Seminário Nacional
A INDÚSTRIA E O SISTEMA DE EDUCAÇÃO E
FORMAÇÃO
Contributos para a estratégia 2020
Painel:
Formação em alternância: Que modelo?
Empregabilidade, competitividade e
sustentabilidade na indústria e na economia
25-03-2013
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A INDUSTRIA E O SISTEMA DE
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
 Estratégia 2020
 Aposta na reindustrialização no
horizonte 2020.
 Passar o peso do sector de 16,75%
para 20%.
 Emprega mais de 34 milhões de pessoas
 Representa cerca de um quinto da
produção
 É responsável por três quartos das
exportações europeias
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EMPRESAS INDUSTRIAIS NA
EUROPA
 Escala das empresas industriais
 Pequenas e médias empresas (PME)
99%
 Emprego na indústria transformadora
58%
 80% das despesas de investigação
dirigidas às empresas industriais
 Industria é um elemento-chave da nova
economia do conhecimento.
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Aposta da Europa
Mais Empregos, com mais qualidade
 Atrair um maior número de pessoas
para o mercado
 Melhorar a adaptabilidade dos
trabalhadores e das empresas
 Aumentar o investimento no capital
humano, melhorando a educação e
as competências
 Adoção de um programa comunitário
para a educação e a formação ao
longo da vida
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ESTRATÉGIA 2020 NOVAS
COMPETÊNCIAS E NOVOS EMPREGOS
 Perspetiva da União Europeia «Uma
agenda para novas competências e
novos empregos»
 Esta iniciativa ajudará a desenvolver a
base industrial da Europa
 Importa garantir que a mão-de-obra
possua as competências certas.
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ESTRATÉGIA 2020 MODERNIZAÇÃO
DAS ESTRUTURAS INDUSTRIAIS
 A modernização das estruturas
industriais exigirá
 novas competências,
 novas condições de trabalho e
 mudanças de carreira mais frequentes.
 Papel do FSE reforçado para apoiar:
 políticas ativas do mercado de trabalho
 garantir melhor correspondência entre
competências dos trabalhadores e
exigências dos postos de trabalho.
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PRIORIDADES DA UNIÃO EUROPEIA
EM MATÉRIA DE COORDENAÇÃO
 A União Europeia considera que:
 É necessária uma coordenação
estreita entre o sector público e os
parceiros industriais no âmbito das
políticas de ensino e formação.
 As políticas da UE podem oferecer um
valor acrescentado significativo
por efeito da partilha de informações
e disseminação de boas práticas.
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O ENSINO PROFISSIONAL EM
PORTUGAL
 Até final dos anos 60
 Sistema horizontal e fechado
 Início dos anos 70
 Chegada ao ensino secundário dos
primeiros adolescentes formados no
ensino preparatório unificado;
 Forte inversão na procura de ensino
secundário;
 Ensino liceal, orientado para o
prosseguimento de estudos.
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O ensino profissional em
Portugal
 Antes do 25 de Abril
 Sistema educativo elitista
 Educação para o trabalho seria a
educação para os trabalhadores,
 Distância entre educação e contexto de
trabalho, mesmo nas aprendizagens
profissionais.
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Ensino Profissional em Portugal
 Pós 25 de Abril de 1974
 Descontinuação do ensino técnico ganhando
distância o ensino licealizante;
 1983 ensino técnico profissional
 1984 Sistema de aprendizagem
 1986 Lei de Bases, apontando 2 vias
 1989 Ensino Profissional – dupla certificação
 2005 Expansão do ensino profissional –
Escolas Secundárias públicas
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PREOCUPAÇÕES COM A FORMAÇÃO NA
EUROPA
 PANORAMA DAS QUALIFICAÇÕES NA
EUROPA

ALUNOS DO SECUNDÁRIO EM FORMAÇÃO PROFISSIONAL
FRANÇA
ALEMANHA
SUECIA
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55%
70%
80%
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Elevados
índices de
Desenvolvimento
Elevada
Empregabilidade
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PREOCUPAÇÃO COM A FORMAÇÃO
EM PORTUGAL
 META ESTABELECIDA PELO GOVERNO
 50% DOS ALUNOS DO ENSINO
SECUNDÁRIO EM PERCURSOS
QUALIFICANTES
 VALORES QUANTITATIVOS APROXIMADOS:
 Nº DE ALUNOS NO ENSINO SECUNDÁRIO:
320.000
 Nº DE ALUNOS QUE DEVERIAM ESTAR EM
FORMAÇÃO: 160.000
 NÚMERO DE ALUNOS QUE ESTÃO EM FORMAÇÃO:
110.000
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Sistema Nacional de Qualificações
Os diferentes atores
 OPERADORES DE FORMAÇÃO
 Integrados no SNQ - Sistema
Nacional de Qualificações sob a
tutela do Ministério da Educação
 Escolas Secundárias Públicas
 Escolas Privadas
 Integradas no SNQ sob a tutela do
Ministério da Economia
 Centros de Formação do IEFP
 Escolas de Hotelaria
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Ensino Profissional
Ligação ao mundo empresarial
As Escolas Profissionais fazem, há
24 anos, formação em alternância:
 Parte da formação na Escola
 Formação em sala e em espaços de
formação prática real ou simulada.
 Parte da formação na Empresa
 Estágios planificados e organizados no fim
ou ao longo do ano;
 PAPs – Provas de Aptidão Profissional
normalmente integradas nos estágios
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ESCOLAS PROFISSIONAIS – RAZÕES
DO SUCESSO EM PORTUGAL
 Adequação dos perfis profissionais aos
perfis de formação
 Ligação dos Formadores ao mundo
empresarial
 Consistentes experiências em contexto de
trabalho
 Realização de estágios em empresas no
país e no estrangeiro
 Provas de aptidão profissional ligadas a
actividades profissionais
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Escolas Profissionais – Parceiro Ativo
no incremento das qualificações
IMPACTO DO INCREMENTO DAS
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Mais competências
Mais Produtividade
MELHORES CONDIÇÕES
ECONÓMICAS E
SOCIAIS
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REFERENCIALIZAÇÃO DAS RESPOSTAS
FORMATIVAS
 FORMAR PARA MELHORAR A
EMPREGABILIDADE, QUE REFERENCIAL?
REFERENCIAL DE
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
REFERENCIAL
DE COMPETÊNCIAS
ESCOLARES
INSERÇÃO NAS PRÁTICAS
PROFISSIONAIS
ALTERNÂNCIA
ESCOLA/EMPRESA
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AS ESCOLAS PROFISSIONAIS RECELAMAM
SISTEMA DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
 Tendo em conta:
PERFIL DE
FORMAÇÃO
REQUERIDA
COMPETÊNCIAS
A
ADQUIRIR
COMPETÊNCIAS
ADQUIRIDAS
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DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO E MUNDO
EMPRESARIAL
 Relação Entre os dispositivos de
Formação e as Empresas com vista a
melhorar o emprego:
Dispositivos de
Formação
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DIÁLOGO
PERMANENTE
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Mundo Empresarial
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Formação Profissional como
Factor de equidade social
A formação deve ser
entendida como:
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4-Factor de
Desenvolvimento
económico
1 -Direito
Humano
Fundamental
3-Factor de
Desenvolvimento
Social
2 -Factor
Desenvolvimento
Pessoal
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DINÂMICAS DA ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO
 1. Analisar
Necessidades
 2. Desenhar
Percursos
formativos
 3. Organizar a
formação
 4. Realizar as
actividades
formativas
 5. Avaliar
Comparar
Previsto/Real
avaliação
Análise
Desenho
Realização
Organização
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ESCOLAS PROFISSIONAIS – A EXPERIÊNCIA
DA DUPLA CERTIFICAÇÃO
DUPLA CERTIFICAÇÃO
SABERES
PROFISSIONAIS
Técnicos
Tecnológicos
Práticos
PARTES
REFERENCIÁVEIS DOS SABERES SÓCIOCULTURAIS
SABERES
SABERES CIÊNTIFICOS
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DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO
Necessidade de adaptação constante
 A formação profissional e as
condicionantes em termos
competitividade e sustentabilidade:
 Acompanhar os avanços da ciência e da
tecnologia;
 Acompanhar as Mutações do sistema
produtivo;
 Ter em conta a instabilidade na gestão de
recursos humanos;
 Atender à volatilidade do mercado de
emprego
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OPORTUNIDADES DE EMPREGO E DINÂMICAS
DE FORMAÇÃO
 Factores emergentes:
 Adequação do formando a variáveis
como:




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Mutações do sistema produtivo
Avanços da ciência
Exploração de novos recursos
Permanente regulação do mercado de
emprego
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PREOCUPAÇÕES COM A QUALIDADE DOS PROJEDOS
EDUCATIVOS E FORMATIVOS
QUALIDADE NAS
ESCOLAS
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SISTEMA
GESTÃO
QUALIDADE
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QUALIDADE NAS
EMPRESAS
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Escolas Profissionais – Aposta na
qualidade
 BONS INDICES DE QUALIDADE DAS
FORMAÇÕES
 BONS INDICES DE QUALIDADE DAS
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
CONDUZ AO PASSAPORTE DOS FORMANDOS:
 PARA A INTEGRAÇÃO NO MERCADO DO
EMPREGO E SUCESSO PROFISSIONAL
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CENTRALIDADE DA QUALIDADE NOS
DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO
 IMPLICAÇÕES DO INCREMENTO DA
FORMAÇÃO DE QUALIDADE NOS
DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO:
 CIDADÃOS MAIS QUALIFICADOS
 CIDADÃOS MAIS SOCIALIZADOS
 CIDADÃOS MAIS EMPREENDEDORES
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