Apresentação
O agronegócio é o setor mais
dinâmico da economia brasileira.
Além da produção de alimentos, o
campo estimula pesquisa, inovação,
tecnologia, movimenta o comércio e
a indústria, gerando riquezas. Há
mais de uma década, responde, em
média, por 23,5% do PIB (Produto
Interno Bruto) nacional. Em Minas
Gerais, 33,7% das riquezas procedem
da agricultura, da pecuária e da
silvicultura. Esta produção
impressionante tem origem no
trabalho de mais de 500 mil homens
e mulheres.
Para reconhecer o valor deste
esforço e para promover junto à
sociedade o homem do campo, a
FAEMG comemora o Dia do Produtor
Rural Mineiro com a entrega da
Medalha do Mérito Rural. A comenda
tem duas versões: Medalha do
Mérito, com as categorias Produtor
Rural, Sindicato Rural, Técnico-
Científica, Comunicação e Política, e
Grande Medalha, que é destinada a
uma liderança que tenha prestado
relevantes serviços ao
desenvolvimento do campo.
A seleção é rigorosa. Os 383
Sindicatos enviam as indicações.
A comissão da Medalha examina
currículo por currículo para,
finalmente, escolher os merecedores
da homenagem.
Desde a instituição da comenda,
foram agraciados 66 produtores de
todos os portes e dos mais variados
segmentos da agropecuária, 35
Sindicatos Rurais de diferentes
regiões, sete técnicos de diversas
áreas, cinco comunicadores e
veículos de distintas mídias, sete
políticos de diferentes partidos e sete
lideranças brasileiras receberam a
Grande Medalha.
Você vai ver nas páginas a seguir a
solenidade de 2013.
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Roberto Simões
Presidente da FAEMG
Pensando e pesquisando sobre o que
falar nesta noite, me deparei com um
editorial do jornal Estado de Minas,
intitulado ‘Chances Perdidas’. Abordava
as numerosas oportunidades de
crescimento que se apresentaram ao
Brasil, e nossa incompetência em
aproveitá-las.
Poderíamos ter construído um país
muito mais desenvolvido do que o que
temos hoje.
O editorial lembrava que, entre 1940 e
em 1941, portanto há 72 anos, chegou ao
Brasil, fugindo dos horrores da guerra, o
judeu austríaco Stefan Zweig. Encantado
com a terra e com o povo, com suas
possibilidades, escreveu o ensaio Brasil,
país do futuro. O título pegou. Tanto
serviu para nos animar quanto ao futuro,
como para justificar nossos avanços
modestos.
De lá para cá, muita coisa mudou.
O Brasil se desenvolveu e nós crescemos.
Mas, conforme o referido editorial,
muitas chances foram perdidas e ainda
são perdidas. Citava a bonança do mundo
na primeira década do século. Não havia
problemas, não havia crise, os países
cresciam e se tornavam prósperos. E o
que aconteceu com o Brasil? Deixou de
fazer reformas para aproveitar o capital
que era abundante no mundo. Assim,
perdemos mais uma oportunidade de
crescimento.
Hoje passamos por outra situação
interessante, caminhando para o final,
que pode ser denominada de bônus
demográfico: temos uma população em
que a parte mais jovem, os contribuintes,
é maior que a parte mais velha. Isso
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Uma certeza nós temos: o agronegócio é cada
vez mais o sustentáculo da nossa economia.
É uma realidade. É vocação nacional,
inexorável e mineira, apesar de todas as
adversidades e dificuldades de infraestrutura,
de marcos legais, de insegurança jurídica.
brevemente mudará. Provavelmente,
antes que seja feita a indispensável
reforma para tornar viável nossa
Previdência Social.
Sem nos preocuparmos com a ordem
cronológica, podemos citar outros fatos
relevantes. Um deles é a Alca (Área de
Livre Comércio da América Latina).
O Brasil não quis participar por temer a
invasão de produtos norte-americanos.
Fomos invadidos pelos produtos chineses
e ainda perdemos os benefícios
proporcionados pelo bloco, formado
também pelo Canadá e pelo México.
Outra fase interessante é a dos
biocombustíveis, a era do
etanol/biodiesel. Chegamos a
comemorar: Deus é realmente brasileiro.
Concedeu-nos essa dádiva. Vamos
abastecer o mundo com um combustível
renovável e não poluente e ganharemos
bilhões de dólares. Pois bem, nossa
política econômica foi extremamente
competente para inviabilizar mais um
sonho. Em pouco tempo, mais de 40
usinas foram fechadas e passamos a
importar gasolina.
Outro fato nesta era globalizada, as
grandes potências, assim como países da
América Latina, entenderam que acordos
eram vitais para incrementar transações
comerciais. E assim fizemos. Só que com
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parceiros mergulhados em crises
derivadas da incompatibilidade de
políticas socialistas ultrapassadas num
momento predominantemente
capitalista. Estamos amarrados à
Argentina e à Venezuela. Pertencemos ao
nefasto Mercosul, que não nos permite
conveniar com nenhum outro grupo.
Em viagem recente, acompanhando a
senadora Kátia Abreu ao Parlamento
Europeu, vimos a preocupação dos
europeus, que estão em crise, em
estabelecer um acordo comercial amplo e
livre com os Estados Unidos. Se esse
acordo for fechado, há sérias dúvidas se o
Brasil conseguirá manter o mesmo nível
de exportação. Hoje, 20% dos produtos do
agro que chegam à Europa saem do Brasil.
Revendo esse quadro, não há como
negar razão ao grande economista
Roberto Campos: O Brasil não perde
oportunidade de perder oportunidades.
E o resultado é o que estamos
presenciando hoje: crises, protestos,
segmentos profundamente afetados,
como a nossa cafeicultura, por exemplo,
numa crise sem precedentes. A verdadeira
face do país parece estar sendo revelada.
Ninguém sabe aonde vamos chegar nesse
momento. Daí a pergunta: continuaremos
a ser o país do futuro?
Contudo, nem tudo é pessimismo. Nem
tudo é ameaça. Uma certeza nós temos: o
agronegócio é cada vez mais o
sustentáculo da nossa economia. É uma
realidade. É vocação nacional, inexorável e
mineira, apesar de todas as adversidades e
dificuldades de infraestrutura, de marcos
legais, de insegurança jurídica. Temos
safras cada vez mais volumosas, graças ao
trabalho do homem do campo, que tem
usado intensivamente tecnologias
avançadas, inovando constantemente e
introduzindo métodos modernos de
gestão. Estamos gerando emprego, renda,
segurando a nossa balança de
pagamentos. Enfim, estamos cumprindo
nosso papel.
É com prazer que reconhecemos que o
desempenho do setor rural se deve a
pessoas e entidades como as que hoje
trazemos ao conhecimento da sociedade.
É por isso que neste momento estamos
realizando a sétima edição da Medalha do
Mérito Rural da FAEMG.
Vamos então aos nossos homenageados.
Em primeiro lugar, os produtores
rurais, que são a fonte e a origem de todo
esse programa e que merecem todos os
nossos encômios.
Temos entre os nossos homenageados
pessoas experientes como Mozarth Vilela,
de Iturama. O Odilon Fernandes, da
região de Governador Valadares. O nosso
Estamos gerando emprego,
renda, segurando a nossa
balança de pagamentos.
Enfim, estamos cumprindo
nosso papel.
Arthur Souto Maior, do centro de Minas,
batalhador pela melhoria do gir leiteiro.
E outros mais recentes, mas não menos
importantes, e muitos deles além de
eficientes produtores, também dão sua
contribuição como presidentes de
Sindicatos, como fundadores de
Sindicatos, como políticos, vereadores,
prefeitos. É muito importante a presença
desses homens. Como Júlio César Pereira,
de Uberlândia; Messias Nazareno, José
Humberto de Resende, Genesio Fonseca,
Ivan Lage e José Francelino.
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É com prazer que
reconhecemos que o
desempenho do setor
rural se deve a pessoas
e entidades como as
que hoje trazemos ao
conhecimento da
sociedade.
Também, entre os agraciados, uma
mulher: a nossa Marisa Helena Contreras.
Mulher guerreira, trabalhadora, produtora
de cafés especiais, finos, vendidos em
embalagens pequenas, bem cuidadas,
com agregação de valor, tudo o que nós
almejamos para produtos rurais. É
também presidente da Associação da sua
região de produtores de cafés certificados.
Dos nossos sindicatos rurais, cinco
estão sendo homenageados. Uma vez
mais atestamos o valor dessas entidades,
que não dependem da cidade nem da
região, menos ou mais desenvolvida, mais
rica ou não. O Sindicato depende
fundamentalmente das qualidades da
pessoa que o dirige, que o torna
respeitado, prestador de valiosos serviços
aos nossos produtores rurais. Este ano
homenageamos, com muita justiça, os
Sindicatos de Boa Esperança, Iturama,
Janaúba, Januária e Patrocínio.
Temos também colaboradores
inestimáveis, pessoas que no seu serviço e
na sua função ajudam a levar adiante a
missão de produzir e repartir riquezas.
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Dentre eles, sempre nos lembramos de
um técnico que se destaca com seu
trabalho dedicado e competente. O
homenageado deste ano é Neylson
Eustáquio Arantes, doutor em agronomia,
pesquisador com passagem pela Epamig e
pela Embrapa. Foi o responsável pela
criação de vários cultivares de soja e que
ajudou a fazer de Minas Gerais e do Brasil
grandes produtores de soja e grandes
exportadores.
Na área de comunicação, o eleito foi o
programa Globo Rural, da Rede Globo. Há
33 anos no ar, é fonte de informação
permanente para aqueles que no campo
labutam, trazendo informações técnicas,
notícias de inovações, dados econômicos
e cotações, entre outros. Inicialmente
aos domingos, hoje também está
conosco de segunda a sexta. Ao mostrar
a vida rural, contribui para preservar a
história e fortalecer a cultura.
Cumprimentamos de maneira especial o
programa, através de seu criador e
diretor, aqui presente conosco, o
jornalista Humberto Pereira.
Na área da política, os votos deste ano
foram para um jovem deputado federal,
nosso companheiro de trabalho, defensor
das nossas causas. Médico veterinário, já
foi presidente de sindicato, presidente de
cooperativa, vereador, presidente da
Câmara de sua cidade, prefeito, deputado
estadual e agora deputado federal.
Referimo-nos ao companheiro Domingos
Sávio, a quem dirigimos as nossas
homenagens e agradecimentos.
Enfim, nossa Grande Medalha é para
o economista Robério Oliveira Silva,
mineiro de Pedra Azul, lutador das
causas rurais. Construiu uma carreira de
muito valor, de muita luta, e, acima de
tudo, com muita honestidade e caráter.
Foi diretor do Departamento de Café do
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento; foi secretário dos
produtos de base do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior; foi secretário-executivo da
Camex (Câmara de Comércio Exterior);
secretário-geral da Federação dos
Exportadores de Café e, desde 2011,
diretor-executivo da OIC (Organização
Internacional do Café), sediada em
Londres, que reúne todos os países
produtores e consumidores de café.
Cumprimentamos, por fim, mais uma
vez, a todos os homenageados. Reitero o
reconhecimento e o orgulho de
apresentá-los à sociedade para nos
regozijarmos dos valores que temos.
Pessoas extraordinárias, instituições
fortes e, assim, seguiremos nossa
marcha com o agronegócio brasileiro,
que, sem dúvida, tem sido o orgulho
desta nossa nação e de Minas Gerais;
estado que ano passado brilhou, sendo o
segundo maior no valor bruto da
produção.
É uma noite feliz para nós, apesar de
atravessarmos um momento delicado.
Mas, como eu disse, temos razões para
comemorar, temos quem receba nossas
homenagens e temos quem mostrar à
sociedade, de um modo geral, para dizer
quem somos na cadeia de produção.
Muito obrigado a todos, um grande
abraço e boa noite.”
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Produtor Rural
Mozarth Soares Vilela
Arthur Souto Maior Filizzola
Genesio Teodoro da Fonseca
Marisa Helena Oliveira
de Sousa Contreras
Ivan Januário Lage
José Humberto de Resende
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Júlio César Pereira
José Francelino Dias
Messias Nazareno Peixoto
Odilon Fernandes
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ARTHUR SOUTO
MAIOR FILIZZOLA
Condecorado pelo
diretor da FAEMG,
Breno Mesquita
Nascido em Diamantina, “engenheiro civil
de formação e produtor rural de coração”,
Doutor Souto, como é conhecido, começou
a vida rural em 1969, quando comprou a
Fazenda dos Poções, em Jequitibá.
Apreciador do gado gir, é um entusiasta do
trabalho de melhoramento genético da
raça. Foi um dos fundadores da Associação
do Gado Gir Leiteiro, com sede em
Uberaba. Criador de gir puro e girolando,
entrega diariamente três mil litros de leite
à Itambé. Também é criador de cavalos
mangalarga marchador e quarto de milha.
Há 28 anos, produz a Cachaça Poções,
antiga Isaura, da qual se orgulha pela alta
qualidade. Casado com Vera, teve sete
filhos: Carlos, Maicy, Silvana, Arthur (já
falecido), Felipe, Tina e Thomas.
A homenagem vem coroar nossa luta no setor
pecuário, que hoje domina a economia
nacional. A premiação é um estímulo para a
classe rural. Todos querem um dia participar.
Consequentemente, a pessoa se desdobra para
fazer o melhor e ter uma visibilidade boa.
Sinto-me honrado. Vou guardar isso por toda
a minha vida.”
Arthur Souto Maior Filizzola
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GENESIO TEODORO
DA FONSECA
Condecorado pelo
diretor da FAEMG,
Breno Mesquita
Nascido na Fazenda Córrego do Café,
município de Pavão, começou sua
trajetória como comerciante de animais.
Hoje é pecuarista e tem quatro fazendas.
Na Fazenda Quitandinha, cria gado
leiteiro; na Fazenda Boa Vista, também
produz leite, mas tem as atividades
concentradas na inseminação.
É na Fazenda Amiragem que ficam as vacas
prenhas até o nascimento dos bezerros.
Já na Fazenda Altamira, em Carlos Chagas,
certificada pelo Sisbov, cria e recria
animais. Comprometido com o
desenvolvimento da região, cedeu área da
fazenda Quintandinha para o programa
municipal de reciclagem de lixo. Cedeu
também partes das propriedades para a
Associação de Fruticultura e ao Clube
Recreativo. Foi um dos fundadores do
Hospital Nossa Senhora das Neves e
tesoureiro do Sindicato Rural de Pavão.
Casado com Terezinha, tem cinco filhos:
Maria Ivanésia, Carlos Henrique, Ivanilde
e as gêmeas Ivaneire e Ivane.
A homenagem da FAEMG é o reconhecimento
e a valorização do nosso trabalho, do trabalho
dedicado do produtor e do sindicato. Gostaria
de agradecer também à minha família, que me
apoiou e me acompanhou nessa caminhada e
me ajudou no trabalho. Estou orgulhoso,
muito obrigado.”
Genesio Teodoro da Fonseca
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IVAN JANUÁRIO LAGE
Condecorado pelo
diretor da FAEMG,
Rodrigo Alvim
É uma honra muito grande receber esta
medalha, pois significa que fizemos um bom
trabalho. A iniciativa da FAEMG é muito
importante, pois nos estimula a produzir mais e
melhor a cada dia. Estou agradecido.”
Ivan Januário Lage
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Natural de Pequiá, Espírito Santo, é
técnico em metalurgia. Mudou-se para
Manhuaçu há 40 anos, para dedicar-se
com o sogro à cafeicultura. Proprietário
da Fazenda do Retiro, produz cafés de alta
qualidade, ecológica e socialmente
corretos, o que lhe rendeu selos das
certificadoras UTZ e Certifica Minas. Além
do café especial – com produtividade de
45 sacas por hectare – cultiva milho,
feijão, batata inglesa, cebola, flores
exóticas e cria peixes. Grande colaborador
do Sindicato dos Produtores Rurais de
Manhuaçu, cede instalações para cursos
do SENAR MINAS. Empreendedor, está
investindo em Turismo Rural e no
lançamento de café já moído e torrado no
mercado. Casado com Ângela Maria, tem
três filhos: Leonardo, Eduardo e Mirela
Lourdes.
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JOSÉ FRANCELINO DIAS
Condecorado
pelo diretor da
FAEMG, Rodrigo
Alvim
Filho de trabalhadores rurais, nasceu em
Patos de Minas, onde morou até formarse técnico em contabilidade, em 1976.
No ano seguinte mudou-se para Lagoa
Grande. Proprietário da Fazenda
Gameleira, tem como principal atividade
a pecuária leiteira. Destaca-se pela
administração moderna, caracterizada
pelo empreendedorismo e pela difusão de
tecnologias de gestão e de melhoramento
genético do rebanho. Foi presidente do
Sindicato dos Produtores Rurais de Lagoa
Grande por dois mandatos e, em seguida,
eleito e reeleito prefeito do município
(2005-2012). É integrante da Comissão de
Leite da FAEMG desde 2002. Casado com
Maria Amélia, tem duas filhas: Nathália e
Ana Cecília.
É gratificante sentir-se valorizado por aquilo que
você fez a vida inteira. Nasci na zona rural, vivo
da atividade e chego a uma fase em que vemos
tantas complicações no nosso meio e, ao mesmo
tempo, a possibilidade de um produtor ser
homenageado. Isso realmente recompensa nosso
trabalho.”
José Francelino Dias
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JOSÉ HUMBERTO
DE RESENDE
Condecorado
pelo diretor da
FAEMG, Marcos
de Abreu e Silva
Este prêmio é um estímulo para quem está no
meio rural, de correr cada vez mais em busca de
pesquisas e de trabalhar por uma agricultura
sustentável. Nosso objetivo é produzir sempre
com qualidade e sustentabilidade.”
José Humberto de Resende
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Natural de Nova Ponte. Herdou parte da
propriedade rural da família e, depois,
comprou outra para ampliar a Fazenda JC
Aroeira. Produtor de grãos, é adepto do
plantio direto há 18 anos. Também é
criador de suínos e gado de corte e
produz biogás e biofertilizantes. Em 1986,
fundou e presidiu o Sindicato Rural de
Nova Ponte. Três anos depois, criou a
Cooperativa Mista do Cerrado. Presidiu
também, em 1990, a Associação Regional
dos Produtores Afogados, criada para
defender os que teriam terras inundadas
pelas barragens da região. Foi secretário
municipal de Agricultura (1997-2000).
Este ano, recebeu assento no Conselho
das Bacias do Rio Araguari e Rio
Paranaíba, como representante da
Associação dos Usuários das Águas do
Rio Claro. Faz parte da Comissão de Grãos
da FAEMG. Casado com Sônia Leida, tem
três filhos: Juliano, Fernando e Fabiano.
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JÚLIO CÉSAR PEREIRA
Condecorado
pelo diretor
da FAEMG,
Marcos de
Abreu e Silva
É motivo de muita honra. É uma homenagem
que a gente nem espera. É motivo de orgulho
participar de uma atividade que alimenta a
população. Esta é uma boa oportunidade para
que as pessoas possam conhecer um pouco do
nosso trabalho e o que fazemos para melhorar
cada vez mais nossa atividade.”
Júlio César Pereira
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Nascido em Uberlândia, é técnico em
contabilidade. De família com tradição
rural, cria gado de corte e leiteiro, recria
novilhas e cultiva milho, soja e sorgo. Em
sua propriedade, a Fazenda Pombo, sempre
busca implantar inovações tecnológicas
para agricultura e pecuária, como a
fertilização in vitro e a prática da integração
lavoura/pecuária. Atuante na defesa dos
interesses da classe, foi diretor da
Cooperativa Agropecuária de Uberlândia
(1979-1993), e mentor, fundador e primeiro
presidente da Cooperativa de Crédito dos
Produtores Rurais do Triângulo Mineiro.
Está no segundo mandato como vicepresidente do Sindicato dos Produtores
Rurais de Uberlândia. Casado com Ássima,
tem dois filhos: Vanessa e Júlio César Júnior.
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MARISA HELENA OLIVEIRA
DE SOUSA CONTRERAS
Condecorada
pelo diretor
da FAEMG,
Marcos de
Abreu e Silva
Natural de Areado, é formada em Farmácia
pela Unifal/MG e tem MBA em Gestão
Empresarial pela FEA/USP-Ribeirão Preto.
Cafeicultora apaixonada, faz questão de ter
em sua propriedade, a Fazenda Capoeira,
uma produção sustentável. Com ela,
conquistou o selo Certifica Minas Café, em
2011 e, agora, está em processo para
conseguir a certificação UTZ.
Empreendedora, há dois anos investe em
Turismo Rural. Organizou rotas para visitas
às suas lavouras e, para receber os turistas,
abriu o Café da Roça, onde comercializa os
produtos da fazenda. Ainda em 2011,
fundou e passou a presidir a Ascafea
(Associação dos Produtores Certificados de
Alfenas e Região). No mesmo ano, tornou-se
diretora do Comitê de Marketing do IWCA
Capítulo Brasil – Aliança Internacional das
Mulheres do Café. Casada com Oscar
Gabriel, tem dois filhos: Gabriele e Thiago.
Tenho uma responsabilidade muito grande de
estar aqui, representando as mulheres do café,
aquelas que acreditam e têm uma paixão pelo
que fazem. Agradeço a Deus, à minha família e
a meu pai por estar aqui hoje. A iniciativa da
FAEMG é muito importante, porque nos
incentiva a continuar o nosso trabalho. Sinto-me
recompensada e honrada.”
Marisa Helena Oliveira de Sousa Contreras
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MESSIAS NAZARENO
PEIXOTO
Condecorado
pelo diretor da
FAEMG, João
Roberto Puliti
Nascido em Pequi, ainda muito jovem deu
início a seu primeiro empreendimento
rural: uma carvoaria. Em 1992, formou-se
técnico contábil. Depois, passou a
produzir tomates. Com o tempo, arrendou
terras e diversificou a produção com
milho, gado e aves. Alguns anos depois,
comprou sua primeira propriedade, a
Fazenda Amescla, em Igaratinga, e
começou a investir mais no rebanho. Por
meio de seleção genética, formou plantel
girolando de alta qualidade. Abriu uma
empresa de prestação de serviços
agrícolas: formação de pastagem, silagem
e preparação de terras para plantio. Há
oito anos começou a investir em
suinocultura. Desde 2008, é
tesoureiro do Sindicato Rural de
Pará de Minas. Em 2009,
recebeu do município o Troféu
Destaque na Agropecuária.
Casado com Maria Ângela,
tem dois filhos: Luiz Gustavo e
Marcus Vinícius.
Essa premiação representa muito para mim.
Dou valor à terra desde menino, quando comecei
trabalhando com meu pai. É uma alegria sem
tamanho, uma conquista. Estou muito satisfeito
por tudo que está representado aqui e por haver
entidades como a FAEMG, que valorizam as
pessoas, lutam pelo país, lutam pelo bem de
todos.”
Messias Nazareno Peixoto
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José Silva Soares, secretário
de Estado de Trabalho e
Emprego, representando
o produtor agraciado,
Mozarth Vilela, e o diretor
da FAEMG, João
Roberto Puliti
Senti-me extremamente honrado com a
homenagem da FAEMG. Muitos amigos,
inclusive de outros municípios, vieram me
cumprimentar. Quero dividir essa alegria que
estou sentindo, essa medalha que recebo, com
todos os produtores rurais da região.”
Mozarth Soares Vilela
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MOZARTH SOARES VILELA
Natural de Iturama, cresceu nas lavouras de
milho e arroz da Fazenda Paranaíba. Com 12
anos, deixou o campo para estudar. Aos 26
anos, já formado em contabilidade, voltou
para trabalhar ao lado do pai. Em 1968,
conquistou seu primeiro pedaço de terra: a
Fazenda Tesoura, em Carneirinho, onde
começou o cultivo de grãos, para depois
diversificar com gado de corte e de leite.
Visionário, investiu em carvoaria, serraria,
beneficiadora de algodão, recinto de leilões
e participou das negociações para a
implantação de indústria láctea na região.
Foi um dos fundadores do Sindicato dos
Produtores Rurais de Iturama e presidente
por seis mandatos. Também fundou o
Sindicato de Carneirinho, o qual presidiu
por quatro mandatos. Participou ainda da
fundação dos Sindicatos de Limeira do
Oeste e União de Minas. Casado com
Geraldina, tem dois filhos: Luiz Otávio e
Patrícia.
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ODILON FERNANDES
Condecorado pelo
diretor da FAEMG,
João Roberto Puliti
Não esperava receber esta grande homenagem.
Sinto-me honrado pelo meu trabalho de
melhoramento genético. Esta premiação é um
estímulo para que todos aqueles que trabalham
de forma correta possam estar aqui também
nos próximos anos.”
Odilon Fernandes
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Nasceu em Coroaci, mas mudou-se para
Governador Valadares ainda pequeno.
Sempre se dedicou à atividade agrícola e
manteve-se engajado em todas as questões
de interesse dos produtores rurais. Tem
duas propriedades: Fazenda Bom Retiro e
Fazenda Bom Jardim. Criador de gado de
corte e de leite, proporciona aos jovens da
região capacitação para a lida com rebanho
e a lavoura, sob a condição de que
continuem estudando. Foi diretor da União
Ruralista e do Sindicato Rural de
Governador Valadares. Contribuiu para a
construção do Parque de Exposições e a
criação do Clube do Cavalo Campolina do
Leste Mineiro, o qual presidiu por vários
mandatos. Nos últimos anos, preocupado
com o meio ambiente, plantou milhares de
árvores em suas propriedades. Em 2009,
foram 8600 mudas de diversas espécies,
para recuperar seis nascentes. Neste ano,
expôs seu gado girolando na ExpoGV e
recebeu diversos prêmios pela qualidade
genética. Casado com Maria Ione.
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Sindicato Rural
JANAÚBA
José Aparecido Mendes Santos
BOA ESPERANÇA
Manoel Joaquim da Costa
JANUÁRIA
Marcelo de Araújo Souto
ITURAMA
Edivaldo Pádua de Lima
PATROCÍNIO
Sebastião Nunes
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BOA ESPERANÇA
Presidente do
Sindicato Rural de
Boa Esperança,
Manoel Joaquim
da Costa,
e o diretor da
FAEMG, Breno
Mesquita
Esta homenagem para o Sindicato é tudo.
Reconhece o serviço que vimos prestando há
muito tempo, reconhece o valor de uma classe.
Isso deixa a gente muito honrado e estimulado a
fazer muito mais pela classe rural. Como o
presidente Roberto Simões disse há pouco, há
muitas adversidades contra nós. Precisamos ter
opinião e vontade de defender a classe. A
iniciativa da FAEMG é fantástica. Premia quem
trabalha de verdade, de fato.”
Manoel Joaquim da Costa
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A defesa dos interesses do produtor rural,
especialmente dos cafeicultores, é a marca
do Sindicato dos Produtores Rurais de Boa
Esperança, fundado em 1970. Sempre
atuante, participou de diversas reuniões
com cooperativas, CNC, CNA, FAEMG,
audiências públicas na Assembleia
Legislativa, na Câmara dos Deputados e no
Senado. Fez parte da comissão
organizadora do movimento SOS Café, que
reuniu mais de 30 mil produtores em
Varginha. No ano passado, iniciou a
reforma do Parque de Exposições. Mantém
vários serviços para atender o produtor
rural, como emissão de atestados, DAP e
Certificação Ambiental. Por meio do SENAR
MINAS, promove cursos de capacitação. Em
2012, promoveu 119 cursos, beneficiando
1.190 pessoas. Em 2013, o Sindicato passou
de 60 para 210 associados.
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ITURAMA
Presidente do
Sindicato Rural de
Iturama, Edivaldo
Pádua de Lima, e o
diretor da FAEMG,
Rodrigo Alvim
Fundado em 1970, o Sindicato dos
Produtores Rurais de Iturama
transformou o município em polo de
mostras de bovinos e equinos. Um dos
marcos foi a inauguração, em 1994, do
Recinto de Espetáculos, totalmente
coberto e considerado um dos maiores do
Brasil. Outra importante ação foi a
inauguração, em 2011, do Cecafi – Centro
de Capacitação da Agricultura Familiar de
Iturama, que possui auditório para 200
pessoas, salas para aulas teóricas e
cozinha industrial. O espaço também
abriga os escritórios da Emater, IMA e do
Sindicato. A entidade oferece ainda vários
serviços aos 502 associados, como
assistência para regularização de guias de
Contribuição Sindical Rural,
requerimento de Aproveitamento de
Crédito e emissões de DAEs e de Notas
Fiscais de Produtor Rural. Promove leilões
semanalmente e capacitação para
produtores e trabalhadores, por meio do
SENAR MINAS.
É a confirmação de que estamos no caminho
certo. Estamos batalhando para fazer um bom
trabalho. É uma honra representar o Triângulo.
É um prazer imenso ter este destaque. Os
produtores rurais mostram que é o agronegócio
que movimenta o país. É do campo que sai o
pão nosso de cada dia."
Edivaldo Pádua de Lima
46 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 47
JANAÚBA
Presidente do
Sindicato Rural de
Janaúba, José
Aparecido Mendes
Santos, e o diretor
da FAEMG, Marcos
de Abreu e Silva
É muito importante o reconhecimento do
trabalho que a gente faz em favor do produtor
rural. Sem dúvida alguma, todos os Sindicatos
têm feito um grande trabalho no sentido de
defender os interesses do produtor e, acima de
tudo, trabalhar pelo desenvolvimento da
agropecuária brasileira.”
José Aparecido Mendes Santos
48 |
Com 54 anos de atuação, o Sindicato dos
Produtores Rurais de Janaúba representa
a classe em 10 municípios do norte de
Minas. Ativo e eficiente, é um dos que
mais crescem no estado. Em três anos e
meio, o número de filiações aumentou
em 310%, chegando a 400 associados. No
mesmo período, a entidade investiu R$
4,6 milhões para transformar o Parque de
Exposições de Janaúba em um Centro de
Eventos Permanente, de ótima
infraestrutura, ampliando a visibilidade
da atividade agropecuária local e
tornando-a referência na região. O bom
trabalho também inclui a expansão
contínua dos serviços prestados, da oferta
de capacitações e da assessoria nas áreas
técnicas, jurídica e contábil, e a
intensificação da representação e da
defesa dos interesses da classe.
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 49
Presidente do
Sindicato Rural de
Januária, Marcelo
de Araújo Souto, e o
diretor da FAEMG,
João Roberto Puliti
JANUÁRIA
O Sindicato dos Produtores Rurais de
Januária é uma entidade forte e
reconhecida na representação da classe
rural. Há 60 anos trabalha pelo
crescimento econômico e social dos
produtores rurais, contribuindo para o
desenvolvimento regional. Uma das
ações de destaque foi o apoio dado à
criação e construção do Colégio
Agrícola, atual Instituto Federal do
Norte de Minas Gerais. Foi um dos
primeiros sindicatos a ser parceiro do
SENAR MINAS, tendo promovido 1,3 mil
cursos de formação profissional e
promoção social e quatro edições do
Programa Cidadão Rural ao longo de 20
anos. Para fortalecer o agronegócio, em
1999, assinou convênio pioneiro com o
Sebrae Minas, com o apoio da FAEMG,
para instalação de balcão de
atendimento aos empresários rurais da
região. Tem 880 associados.
Ficamos emocionados pela importância desta
homenagem. É o maior mérito e o maior
incentivo que podemos ter para continuar
trabalhando pelo Sindicato e pelos produtores.
Estou no meio do segundo mandato e agora fico
mais animado. A iniciativa da FAEMG é
maravilhosa.”
Marcelo de Araújo Souto
50 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 51
PATROCÍNIO
Presidente do
Sindicato Rural
de Patrocínio,
Sebastião Nunes,
e o diretor da
FAEMG, João
Roberto Puliti
Essa homenagem é de muita importância
porque nos atribui um valor que a gente nem
esperava. Estamos muito agradecidos à FAEMG,
entidade competente que defende nossa
atividade rural. Valorizar o trabalho do homem
do campo e seus representantes é um ótimo
estímulo para todos nós. Estamos muito
felizes e realizados.”
Sebastião Nunes
52 |
Desde a fundação em 1965, o Sindicato
dos Produtores Rurais de Patrocínio
presta eficientes serviços nas áreas
técnica, jurídica, contábil e trabalhista, faz
parcerias e promove eventos para
melhorar a qualidade de vida do homem
do campo. Tem moderna estrutura para
eventos agropecuários, como leilões.
Defensor da produção sustentável, é um
dos pioneiros na obtenção de licença
ambiental para todas as atividades rurais.
Entidade atuante, incentiva a integração e
o desenvolvimento da região. Também
mantém eficiente junta de Conciliação
Trabalhista Rural. Promove junto ao
SENAR MINAS muitos cursos para
capacitação de produtores, trabalhadores
e familiares. Recentemente, passou a
oferecer atendimento fisioterápico e de
reabilitação aos 400 associados.
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 53
54 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 55
Comunicação,
Técnico-Científica e Política
COMUNICAÇÃO
Programa Globo Rural – Rede Globo
Humberto Pereira
POLÍTICA
Deputado federal
Domingos Sávio
TÉCNICO-CIENTÍFICA
Neylson Eustáquio Arantes
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 57
Editor-chefe do
programa Globo Rural,
Humberto Pereira,
e o presidente do
SISTEMA FAEMG,
Roberto Simões
Estamos honrados com a homenagem.
Eu olharia esta solenidade de outra maneira:
o programa não existiria sem Minas Gerais.
O estado é considerado um espaço matricial da
agricultura brasileira por causa do café, leite e
zebu, por exemplo; da conquista do cerrado, que
expandiu para o país, além das culturas
regionais. Durante a trajetória do programa, o
Globo Rural trabalhou com diversas faculdades,
entidades e fazendas mineiras. Se há um estado
que nos alegra por conceder esta homenagem é
Minas Gerais, pela importância que tem, no
momento e por sua história.”
Humberto Pereira
58 |
COMUNICAÇÃO
Programa Globo Rural
Rede Globo
O Globo Rural estreou em 6 de janeiro de
1980, como programa semanal. Em
outubro de 2000, ganhou edições de
domingo a sexta-feira. Seu propósito é
abordar tudo o que diz respeito à vida
rural, buscando notícias e informações no
próprio campo e nas entidades públicas e
privadas dedicadas ao setor. Presta todo
tipo de serviço ao agricultor, colocando-o
a par de inovações tecnológicas, processos
para incrementar a produtividade e
conservar o meio ambiente. Trata do
universo do homem do campo não
apenas sob o ponto de vista da atividade
produtiva, mas também da cultura,
tradições e história. Atualmente, pode ser
visto na Globo Internacional, em vários
países dos cinco continentes.
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 59
Condecorado pelo
presidente do
SISTEMA FAEMG,
Roberto Simões
TÉCNICO-CIENTÍFICA
NEYLSON EUSTÁQUIO ARANTES
Natural de Capitólio. Doutor em
agronomia e mestre em genética e
melhoramento de plantas, foi
pesquisador da Embrapa durante 20 anos
e da Epamig por 15 anos, sempre
trabalhando com soja. Integra a equipe de
pesquisadores responsáveis pelo
desenvolvimento de dezenas de
cultivares de soja e outras tecnologias
para a região central do Brasil. A
tecnologia desenvolvida pela equipe
contribuiu para viabilizar
economicamente a soja no cerrado,
influenciando diretamente para que o
país conquistasse posição de destaque
internacional na produção e exportação
do grão. Atualmente é consultor de
produção e melhoramento genético de
soja. É sócio da Fazenda Araras, em
Piumhi, onde cria e recria gado e tem
plantação de eucalipto. Casado com Joana
d'Arc, tem quatro filhos: Cinthia, Marcelo,
Paulo Henrique e Marcos.
Representa o reconhecimento de meu trabalho.
Estou muito feliz por isso, porque dediquei toda
a minha carreira profissional, de quase 40 anos,
à pesquisa. Todo o esforço foi feito para levar ao
agricultor conhecimento, tecnologia,
desenvolvimento. E quando uma instituição,
como a FAEMG, reconhece esse trabalho, o
sentimento é de satisfação. Estou muito feliz e
envaidecido.”
Neylson Eustáquio Arantes
60 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 61
Condecorado pelo
presidente do
SISTEMA FAEMG,
Roberto Simões
POLÍTICA
DEPUTADO FEDERAL DOMINGOS SÁVIO
É uma grande honra para nós, que nascemos e nos
criamos no meio rural e hoje defendemos o setor na
Câmara Federal, receber uma homenagem num
momento desses em que há um clamor por maior
seriedade por parte dos representantes públicos. É um
estímulo para que a gente trabalhe com dedicação, com
responsabilidade, que é o que o povo merece e quer.
Nós do meio rural temos orgulho em dizer que esse
segmento nunca faltou ao Brasil. Nós precisamos ser
respeitados e valorizados. É necessário que as
instituições que representam cada um dos cidadãos
brasileiros atuem de forma responsável.”
Deputado federal Domingos Sávio
62 |
Natural de São Tiago. Médico veterinário
pela UFMG, exerceu a profissão em
Divinópolis, onde atuou também como
presidente do Sindicato Rural e de
cooperativas. Passou a se dedicar
exclusividade à vida pública em 1992, ao
ser eleito vereador. Em 1994, assumiu a
presidência da Câmara e, dois anos
depois, a prefeitura de Divinópolis.
Em 2002, foi eleito deputado estadual.
Logo que assumiu, chamou atenção por
ser autor da proposta de fim do sigilo
bancário para políticos com cargos
efetivos em Minas Gerais. No pleito de
2010, foi eleito deputado federal com
mais de 143 mil votos. Casado com
Rosenilce, tem quatro filhos: Pablo, Luna,
Ellen e Sarah.
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 63
Domingos Sávio
Deputado federal
Surpreenderam-me com a honra de
poder me dirigir a vocês em nome dos
queridos homenageados e da nossa
homenageada, a quem inicio
cumprimentando. É uma honra estar ao
lado de vocês.
Serei breve. Estou tomado de emoção,
e por razão muito especial. Um
momento como este me faz lembrar
alguém que foi e sempre será referência
para todos nós: nosso saudoso e eterno
presidente Antonio Ernesto de Salvo.
Aquela figura iluminada me significava e
estimulava muito; já na época em que eu
militava na política – porque tive a honra
de ser presidente de Sindicato e
conselheiro dele aqui na FAEMG – ele
dizia que “o Domingos Sávio saiu do
campo para a política, mas o campo não
saiu dele”. E eu me orgulho disso: de em
tempos difíceis como este, exercer ali um
papel de resistência. Muitas vezes, digo.
Hoje me reuni com lideranças do próprio
governo, afirmando:
“Eu não sou oposição, sou resistência”.
Para dizer que existe um segmento que
não para de trabalhar, de produzir, por
mais que seja muitas vezes ignorado ou
pouco valorizado.
Nós acreditamos no que fazemos, e
acreditamos no nosso país. Portanto,
quanto mais dificuldades surgem, mais
disposição de trabalhar nós temos. E
uma reunião como essa nos enche de
ânimo, de estímulo. Estar ao lado de
pessoas como vocês aumenta também a
nossa responsabilidade de procurar
representá-los de maneira digna em
tempos nos quais, em boa hora, o Brasil
64 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 65
Ninguém mais do que
os produtores e
trabalhadores rurais
deste país protegem e
têm a consciência da
importância do meio
ambiente, e fomos por
várias vezes
desrespeitados no
nosso ambiente.
66 |
levanta sua voz para cobrar mais
seriedade, para cobrar resultados.
E nós que temos produzido, feito a
diferença, sabemos o quanto é necessário
aprimorar as nossas instituições.
Portanto, me honra muito estar ao lado
de vocês, me honra muito, Roberto, esta
medalha, esta distinção.
Com certeza ela nos estimulará, a
todos, a trabalhar cada vez mais para o
agronegócio, para o ser humano que está
ali por trás dessa produção, a fim de que
sejamos respeitados, para que não
sejamos achincalhados. Disse isso hoje à
ministra do Meio Ambiente, quando
discutíamos os mecanismos necessários
para regulamentar, implantar o novo
Código Florestal. E lembrava, com muito
orgulho da nossa classe, que nós lutamos
para que o Brasil tenha um Código
Florestal que sirva à produção rural e que
proteja o meio ambiente. Ninguém mais
do que os produtores e trabalhadores
rurais deste país protegem e têm a
consciência da importância do meio
ambiente, e fomos por várias vezes
desrespeitados no nosso ambiente. E
dizia a ela que hoje exigimos que na
implementação dessas ações nós sejamos
tratados com respeito. Portanto, estejam
certos, é com muito orgulho que recebo
esta homenagem, e é com força dobrada
que nós partiremos para a luta, para
defender nosso setor rural, para defender
o nosso agronegócio e para continuar
acreditando no país que todos nós
queremos. O país que vem do campo e
que, graças a ele, ainda é uma grande
potência. Não é só o país do futuro, é o
país do presente, que nós amamos e pelo
qual haveremos de continuar
trabalhando.
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 67
Grande Medalha
Robério Oliveira Silva
Condecorado pelo presidente do SISTEMA
FAEMG, Roberto Simões, e o vice-governador
de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho
ROBÉRIO OLIVEIRA SILVA
É um orgulho muito grande, porque sendo
mineiro, de Pedra Azul, e receber a maior
honraria como esta Medalha do Mérito Rural, é
muito importante para mim. Uma honra e uma
grande homenagem à minha carreira.”
Robério Oliveira Silva
70 | MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
Nasceu em Pedra Azul. Formado em
Economia pela UFMG, dedica-se à área
de produtos de base, especialmente café.
Tem 25 anos de experiência nos setores
público e privado. Exerceu os cargos de
diretor do Departamento do Café, do
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento; secretário de Produtos
de Base do Ministério de
Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior; secretário-executivo da Câmara
Brasileira de Comércio Exterior;
secretário-geral da Associação dos Países
Produtores de Café; e secretário-geral da
Federação Brasileira de Exportadores de
Café. Desde novembro de 2011, é diretorexecutivo da Organização Internacional
do Café.
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 71
Robério Oliveira Silva
A distinção que hoje me é conferida
pela Federação da Agricultura e Pecuária
do Estado de Minas Gerais constitui uma
grande homenagem a minha carreira,
toda ela construída em torno da defesa
dos interesses dos homens e mulheres
que fazem do café a grande riqueza de
Minas e do Brasil.
Uma vida longa dá para tudo. Dá para
sair de Pedra Azul, lá no Vale do
Jequitinhonha, e vir estudar em Belo
Horizonte, no Colégio Arnaldo e na
Faculdade de Ciências Econômicas da
UFMG. Neste instante, permitam-me um
momento de intimidade, ao agradecer aos
meus pais, senhor Gabriel e D. Dilma, e aos
meus irmãos Gabriel e Lúcio, pelo apoio
que deles sempre recebi em minha carreira.
A vida me levou a Brasília, para servir
no Ministério da Indústria e do Comércio,
seguindo as lições primorosas
proporcionadas pelo saudoso Ministro
José Hugo Castelo Branco.
Levou-me em seguida para trabalhar no
Palácio do Planalto, com nosso querido
Ministro Ronaldo Costa Couto.
Comecei a trabalhar no café em julho
de 1989, na antiga Febec (Federação
Brasileira dos Exportadores de Café), hoje
Cecafé, no momento em que se
desmontavam em Londres as cláusulas
econômicas do Acordo Internacional do
Café e se desmantelavam as estruturas
nacionais nos países produtores.
Foi na defesa intransigente dos
interesses dos produtores de café que
segui para Londres, para fundar e dirigir a
Associação dos Países Produtores de Café,
num período de crise para o café, no início
dos anos noventa do século passado.
Há dois anos fui eleito para dirigir a
Organização Internacional do Café, que
72 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 73
No final do século 19,
o Brasil se tornara o
maior produtor
mundial de café, e as
vastas quantidades
que produzíamos
criavam enorme
pressão baixista sobre
os preços de mercado,
acarretando
adversidades para os
cafeicultores e
transtornos para a
economia nacional.
74 |
completa cinquenta anos, a serem
celebrados em Belo Horizonte, a convite
do nosso governador Antonio Anastasia.
Hoje, eu gostaria de compartilhar com
os senhores parte da história que
estaremos comemorando.
A negociação do Convênio
Internacional do Café de 1962 representou
a vitória de um conceito que remontava
ao início do século 20, quando, em 1906,
sob o comando do estado de São Paulo, o
Convênio de Taubaté foi concluído com
outros estados produtores, viabilizando a
implantação do primeiro esquema de
valorização do café. As razões eram claras:
no final do século 19, o Brasil se tornara o
maior produtor mundial de café, e as
vastas quantidades que produzíamos
criavam enorme pressão baixista sobre os
preços de mercado, acarretando
adversidades para os cafeicultores e
transtornos para a economia nacional.
Os economistas começaram a se dar
conta de problemas inerentes ao comércio
de produtos básicos, que era preciso
resolver. Nas palavras da Carta de Havana,
em 1947, alguns produtos básicos, como o
café, enfrentavam “(…) dificuldades
especiais, como a tendência ao desequilíbrio
persistente entre a produção e o consumo, o
acúmulo de estoques onerosos e as
pronunciadas flutuações de preços. Estas
dificuldades podem produzir efeitos
gravemente prejudiciais aos interesses dos
produtores e aos dos consumidores, assim
como amplas repercussões capazes de
comprometer seriamente a política geral de
expansão econômica”.
No final da Segunda Guerra Mundial,
houve grande empenho para reestruturar
a economia mundial. Na Conferência de
Bretton Woods, em 1944, foram tomadas
decisões que levaram ao estabelecimento
do Banco Mundial e do FMI. Mas também
se planejou outra instituição, a
Organização Internacional do Comércio,
prevendo-se acordos de produtos básicos
em determinadas circunstâncias.
Negociações realizadas em 1947 e 1948
resultaram no instrumento que se tornou
conhecido como Carta de Havana. A Carta
incluía disposições para regular o
comércio de produtos básicos e contava
com o apoio decidido de economistas da
estatura de um John Maynard Keynes, que,
desde a década de 30, havia defendido a
estabilização de preços dos produtos
básicos. Nessa ocasião, a Carta de Havana
não foi ratificada pelo Congresso dos
Estados Unidos, mas suas propostas
influíram muito na negociação do
primeiro Convênio Internacional do Café
de longa duração. O Convênio foi
negociado sob os auspícios das Nações
Unidas, em Nova Iorque, posicionando a
OIC (Organização Internacional do Café)
no seio da grande família das Nações
Unidas. Além desse apoio, o processo
ganhou grande impulso com o discurso do
presidente Kennedy, dos Estados Unidos,
no lançamento da Aliança Para o
Progresso, em março de 1961,
manifestando o compromisso de seu país
de, juntamente com as nações latinoamericanas, encontrar “métodos práticos”
para pôr fim aos problemas causados pelas
violentas flutuações de preços dos
produtos básicos.
Em seus 25 primeiros anos de
existência, de 1963/64 a 1988/89, a OIC se
concentrou na estabilização e proteção dos
preços do café, usando um sistema de
quotas de exportação ligado a faixas de
preços aceitáveis tanto para os países
exportadores quanto para os países
importadores. Era enorme o esforço para
conseguir acordo entre um grande
número de países, cujos interesses
frequentemente divergiam, mas fazia-se
esse esforço devido à grande importância
econômica do sistema para grandes
contingentes humanos e para muitos
países. Em 1963, por exemplo, cerca de 10
países, entre os quais o Brasil, dependiam
do café para obter cerca de 50% de suas
receitas de exportação. Apesar dos
problemas surgidos, entre os quais fraude
e comércio ilegal, calculamos que o valor
dos benefícios das quotas para os países
produtores foi superior a US$ 40 bilhões
(cerca de US$1,6 bilhão ao ano) durante o
período de 1963 a 1989.
Mas, claro, o sistema de quotas teve seus
obstáculos. Ele trazia elementos de rigidez
à estrutura da produção, desencorajava o
cultivo de café de melhor qualidade ou de
produtos diferenciados e podia aumentar
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 75
os custos, em particular devido às
exigências da implementação do esquema
e do financiamento da retenção de
estoques.
Como se sabe, o sistema de quotas da
OIC veio abaixo em meados de 1989, e
esforços no sentido de reintroduzir a
regulação dos preços com ou sem a OIC
deram em nada, mesmo nas condições de
crise que afetaram o mercado cafeeiro no
novo milênio. Compreensivelmente,
muitos participantes do setor julgavam
que, em vista da aparente impossibilidade
de injetar vida nova aos mecanismos de
defesa de preços da OIC, a existência da
Organização já não fazia sentido.
Mas interessante é que, nessa altura,
muitos outros participantes ativos do
setor cafeeiro se compenetravam, mais e
mais, de que a OIC possuía excelentes
condições para empreender outras formas
de cooperação internacional capazes de
beneficiar o setor cafeeiro e produzir
resultados econômicos positivos. Essa
percepção está refletida nas mudanças dos
objetivos a partir do Convênio de 1994. As
mudanças foram introduzidas no atual
Acordo de 2007, levando a termos de
referência diferentes para a segunda
metade de vida da OIC, de 1990 até agora.
76 |
Em termos mais específicos, os
objetivos do Convênio inicial de 1962
incluíam:
– Alcançar um equilíbrio razoável entre
oferta e procura em bases que assegurem,
a preços equitativos, fornecimento
adequado de café aos consumidores e
mercados para os produtores, e que
resultem no equilíbrio duradouro entre a
produção;
– Minorar as sérias dificuldades
causadas por onerosos excedentes e
excessivas flutuações nos preços de café,
prejudiciais aos interesses tanto dos
produtores quanto dos consumidores; e
– Ajudar a elevar o poder aquisitivo dos
países produtores de café pela
manutenção dos preços em níveis
equitativos e pelo incremento do
consumo.
O Convênio de 2001 introduziu
objetivos adicionais, ampliados no Acordo
de 2007, e que agora incluem,
especificamente:
– Proporcionar um fórum para
consultas sobre questões cafeeiras entre
governos e com o setor privado;
– Incentivar os membros a desenvolver
um setor cafeeiro sustentável em termos
econômicos, sociais e ambientais;
– Promover o desenvolvimento do
consumo e de mercados para todos os
tipos e formas de café, inclusive nos países
produtores de café;
– Desenvolver, avaliar e buscar
financiamento para projetos que
beneficiem os membros e a economia
cafeeira mundial;
– Promover a qualidade do café com
vistas a proporcionar maior satisfação aos
consumidores e maiores benefícios aos
produtores;
– Incentivar os membros a desenvolver
procedimentos apropriados de segurança
alimentar no setor cafeeiro;
– Promover programas de informação e
treinamento destinados a auxiliar a
transferência aos membros de tecnologias
relevantes para o café;
– Incentivar os membros a desenvolver
e implementar estratégias que ampliem a
capacidade das comunidades locais e dos
pequenos produtores para se beneficiarem
da produção cafeeira, que pode contribuir
para aliviar a pobreza; e
– Facilitar a disponibilização de
informações sobre instrumentos e serviços
financeiros capazes de ajudar os produtores
de café, inclusive com respeito a acesso a
crédito e métodos de gestão de risco.
A OIC tem a autoridade
e a experiência
necessárias para reunir
as pessoas certas –
especificamente
incluindo o setor privado
– para lidar com as
questões importantes
que afetam o café.
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 77
O Brasil vive momento
de enorme efervescência
política e, não tenhamos
dúvida, o café não ficará
imune às profundas
transformações que
antevemos para as
instituições políticas e
econômicas.
A Organização não só se mantém ativa
em todas essas e em outras áreas, como
também reage com rapidez a situações
imprevistas, tais como o grave surto de
ferrugem do café que hoje afeta
produtores centro-americanos, neste caso,
produzindo um plano de ação para
enfrentamento do problema.
Para citar uma área, a de projetos, por
exemplo, nos anos 70 a OIC já patrocinava
projetos através do Fundo de
Diversificação, entre os quais o projeto dos
corredores de exportação no Brasil, que
muito contribuiu para facilitar as
exportações de produtos como a soja e o
suco de laranja. O programa da OIC com o
Fundo Comum para os Produtos
Básiccafés finos possibilitou também a
realização do Projeto de Prevenção da
Formação de Mofo, com a FAO, que
estabeleceu diretrizes para evitar a
formação de microtoxinas no café. No
total, os projetos da OIC alcançaram mais
de US$ 105 milhões, a maior parte
disponibilizada em condições favoráveis
aos países atendidos.
Devo também mencionar a área da
promoção, onde cerca de US$ 500 milhões
78 |
foram mobilizados, resultando em
programas que, para dar dois exemplos,
entre muitos, contribuíram para lançar
nos Estados Unidos o setor altamente
dinâmico dos cafés especiais e para
divulgar informações sobre os efeitos
fisiológicos positivos do consumo de café.
Essas realizações foram possíveis
porque a OIC tem a autoridade e a
experiência necessárias para reunir as
pessoas certas – especificamente incluindo
o setor privado – para lidar com as
questões importantes que afetam o café.
Quais são, portanto, nossas preocupações
atuais e como vemos o futuro?
Eu diria que a OIC desfruta de posição
especial que lhe permite garantir a
manutenção de uma base holística para a
sustentabilidade em todas as áreas
relevantes do setor cafeeiro. Os esquemas de
certificação inegavelmente contribuem para
generalizar o uso das melhores práticas
agrícolas no setor cafeeiro em muitas
regiões produtoras pobres, mas, no longo
prazo, os desafios do setor ultrapassam
aqueles que as unidades de produção
certificada normalmente enfrentam. Como
entidade não comercial, a OIC tem
condições únicas de prestar a orientação
necessária para sanar essas preocupações.
Entre os aspectos mais relevantes do que ela
oferece, podemos citar:
– A divulgação de informações sobre o
impacto das mudanças climáticas no setor
cafeeiro, como, por exemplo, seus
prováveis efeitos sobre a produção de café.
– O incentivo a técnicas sustentáveis e
ao uso de recursos ambientais, como a
água; e a identificação do potencial para o
sequestro de carbono pela cafeicultura.
– O incentivo a medidas para aprimorar
a qualidade e promover os benefícios
trazidos pelo café, lembrando-nos de que
estes aspectos constituem contribuições
essenciais para o aumento do consumo
mundial. Gostaríamos também de
promover a investigação de usos para os
cafés de qualidade inferior.
– A priorização e busca de
financiamento para projetos centrados no
desenvolvimento de um setor cafeeiro
sustentável.
– A redução da vulnerabilidade da
receita de milhões de pequenos
cafeicultores, pela promoção da
capacitação institucional, melhoria do
acesso a instrumentos de gestão de risco e
apoio a programas de microcrédito.
– O incentivo à pesquisa e
desenvolvimento cientifico nos domínios
da conservação e melhoria de variedades e
do genoma do café, para salvaguardar a
sustentabilidade futura do setor.
A Organização Internacional do Café
evoluiu muito desde os dias do sistema de
quotas e intervenção no mercado. Agora
operando num clima de mercado livre, ela
se adaptou com êxito a um mundo mais
dinâmico, onde ela continua a
proporcionar informações confiáveis tanto
a seus membros quanto a não membros, e
a fortalecer seu papel de parceira para o
desenvolvimento, trazendo benefícios aos
inúmeros cafeicultores que continuam a
trabalhar nas regiões cafeeiras de todo o
mundo.
Dr. Roberto Simões, ao agradecer esta
homenagem que me é concedida,
permita-me mencionar o papel
fundamental que a Federação da
Agricultura e Pecuária do Estado de Minas
Gerais desempenha no fortalecimento das
políticas para o desenvolvimento da
agricultura e da pecuária e, no nosso caso,
da política para o café.
Destaco, também, de forma especial, o
papel fundamental que a FAEMG está
desempenhando para a celebração do
cinquentenário da Organização
Internacional do Café.
O Brasil vive momento de enorme
efervescência política e, não tenhamos
dúvida, o café não ficará imune às
profundas transformações que antevemos
para as instituições políticas e econômicas.
Acredito firmemente que o Brasil, como
o maior país produtor de café, tem um
papel a desempenhar no desenho e
estabelecimento das políticas públicas que
venham a contribuir para a remuneração
justa de todos os produtores de café. Conte
sempre comigo para colaborar nesse
desiderato.
Muito obrigado.
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
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Pronunciamento
ALBERTO PINTO COELHO
Vice-governador de Minas Gerais
Alberto Pinto Coelho
Vice-governador do Estado de Minas Gerais
Lideranças do agronegócio,
produtores, senhoras e senhores, os fatos
contemporâneos estão a exigir breve
oratória, muita imersão e reflexão. Não
poderia deixar, nesta oportunidade de
gala do agronegócio – da entrega àqueles
que foram distinguidos com a Medalha
do Mérito Rural, em sua sétima edição –
de citar, e naturalmente fazer uma
abordagem desses acontecimentos.
A despeito de muitos enxergarem os
fatos como anônimos, como tivemos
oportunidade de colocar hoje em artigo
de nossa lavra em um jornal aqui de
Minas, em realidade se traduzem em
uma mensagem histórica que vem do
povo. É, em realidade, a expressão das
forças vivas da nação.
Nós vivemos o momento de um novo
fenômeno: o fenômeno da internet, das
redes sociais, da cidadania virtual, mas
que nos mostra a consciência da
cidadania real. Todos os fatos relatados,
as questões colocadas no prelo, o
questionamento da democracia
representativa, tudo isso não se
assemelha à chamada Primavera Árabe,
aos conflitos urbanos de Paris e a tantos
outros fatos a que assistimos.
Genuinamente, o fenômeno retrata uma
realidade nacional. Retrata, com certeza,
um fato novo, que não condiz com a
tradição da interlocução da democracia
representativa com a democracia
participativa, com a sociedade civil
organizada.
Porque em realidade estamos
recebendo de todos os cantos a
mensagem do que podemos nomear
uma sociedade civil desorganizada, ou
difusa como queiram, mas que retrata,
como eu disse, a ansiedade da nossa
82 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 83
O agronegócio assegura
alimento em nossas mesas,
excedentes para exportação,
e faz da agricultura
brasileira uma das mais
competitivas do mundo.
nação. Mas o mais importante de todos
esses fatos, com certeza, é que eles não
conflitam com o Estado Democrático de
Direito, porque os destinatários são os
agentes públicos, as instituições, a
política e os políticos. Portanto, é um raro
momento de reflexão para que não
possamos errar no passo seguinte, no
diagnóstico que temos de trazer à baila e
nas soluções que nos cabem a todos nós,
mas, fundamentalmente, aos homens
públicos, aqueles que têm a
responsabilidade de governar. Em
resumo, buscando traduzir a voz das ruas,
queria sintetizar dizendo que a
mensagem é: “Nos governem melhor e
com mais transparência”.
Mas, como eu disse, é uma noite de
gala, e aqui mais uma vez tenho a
oportunidade de estar representando o
governador Antonio Anastasia, trazendo
o abraço do governador e de todo o
governo, do sistema operacional da nossa
administração voltado para essa atividade
tão importante que é o agronegócio e
para o qual Minas Gerais tem vocação
reconhecida e contribuição efetiva no
desenvolvimento de nosso Estado, na
geração de emprego e de riquezas.
Quero aqui, se me permitem, sintetizar
O agronegócio brasileiro mostra repetidas vezes a
sua força e importância para o equilíbrio das
contas do país, para a redução das desigualdades
sociais e para a inserção do Brasil nos mercados
globalizados, altamente competitivos.
84 |
este momento buscando reavivar ou
repetir minha oratória feita em outra
oportunidade, quando a finalizei dizendo:
O agronegócio brasileiro mostra repetidas
vezes a sua força e importância para o
equilíbrio das contas do país, para a
redução das desigualdades sociais e para
a inserção do Brasil nos mercados
globalizados, altamente competitivos.
Quando o campo vai bem, toda a
economia é beneficiada. As indústrias
aumentam a produção, cresce a procura
por mão de obra também nas cidades, o
comércio vende mais e a roda da
economia gira, do artesanato aos grandes
complexos industriais que circundam as
cidades. É do suor, do talento e da
competência do produtor rural que vem a
energia que movimenta praticamente
todos os demais segmentos da economia.
O agronegócio assegura alimento em
nossas mesas, excedentes para
exportação, e faz da agricultura brasileira
uma das mais competitivas do mundo.
Se me permitem ainda, gostaria de
ressaltar a importância dos 50 anos da
OIC, que serão aqui celebrados. Um
evento de magnitude internacional para a
discussão e o aprofundamento de uma
questão tão importante para Minas e para
o Brasil, que é o nosso café.
Por último, se estamos em tempo de
reflexão e meditação, lendo o texto
elaborado pela Justiça Eleitoral e subscrito
pela ilustre mineira, presidente do
Superior Tribunal Eleitoral, a ministra
Carmem Lúcia e por todos os presidentes
dos Tribunais Regionais Eleitorais a
respeito da questão do plebiscito, salvo
melhor juízo, entendo que, ao contrário
do que está proposto, devemos dar um
voto de confiança ao Congresso Nacional.
E entregar ao Poder Legislativo o
equacionamento dessa questão tão
levantada e tão importante, que é a
reforma política. Ao colocar a posição da
Justiça Eleitoral, a ministra Carmem Lúcia
e aqueles que subscreveram o documento
recorreram ao nosso poeta Carlos
Drummond de Andrade, que poetava algo
que é essencial muito mais para aqueles
que estão na vida pública, e, neste
momento, para toda a nação brasileira:
“Cuidado por onde andas, pois é sobre
meus sonhos que caminhas”.
Muito obrigado!
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
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ALBERTO FERREIRA
ALTINO RODRIGUES NETO
PRESIDENTE DO SICOOB SISTEMA CREDIMINAS
DIRETOR-GERAL DO IMA
É uma justa homenagem a uma classe
que tem importância enorme para o
Brasil, pois produz riqueza e mantém a
sustentação do país, liberando recursos
até mesmo para a saúde e a educação.
Nós não podemos deixar de reconhecer
esses homens e mulheres que trabalham
para que isso aconteça. É essa grandeza
que a Medalha representa para as pessoas
que a recebem.”
Eu acompanho esta solenidade desde o
início, em 2007. É um dos eventos mais
importantes do agronegócio mineiro.
Para mim, a homenagem é importante
para mostrar o reconhecimento da
sociedade ao produtor que ajuda a
desenvolver a nossa economia. Mesmo
passando por momentos de dificuldade,
o agronegócio, como sempre, carrega o
Brasil.”
86 |
ANTÔNIO DO CARMO NEVES
SUPERINTENDENTE DO SENAR MINAS
A Medalha do Mérito Rural é uma feliz
iniciativa da FAEMG que reconhece o
trabalho daqueles que contribuem direta
e indiretamente para o desenvolvimento
do agronegócio mineiro e, por que não,
brasileiro. É a oportunidade de
homenagear produtores, sindicatos e
demais profissionais e mostrar à
sociedade a importância da realização de
cada um deles, que fazem a diferença no
campo.”
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 87
ANTÔNIO CARLOS ARANTES
ELMIRO NASCIMENTO
DEPUTADO ESTADUAL
SECRETÁRIO DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
É uma premiação de grande importância,
afinal quem é que não gosta de ser
reconhecido pelo trabalho que faz? A
FAEMG, com esta Medalha, promove o
setor agropecuário, valoriza as pessoas
que se destacam, que servem de exemplo
para todos os setores. Isso é muito bom
porque, ao valorizarmos essas lideranças,
automaticamente estamos estimulando
o desenvolvimento do setor. E aquelas
pessoas, como exemplo, como espelho,
vão transferindo tecnologia e
desenvolvimento. Parabéns à FAEMG,
pois são ações como essa que unem a
classe e promovem informação e
riqueza.”
Sem dúvida alguma, está sendo
homenageado um setor que salva o
próprio Brasil por meio do trabalho, da
dedicação, da produção, mas
principalmente pela garra dos nossos
produtores. Isso é realmente bonito. A
FAEMG está homenageando pessoas que
de fato estão se destacando pela
produção, que estão dando vida ao nosso
estado, ao nosso país. Parabéns aos
nossos produtores, que são aguerridos,
que são corajosos, que estão
despontando como dos mais
competentes do mundo pela
produtividade, pela qualidade, pelo amor
e pela dedicação a uma causa tão nobre
que é a de alimentar não somente nós
mineiros, mas o Brasil e o mundo.”
CARLOS ALBERTO TEIXEIRA DE OLIVEIRA
FABIANO TOLENTINO
PRESIDENTE E EDITOR-GERAL DA REVISTA MERCADOCOMUM
DEPUTADO ESTADUAL
Esta oportunidade não é somente
adequada, mas também justa. Não tenho
dúvidas de que o setor mais dinâmico é a
agropecuária. Um setor que tem
competitividade, inovação e desenvolve
tecnologia. Com crise ou não, o setor está
conquistando espaço, gerando riqueza. É
de extrema importância esta
homenagem.”
88 |
Hoje é um dia importantíssimo, afinal é o
Oscar do Agronegócio Mineiro. Vimos
pessoas importantes para o setor rural,
em todas as modalidades, serem
homenageadas. Sou vice-presidente da
Comissão de Agricultura e sei da
importância do setor rural para o PIB de
Minas Gerais e do Brasil. Quando a gente
fala desse setor, que é pujante,
principalmente em Minas Gerais, a gente
fala de todo o Brasil, pela importância
dele para todo o contexto. Fico feliz em
saber que a FAEMG realmente presta um
serviço de qualidade e escolhe bem as
pessoas para homenagear.”
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 89
GILMAN VIANA RODRIGUES
JOSÉ SILVA SOARES
PRESIDENTE DA COMISSÃO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE DA CNA
SECRETÁRIO DE ESTADO DE TRABALHO E EMPREGO
As medalhas, quando são originárias de
informações do meio onde o
homenageado vive, têm sentido de
qualidade, diferente daquelas em que
quem outorga é que decide a quem
outorgar. Porque onde a pessoa vive, sua
imagem é avaliada pelas suas
características, pelo seu comportamento,
pelas suas palavras e ações. Há sentido
humano muito mais valioso quando você
traz essa indicação da sua fonte. E é esse o
retrato da Medalha do Mérito Rural da
FAEMG. Ela traz para a cidade, para o
ambiente do anfiteatro, a resposta do
campo. Por isso esta Medalha do Mérito
Rural, de altíssima qualidade, valoriza o
homem que está produzindo.”
A Medalha do Mérito Rural é o
reconhecimento do trabalho e dedicação
daqueles que têm no suor e na labuta
diária no campo a recompensa do
alimento na mesa de cada brasileiro.
Além disso, é o comprometimento da
sociedade com o agronegócio, que tem
garantido a balança comercial e o
desenvolvimento do país nas últimas
décadas. Iniciativas como a da FAEMG
devem ser aplaudidas e multiplicadas."
JACQUES GONTIJO
LUIZ AFONSO VAZ DE OLIVEIRA
PRESIDENTE DA ITAMBÉ
PRESIDENTE DA RURALMINAS
É a justiça feita ao trabalho de
produtores rurais que dedicam sua vida
produzindo alimentos para o povo
brasileiro. É um reconhecimento muito
justo e importante, pois todo mundo
que trabalha gosta de ser reconhecido.
Por isso, é uma homenagem muito
significativa.”
90 |
É uma iniciativa que ajuda a trazer o
trabalho do homem do campo para a
mídia. Faltou ver um produtor de
hortifrutigranjeiros que movimenta
milhões de reais e que representa grande
parte do cinturão verde. É importante
colocar todos os produtores. É fantástico
e muito importante esse trabalho, que
valoriza o produtor e agracia o homem
do campo. Parabéns para a FAEMG.”
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 91
MARCELO LANA FRANCO
MENDELSSOHN DE VASCONCELOS
PRESIDENTE DA EPAMIG
GERENTE DO PARQUE DA GAMELEIRA - IMA
É uma oportunidade ímpar o
reconhecimento da FAEMG. Hoje temos,
como Grande Medalha, Robério Silva, um
ícone internacional. O prêmio foi
merecidíssimo. É o reconhecimento de
todo o SISTEMA FAEMG e dos produtores
rurais. Parabéns a todos os agraciados.
Também foi homenageado o deputado
Domingos Sávio, um combativo
parlamentar. Foi sindicalista do meio
rural. É um desbravador. A EPAMIG se
insere nesse contexto de pesquisa
agropecuária há quase 40 anos e a
FAEMG é uma parceria estratégica. Que
caminhemos juntos para agregar valor
sempre nessa linha, levando a pesquisa, a
transferência de tecnologia e de
informação e prestigiando o produtor
rural. Essa é a nossa missão.”
A grande importância da Medalha do
Mérito Rural é o reconhecimento
daqueles que trabalham pelo
desenvolvimento do agronegócio de
Minas Gerais. O objetivo da FAEMG é
muito feliz. É um reconhecimento que
realmente traz muita justiça.”
NIVALDO DA SILVA
WANDER LUIS SILVA
PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA
PRESIDENTE DA FEDERAMINAS
Quero parabenizar a FAEMG por essa
iniciativa, já em sua sétima realização.
Sempre digo que se tem que homenagear
as pessoas enquanto vivas, quando estão
pujantes e podem participar
efetivamente. E eu me sinto
particularmente envolvido neste processo
pela homenagem que foi prestada ao
deputado Domingos Sávio, que é médico
veterinário e um digno representante da
nossa categoria profissional. Estou muito
emocionado, muito satisfeito. Parabéns a
Roberto Simões por essa iniciativa e
espero que a FAEMG continue
promovendo o agronegócio e o seu
desenvolvimento, homenageando
pessoas que realmente merecem ser
valorizadas. Parabéns a todos.”
92 |
Parabenizo a FAEMG pela sua
capilaridade, presente em praticamente
todos os municípios mineiros, atendendo
à demanda da população. Nesse grande
dia de homenagem, entendemos a
importância da Federação para o
desenvolvimento, não só de Minas
Gerais, mas de todo o país. E esse evento
da OIC, aqui no Brasil, com certeza
mostrará ainda mais a força do nosso
agronegócio em âmbito mundial.
Parabéns a todos por esse brilhante
evento.”
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 93
94 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 95
1) José Francelino Dias
(produtor agraciado) entre
familiares e amigos
2) Tânia Maria Costa e
Manoel Joaquim da Costa
(SPR Boa Esperança –
agraciado), Edivaldo Pádua
de Lima (SPR Iturama –
agraciado) e Daniela Santana
1
3) Ricardo Mundim,
Sebastião Nunes (SPR
Patrocínio – agraciado) e
Alice Nunes
4
4) Neylson Eustáquio
Arantes (técnico agraciado)
e familiares
5) Manoel Joaquim da Costa
(SPR Boa Esperança –
agraciado) e convidados
2
3
96 |
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 97
1) Ronan Correia, Osmar
Nunes Júnior e Sebastião Nunes
(SPR Patrocínio – agraciado),
Marcelo Queiroz (Acarpa –
Associação dos Cafeicultores
da Região de Patrocínio) e João
Figueiredo (SPR Patrocínio)
2) Nathália Rosa Mendes, José
1
Aparecido Mendes Santos (SPR
Janaúba – agraciado) e Alberto
Vasconcelos
3) Marcos de Abreu e Silva
(FAEMG), João Eduardo
Góes e Carlos Alberto
Teixeira de Oliveira (Revista
MercadoComum)
4
4) Tarley Santos (SPR Dores
do Indaía), Edélcio José Ferreira
(SPR Moema), deputado
federal Domingos Sávio
(político agraciado), José Éder
Leite (SPR Pitangui), Antônio
Aluísio Figueiredo (SPR
Brumadinho), Sebastião
Geraldo Alves (SPR São Gonçalo
do Pará), Carlos Henrique
Lacerda (SPR Lagoa da Prata e
Asrom) e Ivanir Júlio da Silveira
(SPR Formiga)
2
5) Carlos Rennó Vianna
(SPR Jacutinga), Breno
Mesquita (FAEMG), Moacyr
Borges Castro Figueiroa e Maria
Flávia Guimarães Carvalho
Pereira e Manoel Joaquim da
Costa (SPR Boa Esperança –
agraciado)
98 |
3
3
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 99
1) Robério Silva (OIC –
Grande Medalha) e Marisa
Helena Contreras (produtora
agraciada)
2) Nivaldo da Silva
(Conselho Regional de
Medicina Veterinária do
Estado de Minas Gerais) e
deputado federal Domingos
Sávio (político agraciado)
1
3) Sérgio Coelho (SENAR
MINAS), José Ailton
Junqueira de Carvalho
(Coopifor – Cooperativa de
Trabalho dos Consultores e
Instrutores de Formação
Profissional, Promoção Social
e Econômica Ltda.), Flávio
Henrique Silveira (SENAR
MINAS) e Francisco Simões
(FAEMG)
4) Manoel Joaquim da Costa
(SPR Boa Esperança –
agraciado) entre familiares e
amigos
4
2
5) Gabriel Silva Júnior,
Gabriel Silva, Renata Silva e
Lúcio Silva, deputado
estadual Fabiano Tolentino e
Marcelo Lamounier (Revista
Mercado Rural)
5
3
100 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 101
1) Felipe Leandro Marques,
deputado federal Domingos
Sávio (político agraciado), José
do Carmo de Oliveira Marques
(SPR Jaboticatubas) e Regina
Célia Marques
2) Marcos de Abreu e Silva
(FAEMG), José do Carmo
Marques (SPR Jaboticatubas),
José Éder Leite (SPR Pitangui),
Eugênio Diniz (SPR Pará de
Minas), Altino Rodrigues Neto
(IMA) e Geraldo Francisco
Sobrinho (SPR Nova Serrana)
3) Roberto Simões (SISTEMA
FAEMG), Fernando Cabido
Duarte (SPR Piraúba) e Wilson
Moura (FAEMG)
4) Robério Silva (OIC –
Grande Medalha) e familiares
5) Weber Bernardes de Andrade
(SPR Nova Ponte), Flávio
Henrique Silveira (SENAR
MINAS), Romeu Borges de
Araújo (SPR Uberaba), Neylson
Eustáquio Arantes (técnico
agraciado), Rivaldo Borges
Júnior (FAEMG), Marques José
Naves (SPR Iraí de Minas), Paulo
Henrique Ferreira Fontoura (SPR
Capinópolis) e José Aparecido
Santos (SPR Janaúba –
agraciado)
6) José do Carmo Marques (SPR
Jaboticatubas), Geraldo
Francisco Sobrinho (SPR Nova
Serrana), Eugênio Diniz (SPR
Pará de Minas), deputado
estadual Fabiano Tolentino,
deputado federal Domingos
Sávio (político agraciado), Altino
Rodrigues Neto (IMA), José Éder
Leite (SPR Pitangui) e Marcos de
Abreu e Silva (FAEMG)
102 |
1
4
2
5
3
6
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 103
1) Políbio Esteves Guedes
Júnior (SPR Itambacuri),
Sebastião Luiz Esperança
(SPR Pavão), Ulisses Silveira
Costa (SENAR MINAS),
Genesio Teodoro da Fonseca
(produtor agraciado), Ivane
Gonçalves Fonseca (SPR
Pavão) e Sérgio Coelho
(SENAR MINAS)
1
2) Decoração da Medalha do
Mérito Rural 2013
3) Marcos de Abreu e Silva
4
(FAEMG), João Eduardo Góes
e Carlos Alberto Teixeira de
Oliveira (Revista Mercado
Comum) e Jacques Gontijo
(Itambé)
4) Genesio Teodoro da
Fonseca (produtor agraciado)
com a família e amigos
2
5) José Humberto de
Resende (produtor
agraciado) e família
3
104 |
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 105
1) Júlio César Pereira Júnior,
Claudionor Nunes de Morais
(Comissão Técnica de Grãos
da FAEMG e SPR Uberlândia),
Júlio César Pereira (produtor
agraciado), Eloy Fernando
Fialdini e Thiago Fonseca
(SPR Uberlândia)
1
2) Júlio César Pereira
(produtor agraciado), Ássima
Pereira e Vanessa Pereira
3) Dirceu Martins Pereira
Júnior (SENAR MINAS),
Ricardo Quadros Laughton
(SPR Montes Claros) e Antônio
do Carmo Neves (SENAR
MINAS)
4
4) Júlio César Pereira
(produtor agraciado) e família
5) Arthur Souto Maior
2
Filizzola (produtor agraciado)
e familiares
3
106 |
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 107
1) Silas Canedo (FAEMG) e
Flávia Santana, Anna Paula de
Souza e Pierre Vilela (FAEMG)
2) Detalhe da decoração no
salão de eventos do Minas
Tênis Clube
3) Lino da Costa e Silva (SPR
1
Manhuaçu), Josiane Maria
Gomes de Carvalho, Ivan
Januário Lage (produtor
agraciado) e Ângela Maria
Lage e Isaura Pereira da
Paixão (SPR Manhuaçu)
4
4) Odilon Fernandes
(produtor agraciado) entre
familiares e amigos
5) Genesio Teodoro da
Fonseca (produtor agraciado)
com familiares, amigos e
líderes rurais
2
5
3
108 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 109
1) Maristela Martins Silva
(FAEMG), Marco Antônio
Campos e Ana Lúcia Campos
(SENAR MINAS)
2) Jadir Maurício Rabelo
(SPR Sete Lagoas), José
Aparecido Santos (SPR
Janaúba – agraciado),
Ricardo Laughton (SPR
Montes Claros) e Marcelo de
Araújo Souto (SPR Januária –
agraciado)
1
3) Felipe Leandro Marques,
Ricardo Laughton (SPR
Montes Claros), Antônio do
Carmo Neves (SENAR MINAS),
José do Carmo Marques (SPR
Jaboticatubas) e Regina Célia
Marques
4
4) Davi Lisboa da Hora
(produtor), Marcos André da
Mota, Delcides Guedes
Carvalho e Waldivino
Rodrigues da Mota (SPR
Januária), Dirceu Martins
Pereira Júnior (SENAR MINAS),
Alberto Murilo Gontijo
(produtor), José Aparecido
Santos (SPR Janaúba –
agraciado), Antônio do Carmo
Neves (SENAR MINAS), Marcelo
de Araújo Souto (SPR Januária
– agraciado), Silas Canedo
(FAEMG), Ricardo Laughton
(SPR Montes Claros) e Eduardo
José Pereira (IMA)
2
5) Gilman Viana Rodrigues
(Comissão de Meio Ambiente
da CNA), Rodrigo Alvim
(FAEMG), Elmiro Nascimento
(sec. de Agricultura MG) e
Robério Silva (OIC – Grande
Medalha)
110 |
3
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 111
1) Celso Vieira Júnior
(SENAR MINAS), Aline Pena e
Eduardo de Carvalho Pena
(SPR Lavras) e Celso Furtado
Júnior (SENAR MINAS)
2) Gilman Viana Rodrigues
(Comissão de Meio
Ambiente da CNA), Iolanda
Viana Rodrigues e Rogério
Viana Rodrigues
1
3) Zilda Maria Figueiredo
(produtora), Marília Saraiva
(SENAR MINAS) e João
Jacques Pereira (produtor)
4
4) Luiz Ronilson Paiva,
Silvana Novais, Celso Furtado
Júnior, Suzana Diniz e Ulisses
Silveira Costa (SENAR MINAS)
5) José Humberto de
2
Resende (produtor
agraciado) entre familiares,
amigos e líderes rurais
5
3
112 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 113
1) Isaac Malta Júnior
(SPR Manhumirim) e
White Martins
2) Thyara Ribeiro (Secretaria
de Ciência e Tecnologia MG),
Marcelo Varella (Seapa),
Maria das Graças Cardoso,
Gilman Viana Rodrigues
(Comissão de Meio
Ambiente da CNA) e Rita
Simas (Seapa)
1
3) Roberto Simões
(SISTEMA FAEMG), Gilman
Viana Rodrigues (Comissão
de Meio Ambiente da CNA)
e Afonso Maria Rocha
(Sebrae-MG)
4
4) Caio Alonso Fontes (Café
Editora), João Ricardo de
Oliveira Júnior, Márcia
França, Rita Simas, Marcelo
Varella e Pollyanna Sales
(Seapa), Vanúsia Duarte
(Seplag), Ana Helena Cunha
(IMA), Altino Rodrigues Neto
(IMA), Thyara Ribeiro
(Secretaria de Ciência e
Tecnologia MG), Elmiro
Nascimento (sec. de
Agricultura MG) e Bárbara
Caires (Seapa)
2
5) Arthur Lopes Filho, Elmiro
Nascimento (sec. de
Agricultura MG) e Robério
Silva (OIC – Grande
Medalha)
3
114 |
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 115
1) Mendelssohn de
Vasconcelos (IMA),
Humberto Pereira (Globo
Rural – agraciado), José
Alberto Fonseca, Hudson
Navarro (Caminas) e Arthur
Lopes Filho
2) Rogério Schiavo (Grupo
Monte Santo Tavares),
Lúcio Silva e João Abrão
Filho (SPR Altinópolis – SP)
1
3) Rodrigo Figueiredo
Pieroni (SPR Jacutinga) e
Katia Raffaelli Pieroni, Rosa
Maria Vianna e Carlos
Rennó Vianna (SPR
Jacutinga)
4
4) Cláudio Campara
(Sindicafé-MG e ABIC), João
Roberto Puliti (FAEMG),
Ludwig Von Klaus Dovik
Gischewski (Cohab MG),
Breno Mesquita (FAEMG) e
João Abrão Filho (SPR
Altinópolis – SP)
2
5) José Silva Soares (sec. de
Trabalho e Emprego MG),
Roberto Simões (SISTEMA
FAEMG), vice-governador
Alberto Pinto Coelho, Elmiro
Nascimento (sec. de
Agricultura MG), Wander
Luis Silva (Federaminas) e
Altino Rodrigues Neto (IMA)
3
116 |
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 117
1) Marcelo Lamounier
(Revista Mercado Rural),
deputado estadual Fabiano
Tolentino e Mendelssohn de
Vasconcelos (IMA)
2) Celso Furtado Júnior,
Dirceu Martins Pereira
Júnior, Robinson Jorge
Paulitsch, Silvana Novais e
Luiz Ronilson Paiva (SENAR
MINAS)
1
3) Hilton da Cunha Peixoto
(produtor), Joe Crescenzi
(cafeicultor) e Luciano de
Castro (SPR Teófilo Otoni)
4
4) Afonso Maria Rocha
(Sebrae-MG), Gilman Viana
Rodrigues (Comissão de
Meio Ambiente CNA),
deputado estadual Antônio
Carlos Arantes, Marcos de
Abreu e Silva (FAEMG) e
Getúlio Gontijo Amorim (IEF)
2
5) Políbio Esteves Guedes
Júnior (SPR Itambacuri),
Geraldo Francisco Sobrinho e
Lívia Batista Carvalho (SPR
Nova Serrana), Luciano de
Castro (SPR Teófilo Otoni),
Jacques Gontijo (Itambé) e
Adelson Gonçalves Souza
(prefeito – Novo Oriente de
Minas)
3
118 |
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 119
1) Luiz Afonso de Oliveira
(Ruralminas), Níwton Castro
Moraes, João Ricardo
Albanez (Seapa) e Amarildo
José Brumano Kalil
2) Sonia de Paula, Vera de
Paula Ribeiro, Ângela
Laughton e Ricardo
Laughton (SPR Montes
Claros), Lilian Laughton
Ribeiro e Fábio Ribeiro
1
3) Alvânio Pacelli
Figueiredo Júnior e José
Cândido dos Reis Silva
(vereadores – Boa
Esperança), Manoel
Joaquim da Costa (SPR Boa
Esperança – agraciado),
Adejair Antonio de Oliveira e
Juarez Moreira (vereadores
– Boa Esperança)
4) Arnaldo Bottrel Reis (SPR
4
2
Varginha e Assul), Breno
Frederico Andrade, Ricardo
Tavares (Grupo Monte Santo
Tavares), João Roberto Puliti
(FAEMG) e Rogério Schiavo
(Grupo Monte Santo
Tavares)
5) Waldivino Rodrigues da
Mota (SPR de Januária),
Davi Lisboa da Hora e
Alberto Murilo Gontijo
(produtores), Marcelo de
Araújo Souto (SPR Januária
– agraciado), Marcos André
da Mota, Delcides Guedes
Carvalho (SPR Januária) e
Eduardo José Pereira (IMA)
120 |
3
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 121
1) Elmiro Nascimento (sec. de
Agricultura MG), Altino
Rodrigues Neto (IMA) e Nivaldo
da Silva (Conselho Regional de
Medicina Veterinária de Minas
Gerais)
2) Isaura Pereira da Paixão
(SPR Manhuaçu), Ivan Januário
Lage (produtor agraciado) e
Ângela Maria Lage, Lino da
Costa e Silva (SPR Manhuaçu),
Josiane Maria de Carvalho e
Helvécio José de Carvalho
1
4
3) Betânia Araújo Cavalcante
(SPR Veríssimo), Zilda Maria
Figueiredo e João Jacques
Pereira (produtores)
4) Donizete Antonio dos
Santos (prefeito – Bonfinópolis
de Minas), Geraldo Ferreira
Porto (SPR João Pinheiro), Délio
Prado Lopes e Aluísio José Kosen
(SPR Buritis), Vanderlei Custódio
da Silva (SPR Bonfinópolis de
Minas), Roberto Simões
(SISTEMA FAEMG) e
desembargadora Mariza Porto
(TJMG)
2
5) Messias Nazareno Peixoto
(produtor agraciado) e
convidados
3
122 |
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 123
1) Marília Nunes de Sousa,
José Eduardo Nunes de Souza
(SPR Alterosa), Manoel
Joaquim da Costa (SPR Boa
Esperança – agraciado),
Marisa Helena Contreras
(produtora agraciada) e Silvia
Andrade de Sousa
1
2) Marilia Saraiva (SENAR
MINAS), Alessandra Palhares
(SPR Pará de Minas), Luiz
Ronilson Paiva e Sônia
Rodrigues (SENAR MINAS)
4
3) João Figueiredo (SPR
Patrocínio), Ricardo Mundim e
Alice Nunes, Sebastião Nunes
(SPR Patrocínio – agraciado),
Marcelo Queiroz (Acarpa –
Associação dos Cafeicultores
da Região de Patrocínio),
Osmar Pereira Nunes Júnior e
Ronan Correia (SPR Patrocínio)
2
4) Messias Nazareno Peixoto
(produtor agraciado) com
familiares e amigos
5) José Francelino Dias
(produtor agraciado) e
convidados
3
124 |
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 125
1) Ciane Aparecida Pereira
(SENAR MINAS), Roberto
Simões (SISTEMA FAEMG),
Suzana Diniz, Robinson Jorge
Paulitsch e Silvana Novais
(SENAR MINAS)
2) Flávio Henrique Silveira
1
(SENAR MINAS), Weber
Bernardes de Andrade (SPR
Nova Ponte), Edivaldo Pádua de
Lima (SPR Iturama – agraciado)
e Daniela Santana
3) Renan de Souza, Ana Lúcia
4
Campos e Carlos Roberto de
Almeida (SENAR MINAS)
4) Rogério Luiz Fernandes e
Alexandre de Paula Silva
(FAEMG), Adriano Persichini
(FAEMG) e Karina Persichini,
Natália Nogueira, Wallisson
Fonseca e Israel de Souza
(FAEMG), Flávia Santana e
Silas Canedo (FAEMG)
2
5) Leonardo Chaves Costa
(SPR Sete Lagoas), Felipe
Leandro Marques, Regina
Célia Marques e José do
Carmo de Oliveira Marques
(SPR Jaboticatubas), Jadir
Maurício Rabelo (SPR Sete
Lagoas) e Ricardo Laughton
(SPR Montes Claros)
3
126 |
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 127
1) Joe Crescenzi (cafeicultor),
Altino Rodrigues Neto (IMA),
Ricardo Laughton (SPR
Montes Claros), Adelson
Gonçalves Souza (prefeito –
Novo Oriente de Minas) e
Luciano de Castro (SPR Teófilo
Otoni)
2) Tarley Santos (SPR Dores de
1
Indaiá), Edélcio José Cançado
Ferreira (SPR Moema), Elmiro
Nascimento (sec. de
Agricultura MG), José Éder
Leite (SPR Pitangui), Carlos
Henrique Lacerda (SPR Lagoa
da Prata e Asrom) e Eugênio
Diniz (SPR Pará de Minas)
4
3) Eduardo de Carvalho Pena
(SPR Lavras), Arnaldo Bottrel
Reis (SPR Varginha e Assul),
Geraldo de Assis (governo de
Minas) e Ludwig Von Klaus
Dovik Gischewski (Cohab MG)
4) Edélcio José Ferreira
2
(SPR Moema), Tarley Santos
(SPR Dores de Indaiá), Rivaldo
Borges Júnior e Marcos de
Abreu e Silva (FAEMG), Antônio
Aluísio de Figueiredo
(SPR Brumadinho), Eugênio
Diniz (SPR Pará de Minas),
José Éder Leite (SPR Pitangui)
e Carlos Henrique Lacerda
(SPR Lagoa da Prata e Asrom)
5) Altino Rodrigues Neto
(IMA), Ricardo Laughton
(SPR Montes Claros), Roberto
Simões (SISTEMA FAEMG),
Luciano de Castro (SPR Teófilo
Otoni) e Alberto Ferreira
(Sicoob Sistema Crediminas)
128 |
3
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 129
1) Elizabeth Neves, Maria
Helena Simões e Roberto
Simões (SISTEMA FAEMG)
2) Carlos Henrique Lacerda
(SPR Lagoa da Prata e Asrom),
Wilson Moura (FAEMG) e José
Eduardo Nunes de Souza
(SPR Alterosa)
1
3) Eugênio Diniz (SPR Pará de
Minas), Marcos de Abreu e Silva
(FAEMG), Romeu Borges de
Araújo Júnior (SPR Uberaba),
Rivaldo Borges Júnior e Suzana
Diniz (FAEMG)
4
4) Francisco Eugênio Ribeiro
(SPR Baependi), João Abrão
Filho (SPR Altinópolis – SP),
Maria Flávia Guimarães
Carvalho Pereira e Moacyr
Borges Castro Figueiroa,
Manoel Joaquim da Costa
(SPR Boa Esperança –
agraciado) e Breno Mesquita
(FAEMG)
2
5) Renata Silva, Darlene
Carvalho e Gabriel Silva Júnior,
Celso Furtado Júnior (SENAR
MINAS), Carlos Pereira Mota
(SPR Conceição do Rio Verde),
Robério Silva (OIC – Grande
Medalha), Gabriel Silva e
Regina Mendes
3
130 |
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 131
1) Políbio Esteves Guedes Júnior
e Maria das Dores dos Santos
(SPR Itambacuri), Marcos de
Abreu e Silva (FAEMG), Luciano
de Castro (SPR Teófilo Otoni) e
Adelson Gonçalves Souza
(prefeito – Novo Oriente de
Minas)
2) Danilo César Barcelos (SPR
Tiros), Ivan Pereira Nunes, Félix
de Castro Silva (SPR Três Marias)
e Sérgio Coelho (SENAR MINAS)
1
3) Edélcio José Ferreira (SPR
Moema), Lino da Costa e Silva
(SPR Manhuaçu), José Éder
Leite (SPR Pitangui), deputado
estadual Fabiano Tolentino e
Tarley Santos (SPR Dores do
Indaiá)
4) Donizete Antonio dos Santos
(prefeito – Bonfinópolis de
Minas), Vanderlei Custódio da
Silva (SPR Bonfinópolis de
Minas), José Dárcio Rabello
(SPR São João Nepomuceno),
José do Carmo Marques (SPR
Jaboticatubas) e Délio Prado
Lopes (SPR Buritis)
4
2
5) Francisco Eugênio Ribeiro
(SPR Baependi), Célio de
Resende (SPR Nova Ponte e sec.
municipal de Agropecuária),
Odilon Fernandes (produtor
agraciado), Manoel Joaquim da
Costa (SPR Boa Esperança –
agraciado), Alberto Ferreira
(Sicoob Sistema Crediminas) e
Eduardo Pena (SPR Lavras)
132 |
3
5
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 133
Histórico
2011
2012
Sindicato
Sindicato
Frutal
Cabo Verde
Janes Cesar Mateus
Jerônimo Giacchetta
Monte Santo de Minas
Campo Belo
Olyntho Paulino da Costa
Denise Cássia Garcia
Nova Ponte
Ituiutaba
Weber Bernardes de Andrade
Romes Gouvêa Bastos
São Francisco
Malacacheta
Libério Adrian Moreira
de Oliveira
José Botelho Neto
Grande Medalha
Gilman Viana
Rodrigues
Política
Deputado estadual Antônio
Carlos Arantes
Técnico-Científica
Varginha
Arnaldo Bottrel Reis
Grande Medalha
Piumhi
Rafael Alves Tomé
Produtor
Deputado federal
Aldo Rebelo
Antônio Rodrigues da
Cunha Júnior
Aureliano Chaves Correa
de Figueiredo
Cláudio Carvalho Ottoni
Antônio Wander Rafael Garcia
Gabriel Donato de Andrade
Comunicação
Geraldo Pinto Fiuza
Diário do Comércio
João Trivellato Filho
Deputado federal Paulo Piau
Técnico-Científica
Vidal Pedroso de Faria
Comunicação
Caderno Agropecuário jornal Estado de Minas
Antônio Ferreira Neto
Irineu José Balbinot
Jair Alves Camargos / José
Alves Camargos
José Márcio Carvalho Leite
Leandro Pinto da Silva /
Manoel Carlos Alves da
Cunha
José Mendonça de Morais
Marlene Firmato Esteves
Lucas Johannes Maria
Aernoudts
Paulo Alves Cardoso
Sinval Martins de Melo
Virgolino Adriano Muniz
134 |
Política
Produtor
Sérgio Cotrim D’Alessandro
Walter Barrancos
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 135
2010
2009
Sindicato
Sindicato
Barbacena
Curvelo
Renato José Laguardia
Luiz Carlos Carvalho Rezende
Capinópolis
Ibiá
Paulo Henrique Fontoura
Everton Gonçalves Borges
Carlos Chagas
Itambacuri
José Geraldo Ferreira Batista
Políbio Esteves Guedes Júnior
Santo Antônio
do Monte
Manhuaçu
Lino da Costa e Silva
Cléber de Minas Monteiro
Grande Medalha
Sete Lagoas
Grande Medalha
Alysson
Paulinelli
Jadir Maurício Lanza Rabelo
Reinhold
Stephanes
Política
Produtor
Antônio Pontes da Fonseca
Elenir de Souza Ferreira
Política
Prata
Amauri Rezende Junqueira
Produtor
Adalberto Queiroz
Alaor Ribeiro de Paiva
Deputado estadual Luiz
Humberto Carneiro
Antônio Carlos Pereira
Evandro do Carmo Guimarães
José Coelho Vitor
Técnico-Científica
Horácio Moreira Dias
Comunicação
José Joaquim da Silva
Altino Rodrigues Neto
João Batista Olivi
José Ribeiro de Carvalho
Comunicação
Deputado federal Carlos Melles
Técnico-Científica
Artur Chinelato de Camargo
Marco Túlio Paolinelli
Moacyr Dias Pereira
Rede Bandeirantes
Hélio Macedo de Queiroz
Jair Marciano da Silva
João Batista de Oliveira
José Olavo Borges Mendes
Sílvio Cruz Pereira
Políbio Esteves Guedes Júnior
136 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 137
2008
Grande Medalha
Senadora
Kátia Abreu
2007
Sindicato
Sindicato
Campanha
Conselheiro Lafaiete
Luiz Geraldo Maia Serrano
Murilo Dutra Lanziotti
Governador Valadares
Lima Duarte
Roberto Cezar de Almeida
Olivier de Paula Campos
Montes Claros
Patos de Minas
Júlio Gonçalves Pereira
Evaristo José Caixeta
Pará de Minas
Pavão
Inácio Jeunon Diniz
Sebastião Luiz Esperança
Sacramento
Hermógenes Vicente Ribeiro
Produtor
Grande Medalha
Antonio Ernesto
de Salvo
Uberaba
Rivaldo Machado Borges
Júnior
Produtor
Acrísio Luciano Rocha
Alípio Soares Barbosa
Afrânio de Avelar Marques
Antônio Costa Galvão
Política
Antônio de Melo Lemos
Política
Deputado federal Marcos Montes
Joaquim Campos Cabral
Deputado federal Silas Brasileiro
Benedito Deodato de Araújo
Técnico-Científica
Jorge Brandão Simões
Técnico-Científica
Armando Leal do Norte
Luiz Gava
Luciano Cordoval de Barros
Domingos Sávio Teixeira
Lanna
Paulo Ferolla da Silva
Takasuke Esaki
João Borges Carneiro
José Eugênio Dutra Câmara
José Rodrigues das Chagas
Luiz José de Oliveira
Ma Shou Tao
138 |
MEDALHA DO MÉRITO RURAL 2013
| 139
Copyright by Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais – FAEMG
COORDENAÇÃO EDITORIAL: Assessoria de Comunicação – Assessor de Comunicação: Lauro Diniz; Jornalistas: Carla Medeiros,
Ciara Albernaz, Flávio Amaral, Ludymila Marques e Silvana Matos; Organização do evento: Rosi Guimarães
PROJETO GRÁFICO E EDIÇÃO DE ARTE: Brava Design
FOTOS: Agência LightPress, arquivos pessoais e de Sindicatos
REVISÃO: Pedro Lozar
IMPRESSÃO: Gráfica Formato
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
PRESIDENTE Roberto Simões
VICE-PRESIDENTES Afonso Luiz Bretas, Alberto Adhemar do Valle Júnior, Antônio Pitangui de Salvo, Délio Prado Lopes,
Domingos Frederico Netto, Jerônimo Giacchetta, José Éder Leite, Lino da Costa e Silva, Luciano Ramos Lauar de Castro,
Renato José Laguardia de Oliveira, Ricardo Quadros Laughton, Rivaldo Machado Borges Júnior, Salviano Junqueira Ferraz
Júnior, Sebastião Tardioli e Thiago Soares Fonseca
DIRETORES SECRETÁRIOS Marcos de Abreu e Silva e Rodrigo Sant’Anna Alvim
DIRETORES TESOUREIROS João Roberto Puliti e Breno Pereira de Mesquita
CONSELHO FISCAL Geraldo Ferreira Porto, Jadir Maurício Lanza Rabelo e João Vicente Diniz
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Medalha do Mérito Rural 2013 / Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: FAEMG, 2013.
141 p. : il.
1.Dia do Produtor Rural (Minas Gerais) 2. Medalha do Mérito Rural I.Título
CDU 63:351856.2(815.1)
Ficha catalográfica elaborada pelo Centro de Informação, Documentação e Expedição - FAEMG
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