INFORMATIVO VOLUME 12 EDIÇÃO 02 - 14 DE DEZEMBRO DE 2012 SUMÁRIO Instituto Espaço Saúde PAG. 02 Missão POSSE DOS NOVOS CONSELHEIROS NACIONAIS DE SAÚDE PARA O TRIÊNIO 2012/2015 ajudar as organizações sociais de saúde a gerir de forma socialmente PAG. 03 responsável, criando uma rede de parcerias na construção de uma SUS TEM DESPESA RECORDE COM AÇÕES JUDICIAIS sociedade digna. A missão do Instituto Espaço Saúde é mobilizar, sensibilizar e Visão As organizações sociais são importantes agentes de promoção PAG. 04 O PORTAL DA ANS LANÇA ESPAÇO DA QUALIDADE de informação e de transformação. A crescente interdependência social o bem estar da comunidade - depende cada vez mais de uma ação local, regional, nacional e internacional. SERVIÇO ANTIDROGAS Valores PAG. 05 O Instituto Espaço Saúde apresenta como valores a fidelidade e BIOMARCADORES PODERÃO SER UTILIZADOS PARA DETECTAR O CÂNCER DE MAMA CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE APROVA PROPOSTA DE REMUNERAÇÃO PARA VOLUNTÁRIOS DE PESQUISAS CLÍNICAS PAG. 07 NATAL SOLIDÁRIO MAUÁ 2012 EM credibilidade oferecida tanto às instituições membros quanto aos seus assistidos, enquanto agrega e promove bem estar social, nutricional, psicológico e jurídico, sempre almejando a comunidade como um todo. Hoje participam do Espaço Saúde as seguintes associações: Associação de Apoio aos Portadores de GIST, TNE E Tumores Raros – AGIST; Associação Pró Falcêmicos – APROFE; Associação de Apoio aos Portadores de Psoríase do Estado de São Paulo – AAPP; Associação Brasileira Superando LUPUS; Federação Brasileira de Enfermidades Raras – FEBER; Grupo de Pacientes Artríticos de São Paulo - GRUPASP; Grupo Renascer de Incentivo á Vida – GRIV; Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS – Espaço Girassol Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS – RNP+ Estado Novo modelo de perícia do INSS terá consulta popular de São Paulo; técnica. "Essa foi uma exigência da Comissão VENHA NOS CONHECER E SEJA UM DE NOSSOS VOLUNTÁRIOS. 1 INFORMATIVO VOLUME 12 EDIÇÃO 02 - 14 DE DEZEMBRO DE 2012 POSSE DOS NOVOS CONSELHEIROS NACIONAIS DE SAÚDE PARA O TRIÊNIO 2012/2015 Por Higia Faetusa Nesta quinta-feira, 13 de dezembro, ambos estiveram em Brasília para receberem sua diplomação. A mesa da cerimônia foi composta pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha; Márcio Florentino, secretário executivo do CNS; Pedro Pontual, representando a presidência da república, dentre outras autoridade públicas. Para Padilha as novas reuniões do CNS tem que ter a participação da população, mostrando a importância do Conselho “o desafio dos novos conselheiros é ter compromisso e responsabilidade com a participação da sociedade, levando a ela todas as informações pertinentes à saúde pública brasileira”, ressaltou. O Instituto Espaço Saúde tem a honra de parabenizar Nadir Francisco Amaral, diretor geral do Espaço Saúde e Carlos Eduardo Danilevícius Tenório, presidente do GRUPASPGrupo de Pacientes Artríticos do Estado de São Paulo e atual da ANAPAR – Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos, pela posse como Conselheiros Nacionais de Saúde para o Triênio 2012/2015. 2 INFORMATIVO VOLUME 12 EDIÇÃO 02 - 14 DE DEZEMBRO DE 2012 incorporação do medicamento trastuzumabe, utilizado contra o câncer de mama. A escalada dessas ações está registrada num relatório da consultoria jurídica do ministério obtido pela Folha, são 12.811 novas em 2011, com 70% de decisões desfavoráveis à União. A pasta pretende lançar em 2013 uma plataforma que permita reunir dados das ações contra a União, os Estados e os municípios, um valor hoje desconhecido pelo governo. O consultor jurídico da pasta, Jean Uema, fala em possível arrefecimento da curva da judicialização. A conta da chamada judicialização da saúde alcançou novo recorde: R$ 339,7 milhões gastos pelo governo federal de janeiro a outubro. O valor engloba as compras diretas de remédios, equipamentos e insumos pelo Ministério da Saúde, e o repasse a Estados, a municípios e a pacientes para o cumprimento de decisões judiciais. O balanço preliminar de 2012 supera em quase 28% o que foi gasto em todo o ano de 2011, que registrou um aumento de 90% em relação ao gasto de 2010. Entre 2007 e 2011, o crescimento dessas despesas da União chegou a 1.237%, sem incluir os cálculos de ações contra Estados e municípios. Como comparação, os O valor R$ 339,7 milhões equivale a 2,6 vezes o investimento anual do ministério no SUS, com a "O valor não deve dobrar, pode ser um indicativo de que nossas ações têm dado resultado." Segundo Uema, são duas as frentes de atuação da pasta: incorporar ao SUS novos medicamentos e dar a juízes informações sobre os remédios demandados e tratamentos similares disponíveis. APRIMORAR A ASSISTÊNCIA À SAÚDE, SIM, JUDICIALIZAR É QUESTIONÁVEL A escalada de ações judiciais para a obtenção de medicamentos representa hoje um dos grandes dilemas para as três instâncias de governo. A Constituição prevê que saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Usando esse argumento e o fato de que as terapias disponíveis no SUS são, em geral, insuficientes e desatualizadas, pacientes recorrem à Justiça. Os juízes, por sua vez, entendem que a "saúde prevalece sobre o orçamento" e, na maioria das vezes, obrigam a oferta da droga via liminares. 3 INFORMATIVO VOLUME 12 EDIÇÃO 02 - 14 DE DEZEMBRO DE 2012 Já os gestores de saúde insistem que a destinação dos recursos escassos da saúde é questão técnica, na qual o Judiciário não deve interferir. As novas drogas, especialmente as oncológicas, são impagáveis até em países desenvolvidos. Inglaterra, Alemanha e Itália adotaram sistemas experimentais baseados na resposta de alguns remédios contra o câncer. Só pagam se eles funcionarem. O artigo publicado na revista da Harvard School of Public Health (EUA) por Octávio Luiz Motta Ferraz, professor de direito da Universidade de Warwick (Reino Unido), diz, que as ações judiciais para a obtenção de remédios no Brasil estão concentradas nas áreas ricas, focam excessivamente tratamentos de alto custo e, normalmente, não favorecem as pessoas com as piores condições socioeconômicas. Uma questão de ordem eminentemente ética a ser enfrentada pela sociedade como um todo, incluindo juízes e técnicos da saúde, num debate aberto e democrático. Fonte Folha de São Paulo SERVIÇO ANTIDROGAS. O Departamento de Projetos Especiais dos Estúdios de Maurício de Sousa criou a Revista da Turma da Mônica sobre Drogas, com o apoio da Secretaria Nacional Antidrogas e do Governo Federal. O objetivo é distribuir nas escolas e abordar o assunto com crianças, a fim de que elas mesmas se conscientizem sobre os perigos e consequências, inclusive identificando colegas com o problema. E, alertar aos pais, professores e coordenadores, quanto à necessidade de discutir o tema. O Espaço da Qualidade lançado no portal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pelo diretor presidente interino da ANS, André Longo, disponibiliza aos beneficiários de planos de saúde a consulta de informações e indicadores de qualidade da saúde suplementar. “Com o Espaço da Qualidade estamos dando ao cidadão mais uma ferramenta de transparência, facilitando o acesso à informação na hora de escolher ou trocar o plano”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Também será apresentado o Índice de Desenvolvimento da Saúde Suplementar (IDSS), componente do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar. O IDSS avalia as operadoras em quatro dimensões: assistencial, econômico-financeira, estrutura e operação e satisfação do beneficiário tomando como base o cumprimento às normas estabelecidas pela ANS. O Espaço da Qualidade reúne ainda informações como: Índice de Reclamações, Programas de Qualificação das Operadoras, IDSS, Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças, a lista dos planos com comercialização suspensa pela ANS e Programa de Acreditação de Operadoras. Acesse: http://www.ans.gov.br/index.php/espaco-daqualidade/ Fonte Agência Saúde http://www.espacosaude.org.br/site/entretenimentoe-cultura-educacao-e-saude 4 INFORMATIVO VOLUME 12 EDIÇÃO 02 - 14 DE DEZEMBRO DE 2012 BIOMARCADORES PODERÃO SER UTILIZADOS PARA DETECTAR O CÂNCER DE MAMA. aos exames tradicionais, com um maior índice de êxito e curar a enfermidade antes que ela evolua para etapas mais avançadas, cujos tratamentos são mais agressivos e menos eficazes," disse o pesquisador. Estas moléculas podem ser identificadas por meio de um biochip, um pequeno dispositivo do tamanho de um selo postal. O centro de pesquisas CIATEJ, onde foi realizada a pesquisa, está tentando repassar a tecnologia para a indústria, para que testes em maior escala possam validar o exame. Fonte Diário da Saúde Cientistas mexicanos descobriram biomarcadores que poderão ser utilizados em exame rápido para detectar o câncer de mama. Como a mamografia tem diagnosticado excessivo número de falsos positivos, além de aumentar o risco de desenvolver o câncer, diante das doses de radiação a que estas mulheres são expostas, o interesse em desenvolver novas técnicas aumentou. O Dr. Rodolfo Hernández Gutiérrez e sua equipe identificaram biomarcadores, ou seja, moléculas que já estão presentes na corrente sanguínea, antes do surgimento de qualquer sintoma da doença. Segundo Gutiérrez, em médio prazo, as moléculas permitirão o desenvolvimento de exames para detecção do câncer de mama com um funcionamento similar ao dos testes de gravidez vendidos em farmácias. "Identificados estes biomarcadores, os oncologistas poderiam submeter as mulheres A proposta de remunerar voluntários de pesquisas clínicas foi aprovada ontem pelo Conselho Nacional de Saúde e altera o sistema CEP/Conep (Comitês de Ética em Pesquisa/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), que regula tais estudos. A prática, que existe em países como os EUA e o Reino Unido, era proibida no Brasil. E, passa a valer para estudos de fase 1, que envolvem pequenos grupos de pessoas e analisa a segurança de um novo fármaco, e/ou sua bioequivalência, cuja finalidade é verificar se um genérico tem a mesma eficácia de uma droga de marca, por exemplo. 5 INFORMATIVO VOLUME 12 EDIÇÃO 02 - 14 DE DEZEMBRO DE 2012 Segundo o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, outra importante mudança será a possibilidade de aprovação de projetos de pesquisa pelos CEPs de cada instituição, como os da USP e da Unifesp, sem ter de passar pelo crivo da Conep. Modelo de dupla avaliação, atualmente, usado no país. Para tanto, os CEPs deverão ser reestruturados e credenciados com novos critérios a serem definidos. A duplicidade de aprovações atrasa os projetos de pesquisa clínica no Brasil, o que leva indústrias a buscarem outros países como parceiros. O ministro tem a expectativa de que a mudança esteja concluída até o final do primeiro semestre de 2013. Entretanto, pesquisadores e representantes da indústria fizeram críticas à nova norma. Para eles, o problema é que a dupla aprovação ainda é exigida, quando a pesquisa tem colaboração estrangeira, por exemplo, o que ocorre na grande maioria dos casos. "O Conselho Nacional de Saúde não enfrentou a questão central", diz Antônio Britto, presidente da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa). Para Rubens Belfort Jr., professor da Unifesp e presidente da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), a permissão para remunerar voluntários pode dar origem a explorações e precisa ser muito bem controlada. "A remuneração precisa ser adequada. Uma coisa é ressarcir transporte, refeição. Outra coisa é dar R$ 10 mil para tomar uma injeção”. Belfort diz que a falta de voluntários não é um problema importante. "Quando a pesquisa é útil, o próprio paciente se interessa." Daniel Lang, presidente da Abracro (Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica), afirma que não houve avanço significativo. "Vamos conseguir extinguir a pesquisa clínica no Brasil. O país acaba saindo do calendário de aprovações por ser moroso." Padilha argumenta que a velocidade de aprovação vai melhorar, mesmo quando houver parcerias com grupos internacionais. Segundo ele, bastará que a pesquisa seja feita junto com uma instituição nacional, com comitê de ética que siga as novas regras, para que não seja mais necessária a aprovação pelo Conep. “Entendo que, com a nova situação, as pesquisas que recebem patrocínio e/ou financiamento de organizações vinculadas ao projeto, devam permitir que os voluntários recebam um percentual justo por sua participação, o que deverá despertar maior interesse de integração dos sujeitos com a pesquisa”, analisou Sonia Maria Castelo Branco Fortuna, presidente do FOPPESP – Fórum de Portadores de Patologias do Estado de São Paulo. “Por outro lado, para os casos de pesquisas em fases 2 e 3 e não patrocinadas e/ou financiadas, isso não poderá ocorrer. Em ambos os casos deve-se incluir no TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido), de forma clara e objetiva, uma cláusula específica”, explicou Sonia. Instituto Espaço Saúde com Folha de São Paulo 6 INFORMATIVO VOLUME 12 EDIÇÃO 02 - 14 DE DEZEMBRO DE 2012 NATAL SOLIDÁRIO EM MAUÁ 2012 Por Higia Faetusa Instituto Espaço Saúde, sede Mauá, celebra o sexto ano do “Natal Solidário” com o número de 94 crianças de 0 a 10 anos, beneficiadas com apadrinhamento. O “Natal Solidário” promove a distribuição de presentes a crianças desfavorecidas de ganhar um brinquedo, ou ter uma festa de Natal, normalmente, associadas, parentes ou amigos (as) de associados do Espaço Saúde. A festa de “Natal Solidário” realizada, no dia 08 de dezembro, na Quadra do Ouro Verde Futebol Clube, no Jardim Zaíra, em Mauá, foi organizada por Maria Fátima dos Santos, diretora social do Espaço Saúde e equipe de colaboradores, funcionários, apoiadores e parceiros do GRIV – Grupo Renascer de Incentivo à Vida, Espaço Girassol e Instituto Espaço Saúde, mais uma vez trouxe satisfação às famílias da comunidade de Mauá. As crianças puderam brincar com balões artísticos, na piscina de bolinhas, no escorregador, no pula-pula, na gangorra, e ainda fazer pinturas de tatuagens nos rostos, braços e pernas. 7 INFORMATIVO VOLUME 12 EDIÇÃO 02 - 14 DE DEZEMBRO DE 2012 Durante o evento, adultos e crianças deliciaram-se com algodão doce, pipoca, cachorro-quente e refrigerantes. O encerramento da festa foi com a distribuição dos presentes, que deixou a criançada animada e ansiosa em receber o seu presente. Oneida, que participa há 3 anos da Festa, levando seus dois filhos, para este ano convidou sua mãe do Piauí para vir acompanhar de perto a alegria dos netos. “Para mim é ótimo o Natal Solidário, pois a gente não pode comprar presente para eles, e se não fosse esta festa, eles não ganhariam nada”. Já Cilene, mãe de Artur e Adriano, participando pela primeira vez, com o mais novo, analisou a festa como “um Natal diferente, muitas crianças interagindo umas com as outras”. 8 INFORMATIVO VOLUME 12 EDIÇÃO 02 - 14 DE DEZEMBRO DE 2012 Sede São Paulo Rua Conde de São Joaquim,179 Bela Vista São Paulo telefone (11) 31011110 [email protected] Sede Mauá Av. Pres. Castelo Branco, 1432 Jardim Zaíra Mauá telefone (11) 34259257 [email protected] Site: www.espacosaude.org.br 9