A Vida da Graça
Aula 1
Elevação e queda
Aulas previstas:
1.
2.
3.
4.
5.
Elevação e queda (16 slides)
A Justificação (15 slides)
Graça e Natureza (23 slides)
A graça e as obras (16 slides)
A santidade cristã (15 slides)
Elevação e queda
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 CIC 375: O primeiro homem foi
criado bom e constituído por
Deus num estado de santidade
e justiça originais. “Esta graça
de santidade original era uma
participação na vida divina”
 Mas o homem abandona
a casa do Pai com o
pecado.
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O pecado mortal constitui uma verdadeira morte para a vida da graça.
 Quem se afastou de Deus pelo pecado
mortal não pode, por si só, reintegrar-se
(nem decidir-se a reintegrar-se) na vida
da graça sem o auxílio divino.
 Depois do pecado Deus não desiste do
projecto de fazer o homem participante
da Sua vida e começa a preparar a
história da salvação que culmina com a
Encarnação do Filho de Deus.
Elevação e queda
Jesus Cristo redime-nos, liberta-nos da
escravidão do pecado e faz-nos filhos de
Deus de um modo que a inteligência humana não conseguiria imaginar: ser filho
de Deus consistirá em "incorporar-se" em
Jesus Cristo.
A Justificação é iniciativa divina que arranca o homem do pecado e o restaura na vida
da graça.
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Elevação e queda
 A graça está presente na origem da
conversão e no caminho da santificação
 A graça não suprime nem altera o
verdadeiramente humano, bem pelo
contrário, capacita o homem para
desenvolver o melhor de si próprio
 O dinamismo da graça não consiste
somente em evitar no futuro o pecado
grave, mas também deve progredir,
deve tender para a união cada vez mais
íntima com Cristo e, por Ele, a participar
do mistério da Santíssima Trindade.
A vida cristã constitui o regresso à casa do Pai.
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Origem: “Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em Si mesmo, num
desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para o tornar participante
da sua vida bem-aventurada” (CIC 1 e 2)
Fim: "O homem é chamado a uma plenitude de vida que se estende muito para
além das dimensões da sua existência terrena, porque consiste na participação
da própria vida de Deus" (Evangelium Vitae, n. 2)
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Modo de ser do homem: Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança.
 A imagem e semelhança de Deus refere-se à pessoa humana na sua totalidade,
como ser que é tanto corporal, como espiritual.
 Mas é principalmente por parte da alma e dos actos espirituais que se alcança
essa dita semelhança.
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Actos do homem e actos humanos
 Actos do homem são todas as suas funções
fisiológicas (caminhar, respirar, etc), sensitivas (ouvir, sentir, dor, etc), e todos os actos
realizados de maneira inconsciente, assim
como as reacções involuntárias
 Actos humanos são os que procedem da
valorização da inteligência e da decisão da
vontade; portanto, são livres
 A "vida do espírito" é aquela que é configurada
pelos actos humanos
A vida intelectual humana é justamente a mais intensa,
poderosa e elevada instância da pessoa
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Elevação e queda
Não se pode dizer que uma pessoa adquiriu a sua plenitude humana, se não
exercita:
a) a inteligência de acordo com as suas capacidades
b) a liberdade e o amor
 Para as pessoas que entregaram a sua vida a
Deus a razão de tudo o que fazem, dos seus
esforços e lutas é um amor renovado fielmente,
ou seja, uma decisão madura própria da vida
do espírito. Também as pessoas que contraem
matrimónio, o fazem por uma decisão pessoal
livre, por amor.
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 A vida do espírito é a dimensão especifica-
mente humana, porque essa dimensão rege
tudo no processo unitário que é a vida do
homem
 A vocação de toda a pessoa é conhecer,
amar e dar-se livremente a Deus ao serviço
dos outros, fazer da própria vida dom sincero
de si mesmo
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CIC 374: “O primeiro homem não só foi criado bom, como também foi
constituído num estado de amizade com o seu Criador”

Havia uma harmonia interior da pessoa humana
(cfr. CIC 376)

Harmonia entre o homem e a mulher

Harmonia entre o primeiro casal e toda a criação
Esse fortalecimento de todas as dimensões da vida humana costuma-se
expres-sar com a categoria de dons “preternaturais”




a imortalidade: poder não morrer
a imunidade ao sofrimento
a integridade: “livre da tríplice concupiscência, que o sujeita aos prazeres dos sentidos, à
ambição dos bens terrenos e à afirmação de si contra os imperativos da razão” (CIC 377)
a ciência infusa: conhecimento necessário para exercer o domínio do mundo que Deus
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O homem recusa o projecto de Deus
 Adão e Eva, divinizados já pela graça, e
destinados à plena divinização da glória,
quiseram ser como Deus, mas desobedecendo a Deus, à frente de Deus e sem Ele.
 Pela sua desobediência:
 perdem a santidade original
 perdem os dons preternaturais
 ficam submetidos à morte
 a natureza humana fica ferida: inclinada
para o mal e para o erro, debilitada para
praticar o bem, e afectada pela
concupiscência
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O pecado original é um estado com o qual todos nascemos; é "contraído", não
cometido.
 Depois da queda o homem não podia
recuperar por si mesmo aquela santidade
perdida, nem cumprir sempre, de um
modo íntegro, a ordem moral natural.
 Contudo, Deus não abandona a humanidade mas anuncia de modo misterioso
a promessa da salvação: “Farei reinar a
inimizade entre ti e a mulher, entre a tua
descendência e a dela. Esta esmagar-te-á a cabeça e tu tentarás mordê-la no
calcanhar.” (Gn 3, 15)
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Ao chegar a plenitude dos tempos, escreve São Paulo, Deus enviou o seu Filho,
para que, nascendo de uma mulher, sob a lei, a todos resgatasse, e recebêssemos
a filiação divina por adopção (cfr. Gl 4, 4-5).
 O Filho de Deus encarnou (cfr. CIC 457-460):
 para nos salvar, reconciliando-nos com Deus Pai
 para nos fazer participantes da natureza divina
 para ser nosso modelo de santidade
Toda a graça nos vem de Cristo
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 A vida cristã gera-se e desenvolve-se na Igreja:
 A vida da graça é gerada pelo Baptismo
 fortalece-se com a Confirmação
 cura-se pela Penitência
 é alimentada com o próprio Corpo de Cristo
na Eucaristia
Àqueles que, sem culpa, não conhecem nem a Igreja, nem Cristo, Deus não
deixa de outorgar-lhes as graças necessárias por caminhos que só Ele conhece.
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CIC 405: "O Baptismo, dando a vida da graça de Cristo, apaga o pecado original
e devolve o homem a Deus, mas as consequências para a natureza, debilitada e
inclinada para o mal, persistem no homem e chamam-no para o combate espiritual"
 Permanecem contudo as chamadas "feridas da
natureza”:

Ignorância: dificuldade para conhecer a verdade e
facilidade para se enganar nos juízos

Malícia: inclinação da vontade para o mal; tendência
para o egoísmo, resistência a actuar por amor a
Deus e aos outros

Debilidade: diante do esforço que requer a conduta
recta

Concupiscência: desejo desordenado de prazeres
Ficha técnica
 Bibliografia
 Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)
 Slides
 Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com
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