Seminário Nacional A INDÚSTRIA E O SISTEMA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Contributos para a estratégia 2020 Painel: Formação em alternância: Que modelo? Empregabilidade, competitividade e sustentabilidade na indústria e na economia 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 1 A INDUSTRIA E O SISTEMA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Estratégia 2020 Aposta na reindustrialização no horizonte 2020. Passar o peso do sector de 16,75% para 20%. Emprega mais de 34 milhões de pessoas Representa cerca de um quinto da produção É responsável por três quartos das exportações europeias 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 2 EMPRESAS INDUSTRIAIS NA EUROPA Escala das empresas industriais Pequenas e médias empresas (PME) 99% Emprego na indústria transformadora 58% 80% das despesas de investigação dirigidas às empresas industriais Industria é um elemento-chave da nova economia do conhecimento. 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 3 Aposta da Europa Mais Empregos, com mais qualidade Atrair um maior número de pessoas para o mercado Melhorar a adaptabilidade dos trabalhadores e das empresas Aumentar o investimento no capital humano, melhorando a educação e as competências Adoção de um programa comunitário para a educação e a formação ao longo da vida 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 4 ESTRATÉGIA 2020 NOVAS COMPETÊNCIAS E NOVOS EMPREGOS Perspetiva da União Europeia «Uma agenda para novas competências e novos empregos» Esta iniciativa ajudará a desenvolver a base industrial da Europa Importa garantir que a mão-de-obra possua as competências certas. 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 5 ESTRATÉGIA 2020 MODERNIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS INDUSTRIAIS A modernização das estruturas industriais exigirá novas competências, novas condições de trabalho e mudanças de carreira mais frequentes. Papel do FSE reforçado para apoiar: políticas ativas do mercado de trabalho garantir melhor correspondência entre competências dos trabalhadores e exigências dos postos de trabalho. 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 6 PRIORIDADES DA UNIÃO EUROPEIA EM MATÉRIA DE COORDENAÇÃO A União Europeia considera que: É necessária uma coordenação estreita entre o sector público e os parceiros industriais no âmbito das políticas de ensino e formação. As políticas da UE podem oferecer um valor acrescentado significativo por efeito da partilha de informações e disseminação de boas práticas. 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 7 O ENSINO PROFISSIONAL EM PORTUGAL Até final dos anos 60 Sistema horizontal e fechado Início dos anos 70 Chegada ao ensino secundário dos primeiros adolescentes formados no ensino preparatório unificado; Forte inversão na procura de ensino secundário; Ensino liceal, orientado para o prosseguimento de estudos. 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 8 O ensino profissional em Portugal Antes do 25 de Abril Sistema educativo elitista Educação para o trabalho seria a educação para os trabalhadores, Distância entre educação e contexto de trabalho, mesmo nas aprendizagens profissionais. 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 9 Ensino Profissional em Portugal Pós 25 de Abril de 1974 Descontinuação do ensino técnico ganhando distância o ensino licealizante; 1983 ensino técnico profissional 1984 Sistema de aprendizagem 1986 Lei de Bases, apontando 2 vias 1989 Ensino Profissional – dupla certificação 2005 Expansão do ensino profissional – Escolas Secundárias públicas 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 10 PREOCUPAÇÕES COM A FORMAÇÃO NA EUROPA PANORAMA DAS QUALIFICAÇÕES NA EUROPA ALUNOS DO SECUNDÁRIO EM FORMAÇÃO PROFISSIONAL FRANÇA ALEMANHA SUECIA 25-03-2013 55% 70% 80% José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais Elevados índices de Desenvolvimento Elevada Empregabilidade 11 PREOCUPAÇÃO COM A FORMAÇÃO EM PORTUGAL META ESTABELECIDA PELO GOVERNO 50% DOS ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO EM PERCURSOS QUALIFICANTES VALORES QUANTITATIVOS APROXIMADOS: Nº DE ALUNOS NO ENSINO SECUNDÁRIO: 320.000 Nº DE ALUNOS QUE DEVERIAM ESTAR EM FORMAÇÃO: 160.000 NÚMERO DE ALUNOS QUE ESTÃO EM FORMAÇÃO: 110.000 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 12 Sistema Nacional de Qualificações Os diferentes atores OPERADORES DE FORMAÇÃO Integrados no SNQ - Sistema Nacional de Qualificações sob a tutela do Ministério da Educação Escolas Secundárias Públicas Escolas Privadas Integradas no SNQ sob a tutela do Ministério da Economia Centros de Formação do IEFP Escolas de Hotelaria 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 13 Ensino Profissional Ligação ao mundo empresarial As Escolas Profissionais fazem, há 24 anos, formação em alternância: Parte da formação na Escola Formação em sala e em espaços de formação prática real ou simulada. Parte da formação na Empresa Estágios planificados e organizados no fim ou ao longo do ano; PAPs – Provas de Aptidão Profissional normalmente integradas nos estágios 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 14 ESCOLAS PROFISSIONAIS – RAZÕES DO SUCESSO EM PORTUGAL Adequação dos perfis profissionais aos perfis de formação Ligação dos Formadores ao mundo empresarial Consistentes experiências em contexto de trabalho Realização de estágios em empresas no país e no estrangeiro Provas de aptidão profissional ligadas a actividades profissionais 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 15 Escolas Profissionais – Parceiro Ativo no incremento das qualificações IMPACTO DO INCREMENTO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS Mais competências Mais Produtividade MELHORES CONDIÇÕES ECONÓMICAS E SOCIAIS 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 16 REFERENCIALIZAÇÃO DAS RESPOSTAS FORMATIVAS FORMAR PARA MELHORAR A EMPREGABILIDADE, QUE REFERENCIAL? REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS ESCOLARES INSERÇÃO NAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS ALTERNÂNCIA ESCOLA/EMPRESA 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 17 AS ESCOLAS PROFISSIONAIS RECELAMAM SISTEMA DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL Tendo em conta: PERFIL DE FORMAÇÃO REQUERIDA COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 18 DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO E MUNDO EMPRESARIAL Relação Entre os dispositivos de Formação e as Empresas com vista a melhorar o emprego: Dispositivos de Formação 25-03-2013 DIÁLOGO PERMANENTE José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais Mundo Empresarial 19 Formação Profissional como Factor de equidade social A formação deve ser entendida como: 25-03-2013 4-Factor de Desenvolvimento económico 1 -Direito Humano Fundamental 3-Factor de Desenvolvimento Social 2 -Factor Desenvolvimento Pessoal José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 20 DINÂMICAS DA ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO 1. Analisar Necessidades 2. Desenhar Percursos formativos 3. Organizar a formação 4. Realizar as actividades formativas 5. Avaliar Comparar Previsto/Real avaliação Análise Desenho Realização Organização 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 21 ESCOLAS PROFISSIONAIS – A EXPERIÊNCIA DA DUPLA CERTIFICAÇÃO DUPLA CERTIFICAÇÃO SABERES PROFISSIONAIS Técnicos Tecnológicos Práticos PARTES REFERENCIÁVEIS DOS SABERES SÓCIOCULTURAIS SABERES SABERES CIÊNTIFICOS 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 22 DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO Necessidade de adaptação constante A formação profissional e as condicionantes em termos competitividade e sustentabilidade: Acompanhar os avanços da ciência e da tecnologia; Acompanhar as Mutações do sistema produtivo; Ter em conta a instabilidade na gestão de recursos humanos; Atender à volatilidade do mercado de emprego 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 23 OPORTUNIDADES DE EMPREGO E DINÂMICAS DE FORMAÇÃO Factores emergentes: Adequação do formando a variáveis como: 25-03-2013 Mutações do sistema produtivo Avanços da ciência Exploração de novos recursos Permanente regulação do mercado de emprego José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 24 PREOCUPAÇÕES COM A QUALIDADE DOS PROJEDOS EDUCATIVOS E FORMATIVOS QUALIDADE NAS ESCOLAS 25-03-2013 SISTEMA GESTÃO QUALIDADE José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais QUALIDADE NAS EMPRESAS 25 Escolas Profissionais – Aposta na qualidade BONS INDICES DE QUALIDADE DAS FORMAÇÕES BONS INDICES DE QUALIDADE DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS CONDUZ AO PASSAPORTE DOS FORMANDOS: PARA A INTEGRAÇÃO NO MERCADO DO EMPREGO E SUCESSO PROFISSIONAL 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 26 CENTRALIDADE DA QUALIDADE NOS DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO IMPLICAÇÕES DO INCREMENTO DA FORMAÇÃO DE QUALIDADE NOS DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO: CIDADÃOS MAIS QUALIFICADOS CIDADÃOS MAIS SOCIALIZADOS CIDADÃOS MAIS EMPREENDEDORES 25-03-2013 José Luis Presa - Associação Nacional de Escolas Profissionais 27