ESTUDO DE CASO Utilizando o disco de apoio para investigação de um caso de sarampo, rubéola ou síndrome de rubéola congênita, analise o caso de sarampo que se apresenta a seguir: Investigação de um caso de sarampo Como utilizar o disco para verificar o local provável de infecção, período de transmissibilidade, casos secundários e período de seguimento dos contatos? 1. Siga os passos e preencha a tabela com as informações solicitadas; 2. Elabore a linha do tempo. No dia 5 de agosto uma criança de 5 anos, chegou a unidade de saúde apresentando: Exantema iniciado em quatro de agosto; Febre alta iniciada em 1º de agosto; Tosse e coriza; A mãe relata que a criança teve conjuntivite até a data do exantema; Não era vacinada. A mãe e o filho chegaram da Europa 15 dias atrás. Moram com a avó e mais cinco primos no Bairro Duas Cruzes. A criança estuda em uma escola de 400 alunos e sua sala de aula tem 30 crianças. No dia 15 de agosto sua priminha de seis meses veio passar uns dias na casa da avó e ela também não tinha vacina. PASSOS 1º passo 2º passo 3º passo 4º passo 5º passo 6º passo ORIENTAÇÃO Utilize o disco na “FACE A” – metade vermelha para a investigação do sarampo, indicando a seta vermelha na data do exantema. Calcule qual foi o período provável de exposição / incubação, segundo linhas em negrito no disco Lilás. Calcule qual o período de transmissibilidade da doença, observando no disco verde escuro nas linhas em negrito. Calcule qual o período provável de aparição de casos secundários ao caso que você está investigando, segundo linhas em negrito do disco verde claro. Refere-se a casos novos que serão identificados. Calcule qual o período de seguimento (estado de alerta) dos contatos do caso de sarampo, segundo linhas em negrito do disco azul. Calcule o período para a coleta de amostra sorológica, segundo linhas em negrito do disco vermelho. Calcule o período para coleta de amostra para detecção viral, segundo linhas em negrito do disco laranja. 1) Complete o quadro abaixo com as informações solicitadas, seguindo os passos da investigação: PERÍDOS NA INVESTIGAÇÃO Qual foi o provável período de exposição / incubação? DATA O QUE FAZER NESTE PERÍODO? A exposição ocorreu no Brasil ou na Europa? Qual foi o período de transmissibilidade da doença? Ela já estava no Brasil? A avó e os primos foram expostos? Qual o período de provável aparição de novos casos de sarampo (casos secundários)? Quem serão os possíveis casos secundários? Qual o período de seguimento dos contatos? A priminha de seis meses é um contato que também deve ser investigado? Qual o período para a coleta de amostra sorológica? Qual o período para coleta de amostra para detecção viral? Porque é importante cada período na investigação do sarampo? Discuta e faça um resumo sobre o que você aprendeu utilizando o disco. 2) Com os resultados complete a linha do tempo do caso de sarampo. 3) Utilizando o disco na mesma face e na mesma metade vermelha, verifique se é um caso de sarampo ou um possível evento adverso pós-vacinação com tríplice ou dupla viral. Para avaliarmos se o exantema que a pessoa apresenta está relacionado à doença do sarampo ou a uma vacina recebida siga os passos, considerando que a criança de 1 ano e seis meses recebeu a vacina no dia seis de agosto e apresenta exantema oito dias após a data da vacinação. Pergunta: é um possível evento adverso? PASSOS 1º passo 2º passo ORIENTAÇÃO Verificar a caderneta de vacinação e comprovar a data do recebimento da vacina. Não dispondo da caderneta, buscar informações no posto de vacinação, no sistema de informação, mas sempre confirmar a data do recebimento da vacina para comprovar. Utilizando o disco, indicar a seta vermelha na data do recebimento da vacina e calcular o período de possível evento adverso pósvacinação, segundo linhas em negrito no disco amarelo. DATAS Este documento foi elaborado em conjunto pela equipe da OPAS/OMS, Secretaria de Saúde do Distrito Federal, da Bahia e Santa Catarina, equipe de vigilância de doenças transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde/MS e consultoras internacionais OPAS em apoio no Ceará.