Nota de Imprensa
Especialista do Grupo Santander Brasil dá dicas de orientação financeira
para mulheres
■ Segundo Sinara Polycarpo, mulheres gastam menos do que os homens, mas fazem
compras mais frequentes e são conservadoras ao investir
■ Planejamento financeiro deve incluir uma poupança mensal e controle dos gastos
diários para manter o padrão de vida em épocas de crise ou após aposentadoria
São Paulo, xx de março – Pesquisas mundiais comprovam que as mulheres gastam
menos do que os homens, mas compram mais do que eles. Além disso, costumam comprar por
impulso. “Enquanto os homens preferem gastar com carros e equipamentos tecnológicos, as
mulheres fazem gastos menores, de curto prazo, mas mais frequentes, como roupas, sapatos,
tratamentos estéticos etc. Não há nenhum problema nisso, desde que se faça uma reserva
mensal antes de gastar. O principal desafio é poupar”, afirma Sinara Polycarpo Figueiredo,
superintendente de Advisory do Grupo Santander Brasil.
Segundo a executiva, responsável pelo aconselhamento financeiro de investidores do
Grupo, esta poupança pode ser modesta, mas tem que ser encarada como uma prestação
mensal, assim como outras despesas fixas. “É a prestação para o seu futuro. Somente depois
de fazer esta reserva, você deve permitir gastos com outras finalidades, planejando-se melhor
e priorizando o que realmente é importante”, orienta.
Como investir esta reserva financeira depende de cada pessoa. “Tanto no Brasil como
no exterior as mulheres são mais conservadoras ao investir. Mas quando conhecem o mercado
financeiro, passam a ser mais arrojadas e a atuar com desenvoltura”, diz Sinara.
Este é o caso de Elaine Yara Monegati, 38 anos, divorciada, cliente da Santander
Corretora há 10 anos. Ela aprendeu a investir em ações com o pai e hoje vive dos
investimentos que faz na bolsa de valores, além do patrimônio familiar. “Fiz diversos cursos
para aprender como funciona este mercado. Hoje, 70% da minha carteira estão em renda
variável e o restante em renda fixa”, conta ela, que costuma fazer viagens internacionais pelo
menos uma vez ao ano somente com o rendimento destas aplicações.
Em tempos de crise como o atual, a superintendente do Grupo Santander Brasil
recomenda fazer um esforço para que a reserva financeira atinja pelo menos seis vezes o valor
dos gastos mensais. Portanto, se uma pessoa tem gastos fixos de R$ 2 mil por mês, deve
procurar alcançar uma poupança de R$ 12 mil. “Esta reserva deve ser destinada a aplicações
conservadoras, como poupança, CDB ou fundos de renda fixa. Só depois disso, deve-se
procurar outras opções de investimento como ações e fundos multimercados”, explica a
superintendente.
Para os casais, vale a regra dos opostos: se o marido faz investimentos arrojados, a
mulher pode optar por conservadores e vice-versa. Ela ressalta que o diálogo é muito
importante para que não apenas uma das partes faça sacrifícios para guardar dinheiro. “As
decisões devem ser compartilhadas em torno de objetivos comuns”.
Do saldo negativo ao investimento
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Para quem não consegue poupar, a dica é anotar todas as despesas do dia –
cafezinhos, almoço, revista, remédios – para ter controle dos gastos e cortar os supérfluos.
Neste caso, vale a pena estabelecer um limite para todas as despesas.
Outra recomendação importante é usar os créditos disponíveis nos bancos a seu favor.
“O cheque especial está à disposição para uma emergência e deve ser usado por período
curto. Se precisar de recursos por mais tempo, procure linhas de crédito mais adequadas e
com taxas menores, como o crédito pessoal”, afirma Sinara.
Para quem está em dificuldades financeiras, a especialista recomenda verificar se as
despesas com prestações e compras parceladas ultrapassam 30% dos ganhos mensais. Em
caso afirmativo, é preciso tomar medidas radicais para cortar os gastos, como vender alguns
bens para sair desta situação o mais rapidamente possível. Por exemplo: vender o carro, quitar
as dívidas e comprar outro automóvel, financiado a juros menores.
Já para quem está pensando em fazer um pé de meia, a executiva ressalta que o
investimento ideal deve partir de duas premissas: o tempo do investimento e o perfil da
investidora. Portanto, as recomendações são semelhantes para qualquer faixa de renda, mas
há um princípio geral:
“Se você poupar 20% de sua renda por 30 anos poderá manter o seu padrão de vida
por mais 20 anos, após sua aposentadoria. Ou seja, guardando apenas 1/5 do que você ganha
hoje, poderá construir o patrimônio que a sustentará no futuro. Essa simulação considera que
as aplicações tenham remuneração real de 4% ao ano, líquidas de imposto de renda”,
esclarece.
Aliás, no tocante à aposentadoria, é aconselhável também destinar parte do salário para
um plano de previdência privada, que oferece um benefício fiscal (desconto no imposto de
renda) importante no longo prazo. “Como nesse caso estamos falando de longo prazo, é
recomendável buscar planos de previdência que mantenham parte de sua carteira investida em
ações, porque podem ser mais rentáveis”, sugere a executiva.
Apoio às realizações femininas
O Grupo Santander Brasil tem acompanhado a evolução das necessidades e demandas
das mulheres para apoiar cada vez mais os seus projetos e realizações ao longo dos anos:
universidade, casamento, desenvolvimento da carreira, educação dos filhos, aposentadoria etc.
Em pesquisa realizada pela instituição sobre a relação das mulheres com o dinheiro,
apesar da maior participação feminina na formação acadêmica, elas continuam ganhando
menos do que os homens. Preocupam-se em deixar algo para os filhos. No caso das
responsáveis pela renda familiar, a preocupação é com a continuação dos estudos dos filhos e
a manutenção do padrão da família.
Em geral, as mulheres são menos endividadas e parcelam mais suas dívidas e
despesas. Valorizam promoções e clubes de vantagens, além de produtos de longo prazo
como previdência privada e poupança, conforme revela a pesquisa.
Sobre o Grupo Santander Brasil
O Grupo Santander Brasil, que reúne os bancos Santander e Real, em dezembro de
2008 contava com ativos totais de R$ 315 bilhões, R$ 204,3 bilhões de captações totais – R$
124 bilhões em depósitos e R$ 80,4 bilhões em fundos de investimentos, mais de 8 milhões de
correntistas ativos e uma rede de 3.592 pontos de venda, entre agências e postos de
atendimento.
Sobre o Grupo Santander no mundo
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O Santander (SAN.MC, STD.N), com sede em Madri, tem como atividade fundamental o
banco de varejo, o qual complementa com desenvolvimentos globais em banco de atacado,
cartões, gestão de ativos e seguros. Ao final de 2008, o Santander tinha €1,168 trilhão em
ativos administrados de mais de 80 milhões de clientes atendidos em mais de 14 mil agências.
Fundado em 1857, o Santander é o primeiro grupo financeiro na Espanha e na América Latina
e conta com uma importante presença na Europa Ocidental e no Reino Unido. Em 2008, o
Banco obteve um lucro líquido atribuído de € 8,876 bilhões, um crescimento de 9% em relação
ao mesmo período de 2007 sem incluir os ganhos extraordinários. Para mais informações,
acesse o site www.santander.com.
Na América Latina, o Santander é responsável pela gestão de um volume de negócios
superior a US$ 200 bilhões (incluindo créditos, depósitos, fundos e patrimônios administrados),
por meio de 6.089 agências. Em 2008, o Santander obteve na América Latina um lucro líquido
atribuído de € 2,945 bilhões, um aumento de 10% em relação a 2007.
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