; • Controle e análise diária de volume de produção; • Análise mensal de consumo de energia elétrica; • Controle de consumo de produto químico; • Controle diário dos níveis dos reservatórios; • Controle diário do Contrato Horo-sazonal; • Análise mensal de consumo de produtos químicos. • Controle contínuo dos sinais operacionais dos reservatórios e equipamentos via telemetria; • Programação de coletas e análises semanais da água distribuída; Cronograma de coleta e análise de efluentes; Boletim de operação diária; Controle de Licenças Ambientais; Análise mensal de consumo de energia elétrica; Análise mensal de consumo de produtos químicos; Reunião mensal de avaliação da operação do sistema de esgoto; • Operação diária das Estações Elevatórias; Sistema de Reuniões. • • • • • • • Índice de Reclamações e de Comunicação de Problemas; • IPL; • Indicador de interrupção no abastecimento > 4 horas; • ICP; • IARDA; • Índice de extravasamento de esgoto; • Indicador de serviços executados no prazo. • Avaliação MASP-P; • Reunião mensal de avaliação da operação do sistema de água; • • Manutenção da RDA; • Sistema de Reuniões; • Manutenção preventiva contínua na RCE; • Manutenção corretiva em redes e ramais de esgoto; • Controle de prazo de execução de serviços. • Índice de satisfação do cliente; • Índice de reclamações do Cliente; • Indicador de serviços executados no prazo. • • • • • Pesquisa de satisfação; Controle de reclamações da Ouvidoria; Controle dos débitos; Performance do MCP; Avaliação diária da micromedição; 47 7. 7.Processos Processos Produto/Serviço Faturamento e arrecadação Tabela 7.1.a.1 - Processos principais da URPV Indicador Controle • Controle do parque de Hidrômetros; • Controle de Prazo de execução de serviços; • Cronograma de leitura e entrega da fatura. • Controle do repasse de conveniados; • Garantia de receita; • Controle de transferência bancária; • Índice de hidrometração; • Redução de perdas; • Controle de contas de serviços; • Índice de águas não faturadas • Equilíbrio econômico / • Controle de devolução de numerário; por volume; financeiro; • Controle do impacto financeiro / benefícios sociais; • Índice de Evasão de receitas. • Preço diferenciado. • Controle do refaturamento e das fraudes; • Controle de consumo de Grandes Clientes. Requisitos Produto/Serviço • Planejamento e Controle • • • • Administrativo e Financeiro • • • • • Recursos Humanos • • • Gestão Ambiental • • • Desenvolvimento Operacional • Tabela 7.1.a.2 - Processos de apoio da URPV Requisitos Indicador Controle Controle dos resultados • Cronograma de reuniões; • Índice de Metas Atingidas; dos indicadores; • Cronograma de planejamento anual; • Projetos estratégicos Cumprimento dos planos • Controle dos indicadores e custos; implantados no prazo. de ação • Alerta do SISWeb. Resolução 101/2013. • Auditorias internas de processos. Gestão de contrato de • Controle de saldo financeiro e prazo. vigilância e limpeza. • Auditoria interna de processos; Contratação de serviços e • Acompanhamento do Sistema de Licitação; • EBITDA/Resultado Líquido. aquisições; • Controle descentralizado de todos os contratos; Gestão da frota, • Controle de saldo financeiro e prazo; comunicação, patrimônio, • Controle dos veículos através do Sistema SSA; locação de bens e serviços • Controle de reprografia, malote, serviços de e malote. limpeza, vigilância ostensiva e monitorada; e • Controle de comunicação. Pagamento de • Incidência de Atraso no • Controle pela USFI. fornecedores e insumos Pagamento a Fornecedores. operacionais. Treinar e desenvolver • Empregados com 20h de • Matriz de Treinamento e Desenvolvimento; empregados. treinamento por ano. FatoR H/Web e SISWeb. Suprimento de vagas • Indicador de produtividade. • Controle do quadro de pessoal. abertas. Melhoria no ambiente de • Pesquisa de satisfação Fale • Cronograma de atendimento aos planos de ação trabalho. Francamente. melhoria no ambiente. Controle de horas extras. • Indicador de horas extras. • Controle mensal por meio de planilhas • Cronograma das avaliações do ambiente de • Índice de frequência de trabalho (PPRA) e PCMSO; Segurança e saúde dos acidente; • Reuniões da CIPA; empregados. • Coeficiente de gravidade de • Atualização do mapa de risco; e acidente. • Eliminação das condições inseguras. • Controle de multas e sanções; Redução do passivo • Controle de programas e projetos sociais e ambiental; técnicos em obras de esgotamento sanitários • Taxa de impacto ambiental Intervenção (TIA); concluídos; e socioambiental; • Controle dos eventos da Agenda Unificada e das • IARCE. Proteção de mananciais; ações de preservação ou sensibilização Agenda Unificada. ambiental. Suporte Técnico e Des. • IDP – Índice de Demanda • Auditoria interna de processos operacionais; Operacional aos processos Produção. • Reuniões de análises críticas. institucionais e da URPV. 7.1.b – Elaboração dos projetos dos processos da cadeia de valor Os projetos dos processos da cadeia de valor são elaborados e implementados de acordo com as demandas que provocam as necessidades, entre eles, adaptações necessárias para atender alterações ou novos requisitos dos clientes e ambientais; incorporação de tecnologias em razão da obsolescência de equipamentos e instalações; expansão da capacidade de produção instalada para atender aumento de demanda; alteração de insumos que interferem nos processos; necessidade de alteração de concepção visando redução de custos; melhoria da qualidade do produto ou serviços para atender as necessidades dos clientes, introdução de novas leis, regulamentos ou resoluções que obrigam mudanças de procedimentos; entre outros. As necessidades dos diversos projetos são identificadas (d2005) de diversas formas: pelos empregados ou equipes durante a execução das suas atividades; análise das reclamações de clientes; pesquisa de satisfação do cliente; pela equipe da USEM-NO quando das manutenções eletromecânicas nas instalações; no Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1); necessidades apontadas pelas partes interessadas; quando da elaboração anual dos diagnósticos operacionais; nas auditorias de gestão e ou de processos; avaliação de performances operacionais efetuados pelos técnicos e especialistas; entre outros. Todas as necessidades identificadas são analisadas pelas Coordenações, que definem junto com o Gerente a forma mais viável de atendimento. Demandas de grande porte são inseridas no planejamento estratégico da URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 48 7. 7.Processos Processos Gerência, com negociação prévia de solução junto às Unidades pertinentes, GGNO (m2011) ou com a Diretoria. As de menor porte são projetadas e executadas pelos técnicos da própria Gerência. As demandas que visam ampliar e melhorar a capacidade de oferta de água ou da coleta e tratamento de esgoto são encaminhadas à USPE e USPO-NO para elaboração de projetos, posteriormente administrados pela USPONO para contratação e gestão das obras. Em todas as fases da elaboração dos projetos são realizados fóruns para debater e definir concepções, com participação da Alta Direção e dos técnicos da URPV, inclusive acompanhamento durante a implantação das obras. Os projetos destinados a melhoria dos ativos de infraestrutura operacional, comercial e administrativo, tais como substituição de insumos, troca de equipamentos, implantação de nova tecnologia e mudança de padrão operacional, administrativo e comercial, são executados em parceria com as áreas específicas como a USTI, USRH, USIA, USCM, GPDO, USEM-NO e USPE. A garantia da qualidade da água produzida e efluente do esgoto tratado é decorrente de um projeto de análise e controle implantado pela Unidade de Serviço de Avaliação da Conformidade (USAV) para todas as Unidades da Sanepar; nos serviços comerciais a garantia de qualidade dos serviços se dá pelos procedimentos padronizados e corporativos; e na manutenção de redes, a qualidade se dá com o cumprimento do contrato pelo fornecedor deste serviço, por meio de avaliações mensais. Os processos de apoio são padronizados de forma corporativa (SNS), sendo alterados quando ocorrem mudanças em regulamentos ou novas resoluções internas. Nesses casos os processos são reprojetados com novos procedimentos e com disseminação para toda empresa. Participam dos projetos nos processos de apoio a USRH (administração de pessoas), USIA (administração de bens e serviços administrativos), USFI (financeira), USCT (contabilidade) e a Assessoria da DO no processo de planejamento, entre outras. 7.1.c – Atendimento dos requisitos aplicáveis aos processos da cadeia de valor Por meio da padronização do trabalho, verificado na Tabela 1.2.d.1 é assegurado o atendimento aos requisitos aplicáveis. No SNS (d1997), estão disponíveis os documentos que padronizam e controlam os procedimentos dos processos da cadeia de valor, o que assegura a execução adequada das atividades e práticas de gestão. As formas de controle utilizadas pela URPV estão demonstradas nas Tabelas 7.1.a.1, 7.1.a.2 e 1.2.d.1. Na busca da melhoria contínua, a URPV procura identificar as não conformidades, e tratá-las, aplicando às boas práticas de gestão, o que ocorre durante atividades de treinamento, consenso e reavaliação dos padrões e procedimentos. Alguns exemplos de tratamentos das não conformidades identificadas, visando o atendimento aos requisitos aplicáveis aos processos são: • Elaboração de planos de ação decorrentes de análise crítica (m2011); • Formação de equipes permanentes e temporárias (Tabela Per. 20 - d2004) para identificar causas e implementar soluções; • Treinamento e capacitação de empregados envolvidos nos processos (ver 6.2 - d2004); • Quando a situação requer aprovação de recursos específicos ou interferência junto a outras partes interessadas, é realizada reunião de análise com a GGNO,com exposição de eventuais não conformidades e apresentação dos motivos e propostas de implementação de ações corretivas (m2011); • Negociação de recursos financeiros junto a GPDO, com elaboração de projetos e contratação de serviços (d2004). Os controles dos processos da cadeia de valor também são verificados por meio do acompanhamento sistemático dos indicadores de desempenho estratégicos e operacionais (ver 1.3.b), isso atende de forma pró-ativa as necessidades das partes interessadas, pois identifica as não conformidades baseadas nos desvios dos padrões pré-estabelecidos. Como exemplo é a utilização da Unidade Móvel Operacional – UMO (m2008), realiza a aferição dos equipamentos, verifica a operação dos sistemas e o cumprimento dos padrões da qualidade da água em todas as localidades da Unidade, outras melhorias são citadas na tabela 7.1.d.2. O controle para assegurar o atendimento dos requisitos dos processos da cadeia de valor e das partes interessadas é realizado por meio das atividades citadas nas tabelas 7.1.a.1, 7.1.a.2 e 1.2.d.1. 7.1.d – Análise e melhoria dos produtos/serviços e dos processos da cadeia de valor A análise e melhoria dos processos da cadeia de valor (d2008) são realizadas em consonância com o mapa estratégico, (ver Figura 2.1.c.1), por meio das seguintes práticas: • Ferramenta da qualidade (5W2H – PDCA – Matriz GUT – Diagrama de causa e efeito), visando priorização, foco nas ações, adoção de novos procedimentos para melhoria contínua de processos (d2004); • Sistema de Reuniões: (ver Tabela 1.1.d.1) em todos os níveis para análise crítica, avaliando o desempenho operacional e estratégico por meio dos resultados de indicadores, melhoria dos procedimentos e práticas de gestão, apresentação de ideias (quando pertinentes programadas para implantação), e aprimoramento dos procedimentos documentados e metodologia de controle (m2011); • Equipes específicas formadas (ver Tabela Per. 20) para execução de ações de melhoria de processos assegurando o cumprimento dos Objetivos (d2004); • Ciclo de aprendizado (ver Figura 1.2.e.1) que permite a melhoria contínua dos processos em todas as fases e metodologias utilizadas no ciclo (d2004); URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 49 7. 7.Processos Processos Implantação de ideias, após a análise do custo benefício pela Alta Direção é outra forma de melhorar constantemente seus 7.1.d.1 – Principais melhorias oriundas de benchmarking Processo Melhoria e inovação processos, maximizando os Referencial Data URPG 2009 Cobrança Implantação do Lacre Especial recursos disponíveis e gerando Valorização dos agentes comerciais URCA 2012 Faturamento/MCP. melhores resultados, como por de campo conforme performance exemplo o Portal URPV, Implementação de melhorias nos GGNO 2012 Combate a Perdas. diversos processos, procedimentos ferramenta exclusiva da e nivelamento do conhecimento. Unidade (m2013) é utilizada e Sistematização de geofonamento vem recebendo melhorias URCTL 2013 Combate a Perdas em registro de manobras e constantemente. conexões. URFI 2013 Gestão ambiental. Implantação da Planilha PAI O controle das práticas de análise e melhoria dos produtos/serviços e dos processos é realizado por meio do Sistema de Reuniões e SISWeb. Na Tabela 7.1.d.2 são apresentadas as principais melhorias nos processos. • Processo Produção de Água e Redes (água e esgoto) Tratam. de Esgoto Comercial Apoio Planejam ento e Administ ração Tabela 7.1.d.2 - Principais melhorias nos processos nos últimos anos Melhoria Benefício ou resultado obtido Execução de VTA Eliminar irregularidades na RCE. Uso de VRP para redução de pressão na RDA, reduzindo pressão e Implantação de VRP por consequência índice de perdas. Implantação do Sistema de Disponibiliza dados referente a produção de água, bem como controle industrial – SCI. aplicação de produtos químicos e energia elétrica. Controle Sistematizado para Metodologia para redução do índice de perdas. redução de perdas (MASP-P) Melhoria na logística de transporte de amostra de água para análise. Descentralização de laboratórios Acréscimo de 02 laboratórios (Nova Londrina e Loanda) em 2008 e para avaliação microbiológica. 01 laboratórios em 2011 (Paranacity). Uso agrícola do lodo de esgoto. Mitigação de passivo ambiental em um insumo agrícola. Melhorias leitos de secagem e Eficiência do processo de descarte de lodo. caixa de areia. Criação das bases Readequação dos roteiros, considerando o grau de dificuldade de descentralizadas de leitura. cada grupo, diminuindo os deslocamentos em rodovia. Sistema de apoio Comercial, disponibilizando opções para facilitar a Implantação do Sistema de Apoio área de atendimento, cadastro, faturamento, Planejamento, Redes e Comercial - SISCO outras. Comunicação: Fale com o Gerente e Fale com a CIPA. Disponibilização das informações do Programa Use o Bom Senso. Disponibilização das informações sobre as atividades da CIPA. Criação do Portal URPV. Controle diário dos volumes de perdas (VP e VM), por sistema, permitindo ações pontuais focadas no problema. Disponibilização dos indicadores estratégicos para todas as localidades com terminal de computador. Gestão dos desperdícios e controle de consumo de energia Empregado exclusivo para gestão de faturas de energia elétrica. elétrica. Acompanhamento por meio de planilha com registro de horas extras Acompanhamento sistemático de e de sobreaviso por Empregado, Base, Coordenação, Sistema e horas de sobreaviso e horas extras Unidade inclusive com demonstração gráfica. Efetiva utilização do SISWeb como Controle eletrônico dos prazos definidos nos planos de ação em instrumento de registro e controle relação às metas, além de facilitar a atualização e disponibilização do Planejamento Estratégico. das informações. Acompanhamento por localidade das receitas, custos e despesas, Acompanhamento sistemático de permitindo ações focadas solucionando de forma eficaz problemas e receitas, custos e despesas desvios negativos além de subsidiar com informações o financeiras por sistema (planilhas) Planejamento Estratégico. Resp. Redes Ano 2010 Redes 2012 Industrial 2007 URPV 2006 Industrial 2008 Industrial 2012 Industrial 2010 Clientes 2012 URPV 2007 URPV URPV URPV 2013 2013 2013 URPV 2013 Planej 2013 Industrial 2011 Planej. 2008 URPV 2007 Planej. 2007 7.2 Processos relativos a fornecedores 7.2.a – Identificação, análise e utilização das necessidades e expectativas, e canais de relacionamento com os fornecedores A URPV trabalha as necessidades e expectativas dos fornecedores (d2004),em dois grupos: • Fornecedores externos: As necessidades e expectativas do fornecedor (de insumos e serviços) são identificadas primeiramente na fase de contratação dos serviços/produtos seja por meio de licitação ou contratação direta. Na descrição dos produtos e/ou serviços consta o objeto a ser contratado/adquirido, valor, e todos os requisitos necessários para participação. Nesta etapa o fornecedor pode solicitar esclarecimentos necessários a respeito da contratação. Em algumas licitações há ausência de proposta, neste caso, a Sanepar verifica junto aos fornecedores que adquiriram o edital, a razão da não participação no processo licitatório, de posse dessas informações é realizada a análise e verificação para possíveis readequações no Edital, possibilitando a contratação dos serviços/produtos. No contrato são descritos os direitos e obrigações das partes, traduzidos em requisitos e metas. Durante a vigência do contrato, por meio da fiscalização de serviços e avaliações mensais, a URPV, possibilita aos fornecedores solicitar informações em relação aos serviços constantes no contrato. Estas solicitações, formais ou informais, URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 50 7. 7.Processos Processos podem ser analisadas e esclarecidas pelo próprio gestor do contrato ou encaminhadas às áreas pertinentes para que emitam pareceres para retorno ao fornecedor. • Fornecedores internos: As necessidades e expectativas do fornecedor interno (Unidades de serviço da Sanepar) são identificadas em Tabela 7.2.a.1 – Canais de relacionamento com os principais Fornecedores reuniões específicas entre as Fornecedor Serviços Prestados Interação unidades onde são abordados e Manutenção de equipamentos USEM-NO Reunião, e-mail, telefone. tratados os assuntos de eletromecânicos interesse comum ou de uma das Implantação e ampliação de USPO-NO Reunião, e-mail, telefone. sistemas de água e esgoto partes. Estas reuniões são realizadas principalmente com a USPE Elaboração de projetos especiais Reunião, e-mail, telefone. USPO-NO, USEM-NO, USPE, USAV Análises laboratoriais Reunião, e-mail, telefone. USAV, USMV, USMA e USCM USHG Perfuração de poços profundos Reunião, e-mail, telefone. que são as principais Unidades USRH Administração de pessoal E-mail, telefone. parceiras da URPV (d2004). USTI Informática e telecomunicação E-mail, telefone. Os principais canais de USAQ Processo de licitação E-mail, telefone. relacionamento da URPV com seus USMA Fornecimento de insumos E-mail, telefone. fornecedores externos e internos estão USFI Pagamento de fornecedores E-mail, telefone. descritos nas tabelas 7.2.a.1 e 1.2.a.1. USCS Comunicação social E-mail, telefone. Com a implementação de reuniões USJU Assessoria jurídica E-mail, telefone. sistematizadas (bimestrais) com os USCM Comercial e marketing E-mail, telefone. principais fornecedores internos USMV Medidores de vazão E-mail, telefone. (m2013), decorrente do Plano de USCT Serviços contábeis E-mail, telefone. Trabalho da GGNO e a implantação do Reunião, e-mail, telefone, SCD (m2012), que permite ao USAI Serviço de auditoria Relatórios fornecedor maior detalhamento relativo USIA Serviço de infraestrutura E-mail, telefone. aos produtos e serviços contratados, de USHI Serviço de hidrogeologia E-mail, telefone. forma a esclarecer possíveis dúvidas USEA Serviços Socioambientais Reunião, e-mail, telefone sobre a contratação. Reunião, e-mail, telefone O controle desta prática é realizado por Externos Diversos. (ver Tabela 1.2.a.1) meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). 7.2.b – Qualificação e seleção de fornecedores A URPV (d2004), seleciona e qualifica seus fornecedores (d2004) considerando as características dos dois grupos (externos e internos): • Fornecedores externos: são qualificados e selecionados por meio da verificação do atendimento dos requisitos exigidos no edital de licitação, quando do cadastramento, onde os fornecedores apresentam a documentação legal, a qual é avaliada pelo pregoeiro comissão julgadora e de apoio. A USAQ, Unidade gestora do processo de aquisição, realiza o cadastramento dos fornecedores seguindo o PF/AQS/0005, garantindo assim a contratação de empresas idôneas e produtos homologados. O PF/AQS/0004 define a forma de contratação, atendendo a resolução da Diretoria 101/2013 e as Leis Federal 8.666/93 e Estadual 15.608/07. Com estes procedimentos a Sanepar assegura a transparência, qualidade, redução de custos nas contratações de obras, serviços, materiais, equipamentos e insumos. Independente do porte do objeto licitado e atendimento à capacitação técnica da contratada, as licitações ocorrem pelo menor preço desde que atenda todos os requisitos descritos no edital. O Sistema de Licitações, disponível no Site da Sanepar, permite o monitoramento dos processos de licitação, assegurando agilidade, transparência, integração entre as áreas e qualidade nas contratações. Houve uma melhoria no processo com a implementação do pregão eletrônico (m2006), passou a ser possível a todas as partes interessadas o monitoramento em tempo real demonstrando, ainda mais, transparência e idoneidade nos procedimentos. As aquisições e contratações realizadas dentro dos limites da Gerência atendem padrões definidos na Resolução 101/2013 da Diretoria. Por ocasião dos pedidos de orçamento são definidas as especificações técnicas, condições de qualidade e prazos, informações registradas no documento interno “Comparativo de Consulta” (IA/AQS/0008). Como melhoria desta prática, foi implantado o SCD – Sistema de Contratação Descentralizada (m2013), unifica todo o processo de aquisições de materiais e contratação de serviços em um Portal na web incorporando o Comparativo de Consulta. Os principais fornecedores externos da URPV estão listados na Tabela 7.2.c.1. • Fornecedores internos: A URPV (d2004), tem como fornecedores internos as Unidades de Serviço definidas pelo Modelo de Gestão da Sanepar por força da Estrutura Organizacional, não sendo permitida a seleção e qualificação. Dentre os principais fornecedores internos (Tabela 7.2.a.1) que prestam serviços regionais e de abrangência Estadual para a URPV destaca-se a USEM-NO (Unidade de Serviços Eletromecânicos Noroeste) e USPO-NO (Unidade de Serviços de Projetos e Obras Noroeste), devido a característica de regularidade operacional de seus serviços relacionadas aos processos de produção de URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 51 7. 7.Processos Processos água e tratamento de esgoto. Por meio das reuniões bimestrais, são definidos os requisitos de qualidade e quantidade. Os serviços são cobrados por meio de Notas de Serviço Internos – NSI, onde são descritos os serviços e seus respectivos valores, os quais são avaliados e confirmados mensalmente pela Coordenação de Planejamento e Administração. A comunicação com a USEM-NO e USPO-NO é realizada através de reuniões gerenciais específicas, onde é definida a forma de atendimento, cumprimento de prazos, programações de obras e serviços, compromissos de contrato de concessão e de programa. Outras formas de comunicação são e-mails, comunicados internos, informações e contatos diretos para discussão e solução de problemas. Com objetivo de atender as necessidades das partes interessadas, e atender ao Objetivo Estratégico de Melhorar a Eficiência dos Processos, a URPV estimula o desenvolvimento de fornecedores locais (d2004), com a priorização de contratações na localidade onde o produto/serviço será utilizado, resultando em rapidez no processo de contratação e estreitamento de relacionamento com a parte interessada fornecedor. Para que ocorram os pagamentos mensalmente de acordo com os contratos firmados, os fornecedores externos da Unidade devem apresentar vários documentos, dentre eles, a relação nominal de recolhimento de FGTS, de cada empregado envolvido na prestação dos serviços, e por meio desta fiscalização, é verificada pelo gestor a não contratação de trabalho infantil ou trabalho degradante e forçado (atendendo a Lei Federal nº 9.854/1999). São excluídas dos processos de aquisições e contratações da URPV, empresas suspensas de participar nos processos de licitação da Sanepar. Em função de questões estratégicas e estruturais, alguns fornecedores, como de energia elétrica e telefonia, são selecionados e qualificados de forma corporativa. O processo de qualificação e seleção de fornecedores é controlado por meio do cumprimento das etapas do processo de licitação, das auditorias (internas e externas), do Sistema de Reuniões e dos principais padrões de trabalho (Tabela 1.2.d.1). 7.2.c – Atendimento aos requisitos da organização por parte dos Fornecedores A URPV atendendo a Política da Qualidade de “Buscar permanentemente a excelência dos produtos próprios e dos adquiridos”, verifica (d2004) o atendimento aos requisitos da organização por parte dos fornecedores por meio de avaliações da seguinte forma: - Fornecedores externos: Os fornecedores externos de prestação de serviços e fornecimento de materiais de natureza contínua, vinculados aos processos principais, são avaliados periodicamente (d2004) pelas áreas gestoras, por meio de instrumentos próprios de avaliação ou por meio do Sistema de Reuniões. As formas de monitoramento do recebimento das contratações e comunicação de eventuais não-conformidades, são realizadas conforme abaixo: • Materiais: Quando a aquisição é realizada diretamente pela URPV, no recebimento de materiais é verificado o atendimento as especificações técnicas estão sendo atendidas. Caso haja não conformidade o fornecedor é comunicado na pronta entrega, os materiais são devolvidos e o pagamento não é efetuado até que o produto seja entregue de acordo com os requisitos especificados, esse processo é controlado por meio do SCD (m2013 - ver Tabela 5.1.b.1). • Serviços: Durante a fiscalização da execução dos serviços são analisadas as prerrogativas definidas nos editais de contratações e ordens de serviço, de acordo com esta análise são realizados os pagamentos, caso haja não-conformidades, os fornecedores são comunicados para correção e dependendo da situação, podem ser liberados pagamentos parciais e/ou efetuadas glosas. - Fornecedores internos: o relacionamento com os principais fornecedores internos (USEM-NO e USPO-NO) é realizado por meio das reuniões Gerenciais ou específicas (d2004), onde são discutidos os requisitos que constam nas Diretrizes Estratégicas e são comunicadas as eventuais não-conformidades. Com a implantação da GGNO (m2011), foram incorporados nas avaliações o atendimento dos requisitos constantes no Plano de Trabalho da GGNO, e as reuniões foram sistematizadas a cada dois meses (m2013), conforme Tabela 1.1.d.1. Alguns dos requisitos discutidos nessas reuniões são forma de atendimento, cumprimento de prazos, programações de obras e serviços, entre outros. Além disso, são utilizados e-mails, fóruns, comunicados internos, informações e contatos diretos para discussão e solução de problemas. As reuniões e suas deliberações são registradas em atas. Outro exemplo de análise e avaliação de fornecedores internos à a avaliação de recebimento de produtos químicos, que segue as normas PF/MAT/00005 e IT/MAT/0016, na qual especifica a amostragem que deve ser retirada e enviada para as devidas análises nos Laboratórios da USMA, sendo os resultados enviados para a área gestora para encaminhamento de ações corretivas, quando necessário. Na tabela 7.2.c.1 estão descritos como são realizados o monitoramento, avaliação e comunicação de eventuais não conformidades, bem como os respectivos indicadores dos principais fornecedores. Serviços Fornecedor Serviços de Fornecimento de COPEL Energia Elétrica Tabela 7.2.c.1 – Avaliação e comunicação dos fornecedores Requisitos Avaliação Monitoramento Comunicação Sistema de Gerenciamento de Avaliação Faturas (SGF), com análise Regularidade no mensal das Contatos constantes mensal das faturas lançadas; e fornecimento de faturas de com representantes análise de supressões no Energia Energia da operadora. fornecimento de energia elétrica Elétrica sem aviso prévio. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Indicador IPa04 e IFr03 52 7. 7.Processos Processos Tabela 7.2.c.1 – Avaliação e comunicação dos fornecedores Serviços Fornecedor Requisitos Avaliação Monitoramento Serviços Comerciais de SOC Acompanhamento e Prazo Campo Fiscalização diária por meio do Quantidade, IT/OPE/0152 CEF – PF/OPE/0117; Qualidade dos Serviços de Fiscalização de serviços de Manutenção de ITAOCARA serviços campo. redes Serviços Eletromecânicos USEM-NO Serviços de USPO-NO Projetos e Obras Forma de atendimento, cumprimento de prazos, Reuniões bimestrais com as Unidades programações de obras e serviços, entre outros. Comunicação Comunicação diária com o Gestor do Fornecedor; programação, fiscalização de campo e Sistema de Reuniões. Indicador IFr01, IFr07; Índice de serviços fora do prazo (Estratégico) Índice de Manutenção Reuniões, Proativa Comunicações (Estratégico) internas, e-mail, entre outros. IFn04 O processo de verificação do atendimento aos requisitos, avaliação e comunicação de eventuais nãoconformidades é controlado por meio de auditorias (internas e externas), do Sistema de Reuniões e dos principais padrões de trabalho (ver Tabela 1.2.d.1). 7.2.d – Envolvimento e comprometimento dos fornecedores com os valores e os princípios organizacionais A URPV relaciona-se com seus fornecedores externos e internos (d2004), sejam eventuais e contínuos, de forma imparcial e transparente, buscando efetivamente promover o seu engajamento e comprometimento, visando assegurar a cultura da excelência. O comprometimento e envolvimento dos fornecedores externos com os princípios organizacionais são verificados por meio da disseminação dos valores e princípios organizacionais às diversas empresas que atuam diretamente nos processos da cadeia de valor, de forma contínua para a URPV (vigilância, limpeza, serviços comerciais de campo, manutenção de redes e de esgoto). Este envolvimento com os valores e princípios ocorre por meio da participação dos seus empregados em programas e eventos organizados pela URPV (d2004), como: • Início de obra ou serviço onde em reunião é estabelecido o padrão de trabalho (m2012); • Participação dos empregados da Sanepar e das empresas terceirizadas na SIPAT e demais cursos relacionados à segurança e saúde no trabalho (m2011); • Realização de treinamentos periódicos elaborados especificamente para as pessoas das empresas terceirizadas (teóricos e práticos) previstos nos contratos (d2004); • Reuniões de gestão entre a Alta Direção e os responsáveis da empresa contratada e reunião dos gestores de contrato da URPV com os representantes das empresas contratadas (d2005); • Aos fornecedores internos a divulgação dos princípios e valores se dá conforme Tabela 1.2.b.1 (m2012). Para os serviços dos fornecedores externos de limpeza, conservação e manutenção de redes o comprometimento é fundamental, o qual é verificado na aplicação das auditorias do programa Use o Bom Senso (m2011), onde os empregados terceirizados são orientados sobre assuntos relativos à responsabilidade socioambiental como a necessidade de realizar a separação adequada dos resíduos administrativos e das sucatas provenientes dos serviços de manutenção com aproveitamento de materiais recicláveis. Nos editais das diversas modalidades de licitação para prestação de serviços à Sanepar, constam no documento, aspectos relativos à segurança e a saúde de sua equipe e de terceiros e os treinamentos necessários para realizar os serviços, onde é exigido fornecimento de todos os EPIs e EPCs; manutenção de seguro; condições adequadas de higiene e segurança necessárias à preservação da integridade física dos empregados, ao patrimônio da contratante e de outrem; sinalização e segurança dos trabalhadores principalmente em vias públicas; e para atender a NR18 a elaboração e cumprimento do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho). Estas exigências constantes nos editais são inseridas novamente nos contratos de prestação de serviços das empresas vencedoras das licitações e o cumprimento e controle são assegurados por meio da fiscalização e avaliação do início ao fim dos contratos. Como a URPV não tem ação direta sobre a gestão da força de trabalho dos fornecedores, realiza de forma efetiva a gestão do contrato. O controle das práticas referentes ao envolvimento dos fornecedores com os princípios organizacionais é realizado por meio das auditorias internas e externas, Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1), fiscalização de obras e serviços de manutenção. 7.3 – Processos econômico-financeiros 7.3.a – Gerenciamento dos aspectos que causam impacto na sustentabilidade econômica do negócio A Sanepar, por meio do Mapa Estratégico, visando atender ao objetivo estratégico “Buscar a Sustentabilidade Econômico – Financeira e Socioambiental” define as seguintes estratégias: • Assegurar receitas econômicas operacionais em níveis iguais aos indicados no estudo de viabilidade dos projetos de expansão dos serviços; • Aprimorar a gestão de custos, despesas e arrecadação do faturamento; e • Garantir o crescimento sustentável da empresa. Os fatores que impactam na sustentabilidade da Sanepar são gerenciados, controlados e avaliados por meio do Sistema de Reuniões bimestrais e anual (d2004), pelas Unidades de Negócios junto ao DO até 2010, e como URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 53 7. 7.Processos Processos melhoria com periodicidade mensal junto a Gerência Geral (m2011), onde constam os indicadores financeiros demonstrados em 8.1. Na Tabela 7.3.a.1 estão apresentados os parâmetros financeiros controlados e gerenciados pela Diretoria Financeira no âmbito corporativo. Parâmetros Estrutura Liquidez Atividades Rentabilidade Tabela 7.3.a.1 – Gerenciamento Financeiro da Sanepar Indicadores Financeiros Forma de Gestão Análise de viabilidade de projetos antes de implantação; Busca de linhas de Endividamento (Ativo total e Patrimônio Líquido); financiamentos que oferecem as melhores taxas e contrapartida; Imobilizado sobre o Patrimônio Líquido; Grau de Comercialização e implantação de ligações de água e esgoto potenciais e Solvência. factíveis; Controle de bens patrimoniais e baixas de bens inservíveis. Liquidez Imediata; Liquidez Corrente; Liquidez Controle diário de fluxo de caixa; Operações financeiras de recursos. Seca; Liquidez Geral. Manutenção de estoque mínimo para operação e manutenção de sistemas; Rotação de Estoque (Operação); Prazo médio de Contrato “guarda-chuva” para aquisição de materiais quando necessário e renovação dos estoques; Prazo médio de contratação de serviços; Atualização do cadastro de Registro de Preços recebimento de contas a receber de clientes. para aquisição de materiais homologados; Controle rigoroso da inadimplência. Avaliação da estrutura tarifária e comercialização dos produtos e serviços; Margem operacional; Margem operacional bruta; Controle rigoroso para cumprimento do orçamento de resultados; Relatório Giro do ativo; Retorno sobre ativos médios; de obras em andamento e imobilização mensal do investimento; Remuneração do patrimônio líquido. Substituição de frota de veículos conforme índice de depreciação, além de redes de água e equipamentos obsoletos. A Sanepar define, por meio do PF/NEG/0031, os indicadores a serem controlados por tipo de Unidade, incluindo os financeiros, apresentados em 2.2.a. 7.3.b – Recursos financeiros para atender as necessidades operacionais A necessidade de recursos financeiros para atender o custeio e despesas operacionais e administrativas é levantada anualmente no processo de planejamento estratégico, quando a Unidade elabora o seu orçamento de resultados (d2004). Durante esse processo são consideradas as necessidades de recursos financeiros (próprios) para atender o custeio e despesas operacionais e administrativas. Para sua formulação são considerados dados históricos, demandas previstas, provisões para implementação de planos de ação para atendimento a indicadores e metas (ver Tabela 2.2.a.1) e possíveis incrementos de custos e despesas dos produtos e serviços contratados. Nesta fase ocorre a participação de todos os empregados, onde os mesmos fornecem dados, conforme características locais, subsidiando o processo de definição de recursos financeiros (ver 2.2.b). Os valores constantes no orçamento são registrados oficialmente no Sistema de Custos (SCT), assegurando sua aplicação. O orçamento global da Corporação é sustentado pela integração dos valores consolidados de todas as Unidades e após aprovação da Diretoria o orçamento de resultado torna-se o limitador de desembolsos, onde a URCM realiza a gestão econômico-financeira, no sentido de ajustar as ações aos recursos disponíveis priorizando os desembolsos. Como melhoria desta prática, as previsões de recursos são validadas previamente pela Gerência Geral Noroeste (m2011), que negocia posteriormente com a Diretoria de Operação sua aprovação e disponibilização de recursos. O controle é de responsabilidade da Coordenação de Planejamento, a qual avalia mensalmente os desembolsos por meio do SCT, SCF e SISWeb (ver Tabela 5.1.b.1). 7.3.c – Definição dos recursos financeiros e avaliação dos investimentos Ddurante o processo de Planejamento Estratégico, a definição dos recursos financeiros é traduzida no Orçamento de Investimentos da URPV (d2004), decorrente das estratégias de gestão, alinhado aos objetivos estratégicos, “Buscar a Sustentabilidade Econômico – Financeira e Socioambiental” e Investir no Desenvolvimento Institucional”. Este orçamento é subsidiado por recursos próprios da Sanepar e linhas de financiamentos, conforme descrição: • Investimentos em Melhorias Operacionais – Recursos Próprios – são aplicações de recursos para a execução de melhorias operacionais nos sistemas de água e esgoto, identificadas na elaboração do Diagnóstico Operacional, como: pequenas ampliações, aquisição de equipamentos, reforma de ETA's, ETE's, pequenas ampliações de redes entre outras adequações de ativos de infraestrutura operacional que são incorporadas ao PPI. Para assegurar estas aplicações a Diretoria disponibiliza anualmente um montante de recurso financeiro cujo valor tem como base a capacidade financeira da empresa. Como sequência deste processo são desencadeadas as contratações de serviços e/ou aquisição de equipamentos, mediante análise de cada necessidade com validação da GGNO e aprovação da Diretoria. Todas as contratações e aquisições atendem os requisitos da Lei 8666/93 e são encaminhadas à USAQ para elaboração do processo de licitação. Quando o valor da contratação é de competência (limite) do Gerente, conforme definido na Resolução 101/2013 da Diretoria, as próprias Unidades efetuam o processo internamente (ver 2.2.b). • Investimentos financiados – as necessidades de recursos financiados destinados à implantação e/ou ampliação dos SAA e SES, são identificadas e avaliadas por meio de fontes de informações, tais como: QCPD – Quadro de Confronto Produção x Demanda, que permitem obter visão da situação futura referente URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 54 7. 7.Processos Processos a capacidade de atendimento à demanda, Diagnósticos Operacionais, solicitações de clientes, cláusulas previstas nos Contratos de Concessão/Programa. Após a identificação das demandas, estas são avaliadas em conjunto com a GGNO, Diretoria de Operações e Diretoria de Investimentos, e é incorporado ao planejamento plurianual de investimentos – PPI, para posterior captação de recursos por meio de linhas de financiamentos disponíveis. As fontes de recursos para os investimentos, o seu orçamento, captação e aplicação, são controlados pelas Diretorias de Operações e de Investimento, que subsidiam a URPV para análise e seleção das melhores fontes de recursos e programas de investimento, com referência ao atendimento dos requisitos: remuneração do capital, contrapartida da empresa, carência e prazos. 7.3.d – Elaboração e controle do orçamento Na URPV para a elaboração do orçamento (d2004) são considerados dados históricos, demandas previstas, provisões para implementação de planos de ação em atendimento a indicadores e metas (Tab 2.2.a.1) e possíveis incrementos de custos e despesas dos produtos e serviços contratados. Nesta fase ocorre a participação de todos os empregados (m2007), onde os mesmos fornecem dados, conforme características locais, subsidiando o processo de definição de recursos financeiros (ver 2.2.b e 7.3c). O plano orçamentário da Unidade engloba as fases de análise de cenários, formulação dos objetivos, validação da GGNO e aprovação pela Diretoria (d2004). Elaborado anualmente durante o Planejamento Estratégico, com previsões para o triênio, envolvendo todas as partes interessadas, onde são considerados em suas etapas: as realizações históricas de receita, custeio operacional e investimentos (inclusive ativos de infraestrutura operacional), correlacionando as expectativas futuras, que estão baseadas nas diretrizes estratégicas da Sanepar. A Tabela 7.3.d.1 demonstra itens relevantes considerados na elaboração do plano orçamentário. As necessidades operacionais são sustentadas por recursos próprios provenientes do sistema tarifário de água e esgoto de acordo com a legislação das sociedades anônimas. A URPV por meio da Coordenação de Tabela 7.3.d.1 – Itens da elaboração do Plano Orçamentário Planejamento e Administração (d2004), além Item Descrição de organizar a sua formulação, controla Estimadas a partir de análise e previsão de incremento de ligações de água e esgoto; mensalmente o orçamento de resultado, e Receitas volume micromedido; reajuste tarifário; para isso utiliza o Sistema de Controle Orçamento inadimplência; investimentos para de Financeiro (ver Tabela 5.1.b.1), que consiste ampliações; crescimento populacional. Resultado num conjunto de planilhas com dados extraídos Estimadas a partir da previsão das Despesas necessidades de custeio do funcionamento do SCT onde as análises dos valores da Unidade. projetados em relação aos valores realizados, A partir das demandas de ampliação do SAA permitem o seu monitoramento por localidade e e SES, melhorias operacionais e Investimentos assegura o equilíbrio do fluxo financeiro necessidades de infraestrutura, como mobiliários, informática e veículos. (d2004). As receitas, custos e despesas são traduzidas no plano de contas, e os resultados apontam os indicadores de desempenho financeiro, verificados e analisados nos diversos níveis de reuniões, assim demonstrados na Tabela 7.3.d.2. Outra forma de monitorar o desempenho financeiro da URPV é por meio de indicadores operacionais, como por exemplo, o IPL – Indicador de Perdas Totais de Água por Ligação, tendo em vista que envolve em sua constituição diversos custos operacionais (energia elétrica, produtos químicos, horas extras, custos de manutenção, entre outros). Tabela 7.3.d.2 – Monitoramento e Controle do Orçamento de Resultados O SISWeb (m2007) também é utilizado para verificação e Sistema de Controle Item do Plano de Contas acompanhamento do Indicadores Indicadores desempenho financeiro da Tarifa de Água Unidade, encaminhando Tarifa de Esgoto mensalmente mensagens de Serviços de água e Esgoto • Resultado Líquido • Monitoramento do Orçamento alerta aos responsáveis 100 – Pessoal de Resultado (Planilhas/SCT); • EBITDA; (m2010) pelo monitoramento 200 – Materiais • Margem de despesa • Reuniões das Unidades; dos indicadores (Gerente, 300 – Serviços de Terceiros • Reunião da Alta Direção; operacional e de pessoal; Coordenadores e gestores de 400 – Gerais e Tributárias • Horas Extras; • Reunião GGNO/DO; • SISWeb • Despesas da Unidade; processo), quando qualquer 500 – Deprec. e amortizações parâmetro apresentar desvio 600 – Serviços Internos da meta mensal prevista. As 900 – Financeiras e não oper. práticas de gestão voltadas a garantir a sustentabilidade da organização são verificadas por meio de acompanhamento diário: • Com a implantação da metodologia MASP-P (m2006) para redução de perdas (ganho financeiro com a diminuição do custo por m3 tratado de água) ; • Com a elaboração e acompanhamento do orçamento de resultado (d2004) por localidade (m2007) (ganho financeiro com ações específicas e pontuais para redução de custos e aumentos de receitas); URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 55 7. 7.Processos Processos Firmação do contrato com o SERASA (m2008), como lançamentos de débitos mensais, visando reduzir a inadimplência de clientes ativos e inativos; • Com a implantação do SCI (m2007) que possibilita o acompanhamento diário, visando controlar sistematicamente a produção quanto ao seu desempenho operacional (custos com produto químico e energia elétrica); • Com a sistematização da troca preventiva de hidrômetros (m2007), direcionamento mensal de aplicação visando o melhor aproveitamento dos instrumentos de medição disponíveis, (de acordo com o maior retorno financeiro); • Aumento gradativo de localidades atendidas com a terceirização dos serviços de manutenção de redes sendo que, em 2011 tínhamos 6 localidades atendidas, já em 2013 passamos a 11 localidades (m2013), visando diminuir o índice de perdas e horas extras (ganho financeiro); O controle das práticas de elaboração do orçamento se dá pelo acompanhamento do cronograma do Planejamento Estratégico e o controle da prática de acompanhamento do orçamento é realizado pelo Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). • URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 56 88..Resultados Resultados 8. Resultados Líder de mercado: A URPV demonstra sua liderança no mercado e/ou setor de atuação por meio dos resultados dos indicadores destacados em negrito nas Tabelas abaixo. Esta demonstração é evidenciada pelos resultados da URPV superiores aos resultados das vencedores do PNQS, independentemente do nível de participação. 8.1 Resultados Econômico-financeiros GRMD Estratégico (E) Sentido Operacional (O) Indicador Un. Período Ref. Comparativo 2011 2012 2013 Valor Empresa RPI GRMD % 138,48 124,35 119,82 149,34 PNQS¹ E % 11,63 9,97 7,91 18,85 PNQS¹ Despesas Totais com os Serviços por m3 (Indicador I03 do SNIS) GRMD R$/m³ 1,56 2,04 2,30 1,49 PNQS¹ IFn04 Indicador de execução orçamentária dos investimentos GRMD ~1 % 1,696 1,545 1,306 0,72 PNQS¹ IFn05 Margem líquida com depreciação GRMD % 23,44 13,15 9,83 20,54 PNQS¹ IFn06 Desempenho econômico GRMD % 3,62 6,29 7,81 17,85 URCM IFn07 Dias de Faturamento Comprometidos com Contas a Receber GRMD Dias 18,870 18,090 18,280 48,25 URCM IFn15 Evasão de Receitas E % 2,90 3,82 2,75 3,81 PNQS¹ SANEPAR Tarifa Média de Água O R$/m³ 2,38 2,72 2,83 2,72 URCM SANEPAR Tarifa Média de Esgoto O R$/m³ 1,88 2,14 2,22 2,2 URCM SANEPAR Tarifa Média Praticada O R$/m³ 2,23 2,54 2,62 2,58 URCM SANEPAR EBITDA (milhões) E milhões 14,61 19,21 17,51 20,98 URCM SANEPAR Horas Extras E horas 19.062 18.776 18.770 10.302 URCM 19.767 SANEPAR Resultado Líquido E milhões 9,84 6,79 5,69 4,16 URCM 9,62 URCM IFn01 Índice de Desempenho Financeiro (Indicador I12 do SNIS) IFn02 Indicador de Águas não Faturadas por volume – Perdas no Faturamento IFn03 SANEPAR Receita de Água E milhões 29,30 36,75 40,21 46,81 SANEPAR Receita de Esgoto E milhões 10,56 13,09 15,14 14,53 URCM SANEPAR Receita de Serviços E milhões 1,95 3,11 3,18 2,38 URCM LM 9,86 5,81 Notas: 1 – Média das Vencedoras do PNQS Nível – Ciclo 2013 8.2 Resultados sociais e ambientais GRMD Estratégico (E) Sentido Operacional (O) Indicador ISc02 Índice de Sanções e Indenizações ISc07 Incidência de procedentes processos judiciais recebidos julgados como Un. Período Ref. Comparativo 2011 2012 2013 Valor Empresa GRMD % 0,076 0,160 1,000 0,0825 PNQS¹ GRMD % 0,0092 0,0473 0,0076 0,3962 PNQS¹ SANEPAR Índice de Tratamento do Esgoto (Substitui o ISc09) E % 100,00 100,00 100,00 100,00 URCM SANEPAR Taxa de Impacto Ambiental – TIA (Substitui o ISC04) E % 7,91 7,77 7,07 5,55 URCM URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II RPI LM Nota 2 57 88..Resultados Resultados 8.2 Resultados sociais e ambientais GRMD Indicador Estratégico (E) Sentido Operacional (O) Período Un. Ref. Comparativo 2011 2012 2013 Valor Empresa RPI LM SANEPAR Indicador de Licenças Ambientais – ETAS E è % 100,00 100,00 100,00 100,00 URCM Nota 2 SANEPAR Indicador de Licenças Ambientais – ETES E è % 100,00 100,00 100,00 100,00 URCM Nota 2 SANEPAR Indicador de Outorgas – Captações Superficiais E è % 100,00 100,00 100,00 100,00 URCM Nota 2 SANEPAR Indicador de Outorgas – Captações Subterrâneas E è % 100,00 100,00 100,00 100,00 URCM Nota 2 SANEPAR Outorgas de Lançamentos de Efluentes E è % 100,00 100,00 100,00 100,00 URCM Nota 2 Notas: 1 – Média das Vencedoras do PNQS Nível – Ciclo 2013 2 – Índice de Excelência, valor máximo possível. 8.3 Resultados relativos a clientes e ao mercado GRMD Indicador Índice de Reclamações e de Comunicação de Problemas ICm01 ICm01a ICm02 Estratégico (E) Sentido Operacional (O) GRMD Un. % Período 2011 2012 1,76 1,30 Ref. Comparativo 0,71 Valor Empresa 4,17 URUM Índice de Reclamações e de Comunicação de Problemas – Faturamento GRMD % 0,84 0,62 0,26 1,92 URUM Índice de Reclamações e de Comunicação de Problemas – Água e Esgoto GRMD % 0,46 0,25 0,19 0,54 URUM Índice de Reclamações e de Comunicação de Problemas – Serviços GRMD % 0,46 0,42 0,26 1,71 URUM Índice de Reclamações de Problemas E % 0,69 0,52 0,44 0,98 URUM Índice de Reclamações de Problemas - Faturamento E % 0,28 0,19 0,12 0,25 URUM Índice de Reclamações de Problemas – Água e Esgoto E % 0,25 0,15 0,14 0,25 URUM Índice de Reclamações de Problemas – Serviços E % 0,16 0,17 0,18 0,48 URUM Índice de Satisfação dos Clientes E % 73,13 87,30 74,19 85,90 URCM Índice de Satisfação dos Clientes Não Residencial E % 79,53 79,85 78,08 78,08 URCM RPI 0,59 ICm03 Índice de favorabilidade da imagem da organização GRMD % 73,13 84,13 82,26 79,56 PNQS¹ 80,5 ICm04 Índice de Conhecimento dos Serviços e Produtos GRMD % 94,03 96,83 96,77 82,33 PNQS¹ 80,5 ICm05 Índice de Atendimento Urbano com Rede Distribuição de Água – IARDA (Substitui o ICm05) E è % 100,00 100,00 100,00 100,00 SANEPAR ICm06 Índice de Atendimento Urbano com Rede Coletora de Esgoto – IARCE (Substitui o ICm06) E % 46,67 44,88 46,91 37,58 URCM ICm07 Índice de Tratamento do Esgoto Gerado – Indicador I46 do SNIS Substitui o ICm07 E è % 100,00 100,00 100,00 87,00 PNQS¹ ICm10 Falta de água Tempo Médio Falta de Pressão de Resposta à Qualidade URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II E h/Recla 2:25 2:01 2:15 2:25 URCM E h/Recla 11:03 2:28 4:07 14:24 URCM E h/Recla 3:46 2:41 2:12 1:52 URCM Nota 2 Nota 2 58 88..Resultados Resultados 8.3 Resultados relativos a clientes e ao mercado GRMD Reclamação ICm13 ICm14 Indicador Estratégico (E) Sentido Operacional (O) Média Ponderada GRMD Un. Período 2011 2012 h/Recla 5:44 2:23 Ref. Comparativo Valor Empresa 2:51 4:49 PNQS¹ Índice de ocorrências no Órgão de Defesa do Consumidor GRMD % 0,092 0,071 0,050 0,050 URUM Índice de audiências no órgão de defesa do consumidor GRMD % 0 0 0 0 URCM SANEPAR Pendência Municipal E milhões 1,039 1,488 1,870 4,894 URCM SANEPAR Contrato de Programas E Qtde 0 6 9 5 URCM SANEPAR Contrato de PMSB E Qtde 10 15 21 23 URCM RPI Notas: 1 – Média das Vencedoras do PNQS Nível – Ciclo 2013 2 – Índice de Excelência, valor máximo possível. 8.4 Resultados relativos às pessoas GRMD Indicador IPe01 Índice de Produtividade da Força de Trabalho para os Sistemas de Água e Esgoto Estratégico (E) Sentido Operacional (O) GRMD Un. % Período Ref. Comparativo 2011 2012 2013 Valor Empresa 705 720 730 735 URCM IPe02 Índice de Criatividade do Pessoal GRMD % 1,95 2,55 3,07 3,55 URCM IPe03 Índice de Capacitação de Força de Trabalho GRMD ~meta % 59,02 71,61 59,55 52,77 URCM IPe03a Índice de Cumprimento do plano de capacitação e desenvolvimento GRMD % 295,10 358,03 297,76 182,69 PNQS¹ Índice de eficácia de treinamento IPe03b IPe04 Estratégico RPI GRMD è % 100 100 100 100 URCM Nota Geral E % 7,29 7,34 8,43 7,38 SANEPAR 7,50 Remuneração E % 7,47 7,63 7,50 7,21 SANEPAR 7,50 Nota 2 Benefícios Oferecidos E % 7,89 7,97 8,43 8,28 SANEPAR 7,50 Condições de Trabalho E % 7,52 7,61 8,17 7,79 SANEPAR 7,50 Qualidade do Ambiente E % 7,46 7,17 7,73 7,11 SANEPAR 7,50 Imagem da Empresa E % 7,52 7,59 7,81 7,64 SANEPAR 7,50 Rumo da Empresa E % 7,68 7,54 8,29 8,11 SANEPAR 7,50 Desenvolvimento Profissional e Pessoal E % 6,71 7,27 8,04 7,61 SANEPAR 7,50 Liderança E % 6,76 6,90 7,40 7,14 SANEPAR 7,50 Relacionamento entre os colegas E % 7,04 7,07 6,85 6,97 SANEPAR 7,50 Gestão de Processo E % 7,44 7,57 7,38 7,02 SANEPAR 7,50 Comunicação E % 7,13 7,19 7,27 6,91 SANEPAR 7,50 URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II LM 59 88..Resultados Resultados 8.4 Resultados relativos às pessoas GRMD Indicador Estratégico (E) Sentido Operacional (O) Un. Período 2011 2012 Ref. Comparativo 2013 Valor Empresa RPI Integração E % 6,28 6,10 6,33 5,69 SANEPAR 7,50 Crescimento E % 7,11 7,24 7,83 7,68 SANEPAR 7,50 Reconhecimento E % 6,94 6,79 6,61 6,28 SANEPAR 7,50 Ética E % 8,29 8,22 9,02 8,89 SANEPAR 7,50 IPe05 Índice de Frequência de Acidentes O % 49,65 40,85 23,53 26,38 URCM IPe06 Coeficiente de Gravidade de Acidentes O % 325,56 362,76 720,76 155,40 URCM IPe09 Comprometimento da força de trabalho com as diretrizes GRMD % 7,68 7,54 8,29 7,64 URCM IPe11 Índice de Produtividade de Pessoal Total (equivalente) GRMD % 527 505 487 763,50 URCM SANEPAR Empregados com mais de 20 horas de treinamento E % 75,97 96,82 97,55 96,24 URCM SANEPAR Acidente de Trabalho E % 19 15 9 11 URCM LM 7,50 0 Notas: 1 – Média das Vencedoras do PNQS Nível – Ciclo 2013 2 – Índice de Excelência, valor máximo possível. 8.5 Resultados relativos a processos Estratégico (E) Sentido Operacional (O) GRMD Indicador ISp01 Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras para Aferição da Qualidade da Água Distribuída GRMD ISp02 Incidência das Análises de Aferição da Qualidade da Água Distribuída fora do Padrão GRMD ISp03 Remoção de Carga Poluente do Esgoto Recebido na Estação de Tratamento – Substitui ISp03 ISp04 ISp06 Un. Período Ref. Comparativo 2011 2012 2013 Valor Empresa % 202,18 225,54 228,32 112,88 PNQS¹ % 0,27 0,15 0,28 0,46 URCM GRMD % 91,04 87,68 88,03 88,66 URCM Tempo médio de Execução de Ligação de Água GRMD h/ligação 124:23 162:49 156:56 102:20 URCM Tempo médio de Execução de Ligação de Esgoto Sanitário GRMD h/ligação 273:06 233:49 147:00 82,44 PNQS¹ ISp08 Incidência de Reclamações sobre Qualidade da Água GRMD % 0,87 0,45 3,39 0,012 PNQS¹ ISp09 Incidência de Reclamações sobre Falta de Água GRMD % 3,04 5,83 8,89 0,149 PNQS¹ GRMD H/serv.executado 31:49:00 42:34:00 48:17:00 40,4 PNQS¹ ISp10 Tempo médio de Execução dos Serviços (Indicador I83 do SNIS) ISp11 Interrupções no Abastecimento de Água superior a 4 horas – Substitui ISp11 E % 0 134 84 92,07 PNQS¹ ISp13 Incidência de Extravasamento de Esgoto Sanitários (Indicador I82 do SNIS) GRMD Extravasam ento/km 3,829 3,979 4,031 2,444 PNQS¹ ISp14 Indicador de Perdas Totais de Água por Ligação (Indicador I51 do SNIS) E Lts/lig.dia 129,66 121,41 111,07 304,90 PNQS¹ URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II RPI LM 100 94 114,74 60 88..Resultados Resultados 8.5 Resultados relativos a processos Estratégico (E) Sentido Operacional (O) GRMD Indicador ISp15 Incidência das Análises de cloro Residual Fora do Padrão (Indicador I76 do SNIS) GRMD ISp16 Incidência das Análises de Turbidez Fora do Padrão (Indicador I76 do SNIS) GRMD ISp17 Incidência das Análises de Coliformes Totais Fora do Padrão (Indicador I84 do SNIS) ISp18 Un. Período Ref. Comparativo 2011 2012 2013 Valor Empresa % 0,120 0,152 0,621 0,1175 PNQS¹ % 0,11 0,06 0,22 1,10 PNQS¹ GRMD % 0,20 0,10 0,05 0,48 PNQS¹ Índice de Conformidade da quantidade de amostras para aferição de água tratada. GRMD % 215,19 240,57 243,69 588 URCM ISp19 Efetividade da Redução de Carga Poluente do Esgoto Coletado na Rede GRMD % 91,04 87,68 88,03 77,44 PNQS¹ ISp20 Incidência das Análises Fora do Padrão para Aferição da Qualidade da Água Tratada GRMD % 0,26 0,19 0,27 2,37 PNQS¹ ISp23 Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras para Aferição de esgoto tratado GRMD % 105,26 154,76 347,62 354,17 PNQS¹ RPI LM Nota 2 IPa01 Incidência de Atraso no Pagamento à Fornecedores E % 0,00 0,00 0,00 6,5 PNQS¹ 0 IPa02 Índice de Hidrometração (Indicador I09 do SNIS) E % 100 100 100 99 PNQS¹ 100 IPa03 Índice de Macromedição (Indicador I11 do SNIS) E è % 100,00 100,00 100,00 96 PNQS¹ 100 0,827 0,814 0,82 0,78 URCM 0,82 Kwh Energia Elétrica Faturado/m Água Tratada – Substitui o IPa04 E Kwh/metro cúbico Kwh Energia Elétrica Faturado/m3 Esgoto Tratado E Kwh/metro cúbico 0,045 0,035 0,036 0,145 URCM Índice de Reparos proativos O % 1,79 2,57 4,38 4,91 PNQS¹ 3 IPa04 IPa05 GRMD % 40,00 47,40 60,00 88,64 URCM 7,50 O % 7,68 7,54 8,29 7,50 URCM 7,5 Índice de serviços externos executados dentro do prazo GRMD % 97,57 98,34 98,39 94,03 URCM IFr01 Índice de Atraso nas Entregas dos Fornecedores GRMD è % 0 0 0 0 URCM IFr02 Índice de Insumos Químicos Entregues Fora da Especificação GRMD è % 0 0 0 0,3333 PNQS¹ IFr02a Índice de insumos críticos não químicos entregues fora da especificação GRMD è % 0 0 0 0 URCM IFr03 Índice de falhas no fornecimento de energia elétrica O H/e.elev x ano 9,95 8,25 8,32 13,98 URCM IFr07 Índice de Desempenho de Prestadores de Serviço E % 90,97 94,10 93,01 95,65 PNQS¹ SANEPAR Indicador de Perdas Totais de Água por Ligação na Produção - IPLp E 5,83 4,00 2,53 2,59 URCM SANEPAR ICP – Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade E % 99,69 99,72 99,54 99,94 URCM SANEPAR ICE – Índice de Conformidade com Esgoto E % 84,22 81,80 82,54 85,97 URCM IPa07 Projetos estratégicos implantados no prazo IPa09 Índice de Satisfação dos Usuários de Informações IPa10 URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Lts/lig.dia 4,7 61 88..Resultados Resultados 8.5 Resultados relativos a processos GRMD Indicador Estratégico (E) Sentido Operacional (O) Un. Período 2011 2012 Ref. Comparativo 2013 Valor Empresa RPI SANEPAR Índice de serviços executados fora do prazo E % 2,43 1,66 1,61 5,97 URCM SANEPAR IDP – Índice de Produção x Demanda E % 95,16 86,83 91,81 76,95 URCM SANEPAR PSD12 – Perdas no Sistema Distribuidor E % 23,96 22,35 21,34 20,48 URCM 21,55 SANEPAR IPE – Índice de Perdas por Economia E Lts/Eco 134,95 126,72 115,65 139,67 UR3 119,51 SANEPAR Aplicação de Hidrômetros - Total E - 6.552 10.667 22.092 14.693 URCM 21.073 LM Notas: 1 – Média das Vencedoras do PNQS Nível – Ciclo 2013 2 – Índice de Excelência, valor mínimo possível. URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 62 Tabela de Descrição de Indicadores Equivalentes aos do GRMD 8.a Resultados Econômicos Financeiros GRMD Estratégico Propósito Sistema Normativo Indicador Fórmula Unidade Sentido Margem de Despesa com pessoal Despesa de Pessoal do ano ----------------------------------------------x100 Receita Operacional do ano % IA/NEG/0137 Margem Operacional Despesa de Exploração no ano ----------------------------------------------x100 Receita Operacional do ano % IA/NEG/0139 EBITDA Receita Líquida – Custo de Produtos e Serviços – Despesas Comerciais – Administrativas (do ano) + Depreciações e Amortizações (do ano) % IA/NEG/0098 Horas Extras Somatória das Horas Extras pagas no ano h/ano IA/NEG/0100 Horas de Sobreaviso Somatória das Horas de Sobreaviso pagas no ano h/ano IA/NEG/0153 Indicador Fórmula Unidade Sentido Sistema Normativo Índice de Atendimento com Rede de Distribuição de Água – IARDA População Urbana c/ rede de água disponível ----------------------------------------------x100 População urbana % IA/NEG/0102 Índice de Atendimento com Rede Coletora de Esgoto – IARCE População Urbana Atendida com rede coletora de Esgoto ----------------------------------------------x100 População urbana % IA/NEG/0101 Índice de Tratamento do Esgoto Volume de Esgoto Total Tratado ----------------------------------------------x100 Volume de Esgoto Total Coletado % IA/NEG/0123 Buscar a Sustentabilidade econômico financeira 8.b Resultados relativos a Clientes e ao Mercado GRMD Estratégico Substitui ICm07 Propósito Promover a Universalização do Saneamento Ambiental Assegurar Gestão Ambiental 8.c Resultados relativos a Sociedade GRMD Propósito Sistema Normativo Indicador Fórmula Unidade Sentido Substitui ISc04 TIA – Taxa de impacto Ambiental Soma do resultado da avaliação dos impactos ambientais, na coluna “Real” da PAI. -------------------------------------------------------x100 Número total de aspectos ambientais “Atuais” e “Adversos” identificados na PAI % IA/NEG/0175 Substitui Isc09 Índice de Tratamento do Esgoto Volume de Esgoto Total Tratado -------------------------------------------------------x100 Volume de Esgoto Total Coletado % IA/NEG/0123 Indicadores de Licenças Ambientais – ETAs Nº LO protocoladas dentro do prazo legal + Nº LO válidas + Nº ETAS c/ vazão > 30 litros/s -------------------------------------------------------x100 Nº Total de ETAs em Operação % IA/NEG/0169 Indicadores de Licenças Ambientais – ETEs Nº LO protocoladas dentro do prazo legal + Nº LO válidas -------------------------------------------------------x100 Nº Total de ETEs em Operação % IA/NEG/0168 Indicador Outorgas Nº Outorgas protocoladas dentro do prazo legal + Nº Outorgas válidas -------------------------------------------------------x100 Nº Total de Mananciais em operação % IA/NEG/0171 Assegurar Gestão Ambiental Estratégico URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 63 Tabela de Descrição de Indicadores Equivalentes aos do GRMD 8.d Resultados relativos às Pessoas GRMD Estratégico Propósito Indicador Promover a Satisfação das Pessoas Índice de Satisfação com Benefícios Aprimorar a Gestão do conhecimento Empregados com > 20 horas de Treinamento Promover a Satisfação das Pessoas Índice de Acidentes de Trabalho Fórmula Nº colaboradores satisfeitos com os Benefícios oferecidos pela Empresa --------------------------------------------------- x 100 Número de empregados Nº empregados efetivos e contratados permanentes c/ > ou = 20h treinamento -----------------------------------------------------x100 Nº de empregados efetivos + Contratados permanentes Número de acidentes no período --------------------------------------------------- x 100 Número de empregados Sistema Normativo Unidade Sentido % horas/ empreg. IA/NEG/0111 % IA/NEG/0124 8.e Resultados relativos aos Processos Principais do Negócio e dos Processos de Apoio GRMD Propósito Indicador Fórmula Unidade Sentido Sistema Normativo Buscar a Excelência dos produtos e serviços Interrupção no abastecimento superior a 4 horas Total de Interrupção no abastecimento superior a 4 horas Qtde IA/NEG/0117 Melhorar a Eficiência dos Processos IPLp – Índice de Perdas na Produção por Ligação/Dia Vol. Aduzido no ano – Vol. Produzido no ano -----------------------------------------------------x100 Número de ligações Água x 365 dias L/Lig./dia IA/NEG/0152 Buscar a Excelência dos produtos e serviços ICP – Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade Para elaboração do Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade foram definidos os parâmetros que constam da: Tabela 1 (Microbiológico), Tabela 3 (Químico) e Tabela 5 (Aceitação para Consumo Humano) da Portaria 2.914/2011 % IA/NEG/0109 Assegura Gestão Ambiental ICE – índice de Conformidade do Esgoto Tratado nº Total de Amostras que Atenderam ao Padrão ------------------------------------------------------x100 nº Total de Amostras Analisadas % IA/NEG/0108 Melhora a Eficiência dos Processos IRL – Índice de remoção de Lodo Volume de Lodo Removido ------------------------------------------------------x100 Volume de Esgoto Total Tratado % IA/NEG/0158 Melhorar a Eficiência dos Processos Índice de serviços executados fora do prazo nº de serviços executados fora do prazo ------------------------------------------------------x100 nº de serviços executados % IA/NEG/0110 Melhorar a Eficiência dos Processos IDP – Índice Produção x Demanda Máxima Produção Diária ------------------------------------------------------x100 Capacidade Real de Produção % IA/NEG/0114 Estratégico URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 64 Glossário GLOSSÁRIO A ABES ACIAP ACT AESP AGUASPARANÁ ALTA DIREÇÃO AMB AMUNPAR ANN APE AQS ART AS Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí Acordo Coletivo de Trabalho Associação dos Empregados da Sanepar de Paranavaí Instituto das Águas do Paraná Estrutura formal da URPV – nomeada por Resolução de Diretoria Ambiental Associação dos Municípios da Região Noroeste Paranaense Assessoria de Novos Negócios Assessoria de Planejamento Estratégico Aquisições Administração de Recursos de Telecomunicações Atendimento de Serviço - Formulário BIP BIS BIS Online BNDES BNH BRDE Banco de Ideias e Práticas Banco de Ideias da Sanepar Jornal virtual da Sanepar Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Banco Nacional da Habitação Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul CAD CAT CCO CECAP CEF CEP CIPA CLT CMMA COC CODOPE COM CONAMA COP Copel CPL CRMA Conselho de Administração Comunicado de Acidente de Trabalho Central de Controle Operacional Centro de Atendimento Especial à Criança e ao Adolescente de Paranavaí Controle Estatístico de Fiscalização Controle Estatístico de Processo Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Consolidação das Leis do Trabalho Conselho Municipal de Meio Ambiente Contrato de Concessão Codificação Operacional Comercial Conselho Nacional do Meio Ambiente Contrato de Programa Companhia Paranaense de Energia Elétrica Coordenação de Planejamento e Administração Coordenação Regional de Meio Ambiente DA DC DF DI Diálogo DJ DITRAN DMA DO DP DRI Diretoria Administrativa Diretoria Comercial Diretoria Financeira Diretoria de Investimento Jornal corporativo da Sanepar Diretoria Jurídica Diretoria de Transito de Paranavaí Diretoria do Meio Ambiente e Ação Social Diretoria de Operações Diretoria da Presidência Diretoria de Relações com Investidores B C D E EMATER EMQ EPC EPI ETA ETE Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural Equipe de Melhoria da Qualidade Equipamento de Proteção Coletiva Equipamento de Proteção Individual Estação de Tratamento de Água Estação de Tratamento de Esgoto FAE FAMAR FATECI FatoR H/web FGTS FMMA Fundo de Financiamento para Águas e Esgotos Fanfarra Maestro Albertino Ribeiro Faculdade de Tecnologia Intensiva Sistema de automação da gestão de Recursos Humanos Fundo de Garantia por Tempo de Serviço Fundo Municipal do Meio Ambiente EBITDA F URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 65 Glossário FUSAN Fundação Sanepar de Previdência Social GGNO GMLD GPDO GUT GRH GRMD GTPH GTS Gerência Geral Noroeste Gerência Metropolitana de Londrina Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Operacional Ferramenta da Qualidade – Matriz GUT (Gravidade, Urgência, Tendência) Sistema de Gestão de Recursos Humanos Guia Referencial de Medição e Desempenho Gestão de Troca Preventiva de Hidrômetros Gestão de Treinamentos Sanepar HDS Help Desk Sanepar IA IAP IARCE IARDA IBGE IBQN IBQP ICE ICP IDH IDP INF IPL IPLp IRL ISO IST IT Instrumento de Apoio Instituto Ambiental do Paraná Índice de Atendimento com Rede Coletora de Esgoto Índice de Atendimento com Rede Coletora de Água Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade Índice de Conformidade do Esgoto Tratado Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade Índice de Desenvolvimento Humano Índice Demanda x Produção Informática Índice de Perdas por Ligação/Dia Índice de Perdas por Ligação/Dia no sistema Produtor Índice de Remoção de Lodo International Organization for Standardization Instrução de Segurança do Trabalho Instrução de Trabalho LTCAT LO Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho Licença de Operação MASP-P MCP MEG MOS MP MS Método de avaliação e solução de problemas de perdas Microcomputador Portátil Modelo de Excelência em Gestão Manual de Obras de Saneamento Ministério Público Ministério da Saúde NBR NR NSI NEG Norma Brasileira Norma Regulamentadora Nota de Serviço Interno Negócio ONG OPE Organização não Governamental Operacional PAI Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais Programa do Governo do Estado do Paraná com objetivo de oferecer serviços gratuitos que promovam cidadania e inclusão social da população. Processo de Avaliação e Reconhecimento da Excelência na Sanepar Plano de Cargos Carreiras e Remuneração Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional Plan Do Check Act (Planejar Executar Verificar Agir) Padrão de Funcionamento Potencial hidrogeniônico Plano Nacional de Saneamento Prefeitura Municipal Plano Municipal de Saneamento Básico Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento Planejamento Plurianual de Investimentos Programa de Participação nos Resultados Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Prêmio Paranaense de Qualidade em Gestão Programa de Defesa do Consumidor Programa do Voluntariado Paranaense G H I L M N O P PARANÁ EM AÇÃO PARES PCCR PCMAT PCMSO PDCA PF PH PLANASA PM PMSB PNQS PPI PPR PPRA PPrQG PROCON PROVOPAR URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 66 Glossário R RAC Relatório de Ações Corretivas RACP RAE RAI RALF RHU RCE RDA REDIR RH Relatório de Ações Corretivas e Preventivas Relatório de Auditoria Externa Relatório de Auditoria Interna Reator Anaeróbio de Lodo Fluidizado Recursos Humanos Rede Coletora de Esgoto Rede de Distribuição de Água Reunião da Diretoria Recursos Humanos RIAT RO RPI Relatório de Investigação de Acidente de Trabalho Relatório de Ocorrência Requisito da Parte Interessada SAA SAM SAPIENS SCD SCF SCI SCT SEED SEMA SENAC SES SESC SESI SESMT SFI SFS SGC SGCF SGF SGM SGP SICREDI SIE SINDOSCOM SIPAT SIS SISCO SISWeb SMA SNIS SNS SOS SPWeb SQA SQS Sistema de Abastecimento de Água Sistema de Administração de Materiais Sistema de Análise e Solução de Problemas de Perdas da Sanepar Sistema de Contratação Descentralizada Sistema de Controle Financeiro Sistema de Controle Industrial Sistema de Gerenciamento de Custos Secretaria de Estado da Educação Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Empresa de análises e informações econômico-financeiras e cadastrais, com o objetivo de apoiar decisões de crédito Sistema de Esgoto Sanitário Serviço Social do Comércio Serviço Social da Indústria Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho Sistema Financeiro Sistema Financeiro de Saneamento Sistema de Gerenciamento Comercial Sistema de Gerenciamento Comercial/Faturamento Sistema de Gerenciamento de Faturas Sistema Gerencial de Manutenção Sistema de Gestão Patrimonial Sistema de Crédito Cooperativo Sistema de Informações Estratégicas Sindicato dos Empregados no Comércio de Paranavaí Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Sistema de Informações da Sanepar Sistema de Apoio Comercial Sistema de Informações e Gestão da Sanepar Solicitação de Material Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Sistema Normativo da Sanepar Sistema de Ouvidoria da Sanepar Sistema de Planejamento da URPV Sistema de Qualidade de Água Sistema da Qualidade Sanepar T&D TDS TECPAR TIA Treinamento e Desenvolvimento Sistema de Trâmite de Documentos da Sanepar Instituto de Tecnologia do Paraná Taxa de Impacto Ambiental UASB UGL UMO UNIMED UR URAP URCA URCM URFI URPV URTO Upflow Anaerobic Sludge Blanket (Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente) Unidades de Gerenciamento de Lodo de Esgoto Unidade Móvel Operacional Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico Unidade Regional Unidade Regional de Arapongas Unidade Regional de Cascavel Unidade Regional de Campo Mourão Unidade Regional de Foz do Iguaçu Unidade Regional de Paranavaí Unidade Regional de Toledo R R S SERASA T U URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 67 Glossário URUM URUV USAI Unidade Regional de Umuarama Unidade Regional de União da Vitória Unidade de Serviço de Auditoria USAQ USAT USAV USCM USCS USCT USDO USEA USEM-NO USES USFI USGA USHG USHI USIA Unidade de Serviço de Aquisição Unidade de Serviço de Atendimento ao Cliente Unidade de Serviço de Avaliação da Conformidade Unidade de Serviço Clientes e Marketing Unidade de Serviço de Comunicação Social Unidade de Serviço Contábil Unidade de Serviço de Desenvolvimento Operacional Unidade de Serviços Socioambientais Unidade de Serviço Eletromecânico Noroeste Unidade de Serviço Processo Esgoto Unidade de Serviço Financeiro Unidade de Serviço de Gestão Ambiental Unidade de Serviço de Hidrogeologia Unidade de Serviço de Recursos Hídricos Unidade de Serviço Infraestrutura Administrativa USJU USMA USMV USPE USPO-NO USRH USTI Unidade de Serviços Jurídicos Unidade de Serviço de Materiais Unidade de Serviço de Medidores de Vazão Unidade de Serviço de Projetos Especiais Unidade de Serviço de Projetos e Obras Noroeste Unidade de Serviço de Recursos Humanos Unidade de Serviço de Tecnologia e Informação VM VML VP VRP VTA Volume Medido Volume Micromedido por Ligação Volume Produzido Válvula de Redução de Pressão Vistoria Técnica Ambiental U U V URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 68 Diagnóstico de Gestão Folha de Diagnóstico de Gestão – PNQS 2014 – Nível II – 500 Pontos Organização: Unidade Regional de Paranavaí – URPV Data: 29/07/2014 Critério 1 Percentual do Fator Enfoque Aplicação Aprendizado Integração Resultante Pontuação Máxima 1.1 100 100 100 100 100 15 15 1.2 100 100 100 100 100 15 15 1.3 100 100 100 100 100 20 20 50 50 Item Subtotal 2 2.1 100 100 100 100 100 15 15 2.2 100 100 100 100 100 25 25 40 40 Subtotal 3 3.1 100 100 100 100 100 15 15 3.2 100 100 100 100 100 20 20 35 30 Subtotal 4 4.1 100 100 100 100 100 20 20 4.2 100 100 100 100 100 10 10 30 30 Subtotal 5 5.1 100 100 100 100 100 10 25 5.2 100 100 100 100 100 10 10 20 25 Subtotal 6 6.1 100 100 100 100 100 10 15 6.2 100 100 100 100 100 15 15 6.3 100 100 100 100 100 15 10 40 40 Subtotal 7 71 100 100 100 100 100 25 30 7.2 100 100 100 100 100 15 15 7.3 100 100 100 100 100 15 10 55 55 270 270 Subtotal 1-7 TOTAL Relevância 8 Pontuação Obtida Melhoria Competitiv. Compromisso Resultante 8.1 100 100 100 100 90 50 45 8.2 100 100 100 100 100 40 40 8.3 100 100 100 100 100 50 50 8.4 100 100 100 80 90 35 31,50 8.5 100 100 100 100 100 Subtotal Total URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 55 55 230 221,50 500 491,50 69 Plano de Melhoria do Sistema Gerencial Plano de Melhoria do Sistema Gerencial Organização: Unidade Regional de Paranavaí – URPV Principal Executivo: Arnaldo Giovani Rech Data: 29/07/2014 Acompanhamento do Plano Critério O que Fazer Quem Quando Onde Como Por quê Prioridade 1 1 Aprimorar a obtenção de resultados dos Coord. referenciais Dez/2014 CPLs Planejamento comparativos externos Consolidar o Sistema de Gestão da Qualidade e Excelência da URPV. 2 3 Alta Direção Melhoria dos canais Alta Direção de comunição interna. Implantar pesquisa de pós-venda Coord. Clientes Manter a certificação interna no Programa Use o Bom Senso Comitê do Use o Bom Senso 4 Sistematização da ferramenta MASP-P – Dez/2014 URPV Evoluação do Programa Use o bom senso Out/2014 URPV 5 Alta Direção 6 Intensificar o repasse de treinamentos Alta Direção internos 7 Intensificar e aprimorar a utilização Alta Direção do Portal URPV. Promover a melhoria contínua nas práticas de gestão. Priorizar e viabilizar o Aplicando a tratamento preventivo das metodologia na íntegra situações que, possam causar Mai/2016 URPV e solicitando impactos negativos em certificação interna à consequência das instalações, área gestora processos e produtos. Compartilhamento e retenção do conhecimento. Ago/2014 URPV URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II Portal desenvolvido com software livre, disponível na intranet. 4 X X X X X Utilizar as reuniões Visa manter a cultura do bimestrais de comprometimento da força de avaliação de trabalho em relação aos Jan/2015 URPV indicadores/valores valores/missão e desempenho nas operacional da Unidade. Bases/Coordenações. Realizar treinamentos de processos administrativos e operacionais, 12/2014 URPV utilizando empregados especialistas como instrutores 3 X Medir a satisfação dos clientes; nível de conhecimento de produtos e serviços; As Implantar sistemática necessidades, expectativas e de pesquisa de pósimagem da empresa; Receber venda. sugestões e reclamações dos clientes Elaborar documentos no padrão do SNS e registra-los. 2 Melhorar a avaliação de desempenho. Melhorar a disseminação de informações. Utilizar pesquisa Através de previsão no USCS sobre o nível de Jan/2015 URPV Planejamento conhecimento da força de trabalho sobre gestão da Unidade. Ampliar a realização de Vistorias Técnicas Coord. Redes Dez/2014 URPV Ambientais para 100% Intensificar as reuniões interiorizadas da gerência e coordenadores nas Bases Regionais. Abrir canal de informação permanente com empresas líderes no ramo. X Melhorar e aperfeiçoar os processos e capacitação da força de trabalho. X Melhorar comunicação e disseminação de informações aos colaboradores. X 70 Declaração de Idoneidade DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE A Unidade Regional de Paranavaí, por seu responsável principal abaixo assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio ambiente e à força de trabalho. Paranavaí, 29 de julho de 2014. Adm. Arnaldo Giovani Rech Gerente da Unidade Regional de Paranavaí URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 71 Cópia de Pagamento da Taxa de Inscrição URPV – Relatório de Gestão – PNQS 2014 Nível II 72