ARTIGO AÁLISE E COCEITOS: a linha histórico-filosófica da Educação Popular Autoras: Iolanda Carvalho Oliveira Lucicléa Teixeira Lins Regina Celi Delfino da Silva Universidade Federal da Paraíba – CE - PPGE compreender e discutir o entendimento humano é preliminar metódica difícil. (Dante Pacini) uma Existem análises filosófica que se desenvolvem em razão de um mundo apenas conceitual e aparente, cujo valor ilusório parece ser de contornar-se um circulo viciosos de conceitos, adicionando-se e repetindo-se sempre, incessantemente, ou seja, repetem-se os conceitos, mas pouco se pensa sobre eles, ou quase nunca os submetem a uma fundamentação analítica, mais aberta, menos dogmática (Pacini, 1969 p. 33) considerando que o dogmatismo seria uma espécie de cristalização ou estagnação do conhecimento. Dái nosso notável esforço em intitular o presente artigo em AÁLISE E COCEITOS: a linha histórico-filosófica da Educação Popular, cujos pólos são indissociáveis com diferentes particularidades. Desse modo, buscamos não apenas delinear a linha histórico-filosófica da Educação Popular, mas também apresentar a síntese de diferentes conceituações de Educação Popular na visão de alguns autores, que em suas particularidades deram saltos qualitativos na compreensão da Educação Popular, cuja produção instigam novas reflexões e argumentações acerca do debate das novas exigências do processo civilizador na contemporaneidade. Dimensão Histórico-Filosófica da Educação Popular A Educação Popular é entendida, em diferentes períodos, com terminologias diferentes, adaptando-se, assim, a conjuntura e aos reclames do momento da sociedade. GARCIA (1982, p. 57)1 afirma que a educação popular tem sido apresentada com várias significações e denominações, trazendo consigo as denominações de educação de adultos, educação de base, educação extra-escolar, educação permanente, animação, etc. 1 Citado por José Francisco de Melo Neto. Educação Popular: uma ontologia. In: Educação popular: outros caminhos. Bibliografia completa na referência. 1 ARTIGO Ao tratarmos de educação popular, estamos nos remetendo a uma concepção latinoamericana, aqui mais que qualquer outro lugar, a construção de uma ação educativa pensada com as classes populares, tem se firmado em uma das contribuições desse continente à construção de uma sociedade democrática. Para GADOTTI (1998, p.1) a educação popular nasceu, na América Latina, no calor das lutas populares, dentro e fora do estado. E como principal expoente, tivemos Paulo freire como disseminador de uma concepção libertadora da educação. Ainda segundo GADOTTI (ibid.p.1), a educação popular passou por vários momentos epistemológico-educacional e organizativo. Ele descreve três momentos da educação popular. O primeiro, entre a década de 1950 e 1960, onde se buscou a conscientização; o segundo, nas décadas de 1970 e 1980, onde a defesa era pela escola pública popular e comunitária2; até chegar a proposta da escola cidadã3, dos últimos anos. Antes desses períodos, como nos enfatiza o mesmo autor, entre 1946 e 1958, a Educação Popular já era entendida como educação de adultos, e no plano oficial, várias campanhas tentaram acabar com o analfabetismo no Brasil, visto como um mal nacional, uma chaga que deveria ser extinta. Antes disso, nos anos 40, a educação de adulto tinha sido integrada à chamada educação popular, ou seja, uma educação para o povo, concebida como extensão do ensino elementar. Na década de 50, a educação popular era entendida como educação de base, ou seja, como desenvolvimento comunitário. Nesse período, a contribuição do pensamento freireano é crucial para a compreensão de uma educação conscientizadora. Em contrapartida, tivemos o ensino profissionalizante, fomentada pelo estado e que tinha o objetivo de preparar mão-deobra para atender ao projeto desenvolvimentista do país, apoiado pela UNESCO (União...) Observa-se nesse momento, duas propostas contrárias entre si de projetos educacionais, de um lado a educação libertadora que buscava a construção da consciência de classe (freireano) e do outro a educação funcional (profissionalizante) de cunho estatal. Entre os anos de 1958 e 1964, o Brasil vivia um momento de grande efevercência político-social com o Populismo. Contudo, como nos demonstra ROMÃO (2002, p.29) havia uma contradição estrutural nessa vertente política, (...) Pois, esse projeto político incentivava a 2 Comunitária, é entendida pelo autor como uma vertente da educação de adulto. 3 Escola Cidadã na concepção do autor significa Autonomia. Autonomia que conduz a cidadania, ao sujeito ativo, ao sujeito da práxis. Ver Gadotti, M. Escola Cidadã. 2 ARTIGO participação do povo, querendo-o apenas como base social de sustentação eleitoral. O povo eram “parceiros-fantasmas”.4 É nesse contexto, que o próprio Estado viabilizou condições para a alfabetização de adultos baseado no Método Paulo Freire, já que era necessário alfabetizar, milhões de brasileiros a fim de se tornarem eleitores. É criado o Plano Nacional de Alfabetização de Adultos, que a convite de João Goulart, foi dirigido por Paulo Freire, o qual desenvolveu experiências singulares como a de Angicos, no Rio Grande do Norte (ibid, p.33). Durante os governos militares, foram implantadas campanhas educacionais, como a Cruzada do ABC (Ação básica Cristã) e posteriormente o MOBRAL (Movimento brasileiro de educação) em substituição ao Plano Nacional de Educação de Adultos. Com a Redemocratização (1985), também são extintos esses programas. De acordo com as análises sobre esses períodos, verificamos que se nos anos 50 e 60 havia um otimismo pedagógico, nos anos 70 e 80 esse decai, abrindo margem para o pessimismo, pois, nesse momento, a um desencanto com os modelos respaldados no socialismo. Nas décadas de 60, 70 e 80, a educação popular passa a ser vista como educação nãoformal alternativa à escola formal e a educação funcional continuou sendo meta sistemática do estado, que até o final dos anos 80 reunia propostas para a estruturação do sistema capitalista. Educação popular é confundida, nesse momento, com o movimento social, devido a crescente mobilização da sociedade, que mesmo num período de grande repressão se fez presente no enfrentamento que deslegitimou uma política autoritária. Para GONH (2001, p.42) tanto a educação popular como os movimentos sociais, têm uma espécie de elemento comum que torna seus objetivos tão próximos, que o fato de trabalharem com as populações tidas como carentes e marginalizadas da sociedade. A referida autora parte da hipótese que os movimentos sociais populares são formas renovadas de educação popular. Isso porque muitos dos fundamentos desses estão baseados na prática daquele, como a perspectiva da construção de uma consciência de classe. Outro aspecto colocado por Gohn e que estabelece uma relação entre os programas de educação popular e os movimentos sociais, é a parceria com os grupos de assessorias (Ibid, p. 47). Os anos 80 foram de negociações numa fase em transição, a chamada Redemocratização. Nesse contexto, há um esvaziamento de políticas educacionais populares. 4 Expressão de Francisco Weffort, citado por José Eustáquio Romão, op.cit. 3 ARTIGO No entanto, no final dos anos 80 experiências de educação popular são vivenciadas em São Paulo5 e Porto Alegre nas administrações públicas populares. Continuando nosso exame histórico sobre a versatilidade da educação popular, verificamos que a partir da segunda metade da década de 1980, ela passa a ser discutida com outras expressões, como nos postula GADOTTI (1998, p. 8). Escola Pública Popular, que está associada à proposta de tornar popular o público; Escola Pública Popular Autônoma, no sentido de autogoverna-se; e Escola Cidadã. Essa última constitui uma extensão das duas primeiras expressões. È um modelo de escola pública onde o poder público deve garantir sua manutenção e a comunidade participar de sua gestão. GADOTTI (2001, p. 54) responde a que se propõe a Escola Cidadã. Na sua definição ela seria autônoma, sinônimo de escola pública popular, integrante de um sistema único (público) e descentralizante (popular). A partir da década de 90 a educação popular passa por redefinições na América Latina. Segundo GOHN (2002, p.53) a década de 90 foi um momento de revisão paradigmática, com redefinições dos objetivos da Educação Popular antes centrado na política e na estrutura da sociedade e que agora se voltara para os indivíduos, para sua cultura e representações. Ainda segundo GOHN (Ibid, p.54) esse novo paradigma contribui para repensar as ações também no campo da educação popular frente aos novos desafios que se descortinavam numa nova ordem global. Isto significa que aos indivíduos cabe repensar e reformular seus próprios conhecimentos e experiências. O destaque desse novo processo é o de reelaborar e reinterpretar o que ocorre no processo educativo, daí surgirão novos conhecimentos. Além dessas inovações, esse novo paradigma se sustenta na proposta de preparar o homem para ser, conhecer, conviver e fazer6. Frente a uma nova realidade e conforme essa concepção, a educação popular deixa um pouco sua ênfase centrada nas questões políticas e passa a enfatizar a necessidade do indivíduo de ter acesso ao(s) conhecimento(s) e dessa forma enfrentar os desafios de uma nova conjuntura. A PROBLEMÁTICA DOS COCEITOS 5 Exemplo do MOVA (Movimento de Educação para Adultos e Jovens) em São Paulo. Lançado em outubro de 1989 na gestão da então prefeita Luíza Erundina e dirigido pelo então Secretário municipal de Educação, Profº Paulo Freire. 6 Segundo Gohn, op.cit, esses quatro componentes são estratégicos e constituem o pilar da sustentação desse novo paradigma educacional. 4 ARTIGO O que é educação popular? É uma questão que parece nunca findar, já que se impõe naturalmente, e transparece nessa reviravolta dos tempos. O problema é aprofundar esse entendimento, contido numa multidão de conceitos ou pensamentos distintos. Pacini (1969, p. 31) chama atenção para questão do automatismo mecânico de compilações e citações que se desenvolve em razão de um mundo apenas conceitual e aparente. Buscando fugir dessas amarras apresentamos abaixo um forte referencial analítico na busca da atualização do conceito de Educação Popular numa multiplicidade de abordagens num contexto de tanta turbulência paradigmática. Assim, como assinala GONSALVES (1998) a crise de paradigmas tem proporcionado um debate sobre a vigência histórica ou não da Educação Popular, nos dias atuais.Contrariamente a teses que insistem em declarar a sua morte, compreende – se que a Educação Popular permanece e que a heterogeneidade de suas práticas e a diversidade de suas experiências conferem uma identidade á Educação Popular baseada no múltiplo, no diverso. Segundo ela a Educação Popular é um conceito (...) que indica diferentes práticas educativas que buscam o fortalecimento das organizações e movimentos populares, cujas tendências precisam ser tomadas como objeto de estudo antes que se decrete apressadamente mais um fim. (ibid. 1998 p. 228) No que diz respeito diretamente ao conceito Melo Neto (1999 p. 68,69) aponta alguns elementos da educação Popular que a diferencia das demais, principalmente, por ter uma base no concreto. Para o autor a Educação Popular (...) é um sistema educativo aberto, caracterizado por um conjunto de elementos teóricos que fundamentam ações educativas, relacionados entre si, ordenados segundo princípios e experiências (...) um sistema que na sua visão “forma um todo, uma unidade, alicerçada por uma filosofia com uma teoria de conhecimento, metodologias da produção desse conhecimento, com conteúdos e técnicas de avaliação, sustentado por uma base política. (grifo nosso) Como princípio o autor defende a Educação Popular com características de enfrentamento a todas as formas de irracionalidade e promotora da emancipação dos setores populares. (ibid, p.69) Paulo Freire em suas obras A Educação como Prática de Liberdade e Pedagogia do Oprimido caminha na mesma direção ao destacar a noção de popular como sinônimo de oprimido, ou seja, daquele que está fora das posses e usos dos bens culturais produzidos. Assim, o autor desenvolve uma teoria critica, interessada na transformação progressiva da sociedade, cuja relevância está no âmbito da definição de Educação Popular, entendida: 5 ARTIGO (...) espaço de mobilização, organização e capacitação das classes populares; capacitação cientifica e técnica (...) o conhecimento do mundo é também feito através dessas práticas que inventamos uma educação familiar ás classes populares (...) Não há um programa, inexiste nessa pedagogia um programa preestabelecido de conteúdos a serem ensinados. No entanto essas pessoas se ensinam umas as outras, elas medem em atos grupais de conhecimento (...) há um momento em que se pode descobrir que as necessidades pelas quais se luta podem ser satisfeitas podem ser resolvidas; essa descoberta dá conta de que há caminhos possíveis e que as necessidades – as que fazem lutar – não são tão exageradas, e podem ser resolvidas. (...) educação popular é mudança social andam juntas. (Freire e Nogueira, 1989) 1 Essa educação renovada transforma não apenas os métodos de educar. Transforma as pessoas que são educadas em uma sociedade em transformação. Na visão freireana toda ação educativa deve ser antes de tudo uma ação cultural que vise uma reforma moral e intelectual no sentido gramsciano. Essa ação cultural começa pela descoberta de razão reprodutora das estruturas materiais e simbólicas de dominação. Esta descoberta passa pela critica e pela vontade de mudança levando os sujeitos à ação constituinte de novos valores e padrões de relações baseados numa racionalidade dialogal. Ainda em relação à prática na perspectiva da transformação, libertação, de acordo com RODRIGUES (1999 p.21), o que distinguiria, então, a educação popular das outras variedades de educação seria a sua proposta e práxis direcionadas para a efetiva transformação do homem, da sociedade e do Estado. Nesse sentido HURTADO (1993 p. 44) diz que a Educação Popular é um “processo de formação e capacitação que se dá dentro de uma perspectiva política de classe e que toma parte ou se vincula à ação organizada do povo, das massas”. Conforme, o autor esse processo é contínuo e sistemático que implica momentos de reflexão e estudo sobre a prática do grupo ou da organização. Ou seja, é o confronto da prática sistematizada com elementos de interpretação e informação que permitem levar tal prática a novos níveis da compreensão. A ênfase na ação organização do povo e das massas proposto acima, se aproxima da ênfase dada por BRANDÃO que vincula o conceito de popular ao de classes populares. Para ele, a Educação Popular foi e prossegue sendo a seqüência de (...) idéias e de propostas de um estilo de educação em que tais vínculos são re-estabelecidos em diferentes momentos da história, tendo como foco de sua vocação um compromisso de ida e volta nas relações pedagógicas de teor político realizadas através de um 1 FREIRE. P. NOGUEIRA, Que fazer – teoria e prática em Educação Popular . Petrópolis: Vozes, 1989. 6 ARTIGO aparelho cultural estendidos a sujeitos das classes populares compreendidos não como beneficiários tardios de um serviço, mas como protagonistas emergentes de um processo. (2002 p. 142) Ao reconstruir aspectos da história da Educação Popular SOUZA, aborda a questão conceitual da mesma, na perspectiva dos movimentos sociais. Seu ponto de partida radica na convicção da origem comum dos movimentos sociais populares e da Educação Popular. Segundo SOUZA (1998 p. 20,21) a Educação Popular (...) se situa numa perspectiva estratégica (mais além de suas distintas concepções) sendo sempre uma opção que surge da conjunção dialética de vários fatores sociais (econômico-deológicos) e pedagógicos, inserida na práxis cotidiana de sujeitos coletivos e da escolarização popular. A EP se compreende como dinamizadora do aspecto organizativo pelo potenciamento da dimensão educativa própria das ações sociais. Mas também do processo didático escolar. Assim, como supõe o autor a Educação Popular se constituem em práxis social e sociologicamente têm características, e dinâmicas específica. Contudo, SOUZA (1998, p.21) observa que não se pode “restringir seu campo de ação ao escolar nem ao social, mas interferir em todos como forma de garantir essa vida expansiva”. Numa perspectiva de análise da história da exclusão continuada no Brasil, SCOCUGLIA (1999, p. 106) assinala que as ações no campo da Educação Popular abrange um grande espectro de práticas, cada uma ao seu modo, voltada para (...) os interesses, as necessidades, os valores, a cultura e os desejos da grande maioria da nossa população: seja trabalhadora ou não, homens e mulheres, crianças, jovens e adultos, sindicalizados ou não, do campo e da cidade – todos com múltiplas diferenças a serem respeitadas. Para o autor a Educação Popular se constitui num múltiplo espaço políticopedagógico, em permanente reconstrução, onde se destacam várias experiências que estão sendo realizada em todo país (em prefeituras, em escolas públicas, no trabalho com mulheres, na alfabetização de jovens e adultos, nas múltiplas experiências com saúde pública, nos diversos movimentos sociais, na universidade e etc.) No conceito formulado por CALADO (1998, p.137) a acepção de Educação Popular se apresenta como “uma perspectiva, uma metodologia, uma ferramenta de apreensão/compreensão, interpretação e intervenção prepositiva, de produção e reinvenção de novas relações sociais e humanas”. Para ele a EP assim como foi concebida se faz sempre atuante onde se fizerem presentes os protagonistas da ação educativa. Daí considerar que não é necessário delimitar em que espaço se faz EP. 7 ARTIGO A composição conceitual da Educação Popular é um fio que se tece por diferentes mãos, e ganham diferentes formas que podem ser inclusive comparada a uma rede de pesca, já que ao ser tecida poderá ganhar diferentes dimensões. Referências Bibliográficas BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação popular na escola cidadã. Petrópolis: Vozes, 2002. __________________________ In. Em Campo Aberto: escritos sobre a educação e cultura popular. São Paulo: Cortez, 1995, p.59-95. CALADO, Alder Júlio. Educação Popular nos Movimentos Sociais no Campo: potencializando a relação macro-micro no cotidiano como espaço de exercício da cidadania.Educação popular: Outros caminhos. João pessoa: editora Universitária/UFPB, 1999, p. 135-151. FREIRE, Paulo. NOGUEIRA, Adriano. Que fazer: teoria e prática em educação popular, Petrópolis: Vozes, 1989. GADOTTI. Moacir. Para chegar lá juntos e em tempo: caminhos e significados da educação popular em diferentes contextos. 21° Reunião da ANPED. Caxambu, 1998. ________________ Escola Cidadã. São Paulo: Cortez, 2001. ________________ TORRES, Carlos Alberto. Estado e Educação Popular na América Latina. Campinas: Papirus, 1992. GOHN, Maria da Glória Marcondes. Movimentos Sociais e Educação. São Paulo: Cortez, 2001. ________________________________ Educação Popular na América Latina no Movo Milênio: Impactos do Novo Paradigma. In: Educação Temática Digital. Campinas: v.4, n.1, p.53-77,. 2002. GONSALVES, Elisa Pereira: Educação Popular: Entre a modernidade e a pós – modernidade, Educação Popular hoje, São Paulo: Editora Loyola; 1998, p. MELO NETO, José Francisco.Educação Popular: uma ontologia; Afonso Celso Scocuglia, José Francisco Melo Neto (orgs) Educação Popular Outros Caminhos. João Pessoa: Editora Universitária / UFPB, 1999, p. 31 – 74. _____________ . O que é popular? In: Edna Gusmão de Góes Brennand, O labirinto da educação popular. João Pessoa editora Universitária/UFPB, 2003, p. 33-55. 8 ARTIGO PACINI, Dante. Crise Filosófica do Século Atual: ensaio sobre a fenomenologia do entendimento do conhecimento e do sentimento. Rio-Janeiro. Record. 1969. RODRIGUES, Luiz Dias.Como se conceitua Educação Popular, Educação popular: Outros caminhos. João pessoa: editora Universitária/UFPB, 1999, p. 11 - 30. ROMÃO, José Eustáquio. Pedagogia Dialógica. São Paulo. Cortez Editora. Instituto Paulo Freire, 2002. SCOCUGLIA, Afonso Celso. Exclusão social e educação no Brasil -500; Educação Popular Outros Caminhos.João Pessoa: Editora Universitária / UFPB, 1999, p. 101 -122. SOUZA, João Francisco; Educação Popular para o terceiro milênio - desafios e perspectivas. IN: COSTA, Marisa Vorraber; Educação Popular hoje, São Paulo. Editora Loyola; 1998 p.11 – 30. 9