Chat – Bienal – 26/11/2008
Jeane (Cigré) entrou no Chat.
José Henrique entrou no Chat.
José Henrique: Boa tarde a todos
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Caro autor, seja muito bem vindo!
Paulo Fernandez: Boa tarde JHF e demais participantes...
Jeane (Cigré): Boa tarde a todos!
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Boa tarde a todos!
Paulo Fernandez: Jah podemos bombardear o JH?
José Henrique: Estou à disposição no que for possível
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Sim .... é claro. Tenha o privilégio!
Paulo Fernandez: Então ai vai a 1a questão: a estrutura "single-mast towerand expanded bundles" parece ser mais
apropriada à região amazônica do que a "compact cross-rope tower", que necessita de mais faixa de servidão, causando
um maior impacto ambiental por supressão de vegetação. Está certo este meu feeling?
José Henrique: prezado Paul César, ao seu feeling está correto. Os estaís da torre cross´-rope necessitam de faixa de
passagem maior.
Paulo Fernandez: Mesmo para linhas que usem a cross-rope, no meio do vâo a vegetação original é suprimida ou o
clearance da LT considera as copas de árvores?
José Henrique: A vegetação é suprimida no interior da faixa, principalmente até a projeção dos cabos condutores. A
partir desse ponto é feito um corte seletivo da vegetação. Ainda não utilizamos as torres cross-rope em região de
floresta densa.
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Caro José Henrique: poderias falar/escrever sobre as perspectivas de se estender
a rede de LTs do tipo HSIL para os casos de LTs bastante longas? Como se tem sido a natural discussão da
comparação dessas com alternativas em CC? Em que tem sido focada?
Fatima e Paulo Cesar - EPE entrou no Chat.
Fatima e Paulo Cesar - EPE: Boa tarde, estamos como observadores. Em tempo: José Henrique parabéns pela vitoria
das conversoras CC e da LT CC do segundo bipolo. Paulinho, parabéns pela vitoria de FURNAS!
José Henrique: As lts do tipo HSIL são uma boa alterantiva para o carregamento de maiores potência em uma mesma
tensão. Neste sentido elas alterraram o ponto de transição a partir do qual uma lt de cc é mais econômica
Paulo Fernandez: Obrigado pessoal da EPE: no dia de hoje todos do sistema ELETROBRÁS estamos de parabéns pelo
sucesso no leilão da transmissão do Madeira. Eu digo que do conjunto completo " cabelo, barba e bigode", fizemos
"cabelo e barba", ficando somente com o bigode por fazer (a conexão AC em Araraquara FURNAS e CTEEP)
José Henrique: Paulo e Fátima muito obrigado. Parbéns a voc~es também pelo estudos que recomendaram esta
alterantiva
José Henrique: Caro Ruy, como defendi em minha contribuição na Bienal o ponto de transição no brasil,devido a
diversos fatores inclusive as LTs de HSIl é bem maior que em outros países
Sergio entrou no Chat.
Paulo Fernandez: Após as (justas) rasgações de seda, volvemos à vaca fria: JH, a relação custo-benefício para as
estruturas do tipo "single-mast towers" parece ser a melhor de todas pela redução do custo com as fundações e
estruturas mecânicas. É isto mesmo?
Costa Neves entrou no Chat.
José Henrique: Correto Paulo César.A tpree cross-rope já foi um grande avanço em relação as torees raquete e
convencionais. A torre monomastro otimizou ainda mais.
Sergio saiu da sala.
Sergio entrou no Chat.
José Henrique: Lembro que saímos de uma relação de 24 ton/km para as torres raquete para 15 ton/km para as torres
monomastro
Costa Neves: Já existem dados comparativos de índice de falhas raquete x monomastro?
Paulo Fernandez: É um ganho muito significativo... De material, logística, transporte, custos...
José Henrique: Prezado Costa neves, infelizmente ainda não , pois as aplicações no Brasil são recentes.
Paulo Fernandez: No caso de stress mecânico por ventos, não foi considerado também o fenômeno de micro-explosões,
que tantos problemas vêm causando às estruturas do 800 kV AC e 600 kV DC de FURNAS?
José Henrique: O que posso afirmar é que até o momento os desempenhos elétricos e mecânico de ambas as torres
tem sido excelente.
Costa Neves: Essa pode ser uma desvantagem da monomastro, pois o custo de manutenção em tempos de parcela
variável podem ser maiores que a economia inicial obtidas.
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Prezado José Henrique, poderias repetir a comparação (em peso / km) entre
cross-rope e monomastro?
José Henrique: Prezado Paulo Cásar, o que você chama de micro-explosões?
Fatima e Paulo Cesar - EPE: Saindo das questões mecânicas e com o intuito de estimular o debate sobre a questão de
transmissão a longa distância, pelo resultado do leilão, ficou evidenciado que a alternativa em corrente contínua é a
mais atrativa (desempenho + custos) para transmissão de grandes blocos de potência. O que vocês pensam a respeito
do futuro, com a entrada dos novos aproveitamento da Amazônia: p. Ex. Belo Monte, Tapajós, Teles Pires ...?
José Henrique: O dado da cross -rope é de 16 ton/km
Paulo Fernandez: JH são mini tornados que retorçem as estruturas, que não estão mecanicamente dimensionadas para
suportar este esforço de torsão. Mas parece que isto ocorre em áreas com vegetaão original muito devastada...
José Henrique: Prezados Paulo Cesar e Fátima, a corente contínua será sempre uma alterantiva a ser considerada par
atransmissão alongas distãncia priccipalmente agora que os sistamas regionais já está sendo bem atendidos.
Paulo Fernandez: PC e Fátima, metendo a minha colher neste feijão, eu penso que para as potências e distâncias
envolvidas na transmissão do Tapajós e Xingu, o HVDC é insuperável...
José Henrique: Prexado Paulo césar, nesta questão peço ajuda ao Prof. Ruy
Antonio Carlos ONS entrou no Chat.
Antonio Carlos ONS: Desculpe o atraso!
Antonio Carlos ONS: O chat ainda está no ar?
José Henrique: Pelo que sei nossos projeto mecânicos consideram de algum modo esta hipótese de carregamento
Paulo Fernandez: Olá Antonio Carlos: you came just to say good-bye?
Antonio Carlos ONS: Tudo bem....
José Henrique: Prezado Antonio Carlos , seja bem vindo.
Paulo Fernandez: É brincadeirinha. Don’t be angry with me...
bienal2008 entrou no Chat.
Antonio Carlos ONS: da tempo ainda de uma pergunta?
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Me metendo na discussão sobre ‘micro-explosões’. Micro-explosões são
particularidades de tormentas do tipo elétricas (Thunderstorms). São ventos de tipo bem distintos daqueles que constam
nos modelos de cálculo das normas.
José Henrique: Prezado Antonio Carlos faça a sua pergunta.
Sergio saiu da sala.
Fatima e Paulo Cesar - EPE: Prezados participantes, estamos saindo do chat. Um abraço a todos.
Paulo Fernandez: Pois é Ruy..., este é o problema que temos tido com as nossas estruturas do sistema de transmissão
de Itaipu no interior do Paraná, principalmente
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Hoje em dia, haja vista que ainda não temos um modelo apropriado, é usual
considerarmos tais efeitos através de uma hipótese de carga especial, específica, que tenta ’simular’ os efeitos desses
fenômenos.
edna araujo entrou no Chat.
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Portanto, as novas torres projetadas no Brasil têm contemplado tal previsão.
Antonio Carlos ONS: Jose Henrique, a partir do resultado do leilão de hoje, poderíamos afirmar que no BR as
alternativas CA para transmissão a longas distancias (acima de 1000 km) são de fato não copmpetitivas, ou o ocorrido
se aplica ao 500 kV como tensão de transmissão?
bienal2008 saiu da sala.
Paulo Fernandez: Ok, Ruy...
José Henrique: Acho que no intervalo de 1000 km até 1500 km a corrente alternada com lts HSIL são bastante
competitivas com as lts de corrente contínua. O leilão monstrou que para valores da ordem de 2000 Km a corrente
contínua é praticamente imbatível.
Paulo Fernandez: Concordo c/ o JH. Eu apenas mudaria de praticamente imbatível para absolutamente imbatível...
Paulo Fernandez: Isto é: para distâncias iguais ou acima de 2.000km...
José Henrique: Concordo com o Paulo César. Fizemos tudo que puderíamos ter feito para dar competitividade a
alternativa Híbrida mas não conseguimos.
Antonio Carlos ONS: Com relação ao bundle porposto no edital para a linha CA da alternativa híbrida, 6 condutores por
fase com estruturta compacta, você vê problemas de projeto e/ou de construção?
José Henrique: Não vimos nemhum problema, mesmo porque bundle de 6 subcondutores já existem em operação na
Coréia do Sul. Entretanto isto aumentou os custos de construção pois no Brasil não temos equipamentos para este tipo
de lançamento
Antonio Carlos ONS: Pelo que entendi estes equipamentos são disponíveis no mercado internacional. Certo?
José Henrique: Certo. Mas tivemos que considerar o investimento na aquisição dos mesmos.
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Caro José Henrique: ao longo dos últimos anos temos acompanhado a
demonstração das vantagens das LTs do tipo HSIL como boas alternativas para o transporte de grandes quantidades de
energia. Nessas demonstrações é claro o benefício em, digamos ‘regime’. Também se tem visto muitos argumentos no
que se refere aos benefícios ao sistema. Entretanto, no que se refere às implicações relacionadas ao comportamento
transitório, por exemplo, há algum aspecto que mereça especial atenção? Há alguma comparação com esse enfoque?
José Henrique: Prezado Ruy, se você se refere a transitórios eletromagnéticos as Lts HSIL por terem uma maior
capacitância necessitam de maior compensação reativa por meio de reatores para controlar as sobretensões. Esta
maior compensação retiva é levada em conta nos estudos de comparação econômica.
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Ok ... obrigado!
Paulo Fernandez: JH, os pára-raios gapless e de óxido metálico também têm um papel muito importante de mitigação de
sobretensões transitórias, juntamente c/ a compensação shunt fixa na LT...
Antonio Carlos ONS: Do ponto de vista dos esforços mecanicos à compressão de cadeias tipo V devido à vento lateral,
a solução de bundle de 6 subcondutores em torre compacta não seria problemático?
José Henrique: Prezado Paulo César, concordo plenamente
José Henrique: Prezado Antonio Carlos, analisamos com os fabricantes possíveis bundles de 6 subcondutores e dentre
as questões que surgiram esta apresentada por você foi uma delas que entretanto não causou preocupaçãoe quanto a
inexistência de soluções. Caso viéssemos a utilia-la teríamos que fazer ensaios para verificar a intendidae do possível
problema.
José Henrique: Prezado Antonio Carlos, este é um possível problema que deveremos investigar junto aso fabricantes ou
até mesmo em um P& D para futuras utilizações.
José Henrique: Prezados colegas, preciso sencerrar pois tenho um compromisso e ja´estamso há uma hora neste papo
gostoso. Posso encerrar?
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: O tema está gerando bastante conversa ..A previsão inicial era de discussões
entre 160-16:30h.. alguma pergunta adicional sobre o trabalho? Ou vamos para o ‘coffee-break’?
Antonio Carlos ONS: Ruy, existe um artigo, do qual o PC Esmeraldo é o autor principal, publicado em 97, onde compara
as sobretensões de manbra de LTs convencionais, compactas e com HSIL. Caso te interesse, posso te enviar por email.
Paulo Fernandez saiu da sala.
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Caro Antonio Carlos, eu apreciaria receber. Desde já, agradeço.
José Henrique: Agradeço a todos e peço desculpas pelos erros de digitação. Um GRANDE ABRAÇO À TODOS. ATÉ
LOGO.
Antonio Carlos ONS: Ok, José Henique, podemos encerrar e obrigado pela interessante discussão. Ruy, escreva seu
email no chat. Abraço a todos.
Paulo Fernandez entrou no Chat.
José Henrique: PS como se faz para gravar o CHAT?
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Bom ... considerando o horário, seria recomendável concluir. Um grande abraço a
todos. Muito obrigado em especial ao José Henrique. Constato que o chat foi muito interessante.
Paulo Fernandez: Concordo. Grande abraço a todos tb...
Antonio Carlos ONS: Ruy, seu emial , por favor.
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Caro Antonio Carlos: meu e-mail é: [email protected]
José Henrique: A Jeane do CIGRÉ SABE COMO GRAVAR O CHAT?
Antonio Carlos ONS: OK, obrigado!
Paulo Fernandez: JH, tente o botão "exportar conversação" para ver se o software salva todo o chat em um arquivo p/
vc.
edna araujo saiu da sala.
Ruy Menezes - EngeLíneas/UFRGS: Abraços a todos ... câmbio final!
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Chat – Bienal – 26/11/2008 Jeane (Cigré) entrou no Chat. José