Fórum Regional “A Atuação do Psicólogo no Sistema Penitenciário” – 15/04/2011 Comentários Alguns participantes e convidados do evento fizeram comentários. Confira: “O tema é de extrema importância no contexto atual. Trata-se de um campo de trabalho importante para o psicólogo e por isso deve ser estudado com calma e avaliado com máximo possível de subsídios. Vale lembrar que apoiamos integralmente esta iniciativa do CRP, com o qual temos uma parceria histórica”. Ulisses Domingos Natal – CRP-08/02050 coordenador adjunto do curso de Psicologia da PUCPR (no evento estava representando a coordenadora do curso, Professora Regina Celina Cruz). “Considerei bom (o evento). Há dez meses atuo na penitenciária feminina do Paraná e desde o início discutimos o que foi falado no fórum, um tema que é debatido há anos lá (na penitenciária). Para nós faltam profissionais, um que trabalhe com avaliação e outro com o tratamento, mas no local em que trabalho, a minha chefe é a única psicóloga e eu sou a única estagiária. Nós duas atendemos mais de 350 presas. A situação precisa realmente mudar, o debate é o melhor começo”. Mayara Brolisi (Estudante de Psicologia) e estagiária na penitenciária feminina do Paraná “Realmente precisamos reavaliar nossos procedimentos de trabalho no sistema prisional e nos questionar sobre como podemos realizá-los de modos mais eficiente. A resolução é justa, porém toda grande decisão precisa levar em consideração a opinião dos envolvidos para ser legítima. É fato que precisamos de mais contratações e mais preparo para lidar com a situação nas unidades”. Zilcar de Jesus Maia (CRP 08/0974) – Psicóloga que atua há 6 anos na Penitenciária Feminina do Paraná, em Piraquara. “Isso que o CRP está fazendo é um esclarecimento para toda a classe profissional que representa e regula e também para os diversos profissionais que atuam nas cadeias e penitenciárias do PR, como enfermeiros, pedagogos, assistentes sociais e representantes legais. Agora, precisamos dar o próximo passo, ou seja, tudo isso que discutimos e que está no papel precisa ser colocado em prática. Além disso, os psicólogos precisam ter uma postura mais ativa diante da situação. É uma questão de se posicionar mesmo”. Geralda Fontes (pedagoga e estudante de Psicologia)