UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE MOTIVANDO PARA ALCANÇAR METAS E OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS Elidiane Cristina Fernandes dos Santos. Orientador Prof. Adélia Araújo São Luís 2009 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE MOTIVANDO PARA ALCANÇAR METAS E OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes, como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Recursos Humanos. Por: Elidiane Cristina Fernandes dos Santos. São Luís 2009 AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu orientador, Profª Adélia Araújo, que não mediu esforços para me ajudar na elaboração da pesquisa. A meus pais, Paulo e Iolete, por me darem força para que eu permanecesse e concluísse o curso. Ao amor da minha vida Max Roberto Lima de Moraes. A todos que me apoiaram sinceramente, muito obrigada! DEDICATÓRIA A Deus, fonte da minha vida. RESUMO O presente trabalho tem como tema “Motivação”, que segundo os teóricos escolhidos para dar embasamento ao trabalho a definem como a força que estimula as pessoas, ou traduz-se numa mola propulsora nos impulsionando a todo o momento a buscar novos desafios, novas conquistas e, quem sabe, novas mudanças. O trabalho tem como objetivo mostrar a importância da motivação dentro das empresas que tem interesse no crescimento através do alcance de metas e objetivos organizacionais. Tendo isso em vista, o presente trabalho conclui que é necessário ter um consenso mínimo sobre o que é motivação, como é definida, quais seus principais teóricos, como alcançar a motivação de funcionários em relação as metas e objetivos organizacionais, evitando a princípio problemas que tendem a complicar-se com o tempo, como: desprazer no trabalho, baixa produtividade, baixa interação, pouco relacionamento com os colegas e etc, ou seja, quanto antes forem reconhecidas as necessidades das pessoas que compõem o ambiente organizacional, mais rápido se poderá satisfazê-las, promovendo a motivação para trabalhar e produzir. METODOLOGIA No presente trabalho são citados os principais teóricos da teoria da motivação (Frederick Herzberg, Maslow e Lewin) e os pontos em que os mesmos convergem, sobre a utilização dessas teorias por líderes para o alcance de metas objetivos organizacionais. Em primeiro lugar foram lidos diversos livros relacionados ao tema e em seguida retirado dos mesmos, citações nas quais os autores convergiam na opinião sobre o tema proposto, sendo feita as devidas ligações através de comentários. Logo, os métodos utilizados para a elaboração do presente trabalho quanto aos fins foi uma linha explicativa que busca justificar informações de forma a obter dados precisos concernentes ao objeto de estudo em questão e quanto aos meios a pesquisa é somente bibliográfica, não tendo instrumento de coleta de dados a serem testados. Os principais autores que citados no referente estudo são: CHIAVENATO (2000), que afirma que é importante conhecer a Missão e os Objetivos essenciais de uma organização, porque se as pessoas não sabem onde pretendem ir, elas jamais saberão qual o melhor caminho a seguir; GIL (2001), que mostra que empregados motivados para realizar seu trabalho, tanto individualmente como em grupo, tendem a proporcionar melhores resultados. A motivação pode ser entendida como o principal combustível para a produtividade da empresa; UHLMANN (1997), que admite que qualquer pessoa possa ser criativa, desde que devidamente estimulada; SOUZA (2004), que afirma que “as empresas vencedoras são aquelas que têm montado verdadeiras fábricas de líderes em todos os níveis; ARCHER (1990), que afirma que a motivação é a conseqüência de necessidades satisfeitas; FANAYA (1997), que afirma que é uma das principais tarefas do líder é reforçar a cooperação, espírito de equipe. Propiciar a participação na resolução de problemas e criação de oportunidades. Oportunizar a manifestação/apresentação de novas idéias, mantendo um clima estimulador de trabalho que conduza à inovação. SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 08 CAPÍTULO I – MOTIVAÇÃO: UMA ABORDAGEM CONCEITUAL ................................... 10 CAPÍTULO II – A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA NA MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL: as conseqüências da falta de motivação e como os líderes podem promover a motivação ........................................................................................................................... 21 CAPÍTULO III- MISSÃO, VISÃO, METAS E OBJETIVOS: conceitos utilizados para alcançar a motivação organizaciona.l.............................................................................. 33 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 40 8 INTRODUÇÃO A análise “MOTIVANDO reunida no PARA presente estudo, ALCANÇAR que METAS tem como título: E OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS”, representa a importância do alcance de metas e objetivos nas organizações através da motivação de funcionários. O estudo foi feito com o intuito de responder questões como: Como a motivação pode ajudar no alcance de metas e objetivos dentro das empresas?Como motivar para alcançar metas e objetivos?Quais vantagens da motivação para a empresa e para o funcionário? O tema sugerido é de fundamental importância, pois tendo em vista que os indivíduos são portadores de necessidades ou motivos que exercem uma influência direta sobre o comportamento humano e que as organizações empresariais precisam de um capital humano, com o comportamento ou uma motivação focada nos resultados da empresa, uma vez que as mesmas fixam para si objetivos e metas com fins lucrativos, ou seja, fica visível que as organizações empresariais devem oferecer motivação, ou dar motivos para que o funcionário tenha suas necessidades satisfeitas, e com isso “vistam a camisa” da empresa, desempenhando um bom trabalho ajudando a empresa a alcançar as metas e os objetivos dantes traçados. Uma vez fixado o objetivo central, deve-se atuar de forma a atingi-lo da maneira mais eficaz e eficiente possível, promovendo ações táticas ou operacionais que levem a empresa a tingir suas metas e objetivos. Os recursos humanos representam o principal elemento diferenciador de uma organização, logo estes devem ser muitos bem geridos para garantir que os demais recursos da organização: capital financeiro, tecnologia, matériaprima e ambiente sejam utilizados eficazmente de modo a garantir a obtenção dos objetivos desejados: lucro e produtividade. Mas não é suficiente falar em 9 ser humano e em metas a serem alcançadas, é preciso escutar, comprometer, incentivar a participação, tornar responsável, dar espaço para criar, apoiar mudanças, potencializar os pontos fortes do ser humano, e ao fazê-lo a empresa concomitantemente, estará buscando seu próprio desenvolvimento e crescimento como organização competitiva, que preserva a ética na qualidade de produção e nos serviços prestados. No primeiro capítulo do presente trabalho é definido de forma concisa os principais conceitos de motivação, e feita a análise de seus principais teóricos e pontos em comum de suas teorias relacionadas a motivação. No segundo capítulo é descrito os conceitos de missão, visão, metas e objetivos, e como utilizá-las no alcance da motivação dentro das organizações, para ser produzido o efeito desejado. No terceiro capítulo é feita a análise sobre as vantagens da motivação para o empregado e para as empresas, as conseqüências de funcionários que não são motivados e a função fundamental do líder nesse ambiente motivacional. Partindo desses pressupostos espera-se que o motivo exposto sirva para uma reflexão sobre a importância de motivação para um melhor desenvolvimento profissional de funcionários, direcionando os mesmos para um maior alcance de metas e objetivos dentro das empresas, beneficiando dessa forma a todos dentro do ambiente organizacional. 10 CAPÍTULO I MOTIVAÇÃO: UMA ABORDAGEM CONCEITUAL Hoje os recursos humanos ou o capital humano representa o principal elemento diferenciador de uma organização e que estes devem ser muito bem geridos para garantir que os demais recursos da organização - capital financeiro, tecnologia, matéria-prima e ambiente sejam utilizados eficazmente de modo a garantir a obtenção dos resultados desejados: lucro e produtividade, ou seja, para alcançar os objetivos e metas nas empresas hoje após o desenvolvimento da Teoria das Relações Humanas, que inseriu um valor humanístico na administração, faz-se necessário a valorização dos recursos humanos, através de fatores motivacionais sendo eles financeiros ou não-financeiros. A motivação é o impulso de agir provocado por um estímulo interno, como afirma GIL (2001, p.202) “motivação é a força que impulsiona a pessoa a agir”, ou seja, que está embutida nas pessoas como percepção, valores aprendizagem e etc., e estímulos externos que são os ambientes organizacionais, regras e regulamentos, cultura, políticas, processos e métodos, recompensas e punições, grau de confiança e etc., sempre na busca de realização pessoal. GIL (2001, p.201) mostra que: Empregados motivados para realizar seu trabalho, tanto individualmente como em grupo, tendem a proporcionar melhores resultados. A motivação pode ser entendida como o principal combustível para a produtividade da empresa. 11 A motivação no trabalho é a vontade de exercer níveis elevados de esforço na direção dos objetivos organizacionais, condicionados pela capacidade do esforço para satisfazer alguma necessidade individual. A motivação no trabalho é o conjunto de forças energéticas que tem origem quer no indivíduo, quer fora dele, e que moldam comportamento de trabalho determinando a sua forma, intensidade e duração. BOTTONI. Você está contratado. In: Você s/ a. São Paulo: Ed. Abril, nº132, Junho de 2009, afirma que: “Acredito que a realização de sonhos e projetos esteja muito ligada à felicidade pessoal. Só as pessoas realmente felizes com o seu dia a dia profissional alcançam melhores resultados. A projeção e o reconhecimento, tanto no mercado de trabalho quanto no âmbito social, precisam vir de decorrência desses fatores (60)”. A motivação de uma pessoa depende da força de seus motivos, ou seja, seus desejos, impulsos e etc., eles são quem impulsionam e mantêm o comportamento dos indivíduos, sendo as molas da ação, que nos impulsionam a todo o momento para buscar novos desafios, e novas mudanças, os motivos ou necessidades dirige-se para os objetivos, que estão fora do indivíduo, conduzindo as pessoas a determinadas ações, que satisfaçam suas necessidades. A definição de motivação segundo Ximenes (1999, p.419) é: 1. Ação ou efeito de motivar. 2. Exposição de motivos. 3. Conjunto de fatores que interagem para determinar a conduta de uma pessoa, logo, entende-se que para a motivação acontecer necessidades precisam serem satisfeitas, ou seja, para conduzir funcionários ao alcance de metas e objetivos organizacionais, como concorda GIL (2001, p.202) quando afirma que: “hoje, sabe-se que a motivação tem sempre origem numa necessidade”. 12 Empregados motivados para realizar seu trabalho, tanto individualmente como em grupo tendem a proporcionar melhores resultados, como afirma GIL (2001, p.201): “a motivação pode ser entendida como o principal combustível para a produtividade da empresa”. Teoria Behaviorista (apud BOCK, 2004, p. 45-46). O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson. O termo inglês behavior significa “comportamento”, conduta, teoria que afirma que o comportamento das pessoas podem ser observados e mensurados da mesma forma como se faz com outras ciências. Para denominar essa tendência teórica, usamos Behaviorismo, Comportamentalismo, Teoria Comportamental ou Análise do Comportamento. O behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações), ou seja, o homem começa a ser estudado a partir de sua interação com o ambiente, sendo tomado como produto e produtor dessas interações. E é através dessa ciência que as empresas devem se basear para perceber o que motiva os funcionários para poder estimulá-los mais ainda para alcançar metas e objetivos nas empresas. Teoria Behaviorista de Maslow (apud GIL, 2001, p.205 à 206). Abraham H. Maslow reconhecido Psicólogo e tido como uma das maiores autoridades no campo da motivação humana desenvolveu a Teoria Motivacional, baseada nas necessidades humanas concebida como uma pirâmide, ou escada, onde cada degrau ou estrato se sobrepõe ao seu anterior, sendo alcançado somente após ter-se galgado o anterior. Procurase lançar luz sobre questões relacionadas às necessidades interiores dos 13 indivíduos que os levarão a um determinado comportamento exatamente para satisfazê-las. Visando dessa forma não só o bem estar do indivíduo, mas também enfatizar melhores resultados organizacionais. GIL (2001, p.206) mostra que: A teoria de Maslow é particularmente importante no ambiente de trabalho, porque ressalta que as pessoas não necessitam apenas de recompensas financeiras, mas também de respeito e atenção dos outros. Assim, os gerentes, ao distribuírem tarefas, criarem condições de trabalho e definirem estruturas organizacionais, precisam considerar a hierarquia das necessidades para obter melhores resultados com a ação de seus empregados. Baseando-se na satisfação das necessidades básicas do indivíduo em busca da motivação e posterior alcance de metas e objetivos organizacionais, Maslow (apud GIL 2001): estabeleceu uma hierarquia de necessidades que as classifica em cinco grupos, sendo eles: “Necessidades fisiológicas: representam o nível mais baixo, porém de vital importância para a sobrevivência e preservação da espécie, ou seja, são básicas para a manutenção da vida. Refere-se à alimentação, sono, atividade física, satisfação sexual, proteção, vestimenta e abrigo, essencialmente, mas que quando não satisfeitas, as pessoas provavelmente darão pouca atenção aos outros níveis; Necessidades de segurança ou psicológicas: também chamadas de estabilidade e secundárias, referem-se à manutenção do equilíbrio, e são apresentadas por necessidade de preservação do emprego, da saúde e pelo afastamento de outras ameaças a estabilidade; Necessidades sociais: surgem estando as anteriores atendidas e se referem à aceitação do indivíduo pelo grupo (relações de amizade e afeto), ou seja, de participar de vários grupos e de serem aceitas por estes; 14 Necessidades de estima: representam a maneira como o indivíduo se vê se avalia, envolve aspectos ligados a autoconfiança, à aprovação social, tais como: estima, prestígio e status; Necessidades de autorealização: se refere à realização do máximo de potencial individual, representam o topo da pirâmide das necessidades humanas e se caracterizam pela necessidade de o indivíduo realizar-se, de promover o seu próprio potencial em contínua expansão. Maslow foi mais detalhista em como as empresas devem agir em relação aos seus funcionários, para motivá-los a fazerem o que deve ser feito dentro das empresas, dando maior importância a seu capital humano dando certeza as empresas de qual é o melhor caminho para se alcançar as metas organizacionais (p.205 à 206)”. Maslow (apud GIL, 2001), afirma que é necessário observar e satisfazer as necessidades básicas dos funcionários antes de qualquer coisa, uma vez que a motivação dos mesmos ocorre após essas necessidades terem sido satisfeitas. Teoria de Douglas McGregor (apud GIL, 2001, p.206 à 207 e apud UHLMANN 1997, p.55). Douglas M. McGregor, conceituado autor Behaviorista da Administração, elaborou dois estilos a que chamou d Teoria X e Teoria Y, baseadas nas convicções da teoria administrativa, são elas: Teoria X (calcada na visão clássica, é mecanicista e pragmática): Aplicada de maneira autocrática, rígida pela administração clássica representada pelos modelos de Taylor, Fayol e Weber nas quais o homem é visto como máquina, como recurso da produção. Qualquer imposição de cima para baixo representa o uso da Teoria X. McGregor critica essa concepção pela sua visão incorreta e reduzida do ser humano, ou seja, os adeptos dessa teoria consideram que a maioria das pessoas não gostam de trabalhar e conseqüentemente sua equipe funciona apenas com disciplina e 15 pela possibilidade de recompensa. A conseqüência dessa teoria é que seus adeptos tendem a trabalhar afastados de sua equipe. Características da Teoria X: O homem caracteriza-se pela falta de ambição, não gosta de assumir responsabilidades e prefere ser dirigido; O homem é essencialmente egocêntrico e os seus objetivos pessoais geralmente são opostos ao da organização; O homem é resistente a mudança que poderiam afetar a sua segurança; A maioria dos empregados não têm ambição precisam de um empurrão; Ás vezes é preciso repreender ou mesmo demitir um funcionário para ensinar os demais; Para manter o comando é preciso distanciar-se um pouco da equipe. Teoria Y (calcada na visão mais moderna da visão comportamentalista). Representa o modelo participativo concebido pala Teoria Comportamental, aberto e dinâmico, de cunho eminentemente autocrático, que enxerga a atividade de administrar como orientadora rumo aos objetivos e fonte geradora de oportunidades, libertadora de potenciais e com o propósito de promover o crescimento individual. Consideram que seus colaboradores encaram o trabalho como fonte de satisfação e são capazes de dedicar-se para obter os melhores resultados. As conseqüências dessas teorias são que seus adeptos costumam compartilhar com seus subordinados as decisões a serem tomadas e a dar um retorno antes de serem implementadas as mudanças. Características da Teoria Y: O homem médio não te desprazer inerente em trabalhar. O trabalho físico ou mental é uma atividade tão natural como outra qualquer; As pessoas têm condições de assumir responsabilidades. O que se torna necessário é o treino e desenvolvimento da autodireção e autocontrole; A capacidade mental das pessoas e suas potencialidades são freqüentemente subutilizadas. A sua criatividade na solução de problemas organizacionais pode e deve ser estimulada; Sob condições favoráveis, as pessoas gostam de trabalhar. 16 O que fica perceptível nas duas teorias é que, na primeira o funcionário é totalmente dependente de ordens em relação aquilo que ele deve fazer, deixando assim a criatividade de lado, e ambição de crescimento dentro das empresas deixando de trazer lucros para as mesmas e nem se preocupando com o interesse da mesma, já na segunda teoria o interesse dos funcionários e o da empresa são os mesmos sendo a empresa beneficiada com o alcance dos objetivos e metas e o funcionário por sua vez sendo beneficiado por ter satisfação ao obter a recompensa por um trabalho bem feito e em conseqüência motivação para trabalhar. Teoria de Frederick Herzberg (apud GIL, 2001, p.207 a 208 e apud UHLMANN, 1997,p.55). Frederick Herzberg (apud GIL, 2001, p.207 a 208 e apud UHLMANN, 1997,p.55), psicólogo, consultor e professor americano, afirmava que motivação estava ligada a sentimentos de realização e reconhecimento profissional, mediante o desempenho de atividades relevantes para o trabalhador e com essa concepção propôs o modelo motivacional baseado em dois fatores que na sua concepção determinam o comportamento das pessoas, que os chamou de: Fatores higiênicos ou de insatisfação: referem-se aos fatores necessários para ajustar os empregados a seu ambiente, tais como pagamento e condições de trabalho (benefícios sociais, tipo de chefia, condições físicas dos ambientes, a política das empresas e os relacionamentos interpessoais). São de responsabilidade das empresas e Herzberg os chamou de “higiênicos” como meio preventivo de evitar níveis de insatisfação ou desequilíbrio no ambiente de trabalho. Entende Herzberg que esses fatores não motivam as pessoas, são simplesmente necessários, e imprescindíveis, pois a sua não satisfação trará conseqüências negativas. 17 Ex.: Status, supervisão, segurança no trabalho, política da empresa, condições de trabalho, salários e benefícios. Fatores motivacionais ou de satisfação: são os relacionados com o conteúdo do cargo, ou seja, às atividades e obrigações de tarefas inerentes a ele. Podem comparativamente serem relacionados com as necessidades de estima e auto-realização do indivíduo, ou a realização e reconhecimento profissional, mediante o desempenho de atividades relevantes para o trabalhador. Ex.: Responsabilidade, reconhecimento, desafios, realizações e crescimento. Segundo Herzberg (apud GIL, 2001, p.207 a 208 e apud UHLMANN, 1997,p.55), para se ter motivação dentro das empresas os funcionários tem que ter suporte para trabalhar, ou seja, bom ambiente de trabalho, bons salários, reconhecimento e etc., ou seja, para o indivíduo trabalhar satisfeito e ajudar no alcance de metas e objetivos das empresas é necessário que as empresas os motivem para isso. Teoria de Lewin (apud LACOMBE, 2003). Em 1935, Kurt Lewin (apud LACOMBE, 2003) elaborou a Teoria de Campo, que se baseia em duas suposições fundamentais: “a) O comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes; b) Esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, no qual cada parte do campo depende de uma inter-relação com as demais outras partes. O comportamento humano não depende somente do passado, ou do futuro, mas do campo dinâmico, ou seja, "o espaço de vida que contém a pessoa e o seu ambiente psicológico” atual e presente. Lewin propõe a seguinte equação, para explicar o comportamento humano: C = f (P, M),onde o comportamento (C) é função (f) ou resultado da interação entre a pessoa (P) e o meio ambiente (M) que a rodeia (p.312)”. 18 O que a teoria de Lewin propõe é que os objetos, pessoas ou situações adquirem para o indivíduo uma valência positiva (quando podem ou prometem satisfazer necessidades presentes do individuo) ou valência negativa (quando podem ou prometem ocasionar algum prejuízo), ou seja,os objetos, pessoas ou situações de valência positiva atraem o indivíduo e os de valência negativa o repelem. A atração é a força ou vetor dirigido para o objeto, pessoa ou situação; a repulsa é a força ou vetor que o leva a se afastar do objeto, pessoa ou situação, tentando escapar. Um vetor tende sempre a produzir locomoção em uma certa direção. Quando dois ou mais vetores atuam sobre uma pessoa ao mesmo tempo, a locomoção é uma espécie de resultante de forças. Lewin utilizou uma combinação de análise topológica (para mapear o espaço vital) e vetorial (para indicar a força dos motivos no comportamento), desenvolveu uma série de experimentos sobre a motivação, a satisfação e a frustração os feitos da liderança autocrática e democrática em grupos de trabalho etc. Verificou-se que todo comportamento humano é motivado, que a motivação, no sentido psicológico, é a tensão persistente que leva o individuo a alguma forma de comportamento visando à satisfação de uma ou mais determinadas necessidades. O organismo humano permanece em estado de equilíbrio psicológico, até que um estímulo o rompa e crie uma necessidade.Essa necessidade provoca um estado de tensão em substituição ao anterior estado de equilíbrio.A tensão conduz a um comportamento ou ação capazes de atingir alguma forma de satisfação daquela necessidade e quando satisfeita a necessidade, o organismo retoma ao seu estado de equilíbrio inicial, até que outro estímulo sobrevenha. 19 Toda satisfação é basicamente uma liberação de tensão, uma descarga tensional que permite o retorno ao equilíbrio anterior, mas nem sempre a satisfação das necessidades é obtida, pode existir alguma barreira ou obstáculo ao alcance da satisfação de alguma necessidade, e toda vez que alguma satisfação é bloqueada por alguma barreira, ocorre frustração, logo, havendo frustração a tensão existente não é liberada através da descarga provocada pela satisfação. Essa tensão acumulada no organismo mantém o estado de desequilíbrio. Por outro lado, o ciclo motivacional pode ter outra solução além da satisfação da necessidade ou da sua frustração: a compensação ou transferência. Ocorre a compensação (ou transferência) quando o indivíduo tenta satisfazer alguma necessidade impossível de ser satisfeita, através da satisfação de outra necessidade complementar ou substitutiva. Assim, a satisfação de outra necessidade aplaca a necessidade mais importante e reduz ou evita a frustração. Desta forma toda necessidade humana pode ser satisfeita, frustrada ou compensada. O homem frustrado pode se tornar agressivo. A liberação da tensão acumulada pode acontecer a agressividade física, verbal, simbólica, etc. Tensão retida pela não-satisfação da necessidade pode provocar formas de reação, como ansiedade, aflição, estados de intenso nervosismo ou ainda outras formas de conseqüência, como insônia, distúrbios circulatórios, digestivos etc. Vendo todas essas teorias, percebe-se que os autores não tem pensamentos diferentes em relação à motivação e ao alcance de metas organizacionais, mas sim teorias mais detalhadas do que é motivação e como se deve agir para que ela faça parte do cotidiano de empresas sérias que tem metas e lucros a serem alcançados, tendo a certeza de que essa a única 20 forma de alcançarem isso é valorizando seu capital humano, lhes proporcionando satisfação de suas necessidades e posterior motivação. Em resumo as organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprirem suas missões, utilizando suas habilidades intelectuais e capacidades competitivas e nada mais justo que em troca disso a empresa reconhecer seus funcionários, ajudando-os a alcançar seus objetivos pessoais, motivando-os e gerando satisfação de várias formas como nos orientam os autores citados. 21 CAPÍTULO II – A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA NA MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL: as conseqüências da falta de motivação e como os líderes podem promover a motivação. A verdadeira motivação consiste em manter a pessoa entusiasmada, querendo agir e dar o melhor de si a equipe. Motivar é influenciar e inspirar à ação. Antigamente a ênfase era colocada nas necessidades das organizações, hoje sabe-se que as pessoas precisam ser felizes, pra que sejam produtivas, as pessoas devem sentir que o trabalho é adequado às suas capacidades e que estão sendo tratadas equitativamente , ou seja, se estão sendo recompensadas por aquilo que elas desenvolvem dentro das empresas. Chiavenato (2004, p.29), afirma que: O contexto da gestão de pessoas é representado pela interdependência das organizações e das pessoas. Tanto as organizações como as pessoas variam intensamente. O relacionamento entre ambos, antes considerado conflitivo, hoje é baseado na solução tipo ganha-ganha. O que Chiavenato (2004, p.29) afirma é que os estímulos motivadores incentivam as pessoas a colocarem mais energia, esforço e entusiasmo em seu trabalho e nesta categoria estão incluídos conceitos como reconhecimento, elogio, apreciação, oportunidade de crescimento, desafio e satisfação no emprego, ou seja, fatores que visivelmente beneficiam funcionários, motivandoos no alcance de metas e objetivos organizacionais, ganhando dessa forma o funcionário por ter alçando seus objetivos, e ganhando a empresa por ter funcionários motivados elevando a qualidade do trabalho e aumentando a produtividade e lucro das empresas. 22 Motivação está vinculada a um desejo, vontade ou sonho individual, mesmo que seu resultado seja coletivo Chama-se liderança a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida, através do processo de comunicação, para a consecução dos objetivos especificados. A liderança é entendida como sendo o conhecimento das necessidades humanas, e em função desse conhecimento surge o poder de conduzir as pessoas, é também a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida através do processo de comunicação humana à consecução de um ou de diversos objetivos específicos. O elemento característico do líder é sua capacidade de influenciar outros para que pensem e hajam de outra forma. A liderança é um fenômeno biológico fundamental, inestimável e inelutável, com isso entende-se que os desejos humanos partem da satisfação das necessidades físicas essenciais para atingir, através de impulsos, hábitos, etc., os objetivos maiores – espirituais morais e intelectuais, logo todos esses fatores devem ser levados em conta, para que o líder atinja permanentemente seus objetivos. Um líder têm uma atitude de grande cooperação e são reconhecidos como formadores de talentos. Facilmente se põem em ação quando ouvem a frase: “Preciso da sua ajuda”. A capacidade de liderar é a quarta habilidade comportamental mais valorizada. Ao longo do tempo, ela sempre esteve entre as competências mais exigidas, embora nunca tenha sido apontada com mais importante de todas. Hoje, o grande desafio da liderança é como motivar equipes diante de um quadro de tecnologia e processos altamente padronizados. 23 Segundo FRANZONI (1996) são três os estilos de liderança: “Autocrático: Impositivo e dominador, não permitindo espontaneidade e participação aos liderados; Democrático: Caracterizado pela formação do grupo social com relacionamentos cordiais, comunicações fluidas e simples e compromisso de ajuda mútua; Liberal (Laisez-Faire): no qual se observa uma intensa atividade grupal, porém mais voltada para aspectos pessoais do que atividadefim do grupo. O líder, por eu comportamento “deixe estar para ver como fica”, detem pouco respeito do grupo e os resultados costumam ser sofríveis”. (pág. 35) Observando os estilos de liderança tem-se um dos erros mais graves cometidos nas empresas que como como afirma (PENNA. Pense duas vezes. In: Você s/a. São Paulo: Ed.Abril, nº132, Junho de 2009) é o seguinte: “(...) e existem os erros da liderança. Os piores acontecem quando o profissional adota um estilo estritamente hierárquico de liderar, em que o único ponto de vista que importa é o do patrão. Ainda existem por ai pessoas que acreditam ter sempre razão (p.46)”. Ou seja, apesar da influência da liderança poder ser exercida de maneira consciente ou inconsciente, um líder deve tomar sempre o cuidado de não querer agir sozinho e ter sempre a razão, pois afinal de contas para se alcançar alguma meta é necessário que todos participem, e se sintam importantes e valorizados na realização das tarefas. “Um líder tem que saber conhecer as diferenças na sua equipe para que todos dêem a sua melhor contribuição”, afirma Gilberto Lara, diretor de recursos humanos e desenvolvimento organizacional de grupo Valentim. (BOTTONI. 50 carreiras de futuro. In: Você s/ a. São Paulo: Ed. Abril, nº121, Julho de 2008). 24 Ao líder fica este aspecto de fácil compreensão, pois, a sua ação e atividade-fim residem exatamente na condução das organizações rumo aos seus objetivos. Os tipos de informações que ajudam um líder a evitar erros, segundo PENA. Pense duas vezes. In: você s/ a. São Paulo: Ed.Abril, nº132, Junho de 2009, são: “Ele não pode se pautar em rumores. Para isso, deve se munir constantemente de novas experiências, dados e análises. É fundamental ouvir o que os clientes, fornecedores, empregados e outras partes envolvidas no negócio têm a dizer. Ao fazer isso, o risco de uma decisão equivocada pode ser reduzido na fonte. Porém os erros graves acontecem quando esses gestores se recusam a aceitar a realidade que as informações lhes apresentam (p.47)”. Ele tem profundo interesse pelo gênero humano e por isso está focado no crescimento das pessoas. Sua visão globalizada é fruto do desenvolvimento de um modelo mental de respeito à diferenciação e ao pluralismo TANUS. 5 passos para ser líder. In: Você s/ a. São Paulo: Ed.Abril, nº118, Abril de 2008, afirma que: “Defina aonde você quer chegar: Tenha bandeiras e metas claras e compartilhe-as com as pessoas; Veja a estrela que há no outros: faça o seu sucessor.”o comandante faz-tudo é coisa do passado”, diz César;Identifique e forme novos líderes; Cuide do todo, não apenas da parte: Interaja com todos os níveis hierárquicos; Crie pontes de comunicação com clientes, fornecedores e acionistas; Faça mais que o combinado: Realize as metas.Depois, supereas.Saiba o valor do trabalho em equipe; Líderes incentivam cada um a fazer o seu melhor, porque não dão o seu melhor; Inspire valores: Tenha um código de conduta e aja de acordo com ele; 25 Estimule na empresa a integridade, o respeito, a transparência, o aprendizado contínuo, a proatividade e a inteligência (p.68)”. TANUS. 5 passos para ser líder.In: você s/ a São Paulo: Ed.Abril, nº 118, Abril de 2008, afirma que um líder não deve: “Baixa auto-estima: Pode inibir pessoas e fazê-las duvidar de sua liderança; Timidez: Pode atrapalhar quem busca aproveitar oportunidades para exercer o papel do líder; Medos e fobias: inimigos que podem nos afastar de pessoas e de situações que precisamos enfrentar na posição de liderança; Jeitinho brasileiro: Um vício que mais atrapalha do que ajuda na realização de sonhos e metas; Falta de comunicação: A grande vilã do líder. Muitas vezes os funcionários nem sequer conhecem a empresa em que trabalham (p.68)”. O que TANNUS nos mostra é que a maneira de pensar dos líderes influência significativamente no comportamento das pessoas com quem convivem. Por isso convêm que eles conheçam suas características pessoais, especialmente suas ambições profissionais, antes de tentar motivar os outros. McGregor (apud GIL, 2001) em sua Teoria Y afirma que um líder: “Admite que qualquer pessoa possa ser criativa, desde que devidamente estimulada; De modo geral os funcionários são merecedores de sua confiança; Em algumas ocasiões, seus subordinados podem conduzir as reuniões; Seus funcionários são capazes de se autocontrolarem (p.20)”. McGregor (200),enfatiza como o líder pode ter a confiança dos funcionários e estimular a independência dos liderados sem ter maiores problemas caso tenha algum imprevisto e tenha a necessidade de se ausentar em um algum momento da empresa. 26 Segundo GIL (2001, p.201): A motivação é a chave do comprometimento. É muito mais fácil achar pessoas competentes do que comprometidas. Por isso, identificar fatores capazes de promover a motivação dos empregados e dominar as técnicas adequadas para trabalhar com ela vem se tornando tarefa das mais importantes para os gerentes. GIL (2001, p.202), afirma que direcionar pessoas em seus papéis de alcance e metas e objetivos empresariais a cada dia tem se tornado mais necessário por parte dos líderes das empresas, ou seja, os líderes passam a responder às pessoas que lidera, a identificar e atender suas necessidades legítimas para que possam se tornar mais eficazes na realização de sua missão. Segundo Gil (2001, p.204) um líder deve: Participar: é o organizador do comportamento motivacional das pessoas que se preocupam especialmente com o próprio desenvolvimento pessoal para poder fazer jus às responsabilidades que Ihes foram colocadas sobre os ombros. Agir: este estilo de comportamento motivacional se guia pela importância que dá aos desafios. Cheias de energia pessoal, essas pessoas agitam-se mais e são mais rápidas que a média das pessoas com as quais trabalha. No geral, esperam que sejam solicitadas a entrar em ação por meio da frase que lhe faz mais sentido: “Sei que você é capaz.” Manter: é o organizador comportamental daqueles que se motivam especialmente por desempenhar atividades que demandem análise, lógica, organização. Trata-se de alguém que tem os pés no chão e a cabeça acima dos ombros. Sensibiliza-se quando é solicitado a desenvolver cuidadosamente um trabalho. Conciliar: caracteriza aquele que tem grande habilidade de interação pessoal, sendo otimista e encorajando os demais a verem lados diferentes do problema que estão vivendo, sendo diplomatas e valorizando, sobretudo a harmonia no convívio, sente-se 27 especialmente motivado em situação nas quais é solicitado a vender uma idéia. GIL (2001),demonstra a importância do líder no alcance de metas organizacionais através do seu desempenho com sua equipe, sempre fazendo planejamentos alcançáveis e com a participação e valorização de todos. Segundo CABRERA. O líder Sustentável. In: Você s/ a. São Paulo: Ed.Abril, nº132, Junho de 2009, hoje o que se demanda e o líder sustentável, cujo perfil tem como base quatro componentes: “Ter foco no resultado economicamente viável, justo e que promova a perenidade do negócio; Promover ações socialmente responsáveis com foco no crescimento das pessoas; Promover ações culturalmente aceitas, praticando e zelando pelos valores da empresa; Atuar em todo ambiente de forma ecologicamente adequada (p.102)” Uma das conseqüências mais graves da falta de motivação nas organizações é a insatisfação dos funcionários em relação à empresa e a conseqüente taxa de absenteísmo e rotatividade. As pessoas insatisfeitas tendem a se desligar das empresas, a se ausentarem freqüentemente e a produzir pior qualidade do que pessoas satisfeitas. A felicidade na organização e a satisfação no trabalho são fortes determinantes do sucesso organizacional. Gil afirma (2001, p.203) que: Os motivos tendem a perder a sua força ao serem satisfeitos. Quando isso ocorre, outras necessidades competitivas se tornam mais intensas. O que Gil deixa claro em sua afirmação é que se a empresa deixa suas tarefas caírem numa rotina enfadonha na qual os funcionários não terão muito que pensar ou ajudar em uma mudança no alcance de alguma meta, a 28 tendência será de desinteresse pelo trabalho e o abandono do mesmo, ou seja, o absenteísmo por parte dos funcionários e o não comprometimento dos mesmos, deixando em conseqüência a empresa de ter resultados mais significativos em termos de lucros e satisfação pessoal. Outras conseqüências da falta de motivação nas empresas segundo GIL (2001, p.204) é que pessoas que não tem as suas necessidades satisfeitas tendem a terem alguns comportamentos irracionais como: Agressão: O empregado frustrado em seu trabalho pode tentar agredir seu chefe, ou então prejudicar sua imagem por meio de boatos; Deslocamento: Procuram deslocar sua raiva agressividade para outros alvos, pois são impotentes para atacar diretamente a causa de sua frustração; Racionalização: Procura desculpas para seu insucesso; Regressão: Tendência a desistir de tentativas construtivas de soluções de seus problemas e a regredir a um comportamento infantil, como descontar a raiva em objetos inanimados; Fixação: Ocorre quando a pessoa continua a representar repetidamente um comportamento improdutivo; Fuga: É quando a pessoa ignora ou foge dos problemas; Resignação: É quando a pessoa desiste de alcançar seus objetivos. Segundo GIL (2001, p. 203), “o ânimo dos empregados se eleva à medida que são introduzidas mudanças nas condições de trabalho”, ou seja, se um funcionário trabalha com a intenção de ganhar alguns benefícios pessoais que segundo Maslow são: necessidades fisiológicas, de autorealização, sociais, de estima, de segurança ou psicológicas, e a empresa concede isso a ele, quem estará sendo beneficiado não será somente o funcionário, mas a empresa que poderá contar com uma fidelidade maior e um maior comprometimento por parte do funcionário, evitando dessa forma a empresa de ter gastos com a rotatividade, ou seja, contratação e treinamento de novos funcionários podendo manter os mesmos por mais tempo e a cada dia melhores treinados, lhe trazendo melhores resultados. 29 A motivação de funcionários dentro das empresas precede o alcance de metas e objetivos, como foi visto ao longo do presente trabalho e como afirma SOUZA (2004, p.105): Na maioria das empresas para as quais presto consultoria ou realizo palestras percebo nas pessoas a falta dessa postura de ir “atrás dos pontos”. Em geral, ficam esperando passivas, que alguma coisa aconteça até ser forçadas a agir, ou aguardam que outros tomem a iniciativa. Temos de ir atrás do autodesenvolvimento e buscar agressivamente o que precisamos para nos capacitar e melhorar o desempenho profissional e pessoal. Pois se isso de fato ocorrer, as empresas terão prejuízos juntamente com os funcionários, tanto financeiros quanto de crescimento profissional, podendo cair na mesmice e estagnando em um determinado ponto. Não adianta que apenas os principais executivos saibam qual é o ponto de chegada da empresa. Todos os colaboradores precisam remar na mesma direção, comprometidos com esses objetivos, que devem ser bastante claros e disseminados para transforma-se em sonho coletivo. Os autores a seguir mostram como se pode motivar pessoas dentro de uma empresa: Segundo GIL (2001, p.204) se pode motivar pessoas das seguintes formas: Valorização das pessoas, ou seja, apreciar a todos e não favorecer ninguém; Como os empregados são incentivados a progredir de acordo com um padrão de metas a serem alcançados, logo se torna necessário que todos os seus êxitos sejam reconhecidos; Apoiar os empregados mesmo quando erram apontando-lhes as falhas e indicando como melhorar, sem culpá-los ou humilhá-los; 30 Solicitar a participação da equipe na formulação de novas propostas e solução de problemas, criando condições favoráveis para que isso ocorra; Mostrar receptividade a todas as opiniões manifestadas, agradecendo a todas que forem feitas; Incentivar as pessoas, pois é o recurso mais importante para ajudar na motivação das pessoas, conforme suas necessidades; É necessário que os empregados estejam satisfeitos com os seus salários para que outros fatores possam motivá-los; Dividir o grupo em equipes de pessoas com habilidades intercambiáveis e torná-las responsáveis por uma tarefa menor, mas completa; Delegar autoridade para o replanejamento de tarefas, pois a divisão de tarefas ajuda a despertar e a desenvolver os talentos individuais; Avaliar, pois as avaliações possibilitam medir o nível de motivação das equipes, ajudando os empregados a formarem uma visão objetiva de seus desempenhos anteriores e assumir maiores responsabilidades no futuro. Promover mudanças, pois participar de novas experiências provoca aumento de interesse, desenvolve a auto-estima e o espírito de equipe, independentemente da mudança que se estiver operando. Gil (2001), afirma que o funcionário deve ser valorizado dentro de uma empresa, não tendo somente a função de obedecer as regras, mas de questioná-las, de atribuir valores a essas regras, participando e ajudando a empresa a traçar e alcançar metas, sendo sempre reconhecidos pelos esforços feitos, mantendo-os dessa forma motivados. Segundo CHIAVENATO (2004, P.308), pode-se motivar pessoas através de: Assegurar que reforços e recompensas são diretamente relacionados; Fazer um plano de recompensa que pode ser facilmente calculável pelos funcionários; Formular padrões eficazes, ou seja, os objetivos devem ser claros e específicos; 31 Proporcionar benefícios para que cada pessoa possa desligar-se das preocupações cotidianas e concentrar-se nas atividades de trabalho para satisfazer as necessidades mais elevadas, alcançando as metas e os objetivos estabelecidos pelas empresas. O que CHIAVENATO (2004), afirma é que a motivação feita através de promoções e bônus deve servir também de estímulos para o alcance de metas e objetivos organizacionais. Segundo HUNTER (2006, p.111), pode-se motivar pessoas através de Planos de Incentivos, baseados na teoria do reforço positivo (motivar e incentivar) de Skinner, que funcionam da seguinte forma: O estimulante profissional mais poderoso é o elogio; Parece que as técnicas que têm maior impacto motivacional são as menos praticadas, muito embora sejam de uso mais fácil e menos dispendioso; O dinheiro pode atrair e manter as pessoas, mas raramente é o que as motiva para a excelência; Os seres humanos têm um profundo anseio por significado e propósito em sua vida e retribuirão a quem os ajudara tender a esta necessidade. Eles querem acreditar que o que estão fazendo é importante, que seve a um desígnio e que agrega valor ao mundo; No fundo as pessoas anseiam por uma vida significativa e satisfatória e, por isso, procuram por alguma coisa especial que faça aflorar o que elas têm de melhor. De preferência, elas buscam uma harmonia entre seus valores pessoais e os valores de sua organização; Como líderes temos a responsabilidade de providenciar um ambiente saudável para nossos funcionários. O que HUNTER (2006), afirma é que os líderes atuais devem mudar a percepção, tendo um novo olhar sobre o que traz motivação para os clientes internos das empresas, vendo que hoje a satisfação pessoal está mais ligada a como a pessoa é reconhecida e valorizada pelo trabalho realizado, tendo um bom clima e ambiente organizacional do que só reconhecida financeiramente através de bônus ou promoçõ 32 Segundo McGregor (apud GIL, 2001, p.206). Descentralizar as decisões e delegações de autoridade; Ampliar cargos para maior significação do trabalho; Delegar poderes de participação aos funcionários nas decisões mais altas e administração consultiva. Enfim, várias são as teorias e as tentativas de explicar como ocorre o fator motivação e como alcançá-lo, de modo a obter resultados satisfatórios dentro das empresas, alcançando metas e objetivos traçados por todos os que fazem parte da mesma, aumentando a consciência e a responsabilidade do indivíduo e do grupo com a organização, ampliando a interdependência do indivíduo com o grupo e deste com a organização, incentivando o trabalho em conjunto, ajudando a enfatizar a constante criação de valor para a organização, trazendo dessa forma maior produtividade e lucro para as empresas 33 CAPÍTULO III – MISSÃO, VISÃO, METAS E OBJETIVOS: conceitos utilizados para alcançar a motivação organizacional. Missão representa a finalidade ou o motivo pelo qual a organização foi criada e para quê ela deve servir, ou seja, é a razão da existência de uma organização, na missão é que deve ser definida quem a empresa é o que ela faz e porque faz, ou seja, significa a finalidade ou o motivo pelo qual a organização foi criada e para o que ela deve servir. Como afirma CHIAVENATO (2004, p.62): “Missão serve para classificar e comunicar os objetivos essenciais de uma organização, seus valores básicos e estratégia organizacional”, ou seja, antes de se traçar metas e objetivos organizacionais é necessário conhecer qual a missão da empresa, pois é impossível uma existir sem a outra, tendo em vista que uma (missão) é a razão de existência da outra (metas e objetivos) e todos os membros - e não apenas alguns deles - precisam trabalhar juntos para a sustentação da Missão da organização. Visão é o que se pretende após serem traçadas as metas, ou seja, em geral a visão está mais voltada para aquilo que a organização pretende ser do que como realmente ela é, como afirma CHIAVENATO (2004, p.60): “Visão é o ato de ver a si próprio no espaço e no tempo, é a imagem que a organização tem a respeito de si mesmo e de seu futuro”. Toda organização deve ter uma visão adequada de si mesma, dos recursos de que dispõe, do tipo de relacionamento que deseja manter com os clientes e mercados, de com irá atingir os seus objetivos organizacionais, das oportunidades e desafios que vai enfrentar. 34 Como podemos observar na afirmativa: “A Visão somente é atingida quando todos dentro da organização tanto os seus membros quanto às suas prioridades em um ambiente mutável e competitivo. A Visão somente é atingida quando todos dentro da organização e não apenas alguns membros dela trabalham em conjunto e em consonância para que isso aconteça efetivamente (CHIANENATO, 2004, p.67)”. O que se pode concluir é que a Missão e a visão proporcionam os elementos básicos para a definição dos objetivos globais e a formulação da estratégia organizacional. A estratégia organizacional funciona como meio para realizar a Missão e alcançar os objetivos organizacionais decorrentes da Visão da empresa. Como afirma Chiavenato (2004, p.62): Como sistemas abertos, as empresas operam através de mecanismos de cooperação e de competição com outras organizações. Em sua interação com o ambiente, elas dependem de outras organizações para manter seus domínios e mercados (...). A estratégia é condicionada pela missão organizacional, pela visão do futuro e pelos objetivos principais da organização. O único integrante racional e inteligente é o elemento humano. Não basta deixar o cliente satisfeito, é preciso ajudá-lo a cumprir metas e prosperar. O mesmo conceito pode ser utilizado para satisfazer seus clientes internos e fazer sua empresa melhoras nos resultados. O profissional capaz de adotar essa abordagem se destaca ganha novas possibilidades de transitar por uma grande variedade de funções de alto nível, que envolvam tomadas de decisões, liderança e finanças. A empresa ganha uma nova fonte de talentos a partir dessa prática. 35 Como afirma OLIVEIRA. A atração dos pólos. In: Você s/ a São Paulo: Ed. Abril, nº121, Julho de 2008: “As práticas envolvidas na negociação podem ser aplicadas em qualquer relação profissional e pessoal o principal elemento é a habilidade de extrair do interlocutor informações para atender os problemas que ele tem e conseguir propor soluções adequadas (p.45)”. Nos tempos atuais, as organizações estão ampliando sua visão estratégica. Todo processo produtivo somente se realiza com a participação conjunta de diversos parceiros, cada qual contribuindo com algum recurso e cada um contribui com algo na expectativa de obter um retorno pela sua contribuição, ou seja, cada parceiro está disposto a continuar investindo seus recursos na medida em que obtém retorno e resultados satisfatórios em seus investimentos, entende-se isso como retorno em benefícios como: promoções, premiações, benefícios, e uma série de recompensas que trazem a qualidade de vida dos parceiros das empresas, que acaba gerando a satisfação e maior motivação do funcionário em ajudar a empresa no alcance de metas e objetivos. Da mesma forma como as pessoas satisfazem as suas necessidades no trabalho, elas também podem ser motivadas para alcançar objetivos, através de recompensas financeiras como: salário, bônus, prêmios, gratificações, promoções, comissões e não-financeiras como reconhecimento e elogios do bom trabalho do funcionário e etc. BOTTONI. Você está contratado. In: Você s/ a. São Paulo: Ed. Abril, nº132, Junho de 2008, afirma que: “Pensar grande não custa nada. Acho que sempre há razões para ter esperança”, diz o professor. Estabelecer planos e traçar objetivos expressivos ajuda a pautar decisões de carreira. Escreva em um caderno sobre o futuro e a sensação de ter os objetivos alcançados. 36 O exercício trará repercussões positivas sobre sua criatividade, gestão de riscos e tomadas de decisões (p.61)”. De fato o processo de estabelecer objetivo é uma das formas motivacionais mais importantes que operam nas pessoas dentro das organizações, pois a melhor forma de aumentar a produtividade dos colaboradores passa pelo estabelecimento ou definição de metas e pelo controle dos resultados a elas associados. Os objetivos segundo Chiavenato (2004, p. 68) devem ser: focalizados em um resultado, ser consciente, ser específico, ser mensurável, ser relacionado com um determinado período e ser alcançável. “Quando uma pessoa identifica os pontos em que precisa melhorar sua jornada para a excelência é encurtada. Evita-se o investimento sem foco (OLIVEIRA. A atração dos pólos. In: Você s/ a. São Paulo: Ed.Abril, nº121, Julho de 2008,p.45)”. As metas e objetivos organizacionais devem ser estabelecidas pela empresa e claramente repassadas aos demais funcionários, para que sejam melhor direcionados e foquem naquilo que é de interesse da empresa trazendo resultados mais satisfatórios para ambos como afirma CHIAVENATO (2004,p.63): “é importante conhecer a Missão e os Objetivos essenciais de uma organização, porque se as pessoas não sabem onde pretendem ir, elas jamais saberão qual o melhor caminho a seguir”. Segundo SOUZA, (2004, p.121): Muitas vezes a pessoas nem parecem estar no mesmo barco, outras vezes agem como se remassem para destinos diferentes pelo simples fatos de nunca terem conversado profundamente sobre o ponto desejado. Algumas empresas ainda acham que o segredo é a alma do negócio. Guardam esse segredo tão bem que acabam 37 naufragando com ele, pois não conseguem comprometer as pessoas com o futuro de um barco cujo destino é ignorado pela maioria. Penna. Pense duas vezes. In: Você s/ a. São Paulo: Ed. Abril, nº118, Junho de 2009, afirma que: “O processo de discussão ajuda a expor e a questionar visões tendenciosas. Em grandes organizações, uma maneira típica de trazer uma perspectiva desafiadora e mais objetiva é formar um grupo de decisão com diferentes visões. Se esse debate é insuficiente para desafiar um ponto de vista muito arraigado na empresa, existe a equipe de governança, que pode criticar e aprovar, ou não, a proposta do grupo de decisão. Uma última proteção é elevar o rigor no monitoramento de execução das decisões, para que as mudanças sejam feitas assim que as necessidades forem identificadas (p.45)”. SOUZA, (2004, p.130), afirma que “as empresas vencedoras são aquelas que têm montado verdadeiras fábricas de líderes em todos os níveis. Não dependem mais de um líder central para tomar decisões, e sim delegar poderes a executivos que ocupam níveis intermediários e os responsabilizam por resultados e pelo desenvolvimento dos talentos da empresa. As vencedoras do futuro investem em talentos, reconhecem e premiam iniciativas, cultivam o empreendedorismo interno, Segundo ARCHER (1990, p.08): Na verdade, motivação é a conseqüência de necessidades satisfeitas. Essas necessidades são intrínsecas às pessoas. Não podem, portanto os gerentes colocar necessidades nas pessoas. Isso significa que os gerentes não são capazes de motivar, mas de satisfazer às necessidades humanas ou contrafazê-las. Em consonância a afirmativa de Archer, FANAYA (1997, p.27 e 28) afirma que: “Reforçar a cooperação, espírito de equipe. Propiciar a participação na resolução de problemas e criação de oportunidades. Oportunizar a 38 manifestação/apresentação de novas idéias, mantendo um clima estimulador de trabalho que conduza à inovação, ou seja, o que Fanayama quer dizer, que não é porque os gerentes não podem colocar necessidades nas pessoas, ou não possam motivá-las, por ser algo intrínseco a elas, não significa que a motivação deva ser desconsideradas pelos gerentes, pelo contrário deve ser aumentado o esforço para identificação das necessidades dos empregados para que possam ser satisfeitas e como conseqüência a motivação possa acontecer. Quando as pessoas começam a alcançarem objetivos e obterem resultados, seu nível de confiança sobe. Elas passam a fixar objetivos ainda maiores, para si mesmas e para empresa. Esse comportamento torna-se contagioso, o que é um ingrediente essencial para ser o melhor. Uma forma de aumentar a aceitação dos objetivos é envolver os colaboradores no próprio processo de definição de objetivos, além de aumentar a motivação por se sentirem importantes da tomada de decisão dentro das empresas na quais trabalham. GIL (2001, p.212) mostra que: Para que as pessoas se sintam estimuladas é necessário que se estabeleçam metas ambiciosas. Organizações que se contentam com metas modestas não conseguem estimular suas equipes a pensar grande. As metas, entretanto, devem ser estabelecidas com realismo. O impossível é algo que ninguém se sente obrigado a cumprir e nem mesmo a pensar. Metas e objetivos organizacionais como afirma os autores devem ser traçadas em conjunto e têm que ser realizáveis, dentro de um âmbito possível, para que os funcionários não sejam desestimulados por saberem que nunca alcançaram tal meta. Em resumo a missão funciona como o propósito orientador, a missão define o que a organização pretende ser no futuro, definindo os objetivos e o 39 objetivo por sua vez é um resultado desejado que pretende-se alcançar dentro de um determinado período de tempo, e a partir deste se estabelece a estratégia adequada para alcançá-lo, e só se alcança tudo isso através do capital humano como: conhecimentos, habilidades e competências para tornar a organização bem-sucedida. 40 CONCLUSÃO A motivação proporciona como afirma GIL (2001, p.201): “empregados motivados para realizarem seu trabalho, tanto individualmente como em grupo, tendendo a proporcionar melhores resultados”. A motivação pode ser entendida como o principal combustível para a produtividade das empresas, portanto é de extrema importância para os que visam o alcance de metas e objetivos dentro das mesmas. Todos os teóricos citados no presente trabalho convergem para a tentativa de ajudar as empresas no alcance de metas e objetivos através da motivação, sempre mantendo o foco nas necessidades básicas do ser humano que segundo Maslow são: Necessidades fisiológicas, de autorealização, social, de estima e de segurança, tendo em vista satisfazê-las das melhoras formas possíveis como: valorizando as pessoas, incentivando-as a progressão, reconhecendo seus feitos, apoiando e sendo receptivos em opiniões e problemas pessoais, solicitando a participação de todos os componentes das empresas, adotando dessa forma uma gestão democrática, proporcionando benefícios, traçando planos de recompensas com objetivos claros e específicos, proporcionando novas experiências delegando autoridades e deixando-os responsáveis gradativamente por diferentes tarefas, proporcionando também um ambiente saudável, buscando a qualidade de vida dos funcionários, lhe proporcionando uma vida mais significativa e satisfatória, e jamais se esquecendo da satisfação dos mesmos em relação aos salários que também são fatores bastante significativos para um maior comprometimento dos trabalhadores e fonte de bons resultados. Verificou-se aqui que funcionários motivados tendem a alcançar as metas empresariais, em conseqüência da satisfação de suas necessidades, e alcançam isso com maior facilidade quando envolvidos no processo desde 41 início, quando são bem direcionados e também quando conseguem visualizar todo. Verificou-se a importância que os líderes têm na promoção dessa motivação, uma vez que funcionários precisam ser guiados na busca das metas e objetivos, e serem informados sobre os resultados processuais que vão sendo alcançados ao longo da execução dos planejamentos, e os líderes é que devem dar essas informações e direcionamentos. Com o presente estudo espera-se que tenha sido ampliada a compreensão sobre Motivação, e com utilizá-la para se alcançar metas e objetivos dentro do ambiente organizacional, e quais os benefícios dessa motivação para funcionários e para empresa, e que isso possa contribuir de forma positiva para o aprimoramento dos processos de mudança relacionados ao assunto aqui visto. 42 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E CITADA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002; ARCHER, Ernest. O Mito da Motivação. In: BERGAMINI, Cecília Whitarker; CODA, Roberto. Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança. São Paulo: Pioneira, 1990; BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002; BOTTONI, Fernanda. 50 carreiras de futuro. In: Você s/a. São Paulo:Abril, nº 121, Julho de 2008; CABRERA, Carlos Luís. O líder sustentável. In: Você s/a. São Paulo: Ed. 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