Arquivos da Catedral de Taubaté - 2013
Dom José Antônio do Couto
NON MINISTRARI SED MINISTRARE
Nascido em 01/11/1927 em Formiga-MG; foi batizado 09/02/1928 em Albertos, Município de Formiga e crismado no mesmo local em 18/06/1928.
Ingressou no Seminário em 28/01/1944 em Lavras–MG; tendo concluídos os seus estudos em Roma e 17/06/1960 e ordenado quatro anos antes no
Colégio Internacional de Roma em 01/07/1956.
Filiação: Joaquim Antônio do Couto e Rita Maria da Conceição do Couto; Avós Paternos: José Antônio do Couto e Ambrosina Maria das Dores do Couto;
Avós Maternos: Prudêncio Alves do Couto e Maria Felícia de Jesus do Couto .
ESTUDOS:
Primário: Escola Rural de Timboré, prestando os exames finais do curso primário no Grupo Escolar “Rodolfo de Almeida”, em Formiga – MG.
Secundário: Seminário Menor em Lavras – MG (1.944 a 1.946) e depois terminou os estudos no Seminário Sagrado Coração de Jesus de Corupá – SC
(1.947) e fez o colegial (1.948 a 1.950). Em 29 de outubro foi admitido como postulante. Superior: No ano seguinte, fez o noviciado em Brusque –SC,
emitindo os primeiros votos aos 02 de fevereiro de 1.952, na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Após a sua profissão religiosa, iniciou o
curso normal de filosofia, em Brusque – SC, de 1.952 a 1.953. Formação teológica foi em Roma. Revelando grande amor aos estudos e inteligência, os
superiores da Província Brasileira Meridional escolheram-no, 1.953, para cursar teologia, na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma.
CARGOS OCUPADOS:
1. Professor do Conventinho (1.961 a 1.974). Posse em: __________________
2. Reitor do Convento Sagrado Coração de Jesus (1.965 a 1.968).
3. Bibliotecário do Escolasticado.
4. Conselheiro Provincial (1.966 a 1.974).
5. Vigário Paroquial.
6. Membro do Conselho Presbiteral da Diocese.
7. Conselheiro de Dom Francisco Borja do Amaral.
8. Bispo Coadjutor da Diocese de Taubaté – SP. (1.974 a 1.976)
9. Bispo Diocesano de Taubaté – SP. (26-05-1.976)
TÍTULOS RECEBIDOS: Cidadão Taubateano (15-04-1.988).
FALECIDO: em 30 de julho de 1.997. Local: Convento Sagrado Coração de Jesus.
Obs.: Aos 04 de julho de 1.980, encontrou –se com Sua Santidade, o Papa João Paulo II, em Aparecida, por ocasião da visita do Papa ao Brasil. No encontro
que ele teve com sua Santidade, este falou de maneira muito amiga, as seguintes palavras a Dom Couto:
“Senhor Bispo, é bom lembrar que talvez o seu sofrimento seja tão importante com a sua atividade, para a sua Diocese”.
Após um ano e seis meses de regresso à sede episcopal, dia 04 de setembro de 1.981, ele teve uma hemorragia inter-cerebral. Ficou mais de um mês
internado em São José dos Campos. Desde então ficou paralisado, impossibilitado de exercer o pastoreio da Diocese. Dom Couto começava então o seu
longo calvário de quase dezoito anos de sofrimentos (1.979 a 1.997).
Impossibilitado de continuar frente à Diocese, ele pediu à Santa Sé a renúncia ao governo da Diocese de Taubaté. Após sete anos de ordenação episcopal,
no dia 19 de agosto de 1.981, os meios de comunicação trouxeram a notícia da renúncia de Dom José Antônio do Couto, aceita pela Santa Sé. Durante cinco
anos dirigiu sábia e prudentemente os destinos da Diocese. O zelo e a atuação pastorais de Dom Couto estão muito bem expressos na carta da Nunciatura
Apostólica. Últimas palavras antes de morrer foram estas em voz baixa: “Estou preparado, estou em paz”.
O lema de Dom Couto era: “Vim para servir e não para ser servido”.
EXPLICAÇÃO DO BRASÃO DE ARMAS:
"NON MINISTRARI, SED MINISTRARE (Mt 20,28). Meu propósito de imitar a Cristo, Sumo e Eterno Pastor, que "veio para servir e não para ser servido".
Meu objetivo não pode ser outro, senão aquele da Igreja: cooperar para que a Redenção de Cristo chegue a todos.
A cruz no meu escudo é o símbolo desta redenção, que implica a libertação do homem da escravidão do pecado e das consequências sociais do pecado ( cf.
Sínodo dos Bispos - Justiça no Mundo , n 5).
Esta redenção nos trará a paz, simbolizada pelo branco da cruz do escudo. Proponho-me ser um dos "profetas do amor misericordioso do coração de Cristo"
(cf. Regra de Vida SCJ, n 7), simbolizado no fundo vermelho escuro; proponho-me no exercício do múnus episcopal ser um dos "artífices da paz" ( cf. Mt 5,9),
da paz pela qual a humanidade tanto anseia: da paz verdadeira, da paz de Cristo.
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Dom José Antônio do Couto NON MINISTRARI